DJ6926 2020-Disponibilizado PDF
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CONSELHO DA MAGISTRATURA
Des. LEONARDO DE NORONHA TAVARES Desª. MARIA DE NAZARÉ SILVA GOUVEIA DOS SANTOS
Desª. CÉLIA REGINA DE LIMA PINHEIRO Des. MAIRTON MARQUES CARNEIRO
Desª. MARIA DE NAZARÉ SAAVEDRA GUIMARÃES Des. JOSÉ ROBERTO PINHEIRO MAIA BEZERRA JÚNIOR
Desª. DIRACY NUNES ALVES Desª. ROSI MARIA GOMES DE FARIAS
DESEMBARGADORES
MILTON AUGUSTO DE BRITO NOBRE
RÔMULO JOSÉ FERREIRA NUNES GLEIDE PEREIRA DE MOURA
LUZIA NADJA GUIMARÃES NASCIMENTO JOSÉ MARIA TEIXEIRA DO ROSÁRIO
VÂNIA VALENTE DO COUTO FORTES BITAR CUNHA MARIA DO CÉO MACIEL COUTINHO
RAIMUNDO HOLANDA REIS MARIA EDWIGES DE MIRANDA LOBATO
VÂNIA LÚCIA CARVALHO DA SILVEIRA ROBERTO GONÇALVES DE MOURA
CONSTANTINO AUGUSTO GUERREIRO MARIA FILOMENA DE ALMEIDA BUARQUE
MARIA DE NAZARÉ SILVA GOUVEIA DOS SANTOS EDINÉA OLIVEIRA TAVARES
RICARDO FERREIRA NUNES LUIZ GONZAGA DA COSTA NETO
LEONARDO DE NORONHA TAVARES MAIRTON MARQUES CARNEIRO
CÉLIA REGINA DE LIMA PINHEIRO EZILDA PASTANA MUTRAN
MARIA DE NAZARÉ SAAVEDRA GUIMARÃES MARIA ELVINA GEMAQUE TAVEIRA
LEONAM GONDIM DA CRUZ JÚNIOR ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA
DIRACY NUNES ALVES JOSÉ ROBERTO PINHEIRO MAIA BEZERRA JÚNIOR
ROSI MARIA GOMES DE FARIAS
RONALDO MARQUES VALLE
PRESIDÊNCIA
Art.1º Alterar a Portaria Nº 1162/2020-GP, de 08 de abril de 2020, que dispõe sobre o Plano de
Contingenciamento de despesas no âmbito do Poder Judiciário do Pará, em razão dos efeitos da
pandemia do novo coronavírus-COVID-19.
Art. 2º O dispositivo abaixo da Portaria Nº 1162/2020-GP, passa a vigorar com a seguinte redação:
"Art. 2º ................................................................................................
§2º A suspensão prevista no inciso I, alínea "m" desta Portaria não se aplica aos cargos de chefia do
Apoio Direto."
Art.3º Ficam revogadas as alíneas "c", "k" e "l", do inciso I, do art. 2º da Portaria Nº 1162/2020-GP, de 08
de abril de 2020.
Considerando o pedido de licença médica do Juiz de Direito Bruno Aurélio Santos Carrijo, protocolizado
sob o Nº PA-MEM-2020/14784.
DESIGNAR o Juiz de Direito Haroldo Silva da Fonseca, titular da Vara Agrária de Redenção, para
responder, sem prejuízo de sua jurisdição, pela Vara Criminal de Redenção no período de 18 de junho a
17 de julho do ano de 2020.
O Tribunal de Justiça do Estado do Pará, em cumprimento à decisão proferida nos autos do Processo nº
0834699-89.2020.8.14.0301 e do Processo nº 0834936-26.2020.8.14.0301, ambos em andamento na 2ª
Vara da Fazenda Pública do Tribunal de Justiça do Estado do Pará, torna pública a inclusão de
candidatos sub judice no resultado final na avaliação biopsicossocial, divulgado por meio do item 2 do
Edital nº 15 - TJ/PA, de 8 de abril de 2020, e suas alterações, conforme a seguir especificado.
[...]
2.1 Relação final dos candidatos considerados pessoas com deficiência na avaliação biopsicossocial, na
seguinte ordem: cargo/área/especialidade/localidade de vaga, número de inscrição e nome do candidato
em ordem alfabética.
[...]
Relação final dos candidatos sub judice considerados pessoas com deficiência na avaliação
biopsicossocial, na seguinte ordem: número de inscrição e nome do candidato em ordem alfabética.
[...]
Relação final dos candidatos sub judice considerados pessoas com deficiência na avaliação
biopsicossocial, na seguinte ordem: número de inscrição e nome do candidato em ordem alfabética.
[...]
Relação final dos candidatos sub judice considerados pessoas com deficiência na avaliação
biopsicossocial, na seguinte ordem: número de inscrição e nome do candidato em ordem alfabética.
[...]
Relação final dos candidatos sub judice considerados pessoas com deficiência na avaliação
biopsicossocial, na seguinte ordem: número de inscrição e nome do candidato em ordem alfabética.
[...]
Presidente da Comissão
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
VICE-PRESIDÊNCIA
PROCESSO Nº 0001652-64.2020.2.00.0814
REQUERENTES: ARIANI DE NAZARE AFONSO NOBRE BARROS / ADRIANA AFONSO
NOBRE
REQUERIDO: JUIZO DA 2ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE MARITUBA
PEDIDO DE PROVIDÊNCIAS: MOROSIDADE PROCESSUAL (AUTOS Nº 0800402-
75.2020.8.14.0133)
DECIDO: (...) Analisando os fatos apresentados pela reclamante, percebe-se que a sua real intenção era o
prosseguimento do feito nº 0800402-75.2020.8.14.0133. Ocorre que, consoante às informações prestadas
pelo Magistrado, aliada às informações colhidas por meio do sistema PJE, observo que a morosidade
reclamada não subsiste, uma vez que os autos encontram-se com a interposição de agravo de
instrumento da decisão ora proferida e aguardando o encaminhamento de eventual decisão do juízo de 2º
grau. Diante do exposto, considerando não haver a princípio qualquer outra medida a sertomada por este
Órgão Correcional, DETERMINO o ARQUIVAMENTO da presente reclamatória,
com fulcro no art. 9º, § 2º da Resolução nº 135 do Conselho Nacional de Justiça. Dê-se ciência às partes.
Utilize-se cópia do presente como ofício. À Secretaria para os devidos fins. Belém, data registrada do
sistema. Desembargadora MARIA DE NAZARÉ SAAVEDRA GUIMARÃES Corregedora de Justiça da
Região Metropolitana de Belém
físicos ao término da suspensão do expediente presencial, em prazo que não acarrete prejuízo aos
jurisdicionados. É o Relatório. Decido: Analisando os fatos narrados pela requerente nestes autos,
percebe-se que a sua real intenção consiste no prosseguimento da Ação Ordinária nº 0050657-
66.2011.814.0301, nos ulteriores de direito. Ocorre que, de acordo com as informações prestadas pelo
juízo representado, devidamente confirmadas por esta Corregedoria de Justiça por meio de
consulta realizada no Sistema de Gestão de Processos Judiciais ¿ LIBRA, o processo em exame tramita
em autos físicos, não podendo, pelo menos por ora, ser acessado pela Magistrada. É importante sopesar
que a partir do dia 23 de Março de 2020 foi instituído o ¿Regime de Trabalho Diferenciado ¿ RTD¿
(teletrabalho) - conforme previsão contida na Portaria Conjunta Nº 5/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, de 23
março de 2020, que dispôs " sobre a atuação das unidades administrativas e judiciárias do Poder
Judiciário do Estado do Pará, em face da adequação de medidas temporárias de prevenção diante da
evolução do contágio pelo Novo Coronavírus (COVID-19) - que teve seu prazo de vigência inicialmente
prorrogado até o dia 15/maio/2020 pela Portaria Conjunta nº 7/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, de
28/abril/2020, tendo passado por nova prorrogação para o dia 30/junho/2020, de acordo com a Portaria
Conjunta n° 14/2020-GP/VP/CJMB/CJCI, de 04/junho/2020. De todo modo, nada impede que a Magistrada
responsável pela Unidade Judiciária determine a digitalização do Processo nº 0050657-66.2011.814.0301,
nos termos do § 1º do art. 9º, da Portaria Conjunta nº 10/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, de 15 de maio de
2020, verbis: ¿Art. 9º. (...) § 1º. O magistrado pode determinar que o trabalho de digitalização dos
processos físicos seja realizado de forma gradual e sob demanda, podendo, quando for possível,
ser realizado por um único servidor público, como medida preventiva a fim de evitar possível
contaminação da COVID-19 pelo manuseio compartilhado de papel.¿ Ante o exposto, não
vislumbrando nesse excepcional momento outra medida a ser adotada, tendo em vista o Processo nº
0050657-66.2011.814.0301 tramitar em
autos físicos, DETERMINO o sobrestamento desta representação até a cessação das medidas restritivas
acima apontadas e o consequente retorno das atividades forenses à sua normalidade, quando os
respectivos autos deverão voltar em conclusão, para que este Órgão Correcional possa melhor analisar a
questão e adotar as providências pertinentes. Dê-se ciência às partes, servindo a presente decisão como
ofício. À Secretaria para as providências cabíveis. Belém (PA), data da assinatura eletrônica.
Desembargadora MARIA DE NAZARÉ SAAVEDRA GUIMARÃES - Corregedora de Justiça da Região
Metropolitana de Belém
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
CORREGEDORIA DO INTERIOR
Requerente: Neucinei de Souza Fernandes (Advogado Nelson Pedro Batista das Neves ¿ OAB/PA Nº
26.942).
Decisão: Trata-se de Correição Parcial protocolado por Neucinei de Souza Fernandes, através de
advogado devidamente habilitado, contra ato proferido pelo Juízo de Direito da Vara Única da Comarca
de Gurupá nos autos da Ação Civil Pública n. 0003904-40.2019.814.0020. No documento n. 51207 dos
presentes autos consta certidão lavrada no dia 18/06/2020 pelo Diretor de Secretaria desta Corregedoria
de Justiça esclarecendo a tramitação do feito. Constata-se que o patrono da requerente protocolou o
presente expediente no Sistema Processo Judicial Eletrônico das Corregedorias - PJeCor, em desacordo
com o que dispõe o parágrafo único do artigo 270 do Regimento Interno do Tribunal de Justiça do Estado
do Pará, verbis: ¿A correição parcial será julgada pelas Turmas de Direito Público, Privado ou Penal,
segundo a matéria controvertida¿. Ante o exposto, encaminhem-se os presentes autos à Vice-
Presidência desta Corte, em observância ao artigo 37, inciso II do texto regimental. Dê-se ciência ao
requerente. Belém, Pa, 18 de junho de 2020. Desa. DIRACY NUNES ALVES, Corregedora de Justiça das
Comarcas do Interior.
Processo n° 0002153-18.2020.2.00.0814
infrações indicadas impondo-se a necessidade de apuração disciplinar. Dessa feita, considerando os fatos
apresentados, determino, com fulcro no art. 1.189 e seguintes do Código de Normas, a instauração do
competente Processo Administrativo Disciplinar em desfavor de Carlos Haroldo da Silva Martins, Titular do
Cartório do Único Ofício de Oriximiná, delegando poderes ao Juiz Corregedor Permanente da Comarca
para presidir o procedimento, nos termos do § 1º, do art. 1.193 do mesmo código. Encaminhe-se cópia dos
autos ao Juiz Corregedor Permanente delegado, baixando os atos normativos necessários. Dê-se ciência
ao delegatário, inclusive com a determinação de que proceda, no prazo de 15 (quinze) dias, o pagamento
dos débitos e as devidas prestações de contas pendentes, conforme assinalado nas informações ID
45214. Proceda-se às anotações e registros cadastrais. À Secretaria da SJCI para os devidos fins. Belém,
17 de junho de 2020. DESA DIRACY NUNES ALVES, Corregedora de Justiça das Comarcas do Interior.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
dos Reis SIlva ADVOGADO(A): Wilson Luiz Gonçalves Lisboa ¿ OAB/PA nº.8919 ENTE DEVEDOR:
Município de Santarém-PA PROCURADORIA GERAL: Arilson Miranda Batista ¿ OAB/PA nº.10112 ATO
DECISÓRIO: Em cumprimento ao que dispõe o art.100 da Constituição da República ¿ 1988 quanto ao
regime de pagamento de precatórios sob estrita ordem cronológica de apresentação, na forma das
Emendas Constitucionais ¿ EC nº.94/2016 e nº.99/2017, faculto manifestação ao Ente Federado/Devedor
e à(s) parte(s) credora(s) e/ou beneficiária(s), no prazo de 08 (oito) dias corridos e sucessivos, sobre a
instrução técnica firmada pelo Serviço de Cálculos quanto a retenções legais incidentes, assim como
sobre valor do crédito liquido devido/resultante. Transcorrido o prazo, não havendo impugnação formulada,
junte-se e/ou certifique-se e, na sequência, ao Serviço de Análise de Processos/Gestão Contábil para
operacionalizar pagamento e recolhimento/devolução de retenções legais, em estrita conformidade com a
instrução técnica formalizada (cálculos), mediante comprovação do recolhimento de custas pela(s) parte(s)
credora(s)/interessada(s), para expedição de Alvará Eletrônico- Sistema/ SDJ (ou expressa anuência para
dedução do crédito liquido) ¿ salvo gratuidade judiciária, assim como informação de dados documentais
(RG/CPF ou CNPJ) e bancários (Banco/Agência/Conta bancária e Dígito Verificador) da(s) parte(s)
credora(s)/interessada(s) e/ou beneficiária(s) ¿ sendo o caso. A propósito, cumpre ressaltar que ante os
termos da Portaria Conjunta nº.005/2020- GP/VP/CJRMB/CJCI, faculta-se à(s) parte(s) interessada(s)
informar(em) através do e-mail institucional da Coordenadoria de Precatórios:
[email protected] seus dados documentais e bancários para viabilizar as necessárias
operações financeiras de pagamento e retenções legais, assim como para disponibilização de arquivo
digital da planilha de cálculos com detalhamento de valores, para manifestação. A manifestação e demais
providências documentais/informativas devem ser veiculados digitalmente (documento digitalizado com
assinatura) ou em formato de Arquivo-PDF com assinatura digital, para o e-mail institucional já referido
([email protected]), para oportuna juntada e tramitação da espécie requisitória. Após 30(trinta)
dias sem as necessárias providências documentais/informativas da(s) parte(s) interessada(s), determino o
sobrestamento da(s) quantia(s) em subconta específica para levantamento oportuno do crédito ¿
atentando-se, na ocasião, para o exaurimento de saldo e encerramento da subconta. Efetuadas as
operações financeiras, e ante a liquidação do crédito requisitado, arquivemse os autos, com os
necessários registros e baixas, assim como formal ciência ao Juízo de Execução. Comunique-se à Receita
Federal, conforme Termo de Cooperação Técnica nº.01/2017. Na hipótese de impugnação aos cálculos,
conclusos os autos. Publique-se. Oficie-se. Belém-PA, 17 de junho de 2020. LÚCIO BARRETO
GUERREIRO Juiz Auxiliar da Presidência TJPA Coordenadoria de Precatórios CPREC Portaria nº.
583/2019-GP
arquivo digital da planilha de cálculos com detalhamento de valores, para manifestação. A manifestação e
demais providências documentais/informativas devem ser veiculados digitalmente (documento digitalizado
com assinatura) ou em formato de Arquivo-PDF com assinatura digital, para o e-mail institucional já
referido ([email protected]), para oportuna juntada e tramitação da espécie requisitória. Após
30(trinta) dias sem as necessárias providências documentais/informativas da(s) parte(s) interessada(s),
determino o sobrestamento da(s) quantia(s) em subconta específica para levantamento oportuno do
crédito ¿ atentando-se, na ocasião, para o exaurimento de saldo e encerramento da subconta. Efetuadas
as operações financeiras, e ante a liquidação do crédito requisitado, arquivemse os autos, com os
necessários registros e baixas, assim como formal ciência ao Juízo de Execução. Comunique-se à Receita
Federal, conforme Termo de Cooperação Técnica nº.01/2017. Na hipótese de impugnação aos cálculos,
conclusos os autos. Publique-se. Oficie-se. Belém-PA, 17 de junho de 2020. LÚCIO BARRETO
GUERREIRO Juiz Auxiliar da Presidência TJPA Coordenadoria de Precatórios CPREC Portaria nº.
583/2019-GP
Darlison Ferreira Quintino ADVOGADO(A): Manoel Altemar Moutinho de Souza ¿ OAB/PA nº.12139 ENTE
DEVEDOR: Município de Santarém-PA PROCURADORIA GERAL: Arilson Miranda Batista ¿ OAB/PA
nº.10112 ATO DECISÓRIO: Em cumprimento ao que dispõe o art.100 da Constituição da República ¿
1988 quanto ao regime de pagamento de precatórios sob estrita ordem cronológica de apresentação, na
forma das Emendas Constitucionais ¿ EC nº.94/2016 e nº.99/2017, faculto manifestação ao Ente
Federado/Devedor e à(s) parte(s) credora(s) e/ou beneficiária(s), no prazo de 08 (oito) dias corridos e
sucessivos, sobre a instrução técnica firmada pelo Serviço de Cálculos quanto a retenções legais
incidentes, assim como sobre valor do crédito liquido devido/resultante. Transcorrido o prazo, não havendo
impugnação formulada, junte-se e/ou certifique-se e, na sequência, ao Serviço de Análise de
Processos/Gestão Contábil para operacionalizar pagamento e recolhimento/devolução de retenções
legais, em estrita conformidade com a instrução técnica formalizada (cálculos), mediante comprovação do
recolhimento de custas pela(s) parte(s) credora(s)/interessada(s), para expedição de Alvará Eletrônico-
Sistema/ SDJ (ou expressa anuência para dedução do crédito liquido) ¿ salvo gratuidade judiciária, assim
como informação de dados documentais (RG/CPF ou CNPJ) e bancários (Banco/Agência/Conta bancária
e Dígito Verificador) da(s) parte(s) credora(s)/interessada(s) e/ou beneficiária(s) ¿ sendo o caso. A
propósito, cumpre ressaltar que ante os termos da Portaria Conjunta nº.005/2020- GP/VP/CJRMB/CJCI,
faculta-se à(s) parte(s) interessada(s) informar(em) através do e-mail institucional da Coordenadoria de
Precatórios: [email protected] seus dados documentais e bancários para viabilizar as
necessárias operações financeiras de pagamento e retenções legais, assim como para disponibilização de
arquivo digital da planilha de cálculos com detalhamento de valores, para manifestação. A manifestação e
demais providências documentais/informativas devem ser veiculados digitalmente (documento digitalizado
com assinatura) ou em formato de Arquivo-PDF com assinatura digital, para o e-mail institucional já
referido ([email protected]), para oportuna juntada e tramitação da espécie requisitória. Após
30(trinta) dias sem as necessárias providências documentais/informativas da(s) parte(s) interessada(s),
determino o sobrestamento da(s) quantia(s) em subconta específica para levantamento oportuno do
crédito ¿ atentando-se, na ocasião, para o exaurimento de saldo e encerramento da subconta. Efetuadas
as operações financeiras, e ante a liquidação do crédito requisitado, arquivemse os autos, com os
necessários registros e baixas, assim como formal ciência ao Juízo de Execução. Comunique-se à Receita
Federal, conforme Termo de Cooperação Técnica nº.01/2017. Na hipótese de impugnação aos cálculos,
conclusos os autos. Publique-se. Oficie-se. Belém-PA, 17 de junho de 2020. LÚCIO BARRETO
GUERREIRO Juiz Auxiliar da Presidência TJPA Coordenadoria de Precatórios CPREC Portaria nº.
583/2019-GP
arquivo digital da planilha de cálculos com detalhamento de valores, para manifestação. A manifestação e
demais providências documentais/informativas devem ser veiculados digitalmente (documento digitalizado
com assinatura) ou em formato de Arquivo-PDF com assinatura digital, para o e-mail institucional já
referido ([email protected]), para oportuna juntada e tramitação da espécie requisitória. Após
30(trinta) dias sem as necessárias providências documentais/informativas da(s) parte(s) interessada(s),
determino o sobrestamento da(s) quantia(s) em subconta específica para levantamento oportuno do
crédito ¿ atentando-se, na ocasião, para o exaurimento de saldo e encerramento da subconta. Efetuadas
as operações financeiras, e ante a liquidação do crédito requisitado, arquivemse os autos, com os
necessários registros e baixas, assim como formal ciência ao Juízo de Execução. Comunique-se à Receita
Federal, conforme Termo de Cooperação Técnica nº.01/2017. Na hipótese de impugnação aos cálculos,
conclusos os autos. Publique-se. Oficie-se. Belém-PA, 17 de junho de 2020. LÚCIO BARRETO
GUERREIRO Juiz Auxiliar da Presidência TJPA Coordenadoria de Precatórios CPREC Portaria nº.
583/2019-GP
com assinatura) ou em formato de Arquivo-PDF com assinatura digital, para o e-mail institucional já
referido ([email protected]), para oportuna juntada e tramitação da espécie requisitória. Após
30(trinta) dias sem as necessárias providências documentais/informativas da(s) parte(s) interessada(s),
determino o sobrestamento da(s) quantia(s) em subconta específica para levantamento oportuno do
crédito ¿ atentando-se, na ocasião, para o exaurimento de saldo e encerramento da subconta. Efetuadas
as operações financeiras, e ante a liquidação do crédito requisitado, arquivemse os autos, com os
necessários registros e baixas, assim como formal ciência ao Juízo de Execução. Comunique-se à Receita
Federal, conforme Termo de Cooperação Técnica nº.01/2017. Na hipótese de impugnação aos cálculos,
conclusos os autos. Publique-se. Oficie-se. Belém-PA, 17 de junho de 2020. LÚCIO BARRETO
GUERREIRO Juiz Auxiliar da Presidência TJPA Coordenadoria de Precatórios CPREC Portaria nº.
583/2019-GP
Jaime dos Anjos Sousa ADVOGADO(A): Haroldo Quaresma Castro ¿ OAB/PA nº.11913 ENTE
DEVEDOR: Município de Santarém-PA PROCURADORIA GERAL: Arilson Miranda Batista ¿ OAB/PA
nº.10112 ATO DECISÓRIO: Em cumprimento ao que dispõe o art.100 da Constituição da República ¿
1988 quanto ao regime de pagamento de precatórios sob estrita ordem cronológica de apresentação, na
forma das Emendas Constitucionais ¿ EC nº.94/2016 e nº.99/2017, faculto manifestação ao Ente
Federado/Devedor e à(s) parte(s) credora(s) e/ou beneficiária(s), no prazo de 08 (oito) dias corridos e
sucessivos, sobre a instrução técnica firmada pelo Serviço de Cálculos quanto a retenções legais
incidentes, assim como sobre valor do crédito liquido devido/resultante. Transcorrido o prazo, não havendo
impugnação formulada, junte-se e/ou certifique-se e, na sequência, ao Serviço de Análise de
Processos/Gestão Contábil para operacionalizar pagamento e recolhimento/devolução de retenções
legais, em estrita conformidade com a instrução técnica formalizada (cálculos), mediante comprovação do
recolhimento de custas pela(s) parte(s) credora(s)/interessada(s), para expedição de Alvará Eletrônico-
Sistema/ SDJ (ou expressa anuência para dedução do crédito liquido) ¿ salvo gratuidade judiciária, assim
como informação de dados documentais (RG/CPF ou CNPJ) e bancários (Banco/Agência/Conta bancária
e Dígito Verificador) da(s) parte(s) credora(s)/interessada(s) e/ou beneficiária(s) ¿ sendo o caso. A
propósito, cumpre ressaltar que ante os termos da Portaria Conjunta nº.005/2020- GP/VP/CJRMB/CJCI,
faculta-se à(s) parte(s) interessada(s) informar(em) através do e-mail institucional da Coordenadoria de
Precatórios: [email protected] seus dados documentais e bancários para viabilizar as
necessárias operações financeiras de pagamento e retenções legais, assim como para disponibilização de
arquivo digital da planilha de cálculos com detalhamento de valores, para manifestação. A manifestação e
demais providências documentais/informativas devem ser veiculados digitalmente (documento digitalizado
com assinatura) ou em formato de Arquivo-PDF com assinatura digital, para o e-mail institucional já
referido ([email protected]), para oportuna juntada e tramitação da espécie requisitória. Após
30(trinta) dias sem as necessárias providências documentais/informativas da(s) parte(s) interessada(s),
determino o sobrestamento da(s) quantia(s) em subconta específica para levantamento oportuno do
crédito ¿ atentando-se, na ocasião, para o exaurimento de saldo e encerramento da subconta. Efetuadas
as operações financeiras, e ante a liquidação do crédito requisitado, arquivemse os autos, com os
necessários registros e baixas, assim como formal ciência ao Juízo de Execução. Comunique-se à Receita
Federal, conforme Termo de Cooperação Técnica nº.01/2017. Na hipótese de impugnação aos cálculos,
conclusos os autos. Publique-se. Oficie-se. Belém-PA, 17 de junho de 2020. LÚCIO BARRETO
GUERREIRO Juiz Auxiliar da Presidência TJPA Coordenadoria de Precatórios CPREC Portaria nº.
583/2019-GP
com trânsito em julgado, conforme preceitua o §5º, art. 100 da Constituição Federal. Cumpre registrar que
compete ao Presidente do Tribunal o processamento e pagamento de precatórios inscritos, conforme
preceitua o art. 3º, inciso V da Resolução nº. 303/2019 - CNJ, portanto, inexistindo qualquer informação
quanto ao tempestivo pagamento dos créditos, na Coordenadoria de Precatórios e nos autos de
precatórios sob sua gestão, legítima a medida constritiva. Quanto às alegações do Município, no que
tange, a quitação do Precatório nº. 003/2017 e ao pagamento dos honorários sucumbenciais no Precatório
nº. 017/2018, ante a inexistência de informações nos autos dos Precatórios, necessária a manifestação do
Juízo de Execução quanto às alegações formuladas pelo Município. Com relação ao Ofício nº. 113/2018 -
CPREC/PREC, incabível nova requisição em decorrência da não localização do documento pelo
Município, uma vez que a requisição foi devidamente encaminhada pela Coordenadoria de Precatórios no
dia 13/07/2018 e recebido pelo Município em 16/07/2018, conforme Aviso de Recebimento assinado por
servidora /pessoa encarregada de prenome Nágila, fls. 11. Nessa linha de entendimento, ante a
necessária instrução e informação desta Coordenadoria que viabilize a adequada solução do pleito,
considerando os termos do art. 20, §8º, da Resolução nº. 303/2019 - CNJ, cautelarmente, determino que:
Oficie-se ao Juízo de Execução para prestar informação no prazo de 05 (cinco) dias, remetendo cópia do
requerimento, via malote digital, e-mail institucional e siga-doc, de forma a viabilizar a celeridade da
informação; - Igualmente, faculto manifestação à parte credora no prazo de 05 (cindo) dias, devendo
solicitar cópia do expediente através do e-mail institucional da Coordenadoria de Precatórios:
[email protected], nos termos da Portaria Conjunta nº.005/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI; - -
Obtida a informação, retorne o expediente conclusos para decisão. Publique-se. Belém, 18 de junho de
2020. Belém, 18 de junho de 2020. LUCIO BARRETO GUERREIRO JUIZ AUXILIAR DA CONCILIACAO
DE PRECATORIO
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
SECRETARIA JUDICIÁRIA
Vistos, etc.
Extrai-se da impetração que o ora paciente foi autuado em inquérito em 02 de junho de 2020, onde figura,
como suposto autor do fato (roubo na praça da Bíblia), tendo como suposto ofendido Bruno Santos Silva,
na data de 23 de março de 2020.
Aponta que segundo o Boletim de Ocorrência (BO), a suposta vítima noticiou que se encontrava no dia 23
de março de 2020 sentado na praça da Bíblia, quando em dado momento fora abordado por dois homens
em uma motocicleta bem velha, sendo aparentemente uma moto BIZ 100. E, segundo o relator os
homens, seria um magro, baixo, com camisa cobrindo o rosto e outro de estatura média, forte, também
com o rosto coberto, que o sujeito forte de posse de uma faca, tomou de assalto uma motocicleta e seu
celular. Sendo registrado o BO em 24 de março de 2020.
Impugna a validade do termo de reconhecimento datado de 05 de maio de 2020 feito pela vítima.
Requer liminarmente o relaxamento da prisão por falta de fundamentação idônea do decreto de prisão
preventiva, já que o ora paciente detentor de condições pessoais favoráveis, com a expedição do
competente alvará de soltura. Finalmente, requer, após colhidas informações perante a autoridade
coatora, julgamento favorável do presente pedido, com a definitiva concessão do ¨Writ¨.
Juntou documentos, inclusive decisão proferida em 16/06/2020, que indeferiu pedido de liberdade
provisória, mantendo-se a prisão cautelar
É o relatório.
Decido.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Consoante relatado, alega a impetração que o ora paciente encontra-se sofrendo constrangimento ilegal
diante da manutenção da sua prisão preventiva em decisão proferida em 16/06/2020, apesar de ausência
de requisitos legais que justifiquem a manutenção da custódia preventiva, e de possuir o ora paciente
condições pessoais favoráveis.
Insurge-se o requerente contra a decisão que decretou sua prisão preventiva, em virtude de sua suposta
participação no delito dos art. 157, § 2º, II e VII, do Código Penal. Cumpre frisar que a prisão preventiva, é
uma das medidas cautelares de natureza pessoal, juntamente com a prisão em flagrante e a prisão
temporária. Por se tratar de prisão cautelar, visa assegurar a utilidade do provimento jurisdicional final,
revestindo-se das características da instrumentalidade, provisoriedade e acessoriedade.
Diz-se instrumental porque serve de meio e modo a alcançar determinada medida principal no processo
penal. Provisória, porquanto só dura enquanto não alcançada a finalidade principal e enquanto os
requisitos que a autorizaram ainda estiverem presentes. Na realidade é uma medida acessória, pois
vincula a sorte da medida cautelar à da principal, aquela sendo alcançada, esta perde a eficácia.
O decreto de prisão preventiva haverá de ser fundamentado, como uma garantia de que o juiz quando
determinou uma restrição de um direito fundamental do indivíduo, expôs as razões de sua decisão. É uma
garantia de tutela judicial efetiva e adequada em conformidade com o mandamento constitucional.
Analisando detidamente os autos verifica-se que o decreto de prisão preventiva preencheu os requisitos
do art. 312 e ss do CPP, devendo o pedido de liberdade provisória ser indeferido.
Formalmente está correto, primeiro porque os crimes que fundamentaram a prisão são punidos com
reclusão e segundo porque estão preenchidos os requisitos. Materialmente inconteste a existência do
fumus comissi delict consubstanciado na prova da materialidade do crime e de indícios suficientes da
autoria, conforme fundamentação idônea das provas acostada nos autos, e ainda, as diligencias
investigativas realizadas apontaram o representado como sendo um dos responsáveis pela pratica do
crime, além disso, o reconhecimento do acusado pela vitima em sede policial tem previsão legal inserido
no titulo reservado as provas e tem por finalidade a identificação de um suspeito através da palavra da
vitima, afastando assim a incidência de abuso de autoridade, que pune o sistema de justiça, pelo simples
exercício de seu dever de acautelar.
Quanto ao periculun libertatis, este se faz presente, sendo imperiosa manter sua prisão cautelar para
garantia da ordem pública, porque o indiciado, com seu ato demonstrou periculosidade acentuada, já que
teria praticado roubo em concurso de pessoas, em plena praça pública, utilizando-se de uma arma branca
para ameaçar e amedrontar a vitima, logrando êxito e subtraindo-lhe sua motocicleta e seu o aparelho
celular. Além disso, conforme consta nos autos que ensejou a prisão do acusado, a autoridade policial
relata que o acusado é contumaz na pratica delitiva dessa natureza. Isto posto, é incabível a concessão da
liberdade provisória se presentes os motivos da prisão preventiva, entendimento firmado na jurisprudência
e expresso na lei.
(...)
Analisando os autos observa-se que a prisão preencheu os requisitos legais, porque foi proferida por Juiz
competente, o qual entendeu existir prova da materialidade e indícios suficientes de autoria, pois nessa
fase basta a prova indiciaria e a plena fica para a condenação, se for o caso.
Assim, as provas são contundentes no sentido de demonstrar a existência de indícios de autoria quanto ao
delito em questão, no caso roubo majorado pelo concurso de pessoas e emprego de arma branca, e
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
pressuposto da prisão preventiva, a qual exige fundadas razões de acordo com qualquer prova admitida
na lei penal, de autoria ou participação em crimes como o qual é imputado ao requerido.
A prisão deve ser mantida devido a garantia da ordem pública, já tão assolada por essa onda de violência
contra pessoa, em especial delitos de roubo e latrocínio, que assolam o país, privilegiando-se o direito da
Sociedade em viver com seus bens em paz em detrimento do direito da pessoa acusada em responder em
liberdade. Ressalta-se que estes tipos de delitos, com a presença de violência a pessoa para subtrair seus
bens, gera comoção e instabilidade social, cabendo ao Poder Judiciário ser criterioso e dá resposta ao
meio social da forma mais adequada e proporcional, que no caso é a prisão cautelar. III. Dispositivo Pelas
razões expostas, MANTENHO A PRISÃO CAUTELAR PELOS SEUS PRÓPRIOS TERMOS, indeferindo o
pedido de liberdade provisória.
Em que pesem os argumentos lançados pela defesa, não se verifica, da análise de decisão impugnada
apresentada, a presença de elementos que justifiquem a concessão da liminar pleiteada, eis que a prisão
do ora paciente encontra-se devidamente fundamentada na garantia da ordem pública, obedecendo todos
os ditames legais, não tendo a impetração demonstrado a presença do fumus boni iuris e do periculum in
mora, razão pela qual a indefiro.
Ante o exposto, solicito as informações à autoridade tida como coatora, nos termos da Resolução n.º
004/2003 – GP e Provimento Conjunto nº 008/2017, acerca das razões apresentadas pelo impetrante.
Cumpra-se.
PROCESSO Nº 0805930-04.2020.8.14.0000
R.h.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Cuida-se da ordem de habeas corpus liberatório, com pedido liminar, impetrada – em sede de plantão
criminal ordinário, as 16h36min do dia 18/06/2020 – pelo advogado Arivaldo Aires da Rocha em benefício
de RONALDO TIBURCO DANTAS, indicando como autoridade coatora o Juízo de Direito da 2ª Vara
Criminal da Comarca de Parauapebas/Pa.
Defende o impetrante, em apertada síntese, que o paciente se encontra preso preventivamente desde o
dia 17/03/2020, acusado pela suposta prática do crime tipificado nos arts. 33 e 35 da Lei 11343/2006,
Aduze que a prisão do paciente é manifestamente ilegal, diante do excesso de prazo para o término da
instrução criminal, visto que o mesmo se encontra preso há mais de 90 dias, sem que até o presente
momento houvesse conclusão do inquérito ou oferecimento da denúncia.
Destaca que impetrou pedido de liberdade provisória no juízo a quo e que não houve manifestação.
Alega que o paciente possui qualidades pessoais favoráveis para responder em liberdade.
Assim, pugna pela concessão da medida liminar, para revogar a prisão do paciente e, no mérito, a
confirmação da ordem. Juntam documentos.
É, em resumo, o relatório.
Analisando o teor da Resolução nº 016/2016-GP, que trata sobre o Plantão Judiciário Ordinário, e
estabelece as matérias que serão objeto do plantão judicial, verifico que os fatos versados no presente writ
não se enquadram em nenhuma das situações listadas no mencionado ato regulamentar, uma vez que o
paciente está se insurgindo contra prisão efetivada em 18/03/2020, o que demonstra a ausência de
prejuízo e do caráter de urgência no momento da interposição do mandamus, de modo a ensejar a
atuação do Plantão ordinário.
Ademais, em consulta ao sistema LIBRA deste Tribunal, verifico que a prisão preventiva do paciente foi
revogada em 16/06/2020, com aplicação de medidas cautelares diversas da prisão, diante do excesso de
prazo na marcha processual.
Assim, inexistindo prejuízo ao seu direito de ir e vir, julgo prejudicado o presente feito à míngua de perda
de objeto e determino, por consequência, o seu arquivamento.
Desembargadora - Plantonista
Vistos, etc.
Aduz a impetração que o ora paciente foi preso em flagrante por suposta prática do crime esculpido no art.
33 da Lei nº 11.343/2006, no dia 16/06/2020, por volta das 16h:15min. No entanto, até o presente
momento, a autoridade demanda não analisou os Autos de Prisão em Flagrante e a legalidade da prisão e
nem a converteu em prisão preventiva, assim como não realizou audiência de custódia e sequer designou
ou apresentou motivos para a não realização pela plataforma de uso diário e comum na comarca de
Bragança/PA, em resposta ao requerimento protocolizado mais cedo pelo ora impetrante.
Alega que segundo o próprio indiciado em conversa reservada, este teria ido ao local da prisão apenas
para consumir droga, sendo a única pessoa a ser presa, uma vez que aqueles que realmente estavam
comercializando drogas conseguiram evadir-se do locus do crime.
Justificando na ilegalidade e na ausência de justa causa para a manutenção da prisão, pois decorrido mais
de 24 horas da prisão em flagrante e não sendo realizada e sequer designada a audiência de custódia,
requer a concessão de LIMINAR para determinar o imediato relaxamento da prisão do paciente, com
expedição do competente Alvará de Soltura, bem como a urgente comunicação e determinação para que a
SUSIPE o solte imediatamente. E, em definitivo, requer a confirmação do pedido liminar.
Juntou documentos.
É o relatório.
Decido.
Consoante relatado, aduz a impetração que o ora paciente encontra-se sofrendo constrangimento ilegal
pela ausência de análise de prisão em flagrante, ocorrida no dia 16/06/2020, e pela não realização de
audiência de custódia, devendo ser relaxada a referida prisão pela ausência de justa causa para a sua
manutenção.
Para se evitar supressão de instância, pois até a presente data não se encontra cadastrada no sistema
LIBRA a análise do pedido de relaxamento da prisão protocolado pelo ora impetrante no dia 17/07/2020,
no processo que tramita no 1º Grau de nº 0004081-03.2020.8.14.0009, SOLICITO com a máxima urgência
informações à autoridade tida como coatora, nos termos da Resolução n.º 004/2003 – GP e Provimento
Conjunto nº 008/2017, acerca das razões apresentadas na impetração.
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Cumpra-se.
Desembargadora Plantonista
Vistos, etc.
Trata-se de HABEAS CORPUS LIBERATÓRIO c/c PEDIDO DE LIMINAR em favor de EDUARDO DOS
ANJOS MORAES impugnado ato do MM. JUÍZO DE DIREITO DA VARA ÚNICA DA COMARCA DE
LIMOEIRO DO AJURU/PA, que converteu a prisão em flagrante em prisão preventiva, no dia 14/06/2020,
no processo nº 0000541.04.2020.8.140087 (conforme pesquisa no LIBRA).
Extrai-se da impetração que no dia 13 de junho de 2020, o ora paciente, que possui 19 (dezenove) anos
, primário e de bons antecedentes, foi preso em suposto flagrante por infração ao art. 33, caput, da Lei
de Tóxicos, na modalidade ter em depósito para comercialização o entorpecente popularmente conhecido
como maconha, que estava acondicionado em 33 (trinta) pequenos papelotes, apesar de não ter
confessado, mas constar o contrário no termo do seu depoimento.
Consta ainda que em 14/06/2020, a Autoridade demanda converteu o flagrante em prisão preventiva: a)
atendendo à representação genérica da Autoridade Policial; b) sem realizar audiência de custódia e c) sem
ouvir o Ministério Público.
Alega estar o ora paciente sofrendo constrangimento ilegal, aduzindo que se converteu a prisão em
flagrante em prisão preventiva sem observância da Jurisprudência dos Tribunais Superiores e da
Legislação Infraconstitucional, pois i) utilizou o núcleo da tipologia criminosa como justificativa para
garantia da ordem pública e ii) não avaliou a possibilidade concreta de substituição da prisão por
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Justificando hão haver necessidade da prisão cautelar do Paciente, conforme o art. 282, do CPP, já que a
situação pessoal a afasta, por ser primário, de bons antecedentes, com residência fixa e labora no distrito
do suposto fato criminoso, requer a concessão da medida liminar determinando que seja expedido o
Alvará de Soltura a fim de que aguarde ao julgamento do mérito do writ em liberdade, mesmo que
fiscalizada por alguma das medidas estabelecidas no art. 319 do CPP.
Juntou documentos.
É o relatório.
Decido.
Consoante relatado, aduz a impetração que o ora paciente encontra-se sofrendo constrangimento ilegal,
justificando que o ora paciente teve convertida sua prisão em flagrante em prisão preventiva no dia
14/06/2020 sem observância da Jurisprudência dos Tribunais Superiores e da Legislação
Infraconstitucional, pois i) utilizou o núcleo da tipologia criminosa como justificativa para garantia da ordem
pública e ii) não avaliou a possibilidade concreta de substituição da prisão por cautelares alternativas, não
motivando idoneamente o decreto prisional.
“No caso vertente, a imputação que pesa sobre o autuado é de ter cometido crime doloso punido com
pena privativa de liberdade máxima superior a 4 anos, o que autoriza o decreto de prisão preventiva a teor
do inciso I do art. 313 do CPP. Nesse momento, não está evidenciada a presença de nenhuma excludente
de antijuridicidade, o que afasta a vedação do art. 314 do CPP quanto ao decreto de prisão preventiva.
No caso, presente o fumus comissi delicti, verifico que há necessidade da segregação cautelar do
autuado nos moldes do art.312 do CPP, para a garantia da ordem pública, dada a gravidade do crime
em tese perpetrado pelo mesmo (tráfico ilícito de entorpecentes), que implica em substanciais
prejuízos à sociedade fomentando a prática de diversos outros crimes. Ressalta-se que, consoante
consta no auto de prisão em flagrante, foi encontrada na posse do autuado grande quantidade de
entorpecente (33 (trinta e três) purucas de maconha) bem como numerário (R$ 85,00 – oitenta e
cinco reais). Ademais, consoante seu próprio depoimento perante a autoridade policial, já teria
vários procedimentos instaurados em seu desfavor sendo em Abaetetuba dois roubos, um tráfico e
uma adulteração veicular e em Limoeiro do Ajuru um roubo, a demonstrar que, em liberdade vem
encontrando estímulos para delinquir e corroborar o periculum libertatis.
O Tribunal de Justiça do Estado do Pará editou o provimento conjunto n. 01/2016, ratificando os termos da
resolução n. 213 do CNJ. Ocorre que para realização da audiência de custódia se faz necessária a
presença de Defensor Público ou advogado constituído, conforme dispõe o art. 1º do Provimento conjunto
n. 01/2016. É público e notório que na Comarca de Limoeiro do Ajuru não há Defensor Público, e nem ao
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menos um profissional de seus quadros designado para responder por esta Vara Única, o que além de
trazer enormes prejuízos a população vem prejudicando o andamento dos processos na Comarca.
Não obstante, a autoridade policial desta comarca informou, mediante ofício (Ofício nº 102/2018-DPCLA)
datado de 25 de junho de 2018, que a Delegacia de Polícia de Limoeiro do Ajuru conta com efetivo policial
muito baixo, totalizando 4 servidores (sendo 1 delegado, 1 escrivã e 2 investigadores) e ainda nem todos
trabalham ao mesmo tempo, pois enquanto uns estão trabalhando outros estão de folga. Ademais,
comunicou que as celas da delegacia estão interditadas, sendo totalmente insalubres, não possuindo
nenhuma condição dos presos permanecerem ali por muito tempo.
No ponto, transcrevo o Art. 4º da Resolução 213, de 15 de dezembro de 2015 do CNJ: Art. 4º A audiência
de custódia será realizada na presença do Ministério Público e da Defensoria Pública, caso a pessoa
detida não possua defensor constituído no momento da lavratura do flagrante. Parágrafo único. É vedada
a presença dos agentes policiais responsáveis pela prisão ou pela investigação durante a audiência de
custódia.
Por fim, destaco que, em razão da pandemia de COVID-19, a Portaria Conjunta Nº 1/2020-
GP/VP/CJRMB/CJCI, de 13 de março de 2020, em seu Art. 10-B, §3º, (acrescentado pela Portaria
Conjunta nº 3/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, de 18 de março de 2020) suspendeu a realização de
audiências de custódia na forma presencial, devendo o controle da prisão ser realizado por meio
da análise do auto de prisão em flagrante, na forma estabelecida no art. 8º, §§, da Recomendação
nº 62, de 2020 do CNJ, o que foi corroborado pela portaria Conjunta nº 4/2020-GP, de 19 de março
de 2020, DJE 6860/20 e pelas portarias posteriores.
Entretanto a não realização de audiência de custódia não torna a prisão ilegal, uma vez que seus
requisitos já foram analisados ao norte, estando a custódia do réu formal e materialmente dentro da
legalidade. Nesse sentido, transcrevo decisão recente do Superior Tribunal de Justiça, verbis: (...)
1. (omissis)
2. A não realização da audiência de custódia, por si só, não é apta a ensejar a ilegalidade da prisão
cautelar imposta ao paciente, uma vez respeitados os direitos e garantias previstos na Constituição
Federal e no Código de Processo Penal. Ademais, operada a conversão do flagrante em prisão
preventiva, fica superada a alegação de nulidade na ausência de apresentação do preso ao Juízo
de origem, logo após o flagrante. Precedentes. (...) (HC 344.989/RJ, Rel. Ministro REYNALDO
SOARES DA FONSECA, QUINTA TURMA, julgado em 19/04/2016, DJe 28/04/2016)
Pelas razões expendidas, converto a prisão em flagrante de EDUARDO DOS ANJOS MORAES em prisão
preventiva na forma do art. 310, II, c/c o art. 312 do CPP, visando a garantia da ordem pública.
Comunique-se esta decisão, recomendando à autoridade policial observância quanto ao prazo legal para a
conclusão e remessa do IPL respectivo e que o exame de corpo de delito seja realizado na data da prisão
pelos profissionais de saúde no local em que a pessoa presa estiver, complementado por registro
fotográfico do rosto e corpo inteiro, a fim de documentar eventuais indícios de tortura ou maus tratos,
conforme a Recomendação nº 62, de 2020 do CNJ.
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AUTORIZO, desde logo, a transferência do autuado à CRRMOC, vez que a Delegacia de Polícia
encontra-se interditada.
Na forma estabelecida no art. 8º, §§ da Recomendação nº 62, de 2020 do CNJ, determino seja
observado o protocolo das autoridades sanitárias, com o encaminhamento do preso à rede de
saúde para diagnóstico, comunicação e atendimento previamente ao ingresso no estabelecimento
prisional, notificando-se posteriormente o juízo competente para o julgamento do processo.
À Secretaria para que inclua o nome do autuado na lista de presos provisórios desta Unidade e para que
inclua o presente mandado no BNMP. (Grifos nossos)
Em que pesem os argumentos lançados pela defesa, não verifico a presença de elementos que justifiquem
a concessão de liminar, eis que a prisão do paciente encontra-se devidamente regular, conforme
apresentado, e obedeceu a todos os ditames legais, não tendo a impetração demonstrado a presença do
fumus boni iuris e do periculum in mora, razão pela qual a indefiro.
Ante o exposto, solicito as informações à autoridade tida como coatora, nos termos da Resolução n.º
004/2003 – GP e Provimento Conjunto nº 008/2017, acerca das razões apresentadas pelo impetrante.
Cumpra-se.
Desembargadora Plantonista
ANÚNCIO DE JULGAMENTO
Agravante: Equatorial Transmissora 7 SPE S.A. (Advs. Sylvio Clemente Carloni ¿ OAB/SP 228252, Flávio
Augusto Queiroz Montalvão das Neves - OAB/PA 12358)
Interessado: Ely Salim Khayat (Advs. Gustavo Freire da Fonseca ¿ OAB/PA 12724, Brahim Bitar de
Sousa - OAB/PA 16381)
Impetrante: Partido do Movimento Democrático Brasileiro (Advs. Diorgeo Diovanny Stival Mendes da
Rocha Lopes da Silva ¿ OAB/PA 12614, Ilton Giussepp Stival Mendes da Rocha Lopes da Silva ¿ OAB/PA
22273)
Litisconsorte Passivo Necessário: Estado do Pará (Procuradores do Estado Daniel Cordeiro Peracchi ¿
OAB/PA 10729 e Margarida Maria Rodrigues Ferreira de Carvalho ¿ OAB/PA 1629)
Impetrante: Silvia Raquel Castanhos Sabat (Adv. Manoel de Jesus Silva Filho ¿ OAB/PA 7448)
Litisconsorte Passivo Necessário: Estado do Pará (Procurador do Estado José Rubens Barreiros de
Leão ¿ OAB/PA 5962)
Recorrente: Ministério Público do Estado do Pará ¿ MPPA (Procurador-Geral de Justiça Gilberto Valente
Martins)
TRIBUNAL PLENO
PROCESSO N° 0804129-53.2020.814.0000
MANDADO DE SEGURANÇA
TRIBUNAL PLENO
DESPACHO
Trata-se de Pedido de Reconsideração apresentado por Edmeia Ferreira Oliveira Silva contra a
decisão desta Relatora que indeferiu a concessão do pedido liminar (id 3035211), formulado nos
presentes autos de Mandado de Segurança (proc. 0804129-53.2020.814.0000).
Pelo exposto, considerando a concessão parcial da medida liminar no segundo Mandado de Segurança
(proc. 0804591-10.2020.814.0301), determino a intimação da impetrante para que se manifeste quanto
a existência de interesse processual no prosseguimento do presente writ, com fundamento no artigo
485, inciso VI do CPC, no prazo legal de 05 (cinco) dias úteis.
P. R. I.
Servirá a cópia da presente decisão como mandado/ofício, nos termos da Portaria nº 3.731/2015 – GP.
Relatora
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DECISÃO MONOCRÁTICA
1 - Inobstante as cópias de decisões judiciais de outros Magistrados carreadas aos autos pelo
impetrante, com intuito desta Relatora reconsiderar o posicionamento adotado, mantenho a decisão de
indeferimento do pedido de liminar, conforme os fundamentos já consignados na decisão monocrática
constante do ID-3024555.p.01/05;
3 - Cumpra-se a determinação de remessa dos autos ao Ministério Público para manifestar o que
entender de direito.
Publique-se. Intime-se.
Relatora
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DECISÃO MONOCRÁTICA
Mandado de segurança com pedido de liminar impetrado contra ato considerado ilegal praticado pelo
Excelentíssimo Desembargador Presidente da Comissão do concurso público para provimento de vagas e
formação de cadastro de reserva no cargo de Juiz Substituto do Tribunal de Justiça do Estado do Pará
(Edital nº 1/2019).
O impetrante informa que na prova de sentença cível a Banca Avaliadora injustamente lhe atribuiu nota de
4,18 resultando na eliminação do certame porque não alcançou a nota mínima (6,00).
Informa ter interposto 05 (cinco) recursos administrativos todos indeferidos pela Banca que se utilizou de
fundamentação genérica, contraditória e teratológica.
Alega, entretanto, que há ilegalidade na atuação da Banca Avaliadora resultante da violação dos princípios
da motivação dos atos administrativos, razoabilidade proporcionalidade, transparência e isonomia, visto
que deixou de atribuir ao candidato a pontuação proporcional nos quesitos 2.1.1, 2.1.2, 2.1.4, 2.1.5 e 2.2
(sentença cível).
Requereu medida liminar para compelir a Banca Avaliadora a: (1) proceder à (re)análise, fundamentada e
individual, de todos os recursos administrativos interpostos contra a sentença cível (P3), constatada a
carência de motivação e flagrante ilegalidade, em atenção aos princípios da razoabilidade, da motivação
dos atos administrativos, da proporcionalidade e da transparência; (2) conceder a nota mínima para que o
impetrante avance à próxima etapa do certame em seguida proceder à reabertura de prazo (idêntico aos
demais candidatos) para que o impetrante apresente os documentos referentes à etapa de inscrição
definitiva, em atendimento ao princípio constitucional da isonomia; (3) concessão dos benefícios da justiça
gratuita; (4) Ao final, que a segurança seja concedida em definitivo.
É o relatório. DECIDO:
No caso em análise, consoante as razões deduzidas percebe-se que o impetrante inegavelmente deseja
ver reapreciada a sua prova de sentença cível, tendo deixado extremamente claro em seu arrazoado
inicial a discordância com a pontuação que lhe foi atribuída pela Banca Examinadora. Nesse intuito
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afirmou que a ilegalidade decorreu da violação dos princípios da motivação dos atos administrativos,
razoabilidade proporcionalidade, transparência e isonomia, visto que não lhe foi atribuída a pontuação
proporcional nos quesitos 2.1.1, 2.1.2, 2.1.4, 2.1.5 e 2.2 (sentença cível).
Ainda no petitório inicial o imperante realizou a transcrição das respostas aos recursos administrativos
interpostos, alusivos aos quesitos acima referidos, com objetivo de indicar a alegada generalidade.
Confira-se:
“Quesito 2.1.1 – Recurso indeferido. Deveria o candidato, a fim de demonstrar o conhecimento sobre a
matéria, apontar que a reparação de danos, de acordo com o sistema jurídico pátrio, tem como
fundamento a ocorrência de ato ilícito, com amparo no art. 186 do Código Civil, ou de ato-fato
indenizatório, com base no art. 927, parágrafo único, do Código Civil. A hipótese se amolda à ocorrência
de ato ilícito, sendo certo que o pedido indenizatório encontra amparo no art. 186, em composição com o
art. 927, "caput", ambos do Código Civil. Os arts. 186 e 927, "caput", disciplinam o dever de indenizar a
partir de ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência que causar dano a outrem, devendo-se,
nessa hipótese, verificar a ocorrência de nexo causal entre o evento lesivo e a conduta do causador do
dano. No âmbito do ilícito civil, prevalece a teoria da causalidade adequada (art. 403 do Código Civil),
segundo a qual somente se considera existente o nexo causal caracterizador da responsabilidade civil
quando a conduta do agente for determinante à ocorrência do dano. Ao contrário do que alega, a nota
obtida pelo candidato está de acordo com o conteúdo abordado.
Quesito 2.1.2 – Recurso indeferido. Deveria o candidato, a fim de demonstrar o conhecimento sobre a
matéria, apontar que, embora a mera existência de ato ilícito, em caráter isolado, não seja suficiente para
gerar automaticamente a obrigação de indenizar eventuais danos morais, geralmente o dano moral é
reconhecido, em tese, sem a necessidade de demonstração das consequências da conduta ilícita, o que
não é o caso dos autos, principalmente por envolver pessoa jurídica. No caso do dano moral, há ofensa a
direito da personalidade, o que abrange a dignidade da pessoa humana, seu íntimo, sua honra, sua
reputação, seus sentimentos de afeto, conforme art. 12 do Código Civil. Contudo, em se tratando de
pessoa jurídica, a extensão dos direitos da personalidade não é ampla e irrestrita, como decorre da própria
dicção legal do art. 52 do Código Civil: “Aplica-se às pessoas jurídicas, no que couber, a proteção dos
direitos da personalidade”. A pessoa jurídica, assim como a pessoa física, será considerada vítima de
lesão de natureza moral desde que a ofensa atinja a sua honra objetiva, ou seja, desde que a violação
atinja a sua reputação, de modo a macular o seu nome, sua credibilidade perante a sociedade em que
atua, segundo entendimento firmado pelo colendo STJ na Súmula n. 227. Portanto, para que seja
caracterizado o dano moral à pessoa jurídica, é imprescindível a comprovação dos danos causados a sua
imagem e a seu bom nome comercial. Dessa forma, a indenização por dano moral à pessoa jurídica
apenas merece deferimento diante de provas concretas que evidenciem que a sua honra objetiva tenha
sofrido graves danos, posto que, ao contrário do que ocorre com a pessoa humana, não se pode presumir
o dano moral em prol da pessoa jurídica. Ao contrário do que alega, a nota obtida pelo candidato está de
acordo com o conteúdo abordado.
Quesito 2.1.4 – Recurso indeferido. Deveria o candidato, a fim de demonstrar o conhecimento sobre a
matéria, apontar que a mera presença de representante do réu na realização de busca e apreensão diante
de funcionários e clientes não é apta a gerar abalo à honra objetiva da autora. De fato, o réu tinha legítima
pretensão à utilização da medida, que foi emanada de autoridade judicial competente. Como se vê, no
caso dos autos, a autora não demonstrou conduta capaz de macular seu nome ou sua credibilidade
perante a sociedade em virtude da efetivação da busca e apreensão, limitando-se a relatar o
constrangimento sofrido. De acordo com o art. 538 do Código de Processo Civil, não cumprida a obrigação
de entregar coisa no prazo estabelecido na sentença, será expedido mandado busca e apreensão ou de
imissão na posse em favor do credor, conforme se tratar de coisa móvel ou imóvel. Veja-se que o
enunciado não se enquadrava no Decreto n. 911/69. Ao contrário do que alega, a nota obtida pelo
candidato está de acordo com o conteúdo abordado.
Quesito 2.1.5 – Recurso indeferido. Deveria o candidato, a fim de demonstrar o conhecimento sobre a
matéria, apontar que a expedição de mandado de busca e apreensão é medida disposta no CPC para os
casos de descumprimento de obrigação de entregar coisa no prazo estabelecido na sentença, de forma
que não houve procedimento temerário, não havendo que falar, assim, em condenação por litigância de
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má-fé. Veja-se que o candidato que se posicionou pela discussão da matéria nos autos principais não teve
prejuízo na correção, que apenas exigia o conhecimento da aplicação da litigância de má-fé ao caso. Ao
contrário do que alega, a nota obtida pelo candidato está de acordo com o conteúdo abordado.
Quesito 2.2 – Recurso indeferido. Deveria o candidato apresentar o seguinte dispositivo: ante o exposto,
julgo improcedente o pedido, extinguindo o processo com resolução de mérito, nos termos do inciso I do
art. 487 do CPC, e condeno a autora ao pagamento de honorários advocatícios no percentual de (10% a
20%) do valor da causa, nos termos dos §§ 2.o e 6.o do art. 85 do CPC. Ao final, deveria o candidato
encerrar com: P.R.I. Local, data assinatura. Ao contrário do que alega, a nota obtida pelo candidato está
de acordo com o conteúdo do dispositivo e do encerramento. No caso, é importante esclarecer que, ainda
que o candidato julgasse parcialmente procedente ou procedente o pedido, foi dada pontuação parcial,
haja vista a demonstração do conhecimento de outros requisitos do dispositivo que não ficaram
prejudicados pelo equívoco na conclusão do mérito.” (ID 3212563).
Diante dessas respostas o impetrante aduziu que “em todas as justificativas, a banca examinadora utilizou
a seguinte fórmula: (1) resultado do recurso (“Recurso indeferido”); (2) o que o candidato haveria de alegar
para obter a nota completa (“Deveria o candidato, a fim de demonstrar o conhecimento sobre a matéria,
apontar que...”); (3) afirmação de que a nota está correta (“Ao contrário do que alega, a nota obtida pelo
candidato está de acordo com o conteúdo abordado”).” (ID 3212563).
Disse, ainda, que em nenhum momento o CEBRASPE analisou concretamente os recursos interpostos
limitando-se a simplesmente afirmar que a nota está de acordo com o conteúdo abordado sem explicar o
porquê, isto é, sem rebater os argumentos levantados pelo candidato nos recursos interpostos.
Contudo, neste juízo prefacial a princípio não vejo perfeitamente configurada a alegada violação dos
princípios da administração pública (motivação dos atos administrativos, razoabilidade proporcionalidade,
transparência e isonomia). Isto porque a mera utilização de fragmentos textuais isolados, conforme
expressamente indicados na petição inicial, não me parece suficiente para macular toda a correção outrora
realizada pela Banca Avaliadora sobre a sentença cível do candidato a ponto de ensejar uma reanálise
como requerido em sede liminar neste mandamus.
De outra banda, nos recursos que interpôs (ID 3212607) o autor requereu que lhe fossem atribuídas as
seguintes notas: 0,6 (quesito 2.1.1); 3,33 pontos (quesito 2.1.2); 0,5 pontos (quesito 2.1.4); 0,37 pontos
(quesito 2.1.5) e 1,5 pontos (quesito 2.2).
Ocorre que, após realizar uma brevíssima e simplória análise sobre o Padrão de Respostas Definitivo da
Prova Escrita (P 3 ) – Sentença Cível, fornecido pela Banca Examinadora (ID 3212606), é possível
vislumbrar sem grande dificuldade diversas situações fáticas nas quais as respostas dos candidatos
podem ser enquadradas, iniciando na hipótese 0 (zero) até a hipótese (5), no quesito 2.1.1; da hipótese 0
(zero) a hipótese 6 (seis), no quesito 2.1.2; da hipótese 0 (zero) a hipótese 3 (três), no quesito 2.1.4; da
hipótese 0 (zero) a hipótese 4 (quatro), no quesito 2.1.5, e finalmente da hipótese 0 (zero) a hipótese 8
(oito) para o quesito 2.2.
Diante disso, e por não vislumbrar neste juízo inicial vício na fundamentação consignada nas respostas
aos recursos administrativos, daí porque entendo que não é caso para acolher o pedido reanálise dos
recursos, por conseguinte também não vejo como acolher o pedido seguinte, no sentido de modificar a
pontuação atribuída ao impetrante, visto que, para tanto, haverá de ser realizado um confronto entre a
sentença redigida pelo candidato (ID’s 3212611, 3212612, 3212613, 3212614, 3212665 e 3212667) com o
Padrão de Respostas Definitivo da Prova Escrita (P3) (ID 3212606).
Tal pretensão, bem verdade que em juízo sumário de cognição, parece encontrar óbice no Tema 485 (RE
nº 632.853/CE), apreciado pelo STF sob a sistemática da repercussão geral. Nesse julgamento ficou
definido que não cabe ao Poder Judiciário, no exercício do controle de legalidade em sede de concurso
público, substituir a Banca Avaliadora para reapreciar a resposta oferecida à determinada questão ou
mesmo o critério de correção, senão vejamos:
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Recurso extraordinário com repercussão geral. 2. Concurso público. Correção de prova. Não compete
ao Poder Judiciário, no controle de legalidade, substituir banca examinadora para avaliar respostas
dadas pelos candidatos e notas a elas atribuídas. Precedentes. 3. Excepcionalmente, é permitido ao
Judiciário juízo de compatibilidade do conteúdo das questões do concurso com o previsto no edital do
certame. Precedentes. 4. Recurso extraordinário provido.
(RE 632853, Relator(a): Min. GILMAR MENDES, Tribunal Pleno, julgado em 23/04/2015, ACÓRDÃO
ELETRÔNICO DJe-125 DIVULG 26-06-2015 PUBLIC 29-06-2015)
Destarte, na presente hipótese o impetrante objetiva ir muito além daquilo que excepcionalmente é
permitido ao Poder Judiciário, isto é, o exame de compatibilidade entre o conteúdo de sua prova (sentença
cível P 3 ) com o padrão de respostas divulgado pela banca examinadora, visto que para cada item
impugnado sem e de recurso administrativo é requerido que a nota inicialmente aplicada pela Banca seja
majorada realizando-se um novo enquadramento na escala de pontuação consoante aquilo que o próprio
imperante entende correto.
Nessa perspectiva, acolher a pretensão do impetrante eventualmente significará que o Poder Judiciário
estará deveras agindo em substituição a Banca reavaliando as respostas de candidato e as notas
atribuídas.
Ante o exposto, indefiro o pedido de liminar. Concedo ao impetrante os benefícios da Justiça Gratuita.
Notifique-se a Autoridade apontada como coatora quanto ao conteúdo da petição inicial, enviando-lhe a
segunda via apresentada com as cópias dos documentos, a fim de que, no prazo de 10 (dez) dias, preste
informações;
Ciência do feito ao órgão de representação judicial da pessoa jurídica de direito público interessada,
enviando-lhe cópia da inicial sem documentos, para que, querendo, ingresse no feito.
Relatora
TRIBUNAL PLENO.
DECISÃO MONOCRÁTICA
Des. CONSTANTINO AUGUSTO GUERREIRO.
Em suas razões, sustenta o cabimento do Mandado de Segurança contra o presente ato judicial, por
inexistir previsão de recurso com efeito suspensivo e ter identificado teratologia, ou ilegalidade na decisão.
No caso, o impetrante se insurge contra uma decisão monocrática proferida pela impetrada nos autos do
Agravo de Instrumento n. 0803212-05.2018.8.14.0000, que julgou monocraticamente o recurso, julgando
prejudicados os Embargos de Declaração e Agravos Internos protocolizados da decisão interlocutória
antes proferida.
E conforme disposto no art. 1.021 do CPC “contra decisão proferida pelo relator caberá agravo interno
para o respectivo órgão colegiado, observadas, quanto ao processamento, as regras do regimento interno
do tribunal”.
Veja-se, portanto, que existe recurso cabível contra a decisão que julga monocraticamente o Agravo de
Instrumento.
De ressaltar que o Código de Processo Civil de 2015 previu expressamente a possibilidade de o relator
conceder efeito suspensivo aos recursos em geral (efeito suspensivo ope judicis), como se vê no
parágrafo único de seu art. 995, o que afasta qualquer dúvida sobre a aplicação do mencionado art. 5,
inciso II, da Lei n. 12.016/2009, in verbis:
Art. 995. Os recursos não impedem a eficácia da decisão, salvo disposição legal ou decisão judicial em
sentido diverso.
Parágrafo único. A eficácia da decisão recorrida poderá ser suspensa por decisão do relator, se da
imediata produção de seus efeitos houver risco de dano grave, de difícil ou impossível reparação, e
ficar demonstrada a probabilidade de provimento do recurso.
Com fulcro nessas considerações, conclui-se que não é cabível o manejo do presente writ quando existe
outro meio de impugnação cabível para combater a decisão vergastada, razão pela qual o processo
merece ser extinto, sem resolução de mérito, ante a inadequação da via escolhida.
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1. Recurso ordinário interposto contra acórdão no qual foi mantida a extinção de impetração contra ato
judicial, com fulcro na Súmula 267/STF. O ato judicial alegadamente coator (fls. 94-96) apenas deferiu
efeito suspensivo em agravo de instrumento interposto contra decisão que antecipou tutela e,
assim, fica claro nos autos que o presente mandado de segurança foi utilizado como sucedâneo
recursal, uma vez que há previsão legal para o recurso próprio, o qual, inclusive, foi interposto (fls.
102 e 142).
3. "A decisão judicial impugnada não é manifestamente ilegal, tampouco teratológica, razão porque não
cabe, in casu, mandado de segurança. Com arrimo nos arts. 10 da Lei n.º 12.016/2009, e 212 do
Regimento Interno do Superior Tribunal de Justiça, a solução correta é o indeferimento liminar da petição
inicial do mandado de segurança" (AgRg no MS 18.636/DF, Rel. Ministro Mauro Campbell Marques, Corte
Especial, DJe 19.11.2015).
4. "O Mandado de Segurança não é sucedâneo de recurso, sendo imprópria a sua impetração
contra decisão judicial passível de impugnação prevista em lei (art. 557, § 1o. do CPC), consoante o
disposto na Súmula 267 do STF" (AgRg no RMS 35.133/SP, Rel. Ministro Napoleão Nunes Maia
Filho, Primeira Turma, DJe 19.4.2013.).
(RMS 42.116/RJ, Rel. Ministro HUMBERTO MARTINS, SEGUNDA TURMA, julgado em 16/02/2016,
DJe 24/02/2016)
2. A decisão impugnada proferida nos autos de inquérito penal originário desafia agravo regimental
. Não sendo interposto, torna descabida a impetração, sob pena de transformar o mandamus em mero
sucedâneo recursal. Além disso, a decisão judicial acha-se devidamente fundamentada, o que afasta a
hipótese de teratologia.
(MS 16.078/AL, Rel. Ministro CASTRO MEIRA, CORTE ESPECIAL, julgado em 31/08/2011, DJe
26/09/2011)
Desembargador – Relator
DECISÃO MONOCRÁTICA
Afirma que a medida foi baseada na Lei Federal nº 13.954, publicada no Diário Oficial da União do dia 17
de dezembro de 2019, que teve como objetivo a reformulação de inúmeros atos normativos aplicáveis aos
Militares Federais e Estaduais, bem como pensionistas, estabelecendo dentre as diversas alterações
legislativas, a contribuição dos militares dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios, ativos ou
inativos, e de seus pensionistas, na mesma alíquota aplicável às Forças Armadas, no percentual de 9,5%
(nove inteiros e cinco décimos por cento).
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Diz que posteriormente foi publicada a Lei Complementar Estadual 128/2020, de inciativa do
Governador do Estado do Pará, que dentre as alterações das regras quanto a contribuição previdenciária
no Estado, teria excluído os aposentados e pensionistas militares da referida contribuição previdenciária,
em seu art. 84, inciso II, portanto, diante da referida exclusão, sustenta que não poderia ser imposta a
obrigação, sem aparo legal, o que violaria o princípio da legalidade, estabelecido no art. 37 da CF.
Assevera que houve publicação no dia 15 de fevereiro de 2020, no portal da Agência Pará1,
consignando uma matéria em que o Procurador Geral do Estado esclarece a aplicação da alíquota de
9,5% da Lei Federal nº 13.954/19, mas sem observar o art. 84, II, da Lei Complementar Estadual
128/2020, que teve inciativa do próprio Governador do Estado, em violação aos princípios da legalidade e
publicidade.
Invoca em seu favor a existência de medida cautelar deferida pelo Supremo Tribunal Federal, na
Ação Cível Originária nº 3.350, Relator Ministro Roberto Barroso, ajuizado pelo Estado do Rio Grande do
Sul, na qual teriam sido suspensos os efeitos do referido ato normativo cautelarmente, em julgamento
proferido no dia 19.02.2020, posto que a Lei Federal n 13.954/19 teria extrapola os limites de competência
legislativa para a edição de normas gerais no que diz respeito a inatividade e pensões de policiais militares
e bombeiros dos Estados, na forma do art. 22, inciso XI, da CF, com redação da Emenda Constitucional
n.º 103/2019.
Defende assim a aplicação da Lei Complementar Estadual n.º 128/2020, que teria disciplinado de
maneira específica a matéria e dentro dos limites constitucionais, preservando a harmonia do pacto
federativo, transcrevendo doutrina sobre a matéria.
A Lei Federal nº 13.954/2019 teria violado a regra constitucional de competência disciplinada no art.
22, inciso XI da Constituição Federal, invocando ainda o julgamento proferido no RE 194.74, Relator
Ministro Edson Fachin, julgado em 29.06.2017, sob o fundamento de descentralização da matéria.
Requer ao final seja concedida a gratuidade e deferida medida liminar determinando a suspensão dos
descontos na alíquota de 9,5% a título de contribuição previdenciária sobre a remuneração dos militares
inativos e pensionistas, a que alude o Art. 24-C da Lei Federal nº 13.954/2019, por ser contrária ao
previsto no art. 84, II, da Lei Complementar Estadual 128/2020, e a decisão proferida pelo STF na Medida
Cautelar na Ação Cível Originária nº 3.350.
É o relatório. DECIDO.
A discussão do presente Mandado de Segurança, impetrado por policial militar inativo, diz respeito
a suposta inconstitucionalidade da imposição da alíquota de contribuição previdenciária, no percentual de
9,5% (nove e meio por cento), que passou a ser aplicada com base na Lei Federal nº 13.954/2019.
Analisandos os autos, entendo que não se encontram presentes os pressupostos necessários para a
concessão da medida liminar requerida, no sentido de suspensão dos descontos de contribuição
previdenciária do impetrante, no percentual de 9,5% (nove e meio por cento). Vejamos:
Nosso ordenamento jurídico sofreu profunda alteração no seu sistema previdenciário no final do
ano de 2019, inclusive em relação aos proventos dos policiais e bombeiros militares, com a promulgação
da Emenda Constitucional n.º 103, de 12.11.2019, que introduziu as seguintes alterações no texto da
Constituição Federal de 1988:
“Art. 149 - Compete exclusivamente à União instituir contribuições sociais, de intervenção no domínio
econômico e de interesse das categorias profissionais ou econômicas, como instrumento de sua atuação
nas respectivas áreas, observado o disposto nos arts. 146, III, e 150, I e III, e sem prejuízo do previsto no
art. 195, § 6º, relativamente às contribuições a que alude o dispositivo.
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§ 1º A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão, por meio de lei, contribuições
para custeio de regime próprio de previdência social, cobradas dos servidores ativos, dos
aposentados e dos pensionistas, que poderão ter alíquotas progressivas de acordo com o valor da
base de contribuição ou dos proventos de aposentadoria e de pensões.
§ 1º-A. Quando houver déficit atuarial, a contribuição ordinária dos aposentados e pensionistas poderá
incidir sobre o valor dos proventos de aposentadoria e de pensões que supere o salário-mínimo.”
A referida Emenda Constitucional incluiu dentre as competências privativas da União, legislar sobre
normas gerais de inatividade e pensão dos policiais e bombeiros militares, ex vi art. 22, inciso XXI, da CF,
com redação da Emenda Constitucional n.º 103/2020, in verbis:
(...)
XXI - normas gerais de organização, efetivos, material bélico, garantias, convocação, mobilização,
inatividades e pensões das polícias militares e dos corpos de bombeiros militares;”
Daí porque, houve alteração do Decreto-Lei nº 667, de 2 de julho de 1969, através da Lei Federal
n.º 13.954/2019, com respaldo na Emenda Constitucional n.º 103, de 12.11.2019, estabelecendo a
contribuição previdenciária dos policiais e bombeiros militares inativos, com alíquota igual a aplicável às
Forças Armadas, nos seguintes termos:
“Art. 24-B. Aplicam-se aos militares dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios as seguintes
normas gerais relativas à pensão militar:
II - o benefício da pensão militar é irredutível e deve ser revisto automaticamente, na mesma data da
revisão das remunerações dos militares da ativa, para preservar o valor equivalente à remuneração do
militar da ativa do posto ou graduação que lhe deu origem; e
III - a relação de beneficiários dos militares dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios, para
fins de recebimento da pensão militar, é a mesma estabelecida para os militares das Forças
Armadas.
Art. 24-C. Incide contribuição sobre a totalidade da remuneração dos militares dos Estados, do
Distrito Federal e dos Territórios, ativos ou inativos, e de seus pensionistas, com alíquota igual à
aplicável às Forças Armadas, cuja receita é destinada ao custeio das pensões militares e da
inatividade dos militares.
(...)
§ 2º Somente a partir de 1º de janeiro de 2025 os entes federativos poderão alterar, por lei ordinária,
as alíquotas da contribuição de que trata este artigo, nos termos e limites definidos em lei federal.”
Neste contexto, a priori não se pode afirmar que a finalidade do legislador estadual foi isentar de
recolhimento de contribuição previdenciária, os policiais e bombeiros militares inativos, ao aprovar a
redação do art. 84, inciso II, da Lei Complementar Estadual 128/2020, nos seguintes termos:
“Art. 84. As contribuições devidas ao regime próprio de previdência social do Estado do Pará são:
I – (...)
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Assim, em tese, a exclusão dos inativos decorreu da existência de legislação (Lei Federal n.º
13.954/2019) já regulamentando a alíquota a ser aplicada, inobstante a discussão sobre sua
constitucionalidade ou não.
É verdade que, ao estabelecer a contribuição dos militares inativos dos Estados com alíquota igual
a aplicável às Forças Armadas, a União pode ter extrapolado sua competência para legislar sobre normas
gerais, estabelecida no art. 22, inciso XXI, da CF, com redação da Emenda Constitucional n.º 103/2020,
conforme consignado na liminar deferida pelo Ministro Luiz Roberto Barroso, na Ação Cível Originária nº
3.350, com base na interpretação sistemática dos arts. 42, § 1º; 142, § 3º, X; e 149, § 1º, da CF.
No entanto, também deve ser observado que na liminar deferida na Ação Cível Originária nº 3.350
não houve determinação de suspensão da aplicação do art. 24-C, §§1.º e 2.º, do Decreto-Lei nº 667, de 2
de julho de 1969, com alterações da Lei Federal n.º 13.954/2019, mas sim que:
“... a União se abstenha de aplicar ao Estado do Rio Grande do Sul qualquer das providências previstas no
art. 7º da Lei nº 9.717/1998 ou de negar-lhe a expedição do Certificado de Regularidade Previdenciária
caso continue a aplicar aos policiais e bombeiros militares estaduais e seus pensionistas a alíquota de
contribuição para o regime de inatividade e pensão prevista em lei estadual, em detrimento que prevê o
art. 24-C do Decreto Lei nº 667/1969...”
Logo, a nova sistemática de recolhimento de contribuições previdenciário dos militares inativos não
teve sua eficácia obstada ou suspensa e encontra-se em plena vigência.
Neste sentido, entendo ser temerária a alteração da relação jurídica estabelecida entre as partes,
para isentar o impetrante do recolhimento de contribuição previdenciária, em caráter liminar, sem que haja
o entendimento de mérito sobre a constitucionalidade ou não da nova sistemática de contribuição, o que
depende da interpretação sobre a amplitude da definição das normas gerais, compreendida no art. 22,
inciso XXI, da CF, com redação da Emenda Constitucional n.º 103/2020, tendo em vista o possível efeito
multiplicar da decisão, que, certamente, ocasionará impacto desfavorável a toda sociedade, principalmente
em decorrência dos seus efeitos no momento de crise de saúde e econômica que vivenciamos
atualmente.
Assim, por cautela e segurança jurídica, entendo razoável manter a sistemática vigente de
arrecadação de contribuições previdenciárias dos policiais e bombeiros militares inativos, até que haja o
pronunciamento de mérito sobre a matéria, face a presunção de constitucionalidade que desfrutam as leis,
mas principalmente pelo possível efeito multiplicador da decisão, sem que haja real dimensão de impacto
econômico que poderá ocasionar no sistema previdenciário, em juízo ainda preliminar da matéria, o que
pode ser irreversível.
indevido, mas, ao contrário, impossibilita o fisco de receber o que deve ser arrecadado, para fazer frente
às políticas públicas necessárias, ensejando assim prejuízos aos cofres públicos, nos seguintes termos:
(SS 1489 AgR, Relator(a): Min. CARLOS VELLOSO, Tribunal Pleno, julgado em 01/03/2001, DJ 11-10-
2001 PP-00007 EMENT VOL-02047-01 PP-00118)
Corrobora ainda este entendimento, os próprios fundamentos utilizados pelo Ministro Luiz Roberto
Barroso, na Ação Cível Originária nº 3.350, pois naquele processo o Estado do Rio Grande do Sul
pretendia não sofrer sanções da União por aplicar a alíquota estabelecida na Lei Estadual, no percentual
de 14% (catorze por cento), ao invés da estabelecida na Lei Federal, no percentual de 9,5% (nove e meio
por cento), ou seja, a iminência de prejuízo decorria do possível impacto econômico ao Estado por força
da perda de arrecadação, além das possíveis sanções ao ente federado, conforme consignado, in verbis:
“...Sob essa perspectiva, a edição de atos normativos cuja aplicação implicará a redução das
alíquotas de contribuição praticadas pelo Estado revela comportamento contraditório.
Isso porque, por um lado, a União exige dos demais entes públicos que adotem medidas que
garantam o equilíbrio de seus regimes próprios de previdência, e por outro, restringe os meios
para o alcance desse mesmo objetivo ao limitar a arrecadação do tributo instituído para financiá-lo.
Ao contrário do que a União argumenta, entendo que a unificação das alíquotas de contribuição aplicáveis
às Forças Armadas e aos militares estaduais não assegura simetria na política remuneratória aplicável a
essas carreiras. Considerando que cabe à União e a cada um dos Estados fixar a remuneração de seus
militares, a alíquota única incidirá sobre bases de cálculo distintas, resultando em remunerações líquidas
com valores diferentes.
Penso, ainda, não haver demonstração (i) de que a perda de arrecadação decorrente da redução da
alíquota da contribuição seria compensada por outras medidas instituídas pela Lei nº 13.954/2019,
tais como a ampliação da base de cálculo e a elevação das idades para a condução de militares à
reserva remunerada, ou (ii) de que implementação conjunta de todas essas ações não seria
necessária para garantir a sustentabilidade do regime gaúcho.
Considero presente, ainda, o perigo na demora. Isso porque, se deixar de aplicar a mesma alíquota de
contribuição estipulada para os militares da União, o Estado aparentemente estará sujeito: (i) à aplicação
das consequências jurídicas previstas no art. 7º da Lei nº 9.717/1998, dentre as quais a suspensão das
transferências voluntárias, o impedimento para celebrar contratos e a suspensão de empréstimos e
financiamentos; e (ii) à negativa de expedição do Certificado de Regularidade Previdenciária (art. 9º, IV, da
Lei nº 9.717/1998). Essas providências podem causar sérios prejuízos à execução de suas políticas
públicas.
Não vislumbro, ainda, a existência de perigo na demora inverso, já que: (i) a decisão não produz
impacto direto no sistema de inatividades e pensões mantido pela União; e (ii) o Estado deverá se
responsabilizar por danos eventualmente causados a seus servidores e pensionistas caso
proferida decisão de mérito que lhe seja desfavorável, nos termos do art. 302, I, do CPC/2015.”
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Por tais razões, em juízo não exauriente, indefiro o pedido de liminar, nos termos da
fundamentação.
Publique-se. Intime-se.
Relatora
DECISÃO MONOCRÁTICA
Trata-se de MANDADO DE SEGURANÇA, com pedido de tutela antecipada, impetrado por DIEGO
LOCATELI DE MELO FERREIRA contra ato apontado como ilegal praticado pelo PRESIDENTE DA
COMISSÃO DO CONCURSO PÚBLICO DA MAGISTRATURA DO ESTADO DO PARÁ.
Em suas razões iniciais constantes no id. 3017743, págs. 1/8, relata o impetrante que se inscreveu no
concurso público para provimento de cargo da magistratura do Estado do Pará.
Aduz o impetrante que após lograr êxito na etapa objetiva, foi classificado para a segunda etapa do
certame, que dizia respeito à realização da prova subjetiva escrita, prática de sentença cível e criminal
Afirma que o gabarito elaborado pela Banca Examinadora da questão de número 04 padece de ilegalidade
e essa ilegalidade obstaculizou sua classificação para as demais fases do certame.
Defende que o padrão de resposta está descompassado da lei, tornando assim imperioso a realização do
controle de legalidade do ato, no sentido de que seja determinado à colenda Comissão do Concurso a
adaptação da resposta ao comando normativo.
Ressalta o impetrante que a pontuação para o item questionado seria de 0,65 pontos e a nota obtida por
ele foi de 5,90 pontos, de modo que, com a adequação legal do gabarito à norma, atingiria a nota mínima
para acesso às demais fases do concurso, qual seja, 6.00 pontos.
Diz que o presente writ tem como objetivo o controle de legalidade da questão n° 04, item 01, do Concurso
Público mencionado.
Expõe que não pretende a ingerência sobre o mérito administrativo, mas sim o controle raso de legalidade.
Assim, pretende a adequação da exigência feita pela Banca Examinadora ao comando normativo previsto
expressamente em lei.
Defende, ainda, a respeito da presença dos requisitos necessários para o deferimento do pedido de tutela
de urgência.
Requereu a tutela antecipada com vistas a que seja determinado a sua manutenção no concurso, bem
como que a autoridade impetrada proceda a correção da prova de sentença e, por fim, a concessão da
segurança conforme pleiteado.
Juntou documentos.
Éo relato do necessário.
Passo a decidir.
Éde sabença que a ação de mandado de segurança deve ser impetrada em razão de um ato a ser
praticado ou já praticado por autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atividade
pública, de modo que essa demanda consiste em analisar o procedimento desse sujeito, integrante dos
quadros da Administração Pública, com poder de decisão e competente para, além de praticar o ato
questionado, desfazê-lo.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Assim, nos termos do § 3º do art. 6º da Lei 12.016/2009, “considera-se autoridade coatora aquela que
tenha praticado o ato impugnado ou da qual emane a ordem para a sua prática”. Em outras palavras,
autoridade é quem detém competência para praticar ou ordenar a prática do ato a que se atribui a pecha
de ilegalidade ou abusividade.
Tem-se, no caso, que a pretensão do impetrante é a discussão de questão do Concurso Público regido
pelo Edital nº 01/2019 para ingresso no quadro de Juiz Substituto deste Tribunal. Desse modo, muito
embora o certame esteja sendo realizado pelo Judiciário, o executor dele é o Centro Brasileiro de
Pesquisa em Avaliação e Seleção de Promoção em Eventos (CEBRASPE), responsável pela elaboração e
aplicação das provas, conforme o item 1.1 do respectivo edital, “verbis”:
1.1 O concurso público será regido por este edital e executado pelo Centro Brasileiro de Pesquisa em
Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (Cebraspe), sob a supervisão da Comissão do Concurso
do TJPA e contará com a participação de representante da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) em
todas as etapas.
Dessa forma, observa-se que a prática do ato ora impugnado foi de incumbência da entidade executora do
certame, por intermédio da Banca Examinadora, e não da autoridade impetrada, de forma que, sendo
assim, não ostenta esta legitimidade passiva ad causam para figurar no presente processado. Nesse
sentido, o precedente do Superior Tribunal de Justiça (STJ) a seguir colacionado:
(...)
2. Conforme anteriormente afirmado, muito embora o concurso público tenha sido realizado pelo Ministério
Público, a executora do certame era o CESPE, responsável pela elaboração e aplicação das provas.
Desse modo, se a pretensão do ora recorrente é a rediscussão de questões do certame, tem-se que a
prática do ato incumbe à executora do certame, isto é, a Banca Examinadora, e não ao Estado ou
Ministério Público, que não ostenta legitimidade ad causam. Precedentes: RMS 51.539/GO, Rel. Ministro
HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, DJe 11.10.2016; e AgRg no RMS. 37.924/GO, Rel. Min.
MAURO CAMPBELL MARQUES, DJe 16.4.2013.
(...)
5. Agravo Interno dos Particulares a que se nega provimento. (AgInt no REsp 1448802/ES, Rel. Ministro
NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO, PRIMEIRA TURMA, julgado em 30/09/2019, DJe 03/10/2019)
Vale ressaltar que se mostra inaplicável, na hipótese, a aplicação da teoria da encampação materializada
na Súmula 623 do Superior Tribunal de Justiça (STJ), uma vez que o seu acolhimento importaria em
modificação de competência estabelecida pela Constituição Estadual, considerando-se que o dirigente da
Banca Examinadora não possui a prerrogativa de que seus atos sejam apreciados via mandado de
segurança impetrado diretamente perante este Sodalício.
Àvista do exposto, INDEFIRO a petição inicial ante à ilegitimidade da autoridade impetrada (artigo 485, VI,
do CPC/15) e, por consequência, denego a segurança nos termos do artigo 6º, § 5º, da Lei nº 12.016/09.
Sem honorários advocatícios nos termos do artigo 25 da Lei nº 12.016/09 c/c Súmula 512 do STF.
Publique-se. Intimem-se.
Relator
IMPETRADO: CEBRASPE
DECISÃO MONOCRÁTICA
No mesmo sentido:
Precedente do STJ:
1. Conforme orientação jurisprudencial do Supremo Tribunal Federal, o Impetrante pode desistir da ação
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de mandado de segurança a qualquer tempo, mesmo após a prolação de sentença de mérito (RE
669.367/RJ, Rel. Min. LUIZ FUX, Relator(a) p/ Acórdão: Min. ROSA WEBER, Tribunal Pleno, DJe de
30/10/2014).
2. A desistência da ação não implica renúncia ao direito discutido, sendo incidente a regra processual que
determina a extinção do processo sem julgamento de mérito.
(AgRg nos EDcl nos EDcl na DESIS no RE nos EDcl no AgRg no REsp 999.447/DF, Rel. Ministra
LAURITA VAZ, CORTE ESPECIAL, julgado em 03/06/2015, DJe 15/06/2015) (grifei)
Ante o exposto, homologo o pedido de desistência formulado pelo impetrante, e julgo extinto o
mandado de segurança, sem resolução de mérito, com base no artigo 6º, § 5º, da Lei nº 12.016/06 e no
art. 485, inc. VIII, do NCPC.
Sem custas e honorários, em atenção à Súmula 512 do Supremo Tribunal Federal e 105 do
Superior Tribunal de Justiça e art. 25 da Lei nº 12.016/09.
P.R.I.C.
Relatora
EDITAL DE INTIMAÇÃO
No uso de suas atribuições legais, o Secretário Judiciário INTIMA POLENTUR - VIAGENS & TURISMO
LTDA para que, querendo, apresente contrarrazões aos Embargos de Declaração opostos nos autos do
processo nº 0805188-76.2020.8.14.0000. Belém/PA, 19/6/2020.
Secretário Judiciário
27381/PA Participação: ADVOGADO Nome: ANTONIO CARLOS AIDO MACIEL OAB: 7009/PA
Participação: IMPETRADO Nome: GOVERNADOR DO ESTADO DO PARÁ Participação: AUTORIDADE
Nome: PROCURADORIA GERAL DO ESTADO DO PARÁ
EDITAL DE INTIMAÇÃO
No uso de suas atribuições legais, o Secretário Judiciário INTIMA HD COMERCIAL DE TECIDOS LTDA
para que, querendo, apresente contrarrazões aos Embargos de Declaração opostos nos autos do
processo nº 0804278-49.2020.8.14.0000. Belém/PA, 19/6/2020.
Secretário Judiciário
PROCESSO Nº 0808966-88.2019.8.14.0000
ENDEREÇO: AV. ALMIRANTE BARROSO N 3089 - BAIRRO: SOUZA - CEP: 66613-710 - BELÉM – PA
mandamental, e, por conseguinte, declara-se extinta a presente ação, com fulcro no artigo 485, VIII,
do CPC/15. Precedentes STF e STJ.
2. Mandamus extinto sem resolução do mérito.
DECISÃO MONOCRÁTICA
Encaminhados a minha relatoria, inicialmente, deneguei a segurança postulada, tendo sido oposto Agravo
Interno com pedido de reconsideração da decisão monocrática.
Em juízo de retratação, proferi decisão deferindo o pedido liminar para permitir a realização da prova
objetiva pelos impetrantes (Id. 2502469).
Éo suficiente relatório.
DECIDO.
Inicialmente, impende destacar que segundo o entendimento consolidado do Supremo Tribunal Federal,
inclusive com julgamento pela sistemática da repercussão geral, de que “(...) É lícito ao impetrante desistir
da ação de mandado de segurança, independentemente de aquiescência da autoridade apontada como
coatora ou da entidade estatal interessada ou, ainda, quando for o caso, dos litisconsortes passivos
necessários” (MS 26.890-AgR/DF, Pleno, Ministro Celso de Mello, DJe de 23.10.2009), “a qualquer
momento antes do término do julgamento” (MS 24.584-AgR/DF, Pleno, Ministro Ricardo Lewandowski,
DJe de 20.6.2008), “mesmo após eventual sentença concessiva do ‘writ’ constitucional, (…) não se
aplicando, em tal hipótese, a norma inscrita no art. 267, § 4º, do CPC” (RE 255.837-AgR/PR, 2ª Turma,
Ministro Celso de Mello, DJe de 27.11.2009). Jurisprudência desta Suprema Corte reiterada em
repercussão geral (Tema 530 - Desistência em mandado de segurança, sem aquiescência da parte
contrária, após prolação de sentença de mérito, ainda que favorável ao impetrante). Recurso
extraordinário provido. (RE 669367, Relator(a): Min. LUIZ FUX, Relator(a) p/ Acórdão: Min. Rosa Weber,
Tribunal Pleno, julgado em 02/05/2013, publicado no DJe de 29/10/2014), tenho que não há qualquer
óbice a pretensão da impetrante.
Ademais, estando o advogado munido de poderes especiais para desistir, não há impedimentos para o
acolhimento do pedido.
Ante o exposto, homologo o pedido de desistência, haja vista a perda superveniente do objeto alegada
pelo próprio impetrante, e, via de consequência, declaro extinta a presente ação mandamental, com fulcro
no artigo 485, VIII, do CPC/15.
Após o trânsito em julgado, arquivem-se os autos, dando-se baixa na distribuição deste Egrégio TJE/PA.
Publique-se. Intimem-se.
RELATOR
DESPACHO
2. Reservo-me para apreciar o pedido liminar depois da prestação das informações, em razão da
excepcionalidade da apreciação de medidas de urgência sem a oitiva da parte contrária.
3. Notifiquem-se as autoridades impetradas para prestarem informações, bem como, intime-se o órgão de
representação judicial da respectiva pessoa jurídica para, querendo, ingressar no feito (Lei nº 12.016/2009,
art. 7º, I e II).
4. Decorrido o prazo legal, com ou sem as informações, voltem os autos conclusos para apreciação do
pedido liminar.
Publique-se.
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Relatora
DESPACHO
Relatora
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DECISÃO MONOCRÁTICA
Tratam-se os autos de Mandado de Segurança impetrado por FABRÍCIO BACELAR MARINHO, contra
DR. ALESSANDRO OZANAN, Juiz de Direito da 06ª Vara Cível e Empresarial da Capital.
Em sua peça vestibular, o Impetrante afirma ser patrono de diversas causas judiciais, e diante dos poderes
que lhe foram outorgados por sua cliente, propôs Ação de Cobrança de Seguro DPVAT (Proc. nº 0024726-
34.2007.814.0301) na qual figurou como requerente Maria Célia Ramos dos Reis, e requeridas as
seguradoras Excelsior Seguros S/A e Seguradora Líder de Consórcio do Seguro DPVAT S/A, buscando o
pagamento de seguro DPVAT em razão da morte de Marinaldo dos Reis Lima, vítima de acidente de
trânsito.
A demanda foi julgada procedente, transitando o feito em julgado em 22/02/2019, sendo remetidos os
autos à Vara de Origem para prosseguimento da Execução Definitiva em 02/04/2019.
Afirma o Suplicante que, em 24/05/2019, o Juízo da Execução proferiu despacho informando ao patrono
que a Exequente havia revogado seus poderes. O causídico peticionou em 05/06/2019 aduzindo a
existência de contrato de honorários advocatícios entre as partes, no percentual de 30%, requerendo que
fosse reservado os honorários contratuais e sucumbenciais, por ocasião do pagamento à Exequente.
Todavia, em 13/03/2020, foi intimado através do DJE acerca do indeferimento do pedido de reserva de
honorários contratuais, em desacordo com o que prevê o art. 22, §4º da Lei nº 8.906/94 (Estatuto da
Advocacia), sendo liberado para o advogado, ora Impetrante, apenas a quantia de R$9.217,21, a título de
honorários sucumbenciais. Inconformado impetrou o presente writ, buscando a proteção do direito
alegado. (ID nº 2874299).
Éo relato do necessário.
DECIDO.
A lei especial veda, ainda, seu cabimento em três expressas hipóteses, conforme se extrai de seu art. 5º,
veja-se:
I - de ato do qual caiba recurso administrativo com efeito suspensivo, independentemente de caução;
“Súmula 267 do STF - Não cabe mandado de segurança contra ato judicial passível de recurso ou
correição”.
Por sua vez, o art. 10º da Lei do Mandado de Segurança assim dispõe:
“Art. 10. A inicial será desde logo indeferida, por decisão motivada, quando não for o caso de mandado de
segurança ou lhe faltar algum dos requisitos legais ou quando decorrido o prazo legal para a impetração.”
No caso dos autos, após trânsito em julgado de sentença que reconheceu direito ao
pagamento de seguro DPVAT, em sede de Ação de Execução, o Juízo Impetrado indeferiu o pedido de
reserva de honorários contratuais, razão pela qual cabível o recurso de agravo de instrumento, conforme
expressa previsão do parágrafo único do art. 1.015 do Código de Processo Civil:
Art. 1.015 – Cabe agravo de instrumento contra as decisões interlocutórias que versarem sobre:
(...)
Assim, em atendimento ao previsto no art. 10º da Lei 12.016/2009 c/c o artigo 330,
inciso III do CPC, não conheço o presente Mandado de Segurança, por ser incabível nos termos da
fundamentação.
Relator
[1] Art. 1o Conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por
habeas corpus ou habeas data, sempre que, ilegalmente ou com abuso de poder, qualquer pessoa física
ou jurídica sofrer violação ou houver justo receio de sofrê-la por parte de autoridade, seja de que categoria
for e sejam quais forem as funções que exerça.
COMARCA: BELÉM/PA.
DECISÃO MONOCRÁTICA
Des. CONSTANTINO AUGUSTO GUERREIRO.
Trata-se de MANDADO DE SEGURANÇA interposto perante este Egrégio Tribunal de Justiça por
EQUATORIAL PARÁ DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S.A. contra ato do JUIZ DE DIREITO DA 1 VARA
CÍVEL E EMPRESARIAL DA COMARCA DE ICOARACI/PA que determinou expedição de mandado de
condução contra o Presidente da referida concessionária de energia para lavratura de TCO, autorizando,
desde logo o uso de força policial, consoante os termos da inicial (ID 1724847).
O presente mandamus foi protocolizado no Plantão Judicial, tendo o Desembargador Plantonista Ricardo
Ferreira Nunes deferido parcialmente a liminar, para suspender tão somente a ordem de condução
coercitiva do representante da concessionária de energia, posto que a discussão acerca da
impossibilidade do cumprimento da ordem proferida pelo Juízo Singular ainda não havia sido
definitivamente solucionada.
Os autos foram distribuídos inicialmente à Desa. Edinéa Oliveira Tavares, determinou a remessa do feito à
Desembargadora Maria Filomena de Almeida Buarque, por ser preventa para a análise do feito (fls. 78).
Após, constam as suspeições das Desembargadoras Maria Filomena de Almeida Buarque (fls. 79) e
Edinéa Oliveira Tavares (fls. 81).
Pois bem, após verificar o andamento dos autos no Juízo de Piso, constatei que a Ação Ordinária, a saber,
o Proc. n. 0800406-39.2019.8.14.0201, cujo ato do juiz originou a impetração do presente Mandado de
Segurança, encontra-se transitada em julgado, tendo o próprio juízo impetrado homologado um acordo
entre as partes, motivo pelo qual entendo que o julgamento do presente feito encontra-se prejudicado.
ASSIM, conforme exposto em alhures, entendo que a análise do presente MANDADO DE SEGURANÇA
se encontra PREJUDICADA, motivo pelo qual extingo o processo sem resolução de mérito.
Desembargador – Relator
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COMARCA: ANANINDEUA/PA.
DECISÃO MONOCRÁTICA
Trata-se de um Conflito Negativo de Competência suscitado pelo Juízo de Direito da 1ª Vara Cível e Empresarial da Comarca
de Ananindeua, perante o Juízo de Direito da 3ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Ananindeua.
No presente caso, o Juízo suscitado aduziu, em síntese, que a competência privativa para julgar sobre anulação dos
registros públicos é da 1ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Ananindeua.
Já o Juízo Suscitante aduziu a matéria trazida aos autos não reside na desconstituição que do ato notarial em si, mas de
todo o arcabouço fático jurídico que ensejou o sobredito inventário extrajudicial, além da necessidade do inventário judicial, o
que induz a competência residual do juízo cível da 3ª vara da comarca, com fundamento na Resolução nº 011/2014-GP, que
dispõe sobre a competência mencionada vara, e não do juízo especializado em registros públicos.
O cerne do presente conflito reside em definir qual Juízo possui a competência para processar e julgar a AÇÃO DE
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E no presente caso, verifico que o reconhecimento da nulidade do ato registral está relacionado a atos extrínsecos ao próprio
registro, o que, de fato, extrapola a competência da Vara Especializada em registros públicos.
Nesse sentido:
EMENTA: CONFLITO NEGATIVO DE COMPETÊNCIA. VARA DE REGISTROS PÚBLICOS - VARA CÍVEL AÇÃO DE
CANCELAMENTO DE MATRÍCULA. ALEGAÇÃO DE INVALIDADE DA RELAÇÃO JURÍDICA. VÍCIOS EXTRÍNSECOS AO
REGISTRO. COMPETÊNCIA DO JUÍZO CÍVEL. CONFLITO CONHECIDO E PROVIDO. 1. O Município de Santarém, ao
propor a ação, não ataca o ato registral em si, mas o negócio jurídico que o precedeu, alegando a invalidade dos recibos de
compra e venda, de modo que o cancelamento do registro seria mera consequência de eventual declaração de nulidade do
negócio jurídico. 2. Assim, o reconhecimento da nulidade do negócio levado a registro está relacionado a vícios extrínsecos
ao ato registral, extrapolando a competência da Vara especializada em registros públicos. 3. Conflito conhecido e provido
para declarar a competência do juízo suscitado para julgar a ação.
(TJPA. 2014.04649861-48, 140.742, Rel. JOSE MARIA TEIXEIRA DO ROSARIO, Órgão Julgador TRIBUNAL PLENO,
Julgado em 2014-11-19, Publicado em 2014-11-21)
Diante do exposto, com força no artigo 133, inciso XXXIV, alínea c, forçoso reconhecer a competência do Juízo de
Direito da 3ª Vara de Cível e Empresarial de Ananindeua, para o processamento e julgamento da demanda.
Desembargador – Relator
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PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
GABINETE DESEMBARGADOR JOSÉ ROBERTO PINHEIRO MAIA BEZERRA JUNIOR
AGRAVO DE INSTRUMENTO (202):0805117-45.2018.8.14.0000
AGRAVANTE: JOSE ANDRE LIMA CUNHA
Nome: JOSE ANDRE LIMA CUNHA
Endereço: AVENIDA MOGNO, 63, NOVO, !2 DE OUTUBRO, ITUPIRANGA - PA - CEP: 68580-000
Advogado: HELBERT LUCAS RUIZ DOS SANTOS OAB: SP320439-A Endereço: desconhecido
AGRAVADO: BANCO DO BRASIL SA
Nome: BANCO DO BRASIL SA
Endereço: RUA 15 DE NOVEMBRO, S/N, Perto da Praça, CENTRO, ITUPIRANGA - PA - CEP: 68580-000
Advogado: RAFAEL SGANZERLA DURAND OAB: PA16637-A Endereço: AVENIDA DAS NACOES
UNIDAS 12901, Avenida das Nações Unidas 12901, BROOKLIN PAULISTA, SãO PAULO - SP - CEP:
04578-910
DECISÃO MONOCRÁTICA
Trata-se de Agravo de Instrumento interposto por JOSÉ ANDRÉ LIMA CUNHA, contra decisão proferida
pelo Juízo da Vara Única de Itupiranga/PA, nos autos da Ação de Indenização por Danos Morais c/c
Tutela Antecipada (Processo Físico nº 0002703-03.2016.8.14.0025), movida em face do BANCO DO
BRASIL S/A, que indeferiu o pedido de concessão da justiça gratuita, determinando o recolhimento das
custas devidas no prazo de 30 (trinta) dias, sob pena de extinção do feito.
Em suas razões recursais (Num. 728694 – Pág. 1/10), o agravante requerer a concessão dos benefícios
da justiça gratuita, uma vez que consta nos autos documentos comprobatórios da sua impossibilidade de
arcar com as custas do processo.
Em sede de liminar, este Relator, por meio da decisão monocrática Num. 748065 – Pág. 1/2, deferiu o
efeito suspensivo pleiteado, determinando a intimação do agravado para apresentação de contrarrazão.
Houve oferta de contrarrazões (Num. 884075 – Pág. 1/4), pugnando pelo improvimento do recurso.
Éo relatório.
DECIDO.
Assim, o recurso comporta julgamento imediato, com fulcro no art. 932, V, ‘a’, do CPC.
Sabe-se que tem direito aos benefícios da gratuidade de justiça a pessoa natural com insuficiência de
recursos para pagar as custas processuais, emolumentos e honorários advocatícios, nos termos do art.
98, do CPC, tudo em consonância com a garantia constitucionais do acesso à justiça e da concessão do
benefício da assistência judiciária gratuita aos necessitados (art. 5º, XXXV e LXXIV do CF/88,
respectivamente), revestindo-se, assim, sua declaração de hipossuficiência de presunção relativa de
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Nesse passo, apenas quando houver nos autos elementos que evidenciem a falta dos pressupostos legais
para a concessão desse benefício, deve o magistrado, antes de indeferir o pedido de gratuidade,
determinar ao requerente que comprove preencher os requisitos para a concessão da gratuidade da
justiça, tudo em observância ao comando do art. 99, § 2º, do CPC. Veja-se:
Art. 99, § 2o O juiz somente poderá indeferir o pedido se houver nos autos elementos que evidenciem a
falta dos pressupostos legais para a concessão de gratuidade, devendo, antes de indeferir o pedido,
determinar à parte a comprovação do preenchimento dos referidos pressupostos.
Súmula n° 06: A alegação de hipossuficiência econômica configura presunção meramente relativa de que
a pessoa natural goza do direito ao deferimento da gratuidade de justiça prevista no artigo 98 e seguintes
do Código de Processo Civil (2015), podendo ser desconstituída de ofício pelo próprio magistrado caso
haja prova nos autos que indiquem a capacidade econômica do requerente.
Todavia, assim não procedeu o magistrado, não oportunizando à parte que comprovasse preencher os
pressupostos para fazer jus ao benefício, incorrendo em erro de procedimento ao indeferir de plano o
pleito de gratuidade (Num. 728718 – Pág. 8).
Veja-se que, das provas carreadas aos autos, observa-se indícios da capacidade econômica do
requerente, uma vez que consta nos autos a informação de que o autor é pecuarista (Num. 728705 – Pág.
21).
Ademais, note-se que os autos do processo que tramita no primeiro grau são físicos (n°0002703-
03.2016.8.14.0025), tendo o agravante juntado as peças obrigatórias a este recurso e aquelas que ela
entendeu serem necessárias ao deslinde da controvérsia, das quais sequer consta declaração de
hipossuficiência do autor.
Assim, diante de elementos que evidenciam a falta dos pressupostos para a concessão do benefício, se
torna imperiosa a intimação da parte para comprovar os requisitos.
Acerca da necessidade de prévia intimação da parte para comprovar sua hipossuficiência, este E. Tribunal
já pacificou entendimento por meio de suas 02 (duas) Turmas de Direito Privado:
---------------------------------------------------------------------------------------------
Evidencia-se, ainda, que a Constituição da República, em seu art. 5º, LV, garante que aos litigantes em
processo judicial ou administrativo, são assegurados o contraditório e a ampla defesa, com os meios e
recursos a ela inerentes.
Sendo assim, imperativa é a desconstituição da decisão guerreada, para que seja concedido ao autor, ora
agravante, prazo para juntada aos autos de maiores provas capazes de atestar a alegada carência
financeira, em observância as disposições do CPC.
Ante o exposto, de ofício, conheço de matéria de ordem pública, nos termos dos artigos 278, parágrafo
único c/c 283, ambos do CPC, para declarar a nulidade da decisão ora guerreada, remetendo os autos ao
juízo de primeiro grau, para que este conceda prazo para comprovação da hipossuficiência financeira do
agravante, em face do que julgo prejudicado o Agravo de Instrumento interposto, nos termos do art. 932,
III, do CPC, conforme fundamentação supra.
Após o trânsito em julgado desta decisão, certifique-se e associe-se aos autos principais, dando-se baixa
na distribuição deste Relator.
DESEMBARGADOR – RELATOR
COMARCA: BELÉM/PA.
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
Des. CONSTANTINO AUGUSTO GUERREIRO.
II. No caso, consta certidão da Secretaria da UPJ informando que a intimação eletrônica, para a
apresentação de contrarrazões, foi dirigida aos patronos Mary Machado Scalercio; Alberto de Lima Freitas;
e Cláudia Doce Silva Coelho de Souza, uma vez que a advogada Rosinéia Dantas de Vasconcelos não se
encontrava cadastrada no sistema à época;
III. Tratando-se de execução hipotecária, aplicável o disposto no art. 835, §3 do CPC, pelo que a penhora
de veículo do devedor, antes do bem dado em garantia, violaria tal dispositivo;
IV. Efeito suspensivo que se ateve somente a suspensão do bloqueio das contas correntes, onde os
recorrentes estavam recebendo os benefícios previdenciários, bem como das contas poupanças, que não
excederem a quantia de 40 (quarenta) salários mínimos, em respeito ao art. 833, inciso IV e X do
CPC/2015;
V. Juízo de Retratação, para anular a decisão monocrática proferida nos autos, determinando a
intimação da recorrida para apresentar as contrarrazões recursais do Recurso de Agravo de Instrumento.
E determinação para o desbloqueio judicial dos veículos que estejam em nome dos recorrentes, em
respeito ao art. 835, §3 do CPC.
Em suas razões, a recorrente sustenta inicialmente a nulidade da decisão monocrática, tendo em vista o
cerceamento do direito de defesa, motivo pelo qual requer a republicação da decisão interlocutória para
apresentação de contrarrazões, posto que a mesma teria sido publicada em nome de causídicos que não
estavam mais atuando no processo. Após, sustenta a inocorrência da prescrição.
Contrarrazões às fls. 325/336, onde os recorridos sustentam que a parte teve ciência dos autos em
23/04/2018, não se sustentando a tese de nulidade da decisão monocrática por ausência de intimação
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para apresentar contrarrazões. E quanto ao mérito, sustentam que os argumentos lançados pela
agravante, de inexistência da prescrição, não superam os fatos processuais.
1. DO AGRAVO INTERNO:
Pois bem, da análise dos argumentos expostos pela recorrente, de suma importância verificar no nome de
quais causídicos ocorreu a intimação para a apresentação das contrarrazões ao recurso de Agravo de
Instrumento.
Às fls. 287 determinei à Secretaria da UPJ, que procedesse ao devido cumprimento do item 3 da decisão
ID 314075 – Pág. 1-3, que era a intimação da recorrida, para a apresentação das contrarrazões.
Ocorre que, na certidão de fls. 338, a Secretaria da UPJ informou que “segundo consta na aba
‘expedientes’ do presente feito, as partes foram intimadas acerca do teor do Despacho Id n. 538552, na
data de 11/04/2018, através da intimação eletrônica pelo sistema PJe [...] Certifico, outrossim, que
referida intimação eletrônica foi dirigida aos patronos da parte Agravada Mary Machado Scalercio,
Alberto de Lima Freitas e Cláudia Doce Silva Coelho de Souza, uma vez que a advogada Rosinéia
Dantas de Vasconselos não encontrava-se cadastrada no sistema à época”.
E ao analisar os autos do Agravo de Instrumento, nos quais constam a cópia integral do processo
principal, observo que a recorrente VIVENDA – ASSOCIAÇÃO DE POUPANÇA E EMPRÉSTIMO EM
LIQUIDAÇÃO trocou de advogados diversas vezes.
Quanto aos advogados que foram intimados para apresentar as contrarrazões, observo que a advogada
MARY MACHADO SCALERCIO (Procuração às fls. 71 – de 16 de novembro de 1999), somente
protocolou a inicial, em 17 de dezembro de 2001.
Por derradeiro, não foi encontrado nenhum instrumento procuratório dando poderes a advogada
CLÁUDIA DOCE SILVA COELHO.
Desta forma, conforme aludiu o recorrente, nas razões do Agravo Interno, fundamentado na análise da
cópia integral dos autos e na certidão da Secretaria da UPJ, verifico que, de fato, não ocorreu a
intimação dos causídicos da recorrente, para a apresentação das contrarrazões recursais, fato este
que gera a nulidade absoluta da decisão monocrática proferida às fls. 294/299.
5. Na hipótese, o agravo de instrumento foi interposto pelos recorridos contra decisão que reconheceu a
intempestividade de sua peça contestatória, sendo que o provimento de seu recurso - e o consequente
reconhecimento da tempestividade da contestação - representou inegável prejuízo aos recorrentes, que
tiveram cerceado o seu direito ao contraditório.
(REsp 1653146/RS, Rel. Ministra NANCY ANDRIGHI, TERCEIRA TURMA, julgado em 12/09/2017, DJe
14/09/2017)
No tocante as alegações dos recorridos, de que a recorrente teve ciência dos autos em 23/04/2018,
destaco que, após consultar a “aba” expedientes do PJE, constatei que esta ciência diz respeito a uma
petição dos recorrentes, no recurso principal, que informaram que o juízo de piso não havia cumprido a
determinação do Tribunal ad quem, mas não constam nos autos a ciência, por parte da VIVENDA –
ASSOCIAÇÃO DE POUPANÇA E EMPRÉSTIMO EM LIQUIDAÇÃO, do decisum para apresentar as
contrarrazões recursais.
Desta forma, utilizando-me do Juízo de Retratação, previsto no art. 1.021, §2 do CPC/2015, torno sem
efeito a Decisão Monocrática prolatada às fls. 294/299, devendo os recorridos serem devidamente
intimados, para, no prazo legal, apresentarem contrarrazões recursais, e somente após a realização deste
ato processual, os presentes autos devem ser conclusos para o seu devido julgamento.
Quanto a referida petição, passo a tecer algumas ponderações sobre os fatos que antecederam referido
pedido:
A decisão vergastada foi bem ampla, quando ao arresto dos bens dos executados, conforme passo a
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
transcrever a seguir: “Nesse sentido, em observância aos princípios da Economia Processual, Efetividade
da Prestação Jurisdicional e Duração Razoável do Processo, procedo o arresto de bens dos executados,
até o limite da execução (R$ 114,491,55)”.
Quando da análise do pleito liminar, às fls. 259, recebi o presente recurso no efeito devolutivo e
suspensivo, no que tange ao bloqueio das contas correntes onde os recorrentes recebem os benefícios
previdenciários, bem como das contas poupanças que não excedam a quantia de 40 (quarenta) salários
mínimos, em respeito ao art. 833, inciso IV e X do CPC/2015.
Assim, apesar da decisão do juízo englobar todos os bens do executado, o decisum proferido por este
Desembargador englobou somente as quantias que estão depositadas nos Bancos, conforme verificado
em alhures.
Desta forma, tendo os recorrentes protocolizado petição informando que os automóveis encontram-se
bloqueados judicialmente, passo a realizar a devida análise, tendo em vista que ainda dizem respeito a
liminar requerida em sede recursal.
No caso, constato que o juízo da base utilizou como fundamente para o arresto dos bens o art. 830 do
CPC, segundo o qual “se o oficial de justiça não encontrar o executado, arrestar-lhe-á tantos bens quanto
bastem para garantir a execução”. Ocorre que no presente caso, se trata de uma execução hipotecária,
existindo dispositivo próprio no CPC sobre isso, conforme alude o art. 835, § 3, ao dispor que “na
execução de crédito como garantia real, a penhora recairá sobre coisa dada em garantia, e, se a coisa
pertencer a terceiro garantidor, este também será intimado da penhora”.
1. Inocorrência de maltrato ao art. 535 do CPC quando o acórdão recorrido, ainda que de forma sucinta,
aprecia com clareza as questões essenciais ao julgamento da lide, não estando o magistrado obrigado a
rebater, um a um, os argumentos deduzidos pelas partes.
2. "Na execução de crédito com garantia hipotecária, pignoratícia ou anticrética, a penhora recairá,
preferencialmente, sobre a coisa dada em garantia; se a coisa pertencer a terceiro garantidor, será
também esse intimado da penhora" (art. 655, § 1º, do CPC).
Precedentes.
4. Hipótese em que a garantia pignoratícia consiste em debêntures de uma empresa falida, bem de difícil
liquidez.
(REsp 1485790/SP, Rel. Ministro PAULO DE TARSO SANSEVERINO, TERCEIRA TURMA, julgado em
11/11/2014, DJe 17/11/2014)
Sobre referido tema, também destaco jurisprudência pátria, que alude especificamente sobre a penhora de
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(Agravo de Instrumento, Nº 70083978130, Décima Sétima Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS,
Relator: Gelson Rolim Stocker, Julgado em: 08-06-2020)
ASSIM, exerço o Juízo de Retratação previsto no art. 1.021, §2 do CPC/2015, para anular a decisão
monocrática proferida nos autos (fls. 294/299), determinando a intimação da recorrida, nas pessoas
dos causídicos GABRIEL COMESANHA PINHEIRO – OAB/PA n. 15.274; ROSINÉIA DANTAS DE
VASCONCELOS – OAB/PA n. 19.424; e FLÁVIA ALMEIDA DE SOUSA OLIVEIRA BRAGA – OAB/PA
n. 16.510 para apresentarem as contrarrazões recursais, no prazo legal, do Recurso de Agravo de
Instrumento.
Determino também o desbloqueio dos veículos que estejam em nome dos recorrentes, em respeito
ao art. 835, §3 do CPC, devendo o juízo de piso dar o efetivo cumprimento deste decisum.
À Secretaria, para os devidos fins, devendo oficiar o juízo de piso sobre a determinação
supramencionada.
Após a apresentação das devidas contrarrazões, conclusos para decisão do mérito recursal.
Desembargador – Relator
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA ÚNICA DAS TURMAS DE DIREITO PÚBLICO E PRIVADO
ATO ORDINATÓRIO
Faço público a quem interessar possa que, nos autos do processo de nº 0032036-84.2012.8.14.0301
foram opostos EMBARGOS DE DECLARAÇÃO, estando intimada, através deste ato, a parte interessada
para a apresentação de contrarrazões, em respeito ao disposto no §2º do artigo 1023 do novo Código de
Processo Civil. (ato ordinatório em conformidade com a Ata da 12ª Sessão Ordinária de 2016 da 5ª
Câmara Cível Isolada).
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PROCESSO Nº 0806535-56.2016.8.14.0301
COMARCA: BELéM
DESPACHO
RELATOR
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DECISÃO MONOCRÁTICA
Trata-se de pedido de efeito suspensivo em agravo de instrumento interposto pela ESTADO DO PARÁ,
contra decisão proferida pelo Juízo da Vara da Única de Terra que não acolheu a impugnação nos autos
de ação de execução de título judicial proposta por JOCILAURA MACIEL CAVALCANTE.
Em síntese, a agravada pleiteia que o Estado do Pará pague honorários advocatícios referentes a
processos em que atuou como defensora dativa.
“Portanto, por entender justo o valor arbitrado, julgo improcedente a IMPUGNAÇÃO À EXECUÇÃO
ofertada pelo Estado do Pará estabelecendo como valor total de honorários a importância de R$
26.368,16, em favor da autora JOCILAURA MACIEL CAVALCANTE, sobre os quais incidem juros da
forma aplicável aos rendimentos da poupança (art. 12, inc. II, da Lei 8177/91), desde a citação, e correção
monetária pelo IPCAe, desde a data das audiências, tendo em conta a modulação dos efeitos das ADI´s
4357 e 4425, pelo STF, em 25/03/2015, e entendimento do STJ no REsp 1270439/PR.
33. Honorários a serem pagos pelo réu, que fixo em 10% sobre o valor atualizado da causa.
Em suas razões recursais o agravante aduz o seguinte: necessidade de concessão do efeito suspensivo;
inexistência de títulos a serem executados; incerteza do título judicial; sentença penal não arbitrou
honorários; omissão que deveria ser oportunamente sanada; ausência de citação do estado para
manifestação nos autos originais; impossibilidade de nomeação de defensor dativo; existência de
Defensoria Pública na região; não comprovação da intimação da Defensoria Pública do Estado para atuar
nos processos; não comprovação da situação de pobreza dos assistidos; necessidade de observância do
prazo de 120 dias para pagamento de RPV; incidente de arguição de inconstitucionalidade; autonomia dos
estados para legislar sobre RPV.
Em decisão interlocutória, o efeito suspensivo pretendido foi deferido, conforme documento de ID Num.
2228960 - Pág. 1/4.
O Ministério Público de 2º Grau deixou de opinar no feito por entender ausente o interesse público.
O agravante, Estado do Pará, peticionou nos autos informando a realização de acordo extrajudicial, razão
pela qual requereu sua homologação e extinção do processo com resolução de mérito, nos termos do art.
487, III, b do CPC, sendo ordenada a baixa do processo para o Juízo de Primeiro Grau, conforme
documento de ID Num. 3183800 - Pág. 1.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Éo relatório.
Decido.
Primeiramente destaco que a conciliação deve ser buscada em qualquer fase da marcha processual, bem
como que o magistrado deve zelar pela duração razoável do processo, conforme o disposto nos incisos II
e V do art. 139 do CPC, a seguir transcritos:
“Art. 139. O juiz dirigirá o processo conforme as disposições deste Código, incumbindo-lhe:
(...)
Nesse compasso e tendo em vista a petição subscrita pelas partes, homologo os termos do acordo
formulado, conforme documento de ID Num. 3183801 - Pág. 1/2, a fim de que produza seus efeitos legais
e jurídicos, e julgo extinta com resolução de mérito a Ação de Execução de Título Judicial, nos termos do
art. 487, III, alínea ‘b’ do CPC/2015, reconhecendo, por consequência, prejudicado o presente recurso.
Baixem os autos ao Juízo de origem para expedição de RPV nos termos da legislação vigente.
Servirá a presente decisão como mandado/oficio nos termos da Portaria 3731/2015 – GP.
Relatora
PODER JUDICIÁRIO
EMENTA
DECISÃO MONOCRÁTICA
Trata-se de apelação cível interposta pela Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana de Belém –
SEMOB (CTBEL, à época da sentença) em face da sentença proferida pelo juízo da 2ª Vara da Fazenda
da Capital que julgou parcialmente procedente a ação de anulação de ato administrativo c/c pedido de
antecipação de tutela proposta por José Eduardo Branches Soares.
Confirmando a tutela antecipada (Num. 1316015 - Pág. 1-2), a sentença combatida (Num. 1316019 - Pág.
1-2) determinou a restituição do veículo do apelado livre do pagamento de encargos, salvo a multa pelo
transporte clandestino, determinando sua cobrança por ocasião do licenciamento do veículo.
Irresignada, a SEMOB interpôs a presente apelação (ID Num. Num. 1316020 - Pág. 2-8) alegando a
impossibilidade de julgamento monocrático do presente recurso, bem como a contrariedade da sentença
vergastada com a decisão que determinou a apreensão de todos os veículos que estivessem
transportando passageiros irregularmente (ação civil pública nº 2005.1.016950-8).
Justifica que a conduta de retenção do veículo adotada pelo órgão de trânsito ocorreu, portanto, em estrita
observância à decisão judicial transitada em julgado, cuja inobservância geraria sanções inclusive de
ordem criminal.
Requer, ao final, o provimento recursal para reforma da sentença com a declaração de improcedência do
pedido.
Recurso recebido apenas no efeito devolutivo (IDs Num. 1316024 - Pág. 2 e Num. 1332536 - Pág. 1).
Decorreu in albis o prazo para apresentação de contrarrazões pelo apelado (ID Num. 1316024 - Pág. 3).
O Ministério Público manifestou-se pelo conhecimento e improvimento recursal (Num. 1787916 - Pág. 1-4).
VIII - efetuando transporte remunerado de pessoas ou bens, quando não for licenciado para esse fim,
salvo casos de força maior ou com permissão da autoridade competente:
Infração - média;
Penalidade - multa;
Portanto, a retenção é medida administrativa pela qual o agente de trânsito impede que o veículo seja
liberado até que a situação de irregularidade seja sanada, ocasião em que o veículo será restituído ao seu
proprietário independentemente do pagamento de multas e despesas com remoção e estadia por ausência
de cominação legal, segundo sedimentado pelo STJ no julgamento do REsp 1.144.810/MG sob o rito dos
recursos repetitivos e que continua sendo aplicado pela recente jurisprudência do Tribunal Superior:
2. O transporte de passageiros, sem a devida autorização, configura infração de trânsito que impõe
somente a pena de multa e, como medida administrativa, a mera retenção do veículo até que se resolva a
irregularidade, e não a sua apreensão, que abrange o recolhimento do bem ao depósito do órgão de
trânsito (ex vi do art. 262, § 2º, do CTB). Entendimento consolidado na Súmula 510 do STJ.
3. Encontrando-se o acórdão recorrido em harmonia com o entendimento desta Corte de Justiça, impõe-se
a incidência da Súmula 83 do STJ.
(REsp 1750606/SP, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em 18/09/2018, DJe
27/11/2018)
Referido entendimento culminou na edição do enunciado da súmula nº 510 do STJ, que assim dispõe: “A
liberação de veículo retido apenas por transporte irregular de passageiros não está condicionada ao
pagamento de multas e despesas. (Súmula 510, PRIMEIRA SEÇÃO, julgada em 26/03/2014, DJe
31/03/2014).
Desse modo, na hipótese ora em analise, em se tratando de infração de trânsito em que a lei não prevê
penalidade de apreensão, mas simples medida administrativa de retenção, é ilegal e arbitrária a
apreensão do veículo, assim como o condicionamento da respectiva liberação ao pagamento de multas e
de despesas.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Ademais, não merece acolhimento a alegação recursal de que a sentença ora atacada contraria decisão
interlocutória proferida na ação civil pública nº 2005.1.016950-8 (processo CNJ nº 0005495-
20.2005.8.14.0301), a qual foi sentenciada em 10/01/2006 julgando procedente o pedido inicial para
declarar a “ilegalidade do transporte de passageiros em veículos como vans, peruas ou kombis e similares
no município de Belém, Estado do Pará, determinando-se que a requerida proceda a efetiva fiscalização,
coibindo a prática da atividade irregular e clandestina de passageiros”, sem, contudo, determinar a
apreensão de veículos.
Referida decisão fora confirmada em apelação pelo Acórdão nº 110.565 da 2ª Câmara Cível Isolada deste
TJPA, o qual transitou em julgado.
Assim, resta claro que a determinação judicial na referida ACP foi no sentido de que órgão de controle ora
apelante proceda a efetiva fiscalização dos veículos visando coibir a prática da atividade irregular e
clandestina de passageiros, em observância ao CTB.
Não há autorização, portanto, para atuação arbitrária de aplicação de penalidade não prevista no CTB ou
outro diploma legal, ou seja, as decisões trazidas pelo apelante não legitimam a indevido ato de apreensão
perpetrado, razão pela qual a sentença merece ser mantida.
Este é o entendimento que vem sendo aplicado por esta Corte, senão vejamos:
2. Assim, em se tratando de infração de trânsito em que a lei não comina, em abstrato, penalidade de
apreensão, mas simples medida administrativa de retenção, mostra-se ilegal e arbitrária a constrição do
veículo objeto da lide por ausência de amparo legal. Precedente STJ.
***
1- A sentença ilíquida proferida contra a União, o Estado, o Distrito Federal, o Município e as respectivas
autarquias e fundações de direito público está sujeita ao duplo grau de jurisdição;
2- Nos termos do art. 231, VIII, do CTB, em caso de transporte irregular de passageiros, é aplicável a
medida administrativa de retenção e o pagamento de multa; sendo, portanto, arbitrária e ilegal a
apreensão do veículo.
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(TJPA, 0025313-30.2008.8.14.0301, Ac. 178.721, Rel. CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO, Órgão
Julgador 1ª TURMA DE DIREITO PÚBLICO, Julgado em 2017-07-24, Publicado em 2017-08-02)
Ante o exposto, com fulcro no que dispõe o art. 932, incisos IV, “a” e “b” e VIII do CPC/2015 c/c art. 133,
XI, “a”, “b” e “d”, do RITJPA, nos termos da súmula nº 510 e do acórdão proferido do REsp 1144810/MG
sob o rito dos recursos repetitivos, ambos do STJ, conheço e nego provimento à apelação, e, em sede
de remessa necessária, mantenho a sentença reexaminada.
Após o decurso do prazo recursal sem qualquer manifestação, certifique-se o trânsito em julgado e dê-se a
baixa no sistema LIBRA com a consequente remessa dos autos ao juízo de origem.
P.R.I.C.
Relatora
EMENTA:
I- Da analise do contrato juntado, verifico a existência de multa moratória de 2% e não acima deste
percentual como alega o apelante (verifica-se no ponto 18.2) e não há previsão de comissão de
permanência (ID 1868468 - Pág. 16), portanto não prosperam tais alegações do apelante quanto a esses
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
pontos.
II- Quanto aos juros remuneratórios, o apelante alega estarem acima da média do mercado, sem, no
entanto, indicar qual percentual deve ser aplicado, argumentando genericamente e apresentando
conceitos, jurisprudência e artigos sem associa-los ao caso concreto.
Da mesma forma ocorre com as cláusulas consideradas abusivas pelo apelante, cláusulas essas que não
foram apontadas.
III- A revisão contratual com inversão do ônus da prova é plenamente possível, desde que a parte autora
indique especificamente quais cláusulas entende como abusivas, tal entendimento decorre diretamente da
Súmula 381/STJ. Assim, não se aceita a revisão de ofício das cláusulas contratuais.
IV – Quanto aos pedidos indenizatórios por danos morais e materiais, considerando que não restou
comprovada qualquer ilegalidade no contrato, também não devem prosperar.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
GABINETE DESEMBARGADOR JOSÉ ROBERTO PINHEIRO MAIA BEZERRA JUNIOR
AGRAVO DE INSTRUMENTO (202):0804240-37.2020.8.14.0000
AGRAVANTE: PETROLEO SABBA SA
Nome: PETROLEO SABBA SA
Endereço: Avenida Alcindo Cacela, - de 1320/1321 a 2035/2036, Nazaré, BELéM - PA - CEP: 66040-020
Advogado: ARTHUR VICTOR SA LIMA OAB: PA29572 Endereço: desconhecido Advogado: ANTONIO
ARAUJO DE OLIVEIRA JUNIOR OAB: 4279-A Endereço: Avenida Alcindo Cacela, - de 1320/1321 a
2035/2036, Nazaré, BELéM - PA - CEP: 66040-020 Advogado: REYNALDO ANDRADE DA SILVEIRA
OAB: PA1746-A Endereço: Avenida Alcindo Cacela, - de 1320/1321 a 2035/2036, Nazaré, BELéM - PA -
CEP: 66040-020
AGRAVADO: JOSE JAIR DE SOUZA, ANDREA FREITAS DA SILVA, POSTO SAO DOMINGOS LTDA
Nome: JOSE JAIR DE SOUZA
Endereço: Rua Diogo Móia, - até 1157 - lado ímpar, Umarizal, BELéM - PA - CEP: 66055-170
Nome: ANDREA FREITAS DA SILVA
Endereço: Rua João Balbi, - até 814/815, Nazaré, BELéM - PA - CEP: 66055-280
Nome: POSTO SAO DOMINGOS LTDA
Endereço: Avenida Governador José Malcher, - de 1209/1210 a 1770/1771, Nazaré, BELéM - PA - CEP:
66060-230
DECISÃO MONOCRÁTICA
Trata-se de Agravo de Instrumento com pedido de efeito suspensivo e tutela antecipada recursal
interposto por PETRÓLEO SABBÁ S.A (Num. 3036588- Pág.1/13), contra decisão proferida pela 13ª Vara
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Cível e Empresarial da Comarca de Belém-PA, nos autos da AÇÃO DE RESCISÃO CONTRATUAL C.C
ABSTENÇÃO DE USO DE MARCA E COBRANÇA DE MULTA COM PEDIDO DE TUTELA DE
URGÊNCIA (processo eletrônico nº 0826473-32.2019.814.0301), ajuizado pelo agravante em face de
POSTO SÃO DOMINGOS LTDA, JOSÉ JAIR DE SOUZA e ANDREA FREITAS DA SILVA, que
determinou que o agravante adequasse o valor da causa, entendeu pela existência de conexão da
demanda principal e a ação nº 0827917-03.2019.814.0301 e indeferiu o pedido de tutela de urgência.
Desta decisão foram opostos embargos de declaração, os quais foram conhecidos e não providos pelo
juízo a quo.
O agravante juntou aos autos novo substabelecimento, datado de 03/06/2020 e com assinatura da
outorgante digitalizada (Num. 3205986-Pág.1/2)
Éo relatório.
DECIDO.
Primeiramente, para melhor elucidação do presente caso, cumpre fazer um breve histórico dos fatos do
presente caso.
A referida advogada, por sua vez, substabeleceu os poderes, com reserva de poderes, para, dentre
outros, o advogado Pedro Bentes Neto. Verifiquei que este substabelecimento contém cláusula expressa
de vedação para a realização de outros novos substabelecimentos (Num. 3036589-Pág.3/5):
Acontece que, o presente recurso fora assinado pelo advogado Arthur Victor Sá Lima, o qual recebeu
poderes para representar a agravante justamente através de substabelecimento assinado pelo advogado
Pedro Bentes Neto. Substabelecimento este que era proibido, conforme vedação expressa acima
transcrita.
Dessa maneira, proferi despacho determinando que o agravante saneasse o referido vício e juntasse aos
autos a correta cadeia de substabelecimentos que outorgaram poderes válidos ao advogado signatário do
presente recurso, no prazo de 5 (cinco) dias, sob pena de seu não conhecimento do recurso (Num.
3094950-Pág.1/2).
Pois bem.
O presente recurso fora proposto em 06/05/2020, pelo advogado Arthur Victor Sá Lima, utilizando
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
substabelecimento inválido outorgado pelo Advogado Pedro Bentes Netos, tendo em vista a expressa
vedação para substabelecer os poderes recebidos da Advogada Maria Cristina de Araújo Ferreira.
Diante disso, é de se inferir que o advogado Arthur Victor Sá Lima não detinha poderes de representação
do agravante em juízo quando da interposição do presente instrumento.
Assim sendo, em cumprimento ao despacho de Num. 3094950, o agravante juntou aos autos novo
substabelecimento, este datado de 03/06/2020, que contem assinatura digitalizada da advogada Maria
Cristina de Araújo Carvalho Ferreira (Num. 3205986-Pág.1/2)
Portanto, conclui-se que o novo substabelecimento juntado aos autos pelo agravante, a fim de sanear o
vício, fora emitido em data posterior a interposição do presente recurso.
Destaco, todavia, que o substabelecimento de poderes não opera efeitos retroativos, de modo que possa
ensejar a regularidade da representação processual do agravante quando da interposição do presente
recurso.
(GRIFO NOSSO)
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“DECISÃO
(...)
Verifica-se que o recurso de Apelação foi interposto em 10/08/2017 pelo advogado Renato de Souza
Pinto, OAB/AM 8.794, enquanto que o substabelecimento apresentado, que lhe conferiu poderes, é datado
de 03/11/2017, portanto posterior ao protocolo da Apelação, i. é, não ficou demonstrado que à
época do protocolo o referido causídico dispunha de poderes para atuar pela recorrente.
(...)
Pelo exposto, com fundamento no art. 76, § 2.º, I c/c 932, III, ambos do CPC/15, não conheço do
recurso, em razão da irregularidade de representação da parte."
(GRIFO NOSSO)
Ademais, independente disso, ressalto que a assinatura constante no novo substabelecimento juntado aos
autos no Num. 3205986-Pág.1/2, a fim de regularizar a representação, é mera cópia de assinatura
digitalizada da outorgante. Ressalto que assinatura digitalizada é diversa de assinatura eletrônica, eis que
na digitalizada não se tem a certeza necessária de que realmente a assinatura fora feita pelo outorgante,
não sendo, portanto, válida.
(grifo nosso)
(grifo nosso)
87
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Dessa forma, constatado que, mesmo após ter sido oferecido prazo ao agravante para sanar a
irregularidade na representação processual, e esta não ter sido sanada, é imperioso o não conhecimento
do presente recurso, nos moldes do art. 76, §2º, I do CPC.
Ante o exposto, com fundamento no art. 76, §2º, I c/c art. 932, III, ambos do CPC, NÃO CONHEÇO DO
PRESENTE RECURSO, em razão da sua inadmissibilidade.
Após o trânsito em julgado desta decisão, dê-se baixa na distribuição deste Relator e associe-se ao
processo eletrônico principal.
DESEMBARGADOR- RELATOR
COMARCA: BELÉM/PA.
DECISÃO MONOCRÁTICA
Des. CONSTANTINO AUGUSTO GUERREIRO.
Trata-se de APELAÇÃO CÍVEL interposta por BANCO BANPARÁ S/A, nos autos da Ação de Execução
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proposta contra BELEMCAR RENT A CAR, diante do inconformismo com a sentença proferida pelo Juiz
de Direito da 1ª Vara de Fazenda de Belém/PA, que julgou extinto o processo sem resolução do
mérito, com base no art. 267, II, do CPC/73.
Razões recursais no evento Num. 2319773 - Pág. 2, aduzindo que não houve intimação pessoa do
apelante conforme determina o §1º, do art. 267, do CPC/1073.
Sem contrarrazões.
Éque, conforme preceitua o §1º, do art. 267, do CPC “O juiz ordenará, nos casos dos ns. II e III, o
arquivamento dos autos, declarando a extinção do processo, se a parte, intimada pessoalmente, não
suprir a falta em 48 (quarenta e oito) horas” (grifei).
No caso dos autos, observa-se que não houve a intimação pessoal do autor.
PROCESSO CIVIL. EXTINÇÃO DO PROCESSO POR MAIS DE TRINTA DIAS PELO ART. 267, III, § 1º,
DO CPC. INTIMAÇÃO PESSOAL DA PARTE. NECESSIDADE. PRECEDENTES. RECURSO ESPECIAL
CONHECIDO E PROVIDO. 1.- Nos termos do art. 267, III, do CPC, o abandono da causa pelo autor
pressupõe a demonstração inequívoca do ânimo de abandonar o processo exteriorizado pela
inércia manifesto situação que, processualmente, apenas, se configura quando, intimado
pessoalmente, permanece o autor silente quanto ao intento de prosseguir no feito, circunstância que
não se revela na espécie dos autos, visto que não intimada pessoalmente a autora, não sendo possível
presumir o desinteresse ante o fato de haver antes requerido a suspensão do processo para informar o
endereço do réu. Precedentes do STJ. 2.- Recurso Especial provido. (REsp 1137125/RJ, Rel. Ministro
SIDNEI BENETI, TERCEIRA TURMA, julgado em 11/10/2011, DJe 27/10/2011)
RECURSO ESPECIAL. PROCESSO CIVIL. EXTINÇÃO POR ABANDONO. ARTIGO 267, INCISO III, DO
CPC. AUSÊNCIA DE INTIMAÇÃO PESSOAL. 1. A jurisprudência deste Superior Tribunal de Justiça
firmou-se no sentido de ser imprescindível à extinção do feito, a intimação pessoal do autor, procedendo-
se à intimação por edital, quando desconhecido o endereço. A extinção do processo por abandono do
autor pressupõe o ânimo inequívoco, ante a inércia manifestada quando intimado pessoalmente,
permanece ele silente quanto ao intento de prosseguir no feito, o que não se deu no caso dos
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autos. 2. O Tribunal Regional entendeu que, tendo o juízo singular oportunizado a emenda à inicial,
deferindo prazo de 30 dias para que a CEF informasse o endereço atualizado do requerido, não teria
havido manifestação da recorrente, razão porque correta estaria a extinção do feito sem julgamento de
mérito, não obstante a ausência de intimação pessoal. 3. Recurso especial provido. (REsp 1148785/RS,
Rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, SEGUNDA TURMA, julgado em 23/11/2010, DJe
02/12/2010)
ASSIM, com fundamento no art. 932, do CPC c/c art. 133, XII, letra “b”, do RITJ/PA, CONHEÇO e DOU
PROVIMENTO ao presente recurso de apelação, no sentido de anular a sentença de primeiro grau que
julgou extinto o processo sem resolução do mérito, determinando, por conseguinte, o retorno dos autos ao
juízo de origem para o seu regular processamento.
Desembargador – Relator
DECISÃO MONOCRÁTICA
Trata-se de APELAÇÃO CÍVEL interposta perante este Egrégio Tribunal de Justiça por EMÍLIO SILVA
LOPES, nos autos da Ação Revisional movida em desfavor do BANCO HONDA S/A, diante de seu
inconformismo com a sentença proferida pelo juízo da 3ª Vara Cível de Parauapebas, que julgou
improcedente todos os pedidos elencados na exordial.
Razões às fls. ID 2066518 - pág. 01/21, onde o Recorrente sustenta, em síntese, a impossibilidade de
capitalização dos juros, a cobrança de juros remuneratórios abusivos, a impossibilidade de cobrança da
comissão de permanência cumulada com os demais encargos previstos para o período de inadimplemento
contratual e, ao final, a repetição do indébito.
Contrarrazões apresentada às fls. ID 2066519 - Pág. 01/20, tendo o Recorrido pleiteado, em suma, pelo
desprovimento do recurso.
Sobre o tema, destaco que o Superior Tribunal de Justiça possui entendimento pacificado quanto a
aplicabilidade da medida provisória nº 2.170-36/2001 aos contratos firmados com as instituições
financeiras, conforme preconiza a sua súmula nº 539: “É permitida a capitalização de juros com
periodicidade inferior à anual em contratos celebrados com instituições integrantes do Sistema Financeiro
Nacional a partir de 31/3/2000 (MP n. 1.963-17/2000, reeditada como MP n. 2.170-36/2001), desde que
expressamente pactuada.”
Por conseguinte, destaco recente precedente do Superior Tribunal de Justiça acerca do anatocismo (AgRg
no AREsp 429029 / PR, Relator Ministro MARCO BUZZI, S2 - SEGUNDA SEÇÃO, julgado em 09/03/2016,
publicado no DJe em 18/04/2016), sedimentando o entendimento no âmbito da Segunda Seção do
Tribunal da Cidadania – que trata especificamente sobre matéria de direito privado -, onde o Digníssimo
Relator consignou o seguinte: “A existência de uma norma permissiva, portanto, é requisito
necessário e imprescindível para a cobrança do encargo, porém não suficiente/bastante, haja vista
estar sempre atrelado ao expresso ajuste entre as partes contratantes, principalmente em virtude
dos princípios da liberdade de contratar, da boa-fé e da adequada informação”
“Não é demais anotar, também, que o conceito que se tem sobre o que seja considerado ‘expressa
pactuação’ foi novamente redimensionado. No bojo do REsp n. 973.827/RS, representativo da
controvérsia, Relatora para o acórdão Ministra Maria Isabel Gallotti, Segunda Seção, julgado em 8/8/2012,
DJe 24/9/2012, afirmou-se que ‘a previsão no contrato bancário de taxa de juros anual superior ao
duodécuplo da mensal é suficiente para permitir a cobrança da taxa efetiva anual contratada’...
Pois bem, após o panorama traçado, é inegável que a capitalização, seja em periodicidade anual ou
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
ainda com incidência inferior à ânua - cuja necessidade de pactuação, aliás, é firme na jurisprudência
desta Casa -, não pode ser cobrada sem que tenham as partes contratantes, de forma prévia e
tomando por base os princípios basilares dos contratos em geral, assim acordado, pois a ninguém
será dado negar o caráter essencial da vontade como elemento do negócio jurídico, ainda que nos
contratos de adesão, uma vez que a ciência prévia dos encargos estipulados decorre da aplicação dos
princípios afetos ao dirigismo contratual.
Com efeito, verifico que ao tempo da perfectibilização do ajuste contratual entre os litigantes, já vigoravam
as disposições da MP nº 2.170-36, bem como de que as provas dos autos permitem inferir que o pacto
fez previsão expressa acerca da capitalização dos juros, pois às fls. ID 2066515 - pág. 40, é possível
observar a previsão de taxa efetiva anual de juros (26,31%) superior ao duodécuplo da mensal (1,97%).
Logo, deve permanecer inalterado o entendimento sufragado pelo juiz de base, no tocante a possibilidade
de capitalização dos juros.
3. "A capitalização dos juros em periodicidade inferior à anual deve vir pactuada de forma expressa
e clara. A previsão no contrato bancário de taxa de juros anual superior ao duodécuplo da mensal é
suficiente para permitir a cobrança da taxa efetiva anual contratada" (REsp n. 973827/RS, Relatora
para o acórdão Ministra MARIA ISABEL GALLOTTI, SEGUNDA SEÇÃO, julgado em 8/8/2012 DJe
24/9/2012). Precedente representativo da controvérsia (art. 543-C do CPC/1973).
(AgRg no AREsp 586987 / RS, Relator Ministro ANTONIO CARLOS FERREIRA, publicado no DJe
30/05/2016)
(AgRg no AREsp 798151 / MS, Relator Ministro RAUL ARAÚJO, publicado no DJe em 27/05/2016)
Sobre o tema, o Recorrente sustenta que a taxa mensal cobrada superou em muito a taxa média prevista
para contratações de mesma natureza (contrato de financiamento de veículo).
Nos termos do documento de fls. ID 2066515 - pág. 40, verifica-se de forma incontroversa que a taxa
mensal de juros cobrada pelo Apelado correspondeu ao importe de 1,97% a.m. Isto posto, considerando
que o contrato foi firmado no mês de fevereiro/2014, bem como se tratou de financiamento de veículo,
verifico que consoante os dados divulgados pelo Banco Central do Brasil – BACEN
(https://www3.bcb.gov.br/sgspub/consu ltarvalores/consultarValoresSeries.do?method=consultarValores),
a taxa média mensal cobrada para operações desta natureza era de 1,80% a.m.
Dessarte, ainda que a taxa mensal de juros remuneratórios previstos no contrato tenha sido superior a
média aferida pelo BACEN, é fato que a superioridade da taxa contratual representou um percentual de
apenas 9,4%, razão por que a particularidade do caso não implica afirmar que houve abusividade ou
onerosidade excessiva do consumidor. Vale dizer, ainda, que o C. STJ possui entendimento tranquilo no
sentido de que a revisão da taxa contratual dos juros não pode ser feita a partir da simples aferição de
superioridade da taxa contratual comparada com a taxa média de mercado, pois, para tanto, faz-se
imprescindível a ocorrência de uma desvantagem exagerada, o que no caso, claramente, não ocorreu.
Neste sentido, confira-se:
1. A taxa de juros remuneratórios praticada pela instituição financeira acima da taxa média do
mercado não induz, por si só, à conclusão de tratar-se de cobrança abusiva. Precedentes. Assim,
ante a ausência de comprovação cabal da cobrança abusiva, deve ser mantida, in casu, a taxa de juros
remuneratórios acordada.
(STJ - AgRg no AREsp 591826 / RS, Relator Ministro RAUL ARAÚJO, publicado no DJe em
17/03/2016)
(STJ - REsp 1061530 / RS - S2 - SEGUNDA SEÇÃO -, Relatora Ministra NANCY ANDRIGHI, DJe
10/03/2009)
“A jurisprudência, conforme registrado anteriormente, tem considerado abusivas taxas superiores a uma
vez e meia (voto proferido pelo Min. Ari Pargendler no REsp 271.214/RS, Rel. p. Acórdão Min. Menezes
Direito, DJ de 04.08.2003), ao dobro (Resp 1.036.818, Terceira Turma, minha relatoria, DJe de
20.06.2008) ou ao triplo (REsp 971.853/RS, Quarta Turma, Min. Pádua Ribeiro, DJ de 24.09.2007) da
média.”
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(STJ - REsp 1061530 / RS - S2 - SEGUNDA SEÇÃO -, Relatora Ministra NANCY ANDRIGHI, DJe
10/03/2009)
Dessarte, deve permanecer inalterada a taxa de juros remuneratórios previstos no contrato entabulado
entre os litigantes.
Sobre a cobrança de comissão de permanência, consigno que o C. STJ vem entendendo por refutar a
possibilidade de sua cumulação com os demais encargos incidentes durante o período inadimplência.
Neste sentido, confira-se:
4. É válida a cláusula contratual que prevê a cobrança da comissão de permanência, calculada pela taxa
média de mercado apurada pelo Banco Central do Brasil, de acordo com a espécie da operação, tendo
como limite máximo o percentual contratado, sendo admitida apenas no período de inadimplência, desde
que pactuada e não cumulada com os encargos da normalidade (juros remuneratórios e correção
monetária) e/ou com os encargos moratórios (juros moratórios e multa contratual).
(REsp 1217057 / TO, Relator Ministro RICARDO VILLAS BÔAS CUEVA, publicado no DJe em
26/04/2016)
(AgRg no AREsp 765304 / RS, Relator Ministro MOURA RIBEIRO, publicado no DJe 15/02/2016)
Isso posto, assiste razão ao Recorrente quando afirma sobre impossibilidade da cumulação da comissão
de permanência com os demais encargos previstos para o período de anormalidade. Ademais, constato
que nos termos da cláusula nº 3.6 do contrato (fls. ID 2066515 - Pág. 41/42), de fato ocorreu a indevida
cobrança de comissão de permanência com os demais encargos previstos especificamente para o período
de anormalidade.
Dessarte, entendo que o Recorrente faz jus a devolução de valores, na forma simples, concernentes ao
quantum efetivamente pago a título de comissão de permanência.
4. Da conclusão.
ASSIM, ante todo o exposto, CONHEÇO E DOU PARCIAL PROVIMENTO ao apelo interposto, somente
para:
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Por via de consequência, considerando a sucumbência mínima do Réu, mantenho, nos moldes
estabelecidos na sentença, o ônus de sucumbência fixado, integralmente, em desfavor do Autor,
com fulcro no art. 86, parágrafo único do CPC/2015.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
GABINETE DESEMBARGADOR JOSÉ ROBERTO PINHEIRO MAIA BEZERRA JUNIOR
APELAÇÃO CÍVEL (198):0377291-50.2016.8.14.0301
APELANTE: MANOEL MARIA GARCIA DE LEMOS, IRES MARIA CARDOSO MAGALHAES
Nome: MANOEL MARIA GARCIA DE LEMOS
Endereço: AV. PEDRO ALVARES CABRAL. PASS. BROTINHO, Nº 20, ESQUINA COM A PASS. BOM
FUTURO, Telégrafo Sem Fio, BELéM - PA - CEP: 66113-440
Nome: IRES MARIA CARDOSO MAGALHAES
Endereço: Av. Pedro Alvares Cabral, Passagem Brotinho, 20, esquina com Passagem Bom Futuro,
Telégrafo Sem Fio, BELéM - PA - CEP: 66113-440
DECISÃO MONOCRÁTICA
Alegam os recorrentes que não podem arcar com as despesas judiciais , sem prejuízo do seu próprio
sustento bem como o de sua família, e que o valor dos bens amealhados na constância da união conjugal
sofreram considerada valorização, que não reflete a condição econômica atual dos apelantes.
Pleiteiam a concessão da gratuidade na esfera recursal e no mérito, que seja o apelo julgo totalmente
procedente, no sentido de conceder ajustiça gratuita aos apelantes para que não sejam condenados ao
pagamento de custas.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Éo breve relatório.
DECIDO.
Existentes elementos que evidenciam o preenchimento dos pressupostos legais para a concessão da
justiça gratuita aos autores, defiro a gratuidade de justiça, no âmbito recursal, destacando que a
presente concessão não retroage para alcançar encargos processuais anteriores. Cito:
O recurso comporta julgamento imediato, na forma do art. 932, III do CPC/2015, eis que é
manifestamente inadmissível, face o não preenchimento do requisito de admissibilidade recursal do seu
cabimento.
Analisando os autos, verifico que o juízo ‘a quo’, em 06/07/2016, entendendo haver elementos nos autos
que evidenciavam a falta dos pressupostos legais para a gratuidade, concedeu o prazo de 05 (cinco) dias
para que os autores comprovassem fazer jus ao beneficio da gratuidade (Num. 1474237 – Pág. 1).
Em ato contínuo, os autores informaram a interposição de agravo de instrumento contra a decisão que
negou a gratuidade (Num. 1474241 - Pág. 10), ao qual foi negado provimento por meio de decisão
monocrática do Relator, Desembargador Roberto Gonçalves de Moura - Núm. 1474241 - Pág.17/22, em
face da qual não há noticia nos autos de interposição de agravo interno.
Note-se que, por meio do presente recurso de apelação buscam alcançar a isenção das custas
processuais iniciais, matéria que já foi objeto no julgamento do agravo de instrumento nº 0010732-
20.2016.814.0000, e que portanto, resta alcançada pela preclusão consumativa, descabendo
o reavivamento do debate em recurso de apelação, sob pena infringência ao princípio da
unirrecorribilidade,
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Quanto a proibição de rediscussão de matéria e ao referido princípio, o art. 507 do CPC/2015, assim
estabelece:
Évedado à parte discutir no curso do processo as questões já decididas a cujo respeito se operou a
preclusão
Nessa esteira, o que a recorrente pretende é discutir matéria que já foi objeto de recurso anterior,
qual seja, o agravo de instrumento, o que demonstra de forma cristalina a falta de pressuposto de
admissibilidade, por manifesta preclusão consumativa.
Ante o exposto, NÃO CONHEÇO da Apelação Cível, por ser inadmissível, nos termos do art. 932, III, do
CPC/2015, em razão da preclusão da matéria.
Diante a não comprovação do pagamento das custas iniciais, apurados pela UNAJ no ID 1474240 - Pág.
1, intimem-se os apelantes a recolhê-las, ficando desde já autorizado seu parcelamento em quatro vezes.
Caso não as recolham, certifique-se e oficie-se a SEPLAN para as providências de seu mister.
Após o trânsito em julgado desta decisão, certifique-se e arquive-se, dando-se baixa na distribuição deste
Relator.
DESEMBARGADOR- RELATOR
PODER JUDICÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA ÚNICA DAS TURMAS DE DIREITO PÚBLICO E PRIVADO
ATO ORDINATÓRIO
No uso de suas atribuições legais, a UPJ das Turmas de Direito Público e Privado intima o Agravante a
recolher as custas no prazo de 5 (cinco) dias, para a renovação da intimação do agravado, conforme
determinado pela Exma. Desa. ID 3217941 a teor do art. 23 da Lei de Custas do Estado do Pará (Lei
Estadual n° 8.328/2015).
DECISÃO MONOCRÁTICA
Des. CONSTANTINO AUGUSTO GUERREIRO.
Trata-se de APELAÇÃO CÍVEL interposta por BANCO SAFRA S/A, nos autos da Ação de Execução de
Reintegração de Posse proposta contra W & E COMERCIO E TRANSPORTES DE FRIOS LTDA - ME,
diante do inconformismo com a sentença proferida pelo Juiz de Direito da 8ª Vara Cível e Empresarial de
Belém/PA, que julgou extinto o processo sem resolução do mérito, com base no art. 485, inc. II e III,
do CPC/15.
Razões recursais aduzindo que a parte autora não foi intimada pessoalmente consoante determina o art.
485, § 1º do CPC/2015.
Sem contrarrazões.
Compulsando os autos verifico que, de fato, não houve a intimação pessoal da parte autora nos termos o
§1º, do art. 485, do CPC/2015, sendo realizada apenas intimação via diário de justiça eletrônico,
consoante se vê nos eventos Num. 2363226 - Pág. 2.
Neste sentido é o entendimento do Superior Tribunal de Justiça desde o antigo CPC/1973, quanto ao art.
267, III, § 1º, cujo texto foi mantido no atual código, apenas alterando o prazo de cumprimento da ordem,
in verbis:
pessoalmente intimado para promover os atos e diligências que lhe competir, permanecer inerte.
(...) (AgInt no REsp 1457324/MG, Rel. Min. RICARDO VILLAS BÔAS CUEVA, TERCEIRA TURMA,
julgado em 28/03/2017, DJe 04/04/2017)
PROCESSO CIVIL. EXTINÇÃO DO PROCESSO POR MAIS DE TRINTA DIAS PELO ART. 267, III, § 1º,
DO CPC. INTIMAÇÃO PESSOAL DA PARTE. NECESSIDADE. PRECEDENTES. RECURSO ESPECIAL
CONHECIDO E PROVIDO. 1.- Nos termos do art. 267, III, do CPC, o abandono da causa pelo autor
pressupõe a demonstração inequívoca do ânimo de abandonar o processo exteriorizado pela
inércia manifesto situação que, processualmente, apenas, se configura quando, intimado
pessoalmente, permanece o autor silente quanto ao intento de prosseguir no feito, circunstância que
não se revela na espécie dos autos, visto que não intimada pessoalmente a autora, não sendo possível
presumir o desinteresse ante o fato de haver antes requerido a suspensão do processo para informar o
endereço do réu. Precedentes do STJ. 2.- Recurso Especial provido. (REsp 1137125/RJ, Rel. Ministro
SIDNEI BENETI, TERCEIRA TURMA, julgado em 11/10/2011, DJe 27/10/2011)
RECURSO ESPECIAL. PROCESSO CIVIL. EXTINÇÃO POR ABANDONO. ARTIGO 267, INCISO III, DO
CPC. AUSÊNCIA DE INTIMAÇÃO PESSOAL. 1. A jurisprudência deste Superior Tribunal de Justiça
firmou-se no sentido de ser imprescindível à extinção do feito, a intimação pessoal do autor, procedendo-
se à intimação por edital, quando desconhecido o endereço. A extinção do processo por abandono do
autor pressupõe o ânimo inequívoco, ante a inércia manifestada quando intimado pessoalmente,
permanece ele silente quanto ao intento de prosseguir no feito, o que não se deu no caso dos
autos. 2. O Tribunal Regional entendeu que, tendo o juízo singular oportunizado a emenda à inicial,
deferindo prazo de 30 dias para que a CEF informasse o endereço atualizado do requerido, não teria
havido manifestação da recorrente, razão porque correta estaria a extinção do feito sem julgamento de
mérito, não obstante a ausência de intimação pessoal. 3. Recurso especial provido. (REsp 1148785/RS,
Rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, SEGUNDA TURMA, julgado em 23/11/2010, DJe
02/12/2010)
ASSIM, com fundamento no art. 932, do CPC c/c art. 133, XII, letra “b”, do RITJ/PA, CONHEÇO e DOU
PROVIMENTO ao presente recurso de apelação, no sentido de anular a sentença de primeiro grau que
julgou extinto o processo sem resolução do mérito, determinando, por conseguinte, o retorno dos autos ao
juízo de origem para o seu regular processamento.
Desembargador – Relator
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
DECISÃO MONOCRÁTICA
Trata-se de APELAÇÃO CÍVEL interposta por HELIECIO NUNES DE MOURA, em face da sentença
prolatada pelo MM Juízo da 3ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Altamira, nos autos da Ação
Ordinária ajuizada contra o ESTADO DO PARÁ, para pagamento dos valores retroativos do auxílio
fardamento, a qual foi julgada improcedente por ausência de provas de não ter recebido o auxílio,
bem como os gastos com fardamento, ID 923002.
Uma vez distribuídos neste Egrégio Tribunal de Justiça, coube-me a relatoria do feito. Ato Contínuo, fiz
remessa ao Douto Parquet, para manifestação, ID 924856.
Ao retornarem do órgão Ministerial, passam a constar dos mesmos, a manifestação de ID 959517, pela
falta de interesse público, a ensejar a intervenção daquele órgão.
É O RELATÓRIO
DECIDO
Estudando os autos na forma que merece observo que, o cerne da questão está no fato de que o
apelante busca o reconhecimento de seu direito ao recebimento do auxílio fardamento, retroativo ao ano
de 2012.
A Lei n.º 4.491/73, mais especificamente em seus artigos 78 e seguintes, prevê o direito ao recebimento
do uniforme, ou a auxílio para aquisição destes, na forma da lei. Assim vejamos.
Art. 78 - O aluno da Escola de Formação de Oficiais e praças de graduação inferior a terceiro (3°)
sargento, têm direito, por conta do Estado, ao uniforme, roupa branca e de cama, de acordo com as
tabelas de distribuição fixadas pelo Comando Geral da Polícia Militar.
Art. 79 - O policial militar ao ser declarado Aspirante a Oficial, ou promovido a terceiro (3°)
sargento, faz jus a um auxílio para aquisição de uniforme no valor de três (3) vezes o soldo de sua
graduação.
Parágrafo Único - Idêntico direito assiste aos oficiais nomeados e aos que ingressarem nos
quadros da PMPA no posto de segundo (2°) tenente.
Art. 80 - Ao Oficial, subtenente e sargentos PM, que o requerer quando promovidos, será
concedido um auxílio correspondente ao valor de um (1) soldo do novo posto ou graduação para
aquisição de uniforme.
§1° - A concessão prevista neste artigo será feita mediante despacho em requerimento do policial-militar
ao seu Comandante.
Art. 81 - O policial-militar que perder seu uniforme em qualquer sinistro havido em Organização
policial-militar ou militar ou em viagens a serviço, receberá um auxílio correspondente ao valor de
até três (3) vezes o valor do soldo de seu posto ou graduação.
Contudo, este direito foi convertido em pecúnia a partir do ano de 2012, após a assinatura, em janeiro de
2012, de um Termo de Compromisso entre o Estado e categoria, que a época estava de greve, no qual
ficou registrado o pagamento, em pecúnia, do auxilio fardamento, semestralmente.
Deste modo, alega o apelante que, antes da ocorrência da celebração deste Termo de
Compromisso, não recebeu o denominado auxílio.
Contudo, não foi possível verificar nos autos qualquer prova da falta de fornecimento do
fardamento pelo Estado ou mesmo a comprovação de gastos com a compra do uniforme,
considerando que somente apresentou alguns recibos sem data e sem valor fiscal, ID 922995, fls.
23/23 e id 9222996, fls. 01/03.
Assim sendo, entendo que o recorrente deixou de obter sucesso em se desincumbir do ônus trazido pelo
art. 373, I, do CPC/2015, aplicável ao caso em comento, pois cabe a ele o ônus de provar os fatos do
direito que pretende que seja reconhecido por este Poder.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Corroborando com o entendimento desta decisão, colaciono julgados deste Egrégio Tribunal de Justiça.
EMENTA: APELAÇO CÍVEL. AÇÃO ORDINÁRIA PARA PAGAMENTO DOS VALORES RETROATIVOS
DO AUXÍLIO FARDAMENTO. AUSÊNCIA DE PROVA DA FALTA DE FORNECIMENTO DO
FARDAMENTO PELO ESTADO OU MESMO A COMPROVAÇÃO DE GASTOS PELO AUTOR COM A
COMPRA DO UNIFORME, QUE SUSTENTE A SUA PRETENSÃO. PRECEDENTES. RECURSO
CONHECIDO E IMPROVIDO. I – Analisando a legislação atinente à matéria, qual seja a Lei n.º4.491/73,
mais especificamente em seus artigos 78 e seguintes, é possível concluir que o policial militar faz jus ao
recebimento do uniforme ou a Auxílio fardamento, com destino a suprir os gastos com a compra deste,
entretanto, esse direito somente foi convertido em pecúnia a partir do ano de 2012. II – Não foi possível
verificar nos autos qualquer prova da falta de fornecimento do fardamento pelo Estado ou mesmo a
comprovação de gastos pelo Autor com a compra do uniforme, que sustentaria sua pretensão. III –
Apelante que não logrou êxito em se desincumbir do ônus trazido pelo art. 373, I do CPC/2015. IV –
Apelação conhecida e improvida. (2729067, 2729067, Rel. ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA,
Órgão Julgador 1ª Turma de Direito Público, Julgado em 2020-01-27, Publicado em 2020-02-12)
APELAÇÃO CÍVEL.
Diante do exposto: De forma monocrática, na forma do permissivo no art 133, do R.I deste Egrégio
Tribunal de Justiça, julgo o recurso conhecido e improvido, para manter a sentença em todos os seus
termos.
Relatora
DECISÃO
Analisando o recurso interposto, verifico desde logo, que estão presentes os pressupostos de
admissibilidade, razão pela qual passo a apreciá-lo.
O agravante insurge-se contra a decisão do Juízo da Vara Cível de Novo Progresso que nos autos da
ação de busca e apreensão (Processo n.º 0800137-30.2020.8.14.0115), determinou a juntada do contrato
original do título que embasa a ação, conforme transcrição a seguir:
“Assim, conforme o art. 321 da Lei nº 13.105/2015, intime-se a parte autora para que, no prazo de 15
(quinze) dias, sob pena de indeferimento, emende a petição inicial, nos seguintes termos:
a) Apresente o original do título que embasa a ação, para depósito em secretaria, com petição física,
identificada com o número do presente processo, a data da sua distribuição e número do presente evento,
peticionando eletronicamente nos autos com a prova do protocolo nesta unidade judiciária.
b) Sendo o caso de busca e apreensão, indique o fiel depositário residente e domiciliado neste município,
inclusive informando seu endereço. Após, venham os autos conclusos para análise da inicial. Novo
Progresso/PA, 30 de março de 2020TAINÁ MONTEIRO DA COSTAJuíza de Direito. Titular da Vara Cível
de Novo Progresso/PA
A recorrente afirma em seu recurso que todos os requisitos para a concessão da liminar foram observados
na data da propositura da ação, não havendo óbice ao deferimento da liminar.
Sustenta que estão presentes todos os argumentos para a concessão da tutela, quais sejam, prova
inequívoca e verossimilhança da alegação. Roga, a concessão de efeito ativo para deferimento da liminar
pleiteada, em decisão final, o provimento do agravo de instrumento.
Alega, em suas razões, que é impossível juntar o contrato original, pois a avença foi assinada digitalmente,
logo, não há o contrato na sua forma física, na medida em que as partes firmaram o negócio jurídico
mediante assinatura digital, a qual se mostra totalmente eficaz e não invalida o contrato original; lembra
que a Medida Provisória 2.002-2, de 24 de agosto de 2001, instituiu a Infraestrutura de Chaves Públicas
Brasileiras, disciplinando a assinatura eletrônica e garantindo efetividade e validade jurídica aos
documentos eletrônicos.
Pois bem, em juízo sumário de cognição, verifico ausentes os requisitos do artigo 300, do CPC, aptos a
concessão do efeito ativo.
Dispõe o citado dispositivo legal que “a tutela de urgência será concedida quando houver elementos que
evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo”.
No caso em apreço, não vislumbro a existência da probabilidade do provimento do recurso. Isso porque o
Superior Tribunal de Justiça firmou jurisprudência impondo a obrigação de anexar a via original do contrato
para instruir ação de busca e apreensão. Eis a ementa:
103
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Excepciona-se a regra do art. 162, §§ 2º e 3º, do Código de Processo Civil quando a decisão interlocutória
puder ocasionar prejuízo às partes. Precedentes.
2. Nos termos da Lei nº 10.931/2004, a cédula de crédito bancário é título de crédito com força executiva,
possuindo as características gerais atinentes à literalidade, cartularidade, autonomia, abstração,
independência e circulação.
O Tribunal a quo, atento às peculiaridades inerentes aos títulos de crédito, notadamente à circulação da
cártula, diligente na prevenção do eventual ilegítimo trânsito do título, bem como a potencial dúplice
cobrança contra o devedor, conclamou a obrigatoriedade de apresentação do original da cédula, ainda que
para instruir a ação de busca e apreensão, processada pelo Decreto-Lei nº 911/69.
A ação de busca e apreensão, processada sob o rito do Decreto-Lei nº 911/69, admite que, ultrapassada a
sua fase inicial, nos termos do artigo 4º do referido regramento normativo, deferida a liminar de apreensão
do bem alienado fiduciariamente, se esse não for encontrado ou não se achar na posse do devedor, o
credor tem a faculdade de, nos mesmos autos, requerer a conversão do pedido de busca e apreensão em
ação executiva.
A dispensa da juntada do original do título somente ocorre quando há motivo plausível e justificado para
tal, o que não se verifica na presente hipótese, notadamente quando as partes devem contribuir para o
adequado andamento do feito, sem causar obstáculos protelatórios.
Desta forma, quer por força do não-preenchimento dos requisitos exigidos nos arts. 282 e 283 do CPC,
quer pela verificação de defeitos e irregularidades capazes de dificultar o julgamento de mérito, o
indeferimento da petição inicial, após a concessão de prévia oportunidade de emenda pelo autor (art. 284,
CPC), é medida que se impõe. Precedentes.
(REsp 1277394/SC, Rel. Ministro MARCO BUZZI, QUARTA TURMA, julgado em 16/02/2016, DJe
28/03/2016). (grifei)
Em que pese a interpretação conferida pela Corte Superior excepcionar a juntada do título original quando
houver motivo plausível para tanto, entendo que o agravante não conseguiu demonstrar a exceção à
regra. Não parece crível a sua alegação de que o contrato foi firmado através de assinatura digitais. O
que se vislumbra do contrato apresentado na ação de origem (ID 15785149) é um documento digitalizado
através de escaneamento, onde apenas a assinatura do agravante foi feita através de chave eletrônica.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Dessa forma, da análise perfunctória das alegações e demais documentos anexados ao agravo de
instrumento, verifico ausentes os requisitos do artigo 300, do Código de Processo Civil.
Ante o exposto, indefiro o efeito suspensivo ativo pleiteado pelo agravante, sem prejuízo da análise
exauriente das demais razões recursais após a formação do contraditório.
Intime-se o agravado, nos termos do inciso II, do art. 1.019, do CPC, para responder ao presente recurso.
Desembargador Relator
DECISÃO MONOCRÁTICA
Des. CONSTANTINO AUGUSTO GUERREIRO.
Trata-se de APELAÇÃO CÍVEL interposta perante este Egrégio Tribunal de Justiça por FRANCINETE DO
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
SOCORRO SALBE FERREIRA, nos autos da Ação Revisional movida em desfavor do BV FINANCEIRA
S/A - CRÉDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO, diante de seu inconformismo com a sentença
proferida pelo juízo da 9ª Vara Cível de Belém, que julgou improcedente os pedidos elencados na exordial.
Razões às fls. ID 438601 - pág. 01/18, onde o Recorrente sustenta, preliminarmente, a violação da ampla
defesa e contraditório, posto que foi requerida a produção de prova pericial, contudo, o juízo a quo
proferiu o julgamento antecipado da lide. No mérito, aduz pela vedação de capitalização mensal dos juros,
razão porque requer a revisão do pacto para valores inferiores ao que fora cobrado no contrato de
empréstimo pessoal.
Contrarrazões apresentada às fls. ID 438602 - pág. 01/14, tendo o recorrido pleiteado, em suma, pelo
desprovimento do recurso.
Preliminarmente, verifico que o Apelante aduz a ocorrência de cerceamento de defesa ante o julgamento
antecipado da lide, uma vez que requereu na exordial a produção de prova pericial para fins de
comprovação dos encargos abusivos cobrados pela instituição financeira, contudo, no meu sentir, entendo
ser completamente desnecessária a produção de laudo contábil por perito oficial do juízo, eis que
consoante o arcabouço fático e probatório da demanda, já podemos aferir de plano sobre a existência ou
não de encargos abusivos no contrato de financiamento entabulado entre os litigantes, pois o mesmo foi
juntado aos autos, sendo completamente desnecessária a elaboração de laudo por expert do juízo. Neste
sentido, confira-se:
(STJ - AgInt no AREsp 1443474 / MS, Relatora Ministra MARIA ISABEL GALLOTTI, publicado no DJe
em24/09/2019)
Por conseguinte, destaco recente precedente do Superior Tribunal de Justiça acerca do anatocismo (AgRg
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no AREsp 429029 / PR, Relator Ministro MARCO BUZZI, S2 - SEGUNDA SEÇÃO, julgado em 09/03/2016,
publicado no DJe em 18/04/2016), sedimentando o entendimento no âmbito da Segunda Seção do
Tribunal da Cidadania – que trata especificamente sobre matéria de direito privado -, onde o Digníssimo
Relator consignou o seguinte: “A existência de uma norma permissiva, portanto, é requisito
necessário e imprescindível para a cobrança do encargo, porém não suficiente/bastante, haja vista
estar sempre atrelado ao expresso ajuste entre as partes contratantes, principalmente em virtude
dos princípios da liberdade de contratar, da boa-fé e da adequada informação”
“Não é demais anotar, também, que o conceito que se tem sobre o que seja considerado ‘expressa
pactuação’ foi novamente redimensionado. No bojo do REsp n. 973.827/RS, representativo da
controvérsia, Relatora para o acórdão Ministra Maria Isabel Gallotti, Segunda Seção, julgado em 8/8/2012,
DJe 24/9/2012, afirmou-se que ‘a previsão no contrato bancário de taxa de juros anual superior ao
duodécuplo da mensal é suficiente para permitir a cobrança da taxa efetiva anual contratada’...
Pois bem, após o panorama traçado, é inegável que a capitalização, seja em periodicidade anual ou
ainda com incidência inferior à ânua - cuja necessidade de pactuação, aliás, é firme na jurisprudência
desta Casa -, não pode ser cobrada sem que tenham as partes contratantes, de forma prévia e
tomando por base os princípios basilares dos contratos em geral, assim acordado, pois a ninguém
será dado negar o caráter essencial da vontade como elemento do negócio jurídico, ainda que nos
contratos de adesão, uma vez que a ciência prévia dos encargos estipulados decorre da aplicação dos
princípios afetos ao dirigismo contratual.
Com efeito, verifico que ao tempo da perfectibilização do ajuste contratual entre os litigantes, o qual se
refere a um pacto de financiamento de veículo, já vigoravam as disposições da MP nº 2.170-36, bem
como de que o contrato fez previsão expressa acerca da capitalização dos juros, pois às fls. ID
438594 - Pág. 11, é possível observar a previsão de taxa efetiva anual de juros (17,74%) superior ao
duodécuplo da mensal (1,37%). Logo, deve permanecer inalterado o entendimento sufragado pelo juiz de
base.
3. "A capitalização dos juros em periodicidade inferior à anual deve vir pactuada de forma expressa
e clara. A previsão no contrato bancário de taxa de juros anual superior ao duodécuplo da mensal é
suficiente para permitir a cobrança da taxa efetiva anual contratada" (REsp n. 973827/RS, Relatora
para o acórdão Ministra MARIA ISABEL GALLOTTI, SEGUNDA SEÇÃO, julgado em 8/8/2012 DJe
24/9/2012). Precedente representativo da controvérsia (art. 543-C do CPC/1973).
(AgRg no AREsp 586987 / RS, Relator Ministro ANTONIO CARLOS FERREIRA, publicado no DJe
30/05/2016)
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
(AgRg no AREsp 798151 / MS, Relator Ministro RAUL ARAÚJO, publicado no DJe em 27/05/2016)
A respeito da Lei de Usura (Decreto-Lei nº 22.626/1933), frise-se que o Supremo Tribunal Federal entende
que ela não se aplica às taxas de juros estipuladas pelas instituições financeiras, nos termos da súmula
596/STF, a saber: “As disposições do Decreto 22.626/33 não se aplicam às taxas de juros e aos outros
encargos cobrados nas operações realizadas por instituições públicas ou privadas, que integram o sistema
financeiro nacional. Isto posto, podemos concluir que é perfeitamente possível a exigência de juros
remuneratórios em patamar superior a 12% ao ano.
(STJ - AgRg no AREsp 736246 / MS, Relator Ministro MARCO BUZZI, publicado no DJe em
26/02/2016)
1. A taxa de juros remuneratórios praticada pela instituição financeira acima da taxa média do mercado
não induz, por si só, à conclusão de tratar-se de cobrança abusiva. Precedentes. Assim, ante a ausência
de comprovação cabal da cobrança abusiva, deve ser mantida, in casu, a taxa de juros remuneratórios
acordada.
(STJ - AgRg no AREsp 591826 / RS, Relator Ministro RAUL ARAÚJO, publicado no DJe em
17/03/2016)
ASSIM, ante todo o exposto, CONHEÇO E NEGO PROVIMENTO ao apelo interposto, devendo ser
mantida na íntegra os termos da sentença vergastada.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
DESEMBARGADORA MARIA DO CÉO MACIEL COUTINHO
Como cediço, este Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Pará, por meio da UNAJ, com fundamento no
que determina o Provimento n.º 5/2002, de 11 de setembro de 2002, da Corregedoria Geral de Justiça
deste Tribunal, em seus artigos 4º, inciso I, 5º e 6º, coloca à disposição dos interessados, um
demonstrativo referente ao pagamento do recurso, identificando, de maneira clara, o número do processo
e o nome do recurso.
Assim, o demonstrativo acima referenciado é documento essencial para fins de comprovação do preparo,
tendo em vista que além de identificar os valores a serem pagos, informa o número do processo e do
boleto bancário que se vinculam ao cálculo realizado, devendo ser obrigatoriamente juntado aos autos.
Épacífico entendimento deste Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Pará no sentido de que a ausência
do mencionado relatório de contas importa na deserção do recurso, conforme é possível citar,
exemplificativamente, o julgamento do Agravo Interno nº 0006886-94.2008.8.14.0028, cuja ementa
transcreve-se abaixo:
(2016.05141272-20, 169.758, Rel. MARIA ELVINA GEMAQUE TAVEIRA, Órgão Julgador 4ª CAMARA
CIVEL ISOLADA, Julgado em 2016-12-19, Publicado em 2017-01-10)
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Ocorre que, o Código de Processo Civil de 2015, que é aplicável ao caso em tela, já que a decisão
agravada foi publicada após sua entrada em vigor, trouxe inovação processual, possibilitando a intimação
do advogado para suprir a falta referente a comprovação do recolhimento do preparo, nos termos do artigo
1.007, §§ 2º e 4º do diploma processual vigente.
Outrossim, considerando que o Agravante não realizou a devida comprovação do preparo no ato de
interposição do recurso, torna-se imprescindível o recolhimento em dobro, conforme determina o artigo
1.007, § 2º do Código de Processo Civil.
Desse modo, intime-se a parte Recorrente, a fim de, no prazo legal de 05 (cinco) dias, acostar o
relatório de contas capaz de completar a documentação necessária para comprovar o preparo do
recurso, bem como comprovar o recolhimento do referido preparo em dobro, sob pena de deserção
.
Relatora
1. Preliminar contrarrecursal de intempestividade rejeitada, eis que o apelo foi interposto dentro do prazo
recursal.
2. Pedido alternativo de purgação da mora não conhecido, tendo em vista que a apelante deixou de
refutar, pontualmente, os fundamentos expostos na sentença em relação a não incidência da multa
contratual. Falta da exposição dos fatos e do direito e as razões do pedido de reforma da decisão, no
ponto. Inteligência do art. 1.010, II e III, do CPC.
3. Tese principal conhecida. A jurisprudência do STJ firmou-se no sentido de que não é possível a
desistência unilateral da transação, ainda que antes de sua homologação.
4. “Transação é o negócio jurídico bilateral, em que duas ou mais pessoas acordam em concessões
recíprocas, com o propósito de pôr termo à controvérsia sobre determinada relação jurídica, seu conteúdo,
extensão, validade ou eficácia. 7. Uma vez concluída a transação, impossível é a qualquer das partes o
arrependimento unilateral, mesmo que ainda não tenha sido homologado o acordo em Juízo. Ultimado o
ajuste de vontade, por instrumento particular ou público, inclusive por termo nos autos, as suas cláusulas
ou condições obrigam definitivamente os contraentes, de sorte que sua rescisão só se torna possível 'por
dolo, coação, ou erro essencial quanto à pessoa ou coisa controversa' (Código Civil de 2002, art. 849; CC
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
5. Caso concreto no qual o acordo foi integralmente cumprido pela apelada, trazendo-lhe a legítima
expectativa de seu cumprimento. Boa-fé objetiva.
- RECURSO DESPROVIDO.
LTDA - ME Participação: ADVOGADO Nome: ALVARO AUGUSTO DE PAULA VILHENA OAB: 4771/PA
Participação: AGRAVADO Nome: MIGUEL RODRIGUES FIGUEIRO JUNIOR Participação: AGRAVADO
Nome: MIGUEL RODRIGUES FIGUEIRO
COMARCA DE BELÉM/PA
DECISÃO MONOCRÁTICA
Em suas razões (ID n. 2528073), a agravante alegou que não teria sido intimada/citada da decisão
agravada, e que se encontra no imóvel há mais de 5 (anos), bem como repisou os mesmos argumentos
apresentados nos autos dos Agravos de Instrumento, sob o n. 0808477-85.2018.8.14.0000 e o n.
0808367-52.2019.8.14.0000, interpostos por Sr. Bruno Alexandre Sereni (representante legal da
recorrente), os quais neguei provimento.
Assim, em síntese, aduziu que suas mercadorias estariam avaliadas em mais de R$ 50.000,00 (cinquenta
mil reais); e que os imóveis locados se localizam no Município de Ananindeua; impondo-se, no seu
entendimento, a incompetência do juízo para apreciação do feito em razão do lugar.
recurso.
É o relatório.
DECIDO.
Ab initio, uma vez deferida a concessão da gratuidade processual pelo magistrado de origem, aplico o art.
9º da Lei n. 1.060/50.
Com efeito, a despeito do recurso ora analisado, é imperioso ressaltar que decisão por ora recorrida
determinou o cumprimento de decisão anterior no sentido de que fosse expedido mandado de
desocupação compulsória, diante de não ter sido realizada de forma voluntária, em cumprimento à ordem
judicial anteriormente proferida (ID n. 6583769); bem como em face da ausência de concessão do efeito
suspensivo nos autos do Agravo de Instrumento, sob o n. 0808367-52.2019.8.14.0000.
Nesse diapasão, vislumbro, primeiramente, que os contratos de locação foram firmados no nome da
pessoa física, Bruno Alexandre Sereni (ID n. 2539304 e ID n. 2539306), que seria, inclusive, o
representante da agravante (ID n. 2528075 e ID n. 2528076), restando, assim, evidente a ilegitimidade da
recorrente, sendo vedada, desse modo, a postulação do presente recurso pela empresa mencionada, nos
termos do art. 17 do CPC/2015.
Ademais, resta claro que a “decisão interlocutória”, ora agravada, não passa de um despacho de
cumprimento do decisum anterior, já analisado nos autos dos Agravos de Instrumento acima
mencionados, em que, repiso, neguei-lhes provimento.
Dessa forma, o sistema jurídico nacional confere aos recursos o princípio da taxatividade, ou seja,
somente é passível de impugnação por essa via os atos descritos na norma vigente no país. Portanto,
devido à ausência de inclusão dos despachos no rol trazido como atos impugnáveis, errado seria o exame
de mérito da matéria nele contida ante a impossibilidade do manejo do presente recurso.
Ante o exposto, diante da ilegitimidade da agravante, e, ainda, com base nos princípios da taxatividade,
em face do art. 932, III, do CPC, deixo de conhecer do presente recurso.
RELATOR
Vistos, etc.
Defiro a assistência judiciária em grau de recurso, considerando que inexiste nos autos elementos que
evidenciem a falta dos pressupostos legais para a sua concessão, nos termos do art. 99, §§ 2º e 3º,
presumindo-se verdadeira a declaração de hipossuficiência corroborada pelos documentos acostados.
Assim, verifico desde logo, o preenchimento dos pressupostos de admissibilidade, estando a matéria
tratada inserida no rol do art. 1.015 do NCPC, razão pela qual passo a apreciá-lo.
O presente agravo de instrumento se insurge contra a decisão do Juízo da 1ª Vara Cível e Empresarial da
Comarca de Marituba, na Ação de Busca e Apreensão (Proc. Nº 0801833-74.2019.814.0006), movida pelo
Banco Itaucard S/A contra Júlio Ramos Ribeiro.
O Juízo Singular, ao analisar a questão, deferiu a liminar pretendida, nos seguintes termos:
“...1. Estando documentalmente comprovada a mora, expeça-se Mandado de busca, apreensão e citação.
2. Nos termos do §9º, do art. 3º, do Decreto-Lei nº 911, de 1º de outubro de 1969, incluído pela Lei nº
13.043, de 13 de novembro de 2014, promova-se imediatamente o bloqueio judicial da circulação do bem
descrito na petição inicial, através do Sistema RENAJUD, após o pagamento das custas, bem como o
levantamento de tal restrição após a apreensão do veículo.
3. Efetivada a medida, CITE-SE o(a) requerido(a) para querendo, no prazo de 5 (cinco) dias, pagar a
integralidade da dívida, conforme disposto no §2º, do art. 56 da Lei nº 10.931, de 2 de agosto de 2004,
e/ou, contestar no prazo de 15 (quinze) dias, contados da execução da liminar (§3º, art. 56, Lei nº 10.931,
de 2 de agosto de 2004).
4. Na mesma oportunidade, com fundamento no §14, do art. 3º, do Decreto-Lei nº 911, de 1º de outubro
de 1969, INTIME-SE o(a) requerido(a) para que entregue ao Sr. Oficial de Justiça os respectivos
documentos do veículo.
5. O Oficial de Justiça deverá cumprir o Mandado com observância do art. 212 do CPC.
6. Autorizo, ainda, a utilização da ordem de arrombamento e força policial para o cumprimento da medida,
caso necessário.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
8. Providências necessárias.
9. Servirá o(a) presente, por cópia digitada, como Mandado/Ofício, nos termos do Provimento nº 003/2009-
CJRMB e alterações posteriores. Cumpra-se na forma e sob as penas de lei.” (Id nº 3217132)
Tal decisão originou o presente Agravo de Instrumento, no qual o Recorrente visa revogar a liminar
concedida, considerando que o Juízo “a quo” teria deixado de atentar aos vícios maculadores do processo,
ante a ausência da via original do contrato firmado entre as partes, e da comprovação a constituição em
mora. (Id nº 3217127).
Preleciona o artigo 1.019, inciso I do Código de Processo Civil que o relator poderá atribuir efeito
suspensivo ao recurso de agravo de instrumento, ou deferir, em antecipação de tutela, total ou
parcialmente, a pretensão recursal, comunicando ao juiz sua decisão.
Pois bem, em juízo sumário de cognição, verifico presentes os requisitos do artigo 300, do CPC, aptos a
conceder o efeito suspensivo ao recurso.
A probabilidade do direito se apresenta por precedentes deste Tribunal que afirma a necessidade de
apresentação da cédula de crédito bancário original para subsidiar a ação de busca e apreensão.
Transcrevo as ementas:
(2018.03405484-35, 194.694, Rel. JOSE MARIA TEIXEIRA DO ROSARIO, Órgão Julgador 2ª TURMA DE
DIREITO PRIVADO, Julgado em 2018-08-07, Publicado em 2018-08-24)
Já o risco de dano é inerente a decisão recorrida, uma vez que o Agravante pode se ver privado da posse
do bem com a efetivação da medida liminar.
Dessa forma, em análise perfunctória dos elementos trazidos pelo Recorrente, concedo o efeito
suspensivo ao agravo de instrumento.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Comunique-se ao Juízo de origem o inteiro teor desta decisão, por força do artigo 1.019, I, do CPC.
Intime-se a agravada, nos termos do inciso II, do art. 1.019, do CPC, para responder ao presente recurso.
Belém, 19.06.2020
Desembargador Relator
Comarca da Parauapebas
DECISÃO MONOCRÁTICA
Em suas razões recursais, a agravante relata os fatos esclarecendo que ingressou com a
ação ordinária visando o recebimento de aposentadoria por idade rural, sendo desde logo prolatada
decisão interlocutória reconhecendo de ofício a incompetência “absoluta” do juízo, sem que houvesse
qualquer manifestação da parte adversa sobre o assunto.
Nesse sentido, explica que o valor da causa e o território são questões de competência
relativa, enquanto, que a matéria e a função são questões de competência absoluta. Desse modo, aduz
que fica claro que a questão de escolha do território é de competência relativa, onde há prorrogação da
competência quando não houver nenhum tipo de objeção pela parte ré, como ocorreu no caso concreto.
Por essa razão, entende que o juiz “a quo” errou quando declarou de ofício questão de
territorialidade como sendo de competência absoluta.
Destaca que tanto a legislação processual (art. 112 do CPC/ art. 64 NCPC), como o
entendimento já sumulado pelo STJ (súmula n° 33), asseguram a
impossibilidade de o magistrado declinar da competência sem que haja provocação para tanto.
No mérito, requer a reforma total da decisão agravada, por violação literal do artigo 64, 65
do NCPC e Súmula 33 do STJ, mantendo os autos para processamento e julgamento da lide na Comarca
em que foi distribuída, Parauapebas.
Juntou documentos.
DECIDO.
Inicialmente, cumpre lembrar que, em se tratando de matéria de interesse da União, qual seja, pleito de
pensão por morte em face de uma Autarquia Federal - INSS, compete à Justiça Federal apreciá-la,
conforme os termos do art. 109, I, da CF.
No caso presente, observa-se que a Justiça Estadual de 1º grau funcionou investida de jurisdição federal,
já que não existe Vara Federal na Comarca de Parauapebas.
Nesses casos, o juízo estadual da Comarca em questão, que não é sede de Vara da Justiça Federal,
117
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
excepcionalmente, é competente para processar e julgar causas em que for parte autarquia federal.
O art. 109, I, § 3º[1], da CF, prevê essa possibilidade de processamento das ações movidas em face de
autarquia previdenciária federal perante o juízo estadual de 1º grau investido na competência excepcional
quando na Comarca não houver Vara Federal.
Contudo, esse mesmo artigo, em seu § 4º[2], dispõe que os recursos interpostos contra decisões
proferidas pelo juízo estadual, em jurisdição excepcional, serão dirigidos ao Tribunal Regional Federal da
área de jurisdição do juiz de 1º grau e não ao Tribunal de Justiça do Estado.
A doutrina e jurisprudência firmaram entendimento no sentido de aplicação do art. 15, I, da Lei n. 5.010/66,
a Lei de Organização da Justiça Federal, que previa a competência delegada da Justiça Estadual, com
fulcro no art. 109, § 3º, da Constituição.
“Enfim, a competência será do juízo de Direito ou do juízo federal do foro do domicílio do executado. Se o
devedor mantiver domicílio no interior, onde não haja juízo federal, a Fazenda Federal não deve ajuizar a
execução em vara federal da capital do Estado correspondente. Nesse caso, a execução será proposta
perante o juiz estadual da comarca domicílio do devedor. O juiz estadual estará, na espécie, investido de
competência federal, devendo os recursos que forem interpostos ser encaminhados ao Tribunal Regional
Federal da Região que compreenda aquela comarca”. (DIDIER Jr, Fredie. Pressupostos processuais e
condições da ação: o juízo de admissibilidade do processo. São Paulo: Saraiva, 2005, p. 154.).
Seguindo esse entendimento, em que pese a prestação jurisdicional de primeiro grau ter ocorrido na
Justiça Estadual, em razão da competência delegada, o recurso da decisão proferida pelos juízes
estaduais, investidos de jurisdição federal, devem ser apreciados pelo Tribunal Regional Federal,
conforme expressa disposição da Carta Magna (art. 108, II[3]).
Por todo o exposto, de ofício, DECLARO A INCOMPETÊNCIA ABSOLUTA deste Tribunal de Justiça do
Estado do Pará para processar e julgar o presente recurso, pelo que determino a remessa dos presentes
autos ao Tribunal Regional Federal da 1ª Região, ao qual compete o julgamento da presente apelação.
Publique-se. Intimem-se.
Servirá a presente decisão como mandado/ofício, nos termos da Portaria nº 3731/2015 – GP.
Relator
I - as causas em que a União, entidade autárquica ou empresa pública federal forem interessadas na
condição de autoras, rés, assistentes ou oponentes, exceto as de falência, as de acidentes de trabalho e
as sujeitas à Justiça Eleitoral e à Justiça do Trabalho;(...)
§3º Serão processadas e julgadas na justiça estadual, no foro do domicílio dos segurados ou beneficiários,
118
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
as causas em que forem parte instituição de previdência social e segurado, sempre que a comarca não
seja sede de vara do juízo federal, e, se verificada essa condição, a lei poderá permitir que outras causas
sejam também processadas e julgadas pela justiça estadual.
[2] § 4º Na hipótese do parágrafo anterior, o recurso cabível será sempre para o Tribunal Regional Federal
na área de jurisdição do juiz de primeiro grau.
II - julgar, em grau de recurso, as causas decididas pelos juízes federais e pelos juízes estaduais no
exercício da competência federal da área de sua jurisdição.
APELAÇÃO N. 0006689-51.2015.8.14.0040
COMARCA: PARAUAPEBAS
2. Não há direito à concessão da aposentadoria por invalidez, nos termos do art. 42 da Lei nº 8.213/91, se
a perícia judicial aponta que o postulante possui incapacidade temporária, bem como não o considera
insuscetível de reabilitação; Das provas colacionadas nos autos, não restou demonstrado que a doença
incapacitante do autor/apelante para o trabalho, requisito esse, imprescindível para o deferimento do
auxílio doença.
3. In casu, o laudo da perícia oficial realizada concluiu que o apelante não apresenta incapacidade
laborativa ou redução da capacidade de trabalho, encontrando-se, por conseguinte, apto a exercer
atividade que garanta sua subsistência.
4. Irrepetibilidade do valor percebido de boa-fé por força de tutela antecipada. Natureza alimentar do
benefício. Hipossuficiência do segurado. Aplicação dos princípios da razoabilidade e da dignidade da
pessoa humana.;
Na apelação interposta por Isaias Barros (ID Num 1018569, pág. 01/15), esta afirma que teve deferido o
benefício da aposentadoria por invalidez, todavia, com termo inicial a partir da data indicada no laudo
médico (06/05/f parcialmente o pedido formulado, eis que somente foi concedido o auxílio ) o que não
pode prosperar.
Alega que que faz jus ao benefício auxílio doença desde o requerimento administrativo ao NB
522.988.906- (03/12/2007).
Na apelação interposta pelo INSS - Instituto Nacional de Seguro Social (fls. 82/85), este narra ter
tentado administrativamente o restabelecimento do benefício de auxílio-doença n. 551.199.145-3, que
gozou entre 30/04/2012 a 02/02/2015, o que foi indeferido, motivo pelo qual, ajuizou a presente ação
requerendo o restabelecimento do auxílio-doença ou, subsidiariamente, a concessão da aposentadoria por
invalidez ou auxílio-acidente.
Alega que em perícia médica judicial, o laudo médico realizou abordagem descabida do quadro de saúde
do apelante, indo de encontro aos inúmeros laudos, atestados, exames e relatórios médicos apresentados,
bem como, colocou em dúvida a ocorrência dos fatos apresentados e a veracidade dos sintomas
apresentados.
Diz que preenche os requisitos legais para o recebimento do benefício em tutela antecipada.
Alega preencher a qualidade de segurado, a carência para o recebimento dos benefícios solicitados.
Na apelação interposta pelo INSS, este sustenta o direito ao recebimento da devolução integral de todos
os valores recebidos a título de benefício previdenciário por incapacidade concedido em razão da decisão
provisória.
Manifesta-se o INSS - Instituto Nacional de Seguro Social em contrarrazões (ID Num 1018571, pág.
01/03).
A parte autora não apresentou contrarrazões (ID Num. 1018571, pág. 04).
Opina o Órgão Ministerial pelo improvimento do recurso do autor Isaias Barros e pelo provimento do
recurso do INSS-Instituto Nacional de Seguro Social.
É o relatório, decido.
Presentes os requisitos a admissibilidade recursal, conheço ambos os recursos e não havendo questões
prévios, adentro no mérito.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Cinge-se a controvérsia recursal sobre o direito ou não do autor/apelante Isaias Barros em receber o
benefício de aposentadoria por invalidez.
O autor requereu via administrativa a concessão de auxilio-doenca, sendo este indeferido em razão de
não contestação de incapacidade para o trabalho ou para sua vida habitual (ID Num 1018557, pág. 16).
O autor aduz possuir transtornos de discos lombares e de outros discos intervertebrais com radiculopatia
(CID M51.1), espondilose (CID M47) e dor lombar baixa (CID M54.4).
Nos termos do artigo 42 da Lei nº 8.213/91, que dispõe sobre os planos de benefícios da Previdência
Social, in verbis:
Art. 42 - A aposentadoria por invalidez, uma vez cumprida, quando for o caso, a carência exigida, será
devida ao segurado que, estando ou não em gozo de auxílio-doença, for considerado incapaz e
insusceptível de reabilitação para o exercício de atividade que lhe garanta a subsistência, e ser-lhe-á paga
enquanto permanecer nesta condição.
Com efeito, para a concessão de referido benefício, é necessário o preenchimento de três requisitos
legais, quais sejam: a qualidade de segurado, o cumprimento do período de carência e a comprovação
da incapacidade para o trabalho bem como a não suscetibilidade de reabilitação para o exercício
de atividade que lhe garanta a subsistência.
No caso dos autos, por se tratar de causa acidentária, a prova pericial é imprescindível para apurar as
reais condições de saúde da postulante do benefício da aposentadoria por invalidez, objetivando auferir se
o mesmo efetivamente encontrava-se impossibilitado de exercer definitivamente uma atividade laboral.
Assim, conforme a conclusão do laudo médico-pericial do exame realizado no autor, o mesmo não
apresenta moléstia que o incapacite permanentemente para o exercício de uma atividade laboral. Senão
vejamos.
Em 29 de outubro de 2015, conforme determinação judicial (ID Num 1018563, pág. 01), foi realizada
perícia e inobstante ser cediço, que por força do princípio da livre apreciação da prova, consagrado no art.
436, do CPC/73, “O juiz não está adstrito ao laudo pericial”. Todavia, a rejeição do parecer do perito
judicial pressupõe a existência de outros elementos de convicção nos autos, hábeis para solucionar
questão de natureza técnica, que depende de conhecimento especial e não pode ser suprida pela
experiência pessoal do julgador. Assim, na ausência desses elementos, como ocorre no caso em análise,
não assiste ao julgador recusar as conclusões apresentadas no laudo.
Na perícia realizada pelo Dr. Marco Antonio Pinho Pereira, médico perito do trabalho, este conclui que (ID
Num 1018566, pág. 03/04) baseado no histórico, documentos médicos analisados e exame físico especial
apresentando discretas alterações, onde pode-se concluir que o autor é portador de discopatia, não
conferindo incapacidade ou redução para o desempenho da sua atividade laboral relatada ou para o
desempenho de qualquer atividade que lhe garanta a sua subsistência.
Ademais o autor não apresenta nenhuma das doenças incapacitantes, contidas no artigo 151 da lei
8.213/91 e na portaria interministerial MPS/MS n. 2.998/2001, quais sejam: tuberculose ativa, hanseníase,
alienação mental, esclerose múltipla, hepatopatia grave, neoplasia maligna, cegueira, paralisia irreversível
e incapacitante, cardiopatia grave, doença de Parkinson, espondiloartrose anquilosante, nefropatia grave,
estado avançado da doença de Paget (osteíte deformante), síndrome da deficiência imunológica adquirida
(aids) ou contaminação por radiação, com base em conclusão da medicina especializada. (Redação dada
pela Lei nº 13.135, de 2015) .
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Outrossim, no laudo não consta qualquer incapacidade ou redução para o exercício da atividade habitual,
e nada que afete os atos da vida independente do autor.
Por conseguinte, após a leitura do supramencionado laudo, não ficou caracterizada qualquer doença que
denote a incapacidade laborativa definitiva do apelante, sendo forçoso reconhecer que inexiste direito ao
benefício previdenciário pleiteado.
Com efeito, consoante se depreende do laudo pericial, não restou demonstrada a incapacidade total e
irreversível do apelante para desempenhar uma atividade laboral, motivo pelo qual, o recorrido
efetivamente não faz jus à concessão do benefício da aposentadora por invalidez ou auxílio-doença.
Neste sentido:
E, uma vez que não estando comprovada qualquer doença ocupacional que denote a incapacidade
laborativa do autor, é forçoso reconhecer que inexiste o direito à concessão do benefício reclamado.
Alega o INSS- Instituto Nacional de Seguro Social que tem o direito ao recebimento da devolução integral
de todos os valores recebidos a título de benefício previdenciário por incapacidade concedido ao autor em
sede de tutela antecipada.
Conforme se depreende dos autos, o autor que é hipossuficiente, percebeu de boa-fé o benefício
previdenciário que importa verba de natureza alimentar.
Com efeito, em observância aos princípios da razoabilidade e da dignidade da pessoa humana que
norteiam o direito, não se pode entender pelo cabimento da devolução desses valores.
Neste sentido:
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Do dispositivo
Ante o exposto, conheço e nego provimento a ambos os recursos, deste modo, mantenho a decisão
recorrida.
Eis a decisão.
Relatora
DECISÃO MONOCRÁTICA
Trata-se de APELAÇÃO CÍVEL interposto por DAVI MARQUES DOS SANTOS, em face da r sentença
prolatada pelo MM Juízo de Direito da Vara Única da Comarca de Oriximiná, nos autos de AÇÃO COMUM
PARA PAGAMENTO DOS VALORES RETROATIVOS DE AUXÍLIO FARDAMENTO, o qual julgou
improvida.
Inconformado, DAVI MARQUES DOS SANTOS interpôs o presente recurso de apelação, sob o ID n.º
1150331, alegando: a) Que a sentença não condiz com o produzido nos autos, e com a legislação
estadual sobre o pagamento do referido auxílio; b) Que antes do ano de 2012 o Estado não pagava o
auxílio, e passou a reembolsar o valor de um soldo da referida graduação, a partir daquele ano; c)
Dessa forma, não havia como trabalhar sem o uso de farda, obrigatória por lei; d) Que cumpre ao
Estado do Pará fazer prova do regular fornecimento de uniforme, não tendo se desincumbido de
seu ônus probatório, tendo em vista que não demonstrou o fornecimento regular de todas as
peças, devendo ser responsabilizado nos termos do art. 78 e seguintes da Lei Estadual nº 4.491/73 e, e
) Que resta claro que o Estado começou a pagar o auxílio apenas em 2012, e que a lei que concede esse
benefício é bem anterior (1973), presume-se então, que nos anos anteriores a 2012 o autor não o recebia.
Por fim, requer a reforma da r. sentença, para condenar o Estado do Pará a pagar os valores retroativos
do auxílio fardamento devido aos militares e o pré-questionamento da matéria ao norte vergastada.
Público. Por fim, requer seja negado provimento ao recurso, mantendo-se a r. sentença recorrida pelos
legítimos fundamentos expostos.
Uma vez distribuídos neste Egrégio Tribunal de justiça, coube-me a relatoria do feito. Ato Contínuo,
recebi o recurso apenas em efeito devolutivo, e fiz remessa ao Douto Parquet, para manifestação, ID
1153790.
Ao retornarem do órgão Ministerial, passam a constar dos mesmos, o parecer de ID 1187267, pelo
conhecimento e improvimento do recurso.
É O RELATÓRIO
DECIDO
Estudando os autos na forma que merece observo que, o cerne da questão está no fato de que o
apelante busca o reconhecimento de seu direito ao recebimento do auxílio fardamento, retroativo ao ano
de 2012.
Pois bem, examinemos a legislação acerca da matéria. A Lei n.º 4.491/73, mais especificamente em
seus artigos 78 e seguintes, prevê o direito ao recebimento do uniforme, ou a auxílio para aquisição
destes, na forma da lei. Assim vejamos.
Art. 78 - O aluno da Escola de Formação de Oficiais e praças de graduação inferior a terceiro (3°)
sargento, têm direito, por conta do Estado, ao uniforme, roupa branca e de cama, de acordo com as
tabelas de distribuição fixadas pelo Comando Geral da Polícia Militar.
Art. 79 - O policial militar ao ser declarado Aspirante a Oficial, ou promovido a terceiro (3°)
sargento, faz jus a um auxílio para aquisição de uniforme no valor de três (3) vezes o soldo de sua
graduação.
Parágrafo Único - Idêntico direito assiste aos oficiais nomeados e aos que ingressarem nos
quadros da PMPA no posto de segundo (2°) tenente.
Art. 80 - Ao Oficial, subtenente e sargentos PM, que o requerer quando promovidos, será
concedido um auxílio correspondente ao valor de um (1) soldo do novo posto ou graduação para
aquisição de uniforme.
§1° - A concessão prevista neste artigo será feita mediante despacho em requerimento do policial-militar
ao seu Comandante.
Art. 81 - O policial-militar que perder seu uniforme em qualquer sinistro havido em Organização
policial-militar ou militar ou em viagens a serviço, receberá um auxílio correspondente ao valor de
até três (3) vezes o valor do soldo de seu posto ou graduação.
Contudo, este direito foi convertido em pecúnia a partir do ano de 2012, após a assinatura, em janeiro de
2012, de um Termo de Compromisso entre o Estado e categoria, que a época estava de greve, no qual
ficou registrado o pagamento, em pecúnia, do auxilio fardamento, semestralmente.
Deste modo, alega o apelante que, antes da ocorrência da celebração deste Termo de Compromisso,
não recebeu o denominado auxílio.
Contudo, não foi possível verificar nos autos qualquer prova da falta de fornecimento do
fardamento pelo Estado ou mesmo a comprovação de gastos com a compra do uniforme,
considerando que somente apresentou alguns recibos sem data e sem valor fiscal, ID 1150324, fls.
23/24
Assim sendo, entendo que o recorrente deixou de obter sucesso em se desincumbir do ônus trazido pelo
art. 373, I, do CPC/2015, aplicável ao caso em comento, pois cabe a ele o ônus de provar os fatos do
direito que pretende que seja reconhecido por este Poder.
Corroborando com o entendimento desta decisão, colaciono julgados deste Egrégio Tribunal de Justiça.
EMENTA: APELAÇO CÍVEL. AÇÃO ORDINÁRIA PARA PAGAMENTO DOS VALORES RETROATIVOS
DO AUXÍLIO FARDAMENTO. AUSÊNCIA DE PROVA DA FALTA DE FORNECIMENTO DO
FARDAMENTO PELO ESTADO OU MESMO A COMPROVAÇÃO DE GASTOS PELO AUTOR COM A
COMPRA DO UNIFORME, QUE SUSTENTE A SUA PRETENSÃO. PRECEDENTES. RECURSO
CONHECIDO E IMPROVIDO. I – Analisando a legislação atinente à matéria, qual seja a Lei n.º4.491/73,
mais especificamente em seus artigos 78 e seguintes, é possível concluir que o policial militar faz jus ao
recebimento do uniforme ou a Auxílio fardamento, com destino a suprir os gastos com a compra deste,
entretanto, esse direito somente foi convertido em pecúnia a partir do ano de 2012. II – Não foi possível
verificar nos autos qualquer prova da falta de fornecimento do fardamento pelo Estado ou mesmo a
comprovação de gastos pelo Autor com a compra do uniforme, que sustentaria sua pretensão. III –
Apelante que não logrou êxito em se desincumbir do ônus trazido pelo art. 373, I do CPC/2015. IV –
Apelação conhecida e improvida. (2729067, 2729067, Rel. ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA,
Órgão Julgador 1ª Turma de Direito Público, Julgado em 2020-01-27, Publicado em 2020-02-12)
APELAÇÃO CÍVEL.
Diante do exposto: De forma monocrática, na forma do permissivo no art 133, do R.I deste Egrégio
Tribunal de Justiça, acompanho o parecer ministerial e julgo o recurso conhecido e improvido, para manter
a sentença em todos os seus termos.
Relatora
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
GABINETE DESEMBARGADOR JOSÉ ROBERTO PINHEIRO MAIA BEZERRA JUNIOR
APELAÇÃO CÍVEL (198):0007390-41.2017.8.14.0040
APELANTE: L.M.S.E. EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS LTDA
Nome: L.M.S.E. EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS LTDA
Endereço: RUA A-10, QD 21, LT 01/03, SALA 10, CIDADE JARDIM, PARAUAPEBAS - PA - CEP: 68515-
000
Advogado: ROSEVAL RODRIGUES DA CUNHA FILHO OAB: PA10652-A Endereço: AVENIDA T 28, - de
1171/1172 ao fim, ST BUENO, GOIâNIA - GO - CEP: 74215-040
APELADO: ADALBERTO JOSE DA SILVA LOURENCO
Nome: ADALBERTO JOSE DA SILVA LOURENCO
Endereço: RUA S5, QD. 205, LT. 06, S/N, NÃO INFORMADO, CIDADE JARDIM, PARAUAPEBAS - PA -
CEP: 68515-000
DECISÃO MONOCRÁTICA
Em suas razões recursais (Num. 2246437 – Pág. 1/31), a apelante sustenta que as partes celebraram um
contrato de promessa de compra e venda, em que o apelado se comprometeu a pagar o saldo devedor de
R$ 31.842,00 (trinta e um mil, oitocentos e quarenta e dois reais), montante que seria financiado em 180
(cento e oitenta) parcelas, reajustadas com juros moratórios de 6% (seis por cento) ao ano e correção
monetária pelo IGPM/FGV.
No entanto, alega que o apelado deixou de cumprir com suas obrigações a partir da 59ª parcela, vencida
em 01/09/2015, quedando-se em mora à aludida parcela de financiamento, bem como em relação às
parcelas subsequentes. E, apesar de ter sido devidamente notificado, manteve-se inerte.
Assevera que o pacto firmado entre as partes estabelece como forma de rescisão a inadimplência de mais
de três parcelas consecutivas, assim, entende que a inércia do apelado, quando notificado, ocasionou a
resolução automática do contrato.
128
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
E, com a resolução automática do contrato, defende que a posse do apelado no imóvel se tornou indevida,
ilegal e ilegítima, gerando pressupostos para a presente ação, pelo o que aduz que o magistrado de piso
incorreu em erro, não havendo dúvidas acerca da adequação dos pedidos de reintegração da apelante na
posse do respectivo imóvel.
Requer, portanto, a cassação da sentença, para que seja oportunizada a devida instrução do feito e, ao
final, a prolação de nova sentença ou, caso não seja esse o entendimento, pugna pela reforma da
sentença para que seja deferido o pedido de reintegração à apelante na posse do imóvel, com a
consequente aplicação das penalidades previstas no pacto em questão.
Não há notícias de devida intimação do apelado para responder ao recurso, nem mesmo há contrarrazões
juntada aos autos.
Éo relatório.
DECIDO.
Conheço da Apelação Cível, uma vez que preenchidos os requisitos de admissibilidade recursal.
Consigna-se, primeiramente, que muito embora não exista contrarrazões ao recurso nos autos, não se
verifica ofensa ao contraditório e à ampla defesa, uma vez que o presente recurso comporta julgamento
imediato, com fulcro na interpretação conjunta do art. 932, VIII do CPC c/c art. 133, XI, “d” do Regimento
Interno deste E. TJPA, logo, ausente prejuízo efetivo ao apelado, em observância ao princípio pas de
nullité sans grief. Veja-se:
Não obstante as razões da recorrente, é sabido que se firmou o entendimento no sentido de que, em
atenção ao princípio da boa-fé objetiva, para fins de reintegração de posse com base em inadimplemento
contratual, se faz necessária a prévia e imprescindível manifestação judicial acerca da resolução
contratual, mesmo na hipótese de haver cláusula resolutória expressa para o caso de inadimplemento.
1. Observa-se que o tema inserto nos arts. 474 e 475, do Código Civil não foi objeto de debate pela Corte
local, tampouco foram opostos embargos de declaração, nesse ponto, a fim de suprir eventual omissão. É
entendimento assente no Superior Tribunal de Justiça a exigência do prequestionamento dos dispositivos
tidos por violados, ainda que a contrariedade tenha surgido no julgamento do próprio acórdão recorrido.
Incidem, na espécie, as Súmulas 282 e 356 do Supremo Tribunal Federal.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
(AgInt no AREsp 1278577/SP, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, QUARTA TURMA, julgado em
18/09/2018, DJe 21/09/2018) (grifo nosso).
---------------------------------------------------------------------------------------------
(AgInt nos EDcl nos EDcl no REsp 1534185/PE, Rel. Ministro MARCO AURÉLIO BELLIZZE, TERCEIRA
TURMA, julgado em 24/10/2017, DJe 06/11/2017) (grifo nosso).
Sintonizado ao entendimento do C. STJ, as 02 (duas) Turmas de Direito Privado deste E. Tribunal firmou
mesmo posicionamento:
---------------------------------------------------------------------------------------------
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P R O C E S S U A L C I V I L . A G R A V O D E
INSTRUMENTO. AÇÃO DE RESCISÃO CONTRATUAL C/C REINTEGRAÇÃO DE POSSE. LIMINAR
DE REINTEGRAÇÃO DE POSSE DEFERIDA. CAUSA DE PEDIR. INADIMPLEMENTO
EM CONTRATO DE PROMESSA DE COMPRA E VENDA DE IMÓVEL. INEXISTÊNCIA DE PRÉVIA
MANIFESTAÇÃO JUDICIAL SOBRE A RESOLUÇÃO DO CONTRATO ANTES DA ANÁLISE DA
LIMINAR POSSESSÓRIA. CONTRARIEDADE AOS PRECEDENTES DO STJ. NECESSIDADE DE
OBSERVÂNCIA DO PRINCÍPIO DA BOA-FÉ OBJETIVA. DECISÃO AGRAVADA REFORMADA. Recurso
conhecido e provido. (TJPA. AI 0078747-75.2015.8.14.0000. 1ª Turma de Direito Privado. Rel. Maria do
Ceo Maciel Coutinho. Julgado em 04/02/2019. DJe 06/02/2019) (grifo nosso).
Deste modo, para que seja requerida e deferida a reintegração de posse faz-se necessária a prévia
declaração de rescisão contratual por decisão judicial e, somente após isso, deverá ser analisado eventual
pedido de reintegração de posse.
No caso dos autos, a rescisão contratual não foi objeto da demanda, não tendo havido manifestação
judicial a respeito da rescisão contratual com a verificação dos pressupostos que justificam a resolução do
contrato de compra e venda do imóvel. Logo, sem a efetiva rescisão contratual por meio de declaração
judicial não é possível se falar em esbulho e, em consequência, de pedido de reintegração de posse.
Atente-se, ainda, ao fato de que, sem o pedido de rescisão contratual na exordial, a análise dos requisitos
para tanto significaria ultrapassar os limites da lide, configurando decisão extra petita, o que é vedado em
nosso ordenamento jurídico.
Feitas estas considerações, entendo que não merece reforma a sentença, pois é imprescindível a prévia
manifestação judicial na hipótese de rescisão de compromisso de compra e venda de imóvel para que seja
consumada a resolução do contrato e, só então, preenchidos os requisitos para a busca de medida
possessória.
Assim, tendo em vista a inadequação da via eleita pela apelante e a impossibilidade de observância na
hipótese do rito especial destinado as ações possessórias, impõe-se a manutenção da sentença que
extinguiu o feito sem resolução do mérito, na linha da jurisprudência do STJ e deste Tribunal de Justiça.
Ante o exposto, com fulcro na interpretação conjunta do artigo 932, VIII c/c artigo 133, XI, ‘d’ do Regimento
Interno deste E. Tribunal, CONHEÇO, porém, NEGO PROVIMENTO a Apelação Cível, mantendo a
sentença em seus termos, conforme fundamentação supra.
Após o trânsito em julgado, remetam-se estes autos ao juízo ‘a quo’, dando-se baixa na distribuição deste
Relator.
Desembargador – Relator
14774/PA
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
GABINETE DESEMBARGADOR JOSÉ ROBERTO PINHEIRO MAIA BEZERRA JUNIOR
APELAÇÃO CÍVEL (198):0801928-02.2019.8.14.0040
APELANTE: BANCO BRADESCO SA
Nome: BANCO BRADESCO SA
Endereço: Banco Bradesco S.A., Rua Benedito Américo de Oliveira, s/n, Vila Yara, OSASCO - SP - CEP:
06029-900
Advogado: NELSON WILIANS FRATONI RODRIGUES OAB: PA15201-A Endereço: AVENIDA DAS
NACOES UNIDAS 12901, Avenida das Nações Unidas 12901, BROOKLIN PAULISTA, SãO PAULO - SP -
CEP: 04578-910
APELADO: IRACEMA LEAL DOS SANTOS
Nome: IRACEMA LEAL DOS SANTOS
Endereço: AV. BURITI, LOTE 04, QUADRA 38, CASAS POPULARES II, PARAUAPEBAS - PA - CEP:
68515-000
Advogado: NICOLAU MURAD PRADO OAB: PA14774-A Endereço: RUA D, 374, CIDADE NOVA,
PARAUAPEBAS - PA - CEP: 68515-000 Advogado: TATHIANA ASSUNCAO PRADO OAB: PA14531-A
Endereço: RUA D, 374, CIDADE NOVA, PARAUAPEBAS - PA - CEP: 68515-000 Advogado: ADRIANE
DE SOUZA DA ROCHA OAB: 25472-A Endereço: desconhecido
DECISÃO MONOCRÁTICA
Trata-se de Apelação Cível interposta perante este Egrégio Tribunal de Justiça por BANCO BRADESCO
S/A, nos autos da Ação Declaratória de Nulidade de Desconto Previdenciário c/c Repetição de Indébito e
Danos Morais (processo nº 0801928-02.2019.8.14.0040), proposta por IRACEMA LEAL DOS SANTOS,
em razão da sentença proferida pelo juízo da 2ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Parauapebas –
PA, que julgou procedentes os pedidos da autora/apelada, com resolução de mérito, nos termos do art.
487, I do CPC. Custas e honorários pelo réu/apelante, estes fixados em 10% (dez por cento) do valor da
condenação.
Em suas razões recursais, sob o Num. 2225084 – pág. 1/31, o apelante alega: a) preliminar: do
cerceamento de defesa, com a existência de contradição dos fatos narrados com as provas e os efeitos da
revelia, além da impossibilidade do julgamento antecipado da lide, que ocorreu antes do término do prazo
para a apresentação de contestação; e b) mérito: da ausência de ato ilícito praticado pelo apelante, que
agiu em exercício regular de seu direito. Em razão disso, reputa inexistentes os danos morais vindicados,
mas, caso mantidos, que sejam minorados. Pugna pela inaplicabilidade da repetição em dobro do indébito,
pois alega a ocorrência de engano justificável. Requer o conhecimento e provimento do recurso, para a
reforma da sentença recorrida.
Contrarrazões recursais sob o Num. 2225092 – pág. 1/13, nas quais a apelada requer seja mantida a
decisão recorrida em seus termos integrais.
Éo relatório.
Decido.
O presente recurso comporta julgamento imediato com fulcro na interpretação conjunta do art. 932, VIII do
CPC c/c art. 133, XII, “d”, do Regimento Interno deste Egrégio Tribunal de Justiça.
O caso concreto se trata de Ação Declaratória de Nulidade de Desconto Previdenciário c/c Repetição de
Indébito e Danos Morais, na qual a autora, ora apelada, alega na petição inicial que a instituição financeira
agravante vem debitando mensalmente em seus proventos de aposentadoria parcelas referentes a 01
(um) empréstimo consignado alusivo ao contrato de número 809122873, cuja contratação não reconhece.
Em decisão interlocutória sob o Num. 2225064 – pág. 1/2, o juízo de 1º grau deferiu o pedido de tutela
antecipada requerido, determinando o cancelamento/suspensão dos descontos questionados, mediante
expedição de ofício ao INSS, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, além da citação do réu/apelante, que
não chegou a apresentar a sua defesa escrita.
Sobre tal fato, observo que a carta registrada com Aviso de Recebimento – AR (Num. 2225080 – pág. 1)
foi recebida pelo apelante no dia 23/04/2019 e anexada aos autos no dia 07/06/2019, conforme
andamento constante no sistema PJE.
Nos termos do art. 231, I do CPC, o prazo para a apresentação de defesa escrita teve início nessa data
(07/06/2019), contudo o juízo de 1º grau sentenciou precocemente o feito no dia 13/06/2019, decretando a
revelia do banco apelante quando ainda fluindo o prazo legal para o apelante apresentar sua contestação.
Logo, cristalina a afronta ao princípio da ampla defesa e do contraditório insculpido no art. 5º, LV de nossa
Carta Magna.
Outrossim, ao sentenciar o feito, o juízo de 1º grau assim discorreu: “(...). Ora, tratando a relação jurídica
aqui posta de inequívoca relação de consumo, art.2º e 3º do CDC, e diante da fragilidade da parte autora,
consumidor, impõe-se a inversão do ônus da prova em seu favor. É importante salientar que, conforme a
súmula 479 do STJ, as instituições financeiras respondem objetivamente pelos danos gerados por fortuito
interno relativos a fraudes e delitos praticados por terceiros no âmbito de operações bancárias. Nesse
sentido, tais instituições têm o dever de proceder com a máxima diligência na realização de empréstimos
consignados, principalmente, quando se trata de pessoa idosa, vez que mais vulnerável à ocorrência de
fraude. Na verdade, deveria o réu, na condição de agente financeiro, ter maior cautela diante de
contratações de empréstimos, certificando-se de que o cliente teve a clara compreensão do que estava
contratando, afastando assim o vício de consentimento e, por consequência, a validade do contrato. (...).
Com a inversão do ônus da prova, incumbia-se a instituição financeira de demonstrar a regularidade na
realização do pacto, o que não foi feito, vez que o requerido foi revel. (...)”.
Ora, neste caso, além do acima exposto, não se mostrava viável também a inversão do ônus da prova tão
somente na sentença, pois se trata de exceção ao disposto no art. 373 do CPC, sendo regra de instrução
e não de julgamento, razão pela qual deve ser feita antes de findada a instrução processual, eis que a
condenação tem por base uma conduta imputada ao réu BANCO BRADESCO S/A.
e o dano alegado, a inversão do ônus da prova a respeito da identidade do responsável pelo produto pode
ocorrer com base no art. 6º, VIII, do CDC, regra de instrução, devendo a decisão judicial que a determinar
ser proferida "preferencialmente na fase de saneamento do processo ou, pelo menos, assegurando-se à
parte a quem não incumbia inicialmente o encargo, a reabertura de oportunidade" (RESP 802.832, STJ 2ª
Seção, DJ 21.9.2011). 5. Embargos de divergência a que se dá provimento. (STJ. EREsp 422778/SP.
Segunda Seção. Min. Rel. Maria Isabel Gallotti. Julgamento em 29/02/2012. DJe 21/06/2012) (grifei).
Corroborando o raciocínio, trago julgados desta Egrégia Corte de Justiça, por suas 02 (duas) Turmas de
Direito Privado:
Assim, demonstrado está a ofensa ao princípio da ampla defesa e do contraditório assegurado no art. 5º,
LV da CR, de forma que a sua inobservância acarreta nulidade insanável.
Dito isto, nos termos do art. 932, VIII do CPC c/c art. 133, XII, “d”, do Regimento Interno deste Egrégio
Tribunal de Justiça, CONHEÇO E DOU PROVIMENTO ao recurso, acolhendo a preliminar de
cerceamento de defesa, nos termos da fundamentação ao norte lançada, para declarar a nulidade da
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sentença por violação ao princípio da ampla defesa e do contraditório, devolvendo o feito à fase de
apresentação de contestação, conforme fundamentação supra, restando prejudicados os demais da
apelação.
Desembargador – Relator
DECISÃO MONOCRÁTICA
Des. CONSTANTINO AUGUSTO GUERREIRO.
Tratam-se de APELAÇÕES CÍVEIS interpostas perante este Egrégio Tribunal de Justiça por MARIA DO
PERPÉTUO SOCORRO DINIZ MORAES e BANCO ITÁU VEÍCULOS S/A (BANCO FIAT S/A), nos autos
da Ação Revisional movida por aquela em desfavor deste, diante do inconformismo de ambos com a
sentença proferida pelo juízo da 7ª Vara Cível de Belém, que julgou parcialmente procedente os pedidos
da exordial, tão somente para vedar a cobrança cumulada da comissão de permanência com os demais
encargos previstos para o período de inadimplência, bem como afastou a cobrança da Taxa de Emissão
de Carnê (TEC) e Taxa de Abertura de Crédito (TAC), determinando que todos os valores indevidamente
pagos pelo Autor fossem devolvidos na forma simples.
Razões da Autora apresentada às fls. ID 628418 - Pág. 01/17, onde a Recorrente sustenta,
preliminarmente, a violação da ampla defesa e contraditório, posto que foi requerida a produção de prova
pericial, contudo, o juízo a quo proferiu o julgamento antecipado da lide. No mérito, aduz pela vedação de
capitalização mensal dos juros, razão porque requer a revisão do pacto para valores inferiores ao que fora
cobrado no contrato de empréstimo pessoal.
Razões do Réu às fls. ID 628419 - pág. 01/09, tendo ele alegado, em suma, a legalidade na cobrança da
TEC, TAC e comissão de permanência, pelo que seria indevida a devolução de tais valores. Ao final,
requereu também a minoração dos honorários advocatícios de sucumbência que foram fixados em seu
desfavor.
Contrarrazões da Autora às fls. ID 628420 - Pág. 01/05, sendo requerido por ela, em resumo, o
desprovimento do apelo interposto pelo Réu.
Preliminarmente, verifico que a Apelante aduz a ocorrência de cerceamento de defesa ante o julgamento
antecipado da lide, uma vez que requereu na exordial a produção de prova pericial para fins de
comprovação dos encargos abusivos cobrados pela instituição financeira, contudo, no meu sentir, entendo
ser completamente desnecessária a produção de laudo contábil por perito oficial do juízo, eis que
consoante o arcabouço fático e probatório da demanda, já podemos aferir de plano sobre a existência ou
não de encargos abusivos no contrato de financiamento entabulado entre os litigantes, pois o mesmo foi
juntado aos autos, sendo completamente desnecessária a elaboração de laudo por expert do juízo. Neste
sentido, confira-se:
(STJ - AgInt no AREsp 1443474 / MS, Relatora Ministra MARIA ISABEL GALLOTTI, publicado no DJe
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
em24/09/2019)
2. Do mérito.
Sobre o tema, destaco que o Superior Tribunal de Justiça possui entendimento tranquilo quanto a
aplicabilidade da medida provisória nº 2.170-36/2001 aos contratos firmados com as instituições
financeiras, conforme preconiza a sua súmula nº 539: “É permitida a capitalização de juros com
periodicidade inferior à anual em contratos celebrados com instituições integrantes do Sistema Financeiro
Nacional a partir de 31/3/2000 (MP n. 1.963-17/2000, reeditada como MP n. 2.170-36/2001), desde que
expressamente pactuada.”
Por conseguinte, destaco recente precedente do Superior Tribunal de Justiça acerca do anatocismo (AgRg
no AREsp 429029 / PR, Relator Ministro MARCO BUZZI, S2 - SEGUNDA SEÇÃO, julgado em 09/03/2016,
publicado no DJe em 18/04/2016), sedimentando o entendimento no âmbito da Segunda Seção do
Tribunal da Cidadania – que trata especificamente sobre matéria de direito privado -, onde o Digníssimo
Relator consignou o seguinte: “A existência de uma norma permissiva, portanto, é requisito
necessário e imprescindível para a cobrança do encargo, porém não suficiente/bastante, haja vista
estar sempre atrelado ao expresso ajuste entre as partes contratantes, principalmente em virtude
dos princípios da liberdade de contratar, da boa-fé e da adequada informação”
“Não é demais anotar, também, que o conceito que se tem sobre o que seja considerado ‘expressa
pactuação’ foi novamente redimensionado. No bojo do REsp n. 973.827/RS, representativo da
controvérsia, Relatora para o acórdão Ministra Maria Isabel Gallotti, Segunda Seção, julgado em 8/8/2012,
DJe 24/9/2012, afirmou-se que ‘a previsão no contrato bancário de taxa de juros anual superior ao
duodécuplo da mensal é suficiente para permitir a cobrança da taxa efetiva anual contratada’...
Pois bem, após o panorama traçado, é inegável que a capitalização, seja em periodicidade anual ou
ainda com incidência inferior à ânua - cuja necessidade de pactuação, aliás, é firme na jurisprudência
desta Casa -, não pode ser cobrada sem que tenham as partes contratantes, de forma prévia e
tomando por base os princípios basilares dos contratos em geral, assim acordado, pois a ninguém
será dado negar o caráter essencial da vontade como elemento do negócio jurídico, ainda que nos
contratos de adesão, uma vez que a ciência prévia dos encargos estipulados decorre da aplicação dos
princípios afetos ao dirigismo contratual.
Com efeito, verifico que ao tempo da perfectibilização do ajuste contratual entre os litigantes, o qual se
refere a um pacto de financiamento, já vigoravam as disposições da MP nº 2.170-36, bem como de que
o contrato fez previsão expressa acerca da capitalização dos juros, pois às fls. ID 628416 - Pág. 27,
é possível observar a previsão de taxa efetiva anual de juros (29,53%,) superior ao duodécuplo da mensal
(2,18%). Logo, deve permanecer inalterado o entendimento sufragado pelo juiz de base.
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3. "A capitalização dos juros em periodicidade inferior à anual deve vir pactuada de forma expressa
e clara. A previsão no contrato bancário de taxa de juros anual superior ao duodécuplo da mensal é
suficiente para permitir a cobrança da taxa efetiva anual contratada" (REsp n. 973827/RS, Relatora
para o acórdão Ministra MARIA ISABEL GALLOTTI, SEGUNDA SEÇÃO, julgado em 8/8/2012 DJe
24/9/2012). Precedente representativo da controvérsia (art. 543-C do CPC/1973).
(AgRg no AREsp 586987 / RS, Relator Ministro ANTONIO CARLOS FERREIRA, publicado no DJe
30/05/2016)
(AgRg no AREsp 798151 / MS, Relator Ministro RAUL ARAÚJO, publicado no DJe em 27/05/2016)
A respeito da Lei de Usura (Decreto-Lei nº 22.626/1933), frise-se que o Supremo Tribunal Federal entende
que ela não se aplica às taxas de juros estipuladas pelas instituições financeiras, nos termos da súmula
596/STF, a saber: “As disposições do Decreto 22.626/33 não se aplicam às taxas de juros e aos outros
encargos cobrados nas operações realizadas por instituições públicas ou privadas, que integram o sistema
financeiro nacional. Isto posto, podemos concluir que é perfeitamente possível a exigência de juros
remuneratórios em patamar superior a 12% ao ano.
(STJ - AgRg no AREsp 736246 / MS, Relator Ministro MARCO BUZZI, publicado no DJe em
26/02/2016)
1. A taxa de juros remuneratórios praticada pela instituição financeira acima da taxa média do mercado
não induz, por si só, à conclusão de tratar-se de cobrança abusiva. Precedentes. Assim, ante a ausência
de comprovação cabal da cobrança abusiva, deve ser mantida, in casu, a taxa de juros remuneratórios
acordada.
(STJ - AgRg no AREsp 591826 / RS, Relator Ministro RAUL ARAÚJO, publicado no DJe em
17/03/2016)
Sobre a cobrança de comissão de permanência, consigno que o C. STJ vem entendendo por refutar a
possibilidade de sua cumulação com os demais encargos incidentes durante o período inadimplência.
Neste sentido, confira-se:
4. É válida a cláusula contratual que prevê a cobrança da comissão de permanência, calculada pela taxa
média de mercado apurada pelo Banco Central do Brasil, de acordo com a espécie da operação, tendo
como limite máximo o percentual contratado, sendo admitida apenas no período de inadimplência, desde
que pactuada e não cumulada com os encargos da normalidade (juros remuneratórios e correção
monetária) e/ou com os encargos moratórios (juros moratórios e multa contratual).
(REsp 1217057 / TO, Relator Ministro RICARDO VILLAS BÔAS CUEVA, publicado no DJe em
26/04/2016)
(AgRg no AREsp 765304 / RS, Relator Ministro MOURA RIBEIRO, publicado no DJe 15/02/2016)
Isso posto, não assiste razão ao Réu/Recorrente quando afirma sobre possibilidade da cumulação da
comissão de permanência com os demais encargos previstos para o período de anormalidade. Ademais,
constato que nos termos da cláusula nº 17 do contrato de financiamento (fls. ID 628416 - Pág. 25), de fato
ocorreu a indevida cobrança de comissão de permanência com os demais encargos previstos
especificamente para o período de anormalidade.
Dessarte, a Autora faz jus a devolução de valores, na forma simples, concernentes ao quantum
efetivamente pago a título de comissão de permanência.
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Sem devaneios, destaco que o C. STJ já teve a oportunidade de se manifestar em sede de recurso
representativo de controvérsia, motivo pelo qual colaciono abaixo trecho final do voto proferido pela Minª
Relatora Maria Isabel Gallotti:
2ª TESE:
Com a vigência da Resolução CMN 3.518/2007, em 30.4.2008, a cobrança por serviços bancários
prioritários para pessoas físicas ficou limitada às hipóteses taxativamente previstas em norma
padronizadora expedida pela autoridade monetária. Desde então, não mais tem respaldo legal a
contratação da Tarifa de Emissão de Carnê (TEC) e da Tarifa de Abertura de Crédito (TAC), ou outra
denominação para o mesmo fato gerador. Permanece válida a Tarifa de Cadastro expressamente
tipificada em ato normativo padronizador da autoridade monetária, a qual somente pode ser cobrada no
início do relacionamento entre o consumidor e a instituição financeira.”
(REsp 1251331 / RS, Relatora Ministra MARIA ISABEL GALLOTTI, publicado no DJe em 24/10/2013)
Desse modo, uma vez que o contrato de financiamento foi celebrado em maio/2011, ou seja, em data
posterior a vigência da Resolução CMN 3.518/2007, de 30/04/2008, faz-se imperiosa a manutenção de
reconhecimento da ilegalidade da TEC e da TAC, devendo, por via de consequência serem devolvidos ao
consumidor, na forma simples, os valores efetivamente pagos a título das referidas tarifas.
Acerca do tema, o Réu/Apelante aduz que o valor fixado a título de honorários advocatícios sucumbenciais
(15% sobre o valor da causa, o qual foi indicado pelo Autor no quantum de R$-60.523,59 - sessenta mil,
quinhentos e vinte e três reais e cinquenta e nove centavos -), representaria valor exorbitante, pelo que
requereu a sua minoração. Contudo, é patente a constatação de que o juízo a quo obedeceu ao interregno
valorativo concernente ao percentual dos honorários advocatícios, bem como relativo a sua base de
cálculo, pelo que foi obedecida a disposição contida no art. 85, §2º, do CPC/2015, assim como não
representou a exorbitância alegada pelo Recorrente. Isto posto, imperiosa se faz a manutenção da
sentença também neste particular.
3. Da conclusão
ASSIM, ante todo o exposto, CONHEÇO E NEGO PROVIMENTO aos apelos interpostos tanto pela
Autora como pelo Réu, devendo ser mantida na íntegra os termos da sentença vergastada.
AMAZONIA SA [BASA DIRECAO GERAL] Participação: ADVOGADO Nome: FABRICIO DOS REIS
BRANDAO OAB: 11471/PA Participação: ADVOGADO Nome: CAIO ROGERIO DA COSTA BRANDAO
OAB: 13221/PA Participação: ADVOGADO Nome: PATRICIA DE NAZARETH DA COSTA E SILVA OAB:
11274/PA Participação: APELADO Nome: KAZUNORI YAMAGUCHI Participação: ADVOGADO Nome:
MARCELO DE OLIVEIRA CASTRO RODRIGUES VIDINHA OAB: 10491/PA Participação: APELADO
Nome: ESPOLIO DE HIROSHI FUJIYAMA Participação: ADVOGADO Nome: MARCIO DE OLIVEIRA
LANDIN OAB: 17523/PA Participação: APELADO Nome: TSUYOSHI YAMAGUCHI Participação:
ADVOGADO Nome: PEDRO MIGUEL LARCHER DAS NEVES FELIX ALVES OAB: 11201/PA
Participação: APELADO Nome: FUMIHIRO YAMAGUCHI Participação: APELADO Nome: JOAO HIDEO
TAKAKURA Participação: APELADO Nome: ICHITARO ISHIHARA Participação: APELADO Nome:
HIROSHI ISHIHARA Participação: APELADO Nome: TAKANORI KIMURA Participação: APELADO Nome:
ATSUO AKAO Participação: ADVOGADO Nome: ELLEN MARIA HOLANDA AKAO OAB: 7973/PA
Participação: APELADO Nome: MICHIKAZU TAKAKURA Participação: APELADO Nome: TAKUO
YAMAMOTO Participação: APELADO Nome: MICHIKO FUJIYAMA Participação: ADVOGADO Nome:
MARCIO DE OLIVEIRA LANDIN OAB: 17523/PA
COMARCA: BELÉM/PA.
Desembargador – Relator
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
GABINETE DESEMBARGADOR JOSÉ ROBERTO PINHEIRO MAIA BEZERRA JUNIOR
CORREIÇÃO PARCIAL CÍVEL (10942):0805484-98.2020.8.14.0000
CORRIGENTE: R & R EMPREENDIMENTOS E PARTICIPACOES LTDA.
Nome: R & R EMPREENDIMENTOS E PARTICIPACOES LTDA.
Endereço: Quadra Um, Lote 16, (Fl.29), Nova Marabá, MARABá - PA - CEP: 68506-540
Advogado: SEBASTIAO BANDEIRA OAB: PA8156-A Endereço: desconhecido
CORRIGIDO: AUTO SOCORRO PUMA LTDA - ME
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Em análise detida dos autos, infere-se que o valor do débito constante na decisão id 14391266 está
incorreto com o inicialmente proposto, e não há registro de intimação da parte.
Sendo assim, visando evitar eventual alegação de nulidade, INTIME-SE o devedor, via Dje, na pessoa de
seu causídico, para pagamento do valor de R$ 184.180,88, nos termos da decisão id14391266.
Tangente ao pedido de desocupação, em que pese constar no acordo a retomada do bem em caso de
inadimplemento, considerando que a parte não foi constituída em mora, por ora, aguarde-se a
formalização do contraditório.
Cumpra-se.
Marabá, 01/06/2020.
Alega o requerente, que as partes conciliaram, nos autos principais, e que o acordo fora homologado por
sentença transitada em julgado. Todavia, narra que, devido a inadimplência do requerido, ingressou com o
pedido de cumprimento de sentença.
Assevera que o valor inicial cobrado foi de R$ 184.180,88, todavia, ao juízo a quo, ao invés fazer constar o
valor executado, determinou a intimação do executado, nos autos principais, para o pagamento no valor
de R$ 2.007,00.
Alega que, publicada a decisão, o executado, dos autos principais, não promoveu o pagamento, o que
ensejou o pedido do requerente no prosseguimento do feito, requerendo aplicação da multa de 10% e o
acréscimo de 10% a título de honorários, conforme previsto na legislação pátria.
Defende ainda, que requereu o cumprimento de sentença referente a obrigação de fazer, para que o
executado desocupasse o imóvel.
Argumenta que a decisão, ora questionada, não está elencado no rol de cabimento de recursos previsto
no CPC, motivo pelo qual ingressou com a presente Correição Parcial.
Aduz que a decisão guerreada implicou em inversão tumultuaria de atos processuais, com dilação abusa
de prazo e que fez com que o processo retornasse ao início da fase de cumprimento de sentença, o que
não possui amparo em lei.
Assevera que a decisão padece de equívoco também quanto ao pedido de cumprimento de sentença na
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parte da obrigação de fazer (desocupar o imóvel), pois afirma não ter a obrigação de constituir o
executado em mora.
Éo necessário.
DECIDO.
De acordo com o art. 268 do Regimento Interno deste Egrégio Tribunal de Justiça, a Correição Parcial é
cabível quando não houver recurso cabível previsto em lei.
Art. 268. Cabe correição parcial para emenda de erros ou abusos que importem na inversão tumultuária de
atos, na paralisação injustificada dos feitos ou na dilação abusiva de prazos, quando, para o caso, não
haja recurso previsto em lei
(grifo nosso).
No caso em análise, verifica-se que o requerente manejou a presente Correição Parcial em face de
decisão proferida nos autos da ação de despejo e cobrança de aluguéis cumulado com pedido de tutela
provisória, em fase de cumprimento de sentença.
Assim sendo, resta evidente a ausência de cabimento do presente instrumento para impugnar a decisão
proferida, tendo em vista que o art. 1.015, parágrafo único do CPC prevê, expressamente, o cabimento do
Recurso de Agravo de Instrumento para impugnar as decisões proferidas na fase de cumprimento de
sentença.
Art. 1.015. Cabe agravo de instrumento contra as decisões interlocutórias que versarem sobre:
(...)
Parágrafo único. Também caberá agravo de instrumento contra decisões interlocutórias proferidas na fase
de liquidação de sentença ou de cumprimento de sentença, no processo de execução e no processo de
inventário.
(grifo nosso)
Diante disso, dispõe o art. 269 do RITJEPA sobre a rejeição liminar da Correição Parcial:
(...)
(grifo nosso)
Isto posto, REJEITO de plano a presente Correição Parcial, nos termos do art. 269, II do RITJEPA, por ser
manifestamente incabível.
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Após o trânsito em julgado, dê-se baixa na distribuição deste Relator e associe-se aos autos eletrônicos
principais.
Desembargador - Relator
DECISÃO MONOCRÁTICA
Vistos os autos.
Em suas razões (Id. 3210061), sustenta a impossibilidade de concessão de medida liminar baseada em
cópia simples de cédula de crédito bancário, cuja via original não teria sido depositada na serventia do
juízo de origem, documento este indispensável à propositura da ação, cuja petição inicial não teve a
emenda determinada nesse sentido. Acrescenta a ausência de mora, uma vez que a cobrança de
encargos excessivos, como na espécie, a desnatura. Em sede de tutela provisória de urgência recursal,
tenciona a atribuição de efeito suspensivo ao recurso e, meritoriamente, o seu provimento, a fim de que
seja anulada a decisão agravada, determinando-se a emenda da petição inicial da ação em testilha, a fim
de que seja depositada a via genuína daquele título de crédito na serventia do juízo de origem.
Brevemente Relatados.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Decido.
Quanto ao Juízo de admissibilidade, vejo que o recurso é tempestivo, adequado à espécie e conta com
pedido de gratuidade processual, o qual hei por bem deferir, com arrimo no §3º do art. 99 do Código de
Processo Civil de 2015[1], por não vislumbrar elementos que evidenciem a falta dos pressupostos legais
para a sua concessão, conforme dispõe o §2º do mesmo dispositivo legal. Demais disso, está instruído
com os documentos necessários, nos termos do art. 1.017 do Código de Processo Civil de 2015. Portanto,
preenchidos os pressupostos extrínsecos (tempestividade, regularidade formal, inexistência de fato
impeditivo ou extintivo do direito de recorrer e isenção de preparo) e intrínsecos (cabimento, legitimidade e
interesse para recorrer); SOU PELO SEU CONHECIMENTO.
A cédula de crédito bancário, como título cambial que é, não prescinde de certos requisitos, conforme se
depreende do teor do §1º do art. 29 da Lei nº 10.931/2004, litteris:
Art. 29. A Cédula de Crédito Bancário deve conter os seguintes requisitos essenciais:
(...)
Portanto, reveste-se de cartularidade, razão pela qual uma vez emitida, deve ter sua circulação restringida,
sob pena de ocorrência de fraude ao negócio jurídico firmado, em decorrência de sua possível reutilização
e consequente duplicidade de cobrança em desfavor do devedor. Eis, nesse sentido, entendimento
recente do Superior Tribunal de Justiça atinente à matéria, litteris:
preenchimento dos requisitos exigidos nos arts. 282 e 283 do CPC, quer pela verificação de defeitos e
irregularidades capazes de dificultar o julgamento de mérito, o indeferimento da petição inicial, após a
concessão de prévia oportunidade de emenda pelo autor (art. 284, CPC), é medida que se impõe.
Precedentes. 3. Recurso especial desprovido. (REsp 1277394/SC, Rel. Ministro MARCO BUZZI, QUARTA
TURMA, julgado em 16/02/2016, DJe 28/03/2016) (Destaquei)
Àluz dessas premissas e, compulsando os autos de origem, constata-se que a tentativa de depósito da via
original da cédula de crédito bancário que instrumentalizou a relação jurídica de direito material havida
com a parte ora agravada (Id. 12589499), oportunizada pelo juízo de origem através da decisão de Id.
10828372, foi intempestiva, consoante atestou a certidão de Id. 13390649.
Nessa toada, a simples cópia daquele título cambial, tal como juntada na espécie, desserve à finalidade
reportada, porquanto a via original ainda estará passível de circulação no mercado, fato este que os
princípios da razoabilidade e proporcionalidade não têm o condão de atenuar.
Por derradeiro, tenho que o presente feito comporta julgamento unipessoal, pois segundo a dicção
do art. 926 do CPC/2015, os tribunais devem uniformizar sua jurisprudência e mantê-la estável, íntegra e
coerente. Subsequentemente, o art. 932, incisos IV e V, alínea “a” do CPC/2015, autoriza o relator do
processo apreciar, monocraticamente, o mérito recursal, quando o recurso ou a decisão recorrida forem
contrários não apenas às Súmulas do Supremo Tribunal Federal e às do Superior Tribunal de Justiça,
como também às do próprio Tribunal de Justiça.
O art. 133 do Regimento Interno desta Corte de Justiça, por sua vez, observando as diretrizes ao norte,
possibilita o julgamento monocrático na espécie, notadamente com o desiderato de imprimir efetividade ao
princípio da celeridade e economia processual, sem descurar, evidentemente, da garantia constitucional
do devido processo legal.
Àvista do exposto, com lastro no art. 133, XII, “d” do RITJE/PA[2], CONHEÇO DO RECURSO E DOU-LHE
PROVIMENTO para, lançando mão do efeito translativo recursal, INDEFERIR A PETIÇÃO INICIAL da
Ação de Busca e Apreensão ajuizada na origem e, por conseguinte, promover a sua extinção sem a
resolução de mérito, nos termos do parágrafo único do art. 321[3] c/c 485, I[4] do CPC.
Dê-se ciência ao juízo de origem e intimem-se as partes, podendo servir a presente decisão como
mandado/ofício, nos termos da Portaria nº 3.731/2015 - GP.
Relatora
[1] Art. 99. O pedido de gratuidade da justiça pode ser formulado na petição inicial, na contestação, na
petição para ingresso de terceiro no processo ou em recurso. (...) § 2o O juiz somente poderá indeferir o
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
pedido se houver nos autos elementos que evidenciem a falta dos pressupostos legais para a
concessão de gratuidade, devendo, antes de indeferir o pedido, determinar à parte a comprovação
do preenchimento dos referidos pressupostos. § 3 o Presume-se verdadeira a alegação de
insuficiência deduzida exclusivamente por pessoa natural. (Destaquei)
[2] Art. 133. Compete ao relator: (...) XII - dar provimento ao recurso se a decisão recorrida for contrária:
(...) d) à jurisprudência dominante desta e. Corte ou de Cortes Superiores.
[3] Art. 321. O juiz, ao verificar que a petição inicial não preenche os requisitos dos arts. 319 e 320 ou que
apresenta defeitos e irregularidades capazes de dificultar o julgamento de mérito, determinará que o autor,
no prazo de 15 (quinze) dias, a emende ou a complete, indicando com precisão o que deve ser corrigido
ou completado. Parágrafo único. Se o autor não cumprir a diligência, o juiz indeferirá a petição inicial.
[4] Art. 485. O juiz não resolverá o mérito quando: I - indeferir a petição inicial.
PROCESSO: 0804978-25.2020.814.0000
ADVOGADO(A): Arthur Conceição Brito, OBA/PA 24.628 e Fernanda Valente Cardoso, OAB/PA 25.804
AGRAVADO(A): M.R.M.D.S.
DECISÃO MONOCRÁTICA
Vistos etc.
1. Juízo de admissibilidade.
Da leitura dos autos, observa-se que o presente agravo de instrumento se insurge contra decisão proferida
na ação de guarda compartilhada, regulamentação de visitas c/c pedido de tutela antecipada (proc. nº
0852575-91.2019.8.14.0301) que tramita na 7ª Vara de Família de Belém, que deferiu o pleito
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
1-Entendo ser prudente a fixação da guarda compartilhada da menor C. B. D. S., devendo sua
residência ser fixada com a mãe, ora requerida.
Quanto ao direito de convívio do pai, ora requerente, em razão do dispõe a Constituição Federal sobre o
Direito à Vida e em razão das recomendações do Ministério da Saúde ante a Pandemia do Novo
Coronavírus COVID-19 sobre o distanciamento social, bem como o crescente número de casos na cidade
de Belém, que na data de hoje, segundo dados atualizados da Secretaria de Saúde do Estado do Pará
(SESPA), divulgados em seus INSTAGRAM oficial, já somam 487 (quatrocentos e oitenta e sete) casos e
21 (vinte e um) óbitos, DETERMINO que o direito de convívio do requerente em relação à menor C. B.
D. S., enquanto durarem as medidas de proteção relacionadas ao Novo Coronavirus, devem ser
feitas através de meio virtual, por meio de vídeo chamadas, ou outro meio tecnológico que permita
o contato virtual entre a menor e o requerente, que não ponha em risco a integridade física das
partes neste momento de Pandemia, antes os graves riscos de contaminação. Devem os pais se
utilizarem do bom senso neste momento caótico que se encontra o Brasil, e aqui no Pará com essa
Pandemia alastrada do Coronavirus COVID-19 onde as autoridades de saúde recomendam a todos o
DISTANCIAMENTO SOCIAL cada um devendo fazer a sua parte para diminuir os riscos de transmissão.
Ademais, o contato virtual nesse momento é prova de amor, eis que isolados fisicamente, juntos
virtualmente. (...)”
Nas razões recursais, o inconformismo girou em torno apenas quanto à modificação da guarda da menor.
A agravante afirma que já exerce, desde o nascimento da filha, a guarda unilateral da menor, que foi
fixada em acordo firmado entre ela e o agravado nos autos da ação de oferecimento de alimentos c/c
regulamentação do direito de visitas (proc. Nº 0726477-03.2016.8.14.0301), tendo restado definido na
referida avença que a visitação paterna ocorreria de forma livre. Defende inexistir no feito originário provas
concretas de que a ora recorrente estivesse dificultando o convívio entre pai e filha, que pudesse justificar
a alteração da modalidade de guarda unilateral para guarda compartilhada. Argui, ainda, que o pai não faz
questão de ter convívio com a filha, negando-se a cumprir, inclusive, a decisão agravada, preferindo
esperar a realização da audiência designada para o mês de novembro/2020 para que realize as
vídeochamadas autorizadas pelo juízo singular. Alega que foi desejo do agravado que a guarda da criança
ficasse com a agravante, ficando com a atribuição de supervisionar os interesses da filha, contudo, nem tal
supervisão vem sendo exercida, pois o genitor não procura pela criança, ficando meses sem dar notícias,
eximindo-se de qualquer responsabilidade financeira extra.
Sob tais argumentos postulou concessão de efeito suspensivo apenas quanto ao deferimento da guarda
compartilhada, para que seja permitido a manutenção da guarda unilateral materna, conforme acordo já
homologado.
Éo relato do necessário.
Nos exatos termos dos arts. 995, parágrafo único e 1.019, I do CPC/15, infere-se que para concessão do
efeito suspensivo ao agravo de instrumento deve estar demonstrada, além da probabilidade de provimento
do recurso, a existência de risco de lesão grave e de difícil reparação, devendo haver uma fundamentação
consistente nesse sentido, já que necessário demonstrar o caráter de urgência da medida requerida.
O agravante logrou êxito em demonstrar a presença dos requisitos exigidos pelas razões que passo a
explicar.
Na origem, verifica-se que o ora agravado busca a modificação da guarda de sua filha e que seja
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Importante ressaltar que, anteriormente, os pais da infante já haviam definido, em 24/05/2017, que a
guarda seria exercida unilateralmente pela mãe, conforme acordo homologado judicialmente nos autos da
ação de oferecimento de alimentos e regulamentação de visita (proc. Nº 0726477-03.2016.8.14.0301 – ID
3114038 – pág. 54 e 55).
Ocorre que, compulsando os autos da ação originária (ID 31140403 – pág. 04 a 19), embora o agravado
afirme que a genitora da criança não permita que ele retire a filha de casa, dificultando que pai e filha
estreitem os laços afetivos e que desde o mês de julho/2019 a agravada estaria impedindo a visitação, tais
alegações vieram desacompanhadas de qualquer indício de verossimilhança, vez que a documentação
acostada com a inicial se restringiu apenas aos documentos pessoais do recorrido, certidão de nascimento
da filha e cópia da sentença que homologou o acordo firmado entre as partes. Nota-se, ainda, que nem
quando foi dada oportunidade do ora agravado emendar a inicial foi acostado qualquer documentação que
embasasse o pedido de modificação de guarda, limitando-se a adequar o nome da ação aforada (ID
3114043 – pág. 07).
Ora, sabe-se que nas hipóteses de guarda dos filhos se é recomendado evitar mudanças bruscas,
especialmente em sede de liminar como ocorreu, especialmente quando a parte que pretende a
modificação da guarda não traz elementos de prova que corroborem com a alegação de impedimento do
exercício do direito de visitação ou de má conduta por parte da mãe. Além disso, entendo ser prudente, ao
menos neste momento processual, a manutenção da guarda unilateral materna, a qual, repito, foi definido
em acordo homologado judicialmente, dado o clima de animosidade entre os pais, conforme se extrai das
mensagens de texto de ID 3114038 – pág. 35 a 39, podendo, no decorrer da instrução processual e desde
que atende ao princípio do melhor interesse da criança, ser revisto se for o caso.
Assim, em análise perfunctória das alegações e demais documentos anexados ao agravo de instrumento,
encontro evidências capazes de me convencer da probabilidade do direito invocado e do risco de lesão,
sendo este representado pela alteração de uma situação de fato consolidada por acordo judicial sem
observância dos requisitos legais exigidos no art. 300 do CPC, razão pela qual deve ser concedido o efeito
suspensivo pretendido.
4. Dispositivo.
Ante tais considerações e preenchidos os requisitos previstos no parágrafo único do art. 995 do CPC/15,
defiro o pedido de efeito suspensivo apenas e tão somente quanto ao capítulo da decisão que modificou
a guarda da menor C.B.D.S., restabelecendo, por via de consequência, a guarda unilateral materna fixada
em acordo homologado nos autos do proc. Nº 0726477-03.2016.8.14.0301.
Intime-se a agravada para, querendo, no prazo legal, responder aos termos do recurso, nos termos do
inciso II do art. 1.019 do CPC.
Relator
DECISÃO MONOCRÁTICA
Recurso interposto pelo Estado do Pará, contra decisão interlocutória que deferiu a tutela provisória de
urgência que pugnava pela suspensão dos descontos praticados nos proventos de aposentadoria da
autora/agravada a título de imposto de renda.
A agravada alega ser portadora de Cegueira Monocular e juntou exames médicos privados para pugnar
pelo benefício atrelado ao inciso XIV do artigo 6º da Lei 7.713/88. O juízo entendeu que estavam
presentes os requisitos e concedeu a tutela de urgência determinado a suspensão dos descontos de
Imposto de Renda nos proventos de aposentadoria da agrava sob pena de multa de R$5.000,00 em caso
de descumprimento.
O Estado recorre alegando a ilegitimidade passiva nos termos do art. 62 do Regulamento Geral do Regime
Próprio de Previdência Social do Estado do Pará e ausência dos requisitos para a tutela de urgência
considerando a não observância do art. 30 da Lei Federal no 9.250/95.
Art. 60. Fica criado o Instituto de Gestão Previdenciária do Estado do Pará - IGEPREV, autarquia estadual,
com sede e foro na Capital do Estado do Pará, vinculada à Secretaria Especial de Estado de Gestão,
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
dotada de personalidade jurídica de direito público, patrimônio e receitas próprios, gestão administrativa,
técnica, patrimonial e financeira descentralizadas.
Dessa forma, tendo em vista que a agravada se encontra na inatividade e que o lançamento/suspensão de
descontos nesse tipo de vínculo, inclusive de Imposto de Renda Pessoa Física, é da inteira
responsabilidade do IGEPREV, assiste razão ao agravante em seu pleito para que seja reconhecida a
ilegitimidade, aliás, interesse e legitimidade são condições da ação e devem ser apreciadas ex officio pelo
juiz.
Reconhecida a ilegitimidade do Estado do Pará na presente lide DOU PROVIMENTO ao recurso para
DETERMINAR A SUA EXCLUSÃO DA LIDE com fundamento no art. 60 da Lei Complementar 39/2002 e
art. 62 do Regulamento Geral do Regime Próprio de Previdência Social do Estado do Pará.
Oficie-se ao juízo do 1º grau para adoção das ulteriores de direito que o caso requer.
P.R.I.C.
Relatora
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA ÚNICA DE DIREITO PÚBLICO E PRIVADO
ATO ORDINATÓRIO
Pelo Presente, a Unidade de Processamento Judicial do 2º Grau intima a parte apelada do ID nº 381466
que negou provimento ao recurso de apelação interposto por IPAMB (Instituto de Previdência e
Assistência do Município de Belém) .
18 de junho de 2020
Participação: APELADO Nome: VANDERCI ALVES MARTOS Participação: ADVOGADO Nome: DRIELY
TATYAYA COSTA DA FONSECA SOARES OAB: 7446
I – Sentença que julgou PROCEDENTE o pedido constante da inicial, CONDENANDO o banco réu a
indenizar, a título de indenização por dano moral, o valor correspondente a 20 (vinte) salários mínimos, no
montante de R$ 18.740,00 (dezoito mil, setecentos e quarenta reais).
II – Conteúdo probatório para comprovar a existência do dano moral, dado a restrição do uso do
automóvel frente a restrições indevidas. A responsabilidade do banco apelante não se resume a
culpabilidade dos seus atos.
III - Necessidade, todavia, que seja acolhido o pleito de redução do quantum indenizatório, visto que a
extensão do dano comprovado se resumiu a restrição do veículo junto ao DETRAN.
IV - Recurso conhecido e provido parcialmente, para reduzir o valor indenizatório ao valor de R$ 10.000,00
(dez mil reais), mantida a sentença nos demais aspectos.
II - Alegação de o ato omissivo que gerou o dano encontra-se provado nos autos.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
III - Ato omissivo que não pode ser presumido. Conteúdo probatório que não permite responsabilizar as
apeladas. Cabia aos autores provarem o fato constitutivo do seu direito, ou seja, a prática do ato ilícito que
lhe teria causado danos profundos na personalidade, os danos morais e materiais sofridos e o nexo de
causalidade entre o comportamento da ré e o prejuízo; no entanto, não há nos autos prova concreta de
ação ou omissão culposa ou dolosa das rés, nem o nexo de causalidade entre o suposto ato e o resultado
morte.
IV- Testemunhas ouvidas na instrução que relatam o atendimento médico que foi dispensado ao de cujus
durante a viagem, e a recusa do passageiro em acatar a sugestão da companhia, de que desembarcasse
para ir ao hospital, tendo o mesmo inclusive assinado termo de responsabilidade para não ter que fazê-lo.
V- Inexistindo prova da ação/omissão praticada pelos autores, bem como seu nexo de causalidade com o
evento óbito, impõe-se a manutenção da sentença. Recurso conhecido e desprovido.
DECISÃO
Vistos, etc.
Da leitura dos autos, observa-se que o recurso em tela se insurge contra a decisão proferida pelo juízo da
Vara Cível e Empresarial da Comarca de Magalhães Barata, que deferiu a antecipação dos efeitos da
tutela pleiteada na exordial. Entendeu o juízo a quo, restarem presentes os requisitos autorizadores para a
concessão da medida de urgência, nos seguintes termos:
Existe indícios de fraude na formalização do contrato, conforme comprova com a juntada dos documentos,
sendo, portanto verossímil a alegação. Entendo que haja fundado receio de dano irreparável ou de difícil
reparação, posto que os descontos vêm sendo realizados na aposentadoria da Requerente. Não há perigo
de irreversibilidade do provimento antecipado, posto que a qualquer momento, poderá novamente ser
reincluídos, caso sejam legítimos.
Ante todo o exposto, CONCEDO A TUTELA ANTECIPADA em forma de liminar, determinando que os
Reclamados, suspendam imediatamente os descontos em desfavor da Reclamante, sob pena de multa de
R$ 2.000,00 por cada desconto irregular.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
O agravante alega, em suas razões (ID 3034604), que é necessário a concessão de efeito suspensivo ao
recurso, sob ocorrência de dano irreparável. Alega a desnecessidade de estipulação de multa e a sua
onerosidade excessiva, e que a decisão ignora o princípio da razoabilidade e proporcionalidade. Afirma
que o prazo para cumprimento da decisão é exíguo e pugna por um prazo maior para cumprimento da
obrigação, dada a complexidade do sistema bancário e da logística de encaminhamento de negócios
jurídicos.
Pugna pela concessão do efeito suspensivo a este recurso, vez que presentes os pressupostos
autorizadores da medida e, ao final, pelo acolhimento do recurso para que seja reformado o ato decisório.
Preleciona o artigo 1.019, inciso I do Código de Processo Civil que o relator poderá atribuir efeito
suspensivo ao recurso de agravo de instrumento, ou deferir, em antecipação de tutela, total ou
parcialmente, a pretensão recursal, comunicando ao juiz sua decisão.
Pois bem, para que isto ocorra, é necessário que, nos termos do parágrafo único do artigo 995 do Código
de Processo Civil, o agravante demonstre a probabilidade de provimento do recurso e que o efeito
imediato da decisão recorrida cause risco de dano grave, de difícil ou impossível reparação.
Todavia, com relação ao valor arbitrado a título de astreintes, sabe-se que as mesmas devem ser fixadas
em valor relevante e sempre de forma razoável e proporcional, considerando o contexto fático do
processo, de modo a compelir a parte destinatária do comando judicial a cumprir o que lhe foi
determinado, porém, sem exacerbar os limites do razoável.
No caso concreto, tem-se que foi determinado que o ora agravante promovesse a suspensão dos
descontos no benefício previdenciário da parte reclamante, referente ao contrato de empréstimo
questionado na lide, sob pena de multa de R$ 2.000,00 ( dois mil reais) por cada desconto irregular.
A meu ver, o valor fixado pelo juízo de primeiro grau a título de astreintes se mostra elevado e em
desconformidade com os parâmetros legais, sendo capaz de ensejar enriquecimento ilícito da parte
eventualmente beneficiada, de forma que demonstrado que o efeito imediato da decisão recorrida pode
causar dano grave de difícil ou impossível reparação. Isto, principalmente considerando a desproporção
entre os valores dos descontos de R$ 7,55 ( sete reais e cinquenta e cinco centavos) e o da multa imposta
a cada desconto efetuado e a ausência de limitação da multa.
Assim, pelo acima exposto, decido conceder parcialmente o efeito suspensivo ativo pleiteado, no
que tange ao valor da multa a cada descumprimento, reduzindo-a para R$500,00 (quinhentos reais)
limitada ao valor de R$ 15.000,00 ( quinze mil reais), para que incida a cada desconto indevido referente
ao contrato discutido nos presentes autos, e comunicando-se o juízo prolator da decisão guerreada.
Intime-se o Agravado para, querendo, no prazo legal, responder aos termos do recurso, nos termos do
inciso II do art. 1.019 do CPC.
Servirá a cópia da presente decisão como mandado/ofício, nos termos da portaria 3731/2015-GP.
Relator
EMENTA
al
I - Busca o recorrente a desconstituição da sentença que extinguiu o processo sem resolução de mérito,
com base no art. 485, II do CPC/15.
II – Aduziu o recorrente que seria imprescindível a intimação pessoal da parte antes de se extinguir o feito
com fulcro no art. 485, II do CPC/15.
III – O julgador singular deixou de proceder a intimação pessoal da parte, a que se refere o §1º do art. 485
do CPC, motivo pelo qual se justifica a anulação da sentença, em função da inobservância de tal
formalidade legal.
II – Conteúdo probatório suficiente para comprovar a existência do dano moral. Documentação nos autos
indica que a parte ora apelada requereu diversas vezes a autorização do exame, o qual fora autorizado
somente após determinação judicial. Precedentes.
III - Necessidade, todavia, que seja acolhido o pleito de redução do quantum indenizatório, visto que, por
mais da demora injustificada para a autorização do exame, a apelante forneceu o serviço. Para mais,
verifica-se dos autos que o dano moral se configurou apenas na esfera psicológica, não existindo danos
para além.
IV - Recurso conhecido e provido parcialmente, para reduzir o valor indenizatório para o montante de R$
10.000,00 (dez mil reais), mantendo a sentença nos demais aspectos.
COMARCA: SANTARÉM / PA
AGRAVANTE: A. D. D.
AGRAVADA: M. E. L. C.
DECISÃO MONOCRÁTICA
Trata-se de AGRAVO DE INSTRUMENTO interposto por A. D. D., nos autos de Ação de Investigação de
Paternidade c/c Alimentos proposta por M. E. L. C., representada por FRANCY MARIA LIMA CHAVES,
diante do inconformismo com a decisão proferida pelo Juízo de Direito da 2ª Vara Cível e Empresarial da
Comarca de Santarém/PA, que concedeu tutela antecipada para arbitrar alimentos provisórios em
favor da Agravada no importe do valor correspondente a 30 (trinta) salários mínimos.
Nas razões recursais, o Agravante pugna pela nulidade do processo e da decisão agravada, bem como
pela sua reforma. Sustenta, preliminarmente, que: i) conforme a regra do art. 7º, da Lei de Ação de
Alimentos, o processo originário deveria ter sido arquivado por ocasião da audiência ocorrida no dia
27/11/2013, pois a Agravada restou ausente injustificadamente no ato, mesmo tendo sido devidamente
intimada, sendo que o processo deveria ter sido extinto naquele momento, o que resulta a nulidade dos
atos decisórios posteriores; ii) se configurou cerceamento de defesa, em razão de a decisão agravada
não ter sido publicada no nome da atual advogada do Agravante; e, iii) houve cerceamento de defesa
por violação do art. 343, §1º, do CPC, na medida em que o Agravante não foi intimado pessoalmente
para atos processuais que sucederam o despacho de fls. 184, dos autos originários, impedindo-se a
participação deste em audiências ou, quando intimado pessoalmente, não houve respeito ao lapso
temporal hábil previsto no art. 334, do CPC, ressaltando, ainda, que os advogados do Agravante à época
não possuíam poderes específicos para receber intimações em nome do demandado, e que houve
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
nítido abandono de causa pelos causídicos do Agravante constituídos naquele período, prejudicando o
princípio da ampla defesa e contraditório.
Inicialmente a relatoria do feito coube ao Des. José Roberto Maia Junior por distribuição regular realizada
em 26/112018, ocasião em foi deferido parcial efeito suspensivo para reduzir a verba de alimentos
provisórios para o importe de 15 (quinze) salários mínimos.
Após, o relator originário, e. Des. José Roberto Maia Junior firmou sua suspeição, conforme decisão
de Id. 2480491.
Por sua vez, nesta instância, a Procuradoria de Justiça se manifesta pelo conhecimento e parcial
provimento do recurso para o fim de reduzir o valor arbitrado a título de alimentos provisórios para o
importe de 15 (quinze) salários mínimos.
Porque satisfeitos os requisitos objetivos e subjetivos de admissibilidade, deve ser conhecido o agravo de
instrumento.
Na essência, o recurso veicula impugnação contra decisão que, em sede de tutela provisória de urgência,
considerando a presunção de paternidade, arbitrou alimentos provisórios em favor da criança M. E. L. C.
no valor correspondente a 30 (salários) mínimos vigentes. Conforme relatado, questiona-se, nesta
instância, a existência de vícios processuais, bem como o mérito do direito à prestação de alimentos
provisórios no importe fixado.
Um dos pontos de impugnação do recurso refere-se à publicação da decisão agravada, que, não obstante
a existência prévia de intimação exclusiva no nome de determinada Advogada, foi realizada em nome dos
antigos patronos do demandando, que não mais possuem a qualidade de representantes processuais
deste.
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Compulsando os autos (Ids. 1162595 e 1162603), constatei que no curso do processo, o Agravante foi
intimado pessoalmente para audiência de coleta de material genético em 26/9/2018 e no dia 2/10/2018
apresentou petição de habilitação da Advogada IONE ARRAIS OLIVEIRA (OAB/PA Nº. 3.609), juntamente
com o instrumento de procuração. Nesta petição, restou consignado expressamente que futuras
intimações deveriam se dar exclusivamente no nome da referida patrona.
No entanto, a decisão agravada, proferida em 30/102018, e publicada no DJe nº.6536/2018, não conteve
o nome da referida advogada, sendo consignada na publicação os nomes dos antigos advogados do
requerido, que não mais possuíam poderes de representação deste.
(RMS 58.754/BA, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em 06/11/2018, DJe
19/11/2018)
Nestes casos, a publicação do ato decisório violou a regra do art. 272, §5º, do CPC, tornando sem efeito
o ato de intimação da decisão, haja vista a comunicação do ato restar viciada, razão pela qual deve ser
reconhecida a necessidade de publicação de nova decisão, a fim de se sanado o vício, devendo o juízo de
primeiro grau fiscalizar os atos de comunicação das partes com a atualização da autuação do processo,
de modo a garantir o efetivo conhecimento do atos processuais. Ressalto que a parte Agravante alegou o
vício na primeira oportunidade em que teve de se manifestar, na forma do art. 272, §8º, do CPC.
Por isso mesmo, deve ser acolhida a preliminar de vício de publicação do ato decisório.
Desembargador – Relator
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DECISÃO MONCORÁTICA
Tratam os presentes autos de APELAÇÃO CÍVEL interposta pelo ESTADO DO PARÁ contra a r.
sentença prolatada pelo MM. Juiz de Direito da 1ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Castanhal nos
autos da EXECUÇÃO FISCAL ajuizada pelo ora apelante em face de JULIO CÉSAR AUGUSTO, tendo o
decisum atacado (Id. 2814622) declarado a prescrição intercorrente e em consequência julgado extinto o
processo, nos termos do art. 487, II, do CPC.
Em breve síntese da exordial (id. 2306295) o Estado do Pará ajuizou Execução Fiscal em desfavor de
JÚLIO CESAR AUGUSTO pleiteando a quantia descrita na Certidão de Dívida Ativa que instrui a
Execução Fiscal mencionada.
Em despacho de Citação em 08/03/2010 (id.2814621), foi cumprido por Oficial de Justiça em 28/04/2010,
contudo, infrutífero, consoante Certidão de id. 28142621, página 10.
A Fazenda Pública foi intimada, sendo dado vista em 20/05/2010, tendo se manifestado em 27/05/2011
(id.2814621 – Pág 15), requerendo a citação por carta rogatória no endereço informado, bem como, no
caso de não pagamento, a penhora on-line via Bacenjud.
O juiz a quo somente se manifestou acerca do pedido em 2015, deferindo a citação por carta precatória,
sendo a Carta precatória cumprida, porém não sem êxito, pois a citação do executado não foi realizada já
que o mesmo não mais no endereço informado, conforme certidão do Sr. Oficial de Justiça. (conforme
decisão (Id nº 2814621 – Pág. 24 e 36)
Em despacho datado de 30/05/2018, foi determinada a intimação da Fazenda Pública para manifestação.
Após, consta certidão informando a determinação de conclusão de todos os processos de execução fiscal,
que ainda não foram sentenciados, datada de 05/06/2019.
Resolvendo a lide, em sentença datada de 18/06/2019, o D. Juízo de 1º grau extinguiu o feito, declarando
a prescrição intercorrente do crédito tributário. (Id nº 2814622)
O Estado do Pará interpôs o presente recurso de apelação (ID nº 2814623), alegando, em síntese, a
nulidade da decisão por ausência de fundamentação específica, afirmando que o juízo proferiu sentença
genérica apenas afirmando que desde junho de 2013 já teria iniciado a contagem do prazo prescricional.
Salienta a ausência dos elementos essenciais da sentença, pois o juízo ignorou as individualidades de
cada processo.
Alega a ausência de fixação do termo inicial e final da contagem do prazo prescricional, conforme
orientação jurisprudencial contida no Resp 1.340.553-RS, no qual a sentença se fundamentou.
Por fim, afirma a não ocorrência da prescrição intercorrente, pois após despacho citatório ocorrido em
08/03/2019, ocorreu a interrupção do prazo prescricional, nos termos do art. 174, parágrafo único do CTN.
Alega houve demora da justiça para realização da citação por carta precatória, e após frustrada, sem que
tenha sido realizada a intimação do exequente, embora haja despacho nesse sentido, o juízo proferiu
sentença, não podendo a inércia do judiciário ser atribuída a Fazenda Pública.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Pugnou pelo integral provimento do presente recurso, com o reconhecimento da não incidência da
prescrição intercorrente, para restabelecer a plena validade e exigibilidade do crédito tributário.
Não foram ofertadas contrarrazões recursais, eis que sequer houve a citação do executado.
O Ministério Público se absteve de intervir no feito, ante a ausência de interesse social apto a atrair a
intervenção do Parquet.
Éo sucinto relatório.
DECIDO
Compulsando os autos, entendo que o apelo comporta julgamento monocrático, com base no art. 932, V
do CPC/2015 c/c artigo 133, XI, d, do RITJPA, por ser a sentença recorrida contrária a julgamento do
Recurso Especial nº 1.340.553 – RS, submetido ao rito dos Recursos Repetitivos
Cinge-se a questão à análise se configurou ou não a prescrição intercorrente da ação de execução fiscal
para cobrança de IPVA.
Prescrição tributária, em apertada síntese, é o lapso temporal dentro do qual a Fazenda Pública, por meio
do seu procurador, deverá inscrever o crédito em dívida ativa, ajuizar a execução fiscal e, ainda, exercer,
em certa medida, o direito de ação. Se a ação foi ajuizada, mas não ocorreu, dentro de certo tempo, a
citação ou a localização de bens do devedor para a penhora, fala-se em prescrição intercorrente:
prescrição no decurso do processo judicial.
A Lei de Execução Fiscal, em seu art. 40, § 4º, instituiu a possibilidade de o juiz decretar, ex officio, a
prescrição intercorrente, configurada quando, proposta a execução fiscal e decorrido o prazo de
suspensão, o feito permanecer paralisado por mais de cinco anos, desde que antes seja intimada a
Fazenda Pública. Vejamos:
Art. 40 - O Juiz suspenderá o curso da execução, enquanto não for localizado o devedor ou
encontrados bens sobre os quais possa recair a penhora, e, nesses casos, não correrá o prazo de
prescrição.
(...)
§ 4º Se da decisão que ordenar o arquivamento tiver decorrido o prazo prescricional, o juiz, depois
de ouvida a Fazenda Pública, poderá, de ofício, reconhecer a prescrição intercorrente e decretá-la
de imediato.
“Nos termos do § 4º do art. 40 da Lei 6.830/1980, é possível ao juiz, na execução fiscal, reconhecer de
ofício a prescrição intercorrente, desde que ouvida previamente a Fazenda Pública. O contraditório deve,
nesse caso, ser instalado para oportunizar à Fazenda Pública demonstrar a eventual existência de alguma
causa suspensiva ou interruptiva da prescrição e, enfim, para que possa contribuir com o convencimento
do magistrado, instaurando um diálogo entre parte e juiz, no que se asseguram a cooperação (CPC, art. 6º
e o contraditório (CPC, art. 10). (A Fazenda pública em Juízo. 13ª ed. Forense. 2016. p. 441)”.
Acerca das consequências da ausência de intimação prévia da Fazenda Pública para se manifestar acerca
da prescrição intercorrente, o Douto professor assim leciona:
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Se o juiz decretar a prescrição intercorrente, sem a prévia audiência da Fazenda Pública, será nula a
decisão, em razão de um erro in procedendo. Não havendo prévia audiência da Fazenda Pública,
exsurgirá manifesto error in procedendo, ou seja, um vício no procedimento ou um equívoco na aplicação
de regras procedimentais pelo juízo de primeira instância, cabendo apelação para que se anule a sentença
que extinguir a execução fiscal. (Ob. cit.).
Recentemente, o STJ, em julgamento do Recurso Especial nº 1.340.553 – RS, submetido ao rito dos
Recursos Repetitivos, definiu a sistemática para a contagem da prescrição intercorrente, estabelecendo
regras para a correta aplicação do artigo 40 e parágrafos da Lei de Execuções Fiscais, senão vejamos:
(STJ - REsp: 1340553 RS 2012/0169193-3, Relator: Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, Data de
Julgamento: 12/09/2018, S1 - PRIMEIRA SEÇÃO, Data de Publicação: DJe 16/10/2018).
Conforme consignado no paradigma retro transcrito, o que importa para a aplicação da prescrição
intercorrente é que a Fazenda Pública tenha tomado ciência da inexistência de bens penhoráveis
no endereço fornecido ou da não localização do devedor. Fatores suficientes para inaugurar o
prazo, ex lege.
Impende registrar, ainda, que o prazo de suspensão se inicia automaticamente, na forma do art. 40, caput,
da Lei de Execução Fiscal, sendo despicienda a prévia manifestação do magistrado determinando a
suspensão ou o arquivamento da ação, desde que a Fazenda Pública seja devidamente intimada. É o que
dispõe o parágrafo único do artigo 25 da LEF.
Art. 25 - Na execução fiscal, qualquer intimação ao representante judicial da Fazenda Pública será feita
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
pessoalmente.
(...)
Parágrafo Único - A intimação de que trata este artigo poderá ser feita mediante vista dos autos, com
imediata remessa a representante judicial da Fazenda Pública, pelo cartório ou secretaria.
Com efeito, por força da Jurisprudência já consolidada pelo STJ e conforme previsto no dispositivo legal
supra, prevalece a regra de intimação pessoal da Fazenda, inclusive, nos feitos em tramitação anteriores à
vigência da Lei n° 11.051/2004, diante de sua natureza eminentemente processual.
Ocorre que, in casu, denoto dos autos que a citação do executado, por carta precatória, restou frustrada,
conforme certidão Id nº Id nº 2814621 – Pág. 36. Ato contínuo, o juízo de 1º grau determinou a intimação
do Estado do Pará (Id nº 2814621) para tomar ciência da não ocorrência da citação. Não consta nos autos
se o despacho foi publicado e tampouco a intimação pessoal da Fazenda Pública. Posteriormente,
sobrevindo a sentença extinguindo o feito e declarando a prescrição intercorrente.
Constata-se, então, que frustrada a citação por meio de carta precatória, a Fazenda Pública Estadual não
foi intimada pessoalmente com vistas dos autos, conforme determina o art. 25 e parágrafo único, da Lei
6.830/80, para tomar ciência da não localização do executado, de tal sorte que não houve o início
automático do prazo de um ano de suspensão e, por conseguinte, também não iniciou automaticamente a
contagem do quinquênio prescricional.
Sobre a ausência de intimação prévia da Fazenda Pública, leciona o professor Leonardo Carneiro da
Cunha:
Se o juiz decretar a prescrição intercorrente, sem a prévia audiência da Fazenda Pública, será nula a
decisão, em razão de um erro in procedendo. Não havendo prévia audiência da Fazenda Pública,
exsurgirá manifesto error in procedendo, ou seja, um vício no procedimento ou um equívoco na aplicação
de regras procedimentais pelo juízo de primeira instância, cabendo apelação para que se anule a sentença
que extinguir a execução fiscal. (A Fazenda pública em Juízo. 13ª ed. Forense. 2016. p. 441). (Grifo
nosso).
Neste sentido, o Superior Tribunal de Justiça, por ocasião do julgamento do REsp nº 1.268.324/PA (TEMA
508), em 17/10/2012, sob a sistemática dos recursos repetitivos fixou a tese de que o representante da
Fazenda Pública Municipal (caso dos autos), em sede de execução fiscal, possui a prerrogativa de ser
intimada pessoalmente, em virtude do disposto no art. 25 da Lei 6.830/80, razão pela qual não é válida,
nessa situação, a intimação efetuada, exclusivamente, por meio da imprensa oficial.
Assim, torna-se imprescindível a intimação pessoal da Fazenda Pública, em sede de execução fiscal,
antes da decisão que decreta a prescrição intercorrente (art. 40, §4º, da LEF).
Ante tais considerações, CONHEÇO DA APELAÇÃO e DOU-LHE PROVIMENTO, para cassar a sentença
apelada e determinar o retorno dos autos ao juízo de origem para o devido prosseguimento do feito.
É como voto.
Relatora
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
GABINETE DESEMBARGADOR JOSÉ ROBERTO PINHEIRO MAIA BEZERRA JUNIOR
APELAÇÃO CÍVEL (198):0000772-86.2011.8.14.0009
APELANTE: BANCO BMG SA
Nome: BANCO BMG SA
Endereço: AV ALVARES CABRAL, 1707, - de 791/792 ao fim, LOURDES, BELO HORIZONTE - MG -
CEP: 30170-001
Advogado: ANTONIO DE MORAES DOURADO NETO OAB: PE23255-A Endereço: DEZESSETE DE
AGOSTO, 175, APTO 902, CASA FORTE, RECIFE - PE - CEP: 52060-590
APELADO: MARCELINA BORGES DE ASSIS
REPRESENTANTE: DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA
Nome: MARCELINA BORGES DE ASSIS
Endereço: Rua Principal da Vila Benjamin Constant, sn, Próximo Fazenda do Vavá, Estrada do Cacoal,
BRAGANçA - PA - CEP: 68600-000
Nome: DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA
Endereço: VISCONDE DE SOUZA FRANCO, 601, APTO 1902, UMARIZAL, BELéM - PA - CEP: 66055-
905
DECISÃO MONOCRÁTICA
Trata-se de Apelação Cível interposta perante este Egrégio Tribunal de Justiça pelo BANCO BMG S/A,
nos autos da Ação de Indenização por Danos Morais c/c Repetição do Indébito com Pedido Liminar
(processo nº 0000772-94.2011.8.14.0009) proposta por MARCELINA BORGES DE ASSIS, ora apelada,
em razão da sentença proferida pelo juízo da 1ª Vara da Cível e Empresarial da Comarca de Bragança –
PA, que julgou procedente o pedido da autora/apelada, condenando o réu/apelante: (i) na restituição de
todo o valor pago, acrescido de juros legais, pela taxa SELIC, desde a citação, e correção monetária pelo
IPCA a partir da data do desconto indevido (súmula STJ nº 43) até a data da citação, sendo que, a partir
daí aplica-se tão somente a taxa SELIC; e (ii) nos danos morais, no valor de R$ 5.000,00 (cinco mil reais),
acrescidos de juros legais, a partir da citação, pela SELIC, bem como correção monetária a partir da
sentença, conforme súmula nº 362 do STJ. Custas e honorários de sucumbência, fixados em 10% (dez
por cento) do valor da condenação, pelo réu/apelante.
Em suas razões recursais, sob o Num. 2752255 – pág. 1/27, o réu/apelante alega no mérito, a inexistência
de qualquer ato ilícito praticado, em razão da operação de empréstimo questionada ter sido feita mediante
assinatura de contrato que refinanciou dívida preexistente da apelada, tendo agido tão somente em um
exercício regular de direito. Sustenta que se houvesse dúvidas por parte do juízo de 1º grau quanto à
veracidade da operação, este deveria ter oficiado ao Banco do Brasil para que fossem anexados aos autos
o extrato da conta corrente da autora/apelada. Portanto, entende incabíveis os danos morais e materiais
observados na sentença recorrida, requerendo os seus afastamentos. Porém, mantidos os morais, pugna
que sejam minorados. Requer o conhecimento e provimento do presente recurso.
Contrarrazões recursais sob o Num. 2752258 – pág. 1/3, nas quais a autora/apelada requer seja mantida a
sentença recorrida.
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Éo relatório.
Decido.
Primeiramente, verifico que houve um erro no cadastro do número do processo no Sistema PJe, haja vista
que o sistema aponta o número 0000772-86.2011.8.14.0009, quando, na realidade, o número correto,
conforme papeleta de distribuição sob o Num. 2752239 – pág. 2 é 0000772-94.2011.8.14.0009, devendo,
portanto, ser retificado. Providencie a UPJ.
O recurso comporta julgamento imediato, com fulcro na interpretação do art. 932, V, “a” do CPC.
O caso concreto versa sobre contratos de empréstimos consignados não reconhecidos pela apelada, em
seu benefício de aposentadoria de nº 107.192.729-6. Conforme relata na petição inicial, foi surpreendida
com diversos descontos em seu benefício previdenciário, iniciados no mês de junho de 2005 e agosto de
2007, referentes a 03 (três) contratos de empréstimos consignados, sendo que não contratou tal serviço
junto ao banco apelante.
Compulsando os autos, verifico que o conjunto probatório dos autos foi produzido por ambas as partes,
dentre os quais destaco: (i) cópia de histórico de consignações no benefício de aposentadoria da apelada,
sob o Num. 2752239 – pág. 11/13, constando o registro dos contratos de números 150980816, com
situação “INATIVA – ALTERADA” e 194819082 e 194508595, estes últimos com situação “ATIVA”,
celebrados com o Banco BMG, ora apelante; (ii) cópia do Boletim de Ocorrência Policial, sob o Num.
2752239 – pág. 15, registrado pela Sra. ZULEIDE BORGES DA SILVA (filha da apelada), no qual informa
a descoberta dos descontos; (iii) cópia de comprovante de operação referente ao contrato nº 150980816,
sob o Num. 2752243 – pág. 42; e (iv) cópia de consulta interna denominada “liquidação financeira”, sob o
Num. 2752243 – pág. 43, contendo dados sobre a operação de nº 150980816/01.
O banco réu ofereceu contestação sob o Num. 2752243 – pág. 1/23, alegando incialmente que “(...). De
fato, a autora celebrou junto ao réu os contratos de empréstimo mencionados na peça exordial. Todavia,
após a formalização dos instrumentos, ela entrou em contato com o réu, pleiteando o cancelamento das
avenças, o que fora prontamente atendido. Entretanto, quando da realização de um contrato de
empréstimo consignado, o banco envia à fonte pagadora cópia deste, devidamente assinado, para que os
descontos passem a ser efetuados mensalmente. Porém, quem realiza os descontos no contracheque da
autora é a fonte pagadora deste, após envio de solicitação do réu, que o faz quando da celebração dos
contratos. Ademais disso, quando do cancelamento dos contratos, o banco enviou imediatamente
solicitação para que as parcelas não fossem mais descontadas, mas é possível que a suspensão dos
descontos não seja imediata, a depender da organização e programação do órgão pagador.”.
Além disso, deixou de anexar aos autos os contratos questionados (e os comprovantes dos alegados
cancelamentos), pugnando pela concessão de prazo para a apresentação dos mesmos em juízo. Sobre o
pleito, dispunham os artigos 396 e 397 do CPC/73 (atuais artigos 434 e 435 do CPC), vigente à época:
Art. 396. Compete à parte instruir a petição inicial (art. 283), ou a resposta (art. 297), com os documentos
destinados a provar-lhe as alegações. (grifei)
Art. 397. É lícito às partes, em qualquer tempo, juntar aos autos documentos novos, quando destinados a
fazer prova de fatos ocorridos depois dos articulados, ou para contrapô-los aos que foram produzidos nos
autos. (grifei)
Ora, os termos da lide foram bem definidos na petição inicial, onde a apelada alega não ter feito os
empréstimos cujas parcelas lhe estavam sendo debitadas em seu benefício de aposentadoria. Ao
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apelante, nos termos do art. 333, II do CPC/73 (atual art. 373, II do CPC) cabia o ônus de comprovar a
existência de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito da apelante, enquanto autora.
Em audiência de instrução realizada no dia 14/01/2015, sob o Num. 2752247 – pág. 1/2, compareceram a
apelada, bem como banco apelante, representado por preposto. Em suas declarações, informou a apelada
que: “(...) que já solicitou empréstimos por intermédio de sua aposentadoria; que um dos empréstimos foi
feito através do Bando(sic) do Brasil e não se recorda quando foi encerrado; que outro empréstimo foi feito
através da Caixa Econômica Federal e encerrará no ano de 2017; que recentemente efetuou um terceiro
empréstimo, sendo que ainda não recebeu os respectivos valores; que não se recorda do valor
descontado mensalmente referente aos empréstimo(sic); que não solicitou os quatro empréstimos
efetuados em 2011; que promoveu os pagamentos dos empréstimos e nunca recebeu tais valores; que
não se recorda se solicitou empréstimos nos anos de 2005 e 2007; que solicitou os empréstimos com
funcionários do próprio Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal. (...) que fez um único empréstimo
através da pessoa conhecida por Luciano; que Luciano representa o Banco BMG em Bragança; que já
promoveu o pagamento; que não se recorda o ano em que solicitou tal empréstimo”.
Por seu turno, a preposta do banco apelante assim declarou ao juízo: “(...) que não é funcionária do Banco
BMG; que comparece na qualidade de preposta da empresa; que não tem qualquer conhecimento dos
fatos narrados na inicial.”
Friso que a instrução do feito observou o art. 373, I e II do CPC, que distribui o ônus da prova, cabendo ao
réu provar a existência de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do autor. Além da legislação
processual civil pátria, o Código de Defesa do Consumidor também deve ser observado no caso concreto,
conforme enunciado da Súmula nº 297 do STJ. Vejamos:
CPC:
CDC:
Art. 14. O fornecedor de serviços responde, independentemente da existência de culpa, pela reparação
dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços, bem como por
informações insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e riscos.
(...)
Com efeito, a apelada comprovou a ocorrência de descontos em seus proventos, mas o banco apelante
não se desincumbiu de seu mister em comprovar a veracidade da transação questionada, haja vista ser
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seu ônus provar a existência de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito pleiteado pela apelada.
Acerca da particularidade do caso, destaco que as instituições bancárias respondem objetivamente pelos
danos gerados por fortuito interno relativo à fraude praticada por terceiros, conforme o teor da Súmula nº
479 do STJ, e em sede de recurso especial repetitivo, abaixo transcritos:
Súmula nº 479 STJ. As instituições financeiras respondem objetivamente pelos danos gerados por fortuito
interno relativo a fraudes e delitos praticados por terceiros no âmbito de operações bancárias.
Analisando a sentença recorrida, sobre os danos reconhecidos, discorro inicialmente sobre os materiais,
os quais restaram concretizados no que é pertinente aos contratos não reconhecidos pela apelada, cujos
descontos ocorreram conforme demonstra o histórico de consignações anexado sob o Num. 2752239 –
pág. 11/13, constando o registro dos contratos de números 150980816, 194819082 e 194508595, com
situação “ativa” e “inativa – alterada”, ou seja, os descontos das parcelas foram feitos regularmente pelo
Instituto Nacional do Seguro Social – INSS, com o consequente repasse ao banco apelante.
Aliás, friso que muito embora tenha o banco apelante alegado ter enviado ofício ao INSS para comunicar o
cancelamento dos contratos, e que as parcelas respectivas não fossem mais descontadas, não comprovou
a adoção de tal providência, pois deixou de anexar o citado documento aos autos.
Inclusive, nem mesmo a juntada tardia (já em sede recursal) da documentação sob o Num. 2752255 –
pág. 28/34 e Num. 2752255 – pág. 39/47 há de ser considerada, pois não se adequam à situação prevista
no art. 435, parágrafo único, do CPC. In verbis:
Art. 435. É lícito às partes, em qualquer tempo, juntar aos autos documentos novos, quando destinados a
fazer prova de fatos ocorridos depois dos articulados ou para contrapô-los aos que foram produzidos nos
autos.
Parágrafo único. Admite-se também a juntada posterior de documentos formados após a petição inicial ou
a contestação, bem como dos que se tornaram conhecidos, acessíveis ou disponíveis após esses atos,
cabendo à parte que os produzir comprovar o motivo que a impediu de juntá-los anteriormente e
incumbindo ao juiz, em qualquer caso, avaliar a conduta da parte de acordo com o art. 5°.
Ora, as operações anexadas possuem data anterior ao ajuizamento da ação, e muito embora tenha
pleiteado dilação de prazo para a apresentação dos contratos, quando da apresentação da contestação, o
apelante justificou a impossibilidade da juntada no momento oportuno em razão da busca demorada em
seus arquivos internos, o que não se admite, já que os contratos de operações bancárias possuem
vinculação à agência e ao município de onde foram firmados. Tendo sido supostamente firmados em
Bragança – PA, cidade de menor porte do interior de nosso estado, tenho que tal busca não seria
demasiada longa, sendo possível a apresentação em tempo dos contratos em discussão.
Desta forma, comprovados pelo histórico de consignações da apelada, referente ao benefício de número
107.192.729-6 (Num. 2752239 – pág. 11/13), e não tendo a autora MARCELINA BORGES DE ASSIS
apresentado recurso de apelação contra a sentença de 1º grau, deve o banco apelado proceder com a
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devolução de todo o valor descontado do benefício da apelada, de forma simples, tal como o já disposto
na sentença recorrida.
Do exposto, considerando todos os fatos e provas referentes a eles analisados, é inegável que a apelada
sofreu abalo psicológico que foge do mero aborrecimento, pois resta claro que as operações financeiras
em discussão não foram por ela efetuadas.
Portanto, ultrapassado o mero aborrecimento, há o dano moral, com o seu consequente dever de
indenizar. Com efeito, a indenização por dano moral deve ser fixada mediante prudente arbítrio do Juiz, de
acordo com os princípios da razoabilidade e proporcionalidade, observada a finalidade compensatória, a
extensão do dano experimentado e, o grau de culpabilidade do agente. Deve ainda, constituir exemplo
didático para o ofensor, de que a sociedade e o Direito repugnam a conduta violadora, porque é
incumbência do Estado defender e resguardar a dignidade humana.
Ciente de que a indenização objetiva sancionar o lesante, inibindo-o em relação a novas condutas, seu
valor deve corresponder a um desestímulo, contudo, sem ensejar enriquecimento ilícito do ofendido, mas
também não pode ser ínfimo a ponto de permitir a reincidência em conduta negligente.
Esclarece-nos Caio Mário da Silva Pereira (in Responsabilidade Civil, Forense, 1990, p. 61) as funções da
indenização por danos morais: "O fulcro do conceito ressarcitório acha-se deslocado para a convergência
de duas forças: caráter punitivo para que o causador do dano, pelo fato da condenação, veja-se castigado
pela ofensa praticada e o caráter compensatório para a vítima que receberá uma soma que lhe
proporcione prazer em contrapartida do mal".
Sobre a questão, trago decisões desta Egrégia Corte de Justiça, por suas 02 (duas) Turmas de Direito
Privado:
EMENTA: CIVIL E PROCESSO CIVIL. APELAÇÃO. INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. FRAUDE.
CONTRATO DE FINANCIAMENTO NÃO REALIZADO. AUSENCIA DE ZELO E SEGURANÇA NAS
OPERAÇÕES REALIZADAS PELA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA. INSCRIÇÃO INDEVIDA EM ÓRGÃO DE
PROTEÇÃO AO CRÉDITO. DANO MORAL IN RE IPSA. 1 – O apelante é quem possui tecnologia na
prestação do serviço, que deve ser disponibilizado ao consumidor com segurança, informação, clareza e
transparência, cabendo-lhe fornecer a prova de que não ocorreu falha na referida prestação, pois, em caso
contrário, a ele será debitada a responsabilidade por qualquer falha e o dever de indenizar. 2 – In casu, a
conduta negligente da instituição financeira, que celebrou contrato com terceiro, em nome da parte autora,
sem a devida cautela necessária para tanto, ocasionou diversos transtornos e aborrecimentos para a
demandante, como a inscrição indevida do seu nome em órgão de proteção ao crédito, que extrapolam o
mero dissabor. 3 – Inarredável a conclusão de que, com a indevida negativação, o recorrente violou o
patrimônio moral do apelado, causando lesão à sua honra e reputação, e, por isso, desnecessária sua
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Diante de tais critérios norteadores, o valor fixado como indenização pelo dano moral, R$ 5.000,00 (cinco
mil reais), está adequado a reparar a lesão psicológica causada à apelada, razão pela qual o mantenho.
Por se tratar de matéria de ordem pública, ajusto, ex officio, os consectários legais para os danos
materiais, estabelecendo juros de mora de 1% (um por cento) ao mês a partir do evento danoso (cada
desconto indevido), conforme o artigo 398 do Código Civil e a Súmula nº 54 do STJ, e correção monetária
a partir da data do efetivo prejuízo (Súmula nº 43 do STJ); e, quanto aos danos morais, juros de mora de
1% (um por cento) ao mês a partir do evento danoso, conforme a Súmula nº 54 do STJ e correção
monetária a partir da data do arbitramento (Súmula nº 362 do STJ).
Posto isto, CONHEÇO e NEGO PROVIMENTO ao recurso de apelação do BANCO BMG S/A, mantendo
a sentença de 1º grau, porém ajustando, ex officio, os consectários legais a serem aplicados: (i) quanto
aos danos materiais: juros de mora de 1% (um por cento) ao mês a partir do evento danoso (cada
desconto indevido), conforme o artigo 398 do Código Civil e Súmula nº 54 do STJ e correção monetária a
partir da data do efetivo prejuízo (Súmula nº 43 do STJ); e, (ii) quanto aos danos morais, juros de mora de
1% (um por cento) ao mês a partir do evento danoso, conforme a Súmula nº 54 do STJ e correção
monetária a partir da data do arbitramento (Súmula nº 362 do STJ).
Tendo por consideração o erro na autuação do número do processo, à UPJ para a devida
retificação.
Desembargador – Relator
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
Trata-se de AGRAVO DE INSTRUMENTO, com pedido de efeito suspensivo, interposto por OSVALDO
RODRIGUES BRAZ E MARIA HELENA MARTINS LUCENA BRAZ, em face da decisão prolatada pelo
douto Juízo de Direito da 11ª Vara Cível e Empresarial de Belém, nos autos da Ação de Rescisão
Contratual c/c Despejo ajuizada em face de DISMOBRAS IMPORTACAO, EXPORTACAO E
DISTRIBUICAO DE MOVEIS E ELETRODOMESTICOS S/A.
“(...) Sustentam os requerentes que devem ser desobrigados do pagamento da caução por três
fundamentos distintos, a saber: a) a exigência é extremamente onerosa para os locadores; b) o crédito dos
aluguéis inadimplidos ultrapassa em muito o valor correspondente a 3 (três) meses de. aluguel; c) há
provas de que a demandada possui capacidade financeira para pagar as prestações mensais da relação
de inquilinato e não o faz de forma intencional.
Entretanto, julgo que nenhum dos argumentos apresentados merece acolhimento, como passo a
fundamentar.
De saída, rejeito a alegação dos autores de que a exigência da garantia se revela excessiva, na medida
em que os demandantes são idosos e que perderam fonte de receita pelo inadimplemento contratual em
comento. Para além dos demandantes não terem carreado aos autos qualquer documento comprobatório
de suas condições de idosos, igualmente não apresentaram dados que comprovem a ausência de
capacidade financeira para suportar a caução comentada.
Em verdade, extrai-se o inverso do caderno processual: constam nos autos documentos indicando que os
demandantes são sócios da empresa Rodrigues & Lucena Ltda. E, mediante uma rápida consulta ao
buscador Google, identifica-se que a referida pessoa jurídica é a sociedade empresarial “Brazz Brazz”,
empresa tradicional do ramo de papelaria e afins, e que possui ao menos 5 filais nas cidades de Belém e
de Ananindeua. Logo, até onde se pode divisar, não se verifica hipossuficiência financeira dos locadores
para prestar a cautela legal.
No que se refere ao argumento de que o valor do débito da locatária supera em muito o valor da caução,
tornando-a dispensável, registro que ainda não há certeza quanto a existência da dívida em apreço. Não
obstante os requerentes tenham acostado um e-mail supostamente encaminhado por preposto da
requerida, reconhecendo o débito (Id. 4764540), o aludido documento ainda não foi submetido ao crivo do
contraditório para se apurar a sua veracidade (se, de fato, o e-mail foi enviado por funcionário da
empresa), sua validade (se o funcionário possuía poderes para representar a empresa) e a sua atualidade.
Sobremais, convém delinear que a caução prevista no art. 59, §1º da Lei 8245/91 tem por objetivo garantir
um piso indenizatório para o locatário, caso se sagre vencedor da lide. Destarte, permitir que o débito que
fundamenta a pretensão do locador seja o instrumento assecuratório para a hipótese de rejeição do pedido
do próprio locador é um paradoxo lógico flagrante, não podendo prosperar semelhante raciocínio.
[...] Por fim, com relação à alegação de que a ré evidenciou que sua mora contratual é voluntária e que
não se origina de insuficiência de recursos financeiros, registro que tais cogitações não guardam
pertinência para o julgamento da lide em tela, porquanto a obrigação do oferecimento de caução não está
vinculado a um juízo de moral do inadimplemento do locatório. Desse modo, deixo de analisar o referido
argumento.
Pois bem. Não tendo os requerentes prestado a caução determinada por este Juízo e não tendo
apresentado fundamento jurídico válido para deixarem de fazê-lo, prossigo com a demanda, sem o
cumprimento da liminar. (...)”
Narram que desde novembro de 2017 o mesmo deixou de cumprir com sua obrigação de Locatário, seja
com as parcelas dos aluguéis, seja das parcelas acessórias, inclusive pagamento de IPTU. Desse modo
requereram a concessão da liminar de despejo e a procedência da demanda.
O Juízo de piso concedeu a liminar, condicionando o seu cumprimento com o depósito de caução no valor
de 03 (três) meses de aluguel.
Os Agravantes apresentaram petição oferecendo cheque-caução (ID 10974124 – pág. 01/02 – autos de 1º
grau), tendo o Juízo de piso indeferido o pleito de utilização do referido cheque para fins de caução (ID
15363365 – pág. 01 – autos de 1º grau).
Os Agravantes apresentaram nova petição requerendo a compensação do valor do débito locatício para a
caução requerida pelo Juízo (ID 16022165 – pág. 01/04), tendo o Magistrado indeferido tal pleito, dando
continuidade a demanda sem o cumprimento da liminar, motivo do presente agravo.
A Agravante alega em suas razões recursais a necessidade de reforma da decisão recorrida, uma vez que
o cheque é meio de caução idônea, devendo ser aceito.
Alternativamente aduz que seria o caso de dispensa da caução, uma vez que o débito locatício supera a
caução. Pugna ao final pelo deferimento do efeito suspensivo e no mérito o provimento do mesmo.
Juntou documentos.
É o relatório.
DECIDO.
Em obediência ao disposto no art. art. 6º, caput, da LICC, tempus regict actum. Deste modo, os
pressupostos de admissibilidade recursal devem ser examinados à luz do art. 1015 e seguintes do NCPC.
Pois bem. O recurso é tempestivo e foi instruído com as peças obrigatórios, pelo que entendo preenchidos
os pressupostos de admissibilidade.
Consabido, incumbe ao relator apreciar o pedido de tutela provisória nos recursos e nos processos de
competência originária do tribunal, de acordo com o artigo art. 932, II do NCPC.
Entendo estarem presentes os requisitos necessários à concessão do efeito suspensivo ativo pleiteado,
consoante dispõe o parágrafo único do artigo 995 do NCPC. Senão vejamos.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Art. 995. Os recursos não impedem a eficácia da decisão, salvo disposição legal ou decisão judicial em
sentido diverso.
Parágrafo único. A eficácia da decisão recorrida poderá ser suspensa por decisão do relator, se da
imediata produção de seus efeitos houver risco de dano grave, de difícil ou impossível reparação,
E ficar demonstrada a probabilidade de provimento do recurso.
Insurge-se o agravante contra a decisão que indeferiu a compensação do débito locatício para a caução
requerida pelo Juízo, impedindo assim o cumprimento da liminar anteriormente deferida.
Com efeito, vislumbro a presença da probabilidade de provimento do recurso, uma vez que no que tange a
prestação de caução prevista no art. 59, §1º da Lei do Inquilinato, entendo que é possibilitada a dispensa
da mesma no presente caso, considerando que o período de locativos em atraso supera o valor daquela,
conforme nota-se no documento de ID 3148691 – pág. 01.
LOCAÇÃO. AÇÃO DE COBRANÇA. - Não se conhece de agravo retido protocolado após a consumação
do decêndio recursal. - Nos termos do art. 6º, parágrafo único, quando o inquilino promove, sem aviso
prévio de trinta dias ao locador, a denúncia unilateral da locação por tempo indeterminado, incide multa
equivalente a um mês de aluguel. Multa minorada. - Possível a compensação da caução com o valor dos
locativos inadimplidos. - Caso em que o locador pretende a majoração do valor do aluguel contratado, em
razão da não realização de obras a que se comprometera a locatária. Ausência de previsão contratual
nesse sentido. Descabimento. AGRAVO RETIDO NÃO CONHECIDO. APELO PROVIDO EM PARTE.
RECURSO ADESIVO DESPROVIDO. (Apelação Cível Nº 70052127503, Décima Sexta Câmara Cível,
Tribunal de Justiça do RS, Relator: Paulo Sérgio Scarparo, Julgado em 21/03/2013)
2- Em se tratando de contrato de locação de imóveis firmado entre as partes, elegendo como foro, a
comarca de Belém, afastada se encontra a preliminar de incompetência territorial.
4- Ademais, em relação à necessidade de caução de 3 (três) meses do valor do aluguel para que seja
deferida liminar de despejo, encontra-se superada pela jurisprudência quando se trata do caso concreto de
falta de pagamento dos alugueres em atraso, inclusive, superior a esse período.
(TJPA – Acórdão n 2585101 – Relator: Des. Leonardo de Noronha Tavares – Julgado em: 09/12/2019)
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[grifei]
Ademais, o risco de dano grave, de difícil ou impossível reparação se encontra no fato de que os
Agravantes estão sendo lesados financeiramente com o inadimplemento do Agravado, sem poder utilizar o
imóvel para obter verba de caráter alimentar por meio de outro aluguel.
Ante ao exposto, DEFIRO O PEDIDO DE EFEITO SUSPENSIVO ATIVO para, a teor do art. 59 da Lei nº
8.245/91, dispensar a caução determinada pelo Juízo de piso, dando-se cumprimento a liminar já deferida,
nos termos da funtamentação.
Intime-se a parte Agravada, para apresentar contraminuta ao presente recurso, facultando-lhe juntar
cópias das peças que entender necessárias.
Desembargadora Relatora
DECISÃO MONOCRÁTICA
Trata-se de APELAÇÃO CÍVEL interposta perante este Egrégio Tribunal de Justiça pelo BANCO DO
BRASIL SA, nos autos da Ação de Execução por Quantia Certa movida em desfavor de A. DIAS
FERREIRA – ME e ALCINEY DIAS FERREIRA, diante de seu inconformismo com a sentença prolatada
pelo juízo da 1º Vara Cível de Ananindeua, que extinguiu o processo sem resolução do mérito, uma vez
que, mesmo tendo sido oportunizado ao Autor, não foi trazido por ele a via original da cédula de crédito
bancário, pelo que indeferiu a petição inicial.
Sem contrarrazões.
Sem delongas, entendo que não assiste razão ao apelante, pois o E. STJ já se manifestou a esse respeito:
1. A juntada do original do documento representativo de crédito líquido, certo e exigível é a regra, sendo
requisito indispensável para todas as demandas nas quais a pretensão esteja amparada na referida
cártula. Precedentes.
(AgInt nos EDcl no AREsp 899.121/RS, Rel. Ministra MARIA ISABEL GALLOTTI, QUARTA TURMA,
julgado em 30/08/2018, DJe 11/09/2018) (grifo nosso).
Deste modo, com escopo nos referidos precedentes e pelas razões de fato acima elencadas, imperiosa se
faz a manutenção da sentença vergastada.
AGRAVO DE INSTRUMENTO
1. A legislação que limita o desconto a 30% da remuneração do devedor diz respeito apenas aos
empréstimos consignados em folha de pagamento, não sendo a referida norma aplicável aos descontos
que incidem diretamente na conta corrente.
2. Deve ser preservado o princípio da autonomia da vontade contratual manifestada pelo consumidor,
quando este contrai dívidas no exercício da capacidade contratual plena.
3. Mostram-se legítimos os descontos em conta corrente, quando resta demonstrado que os gastos foram
realizados de forma livre e consciente em conformidade com cláusula expressa e que não há limite de
30% a ser observado nos contratos com desconto em conta corrente.
4. “A Seção, por unanimidade, negou provimento ao recurso especial, nos termos do voto do Sr. Ministro
Relator, e cancelou a Súmula nº 603, com fulcro no artigo 125, § 2º e § 3º, do RISTJ, com manifestação
favorável do Ministério Público Federal quanto ao cancelamento da referida Súmula.” REsp 1555722/SP.
ACÓRDÃO
ACORDAM os Exmos. Desembargadores que integram a Egrégia 1ª Turma de Direito Público do Tribunal
de Justiça do Estado do Pará, à unanimidade de votos, conhecer do recurso e negar-lhe provimento, nos
termos do voto do relator.
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Relatora
RELATÓRIO
Trata-se de AGRAVO DE INSTRUMENTO, com pedido de tutela recursal de urgência, interposto por
ALAN JONATHAN SAOBRAL MARTINS contra decisão interlocutória proferida pelo Juízo da 1ª Vara
Cível de Altamira que, nos autos de Ação Ordinária proposta em face do BANCO DO ESTADO DO PARÁ
– BANPARÁ S/A, que indeferiu o pedido de tutela de urgência, mantendo os descontos em conta corrente
do autor, até julgamento do mérito ou de deciso ulterior.
Irresignado o Autor interpôs o presente recurso, alegando o desacerto da decisão agravada por não
observar o decidido pelos tribunais do país e por este Tribunal de Justiça, no sentido de que a cobrança de
contratos bancários em conta corrente superior a 30% dos rendimentos líquidos é ilegal, ferindo a
dignidade da pessoa humana.
Sustentou que o indeferimento do pedido ocasiona ao agravante dano de difícil reparação, uma vez que
compromete a renda familiar demasiadamente. Pugnou ao final, seja deferida a antecipação da tutela
recursal, vez que presentes os requisitos de perigo inverso da demora e verossimilhança, já que a
jurisprudência maciça prevê a possibilidade de readequação dos descontos no limite percentual de 30%
do salário do agravante. Pugna pela concessão do efeito suspensivo ao recurso, e no mérito pela reforma
da decisão agravada.
É o relatório.
DECIDO
Recebo o presente recurso por estarem preenchidos todos os seus requisitos de admissibilidade.
O recurso de Agravo Interno interposto contra decisão liminar confunde-se com o mérito do presente
recurso, razão pela qual entendo prejudicado em razão do julgamento desta.
Urge salientar que, como cediço, em sede de agravo de instrumento, o julgamento deve ater-se ao acerto
ou eventual desacerto da decisão prolatada em primeiro grau, abstraindo-se o quanto possível de se
adentrar ao meritum causae discutido na demanda principal, cingindo-se, pois, à decisão vergastada.
Primeiramente, importante esclarecer que a relação jurídica existente entre a instituição financeira e a
contratante caracteriza-se como de consumo, submetendo-se às normas do Código de Defesa do
Consumidor (Lei 8.078/90, art. 2º, § 2º), que conceitua:
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Art. 2º Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como
destinatário final. (...)
§2º Serviço é qualquer atividade fornecida no mercado de consumo, mediante remuneração, inclusive as
de natureza bancária, financeira, de crédito e securitária, salvo as decorrentes das relações de caráter
trabalhista.
Com base no dispositivo legal, sobreveio o Enunciado nº 297 da Súmula do STJ, o qual preceitua que
"o Código de Defesa do Consumidor é aplicável às instituições financeiras".
No entanto, mesmo que o caso em tela se submeta à regência do Código de Defesa do Consumidor
(Lei 8.078/90), sua aplicação deve ser feita com parcimônia, uma vez que a autora/agravada contraiu os
empréstimos no exercício da sua capacidade contratual plena, bem como teve prévio conhecimento dos
termos e descontos a serem efetuados tanto no contracheque como em sua conta corrente.
Neste tocante, cumpre distinguir o consignado em folha de pagamento daqueles cujas parcelas são
autorizadas a serem descontadas em conta corrente.
A legislação que limita o desconto a 30% da remuneração do devedor diz respeito apenas aos
empréstimos consignados, não sendo a referida norma aplicável aos descontos que incidem em
conta corrente, os quais não estão limitados ao patamar de 30% dos rendimentos do mutuário.
Conforme entendimento da Corte Superior, não é possível impor às instituições financeiras aplicarem por
analogia a limitação de 30% prevista para consignados com desconto em folha de pagamento (lei
10.820/03), uma vez que no empréstimo consignado, quando o desconto é direto na folha de pagamento,
o consumidor obtém condições mais vantajosas em decorrência da maior segurança para o financiador,
enquanto que no caso de empréstimo bancário normal, a instituição financeira faz uma análise do crédito
com base no histórico do correntista, sem saber quais fontes o cidadão possa ter.
In casu, examinando o contracheque do recorrido, verifica-se que a instituição financeira não ultrapassou o
limite instituído de 30% do remuneração do recorrente, restando ainda um saldo de R$ 6,19 (seis reais e
dezenove centavos). O grande comprometimento da renda do autor/ agravado deu-se posteriormente
quando contratou por várias vezes o empréstimo BANPARACARD, que ocorre diretamente no caixa
eletrônico.
Nessas circunstâncias, não se verifica qualquer ilegalidade na conduta do banco, não havendo como
carrear à instituição financeira as consequências derivadas de eventual comprometimento da renda
salarial, devendo, por ora, ser observado o princípio da autonomia da vontade e da livre disponibilidade
dos créditos havidos em conta bancária e do salário.
Ademais, embora não tenha sido expressamente suscitado no caso em apreço, acerca da retenção
indevida de valores pelo credor, cabe salientar que o Superior Tribunal de Justiça, no julgamento do REsp
1555722/SP, em 22/08/2018, cancelou o Enunciado nº 603 de sua súmula de jurisprudência, que assim
dispunha:
“Évedado ao banco mutuante reter em qualquer extensão o salário, os vencimentos e/ou proventos de
correntista para adimplir o mútuo comum contraído, ainda que haja cláusula contratual autorizativa,
excluído o empréstimo garantido por margem salarial consignada, com desconto em folha de pagamento,
que possui regramento legal específico e admite a retenção de percentual.”
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O verbete vinha incorrendo em inapropriada interpretação pelos juízes e Tribunais do país, consoante
claro esclarecimento do ministro Luis Felipe Salomão: “Há órgãos julgadores que vem entendendo que o
enunciado simplesmente veda todo e qualquer desconto realizado em conta corrente, mesmo em conta
que não é salário, mesmo que exista prévia e atual autorização concedida pelo correntista, quando na
verdade, a teleologia da súmula foi no sentido de evitar retenção, que é meio de apropriação indevida
daqueles valores . Ou seja, o banco, para saldar uma dívida, cheque especial ou de contrato de mútuo,
invade a conta corrente do seu cliente e se apropria de valores. [...]
Tal consideração, harmoniza e robustece a tese fixada pelo Superior Tribunal de Justiça acerca da
possibilidade de descontos em valores superiores a 30% dos salários dos mutuários, em se tratando de
contratos com previsão expressa de desconto das parcelas em conta corrente:
1. A regra legal que fixa a limitação do desconto em folha é salutar, possibilitando ao consumidor que tome
empréstimos, obtendo condições e prazos mais vantajosos, em decorrência da maior segurança
propiciada ao financiador. O legislador ordinário concretiza, na relação privada, o respeito à dignidade
humana, pois, com razoabilidade, limitam-se os descontos compulsórios que incidirão sobre verba
alimentar, sem menosprezar a autonomia privada.
2. O contrato de conta-corrente é modalidade absorvida pela prática bancária, que traz praticidade e
simplificação contábil, da qual dependem várias outras prestações do banco e mesmo o cumprimento de
pagamento de obrigações contratuais diversas para com terceiros, que têm, nessa relação contratual, o
meio de sua viabilização. A instituição financeira assume o papel de administradora dos recursos do
cliente, registrando lançamentos de créditos e débitos conforme os recursos depositados, sacados ou
transferidos de outra conta, pelo próprio correntista ou por terceiros.
3. Como característica do contrato, por questão de praticidade, segurança e pelo desuso, a cada dia mais
acentuado, do pagamento de despesas em dinheiro, costumeiramente o consumidor centraliza, na conta-
corrente, suas despesas pessoais, como, v.g., luz, água, telefone, tv a cabo, cartão de crédito, cheques,
boletos variados e demais despesas com débito automático em conta.
4. Consta, na própria petição inicial, que a adesão ao contrato de conta-corrente, em que o autor
percebe sua remuneração, foi espontânea, e que os descontos das parcelas da prestação –
conjuntamente com prestações de outras obrigações firmadas com terceiros – têm expressa
previsão contratual e ocorrem posteriormente ao recebimento de seus proventos, não
caracterizando consignação em folha de pagamento.
8. O art. 6º, parágrafo 1º, da Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro confere proteção ao ato
jurídico perfeito, e, consoante os arts. 313 e 314 do CC, o credor não pode ser obrigado a receber
prestação diversa da que lhe é devida, ainda que mais valiosa.
(REsp 1586910/SP, rel. Min. Luis Felipe Salomão, Quarta Turma, julgado em 29/08/2017, DJe
03/10/2017). (grifo meu)
[...]
Portanto, em que pese os descontos realizados comprometerem grande parte dos rendimentos do
agravante, não há como, neste momento, imputar qualquer abusividade por parte da instituição bancária.
Isto porque, o autor tinha pleno conhecimento de sua capacidade financeira e do nível de
comprometimento de sua renda mensal e, livremente, autorizou os bancos a proceder aos descontos
mensais.
Assim, não sendo a legislação que limita o desconto a 30% da remuneração do devedor aplicável aos
demais descontos que incidem na conta corrente, mas tão somente aos empréstimos consignados.
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Servirá a presente decisão como mandado/ofício, nos termos da Portaria nº 3.731/2015 - GP.
Relatora
AGRAVO DE INSTRUMENTO
1. A legislação que limita o desconto a 30% da remuneração do devedor diz respeito apenas aos
empréstimos consignados em folha de pagamento, não sendo a referida norma aplicável aos descontos
que incidem diretamente na conta corrente.
2. Deve ser preservado o princípio da autonomia da vontade contratual manifestada pelo consumidor,
quando este contrai dívidas no exercício da capacidade contratual plena.
3. Mostram-se legítimos os descontos em conta corrente, quando resta demonstrado que os gastos foram
realizados de forma livre e consciente em conformidade com cláusula expressa e que não há limite de
30% a ser observado nos contratos com desconto em conta corrente.
4. “A Seção, por unanimidade, negou provimento ao recurso especial, nos termos do voto do Sr. Ministro
Relator, e cancelou a Súmula nº 603, com fulcro no artigo 125, § 2º e § 3º, do RISTJ, com manifestação
favorável do Ministério Público Federal quanto ao cancelamento da referida Súmula.” REsp 1555722/SP.
ACÓRDÃO
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ACORDAM os Exmos. Desembargadores que integram a Egrégia 1ª Turma de Direito Público do Tribunal
de Justiça do Estado do Pará, à unanimidade de votos, conhecer do recurso e negar-lhe provimento, nos
termos do voto do relator.
Relatora
RELATÓRIO
Trata-se de AGRAVO DE INSTRUMENTO, com pedido de tutela recursal de urgência, interposto por
ALAN JONATHAN SAOBRAL MARTINS contra decisão interlocutória proferida pelo Juízo da 1ª Vara
Cível de Altamira que, nos autos de Ação Ordinária proposta em face do BANCO DO ESTADO DO PARÁ
– BANPARÁ S/A, que indeferiu o pedido de tutela de urgência, mantendo os descontos em conta corrente
do autor, até julgamento do mérito ou de deciso ulterior.
Irresignado o Autor interpôs o presente recurso, alegando o desacerto da decisão agravada por não
observar o decidido pelos tribunais do país e por este Tribunal de Justiça, no sentido de que a cobrança de
contratos bancários em conta corrente superior a 30% dos rendimentos líquidos é ilegal, ferindo a
dignidade da pessoa humana.
Sustentou que o indeferimento do pedido ocasiona ao agravante dano de difícil reparação, uma vez que
compromete a renda familiar demasiadamente. Pugnou ao final, seja deferida a antecipação da tutela
recursal, vez que presentes os requisitos de perigo inverso da demora e verossimilhança, já que a
jurisprudência maciça prevê a possibilidade de readequação dos descontos no limite percentual de 30%
do salário do agravante. Pugna pela concessão do efeito suspensivo ao recurso, e no mérito pela reforma
da decisão agravada.
É o relatório.
DECIDO
Recebo o presente recurso por estarem preenchidos todos os seus requisitos de admissibilidade.
O recurso de Agravo Interno interposto contra decisão liminar confunde-se com o mérito do presente
recurso, razão pela qual entendo prejudicado em razão do julgamento desta.
Urge salientar que, como cediço, em sede de agravo de instrumento, o julgamento deve ater-se ao acerto
ou eventual desacerto da decisão prolatada em primeiro grau, abstraindo-se o quanto possível de se
adentrar ao meritum causae discutido na demanda principal, cingindo-se, pois, à decisão vergastada.
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Primeiramente, importante esclarecer que a relação jurídica existente entre a instituição financeira e a
contratante caracteriza-se como de consumo, submetendo-se às normas do Código de Defesa do
Consumidor (Lei 8.078/90, art. 2º, § 2º), que conceitua:
Art. 2º Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como
destinatário final. (...)
§2º Serviço é qualquer atividade fornecida no mercado de consumo, mediante remuneração, inclusive as
de natureza bancária, financeira, de crédito e securitária, salvo as decorrentes das relações de caráter
trabalhista.
Com base no dispositivo legal, sobreveio o Enunciado nº 297 da Súmula do STJ, o qual preceitua que
"o Código de Defesa do Consumidor é aplicável às instituições financeiras".
No entanto, mesmo que o caso em tela se submeta à regência do Código de Defesa do Consumidor
(Lei 8.078/90), sua aplicação deve ser feita com parcimônia, uma vez que a autora/agravada contraiu os
empréstimos no exercício da sua capacidade contratual plena, bem como teve prévio conhecimento dos
termos e descontos a serem efetuados tanto no contracheque como em sua conta corrente.
Neste tocante, cumpre distinguir o consignado em folha de pagamento daqueles cujas parcelas são
autorizadas a serem descontadas em conta corrente.
A legislação que limita o desconto a 30% da remuneração do devedor diz respeito apenas aos
empréstimos consignados, não sendo a referida norma aplicável aos descontos que incidem em
conta corrente, os quais não estão limitados ao patamar de 30% dos rendimentos do mutuário.
Conforme entendimento da Corte Superior, não é possível impor às instituições financeiras aplicarem por
analogia a limitação de 30% prevista para consignados com desconto em folha de pagamento (lei
10.820/03), uma vez que no empréstimo consignado, quando o desconto é direto na folha de pagamento,
o consumidor obtém condições mais vantajosas em decorrência da maior segurança para o financiador,
enquanto que no caso de empréstimo bancário normal, a instituição financeira faz uma análise do crédito
com base no histórico do correntista, sem saber quais fontes o cidadão possa ter.
In casu, examinando o contracheque do recorrido, verifica-se que a instituição financeira não ultrapassou o
limite instituído de 30% do remuneração do recorrente, restando ainda um saldo de R$ 6,19 (seis reais e
dezenove centavos). O grande comprometimento da renda do autor/ agravado deu-se posteriormente
quando contratou por várias vezes o empréstimo BANPARACARD, que ocorre diretamente no caixa
eletrônico.
Nessas circunstâncias, não se verifica qualquer ilegalidade na conduta do banco, não havendo como
carrear à instituição financeira as consequências derivadas de eventual comprometimento da renda
salarial, devendo, por ora, ser observado o princípio da autonomia da vontade e da livre disponibilidade
dos créditos havidos em conta bancária e do salário.
Ademais, embora não tenha sido expressamente suscitado no caso em apreço, acerca da retenção
indevida de valores pelo credor, cabe salientar que o Superior Tribunal de Justiça, no julgamento do REsp
1555722/SP, em 22/08/2018, cancelou o Enunciado nº 603 de sua súmula de jurisprudência, que assim
dispunha:
“Évedado ao banco mutuante reter em qualquer extensão o salário, os vencimentos e/ou proventos de
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correntista para adimplir o mútuo comum contraído, ainda que haja cláusula contratual autorizativa,
excluído o empréstimo garantido por margem salarial consignada, com desconto em folha de pagamento,
que possui regramento legal específico e admite a retenção de percentual.”
O verbete vinha incorrendo em inapropriada interpretação pelos juízes e Tribunais do país, consoante
claro esclarecimento do ministro Luis Felipe Salomão: “Há órgãos julgadores que vem entendendo que o
enunciado simplesmente veda todo e qualquer desconto realizado em conta corrente, mesmo em conta
que não é salário, mesmo que exista prévia e atual autorização concedida pelo correntista, quando na
verdade, a teleologia da súmula foi no sentido de evitar retenção, que é meio de apropriação indevida
daqueles valores . Ou seja, o banco, para saldar uma dívida, cheque especial ou de contrato de mútuo,
invade a conta corrente do seu cliente e se apropria de valores. [...]
Tal consideração, harmoniza e robustece a tese fixada pelo Superior Tribunal de Justiça acerca da
possibilidade de descontos em valores superiores a 30% dos salários dos mutuários, em se tratando de
contratos com previsão expressa de desconto das parcelas em conta corrente:
1. A regra legal que fixa a limitação do desconto em folha é salutar, possibilitando ao consumidor que tome
empréstimos, obtendo condições e prazos mais vantajosos, em decorrência da maior segurança
propiciada ao financiador. O legislador ordinário concretiza, na relação privada, o respeito à dignidade
humana, pois, com razoabilidade, limitam-se os descontos compulsórios que incidirão sobre verba
alimentar, sem menosprezar a autonomia privada.
2. O contrato de conta-corrente é modalidade absorvida pela prática bancária, que traz praticidade e
simplificação contábil, da qual dependem várias outras prestações do banco e mesmo o cumprimento de
pagamento de obrigações contratuais diversas para com terceiros, que têm, nessa relação contratual, o
meio de sua viabilização. A instituição financeira assume o papel de administradora dos recursos do
cliente, registrando lançamentos de créditos e débitos conforme os recursos depositados, sacados ou
transferidos de outra conta, pelo próprio correntista ou por terceiros.
3. Como característica do contrato, por questão de praticidade, segurança e pelo desuso, a cada dia mais
acentuado, do pagamento de despesas em dinheiro, costumeiramente o consumidor centraliza, na conta-
corrente, suas despesas pessoais, como, v.g., luz, água, telefone, tv a cabo, cartão de crédito, cheques,
boletos variados e demais despesas com débito automático em conta.
4. Consta, na própria petição inicial, que a adesão ao contrato de conta-corrente, em que o autor
percebe sua remuneração, foi espontânea, e que os descontos das parcelas da prestação –
conjuntamente com prestações de outras obrigações firmadas com terceiros – têm expressa
previsão contratual e ocorrem posteriormente ao recebimento de seus proventos, não
caracterizando consignação em folha de pagamento.
resultando em aumento mês a mês do saldo devedor. Ademais, uma vinculação perene do devedor à
obrigação, como a que conduz as decisões das instâncias ordinárias, não se compadece com o sistema
do direito obrigacional, que tende a ter termo.
8. O art. 6º, parágrafo 1º, da Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro confere proteção ao ato
jurídico perfeito, e, consoante os arts. 313 e 314 do CC, o credor não pode ser obrigado a receber
prestação diversa da que lhe é devida, ainda que mais valiosa.
(REsp 1586910/SP, rel. Min. Luis Felipe Salomão, Quarta Turma, julgado em 29/08/2017, DJe
03/10/2017). (grifo meu)
[...]
Portanto, em que pese os descontos realizados comprometerem grande parte dos rendimentos do
agravante, não há como, neste momento, imputar qualquer abusividade por parte da instituição bancária.
Isto porque, o autor tinha pleno conhecimento de sua capacidade financeira e do nível de
comprometimento de sua renda mensal e, livremente, autorizou os bancos a proceder aos descontos
mensais.
184
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Assim, não sendo a legislação que limita o desconto a 30% da remuneração do devedor aplicável aos
demais descontos que incidem na conta corrente, mas tão somente aos empréstimos consignados.
Servirá a presente decisão como mandado/ofício, nos termos da Portaria nº 3.731/2015 - GP.
Relatora
PROCESSO: 0805829-64.2020.814.0000
AGRAVADO(A): L.C.M.L.J.
DECISÃO MONOCRÁTICA
Vistos etc.
1. Juízo de admissibilidade.
Da leitura dos autos, observa-se que o presente agravo de instrumento se insurge contra decisão proferida
na ação de guarda compartilhada, direito de convívio e oferta de alimentos (proc. nº 0804565-
185
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
79.2020.8.14.0301) que tramita na 7ª Vara de Família de Belém, que deferiu o pleito antecipatório
postulado pelo ora agravado nos seguintes termos:
2-Nos termos do inciso II do art. 1.584 do Código Civil, tendo em vista o melhor interesse dos menores os
quais devem ter sua guarda definida judicialmente em caso de separação dos pais, entendo ser prudente
a fixação da guarda compartilhada da menor L. E. C. L., e regulo, ainda, o direito de convívio do pai, ora
requerente, a ser realizado em finais de semana alternados, feriados prolongados e festas de final de ano
alternados e parte das férias escolares, devendo haver comunicação e acordo prévio com a mãe
3-Em razão da prova da relação de parentesco (art. 2º da LA), cópia da certidão de nascimento da menor
de fls. 13 e diante da necessidade presumida da mesma, DEFIRO A OFERTA DE ALIMENTOS
PROVISÓRIOS em 25% (vinte e cinco por cento) do salário mínimo vigente, devendo os valores serem
depositados na conta bancária da requerida, a ser indicada no prazo de 10 (dez) dias, contados da
intimação da presente decisão, mais o pagamento do plano de saúde da menor, pagos até o quinto dia útil
de cada mês, devidos a partir da citação, segundo artigo 13, §2º da Lei de Alimentos. (...)”
Nas razões recursais, a agravante afirma que em 10/07/2019 foi proposta pelo recorrido demanda tratando
de alimentos e direito de visitação da filha, tombada sob o nº 0836941-55.2019.8.14.0301 e em trâmite no
juízo da 1ª Vara de Família de Belém. Diz que essa ação é idêntica à demanda que originou o presente
recurso, configurando, dessa maneira, em litispendência. Aduz que o juízo da 1ª Vara de Família já
arbitrou alimentos provisórios, inclusive em patamar superior ao que foi fixado pelo juízo da 7ª Vara de
Família e que a manutenção da decisão ora agravada causará sérios prejuízos à menor, pois ficará vários
meses recebendo um valor menor do que fixado anteriormente.
Sob tais argumentos postulou concessão de efeito suspensivo dos efeitos da decisão agravada.
Éo relato do necessário.
Nos exatos termos dos arts. 995, parágrafo único e 1.019, I do CPC/15, infere-se que para concessão do
efeito suspensivo ao agravo de instrumento deve estar demonstrada, além da probabilidade de provimento
do recurso, a existência de risco de lesão grave e de difícil reparação, devendo haver uma fundamentação
consistente nesse sentido, já que necessário demonstrar o caráter de urgência da medida requerida.
Isto porque, conforme se depreende dos documentos apresentados com o recurso, de fato, existe uma
ação envolvendo as mesmas partes que trata sobre guarda, regulamentação de visitas e oferta de
alimentos referente à menor L. E. C. L., conforme se verifica no ID 3207183. Referida demanda foi
proposta em 107/07/2019, ou seja, antes da ação que originou o presente recurso que foi distribuída em
16/01/2020 (ID 3207182). Nota-se, pelo teor das decisões proferidas pelos dois juízos que a matéria
versada nas duas demandas é, aparentemente, a mesma, o que, à primeira vista, corrobora a tese da
agravante da existência de litispendência.
Embora não se tenha notícias se a primeira demanda tenha sido eventualmente extinta por desistência,
ainda sim, o juízo da 7ª Vara de Família de Belém não seria o competente para analisar o feito, vez que,
nos termos do art. 286 do CPC, a distribuição da nova ação deveria ser por dependência, o que, no
presente caso, seria o juízo da 1ª Vara de Família.
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4. Dispositivo.
Ante tais considerações e preenchidos os requisitos previstos no parágrafo único do art. 995 do CPC/15,
defiro o pedido de efeito suspensivo nos termos como pleiteado pela agravante, permanecendo em vigor
a decisão proferida pelo juízo da 1ª Vara de Família de Belém no proc. 0836941-55.2019.8.14.0301.
Intime-se o agravado para, querendo, no prazo legal, responder aos termos do recurso, nos termos do
inciso II do art. 1.019 do CPC.
Relator
PROCESSO Nº 0801588-52.2017.8.14.0000
DESPACHO
Manifeste-se o embargado/agravante acerca dos embargos de declaração opostos (Id. 3031117), no prazo
legal.
Publique-se. Intimem-se.
RELATOR
PROCESSO Nº 0801597-14.2017.8.14.0000
DESPACHO
Manifeste-se o embargado/agravante acerca dos embargos de declaração opostos (Id. 3040239), no prazo
legal.
Publique-se. Intimem-se.
RELATOR
2 – O incentivo adicional representa uma décima terceira parcela a ser paga para o agente comunitário de
saúde, consoante o disposto no art. 3º da Portaria n° 674/2003 do Ministério da Saúde e há expressa
determinação do dispositivo, tratando-se de parcela única com periodicidade anual, tendo sido mantido
nas portarias seguintes o seu repasse ao final do último trimestre de cada ano. Precedentes do TJPA.
3 – Negar o direito dos autores ao recebimento de parcela oriunda do repasse de verbas do Ministério da
Saúde incorreria em respaldar o enriquecimento ilícito do ente público municipal, que estaria recebendo
uma verba federal com um fim específico e dando outra destinação.
DECISÃO MONOCRÁTICA
Inconformado, o apelante argumenta que a instauração de vantagem pecuniária, qual seja o incentivo
adicional financeiro, exige lei específica disciplinando o assunto, nos termos do art. 37, X, art. 61, §1° e art.
169, §1°, I e II, da CF/88, não podendo ser concedido por meio de portaria.
Dessa maneira, sustenta que apenas o chefe do poder executivo, por meio de lei, pode conceder
vantagem ou aumento de remuneração de servidores públicos, observando a dotação orçamentária e os
limites previstos na Lei de Responsabilidade Fiscal.
Assim, requer o conhecimento e provimento do apelo para reformar a sentença recorrida, a fim de julgar
improcedente o pedido dos autores.
191
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Encaminhados a esta Egrégia Corte de Justiça, após regular distribuição, coube-me a relatoria do feito.
O recurso foi recebido em seu duplo efeito e os autos foram remetidos ao Ministério Público para exame e
parecer (Id. 2930343), que se manifestou pelo conhecimento e provimento do apelo (Id. 3207089).
É o relatório. Decido.
Compulsando os autos, entendo que comporta julgamento monocrático, por se encontrar o recurso
contrário à jurisprudência dominante deste Tribunal, consoante o art. 932, VIII, do CPC/2015 c/c art. 133,
XI, d, do Regimento Interno TJ/PA.
No presente caso, cinge-se a controvérsia em aferir o direito dos autores/apelados, que exercem a função
de agentes comunitários de saúde desde as suas respectivas nomeações no Município de Breves, ao
recebimento do incentivo financeiro.
A decisão ora recorrida entendeu que os autores fazem jus ao recebimento do incentivo adicional, eis que
a verba é repassada ao Município ao fim de cada ano, devendo ser paga aos servidores conforme
determinado pelas portarias do Ministério da Saúde.
Com efeito, o Ministério da Saúde, por meio de portarias, n° 314/14, n° 260/13, n° 459/12, n° 1.599/11, n°
3.178/10, n° 2.008/09 e n° 1.234/08, fixou e atualizou o valor do incentivo financeiro referente à
implantação de Agentes Comunitários de Saúde (ACS), assim como o fez por meio do Decreto Estadual n°
10.500/2001.
Portanto, deve-se verificar se o valor do incentivo financeiro destinado aos ACS depende de lei para o seu
repasse, conforme alegado pelo Município apelante, ou se pode ser instituído por meio de portaria, bem
como cabe analisar se a verba deve ser destinada aos Agentes Comunitários de Saúde (ACS). Senão
vejamos:
§1º O incentivo de que trata este Artigo será transferido, em parcela única, do Fundo Nacional de
Saúde aos Fundos Municipais de Saúde dos municípios qualificados no Programa de Saúde da
Família ou no Programa de Agentes Comunitários de Saúde, no último trimestre de cada ano.
§2º O montante a ser repassado será calculado com base no número de agentes comunitários de saúde,
cadastrados no Sistema de Informação de Atenção Básica - SIAB, no mês de julho de cada ano.
§3º O recurso referente ao Incentivo Financeiro Adicional que trata o caput deste artigo, deverá ser
utilizado exclusivamente no financiamento das atividades dos ACS.
Art. 1º Estabelecer dois tipos de incentivo financeiro vinculado à atuação de Agentes Comunitários de
Saúde, integrantes de equipes do Programa de Agentes Comunitários de Saúde ou do Programa de
Saúde da Família:
I – Incentivo de custeio;
II – Incentivo adicional.
Art. 2º Definir que o incentivo de custeio é um valor destinado ao custeio da atuação de agentes
comunitários de saúde, transferido em parcelas mensais de 1/12 (um doze avos), pelo Fundo Nacional de
Saúde para os Fundos Municipais de Saúde ou, em caráter excepcional, para os Fundos Estaduais de
Saúde.
(...)
Art. 3º Definir que o incentivo adicional representa uma décima terceira parcela a ser paga para o
agente comunitário de saúde.
(...)
§2º O valor do incentivo adicional será transferido do Fundo Nacional de Saúde para os Fundos
Municipais de Saúde ou, em caráter excepcional, para os Fundos Estaduais de Saúde, em uma
única parcela, no último trimestre de cada ano.
A partir destes dispositivos, observa-se que o repasse mensal do incentivo de custeio se trata de ajuda
com despesas gerais do programa, cabendo ao Município a destinação do recurso dentro do âmbito
destinado.
Todavia, no que diz respeito ao incentivo adicional, há expressa determinação do dispositivo da Portaria nº
674/2003, estabelecendo o repasse do incentivo aos agentes comunitários de saúde, bem como, trata-se
de parcela única com periodicidade anual, representando uma décima terceira parcela a ser paga para o
agente comunitário de saúde.
Ressalta-se que, apesar da revogação da Portaria nº 674/2003 pela Portaria nº 648/2006, e desta pela
Portaria 2.488/2011, todas do Ministério da Saúde, foi mantido o repasse de parcela única ao final do
último trimestre de cada ano.
Ademais, o incentivo em tela não constitui remuneração, mas sim adicional, conforme expresso de modo
explícito nos dispositivos acima colacionados, com natureza de gratificação, sendo possível sua instituição
por meio de portaria.
Por outro lado, em momento algum a municipalidade recorrente negou ter recebido tais valores
provenientes do Ministério da Saúde, restando incontroverso que a verba está sendo repassada ao ente
municipal.
Dessa forma, negar o direito dos autores/apelados ao recebimento do repasse das verbas oriundas do
Ministério da Saúde incorreria em respaldar o enriquecimento ilícito do ente público municipal, que estaria
recebendo uma verba federal com um fim específico e dando outra destinação, o que não é razoável sob o
prisma do regime do Direito Administrativo.
A decisão recorrida se encontra em sintonia com a jurisprudência deste Tribunal, conforme se denota:
3. O incentivo adicional representa uma décima terceira parcela a ser paga para o agente
comunitário de saúde, consoante art. 3º Portaria 674/2003 do Ministério da Saúde e há expressa
determinação do dispositivo, estabelecendo o repasse mensal do incentivo aos agentes
comunitários de saúde, bem como, trata-se de parcela única com periodicidade anual.
4. A sistemática de repasse de parcela única ao final do último trimestre de cada ano, fora mantida, em
que pese a revogação da Portaria nº 674/2003 pela Portaria nº 648/2006, e desta pela Portaria
2.488/2011, todas do Ministério da Saúde, naquilo que incompatível (art. 3º), o que leva à conclusão de
que esse repasse se refere ao incentivo adicional, que se assemelha ao 13º salário.
5. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO. (914782, 914782, Rel. NADJA NARA COBRA MEDA, Órgão
Julgador 2ª Turma de Direito Público, Julgado em 2018-09-06, Publicado em 2018-09-06)
repassados pela União aos Municípios, quais sejam, o incentivo de custeio e o incentivo adicional.
3. O incentivo adicional representa uma décima terceira parcela a ser paga para o agente
comunitário de saúde, consoante art. 3º Portaria 674/2003 do Ministério da Saúde e há expressa
determinação do dispositivo, estabelecendo o repasse mensal do incentivo aos agentes
comunitários de saúde, bem como, trata-se de parcela única com periodicidade anual.
4. A sistemática de repasse de parcela única ao final do último trimestre de cada ano, fora mantida, em
que pese a revogação da Portaria nº 674/2003 pela Portaria nº 648/2006, e desta pela Portaria
2.488/2011, todas do Ministério da Saúde, naquilo que incompatível (art. 3º), o que leva à conclusão de
que esse repasse se refere ao incentivo adicional, que se assemelha ao 13º salário.
5. Na forma do artigo 85, §4º do CPC, os honorários advocatícios, nas causas em que não houver
condenação ou for vencida a Fazenda Pública, são fixados de acordo com a apreciação equitativa do Juiz,
cujo percentual deve ser fixado na fase de liquidação desta decisão. (...) 5. Reexame conhecido e
parcialmente provido para adequar honorários e os consectários legais. Manutenção da sentença nos
demais termos. (2018.03177143-44, 194.355, Rel. MARIA ELVINA GEMAQUE TAVEIRA, Órgão Julgador
1ª TURMA DE DIREITO PÚBLICO, Julgado em 2018-08-06, Publicado em 2018-08-17)
Diante do exposto, com amparo na jurisprudência dominante deste Tribunal, conheço e nego provimento
ao apelo, na forma do artigo 932, VIII, do CPC/2015 c/c art. 133, XI, d, do Regimento Interno TJ/PA,
conforme fundamentação. Em sede de remessa necessária, mantenho a sentença em todos os seus
temos.
Após o decurso do prazo recursal sem qualquer manifestação, certifique-se o trânsito em julgado e dê-se
baixa na distribuição.
Publique-se. Intime-se.
Relator
1. Diante das situações fáticas diversas dos representados, ocupantes de cargos distintos, assim como
tendo em vista a variedade das gratificações postuladas, tem-se a necessidade de exame individual para
aferir o direito dos servidores ao recebimento das verbas específicas, com evidente heterogeneidade do
pedido.
DECISÃO MONOCRÁTICA
Por meio da decisão ora apelada, o magistrado sentenciante extinguiu o processo sem resolução do
mérito, com fulcro no art. 485, §3° do CPC/2015, reconhecendo a ilegitimidade ativa do Sindicato em razão
da demanda não tratar de direitos individuais homogêneos.
Inconformado, o apelante sustenta que é entidade sindical regulamentada, com registro juntado aos autos,
possuindo legitimidade para a defesa de interesses individuais e coletivos dos seus representados, o que
inclusive é defendido pelos tribunais superiores.
Argumenta que a norma constitucional disposta no art. 8°, III, da CF/88 não estabelece diferença entre
direito individual homogêneo e heterogêneo, havendo indiscutível legitimidade ativa frente à defesa de
interesses individuais subjetivos dos servidores de educação.
Diante dessas razões, requer o conhecimento e provimento do apelo, com o reconhecimento da nulidade
da decisão recorrida para dar prosseguimento ao feito com o retorno dos autos ao Juízo de origem, a fim
de que seja proferida nova decisão.
Encaminhados a esta Egrégia Corte de Justiça, após regular distribuição, coube-me a relatoria do feito.
O recurso foi recebido em seu duplo efeito e os autos foram remetidos ao Ministério Público de Segundo
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Grau para exame e parecer (Id. 2924585), que se manifestou pela ausência de interesse público em
opinar (Id. 2999118).
Éo relatório. Decido.
Compulsando os autos, entendo que o recurso comporta julgamento monocrático, consoante art. 932,
IV, do CPC c/c art. 133, XI, b e d, do Regimento Interno TJ/PA.
De início e sem delongas, verifico que as razões recursais não merecem acolhida, eis que, em que pese o
sindicato possuir legitimidade para postular direitos individuais de seus representados, tais direitos devem
ser homogêneos, o que não se constata do caso dos autos, senão vejamos.
Na presente hipótese, o apelante postulou na petição inicial aos servidores públicos municipais
representados o pagamento das parcelas referentes ao mês de outubro e novembro de 2016 de:
gratificação de escolaridade (50%); de magistério (25%); de educação especial (50%); de interiorização
(30 e 50%); pelo exercício de função de direção de escola (60, 80 e 100%); pelo exercício da função de
vice direção de escola (50%); de adicional de titularidade (10, 20 e 30%); de progressão vertical na
carreira (5% entre níveis); além de vantagem pessoal.
Conforme documentos juntados aos autos no Id. 2617171, os representados ocupam cargos e posições
distintas, dentre eles “Professor”; “Professor especialista”; “Professor-orientador”; “Professor mestrado”;
“Professor Nível Médio”; “Coordenador pedagógico”; “Vice-Diretor” e “Diretor”.
Assim sendo, observa-se que a situação de cada representado é particular, sendo necessário exame
individual dos vínculos para aferir o direito dos servidores ao recebimento das parcelas específicas
postuladas, de acordo com o cargo ocupado, tempo de serviço, titulação e demais requisitos necessários
para identificar a verossimilhança com as gratificações listadas.
Em outras palavras, tem-se causas de pedir diversas diante dos contextos fáticos distintos dos servidores,
demonstrando evidente heterogeneidade do pedido.
Nesse sentido se manifesta a jurisprudência consolidada do C. STJ, não cabendo maiores digressões
sobre o tema, a propósito:
2. O acórdão recorrido negou provimento à apelação, mantendo a sentença que extinguiu o feito,
sem resolução de mérito, por ilegitimidade ativa ad causam, nos termos do art. 267, IV, do
CPC/1973, ao fundamento de que: "o caso dos autos a natureza do direito postulado não guarda
qualquer homogeneidade porque originado de causas de pedir diversas e que sequer são
conhecidas do juízo".
3. Afasta-se a alegada violação do artigo 535 do CPC/1973, porquanto o acórdão recorrido manifestou-se
de maneira clara e fundamentada a respeito das questões importantes para a solução da controvérsia, não
havendo razão para a anulação do acórdão proferido em sede de embargos de declaração.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
4. Acerca da suposta infringência ao art. 8º, III, da Constituição Federal, o recurso não merece ser
conhecido. Isso porque não cabe a esta Corte Superior, em sede de recurso especial, a análise de
eventual ofensa a dispositivos constitucionais, cabendo unicamente ao STF a uniformização de
interpretação de tais normas, nos termos do art. 102, III, da Constituição Federal.
6. Todavia, no caso dos autos, além da ilegitimidade ativa da entidade sindical ter sido solucionada à luz
de dispositivo constitucional (art. 8º, III, da CF), matéria insuscetível de ser examinada em sede de recurso
especial, a Corte local entendeu que a natureza do direito postulado "não guarda qualquer
homogeneidade porque originado de causas de pedir diversas e que sequer são conhecidas do juízo".
Assim, não se mostra possível a alteração das conclusões firmadas no voto condutor, a fim de que se
reconheça a homogeneidade do direito, tal como colocada a questão nas razões recursais, por demandar,
necessariamente, novo exame do acervo fático-probatório constante dos autos. Incidência, in casu, da
Súmula 7/STJ. Precedentes: AgInt no REsp 1.525.037/SC, Rel. Ministro Sérgio Kukina, Primeira Turma,
DJe 12/3/2018; REsp 1.796.185/RS, Rel. Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, DJe 29/5/2019;
REsp 1.667.409/RS, Rel. Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, DJe 13/9/2017; AgInt no REsp
1.560.816/SC, Rel. Ministro Mauro Campbell Marques, Segunda Turma, DJe 23/5/2016; REsp n.
1.593.037/RR, Rel.
(REsp 1662362/RS, Rel. Ministro BENEDITO GONÇALVES, PRIMEIRA TURMA, julgado em 27/08/2019,
DJe 29/08/2019)
I. Agravo interno aviado contra decisão que julgara Recurso Especial interposto contra acórdão publicado
na vigência do CPC/73.
II. Na origem, trata-se de ação ordinária, ajuizada por Sindicato, objetivando a declaração do direito dos
substituídos ao imediato pagamento dos valores que entende devidos (auxílio-transporte, verbas
remanescentes do percentual de 28,86%, abono de permanência, ao adicional de insalubridade),
reconhecidos administrativamente, mas não pagos, e que se encontram lançados para pagamento em
"exercícios anteriores". A sentença - mantida pelo acórdão recorrido - reconheceu a legitimidade ativa do
Sindicato autor, por não se postular, em substituição processual, direito individual homogêneo, porquanto
"a natureza do direito postulado não guarda a homogeneidade mencionada porque originado de causas de
pedir diversas. Tanto é que na petição inicial a parte autora lista as diversas origens das verbas devidas:
auxílio- tranporte, verbas remanescentes do percentual de 28,86%, abono de permanência, adicional de
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
insalubridade. O único ponto em comum da pretensão reside na alegação de que houve o reconhecimento
de direitos dos servidores, no âmbito administrativo, com repercussão pecuniária sobre a remuneração
dos substituídos, cujo pagamento está condicionado à inserção, como despesas de exercícios anteriores
(DEA), na lei orçamentária. (...) A necessidade da análise de cada um dos processos administrativos a fim
de se verificar a origem, a natureza e a legalidade dos créditos pleiteado, além de denunciar a falta de
homogeneidade do direito pleiteado, importaria inversão indevida entre as fases processuais de
conhecimento e execução.
III. Não há falar, na hipótese, em violação ao art. 535 do CPC/73, porquanto a prestação jurisdicional foi
dada na medida da pretensão deduzida, de vez que os votos condutores do acórdão recorrido e do
acórdão proferido em sede de Embargos de Declaração apreciaram fundamentadamente, de modo
coerente e completo, as questões necessárias à solução da controvérsia, dando-lhes, contudo, solução
jurídica diversa da pretendida.
IV. Consoante jurisprudência desta Corte, ao apreciar espécies análogas, "tendo o Tribunal de origem
reconhecido a ilegitimidade ativa do sindicato agravante em razão do direito postulado não guardar
qualquer homogeneidade porquanto originado de causas de pedir diversas, de modo que presente a
diversidade entre as situações particulares de cada um dos substituídos, a evidenciar a natureza
heterogênea e personalíssima do direito postulado, inviável por meio de substituição processual, a revisão
desse entendimento, de modo a reconhecer o caráter homogêneo dos interesses e direitos postulados
pelo sindicato agravante, demanda o necessário reexame do conjunto fático-probatório, o que é vedado na
via estreita do recurso especial, por força da Súmula 7/STJ" (STJ, AgInt no REsp 1.560.816/SC, Rel.
Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, SEGUNDA TURMA, DJe de 23/05/2016). No mesmo sentido:
STJ, REsp 1.662.362/RS, Rel.
AgInt no REsp 1.525.037/SC, Rel. Ministro SÉRGIO KUKINA, PRIMEIRA TURMA, DJe de 12/03/2018;
REsp 1.667.409/RS, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, DJe de 13/09/2017.
Precedência, no caso, da Súmula 7/STJ.
(AgInt no REsp 1603396/RS, Rel. Ministra ASSUSETE MAGALHÃES, SEGUNDA TURMA, julgado em
05/11/2019, DJe 18/11/2019)
1. Trata-se na origem de Ação Ordinária ajuizada pelo recorrente na condição de substituto processual,
contra o Instituto Federal Farroupilha na qual se busca provimento jurisdicional que condene o réu ao
imediato pagamento de valores por ele reconhecidos ou que venha a reconhecer administrativamente
como devidos e lançados para pagamento como "exercícios anteriores" em favor dos substituídos.
2. Inexiste a alegada ofensa ao art. 1022 do CPC/2015, haja vista que a matéria em questão foi analisada,
de forma completa e fundamentada, pelo Tribunal de origem.
3. No que diz respeito à legitimidade ativa do Sindicato, a jurisprudência do STJ entende que tais
199
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
entes possuem legitimidade para defesa dos direitos e dos interesses coletivos ou individuais
homogêneos, independentemente de autorização expressa dos associados.
4. No caso dos autos, verifica-se que a Corte de origem concluiu pela ilegitimidade do Sindicato,
uma vez que "tudo que os substituídos têm em comum entre si é o fato de pertencerem à mesma
carreira e estarem vinculados à mesma pessoa jurídica. Assim, o grau de homogeneidade do
direito é tão mínima que se teria, na prática, não uma ação coletiva, mas sim um litisconsórcio
multitudinário, em vista da necessidade de prova individualizada para que se forme o juízo correto
acerca do momento da constituição dos direitos individuais dos substituídos" (fl. 264, e-STJ).
5. Inviável modificar o fundamento adotado pelo Tribunal para afastar o caráter heterôgeneo dos direitos
defendidos e a consequente ilegitimidade do sindicato para propor ação coletiva, ante o óbice da Súmula
7/STJ.
(REsp 1667409/RS, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em 17/08/2017, DJe
13/09/2017)
Portanto, diante dos fundamentos e da jurisprudência exposta, constato que se encontra escorreita a
decisão recorrida que reconheceu a ilegitimidade ativa do Sindicato, tendo em vista que a demanda não
versa sobre direito individual homogêneo.
Ante o exposto, com fulcro no art. 932, IV, do CPC c/c art. 133, XI, b e d, do Regimento Interno TJ/PA,
conheço do recurso e nego-lhe provimento, mantendo a sentença inalterada, nos termos da
fundamentação.
Relator
DESPACHO
Publique-se e intimem-se
RELATOR
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA ÚNICA DAS TURMAS DE DIREITO PÚBLICO E PRIVADO
A Unidade de Processamento Judicial das Turmas de Direito Público e Privado do Tribunal de Justiça do
Estado do Pará intima a parte agravante para providenciar o recolhimento de custas referentes ao
processamento do recurso de Agravo Interno, em atendimento à determinação contida no art. 33, § 10 da
Lei Ordinária Estadual nº 8.583/17.
16 de junho de 2020
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA ÚNICA DAS TURMAS DE DIREITO PÚBLICO E PRIVADO
ATO ORDINATÓRIO
Faço público a quem interessar possa que, nos autos do processo de nº 0124085-28.2015.8.14.0144
foram opostos EMBARGOS DE DECLARAÇÃO, estando intimada, através deste ato, a parte interessada
para a apresentação de contrarrazões, em respeito ao disposto no §2º do artigo 1023 do novo Código de
Processo Civil. (ato ordinatório em conformidade com a Ata da 12ª Sessão Ordinária de 2016 da 5ª
Câmara Cível Isolada).
PROCESSO Nº 0805849-55.2020.8.14.0000
ADVOGADOS: LEONARDO DE LIMA OAB/MG 91.166 E RAFAEL FABIANO SANTOS SILVA OAB/MG
116.200
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
Por meio da decisão agravada, o Juízo de Direito da Fazenda Pública de Ananindeua deferiu o
sobrestamento da execução fiscal porquanto entendeu aplicar ao caso o Tema 987 do Superior Tribunal
de Justiça. Por seu turno, o Estado interpôs embargos declaratórios, que foram rejeitados ao argumento
de que, tal como ocorre na recuperação judicial, deferida a recuperação extrajudicial devem ser suspensas
202
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Alega, em suma, que a empresa executada não se encontra em regime de recuperação judicial, mas em
regime de recuperação extrajudicial. Assim sendo, é cristalino que a sistemática do recurso sobrestado
não se pode aplicar ao presente caso e a fundamentação da decisão que se reporte a regime de
recuperação diverso do aplicado ao executado representa erro, aplicando-se ao caso a legislação relativa
às empresas em recuperação extrajudicial.
Ressalta, ainda, que a decisão de primeira instância determina o indevido sobrestamento da execução
fiscal e causa significativo prejuízo ao Estado, que fica impedido de reaver os valores a que tem direito;
que o sobrestamento da execução e o impedimento causam significativos prejuízos à economia e à
arrecadação, além de representar grande potencial multiplicador de sobrestamento de execuções que, ao
final, devem satisfazer ao interesse público.
Diante dessas circunstâncias, pleiteia a concessão de efeito suspensivo com o fim de que se permita a
retomada da execução fiscal e o início da fase constritiva e, ao final, pleiteia a reforma definitiva da
decisão.
Éo relatório.
Decido.
Para a análise do pedido de efeito suspensivo formulado pelo agravante, necessário se faz observar o que
preceituam os artigos 995, parágrafo único e 1.019, I, do NCPC.
Ressalte-se, por oportuno, que o exame da matéria, para o fim da concessão do efeito suspensivo, pela
celeridade que lhe é peculiar, dispensa digressão acerca de toda a temática que envolve os fatos, a qual
merecerá o devido exame por ocasião do julgamento do mérito recursal.
Da análise prefacial dos autos, neste juízo de cognição sumária, vislumbro que há plausibilidade nos
argumentos expendidos pelo agravante a respeito da decisão que deferiu o sobrestamento da execução
fiscal porquanto entendeu aplicar ao caso o Tema 987 do Superior Tribunal de Justiça.
Pois bem, foi determinado o sobrestamento pelo STJ de todos os processos que versam sobre o tema "
possibilidade da prática de atos constritivos em face de empresa em recuperação judicial, em sede de
execução fiscal" (Tema 987, REsp 1.712.484) em razão de decisão que afetou o recurso à sistemática de
julgamento de recursos repetitivos, determinando a suspensão de todos os feitos que versam sobre o
tema tramitando no território nacional.
O presente caso não cuida de empresa que se encontra em recuperação judicial, mas em recuperação
extrajudicial, instituto jurídico diverso que não tem o condão de obstar a execução fiscal da dívida ativa.
A recuperação extrajudicial trata-se de uma negociação das dívidas empresariais realizadas diretamente
pelo devedor e respectivos credores, sem a interveniência do Poder Judiciário, que apenas homologa o
plano apresentado em juízo, desde que respeitados os requisitos legais.
Por meio dela, o empresário pode negociar diretamente com seus credores e elaborar um acordo que será
homologado pelo juiz, se presentes os requisitos legais.
Assim, o acordo não pode incluir titulares de créditos de natureza tributária, conforme se verifica do § 1º do
artigo 161, da Lei nº 11.101/2005:
Art. 161. O devedor que preencher os requisitos do art. 48 desta Lei poderá propor e negociar com
credores plano de recuperação extrajudicial.
203
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
§ 1º Não se aplica o disposto neste Capítulo a titulares de créditos de natureza tributária, derivados
da legislação do trabalho ou decorrentes de acidente de trabalho, assim como àqueles previstos
nos arts. 49, § 3º , e 86, inciso II do caput, desta Lei.
Quanto à suspensão dos direitos, ações e execuções, trata-se de solução adotada na recuperação judicial
(Lei nº 11.101/05, art. 6º, § 4º).
A legislação que rege a matéria é expressa ao proibir a suspensão de direitos, ações ou execuções dos
credores não sujeitos ao plano de recuperação extrajudicial, caso do titular de dívida ativa, conforme
inteligência do § 4º do artigo 161, da Lei nº 11.101/2005:
Vale enfatizar, ainda, que a cobrança judicial da dívida ativa não é sujeita a concurso de credores,
conforme lição do artigo 29 da Lei nº 6.830/80:
Art. 29 - A cobrança judicial da Dívida Ativa da Fazenda Pública não é sujeita a concurso de credores ou
habilitação em falência, concordata, liquidação, inventário ou arrolamento.
Assim, em uma análise sumária do caderno processual, verifico que os efeitos do plano de recuperação
extrajudicial não alcançam a cobrança judicial da dívida ativa da Fazenda Pública, ficando restritos aos
débitos perante credores privados.
Quanto ao periculum in mora, configura-se com a iminência de não adimplemento do débito tributário, o
que implica em perda para os cofres públicos.
Ante o exposto, com fulcro nos artigos 995, § único e 1.019, I, ambos do NCPC, em atenção ao restrito
âmbito de cognição sumária, defiro o efeito suspensivo pleiteado, até ulterior deliberação deste
Egrégio Tribunal de Justiça.
Esclareça-se que a presente decisão tem caráter precário, cuja decisão não configura antecipação do
julgamento do mérito da ação, não constitui e nem consolida direito, podendo, perfeitamente, ser alterado
posteriormente por decisão colegiada ou mesmo monocrática do relator.
Intime-se a parte agravada, para que, caso queira, apresente contrarrazões ao presente recurso, também
no prazo de 15 (quinze) dias, nos termos do art. 1019, II, do NCPC.
Publique-se. Intime-se.
Relator
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
GABINETE DA DESA. ELVINA GEMAQUE TAVEIRA
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
P.R.I.C.
Desembargadora Relatora
ACÓRDÃO Nº ___________DJE:____/_____/_______
PODER JUDICIÁRIO
2ª TURMA DE DIREITO PRIVADO
APELAÇÃO CÍVEL Nº 0057780-18.2011.8.14.0301
COMARCA DE ORIGEM: BELÉM
APELANTE: CASF-CAIXA DE ASSIST DOS FUNCIONARIOS DO BANCO AMAZONIA
ADVOGADO: ERICA CRISTINA DOS SANTOS CARVALHO – OAB/PA 14.488
APELADO: RUBENS HEITOR DE MAGALHAES SOUSA
205
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
ACÓRDÃO
Sessão Ordinária – Plenário Virtual - Plataforma PJe e Sistema Libra com início às 14:00 h., do dia 09 de
junho de 2020, presidida pelo Exmo. Des. Ricardo Ferreira Nunes, em presença do Exmo. Representante
da Douta Procuradoria de Justiça.
Turma Julgadora: Desa. Edinéa Oliveira Tavares (relatora), Exmo. Des. Ricardo Ferreira Nunes
(Presidente), Des. José Maria Teixeira do Rosário e Desa. Gleide Pereira de Moura.
ACÓRDÃO Nº ___________DJE:____/_____/_______
PODER JUDICIÁRIO
2ª TURMA DE DIREITO PRIVADO
APELAÇÃO CÍVEL Nº 0002547-97.2017.8.14.0051
COMARCA DE ORIGEM: SANTARÉM
APELANTE: EDERLAN DA TRINDADE CARNEIRO
206
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
ACÓRDÃO
Sessão Ordinária – Plenário Virtual - Plataforma PJe e Sistema Libra com início às 14:00 h., do dia 09 de
junho de 2020, presidida pelo Exmo. Des. Ricardo Ferreira Nunes, em presença do Exmo. Representante
da Douta Procuradoria de Justiça.
Turma Julgadora: Desa. Edinéa Oliveira Tavares (relatora), Exmo. Des. Ricardo Ferreira Nunes
(Presidente), Des. José Maria Teixeira do Rosário e Desa. Gleide Pereira de Moura.
ACÓRDÃO Nº ___________DJE:____/_____/_______
PODER JUDICIÁRIO
2ª TURMA DE DIREITO PRIVADO
APELAÇÃO CÍVEL Nº 0015257-49.2015.8.14.0301
COMARCA DE ORIGEM: BELÉM
APELANTE: ADONAY DOS SANTOS CARDOSO
ADVOGADO: CLAUDINE R. DE OLIVEIRA M. BECKMAN (DEF. PÚBLICA)
APELADO: HOTEL PALÁCIO LTDA ME
ADVOGADO: WALAQ SOUZA DE LIMA OAB/PA 13.644
ADVOGADO: PAULO AUGUSTO DE AZEVEDO MEIRA OAB/PA 5.586
RELATORA: DESA. EDINÉA OLIVEIRA TAVARES
207
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
EMENTA: PROCESSUAL CIVIL. APELAÇÃO. AÇÃO DE DESPEJO POR FALTA DE PAGAMENTO C/C
COBRANÇA DE ALUGUÉIS E DEMAIS ENCARGOS LOCATÍCIOS E CONCESSÃO INAUDITA ALTERA
PARS DE DESCOUPAÇÃO DO IMÓVEL. MANDADO DE DESPEJO. PEDIDO DE SUSPENSÃO.
INDEFERIMENTO. ÔNUS SUCUMBENCIAL. PEDIDO DE JUSTIÇA GRATUITA. CONCESSÃO.
RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO À UNANIMIDADE.
1. No caso, observa-se que o Magistrado a quo, após decretar o despejo, determinou a expedição de novo
mandado de desocupação do imóvel já concedendo ao apelante o prazo de 15 (quinze) dias para seu
cumprimento voluntário. Sentença mantida no ponto.
2. A gratuidade de justiça deve ser concedida à parte que não dispõe de recursos para pagar com as
despesas do processo, sem prejuízo do sustento próprio ou da família.
3. A teor do que dispõe a Súmula 06 deste E. Tribunal, a presunção de hipossuficiência econômica é
relativa, contudo, somente pode ser indeferida de ofício pelo magistrado quando houver prova nos autos
em sentido contrário, o que não se verifica na hipótese dos autos.
4. Recurso conhecido e provido parcialmente à unanimidade.
ACÓRDÃO
Sessão Ordinária – Plenário Virtual - Plataforma PJe e Sistema Libra com início às 14:00 h., do dia 09 de
junho de 2020, presidida pelo Exmo. Des. Ricardo Ferreira Nunes, em presença do Exmo. Representante
da Douta Procuradoria de Justiça.
Turma Julgadora: Desa. Edinéa Oliveira Tavares (relatora), Exmo. Des. Ricardo Ferreira Nunes
(Presidente), Des. José Maria Teixeira do Rosário e Desa. Gleide Pereira de Moura.
ACÓRDÃO Nº ___________DJE:____/_____/_______
PODER JUDICIÁRIO
2ª TURMA DE DIREITO PRIVADO
APELAÇÃO CÍVEL Nº 0002955-31.2015.8.14.0028
COMARCA DE ORIGEM: MARABÁ
APELANTE: SEGURADORA LIDER DOS CONSORCIOS DO SEGURO DPVAT S.A.
ADVOGADO: ROBERTA MENEZES COELHO DE SOUZA – OAB/PA 11.037-A
APELADO: JAMERSON GEREMIAS FERREIRA SILVA
ADVOGADO: CARLOS EDUARDO DE ALMEIDA PORTO – OAB/MG 119.304
RELATORA: DESª. EDINÉA OLIVEIRA TAVARES
ACÓRDÃO
Sessão Ordinária – Plenário Virtual - Plataforma PJe e Sistema Libra com início às 14:00 h., do dia 09 de
junho de 2020, presidida pelo Exmo. Des. Ricardo Ferreira Nunes, em presença do Exmo. Representante
da Douta Procuradoria de Justiça.
Turma Julgadora: Desa. Edinéa Oliveira Tavares (relatora), Exmo. Des. Ricardo Ferreira Nunes
(Presidente), Des. José Maria Teixeira do Rosário e Desa. Gleide Pereira de Moura.
ACÓRDÃO Nº ___________DJE:____/_____/_______
PODER JUDICIÁRIO
2º TURMA DE DIREITO PRIVADO
AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 0800194-10.2017.8.14.0000
COMARCA DE ORIGEM: PARAUAPEBAS
AGRAVANTE: FRANCISCA DE ALMEIDA DOS SANTOS
ADVOGADO: NICOLAU MURAD PRADO – OAB/PA 14.774-B
AGRAVADO: FRANK SILVIO SILVA VIANA
ADVOGADO: NÃO HÁ NOS AUTOS
RELATORA: DESA. EDINÉA OLIVEIRA TAVARES
pode, por seu trabalho, se sustentar com o próprio esforço, observando-se, sempre, o binômio
necessidade/possibilidade.
2. Inobstante as alegações recursais, admita-se inexistir nos autos comprovação de que a recorrente,
embora portadora de quadro depressivo, esteja sem condições de trabalhar e prover o seu sustento, eis
que não há nenhuma prova indicando eventual incapacidade laborativa, muito menos que fosse
dependente economicamente do recorrido.
3. Necessidade de dilação probatória.
4. Recurso conhecido e desprovido à unanimidade.
ACÓRDÃO
Sessão Ordinária – Plenário Virtual - Plataforma PJe e Sistema Libra com início às 14:00 h., do dia 09 de
junho de 2020, presidida pelo Exmo. Des. Ricardo Ferreira Nunes, em presença do Exmo. Representante
da Douta Procuradoria de Justiça.
Turma Julgadora: Desa. Edinéa Oliveira Tavares (relatora), Exmo. Des. Ricardo Ferreira Nunes
(Presidente), Des. José Maria Teixeira do Rosário e Desa. Gleide Pereira de Moura.
1. Tratando-se a cédula de crédito bancário título executivo extrajudicial, deve a Ação de Busca e
Apreensão, fundamentada nessa cártula, vir acompanhado do original. Precedente do STJ e da 2ª Turma
de Direito Privado deste E. TJPA.
520 Participação: APELADO Nome: ITAU SEGUROS S/A Participação: ADVOGADO Nome: PATRICIA
DE OLIVEIRA DIAS OAB: 14610/PA Participação: ADVOGADO Nome: LUANA SILVA SANTOS OAB:
16292/PA Participação: ADVOGADO Nome: MARILIA DIAS ANDRADE OAB: 14351/PA
1. “A caracterização do infortúnio como acidente de trabalho não impede, necessariamente, que esse
também seja considerado como um acidente causado por veículo automotor e, portanto, coberto pelo,
DPVAT”. Precedente do STJ.
2. O fato preponderante para fazer jus ao recebimento do seguro são “os danos pessoais causados por
veículos automotores de vias terrestres e por embarcações, ou por sua carga, a pessoas transportadas ou
não”, conforme alínea “l”, do artigo 20, do Decreto-Lei n.º 73/66, incluída pela Lei n.º 6.194/74. Ou seja, é
necessário que o veículo tenha participação ativa nos danos suportados pela vítima.
3. A perícia médica realizada na vítima concluiu que as lesões sofridas impingiram ao requerente invalidez
permanente parcial incompleta, cuja repercussão dos danos foram na razão de 50% (ID 2296945, fls.
224/225 dos autos físicos), justificando a redução proporcional da indenização do DPVAT, na forma do
artigo 3º, §1º, II da Lei n.º 6194/74.
4. Súmula 474/STJ - A indenização do seguro DPVAT, em caso de invalidez parcial do beneficiário, será
paga de forma proporcional ao grau da invalidez.
EMENTA
ACÓRDÃO Nº ___________DJE:____/_____/_______
PODER JUDICIÁRIO
2ª TURMA DE DIREITO PRIVADO
APELAÇÃO CÍVEL Nº 0032300-38.2011.8.14.0301
COMARCA DE ORIGEM: BELÉM
APELANTE: A. S. A.
ADVOGADO: ANDRÉ EIRÓ OAB/PA 8.429
APELADA: M. S. de J. S.
ADVOGADO: JEDYANE COSTA DE SOUZA – OAB Nº 13.657/PA
APELADA: A. B. S. A
ADVOGADO: JEDYANE COSTA DE SOUZA – OAB Nº 13.657/PA
RELATORA: DESEMBARGADORA EDINÉA OLIVEIRA TAVARES
ACÓRDÃO
Sessão Ordinária – Plenário Virtual - Plataforma PJe e Sistema Libra com início às 14:00 h., do dia 09 de
junho de 2020, presidida pelo Exmo. Des. Ricardo Ferreira Nunes, em presença do Exmo. Representante
da Douta Procuradoria de Justiça.
Turma Julgadora: Desa. Edinéa Oliveira Tavares (relatora), Exmo. Des. Ricardo Ferreira Nunes
(Presidente), Des. José Maria Teixeira do Rosário e Desa. Gleide Pereira de Moura.
ADVOGADO Nome: JOAO DUDIMAR DE AZEVEDO PAXIUBA OAB: 783 Participação: APELADO Nome:
DORIVALDO MANHUARI MUNDURUKU Participação: ADVOGADO Nome: CLEUDE FERREIRA
PAXIUBA OAB: 625 Participação: ADVOGADO Nome: JOAO DUDIMAR DE AZEVEDO PAXIUBA OAB:
783 Participação: APELADO Nome: AGENOR WARO MUNDURUKU Participação: ADVOGADO Nome:
CLEUDE FERREIRA PAXIUBA OAB: 625 Participação: ADVOGADO Nome: JOAO DUDIMAR DE
AZEVEDO PAXIUBA OAB: 783 Participação: APELADO Nome: DELIVANO KIRIXI MUNDURUKU
Participação: ADVOGADO Nome: CLEUDE FERREIRA PAXIUBA OAB: 625 Participação: ADVOGADO
Nome: JOAO DUDIMAR DE AZEVEDO PAXIUBA OAB: 783 Participação: APELADO Nome: ALOISIO
PUXU MUNDURUKU Participação: ADVOGADO Nome: CLEUDE FERREIRA PAXIUBA OAB: 625
Participação: ADVOGADO Nome: JOAO DUDIMAR DE AZEVEDO PAXIUBA OAB: 783 Participação:
APELADO Nome: MARIA ROSIMEIRE AKAY MUNDURUKU Participação: ADVOGADO Nome: CLEUDE
FERREIRA PAXIUBA OAB: 625 Participação: ADVOGADO Nome: JOAO DUDIMAR DE AZEVEDO
PAXIUBA OAB: 783 Participação: APELADO Nome: CECILIO KIRIXI MUNDURUKU Participação:
ADVOGADO Nome: CLEUDE FERREIRA PAXIUBA OAB: 625 Participação: ADVOGADO Nome: JOAO
DUDIMAR DE AZEVEDO PAXIUBA OAB: 783 Participação: APELADO Nome: ROSIVALDO TAWE
MUNDURUKU Participação: ADVOGADO Nome: CLEUDE FERREIRA PAXIUBA OAB: 625 Participação:
ADVOGADO Nome: JOAO DUDIMAR DE AZEVEDO PAXIUBA OAB: 783 Participação: AUTORIDADE
Nome: MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
UNIDADE DE PROCESSAMENTO JUDICIAL DAS TURMAS DE DIREITO PÚBLICO E PRIVADO
0000033-66.2009.8.14.0112
No uso de suas atribuições legais, a UPJ das Turmas de Direito Público e Privado intima a parte
interessada de que foi opostos Recurso de Embargos de Declaração, estando facultada a apresentação
de contrarrazões, nos termos do artigo 1.023, §2º, do CPC/2015.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA ÚNICA DAS TURMAS DE DIREITO PÚBLICO E PRIVADO
ATO ORDINATÓRIO
A Unidade de Processamento Judicial das Turmas de Direito Público e Privado do Tribunal de Justiça do
Estado do Pará intima a parte interessada para que, querendo, apresente contrarrazões aos Embargos de
Declaração opostos nos autos, a teor do que estabelece o § 2º do art. 1.023 do Código de Processo Civil
de 2015.
19 de junho de 2020
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PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA ÚNICA DAS TURMAS DE DIREITO PÚBLICO E PRIVADO
ATO ORDINATÓRIO
No uso de suas atribuições legais, a UPJ das Turmas de Direito Público e Privado intima o interessado,
querendo, oferecer contrarrazões ao Recurso Especial, interposto nos presentes autos no prazo de 15
(quinze) dias, a teor do que estabelece o art. 1.030, do Código de Processo Civil.
19 de junho de 2020
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
UNIDADE DE PROCESSAMENTO JUDICIAL DAS TURMAS DE DIREITO PÚBLICO E PRIVADO
ATO ORDINATÓRIO
A Unidade de Processamento Judicial das Turmas de Direito Público e Privado do Tribunal de Justiça,
intima a parte de que foi interposto Recurso Especial, estando facultada a apresentação de contrarrazões,
nos termos do artigo 1.030 do CPC/2015.
ADVOGADO Nome: LUIZ SIMONSEN SOARES DA SILVA OAB: 1392/AP Participação: APELADO Nome:
ELIZANGELA DE OLIVEIRA RODRIGUES SADALA Participação: ADVOGADO Nome: LUIZ SIMONSEN
SOARES DA SILVA OAB: 1392/AP Participação: AUTORIDADE Nome: MINISTERIO PUBLICO DO
ESTADO DO PARA
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
UNIDADE DE PROCESSAMENTO JUDICIAL DAS TURMAS DE DIREITO PÚBLICO E PRIVADO
0000013-98.2015.8.14.0004
No uso de suas atribuições legais, a UPJ das Turmas de Direito Público e Privado intima a parte
interessada de que foi opostos Recurso de Embargos de Declaração, estando facultada a apresentação
de contrarrazões, nos termos do artigo 1.023, §2º, do CPC/2015.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
UNIDADE DE PROCESSAMENTO JUDICIAL DAS TURMAS DE DIREITO PÚBLICO E PRIVADO
0806509-83.2019.8.14.0000
Por meio deste, notifica-se a parte interessada acerca da interposição de recurso de Agravo Interno no
presente processo, para fins de apresentação de contrarrazões, em querendo, em respeito ao disposto no
§2º do artigo 1021 do novo Código de Processo Civil.
19 de junho de 2020
Considerando a existência de dúvida não manifestada sob a forma de conflito suscitada nos autos nº
0005882-20.2016.814.0000, em que há questionamento quanto a competência para julgamento de
demandas envolvendo empréstimo consignado feito por servidor público, determino a remessa do feito à
Secretaria para os devidos fins.
COMARCA: PARAUAPEBAS/PA.
DECISÃO MONOCRÁTICA
Des. CONSTANTINO AUGUSTO GUERREIRO.
Trata-se de AGRAVO DE INSTRUMENTO com pedido de antecipação de tutela interposto perante este
Egrégio Tribunal de Justiça por ELIDE MORAIS DA SILVA nos autos da AÇÃO DE COBRANÇA que
move em desfavor de BRADESCO VIDA E PREVIDÊNCIA S.A. diante de seu inconformismo com a
decisão interlocutória prolatada pelo juízo de direito da 1ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de
Parauapebas que indeferiu o pedido de justiça gratuita.
Em suas razões, a agravante sustenta que juntou aos autos seus últimos dois contracheques,
comprovando auferir em média mensal o importe de R$ 5.613,29 (cinco mil, seiscentos e treze reais e
vinte e nove centavos), e por tais fatos, o pedido veio a ser indeferido.
Entretanto, sustenta que junto com os autos, acostou também certidão de nascimento de seu filho, que
consta atualmente com 05 (cinco) anos de idade.
Sem contrarrazões, ante a ausência de citação do Recorrido no juízo a quo (STJ - REsp 898207/RS).
Em primeiro lugar, destaco que o CPC/2015 estabelece normas para concessão de assistência judiciária
aos necessitados, mais precisamente em seu art. 98, o qual preconiza: “A pessoa natural ou jurídica,
brasileira ou estrangeira, com insuficiência de recursos para pagar as custas, as despesas processuais e
os honorários advocatícios tem direito à gratuidade da justiça, na forma da lei.”, conceito este
217
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
complementado pelos §§ 3º e 4º do art. 99, senão vejamos: “§3º Presume-se verdadeira a alegação de
insuficiência deduzida exclusivamente por pessoa natural. §4º A assistência do requerente por advogado
particular não impede a concessão de gratuidade da justiça.”.
Analisando a decisão do Juízo Monocrático, verifico que o mesmo indeferiu o pedido de justiça gratuita,
conforme os documentos acostados aos autos.
Contudo, diferentemente do alegado pelo magistrado de piso, entendo que a Agravante comprovara sim o
estado de miserabilidade jurídica por meio dos documentos de fls. 21 (Declaração de insuficiência de
recursos) e fls. 63/64 (Comprovante de pagamento), que demonstra que a agravante recebe um total
líquido por mês de R$ 5.613,29 (cinco mil, seiscentos e treze reais e vinte e nove centavos). Portanto,
considerando também o fato de que a recorrente possui um filho de 05 (cinco) anos, além dos gastos
presumíveis que a mesma tem (moradia, alimentação, colégio etc.) não é o fato da recorrente receber a
quantia supramencionada, que se poderá retirar a presunção legal de hipossuficiência.
Outrossim, conforme a súmula nº 06 deste Egrégio Tribunal de Justiça: “Para a concessão dos Benefícios
da Justiça Gratuita basta uma simples afirmação da parte declarando não poder arcar com as custas
processuais, tendo em vista que a penalidade para a assertiva falsa está prevista na própria legislação que
trata da matéria”.
1. Embora cediço que a declaração firmada pelo requerente do benefício da justiça gratuita gera simples
presunção relativa de hipossuficiência, não pode o juiz indeferir sumariamente o pedido, sem
fundamentar sua decisão nos elementos fáticos dos autos ou, ausentes esses, sem oportunizar à
parte a comprovação do alegado estado de miserabilidade. Precedentes.
(STJ - AgInt no REsp 1623938 / RO, Relatora Ministra NANCY ANDRIGHI, publicado no DJe
16/05/2017)
(STJ - REsp 1584130 / RS, Relator Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, publicado no DJe em
07/06/2016)
ASSIM, ante todo o exposto, com fulcro no art. 133, XII, alínea “d”, do Regimento Interno deste TJPA,
CONHEÇO E DOU PROVIMENTO ao recurso de agravo de instrumento, para deferir ao Recorrente os
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benefícios da justiça gratuita, na forma do art. 98 e seguintes do CPC/2015, devendo a ação ter o
regular prosseguimento no juízo de 1º grau.
RECURSO ESPECIAL
DECISÃO
Trata-se de recurso especial (Id 2889458) interposto pelo Município de Barcarena, com fundamento na
alínea “a” do inciso III do art. 105 da Constituição Federal, contra acórdão proferido pelo Tribunal de
Justiça do Estado do Pará, cuja ementa tem o seguinte teor:
“AGRAVO INTERNO. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. GARANTIA DO DIREITO À EDUCAÇÃO DAS CRIANÇAS E
ADOLESCENTES COM DEFICIÊNCIA AUDITIVA, COM A PRESENÇA DE PROFISSIONAIS
INTERPRETES DE LIBRAS (LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS) NAS SALAS DE AULAS DAS ESCOLAS
MUNICIPAIS. RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO.
1. Assim, ao contrário do alegado pelo agravante, não cabe ao Poder Judiciário demonstrar qual
procedimento deveria ser adotado para que a Administração Púbica procedesse as contratações dos
profissionais de capacitados em Libras, sob pena de violação ao Princípio da Separação dos Poderes.
Sustentou a parte recorrente, em síntese, violação ao disposto nos artigos 27 e 28, X, XII e XII, da Lei nº.
13.146/2015, haja vista que o Município de Barcarena disponibiliza práticas pedagógicas inclusivas em
programas de formação inicial e continuada de professores, além de formação continuada para o
atendimento educacional especializado (AEE) em libras, atendendo expressamente o princípio da
legalidade.
Éo relatório. Decido.
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O recurso interposto esbarra na súmula 735 do Supremo Tribunal Federal (“Não cabe recurso
extraordinário contra acórdão que defere medida liminar”, dado que não decisão provisória, em regra, não
abre espaço para a via eleita (v.g., STJ 1ª Turma, AgInt no AREsp 1090207/SP, DJe 16/04/2019).
1) Pedido de assistência judiciária não apreciado pelo juízo de origem. A omissão do Judiciário referente a
pedido de assistência judiciária gratuita deve atuar em favor da parte que requereu o benefício,
presumindo-se o seu deferimento.
2) uma vez deferido o benefício da justiça gratuita a agravante fica isenta do pagamento das taxas e
custas judiciais, inclusive da taxa referente ao pedido de desarquivamento de autos, mesmo que
eletrônicos, nos termos do artigo 98, § 1°, I do CPC c/c artigo 3°, § 5°, da Lei 8.328/2015.
ACÓRDÃO
Desembargador Relator
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DECISÃO MONOCRÁTICA
Des. CONSTANTINO AUGUSTO GUERREIRO.
Trata-se de APELAÇÃO CÍVEL interposta perante este Egrégio Tribunal de Justiça por IVO TAVARES
DA COSTA, nos autos da Ação Revisional movida em desfavor do BANCO HONDA S/A, diante de seu
inconformismo com a sentença proferida pelo juízo da 3ª Vara Cível de Belém, que julgou improcedente
todos os pedidos elencados na exordial.
Razões às fls. ID 1095482 c/c ID 1095484 - pág. 01/02, onde o Recorrente sustenta, em síntese, a
impossibilidade de capitalização dos juros, a cobrança de juros remuneratórios abusivos, a impossibilidade
de cobrança da comissão de permanência cumulada com os demais encargos previstos para o período de
inadimplemento contratual, o afastamento do estado de mora e, ao final, a repetição do indébito.
Contrarrazões apresentada às fls. ID 1095485 - Pág. 01/21, tendo o Recorrido pleiteado, em suma, pelo
desprovimento do recurso.
Sobre o tema, destaco que o Superior Tribunal de Justiça possui entendimento pacificado quanto a
aplicabilidade da medida provisória nº 2.170-36/2001 aos contratos firmados com as instituições
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
financeiras, conforme preconiza a sua súmula nº 539: “É permitida a capitalização de juros com
periodicidade inferior à anual em contratos celebrados com instituições integrantes do Sistema Financeiro
Nacional a partir de 31/3/2000 (MP n. 1.963-17/2000, reeditada como MP n. 2.170-36/2001), desde que
expressamente pactuada.”
Por conseguinte, destaco recente precedente do Superior Tribunal de Justiça acerca do anatocismo (AgRg
no AREsp 429029 / PR, Relator Ministro MARCO BUZZI, S2 - SEGUNDA SEÇÃO, julgado em 09/03/2016,
publicado no DJe em 18/04/2016), sedimentando o entendimento no âmbito da Segunda Seção do
Tribunal da Cidadania – que trata especificamente sobre matéria de direito privado -, onde o Digníssimo
Relator consignou o seguinte: “A existência de uma norma permissiva, portanto, é requisito
necessário e imprescindível para a cobrança do encargo, porém não suficiente/bastante, haja vista
estar sempre atrelado ao expresso ajuste entre as partes contratantes, principalmente em virtude
dos princípios da liberdade de contratar, da boa-fé e da adequada informação”
“Não é demais anotar, também, que o conceito que se tem sobre o que seja considerado ‘expressa
pactuação’ foi novamente redimensionado. No bojo do REsp n. 973.827/RS, representativo da
controvérsia, Relatora para o acórdão Ministra Maria Isabel Gallotti, Segunda Seção, julgado em 8/8/2012,
DJe 24/9/2012, afirmou-se que ‘a previsão no contrato bancário de taxa de juros anual superior ao
duodécuplo da mensal é suficiente para permitir a cobrança da taxa efetiva anual contratada’...
Pois bem, após o panorama traçado, é inegável que a capitalização, seja em periodicidade anual ou
ainda com incidência inferior à ânua - cuja necessidade de pactuação, aliás, é firme na jurisprudência
desta Casa -, não pode ser cobrada sem que tenham as partes contratantes, de forma prévia e
tomando por base os princípios basilares dos contratos em geral, assim acordado, pois a ninguém
será dado negar o caráter essencial da vontade como elemento do negócio jurídico, ainda que nos
contratos de adesão, uma vez que a ciência prévia dos encargos estipulados decorre da aplicação dos
princípios afetos ao dirigismo contratual.
Com efeito, verifico que ao tempo da perfectibilização do ajuste contratual entre os litigantes, já vigoravam
as disposições da MP nº 2.170-36, bem como de que as provas dos autos permitem inferir que o pacto
fez previsão expressa acerca da capitalização dos juros, pois às fls. ID 1095476 - Pág. 9, é possível
observar a previsão de taxa efetiva anual de juros (29,84%) superior ao duodécuplo da mensal (2,20%).
Logo, deve permanecer inalterado o entendimento sufragado pelo juiz de base, no tocante a possibilidade
de capitalização dos juros.
3. "A capitalização dos juros em periodicidade inferior à anual deve vir pactuada de forma expressa
e clara. A previsão no contrato bancário de taxa de juros anual superior ao duodécuplo da mensal é
suficiente para permitir a cobrança da taxa efetiva anual contratada" (REsp n. 973827/RS, Relatora
para o acórdão Ministra MARIA ISABEL GALLOTTI, SEGUNDA SEÇÃO, julgado em 8/8/2012 DJe
24/9/2012). Precedente representativo da controvérsia (art. 543-C do CPC/1973).
(AgRg no AREsp 586987 / RS, Relator Ministro ANTONIO CARLOS FERREIRA, publicado no DJe
30/05/2016)
(AgRg no AREsp 798151 / MS, Relator Ministro RAUL ARAÚJO, publicado no DJe em 27/05/2016)
Sobre o tema, o Recorrente sustenta que a taxa mensal cobrada superou em muito a taxa média prevista
para contratações de mesma natureza (contrato de financiamento de veículo).
Nos termos do documento de fls. ID 1095476 - Pág. 9, verifica-se de forma incontroversa que a taxa
mensal de juros cobrada pelo Apelado correspondeu ao importe de 2,20% a.m. Isto posto, considerando
que o contrato foi firmado no mês de novembro/2009, bem como se tratou de financiamento de veículo,
verifico que consoante os dados divulgados pelo Banco Central do Brasil – BACEN
(https://www3.bcb.gov.br/sgspub/consu ltarvalores/consultarValoresSeries.do?method=consultarValores),
a taxa média mensal cobrada para operações desta natureza era de 1,90% a.m.
Dessarte, ainda que a taxa mensal de juros remuneratórios previstos no contrato tenha sido superior a
média aferida pelo BACEN, é fato que a superioridade da taxa contratual representou um percentual de
15,78%, razão por que a particularidade do caso não implica afirmar que houve abusividade ou
onerosidade excessiva do consumidor. Vale dizer, ainda, que o C. STJ possui entendimento tranquilo no
sentido de que a revisão da taxa contratual dos juros não pode ser feita a partir da simples aferição de
superioridade da taxa contratual comparada com a taxa média de mercado, pois, para tanto, faz-se
imprescindível a ocorrência de uma desvantagem exagerada, o que no caso, claramente, não
ocorreu. Neste sentido, confira-se:
1. A taxa de juros remuneratórios praticada pela instituição financeira acima da taxa média do
mercado não induz, por si só, à conclusão de tratar-se de cobrança abusiva. Precedentes. Assim,
ante a ausência de comprovação cabal da cobrança abusiva, deve ser mantida, in casu, a taxa de juros
remuneratórios acordada.
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(STJ - AgRg no AREsp 591826 / RS, Relator Ministro RAUL ARAÚJO, publicado no DJe em
17/03/2016)
(STJ - REsp 1061530 / RS - S2 - SEGUNDA SEÇÃO -, Relatora Ministra NANCY ANDRIGHI, DJe
10/03/2009)
“A jurisprudência, conforme registrado anteriormente, tem considerado abusivas taxas superiores a uma
vez e meia (voto proferido pelo Min. Ari Pargendler no REsp 271.214/RS, Rel. p. Acórdão Min. Menezes
Direito, DJ de 04.08.2003), ao dobro (Resp 1.036.818, Terceira Turma, minha relatoria, DJe de
20.06.2008) ou ao triplo (REsp 971.853/RS, Quarta Turma, Min. Pádua Ribeiro, DJ de 24.09.2007) da
média.”
(STJ - REsp 1061530 / RS - S2 - SEGUNDA SEÇÃO -, Relatora Ministra NANCY ANDRIGHI, DJe
10/03/2009)
Dessarte, deve permanecer inalterada a taxa de juros remuneratórios previstos no contrato entabulado
entre os litigantes.
Sobre a cobrança de comissão de permanência, consigno que o C. STJ vem entendendo por refutar a
possibilidade de sua cumulação com os demais encargos incidentes durante o período inadimplência.
Neste sentido, confira-se:
4. É válida a cláusula contratual que prevê a cobrança da comissão de permanência, calculada pela taxa
média de mercado apurada pelo Banco Central do Brasil, de acordo com a espécie da operação, tendo
como limite máximo o percentual contratado, sendo admitida apenas no período de inadimplência, desde
que pactuada e não cumulada com os encargos da normalidade (juros remuneratórios e correção
monetária) e/ou com os encargos moratórios (juros moratórios e multa contratual).
(REsp 1217057 / TO, Relator Ministro RICARDO VILLAS BÔAS CUEVA, publicado no DJe em
26/04/2016)
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(AgRg no AREsp 765304 / RS, Relator Ministro MOURA RIBEIRO, publicado no DJe 15/02/2016)
Isso posto, assiste razão ao Recorrente quando afirma sobre impossibilidade da cumulação da comissão
de permanência com os demais encargos previstos para o período de anormalidade. Ademais, constato
que nos termos da cláusula nº 6 do contrato (fls. ID 1095476 - Pág. 12), de fato ocorreu a indevida
cobrança de comissão de permanência com os demais encargos previstos especificamente para o período
de anormalidade.
Dessarte, entendo que o Recorrente faz jus a devolução de valores, na forma simples, concernentes ao
quantum efetivamente pago a título de comissão de permanência.
4. Da mora.
Sem delongas, consigno que a mora do consumidor não deve ser descaracterizada, ante a constatação
de que a cobrança de encargos abusivos ocorreu durante o período de anormalidade do contrato
(inadimplência). Neste sentido:
2. A Segunda Seção desta Corte, ao julgar o Recurso Especial Repetitivo 1.061.530/RS, assentou que: (i)
"o reconhecimento da abusividade nos encargos exigidos no período da normalidade contratual (juros
remuneratórios e capitalização) descarateriza a mora" e (ii) "não descaracteriza a mora o ajuizamento
isolado de ação revisional, nem mesmo quando o reconhecimento de abusividade incidir sobre os
encargos inerentes ao período de inadimplência contratual".
(STJ - AgInt no AREsp 1497446 / RS, Relator Ministro MARCO BUZZI, publicado no DJe em
16/03/2020)
5.Da conclusão.
ASSIM, ante todo o exposto, CONHEÇO E DOU PARCIAL PROVIMENTO ao apelo interposto, somente
para:
COMARCA: ALTAMIRA/PA.
DECISÃO MONOCRÁTICA
Des. CONSTANTINO AUGUSTO GUERREIRO.
Trata-se de APELAÇÃO CÍVEL interposta perante este Egrégio Tribunal de Justiça por BANCO DA
AMAZÔNIA S/A nos autos do CUMPRIMENTO DE SENTENÇA DE HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS
SUCUMBENCIAIS protocolada em desfavor de IGOR FARIA FONSECA diante de seu inconformismo
com a sentença prolatada pelo JUÍZO DA 3 VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE ALTAMIRA que acolheu
o pedido de impugnação ao cumprimento de sentença e determinou que os juros de mora dos honorários
advocatícios incidam a partir da citação, na fase de conhecimento.
Em suas razões, o recorrente requer que o cálculo dos juros de mora dos honorários advocatícios
sucumbenciais tenha por termo inicial a data do trânsito em julgado da decisão que acolheu os embargos
monitórios, ou a data da intimação do devedor, quanto ao início da fase de cumprimento de sentença.
Contrarrazões, às fls. 436/438, momento em que o recorrido sustenta que se os juros retroagem contra o
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
réu, desde a data da propositura da ação ou da citação válida, deve os honorários seguir a mesma
proximidade temporal.
Às fls. 459 determinei a intimação do apelante no sentido de se manifestar expressamente a respeito dos
requisitos de admissibilidade recursal, notadamente em razão do teor da decisão objeto da impugnação,
não havendo manifestação, conforme certidão de fls. 461.
Preenchidos os requisitos de admissibilidade recursal, conheço do recurso, tendo em vista que o recurso é
tempestivo, estando devidamente contrarrazoado e com as custas recursais devidamente pagas, conforme
certidão de fls. 439.
E analisando detidamente os autos, contrapondo a sentença do juízo a quo, com as razões do apelo do
recorrente, ancorado em precedente do C. STJ, entendo que o recurso merece ser provido
monocraticamente.
Isto porque a sentença foi enfática ao afirmar que os juros de mora dos honorários advocatícios
devem incidir a partir da citação, na fase de conhecimento (fls. 404). E neste ponto está o equívoco
do juízo monocrático, devidamente apontado no apelo (fls. 419), quando aduz que o cálculo dos juros de
mora dos honorários advocatícios sucumbenciais é a data da intimação do devedor no início da fase de
cumprimento de sentença.
Sobre o tema, o C. STJ já se manifestou, apontando como termo inicial para a incidência dos juros de
mora dos honorários advocatícios sucumbenciais, a intimação no cumprimento da sentença ou na
execução específica dos honorários, não havendo corrosão de seu valor com o tempo, pois deve ser
calculado com base no débito originário corrigido e acrescido de juros, conforme o título que deu suporte à
execução inicial.
Neste sentido:
1. Os juros de mora sobre os honorários advocatícios só incidem com a intimação para pagamento
no cumprimento de sentença ou na execução específica dos honorários. Não há corrosão de seu
valor com o tempo, pois deve ser calculado com base no débito originário corrigido e acrescido de
juros, conforme o título que deu suporte à execução inicial.
(AgInt no AREsp 887.644/SP, Rel. Ministra MARIA ISABEL GALLOTTI, QUARTA TURMA, julgado em
10/11/2016, DJe 18/11/2016)
ASSIM, ante todo o exposto, com fulcro no art. 133, XII, alínea “d”, do Regimento Interno deste TJPA,
CONHEÇO E DOU PROVIMENTO ao recurso de apelação cível, no sentido de que os juros de mora dos
honorários advocatícios devem incidir a partir da intimação no cumprimento de sentença, ou na execução
específica dos honorários, conforme precedente do C. STJ.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA ÚNICA DAS TURMAS DE DIREITO PÚBLICO E PRIVADO
ATO ORDINATÓRIO
Proc. nº 0001562-23.2011.8.14.0301
A Unidade de Processamento Judicial das Turmas de Direito Público e Privado do Tribunal de Justiça do
Estado do Pará intima a parte Comercial de Alimentos Rio Guamá Ltda para que, querendo, apresente
contrarrazões aos Embargos de Declaração opostos nos autos.
19 de junho de 2020
- A desconsideração da personalidade jurídica é medida extrema, uma vez que excetua a regra geral da
desvinculação existente entre a pessoa jurídica e a personalidade de seus sócios. Os artigos 50 do Código
Civil e 28 do CDC preveem tal possibilidade, mediante o preenchimento dos requisitos. Aplicação da
Teoria menor, expressa no Código de Defesa do Consumidor. Na espécie, a prova trazida aos autos
evidenciou a ausência de patrimônio da devedora para ressarcir os prejuízos causados a consumidora, ora
agravada.
- RECURSO DESPROVIDO
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
PROC. Nº 0801316-53.2020.8.14.0000
ADVOGADO(A): Maria da Glória Carvalho Castro, OAB/PA 10.739 e Valmir Santiago dos Santos Filho,
OBA/PA 17339
DECISÃO
Vistos etc.
Trata-se de petição apresentada por OI MÓVEL S.A. visando atribuição de efeito suspensivo ao recurso
de apelação por ela interposto em face de sentença proferida nos autos da ação ordinária declaratória de
obrigação de fazer c/c rescisão contratual e indenização por danos morais e materiais (proc. Nº 0039716-
57.2011.8.14.0301), tramitada no juízo da 8ª Vara Cível e Empresarial de Belém, demanda aforada por
MYRIAM NANCY SELGAS FRANCHI contra a ora requerente. Referido recurso ainda não foi distribuído
conforme se verifica em consulta do sistema Libra, tendo o peticionante se utilizado da prerrogativa
prevista no §3º, inciso I[1] do art. 1.012 do CPC.
Em seu pleito, afirma que a ora requerida aforou, em momentos distintos, três ações contra a requerente,
a saber: 1) ação ordinária declaratória de obrigação de fazer c/c rescisão contratual e indenização por
danos morais e materiais (proc. Nº 0039716-57.2011.8.14.0301); 2) ação de despejo (proc. Nº 0019506-
43.2015.8.14.0301) e 3) ação de despejo (proc. Nº 080551-53.2019.8.14.0301).
Segue aduzindo que as duas ações de despejo acima mencionadas estavam tramitando perante o juízo
da 1ª Vara Cível e Empresarial de Belém, contudo, tais processos foram remetidos ao juízo da 8ª Vara
Cível e Empresarial para serem processados em conjunto dada a conexão das causas. Argumenta que
não tinha conhecimento da ação de despejo tombada sob o nº 0019506-43.2015.8.14.0301, pois durante
todo o desenrolar dessa demanda não houve citação da empresa requerente, tendo o juízo singular
exarado sentença de procedência sem sequer ouvi-la, decretando seu despejo por falta de pagamento de
aluguéis, mesmo estando todos os comprovantes de quitação anexos ao processo nº 0039716-
57.2011.8.14.0301.
Sustenta, ainda, que a sentença é extra petita, uma vez que a condenação por danos materiais a título de
lucros cessantes em razão da inadimplência dos aluguéis advindos da relação locatícia entre as partes
não faz partes dos pedidos das ações que a requerente tinha conhecimento. Além disso, defende que a
sentença seria ultra petita porque condenou a ora requerente ao pagamento de alugueres, parcelas de
IPTU e faturas da COSANPA que nunca foram requeridas na inicial dos processos conexos.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Sabe-se que a apelação interposta em face de sentença que confirma liminar deve ser recebida apenas no
efeito devolutivo, conforme leciona o §1º do art. 1.012 do CPC. Contudo, na forma do §4º desse dispositivo
legal, caso demonstrada a probabilidade do provimento do recurso ou, sendo relevante a fundamentação,
houver risco de dano grave ou de difícil reparação, é possível a atribuição de efeito suspensivo ao recurso:
§1º - Além de outras hipóteses previstas em lei, começa a produzir efeitos imediatamente após a sua
publicação a sentença que:
(...)
(...)
§4º - Nas hipóteses do § 1º, a eficácia da sentença poderá ser suspensa pelo relator se o apelante
demonstrar a probabilidade de provimento do recurso ou se, sendo relevante a fundamentação, houver
risco de dano grave ou de difícil reparação.
No caso em exame, penso que a requerente não se desincumbiu de demonstrar os requisitos exigidos
pelas razões que passo a explicar.
Na origem, trata-se de ação ordinária declaratória de obrigação de fazer c/c rescisão contratual e
indenização por danos morais e materiais (proc. 0039716-57.2011.8.14.0301) em que o juízo singular
julgou procedente os pedidos deduzidos na inicial e, confirmando a liminar deferida, determinou que a ora
requerente retirasse os seus equipamentos do imóvel da autora no prazo de 60 (sessenta) dias contados
da sentença, declarando rescindido o contrato de locação. Além de ter confirmado a mencionada tutela de
urgência, condenou, a empresa de telefonia ao pagamento do valor de R$10.000,00 (dez mil reais) a título
de danos morais e R$46.400,00 (quarenta e seis mil e quatrocentos reais) de lucros cessantes, bem como
ao pagamento dos aluguéis atrasados, parcelas de IPTU e faturas da COSANPA pendentes durante o
período de locação.
Pois bem. Compulsando os documentos que acompanharam o presente requerimento, não se vislumbra,
por ora, o alegado cerceamento defesa na ação de despejo de nº 0019506-43.2015.8.14.0301, haja vista
que, embora a requerente não tenha sido citada, tal demanda, consoante se depreende da consulta no
sistema Libra, foi extinta sem resolução do mérito por falta de interesse superveniente da autora, ora
requerida, em virtude de ter sido prolatada sentença de procedência nos autos da ação ordinária
declaratória de obrigação de fazer c/c rescisão contratual e indenização por danos morais e materiais
(proc. Nº 0039716-57.2011.8.14.0301). Assim, mesmo que a empresa de telefonia não tenha sido
chamada para compor a relação processual da ação despejo, não vislumbro, a princípio, nenhum prejuízo
tendo em conta ausência do exame de mérito. Nota-se, ainda, que a outra demanda de despejo (proc. Nº
080551-53.2019.8.14.0301) também foi extinta sem resolução do mérito pelos mesmos fundamentos,
tendo toda controvérsia travada entre as partes sido discutida na ação ordinária, a qual a requerente
admite ter sido citada, com oportunidade de apresentação de contestação.
Ademais, importante ressaltar que o pedido de rescisão contratual não se fundamentou na ausência de
pagamento dos aluguéis, mas sim no descumprimento de obrigações acessórias previstas em contrato
referentes à conservação do imóvel.
Por fim, não há que se falar em concessão de efeito suspensivo quanto ao capítulo da sentença que
condenou a requerente ao pagamento de indenização por lucros cessantes e demais encargos
decorrentes do contrato locatício, haja vista que tais tópicos não estão incluídos na exceção prevista no
230
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
§1º do art. 1.012 do CPC, devendo seguir a regra geral do sistema recursal que confere suspensão dos
efeitos da sentença quando há interposição do recurso de apelação, haja vista que a confirmação da
liminar se restringiu tão somente à retirada dos equipamentos de telefonia do imóvel da requerida no prazo
de 60 (sessenta) dias.
Ante o exposto e, considerando a ausência dos pressupostos exigidos no §4º do art. 1.012 do CPC,
indefiro o pedido de efeito suspensivo postulado pela requerente.
Relator
[1] § 3º O pedido de concessão de efeito suspensivo nas hipóteses do § 1º poderá ser formulado por
requerimento dirigido ao:
I - tribunal, no período compreendido entre a interposição da apelação e sua distribuição, ficando o relator
designado para seu exame prevento para julgá-la;
D E S P A C H O:
Em homenagem ao princípio da vedação de decisão surpresa e à regra do art. 1.017, §3º, do CPC,
determino à Agravante juntar aos presentes autos eletrônicos, no prazo de 05(cinco) dias, documento que
comprove a existência de requerimento prévio formulado perante o Agravado.
Após, conclusos.
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Desembargador – Relator
DECISÃO MONOCRÁTICA
Trata-se de apelação cível interposta por PAULO GILBERTO GODINHO DA PONTE SOUZA contra
sentença proferida nos autos da Ação de Conhecimento n. 0382316-44.2016.814.0301, que pronunciou a
prescrição em relação ao pedido de indenização quanto ao cálculo de sua aposentaria que não teve
incluído os juros e correção monetária referente ao período revisado, assim erigida:
“JULGO prescrita a pretensão que PAULO GILBERTO GODINHO DA PONTE SOUZA veicula na
presente AÇÃO ORDINÁRIA ajuizado contrato o MUNICÍPIO DE BELÉM e, por consequência,
extingo o processo com resolução do mérito, na forma do art. 487, inciso II, do CPC/15. Custas pela
parte autora, mas exigibilidade suspensa em função dos benefícios da justiça da gratuidade que
nessa oportunidade lhe concedo....”.
Interposta Apelação Cível por PAULO GILBERTO, em suas razões recursais, sustenta que a sentença
padece de erro, visto que inexiste a declarada prescrição capaz de fulminar sua pretensão indenizatória.
Ressalta que a conclusão do procedimento administrativo se deu em 17.10.2012, onde, apesar de ter sido
reconhecido o seu direito ao recebimento da aposentadoria devidamente corrigida monetariamente e
acrescida dos juros legais, em conformidade ao parecer n. 170/2012 (f.94) do Gabinete do Prefeito
Municipal de Belém, tais valores não foram adimplidos pela municipalidade. Razão disso, resultou na
propositura da presente ação.
Assevera que a contagem do prazo prescricional estaria interrompida pelo trâmite do procedimento
administrativo, que somente finalizou em 17.10.2012. Logo, como o ajuizamento da demanda ordinária
datou de 12.07.2016, não há que se falar em prescrição, eis que a demanda visando o pagamento das
importâncias envoltos a sua aposentadoria decorreu dentro do lustro prescricional.
Fundamenta que a paralisação injustificada do procedimento administrativo não pode lhe afetar e que o
art. 4o do decreto n. 20910/1932, propriamente a norma utilizada pelo juízo singular para fulminar a
pretensão pela prescrição, também erige condição suspensiva da prescrição enquanto perdurar o
processo administrativo.
O Ministério Público, neste grau de jurisdição, declinou de opinar no feito, conforme manifestação de ID nº
2745526.
É o relatório.
Decido.
Trata-se de ação indenizatória proposta por PAULO GILBERTO GODINHO DA PONTE SOUZA, ora
apelante, em face do MUNICÍPIO DE BELÉM, na qual pleiteia a indenização correspondente, em virtude
de sua aposentadoria, quando revisada na via administrativa, não ter vindo acrescida de correção
monetária e juros legais, em que pese o parecer n. 170/2012 do ente municipal pela sua concessão e
adimplemento, resultante do processo administrativo n. 5770/2009, outrora em iniciado em 2009 e
finalizado no ano de 2012.
Por estes motivos ingressou com a presente demanda pleiteando indenização dos valores acessórios
competentes, sendo que, consoante a sentença ora apelada, foi pronunciada a prescrição pelo juízo a
quo.
O dilema recursal gira em torno do pronunciamento da prescrição do pedido autoral que, por sua vez,
consiste na pretensa condenação da municipalidade ao pagamento de correção monetária e juros legais
após a revisão do cálculo de aposentadoria do apelante.
As teses recursais comportam provimento, tendo em vista a não ocorrência de prescrição com relação ao
ensejo inaugural.
Isto porque, o artigo 4o, do Decreto n. 20910/1932, estabelece que eventual requerimento formulado na
esfera administrativa tem o condão de suspender o prazo prescricional:
“Art. 4o Não corre a prescrição durante a demora que, no estudo, ao reconhecimento ou no pagamento da
dívida, considerada líquida, tiverem as repartições ou funcionários encarregados de estudar e apura-la.
Parágrafo único. A suspensão da prescrição, neste caso, verificar-se-á pela entrada do requerimento do
titular do direito ou do credor nos livros ou protocolos das repartições públicas, com designação do dia,
mês e ano”.
No caso em tela, restou devidamente demonstrado nos autos que no dia 13.10.2009 o apelante requereu
junto ao Instituto de Previdência e Assistência do Município de Belém, através do processo administrativo
5770/2009, a correção dos valores recebidos à título de aposentadoria, de forma que viessem acrescidos
com a devida correção monetária e juros legais, intento este que, após o parecer n. 170/2012 do Gabinete
do Prefeito de Belém, foi deferido em 17.10.2012, reconhecendo o pedido de análise revisional da
atualização de proventos pleiteado pelo apelante.
Deste modo, o prazo prescricional ficou suspenso entre o dia 13.10.2009 e o dia 17.10.2012, em razão do
pedido administrativo protocolado pelo apelante, não transcorrendo o prazo quinquenal prescritivo ao
exercício do seu direito postestativo na via judicial.
3. In casu, procede o pedido rescindendo, para declarar que o recurso administrativo, suspendeu o
prazo prescricional da pretensao judicial, tendo a interrupcao operada pela impetracao do
mandado de seguranca.
4. Juizo rescisorio.
4. Recurso especial conhecido e parcialmente provido.” (REsp 991.179/RJ, Rel. Ministro ARNALDO
ESTEVES LIMA, QUINTA TURMA, julgado em 25/09/2008, DJe 01/12/2008).
Diante do exposto, considerando que o processo administrativo findou em 17.10.2012 e a ação ordinária
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foi manejada em 12.07.2016, verifica-se que não se operou a prescrição pronunciada pelo juízo a quo,
visto que até a propositura da demanda ainda não havia decorrido cinco anos do evento que deu origem
ao pedido de ressarcimento pecuniário, qual seja, o reconhecimento do direito do apelante por parte
municipalidade quanto às correções monetárias e juros legais inerentes a sua aposentadoria.
Além disso, assente a diminuição do patrimônio do apelante como motivo plausível a condenação da
municipalidade, posto que a inexatidão quanto as correções monetários e juros legais da aposentadoria
resultou em prejuízo financeiro, porquanto o valor recebido a título de aposentadoria não era o mesmo que
o recorrente receberia se à época da concessão dos proventos tivesse sido concedida de forma correta, o
que faz surgir o dever de indenizar.
Sergio Cavalieri Filho, ao conceituar o dano material esclarece que o prejuízo vivenciado pela vítima
decorre da diminuição de seu patrimônio:
“O dano patrimonial, como o próprio nome diz, também chamado de dano material, atinge os bens
integrantes do patrimônio da vítima, entendendo-se como tal o conjunto de relações jurídicas de uma
pessoa apreciáveis economicamente (...). O dano material envolve a efetiva diminuição do patrimônio,
quer se trate de um bem corpóreo ou incorpóreo”. (CAVALIERI FILHO, Sergio. Programa de
Responsabilidade Civil. 11ed. Sao Paulo: Atlas, 2014, p. 93/94).
Finalmente, seguindo a mesma esteira, nem mesmo a ausência de dotação orçamentária pode constituir
justo motivo para postergação ou mesmo inadimplemento de dívidas reconhecidas pela administração
pública, conforme se vê:
Assim, face a nítida demonstração dos danos materiais, devidamente comprovados, necessária a reforma
da sentença no presente caso, de modo a condenar a apelada no que se refere ao valor retroativo cabível
ao apelante, como a própria municipalidade reconheceu.
ANTE O EXPOSTO, com fulcro no art. 133 do Regimento Interno deste Egrégio Tribunal de Justiça,
conheço do recurso de apelação e dou-lhe PROVIMENTO, no sentido de afastar a prescrição pronunciada
pelo juízo a quo, e, na forma do art. 1013, parágrafo 4 do CPC, julgar totalmente PROCEDENTE o pedido
autoral, condenando a municipalidade ao pagamento dos valores pretendidos na inicial, atualizado e
corrigido monetariamente pelo IPCA a partir do reconhecimento do direito do autor, ora apelante, e juros
de mora, até a data do efetivo pagamento.
Advirto que, caso haja interposição do recurso de Agravo Interno e, este venha a ser declarado
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P.R.I.
RELATORA
DESPACHO.
R.H.
Trata-se de agravo de instrumento interposto por MARIA DAS GRACAS PEREIRA FONTENELE, em face
da decisão interlocutória proferida pelo Juízo da 6ª Vara Cível e Empresarial da comarca de Santarém
que, nos autos da Ação declaratória de inexistência de relação jurídico-tributária c/c repetição de indébito e
tutela de evidência, movida pela Agravante, em face do ESTADO DO PARÁ, ora agravado (Processo nº
0801970-81.2020.8.14.0051), indeferiu o pedido de justiça gratuita.
Depreende-se no caso em apreço, que a Agravante não trouxe à esta Instância, elementos suficientes que
comprovem sua hipossuficiência, limitando-se a arguir que não possui condições de arcar com as
despesas processuais sem prejuízo do sustento próprio e de sua família.
A esse respeito, acompanho o entendimento de que a concessão do referido benefício não é direito
absoluto do requerente, devendo ser analisado o caso concreto. Contudo, nos autos, não constam
elementos concretos que comprovem tal hipossuficiência.
Ressalto que, a Lei 1.060/50 deve ser aplicada aos que realmente dela necessitarem, o que não se
verificou, de plano, no presente recurso.
Ante o exposto, intime-se a Agravante para que, no prazo de 10 dias, EMENDE A INICIAL, para fins de
providenciar a juntada de cópia da última Declaração de IR e de comprovante de rendimentos, os quais
possam comprovar a alegada impossibilidade de arcar com as custas processuais.
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RELATORA
Comarca da Parauapebas
DECISÃO MONOCRÁTICA
Em suas razões recursais, a agravante relata os fatos esclarecendo que ingressou com a
ação ordinária visando o recebimento do benefício previdenciário de pensão por morte de segurado
especial de seu cônjuge falecido JOEL PEREIRA DA SOLIDADE, tendo sido proferida a decisão inicial
deferindo justiça gratuita e citação do réu para apresentação de contestação, e que não houve concessão
de tutela antecipada.
Ato continuo, a autora/ora agravante teria sido intimada para apresentação de réplica à
contestação, o que foi devidamente cumprido, conforme ID 9343075, ficando os autos conclusos ao
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magistrado, que, ao analisar o processo, prolatou a decisão ora agravada reconhecendo a sua
incompetência “absoluta” para julgar o processo em razão da autora residir na Comarca de Curionópolis.
Nesse sentido, explica que o valor da causa e o território são questões de competência
relativa, enquanto, que a matéria e a função são questões de competência absoluta. Desse modo, aduz
que fica claro que a questão de escolha do território é de competência relativa, havendo a prorrogação da
competência quando não houver nenhum tipo de objeção pela parte ré, como ocorreu no caso concreto.
Por essa razão, entende que o juiz “a quo” errou quando declarou de ofício questão de
territorialidade como sendo de competência absoluta.
Destaca que tanto a legislação processual (art. 112 do CPC/ art. 64 NCPC), como o
entendimento já sumulado pelo STJ (súmula n° 33), asseguram a
impossibilidade de o magistrado declinar da competência sem que haja provocação para tanto.
No mérito, requer a reforma total da decisão agravada, por violação literal do artigo 64, 65
do NCPC e Sumula 33 do STJ, mantendo-se os autos para processamento e julgamento da lide na
Comarca em que foi distribuída, Parauapebas.
Juntou documentos.
DECIDO.
Inicialmente, cumpre lembrar que, em se tratando de matéria de interesse da União, qual seja, pleito de
pensão por morte em face de uma Autarquia Federal - INSS, compete à Justiça Federal apreciá-la,
conforme os termos do art. 109, I, da CF.
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No caso presente, observa-se que a Justiça Estadual de 1º grau funcionou investida de jurisdição federal,
já que não existe Vara Federal na Comarca de Parauapebas.
Nesses casos, o juízo estadual da Comarca em questão, que não é sede de Vara da Justiça Federal,
excepcionalmente, é competente para processar e julgar causas em que for parte autarquia federal.
O art. 109, I, § 3º[1] da CF prevê essa possibilidade de processamento das ações movidas em face de
autarquia previdenciária federal perante o juízo estadual de 1º grau investido na competência excepcional
quando na Comarca não houver Vara Federal.
Contudo, esse mesmo artigo, em seu § 4º[2], dispõe que os recursos interpostos contra decisões
proferidas pelo juízo estadual, em jurisdição excepcional, serão dirigidos ao Tribunal Regional Federal da
área de jurisdição do juiz de 1º grau e não ao Tribunal de Justiça do Estado.
A doutrina e jurisprudência firmaram entendimento no sentido de aplicação do art. 15, I, da Lei nº 5.010/66,
a Lei de Organização da Justiça Federal, que previa a competência delegada da Justiça Estadual, com
fulcro no art. 109, § 3º, da Constituição.
“Enfim, a competência será do juízo de Direito ou do juízo federal do foro do domicílio do executado. Se o
devedor mantiver domicílio no interior, onde não haja juízo federal, a Fazenda Federal não deve ajuizar a
execução em vara federal da capital do Estado correspondente. Nesse caso, a execução será proposta
perante o juiz estadual da comarca domicílio do devedor. O juiz estadual estará, na espécie, investido de
competência federal, devendo os recursos que forem interpostos ser encaminhados ao Tribunal Regional
Federal da Região que compreenda aquela comarca”. (DIDIER Jr, Fredie. Pressupostos processuais e
condições da ação: o juízo de admissibilidade do processo. São Paulo: Saraiva, 2005, p. 154.).
Seguindo esse entendimento, em que pese a prestação jurisdicional de primeiro grau ter ocorrido na
Justiça Estadual, em razão da competência delegada, o recurso da decisão proferida pelos juízes
estaduais, investidos de jurisdição federal, devem ser apreciados pelo Tribunal Regional Federal,
conforme expressa disposição da Carta Magna (art. 108, II[3]).
Por todo o exposto, de ofício, DECLARO A INCOMPETÊNCIA ABSOLUTA deste Tribunal de Justiça do
Estado do Pará para processar e julgar o presente recurso, pelo que determino a remessa dos presentes
autos ao Tribunal Regional Federal da 1ª Região, ao qual compete o julgamento da presente apelação.
Publique-se. Intimem-se.
Servirá a presente decisão como mandado/ofício, nos termos da Portaria nº 3731/2015 – GP.
Relator
I - as causas em que a União, entidade autárquica ou empresa pública federal forem interessadas na
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§3º Serão processadas e julgadas na justiça estadual, no foro do domicílio dos segurados ou beneficiários,
as causas em que forem parte instituição de previdência social e segurado, sempre que a comarca não
seja sede de vara do juízo federal, e, se verificada essa condição, a lei poderá permitir que outras causas
sejam também processadas e julgadas pela justiça estadual.
[2] § 4º Na hipótese do parágrafo anterior, o recurso cabível será sempre para o Tribunal Regional Federal
na área de jurisdição do juiz de primeiro grau.
II - julgar, em grau de recurso, as causas decididas pelos juízes federais e pelos juízes estaduais no
exercício da competência federal da área de sua jurisdição.
0803023-27.2018.8.14.0000
DESPACHO
Tendo em vista a interposição de agravo interno, Id. 744971, págs. 03/15 pelo Município de Marabá,
intime-se a parte agravada, Marabá Luz SPE S/A, para apresentar contrarrazões, nos termos do §2º do
art. 1.021 do CPC/2015.
DECISÃO MONOCRÁTICA
Trata-se de pedido tutela provisória requerida em caráter antecedente ao recurso de Apelação que será
interposto por DICASA COMÉRCIO DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO LTDA. em face de sentença
proferida nos autos da Ação Revisional Contratual por Excessiva Onerosidade com Pedido de
Tutelas Provisórias de Urgência (Processo n.º 0872747-88.2018.8.14.0301), ajuizada em desfavor de
ITAÚ UNIBANCO S.A. NASSAU BRANCH e ITAÚ UNIBANCO S.A.
Em petitório de ID 3163768, alega a requerente que a que a probabilidade do direito estaria evidenciada
na medida em que teria restado demonstrada a abusividade do negócio jurídico objeto do litígio, bem
como em virtude de a sentença guerreada se encontrar eivada de nulidade, já que teria sido proferida
decisão sem oitiva das partes, bem como em razão de o Juízo a quo não ter enfrentado argumentos
aduzidos pela autora, ora requerente.
Quando ao risco de dano, alega a requerente que a ausência de concessão da tutela pretendida implicaria
em risco iminente de inadimplência de suas obrigações, bem como acarretaria risco de travamento das
operações, sob o fundamento de que o contrato firmado entre as partes teria imposto obrigação altamente
excessiva.
É o breve relatório.
Decido.
Primeiramente, é importante ressaltar que, em regra, o recurso de Apelação deverá ser recebido em seu
duplo efeito, conforme previsão contida no artigo 1.012, caput, do Código de Processo Civil, entretanto,
será recebido somente em seu efeito devolutivo quando a sentença recorrida: I - homologa divisão ou
demarcação de terras; II - condena a pagar alimentos; III - extingue sem resolução do mérito ou julga
improcedentes os embargos do executado; IV - julga procedente o pedido de instituição de arbitragem; V -
confirma, concede ou revoga tutela provisória; ou VI - decreta a interdição.
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No caso em análise, o Juízo a quo, por meio da sentença proferida nos autos da ação originária, revogou
os efeitos da tutela provisória anteriormente concedida, haja vista que julgou improcedentes os pedidos
formulados pela parte autora, ora requerente, razão pela qual, a princípio, o aludido recurso de Apelação
deveria ser recebido somente no efeito devolutivo.
Ocorre que, mesmo no casos em que o recurso de Apelação deva, a princípio, ser recebido somente em
seu efeito devolutivo, pode o relator, em sede de cognição sumária, com fundamento no artigo 1.012, § 4º,
do Código de Processo Civil, conceder efeito suspensivo ao recurso, quando a agravante obtiver êxito em
evidenciar a probabilidade de provimento de seu recurso, bem como que a decisão agravada possa
causar risco de lesão grave e de difícil reparação, ou deferir a antecipação da tutela recursal, quando a
parte recorrente conseguir demonstrar a probabilidade do direito e o risco de dano.
No caso em análise, verifico que a parte requerente demonstrou a probabilidade do direito, na medida em
que apontou indícios de abusividade no contrato objeto do litígio, o que inclusive foi fundamento para que
esta Relatora concedesse efeito ativo ao recurso de Agravo de Instrumento n.º 0809453-
92.2018.8.14.0000, o qual foi interposto em face de decisão interlocutória que, no curso da instrução
processual, indeferiu a tutela de urgência ora requerida.
Ademais, entendo que o recebimento do recurso de apelação somente em seu efeito devolutivo
acarretaria grave risco de inadimplência à requerente, já que a revogação da tutela de urgência deferida
no Agravo de Instrumento n.º 0809453-92.2018.8.14.0000 implicaria na necessária execução da diferença
dos valores das parcelas passadas.
Outrossim, verifico que foram suscitados vícios de nulidade da sentença, motivo pelo qual entendo que a
concessão da tutela de urgência, nesse momento, é medida necessária, a fim de resguardar a segurança
jurídica, caso seja declarada a nulidade da sentença guerreada.
Pelas razões expostas, concedo a antecipação da tutela pretendida no presente recurso, para: 1)
redefinir as parcelas vincendas para os valores previstos na Tabela de Recálculo, ou seja R$
20.115,84, bem como determino que tais valores sejam depositados em Juízo, mês a mês, a partir
do deferimento da medida; e 2) Reduzir a agenda de recebíveis para o valor de R$735.467,49
(setecentos e trinta e cinco mil, quatrocentos e sessenta e sete reais e quarenta e nove centavos),
até o julgamento final do presente recurso.
Relatora
ACÓRDÃO
Vistos, etc.
Plenário Virtual da Primeira Turma de Direito Público do Tribunal de Justiça do Estado do Pará, no período
de oito a dezesseis de junho do ano de dois mil e vinte.
Turma Julgadora Desembargadores Ezilda Pastana Mutran (Presidente), Roberto Gonçalves de Moura
(Relator) e Maria Elvina Gemaque Taveira (Membro).
Relator
1. No que tange às hipóteses em que a possibilidade de promoção de atos de cobrança por parte do Fisco
fica suspensa, tem-se que o Código Tributário Nacional (CTN) elenca 5 (cinco) situações para tanto, quais
sejam, a moratória, depósito integral do crédito discutido, reclamações e recursos em processos
administrativos tributários, concessão de medidas de urgência em mandado de segurança e ações
ordinárias e, por fim, o parcelamento.
2. In casu, ainda que a agravante tenha procedido ao oferecimento de bem imóvel como garantia do
débito, tem-se que a medida adotada importaria tão somente na expedição de certidão positiva com
efeitos de negativa. É dizer que não há implicação na suspensão da exigibilidade do crédito tributário com
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a sustação do protesto, uma vez que, por se tratar de direito material do Fisco, somente pode ocorrer nas
hipóteses do artigo 151 do CTN. Precedentes do STJ. Porém, no presente caso, como não foi
apresentada certidão atualizada do imóvel não há como deferir a expedição de certidão positiva com
efeitos de negativa.
3. A apreensão de mercadoria é inadmissível como meio coercitivo para pagamento do tributo, conforme
Súmula 323 do STF.
ACÓRDÃO
Vistos, etc.
Plenário Virtual da 1ª Turma de Direito Público do Tribunal de Justiça do Estado do Pará, no período de
oito a dezesseis dias do mês de junho do ano de dois mil e vinte.
Turma Julgadora: Desembargadores Ezilda Pastana Mutran (Presidente), Roberto Gonçalves de Moura
(Relator) e Maria Elvina Gemaque Taveira (Membro).
Relator
1. É possível a cumulação dos honorários advocatícios sucumbenciais fixados na ação de execução com
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
os arbitrados nos embargos, bem como é permitida a fixação única dos honorários no julgamento dos
embargos, desde que se consigne que o valor fixado deva atender a ambas as ações e se observe o limite
máximo de 20% na soma dos percentuais impostos. Entendimento consolidado no STJ.
2- Assim, inicia-se o prazo prescricional de 6 (seis) meses para o ajuizamento da ação de execução
de título extrajudicial, após a expiração do prazo de apresentação, de 30 (trinta) dias, caso na mesma
praça, ou de 60 (sessenta) dias, em praça distinta, levando-se em consideração a data da emissão, nos
termos dos arts. 33, 47 e 59 da Lei n. 7.357/85 (lei do cheque).
ACÓRDÃO
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Vistos, etc.
Plenário Virtual da 1ª Turma de Direito Público do Tribunal de Justiça do Estado do Pará, no período de
oito a dezesseis dias do mês de junho do ano de dois mil e vinte.
Turma Julgadora: Desembargadores Ezilda Pastana Mutran (Presidente), Roberto Gonçalves de Moura
(Relator) e Maria Elvina Gemaque Taveira (Membro).
Relator
Processo nº 0808698-50.2018.8.14.0006
DECISÃO MONOCRÁTICA
Trata-se de APELAÇÃO CÍVEL interposta pelo MUNICÍPIO DE ANANINDEUA (Id. 2947898) visando a
reforma da sentença proferida pelo juízo de Vara da Fazenda Pública da Comarca de mesmo nome, que,
nos autos da AÇÃO ORDINÁRIA DE COBRANÇA, ajuizada por GERALDO DA SILVA, julgou
parcialmente procedente os pedidos constantes da exordial, nos seguintes termos (id. 2947899):
Condeno ambas as partes nas custas processuais, fincando o autor dispensado do recolhimento da verba
por se encontrar sob o pálio da Justiça Gratuita e o requerido igualmente dispensado por se enquadrar no
conceito de Fazenda Pública e, por isso, ser isento do recolhimento.
Condeno o requerido em honorários advocatícios sucumbenciais, nos termos do artigo 85, §3º do Código
de Processo Civil, devendo o percentual da condenação ser arbitrado após a liquidação do julgado.
Considerando que o autor foi em grande parte vencido, condeno-o em honorários advocatícios, nos termos
do artigo 85, §2º c/c artigo 86, do CPC, no montante de 10% do valor da causa, após o abatimento do
valor referente as férias, fincando desde logo dispensado do pagamento, pois encontra-se sob o pálio da
justiça gratuita.
Sentença ilíquida não sujeita a remessa necessária, pois o proveito econômico a ser obtido, mesmo após
as devidas atualizações, não ultrapassará o limite constante no artigo 496, §3º, inciso III do CPC.
Cerificado o trânsito em julgado e não promovido o cumprimento de sentença por qualquer das partes no
período de 30 (trinta) dias úteis, ARQUIVE-SE.
P. R. I.C.
Inconformado, o réu interpôs recurso de apelação (id. 2947899), aduzindo, em suma, não ser cabível a
cobrança de qualquer verba, dado que a relação havida com a municipalidade deve ser declarada nula de
pleno direito, visto que o autor nunca preencheu os requisitos do artigo 37 da CF/88.
Desta feita, pugna pelo provimento recursal a fim de que seja declarada a total improcedência dos pedidos
do autor.
A douta Procuradoria de Justiça, no id. 2964974, deixou de opinar sobre o mérito recursal por
entender inexistente o interesse público que justificasse a sua intervenção.
É o breve relatório.
DECIDO.
Prefacialmente, cumpre dizer que, em que pese o entendimento diverso do juízo singular, que entende ser
dispensável a análise obrigatória da sentença pelo 2º grau de jurisdição, deve ser conhecida de ofício a
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remessa necessária, ante o teor ilíquido da sentença, na esteira do entendimento da Corte Especial do C.
Superior Tribunal de Justiça, conforme julgado abaixo colacionado, in verbis:
1. Conforme estabelecido pelo Plenário do STJ, "aos recursos interpostos com fundamento no CPC de
2015 (relativos a decisões publicadas a partir de 18 de março de 2016) serão exigidos os requisitos de
admissibilidade recursal na forma do novo CPC" (Enunciado Administrativo n. 3).
2. O julgamento do REsp n. 1.101.727/PR, proferido pela Corte Especial, sob o rito do art. 543-C do CPC
de 1973, deu ensejo à Súmula 490 do STJ segundo a qual "a dispensa de reexame necessário, quando o
valor da condenação ou do direito controvertido for inferior a sessenta salários mínimos, não se aplica a
sentenças ilíquidas".
(AgInt no REsp 1702795/RS, Rel. Ministro GURGEL DE FARIA, PRIMEIRA TURMA, julgado em
09/10/2018, DJe 14/11/2018).
Dito isso, presentes os requisitos para a sua admissibilidade, conheço o recurso de apelação cível e a
remessa necessária, de ofício.
As questões controvertidas cingem-se à verificação de quais verbas salariais são cabíveis o pagamento ao
autor, servidor público contratado para exercício de cargo em comissão.
A Constituição Federal, em seu art. 37, inciso V, prevê a contratação de cargos em comissão, de livre
nomeação e exoneração, entre uma das exceções à regra da necessária contratação de pessoal sob o
crivo do concurso público, por parte da Administração
Portanto, o cargo exercido pelo autor/apelado tinha natureza comissionada, sendo, assim, de livre
nomeação e demissível ad nutum, atrelado ao caráter transitório.
Dentro do prisma constitucional e administrativo, tem-se que o vínculo estabelecido entre o autor e o poder
público não possui natureza estatutária. Logo, o contrato não é nulo, pois o requerente não exerceu função
temporária.
Dito isso, no que diz respeito ao direito ao recebimento de férias, verifica-se que que o recorrente não se
desincumbiu a contento oportunamente de comprovar o efetivo pagamento da verba pleiteada.
No que diz respeito ao recurso voluntário, não merece guarida a fundamentação lá lançada, visto que o
vínculo laboral na espécie é jurídico-administrativo, não havendo que se falar em nulidade contratual.
Em remessa necessária, contudo, há dois capítulos da sentença que merecem correção, conforme razões
que passo a expor.
CUSTAS PROCESSUAIS.
Quanto às custas sucumbenciais, tendo ocorrido sucumbência recíproca, faz-se necessária nova análise
das verbas sucumbenciais. No caso, o autor, ora apelado, fez nove pedidos principais, obtendo sucesso
parcial em relação ao pagamento das férias referentes ao período de 2015/2016, nos moldes do presente
julgado.
Sendo assim, o autor, ora apelado, deve ser condenado ao pagamento de 88,89% das custas
248
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
processuais; igualmente o réu, ora apelante, deve ser condenado ao percentual de 11,11% das custas
processuais, devendo ser isentado do pagamento das custas e despesas processuais, em observância a
Lei nº 5.738/1993 (antiga Lei de Custas Estaduais), previsão essa mantida na novel Lei de Custas do
Estado, em seu art. 40, inciso I, da Lei 8.328/2015.
Frise-se que não se olvida da condição de beneficiário da justiça gratuita (id. 2947886), devendo ser
observado, para tanto, o § 3º do art. 98 do CPC/2015[1].
HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS.
1. No regime do CPC/1973, o arbitramento da verba honorária devida pelos entes públicos era feito
sempre pelo critério da equidade, tendo sido consolidado o entendimento jurisprudencial de que o órgão
julgador não estava adstrito ao piso de 10% estabelecido no art. 20, § 3º, do CPC/1973.
2. A leitura do caput e parágrafos do art. 85 do CPC/2015 revela que, atualmente, nas causas envolvendo
a Fazenda Pública, o órgão julgador arbitrará a verba honorária atento às seguintes circunstâncias: a)
liquidez ou não da sentença: na primeira hipótese, passará o juízo a fixar, imediatamente, os
honorários conforme os critérios do art. 85, § 3º, do CPC/2015; caso ilíquida, a definição do
percentual a ser aplicado somente ocorrerá após a liquidação de sentença; b) a base de cálculo dos
honorários é o valor da condenação ou o proveito econômico obtido pela parte vencedora; em caráter
residual, isto é, quando inexistente condenação ou não for possível identificar o proveito econômico, a
base de cálculo corresponderá ao valor atualizado da causa; c) segundo disposição expressa no § 6º, os
limites e critérios do § 3º serão observados independentemente do conteúdo da decisão judicial (podem
ser aplicados até nos casos de sentença sem resolução de mérito ou de improcedência); e d) o juízo
puramente equitativo para arbitramento da verba honorária - ou seja, desvinculado dos critérios acima - ,
teria ficado reservado para situações de caráter excepcionalíssimo, quando "inestimável" ou "irrisório" o
proveito econômico, ou quando o valor da causa se revelar "muito baixo".
3. No caso concreto, a sucumbência do ente público foi gerada pelo acolhimento da singela Exceção de
Pré-Executividade, na qual apenas se informou que o débito foi pago na época adequada.
4. O Tribunal de origem fixou honorários advocatícios abaixo do valor mínimo estabelecido no art. 85, § 3º,
do CPC, almejado pela recorrente, porque "o legislador pretendeu que a apreciação equitativa do
Magistrado (§ 8º do art. 85) ocorresse em hipóteses tanto de proveito econômico extremamente alto ou
baixo, ou inestimável" e porque "entendimento diverso implicaria ofensa aos princípios da vedação do
enriquecimento sem causa, razoabilidade e proporcionalidade" (fls. 108-109, e-STJ).
5. A regra do art. 85, § 3º, do atual CPC - como qualquer norma, reconheça-se - não comporta
interpretação exclusivamente pelo método literal. Por mais claro que possa parecer seu conteúdo, é
juridicamente vedada técnica hermenêutica que posicione a norma inserta em dispositivo legal em
situação de desarmonia com a integridade do ordenamento jurídico.
6. Assim, o referido dispositivo legal (art. 85, § 8º, do CPC/2015) deve ser interpretado de acordo com a
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
reiterada jurisprudência do STJ, que havia consolidado o entendimento de que o juízo equitativo é
aplicável tanto na hipótese em que a verba honorária se revela ínfima como excessiva, à luz dos
parâmetros do art. 20, § 3º, do CPC/1973 (atual art. 85, § 2º, do CPC/2015).
7. Conforme bem apreendido no acórdão hostilizado, justifica-se a incidência do juízo equitativo tanto na
hipótese do valor inestimável ou irrisório, de um lado, como no caso da quantia exorbitante, de outro. Isso
porque, observa-se, o princípio da boa-fé processual deve ser adotado não somente como vetor na
aplicação das normas processuais, pela autoridade judicial, como também no próprio processo de criação
das leis processuais, pelo legislador, evitando-se, assim, que este último utilize o poder de criar normas
com a finalidade, deliberada ou não, de superar a orientação jurisprudencial que se consolidou a respeito
de determinado tema.
8. A linha de raciocínio acima, diga-se de passagem, é a única que confere efetividade aos princípios
constitucionais da independência dos poderes e da isonomia entre as partes - com efeito, é totalmente
absurdo conceber que somente a parte exequente tenha de suportar a majoração dos honorários, quando
a base de cálculo dessa verba se revelar ínfima, não existindo, em contrapartida, semelhante raciocínio na
hipótese em que a verba honorária se mostrar excessiva ou viabilizar enriquecimento injustificável à luz da
complexidade e relevância da matéria controvertida, bem como do trabalho realizado pelo advogado.
9. A prevalecer o indevido entendimento de que, no regime do novo CPC, o juízo equitativo somente pode
ser utilizado contra uma das partes, ou seja, para majorar honorários irrisórios, o próprio termo "equitativo"
será em si mesmo contraditório.
(REsp 1789913/DF, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em 12/02/2019, DJe
11/03/2019)
Desse modo, na forma do inciso II do § 4º do artigo 85 do CPC/15, nas causas em que for
vencida a Fazenda Pública, sendo ilíquida a sentença, a fixação dos honorários só ocorrerá após a
liquidação do julgado.
Em remessa necessária, ALTERO a sentença nos pontos em que fixou as custas processuais, dada a
sucumbência recíproca e a necessidade de fixação proporcional do ônus respectivo, e os honorários
advocatícios, estabelecendo que estes só serão fixados por ocasião da liquidação do julgado.
Providencie a Secretaria as devidas retificações nos assentos para deles constar como APELANTE
o MUNICÍPIO DE ANANINDEUA e como Apelado GERALDO DA SILVA para evitar vícios nas
intimações futuras.
Relator
[1] Art. 98 (...).§ 3º Vencido o beneficiário, as obrigações decorrentes de sua sucumbência ficarão sob
condição suspensiva de exigibilidade e somente poderão ser executadas se, nos 5 (cinco) anos
subsequentes ao trânsito em julgado da decisão que as certificou, o credor demonstrar que deixou de
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
DECISÃO MONOCRÁTICA
Tratam os autos de RECURSO DE APELAÇÃO CÍVEL, interposto por NATALINO PANTOJA DA SILVA,
em desfavor da sentença proferido pelo Juízo de Direito da 3ª Vara de Fazenda de Belém, nos autos de
AÇÃO DE COBRANÇA DE DIÁRIAS, o qual julgou improcedente o pedido da inicial.
Irresignado, o apelante interpôs o presente recurso de apelação (ID nº1115751), alegando: O direito
ao recebimento das diárias, conforme a Lei nº 5.119/84, e que os dias mencionados não foram
remunerados, o que deixou o autor em condições difíceis, posto que se manteve no aludido município
por seus próprios meios, usando valores reservados para suas despesas domésticas. Por fim,
requereu ao final o conhecimento e o provimento do recurso.
O recurso de Apelação foi recebido em seu efeito devolutivo (ID nº. 1118660 -Pág. 1).
Uma vez distribuídos neste Egrégio Tribunal de Justiça, coube-me a relatoria do feito. Ato continuo, fiz
remessa ao Douto Parquet, para parecer
Retornados ao Egrégio Tribunal de Justiça, vieram com manifestação pelo conhecimento e provimento
do recurso para reformar a sentença recorrida, (ID 1159649).
É O RELATÓRIO.
DECISÃO
No caso dos autos, trata-se de ação de cobrança de diárias proposta pelo militar, NATALINO
PANTOJA DA SILVA, o qual alega ter direito, considerando os documentos juntados aos autos no (ID
1115744), que comprova que foi deslocado de sua sede nos períodos de, 01 à 31 de julho de 2010,
durante o período de férias escolares e, de 31 de dezembro de 2010 à 03 de janeiro de 2011, em foi
novamente escalado para tirar serviço no Distrito de Mosqueiro, visando dar apoio as festas de final
de ano.
Acerca do tema, importa destacar, em princípio, os artigos da Lei Estadual nº 5.119/84, os quais dispõem
sobre as normas para pagamento de diárias no âmbito da Polícia Militar do Estado do Pará:
[...]
Art. 2° - O valor da Diária de Alimentação será fixado em Decreto do Chefe do Poder Executivo e revisto
semestralmente.
[…]
Art. 3° - Compete ao Comandante da Organização Policial Militar providenciar o pagamento das diárias a
que fizer jus o policial-militar e, sempre que for julgado necessário, deve efetuá-lo adiantadamente, para
ajuste de contas quando do pagamento da remuneração que ocorrer após o regresso à Organização
Policial-Militar, condicionando-se o adiantamento à existência dos recursos orçamentários próprios nos
Órgãos competentes.
Cumpre ressaltar, na espécie, que a Lei Estadual nº 5.119/84 não impõe a obrigatoriedade de
comprovantes de despesas para o reconhecimento do direito às diárias, havendo previsão de impedimento
apenas nos casos descritos no artigo 4º, senão vejamos:
III - Cumulativamente com a ajuda de Custo, exceto nos dias de viagem em que a alimentação ou a
pousada ou ambas, não estejam compreendidas no custo das passagens, devendo neste caso ser
computado somente o prazo estipulado para o meio de transporte efetivamente requisitados;
IV - Durante o afastamento da sede da Organização Policial- Militar por menos de oito (08) horas
consecutivas.
Contudo, o próprio autor afirmou na petição inicial que ficou AQUARTELADO, motivo pelo qual, o
magistrado de piso julgou o processo extinto com resolução de mérito, com base no art 487, I do
CPC/2015. (colaciono o artigo).
Há confissão quando a parte admite a verdade de um fato, contrário ao seu interesse e favorável
ao adversário (art. 389, CPC/2015). Assim, registro a letra da lei.
Art. 389. Há confissão, judicial ou extrajudicial, quando a parte admite a verdade de fato contrário ao seu
interesse e favorável ao do adversário.
Acerca da espontaneidade da confissão, tendo em vista que não foi feita pela própria parte e sim
por seu advogado constituído nos autos, assim prevê o art 390, §1º do CPC.
§1º A confissão espontânea pode ser feita pela própria parte ou por representante com poder especial.
O que considero realizada, tendo em vista que a procuração outorgando poderes aos patronos da
parte, conforme se vê do ID, 1115744, fls. 1/14, foi com amplos poderes.
Deste modo, considerando que o autor confessou fato contrário ao direito de receber diárias,
entendo que a sua apelação não deve prosperar.
pagamento das diárias pleiteadas, nos termos do artigo 4º, I, da Lei nº 5.119/84. 3. Precedentes
TJEPA. 4. Apelo conhecido e provido. Em reexame necessário, sentença reformada. À unanimidade.
(2017.04042733-13, 180.756, Rel. ROBERTO GONCALVES DE MOURA, Órgão Julgador 1ª TURMA DE
DIREITO PÚBLICO, Julgado em 2017-07-31, Publicado em 2017-09-21)
Por fim, nos termos da fundamentação, entendo que a sentença recorrida não merece reparos.
Diante do exposto: Julgo, monocraticamente, na forma do permissivo do art. 133 do R.I deste Egrégio
Tribunal de Justiça, o recurso conhecido e improvido, para manter a sentença apelada, inclusive quantos
as custas e honorários advocatícios, em todos os seus termos.
Desembargadora
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA ÚNICA DAS TURMAS DE DIREITO PÚBLICO E PRIVADO
ATO ORDINATÓRIO
A Unidade de Processamento Judicial das Turmas de Direito Público e Privado do Tribunal de Justiça do
Estado do Pará intima a parte L. M. S. Empreendimentos Ltda para que, querendo, apresente
contrarrazões aos Embargos de Declaração opostos nos autos.
18 de junho de 2020
PODER JUDICIÁRIO
254
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
ATO ORDINATÓRIO
Proc. nº 0000784-51.1998.8.14.0301
A Unidade de Processamento Judicial das Turmas de Direito Público e Privado do Tribunal de Justiça do
Estado do Pará intima a Vitor Antunes para que, querendo, apresente contrarrazões aos Embargos de
Declaração opostos nos autos.
19 de junho de 2020
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
UNIDADE DE PROCESSAMENTO JUDICIAL DAS TURMAS DE DIREITO PÚBLICO E PRIVADO
0000402-21.2013.8.14.0015
No uso de suas atribuições legais, o Coordenador (a) do Núcleo de Movimentação da UPJ das Turmas de
Direito Público e Privado intima a parte interessada de que foi opostos Recurso de Embargos de
Declaração, estando facultada a apresentação de contrarrazões, nos termos do artigo 1.023, §2º, do
CPC/2015.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA ÚNICA DAS TURMAS DE DIREITO PÚBLICO E PRIVADO
ATO ORDINATÓRIO
Proc. nº 0002423-54.2011.8.14.0039
A Unidade de Processamento Judicial das Turmas de Direito Público e Privado do Tribunal de Justiça do
Estado do Pará intima a parte Antonio Darcio Rangel para que, querendo, apresente contrarrazões aos
Embargos de Declaração opostos nos autos.
19 de junho de 2020
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA ÚNICA DAS TURMAS DE DIREITO PÚBLICO E PRIVADO
ATO ORDINATÓRIO
A Unidade de Processamento Judicial das Turmas de Direito Público e Privado do Tribunal de Justiça do
Estado do Pará intima a parte apelada para que, querendo, apresente contrarrazões ao Agravo em
Recurso Especial interposto nos autos.
18 de junho de 2020
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
GABINETE DESEMBARGADOR JOSÉ ROBERTO PINHEIRO MAIA BEZERRA JUNIOR
APELAÇÃO CÍVEL (198):0014135-35.2014.8.14.0301
APELANTE: CONSTRUTORA LEAL MOREIRA LTDA
Nome: CONSTRUTORA LEAL MOREIRA LTDA
Endereço: RUA JOÃO BALBI, Nº 167, - até 814/815, Nazaré, BELéM - PA - CEP: 66055-280
Advogado: CAMILLA MORAES RIBEIRO OAB: PA24948-A Endereço: Avenida Governador José Malcher,
1077, Sala 1108, Nazaré, BELéM - PA - CEP: 66055-260
APELADO: SUELLEN GOMES REDIG, RODOVITOR - TRANSPORTES E LOCACAO DE VEICULOS
LTDA - EPP
Nome: SUELLEN GOMES REDIG
Endereço: desconhecido
Nome: RODOVITOR - TRANSPORTES E LOCACAO DE VEICULOS LTDA - EPP
Endereço: desconhecido
Advogado: THEO SALES REDIG OAB: PA14810-A Endereço: AVENIDA SENADOR LEMOS, UMARIZAL,
BELéM - PA - CEP: 66050-005
DECISÃO MONOCRÁTICA
Trata-se de Apelação Cível interposta por CONSTRUTORA LEAL MOREIRA LTDA., em face de sentença
proferida pelo Juízo da 11ª Vara Cível e Empresarial de Belém/PA, nos auto da Ação Ordinária de
Obrigação de Fazer e Não Fazer c/c Indenização por Danos Materiais e Morais c/c Pedido de Tutela
Antecipada e Outros Pedidos (Processo n° 0014135-35.2014.8.14.0301), movida por SUELLEN GOMES
REDIG e RODOVITOR TRANSPORTE E LOCAÇÃO DE VEÍCULOS LTDA., contra a apelante e
ESPERANÇA INCORPORADORA LTDA., que acolheu a preliminar de ilegitimidade ativa, para fins de
determinar a exclusão do polo ativo da demanda de Suellen Gomes Redig, extinguindo-se o processo sem
resolução de mérito em relação a esta, nos termos do artigo 485, VI do CPC. Decidiu julgar parcialmente
procedentes os pedidos formulados pela parte autora Rodovitor Transporte e Locação de Veículos LTDA.
e, por consequência, condenar as Requeridas, solidariamente, ao pagamento de: a) indenização por
lucros cessantes de 0,5% (zero vírgula cinco por cento) ao mês, sobre o preço do imóvel atualizado, a
contar de 01/06/2012 até a data de 10/06/2014; b) a utilização do INPC como índice de correção
monetária do saldo devedor pelo período de 01/06/2012 até a data de 10/06/2014. Condenou as partes em
custas e honorários advocatícios.
Em suas razões recursais (Num. 1481523 – Pág. 2/), a apelante argui, preliminarmente, sua ilegitimidade
para integrar o polo passivo da demanda, uma vez que o contrato objeto da lide foi firmado com a empresa
Esperança Incorporadora LTDA.. Assevera que se tratam de pessoas jurídicas diferentes, pelo o que não
há como a recorrente ser condenada nas obrigações impostas.
No mérito, entende pela inexistência do dever de indenização a título de lucros cessantes, dado que o
comprador não adimpliu com suas obrigações, deixando de quitar o preço integral do imóvel.
E, caso a condenação por lucros cessantes seja mantida, requer que o valor arbitrado a condenação em
lucros cessantes recaia sobre o valor pago pela parte autora e não sobre o valor do imóvel.
Houve oferta de contrarrazões (Num. 1481525 – Pág. 2/7), requerendo que seja negado provimento ao
recurso.
Éo relatório.
DECIDO.
Partindo dos fatos narrados acima, com amparo no conjunto probatório produzido nos autos, passo a
apreciar a alegação de ilegitimidade de parte suscitada pela recorrente, requerendo que o processo seja
extinto sem resolução do mérito, nos termos do artigo 485, VI do CPC ou que seja excluída da lide.
Com efeito, destaco que a relação contratual em análise é regida pelo Código de Defesa do Consumidor,
sendo a apelante Leal Moreira Engenharia Ltda. considerada fornecedora de unidades imobiliárias no
mercado imobiliário, perfeitamente enquadrada no disposto no artigo 3º da Lei nº 8.078/90, assim grafado:
Art. 3º. Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira, bem como
os entes despersonalizados, que desenvolvem atividades de produção, montagem, criação, construção,
transformação, importação, exportação, distribuição ou comercialização de produtos ou prestação de
serviços. (grifo nosso).
Do apurado nos autos, resta claro que a construção do imóvel objeto da lide era de responsabilidade da
empresa Esperança Incorporadora, conforme contrato (Num. 1481499 – Pág. 15/25 e Num. 1481500 –
Pág. 1/10), mas a empresa Leal Moreira Engenharia Ltda. utilizou sua marca para divulgação e posterior
comercialização do empreendimento, visto que a notificação (Num. 1481500 – Pág. 1) é assinada por seu
diretor executivo e pelo diretor de marketing, bem como o consta seu nome e logomarca no memorial da
incorporação (Num. 1481500 – Pág. 12/15).
mencionada. Assim, para que a comissão de corretagem fosse excluída do contrato de cessão ela
precisaria estar expressamente referida no título, o que não se verifica nos autos. Preliminar de
ilegitimidade ativa dos autores quanto a comissão de corretagem rejeitada. [...] 12. Recurso conhecido e
parcialmente provido. (TJ-PA. AP 0049451-12.2014.8.14.0301. 1ª Turma de Direito Privado. Rel. JOSE
ROBERTO PINHEIRO MAIA BEZERRA JUNIOR. Julgado em 2020-02-17, Publicado em 2020-02-18)
(grifo nosso).
Posto isto, indefiro o pleito de ilegitimidade passiva da apelante Leal Moreira Engenharia Ltda.
Passo ao mérito.
Aduz a recorrente que o comprador não faz jus a indenização por danos materiais, em razão de não ter
adimplido integralmente o valor do imóvel.
Uma vez citadas no processo, as requeridas apresentaram contestação à ação, em peças separadas e
constituídas por advogados distintos.
A 1ª requerida, Esperança Incorporadora LTDA, apresentou sua defesa (Num. 1481511 – Pág. 4/17),
pontuando as seguintes matérias: 1) ilegitimidade da autora Suellen Gomes Redig para representar direito
de outrem; 2) a necessidade de incidência de correção monetária na parcela em aberto, uma vez que
configura-se na simples atualização da moeda e equilíbrio contratual; 3) a necessidade de prova concreta
da existência de lucros cessantes, demonstrando a efetiva perda de oportunidade e; 4) a inexistência de
ato ilícito prática pela ré a ensejar dano moral.
A 2ª requerida, ora apelante, por sua vez, ofertou contestação (Num. 1481510 – Pág. 2/11) arguindo sua
ilegitimidade passiva, ante a ausência de relação jurídica entre as partes e, no mérito, defendeu a regular
atualização monetária até o término da obra, a ausência de danos morais e dos lucros cessantes, em
razão da ausência de prova de conduta ilícita.
Desta forma, verifica-se que em momento algum a eventual inadimplência do comprador foi levantada nos
autos como impedimento a concessão dos lucros cessantes, pelo contrário, houve expressa afirmação de
que este estava em dia com os pagamentos até então devidos.
Dito isso e tendo por consideração que a Corte Revisora está adstrita ao exame dos elementos que foram
objeto de análise pelo juízo ‘a quo’, não podendo apreciar matérias que não foram enfrentadas no primeiro
grau, entendo que o recurso não merece ser conhecido nesse particular, sob pena de supressão de
instância e violação do princípio do duplo grau de jurisdição.
Por fim, no que se refere ao percentual deferido e título de lucros cessantes, a apelante requer que o
percentual aplicado seja de 0,5% sobre o valor pago pelo autor.
Todavia, sabe-se que é prática comum do mercado imobiliário a fixação do aluguel com base em
percentual sobre o valor do imóvel, pois tal parâmetro propicia a comparação da rentabilidade obtida com
259
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
a aplicação do valor gasto na aquisição do imóvel alugado em relação à aplicação do mesmo valor em
outros investimentos de mercado.
O valor do aluguel aceito pelos especialistas vária em média entre 0,5% (zero virgula, cinco por cento) a
1% (um por cento) do valor do imóvel, conforme fatores como localização, tipo do imóvel e suas condições
gerais.
No caso concreto, o juízo ‘a quo’ fixou serem devidos lucros cessantes no valor de 0,5% (zero vírgula
cinco por cento) sobre o preço do imóvel.
Neste diapasão, entendo que o valor arbitrado se encontra dentro dos parâmetros de mercado,
configurando valor razoável e proporcional, pelo o que não merece reforma.
Ante o exposto, com fulcro no art. 932, III do CPC e na interpretação conjunta do art. 932, VIII do CPC, c/c
art. 133, XI, ‘d’ do Regimento Interno deste E. Tribunal, CONHEÇO PARCIALMENTE e, na parte
conhecida, NEGO PROVIMENTO à Apelação Cível para, tão somente, determinar que a indenização por
lucros cessantes, no percentual de 0,5% (zero vírgula cinco por cento) recaia sobre o valor histórico do
imóvel, mantendo a sentença nos seus demais termos, conforme fundamentação supra.
Após o trânsito em julgado, remetam-se estes autos ao juízo ‘a quo’, dando-se baixa na distribuição deste
Relator.
Desembargador – Relator
DECISÃO MONOCRÁTICA
Trata-se de APELAÇÃO CÍVEL interposta perante este Egrégio Tribunal de Justiça pelo BANCO HONDA
S/A, nos autos da Ação de Busca e Apreensão movida em desfavor de JOSE NAZARENO MENDONCA
DE SOUZA, diante de seu inconformismo com a sentença prolatada pelo juízo da 2º Vara Cível de
Ananindeua, que extinguiu o processo sem resolução do mérito, uma vez que, mesmo tendo sido
oportunizado ao Autor, não foi trazido por ele a via original da cédula de crédito bancário, pelo que
indeferiu a petição inicial.
Razões de apelação, onde o Recorrente alega, em síntese, que a ação não pode ser extinta sob
fundamentação precipitada e questionável, bem como não observou o princípio da proporcionalidade.
Ademais, seria dispensável a apresentação da via original do contrato, bastando, pois, a apresentação de
cópia autenticada. Isto posto, requer a anulação da sentença e o consequente retorno dos autos à origem.
Sem contrarrazões.
Sem delongas, destaco que o C. STJ, quando do julgamento do REsp 1277394 / SC, DJe 28/03/2016, da
lavra do Ministro Marco Buzzi, estabeleceu que, via de regra, não se admite, para fins de obtenção da
liminar de busca e apreensão, que seja juntada cópia do contrato bancário, salvo se houver motivo
plausível e justificável, o que não é o caso dos autos, posto que o Recorrente teve a oportunidade,
consoante o despacho de Num. 2410081 - Pág. 2, de emendar a inicial, fato este que em tese ocorreu
com a petição de Num. 2410083 - Pág. 1 /5, contudo, como muito bem vislumbrado pelo juízo a quo, o
Autor trouxe cópia autenticada da cédula de crédito bancário, ou seja, a um só tempo, o Interessado
descumpriu a determinação de emenda da exordial, bem como demonstrou, inequivocamente, que possui
a via original do título, razão porque não restou outra alternativa ao juízo a quo senão a de indeferir a
petição inicial e extinguir o processo sem resolução do mérito.
Deste modo, com escopo no referido precedente do Tribunal da Cidadania e pelas razões de fato acima
elencadas, imperiosa se faz a manutenção da sentença vergastada.
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
Tratam os presentes autos de Agravo de Instrumento, com pedido de efeito suspensivo, contra decisão
interlocutória proferida pelo MM Juízo da Direito da 2ª Vara de Fazenda da Capital, que nos autos da Ação
de Obrigação de Fazer, movida pelo Estado do Pará em face do Agravante (processo nº 0832738-
16.2020.8.14.0301), deferiu o pedido de tutela de urgência para determinar ao Recorrente que promova,
no prazo de 30 (trinta) dias, às suas expensas, a remoção da rede de transmissão elétrica, a fim de
viabilizar a construção sobre a ponte do Rio Meruú, realocando-os, conforme projeto apresentado pela
SETRAN, sob pena de multa diária de R$ 25.000,00 (vinte e cinco mil reais) até o limite de R$ 500.000,00
(quinhentos mil reais) em caso de descumprimento.
Equatorial Pará Distribuidora de Energia S.A (antiga Centrais Elétricas do Pará S.A), interpôs o presente
recurso de Agravo de instrumento (ID nº 3176548), aduzindo resumidamente que, a rede de distribuição
de energia elétrica da Rodovia PA 151 do km 47 ao km 52 foi implantada quando a Agravante ainda era
empresa estatal, gerenciada pelo Estado do Pará, sendo, portanto, desnecessária autorização de uso da
faixa de domínio, na medida em que foi incorporada ao contrato de concessão.
Aduz que, a decisão agravada é ilegal, eis que ao determinar a remoção e deslocamento gratuito dos
postes e da rede de energia elétrica, violou o disposto na Lei nº 8.987/95, Lei nº 9.427/96, Decreto nº
84.398/80 e Resolução nº 414/10 da ANEEL, bem como que, há flagrante –e indevida- interferência do
Poder Judiciário nas competência dos Poderes Executivo e Legislativo, além de haver prejuízo à
modicidade tarifária com a interferência indevida da r. decisão agravada.
Alega que, a rede de energia elétrica objeto da demanda judicial foi devidamente constituída e implantada
quando a Agravante ainda era controlada pelo Estado do Pará em regime de concessão pela União,
tratando-se da rede de distribuição que abastece Igarapé-Miri, pelo menos, desde 1992.
Sustenta que, a partir de quando a empresa passou a ser gerenciada majoritariamente por capital privado
e, pelo contrato de concessão firmado junto à ANEEL e pela Lei nº 9.491/97 7, restou expressamente
consignado que os direitos sobre a infraestrutura existente integrariam a concessão.
Defende ser evidente que o Estado do Pará quando exercia o controle estatal da Agravante não precisava
pedir a si próprio autorização de uso de faixa de domínio que lhe pertencia. Da mesma sorte, quando da
desestatização da Agravante, não se fazia necessária requerer a autorização de uso, pois, conforme
previamente estipulado pela legislação pátria e pelo próprio contrato de concessão, toda estrutura já
existente passou a integrar o contrato.
Ressalta que, não há qualquer ilegalidade/irregularidade nos postes e na rede de distribuição de energia
elétrica existente entre o km 47 ao km 52 da Rodovia PA 151, há flagrante ausência de probabilidade do
direito invocado pelo Agravado no bojo do processo originário, de modo que se faz necessária a
revogação da r. decisão agravada em todos os seus termos, ante a violação do art. 300 do Código de
Processo Civil.
Neste sentido afirma que, a responsabilidade pelo custeio de obras de remoção e realocação da rede de
distribuição de energia elétrica é do Estado do Pará, ora Agravado, conforme dispõem: o art. 29 da Lei nº
8.987/95, os arts. 2º e 3º da Lei nº 9.427/96, os arts. 5º e 6º do Decreto nº 84.398/80 e os arts. 44 e 102 da
Resolução nº 414/10 da ANEEL.
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Ao final, requer seja concedido o efeito suspensivo, no sentido de que seja imediatamente suspenso os
efeitos da decisão agravada, enquanto que, no mérito pugna pelo total provimento do recurso para que
seja definitivamente reformada a decisão agravada.
Éo breve relato.
DECIDO.
1. DO CONHECIMENTO
Recebo o presente recurso em sua modalidade instrumental, nos termos do art. 1.015, inciso V, do
Código de Processo Civil, pois a decisão recorrida é, em tese, suscetível de causar à parte lesão grave
e de difícil reparação.
O Código de Processo Civil estabelece, em seus artigos 995, parágrafo único e, 1.019, I, os requisitos
necessários para a concessão de efeito suspensivo ao agravo de instrumento:
Parágrafo único – A eficácia da decisão recorrida poderá ser suspensa por decisão do relator, se dá
imediata produção de seus efeitos houver risco de dano grave, de difícil ou impossível reparação, e ficar
demonstrada a probabilidade de provimento do recurso”.
Art. 1.019. Recebido o agravo de instrumento no tribunal, e distribuído imediatamente, se não for o caso
de aplicação do art. 932, incisos III e IV, o relator, no prazo de 5 (cinco) dias:
I - poderá atribuir efeito suspensivo ao recurso ou deferir, em antecipação de tutela, total ou parcialmente,
a pretensão recursal, comunicando ao juiz sua decisão.
Extrai-se da leitura e interpretação das normas supracitadas, que, para a concessão do efeito liminar ao
recurso, ora interposto, torna-se indispensável a presença concomitante de dois requisitos, quais sejam:
houver risco de dano grave, de difícil ou impossível reparação, e ficar demonstrada a probabilidade de
provimento do recurso.
Mister ressaltar, em proêmio, que se tratando de Agravo de Instrumento, a sua análise limitar-se-á, apenas
e tão-somente, acerca dos requisitos constantes aptos à concessão da medida em Primeira Instância,
sem, contudo, entrar na questão de fundo da matéria.
Não é demasiado que se traga à colação, por total pertinência ao tema em análise, os ensinamentos de
Athos Gusmão Carneiro quando leciona que:
"A antecipação de tutela depende de que prova inequívoca convença o magistrado da verossimilhança
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das alegações do autor. Mas tais pressuposto não são bastantes. É mister que aos mesmos se conjugue o
fundado receio, com amparo em dados objetivos, de que a previsível demora no andamento do processo
causa ao demandante dano irreparável ou de difícil reparação; ou, alternativamente, de que fique
caracterizado o abuso do direito de defesa, abuso que inclusive se pode revela pelo manifesto propósito
protelatório revelado pela conduta do réu no processo ou, até, extra processualmente".
Aplicando as premissas acima explicitadas ao caso dos autos, e considerando os fundamentos fáticos
trazidos pelo agravante e os elementos probatórios constantes nos autos, vislumbro na presente demanda
elementos que possibilitam o deferimento do efeito suspensivo recursal pleiteado.
Sobre a questão, esclareço que, nos termos do art. 300 do Código Processualista Civil, é possível a
concessão de tutela provisória de urgência, cautelar ou antecipada, desde que se demonstre nos autos do
processo a probabilidade do direito vindicado e o perigo de dano ou risco ao resultado útil do processo.
A Constituição da República, em seu art. 22, inciso IV, estabelece ser da competência privativa da União
legislar sobre matéria de energia, tendo o Decreto nº 84.398/1980, previsão legal relativa às modificações
de linhas de transmissão de energia elétrica.
Deste modo, em um juízo perfunctório e superficial, tratando-se de necessária remoção da rede elétrica
existente em faixa de domínio para permitir obras na rodovia, no que o art. 6º, inc. I do referido Decreto, é
claro em cometer ao órgão público ou entidade competente – diga-se o AGRAVADO – a responsabilidade
pelo custeio.
II- Custear o reparo dos danos causados à linha de transmissão, subtransmissão e distribuição de
energia elétrica que tenha sido afetada por obras de sua responsabilidade.
Por tais fundamentos, em sede de cognição sumária, tendo em vista a relevância da fundamentação e o
potencial risco de dano irreparável ao agravante, nos termos do art. 1019, I do CPC, DEFIRO o efeito
suspensivo pleiteado, para suspender os efeitos da decisão agravada, até ulterior deliberação
desta Turma, tudo nos termos da fundamentação lançada ao norte.
Advirto ainda às partes, que caso haja interposição do recurso de Agravo Interno e, este venha a ser
declarado manifestamente improcedente, em votação unânime pelo Órgão Colegiado, haverá a incidência
da aplicação de multa, nos termos do §4º do art. 1021 do CPC.
Oficie-se ao Juízo a quo, para que o mesmo tenha ciência do decidido, bem como, para que preste
informações, incluindo se foi cumprido pelo agravante o ônus previsto no artigo 1018, § 2º do Código de
Processo Civil;
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Intimem-se o Agravado, para querendo, se manifestar, na forma prescrita no inciso II do artigo 1.019, do
Código de Processo Civil.
Publique-se. Intime-se.
Relatora
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
Em síntese, consta dos autos que o autor, ora agravante, foi aprovado em 30º lugar em concurso público
para o cargo de Técnico de Enfermagem de Monte Alegre – 001/2015/ PMMA, o qual dispôs oferta de 20
(vinte) vagas.
O Município de Monte Alegre, procedeu a convocação dos vinte candidatos aprovados dentro do número
de vagas, contudo, 09 (nove) destes deixaram de comparecer a nomeação, sendo então os atos tornados
sem efeito através do Decreto 892/2016, de 13 de outubro de 2016.
Não obstante, afirma que a candidata classificada na 10ª posição, teria manifestado desinteresse em
assumir o cargo, declarado a desistência em documento assinado de próprio punho, o qual,
posteriormente, foi publicada através do Decreto nº 234/2018.
Assim, pela narrativa, sustenta que as desistências e nomeações tornadas sem efeito pela Administração
Pública, importam em permanência das vagas em aberto, de modo que atingindo a posição do requerente
faz jus a convocação para o cargo em tela.
Em apreciação sumária, o magistrado de piso indeferiu a tutela pleiteada, compreendendo que embora o
Superior Tribunal de Justiça tenha firme entendimento de que, havendo renúncia, desistência ou
exoneração de candidatos mais bem classificados, o concorrente imediato, ainda que inicialmente
aprovado fora do número de vagas previstas no edital, passa a ter direito subjetivo à nomeação, consignou
não ser o caso do demandante, posto que a desistência da candidata classificada em 10ª posição, se deu
apenas quando já havia findado o prazo de validade do certame.
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Contra a decisão, insurge o presente Agravo de Instrumento, reiterando o aduzido na inicial, e afirmando
que embora o Decreto nº 234/2018, que publicou a perda da vaga da sobredita candidata tenha sido
publicado a posteriori, o fato se deu em 23/06/2016, ainda dentro da validade do concurso.
Desta feita, requer seja deferido o pedido de antecipação de tutela recursal ao presente Agravo de
Instrumento, para que seja determinada a sua convocação e posse para o cargo a qual restou classificado.
Éo relatório.
DECIDO.
Recebo o presente recurso por estarem preenchidos todos os seus requisitos de admissibilidade.
A teor do que dispõe do Art. 1.019 do diploma adjetivo civil, recebido o Agravo de Instrumento no Tribunal,
se não for o caso de aplicação do art. 932, incisos III e IV, o relator poderá atribuir efeito suspensivo ao
recurso ou deferir, em antecipação de tutela, a pretensão recursal.
In casu, em cognição sumária, vislumbro relevância nas alegações tecidas, isso porque, o Plenário do
Supremo Tribunal Federal, em 9.12.2015, ao julgar o mérito do RE 837.311-RG, Rel. Min. Luiz Fux, com
repercussão geral reconhecida, reconheceu, excepcionalmente, o direito subjetivo à nomeação dos
candidatos aprovados em concurso público, fora do número de vagas, pois houve, naquele caso, “dentro
da validade do processo seletivo e, também, logo após expirado o referido prazo”, comprovação de
existência de vagas e, sobretudo, da necessidade de chamamento de novos profissionais para os cargos.
Segundo a tese, a aprovação do candidato em cadastro de reserva, ainda que fora do número de vagas
inicialmente previstas no edital do concurso público, confere-lhe o direito subjetivo à nomeação para o
respectivo cargo se houver desistência de candidatos melhor classificados, pois faz com que estes
passem a constar dentro do número de vagas, e a expectativa de direito se convola em direito líquido e
certo.
Portanto, ainda que de um exame sumário, denoto dos autos que o caso em comento amolda-se
perfeitamente ao precedente citado, pois inconteste que o Decreto nº 892 de 13 de outubro de 2016 (ID.
3189625), tornou sem feito a nomeação e posse de 09 candidatos, por não compareceram no prazo legal
com a documentação necessária para tomarem posse.
Não obstante, quanto a alegação de vacância da vaga inicialmente titulada pela Sra. Aldenora Pinheiro
Antunes, classificada na 10ª posição, vislumbra-se que apesar do Decreto nº 234/2018, ter sido publicado
apenas em 29 de junho de 2018, traz informações irrefutáveis de que a perda da vaga se deu em
23/06/2016, em razão da mesma não ter tomado posse no cargo, senão vejamos:
Art. 1º - Que houve perda da vaga da candidata em 23/06/2016, em razão da mesma não haver
tomado posse no cargo, tornada naquela data sem efeito a Nomeação e Posse da Senhora
ALDENORA PINHEIRO ANTUNES, constante no Decreto de Nomeação dos servidores classificados e
aprovados nas categorias funcionais: NÍVEL ALFABETIZADO, NÍVEL FUNDAMENTAL, NÍVEL MÉDIO e
NÍVEL SUPERIOR; tendo em vista que a mesmo não tomou Posse no prazo estabelecido, o qual foi
Classificada- Aprovada no Concurso Público Nº 004/2015, ficando na 10ª colocação do cargo de Técnico
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em Enfermagem.
Ademais, traz informações de não ter havido pedido de prorrogação de posse quando da apresentação
dos documentos exigidos.
E ainda, faz constar ter sido constatada a inexistência de decreto tornando sem efeitos a nomeação da
referida candidata; de modo que, a Administração Pública, com base no princípio da autotutela, pode rever
a qualquer momento seus atos, quando eivados de ilegalidade.
Portanto, vislumbro que mesmo tendo sido publicado o Decreto nº 234/2018 em junho de 2018, este
apenas veio consolidar uma situação já preexistente, posto que em seu próprio bojo informa a
disponibilidade em 23/06/2016, quando não houve a tomada de posse, e ainda dentro do prazo de
validade do certame.
Em sendo assim, tenho que os pressupostos fático-jurídicos, por si só são capazes de demonstrar os
requisitos autorizadores da tutela recursal.
Pelo exposto, com base no disposto art. 1.019, I c/c art. 300 do CPC, DEFIRO a antecipação de tutela
recursal, para determinar a convocação do candidato recorrente ao cargo para o qual restou classificado,
e possuindo os requisitos documentais necessários, dê-lhe posse no cargo em questão.
Intime-se o agravado para, caso queira e dentro do prazo legal, responder ao recurso, sendo-lhe facultado
juntar documentação que entender conveniente, na forma do art. 1.019, II, do NCPC.
Estando nos autos a resposta, ou superado o prazo para tal, vista ao Ministério Público.
Servirá a presente decisão como mandado/ofício, nos termos da Portaria n.º 3731/2005-GP.
P.R.I.
Relatora
DECISÃO MONOCRÁTICA
Trata-se de APELAÇÃO CÍVEL interposta perante este Egrégio Tribunal de Justiça pelo BANCO
BRADESCO SA, nos autos da Ação de Execução por Quantia Certa movida em desfavor de W D S
TAVARES COMERCIO EIRELI - ME, diante de seu inconformismo com a sentença prolatada pelo juízo da
2º Vara Cível de Barcarena/PA, que extinguiu o processo sem resolução do mérito, uma vez que, mesmo
tendo sido oportunizado ao Autor, não foi trazido por ele a via original da cédula de crédito bancário, pelo
que indeferiu a petição inicial.
Razões de apelação, onde o Recorrente alega, em síntese, Varas de Barcarena sequer aceitam o contrato
original em cartório, uma vez que os processos já são digitais e o contrato juntado no momento do
ajuizamento já está na forma digitalizada do original.
Alega ainda que somente poderá se exigir a apresentação dos documentos originais, caso haja
impugnação fundamentada de adulteração antes ou durante o processo de digitalização, pelo requerido, o
que não é o caso dos autos.
Sem delongas, entendo que não assiste razão ao apelante, pois o E. STJ já se manifestou a esse respeito:
1. A juntada do original do documento representativo de crédito líquido, certo e exigível é a regra, sendo
requisito indispensável para todas as demandas nas quais a pretensão esteja amparada na referida
cártula. Precedentes.
(AgInt nos EDcl no AREsp 899.121/RS, Rel. Ministra MARIA ISABEL GALLOTTI, QUARTA TURMA,
julgado em 30/08/2018, DJe 11/09/2018) (grifo nosso).
cópia desse documento não tem o mesmo valor do original. Assim sendo, revela-se correta a decisão
agravada que exigiu a via original do título de crédito. 4. Recurso conhecido e desprovido. (AP 0014766-
38.2016.8.14.0000. 2ª Turma de Direito Privado. Rel. José Maria Teixeira do Rosário. Julgado em
07/08/2018. DJe 24/08/2018) (grifo nosso).
Deste modo, com escopo nos referidos precedentes e pelas razões de fato acima elencadas, imperiosa se
faz a manutenção da sentença vergastada.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
GABINETE DESEMBARGADOR JOSÉ ROBERTO PINHEIRO MAIA BEZERRA JUNIOR
APELAÇÃO CÍVEL (198):0011263-78.2016.8.14.0074
APELANTE: BV FINANCEIRA SA CREDITO FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO
Nome: BV FINANCEIRA SA CREDITO FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO
Endereço: desconhecido
Advogado: GUILHERME DA COSTA FERREIRA PIGNANELI OAB: PA28178-A Endereço: AV SETE DE
SETEMBRO, - de 2223 a 2689 - lado ímpar, NOSSA SENHORA DAS GRACAS, PORTO VELHO - RO -
CEP: 76804-141
APELADO: JUVENAL JERONIMO DE FREITAS
Nome: JUVENAL JERONIMO DE FREITAS
Endereço: TV. BREVES, N.167, BELA VISTA, NÃO INFORMADO, TAILâNDIA - PA - CEP: 68695-000
Advogado: BRENO FILIPPE DE ALCANTARA GOMES OAB: PA21820-A Endereço: Avenida Senador
Lemos, 435, SALA 1904, Umarizal, BELéM - PA - CEP: 66050-000 Advogado: DIORGEO DIOVANNY
STIVAL MENDES DA ROCHA LOPES DA SILVA OAB: PA12614-A Endereço: Avenida Senador Lemos,
435, SALA 1904, Umarizal, BELéM - PA - CEP: 66050-000
DECISÃO
Razões recursais sob o Num. 2307864 – pág. 2/9, nas quais o apelante requer o provimento do recurso,
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Contrarrazões recursais sob o Num. 2307865 – pág. 2/21, nas quais o apelado requer o desprovimento do
recurso, mantida a sentença de 1º grau em seus termos integrais.
Éo relatório.
Intimem-se as partes.
Desembargador – Relator
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
GABINETE DESEMBARGADOR JOSÉ ROBERTO PINHEIRO MAIA BEZERRA JUNIOR
AGRAVO DE INSTRUMENTO (202):0802041-76.2019.8.14.0000
AGRAVANTE: ROBERTO ALLEN DA SILVA FRANCO, MONIQUE ABINADER FRANCO
Nome: ROBERTO ALLEN DA SILVA FRANCO
Endereço: Avenida Nazaré, 982, Edifício Santa Lucia, Apartamento 1202-B, Nazaré, BELéM - PA - CEP:
66035-145
Nome: MONIQUE ABINADER FRANCO
Endereço: Avenida Nazaré, 982, Edifício Santa Lucia, Apartamento 1202-B, Nazaré, BELéM - PA - CEP:
66035-145
Advogado: MELLAYNE ALBUQUERQUE BEMERGUY OLIVEIRA OAB: 713-A Endereço: desconhecido
AGRAVADO: BRUNO ALEXANDRE MOLLER DA SILVA
Nome: BRUNO ALEXANDRE MOLLER DA SILVA
Endereço: Avenida Principal, 191, Cidade Nova V, WE 19 casa 191, Cidade Nova, ANANINDEUA - PA -
CEP: 67130-000
DECISÃO MONOCRÁTICA
Trata-se de Agravo de Instrumento interposto por ROBERTO ALLEN DA SILVA FRANCO e MONIQUE
ABINADER FRANCO, contra decisão proferida pelo Juízo da 2ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de
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Em suas razões recursais (Num. 1504784 – Pág. 1/20), os agravantes alegam que a decisão merece ser
reformada, haja vista que para a concessão do benefício da Assistência Judiciária Gratuita não é
necessário caráter de miserabilidade dos requerentes, pois em princípio, a simples afirmação da parte no
sentido de que não está em condições de pagar as custas do processo e os honorários de advogado, sem
prejuízo próprio ou da família, é suficiente para o deferimento.
Ademais, sustentam que houve violação ao artigo 99, §2° do CPC, visto que, antes de indeferir a
gratuidade processual, o juízo ‘a quo’ deveria determinar a intimação da parte para que comprovasse o
preenchimento dos pressupostos.
Em sede de liminar, este Relator, por meio da decisão monocrática Num. 1527414 – Pág. 1/2, deferiu o
efeito suspensivo pleiteado, determinando a intimação do agravado para apresentação de contrarrazão.
Éo relatório.
DECIDO.
Assim, o recurso comporta julgamento imediato, com fulcro no art. 932, V, ‘a’, do CPC.
Sabe-se que tem direito aos benefícios da gratuidade de justiça a pessoa natural com insuficiência de
recursos para pagar as custas processuais, emolumentos e honorários advocatícios, nos termos do art.
98, do CPC, tudo em consonância com a garantia constitucionais do acesso à justiça e da concessão do
benefício da assistência judiciária gratuita aos necessitados (art. 5º, XXXV e LXXIV do CF/88,
respectivamente), revestindo-se, assim, sua declaração de hipossuficiência de presunção relativa de
veracidade (‘iuris tantum’), nos termos do art. 99, § 3º, do CPC.
Nesse passo, apenas quando houver nos autos elementos que evidenciem a falta dos pressupostos legais
para a concessão desse benefício, deve o magistrado, antes de indeferir o pedido de gratuidade,
determinar ao requerente que comprove preencher os requisitos para a concessão da gratuidade da
justiça, tudo em observância ao comando do art. 99, § 2º, do CPC. Veja-se:
Art. 99, § 2o O juiz somente poderá indeferir o pedido se houver nos autos elementos que evidenciem a
falta dos pressupostos legais para a concessão de gratuidade, devendo, antes de indeferir o pedido,
determinar à parte a comprovação do preenchimento dos referidos pressupostos.
Súmula n° 06: A alegação de hipossuficiência econômica configura presunção meramente relativa de que
a pessoa natural goza do direito ao deferimento da gratuidade de justiça prevista no artigo 98 e seguintes
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do Código de Processo Civil (2015), podendo ser desconstituída de ofício pelo próprio magistrado caso
haja prova nos autos que indiquem a capacidade econômica do requerente.
Todavia, assim não procedeu o magistrado, não oportunizando à parte que comprovasse preencher os
pressupostos para fazer jus ao benefício, incorrendo em erro de procedimento ao indeferir de plano o
pleito de gratuidade (Num. 8320498 – Pág. 1 – processo de referência).
Veja-se que, das provas carreadas aos autos, observa-se indícios da capacidade econômica dos
requerentes, uma vez que o autor é servidor público estadual concursado, percebendo renda mensal de
R$ 7.186,58 (sete mil, cento e oitenta e seis reais e cinquenta e oito centavos) – Num.1504768 – Pág. 2.
Assim, diante de elementos que evidenciam a falta dos pressupostos para a concessão do benefício, se
torna imperiosa a intimação da parte para comprovar os requisitos.
Acerca da necessidade de prévia intimação da parte para comprovar sua hipossuficiência, este E. Tribunal
já pacificou entendimento por meio de suas 02 (duas) Turmas de Direito Privado:
---------------------------------------------------------------------------------------------
Evidencia-se, ainda, que a Constituição da República, em seu art. 5º, LV, garante que aos litigantes em
processo judicial ou administrativo, são assegurados o contraditório e a ampla defesa, com os meios e
recursos a ela inerentes.
Sendo assim, imperativa é a desconstituição da decisão guerreada, para que seja concedido aos autores,
ora agravantes, prazo para juntada aos autos de maiores provas capazes de atestar a alegada carência
financeira, em observância as disposições do CPC.
Ante o exposto, de ofício, conheço de matéria de ordem pública, nos termos dos artigos 278, parágrafo
único c/c 283, ambos do CPC, para declarar a nulidade da decisão ora guerreada, remetendo os autos ao
juízo de primeiro grau, para que este conceda prazo para comprovação da hipossuficiência financeira dos
agravantes, em face do que julgo prejudicado o Agravo de Instrumento interposto, nos termos do art. 932,
III, do CPC, conforme fundamentação supra.
Após o trânsito em julgado desta decisão, certifique-se e associe-se aos autos principais, dando-se baixa
na distribuição deste Relator.
DESEMBARGADOR – RELATOR
DECISÃO MONOCRÁTICA
1. Relatório
Trata-se de recurso de Agravo de Instrumento (ID 3204326) interposto por CARLOS JOSE GUTIERREZ
MENDES, representado por TIAGO MORAIS DE CASTRO, em face de decisão interlocutória que,
proferida nos autos da Ação Revisional de Contrato c/c Consignação em Pagamento (Processo n.º
0807654-59.2019.8.14.0006) – ajuizada em desfavor de BANCO VOLKSWAGEN S.A. –, que indeferiu o
pedido de concessão do benefício da justiça gratuita pleiteado pelo autor, ora agravante.
Em suas razões recursais, o agravante alegou: 1) que atualmente é professor e que seu companheiro e
representante processual trabalhava como cozinheiro, porém este não estaria exercendo esta atividade
laboral no momento, somente fazendo bicos como motorista de aplicativo, tendo sob responsabilidade do
agravante a manutenção de sua família, razão pela qual não poderia arcar com as despesas processuais;
2) que, em razão da pandemia, após a política de distanciamento social imposta pelo Decreto Estadual nº.
729/2020, o requerente e o companheiro deste tiveram sua situação econômica agravada, já que, pelo fato
de não desempenhar serviço essencial, o companheiro do agravante teria sido obrigado a parar de
trabalhar, motivo pelo qual a família estaria sendo sustentada somente com os proventos de professor do
recorrente; 3) que o benefício da justiça gratuita deve ser concedido mediante simples requerimento,
dispensando outras provas requeridas em lei.
Éo relatório.
Decido.
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2. Análise de Admissibilidade
No caso em análise, verifica-se que o recurso de Agravo de Instrumento foi interposto tempestivamente e
dispensa a comprovação do preparo recursal, entretanto, tendo a parte agravante aduzido, em suas
razões recursais, questões não deduzidas perante o Juízo de Origem. Vejamos:
Ocorre que, compulsando os autos da supracitada ação originária, verifica-se que os argumentos contidos
nos retromencionados itens “1” e “2” jamais foram suscitados perante o Juízo a quo, mesmo tendo o Juízo
oportunizado que o agravante comprovasse a hipossuficiência alegada, razão pela qual vislumbro clara
inovação recursal nesses pontos, não merecendo o recurso de Agravo de Instrumento ser conhecido em
relação a estas matérias, sob pena de supressão de instâncias.
Prefacialmente, justifico o julgamento do presente recurso fora da ordem cronológica prevista no artigo 12,
caput, do Código de Processo Civil, uma vez que o caso em análise se enquadra em uma das exceções
contidas no § 2º, II, do mesmo dispositivo legal, já que se trata de demanda repetitiva ajuizada em massa
neste Egrégio Tribunal de Justiça, cuja matéria já se encontra pacificada por esta Corte ou pelos Tribunais
Superiores, portanto, cuja reunião para análise e julgamento é feito como forma de privilegiar a celeridade
processual e reduzir o volumoso acervo deste Tribunal.
Ademais, o presente recurso comporta julgamento monocrático por esta Relatora, com fundamento no
artigo 133, XI, d, do Regimento Interno deste Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Pará.
4. Razões Recursais
Cinge-se a controvérsia sobre o indeferimento do benefício da justiça gratuita requerida pela parte
agravante.
Alega a parte agravante que o benefício da justiça gratuita deveria ser concedido mediante simples
requerimento, dispensando a apresentação de outras provas nesse sentido.
De acordo com o entendimento sumulado por este Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Pará, por
meio do Enunciado nº 6, abaixo transcrito, bem como com a previsão do artigo 99 do Código de Processo
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Portanto, caso o julgador vislumbre indícios da capacidade econômica da parte requerente do benefício da
justiça gratuita, deve primeiramente oportunizar que esta comprove a hipossuficiência alegada para,
somente após, decidir acerca do deferimento ou não do benefício requestado, conforme previsão do artigo
99, § 2º, do Código de Processo Civil.
No caso em análise, o autor, ora agravante, ao ajuizar a ação originária, apenas suscitou não possuir
condições de arcar com o pagamento das despesas processuais e acostou aos autos contracheque de ID
3204358, o qual indica provento mensal bruto no valor de R$ 7.237,16 (sete mil, duzentos e trinta e sete
reais e dezesseis centavos), e total líquido de R$ 3.296,22 (três mil, duzentos e noventa e seis reais e
vinte e dois centavos).
Ocorre que, diante desta informação, o Juízo a quo vislumbrou indícios da capacidade econômica do
requerente/agravante, razão pela qual oportunizou que a parte demandante comprovasse a
hipossuficiência alegada, o que não foi feito, na medida em que a parte autora, ora recorrente, apenas se
limitou a reiterar o pedido e a documentação apresentada com a exordial, portanto, não comprovando a
hipossuficiência alegada.
No caso em análise, entendo que a comprovação da hipossuficiência poderia ter sido feita mediante a
comparação entre a quantia mensal percebida pelo requerente do benefício e as despesas mensais
despendida por este, entretanto, a parte autora/agravante não o fez, já que, conforme esclarecido, o
agravante apenas comprovou seus proventos mensais, os quais, a princípio, demonstram indícios da
capacidade do agravante para arcar com o pagamento das custas e despesas processuais sem prejuízo
do sustento familiar.
Isto posto, com fundamento no artigo 932, III e IV do Código de Processo Civil de 2015 c/c artigo 133, XI,
“d”, deste E. Tribunal de Justiça do Estado do Pará, CONHEÇO PARCIALMENTE do recurso de Agravo
de Instrumento interposto, no entanto, NEGO-LHE provimento, mantendo a decisão agravada em sua
íntegra.
P.R.I.C.
Relatora
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[1] Art. 99. O pedido de gratuidade da justiça pode ser formulado na petição inicial, na contestação, na
petição para ingresso de terceiro no processo ou em recurso.
(...)
§2o O juiz somente poderá indeferir o pedido se houver nos autos elementos que evidenciem a falta dos
pressupostos legais para a concessão de gratuidade, devendo, antes de indeferir o pedido, determinar à
parte a comprovação do preenchimento dos referidos pressupostos.
§3o Presume-se verdadeira a alegação de insuficiência deduzida exclusivamente por pessoa natural.
COMARCA: BELÉM/PA.
DESPACHO
O recorrente ataca decisum do Juízo da Base que INDEFERIU a liminar de reintegração de posse dos
bens descrito na inicial, por entender que não como se concluir que a empresa reclamada incorreu em
inadimplemento desmotivado, bem como por entender que não houve a comprovação de notificação de
mora do devedor, tendo em vista que o AR retornou com a informação “mudou-se”.
Sobre referido tema, destaco que o C. STJ já aduziu que: “O prévio encaminhamento de notificação ao
endereço informado no contrato pelo Cartório de Títulos e Documentos é suficiente para a comprovação
da mora, tornando-se desnecessário ao ajuizamento da ação de busca e apreensão que o credor fiduciário
demonstre o efetivo recebimento da correspondência pela pessoa do devedor. 4. O retorno da carta com
aviso de recebimento no qual consta que o devedor "mudou-se" não constitui, por si só,
fundamento para dizer que não foi constituído em mora” (REsp 1828778/RS, Rel. Ministra NANCY
ANDRIGHI, TERCEIRA TURMA, julgado em 27/08/2019, DJe 29/08/2019).
Entretanto, ao analisar os demais requisitos para a concessão da liminar, constato que o Contrato de
Arrendamento Mercantil juntada com a exordial não se refere a via original, conforme se constata às
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fls. 24/35.
Ocorre que o C. STJ também possui entendimento, da lavra do Ministro Marco Buzzi, no REsp 1277394 /
SC, DJe 28/03/2016, onde restou assentado que somente de forma excepcional e, desde que justificado
com motivo plausível, é que se dispensa a juntada da via original do título.
Após, conclusos.
Desembargador – Relator
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
GABINETE DESEMBARGADOR JOSÉ ROBERTO PINHEIRO MAIA BEZERRA JUNIOR
AGRAVO DE INSTRUMENTO (202):0803359-31.2018.8.14.0000
AGRAVANTE: CONSTRUTORA LEAL MOREIRA LTDA, TEMPO INCORPORADORA LTDA
Nome: CONSTRUTORA LEAL MOREIRA LTDA
Endereço: Rua João Balbi, - até 814/815, Nazaré, BELéM - PA - CEP: 66055-280
Nome: TEMPO INCORPORADORA LTDA
Endereço: Rua João Balbi, 167, SALA 12, Nazaré, BELéM - PA - CEP: 66055-280
Advogado: GUSTAVO FREIRE DA FONSECA OAB: PA12724-A Endereço: desconhecido
AGRAVADO: PAULO SARAIVA RABELO JUNIOR
Nome: PAULO SARAIVA RABELO JUNIOR
Endereço: Avenida Vinte e Cinco de Setembro, - até 638/639, Marco, BELéM - PA - CEP: 66093-005
DECISÃO MONOCRÁTICA
Trata-se de Agravo de Instrumento interposto por CONSTRUTORA LEAL MOREIRA LTDA. e TEMPO
INCORPORADORA LTDA., em face de decisão proferida pelo Juízo da 3ª Vara Cível e Empresarial de
Belém/PA, nos autos da Ação de Indenização por Danos Morais e Materiais c/c Declaração de Nulidade
de Cláusula Contratual e Pedido de Tutela de Urgência (Processo Eletrônico n° 0816082-
52.2018.8.14.0301), movida por PAULO SARAIVA RABELO JUNIOR, que deferiu em parte a tutela de
urgência pleiteada para condenar a requerida ao pagamento dos danos materiais, na forma de lucros
cessantes, através de deposito judicial dos meses vincendos, todo dia 05 de cada mês, no valor de 0,5%
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do valor do imóvel, até a efetiva entrega do imóvel. Determinou, ainda, a inversão do ônus da prova, nos
moldes do artigo 6º, VIII, do CDC.
Em suas razões recursais (Num. 578551 – Pág. 1/24), as agravantes sustentam, preliminarmente, a
nulidade da decisão agravada, uma vez que foi proferida contra uma das partes sem o prévio contraditório,
violando as disposições dos artigos 9º e 10º do CPC.
Ainda em sede preliminar, as recorrentes alegam que o contrato, objeto da lide, foi assinado apenas pela
Tempo Incorporadora LTDA, a qual é pessoa jurídica distinta da Construtora Leal Moreira LTDA. Assim,
entendem que a Construtora Leal Moreira não tem capacidade de entregar a unidade do empreendimento
em tela, razão pela qual é parte ilegítima para figurar no polo passivo.
No mérito, alegam inexistir ato ilícito por parte das requeridas, bem como o autor não comprovou a perda
patrimonial que sofreu, devendo ser afastada a indenização arbitrada, sob pena de caracterizar
locupletamento ilícito.
Ademais, alegam a inexistência do dever de indenizar o autor em lucros cessantes, uma vez que este
deixou de quitar integralmente o seu débito, estando ainda inadimplente.
Entretanto, em caso de manutenção da condenação, requerem as construtoras que o valor arbitrado seja
alterado para ter como parâmetro o valor efetivamente pago pela parte autora.
Por fim, entendem pela impossibilidade da inversão do ônus da prova, eis que ausente a vulnerabilidade
do consumidor.
Requereu efeito suspensivo, o qual foi indeferido por decisão monocrática de lavra deste Relator, à época
juiz convocado (Num. 599809 – Pág. 1/4).
As Construtoras insurgiram-se da decisão por meio de Agravo Interno (Num. 643202 – Pág. 1/15),
requerendo a reforma da decisão com a consequente atribuição do efeito suspensivo pleiteado. E, em
razão da ausência de pagamento das custas recursais, a Secretaria proferiu ato ordinatório determinando
seu recolhimento (Num. 693943 – Pág. 1).
Contra o ato ordinatório proferido, as Construtoras opuseram embargos de declaração (Num. 770250 –
Pág. 1/10), requerendo o reconhecimento do erro material, a fim de que seja desobrigada do cumprimento
da ordem exarada, eis que juridicamente impossível.
Restou frustrada a intimação do agravado para apresentar contrarrazões pela inexistência do numero
indicado.
Isto posto, intime-se as agravantes para se manifestarem, informando no prazo de cinco dias o
endereço do agravado a fim de que seja regularmente intimado para ofertar contrarrazões aos agravos
interpostos, de instrumento e interno, bem como aos embargos de declaração, devendo ainda recolherem
as custas pertinentes.
Cumprida a determinação, intime-se o agravado.
Por fim, conclusos.
Observe a UPJ a atualização dos nomes dos patronos das agravantes.
Belém-PA, data registrada no sistema.
Desembargador – Relator
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COMARCA: MARABÁ/PA.
DECISÃO MONOCRÁTICA
Des. CONSTANTINO AUGUSTO GUERREIRO.
Trata-se de AGRAVO DE INSTRUMENTO com pedido de efeito suspensivo interposto perante este
Egrégio Tribunal de Justiça por BANCO BMG S/A nos autos da AÇÃO DESCONSTITUTIVA PARA
REVISÃO DE CLÁUSULAS CONTRATUAIS E/OU ANULAÇÃO DE CONTRATO COM PEDIDO DE
TUTELA PROVISÓRIA, REPETIÇÃO DE INDÉBITO C/C DANOS MATERIAIS E MORAIS proposta por
KATIANE RODRIGUES DA SILVA, diante de seu inconformismo com a decisão interlocutória prolatada
pelo JUÍZO DE DIREITO DA 3ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE MARABÁ que CONCEDEU A
TUTELA DE URGÊNCIA para determinar que a parte ré BANCO BMG S.A, a partir da intimação desta
decisão, se abstenha de praticar atos de cobrança relativo às parcelas do “CARTÃO DE CRÉDITO
DE RESERVA DE MARGEM EM CONSIGNADO”, incidentes em sua renda no valor atualmente de R$
125,70 (cento e vinte cinco reais e setenta centavos) mensais, sob pena de incorrer em multa de R$
500,00 (quinhentos reais) por desconto efetivado, medida que se limita a 60 (sessenta) atos, a ser
revertida em favor da parte autora.
Em suas razões o recorrente sustenta que não há elementos que confiram verossimilhança à alegação de
que não houve clareza de informação quanto à natureza da operação quando da sua contratação,
tampouco à assertiva de que a Autora/Agravada foi induzida a erro pelo banco. Após, ressalta o valor
excessivo das astreintes.
Pois bem, de início entendo que a recorrida formalizou junto com o recorrido um contrato de empréstimo
consignado em seu benefício, a saber, (i) CONTRATO: na data de 11/07/2011, no importe de R$ 2.440,00
e (ii) CONTRATO: na data de 11/07/2014, no importe de R$ 881,02. Entretanto, a mesma informa que foi
ofertado cartão de crédito SEM o seu conhecimento.
Assim, consoante se vislumbra dos autos, a presente irresignação está adstrita à pretensão de declaração
da inexigibilidade do débito oriundo do chamado “Empréstimo RMC”, cuja contratação é inquinada pela
parte autora.
Considerando-se que até o final julgamento meritório, mostra-se questionável a existência de relação
jurídica entre as partes, quanto a contratação de cartão de crédito, e, por consequência, a exigibilidade
da dívida reclamada, mostra-se hígida, com efeito, a imediata suspensão dos descontos realizados nos
proventos da autora, em relação ao recorrido, nos moldes do decisum de piso.
A recorrida afirma na inicial que não solicitou cartão de crédito ou mesmo autorizou a reserva de margem
de crédito.
Sendo assim, o perigo de dano mostra-se evidente, na medida em que a retenção de valor não autorizado
de natureza salarial certamente acarretará prejuízo a agravada, vez que depende do benefício
previdenciário para subsistir.
A probabilidade do direito também restou evidenciada, na medida em que ficou demonstrado, ao menos
em sede de cognição sumária, que os valores descontados se referem a serviços não autorizados. De se
ressaltar que a recorrente afirma que apenas celebrou empréstimo consignado e não se utilizou do cartão
de crédito. Ademais, não é possível exigir da recorrente a realização de prova negativa, devendo ser
provido o recurso para suspender os descontos relativos ao cartão de crédito no seu benefício
previdenciário.
Nesse sentido:
(TJPA. 2018.00751778-72, 186.232, Rel. EDINEA OLIVEIRA TAVARES, Órgão Julgador 2ª TURMA DE
DIREITO PRIVADO, Julgado em 2018-02-27, Publicado em 2018-02-28)
(TJSP. Agravo de Instrumento 2105750-93.2019.8.26.0000; Relator (a): Mauro Conti Machado; Órgão
Julgador: 16ª Câmara de Direito Privado; Foro de Penápolis - 2ª. Vara Judicial; Data do Julgamento:
21/05/2019; Data de Registro: 21/05/2019)
No caso dos autos, tem-se que a modalidade contratual firmada entre as partes é sui generis, posto
que combina a operação de cartão de crédito com empréstimo consignado, o que já é capaz de
demonstrar por si só a probabilidade do direito da autora diante da situação extremamente onerosa
em que se encontra ao ter que suportar a incidência das taxas de juros do cartão de crédito, que
são mais dispendiosas, nas parcelas do empréstimo;
Quanto ao valor fixado pelo juízo de planície referente a multa cominatória em caso de
descumprimento da decisão interlocutória, qual seja de R$ 1.000,00 (mil reais), tem-se que o valor
está em patamar razoável ao se levar em consideração o notório porte econômico da agravante,
que é uma instituição de grande atuação no mercado financeiro;
282
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Quanto a multa cominatória diária, a mesma foi arbitrada em R$ 500,00 (quinhentos reais) por desconto
efetivado, medida que se limitou a 60 (sessenta) atos, a ser revertida em favor da parte autora.
Pois bem, de início, destaco que a multa diária configura um importante mecanismo para o cumprimento
das decisões judiciais àqueles que são imputadas, instrumento este que está em plena consonância com a
busca da efetividade da prestação jurisdicional.
E quanto ao valor arbitrado, observa-se que atende com proporcionalidade e razoabilidade, conforme
precedente deste Egrégio Tribunal de Justiça:
(TJPA. 2018.04502944-29, 197.857, Rel. MARIA ELVINA GEMAQUE TAVEIRA, Órgão Julgador 1ª
TURMA DE DIREITO PÚBLICO, Julgado em 2018-11-05, Publicado em 2018-11-09)
ASSIM, ante o exposto, apoiando-me na dicção do art. 133, XI, alínea “d”, do Regimento Interno do TJPA,
CONHEÇO e NEGO PROVIMENTO ao Agravo de Instrumento, mantendo o decisum do juízo de
primeiro grau em todos os seus termos.
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Desembargador – Relator
COMARCA: MARABÁ/PA.
DECISÃO MONOCRÁTICA
Des. CONSTANTINO AUGUSTO GUERREIRO.
Trata-se de AGRAVO DE INSTRUMENTO com pedido de efeito suspensivo interposto perante este
Egrégio Tribunal de Justiça por BANCO BMG S/A nos autos da AÇÃO DESCONSTITUTIVA PARA
REVISÃO DE CLÁUSULAS CONTRATUAIS E/OU ANULAÇÃO DE CONTRATO COM PEDIDO DE
TUTELA PROVISÓRIA, REPETIÇÃO DE INDÉBITO C/C DANOS MATERIAIS E MORAIS proposta por
KATIANE RODRIGUES DA SILVA, diante de seu inconformismo com a decisão interlocutória prolatada
pelo JUÍZO DE DIREITO DA 3ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE MARABÁ que CONCEDEU A
TUTELA DE URGÊNCIA para determinar que a parte ré BANCO BMG S.A, a partir da intimação desta
decisão, se abstenha de praticar atos de cobrança relativo às parcelas do “CARTÃO DE CRÉDITO
DE RESERVA DE MARGEM EM CONSIGNADO”, incidentes em sua renda no valor atualmente de R$
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125,70 (cento e vinte cinco reais e setenta centavos) mensais, sob pena de incorrer em multa de R$
500,00 (quinhentos reais) por desconto efetivado, medida que se limita a 60 (sessenta) atos, a ser
revertida em favor da parte autora.
Em suas razões o recorrente sustenta que não há elementos que confiram verossimilhança à alegação de
que não houve clareza de informação quanto à natureza da operação quando da sua contratação,
tampouco à assertiva de que a Autora/Agravada foi induzida a erro pelo banco. Após, ressalta o valor
excessivo das astreintes.
Pois bem, de início entendo que a recorrida formalizou junto com o recorrido um contrato de empréstimo
consignado em seu benefício, a saber, (i) CONTRATO: na data de 11/07/2011, no importe de R$ 2.440,00
e (ii) CONTRATO: na data de 11/07/2014, no importe de R$ 881,02. Entretanto, a mesma informa que foi
ofertado cartão de crédito SEM o seu conhecimento.
Assim, consoante se vislumbra dos autos, a presente irresignação está adstrita à pretensão de declaração
da inexigibilidade do débito oriundo do chamado “Empréstimo RMC”, cuja contratação é inquinada pela
parte autora.
Considerando-se que até o final julgamento meritório, mostra-se questionável a existência de relação
jurídica entre as partes, quanto a contratação de cartão de crédito, e, por consequência, a exigibilidade
da dívida reclamada, mostra-se hígida, com efeito, a imediata suspensão dos descontos realizados nos
proventos da autora, em relação ao recorrido, nos moldes do decisum de piso.
A recorrida afirma na inicial que não solicitou cartão de crédito ou mesmo autorizou a reserva de margem
de crédito.
Sendo assim, o perigo de dano mostra-se evidente, na medida em que a retenção de valor não autorizado
de natureza salarial certamente acarretará prejuízo a agravada, vez que depende do benefício
previdenciário para subsistir.
A probabilidade do direito também restou evidenciada, na medida em que ficou demonstrado, ao menos
em sede de cognição sumária, que os valores descontados se referem a serviços não autorizados. De se
ressaltar que a recorrente afirma que apenas celebrou empréstimo consignado e não se utilizou do cartão
de crédito. Ademais, não é possível exigir da recorrente a realização de prova negativa, devendo ser
provido o recurso para suspender os descontos relativos ao cartão de crédito no seu benefício
previdenciário.
Nesse sentido:
(TJPA. 2018.00751778-72, 186.232, Rel. EDINEA OLIVEIRA TAVARES, Órgão Julgador 2ª TURMA DE
DIREITO PRIVADO, Julgado em 2018-02-27, Publicado em 2018-02-28)
(TJSP. Agravo de Instrumento 2105750-93.2019.8.26.0000; Relator (a): Mauro Conti Machado; Órgão
Julgador: 16ª Câmara de Direito Privado; Foro de Penápolis - 2ª. Vara Judicial; Data do Julgamento:
21/05/2019; Data de Registro: 21/05/2019)
No caso dos autos, tem-se que a modalidade contratual firmada entre as partes é sui generis, posto
que combina a operação de cartão de crédito com empréstimo consignado, o que já é capaz de
demonstrar por si só a probabilidade do direito da autora diante da situação extremamente onerosa
em que se encontra ao ter que suportar a incidência das taxas de juros do cartão de crédito, que
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Quanto ao valor fixado pelo juízo de planície referente a multa cominatória em caso de
descumprimento da decisão interlocutória, qual seja de R$ 1.000,00 (mil reais), tem-se que o valor
está em patamar razoável ao se levar em consideração o notório porte econômico da agravante,
que é uma instituição de grande atuação no mercado financeiro;
Quanto a multa cominatória diária, a mesma foi arbitrada em R$ 500,00 (quinhentos reais) por desconto
efetivado, medida que se limitou a 60 (sessenta) atos, a ser revertida em favor da parte autora.
Pois bem, de início, destaco que a multa diária configura um importante mecanismo para o cumprimento
das decisões judiciais àqueles que são imputadas, instrumento este que está em plena consonância com a
busca da efetividade da prestação jurisdicional.
E quanto ao valor arbitrado, observa-se que atende com proporcionalidade e razoabilidade, conforme
precedente deste Egrégio Tribunal de Justiça:
(TJPA. 2018.04502944-29, 197.857, Rel. MARIA ELVINA GEMAQUE TAVEIRA, Órgão Julgador 1ª
TURMA DE DIREITO PÚBLICO, Julgado em 2018-11-05, Publicado em 2018-11-09)
ASSIM, ante o exposto, apoiando-me na dicção do art. 133, XI, alínea “d”, do Regimento Interno do TJPA,
CONHEÇO e NEGO PROVIMENTO ao Agravo de Instrumento, mantendo o decisum do juízo de
primeiro grau em todos os seus termos.
Desembargador – Relator
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
Em síntese, narram os autos que o Município de Rondon do Pará ajuizou, feito executivo, pretendendo
receber crédito de natureza tributário, Imposto Sobre Serviço de Qualquer Natureza (ISS), inscritos em
Dívida Ativa sob o n.º 11842, n.º 14815 e n.º 14816.
Por sua vez, a empresa executada teria apresentado exceção de pré-executividade aduzindo sua
ilegitimidade para figura no polo passivo, haja vista que nos termos do art. 6º, § 2º, II, da Lei
Complementar n.º 116/2003, em caso de prestação de serviços de terraplenagem, a pessoa jurídica
tomadora do serviço é quem torna-se responsável por reter e recolher o ISS ao município competente, e
não a empresa prestadora de serviços, in casu, a Agravante.
Face a decisão, foi interposto o presente Agravo de Instrumento, argumentando que, em se tratando de
ISS, tem-se como regra geral que a responsabilidade pelo pagamento do tributo incumbe a empresa
prestadora do serviço, contudo, em algumas situações específicas a incumbência recai sobre o tomador
do serviço, nos termos do art. 6º da LC n.º 116/03.
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Assim, afirma que a própria Lei Complementar determina que em caso de prestação de serviço que
envolva serviços de terraplanagem (item 7.02 da lista anexa a legislação), como no caso em comento, a
pessoa jurídica tomadora do serviço é responsável por reter e recolher o ISS ao município competente.
Desta feita, requer deferimento da tutela para fins de suspensão da exigibilidade do crédito tributário
cobrado na ação de execução fiscal n.º 0000822- 54.2018.8.14.0046, em trâmite na 1ª Vara Cível e
Empresarial da Comarca de Rondon do Pará/PA, até análise de mérito do presente recurso.
Decido.
Recebo o presente recurso por estarem preenchidos todos os seus requisitos de admissibilidade.
A teor do que dispõe do Art. 1.019 do diploma adjetivo civil, recebido o Agravo de Instrumento no Tribunal,
se não for o caso de aplicação do art. 932, incisos III e IV, o relator poderá atribuir efeito suspensivo ao
recurso ou deferir, em antecipação de tutela, a pretensão recursal.
In casu, em sede de cognição sumária, não vislumbro a plausibilidade das razões recursais apresentadas.
Explico.
Não se desconhece que a Lei Complementar n° 116/03 de 31/07/03, que dispõe sobre o Imposto Sobre
Serviços de Qualquer Natureza, de competência dos Municípios, prevê a possibilidade de substituição da
figura do contribuinte quando mediante lei o Município atribua tal responsabilidade a terceiro vinculado ao
fato gerador da obrigação, senão vejamos:
Art. 6 o Os Municípios e o Distrito Federal, mediante lei, poderão atribuir de modo expresso a
responsabilidade pelo crédito tributário a terceira pessoa, vinculada ao fato gerador da respectiva
obrigação, excluindo a responsabilidade do contribuinte ou atribuindo-a a este em caráter supletivo do
cumprimento total ou parcial da referida obrigação, inclusive no que se refere à multa e aos acréscimos
legais.
§1o Os responsáveis a que se refere este artigo estão obrigados ao recolhimento integral do imposto
devido, multa e acréscimos legais, independentemente de ter sido efetuada sua retenção na fonte.
§2o Sem prejuízo do disposto no caput e no § 1o deste artigo, são responsáveis: (Vide Lei Complementar
nº 123, de 2006).
II – a pessoa jurídica, ainda que imune ou isenta, tomadora ou intermediária dos serviços descritos nos
subitens 3.05, 7.02, 7.04, 7.05, 7.09, 7.10, 7.12, 7.14, 7.15, 7.16, 7.17, 7.19, 11.02, 17.05 e 17.10 da lista
anexa.
Neste ponto, vale salientar que no caso em tela o serviço se encontra inserido no item 7.2 da lista anexa à
referia Lei Complementar:
Contudo, o Código Tributário do Município (Lei 360/98) prevê a possibilidade de substituição da pessoa do
contribuinte nas seguintes hipóteses:
Art. 25 – Será responsável pela retenção e recolhimento do imposto todo aquele que, mesmo incluído nos
regimes de imunidade e isenção, se utilizar serviços de terceiros, quando:
I – O prestador de serviço, sendo empresa, não tenha fornecido nota fiscal, ou outro documento permitido,
contendo no mínimo, seu endereço e nº de inscrição no cadastro de atividades econômicas;
Neste tocante, extrai-se da leitura, a possibilidade de substituição tributária quando não houver o
fornecimento de notas fiscais por parte da empresa prestadora do serviço, o que não é o caso em apreço,
posto que, de uma simples análise da documentação constante aos autos, vislumbra-se a emissão dos
documento fiscais sob os ID. 3183861 - Pág. 1, 3183861 - Pág. 5, e 3183861 - Pág. 9.
Não obstante, continuando ainda a leitura do Código Tributário Municipal, observa-se do art. 26, que “a
retenção na fonte será regulamentada por Decreto do Executivo”. Contudo, não há regulamentação nesse
sentido, isto é, inexiste decreto executivo para regular a questão da retenção na fonte.
Aliás, do que se extrai do artigo supramencionado, é que trata de uma norma de eficácia limitada, pois
depende de outra norma para ter eficácia. As normas de eficácia limitada são aquelas que só produzem
seus plenos efeitos depois da exigida regulamentação. Elas asseguram determinado direito, mas este não
poderá ser exercido enquanto não for regulamentado pelo legislador ordinário.
O que se extrai desse raciocínio é que a autorização de cobrança do imposto do tomador do serviço
(contratante), apenas produziria efeito após a regulamentação a respeito da retenção na fonte. Portanto,
permanecendo, neste momento, a responsabilidade da empresa prestadora do serviço.
Deste modo, não vislumbro a probabilidade do direito alegado, como requisito essencial a concessão da
tutela requerida.
Pelo exposto, com base no art. 1.019, I c/c art. 300 do CPC, nego efeito suspensivo ao recurso.
Intimem-se o agravado para, querendo, responda ao recurso, no prazo legal, facultando-lhe juntar
documentação que entender conveniente, na forma do art. 1.019, II, do CPC.
Após, encaminhe-se os autos ao Ministério Público de Segundo Grau, para exame e pronunciamento.
Servirá a cópia da presente decisão como mandado/ofício, nos termos da Portaria nº 3.731/2015 - GP.
P.R.I
Relatora
290
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
DECISÃO
O Ministério Público Estadual, ajuizou Ação Civil Pública, com pedido de tutela provisória de urgência em
face do Município de Cametá, tendo por objeto providenciar o transporte de EDNA MARIA GUEDES
VULCÃO para Belém/PA, por meio do programa TFD, visando a realização de acompanhamento e
exames médicos a serem prescritos por especialista.
Alega, em resumo, que a pretensa beneficiária é portadora da patologia clínica CID A15.9–Tuberculose
não especificada das vias respiratórias, com confirmação bacteriológica e histológica, e necessita com
urgência realizar exames e acompanhamento médico em Belém, porém como é hipossuficiente, necessita
do Tratamento Fora do Domicílio-TFD.
Aduz que foi encaminhado ofício ao Secretário Municipal de Saúde, contudo, este se quedou inerte, não
apresentando qualquer informação sobre o atendimento realizado a Sra. Edna. Juntou Notícia de Fato,
cópias de documentos médicos, solicitação de TFD datado do mês 02 de 2016, Laudo para solicitação de
autorização de tratamento e documentos pessoais.
Diante disso, requereu a antecipação da tutela em caráter de urgência, em razão da Sra. Edna portar
patologia grave, que se não tratada, pode causar inúmeras complicações médicas e até mesmo levá-la a
óbito.
Irresignado, o Estado do Pará, interpôs o presente recurso no ID nº 3090437, onde sustenta em apertada
síntese que, a paciente não consegue demonstrar documentalmente que houve recusa da administração
municipal sobre seu pedido, e que o documento juntado, do ano de 2016, não é capaz de vislumbrar a
negativa.
Ressalta que, de acordo com o levantamento feito pela Secretaria Municipal de Saúde, a requerente
permaneceu no TFD até 2018, e deixou de apresentar documentos necessários a manutenção do
benefício, em que pese ter sido devidamente orientada, sendo assim, não faz sentido a alegação de
espera pela cobertura do programa desde 2016.
Deste modo pugna pela antecipação da tutela recursal, com o deferimento do efeito suspensivo à decisão
agravada e, no mérito, o provimento do presente recurso.
291
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Éo breve relato.
DECIDO
DO CONHECIMENTO
Recebo o presente recurso em sua modalidade instrumental, nos termos do art. 1.015, VI do Código de
Processo Civil, pois a decisão recorrida, em tese, é suscetível de causar à parte lesão grave e de difícil
reparação.
O Código de Processo Civil, estabelece os requisitos necessários para a concessão de efeito suspensivo
ao agravo de instrumento, no Parágrafo único do artigo 995:
Parágrafo único – A eficácia da decisão recorrida poderá ser suspensa por decisão do relator, se dá
imediata produção de seus efeitos houver risco de dano grave, de difícil ou impossível reparação, e ficar
demonstrada a probabilidade de provimento do recurso”.
Extrai-se da leitura e interpretação do parágrafo único do art. 995, do Código de Processo Civil, que,
para a concessão do efeito liminar ao recurso, ora interposto, torna-se indispensável a presença
concomitante de dois requisitos, quais sejam: houver risco de dano grave, de difícil ou impossível
reparação, e ficar demonstrada a probabilidade de provimento do recurso.
Nos termos do art. 300 do CPC, para a concessão da tutela de urgência é devida a evidência da
probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo.
Estabelecidos, pois, os limites possíveis de apreciação judicial nesta fase de cognição sumária, passo ao
exame dos requisitos mencionados.
De plano, verifica-se que a obrigação constitucional de prestar assistência à Saúde funda-se no princípio
da cogestão, ou seja, uma participação simultânea dos entes estatais dos três níveis (Federal, Estadual e
Municipal), existindo, em decorrência, responsabilidade solidária entre si. Por conseguinte, os serviços
públicos de Saúde integram uma rede regionalizada e hierarquizada, com direção única em cada esfera de
governo, cabendo ao Estado, em sentido amplo, garantir a todos a Saúde.
O Estado, o município e a União são legitimados passivos solidários, conforme determina o texto
constitucional, sendo dever do Poder Público, a garantia à saúde pública, o que significa dizer que podem
ser demandados em conjunto, ou isoladamente, dada a existência da solidariedade entre os mesmos.
O direito fundamental do indivíduo à saúde, que engloba o dever dos entes políticos ao fornecimento
gratuito de medicamentos e outros recursos necessários ao seu tratamento, vem reiteradamente sendo
reconhecido pelo Tribunais Superiores, conforme o julgado abaixo:
A priori, nesse momento processual, não vejo nenhuma teratologia na decisão agravada, bem como,
verifico ainda que, o Agravante sequer demonstrou a possibilidade de se retardar a realização do
procedimento médico requerido pelo Agravado, sem que houvesse risco à saúde e a vida do paciente que
já se encontra em estado crítico, há bastante tempo.
Ademais, o próprio Agravante reconhece que não é do interesse da municipalidade dificultar o acesso ao
programa, principalmente porque sabe-se o quanto os munícipes enfermos são necessitados deste
transporte, no entanto, não justifica o descaso com a saúde e a vida da paciente, que se encontra desde
do mês 02 de 2016, aguardando deferimento de sua solicitação de TFD para realização de exames e
acompanhamento médico em Belém, sem qualquer perspectiva de previsão.
No que tange aos valores fixados e o prazo, considerando a urgência do procedimento e o quadro clinico
apresentado pela paciente, entendo que estão condizentes com os princípios da proporcionalidade e
razoabilidade.
Nesse cenário, INDEFIRO o pedido de efeito suspensivo postulado, nos termos da decisão.
Advirto ainda às partes, que caso haja interposição do recurso de Agravo Interno e, este venha a ser
declarado manifestamente improcedente, em votação unânime pelo Órgão Colegiado, haverá a incidência
293
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Oficie-se ao Juízo a quo, para que o mesmo tenha ciência do decidido, bem como, para que preste
informações, incluindo se foi cumprido pelo agravante o ônus previsto no artigo 1018, § 2º do Código de
Processo Civil;
Intime-se o Agravado, na forma do inciso II do artigo 1.019, do Código de Processo Civil, para que,
querendo, responda no prazo da Lei, sendo-lhe facultado juntar cópias das peças que entender
conveniente.
Intime-se e cumpra-se.
RELATORA
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
GABINETE DESEMBARGADOR JOSÉ ROBERTO PINHEIRO MAIA BEZERRA JUNIOR
APELAÇÃO CÍVEL (198):0007210-44.2016.8.14.0045
APELANTE: GUILHERME LOPES AFONSO
Nome: GUILHERME LOPES AFONSO
Endereço: RUA DOS TAMOIOS, Nº 1671, - até 548/549, BELéM - PA - CEP: 66025-540
Advogado: CARLOS ALYSON MARTINS DA SILVA OAB: 603-A Endereço: PASTOR ACHILLES
BARBOSA, 335, APTO 101, PALMARES, BELO HORIZONTE - MG - CEP: 31155-460 Advogado:
CASSILENE PEREIRA MILHOMEM OAB: 141-A Endereço: AV. BRASIL, CENTRO, REDENçãO - PA -
CEP: 68550-230
APELADO: SEGURADORA LIDER DOS CONSORCIOS DO SEGURO DPVAT S.A., BRADESCO
AUTORE CIA DE SEGUROS DPVAT SA
Nome: SEGURADORA LIDER DOS CONSORCIOS DO SEGURO DPVAT S.A.
Endereço: RUA DA ASSEMBLEIA, 100 - 16º ANDAR, Rua da Assembléia 100, CENTRO, RIO DE
JANEIRO - RJ - CEP: 20011-904
Nome: BRADESCO AUTORE CIA DE SEGUROS DPVAT SA
Endereço: RUA DA ASSEMBLEIA, 100 - 16º ANDAR, Rua da Assembléia 100, CENTRO, RIO DE
JANEIRO - RJ - CEP: 20011-904
Advogado: MARILIA DIAS ANDRADE OAB: PA14351-A Endereço: RUA HUMBELINO JOSE DE
OLIVEIRA, - de 702/703 a 1750/1751, JARDIM INDEPENDENTE I, ALTAMIRA - PA - CEP: 68373-113
Advogado: LUANA SILVA SANTOS OAB: PA16292-A Endereço: AVENIDA GENERALISSIMO
DEODORO, - até 1226 - lado par, UMARIZAL, BELéM - PA - CEP: 66055-240
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
DECISÃO MONOCRÁTICA
Trata-se de APELAÇÃO CÍVEL interposta por GUILHERME LOPES AFONSO em face da sentença
proferida pelo Juízo da 2ª Vara Cível e Empresarial de Redenção que, nos autos da AÇÃO DE
COBRANÇA DE SEGURO DPVAT ajuizada contra SEGURADORA LÍDER DOS CONSÓRCIOS DO
SEGURO DPVAT S.A e BRADESCO AUTORE CIA DE SEGUROS DPVAT S.A, julgou improcedente o
pedido, extinguindo o processo com resolução do mérito, nos termos do art. 487, inc. I, do CPC.
O apelante, em suas razões recursais (id. 2419162 – págs. 1/13), após síntese dos fatos, alegou que a
perícia médica que consubstanciou a sentença de piso teria sido realizada em sede de audiência de
conciliação, sem a estrutura necessária e sem observar os ditames dos arts. 473 e 477 do CPC.
Aduziu que impugnado o laudo pericial e pleiteada a realização de nova perícia, não poderia o juízo de
origem ter sentenciado o feito, violando o art. 5º, incisos LIV e LV da CF/1988.
Argumentou que ao sentenciar o feito, teria o juízo ad quo deixado de apreciar os pedidos sucessivos
formulados na exordial, relativos à correção monetária dos valores pagos administrativamente que
deveriam incidir desde a entrada em vigor da Medida Provisória n. 340/2006, em respeito à Súmula 580 do
STJ.
Ao final, pleiteou o conhecimento e provimento do recurso para que seja reformada a sentença de piso,
com a realização de nova perícia médica.
A recorrida, em suas contrarrazões (id. 2419162 – págs. 1/13), pugnou pela manutenção da sentença
guerreada em razão da validade do laudo pericial
Éo relatório.
DECIDO.
O presente recurso comporta julgamento imediato com fulcro na interpretação conjunta do art. 932, incs.
V, alínea a e VIII do CPC c/c art. 133, XI, ‘d’, do Regimento Interno deste Egrégio Tribunal de Justiça.
A parte autora/apelante pretende a declaração de nulidade da sentença, sustentando que não seria válida
a perícia que a subsidiou, produzida em sede de “mutirão” nos processos relativos à cobrança de seguro
DPVAT, uma vez que não haveria estrutura para sua realização, bem como que a sua finalidade seria
meramente conciliatória.
Por essa razão, objetiva a desconstituição do decisum vergastado para a realização de uma nova perícia
médica, a ser realizada por expert diverso.
Analisando os autos, verifica-se que, em razão de mutirão de conciliação referente aos processos de
cobrança ou complementação de seguro DPVAT, o autor, ora apelante, se submeteu, livre de vícios de
consentimento, a exame clínico de médico perito judicial que culminou com a avaliação apresentada no id.
2419159 - págs. 6/7, a qual, deu supedâneo probatório suficiente para o juízo de improcedência dos
pedidos formulados na peça exordial.
Sabe-se que inexiste qualquer ilegalidade na realização de perícia em sede de “mutirão” de conciliação,
medida essa que visa conferir maior celeridade no andamento dos processos que exigem a produção de
prova pericial para o seu deslinde.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Entretanto, no caso específico, observo consoante documentação colacionada pela recorrida em sua
contestação (id. 2419157 – págs. 25/26) referente a perícia realizada para fins de pagamento
administrativo que o recorrente foi indenizado por duas lesões a saber: perda funcional completa de um
dos membros superiores (25%) e perda funcional completa de um dos membros inferiores (25%),
recebendo o equivalente a R$ 4.725,00 (quatro mil, setecentos e vinte e cinco reais), em evidente
contradição ao laudo pericial realizado judicialmente (id. 2419159 – págs. 6/7), que apontou lesões em
dois segmentos corporais, mas ao final atestou apenas a perda funcional parcial de um dos membros, o
inferior esquerdo, no percentual de 10% (dez por cento), portanto de forma residual, demonstrando
considerável discrepância em suas conclusões sem aduzir as razões para tais.
Assim, evidenciado nos autos a considerável diferença entre as conclusões dos laudos colacionados,
ausente, portanto, laudo pericial capaz de graduar a lesão sofrida pelo auto, ora recorrente,
conforme determina a legislação que regula a matéria, requisito indispensável para a fixação do
quantum indenizatório decorrente o acidente sofrido pelo apelado, os autos devem retornar ao
primeiro grau, para a complementação da instrução processual, com a realização de nova perícia médica
no recorrente.
Nesse sentido, este Tribunal de Justiça, vem decidindo, em inúmeros precedentes similares que, em
ação que se discute o pagamento de complementação do seguro obrigatório DPVAT, a fase
probatória somente deve ser encerrada quando tecnicamente e suficientemente esclarecido, por
meio de prova pericial o grau de incapacidade do autor, senão vejamos:
1. Não é possível ao magistrado decidir sem que tenha havido o laudo complementar que aferisse a
extensão da suposta invalidez indicada pelo recorrido e contestada pelo recorrente.
2. Houve erro no procedimento adotado pelo juízo a quo ao não determinar a realização de perícia, razão
pela qual suscito, de ofício, a referida preliminar.
3. Recurso conhecido e provido. (grifei) (Acórdão 111324 /PA, Relator JOSÉ MARIA TEIXEIRA DO
ROSÁRIO, Terceira Câmara Cível Isolada, Data da publicação: 31/08/2012)
com fulcro no art. 932, V, “a” do NCPC. P.R.I.C. Belém/PA, 29 de setembro de 2016. MARIA
FILOMENA DE ALMEIDA BUARQUE Desembargadora Relatora. (2016.03912795-33, Não Informado, Rel.
MARIA FILOMENA DE ALMEIDA BUARQUE, Órgão Julgador 3ª CÂMARA CÍVEL ISOLADA, Julgado em
2016-10-21, Publicado em 2016-10-21).
(2016.04215947-49, 166.402, Rel. ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA, Órgão Julgador 2ª CÂMARA
CÍVEL ISOLADA, Julgado em 2016-10-17. Publicado em 2016-10-19).
Ademais, ressalto que o Superior Tribunal de Justiça possui jurisprudência pacífica que o valor da
indenização para os casos de invalidez permanente, o pagamento deverá ocorrer de forma proporcional
ao grau da lesão. Senão vejamos o enunciado da Súmula nº 474, do STJ, in verbis: “Súmula 474. A
indenização do seguro DPVAT, em caso de invalidez parcial do beneficiário, será paga de forma
proporcional ao grau da invalidez”.
Ante o exposto, com fulcro no art. 932, incs. V, alínea a e VIII, do CPC, CONHEÇO E DOU PROVIMENTO
À APELAÇÃO CÍVEL, no sentido de desconstituir a sentença guerreada, nos termos da
fundamentação acima lançada, determinando o retorno dos autos ao Juízo a quo para a devida
instrução, com a realização de nova perícia médica judicial para o fim de melhor quantificar o grau
das lesões sofridas pelo recorrente.
Transitando em julgado esta decisão, certifique-se e proceda a devolução dos autos ao Juízo de origem,
com as cautelas legais.
Desembargador Relator
BRITTO OAB: 3961/PA Participação: ADVOGADO Nome: KAMILLA QUADROS CARVALHO OAB:
20240/PA Participação: AGRAVANTE Nome: CESAR MATTAR & CIA LTDA - EPP Participação:
ADVOGADO Nome: ANTONIO CANDIDO BARRA MONTEIRO DE BRITTO OAB: 3961/PA Participação:
ADVOGADO Nome: KAMILLA QUADROS CARVALHO OAB: 20240/PA Participação: AGRAVANTE
Nome: BECHARA MATTAR COMERCIO DE TECIDOS LTDA - EPP Participação: ADVOGADO Nome:
ANTONIO CANDIDO BARRA MONTEIRO DE BRITTO OAB: 3961/PA Participação: ADVOGADO Nome:
KAMILLA QUADROS CARVALHO OAB: 20240/PA Participação: AGRAVADO Nome: MUNICÍPIO DE
BELÉM
DESPACHO
Considerando que nos autos da Medida Cautelar na Suspensão de Tutela Provisória nº 281, proposta pelo
Município de Belém, o Supremo Tribunal Federal deferiu o pedido liminar, determinando tão somente a
suspensão dos efeitos da decisão de Id-Num. 3051435, proferida nos autos deste Agravo de Instrumento,
conforme documento de Id-Num. 3124214, dou o devido andamento ao feito.
Intime-se o Município de Belém, para que apresente contrarrazões ao Agravo de Instrumento, no prazo da
Lei, sendo-lhe facultado juntar cópias das peças que entender conveniente.
Intimem-se as empresas F.N. Mattar Comercio de Tecidos e Variedades Eireli, Pierre Mattar Comércio
Ltda. EPP, Cesar Mattar & Cia Ltda. EPP e Bechara Mattar Comercio de Tecidos Ltda, para que apresente
contrarrazões ao Agravo Interno, no prazo legal.
Após, remetam-se os autos ao Ministério Público Estadual, na condição de custos legis, para exame e
parecer.
Intime-se. Cumpra-se.
ÀSecretaria de origem.
RELATORA
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
GABINETE DESEMBARGADOR JOSÉ ROBERTO PINHEIRO MAIA BEZERRA JUNIOR
APELAÇÃO CÍVEL (198):0000949-49.2010.8.14.0021
APELANTE: SEGURADORA LIDER DOS CONSORCIOS DO SEGURO DPVAT S.A.
Nome: SEGURADORA LIDER DOS CONSORCIOS DO SEGURO DPVAT S.A.
Endereço: desconhecido
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Advogado: MARILIA DIAS ANDRADE OAB: PA14351-A Endereço: RUA HUMBELINO JOSE DE
OLIVEIRA, - de 702/703 a 1750/1751, JARDIM INDEPENDENTE I, ALTAMIRA - PA - CEP: 68373-113
Advogado: LUANA SILVA SANTOS OAB: PA16292-A Endereço: AVENIDA GENERALISSIMO
DEODORO, - até 1226 - lado par, UMARIZAL, BELéM - PA - CEP: 66055-240
APELADO: MARIA LUCIENE ALBUQUERQUE MENDONCA, LORRANE MENDONCA DA SILVA, LUENE
ALBUQUERQUE MENDONCA
Nome: MARIA LUCIENE ALBUQUERQUE MENDONCA
Endereço: TRAV. KM 94, N.º 66, SãO FRANCISCO DO PARá - PA - CEP: 68748-000
Nome: LORRANE MENDONCA DA SILVA
Endereço: desconhecido
Nome: LUENE ALBUQUERQUE MENDONCA
Endereço: AVENIDA BARÃO DO RIO BRANCO, 95, CENTRO, SãO FRANCISCO DO PARá - PA - CEP:
68748-000
Advogado: RONALDO DIAS CAVALCANTE OAB: PA22921-A Endereço: Alameda Rita de Cássia, 7,
Centro, CASTANHAL - PA - CEP: 68740-200
DECISÃO MONOCRÁTICA
Trata-se de Apelação Cível interposta perante este Egrégio Tribunal de Justiça por SEGURADORA LÍDER
DOS CONSÓRCIOS DO SEGURO DPVAT, nos autos da Ação de Cobrança de Seguro Obrigatório
DPVAT (processo nº 0000949-49.2010.8.14.0021) ajuizada por MARIA LUCIENE ALBUQUERQUE
MENDONÇA (substituída processualmente por LUENE ALBUQUERQUE MENDONÇA e outro), ora
apelada, em razão da sentença proferida pelo juízo da Vara Única da Comarca de São Francisco do Pará
– PA, que julgou parcialmente procedente o pedido da autora/apelada para condenar a seguradora ré ao
pagamento da indenização do seguro obrigatório DPVAT, no valor de R$ 9.450,00 (nove mil, quatrocentos
e cinquenta reais), além de R$ 2.700,00 (dois mil e setecentos reais) a título de danos materiais,
acrescidos de correção monetária pelo INPC desde a propositura da ação, mais juros de 1% (um por
cento) ao mês, a contar da citação. Em razão da sucumbência recíproca, custas pro rata e honorários
advocatícios sucumbenciais no percentual de 10% (dez por cento) do valor da condenação, suspensa a
cobrança em relação a autora/apelada, em razão da concessão de gratuidade da justiça.
Em suas razões recursais, sob o Num. 2083963 – pág. 4/20, a seguradora apelante alega: a) preliminar:
da ocorrência de prescrição e da ausência de requerimento administrativo; e b) mérito: da necessária
observação da legislação vigente à época do sinistro e do salário mínimo vigente para a fixação da
indenização. Prossegue discorrendo sobre a proporcionalidade na fixação do quantum indenizatório,
conforme apurado em laudo oficial, finalizando sobre a não comprovação dos danos materiais vindicados
e a impossibilidade da condenação em honorários sucumbenciais. Requer o conhecimento e provimento
do recurso, pela improcedência da ação.
Contrarrazões recursais sob o Num. 2084015 – pág. 3/5, nas quais a autora/apelada requer seja mantida a
sentença recorrida.
Em decisão sob o Num. 2084016 – pág. 1, o juízo de 1º grau recebeu o recurso em duplo efeito,
determinando o encaminhamento dos autos ao TJ – PA.
Éo relatório.
Decido.
O feito comporta julgamento imediato com fulcro na interpretação do art. 932, V, “a” do CPC.
I – DAS PRELIMINARES:
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Súmula nº 405. A ação de cobrança do seguro obrigatório (DPVAT) prescreve em três anos. (grifei)
Com efeito, consta nos autos laudo oficial expedido pelo Centro de Perícias Científicas “Renato Chaves”
(Num. 2083943 – pág. 24/25) atestando a debilidade permanente da apelada, cuja data de expedição é
21/12/2009, data em que a apelada teve inequívoca ciência de sua incapacidade em caráter permanente.
A presente ação foi ajuizada no dia 03/11/2010, logo, a preliminar de prescrição suscitada deve ser
rejeitada, pois a demanda foi proposta dentro do prazo trienal fixado no julgado sumular acima
mencionado.
Em uma segunda preliminar de mérito, a seguradora apelante suscita que a falta de regulação do sinistro
na esfera administrativa faz surgir a carência de ação ajuizada, pela falta do interesse de agir, pois,
estando demonstrado que a apelada não requereu o pagamento na via administrativa, não existe lide, uma
vez que não há pretensão resistida.
Analisando os autos verifico que, de fato, a parte autora não requereu administrativamente o pagamento
do seguro decorrente do sinistro informado na inicial.
Consigno, inicialmente, o entendimento firmado no âmbito deste E. Tribunal de Justiça acerca da não
obrigatoriedade de pedido administrativo prévio em casos de pagamento de seguro obrigatório, se a
seguradora apresentar contestação de mérito, conforme julgado da 1ª Turma de Direito Privado, da lavra
do Desembargador Constantino Augusto Guerreiro:
No caso em análise, verifico que a apelante apresentou contestação (Num. 2083945 – pág. 1/23 e Num.
2083946 – pág. 1/2) aduzindo, defensivamente, teses de mérito. Nesse particular, tal matéria foi analisada
recentemente pelo Pretório Excelso, quando do julgamento do RE 824712 AgR/MA, sendo estabelecido o
entendimento de que, de fato, a exigência de requerimento administrativo prévio em casos de ação
envolvendo seguro DPVAT não afronta o art. 5º, XXXV, da CF/88, todavia, se a seguradora apresentar
contestação de mérito, tal fato caracterizaria, pois, o interesse de agir pela resistência à pretensão. Cito:
Logo, diante da existência de contestação do mérito, resta patente o interesse de agir da parte autora,
razão pela qual é descabida a presente pretensão preliminar da apelante, ficando, portanto, rejeitada de
plano.
II – DO MÉRITO:
O caso concreto se trata de acidente de trânsito ocorrido em 01/12/2002, relatado pela vítima MARIA
LUCIENE ALBUQUERQUE MENDONÇA, no Boletim de Ocorrência Policial sob o Num. 2083943 – pág.
23, tendo informado que “(...) fora vítima de acidente automobilístico, ocorrido em dia e hora acima
mencionado, quando dirigia uma motocicleta do tipo today(sic) titan 125 de cor lilaz(sic), de propriedade de
um amigo, colidiu com um automóvel da marca gol, de coro escura que com o impacto, a relatora foi
projetada contra uma cerca de arame farpado, vindo a sofrer lesões corporais graves, permanecendo até a
presente data sem condições para o trabalho, o motorista do veículo responsável pelo acidente evadiu-se
(...)”.
Constato que a petição inicial foi instruída com documentos diversos, dentre os quais destaco: (i) cópia de
Boletim de Ocorrência Policial registrado na Polícia Civil, sob o Num. 2083943 – pág. 23; e (ii) cópia de
laudo pericial expedido no dia 21/12/2009, pelo Centro de Perícias Científicas “Renato Chaves”, sob o
Num. 2083943 – pág. 24/25, atestando a debilidade permanente da apelada.
Citada via postal, a seguradora apelante apresentou contestação sob o Num. 2083945 – pág. 1/23 e Num.
2083946 – pág. 1/2, deixando a apelada de se manifestar em réplica, embora intimada, conforme certidão
sob o Num. 2083950 – pág. 4.
Em decisão interlocutória sob o Num. 2083951 – pág. 1/5, o juízo da comarca de Igarapé-Açú – PA
declinou a competência para a comarca onde residia a apelante, sendo então remetidos os presentes
autos para a comarca de São Francisco do Pará – PA. Esse juízo, ao receber o feito, proferiu decisão
interlocutória sob o Num. 2083952 – pág. 2, determinando a realização de nova perícia, para respostas de
quesitos por si formulados, além dos que viessem a ser feitos por ambas as partes.
Todavia, a perícia não pode ser realizada em razão do falecimento da autora, Sra. MARIA LUCIENE
ALBUQUERQUE MENDONÇA, ocorrido em 24/11/2014, conforme cópia de certidão de óbito sob o Num.
2083953 – pág. 8. Então, em petição sob o Num. 2083953 – pág. 2, a filha mais velha da autora, Sra.
LUENE ALBUQUERQUE MENDONÇA, requereu substituição processual e o julgamento antecipado da
lide, nos termos do art. 355 do CPC. O juízo de 1º grau, em despacho sob o Num. 2083956 – pág. 1,
determinou a intimação da autora para que providenciasse a habilitação de sua irmã mais nova,
LORRANE MENDONÇA DA SILVA (à época menor de idade), o que foi cumprido em petição sob o Num.
2083957 – pág. 3/5.
As partes se manifestaram em razões finais; primeiro as apeladas, sob o Num. 2083959 – pág. 2/3, em
seguida a seguradora apelante, sob o Num. 2083960 – pág. 1/4.
O Ministério Público Estadual se manifestou sob o Num. 2083961 – pág. 3/7, pela procedência parcial da
ação. Conclusos, o feito foi sentenciado sob o Num. 2083962 – pág. 2/11.
Pois bem. Em observância do princípio tempus regit actum, friso que o acidente de trânsito em questão
ocorreu no ano de 2002, ocasião em que vigia o art. 3º da Lei nº 6.194/74 com a seguinte redação:
301
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Art. 3º. Os danos pessoais cobertos pelo seguro estabelecido no artigo 2º compreendem as indenizações
por morte, invalidez permanente e despesas de assistência médica e suplementares, nos valores que se
seguem, por pessoa vitimada:
b) - Até 40 (quarenta) vezes o valor do maior salário-mínimo vigente no País - no caso de invalidez
permanente; (grifei)
c) - Até 8 (oito) vezes o valor do maior salário-mínimo vigente no País - como reembolso à vítima - no caso
de despesas de assistência médica e suplementares devidamente comprovadas.
Importante ressaltar que a Medida Provisória nº 340 de 29/12/2006, convertida posteriormente na Lei nº
11.482/07, alterou os critérios de fixação da indenização do seguro obrigatório, atribuindo o valor de R$
13.500,00 (treze mil e quinhentos reais) para os casos de morte ou invalidez permanente. Porém, a
invalidez permanente e total da vítima ocorreu em 01/12/2002, ou seja, antes da entrada em vigor da
referida medida provisória, sendo certo que permanecia válido, até então, o critério de indenização limitado
a 40 (quarenta) salários mínimos, estabelecido pela redação original do art. 3º da Lei n.º 6.194/74 acima
transcrito.
Pois bem. Nos casos de invalidez permanente, a indenização deve ser calculada com base no percentual
da lesão, conforme prevê a Súmula nº 474, do STJ, que dispõe:
STJ. Súmula nº 474: A indenização do seguro DPVAT, em caso de invalidez parcial do beneficiário, será
paga de forma proporcional ao grau da invalidez.
Já sobre a data do sinistro, 01/12/2002, a aplicação da tabela do Conselho Nacional de Seguros deve ser
observada, conforme determinado na Súmula 544 do STJ e o REsp 1303038/RS (Repetitivo), in verbis:
STJ. Súmula nº 544: É válida a utilização de tabela do Conselho Nacional de Seguros Privados para
estabelecer a proporcionalidade da indenização do seguro DPVAT ao grau de invalidez também na
hipótese de sinistro anterior a 16/12/2008, data da entrada em vigor da Medida Provisória n. 451/2008.
Desta forma, tenho que o parcial provimento do recurso é medida que se impõe, pois a sentença recorrida
não se encontra inteiramente de acordo com o estabelecido no art. 3º, II da Lei 6.194/74 (que estabelecia
indenização no valor de quarenta salários mínimos para o caso de invalidez permanente) e Súmulas 474 e
544 do STJ, senão vejamos: conforme o laudo firmado pelo IML, sob o Num. 2083943 – pág. 24/25, o
acidente automobilístico resultou que “(...) ao exame radiográfico apresenta fratura consolidada fêmur
direito, tíbia esquerda e braço direito (...) Diagnóstico: sequela de fratura do braço direito, fêmur direito e
perna direita (...) Considerações sobre a doença: A paciente não está clinicamente controlada e incapaz e
incapaz(sic) e definitivo pra(sic) exercer suas atividades habituais”.
seguintes termos:
1. Perda total do uso de um membro superior e um membro inferior, correspondente a 100% (cem
por cento) de R$ 8.000,00 (oito mil reais).
Desta feita, o valor da indenização devida às apelantes é de R$ 8.000,00 (oito mil reais)
Sobre os consectários legais, digo que a correção monetária deve incidir a partir da data da ocorrência do
sinistro, 01/12/2002, conforme Súmula nº 580 do STJ. Vejamos:
Súmula nº 580: A correção monetária nas indenizações do seguro DPVAT por morte ou invalidez, prevista
no § 7º do art. 5º da Lei nº 6.194/1974, redação dada pela Lei nº 11.482/2007, incide desde a data do
evento danoso.
Quanto aos juros de mora, reputo correta a aplicação feita pelo juízo singular, pois são devidos a partir da
citação válida, nos termos da Súmula nº 426 do STJ:
Súmula nº 426. Os juros de mora na indenização do seguro DPVAT fluem a partir da citação.
Finalmente, quanto aos danos materiais no valor de R$ 2.700,00 (dois mil e setecentos reais), vindicados
sob alegação de despesas com o pagamento de honorários de advogado, tenho que não restaram
comprovados nos autos, nos termos do art. 373, I do CPC, motivo pelo qual os excluo da condenação.
Quanto aos honorários advocatícios, nos termos do art. 86 do CPC, em razão da sucumbência recíproca
verificada, mantenho a sentença recorrida, quanto a condenação das partes de forma proporcional e, nas
custas processuais e honorários advocatícios, os quais fixo em 10% (dez por cento) do valor da
condenação, com fulcro no art. 85, §2º e incisos do CPC. Suspendo, com relação às apelantes, a
exigibilidade do pagamento das verbas sucumbenciais em razão da gratuidade da justiça concedida sob o
Num. 2083944 – pág. 1, pelo prazo de 05 (cinco) anos, conforme o disposto no art. 98, §3º do CPC.
Posto isto, com fulcro no art. 932, V, “a” do CPC, CONHEÇO E DOU PARCIAL PROVIMENTO ao recurso
de apelação da ré/apelante SEGURADORA LÍDER DOS CONSÓRCIOS DPVAT, para: (i) excluir a
condenação por danos materiais, por não restarem comprovados; e, (ii) modificar o valor da indenização
devida pela lesão sofrida pela vítima para o valor de R$ 8.000,00 (oito mil reais). Corrijo, de ofício, o termo
inicial da correção monetária para que incida desde a data do sinistro conforme o enunciado da súmula
580 do STJ, por se tratar de consectário legal, matéria de ordem pública. Mantida a sentença no tocante
aos juros de mora e honorários sucumbenciais fixados, nos termos da fundamentação legal e
jurisprudencial acima, por se tratar da melhor medida de direito ao caso em comento.
Desembargador – Relator
MIGUEL DO GUAMA Participação: ADVOGADO Nome: ALINE CRISTINA GONDIM DE ANDRADE OAB:
16967/PA Participação: APELADO Nome: ART GRAFICA VITORIA LTDA - ME Participação: ADVOGADO
Nome: JESSICA GABRIELLE PICANCO ARAUJO OAB: 18946/PA Participação: ADVOGADO Nome:
DEIVID DOS SANTOS NOVAES OAB: 8737 Participação: APELADO Nome: EMERSON BRUNO
RODRIGUES DE MORAES Participação: ADVOGADO Nome: JESSICA GABRIELLE PICANCO ARAUJO
OAB: 18946/PA Participação: ADVOGADO Nome: DEIVID DOS SANTOS NOVAES OAB: 8737
PROCESSO Nº 0001870-94.2013.8.14.0055
DECISÃO MONOCRÁTICA
Relatora
PROCESSO Nº 0001870-94.2013.8.14.0055
DECISÃO MONOCRÁTICA
Relatora
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PROCESSO Nº 0001870-94.2013.8.14.0055
DECISÃO MONOCRÁTICA
Relatora
PROCESSO Nº 0001841-48.2014.8.14.0107
DECISÃO MONOCRÁTICA
Relatora
PROCESSO Nº 0008525-23.2006.8.14.0301
DECISÃO MONOCRÁTICA
Relatora
PROCESSO Nº 0002328-68.2009.8.14.0070
DECISÃO MONOCRÁTICA
Relatora
DECISÃO MONOCRÁTICA
Des. CONSTANTINO AUGUSTO GUERREIRO.
Trata-se de APELAÇÃO CÍVEL interposta perante este Egrégio Tribunal de Justiça por LEIDIANE
NUNES DA SILVA, nos autos da Ação Revisional movida em desfavor do BANCO J. SAFRA S/A,
diante de seu inconformismo com a sentença proferida pelo juízo da 3ª Vara Cível de Belém, que julgou
improcedente todos os pedidos elencados na exordial.
Razões às fls. ID 1297350 c/c 1297350 - Pág. 14, onde o Recorrente sustenta, em síntese, a
impossibilidade de capitalização dos juros, a cobrança de juros remuneratórios abusivos, ilegalidade da
cobrança cumulada de comissão de permanência com os demais encargos previstos para o período de
inadimplemento e, por fim, a repetição do indébito.
Contrarrazões apresentada às fls. ID 1297350 - pág. 02/14, tendo o Recorrido pleiteado, em suma, o
desprovimento do recurso.
Sobre o tema, destaco que o Superior Tribunal de Justiça possui entendimento pacificado quanto a
aplicabilidade da medida provisória nº 2.170-36/2001 aos contratos firmados com as instituições
financeiras, conforme preconiza a sua súmula nº 539: “É permitida a capitalização de juros com
periodicidade inferior à anual em contratos celebrados com instituições integrantes do Sistema Financeiro
Nacional a partir de 31/3/2000 (MP n. 1.963-17/2000, reeditada como MP n. 2.170-36/2001), desde que
expressamente pactuada.”
Por conseguinte, destaco recente precedente do Superior Tribunal de Justiça acerca do anatocismo (AgRg
no AREsp 429029 / PR, Relator Ministro MARCO BUZZI, S2 - SEGUNDA SEÇÃO, julgado em 09/03/2016,
publicado no DJe em 18/04/2016), sedimentando o entendimento no âmbito da Segunda Seção do
307
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Tribunal da Cidadania – que trata especificamente sobre matéria de direito privado -, onde o Digníssimo
Relator consignou o seguinte: “A existência de uma norma permissiva, portanto, é requisito
necessário e imprescindível para a cobrança do encargo, porém não suficiente/bastante, haja vista
estar sempre atrelado ao expresso ajuste entre as partes contratantes, principalmente em virtude
dos princípios da liberdade de contratar, da boa-fé e da adequada informação”
“Não é demais anotar, também, que o conceito que se tem sobre o que seja considerado ‘expressa
pactuação’ foi novamente redimensionado. No bojo do REsp n. 973.827/RS, representativo da
controvérsia, Relatora para o acórdão Ministra Maria Isabel Gallotti, Segunda Seção, julgado em 8/8/2012,
DJe 24/9/2012, afirmou-se que ‘a previsão no contrato bancário de taxa de juros anual superior ao
duodécuplo da mensal é suficiente para permitir a cobrança da taxa efetiva anual contratada’...
Pois bem, após o panorama traçado, é inegável que a capitalização, seja em periodicidade anual ou
ainda com incidência inferior à ânua - cuja necessidade de pactuação, aliás, é firme na jurisprudência
desta Casa -, não pode ser cobrada sem que tenham as partes contratantes, de forma prévia e
tomando por base os princípios basilares dos contratos em geral, assim acordado, pois a ninguém
será dado negar o caráter essencial da vontade como elemento do negócio jurídico, ainda que nos
contratos de adesão, uma vez que a ciência prévia dos encargos estipulados decorre da aplicação dos
princípios afetos ao dirigismo contratual.
Com efeito, verifico que ao tempo da perfectibilização do ajuste contratual entre os litigantes, já vigoravam
as disposições da MP nº 2.170-36, bem como de que as provas dos autos permitem inferir que o pacto
fez previsão expressa acerca da capitalização dos juros, pois às fls. ID 2409155 - Pág. 12, é possível
observar a previsão de taxa efetiva anual de juros (19,57%) superior ao duodécuplo da mensal (1,50%).
Logo, deve permanecer inalterado o entendimento sufragado pelo juiz de base, no tocante a possibilidade
de capitalização dos juros.
3. "A capitalização dos juros em periodicidade inferior à anual deve vir pactuada de forma expressa
e clara. A previsão no contrato bancário de taxa de juros anual superior ao duodécuplo da mensal é
suficiente para permitir a cobrança da taxa efetiva anual contratada" (REsp n. 973827/RS, Relatora
para o acórdão Ministra MARIA ISABEL GALLOTTI, SEGUNDA SEÇÃO, julgado em 8/8/2012 DJe
24/9/2012). Precedente representativo da controvérsia (art. 543-C do CPC/1973).
(AgRg no AREsp 586987 / RS, Relator Ministro ANTONIO CARLOS FERREIRA, publicado no DJe
30/05/2016)
AGRAVO DESPROVIDO.
(AgRg no AREsp 798151 / MS, Relator Ministro RAUL ARAÚJO, publicado no DJe em 27/05/2016)
Sobre o tema, o Recorrente sustenta que a taxa mensal cobrada superou em muito a taxa média prevista
para contratações de mesma natureza (contrato de financiamento de veículo).
Nos termos do documento de fls. ID 2409155 - Pág. 12, verifica-se de forma incontroversa que a taxa
mensal de juros cobrada pelo Apelado correspondeu ao importe de 1,50% a.m. Isto posto, considerando
que o contrato foi firmado no mês de janeiro/2011, bem como se tratou de financiamento de veículo,
verifico que consoante os dados divulgados pelo Banco Central do Brasil – BACEN
(https://www3.bcb.gov.br/sgspub/consul tarvalores/consultarValoresSeries.do?method=getPagina), a taxa
média mensal cobrada para operações de natureza similar era de 2,02% a.m.
Dessarte, resta patente a constatação de que a taxa mensal de juros remuneratórios cobrada pela Ré foi
inferior a taxa média mensal apurada pelo BACEN em operações similares, razão pela qual deve
permanecer incólume os valores de juros remuneratórios insculpidos no contrato. Neste sentido, confira-se
a ementa e o seguinte trecho do inteiro teor de um precedente do STJ, julgado sob a sistemática dos
recursos repetitivos:
(STJ - REsp 1061530 / RS - S2 - SEGUNDA SEÇÃO -, Relatora Ministra NANCY ANDRIGHI, DJe
10/03/2009)
“A jurisprudência, conforme registrado anteriormente, tem considerado abusivas taxas superiores a uma
vez e meia (voto proferido pelo Min. Ari Pargendler no REsp 271.214/RS, Rel. p. Acórdão Min. Menezes
Direito, DJ de 04.08.2003), ao dobro (Resp 1.036.818, Terceira Turma, minha relatoria, DJe de
20.06.2008) ou ao triplo (REsp 971.853/RS, Quarta Turma, Min. Pádua Ribeiro, DJ de 24.09.2007) da
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média.”
(STJ - REsp 1061530 / RS - S2 - SEGUNDA SEÇÃO -, Relatora Ministra NANCY ANDRIGHI, DJe
10/03/2009)
Sobre a cobrança de comissão de permanência, consigno que o C. STJ vem entendendo por refutar a
possibilidade de sua cumulação com os demais encargos incidentes durante o período inadimplência.
Neste sentido, confira-se:
4. É válida a cláusula contratual que prevê a cobrança da comissão de permanência, calculada pela taxa
média de mercado apurada pelo Banco Central do Brasil, de acordo com a espécie da operação, tendo
como limite máximo o percentual contratado, sendo admitida apenas no período de inadimplência, desde
que pactuada e não cumulada com os encargos da normalidade (juros remuneratórios e correção
monetária) e/ou com os encargos moratórios (juros moratórios e multa contratual).
(REsp 1217057 / TO, Relator Ministro RICARDO VILLAS BÔAS CUEVA, publicado no DJe em
26/04/2016)
(AgRg no AREsp 765304 / RS, Relator Ministro MOURA RIBEIRO, publicado no DJe 15/02/2016)
Isso posto, assiste razão ao Recorrente quando afirma sobre impossibilidade da cumulação da comissão
de permanência com os demais encargos previstos para o período de anormalidade. Ademais, constato
que nos termos da cláusula nº 9 do contrato de financiamento (fls. ID 2409155 - Pág. 6), de fato ocorreu a
indevida cobrança de comissão de permanência com os demais encargos previstos especificamente para
o período de anormalidade.
Dessarte, entendo que o Recorrente faz jus a devolução de valores, na forma simples, concernentes ao
quantum efetivamente pago a título de comissão de permanência.
4. Da conclusão.
ASSIM, ante todo o exposto, CONHEÇO E DOU PARCIAL PROVIMENTO ao apelo interposto, somente
para:
310
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PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
GABINETE DESEMBARGADOR JOSÉ ROBERTO PINHEIRO MAIA BEZERRA JUNIOR
AGRAVO DE INSTRUMENTO (202):0806892-95.2018.8.14.0000
AGRAVANTE: MENDONCA & VEIGA COMERCIO E SERVICOS LTDA - ME
Nome: MENDONCA & VEIGA COMERCIO E SERVICOS LTDA - ME
Endereço: Avenida Tamandaré, 250, Centro, PARAGOMINAS - PA - CEP: 68625-016
Advogado: MARIO ALVES CAETANO OAB: 98-A Endereço: desconhecido
AGRAVADO: BANCO DA AMAZONIA SA [BASA DIRECAO GERAL]
Nome: BANCO DA AMAZONIA SA [BASA DIRECAO GERAL]
Endereço: Avenida Presidente Vargas, 800, - de 381/382 ao fim, Campina, BELéM - PA - CEP: 66017-000
DECISÃO MONOCRÁTICA
Em suas razões recursais (Num. 915879 – Pág. 1/4), a empresa agravante sustenta que o Código de
Processo Civil deixa claro que não é necessário que a parte litigante comprove sua situação de
hipossuficiência para que seja concedido o benefício, bastando apenas sua declaração nesse sentido,
para comprovar a necessidade de que trata o parágrafo único do artigo 2º da Lei de Assistência Judiciária.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Entende que, caso prevaleça o entendimento esposado na decisão guerreada, estará sendo negado o
direito à jurisdição e o acesso à Justiça. Isso porque, alega ter sofrido enorme prejuízo com o desastre
natural ocorrido no mês de abril de 2018, quando a sua loja foi totalmente alagada pelas águas das
chuvas, pelo o que defende não ter meios para custear as despesas processuais.
Assim, requer a reforma da decisão para que se conceda o benefício da assistência judiciária gratuita.
Em sede liminar, este Relator, por meio de decisão monocrática Num. 1042561 – Pág. 1/2, concedeu o
efeito suspensivo pleiteado.
Não há notícias de intimação do agravado nos autos, bem como não se verifica a oferta de contrarrazões
pelo mesmo.
Éo relatório.
DECIDO.
Inicialmente consigno que a ausência de contrarrazões não obsta o julgamento deste recurso, pois não
importa em prejuízo para ao agravado, que inclusive poderá impugnar a gratuidade da justiça em outras
oportunidades (art. 100 do CPC), demonstrando a capacidade financeira da agravante em suportar as
custas e despesas processuais e os honorários advocatícios.
Assim, o recurso comporta julgamento imediato, com fulcro na interpretação conjunta do art. 932, V, ‘a’, do
CPC.
Sabe-se que tem direito aos benefícios da gratuidade de justiça a pessoa natural ou jurídica com
insuficiência de recursos para pagar as custas processuais, emolumentos e honorários advocatícios, nos
termos do art. 98, do CPC, tudo em consonância com a garantia constitucionais do acesso à justiça e da
concessão do benefício da assistência judiciária gratuita aos necessitados (art. 5º, XXXV e LXXIV do
CF/88, respectivamente).
No caso em epígrafe, a agravante é pessoa jurídica, sendo assim, é de sua incumbência demonstrar a
impossibilidade de arcar com as custas processuais, com fulcro na Súmula nº 481 do Superior Tribunal
de Justiça, não sendo suficiente a mera alegação de hipossuficiência econômica. Veja-se:
Art. 99, § 2o O juiz somente poderá indeferir o pedido se houver nos autos elementos que evidenciem a
falta dos pressupostos legais para a concessão de gratuidade, devendo, antes de indeferir o pedido,
determinar à parte a comprovação do preenchimento dos referidos pressupostos.
Todavia, assim não procedeu o magistrado no caso em epígrafe, uma vez que deixou de oportunizar à
parte que comprovasse preencher os pressupostos para fazer jus ao benefício, incorrendo em erro de
312
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Acerca da necessidade de prévia intimação da parte para comprovar sua hipossuficiência, este E. Tribunal
já pacificou entendimento por meio de suas 02 (duas) Turmas de Direito Privado:
---------------------------------------------------------------------------------------------
Evidencia-se, ainda, que a Constituição da República, em seu art. 5º, LV, garante que aos litigantes em
processo judicial ou administrativo, são assegurados o contraditório e a ampla defesa, com os meios e
recursos a ela inerentes.
Sendo assim, imperativa é a desconstituição da decisão guerreada, para que seja concedido a empresa
autora, ora agravante, prazo para juntada aos autos de maiores provas capazes de atestar a alegada
carência financeira, em observância as disposições do CPC.
Ante o exposto, de ofício, conheço de matéria de ordem pública, nos termos dos artigos 278, parágrafo
único c/c 283, ambos do CPC, para declarar a nulidade da decisão ora guerreada, remetendo os autos ao
juízo de primeiro grau, para que este conceda prazo para comprovação da hipossuficiência financeira do
agravante, em face do que julgo prejudicado o Agravo de Instrumento interposto, nos termos do art. 932,
III, do CPC, conforme fundamentação supra.
Após o trânsito em julgado, remetam-se estes autos ao juízo ‘a quo’, dando-se baixa na distribuição deste
Relator.
DESEMBARGADOR – RELATOR
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
GABINETE DESEMBARGADOR JOSÉ ROBERTO PINHEIRO MAIA BEZERRA JUNIOR
AGRAVO DE INSTRUMENTO (202):0806892-95.2018.8.14.0000
AGRAVANTE: MENDONCA & VEIGA COMERCIO E SERVICOS LTDA - ME
Nome: MENDONCA & VEIGA COMERCIO E SERVICOS LTDA - ME
Endereço: Avenida Tamandaré, 250, Centro, PARAGOMINAS - PA - CEP: 68625-016
Advogado: MARIO ALVES CAETANO OAB: 98-A Endereço: desconhecido
AGRAVADO: BANCO DA AMAZONIA SA [BASA DIRECAO GERAL]
Nome: BANCO DA AMAZONIA SA [BASA DIRECAO GERAL]
Endereço: Avenida Presidente Vargas, 800, - de 381/382 ao fim, Campina, BELéM - PA - CEP: 66017-000
DECISÃO MONOCRÁTICA
Em suas razões recursais (Num. 915879 – Pág. 1/4), a empresa agravante sustenta que o Código de
Processo Civil deixa claro que não é necessário que a parte litigante comprove sua situação de
hipossuficiência para que seja concedido o benefício, bastando apenas sua declaração nesse sentido,
para comprovar a necessidade de que trata o parágrafo único do artigo 2º da Lei de Assistência Judiciária.
Entende que, caso prevaleça o entendimento esposado na decisão guerreada, estará sendo negado o
direito à jurisdição e o acesso à Justiça. Isso porque, alega ter sofrido enorme prejuízo com o desastre
natural ocorrido no mês de abril de 2018, quando a sua loja foi totalmente alagada pelas águas das
chuvas, pelo o que defende não ter meios para custear as despesas processuais.
Assim, requer a reforma da decisão para que se conceda o benefício da assistência judiciária gratuita.
Em sede liminar, este Relator, por meio de decisão monocrática Num. 1042561 – Pág. 1/2, concedeu o
efeito suspensivo pleiteado.
Não há notícias de intimação do agravado nos autos, bem como não se verifica a oferta de contrarrazões
pelo mesmo.
Éo relatório.
DECIDO.
Inicialmente consigno que a ausência de contrarrazões não obsta o julgamento deste recurso, pois não
importa em prejuízo para ao agravado, que inclusive poderá impugnar a gratuidade da justiça em outras
oportunidades (art. 100 do CPC), demonstrando a capacidade financeira da agravante em suportar as
custas e despesas processuais e os honorários advocatícios.
Assim, o recurso comporta julgamento imediato, com fulcro na interpretação conjunta do art. 932, V, ‘a’, do
CPC.
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Sabe-se que tem direito aos benefícios da gratuidade de justiça a pessoa natural ou jurídica com
insuficiência de recursos para pagar as custas processuais, emolumentos e honorários advocatícios, nos
termos do art. 98, do CPC, tudo em consonância com a garantia constitucionais do acesso à justiça e da
concessão do benefício da assistência judiciária gratuita aos necessitados (art. 5º, XXXV e LXXIV do
CF/88, respectivamente).
No caso em epígrafe, a agravante é pessoa jurídica, sendo assim, é de sua incumbência demonstrar a
impossibilidade de arcar com as custas processuais, com fulcro na Súmula nº 481 do Superior Tribunal
de Justiça, não sendo suficiente a mera alegação de hipossuficiência econômica. Veja-se:
Art. 99, § 2o O juiz somente poderá indeferir o pedido se houver nos autos elementos que evidenciem a
falta dos pressupostos legais para a concessão de gratuidade, devendo, antes de indeferir o pedido,
determinar à parte a comprovação do preenchimento dos referidos pressupostos.
Todavia, assim não procedeu o magistrado no caso em epígrafe, uma vez que deixou de oportunizar à
parte que comprovasse preencher os pressupostos para fazer jus ao benefício, incorrendo em erro de
procedimento ao indeferir de plano o pleito de gratuidade (Num. 915889 - Pág. 1/2).
Acerca da necessidade de prévia intimação da parte para comprovar sua hipossuficiência, este E. Tribunal
já pacificou entendimento por meio de suas 02 (duas) Turmas de Direito Privado:
---------------------------------------------------------------------------------------------
Evidencia-se, ainda, que a Constituição da República, em seu art. 5º, LV, garante que aos litigantes em
processo judicial ou administrativo, são assegurados o contraditório e a ampla defesa, com os meios e
recursos a ela inerentes.
Sendo assim, imperativa é a desconstituição da decisão guerreada, para que seja concedido a empresa
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autora, ora agravante, prazo para juntada aos autos de maiores provas capazes de atestar a alegada
carência financeira, em observância as disposições do CPC.
Ante o exposto, de ofício, conheço de matéria de ordem pública, nos termos dos artigos 278, parágrafo
único c/c 283, ambos do CPC, para declarar a nulidade da decisão ora guerreada, remetendo os autos ao
juízo de primeiro grau, para que este conceda prazo para comprovação da hipossuficiência financeira do
agravante, em face do que julgo prejudicado o Agravo de Instrumento interposto, nos termos do art. 932,
III, do CPC, conforme fundamentação supra.
Após o trânsito em julgado, remetam-se estes autos ao juízo ‘a quo’, dando-se baixa na distribuição deste
Relator.
DESEMBARGADOR – RELATOR
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
Em síntese, narram os autos que o réu é proprietário de imóvel rural denominado de “Fazenda Nanim”,
localizado no município de Jacareacanga e registrado no Cartório de Registro de Imóveis de Itaituba, sob
matrícula n° 5.132, Livro n° 2-M, fls. 054.
Por sua vez, considerando a relevância de todo o apresentado nos Embargos à Execução, o magistrado
de piso determinou a suspensão do feito executivo, até ulterior deliberação.
Da decisão, foi interposto o presente Agravo de Instrumento insurgindo contra alguns dos argumentos
levantados dos Embargos, especialmente quanto [1] a possibilidade de cumulação de pedidos em ritos
diversos, quais sejam, Execução de Título Extrajudicial e Ação Civil Pública de Obrigação de Fazer c/c
pedido indenizatório; [2] a validade da notificação por edital referente ao descumprimento dos termos auto
de infração n.º 4428/2017/GEFL0R, em observância ao princípio da eficiência e publicidade dos atos da
administração pública e com garantias ao devido processo legal, contraditório e ampla defesa; [3]
regeneração natural da área degradada não exime o proprietário de elaborar um Projeto Técnico de
Recuperação- PRAD.
Por fim, argumentou a ausência de requisitos à suspensão do feito, requerendo atribuição de efeito
suspensivo à decisão agravada.
Éo relatório.
Decido.
Recebo o presente recurso por estarem preenchidos todos os seus requisitos de admissibilidade.
A teor do que dispõe do Art. 1.019 do diploma adjetivo civil, recebido o Agravo de Instrumento no Tribunal,
se não for o caso de aplicação do art. 932, incisos III e IV, o relator poderá atribuir efeito suspensivo ao
recurso ou deferir, em antecipação de tutela, a pretensão recursal.
In casu, em cognição sumária, não vislumbro os requisitos permissivos do efeito requerido. Explico.
Via de regra, os embargos do devedor não têm efeito suspensivo, contudo, em caráter de
excepcionalidade o §1º do art. 919, do NCPC possibilita ao Juiz conferir efeito suspensivo aos embargos,
quando preenchidos os requisitos da tutela provisória e a execução esteja garantida por penhora, depósito
ou caução suficientes, senão vejamos:
§1 º - O juiz poderá, a requerimento do embargante, atribuir efeito suspensivo aos embargos quando
verificados os requisitos para a concessão da tutela provisória e desde que a execução já esteja garantida
por penhora, depósito ou caução suficientes.”
Vale mencionar que os requisitos à concessão da tutela antecipada de urgência estão discriminados no
art. 300, do CPC. In verbis, com grifos:
“Art. 300. A tutela de urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a probabilidade
do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo.”
No presente caso, vislumbro relevância nas razões de embargos, pelo que coaduno ao entendimento do
magistrado de piso.
317
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
No tocante a probabilidade do direito, a Lei Estadual nº 5887/95 que dispõe acerca de procedimentos
administrativos de fiscalização ambiental e aplicação das penalidades, claramente disciplina que a
notificação por edital será admitida quando restar inócua a ciência pessoal, senão vejamos:
Art. 138 – A notificação é o documento hábil para informar ao interessado as decisões do órgão ambiental.
§1° – O infrator será notificado para ciência do auto de infração e das decisões do órgão ambiental:
I – pessoalmente;
III – por edital quando resultarem improfícuos os meios referidos nos incisos anteriores.
Da leitura, denota-se que a preferência pela notificação editalicia em detrimento da pessoal, sem que haja
razão para tanto, pode ocasionar a ilegalidade da comunicação e inobservância do devido processo legal.
Quanto ao risco de dano, entende-se jurisprudencialmente, que estes devem transcender os efeitos
regulares da execução, o que na hipótese também entendo evidentes, uma vez que o agravado pode vir a
suportar multa prematura, caso venha a se considerar não descumprido o TAC ou ilegais os meios de
ciência do descumprimento.
Outrossim, também se encontra presente o requisito da garantia da execução, posto que houve o
oferecimento de 65 (sessenta e cinco) hectares do imóvel de matrícula n.º 132 do Cartório do Único Ofício
de Jacareacanga/PA, tido como suficiente à eventualmente liquidar a dívida.
Em assim sendo, não vejo como prosperar as razões de agravo, eis que ausente o requisito da aparência
de razão ao agravante
Desta feita, tomado por base o disposto art. 1.019, I c/c art. 300 do CPC, INDEFIRO o efeito suspensivo
requerido à decisão agravada, até ulterior deliberação de mérito.
Intime-se o agravado para, caso queira e dentro do prazo legal, responder ao recurso, sendo-lhe facultado
juntar documentação que entender conveniente, na forma do art. 1.019, II, do NCPC.
Estando nos autos a resposta, ou superado o prazo para tal, vista ao Ministério Público.
Servirá a presente decisão como mandado/ofício, nos termos da Portaria n.º 3731/2005-GP.
P.R.I.
Relatora
318
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
GABINETE DESEMBARGADOR JOSÉ ROBERTO PINHEIRO MAIA BEZERRA JUNIOR
AGRAVO DE INSTRUMENTO (202):0804949-72.2020.8.14.0000
AGRAVANTE: MEDISANITAS BRASIL ASSISTENCIA INTEGRAL A SAUDE S/A.
Nome: MEDISANITAS BRASIL ASSISTENCIA INTEGRAL A SAUDE S/A.
Endereço: Rua Boa Vista, 254, - lado par - 11 Andar - Sala 1111, Centro, SãO PAULO - SP - CEP: 01014-
000
Advogado: PEDRO HENRIQUE DE ABREU DINIZ OAB: MG170635 Endereço: desconhecido
AGRAVADO: THAINA BRITO DA SILVA
Nome: THAINA BRITO DA SILVA
Endereço: desconhecido
DECISÃO MONOCRÁTICA
Nesse momento, pelo desatendimento da liminar, a Autora requereu a majoração da multa imposta ao
Requerido para fins do efetivo cumprimento da obrigação de fazer relativa à reativação de seu plano de
saúde, bem como da autorização para realização de sessão de quimioterapia - a última – de seu
tratamento oncológico iniciado anteriormente ao cancelamento do plano.
De acordo com os expedientes desses autos, o Réu tomou ciência da decisão judicial em 15/04/2020,
tendo se manifestado duas vezes pela impossibilidade de atendimento dela (id. 16790599), pugnando pela
reconsideração do então decidido, o que, como repito, não é o meio processual/recursal disponível para se
insurgir contra as decisões aqui proferidas, ficando, desde já advertido da recalcitrância, que pode ensejar
a aplicação de outras penalidades.
Nessa esteira e diante do transcurso do tempo e os seus efeitos deletérios quanto ao objeto visado na
ação, e considerando que o Requerido não cumpriu a ordem exarada, MAJORO, desde logo, a multa
aplicada de R$ 1.000 (mil reais) para R$ 2.000,00 (DOIS MIL REAIS) DIÁRIOS, A CONTAR DA CIÊNCIA
DESTA DECISÃO, e vigente pelo prazo de 10 (dez) dias, ao fim do qual, NADA SENDO CUMPRIDO, faça
vista ao Autor para LIQUIDAÇÃO DO VALOR DA MULTA DIÁRIA ENTÃO DEVIDA.
(...)”
Alega, o agravante, que o magistrado a quo majorou a astreinte, mesmo após tomar conhecimento da
impossibilidade de reativar o contrato coletivo de plano de saúde, tendo em vista o encerramento das
atividades da empresa onda a agravada trabalhava.
Aduz que a discussão acerca da obrigatoriedade de o agravante reativar o plano da agravada está sendo
319
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Assevera que disponibilizou a opção aos beneficiários de contratação de plano individual/familiar, contudo,
dos planos que comercializa, há apenas cobertura para a área de abrangência no Estado do Pará. Assim
sendo, afirma que, inexistindo o plano de saúde que atenda aos interesses da agravada, não pode o
agravante ser compelido a oferecer plano que não existe, ressaltando, novamente, ser este o objeto do
Agravo de Instrumento nº0803871-43.2020.814.0000.
Defende que a multa inibitória não pode ter caráter de vingança ou castigo pelo descumprimento da ordem
judicial. Assevera que o valor da multa arbitrada nos autos é irrazoável e desproporcional.
Alega que a finalidade da multa é compelir o devedor ao efetivo cumprimento da obrigação de fazer, não
podendo se tornar mais desejável ao credor do que a satisfação da prestação principal, ao menos não a
ponto de ensejar o enriquecimento sem causa.
Requer a concessão de efeito suspensivo para tornar inexigível a astreinte majorada, e no mérito a que
seja dado provimento ao presente recurso para reformar a decisão que majorou a astreinte ou, na
eventualidade, que seja reduzida.
Éo necessário.
DECIDO.
Primeiramente, cumpre fazer um breve históricos dos fatos para melhor elucidação.
Analisando os autos eletrônicos principais, verifica-se que a magistrada a quo proferiu primeira decisão
determinando que o agravante restabelecesse o plano de saúde da agravada e autorizasse os
procedimentos médicos, sob pena de multa diária no valor de R$ 1.000,00 (um mil reais) até o limite de 60
(sessenta) dias, a ser revertida em favor da parte autora (Num. 16671840-Pág.1/3, autos principais).
Portanto, como bem asseverou o agravante, a discussão acerca da decisão que obrigou o agravante a
restabelecer o plano da agravada e autorizar os procedimentos médicos está sendo discutida nos autos
daquele recurso (Num. 3112707-Pág.7-13/14).
O presente recurso, portanto, tem como objeto a decisão que determinou a majoração das astreintes para
R$ 2.000,00 (dois mil reais) diários, vigente pelo prazo de 10 (dez) dias, ao final do qual, se nada for
cumprido, determinou vistas a agravada para a liquidação do valor da multa, conforme informa, também, o
próprio agravante no Num. 3112707-Pág.19.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Pois bem.
Ultrapassado este breve histórico dos fatos, verifico que o agravante pleiteia a concessão de efeito
suspensivo tão somente para tornar inexigível a astreinte majorada.
Sobre a cominação de astreintes, dispõe o art. 537 do CPC que a multa deve ser aplicada em valor
suficiente e compatível com a obrigação e mediante a determinação de prazo razoável para cumprimento
do preceito. Dispõe ainda que o valor da multa poderá ser modificado pelo magistrado, a requerimento ou
de ofício (§1º), in verbis:
Art. 537. A multa independe de requerimento da parte e poderá ser aplicada na fase de conhecimento, em
tutela provisória ou na sentença, ou na fase de execução, desde que seja suficiente e compatível com a
obrigação e que se determine prazo razoável para cumprimento do preceito.
§1º O juiz poderá, de ofício ou a requerimento, modificar o valor ou a periodicidade da multa vincenda ou
excluí-la, caso verifique que:
Desse modo, é legal a majoração das astreintes a fim de compelir o cumprimento de determinada
obrigação não cumprida pela parte.
Assim sendo, restando evidenciado, nos autos, que o agravante não honrou com o cumprimento da
primeira decisão liminar, bem como, não fora atribuído efeito suspensivo ao recurso de agravo de
instrumento que manejou a fim de impugnar a decisão, cabível, ao menos em tese, a majoração da
astreinte fixada.
Portanto, não há que se falar, neste momento processual, em tornar inexigível a decisão que majorou as
astreintes, conforme pleiteia o agravante em seu pedido de efeito suspensivo.
Ademais, cumpre ressaltar que dispõe o art. 537, §3º do CPC que, na eventualidade de as astreintes
serem executada provisoriamente, deverão ficar depositadas em juízo e somente serão levantadas após o
trânsito em julgado de eventual sentença favorável a parte:
§3º A decisão que fixa a multa é passível de cumprimento provisório, devendo ser depositada em juízo,
permitido o levantamento do valor após o trânsito em julgado da sentença favorável à parte.
Assim sendo, não vislumbro, ao menos em tese, risco de dano grave, de difícil ou impossível reparação,
tendo em vista que, na eventualidade de as astreintes serem executadas provisoriamente pela agravada,
somente poderão ser levantadas após o trânsito em julgado de eventual sentença favorável.
Isto posto, em sede de cognição sumária, não vislumbro a presença dos requisitos ensejadores à
concessão de efeito suspensivo pretendido, previstos no art. 995, parágrafo único do CPC, eis que os
elementos constantes nos autos não evidenciam o risco de dano grave, difícil ou impossível reparação e a
probabilidade de provimento do recurso, motivo pelo qual não concedo o efeito suspensivo pretendido.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Intime-se a agravada, na forma prescrita no inciso II do art. 1.019 do Código de Processo Civil, para que
responda no prazo de 15 (quinze) dias, sendo-lhe facultado juntar a documentação que entender
necessária ao julgamento do recurso.
Após, conclusos.
DESEMBARGADOR- RELATOR
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
O Estado do Pará opôs Embargos à Execução, os quais foram julgados improcedentes mantendo
incólume o crédito tido como devido à exequente.
Contra a decisão, insurge o presente Agravo de Instrumento, afirmando [1] a inexigibilidade da obrigação
face a inexistência de intimação da fazenda estadual nos processos originários; [2] a não comprovação da
situação de pobreza dos beneficiários; [3] a existência de defensoria Pública na Comarca, sendo
questionável a nomeação de defensor dativo; [4] a impossibilidade de indicação pelo juiz quando há
subseção da OAB que abranja a comarca; [5] a falta de parâmetro nos valores arbitrados; [6] a
necessidade de adequação dos juros de mora; [7] e o ônus ser suportado pela Defensoria Pública do
Estado, o qual possui orçamento próprio.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Éo relatório.
Decido.
Recebo o presente recurso por estarem preenchidos todos os seus requisitos de admissibilidade.
A teor do que dispõe do Art. 1.019 do diploma adjetivo civil, recebido o Agravo de Instrumento no Tribunal,
se não for o caso de aplicação do art. 932, incisos III e IV, o relator poderá atribuir efeito suspensivo ao
recurso ou deferir, em antecipação de tutela, a pretensão recursal.
Constitui obrigação do Estado prover a assistência jurídica aos necessitados, primordialmente, por meio
da Defensoria Pública. Entretanto, na hipótese de ausência ou insuficiência de Defensores Públicos, o
judicante deverá nomear defensor dativo, a quem serão devidos honorários advocatícios, custeados pelo
ente federado, em consonância com as regras estabelecidas no Estatuto da Advocacia, in vebis:
Art. 22. A prestação de serviço profissional assegura aos inscritos na OAB o direito aos honorários
convencionados, aos fixados por arbitramento judicial e aos de sucumbência.
§1º O advogado, quando indicado para patrocinar causa de juridicamente necessitado, no caso de
impossibilidade da Defensoria Pública no local da prestação de serviço, tem direito aos honorários fixados
pelo juiz, segundo tabela organizada pelo Conselho Seccional da OAB, e pagos pelo Estado.
Estado no processo e de apresentação à esfera administrativa para a formação do título. Sendo que em
obediência à coisa julgada, é inviável revisar, em sede de embargos à execução, o valor da verba
honorária fixada em sentença com trânsito em julgado (AgRg no REsp. 1.370.209/ES, Rel. Min.
HUMBERTO MARTINS, DJe 14.6.2013). 2. Agravo Regimental do ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
desprovido. (AgRg no REsp 1.438.014/ES, Rel. Min. NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO, PRIMEIRA
TURMA, DJe 10/04/2017)
(2248796, 2248796, Rel. CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO, Órgão Julgador 1ª Turma de Direito
Público, Julgado em 2019-09-09, Publicado em 2019-09-24)
(2433755, 2433755, Rel. EZILDA PASTANA MUTRAN, Órgão Julgador 1ª Turma de Direito Público,
Julgado em 2019-11-04, Publicado em 2019-11-12)
Portanto, ainda que em um exame sumário, entendo por igualmente refutar as alegações de nulidade dos
atos e a inexigibilidade da obrigação estatal face a inexistência de intimação da fazenda estadual nos
processos originários.
Quanto aos demais argumentos traçados acerca da capacidade financeira dos assistidos, descabe
maiores debates, uma vez que como já afirmado, a decisão judicial que constituiu o defensor possui
natureza de título executivo, líquido, certo e exigível.
Em sendo assim, não vislumbro os requisitos necessários à concessão do efeito requerido, especialmente
no que tange à probabilidade de provimento do recurso.
Desta feita, com base no art. 1.019, I c/c art. 300 do CPC, nego efeito suspensivo à decisão agravada.
Intimem-se o agravado para, querendo, responda ao recurso, no prazo legal, facultando-lhe juntar
documentação que entender conveniente, na forma do art. 1.019, II, do CPC.
Após, encaminhe-se os autos ao Ministério Público de Segundo Grau, para exame e pronunciamento.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Servirá a cópia da presente decisão como mandado/ofício, nos termos da Portaria nº 3.731/2015 - GP.
P.R.I
Relatora
DECISÃO MONOCRÁTICA
Trata-se de Apelação Cível interposta pelo Instituto de Gestão Previdenciária do Estado do Pará –
IGEPREV contra decisão proferida pelo Juízo de Direito da 1ª Vara de Fazenda da Capital que, nos autos
da Ação Ordinária de Cobrança ajuizada por Antônio Mendes buscando o pagamento de pecúlio, julgou
procedente o pedido formulado pelo autor, cujo dispositivo abaixo transcrevo:
“Isto posto, JULGO PROCEDENTE o pedido formulado pelo autor, para Condenar o Réu ao pagamento
do pecúlio devido ao requerente em razão da invalidez do ex segurado.
Sobre o valor da condenação, determino a incidência de juros legais, desde a data da citação válida (art.
219, § 1°, do CPC/73), e correção monetária da data em que cada parcela deveria ter sido paga, devendo
ser adotado o INPC até 29.06.09 e, após essa data, o índice Oficial de Atualização Básica da Caderneta
de Poupança (artigo 1°-F, da Lei n° 9.494/97, na redação da Lei n° 11.960/09).
Resolvo o mérito, nos termos do art. 487, inciso I, do Código de Processo Civil.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Sem custas pela Fazenda Pública, dada a inteligência do art. 40, I, da Lei n° 8.328/2015.
CONDENO o Réu ao pagamento de honorários advocatícios no percentual de 20%, nos termos do art. 85,
§ 3°, I do atual Código de Processo Civil. Sentença inicialmente não sujeita ao duplo grau obrigatório, nos
termos do art. 496, § 3°, II, do CPC/2015, o que somente será confirmado por ocasião da liquidação do
julgado.
Após o trânsito em julgado, pagas as custas processuais e não havendo outros requerimentos, remetam-
se os autos ao arquivo.
O Estado do Pará apresentou contestação (Ids. 1470676 – fls. 2/11), alegando que o Pecúlio em
referência só é devido em caso de invalidez permanente, parcial ou total, por acidente. Assevera que a
invalidez do autor não foi decorrente de acidente, mas sim, resultante de doença cardíaca hipertensiva,
portanto não faz jus ao pagamento pleiteado.
Em réplica, o autor reitera os argumentos e pedidos da inicial. (Id. 1470678 – fls. 2/5).
Sobreveio sentença, julgando procedente o pedido formulado pelo autor, conforme dispositivo descrito
acima (Id 1470682 – fls. 1/6).
Instado a manifestar-se, o Ministério Público apresentou parecer, opinando pelo conhecimento e não
provimento do recurso. (Id 1763509 – fls. 1/7).
Éo relatório. Decido.
Não merece prosperar o argumento apresentado, uma vez que dos autos consta que o extinto Instituto de
Previdência e Assistência dos Servidores do Estado do Pará - IPASEP, no prazo devido e regularmente
citado, apresentou contestação (Id. 147676 – fls. 2/11). Considerando que, à época, o IPASEP era o
responsável pela gestão dos benefícios previdenciários, e que a autarquia apelante, substituta processual
foi criada em 2003, não há que se falar em cerceamento de defesa. Ademais, o IGEPREV, apresentou
manifestação no processo, requerendo o julgamento antecipado da lide (Id. 1470680 – fls. 08) e nada
alegou acerca de suposto cerceamento de defesa.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Postula o autor, policial militar aposentado por invalidez em razão de doença cardíaca hipertensiva, o
pagamento do pecúlio, benefício a ser pago ao beneficiário na hipótese de invalidez e/ou morte do
segurado, conforme a Lei Estadual nº 5.011/81, vigente à época, a saber:
O pecúlio foi instituído compulsoriamente no âmbito estadual desde a edição da Lei nº 755, de 31/12/1953.
Art. 8º. O Montepio proporcionará aos seus associados-contribuintes ou beneficiários, conforme o caso, os
seguintes benefícios:
II - Seguro-morte;
III - Pecúlio.
Sua previsão permaneceu a até a vigência da Lei Estadual 5.011/1981, que em seu art. 24, II, b, previa o
pagamento do benefício somente nos casos de morte ou invalidez do segurado, parcial ou total, consoante
redação do artigo 37, caput e parágrafos, do mesmo diploma legal.
Art. 24 - O regime previdenciário de que trata esta Lei, consiste em benefícios, assistência financeira e
serviços a saber:
(...)
(...) b) pecúlio;
Art. 37 – Além da pensão, o assegurado deixará com seu falecimento um Pecúlio a ser pago na base de
quota única a uma ou mais beneficiário, que tiver livremente designado.
§ 3º - O pagamento do Pecúlio por invalidez, parcial ou total, do segurado não elimina a participação de
seus beneficiários na ocorrência do evento morte daquele.
Pois bem. Em se tratando de benefícios previdenciários, a lei a ser observada é a vigente ao tempo em
que foi determinado a incidência do fato gerador, em observância ao princípio tempus regit actum, motivo
pelo qual o pedido de pagamento do pecúlio previdenciário encontra amparo legal, uma vez que ocorrida a
condição para a obtenção do benefício (aposentadoria por invalidez), durante a vigência do benefício.
A Lei Complementar Estadual n. 039/2002 que instituiu o Regime de Previdência Estadual do Pará, dentre
outras modificações supervenientes, deixou de prever o pecúlio como forma de seguro compulsório
Assim, os valores descontados até a promulgação da nova lei serviram para custear os benefícios
concedidos enquanto vigente o instituto do pecúlio. Dessa forma, entendo que o pagamento do pecúlio era
garantido àqueles que preencheram os requisitos até a data da publicação da LCE n. 39/2002, ou seja, se
o apelado, naquele período entre a vigência da Lei n. 5.011/81 e a entrada em vigor da lei complementar
anteriormente citada, incidisse nas hipóteses legais, sem dúvida teria o pagamento do pecúlio garantido.
No caso em questão, o pleiteante, policial militar, apresenta a portaria de reforma “ex officio” em razão de
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Quanto ao argumento do apelante de que não possui atribuição para gestão do pecúlio, considerando que
somente ficou responsável pela gestão dos benefícios previdenciários, entendo não prosperar conforme já
me manifestei anteriormente em acórdão abaixo indicado, cuja parte que interessa transcrevo.
Éde clara conclusão que em não sendo restituídos os valores das contribuições a título de pecúlio
recolhidos da Apelada pelo IPASEP e em se seguindo a sucessão legal, institucional e de gestão
previdenciária às mãos do Apelante não resta possível a conclusão pela ilegitimidade passiva.
Insta, no mínimo, perceber-se que mesmo superada a questão paralela da inconstitucionalidade do ato
resolutivo, cabe saber se Resolução tomada em novembro de 2005 pode gerar efeitos pretéritos a
alcançar a presente ação ajuizada em maio de 2004 para fazer frente a créditos gerados de recolhimentos
feitos de 1967 a 2001. A toda evidência não parece possível, senão vejamos.
O surgimento do Colegiado de Gestão Estratégica (CGE) fez parte da reforma administrativa promovida
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
pelo então Governador do Estado do Pará Sr. Almir Gabriel criando Secretarias Especiais, sob as quais
seriam submetidos todos os demais organismos do Estado do Pará. Visava aquele governo promover
administração pública mais coesa com grupo menor de administradores que pudessem auxiliar
diretamente a governadoria no planejamento e gestão do Estado.
Nesse sentido, pelo que se pode perceber nas atribuições do CGE dadas pelo art. 2º da Lei Ordinária
Estadual n. 6.212/99, elas são meramente de planejamento e estratégia tendo pouca, senão nenhuma
competência, para o deslocamento da responsabilidade que articula o Apelante em suas razões de
Apelação. Ademais, como é de notório conhecimento, a atual Governadora do Estado do Pará optou por
outra gerência administrativa, eliminando as Secretarias Especiais, pelo que fica prejudicada a referência
àquele Colegiado.
São razões suficientes para espancar as dúvidas que pudessem se avolumar acerca da legitimidade do
Réu/Apelante para figurar no polo passivo da demanda.
Pelo exposto, conheço do recurso e nego-lhe provimento, mantendo íntegra a sentença proferida na
origem, devendo o IGEPREV adotas as providências necessárias ao pagamento do pecúlio pleiteado.
Écomo decido.
Relatora
PROCESSO Nº 0002238-10.2014.8.14.0107
DECISÃO MONOCRÁTICA
Relatora
329
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
PROCESSO Nº 0005170-94.2018.8.14.0053
DECISÃO MONOCRÁTICA
Na forma do art. 1.012, §1º, inciso V, do CPC, recebo a apelação apenas no efeito devolutivo quanto
ao capítulo da sentença que confirmou a tutela antecipada deferida liminarmente, no sentido de anular o
ato administrativo que culminou na demissão da apelada com a consequente reintegração ao cargo que
ocupava.
Em relação aos demais capítulos da peça decisória, recebo o apelo no duplo efeito, na forma do art. 1.012,
caput, do CPC.
Relatora
PROCESSO Nº 0005170-94.2018.8.14.0053
DECISÃO MONOCRÁTICA
Na forma do art. 1.012, §1º, inciso V, do CPC, recebo a apelação apenas no efeito devolutivo quanto
ao capítulo da sentença que confirmou a tutela antecipada deferida liminarmente, no sentido de anular o
ato administrativo que culminou na demissão da apelada com a consequente reintegração ao cargo que
ocupava.
Em relação aos demais capítulos da peça decisória, recebo o apelo no duplo efeito, na forma do art. 1.012,
caput, do CPC.
Relatora
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
GABINETE DESEMBARGADOR JOSÉ ROBERTO PINHEIRO MAIA BEZERRA JUNIOR
AGRAVO DE INSTRUMENTO (202):0804010-63.2018.8.14.0000
AGRAVANTE: RODRIGO GALENDE MARQUES DE CARVALHO
Nome: Rodrigo Galende Marques de Carvalho
Endereço: Travessa Dom Romualdo de Seixas, 1630, apto. 906, Umarizal, BELéM - PA - CEP: 66055-200
Advogado: FERNANDA MORAIS DE MIRANDA OAB: PA19054-A Endereço: desconhecido
AGRAVADO: SMART BOULEVARD SPE EMPREENDIMENTOS LTDA, MARKO ENGENHARIA E
COMERCIO IMOBILIARIO LTDA, LIBERTY EMPREENDIMENTOS, COMPRA E VENDA DE IMOVEIS
LTDA, MB CAPITAL INVESTIMENTOS E PARTICIPACOES LTDA
Nome: SMART BOULEVARD SPE EMPREENDIMENTOS LTDA
Endereço: Travessa Dom Romualdo de Seixas, 1560, 21 andar, Umarizal, BELéM - PA - CEP: 66055-200
Nome: MARKO ENGENHARIA E COMERCIO IMOBILIARIO LTDA
Endereço: Rua dos Caripunas, 1400, - de 1296/1297 a 1614/1615, Jurunas, BELéM - PA - CEP: 66033-
337
Nome: LIBERTY EMPREENDIMENTOS, COMPRA E VENDA DE IMOVEIS LTDA
Endereço: Travessa Dom Romualdo de Seixas, 1476, 26 andar, sala B, Umarizal, BELéM - PA - CEP:
66055-200
Nome: MB CAPITAL INVESTIMENTOS E PARTICIPACOES LTDA
Endereço: Travessa Dom Romualdo de Seixas, 1476, andar 26, Umarizal, BELéM - PA - CEP: 66055-200
DECISÃO MONOCRÁTICA
Em suas razões recursais (Num. 639386 - Pág. 1/12), o agravante alega que as partes celebraram um
contrato de promessa de compra e venda de imóvel, o qual previu como termo final para a conclusão da
obra o mês de janeiro de 2015, entretanto, não foi entregue.
Assevera que adimpliu com suas obrigações contratuais, uma vez que pagou todas as parcelas do
financiamento dentro do vencimento e quitou antecipadamente o valor do imóvel financiado.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Assim, entende ser evidente o descumprimento contratual por parte das agravadas, pelo o que requer a
concessão da tutela recursal para que as rés sejam compelidas a pagar o valor dos alugueis mensais, a
título de lucros cessantes, na monta de 1% (um por cento) do valor do imóvel, desde janeiro 2015 até a
efetiva entrega do bem.
Em sede liminar, este Relator, à época juiz convocado, por meio da decisão monocrática Num. 642943 –
Pág. 1/4, concedeu parcialmente a tutela requerida para fixar o valor dos lucros cessantes em 0,5% (zero
vírgula cinco por cento) do valor do contrato atualizado pelo mesmo índice fixado no contrato, por
representar o valor do imóvel, a ser depositado em juiz mensalmente até o 5º dia útil do mês subsequente,
a partir da decisão.
Apesar de devidamente intimadas (Num. 996182 – Pág. 1; Num. 1032921 – Pág. 2; Num. 1033011 – Pág.
2 e Num. 1033034 – Pág. 2), as Construtoras agravadas não apresentaram contrarrazões, conforme
certidão Num. 1612385 – Pág. 1.
Éo relatório.
DECIDO.
Partindo dos fatos narrados acima, com amparo no conjunto probatório produzido nos autos, passo a
apreciar a alegação de ausência dos requisitos ensejadores da concessão da tutela antecipada.
Para a concretização da tutela antecipada, o artigo 300 do CPC, determina que devem ser demonstrados
por seu requerente a probabilidade do direito e o perigo de dano ou risco ao resultado útil do processo.
Compulsando os autos, verifico que a data prevista para entrega do imóvel era janeiro 2015, conforme
cláusula 18.1 do contrato firmado entre as partes (Num. 3925026 – Pág. 5 – processo de referência).
Observo, ainda, que o referido contrato previu, em sua cláusula 18.1, parágrafo único, que o prazo final
poderia ser prorrogado até o limite de 365 (trezentos e sessenta e cinco) dias, sem que isso caracterizasse
qualquer infração. Todavia, apesar de pleiteado em petição inicial, a análise sobre eventual nulidade desta
cláusula ainda não foi apreciada pelo juízo ‘a quo’, nem mesmo tal pedido foi objeto do presente recurso.
Não obstante a isso, consigna-se que, mesmo que em eventual decretação de sua validade, a aplicação
deste prazo prorrogou o prazo de entrega do imóvel para janeiro de 2016, prazo este que também não foi
cumprido, dado que a ação foi ajuizada em 16/02/2018.
Dito isto, entendo que restou suficientemente demonstrada a mora na entrega do imóvel, em razão do
descumprimento do prazo previsto no contrato firmado entre as partes, configurando, portanto, um dos
requisitos autorizadores da tutela antecipada.
Assim, uma vez demonstrada a mora, restaria ao autor demonstrar o prejuízo que a medida lhe trouxe,
entretanto, não se pode esquecer que nessas situações o dano é presumido, in re ipsa, sendo ônus do
vendedor fazer prova de que a mora contratual não lhe é imputável, o que não foi demonstrado nos
presentes autos.
Nesse sentido trago a colação trecho do acordão desta E. Corte de relatoria da Desª Maria Filomena de
Almeida Buarque destacando que:
“A jurisprudência do STJ é pacífica no sentido de que, descumprido o prazo para entrega do imóvel objeto
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
do compromisso de compra e venda, é cabível a condenação por lucros cessantes. Nesse caso, há
presunção de prejuízo do promitente-comprador, cabendo ao vendedor, para se eximir do dever de
indenizar, fazer prova de que a mora contratual não lhe é imputável, o que não foi demonstrado nos
presentes autos. (...)”. (TJ-PA. 2015.01649381-33, 146.195, Rel. MARIA FILOMENA DE ALMEIDA
BUARQUE, Órgão Julgador 3ª CÂMARA CÍVEL ISOLADA, Julgado em 14/05/2015, DJe 20/05/2015) (grifo
nosso).
III - Os lucros cessantes decorrem do atraso na entrega do bem imóvel por parte da construtora, o
que representa uma lesão ao consumidor, pois inviabiliza a utilização do bem, sendo, por isso,
considerado presumido o dano e, consequentemente, cabível a aplicação de lucros cessantes, sendo
pertinente que este se aplique no patamar de 0,5% sobre o valor do bem. (...) (TJPA – AI 0005816-
40.2016.8.14.0000. 1ª Turma de Direito Privado. Rel. Gleide Pereira de Moura. Data de julgamento:
24/04/2018) (grifo nosso).
---------------------------------------------------------------------------------------------
Portanto, considerando ser fato incontroverso o atraso na entrega do imóvel adquirido pelo agravante e a
presunção de dano advindo deste, nos termos da atual jurisprudência desta E. Corte, configuram-se
observados os requisitos da probabilidade do direito e do perigo de dano ou risco ao resultado útil do
processo.
Apesar de ser devida a indenização a título de lucros cessantes ao autor, importa atentar ao fato de que
não é possível retroagir os efeitos da tutela antecipada à data anterior ao ajuizamento da ação, isto é, a
partir da mora das Construtoras.
O autor, ora agravante, pleiteou a concessão da tutela recursal para que as agravadas fossem
condenadas à indenização por danos materiais, a título de lucros cessantes, no valor de 1% (um por
cento) ao mês, desde janeiro/2015 até a entrega do bem.
De fato, vem entendendo a jurisprudência pátria que o termo inicial do pagamento de lucros cessantes é o
dia seguinte ao final do cômputo do prazo de tolerância para a entrega do imóvel, porém, em sede de
tutela antecipada, não se pode esquecer que seus efeitos devem operar de forma ex nunc, não podendo,
portanto, retroagir.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Veja-se que não se esta dizendo, nesse momento, que os lucros cessantes não são devidos entre a mora
da construtora e o ajuizamento da ação, mas sim que os valores pretéritos ao requerimento da tutela
somente poderão ser apreciados no momento do julgamento do mérito da demanda.
Afinal, o objetivo da concessão liminar de lucros cessantes não é propiciar o enriquecimento de seu
requerente, é voltado, na verdade, em atender uma necessidade de urgência daquele que teve um direito
provavelmente violado até o julgamento definitivo da demanda.
Ante o exposto, com fulcro na interpretação conjunta do artigo 932, VIII c/c artigo 133, XI, ‘d’ do Regimento
Interno deste E. Tribunal, CONHEÇO e DOU PARCIAL PROVIMENTO ao Agravo de Instrumento para,
confirmar a liminar antes deferida que concedeu a tutela antecipada para que as Construtoras agravadas
façam o depósito em juízo, mensalmente até o 5º dia útil do mês, dos lucros cessantes fixados em 0,5%
(zero vírgula cinco por cento) do valor do contrato atualizado pelo mesmo índice neste fixado, por
representar o valor do imóvel, nos termos da fundamentação supra.
Após o trânsito em julgado, remetam-se estes autos ao juízo ‘a quo’, dando-se baixa na distribuição deste
Relator.
Desembargador – Relator
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
GABINETE DESEMBARGADOR JOSÉ ROBERTO PINHEIRO MAIA BEZERRA JUNIOR
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Em suas razões recursais (Num. 1760246 – Pág. 1/18), as agravantes sustentam, preliminarmente, a
nulidade da decisão agravada, uma vez que foi proferida contra uma das partes sem o prévio contraditório,
violando as disposições dos artigos 9º e 10º do CPC.
No mérito, alegam a impossibilidade da concessão da tutela satisfativa, uma vez que o seu deferimento
exauriu a questão de mérito, implicando em perigo de irreversibilidade da medida, pelo o que a tutela não
merece ser concedida, conforme disposição do artigo 300, § 3° do CPC.
Ademais, entendem que não restaram comprovado nos autos os requisitos autorizadores da tutela
antecipada, pelo o que pugnam por sua revogação.
E, por fim, as agravantes entendem que o juízo ‘a quo’ incorreu em erro ao determinar a devolução dos
valores pagos, com retenção do percentual previsto em contrato, em uma única parcela. Alegam que o
contrato, assinado entre as partes, previu que a devolução de 50% (cinquenta por cento) dos valores
pagos será realizada em tantas prestações mensais quantas tiverem sido as prestações pagas, pelo o que
virou lei entre as partes, devendo prosperar.
Requereu efeito suspensivo, o qual foi indeferido por decisão monocrática de lavra deste Relator (Num.
1866575 – Pág. 1/3).
As Construtoras insurgiram-se da decisão por meio de Agravo Interno (Num. 2075549 – Pág. 1/7),
requerendo a reforma da decisão com a consequente atribuição do efeito suspensivo pleiteado.
Apesar de devidamente intimada, não houve oferta de contrarrazões aos recursos por parte dos
335
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
agravados.
Éo relatório.
DECIDO.
Em sede preliminar, as Construtoras agravantes requerem a nulidade do decisium, uma vez que foi
proferida sem o prévio contraditório, incorrendo na violação aos artigos 9º e 10º do CPC, todavia, entendo
que não assiste razão as agravantes.
Apesar do princípio da vedação à decisão surpresa ser máxima no Código de Processo Civil, observa-se
do próprio dispositivo que o intitula menciona algumas exceções a sua aplicação, dentre as quais
encontra-se a tutela provisória de urgência:
Art. 9º Não se proferirá decisão contra uma das partes sem que ela seja previamente ouvida.
Sendo assim, dado que a hipótese dos autos foi o deferimento de uma tutela provisória de urgência, não
há que se falar em sua violação. Nesse sentido, destaco entendimento deste E. Tribunal:
---------------------------------------------------------------------------------------------
No mérito, pleiteiam as agravas a revogação da tutela antecipada, uma vez que entendem não terem
restado demonstrado nos autos os requisitos autorizadores de sua concessão.
Pois bem. Partindo dos fatos narrados acima, com amparo no conjunto probatório produzido nos autos,
passo a apreciar a alegação de ausência dos requisitos ensejadores da concessão da tutela antecipada.
Para a concretização da tutela antecipada, o artigo 300 do CPC, determina que devem ser demonstrados
por seu requerente a probabilidade do direito e o perigo de dano ou risco ao resultado útil do processo.
Analisando os autos de primeiro grau, verifico que a data prevista para a entrega do imóvel era outubro de
2017, conforme cláusula 4.6.1 do quadro resumo do contrato de compra e venda (Num. 6672412 – Pág.6),
que, somada à cláusula de tolerância de 180 (cento e oitenta) dias (cláusula 4.6.2), temos uma
prorrogação da data da entrega para abril de 2018.
Entretanto, até o presente momento não há noticias que a unidade objeto do contrato foi concluída, logo,
restou suficientemente demonstrado o descumprimento contratual por parte das Construtoras.
Tendo por base este atraso, os autores ajuizaram ação de rescisão contratual, objetivando a devolução
integral das quantias pagas, acrescida da devida correção.
A respeito da matéria, o Superior Tribunal de Justiça editou a súmula 543 por meio da qual regulamentou
a rescisão nos contratos de compra e venda, cujo enunciado ora se transcreve:
Súmula nº 543 do STJ - Na hipótese de resolução de contrato de promessa de compra e venda de imóvel
submetido ao Código de Defesa do Consumidor, deve ocorrer a imediata restituição das parcelas
pagas pelo promitente comprador – integralmente, em caso de culpa exclusiva do promitente
vendedor/construtor, ou parcialmente, caso tenha sido o comprador quem deu causa ao desfazimento.
Nessa esteira de raciocínio, mesmo considerando eventual culpa dos autores, ora agravados, estes
possuem direito a imediata restituição, ainda que parcial, dos valores pagos.
Desta forma, não há como prosperar as razões das agravantes no sentido de que a restituição se opere
em tantas prestações mensais quantas tiverem sido as prestações pagas, dado que dessa maneira, a
restituição não seria imediata, conforme preceituado pela súmula.
Atente-se, ainda, que, diferentemente do que entendem as agravantes, o deferimento da liminar não
exauriu a questão de mérito, uma vez os autores requereram a restituição integral dos valores pagos e o
juízo ‘a quo’ deferiu liminarmente, tão somente, a devolução do percentual previsto no contrato, isto é, o
valor incontroverso.
337
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Ademais, importa ressaltar que é direito do comprador requerer, a qualquer tempo, a rescisão contratual,
não sendo razoável que este continue a custear um contrato o qual não tem mais interesse, muito menos
que sofra as consequências de eventual inadimplência.
Assim, resta ao judiciário definir os ônus dessa rescisão, o que vai depender da conclusão de quem
concorreu para sua causa, questão esta que ainda está sob judice.
Dito isso, entendo que não há risco de irreversibilidade da medida, já que mesmo que a sentença viesse a
reconhecer a culpa dos autores na rescisão contratual, pela avença, eles teriam direito a receber os
valores pagos com as deduções cabíveis, o que foi observado pelo juízo ‘a quo’ na decisão combatida.
---------------------------------------------------------------------------------------------
Desta forma, entendo que não há razões para reformar a decisão agravada, visto que presentes os
requisitos autorizadores da concessão da tutela pleiteada, nos termos do artigo 300 do CPC.
Ante o exposto, com fulcro no art. 932, IV, ‘a’ do CPC e na interpretação conjunta do art. 932, VIII c/c
artigo 133, XI, ‘d’ do Regimento Interno deste E. Tribunal, CONHEÇO, porém, NEGO PROVIMENTO ao
Agravo de Instrumento, mantendo a decisão em todos os seus termos, conforme fundamentação supra.
No que se refere ao Agravo Interno interposto, NÃO CONHEÇO do Recurso, nos termos do artigo 932, III
do CPC, por restar prejudicado, ante o julgamento do presente Agravo de Instrumento.
Após o trânsito em julgado, remetam-se estes autos ao juízo ‘a quo’, dando-se baixa na distribuição deste
Relator.
Desembargador – Relator
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
GABINETE DESEMBARGADOR JOSÉ ROBERTO PINHEIRO MAIA BEZERRA JUNIOR
AGRAVO DE INSTRUMENTO (202):0800966-36.2018.8.14.0000
AGRAVANTE: M. S. A. DA COSTA - ME
Nome: M. S. A. DA COSTA - ME
Endereço: Travessa Primeiro de Maio, 1098, - até 1036/1037, Saudade II, CASTANHAL - PA - CEP:
68740-160
Advogado: ELIOMAR FERREIRA DE ANDRADE OAB: 91-A Endereço: desconhecido
AGRAVADO: BANCO PAN S.A.
Nome: BANCO PAN S.A.
Endereço: Avenida Paulista, 2240, - de 2134 ao fim - lado par, Bela Vista, SãO PAULO - SP - CEP: 01310-
300
Advogado: ELAINE CRISTINA VICENTE DA SILVA STEFENS OAB: SP127104 Endereço: GARAPEBA,
251, APTO 213, CHACARA KLABIN, SãO PAULO - SP - CEP: 04116-210 Advogado: FABIO RUIZ
CERQUEIRA OAB: SP162881 Endereço: BOA ESPERANCA, 267, APTO 111, TATUAPE, SãO PAULO -
SP - CEP: 03408-000 Advogado: FELIPE ANDRES ACEVEDO IBANEZ OAB: PA27117-A Endereço:
INTERLAGOS, 871, APTO 133, JD UMUARAMA, SãO PAULO - SP - CEP: 04661-901 Advogado:
MARISTELA ROCHA RUIZ CERQUEIRA OAB: SP162889 Endereço: BOA ESPERANCA, 267, APTO 111,
TATUAPE, SãO PAULO - SP - CEP: 03408-000
DECISÃO MONOCRÁTICA
proferida pelo Juízo da 1ª Vara Cível e Empresarial de Castanhal que, nos autos da Ação de Busca e
Apreensão (processo 0000221-15.2016.8.14.0015) proposta pelo BANCO PAN S.A, deferiu a liminar de
busca e apreensão do veículo descrito na inicial.
A agravante, em suas razões recursais (id. 422143 – pág. 4/13), após síntese dos fatos, pugnou pela
reforma da decisão diante da sua não constituição em mora, uma vez que a notificação extrajudicial foi
recebida por pessoa e endereço diferentes do indicado no contrato.
Levantou a aplicação da Teoria do Adimplemento Substancial ao contrato, eis que pago grande parte das
parcelas do contrato.
Em decisão monocrática de id. 457205 - págs. 1/2, indeferi o pedido de concessão de efeito suspensivo.
De acordo com certidão de id. 614790 – pág.1, decorrido o prazo legal, não foram apresentadas as
contrarrazões ao recurso.
Constam dois pedidos de reconsideração de id. 509342 – págs. 1/4 e 526123 – págs. 1 e documentos
526124 – págs. 1/3.
Éo relatório.
Decidirei monocraticamente.
O presente recurso comporta julgamento imediato com fulcro na interpretação conjunta do art. 932, V, a e
b e VIII, do CPC c/c art. 133, XII, a e b, do Regimento Interno deste E. TJPA.
Inicialmente, a agravante, em suas razões, insurge-se contra a decisão que deferiu liminarmente a busca e
apreensão do veículo litigioso, com fundamento na sua não constituição em mora em razão da notificação
extrajudicial ter sido recebida por terceira pessoa em endereço equivocado.
Como cediço, a busca e apreensão será possível quando a parte devedora se encontrar em mora, como
disciplina o art. 3º, do Decreto-Lei n.º 911/1969, in verbis: “Art. 3º O proprietário fiduciário ou credor
poderá, desde que comprovada a mora, na forma estabelecida pelo §2º do art. 2º, ou o
inadimplemento, requerer contra o devedor ou terceiro a busca e apreensão do bem alienado
fiduciariamente, a qual será concedida liminarmente, podendo ser apreciada em plantão judiciário”.
Portanto, para efetivar-se a busca e apreensão é imprescindível que reste comprovada a configuração da
mora do devedor fiduciante, conforme entendimento consolidado através da Súmula n.º 72 do STJ: “A
comprovação da mora é imprescindível à busca e apreensão do bem alienado fiduciariamente”.
Sabe-se, ainda, que nos termos do artigo 2º do DL n.º 911/69, a comprovação da mora poderá se dá por
meio de notificação extrajudicial, a qual será considerada válida se entregue no endereço do domicílio do
devedor, ainda que a notificação não seja recebida por ele.
Analisando atentamente a documentação acostada aos autos, constato a juntada do contrato firmado
entre as partes (id. 422638 – págs. 2/5), no qual constam todas as informações necessárias à
compreensão da avença.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Além disso, consta também a notificação extrajudicial e o seu AR – Aviso de Recebimento (id. 422385 –
págs. 3/4), com recebimento atestado pela Srª Maria das Graças de S. Rosário, no endereço Tv. 1º de
maio, 1068, Saudade II, Castanhal, o que aparentemente comprovaria a constituição em mora da
recorrente.
Entretanto, diante do conjunto probatório acostado aos autos pela agravante, dentre os quais, declaração
de unidade consumidora da Rede Celpa (id. 422566 – pág. 2), comprovante de energia (id. 509343 – pág.
2), descritivo IPTU da Prefeitura de Castanhal (id. 509343 – págs. 3/4), e, em especial, declaração da Srª
Maria das Graças de Souza Rosário atestando ter no mês de agosto de 2015 recebido do funcionário dos
Correios e Telégrafos, em sua residência, documento que inadvertidamente, só foi tomar conhecimento de
seu conteúdo, quando o referido funcionário já tinha saído do local (id. 526124 – pág. 1), comprovam que
a recebedora da notificação extrajudicial acima mencionada, residente à Tv. 1º de maio, 1104, Pirapora,
Castanhal, comprovante da Cosanpa (id. 509344 – pág. 1/2), evidentemente, recebeu a correspondência
(notificação extrajudicial) equivocamente pensando ser sua, sem atestar a indicação do endereço correto,
o que denota a não efetivação da devida notificação extrajudicial da recorrente.
Tal entendimento, fica ainda mais claro, diante da proximidade dos endereços indicados, primeiro o da
recorrente, Tv. 1º de maio, 1098, Saudades II, e o da Srª Maria das Graças de S. Rosário que
efetivamente recebeu a notificação, Tv. 1º de maio, 1104, Pirapora, distante um do outro em apenas 6
(seis) metros, consoante consulta realizada no Google Maps.
Acrescento, ainda, que os bairros indicados nos endereços analisados são adjacentes, estando os locais
indicados situados entre as suas áreas limítrofes.
Deste modo, firmo o convencimento de que não houve prova da regular constituição em mora da
devedora, ora agravante, pelo merece reforma a liminar de busca e apreensão deferida em sede de 1º
grau.
Nesse contexto, resta equivocada a decisão agravada que deferiu a liminar de busca e apreensão
requerida pelo agravado, mormente por não ter trazido aos autos a notificação extrajudicial válida,
requisito indispensável para caracterização da mora e, consequentemente, pressuposto para deferimento
da liminar de busca e apreensão.
Ante o exposto, nos termos do art. 932, inc. V, a e b, do CPC c/c art. 133, inc. XII, a e b do Regimento
Interno deste Tribunal de Justiça, CONHEÇO e DOU PROVIMENTO ao Agravo de Instrumento, para
cassar a liminar de busca e apreensão do bem, nos termos da fundamentação acima lançada.
Ocorrendo o trânsito em julgado, dê-se ciência ao juízo “a quo” e associe-se o presente recurso aos autos
principais. Providencie-se a baixa na distribuição deste relator.
Desembargador Relator
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA ÚNICA DAS TURMAS DE DIREITO PÚBLICO E PRIVADO
ATO ORDINATÓRIO
A Unidade de Processamento Judicial das Turmas de Direito Público e Privado do Tribunal de Justiça do
Estado do Pará intima a parte interessada para providenciar o recolhimento de custas referentes ao
processamento do recurso de Agravo Interno, em atendimento à determinação contida no art. 33, § 10 da
Lei Ordinária Estadual nº 8.583/17.
19 de junho de 2020
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
UNIDADE DE PROCESSAMENTO JUDICIAL DAS TURMAS DE DIREITO PÚBLICO E PRIVADO
ATO ORDINATÓRIO
A Unidade de Processamento Judicial das Turmas de Direito Público e Privado do Tribunal de Justiça,
intima a parte de que foi interposto Recurso sob o ID nº 2752945, estando facultada a apresentação de
contrarrazões, nos termos do artigo 1.030 do CPC/2015.
PROCESSO Nº 0803738-10.2016.8.14.0301
DECISÃO MONOCRÁTICA
Relatora
PODER JUDICIÁRIO
ADVOGADAS: NORALINA BARROS PINHO DE SOUSA E SILVA (OAB/PA 11.906) E DRIELE BASTOS
MENDES (OAB/PA 20.329)
EMENTA
DECISÃO MONOCRÁTICA
Trata-se de apelação cível interposta pela Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana de Belém –
SEMOB (CTBEL, à época da sentença) em face da sentença proferida pelo juízo da 2ª Vara da Fazenda
da Capital que concedeu a ordem em mandado de segurança impetrado por Genilson Trindade Barbosa.
A sentença combatida (ID Num. 1902453 - Pág. 1-4) tornou nulo o auto de infração que apreendeu o
veículo e determinou sua imediata restituição livre do pagamento de encargos decorrentes de estadia em
pátio e/ou remoção do bem, sob pena de multa diária de R$ 500,00 (quinhentos reais), limitada a R$
50.000,00 (cinquenta mil reais).
Irresignada, a SEMOB interpôs a presente apelação (ID Num. 1902454 - Pág. 1-11) alegando a
impossibilidade de julgamento monocrático do presente recurso, bem como a contrariedade da sentença
vergastada com a decisão que determinou a apreensão de todos os veículos que estivessem
transportando passageiros irregularmente (ação civil pública nº 2005.1.016950-8).
Justifica que a conduta de retenção do veículo adotada pelo órgão de trânsito ocorreu, portanto, em estrita
observância à decisão judicial transitada em julgado, cuja inobservância geraria sanções inclusive de
ordem criminal.
Requer, ao final, o provimento recursal para reforma da sentença com a declaração de improcedência do
pedido.
Regularmente distribuído, coube-me a relatoria do feito, ocasião em que o recebi somente no efeito
devolutivo.
Inicialmente, conheço de ofício da remessa necessária, por entender que o caso ora em análise, por se
tratar de sentença ilíquida contra a Fazenda Pública, se enquadra na hipótese prevista no artigo 475, I, do
CPC/73.
VIII - efetuando transporte remunerado de pessoas ou bens, quando não for licenciado para esse fim,
salvo casos de força maior ou com permissão da autoridade competente:
Infração - média;
Penalidade - multa;
Portanto, a retenção é medida administrativa pela qual o agente de trânsito impede que o veículo seja
liberado até que a situação de irregularidade seja sanada, ocasião em que o veículo será restituído ao seu
proprietário independentemente do pagamento de multas e despesas com remoção e estadia por ausência
de cominação legal, segundo sedimentado pelo STJ no julgamento do REsp 1.144.810/MG sob o rito dos
recursos repetitivos e que continua sendo aplicado pela recente jurisprudência do Tribunal Superior:
2. O transporte de passageiros, sem a devida autorização, configura infração de trânsito que impõe
somente a pena de multa e, como medida administrativa, a mera retenção do veículo até que se resolva a
irregularidade, e não a sua apreensão, que abrange o recolhimento do bem ao depósito do órgão de
trânsito (ex vi do art. 262, § 2º, do CTB). Entendimento consolidado na Súmula 510 do STJ.
3. Encontrando-se o acórdão recorrido em harmonia com o entendimento desta Corte de Justiça, impõe-se
a incidência da Súmula 83 do STJ.
(REsp 1750606/SP, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em 18/09/2018, DJe
27/11/2018)
Referido entendimento culminou na edição do enunciado da súmula nº 510 do STJ, que assim dispõe: “A
liberação de veículo retido apenas por transporte irregular de passageiros não está condicionada ao
pagamento de multas e despesas. (Súmula 510, PRIMEIRA SEÇÃO, julgada em 26/03/2014, DJe
31/03/2014).
Desse modo, na hipótese ora em analise, em se tratando de infração de trânsito em que a lei não prevê
penalidade de apreensão, mas simples medida administrativa de retenção, é ilegal e arbitrária a
apreensão do veículo, assim como o condicionamento da respectiva liberação ao pagamento de multas e
de despesas.
Ademais, não merece acolhimento a alegação recursal de que a sentença ora atacada contraria decisão
interlocutória proferida na ação civil pública nº 2005.1.016950-8 (processo CNJ nº 0005495-
20.2005.8.14.0301), a qual foi sentenciada em 10/01/2006 julgando procedente o pedido inicial para
declarar a “ilegalidade do transporte de passageiros em veículos como vans, peruas ou kombis e similares
no município de Belém, Estado do Pará, determinando-se que a requerida proceda a efetiva fiscalização,
coibindo a prática da atividade irregular e clandestina de passageiros”, sem, contudo, determinar a
apreensão de veículos.
Referida decisão fora confirmada em apelação pelo Acórdão nº 110.565 da 2ª Câmara Cível Isolada deste
TJPA, o qual transitou em julgado.
346
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Assim, resta claro que a determinação judicial na referida ACP foi no sentido de que órgão de controle ora
apelante proceda a efetiva fiscalização dos veículos visando coibir a prática da atividade irregular e
clandestina de passageiros, em observância ao CTB.
Não há autorização, portanto, para atuação arbitrária de aplicação de penalidade não prevista no CTB ou
outro diploma legal, ou seja, as decisões trazidas pelo apelante não legitimam a indevido ato de apreensão
perpetrado, razão pela qual a sentença merece ser mantida.
Este é o entendimento que vem sendo aplicado por esta Corte, senão vejamos:
2. Assim, em se tratando de infração de trânsito em que a lei não comina, em abstrato, penalidade de
apreensão, mas simples medida administrativa de retenção, mostra-se ilegal e arbitrária a constrição do
veículo objeto da lide por ausência de amparo legal. Precedente STJ.
***
1- A sentença ilíquida proferida contra a União, o Estado, o Distrito Federal, o Município e as respectivas
autarquias e fundações de direito público está sujeita ao duplo grau de jurisdição;
2- Nos termos do art. 231, VIII, do CTB, em caso de transporte irregular de passageiros, é aplicável a
medida administrativa de retenção e o pagamento de multa; sendo, portanto, arbitrária e ilegal a
apreensão do veículo.
(TJPA, 0025313-30.2008.8.14.0301, Ac. 178.721, Rel. CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO, Órgão
Julgador 1ª TURMA DE DIREITO PÚBLICO, Julgado em 2017-07-24, Publicado em 2017-08-02)
Ante o exposto e na companhia do parecer ministerial, com fulcro no que dispõe o art. 932, incisos IV, “a”
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
e “b” e VIII do CPC/2015 c/c art. 133, XI, “a”, “b” e “d”, do RITJPA, nos termos da súmula nº 510 e do
acórdão proferido do REsp 1144810/MG sob o rito dos recursos repetitivos, ambos do STJ, conheço e
nego provimento à apelação, e, em sede de remessa necessária, mantenho a sentença
reexaminada.
Após o decurso do prazo recursal sem qualquer manifestação, certifique-se o trânsito em julgado e dê-se a
baixa no sistema LIBRA com a consequente remessa dos autos ao juízo de origem.
P.R.I.C.
Relatora
PROCESSO Nº 0002235-55.2014.8.14.0107
DECISÃO MONOCRÁTICA
Relatora
PROCESSO Nº 0014206-47.2011.8.14.0301
DECISÃO MONOCRÁTICA
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Relatora
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
GABINETE DESEMBARGADOR JOSÉ ROBERTO PINHEIRO MAIA BEZERRA JUNIOR
APELAÇÃO CÍVEL (198):0021020-06.2017.8.14.0028
APELANTE: WANDESON MENDES SILVA
Nome: WANDESON MENDES SILVA
Endereço: desconhecido
Advogado: PAMELA APARECIDA WOLFF OAB: 538-A Endereço: Avenida Castelo Branco, 1782, - até
1864/1865, Novo Horizonte, MARABá - PA - CEP: 68502-430 Advogado: GELVANIA APARECIDA DE
AZEVEDO OAB: PA15476-A Endereço: Avenida Castelo Branco, 1782 A, azevedo advocacia, Novo
Horizonte, MARABá - PA - CEP: 68502-430
APELADO: SEGURADORA LIDER DOS CONSORCIOS DO SEGURO DPVAT S.A.
Nome: SEGURADORA LIDER DOS CONSORCIOS DO SEGURO DPVAT S.A.
Endereço: RUA SENADOR DANTAS, Nº 74., - de 58 ao fim - lado par, CENTRO, RIO DE JANEIRO - RJ -
CEP: 20031-205
Advogado: MARILIA DIAS ANDRADE OAB: PA14351-A Endereço: RUA HUMBELINO JOSE DE
OLIVEIRA, - de 702/703 a 1750/1751, JARDIM INDEPENDENTE I, ALTAMIRA - PA - CEP: 68373-113
Advogado: LUANA SILVA SANTOS OAB: PA16292-A Endereço: AVENIDA GENERALISSIMO
DEODORO, - até 1226 - lado par, UMARIZAL, BELéM - PA - CEP: 66055-240
DECISÃO MONOCRÁTICA
Trata-se de Apelação Cível interposta perante este Egrégio Tribunal de Justiça por WANDESON MENDES
SILVA, nos autos da Ação de Cobrança de Seguro Obrigatório – DPVAT c/c Pedido de Indenização por
Danos Morais (processo nº 0021020-06.2017.8.14.0028) ajuizada em desfavor de SEGURADORA LÍDER
DOS CONSÓRCIOS DE SEGURO DPVAT, ora apelada, em razão da decisão proferida pelo juízo da 1ª
Vara Cível e Empresarial da Comarca de Marabá – PA, que julgou parcialmente procedente o pedido do
autor, julgando extinto o processo com resolução de mérito, nos termos do art. 487, I do CPC, para
condenar a seguradora apelada ao pagamento de indenização no valor de R$ 2.362,50 (dois mil, trezentos
e sessenta e dois reais e cinquenta centavos), acrescidos de correção monetária desde a data do sinistro
e juros de mora a contar da citação. Em razão da sucumbência recíproca, as custas foram rateadas entre
as partes, e honorários sucumbenciais fixados em 10% (dez por cento) do valor da condenação,
suspensos em razão da concessão da gratuidade da justiça ao autor/apelante.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Em suas razões recursais, sob o Num. 2146284 – pág. 1/12, o apelante alega, no mérito: a) do equívoco
acerca do valor do pagamento do seguro DPVAT; e b) da indenização por dano moral. Requer o
conhecimento e provimento do recurso, para a reforma da sentença.
Contrarrazões recursais sob o Num. 2146288 – pág. 13 e Num. 2146289 – pág. 1/14, nas quais a
ré/apelada requer a improcedência do recurso do apelante.
Éo relatório.
Decido.
O presente recurso comporta julgamento imediato com fulcro na interpretação conjunta do art. 932, IV, “a”
e VIII do CPC c/c art. 133, XI, “d”, do Regimento Interno deste Egrégio Tribunal de Justiça.
Preenchidos os requisitos de admissibilidade, conheço do recurso e passo à sua análise. Antes, chamo o
feito a ordem para determinar o desentranhamento das contrarrazões recursais, por serem intempestivas.
O Ato Ordinatório que intimou a apelada para a apresentação de contrarrazões foi publicado no dia
17/05/2019, na edição nº 6660/2019 do DJe, tendo sido estas protocoladas somente em 29/07/2019.
Providencie a UPJ.
O caso concreto se trata de acidente de trânsito ocorrido em 25/12/2016, relatado pela vítima
WANDESON MENDES SILVA, no Boletim de Ocorrência Policial sob o Num. 2146272 – pág. 16, tendo
informado que “(...) estava conduzindo sua motocicleta e um carro avançou o sinal e colidiu com o mesmo
causando lesões; Que foi conduzido pelo SAMU para o hospital municipal de Marabá e foi atendido
prontuário nº 207979 pelo médico Dr. Juarez Ribeiro de Paula CRM/PA 13032 e diagnosticado com fratura
exposta na perna direita sendo necessário procedimento cirúrgico; (...)”.
Constato que a petição inicial foi instruída com documentos diversos, dentre os quais destaco: (i) cópia de
Boletim de Ocorrência Policial registrado na Polícia Civil, sob o Num. 2146272 – pág. 16; (ii) cópia de
laudo pericial expedido no dia 09/10/2017, pelo Centro de Perícias Científicas “Renato Chaves”, sob o
Num. 2146272 – pág. 17/18; e (iii) cópia da tramitação administrativa junto a seguradora apelada, sob o
Num. 2146272 – pág. 15.
A seguradora apelada apresentou contestação sob o Num. 2146275 – pág. 1/15, tendo sido realizada
audiência no dia 04/10/2018 (Num. 2146277 – pág. 1/2), ato no qual o juízo singular determinou a
realização de perícia para avaliar a invalidez e o seu grau de repercussão.
O apelante apresentou réplica sob o Num. 2146278 – pág. 1/8 e a perícia determinada pelo juízo singular
se deu em 18/02/2019, com laudo anexado sob o Num. 2146279 – pág. 3/4, cuja conclusão foi pela
ocorrência de invalidez parcial incompleta do membro inferior direito.
O juízo de 1º grau proferiu despacho sob o Num. 2146279 – pág. 5, determinando a intimação das partes
para que se manifestassem sobre o laudo, tendo estas se manifestado em razões finais. Primeiro a
apelada, sob o Num. 2146280 – pág. 1/3, depois o apelante, sob o Num. 2146281 – pág. 1/3, tendo sido o
feito sentenciado sob o Num. 2146283 – pág. 1/5.
Pois bem. Com efeito, é sabido que o pagamento do seguro obrigatório DPVAT será efetuado mediante
prova do acidente e do dano decorrente, independentemente da existência de culpa, bastando para tanto
a apresentação da documentação necessária. Nestes termos, o apelante discorda a respeito da decisão
do juízo de 1º grau, por entender que a invalidez verificada em sua perna direita corresponde ao
percentual de perda de 70% (setenta por cento) da tabela anexa a lei nº 6.194/74, cujo valor seria de R$
9.450,00 (nove mil, quatrocentos e cinquenta reais).
350
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Art. 3º. Os danos pessoais cobertos pelo seguro estabelecido no art. 2o desta Lei compreendem as
indenizações por morte, por invalidez permanente, total ou parcial, e por despesas de assistência médica
e suplementares, nos valores e conforme as regras que se seguem, por pessoa vitimada: (Redação dada
pela Lei nº 11.945, de 2009). (Produção de efeitos).
(...)
§1o No caso da cobertura de que trata o inciso II do caput deste artigo, deverão ser enquadradas na
tabela anexa a esta Lei as lesões diretamente decorrentes de acidente e que não sejam suscetíveis de
amenização proporcionada por qualquer medida terapêutica, classificando-se a invalidez permanente
como total ou parcial, subdividindo-se a invalidez permanente parcial em completa e incompleta, conforme
a extensão das perdas anatômicas ou funcionais, observado o disposto abaixo: (Incluído pela Lei nº
11.945, de 2009). (Produção de efeitos).
I - quando se tratar de invalidez permanente parcial completa, a perda anatômica ou funcional será
diretamente enquadrada em um dos segmentos orgânicos ou corporais previstos na tabela anexa,
correspondendo a indenização ao valor resultante da aplicação do percentual ali estabelecido ao valor
máximo da cobertura; e (Incluído pela Lei nº 11.945, de 2009). (Produção de efeitos).
II - quando se tratar de invalidez permanente parcial incompleta, será efetuado o enquadramento da perda
anatômica ou funcional na forma prevista no inciso I deste parágrafo, procedendo-se, em seguida, à
redução proporcional da indenização que corresponderá a 75% (setenta e cinco por cento) para as perdas
de repercussão intensa, 50% (cinquenta por cento) para as de média repercussão, 25% (vinte e cinco por
cento) para as de leve repercussão, adotando-se ainda o percentual de 10% (dez por cento), nos casos de
sequelas residuais. (Incluído pela Lei nº 11.945, de 2009). (Produção de efeitos).
Nos casos de invalidez permanente, a indenização deve ser calculada com base no percentual da lesão,
conforme prevê a Súmula nº 474, do STJ, que dispõe:
STJ. Súmula nº 474: A indenização do seguro DPVAT, em caso de invalidez parcial do beneficiário, será
paga de forma proporcional ao grau da invalidez.
Desta forma, tenho que manter a sentença é medida que se impõe, eis que se encontra de acordo com o
estabelecido no art. 3º, II, da Lei 6.194/74, alterada pela Lei 11. 482/07, e Súmula 474 do STJ, senão
vejamos: conforme o laudo firmado pelo perito nomeado, sob o Num. 2146279 – pág. 3/4, o acidente
automobilístico resultou em perda anatômica e/ou funcional completa de um dos membros inferiores, em
grau leve, possuindo então o apelante o direito de receber indenização derivada do seguro obrigatório no
percentual de 25% (vinte e cinco por cento) de 70% (setenta por cento) de R$ 13.500,00 (treze mil e
quinhentos reais), cujo valor é R$ 2.362,50 (dois mil, trezentos e sessenta e dois reais e cinquenta
centavos).
Sobre os consectários legais, digo que a correção monetária deve incidir a partir da data da ocorrência do
sinistro, 25/12/2016, conforme Súmula nº 580 do STJ. Vejamos:
Súmula nº 580: A correção monetária nas indenizações do seguro DPVAT por morte ou invalidez, prevista
no § 7º do art. 5º da Lei nº 6.194/1974, redação dada pela Lei nº 11.482/2007, incide desde a data do
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
evento danoso.
Quanto aos juros de mora, reputo correta a aplicação feita pelo juízo singular, pois são devidos a partir da
citação válida, nos termos da Súmula nº 426 do STJ:
Súmula nº 426. Os juros de mora na indenização do seguro DPVAT fluem a partir da citação.
Sobre os danos morais alegados, entendo incabíveis pois, embora a Seguradora tenha se recusado ao
pagamento da indenização devida a título de Seguro DPVAT, o fez mediante envio de carta ao apelante,
conforme informado no documento sob o Num. 2146272 – pág. 15. Ou seja, a mera recusa no pagamento
da indenização não é capaz de gerar o dano psicológico ou trauma interior que venha a justificar a
condenação da seguradora ao pagamento dos danos morais alegados. Trago julgados desta Egrégia
Corte de Justiça, por suas 02 (duas) Turmas de Direito Privado:
Desembargador – Relator
352
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
GABINETE DESEMBARGADOR JOSÉ ROBERTO PINHEIRO MAIA BEZERRA JUNIOR
AGRAVO DE INSTRUMENTO (202):0803787-42.2020.8.14.0000
AGRAVANTE: VELLUMA JHOYNER FERNANDES MAGNO
Nome: VELLUMA JHOYNER FERNANDES MAGNO
Endereço: Passagem Dona Ana, s/n, Apto 301,Bl. 27, Centro, ANANINDEUA - PA - CEP: 67040-690
Advogado: SOLIMAR MACHADO CORREA OAB: PA14428-A Endereço: desconhecido
AGRAVADO: BANCO VOLKSWAGEN S.A.
Nome: BANCO VOLKSWAGEN S.A.
Endereço: Rua Volkswagen, 291, Jabaquara, SãO PAULO - SP - CEP: 04344-020
DECISÃO MONOCRÁTICA
Trata-se de recurso de Agravo de Instrumento com pedido de tutela antecipada recursal (Num. 2998709-
Pág.1/10) interposto por VELLUMA JHOYNER FERNANDES MAGNO, em face de decisão prolatada pelo
Juízo da 15ª Vara Cível e Empresarial de Belém-PA, nos autos da AÇÃO REVISIONAL DE CONTRATO
C/C REPETIÇÃO DE INDÉBITO C/C PEDIDO DE TUTELA DE URGÊNCIA (processo eletrônico nº
0829895-78.2020.814.0301), ajuizada pelo agravante, em face de BANCO VOLKSWAGEN S.A, que
indeferiu o pedido de tutela antecipada de urgência requerida no sentido de impedir o agravado de excutir
o bem objeto da garantia fiduciária, bem como, impedir a inclusão do nome da agravante em órgãos de
restrição de crédito e de que seja expedida guia para pagamento do valor que considera incontroverso.
Aduz que a existência de diversos seguros que totalizaram o valor de R$ 4.557,68 (quatro mil, quinhentos
e cinquenta e sete reais e sessenta e oito centavos).
Alega que há irregularidade no financiamento, tendo em vista que, conforme laudo contábil, elaborado pelo
agravante, o valor pago de entrada não foi abatido do valor financiado.
Defende que o valor cobrado pelo veículo fora superior ao previsto na tabela FIPE.
Afirma que a taxa de juros capitalizados efetivamente praticados são superiores aos que constam no
contrato, tendo em vista que a taxa de juros aplicada no contrato é de 1,49% ao mês e 19,42% ao ano,
todavia, alega que na realidade fora aplicada 2,15% ao mês e 103,38% ao ano, fundamentando em laudo
contábil, por si, elaborado.
Defende que a taxa juros praticada no contrato é superior à taxa de juros do Banco Central para o período
da contratação, tendo em vista que a taxa média mensal divulgada pelo BACEN era de 1,29% ao mês e
16,62% ao ano.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Requer a concessão de tutela antecipada recursal para que seja autorizado o pagamento da parcela que
alega ser incontroversa, no importe de R$ 662,35, ou, caso o entendimento seja o de que se deve utilizar o
valor do veículo conforme descrito no contrato, que seja autorizado a consignação das parcelas no importe
de R$ 1.229,18. Requer também que seja determinado que o agravado se abstenha de incluir o nome da
agravante em órgãos de proteção de crédito e que o bem, ofertado em garantia, seja mantido em sua
posse até ulterior decisão. No mérito requer a reforma da decisão guerreada.
Éo necessário.
DECIDO.
A agravante é beneficiaria da gratuidade de justiça, conforme decisão proferida nos autos do processo de
primeiro grau (Num. 2998710-Pág.1/5), motivo pelo qual está dispensada do recolhimento das custas
recursais.
Analisando os autos, verifica-se que as partes celebraram Cédula de Crédito Bancário de financiamento
de veículo, na qual está prevista a prática de “juros prefixados e capitalizados” no percentual de 1.49%
(um vírgula quarenta e nove porcento) ao mês e de 19,42% (dezenove vírgula quarenta e dois por cento)
ao ano, conforme se depreende da cláusula II – Características da Operação de Crédito – quadro 1”.
(Num. 2998711-Pág.37).
Verifica-se, com isso, que o contrato celebrado prevê expressamente a modalidade de juros na
modalidade de juros capitalizados.
Assim sendo, evidente que a juros praticados no presente caso é na modalidade capitalizados.
Com relação ao argumento de que a taxa de juros pratica no contrato é superior ao de mercado, ressalto
que o próprio agravante junta em seu recurso histórico de juros praticados individualmente por cada
instituição financeira na época da celebração do seu contrato, emitido pelo BACEN, em que não fica
demonstrada, ao menos em tese, a discrepância da taxa de juros praticada no contrato celebrado. (Num.
2998711-Pág.42).
Ainda, o agravado junta em sua contestação, nos autos eletrônicos principais, histórico da média dos juros
praticados na época de celebração do contrato também emitido pelo BACEN, no qual vislumbra-se que a
taxa média de juros praticados, no período da contratação (agosto/2019), foi de 20,10% a.a e 1,54% a.m
(Num. 17605700-Pág.1, dos autos eletrônicos principais), portanto, em tese, verifica-se, inclusive, que a
taxa média praticada pelo mercado à época da contratação fora maior que a taxa aplicada no contrato,
celebrado com a agravante.
Portanto, ao menos em sede de cognição sumária, não vislumbro a alegada discrepância entre a taxa de
juros aplicadas no contrato e a taxa média praticada pelo mercado na época da contratação.
Com relação ao argumento de que a taxa de juros prevista no contrato não corresponde com a taxa de
juros efetivamente praticada, esclareço que, analisando o laudo contábil juntado aos autos (Num.
2998711-Pág.55), verifica-se que o próprio, utilizando os dados informando no contrato celebrado (taxas
de juros mensais, valor do financiamento e prazo do financiamento), aplicados em formula constante no
laudo, consegue alcançar o mesmo valor de parcelas mensal, ora cobrado pelo contrato utilizando-se a
tabela price.
Com relação ao valor do veículo, supostamente superior ao valor da tabela FIPE, esclareço que a referida
tabela se trata apenas de demonstração de preço médio de veículos, de modo que não tem, ao menos em
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
sede de cognição sumária, caráter vinculante. Ademais, cumpre ressaltar também que a agravante, ao
menos em tese, na época da contratação, estava ciente do valor que o veículo estava lhe sendo vendido.
No que diz respeito as alegações de que foram incluídas despesas de cadastro, ressalto que, ao menos
nesta análise de cognição sumária, sua inclusão no contrato é válida.
(...). (STJ - REsp: 1251331 RS 2011/0096435-4, Relator: Ministra MARIA ISABEL GALLOTTI, Data de
Julgamento: 28/08/2013, S2 - SEGUNDA SEÇÃO, Data de Publicação: DJe 24/10/2013) (grifo nosso).
Sendo assim, considerando a expressa previsão contratual da cobrança da taxa de cadastro no valor de
R$ 495,00 (quatrocentos e noventa e cinco reais), conforme cláusula “ 4- Especificações gerais do Crédito
Consolidadas” ( 2998711-Pág.37) – entendo, ao menos em sede de cognição sumária que não há o que
se falar em abusividade.
No que tange ao argumento de que fora incluída a chamada despesa do emitente, esclareço que, a sua
inclusão, por si só, não é considerada abusiva, desde que o serviço seja efetivamente prestado e o valor
não se mostre abusivo. Nesse sentido, cito o seguinte entendimento jurisprudencial:
(...)
a) No que tange à cobrança da Despesa do Emitente (Registro de Contrato), tem-se que o Superior
Tribunal de Justiça, por meio do julgamento do Recurso Especial nº. 1.578.526/SP - Tema 958
firmou a tese de que é possível o repasse ao consumidor, desde que a cobrança corresponda a um
serviço efetivamente prestado e que o valor não se mostre abusivo.
355
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
(grifo nosso)
Assim sendo, em que pese os argumentos da agravante, não restou evidenciado, neste momento
processual, a não prestação do serviço.
No que tange aos argumentos de que foram incluídos diversos seguros no contrato de financiamento,
ressalto que, analisando os autos principais, verifica-se, ao menos nesta análise de cognição sumária que
o agravado juntou em sua contestação a cópia dos contratos dos seguros constantes na CCB de forma
individual, ou seja, consta nos autos principais os contratos de cada seguro incluído na Cédula de Crédito
Bancária, todos com a assinatura da agravante (Num. 16954600-Pág.1 (contratação de seguro de
acidentes pessoais), Num. 16954601-Pág.1 (seguro franquia), Num. 16954602-Pág.1 (GAP), Num.
16954604-Pág. 1 (seguro de proteção financeira). Assim sendo, ao menos nesta análise de cognição
sumária, com base no princípio do pacta sunt servanda, resta evidenciado que a agravante contratou os
referidos seguros.
Por fim, com relação ao argumento de que o valor da entrada do automóvel não está deduzido do
financiamento, esclareço que restou evidenciado, conforme cláusula 4- Especificações Gerais do Crédito
Consignado do contrato celebrado (Num. 2998711-Pág.37), o que o referido valor fora, ao menos em tese,
abatido do saldo final do financiamento.
Isto posto, em sede de cognição sumária, não vislumbro a presença dos requisitos ensejadores à
concessão da tutela antecipada recursal pretendida, eis que não demonstrado os requisitos previstos no
art. 300 do CPC, motivo pelo qual a indefiro.
Intime-se o agravado, na forma prescrita no inciso II do art. 1.019 do Código de Processo Civil, para
que responda no prazo de 15 (quinze) dias, sendo-lhe facultado juntar a documentação que entender
necessária ao julgamento do recurso.
Após, conclusos.
DESEMBARGADOR- RELATOR
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PROCESSO Nº 0037262-07.2011.8.14.0301
I – Reexame Necessário e Apelação Cível contra a decisão do juízo de primeiro grau que condenou o
Réu, ora Apelante, a obrigação de custear o tratamento quimioterápico, independente de financiamento,
afim de garantir seu direito à vida, bem como anulou os contratos de financiamento celebrados entre as
partes.
III – A alegação do IPAMB quando da não cobertura do tratamento na modalidade básica, não poderia ter
sido invocada como escusa para concessão do tratamento indicado à Autora, em decorrência da
gravidade da doença que possuía, que por si só justifica, o custeio do tratamento por parte do IPAMB, na
medida em que comprovada a urgência e de obrigatória cobertura pelo plano.
IV- Os dispositivos constitucionais da Carta Magna que impõe a garantia do direito à vida e à saúde
integral não são programáticos. Ao contrário, devem ser prontamente cumpridos, por estarem intimamente
relacionados aos direitos e garantias individuais do ser humano. A jurisprudência pátria tem afirmado
sobre a obrigatoriedade das autarquias em prestar atendimento médico aos usuários (servidores) dos seus
respectivos planos de saúde, diante de um gravoso quadro de saúde dos mesmos. Tal direito deve ser
garantido de pronto, no sentido de viabilizar o acesso dos usuários do plano à assistência médica e
material necessários ao restabelecimento de suas saúdes, não podendo o Instituto se esquivar de prestar
os serviços adequados.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
DECISÃO MONOCRÁTICA
“Isto posto, com fulcro no art. 487, I, do CPC, julgo PROCEDENTES os pedidos e, ratificando os termos da
tutela antecipada, determino que o Réu custeie o tratamento prescrito pelo médico assistente da Autora,
declarando nulos os Planos de Financiamento nº 596/2011, 643/2011 e 618/2011, sem prejuízo da regular
cobertura dos serviços ofertados e obrigações lá regulamentadas, em especial no que tange ao
financiamento sem ônus à Autora, das sessões de quimioterapia e fornecimento dos medicamentos,
cominando multa de R$5.000,00 (cinco mil reais) por dia de descumprimento até o limite de R$100.000,00
(cem mil reais), nos termos do art. 497, caput, §§4° e 5°, do CPC.
Sem custas.
Condeno o Réu ao pagamento de honorários advocatícios que arbitro em 10% (dez por cento) sobre o
valor atualizado da causa, na forma do art. 85, §4°, III, do CPC.
P. R. I. C.
Relata a inicial (Num. 2037152, pág. 1-17) que a autora, servidora municipal e segurada do Plano de
Assistência Básica à Saúde do Servidor (PASS) há mais de quinze anos, foi diagnosticada com câncer na
região abdominal em setembro de 2011, e submetida a cirurgia para remoção de diversos tumores. Em
contrapartida, teve que aderir a um plano de financiamento ofertado pelo IPAMB para custear o material
cirúrgico utilizado (Contrato n° 596/2011).
Foram prescritos cinco ciclos de sessões de quimioterapia pelo médico especialista credenciado à rede
PASS, entretanto, o plano recusou-se a fornecê-las sob a justificativa de que tal tratamento não estava
incluído no plano que é de assistência básica.
Para custear o primeiro ciclo de quimioterapia, a autora contraiu novo empréstimo financiado junto ao
IPAMB, que cobrou o montante de R$10.513,15, valor este parcelado em 40 vezes (Contrato n°
643/2011), feito por meio de desconto em sua folha de pagamento.
Ademais, relata a autora que não dispunha mais da possibilidade de agendar consultas médicas e
exames, pois o plano alegou que sua cota anual fora ultrapassada. A autora, portanto, realizou um terceiro
empréstimo para custar a realização de exames (Contrato n° 618/2011).
Por conseguinte, postulou antecipação de tutela para suspender os descontos em folha de pagamento; a
declaração de nulidade dos aludidos contratos de financiamento por vício de estado de perigo; a
restituição dos valores correspondentes; o custeio integral do tratamento quimioterápico; a disponibilização
de consultas e exames; além de condenação ao pagamento de honorários advocatícios no patamar de
20% sobre a condenação.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Deferida a tutela antecipada por meio da decisão de Num. 2037153, pág. 1-3.
O requerido, ora apelante, deixou de apresentar Contestação, sendo declarada sua revelia, conforme
consta na decisão interlocutória de Num. 2037157, pág. 6, igualmente, o juízo de origem ratifica a revelia
outrora decretada na parte inicial da sentença apelada.
Inconformado com a sentença de procedência, o IPAMB interpôs Apelação (Num. 2037160, pág. 2-20),
aduzindo a constitucionalidade do sistema de coparticipação e a legalidade do financiamento pactuado.
Sustenta que a nulidade dos financiamentos e a restituição dos valores descontados em folha de
pagamento importará no comprometimento orçamentário financeiro do PASS, o que prejudicaria os
demais integrantes do plano, pelo que invoca o princípio da reserva do possível.
Por fim, requer o conhecimento e provimento para reforma integral da sentença objurgada.
Não foram ofertadas contrarrazões ao recurso, conforme atesta certidão de Num. 2037160, pág. 23.
Regularmente distribuído à minha relatoria, recebi o apelo apenas no efeito devolutivo (Num. 2120103,
pág. 1) e determinei a remessa dos autos à Procuradoria de Justiça que ofertou parecer (Num. 2271573,
pág. 1-10) pelo conhecimento e desprovimento do recurso de Apelação.
Éo relatório. Decido.
Compulsando os autos, verifico que comportam julgamento monocrático, conforme estabelece o artigo
932, IV, b e VIII, do CPC/2015 c/c 133, XI, b e d, do Regimento Interno deste Tribunal.
Em apertada síntese, verifica-se que a controvérsia posta em debate diz respeito à condenação do
Instituto de Previdência e Assistência do Município de Belém- IPAMB, ora apelante, ao custeio do
tratamento de saúde da Sra. Ivaniza de Abreu Mendes, consistente em sessões de quimioterapia e
fornecimento de medicamentos, exames e consultas, sem quaisquer ônus à autora, ora apelada, além da
declaração de nulidade dos contratos de financiamento n° 596/2011, 643/2011 e 618/2011.
Cabe ressaltar que o IPAMB nega o direito pretendido sob o argumento de que o plano de saúde da
autora não cobria o procedimento de quimioterapia, eis que tal procedimento não estaria inserido na lista
de Modalidades Básicas que o plano oferece, de acordo com art. 18 do Decreto Municipal n°
37.522/2000).
Com efeito, a Lei Municipal nº 7.984, de 30/12/99, que dispõe sobre o plano de seguridade social aos
servidores do Município de Belém, criando o IPAMB, prevê em seu art. 56:
Art. 56. O IPAMB prestará na forma estabelecida nesta Lei e seu Regulamento os seguintes benefícios:
(...)
Éoportuno salientar que na Lei Municipal nº 7.984/99, sobre o Plano de Seguridade Social dos Servidores
do Município de Belém, enumera em seu art. 24, inciso I, os segurados obrigatórios, de inscrição
automática ao plano.
Noutra ponta, a Carta Magna de 1988, em seu art. 149, § 1º, dispõe que:
Art. 149. Compete exclusivamente à União instituir contribuições sociais, de intervenção no domínio
econômico e de interesse das categorias profissionais ou econômicas, como instrumento de sua atuação
nas respectivas áreas, observado o disposto nos arts. 146, III, e 150, I e III, e sem prejuízo do previsto no
art. 195, § 6º, relativamente às contribuições a que alude o dispositivo.
§1º Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão contribuição, cobrada de seus servidores,
para o custeio, em benefício destes, do regime previdenciário de que trata o art. 40, cuja alíquota não será
inferior à da contribuição dos servidores titulares de cargos efetivos da União. (Redação dada pela
Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003)
Desta forma, da leitura do dispositivo acima compreende-se que não quis o constituinte prever que entes
federados possam instituir contribuição cobrada de seus servidores para o custeio de assistência à saúde,
uma vez que há previsão expressa apenas de cobrança de contribuição para o custeio de regime
previdenciário.
Nesta seara, ressalta-se que a finalidade dos planos de saúde é prestar serviço que restabeleça a saúde
dos beneficiários.
De mais a mais, como se pode constatar, a partir da vigência da Lei nº 9.656/98, não há possibilidade de
se negar a cobertura de tratamento quimioterápico e radioterápico, pois a quimioterapia está
compreendida dentre as exigências mínimas do plano referencial instituído pelo seu art. 10, tendo em vista
que o art. 12, II, d do mesmo diploma em comento estabelece que não poderão ser excluídos da cobertura
as sessões de quimioterapia e radioterapia, conforme prescrição do médico assistente.
Esclareço, ainda, que o art. 18, inciso I, alínea d, do Decreto Municipal n. 37.522/2000, que regulamenta a
Lei n. 7.984/99, ressalta que a Modalidade Básica é a assistência médica odontológica ambulatorial e
hospitalar.
Assim, a alegação do IPAMB quando da não cobertura do tratamento na modalidade básica, não poderia
ter sido invocada como escusa para concessão do tratamento indicado à autora, em decorrência da
gravidade da doença que possuía, que por si só justifica, o custeio do tratamento por parte do IPAMB, na
medida em que comprovada a urgência e de obrigatória cobertura pelo plano.
Entendo que se deve prestigiar a dignidade da pessoa humana, como princípio fundamental da República,
afetando o direito à saúde, ao qual deve ser conferido o adequado alcance.
Os dispositivos constitucionais que impõe a garantia do direito à vida e à saúde integral não são
programáticos. Ao contrário, devem ser prontamente cumpridos, por estarem intimamente relacionados
aos direitos e garantias individuais do ser humano.
Os entraves burocráticos e óbices orçamentários arguidos pelo Instituto não devem justificar o
descumprimento do dever constitucional de se preservar e recuperar a saúde dos indivíduos.
A jurisprudência pátria tem afirmado sobre a obrigatoriedade das autarquias em prestar atendimento
médico aos usuários (servidores) dos seus respectivos planos de saúde, diante de um gravoso quadro de
saúde dos mesmos. Sendo, inclusive, cabível o ressarcimento das despesas médicas quando houver
negação de atendimento.
(2132533, Não Informado, Rel. MARIA ELVINA GEMAQUE TAVEIRA, Órgão Julgador 1ª Turma de Direito
Público, Julgado em 2019-08-19, Publicado em 2019-08-26)
(2093176, Não Informado, Rel. ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA, Órgão Julgador 1ª Turma de
Direito Público, Julgado em 2019-07-15, Publicado em 2019-08-14)
(2018.04030143-98, 198.147, Rel. CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO, Órgão Julgador 1ª TURMA DE
DIREITO PÚBLICO, Julgado em 2018-10-01, Publicado em 2018-11-22)
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Como é cediço, a Constituição da República de 1988 proclama, em seu artigo 6º, a saúde como direito
social, in verbis:
"Art. 6º. São direitos sociais a educação, a saúde, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a
previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma
desta Constituição."
Art. 196. A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas
que visem a redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações
e serviços para sua promoção, proteção e recuperação.
Tal direito deve ser garantido de pronto, no sentido de viabilizar o acesso dos usuários do plano à
assistência médica e material necessários ao restabelecimento de suas saúdes, não podendo o Instituto
se esquivar de prestar os serviços adequados.
Trata-se, mais, de preservar a integridade física e moral do cidadão, a sua dignidade enquanto pessoa
humana e, sobretudo, o bem maior protegido pelo ordenamento jurídico pátrio: a vida.
Ademais, convém ressaltar que a prática do IPAMB na medida em que concede empréstimos (ou
financiamento, sendo irrelevante a nomenclatura adotada) para custear tratamento de saúde, extrapola a
natureza jurídica da Autarquia, bem como, se assemelha a atividade empresarial, porquanto objetiva
lucros, ainda que sob o argumento de custeio.
Por derradeiro, ainda que fosse considerado o negócio jurídico firmado entre as partes exclusivamente na
esfera privada, as circunstâncias que ensejaram o nascimento da relação jurídica induzem a concluir que
houve vício de consentimento, mais especificamente “estado de perigo”, conforme disposto no caput do
art. 156 do Código Civil. Confira-se:
Art. 156. Configura-se o estado de perigo quando alguém, premido da necessidade de salvar-se, ou a
pessoa de sua família, de grave dano conhecido pela outra parte, assume obrigação excessivamente
onerosa.
Épossível concluir que a situação de saúde na qual se encontrava a autora não lhe fornecia o tempo e a
tranquilidade necessários para avaliar as opções das quais pudesse dispor. Além disso, o próprio fato de a
mesma se valer unicamente de plano de assistência básica já fornece indícios de que não dispunha de
meios para custear o necessário tratamento, fato que, por si só, anularia o negócio jurídico celebrado entre
as partes.
Desta feita, entendo que não prosperam as alegações do recorrente, eis que a sentença do juízo de
primeiro grau se apresenta escorreita e em conformidade com a Jurisprudência consolidada das Cortes
Superiores de Justiça.
Desse modo, irrepreensíveis os fundamentos da sentença uma vez que amparada no dever constitucional
de efetivação do direito à saúde pelo poder público, conforme jurisprudência pacífica deste Tribunal, do
Superior Tribunal de Justiça e da Suprema Corte, em alguns pontos inclusive sob a sistemática da
Repercussão Geral, nos termos da fundamentação acima exposta, razão pela qual, entendo necessário
observar o art. 932 do CPC/2015.
Ante o exposto, com fulcro no que dispõe o art. 932, incisos IV, b e VIII, do CPC/2015 c/c 133, XI, b e d,
do RITJPA, nego provimento ao recurso de apelação e à remessa necessária, para manter a sentença
em todos os seus termos.
Após o decurso do prazo recursal sem qualquer manifestação, certifique-se o trânsito em julgado e dê-se a
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Relator
RECURSO DE APELAÇÃO
COMARCA: BELÉM
DECISÃO MONOCRÁTICA
Cuida-se de APELAÇÃO CÍVEL interposta por LAURO PIEDADE ARAÚJO E MARIA FÁTIMA FERREIRA
RAMOS, em face da decisão proferida pelo Juízo da 2ª Vara da Fazenda da Comarca de Belém, nos
autos da Ação de Cobrança movida por pelos apelantes em face do ESTADO DO PARÁ.
Por meio da decisão ora apelada e reexaminada, o magistrado sentenciante julgou improcedente a ação,
em razão da ausência de previsão de pagamento de depósito fundiário – FGTS, pelo Regime Jurídico
Único dos Servidores Públicos Civis do Estado do Pará – Lei 5.810/94.
A fundamentação lançada pelo digno Magistrado prende-se ao fato de que a verba fundiária reclamada é
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
inerente aos servidores regidos pela CLT, o que segundo seu entendimento, não é caso dos autores, cujo
vínculo com a Administração Pública é de natureza jurídico-administrativa, haja vista que não existe
vínculo trabalhista entre servidor público e os entes da Federação. Desse modo o referido regime jurídico,
estabelecidos aos servidores temporários, não se aplicam os direitos constitucionais estabelecido pelo
artigo 7º da CF, mas aqueles especificamente atribuídos aos servidores públicos, descritos, também, na
Constituição e na Lei 5.810/94; e por inexistir na Constituição Federal e na legislação estadual específica a
previsão para o pagamento de FGTS em tais casos, os pedidos deve ser julgados improcedentes-
Id.457387 e Id. 457390.
Inconformados, os apelantes argumentam, que a natureza jurídica dos contratos dos apelantes por si só
não tem o condão de afastar o direito dos ex-servidores ao recebimento do FGTS, uma vez que a lei dos
servidores públicos somente é aplicada aos agentes temporários de forma subsidiária, naquilo que for
compatível com a transitoriedade de suas contratações, do que se infere que os agentes temporários são
um gênero de trabalhador diverso dos servidores públicos estatutários, e sendo assim, não estão sujeitos
aos mesmos direitos nem a mesma vedações. Diante dessas razões, requerem o conhecimento e
provimento do apelo – Id. 457391.
Encaminhados a esta Egrégia Corte de Justiça, após regular distribuição, coube-me a relatoria do feito.
O recurso foi recebido no duplo efeito e os autos foram remetidos ao Ministério Público (Id. 490147), que
se manifestou pela reforma da sentença no sentido de reconhecer o direito dos autores ao recebimento do
FGTS, sem multa e respeitada a prescrição quinquenal - Id. 502625.
Éo relatório. Decido.
Avaliados os pressupostos processuais subjetivos e objetivos deduzidos pelo apelante, tenho-os como
regularmente constituídos, bem como atinentes à constituição regular do feito até aqui, razão pela qual
conheço do recurso.
Passando à análise do recurso, verifico que comporta julgamento monocrático, consoante art.
932, V, do CPC c/c art. 133, XII, b e d, do Regimento Interno TJ/PA. Não havendo preliminar passo ao
julgamento de mérito.
Trata-se de recurso interposto contra decisão de primeiro grau, que julgou improcedente os
pedidos de pagamento de Fundo de Garantia por Tempo de Serviço – FGTS à servidores temporários. O
Supremo Tribunal Federal, ao julgar os Recursos Extraordinários nºs 596.478/RR e 705.140/RS,
responsáveis pelos temas 191 e 308 da repercussão geral, respectivamente, reconheceu o direito aos
depósitos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) aos trabalhadores que tiveram o contrato
de trabalho com a Administração Pública declarado nulo em função de inobservância da regra do art. 37,
§2º, da Constituição Federal, que estabelece prévia aprovação em concurso público, restando, ao final,
assentado o entendimento pelo direito tão somente ao FGTS e ao saldo de salário a esses contratos
considerados nulos.
1. É constitucional o art. 19-A da Lei nº 8.036/90, o qual dispõe ser devido o depósito do Fundo de
Garantia do Tempo de Serviço na conta de trabalhador cujo contrato com a Administração Pública
seja declarado nulo por ausência de prévia aprovação em concurso público, desde que mantido o
seu direito ao salário.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
2. Mesmo quando reconhecida a nulidade da contratação do empregado público, nos termos do art.
37, § 2º, da Constituição Federal, subsiste o direito do trabalhador ao depósito do FGTS quando
reconhecido ser devido o salário pelos serviços prestados.
2. No que se refere a empregados, essas contratações ilegítimas não geram quaisquer efeitos
jurídicos válidos, a não ser o direito à percepção dos salários referentes ao período trabalhado e,
nos termos do art. 19-A da Lei 8.036/90, ao levantamento dos depósitos efetuados no Fundo de
Garantia por Tempo de Serviço - FGTS.
Acerca da matéria, bem elucidativo é o voto proferido pelo Ministro TEORI ZAVASCKI, nos autos do RExt
nº 705.140/RS, nestes termos:
Destarte, restou reconhecida a constitucionalidade do art. 19-A da Lei n° 8.036/1990, com a redação dada
pela Medida Provisória (MP) 2.164-41/2001, que prevê o referido pagamento.
Assim, entendeu-se que o contrato nulo produz efeitos até que seja decretada a sua nulidade, sendo,
portanto, o dispositivo mencionado, regra de transição a qual deve ser aplicada de maneira a não
prejudicar a parte que agiu de boa-fé ao ser contratada, que prestou diligentemente seus serviços,
prestigiando-se a dignidade da pessoa humana e o valor social do trabalho (art. 1º, III e IV, da CRFB).
Ressalto, por oportuno, que as decisões do STF, nos Recursos Extraordinários n° 596.478 e 705.140,
fazem referência à pessoa contratada pela Administração Pública sem concurso público, não delimitando a
questão constitucional no regime de contratação, se celetista ou estatutário. Assim como, não o fez com
relação a quem contratou, se a Administração Pública Direta ou Indireta.
Portanto, a tese jurídica restou fixada de forma ampla, sobretudo porque considerou as características da
decisão prolatada sob a sistemática da repercussão geral, a saber: os efeitos vinculantes, erga omnes e
de transcendência subjetiva ao interesse das partes.
Deve ser ressaltado, porém, que o resultado dos julgamentos dos Recursos Extraordinários n° 596.478 e
705.140 garantiram às pessoas contratadas, sem concurso público, pela Administração Pública, apenas o
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direito ao depósito/levantamento do FGTS, previsto no Art. 19-A da Lei 8.036/90 e ao saldo de salário,
considerando, para tanto, a nulidade do contrato por violação das hipóteses contidas no art.37, §2º da
CF/88, a exemplo do que já fora antes deliberado nos precedentes do STF: AG. REG. NO RE
830.962/MG; AG. REG. NO RE COM AG. 736.523/MS; AG. REG. NO RE 863.125/MG; ARE 867.655/MS
e RE 863125/MG.
Sobre o tema tratado, inclusive, pacificando a questão de uma vez por todas no âmbito deste Tribunal, o
Supremo Tribunal Federal, no julgamento do Recurso Extraordinário nº 960.708/PA, em caso específico
do Estado do Pará, de relatoria da MIN. CÁRMEN LÚCIA, decidiu que: “reconhecida a nulidade da
contratação temporária do recorrido, na linha da jurisprudência deste Supremo Tribunal, deve aplicar o art.
19-A da Lei nº 8.036/1990 e assegurar o pagamento do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço”.
No caso dos autos, denota-se que os apelantes LAURO PIEDADE ARAÚJO E MARIA DE FÁTIMA
FERREIRA RAMOS foram contratados como servidores temporários nos cargos de agente de vigilância e
agente de artes práticas nos períodos compreendidos entre 02/04/1992 a 17/05/2008 e 29/05/1992 a
01/06/2008, respectivamente. A presente ação foi ajuizada em 23/04/2010 (Id. 457383), ou seja, dentro do
prazo bienal para a propositura da demanda.
Depreende-se, assim, que é nulo o contrato firmado entre as partes, diante da ocupação de cargo público
sem a necessária aprovação em prévio concurso público, e, sendo o posicionamento da nossa mais alta
Corte de Justiça o reconhecimento do direito, apenas, ao recebimento do FGTS e do saldo de salário,
entendo que a sentença deve ser reformada no ponto pois se encontra contrária ao entendimento
esposado pelo STF.
Acrescente-se, ainda, que o percebimento do FGTS referente ao período trabalhado não atingido pela
prescrição, não sofrerá qualquer acréscimo de multa, conforme restou assentado no RE nº 705.140/RS,
segundo o qual as contraprestações sem concurso pela Administração Pública não geram quaisquer
efeitos jurídicos válidos, a não ser o direito à percepção dos salários do período trabalhado (AgRg no ARE
897.969, rel. Min. Mendes) e ao levantamento dos depósitos efetuados no FGTS.
Dessa forma, entendo que a sentença merece reforma no sentido de seja reconhecido o direito dos
autores ao pagamento do valor devido a título de saldo de salário e de FGTS, limitado ao prazo
prescricional quinquenal, nos moldes do art. 7º, inciso XXIX, da CF/88 (ARE nº 709.212/DF).
Portanto, diante da fundamentação exposta e das decisões proferidas pelo Colendo Supremo Tribunal
Federal no julgamento do RE n.º 596.478/RR-RG, sob a sistemática da repercussão geral, e do AgRgRE
n.º 960.708/PA, entendo necessário observar os artigos 932, V, b do CPC/2015 e 133, XII, b e d do
Regimento Interno deste Tribunal.
Ante o exposto, conheço e dou provimento ao presente Recuso de Apelação, para reconhecer o direito
dos apelantes ao pagamento do FGTS, limitado ao prazo prescricional quinquenal, nos moldes do art. 7º,
inciso XXIX, da CF/88 (ARE nº 709.212/DF), nos termos da fundamentação.
Juros e correção monetária a serem apurados na forma legal quando da execução do julgado.
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Relator
PROCESSO Nº 0089908-23.2013.8.14.0301
DECISÃO MONOCRÁTICA
Relatora
PROCESSO Nº 0002233-85.2014.8.14.0107
DECISÃO MONOCRÁTICA
Relatora
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
GABINETE DESEMBARGADOR JOSÉ ROBERTO PINHEIRO MAIA BEZERRA JUNIOR
APELAÇÃO CÍVEL (198):0052860-30.2013.8.14.0301
APELANTE: BANCO BRADESCO FINANCIAMENTOS S.A.
Nome: BANCO BRADESCO FINANCIAMENTOS S.A.
Endereço: ALAMEDA MADEIRA, Nº 222, SOBRELOJA, NÃO INFORMADO, BARUERI - SP - CEP:
06454-010
Advogado: CLAYTON MOLLER OAB: RS21483-A Endereço: AV. ALBERTO BINS, - até 714 - lado par,
CENTRO HISTORICO, PORTO ALEGRE - RS - CEP: 90030-140 Advogado: OSIRIS ANTINOLFI FILHO
OAB: 189-A Endereço: AVENIDA BORGES DE MEDEIROS, 659 CJ 901 , - de 0411 a 0679 - lado ímpar,
CENTRO, PORTO ALEGRE - RS - CEP: 90020-023
APELADO: ROSILENE RAIOL DE CASTRO
Nome: ROSILENE RAIOL DE CASTRO
Endereço: DA ASSEMBLEIA, ATRAS DO HOTEL IBIS, VAL DE CANS, BELéM - PA - CEP: 66110-190
Advogado: BRENDA FERNANDES BARRA OAB: PA13443-A Endereço: NOVA, 719, - até 646/647,
PEDREIRA, BELéM - PA - CEP: 66083-441
DECISÃO MONOCRÁTICA
Trata-se de Apelação Cível interposta perante este Egrégio Tribunal de Justiça por BANCO BRADESCO
FINANCIAMENTOS S/A, nos autos da Ação Revisional de Contrato c/c Consignação em Pagamento com
Pedido de Tutela Antecipada (processo nº 0052860-30.2013.8.14.0301), movida por ROSILENE RAIOL
DE CASTRO, ora apelada, em razão da decisão proferida pelo juízo da 7ª Vara Cível e Empresarial da
Comarca da Capital, que julgou parcialmente procedente a presente ação, nos termos do art. 487, I do
CPC, afastando do contrato sob análise a incidência de comissão de permanência cumulada com os
demais encargos contratuais, bem como a cobrança da Tarifa de Abertura de Cadastro e Tarifa de
Emissão de Carnê. e suas devoluções caso cobradas. Sem custas. Honorários sucumbenciais pelo
réu/apelante, fixados em 15% (quinze por cento) sobre o valor da causa.
Em suas razões recursais, sob o Num. 629346 – pág. 16/26, o apelante discorre sobre: a) a inexistência
de cobrança de comissão de permanência cumulada com outros encargos moratórios; b) da cobrança
legítima de tarifas, conforme posicionamento do STJ; c) da inexistência de previsão legal para a
devolução/repetição de indébito; e d) dos ônus sucumbenciais. Requer o conhecimento e provimento do
recurso, para a reforma da sentença recorrida.
Contrarrazões recursais sob o Num. 629347 – pág. 1/20, nas quais requer seja mantida a sentença
recorrida.
Éo relatório.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Decido.
O recurso comporta julgamento monocrático, com fulcro na interpretação do art. 932, V, “b” do CPC.
A presente apelação foi interposta com o fim de reformar a sentença que julgou parcialmente procedentes
os pedidos da autora/apelada quanto à revisão das cláusulas de contrato firmado junto ao banco apelante.
Analisando os autos, constato a presença do contrato firmado entre as partes, sob o Num. 629352 – pág.
23/29, portanto passo à análise das razões de mérito.
Sobre a comissão de permanência, verifico não haver cobrança, pois ao analisar o contrato (item 06), que
trata dos “Encargos Moratórios” (Num. 629352 – pág. 28), a avença dispõe que: “Na ocorrência de não
pagamento de quaisquer das parcelas deste financiamento até a data de seus respectivos vencimentos, o
banco cobrará, sobre a totalidade dos débitos em atraso, juros de mora de 1% (um por cento) ao mês ou
fração, mais juros remuneratórios às taxas previstas no Quadro IV-23 ou às taxas de mercado vigentes
divulgadas pela Central de Relacionamento do banco, a que for maior, e multa de 2% (dois por cento)
sobre o valor corrigido.”.
Prosseguindo em suas razões, o apelante alega a legalidade da cobrança da “tarifa de cadastro”, que não
se trata da “TAC – Tarifa de Abertura de Crédito”. O contrato objeto da lide prevê a cobrança da “tarifa de
cadastro” (Num. 629352 – pág. 23), válida desde que cobrada no início do relacionamento entre o
consumidor e a instituição financeira, que é o caso dos autos.
Este é o entendimento adotado pelo Superior Tribunal de Justiça no julgamento dos REsp 1251331 e
1255573, julgados pelo rito do artigo 543-C do antigo Código de Processo Civil. Nesse sentido:
Sendo assim, considerando a validade da cobrança de tarifa de cadastro, legítima é a sua cobrança, não
havendo que falar em abusividade.
Outro ponto discutido em seu apelo refere-se à validade da cobrança referente a Tarifa de Emissão de
Carnê. Entretanto, verifico que, a exemplo do já verificado quanto à comissão de permanência, não há
cobrança de valores referentes a esta tarifa em específico, logo não restando comprovada.
Nos termos do art. 85 do CPC, em razão da improcedência total dos pedidos da apelada verificada,
condeno-a ao pagamento das custas processuais e honorários advocatícios, os quais fixo em 10% (dez
por cento) do valor atualizado da causa, contudo suspendo a exigibilidade do pagamento das verbas
sucumbenciais em razão da gratuidade da justiça concedida sob o Num. 629351 – pág. 1/2, pelo prazo de
05 (cinco) anos, conforme o disposto no art. 98, §3º do CPC.
Posto isto, com fulcro no art. 932, V, “b” do CPC, CONHEÇO E DOU PROVIMENTO ao recurso de
apelação, modificando a sentença guerreada para reconhecer a improcedência total dos pedidos da
autora/apelada, condenando-a ao pagamento das custas processuais e honorários advocatícios, os quais
fixo em 10% (dez por cento) do valor atualizado da causa, contudo suspendendo a exigibilidade do
pagamento dessas verbas sucumbenciais em razão da gratuidade da justiça concedida sob o Num.
629351 – pág. 1/2, pelo prazo de 05 (cinco) anos, conforme o disposto no art. 98, §3º do CPC, tudo nos
termos da fundamentação acima lançada, por se tratar da melhor medida de Direito ao caso em comento.
Transitando em julgado esta decisão, dê-se baixa na distribuição deste relator e devolva-se ao juízo de
origem.
Desembargador – Relator
FAÇO PÚBLICO A QUEM INTERESSAR POSSA, QUE PARA A 16ª SESSÃO ORDINÁRIA EM
PLENÁRIO VIRTUAL DO ANO DE 2020, DA EGRÉGIA 2ª TURMA DE DIREITO PRIVADO, A
REALIZAR-SE NA PLATAFORMA PJE, COM INICIO ÀS 14 HORAS DO DIA 30 DE JUNHO DE 2020 E
TÉRMINO ÀS 14 HORAS DO DIA 07 DE JULHO DE 2020. FOI PAUTADO PELO EXMO. SR.
DESEMBARGADOR RICARDO FERREIRA NUNES, PRESIDENTE DA SESSÃO, O JULGAMENTO DOS
SEGUINTES FEITOS:
Ordem : 001
Processo : 0804999-35.2019.8.14.0000
Ordem : 002
Processo : 0800429-69.2020.8.14.0000
Ordem : 003
Processo : 0800582-73.2018.8.14.0000
Ordem : 004
Processo : 0806072-76.2018.8.14.0000
Ordem : 005
372
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Processo : 0803062-24.2018.8.14.0000
EMBARGADO : A. D. J.
EMBARGANTE : H. D. S. C.
Ordem : 006
Processo : 0804820-04.2019.8.14.0000
Ordem : 007
Processo : 0808225-82.2018.8.14.0000
Ordem : 008
Processo : 0804278-20.2018.8.14.0000
Ordem : 009
Processo : 0803608-45.2019.8.14.0000
Ordem : 010
Processo : 0800318-22.2019.8.14.0000
Ordem : 011
Processo : 0801067-39.2019.8.14.0000
Ordem : 012
Processo : 0800335-58.2019.8.14.0000
Ordem : 013
Processo : 0008761-47.2016.8.14.0049
EMBARGANTE : BANPARÁ
Ordem : 014
Processo : 0011117-42.2016.8.14.0040
APELADO : A. C. D. M. S.
APELADO : G. L. B. S.
APELADO : A. B. S.
APELADO : E. B. D. C.
Ordem : 015
Processo : 0009014-36.2017.8.14.0005
Ordem : 016
376
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Processo : 0002961-62.2010.8.14.0133
Ordem : 017
Processo : 0004166-61.2018.8.14.0040
Ordem : 018
Processo : 0007696-85.2013.8.14.0028
Ordem : 019
Processo : 0004626-75.2017.8.14.0301
APELANTE : C. A. F. L.
APELADO : C. G. L.
Ordem : 020
Processo : 0005636-20.2013.8.14.0003
Ordem : 021
Processo : 0000313-51.2016.8.14.0028
APELANTE : I. L. D. L.
APELANTE : K. A. D. C.
Ordem : 022
Processo : 0800244-42.2019.8.14.0040
Ordem : 023
Processo : 0583628-71.2016.8.14.0301
Ordem : 024
Processo : 0000546-22.2009.8.14.0005
Ordem : 025
Processo : 0001595-11.2013.8.14.0035
Ordem : 026
Processo : 0800554-71.2019.8.14.0000
Ordem : 027
Processo : 0005866-07.2014.8.14.0301
Ordem : 028
Processo : 0005674-13.2016.8.14.0040
Ordem : 029
381
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Processo : 0001402-72.2009.8.14.0040
Ordem : 030
Processo : 0024326-42.2014.8.14.0301
Ordem : 031
Processo : 0005913-85.2014.8.14.0040
Ordem : 032
Processo : 0003348-85.2013.8.14.0040
Ordem : 033
Processo : 0010591-75.2016.8.14.0040
Ordem : 034
Processo : 0002431-95.2015.8.14.0040
Ordem : 035
Processo : 0013764-10.2016.8.14.0040
Ordem : 036
Processo : 0011018-72.2016.8.14.0040
Ordem : 037
384
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Processo : 0003068-41.2017.8.14.0019
Ordem : 038
Processo : 0059849-81.2008.8.14.0133
Ordem : 039
Processo : 0006135-19.2016.8.14.0061
Ordem : 040
Processo : 0003692-05.2006.8.14.0040
Ordem : 041
Processo : 0015187-68.2017.8.14.0040
Ordem : 042
Processo : 0000304-70.2013.8.14.0133
Ordem : 043
Processo : 0034851-56.2015.8.14.0040
DECISÃO MONOCRÁTICA
O Defensor Público Francisco Robério Cavalcante Pinheiro Filho impetrou ordem de habeas corpus
liberatório com pedido de liminar em favor do paciente Cidi Sade Monteiro, em face de ato do douto Juízo
da 1ª Vara Criminal da Comarca de Belém/PA, nos autos da Ação Penal nº 0004706-25.2020.8.14.0401.
Consta da impetração (ID 3035172) que o paciente teve seu pedido de revogação da prisão preventiva
indeferido pelo juízo coator, nos autos do processo nº 0004706-25.2020.8.14.0401, estando recolhido
desde a conversão de sua prisão em flagrante em preventiva, ocorrida na audiência de custódia, no
dia 01/03/2020.
Para o impetrante, a prisão preventiva deve ser adotada com cautela máxima, devendo-se valer o
direito à liberdade, na medida em que eventual risco de liberdade é bem menor do que manter o
requerente preso, dadas as atuais circunstâncias, vez que, se não bastasse a insalubridade que é
comum à prisão, há o problema da superlotação na unidade onde está preso o paciente, sendo a
superlotação um fator de elevado risco diante da pandemia, o que torna necessária a revogação de
sua prisão preventiva.
Requer a concessão liminar do writ, para revogar a prisão do paciente. No mérito, pugna pela concessão
definitiva da ordem.
A autoridade coatora informa que, em 29/02/2020, o paciente foi preso em flagrante e, no dia 01/03/2020
, sua prisão preventiva foi decretada em audiência de custódia. Em 18/03/2020, foi protocolada
denúncia imputando a ele a prática do delito previsto no art. 157 do CP (crime de roubo simples).
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Em 28/04/2020, a Secretaria certificou que a Defensoria Pública, via protocolo integrado, formulou pedido
de revogação de prisão preventiva, que foi encaminhado, via e-mail, ao Ministério Público para
manifestação. Em 30/04/2020, o Parquet opinou pelo não acolhimento do pleito. Na mesma data, este
juízo indeferiu o pedido de revogação de prisão do paciente.
Nesta Superior Instância, o Procurador de Justiça Cláudio Bezerra de Melo, na condição de Custos Legis,
manifesta-se pelo conhecimento e denegação do habeas corpus impetrado em favor de Cidi Sade
Monteiro (parecer ID 3109428).
É o relatório.
Decido.
“(…). Como se observa, o réu está preso há mais de três meses. Nesse período de segregação, foram
publicados vários atos normativos estendendo a suspensão do expediente presencial. Nesse sentido, a
suspensão das atividades judiciais por largo tempo e a impossibilidade de dar o seguimento natural ao
processo (inviabilizando a audiência de instrução anteriormente marcada) acarretaram evidente prejuízo
para o custodiado, que não contribuiu para o inusitado excesso de prazo para o julgamento do feito. Diante
desse cenário excêntrico de alardeado perigo à saúde da população e, consequentemente, de adoção de
medidas administrativas excepcionais por parte dos dirigentes do Poder Judiciário, verifica-se que ao
acusado deve ser garantida a possibilidade de responder ao processo em liberdade, a fim de salvaguardar
o direito constitucional à razoável duração do processo e, também, reduzir riscos epidemiológicos e evitar
a disseminação do vírus no ambiente carcerário paraense. Em síntese, em que pese haver
fundamentação idônea para a segregação preventiva do acusado, constata-se que, nesta época de graves
restrições sanitárias decorrentes da propalada pandemia disseminada pelo COVID-19, é cabível,
extraordinariamente, a soltura do réu, mediante cumprimento de medidas cautelares diversas da prisão.
Em face do exposto, 1. Torno sem efeito a deliberação contida no item 3 do despacho proferido em
02/06/2020. 2. Nos termos do art. 316 do Código de Processo Penal, revogo a prisão preventiva do
denunciado Cidi Sade Monteiro e, com base no art. 319 do Código de Processo Penal, estabeleço a
ele as seguintes obrigações: manter atualizado o endereço residencial; comparecer a todos os atos
processuais a que for intimado; monitoração eletrônica. Ciente o acusado que o descumprimento de
qualquer obrigação poderá ensejar novo decreto de custódia cautelar. Expeça-se alvará de soltura, a fim
de o réu ser imediatamente posto em liberdade se não estiver preso por força de outro processo.
Sendo assim, uma vez cessado o constrangimento ilegal alegado, tem-se que o writ em tela perdeu seu
objeto, motivo pelo qual julgo prejudicado o presente Habeas Corpus, com fundamento no art. 133,
inciso X, do Regimento Interno desta Corte de Justiça, determinando, por consequência, seu
arquivamento.
Relatora
HABEAS CORPUS LIBERATÓRIO COM PEDIDO DE LIMINAR. ART. 121, §2º, II, III E IV, DO CÓDIGO
PENAL. 1. NULIDADE DA CITAÇÃO POR EDITAL. NÃO CABIMENTO. São vedadas na presente via
mandamental, por demandar ampla incursão probatória. 2. FALTA DE FUNDAMENTAÇÃO CONCRETA
DO DECRETO PRISIONAL. INOCORRÊNCIA. A decisão foi devidamente fundamentada na necessidade
de garantir a ordem pública, em razão das fortes provas da materialidade e indícios da autoria delitiva,
consubstanciado em informações prestadas pela autoridade tida como coatora face a gravidade do delito e
sua repercussão, bem como na periculosidade do agente, uma vez que, o acusado permaneceu em local
incerto por anos, após ter cometido o crime de homicídio e mesmo assim permaneceu em lugar incerto. 3.
CONVERSÃO DA PRISÃO PREVENTIVA POR MEDIDAS CAUTELARES DIANTE DA PANDEMIA DE
COVID-19, DOENÇA CAUSADA PELO NOVO CORONAVÍRUS. INOCORRENCIA. No que tange ao
pleito da defesa de substituição da prisão do paciente, entendo não merecer guarida, uma vez que, como
se pode verificar nos autos, este não comprova de forma efetiva se enquadrar em qualquer situação
excepcional relacionada à pandemia, ou a inexistência de adoção de providências pelo Estado com vistas
à redução dos riscos epidemiológicos pelo COVID-19, o que por si só, não torna obrigatório o deferimento
do benefício de responder ao processo em liberdade ou à substituição da prisão preventiva por medidas
cautelares diversas da prisão, devendo tal circunstância ser analisada em conjunto com as demais
particularidades da situação em concreto. 4. CONDIÇÕES PESSOAIS FAVORÁVEIS. IRRELEVÂNCIA.
SÚMULA 08 DO TJE/PA CONSTRANGIMENTO ILEGAL NÃO EVIDENCIADO. MANUTENÇÃO DA
PRISÃO CAUTELAR. ORDEM DENEGADA.
Pelo presente, fica V. Exa./V. Sa. intimado(a) que este feito foi incluído na pauta de julgamentos da 15ª
Sessão Ordinária do Plenário Virtual (PJE) da Egrégia Seção de Direito Penal, a realizar-se na Plataforma
Virtual - PJE, com início às 14h do dia 23 de junho de 2020 (terça-feira) e término às 14h do dia 25 de
junho de 2020 (quinta-feira).
Pelo presente, fica V. Exa./V. Sa. intimado(a) que este feito foi incluído na pauta de julgamentos da 15ª
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junho de 2020 (quinta-feira).
Número: 0805740-41.2020.8.14.0000
DECISÃO MONOCRÁTICA
HUGO FERREIRA DA SILVA ARAÚJO, por meio de advogado, impetra a presente ordem de habeas
corpus liberatório com pedido de liminar, com fulcro no art. 5º, inciso LXVIII, da Constituição Federal
c/c os arts. 647 e ss., do Código de Processo Penal, apontando como autoridade coatora o Juízo de
Direito da Vara de Execuções Penais da Região Metropolitana de Belém (processo nº 0012905-
70.2019.8.14.0401).
O impetrante informa que o paciente está em cumprimento de pena na CTM-III em Santa Izabel/PA, é do
grupo de risco ao Covid-19, pois hipertenso e com dores nos músculos da região torácica, possui mulher
e filho menor de 12 anos de idade, que dependem financeiramente dele, estando na iminência de contrair
esse vírus, razão pela qual faz jus à concessão de prisão domiciliar monitorada ou não, na forma da
Recomendação 62/CNJ.
Por tais razões, requer liminar. No mérito, pugna pela confirmação da liminar em definitivo.
Distribuídos os autos ao desembargador Rômulo José Ferreira Nunes, este determinou a redistribuição à
minha relatoria, por prevenção ao agravo em execução nº 0012905-70.2019.8.14.0401 oriundo da mesma
ação penal (fl. 29 ID nº 3206996).
Éo relatório.
DECIDO
O Superior Tribunal de Justiça e o Supremo Tribunal Federal não tem admitido a impetração de habeas
corpus em substituição ao recurso próprio, prestigiando o sistema recursal ao tempo que preserva a
importância e a utilidade do habeas corpus, permitindo a concessão da ordem, de ofício, nos casos de
flagrante ilegalidade, o que não se verifica na espécie.
O estreito limite de cognoscibilidade não se revela a seara adequada à discussão de matéria afeta à
execução das penas, as quais desafiam o recurso de agravo previsto no art. 197, da LEP: agravo em
execução. O processe se encontra em execução de pena.
Nesse sentido, o “Supremo Tribunal Federal, por sua Primeira Turma, e a Terceira Seção deste Superior
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Tribunal de Justiça, diante da utilização crescente e sucessiva do habeas corpus, passaram a restringir a
sua admissibilidade quando o ato ilegal for passível de impugnação pela via recursal própria, sem olvidar a
possibilidade de concessão da ordem, de ofício, nos casos de flagrante ilegalidade. Esse entendimento
objetivou preservar a utilidade e a eficácia do mandamus, que é o instrumento constitucional mais
importante de proteção à liberdade individual do cidadão ameaçada por ato ilegal ou abuso de poder,
garantindo a celeridade que o seu julgamento requer.” (HC 519.383/SP, Rel. Ministro REYNALDO
SOARES DA FONSECA, QUINTA TURMA, julgado em 17/09/2019, DJe 25/09/2019).
Ademais, não vislumbro, in casu, flagrante ilegalidade, a justificar a concessão da ordem de ofício,
primo ictu oculi, nos termos do art. 654, §2º, do CPP. Inexiste ato coator atacado. O pleito não fora sequer
submetido ao juízo coator (supressão de instância).
Nesse sentido, destaco recente precedente de relatoria do eminente desembargador decano desta Corte:
HABEAS CORPUS HUMANITÁRIO, COM PEDIDO LIMINAR. PACIENTE QUE CUMPRE PENA
DEFINITIVA PELA PRÁTICA DO CRIME DE ESTUPRO DE VULNERÁVEL. PEDIDO DE PRISÃO
DOMICILIAR TEMPORÁRIA MONITORADA. SUPRESSÃO DE INSTÂNCIA. INEXISTÊNCIA DE
ILEGALIDADE FLAGRANTE A SER RECONHECIDA DE OFÍCIO. ORDEM NÃO CONHECIDA. DECISÃO
UNÂNIME. 1. A ação constitucional do habeas corpus não deve ser conhecida quando, ao lado do
impetrante submeter a julgamento matéria ainda não enfrentada pelo juízo inquinado coator (supressão de
instância), inexiste ilegalidade teratológica a ser reconhecida de ofício. 2. Ordem não conhecida, à
unanimidade.
(TJPA, 2806273, 2806273, Rel. MILTON AUGUSTO DE BRITO NOBRE, Órgão Julgador Seção de Direito
Penal, Julgado em 2020-03-02, Publicado em 2020-03-04)
E do STF e do STJ:
1. Em que pese o pequeno valor dos objetos subtraídos e a restituição à vítima, constatado que a paciente
é reincidente em crime patrimonial (roubo majorado), ostentando outra anotação criminal decorrente do
delito de abandono de incapaz, inviável a aplicação do princípio da insignificância no caso concreto.
2. Necessidade de manutenção da prisão preventiva da acusada para garantia da ordem pública, como
forma de evitar a reiteração delitiva, considerando seu histórico criminal, sendo reincidente, e o fato de se
encontrar foragida do sistema prisional no momento do flagrante.
3. Não satisfeitos os requisitos do art. 318-A do Código de Processo Penal para a concessão da prisão
domiciliar, diante das notícias de que a paciente não reside com seus filhos, tampouco lhes presta
qualquer assistência.
(AgRg no HC 573.430/SP, Rel. Ministro RIBEIRO DANTAS, QUINTA TURMA, julgado em 02/06/2020, DJe
10/06/2020)
397
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
(HC 156197 AgR Órgão julgador: Segunda Turma Relator(a): Min. EDSON FACHIN Julgamento:
30/08/2019 Publicação: 09/09/2019)
Ante o exposto, pelas razões declinadas, não conheço da impetração, nos termos da reiterada
jurisprudência dos Tribunais Superiores e desta Corte de Justiça.
P.R.I.
Relatora
R. H.
Trata-se de pedido de parcelamento das custas processuais, ocorre que tal já fora deferido a quando da
decisão liminar, ID 2892121, tendo esta relatora, em despacho datado de 26/05 último – ID 3121945 -
determinado tão somente que a autora promovesse o pagamento das custas, nos termos da referida
decisão, não sendo pertinente novo pedido no mesmo sentido.
Pelo exposto, determino que seja intimada a autora para que, no prazo de 05 (cinco) dias, nos termos do
art. 218, § 3º do NCPC e art. 12, § 3º da Lei 8.823/2015, promova o recolhimento das custas, na forma da
398
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
decisão ao norte referida, sob pena de revogação da liminar e arquivamento do feito sem julgamento do
mérito.
EMENTA: HABEAS CORPUS. CRIME DO ARTIGO 33 DA LEI Nº 11.343/2006 C/C ARTIGO 309,
CAPUT E ARTIGO 298, INCISOS II E III, AMBOS DO CTB C/C ARTIGO 330, CAPUT DO CPB.
NEGATIVA DE AUTORIA E MATERIALIDADE DELITIVA. DESCABIMENTO. ALEGAÇÃO QUE NÃO
PODE SER ENFRENTADA EM SEDE DE HABEAS CORPUS. AUSÊNCIA DE JUSTA CAUSA E FALTA
DE FUNDAMENTAÇÃO IDÔNEA NA DECISÃO QUE DECRETOU A MEDIDA EXTREMA.
IMPROCEDÊNCIA. CUSTÓDIA FUNDAMENTADA NA NECESSIDADE DA PRISÃO PREVENTIVA,
ALIADA À GARANTIA DA ORDEM PÚBLICA, DA APLICAÇÃO DA LEI PENAL, DIANTE DA
GRAVIDADE EM CONCRETO DO CRIME DE TRÁFICO DE DROGAS. QUALIDADES PESSOAIS
FAVORÁVEIS. INSUFICIÊNCIA. INTELIGÊNCIA DA SÚMULA 08 DO TJPA. POSSIBILIDADE DE
APLICAÇÃO DE MEDIDAS CAUTELARES DIVERSAS DA PRISÃO. INVIÁVEL A SUBSTITUIÇÃO DA
PRISÃO POR MEDIDAS CAUTELARES DIVERSAS DA PRISÃO, EM RAZÃO DA PRESENÇA DOS
REQUISITOS DA PRISÃO PREVENTIVA. PACIENTE ACOMETIDO COM INSUFICIÊNCIA DAS VIAS
AÉREAS SUPERIORES E ASMA, APRESENTANDO SINTOMAS QUE O ENQUADRE NO GRUPO DE
RISCO DE CONTÁGIO DO CORONAVÍRUS, TENDO DIREITO AO BENEFÍCIO DE PRISÃO
DOMICILIAR. INCOERÊNCIA. NÃO EXISTE COMPROVAÇÃO DE QUE O PACIENTE SE ENQUADRA
NO GRUPO DE RISCO REFERENTE AO COVID-19, TENDO EM VISTA QUE FOI ACOSTADO AOS
AUTOS APENAS UM PRONTUÁRIO MÉDICO DE ATENDIMENTO, QUANDO O COACTO
APRESENTAVA UM QUADRO INFLAMATÓRIO NA GARGANTA, NÃO LOGRANDO COMPROVAR AS
SUAS ALEGAÇÕES. ORDEM DENEGADA. DECISÃO UNÂNIME.
1. Quanto a alegação de negativa de autoria e materialidade delitiva, tal suplica não merece prosperar,
pois o Habeas Corpus tem rito célere e cognição sumária, destinado, apenas a corrigir ilegalidades
patentes e perceptíveis de pronto;
2. O impetrante alega ausência de justa causa e falta de fundamentação idônea na decisão que decretou a
prisão preventiva, porém a custódia cautelar está fundamentada na garantia da ordem pública, na
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
aplicação da lei penal e principalmente pelas graves consequências que o crime de tráfico de drogas trás
para a sociedade;
3. Mostra-se descabida a pretensão de substituição da custódia preventiva por outras medidas cautelares,
tendo em vista que a prisão se faz imprescindível para a garantia da ordem pública;
4. As qualidades pessoais do paciente são irrelevantes para a concessão da ordem de Habeas Corpus,
mormente quando estiverem presentes os requisitos da prisão preventiva, ao disposto no enunciado
sumular nº 08 do TJPA;
5. Quanto a súplica para que o paciente possa ser beneficiado com a substituição da prisão preventiva por
prisão domiciliar, em razão de estar acometido com insuficiência das vias aéreas superiores e asma,
apresentando sintomas que o enquadra no grupo de risco de contágio do coronavírus. Todavia, não existe
comprovação de que o coacto se enquadre aos termos da Recomendação nº 62 do Conselho Nacional de
Justiça, tendo em vista que o impetrante juntou apenas um prontuário médico de atendimento, quando o
coacto apresentava um quadro inflamatório na garganta, não logrando comprovar as suas alegações;
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os Desembargadores da Seção de Direito Penal, por
unanimidade, em denegar a ordem, tudo na conformidade do voto do relator. Julgamento presidido pelo
Excelentíssimo Senhor Desembargador Leonam Gondim da Cruz Júnior.
Relator
DECISÃO MONOCRÁTICA
Versam os presentes autos de habeas corpus com pedido de liminar, impetrado em favor de ÁLVARO
SILVA PIMENTEL, contra ato do MM. Juízo da Vara de Execuções Penais de Santarém/PA.
400
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Aduz a impetração que o paciente foi condenado nas sanções punitivas do art. 317, por duas vezes, na
forma do art. 71, ambos do CP, à pena de 05 (cinco) anos e 10 (dez) meses de reclusão, a ser cumprida,
inicialmente, em regime semiaberto, além de ter sido condenado a 230 (duzentos e trinta) dias- multa,
perda do cargo público exercido.
Alega a impetrante, em síntese, que existe constrangimento ilegal no direito de ir e vir do paciente, tendo
em vista a ausência de intimação do réu da sentença condenatória, assim como de seu advogado
constituído.
Assim, pugna pela desconstituição do édito condenatório, bem como seja reconhecida a nulidade da
certidão de trânsito em julgado, anulando-se, por conseguinte, todos os atos posteriores, fazendo jus a
devolução do prazo recursal para a defesa.
Tendo em vista esta relatora encontrar-se no gozo de férias regulamentares, os autos foram distribuídos à
relatoria da Desembargadora MARIA DE NAZARE SILVA GOUVEIA DOS SANTOS que indeferiu a liminar
pleiteada e solicitou informações à autoridade coatora.
A defesa peticionou na data de 16/04/2020 requerendo a concessão de prisão domiciliar, tendo este juízo
remetido os autos para manifestação do Órgão Ministerial, para posterior apreciação do pleito. Cumpre
ressaltar que este juízo adotou providências, nos autos do processo petição de nº 2000020.53.
2020.814.0401, no que diz respeito aos apenados pertencentes ao grupo de risco do COVID-19, dos
apenados com retorno de saída temporária e dos apenados a darem entrada nos estabelecimentos
prisionais da RMB para cumprimento de pena, determinando à SEAP que providenciasse o isolamento dos
mesmos, fornecendo medicamento, atendimento médico especializado, alimentação, colchões e
etc.,destacando-se, também, ação de desinfecção das casas penais do Complexo de Americano,
amplamente divulgada no noticiário local.
Vê-se, portanto, que não existe no presente caso qualquer prática de constrangimento ilegal”.
Em seguida, os autos foram encaminhados ao Ministério Público de 2º grau, que solicitou que fosse
oficiado ao Juízo a quo para que informasse sobre o alegado vício processual de ausência de intimação
do paciente sob a sentença condenatória.
Os autos retornaram ao Juízo da Vara de Execuções Penais da Região Metropolitana de Belém, o qual
informou que “o processo de execução do apenado foi instaurado e inserido no SEEU, na data de
21/03/2020, uma vez que instruído com os documentos necessários, não tendo este juízo informações
quanto à intimação da sentença condenatória, tão somente a data de trânsito em julgado da sentença
(31/01/2020)”.
Éo relatório.
De início, em que pesem os argumentos defensivos, não merece ser conhecida a presenta ação
mandamental, isto porque a impetrante alega nulidade processual em razão de falta de intimação da
sentença,a qual não teria sido dado conhecimento nem ao réu nem ao seu patrono regularmente
constituído nos autos.
Entretanto, como se verifica no presente writ, o processo tramitou na deu perante a Justiça Federal, uma
vez que se trata de crime praticado por funcionário público federal em razão da função.
Desta feita, o ato ilegal em tese cometido seria de responsabilidade do Juiz Federal responsável pelo
processo, haja vista que a competência desta E. Corte cinge-se a processar e julgar Habeas Corpus
quando “o constrangimento provier de atos de Secretário de Estado, Juízes de Direito e Promotor de
Justiça”, nos termos do art. 30, I, a, do RITJPA.
Contudo, a impetrante anexou decisão do TRF 1ª Região (ID 3181029), na qual o citado tribunal não
conheceu de mandamus com o mesmo pedido do pleitado na presente ação, motivo pelo qual deixo de
encaminhá-la ao órgão judiciário competente.
Diante do exposto, em conformidade com o parecer ministerial, não conheço a ordem impetrada. Após o
transcurso do prazo recursal, certifique-se e arquive-se dando baixa no Sistema de Acompanhamento
Processual. Publique-se.
Belém, data da assinatura digital.
Pelo presente, fica V. Exa./V. Sa. intimado(a) que este feito foi incluído na pauta de julgamentos da 15ª
Sessão Ordinária do Plenário Virtual (PJE) da Egrégia Seção de Direito Penal, a realizar-se na Plataforma
Virtual - PJE, com início às 14h do dia 23 de junho de 2020 (terça-feira) e término às 14h do dia 25 de
junho de 2020 (quinta-feira).
FERNANDES DE LIMA Participação: ADVOGADO Nome: JOAO PAULO DE CASTRO DUTRA OAB:
18859/PA Participação: ADVOGADO Nome: ARLINDO DE JESUS SILVA COSTA OAB: 13998/PA
Participação: ADVOGADO Nome: ANDREZA PEREIRA DE LIMA OAB: 2139100A/PA Participação:
AUTORIDADE COATORA Nome: JUÍZO DA 1ª VARA DO TRIBUNAL DO JÚRI DE BELÉM Participação:
FISCAL DA LEI Nome: PARA MINISTERIO PUBLICO
Pelo presente, fica V. Exa./V. Sa. intimado(a) que este feito foi incluído na pauta de julgamentos da 15ª
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EMENTA
Acórdão
407
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Plenário Virtual da Seção de Direito Penal do Tribunal de Justiça do Estado do Pará, aos vinte dias do mês
de maio do ano de dois mil e vinte.
Julgamento presidido pelo Exmo. Senhor Desembargador Leonam Gondim da Cruz Júnior.
RELATÓRIO
Cuida-se de HABEAS CORPUS liberatório com pedido de liminar, impetrado em prol de RONALD DOS
SANTOS REIS e RÔMULO DOS SANTOS REIS, dizendo em resumo o impetrante, que os pacientes
sofrem constrangimento ilegal ante ato do Juízo de Direito da 1ª Vara Distrital de Icoaraci, uma vez que
foram sentenciados e condenados, em 27.12.2019, nas sanções previstas no artigo 157, § 2º, II e § 2º - A
do CPB – Proc. Nº 0014736-56.2019.8.14.0401- a pena de 6 (seis) anos de reclusão, no regime inicial
semiaberto, sendo-lhes negado o direito de apelarem em liberdade, sem a devida fundamentação, e os
pacientes se encontram segregados desde 14.07.2019. Juntou documentos, requerendo a concessão de
liminar, e, no mérito, a concessão definitiva da ordem.
Estando os autos no Tribunal para apreciação do recurso de apelação, sob a minha relatoria, indeferi a
liminar (ID Num. 2889279), opinando a Procuradoria de Justiça pela denegação da ordem.
VOTO
Inicialmente, conforme o já dito acima, informo que o apelo foi distribuído recentemente a minha relatoria,
estando o feito na fase de apresentação de razões no Tribunal, a pedido da defesa dos ora pacientes.
Visa então, o impetrante, a concessão da ordem para que os pacientes, condenados pelo crime de roubo
majorado, e presos no dia 14.07.2019, respondam ao processo crime em liberdade até o julgamento do
recurso de apelação interposto contra a sentença condenatória, e/ou a substituição dos confinamentos por
quaisquer das medidas cautelares previstas no predito art. 319 do CPP.
Pois bem. É correto afirmar que, em qualquer caso, ao proferir sentença condenatória, o Juiz deverá
fundamentar a manutenção da prisão preventiva, se o réu já estava preso, ou sua decretação, caso tenha
permanecido em liberdade durante a instrução processual. Essa é a determinação que emana do art. 387,
§ 1º, do CPP: “O juiz decidirá, fundamentadamente, sobre a manutenção ou, se for o caso, a
imposição de prisão preventiva ou de outra medida cautelar, sem prejuízo do conhecimento de
408
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Todavia, ao contrário do alegado pela defesa, observo que o d. Juiz a quo fundamentou devidamente a
necessidade de manutenção da prisão preventiva d/35os pacientes, negando-lhes o direito de recorrerem
em liberdade, Isso porque, pelo que consta da sentença condenatória (fls. 23 – ID Num 2829017), o Juízo
motivou a negativa de recorrerem em liberdade, por vislumbrar ainda estarem presentes os requisitos do
art. 312 do CPP, e, principalmente no fatos dos réus terem respondido presos durante toda a instrução
criminal, e, com a sentença, que já é um marco a mais a recrudescer os motivos que ensejaram o
recolhimento preventivo dos réus-condenados.
Impende ressaltar, que a prisão deles, pacientes, encontra-se ainda vigendo pela necessidade cautelar,
descrita no art. 312 do CPP, inexistindo qualquer novel elemento a contrariar a imprescindibilidade das
referidas custódias, ou seja, o d. impetrante não trouxe para os autos, elementos novos que alterem a
situação fática dos pacientes, ou melhor, não se encontra elementos suficientes para alcançar a conclusão
diversa da esposada na decisão que negou o direito do paciente recorrer em liberdade.
Apesar da privação de liberdade antes do trânsito em julgado da sentença penal condenatória ser
considerada uma exceção, ela se justifica em situações excepcionais, como o caso dos autos, mormente
quando se constata que o crime em tese cometido pelos pacientes, roubo majorado, é grave, tendo
recebido tratamento diferenciado pelo legislador por merecer maior reprovação por parte do Estado,
tamanha a repercussão desses crimes na sociedade.
Por fim, quanto às eventuais condições favoráveis do agente, é pacífico o entendimento da Seção de
Direito Penal do TJE/PA, inclusive ratificado através da Súmula nº 08, que: “As qualidades pessoais são
irrelevantes para a concessão da ordem de habeas, mormente quando estiverem presentes os
requisitos da prisão preventiva”. Não são hábeis, portanto, a ver concedida a almejada liberdade, tendo
em vista que outros motivos de maior importância estão a impedir tal concessão, sendo ainda indevida a
aplicação de medidas cautelares, diversas da prisão, quando a segregação se encontra justificada.
Relator
Belém, 26/05/2020
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junho de 2020 (quinta-feira).
Participação: ADVOGADO Nome: ADRIA SUELI PEREIRA E PEREIRA OAB: 27069/PA Participação:
AUTORIDADE Nome: C. R. M. F. Participação: AUTORIDADE Nome: M. P. D. E. D. P.
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Pelo presente, fica V. Exa./V. Sa. intimado(a) que este feito foi incluído na pauta de julgamentos da 15ª
Sessão Ordinária do Plenário Virtual (PJE) da Egrégia Seção de Direito Penal, a realizar-se na Plataforma
Virtual - PJE, com início às 14h do dia 23 de junho de 2020 (terça-feira) e término às 14h do dia 25 de
junho de 2020 (quinta-feira).
Pelo presente, fica V. Exa./V. Sa. intimado(a) que este feito foi incluído na pauta de julgamentos da 15ª
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Pelo presente, fica V. Exa./V. Sa. intimado(a) que este feito foi incluído na pauta de julgamentos da 15ª
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415
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Pelo presente, fica V. Exa./V. Sa. intimado(a) que este feito foi incluído na pauta de julgamentos da 15ª
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junho de 2020 (quinta-feira).
PROCESSO N° 0805874-68.2020.8.14.0000
TRIBUNAL PLENO
ATO ORDINATÓRIO
Analisando-se os autos, constato que o presente writ foi distribuído equivocadamente ao órgão do Tribunal
Pleno, quando, na verdade, deveria ter sido remetido à Seção de Direito Penal, órgão competente para
realizar a análise da ação constitucional de Habeas Corpus, nos termos do art. 30, I, alínea “a”, do RI
deste egrégio Tribunal, eis que não se encontram presentes as hipóteses do art. 24, XIII, “a”, do
mencionado RITJ/PA.
Tendo em vista que estes autos chegaram conclusos neste Gabinete no dia 17/06/2020, às 16:51h, bem
como seu caráter de urgência, encaminhem-se, de ordem, à Secretaria para as formalidades legais.
Coordenador de Gabinete
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
GABINETE DESA. MARIA DE NAZARÉ SILVA GOUVEIA DOS SANTOS
Classe: HABEAS CORPUS LIBERATÓRIO COM PEDIDO DE LIMINAR
Número: 0805873-83.2020.8.14.0000
DESPACHO
Relatora
Intentada a se manifestar acerca do pleito, a Douta Procuradoria de Justiça se pronunciou por seu
indeferimento no Id. nº 3212803.
Pois bem, como aduzido pelo Parquet, em que pese o comprovado acometimento de situação viral do
paciente, “não consta nos autos qualquer informação de que o paciente esteja inserido no grupo de maior
risco de morte pela COVID-19, definido pela Organização Mundial de Saúde - OMS, pois não se trata de
pessoa idosa; nem portadora de enfermidade imunossupressora, respiratória, ou sujeita a agravamento
em seu estado de saúde”.
Nesse diapasão, além do não enquadramento do paciente nas situações de risco evidenciadas na Res.
062/2020, também não se deve olvidar a necessidade de se preservar a ordem pública, ante a patente
gravidade concreta da suposta conduta perpetrada, a qual se consubstancia em seis homicídios
qualificados perpetrados, de modo que não se revelaria plausível a concessão da medida restritiva menos
branda de prisão domiciliar na vertente.
419
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Retorne-se os autos para o julgamento meritório a se dar na sessão plenária virtual da semana do por vir.
Cumpra-se.
Relator.
Número: 0805703-14.2020.8.14.0000
Impetrante: ADV. MARIA EDUARDA MORAES DE SAO MARCOS, LUCAS AUGUSTO SOUSA FARIAS
e BRENNO MORAIS MIRANDA
DECISÃO MONOCRÁTICA
JORGE LUIS DA SILVA MOTTA, por meio de advogados, impetra a presente ordem de habeas corpus
liberatório com pedido de liminar, com fulcro no art. 5º, inciso LXVIII, da Constituição Federal c/c os
arts. 647 e ss., do Código de Processo Penal, apontando como autoridade coatora o Juízo de Direito da
Vara de Execuções Penais da Região Metropolitana de Belém (processo nº 0013055-
20.2008.8.14.0006).
Os impetrantes informam que o paciente fora condenado pela suposta prática de atentado violento ao
pudor à pena de reclusão de 7 (sete) anos, em regime inicial de cumprimento semiaberto, “tendo sido
decretado Mandado de Prisão para cumprimento de pena definitiva no dia 20 de abril de 2020, o qual foi
sido cumprido na data de 10 de junho de 2020”.
420
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Asseveram que, nos termos da Recomendação nº 62/CNJ (art. 5º, III), a prisão preventiva deve ser
reavaliada para se conceder a prisão domiciliar, pois o paciente é do grupo de risco ao Covid-19,
diante de saúde debilitada por funções renais comprometidas (um rim sem funcionamento e outro
vicariante), diabético, hipertenso, visão de apenas um lado da vista e idade de 60 anos, o que aumenta
risco de contágio.
Por tais razões, requerem liminar para concessão de prisão domiciliar e, no mérito, pugnam pela
confirmação da liminar em definitivo.
Éo relatório.
DECIDO
A via eleita do habeas corpus é de cognição sumária e célere, razão pela qual, necessariamente, deve ser
instruída com prova pré-constituída suficiente para assegurar ao julgador a verificação e declaração do
alegado constrangimento ilegal. Não o fazendo, o caso é de não conhecimento da ação mandamental.
In casu, os impetrantes não colacionaram aos autos a decisão de decretação da prisão preventiva do
paciente ou quaisquer outros documentos hábeis para que se pudesse aferir o constrangimento ilegal
apontado.
Com efeito, “É obrigação do impetrante instruir corretamente a ação constitucional com toda
documentação necessária à apreciação das alegações nele formuladas no momento da sua apresentação,
não se admitindo a posterior juntada de documentos imprescindíveis ao exame do pedido e que não foram
anexados tempestivamente. Precedentes.” (AgRg no HC 534.499/ES, Rel. Ministro JORGE MUSSI,
QUINTA TURMA, julgado em 18/02/2020, DJe 05/03/2020). Não o fazendo, deve impetrar novo HC de
maneira escorreita.
Nesse sentido:
1. O rito do habeas corpus e do recurso ordinário em habeas corpus pressupõe prova pré-constituída do
direito alegado, sendo ônus da defesa, especialmente quando se trata de profissional da advocacia,
instruir corretamente a ação constitucional com toda documentação necessária à apreciação das
alegações nele formuladas no momento da sua apresentação, não se admitindo a posterior juntada de
documentos imprescindíveis ao exame do pedido.
2. No caso, a irresignação veio desacompanhada do decreto preventivo originário legível, o que inviabiliza
a análise da plausibilidade jurídica das alegações, sendo certo que cumpre à defesa zelar pela correta
formação do caderno processual que será apresentado à apreciação judicial, em respeito ao princípio
dispositivo que vige no ordenamento jurídico pátrio.
421
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
3. O Regimento Interno deste Superior Tribunal de Justiça autoriza o relator a decidir monocraticamente o
recurso quando o pedido for manifestamente inadmissível, prejudicado ou daquele que não tiver
impugnado especificamente todos os fundamentos da decisão recorrida, inexistindo prejuízo à parte, já
que dispõe do respectivo regimental, razão pela qual não se configura ofensa ao princípio da
colegialidade.
(AgRg no RHC 113.308/RN, Rel. Ministro JORGE MUSSI, QUINTA TURMA, julgado em 18/06/2019, DJe
02/08/2019)
1. O rito do habeas corpus, e do recurso ordinário em habeas corpus, pressupõe prova pré-constituída do
direito alegado. É ônus da defesa, especialmente quando se trata de profissional da advocacia, instruir
corretamente a ação constitucional com toda documentação necessária à apreciação das alegações nele
formuladas no momento da sua apresentação, não se admitindo a posterior juntada de documentos
imprescindíveis ao exame do pedido.
3. Ademais, da análise dos decretos preventivos, não se vislumbra qualquer ilegalidade na custódia
preventiva operada em desfavor do agravante. Isso porque, a quantidade de droga, os petrechos e a
relevante quantia em dinheiro apreendidos são elementos que dão sustentação ao decreto constritivo,
demonstrando o modus operandi gravoso a justificar a segregação, na forma do art. 312 do Código de
Processo Penal.
4. Agravo desprovido.
(AgInt no HC 542.253/SP, Rel. Ministro JORGE MUSSI, QUINTA TURMA, julgado em 21/11/2019, DJe
28/11/2019)
1. O rito do habeas corpus, e do recurso ordinário em habeas corpus, pressupõe prova pré-constituída do
direito alegado. É ônus da defesa, especialmente quando se trata de profissional da advocacia, instruir
corretamente a ação constitucional com toda documentação necessária à apreciação das alegações nele
formuladas no momento da sua apresentação, não se admitindo a posterior juntada de documentos
imprescindíveis ao exame do pedido.
(HC 506.791/PE, Rel. Ministro JORGE MUSSI, QUINTA TURMA, julgado em 10/09/2019, DJe 23/09/2019)
1. Consoante entendimento pacificado no Superior Tribunal de Justiça, caso persistam os motivos que
ensejaram a decretação da prisão preventiva, desnecessária se torna proceder à nova fundamentação na
decisão que manteve a segregação cautelar do coacto, mormente quando inexistem fatos novos capazes
de promover a soltura do acusado.
2. A ausência de cópia da decisão que decretou a prisão preventiva impede a análise da existência dos
pressupostos para a manutenção da custódia cautelar, bem como do excesso de prazo aventado.
3. É de conhecimento geral que o habeas corpus pressupõe prova pré-constituída do direito alegado e não
admite dilação probatória, sendo incabível o seu recebimento quando ausente documentação essencial,
no caso a decisão que decretou a prisão preventiva do coacto, porquanto não há como ser verificado
constrangimento ilegal supostamente suportado pelo paciente. 4. Ordem liminarmente indeferida.
(TJPA, 2017.01656751-38, Não Informado, Rel. MILTON AUGUSTO DE BRITO NOBRE, Órgão Julgador
SEÇÃO DE DIREITO PENAL, Julgado em Não Informado(a), Publicado em Não Informado(a)).
Ante o exposto, pelos fundamentos apresentados, não conheço do presente habeas corpus.
P.R.I.
Relatora
Número: 0805526-50.2020.8.14.0000
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
IVANDERSON OLIVEIRA DE CASTRO, WILIAMIS DAVID SOARES DA SILVA e SELMA SANTOS DOS
SANTOS, por meio de defensor público, impetra a presente ordem de habeas corpus liberatório com
pedido de liminar, com fulcro no art. 5º, inciso LXVIII, da Constituição Federal c/c os arts. 647 e ss., do
Código de Processo Penal, apontando como autoridade coatora o Juízo de Direito da 1ª Vara Criminal
da Comarca de Belém (processo nº 0008341-14.2020.8.14.0401).
Por tais razões, requer liminar para que seja expedido o competente alvará de soltura e, no mérito, pugna
pela confirmação da liminar em definitivo.
Éo relatório.
DECIDO
424
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Para a concessão da medida liminar, torna-se indispensável que o constrangimento ilegal esteja
indiscutivelmente delineado nos autos (fumus boni juris e periculum in mora). Constitui medida excepcional
por sua própria natureza, justificada apenas quando se vislumbrar a ilegalidade flagrante e demonstrada
primo ictu oculi, o que não se verifica no caso sub judice, sobretudo ao se apreciar as informações
prestadas pela autoridade inquinada coatora, informando que o pedido de revogação da prisão processual
já fora apreciado, e os termos da decisão fustigada, em que se consignou:
“(...) No presente caso, verifico que os flagranteados foram encontrados logo após o cometimento do
crime, pois os policiais que efetuaram a priso relataram que ao serem acionados e iniciarem as buscas nas
proximidades do local do furto, encontraram os Réus em via pública e com os objetos furtados (uma
bicicleta nova e um ventilador), bem ainda ao se deslocarem ao estabelecimento comercial perceberam
que o crime se deu com arrombamento, situaçes concretas que somadas a seus registros de
antecedentes criminais reforça a necessidade de suas custodia cautelar, por ora, para resguardar o meio
social e evitar assim a continuidade delitiva.
A flagranteada SELMA SANTOS DOS SANTOS registra em sua folha carcerária anotaçes de prises em
flagrante nos anos de 2008, 2014, 2015, bem ainda fuga do sistema penitenciário.
O flagrado WILLIAMS DAVID SOARES DA SILVA possui registro perante o Sistema Penal com prises em
flagrante e registro de fuga do sistema carcerário.
O flagrado IVANDERSON OLIVEIRA CASTRO possui, também, registro anterior, conforme se verifica à fl.
40, do documento digitalizado.
Bem se vê, portanto, que a decretaço das suas prises preventivas tem por objetivo a preservaço da ordem
pública, conforme dispe o Art. 312, do Código de Processo Penal. (...)”.
Ante o exposto, sem prejuízo de exame mais detido quando do julgamento de mérito, indefiro o pedido
de liminar.
Em seguida, conclusos ao desembargador originário, nos termos do §2º do artigo 112 do Regimento
Interno deste TJPA.
Relatora
PROCESSO Nº 0805813-13.2020.8.14.0000
COMARCA: BELÉM/PA
EMENTA: HABEAS CORPUS LIBERATÓRIO, COM PEDIDO LIMINAR. ART. 157, §2º, I E II, DO CP.
PRESO DEFINITIVO. PEDIDO DE LIVRAMENTO CONDICIONAL. INDEFERIMENTO LIMINAR.
IMPROPRIEDADE DA VIA ELEITA. SUCEDÂNEO RECURSAL. INEXISTÊNCIA DE ILEGALIDADE
FLAGRANTE A SER RECONHECIDA DE OFÍCIO. ORDEM INDEFERIDA LIMINARMENTE.
1. A ação constitucional do habeas corpus deve ser indeferida liminarmente quando impetrada em
substituição a agravo em execução – já manejado em sede de 1º grau, porém pendente de exame – e
inexiste qualquer ilegalidade a ser reconhecida de ofício nesta via.
DECISÃO MONOCRÁTICA
R.H.
Cuida-se da ordem de habeas corpus liberatório, com pedido liminar, impetrada pelo advogado Walder
Everton Costa da Silva, em benefício de Ailton Ygor Santos da Silva, condenado à reprimenda de 11
(onze) anos e 09 (nove) meses de reclusão, cumprindo-a atualmente no regime semiaberto, pela prática
do crime de roubo majorado, apontando como autoridade coatora o Juízo de Direito da Vara de Execuções
Penais da Região Metropolitana de Belém/PA.
“Trata-se de processo penal no qual o Agravante foi condenado a uma pena privativa de liberdade de 11
anos e 09 meses de reclusão em regime inicial fechado, em razão da prática de dois crimes de roubo e
vem cumprindo a pena desde 14/04/2016.
No dia 01/01/2020, o Suplicante foi beneficiado com progressão de regime para o Semiaberto, sendo
considerado para tanto o seu bom comportamento carcerário.
O Paciente cumpriu o requisito objetivo para a concessão do livramento condicional no dia 14/03/2020,
conforme atestado de pena.
No dia 10/02/2020 a Defensoria Pública solicitou o benefício, sendo indeferido pelo Juízo a quo no dia
08/04/2020, em razão de não cumprir o requisito subjetivo, uma vez que o Apenado teve uma fuga no dia
05/06/2018, sendo declarada a falta grave.
Não conformado com a decisão que indeferiu o Livramento Condicional e pela disseminação do
Coronavirus o Agravante requereu a reconsideração da decisão no dia 09/05/2020, sendo novamente
negado pelo mesmo argumento, ou seja, por não cumprir o requisito subjetivo.
426
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
No dia 27/05/2020, foi peticionado Agravo em Execução por este causídico estando o mesmo ainda
em tramite na Vara de Execuções Penais de Belém e como se trata de direito de locomoção
ilegalmente indeferido, uma vez que o Requerente preenche os requisitos do artigo 83 do CPB e pelo
temor da demora do mencionado recurso, busca-se a imediata reparação do erro por meio do remédio
heroico do Habeas Corpus”. (grifei).
Juntou documentos.
O mandamus foi distribuído à Desembargadora Vânia Lúcia Carvalho da Silveira, que determinou sua
redistribuição à minha relatoria, em virtude da prevenção gerada pelo julgamento da Apelação Criminal nº
0008765-95.2016.8.14.0401.
É, no geral, o relatório.
Todavia, em harmonia com a legislação processual civil e penal, o Regimento Interno do Egrégio Tribunal
de Justiça do Estado do Pará consagra as hipóteses de prevenção em seus arts. 116 a 121, in verbis:
“Art. 116. A distribuição da ação ou do recurso gera prevenção para todos os processos a eles vinculados
por conexão, continência ou referentes ao mesmo feito.
§ 2° As ações conexas serão reunidas para decisão conjunta, salvo se uma delas já houver sido julgada.
§ 3o A prevenção, se não for conhecida de ofício, deverá ser alegada pela parte na primeira oportunidade
que se lhe apresente, sob pena de preclusão e consequente prorrogação de competência.
§ 5º No caso de vaga ou de transferência do relator de seção, a prevenção recairá sobre o seu sucessor
no órgão de julgamento.
§ 6º Os feitos distribuídos aos Juízes convocados, durante o tempo da substituição, induzirão a prevenção,
observando-se os termos do §1º deste artigo.
Art. 117. Serão distribuídos ao mesmo relator a ação cautelar e o processo ou recursos principais.
Art. 118. Para fins do disposto no caput do artigo 116 deste regimento, a distribuição do inquérito, para
supervisão do Desembargador e aquela realizada para prática de algum ato ou medida decisória anterior
ao oferecimento da denúncia ou da queixa, não prevenirá a distribuição da ação penal.
Art. 119. Serão distribuídos por prevenção os habeas corpus oriundos do mesmo inquérito ou ação penal.
427
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
§ 1º A prevenção para habeas corpus relativo a ações penais distintas oriundas de um mesmo inquérito
observará os critérios de conexão e de continência.
§ 2º Os inquéritos e as ações penais, cuja competência passe a ser do Tribunal em virtude da prerrogativa
de foro, serão distribuídos por prevenção ao relator do habeas corpus a eles relativo.
§ 3º O relator da revisão criminal não fica prevento para habeas corpus relativo ao mesmo processo.
§ 4º O não conhecimento do writ não gera prevenção, salvo se por determinação de Tribunal Superior.
(Redação dada pela E.R. n.º 11 de 22/08/2018).
Art. 120. Os processos distribuídos, até a data da posse, ao Desembargador eleito para o cargo de direção
permanecerão sob sua relatoria, bem como aqueles recebidos por prevenção.
Art. 121. Nas situações dos incisos I e II do artigo 111, o Desembargador receberá apenas processos
distribuídos por prevenção”.
O critério de prevenção previsto do art. 116 do nosso Regimento Interno visa estabelecer, de forma geral e
abstrata, um paradigma minimamente objetivo de fixação de competência, evitando incertezas derivadas
de situações pontuais e casuísticas.
Isto porque, em tese, é possível a existência de decisões conflitantes a serem proferidas pelo Tribunal,
caso os recursos interpostos em face das decisões prolatadas pelo magistrado de primeiro grau, em
processos funcionalmente relacionados, venham a ser distribuídos a órgãos julgadores distintos.
Assim, considerando a possibilidade da prolação de decisões conflitantes, a norma jurídica do art. 116 do
Regimento Interno deste e. Tribunal de Justiça impõe que seja considerado prevento o órgão fracionário e
o desembargador que primeiro tiver processado e julgado o recurso interposto em processo vinculado
funcionalmente a outro.
Especificamente em relação à distribuição de habeas corpus, o art. 119 do nosso Regimento Interno
esclarece que serão distribuídos por prevenção os habeas corpus oriundos do mesmo inquérito ou da
mesma ação penal.
No caso, constato – como asseverado pela Desembargadora Vânia Lúcia Carvalho da Silveira –, que a
Apelação Criminal anteriormente distribuída à minha relatoria tinha como paradigma a Ação Penal nº
0008765-95.2016.8.14.0401. Entretanto, Sua Excelência desconsiderou, no despacho que indicou minha
prevenção, que o paciente expia, nos autos da Execução Penal nº 0021326-54.2016.8.14.0401, duas
condenações: a) 06 anos e 05 meses nos autos da Ação Penal nº 0051616-86.2015.8.14.0401 e; b) 05
anos e 04 meses nos autos do Processo Crime nº 0008765-95.2016.8.14.0401 e que funcionei como
relator, nos autos de Apelação, em apenas um desses processos.
A execução penal consiste no cumprimento da sentença criminal que impõe a pena ou medida de
segurança, dessa forma a condenação ou a absolvição imprópria são o título legítimo e hábil para dar
início ao processo da execução da penal, entretanto, tal relação não tem o condão de vincular o relator de
Apelação, com ações que buscam desconstituir decisões tomadas no juízo da execução.
Deixando mais claro, averbo que a distribuição e julgamento da Apelação Criminal que reavalia,
dentro do efeito devolutivo do recurso, a sentença proferida pelo juízo a quo não previne a
competência do relator para o exame dos feitos futuros atinentes à execução penal, principalmente
porque, na solução da Apelação o Relator não analisa, não examina e não emite qualquer juízo
sobre os requisitos subjetivos e objetivos no cumprimento da pena.
Guilherme de Sousa Nucci, ao tratar sobre a natureza jurídica da Execução Penal, afirma que:
428
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
“Cuida-se da atividade jurisdicional, voltada a tornar efetiva a pretensão punitiva do Estado, em associação
à atividade administrativa, fornecedora dos meios materiais para tanto. Portanto, trata-se de processo
jurídico-administrativo.
O ponto de encontro entre as atividades judicial e administrativa ocorre porque o Judiciário é o órgão
encarregado de proferir os comandos pertinentes à execução da pena, embora o efetivo cumprimento se
dê em estabelecimentos administrados pelo Executivo e sob sua responsabilidade.
Além disso, o cotidiano do preso é regulado pela administração do estabelecimento penal e eventuais
faltas disciplinares são avaliadas e reconhecidas internamente, inscrevendo-se no prontuário. Porém, o
condenado pode questionar a legalidade ou o mérito da decisão administrativa junto ao magistrado
responsável pelo seu processo de execução penal.
É preciso frisar que cabe à União, privativamente, a competência para legislar em matéria de execução
penal, quando as regras concernirem à esfera penal ou processual penal (art. 22, I, CF). Sob outro
aspecto, quando envolver matéria pertinente a direito penitenciário, vinculada à organização e
funcionamento de estabelecimentos prisionais, normas de assistência ao preso ou ao egresso, órgãos
auxiliares da execução penal, entre outros temas correlatos à parte administrativa da execução, a
competência legislativa é da União, mas concorrentemente com os Estados e Distrito Federal (art. 24, I,
CF)”. Trecho extraído da obra Leis penais e processuais penais comentadas, volume 2.
(<http://www.guilhermenucci.com.br/dicas/qual-a-natureza-juridica-da-execucao-penal-no-brasil>)
Na hipótese dos autos, constata-se que a matéria discutida no presente Habeas Corpus não guarda
qualquer relação com aquela ventilada na Apelação julgada sob minha relatoria em 05/09/2017.
Assim, não se pode falar em processos funcionalmente ligados, pois são assim considerados aqueles
onde um é funcional ao outro, de alguma forma, e, no caso, não há funcionalidade alguma entre os
processos: ambos são completamente independentes e as decisões proferidas em um, não afetam o
outro. A ausência de influência afasta qualquer risco de decisão conflitante, bem como afasta a
conectividade ou vínculo funcional entre os feitos.
Dessa forma, em que pese os argumentos apresentados pela Desembargadora Vânia Lúcia Carvalho da
Silveira, não reconheço a prevenção indicada.
A despeito disso e com supedâneo no princípio da razoável duração do processo (CR: art. 5º, LXXVIII),
passo a decidir monocraticamente, com fundamento no art. 133, IX, do Regimento Interno deste e.
Tribunal.
Havendo recurso próprio para revisar a decisão passível de impugnação – agravo em execução (art. 197
da Lei de Execução Penal) – e, inclusive, na hipótese em foco, já manejado, porém pendente de exame[1],
a impetração do writ com o mesmo propósito se revela clara desvirtuação de sua função primordial,
obstando o conhecimento da matéria ventilada na prefacial.
Aqui, abro um parêntese para esclarecer que durante a suspensão do expediente presencial – em razão
da pandemia –, a distribuição de ações, no âmbito deste e. tribunal, não foi afetada de forma absoluta,
como exemplo destaco que foram distribuídos, à minha relatoria, por meio de protocolo integrado, mais de
14 Agravos em Execução, sendo todas as ações imediatamente despachadas e devolvidas à Secretaria
Única de Direito Penal, fato que, por si só, demonstra a falta de prejuízo ao paciente em ter que aguardar
que seu pedido seja decidido na esfera competente.
Isto porque, consoante venho reiterando duramente este momento pandêmico, coronavírus não é
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
sinônimo de “habeas corpus”, tampouco de “constrangimento ilegal”, sendo insuficiente para a concessão
da ordem quando não consta dos autos qualquer documentação que permita inferir a extrema
necessidade de colocação do paciente em regime domiciliar, pois não comprovado o seu pertencimento
ao grupo de risco à contaminação do vírus, encontrando-se com sua saúde em estado crítico, de
modo que não possa ser tratado na unidade prisional em que se encontra.
Relator
[1] Conforme consulta realizada ao Sistema Eletrônico de Execução Unificada deste e. Tribunal (SEEU), a
defesa técnica do paciente ingressou, perante o juízo tido coator, com o respectivo agravo em execução,
sustentando idênticos argumentos, tendo o magistrado, no dia 05/06/2020, determinando o
encaminhamento dos autos à parte contrária, para contrarrazoar.
0805614-88.2020.8.14.0000
Vistos, etc...
Decido:
A concessão de liminar em habeas corpus constitui medida excepcional, somente podendo ser deferida
quando demonstrada, de plano, patente ilegalidade no ato judicial impugnado.
430
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Na espécie, sem adiantamento acerca do mérito da demanda, não vislumbro, das alegações sumárias do
impetrante e das informações prestadas pela autoridade dita coatora, pressuposto autorizador à
concessão da tutela liminar, não se observando no caso nenhuma das hipóteses previstas nos artigos 647
e 648 do Código de Processo Penal.
No que concerne ao alegado risco de contaminação pelo COVID-19, a que todos estão sujeitos, tem-se
que o Tribunal de Justiça do Estado do Pará vem tomando medidas necessárias no sentido mitigar os
efeitos da pandemia do COVID-19, conforme recomendação do CNJ, e está alinhado às diretrizes
apontadas pelo órgão, buscando efetivar as medidas apontadas na Recomendação nº 62/2020 quanto a
prevenção à disseminação da doença entre os presos do Estado, tendo devidamente orientado os
magistrados sobre a análise de todo e cada caso, em especial dos presos provisórios, caso dos autos, no
sentido de adotar, quando pertinente, medidas que visem diminuir a população carcerária, não se
observando no caso em apreço condição excepcional à concessão da ordem.
Relatora
DECISÃO MONOCRÁTICA
Trata-se de Habeas Corpus liberatório com pedido de liminar, impetrado em favor da paciente Lorena
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Barra da Serra, contra ato do douto Juízo de Direito da 3ª Vara Criminal, da Comarca de Itaituba/PA, nos
autos do processo nº 000418717.2020.8.14.0024.
Afirma o impetrante, que a paciente fora presa em flagrante delito em 17/05/2020, acusada da prática do
crime inserto no art. 33, caput, da Lei nº 11.343/2006 e que o flagrante fora homologado e convertido em
prisão preventiva.
Destaca que a paciente ostenta condições pessoais favoráveis, sendo mãe de filhos menores de 12 anos
de idade.
Suscita ainda o ilustre causídico, que a paciente encontra-se sofrendo constrangimento ilegal no seu
direito ambulatorial, ante a inexistência dos requisitos da prisão preventiva e fundamentação idônea no
decreto cautelar.
Por fim, após transcrever entendimentos que julga pertinentes ao seu pleito requer o nobre advogado
impetrante, liminarmente, a concessão da ordem, a fim de que seja revogada a prisão preventiva da
paciente ou, subsidiariamente, que a seja substituída por domiciliar, na forma do que fora definido no
precedente HC coletivo nº 143.641/STF ou, ainda, por medidas cautelares diversas da prisão insertas no
art. 319, do CPPB.
Às fls. 22/23 (ID 3145821), em razão do afastamento desta Relatora por motivo de Licença Médica PA-
MEM-2020/13506ª, período 25/05 a 07/06/2020, a Exma. Sra. Desa. Maria de Nazaré Silva Gouveia dos
Santos por não vislumbrar presentes os requisitos indispensáveis à concessão da liminar, a indeferiu.
Nesta Instância Superior, o 3º Procurador de Justiça Criminal, Dr. Geraldo de Mendonça Rocha,
pronuncia-se pelo não conhecimento do writ; porém, caso não seja este o entendimento, no mérito, pela
denegação da ordem de habeas corpus pleiteada em favor de LORENA BARRA DA SERRA.
Em consulta ao Sistema LIBRA deste Egrégio Tribunal, esta Relatora encontrou Decisão Interlocutória,
datada do dia 02/06/2020, da lavra do Juízo primevo, na qual concede a LIBERDADE PROVISÓRIA à ora
paciente condicionada ao cumprimento das medidas cautelares impostas, assim o fazendo com base nos
artigos 310, III, 325, I e § 1º, II, 318, V, 318-A e 319 todos do CPP, bem como Recomendação nº. 62/2020
do CNJ determinando, por consequência, a expedição do competente ALVARÁ DE SOLTURA.
Assim sendo, considerando que o mandamus em apreço fora impetrado exatamente para que a paciente
obtivesse a sua liberdade, cujo pedido já fora efetivado pelo Magistrado a quo, em 02/06/2020, com a
revogação da prisão preventiva da mesma, tem-se que o writ perdeu seu objeto, motivo pelo qual julgo
prejudicado o presente Habeas Corpus, com fundamento no art. 133, inciso X do Regimento Interno
desta Corte de Justiça, determinando, por consequência, seu arquivamento.
Relatora
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
PROCESSO Nº 0804677-78.2020.8.14.0000
Vistos, etc.
O EXMO. SR. DES. LEONAM GONDIM DA CRUZ JÚNIOR – RELATOR – Trata-se de Habeas Corpus
Liberatório, com pedido de liminar, impetrado pelo ilustre Defensor Público, Dr. Eloizio Cordeiro Tavares
de Souza, em favor da nacional JOSELY VAZ PINTO, contra ato do douto juízo da 2ª Vara Criminal da
Comarca de Marabá/PA, indicado tecnicamente como autoridade coatora.
Relata o impetrante que a paciente se encontra presa no Centro de Reeducação Feminino de Marabá -
CRFM desde o dia 19/03/2020, acusada pela suposta prática do delito capitulado no art. 33, da Lei de nº
11.343/06, autos do Processo Crime de nº 0002629-95.2020.8.14.0028.
Sustenta que não houve representação legal pela prisão preventiva da paciente, que foi decretada de
oficio pelo juízo em decisão que não demostra os requisitos legais e, portanto, carente de justa causa, eis
que não consta nos autos laudo toxicológico, o que compromete a materialidade do delito a ela imputado.
Relata que a paciente já se encontra presa por mais de 02 (dois) meses, sem que tenha sido apresentada
denúncia pelo Ministério Público, o que tem causado excesso de prazo em sua prisão cautelar.
Alegando risco de possível contaminação da paciente pelo novo coronavírus no cárcere, faz alusão à
Resolução 62, do CNJ, requerendo, ao final, a concessão de medida liminar para revogar a decisão que
decretou sua custódia preventiva, confirmando-se no mérito. Juntou documentos.
Ao indeferir o pedido de liminar, ID 3085495, requisitei informações, que foram prestadas na ID 3204701,
constando manifestação do Ministério Público pela prejudicialidade do writ - ID 3213266.
Relatei. Decido.
Com fulcro nos arts. 3º, do CPP, e 133, X, do RI-TJPA, passo a decidir monocraticamente.
Em análise aos autos constata-se que o juízo ao prestar informações relata, in verbis:
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
“Em atenção ao pedido de informações de HC, informo a Vossa Excelência, que esse juízo teve por bem
em determinar a revogação da prisão preventiva da paciente em 27/05/2020, após ter sido certificada a
ausência de laudo toxicológico nos autos. Na oportunidade foi aplicada à paciente medidas cautelares
diversas da prisão.”
Assim, o presente writ perdeu seu objeto, estando ele prejudicado de acordo com o que estabelece o art.
659, do Código de Processo Penal, e, desse modo, acompanhando parecer da Procuradoria de Justiça,
reconheço a perda do objeto do presente habeas corpus, determinando-se o seu arquivamento.
Relator
DECISÃO MONOCRÁTICA
Versam os presentes autos de habeas corpus liberatório com pedido de liminar, impetrado em favor de
JOÃO DE JESUS CARVALHO BALTAZAR, contra ato do MM. Juízo da Vara Única da Comarca de
Viseu/PA, no qual, em síntese, alega constrangimento ilegal no direito de ir e vir do paciente, por excesso
de prazo para conclusão da instrução processual, eis que está custodiado desde de junho de 2019, por ter
supostamente cometido o crime do art. 217-A do CPB. Alega ausência de verificação periódica dos
requisitos ensejadores da prisão constritiva.
Os autos foram distribuídos a minha relatoria na data de 13/06/2020.
Éo relatório. Decido.
Publique-se.
Considerando que a competência para processar e julgar os feitos de habeas corpus é da Seção de
Direito Penal, Art. 30, I, "a" do Regimento Interno deste Tribunal, determino a redistribuição do feito no
âmbito da referida seção
17 de junho de 2020
PROCESSO: 0801727-96.2020.8.14.0000
COMARCA: MARABÁ/PA
EMENTA: HABEAS CORPUS LIBERATÓRIO. 121, §2º, II E IV C/C ART. 14, II, DO CÓDIGO PENAL.
AUSÊNCIA DE FUNDAMENTAÇÃO IDÔNEA PARA A PRISÃO PREVENTIVA. IMPROCEDÊNCIA.
CONSTRIÇÃO CAUTELAR DEVIDAMENTE JUSTIFICADA. EXCESSO DE PRAZO. NÃO
CONFIGURADO. RAZOÁVEL DURAÇÃO DO PROCESSO. ORDEM DENEGADA.
1 – Encontra-se idoneamente fundamentada a decisão que decreta a prisão preventiva com base na prova
da materialidade e indícios de autoria, ressaltando a necessidade de se garantir a ordem pública e
assegurar a instrução criminal, em especial em razão da periculosidade real do agente revelada pelo
modus operandi empregado na prática delitiva, o que faz com que este seja elemento temido tanto pela
vítima sobrevivente, como pelas testemunhas ainda não ouvidas em juízo.
2 - O aferimento de eventual excesso de prazo para a instrução processual não pode ser analisado à luz
de cálculos matemáticos que, por serem objetivos, não são capazes de alcançar as particularidades de
cada caso.
2.1 – O feito transcorre em prazo razoável e o juízo de primeiro grau demonstrou estar envidando todos os
esforços necessários para que a prestação jurisdicional se dê de forma célere e justa.
3 - Ordem denegada.
Pelo presente, fica V. Exa./V. Sa. intimado(a) que este feito foi incluído na pauta de julgamentos da 15ª
Sessão Ordinária do Plenário Virtual (PJE) da Egrégia Seção de Direito Penal, a realizar-se na Plataforma
Virtual - PJE, com início às 14h do dia 23 de junho de 2020 (terça-feira) e término às 14h do dia 25 de
junho de 2020 (quinta-feira).
EMENTA
AGRAVO INTERNO RECEBIDO COMO AGRAVO REGIMENTAL EM HABEAS CORPUS COM PEDIDO
DE LIMINAR. DECISÃO AGRAVADA QUE NEGOU CONHECIMENTO AO WRIT EM RAZÃO DE
REPETIÇÃO E SUPRESSÃO DE INSTÂNCIA. DECISÃO MANTIDA.
1. Não há que se conhecer matéria já julgada em outra impetração, ante a flagrante inexistência de fato
novo á ensejar a apreciação por esta Corte, tratando-se de mera repetição de pedido.
2. As alegações trazidas acerca da pandemia da COVID-19 não podem ser conhecidas, pois não foram
levadas ao conhecimento do juízo a quo, revelando-se evidente supressão de instância.
ACÓRDÃO
Vistos etc.
Julgamento presidido pelo Excelentíssimo Senhor Desembargador Leonam Gondim da Cruz Junior.
PROCESSO Nº 0804816-30.2020.8.14.0000
COMARCA: MARABÁ/PA
EMENTA: HABEAS CORPUS LIBERATÓRIO COM PEDIDO LIMINAR. ART. 33 DA LEI Nº 11.343/2006.
AUSÊNCIA DE FUNDAMENTOS PARA A PRISÃO. PACIENTE POSTO EM LIBERDADE POR
EQUÍVOCO DA SEAP E POSTERIORMENTE RECAPTURADO. FATO NOVO. SUBSISTÊNCIA DA
DECISÃO QUE DECRETOU A PREVENTIVA E DOS MOTIVOS QUE A ENSEJARAM. DECISÃO
DEVIDAMENTE JUSTIFICADA EM ELEMENTOS CONCRETOS DOS AUTOS. ORDEM DENEGADA.
1 – Não há que se falar em fato novo a ensejar constrangimento ilegal ao paciente que, posto em
liberdade por equívoco do Sistema prisional, é recapturado em razão da permanência da decisão que
decretou a prisão preventiva e de seus motivos ensejadores.
1.1 – A periculosidade do coacto foi evidenciada nos autos do habeas corpus nº 0802043-
12.2020.8.14.0000, cuja decisão destacou a nocividade que o tráfico de drogas (em especial da natureza
altamente viciante, como as encontradas em poder do paciente - crack) representa em uma localidade
pequena do interior do estado do Pará, como a cidade de Nova Ipixuna, onde se deu o delito.
2 – Ordem denegada.
Pelo presente, fica V. Exa./V. Sa. intimado(a) que este feito foi incluído na pauta de julgamentos da 15ª
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junho de 2020 (quinta-feira).
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Sem que concorram esses dois requisitos, que são necessários, essenciais e cumulativos, não se legitima
a concessão da medida liminar.
Épor tal motivo que não vejo como acolher a postulação cautelar ora em exame, por vislumbrar
aparentemente descaracterizada a plausibilidade jurídica da pretensão mandamental. Sendo assim, em
juízo de estrita delibação, e sem prejuízo de ulterior reexame da pretensão mandamental deduzida na
presente sede processual, indefiro o pedido de medida liminar.
449
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
- Juntada, quando indispensável, de cópias dos documentos processuais, tais como: denúncia, decisão
que decretou a prisão preventiva, certidões, etc;
Relatora
Vistos, etc.,
Sem que concorram esses dois requisitos, que são necessários, essenciais e cumulativos, não se legitima
a concessão da medida liminar.
Épor tal motivo que não vejo como acolher a postulação cautelar ora em exame, mormente porque o
impetrante deixou de juntar aos autos a decisão do juiz de primeiro grau que supostamente
indeferiu o pedido de prisão domiciliar interposto em favor do paciente perante aquela instância,
sendo certo, ademais, que a manifestação do Delegado de Polícia de Uruará acerca da
impossibilidade de transferência do coacto encontra-se datada de 29 de maio do ano em curso, de
450
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
- Após prestadas as informações supra, encaminhem-se os autos ao Ministério Público para os devidos
fins.
Relatora
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
GABINETE DESA. MARIA DE NAZARÉ SILVA GOUVEIA DOS SANTOS
HABEAS CORPUS CRIMINAL (307)
Processo nº 0805965-61.2020.8.14.0000
PACIENTE: DANIEL DOS ANJOS SOUZA
IMPETRANTE: JOAO FELICIANO CARAMURU DOS SANTOS JUNIOR
AUTORIDADE COATORA: JUIZO DA COMARCA DE URUARÁ
Tribunal Pleno
Desembargadora MARIA DE NAZARE SILVA GOUVEIA DOS SANTOS
DESPACHO
Relatora
Faço público a quem interessar possa que, para a 15ª SESSÃO ORDINÁRIA - PLENÁRIO VIRTUAL - PJE
da Egrégia Seção de Direito Penal, a iniciar-se no dia 23 de junho de 2020, às 14:00h, foi pautado o
julgamento dos seguintes feitos:
PACIENTE E. G. R. C.
PACIENTE A. D. S. C.
A Secretária da Seção de Direito Penal, Belª. Maria de Nazaré Carvalho Franco, torna pública as decisões
exaradas nos seguintes termos:
§6.º do art. 1.003 do Código de Processo Civil, haja vista que não foi demonstrada a suspensão do
expediente forense local no período do recesso ocorrido de 20/12/2019 e 06/01/2020, documento
necessário à aferição da tempestividade recursal (v.g., AgRg nos EDcl no AREsp 1356103 / MG, DJe
03/04/2019). Não é possível deferir prazo para suprimento da omissão nos casos em que a insurgência
tenha sido protocolada após 18/11/2019, conforme orientação da Corte Superior Tribunal de Justiça,
firmada no recurso especial nº 1813684/SP (DJe 18/11/2019).Sendo assim, não admito o recurso especial.
Publique-se. Intimem-se.Belém/PA, 15 de junho de 2020. Desembargadora Célia Regina de Lima Pinheiro
Vice-Presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Pará.
Reis. Desse modo, considerando os arts. 116 e 119 do RITJPA, entendo que a magistrada está preventa
para atuar no presente feito. Ante o exposto, providencie a secretaria a remessa dos presentes autos à
relatora preventa. Belém. (PA), 16 de junho de 2020. Des. Rômulo Nunes R e l a t o r
SENTENÇA
Vistos, etc...
Afirma o Reclamante que no dia 25.05.2019, por volta de 12:30 horas, trafegava com seu veículo (Ford
Ka, placa PZX-5864) pela Rua Osvaldo Moreira, no Bairro do Mangueirão, e o veículo de propriedade do
Reclamado (Fiat Uno, Placa NTB-5864) estava parado na contramão. Diz que no momento em que estava
passando pelo mesmo, o referido veículo iniciou partida, vindo a colidir com o veículo do Reclamante,
ocasionando os danos descritos nos autos. Ajuizou a presente ação visando indenização por danos
materiais no valor de R$ 1.550,52 (um mil, quinhentos e cinquenta reais e cinquenta e dois centavos), bem
como reparação por danos morais.
Mérito:
Com efeito, os danos em ambos os veículos restaram demonstrados pelas fotografias anexadas.
Quanto ao evento danoso, autor alegou que o veículo do Reclamado trafegava na contramão e
atingiu seu veículo, ocasionando danos na lateral esquerda de deus veículo. Porém, na instrução
processual verificou-se que o veículo do Reclamante trafegava em um sentido da via, tendo um terceiro
veículo parado à sua frente, enquanto que o veículo do Reclamado estava parado na faixa de sentido
oposto. Quando o Reclamante manobrava seu veículo para a faixa de sentido oposto para ultrapassar o
veículo que estava parado, o reclamante iniciou partida em seu veículo, ocorrendo a colisão.
Ora, o Reclamante poderia ter mais cautela para realizar a ultrapassagem, bem como o Reclamado
deveria ter tido mais atenção ao reiniciar a sua trajetória.
Ao agirem de forma desatenciosa e até imprudente, ambos contribuíram para o evento danoso.
Desta feita, constatada a colisão entre os veículos, infere-se que os condutores de ambos os veículos
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
agiram de forma contrária ao que dispõe as normas de circulação no trânsito, haja vista que não guardou
distância mínima de segurança entre os veículos, demonstrando verdadeira afronta ao estabelecido pelos
arts. 28, 29, II, IV e § 2º, 34 do Código de Trânsito Brasileiro, conforme se observa:
Art. 28. O condutor deverá, a todo momento, ter domínio de seu veículo, dirigindo-o com atenção e
cuidados indispensáveis à segurança do trânsito.
Art. 29. O trânsito de veículos nas vias terrestres abertas à circulação obedecerá às seguintes normas:
(...)
II - o condutor deverá guardar distância de segurança lateral e frontal entre o seu e os demais veículos,
bem como em relação ao bordo da pista, considerando-se, no momento, a velocidade e as condições do
local, da circulação, do veículo e as condições climáticas;
Art. 34. O condutor que queira executar uma manobra deverá certificar-se de que pode executá-la sem
perigo para os demais usuários da via que o seguem, precedem ou vão cruzar com ele, considerando sua
posição, sua direção e sua velocidade.
A mingua de outras provas, chega-se a essa conclusão de culpa concorrente pelos depoimentos das
partes e da testemunha ouvidas em Juízo.
A fixação do quantum indenizatório deve observar as provas trazidos aos autos, destacando-se que foram
juntados orçamentos de peças e serviços necessários aos reparos no veículo do Reclamante, com valor
de menor orçamento em R$ 1.550,52 (um mil, quinhentos e cinquenta reais e cinquenta e dois centavos).
Quanto as despesas suportadas pelo Reclamado, não houve pedido de ressarcimento, através de pedido
contraposto, daí não ser analisado.
Tem-se, pois, que o valor de R$ 1.550,52, pelos danos materiais no veículo do Reclamante, deve ser
rateado entre as partes, diante do reconhecimento da culpa concorrente, sendo devido, pelo Reclamado, o
valor de R$ 775,26 (setecentos e setenta e cinco reais e vinte e seis centavos) a título de reparação por
danos materiais, ao Reclamante (R$ 1.550,52 : 2 = R$ 775,26).
Quanto aos danos morais, entendo configurados no presente caso, haja vista os transtornos decorrentes
do acidente e a necessidade de o Reclamante ficar sem exercer suas atividades por alguns dias, o que
ocasionou frustração e angústia que ultrapassaram o mero aborrecimento. Esclareço que, não obstante o
reconhecimento de culpa concorrente para a colisão, os danos são suportados por cada indivíduo a sua
maneira e de acordo com as circunstâncias pessoais de cada um. Além disso, não houve a alegação de
dano extrapatrimonial por parte do demandado.
No que se refere ao valor de reparação, tem que ser consideradas as circunstâncias e consequências do
evento danoso, além dos princípios da razoabilidade e proporcionalidade. Por tal razão, o valor de R$
1.000,00, a meu sentir, resta adequado ao fim a que se destina.
Não foi postulada a reparação de danos na modalidade lucros cessantes, embora conste em defesa.
Diante do exposto, JULGO PROCEDENTE EM PARTE O PEDIDO inicial para condenar o Reclamado ao
pagamento de R$ 775,26 (setecentos e setenta e cinco reais e vinte e seis centavos), a título de
indenização por danos materiais à Reclamante, com correção monetária pelo INPC e acrescido de juros
moratórios de 1% (um por cento) ao mês, ambos com incidência a partir da data do evento danoso,
conforme estabelecido pelas súmulas nº 43 e 54 do STJ, bem como a quantia de R$ 1.000,00 (um mil
reais), como reparação por danos morais, acrescido de juros de mora de 1% ao mês e correção monetária
pelo INPC, ambos a contar desta decisão, extinguindo o processo com resolução do mérito, fonte no artigo
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Deixo de apreciar o pedido de gratuidade de justiça, eis que despido de interesse processual diante da
isenção legal nesta instância.
P.R.I.C.
SENTENÇA
Vistos, etc...
Afirma o Reclamante que no dia 25.05.2019, por volta de 12:30 horas, trafegava com seu veículo (Ford
Ka, placa PZX-5864) pela Rua Osvaldo Moreira, no Bairro do Mangueirão, e o veículo de propriedade do
Reclamado (Fiat Uno, Placa NTB-5864) estava parado na contramão. Diz que no momento em que estava
passando pelo mesmo, o referido veículo iniciou partida, vindo a colidir com o veículo do Reclamante,
ocasionando os danos descritos nos autos. Ajuizou a presente ação visando indenização por danos
materiais no valor de R$ 1.550,52 (um mil, quinhentos e cinquenta reais e cinquenta e dois centavos), bem
como reparação por danos morais.
Mérito:
Com efeito, os danos em ambos os veículos restaram demonstrados pelas fotografias anexadas.
Quanto ao evento danoso, autor alegou que o veículo do Reclamado trafegava na contramão e
atingiu seu veículo, ocasionando danos na lateral esquerda de deus veículo. Porém, na instrução
processual verificou-se que o veículo do Reclamante trafegava em um sentido da via, tendo um terceiro
veículo parado à sua frente, enquanto que o veículo do Reclamado estava parado na faixa de sentido
oposto. Quando o Reclamante manobrava seu veículo para a faixa de sentido oposto para ultrapassar o
veículo que estava parado, o reclamante iniciou partida em seu veículo, ocorrendo a colisão.
Ora, o Reclamante poderia ter mais cautela para realizar a ultrapassagem, bem como o Reclamado
deveria ter tido mais atenção ao reiniciar a sua trajetória.
Ao agirem de forma desatenciosa e até imprudente, ambos contribuíram para o evento danoso.
Desta feita, constatada a colisão entre os veículos, infere-se que os condutores de ambos os veículos
agiram de forma contrária ao que dispõe as normas de circulação no trânsito, haja vista que não guardou
distância mínima de segurança entre os veículos, demonstrando verdadeira afronta ao estabelecido pelos
arts. 28, 29, II, IV e § 2º, 34 do Código de Trânsito Brasileiro, conforme se observa:
Art. 28. O condutor deverá, a todo momento, ter domínio de seu veículo, dirigindo-o com atenção e
cuidados indispensáveis à segurança do trânsito.
Art. 29. O trânsito de veículos nas vias terrestres abertas à circulação obedecerá às seguintes normas:
(...)
II - o condutor deverá guardar distância de segurança lateral e frontal entre o seu e os demais veículos,
bem como em relação ao bordo da pista, considerando-se, no momento, a velocidade e as condições do
local, da circulação, do veículo e as condições climáticas;
Art. 34. O condutor que queira executar uma manobra deverá certificar-se de que pode executá-la sem
perigo para os demais usuários da via que o seguem, precedem ou vão cruzar com ele, considerando sua
posição, sua direção e sua velocidade.
A mingua de outras provas, chega-se a essa conclusão de culpa concorrente pelos depoimentos das
partes e da testemunha ouvidas em Juízo.
A fixação do quantum indenizatório deve observar as provas trazidos aos autos, destacando-se que foram
juntados orçamentos de peças e serviços necessários aos reparos no veículo do Reclamante, com valor
de menor orçamento em R$ 1.550,52 (um mil, quinhentos e cinquenta reais e cinquenta e dois centavos).
Quanto as despesas suportadas pelo Reclamado, não houve pedido de ressarcimento, através de pedido
contraposto, daí não ser analisado.
Tem-se, pois, que o valor de R$ 1.550,52, pelos danos materiais no veículo do Reclamante, deve ser
rateado entre as partes, diante do reconhecimento da culpa concorrente, sendo devido, pelo Reclamado, o
valor de R$ 775,26 (setecentos e setenta e cinco reais e vinte e seis centavos) a título de reparação por
danos materiais, ao Reclamante (R$ 1.550,52 : 2 = R$ 775,26).
Quanto aos danos morais, entendo configurados no presente caso, haja vista os transtornos decorrentes
do acidente e a necessidade de o Reclamante ficar sem exercer suas atividades por alguns dias, o que
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
ocasionou frustração e angústia que ultrapassaram o mero aborrecimento. Esclareço que, não obstante o
reconhecimento de culpa concorrente para a colisão, os danos são suportados por cada indivíduo a sua
maneira e de acordo com as circunstâncias pessoais de cada um. Além disso, não houve a alegação de
dano extrapatrimonial por parte do demandado.
No que se refere ao valor de reparação, tem que ser consideradas as circunstâncias e consequências do
evento danoso, além dos princípios da razoabilidade e proporcionalidade. Por tal razão, o valor de R$
1.000,00, a meu sentir, resta adequado ao fim a que se destina.
Não foi postulada a reparação de danos na modalidade lucros cessantes, embora conste em defesa.
Diante do exposto, JULGO PROCEDENTE EM PARTE O PEDIDO inicial para condenar o Reclamado ao
pagamento de R$ 775,26 (setecentos e setenta e cinco reais e vinte e seis centavos), a título de
indenização por danos materiais à Reclamante, com correção monetária pelo INPC e acrescido de juros
moratórios de 1% (um por cento) ao mês, ambos com incidência a partir da data do evento danoso,
conforme estabelecido pelas súmulas nº 43 e 54 do STJ, bem como a quantia de R$ 1.000,00 (um mil
reais), como reparação por danos morais, acrescido de juros de mora de 1% ao mês e correção monetária
pelo INPC, ambos a contar desta decisão, extinguindo o processo com resolução do mérito, fonte no artigo
487, inciso I do CPC.
Deixo de apreciar o pedido de gratuidade de justiça, eis que despido de interesse processual diante da
isenção legal nesta instância.
P.R.I.C.
Processo nº 0842607-37.2019.8.14.0301.
SENTENÇA
O Reclamante relatou que no dia 06/05/2018, conduzia o veículo de propriedade de terceiro pela Rod.
Arthur Bernardes, quando o mesmo foi atingido pelo veículo do Reclamado, após este invadir a faixa de
487
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
sentido oposto. Em função de tais fatos, ajuizou a presente ação, pleiteando indenização por danos
materiais, sendo R$ 5.897,00 pelos lucros cessantes e R$ 14.063,00 pela venda do veículo avariado.
Com relação a alegada inépcia da petição inicial, constato que a peça inaugural do processo contém todos
os documentos necessários para o julgamento do mérito da causa, bem como cumpre plenamente os
requisitos previstos nos arts. 319 e 320 do CPC, acarretando na rejeição da preliminar.
No tocante a possível falta de interesse de agir, confunde-se com o mérito da causa e será abordada a
seguir.
Compulsando os autos, é possível notar que o Reclamado reconhece, implicitamente, a culpa pela
ocorrência da colisão, primeiramente, por não se insurgir contra a culpa que lhe foi atribuída e, em
segundo plano, por reconhecer que realizou os reparos no veículo conduzido pelo Reclamante.
Sendo assim, deve-se reconhecer a culpa exclusiva e incontroversa do Reclamado para a ocorrência da
colisão, haja vista os fundamentos anteriormente expostos e a inobservância da distância de segurança
entre os veículos, evidenciando a culpa do Reclamado, na condição de proprietário e condutor do veículo
da colisão, configurando a sua responsabilidade e o dever de indenizar os danos suportados pelo
Reclamante, a teor dos arts. 186 e 927 do Código Civil Brasileiro:
Art. 186. Aquele que por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar
dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.
Art. 927. Aquele que, por ato ilícito causar dano a outrem, é obrigado a repará-lo.
Com relação aos danos materiais emergentes, que ,de acordo com os pedidos da inicial, se refere a
diferença entre o valor de avaliação do veículo e o de venda no estado em que se encontrava, verifico que
o veículo conduzido pelo Reclamante era de propriedade de terceiro, cabendo a este a legitimidade para
pleitear a indenização relativa a tal quantia, o que conduz a improcedência desta parte dos pedidos.
Quanto aos lucros cessantes, estes dizem respeito aos valores que a parte razoavelmente deixou de
ganhar/lucrar em virtude de evento danoso e de suas consequências. Verifico que o Reclamante exerce a
atividade de taxista, obtendo rendimentos diários na base de R$ 190,00/dia, conforme exposto acima.
Inicialmente, o Reclamante não comprovou o período em que seu veículo esteve sob reparos, porém, o
Reclamado reconhece que o veículo ficou na oficina por 10 (dez) dias, que, multiplicados pelo valor
estimado dos rendimentos diários (R$ 190,00), resultaria em um total de R$ 1.900,00.
Contudo, abatendo-se a quantia referente as despesas ordinárias que a Reclamante teria para realizar o
seu serviço, tais como combustível, desgaste natural de peças e outros, que arbitro no percentual de 30%
488
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
(trinta por cento), a indenização por danos materiais na modalidade lucros cessantes alcança o valor final
de R$ 1.330,00 (um mil, trezentos e trinta reais).
Posto isto, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE O PEDIDO inicial, para condenar o Reclamado ao
pagamento de indenização por danos materiais, na modalidade lucros cessantes, no valor de R$ 1.330,00
(um mil, trezentos e trinta reais) em favor do Reclamante, com correção monetária pelo INPC e acrescida
de juros moratórios de 1% (um por cento) ao mês, ambos com incidência a partir da data do evento
danoso (ocorrido em 06/05/2018), conforme estabelecido pelas súmulas nº 43 e 54 do STJ. Extingue-se o
processo com resolução do mérito, forte no inciso I do artigo 487 do CPC.
Deixo de apreciar eventual pedido de gratuidade de justiça, eis que despido de interesse processual diante
da isenção legal nesta instância.
P.R.I.C.
Juiz de Direito
Processo nº 0842607-37.2019.8.14.0301.
SENTENÇA
O Reclamante relatou que no dia 06/05/2018, conduzia o veículo de propriedade de terceiro pela Rod.
Arthur Bernardes, quando o mesmo foi atingido pelo veículo do Reclamado, após este invadir a faixa de
sentido oposto. Em função de tais fatos, ajuizou a presente ação, pleiteando indenização por danos
materiais, sendo R$ 5.897,00 pelos lucros cessantes e R$ 14.063,00 pela venda do veículo avariado.
Com relação a alegada inépcia da petição inicial, constato que a peça inaugural do processo contém todos
os documentos necessários para o julgamento do mérito da causa, bem como cumpre plenamente os
requisitos previstos nos arts. 319 e 320 do CPC, acarretando na rejeição da preliminar.
No tocante a possível falta de interesse de agir, confunde-se com o mérito da causa e será abordada a
seguir.
Compulsando os autos, é possível notar que o Reclamado reconhece, implicitamente, a culpa pela
ocorrência da colisão, primeiramente, por não se insurgir contra a culpa que lhe foi atribuída e, em
segundo plano, por reconhecer que realizou os reparos no veículo conduzido pelo Reclamante.
Sendo assim, deve-se reconhecer a culpa exclusiva e incontroversa do Reclamado para a ocorrência da
colisão, haja vista os fundamentos anteriormente expostos e a inobservância da distância de segurança
entre os veículos, evidenciando a culpa do Reclamado, na condição de proprietário e condutor do veículo
da colisão, configurando a sua responsabilidade e o dever de indenizar os danos suportados pelo
Reclamante, a teor dos arts. 186 e 927 do Código Civil Brasileiro:
Art. 186. Aquele que por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar
dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.
Art. 927. Aquele que, por ato ilícito causar dano a outrem, é obrigado a repará-lo.
Com relação aos danos materiais emergentes, que ,de acordo com os pedidos da inicial, se refere a
diferença entre o valor de avaliação do veículo e o de venda no estado em que se encontrava, verifico que
o veículo conduzido pelo Reclamante era de propriedade de terceiro, cabendo a este a legitimidade para
pleitear a indenização relativa a tal quantia, o que conduz a improcedência desta parte dos pedidos.
Quanto aos lucros cessantes, estes dizem respeito aos valores que a parte razoavelmente deixou de
ganhar/lucrar em virtude de evento danoso e de suas consequências. Verifico que o Reclamante exerce a
atividade de taxista, obtendo rendimentos diários na base de R$ 190,00/dia, conforme exposto acima.
Inicialmente, o Reclamante não comprovou o período em que seu veículo esteve sob reparos, porém, o
Reclamado reconhece que o veículo ficou na oficina por 10 (dez) dias, que, multiplicados pelo valor
estimado dos rendimentos diários (R$ 190,00), resultaria em um total de R$ 1.900,00.
Contudo, abatendo-se a quantia referente as despesas ordinárias que a Reclamante teria para realizar o
seu serviço, tais como combustível, desgaste natural de peças e outros, que arbitro no percentual de 30%
(trinta por cento), a indenização por danos materiais na modalidade lucros cessantes alcança o valor final
de R$ 1.330,00 (um mil, trezentos e trinta reais).
Posto isto, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE O PEDIDO inicial, para condenar o Reclamado ao
pagamento de indenização por danos materiais, na modalidade lucros cessantes, no valor de R$ 1.330,00
(um mil, trezentos e trinta reais) em favor do Reclamante, com correção monetária pelo INPC e acrescida
de juros moratórios de 1% (um por cento) ao mês, ambos com incidência a partir da data do evento
danoso (ocorrido em 06/05/2018), conforme estabelecido pelas súmulas nº 43 e 54 do STJ. Extingue-se o
processo com resolução do mérito, forte no inciso I do artigo 487 do CPC.
490
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Deixo de apreciar eventual pedido de gratuidade de justiça, eis que despido de interesse processual diante
da isenção legal nesta instância.
P.R.I.C.
Juiz de Direito
Processo nº 0821008-42.2019.8.14.0301.
SENTENÇA
O Reclamante relatou que no dia 27/02/2019, conduzia seu veículo pela Rua Gaspar Viana, no
cruzamento com a Rua Assis de Vasconcelos, quando este foi atingido pelo caminhão reboque de
propriedade da primeira Reclamada (BK SERVIÇOS DE REBOQUE LTDA), conduzido pelo segundo
Reclamado (MARCOS ANTONIO ALVES DE ALMEIDA). Após a colisão, os Reclamados encaminharam o
veículo do Reclamante para uma oficina, sob a promessa de consertar o mesmo, porém, não cumpriram o
acordado. Em função de tais fatos, ajuizou a presente ação, pleiteando indenização por danos materiais
no total de R$ 24.335,20 e indenização por danos morais na quantia de R$ 10.000,00.
Com relação a alegada inépcia da petição inicial, constato que a peça inaugural do processo contém todos
os documentos necessários para o julgamento do mérito da causa, bem como cumpre plenamente os
491
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
requisitos previstos nos arts. 319 e 320 do CPC, acarretando na rejeição da preliminar.
Compulsando os autos, é possível notar que os Reclamados reconhecem, implicitamente, a culpa pela
ocorrência da colisão, primeiramente por não se insurgirem contra a culpa que lhes foi atribuída, por
reconhecer que enviaram o veículo do Reclamante para tentativa de conserto e por realizarem diversas
propostas de acordo após a colisão.
Sendo assim, deve-se reconhecer a culpa exclusiva e incontroversa dos Reclamados para a ocorrência da
colisão, haja vista os fundamentos anteriormente expostos e a inobservância da preferencial de fluxo no
cruzamento de vias, evidenciando a culpa in elegendo da primeira Reclamada e a culpa direta do segundo
Reclamado, respectivamente, nas condições de proprietária e condutor do caminhão causador da colisão,
configurando a responsabilidade solidária entre ambos e o dever de indenizar os danos suportados pelo
Reclamante, a teor dos arts. 186, 927 e do inciso III do art. 932 do Código Civil Brasileiro:
Art. 186. Aquele que por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar
dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.
Art. 927. Aquele que, por ato ilícito causar dano a outrem, é obrigado a repará-lo.
III - o empregador ou comitente, por seus empregados, serviçais e prepostos, no exercício do trabalho que
lhes competir, ou em razão dele;
Os danos materiais devem se basear pelos valores apontados nos recibos e notas fiscais referentes as
peças e serviços necessários para o conserto o veículo, excluindo os valores em duplicidade, as peças
não danificadas pela colisão e as peças de veículos de marca diferente da do Reclamante (R$ 140,00 e
R$ 25,00 pelos faróis dianteiros direitos, R$ 15,00 pelo emblema da grade dianteira, R$ 770,00 por peças
de veículos linea e punto, R$ 150,00 pela carga de gás e óleo, R$ 310,00 pela bateria, R$ 30,00 pelo
emblema ecosport, R$ 150,00 pelo console da marcha e R$ 25,00 pela antena). Portanto, considerando o
valor total dos recibos e notas fiscais (R$ 9.730,98), excluídas as peças acima descritas (R$ 1.685,00), a
indenização pelo conserto do veículo totaliza R$ 8.045,98 (oito mil e quarenta e cinco reais e noventa e
oito centavos).
A quantia descrita acima, deve-se somar os valores relativos aos gastos com transportes (R$ 145,20),
uma vez que se mostram razoáveis, uma vez que o veículo do Reclamante ficou impossibilitado de
circular.
Desta feita, é devida indenização por danos materiais no total de R$ 8.191,18 (oito mil, cento e noventa e
um reais e dezoito centavos).
Com relação aos juros do empréstimo, verifico que a realização de empréstimo foi uma escolha pessoal do
Reclamante, bem como o valor contratado (R$ 31.500,74) foi muito superior ao do conserto do veículo,
demonstrando que foi utilizado em parte com outros objetivos, não se podendo atribuir aos Reclamados os
ônus de tal opção, motivo pelo qual julgo improcedente tal parte dos pedidos.
Quanto aos danos morais, estão presentes no caso em comento, pois o veículo do Reclamante sofreu
danos consideráveis, após ser atingido pelo caminhão dos Reclamados que avançou a preferencial de via
controlada por semáforo, tornando claro o abalo ao seu patrimônio moral, pois foi submetido a sentimentos
de aflição e angústia que ultrapassaram a normalidade, em função de conduta imprudente praticada pelos
492
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Reconhecido o dano de ordem moral, o debate se volta para a quantificação da indenização, que deve ser
arbitrada em conformidade com os princípios da razoabilidade e proporcionalidade, visando o alcance do
caráter punitivo e pedagógico que se impõe a este tipo de medida, levando em consideração a capacidade
econômica do ofensor e a extensão do dano experimentado pelo ofendido. Considerando as
circunstâncias do caso e os parâmetros anteriormente estabelecidos, a quantia de R$ 3.000,00 (três mil
reais) cumpre plenamente os requisitos anteriormente expostos.
Posto isto, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE O PEDIDO inicial, para condenar, solidariamente, os
Reclamados ao pagamento de indenização por danos materiais no valor de R$ 8.191,18 (oito mil, cento e
noventa e um reais e dezoito centavos) em favor do Reclamante, com correção monetária pelo INPC e
acrescida de juros moratórios de 1% (um por cento) ao mês, ambos com incidência a partir da data do
evento danoso (ocorrido em 27/02/2019), conforme estabelecido pelas súmulas nº 43 e 54 do STJ e ao
pagamento de R$ 3.000,00 (três mil reais), à título de indenização por danos morais, em favor do
Reclamante, acrescida de correção monetária pelo INPC e juros de mora de 1% (um por cento) ao mês,
ambos com incidência a partir da data do arbitramento (sentença). Extingue-se o processo com resolução
do mérito, forte no inciso I do artigo 487 do CPC.
Deixo de apreciar eventual pedido de gratuidade de justiça, eis que despido de interesse processual diante
da isenção legal nesta instância.
P.R.I.C
Juiz de Direito
Processo nº 0821008-42.2019.8.14.0301.
SENTENÇA
O Reclamante relatou que no dia 27/02/2019, conduzia seu veículo pela Rua Gaspar Viana, no
cruzamento com a Rua Assis de Vasconcelos, quando este foi atingido pelo caminhão reboque de
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propriedade da primeira Reclamada (BK SERVIÇOS DE REBOQUE LTDA), conduzido pelo segundo
Reclamado (MARCOS ANTONIO ALVES DE ALMEIDA). Após a colisão, os Reclamados encaminharam o
veículo do Reclamante para uma oficina, sob a promessa de consertar o mesmo, porém, não cumpriram o
acordado. Em função de tais fatos, ajuizou a presente ação, pleiteando indenização por danos materiais
no total de R$ 24.335,20 e indenização por danos morais na quantia de R$ 10.000,00.
Com relação a alegada inépcia da petição inicial, constato que a peça inaugural do processo contém todos
os documentos necessários para o julgamento do mérito da causa, bem como cumpre plenamente os
requisitos previstos nos arts. 319 e 320 do CPC, acarretando na rejeição da preliminar.
Compulsando os autos, é possível notar que os Reclamados reconhecem, implicitamente, a culpa pela
ocorrência da colisão, primeiramente por não se insurgirem contra a culpa que lhes foi atribuída, por
reconhecer que enviaram o veículo do Reclamante para tentativa de conserto e por realizarem diversas
propostas de acordo após a colisão.
Sendo assim, deve-se reconhecer a culpa exclusiva e incontroversa dos Reclamados para a ocorrência da
colisão, haja vista os fundamentos anteriormente expostos e a inobservância da preferencial de fluxo no
cruzamento de vias, evidenciando a culpa in elegendo da primeira Reclamada e a culpa direta do segundo
Reclamado, respectivamente, nas condições de proprietária e condutor do caminhão causador da colisão,
configurando a responsabilidade solidária entre ambos e o dever de indenizar os danos suportados pelo
Reclamante, a teor dos arts. 186, 927 e do inciso III do art. 932 do Código Civil Brasileiro:
Art. 186. Aquele que por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar
dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.
Art. 927. Aquele que, por ato ilícito causar dano a outrem, é obrigado a repará-lo.
III - o empregador ou comitente, por seus empregados, serviçais e prepostos, no exercício do trabalho que
lhes competir, ou em razão dele;
Os danos materiais devem se basear pelos valores apontados nos recibos e notas fiscais referentes as
peças e serviços necessários para o conserto o veículo, excluindo os valores em duplicidade, as peças
não danificadas pela colisão e as peças de veículos de marca diferente da do Reclamante (R$ 140,00 e
R$ 25,00 pelos faróis dianteiros direitos, R$ 15,00 pelo emblema da grade dianteira, R$ 770,00 por peças
de veículos linea e punto, R$ 150,00 pela carga de gás e óleo, R$ 310,00 pela bateria, R$ 30,00 pelo
emblema ecosport, R$ 150,00 pelo console da marcha e R$ 25,00 pela antena). Portanto, considerando o
valor total dos recibos e notas fiscais (R$ 9.730,98), excluídas as peças acima descritas (R$ 1.685,00), a
indenização pelo conserto do veículo totaliza R$ 8.045,98 (oito mil e quarenta e cinco reais e noventa e
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oito centavos).
A quantia descrita acima, deve-se somar os valores relativos aos gastos com transportes (R$ 145,20),
uma vez que se mostram razoáveis, uma vez que o veículo do Reclamante ficou impossibilitado de
circular.
Desta feita, é devida indenização por danos materiais no total de R$ 8.191,18 (oito mil, cento e noventa e
um reais e dezoito centavos).
Com relação aos juros do empréstimo, verifico que a realização de empréstimo foi uma escolha pessoal do
Reclamante, bem como o valor contratado (R$ 31.500,74) foi muito superior ao do conserto do veículo,
demonstrando que foi utilizado em parte com outros objetivos, não se podendo atribuir aos Reclamados os
ônus de tal opção, motivo pelo qual julgo improcedente tal parte dos pedidos.
Quanto aos danos morais, estão presentes no caso em comento, pois o veículo do Reclamante sofreu
danos consideráveis, após ser atingido pelo caminhão dos Reclamados que avançou a preferencial de via
controlada por semáforo, tornando claro o abalo ao seu patrimônio moral, pois foi submetido a sentimentos
de aflição e angústia que ultrapassaram a normalidade, em função de conduta imprudente praticada pelos
Reclamados, fazendo jus a devida indenização.
Reconhecido o dano de ordem moral, o debate se volta para a quantificação da indenização, que deve ser
arbitrada em conformidade com os princípios da razoabilidade e proporcionalidade, visando o alcance do
caráter punitivo e pedagógico que se impõe a este tipo de medida, levando em consideração a capacidade
econômica do ofensor e a extensão do dano experimentado pelo ofendido. Considerando as
circunstâncias do caso e os parâmetros anteriormente estabelecidos, a quantia de R$ 3.000,00 (três mil
reais) cumpre plenamente os requisitos anteriormente expostos.
Posto isto, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE O PEDIDO inicial, para condenar, solidariamente, os
Reclamados ao pagamento de indenização por danos materiais no valor de R$ 8.191,18 (oito mil, cento e
noventa e um reais e dezoito centavos) em favor do Reclamante, com correção monetária pelo INPC e
acrescida de juros moratórios de 1% (um por cento) ao mês, ambos com incidência a partir da data do
evento danoso (ocorrido em 27/02/2019), conforme estabelecido pelas súmulas nº 43 e 54 do STJ e ao
pagamento de R$ 3.000,00 (três mil reais), à título de indenização por danos morais, em favor do
Reclamante, acrescida de correção monetária pelo INPC e juros de mora de 1% (um por cento) ao mês,
ambos com incidência a partir da data do arbitramento (sentença). Extingue-se o processo com resolução
do mérito, forte no inciso I do artigo 487 do CPC.
Deixo de apreciar eventual pedido de gratuidade de justiça, eis que despido de interesse processual diante
da isenção legal nesta instância.
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SENTENÇA
O Reclamante relatou que no dia 27/02/2019, conduzia seu veículo pela Rua Gaspar Viana, no
cruzamento com a Rua Assis de Vasconcelos, quando este foi atingido pelo caminhão reboque de
propriedade da primeira Reclamada (BK SERVIÇOS DE REBOQUE LTDA), conduzido pelo segundo
Reclamado (MARCOS ANTONIO ALVES DE ALMEIDA). Após a colisão, os Reclamados encaminharam o
veículo do Reclamante para uma oficina, sob a promessa de consertar o mesmo, porém, não cumpriram o
acordado. Em função de tais fatos, ajuizou a presente ação, pleiteando indenização por danos materiais
no total de R$ 24.335,20 e indenização por danos morais na quantia de R$ 10.000,00.
Com relação a alegada inépcia da petição inicial, constato que a peça inaugural do processo contém todos
os documentos necessários para o julgamento do mérito da causa, bem como cumpre plenamente os
requisitos previstos nos arts. 319 e 320 do CPC, acarretando na rejeição da preliminar.
Compulsando os autos, é possível notar que os Reclamados reconhecem, implicitamente, a culpa pela
ocorrência da colisão, primeiramente por não se insurgirem contra a culpa que lhes foi atribuída, por
reconhecer que enviaram o veículo do Reclamante para tentativa de conserto e por realizarem diversas
propostas de acordo após a colisão.
Sendo assim, deve-se reconhecer a culpa exclusiva e incontroversa dos Reclamados para a ocorrência da
colisão, haja vista os fundamentos anteriormente expostos e a inobservância da preferencial de fluxo no
cruzamento de vias, evidenciando a culpa in elegendo da primeira Reclamada e a culpa direta do segundo
Reclamado, respectivamente, nas condições de proprietária e condutor do caminhão causador da colisão,
configurando a responsabilidade solidária entre ambos e o dever de indenizar os danos suportados pelo
Reclamante, a teor dos arts. 186, 927 e do inciso III do art. 932 do Código Civil Brasileiro:
Art. 186. Aquele que por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar
dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.
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Art. 927. Aquele que, por ato ilícito causar dano a outrem, é obrigado a repará-lo.
III - o empregador ou comitente, por seus empregados, serviçais e prepostos, no exercício do trabalho que
lhes competir, ou em razão dele;
Os danos materiais devem se basear pelos valores apontados nos recibos e notas fiscais referentes as
peças e serviços necessários para o conserto o veículo, excluindo os valores em duplicidade, as peças
não danificadas pela colisão e as peças de veículos de marca diferente da do Reclamante (R$ 140,00 e
R$ 25,00 pelos faróis dianteiros direitos, R$ 15,00 pelo emblema da grade dianteira, R$ 770,00 por peças
de veículos linea e punto, R$ 150,00 pela carga de gás e óleo, R$ 310,00 pela bateria, R$ 30,00 pelo
emblema ecosport, R$ 150,00 pelo console da marcha e R$ 25,00 pela antena). Portanto, considerando o
valor total dos recibos e notas fiscais (R$ 9.730,98), excluídas as peças acima descritas (R$ 1.685,00), a
indenização pelo conserto do veículo totaliza R$ 8.045,98 (oito mil e quarenta e cinco reais e noventa e
oito centavos).
A quantia descrita acima, deve-se somar os valores relativos aos gastos com transportes (R$ 145,20),
uma vez que se mostram razoáveis, uma vez que o veículo do Reclamante ficou impossibilitado de
circular.
Desta feita, é devida indenização por danos materiais no total de R$ 8.191,18 (oito mil, cento e noventa e
um reais e dezoito centavos).
Com relação aos juros do empréstimo, verifico que a realização de empréstimo foi uma escolha pessoal do
Reclamante, bem como o valor contratado (R$ 31.500,74) foi muito superior ao do conserto do veículo,
demonstrando que foi utilizado em parte com outros objetivos, não se podendo atribuir aos Reclamados os
ônus de tal opção, motivo pelo qual julgo improcedente tal parte dos pedidos.
Quanto aos danos morais, estão presentes no caso em comento, pois o veículo do Reclamante sofreu
danos consideráveis, após ser atingido pelo caminhão dos Reclamados que avançou a preferencial de via
controlada por semáforo, tornando claro o abalo ao seu patrimônio moral, pois foi submetido a sentimentos
de aflição e angústia que ultrapassaram a normalidade, em função de conduta imprudente praticada pelos
Reclamados, fazendo jus a devida indenização.
Reconhecido o dano de ordem moral, o debate se volta para a quantificação da indenização, que deve ser
arbitrada em conformidade com os princípios da razoabilidade e proporcionalidade, visando o alcance do
caráter punitivo e pedagógico que se impõe a este tipo de medida, levando em consideração a capacidade
econômica do ofensor e a extensão do dano experimentado pelo ofendido. Considerando as
circunstâncias do caso e os parâmetros anteriormente estabelecidos, a quantia de R$ 3.000,00 (três mil
reais) cumpre plenamente os requisitos anteriormente expostos.
Posto isto, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE O PEDIDO inicial, para condenar, solidariamente, os
Reclamados ao pagamento de indenização por danos materiais no valor de R$ 8.191,18 (oito mil, cento e
noventa e um reais e dezoito centavos) em favor do Reclamante, com correção monetária pelo INPC e
acrescida de juros moratórios de 1% (um por cento) ao mês, ambos com incidência a partir da data do
evento danoso (ocorrido em 27/02/2019), conforme estabelecido pelas súmulas nº 43 e 54 do STJ e ao
pagamento de R$ 3.000,00 (três mil reais), à título de indenização por danos morais, em favor do
Reclamante, acrescida de correção monetária pelo INPC e juros de mora de 1% (um por cento) ao mês,
ambos com incidência a partir da data do arbitramento (sentença). Extingue-se o processo com resolução
do mérito, forte no inciso I do artigo 487 do CPC.
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Deixo de apreciar eventual pedido de gratuidade de justiça, eis que despido de interesse processual diante
da isenção legal nesta instância.
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Juiz de Direito
Processo nº 0821008-42.2019.8.14.0301.
SENTENÇA
O Reclamante relatou que no dia 27/02/2019, conduzia seu veículo pela Rua Gaspar Viana, no
cruzamento com a Rua Assis de Vasconcelos, quando este foi atingido pelo caminhão reboque de
propriedade da primeira Reclamada (BK SERVIÇOS DE REBOQUE LTDA), conduzido pelo segundo
Reclamado (MARCOS ANTONIO ALVES DE ALMEIDA). Após a colisão, os Reclamados encaminharam o
veículo do Reclamante para uma oficina, sob a promessa de consertar o mesmo, porém, não cumpriram o
acordado. Em função de tais fatos, ajuizou a presente ação, pleiteando indenização por danos materiais
no total de R$ 24.335,20 e indenização por danos morais na quantia de R$ 10.000,00.
Com relação a alegada inépcia da petição inicial, constato que a peça inaugural do processo contém todos
os documentos necessários para o julgamento do mérito da causa, bem como cumpre plenamente os
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requisitos previstos nos arts. 319 e 320 do CPC, acarretando na rejeição da preliminar.
Compulsando os autos, é possível notar que os Reclamados reconhecem, implicitamente, a culpa pela
ocorrência da colisão, primeiramente por não se insurgirem contra a culpa que lhes foi atribuída, por
reconhecer que enviaram o veículo do Reclamante para tentativa de conserto e por realizarem diversas
propostas de acordo após a colisão.
Sendo assim, deve-se reconhecer a culpa exclusiva e incontroversa dos Reclamados para a ocorrência da
colisão, haja vista os fundamentos anteriormente expostos e a inobservância da preferencial de fluxo no
cruzamento de vias, evidenciando a culpa in elegendo da primeira Reclamada e a culpa direta do segundo
Reclamado, respectivamente, nas condições de proprietária e condutor do caminhão causador da colisão,
configurando a responsabilidade solidária entre ambos e o dever de indenizar os danos suportados pelo
Reclamante, a teor dos arts. 186, 927 e do inciso III do art. 932 do Código Civil Brasileiro:
Art. 186. Aquele que por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar
dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.
Art. 927. Aquele que, por ato ilícito causar dano a outrem, é obrigado a repará-lo.
III - o empregador ou comitente, por seus empregados, serviçais e prepostos, no exercício do trabalho que
lhes competir, ou em razão dele;
Os danos materiais devem se basear pelos valores apontados nos recibos e notas fiscais referentes as
peças e serviços necessários para o conserto o veículo, excluindo os valores em duplicidade, as peças
não danificadas pela colisão e as peças de veículos de marca diferente da do Reclamante (R$ 140,00 e
R$ 25,00 pelos faróis dianteiros direitos, R$ 15,00 pelo emblema da grade dianteira, R$ 770,00 por peças
de veículos linea e punto, R$ 150,00 pela carga de gás e óleo, R$ 310,00 pela bateria, R$ 30,00 pelo
emblema ecosport, R$ 150,00 pelo console da marcha e R$ 25,00 pela antena). Portanto, considerando o
valor total dos recibos e notas fiscais (R$ 9.730,98), excluídas as peças acima descritas (R$ 1.685,00), a
indenização pelo conserto do veículo totaliza R$ 8.045,98 (oito mil e quarenta e cinco reais e noventa e
oito centavos).
A quantia descrita acima, deve-se somar os valores relativos aos gastos com transportes (R$ 145,20),
uma vez que se mostram razoáveis, uma vez que o veículo do Reclamante ficou impossibilitado de
circular.
Desta feita, é devida indenização por danos materiais no total de R$ 8.191,18 (oito mil, cento e noventa e
um reais e dezoito centavos).
Com relação aos juros do empréstimo, verifico que a realização de empréstimo foi uma escolha pessoal do
Reclamante, bem como o valor contratado (R$ 31.500,74) foi muito superior ao do conserto do veículo,
demonstrando que foi utilizado em parte com outros objetivos, não se podendo atribuir aos Reclamados os
ônus de tal opção, motivo pelo qual julgo improcedente tal parte dos pedidos.
Quanto aos danos morais, estão presentes no caso em comento, pois o veículo do Reclamante sofreu
danos consideráveis, após ser atingido pelo caminhão dos Reclamados que avançou a preferencial de via
controlada por semáforo, tornando claro o abalo ao seu patrimônio moral, pois foi submetido a sentimentos
de aflição e angústia que ultrapassaram a normalidade, em função de conduta imprudente praticada pelos
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Reconhecido o dano de ordem moral, o debate se volta para a quantificação da indenização, que deve ser
arbitrada em conformidade com os princípios da razoabilidade e proporcionalidade, visando o alcance do
caráter punitivo e pedagógico que se impõe a este tipo de medida, levando em consideração a capacidade
econômica do ofensor e a extensão do dano experimentado pelo ofendido. Considerando as
circunstâncias do caso e os parâmetros anteriormente estabelecidos, a quantia de R$ 3.000,00 (três mil
reais) cumpre plenamente os requisitos anteriormente expostos.
Posto isto, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE O PEDIDO inicial, para condenar, solidariamente, os
Reclamados ao pagamento de indenização por danos materiais no valor de R$ 8.191,18 (oito mil, cento e
noventa e um reais e dezoito centavos) em favor do Reclamante, com correção monetária pelo INPC e
acrescida de juros moratórios de 1% (um por cento) ao mês, ambos com incidência a partir da data do
evento danoso (ocorrido em 27/02/2019), conforme estabelecido pelas súmulas nº 43 e 54 do STJ e ao
pagamento de R$ 3.000,00 (três mil reais), à título de indenização por danos morais, em favor do
Reclamante, acrescida de correção monetária pelo INPC e juros de mora de 1% (um por cento) ao mês,
ambos com incidência a partir da data do arbitramento (sentença). Extingue-se o processo com resolução
do mérito, forte no inciso I do artigo 487 do CPC.
Deixo de apreciar eventual pedido de gratuidade de justiça, eis que despido de interesse processual diante
da isenção legal nesta instância.
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Juiz de Direito
Processo nº 0821008-42.2019.8.14.0301.
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O Reclamante relatou que no dia 27/02/2019, conduzia seu veículo pela Rua Gaspar Viana, no
cruzamento com a Rua Assis de Vasconcelos, quando este foi atingido pelo caminhão reboque de
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Reclamado (MARCOS ANTONIO ALVES DE ALMEIDA). Após a colisão, os Reclamados encaminharam o
veículo do Reclamante para uma oficina, sob a promessa de consertar o mesmo, porém, não cumpriram o
acordado. Em função de tais fatos, ajuizou a presente ação, pleiteando indenização por danos materiais
no total de R$ 24.335,20 e indenização por danos morais na quantia de R$ 10.000,00.
Com relação a alegada inépcia da petição inicial, constato que a peça inaugural do processo contém todos
os documentos necessários para o julgamento do mérito da causa, bem como cumpre plenamente os
requisitos previstos nos arts. 319 e 320 do CPC, acarretando na rejeição da preliminar.
Compulsando os autos, é possível notar que os Reclamados reconhecem, implicitamente, a culpa pela
ocorrência da colisão, primeiramente por não se insurgirem contra a culpa que lhes foi atribuída, por
reconhecer que enviaram o veículo do Reclamante para tentativa de conserto e por realizarem diversas
propostas de acordo após a colisão.
Sendo assim, deve-se reconhecer a culpa exclusiva e incontroversa dos Reclamados para a ocorrência da
colisão, haja vista os fundamentos anteriormente expostos e a inobservância da preferencial de fluxo no
cruzamento de vias, evidenciando a culpa in elegendo da primeira Reclamada e a culpa direta do segundo
Reclamado, respectivamente, nas condições de proprietária e condutor do caminhão causador da colisão,
configurando a responsabilidade solidária entre ambos e o dever de indenizar os danos suportados pelo
Reclamante, a teor dos arts. 186, 927 e do inciso III do art. 932 do Código Civil Brasileiro:
Art. 186. Aquele que por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar
dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.
Art. 927. Aquele que, por ato ilícito causar dano a outrem, é obrigado a repará-lo.
III - o empregador ou comitente, por seus empregados, serviçais e prepostos, no exercício do trabalho que
lhes competir, ou em razão dele;
Os danos materiais devem se basear pelos valores apontados nos recibos e notas fiscais referentes as
peças e serviços necessários para o conserto o veículo, excluindo os valores em duplicidade, as peças
não danificadas pela colisão e as peças de veículos de marca diferente da do Reclamante (R$ 140,00 e
R$ 25,00 pelos faróis dianteiros direitos, R$ 15,00 pelo emblema da grade dianteira, R$ 770,00 por peças
de veículos linea e punto, R$ 150,00 pela carga de gás e óleo, R$ 310,00 pela bateria, R$ 30,00 pelo
emblema ecosport, R$ 150,00 pelo console da marcha e R$ 25,00 pela antena). Portanto, considerando o
valor total dos recibos e notas fiscais (R$ 9.730,98), excluídas as peças acima descritas (R$ 1.685,00), a
indenização pelo conserto do veículo totaliza R$ 8.045,98 (oito mil e quarenta e cinco reais e noventa e
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oito centavos).
A quantia descrita acima, deve-se somar os valores relativos aos gastos com transportes (R$ 145,20),
uma vez que se mostram razoáveis, uma vez que o veículo do Reclamante ficou impossibilitado de
circular.
Desta feita, é devida indenização por danos materiais no total de R$ 8.191,18 (oito mil, cento e noventa e
um reais e dezoito centavos).
Com relação aos juros do empréstimo, verifico que a realização de empréstimo foi uma escolha pessoal do
Reclamante, bem como o valor contratado (R$ 31.500,74) foi muito superior ao do conserto do veículo,
demonstrando que foi utilizado em parte com outros objetivos, não se podendo atribuir aos Reclamados os
ônus de tal opção, motivo pelo qual julgo improcedente tal parte dos pedidos.
Quanto aos danos morais, estão presentes no caso em comento, pois o veículo do Reclamante sofreu
danos consideráveis, após ser atingido pelo caminhão dos Reclamados que avançou a preferencial de via
controlada por semáforo, tornando claro o abalo ao seu patrimônio moral, pois foi submetido a sentimentos
de aflição e angústia que ultrapassaram a normalidade, em função de conduta imprudente praticada pelos
Reclamados, fazendo jus a devida indenização.
Reconhecido o dano de ordem moral, o debate se volta para a quantificação da indenização, que deve ser
arbitrada em conformidade com os princípios da razoabilidade e proporcionalidade, visando o alcance do
caráter punitivo e pedagógico que se impõe a este tipo de medida, levando em consideração a capacidade
econômica do ofensor e a extensão do dano experimentado pelo ofendido. Considerando as
circunstâncias do caso e os parâmetros anteriormente estabelecidos, a quantia de R$ 3.000,00 (três mil
reais) cumpre plenamente os requisitos anteriormente expostos.
Posto isto, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE O PEDIDO inicial, para condenar, solidariamente, os
Reclamados ao pagamento de indenização por danos materiais no valor de R$ 8.191,18 (oito mil, cento e
noventa e um reais e dezoito centavos) em favor do Reclamante, com correção monetária pelo INPC e
acrescida de juros moratórios de 1% (um por cento) ao mês, ambos com incidência a partir da data do
evento danoso (ocorrido em 27/02/2019), conforme estabelecido pelas súmulas nº 43 e 54 do STJ e ao
pagamento de R$ 3.000,00 (três mil reais), à título de indenização por danos morais, em favor do
Reclamante, acrescida de correção monetária pelo INPC e juros de mora de 1% (um por cento) ao mês,
ambos com incidência a partir da data do arbitramento (sentença). Extingue-se o processo com resolução
do mérito, forte no inciso I do artigo 487 do CPC.
Deixo de apreciar eventual pedido de gratuidade de justiça, eis que despido de interesse processual diante
da isenção legal nesta instância.
P.R.I.C
Juiz de Direito
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Processo nº 0834868-13.2019.8.14.0301.
SENTENÇA
Vistos, etc ...
O Reclamante relatou que no dia 05/06/2019, conduzia sua motocicleta pela faixa central da Trav. 14 de
Março, próximo ao cruzamento com a Trav. Antônio Barreto, quando foi atingido pelo veículo de
propriedade da Reclamada, após este convergir para adentrar em um posto de combustíveis. Em razão de
tais fatos, ajuizou a presente ação, pleiteando indenização por danos materiais no total de R$ 1.626,39.
De acordo com os relatos das partes, testemunhas e a fotografia juntada no id nº 11273959, nota-se que o
veículo da Reclamada convergiu à esquerda, partindo da faixa central da via, interceptando a trajetória da
motocicleta do Reclamante.
Em que pese a Reclamada afirme que o Reclamante tentava ultrapassar indevidamente pela direita, o fato
é que o mesmo estava com a motocicleta a sua direita, não podendo afirmar se ultrapassava ou
simplesmente mudava de faixa, sendo esta última manobra permitida.
O bom senso aliado, as regras gerais de circulação e conduta no trânsito, revelam que o condutor do
veículo da Reclamada visava convergir à direita para adentrar em um posto de combustíveis e, para tanto,
deveria se posicionar na faixa direita da via e aguardar o momento oportuno para realizar a primeira
manobra de mudança d faixa, caso contrário se sujeitaria ao risco de interceptar a trajetória dos demais
veículos.
Constatada a colisão, infere-se que o Reclamado agiu com imprudência na manobra de conversão,
deixando de observar o fluxo prioritário da motocicleta do Reclamante e a distância de segurança entre os
veículos, desrespeitando as normas gerais de circulação e conduta no trânsito:
I - Abster-se de todo ato que possa constituir perigo ou obstáculo para o trânsito de veículos, de pessoas
ou de animais, ou ainda causar danos a propriedades públicas ou privadas;
Art. 28. O condutor deverá, a todo momento, ter domínio de seu veículo, dirigindo-o com atenção e
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Art. 29. O trânsito de veículos nas vias terrestres abertas à circulação obedecerá às seguintes normas:
II - o condutor deverá guardar distância de segurança lateral e frontal entre o seu e os demais veículos,
bem como em relação ao bordo da pista, considerando-se, no momento, a velocidade e as condições do
local, da circulação, do veículo e as condições climáticas;
Art. 34. O condutor que queira executar uma manobra deverá certificar-se de que pode executá-la sem
perigo para os demais usuários da via que o seguem, precedem ou vão cruzar com ele, considerando sua
posição, sua direção e sua velocidade.
Diante de tais fatos e fundamentos, conclui-se pela culpa in eligendo da Reclamada na condição de
proprietária do veículo causador do sinistro, configurando a sua responsabilidade e o consequente
surgimento do dever de indenizar os danos suportados pelo Reclamante, consoante os artigos 186 e 927
do Código Civil Brasileiro:
Art.186. Aquele que por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar
dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.
Art.927. Aquele que, por ato ilícito causar dano a outrem, é obrigado a repará-lo.
III - o empregador ou comitente, por seus empregados, serviçais e prepostos, no exercício do trabalho que
lhes competir, ou em razão dele;
Os danos materiais devem tomar por base o orçamento de menor valor (R$ 1.626,39), considerando as
peças danificadas pela colisão (R$ 131,86 pelo paralama dianteiro, R$ 62,04 pelo pisca dianteiro e R$
180,00 pelos serviços). Portanto, é devida indenização por danos materiais no total de R$ 373,90
(trezentos e setenta e três reais e noventa centavos). Ressalto que não consta valores referentes ao
tanque de combustível, motivo pelo qual não se incluiu o valor correspondente.
Posto isto, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE o pedido inicial, para condenar a Reclamada ao
pagamento de R$ 373,90 (trezentos e setenta e três reais e noventa centavos) a título de indenização por
danos materiais, com correção monetária pelo INPC e acrescido de juros moratórios de 1% (um por cento)
ao mês, ambos com incidência a partir da data do evento danoso (ocorrido em 05/06/2019), conforme
estabelecido pelas súmulas nº 43 e 54 do STJ. Extingue-se o processo com resolução do mérito, forte no
inciso I do artigo 487 do CPC.
Deixo de apreciar o pedido de gratuidade de justiça, eis que despido de interesse processual diante da
isenção legal nesta instância.
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P.R.I.C.
Juiz de Direito
Processo nº 0834868-13.2019.8.14.0301.
SENTENÇA
Vistos, etc ...
O Reclamante relatou que no dia 05/06/2019, conduzia sua motocicleta pela faixa central da Trav. 14 de
Março, próximo ao cruzamento com a Trav. Antônio Barreto, quando foi atingido pelo veículo de
propriedade da Reclamada, após este convergir para adentrar em um posto de combustíveis. Em razão de
tais fatos, ajuizou a presente ação, pleiteando indenização por danos materiais no total de R$ 1.626,39.
De acordo com os relatos das partes, testemunhas e a fotografia juntada no id nº 11273959, nota-se que o
veículo da Reclamada convergiu à esquerda, partindo da faixa central da via, interceptando a trajetória da
motocicleta do Reclamante.
Em que pese a Reclamada afirme que o Reclamante tentava ultrapassar indevidamente pela direita, o fato
é que o mesmo estava com a motocicleta a sua direita, não podendo afirmar se ultrapassava ou
simplesmente mudava de faixa, sendo esta última manobra permitida.
O bom senso aliado, as regras gerais de circulação e conduta no trânsito, revelam que o condutor do
veículo da Reclamada visava convergir à direita para adentrar em um posto de combustíveis e, para tanto,
deveria se posicionar na faixa direita da via e aguardar o momento oportuno para realizar a primeira
manobra de mudança d faixa, caso contrário se sujeitaria ao risco de interceptar a trajetória dos demais
veículos.
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Constatada a colisão, infere-se que o Reclamado agiu com imprudência na manobra de conversão,
deixando de observar o fluxo prioritário da motocicleta do Reclamante e a distância de segurança entre os
veículos, desrespeitando as normas gerais de circulação e conduta no trânsito:
I - Abster-se de todo ato que possa constituir perigo ou obstáculo para o trânsito de veículos, de pessoas
ou de animais, ou ainda causar danos a propriedades públicas ou privadas;
Art. 28. O condutor deverá, a todo momento, ter domínio de seu veículo, dirigindo-o com atenção e
cuidados indispensáveis à segurança do trânsito.
Art. 29. O trânsito de veículos nas vias terrestres abertas à circulação obedecerá às seguintes normas:
II - o condutor deverá guardar distância de segurança lateral e frontal entre o seu e os demais veículos,
bem como em relação ao bordo da pista, considerando-se, no momento, a velocidade e as condições do
local, da circulação, do veículo e as condições climáticas;
Art. 34. O condutor que queira executar uma manobra deverá certificar-se de que pode executá-la sem
perigo para os demais usuários da via que o seguem, precedem ou vão cruzar com ele, considerando sua
posição, sua direção e sua velocidade.
Diante de tais fatos e fundamentos, conclui-se pela culpa in eligendo da Reclamada na condição de
proprietária do veículo causador do sinistro, configurando a sua responsabilidade e o consequente
surgimento do dever de indenizar os danos suportados pelo Reclamante, consoante os artigos 186 e 927
do Código Civil Brasileiro:
Art.186. Aquele que por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar
dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.
Art.927. Aquele que, por ato ilícito causar dano a outrem, é obrigado a repará-lo.
III - o empregador ou comitente, por seus empregados, serviçais e prepostos, no exercício do trabalho que
lhes competir, ou em razão dele;
Os danos materiais devem tomar por base o orçamento de menor valor (R$ 1.626,39), considerando as
peças danificadas pela colisão (R$ 131,86 pelo paralama dianteiro, R$ 62,04 pelo pisca dianteiro e R$
180,00 pelos serviços). Portanto, é devida indenização por danos materiais no total de R$ 373,90
(trezentos e setenta e três reais e noventa centavos). Ressalto que não consta valores referentes ao
tanque de combustível, motivo pelo qual não se incluiu o valor correspondente.
Posto isto, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE o pedido inicial, para condenar a Reclamada ao
pagamento de R$ 373,90 (trezentos e setenta e três reais e noventa centavos) a título de indenização por
danos materiais, com correção monetária pelo INPC e acrescido de juros moratórios de 1% (um por cento)
ao mês, ambos com incidência a partir da data do evento danoso (ocorrido em 05/06/2019), conforme
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estabelecido pelas súmulas nº 43 e 54 do STJ. Extingue-se o processo com resolução do mérito, forte no
inciso I do artigo 487 do CPC.
Deixo de apreciar o pedido de gratuidade de justiça, eis que despido de interesse processual diante da
isenção legal nesta instância.
P.R.I.C.
Juiz de Direito
Processo nº 0834868-13.2019.8.14.0301.
SENTENÇA
Vistos, etc ...
O Reclamante relatou que no dia 05/06/2019, conduzia sua motocicleta pela faixa central da Trav. 14 de
Março, próximo ao cruzamento com a Trav. Antônio Barreto, quando foi atingido pelo veículo de
propriedade da Reclamada, após este convergir para adentrar em um posto de combustíveis. Em razão de
tais fatos, ajuizou a presente ação, pleiteando indenização por danos materiais no total de R$ 1.626,39.
De acordo com os relatos das partes, testemunhas e a fotografia juntada no id nº 11273959, nota-se que o
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veículo da Reclamada convergiu à esquerda, partindo da faixa central da via, interceptando a trajetória da
motocicleta do Reclamante.
Em que pese a Reclamada afirme que o Reclamante tentava ultrapassar indevidamente pela direita, o fato
é que o mesmo estava com a motocicleta a sua direita, não podendo afirmar se ultrapassava ou
simplesmente mudava de faixa, sendo esta última manobra permitida.
O bom senso aliado, as regras gerais de circulação e conduta no trânsito, revelam que o condutor do
veículo da Reclamada visava convergir à direita para adentrar em um posto de combustíveis e, para tanto,
deveria se posicionar na faixa direita da via e aguardar o momento oportuno para realizar a primeira
manobra de mudança d faixa, caso contrário se sujeitaria ao risco de interceptar a trajetória dos demais
veículos.
Constatada a colisão, infere-se que o Reclamado agiu com imprudência na manobra de conversão,
deixando de observar o fluxo prioritário da motocicleta do Reclamante e a distância de segurança entre os
veículos, desrespeitando as normas gerais de circulação e conduta no trânsito:
I - Abster-se de todo ato que possa constituir perigo ou obstáculo para o trânsito de veículos, de pessoas
ou de animais, ou ainda causar danos a propriedades públicas ou privadas;
Art. 28. O condutor deverá, a todo momento, ter domínio de seu veículo, dirigindo-o com atenção e
cuidados indispensáveis à segurança do trânsito.
Art. 29. O trânsito de veículos nas vias terrestres abertas à circulação obedecerá às seguintes normas:
II - o condutor deverá guardar distância de segurança lateral e frontal entre o seu e os demais veículos,
bem como em relação ao bordo da pista, considerando-se, no momento, a velocidade e as condições do
local, da circulação, do veículo e as condições climáticas;
Art. 34. O condutor que queira executar uma manobra deverá certificar-se de que pode executá-la sem
perigo para os demais usuários da via que o seguem, precedem ou vão cruzar com ele, considerando sua
posição, sua direção e sua velocidade.
Diante de tais fatos e fundamentos, conclui-se pela culpa in eligendo da Reclamada na condição de
proprietária do veículo causador do sinistro, configurando a sua responsabilidade e o consequente
surgimento do dever de indenizar os danos suportados pelo Reclamante, consoante os artigos 186 e 927
do Código Civil Brasileiro:
Art.186. Aquele que por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar
dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.
Art.927. Aquele que, por ato ilícito causar dano a outrem, é obrigado a repará-lo.
III - o empregador ou comitente, por seus empregados, serviçais e prepostos, no exercício do trabalho que
lhes competir, ou em razão dele;
Os danos materiais devem tomar por base o orçamento de menor valor (R$ 1.626,39), considerando as
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peças danificadas pela colisão (R$ 131,86 pelo paralama dianteiro, R$ 62,04 pelo pisca dianteiro e R$
180,00 pelos serviços). Portanto, é devida indenização por danos materiais no total de R$ 373,90
(trezentos e setenta e três reais e noventa centavos). Ressalto que não consta valores referentes ao
tanque de combustível, motivo pelo qual não se incluiu o valor correspondente.
Posto isto, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE o pedido inicial, para condenar a Reclamada ao
pagamento de R$ 373,90 (trezentos e setenta e três reais e noventa centavos) a título de indenização por
danos materiais, com correção monetária pelo INPC e acrescido de juros moratórios de 1% (um por cento)
ao mês, ambos com incidência a partir da data do evento danoso (ocorrido em 05/06/2019), conforme
estabelecido pelas súmulas nº 43 e 54 do STJ. Extingue-se o processo com resolução do mérito, forte no
inciso I do artigo 487 do CPC.
Deixo de apreciar o pedido de gratuidade de justiça, eis que despido de interesse processual diante da
isenção legal nesta instância.
P.R.I.C.
Juiz de Direito
Processo nº 0834868-13.2019.8.14.0301.
SENTENÇA
Vistos, etc ...
O Reclamante relatou que no dia 05/06/2019, conduzia sua motocicleta pela faixa central da Trav. 14 de
Março, próximo ao cruzamento com a Trav. Antônio Barreto, quando foi atingido pelo veículo de
propriedade da Reclamada, após este convergir para adentrar em um posto de combustíveis. Em razão de
tais fatos, ajuizou a presente ação, pleiteando indenização por danos materiais no total de R$ 1.626,39.
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De acordo com os relatos das partes, testemunhas e a fotografia juntada no id nº 11273959, nota-se que o
veículo da Reclamada convergiu à esquerda, partindo da faixa central da via, interceptando a trajetória da
motocicleta do Reclamante.
Em que pese a Reclamada afirme que o Reclamante tentava ultrapassar indevidamente pela direita, o fato
é que o mesmo estava com a motocicleta a sua direita, não podendo afirmar se ultrapassava ou
simplesmente mudava de faixa, sendo esta última manobra permitida.
O bom senso aliado, as regras gerais de circulação e conduta no trânsito, revelam que o condutor do
veículo da Reclamada visava convergir à direita para adentrar em um posto de combustíveis e, para tanto,
deveria se posicionar na faixa direita da via e aguardar o momento oportuno para realizar a primeira
manobra de mudança d faixa, caso contrário se sujeitaria ao risco de interceptar a trajetória dos demais
veículos.
Constatada a colisão, infere-se que o Reclamado agiu com imprudência na manobra de conversão,
deixando de observar o fluxo prioritário da motocicleta do Reclamante e a distância de segurança entre os
veículos, desrespeitando as normas gerais de circulação e conduta no trânsito:
I - Abster-se de todo ato que possa constituir perigo ou obstáculo para o trânsito de veículos, de pessoas
ou de animais, ou ainda causar danos a propriedades públicas ou privadas;
Art. 28. O condutor deverá, a todo momento, ter domínio de seu veículo, dirigindo-o com atenção e
cuidados indispensáveis à segurança do trânsito.
Art. 29. O trânsito de veículos nas vias terrestres abertas à circulação obedecerá às seguintes normas:
II - o condutor deverá guardar distância de segurança lateral e frontal entre o seu e os demais veículos,
bem como em relação ao bordo da pista, considerando-se, no momento, a velocidade e as condições do
local, da circulação, do veículo e as condições climáticas;
Art. 34. O condutor que queira executar uma manobra deverá certificar-se de que pode executá-la sem
perigo para os demais usuários da via que o seguem, precedem ou vão cruzar com ele, considerando sua
posição, sua direção e sua velocidade.
Diante de tais fatos e fundamentos, conclui-se pela culpa in eligendo da Reclamada na condição de
proprietária do veículo causador do sinistro, configurando a sua responsabilidade e o consequente
surgimento do dever de indenizar os danos suportados pelo Reclamante, consoante os artigos 186 e 927
do Código Civil Brasileiro:
Art.186. Aquele que por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar
dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.
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Art.927. Aquele que, por ato ilícito causar dano a outrem, é obrigado a repará-lo.
III - o empregador ou comitente, por seus empregados, serviçais e prepostos, no exercício do trabalho que
lhes competir, ou em razão dele;
Os danos materiais devem tomar por base o orçamento de menor valor (R$ 1.626,39), considerando as
peças danificadas pela colisão (R$ 131,86 pelo paralama dianteiro, R$ 62,04 pelo pisca dianteiro e R$
180,00 pelos serviços). Portanto, é devida indenização por danos materiais no total de R$ 373,90
(trezentos e setenta e três reais e noventa centavos). Ressalto que não consta valores referentes ao
tanque de combustível, motivo pelo qual não se incluiu o valor correspondente.
Posto isto, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE o pedido inicial, para condenar a Reclamada ao
pagamento de R$ 373,90 (trezentos e setenta e três reais e noventa centavos) a título de indenização por
danos materiais, com correção monetária pelo INPC e acrescido de juros moratórios de 1% (um por cento)
ao mês, ambos com incidência a partir da data do evento danoso (ocorrido em 05/06/2019), conforme
estabelecido pelas súmulas nº 43 e 54 do STJ. Extingue-se o processo com resolução do mérito, forte no
inciso I do artigo 487 do CPC.
Deixo de apreciar o pedido de gratuidade de justiça, eis que despido de interesse processual diante da
isenção legal nesta instância.
P.R.I.C.
Juiz de Direito
Participação: RECLAMADO Nome: DEBORAH MARIA LEMOS PAIVA Participação: ADVOGADO Nome:
THIAGO CORDEIRO GABY OAB: 20066/PA
Processo nº 0834868-13.2019.8.14.0301.
SENTENÇA
Vistos, etc ...
O Reclamante relatou que no dia 05/06/2019, conduzia sua motocicleta pela faixa central da Trav. 14 de
Março, próximo ao cruzamento com a Trav. Antônio Barreto, quando foi atingido pelo veículo de
propriedade da Reclamada, após este convergir para adentrar em um posto de combustíveis. Em razão de
tais fatos, ajuizou a presente ação, pleiteando indenização por danos materiais no total de R$ 1.626,39.
De acordo com os relatos das partes, testemunhas e a fotografia juntada no id nº 11273959, nota-se que o
veículo da Reclamada convergiu à esquerda, partindo da faixa central da via, interceptando a trajetória da
motocicleta do Reclamante.
Em que pese a Reclamada afirme que o Reclamante tentava ultrapassar indevidamente pela direita, o fato
é que o mesmo estava com a motocicleta a sua direita, não podendo afirmar se ultrapassava ou
simplesmente mudava de faixa, sendo esta última manobra permitida.
O bom senso aliado, as regras gerais de circulação e conduta no trânsito, revelam que o condutor do
veículo da Reclamada visava convergir à direita para adentrar em um posto de combustíveis e, para tanto,
deveria se posicionar na faixa direita da via e aguardar o momento oportuno para realizar a primeira
manobra de mudança d faixa, caso contrário se sujeitaria ao risco de interceptar a trajetória dos demais
veículos.
Constatada a colisão, infere-se que o Reclamado agiu com imprudência na manobra de conversão,
deixando de observar o fluxo prioritário da motocicleta do Reclamante e a distância de segurança entre os
veículos, desrespeitando as normas gerais de circulação e conduta no trânsito:
I - Abster-se de todo ato que possa constituir perigo ou obstáculo para o trânsito de veículos, de pessoas
ou de animais, ou ainda causar danos a propriedades públicas ou privadas;
Art. 28. O condutor deverá, a todo momento, ter domínio de seu veículo, dirigindo-o com atenção e
cuidados indispensáveis à segurança do trânsito.
Art. 29. O trânsito de veículos nas vias terrestres abertas à circulação obedecerá às seguintes normas:
II - o condutor deverá guardar distância de segurança lateral e frontal entre o seu e os demais veículos,
bem como em relação ao bordo da pista, considerando-se, no momento, a velocidade e as condições do
local, da circulação, do veículo e as condições climáticas;
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Art. 34. O condutor que queira executar uma manobra deverá certificar-se de que pode executá-la sem
perigo para os demais usuários da via que o seguem, precedem ou vão cruzar com ele, considerando sua
posição, sua direção e sua velocidade.
Diante de tais fatos e fundamentos, conclui-se pela culpa in eligendo da Reclamada na condição de
proprietária do veículo causador do sinistro, configurando a sua responsabilidade e o consequente
surgimento do dever de indenizar os danos suportados pelo Reclamante, consoante os artigos 186 e 927
do Código Civil Brasileiro:
Art.186. Aquele que por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar
dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.
Art.927. Aquele que, por ato ilícito causar dano a outrem, é obrigado a repará-lo.
III - o empregador ou comitente, por seus empregados, serviçais e prepostos, no exercício do trabalho que
lhes competir, ou em razão dele;
Os danos materiais devem tomar por base o orçamento de menor valor (R$ 1.626,39), considerando as
peças danificadas pela colisão (R$ 131,86 pelo paralama dianteiro, R$ 62,04 pelo pisca dianteiro e R$
180,00 pelos serviços). Portanto, é devida indenização por danos materiais no total de R$ 373,90
(trezentos e setenta e três reais e noventa centavos). Ressalto que não consta valores referentes ao
tanque de combustível, motivo pelo qual não se incluiu o valor correspondente.
Posto isto, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE o pedido inicial, para condenar a Reclamada ao
pagamento de R$ 373,90 (trezentos e setenta e três reais e noventa centavos) a título de indenização por
danos materiais, com correção monetária pelo INPC e acrescido de juros moratórios de 1% (um por cento)
ao mês, ambos com incidência a partir da data do evento danoso (ocorrido em 05/06/2019), conforme
estabelecido pelas súmulas nº 43 e 54 do STJ. Extingue-se o processo com resolução do mérito, forte no
inciso I do artigo 487 do CPC.
Deixo de apreciar o pedido de gratuidade de justiça, eis que despido de interesse processual diante da
isenção legal nesta instância.
P.R.I.C.
Juiz de Direito
Processo nº 0834868-13.2019.8.14.0301.
SENTENÇA
Vistos, etc ...
O Reclamante relatou que no dia 05/06/2019, conduzia sua motocicleta pela faixa central da Trav. 14 de
Março, próximo ao cruzamento com a Trav. Antônio Barreto, quando foi atingido pelo veículo de
propriedade da Reclamada, após este convergir para adentrar em um posto de combustíveis. Em razão de
tais fatos, ajuizou a presente ação, pleiteando indenização por danos materiais no total de R$ 1.626,39.
De acordo com os relatos das partes, testemunhas e a fotografia juntada no id nº 11273959, nota-se que o
veículo da Reclamada convergiu à esquerda, partindo da faixa central da via, interceptando a trajetória da
motocicleta do Reclamante.
Em que pese a Reclamada afirme que o Reclamante tentava ultrapassar indevidamente pela direita, o fato
é que o mesmo estava com a motocicleta a sua direita, não podendo afirmar se ultrapassava ou
simplesmente mudava de faixa, sendo esta última manobra permitida.
O bom senso aliado, as regras gerais de circulação e conduta no trânsito, revelam que o condutor do
veículo da Reclamada visava convergir à direita para adentrar em um posto de combustíveis e, para tanto,
deveria se posicionar na faixa direita da via e aguardar o momento oportuno para realizar a primeira
manobra de mudança d faixa, caso contrário se sujeitaria ao risco de interceptar a trajetória dos demais
veículos.
Constatada a colisão, infere-se que o Reclamado agiu com imprudência na manobra de conversão,
deixando de observar o fluxo prioritário da motocicleta do Reclamante e a distância de segurança entre os
veículos, desrespeitando as normas gerais de circulação e conduta no trânsito:
I - Abster-se de todo ato que possa constituir perigo ou obstáculo para o trânsito de veículos, de pessoas
ou de animais, ou ainda causar danos a propriedades públicas ou privadas;
Art. 28. O condutor deverá, a todo momento, ter domínio de seu veículo, dirigindo-o com atenção e
cuidados indispensáveis à segurança do trânsito.
Art. 29. O trânsito de veículos nas vias terrestres abertas à circulação obedecerá às seguintes normas:
II - o condutor deverá guardar distância de segurança lateral e frontal entre o seu e os demais veículos,
bem como em relação ao bordo da pista, considerando-se, no momento, a velocidade e as condições do
local, da circulação, do veículo e as condições climáticas;
Art. 34. O condutor que queira executar uma manobra deverá certificar-se de que pode executá-la sem
perigo para os demais usuários da via que o seguem, precedem ou vão cruzar com ele, considerando sua
posição, sua direção e sua velocidade.
Diante de tais fatos e fundamentos, conclui-se pela culpa in eligendo da Reclamada na condição de
proprietária do veículo causador do sinistro, configurando a sua responsabilidade e o consequente
surgimento do dever de indenizar os danos suportados pelo Reclamante, consoante os artigos 186 e 927
do Código Civil Brasileiro:
Art.186. Aquele que por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar
dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.
Art.927. Aquele que, por ato ilícito causar dano a outrem, é obrigado a repará-lo.
III - o empregador ou comitente, por seus empregados, serviçais e prepostos, no exercício do trabalho que
lhes competir, ou em razão dele;
Os danos materiais devem tomar por base o orçamento de menor valor (R$ 1.626,39), considerando as
peças danificadas pela colisão (R$ 131,86 pelo paralama dianteiro, R$ 62,04 pelo pisca dianteiro e R$
180,00 pelos serviços). Portanto, é devida indenização por danos materiais no total de R$ 373,90
(trezentos e setenta e três reais e noventa centavos). Ressalto que não consta valores referentes ao
tanque de combustível, motivo pelo qual não se incluiu o valor correspondente.
Posto isto, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE o pedido inicial, para condenar a Reclamada ao
pagamento de R$ 373,90 (trezentos e setenta e três reais e noventa centavos) a título de indenização por
danos materiais, com correção monetária pelo INPC e acrescido de juros moratórios de 1% (um por cento)
ao mês, ambos com incidência a partir da data do evento danoso (ocorrido em 05/06/2019), conforme
estabelecido pelas súmulas nº 43 e 54 do STJ. Extingue-se o processo com resolução do mérito, forte no
inciso I do artigo 487 do CPC.
Deixo de apreciar o pedido de gratuidade de justiça, eis que despido de interesse processual diante da
isenção legal nesta instância.
P.R.I.C.
Juiz de Direito
CERTIDÃO
CERTIFICO que o RECURSO INOMINADO, bem como seu PREPARO, foram apresentados no prazo
legal, assim procedo à intimação da(s) parte(s) recorrida(s) para apresentação das contrarrazões. Dou fé.
CERTIDÃO
CERTIFICO que houve, no prazo legal, EMBARGOS de declaração, assim procedo à intimação da parte
embargada, por meio de seu advogado habilitado nos autos, para manifestação no prazo de 5 (cinco) dias.
Dou fé.
Processo nº 0840889-05.2019.8.14.0301
SENTENÇA
O Reclamante relatou que no dia 12/06/2019, conduzia sua motocicleta pela Av. Augusto Montenegro,
quando foi atingido pelo ônibus de propriedade da Reclamada, após este ignorar a sinalização emitida
pelo semáforo, razão pela qual ajuizou a presente ação, pleiteando indenização por danos materiais,
sendo R$ 10.000,00 pelos danos emergentes e R$ 3.000,00 pelos lucros cessantes, indenização por
morais no total de R$ 10.000,00 e indenização por danos estéticos no total de R$ 10.000,00.
Com relação a inépcia da petição inicial, verifico que a peça inaugural do processo contém todos os
documentos necessários para o julgamento do mérito da causa, cumprindo os requisitos previstos nos
arts. 319 e 320 do CPC, acarretando na rejeição da preliminar.
No tocante a possível complexidade da causa, nota-se que há documentos suficientes para a apreciação
do mérito da causa, tornando desnecessária a realização de perícia técnica.
Compulsando os autos, nota-se que a colisão se deu em local com tráfego controlado por semáforo, onde
as partes atribuem entre si a culpa pela ocorrência da colisão, arrolando testemunhas que divergem
acerca da sinalização emitida pelo semáforo.
Deve-se considerar que a Reclamada é concessionária de serviço público, responde objetivamente pelos
danos causados a terceiros no desempenho de suas atividades ou em razão dela, conforme estabelece o
artigo 37, § 6º da Constituição da República, sempre que comprovados o evento, o dano e nexo causal,
fazendo-se desnecessária a prova da culpa lato sensu.
Não significa dizer que se está diante de responsabilidade civil por risco integral, mas sim de natureza
objetiva, fundada na Teoria do Risco Administrativo, que permite a exclusão da responsabilidade sempre
que restar comprovada a ruptura do nexo causal, a exemplo do que ocorre com o fato exclusivo da vítima,
o caso fortuito (externo) e a força maior.
se de agravo interposto por LUIZ SARAIVA DOS SANTOS contra não admissão, na origem, de recurso
especial fundamentado no artigo 105, inciso III, alíneas a e c, da Constituição Federal, manejado em face
de acórdão proferido pelo Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Norte. Nas razões do especial,
alega a parte agravante violação dos artigos 186 e 734 do CC e dissídio jurisprudencial. O acórdão, objeto
de impugnação do especial cujo seguimento fora, na origem, denegado, ficou assim ementado:
CONSTITUCIONAL. CIVIL. PROCESSUAL CIVIL. RESPONSABILIDADE CIVIL. APELAÇÃO CÍVEL.
AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. ACIDENTE DE TRÂNSITO ENTRE TRANSPORTE
COLETIVO E AUTOMÓVEL. SENTENÇA QUE CONDENOU A PARTE RÉ A PAGAR INDENIZAÇÃO EM
R$ 10.000,00. RESPONSABILIDADE OBJETIVA DA EMPRESA PRESTADORA DE SERVIÇO PÚBLICO
NOS MOLDES DO ART. 37, § 6º DA CF/88. TEORIA DO RISCO ADMINISTRATIVO. CULPA DE
TERCEIRO NÃO DEMONSTRADA. DANO MORAL. QUANTUM INDENIZATÓRIO RAZOÁVEL E
PROPORCIONAL. APELO CONHECIDO E DESPROVIDO. (e-STJ fl. 179) Sustenta, a ora agravante, que
não cometeu ato ilícito, que não agiu com culpa e que o acidente ocorreu em razão de o veículo em que a
agravada era transportada estar em alta velocidade. Defende que houve caso fortuito e força maior, bem
como que o acidente ocorreu por culpa exclusiva de terceiro. Alega que o dano moral não foi comprovado
e que o valor arbitrado a título de indenização é exorbitante. Assim delimitada a controvérsia, passo ao
exame do recurso. Inicialmente, assinalo que a questão relativa ao artigo 734 do CC não foi debatida na
decisão recorrida, não servindo de fundamento à conclusão adotada pelo Tribunal de origem, estando
ausente o requisito indispensável do prequestionamento, incidindo, na hipótese, as Súmulas nº 282 e 356
do STF. Ademais, é pacífica a jurisprudência neste Tribunal no sentido de que, ainda que a ofensa à
legislação federal surja por ocasião do julgamento do acórdão recorrido, o Tribunal de origem deve ser
provocado via embargos declaratórios, para que delibere sobre o tema. Persistindo o vício sobre questão,
em relação à qual deveria se pronunciar, o recurso especial deve ser interposto por violação do artigo 535
do Código de Processo Civil, para que, anulado o acórdão, em face da negativa de prestação jurisdicional,
outro seja proferido com o suprimento do vício verificado. No que se refere à ausência de comprovação do
dano moral e ao valor da indenização, observo que não houve, nas razões do recurso especial, indicação
precisa de artigo de lei violado ou ao qual teria sido conferida interpretação divergente de outros Tribunais
ao tema. Assim, incide na hipótese por analogia a Súmula 284/STF, segundo a qual é inadmissível o
recurso extraordinário, quando a deficiência na sua fundamentação não permitir a exata compreensão da
controvérsia. Além disso, o Tribunal estadual assim se manifestou sobre a questão: O cerne da presente
apelação cinge-se sobre eventual responsabilidade da empresa concessionária de transporte público pelo
acidente automobilístico que acarretou em danos físicos e psíquicos à demandante. Pois bem, em seu
arrazoado, a apelante pretende afastar o dever de indenizar, sustentando que o acidente fora provocado
por culpa exclusiva de terceiro, no caso o condutor do veículo no qual se encontrava a recorrida, o que,
igualmente, não deve prosperar. In casu, o mencionado acidente, envolve empresa concessionária de
serviço público, fato que reclama a aplicação da tese da responsabilidade civil objetiva, prevista no art. 37,
§ 6º, da CF, senão vejamos: (...) Assim, para que a empresa transportadora de passageiros seja
responsabilizada, o prejudicado deve provar apenas o fato, o dano e o nexo causal existente entre este e o
fato lesivo, o que torna desnecessária a prova da culpa do agente. Para se eximir da obrigação, o primeiro
deve demonstrar que houve culpa exclusiva da vítima, tendo em vista que a teoria adotada pelo nosso
ordenamento é a do risco administrativo, o que não restou demonstrado no caso dos autos, de acordo com
as provas acostadas aos autos. (...) Compulsando os elementos de prova constante nos autos, tem-se
que, às fls. 15/28, consta o Boletim de Ocorrência de Trânsito, no qual se verifica à fl. 22, a assertiva de
que o V1 (ônibus) ao cruzar a rodovia obstruiu a passagem de V2 (carro) que seguia o fluxo. Outrossim,
tem-se que a narrativa da testemunha José Nazareno Alves de Souza, à fl. 73, não contraria o Boletim de
Ocorrência, tendo, inclusive, afirmado que: (...) Assim, restou evidenciado nos autos que, ao cruzar a
rodovia, parando na contramão, o ônibus colidiu com o veículo no qual estava sendo transportada a
apelada, causando-lhe prejuízos. Destarte, entendo que o acidente ocorreu por culpa do motorista da
apelante, pelos mesmos fundamentos utilizados pelo magistrado de primeiro grau: De fato, analisando os
depoimentos testemunhais, bem como o boletim de acidente de trânsito, constata-se que a culpa do
condutor do veículo pertencente à empresa demandada, uma vez que este deveria ter agido com a
máxima prudência ao atravessar a rodovia em questão. Verifica-se, consoante assevera o próprio
motorista da demandada e o boletim do acidente, que a colisão do automóvel particular com o ônibus se
deu na parte frontal deste último, fazendo inferir que o demandante já se encontrava muito próximo do
local onde, imprudentemente, o condutor do ônibus resolveu atravessar. (...) Desta forma, diante de todo o
expendido, tenho que restou plenamente demonstrado o dano moral sofrido pela autora, restando assim
caracterizado o dever de reparação por quem lhe deu causa. (e-STJ fls. 181/186) Anoto que há no
acórdão recorrido fundamento constitucional que, embora suficiente para mantê-lo, não foi impugnado
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
mediante recurso extraordinário. Aplica-se ao caso a Súmula 126/STJ. Ademais, rever as conclusões do
acórdão recorrido implicaria necessariamente o reexame do conjunto fático-probatório, o que é vedado
nesta instância especial, consoante entendimento da Súmula 7/STJ. Por fim, observo que o dissídio
jurisprudencial não foi demonstrado nos termos dos artigos 541, parágrafo único, do Código de Processo
Civil e 255, parágrafos 1º e 2º, do Regimento Interno do Superior Tribunal de Justiça; para tanto, é
necessária a demonstração da similitude de panorama de fato e da divergência na interpretação do direito
entre os acórdãos confrontados, não bastando, para tanto, a simples transcrição de ementas, como feito
no caso concreto. Em face do exposto, nego provimento ao agravo. Publique-se. Intimem-se. Brasília (DF),
13 de maio de 2015. MINISTRA MARIA ISABEL GALLOTTI Relatora
(STJ - AREsp: 694903 RN 2015/0096888-1, Relator: Ministra MARIA ISABEL GALLOTTI, Data de
Publicação: DJ 20/05/2015)
Destarte, para a configuração do dever de indenizar, basta que restem comprovados a conduta, o dano e
o nexo causal. Por outro lado, poderia a Reclamada se eximir de tal dever se comprovasse a ruptura do
nexo causal pelo fato exclusivo da vítima, pelo fortuito externo ou por força maior. Como não há nos autos
qualquer prova de culpa exclusiva da vítima, que poderia ter sido demonstrado através das filmagens do
sistema de câmeras do ônibus, nem tampouco da ocorrência de fortuito (externo), força maior ou fato
exclusivo de terceiro, não há que se considerar rompido o nexo causal.
A responsabilidade da Reclamada decorre do disposto no art. 932, II, do Código Civil, haja vista que seu
preposto ocasionou o sinistro, portanto, constatada a colisão, infere-se que o mesmo desrespeitou as
regras gerais de circulação e conduta dispostas no Código de Trânsito Brasileiro, ao não observar a
distância de segurança entre os veículos e o dever de guarda para com o veículo de menor porte,
demonstrando verdadeira afronta ao estabelecido pelos arts. 28, 29, II, § 2º, 34 e 44 do Código de Trânsito
Brasileiro, conforme se observa:
Art. 28. O condutor deverá, a todo momento, ter domínio de seu veículo, dirigindo-o com atenção e
cuidados indispensáveis à segurança do trânsito.
Art. 29. O trânsito de veículos nas vias terrestres abertas à circulação obedecerá às seguintes normas:
II - o condutor deverá guardar distância de segurança lateral e frontal entre o seu e os demais veículos,
bem como em relação ao bordo da pista, considerando-se, no momento, a velocidade e as condições do
local, da circulação, do veículo e as condições climáticas;
§2º Respeitadas as normas de circulação e conduta estabelecidas neste artigo, em ordem decrescente, os
veículos de maior porte serão sempre responsáveis pela segurança dos menores, os motorizados pelos
não motorizados e, juntos, pela incolumidade dos pedestres.
Art. 34. O condutor que queira executar uma manobra deverá certificar-se de que pode executá-la sem
perigo para os demais usuários da via que o seguem, precedem ou vão cruzar com ele, considerando sua
posição, sua direção e sua velocidade.
Art. 44. Ao aproximar-se de qualquer tipo de cruzamento, o condutor do veículo deve demonstrar
prudência especial, transitando em velocidade moderada, de forma que possa deter seu veículo com
segurança para dar passagem a pedestre e a veículos que tenham o direito de preferência.
Tratando dos danos materiais emergentes, estes devem se basear, exclusivamente, pelos valores
apontados nos recibos e notas fiscais de elaboração de orçamento e de compra de medicamentos.
Portanto, é devida indenização por danos materiais emergentes no total de R$ 965,10 (novecentos e
sessenta e cinco reais e dez centavos).
Destaco que, no que se refere ao conserto da motocicleta, não há provas dos danos na mesma, o que
impede a apuração da compatibilidade entre os orçamentos e os danos na motocicleta. Ademais, nota-se
que o Reclamante juntou requisição de perícia de danos na motocicleta, porém, mão juntou o resultado da
mesma, o que poderia provar quais peças foram danificadas.
No tocante aos lucros cessantes, apesar de constar provas dos rendimentos médios do Reclamante e do
período em que esteve afastado, constata-se que o Reclamante é militar, inexistindo provas de que tenha
sido afastado ou de que seus rendimentos tenham sido reduzidos, o que leva a improcedência desta parte
dos pedidos.
Com relação aos danos morais, os vejo configurados no presente caso, pois o Reclamante sofreu abalo ao
seu patrimônio moral, ao sofrer ferimentos consideráveis em decorrência da colisão, fazendo jus a
respectiva indenização.
Com o reconhecimento da existência do dano de ordem moral, resta a sua quantificação, que deve ser
arbitrada em conformidade com os princípios da razoabilidade e proporcionalidade, visando o alcance do
caráter punitivo e pedagógico que se impõe a este tipo de medida, levando em consideração a capacidade
econômica do ofensor e a extensão do dano experimentado pelo ofendido. Diante das circunstâncias do
caso, o valor de R$ 4.000,00 (quatro mil reais) cumpre plenamente os requisitos anteriormente expostos.
No que se refere ao dano estético, as fotografias informam que o Reclamante sofreu ferimentos que
resultaram em cicatrizes, evidenciando a ofensa a sua integridade física e a sua imagem, tornando cabível
a respectiva indenização. Assim, é devida indenização por danos estéticos na quantia de R$ 3.000,00 (três
mil reais). Cumpre destacar que a cumulação de indenização por danos morais e estéticos é perfeitamente
cabível, conforme previsão da Súmula 387 do STJ:
Posto isto, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE o pedido inicial, para condenar a Reclamada ao
pagamento de R$ 965,10 (novecentos e sessenta e cinco reais e dez centavos) a título de indenização por
danos materiais, em favor da Reclamante, com correção monetária pelo INPC e acrescido de juros
moratórios de 1% (um por cento) ao mês, ambos com incidência a partir da data do evento danoso
(ocorrido em 12/06/2019), conforme estabelecido pelas súmulas nº 43 e 54 do STJ, ao pagamento de R$
4.000,00 (quatro mil reais) a título de indenização por danos morais, acrescidos de correção monetária
pelo INPC e juros de mora de 1% (um por cento) ao mês, ambos com incidência a partir da data do
arbitramento (sentença), a teor da Súmula nº 362 do STJ e ao pagamento de R$ 3.000,00 (três mil reais) a
título de indenização por danos morais, com correção monetária pelo INPC e acrescida de juros
moratórios de 1% (um por cento) ao mês, ambos com incidência a partir da data do arbitramento
(sentença), a teor da Súmula 362 do STJ. Extingue-se o processo com resolução do mérito, forte no inciso
I do artigo 487 do CPC.
P.R.I.C.
520
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Juiz de Direito
Processo nº 0840889-05.2019.8.14.0301
SENTENÇA
O Reclamante relatou que no dia 12/06/2019, conduzia sua motocicleta pela Av. Augusto Montenegro,
quando foi atingido pelo ônibus de propriedade da Reclamada, após este ignorar a sinalização emitida
pelo semáforo, razão pela qual ajuizou a presente ação, pleiteando indenização por danos materiais,
sendo R$ 10.000,00 pelos danos emergentes e R$ 3.000,00 pelos lucros cessantes, indenização por
morais no total de R$ 10.000,00 e indenização por danos estéticos no total de R$ 10.000,00.
Com relação a inépcia da petição inicial, verifico que a peça inaugural do processo contém todos os
documentos necessários para o julgamento do mérito da causa, cumprindo os requisitos previstos nos
arts. 319 e 320 do CPC, acarretando na rejeição da preliminar.
No tocante a possível complexidade da causa, nota-se que há documentos suficientes para a apreciação
do mérito da causa, tornando desnecessária a realização de perícia técnica.
Compulsando os autos, nota-se que a colisão se deu em local com tráfego controlado por semáforo, onde
as partes atribuem entre si a culpa pela ocorrência da colisão, arrolando testemunhas que divergem
acerca da sinalização emitida pelo semáforo.
Deve-se considerar que a Reclamada é concessionária de serviço público, responde objetivamente pelos
danos causados a terceiros no desempenho de suas atividades ou em razão dela, conforme estabelece o
artigo 37, § 6º da Constituição da República, sempre que comprovados o evento, o dano e nexo causal,
fazendo-se desnecessária a prova da culpa lato sensu.
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Não significa dizer que se está diante de responsabilidade civil por risco integral, mas sim de natureza
objetiva, fundada na Teoria do Risco Administrativo, que permite a exclusão da responsabilidade sempre
que restar comprovada a ruptura do nexo causal, a exemplo do que ocorre com o fato exclusivo da vítima,
o caso fortuito (externo) e a força maior.
tem-se que a narrativa da testemunha José Nazareno Alves de Souza, à fl. 73, não contraria o Boletim de
Ocorrência, tendo, inclusive, afirmado que: (...) Assim, restou evidenciado nos autos que, ao cruzar a
rodovia, parando na contramão, o ônibus colidiu com o veículo no qual estava sendo transportada a
apelada, causando-lhe prejuízos. Destarte, entendo que o acidente ocorreu por culpa do motorista da
apelante, pelos mesmos fundamentos utilizados pelo magistrado de primeiro grau: De fato, analisando os
depoimentos testemunhais, bem como o boletim de acidente de trânsito, constata-se que a culpa do
condutor do veículo pertencente à empresa demandada, uma vez que este deveria ter agido com a
máxima prudência ao atravessar a rodovia em questão. Verifica-se, consoante assevera o próprio
motorista da demandada e o boletim do acidente, que a colisão do automóvel particular com o ônibus se
deu na parte frontal deste último, fazendo inferir que o demandante já se encontrava muito próximo do
local onde, imprudentemente, o condutor do ônibus resolveu atravessar. (...) Desta forma, diante de todo o
expendido, tenho que restou plenamente demonstrado o dano moral sofrido pela autora, restando assim
caracterizado o dever de reparação por quem lhe deu causa. (e-STJ fls. 181/186) Anoto que há no
acórdão recorrido fundamento constitucional que, embora suficiente para mantê-lo, não foi impugnado
mediante recurso extraordinário. Aplica-se ao caso a Súmula 126/STJ. Ademais, rever as conclusões do
acórdão recorrido implicaria necessariamente o reexame do conjunto fático-probatório, o que é vedado
nesta instância especial, consoante entendimento da Súmula 7/STJ. Por fim, observo que o dissídio
jurisprudencial não foi demonstrado nos termos dos artigos 541, parágrafo único, do Código de Processo
Civil e 255, parágrafos 1º e 2º, do Regimento Interno do Superior Tribunal de Justiça; para tanto, é
necessária a demonstração da similitude de panorama de fato e da divergência na interpretação do direito
entre os acórdãos confrontados, não bastando, para tanto, a simples transcrição de ementas, como feito
no caso concreto. Em face do exposto, nego provimento ao agravo. Publique-se. Intimem-se. Brasília (DF),
13 de maio de 2015. MINISTRA MARIA ISABEL GALLOTTI Relatora
(STJ - AREsp: 694903 RN 2015/0096888-1, Relator: Ministra MARIA ISABEL GALLOTTI, Data de
Publicação: DJ 20/05/2015)
Destarte, para a configuração do dever de indenizar, basta que restem comprovados a conduta, o dano e
o nexo causal. Por outro lado, poderia a Reclamada se eximir de tal dever se comprovasse a ruptura do
nexo causal pelo fato exclusivo da vítima, pelo fortuito externo ou por força maior. Como não há nos autos
qualquer prova de culpa exclusiva da vítima, que poderia ter sido demonstrado através das filmagens do
sistema de câmeras do ônibus, nem tampouco da ocorrência de fortuito (externo), força maior ou fato
exclusivo de terceiro, não há que se considerar rompido o nexo causal.
A responsabilidade da Reclamada decorre do disposto no art. 932, II, do Código Civil, haja vista que seu
preposto ocasionou o sinistro, portanto, constatada a colisão, infere-se que o mesmo desrespeitou as
regras gerais de circulação e conduta dispostas no Código de Trânsito Brasileiro, ao não observar a
distância de segurança entre os veículos e o dever de guarda para com o veículo de menor porte,
demonstrando verdadeira afronta ao estabelecido pelos arts. 28, 29, II, § 2º, 34 e 44 do Código de Trânsito
Brasileiro, conforme se observa:
Art. 28. O condutor deverá, a todo momento, ter domínio de seu veículo, dirigindo-o com atenção e
cuidados indispensáveis à segurança do trânsito.
Art. 29. O trânsito de veículos nas vias terrestres abertas à circulação obedecerá às seguintes normas:
II - o condutor deverá guardar distância de segurança lateral e frontal entre o seu e os demais veículos,
bem como em relação ao bordo da pista, considerando-se, no momento, a velocidade e as condições do
local, da circulação, do veículo e as condições climáticas;
§2º Respeitadas as normas de circulação e conduta estabelecidas neste artigo, em ordem decrescente, os
veículos de maior porte serão sempre responsáveis pela segurança dos menores, os motorizados pelos
não motorizados e, juntos, pela incolumidade dos pedestres.
Art. 34. O condutor que queira executar uma manobra deverá certificar-se de que pode executá-la sem
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perigo para os demais usuários da via que o seguem, precedem ou vão cruzar com ele, considerando sua
posição, sua direção e sua velocidade.
Art. 44. Ao aproximar-se de qualquer tipo de cruzamento, o condutor do veículo deve demonstrar
prudência especial, transitando em velocidade moderada, de forma que possa deter seu veículo com
segurança para dar passagem a pedestre e a veículos que tenham o direito de preferência.
Tratando dos danos materiais emergentes, estes devem se basear, exclusivamente, pelos valores
apontados nos recibos e notas fiscais de elaboração de orçamento e de compra de medicamentos.
Portanto, é devida indenização por danos materiais emergentes no total de R$ 965,10 (novecentos e
sessenta e cinco reais e dez centavos).
Destaco que, no que se refere ao conserto da motocicleta, não há provas dos danos na mesma, o que
impede a apuração da compatibilidade entre os orçamentos e os danos na motocicleta. Ademais, nota-se
que o Reclamante juntou requisição de perícia de danos na motocicleta, porém, mão juntou o resultado da
mesma, o que poderia provar quais peças foram danificadas.
No tocante aos lucros cessantes, apesar de constar provas dos rendimentos médios do Reclamante e do
período em que esteve afastado, constata-se que o Reclamante é militar, inexistindo provas de que tenha
sido afastado ou de que seus rendimentos tenham sido reduzidos, o que leva a improcedência desta parte
dos pedidos.
Com relação aos danos morais, os vejo configurados no presente caso, pois o Reclamante sofreu abalo ao
seu patrimônio moral, ao sofrer ferimentos consideráveis em decorrência da colisão, fazendo jus a
respectiva indenização.
Com o reconhecimento da existência do dano de ordem moral, resta a sua quantificação, que deve ser
arbitrada em conformidade com os princípios da razoabilidade e proporcionalidade, visando o alcance do
caráter punitivo e pedagógico que se impõe a este tipo de medida, levando em consideração a capacidade
econômica do ofensor e a extensão do dano experimentado pelo ofendido. Diante das circunstâncias do
caso, o valor de R$ 4.000,00 (quatro mil reais) cumpre plenamente os requisitos anteriormente expostos.
No que se refere ao dano estético, as fotografias informam que o Reclamante sofreu ferimentos que
resultaram em cicatrizes, evidenciando a ofensa a sua integridade física e a sua imagem, tornando cabível
a respectiva indenização. Assim, é devida indenização por danos estéticos na quantia de R$ 3.000,00 (três
mil reais). Cumpre destacar que a cumulação de indenização por danos morais e estéticos é perfeitamente
cabível, conforme previsão da Súmula 387 do STJ:
Posto isto, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE o pedido inicial, para condenar a Reclamada ao
pagamento de R$ 965,10 (novecentos e sessenta e cinco reais e dez centavos) a título de indenização por
danos materiais, em favor da Reclamante, com correção monetária pelo INPC e acrescido de juros
moratórios de 1% (um por cento) ao mês, ambos com incidência a partir da data do evento danoso
(ocorrido em 12/06/2019), conforme estabelecido pelas súmulas nº 43 e 54 do STJ, ao pagamento de R$
4.000,00 (quatro mil reais) a título de indenização por danos morais, acrescidos de correção monetária
pelo INPC e juros de mora de 1% (um por cento) ao mês, ambos com incidência a partir da data do
arbitramento (sentença), a teor da Súmula nº 362 do STJ e ao pagamento de R$ 3.000,00 (três mil reais) a
título de indenização por danos morais, com correção monetária pelo INPC e acrescida de juros
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moratórios de 1% (um por cento) ao mês, ambos com incidência a partir da data do arbitramento
(sentença), a teor da Súmula 362 do STJ. Extingue-se o processo com resolução do mérito, forte no inciso
I do artigo 487 do CPC.
P.R.I.C.
Juiz de Direito
Processo nº 0840889-05.2019.8.14.0301
SENTENÇA
O Reclamante relatou que no dia 12/06/2019, conduzia sua motocicleta pela Av. Augusto Montenegro,
quando foi atingido pelo ônibus de propriedade da Reclamada, após este ignorar a sinalização emitida
pelo semáforo, razão pela qual ajuizou a presente ação, pleiteando indenização por danos materiais,
sendo R$ 10.000,00 pelos danos emergentes e R$ 3.000,00 pelos lucros cessantes, indenização por
morais no total de R$ 10.000,00 e indenização por danos estéticos no total de R$ 10.000,00.
Com relação a inépcia da petição inicial, verifico que a peça inaugural do processo contém todos os
documentos necessários para o julgamento do mérito da causa, cumprindo os requisitos previstos nos
arts. 319 e 320 do CPC, acarretando na rejeição da preliminar.
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No tocante a possível complexidade da causa, nota-se que há documentos suficientes para a apreciação
do mérito da causa, tornando desnecessária a realização de perícia técnica.
Compulsando os autos, nota-se que a colisão se deu em local com tráfego controlado por semáforo, onde
as partes atribuem entre si a culpa pela ocorrência da colisão, arrolando testemunhas que divergem
acerca da sinalização emitida pelo semáforo.
Deve-se considerar que a Reclamada é concessionária de serviço público, responde objetivamente pelos
danos causados a terceiros no desempenho de suas atividades ou em razão dela, conforme estabelece o
artigo 37, § 6º da Constituição da República, sempre que comprovados o evento, o dano e nexo causal,
fazendo-se desnecessária a prova da culpa lato sensu.
Não significa dizer que se está diante de responsabilidade civil por risco integral, mas sim de natureza
objetiva, fundada na Teoria do Risco Administrativo, que permite a exclusão da responsabilidade sempre
que restar comprovada a ruptura do nexo causal, a exemplo do que ocorre com o fato exclusivo da vítima,
o caso fortuito (externo) e a força maior.
controvérsia. Além disso, o Tribunal estadual assim se manifestou sobre a questão: O cerne da presente
apelação cinge-se sobre eventual responsabilidade da empresa concessionária de transporte público pelo
acidente automobilístico que acarretou em danos físicos e psíquicos à demandante. Pois bem, em seu
arrazoado, a apelante pretende afastar o dever de indenizar, sustentando que o acidente fora provocado
por culpa exclusiva de terceiro, no caso o condutor do veículo no qual se encontrava a recorrida, o que,
igualmente, não deve prosperar. In casu, o mencionado acidente, envolve empresa concessionária de
serviço público, fato que reclama a aplicação da tese da responsabilidade civil objetiva, prevista no art. 37,
§ 6º, da CF, senão vejamos: (...) Assim, para que a empresa transportadora de passageiros seja
responsabilizada, o prejudicado deve provar apenas o fato, o dano e o nexo causal existente entre este e o
fato lesivo, o que torna desnecessária a prova da culpa do agente. Para se eximir da obrigação, o primeiro
deve demonstrar que houve culpa exclusiva da vítima, tendo em vista que a teoria adotada pelo nosso
ordenamento é a do risco administrativo, o que não restou demonstrado no caso dos autos, de acordo com
as provas acostadas aos autos. (...) Compulsando os elementos de prova constante nos autos, tem-se
que, às fls. 15/28, consta o Boletim de Ocorrência de Trânsito, no qual se verifica à fl. 22, a assertiva de
que o V1 (ônibus) ao cruzar a rodovia obstruiu a passagem de V2 (carro) que seguia o fluxo. Outrossim,
tem-se que a narrativa da testemunha José Nazareno Alves de Souza, à fl. 73, não contraria o Boletim de
Ocorrência, tendo, inclusive, afirmado que: (...) Assim, restou evidenciado nos autos que, ao cruzar a
rodovia, parando na contramão, o ônibus colidiu com o veículo no qual estava sendo transportada a
apelada, causando-lhe prejuízos. Destarte, entendo que o acidente ocorreu por culpa do motorista da
apelante, pelos mesmos fundamentos utilizados pelo magistrado de primeiro grau: De fato, analisando os
depoimentos testemunhais, bem como o boletim de acidente de trânsito, constata-se que a culpa do
condutor do veículo pertencente à empresa demandada, uma vez que este deveria ter agido com a
máxima prudência ao atravessar a rodovia em questão. Verifica-se, consoante assevera o próprio
motorista da demandada e o boletim do acidente, que a colisão do automóvel particular com o ônibus se
deu na parte frontal deste último, fazendo inferir que o demandante já se encontrava muito próximo do
local onde, imprudentemente, o condutor do ônibus resolveu atravessar. (...) Desta forma, diante de todo o
expendido, tenho que restou plenamente demonstrado o dano moral sofrido pela autora, restando assim
caracterizado o dever de reparação por quem lhe deu causa. (e-STJ fls. 181/186) Anoto que há no
acórdão recorrido fundamento constitucional que, embora suficiente para mantê-lo, não foi impugnado
mediante recurso extraordinário. Aplica-se ao caso a Súmula 126/STJ. Ademais, rever as conclusões do
acórdão recorrido implicaria necessariamente o reexame do conjunto fático-probatório, o que é vedado
nesta instância especial, consoante entendimento da Súmula 7/STJ. Por fim, observo que o dissídio
jurisprudencial não foi demonstrado nos termos dos artigos 541, parágrafo único, do Código de Processo
Civil e 255, parágrafos 1º e 2º, do Regimento Interno do Superior Tribunal de Justiça; para tanto, é
necessária a demonstração da similitude de panorama de fato e da divergência na interpretação do direito
entre os acórdãos confrontados, não bastando, para tanto, a simples transcrição de ementas, como feito
no caso concreto. Em face do exposto, nego provimento ao agravo. Publique-se. Intimem-se. Brasília (DF),
13 de maio de 2015. MINISTRA MARIA ISABEL GALLOTTI Relatora
(STJ - AREsp: 694903 RN 2015/0096888-1, Relator: Ministra MARIA ISABEL GALLOTTI, Data de
Publicação: DJ 20/05/2015)
Destarte, para a configuração do dever de indenizar, basta que restem comprovados a conduta, o dano e
o nexo causal. Por outro lado, poderia a Reclamada se eximir de tal dever se comprovasse a ruptura do
nexo causal pelo fato exclusivo da vítima, pelo fortuito externo ou por força maior. Como não há nos autos
qualquer prova de culpa exclusiva da vítima, que poderia ter sido demonstrado através das filmagens do
sistema de câmeras do ônibus, nem tampouco da ocorrência de fortuito (externo), força maior ou fato
exclusivo de terceiro, não há que se considerar rompido o nexo causal.
A responsabilidade da Reclamada decorre do disposto no art. 932, II, do Código Civil, haja vista que seu
preposto ocasionou o sinistro, portanto, constatada a colisão, infere-se que o mesmo desrespeitou as
regras gerais de circulação e conduta dispostas no Código de Trânsito Brasileiro, ao não observar a
distância de segurança entre os veículos e o dever de guarda para com o veículo de menor porte,
demonstrando verdadeira afronta ao estabelecido pelos arts. 28, 29, II, § 2º, 34 e 44 do Código de Trânsito
Brasileiro, conforme se observa:
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Art. 28. O condutor deverá, a todo momento, ter domínio de seu veículo, dirigindo-o com atenção e
cuidados indispensáveis à segurança do trânsito.
Art. 29. O trânsito de veículos nas vias terrestres abertas à circulação obedecerá às seguintes normas:
II - o condutor deverá guardar distância de segurança lateral e frontal entre o seu e os demais veículos,
bem como em relação ao bordo da pista, considerando-se, no momento, a velocidade e as condições do
local, da circulação, do veículo e as condições climáticas;
§2º Respeitadas as normas de circulação e conduta estabelecidas neste artigo, em ordem decrescente, os
veículos de maior porte serão sempre responsáveis pela segurança dos menores, os motorizados pelos
não motorizados e, juntos, pela incolumidade dos pedestres.
Art. 34. O condutor que queira executar uma manobra deverá certificar-se de que pode executá-la sem
perigo para os demais usuários da via que o seguem, precedem ou vão cruzar com ele, considerando sua
posição, sua direção e sua velocidade.
Art. 44. Ao aproximar-se de qualquer tipo de cruzamento, o condutor do veículo deve demonstrar
prudência especial, transitando em velocidade moderada, de forma que possa deter seu veículo com
segurança para dar passagem a pedestre e a veículos que tenham o direito de preferência.
Tratando dos danos materiais emergentes, estes devem se basear, exclusivamente, pelos valores
apontados nos recibos e notas fiscais de elaboração de orçamento e de compra de medicamentos.
Portanto, é devida indenização por danos materiais emergentes no total de R$ 965,10 (novecentos e
sessenta e cinco reais e dez centavos).
Destaco que, no que se refere ao conserto da motocicleta, não há provas dos danos na mesma, o que
impede a apuração da compatibilidade entre os orçamentos e os danos na motocicleta. Ademais, nota-se
que o Reclamante juntou requisição de perícia de danos na motocicleta, porém, mão juntou o resultado da
mesma, o que poderia provar quais peças foram danificadas.
No tocante aos lucros cessantes, apesar de constar provas dos rendimentos médios do Reclamante e do
período em que esteve afastado, constata-se que o Reclamante é militar, inexistindo provas de que tenha
sido afastado ou de que seus rendimentos tenham sido reduzidos, o que leva a improcedência desta parte
dos pedidos.
Com relação aos danos morais, os vejo configurados no presente caso, pois o Reclamante sofreu abalo ao
seu patrimônio moral, ao sofrer ferimentos consideráveis em decorrência da colisão, fazendo jus a
respectiva indenização.
Com o reconhecimento da existência do dano de ordem moral, resta a sua quantificação, que deve ser
arbitrada em conformidade com os princípios da razoabilidade e proporcionalidade, visando o alcance do
caráter punitivo e pedagógico que se impõe a este tipo de medida, levando em consideração a capacidade
econômica do ofensor e a extensão do dano experimentado pelo ofendido. Diante das circunstâncias do
caso, o valor de R$ 4.000,00 (quatro mil reais) cumpre plenamente os requisitos anteriormente expostos.
No que se refere ao dano estético, as fotografias informam que o Reclamante sofreu ferimentos que
resultaram em cicatrizes, evidenciando a ofensa a sua integridade física e a sua imagem, tornando cabível
a respectiva indenização. Assim, é devida indenização por danos estéticos na quantia de R$ 3.000,00 (três
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
mil reais). Cumpre destacar que a cumulação de indenização por danos morais e estéticos é perfeitamente
cabível, conforme previsão da Súmula 387 do STJ:
Posto isto, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE o pedido inicial, para condenar a Reclamada ao
pagamento de R$ 965,10 (novecentos e sessenta e cinco reais e dez centavos) a título de indenização por
danos materiais, em favor da Reclamante, com correção monetária pelo INPC e acrescido de juros
moratórios de 1% (um por cento) ao mês, ambos com incidência a partir da data do evento danoso
(ocorrido em 12/06/2019), conforme estabelecido pelas súmulas nº 43 e 54 do STJ, ao pagamento de R$
4.000,00 (quatro mil reais) a título de indenização por danos morais, acrescidos de correção monetária
pelo INPC e juros de mora de 1% (um por cento) ao mês, ambos com incidência a partir da data do
arbitramento (sentença), a teor da Súmula nº 362 do STJ e ao pagamento de R$ 3.000,00 (três mil reais) a
título de indenização por danos morais, com correção monetária pelo INPC e acrescida de juros
moratórios de 1% (um por cento) ao mês, ambos com incidência a partir da data do arbitramento
(sentença), a teor da Súmula 362 do STJ. Extingue-se o processo com resolução do mérito, forte no inciso
I do artigo 487 do CPC.
P.R.I.C.
Juiz de Direito
SENTENÇA
Vistos, etc...
Afirma a Reclamante que é proprietária do veículo Honda Civic Touring CVT, placa QEH-9544, e, no dia
04.01.2019, o mesmo era conduzido por terceira pessoa pela BR 316, quando, no retorno em frente ao
Supermercado Líder, o mesmo foi abalroado em sua parte lateral dianteira direita, pela parte traseira do
veículo de placa OBX-1274, de propriedade da IGREJA UNIVERSAL DO REINO DE DEUS, o qual era
conduzido por MANOEL FERREIRA CHAVES. Diz que o sinal estava amarelo e o condutor do veículo da
parte demandada manobrou em marcha a ré, ocasionando a colisão e os danos descritos na exordial,
razão pela qual ajuizou a presente ação, visando indenização por danos materiais no valor total de R$
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3.421,95 (três mil, quatrocentos e vinte e um reais e noventa e cinco centavos), pertinente a franquia do
seguro, despendido para o conserto do veículo, além de reparação por danos morais.
Passo a decidir:
Quanto a preliminar de ausência de documentos indispensáveis a propositura da ação, entendo que não
merece acolhimento, haja vista que foram anexados todo o arcabouço documental suficiente a apreciação
da lide.
No que se refere a liquidação do dano moral, fica a critério do julgador fixar o valor, caso reconheça o
dano, não estando a parte requerente obrigada a informar na peça de ingresso. O valor do dano material
postulado, corresponde ao valor consignado em recibo anexo a exordial, e que, segundo a autora, diz
respeito ao valor da franquia de seguro.
Prefaciais rejeitadas.
Mérito:
Com efeito, a autora alega que o veículo da parte Reclamada fez manobra em marcha a ré, em
virtude do fechamento do sinal luminoso de trânsito, e fotografias demonstram pontos de colisão
compatíveis com esse tipo de manobra. E o informante, embora tenha interesse na causa por ser o
condutor do veículo da reclamante, é o único elemento de convicção de que se dispõe para o deslinde,
tendo o mesmo informado que o condutor do veículo da parte Demandada foi imprudente ao manobrar em
marcha a ré.
Por outro lado, ao atribuir a culpa à parte adversa, os Reclamados atraíram pra si o ônus de provar as
suas alegações, nos moldes do art. 373, II, do CPC. Quedaram-se inertes. O réu condutor sequer se
preocupou em registrar a ocorrência.
Desta feita, constatada a colisão entre os veículos, infere-se que o condutor do veículo da parte
Reclamada agiu de forma contrária ao que dispõe as normas de circulação no trânsito, haja vista que não
guardou distância mínima de segurança entre os veículos, demonstrando verdadeira afronta ao
estabelecido pelos arts. 28, 29, II, IV e § 2º, 34 do Código de Trânsito Brasileiro, conforme se observa:
Art. 28. O condutor deverá, a todo momento, ter domínio de seu veículo, dirigindo-o com atenção e
cuidados indispensáveis à segurança do trânsito.
Art. 29. O trânsito de veículos nas vias terrestres abertas à circulação obedecerá às seguintes normas:
(...)
II - o condutor deverá guardar distância de segurança lateral e frontal entre o seu e os demais veículos,
bem como em relação ao bordo da pista, considerando-se, no momento, a velocidade e as condições do
local, da circulação, do veículo e as condições climáticas;
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Art. 34. O condutor que queira executar uma manobra deverá certificar-se de que pode executá-la sem
perigo para os demais usuários da via que o seguem, precedem ou vão cruzar com ele, considerando sua
posição, sua direção e sua velocidade.
A mingua de outras provas colacionadas aos autos, tem-se pela culpa dos Reclamados, em virtude de
que, ao oferecerem defesa, os mesmos atribuíram a culpa do sinistro ao condutor do veículo da
Reclamante, porém não se desincumbiu de provar tais alegações, conforme alude o CPC em seu art. 373,
II. Houve a inversão processual do ônus da prova, no momento em que os réus alegaram fato impeditivo
do direito alegado pela parte demandante, porém não comprovaram suas alegações, prevalecendo a
presunção legal de culpa.
Conclui-se, portanto, pela culpa do segundo reclamado, na condição de condutor do veículo causador do
sinistro, bem como pela culpa in eligendo da primeira reclamada, como proprietária do mesmo, restando
evidentes o dano e o dever de reparação, consoante os artigos 186 e 927 do Código Civil, a saber:
186. Aquele que por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano
a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.
927. Aquele que, por ato ilícito causar dano a outrem, é obrigado a repará-lo.
Dessa forma, devida a indenização por danos materiais por parte do Reclamado, tendo em vista que o
mesmo deu causa ao evento danoso, conforme as provas dos autos.
A fixação do quantum indenizatório deve observar as provas trazidos aos autos, destacando-se que foram
juntados recibo do valor pago a título de franquia de seguro, pelos serviço realizados para reparos no
veículo da reclamante (ID 8998141 - Pág. 8 e 8998141 – Pág. 9), sendo devida indenização por danos
materiais no valor de R$ 3.421,95 (três mil, quatrocentos e vinte e um reais e noventa e cinco centavos).
No que se refere aos danos morais, entendo não configurados, haja vista que não fora demonstrado que
do acidente decorreram intervenções físicas ou psicológicas à parte reclamante, além dos aborrecimentos
decorrentes de acidentes corriqueiros, verdadeiros infortúnios do dia-a-dia.
Diante do reconhecimento de culpa do reclamado condutor e do direito da autora a reparação por danos
em seu veículo, o pedido contraposto improcede.
Posto isto, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE O PEDIDO inicial para condenar solidariamente os
Reclamados ao pagamento de R$ 3.421,95 (três mil, quatrocentos e vinte e um reais e noventa e cinco
centavos)a título de indenização por danos materiais à Reclamante, com correção monetária pelo INPC e
acrescido de juros moratórios de 1% (um por cento) ao mês, ambos com incidência a partir da data do
evento danoso, conforme estabelecido pelas súmulas nº 43 e 54 do STJ. Indefiro a parcela de dano moral
e o pedido contraposto. Em consequência, extingo o processo com resolução do mérito, fonte no artigo
487, inciso I do CPC.
Deixo de apreciar o pedido de gratuidade de justiça, eis que despido de interesse processual diante da
isenção legal nesta instância.
P.R.I.C.
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SENTENÇA
Vistos, etc...
Afirma a Reclamante que é proprietária do veículo Honda Civic Touring CVT, placa QEH-9544, e, no dia
04.01.2019, o mesmo era conduzido por terceira pessoa pela BR 316, quando, no retorno em frente ao
Supermercado Líder, o mesmo foi abalroado em sua parte lateral dianteira direita, pela parte traseira do
veículo de placa OBX-1274, de propriedade da IGREJA UNIVERSAL DO REINO DE DEUS, o qual era
conduzido por MANOEL FERREIRA CHAVES. Diz que o sinal estava amarelo e o condutor do veículo da
parte demandada manobrou em marcha a ré, ocasionando a colisão e os danos descritos na exordial,
razão pela qual ajuizou a presente ação, visando indenização por danos materiais no valor total de R$
3.421,95 (três mil, quatrocentos e vinte e um reais e noventa e cinco centavos), pertinente a franquia do
seguro, despendido para o conserto do veículo, além de reparação por danos morais.
Passo a decidir:
Quanto a preliminar de ausência de documentos indispensáveis a propositura da ação, entendo que não
merece acolhimento, haja vista que foram anexados todo o arcabouço documental suficiente a apreciação
da lide.
No que se refere a liquidação do dano moral, fica a critério do julgador fixar o valor, caso reconheça o
dano, não estando a parte requerente obrigada a informar na peça de ingresso. O valor do dano material
postulado, corresponde ao valor consignado em recibo anexo a exordial, e que, segundo a autora, diz
respeito ao valor da franquia de seguro.
Prefaciais rejeitadas.
Mérito:
Com efeito, a autora alega que o veículo da parte Reclamada fez manobra em marcha a ré, em
virtude do fechamento do sinal luminoso de trânsito, e fotografias demonstram pontos de colisão
compatíveis com esse tipo de manobra. E o informante, embora tenha interesse na causa por ser o
condutor do veículo da reclamante, é o único elemento de convicção de que se dispõe para o deslinde,
tendo o mesmo informado que o condutor do veículo da parte Demandada foi imprudente ao manobrar em
marcha a ré.
Por outro lado, ao atribuir a culpa à parte adversa, os Reclamados atraíram pra si o ônus de provar as
suas alegações, nos moldes do art. 373, II, do CPC. Quedaram-se inertes. O réu condutor sequer se
preocupou em registrar a ocorrência.
Desta feita, constatada a colisão entre os veículos, infere-se que o condutor do veículo da parte
Reclamada agiu de forma contrária ao que dispõe as normas de circulação no trânsito, haja vista que não
guardou distância mínima de segurança entre os veículos, demonstrando verdadeira afronta ao
estabelecido pelos arts. 28, 29, II, IV e § 2º, 34 do Código de Trânsito Brasileiro, conforme se observa:
Art. 28. O condutor deverá, a todo momento, ter domínio de seu veículo, dirigindo-o com atenção e
cuidados indispensáveis à segurança do trânsito.
Art. 29. O trânsito de veículos nas vias terrestres abertas à circulação obedecerá às seguintes normas:
(...)
II - o condutor deverá guardar distância de segurança lateral e frontal entre o seu e os demais veículos,
bem como em relação ao bordo da pista, considerando-se, no momento, a velocidade e as condições do
local, da circulação, do veículo e as condições climáticas;
Art. 34. O condutor que queira executar uma manobra deverá certificar-se de que pode executá-la sem
perigo para os demais usuários da via que o seguem, precedem ou vão cruzar com ele, considerando sua
posição, sua direção e sua velocidade.
A mingua de outras provas colacionadas aos autos, tem-se pela culpa dos Reclamados, em virtude de
que, ao oferecerem defesa, os mesmos atribuíram a culpa do sinistro ao condutor do veículo da
Reclamante, porém não se desincumbiu de provar tais alegações, conforme alude o CPC em seu art. 373,
II. Houve a inversão processual do ônus da prova, no momento em que os réus alegaram fato impeditivo
do direito alegado pela parte demandante, porém não comprovaram suas alegações, prevalecendo a
presunção legal de culpa.
Conclui-se, portanto, pela culpa do segundo reclamado, na condição de condutor do veículo causador do
sinistro, bem como pela culpa in eligendo da primeira reclamada, como proprietária do mesmo, restando
evidentes o dano e o dever de reparação, consoante os artigos 186 e 927 do Código Civil, a saber:
186. Aquele que por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano
a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.
927. Aquele que, por ato ilícito causar dano a outrem, é obrigado a repará-lo.
Dessa forma, devida a indenização por danos materiais por parte do Reclamado, tendo em vista que o
mesmo deu causa ao evento danoso, conforme as provas dos autos.
A fixação do quantum indenizatório deve observar as provas trazidos aos autos, destacando-se que foram
juntados recibo do valor pago a título de franquia de seguro, pelos serviço realizados para reparos no
veículo da reclamante (ID 8998141 - Pág. 8 e 8998141 – Pág. 9), sendo devida indenização por danos
materiais no valor de R$ 3.421,95 (três mil, quatrocentos e vinte e um reais e noventa e cinco centavos).
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No que se refere aos danos morais, entendo não configurados, haja vista que não fora demonstrado que
do acidente decorreram intervenções físicas ou psicológicas à parte reclamante, além dos aborrecimentos
decorrentes de acidentes corriqueiros, verdadeiros infortúnios do dia-a-dia.
Diante do reconhecimento de culpa do reclamado condutor e do direito da autora a reparação por danos
em seu veículo, o pedido contraposto improcede.
Posto isto, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE O PEDIDO inicial para condenar solidariamente os
Reclamados ao pagamento de R$ 3.421,95 (três mil, quatrocentos e vinte e um reais e noventa e cinco
centavos)a título de indenização por danos materiais à Reclamante, com correção monetária pelo INPC e
acrescido de juros moratórios de 1% (um por cento) ao mês, ambos com incidência a partir da data do
evento danoso, conforme estabelecido pelas súmulas nº 43 e 54 do STJ. Indefiro a parcela de dano moral
e o pedido contraposto. Em consequência, extingo o processo com resolução do mérito, fonte no artigo
487, inciso I do CPC.
Deixo de apreciar o pedido de gratuidade de justiça, eis que despido de interesse processual diante da
isenção legal nesta instância.
P.R.I.C.
SENTENÇA
Vistos, etc...
Afirma a Reclamante que é proprietária do veículo Honda Civic Touring CVT, placa QEH-9544, e, no dia
04.01.2019, o mesmo era conduzido por terceira pessoa pela BR 316, quando, no retorno em frente ao
Supermercado Líder, o mesmo foi abalroado em sua parte lateral dianteira direita, pela parte traseira do
veículo de placa OBX-1274, de propriedade da IGREJA UNIVERSAL DO REINO DE DEUS, o qual era
conduzido por MANOEL FERREIRA CHAVES. Diz que o sinal estava amarelo e o condutor do veículo da
parte demandada manobrou em marcha a ré, ocasionando a colisão e os danos descritos na exordial,
razão pela qual ajuizou a presente ação, visando indenização por danos materiais no valor total de R$
3.421,95 (três mil, quatrocentos e vinte e um reais e noventa e cinco centavos), pertinente a franquia do
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seguro, despendido para o conserto do veículo, além de reparação por danos morais.
Passo a decidir:
Quanto a preliminar de ausência de documentos indispensáveis a propositura da ação, entendo que não
merece acolhimento, haja vista que foram anexados todo o arcabouço documental suficiente a apreciação
da lide.
No que se refere a liquidação do dano moral, fica a critério do julgador fixar o valor, caso reconheça o
dano, não estando a parte requerente obrigada a informar na peça de ingresso. O valor do dano material
postulado, corresponde ao valor consignado em recibo anexo a exordial, e que, segundo a autora, diz
respeito ao valor da franquia de seguro.
Prefaciais rejeitadas.
Mérito:
Com efeito, a autora alega que o veículo da parte Reclamada fez manobra em marcha a ré, em
virtude do fechamento do sinal luminoso de trânsito, e fotografias demonstram pontos de colisão
compatíveis com esse tipo de manobra. E o informante, embora tenha interesse na causa por ser o
condutor do veículo da reclamante, é o único elemento de convicção de que se dispõe para o deslinde,
tendo o mesmo informado que o condutor do veículo da parte Demandada foi imprudente ao manobrar em
marcha a ré.
Por outro lado, ao atribuir a culpa à parte adversa, os Reclamados atraíram pra si o ônus de provar as
suas alegações, nos moldes do art. 373, II, do CPC. Quedaram-se inertes. O réu condutor sequer se
preocupou em registrar a ocorrência.
Desta feita, constatada a colisão entre os veículos, infere-se que o condutor do veículo da parte
Reclamada agiu de forma contrária ao que dispõe as normas de circulação no trânsito, haja vista que não
guardou distância mínima de segurança entre os veículos, demonstrando verdadeira afronta ao
estabelecido pelos arts. 28, 29, II, IV e § 2º, 34 do Código de Trânsito Brasileiro, conforme se observa:
Art. 28. O condutor deverá, a todo momento, ter domínio de seu veículo, dirigindo-o com atenção e
cuidados indispensáveis à segurança do trânsito.
Art. 29. O trânsito de veículos nas vias terrestres abertas à circulação obedecerá às seguintes normas:
(...)
II - o condutor deverá guardar distância de segurança lateral e frontal entre o seu e os demais veículos,
bem como em relação ao bordo da pista, considerando-se, no momento, a velocidade e as condições do
local, da circulação, do veículo e as condições climáticas;
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perigo para os demais usuários da via que o seguem, precedem ou vão cruzar com ele, considerando sua
posição, sua direção e sua velocidade.
A mingua de outras provas colacionadas aos autos, tem-se pela culpa dos Reclamados, em virtude de
que, ao oferecerem defesa, os mesmos atribuíram a culpa do sinistro ao condutor do veículo da
Reclamante, porém não se desincumbiu de provar tais alegações, conforme alude o CPC em seu art. 373,
II. Houve a inversão processual do ônus da prova, no momento em que os réus alegaram fato impeditivo
do direito alegado pela parte demandante, porém não comprovaram suas alegações, prevalecendo a
presunção legal de culpa.
Conclui-se, portanto, pela culpa do segundo reclamado, na condição de condutor do veículo causador do
sinistro, bem como pela culpa in eligendo da primeira reclamada, como proprietária do mesmo, restando
evidentes o dano e o dever de reparação, consoante os artigos 186 e 927 do Código Civil, a saber:
186. Aquele que por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano
a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.
927. Aquele que, por ato ilícito causar dano a outrem, é obrigado a repará-lo.
Dessa forma, devida a indenização por danos materiais por parte do Reclamado, tendo em vista que o
mesmo deu causa ao evento danoso, conforme as provas dos autos.
A fixação do quantum indenizatório deve observar as provas trazidos aos autos, destacando-se que foram
juntados recibo do valor pago a título de franquia de seguro, pelos serviço realizados para reparos no
veículo da reclamante (ID 8998141 - Pág. 8 e 8998141 – Pág. 9), sendo devida indenização por danos
materiais no valor de R$ 3.421,95 (três mil, quatrocentos e vinte e um reais e noventa e cinco centavos).
No que se refere aos danos morais, entendo não configurados, haja vista que não fora demonstrado que
do acidente decorreram intervenções físicas ou psicológicas à parte reclamante, além dos aborrecimentos
decorrentes de acidentes corriqueiros, verdadeiros infortúnios do dia-a-dia.
Diante do reconhecimento de culpa do reclamado condutor e do direito da autora a reparação por danos
em seu veículo, o pedido contraposto improcede.
Posto isto, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE O PEDIDO inicial para condenar solidariamente os
Reclamados ao pagamento de R$ 3.421,95 (três mil, quatrocentos e vinte e um reais e noventa e cinco
centavos)a título de indenização por danos materiais à Reclamante, com correção monetária pelo INPC e
acrescido de juros moratórios de 1% (um por cento) ao mês, ambos com incidência a partir da data do
evento danoso, conforme estabelecido pelas súmulas nº 43 e 54 do STJ. Indefiro a parcela de dano moral
e o pedido contraposto. Em consequência, extingo o processo com resolução do mérito, fonte no artigo
487, inciso I do CPC.
Deixo de apreciar o pedido de gratuidade de justiça, eis que despido de interesse processual diante da
isenção legal nesta instância.
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Vistos, etc...
Afirma a Reclamante que é proprietária do veículo Honda Civic Touring CVT, placa QEH-9544, e, no dia
04.01.2019, o mesmo era conduzido por terceira pessoa pela BR 316, quando, no retorno em frente ao
Supermercado Líder, o mesmo foi abalroado em sua parte lateral dianteira direita, pela parte traseira do
veículo de placa OBX-1274, de propriedade da IGREJA UNIVERSAL DO REINO DE DEUS, o qual era
conduzido por MANOEL FERREIRA CHAVES. Diz que o sinal estava amarelo e o condutor do veículo da
parte demandada manobrou em marcha a ré, ocasionando a colisão e os danos descritos na exordial,
razão pela qual ajuizou a presente ação, visando indenização por danos materiais no valor total de R$
3.421,95 (três mil, quatrocentos e vinte e um reais e noventa e cinco centavos), pertinente a franquia do
seguro, despendido para o conserto do veículo, além de reparação por danos morais.
Passo a decidir:
Quanto a preliminar de ausência de documentos indispensáveis a propositura da ação, entendo que não
merece acolhimento, haja vista que foram anexados todo o arcabouço documental suficiente a apreciação
da lide.
No que se refere a liquidação do dano moral, fica a critério do julgador fixar o valor, caso reconheça o
dano, não estando a parte requerente obrigada a informar na peça de ingresso. O valor do dano material
postulado, corresponde ao valor consignado em recibo anexo a exordial, e que, segundo a autora, diz
respeito ao valor da franquia de seguro.
Prefaciais rejeitadas.
Mérito:
Com efeito, a autora alega que o veículo da parte Reclamada fez manobra em marcha a ré, em
virtude do fechamento do sinal luminoso de trânsito, e fotografias demonstram pontos de colisão
compatíveis com esse tipo de manobra. E o informante, embora tenha interesse na causa por ser o
condutor do veículo da reclamante, é o único elemento de convicção de que se dispõe para o deslinde,
tendo o mesmo informado que o condutor do veículo da parte Demandada foi imprudente ao manobrar em
marcha a ré.
Por outro lado, ao atribuir a culpa à parte adversa, os Reclamados atraíram pra si o ônus de provar as
suas alegações, nos moldes do art. 373, II, do CPC. Quedaram-se inertes. O réu condutor sequer se
preocupou em registrar a ocorrência.
Desta feita, constatada a colisão entre os veículos, infere-se que o condutor do veículo da parte
Reclamada agiu de forma contrária ao que dispõe as normas de circulação no trânsito, haja vista que não
guardou distância mínima de segurança entre os veículos, demonstrando verdadeira afronta ao
estabelecido pelos arts. 28, 29, II, IV e § 2º, 34 do Código de Trânsito Brasileiro, conforme se observa:
Art. 28. O condutor deverá, a todo momento, ter domínio de seu veículo, dirigindo-o com atenção e
cuidados indispensáveis à segurança do trânsito.
Art. 29. O trânsito de veículos nas vias terrestres abertas à circulação obedecerá às seguintes normas:
(...)
II - o condutor deverá guardar distância de segurança lateral e frontal entre o seu e os demais veículos,
bem como em relação ao bordo da pista, considerando-se, no momento, a velocidade e as condições do
local, da circulação, do veículo e as condições climáticas;
Art. 34. O condutor que queira executar uma manobra deverá certificar-se de que pode executá-la sem
perigo para os demais usuários da via que o seguem, precedem ou vão cruzar com ele, considerando sua
posição, sua direção e sua velocidade.
A mingua de outras provas colacionadas aos autos, tem-se pela culpa dos Reclamados, em virtude de
que, ao oferecerem defesa, os mesmos atribuíram a culpa do sinistro ao condutor do veículo da
Reclamante, porém não se desincumbiu de provar tais alegações, conforme alude o CPC em seu art. 373,
II. Houve a inversão processual do ônus da prova, no momento em que os réus alegaram fato impeditivo
do direito alegado pela parte demandante, porém não comprovaram suas alegações, prevalecendo a
presunção legal de culpa.
Conclui-se, portanto, pela culpa do segundo reclamado, na condição de condutor do veículo causador do
sinistro, bem como pela culpa in eligendo da primeira reclamada, como proprietária do mesmo, restando
evidentes o dano e o dever de reparação, consoante os artigos 186 e 927 do Código Civil, a saber:
186. Aquele que por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano
a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.
927. Aquele que, por ato ilícito causar dano a outrem, é obrigado a repará-lo.
Dessa forma, devida a indenização por danos materiais por parte do Reclamado, tendo em vista que o
mesmo deu causa ao evento danoso, conforme as provas dos autos.
A fixação do quantum indenizatório deve observar as provas trazidos aos autos, destacando-se que foram
juntados recibo do valor pago a título de franquia de seguro, pelos serviço realizados para reparos no
veículo da reclamante (ID 8998141 - Pág. 8 e 8998141 – Pág. 9), sendo devida indenização por danos
materiais no valor de R$ 3.421,95 (três mil, quatrocentos e vinte e um reais e noventa e cinco centavos).
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
No que se refere aos danos morais, entendo não configurados, haja vista que não fora demonstrado que
do acidente decorreram intervenções físicas ou psicológicas à parte reclamante, além dos aborrecimentos
decorrentes de acidentes corriqueiros, verdadeiros infortúnios do dia-a-dia.
Diante do reconhecimento de culpa do reclamado condutor e do direito da autora a reparação por danos
em seu veículo, o pedido contraposto improcede.
Posto isto, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE O PEDIDO inicial para condenar solidariamente os
Reclamados ao pagamento de R$ 3.421,95 (três mil, quatrocentos e vinte e um reais e noventa e cinco
centavos)a título de indenização por danos materiais à Reclamante, com correção monetária pelo INPC e
acrescido de juros moratórios de 1% (um por cento) ao mês, ambos com incidência a partir da data do
evento danoso, conforme estabelecido pelas súmulas nº 43 e 54 do STJ. Indefiro a parcela de dano moral
e o pedido contraposto. Em consequência, extingo o processo com resolução do mérito, fonte no artigo
487, inciso I do CPC.
Deixo de apreciar o pedido de gratuidade de justiça, eis que despido de interesse processual diante da
isenção legal nesta instância.
P.R.I.C.
SENTENÇA
Vistos, etc...
Afirma a Reclamante que é proprietária do veículo Honda Civic Touring CVT, placa QEH-9544, e, no dia
04.01.2019, o mesmo era conduzido por terceira pessoa pela BR 316, quando, no retorno em frente ao
Supermercado Líder, o mesmo foi abalroado em sua parte lateral dianteira direita, pela parte traseira do
veículo de placa OBX-1274, de propriedade da IGREJA UNIVERSAL DO REINO DE DEUS, o qual era
conduzido por MANOEL FERREIRA CHAVES. Diz que o sinal estava amarelo e o condutor do veículo da
parte demandada manobrou em marcha a ré, ocasionando a colisão e os danos descritos na exordial,
razão pela qual ajuizou a presente ação, visando indenização por danos materiais no valor total de R$
3.421,95 (três mil, quatrocentos e vinte e um reais e noventa e cinco centavos), pertinente a franquia do
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seguro, despendido para o conserto do veículo, além de reparação por danos morais.
Passo a decidir:
Quanto a preliminar de ausência de documentos indispensáveis a propositura da ação, entendo que não
merece acolhimento, haja vista que foram anexados todo o arcabouço documental suficiente a apreciação
da lide.
No que se refere a liquidação do dano moral, fica a critério do julgador fixar o valor, caso reconheça o
dano, não estando a parte requerente obrigada a informar na peça de ingresso. O valor do dano material
postulado, corresponde ao valor consignado em recibo anexo a exordial, e que, segundo a autora, diz
respeito ao valor da franquia de seguro.
Prefaciais rejeitadas.
Mérito:
Com efeito, a autora alega que o veículo da parte Reclamada fez manobra em marcha a ré, em
virtude do fechamento do sinal luminoso de trânsito, e fotografias demonstram pontos de colisão
compatíveis com esse tipo de manobra. E o informante, embora tenha interesse na causa por ser o
condutor do veículo da reclamante, é o único elemento de convicção de que se dispõe para o deslinde,
tendo o mesmo informado que o condutor do veículo da parte Demandada foi imprudente ao manobrar em
marcha a ré.
Por outro lado, ao atribuir a culpa à parte adversa, os Reclamados atraíram pra si o ônus de provar as
suas alegações, nos moldes do art. 373, II, do CPC. Quedaram-se inertes. O réu condutor sequer se
preocupou em registrar a ocorrência.
Desta feita, constatada a colisão entre os veículos, infere-se que o condutor do veículo da parte
Reclamada agiu de forma contrária ao que dispõe as normas de circulação no trânsito, haja vista que não
guardou distância mínima de segurança entre os veículos, demonstrando verdadeira afronta ao
estabelecido pelos arts. 28, 29, II, IV e § 2º, 34 do Código de Trânsito Brasileiro, conforme se observa:
Art. 28. O condutor deverá, a todo momento, ter domínio de seu veículo, dirigindo-o com atenção e
cuidados indispensáveis à segurança do trânsito.
Art. 29. O trânsito de veículos nas vias terrestres abertas à circulação obedecerá às seguintes normas:
(...)
II - o condutor deverá guardar distância de segurança lateral e frontal entre o seu e os demais veículos,
bem como em relação ao bordo da pista, considerando-se, no momento, a velocidade e as condições do
local, da circulação, do veículo e as condições climáticas;
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Art. 34. O condutor que queira executar uma manobra deverá certificar-se de que pode executá-la sem
perigo para os demais usuários da via que o seguem, precedem ou vão cruzar com ele, considerando sua
posição, sua direção e sua velocidade.
A mingua de outras provas colacionadas aos autos, tem-se pela culpa dos Reclamados, em virtude de
que, ao oferecerem defesa, os mesmos atribuíram a culpa do sinistro ao condutor do veículo da
Reclamante, porém não se desincumbiu de provar tais alegações, conforme alude o CPC em seu art. 373,
II. Houve a inversão processual do ônus da prova, no momento em que os réus alegaram fato impeditivo
do direito alegado pela parte demandante, porém não comprovaram suas alegações, prevalecendo a
presunção legal de culpa.
Conclui-se, portanto, pela culpa do segundo reclamado, na condição de condutor do veículo causador do
sinistro, bem como pela culpa in eligendo da primeira reclamada, como proprietária do mesmo, restando
evidentes o dano e o dever de reparação, consoante os artigos 186 e 927 do Código Civil, a saber:
186. Aquele que por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano
a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.
927. Aquele que, por ato ilícito causar dano a outrem, é obrigado a repará-lo.
Dessa forma, devida a indenização por danos materiais por parte do Reclamado, tendo em vista que o
mesmo deu causa ao evento danoso, conforme as provas dos autos.
A fixação do quantum indenizatório deve observar as provas trazidos aos autos, destacando-se que foram
juntados recibo do valor pago a título de franquia de seguro, pelos serviço realizados para reparos no
veículo da reclamante (ID 8998141 - Pág. 8 e 8998141 – Pág. 9), sendo devida indenização por danos
materiais no valor de R$ 3.421,95 (três mil, quatrocentos e vinte e um reais e noventa e cinco centavos).
No que se refere aos danos morais, entendo não configurados, haja vista que não fora demonstrado que
do acidente decorreram intervenções físicas ou psicológicas à parte reclamante, além dos aborrecimentos
decorrentes de acidentes corriqueiros, verdadeiros infortúnios do dia-a-dia.
Diante do reconhecimento de culpa do reclamado condutor e do direito da autora a reparação por danos
em seu veículo, o pedido contraposto improcede.
Posto isto, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE O PEDIDO inicial para condenar solidariamente os
Reclamados ao pagamento de R$ 3.421,95 (três mil, quatrocentos e vinte e um reais e noventa e cinco
centavos)a título de indenização por danos materiais à Reclamante, com correção monetária pelo INPC e
acrescido de juros moratórios de 1% (um por cento) ao mês, ambos com incidência a partir da data do
evento danoso, conforme estabelecido pelas súmulas nº 43 e 54 do STJ. Indefiro a parcela de dano moral
e o pedido contraposto. Em consequência, extingo o processo com resolução do mérito, fonte no artigo
487, inciso I do CPC.
Deixo de apreciar o pedido de gratuidade de justiça, eis que despido de interesse processual diante da
isenção legal nesta instância.
P.R.I.C.
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SENTENÇA
Vistos, etc...
Afirma a Reclamante que no dia 06.08.2018, o veículo de propriedade do Reclamado, caminhão de placa
NEO-9808, a serviço da SEMUTRAN e conduzido por terceira pessoa, colidiu com a carreta de sua
propriedade, placa QUE-9434, por ter o condutor daquele realizado manobra irregular, transitando na
contramão da via e adentrando na área de estacionamento da empresa demandante, provocando o
sinistro. Afirma que buscou preços mais acessíveis para os reparos, razão a demora na realização dos
mesmos. Ajuizou a presente ação, visando indenização por danos materiais no valor total de R$ 10.250,00
(dez mil duzentos e cinquenta reais).
Passo a decidir:
Quanto a preliminar de ilegitimidade passiva, com denunciação à lide da empresa B.R.L Transporte e
Serviços Ltda, ao argumento de que o veículo envolvido no sinistro estaria locado à mesma, não pode ser
acatada, haja vista que o Reclamado é proprietário do referido veículo, tendo responsabilidade pela
reparação de danos que o seu veículo porventura venha a ocasionar a outrem. Além disso, a intervenção
de terceiros requerida é expressamente vedada nos procedimentos dos Juizados Especiais, conforme Art.
10 da Lei nº 9.099/95
Prefacial rejeitada.
Mérito:
Com efeito, o autor alegou que o veículo do Reclamado transitou na contramão da via, adentrou
em parte de sua área de estacionamento e provocou a colisão e os danos dela decorrentes.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
O Reclamado, por seu turno, admite que o veículo de sua propriedade fez manobra em contrafluxo, tanto
que afirma que o veículo da Reclamante também o fez, alegando a culpa concorrente. Com tal afirmação,
o reclamado tomou para si o ônus da prova de fato impeditivo do direito alegado pela parte adversa, nos
moldes do art. 373, II do CPC. Ao atribuir a culpa à parte adversa, o Reclamado deveria comprovar que o
veículo da Reclamante também contribuiu para a colisão. Quedou-se inertes.
Desta feita, constatada a colisão entre os veículos, infere-se que o condutor do veículo da parte
Reclamada agiu de forma contrária ao que dispõe as normas de circulação no trânsito, haja vista que não
guardou distância mínima de segurança entre os veículos, demonstrando verdadeira afronta ao
estabelecido pelos arts. 28, 29, II, IV e § 2º, 34 do Código de Trânsito Brasileiro, conforme se observa:
Art. 28. O condutor deverá, a todo momento, ter domínio de seu veículo, dirigindo-o com atenção e
cuidados indispensáveis à segurança do trânsito.
Art. 29. O trânsito de veículos nas vias terrestres abertas à circulação obedecerá às seguintes normas:
(...)
II - o condutor deverá guardar distância de segurança lateral e frontal entre o seu e os demais veículos,
bem como em relação ao bordo da pista, considerando-se, no momento, a velocidade e as condições do
local, da circulação, do veículo e as condições climáticas;
Art. 34. O condutor que queira executar uma manobra deverá certificar-se de que pode executá-la sem
perigo para os demais usuários da via que o seguem, precedem ou vão cruzar com ele, considerando sua
posição, sua direção e sua velocidade.
Ámingua de provas colacionadas aos autos, tem-se pela culpa do Reclamado em virtude de que, ao
oferecer defesa, o mesmo atribuiu a culpa à Reclamante, porém não se desincumbiu de provar tais
alegações, conforme alude o CPC em seu art. 373, II. Houve a inversão processual do ônus da prova, no
momento em que o réu alegou fato impeditivo do direito alegado pela parte demandante, porém não
comprovou suas alegações, prevalecendo a presunção legal de culpa.
186. Aquele que por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano
a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.
927. Aquele que, por ato ilícito causar dano a outrem, é obrigado a repará-lo.
Súmula 492 do Supremo Tribunal Federal: “A empresa locadora de veículos responde, civil e
solidariamente com o locatário, pelos danos por este causados a terceiro, no uso do carro locado”.
Dessa forma, devida a indenização por danos materiais por parte do Reclamado, tendo em vista que o
mesmo deu causa ao evento danoso, conforme as provas dos autos.
A fixação do quantum indenizatório deve observar as provas trazidos aos autos, destacando-se que foram
juntados orçamentos de peças e serviços necessários aos reparos no veículo, sendo devida indenização
por danos materiais no valor de R$ 10.250,00 (dez mil duzentos e cinquenta reais).
Ressalte-se que o Reclamado trouxe, com sua defesa, um orçamento com valores menores, sem
comprovação de que as peças correspondem as que foram danificadas no veículo do Reclamante e sem o
valor dos serviços.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Diante do exposto, JULGO PROCEDENTE O PEDIDO inicial para condenar o Reclamado ao pagamento
de R$ 10.250,00 (dez mil, duzentos e cinquenta reais) a título de indenização por danos materiais à
Reclamante, com correção monetária pelo INPC e acrescido de juros moratórios de 1% (um por cento) ao
mês, ambos com incidência a partir da data do evento danoso, conforme estabelecido pelas súmulas nº 43
e 54 do STJ. Em consequência, extingo o processo com resolução do mérito, fonte no artigo 487, inciso I
do CPC.
Deixo de apreciar o pedido de gratuidade de justiça, eis que despido de interesse processual diante da
isenção legal nesta instância.
P.R.I.C.
SENTENÇA
Vistos, etc...
Afirma a Reclamante que no dia 06.08.2018, o veículo de propriedade do Reclamado, caminhão de placa
NEO-9808, a serviço da SEMUTRAN e conduzido por terceira pessoa, colidiu com a carreta de sua
propriedade, placa QUE-9434, por ter o condutor daquele realizado manobra irregular, transitando na
contramão da via e adentrando na área de estacionamento da empresa demandante, provocando o
sinistro. Afirma que buscou preços mais acessíveis para os reparos, razão a demora na realização dos
mesmos. Ajuizou a presente ação, visando indenização por danos materiais no valor total de R$ 10.250,00
(dez mil duzentos e cinquenta reais).
Passo a decidir:
Quanto a preliminar de ilegitimidade passiva, com denunciação à lide da empresa B.R.L Transporte e
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Serviços Ltda, ao argumento de que o veículo envolvido no sinistro estaria locado à mesma, não pode ser
acatada, haja vista que o Reclamado é proprietário do referido veículo, tendo responsabilidade pela
reparação de danos que o seu veículo porventura venha a ocasionar a outrem. Além disso, a intervenção
de terceiros requerida é expressamente vedada nos procedimentos dos Juizados Especiais, conforme Art.
10 da Lei nº 9.099/95
Prefacial rejeitada.
Mérito:
Com efeito, o autor alegou que o veículo do Reclamado transitou na contramão da via, adentrou
em parte de sua área de estacionamento e provocou a colisão e os danos dela decorrentes.
O Reclamado, por seu turno, admite que o veículo de sua propriedade fez manobra em contrafluxo, tanto
que afirma que o veículo da Reclamante também o fez, alegando a culpa concorrente. Com tal afirmação,
o reclamado tomou para si o ônus da prova de fato impeditivo do direito alegado pela parte adversa, nos
moldes do art. 373, II do CPC. Ao atribuir a culpa à parte adversa, o Reclamado deveria comprovar que o
veículo da Reclamante também contribuiu para a colisão. Quedou-se inertes.
Desta feita, constatada a colisão entre os veículos, infere-se que o condutor do veículo da parte
Reclamada agiu de forma contrária ao que dispõe as normas de circulação no trânsito, haja vista que não
guardou distância mínima de segurança entre os veículos, demonstrando verdadeira afronta ao
estabelecido pelos arts. 28, 29, II, IV e § 2º, 34 do Código de Trânsito Brasileiro, conforme se observa:
Art. 28. O condutor deverá, a todo momento, ter domínio de seu veículo, dirigindo-o com atenção e
cuidados indispensáveis à segurança do trânsito.
Art. 29. O trânsito de veículos nas vias terrestres abertas à circulação obedecerá às seguintes normas:
(...)
II - o condutor deverá guardar distância de segurança lateral e frontal entre o seu e os demais veículos,
bem como em relação ao bordo da pista, considerando-se, no momento, a velocidade e as condições do
local, da circulação, do veículo e as condições climáticas;
Art. 34. O condutor que queira executar uma manobra deverá certificar-se de que pode executá-la sem
perigo para os demais usuários da via que o seguem, precedem ou vão cruzar com ele, considerando sua
posição, sua direção e sua velocidade.
Ámingua de provas colacionadas aos autos, tem-se pela culpa do Reclamado em virtude de que, ao
oferecer defesa, o mesmo atribuiu a culpa à Reclamante, porém não se desincumbiu de provar tais
alegações, conforme alude o CPC em seu art. 373, II. Houve a inversão processual do ônus da prova, no
momento em que o réu alegou fato impeditivo do direito alegado pela parte demandante, porém não
comprovou suas alegações, prevalecendo a presunção legal de culpa.
186. Aquele que por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano
a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.
927. Aquele que, por ato ilícito causar dano a outrem, é obrigado a repará-lo.
Súmula 492 do Supremo Tribunal Federal: “A empresa locadora de veículos responde, civil e
solidariamente com o locatário, pelos danos por este causados a terceiro, no uso do carro locado”.
Dessa forma, devida a indenização por danos materiais por parte do Reclamado, tendo em vista que o
mesmo deu causa ao evento danoso, conforme as provas dos autos.
A fixação do quantum indenizatório deve observar as provas trazidos aos autos, destacando-se que foram
juntados orçamentos de peças e serviços necessários aos reparos no veículo, sendo devida indenização
por danos materiais no valor de R$ 10.250,00 (dez mil duzentos e cinquenta reais).
Ressalte-se que o Reclamado trouxe, com sua defesa, um orçamento com valores menores, sem
comprovação de que as peças correspondem as que foram danificadas no veículo do Reclamante e sem o
valor dos serviços.
Diante do exposto, JULGO PROCEDENTE O PEDIDO inicial para condenar o Reclamado ao pagamento
de R$ 10.250,00 (dez mil, duzentos e cinquenta reais) a título de indenização por danos materiais à
Reclamante, com correção monetária pelo INPC e acrescido de juros moratórios de 1% (um por cento) ao
mês, ambos com incidência a partir da data do evento danoso, conforme estabelecido pelas súmulas nº 43
e 54 do STJ. Em consequência, extingo o processo com resolução do mérito, fonte no artigo 487, inciso I
do CPC.
Deixo de apreciar o pedido de gratuidade de justiça, eis que despido de interesse processual diante da
isenção legal nesta instância.
P.R.I.C.
SENTENÇA
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Vistos, etc...
Afirma a Reclamante que no dia 06.08.2018, o veículo de propriedade do Reclamado, caminhão de placa
NEO-9808, a serviço da SEMUTRAN e conduzido por terceira pessoa, colidiu com a carreta de sua
propriedade, placa QUE-9434, por ter o condutor daquele realizado manobra irregular, transitando na
contramão da via e adentrando na área de estacionamento da empresa demandante, provocando o
sinistro. Afirma que buscou preços mais acessíveis para os reparos, razão a demora na realização dos
mesmos. Ajuizou a presente ação, visando indenização por danos materiais no valor total de R$ 10.250,00
(dez mil duzentos e cinquenta reais).
Passo a decidir:
Quanto a preliminar de ilegitimidade passiva, com denunciação à lide da empresa B.R.L Transporte e
Serviços Ltda, ao argumento de que o veículo envolvido no sinistro estaria locado à mesma, não pode ser
acatada, haja vista que o Reclamado é proprietário do referido veículo, tendo responsabilidade pela
reparação de danos que o seu veículo porventura venha a ocasionar a outrem. Além disso, a intervenção
de terceiros requerida é expressamente vedada nos procedimentos dos Juizados Especiais, conforme Art.
10 da Lei nº 9.099/95
Prefacial rejeitada.
Mérito:
Com efeito, o autor alegou que o veículo do Reclamado transitou na contramão da via, adentrou
em parte de sua área de estacionamento e provocou a colisão e os danos dela decorrentes.
O Reclamado, por seu turno, admite que o veículo de sua propriedade fez manobra em contrafluxo, tanto
que afirma que o veículo da Reclamante também o fez, alegando a culpa concorrente. Com tal afirmação,
o reclamado tomou para si o ônus da prova de fato impeditivo do direito alegado pela parte adversa, nos
moldes do art. 373, II do CPC. Ao atribuir a culpa à parte adversa, o Reclamado deveria comprovar que o
veículo da Reclamante também contribuiu para a colisão. Quedou-se inertes.
Desta feita, constatada a colisão entre os veículos, infere-se que o condutor do veículo da parte
Reclamada agiu de forma contrária ao que dispõe as normas de circulação no trânsito, haja vista que não
guardou distância mínima de segurança entre os veículos, demonstrando verdadeira afronta ao
estabelecido pelos arts. 28, 29, II, IV e § 2º, 34 do Código de Trânsito Brasileiro, conforme se observa:
Art. 28. O condutor deverá, a todo momento, ter domínio de seu veículo, dirigindo-o com atenção e
cuidados indispensáveis à segurança do trânsito.
Art. 29. O trânsito de veículos nas vias terrestres abertas à circulação obedecerá às seguintes normas:
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
(...)
II - o condutor deverá guardar distância de segurança lateral e frontal entre o seu e os demais veículos,
bem como em relação ao bordo da pista, considerando-se, no momento, a velocidade e as condições do
local, da circulação, do veículo e as condições climáticas;
Art. 34. O condutor que queira executar uma manobra deverá certificar-se de que pode executá-la sem
perigo para os demais usuários da via que o seguem, precedem ou vão cruzar com ele, considerando sua
posição, sua direção e sua velocidade.
Ámingua de provas colacionadas aos autos, tem-se pela culpa do Reclamado em virtude de que, ao
oferecer defesa, o mesmo atribuiu a culpa à Reclamante, porém não se desincumbiu de provar tais
alegações, conforme alude o CPC em seu art. 373, II. Houve a inversão processual do ônus da prova, no
momento em que o réu alegou fato impeditivo do direito alegado pela parte demandante, porém não
comprovou suas alegações, prevalecendo a presunção legal de culpa.
186. Aquele que por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano
a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.
927. Aquele que, por ato ilícito causar dano a outrem, é obrigado a repará-lo.
Súmula 492 do Supremo Tribunal Federal: “A empresa locadora de veículos responde, civil e
solidariamente com o locatário, pelos danos por este causados a terceiro, no uso do carro locado”.
Dessa forma, devida a indenização por danos materiais por parte do Reclamado, tendo em vista que o
mesmo deu causa ao evento danoso, conforme as provas dos autos.
A fixação do quantum indenizatório deve observar as provas trazidos aos autos, destacando-se que foram
juntados orçamentos de peças e serviços necessários aos reparos no veículo, sendo devida indenização
por danos materiais no valor de R$ 10.250,00 (dez mil duzentos e cinquenta reais).
Ressalte-se que o Reclamado trouxe, com sua defesa, um orçamento com valores menores, sem
comprovação de que as peças correspondem as que foram danificadas no veículo do Reclamante e sem o
valor dos serviços.
Diante do exposto, JULGO PROCEDENTE O PEDIDO inicial para condenar o Reclamado ao pagamento
de R$ 10.250,00 (dez mil, duzentos e cinquenta reais) a título de indenização por danos materiais à
Reclamante, com correção monetária pelo INPC e acrescido de juros moratórios de 1% (um por cento) ao
mês, ambos com incidência a partir da data do evento danoso, conforme estabelecido pelas súmulas nº 43
e 54 do STJ. Em consequência, extingo o processo com resolução do mérito, fonte no artigo 487, inciso I
do CPC.
Deixo de apreciar o pedido de gratuidade de justiça, eis que despido de interesse processual diante da
isenção legal nesta instância.
P.R.I.C.
SENTENÇA
Vistos, etc...
Afirma a Reclamante que no dia 06.08.2018, o veículo de propriedade do Reclamado, caminhão de placa
NEO-9808, a serviço da SEMUTRAN e conduzido por terceira pessoa, colidiu com a carreta de sua
propriedade, placa QUE-9434, por ter o condutor daquele realizado manobra irregular, transitando na
contramão da via e adentrando na área de estacionamento da empresa demandante, provocando o
sinistro. Afirma que buscou preços mais acessíveis para os reparos, razão a demora na realização dos
mesmos. Ajuizou a presente ação, visando indenização por danos materiais no valor total de R$ 10.250,00
(dez mil duzentos e cinquenta reais).
Passo a decidir:
Quanto a preliminar de ilegitimidade passiva, com denunciação à lide da empresa B.R.L Transporte e
Serviços Ltda, ao argumento de que o veículo envolvido no sinistro estaria locado à mesma, não pode ser
acatada, haja vista que o Reclamado é proprietário do referido veículo, tendo responsabilidade pela
reparação de danos que o seu veículo porventura venha a ocasionar a outrem. Além disso, a intervenção
de terceiros requerida é expressamente vedada nos procedimentos dos Juizados Especiais, conforme Art.
10 da Lei nº 9.099/95
Prefacial rejeitada.
Mérito:
Com efeito, o autor alegou que o veículo do Reclamado transitou na contramão da via, adentrou
em parte de sua área de estacionamento e provocou a colisão e os danos dela decorrentes.
O Reclamado, por seu turno, admite que o veículo de sua propriedade fez manobra em contrafluxo, tanto
que afirma que o veículo da Reclamante também o fez, alegando a culpa concorrente. Com tal afirmação,
o reclamado tomou para si o ônus da prova de fato impeditivo do direito alegado pela parte adversa, nos
moldes do art. 373, II do CPC. Ao atribuir a culpa à parte adversa, o Reclamado deveria comprovar que o
veículo da Reclamante também contribuiu para a colisão. Quedou-se inertes.
Desta feita, constatada a colisão entre os veículos, infere-se que o condutor do veículo da parte
Reclamada agiu de forma contrária ao que dispõe as normas de circulação no trânsito, haja vista que não
guardou distância mínima de segurança entre os veículos, demonstrando verdadeira afronta ao
estabelecido pelos arts. 28, 29, II, IV e § 2º, 34 do Código de Trânsito Brasileiro, conforme se observa:
Art. 28. O condutor deverá, a todo momento, ter domínio de seu veículo, dirigindo-o com atenção e
cuidados indispensáveis à segurança do trânsito.
Art. 29. O trânsito de veículos nas vias terrestres abertas à circulação obedecerá às seguintes normas:
(...)
II - o condutor deverá guardar distância de segurança lateral e frontal entre o seu e os demais veículos,
bem como em relação ao bordo da pista, considerando-se, no momento, a velocidade e as condições do
local, da circulação, do veículo e as condições climáticas;
Art. 34. O condutor que queira executar uma manobra deverá certificar-se de que pode executá-la sem
perigo para os demais usuários da via que o seguem, precedem ou vão cruzar com ele, considerando sua
posição, sua direção e sua velocidade.
Ámingua de provas colacionadas aos autos, tem-se pela culpa do Reclamado em virtude de que, ao
oferecer defesa, o mesmo atribuiu a culpa à Reclamante, porém não se desincumbiu de provar tais
alegações, conforme alude o CPC em seu art. 373, II. Houve a inversão processual do ônus da prova, no
momento em que o réu alegou fato impeditivo do direito alegado pela parte demandante, porém não
comprovou suas alegações, prevalecendo a presunção legal de culpa.
186. Aquele que por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano
a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.
927. Aquele que, por ato ilícito causar dano a outrem, é obrigado a repará-lo.
Súmula 492 do Supremo Tribunal Federal: “A empresa locadora de veículos responde, civil e
solidariamente com o locatário, pelos danos por este causados a terceiro, no uso do carro locado”.
Dessa forma, devida a indenização por danos materiais por parte do Reclamado, tendo em vista que o
mesmo deu causa ao evento danoso, conforme as provas dos autos.
A fixação do quantum indenizatório deve observar as provas trazidos aos autos, destacando-se que foram
juntados orçamentos de peças e serviços necessários aos reparos no veículo, sendo devida indenização
por danos materiais no valor de R$ 10.250,00 (dez mil duzentos e cinquenta reais).
550
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Ressalte-se que o Reclamado trouxe, com sua defesa, um orçamento com valores menores, sem
comprovação de que as peças correspondem as que foram danificadas no veículo do Reclamante e sem o
valor dos serviços.
Diante do exposto, JULGO PROCEDENTE O PEDIDO inicial para condenar o Reclamado ao pagamento
de R$ 10.250,00 (dez mil, duzentos e cinquenta reais) a título de indenização por danos materiais à
Reclamante, com correção monetária pelo INPC e acrescido de juros moratórios de 1% (um por cento) ao
mês, ambos com incidência a partir da data do evento danoso, conforme estabelecido pelas súmulas nº 43
e 54 do STJ. Em consequência, extingo o processo com resolução do mérito, fonte no artigo 487, inciso I
do CPC.
Deixo de apreciar o pedido de gratuidade de justiça, eis que despido de interesse processual diante da
isenção legal nesta instância.
P.R.I.C.
DECISÃO
Defiro os benefícios da justiça gratuita requeridos pelo Recorrente e recebo o Recurso Inominado em seus
efeitos devolutivo e suspensivo, a teor do disposto no art. 43 da Lei nº 9.099/1995.
Intime-se a parte contrária para oferecer contrarrazões nos termos do § 2º do art. 42 da Lei nº 9.099/1995.
Certifique-se sobre a tempestividade das contrarrazões, caso sejam apresentadas. Remetam-se os autos
à Turma Recursal com nossas homenagens.
551
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
DECISÃO
Defiro os benefícios da justiça gratuita requeridos pelo Recorrente e recebo o Recurso Inominado em seus
efeitos devolutivo e suspensivo, a teor do disposto no art. 43 da Lei nº 9.099/1995.
Intime-se a parte contrária para oferecer contrarrazões nos termos do § 2º do art. 42 da Lei nº 9.099/1995.
Certifique-se sobre a tempestividade das contrarrazões, caso sejam apresentadas. Remetam-se os autos
à Turma Recursal com nossas homenagens.
DECISÃO
Defiro os benefícios da justiça gratuita requeridos pelo Recorrente e recebo o Recurso Inominado em seus
efeitos devolutivo e suspensivo, a teor do disposto no art. 43 da Lei nº 9.099/1995.
Intime-se a parte contrária para oferecer contrarrazões nos termos do § 2º do art. 42 da Lei nº 9.099/1995.
Certifique-se sobre a tempestividade das contrarrazões, caso sejam apresentadas. Remetam-se os autos
à Turma Recursal com nossas homenagens.
Processo nº 0840889-05.2019.8.14.0301
SENTENÇA
O Reclamante relatou que no dia 12/06/2019, conduzia sua motocicleta pela Av. Augusto Montenegro,
quando foi atingido pelo ônibus de propriedade da Reclamada, após este ignorar a sinalização emitida
pelo semáforo, razão pela qual ajuizou a presente ação, pleiteando indenização por danos materiais,
sendo R$ 10.000,00 pelos danos emergentes e R$ 3.000,00 pelos lucros cessantes, indenização por
morais no total de R$ 10.000,00 e indenização por danos estéticos no total de R$ 10.000,00.
Com relação a inépcia da petição inicial, verifico que a peça inaugural do processo contém todos os
documentos necessários para o julgamento do mérito da causa, cumprindo os requisitos previstos nos
arts. 319 e 320 do CPC, acarretando na rejeição da preliminar.
No tocante a possível complexidade da causa, nota-se que há documentos suficientes para a apreciação
do mérito da causa, tornando desnecessária a realização de perícia técnica.
553
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Compulsando os autos, nota-se que a colisão se deu em local com tráfego controlado por semáforo, onde
as partes atribuem entre si a culpa pela ocorrência da colisão, arrolando testemunhas que divergem
acerca da sinalização emitida pelo semáforo.
Deve-se considerar que a Reclamada é concessionária de serviço público, responde objetivamente pelos
danos causados a terceiros no desempenho de suas atividades ou em razão dela, conforme estabelece o
artigo 37, § 6º da Constituição da República, sempre que comprovados o evento, o dano e nexo causal,
fazendo-se desnecessária a prova da culpa lato sensu.
Não significa dizer que se está diante de responsabilidade civil por risco integral, mas sim de natureza
objetiva, fundada na Teoria do Risco Administrativo, que permite a exclusão da responsabilidade sempre
que restar comprovada a ruptura do nexo causal, a exemplo do que ocorre com o fato exclusivo da vítima,
o caso fortuito (externo) e a força maior.
por culpa exclusiva de terceiro, no caso o condutor do veículo no qual se encontrava a recorrida, o que,
igualmente, não deve prosperar. In casu, o mencionado acidente, envolve empresa concessionária de
serviço público, fato que reclama a aplicação da tese da responsabilidade civil objetiva, prevista no art. 37,
§ 6º, da CF, senão vejamos: (...) Assim, para que a empresa transportadora de passageiros seja
responsabilizada, o prejudicado deve provar apenas o fato, o dano e o nexo causal existente entre este e o
fato lesivo, o que torna desnecessária a prova da culpa do agente. Para se eximir da obrigação, o primeiro
deve demonstrar que houve culpa exclusiva da vítima, tendo em vista que a teoria adotada pelo nosso
ordenamento é a do risco administrativo, o que não restou demonstrado no caso dos autos, de acordo com
as provas acostadas aos autos. (...) Compulsando os elementos de prova constante nos autos, tem-se
que, às fls. 15/28, consta o Boletim de Ocorrência de Trânsito, no qual se verifica à fl. 22, a assertiva de
que o V1 (ônibus) ao cruzar a rodovia obstruiu a passagem de V2 (carro) que seguia o fluxo. Outrossim,
tem-se que a narrativa da testemunha José Nazareno Alves de Souza, à fl. 73, não contraria o Boletim de
Ocorrência, tendo, inclusive, afirmado que: (...) Assim, restou evidenciado nos autos que, ao cruzar a
rodovia, parando na contramão, o ônibus colidiu com o veículo no qual estava sendo transportada a
apelada, causando-lhe prejuízos. Destarte, entendo que o acidente ocorreu por culpa do motorista da
apelante, pelos mesmos fundamentos utilizados pelo magistrado de primeiro grau: De fato, analisando os
depoimentos testemunhais, bem como o boletim de acidente de trânsito, constata-se que a culpa do
condutor do veículo pertencente à empresa demandada, uma vez que este deveria ter agido com a
máxima prudência ao atravessar a rodovia em questão. Verifica-se, consoante assevera o próprio
motorista da demandada e o boletim do acidente, que a colisão do automóvel particular com o ônibus se
deu na parte frontal deste último, fazendo inferir que o demandante já se encontrava muito próximo do
local onde, imprudentemente, o condutor do ônibus resolveu atravessar. (...) Desta forma, diante de todo o
expendido, tenho que restou plenamente demonstrado o dano moral sofrido pela autora, restando assim
caracterizado o dever de reparação por quem lhe deu causa. (e-STJ fls. 181/186) Anoto que há no
acórdão recorrido fundamento constitucional que, embora suficiente para mantê-lo, não foi impugnado
mediante recurso extraordinário. Aplica-se ao caso a Súmula 126/STJ. Ademais, rever as conclusões do
acórdão recorrido implicaria necessariamente o reexame do conjunto fático-probatório, o que é vedado
nesta instância especial, consoante entendimento da Súmula 7/STJ. Por fim, observo que o dissídio
jurisprudencial não foi demonstrado nos termos dos artigos 541, parágrafo único, do Código de Processo
Civil e 255, parágrafos 1º e 2º, do Regimento Interno do Superior Tribunal de Justiça; para tanto, é
necessária a demonstração da similitude de panorama de fato e da divergência na interpretação do direito
entre os acórdãos confrontados, não bastando, para tanto, a simples transcrição de ementas, como feito
no caso concreto. Em face do exposto, nego provimento ao agravo. Publique-se. Intimem-se. Brasília (DF),
13 de maio de 2015. MINISTRA MARIA ISABEL GALLOTTI Relatora
(STJ - AREsp: 694903 RN 2015/0096888-1, Relator: Ministra MARIA ISABEL GALLOTTI, Data de
Publicação: DJ 20/05/2015)
Destarte, para a configuração do dever de indenizar, basta que restem comprovados a conduta, o dano e
o nexo causal. Por outro lado, poderia a Reclamada se eximir de tal dever se comprovasse a ruptura do
nexo causal pelo fato exclusivo da vítima, pelo fortuito externo ou por força maior. Como não há nos autos
qualquer prova de culpa exclusiva da vítima, que poderia ter sido demonstrado através das filmagens do
sistema de câmeras do ônibus, nem tampouco da ocorrência de fortuito (externo), força maior ou fato
exclusivo de terceiro, não há que se considerar rompido o nexo causal.
A responsabilidade da Reclamada decorre do disposto no art. 932, II, do Código Civil, haja vista que seu
preposto ocasionou o sinistro, portanto, constatada a colisão, infere-se que o mesmo desrespeitou as
regras gerais de circulação e conduta dispostas no Código de Trânsito Brasileiro, ao não observar a
distância de segurança entre os veículos e o dever de guarda para com o veículo de menor porte,
demonstrando verdadeira afronta ao estabelecido pelos arts. 28, 29, II, § 2º, 34 e 44 do Código de Trânsito
Brasileiro, conforme se observa:
Art. 28. O condutor deverá, a todo momento, ter domínio de seu veículo, dirigindo-o com atenção e
cuidados indispensáveis à segurança do trânsito.
Art. 29. O trânsito de veículos nas vias terrestres abertas à circulação obedecerá às seguintes normas:
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
II - o condutor deverá guardar distância de segurança lateral e frontal entre o seu e os demais veículos,
bem como em relação ao bordo da pista, considerando-se, no momento, a velocidade e as condições do
local, da circulação, do veículo e as condições climáticas;
§2º Respeitadas as normas de circulação e conduta estabelecidas neste artigo, em ordem decrescente, os
veículos de maior porte serão sempre responsáveis pela segurança dos menores, os motorizados pelos
não motorizados e, juntos, pela incolumidade dos pedestres.
Art. 34. O condutor que queira executar uma manobra deverá certificar-se de que pode executá-la sem
perigo para os demais usuários da via que o seguem, precedem ou vão cruzar com ele, considerando sua
posição, sua direção e sua velocidade.
Art. 44. Ao aproximar-se de qualquer tipo de cruzamento, o condutor do veículo deve demonstrar
prudência especial, transitando em velocidade moderada, de forma que possa deter seu veículo com
segurança para dar passagem a pedestre e a veículos que tenham o direito de preferência.
Tratando dos danos materiais emergentes, estes devem se basear, exclusivamente, pelos valores
apontados nos recibos e notas fiscais de elaboração de orçamento e de compra de medicamentos.
Portanto, é devida indenização por danos materiais emergentes no total de R$ 965,10 (novecentos e
sessenta e cinco reais e dez centavos).
Destaco que, no que se refere ao conserto da motocicleta, não há provas dos danos na mesma, o que
impede a apuração da compatibilidade entre os orçamentos e os danos na motocicleta. Ademais, nota-se
que o Reclamante juntou requisição de perícia de danos na motocicleta, porém, mão juntou o resultado da
mesma, o que poderia provar quais peças foram danificadas.
No tocante aos lucros cessantes, apesar de constar provas dos rendimentos médios do Reclamante e do
período em que esteve afastado, constata-se que o Reclamante é militar, inexistindo provas de que tenha
sido afastado ou de que seus rendimentos tenham sido reduzidos, o que leva a improcedência desta parte
dos pedidos.
Com relação aos danos morais, os vejo configurados no presente caso, pois o Reclamante sofreu abalo ao
seu patrimônio moral, ao sofrer ferimentos consideráveis em decorrência da colisão, fazendo jus a
respectiva indenização.
Com o reconhecimento da existência do dano de ordem moral, resta a sua quantificação, que deve ser
arbitrada em conformidade com os princípios da razoabilidade e proporcionalidade, visando o alcance do
caráter punitivo e pedagógico que se impõe a este tipo de medida, levando em consideração a capacidade
econômica do ofensor e a extensão do dano experimentado pelo ofendido. Diante das circunstâncias do
caso, o valor de R$ 4.000,00 (quatro mil reais) cumpre plenamente os requisitos anteriormente expostos.
No que se refere ao dano estético, as fotografias informam que o Reclamante sofreu ferimentos que
resultaram em cicatrizes, evidenciando a ofensa a sua integridade física e a sua imagem, tornando cabível
a respectiva indenização. Assim, é devida indenização por danos estéticos na quantia de R$ 3.000,00 (três
mil reais). Cumpre destacar que a cumulação de indenização por danos morais e estéticos é perfeitamente
cabível, conforme previsão da Súmula 387 do STJ:
Posto isto, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE o pedido inicial, para condenar a Reclamada ao
pagamento de R$ 965,10 (novecentos e sessenta e cinco reais e dez centavos) a título de indenização por
danos materiais, em favor da Reclamante, com correção monetária pelo INPC e acrescido de juros
moratórios de 1% (um por cento) ao mês, ambos com incidência a partir da data do evento danoso
(ocorrido em 12/06/2019), conforme estabelecido pelas súmulas nº 43 e 54 do STJ, ao pagamento de R$
4.000,00 (quatro mil reais) a título de indenização por danos morais, acrescidos de correção monetária
pelo INPC e juros de mora de 1% (um por cento) ao mês, ambos com incidência a partir da data do
arbitramento (sentença), a teor da Súmula nº 362 do STJ e ao pagamento de R$ 3.000,00 (três mil reais) a
título de indenização por danos morais, com correção monetária pelo INPC e acrescida de juros
moratórios de 1% (um por cento) ao mês, ambos com incidência a partir da data do arbitramento
(sentença), a teor da Súmula 362 do STJ. Extingue-se o processo com resolução do mérito, forte no inciso
I do artigo 487 do CPC.
P.R.I.C.
Juiz de Direito
Processo nº 0840889-05.2019.8.14.0301
SENTENÇA
O Reclamante relatou que no dia 12/06/2019, conduzia sua motocicleta pela Av. Augusto Montenegro,
quando foi atingido pelo ônibus de propriedade da Reclamada, após este ignorar a sinalização emitida
pelo semáforo, razão pela qual ajuizou a presente ação, pleiteando indenização por danos materiais,
sendo R$ 10.000,00 pelos danos emergentes e R$ 3.000,00 pelos lucros cessantes, indenização por
morais no total de R$ 10.000,00 e indenização por danos estéticos no total de R$ 10.000,00.
Com relação a inépcia da petição inicial, verifico que a peça inaugural do processo contém todos os
documentos necessários para o julgamento do mérito da causa, cumprindo os requisitos previstos nos
arts. 319 e 320 do CPC, acarretando na rejeição da preliminar.
No tocante a possível complexidade da causa, nota-se que há documentos suficientes para a apreciação
do mérito da causa, tornando desnecessária a realização de perícia técnica.
Compulsando os autos, nota-se que a colisão se deu em local com tráfego controlado por semáforo, onde
as partes atribuem entre si a culpa pela ocorrência da colisão, arrolando testemunhas que divergem
acerca da sinalização emitida pelo semáforo.
Deve-se considerar que a Reclamada é concessionária de serviço público, responde objetivamente pelos
danos causados a terceiros no desempenho de suas atividades ou em razão dela, conforme estabelece o
artigo 37, § 6º da Constituição da República, sempre que comprovados o evento, o dano e nexo causal,
fazendo-se desnecessária a prova da culpa lato sensu.
Não significa dizer que se está diante de responsabilidade civil por risco integral, mas sim de natureza
objetiva, fundada na Teoria do Risco Administrativo, que permite a exclusão da responsabilidade sempre
que restar comprovada a ruptura do nexo causal, a exemplo do que ocorre com o fato exclusivo da vítima,
o caso fortuito (externo) e a força maior.
provocado via embargos declaratórios, para que delibere sobre o tema. Persistindo o vício sobre questão,
em relação à qual deveria se pronunciar, o recurso especial deve ser interposto por violação do artigo 535
do Código de Processo Civil, para que, anulado o acórdão, em face da negativa de prestação jurisdicional,
outro seja proferido com o suprimento do vício verificado. No que se refere à ausência de comprovação do
dano moral e ao valor da indenização, observo que não houve, nas razões do recurso especial, indicação
precisa de artigo de lei violado ou ao qual teria sido conferida interpretação divergente de outros Tribunais
ao tema. Assim, incide na hipótese por analogia a Súmula 284/STF, segundo a qual é inadmissível o
recurso extraordinário, quando a deficiência na sua fundamentação não permitir a exata compreensão da
controvérsia. Além disso, o Tribunal estadual assim se manifestou sobre a questão: O cerne da presente
apelação cinge-se sobre eventual responsabilidade da empresa concessionária de transporte público pelo
acidente automobilístico que acarretou em danos físicos e psíquicos à demandante. Pois bem, em seu
arrazoado, a apelante pretende afastar o dever de indenizar, sustentando que o acidente fora provocado
por culpa exclusiva de terceiro, no caso o condutor do veículo no qual se encontrava a recorrida, o que,
igualmente, não deve prosperar. In casu, o mencionado acidente, envolve empresa concessionária de
serviço público, fato que reclama a aplicação da tese da responsabilidade civil objetiva, prevista no art. 37,
§ 6º, da CF, senão vejamos: (...) Assim, para que a empresa transportadora de passageiros seja
responsabilizada, o prejudicado deve provar apenas o fato, o dano e o nexo causal existente entre este e o
fato lesivo, o que torna desnecessária a prova da culpa do agente. Para se eximir da obrigação, o primeiro
deve demonstrar que houve culpa exclusiva da vítima, tendo em vista que a teoria adotada pelo nosso
ordenamento é a do risco administrativo, o que não restou demonstrado no caso dos autos, de acordo com
as provas acostadas aos autos. (...) Compulsando os elementos de prova constante nos autos, tem-se
que, às fls. 15/28, consta o Boletim de Ocorrência de Trânsito, no qual se verifica à fl. 22, a assertiva de
que o V1 (ônibus) ao cruzar a rodovia obstruiu a passagem de V2 (carro) que seguia o fluxo. Outrossim,
tem-se que a narrativa da testemunha José Nazareno Alves de Souza, à fl. 73, não contraria o Boletim de
Ocorrência, tendo, inclusive, afirmado que: (...) Assim, restou evidenciado nos autos que, ao cruzar a
rodovia, parando na contramão, o ônibus colidiu com o veículo no qual estava sendo transportada a
apelada, causando-lhe prejuízos. Destarte, entendo que o acidente ocorreu por culpa do motorista da
apelante, pelos mesmos fundamentos utilizados pelo magistrado de primeiro grau: De fato, analisando os
depoimentos testemunhais, bem como o boletim de acidente de trânsito, constata-se que a culpa do
condutor do veículo pertencente à empresa demandada, uma vez que este deveria ter agido com a
máxima prudência ao atravessar a rodovia em questão. Verifica-se, consoante assevera o próprio
motorista da demandada e o boletim do acidente, que a colisão do automóvel particular com o ônibus se
deu na parte frontal deste último, fazendo inferir que o demandante já se encontrava muito próximo do
local onde, imprudentemente, o condutor do ônibus resolveu atravessar. (...) Desta forma, diante de todo o
expendido, tenho que restou plenamente demonstrado o dano moral sofrido pela autora, restando assim
caracterizado o dever de reparação por quem lhe deu causa. (e-STJ fls. 181/186) Anoto que há no
acórdão recorrido fundamento constitucional que, embora suficiente para mantê-lo, não foi impugnado
mediante recurso extraordinário. Aplica-se ao caso a Súmula 126/STJ. Ademais, rever as conclusões do
acórdão recorrido implicaria necessariamente o reexame do conjunto fático-probatório, o que é vedado
nesta instância especial, consoante entendimento da Súmula 7/STJ. Por fim, observo que o dissídio
jurisprudencial não foi demonstrado nos termos dos artigos 541, parágrafo único, do Código de Processo
Civil e 255, parágrafos 1º e 2º, do Regimento Interno do Superior Tribunal de Justiça; para tanto, é
necessária a demonstração da similitude de panorama de fato e da divergência na interpretação do direito
entre os acórdãos confrontados, não bastando, para tanto, a simples transcrição de ementas, como feito
no caso concreto. Em face do exposto, nego provimento ao agravo. Publique-se. Intimem-se. Brasília (DF),
13 de maio de 2015. MINISTRA MARIA ISABEL GALLOTTI Relatora
(STJ - AREsp: 694903 RN 2015/0096888-1, Relator: Ministra MARIA ISABEL GALLOTTI, Data de
Publicação: DJ 20/05/2015)
Destarte, para a configuração do dever de indenizar, basta que restem comprovados a conduta, o dano e
o nexo causal. Por outro lado, poderia a Reclamada se eximir de tal dever se comprovasse a ruptura do
nexo causal pelo fato exclusivo da vítima, pelo fortuito externo ou por força maior. Como não há nos autos
qualquer prova de culpa exclusiva da vítima, que poderia ter sido demonstrado através das filmagens do
sistema de câmeras do ônibus, nem tampouco da ocorrência de fortuito (externo), força maior ou fato
exclusivo de terceiro, não há que se considerar rompido o nexo causal.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
A responsabilidade da Reclamada decorre do disposto no art. 932, II, do Código Civil, haja vista que seu
preposto ocasionou o sinistro, portanto, constatada a colisão, infere-se que o mesmo desrespeitou as
regras gerais de circulação e conduta dispostas no Código de Trânsito Brasileiro, ao não observar a
distância de segurança entre os veículos e o dever de guarda para com o veículo de menor porte,
demonstrando verdadeira afronta ao estabelecido pelos arts. 28, 29, II, § 2º, 34 e 44 do Código de Trânsito
Brasileiro, conforme se observa:
Art. 28. O condutor deverá, a todo momento, ter domínio de seu veículo, dirigindo-o com atenção e
cuidados indispensáveis à segurança do trânsito.
Art. 29. O trânsito de veículos nas vias terrestres abertas à circulação obedecerá às seguintes normas:
II - o condutor deverá guardar distância de segurança lateral e frontal entre o seu e os demais veículos,
bem como em relação ao bordo da pista, considerando-se, no momento, a velocidade e as condições do
local, da circulação, do veículo e as condições climáticas;
§2º Respeitadas as normas de circulação e conduta estabelecidas neste artigo, em ordem decrescente, os
veículos de maior porte serão sempre responsáveis pela segurança dos menores, os motorizados pelos
não motorizados e, juntos, pela incolumidade dos pedestres.
Art. 34. O condutor que queira executar uma manobra deverá certificar-se de que pode executá-la sem
perigo para os demais usuários da via que o seguem, precedem ou vão cruzar com ele, considerando sua
posição, sua direção e sua velocidade.
Art. 44. Ao aproximar-se de qualquer tipo de cruzamento, o condutor do veículo deve demonstrar
prudência especial, transitando em velocidade moderada, de forma que possa deter seu veículo com
segurança para dar passagem a pedestre e a veículos que tenham o direito de preferência.
Tratando dos danos materiais emergentes, estes devem se basear, exclusivamente, pelos valores
apontados nos recibos e notas fiscais de elaboração de orçamento e de compra de medicamentos.
Portanto, é devida indenização por danos materiais emergentes no total de R$ 965,10 (novecentos e
sessenta e cinco reais e dez centavos).
Destaco que, no que se refere ao conserto da motocicleta, não há provas dos danos na mesma, o que
impede a apuração da compatibilidade entre os orçamentos e os danos na motocicleta. Ademais, nota-se
que o Reclamante juntou requisição de perícia de danos na motocicleta, porém, mão juntou o resultado da
mesma, o que poderia provar quais peças foram danificadas.
No tocante aos lucros cessantes, apesar de constar provas dos rendimentos médios do Reclamante e do
período em que esteve afastado, constata-se que o Reclamante é militar, inexistindo provas de que tenha
sido afastado ou de que seus rendimentos tenham sido reduzidos, o que leva a improcedência desta parte
dos pedidos.
Com relação aos danos morais, os vejo configurados no presente caso, pois o Reclamante sofreu abalo ao
seu patrimônio moral, ao sofrer ferimentos consideráveis em decorrência da colisão, fazendo jus a
respectiva indenização.
Com o reconhecimento da existência do dano de ordem moral, resta a sua quantificação, que deve ser
arbitrada em conformidade com os princípios da razoabilidade e proporcionalidade, visando o alcance do
560
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
caráter punitivo e pedagógico que se impõe a este tipo de medida, levando em consideração a capacidade
econômica do ofensor e a extensão do dano experimentado pelo ofendido. Diante das circunstâncias do
caso, o valor de R$ 4.000,00 (quatro mil reais) cumpre plenamente os requisitos anteriormente expostos.
No que se refere ao dano estético, as fotografias informam que o Reclamante sofreu ferimentos que
resultaram em cicatrizes, evidenciando a ofensa a sua integridade física e a sua imagem, tornando cabível
a respectiva indenização. Assim, é devida indenização por danos estéticos na quantia de R$ 3.000,00 (três
mil reais). Cumpre destacar que a cumulação de indenização por danos morais e estéticos é perfeitamente
cabível, conforme previsão da Súmula 387 do STJ:
Posto isto, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE o pedido inicial, para condenar a Reclamada ao
pagamento de R$ 965,10 (novecentos e sessenta e cinco reais e dez centavos) a título de indenização por
danos materiais, em favor da Reclamante, com correção monetária pelo INPC e acrescido de juros
moratórios de 1% (um por cento) ao mês, ambos com incidência a partir da data do evento danoso
(ocorrido em 12/06/2019), conforme estabelecido pelas súmulas nº 43 e 54 do STJ, ao pagamento de R$
4.000,00 (quatro mil reais) a título de indenização por danos morais, acrescidos de correção monetária
pelo INPC e juros de mora de 1% (um por cento) ao mês, ambos com incidência a partir da data do
arbitramento (sentença), a teor da Súmula nº 362 do STJ e ao pagamento de R$ 3.000,00 (três mil reais) a
título de indenização por danos morais, com correção monetária pelo INPC e acrescida de juros
moratórios de 1% (um por cento) ao mês, ambos com incidência a partir da data do arbitramento
(sentença), a teor da Súmula 362 do STJ. Extingue-se o processo com resolução do mérito, forte no inciso
I do artigo 487 do CPC.
P.R.I.C.
Juiz de Direito
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ATO ORDINATÓRIO
Processo nº 0844507-55.2019.8.14.0301
Intimem-se as partes.
ATO ORDINATÓRIO
Processo nº 0844507-55.2019.8.14.0301
Intimem-se as partes.
ATO ORDINATÓRIO
Processo nº 0844507-55.2019.8.14.0301
Intimem-se as partes.
ATO ORDINATÓRIO
Processo nº 0840992-80.2017.8.14.0301
Intimem-se as partes.
ATO ORDINATÓRIO
Processo nº 0840992-80.2017.8.14.0301
Intimem-se as partes.
SENTENÇA
Vistos, etc.
Intimada a se manifestar nos autos, a parte autora se manteve inerte, denotando, aparentemente não mais
possuir interesse no prosseguimento do feito.
Diante disso, JULGO EXTINTO O PRESENTE PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO, com base
no artigo 485, VI, § 3º do Código de Processo Civil.
Após, ARQUIVEM-SE.
Cumpra-se
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ATO ORDINATÓRIO
Processo nº 0841109-37.2018.8.14.0301
Intimem-se as partes.
ATO ORDINATÓRIO
Processo nº 0814054-77.2019.8.14.0301
Intimem-se as partes.
567
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ATO ORDINATÓRIO
Processo nº 0814054-77.2019.8.14.0301
Intimem-se as partes.
PROCESSO: 0002651-46.2012.8.14.0801
SENTENÇA
Intimada a dizer se ainda intentava dar continuidade ao presente processo a parte autora manteve-se
inerte, denotando não mais possuir interesse no prosseguimento do feito (carência da ação na modalidade
interesse de agir).
Diante disso, JULGO EXTINTO O PRESENTE PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO, com base
no art. 485, VI, § 3º do Código de Processo Civil.
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Cumpra-se.
ATO ORDINATÓRIO
Processo nº 0849001-60.2019.8.14.0301
Intimem-se as partes.
ATO ORDINATÓRIO
Processo nº 0847744-97.2019.8.14.0301
Intimem-se as partes.
ATO ORDINATÓRIO
Processo nº 0847744-97.2019.8.14.0301
Intimem-se as partes.
ATO ORDINATÓRIO
Processo nº 0847744-97.2019.8.14.0301
Intimem-se as partes.
DESPACHO
Intime-se a parte requerida para efetuar o pagamento voluntário do valor atualizado da condenação, no
prazo de 15 (quinze) dias.
Transcorrido o prazo mencionado acima sem o pagamento voluntário, inicia-se o prazo de 15 (quinze) dias
para que o executado, independentemente de penhora ou nova intimação, apresente, nos próprios autos,
sua impugnação.
Efetuado pagamento total, expeça-se o que for necessário para o levantamento do valor depositado,
seguido de arquivamento dos autos; no caso de pagamento parcial, fica autorizada, desde já, a expedição
de alvará (s) para levantamento da parte incontroversa, privilegiando-se o crédito da parte autora sempre
que também houver condenação em honorários.
Não ocorrendo o pagamento voluntário e transcorrido o prazo para impugnação, proceda a secretaria com
a atualização do débito, fazendo incidir a multa prevista no art. 523, §1º, primeira parte; em seguida,
voltem os autos conclusos.
DESPACHO
Intime-se a parte requerida para efetuar o pagamento voluntário do valor atualizado da condenação, no
prazo de 15 (quinze) dias.
Transcorrido o prazo mencionado acima sem o pagamento voluntário, inicia-se o prazo de 15 (quinze) dias
para que o executado, independentemente de penhora ou nova intimação, apresente, nos próprios autos,
sua impugnação.
Efetuado pagamento total, expeça-se o que for necessário para o levantamento do valor depositado,
seguido de arquivamento dos autos; no caso de pagamento parcial, fica autorizada, desde já, a expedição
de alvará (s) para levantamento da parte incontroversa, privilegiando-se o crédito da parte autora sempre
que também houver condenação em honorários.
Não ocorrendo o pagamento voluntário e transcorrido o prazo para impugnação, proceda a secretaria com
a atualização do débito, fazendo incidir a multa prevista no art. 523, §1º, primeira parte; em seguida,
voltem os autos conclusos.
ATO ORDINATÓRIO
Em face das atribuições que me são conferidas pelo provimento n.º 006/2006-CJRMB, INTIMO A PARTE
REQUERENTE, NA PESSOA DE SEU ADVOGADO, para que informe, no prazo de 10 (dez) dias, novo
endereço da parte requerida IG PUBLICIDADE para fins de citação.
NATASHA MESCOUTO
ATO ORDINATÓRIO
Em face das atribuições que me são conferidas pelo provimento n.º 006/2006-CJRMB ficam as partes
intimadas acerca da NOVA DATA DA AUDIÊNCIA UNA designada para o dia 25/05/2021 às 11h, a ser
realizada nesta Vara de Juizado, localizada no Campus Profissional da Universidade Federal do Pará
(UFPA), situado à Av. Perimetral, s/n, Bairro do Guamá, nesta cidade, oportunidade em que
poderão/deverão fazer-se acompanharem de advogado ou, não dispondo de recursos financeiros,
buscarem a Defensoria Pública; bem como que poderão, querendo, produzirem todas as provas, inclusive
trazendo testemunhas.
Fica ciente e intimada a parte autora de que sua ausência implicará na extinção do feito, bem como,
condenação ao pagamento de custas processuais.
Fica ciente e intimada a parte reclamada de que sua ausência implicará na aplicação de revelia.
NATASHA MESCOUTO
DECISÃO
Evidencie-se que compete ao autor promover todas as diligências no sentido de localizar o réu, uma vez
que é de seu encargo instrumentalizar o processo, pelo que não se justifica que transfira integralmente ao
judiciário o ônus de localizar as partes.
Ressalta-se que a intervenção judicial, por meio de buscas em órgãos públicos ou empresas privadas,
requisitando informações sobre o endereço do réu deve ser medida excepcional, somente realizado após
efetiva comprovação do exaurimento das diligências possíveis pelo o requerente, o que não se deu no
presente caso.
No caso dos autos, o autor não provou as diligências realizadas, assim sendo, indefiro o pedido constante
em ID 8493096 e concedo o prazo de 15 (quinze) dias, a fim de que o autor, informe o endereço do
requerido, por ser dever da parte a obtenção de tais dados para fins de CITAÇÃO, sob PENA DE
EXTINÇÃO DO FEITO.
Juíza de Direito
PODER JUDICIÁRIO
COMARCA DE BELÉM
SENTENÇA
De acordo com o que se depreende dos autos, o devedor satisfez a obrigação de pagar que ensejou a
presente execução ao efetuar o depósito do valor devido.
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A exequente deu por quitada a dívida, reconhecendo, tacitamente, ter sido satisfeita sua pretensão
executória, requerendo o levantamento do valor depositado.
Ante o exposto, declaro extinta a presente ação de execução, com fundamento no art. 924, II, do Código
de Processo Civil c/c art. 52, caput, da Lei nº 9.099/95.
Assim, determino a expedição de alvará judicial em nome da parte requerente, para levantamento do
valor depositado.
Juíza de Direito
ATO ORDINATÓRIO
Em face das atribuições que me são conferidas pelo provimento n.º 006/2006-CJRMB, intimo a parte
REQUERENTE para COMPARECER à audiência UNA designada para 25/05/2021 12:00 a ser realizada
nesta Vara de Juizado, localizada no Campus Profissional da Universidade Federal do Pará (UFPA),
situado à Av. Perimetral, s/n, Bairro do Guamá, nesta cidade, ficando desde já ciente de que sua ausência
injustificada importará em extinção do feito sem resolução do mérito e condenação ao pagamento de
custas processuais.
NATASHA MESCOUTO
PODER JUDICIÁRIO
COMARCA DE BELÉM
SENTENÇA
De acordo com o que se depreende dos autos, o devedor satisfez a obrigação de pagar que ensejou a
presente execução ao efetuar o depósito do valor devido.
A exequente deu por quitada a dívida, reconhecendo, tacitamente, ter sido satisfeita sua pretensão
executória, requerendo o levantamento do valor depositado.
Ante o exposto, declaro extinta a presente ação de execução, com fundamento no art. 924, II, do Código
de Processo Civil c/c art. 52, caput, da Lei nº 9.099/95.
Assim, determino a expedição de alvará judicial em nome da parte requerente, para levantamento do
valor depositado.
Juíza de Direito
ATO ORDINATÓRIO
Em face das atribuições que me são conferidas pelo provimento n.º 006/2006-CJRMB, INTIMO A PARTE
REQUERENTE, NA PESSOA DE SEU ADVOGADO, para que informe, no prazo de 10 (dez) dias, novo
endereço da parte requerida para fins de citação.
NATASHA MESCOUTO
PODER JUDICIÁRIO
COMARCA DE BELÉM
SENTENÇA
Vistos etc.
Em petição de ID 17808906 a parte autora apresentou desistência da ação, nos termos do art. 485, § 5º
do CPC.
Decido.
Dispõem os arts. 200, parágrafo único, e 485, VIII, do Código de Processo Civil, in verbis:
“Art. 200. Os atos das partes, consistentes em declarações unilaterais ou bilaterais de vontade, produzem
imediatamente a constituição, a modificação ou a extinção de direitos processuais.
(...)
577
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(...)”
Assim sendo, HOMOLOGO a desistência da ação para os fins do art. 200, parágrafo único, do Código de
Processo Civil.
Ante o exposto, com fundamento no art. 485, VIII, do Código de Processo Civil, julgo extinto o processo
sem resolução de mérito.
P. R. I.
Juíza de Direito
PODER JUDICIÁRIO
COMARCA DE BELÉM
SENTENÇA
Vistos etc.
Em petição de ID 17794304 a parte autora apresentou desistência da ação, nos termos do art. 485, § 5º
do CPC.
Decido.
Dispõem os arts. 200, parágrafo único, e 485, VIII, do Código de Processo Civil, in verbis:
“Art. 200. Os atos das partes, consistentes em declarações unilaterais ou bilaterais de vontade, produzem
imediatamente a constituição, a modificação ou a extinção de direitos processuais.
578
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
(...)
(...)”
Assim sendo, HOMOLOGO a desistência da ação para os fins do art. 200, parágrafo único, do Código de
Processo Civil.
Ante o exposto, com fundamento no art. 485, VIII, do Código de Processo Civil, julgo extinto o processo
sem resolução de mérito.
P. R. I.
Juíza de Direito
PODER JUDICIÁRIO
COMARCA DE BELÉM
SENTENÇA
Vistos, etc.
Compulsando os autos, verifico que a parte autora foi intimada para emendar a inicial, no prazo de 15
(quinze), no entanto, apesar de devidamente intimada, quedou-se inerte (ID 7353112).
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O Código de Processo Civil/2015 é utilizado subsidiariamente à Lei nº. 9.099/1995, na jurisdição dos
Juizados Especiais. Nesse contexto, preceitua o art. 321, parágrafo único, do CPC, que o juiz indeferirá a
petição inicial que não estiver acompanhada dos documentos essenciais para a propositura da ação, caso
o autor não cumpra as diligências necessárias para a emenda da referida peça.
Ante o exposto, com fulcro nos art. 321, parágrafo único do Código de Processo Civil, INDEFIRO A
PETIÇÃO INICIAL e declaro EXTINTO O PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO.
P. R. I. Cumpra-se.
PODER JUDICIÁRIO
COMARCA DE BELÉM
SENTENÇA
Vistos etc.
Trata-se de pedido de cumprimento de sentença, o qual foi apresentado em autos apartados via sistema
PJE. No entanto, o art. 52 da Lei nº. 9.099/1995, assim como o CPC (artigo 516, II), determinam que tal
rogo deverá ser manejado nos próprios autos onde iniciou o processo, que no caso sub judice tramita
neste Juízo sob o nº. 0080393-45.2015.814.0801.
580
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Neste sentido, comungo do entendimento de que carece a parte autora de interesse processual, tendo em
vista que o acesso que elegeu para deduzir sua pretensão é inadequado.
Ante o exposto, JULGO EXTINTA A PRESENTE AÇÃO por falta de interesse processual, na forma do
artigo 485, VI, do novo Código de Processo Civil.
Sem condenação em custas processuais e honorários advocatícios (Lei nº. 9.099/1995, artigo 55, caput).
P.R. I. Cumpra-se.
Juíza de Direito
PODER JUDICIÁRIO
COMARCA DE BELÉM
SENTENÇA
Alega a autora, que, em 13/04/2017, conforme proposta nº 716812262, contratou o pacote Master HD
2017, fornecido pela requerida, no valor mensal de R$ 181,00, com data de vencimento no dia 10 de cada
mês, no qual estavam inclusos dois pontos de televisão e acesso à internet banda larga em 4 Mbps.
Relata, que não obstante os termos do pacote contratado, em maio/2017, foi cobrada pelo valor de R$
581
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Aduz, que em julho/2017, recebeu fatura no valor de R$ 331,00, o que lhe levou a entrar em contato com a
requerida, a fim de esclarecer a situação, tendo sido informada que o valor a maior se referia a outro
pacote contratado por terceiros, pelo que foi orientada a pagar somente o valor ajustado. Diante de tal
situação, procurou o PROCON, a fim de solicitar providências.
Assevera, que após ter formalizado reclamação perante o PROCON, a requerida lhe contactou propondo
ajustes no plano, tendo sido informada que o valor do mesmo passaria a ser de R$ 199,80, no entanto,
nos meses de setembro, outubro e novembro/2017, foi cobrada pelos respectivos valores de R$ 432,60,
R$ 215,75 e R$ 204,26.
Assim, propôs a presente ação, requerendo, em sede de tutela, a suspensão das cobranças em aberto,
referentes a julho e setembro/2017. No mérito, pleiteou o cancelamento das cobranças indevidas, a
devolução dos valores pagos a maior e indenização por danos morais. Requereu, ainda, que a reclamada
esclareça quem realizou o segundo contrato e proceda o cancelamento deste, bem como que a requerida
seja condenada a enviar faturas para seu endereço, com vencimento no dia 10 de cada mês.
Em decisão constante em ID, concedeu-se a tutela antecipada para suspender as faturas relativas a julho
e agosto de 2017.
Devidamente citada, a requerida, preliminarmente, requereu a retificação do polo passivo para passar a
constar SKY SERVIÇOS DE BANDA LARGA LTDA. No mérito, alegou, que não havia débitos em nome da
reclamada, que inexiste defeito no serviço prestado e que não há dano moral a ser indenizado. Pugnou
pela improcedência da ação.
Preliminarmente, quanto à retificação do polo passivo, defiro o pedido e determino a substituição da Sky
Brasil Serviços Ltda por Sky Serviços Banda Larga Ltda.
A relação jurídica entre as partes é de consumo, uma vez que estão presentes os requisitos objetivos e
subjetivos de tal relação, nos termos dos artigos 2º e 3º da Lei n. º 8078/90.
Aponte-se que os requisitos para inversão do ônus da prova previstos no dispositivo supra –
verossimilhança das alegações formuladas e hipossuficiência do consumidor – são alternativos, bastando
a presença de um deles para deferimento da medida.
Quanto ao cerne da demanda, a reclamada sequer impugnou especificamente os fatos. Não negou e
tampouco confirmou que tenha efetuado cobrança em valor diverso daquele efetivamente contratado pela
parte autora. Não dedicou uma linha que seja da contestação ou mesmo em audiência para rebater as
afirmações claras e concisas da reclamante. Limitou-se a dizer que não havia débitos em nome da
reclamada, fato que já era de conhecimento deste juízo, uma vez que os comprovantes das faturas de
maio a junho, outubro e novembro/2017 estão nos autos e as cobranças de julho e agosto/2017 foram
suspensas.
Desta feita, considerando que a reclamada não contraditou as alegações da autora, reputo que os fatos se
deram da forma como narrado na inicial, isto é, que, de fato, o serviço foi cobrado por valores superiores
àqueles contratados, efetivamente.
Assim, constatada a falha na prestação do serviço, resta evidente que as cobranças efetuadas pela
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reclamada em face da reclamante entre maio e novembro de 2017 foram indevidas, motivo pelo qual os
valores adimplidos devem ser ressarcidos em dobro, na forma do art. 42 do CDC, ainda que tenha havido
pedido de ressarcimento na forma simples. Isso porque, afora existir expressa previsão legal para
devolução do dobro do valor pago indevidamente pelo consumidor, neste caso, deve se levar em conta
ainda que a reclamante se utilizou do jus postulandi e certamente por isso pleiteou a devolução da quantia
paga, pura e simples. A ausência de conhecimento técnico a impossibilitou de postular seus direitos em
toda a sua extensão.
Além da devolução em dobro dos valores pagos, deve ainda a reclamada ser condenada a indenizar a
reclamante pelos danos morais sofridos. Com efeito, o presente caso não envolveu mera falha na
prestação de serviço. Na verdade, houve manifesto descumprimento pela reclamada do contrato
entabulado com a parte autora. Note-se que a cobrança por valores indevidos perdurou por sete meses,
tempo suficiente para que qualquer problema de ordem técnica fosse superado. Assim, não há como
negar que houve grave falha na prestação do serviço. Aliás, não há como negar que a falha foi a própria
ausência de prestação do serviço.
Quanto ao montante indenizatório, creio que a quantia de R$3.000,00 se revela suficiente e proporcional
às circunstâncias do caso, não sendo nem ínfima a ponto de estimular a reiteração da conduta pela
reclamada, tampouco exacerbada de modo a significar enriquecimento sem causa da reclamante.
Por derradeiro, quanto ao pedido para que a requerida esclareça quem realizou o suposto segundo
contrato e que proceda o cancelamento deste, entendo que não merece acolhimento, uma vez que não
restou evidenciado a existência de outro contrato. Em verdade, o que se constatou foi a grave falha na
prestação do serviço oferecido pela ré, que culminou nos entraves enfrentados pela autora. No que diz
respeito ao pedido para que a requerida seja condenada a enviar faturas para seu endereço com
vencimento dia 10 de cada mês, igualmente, entendo que não merece acolhimento por falta do interesse
de agir, uma vez que não há a necessidade de se pleitear através do processo a proteção jurisdicional do
Estado para tais medidas.
Ante o exposto e em atenção a tudo mais que dos autos consta, JULGO PARCIALMENTE
PROCEDENTE os pedidos formulados na inicial, para:
1. Condenar a reclamada SKY SERVIÇOS BANDA LARGA LTDA. a restituir à reclamante a quantia de
R$ 1.177,46, que corresponde ao dobro dos valores indevidamente cobrados, na forma do art. 42 do CDC,
devidamente acrescida de correção monetária pelo INPC-IBGE, desde o desembolso, e juros de 1% ao
mês desde a citação.
2. Condenar a reclamada SKY SERVIÇOS BANDA LARGA LTDA. a pagar à reclamante, a título
de indenização por danos morais, a quantia de R$3.000,00 (três mil reais), acrescida de correção
monetária pelo INPC-IBGE, a partir desta data, e juros de 1% ao mês desde a citação.
3. Condenar a reclamada SKY SERVIÇOS BANDA LARGA LTDA. a cancelar as faturas referentes aos
meses de julho/2017 e agosto/2017, decorrentes da Proposta de n.º 7168122261.
Por conseguinte, JULGO EXTINTO O PROCESSO COM RESOLUÇÃO DE MÉRITO na forma do art.487,
I, do CPC.
Sem custas e honorários advocatícios, a teor do disposto nos arts. 54 e 55 da Lei nº 9.099/95.
JUÍZA DE DIREITO
DECISÃO
II - quando inadmissível o procedimento instituído por esta Lei ou seu prosseguimento, após a conciliação;
No caso dos autos, uma vez que a sentença de primeiro grau foi reformada pela Turma Recursal, nos
termos do art. 51, II da lei nº 9.099/95, ante a constatação de complexidade probatória para a solução da
lide, em face da imprescindibilidade de perícia grafotécnica, a providência a ser adotada é o arquivamento.
Intimem-se. Cumpra-se.
JUÍZA DE DIREITO
ATO ORDINATÓRIO
Em face das atribuições que me são conferidas pelo provimento n.º 006/2006-CJRMB, intimo a parte
REQUERENTE para COMPARECER à audiência UNA designada para 25/05/2021 11:30 a ser realizada
nesta Vara de Juizado, localizada no Campus Profissional da Universidade Federal do Pará (UFPA),
situado à Av. Perimetral, s/n, Bairro do Guamá, nesta cidade, ficando desde já ciente de que sua ausência
injustificada importará em extinção do feito sem resolução do mérito e condenação ao pagamento de
custas processuais.
NATASHA MESCOUTO
0804238-42.2017.8.14.0301
R. hoje,
Vistos,
PARA MAD COMERCIAL EIRELI-ME ajuizou ação de cobrança contra Montoril & Chaves Ltda.
Compulsando os autos, verifico, através do Contrato Social da empresa reclamada, que o endereço da
sócia Maria Edna dos Santos Montoril fica na Av. Conselheiro Furtado no 2438, apt. 1204, conforme doc.
ID 3041268 - Pág. 2.
Conforme Aviso de Recebimento juntado no doc. ID 1264393 - Pág. 3, a citação foi expedida para o
mesmo endereço, Av. Conselheiro Furtado no 2438, apt. 1204, tendo sido recebida e assinada.
Sobre o tema, o Fórum Fórum Nacional de Juízes Estaduais (FONAJE) emitiu o seguinte enunciado:
Tendo em vista que a citação foi recebida por pessoa devidamente identificada no endereço informado
pela própria sócia da empresa como sendo dela, deve a diligência ser considerada efetivada.
Nesse sentido:
Considerando que não houve contestação e que a reclamada não compareceu aos autos designados,
incidem os efeitos atrelados a revelia, em conformidade com o artigo 20 da Lei dos Juizados Especiais.
Ressalto que, para além de cumprir os requisitos legais para citação por AR, houve ainda comunicação do
processo através de Oficial de Justiça à genitora da sócia da reclamada, em apartamento no mesmo
edifício da empresa, conforme certidão no doc. ID 5995973 - Pág. 1. Portanto, considerando esses dois
fatos, resta claro que a empresa foi cientificada do processo, e teve oportunidade de exercer sua defesa.
Contudo, deixou de fazê-lo.
O cheque foi apresentado no banco pela autora e foi devolvido no dia 25.03.2012, por falta de fundos.
O cheque, por ter seu nascimento como título executivo, possui relativa presunção de veracidade, ainda
que ultrapassado seu prazo executivo.
586
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Nos autos não há fato modificativo, extintivo ou impeditivo ao direito afirmado na petição inicial, o que gera
verossimilhança quanto ao seu direito, conforme regra do art. 373 do CPC.
No que concerne ao endereço de citação, caso a reclamada tenha deixado de realizar a atualização do
endereço de sua sócia no contrato social, não pode usar esse fato em detrimento de seus credores, já que
tem o dever de fazê-lo (princípio "Nemo auditur propriam turpitudinem allegans")
Por outro lado, caso tenha realizado regularmente a alteração, não terá prejuízo, pois pode eventualmente
comprovar esse fato através dos meios de defesa disponíveis nas próximas fases desta ação.
Ante o exposto, julgo procedente o pedido formulado pelo autora para condenar a ré a pagar o valor de
R$15.990,00 (quinze mil novecentos e noventa reais), corrigidos monetariamente e acrescido de juros
legais de 1%, ambos a partir da data da devolução do cheque.
Não há condenação em custas e honorários advocatícios na forma da Lei dos Juizados Especiais.
Juíza de Direito
ms
Processo 0854336-60.2019.8.14.0301
SENTENÇA
A parte Autora aduz, em síntese, que no ano de 2019 celebrou contrato visando a obtenção de uma carta
de crédito, no valor de R$100.000,00. Alega que não sabia se tratar de um consórcio. Alega que realizou o
pagamento de uma entrada de R$5.536,50. Afirma que não possui o comprovante por tê-lo entregado ao
vendedor. Afirma ainda que chegou a realizar o pagamento de três parcelas de R$736,55. Argumenta que,
após o pagamento da terceira parcela, percebeu que se tratava de um consórcio. Foi quando pediu o
cancelamento do contrato. Contudo, a reclamada informou que a devolução de valores deveria aguardar o
fim do grupo consorciado. Pediu, ao final, a restituição da entrada e das parcelas pagas, a rescisão do
contrato, além de indenização por danos morais.
A parte Ré afirma, em resumo, que os valores não podem ser devolvidos imediatamente, devendo o
consorciado desistente e não contemplado aguardar o encerramento do consórcio, ficando garantida a sua
inclusão em sorteios mensais entre os desistentes, que lhe possibilite a antecipação da restituição
desejada. Salienta a inexistência de dano moral. Pleiteia a total improcedência do pedido.
587
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Rejeito a preliminar de complexidade referente ao valor da causa, já que, nos termos do art. 292, II do
CPC, na ação que tiver por objeto a existência, a validade, o cumprimento, a modificação, a resolução, a
resilição ou a rescisão de ato jurídico, o valor do ato ou o de sua parte controvertida. No presente caso, a
parte controvertida é apenas a parte referente às primeiras parcelas pagas após a assinatura do contrato,
e que estão dentro dos limites previstos na lei 9099/95.
Passo a decidir.
A relação jurídica entre as partes é de natureza contratual, sendo regida pelo Código de Defesa do
Consumidor, na medida em que preenchidos os requisitos subjetivos (consumidor e fornecedor – artigos
2 e 3 da Lei 8078/90) e objetivos (produto e serviço – §§ 1 e 2 do artigo 3 da mesma lei) de tal relação.
Pois bem, desde logo cumpre destacar não haver qualquer indício do suposto de vício de consentimento
quando da contratação, sendo o autor maior, capaz, possuindo plenas condições de entender as
condições do contrato pactuado, que ostenta em diversas passagens, com destaque, se tratar de contrato
de consórcio.
Há informação de que se trata de consórcio no próprio cabeçalho do contrato (Consórcio Jockey, doc.
13321128).
No doc. 13321128 - Pág. 5, temos ainda que o reclamante foi informado destacadamente e em documento
específico para esse fim, que as contemplações são realizadas apenas por sorteio; e no mesmo
documento, o reclamante afirma que não recebeu nenhuma promessa de contemplação antecipada, tendo
aposto duas assinaturas no documento.
Ressalto que o reclamante teve o contrato em mãos por pelo menos três meses, tempo no qual pagou três
parcelas do consórcio. Portanto, teve tempo suficiente para saber o que havia contratado.
Épacífica a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça no sentido de que os valores pagos na vigência
do consórcio devem ser restituídos no prazo de 30 dias após o encerramento do grupo consorciado. Em
recente decisão, esse entendimento foi reforçado pela corte superior no julgamento do Recurso Especial
1.119.300, parcialmente transcrito a seguir:
...
3.2. Com efeito, nos termos da jurisprudência tranquila desta Corte, para efeitos do art. 543-C, do CPC, a
tese a ser encaminhada é a seguinte: é devida a restituição de valores vertidos por consorciado desistente
ao grupo de consórcio, mas não de imediato, e sim em até trinta dias a contar do prazo previsto
contratualmente para o encerramento do plano.
consorciados.
Não demonstrou, o promovente, ato ilícito por parte da promovida capaz de ensejar condenação por danos
morais. O contrato, pelo que consta dos autos, foi regularmente firmado e, desta forma, não há de
prosperar o pleito indenizatório.
Dispositivo
Posto isto e tudo o mais que dos autos consta, julgo improcedente o pleito do autor referente à
restituição imediata de valores, sendo certo que os valores deverão ser restituídos ao final do
prazo do grupo consorciado. Julgo ainda improcedentes os pedidos de indenização por danos
morais.
Sem custas ou honorários, por incabíveis diante dos termos da lei 9099/95.
Juíza de Direito
ms
R. hoje,
Vistos,
Cuida-se do pedido de alvará judicial para o levantamento da restituição do imposto de renda de sua
falecida mãe MARIA DA GLÓRIA PINTO DE SOUZA.
Na hipótese dos autos, observa-se que o alvará judicial não se adequa ao procedimento instituído pela Lei
nº 9099/95 e porque existem bens a inventariar., conforme consta da certidão de óbito.
Neste sentido :
589
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
"O alvará judicial é uma exceção à obrigatoriedade da realização do inventário, previsto na Lei 6858 /80,
sendo cabível apenas no caso de ausência de bens a inventariar. TJ-RS - Apelação Cível AC
70077018042 RS (TJ-RS) Jurisprudência • Data de publicação: 09/05/2018"
Diante do exposto, DECRETO A EXTINÇÃO DO PROCESSO, sem resolução do mérito com fundamento
no artigo 51, inciso II da Lei 9.099/95.
PROCESSO :0834145-57.2020.8.14.0301
SENTENÇA
Vistos,
Homologo o pedido de desistência formulado pelo(a) autor(a), e declaro a extinção do processo sem
julgamento do mérito, nos termos do art. 485, VIII, do CPC/2015.
Isento de custas, como prevê o art. 55 da lei 9099/95.
Arquivem-se os autos independentemente de intimação (art. 51, § 1º, lei 9099/95)
R. hoje,
Considerando o valor incontroverso depositado pelo executado, defiro o pedido de alvará formulado pelo
exequente.
590
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Processo: 0864134-45.2019.8.14.0301
SENTENÇA
Vistos, etc.
Homologo o pedido de desistência formulado pela autora, e declaro a extinção do processo sem
julgamento do mérito, nos termos do art. 485, VIII, do CPC. Isento de custas, como prevê o art. 55 da lei
9099/95.
Juíza de Direito
Processo: 0841751-73.2019.8.14.0301
SENTENÇA
Aduz a parte autora, em síntese, que ao tentar comprar por meio do crediário, teve seu pedido negado em
razão de existência de restrição creditícia em seu nome pela reclamada, em razão de suposta dívidas de
R$1.144,43 e R$1.888,78. Afirma que desconhece as dívidas. Por esses motivos, veio a juízo pedindo a
exclusão da restrição, a declaração de inexistência de dívida e indenização por danos morais.
A reclamada, por seu turno, alega que a restrição é decorrente de cessão de crédito. Argumenta que o
reclamante era devedor do Banco Bradescard, e que adquiriu débitos daquele banco através de cessão,
razão pela qual passou a fazer as cobranças. Pediu o julgamento de improcedência da ação.
Rejeito o pedido de declaração de revelia, uma vez que a reclamada contestou tempestivamente a ação
e enviou representantes ao ato, o que demonstra sua inequívoca intenção de se defender. Considerando
que o Banco Bradescard era o suposto credor original, entendo que o fato se tratou de mero erro material
da ré.
Com efeito, considerando o princípio constitucional do contraditório, que a todos assegura a garantia de
defesa ampla, passo ao exame do mérito nos termos da petição inicial e da contestação.
Passo ao mérito.
A relação jurídica entre as partes é de consumo, porquanto presentes os requisitos objetivos e subjetivos
de tal relação, nos termos dos artigos 2º e 3º da Lei n. 8078/90, inclusive no que se refere à inversão do
ônus da prova previsto no artigo 6º, VIII, da mesma lei.
Ocorre que o documento informa sobre uma única suposta dívida, e que essa dívida seria no valor de
Valor: R$ 1.089,68, Contrato 04213790215781000.
No caso da primeira restrição, a reclamada não informou como chegou ao valor que registrou na restrição
creditícia, quase 100% maior do que o suposto débito original.
Assim, tenho que as restrições foram ambas indevidas. Mas, ainda que se considere uma delas devida,
não há dúvidas que a outra é indevida, já que não há comprovante de cessão relacionado.
592
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Mas não só por isso devem elas serem consideradas indevidas, como se verá adiante.
No caso em comento, considerando que o reclamante afirma desconhecer o débito, e que é impossível a
ela provar a inexistência de débito, seja junto à reclamada, seja junto ao banco que cedeu a suposta
dívida, caberia à reclamada, que procedeu com a cobrança e com a negativação do nome da autora,
comprovar a existência do débito originário, tanto no que se refere à aquisição (cessão) quanto no que se
refere à própria formação do suposto débito junto ao banco.
Como é de conhecimento publico e notório, diversas são as formas de utilização indevida do nome e dos
dados pessoais de consumidor junto a instituições financeiras que pouco cuidado têm na hora de angariar
novos clientes. Essas formas passam pelo erro, pela fraude de terceiros ou até mesmo por simulação
entre pessoas ou empresas má intencionadas.
Assim, é essencial que empresas como a reclamada, que atuam na cobrança de supostos créditos, e que
se utiliza de meios tão gravosos como a restrição creditícia para cobrar os supostos créditos, que também
se assegure de que os créditos que está adquirindo de suas parceiras comerciais são reais. Caso não
sejam reais, e caso a reclamada cause dano em razão de sua atividade, deve ela responder de forma
objetiva e solidária pelo dano que porventura cause. É o que se extrai dos artigos 14 e 18 do Código de
Defesa do Consumidor.
Nesse sentido:
“*CONTRATO. PROVA. CESSÃO DE CRÉDITO. DANO MORAL. SÚMULA 385 DO STJ. 1. Ainda que a
ré tenha provado ter notificado o autor acerca de cessão de crédito, não juntou aos autos cópia do
contrato original que poderia ensejar a restrição desabonadora. Ausente prova de existência do
contrato, cabe afastar restrições relativas a ele. 2. Não cabe, no entanto, indenizar devedor contumaz,
porquanto, quando da inscrição objeto da lide, já existiriam inúmeras outras em seu nome (Súmula 385 do
STJ). 3. Recurso parcialmente provido.*
(grifamos)
No caso em comento, não há nenhuma prova de que a reclamante tenha contratado ou possuísse débito
junto ao Banco Bradescard.
Não há uma prova de contratação, um boleto, uma gravação, ou qualquer outro meio idôneo de vincular a
suposta dívida a uma manifestação, participação ou anuência do reclamante para sua formação.
O reclamante, por sua vez, não pode fazer prova negativa desses fatos, por ser prova impossível.
Dessa forma, o débito deve ser considerado indevido, assim como deve ser considerada indevida a
inclusão do nome da reclamante em cadastros restritivos.
Do dano:
No que se refere aos efeitos dessa restrição, devemos lembrar que a responsabilidade civil da reclamada
é objetiva, sendo fundada na Teoria do Risco do Empreendimento, de modo que, para que reste
configurado o seu dever de indenizar, basta que sejam comprovados a conduta, o dano e o nexo de
causalidade, fazendo-se desnecessária a prova da culpa lato sensu, nos termos do artigo 14 c/c artigo 7º,
parágrafo único, do CDC.
593
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
No caso concreto, restou houve restrição de crédito indevida sobre a o nome da parte autora. Assim,
houve conduta da ré e dano à autora. Com efeito, há dever de indenizar, que independe da ré ter agido
com culpa ou não.
A atividade comercial perpetrada pela ré oferece riscos ao consumidor, já que utilizam meios coercitivos
para exigir prestações por parte desses consumidores. Ressalta-se que se equiparam a consumidores
todas as vítimas do evento danoso, ainda que não haja contrato entre as partes, como prevê o art. 17 do
CDC.
Ora, se a ré se vale de tais meios de cobranças, cujas consequências nefastas são inegáveis, deve valer-
se também de todos os cuidados para que erros decorrentes da atividade jamais venham causar danos
aos particulares.
O instituto do dano moral tem o intuito de indenizar o transtorno, o dissabor, o vexame, a angústia por que
passa um cidadão, diante do comportamento indevido de outrem. O seu fim derradeiro é preservar o bem
maior que uma pessoa honesta pode possuir: a dignidade. E, na sociedade atual, não se pode negar a
gravidade de uma restrição creditícia injusta.
Sendo assim, a parte autora faz jus à percepção de verba compensatória por dano moral na forma dos
artigos 186 e 927 do Código Civil. Atenta aos critérios balizadores para a sua fixação, dentre os quais a
extensão do dano, a capacidade econômica das partes, a razoabilidade, a proporcionalidade, as
finalidades punitivo e educacional, e a vedação ao enriquecimento sem causa, entendo que a quantia de
R$8.000,00 é justa e adequada à compensação do promovente, a ser suportada solidariamente pelas
reclamadas
Dispositivo:
Condenar a reclamada a pagar à parte autora a importância de R$8.000,00 (oito mil reais), a título de
indenização por dano moral, corrigida monetariamente pelo INPC a partir da ciência desta decisão e
acrescida de juros de mora de 1% desde a citação.
Em consequência, julgo extinto o processo com resolução do mérito, com fulcro no artigo 487, I, do Código
de Processo Civil de 2015.
Juíza de Direito
ms
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
PODER JUDICIÁRIO
PROCESSO: 0825529-30.2019.8.14.0301
Sentença
Aduz a parte autora, em síntese, que possuía duas dívidas com o banco reclamado, referente a utilização
de cartão de crédito, totalizando R$ 33.604,23. Afirma que, após contato da empresa credora, segunda
reclamada, realizou a renegociação da dívida para pagamento em uma parcela de R$8.000,00. Sustenta
que realizou o pagamento em 27/11/2018. Ocorre que, passados meses do pagamento, seu nome
continuava inscrito em cadastros restritivos de crédito. Pediu em, em tutela antecipada, a exclusão do seu
nome dos cadastros restritivos.
O Banco Bradesco, reclamado 1, contesta a ação formulando, inicialmente, preliminar relativa ao valor da
causa. No mérito, tece comentários teóricos sobre o nexo de causalidade e o dano moral. Pede, ao final, o
julgamento de improcedência da ação.
A segunda reclamada, TRC Traborda, alega, inicialmente, ilegitimidade passiva. Sustenta que é apenas
uma empresa contratada pelo banco Bradesco para realizar cobranças, e que não realizou inscrição nem
manteve o nome do reclamante em cadastros restritivos. Pede, ao final, o julgamento de improcedência da
açaõ.
Da preliminar:
Rejeito a preliminar referente ao valor da causa, já que está dentro do limite fixado como teto dos 9.099/95
e apresenta adequação com o débito debatido na presente ação.
Passo ao mérito.
Compulsando os termo da contestação formulada pela instituição financeira reclamada, verifico que se
limitou a tratar de assuntos teóricos, sem fazer relação desses assuntos com o caso em concreto.
Ora, o banco não tratou da dívida anterior, de R$ 33.604,23. Não tratou da renegociação do débito. Não
discorreu sobre a quitação da dívida, ocorrida em 27/11/2-18. E tampouco tratou da manutenção da
restrição creditícia após essa data.
Assim, de acordo com as regras dos arts. 336 e 341 do CPC, esses fatos narrados na inicial se tornaram
incontroversos.
O reclamante, por sua vez, trouxer documentos comprovatórios referentes a esses fatos, conforme de
depreende dos IDs 10242376 - Pág. 1, 10242377 - Pág. 1 e 10242377 - Pág. 2.
Desta forma, o reclamante cumpriu seu dever probatório constante do art. 373, I, do CPC.
Assim, tomo como fato incontroverso que a reclamada manteve o nome do reclamante em cadastros
restritivos por pelo mais de 2 meses, pelo menos até 04 de março de 2019, após o pagamento da dívida,
ocorrida em 27/11/2018.
Compulsando os autos, verifico que não houve irregularidade no procedimento de cobrança do débito em
aberto e nem no procedimento de renegociação. Tampouco verifico qualquer cobrança, após o pagamento
da dívida, que tenha sido realizado pela empresa. Ao contrário, as únicas cobranças que constam dos
autos, após o pagamento da dívida, estão em nome do banco.
Assim, não verifico ato ilícito da empresa, razão pela qual não verifico responsabilidade da empresa por
qualquer reparação.
Do dano:
A relação jurídica entre as partes é de consumo, porquanto presentes os requisitos objetivos e subjetivos
de tal relação, nos termos dos artigos 2º e 3º da Lei n. 8078/90. Considerando presentes, pelas regras de
experiência, a hipossuficiência da parte autora, inverto o ônus da prova em relação à ré, com fulcro no
artigo 6º, VIII, do CDC que, por ser regra de juízo, é passível de ser adotada na sentença sem que haja
ofensa aos princípios do contraditório, da ampla defesa ou do devido processo legal.
Na ação em apreço, restou comprovado que a restrição de crédito ocorreu mesmo após o pagamento da
dívida, por pelo menos 2 meses, conforme documento do ID 10242377 - Pág. 2.
A restrição creditícia indevida gera dano moral presumido, conforme entendimento consolidado na
jurisprudência. O banco, por sua vez, tinha o prazo de 05 dias para realizar a retirada da restrição, como já
sumulado pelo STJ.
Tendo em vista que o banco se utiliza de instrumentos potencialmente danosos em sua atividade
596
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
comercial, deve também se responsabilizar objetivamente por eventual dano causado por essa atividade
O instituto do dano moral tem o intuito de indenizar o transtorno, o dissabor, o vexame, a angústia por que
passa um cidadão, diante do comportamento indevido de outrem. O seu fim derradeiro é preservar o bem
maior que uma pessoa honesta pode possuir: a dignidade. E, na sociedade atual, é inegável a gravidade e
os efeitos nefastos que uma restrição creditícia injusta impõe ao cidadão, sendo certo que os danos dela
são presumíveis e dispensam maiores comprovações conforme orienta a doutrina e jurisprudência.
Sendo assim, a parte autora faz jus à percepção de verba compensatória por dano moral, conforme
preveem os artigos 186 e 927 do Código Civil. Atenta aos critérios balizadores para a sua fixação, dentre
os quais a extensão do dano, a capacidade econômica das partes, a razoabilidade, a proporcionalidade,
as finalidades punitivo e educacional, e a vedação ao enriquecimento sem causa, entendo que a quantia
de R$8.000,00 (oito mil reais) é justa e adequada à compensação do promovente.
Dispositivo:
Isso posto, JULGO PROCEDENTE EM PARTE O PEDIDO para condenar exclusivamente o banco
Bradesco a pagar ao autor autor a quantia de R$8.000,00 (oito mil reais), a título de dano moral, corrigida
monetariamente, pelo INPC DESDE A CITAÇÃO e acrescida de juros de mora de 1% ao mês a contar do
arbitramento.
Em consequência, julgo extinto o processo com resolução do mérito, com fulcro no artigo 487, I, do
CPC/2015.
Juíza de Direito
ms
PROCESSO :0829249-05.2019.8.14.0301
SENTENÇA
Vistos,
Homologo o pedido de desistência formulado pelo(a) autor(a), e declaro a extinção do processo sem
julgamento do mérito, nos termos do art. 485, VIII, do CPC/2015.
Isento de custas, como prevê o art. 55 da lei 9099/95.
Arquivem-se os autos independentemente de intimação (art. 51, § 1º, lei 9099/95)
Processo 0814739-21.2018.8.14.0301
Certifico e dou fé, que o valor bloqueado via Bacenjud foi devidamente transferido à subconta judicial,
conforme extrato de subconta juntado em anexo.
Assim sendo, passo a dar cumprimento ao item II do despacho ID 17321960 - Despacho para intimação
dos executados à Impugnação.
Belém, 19.06.20
PROCESSO n° 0002271-26.2016.8.14.0302
Indefiro o pedido ID 17736573, em razão do pedido de certidão de imóvel não requerer a apresentação de
qualquer documento, por ser público.
Juíza de Direito
CERTIDÃO
Auxiliar Judiciário
CERTIDÃO
Auxiliar Judiciário
PROCESSO n° 0807346-74.2020.8.14.0301
Analisando os autos, verifico que o exequente não apresentou todas as atas solicitadas no despacho ID
17684097.
Assim, determino que o exequente emende a inicial, no prazo de 15 (quinze) dias, para que junte aos
autos as atas de aprovação das taxas condominiais dos anos de 2016,2017 e 2020, sob pena de
indeferimento.
Juíza de Direito
CERTIDÃO
de pandemia pela Organização Mundial de Saúde (OMS), procedo à redesignação da audiência una de
conciliação, instrução e julgamento para o dia 18/02/2021, às 09:00h.
Auxiliar Judiciário
CERTIDÃO
Auxiliar Judiciário
CERTIDÃO
Auxiliar Judiciário
CERTIDÃO
Certifico, ainda, que consta penhorado nos autos o valor de R$ 58,57 (cinquenta e oito reais e cinquenta e
sete centavos), não constando dos autos manifestação da parte exequente acerca do referido valor,
motivo pelo qual faço os autos conclusos.
Isolene Corrêa
Processo n° 0833838-40.2019.8.14.0301
SENTENÇA
Vistos, etc.
A autora alega que é aluna do curso de Direito, na IES requerida e, em julho/2018, compareceu à
instituição e fez um acordo juntamente com sua fiadora, a fim de sanar todos os débitos pendentes.
602
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Aduz que foram gerados dois boletos, um de R$1.214,61 e outro no valor de R$1.214,62, referentes às
mensalidades de fevereiro a junho/2018, tendo efetuado os pagamentos, no dia 24/07/2018.
Esclarece que , no 2º semestre/2017, fez um acordo para sanar os débitos pendentes com a ré e esse
acordo foi parcelado em 7 prestações, contudo sua responsável financeira passou por dificuldades
financeiras e efetuou o pagamento de apenas 2 das 7 parcelas, ficando pendentes 5 parcelas e mais as
mensalidades dos meses de fevereiro a junho/2018; sendo realizado o acordo, objeto da presente ação,
que englobava as pendências do acordo anterior e as mensalidades do 1º semestre/2018 (fevereiro a
junho).
Narra que, ao contatar com a instituição, foi informada que teria que realizar o pagamento dos boletos
pendentes, em razão de não terem sido lançados 2 das 5 parcelas do acordo de 2017. Todavia, na
descrição contida no boleto pago, é informado que todas as mensalidades e renegociações estão
incluídas, quais sejam, as mensalidades e renegociações de fevereiro até junho/2018.
Alega que tentou resolver o problema amigavelmente, por diversas vezes, sem êxito e está retida no
semestre por débitos, em razão de erro da faculdade.
Aduz a possibilidade de perder sua bolsa no FIES, caso não consiga se rematricular no 2º semestre/2019
e se sente lesada e constrangida, pois não consegue solucionar o conflito, além de estar sendo cobrada
por algo que já realizou o pagamento.
Requer a suspensão da cobrança das supostas dívidas, no valor de R$358,31 e R$358,32; que possa
efetuar sua matrícula no semestre seguinte; a declaração de inexistência dos débitos acima referidos e
compensação por danos morais.
Em contestação, o requerido alega que, de fato, existem cobranças por parte da requerida, porém se
referem a acordos não adimplidos pela autora.
Aduz que o boleto vencido, no valor de R$ 380,51, é uma renegociação de acordo dos boletos dos meses
de setembro, novembro e dezembro do ano de 2017. Já o boleto vencido, no valor de R$ 850,23, é uma
renegociação realizada em 10/01/2019, referente aos boletos de outubro e novembro de 2018.
Narra que a autora foi informada dos acordos devidos e não realizou o pagamento, buscando,
descabidamente, neste Juízo, a anulação de mensalidades não adimplidas e que não faziam parte dos
acordos firmados com a instituição requerida. Além disso, a requerente busca a sua matrícula, a qual não
é possível, se estiver em débito com a instituição.
Relata que tal fato prejudica, inclusive, a sua continuidade na instituição, conforme prevê o art. 5º da Lei nº
9.870/99
Afirma que não houve qualquer prejuízo à autora e não há comprovação de qualquer ato ilícito ou má fé da
instituição de ensino, vez que se trata de culpa exclusiva da autora ao não realizar o pagamento devido de
todas as mensalidades do acordo.
Alega a ausência de danos morais, pois não há prática ilícita por parte da instituição de ensino. Foi a
autora que não realizou o pagamento integral das parcelas do acordo, tratando, assim, de culpa exclusiva
desta.
A lide versa sobre relação de consumo disciplinada pelo Código de Defesa do Consumidor, tendo o
requerido por fornecedor e a autora por consumidor.
Nesta esteira, a responsabilidade do fornecedor, por danos e prejuízos causados aos consumidores, é
objetiva, conforme disposto no CDC.
O Direito Processual Civil Brasileiro tem como basilar o princípio da adstrição do juiz ao pedido da parte,
ou seja, determina a correlação entre o pedido do autor e o dispositivo da sentença (arts. 128 e 492 do
CPC). Contudo, não pode ser ignorado que os Juizados têm como característica a possibilidade de
ajuizamento de ações pela própria parte interessada, sem a assistência de advogados.
Nesse raciocínio, verificamos que nem todos os conceitos tradicionais do Direito Processual Civil podem
ser levados para o sistema dos Juizados, podendo ser flexibilizados com razoabilidade, sob pena de se
anular inteiramente seus benefícios e o esforço, no sentido de amenizar as barreiras ao acesso à Justiça,
tanto que o legislador faz previsão na Lei n° 9.099/95 que: “Art. 6º - O Juiz adotará em cada caso a
decisão que reputar mais justa e equânime, atendendo aos fins sociais da lei e às exigências do bem
comum”.
No caso dos autos, observo que a autora está sem assistência de advogado, tendo ingressado com a
ação através do instituto do jus postulandi, requerendo a declaração de inexistência dos débitos nos
valores de R$358,31 e R$358,32, contudo a requerida alegou a existência de débitos em valores
diferentes (R$ 380,51 e R$ 850,23), incluindo alguns meses referidos pela autora.
Registro, ainda, que a autora, não obstante não tenha solicitado expressamente o aditamento da petição
inicial, se manifestou em audiência acerca dos débitos apontados pela ré, inclusive juntando documentos
acerca destes.
Dessa forma, verifico que o cerne da lide consiste em verificar as pendências alegadas pela ré, que
supostamente ocasionaram os danos alegados pela autora, consubstanciadas nos seguintes valores: R$
380,51, referente aos meses de setembro, novembro e dezembro/2017, e R$ 850,23 referente aos meses
de outubro e novembro/2018.
Analisando os autos, observo que a autora comprovou ter realizado negociação com a instituição ré, em
julho/2018, englobando todas as pendências, inclusive renegociações existentes de fevereiro a
junho/2018, conforme se extrai dos boletos juntados com a inicial (ID 11159873 e ID 11159874), bem
como, com a tela de sistema constante no ID 13437355 - Pág. 4.
Assim, verifico que o débito no valor de R$ 380,51 é inexistente, pois as mensalidades dos meses de
setembro, novembro e dezembro/2017 estavam englobadas no acordo acima mencionado.
No que concerne ao débito de R$ 850,23, referente aos meses de outubro e novembro/2018, verifico que
a requerente apresentou janela do sistema da ré, no qual consta que a pendência está paga.
Por sua vez, verifico que a instituição requerida, em que pese pudesse demonstrar, de maneira clara, as
diversas tratativas feitas com a aluna, não o fez, tendo apresentado o histórico escolar da discente e 2
tabelas de sistema, aparentemente, diverso do portal de acesso dos alunos; não havendo, em tais
documentos, informações claras acerca das negociações/acordos realizados, com descrição dos meses
abrangidos e seus respectivos valores, de forma a desconstituir as alegações da requerente.
604
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Assim, entendo que a requerente demonstrou, na audiência, que o débito no valor de R$ 850,23 estava
adimplido.
No que tange à existência de danos morais, na aplicação da responsabilidade objetiva, como in casu, para
que haja o dever de indenizar é irrelevante a conduta do agente (culpa ou dolo), bastando à existência do
dano e o nexo de causalidade entre o fato e o dano.
O ato lesivo, praticado pelo réu, impõe ao mesmo o dever de reparar o dano. Logo, configurada a
responsabilidade civil, visto que devidamente demonstrado o nexo causal entre a conduta praticada e o
fato lesivo, impõe-se ao réu o dever de indenizar.
Entendo que os aborrecimentos e decepções sofridos pela autora, que se viu em situação de impotência e
insegurança, com o risco de não poder efetivar sua rematrícula, em razão de débitos inexistentes,
ultrapassaram o mero dissabor, resultando em perturbação de espírito com intensidade suficiente a
configurar dano moral.
A lei civil estabelece que a indenização por danos morais é compensatória e deve ser arbitrada pelo
magistrado, atendendo-se aos fins sociais a que a lei se destina, mediante a análise equitativa das
circunstâncias do caso concreto.
Desse modo, versando a causa sobre relação de consumo, os princípios que informam o sistema especial
de proteção e defesa do consumidor devem ser considerados, a fim de que o valor da indenização por
danos morais tenha caráter tríplice, ou seja, punitivo, em relação ao agente que viola a norma jurídica;
compensatório, em relação à vítima, que tem direito ao recebimento de quantia que lhe compense a
angústia e humilhação pelo abalo sofrido; e educativo, no sentido de incentivar o condenado a evitar a
prática de condutas análogas, que venham prejudicar outros consumidores.
Ao realizar a presente tarefa arbitral, levo em consideração o fator pedagógico e inibidor de conduta similar
por parte da reclamada, pois esta deve respeitar as normas previstas no Código de Proteção e Defesa do
Consumidor, organizando-se adequadamente e primando pela qualidade dos produtos e serviços.
Busco posicionar o quantum indenizatório num patamar equânime que não empobreça demasiadamente a
reclamada inviabilizando sua atividade, mas que desestimule condutas análogas, sem constituir
enriquecimento absurdo para o autor.
Desse modo, concluo que o valor de R$ 4.000,00 (quatro mil reais) atende aos parâmetros legais para
fixação do quantum indenizatório no presente caso concreto.
Certificado o trânsito em julgado, intime-se a parte sucumbente para cumprimento voluntário da sentença,
no prazo de 15 dias, sob pena da incidência da multa de 10% do §1º do art. 523, do CPC, devendo a guia
para pagamento voluntário ter como vencimento o prazo de 15 dias, contado da intimação consumada
para cumprimento da sentença. Os valores deverão ser pagos através de depósito judicial junto ao
BANPARÁ.
605
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
JUÍZA DE DIREITO
CERTIDÃO
Auxiliar Judiciário
CERTIDÃO
Auxiliar Judiciário
CERTIDÃO
Auxiliar Judiciário
CERTIDÃO
Auxiliar Judiciário
CERTIDÃO
Auxiliar Judiciário
CERTIDÃO
Auxiliar Judiciário
ESPIRITO SANTO FERREIRA Participação: ADVOGADO Nome: KARLA OLIVEIRA LOUREIRO OAB:
28880/PA Participação: ADVOGADO Nome: MARCELO FARIAS GONCALVES OAB: 25054/PA
Participação: ADVOGADO Nome: DIEGO QUEIROZ GOMES OAB: 18555/PA Participação: ADVOGADO
Nome: LEANDRO NEY NEGRAO DO AMARAL OAB: 022171/PA Participação: RECLAMANTE Nome:
IDELBERGUE RODRIGUES Participação: ADVOGADO Nome: KARLA OLIVEIRA LOUREIRO OAB:
28880/PA Participação: ADVOGADO Nome: MARCELO FARIAS GONCALVES OAB: 25054/PA
Participação: ADVOGADO Nome: DIEGO QUEIROZ GOMES OAB: 18555/PA Participação: ADVOGADO
Nome: LEANDRO NEY NEGRAO DO AMARAL OAB: 022171/PA Participação: RECLAMANTE Nome:
BENEDITO RODRIGUES FURTADO Participação: ADVOGADO Nome: KARLA OLIVEIRA LOUREIRO
OAB: 28880/PA Participação: ADVOGADO Nome: MARCELO FARIAS GONCALVES OAB: 25054/PA
Participação: ADVOGADO Nome: DIEGO QUEIROZ GOMES OAB: 18555/PA Participação: ADVOGADO
Nome: LEANDRO NEY NEGRAO DO AMARAL OAB: 022171/PA Participação: RECLAMANTE Nome:
EVALDO FURTADO CASTILHO Participação: ADVOGADO Nome: KARLA OLIVEIRA LOUREIRO OAB:
28880/PA Participação: ADVOGADO Nome: MARCELO FARIAS GONCALVES OAB: 25054/PA
Participação: ADVOGADO Nome: DIEGO QUEIROZ GOMES OAB: 18555/PA Participação: ADVOGADO
Nome: LEANDRO NEY NEGRAO DO AMARAL OAB: 022171/PA Participação: RECLAMANTE Nome:
EVANDRO PAIVA DOS SANTOS Participação: ADVOGADO Nome: KARLA OLIVEIRA LOUREIRO OAB:
28880/PA Participação: ADVOGADO Nome: MARCELO FARIAS GONCALVES OAB: 25054/PA
Participação: ADVOGADO Nome: DIEGO QUEIROZ GOMES OAB: 18555/PA Participação: ADVOGADO
Nome: LEANDRO NEY NEGRAO DO AMARAL OAB: 022171/PA Participação: RECLAMANTE Nome:
ONILDO SERRA BATALHA Participação: ADVOGADO Nome: KARLA OLIVEIRA LOUREIRO OAB:
28880/PA Participação: ADVOGADO Nome: MARCELO FARIAS GONCALVES OAB: 25054/PA
Participação: ADVOGADO Nome: DIEGO QUEIROZ GOMES OAB: 18555/PA Participação: ADVOGADO
Nome: LEANDRO NEY NEGRAO DO AMARAL OAB: 022171/PA Participação: RECLAMADO Nome:
WLADIMIR AFONSO DA COSTA RABELO
CERTIDÃO
Auxiliar Judiciário
CERTIDÃO
de pandemia pela Organização Mundial de Saúde (OMS), procedo à redesignação da audiência una de
conciliação, instrução e julgamento para o dia 03/03/2021, às 09:00h.
Auxiliar Judiciário
CERTIDÃO
Auxiliar Judiciário
CERTIDÃO
Auxiliar Judiciário
Processo n. 0820284-09.2017.8.14.0301.
DESPACHO
Compulsado os autos, verifico que, após a sentença, as partes celebraram acordo e nesse contexto,
peticionaram requerendo a homologação da transação.
Analisando os autos, verifico que a Sr. Renato Oliveira da Silva consta no termo de acordo como síndico
do condomínio, no entanto, não há documentos que aponte que o mesmo é representante do condomínio
e tem poderes para tal, o que inviabiliza a homologação do acordo.
No mais, não verifico, nos autos, procuração assinada pelo atual síndico, em favor do causídico que
assina a transação, representando o credor.
Intime-se a parte requerida para que, no prazo de 5 dias, junte aos atos a ata de eleição do atual síndico,
bem como, a procuração com poderem específicos em favor do advogado que assina o termo de acordo.
Cumpra-se.
Juíza de Direito
Processo n. 0820284-09.2017.8.14.0301.
DESPACHO
Compulsado os autos, verifico que, após a sentença, as partes celebraram acordo e nesse contexto,
peticionaram requerendo a homologação da transação.
Analisando os autos, verifico que a Sr. Renato Oliveira da Silva consta no termo de acordo como síndico
do condomínio, no entanto, não há documentos que aponte que o mesmo é representante do condomínio
e tem poderes para tal, o que inviabiliza a homologação do acordo.
No mais, não verifico, nos autos, procuração assinada pelo atual síndico, em favor do causídico que
assina a transação, representando o credor.
Intime-se a parte requerida para que, no prazo de 5 dias, junte aos atos a ata de eleição do atual síndico,
bem como, a procuração com poderem específicos em favor do advogado que assina o termo de acordo.
Cumpra-se.
Juíza de Direito
CERTIDÃO
Auxiliar Judiciário
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
SENTENÇA
Trata-se de ação de cobrança cumulado com indenização por danos materiais, na quantia de R$ 2.134,94,
referente a cobrança de honorários por serviços prestados pela banda de música do autor, bem como
pelas perdas e danos.
Em análise aos autos, verifico que a reclamada, apesar de ter comparecido à audiência, não apresentou
contestação, sendo que, em audiência, ofereceu proposta de acordo no valor de R$ 1.000,00.
Éo breve relatório.
No presente caso, considerando que a parte ré não apresentou contestação, verifico restar incontroverso,
nos autos, que o autor e sua banda foram contratados pela requerida, para apresentar-se no dia
15/06/2019 e 16/06/2019, pelo valor de R$ 900,00, cada show.
A parte autora esclarece que o preço regularmente cobrado seria de R$ 1.200,00, contudo, considerando
que foram contratados para duas apresentações, deu um desconto, ficando acertado o valor de R$
900,00, por cada apresentação.
Afirma que, no dia 15/06/2019, a requerida pagou R$ 300,00, comprometendo-se a pagar o restante por
transferência bancária, o que não ocorreu, até a presente data.
Alega, ainda, que recebeu uma proposta de trabalho para o dia 16/06/2019, contudo, como já havia se
comprometido com a ré, recusou o serviço.
O direito pleiteado pelo autor não configura direito indisponível e não há provas nos autos que
demonstrem serem os fatos narrados inverídicos.
Verifico, ainda, que o autor juntou diversos print’s de telas de conversa e fotos do evento, comprovando
suas alegações.
No tocante à data da incidência da correção monetária, considero o dia 15/06/2019, data em que o autor
prestou o serviço.
ISTO POSTO, JULGO PROCEDENTE O PEDIDO deduzido por ADONAY JUNIOR CUNHA CARDOSO
em face de CONDOMINIO RESIDENCIAL FLOR DO ANANI, extinguindo o feito com resolução de mérito,
nos termos do art. 487, inciso I, do CPC, para o fim de condenar este a pagar àquele o valor de R$
2.400,00, com correção monetária pelo INPC, desde 15/06/2019, e juros simples de 1% ao mês, desde a
citação, tudo até o efetivo pagamento e mediante depósito judicial no BANPARÁ, no prazo de quinze dias
após o trânsito em julgado.
Certificado o trânsito em julgado, intime-se a parte sucumbente para cumprimento voluntário da sentença,
no prazo de 15 dias, sob pena de incidência da multa de 10% do §1º do art. 523 do CPC, devendo a guia
para pagamento voluntário ter como vencimento o prazo de 15 dias, contado da intimação consumada
para cumprimento da sentença. Os valores deverão ser pagos através de depósito judicial junto ao
BANPARÁ.
Juíza de Direito
DECISÃO
Trata-se de ação de obrigação de fazer ajuizada por ALBANIRA DE OLIVEIRA SEABRA em face de
UNIMED DE BELEM COOPERATIVA DE TRABALHO MÉDICO, em que a parte autora requer a
concessão de tutela de urgência, para que a ré autorize à realização do exame “sorológico IGG”.
Alega a autora que é beneficiária do plano requerido e há 20 dias está com sintomas moderados e
suspeitos da Covid-19, razão pela qual procurou sua médica, que requisitou a realização de exame
específico (IGG/IGM), contudo, a requerida se nega a autorizar o exame, sob o argumento de não
cobertura do plano de saúde contratado pela autora.
Ao analisar o conteúdo do documento exarado pelo plano, verifico que se trata de indeferimento, sob a
alegação de que o procedimento pretendido pela autora não está previsto na Resolução Normativa n.
428/2017.
Em que pese à justificativa da parte requerida, tenho a observar a edição da Resolução Normativa nº.
453/2020 de 12 de março de 2020 da ANS, que alterou a Resolução Normativa nº. 428, de 07 de
616
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
novembro de 2017, que dispõe sobre o Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde no âmbito da Saúde
Suplementar, para regulamentar a cobertura obrigatória e a utilização de testes diagnósticos para infecção
pelo Coronavírus.
(...)
Art. 2º O Anexo I da RN nº 428, de 2017, passa a vigorar acrescido do seguinte item, “SARS-CoV-2
(CORONAVÍRUS COVID-19) - pesquisa por RT - PCR (com diretriz de utilização)”, conforme Anexo I
desta Resolução.
Art. 3º O Anexo II da RN nº 428, de 2017, passa a vigorar acrescido dos itens, SARS-CoV-2
(CORONAVÍRUS COVID-19) - PESQUISA POR RT-PCR cobertura obrigatória quando o paciente se
enquadrar na definição de caso suspeito ou provável de doença pelo Coronavírus 2019 (COVID-19)
definido pelo Ministério da Saúde, conforme Anexo II desta Resolução.
Observa-se que a resolução descreve a metodologia PCR, tipo de exame que detecta se o vírus está ativo
no organismo, de modo que o mesmo, como é publico e notório, somente tem resultado útil para caso ate
7 dias de sintomas, que não é a hipótese dos autos, de modo que entendo pela análise extensiva do texto
e, consequentemente, pela cobertura do exame sorológico pretendido pela autora, posto que o exame
adequado, em especial se consideramos que o PCR pode dar resultado de falso negativo, assim o
paciente que teve PCR negativo, possivelmente, deverá fazer o IGG para confirmar.Ademais, vivemos
uma pandemia, em que a ONS recomenda a testagem em massa, a fim de melhor diagnosticar e tratar o
paciente, assim, sendo a paciente portadora de plano de saúde particular, não há motivo para procurar a
rede publica de saúde.
Nesse ponto, cabe destacar que o profissional de saúde é a pessoa técnica e qualificada para eleger o
exame mais eficaz para cada paciente, levando em consideração, dentre outros fatores, a possível fase da
doença.
De uma simples leitura e pesquisa sobre o assunto é possível observar a existência de mais de uma
modalidade de exame para a investigação do vírus, sendo cada um delas indicado para determinada fase
da doença.
Corroborando o entendimento, observo a edição da RN nº 457, de 29.05.2020 que ampliou ainda mais o
rol de exames com cobertura obrigatória para diagnostico do coronavírus. Ressalta-se que já esta
pacificado nos Tribunais Superiores que o rol da ANS não é exaustivo, admitindo interpretação
extensiva.
No caso dos autos, o exame de sorologia, prescrito à autora, é o que o melhor se adequa a sua condição,
segundo avaliação profissional, satisfatoriamente comprovada nos autos, pelo que entendo, ao menos
nesse momento processual, que a requeria deve cobrir a realização do exame.
Ademais, ressalto que o caso dos autos, envolve o direito a saúde, tendo em vista que o exame é de suma
importância para que a autora confirme o diagnóstico, possibilitando o tratamento adequado, diminuindo
ou evitando o risco de complicações que possam evoluir ao quadro de internação.
Por outro lado, entendo que cabe a requerida indicar, dentre sua rede de conveniados ou parceiros, o
estabelecimento que a autora deve procurar para realizar o exame.
Por fim, esclareço que, por ocasião da entrega jurisdicional definitiva, se o direito da autora não for
reconhecido, o plano de saúde poderá utilizar dos meios legais para ser ressarcido do valor do exame, não
havendo que se falar em perigo da irreversibilidade da medida.
617
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Isto posto, diante da presença dos requisitos necessários para a concessão de tutela, saber, evidência de
probabilidade do direito do autor e perigo de dano, em uma análise prima facie, DEFIRO o pedido de
tutela provisória, para determinar que a Ré – UNIMED DE BELEM COOPERATIVA DE TRABALHO
MÉDICO – autorize, no prazo de 48 horas, a realização do exame denominado “TESTE
SOROLOGICO PARA COVID 19 IGG”, devendo indicar o laboratório em que o exame será realizado, sob
pena de multa diária no valor de R$500,00, até o limite de R$5.000,00.
Intimem-se ambas as partes desta decisão, devendo a parte requerida ser intimada por oficial de justiça.
Juíza de Direito
CERTIDÃO
Auxiliar Judiciário
CERTIDÃO
Auxiliar Judiciário
CERTIDÃO
Auxiliar Judiciário
CERTIDÃO
Auxiliar Judiciário
CERTIDÃO
Auxiliar Judiciário
CONSTRUTORA LEAL MOREIRA LTDA Participação: ADVOGADO Nome: EDUARDO TADEU FRANCEZ
BRASIL OAB: 13179/PA
CERTIDÃO
Auxiliar Judiciário
CERTIDÃO
Auxiliar Judiciário
PROCESSO n° 0005528-98.2012.8.14.0302
621
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Deverá o exequente, no prazo de 30 (trinta) dias, apresentar a certidão expedida pelo Cartório de
Registros de Imóveis competente, contendo: a situação atual do imóvel penhorado, com descrição do(s)
atual(ais) proprietário(s) e informação de eventuais gravames existentes, para prosseguimento da
execução.
Esclareço que os emolumentos deverão ser adiantados pelo exequente para obtenção de documentos
junto ao Cartório de Registro de Imíveis.
Juíza de Direito
PROCESSO n° 0074725-38.2015.8.14.0302
Juíza de Direito
PODER JUDICIÁRIO
Processo: 0840160-76.2019.8.14.0301
ATO ORDINATÓRIO
Com base no disposto no Art. 1º, § 2º, VI, do Provimento n.º 006/2006 - CJRMB, manifeste-se o
Reclamante/Exequente, no prazo de 05 (cinco) dias, sobre o Petição Id 17490570, vinculada aos autos
pela parte Reclamada/Executada, informando o cumprimento voluntário da condenação.
PODER JUDICIÁRIO
Processo: 0840160-76.2019.8.14.0301
ATO ORDINATÓRIO
Com base no disposto no Art. 1º, § 2º, VI, do Provimento n.º 006/2006 - CJRMB, manifeste-se o
Reclamante/Exequente, no prazo de 05 (cinco) dias, sobre o Petição Id 17490570, vinculada aos autos
pela parte Reclamada/Executada, informando o cumprimento voluntário da condenação.
CERTIDÃO
Auxiliar Judiciário
PROCESSO n° 0845423-26.2018.8.14.0301
Sentença
Vistos etc.
A autora alega que, no dia 17/08/2012, quando tinha 19 anos, envolveu-se em um incidente policial na
cidade de Vitória, no Espírito Santo, sendo o caso presenciado pela rede televisiva local GAZETA, afiliada
da empresa ré.
Na ocasião, a requerente ficou conhecida como a “menina que fumou uma nota de R$ 50,00 reais”, “Luiza
do canudinho”, “Não existe eficácia”, tais declarações e atos da autora “viralizaram” no Brasil, através de
diversos meios de comunicação.
Afirma que, após o fato, realizou transação penal com o Ministério Público, prestando serviços
comunitários por 4 meses perante o Hospital da Polícia Militar, estando quite com suas obrigações perante
a justiça e o referido processo arquivado.
Relata que, diante da repercussão social da reportagem, teve que parar sua vida, inclusive, trancando sua
faculdade por 06 meses, eis que, constantemente, era alvo de xingamentos e humilhações.
Segue narrando que estava decidida a mudar o curso de sua vida, motivo pelo qual transferiu-se para
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
outra faculdade, dedicou-se, inteiramente, aos estudos e, antes mesmo de se formar, foi aprovada no
concurso para técnica judiciária no Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, tomando posse em 2017.
Declarou, porém, que seu sonho era ser Delegada de Polícia, o que veio a ocorrer em 14/03/2018,
conforme publicação no diário de justiça, entretanto, no dia 26/02/2018, a requerente publicou em seu
perfil social, através do recurso “stories”, uma foto sua, em razão da festa de celebração do final do curso
de formação para Delegado de Polícia Civil do Pará.
Informa que algum dos seus seguidores “printou” referida foto e passou a divulgá-la no Whatsapp e, no dia
seguinte, 27/02/2018, o jornal da Requerida, publicou reportagem notoriamente maliciosa, fazendo uma
verdadeira retrospectiva da vida da Requerente, inclusive republicando o vídeo da reportagem,
relembrando, mais uma vez, o triste episódio do dia 17/08/2012.
Referida reportagem foi publicada no Globonews e na página do facebook do G1, o que gerou mais
repercussão negativa à vida da requerente.
Não obstante, ainda foi feito um abaixo assinado para que a autora não assumisse o cargo de delegada.
Ressalta que o fato, que motivou a reportagem, ocorreu há quase 6 (seis) anos, ou seja, a Requerente
tinha apenas 19 (dezenove) anos de idade, quando foi pega dirigindo sem habilitação. Dessa forma, é
notório o trauma vivenciado pela mesma, considerando a repercussão negativa que a propagação de tal
fato acarretou ao seu psicológico.
Aduz que a Requerente deu a volta por cima, conseguiu a tão sonhada aprovação em concurso público,
sendo inaceitável, toda vez que a mesma conquista algo, ser sempre julgada por um único fato infeliz, que
ocorreu em sua juventude e que não pode ser fadada a viver esse estigma “ad eternum”.
Requer, neste sentido, liminarmente, que a parte ré retire as publicações ocorridas no dia 27/02/2018, bem
como seja proibida de publicar qualquer outra matéria, que remeta aos fatos ocorridos no dia 17/08/2012.
No mérito, requer a confirmação dos efeitos da liminar, bem como indenização por danos morais.
Em contestação, a requerida alega, como prejudicial de mérito, o julgamento do tema 786 do STF,
devendo, neste sentido, ser sobrestado o julgamento da presente demanda até fixação da tese.
Alega, em sede preliminar, sua ilegitimidade, eis que não fora responsável pela veiculação de reportagem,
eis que a mesma fora divulgada pela TV GAZETA, que apesar de ser sua afiliada, tem total independência
para escolha e edição de matéria jornalística, não possuindo a ré qualquer ingerência sobre as notícias
que são veiculadas.
No mérito, alega a inaplicabilidade do direito ao esquecimento, eis que, apesar do inegável direito à
privacidade e intimidade da autora, não há que se falar no direito de não ser lembrado contra a sua
vontade, por fatos desagradáveis ou constrangedores.
Destaca que nosso ordenamento jurídico não acolheu o direito ao esquecimento, muito pelo contrário,
garantiu o direito à liberdade de expressão, de imprensa e informação, fato ratificado no julgamento da
ADPF 130, no qual o STF declarou que a lei de imprensa não foi recepcionada pela Constituição Federal.
Aduz que há uma prevalência, em tese, do direito à informação frente a tutela de direitos da personalidade
ou do chamado “direito ao esquecimento”, de modo que a matéria veiculada é verídica e de interesse
público.
Assim, além da arbitrariedade de se retirar publicações e dos grandes prejuízos que tal ato impõe a toda a
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
sociedade, não cabe qualquer indenização à autora, primeiro porque os fatos narrados são verídicos;
segundo porque é mera hospedeira do site, em que a reportagem foi veiculada; e terceiro porque a
responsabilidade dos veículos de informação não é objetiva, devendo ser comprovado o dano, o nexo
causal e a prática do ato ilícito culposo ou doloso.
Por fim, requer o acolhimento das preliminares e, não sendo acolhidas, que os pedidos sejam julgados
totalmente improcedentes.
Passo à análise.
Sobre a prejudicial de mérito, conforme já declarado na decisão de ID 6137679, não merece prosperar o
pedido, eis que o tema 786 do STF se trata de caso diferente da hipótese apresentada nos autos, de modo
que não se aplica.
Com relação a ilegitimidade, do mesmo modo, conforme decisão de ID 6137679, não merece prosperar,
pois, conforme se verifica todas as notícias colacionadas aos autos, foram extraídas do site mantido pela
requerida, de modo que inquestionável sua legitimidade para figurar no polo passivo destes autos.
Não obstante, verifico que a reportagem foi realizada pela Globonews, que inegavelmente pertence à
requerida.
A presente demanda traz, como controvérsia, dois grandes direitos fundamentais: a liberdade de
expressão (art. 5º, XIV, da Constituição Federal), e a inviolabilidade, privacidade, honra e a dignidade
humana (art. 5º, X, da Constituição Federal).
Trata-se de tema de extrema relevância no contexto atual, onde a imprensa tem sido protagonista de
grandes embates.
Neste sentido, o judiciário tem sido, cada vez mais, instado a se manifestar sobre qual direito deve
prevalecer no caso concreto, a liberdade de imprensa, expressão e informação, ou o direito a intimidade,
privacidade e a dignidade humana.
Nos presentes autos, restou incontroverso os fatos ocorridos no dia 17/08/2012 e protagonizados pela
autora.
Não obstante, resta desnecessário para este juízo repetir o ocorrido, bem como presumível os sofrimentos
e questionamentos experenciados pela a autora, no decorrer desses anos.
A autora narra, em sua inicial, que, superada as dificuldades, foi aprovada em todas as fases para o
concurso de delegado de polícia do Estado do Pará e que, no dia 26/02/2018, data da festa de celebração
do final do curso de formação, postou uma foto em sua rede social, oportunidade em que algum seguidor
printou a tela e repassou em grupos de WhathsApp.
Não demorou para a imprensa tomar conhecimento do fato e, logo no dia 27/02/2018, a requerida
publicou, em seu site G1, matéria com o seguinte título: “Jovem que fumou dinheiro no ES passa em
concurso para delegada no PA”.
Na matéria, a requerida relembrou os fatos ocorridos no dia 17/08/2012, inclusive com reprise do vídeo.
Referida matéria, também, foi objeto de nova reportagem na Globonews, inclusive, com comentários e
insinuações sarcásticas dos repórteres.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Não obstante, a matéria foi veiculada na rede social Facebook, no perfil G1 – O portal de notícias da
Globo.
Tais fatos repercutiram na criação de um abaixo assinado, para que a autora não assumisse o cargo de
Delegada.
Alega que, diante de tais fatos, causados diretamente pela requerida, teve sua imagem, honra e dignidade
violadas, que novamente teve que experienciar e relembrar fato do passado, que lhe causa
constrangimento e dor, defendendo, por esta razão, seu direito ao esquecimento, o direito de não ser
relembrada pelos fatos ocorridos no dia 17/08/2012, sem o seu consentimento.
Neste sentido, destaca que tais fatos não constituem notícia histórica, que mereça ser arquivada ou
relembrada, a cada nova conquista, em sua vida pessoal.
A decisão liminar deferiu a retirada das publicações referentes aos fatos ocorridos no dia 17/08/2012.
Contudo, quando da análise do mérito, verifico que na Reclamação nº 22.328, cujo relator foi o Ministro
Roberto Barroso, fora objeto da controvérsia o direito ao esquecimento versus o direito coletivo à
informação, cuja ementa segue abaixo colacionada:
Direito Constitucional. Agravo regimental em reclamação. Liberdade de expressão. Decisão judicial que
determinou a retirada de matéria jornalística de sítio eletrônico. Afronta ao julgado na ADPF 130.
Procedência. 1. O Supremo Tribunal Federal tem sido mais flexível na admissão de reclamação em
matéria de liberdade de expressão, em razão da persistente vulneração desse direito na cultura brasileira,
inclusive por via judicial. 2. No julgamento da ADPF 130, o STF proibiu enfaticamente a censura de
publicações jornalísticas, bem como tornou excepcional qualquer tipo de intervenção estatal na divulgação
de notícias e de opiniões. 3. A liberdade de expressão desfruta de uma posição preferencial no Estado
democrático brasileiro, por ser uma pré-condição para o exercício esclarecido dos demais direitos e
liberdades. 4. Eventual uso abusivo da liberdade de expressão deve ser reparado, preferencialmente, por
meio de retificação, direito de resposta ou indenização. Ao determinar a retirada de matéria jornalística de
sítio eletrônico de meio de comunicação, a decisão reclamada violou essa orientação. 5. Reclamação
julgada procedente.
(Rcl 22328, Relator(a): ROBERTO BARROSO, Primeira Turma, julgado em 06/03/2018, PROCESSO
ELETRÔNICO DJe-090 DIVULG 09-05-2018 PUBLIC 10-05-2018)
Sabe-se que não há hierarquia entre os direitos fundamentais, contudo, há preferência na proteção da
liberdade de expressão, o qual, em seu sentido amplo, engloba liberdade de imprensa e liberdade de
informação.
Não obstante, tal direito não é absoluto, de modo que a própria constituição já previu suas limitações.
Por esta razão, o seu afastamento, no caso, a censura, somente ocorrerá em última ratio e de forma
excepcional.
Destaco que tal entendimento já fora exposto, quando do julgamento da ADPF 130, o que demonstra que
nossa Suprema Corte possui entendimento sólido a respeito do direito à liberdade de expressão.
01 - veracidade do fato;
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04 - local do fato;
05 - natureza do fato;
08 - preferência por sanções a posteriori, que não envolvam a proibição prévia da divulgação.
Assim, subjugando-se os fatos narrados nestes autos aos critérios de ponderação, verifico que os fatos
narrados são verídicos, não foram empregados meios ilícitos para obter a informação, não estão
protegidos ou são reservados, a sua natureza não envolve caráter sigiloso e a autora foi aprovada em
concurso público, publicado em diário oficial e, atualmente, ocupa cargo de autoridade pública.
Não obstante, presume-se, como regra, o interesse público na divulgação de qualquer fato verdadeiro.
Por todo o exposto, entendo que o pedido da autora no que diz respeito a retirada das publicações do dia
27/02/2018, referente aos fatos ocorridos no dia 17/08/2012, não merece prosperar, devendo neste
sentido ser revogada a liminar deferida no ID 5660765.
Neste sentido, em que pese este juízo sensibilizar-se com os fatos narrados nos autos, bem como
compreender a angústia sofrida pela autora ao ter seu nome novamente exposto, por situação vexatória
ocorrida em seu passado, quando tinha apenas 19 anos, entendo que, ao contrário do entendimento
exposto na decisão liminar, a imprensa, no caso a requerida, tem o direito de publicar a matéria, não
podendo ter seu direito cerceado por censura, sob pena de iniciarmos uma caminhada ao retrocesso de
garantias e direitos arduamente conquistados, uma vez preenchidos os requisitos para publicação da
mátria, em especial a veracidade dos fatos ocorridos no passado longínquo da autora.
Porém, não obstante, o reconhecimento do direito à liberdade de expressão, em espcial, o seu uso
abusivo pode ser reparado por mecanismos diversos, que incluem a retificação, a retratação, o direito de
resposta, a responsabilização civil ou penal, sendo que, conforme já narrado acima, a interdição da
divulgação, será a última medida a ser adotada.
No caso, verifico que apesar de ter sido oportunizado o direito de resposta à autora, no caso, responder a
matéria não minimizaria os prejuízos sofridos pela autora, muito pelo contrário, seria capaz de reacender o
debate e expor ainda mais a autora.
Destaco que, apesar de haver um trecho na matéria, que menciona “início da virada”, o título e a ênfase da
matéria são no sentido de depreciar tanto a autora, quanto a instituição para a qual ela foi aprovada.
A imprensa tem papel fundamental na construção do pensamento crítico, bem como na construção da
democracia, de modo que suas matérias jornalísticas tem o poder de convencer as pessoas e de
influenciar ativamente na formação da opinião pública e da sociedade.
Nesse contexto, ao divulgar uma matéria que exalta o fato da “menina que fumou uma nota de R$50,00
no ES passa no concurso para delegada no PA” exalta não a superação, mas sim deprecia a carreira e
questiona a capacidade da autora em assumir o cargo.
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Importante ressaltar que a autora transacionou com o Ministério Público, cumpriu a medida de prestação
de serviços à comunidade, de modo que quitou qualquer dívida com a sociedade, não devendo nada à
justiça. Inclusive, por ter cumprido a transação penal, por se tratar de crime de menor potencial ofensivo,
em que a mesma não chegou a ser condenada, pois concordou em transacionar com o Dominus Litis, a
única restrição é o impedimento de se beneficiar com nova transação penal, pelo período de 5 anos, a
contar da homologação da transação penal, nos termos do art. 76, §4º, Da Lei 9.099/95, de modo que
para efeitos legais e penais, a autora não possui qualquer antecedente criminal.
Sobre o assunto:
“...a decisão homologatória de transação penal não possui natureza condenatória, ou seja, o autor do fato
não será considerado culpado (até mesmo porque não há o devido processo legal; o autor aceita a
proposta justamente para que a sua culpa não seja auferida), não gerará reincidência e não poderá ser
considerada como mau antecedente.
Em 2015 o Supremo Tribunal Federal, ao analisar o recurso extraordinário n.º 795.567 (com repercussão
geral) reafirmou que essa decisão é meramente homologatória, por isso não tem os efeitos da condenação
penal. Restou consignado no voto do ministro relator Teori Zavascki – in memoriam – que:
A tese de repercussão geral a ser afirmada é, portanto, a seguinte: os efeitos jurídicos previstos no
art. 91 do Código Penal são decorrentes de sentença penal condenatória. Tal não se verifica,
portanto, quando há transação penal (art. 76 da Lei 9.099/95), cuja sentença tem natureza
homologatória, sem qualquer juízo sobre a responsabilidade criminal do aceitante. As
consequências da homologação da transação são aquelas estipuladas de modo consensual no
termo de acordo.
O único efeito acessório do acordo de transação penal é o previsto no art. 76, § 4º:
Acolhendo a proposta do Ministério Público aceita pelo autor da infração, o Juiz aplicará a pena
restritiva de direitos ou multa, que não importará em reincidência, sendo registrada apenas para
impedir novamente o mesmo benefício no prazo de cinco anos.
Portanto, o acordo será registrado tão somente para que o autor não seja beneficiado novamente em um
período inferior a 5 anos. São válidas, ainda, as lições do desembargador Guilherme de Souza Nucci:
Registro da penalidade: faz-se o registro da pena aplicada para o fim exclusivo de evitar nova
transação no período de cinco anos posteriores ao trânsito em julgada da decisão homologatória
do acordo. Não servirá o mencionado registro para ser considerado como antecedente criminal, em
relação a futuros e eventuais delitos que o autor do fato possa cometer. Essa, aliás, é a grande
vantagem trazida pela transação penal. Há uma punição, mas sem as consequências secundárias
que a condenação criminal acarreta. (NUCCI, Guilherme de Souza. Leis Penais e Processuais
Penais Comentadas – Vol. 2. Rio de Janeiro: Forense, 2017. p. 553).
Destarte, o autor do fato que aceitar a proposta de transação penal não poderá sofrer nenhuma
penalidade acessória e o acordo não será considerado, em nenhuma hipótese, como reincidência ou maus
antecedentes”.
IN https://canalcienciascriminais.com.br/efeitos-transacao-penal/.
Destaco que nosso direito penal se fundamenta na ressocialização, na recuperação, bem como no
reingresso do cidadão para conviver em sociedade, de modo que a publicação da ré, ao invés de contribuir
para ressocialização da autora, prejudica a sua reinclusão na vida em sociedade.
A parte ré, mesmo tendo liberdade de expressão, deve ter responsabilidade com aquilo que publica, pois,
reportagens, como a narrada nos autos, tem o poder de formar opinião destrutiva a respeito do caráter e
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capacidade da autora, bem como, ainda, põe em dúvida o processo de escolha de delegado de Polícia
Civil do Estado do Pará.
Não obstante os efeitos morais causados pela publicação, verifico que a publicação gerou, inclusive,
movimentação social, que resultou num abaixo assinado, para que a autora não assumisse o cargo de
delegada.
No caso em tela, apesar de reconhecer a impossibilidade de se retirar a publicação, bem como do direito à
liberdade de expressão que, de fato, inclui o direito de formar uma opinião crítica a respeito dos fatos
divulgados, entendo que há responsabilidade da requerida, quando na sua manifestação causa danos
atingindo a moral da autora, que já sofreu e respondeu pelos atos e fatos ocorridos na sua juventude.
Importante destacar que a autora já “cumpriu” sua dívida com a sociedade e que, em razão da transação
penal, sequer houve registro de antecedente criminal em nome da autora, motivo pelo qual se a justiça
não pode condená-la e sequer manter registro de antecedente criminal em seu nome, não poderia a
imprensa, novamente, condenar a autora perante a sociedade.
Como já afirmei acima, a imprensa possui grande poder de influenciar e forma opiniões públicas, de modo
que deve haver responsabilidade e compromisso com a ética e a moral.
Ademais, quando suas publicações causam danos, que no caso dos autos, além do sofrimento causado
no íntimo da autora, o dano restou comprovado, quando teve repercussão social com a assinatura de um
abaixo assinado para que não assumisse o cargo.
A notícia, conforme se verifica, não ressalta a superação, nem o “início da virada”, mas, sim, destaca o
episódio do dia 17/08/2012 e põem em dúvida a aprovação da autora para o cargo de delegada.
Assim, entendo que a autora teve danos que repercutiram na esfera moral e, portanto, merecem ser
indenizados, eis que o direito de resposta não seria capaz de minimizar o efeito da publicação, muito pelo
contrário, iria reacender a discussão, bem como poderia expor, ainda mais, a autora.
Esclareço, também, que não caberia o direito de retificação, pois os fatos são verdadeiros, de modo que
não há nada para ser retificado, mas sim deve haver responsabilização civil pela ênfase ao passado da
autora, como forma de impedir ou evitar seu crescimento profissional, emocional e social.
Ou seja, conforme detalhado acima, a forma depreciativa da matéria é que causou danos a autora, que
repercutiu na sua vida, mesmo passados quase 06 anos dos fatos, sendo que, ainda teve que lidar com
um abaixo assinado, para impedir sua posse como Delegada.
1. A liberdade de informação, de expressão e de imprensa, por não ser absoluta, encontra limitações ao
seu exercício compatíveis com o regime democrático, tais como o compromisso ético com a informação
verossímil; a preservação dos direitos da personalidade; e a vedação de veiculação de crítica com fim
único de difamar, injuriar ou caluniar a pessoa (animus injuriandi vel diffamandi).
2. Segundo jurisprudência assente do STF e do STJ, regra geral, não configura ato ilícito a divulgação
de fatos verídicos ou verossímeis, ainda que eivados de opiniões severas, irônicas ou impiedosas,
sobretudo quando se tratar de figuras públicas que exerçam atividades tipicamente estatais, gerindo
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3. De outra parte, a conotação e a intensidade negativas das expressões imputadas aos servidores
públicos, de caráter moralmente ofensivo, associadas às circunstâncias na qual foram vinculadas -
e-mail endereçado a todos os servidores pelo Presidente da empresa, com quem que os ofendidos tinham
estreita vinculação - evidenciam situação que extrapola os limites ao direito de crítica (abuso de
direito), com mácula evidente aos direitos de personalidade dos ofendidos, ainda que relacionada a
fatos verídicos.
(grifei)
(REsp 1586435/PR, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, QUARTA TURMA, julgado em 29/10/2019,
DJe 18/12/2019)
Por esta razão, entendo que merece prosperar o pedido de indenização por danos morais, eis que o único
capaz de minimizar/compensar os danos sofridos pela autora.
Destaco que sobre as argumentações de que o réu é apenas hospedeiro e que não tem ingerência sobre
as matérias veiculadas em sua afiliada, entendo que, primeiramente, a requerida não juntou nenhum
documento capaz de comprovar que se trata de provedor de serviços de internet, na modalidade de
provedor de hospedagem, de outro lado há provas, nos autos, que comprovam que a matéria foi veiculada
no site G1, em matéria jornalística pela Globonews e, ainda, no perfil G1 mantido no Facebook.
Assim, incontestável que a requerida veiculou a matéria, sendo, neste sentido, responsável pelos danos
suportados pela autora.
Por fim, entendo que restou comprovado o dano, a conduta e o nexo causal, na medida em que a autora
comprovou a veiculação das matérias pela ré, comprovou que, em razão das publicações, foi feito abaixo
assinado, bem como, foi alvo de diversos comentários depreciativos na página mantida pela requerida
junto à rede social facebook e, por fim, comprovou que, apesar do direito de liberdade de expressão,
houve abuso do direito de informação e de expressão, na medida em que depreciou a sua aprovação para
o cargo público de delegada e, ainda, a subjugou a toda sorte de julgamento pela sociedade.
Com efeito, a indenização por perturbações de ordem imaterial deve ser quantificada com base nas
condições pessoais das partes envolvidas, o bem jurídico tutelado, a extensão e duração dos danos, a
repercussão da ofensa e a retratação espontânea do agente, tudo a fim de que seja proferida a decisão
mais justa e equânime para o caso concreto, de forma que a reparação alcance o seu cunho social e
caráter dúplice: satisfatório ou compensatório à vítima, e punitivo e educativo ao ofensor, pelo que fixo, no
caso dos autos, o valor de R$ 15.000,00 (quinze mil reais), a título de reparação por danos morais.
Juíza de Direito
PROCESSO n° 0845423-26.2018.8.14.0301
Sentença
Vistos etc.
A autora alega que, no dia 17/08/2012, quando tinha 19 anos, envolveu-se em um incidente policial na
cidade de Vitória, no Espírito Santo, sendo o caso presenciado pela rede televisiva local GAZETA, afiliada
da empresa ré.
Na ocasião, a requerente ficou conhecida como a “menina que fumou uma nota de R$ 50,00 reais”, “Luiza
do canudinho”, “Não existe eficácia”, tais declarações e atos da autora “viralizaram” no Brasil, através de
diversos meios de comunicação.
Afirma que, após o fato, realizou transação penal com o Ministério Público, prestando serviços
comunitários por 4 meses perante o Hospital da Polícia Militar, estando quite com suas obrigações perante
a justiça e o referido processo arquivado.
Relata que, diante da repercussão social da reportagem, teve que parar sua vida, inclusive, trancando sua
faculdade por 06 meses, eis que, constantemente, era alvo de xingamentos e humilhações.
Segue narrando que estava decidida a mudar o curso de sua vida, motivo pelo qual transferiu-se para
outra faculdade, dedicou-se, inteiramente, aos estudos e, antes mesmo de se formar, foi aprovada no
concurso para técnica judiciária no Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, tomando posse em 2017.
Declarou, porém, que seu sonho era ser Delegada de Polícia, o que veio a ocorrer em 14/03/2018,
conforme publicação no diário de justiça, entretanto, no dia 26/02/2018, a requerente publicou em seu
perfil social, através do recurso “stories”, uma foto sua, em razão da festa de celebração do final do curso
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Informa que algum dos seus seguidores “printou” referida foto e passou a divulgá-la no Whatsapp e, no dia
seguinte, 27/02/2018, o jornal da Requerida, publicou reportagem notoriamente maliciosa, fazendo uma
verdadeira retrospectiva da vida da Requerente, inclusive republicando o vídeo da reportagem,
relembrando, mais uma vez, o triste episódio do dia 17/08/2012.
Referida reportagem foi publicada no Globonews e na página do facebook do G1, o que gerou mais
repercussão negativa à vida da requerente.
Não obstante, ainda foi feito um abaixo assinado para que a autora não assumisse o cargo de delegada.
Ressalta que o fato, que motivou a reportagem, ocorreu há quase 6 (seis) anos, ou seja, a Requerente
tinha apenas 19 (dezenove) anos de idade, quando foi pega dirigindo sem habilitação. Dessa forma, é
notório o trauma vivenciado pela mesma, considerando a repercussão negativa que a propagação de tal
fato acarretou ao seu psicológico.
Aduz que a Requerente deu a volta por cima, conseguiu a tão sonhada aprovação em concurso público,
sendo inaceitável, toda vez que a mesma conquista algo, ser sempre julgada por um único fato infeliz, que
ocorreu em sua juventude e que não pode ser fadada a viver esse estigma “ad eternum”.
Requer, neste sentido, liminarmente, que a parte ré retire as publicações ocorridas no dia 27/02/2018, bem
como seja proibida de publicar qualquer outra matéria, que remeta aos fatos ocorridos no dia 17/08/2012.
No mérito, requer a confirmação dos efeitos da liminar, bem como indenização por danos morais.
Em contestação, a requerida alega, como prejudicial de mérito, o julgamento do tema 786 do STF,
devendo, neste sentido, ser sobrestado o julgamento da presente demanda até fixação da tese.
Alega, em sede preliminar, sua ilegitimidade, eis que não fora responsável pela veiculação de reportagem,
eis que a mesma fora divulgada pela TV GAZETA, que apesar de ser sua afiliada, tem total independência
para escolha e edição de matéria jornalística, não possuindo a ré qualquer ingerência sobre as notícias
que são veiculadas.
No mérito, alega a inaplicabilidade do direito ao esquecimento, eis que, apesar do inegável direito à
privacidade e intimidade da autora, não há que se falar no direito de não ser lembrado contra a sua
vontade, por fatos desagradáveis ou constrangedores.
Destaca que nosso ordenamento jurídico não acolheu o direito ao esquecimento, muito pelo contrário,
garantiu o direito à liberdade de expressão, de imprensa e informação, fato ratificado no julgamento da
ADPF 130, no qual o STF declarou que a lei de imprensa não foi recepcionada pela Constituição Federal.
Aduz que há uma prevalência, em tese, do direito à informação frente a tutela de direitos da personalidade
ou do chamado “direito ao esquecimento”, de modo que a matéria veiculada é verídica e de interesse
público.
Assim, além da arbitrariedade de se retirar publicações e dos grandes prejuízos que tal ato impõe a toda a
sociedade, não cabe qualquer indenização à autora, primeiro porque os fatos narrados são verídicos;
segundo porque é mera hospedeira do site, em que a reportagem foi veiculada; e terceiro porque a
responsabilidade dos veículos de informação não é objetiva, devendo ser comprovado o dano, o nexo
causal e a prática do ato ilícito culposo ou doloso.
Por fim, requer o acolhimento das preliminares e, não sendo acolhidas, que os pedidos sejam julgados
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totalmente improcedentes.
Passo à análise.
Sobre a prejudicial de mérito, conforme já declarado na decisão de ID 6137679, não merece prosperar o
pedido, eis que o tema 786 do STF se trata de caso diferente da hipótese apresentada nos autos, de modo
que não se aplica.
Com relação a ilegitimidade, do mesmo modo, conforme decisão de ID 6137679, não merece prosperar,
pois, conforme se verifica todas as notícias colacionadas aos autos, foram extraídas do site mantido pela
requerida, de modo que inquestionável sua legitimidade para figurar no polo passivo destes autos.
Não obstante, verifico que a reportagem foi realizada pela Globonews, que inegavelmente pertence à
requerida.
A presente demanda traz, como controvérsia, dois grandes direitos fundamentais: a liberdade de
expressão (art. 5º, XIV, da Constituição Federal), e a inviolabilidade, privacidade, honra e a dignidade
humana (art. 5º, X, da Constituição Federal).
Trata-se de tema de extrema relevância no contexto atual, onde a imprensa tem sido protagonista de
grandes embates.
Neste sentido, o judiciário tem sido, cada vez mais, instado a se manifestar sobre qual direito deve
prevalecer no caso concreto, a liberdade de imprensa, expressão e informação, ou o direito a intimidade,
privacidade e a dignidade humana.
Nos presentes autos, restou incontroverso os fatos ocorridos no dia 17/08/2012 e protagonizados pela
autora.
Não obstante, resta desnecessário para este juízo repetir o ocorrido, bem como presumível os sofrimentos
e questionamentos experenciados pela a autora, no decorrer desses anos.
A autora narra, em sua inicial, que, superada as dificuldades, foi aprovada em todas as fases para o
concurso de delegado de polícia do Estado do Pará e que, no dia 26/02/2018, data da festa de celebração
do final do curso de formação, postou uma foto em sua rede social, oportunidade em que algum seguidor
printou a tela e repassou em grupos de WhathsApp.
Não demorou para a imprensa tomar conhecimento do fato e, logo no dia 27/02/2018, a requerida
publicou, em seu site G1, matéria com o seguinte título: “Jovem que fumou dinheiro no ES passa em
concurso para delegada no PA”.
Na matéria, a requerida relembrou os fatos ocorridos no dia 17/08/2012, inclusive com reprise do vídeo.
Referida matéria, também, foi objeto de nova reportagem na Globonews, inclusive, com comentários e
insinuações sarcásticas dos repórteres.
Não obstante, a matéria foi veiculada na rede social Facebook, no perfil G1 – O portal de notícias da
Globo.
Tais fatos repercutiram na criação de um abaixo assinado, para que a autora não assumisse o cargo de
Delegada.
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Alega que, diante de tais fatos, causados diretamente pela requerida, teve sua imagem, honra e dignidade
violadas, que novamente teve que experienciar e relembrar fato do passado, que lhe causa
constrangimento e dor, defendendo, por esta razão, seu direito ao esquecimento, o direito de não ser
relembrada pelos fatos ocorridos no dia 17/08/2012, sem o seu consentimento.
Neste sentido, destaca que tais fatos não constituem notícia histórica, que mereça ser arquivada ou
relembrada, a cada nova conquista, em sua vida pessoal.
A decisão liminar deferiu a retirada das publicações referentes aos fatos ocorridos no dia 17/08/2012.
Contudo, quando da análise do mérito, verifico que na Reclamação nº 22.328, cujo relator foi o Ministro
Roberto Barroso, fora objeto da controvérsia o direito ao esquecimento versus o direito coletivo à
informação, cuja ementa segue abaixo colacionada:
Direito Constitucional. Agravo regimental em reclamação. Liberdade de expressão. Decisão judicial que
determinou a retirada de matéria jornalística de sítio eletrônico. Afronta ao julgado na ADPF 130.
Procedência. 1. O Supremo Tribunal Federal tem sido mais flexível na admissão de reclamação em
matéria de liberdade de expressão, em razão da persistente vulneração desse direito na cultura brasileira,
inclusive por via judicial. 2. No julgamento da ADPF 130, o STF proibiu enfaticamente a censura de
publicações jornalísticas, bem como tornou excepcional qualquer tipo de intervenção estatal na divulgação
de notícias e de opiniões. 3. A liberdade de expressão desfruta de uma posição preferencial no Estado
democrático brasileiro, por ser uma pré-condição para o exercício esclarecido dos demais direitos e
liberdades. 4. Eventual uso abusivo da liberdade de expressão deve ser reparado, preferencialmente, por
meio de retificação, direito de resposta ou indenização. Ao determinar a retirada de matéria jornalística de
sítio eletrônico de meio de comunicação, a decisão reclamada violou essa orientação. 5. Reclamação
julgada procedente.
(Rcl 22328, Relator(a): ROBERTO BARROSO, Primeira Turma, julgado em 06/03/2018, PROCESSO
ELETRÔNICO DJe-090 DIVULG 09-05-2018 PUBLIC 10-05-2018)
Sabe-se que não há hierarquia entre os direitos fundamentais, contudo, há preferência na proteção da
liberdade de expressão, o qual, em seu sentido amplo, engloba liberdade de imprensa e liberdade de
informação.
Não obstante, tal direito não é absoluto, de modo que a própria constituição já previu suas limitações.
Por esta razão, o seu afastamento, no caso, a censura, somente ocorrerá em última ratio e de forma
excepcional.
Destaco que tal entendimento já fora exposto, quando do julgamento da ADPF 130, o que demonstra que
nossa Suprema Corte possui entendimento sólido a respeito do direito à liberdade de expressão.
01 - veracidade do fato;
04 - local do fato;
05 - natureza do fato;
08 - preferência por sanções a posteriori, que não envolvam a proibição prévia da divulgação.
Assim, subjugando-se os fatos narrados nestes autos aos critérios de ponderação, verifico que os fatos
narrados são verídicos, não foram empregados meios ilícitos para obter a informação, não estão
protegidos ou são reservados, a sua natureza não envolve caráter sigiloso e a autora foi aprovada em
concurso público, publicado em diário oficial e, atualmente, ocupa cargo de autoridade pública.
Não obstante, presume-se, como regra, o interesse público na divulgação de qualquer fato verdadeiro.
Por todo o exposto, entendo que o pedido da autora no que diz respeito a retirada das publicações do dia
27/02/2018, referente aos fatos ocorridos no dia 17/08/2012, não merece prosperar, devendo neste
sentido ser revogada a liminar deferida no ID 5660765.
Neste sentido, em que pese este juízo sensibilizar-se com os fatos narrados nos autos, bem como
compreender a angústia sofrida pela autora ao ter seu nome novamente exposto, por situação vexatória
ocorrida em seu passado, quando tinha apenas 19 anos, entendo que, ao contrário do entendimento
exposto na decisão liminar, a imprensa, no caso a requerida, tem o direito de publicar a matéria, não
podendo ter seu direito cerceado por censura, sob pena de iniciarmos uma caminhada ao retrocesso de
garantias e direitos arduamente conquistados, uma vez preenchidos os requisitos para publicação da
mátria, em especial a veracidade dos fatos ocorridos no passado longínquo da autora.
Porém, não obstante, o reconhecimento do direito à liberdade de expressão, em espcial, o seu uso
abusivo pode ser reparado por mecanismos diversos, que incluem a retificação, a retratação, o direito de
resposta, a responsabilização civil ou penal, sendo que, conforme já narrado acima, a interdição da
divulgação, será a última medida a ser adotada.
No caso, verifico que apesar de ter sido oportunizado o direito de resposta à autora, no caso, responder a
matéria não minimizaria os prejuízos sofridos pela autora, muito pelo contrário, seria capaz de reacender o
debate e expor ainda mais a autora.
Destaco que, apesar de haver um trecho na matéria, que menciona “início da virada”, o título e a ênfase da
matéria são no sentido de depreciar tanto a autora, quanto a instituição para a qual ela foi aprovada.
A imprensa tem papel fundamental na construção do pensamento crítico, bem como na construção da
democracia, de modo que suas matérias jornalísticas tem o poder de convencer as pessoas e de
influenciar ativamente na formação da opinião pública e da sociedade.
Nesse contexto, ao divulgar uma matéria que exalta o fato da “menina que fumou uma nota de R$50,00
no ES passa no concurso para delegada no PA” exalta não a superação, mas sim deprecia a carreira e
questiona a capacidade da autora em assumir o cargo.
Importante ressaltar que a autora transacionou com o Ministério Público, cumpriu a medida de prestação
de serviços à comunidade, de modo que quitou qualquer dívida com a sociedade, não devendo nada à
justiça. Inclusive, por ter cumprido a transação penal, por se tratar de crime de menor potencial ofensivo,
em que a mesma não chegou a ser condenada, pois concordou em transacionar com o Dominus Litis, a
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
única restrição é o impedimento de se beneficiar com nova transação penal, pelo período de 5 anos, a
contar da homologação da transação penal, nos termos do art. 76, §4º, Da Lei 9.099/95, de modo que
para efeitos legais e penais, a autora não possui qualquer antecedente criminal.
Sobre o assunto:
“...a decisão homologatória de transação penal não possui natureza condenatória, ou seja, o autor do fato
não será considerado culpado (até mesmo porque não há o devido processo legal; o autor aceita a
proposta justamente para que a sua culpa não seja auferida), não gerará reincidência e não poderá ser
considerada como mau antecedente.
Em 2015 o Supremo Tribunal Federal, ao analisar o recurso extraordinário n.º 795.567 (com repercussão
geral) reafirmou que essa decisão é meramente homologatória, por isso não tem os efeitos da condenação
penal. Restou consignado no voto do ministro relator Teori Zavascki – in memoriam – que:
A tese de repercussão geral a ser afirmada é, portanto, a seguinte: os efeitos jurídicos previstos no
art. 91 do Código Penal são decorrentes de sentença penal condenatória. Tal não se verifica,
portanto, quando há transação penal (art. 76 da Lei 9.099/95), cuja sentença tem natureza
homologatória, sem qualquer juízo sobre a responsabilidade criminal do aceitante. As
consequências da homologação da transação são aquelas estipuladas de modo consensual no
termo de acordo.
O único efeito acessório do acordo de transação penal é o previsto no art. 76, § 4º:
Acolhendo a proposta do Ministério Público aceita pelo autor da infração, o Juiz aplicará a pena
restritiva de direitos ou multa, que não importará em reincidência, sendo registrada apenas para
impedir novamente o mesmo benefício no prazo de cinco anos.
Portanto, o acordo será registrado tão somente para que o autor não seja beneficiado novamente em um
período inferior a 5 anos. São válidas, ainda, as lições do desembargador Guilherme de Souza Nucci:
Registro da penalidade: faz-se o registro da pena aplicada para o fim exclusivo de evitar nova
transação no período de cinco anos posteriores ao trânsito em julgada da decisão homologatória
do acordo. Não servirá o mencionado registro para ser considerado como antecedente criminal, em
relação a futuros e eventuais delitos que o autor do fato possa cometer. Essa, aliás, é a grande
vantagem trazida pela transação penal. Há uma punição, mas sem as consequências secundárias
que a condenação criminal acarreta. (NUCCI, Guilherme de Souza. Leis Penais e Processuais
Penais Comentadas – Vol. 2. Rio de Janeiro: Forense, 2017. p. 553).
Destarte, o autor do fato que aceitar a proposta de transação penal não poderá sofrer nenhuma
penalidade acessória e o acordo não será considerado, em nenhuma hipótese, como reincidência ou maus
antecedentes”.
IN https://canalcienciascriminais.com.br/efeitos-transacao-penal/.
Destaco que nosso direito penal se fundamenta na ressocialização, na recuperação, bem como no
reingresso do cidadão para conviver em sociedade, de modo que a publicação da ré, ao invés de contribuir
para ressocialização da autora, prejudica a sua reinclusão na vida em sociedade.
A parte ré, mesmo tendo liberdade de expressão, deve ter responsabilidade com aquilo que publica, pois,
reportagens, como a narrada nos autos, tem o poder de formar opinião destrutiva a respeito do caráter e
capacidade da autora, bem como, ainda, põe em dúvida o processo de escolha de delegado de Polícia
Civil do Estado do Pará.
Não obstante os efeitos morais causados pela publicação, verifico que a publicação gerou, inclusive,
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
movimentação social, que resultou num abaixo assinado, para que a autora não assumisse o cargo de
delegada.
No caso em tela, apesar de reconhecer a impossibilidade de se retirar a publicação, bem como do direito à
liberdade de expressão que, de fato, inclui o direito de formar uma opinião crítica a respeito dos fatos
divulgados, entendo que há responsabilidade da requerida, quando na sua manifestação causa danos
atingindo a moral da autora, que já sofreu e respondeu pelos atos e fatos ocorridos na sua juventude.
Importante destacar que a autora já “cumpriu” sua dívida com a sociedade e que, em razão da transação
penal, sequer houve registro de antecedente criminal em nome da autora, motivo pelo qual se a justiça
não pode condená-la e sequer manter registro de antecedente criminal em seu nome, não poderia a
imprensa, novamente, condenar a autora perante a sociedade.
Como já afirmei acima, a imprensa possui grande poder de influenciar e forma opiniões públicas, de modo
que deve haver responsabilidade e compromisso com a ética e a moral.
Ademais, quando suas publicações causam danos, que no caso dos autos, além do sofrimento causado
no íntimo da autora, o dano restou comprovado, quando teve repercussão social com a assinatura de um
abaixo assinado para que não assumisse o cargo.
A notícia, conforme se verifica, não ressalta a superação, nem o “início da virada”, mas, sim, destaca o
episódio do dia 17/08/2012 e põem em dúvida a aprovação da autora para o cargo de delegada.
Assim, entendo que a autora teve danos que repercutiram na esfera moral e, portanto, merecem ser
indenizados, eis que o direito de resposta não seria capaz de minimizar o efeito da publicação, muito pelo
contrário, iria reacender a discussão, bem como poderia expor, ainda mais, a autora.
Esclareço, também, que não caberia o direito de retificação, pois os fatos são verdadeiros, de modo que
não há nada para ser retificado, mas sim deve haver responsabilização civil pela ênfase ao passado da
autora, como forma de impedir ou evitar seu crescimento profissional, emocional e social.
Ou seja, conforme detalhado acima, a forma depreciativa da matéria é que causou danos a autora, que
repercutiu na sua vida, mesmo passados quase 06 anos dos fatos, sendo que, ainda teve que lidar com
um abaixo assinado, para impedir sua posse como Delegada.
1. A liberdade de informação, de expressão e de imprensa, por não ser absoluta, encontra limitações ao
seu exercício compatíveis com o regime democrático, tais como o compromisso ético com a informação
verossímil; a preservação dos direitos da personalidade; e a vedação de veiculação de crítica com fim
único de difamar, injuriar ou caluniar a pessoa (animus injuriandi vel diffamandi).
2. Segundo jurisprudência assente do STF e do STJ, regra geral, não configura ato ilícito a divulgação
de fatos verídicos ou verossímeis, ainda que eivados de opiniões severas, irônicas ou impiedosas,
sobretudo quando se tratar de figuras públicas que exerçam atividades tipicamente estatais, gerindo
interesses da coletividade, e a notícia e a crítica referirem-se a fatos de interesse geral relacionados à
atividade pública desenvolvida pela pessoa noticiada (REsp nº 801.109/DF, Rel. Min. RAUL ARAÚJO,
QUARTA TURMA, julgado em 12/06/2012, DJe 12/03/2013; ADPF nº 130/DF, de relatoria do Ministro
CARLOS BRITTO; AgRg no AI 690.841/SP, de relatoria do Ministro CELSO DE MELLO).
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3. De outra parte, a conotação e a intensidade negativas das expressões imputadas aos servidores
públicos, de caráter moralmente ofensivo, associadas às circunstâncias na qual foram vinculadas -
e-mail endereçado a todos os servidores pelo Presidente da empresa, com quem que os ofendidos tinham
estreita vinculação - evidenciam situação que extrapola os limites ao direito de crítica (abuso de
direito), com mácula evidente aos direitos de personalidade dos ofendidos, ainda que relacionada a
fatos verídicos.
(grifei)
(REsp 1586435/PR, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, QUARTA TURMA, julgado em 29/10/2019,
DJe 18/12/2019)
Por esta razão, entendo que merece prosperar o pedido de indenização por danos morais, eis que o único
capaz de minimizar/compensar os danos sofridos pela autora.
Destaco que sobre as argumentações de que o réu é apenas hospedeiro e que não tem ingerência sobre
as matérias veiculadas em sua afiliada, entendo que, primeiramente, a requerida não juntou nenhum
documento capaz de comprovar que se trata de provedor de serviços de internet, na modalidade de
provedor de hospedagem, de outro lado há provas, nos autos, que comprovam que a matéria foi veiculada
no site G1, em matéria jornalística pela Globonews e, ainda, no perfil G1 mantido no Facebook.
Assim, incontestável que a requerida veiculou a matéria, sendo, neste sentido, responsável pelos danos
suportados pela autora.
Por fim, entendo que restou comprovado o dano, a conduta e o nexo causal, na medida em que a autora
comprovou a veiculação das matérias pela ré, comprovou que, em razão das publicações, foi feito abaixo
assinado, bem como, foi alvo de diversos comentários depreciativos na página mantida pela requerida
junto à rede social facebook e, por fim, comprovou que, apesar do direito de liberdade de expressão,
houve abuso do direito de informação e de expressão, na medida em que depreciou a sua aprovação para
o cargo público de delegada e, ainda, a subjugou a toda sorte de julgamento pela sociedade.
Com efeito, a indenização por perturbações de ordem imaterial deve ser quantificada com base nas
condições pessoais das partes envolvidas, o bem jurídico tutelado, a extensão e duração dos danos, a
repercussão da ofensa e a retratação espontânea do agente, tudo a fim de que seja proferida a decisão
mais justa e equânime para o caso concreto, de forma que a reparação alcance o seu cunho social e
caráter dúplice: satisfatório ou compensatório à vítima, e punitivo e educativo ao ofensor, pelo que fixo, no
caso dos autos, o valor de R$ 15.000,00 (quinze mil reais), a título de reparação por danos morais.
Juíza de Direito
DESPACHO
Trata-se de ação declaratória de nulidade de cláusula contratual c/c indenização por danos morais,
ajuizada GUILHERME LEÃO HOLANDA JUNIOR, em desfavor de TUDO AZUL S.A, em que o autor
requer a concessão de tutela provisória, para determinar que a requerida se abstenha de restringir, ao
limite de 5 pessoas, a “Lista de Passageiros Beneficiários” do programa, viabilizando a utilização de seus
pontos.
Relata o autor, em síntese, que é cliente da requerida, utilizando o programa “TudoAzul” desde 2013 e, em
março de 2019, aderiu ao “Clube 20.000”.
Aduz que, até junho de 2019, não havia qualquer limitação para o resgaste dos benefícios do programa,
no entanto, para sua surpresa, o contrato sofreu alterações unilaterais, dentre as quais se destaca a
criação da “lista de Passageiros Beneficiários”, o que restringe a possibilidade de resgate dos pontos e
benefícios para apenas 5 pessoas.
Por fim, ressalta que sua irmã reside na cidade de Manaus e está grávida, de forma que pretende adquirir
a passagem utilizando os pontos e vantagens do programa requerido, a fim de que sua irmã tenha os
cuidados médicos nesta Capital e ao lado de seus familiares.
Verifico, ainda, que se trata de tutela satisfativa, no que se refere à obrigação de fazer, o que corrobora a
necessidade de oitiva da requerida, estabelecendo o contraditório.
Assim, determino a intimação da requerida para que se manifeste, no prazo de 10 dias, sobre a tutela
pretendida pelo autor.
Verifique a secretaria a possibilidade de intimar as requeridas por meio eletrônico, através de endereços
eletrônicos previamente cadastrados ou ainda aqueles indicados em seus sites oficiais.
Juíza de Direito
CERTIDÃO
Auxiliar Judiciário
CERTIDÃO
Auxiliar Judiciário
CERTIDÃO
Auxiliar Judiciário
CERTIDÃO
Auxiliar Judiciário
CERTIDÃO
Auxiliar Judiciário
CERTIDÃO
Auxiliar Judiciário
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CERTIDÃO
Auxiliar Judiciário
CERTIDÃO
Auxiliar Judiciário
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SENTENÇA
Vistos, etc.
Trata-se de ação de obrigação de fazer c/c restituição de valores e indenização por danos morais, movida
por TONI PAZ MIRANDA em face de GENERALI BRASIL SEGUROS SA e LOJAS AMERICANAS S.A.
Narra o autor que, no dia 19.04.2019, adquiriu na loja requerida, um tablet HT705, pelo valor de R$199,90,
ocasião em que, também, aderiu ao seguro do aparelho, ofertado pela 1ª reclamada, pagando o valor de
R$49,98.
Relata que, após a compra, colocou o aparelho para carregar e percebeu que o mesmo apresentava
defeito, oportunidade em procurou a loja para providenciar a troca do aparelho, que ainda estava dentro da
garantia.
Aduz que a comerciante informou que não poderia fazer a troca, já que aparelho estava segurado. Afirma
que, ao procurar a seguradora reclamada, recebeu a orientação de enviar o produto pelo correio ao
endereço fornecido pela mesma. Assim, enviou o aparelho, arcando com o custo, no entanto, a requerida,
devolveu produto quebrado e, totalmente, diverso do enviado.
Inicialmente, no que concerne à alegação preliminar de ilegitimidade passiva pela 2ª reclamada, destaco
que o ordenamento jurídico pátrio exige, para que a ação tenha possibilidade de existência, sejam
obedecidos três requisitos básicos, conhecidos como as condições da ação, quais sejam: o interesse de
agir, a legitimidade para a causa e a possibilidade jurídica do pedido. Sobre a legitimidade para a causa,
vale a pena trazer a lume a lição de Arruda Alvim, quando dilucida:
“A legitimatio ad causam é a atribuição, pela lei ou pelo sistema, do direito de ação ao autor, possível
titular ativo de uma dada relação ou situação jurídica, bem como a sujeição do réu aos efeitos jurídico-
processuais e materiais da sentença.” (in Manual de Direito Processual Civil. Vol. 1, 10ª ed., Ed. RT, pgs.
396/397).
Quanto a preliminar suscitada, não assiste razão nas argumentações, tendo em vista a participação da
requerida na relação contratada, vez que o seguro em questão foi contratado, no mesmo ato da compra do
produto, e oferecido e adquirido nas dependências da loja ré. Ademais, a denominação e dados da ré
estão descritos no do bilhete do seguro.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Assim, faz parte da cadeia de fornecedores, possuindo legitimidade para responder a ação. O art. 3º, do
Código de Defesa do Consumidor, bem especifica que o sistema de proteção do consumidor considera,
como fornecedores, todos os que participam da cadeia de fornecimento de produtos e serviços, não
importando se sua relação é direta ou indireta, contratual ou extracontratual, com o consumidor, sendo
que, no que concerne às relações de consumo, a responsabilidade por entre os fornecedores de produtos
e serviços é solidária. Pelas razões, rejeito a preliminar suscitada.
Art. 14. O fornecedor de serviços responde, independentemente da existência de culpa, pela reparação
dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços, bem como por
informações insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e riscos.
No caso vertente, verifico que está comprovado que o autor realizou a compra do tablet e, no mesmo ato,
contratou seguro. Da mesma forma, demonstra o requerente que entrou em contato com o seguro
requerido, enviando o aparelho no dia 03.05.2019, para a assistência técnica indicada pela seguradora,
conforme demonstra o comprovante de postagem do aparelho.
O tablet estava devidamente segurado na data do incidente e envio, conforme contrato anexado à inicial,
de modo que as requeridas deveriam ter dado o suporte necessário ao autor, oferecendo meios para
conserto do aparelho ou para indenização de valores, conforme previsto no contrato.
A seguradora requerida não nega o recebimento do aparelho ou o envio de produto diverso, como afirma o
autor, mas defende-se argumentando que prestou toda a assistência a segurada, inclusive se
disponibilizando a restituir o valor do produto, o que não ocorreu por desídia do autor.
Aduz que, ao ser informado sobre o ocorrido, após recepcionar toda documentação solicitada e
pagamento da franquia, prontamente providenciou junto ao fornecedor, o envio do novo aparelho adquirido
pelo segurado, conforme confirma o Autor, em sua inicial. Ato continuo, em 21.06.2019, o segurado
informou que o aparelho reparado, que recepcionou nos correios, era diverso do enviado. Assim, prezando
pelo melhor atendimento ao segurado, o reparo foi convertido em ressarcimento, tendo em vista a
impossibilidade de reposição, contudo, o autor não preencheu o termo de quitação e não informou os
dados bancários, o que impossibilitou o pagamento da indenização.
Afirma que realizou inúmeras tentativas de contato com o segurado, para que a mesma realizasse o aceite
do termo de quitação, bem como preenchesse os dados bancários para depósito, contudo, sem sucesso.
A 2a requerida argumenta que possui uma equipe treinada para orientar e atender ao consumidor,
prestando de forma correta todas as orientações solicitadas. Alega que a responsabilidade pelo contrato
da garantia de seguro pertence à seguradora, com objeto e personalidade jurídica distinta da ré ora
contestante, não havendo assim que se falar em responsabilidade da ré ora contestante, pelas regras
atribuídas a cada contrato.
Em que pesem os argumentos da ré, observo que a demandada, apenas, cita que tentou entrar diversas
vezes em contato com o autor, no entanto, não apresentou qualquer documento, e-mail, correspondência,
whatssap, sms, nesse sentido, tampouco, detalha as datas em que entrou em contato com o autor.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Assim, entendo pela verossimilhança das alegações autorais, no sentido de que o problema do aparelho
não foi solucionado, que recebeu aparelho diverso e danificado do seu.
Nesse contexto, deve o autor ser restituído dos valores gastos para aquisição do produto, no entanto, deve
devolver o produto recebido a requerida, sob pena de enriquecimento sem causa e desproporcionalidade
da decisão judicial. Advirto, desde já, que a remoção e deslocamento do produto deve ocorrer às
expensas da parte requerida, sob pena de perdimento em favor do autor.
Ainda, quanto aos danos de natureza material, tendo o autor acionado o seguro e se entendendo pela
execução do contrato, no que se refere a obrigação de cobertura e restituição de valores do produto, não
há que se falar em restituição do valor pago pelo seguro.
No mais, registro que a falha, discutida nos autos, deve ser atribuída as duas requeridas, seguradora e
comerciante, por vislumbrar que o seguro é comercializado de forma conjunta, no mesmo ato da venda do
produto e nas dependências da loja, que, inclusive, tem seus dados estampados no bilhete de seguro.
Em relação ao pedido de indenização por danos morais, entendo que a ausência ou demora no conserto
ou substituição do aparelho, é fato apto a causar prejuízos aos direitos da personalidade, mormente,
quando foi submetida a uma verdadeira via crucis, para tentar resolver o problema, amigavelmente,
perante a seguradora, porém sem lograr qualquer êxito.
Assim, o dano moral restou demonstrado pelo descaso com que foi tratado o consumidor, uma vez que a
falta de providências na solução do problema constitui afronta ao direito do consumidor, que causa
dissabor, frustração e um sentimento de falta de consideração, com a ausência de atitude da empresa que
deveria dar solução aos problemas que lhes são apresentados, situação que excede a normalidade, como
no caso presente, em que extrapolou o mero aborrecimento ou simples transtorno.
O ato lesivo praticado pelo réu impõe ao mesmo o dever de reparar o dano. Logo, configurada a
responsabilidade civil, visto que devidamente demonstrado o nexo causal entre a conduta praticada e o
fato lesivo, impõe-se ao réu o dever de indenizar.
Com efeito, a indenização por perturbações de ordem imaterial deve ser quantificada com base nas
condições pessoais das partes envolvidas, o bem jurídico tutelado, a extensão e duração dos danos, a
repercussão da ofensa e a retratação espontânea do agente, tudo a fim de que seja proferida a decisão
mais justa e equânime para o caso concreto, de forma que a reparação alcance o seu cunho social e
caráter dúplice: satisfatório ou compensatório à vítima, e punitivo e educativo ao ofensor, pelo que fixo, no
caso dos autos, o valor de R$3.000,00 (três mil reais), a título de reparação por danos morais.
Isso posto, rejeito a preliminar suscitada e JULGO PROCEDENTES OS PEDIDOS, para condenar,
solidariamente, as requeridas a restituir ao reclamante o valor de R$199,90 (cento e noventa e nove reais
e noventa centavos), corrigido monetariamente pelo INPC, a contar da data do envio do produto e
acrescido de juros moratórios de 1% ao mês, a partir da citação, ressalvando que a obrigação só será
exigível após a devolução do produto danificado pelo autor. Para a devolução a parte requerida, no
prazo de 15 dias, após o trânsito em julgado da presente decisão, deverá informar a este juízo, endereço
em que o autor deverá depositar o aparelho, sendo que eventuais despesas de transporte de remessa e
envio, deverão ser providenciadas e ficarão a cargo das empresas demandadas, além de indenização
por danos morais, no valor de R$3.000,00 (três mil reais), corrigido monetariamente pelo INPC, a contar
da sentença e acrescido de juros moratórios de 1% ao mês, a partir da citação, através de depósito judicial
junto ao Banpará.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Certificado o trânsito em julgado, intime-se a parte sucumbente para cumprimento voluntário da sentença,
no prazo de 15 dias, sob pena da incidência da multa de 10% do art. 523 do CPC, devendo a guia para
pagamento voluntário ter como vencimento o prazo de 15 dias contado da intimação consumada para
cumprimento da sentença. Os valores deverão ser pagos através de depósito judicial junto ao BANPARÁ.
P.R.I.C
Juíza de Direito
SENTENÇA
Vistos, etc.
Trata-se de ação de obrigação de fazer c/c restituição de valores e indenização por danos morais, movida
por TONI PAZ MIRANDA em face de GENERALI BRASIL SEGUROS SA e LOJAS AMERICANAS S.A.
Narra o autor que, no dia 19.04.2019, adquiriu na loja requerida, um tablet HT705, pelo valor de R$199,90,
ocasião em que, também, aderiu ao seguro do aparelho, ofertado pela 1ª reclamada, pagando o valor de
R$49,98.
Relata que, após a compra, colocou o aparelho para carregar e percebeu que o mesmo apresentava
defeito, oportunidade em procurou a loja para providenciar a troca do aparelho, que ainda estava dentro da
garantia.
Aduz que a comerciante informou que não poderia fazer a troca, já que aparelho estava segurado. Afirma
que, ao procurar a seguradora reclamada, recebeu a orientação de enviar o produto pelo correio ao
endereço fornecido pela mesma. Assim, enviou o aparelho, arcando com o custo, no entanto, a requerida,
devolveu produto quebrado e, totalmente, diverso do enviado.
Inicialmente, no que concerne à alegação preliminar de ilegitimidade passiva pela 2ª reclamada, destaco
que o ordenamento jurídico pátrio exige, para que a ação tenha possibilidade de existência, sejam
obedecidos três requisitos básicos, conhecidos como as condições da ação, quais sejam: o interesse de
agir, a legitimidade para a causa e a possibilidade jurídica do pedido. Sobre a legitimidade para a causa,
vale a pena trazer a lume a lição de Arruda Alvim, quando dilucida:
“A legitimatio ad causam é a atribuição, pela lei ou pelo sistema, do direito de ação ao autor, possível
titular ativo de uma dada relação ou situação jurídica, bem como a sujeição do réu aos efeitos jurídico-
processuais e materiais da sentença.” (in Manual de Direito Processual Civil. Vol. 1, 10ª ed., Ed. RT, pgs.
396/397).
Quanto a preliminar suscitada, não assiste razão nas argumentações, tendo em vista a participação da
requerida na relação contratada, vez que o seguro em questão foi contratado, no mesmo ato da compra do
produto, e oferecido e adquirido nas dependências da loja ré. Ademais, a denominação e dados da ré
estão descritos no do bilhete do seguro.
Assim, faz parte da cadeia de fornecedores, possuindo legitimidade para responder a ação. O art. 3º, do
Código de Defesa do Consumidor, bem especifica que o sistema de proteção do consumidor considera,
como fornecedores, todos os que participam da cadeia de fornecimento de produtos e serviços, não
importando se sua relação é direta ou indireta, contratual ou extracontratual, com o consumidor, sendo
que, no que concerne às relações de consumo, a responsabilidade por entre os fornecedores de produtos
e serviços é solidária. Pelas razões, rejeito a preliminar suscitada.
Art. 14. O fornecedor de serviços responde, independentemente da existência de culpa, pela reparação
dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços, bem como por
informações insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e riscos.
No caso vertente, verifico que está comprovado que o autor realizou a compra do tablet e, no mesmo ato,
contratou seguro. Da mesma forma, demonstra o requerente que entrou em contato com o seguro
requerido, enviando o aparelho no dia 03.05.2019, para a assistência técnica indicada pela seguradora,
conforme demonstra o comprovante de postagem do aparelho.
O tablet estava devidamente segurado na data do incidente e envio, conforme contrato anexado à inicial,
de modo que as requeridas deveriam ter dado o suporte necessário ao autor, oferecendo meios para
conserto do aparelho ou para indenização de valores, conforme previsto no contrato.
A seguradora requerida não nega o recebimento do aparelho ou o envio de produto diverso, como afirma o
autor, mas defende-se argumentando que prestou toda a assistência a segurada, inclusive se
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disponibilizando a restituir o valor do produto, o que não ocorreu por desídia do autor.
Aduz que, ao ser informado sobre o ocorrido, após recepcionar toda documentação solicitada e
pagamento da franquia, prontamente providenciou junto ao fornecedor, o envio do novo aparelho adquirido
pelo segurado, conforme confirma o Autor, em sua inicial. Ato continuo, em 21.06.2019, o segurado
informou que o aparelho reparado, que recepcionou nos correios, era diverso do enviado. Assim, prezando
pelo melhor atendimento ao segurado, o reparo foi convertido em ressarcimento, tendo em vista a
impossibilidade de reposição, contudo, o autor não preencheu o termo de quitação e não informou os
dados bancários, o que impossibilitou o pagamento da indenização.
Afirma que realizou inúmeras tentativas de contato com o segurado, para que a mesma realizasse o aceite
do termo de quitação, bem como preenchesse os dados bancários para depósito, contudo, sem sucesso.
A 2a requerida argumenta que possui uma equipe treinada para orientar e atender ao consumidor,
prestando de forma correta todas as orientações solicitadas. Alega que a responsabilidade pelo contrato
da garantia de seguro pertence à seguradora, com objeto e personalidade jurídica distinta da ré ora
contestante, não havendo assim que se falar em responsabilidade da ré ora contestante, pelas regras
atribuídas a cada contrato.
Em que pesem os argumentos da ré, observo que a demandada, apenas, cita que tentou entrar diversas
vezes em contato com o autor, no entanto, não apresentou qualquer documento, e-mail, correspondência,
whatssap, sms, nesse sentido, tampouco, detalha as datas em que entrou em contato com o autor.
Assim, entendo pela verossimilhança das alegações autorais, no sentido de que o problema do aparelho
não foi solucionado, que recebeu aparelho diverso e danificado do seu.
Nesse contexto, deve o autor ser restituído dos valores gastos para aquisição do produto, no entanto, deve
devolver o produto recebido a requerida, sob pena de enriquecimento sem causa e desproporcionalidade
da decisão judicial. Advirto, desde já, que a remoção e deslocamento do produto deve ocorrer às
expensas da parte requerida, sob pena de perdimento em favor do autor.
Ainda, quanto aos danos de natureza material, tendo o autor acionado o seguro e se entendendo pela
execução do contrato, no que se refere a obrigação de cobertura e restituição de valores do produto, não
há que se falar em restituição do valor pago pelo seguro.
No mais, registro que a falha, discutida nos autos, deve ser atribuída as duas requeridas, seguradora e
comerciante, por vislumbrar que o seguro é comercializado de forma conjunta, no mesmo ato da venda do
produto e nas dependências da loja, que, inclusive, tem seus dados estampados no bilhete de seguro.
Em relação ao pedido de indenização por danos morais, entendo que a ausência ou demora no conserto
ou substituição do aparelho, é fato apto a causar prejuízos aos direitos da personalidade, mormente,
quando foi submetida a uma verdadeira via crucis, para tentar resolver o problema, amigavelmente,
perante a seguradora, porém sem lograr qualquer êxito.
Assim, o dano moral restou demonstrado pelo descaso com que foi tratado o consumidor, uma vez que a
falta de providências na solução do problema constitui afronta ao direito do consumidor, que causa
dissabor, frustração e um sentimento de falta de consideração, com a ausência de atitude da empresa que
deveria dar solução aos problemas que lhes são apresentados, situação que excede a normalidade, como
no caso presente, em que extrapolou o mero aborrecimento ou simples transtorno.
O ato lesivo praticado pelo réu impõe ao mesmo o dever de reparar o dano. Logo, configurada a
responsabilidade civil, visto que devidamente demonstrado o nexo causal entre a conduta praticada e o
fato lesivo, impõe-se ao réu o dever de indenizar.
visto ser encargo suportado por quem causou o dano, com a finalidade de desestimulá-lo de novas
práticas lesivas. Compensação ao ofendido e punição ao ofensor, eis o binômio que rege o dever de
indenizar.
Com efeito, a indenização por perturbações de ordem imaterial deve ser quantificada com base nas
condições pessoais das partes envolvidas, o bem jurídico tutelado, a extensão e duração dos danos, a
repercussão da ofensa e a retratação espontânea do agente, tudo a fim de que seja proferida a decisão
mais justa e equânime para o caso concreto, de forma que a reparação alcance o seu cunho social e
caráter dúplice: satisfatório ou compensatório à vítima, e punitivo e educativo ao ofensor, pelo que fixo, no
caso dos autos, o valor de R$3.000,00 (três mil reais), a título de reparação por danos morais.
Isso posto, rejeito a preliminar suscitada e JULGO PROCEDENTES OS PEDIDOS, para condenar,
solidariamente, as requeridas a restituir ao reclamante o valor de R$199,90 (cento e noventa e nove reais
e noventa centavos), corrigido monetariamente pelo INPC, a contar da data do envio do produto e
acrescido de juros moratórios de 1% ao mês, a partir da citação, ressalvando que a obrigação só será
exigível após a devolução do produto danificado pelo autor. Para a devolução a parte requerida, no
prazo de 15 dias, após o trânsito em julgado da presente decisão, deverá informar a este juízo, endereço
em que o autor deverá depositar o aparelho, sendo que eventuais despesas de transporte de remessa e
envio, deverão ser providenciadas e ficarão a cargo das empresas demandadas, além de indenização
por danos morais, no valor de R$3.000,00 (três mil reais), corrigido monetariamente pelo INPC, a contar
da sentença e acrescido de juros moratórios de 1% ao mês, a partir da citação, através de depósito judicial
junto ao Banpará.
Certificado o trânsito em julgado, intime-se a parte sucumbente para cumprimento voluntário da sentença,
no prazo de 15 dias, sob pena da incidência da multa de 10% do art. 523 do CPC, devendo a guia para
pagamento voluntário ter como vencimento o prazo de 15 dias contado da intimação consumada para
cumprimento da sentença. Os valores deverão ser pagos através de depósito judicial junto ao BANPARÁ.
P.R.I.C
Juíza de Direito
PROCESSO N. 0803040-62.2020.8.14.0301
CERTIDÃO
651
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Certifico que procedi à designação da audiência UNA de conciliação e instrução, nos presentes autos,
para o dia 09/12/2020, às 09:00h.
PROCESSO N. 0803040-62.2020.8.14.0301
CERTIDÃO
Certifico que procedi à designação da audiência UNA de conciliação e instrução, nos presentes autos,
para o dia 09/12/2020, às 09:00h.
CERTIDÃO
Auxiliar Judiciário
CERTIDÃO
Auxiliar Judiciário
CERTIDÃO
de pandemia pela Organização Mundial de Saúde (OMS), procedo à redesignação da audiência una de
conciliação, instrução e julgamento para o dia 11/02/2021, às 12:00h.
Auxiliar Judiciário
CERTIDÃO
Auxiliar Judiciário
CERTIDÃO
Auxiliar Judiciário
CERTIDÃO
Auxiliar Judiciário
CERTIDÃO
Auxiliar Judiciário
CERTIDÃO
Auxiliar Judiciário
CERTIDÃO
Auxiliar Judiciário
CERTIDÃO
Auxiliar Judiciário
Nome: SERASA S.A. Participação: ADVOGADO Nome: GUILHERME DA COSTA FERREIRA PIGNANELI
OAB: 28178/PA Participação: ADVOGADO Nome: EDSON ANTONIO SOUSA PINTO OAB: 4643/RO
CERTIDÃO
Auxiliar Judiciário
CERTIDÃO
Auxiliar Judiciário
PROCESSO n° 0801513-14.2016.8.14.0302
SENTENÇA
Vistos, etc.
A autora alega que, no período de junho/2008 a janeiro/2011, com exceção de março/2010, teve
descontado de sua conta corrente no Banco do Brasil, o total de R$ 2.489,30, referente a uma suposta
contratação de seguros com os requeridos Cladal e Abamsp.
Aduz que nunca realizou tal contratação e, apenas, teve conhecimento do fato, no dia 28.10.2011, quando
foi feito um crédito de R$ 2.000,00, em sua conta e em seguida o débito do valor. Do mesmo modo, no
ano de 2012, recebeu os valores de R$ 400,00 e R$ 500,00, em sua conta, sendo informada que os
valores tinham sido repassados pela seguradora.
Requer a devolução em dobro dos valores debitados indevidamente de sua conta bancária e indenização
por danos morais.
Aduzem ser indevido o pleito de ressarcimento dos valores descontados a título de mensalidade, uma vez
que patente a regularidade na contratação de referida apólice. Também, não merece prosperar o pleito de
indenização por danos morais, uma vez que totalmente regular a contratação do seguro de vida e
autorização da autora, para que os prêmios fossem descontados em sua conta corrente.
Afirmam que jamais lançaram o nome da autora nos cadastrados de proteção ao crédito.
Analisando os autos, verifico que a autora fez acordo com o requerido Banco do Brasil, prosseguindo a
lide, tão somente, em relação aos réus acima nominados.
A lide versa sobre relação de consumo disciplinada pelo Código de Defesa do Consumidor, tendo os
requeridos por fornecedores e a autora por consumidora.
Nesta esteira, a responsabilidade do fornecedor de serviços, por danos e prejuízos causados aos
consumidores, é objetiva, conforme disposto no CDC.
No caso vertente, restou incontroverso que o último débito efetuado na conta bancária da requerente
ocorreu no mês de janeiro/2011, contudo verifico que a autora, apenas, ajuizou a presente ação em
11.05.2016; tendo decorrido o prazo prescricional de 05 (cinco) anos estabelecido no art. 27 do CDC.
659
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Ademais, observo que a autora tinha conhecimento inequívoco dos descontos referentes às parcelas de
seguro e de sua autoria - causa de pedir da presente ação – desde junho/2010, conforme se depreende
em ofício enviado ao Banco do Brasil (ID 308608 - Pág.5), inclusive, quando houve o último desconto, em
janeiro/2011, detectou, no mesmo mês, conforme declara no ofício supra referido.
Dessa forma, verifico a ocorrência da prescrição, uma vez que decorreu mais de cinco anos entre a data
do conhecimento do dano e autoria e o ajuizamento da ação.
Ante o exposto, DECLARO A PRESCRIÇÃO do direito da autora, com base no art. 27 do Código de
Defesa do Consumidor, conforme as razões expostas na fundamentação e, em consequência, extingo o
processo com resolução do mérito, nos termos do artigo 487, II do CPC.
Juíza de Direito
PROCESSO n° 0801513-14.2016.8.14.0302
SENTENÇA
Vistos, etc.
A autora alega que, no período de junho/2008 a janeiro/2011, com exceção de março/2010, teve
descontado de sua conta corrente no Banco do Brasil, o total de R$ 2.489,30, referente a uma suposta
contratação de seguros com os requeridos Cladal e Abamsp.
Aduz que nunca realizou tal contratação e, apenas, teve conhecimento do fato, no dia 28.10.2011, quando
foi feito um crédito de R$ 2.000,00, em sua conta e em seguida o débito do valor. Do mesmo modo, no
ano de 2012, recebeu os valores de R$ 400,00 e R$ 500,00, em sua conta, sendo informada que os
valores tinham sido repassados pela seguradora.
Requer a devolução em dobro dos valores debitados indevidamente de sua conta bancária e indenização
por danos morais.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Aduzem ser indevido o pleito de ressarcimento dos valores descontados a título de mensalidade, uma vez
que patente a regularidade na contratação de referida apólice. Também, não merece prosperar o pleito de
indenização por danos morais, uma vez que totalmente regular a contratação do seguro de vida e
autorização da autora, para que os prêmios fossem descontados em sua conta corrente.
Afirmam que jamais lançaram o nome da autora nos cadastrados de proteção ao crédito.
Analisando os autos, verifico que a autora fez acordo com o requerido Banco do Brasil, prosseguindo a
lide, tão somente, em relação aos réus acima nominados.
A lide versa sobre relação de consumo disciplinada pelo Código de Defesa do Consumidor, tendo os
requeridos por fornecedores e a autora por consumidora.
Nesta esteira, a responsabilidade do fornecedor de serviços, por danos e prejuízos causados aos
consumidores, é objetiva, conforme disposto no CDC.
No caso vertente, restou incontroverso que o último débito efetuado na conta bancária da requerente
ocorreu no mês de janeiro/2011, contudo verifico que a autora, apenas, ajuizou a presente ação em
11.05.2016; tendo decorrido o prazo prescricional de 05 (cinco) anos estabelecido no art. 27 do CDC.
Ademais, observo que a autora tinha conhecimento inequívoco dos descontos referentes às parcelas de
seguro e de sua autoria - causa de pedir da presente ação – desde junho/2010, conforme se depreende
em ofício enviado ao Banco do Brasil (ID 308608 - Pág.5), inclusive, quando houve o último desconto, em
janeiro/2011, detectou, no mesmo mês, conforme declara no ofício supra referido.
Dessa forma, verifico a ocorrência da prescrição, uma vez que decorreu mais de cinco anos entre a data
do conhecimento do dano e autoria e o ajuizamento da ação.
Ante o exposto, DECLARO A PRESCRIÇÃO do direito da autora, com base no art. 27 do Código de
Defesa do Consumidor, conforme as razões expostas na fundamentação e, em consequência, extingo o
processo com resolução do mérito, nos termos do artigo 487, II do CPC.
Juíza de Direito
PROCESSO n° 0801513-14.2016.8.14.0302
SENTENÇA
Vistos, etc.
A autora alega que, no período de junho/2008 a janeiro/2011, com exceção de março/2010, teve
descontado de sua conta corrente no Banco do Brasil, o total de R$ 2.489,30, referente a uma suposta
contratação de seguros com os requeridos Cladal e Abamsp.
Aduz que nunca realizou tal contratação e, apenas, teve conhecimento do fato, no dia 28.10.2011, quando
foi feito um crédito de R$ 2.000,00, em sua conta e em seguida o débito do valor. Do mesmo modo, no
ano de 2012, recebeu os valores de R$ 400,00 e R$ 500,00, em sua conta, sendo informada que os
valores tinham sido repassados pela seguradora.
Requer a devolução em dobro dos valores debitados indevidamente de sua conta bancária e indenização
por danos morais.
Aduzem ser indevido o pleito de ressarcimento dos valores descontados a título de mensalidade, uma vez
que patente a regularidade na contratação de referida apólice. Também, não merece prosperar o pleito de
indenização por danos morais, uma vez que totalmente regular a contratação do seguro de vida e
autorização da autora, para que os prêmios fossem descontados em sua conta corrente.
Afirmam que jamais lançaram o nome da autora nos cadastrados de proteção ao crédito.
Analisando os autos, verifico que a autora fez acordo com o requerido Banco do Brasil, prosseguindo a
lide, tão somente, em relação aos réus acima nominados.
inversão do ônus da prova deverá ser aplicada, tão somente, quanto às provas que dependem de
produção exclusiva do fornecedor.
A lide versa sobre relação de consumo disciplinada pelo Código de Defesa do Consumidor, tendo os
requeridos por fornecedores e a autora por consumidora.
Nesta esteira, a responsabilidade do fornecedor de serviços, por danos e prejuízos causados aos
consumidores, é objetiva, conforme disposto no CDC.
No caso vertente, restou incontroverso que o último débito efetuado na conta bancária da requerente
ocorreu no mês de janeiro/2011, contudo verifico que a autora, apenas, ajuizou a presente ação em
11.05.2016; tendo decorrido o prazo prescricional de 05 (cinco) anos estabelecido no art. 27 do CDC.
Ademais, observo que a autora tinha conhecimento inequívoco dos descontos referentes às parcelas de
seguro e de sua autoria - causa de pedir da presente ação – desde junho/2010, conforme se depreende
em ofício enviado ao Banco do Brasil (ID 308608 - Pág.5), inclusive, quando houve o último desconto, em
janeiro/2011, detectou, no mesmo mês, conforme declara no ofício supra referido.
Dessa forma, verifico a ocorrência da prescrição, uma vez que decorreu mais de cinco anos entre a data
do conhecimento do dano e autoria e o ajuizamento da ação.
Ante o exposto, DECLARO A PRESCRIÇÃO do direito da autora, com base no art. 27 do Código de
Defesa do Consumidor, conforme as razões expostas na fundamentação e, em consequência, extingo o
processo com resolução do mérito, nos termos do artigo 487, II do CPC.
Juíza de Direito
PROCESSO n° 0801513-14.2016.8.14.0302
SENTENÇA
Vistos, etc.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
A autora alega que, no período de junho/2008 a janeiro/2011, com exceção de março/2010, teve
descontado de sua conta corrente no Banco do Brasil, o total de R$ 2.489,30, referente a uma suposta
contratação de seguros com os requeridos Cladal e Abamsp.
Aduz que nunca realizou tal contratação e, apenas, teve conhecimento do fato, no dia 28.10.2011, quando
foi feito um crédito de R$ 2.000,00, em sua conta e em seguida o débito do valor. Do mesmo modo, no
ano de 2012, recebeu os valores de R$ 400,00 e R$ 500,00, em sua conta, sendo informada que os
valores tinham sido repassados pela seguradora.
Requer a devolução em dobro dos valores debitados indevidamente de sua conta bancária e indenização
por danos morais.
Aduzem ser indevido o pleito de ressarcimento dos valores descontados a título de mensalidade, uma vez
que patente a regularidade na contratação de referida apólice. Também, não merece prosperar o pleito de
indenização por danos morais, uma vez que totalmente regular a contratação do seguro de vida e
autorização da autora, para que os prêmios fossem descontados em sua conta corrente.
Afirmam que jamais lançaram o nome da autora nos cadastrados de proteção ao crédito.
Analisando os autos, verifico que a autora fez acordo com o requerido Banco do Brasil, prosseguindo a
lide, tão somente, em relação aos réus acima nominados.
A lide versa sobre relação de consumo disciplinada pelo Código de Defesa do Consumidor, tendo os
requeridos por fornecedores e a autora por consumidora.
Nesta esteira, a responsabilidade do fornecedor de serviços, por danos e prejuízos causados aos
consumidores, é objetiva, conforme disposto no CDC.
No caso vertente, restou incontroverso que o último débito efetuado na conta bancária da requerente
ocorreu no mês de janeiro/2011, contudo verifico que a autora, apenas, ajuizou a presente ação em
11.05.2016; tendo decorrido o prazo prescricional de 05 (cinco) anos estabelecido no art. 27 do CDC.
Ademais, observo que a autora tinha conhecimento inequívoco dos descontos referentes às parcelas de
seguro e de sua autoria - causa de pedir da presente ação – desde junho/2010, conforme se depreende
em ofício enviado ao Banco do Brasil (ID 308608 - Pág.5), inclusive, quando houve o último desconto, em
janeiro/2011, detectou, no mesmo mês, conforme declara no ofício supra referido.
Dessa forma, verifico a ocorrência da prescrição, uma vez que decorreu mais de cinco anos entre a data
do conhecimento do dano e autoria e o ajuizamento da ação.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Ante o exposto, DECLARO A PRESCRIÇÃO do direito da autora, com base no art. 27 do Código de
Defesa do Consumidor, conforme as razões expostas na fundamentação e, em consequência, extingo o
processo com resolução do mérito, nos termos do artigo 487, II do CPC.
Juíza de Direito
Processo nº 0833956-79.2020.8.14.0301
SENTENÇA
Analisando os autos, verifico, que a presente demanda não deveria ter sido distribuída como ação
autônoma, mas deveria ter sido interposta nos autos de execução, nos termos do artigo 52, IX da Lei
9.099/95.
ÀSecretaria para que proceda o traslado de todas peças dos presentes autos para os autos de Execução.
Assim, considerando a inadequação da via eleita, extingo o feito sem julgamento do mérito, nos termos do
art. 485, IV, do CPC, devendo ser arquivado os presentes autos.
Juíza de Direito
Processo n° 0817774-18.2020.8.14.0301
SENTENÇA
Vistos etc.
O art. 775 do Código de Processo Civil dispõe que o exequente tem o direito de desistir de toda a
execução ou de apenas alguma medida executiva.
Já o parágrafo único do art. 200 do CPC alerta que tal desistência somente produzirá efeito depois de
homologada por sentença.
Após, arquivem-se.
Juíza de Direito
SENTENÇA
Trata-se de ação de execução de taxa condominial, em que as partes celebraram acordo e peticionaram
requerendo a homologação da transação.
A conciliação é objetivo a ser perseguido pelo Poder judiciário, competindo ao Juiz, nos termos do artigo
139, V do CPC, proporcionar às partes litigantes a possibilidade de conciliarem a qualquer tempo. Não é
666
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
outro senão este o principal instrumento de concretude do princípio do livre acesso à tutela jurisdicional,
que deve ser não apenas justa, mas também adequada, efetiva e célere (artigo 5º, XXXV, da CRFB/88).
Não se pode olvidar, ademais, que cumpre aos jurisdicionados, na posição de cidadãos em exercício,
comportarem-se proativamente como cocriadores da paz social que buscam perante o Estado
Democrático de Direito.
Como, no caso em comento, o acordo foi celebrado por partes capazes e devidamente representadas por
seus advogados, detentores de poderes especiais, conforme instrumentos de mandato juntados aos autos,
o reconhecimento de seu direito de disposição com a consequente homologação judicial é medida que se
impõe como de lídima justiça, ainda que após o julgamento do recurso.
Isso posto, HOMOLOGO O ACORDO celebrado pelas partes para que surta seus regulares efeitos de
título executivo judicial. Em consequência, julgo extinto o processo com resolução do mérito, na forma do
artigo 487, III, b do CPC.
P.R.I.C
Juíza de Direito
PROCESSO n° 0844647-89.2019.8.14.0301
SENTENÇA
Vistos etc.
A autora relata que residiu, durante vários anos, no prédio do réu, sempre arcando com seus
compromissos e mantendo bons relacionamentos com os moradores, funcionários e visitantes que por ali
transitavam. Contudo, desde março/2018, vem sofrendo cobranças indevidas de taxas condominiais
ordinárias e extraordinárias, referentes a alguns meses dos anos de 2011, 2012 e 2013, que
supostamente teria deixado de pagar, na quantia total de R$ 8.710,50.
Aduz que detém os recibos que comprovam os pagamentos e o prazo, para ajuizar ação dessa natureza,
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
estava prescrito, exceto em relação aos meses de abril e maio/2013, que não possui os recibos de
pagamento, porém não reconhece a dívida.
Afirma que o próprio requerido reconheceu que ela nada devia, quando pediu a desistência da ação
(processo nº 084749923.2018.8.14.0301), restando comprovado, de forma cabal, que jamais deixou de
honrar com seus compromissos.
Alega que, além dos prejuízos morais, teve prejuízo material, pois se viu obrigada a constituir advogado
para se defender no processo acima descrito.
Requer indenização por danos materiais, no valor de R$ 3.000,00, referente aos honorários advocatícios
pagos para a sua defesa; compensação por danos morais, no montante de 4.990,00; indenização por
cobrança indevida, em R$ 17.421,00 e condenação do requerido em honorários de sucumbência a ser
arbitrado.
Em contestação, o requerido, inicialmente, requer que seja indeferido o pedido de justiça gratuita, em
razão da requerente não ter comprovado ser hipossuficiente.
No mérito, alega que, quando do ajuizamento da ação de Execução, diversas tentativas de contato foram
feitas, solicitando os comprovantes de pagamentos das taxas condominiais em aberto. Numa primeira
tentativa, o cônjuge da requerente ainda era vivo e o então síndico o Sr. Jorge Rezende solicitou que fosse
apresentado os recibos pertinentes. Na ocasião, foi pedido um prazo para reunir os comprovantes, mas
infelizmente ele veio a falecer, não conseguindo apresentar os recibos de quitação.
Relata que, passado algum tempo, o Sr. Jorge entrou em contato com a requerente, caso em que ela
alegou que estava de luto e que não tinha condições de procurar os comprovantes naquele momento, mas
que lhe pudesse ser concedido um prazo.
Narra que a requerente voltou a ser procurada, inclusive, um tempo depois do término do prazo. Na
ocasião, a autora se portou de forma rude, exclamando não ter tempo para procurar recibos e que não
devia nada, visto que seu marido sempre pagou tudo em dia.
Aduz que a ação de Execução foi ajuizada, mais de 4 meses, após a notificação, em face da inércia da
autora, não restando alternativa, senão ajuizar a ação mencionada.
Afirma que, quando a requerente apresentou os comprovantes, que foram inúmeras vezes solicitados, o
condomínio de pronto reconheceu que não havia dívidas e desistiu da ação, demonstrando total boa-fé.
Alega não estarem presentes os requisitos para caracterização do dever de indenizar, eis que não praticou
nenhum ato ilícito e a autora não demonstrou a ocorrência de danos, configurando o fato como mero
aborrecimento.
Relata que, à época do ajuizamento da execução, o condomínio estava passando por momento de
transição de administração, sua base de dados estava completamente desorganizada, sendo necessário
notificar diversos condôminos, para que apresentassem seus comprovantes de quitação das cotas
condominiais, que apareciam em aberto, ou para que efetuassem o pagamento, caso estivessem
inadimplentes.
Aduz ser incabível o pedido de indenização por cobrança indevida, pois, no curso da execução, quando
foram apresentados os comprovantes de pagamento, concluiu pela inexistência de débitos e desistiu da
ação, em total boa-fé.
Argumenta que o ajuizamento de demanda judicial, cobrando dívidas, por si, não caracteriza má-fé, nem
enseja a aplicação do art. 940 do CC, conforme entendimento da Jurisprudência e Súmula 159 do STF.
Quanto às parcelas ditas prescritas, havia entendimento de que o prazo prescricional aplicado era o
668
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Afirma que o simples fato de o condomínio ter se utilizado da máquina judiciária, após sua tentativa, via
notificação, sem resposta, não gera o dever de indenizar, tendo exercido o seu direito sem má-fé. A maior
prova da sua boa-fé se deu quando desistiu da ação de execução, quando constatou a lisura dos recibos
apresentados na defesa.
Alega que o valor apresentado pela requerente, referente aos honorários advocatícios, está bem acima do
valor estabelecido na tabela da OAB/PA, que é 20% do valor da causa, e uma possível condenação no
importe solicitado pela autora implicaria em injustiça.
Aduz que não há que se falar em condenação sucumbencial, em sede de Juizado Especial, conforme
caput do art. 55 da Lei 9.099/95.
A lide versa sobre relação disciplinada pelo Código Civil. Nesta esteira, a responsabilidade civil, por danos
e prejuízos causados, é subjetiva, conforme disposto no art. 186, CC:
Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar
dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.
Do mesmo modo, a lei processual determina que o ônus probandi cabe ao autor quanto aos fatos
constitutivos do seu direito, nos termos do art. 373, I, do CPC.
Após a instrução probatória, verifico que a autora não demonstrou ter sofrido danos patrimoniais e
extrapatrimoniais pela conduta do requerido.
Conforme restou demonstrado nos autos, antes de ingressar em Juízo, o requerido notificou
administrativamente a autora, dando ciência que constavam débitos em aberto, de forma que o
ajuizamento da ação poderia ter sido facilmente evitado, se a requerente tivesse apresentado os
comprovantes de pagamento. Contudo, a requerente só trouxe à baila os recibos quando foi citada
judicialmente; ocasião em que o réu reconheceu o pagamento e solicitou a extinção da ação.
Também, verifico que não restou comprovado o dano material alegado pela requerente, pois esta poderia
ter apresentado os comprovantes de pagamento em Juízo, sem a assistência de advogado, em face da
ação ter tramitado em sede dos Juizados Especiais com valor até 20 salários mínimos, onde é cabível o
jus postulandi; ou poderia ser representada por defensor público, se fosse o caso; sendo uma opção da
autora a contratação de causídico, de forma que não pode repassar o ônus de sua escolha ao réu.
Compulsando os autos, verifico que a autora não demonstrou ter sofrido dano extrapatrimonial, eis que o
ajuizamento de cobrança judicial, por si só, não pode ser considerado gerador de dano moral presumível.
Nesse sentido, tem se manifestado a Jurisprudência:
(TJ-RS- Recurso Cível: 71007309255 RS, Relator: Mara Lúcia Coccaro Martins Facchini, Data de
669
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Julgamento: 28/11/2017, Primeira Turma Recursal Cível, Data de Publicação: Diário da Justiça do dia
30/11/2017)
Do mesmo modo, não observei nenhum ato do requerido que desabonasse a autora ou atingisse a sua
personalidade, tampouco há notícia de inscrição do nome da requerente nos órgãos de proteção ao
crédito.
No que concerne ao pedido de indenização por cobrança indevida, verifico que não ficou configurada a
má-fé do réu - requisito necessário para que seja aplicado o pagamento em dobro previsto no art. 940 do
CC, conforme entendimento jurisprudencial e Súmula n° 159 do STF.
(TJ-RS- AI: 70079801189 RS, Relator: João Moreno Pomar, Data de Julgamento: 27/11/2018, Décima
Oitava Câmara Cível, Data de
No caso dos autos, não vislumbrei ter sido comprovado nenhum dos elementos, pois a autora não
conseguiu demonstrar os danos alegados, tampouco comprovou ato ilícito do requerido.
Ressalto que o ônus da prova era da autora, contudo esta não conseguiu demonstrar o fato constitutivo do
direito que pleiteia.
Juíza de Direito
PROCESSO n° 0844647-89.2019.8.14.0301
SENTENÇA
Vistos etc.
A autora relata que residiu, durante vários anos, no prédio do réu, sempre arcando com seus
compromissos e mantendo bons relacionamentos com os moradores, funcionários e visitantes que por ali
transitavam. Contudo, desde março/2018, vem sofrendo cobranças indevidas de taxas condominiais
ordinárias e extraordinárias, referentes a alguns meses dos anos de 2011, 2012 e 2013, que
supostamente teria deixado de pagar, na quantia total de R$ 8.710,50.
Aduz que detém os recibos que comprovam os pagamentos e o prazo, para ajuizar ação dessa natureza,
estava prescrito, exceto em relação aos meses de abril e maio/2013, que não possui os recibos de
pagamento, porém não reconhece a dívida.
Afirma que o próprio requerido reconheceu que ela nada devia, quando pediu a desistência da ação
(processo nº 084749923.2018.8.14.0301), restando comprovado, de forma cabal, que jamais deixou de
honrar com seus compromissos.
Alega que, além dos prejuízos morais, teve prejuízo material, pois se viu obrigada a constituir advogado
para se defender no processo acima descrito.
Requer indenização por danos materiais, no valor de R$ 3.000,00, referente aos honorários advocatícios
pagos para a sua defesa; compensação por danos morais, no montante de 4.990,00; indenização por
cobrança indevida, em R$ 17.421,00 e condenação do requerido em honorários de sucumbência a ser
arbitrado.
Em contestação, o requerido, inicialmente, requer que seja indeferido o pedido de justiça gratuita, em
razão da requerente não ter comprovado ser hipossuficiente.
No mérito, alega que, quando do ajuizamento da ação de Execução, diversas tentativas de contato foram
feitas, solicitando os comprovantes de pagamentos das taxas condominiais em aberto. Numa primeira
tentativa, o cônjuge da requerente ainda era vivo e o então síndico o Sr. Jorge Rezende solicitou que fosse
apresentado os recibos pertinentes. Na ocasião, foi pedido um prazo para reunir os comprovantes, mas
infelizmente ele veio a falecer, não conseguindo apresentar os recibos de quitação.
Relata que, passado algum tempo, o Sr. Jorge entrou em contato com a requerente, caso em que ela
alegou que estava de luto e que não tinha condições de procurar os comprovantes naquele momento, mas
que lhe pudesse ser concedido um prazo.
Narra que a requerente voltou a ser procurada, inclusive, um tempo depois do término do prazo. Na
ocasião, a autora se portou de forma rude, exclamando não ter tempo para procurar recibos e que não
devia nada, visto que seu marido sempre pagou tudo em dia.
Aduz que a ação de Execução foi ajuizada, mais de 4 meses, após a notificação, em face da inércia da
autora, não restando alternativa, senão ajuizar a ação mencionada.
Afirma que, quando a requerente apresentou os comprovantes, que foram inúmeras vezes solicitados, o
condomínio de pronto reconheceu que não havia dívidas e desistiu da ação, demonstrando total boa-fé.
Alega não estarem presentes os requisitos para caracterização do dever de indenizar, eis que não praticou
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
nenhum ato ilícito e a autora não demonstrou a ocorrência de danos, configurando o fato como mero
aborrecimento.
Relata que, à época do ajuizamento da execução, o condomínio estava passando por momento de
transição de administração, sua base de dados estava completamente desorganizada, sendo necessário
notificar diversos condôminos, para que apresentassem seus comprovantes de quitação das cotas
condominiais, que apareciam em aberto, ou para que efetuassem o pagamento, caso estivessem
inadimplentes.
Aduz ser incabível o pedido de indenização por cobrança indevida, pois, no curso da execução, quando
foram apresentados os comprovantes de pagamento, concluiu pela inexistência de débitos e desistiu da
ação, em total boa-fé.
Argumenta que o ajuizamento de demanda judicial, cobrando dívidas, por si, não caracteriza má-fé, nem
enseja a aplicação do art. 940 do CC, conforme entendimento da Jurisprudência e Súmula 159 do STF.
Quanto às parcelas ditas prescritas, havia entendimento de que o prazo prescricional aplicado era o
genérico, insculpido no art. 205 do CC, de 10 anos, posicionamento do condomínio, quando do
ajuizamento da execução.
Afirma que o simples fato de o condomínio ter se utilizado da máquina judiciária, após sua tentativa, via
notificação, sem resposta, não gera o dever de indenizar, tendo exercido o seu direito sem má-fé. A maior
prova da sua boa-fé se deu quando desistiu da ação de execução, quando constatou a lisura dos recibos
apresentados na defesa.
Alega que o valor apresentado pela requerente, referente aos honorários advocatícios, está bem acima do
valor estabelecido na tabela da OAB/PA, que é 20% do valor da causa, e uma possível condenação no
importe solicitado pela autora implicaria em injustiça.
Aduz que não há que se falar em condenação sucumbencial, em sede de Juizado Especial, conforme
caput do art. 55 da Lei 9.099/95.
A lide versa sobre relação disciplinada pelo Código Civil. Nesta esteira, a responsabilidade civil, por danos
e prejuízos causados, é subjetiva, conforme disposto no art. 186, CC:
Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar
dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.
Do mesmo modo, a lei processual determina que o ônus probandi cabe ao autor quanto aos fatos
constitutivos do seu direito, nos termos do art. 373, I, do CPC.
Após a instrução probatória, verifico que a autora não demonstrou ter sofrido danos patrimoniais e
extrapatrimoniais pela conduta do requerido.
Conforme restou demonstrado nos autos, antes de ingressar em Juízo, o requerido notificou
administrativamente a autora, dando ciência que constavam débitos em aberto, de forma que o
ajuizamento da ação poderia ter sido facilmente evitado, se a requerente tivesse apresentado os
comprovantes de pagamento. Contudo, a requerente só trouxe à baila os recibos quando foi citada
judicialmente; ocasião em que o réu reconheceu o pagamento e solicitou a extinção da ação.
Também, verifico que não restou comprovado o dano material alegado pela requerente, pois esta poderia
ter apresentado os comprovantes de pagamento em Juízo, sem a assistência de advogado, em face da
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
ação ter tramitado em sede dos Juizados Especiais com valor até 20 salários mínimos, onde é cabível o
jus postulandi; ou poderia ser representada por defensor público, se fosse o caso; sendo uma opção da
autora a contratação de causídico, de forma que não pode repassar o ônus de sua escolha ao réu.
Compulsando os autos, verifico que a autora não demonstrou ter sofrido dano extrapatrimonial, eis que o
ajuizamento de cobrança judicial, por si só, não pode ser considerado gerador de dano moral presumível.
Nesse sentido, tem se manifestado a Jurisprudência:
(TJ-RS- Recurso Cível: 71007309255 RS, Relator: Mara Lúcia Coccaro Martins Facchini, Data de
Julgamento: 28/11/2017, Primeira Turma Recursal Cível, Data de Publicação: Diário da Justiça do dia
30/11/2017)
Do mesmo modo, não observei nenhum ato do requerido que desabonasse a autora ou atingisse a sua
personalidade, tampouco há notícia de inscrição do nome da requerente nos órgãos de proteção ao
crédito.
No que concerne ao pedido de indenização por cobrança indevida, verifico que não ficou configurada a
má-fé do réu - requisito necessário para que seja aplicado o pagamento em dobro previsto no art. 940 do
CC, conforme entendimento jurisprudencial e Súmula n° 159 do STF.
(TJ-RS- AI: 70079801189 RS, Relator: João Moreno Pomar, Data de Julgamento: 27/11/2018, Décima
Oitava Câmara Cível, Data de
No caso dos autos, não vislumbrei ter sido comprovado nenhum dos elementos, pois a autora não
conseguiu demonstrar os danos alegados, tampouco comprovou ato ilícito do requerido.
Ressalto que o ônus da prova era da autora, contudo esta não conseguiu demonstrar o fato constitutivo do
direito que pleiteia.
Juíza de Direito
Processo nº 0838498-77.2019.8.14.0301
SENTENÇA
Analisando os autos, observo que o exequente foi intimado para emendar a inicial, requisito essencial para
o prosseguimento da execução. Contudo, decorreu o prazo legal, sem que fosse sanada tal lacuna.
Diante do exposto, INDEFIRO A PETIÇÃO INICIAL, pelos fundamentos de fato e de direito acima
expostos e extingo o feito sem resolução do mérito, com base no art. 485 I; 801 e art. 924, I do Código de
Processo Civil.
P.R.I.
Juíza de Direito
Processo nº 0839513-81.2019.8.14.0301
SENTENÇA
Analisando os autos, observo que o exequente foi intimado para emendar a inicial, requisito essencial para
o prosseguimento da execução. Contudo, decorreu o prazo legal, sem que fosse sanada tal lacuna.
Diante do exposto, INDEFIRO A PETIÇÃO INICIAL, pelos fundamentos de fato e de direito acima
expostos e extingo o feito sem resolução do mérito, com base no art. 485 I; 801 e art. 924, I do Código de
Processo Civil.
P.R.I.
Juíza de Direito
CERTIDÃO
Auxiliar Judiciário
CERTIDÃO
de pandemia pela Organização Mundial de Saúde (OMS), procedo à redesignação da audiência una de
conciliação, instrução e julgamento para o dia 04/03/2021, às 12:00h.
Auxiliar Judiciário
CERTIDÃO
Auxiliar Judiciário
SENTENÇA
Trata-se de ação de obrigação de fazer c/c indenização por danos morais, ajuizada por LUZIA CARDOSO
DA COSTA em desfavor de TIM CELULAR.
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Alega a autora que procurou a requerida para resgatar seu número de telefonia móvel, que havia sido
cancelado. Informa que, na ocasião do atendimento, recebeu a informação de que deveria aderir ao plano
“Tim controle smart”, para viabilizar a utilização do mesmo número, o que foi aceito. Foi informada que a
linha seria ativada em 24 horas, o que não ocorreu.
Relata que teve conhecimento que seu numero estava disponível para comercialização.
Foi deferida tutela provisória no id. 12389317, determinando que a requerida reativasse os serviços da
linha móvel indicada na inicial de nº. (91)98233-3316, de titularidade da autora.
A contestante alega a necessidade de retificação do polo passivo, esclarecendo que a TIM S.A
incorporou a empresa TIM CELULAR S.A, no dia 31 de outubro de 2018, sendo que, a partir desta data, a
incorporadora se responsabilizará por todos os atos jurídicos praticados pela incorporada, assim como,
cumprirá todos os compromissos anteriormente firmados.
Diante das alegações e apresentados, acolho parcialmente a preliminar arguida para determinar a
inclusão da empresa TIM S/A no polo passivo da ação, devendo à secretaria providenciar as
correções necessárias no sistema e nos autos.
Afirma que não há, em seu sistema, qualquer protocolo de reclamação, deixando a parte autora de juntar
protocolos de atendimento que comprovem eventual contato, com escopo de solucionar a questão no
âmbito administrativo.
Em que pesem os argumentos da ré, verifico que há apontamento da relação contratual e, mesmo que a
consumidora não tenha entrado em contrato com a empresa ré, a preliminar não mereceria acolhimento,
porquanto a realização ou a falta de requerimento na via administrativa não impede o consumidor de
postular a indenização que entende devida, através do poder Judiciário, sob pena de ser ferido o direito
constitucional de acesso à Justiça, insculpido no artigo 5º, XXXV, da CF. Rejeito a preliminar.
Art. 14. O fornecedor de serviços responde, independentemente da existência de culpa, pela reparação
dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços, bem como por
informações insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e riscos.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Com efeito, encerrada a instrução processual, tenho que se trata de mais um caso de desrespeito ao
direito do consumidor, provocado pela falha na prestação de serviço da empresa ré, a qual, além de
demonstrar seu descontrole sobre os serviços que realiza, ainda, se furta em prestar informações e
assistência claras e adequadas ao consumidor e submete a parte mais vulnerável da relação a uma
verdadeira “via crucis”, na tentativa de resolver o problema a que não deu causa, sem que a empresa
revele qualquer intenção de solucionar espontaneamente o defeito no serviço e, assim, minimizar os
danos causados ao seu cliente.
Isto porque, no caso dos autos, verifico que a autora comprovou que, no dia 30.07.2019, aderiu ao plano
da ré para utilização da linha no. (91)98233-3316. Argumenta que sua linha não foi ativada e que estava
disponível para comercialização.
A requerida insurge-se contra as alegações autorais, alegando ausência de provas, no entanto, entendo
que possuía meios para comprovar a habilitação da linha telefônica, o que não fez.
Observo que o contrato se deu no dia 30 de julho e a autora ingressou com a ação um mês depois, no dia
30.08.2019, de forma que a empresa poderia ter demonstrado que, durante esse lapso, a autora estava
com sua linha disponível e consumiu os serviços, o que não ocorreu no caso dos autos, de forma que
entendo pela verossimilhança das alegações autorais, no que diz respeito a demora na ativação dos
serviços.
Por tudo que dos autos consta, entendo que houve falha da reclamada na prestação de seu serviço,
devendo responder objetivamente pelos danos suportados pela autora.
No que se refere a obrigação de fazer, a tutela deve ser confirmada, no sentido de determinar que a
requerida se abstenha de comercializar a linha da autora e disponibilize todos os serviços contratados.
No que tange aos danos morais, na aplicação da responsabilidade objetiva, como in casu, para que haja o
dever de indenizar, é irrelevante a conduta do agente (culpa ou dolo), bastando à existência do dano e o
nexo de causalidade entre o fato e o dano.
Dessa forma, tenho como verdadeira a alegação autoral, no sentido de que as atitudes da reclamada
geraram danos, situação que se agrava quando pensamos que a autora ficou, sem a linha telefônica, por
prazo desarrazoado, notadamente porque, atualmente, o uso do celular e internet não se revelam como
serviços de luxo, sendo importantes para o contato familiar e desenvolvimento de atividades pessoais e
profissionais, sendo certo, que, a privação de tais serviços acarreta estresse e preocupação, afetando a
rotina das pessoas.
O ato lesivo praticado pelo réu impõe ao mesmo o dever de reparar o dano. Logo, configurada a
responsabilidade civil, visto que devidamente demonstrado o nexo causal entre a conduta praticada e o
fato lesivo, impõe-se ao réu o dever de indenizar.
Em verdade, tal reparação possui caráter dúplice: satisfatório ou compensatório à vítima, e punitivo e
educativo ao ofensor, visto ser encargo suportado por quem causou o dano, com a finalidade de
desestimulá-lo de novas práticas lesivas. Compensação ao ofendido e punição ao ofensor, eis o binômio
que rege o dever de indenizar.
Com efeito, a indenização por perturbações de ordem imaterial deve ser quantificada com base nas
condições pessoais das partes envolvidas, o bem jurídico tutelado, a extensão e duração dos danos, a
repercussão da ofensa e a retratação espontânea do agente, tudo a fim de que seja proferida a decisão
mais justa e equânime para o caso concreto, de forma que a reparação alcance o seu cunho social e
caráter dúplice: satisfatório ou compensatório à vítima, e punitivo e educativo ao ofensor, pelo que fixo, no
caso dos autos, o valor de R$6.000,00 (seis mil reais), a título de reparação por danos morais para a
autora.
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Ante o exposto, acolho parcialmente a preliminar suscitada para determinar a inclusão da empresa TIM SA
no polo passivo da ação, torno definitiva a tutela provisória deferida nos autos e JULGO PROCEDENTES
OS PEDIDOS da autora, extinguindo o processo com resolução de mérito, nos termos do art.487, I do
CPC, para determinar que a empresa requerida (i) ative a linha da autora, de nº. (91)98233-3316,
disponibilizando todos os serviços contratados, bem como, se abstenha de comercializar a referida linha,
enquanto houver contrato ativo em nome da requerente, sob pena de multa a ser arbitrada por este juízo,
nos termos do art. 536 do CPC e conversão da obrigação em perdas e danos, além de (ii) indenização
por danos morais, no valor de R$6.000,00 (seis mil reais), corrigido pelo INPC, a partir desta data e
acrescido de juros de 1% ao mês, a contar da citação.
Certificado o trânsito em julgado, intime-se a parte sucumbente para cumprimento voluntário da sentença,
no prazo de 15 dias, sob pena da incidência da multa de 10% do art. 523 do CPC, devendo a guia para
pagamento voluntário ter como vencimento o prazo de 15 dias contado da intimação consumada para
cumprimento da sentença. Os valores deverão ser pagos através de depósito judicial junto ao BANPARÁ.
P.R.I.C
Juíza de Direito
SENTENÇA
Vistos etc.
A autora pleiteia a revisão da fatura de 05/2019, a não interrupção do fornecimento de sua energia, a não
inclusão de seu nome no cadastro de inadimplentes e indenização por danos morais.
Alega que a referida fatura apurou um consumo no valor de 1.274,52kWhs, porém, neste mês, no período
de 05/05/2019 a 24/05/2019, não estava na residência, pois estava acompanhando sua mãe que estava
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Aduz que procedeu a reclamação administrativa, sendo a mesma reformada para o valor de R$ 686,83,
com consumo de 620,23kWhs, porém, também, não concorda, pois, conforme declarado, esteve ausente
de sua residência por 20 dias, não sendo justificável um consumo tão elevado.
Alega que já teve diversos problemas com a requerida, pois fora lavrado termo de ocorrência e inspeção,
bem como já tivera divergência entre o consumo faturado e o consumo auferido no medidor.
A requerida, a seu turno, alega que foi identificado um acúmulo de consumo, porém, a fatura da autora foi
reformada.
Afirma que a autora não comprovou os danos sofridos, devendo a demanda ser julgada improcedente.
Requer, ainda, a procedência do pedido contraposto, para que a autora seja compelida a pagar a fatura no
valor de R$ 686,83.
Éimportante destacar, primeiramente, que se trata de evidente relação de consumo, vez que a
concessionária de serviço público afigura-se fornecedora no âmbito do mercado consumerista, nos termos
do art. 22, do CDC, pelo que, levando-se em consideração a hipossuficiência da parte autora, a dificuldade
desta em produzir determinadas provas, a verossimilhança das alegações e, finalmente, as regras
ordinárias da experiência, se faz necessária a inversão do ônus da prova, conforme previsto no art. 6°,
inciso VIII, do Código de Defesa do Consumidor.
Analisando os fatos, importante destacar que, apesar do TOI anexados nos autos, a fatura questionada se
refere ao consumo mensal da autora, em específico ao mês 05/2019, destaco que não há, nenhum
documento que se possa concluir que o objeto deste processo se refere a matéria tratada no IRDR nº 4
deste Egrégio Tribunal de Justiça.
Compulsando os autos, verifico que a requerida nada esclarece sobre os fatos narrados na inicial, assim
como não junta nenhum documento, limitando-se a afirmar que houve acúmulo de consumo, porém
informa que a fatura foi reformada e aduz que não houve dano indenizável.
O cerne da questão trazida aos autos diz respeito a alegação da autora de que, no período de 05/05/2019
a 24/05/2019, não estava na sua residência, motivo pelo qual não poderia seu consumo ser igual aos
meses ao que a autora está na residência.
Como prova de suas alegações, juntou declaração do hospital, que confirma que, neste período, sua mãe
esteve hospitalizada e que a autora era sua acompanhante.
Porém, em audiência, a parte autora relata que seu irmão permanecia na residência, somente, à noite.
Ora na inicial, a autora narrou os fatos de modo a fazer este juízo crer que, na residência, moravam
somente a autora e sua mãe, de modo que, estando as duas no hospital, não poderiam ter consumo igual
aos meses, em que a casa era habitada.
Já em audiência, a autora alega que seu irmão ficava na casa somente à noite, ou seja, a casa não estava
desabitada.
Por esta razão, entendo que a fatura de 05/2019, a qual foi reemitida, considerando o consumo de
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Ademais, observo que, mesmo que a fatura de 06/2019 tenha vindo com apuração de 435kWhs, os
consumos dos meses de 07/2019 e 08/2019, foram, respectivamente, de 611kWhs e 675kWhs.
No que se refere ao pedido de indenização por danos morais, entendo que não merece prosperar o pleito
da autora, eis que não restou evidenciado nestes autos, qualquer ofensa a integridade moral ou
patrimonial da reclamante, eis que não houve qualquer constrangimento ilegal da autora, motivo pelo qual
improcedente o pedido de dano moral.
Quanto ao pedido contraposto, a possibilidade da parte ré, mesmo sendo pessoa jurídica, apresentar
pedido contraposto, já foi pacificada na jurisprudência, sendo inclusive tema do Enunciado n° 31, do
FONAJE – Fórum Nacional dos Juizados Especiais:
ENUNCIADO Nº 31: É admissível pedido contraposto no caso de ser a parte ré pessoa jurídica.
Pelos fundamentos já expostos acima, entendo que merece prosperar o pedido, devendo a autora
proceder ao pagamento da fatura de 05/2019, no valor de R$ 686,83.
Ante o exposto, julgo PARCIALMENTE PROCEDENTE O PEDIDO AUTORAL, tão somente, para
confirmar parcialmente a liminar deferida no ID 12642012, no sentido de que a ré se abstenha proceder ao
corte de energia da UC nº 2256169, em razão da fatura de 05/2019, no valor de R$ 686,83.
Ao mesmo tempo, em que julgo PROCEDENTE O PEDIDO CONTRAPOSTO, para declarar devida a
fatura de 05/2019, no valor de R$ 686,83, nos termos da presente sentença.
Assim, extinguo o feito com resolução de mérito, nos termos dos art. 487, inciso I, do Código de Processo
Civil.
Certificado o trânsito em julgado, intimem-se as partes, para no prazo de quinze cumprir voluntariamente a
sentença, sob pena de ser-lhe aplicada multa por obrigação de fazer.
P.R.I.C.
Juíza de Direito
Decorrido o prazo, intime-se o exequente para se manifestar, no prazo de 5 (cinco) dias, se ainda tem
interesse no prosseguimento da ação, sob pena de extinção do feito.
Juíza de Direito
Decorrido o prazo, intime-se o exequente para se manifestar, no prazo de 5 (cinco) dias, se ainda tem
interesse no prosseguimento da ação, sob pena de extinção do feito.
Juíza de Direito
Processo: 0846510-80.2019.8.14.0301.
SENTENÇA
Vistos etc.
Trata-se de ação de repetição de indébito c/c indenização por danos morais, movida por DORENILZA
VINAGRE MELO e ANTONIO COELHO FERREIRA NETO, em desfavor do ALIANSCE
ESTACIONAMENTOS LTDA e BOULEVARD SHOPPING BELEM S.A.
Narram os autores que, no dia 20.07.2019, as 21:31h, estacionaram seu veículo no shopping requerido
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para ir ao cinema, no entanto, ao saírem da sessão, não encontraram o ticket do estacionamento, o que foi
informado a funcionária que estava no guichê, que os encaminhou a administração do shopping.
Relatam que foram, desnecessariamente, conduzidos por um segurança que, ao chegar na sala da
administração, permaneceu na porta os intimidando, o que os fez sentir que estavam sendo tratados como
bandidos, pois o segurança os coagia com olhares intimidadores e passos acelerados, o que foi agravado
pelo fato de terem encontrado no caminho da administração, dois conhecidos, que os olharam com ar de
reprovação.
Esclarecem que já, na sala de administração, decidiram se separar, indo a 1ª requerente percorrer o
caminho que haviam feito no interior do shopping com a intenção de encontrar o ticket, enquanto o autor
ficou para resolver a situação.
Afirma o autor que aguardou mais de 30 minutos para ser atendido e explicou a atendente da
administração que havia perdido o ticket do estacionamento e queria pagar o tempo de permanência no
estacionamento, o que foi negado, sob o argumento de que deveria pagar um ticket de extravio no valor de
R$20,00, solução que foi contestada.
Aduz que, diante da negativa da ré, acabou pagando o valor cobrado, contudo, após o pagamento, a
requerente entrou na sala da administração com o ticket de estacionamento, que havia encontrado,
momento em que solicitaram o estorno do pagamento, para efetuar o pagamento do ticket regular, o que
foi negado pelas requeridas.
Por fim, relatam que durante o trajeto de retorno ao veículo, o segurança os acompanhou, guardando uma
distância moderada, ainda, em avaliação dos requerentes, suspeitando dos mesmos.
As requeridas contestaram a ação, alegando a ausência dos requisitos para o dever de indenizar, o fato
causado pelo consumidor, o exercício regular do direito, a inexistência de danos morais e, ao final,
requerem a total improcedência da ação.
Art. 14. O fornecedor de serviços responde, independentemente da existência de culpa, pela reparação
dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços, bem como por
informações insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e riscos.
Sua responsabilidade objetiva, somente, é elidida, quando prova que o dano ocorreu por culpa exclusiva
do consumidor ou de terceiros ou que, prestado o serviço, inexistiu defeito.
Érelevante ressaltar que, no presente caso, inobstante tratar-se de relação consumerista, caberia aos
autores comprovar os fatos, especialmente, o que diz respeito à alegação de intimidação por parte do
preposto do estabelecimento demandado.
Em análise às provas dos autos, verifico que a entrada e permanência dos autores no estacionamento,
bem como a cobrança e pagamento do valor de R$20,00, referente ao ticket extraviado, são fatos
incontroversos.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Em que pesem as alegações autorais, não verifico conduta irregular da parte requerida, quando cobrou um
valor único, em decorrência do extravio do ticket de estacionamento pelo contratante.
A prática em questão é usual e comum nas empresas, que atuam no ramo de estacionamentos, sendo o
consumidor advertido da taxa de perda, que deve constar como informação no ticket ou no
estacionamento. O entendimento poderia ser flexibilizado, se o valor cobrado fosse excessivamente alto,
onerando o consumidor de forma desarrazoada, o que não se observa no caso nos autos.
Entendo que a requerida informou o procedimento adotado, não havendo que se falar em falta de
informações, desproporcionalidade na cobrança ou outro comportamento da parte requerida, que coloque
o consumidor na situação de desvantagem ou prejuízo.
Nesse sentido:
No mais, ainda que se considere a ausência de ato ilícito no ato da cobrança da taxa, subsiste a alegação
dos autores de que teriam sido tratados de forma desrespeitosa e submetidos a acentuado
constrangimento no trajeto a central do estacionamento e, posteriormente, no caminho ao estacionamento.
Os autores não trouxeram aos autos qualquer prova, no sentido de demonstrar que sofreram abordagem
abusiva, o que poderiam ter feito através de testemunhas ou requisição de filmagem do circuito de
segurança do shopping ou do estacionamento. A gravação apresentada, por sua vez, não denota qualquer
tratamento desarrazoado.
Assim, no que diz respeito ao tratamento e intimidação, não há qualquer prova satisfatória sobre a
ocorrência dos fatos narrados na inicial, não havendo como subsidiar as pretensões autorais de ordem
moral.
O direito não assiste a quem dorme e não pode amparar direitos meramente aduzidos, desacompanhados
de qualquer prova, que lhe confira legitimidade. Uma vez esgotada a fase probatória, que, neste rito, é
concentrada no ato da audiência una, em que se confere às partes a possibilidade de fazer prova do
direito alegado; não mais há que se falar em extinção do processo, sem resolução do mérito, mas apenas
com a sua resolução em definitivo, sob pena de ofensa da Teoria da Asserção, como técnica processual
adotada.
Em que pese os fatos narrados na inicial terem causados problemas aos requerentes e sentimento de
frustração, inclusive sensibilizando este Juízo, as provas carreadas aos autos, demonstram que o
incidente não foi motivado por ação ou omissão da instituição requerida.
Por todas as razões acima delimitadas, não há como viabilizar o pedido dos autores quanto à indenização
por danos materiais e moral, uma vez que restou configurada a ausência de conduta ilícita pelas
requeridas.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Juíza de Direito.
Processo: 0846510-80.2019.8.14.0301.
SENTENÇA
Vistos etc.
Trata-se de ação de repetição de indébito c/c indenização por danos morais, movida por DORENILZA
VINAGRE MELO e ANTONIO COELHO FERREIRA NETO, em desfavor do ALIANSCE
ESTACIONAMENTOS LTDA e BOULEVARD SHOPPING BELEM S.A.
Narram os autores que, no dia 20.07.2019, as 21:31h, estacionaram seu veículo no shopping requerido
para ir ao cinema, no entanto, ao saírem da sessão, não encontraram o ticket do estacionamento, o que foi
informado a funcionária que estava no guichê, que os encaminhou a administração do shopping.
Relatam que foram, desnecessariamente, conduzidos por um segurança que, ao chegar na sala da
administração, permaneceu na porta os intimidando, o que os fez sentir que estavam sendo tratados como
bandidos, pois o segurança os coagia com olhares intimidadores e passos acelerados, o que foi agravado
pelo fato de terem encontrado no caminho da administração, dois conhecidos, que os olharam com ar de
reprovação.
Esclarecem que já, na sala de administração, decidiram se separar, indo a 1ª requerente percorrer o
caminho que haviam feito no interior do shopping com a intenção de encontrar o ticket, enquanto o autor
ficou para resolver a situação.
Afirma o autor que aguardou mais de 30 minutos para ser atendido e explicou a atendente da
administração que havia perdido o ticket do estacionamento e queria pagar o tempo de permanência no
estacionamento, o que foi negado, sob o argumento de que deveria pagar um ticket de extravio no valor de
R$20,00, solução que foi contestada.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Aduz que, diante da negativa da ré, acabou pagando o valor cobrado, contudo, após o pagamento, a
requerente entrou na sala da administração com o ticket de estacionamento, que havia encontrado,
momento em que solicitaram o estorno do pagamento, para efetuar o pagamento do ticket regular, o que
foi negado pelas requeridas.
Por fim, relatam que durante o trajeto de retorno ao veículo, o segurança os acompanhou, guardando uma
distância moderada, ainda, em avaliação dos requerentes, suspeitando dos mesmos.
As requeridas contestaram a ação, alegando a ausência dos requisitos para o dever de indenizar, o fato
causado pelo consumidor, o exercício regular do direito, a inexistência de danos morais e, ao final,
requerem a total improcedência da ação.
Art. 14. O fornecedor de serviços responde, independentemente da existência de culpa, pela reparação
dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços, bem como por
informações insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e riscos.
Sua responsabilidade objetiva, somente, é elidida, quando prova que o dano ocorreu por culpa exclusiva
do consumidor ou de terceiros ou que, prestado o serviço, inexistiu defeito.
Érelevante ressaltar que, no presente caso, inobstante tratar-se de relação consumerista, caberia aos
autores comprovar os fatos, especialmente, o que diz respeito à alegação de intimidação por parte do
preposto do estabelecimento demandado.
Em análise às provas dos autos, verifico que a entrada e permanência dos autores no estacionamento,
bem como a cobrança e pagamento do valor de R$20,00, referente ao ticket extraviado, são fatos
incontroversos.
Em que pesem as alegações autorais, não verifico conduta irregular da parte requerida, quando cobrou um
valor único, em decorrência do extravio do ticket de estacionamento pelo contratante.
A prática em questão é usual e comum nas empresas, que atuam no ramo de estacionamentos, sendo o
consumidor advertido da taxa de perda, que deve constar como informação no ticket ou no
estacionamento. O entendimento poderia ser flexibilizado, se o valor cobrado fosse excessivamente alto,
onerando o consumidor de forma desarrazoada, o que não se observa no caso nos autos.
Entendo que a requerida informou o procedimento adotado, não havendo que se falar em falta de
informações, desproporcionalidade na cobrança ou outro comportamento da parte requerida, que coloque
o consumidor na situação de desvantagem ou prejuízo.
Nesse sentido:
R$20,00, QUE NÃO SE MOSTRA ABUSIVA. SITUAÇÃO GERADA PELO AUTOR. DEMORA NA
LIBERAÇÃO DECORRENTE DA NECESSIDADE DE PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO. CONDUTA
DE SEGURANÇA PARA BENEFÍCIO DOS CONSUMIDORES QUE DEIXAM SEUS VEÍCULOS NO
LOCAL. DANOS MORAIS NÃO CONFIGURADOS. AUSÊNCIA DE PROVA DE EXCEPCIONALIDADES.
RECURSO IMPROVIDO.(Recurso Cível, Nº 71008598666, Quarta Turma Recursal Cível, Turmas
Recursais, Relator: Glaucia Dipp Dreher, Julgado em: 28-06-2019)
No mais, ainda que se considere a ausência de ato ilícito no ato da cobrança da taxa, subsiste a alegação
dos autores de que teriam sido tratados de forma desrespeitosa e submetidos a acentuado
constrangimento no trajeto a central do estacionamento e, posteriormente, no caminho ao estacionamento.
Os autores não trouxeram aos autos qualquer prova, no sentido de demonstrar que sofreram abordagem
abusiva, o que poderiam ter feito através de testemunhas ou requisição de filmagem do circuito de
segurança do shopping ou do estacionamento. A gravação apresentada, por sua vez, não denota qualquer
tratamento desarrazoado.
Assim, no que diz respeito ao tratamento e intimidação, não há qualquer prova satisfatória sobre a
ocorrência dos fatos narrados na inicial, não havendo como subsidiar as pretensões autorais de ordem
moral.
O direito não assiste a quem dorme e não pode amparar direitos meramente aduzidos, desacompanhados
de qualquer prova, que lhe confira legitimidade. Uma vez esgotada a fase probatória, que, neste rito, é
concentrada no ato da audiência una, em que se confere às partes a possibilidade de fazer prova do
direito alegado; não mais há que se falar em extinção do processo, sem resolução do mérito, mas apenas
com a sua resolução em definitivo, sob pena de ofensa da Teoria da Asserção, como técnica processual
adotada.
Em que pese os fatos narrados na inicial terem causados problemas aos requerentes e sentimento de
frustração, inclusive sensibilizando este Juízo, as provas carreadas aos autos, demonstram que o
incidente não foi motivado por ação ou omissão da instituição requerida.
Por todas as razões acima delimitadas, não há como viabilizar o pedido dos autores quanto à indenização
por danos materiais e moral, uma vez que restou configurada a ausência de conduta ilícita pelas
requeridas.
Juíza de Direito.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Processo: 0846510-80.2019.8.14.0301.
SENTENÇA
Vistos etc.
Trata-se de ação de repetição de indébito c/c indenização por danos morais, movida por DORENILZA
VINAGRE MELO e ANTONIO COELHO FERREIRA NETO, em desfavor do ALIANSCE
ESTACIONAMENTOS LTDA e BOULEVARD SHOPPING BELEM S.A.
Narram os autores que, no dia 20.07.2019, as 21:31h, estacionaram seu veículo no shopping requerido
para ir ao cinema, no entanto, ao saírem da sessão, não encontraram o ticket do estacionamento, o que foi
informado a funcionária que estava no guichê, que os encaminhou a administração do shopping.
Relatam que foram, desnecessariamente, conduzidos por um segurança que, ao chegar na sala da
administração, permaneceu na porta os intimidando, o que os fez sentir que estavam sendo tratados como
bandidos, pois o segurança os coagia com olhares intimidadores e passos acelerados, o que foi agravado
pelo fato de terem encontrado no caminho da administração, dois conhecidos, que os olharam com ar de
reprovação.
Esclarecem que já, na sala de administração, decidiram se separar, indo a 1ª requerente percorrer o
caminho que haviam feito no interior do shopping com a intenção de encontrar o ticket, enquanto o autor
ficou para resolver a situação.
Afirma o autor que aguardou mais de 30 minutos para ser atendido e explicou a atendente da
administração que havia perdido o ticket do estacionamento e queria pagar o tempo de permanência no
estacionamento, o que foi negado, sob o argumento de que deveria pagar um ticket de extravio no valor de
R$20,00, solução que foi contestada.
Aduz que, diante da negativa da ré, acabou pagando o valor cobrado, contudo, após o pagamento, a
requerente entrou na sala da administração com o ticket de estacionamento, que havia encontrado,
momento em que solicitaram o estorno do pagamento, para efetuar o pagamento do ticket regular, o que
foi negado pelas requeridas.
Por fim, relatam que durante o trajeto de retorno ao veículo, o segurança os acompanhou, guardando uma
distância moderada, ainda, em avaliação dos requerentes, suspeitando dos mesmos.
As requeridas contestaram a ação, alegando a ausência dos requisitos para o dever de indenizar, o fato
causado pelo consumidor, o exercício regular do direito, a inexistência de danos morais e, ao final,
requerem a total improcedência da ação.
Art. 14. O fornecedor de serviços responde, independentemente da existência de culpa, pela reparação
dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços, bem como por
informações insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e riscos.
Sua responsabilidade objetiva, somente, é elidida, quando prova que o dano ocorreu por culpa exclusiva
do consumidor ou de terceiros ou que, prestado o serviço, inexistiu defeito.
Érelevante ressaltar que, no presente caso, inobstante tratar-se de relação consumerista, caberia aos
autores comprovar os fatos, especialmente, o que diz respeito à alegação de intimidação por parte do
preposto do estabelecimento demandado.
Em análise às provas dos autos, verifico que a entrada e permanência dos autores no estacionamento,
bem como a cobrança e pagamento do valor de R$20,00, referente ao ticket extraviado, são fatos
incontroversos.
Em que pesem as alegações autorais, não verifico conduta irregular da parte requerida, quando cobrou um
valor único, em decorrência do extravio do ticket de estacionamento pelo contratante.
A prática em questão é usual e comum nas empresas, que atuam no ramo de estacionamentos, sendo o
consumidor advertido da taxa de perda, que deve constar como informação no ticket ou no
estacionamento. O entendimento poderia ser flexibilizado, se o valor cobrado fosse excessivamente alto,
onerando o consumidor de forma desarrazoada, o que não se observa no caso nos autos.
Entendo que a requerida informou o procedimento adotado, não havendo que se falar em falta de
informações, desproporcionalidade na cobrança ou outro comportamento da parte requerida, que coloque
o consumidor na situação de desvantagem ou prejuízo.
Nesse sentido:
No mais, ainda que se considere a ausência de ato ilícito no ato da cobrança da taxa, subsiste a alegação
dos autores de que teriam sido tratados de forma desrespeitosa e submetidos a acentuado
constrangimento no trajeto a central do estacionamento e, posteriormente, no caminho ao estacionamento.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Os autores não trouxeram aos autos qualquer prova, no sentido de demonstrar que sofreram abordagem
abusiva, o que poderiam ter feito através de testemunhas ou requisição de filmagem do circuito de
segurança do shopping ou do estacionamento. A gravação apresentada, por sua vez, não denota qualquer
tratamento desarrazoado.
Assim, no que diz respeito ao tratamento e intimidação, não há qualquer prova satisfatória sobre a
ocorrência dos fatos narrados na inicial, não havendo como subsidiar as pretensões autorais de ordem
moral.
O direito não assiste a quem dorme e não pode amparar direitos meramente aduzidos, desacompanhados
de qualquer prova, que lhe confira legitimidade. Uma vez esgotada a fase probatória, que, neste rito, é
concentrada no ato da audiência una, em que se confere às partes a possibilidade de fazer prova do
direito alegado; não mais há que se falar em extinção do processo, sem resolução do mérito, mas apenas
com a sua resolução em definitivo, sob pena de ofensa da Teoria da Asserção, como técnica processual
adotada.
Em que pese os fatos narrados na inicial terem causados problemas aos requerentes e sentimento de
frustração, inclusive sensibilizando este Juízo, as provas carreadas aos autos, demonstram que o
incidente não foi motivado por ação ou omissão da instituição requerida.
Por todas as razões acima delimitadas, não há como viabilizar o pedido dos autores quanto à indenização
por danos materiais e moral, uma vez que restou configurada a ausência de conduta ilícita pelas
requeridas.
Juíza de Direito.
Processo: 0846510-80.2019.8.14.0301.
SENTENÇA
Vistos etc.
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Trata-se de ação de repetição de indébito c/c indenização por danos morais, movida por DORENILZA
VINAGRE MELO e ANTONIO COELHO FERREIRA NETO, em desfavor do ALIANSCE
ESTACIONAMENTOS LTDA e BOULEVARD SHOPPING BELEM S.A.
Narram os autores que, no dia 20.07.2019, as 21:31h, estacionaram seu veículo no shopping requerido
para ir ao cinema, no entanto, ao saírem da sessão, não encontraram o ticket do estacionamento, o que foi
informado a funcionária que estava no guichê, que os encaminhou a administração do shopping.
Relatam que foram, desnecessariamente, conduzidos por um segurança que, ao chegar na sala da
administração, permaneceu na porta os intimidando, o que os fez sentir que estavam sendo tratados como
bandidos, pois o segurança os coagia com olhares intimidadores e passos acelerados, o que foi agravado
pelo fato de terem encontrado no caminho da administração, dois conhecidos, que os olharam com ar de
reprovação.
Esclarecem que já, na sala de administração, decidiram se separar, indo a 1ª requerente percorrer o
caminho que haviam feito no interior do shopping com a intenção de encontrar o ticket, enquanto o autor
ficou para resolver a situação.
Afirma o autor que aguardou mais de 30 minutos para ser atendido e explicou a atendente da
administração que havia perdido o ticket do estacionamento e queria pagar o tempo de permanência no
estacionamento, o que foi negado, sob o argumento de que deveria pagar um ticket de extravio no valor de
R$20,00, solução que foi contestada.
Aduz que, diante da negativa da ré, acabou pagando o valor cobrado, contudo, após o pagamento, a
requerente entrou na sala da administração com o ticket de estacionamento, que havia encontrado,
momento em que solicitaram o estorno do pagamento, para efetuar o pagamento do ticket regular, o que
foi negado pelas requeridas.
Por fim, relatam que durante o trajeto de retorno ao veículo, o segurança os acompanhou, guardando uma
distância moderada, ainda, em avaliação dos requerentes, suspeitando dos mesmos.
As requeridas contestaram a ação, alegando a ausência dos requisitos para o dever de indenizar, o fato
causado pelo consumidor, o exercício regular do direito, a inexistência de danos morais e, ao final,
requerem a total improcedência da ação.
Art. 14. O fornecedor de serviços responde, independentemente da existência de culpa, pela reparação
dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços, bem como por
informações insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e riscos.
Sua responsabilidade objetiva, somente, é elidida, quando prova que o dano ocorreu por culpa exclusiva
do consumidor ou de terceiros ou que, prestado o serviço, inexistiu defeito.
Érelevante ressaltar que, no presente caso, inobstante tratar-se de relação consumerista, caberia aos
autores comprovar os fatos, especialmente, o que diz respeito à alegação de intimidação por parte do
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Em análise às provas dos autos, verifico que a entrada e permanência dos autores no estacionamento,
bem como a cobrança e pagamento do valor de R$20,00, referente ao ticket extraviado, são fatos
incontroversos.
Em que pesem as alegações autorais, não verifico conduta irregular da parte requerida, quando cobrou um
valor único, em decorrência do extravio do ticket de estacionamento pelo contratante.
A prática em questão é usual e comum nas empresas, que atuam no ramo de estacionamentos, sendo o
consumidor advertido da taxa de perda, que deve constar como informação no ticket ou no
estacionamento. O entendimento poderia ser flexibilizado, se o valor cobrado fosse excessivamente alto,
onerando o consumidor de forma desarrazoada, o que não se observa no caso nos autos.
Entendo que a requerida informou o procedimento adotado, não havendo que se falar em falta de
informações, desproporcionalidade na cobrança ou outro comportamento da parte requerida, que coloque
o consumidor na situação de desvantagem ou prejuízo.
Nesse sentido:
No mais, ainda que se considere a ausência de ato ilícito no ato da cobrança da taxa, subsiste a alegação
dos autores de que teriam sido tratados de forma desrespeitosa e submetidos a acentuado
constrangimento no trajeto a central do estacionamento e, posteriormente, no caminho ao estacionamento.
Os autores não trouxeram aos autos qualquer prova, no sentido de demonstrar que sofreram abordagem
abusiva, o que poderiam ter feito através de testemunhas ou requisição de filmagem do circuito de
segurança do shopping ou do estacionamento. A gravação apresentada, por sua vez, não denota qualquer
tratamento desarrazoado.
Assim, no que diz respeito ao tratamento e intimidação, não há qualquer prova satisfatória sobre a
ocorrência dos fatos narrados na inicial, não havendo como subsidiar as pretensões autorais de ordem
moral.
O direito não assiste a quem dorme e não pode amparar direitos meramente aduzidos, desacompanhados
de qualquer prova, que lhe confira legitimidade. Uma vez esgotada a fase probatória, que, neste rito, é
concentrada no ato da audiência una, em que se confere às partes a possibilidade de fazer prova do
direito alegado; não mais há que se falar em extinção do processo, sem resolução do mérito, mas apenas
com a sua resolução em definitivo, sob pena de ofensa da Teoria da Asserção, como técnica processual
adotada.
Em que pese os fatos narrados na inicial terem causados problemas aos requerentes e sentimento de
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frustração, inclusive sensibilizando este Juízo, as provas carreadas aos autos, demonstram que o
incidente não foi motivado por ação ou omissão da instituição requerida.
Por todas as razões acima delimitadas, não há como viabilizar o pedido dos autores quanto à indenização
por danos materiais e moral, uma vez que restou configurada a ausência de conduta ilícita pelas
requeridas.
Juíza de Direito.
SENTENÇA
Vistos etc.
A autora alega ser proprietária do imóvel, onde está instalada a matrícula de nº 2872951, sendo que, a
partir de 01/2019, suas faturas aumentaram progressivamente, sendo apurado, no mês de 07/2019, um
consumo de 98m³, no valor de R$ 701,04, com a qual não concorda.
Requer que a ré providencie vistoria de sua unidade, se abstenha de suspender o fornecimento de água e
que não inclua o seu nome nos cadastros restritivos ao crédito. No mérito, requer a declaração de nulidade
da fatura de 07/2019.
A tutela antecipada foi deferida no ID 12295619, determinando a suspensão da fatura de 07/2019, a não
interrupção do serviço de abastecimento de água da autora, bem como vistoria no imóvel.
Restou consignado pelas vistorias que a unidade possuía 04/05 pessoas, com 06 pontos de água.
Requer, neste sentido, a improcedência da ação, eis que o consumo da autora é regular.
Éo breve relatório.
Éimportante destacar, primeiramente, que se trata de evidente relação de consumo, vez que a
concessionária de serviço público afigura-se fornecedora no âmbito do mercado consumerista, nos termos
do art. 22, do CDC, pelo que, levando em consideração a hipossuficiência da parte autora, a dificuldade
desta em produzir determinadas provas, a verossimilhança das alegações e, finalmente, as regras
ordinárias da experiência, se faz necessária a inversão do ônus da prova, conforme previsto no art. 6°,
inciso VIII, do Código de Defesa do Consumidor.
A parte ré, em que pese haver apresentado diversas telas de atendimento e OS’s, não apresentou
nenhum documento que comprovasse ou justificasse o aumento desproporcional do consumo de água da
autora.
Destaco, neste sentido, que, somente, no mês de 07/2019, o consumo da autora foi de 98m³, sendo que,
no período anterior à 01/2019, o maior consumo da autora foi de 55m³.
Ademais, em que pese não serem objeto destes autos, verifico que o consumo da autora, de fato, está
aumentando progressivamente, sendo que no mês de 01/2020, o consumo chegou a 115m³, motivo pelo
qual entendo que há erro na apuração do consumo da autora.
Por oportuno, ressalto que o objeto destes autos se restringe a fatura de 07/2019, motivo pelo qual a
sentença se aterá ao pedido inicial da autora.
Assim, entendo que merece prosperar o pedido da autora, não para cancelar a fatura, mas para revisá-la
para a média de consumo dos últimos 12 meses antes da fatura contestada, posto que inexiste consumo
zero, devendo o consumidor arcar com a despesa mensal de consumo de água.
Para tanto, deve-se levar em conta a média de consumo das faturas do período anterior e que a autora
concorda (08/2018 a 12/2018), no caso, de 47,4m³.
Isto porque, caberia à requerida comprovar o aumento de consumo da autora, bem como demonstrar que
a autora efetivamente se beneficiou do serviço, o que não restou evidenciado, de modo que a vistoria
adstrita ao hidrômetro não é eficaz, mas sim deve haver a demonstração que houve vazamento ou
consumo exagerado pela autora, pois logo após a vistoria, a partir de agosto/2019, o consumo regulariza
para a média e somente em janeiro de 2020 volta a ter um consumo fora da média.
Certificado o trânsito em julgado, intimem-se as partes, para no prazo de quinze cumprir voluntariamente a
sentença, sob pena de renúncia aos créditos existentes, ou ainda, de ser arbitrada multa por
descumprimento da decisão, nos termos do art. 497 do CPC/2015.
P.R.I.C.
Juíza de Direito
CERTIDÃO
Auxiliar Judiciário
CERTIDÃO
Auxiliar Judiciário
CERTIDÃO
Auxiliar Judiciário
PROCESSO N° 0846390-37.2019.8.14.0301
SENTENÇA
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Vistos etc.
O autor alega que, no dia 21.04.2019, acompanhado de sua esposa Heloisa Elena Pina, realizou a compra
de um Console Xbox One S, no valor de r$ 1.299,14, através de cartão de crédito, parcelando em 8
prestações, no estabelecimento requerido, procedimento este feito de forma on line pelo vendedor.
Relata que, no atendimento, foi informado que o produto seria entregue em sua residência em até 27 dias
úteis, por um parceiro da Loja Americanas, qual seja: Plugvendas. Contudo, após o prazo estipulado pela
empresa, não foi realizada a entrega, motivo pelo qual foi na loja solicitar algum posicionamento, sendo
informado que entregariam em 9 dias úteis. Passado o prazo, não ocorreu a entrega e, novamente, foi na
Loja Americanas, ocasião em que foi informado que o pedido tinha sido cancelado, porque o parceiro teve
um imprevisto com a entrega do produto.
Afirma que já realizou o pagamento da 5ª parcela do produto, sem que tenha ocorrido qualquer
ressarcimento, não obstante ter solicitado o estorno para a Central de Atendimento das Americanas.
Aduz que se sente enganado pela postura dos requeridos, tendo sofrido grandes transtornos, pois várias
vezes, tentou resolver a questão, recebeu promessas de cumprimento e, ao final, teve sua boa-fé violada,
sua paz usurpada, causando-lhe abalo emocional, sendo desrespeitado por empresas consolidadas no
mercado, com alto poder econômico, causando aquela sensação de estar sendo “vilipendiado” em seus
direitos.
Alega que ficou sem o produto e sem a possibilidade de empregar seu próprio dinheiro para outra
finalidade, pois se vê obrigado a continuar pagando por algo, que não recebeu.
Em contestação, o requerido requer a retificação do polo passivo para constar B2W COMPANHIA
DIGITAL.
Afirma, preliminarmente, sua ilegitimidade, alegando que não participou da venda e promessa de entrega
do produto, embora seu site tenha sido utilizado como vitrine pelo real fornecedor PLUGVENDAS (D2M
COMERCIO DE SERVICOS DIGITAIS LTDA); estando o consumidor ciente, quando celebrou o contrato
de compra e venda, de que a oferta seria, exclusivamente, cumprida pelo terceiro anunciante.
Alega, também, a carência de ação pela perda do objeto, uma vez que já ocorreu a devolução do valor do
produto, mediante o estorno do valor total da compra; bem como a ausência de interesse de agir, em
razão do autor não ter procurado nenhum tipo de solução, por meio dos órgãos de proteção e defesa do
consumidor, propondo, diretamente, a presente ação.
Argumenta que não pode ser responsabilizado por ato de terceiro, uma vez que sequer teve relação
jurídica com o autor. E se o pagamento não foi efetuado para si, evidente que não deve ser compelida a
restituir ou entregar um produto que não recebeu os valores correspondentes ao pagamento.
Aduz que não houve má-fé ou seu consentimento na conduta do parceiro, tendo agido, a todo instante, em
conformidade com o princípio da boa-fé objetiva e ao dever de informação.
Alega a ausência dos pressupostos para configuração da responsabilidade civil, a saber: existência de um
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
contrato válido, inexecução da obrigação, nexo causal e dano. Não restaram comprovadas quaisquer atos
seus que poderiam ensejar o pagamento dos pleiteados danos, tendo em vista que o valor foi auferido
pelo parceiro.
Afirma não ser cabível a restituição de indébito, pois restou comprovado não ter agido com má-fé, tendo
em vista que realizou, perfeitamente, a intermediação da compra entre o consumidor e o parceiro
Marketplace.
Aduz que a parte autora não suportou qualquer tipo de dano extrapatrimonial; não havendo uma narrativa
consistente de circunstâncias concretas, que denotem a ocorrência da violação à dignidade da pessoa
humana.
Relata que, tendo sido sanado o dano material, não há que se falar em dano moral, pois houve o
cancelamento da compra e, consequente, estorno dos valores pagos. Ainda que se entenda que a parte
sofreu algum dissabor, este não é suficiente para fundamentar uma condenação a título de dano moral.
O requerido alegou as seguintes preliminares: ilegitimidade passiva, a carência de ação pela perda do
objeto e a ausência de interesse de agir, contudo, verifico que estas não podem ser acolhidas, eis que o
requerido intermediou a venda do produto, tendo participado da cadeia de consumo, sendo,
solidariamente, responsável, inclusive, a venda ocorreu em seu estabelecimento, mediante a página da
internet na promovida, com o pagamento realizado diretamente ao requerido.
Do mesmo modo, verifico que houve a perda do objeto, tão somente, em relação a um dos pedidos da
ação, tendo restado incontroverso que o autor procurou sanar o imbróglio, indo, diversas vezes, ao
estabelecimento requerido, inclusive, aceitando a dilação do prazo convencionado, pagando as parcelas
no cartão, porém não recebeu o produto e teve a compra cancelada por iniciativa da promovida, no
entanto, ainda resta a análise da repetição do indébito e a indenização por dano moral, havendo, assim,
interesse de agir e manutenção do pedido.
A lide versa sobre relação de consumo disciplinada pelo Código de Defesa do Consumidor, tendo o
requerido por fornecedor e o autor por consumidor.
Nesta esteira, a responsabilidade do fornecedor de serviços, por danos e prejuízos causados aos
consumidores, é objetiva, conforme disposto no CDC.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
No caso vertente, é fato incontroverso que o autor efetuou a compra de um produto, no site da promovida,
dentro do estabelecimento do requerido, contudo não houve a entrega do produto, sendo a compra
cancelada por iniciativa da ré, sem que o autor fosse cientificado ou cessasse os descontos das parcelas
em sua fatura de cartão de crédito.
Assim, por tudo o que nos autos consta, entendo que houve falha do requerido, o qual deve reparar pelos
danos causados.
No que concerne ao pedido de repetição de indébito, verifico não que foram preenchidos os requisitos
caracterizadores deste, conforme disposto no art. 42, parágrafo único, do CDC, uma vez que o promovido
providenciou o estorno do valor total do produto, no valor de R$1.299,29, em 02/10/2019, conforme id
13526226, observando que o cancelamento, feito por iniciativa da promovida, ocorreu em julho/2019
(cerca de 3 meses antes), de modo que houve demora desarrazoada, por parte da requerida, de informar
o consumidor de que o produto não seria entregue, posto que concedeu, para entrega do produto, um
prazo de 27 dias uteis, primeiramente, e depois prorrogou o prazo por mais 9 dias úteis, ludibriando o
consumidor, o que foi agravado com uma maior demora no estorno do valor, ocorrido, somente, em
outubro/2019, enquanto que o autor cumpriu sua obrigação de pagamento, sendo que isso não configura
cobrança indevida, mas sim dano moral, já que o consumidor estava pagando por produto comprado
espontaneamente.
Éimportante observar que o autor não havia pago pelo valor total do produto, quando recebeu, como
crédito, em seu cartão, o valor cheio da mercadoria, mas somente, algumas parcelas, de modo que,
evidentemente, deve pagar pelas parcelas restantes, já que não requereu a antecipação das parcelas a
vencer, cujo pedido deve ser realizado diretamente à administradora do cartão de credito, que não faz
parte da lide, por isso não pode ser determinado pelo juízo, pois ao requerido cabe fazer o estorno total da
compra, o que já foi realizado.
O fato do autor ser cobrado, após o cancelamento da compra, a partir da 3ª parcela, na fatura de
05.07.2019, eis que o requerido já tinha informado o cancelamento da compra, contudo não efetuou o
estorno imediato junto ao cartão de crédito, não configura cobrança de parcelas indevidas, mas sim
demora desarrazoada na solução do problema, posto que, volto a repetir, a compra foi voluntária, de modo
que as cobranças nas faturas dos meses de julho, agosto e setembro/2019, juntada aos autos, foram
restituídas de forma simples, com o estorno realizado em outubro/2019, quando houve, inclusive
antecipação de parcelas a vencer, já que o estorno foi do valor total do produto e não apenas das parcelas
pagas e vencidas, ou seja, já houve a restituição simples das parcelas vencidas e pagas, como também,
das parcelas a vencer, conforme ID 13526222.
No que tange à existência de danos morais, na aplicação da responsabilidade objetiva, como in casu,
para que haja o dever de indenizar é irrelevante a conduta do agente (culpa ou dolo), bastando à
existência do dano e o nexo de causalidade entre o fato e o dano.
O ato lesivo, praticado pelo réu, impõe ao mesmo o dever de reparar o dano. Logo, configurada a
responsabilidade civil, visto que devidamente demonstrado o nexo causal entre a conduta praticada e o
fato lesivo, impõe-se ao réu o dever de indenizar. A compra foi realizada em 21/04/2019, quando foi
concedido, primeiro, o prazo de 27 dias uteis, para a entrega do produto e, depois, prorrogado por mais 09
dias uteis, sendo a compra cancelada em julho/2019, por iniciativa da promovida, a qual, somente,
providenciou o estorno em 02/10/2019, ou seja, entre a compra e o estorno demorou cerca de 06 meses e
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
entre o cancelamento e o estorno em torno de 03 meses, prazo desarrazoado e que extrapola em muito o
limite estabelecido pelo art. 18, do CDC, que estipula o prazo de 30 dias para solução do problema,
enquanto isso o consumidor teve que arcar com as parcelas da mercadoria, sem usufruir da mesma.
Entendo que os aborrecimentos e decepções sofridos pelo autor ultrapassaram o mero dissabor,
resultando em perturbação de espírito com intensidade suficiente a configurar dano moral.
Tais fatos indubitavelmente afetaram a tranquilidade cotidiana do autor, que continuou pagando as
prestações de produto não entregue pelo requerido, de forma a ultrapassar o limite do tolerável, ensejando
compensação.
A lei civil estabelece que a indenização por danos morais é compensatória e deve ser arbitrada pelo
magistrado, atendendo-se aos fins sociais a que a lei se destina, mediante a análise equitativa das
circunstâncias do caso concreto.
Desse modo, versando a causa sobre relação de consumo, os princípios que informam o sistema especial
de proteção e defesa do consumidor devem ser considerados, a fim de que o valor da indenização por
danos morais tenha caráter tríplice, ou seja, punitivo, em relação ao agente que viola a norma jurídica;
compensatório, em relação à vítima, que tem direito ao recebimento de quantia que lhe compense a
angústia e humilhação pelo abalo sofrido; e educativo, no sentido de incentivar o condenado a evitar a
prática de condutas análogas, que venham prejudicar outros consumidores.
Ao realizar a presente tarefa arbitral, levo em consideração o fator pedagógico e inibidor de conduta similar
por parte da reclamada, pois esta deve respeitar as normas previstas no Código de Proteção e Defesa do
Consumidor, organizando-se adequadamente e primando pela qualidade dos produtos e serviços.
Busco posicionar o quantum indenizatório num patamar equânime, que não empobreça demasiadamente
a reclamada, inviabilizando sua atividade, mas que desestimule condutas análogas, sem constituir
enriquecimento absurdo para o autor.
Desse modo, concluo que o valor de R$ 6.000,00 (seis mil reais) atende aos parâmetros legais para
fixação do quantum indenizatório no presente caso concreto, cerca de mil reais, por mês, que o
consumidor pagou a parcela de uma mercadoria, que não recebeu e a empresa promovida não
demonstrou interesse em resolver a situação de forma imediata, sendo que foi a requerida quem deu
causa ao cancelamento da compra.
700
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Deixo de aplicar a multa por descumprimento da tutela, por não constar nos autos nenhuma comprovação
de ato de descumprimento.
Certificado o trânsito em julgado, intime-se a parte sucumbente para cumprimento voluntário da sentença,
no prazo de 15 dias, sob pena da incidência da multa de 10% do §1º do art. 523, do CPC, devendo a guia
para pagamento voluntário ter como vencimento o prazo de 15 dias, contado da intimação consumada
para cumprimento da sentença. Os valores deverão ser pagos através de depósito judicial junto ao
BANPARÁ.
Juíza de Direito
PROCESSO N° 0846390-37.2019.8.14.0301
SENTENÇA
Vistos etc.
O autor alega que, no dia 21.04.2019, acompanhado de sua esposa Heloisa Elena Pina, realizou a compra
de um Console Xbox One S, no valor de r$ 1.299,14, através de cartão de crédito, parcelando em 8
prestações, no estabelecimento requerido, procedimento este feito de forma on line pelo vendedor.
Relata que, no atendimento, foi informado que o produto seria entregue em sua residência em até 27 dias
úteis, por um parceiro da Loja Americanas, qual seja: Plugvendas. Contudo, após o prazo estipulado pela
empresa, não foi realizada a entrega, motivo pelo qual foi na loja solicitar algum posicionamento, sendo
informado que entregariam em 9 dias úteis. Passado o prazo, não ocorreu a entrega e, novamente, foi na
Loja Americanas, ocasião em que foi informado que o pedido tinha sido cancelado, porque o parceiro teve
um imprevisto com a entrega do produto.
Afirma que já realizou o pagamento da 5ª parcela do produto, sem que tenha ocorrido qualquer
ressarcimento, não obstante ter solicitado o estorno para a Central de Atendimento das Americanas.
Aduz que se sente enganado pela postura dos requeridos, tendo sofrido grandes transtornos, pois várias
vezes, tentou resolver a questão, recebeu promessas de cumprimento e, ao final, teve sua boa-fé violada,
sua paz usurpada, causando-lhe abalo emocional, sendo desrespeitado por empresas consolidadas no
mercado, com alto poder econômico, causando aquela sensação de estar sendo “vilipendiado” em seus
direitos.
Alega que ficou sem o produto e sem a possibilidade de empregar seu próprio dinheiro para outra
finalidade, pois se vê obrigado a continuar pagando por algo, que não recebeu.
Em contestação, o requerido requer a retificação do polo passivo para constar B2W COMPANHIA
DIGITAL.
Afirma, preliminarmente, sua ilegitimidade, alegando que não participou da venda e promessa de entrega
do produto, embora seu site tenha sido utilizado como vitrine pelo real fornecedor PLUGVENDAS (D2M
COMERCIO DE SERVICOS DIGITAIS LTDA); estando o consumidor ciente, quando celebrou o contrato
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de compra e venda, de que a oferta seria, exclusivamente, cumprida pelo terceiro anunciante.
Alega, também, a carência de ação pela perda do objeto, uma vez que já ocorreu a devolução do valor do
produto, mediante o estorno do valor total da compra; bem como a ausência de interesse de agir, em
razão do autor não ter procurado nenhum tipo de solução, por meio dos órgãos de proteção e defesa do
consumidor, propondo, diretamente, a presente ação.
Argumenta que não pode ser responsabilizado por ato de terceiro, uma vez que sequer teve relação
jurídica com o autor. E se o pagamento não foi efetuado para si, evidente que não deve ser compelida a
restituir ou entregar um produto que não recebeu os valores correspondentes ao pagamento.
Aduz que não houve má-fé ou seu consentimento na conduta do parceiro, tendo agido, a todo instante, em
conformidade com o princípio da boa-fé objetiva e ao dever de informação.
Alega a ausência dos pressupostos para configuração da responsabilidade civil, a saber: existência de um
contrato válido, inexecução da obrigação, nexo causal e dano. Não restaram comprovadas quaisquer atos
seus que poderiam ensejar o pagamento dos pleiteados danos, tendo em vista que o valor foi auferido
pelo parceiro.
Afirma não ser cabível a restituição de indébito, pois restou comprovado não ter agido com má-fé, tendo
em vista que realizou, perfeitamente, a intermediação da compra entre o consumidor e o parceiro
Marketplace.
Aduz que a parte autora não suportou qualquer tipo de dano extrapatrimonial; não havendo uma narrativa
consistente de circunstâncias concretas, que denotem a ocorrência da violação à dignidade da pessoa
humana.
Relata que, tendo sido sanado o dano material, não há que se falar em dano moral, pois houve o
cancelamento da compra e, consequente, estorno dos valores pagos. Ainda que se entenda que a parte
sofreu algum dissabor, este não é suficiente para fundamentar uma condenação a título de dano moral.
O requerido alegou as seguintes preliminares: ilegitimidade passiva, a carência de ação pela perda do
objeto e a ausência de interesse de agir, contudo, verifico que estas não podem ser acolhidas, eis que o
requerido intermediou a venda do produto, tendo participado da cadeia de consumo, sendo,
solidariamente, responsável, inclusive, a venda ocorreu em seu estabelecimento, mediante a página da
internet na promovida, com o pagamento realizado diretamente ao requerido.
Do mesmo modo, verifico que houve a perda do objeto, tão somente, em relação a um dos pedidos da
ação, tendo restado incontroverso que o autor procurou sanar o imbróglio, indo, diversas vezes, ao
estabelecimento requerido, inclusive, aceitando a dilação do prazo convencionado, pagando as parcelas
no cartão, porém não recebeu o produto e teve a compra cancelada por iniciativa da promovida, no
entanto, ainda resta a análise da repetição do indébito e a indenização por dano moral, havendo, assim,
interesse de agir e manutenção do pedido.
A lide versa sobre relação de consumo disciplinada pelo Código de Defesa do Consumidor, tendo o
requerido por fornecedor e o autor por consumidor.
Nesta esteira, a responsabilidade do fornecedor de serviços, por danos e prejuízos causados aos
consumidores, é objetiva, conforme disposto no CDC.
No caso vertente, é fato incontroverso que o autor efetuou a compra de um produto, no site da promovida,
dentro do estabelecimento do requerido, contudo não houve a entrega do produto, sendo a compra
cancelada por iniciativa da ré, sem que o autor fosse cientificado ou cessasse os descontos das parcelas
em sua fatura de cartão de crédito.
Assim, por tudo o que nos autos consta, entendo que houve falha do requerido, o qual deve reparar pelos
danos causados.
No que concerne ao pedido de repetição de indébito, verifico não que foram preenchidos os requisitos
caracterizadores deste, conforme disposto no art. 42, parágrafo único, do CDC, uma vez que o promovido
providenciou o estorno do valor total do produto, no valor de R$1.299,29, em 02/10/2019, conforme id
13526226, observando que o cancelamento, feito por iniciativa da promovida, ocorreu em julho/2019
(cerca de 3 meses antes), de modo que houve demora desarrazoada, por parte da requerida, de informar
o consumidor de que o produto não seria entregue, posto que concedeu, para entrega do produto, um
prazo de 27 dias uteis, primeiramente, e depois prorrogou o prazo por mais 9 dias úteis, ludibriando o
consumidor, o que foi agravado com uma maior demora no estorno do valor, ocorrido, somente, em
outubro/2019, enquanto que o autor cumpriu sua obrigação de pagamento, sendo que isso não configura
cobrança indevida, mas sim dano moral, já que o consumidor estava pagando por produto comprado
espontaneamente.
Éimportante observar que o autor não havia pago pelo valor total do produto, quando recebeu, como
crédito, em seu cartão, o valor cheio da mercadoria, mas somente, algumas parcelas, de modo que,
evidentemente, deve pagar pelas parcelas restantes, já que não requereu a antecipação das parcelas a
vencer, cujo pedido deve ser realizado diretamente à administradora do cartão de credito, que não faz
parte da lide, por isso não pode ser determinado pelo juízo, pois ao requerido cabe fazer o estorno total da
compra, o que já foi realizado.
O fato do autor ser cobrado, após o cancelamento da compra, a partir da 3ª parcela, na fatura de
05.07.2019, eis que o requerido já tinha informado o cancelamento da compra, contudo não efetuou o
estorno imediato junto ao cartão de crédito, não configura cobrança de parcelas indevidas, mas sim
demora desarrazoada na solução do problema, posto que, volto a repetir, a compra foi voluntária, de modo
que as cobranças nas faturas dos meses de julho, agosto e setembro/2019, juntada aos autos, foram
restituídas de forma simples, com o estorno realizado em outubro/2019, quando houve, inclusive
antecipação de parcelas a vencer, já que o estorno foi do valor total do produto e não apenas das parcelas
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pagas e vencidas, ou seja, já houve a restituição simples das parcelas vencidas e pagas, como também,
das parcelas a vencer, conforme ID 13526222.
No que tange à existência de danos morais, na aplicação da responsabilidade objetiva, como in casu,
para que haja o dever de indenizar é irrelevante a conduta do agente (culpa ou dolo), bastando à
existência do dano e o nexo de causalidade entre o fato e o dano.
O ato lesivo, praticado pelo réu, impõe ao mesmo o dever de reparar o dano. Logo, configurada a
responsabilidade civil, visto que devidamente demonstrado o nexo causal entre a conduta praticada e o
fato lesivo, impõe-se ao réu o dever de indenizar. A compra foi realizada em 21/04/2019, quando foi
concedido, primeiro, o prazo de 27 dias uteis, para a entrega do produto e, depois, prorrogado por mais 09
dias uteis, sendo a compra cancelada em julho/2019, por iniciativa da promovida, a qual, somente,
providenciou o estorno em 02/10/2019, ou seja, entre a compra e o estorno demorou cerca de 06 meses e
entre o cancelamento e o estorno em torno de 03 meses, prazo desarrazoado e que extrapola em muito o
limite estabelecido pelo art. 18, do CDC, que estipula o prazo de 30 dias para solução do problema,
enquanto isso o consumidor teve que arcar com as parcelas da mercadoria, sem usufruir da mesma.
Entendo que os aborrecimentos e decepções sofridos pelo autor ultrapassaram o mero dissabor,
resultando em perturbação de espírito com intensidade suficiente a configurar dano moral.
Tais fatos indubitavelmente afetaram a tranquilidade cotidiana do autor, que continuou pagando as
prestações de produto não entregue pelo requerido, de forma a ultrapassar o limite do tolerável, ensejando
compensação.
A lei civil estabelece que a indenização por danos morais é compensatória e deve ser arbitrada pelo
magistrado, atendendo-se aos fins sociais a que a lei se destina, mediante a análise equitativa das
circunstâncias do caso concreto.
Desse modo, versando a causa sobre relação de consumo, os princípios que informam o sistema especial
de proteção e defesa do consumidor devem ser considerados, a fim de que o valor da indenização por
danos morais tenha caráter tríplice, ou seja, punitivo, em relação ao agente que viola a norma jurídica;
compensatório, em relação à vítima, que tem direito ao recebimento de quantia que lhe compense a
angústia e humilhação pelo abalo sofrido; e educativo, no sentido de incentivar o condenado a evitar a
prática de condutas análogas, que venham prejudicar outros consumidores.
Ao realizar a presente tarefa arbitral, levo em consideração o fator pedagógico e inibidor de conduta similar
por parte da reclamada, pois esta deve respeitar as normas previstas no Código de Proteção e Defesa do
Consumidor, organizando-se adequadamente e primando pela qualidade dos produtos e serviços.
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Busco posicionar o quantum indenizatório num patamar equânime, que não empobreça demasiadamente
a reclamada, inviabilizando sua atividade, mas que desestimule condutas análogas, sem constituir
enriquecimento absurdo para o autor.
Desse modo, concluo que o valor de R$ 6.000,00 (seis mil reais) atende aos parâmetros legais para
fixação do quantum indenizatório no presente caso concreto, cerca de mil reais, por mês, que o
consumidor pagou a parcela de uma mercadoria, que não recebeu e a empresa promovida não
demonstrou interesse em resolver a situação de forma imediata, sendo que foi a requerida quem deu
causa ao cancelamento da compra.
Deixo de aplicar a multa por descumprimento da tutela, por não constar nos autos nenhuma comprovação
de ato de descumprimento.
Certificado o trânsito em julgado, intime-se a parte sucumbente para cumprimento voluntário da sentença,
no prazo de 15 dias, sob pena da incidência da multa de 10% do §1º do art. 523, do CPC, devendo a guia
para pagamento voluntário ter como vencimento o prazo de 15 dias, contado da intimação consumada
para cumprimento da sentença. Os valores deverão ser pagos através de depósito judicial junto ao
BANPARÁ.
Juíza de Direito
SENTENÇA
Vistos etc.
O autor pleiteia a revisão das faturas de 06/2019, 07/2019 e 08/2019, a retirada do seu nome do SERASA,
a não suspensão no fornecimento de sua energia, a vistoria de sua unidade, a devolução em dobro no
valor de R$ 4.099,68, referente ao pagamento da fatura de 07/2019, e R$ 6.976,88, referente ao
pagamento da fatura de 08/2019, bem como indenização por danos morais.
A parte autora peticionou, ID 12980735, requerendo a inclusão da fatura de 09/2019, eis que, também, a
considerou abusiva.
Em decisão proferida no ID 13001736, este juízo deferiu nova liminar para suspender a fatura de 09/2019.
A requerida, a seu turno, em sede de contestação, alega que a cobrança do débito é devida e decorre de
evolução do consumo, relata que foram realizadas vistorias nos dias 25/05/2019 e 19/11/2019, não sendo
encontrada nenhuma irregularidade, motivo pelo qual requer a total improcedência da ação, e a
procedência do pedido contraposto.
A parte autora, ainda, peticionou ID 14570947, informando que, no dia 19/11/2019, a parte ré realizou
vistoria em seu medidor, havendo constatado que uma peça estava com defeito, motivo pelo qual, houve
troca da referida peça, fato que já refletiu na fatura de 11/2019, que já reduziu, requereu, neste sentido, a
sua inclusão nos autos.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Ato contínuo, a autora peticionou ID 15185201, informando que pagou a fatura de 11/2019 e 12/2019, bem
como esclareceu que, apesar de não constar a informação de havia defeito no seu medidor, o preposto da
requerida, no momento da vistoria, confirmou tal situação. Requereu, por fim, a inclusão da fatura de
11/2019 e 12/2019 nos autos, bem como a restituição dos valores pagos indevidamente.
Após a audiência de instrução e julgamento, a parte autora requereu, ID 1731872, a inclusão das faturas
de 04/2020 e 05/2020.
Inicialmente, destaco que se trata de evidente relação de consumo, vez que a concessionária de serviço
público afigura-se fornecedora no âmbito do mercado consumerista, nos termos do art. 22, do CDC, pelo
que, levando-se em consideração a hipossuficiência da parte autora, a dificuldade desta em produzir
determinadas provas, a verossimilhança das alegações, e finalmente as regras ordinárias da experiência,
se faz necessária a inversão do ônus da prova, conforme previsto no art. 6°, inciso VIII, do Código de
Defesa do Consumidor.
A parte autora alega, em sua inicial, que sempre pagou suas faturas com média equivalente a R$ 750,00.
Entretanto, a partir do mês de 06/2019, passou a receber faturas com consumação muito superior à sua
média.
Informa, no entanto, que em 06/2019, sua fatura veio com valor R$ 1.322,57, referente ao consumo de
1034kWhs, e 07/2019 com valor R$ 4.099,68, referente ao consumo de 3756kWhs e que, apesar de não
ter condições, providenciou o pagamento de referidas faturas.
Entretanto, nos meses seguintes, a sua consumação continuou vindo em valores exorbitantes, motivo pelo
qual deixou de realizar os pagamentos.
Nos ID’s 12611156, 13001736 e 13827864 foram deferidas tutelas antecipadas, determinando, em
síntese, que a ré que não suspendesse o fornecimento de energia elétrica, suspendesse a cobrança das
faturas de 08/2019, 09/2019 e 10/2019, bem como providenciasse a vistoria no medidor da autora.
Após a instrução do processo, é possível verificar que de 06/2019 a 11/2019, a consumação do autor teve
média mensal de 4.449,5kWhs, quando em período anterior seu consumo médio foi de 1.278,25kws
(05/2018 a 05/2019).
Não obstante, o autor não concordar com os valores apurados nos meses de 06/2019, 07/2019, 11/2019 e
12/2019, providenciou o pagamento, sendo que requer, nestes autos, a restituição dos valores pagos.
A parte ré informou que, nas vistorias realizadas na unidade do autor, nos dias 25/05/2019 e 19/11/2019,
não se apurou qualquer irregularidade.
Entretanto, em que pese os laudos apresentados nos autos, entendo que, após a última vistoria realizada
(19/11/2019), o consumo da autora voltou a ser de 737,75kWhs, demonstrando que a unidade do autor
estava com algum problema na aferição do consumo.
A requerida, em que pese haver apresentado referidos laudos e alegar trata-se de evolução de consumo
do autor, sendo os valores apurados nas faturas, reflexo de seu consumo real, entendo que não foi isso
que restou evidenciado nos autos, pois, conforme histórico de consumo do autor, seu consumo era
variável e regular, assim, há verossimilhança nas alegações do autor, que se ratificaram com o retorno de
consumo do autor para 737,75kWhs, quando houve troca do medidor, após a última vistoria.
Pelos documentos anexados, verifico que os consumos dos meses de 06/2019 a 11/2019 se diferenciam,
em muito, dos demais meses, eis que o onsumo do autor tinha em média 1.278,25kWhs e referidas faturas
apuraram um consumo médio de 4.449,5kWh.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Destaco que a fatura de 12/2019 não apresenta irregularidade, devendo ser paga pelo autor, eis que
é compatível com o seu perfil de consumo.
Por fim, ainda que se considerasse verdade os fatos narrados na contestação, caberia à reclamada
demonstrar nos autos, qual o motivo desta evolução do consumo de energia do autor, eis que pelo
histórico de consumo, após a vistoria de 19/11/2019, o autor retornou ao consumo habitual.
Assim, entendo que as faturas de 06/2019 a 11/2019 deverão ser reemitidas com consumo de
737,75kWhs, eis que refletem o consumo médio do autor, após a retificação da irregularidade.
Dessa forma, por tudo o que nos autos consta e diante dos fundamentos acima expostos, tenho que o
autor deve pagar as faturas de 06/2019 a 11/2019, devendo a ré emitir tais faturas parceladas em até 12
vezes, em separado das faturas mensais, para evitar corte em razão de seu inadimplemento, eis que
impossível a suspensão do fornecimento de energia em razão de faturamento antigo.
Esclareço, por oportuno, que as faturas de 06/2019, 07/2019 e 11/2019, que já foram pagam pelo autor
deverão ser restituídas, na forma simples, eis que apesar do erro na apuração, as faturas eram devidas,
posto que o consumo de energia elétrica é devido e deve ser pago, se estava com erro na aferição,
constata-se a irregularidade no medidor e não má-fé de nenhuma das partes.
No que se refere ao pedido de indenização por danos morais, entendo que não merece prosperar o pleito
do autor, eis que não restou evidenciado, nestes autos, qualquer ofensa à integridade moral ou patrimonial
do reclamante.
Ressalto que não houve suspensão do fornecimento de energia, assim como o nome do autor não foi
incluído no cadastro de inadimplentes, motivo pelo qual entendo ser improcedente o pedido de dano
moral.
Quanto ao pedido contraposto, a possibilidade da parte ré, mesmo sendo pessoa jurídica, apresentar
pedido contraposto já foi pacificada na jurisprudência, sendo inclusive tema do Enunciado n° 31, do
FONAJE – Fórum Nacional dos Juizados Especiais:
ENUNCIADO Nº 31: É admissível pedido contraposto no caso de ser a pa rte ré pessoa jurídica.
Em relação ao pedido contraposto, verifico que, apesar de constar no seu pedido, não há fundamentação,
motivo pelo qual INDEFIRO o pedido contraposto por ausência de fundamentação.
3) determinar a ré que reemita as faturas de 06/2019 a 11/2019, sem encargos de atraso, sendo que a
primeira fatura deverá ser emitida com data posterior a intimação desta decisão, podendo ser dividida em
até 12 (doze) parcelas, a critério do autor;
Esta decisão extingui o feito com resolução de mérito, nos termos dos art. 487, inciso I, do Código de
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Processo Civil.
Certificado o trânsito em julgado, intime-se o réu, para no prazo de quinze dias cumprir voluntariamente a
sentença, sob pena de ser-lhe aplicada multa de 10%, nos termos do art. 523, do CPC, bem como por
descumprimento da obrigação de fazer, ou ainda perder os créditos existentes em seu favor.
P.R.I.C.
Juíza de Direito
SENTENÇA
Vistos etc.
O autor pleiteia a revisão das faturas de 06/2019, 07/2019 e 08/2019, a retirada do seu nome do SERASA,
a não suspensão no fornecimento de sua energia, a vistoria de sua unidade, a devolução em dobro no
valor de R$ 4.099,68, referente ao pagamento da fatura de 07/2019, e R$ 6.976,88, referente ao
pagamento da fatura de 08/2019, bem como indenização por danos morais.
A parte autora peticionou, ID 12980735, requerendo a inclusão da fatura de 09/2019, eis que, também, a
considerou abusiva.
Em decisão proferida no ID 13001736, este juízo deferiu nova liminar para suspender a fatura de 09/2019.
A requerida, a seu turno, em sede de contestação, alega que a cobrança do débito é devida e decorre de
evolução do consumo, relata que foram realizadas vistorias nos dias 25/05/2019 e 19/11/2019, não sendo
encontrada nenhuma irregularidade, motivo pelo qual requer a total improcedência da ação, e a
710
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A parte autora, ainda, peticionou ID 14570947, informando que, no dia 19/11/2019, a parte ré realizou
vistoria em seu medidor, havendo constatado que uma peça estava com defeito, motivo pelo qual, houve
troca da referida peça, fato que já refletiu na fatura de 11/2019, que já reduziu, requereu, neste sentido, a
sua inclusão nos autos.
Ato contínuo, a autora peticionou ID 15185201, informando que pagou a fatura de 11/2019 e 12/2019, bem
como esclareceu que, apesar de não constar a informação de havia defeito no seu medidor, o preposto da
requerida, no momento da vistoria, confirmou tal situação. Requereu, por fim, a inclusão da fatura de
11/2019 e 12/2019 nos autos, bem como a restituição dos valores pagos indevidamente.
Após a audiência de instrução e julgamento, a parte autora requereu, ID 1731872, a inclusão das faturas
de 04/2020 e 05/2020.
Inicialmente, destaco que se trata de evidente relação de consumo, vez que a concessionária de serviço
público afigura-se fornecedora no âmbito do mercado consumerista, nos termos do art. 22, do CDC, pelo
que, levando-se em consideração a hipossuficiência da parte autora, a dificuldade desta em produzir
determinadas provas, a verossimilhança das alegações, e finalmente as regras ordinárias da experiência,
se faz necessária a inversão do ônus da prova, conforme previsto no art. 6°, inciso VIII, do Código de
Defesa do Consumidor.
A parte autora alega, em sua inicial, que sempre pagou suas faturas com média equivalente a R$ 750,00.
Entretanto, a partir do mês de 06/2019, passou a receber faturas com consumação muito superior à sua
média.
Informa, no entanto, que em 06/2019, sua fatura veio com valor R$ 1.322,57, referente ao consumo de
1034kWhs, e 07/2019 com valor R$ 4.099,68, referente ao consumo de 3756kWhs e que, apesar de não
ter condições, providenciou o pagamento de referidas faturas.
Entretanto, nos meses seguintes, a sua consumação continuou vindo em valores exorbitantes, motivo pelo
qual deixou de realizar os pagamentos.
Nos ID’s 12611156, 13001736 e 13827864 foram deferidas tutelas antecipadas, determinando, em
síntese, que a ré que não suspendesse o fornecimento de energia elétrica, suspendesse a cobrança das
faturas de 08/2019, 09/2019 e 10/2019, bem como providenciasse a vistoria no medidor da autora.
Após a instrução do processo, é possível verificar que de 06/2019 a 11/2019, a consumação do autor teve
média mensal de 4.449,5kWhs, quando em período anterior seu consumo médio foi de 1.278,25kws
(05/2018 a 05/2019).
Não obstante, o autor não concordar com os valores apurados nos meses de 06/2019, 07/2019, 11/2019 e
12/2019, providenciou o pagamento, sendo que requer, nestes autos, a restituição dos valores pagos.
A parte ré informou que, nas vistorias realizadas na unidade do autor, nos dias 25/05/2019 e 19/11/2019,
não se apurou qualquer irregularidade.
Entretanto, em que pese os laudos apresentados nos autos, entendo que, após a última vistoria realizada
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
(19/11/2019), o consumo da autora voltou a ser de 737,75kWhs, demonstrando que a unidade do autor
estava com algum problema na aferição do consumo.
A requerida, em que pese haver apresentado referidos laudos e alegar trata-se de evolução de consumo
do autor, sendo os valores apurados nas faturas, reflexo de seu consumo real, entendo que não foi isso
que restou evidenciado nos autos, pois, conforme histórico de consumo do autor, seu consumo era
variável e regular, assim, há verossimilhança nas alegações do autor, que se ratificaram com o retorno de
consumo do autor para 737,75kWhs, quando houve troca do medidor, após a última vistoria.
Pelos documentos anexados, verifico que os consumos dos meses de 06/2019 a 11/2019 se diferenciam,
em muito, dos demais meses, eis que o onsumo do autor tinha em média 1.278,25kWhs e referidas faturas
apuraram um consumo médio de 4.449,5kWh.
Destaco que a fatura de 12/2019 não apresenta irregularidade, devendo ser paga pelo autor, eis que
é compatível com o seu perfil de consumo.
Por fim, ainda que se considerasse verdade os fatos narrados na contestação, caberia à reclamada
demonstrar nos autos, qual o motivo desta evolução do consumo de energia do autor, eis que pelo
histórico de consumo, após a vistoria de 19/11/2019, o autor retornou ao consumo habitual.
Assim, entendo que as faturas de 06/2019 a 11/2019 deverão ser reemitidas com consumo de
737,75kWhs, eis que refletem o consumo médio do autor, após a retificação da irregularidade.
Dessa forma, por tudo o que nos autos consta e diante dos fundamentos acima expostos, tenho que o
autor deve pagar as faturas de 06/2019 a 11/2019, devendo a ré emitir tais faturas parceladas em até 12
vezes, em separado das faturas mensais, para evitar corte em razão de seu inadimplemento, eis que
impossível a suspensão do fornecimento de energia em razão de faturamento antigo.
Esclareço, por oportuno, que as faturas de 06/2019, 07/2019 e 11/2019, que já foram pagam pelo autor
deverão ser restituídas, na forma simples, eis que apesar do erro na apuração, as faturas eram devidas,
posto que o consumo de energia elétrica é devido e deve ser pago, se estava com erro na aferição,
constata-se a irregularidade no medidor e não má-fé de nenhuma das partes.
No que se refere ao pedido de indenização por danos morais, entendo que não merece prosperar o pleito
do autor, eis que não restou evidenciado, nestes autos, qualquer ofensa à integridade moral ou patrimonial
do reclamante.
Ressalto que não houve suspensão do fornecimento de energia, assim como o nome do autor não foi
incluído no cadastro de inadimplentes, motivo pelo qual entendo ser improcedente o pedido de dano
moral.
Quanto ao pedido contraposto, a possibilidade da parte ré, mesmo sendo pessoa jurídica, apresentar
pedido contraposto já foi pacificada na jurisprudência, sendo inclusive tema do Enunciado n° 31, do
FONAJE – Fórum Nacional dos Juizados Especiais:
ENUNCIADO Nº 31: É admissível pedido contraposto no caso de ser a pa rte ré pessoa jurídica.
Em relação ao pedido contraposto, verifico que, apesar de constar no seu pedido, não há fundamentação,
motivo pelo qual INDEFIRO o pedido contraposto por ausência de fundamentação.
3) determinar a ré que reemita as faturas de 06/2019 a 11/2019, sem encargos de atraso, sendo que a
primeira fatura deverá ser emitida com data posterior a intimação desta decisão, podendo ser dividida em
até 12 (doze) parcelas, a critério do autor;
Esta decisão extingui o feito com resolução de mérito, nos termos dos art. 487, inciso I, do Código de
Processo Civil.
Certificado o trânsito em julgado, intime-se o réu, para no prazo de quinze dias cumprir voluntariamente a
sentença, sob pena de ser-lhe aplicada multa de 10%, nos termos do art. 523, do CPC, bem como por
descumprimento da obrigação de fazer, ou ainda perder os créditos existentes em seu favor.
P.R.I.C.
Juíza de Direito
Processo: 0846012-81.2019.8.14.0301.
SENTENÇA
Vistos etc.
Trata-se de ação declaratória de inexistência de débito c/c indenização por danos morais, promovida por
MARIA JANE GOMES DE BARROS MAGALHAES em desfavor de CLARO S/A.
Alega a autora que era cliente da requerida e usufruía dos serviços de TV e internet e no dia 21.10.2019,
solicitou a troca do modem e do controle, recebendo a informação da funcionária da ré de que o serviço
seria cobrado, o que foi contestado, ficando acordado que não haveria qualquer cobrança.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Relata que, na data agendada para substituição, ninguém compareceu para realizar o serviço. Esclarece
que, diante da inércia da ré, no dia 30.10.2018, ligou e solicitou o cancelamento do contrato, ocasião que,
também, pediu a retirada dos aparelhos, diligência que ficou marcada para o dia 12.11.2018, contudo,
ninguém apareceu.
Aduz que, mesmo após o pedido de cancelamento, no dia 03.12.2019, recebeu fatura no valor de
R$268,68, o que a fez entrar em contato com a ré, que informou que constava o pedido de cancelamento,
mas o cancelamento não havia sido efetivado.
Narra que, em 16.01.2019, recebeu nova fatura no valor de R$ 268,28 e, novamente, ligou para a
requerida, ocasião em que a atendente solicitou que os aparelhos fossem entregues na Avenida
Magalhães Barata, nº. 314, afirmando que, dessa vez, o serviço ia ser cancelado.
Por fim, informa que, no dia 12.02.2019, recebeu correspondência do Serasa, cobrando débito de
R$536,56, e entrou, imediatamente, em contato com a ré, recebendo a informação que o contrato estava
sendo efetivamente cancelado e que os aparelhos seriam retirados no dia 13.02.2019, o que, de fato,
ocorreu.
Destaca que o serviço foi suspenso por falta de pagamento e não pelo pedido de cancelamento.
Foi deferida tutela provisória no id. 13019471, determinando que a ré não incluísse o nome da autora nos
órgãos de proteção ao crédito por débitos posteriores a outubro de 2018.
Tenho por acolher parcialmente, apenas para determinar a inclusão da CLARO S/A, eis que nos
termos da legislação consumerista e de acordo com a teoria da aparência, aos olhos do consumidor existe
a empresa denominada NET, conforme se verifica, inclusive, dos boletos de cobrança onde é possível
verificar a logomarca da empresa requerida.
Passo ao mérito.
Art. 14. O fornecedor de serviços responde, independentemente da existência de culpa, pela reparação
dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços, bem como por
informações insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e riscos.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Com efeito, encerrada a instrução processual, tenho que se trata de mais um caso de desrespeito ao
direito ao consumidor, provocado pela falha na prestação de serviço da empresa ré, a qual, além de
demonstrar seu descontrole sobre as cobranças e serviços que realiza, ainda se furta em prestar
informações claras e adequadas ao consumidor e submete a parte mais vulnerável da relação a uma
verdadeira “via crucis”, na tentativa de resolver o problema a que não deu causa, sem que a empresa
revele qualquer intenção de solucionar, espontaneamente, o defeito no serviço e, assim, minimizar os
danos causados ao seu cliente.
Isso porque, no caso dos autos, observo que a autora afirma que, desde o mês de outubro de 2018,
solicitou o cancelamento dos serviços, no entanto, apenas em fevereiro de 2019, após diversas cobranças,
a diligencia foi efetivada e os aparelhos foram retirados de sua residência.
Observo que a autora aponta as datas, números de protocolos registrados e, ainda, o nome dos
funcionários da requerida, responsáveis pelos atendimentos, dados que evidenciam a verossimilhança de
suas alegações.
Argumenta que, mesmo após a solicitação, foi cobrada dos serviços nos meses de dezembro de 2018 e
janeiro de 2019 e, ainda, surpreendida com a notificação sobre a possibilidade de negativação de seu
nome, em decorrência dos débitos.
Na ocasião da audiência, afirmou que, após o pedido de cancelamento, os aparelhos ficaram desligados.
Com a inversão do ônus da prova, caberia ao réu comprovar que o pedido de cancelamento não ocorreu
nos termos em que indicados pela consumidora, o que poderia ter feito através da juntada dos áudios das
ligações apontadas na inicial ou, ainda, poderia demonstrar que os serviços cobrados nas faturas
impugnadas foram efetivamente disponibilizados e consumidos pela parte autora, o que poderia ter feito
através de planilha de utilização dos serviços de telefone e internet, porém as faturas apresentadas
referem-se apenas a cobrança de mensalidade e aluguel dos aparelhos, não possuindo detalhamento dos
serviços.
Dessa forma, à mingua de qualquer prova em contrário, tenho que as faturas, impugnadas nos autos,
foram geradas após o pedido de cancelamento do contrato e quando os equipamentos já estavam
desligados e disponíveis para a retirada, devendo a requerida deve responder objetivamente por não
garantir a segurança das transações que autoriza, vez que tal defeito na prestação do serviço tem o
condão de ensejar a responsabilidade quanto aos danos suportados pela autora.
Nesse diapasão, entendo que houve falha da reclamada na prestação de seu serviço. Nesse passo,
esclareço, ainda, que a parte reclamada não demonstrou que a cobrança dos serviços era regular e legal.
Também, entendo que a falha na comunicação e nos esclarecimentos a respeito das faturas contestadas é
de responsabilidade da parte demandada.
Dessa forma, tenho que a consumidora foi cobrada indevidamente dos serviços, conforme as faturas
apresentadas.
No que tange aos danos morais, especificamente quanto as cobranças devidas do serviço, na aplicação
da responsabilidade objetiva, como in casu, para que haja o dever de indenizar é irrelevante a conduta do
agente (culpa ou dolo), bastando à existência do dano e o nexo de causalidade entre o fato e o dano.
Dessa forma, tenho como verdadeira a alegação autoral no sentido de que as atitudes da reclamada
geraram danos, especialmente quando levamos em consideração os inúmeros contatos realizados pela
consumidora com a intenção de solucionar o problema e o tempo que a ré demorou para apresentar a
solução desejada pela contratante.
O ato lesivo praticado pelo réu impõe ao mesmo o dever de reparar o dano. Logo, configurada a
responsabilidade civil, visto que devidamente demonstrado o nexo causal entre a conduta praticada e o
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Em verdade, tal reparação possui caráter dúplice: satisfatório ou compensatório à vítima, e punitivo e
educativo ao ofensor, visto ser encargo suportado por quem causou o dano, com a finalidade de
desestimulá-lo de novas práticas lesivas. Compensação ao ofendido e punição ao ofensor, eis o binômio
que rege o dever de indenizar.
Com efeito, a indenização por perturbações de ordem imaterial deve ser quantificada com base nas
condições pessoais das partes envolvidas, o bem jurídico tutelado, a extensão e duração dos danos, a
repercussão da ofensa e a retratação espontânea do agente, tudo a fim de que seja proferida a decisão
mais justa e equânime para o caso concreto, de forma que a reparação alcance o seu cunho social e
caráter dúplice: satisfatório ou compensatório à vítima, e punitivo e educativo ao ofensor, pelo que fixo, no
caso dos autos, o valor de R$5.000,00 (cinco mil reais), a título de reparação por danos morais para a
autora.
Ante o exposto, torno definitiva a tutela proferida nos autos, acolho, parcialmente,a preliminar, apenas
para determinar a inclusão da CLARO S/A, devendo a secretaria providencia sua inclusão o
sistema processual. No mérito, JULGO PROCEDENTES OS PEDIDOS da autora, extinguindo o
processo com resolução de mérito, nos termos do art. 487, I do CPC, para (i) declarar a inexistência de
quaisquer débitos posteriores a outubro de 2018, em especial os débitos nos valores de R$268,28,
constante das faturas juntadas aos autos, além de condenar a ré a pagar a autora (ii) indenização por
danos morais no valor de R$5.000,00 (cinco mil reais), corrigido pelo INPC a partir desta data e acrescido
de juros de 1% a contar da citação.
Certificado o trânsito em julgado, intime-se a parte sucumbente para cumprimento voluntário da sentença,
no prazo de 15 dias, sob pena da incidência da multa de 10% do art. 523, §1º, do CPC, devendo a guia
para pagamento voluntário ter como vencimento o prazo de 15 dias contado da intimação consumada para
cumprimento da sentença. Os valores deverão ser pagos através de depósito judicial junto ao BANPARÁ.
Juíza de Direito
PROCESSO N. 0802720-80.2018.8.14.0301
Vistos os autos.
Analisando os autos verifico que a parte reclamada não compareceu à audiência embora devidamente
citado/intimado (evento 5212419), motivo pelo qual DECRETO A SUA REVELIA, nos termos do art. 20, da
Lei 9.099, o qual transcrevo:
Assim, caracterizada a revelia da ré, incide de plano o efeito legal de serem considerados verdadeiros os
fatos alegados pelo autor, a não ser que haja nos autos qualquer elemento que leve o juiz a entender que
as alegações do autor são inverídicas, o que não aconteceu no presente caso.
Desta forma, considero verdadeiras as alegações autorais de que a reclamada, condômina do autor, não
pagou as taxas ordinárias condominiais descritas na inicial.
I - contribuir para as despesas do condomínio na proporção das suas frações ideais, salvo disposição em
contrário na convenção;
(...)
§ 1º O condômino que não pagar a sua contribuição ficará sujeito aos juros moratórios convencionados ou,
não sendo previstos, os de um por cento ao mês e multa de até dois por cento sobre o débito.
Por fim, considerando a planilha detalhada do débito, apresentada no evento 11919861, importante tecer
algumas considerações finais a respeito de multa, juros, correção monetária e honorários:
- os juros são de 1% ao mês, conforme o Código Civil, no seu art. 1.336, §1º;
- a multa possui limite máximo de 2%, conforme §1º, do art. 1.336, do Código Civil, não podendo
ultrapassar este limite ainda que haja previsão legal.
Isto posto, JULGO PROCEDENTE OS PEDIDOS deduzidos pelo autor CONDOMINIO RESIDENCIAL
CIDADE JARDIM II para condenar a reclamada VIVIANA FONSECA PEREIRA, a pagar às taxas
condominiais, conforme planilha de débito apresentada no ID 10780157, bem como as que se vencerem
ao longo do processo, nos termos do artigo 323 do CPC.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
A tais valores deve ser acrescida correção monetária pelo INPC, a contar da data de vencimento de cada
taxa e juros de 1% ao mês, a contar da data de cada vencimento, sendo que o pagamento deve ser feito
por meio de depósito judicial junto ao BANPARÁ
Com esta decisão julgo o processo extinto com resolução do mérito, nos termos do art. 487, I, do Código
de Processo Civil.
Certificado o trânsito em julgado, intime-se o réu, para no prazo de quinze cumprir voluntariamente a
sentença, findo o qual deverá o débito ser atualizado com a incidência de pena de multa de 10%, nos
termos do art. 523, §1º, do NCPC.
P.R.I.C.
Juíza de Direito
Processo nº 0804835-40.2019.8.14.0301
SENTENÇA
Analisando os autos, verifico que o requerido cumpriu voluntariamente a obrigação, tendo a requerente
solicitado o levantamento do valor depositado.
Nada mais havendo, JULGO EXTINTA A EXECUÇÃO, com fulcro no art. 924, II, c/c 925 CPC.
Juíza de Direito
Processo nº 0804835-40.2019.8.14.0301
SENTENÇA
Analisando os autos, verifico que o requerido cumpriu voluntariamente a obrigação, tendo a requerente
solicitado o levantamento do valor depositado.
Nada mais havendo, JULGO EXTINTA A EXECUÇÃO, com fulcro no art. 924, II, c/c 925 CPC.
Juíza de Direito
CERTIDÃO
de pandemia pela Organização Mundial de Saúde (OMS), procedo à redesignação da audiência una de
conciliação, instrução e julgamento para o dia 08/03/2021, às 12:00h.
Auxiliar Judiciário
CERTIDÃO
Auxiliar Judiciário
CERTIDÃO
Auxiliar Judiciário
CERTIDÃO
Auxiliar Judiciário
CERTIDÃO
Auxiliar Judiciário
CERTIDÃO
Auxiliar Judiciário
Processo nº 0844737-97.2019.8.14.0301
Sentença
Vistos etc.
O autor aduz que é proprietário do imóvel, no qual está instalada a UC 15944501, localizada na Av. Ceará
nº 822, casa 01.
Afirma que, no dia 22/06/2019, firmou contrato de locação com o Sr. Joelson Castilho de Souza, sendo
que este, ao comparecer à requerida, foi informada da existência de 02 faturas pendentes de pagamento
na Conta Contrato nº 3005595095, registrada em nome de JOSE AUGUSTO DA SILVA FERREIRA,
condicionando a troca de titularidade ao pagamento do débito.
Aduz que, na tentativa de resolver a situação, pagou as duas faturas que existiam.
Assim, requer a restituição em dobro dos valores pagos, bem como indenização por danos morais.
A requerida requer a improcedência total da ação, eis que o autor não comprovou suas alegações, bem
como não comprovou que houve pedido de troca da unidade consumidora.
Esclarece que, atualmente, a unidade consumidora possui numeração 503710527 e está em nome de
José Elias Barros da Silva.
Art. 14. O fornecedor de serviços responde, independentemente da existência de culpa, pela reparação
dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços, bem como por
informações insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e riscos.
Sua responsabilidade objetiva, somente, é elidida, quando prova que o dano ocorreu por culpa exclusiva
do consumidor ou de terceiro, ou que, prestado o serviço, inexistiu defeito, o que não ocorreu no caso sub
examine.
No presente caso, verifico que, apesar do autor impugnar a UC de nº 15944501, esta foi indicada em sua
petição inicial.
Não obstante, verifico que, apesar da narrativa da inicial, não há nenhum documento nos autos, que
comprove que o inquilino JOELSON CASTILHO DE SOUZA compareceu à requerida, para proceder a
troca da titularidade.
Neste sentido, entendo que caberia ao autor comprovar minimante suas alegações, pois, se não houve,
sequer, pedido de troca, como poderia a requerida ter se negado a transferir a unidade consumidora.
Ressalto que este juízo tem conhecimento das atitudes irregulares da requerida, em condicionar a troca da
titularidade ao pagamento de débitos, contudo, a parte autora deve pelo menos apresentar ou informar o
número do protocolo de atendimento, o que não restou demonstrado nestes autos.
Por esta razão, entendo que, ainda que se alegue direito do consumidor, não se poderia inverter o ônus da
prova, a fim de obrigar a requerida a comprovar que não houve pedido de troca.
723
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Ressalto que a parte autora, além de não informar, nem protocolo do pedido troca, sequer informou as
datas em que supostamente o inquilino compareceu à requerida, solicitando transferência da titularidade.
Por esta razão, entendo que não merece prosperar o pedido de restituição em dobro.
Da mesma forma, o pedido de danos morais não merece prosperar, eis que não restou evidenciado nestes
autos, qualquer ofensa a sua integridade moral ou patrimonial, eis que apesar da notificação, não restou
comprovada a efetiva inscrição.
Ressalto que o autor poderá ajuizar demanda contra o ex-locatário caso queira.
Ante o exposto, JULGO IMPROCEDENTES OS PEDIDOS autorais, extinguindo o feito com resolução de
mérito, nos termos dos art. 487, inciso I, do Código de Processo Civil.
P.R.I.C.
Juíza de Direito
Processo nº 0844737-97.2019.8.14.0301
Sentença
Vistos etc.
O autor aduz que é proprietário do imóvel, no qual está instalada a UC 15944501, localizada na Av. Ceará
nº 822, casa 01.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Afirma que, no dia 22/06/2019, firmou contrato de locação com o Sr. Joelson Castilho de Souza, sendo
que este, ao comparecer à requerida, foi informada da existência de 02 faturas pendentes de pagamento
na Conta Contrato nº 3005595095, registrada em nome de JOSE AUGUSTO DA SILVA FERREIRA,
condicionando a troca de titularidade ao pagamento do débito.
Aduz que, na tentativa de resolver a situação, pagou as duas faturas que existiam.
Assim, requer a restituição em dobro dos valores pagos, bem como indenização por danos morais.
A requerida requer a improcedência total da ação, eis que o autor não comprovou suas alegações, bem
como não comprovou que houve pedido de troca da unidade consumidora.
Esclarece que, atualmente, a unidade consumidora possui numeração 503710527 e está em nome de
José Elias Barros da Silva.
Art. 14. O fornecedor de serviços responde, independentemente da existência de culpa, pela reparação
dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços, bem como por
informações insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e riscos.
Sua responsabilidade objetiva, somente, é elidida, quando prova que o dano ocorreu por culpa exclusiva
do consumidor ou de terceiro, ou que, prestado o serviço, inexistiu defeito, o que não ocorreu no caso sub
examine.
No presente caso, verifico que, apesar do autor impugnar a UC de nº 15944501, esta foi indicada em sua
petição inicial.
Não obstante, verifico que, apesar da narrativa da inicial, não há nenhum documento nos autos, que
comprove que o inquilino JOELSON CASTILHO DE SOUZA compareceu à requerida, para proceder a
troca da titularidade.
Neste sentido, entendo que caberia ao autor comprovar minimante suas alegações, pois, se não houve,
sequer, pedido de troca, como poderia a requerida ter se negado a transferir a unidade consumidora.
Ressalto que este juízo tem conhecimento das atitudes irregulares da requerida, em condicionar a troca da
titularidade ao pagamento de débitos, contudo, a parte autora deve pelo menos apresentar ou informar o
número do protocolo de atendimento, o que não restou demonstrado nestes autos.
Por esta razão, entendo que, ainda que se alegue direito do consumidor, não se poderia inverter o ônus da
prova, a fim de obrigar a requerida a comprovar que não houve pedido de troca.
Ressalto que a parte autora, além de não informar, nem protocolo do pedido troca, sequer informou as
datas em que supostamente o inquilino compareceu à requerida, solicitando transferência da titularidade.
725
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Por esta razão, entendo que não merece prosperar o pedido de restituição em dobro.
Da mesma forma, o pedido de danos morais não merece prosperar, eis que não restou evidenciado nestes
autos, qualquer ofensa a sua integridade moral ou patrimonial, eis que apesar da notificação, não restou
comprovada a efetiva inscrição.
Ressalto que o autor poderá ajuizar demanda contra o ex-locatário caso queira.
Ante o exposto, JULGO IMPROCEDENTES OS PEDIDOS autorais, extinguindo o feito com resolução de
mérito, nos termos dos art. 487, inciso I, do Código de Processo Civil.
P.R.I.C.
Juíza de Direito
PROCESSO n° 0847587-27.2019.8.14.0301
Sentença
Vistos, etc.
A autora alega que é administradora, possuindo boas relações em todo território nacional, contudo foi
surpreendida com uma correspondência do Conselho Federal de Administração, informando a abertura de
um Processo de Ética, tendo como denunciante o réu, que abriu processo ético, com denunciação
caluniosa, difamatória, sem ter prova.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Afirma que teve sua imagem manchada, ferindo sua honra, dignidade e reputação, passando vexame
perante a sociedade, família, colegas de trabalho, sendo ridicularizado.
Relata que concorreu as eleições do Sistema CFA/CRAs, pelo Estado do Pará, fazendo parte integrante
da Chapa 01, que estava sendo encabeçada e proposta pela Adm. Aldemira de Assis Draco, de 84 anos
de idade. A Chapa 1 estava concorrendo contra a Chapa 02, pertencente ao réu, que perdeu a eleição.
Narra que as eleições do sistema CFA/CRAs ocorreram no dia 17.10.2018, através de voto pela internet e
os integrantes da Chapa 02 permaneceram dentro do Conselho Regional de Administração, durante todo o
dia da eleição.
Aduz que o sistema de votação, nas eleições do Sistema CFA/CRAs, foi todo eletrônico, no site
www.votaadministrador.com.br, no qual os administradores receberam suas senhas em seus e-mails
pessoais, tudo controlado pelo Conselho Federa de Administração – CFA.
Alega que, no ano de 2018, não compareceu no Conselho Regional de Administração do Pará, tendo
realizado a votação de sua residência. O resultado das eleições saiu no mesmo dia, sendo proclamada
vencedora a Chapa 1, com maioria dos votos.
Narra que, na Assembleia de Presidentes, ocorrida na cidade de Vitória – ES, em Novembro, a Presidente
da Comissão Eleitoral do Conselho Federal de Administração, Sra Marly de Lurdes Uliana, se pronunciou
informando que não houve nenhum problema nas eleições e que tudo ocorreu dentro das normalidades. O
Conselho Regional de Administração do Pará, recebeu os diplomas de posse dos novos conselheiros,
tendo tomado posse como Conselheira Regional do Conselho Regional de Administração, no dia
02.01.2019.
Afirma que o Conselho Federal de Administração – CFA determinou a intervenção no Conselho Regional
de Administração do Pará, publicando no Diário Oficial da União, tentando anular as eleições do Conselho
Regional de Administração, a qual encontra-se sub judice na Justiça Federal (processo nº 1000171-
90.2019.4.01.3400).
Aduz que o réu, ardilosamente, abriu um processo ético contra ela, sem prova nenhuma, alegando que a
requente cometeu um crime, tendo praticado dolosamente o crime de injúria, calúnia e difamação, e
divulgou acusações contra a autora pelos meios de comunicação escrito.
Alega que o objetivo do réu foi lhe humilhar e rasgar sua dignidade, o que, de fato, alcançou, pois sentiu
imenso dissabor, não pela publicidade dada àquelas acusações, mas por ter sido alvejada sem qualquer
respeito.
Relata o réu praticou, também, difamação, pois lhe atribuiu fato determinado ofensivo à sua reputação,
honra objetiva, e se consumou quando um terceiro tomou conhecimento do fato, com a intenção de lhe
tornar passível de descrédito na opinião pública. Todas as postagens do réu ficaram disponíveis para todo
o público da rede social.
Narra que o réu praticou calúnia, pois lhe imputou o crime de fraude, manchando sua honra, dignidade e
imagem perante a sociedade.
Impugna o pedido de justiça, em razão da autora não trazer ao processo nenhuma comprovação de sua
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
atual situação econômica, motivo pelo qual requer a juntada do imposto de renda da requerente, a fim de
que seja comprovada a hipossuficiência desta.
Aduz que a autora, em nenhum momento, trouxe qualquer comprovação probatória de suas alegações,
trazendo meramente fatos fictícios, no intuito de lhe atacar, por apenas ter protocolado documento junto ao
órgão máximo do sistema CFA/CRA’s, para apuração dos fatos relatados à justificativa da intervenção do
Conselho Federal.
Relata que, na Resolução Normativa do Conselho Federal n.º 555, de 23.01.2019, foi interposta uma
intervenção federal junto ao CRA/PA, cancelando as eleições de out/2018, pelas constatações, à época,
da prática de fraude às eleições, em relação a votação, o que fora depois confirmada, pelos relatórios
anexados. Em razão disto, como membro da Chapa 02, solicitou apuração junto à Comissão de Ética do
Conselho Regional de Administração do Pará, assim como ao Conselho Federal de Administração.
Relata o requerido, como faz prova com documento anexo, que impetrara requerimento pela apuração,
contra todos os membros da CHAPA 01 – 12 integrantes, solicitando, administrativamente, a real
constatação de possíveis prática de fraudes e as devidas aplicações punitivas, se for o caso, pelo Órgão
Colegial Máximo do Sistema CFA/CRA’s.
Afirma que, em nenhum momento, caluniou, difamou ou injuriou a autora ou qualquer integrante da Chapa
01, mas, baseando-se em relatórios apresentados, que são públicos, solicitou averiguação e investigação,
uma vez que a intervenção federal teve, como fundamento, a anulação das eleições, em razão da prática
de possíveis fraudes, depois constatadas e comprovadas em relatório.
Narra que teve toda lisura e cautela quanto a solicitação das apurações, requerendo junto ao Conselho
Federal, não divulgando qualquer manifestação, seja direta ou indiretamente, sobre a questão tratada,
sendo plena a má-fé da autora, na tentativa de se locupletar ilicitamente, o que não deve prosperar.
Alega que, em nenhum momento, afirmou ou se dirigiu a pessoa da suplicante, seja direta ou
indiretamente, ofendendo sua honra ou dignidade, tampouco aos membros da Chapa 01.
Aduz que as afirmações da autora são inverídicas, quando relata que o requerido divulgou, pelos meios de
comunicação, acusações contra sua pessoa, tanto que não traz ao processo qualquer comprovação
dessas alegações.
Afirma que sua única intenção, após as justificativas da intervenção federal e depois dos relatórios
realizados, constatando a fraude às eleições, foi a apuração e aplicação de medidas cabíveis ao caso,
tendo em vista o Código de Ética e Disciplina dos Profissionais de Administração, tendo solicitado a
apuração, em processo interno administrativo.
Informa que, no processo judicial n.º 1000171-90.2019.4.01.3400, em trâmite na 13ª Vara Federal Cível da
SJDF, impetrado pela Chapa 01, teve decisão do Juízo, indeferindo o pedido de tutela antecipada, por
insuficiência de novos elementos capazes de alterar o entendimento anteriormente firmado, que
determinou o cancelamento da eleição realizada no âmbito do CRA – PA.
Alega que agiu de forma cautelosa e ponderada, pleiteando a apuração dos fatos e aplicação das penas,
nunca ferindo qualquer honra ou imagem da autora ou de qualquer membro da Chapa 01
Argumenta que nos crimes contra a honra – calúnia, difamação e injúria – é necessária a comprovação do
dolo do agente de ferir a honra da vítima, contudo a autora não comprova nenhuma prática que possa
configurar como um desses crimes. Do mesmo modo, a requerente não comprova que tenho sofrido danos
morais.
Aduz que, em nenhum momento, teve a intenção de ofender a requerente ou praticou ato semelhante a
esta conduta, tendo, tão somente, protocolado requerimento para apuração dos fatos relatados pela Junta
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Interventora do CFA, no CRA/PA, que justificaram a anulação das eleições de out/2018; tendo agido
legítima e legalmente, com cautela e zelo.
Afirma que requerente litiga de má-fé, com intuito de enriquecimento ilícito, pois não comprovou quaisquer
de seus argumentos, trazendo ao bojo processual alegações contraditórias e fictícias, ensejando nítido
entendimento de vingança, com intuito de enriquecimento sem causa.
O requerido alegou que a petição inicial é inepta, em razão da narração dos fatos não discorrer nenhuma
lógica, contudo verifico que a peça vestibular é inteligível, havendo, em algum momento, referência a fato
que não é objeto do processo, mas que facilmente pode ser identificado como um lapso decorrente de
digitação, em arquivo preexistente, o que não dificulta defesa nem o entendimento.
No que concerne ao argumento de não ter vindo acompanhada dos documentos indispensáveis à
comprovação dos fatos alegados, verifico que este não possui fundamento legal, eis que a petição inicial é
inepta quando apresentar um dos motivos descritos no §1º, do art. 330 do CPC, o que não ocorreu no
caso.
A lide versa sobre relação disciplinada pelo Código Civil. Nesta esteira, a responsabilidade civil, por danos
e prejuízos causados, é subjetiva, conforme disposto no art. 186, CC:
Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar
dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.
Do mesmo modo, a lei processual determina que o ônus probandi cabe ao autor quanto aos fatos
constitutivos do seu direito, nos termos do art. 373, I, do CPC.
Após a instrução probatória, verifico que a autora não conseguiu comprovar que o requerido tenha
incorrido em conduta tipificada nos crimes contra honra, sendo essa apuração realizada pelo Juízo
Criminal e não por juízo cível, a quem cabe analisar se houve danos morais indenizáveis com base nos
fatos e provas apresentadas.
Do mesmo modo, a autora não demonstrou ter sofrido dano extrapatrimonial por ato do réu, eis que a
solicitação de abertura de processo ético, por si só, não pode ser considerada geradora de dano moral
presumível.
Registro, ainda, que a requerente não comprovou, em momento algum, que o requerido divulgou os fatos
em redes sociais ou lhe exposto publicamente de alguma forma.
No caso dos autos, não vislumbrei ter sido comprovado nenhum dos elementos, pois a autora não
conseguiu demonstrar que a solicitação de abertura de processo ético decorreu de má-fé ou houve
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Ressalto que o ônus da prova era da autora, contudo esta não conseguiu demonstrar o fato constitutivo do
direito que pleiteia.
Juíza de Direito
PROCESSO n° 0847587-27.2019.8.14.0301
Sentença
Vistos, etc.
A autora alega que é administradora, possuindo boas relações em todo território nacional, contudo foi
surpreendida com uma correspondência do Conselho Federal de Administração, informando a abertura de
um Processo de Ética, tendo como denunciante o réu, que abriu processo ético, com denunciação
caluniosa, difamatória, sem ter prova.
Afirma que teve sua imagem manchada, ferindo sua honra, dignidade e reputação, passando vexame
perante a sociedade, família, colegas de trabalho, sendo ridicularizado.
Relata que concorreu as eleições do Sistema CFA/CRAs, pelo Estado do Pará, fazendo parte integrante
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
da Chapa 01, que estava sendo encabeçada e proposta pela Adm. Aldemira de Assis Draco, de 84 anos
de idade. A Chapa 1 estava concorrendo contra a Chapa 02, pertencente ao réu, que perdeu a eleição.
Narra que as eleições do sistema CFA/CRAs ocorreram no dia 17.10.2018, através de voto pela internet e
os integrantes da Chapa 02 permaneceram dentro do Conselho Regional de Administração, durante todo o
dia da eleição.
Aduz que o sistema de votação, nas eleições do Sistema CFA/CRAs, foi todo eletrônico, no site
www.votaadministrador.com.br, no qual os administradores receberam suas senhas em seus e-mails
pessoais, tudo controlado pelo Conselho Federa de Administração – CFA.
Alega que, no ano de 2018, não compareceu no Conselho Regional de Administração do Pará, tendo
realizado a votação de sua residência. O resultado das eleições saiu no mesmo dia, sendo proclamada
vencedora a Chapa 1, com maioria dos votos.
Narra que, na Assembleia de Presidentes, ocorrida na cidade de Vitória – ES, em Novembro, a Presidente
da Comissão Eleitoral do Conselho Federal de Administração, Sra Marly de Lurdes Uliana, se pronunciou
informando que não houve nenhum problema nas eleições e que tudo ocorreu dentro das normalidades. O
Conselho Regional de Administração do Pará, recebeu os diplomas de posse dos novos conselheiros,
tendo tomado posse como Conselheira Regional do Conselho Regional de Administração, no dia
02.01.2019.
Afirma que o Conselho Federal de Administração – CFA determinou a intervenção no Conselho Regional
de Administração do Pará, publicando no Diário Oficial da União, tentando anular as eleições do Conselho
Regional de Administração, a qual encontra-se sub judice na Justiça Federal (processo nº 1000171-
90.2019.4.01.3400).
Aduz que o réu, ardilosamente, abriu um processo ético contra ela, sem prova nenhuma, alegando que a
requente cometeu um crime, tendo praticado dolosamente o crime de injúria, calúnia e difamação, e
divulgou acusações contra a autora pelos meios de comunicação escrito.
Alega que o objetivo do réu foi lhe humilhar e rasgar sua dignidade, o que, de fato, alcançou, pois sentiu
imenso dissabor, não pela publicidade dada àquelas acusações, mas por ter sido alvejada sem qualquer
respeito.
Relata o réu praticou, também, difamação, pois lhe atribuiu fato determinado ofensivo à sua reputação,
honra objetiva, e se consumou quando um terceiro tomou conhecimento do fato, com a intenção de lhe
tornar passível de descrédito na opinião pública. Todas as postagens do réu ficaram disponíveis para todo
o público da rede social.
Narra que o réu praticou calúnia, pois lhe imputou o crime de fraude, manchando sua honra, dignidade e
imagem perante a sociedade.
Impugna o pedido de justiça, em razão da autora não trazer ao processo nenhuma comprovação de sua
atual situação econômica, motivo pelo qual requer a juntada do imposto de renda da requerente, a fim de
que seja comprovada a hipossuficiência desta.
Aduz que a autora, em nenhum momento, trouxe qualquer comprovação probatória de suas alegações,
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
trazendo meramente fatos fictícios, no intuito de lhe atacar, por apenas ter protocolado documento junto ao
órgão máximo do sistema CFA/CRA’s, para apuração dos fatos relatados à justificativa da intervenção do
Conselho Federal.
Relata que, na Resolução Normativa do Conselho Federal n.º 555, de 23.01.2019, foi interposta uma
intervenção federal junto ao CRA/PA, cancelando as eleições de out/2018, pelas constatações, à época,
da prática de fraude às eleições, em relação a votação, o que fora depois confirmada, pelos relatórios
anexados. Em razão disto, como membro da Chapa 02, solicitou apuração junto à Comissão de Ética do
Conselho Regional de Administração do Pará, assim como ao Conselho Federal de Administração.
Relata o requerido, como faz prova com documento anexo, que impetrara requerimento pela apuração,
contra todos os membros da CHAPA 01 – 12 integrantes, solicitando, administrativamente, a real
constatação de possíveis prática de fraudes e as devidas aplicações punitivas, se for o caso, pelo Órgão
Colegial Máximo do Sistema CFA/CRA’s.
Afirma que, em nenhum momento, caluniou, difamou ou injuriou a autora ou qualquer integrante da Chapa
01, mas, baseando-se em relatórios apresentados, que são públicos, solicitou averiguação e investigação,
uma vez que a intervenção federal teve, como fundamento, a anulação das eleições, em razão da prática
de possíveis fraudes, depois constatadas e comprovadas em relatório.
Narra que teve toda lisura e cautela quanto a solicitação das apurações, requerendo junto ao Conselho
Federal, não divulgando qualquer manifestação, seja direta ou indiretamente, sobre a questão tratada,
sendo plena a má-fé da autora, na tentativa de se locupletar ilicitamente, o que não deve prosperar.
Alega que, em nenhum momento, afirmou ou se dirigiu a pessoa da suplicante, seja direta ou
indiretamente, ofendendo sua honra ou dignidade, tampouco aos membros da Chapa 01.
Aduz que as afirmações da autora são inverídicas, quando relata que o requerido divulgou, pelos meios de
comunicação, acusações contra sua pessoa, tanto que não traz ao processo qualquer comprovação
dessas alegações.
Afirma que sua única intenção, após as justificativas da intervenção federal e depois dos relatórios
realizados, constatando a fraude às eleições, foi a apuração e aplicação de medidas cabíveis ao caso,
tendo em vista o Código de Ética e Disciplina dos Profissionais de Administração, tendo solicitado a
apuração, em processo interno administrativo.
Informa que, no processo judicial n.º 1000171-90.2019.4.01.3400, em trâmite na 13ª Vara Federal Cível da
SJDF, impetrado pela Chapa 01, teve decisão do Juízo, indeferindo o pedido de tutela antecipada, por
insuficiência de novos elementos capazes de alterar o entendimento anteriormente firmado, que
determinou o cancelamento da eleição realizada no âmbito do CRA – PA.
Alega que agiu de forma cautelosa e ponderada, pleiteando a apuração dos fatos e aplicação das penas,
nunca ferindo qualquer honra ou imagem da autora ou de qualquer membro da Chapa 01
Argumenta que nos crimes contra a honra – calúnia, difamação e injúria – é necessária a comprovação do
dolo do agente de ferir a honra da vítima, contudo a autora não comprova nenhuma prática que possa
configurar como um desses crimes. Do mesmo modo, a requerente não comprova que tenho sofrido danos
morais.
Aduz que, em nenhum momento, teve a intenção de ofender a requerente ou praticou ato semelhante a
esta conduta, tendo, tão somente, protocolado requerimento para apuração dos fatos relatados pela Junta
Interventora do CFA, no CRA/PA, que justificaram a anulação das eleições de out/2018; tendo agido
legítima e legalmente, com cautela e zelo.
Afirma que requerente litiga de má-fé, com intuito de enriquecimento ilícito, pois não comprovou quaisquer
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de seus argumentos, trazendo ao bojo processual alegações contraditórias e fictícias, ensejando nítido
entendimento de vingança, com intuito de enriquecimento sem causa.
O requerido alegou que a petição inicial é inepta, em razão da narração dos fatos não discorrer nenhuma
lógica, contudo verifico que a peça vestibular é inteligível, havendo, em algum momento, referência a fato
que não é objeto do processo, mas que facilmente pode ser identificado como um lapso decorrente de
digitação, em arquivo preexistente, o que não dificulta defesa nem o entendimento.
No que concerne ao argumento de não ter vindo acompanhada dos documentos indispensáveis à
comprovação dos fatos alegados, verifico que este não possui fundamento legal, eis que a petição inicial é
inepta quando apresentar um dos motivos descritos no §1º, do art. 330 do CPC, o que não ocorreu no
caso.
A lide versa sobre relação disciplinada pelo Código Civil. Nesta esteira, a responsabilidade civil, por danos
e prejuízos causados, é subjetiva, conforme disposto no art. 186, CC:
Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar
dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.
Do mesmo modo, a lei processual determina que o ônus probandi cabe ao autor quanto aos fatos
constitutivos do seu direito, nos termos do art. 373, I, do CPC.
Após a instrução probatória, verifico que a autora não conseguiu comprovar que o requerido tenha
incorrido em conduta tipificada nos crimes contra honra, sendo essa apuração realizada pelo Juízo
Criminal e não por juízo cível, a quem cabe analisar se houve danos morais indenizáveis com base nos
fatos e provas apresentadas.
Do mesmo modo, a autora não demonstrou ter sofrido dano extrapatrimonial por ato do réu, eis que a
solicitação de abertura de processo ético, por si só, não pode ser considerada geradora de dano moral
presumível.
Registro, ainda, que a requerente não comprovou, em momento algum, que o requerido divulgou os fatos
em redes sociais ou lhe exposto publicamente de alguma forma.
No caso dos autos, não vislumbrei ter sido comprovado nenhum dos elementos, pois a autora não
conseguiu demonstrar que a solicitação de abertura de processo ético decorreu de má-fé ou houve
publicação/divulgação leviana pelo réu.
Ressalto que o ônus da prova era da autora, contudo esta não conseguiu demonstrar o fato constitutivo do
direito que pleiteia.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Juíza de Direito
SENTENÇA
A conciliação é objetivo a ser perseguido pelo Poder judiciário, competindo ao Juiz, nos termos do artigo
139, V do CPC, proporcionar às partes litigantes a possibilidade de conciliarem a qualquer tempo. Não é
outro senão este o principal instrumento de concretude do princípio do livre acesso à tutela jurisdicional,
que deve ser não apenas justa, mas também adequada, efetiva e célere (artigo 5º, XXXV, da CRFB/88).
Não se pode olvidar, ademais, que cumpre aos jurisdicionados, na posição de cidadãos em exercício,
comportarem-se proativamente como cocriadores da paz social que buscam perante o Estado
Democrático de Direito.
Como, no caso em comento, o acordo foi celebrado por partes capazes e devidamente representadas por
seus advogados, detentores de poderes especiais, conforme instrumentos de mandato juntados aos autos,
o reconhecimento de seu direito de disposição com a consequente homologação judicial é medida que se
impõe como de lídima justiça, ainda que após o julgamento do recurso.
Isso posto, HOMOLOGO O ACORDO celebrado pelas partes para que surta seus regulares efeitos de
título executivo judicial. Em consequência, julgo extinto o processo com resolução do mérito, na forma do
artigo 487, III, b do CPC.
P.R.I.C
734
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Juíza de Direito
SENTENÇA
A conciliação é objetivo a ser perseguido pelo Poder judiciário, competindo ao Juiz, nos termos do artigo
139, V do CPC, proporcionar às partes litigantes a possibilidade de conciliarem a qualquer tempo. Não é
outro senão este o principal instrumento de concretude do princípio do livre acesso à tutela jurisdicional,
que deve ser não apenas justa, mas também adequada, efetiva e célere (artigo 5º, XXXV, da CRFB/88).
Não se pode olvidar, ademais, que cumpre aos jurisdicionados, na posição de cidadãos em exercício,
comportarem-se proativamente como cocriadores da paz social que buscam perante o Estado
Democrático de Direito.
Como, no caso em comento, o acordo foi celebrado por partes capazes e devidamente representadas por
seus advogados, detentores de poderes especiais, conforme instrumentos de mandato juntados aos autos,
o reconhecimento de seu direito de disposição com a consequente homologação judicial é medida que se
impõe como de lídima justiça, ainda que após o julgamento do recurso.
Isso posto, HOMOLOGO O ACORDO celebrado pelas partes para que surta seus regulares efeitos de
título executivo judicial. Em consequência, julgo extinto o processo com resolução do mérito, na forma do
artigo 487, III, b do CPC.
P.R.I.C
Juíza de Direito
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
SENTENÇA
A conciliação é objetivo a ser perseguido pelo Poder judiciário, competindo ao Juiz, nos termos do artigo
139, V do CPC, proporcionar às partes litigantes a possibilidade de conciliarem a qualquer tempo. Não é
outro senão este o principal instrumento de concretude do princípio do livre acesso à tutela jurisdicional,
que deve ser não apenas justa, mas também adequada, efetiva e célere (artigo 5º, XXXV, da CRFB/88).
Não se pode olvidar, ademais, que cumpre aos jurisdicionados, na posição de cidadãos em exercício,
comportarem-se proativamente como cocriadores da paz social que buscam perante o Estado
Democrático de Direito.
Como, no caso em comento, o acordo foi celebrado por partes capazes e devidamente representadas por
seus advogados, detentores de poderes especiais, conforme instrumentos de mandato juntados aos autos,
o reconhecimento de seu direito de disposição com a consequente homologação judicial é medida que se
impõe como de lídima justiça, ainda que após o julgamento do recurso.
Isso posto, HOMOLOGO O ACORDO celebrado pelas partes para que surta seus regulares efeitos de
título executivo judicial. Em consequência, julgo extinto o processo com resolução do mérito, na forma do
artigo 487, III, b do CPC.
P.R.I.C
Juíza de Direito
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Email: [email protected]
Processo nº 0829008-94.2020.8.14.0301
DESPACHO
Vistos,etc.
Intime-se a parte autora para, no prazo de cinco dias, emendar a inicial nos seguintes termos:
b) Informar o valor do saldo devedor que pretende renegociar na presente demanda, bem como, o valor de
cada prestação mensal devida ao banco.
c) Ajustar o valor atribuído à causa para que corresponda a somatória do benefício econômico a ser obtido
com o pedido formulado.
Tudo sob pena de indeferimento da inicial com fulcro no art. 303, §6º do CPC.
Juíza de Direito
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Processo nº 0805704-08.2016.8.14.0301
RECLAMADO: BANPARA
DECISÃO/MANDADO
Vistos, etc.
Cuida-se de Cumprimento de Sentença formulado pela parte exequente em virtude do não cumprimento
da obrigação.
Inicialmente, determino seja intimado o exequente para apresentar memorial de cálculo do débito
exequendo, no prazo de dez dias. Após, determino:
1) Intime-se a executada para que efetue, voluntariamente, o pagamento do valor referente a dívida, no
prazo de 15 (quinze) dias, sob pena de incidência de multa de 10% (dez por cento) sobre o débito, nos
termos do art. 52, inciso IV, da Lei dos Juizados Especiais c/c artigo 523, §1º, do Código de Processo
Civil.
2) Transcorrido o prazo previsto no art. 523 sem o pagamento voluntário, certifique-se e, considerando a
preferência legal pela penhora de dinheiro em espécie ou em depósito ou aplicação em instituição
financeira (art. 835, I, do CPC) e que a constrição eletrônica de bens e valores poderá ser determinada de
ofício pelo juiz (ENUNCIADO nº 147 do FONAJE), venham-me os autos conclusos para tentativa de
bloqueio de valores via BacenJud para integral segurança do juízo da execução - condição para a
oposição dos embargos ("É obrigatória a segurança do Juízo pela penhora para apresentação de
embargos à execução de título judicial ou extrajudicial perante o Juizado Especial" - Enunciado nº 117 do
FONAJE).
3) Ocorrendo o bloqueio do valor integral do débito, intime-se a executada para, querendo, apresentar
embargos à execução, no prazo de 15 (quinze) dias, contados da data da intimação (Enunciado nº 142 do
FONAJE).
4) Caso a penhora via BacenJud se mostre infrutífera ou insuficiente e o crédito perseguido seja em
valor compatível com o bem a ser constrito, proceda-se à tentativa de bloqueio de veículos via sistema
RENAJUD (art. 835, IV), com anotação de vedação à transferência, caso seja de propriedade da parte
executada.
5) Havendo o bloqueio positivo desse bem, junte-se o comprovante nos autos (art. 845, §1º, do CPC).
Uma vez formalizado o bloqueio, expeça-se mandado de penhora e avaliação in loco do bem,
oportunidade em que deverá ser intimado o executado para, querendo, oferecer embargos no prazo legal.
6) Não sendo o caso de bloqueio via RENAJUD ou após realizada a diligência não sejam encontrados
veículos, expeça-se imediatamente mandado de penhora e avaliação de bens da executada (Lei 9.099/95,
art. 52, inciso IV, e CPC, art. 523, §3º), tantos quantos bastem para a garantia da dívida, intimando-se no
mesmo ato a executada para apresentar impugnação (CPC, art. 525), no prazo de 15 (quinze) dias, a
contar da data da penhora.
Serve a presente decisão como mandado, nos termos do disposto no artigo 1º do Provimento nº 03/2009
da CJRMB – TJE/PA.
Juíza de Direito
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
4ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL
Rua Roberto Camelier, n. 570 – Jurunas
ATO ORDINATÓRIO
Eu, Danilo Barros Pereira de Farias, Diretor de Secretaria da 4ª Vara do Juizado Especial Cível da Capital,
no uso de minhas atribuições legais, com fundamento no artigo 93, XIV, da Constituição Federal e no
artigo 162, §4º, do Código de Processo Civil, considerando que o presente caso se amolda ás hipóteses
de atos de administração e/ou de mero expediente, sem caráter decisório, que admitem delegação pelo
magistrado, nos termos do disposto no artigo 1º, §2º, inciso XV, do Provimento nº 06/2006, da
Corregedoria da Região Metropolitana de Belém, tendo em vista que a execução diz respeito a taxas
condominiais, podendo ter ocorrido novo pagamento ou inadimplemento, realizo a intimação da
parte exequente para que apresente demonstrativo atualizado do débito, no prazo de 05 (cinco)
dias.
Diretor de Secretaria
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PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
4ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL
Rua Roberto Camelier, n. 570 – Jurunas
ATO ORDINATÓRIO
Eu, DANILO BARROS PEREIRA DE FARIAS, Diretor de Secretaria da 4ª Vara do Juizado Especial Cível
da Capital, no uso de minhas atribuições legais, com fundamento no artigo 93, XIV, da Constituição
Federal e no artigo 162, §4º, do Código de Processo Civil, considerando que o presente caso se amolda
ás hipóteses de atos de administração e/ou de mero expediente, sem caráter decisório, que admitem
delegação pelo magistrado, nos termos do disposto no artigo 1º, §2º, inciso XV, do Provimento nº 06/2006,
da Corregedoria da Região Metropolitana de Belém, realizo a intimação da parte reclamante para que
efetue o pagamento das custas judiciais, no prazo de 15 (quinze) dias, bem como junte a
comprovação do pagamento ao processo, sob pena de inscrição na dívida ativa.
Diretor de Secretaria
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
4ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL
Rua Roberto Camelier, n. 570 – Jurunas
ATO ORDINATÓRIO
Eu, Danilo Barros Pereira de Farias, Diretor de Secretaria da 4ª Vara do Juizado Especial Cível da Capital,
no uso de minhas atribuições legais, com fundamento no artigo 93, XIV, da Constituição Federal e no
artigo 162, §4º, do Código de Processo Civil, considerando que o presente caso se amolda ás hipóteses
de atos de administração e/ou de mero expediente, sem caráter decisório, que admitem delegação pelo
magistrado, nos termos do disposto no artigo 1º, §2º, inciso XV, do Provimento nº 06/2006, da
Corregedoria da Região Metropolitana de Belém, tendo em vista que a execução diz respeito a taxas
condominiais, podendo ter ocorrido novo pagamento ou inadimplemento, realizo a intimação da
parte exequente para que apresente demonstrativo atualizado do débito, no prazo de 05 (cinco)
dias.
Diretor de Secretaria
Email: [email protected]
Processo nº 0851186-71.2019.8.14.0301
DESPACHO
Vistos,etc.
Juíza de Direito
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
4ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL
Rua Roberto Camelier, n. 570 – Jurunas
INTIMAÇÃO
O Dr(a). SHÉRIDA KEILA PACHECO TEIXEIRA BAUER, no uso de suas atribuições legais, e conforme o
que preceitua o art.270, do Código de Processo Civil, DETERMINA
ADVERTÊNCIAS: Não comparecendo o(a) reclamante, o processo será extinto, conforme determina o
art. 51, inciso I, da Lei 9.099/95.
Observação: Nas causas de valor superior a 20 (vinte) salários mínimos, as partes deverão se fazer
acompanhar por advogado (artigo 9º da lei 9099/95).
Este processo tramita através do sistema PJe, cujo endereço na web é
http://pje.i.tj.pa.gov.br:8080/pje/login.seam.
Email: [email protected]
Processo nº 0854361-73.2019.8.14.0301
DESPACHO
Vistos,etc.
Com relação ao executado Fernando Pontes, tendo em vista que o AR juntado no Id. 5906796 retornou
com a anotação "não existe o número", determino seja intimado o exequente para, no prazo de 10 (dez)
dias, informar o endereço correto da parte executada para sua devida citação e intimação (art. 240, § 2º,
do CPC,), sob pena de extinção do processo sem resolução do mérito, conforme artigos 771 e 485, IV, do
CPC c/c o § 3º, deste mesmo dispositivo legal.
Email: [email protected]
743
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Processo nº 0833302-92.2020.8.14.0301
AUTOR: MARIA LINDALVA DOS REMEDIOS 77570146204, THIAGO VINICIUS DOS REMEDIOS
FALCAO
DECISÃO
Vistos, etc.
Trata-se de pedido de tutela provisória de urgência para que se determine que a ré repasse aos autores o
valor relativo à diferença das vendas realizadas, diante da retenção indevida e imotivada da quantia.
Decido.
A concessão de tutela provisória de urgência exige a conjugação de uma série de elementos, dada a
peculiaridade em que é concedida, qual seja, sem a oitiva prévia da outra parte, mitigando-se a
obrigatoriedade de observância do princípio do contraditório (art. 300, § 2º do CPC).
Assim, recomenda-se prudência no manejo deste instrumento, a fim de evitar a imposição de medidas que
venham a causar prejuízos à outra parte, que sequer foi citada nos autos.
Por outro lado, a antecipação de tutela configura-se como uma medida que reflete a necessidade imediata
de atuação do Poder Judiciário frente a uma situação de grave urgência, de modo a evitar a ocorrência de
maiores danos à parte que a requereu.
Portanto, a atividade do magistrado, em casos tais, é a de buscar um equilíbrio entre os interesses das
partes e verificar, ainda que em uma análise perfunctória, os virtuais riscos, existentes diante da
concessão ou não da medida liminar.
Os requisitos para a concessão da tutela provisória de urgência encontram-se descritos no art. 300 do
Código de Processo Civil, o qual determina a conjugação dos seguintes elementos: a probabilidade do
direito (fumus boni iuris); e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo (periculum in mora).
Há, ainda, o requisito negativo previsto no art. 300, § 3º, qual seja, a inexistência de perigo de
irreversibilidade dos efeitos da decisão.
No presente caso, observo que o pedido dos autores não preenche os requisitos autorizadores da
concessão da tutela de urgência pretendida.
De início, ressalto a dificuldade de individualizar as vendas realizadas pela maquineta contratada pelos
requerentes, cujos valores não lhes teriam sido repassados.
Foram juntados extratos de vendas no período compreendido entre janeiro a maio de 2020, e da petição
inicial consta que a partir do dia 06/05/2020 o reclamante notou que os valores relativos às vendas não
estavam caindo em sua conta, contudo, não foi juntada nenhum demonstrativo na petição inicial
individualizando tais valores ou mesmo destacados nos extratos juntados, para conferência.
Também se verifica no caso concreto o perigo da irreversibilidade da medida, tendo em vista que, na
hipótese de improcedência final do pedido, não há garantias de que os valores serão ressarcidos à
reclamada.
744
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Destarte, em que pese a situação narrada, a obrigação decorrente do pedido formulado necessita ser
precedida de instrução probatória, especialmente porque não restou demonstrado, neste momento
processual, quais os valores percebidos pelos autores e quais não foram devidamente repassados, bem
como não restou claro como os autores alcançaram o montante relativo à diferença apurada, eis que não
foi apresentado nenhum cálculo contendo um demonstrativo detalhado dos valores das vendas realizadas
com o uso da máquina da empresa ré.
Diante do exposto, indefiro o pedido de TUTELA PROVISÓRIA DE URGÊNCIA requerida, por não
preenchimento dos requisitos legais.
Juíza de Direito
SENTENÇA
Vistos, etc.
Homologo por sentença, para que produza os seus efeitos jurídicos e legais, o pedido de desistência
manifestado nos autos, ficando, em consequência, revogada tutela provisória de urgência eventualmente
proferida nos autos.
Sem condenação em custas ou honorários, consoante arts. 54 e 55 da lei dos Juizados Especiais.
Juíza de Direito
SENTENÇA
Vistos, etc.
Cuida-se de pedido de Cumprimento de Sentença, em que o valor do débito foi bloqueado por meio do
BACENJUD, convertido em penhora.
A parte exequente requereu expedição de alvará para levantamento dos valores depositados em juízo.
Dispõem os artigos 924, inciso II, e 925, ambos do Código de Processo Civil:
(...)
(...).
Isto posto, julgo extinto o cumprimento de sentença nos termos do art. 924, II, do Código de Processo
Civil, uma vez que, conforme consta dos autos, a obrigação foi satisfeita.
Expeça-se alvará em favor da exequente, intimando-a para fornecimento de conta bancária para
transferência, se ainda não tiver informado nos autos.
Observe-se que a exequente requereu o bloqueio do valor de R$ 7.105,62, informando posteriormente que
a executada pagoU R$ 1.000,00, razão pela qual restava a dívida de R$ 6.105,62 a executar. Assim,
expeça-se alvará judicial com base no último valor do débito informado acrescido de atualizações.
Considerando que a pesquisa Bacenjud foi realizada com base no valor de R$ 7.105,62, certifique-se se
há saldo em favor da executada. Em caso positivo, intime-se para levantamento.
Juíza de Direito
747
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Verifica-se das petições constantes do autos que a parte Exequente e seu advogado pretendem que este
juízo se abstenha de efetuar e/ou que efetue pagamentos referentes a honorários advocatícios, em face
de desentendimento ocorrido entre ambos.
Nos autos consta a homologação de acordo entre Exequente e Executada, ficando estabelecido que os
valores das parcelas seriam pagos, mensalmente, em boletos que seriam emitidos pelo Escritório de
Advocacia João Bosco Almeida Advogados Associados e que o último pagamento ocorreria em
19/04/2020.
Referido acordo foi homologado, por sentença, e julgado extinto o processo com resolução do mérito, nos
termos do art. 487, III, “b” do NCPC, com a determinação de arquivamento dos autos, uma vez que os
pagamentos seriam efetuados diretamente entre as partes acordantes.
Assim, eventuais providências a serem tomadas, neste processo, diz respeito apenas ao cumprimento ou
não do acordo, visto que não foram previstos, nem efetuados depósitos em conta vinculada ao processo.
Posto isto, não havendo informação de descumprimento, por parte da Executada, nem existindo valor a
ser liberado, ou passível de suspensão de pagamento referente a honorários advocatícios ou a outro título
que seja, deve ser cumprida a determinação anterior quanto ao arquivamento do processo.
Intimem-se. Cumpra-se.
TANIA BATISTELLO
R.H.
Analisando os presentes autos, verifica-se que a petição inicial foi endereçada para o Juizado Especial
Cível e seus pedidos foram estruturados à luz da Lei n° 9.099/95, mas equivocadamente distribuída para
este juízo. Deste modo, declaro a incompetência deste juízo para processar e julgar o presente feito e
determino sua redistribuição para uma das varas dos Juizados Especiais Cíveis com competência para
processar e julgar o feito, tudo com fundamento no art. 64, §3°, do CPC/2015.
748
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
ALESSANDRO OZANAN
SENTENÇA
1. RELATÓRIO
O excipiente apresenta exceção de pré executividade alegando haver matéria de ordem pública a ser
analisada referente ao termo da atualização do saldo devedor. Requer a modificação do valor a ser
apresentado na certidão de crédito.
Em manifestação o excepto aponta o caráter protelatório e intempestivo do pedido pugnando ao fim pela
rejeição à exceção oposta.
A exceção de pré-executividade, apesar de não estar expressa em lei, se configura como meio hábil para
que o executado proceda com o contraditório, esse é o entendimento pacífico de nossos Tribunais, pois
segundo norma constitucional contida no inciso LV do art.5º da CF, há incidência da garantia do
contraditório em todo e qualquer processo judicial.
Éentendimento pacífico da Jurisprudência do Egrégio Superior Tribunal de Justiça, que a exceção de pré-
executividade é cabível apenas nos casos que há prova inequívoca da inexistência de título líquido e certo,
quer em função de sua nulidade, quer em razão da decadência ou da prescrição, quer em função da
ilegitimidade passiva ad causam, quer, ainda, porque o crédito reclamado já havia sido pago.
Em todos esses casos, a exceção de pré-executividade terá efeito suspensivo, porém, tendo a mesma
extravasado os limites autorizados pela jurisprudência, o efeito suspensivo não será concedido.
O débito advindo de taxas condominiais, conforme apontado na jurisprudência, são classificados como
créditos extraconcursais e, como tal, tem tratamento distinto dos débitos ordinários.
Primeiro por tratar-se de débito ligado ao imóvel e, por tal entendimento, o débito não é da pessoa
recuperanda mas do imóvel ligado à recuperanda. Assim, como forma de manutenção de ativos da
empresa recuperanda, há que ser garantida a preferência no pagamento destes débitos, conforme
entendimento do art. 84, III da lei 11.101/05.
1. Aplica-se o NCPC a este recurso ante os termos no Enunciado Administrativo nº 3, aprovado pelo
Plenário do STJ na sessão de 9/3/2016: Aos recursos interpostos com fundamento no CPC/2015 (relativos
a decisões publicadas a partir de 18 de março de 2016) serão exigidos os requisitos de admissibilidade
recursal na forma do novo CPC.
Precedentes.
(AgInt no REsp 1646272/SP, Rel. Ministro MOURA RIBEIRO, TERCEIRA TURMA, julgado em 24/04/2018,
DJe 30/04/2018) (grifos nossos)
Diante de tal entendimento, as atualizações dos débitos e incidência de juros não observam as regras
limitantes do plano de recuperação judicial e da lei 11.101/05, mas seguem os limites contratuais advindos
da convenção condominial, eis que o débito ligado ao imóvel é resultante da não observância das regras
condominiais.
4. DISPOSITIVO
5. DELIBERAÇÕES
ec
751
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
DECISÃO
O executado apresenta impugnação aos cálculos apresentados pelo exequente alegando erro na
confecção dos cálculos em razão da data de termo de atualização do saldo devedor. Requer a
modificação do valor a ser apresentado na certidão de crédito.
O débito advindo de taxas condominiais, conforme apontado na jurisprudência, são classificados como
créditos extraconcursais e, como tal, tem tratamento distinto dos débitos ordinários.
Por tratar-se de débito ligado ao imóvel e, por tal entendimento, o débito não é da pessoa recuperanda
mas do imóvel ligado à recuperanda. Assim, como forma de manutenção de ativos da empresa
recuperanda, há que ser garantida a preferência no pagamento destes débitos, conforme entendimento do
art. 84, III da lei 11.101/05.
1. Aplica-se o NCPC a este recurso ante os termos no Enunciado Administrativo nº 3, aprovado pelo
Plenário do STJ na sessão de 9/3/2016: Aos recursos interpostos com fundamento no CPC/2015 (relativos
a decisões publicadas a partir de 18 de março de 2016) serão exigidos os requisitos de admissibilidade
recursal na forma do novo CPC.
Precedentes.
(AgInt no REsp 1646272/SP, Rel. Ministro MOURA RIBEIRO, TERCEIRA TURMA, julgado em 24/04/2018,
DJe 30/04/2018) (grifos nossos)
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Diante de tal entendimento, as atualizações dos débitos e incidência de juros não observam as regras
limitantes do plano de recuperação judicial e da lei 11.101/05, mas seguem os limites contratuais advindos
da convenção condominial, eis que o débito ligado ao imóvel é resultante da não observância das regras
condominiais.
ec
PODER JUDICIÁRIO
Processo nº 0833983-62.2020.8.14.0301
DECISÃO
Não é possível ao juízo a quo movimentar processos enviados ao juízo ad quem, razão pela qual a
execução provisória da sentença, mostra-se mecanismo idôneo para a liberação do valor já autorizado.
Assim, conforme aprovado no processo principal, expeça-se alvará, conforme requerido, devendo o valor
ser depositado na conta indicada pelo reclamante.
ec
754
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
SENTENÇA
Cuida-se de ação de liquidação de sentença ajuizado por CÁSSIA MIRELA DE FIGUEIREDO FERREIRA
em face de YMPACTUS COMERCIAL S/A.
As petições de ID.’s 3126001 e 6348107 contêm manifestações do Autor, no sentido de desistir da ação.
Dessa feita, HOMOLOGO A DESISTÊNCIA DA AÇÃO, extinguindo o processo sem resolução do mérito,
nos termos do art. 485, inciso VIII c/c §5º do mesmo artigo, da Lei nº 13.105/2015 (Novo CPC) e
Enunciado 90 do FONAJE.
P. R. I.
ASSINADO DIGITALMENTE
Av. Alcindo Cacela, 287, UNAMA, Bloco: "E", 1° andar, Umarizal, Belém/PA, CEP: 66060-902
755
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
PROCESSO: 0827998-15.2020.8.14.0301
AUTOR: ANA AMELIA DAMASCENO BARROS
CERTIDÃO
Certifico e dou fé, para os devidos fins de direito, que redesignei a Audiência Una de Conciliação,
Instrução e Julgamento para o dia 10/08/2020 11:00 horas, que se realizará nesta 7ª Vara do Juizado
Especial Cível de Belém, situada à Av. Alcindo Cacela, 287, UNAMA, Bloco: "E", 1° andar, Umarizal,
Belém/PA, CEP: 66060-902 e da qual a parte autora está INTIMADA neste ato, por meio do Sistema PJE
e DJE, conforme consulta na aba "expedientes", enquanto a ré será CITADA E INTIMADA por aviso de
recebimento.
Certifico, ainda, que a razão para referida alteração foi a paralisação das atividades em razão da COVID-
19.
Advertências:
- Na Audiência de Instrução e Julgamento poderá a parte compor acordo ou, caso contrário, na mesma
ocasião, apresentar defesa escrita ou oral e produzir as provas admitidas em direito que entender
necessárias, inclusive testemunhas, no máximo de 03 (três), as quais poderá apresentar no dia da
audiência ou requerer a este Juízo a sua intimação, no prazo de até 05 (cinco) dias da realização da
audiência. Se o valor da causa for superior a 20 (vinte) salários mínimos, deverá comparecer
acompanhado de advogado, sendo que neste caso, a ausência de contestação, escrita ou oral, ainda que
presente o réu, implicará em revelia (Enunciado nº 11 - FONAJE (RJ).
- O comparecimento pessoal da parte à audiência é obrigatório. A parte ré, tratando-se de pessoa jurídica,
deverá exibir na referida audiência os Atos Constitutivos da Empresa em cópia autenticada e fazendo-se
representar por preposto, com a devida carta de preposição em original, sob pena de revelia. Ciente,
ainda, da necessidade de apresentação da contestação na Audiência de Instrução e Julgamento.
- Nas causas que tratam de relação de consumo, há a possibilidade de inversão do ônus da prova
(ENUNCIADO 53 – FONAJE).
SECRETARIA
Av. Alcindo Cacela, 287, UNAMA, Bloco: "E", 1° andar, Umarizal, Belém/PA, CEP: 66060-902
PROCESSO: 0832275-74.2020.8.14.0301
AUTOR: MARIA DEOLINDA MACHADO VAZ MARTINS
CERTIDÃO
Certifico e dou fé, para os devidos fins de direito, que redesignei a Audiência Una de Conciliação,
Instrução e Julgamento para o dia 06/08/2020 11:00 horas, que se realizará nesta 7ª Vara do Juizado
Especial Cível de Belém, situada à Av. Alcindo Cacela, 287, UNAMA, Bloco: "E", 1° andar, Umarizal,
Belém/PA, CEP: 66060-902 e da qual parte autora está INTIMADA neste ato, por meio do Sistema PJE e
DJE, conforme consulta na aba "expedientes", enquanto a ré será CITADA E INTIMADA por aviso de
recebimento.
Certifico, ainda, que a razão para referida alteração foi a paralisação das atividades em razão da COVID-
19.
Advertências:
- Na Audiência de Instrução e Julgamento poderá a parte compor acordo ou, caso contrário, na mesma
ocasião, apresentar defesa escrita ou oral e produzir as provas admitidas em direito que entender
necessárias, inclusive testemunhas, no máximo de 03 (três), as quais poderá apresentar no dia da
audiência ou requerer a este Juízo a sua intimação, no prazo de até 05 (cinco) dias da realização da
audiência. Se o valor da causa for superior a 20 (vinte) salários mínimos, deverá comparecer
acompanhado de advogado, sendo que neste caso, a ausência de contestação, escrita ou oral, ainda que
presente o réu, implicará em revelia (Enunciado nº 11 - FONAJE (RJ).
- O comparecimento pessoal da parte à audiência é obrigatório. A parte ré, tratando-se de pessoa jurídica,
deverá exibir na referida audiência os Atos Constitutivos da Empresa em cópia autenticada e fazendo-se
representar por preposto, com a devida carta de preposição em original, sob pena de revelia. Ciente,
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
- Nas causas que tratam de relação de consumo, há a possibilidade de inversão do ônus da prova
(ENUNCIADO 53 – FONAJE).
SECRETARIA
Av. Alcindo Cacela, 287, UNAMA, Bloco: "E", 1° andar, Umarizal, Belém/PA, CEP: 66060-902
PROCESSO: 0805668-24.2020.8.14.0301
RECLAMANTE: LEIDA DOS SANTOS DE MIRANDA
CERTIDÃO
Certifico e dou fé, para os devidos fins de direito, que redesignei a Audiência Una de Conciliação,
Instrução e Julgamento para o dia 09/06/2021 09:00 horas, que se realizará nesta 7ª Vara do Juizado
Especial Cível de Belém, situada à Av. Alcindo Cacela, 287, UNAMA, Bloco: "E", 1° andar, Umarizal,
Belém/PA, CEP: 66060-902 e da qual a parte autora está INTIMADA neste ato, por meio do Sistema PJE
e DJE, conforme consulta na aba "expedientes", enquanto a ré será CITADA E INTIMADA por aviso de
recebimento.
Advertências:
- Na Audiência de Instrução e Julgamento poderá a parte compor acordo ou, caso contrário, na mesma
758
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
ocasião, apresentar defesa escrita ou oral e produzir as provas admitidas em direito que entender
necessárias, inclusive testemunhas, no máximo de 03 (três), as quais poderá apresentar no dia da
audiência ou requerer a este Juízo a sua intimação, no prazo de até 05 (cinco) dias da realização da
audiência. Se o valor da causa for superior a 20 (vinte) salários mínimos, deverá comparecer
acompanhado de advogado, sendo que neste caso, a ausência de contestação, escrita ou oral, ainda que
presente o réu, implicará em revelia (Enunciado nº 11 - FONAJE (RJ).
- O comparecimento pessoal da parte à audiência é obrigatório. A parte ré, tratando-se de pessoa jurídica,
deverá exibir na referida audiência os Atos Constitutivos da Empresa em cópia autenticada e fazendo-se
representar por preposto, com a devida carta de preposição em original, sob pena de revelia. Ciente,
ainda, da necessidade de apresentação da contestação na Audiência de Instrução e Julgamento.
- Nas causas que tratam de relação de consumo, há a possibilidade de inversão do ônus da prova
(ENUNCIADO 53 – FONAJE).
SECRETARIA
DECISÃO
A Reclamada não foi localizada para citação no novo endereço que informado na petição do ID 9912876,
ou seja, AV. ARTHUR BERNARDES, PASSAGEM CONCEIÇÃO, nº 02, Bairro: Telégrafo, CEP nº 66115-
020 – BELÉM/PA, constando da certidão do ID 10208847 que se encontra viajando e com endereço
incerto.
Embora a Lei nº 9.099/95, em seu artigo 18, inciso I, determine que a citação por meio de aviso de
recebimento deve ser pessoal, há entendimento do Fórum Nacional de Juizados Especiais, no sentido de
que basta que a entrega seja feita no endereço da parte e que o recebedor seja devidamente identificado,
vejamos:
Ocorre que, in casu, a certidão do oficial de justiça, do ID 10208847, diz a que “a reclamada reside no
interior do Estado e em trânsito...”, informando sua genitora que faria o possível para repassar, para a
reclamada, as notificações.
Não se confirmou aqui a citação válida, quer analisando sob o aspecto da LJE, quer sob o prisma do
ENUNCIADO 5 do FONAJE, pois não encontrado o devedor nem o seu endereço, razão suficiente para
que se entenda que não justificada a condição de revelia.
Pois bem, a parte Requerida foi procurada e não encontrada para a citação, enquanto a parte Autora,
intimada para as providências, veio com argumentos de revelia e deixou passar o tempo sem fornecer a
informação à localização necessária para o ato processual.
Também convém considerar que, no microssistema dos Juizados Especiais, dadas as suas características
de simplicidade e celeridade, cabe às partes diligenciar as informações necessárias ao regular
cumprimento de ordem constritiva ou de localização de pessoas e coisas.
Ademais, inexiste óbice para que a parte autora possa fazer prevalecer seu direito via procedimento
comum, onde poderá, inclusive, pleitear a citação editalícia da parte, quando não encontrada de outro
modo.
Considerando que não consta o endereço correto do réu, a petição inicial é inepta, conforme sentido
contrário do art. 14, §1º, da Lei nº 9.099/95.
Também, está no art. 330, inciso IV, do CPC/2015, que a petição inicial será indeferida quando não
atendidas as prescrições dos art. 106 e 321, sendo que esse último dispositivo chama à situação a
ausência dos requisitos dos art. 319 e 320 do mesmo código. Aqui não se encontram preenchidos os
requisitos do art. 319, inciso II, a informação correta a respeito do domicílio e da residência atual da parte
reclamada.
ISSO POSTO, INDEFIRO a petição inicial com autorização no art. 330, inciso IV, c/c art. 319, inciso II,
ambos do CPC/2015, EXTINGUINDO o processo sem resolução do mérito, com fulcro no art. 485, inciso I
e IV, do CPC/2015, deixando de condenar a Parte ao pagamento de custas processuais e honorários
advocatícios.
Juiz de Direito
PROCESSO: 0833300-25.2020.8.14.0301
760
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
SENTENÇA
Vistos etc.,
Face ao requerimento formulado pela parte promovente, ID 17404535, homologo a desistência da ação
para extinguir o processo sem resolução do mérito, nos termos do Art. 485, inciso VIII, do NCPC.
Isento as partes de custas ou despesas processuais, em virtude da gratuidade prevista para o primeiro
grau de jurisdição dos Juizados Especiais (art. 54 e 55, da Lei nº 9.099/95).
Av. Alcindo Cacela, 287, UNAMA, Bloco: "E", 1° andar, Umarizal, Belém/PA, CEP: 66060-902
PROCESSO: 0834670-39.2020.8.14.0301
AUTOR: EDNA MARIA AMORAS NASCIMENTO
CERTIDÃO
Certifico e dou fé, para os devidos fins de direito, que redesignei a Audiência Una de Conciliação,
Instrução e Julgamento para o dia 04/08/2020 11:00 horas, que se realizará nesta 7ª Vara do Juizado
761
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Especial Cível de Belém, situada à Av. Alcindo Cacela, 287, UNAMA, Bloco: "E", 1° andar, Umarizal,
Belém/PA, CEP: 66060-902 e da qual a parte autora está INTIMADA neste ato, por meio do Sistema PJE
e DJE, conforme consulta na aba "expedientes", enquanto a ré será CITADA E INTIMADA por aviso de
recebimento.
Advertências:
- Na Audiência de Instrução e Julgamento poderá a parte compor acordo ou, caso contrário, na mesma
ocasião, apresentar defesa escrita ou oral e produzir as provas admitidas em direito que entender
necessárias, inclusive testemunhas, no máximo de 03 (três), as quais poderá apresentar no dia da
audiência ou requerer a este Juízo a sua intimação, no prazo de até 05 (cinco) dias da realização da
audiência. Se o valor da causa for superior a 20 (vinte) salários mínimos, deverá comparecer
acompanhado de advogado, sendo que neste caso, a ausência de contestação, escrita ou oral, ainda que
presente o réu, implicará em revelia (Enunciado nº 11 - FONAJE (RJ).
- O comparecimento pessoal da parte à audiência é obrigatório. A parte ré, tratando-se de pessoa jurídica,
deverá exibir na referida audiência os Atos Constitutivos da Empresa em cópia autenticada e fazendo-se
representar por preposto, com a devida carta de preposição em original, sob pena de revelia. Ciente,
ainda, da necessidade de apresentação da contestação na Audiência de Instrução e Julgamento.
- Nas causas que tratam de relação de consumo, há a possibilidade de inversão do ônus da prova
(ENUNCIADO 53 – FONAJE).
SECRETARIA
SENTENÇA
Relatório dispensado, conforme o art. 38, caput, da Lei dos Juizados Especiais.
762
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Cuida-se de ação ajuizada em face de órgãos com personalidade jurídica de direito público
DECIDO:
Ocorre que as causas que possam atingir os órgãos que têm personalidade jurídica de direito público e,
portanto, demandas contra eles devem ser ajuizados em Vara de Fazenda Pública.
Nos termos do art. 3º, §2º, da Lei nº 9.099/95, não estão abrangidas na competência dos Juizados
especiais cíveis as causas de interesse da Fazenda Pública, razão pela qual DECLARO EXTINTO o
processo sem resolução do mérito, na forma do art. 485, inciso I, do Código de Processo Civil Brasileiro
(Lei nº 13.105/2015).
P.R.I. Arquivem-se.
Av. Alcindo Cacela, 287, UNAMA, Bloco: "E", 1° andar, Umarizal, Belém/PA, CEP: 66060-902
PROCESSO: 0808939-41.2020.8.14.0301
AUTOR: JOANA RITA DE FIGUEIREDO LOBO
CERTIDÃO
Certifico e dou fé, para os devidos fins de direito, que redesignei a Audiência Una de Conciliação,
Instrução e Julgamento para o dia 21/07/2020 11:00 horas, que se realizará nesta 7ª Vara do Juizado
Especial Cível de Belém, situada à Av. Alcindo Cacela, 287, UNAMA, Bloco: "E", 1° andar, Umarizal,
Belém/PA, CEP: 66060-902 e da qual a parte autora está INTIMADA neste ato, por meio do Sistema PJE
e DJE, conforme consulta na aba "expedientes", enquanto a ré será CITADA E INTIMADA por aviso de
recebimento.
763
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Advertências:
- Na Audiência de Instrução e Julgamento poderá a parte compor acordo ou, caso contrário, na mesma
ocasião, apresentar defesa escrita ou oral e produzir as provas admitidas em direito que entender
necessárias, inclusive testemunhas, no máximo de 03 (três), as quais poderá apresentar no dia da
audiência ou requerer a este Juízo a sua intimação, no prazo de até 05 (cinco) dias da realização da
audiência. Se o valor da causa for superior a 20 (vinte) salários mínimos, deverá comparecer
acompanhado de advogado, sendo que neste caso, a ausência de contestação, escrita ou oral, ainda que
presente o réu, implicará em revelia (Enunciado nº 11 - FONAJE (RJ).
- O comparecimento pessoal da parte à audiência é obrigatório. A parte ré, tratando-se de pessoa jurídica,
deverá exibir na referida audiência os Atos Constitutivos da Empresa em cópia autenticada e fazendo-se
representar por preposto, com a devida carta de preposição em original, sob pena de revelia. Ciente,
ainda, da necessidade de apresentação da contestação na Audiência de Instrução e Julgamento.
- Nas causas que tratam de relação de consumo, há a possibilidade de inversão do ônus da prova
(ENUNCIADO 53 – FONAJE).
SECRETARIA
PROCESSO: 0000862-80.2014.8.14.0303
RECLAMANTE: FABRICIO AUGUSTO VERAS PIRES DA COSTA
SENTENÇA
Restaram frustradas todas as tentativas de constrição judicial empreendidas por este juízo, não tendo a
Exequente sabido informar e indicar bens passíveis de penhora.
Dispõe o art. 829, § 2º do CPC, aplicado subsidiariamente no microssistema da Lei nº 9.099/95, a saber:
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
“A penhora recairá sobre os bens indicados pelo exequente, salvo se outros forem indicados pelo
executado e aceitos pelo juiz, mediante demonstração de que a constrição proposta lhe será menos
onerosa e não trará prejuízo ao exequente”. (grifou-se)
Logo, não se verifica possível atribuir ao Poder Judiciário o ônus que compete ao exequente, mormente
quando se tratam de medidas que possam anular os princípios norteadores do rito destinado aos juizados
especiais, principalmente a simplicidade e a celeridade.
Nessas condições, observado o Enunciado 75 do FONAJE, JULGO EXTINTO o processo, por força do art.
53, § 4º, da Lei nº 9.099/95 c/c art. 798, inciso II, alínea “c”, do CPC de 2015.
Defiro o pedido promovido pelo exequente para determinar a inclusão dos nomes dos executados nos
cadastros de inadimplentes, nos termos do §3º, do art. 782, do CPC, utilizado o sistema Serasajud,
ressaltando que caberá à parte exequente informar acerca do pagamento do débito e requer a exclusão da
referida negativação, na ocasião oportuna.
PROCESSO: 0000251-06.2009.8.14.0303
EXEQUENTE: IVANILDO DA SILVA SANTOS
SENTENÇA
A parte autora foi intimada para prestar informações imprescindíveis ao prosseguimento do feito, contudo,
até a presente data não promoveu os atos e as diligências que lhe incumbiam, demonstrando desinteresse
no prosseguimento do processo.
Pelo exposto, julgo extinto o processo sem resolução do mérito, de acordo com o art. 485, III do CPC c/c
art. 51, §1º, da Lei 9.099/95.
Juiz de Direito
PROCESSO Nº 0113348-71.2015.8.14.0303
SENTENÇA
Passo a decidir.
Cuida-se de execução de título executivo judicial (ID.) e, neste caso, as matérias passíveis de
serem suscitadas por meio de impugnação são, unicamente, as previstas no artigo 52, inciso IX, da Lei nº
9.099/95, quais sejam:
c) erro de cálculo;
A Impugnante se insurge contra a presente execução (ID. 9431390), alegando erro nos cálculos
elaborados pela Secretaria deste juízo (ID. 9431388), sob a alegação de que não deveriam incidir juros de
mora sobre o valor da cláusula penal prevista no acordo homologado.
Contudo, analisando-se o acordo homologado, bem como a data de pagamento do valor principal, que
ocorreu com atraso, daí o porquê da incidência da cláusula penal, vê-se que o cálculo foi dividido em duas
etapas. Em um primeiro momento, para se apurar o valor do débito, ou seja, o que, de fato, deveria ter
sido pago, bem como para se apurar o valor da multa, não foi aplicada qualquer taxa de juros, mas, tão
somente, a correção monetária do período, eis que houve um atraso de uma semana no pagamento.
Em um segundo momento, atualizou-se o saldo devedor remanescente, ou seja, o que faltou para
complementar o valor que deveria ter sido pago, à época do vencimento, bem como o valor da cláusula
penal. O que está correto, pois tanto os juros de mora quanto a correção monetária são devidos decorrem
de lei e, portanto, são automaticamente devidos ao credor, sempre que houve um atraso no pagamento.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Enquanto a correção monetária serve para, simplesmente, atualizar o valor da moeda, os juros de moro,
como o próprio nome já indica, servem para compensar o credor pelo atraso no pagamento, sob pena de
haver um enriquecimento sem causa por parte de devedor, que pagará um valor aquém do efetivamente
devido, ou seja, a menor. Portanto, não verifico qualquer equívoco nos cálculos impugnados.
Nessas condições, JULGO IMPROCEDENTE a impugnação interposta por TIM CELULAR S/A, nos
termos da fundamentação.
Após o trânsito em julgado, prossiga-se com a execução, com a intimação da parte devedora para que
efetue o pagamento espontâneo do débito, devidamente atualizado, eis que os cálculos do juízo são de
03/10/2018.
P.R.I.C.
ASSINADO DIGITALMENTE
PROCESSO Nº 0000132-06.2013.814.0303
SENTENÇA
Restaram frustradas todas as tentativas de constrição judicial empreendidas por este juízo, não tendo a
Exequente sabido informar a atual localização da Executada e, tampouco, indicar bens passíveis de
penhora.
Dispõe o art. 829, § 2º do CPC, aplicado subsidiariamente no microssistema da Lei nº 9.099/95, a saber:
“A penhora recairá sobre os bens indicados pelo exequente, salvo se outros forem indicados pelo
executado e aceitos pelo juiz, mediante demonstração de que a constrição proposta lhe será menos
onerosa e não trará prejuízo ao exequente”. (grifou-se)
Logo, não se verifica possível atribuir ao Poder Judiciário o ônus que compete ao exequente, mormente
quando se tratam de medidas que possam anular os princípios norteadores do rito destinado aos juizados
especiais, principalmente a simplicidade e a celeridade.
Nessas condições, observado o Enunciado 75 do FONAJE, JULGO EXTINTO o processo, por força do art.
53, § 4º, da Lei nº 9.099/95 c/c art. 798, inciso II, alínea “c”, do CPC de 2015.
Defiro o pedido promovido pelo exequente para determinar a inclusão do nome do executado nos
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
cadastros de inadimplentes, nos termos do §3º, do art. 782, do CPC, utilizado o sistema Serasajud,
ressaltando que caberá à parte exequente informar acerca do pagamento do débito e requerer a exclusão
da referida negativação, na ocasião oportuna.
SENTENÇA
O Credor, diante da decisão proferida pelo Juízo da 2ª Vara Cível de Rio Branco-AC, processo
0800224—44.2013.8.01.0001, veio requerer seja oficiado ao Juízo da Vara de Recuperação Judicial e
Falência de Vitória(ES), que decretou a falência da empresa Ré processo nº 0021350-12.2019.8.08.0024),
para habilitação do crédito do autor naqueles autos, tendo em vista o indeferimento dos pedidos de
habilitação junto a 2ª Vara Cível de Rio Branco-AC.
Ocorre que, em sede de Juizados Especiais, não é permitido que a massa falida figure como parte em
qualquer demanda, conforme dispõe o art. 8º, caput, da Lei nº 9.099/95.
ISSO POSTO, JULGO EXTINTO o processo sem resolução do mérito, com espeque no art. 485, inciso IV,
da Lei nº 13.105/2015 – Novo CPC.
Determino seja expedida certidão de crédito e/ou outra documentação necessária à habilitação do crédito
do Exequente no juízo da recuperação judicial.
P.R. Intime-se.
PROCESSO: 0812112-78.2017.8.14.0301
EXEQUENTE: PAULO SILAS DE ARAUJO RODRIGUES
SENTENÇA
Além disso, informa a executada que o crédito exequendo já se encontra devidamente habilitado no
PLANO RECUPERACIONAL, no montante originário de R$ 2.161,11 (Dois mil, cento e sessenta e um
reais e onze centavos).
Posto isto, nos termos do art. 53, §4º, da Lei 9099/1995, JULGO EXTINTO O PROCESSO sem resolução
do mérito.
Expeça-se Certidão de crédito em favor do exequente, se houver pedido a respeito, nos termos do
Enunciado 76 do FONAJE.
P.R.I.
PROCESSO: 0849015-78.2018.8.14.0301
EXEQUENTE: CONDOMÍNIO EDIFÍCIO BOAVENTURA
EXECUTADO: JOSÉ MARIA SANTANA
769
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
SENTENÇA
Vistos etc.,
Face ao requerimento formulado pela parte Exequente (ID. 16930392), homologo a desistência da ação
para extinguir o processo sem resolução do mérito, nos termos do Art. 485, inciso VIII, do CPC.
Isento as partes de custas ou despesas processuais, em virtude da gratuidade prevista para o primeiro
grau de jurisdição dos Juizados Especiais (art. 54 e 55, da Lei nº 9.099/95).
ASSINADO DIGITALMENTE
SENTENÇA
Por meio da petição de ID. 16635370, o Exequente informa a realização de acordo entre as partes,
requerendo a homologação judicial.
Dessa feita, HOMOLOGO o ACORDO de vontades entabulado entre as partes (ID. 16635374),
extinguindo o processo com resolução do mérito, nos termos do art. 487, III, b, da Lei nº 13.105/2015 -
CPC.
P.R.I.
ASSINADO DIGITALMENTE
Av. Alcindo Cacela, 287, UNAMA, Bloco: "E", 1° andar, Umarizal, Belém/PA, CEP: 66060-902
PROCESSO: 0850591-09.2018.8.14.0301
EXEQUENTE: CONDOMINIO JARDINS COIMBRA
INTIMAÇÃO
Pelo presente, V. Senhora está INTIMADA, via PJE e DJE, acerca da sentença do ID 17262134.
Fica INTIMADA ainda para, querendo, apresentar contrarrazões aos Embargos de Declaração opostos no
ID 17576778. O referido é verdade e dou fé.
SECRETARIA
PROCESSO: 0854737-93.2018.8.14.0301
EXEQUENTE: CONDOMINIO JARDINS COIMBRA
SENTENÇA
Vistos etc.,
Face ao requerimento formulado pela parte promovente, ID 15008148, homologo a desistência da ação
para extinguir o processo sem resolução do mérito, nos termos do Art. 485, inciso VIII, do NCPC.
Isento as partes de custas ou despesas processuais, em virtude da gratuidade prevista para o primeiro
grau de jurisdição dos Juizados Especiais (art. 54 e 55, da Lei nº 9.099/95).
Av. Alcindo Cacela, 287, UNAMA, Bloco: "E", 1° andar, Umarizal, Belém/PA, CEP: 66060-902
PROCESSO: 0834513-66.2020.8.14.0301
REQUERENTE: SARAH ALCOLUMBRE GONCALVES
CERTIDÃO
772
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Certifico e dou fé, para os devidos fins de direito, que redesignei a Audiência Una de Conciliação,
Instrução e Julgamento para o dia 13/07/2020 11:00 horas, que se realizará nesta 7ª Vara do Juizado
Especial Cível de Belém, situada à Av. Alcindo Cacela, 287, UNAMA, Bloco: "E", 1° andar, Umarizal,
Belém/PA, CEP: 66060-902 e da qual as partes estão INTIMADAS neste ato, por meio do Sistema PJE e
DJE, conforme consulta na aba "expedientes".
Advertências:
- Na Audiência de Instrução e Julgamento poderá a parte compor acordo ou, caso contrário, na mesma
ocasião, apresentar defesa escrita ou oral e produzir as provas admitidas em direito que entender
necessárias, inclusive testemunhas, no máximo de 03 (três), as quais poderá apresentar no dia da
audiência ou requerer a este Juízo a sua intimação, no prazo de até 05 (cinco) dias da realização da
audiência. Se o valor da causa for superior a 20 (vinte) salários mínimos, deverá comparecer
acompanhado de advogado, sendo que neste caso, a ausência de contestação, escrita ou oral, ainda que
presente o réu, implicará em revelia (Enunciado nº 11 - FONAJE (RJ).
- O comparecimento pessoal da parte à audiência é obrigatório. A parte ré, tratando-se de pessoa jurídica,
deverá exibir na referida audiência os Atos Constitutivos da Empresa em cópia autenticada e fazendo-se
representar por preposto, com a devida carta de preposição em original, sob pena de revelia. Ciente,
ainda, da necessidade de apresentação da contestação na Audiência de Instrução e Julgamento.
- Nas causas que tratam de relação de consumo, há a possibilidade de inversão do ônus da prova
(ENUNCIADO 53 – FONAJE).
SECRETARIA
PROCESSO: 0834726-09.2019.8.14.0301
RECLAMANTE: JOYCE APARECIDA KACZAN DE ALMEIDA BASTOS
SENTENÇA
Vistos etc.,
773
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Face ao requerimento formulado pela parte promovente, ID 17333968, homologo a desistência da ação
para extinguir o processo sem resolução do mérito, nos termos do Art. 485, inciso VIII, do NCPC.
Isento as partes de custas ou despesas processuais, em virtude da gratuidade prevista para o primeiro
grau de jurisdição dos Juizados Especiais (art. 54 e 55, da Lei nº 9.099/95).
PROCESSO: 0852208-67.2019.8.14.0301
DECISÃO
Indefiro o pedido de citação editalícia (ID. 16351192), em razão de que, em sede de Juizados Especiais
Cíveis, esse tipo de citação é vedado, conforme artigo 18, §2º, da Lei nº 9.099/95.
Com relação à alegação do Exequente, de que seria cabível a citação por edital nos Juizados Especiais,
embasando-se no Enunciado 37 do FONAJE, cumpre ressaltar que tais enunciados não possuem força de
lei, servindo tão somente como mera orientação aos julgadores, ou seja, eles não têm força vinculante.
Diante disso, determino a intimação da Exequente C.C. JOÃO ALFREDO PARTICIPAÇÃO LTDA., para
que informe o atual endereço da Executada, no prazo de 10 (dez) dias úteis, sob pena de extinção do
processo (art. 53, §4º, da LJE).
Cumpra-se.
Juíza de Direito respondendo, cumulativamente, pela 7ª Vara do Juizado Especial Cível, conforme Portaria
774
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Nº 1306/2020-GP
PROCESSO: 0831440-91.2017.8.14.0301
EXEQUENTE: CLAYDSON DE SOUSA DURAES 49145274215
EXECUTADO: EXPANSAO INDUSTRIA, COMERCIO & PRESTACAO DE SERVICOS LTDA
INTIMAÇÃO
Pelo presente, a parte reclamada está INTIMADA, via PJE e DJE, para efetuar, no prazo de 15
(quinze) dias, o pagamento voluntário do débito no valor de R$3.759,88 (três mil, setecentos e
cinquenta e nove reais e e oitenta e oito centavos), por meio do Boleto de Depósito Judicial, cuja guia
de depósito poderá ser retirada no portal externo do TJ/PA em:
https://apps.tjpa.jus.br/DepositosJudiciaisOnline/, devendo ser apresentada nos autos no mesmo prazo.
Sob pena de incorrer em multa do Art. 523, § 1°, do CPC, o que implicará num acréscimo de 10%,
conforme demonstrativo em anexo. Informando-o de que, transcorrido o prazo citado sem o devido
pagamento, inicia-se o prazo de 15 (quinze) dias para que o Executado, independentemente de penhora
ou nova intimação, apresente, nos próprios autos, sua impugnação por escrito ou oralmente, ou por meio
de advogado habilitado para causas com valor acima de 20 (vinte) salários mínimos.
SECRETARIA
7ª Vara do Juizado Especial Cível de Belém
Destinatário:
EXECUTADO: EXPANSAO INDUSTRIA, COMERCIO & PRESTACAO DE SERVICOS LTDA
PROCESSO Nº 0873881-53.2018.8.14.0301
775
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
R.H.
Considerando a petição de ID. 17688920, que informa sobre o pagamento do valor do acordo homologado
por este juízo (ID. 14210600), intime-se a Autora para que se manifeste, no prazo de 10 (dez) dias,
informando se deseja dar prosseguimento ao pedido de execução e, também, se deseja desistir do
recurso oposto no ID. 15158748, diante da sua clara parda de objeto.
Cumpra-se.
Juíza de Direito respondendo, cumulativamente, pela 7ª Vara do Juizado Especial Cível, conforme Portaria
nº 1306/2020-GP
PROCESSO: 0001150-91.2015.8.14.0303
RECLAMANTE: MARIA CONTENTE BRABO
SENTENÇA
A parte autora foi intimada para prestar informações imprescindíveis ao prosseguimento do feito, contudo,
até a presente data não promoveu os atos e as diligências que lhe incumbiam, demonstrando desinteresse
no prosseguimento do processo.
Pelo exposto, julgo extinto o processo sem resolução do mérito, de acordo com o art. 485, III do CPC c/c
art. 51, §1º, da Lei 9.099/95.
Juiz de Direito
Av. Alcindo Cacela, 287, UNAMA, Bloco: "E", 1° andar, Umarizal, Belém/PA, CEP: 66060-902
PROCESSO: 0828155-85.2020.8.14.0301
AUTOR: JOSE COLARES LOPES FILHO
CERTIDÃO
Certifico e dou fé, para os devidos fins de direito, que redesignei a Audiência Una de Conciliação,
Instrução e Julgamento para o dia 05/08/2020 11:00 horas, que se realizará nesta 7ª Vara do Juizado
Especial Cível de Belém, situada à Av. Alcindo Cacela, 287, UNAMA, Bloco: "E", 1° andar, Umarizal,
Belém/PA, CEP: 66060-902 e da qual parte autora está INTIMADA neste ato, por meio do Sistema PJE e
DJE, enquanto os réus serão CITADOS E INTIMADOS por aviso de recebimento.
Certifico, ainda, que a razão para referida alteração foi a paralisação das atividades em razão da COVID-
19.
Advertências:
- Na Audiência de Instrução e Julgamento poderá a parte compor acordo ou, caso contrário, na mesma
ocasião, apresentar defesa escrita ou oral e produzir as provas admitidas em direito que entender
necessárias, inclusive testemunhas, no máximo de 03 (três), as quais poderá apresentar no dia da
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
audiência ou requerer a este Juízo a sua intimação, no prazo de até 05 (cinco) dias da realização da
audiência. Se o valor da causa for superior a 20 (vinte) salários mínimos, deverá comparecer
acompanhado de advogado, sendo que neste caso, a ausência de contestação, escrita ou oral, ainda que
presente o réu, implicará em revelia (Enunciado nº 11 - FONAJE (RJ).
- O comparecimento pessoal da parte à audiência é obrigatório. A parte ré, tratando-se de pessoa jurídica,
deverá exibir na referida audiência os Atos Constitutivos da Empresa em cópia autenticada e fazendo-se
representar por preposto, com a devida carta de preposição em original, sob pena de revelia. Ciente,
ainda, da necessidade de apresentação da contestação na Audiência de Instrução e Julgamento.
- Nas causas que tratam de relação de consumo, há a possibilidade de inversão do ônus da prova
(ENUNCIADO 53 – FONAJE).
SECRETARIA
PROCESSO: 0831200-97.2020.8.14.0301
DECISÃO
Ademais, o polo passivo é a Caixa Econômica Federal, que não pode figurar como parte em processos da
Justiça Estadual, por ser uma empresa pública federal, vinculada ao Ministério da Economia, o que atrai a
competência da Justiça Federal (art. 109, inciso I, da CRFB).
Por fim, caso os Requerentes, ainda assim, discordem, devem interpor o recurso cabível e não um mero
pedido de reconsideração em face de uma sentença.
Intimem-se.
778
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Cumpra-se.
Juíza de Direito respondendo pela 7ª Vara do Juizado Especial Cível, conforme Portaria Nº
1306/2020-GP
779
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
8ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL
Rua Aristides Lobo, 928, Centro de Aperfeiçoamento Jurídico Pedagógico - CAJP da FABEL, Reduto,
BELéM - PA - CEP: 66053-020
CERTIDÃO
CERTIFICO para os devidos fins de direito, que o Reclamado juntou os dois boletos bancários (IDs
17823013 e 17823014), conforme determinação constante em despacho de ID 17561478 . Fica o
Reclamante cientificado da referida juntada, a partir da leitura da presente Certidão. O referido é
verdade e dou fé.
(Assinado Digitalmente)
Analista Judiciário da
8ª Vara do Juizado Especial Cível de Belém.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
8ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL
Rua Aristides Lobo, 928, Centro de Aperfeiçoamento Jurídico Pedagógico - CAJP da FABEL, Reduto,
BELéM - PA - CEP: 66053-020
CERTIDÃO
CERTIFICO para os devidos fins de direito, que os EMBARGOS DE DECLARAÇÃO foram interpostos no
prazo legal. Fica a RECLAMADA INTIMADA, a partir da leitura da presente Certidão, para se manifestar,
no prazo de 05 (cinco) dias, acerca do disposto no id 17815980. O referido é verdade e dou fé.
780
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
(Assinado Digitalmente)
Analista Judiciário da
8ª Vara do Juizado Especial Cível de Belém.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
8ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL
Rua Aristides Lobo, 928, Centro de Aperfeiçoamento Jurídico Pedagógico - CAJP da FABEL, Reduto,
BELéM - PA - CEP: 66053-020
CERTIDÃO
CERTIFICO para os devidos fins de direito, que os EMBARGOS DE DECLARAÇÃO foram interpostos,
pela Reclamante, no prazo legal. Fica a RECLAMADA INTIMADA, a partir da leitura da presente Certidão,
para se manifestar, no prazo de 05 (cinco) dias, acerca do disposto no id 17840093. O referido é verdade
e dou fé.
(Assinado Digitalmente)
Analista Judiciário da
8ª Vara do Juizado Especial Cível de Belém.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Processo nº 0803544-10.2016.8.14.0301
DECISÃO
A parte exequente pugna pela fixação de honorários em cumprimento provisório de sentença, nos termos
do art. 523, §1º, do CPC/2015.
Decido.
Não merece acolhida o pedido da parte exequente de fixação de honorários de sucumbência em fase de
cumprimento de sentença, com base no § 1º do art. 523, do CPC/2015.
Isto porque, em que pese o art. 52 da Lei nº 9.099/95 disponha que, no Sistema dos Juizados Especiais, a
execução – provisória ou definitiva – da sentença é regida pelo Código de Processo Civil, tal dispositivo
deve ser interpretado sistematicamente, havendo necessidade de verificação da compatibilidade das
disposições do CPC/2015 com o Sistema dos Juizados Especiais.
Neste tocante, o art. 55 da Lei nº 9.099/95 é claro no sentido de que a sentença de primeiro grau não
condenará o vencido em custas e honorários de advogado, ressalvados os casos de litigância de má-fé.
A interpretação sistemática dos dispositivos acima citados leva à conclusão de que, no Sistema dos
Juizados Especiais, a hipótese de condenação à verba honorária em primeiro grau de jurisdição, seja na
fase de conhecimento, seja na fase de cumprimento de sentença, está restrita à litigância de má-fé (art.
55, caput, da Lei nº 9.099/95), não sendo compatível com a legislação especial a fixação de honorários em
cumprimento – provisório ou definitivo – com base no § 1º do art. 523 do CPC/2015, seja de maneira
isolada, seja cumulado ao art. 520 do mesmo diploma legal.
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Aponte-se que o entendimento consagrado na Súmula nº 517 do STJ, que dispõe serem devidos
honorários advocatícios no cumprimento de sentença, havendo ou não impugnação, depois de escoado o
prazo para pagamento voluntário, não se aplica às causas submetidas ao Sistema dos Juizados Especiais,
justamente por ser incompatível com o sistema de isenção estabelecido pelo legislador pátrio (art. 55, Lei
9.099/95).
Além disso, a própria redação da súmula aponta que o entendimento sumulado foi estabelecido com base
em precedentes produzidos em demandas não submetidas ao rito da Lei nº 9.099/95 – uma vez que se
refere a impugnação, quando o art. 52, IX, da Lei nº 9.099/95 é claro no sentido de que o devedor, nas
execuções nos Juizados, se defende por embargos – e que, portanto, não levaram em conta o já citado
sistema de isenção estabelecido pelo legislador pátrio no diploma especial.
Destaque-se que, ainda na vigência do CPC/73, quando já era possível a fixação de honorários de
sucumbência na fase de cumprimento de sentença, a jurisprudência já era firme no sentido de que a
fixação de tal verba era incompatível com o Sistema dos Juizados Especiais.
Neste sentido:
Por fim, ressalte-se que, com a vigência do CPC/2015, o entendimento jurisprudencial acerca da
incompatibilidade do § 1º do art. 523 do CPC/2015 com o Sistema dos Juizados Especiais não se
modificou, sendo consagrado pelo Enunciado nº 97 do FONAJE, que a seguir transcrevemos:
ENUNCIADO 97 – A multa prevista no art. 523, § 1º, do CPC/2015 aplica-se aos Juizados Especiais
Cíveis, ainda que o valor desta, somado ao da execução, ultrapasse o limite de alçada; a segunda parte
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do referido dispositivo não é aplicável, sendo, portanto, indevidos honorários advocatícios de dez
por cento (nova redação – XXXVIII Encontro – Belo Horizonte-MG).
Ante o exposto, defiro o pedido de cumprimento provisório de sentença, mas deixo de fixar honorários nos
termos do § 1º do art. 523, ambos do CPC/2015.
Para isto, remetam-se os autos à Secretaria para atualização da dívida e expedição de guia para
pagamento, ressaltando que os juros de mora somente devem incidir a partir da data da intimação para
cumprimento voluntário.
Certifique a Secretaria se foi realizado o cumprimento voluntário da condenação e, caso tenha sido, acerca
da tempestividade do pagamento.
Não efetuado o cumprimento voluntário, aguarde-se, em Secretaria, o prazo de 15 (quinze) dias para
oferecimento de embargos (art. 52, IX, da Lei nº 9.099/95 c/c art. 525, do CPC/2015).
Acaso opostos embargos, certifique-se acerca de sua tempestividade e intime-se a parte exequente para
apresentar sua manifestação, no prazo de 15 (quinze) dias.
Não havendo pagamento voluntário ou sendo insuficiente, considerando que a penhora de valores através
do convênio Bacenjud poderá ser determinada de ofício pelo juiz (Enunciado nº 119 do FONAJE),
proceda-se à atualização da dívida, com a incidência da multa de 10% (dez por cento) do §1º do art. 523,
do CPC/2015 e venham os autos conclusos para solicitação de bloqueio on-line de contas, conforme art.
854 do CPC/2015.
DECISÃO
Começo por indeferir efeito suspensivo aos embargos, uma vez que ausentes os requisitos exigidos para
tal medida pelo § 6º do art. 525 do CPC/2015, pois o juízo não se encontra garantido e a parte embargante
confessa que o crédito referente à segunda parcela do acordo foi implementado intempestivamente.
a) Intime-se a parte embargada para que, no prazo de 15 (quinze) dias úteis contados da intimação
consumada da presente decisão, responde aos embargos ora em análise.
c) Em caso negativo, atualize-se a dívida, incluindo-se a multa de 10% (dez por cento) do §1º do art. 523,
do CPC/2015 e venham os autos conclusos para solicitação de bloqueio on-line de contas, conforme art.
854 do CPC/2015.
Intimem-se.
Cumpra-se.
Processo 0839400-64.2018.8.14.0301
DESPACHO
Encaminhem-se os autos à UNAJ para que esclareça, com a maior brevidade possível, acerca do
correto valor das custas do preparo recursal nos presentes autos.
Por outro lado, caso as custas de preparo tenham sido recolhidas corretamente, intime-se a parte
contrária para que ofereça contrarrazões ao recurso inominado, no prazo de 10 (dez) dias.
Decorrido o prazo, com ou sem manifestação, certifique-se e enviem-se os autos conclusos para
apreciação da admissibilidade.
Cumpra-se.
Processo 0853428-03.2019.8.14.0301
CERTIFICO, em decorrência dos poderes a mim conferidos por lei, que, com base no art. 1º, §2º, III do
Provimento nº. 006/2006 da CJRMB, face à necessidade de readequação da pauta de audiências, a
Audiência Una (Conciliação, Instrução e Julgamento) anteriormente designada para o dia 07/07/2020 fica
redesignada para o dia 17/11/2020 às 10:00 horas, a ser realizada na 9ª Vara do Juizado Especial Cível,
localizada nesta cidade, na Av. Rômulo Maiorana (antiga Av. 25 de Setembro) nº 1366 - 2º Andar, entre
Tv. Mariz e Barros e Tv. Mauriti, Bairro: Marco, onde as partes poderão produzir provas admitidas em
direito e que entenderem necessárias, inclusive testemunhais, e o(a) reclamado(a) deverá apresentar
defesa escrita ou verbal, sob pena de revelia. No ensejo, fica a advertência de que, versando a ação sobre
relação de consumo, o ônus da prova restou invertido desde o despacho inicial.
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CERTIFICO ainda que será expedida intimação desta certidão às advogadas dos Reclamantes, através
dos sistemas PJE e DJE-PA. O referido é verdade e dou fé.
ADVERTÊNCIAS:
01. Sendo a parte promovida PESSOA JURÍDICA, deverão ser apresentados na audiência seus atos
constitutivos e, fazendo-se representar por preposto, a devida carta de preposição em original, sob pena
de revelia.
02. A microempresa e a empresa de pequeno porte, quando autoras, devem ser representadas, inclusive
em audiência, pelo empresário individual ou pelo sócio dirigente, conforme Enunciado 141 do FONAJE.
03. Sendo a parte promovida CONDOMÍNIO, deverá ser representada na audiência pelo síndico ou
preposto com poderes de representação em juízo (art. 1.038 do Código Civil c/c Enunciado 111 do
FONAJE), bem como deverá ser apresentada a ata da assembleia que o elegeu síndico e, se for o caso, a
ata da assembléia ou convenção que autorizou a transferência dos poderes de representação.
04. O NÃO COMPARECIMENTO EM AUDIÊNCIA pela parte promovente ensejará a aplicação da extinção
da presente ação, consoante o art. 51, inciso I, da Lei nº 9099/95.
05. O NÃO COMPARECIMENTO EM AUDIÊNCIA pela parte promovida ensejará a aplicação da revelia
consoante o art. 20 da Lei 9.099/95, reputando-se verdadeiros os fatos alegados pelo autor.
06. Ocorrendo AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO, nela poderá ser oferecida defesa escrita
ou oral e produzidas provas admitidas em direito e que forem entendidas como necessárias, inclusive
testemunhais. A DEFESA DEVERÁ SER INSERIDA NO SISTEMA ANTES DA AUDIÊNCIA, SOB PENA
DE REVELIA (Por analogia à Portaria n° 01/2011 - 6ªVJEC, publicada no DJE n° 4793/2011 de
06/05/2011). Serão admitidas, no máximo, três testemunhas, que poderão ser apresentadas no dia da
audiência ou intimadas mediante requerimento a este Juízo formalizado, no mínimo, 05 (cinco) dias antes
da audiência de instrução e julgamento.
07. Sendo o valor da causa superior a 20 (vinte) salários mínimos, as partes devem comparecer
acompanhadas de advogado (art. 9º, Lei 9.099/95) e, neste caso, a ausência de contestação, escrita ou
oral, ainda que presente o reclamado, implicará em revelia. (Enunciado nº 11/FONAJE).
08. Tratando a ação de relação de consumo, INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA restou promovida desde
o despacho inicial, nos termos do art. 6º, inciso VIII, do Código de Defesa do Consumidor.
09. As partes deverão comunicar ao Juízo a mudança de endereço, ocorrida no curso do processo, sob
pena de serem consideradas como válidas as intimações enviadas ao endereço anterior, constante dos
autos (art. 19, § 2º, da lei 9099/95).
Processo 0829628-09.2020.8.14.0301
CERTIFICO, em decorrência dos poderes a mim conferidos por lei, que, em virtude da Decisão de ID nº
17036707, fica designada na presente ação Audiência Una (Conciliação, Instrução e Julgamento) para o
dia 28/10/2020 às 09:30 horas, a ser realizada na 9ª Vara do Juizado Especial Cível, localizada nesta
cidade, na Av. Rômulo Maiorana (antiga Av. 25 de Setembro) nº 1366 - 2º Andar, entre Tv. Mariz e Barros
e Tv. Mauriti, Bairro: Marco, onde as partes poderão produzir provas admitidas em direito e que
entenderem necessárias, inclusive testemunhais, e o(a) reclamado(a) deverá apresentar defesa escrita ou
verbal, sob pena de revelia. No ensejo, fica a advertência de que, versando a ação sobre relação de
consumo, o ônus da prova restou invertido desde o despacho inicial.
CERTIFICO ainda que será expedida intimação desta certidão ao advogado do Reclamante, através dos
sistemas PJE e DJE-PA. O referido é verdade e dou fé.
ADVERTÊNCIAS:
01. Sendo a parte promovida PESSOA JURÍDICA, deverão ser apresentados na audiência seus atos
constitutivos e, fazendo-se representar por preposto, a devida carta de preposição em original, sob pena
de revelia.
02. A microempresa e a empresa de pequeno porte, quando autoras, devem ser representadas, inclusive
em audiência, pelo empresário individual ou pelo sócio dirigente, conforme Enunciado 141 do FONAJE.
03. Sendo a parte promovida CONDOMÍNIO, deverá ser representada na audiência pelo síndico ou
preposto com poderes de representação em juízo (art. 1.038 do Código Civil c/c Enunciado 111 do
FONAJE), bem como deverá ser apresentada a ata da assembleia que o elegeu síndico e, se for o caso, a
ata da assembléia ou convenção que autorizou a transferência dos poderes de representação.
04. O NÃO COMPARECIMENTO EM AUDIÊNCIA pela parte promovente ensejará a aplicação da extinção
da presente ação, consoante o art. 51, inciso I, da Lei nº 9099/95.
05. O NÃO COMPARECIMENTO EM AUDIÊNCIA pela parte promovida ensejará a aplicação da revelia
consoante o art. 20 da Lei 9.099/95, reputando-se verdadeiros os fatos alegados pelo autor.
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06. Ocorrendo AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO, nela poderá ser oferecida defesa escrita
ou oral e produzidas provas admitidas em direito e que forem entendidas como necessárias, inclusive
testemunhais. A DEFESA DEVERÁ SER INSERIDA NO SISTEMA ANTES DA AUDIÊNCIA, SOB PENA
DE REVELIA (Por analogia à Portaria n° 01/2011 - 6ªVJEC, publicada no DJE n° 4793/2011 de
06/05/2011). Serão admitidas, no máximo, três testemunhas, que poderão ser apresentadas no dia da
audiência ou intimadas mediante requerimento a este Juízo formalizado, no mínimo, 05 (cinco) dias antes
da audiência de instrução e julgamento.
07. Sendo o valor da causa superior a 20 (vinte) salários mínimos, as partes devem comparecer
acompanhadas de advogado (art. 9º, Lei 9.099/95) e, neste caso, a ausência de contestação, escrita ou
oral, ainda que presente o reclamado, implicará em revelia. (Enunciado nº 11/FONAJE).
08. Tratando a ação de relação de consumo, INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA restou promovida desde
o despacho inicial, nos termos do art. 6º, inciso VIII, do Código de Defesa do Consumidor.
09. As partes deverão comunicar ao Juízo a mudança de endereço, ocorrida no curso do processo, sob
pena de serem consideradas como válidas as intimações enviadas ao endereço anterior, constante dos
autos (art. 19, § 2º, da lei 9099/95).
CERTIDÃO
Certifico que, na data de hoje, estou juntando aos autos do processo 0803061-74.2016.8.14.0302 o alvará
de transferência assinado eletronicamente em 17/06/2020. O referido é verdade e dou fé.
Belém, 19/06/2020.
Analista Judiciária
CERTIDÃO
Certifico que, na data de hoje, estou juntando aos autos do processo 0815311-40.2019.8.14.0301 o alvará
de transferência assinado eletronicamente em 17/06/2020. O referido é verdade e dou fé.
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Belém, 19/06/2020.
Analista Judiciária
CERTIDÃO
Certifico que, na data de hoje, estou juntando aos autos do processo 0803061-74.2016.8.14.0302 o alvará
de transferência assinado eletronicamente em 17/06/2020. O referido é verdade e dou fé.
Belém, 19/06/2020.
Analista Judiciária
Processo 0851951-76.2018.8.14.0301
DESPACHO ORDINATÓRIO
Considerando o pedido de desarquivamento, conforme prévia autorização da MMa Juíza desta 9ª Vara do
Juizado Especial Cível, nos termos do art. 203, §4º, do CPC, intime-se o interessado a juntar comprovante
do recolhimento de custas de desarquivamento, advertindo-o que a guia deve ser requerida à UNAJ
mediante simples indicação do número do processo.
Belém, 19 de junho de 2020.
Márcia Nascimento
Diretora de Secretaria
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Processo 0865482-98.2019.8.14.0301
CERTIFICO, em decorrência dos poderes a mim conferidos por lei, que, em virtude do despacho de ID nº
17229489, fica designada na presente ação Audiência de Conciliação para o dia 09/11/2020 às 11:30
horas, a ser realizada na 9ª Vara do Juizado Especial Cível, localizada nesta cidade, na Av. Rômulo
Maiorana (antiga Av. 25 de Setembro) nº 1366 - 2º Andar, entre Tv. Mariz e Barros e Tv. Mauriti, Bairro:
Marco, onde as partes poderão compor acordo ou ficar cientes do dia e horário da audiência de instrução
e julgamento. No ensejo, fica a advertência de que, versando a ação sobre relação de consumo, o ônus da
prova restou invertido desde o despacho inicial.
CERTIFICO ainda que será expedida intimação desta certidão ao advogado das partes Promoventes,
através dos sistemas PJE e DJE-PA. O referido é verdade e dou fé.
ADVERTÊNCIAS:
01. Sendo a parte promovida PESSOA JURÍDICA, deverão ser apresentados na audiência seus atos
constitutivos e, fazendo-se representar por preposto, a devida carta de preposição em original, sob pena
de revelia.
02. A microempresa e a empresa de pequeno porte, quando autoras, devem ser representadas, inclusive
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em audiência, pelo empresário individual ou pelo sócio dirigente, conforme Enunciado 141 do FONAJE.
03. Sendo a parte promovida CONDOMÍNIO, deverá ser representada na audiência pelo síndico ou
preposto com poderes de representação em juízo (art. 1.038 do Código Civil c/c Enunciado 111 do
FONAJE), bem como deverá ser apresentada a ata da assembleia que o elegeu síndico e, se for o caso, a
ata da assembléia ou convenção que autorizou a transferência dos poderes de representação.
04. O NÃO COMPARECIMENTO EM AUDIÊNCIA pela parte promovente ensejará a aplicação da extinção
da presente ação, consoante o art. 51, inciso I, da Lei nº 9099/95.
05. O NÃO COMPARECIMENTO EM AUDIÊNCIA pela parte promovida ensejará a aplicação da revelia
consoante o art. 20 da Lei 9.099/95, reputando-se verdadeiros os fatos alegados pelo autor.
06. Ocorrendo AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO, nela poderá ser oferecida defesa escrita
ou oral e produzidas provas admitidas em direito e que forem entendidas como necessárias, inclusive
testemunhais. A DEFESA DEVERÁ SER INSERIDA NO SISTEMA ANTES DA AUDIÊNCIA, SOB PENA
DE REVELIA (Por analogia à Portaria n° 01/2011 - 6ªVJEC, publicada no DJE n° 4793/2011 de
06/05/2011). Serão admitidas, no máximo, três testemunhas, que poderão ser apresentadas no dia da
audiência ou intimadas mediante requerimento a este Juízo formalizado, no mínimo, 05 (cinco) dias antes
da audiência de instrução e julgamento.
07. Sendo o valor da causa superior a 20 (vinte) salários mínimos, as partes devem comparecer
acompanhadas de advogado (art. 9º, Lei 9.099/95) e, neste caso, a ausência de contestação, escrita ou
oral, ainda que presente o reclamado, implicará em revelia. (Enunciado nº 11/FONAJE).
08. Tratando a ação de relação de consumo, INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA restou promovida desde
o despacho inicial, nos termos do art. 6º, inciso VIII, do Código de Defesa do Consumidor.
09. As partes deverão comunicar ao Juízo a mudança de endereço, ocorrida no curso do processo, sob
pena de serem consideradas como válidas as intimações enviadas ao endereço anterior, constante dos
autos (art. 19, § 2º, da lei 9099/95).
Processo 0828554-17.2020.8.14.0301
CERTIFICO, em decorrência dos poderes a mim conferidos por lei, que, em virtude do despacho de ID nº
17657148, fica designada na presente ação Audiência Una (Conciliação, Instrução e Julgamento) para o
dia 18/11/2020 às 11:30 horas, a ser realizada na 9ª Vara do Juizado Especial Cível, localizada nesta
cidade, na Av. Rômulo Maiorana (antiga Av. 25 de Setembro) nº 1366 - 2º Andar, entre Tv. Mariz e Barros
e Tv. Mauriti, Bairro: Marco, onde as partes poderão produzir provas admitidas em direito e que
entenderem necessárias, inclusive testemunhais, e o(a) reclamado(a) deverá apresentar defesa escrita ou
verbal, sob pena de revelia. No ensejo, fica a advertência de que, versando a ação sobre relação de
consumo, o ônus da prova restou invertido desde o despacho inicial.
CERTIFICO ainda que será expedida intimação desta certidão ao advogado da parte Promovente, através
dos sistemas PJE e DJE-PA. O referido é verdade e dou fé.
ADVERTÊNCIAS:
01. Sendo a parte promovida PESSOA JURÍDICA, deverão ser apresentados na audiência seus atos
constitutivos e, fazendo-se representar por preposto, a devida carta de preposição em original, sob pena
de revelia.
02. A microempresa e a empresa de pequeno porte, quando autoras, devem ser representadas, inclusive
em audiência, pelo empresário individual ou pelo sócio dirigente, conforme Enunciado 141 do FONAJE.
03. Sendo a parte promovida CONDOMÍNIO, deverá ser representada na audiência pelo síndico ou
preposto com poderes de representação em juízo (art. 1.038 do Código Civil c/c Enunciado 111 do
FONAJE), bem como deverá ser apresentada a ata da assembleia que o elegeu síndico e, se for o caso, a
ata da assembléia ou convenção que autorizou a transferência dos poderes de representação.
04. O NÃO COMPARECIMENTO EM AUDIÊNCIA pela parte promovente ensejará a aplicação da extinção
da presente ação, consoante o art. 51, inciso I, da Lei nº 9099/95.
05. O NÃO COMPARECIMENTO EM AUDIÊNCIA pela parte promovida ensejará a aplicação da revelia
consoante o art. 20 da Lei 9.099/95, reputando-se verdadeiros os fatos alegados pelo autor.
06. Ocorrendo AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO, nela poderá ser oferecida defesa escrita
ou oral e produzidas provas admitidas em direito e que forem entendidas como necessárias, inclusive
testemunhais. A DEFESA DEVERÁ SER INSERIDA NO SISTEMA ANTES DA AUDIÊNCIA, SOB PENA
DE REVELIA (Por analogia à Portaria n° 01/2011 - 6ªVJEC, publicada no DJE n° 4793/2011 de
06/05/2011). Serão admitidas, no máximo, três testemunhas, que poderão ser apresentadas no dia da
audiência ou intimadas mediante requerimento a este Juízo formalizado, no mínimo, 05 (cinco) dias antes
da audiência de instrução e julgamento.
07. Sendo o valor da causa superior a 20 (vinte) salários mínimos, as partes devem comparecer
acompanhadas de advogado (art. 9º, Lei 9.099/95) e, neste caso, a ausência de contestação, escrita ou
oral, ainda que presente o reclamado, implicará em revelia. (Enunciado nº 11/FONAJE).
08. Tratando a ação de relação de consumo, INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA restou promovida desde
o despacho inicial, nos termos do art. 6º, inciso VIII, do Código de Defesa do Consumidor.
09. As partes deverão comunicar ao Juízo a mudança de endereço, ocorrida no curso do processo, sob
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pena de serem consideradas como válidas as intimações enviadas ao endereço anterior, constante dos
autos (art. 19, § 2º, da lei 9099/95).
Processo 0827337-36.2020.8.14.0301
CERTIFICO, em decorrência dos poderes a mim conferidos por lei, que, em virtude do despacho de ID nº
17683067, fica designada na presente ação Audiência Una (Conciliação, Instrução e Julgamento) para o
dia 17/11/2020 às 11:00 horas, a ser realizada na 9ª Vara do Juizado Especial Cível, localizada nesta
cidade, na Av. Rômulo Maiorana (antiga Av. 25 de Setembro) nº 1366 - 2º Andar, entre Tv. Mariz e Barros
e Tv. Mauriti, Bairro: Marco, onde as partes poderão produzir provas admitidas em direito e que
entenderem necessárias, inclusive testemunhais, e o(a) reclamado(a) deverá apresentar defesa escrita ou
verbal, sob pena de revelia. No ensejo, fica a advertência de que, versando a ação sobre relação de
consumo, o ônus da prova restou invertido desde o despacho inicial.
CERTIFICO ainda que será expedida intimação desta certidão à advogada da parte Promovente, através
dos sistemas PJE e DJE-PA. O referido é verdade e dou fé.
ADVERTÊNCIAS:
01. Sendo a parte promovida PESSOA JURÍDICA, deverão ser apresentados na audiência seus atos
constitutivos e, fazendo-se representar por preposto, a devida carta de preposição em original, sob pena
de revelia.
02. A microempresa e a empresa de pequeno porte, quando autoras, devem ser representadas, inclusive
em audiência, pelo empresário individual ou pelo sócio dirigente, conforme Enunciado 141 do FONAJE.
03. Sendo a parte promovida CONDOMÍNIO, deverá ser representada na audiência pelo síndico ou
preposto com poderes de representação em juízo (art. 1.038 do Código Civil c/c Enunciado 111 do
FONAJE), bem como deverá ser apresentada a ata da assembleia que o elegeu síndico e, se for o caso, a
ata da assembléia ou convenção que autorizou a transferência dos poderes de representação.
04. O NÃO COMPARECIMENTO EM AUDIÊNCIA pela parte promovente ensejará a aplicação da extinção
da presente ação, consoante o art. 51, inciso I, da Lei nº 9099/95.
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05. O NÃO COMPARECIMENTO EM AUDIÊNCIA pela parte promovida ensejará a aplicação da revelia
consoante o art. 20 da Lei 9.099/95, reputando-se verdadeiros os fatos alegados pelo autor.
06. Ocorrendo AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO, nela poderá ser oferecida defesa escrita
ou oral e produzidas provas admitidas em direito e que forem entendidas como necessárias, inclusive
testemunhais. A DEFESA DEVERÁ SER INSERIDA NO SISTEMA ANTES DA AUDIÊNCIA, SOB PENA
DE REVELIA (Por analogia à Portaria n° 01/2011 - 6ªVJEC, publicada no DJE n° 4793/2011 de
06/05/2011). Serão admitidas, no máximo, três testemunhas, que poderão ser apresentadas no dia da
audiência ou intimadas mediante requerimento a este Juízo formalizado, no mínimo, 05 (cinco) dias antes
da audiência de instrução e julgamento.
07. Sendo o valor da causa superior a 20 (vinte) salários mínimos, as partes devem comparecer
acompanhadas de advogado (art. 9º, Lei 9.099/95) e, neste caso, a ausência de contestação, escrita ou
oral, ainda que presente o reclamado, implicará em revelia. (Enunciado nº 11/FONAJE).
08. Tratando a ação de relação de consumo, INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA restou promovida desde
o despacho inicial, nos termos do art. 6º, inciso VIII, do Código de Defesa do Consumidor.
09. As partes deverão comunicar ao Juízo a mudança de endereço, ocorrida no curso do processo, sob
pena de serem consideradas como válidas as intimações enviadas ao endereço anterior, constante dos
autos (art. 19, § 2º, da lei 9099/95).
CERTIDÃO
Certifico que, na data de hoje, estou juntando aos autos do processo 0007582-66.2014.8.14.0302 os
alvarás de transferência assinados eletronicamente em 18/06/2020. O referido é verdade e dou fé.
Belém, 19/06/2020.
Analista Judiciária
CERTIDÃO
Certifico que, na data de hoje, estou juntando aos autos do processo 0801014-33.2016.8.14.0301 o alvará
de transferência de saldo residual assinado eletronicamente em 15/06/2020. O referido é verdade e dou
fé.
Belém, 19/06/2020.
Analista Judiciária
Processo 0830087-45.2019.8.14.0301
SENTENÇA
Vistos os autos.
Considerando o pedido de desistência da demanda (ID nº 17305420) formulado por patrono com poderes
específicos para tanto (ID nº 10779010), nos termos do parágrafo único do art. 200 do CPC/2015,
HOMOLOGO POR SENTENÇA A DESISTÊNCIA, para que produza os seus devidos e legais efeitos.
Por consequência, DECLARO EXTINTO O PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO, nos termos do
art. 485, VIII do CPC/2015.
Cumpra-se.
Processo 0826936-37.2020.8.14.0301
CERTIFICO, em decorrência dos poderes a mim conferidos por lei, que, em virtude do despacho de ID nº
17739943, fica designada na presente ação Audiência Una (Conciliação, Instrução e Julgamento) para o
dia 18/11/2020 às 10:00 horas, a ser realizada na 9ª Vara do Juizado Especial Cível, localizada nesta
cidade, na Av. Rômulo Maiorana (antiga Av. 25 de Setembro) nº 1366 - 2º Andar, entre Tv. Mariz e Barros
e Tv. Mauriti, Bairro: Marco, onde as partes poderão produzir provas admitidas em direito e que
entenderem necessárias, inclusive testemunhais, e o(a) reclamado(a) deverá apresentar defesa escrita ou
verbal, sob pena de revelia. No ensejo, fica a advertência de que, versando a ação sobre relação de
consumo, o ônus da prova restou invertido desde o despacho inicial.
CERTIFICO ainda que será expedida intimação desta certidão à advogada da parte Promovente, através
dos sistemas PJE e DJE-PA. O referido é verdade e dou fé.
ADVERTÊNCIAS:
01. Sendo a parte promovida PESSOA JURÍDICA, deverão ser apresentados na audiência seus atos
constitutivos e, fazendo-se representar por preposto, a devida carta de preposição em original, sob pena
de revelia.
02. A microempresa e a empresa de pequeno porte, quando autoras, devem ser representadas, inclusive
em audiência, pelo empresário individual ou pelo sócio dirigente, conforme Enunciado 141 do FONAJE.
03. Sendo a parte promovida CONDOMÍNIO, deverá ser representada na audiência pelo síndico ou
preposto com poderes de representação em juízo (art. 1.038 do Código Civil c/c Enunciado 111 do
FONAJE), bem como deverá ser apresentada a ata da assembleia que o elegeu síndico e, se for o caso, a
ata da assembléia ou convenção que autorizou a transferência dos poderes de representação.
04. O NÃO COMPARECIMENTO EM AUDIÊNCIA pela parte promovente ensejará a aplicação da extinção
da presente ação, consoante o art. 51, inciso I, da Lei nº 9099/95.
05. O NÃO COMPARECIMENTO EM AUDIÊNCIA pela parte promovida ensejará a aplicação da revelia
consoante o art. 20 da Lei 9.099/95, reputando-se verdadeiros os fatos alegados pelo autor.
06. Ocorrendo AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO, nela poderá ser oferecida defesa escrita
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
ou oral e produzidas provas admitidas em direito e que forem entendidas como necessárias, inclusive
testemunhais. A DEFESA DEVERÁ SER INSERIDA NO SISTEMA ANTES DA AUDIÊNCIA, SOB PENA
DE REVELIA (Por analogia à Portaria n° 01/2011 - 6ªVJEC, publicada no DJE n° 4793/2011 de
06/05/2011). Serão admitidas, no máximo, três testemunhas, que poderão ser apresentadas no dia da
audiência ou intimadas mediante requerimento a este Juízo formalizado, no mínimo, 05 (cinco) dias antes
da audiência de instrução e julgamento.
07. Sendo o valor da causa superior a 20 (vinte) salários mínimos, as partes devem comparecer
acompanhadas de advogado (art. 9º, Lei 9.099/95) e, neste caso, a ausência de contestação, escrita ou
oral, ainda que presente o reclamado, implicará em revelia. (Enunciado nº 11/FONAJE).
08. Tratando a ação de relação de consumo, INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA restou promovida desde
o despacho inicial, nos termos do art. 6º, inciso VIII, do Código de Defesa do Consumidor.
09. As partes deverão comunicar ao Juízo a mudança de endereço, ocorrida no curso do processo, sob
pena de serem consideradas como válidas as intimações enviadas ao endereço anterior, constante dos
autos (art. 19, § 2º, da lei 9099/95).
Processo 0858342-13.2019.8.14.0301
CERTIFICO, em decorrência dos poderes a mim conferidos por lei, que, em virtude do decisão de ID nº
16684892, fica designada na presente ação Audiência de Conciliação para o dia 05/11/2020 às 11:00
horas, a ser realizada na 9ª Vara do Juizado Especial Cível, localizada nesta cidade, na Av. Rômulo
Maiorana (antiga Av. 25 de Setembro) nº 1366 - 2º Andar, entre Tv. Mariz e Barros e Tv. Mauriti, Bairro:
Marco, onde as partes poderão compor acordo ou ficar cientes do dia e horário da audiência de instrução
e julgamento. No ensejo, fica a advertência de que, versando a ação sobre relação de consumo, o ônus da
prova restou invertido desde o despacho inicial.
CERTIFICO ainda que será expedida intimação desta certidão ao advogado da parte Promovente, através
dos sistemas PJE e DJE-PA. O referido é verdade e dou fé.
ADVERTÊNCIAS:
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01. Sendo a parte promovida PESSOA JURÍDICA, deverão ser apresentados na audiência seus atos
constitutivos e, fazendo-se representar por preposto, a devida carta de preposição em original, sob pena
de revelia.
02. A microempresa e a empresa de pequeno porte, quando autoras, devem ser representadas, inclusive
em audiência, pelo empresário individual ou pelo sócio dirigente, conforme Enunciado 141 do FONAJE.
03. Sendo a parte promovida CONDOMÍNIO, deverá ser representada na audiência pelo síndico ou
preposto com poderes de representação em juízo (art. 1.038 do Código Civil c/c Enunciado 111 do
FONAJE), bem como deverá ser apresentada a ata da assembleia que o elegeu síndico e, se for o caso, a
ata da assembléia ou convenção que autorizou a transferência dos poderes de representação.
04. O NÃO COMPARECIMENTO EM AUDIÊNCIA pela parte promovente ensejará a aplicação da extinção
da presente ação, consoante o art. 51, inciso I, da Lei nº 9099/95.
05. O NÃO COMPARECIMENTO EM AUDIÊNCIA pela parte promovida ensejará a aplicação da revelia
consoante o art. 20 da Lei 9.099/95, reputando-se verdadeiros os fatos alegados pelo autor.
06. Ocorrendo AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO, nela poderá ser oferecida defesa escrita
ou oral e produzidas provas admitidas em direito e que forem entendidas como necessárias, inclusive
testemunhais. A DEFESA DEVERÁ SER INSERIDA NO SISTEMA ANTES DA AUDIÊNCIA, SOB PENA
DE REVELIA (Por analogia à Portaria n° 01/2011 - 6ªVJEC, publicada no DJE n° 4793/2011 de
06/05/2011). Serão admitidas, no máximo, três testemunhas, que poderão ser apresentadas no dia da
audiência ou intimadas mediante requerimento a este Juízo formalizado, no mínimo, 05 (cinco) dias antes
da audiência de instrução e julgamento.
07. Sendo o valor da causa superior a 20 (vinte) salários mínimos, as partes devem comparecer
acompanhadas de advogado (art. 9º, Lei 9.099/95) e, neste caso, a ausência de contestação, escrita ou
oral, ainda que presente o reclamado, implicará em revelia. (Enunciado nº 11/FONAJE).
08. Tratando a ação de relação de consumo, INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA restou promovida desde
o despacho inicial, nos termos do art. 6º, inciso VIII, do Código de Defesa do Consumidor.
09. As partes deverão comunicar ao Juízo a mudança de endereço, ocorrida no curso do processo, sob
pena de serem consideradas como válidas as intimações enviadas ao endereço anterior, constante dos
autos (art. 19, § 2º, da lei 9099/95).
Processo 0804944-59.2016.8.14.0301
DESPACHO ORDINATÓRIO
Considerando o pedido de desarquivamento, conforme prévia autorização da MMa Juíza desta 9ª Vara do
Juizado Especial Cível, nos termos do art. 203, §4º, do CPC, intime-se o interessado a juntar comprovante
do recolhimento de custas de desarquivamento, advertindo-o que a guia deve ser requerida à UNAJ
mediante simples indicação do número do processo.
Belém, 19 de junho de 2020.
Processo 0005728-71.2013.8.14.0302
DESPACHO ORDINATÓRIO
Em vista da prévia autorização da Meritíssima Juíza da 9ª Vara do Juizado Especial Cível e considerando
que há R$ 3.222,39 (três mil, duzentos e vinte dois reais e trinta e nove centavos) na subconta do
processo, com base no art. 203, § 4º, do CPC, intime-se a(o) requerente/exequente:
(1) A requerer a expedição de Alvará de Transferência, indicando conta bancária (não pode ser conta
conjunta) de titularidade da(o) beneficiária(o) para transferência do numerário direto para essa
conta;
(2) Ou requerer a expedição do Alvará para levantamento dos valores em agência do BANPARÁ, dando-
lhe ciência que:
2.1. O Alvará poderá ser impresso diretamente dos autos e apresentado à instituição bancária pelo
beneficiário;
2.2. O Alvará tem validade de 15 dias contados da data da assinatura e que, decorrido esse prazo, o
valor é devolvido para a subconta judicial do processo.
(3) Em quaisquer das hipóteses, deve ser indicado o CPF da(o) beneficiária(o).
Ademais, CIENTIFIQUE-A(O) que, caso não compareça para agendamento ou peticione indicando conta
bancária e demais dados, os valores poderão ser transferidos, definitivamente, para a conta única do
Tribunal de Justiça do Estado, nos termos da Lei Estadual nº 6750/2006.
800
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Márcia Nascimento
Diretora de Secretaria
801
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Processo nº
0835799-16.2019.814.0301
SENTENÇA
Deixo de relatar o presente feito conforme permitido pelo artigo 38, caput, da lei 9.099/95. Passo a decidir.
PRELIMINARMENTE
Diante da disposição legal, apenas exsurge interesse na formulação do pedido no âmbito dos Juizados
Especiais em caso de interposição de recurso, cabendo, segundo a nova sistemática instituída pelo
Código de Processo Civil, a análise respectiva ao Juízo ad quem (art. 1.010, §3º, CPC).
No mais, o processo preenche todas as condições da ação e os pressupostos processuais, não havendo
causas impeditivas do conhecimento do mérito. Dito isso, passo à apreciação meritória.
DO MÉRITO
Cuida-se de demanda onde busca o autores o ressarcimento de valor gasto com a compra de passagem
aérea, a qual restou cancelada. Aduz na inicial que adquiriu, bilhetes aéreos que compreendia o trecho
Belém/Portugal/Belém, com data de saída em 25/05/2018, em pagando em seu cartão de crédito o total de
R$ 3.793,45 (três mil, setecentos e noventa e tr~es reais e quarenta e cinco centavos). Ocorre que,
devidos à problemas de saúde na família, o Autor solicitou o cancelamento da passagem e reembolso dos
valores pagos, o que não foi concretizado até a presente data, entre as partes.
A Ré, em sede de defesa, alega que os Autores não teriam qualquer direito ao reembolso, uma vez que
não formalizou nenhum pedido de cancelamento. Informa, ainda, que o bilhete foi perdido em razão de no
show, isto é, da não apresentação do passageiro no momento do embarque.
O fato principal no qual se ampara o pedido dos Autores, diz respeito ao cancelamento da passagem
aérea adquirida, com base no qual se discute o direito ao reembolso do valor pago. Ocorre que, nas
provas inclusas ao feito, não se localiza quando tal pedido de cancelamento teria sido feito, sequer se
extrai da cadeia de emails inclusos, o momento de sua solicitação e a resposta negativa da empresa
aérea, ora Ré.
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Ainda que a relação dos autos seja de consumo, isto não isenta os demandantes de trazer ao feito prova
mínima de seu direito, a amparar suas alegações. No caso em tela, prova principal e ao alcance do
demandante, seria a solicitação de cancelamento do bilhete aéreo.
Sem ter como identificar a categoria do bilhete aéreo, se promocional ou não; de aferir os termos
contratuais para reembolso, e principalmente, sem qualquer menção ao pedido de cancelamento, sua data
e encaminhamento, não há como julgar o pedido de ressarcimento de valor pago pela passagem aérea, só
com os emails inclusos, cujo texto se mostra incompleto, não demonstrando a totalidade da conversa, não
sendo obrigação do juízo preencher tais lacunas, visto que o exercício probatório é ônus das partes.
Assim que, em não cumprindo o Autor com seu ônus de provar, ainda que minimamente, o fato principal
que ampara seu direito, conforme art. 373, I do CPC, improcede o pedido inicial.
Neste sentido:
DISPOSITIVO
Ex positis, com fulcro nas razões ao norte alinhavadas, extingo o processo com resolução do mérito, nos
termos do art. 487, I, do CPC, e JULGO IMPROCEDENTE a pretensão formulada na inicial.
DISPOSIÇÕES FINAIS
Intimem-se, via diário de justiça, os advogados constituídos nos autos e indicados no cabeçalho desta
sentença.
Na hipótese de interposição de recurso inominado por qualquer das partes, e em cumprimento aos artigos
41 e 42, da lei 9.099/90, intime-se, via diário de justiça, a parte contrária, através de seu advogado
constituído, a fim de que apresente suas contrarrazões no prazo de 10 (dez).
Caso o prazo transcorra sem protocolização das contrarrazões aos embargos, certifique-se e façam os
atos conclusos para deliberação.
Após o transcurso do prazo recursal sem manifestação das partes, certifique-se o trânsito em julgado e
proceda-se ao arquivamento do feito não olvidando das baixas necessárias junto ao LIBRA.
Portaria nº 1103/2020-GP
SENTENÇA
Analisando os autos virtuais, verifico que a executada juntou minuta de acordo no ID17646271, informando
que as partes entabularam acordo resolutivo do objeto da demanda.
Observo que a executada deixou de juntar nos autos a procuração que regulariza a cadeia de outorga,
contudo apresentou tal procuração nos autos do processo nº 0813720-14.2017.8.14.0301 (ID1868004).
Assim, sendo as partes civilmente capazes, representadas por procuradores com poderes para transigir, o
objeto da ação é direito patrimonial de caráter privado para o qual a Lei Civil admite a transação, pelo que
o pedido de homologação encontra amparo legal para ser deferido.
Ante o exposto, HOMOLOGO O ACORDO entabulado entre as partes para que surta seus efeitos
jurídicos sem incidência de custas, despesas processuais, e honorários advocatícios de sucumbência
(LJE, arts. 54, caput, e 55, caput) e, com fulcro no art. 922, do Código de Processo Civil, SUSPENDO A
EXECUÇÃO pelo prazo entabulado entre as partes.
Decorrido o prazo para cumprimento, e não havendo manifestação de nenhuma das partes, presumir-se-á
que o acordo foi cumprido, devendo os autos retornarem conclusos ao juízo para fins de extinção da
execução (art. 924, II do CPC). Na hipótese de descumprimento, a execução prosseguirá na forma do art.
922, Parágrafo único, do CPC.
Considerando que o pagamento será por meio de levantamento do valor depositado judicialmente
(ID13901619), autorizo desde já a expedição de alvará para liberação ao exequente ou a seu advogado
(neste caso desde que haja pedido expresso e procuração com poderes expressos para receber e dar
quitação), dos valores depositados na conta judicial vinculada ao processo, devendo ser comprovado o
seu recebimento nos autos.
804
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Intime-se nos termos do art. 26, da Portaria Conjunta nº 01/2018 – GP/VP. Cumpra-se.
Processo nº 0855204-38.2019.8.14.0301
CERTIDÃO
Certifico, considerando a pandemia de covid 19, assim como os termos das Portarias conjuntas nº 5/2020-
GP/VP/CJRMB/CJCI e nº 9/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, que, dentre outras medidas, suspendem a
realização de audiências presenciais, fica redesignada nestes autos audiência de conciliação, instrução
e julgamento para o dia 17 de março de 2021 às 10:00 horas. Belém/PA, 18 de junho de 2020. Maria
do Socorro Carvalho da Silva - Analista Judiciária
Processo nº 0805136-50.2020.8.14.0301
CERTIDÃO
Certifico, considerando a pandemia de covid 19, assim como os termos das Portarias conjuntas nº 5/2020-
GP/VP/CJRMB/CJCI e nº 9/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, que, dentre outras medidas, suspendem a
realização de audiências presenciais, fica redesignada nestes autos audiência una de conciliação,
instrução e julgamento para o dia 09 de fevereiro de 2021 às 09:00 horas. Belém/PA, 18 de junho de
2020. Maria do Socorro Carvalho da Silva - Analista Judiciária
805
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Processo nº 0849469-24.2019.8.14.0301
CERTIDÃO
Certifico, considerando a pandemia de covid 19, assim como os termos das Portarias conjuntas nº 5/2020-
GP/VP/CJRMB/CJCI e nº 9/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, que, dentre outras medidas, suspendem a
realização de audiências presenciais, fica redesignada nestes autos audiência de conciliação, instrução
e julgamento para o dia 18 de março de 2021 às 09:30 horas. Belém/PA, 18 de junho de 2020. Maria
do Socorro Carvalho da Silva - Analista Judiciária
Processo nº 0849209-44.2019.8.14.0301
CERTIDÃO
Certifico, considerando a pandemia de covid 19, assim como os termos das Portarias conjuntas nº 5/2020-
GP/VP/CJRMB/CJCI e nº 9/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, que, dentre outras medidas, suspendem a
realização de audiências presenciais, fica redesignada nestes autos audiência de conciliação, instrução
e julgamento para o dia 16 de março de 2021 às 10:00 horas. Belém/PA, 18 de junho de 2020. Maria
do Socorro Carvalho da Silva - Analista Judiciária
Processo nº 0867148-71.2018.8.14.0301
SENTENÇA
Vistos etc.
RELATÓRIO
806
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
PRELIMINARMENTE
Dessa maneira, eventual irresignação da ré vinculada ao fabricante, também indicado como fornecedor
pelo artigo 3º do CDC, deve ser deduzida via ação regressiva própria.
FUNDAMENTAÇÃO
O Autor alega que no dia 10/05/2018 comprou uma lavadora Arno Lavete Intense 10 Kg, no valor de R$
399,00 (trezentos e noventa e nove reais). Alega ainda, que o produto apresentou um vício de fabricação,
sendo que no momento em que a máquina fora testada em sua residência a mesma apresentou cheiro de
queimado e não desligava quando se acionava o botão. Assevera que procurou a Requerida, que indicou
assistência técnica, e que no dia 18/05/2018 o produto foi retirado da sua casa, no entanto, até a data de
ingresso em juízo um produto novo nunca foi entregue e tampouco houve a devolução do dinheiro pago.
Dos fatos trazidos até este Juízo observo a necessidade formal de aplicação da inversão do ônus da
prova, a qual deve ser reconhecida como meio de facilitar a defesa dos direitos do consumidor, o que
certamente é o caso tratado nestes autos, conforme assevera o artigo 6º, VIII, do Código de Defesa do
Consumidor.
Trata-se de ação de rito sumaríssimo albergado na lei 9.099/95, com pedido de reparação por danos
morais e materiais.
Os elementos contidos nos autos são suficientes para o deslinde da ação, não havendo que se falar em
complexidade da causa e consequentemente, inexiste razão para a declinação da competência.
Do mesmo modo, ausente nos autos provas de que houve culpa exclusiva do consumidor, porquanto,
corroborado ainda pelo tempo da aquisição do produto e pela requisição de troca por parte da autora e
recolhimento do produto pela requerida.
O Código de defesa do Consumidor se apresenta como um microssistema que visa proteger a parte mais
vulnerável nas relações consumeristas, reequilibrando-a.
Logo, a troca do produto por um novo, ou equivalente, ou ainda a devolução do valor efetivamente
desembolsado pela autora devidamente corrigido é medida que se impõe, diante da legislação exposta.
Quanto ao dano moral, este resta evidente, uma vez que considerando as peculiaridades do caso em tela
onde a autora se encontrou até o presente momento com um produto que não atende os parâmetros
807
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
esperados de fabricação e pela impossibilidade de resolução na via administrativa, uma vez que
demonstrado a falha de prestação de serviço das rés, que deixaram a requerente sem resolução do
problema por um período nada razoável de pelo menos 05 (cinco) meses.
Desta forma, a conduta das demandadas indubitavelmente gerou ofensa reparável à parte requerente,
conforme a ótica de Sergio Cavalieri, no livro Programa de Responsabilidade Civil, 5º Ed. Malheiros, pg.
94, in verbis:
"Enquanto o dano material atinge o patrimônio, o dano moral atinge a pessoa. Este último é a reação
psicológica que a pessoa experimenta em razão de uma agressão a um bem integrante de sua
personalidade, causando-lhe vexame, sofrimento, humilhação e outras dores do espírito".
Neste caso específico, estando mais do que clara a presença do dano à personalidade advinda de ato das
requeridas, basta a apuração da cifra reparatória.
O STJ tem consagrado a doutrina da dupla função na indenização do dano moral: compensatória e
sancionatória. Dentre os inúmeros julgados que abordam o tema, destaco:
"(...) A fixação da indenização por dano moral deve revestir-se de caráter indenizatório e sancionatório,
adstrito ao princípio da razoabilidade e, de outro lado, há de servir como meio propedêutico ao agente
causador do dano; V - Recurso Especial conhecido e provido". (STJ - REsp 582.047 - RS - Proc.
2003/0152697-5 - 3ª T. - Rel. Min. Massami Uyeda - DJ 04.08.2009)”.
No que concerne ao valor reparatório, ressalte-se que deve ser arbitrado com moderação, norteando-se o
julgador pelos critérios da gravidade e repercussão da ofensa, da posição social do ofendido e da situação
econômica do ofensor.
Deve-se considerar na sua fixação, a dupla finalidade do instituto, cujos objetivos são, por um lado, a
punição do ofensor, como forma de coibir a sua reincidência na prática delituosa e, por outro, a
compensação da vítima pela dor e sofrimento vivenciados. Ademais, nunca podendo ser fixado em valor
módico, devendo o magistrado, em atenção ao princípio da razoabilidade, abster-se dos dísticos
estratosféricos.
Neste caso específico, é absolutamente inquestionável que o somatório de todos os problemas relatados
pela autora transcende ao mero aborrecimento, e constituiu-se em ato intolerável para ser humano
comum, suficiente a causar significativo abalo psíquico.
DISPOSITIVO
Ante o exposto, JULGO PROCEDENTE A RECLAMAÇÃO, nos termos do art. 487, inc. I, do NCPC, para
resolver o contrato celebrado pelas partes sem qualquer ônus para a requerente; e condenar as
reclamadas, de forma solidária, ao pagamento do valor de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) a título de
reparação por danos morais.
Entendo que a cifra reparatória pelos danos extrapatrimoniais sofridos está alinhada aos princípios da
proporcionalidade e razoabilidade, e atenderá à sua dupla finalidade: pedagógica, no sentido de impelir a
empresa à mudança de atitudes que garantam a segurança dos seus serviços, tornando-os inaptos a
geração danos; bem como, ao fim de amenizar o sofrimento causado pelos transtornos enfrentados pela
reclamante.
O valor da reparação deverá ser corrigido monetariamente a partir do arbitramento e acrescidos de juros
de 1% (um por cento) ao mês a partir do evento danoso (18/05/2018). A correção monetária será
calculada de acordo com Índice Nacional de Preços ao Consumidor - INPC/IBGE.
Condeno ainda as requeridas na obrigação de efetivarem a troca do produto descrito na exordial por
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DISPOSIÇÕES FINAIS
Sem custas e honorários de advogado, nos termos do art. 55, ‘caput’, da Lei 9.099/1995, inclusive para
efeitos recursais em relação ao autor (Lei 1060/50).
Intimem-se, via diário de justiça, os advogados constituídos nos autos e indicados no cabeçalho desta
sentença.
Na hipótese de interposição de recurso inominado por qualquer das partes, e em cumprimento aos artigos
41 e 42, da lei 9.099/95, intime-se, via diário de justiça, a parte contrária, através de seu advogado
constituído, a fim de que apresente suas contrarrazões no prazo de 10 (dez) dias.
Caso o prazo transcorra sem protocolização das contrarrazões aos embargos, certifique-se e façam os
atos conclusos para deliberação.
Após o transcurso do prazo recursal sem manifestação das partes, certifique-se o trânsito em julgado e
proceda-se ao arquivamento do feito não olvidando das baixas necessárias junto ao LIBRA.
Portaria nº 1103/2020-GP
DESPACHO
Tendo em vista a existência de saldo na conta corrente da parte executada, suficiente para o
adimplemento total do débito objeto deste feito, proferi no sistema BACENJUD ordem de transferência dos
valores bloqueados para a conta judicial. Considera-se desde logo penhorado o montante.
Intime-se a parte devedora acerca das constrições efetivadas, cientificando-lhe de que poderá oferecer
embargos no prazo de 15 (quinze) dias, nos termos do art. 52, inciso IX, da Lei Federal nº 9.099/1995, e
809
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Intime-se nos termos do art. 26, da Portaria Conjunta nº 01/2018 do GP/VP. Cumpra-se.
Processo nº
0810753-25.2019.814.0301
SENTENÇA
Deixo de relatar o presente feito conforme permitido pelo artigo 38, caput, da lei 9.099/95. Passo a decidir.
No mais, o processo preenche todas as condições da ação e os pressupostos processuais, não havendo
causas impeditivas do conhecimento do mérito. Dito isso, passo à apreciação meritória.
DO MÉRITO
As partes são legítimas e evidenciado o interesse processual, decorrente do vínculo estabelecido entre as
partes, pois à luz da teoria da asserção as condições da ação são aferidas em tese, ou seja, a partir das
alegações da parte autora, em exame de cognição sumária.
Não obstante a natureza consumerista, para que a inversão do ônus da prova milite em favor dos autores,
nos termos do disposto no art. 6º, VIII, do Código de Defesa do Consumidor, imprescindível a
demonstração inequívoca da verossimilhança da alegação ou da hipossuficiência dos contratantes, o que
não ocorreu na hipótese em comento.
Importa ressaltar que o fornecedor de serviços não será responsabilizado quando provar que, tendo
prestado o serviço, o defeito é inexistente ou a culpa é exclusiva do consumidor ou de terceiro (art. 14,
§3º, do CDC).
810
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Segundo a inicial, em 14/12/2018 o autor utilizou o transporte fornecido pela ré, via aplicativo de celular e,
constatado o esquecimento de um notebook, só conseguiu fazer contato com o motorista horas depois,
tampouco reaver o bem deixado no veículo, razão pela qual requereu a condenação da ré ao pagamento
de danos materiais e morais.
No caso, a hipótese deve ser tratada como causa excludente da responsabilidade da ré, nos termos do
disposto no art. 14, § 3.º, II, do CDC, impondo-se ressaltar que a guarda e vigilância de bens dos
passageiros não é atribuição direta da ré. E segundo o contexto probatório, não é possível concluir que o
bem, efetivamente, foi deixado no referido veículo.
Por conseguinte, inexistindo defeito no serviço prestado ou prática ilícita atribuída à ré, carece de
fundamento legal a pretensão indenizatória deduzida na inicial. No mesmo sentido:
DISPOSITIVO
Ex positis, com fulcro nas razões ao norte alinhavadas, extingo o processo com resolução do mérito, nos
termos do art. 487, I, do CPC, e JULGO IMPROCEDENTE a pretensão formulada na inicial.
DISPOSIÇÕES FINAIS
Intimem-se, via diário de justiça, os advogados constituídos nos autos e indicados no cabeçalho desta
sentença.
Na hipótese de interposição de recurso inominado por qualquer das partes, e em cumprimento aos artigos
41 e 42, da lei 9.099/90, intime-se, via diário de justiça, a parte contrária, através de seu advogado
constituído, a fim de que apresente suas contrarrazões no prazo de 10 (dez).
Caso o prazo transcorra sem protocolização das contrarrazões aos embargos, certifique-se e façam os
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Após o transcurso do prazo recursal sem manifestação das partes, certifique-se o trânsito em julgado e
proceda-se ao arquivamento do feito não olvidando das baixas necessárias junto ao LIBRA.
Portaria nº 1103/2020-GP
Processo nº 0804228-90.2020.8.14.0301
CERTIDÃO
Certifico, considerando a pandemia de covid 19, assim como os termos das Portarias conjuntas nº 5/2020-
GP/VP/CJRMB/CJCI e nº 9/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, que, dentre outras medidas, suspendem a
realização de audiências presenciais, fica designada nestes autos audiência una de conciliação,
instrução e julgamento para o dia 08 de fevereiro de 2021 às 09:00 horas. Belém/PA, 18 de junho de
2020. Maria do Socorro Carvalho da Silva - Analista Judiciária
Processo nº 0864186-41.2019.8.14.0301
CERTIDÃO
Certifico, considerando a pandemia de covid 19, assim como os termos das Portarias conjuntas nº 5/2020-
GP/VP/CJRMB/CJCI e nº 9/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, que, dentre outras medidas, suspendem a
realização de audiências presenciais, fica redesignada nestes autos audiência de conciliação, instrução
e julgamento para o dia 16 de março de 2021 às 11:00 horas. Belém/PA, 18 de junho de 2020. Maria
do Socorro Carvalho da Silva - Analista Judiciária
812
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Processo nº 0864679-18.2019.8.14.0301
CERTIDÃO
Certifico, considerando a pandemia de covid 19, assim como os termos das Portarias conjuntas nº 5/2020-
GP/VP/CJRMB/CJCI e nº 9/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, que, dentre outras medidas, suspendem a
realização de audiências presenciais, fica redesignada nestes autos audiência de conciliação, instrução
e julgamento para o dia 17 de março de 2021 às 09:30 horas. Belém/PA, 18 de junho de 2020. Maria
do Socorro Carvalho da Silva - Analista Judiciária
Autos n° 0849346-60.2018.8.14.0301
SENTENÇA
RELATÓRIO
É o relatório. Decido.
FUNDAMENTAÇÃO
Preliminares
reclamada.
Não há o que se falar em provocação administrativa prévia, ainda mais que a reclamada, mesmo em juízo,
não apresentou nenhuma proposta de conciliação, o que demonstra a sua conduta de resistir a pretensão
do reclamante.
Do mérito
Após a análise do conjunto probatório e diante das normas do CDC (Código de Defesa do Consumidor)
adianto que os pedidos são parcialmente procedentes como fundamentação a seguir.
Trata-se de relação de natureza consumerista, regida pelo Código de Defesa do Consumidor, nos termos
do artigo 14 do CDC.
(...)
VIII - a facilitação da defesa de seus direitos, inclusive com a inversão do ônus da prova, a seu favor, no
processo civil, quando, a critério do juiz, for verossímil a alegação ou quando for ele hipossuficiente,
segundo as regras ordinárias de experiência;”
Em regra, a inversão do ônus da prova é ope iudicis (a critério do juiz), ou seja, não se trata de inversão
automática por força de lei (ope legis).
Nesse caso, o CDC adotou a regra da distribuição dinâmica do ônus da prova, ou seja, o magistrado
tem o poder de redistribuir (inverter) o ônus da prova, caso verifique a verossimilhança da alegação ou a
hipossuficiência do consumidor ou de terceiro, nos termos do §3º do artigo 14 do CDC.
Ademais, o reclamante, ora consumidor, conseguiu demonstrar a verossimilhança de suas alegações, não
tendo as empresas apresentado fato impeditivo ou modificativo a comprovar a inexistência de defeito do
serviço ou a culpa exclusiva do consumidor.
Édizer, caberia às empresas demonstrarem que os serviços foram prestados corretamente, contudo, não o
fizeram.
No caso concreto, ficou comprovado por farta prova documental que o reclamante firmou financiamento
de um veículo com a reclamada AYMORE CREDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO S.A sendo
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
que ficou inadimplente. Contudo, o reclamante comprovou que, após a apreensão do veículo financiado,
firmou acordo com a reclamada e efetuou a quitação da dívida.
Outro ponto incontroverso é que, mesmo após a quitação do débito, a reclamada AYMORE CREDITO,
FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO S.A cedeu o direito creditório já inexistente para a outra reclamada
ITAPEVA VII MULTICARTEIRA FUNDO DE INVESTIMENTO EM DIREITOS CREDITORIOS NAO-
PADRONIZADOS, sendo que esta promoveu a inscrição ilegal do nome do reclamante nos cadastros
restritivos de crédito.
Consta o documento do SPC/SERASA (ID 5954576), juntado pelo próprio reclamante, que apresenta a
inscrição indevida perpetrada pela reclamada ITAPEVA, mas consta também inscrição anterior no CCF
(Cadastro de Cheque sem fundos) em razão de outra ocorrência.
Conforme análise das provas, não há dúvida de que o reclamante quitou a dívida referente
ao contrato de financiamento firmado com a reclamada AYMORE CREDITO, FINANCIAMENTO E
INVESTIMENTO S.A, tendo inclusive recebido o veículo após a apreensão judicial (IDs 5954581 e
5954589).
A princípio, ficou comprovada a inscrição ilegal do nome do reclamante, haja vista que a reclamada
ITAPEVA VII MULTICARTEIRA promoveu a negativação em junho/2018 (ID 5954594), sendo que o
reclamante já tinha quitado a dívida em novembro/2017 (ID 5954581). Desta feita, a inscrição ilegal em
cadastro restritivo de crédito causa dano moral presumido, conforme pacificado pelos tribunais pátrios.
Contudo, a jurisprudência do STJ (Superior Tribunal de Justiça) também é pacífica, inclusive através da
Súmula 385, do STJ (Superior Tribunal de Justiça), em afastar a indenização por dano moral decorrente
de inscrição nos cadastros restritivos de crédito quando o requerente possuir negativação anterior
decorrente de outro fato/credor.
Oportuno trazer que a questão já foi também decidida em sede de recursos repetitivos (tese 922):
S i t u a ç ã oT r â n s i t o e mÓ r g ã o
“Tema/Repetitivo 922 SEGUNDA SEÇÃO Assuntos
do Tema Julgado Julgador
É o caso dos autos, onde ficou comprovada a existência de inscrição anterior do reclamante junto
ao CCF (Cadastro de Cheque sem fundos) pelo Banco Itaú, desde janeiro/2017, não se tendo notícia de
seu cancelamento ou, pelo menos, discussão judicial. Nessa toada, deve ser afastado o direito de
indenização por danos morais no caso concreto.
DISPOSITIVO
POSTO ISSO, com fulcro nos artigos 487, inciso I, do Código de Processo Civil Pátrio:
DISPOSIÇÕES FINAIS
Juiz de Direito Auxiliar da 10ª Vara do Juizado Especial Cível (Portaria 1264/2020-GP, DJE de 13/05/2020)
Processo nº 0829125-90.2017.8.14.0301
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SENTENÇA
Trata-se de ação de cobrança de aluguel e acessórios ajuizada por ABA ENGENHARIA LTDA., por meio
de advogados devidamente constituídos nos autos, em face de DARILENE DE JESUS NUNES e PAULO
JORGE MARTINS NUNES, ambas regularmente qualificadas na inicial.
Alega que celebrou contrato de locação de imóvel com a requerida em 08/07/2013, tornando-se por prazo
indeterminado, com o aluguel mensal de R$ 1.400,00 (mil e quatrocentos reais). Assevera que a requerida
parou de honrar com o pagamento do aluguel do imóvel desde novembro/2016, assim se mantendo até
julho/2017, quando abandou o imóvel, deixando em aberto diversas faturas de energia.
Afirma que tentou resolver a questão amigavelmente, não obtendo êxito, razão pela qual ingressou com a
presente demanda requerendo indenização por danos materiais (cobrança) no valor de R$ 24.872,42
(vinte e quatro mil oitocentos e setenta e dois reais e quarenta e dois centavos), a serem ressarcidos pela
requerida e requerido/fiador.
Entendo que a situação fática está bem comprovada nos autos, com a juntada aos autos do contrato de
locação, documentos pessoais, notificação extrajudicial, e confissão de dívida perante a concessionaria de
energia elétrica.
Quanto aos requeridos, estes não constituíram provas com o fito de rechaçar as alegações da autora em
sua exordial, não produzindo sequer alegações contrárias quando oportunizadas no processo.
DISPOSITIVO
Ante exposto, julgo PROCEDENTE o pedido inicial, extinguindo o processo com resolução do mérito na
forma do art. 487, inciso I do CPC para condenar os requeridos a pagarem à empresa autora a quantia
atualizada no valor de R$ 18.740,00 (dezoito mil, setecentos e quarenta reais), haja vista que a requerente
abriu mão do valor excedente à 20 (vinte) salários mínimos vigentes à época do ajuizamento. O valor da
condenação deverá ser devidamente corrigidos monetariamente desde a data do efetivo prejuízo
(responsabilidade contratual) e incidindo juros de 1% ao mês desde a data da citação. Publique-se.
Registre-se. Intimem-se.
DISPOSIÇÕES FINAIS
Na hipótese de interposição de recurso inominado por qualquer das partes, e em cumprimento aos artigos
41 e 42, da lei 9.099/90, intime-se, via diário de justiça, a parte contrária, através de seu advogado
constituído, a fim de que apresente suas contrarrazões no prazo de 10 (dez).
Caso o prazo transcorra sem protocolização das contrarrazões aos embargos, certifique-se e façam os
atos conclusos para deliberação.
Após o transcurso do prazo recursal sem manifestação das partes, certifique-se o trânsito em julgado e
proceda-se ao arquivamento do feito não olvidando das baixas necessárias junto ao LIBRA.
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Portaria nº 1103/2020-GP
Processo nº 0837691-57.2019.8.14.0301
SENTENÇA
Vistos, etc.
RELATÓRIO
PRELIMINARMENTE
Em se tratando de ação de indenização, na qual afirma o autor que não manteve com a ré qualquer
relação comercial sendo ilegítima a negativação de seus dados junto ao serviço de proteção ao crédito, a
pretensão indenizatória decorrente deste ato se sujeita ao prazo prescricional trienal alusivo à pretensão
de reparação civil, consoante previsão do art. 206, §3º, V, do Código Civil. O prazo de prescrição do direito
à reparação por danos morais em razão de inclusão indevida inicia o curso a partir da data em que a parte
teve ciência da negativação.
Na hipótese, a parte requerida não juntou a notificação da autora acerca do lançamento da negativação
em questão.
Ademais, a pesquisa por ela juntada está com data de 18/01/2019, não se tendo notícia de que antes
disso a requerente tivesse inequívoca ciência acerca da restrição creditícia em discussão. Rejeito a
preliminar.
FUNDAMENTAÇÃO
A autora teve seu nome negativado em virtude de débito lançado em 17/08/2015 pela requerida, no
valor de R$ 832,24 (oitocentos e trinta e dois reais e vinte e quatro centavos). Contudo, afirma que nunca
manteve qualquer relação jurídica com a instituição financeira ré.
Diante disso, propôs a presente ação requerendo tutela antecipada a fim de cancelar qualquer
linha de crédito porventura existente entre as partes, suspensão da cobrança do débito e abstenção
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Dos fatos trazidos até este Juízo observo a necessidade formal de aplicação da inversão do ônus da
prova, a qual deve ser reconhecida como meio de facilitar a defesa dos direitos do consumidor, o que
certamente é o caso tratado nestes autos, conforme assevera o artigo 6º, VIII, do Código de Defesa do
Consumidor.
Trata-se de ação de rito sumaríssimo albergado na lei 9.099/95, com pedido de reparação por danos
morais e materiais.
Os elementos contidos nos autos são suficientes para o deslinde da ação, não havendo que se falar em
complexidade da causa e consequentemente, inexiste razão para a declinação da competência.
Frisa-se que não há meios probatórios suficientes à evidenciar ter a requerente usufruído do contrato de
crédito supostamente por ela firmado. Sequer há contrato assinado pela parte.
Todas essas circunstâncias fragilizam as alegações da parte requerida e dão ainda maior robustez ao
sólido conjunto de provas carreado aos autos, mormente por força da inversão do ônus da prova, pela
parte autora.
Todas as provas acostadas aos autos demonstram que a instituição financeira fora vítima de fraude, tendo
sido com ela contraído contrato de prestações de serviços por pessoa diversa fazendo-se passar pela
parte requerente.
A utilização fraudulenta de documentos por terceiro, não exclui a responsabilidade da requerida, porquanto
o dever de indenizar decorre da sua responsabilidade objetiva que, por seu turno, funda-se na Teoria do
Risco, ou seja, independe de dolo ou culpa, devendo assumir os riscos da atividade econômica, em
qualquer circunstância, arcando com o risco do negócio.
Assim, correm por conta da requerida os riscos inerentes à sua atividade, devendo responder pelos danos
causados a terceiro pela inclusão indevida de seu nome nos cadastros restritivos de crédito.
No caso dos autos, verifica-se que a requerida não refutou os argumentos da parte requerente a ensejar o
indeferimento do pleito autoral. Uma vez que a requerente alega que a dívida foi contraída mediante
fraude pelo uso de seus dados por terceiro, cabia a requerida comprovar a efetiva contratação, com a
devida assinatura da autora.
Incumbe à instituição financeira guardar o cuidado necessário, devendo responder objetivamente pelos
danos advindos da má prestação dos serviços.
Na esteira da mais pacífica jurisprudência emanada dos tribunais pátrios, o dano moral considera-se
presumido pela simples negativação indevida de seu nome nos órgãos de restrição ao crédito.
Comprovada a existência do dano moral e a culpa exclusiva do réu, restando configurado o nexo de
causalidade e, portanto, o direito à indenização, no que se refere ao valor arbitrado, este deve
corresponder ao tamanho da ofensa, não devendo servir como forma de enriquecimento sem causa, ao
mesmo tempo em que deve significar uma punição para o agente.
Assim, diante dos limites da questão posta, do ato ilícito praticado pela requerida e sua dimensão na
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
DISPOSITIVO
Ex positis, com fulcro nas razões ao norte alinhavadas, extingo o processo com resolução do mérito, nos
termos do art. 487, I, do CPC, e JULGO PROCEDENTE a pretensão formulada na inicial para condenar
a requerida ao pagamento da quantia de R$ 6.000,00 (seis mil reais), acrescido de juros, de 1% a.m., a
contar da data do evento danoso (negativação) e correção monetária, pelo INPC, a partir do arbitramento,
conforme a súmula 54 do STJ, a título de indenização por danos morais, bem como para declara
inexistente o débito imputado ao autor inerentes à negativação, bem como para determinar o
cancelamento de qualquer linha de crédito que porventura exista perante à instituição ora demandada em
nome da demandante, a fim de evitar novos atos fraudulentos.
DISPOSIÇÕES FINAIS
Sem custas e honorários de advogado, nos termos dos artigos 54 e 55, ambos da Lei 9.099/1995.
Intimem-se, via diário de justiça, os advogados constituídos nos autos e indicados no cabeçalho desta
sentença.
Na hipótese de interposição de recurso inominado por qualquer das partes, e em cumprimento aos artigos
41 e 42, da lei 9.099/90, intime-se, via diário de justiça, a parte contrária, através de seu advogado
constituído, a fim de que apresente suas contrarrazões no prazo de 10 (dez) dias.
Caso o prazo transcorra sem protocolização das contrarrazões aos embargos, certifique-se e façam os
atos conclusos para deliberação.
Após o transcurso do prazo recursal sem manifestação das partes, certifique-se o trânsito em julgado e
proceda-se ao arquivamento do feito não olvidando das baixas necessárias junto ao LIBRA.
Portaria nº 1103/2020-GP
Participação: ADVOGADO Nome: BRUNO MENEZES COELHO DE SOUZA OAB: 8770 Participação:
ADVOGADO Nome: AMANDA DE CASTRO GOMES HENRIQUES OAB: 25885/PA
SENTENÇA
Analisando os autos virtuais, verifico que a executada juntou minuta de acordo no ID17648197, informando
que as partes entabularam acordo resolutivo do objeto da demanda.
As partes são civilmente capazes, representadas por procuradores com poderes para transigir, e o objeto
da ação é direito patrimonial de caráter privado para o qual a Lei Civil admite a transação, pelo que o
pedido de homologação encontra amparo legal para ser deferido.
Ante o exposto, HOMOLOGO O ACORDO entabulado entre as partes para que surta seus efeitos
jurídicos sem incidência de custas, despesas processuais, e honorários advocatícios de sucumbência
(LJE, arts. 54, caput, e 55, caput) e, com fulcro no art. 922, do Código de Processo Civil, SUSPENDO A
EXECUÇÃO pelo prazo entabulado entre as partes.
Decorrido o prazo para cumprimento, e não havendo manifestação de nenhuma das partes, presumir-se-á
que o acordo foi cumprido, devendo os autos retornarem conclusos ao juízo para fins de extinção da
execução (art. 924, II do CPC). Na hipótese de descumprimento, a execução prosseguirá na forma do art.
922, Parágrafo único, do CPC.
Considerando que o pagamento será por meio de levantamento do valor depositado judicialmente
(ID16868020), autorizo desde já a expedição de alvará para liberação ao exequente ou a seu advogado
(neste caso desde que haja pedido expresso e procuração com poderes expressos para receber e dar
quitação), dos valores depositados na conta judicial vinculada ao processo, devendo ser comprovado o
seu recebimento nos autos.
Intime-se nos termos do art. 26, da Portaria Conjunta nº 01/2018 – GP/VP. Cumpra-se.
Processo nº 0863315-11.2019.8.14.0301
CERTIDÃO
Certifico, considerando a pandemia de covid 19, assim como os termos das Portarias conjuntas nº 5/2020-
GP/VP/CJRMB/CJCI e nº 9/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, que, dentre outras medidas, suspendem a
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
realização de audiências presenciais, fica redesignada nestes autos audiência de conciliação, instrução
e julgamento para o dia 17 de março de 2021 às 11:00 horas. Belém/PA, 18 de junho de 2020. Maria
do Socorro Carvalho da Silva - Analista Judiciária
Processo nº 0804832-51.2020.8.14.0301
CERTIDÃO
Certifico, considerando a pandemia de covid 19, assim como os termos das Portarias conjuntas nº 5/2020-
GP/VP/CJRMB/CJCI e nº 9/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, que, dentre outras medidas, suspendem a
realização de audiências presenciais, fica redesignada nestes autos audiência una de conciliação,
instrução e julgamento para o dia 16 de março de 2021 às 09:30 horas. Belém/PA, 18 de junho de
2020. Maria do Socorro Carvalho da Silva - Analista Judiciária
Processo n. 0844953-58.2019.8.14.0301
SENTENÇA
RELATÓRIO
PRELIMINARMENTE
Quanto à preliminar de ilegitimidade passiva aduzida pela empresa requerida, não merece prosperar, isso
porque a responsabilidade solidária das empresas atuantes (companhia aérea e intermediária) decorre da
parceria na prestação dos serviços e do conseguinte lucro conjunto dela advindo.
Ora, a requerida faz parte da cadeia de consumo, haja vista a intermediação da transação realizada. De
modo que, tratando-se de relação de consumo, possui responsabilidade objetiva e solidária perante o
consumidor (parágrafo único do artigo 7º combinado com o caput do artigo 14, ambos do Código de
Defesa do Consumidor). Rejeito a preliminar suscitada.
DA FUNDAMENTAÇÃO
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
O presente feito comporta julgamento antecipado, eis que desnecessárias maiores dilações probatórias.
Trata-se de pedido de reparação por danos materiais cumulada com indenização por danos morais.
As partes firmaram contrato de prestação de serviços de transporte aéreo, na qual a autora informa que
realizou a compra de passagens aéreas pelo valor de R$ 576,30 (quinhentos e setenta e seis reais e trinta
centavos).
Contudo, fora comunicado que os horários dos voos foram alterados unilateralmente pela empresa aérea,
o que impossibilitou a viagem.
Em virtude desses fatos, a autora requereu o reembolso do valor pago pelas passagens, não tendo obtido,
no entanto, nenhum valor restituído pela requerida.
A requerida alega culpa exclusiva de terceiro, por ser tão somente intermediadora da companhia aérea.
Dessa forma, afirma que não houve ato ilícito praticado pela requerida.
Ressalto que o art. 7º, parágrafo único do Código de Defesa do Consumidor imputa responsabilidade a
todos que tenham intervindo de alguma forma, direta ou indiretamente, na cadeia de consumo.
A relação jurídica existente entre as partes é regulada pelo Código de Defesa do Consumidor, tendo em
vista a qualidade de consumidor da autora (art. 2º do Código de Defesa do Consumidor) e de fornecedor
de serviços da ré.
Assim, é de se pontuar que a lei consumerista confere àquela uma série de prerrogativas, entre elas a
inversão do ônus probatório, a plena reparação dos danos e a responsabilidade civil objetiva (e solidária)
da(s) empresa(s) (Lei 8.078/90, Art. 6º, VI e VIII e Art. 14, caput).
Dessa forma, verifica-se que o ônus de comprovar que a conduta de retenção do valor pago pelas
passagens é da parte ré, não tendo esta juntado documentos no presente feito aptos para tanto.
Portanto, a autora tem direito ao ressarcimento integral dos valores pagos pelas passagens adquiridas,
qual seja, o valor de R$ 576,30 (quinhentos e setenta e seis reis e trinta centavos).
Com relação ao pedido de danos morais, conquanto tenha havido uma má prestação de serviços do
fornecedor, esta não tem aptidão de gerar dano moral passível de reparação.
IV - DISPOSITIVO
Extingo o processo com resolução de mérito, nos termos do art. 487, inciso I, do Código de Processo Civil.
DISPOSIÇÕES FINAIS
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Na hipótese de interposição de recurso inominado por qualquer das partes, e em cumprimento aos artigos
41 e 42, da lei 9.099/90, intime-se, via diário de justiça, a parte contrária, através de seu advogado
constituído, a fim de que apresente suas contrarrazões no prazo de 10 (dez).
Caso o prazo transcorra sem protocolização das contrarrazões aos embargos, certifique-se e façam os
atos conclusos para deliberação.
Após o transcurso do prazo recursal sem manifestação das partes, certifique-se o trânsito em julgado e
proceda-se ao arquivamento do feito não olvidando das baixas necessárias junto ao LIBRA.
Portaria nº 1103/2020-GP
Processo nº 0843986-13.2019.8.14.0301
SENTENÇA
Vistos, etc...
RELATÓRIO
PRELIMINARMENTE
Primeiramente, necessária a análise acerca da legitimidade passiva da Ré. Nesse ponto, é cediço que o
Código de Defesa do Consumidor responsabiliza diretamente todos aqueles que participam da cadeia de
fornecimento. Com efeito, no caso dos autos, o serviço de reserva do hotel foi feito diretamente com a Ré,
que colocou no mercado o produto, na qualidade de intermediadora na venda, figurando esta na cadeia de
fornecedores, pelo oferecimento de anuncio e comercialização de serviços de hospedagem, nos termos do
artigo 3, do CDC e se tornando responsável pelos vícios e defeitos decorrentes da má prestação do
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
serviço, solidariamente, nos termos do artigo 7, parágrafo único e 25, parágrafo 1 do CDC. Assim, rejeito a
preliminar de ilegitimidade passiva.
Quanto a preliminar de legitimidade ativa, uma vez que o objeto da lide versa tão somente sobre a
indenização por danos morais sofridos, bem como comprovado que a autora acompanhou a filha na
viagem, inclusive atestando que a reserva de hospedagem era para duas pessoas adultas. Assim, por ser
destinatária final do serviço da requerida, gera a possibilidade de pleitear indenização por eventuais
prejuízos sofridos em decorrência de falha na prestação de serviço. Preliminar afastada.
FUNDAMENTAÇÃO
A parte demandada, intermediadora de negócios celebrados por meio de seu site, disponibiliza
ferramentas de pesquisa de serviços de hospedagem e locação por temporada, aproximando interessados
e os respectivos proprietários dos imóveis a serem locados, de modo que se torna essencial para que haja
a celebração do negócio e fornecimento da hospedagem.
Ademais, a prestação eficiente do serviço da ré exige, dentre outros, que o consumidor não seja
surpreendido com o cancelamento da reserva quando do check-in no imóvel reservado. No caso, os
documentos juntados à inicial demonstram que a parte autora buscou diversos contatos com a ré para
sanar o problema ao terem o acesso ao imóvel cujo o anfitrião não teria disponibilizado nos moldes da
reserva, precisando buscar outra hospedagem, sofrendo significativa dificuldade para localizar quartos
disponíveis.
Tal fato não constitui caso fortuito capaz de afastar a culpa da demandada. No máximo, temos o
denominado fortuito interno, o que não afasta a responsabilidade por eventuais danos, posto que se liga à
organização do fornecedor.
Trata-se, na verdade, de imprevisto comum para o ramo no qual atua a ré, não se podendo admitir que
eventual problema no imóvel reservado possa se revestir de imprevisibilidade tal a ponto de causar
surpresa à demandada. Ademais, tais ocorrências constituem risco inerente à atividade desempenhada
pela demandada, não sendo razoável a transferência deste risco ao consumidor.
Assim, resta indene de dúvidas que o acontecimento supera o mero aborrecimento, uma vez que a autora
teve prejuízo em significativa parte de sua viagem, buscando alguma ajuda da ré para que conseguissem
um local seguro para se acomodar. Assim, frustrada a legítima expectativa do consumidor, é causa de
dano moral, que deve ser compensado.
A indenização por danos morais possui três finalidades. A prestação pecuniária serve como meio de
compensação pelos constrangimentos, aborrecimentos e dificuldades experimentados pela parte ofendida,
punição para a parte ofensora e prevenção futura quanto a fatos semelhantes. Não há critério matemático
ou padronizado para estabelecer o montante pecuniário devido à reparação, ficando a cargo do julgador
analisar os contornos da lide e fixar valores de acordo com a prudência e o bem senso de acordo com as
peculiaridades da causa.
O valor da reparação deve guardar correspondência com a extensão do dano, devendo o juiz pautar-se
nos princípios da proporcionalidade e da razoabilidade, sopesando as circunstâncias do fato e as
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
condições pessoais e econômicas das partes envolvidas, assim como o grau da ofensa moral e sua
repercussão.
Atento às diretrizes acima elencadas, o montante total de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) para a requerente
mostra-se suficiente para, com razoabilidade e proporcionalidade, compensar os danos sofridos sem,
contudo, implicar enriquecimento sem causa.
DISPOSITIVO
Extingo o processo com resolução de mérito, nos termos do art. 487, inciso I, do Código de Processo Civil.
Isento de custas, despesas processuais e honorários advocatícios, consoante permissivo legal (art. 54 da
LJE).
DISPOSIÇÕES FINAIS
Na hipótese de interposição de recurso inominado por qualquer das partes, e em cumprimento aos artigos
41 e 42, da lei 9.099/90, intime-se, via diário de justiça, a parte contrária, através de seu advogado
constituído, a fim de que apresente suas contrarrazões no prazo de 10 (dez).
Caso o prazo transcorra sem protocolização das contrarrazões aos embargos, certifique-se e façam os
atos conclusos para deliberação.
Após o transcurso do prazo recursal sem manifestação das partes, certifique-se o trânsito em julgado e
proceda-se ao arquivamento do feito não olvidando das baixas necessárias junto ao LIBRA.
Portaria nº 1103/2020-GP
Processo nº
0836792-59.2019.814.0301
SENTENÇA
Deixo de relatar o presente feito conforme permitido pelo artigo 38, caput, da lei 9.099/95. Passo a decidir.
No mais, o processo preenche todas as condições da ação e os pressupostos processuais, não havendo
causas impeditivas do conhecimento do mérito. Dito isso, passo à apreciação meritória.
DO MÉRITO
Em minuciosa análise dos autos, verifica-se tratar-se de contrato de locação de imóvel, restando
incontroversa a existência da relação contratual, conforme relatos na inicial e contestação.
No caso, a discussão se prende às despesas com reparos no imóvel. Porém, entendemos que deveria a
locadora, ora requerente, ao término da locação, ter providenciado a vistoria inicial e final do bem, de
modo a assegurar seu direito de ressarcimento perante os locatários, ora requeridos, diligência esta que
não está demonstrada nos autos, tendo instruído a ação de cobrança apenas com comprovantes
unilaterais de despesas e orçamentos, e fotos que não especificam a data.
Ora, para exigir os reparos no imóvel locado, competia a autora, ora requerente, providenciar a realização
de vistoria final, com a participação da parte contrária, a fim de assegurar seu direito de receber o imóvel
dela nas condições em que o cedeu ao locatário.
Inexistindo laudo de vistoria final do imóvel ao término da locação a permitir o cotejo da situação do imóvel
antes e depois do contrato, tenho que não se desincumbiu a locadora, parte autora, quanto à
comprovação dos fatos constitutivos de seu direito, nos termos do art. 373, inc. I, do CPC.
Já se decidiu:
DISPOSITIVO
Ex positis, com fulcro nas razões ao norte alinhavadas, extingo o processo com resolução do mérito, nos
termos do art. 487, I, do CPC, e JULGO IMPROCEDENTE a pretensão formulada na inicial.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
DISPOSIÇÕES FINAIS
Intimem-se, via diário de justiça, os advogados constituídos nos autos e indicados no cabeçalho desta
sentença.
Na hipótese de interposição de recurso inominado por qualquer das partes, e em cumprimento aos artigos
41 e 42, da lei 9.099/90, intime-se, via diário de justiça, a parte contrária, através de seu advogado
constituído, a fim de que apresente suas contrarrazões no prazo de 10 (dez).
Caso o prazo transcorra sem protocolização das contrarrazões aos embargos, certifique-se e façam os
atos conclusos para deliberação.
Após o transcurso do prazo recursal sem manifestação das partes, certifique-se o trânsito em julgado e
proceda-se ao arquivamento do feito não olvidando das baixas necessárias junto ao LIBRA.
Portaria nº 1103/2020-GP
Processo n. 0829637-05.2019.8.14.0301
SENTENÇA
RELATÓRIO
PRELIMINARMENTE
Quanto à preliminar de ilegitimidade passiva aduzida pela empresa requerida, não merece prosperar, isso
porque a responsabilidade solidária das empresas atuantes (companhia aérea e intermediária) decorre da
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Ora, a requerida faz parte da cadeia de consumo, haja vista a intermediação da transação realizada. De
modo que, tratando-se de relação de consumo, possui responsabilidade objetiva e solidária perante o
consumidor (parágrafo único do artigo 7º combinado com o caput do artigo 14, ambos do Código de
Defesa do Consumidor). Rejeito a preliminar suscitada.
DA FUNDAMENTAÇÃO
O presente feito comporta julgamento antecipado, eis que desnecessárias maiores dilações probatórias.
Trata-se de pedido de reparação por danos materiais cumulada com indenização por danos morais.
As partes firmaram contrato de prestação de serviços de transporte aéreo, na qual a parte autora informa
que realizou a compra de três passagens aéreas, no entanto um delas fora fatura em duplicidade,
acarretando a cobrança à maior no valor de R$ 678,18 (novecentos e setenta e nove reais e dezoito
centavos).
Em virtude desses fatos, a parte autora requereu o reembolso do valor pago pelas passagens em
duplicidade, não tendo obtido, no entanto, nenhum valor restituído pelas requeridas.
A primeira requerida alega culpa exclusiva de terceiro, por ser tão somente intermediadora da companhia
aérea. Dessa forma, afirma que não houve ato ilícito praticado pela requerida. Se depreende das peças de
defesa apresentadas que ambas as requeridas querem imputar a culpa pela má prestação de serviço à
outra.
Ressalto que o art. 7º, parágrafo único do Código de Defesa do Consumidor imputa responsabilidade a
todos que tenham intervindo de alguma forma, direta ou indiretamente, na cadeia de consumo.
A relação jurídica existente entre as partes é regulada pelo Código de Defesa do Consumidor, tendo em
vista a qualidade de consumidor da autora (art. 2º do Código de Defesa do Consumidor) e de fornecedor
de serviços da ré.
Assim, é de se pontuar que a lei consumerista confere àquela uma série de prerrogativas, entre elas a
inversão do ônus probatório, a plena reparação dos danos e a responsabilidade civil objetiva (e solidária)
da(s) empresa(s) (Lei 8.078/90, Art. 6º, VI e VIII e Art. 14, caput).
Dessa forma, verifica-se que o ônus de comprovar que a conduta de retenção do valor pago pelas
passagens é da parte ré, não tendo esta juntado documentos no presente feito aptos para tanto. Não pode
a parte autora restar prejudicada pela falha de comunicação entre agência de viagens e companhia aérea.
Portanto, a autora tem direito ao ressarcimento integral dos valores pagos pelas passagens adquiridas,
qual seja, o valor de R$ 679,18 (seiscentos e setenta e nove reais e dezoito centavos), de forma simples,
uma vez que o caso dos autos não se subsume à previsão legal disposta no art. 42 do CDC.
Com relação ao pedido de danos morais, conquanto tenha havido uma má prestação de serviços do
fornecedor, esta não tem aptidão de gerar dano moral passível de reparação.
IV - DISPOSITIVO
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Extingo o processo com resolução de mérito, nos termos do art. 487, inciso I, do Código de Processo Civil.
DISPOSIÇÕES FINAIS
Na hipótese de interposição de recurso inominado por qualquer das partes, e em cumprimento aos artigos
41 e 42, da lei 9.099/90, intime-se, via diário de justiça, a parte contrária, através de seu advogado
constituído, a fim de que apresente suas contrarrazões no prazo de 10 (dez).
Caso o prazo transcorra sem protocolização das contrarrazões aos embargos, certifique-se e façam os
atos conclusos para deliberação.
Após o transcurso do prazo recursal sem manifestação das partes, certifique-se o trânsito em julgado e
proceda-se ao arquivamento do feito não olvidando das baixas necessárias junto ao LIBRA.
Portaria nº 1103/2020-GP
Processo nº 0854580-86.2019.8.14.0301
CERTIDÃO
Certifico, considerando a pandemia de covid 19, assim como os termos das Portarias conjuntas nº 5/2020-
GP/VP/CJRMB/CJCI e nº 9/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, que, dentre outras medidas, suspendem a
realização de audiências presenciais, fica redesignada nestes autos audiência una de conciliação,
instrução e julgamento para o dia 11 de fevereiro de 2021 às 09:00 horas. Belém/PA, 19 de junho de
2020. Maria do Socorro Carvalho da Silva - Analista Judiciária
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Processo nº 0849717-87.2019.8.14.0301
CERTIDÃO
Certifico, considerando a pandemia de covid 19, assim como os termos das Portarias conjuntas nº 5/2020-
GP/VP/CJRMB/CJCI e nº 9/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, que, dentre outras medidas, suspendem a
realização de audiências presenciais, fica redesignada nestes autos audiência de conciliação, instrução
e julgamento para o dia 19 de março de 2021 às 09:30 horas. Belém/PA, 19 de junho de 2020. Maria
do Socorro Carvalho da Silva - Analista Judiciária
Processo nº 0866352-46.2019.8.14.0301
CERTIDÃO
Certifico, considerando a pandemia de covid 19, assim como os termos das Portarias conjuntas nº 5/2020-
GP/VP/CJRMB/CJCI e nº 9/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, que, dentre outras medidas, suspendem a
realização de audiências presenciais, fica redesignada nestes autos audiência de conciliação, instrução
e julgamento para o dia 18 de março de 2021 às 11:00 horas. Belém/PA, 19 de junho de 2020. Maria
do Socorro Carvalho da Silva - Analista Judiciária
Processo nº 0824920-47.2019.8.14.0301
CERTIDÃO
Certifico, considerando a pandemia de covid 19, assim como os termos das Portarias conjuntas nº 5/2020-
GP/VP/CJRMB/CJCI e nº 9/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, que, dentre outras medidas, suspendem a
realização de audiências presenciais, fica redesignada nestes autos audiência de conciliação, instrução
e julgamento para o dia 19 de março de 2021 às 10:00 horas. Belém/PA, 19 de junho de 2020. Maria
do Socorro Carvalho da Silva - Analista Judiciária
831
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Processo n. 0855932-79.2019.8.14.0301
SENTENÇA
RELATÓRIO
DA FUNDAMENTAÇÃO
O presente feito comporta julgamento antecipado, eis que desnecessárias maiores dilações probatórias.
Trata-se de pedido de reparação por danos materiais cumulada com indenização por danos morais.
As partes firmaram contrato de prestação de serviços de transporte aéreo, na qual a autora informa que
realizou orçamento de viagem com o trecho de Belém–Foz do Iguaçu, para a data de 19/10/2019 a
23/10/2019, no entanto quando da concretização do contrato a compra foi efetuada para data diversa, o
que teria gerado prejuízos a requerente.
Em virtude desses fatos, a autora requereu o reembolso do valor pago pelas passagens, não tendo obtido,
no entanto, nenhum valor restituído pela requerida.
A requerida alega culpa exclusiva de terceiro, por ser tão somente intermediadora da companhia aérea.
Dessa forma, afirma que não houve ato ilícito praticado pela requerida.
Ressalto que o art. 7º, parágrafo único do Código de Defesa do Consumidor imputa responsabilidade a
todos que tenham intervindo de alguma forma, direta ou indiretamente, na cadeia de consumo.
A relação jurídica existente entre as partes é regulada pelo Código de Defesa do Consumidor, tendo em
vista a qualidade de consumidor da autora (art. 2º do Código de Defesa do Consumidor) e de fornecedor
de serviços da ré.
Assim, é de se pontuar que a lei consumerista confere àquela uma série de prerrogativas, entre elas a
inversão do ônus probatório, a plena reparação dos danos e a responsabilidade civil objetiva (e solidária)
da(s) empresa(s) (Lei 8.078/90, Art. 6º, VI e VIII e Art. 14, caput).
Dessa forma, verifica-se que o ônus de comprovar que a conduta de erro na marcação de viagem, e de
retenção do valor pago pelas passagens é da parte ré, não tendo esta juntado documentos no presente
feito aptos para tanto.
A autora comprovou que os eventos da qual participaria acontecerem no interim do período anteriormente
orçado perante a requerida.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Portanto, a autora tem direito ao ressarcimento integral dos valores pagos pelas passagens adquiridas e
dos prejuízos decorrentes da falha de prestação de serviço da requerida, qual seja, o valor de R$ 2.971,14
(dois mil novecentos e setenta e um e quatorze).
Os percalços sofridos pelo requerente, gerou toda sorte de riscos e angústias, não sendo caso de mero
dissabor, uma vez que perdeu compromissos acadêmicos. Assim, considerando a extensão do dano, a
capacidade das partes, os princípios da razoabilidade e proporcionalidade e o caráter punitivo e
pedagógico, tenho que o valor de indenização no montante de R$ 4.000,00 (quatro mil reais) é o suficiente
para reparar o abalo moral do requerente.
DISPOSITIVO
Isto posto, julgo PROCEDENTE o pedido contido na inicial e, consequentemente, CONDENO a requerida
a pagar de forma simples, a título de indenização por a título de danos materiais o valor de R$ R$ 2.971,14
(dois mil novecentos e setenta e um e quatorze), corrigidos pelo INPC e com juros de mora de 1% ao mês
a partir do evento danoso. CONDENO ainda a requerida a pagar, a título de indenização por dano moral, a
quantia de R$ 4.000,00 (quatro mil reais) à requerente, corrigidos pelo INPC a contar da publicação da
sentença e com juros de mora de 1% ao mês a contar do evento danoso,
Extingo o processo com resolução de mérito, nos termos do art. 487, inciso I, do Código de Processo Civil.
DISPOSIÇÕES FINAIS
Na hipótese de interposição de recurso inominado por qualquer das partes, e em cumprimento aos artigos
41 e 42, da lei 9.099/90, intime-se, via diário de justiça, a parte contrária, através de seu advogado
constituído, a fim de que apresente suas contrarrazões no prazo de 10 (dez).
Caso o prazo transcorra sem protocolização das contrarrazões aos embargos, certifique-se e façam os
atos conclusos para deliberação.
Após o transcurso do prazo recursal sem manifestação das partes, certifique-se o trânsito em julgado e
proceda-se ao arquivamento do feito não olvidando das baixas necessárias junto ao LIBRA.
Portaria nº 1103/2020-GP
SILVA COSTA Participação: ADVOGADO Nome: AMANDA CAROLINA CARDOSO DE MENEZES OAB:
27941/PA Participação: RECLAMADO Nome: MARIO STÊNIO PONTE DE AGUIAR Participação:
ADVOGADO Nome: ANTONIO JOSE DARWICH DA ROCHA OAB: 009013/PA Participação: ADVOGADO
Nome: RAFAELA LEAL DE OLIVEIRA OAB: 27809/PA Participação: RECLAMADO Nome: MARCIA
MARIA DE AGUIAR ACACIO Participação: ADVOGADO Nome: ANTONIO JOSE DARWICH DA ROCHA
OAB: 009013/PA Participação: ADVOGADO Nome: RAFAELA LEAL DE OLIVEIRA OAB: 27809/PA
Participação: RECLAMADO Nome: ANTÔNIO JOSÉ DARWICH DA ROCHA Participação: ADVOGADO
Nome: ANTONIO JOSE DARWICH DA ROCHA OAB: 009013/PA
Autos n° 0811804-71.2019.8.14.0301
Parte Reclamada: MARIO STÊNIO PONTE DE AGUIAR, MARCIA MARIA DE AGUIAR ACACIO e
ANTÔNIO JOSÉ DARWICH DA ROCHA
SENTENÇA
RELATÓRIO
DECIDO.
FUNDAMENTAÇÃO
PRELIMINAR
Tendo em vista a inexistência de contrato formal válido, já que o juntado pela reclamante não consta a
assinatura das partes, bem como a confissão do reclamado ANTÔNIO JOSÉ DARWICH DA ROCHA
sobre a existência de contrato de locação verbal somente com ele, há de se reconhecer a ilegitimidade
passiva dos reclamados MARIO STÊNIO PONTE DE AGUIAR e MARCIA MARIA DE AGUIAR ACACIO.
Ante o exposto, deve ser extinto o processo sem resolução de mérito em relação a estes dois reclamados.
MÉRITO
Revelia
Inicialmente, tendo em vista a ausência da parte reclamada ANTÔNIO JOSÉ DARWICH DA ROCHA
na audiência de instrução e julgamento, apesar de devidamente cientificado, bem como a sua
confissão quanto a matéria de fato (ID 14455249), DECRETO A SUA REVELIA, bem como faço
algumas considerações sobre o referido instituto processual.
A revelia é um estado de fato gerado pela ausência jurídica de contestação. Esse conceito pode ser
extraído do art. 344 do Novo CPC, que, apesar de confundir conteúdo com os efeitos da revelia,
expõe claramente que a existência desse fenômeno processual depende da ausência de
contestação.
A ausência deve ser necessariamente jurídica porque ocorre revelia mesmo nos casos em que o
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
réu apresenta contestação, que faticamente existirá. Essa existência fática, entretanto, não é o
suficiente para afastar a revelia, sendo indispensável que juridicamente ela exista. Contestação
intempestiva, por exemplo, não impede a revelia do réu, já tendo o Superior Tribunal de Justiça
resolvido que contestação endereçada e protocolizada em juízo diverso e distante daquele no qual
tramita o feito não evita a revelia.
O conceito de revelia está previsto no art. 344 do Novo CPC e mais uma vez, como fazia o art. 319
do CPC/1973, incorre no erro de confundir a revelia com o seu principal efeito: a presunção de
veracidade dos fatos alegados pelo autor.
O conteúdo da revelia não pode ser confundido com os seus efeitos, até porque, conforme
autorizada doutrina, conceito é o que está dentro e efeito é aquilo que se projeta para fora, de
maneira que é impossível confundir um com o outro. Sendo a revelia uma questão de fato gerada
pela ausência jurídica de contestação, não guarda maior interesse o seu conceito, sendo muito
mais relevante o estudo de seus efeitos. Como já afirmado, é plenamente possível existência de
revelia que não gere nenhum dos efeitos programados pela lei, o que, entretanto, não será o
suficiente para afastá-la do caso concreto.
Pois bem.
A ausência jurídica de resistência do réu diante da pretensão do autor faz com que o juiz repute
verdadeiros os fatos alegados pelo autor, sendo comum entender que nesse caso a lei permite ao
juiz presumir a veracidade dos fatos diante da inércia do réu.
O entendimento de que existe uma confissão ficta na revelia é duramente criticado pela melhor
doutrina, que afirma corretamente que a omissão do réu não pode ser entendida como a
concordância tácita a respeito dos fatos alegados pelo autor.
No direito não é aplicado o brocardo popular “quem cala consente”; no direito “quem cala, cala”.
Os fatos são dados como verdadeiros porque existe uma expressa previsão legal nesse sentido,
sendo irrelevantes as razões da omissão do réu revel.
Aqui vale repetir: Reputam-se verdadeiros somente os fatos alegados pelo autor, de forma que a
matéria jurídica naturalmente estará fora do alcance desse efeito da revelia.
Aplicando-se o princípio do iura novit curia – o juiz sabe o direito –, é inadmissível a vinculação do
magistrado à fundamentação jurídica do autor somente porque o réu não contesta a demanda,
tornando-se revel.
A exclusão da matéria de direito da presunção gerada pela revelia é o que explica a possibilidade
de um julgamento de improcedência do pedido do autor mesmo sendo revel o réu e ocorrendo a
presunção de veracidade dos fatos alegados na petição inicial no caso concreto.
Ademais, há quatro hipóteses previstas nos incisos do art. 345 do Novo CPC em que a revelia não
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Art. 345. A revelia não produz o efeito mencionado no art. 344 se:
III - a petição inicial não estiver acompanhada de instrumento que a lei considere indispensável à
prova do ato;
A hipótese dos autos não se amolda a qualquer dessas exceções, razão pela qual entendo por
reconhecer verdadeiras as alegações de fato formuladas pelo autor no sentido de que a parte
reclamada não cumpriu a sua obrigação na relação contratual de locação, conforme documentação
juntada aos autos que corrobora as alegações afirmadas na petição inicial, bem como a petição de
reconhecimento do pedido pelo reclamado, ainda que de forma parcial.
A reclamante aponta que o reclamado descumpriu a relação locatícia no sentido de que deixou de pagar
alguns meses de aluguel; algumas contas de energia elétrica; a conta da taxa de religação; as despesas
para reparação de estragos, as quais totalizam a importância de R$ 10.197,36 (dez mil, cento e noventa e
sete reais e trinta e seis centavos), tendo juntado documentos que corroboram a afirmação, devendo
assim prevalecer diante da revelia e da confissão expressa do reclamado ANTÔNIO JOSÉ DARWICH DA
ROCHA (ID 14455249), devendo ficar registrado que ofereceu o pagamento de importância semelhante ao
pedido da reclamante.
Explico.
De acordo com as definições mais consagradas na doutrina e na jurisprudência, o dano moral é uma lesão
que afeta um bem jurídico na esfera dos direitos de personalidade. Segundo Maria Helena Diniz (Revista
Literária de Direito, Janeiro/fevereiro de 1996, Ano II, n.9, pág. 8), dano moral é a lesão a interesses não
patrimoniais de pessoa física ou jurídica provocada pelo fato lesivo, lembrando, com Zannoni, que "o dano
moral não é a dor, a angústia, o desgosto, a aflição espiritual, a humilhação, o complexo que sofre a vítima
do evento danoso, pois esses estados do espírito constituem a consequência do dano".
Como é cediço, como regra, para a caracterização do dano moral são necessários os seguintes
elementos: a) o ato, b) o dano, c) nexo de causalidade entre o ato e o dano, e d) o dolo ou a culpa do
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Demais disso, toda e qualquer responsabilidade civil repousa na ofensa a um bem jurídico.
No caso do dano moral, esse “bem jurídico” ofendido consubstancia-se na lesão a “direitos da
personalidade” . Ofendem-se, assim, a dignidade da pessoa humana, seu íntimo, sua honra, sua
reputação, seus sentimentos de afeto.
No caso presente, não existe qualquer prova de abalo de crédito, abalo psíquico, ou ato danoso por parte
da requerida capaz de causar esse tipo de lesão, de forma que não há dano moral a ser indenizado.
Desta feita, o caso concreto aponta para um inadimplemento contratual que ocasionou um mero
aborrecimento; fato que não é suscetível de reparação civil, conforme pacífica jurisprudência.
DISPOSITIVO
POSTO ISSO, com fulcro nos artigos 487, inciso I, do Código de Processo Civil Pátrio:
a) JULGO EXTINTO SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO em relação aos reclamados MARIO STÊNIO
PONTE DE AGUIAR e MARCIA MARIA DE AGUIAR ACACIO, por reconhecer a ilegitimidade passiva dos
mesmos.
DISPOSIÇÕES FINAIS
Juiz de Direito Auxiliar da 10ª Vara do Juizado Especial Cível (Portaria 1358/2020-GP, DJE de 17/06/2020)
Processo nº 0843945-46.2019.8.14.0301
CERTIDÃO
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Certifico, considerando a pandemia de covid 19, assim como os termos das Portarias conjuntas nº 5/2020-
GP/VP/CJRMB/CJCI e nº 9/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, que, dentre outras medidas, suspendem a
realização de audiências presenciais, fica redesignada nestes autos audiência una de conciliação,
instrução e julgamento para o dia 05 de fevereiro de 2021 às 09:00 horas. Belém/PA, 19 de junho de
2020. Maria do Socorro Carvalho da Silva - Analista Judiciária
Processo nº 0825844-58.2019.8.14.0301
CERTIDÃO
Certifico, considerando a pandemia de covid 19, assim como os termos das Portarias conjuntas nº 5/2020-
GP/VP/CJRMB/CJCI e nº 9/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, que, dentre outras medidas, suspendem a
realização de audiências presenciais, fica redesignada nestes autos audiência de conciliação, instrução
e julgamento para o dia 19 de março de 2021 às 11:00 horas. Belém/PA, 19 de junho de 2020. Maria
do Socorro Carvalho da Silva - Analista Judiciária
Processo nº 0834888-04.2019.8.14.0301
SENTENÇA
Vistos, etc...
RELATÓRIO
FUNDAMENTAÇÃO
A requerente narrou ser usuária dos serviços da requerida, por meio de cartão de crédito. Narra que fora
surpreendida com cobrança de operações que não teria feito, e em razão disso comunicou a requerida,
que estornou o valor e cancelou o cartão, enviando segunda via. Narra autora que não recebeu a segunda
e nem a terceira via, porém, ainda assim houve compra realizada no total de R$ 8.320,17 (oito mil,
trezentos e vinte reais e dezessete centavos).
Durante o trâmite da ação informou que fora cobrada uma taxa de R$ 148,96 (cento e quarenta e oito reis
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Ao final requereu a suspensão das cobranças pelo serviço e a procedência da ação com a declaração de
inexistência de débito, repetição do indébito e a condenação da ré ao pagamento de indenização por
danos morais.
Em contestação, sustentou a regularidade da contratação e afirmou que procedeu com o estorno das
compras fraudulentas. Discorreu sobre a inexistência de danos morais. Postulou pela improcedência da
demanda.
Àluz da jurisprudência do STJ, o CDC deve ser aplicado às relações estabelecidas entre pessoas
jurídicas, ainda que uma delas não seja tecnicamente a destinatária final do produto ou serviço, mas
desde que se apresente numa situação de vulnerabilidade em relação à outra (teoria finalista mitigada).
Chega-se à conclusão de que a tutela jurisdicional perseguida na espécie ampara-se em uma relação de
consumo, de fato, e na tentativa da demandante de evidenciar a responsabilidade pelo fato do serviço,
prevista no art. 14 do CDC,
Analisados os pressupostos de admissibilidade estipulados pelo art. 42 da Lei n.9.099/95, passo ao exame
do mérito.
A situação é de mero descumprimento contratual, não ensejando a reparação por danos morais, uma vez
que passível de reparo por meio de restituição de valores, o que já configura punição.
Ademais, não houve inscrição nos órgãos de restrição ao crédito, e a autora não demonstrou que,
efetivamente, experimentou ofensa aos direitos da personalidade que, no caso, não podem ser
presumidos. Não se desconhece os incômodos com o fato, contudo não houve abalo que justifique a
indenização pleiteada.
Ressalto que a aplicação de sanção deve seguir uma interpretação restritiva, reservada àquelas situações
que efetivamente tragam um efetivo prejuízo ao ofendido, afetando direito alusivo à personalidade, sob
pena de banalizar um instituto criado com o nítido caráter reparatório, além de punitiva.
Nesse sentido:
Noutra banda, não demonstrada hipótese de engano justificável, de sorte que a consumidora faz jus à
repetição do indébito, por valor igual ao dobro do que pagou indevidamente, acrescido de correção
monetária e juros legais (CDC, Art. 42, parágrafo único).
DISPOSITIVO
Extingo o processo com resolução de mérito, nos termos do art. 487, inciso I, do Código de Processo Civil.
Isento de custas, despesas processuais e honorários advocatícios, consoante permissivo legal (art. 54 da
LJE).
DISPOSIÇÕES FINAIS
Na hipótese de interposição de recurso inominado por qualquer das partes, e em cumprimento aos artigos
41 e 42, da lei 9.099/90, intime-se, via diário de justiça, a parte contrária, através de seu advogado
constituído, a fim de que apresente suas contrarrazões no prazo de 10 (dez).
Caso o prazo transcorra sem protocolização das contrarrazões aos embargos, certifique-se e façam os
atos conclusos para deliberação.
Após o transcurso do prazo recursal sem manifestação das partes, certifique-se o trânsito em julgado e
proceda-se ao arquivamento do feito não olvidando das baixas necessárias junto ao LIBRA.
Portaria nº 1103/2020-GP
Nome: VICTOR BATISTA BEZERRA OAB: 14585 Participação: RECLAMADO Nome: TRANSPORTES
AEREOS PORTUGUESES SA Participação: ADVOGADO Nome: JULIA VIEIRA DE CASTRO LINS OAB:
25053A/PA
Processo nº
0856149-25.2019.814.0301
SENTENÇA
Deixo de relatar o presente feito conforme permitido pelo artigo 38, caput, da lei 9.099/95. Passo a decidir.
No mais, o processo preenche todas as condições da ação e os pressupostos processuais, não havendo
causas impeditivas do conhecimento do mérito. Dito isso, passo à apreciação meritória.
DO MÉRITO
A pretensão dos autores é a condenação da companhia aérea ao pagamento de danos morais, sob
alegação de falha na prestação de serviço e responsabilidade objetiva.
A empresa informa que procedeu com a acomodação dos autores em hotel em razão do cancelamento do
voo até a saída do voo seguinte, e que o cancelamento se deu em virtude de greve, e ainda que houve o
fornecimento transporte em aeroporto e hotel.
O art. 14 do Código de Defesa do Consumidor, disciplina que a responsabilidade civil do transporte aéreo
é objetiva, ou seja, devendo ser reparado eventuais danos sofridos pelo consumidor, em virtude de má
prestação do serviço por ela oferecido.
No entanto, a questão posta em análise, a meu ver, não extrapolou o ordinário, considerando que o
transporte aéreo está sujeito às condições fortuitas, climáticas e alheias a vontade de ambas as partes.
Insta ressaltar que o próprio requerente reconheceu que aguardou o próximo voo hospedado em hotel, e
apesar de suscitar que o translado e acomodação foram lentos e tumultuados e ainda a superação do
prazo do seguro contratado, inexiste prova corroborando, mesmo que minimamente, suas alegações.
Ademais, os transtornos vivenciados pelo apelante por mais desagradáveis, não extrapolaram os limites
aceitáveis, para configurar o abalo da moral, passível de indenização.
APELAÇÃO CÍVEL. JULGAMENTO ANTECIPADO DA LIDE. NÃO OITIVA DAS PARTES. MATÉRIA DE
DIREITO. CERCEAMENTO DE DEFESA. NÃO OCORRÊNCIA. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS
MORAIS. DIREITO DO CONSUMIDOR. TRANSPORTE AÉREO. CANCELAMENTO DE VOO.
ACOMODAÇÃO DO PASSAGEIRO EM HOTEL DENTRO DO PRAZO ESTABELECIDO PELA AGÊNCIA
REGULADORA. DANO MORAL NÃO CONFIGURADO. SENTENÇA DE IMPROCEDÊNCIA MANTIDA.
Não havendo matéria fática e controvertida a ser dirimida nos autos, não constitui cerceamento de defesa
a não realização de audiência para oitiva das partes. Não configura dano moral o cancelamento do voo se
os direitos dos passageiros são observados pela companhia aérea. (Apelação nº 0022637-
02.2013.822.0001, 2ª Câmara Cível, Relator do Acórdão: Des. Isaías Fonseca Moraes, Data de
julgamento: 29/09/2016)
O MERO ATRASO DE VOO NÃO CONFIGURA DANO MORAL QUANDO PRESTADA A DEVIDA
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E ainda:
1. Os autores postularam indenização por danos morais e materiais devido ao voo adquirido ter sido
cancelado. 2. Indenização por danos morais incabível no caso, eis que houve prestação de assistência ao
passageiro, não restando ofendido nenhum direito da personalidade. Recurso Provido. (TJ-RS - Recurso
Cível: 71004306692 RS, Relator: Cleber Augusto Tonial, Data de Julgamento: 13/03/2014, Terceira Turma
Recursal Cível)
Éde se ressaltar que o atraso do voo, mesmo quando justificado, não tem o condão de eximir a empresa
aérea de prestar todas as informações e assistências aos seus clientes, contudo, comprovado que a
mesma agiu de modo a mitigar, dentro do possível, os transtornos normalmente experimentados nessas
situações, revela-se correta a prestação de serviços.
Outrossim, não cabe indenização extrapatrimonial quando não configurado o alegado prejuízo moral, uma
vez que o apelante não foi submetido a constrangimento que atentassem contra a sua imagem ou honra.
DISPOSITIVO
Ex positis, com fulcro nas razões ao norte alinhavadas, extingo o processo com resolução do mérito, nos
termos do art. 487, I, do CPC, e JULGO IMPROCEDENTE a pretensão formulada na inicial.
DISPOSIÇÕES FINAIS
Intimem-se, via diário de justiça, os advogados constituídos nos autos e indicados no cabeçalho desta
sentença.
Na hipótese de interposição de recurso inominado por qualquer das partes, e em cumprimento aos artigos
41 e 42, da lei 9.099/90, intime-se, via diário de justiça, a parte contrária, através de seu advogado
constituído, a fim de que apresente suas contrarrazões no prazo de 10 (dez).
Caso o prazo transcorra sem protocolização das contrarrazões aos embargos, certifique-se e façam os
atos conclusos para deliberação.
Após o transcurso do prazo recursal sem manifestação das partes, certifique-se o trânsito em julgado e
proceda-se ao arquivamento do feito não olvidando das baixas necessárias junto ao LIBRA.
Portaria nº 1103/2020-GP
Processo nº 0849699-66.2019.8.14.0301
CERTIDÃO
Certifico, considerando a pandemia de covid 19, assim como os termos das Portarias conjuntas nº 5/2020-
GP/VP/CJRMB/CJCI e nº 9/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, que, dentre outras medidas, suspendem a
realização de audiências presenciais, fica redesignada nestes autos audiência de conciliação, instrução
e julgamento para o dia 18 de março de 2021 às 10:00 horas. Belém/PA, 19 de junho de 2020. Maria
do Socorro Carvalho da Silva - Analista Judiciária
Processo nº 0805685-60.2020.8.14.0301
CERTIDÃO
Certifico, considerando a pandemia de covid 19, assim como os termos das Portarias conjuntas nº 5/2020-
GP/VP/CJRMB/CJCI e nº 9/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, que, dentre outras medidas, suspendem a
realização de audiências presenciais, fica redesignada nestes autos audiência una de conciliação,
instrução e julgamento para o dia 27 de novembro de 2020 às 09:00 horas. Belém/PA, 19 de junho de
2020. Maria do Socorro Carvalho da Silva - Analista Judiciária
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TURMAS RECURSAIS
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
TURMA RECURSAL DO ESTADO DO PARÁ
Av. Conselheiro Furtado, N°. 2949, São Brás, Belém-PA.
CEP: 66.063-060. Fone: (91) 3250-8310.
INTIMAÇÃO
Através desta correspondência, fica INTIMADO o ESTADO DO PARÁ para ciência da Decisão (Id
nº3212019), conforme §1º, art. 5º da Lei 11.419/06, para que, no prazo de 15 dias, responda ao presente
Agravo (art. 1.019, II do CPC).
OBSERVAÇÃO: Este processo tramita através do sistema PJe, cujo endereço na web é
http://pje.tjpa.jus.br/pje-2g/login.seam.
_______________________________________
ALESSANDRA FERNANDES - MAT. 121410
(documento assinado digitalmente na forma da Lei nº 11.419/06)
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
TURMA RECURSAL DO ESTADO DO PARÁ
Av. Conselheiro Furtado, N°. 2949, São Brás, Belém-PA.
CEP: 66.063-060. Fone: (91) 3250-8310.
INTIMAÇÃO
Através desta correspondência, fica INTIMADO para ciência do Despacho/Decisão (Id nº 3195151),
conforme §1º, art. 5º da Lei 11.419/06
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OBSERVAÇÃO: Este processo tramita através do sistema PJe, cujo endereço na web é
http://pje.tjpa.jus.br/pje-2g/login.seam.
_______________________________________
MARDEN LEDA NORONHA MACEDO
Analista Judiciário das Turmas Recursais
(documento assinado digitalmente na forma da Lei nº 11.419/06)
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
TURMA RECURSAL DO ESTADO DO PARÁ
Av. Conselheiro Furtado, N°. 2949, São Brás, Belém-PA.
CEP: 66.063-060. Fone: (91) 3250-8310.
INTIMAÇÃO
Através desta correspondência, fica INTIMADO para ciência do Despacho/Decisão (Id nº 3195151),
conforme §1º, art. 5º da Lei 11.419/06
OBSERVAÇÃO: Este processo tramita através do sistema PJe, cujo endereço na web é
http://pje.tjpa.jus.br/pje-2g/login.seam.
_______________________________________
MARDEN LEDA NORONHA MACEDO
Analista Judiciário das Turmas Recursais
(documento assinado digitalmente na forma da Lei nº 11.419/06)
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
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INTIMAÇÃO
Através desta correspondência, fica INTIMADO para ciência do Despacho/Decisão (Id nº 3195160),
conforme §1º, art. 5º da Lei 11.419/06
OBSERVAÇÃO: Este processo tramita através do sistema PJe, cujo endereço na web é
http://pje.tjpa.jus.br/pje-2g/login.seam.
_______________________________________
MARDEN LEDA NORONHA MACEDO
Analista Judiciário das Turmas Recursais
(documento assinado digitalmente na forma da Lei nº 11.419/06)
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
TURMA RECURSAL DO ESTADO DO PARÁ
Av. Conselheiro Furtado, N°. 2949, São Brás, Belém-PA.
CEP: 66.063-060. Fone: (91) 3250-8310.
INTIMAÇÃO
Através desta correspondência, fica INTIMADO para ciência do Despacho/Decisão (Id nº 3195160),
conforme §1º, art. 5º da Lei 11.419/06
OBSERVAÇÃO: Este processo tramita através do sistema PJe, cujo endereço na web é
http://pje.tjpa.jus.br/pje-2g/login.seam.
_______________________________________
MARDEN LEDA NORONHA MACEDO
Analista Judiciário das Turmas Recursais
(documento assinado digitalmente na forma da Lei nº 11.419/06)
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PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
TURMA RECURSAL DO ESTADO DO PARÁ
Av. Conselheiro Furtado, N°. 2949, São Brás, Belém-PA.
CEP: 66.063-060. Fone: (91) 3250-8310.
INTIMAÇÃO
Através desta correspondência, fica INTIMADO para ciência do Despacho/Decisão (Id nº 3195152),
conforme §1º, art. 5º da Lei 11.419/06
OBSERVAÇÃO: Este processo tramita através do sistema PJe, cujo endereço na web é
http://pje.tjpa.jus.br/pje-2g/login.seam.
_______________________________________
MARDEN LEDA NORONHA MACEDO
Analista Judiciário das Turmas Recursais
(documento assinado digitalmente na forma da Lei nº 11.419/06)
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
TURMA RECURSAL DO ESTADO DO PARÁ
Av. Conselheiro Furtado, N°. 2949, São Brás, Belém-PA.
CEP: 66.063-060. Fone: (91) 3250-8310.
INTIMAÇÃO
Através desta correspondência, fica INTIMADO para ciência do Despacho/Decisão (Id nº 3195152),
conforme §1º, art. 5º da Lei 11.419/06
OBSERVAÇÃO: Este processo tramita através do sistema PJe, cujo endereço na web é
http://pje.tjpa.jus.br/pje-2g/login.seam.
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_______________________________________
MARDEN LEDA NORONHA MACEDO
Analista Judiciário das Turmas Recursais
(documento assinado digitalmente na forma da Lei nº 11.419/06)
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Vistos, etc.
1. Assino o prazo de 15 (quinze) dias para que a parte autora, sob pena de indeferimento da inicial e
extinção do processo sem exame do mérito (CPC, artigo 485, inciso I), emende e complemente a petição
inicial para o exato fim de esclarecer/identificar a unidade habitacional cujos débitos condominiais são
objeto da presente execução, juntando também aos autos o demonstrativo atualizado e discriminado dos
débitos no qual seja possível identificar a que unidade habitacional se referem.
2. Escoado o prazo sem o cumprimento do acima determinado, certifique-se e retornem conclusos para
deslinde.
4. Intime-se.
Vistos e etc.
1. Em consonância com o art.784, inciso X do NCPC, que dispõe que é título executivo extrajudicial “o
crédito referente às contribuições ordinárias ou extraordinárias de condomínio edilício, previstas na
respectiva convenção ou aprovadas em assembleia geral, desde que documentalmente comprovadas”.
Têm-se como cediço que o título executivo judicial em questão é formado pelo crédito condominial, cópia
da convenção, atas que aprovaram as despesas e a ata de eleição de síndico e procuração atualizadas,
os quais, conjuntamente, têm o condão de comprovar a legitimidade, capacidade, liquidez e certeza do
título, os quais, ainda, devem restar acompanhados do demonstrativo de débito atualizado até a data da
propositura da ação.
2. Isto posto, assino o prazo de 15 (quinze) dias para que a parte autora emende e complemente a petição
inicial para o exato fim de juntar aos autos, sob pena de indeferimento e extinção do processo sem exame
do mérito (CPC, artigo 485, inciso I), ata de eleição de síndico atual em que conste o tempo de mandato a
ser exercido, procuração atualizada, bem como, documentos pessoais de identificação do mesmo.
3. Escoado o prazo sem o cumprimento do acima determinado, certifique-se e retornem conclusos para
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deslinde.
5. Intime-se.
ATO ORDINATÓRIO
0814141-45.2019.8.14.0006 (PJe).
Com fundamento no § 4º do art. 152, VI, do Código de Processo Civil, no Provimento nº 006/2006-
CJRMB e pelos princípios da celeridade e informalidade, INTIMO a parte RECLAMADO: BANCO
ITAUCARD S/A, através de seus patronos, da Audiência de INSTRUÇÃO E JULGAMENTO
redesignada para o dia 19/08/2020 10:30, nesta 1ª Vara de Juizado Especial Cível de Ananindeua.
ATO ORDINATÓRIO
0814141-45.2019.8.14.0006 (PJe).
Com fundamento no § 4º do art. 152, VI, do Código de Processo Civil, no Provimento nº 006/2006-
CJRMB e pelos princípios da celeridade e informalidade, INTIMO a parte RECLAMANTE:
RAYMUNDO NONATO SOUZA, através de seus patronos, da Audiência de INSTRUÇÃO E
JULGAMENTO redesignada para o dia 19/08/2020 10:30, nesta 1ª Vara de Juizado Especial Cível de
Ananindeua.
ATO ORDINATÓRIO
0807056-08.2019.8.14.0006 (PJe).
Com fundamento no § 4º do art. 152, VI, do Código de Processo Civil, no Provimento nº 006/2006-
CJRMB e pelos princípios da celeridade e informalidade, INTIMO a parte RECLAMANTE: RENATO
MIRANDA CABRAL, através de seus patronos, da Audiência UNA redesignada para o dia
19/08/2020 10:00, nesta 1ª Vara de Juizado Especial Cível de Ananindeua.
ATO ORDINATÓRIO
0807056-08.2019.8.14.0006 (PJe).
Com fundamento no § 4º do art. 152, VI, do Código de Processo Civil, no Provimento nº 006/2006-
CJRMB e pelos princípios da celeridade e informalidade, INTIMO a parte RECLAMADA:
SEGURADORA LIDER DOS CONSORCIOS DO SEGURO DPVAT S.A., através de seus patronos, da
Audiência UNA redesignada para o dia 19/08/2020 10:00, nesta 1ª Vara de Juizado Especial Cível de
Ananindeua.
ATO ORDINATÓRIO
0804691-78.2019.8.14.0006 (PJe).
Com fundamento no § 4º do art. 152, VI, do Código de Processo Civil, no Provimento nº 006/2006-
CJRMB e pelos princípios da celeridade e informalidade, INTIMO a parte RECLAMANTE: KLEBER
VINICIUS GONCALVES FEIO, através de seus patronos, da Audiência UNA redesignada para o dia
19/08/2020 11:00, nesta 1ª Vara de Juizado Especial Cível de Ananindeua.
ATO ORDINATÓRIO
0804691-78.2019.8.14.0006 (PJe).
Com fundamento no § 4º do art. 152, VI, do Código de Processo Civil, no Provimento nº 006/2006-
CJRMB e pelos princípios da celeridade e informalidade, INTIMO a parte RECLAMADA: PAOLA
REGINA DE CASTRO FEIO, através de seus patronos, da Audiência UNA redesignada para o dia
19/08/2020 11:00, nesta 1ª Vara de Juizado Especial Cível de Ananindeua.
Vistos, etc.
1. Assino o prazo de 15 (quinze) dias para que a parte autora, sob pena de indeferimento da inicial e
extinção do processo sem exame do mérito (CPC, artigo 485, inciso I), emende e complemente a petição
inicial para o exato fim de esclarecer/identificar a unidade habitacional cujos débitos condominiais são
objeto da presente execução, juntando também aos autos o demonstrativo atualizado e discriminado dos
débitos no qual seja possível identificar a que unidade habitacional se referem.
2. Escoado o prazo sem o cumprimento do acima determinado, certifique-se e retornem conclusos para
deslinde.
4. Intime-se.
DESPACHO.
Consoante o disposto no art.321 do CPC, assino o prazo de 15 (quinze) dias para que a parte autora
emende e complemente a petição inicial, sob pena de indeferimento e extinção do processo sem exame
do mérito (CPC, artigo 485, inciso I), juntando aos autos documentos pessoais de identificação do autor.
Escoado o prazo acima determinado, certifique-se o necessário e retornem conclusos para deslinde.
Vistos, etc.
1. Assino o prazo de 15 (quinze) dias para que a parte autora, sob pena de indeferimento da inicial e
extinção do processo sem exame do mérito (CPC, artigo 485, inciso I), emende e complemente a petição
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inicial para o exato fim de esclarecer/identificar a unidade habitacional cujos débitos condominiais são
objeto da presente execução, juntando também aos autos o demonstrativo atualizado e discriminado dos
débitos no qual seja possível identificar a que unidade habitacional se referem.
2. Escoado o prazo sem o cumprimento do acima determinado, certifique-se e retornem conclusos para
deslinde.
4. Intime-se.
Vistos, etc.
1. Assino o prazo de 15 (quinze) dias para que a parte autora, sob pena de indeferimento da inicial e
extinção do processo sem exame do mérito (CPC, artigo 485, inciso I), emende e complemente a petição
inicial para o exato fim de esclarecer/identificar a unidade habitacional cujos débitos condominiais são
objeto da presente execução, juntando também aos autos o demonstrativo atualizado dos débitos no qual
seja possível identificar a qual unidade habitacional se referem.
2. Escoado o prazo sem o cumprimento do acima determinado, certifique-se e retornem conclusos para
deslinde.
4. Intime-se.
5. P.R.I.C
DESPACHO
Consoante o disposto no art.321 do CPC, assino o prazo de 15 (quinze) dias para que a parte autora
emende e complemente a petição inicial, sob pena de indeferimento e extinção do processo sem exame
do mérito (CPC, artigo 485, inciso I), juntando aos autos comprovante de endereço em nome da autora
(Água, luz ou telefone), visando verificar-se a competência deste Juizado para processar e julgar a
presente ação.
Escoado o prazo acima determinado, certifique-se o necessário e retornem conclusos para deslinde.
Vistos, etc.
1. Assino o prazo de 15 (quinze) dias para que a parte autora, sob pena de indeferimento da inicial e
extinção do processo sem exame do mérito (CPC, artigo 485, inciso I), emende e complemente a petição
inicial para o exato fim de esclarecer/identificar a unidade habitacional cujos débitos condominiais são
objeto da presente execução, juntando também aos autos o demonstrativo atualizado e discriminado dos
débitos no qual seja possível identificar a que unidade habitacional se referem.
2. Escoado o prazo sem o cumprimento do acima determinado, certifique-se e retornem conclusos para
deslinde.
4. Intime-se.
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
Vistos etc.
Trata-se de ação de cobrança, possuindo o Réu domicílio abrangido pelo município de Barcarena, o qual
não é de competência deste Juizado Especial, forçoso é o reconhecimento da incompetência territorial
deste, nos termos do art. 4º, da Lei nº. 9.099/95 e Enunciado 89 do FONAJE.
Isto posto, DECLINO da competência para processar e julgar o feito em favor da Vara do Juizado Especial
de Barcarena, o que faço com estirpe no art. 4º da LJE.
Int. Dil.
Juíza de Direito
SENTENÇA
Vistos etc.
JULGO EXTINTO o presente processo, com resolução de mérito, na forma do artigo 924, II, do NCPC.
P.R.I.C.
Juíza de Direito
857
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CERTIDÃO
Eu, Alex Cunha, Secretário do Juizado Especial Cível e Criminal de Marituba, no uso de minhas
atribuições legais, etc...
CERTIFICO para os devidos fins de direito que, de ordem do MM. Juiz deste Juizado, em referência ao
Processo nº 0800503-15.2020.8.14.0133 dou os seguintes encaminhamentos:
ALEX CUNHA
Secretário
Processo nº 0801159-40.2018.8.14.0133
INTIMAÇÃO
De ordem, venho por meio do presente intimar Vossa Senhoria a comparecer à Audiência Una, visando a
conciliação, instrução e julgamento da lide, redesignada para o dia 30/07/2020 09:30, neste Juizado,
situado à Rua Cláudio Barbosa da Silva, nº 536, Centro, Marituba-PA, nos termos dos arts. 5º, II e 7º da
Lei 12.153/2009 c/c artigo 19 da Resolução 185/2013 do CNJ e artigo 5º da Lei 11.419/2006.
Analista Judiciário.
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PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DE MARITUBA
Rua Cláudio Barbosa da Silva, N°. 536, Centro, Marituba-PA
Fone: (91) 3299-8800
Na forma do art. 246, V do NCPC, e de ordem do magistrado, por meio desta correspondência eletrônica
fica(m) o(a)(s) reclamado(a)(s) CITADO(a)(s) da presente ação e também INTIMADO(a) a
comparecer(em) a este Juízo, situado à Rua Cláudio Barbosa da Silva, Nº. 536, Centro, Marituba-PA,
CEP: 67.200-000, para participar de Audiência Una, visando a Conciliação, Instrução e Julgamento da lide,
na data e hora designadas.
ADVERTÊNCIAS: Por esta citação fica(m) o(a)(s) reclamado(a)(s) advertido(a)(s): O não comparecimento
às audiências importará em revelia, reputando-se verdadeiras as alegações iniciais do autor e proferindo-
se o julgamento de plano. Comparecendo a(s) parte(s) reclamada(s), e não obtida a conciliação, poderá a
ação ser julgada antecipadamente, se for o caso, ou se proceder à audiência de instrução e julgamento.
Em se tratando de pessoa jurídica, o preposto deverá apresentar os Atos Constitutivos, Carta de
Preposição, no caso de Condomínio, a Ata de Assembleia Geral de Eleição do Síndico e Contestação, sob
pena de revelia. ATENÇÃO: A parte deverá comparecer pessoalmente, não sendo admitido, neste Juízo, o
instituto da representação. Que deverá(ão) comunicar qualquer mudança de endereço ocorrida no curso
do processo, reputando-se eficazes as intimações enviadas ao local anteriormente indicado na ausência
da comunicação; Que a assistência de um advogado só é obrigatória se o valor da causa for superior a 20
(vinte) salários mínimos; Da possibilidade de inversão do ônus da prova. As testemunhas até um limite de
três, comparecerá(ão) à audiência levadas pela parte que as indicar, independente de intimação.
OBSERVAÇÃO: Este processo tramita através do sistema PJe, cujo endereço na web é
http://pje.i.tj.pa.gov.br:8080/pje/login.seam.
Processo: 0801159-40.2018.8.14.0133
RECLAMANTE: NOEME PINHEIRO ARAUJO
RECLAMADO: VIACAO OURO E PRATA SA
Valor da Causa: 15.000,00
ENDEREÇO: Rua Cláudio Barbosa da Silva, 536, Centro, MARITUBA - PA - CEP: 67200-000
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Processo nº 0800608-89.2020.8.14.0133
INTIMAÇÃO
De ordem, venho por meio do presente intimar Vossa Senhoria a comparecer à Audiência Una, visando a
conciliação, instrução e julgamento da lide, redesignada para o dia 30/07/2020 09:00, neste Juizado,
situado à Rua Cláudio Barbosa da Silva, nº 536, Centro, Marituba-PA, nos termos dos arts. 5º, II e 7º da
Lei 12.153/2009 c/c artigo 19 da Resolução 185/2013 do CNJ e artigo 5º da Lei 11.419/2006.
Analista Judiciário.
CERTIDÃO
Eu, Alex Cunha, Secretário do Juizado Especial Cível e Criminal de Marituba, no uso de minhas
atribuições legais, etc...
CERTIFICO para os devidos fins de direito que, de ordem do MM. Juiz deste Juizado, em referência ao
Processo nº 0800204-38.2020.8.14.0133 dou os seguintes encaminhamentos:
860
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ALEX CUNHA
Secretário
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DE MARITUBA
Rua Cláudio Barbosa da Silva, N°. 536, Centro, Marituba-PA
Fone: (91) 3299-8800
E n d e r e ç o e l e t r ô n i c o
: [email protected]; [email protected];
[email protected]; [email protected]; [email protected]
Na forma do art. 246, V do NCPC, e de ordem do magistrado, por meio desta correspondência eletrônica
fica(m) o(a)(s) reclamado(a)(s) CITADO(a)(s) da presente ação e também INTIMADO(a) a
comparecer(em) a este Juízo, situado à Rua Cláudio Barbosa da Silva, Nº. 536, Centro, Marituba-PA,
CEP: 67.200-000, para participar de Audiência Una, visando a Conciliação, Instrução e Julgamento da lide,
na data e hora designadas.
ADVERTÊNCIAS: Por esta citação fica(m) o(a)(s) reclamado(a)(s) advertido(a)(s): O não comparecimento
às audiências importará em revelia, reputando-se verdadeiras as alegações iniciais do autor e proferindo-
se o julgamento de plano. Comparecendo a(s) parte(s) reclamada(s), e não obtida a conciliação, poderá a
ação ser julgada antecipadamente, se for o caso, ou se proceder à audiência de instrução e julgamento.
Em se tratando de pessoa jurídica, o preposto deverá apresentar os Atos Constitutivos, Carta de
Preposição, no caso de Condomínio, a Ata de Assembleia Geral de Eleição do Síndico e Contestação, sob
pena de revelia. ATENÇÃO: A parte deverá comparecer pessoalmente, não sendo admitido, neste Juízo, o
instituto da representação. Que deverá(ão) comunicar qualquer mudança de endereço ocorrida no curso
do processo, reputando-se eficazes as intimações enviadas ao local anteriormente indicado na ausência
da comunicação; Que a assistência de um advogado só é obrigatória se o valor da causa for superior a 20
(vinte) salários mínimos; Da possibilidade de inversão do ônus da prova. As testemunhas até um limite de
três, comparecerá(ão) à audiência levadas pela parte que as indicar, independente de intimação.
861
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OBSERVAÇÃO: Este processo tramita através do sistema PJe, cujo endereço na web é
http://pje.i.tj.pa.gov.br:8080/pje/login.seam.
Processo: 0800655-63.2020.8.14.0133
AUTOR: VALDEMIRO GOMES DA SILVA
REU: SKY SERVICOS DE BANDA LARGA LTDA., SKY SERVICOS DE BANDA LARGA LTDA.
Valor da Causa: 10.827,40
ENDEREÇO: Rua Cláudio Barbosa da Silva, 536, Centro, MARITUBA - PA - CEP: 67200-000
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DE MARITUBA
Rua Cláudio Barbosa da Silva, N°. 536, Centro, Marituba-PA
Fone: (91) 3299-8800
E n d e r e ç o e l e t r ô n i c o :
[email protected]; [email protected];
[email protected]; [email protected]; [email protected]
Na forma do art. 246, V do NCPC, e de ordem do magistrado, por meio desta correspondência eletrônica
fica(m) o(a)(s) reclamado(a)(s) CITADO(a)(s) da presente ação e também INTIMADO(a) a
comparecer(em) a este Juízo, situado à Rua Cláudio Barbosa da Silva, Nº. 536, Centro, Marituba-PA,
CEP: 67.200-000, para participar de Audiência Una, visando a Conciliação, Instrução e Julgamento da lide,
na data e hora designadas.
862
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
ADVERTÊNCIAS: Por esta citação fica(m) o(a)(s) reclamado(a)(s) advertido(a)(s): O não comparecimento
às audiências importará em revelia, reputando-se verdadeiras as alegações iniciais do autor e proferindo-
se o julgamento de plano. Comparecendo a(s) parte(s) reclamada(s), e não obtida a conciliação, poderá a
ação ser julgada antecipadamente, se for o caso, ou se proceder à audiência de instrução e julgamento.
Em se tratando de pessoa jurídica, o preposto deverá apresentar os Atos Constitutivos, Carta de
Preposição, no caso de Condomínio, a Ata de Assembleia Geral de Eleição do Síndico e Contestação, sob
pena de revelia. ATENÇÃO: A parte deverá comparecer pessoalmente, não sendo admitido, neste Juízo, o
instituto da representação. Que deverá(ão) comunicar qualquer mudança de endereço ocorrida no curso
do processo, reputando-se eficazes as intimações enviadas ao local anteriormente indicado na ausência
da comunicação; Que a assistência de um advogado só é obrigatória se o valor da causa for superior a 20
(vinte) salários mínimos; Da possibilidade de inversão do ônus da prova. As testemunhas até um limite de
três, comparecerá(ão) à audiência levadas pela parte que as indicar, independente de intimação.
OBSERVAÇÃO: Este processo tramita através do sistema PJe, cujo endereço na web é
http://pje.i.tj.pa.gov.br:8080/pje/login.seam.
Processo: 0800543-94.2020.8.14.0133
RECLAMANTE: CARLOS ATILA SANTOS LOURINHO
ENDEREÇO: Rua Cláudio Barbosa da Silva, 536, Centro, MARITUBA - PA - CEP: 67200-000
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DE MARITUBA
Rua Cláudio Barbosa da Silva, N°. 536, Centro, Marituba-PA
Fone: (91) 3299-8800
863
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Na forma do art. 246, V do NCPC, e de ordem do magistrado, por meio desta correspondência eletrônica
fica(m) o(a)(s) reclamado(a)(s) CITADO(a)(s) da presente ação e também INTIMADO(a) a
comparecer(em) a este Juízo, situado à Rua Cláudio Barbosa da Silva, Nº. 536, Centro, Marituba-PA,
CEP: 67.200-000, para participar de Audiência Una, visando a Conciliação, Instrução e Julgamento da lide,
na data e hora designadas.
ADVERTÊNCIAS: Por esta citação fica(m) o(a)(s) reclamado(a)(s) advertido(a)(s): O não comparecimento
às audiências importará em revelia, reputando-se verdadeiras as alegações iniciais do autor e proferindo-
se o julgamento de plano. Comparecendo a(s) parte(s) reclamada(s), e não obtida a conciliação, poderá a
ação ser julgada antecipadamente, se for o caso, ou se proceder à audiência de instrução e julgamento.
Em se tratando de pessoa jurídica, o preposto deverá apresentar os Atos Constitutivos, Carta de
Preposição, no caso de Condomínio, a Ata de Assembleia Geral de Eleição do Síndico e Contestação, sob
pena de revelia. ATENÇÃO: A parte deverá comparecer pessoalmente, não sendo admitido, neste Juízo, o
instituto da representação. Que deverá(ão) comunicar qualquer mudança de endereço ocorrida no curso
do processo, reputando-se eficazes as intimações enviadas ao local anteriormente indicado na ausência
da comunicação; Que a assistência de um advogado só é obrigatória se o valor da causa for superior a 20
(vinte) salários mínimos; Da possibilidade de inversão do ônus da prova. As testemunhas até um limite de
três, comparecerá(ão) à audiência levadas pela parte que as indicar, independente de intimação.
OBSERVAÇÃO: Este processo tramita através do sistema PJe, cujo endereço na web é
http://pje.i.tj.pa.gov.br:8080/pje/login.seam.
Processo: 0800543-94.2020.8.14.0133
RECLAMANTE: CARLOS ATILA SANTOS LOURINHO
ENDEREÇO: Rua Cláudio Barbosa da Silva, 536, Centro, MARITUBA - PA - CEP: 67200-000
Processo nº 0800543-94.2020.8.14.0133
INTIMAÇÃO
De ordem, venho por meio do presente intimar Vossa Senhoria a comparecer à Audiência Una, visando a
conciliação, instrução e julgamento da lide, redesignada para o dia 28/07/2020 09:15, neste Juizado,
situado à Rua Cláudio Barbosa da Silva, nº 536, Centro, Marituba-PA, nos termos dos arts. 5º, II e 7º da
Lei 12.153/2009 c/c artigo 19 da Resolução 185/2013 do CNJ e artigo 5º da Lei 11.419/2006.
Analista Judiciário.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DE MARITUBA
Rua Cláudio Barbosa da Silva, N°. 536, Centro, Marituba-PA
Fone: (91) 3299-8800
Na forma do art. 246, V do NCPC, e de ordem do magistrado, por meio desta correspondência eletrônica
fica(m) o(a)(s) reclamado(a)(s) CITADO(a)(s) da presente ação e também INTIMADO(a) a
comparecer(em) a este Juízo, situado à Rua Cláudio Barbosa da Silva, Nº. 536, Centro, Marituba-PA,
CEP: 67.200-000, para participar de Audiência Una, visando a Conciliação, Instrução e Julgamento da lide,
na data e hora designadas.
ADVERTÊNCIAS: Por esta citação fica(m) o(a)(s) reclamado(a)(s) advertido(a)(s): O não comparecimento
às audiências importará em revelia, reputando-se verdadeiras as alegações iniciais do autor e proferindo-
se o julgamento de plano. Comparecendo a(s) parte(s) reclamada(s), e não obtida a conciliação, poderá a
ação ser julgada antecipadamente, se for o caso, ou se proceder à audiência de instrução e julgamento.
Em se tratando de pessoa jurídica, o preposto deverá apresentar os Atos Constitutivos, Carta de
Preposição, no caso de Condomínio, a Ata de Assembleia Geral de Eleição do Síndico e Contestação, sob
pena de revelia. ATENÇÃO: A parte deverá comparecer pessoalmente, não sendo admitido, neste Juízo, o
instituto da representação. Que deverá(ão) comunicar qualquer mudança de endereço ocorrida no curso
do processo, reputando-se eficazes as intimações enviadas ao local anteriormente indicado na ausência
da comunicação; Que a assistência de um advogado só é obrigatória se o valor da causa for superior a 20
(vinte) salários mínimos; Da possibilidade de inversão do ônus da prova. As testemunhas até um limite de
três, comparecerá(ão) à audiência levadas pela parte que as indicar, independente de intimação.
OBSERVAÇÃO: Este processo tramita através do sistema PJe, cujo endereço na web é
http://pje.i.tj.pa.gov.br:8080/pje/login.seam.
Processo: 0800543-94.2020.8.14.0133
RECLAMANTE: CARLOS ATILA SANTOS LOURINHO
ENDEREÇO: Rua Cláudio Barbosa da Silva, 536, Centro, MARITUBA - PA - CEP: 67200-000
CERTIDÃO
Eu, Alex Cunha, Secretário do Juizado Especial Cível e Criminal de Marituba, no uso de minhas
atribuições legais, etc...
CERTIFICO para os devidos fins de direito que, de ordem do MM. Juiz deste Juizado, em referência ao
Processo nº 0800510-07.2020.8.14.0133 dou os seguintes encaminhamentos:
ALEX CUNHA
Secretário
CERTIDÃO
Eu, Alex Cunha, Secretário do Juizado Especial Cível e Criminal de Marituba, no uso de minhas
atribuições legais, etc...
CERTIFICO para os devidos fins de direito que, de ordem do MM. Juiz deste Juizado, em referência ao
Processo nº 0800203-53.2020.8.14.0133 dou os seguintes encaminhamentos:
ALEX CUNHA
Secretário
867
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Processo nº 0800796-82.2020.8.14.0133
INTIMAÇÃO
De ordem, venho por meio do presente intimar Vossa Senhoria a comparecer à Audiência Una, visando a
conciliação, instrução e julgamento da lide, redesignada para o dia 04/08/2020 08:30, neste Juizado,
situado à Rua Cláudio Barbosa da Silva, nº 536, Centro, Marituba-PA, nos termos dos arts. 5º, II e 7º da
Lei 12.153/2009 c/c artigo 19 da Resolução 185/2013 do CNJ e artigo 5º da Lei 11.419/2006.
Analista Judiciário.
CERTIDÃO
Eu, Alex Cunha, Secretário do Juizado Especial Cível e Criminal de Marituba, no uso de minhas
atribuições legais, etc...
CERTIFICO para os devidos fins de direito que, de ordem do MM. Juiz deste Juizado, em referência ao
Processo nº 0800502-30.2020.8.14.0133 dou os seguintes encaminhamentos:
ALEX CUNHA
Secretário
868
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Processo nº 0800518-81.2020.8.14.0133
INTIMAÇÃO
De ordem, venho por meio do presente intimar Vossa Senhoria a comparecer à Audiência Una, visando a
conciliação, instrução e julgamento da lide, redesignada para o dia 28/07/2020 09:45, neste Juizado,
situado à Rua Cláudio Barbosa da Silva, nº 536, Centro, Marituba-PA, nos termos dos arts. 5º, II e 7º da
Lei 12.153/2009 c/c artigo 19 da Resolução 185/2013 do CNJ e artigo 5º da Lei 11.419/2006.
Analista Judiciário.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DE MARITUBA
Rua Cláudio Barbosa da Silva, N°. 536, Centro, Marituba-PA
Fone: (91) 3299-8800
Destinatário: OI S.A.
Na forma do art. 246, V do NCPC, e de ordem do magistrado, por meio desta correspondência eletrônica
fica(m) o(a)(s) reclamado(a)(s) CITADO(a)(s) da presente ação e também INTIMADO(a) a
comparecer(em) a este Juízo, situado à Rua Cláudio Barbosa da Silva, Nº. 536, Centro, Marituba-PA,
CEP: 67.200-000, para participar de Audiência Una, visando a Conciliação, Instrução e Julgamento da lide,
na data e hora designadas.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
ADVERTÊNCIAS: Por esta citação fica(m) o(a)(s) reclamado(a)(s) advertido(a)(s): O não comparecimento
às audiências importará em revelia, reputando-se verdadeiras as alegações iniciais do autor e proferindo-
se o julgamento de plano. Comparecendo a(s) parte(s) reclamada(s), e não obtida a conciliação, poderá a
ação ser julgada antecipadamente, se for o caso, ou se proceder à audiência de instrução e julgamento.
Em se tratando de pessoa jurídica, o preposto deverá apresentar os Atos Constitutivos, Carta de
Preposição, no caso de Condomínio, a Ata de Assembleia Geral de Eleição do Síndico e Contestação, sob
pena de revelia. ATENÇÃO: A parte deverá comparecer pessoalmente, não sendo admitido, neste Juízo, o
instituto da representação. Que deverá(ão) comunicar qualquer mudança de endereço ocorrida no curso
do processo, reputando-se eficazes as intimações enviadas ao local anteriormente indicado na ausência
da comunicação; Que a assistência de um advogado só é obrigatória se o valor da causa for superior a 20
(vinte) salários mínimos; Da possibilidade de inversão do ônus da prova. As testemunhas até um limite de
três, comparecerá(ão) à audiência levadas pela parte que as indicar, independente de intimação.
OBSERVAÇÃO: Este processo tramita através do sistema PJe, cujo endereço na web é
http://pje.i.tj.pa.gov.br:8080/pje/login.seam.
Processo: 0800518-81.2020.8.14.0133
AUTOR: ELIVELTO GONCALVES GIRARD
REU: OI S.A.
ENDEREÇO: Rua Cláudio Barbosa da Silva, 536, Centro, MARITUBA - PA - CEP: 67200-000
CERTIDÃO
Eu, Alex Cunha, Secretário do Juizado Especial Cível e Criminal de Marituba, no uso de minhas
atribuições legais, etc...
CERTIFICO para os devidos fins de direito que, de ordem do MM. Juiz deste Juizado, em referência ao
870
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
ALEX CUNHA
Secretário
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DE MARITUBA
Rua Cláudio Barbosa da Silva, N°. 536, Centro, Marituba-PA
Fone: (91) 3299-8800
Na forma do art. 246, V do NCPC, e de ordem do magistrado, por meio desta correspondência eletrônica
fica(m) o(a)(s) reclamado(a)(s) CITADO(a)(s) da presente ação e também INTIMADO(a) a
comparecer(em) a este Juízo, situado à Rua Cláudio Barbosa da Silva, Nº. 536, Centro, Marituba-PA,
CEP: 67.200-000, para participar de Audiência Una, visando a Conciliação, Instrução e Julgamento da lide,
na data e hora designadas.
ADVERTÊNCIAS: Por esta citação fica(m) o(a)(s) reclamado(a)(s) advertido(a)(s): O não comparecimento
às audiências importará em revelia, reputando-se verdadeiras as alegações iniciais do autor e proferindo-
se o julgamento de plano. Comparecendo a(s) parte(s) reclamada(s), e não obtida a conciliação, poderá a
ação ser julgada antecipadamente, se for o caso, ou se proceder à audiência de instrução e julgamento.
Em se tratando de pessoa jurídica, o preposto deverá apresentar os Atos Constitutivos, Carta de
Preposição, no caso de Condomínio, a Ata de Assembleia Geral de Eleição do Síndico e Contestação, sob
pena de revelia. ATENÇÃO: A parte deverá comparecer pessoalmente, não sendo admitido, neste Juízo, o
instituto da representação. Que deverá(ão) comunicar qualquer mudança de endereço ocorrida no curso
do processo, reputando-se eficazes as intimações enviadas ao local anteriormente indicado na ausência
871
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
OBSERVAÇÃO: Este processo tramita através do sistema PJe, cujo endereço na web é
http://pje.i.tj.pa.gov.br:8080/pje/login.seam.
Processo: 0800510-07.2020.8.14.0133
AUTOR: NAYARA BARBOSA, DIEL RONALD GOMES ARAUJO
REPRESENTANTE DA PARTE: NAYARA BARBOSA
ENDEREÇO: Rua Cláudio Barbosa da Silva, 536, Centro, MARITUBA - PA - CEP: 67200-000
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
TURMA RECURSAL DO ESTADO DO PARÁ
Av. Conselheiro Furtado, N°. 2949, São Brás, Belém-PA.
CEP: 66.063-060. Fone: (91) 3259-6777.
INTIMAÇÃO
Através desta correspondência, fica INTIMADO para ciência do Acórdão, conforme §1º, art. 5º da Lei
11.419/06
OBSERVAÇÃO: Este processo tramita através do sistema PJe, cujo endereço na web é
http://pje.tjpa.jus.br/pje-2g/login.seam.
Belém/PA, 19/06/2020.
_______________________________________
ALESSANDRA FERNANDES
(documento assinado digitalmente na forma da Lei nº 11.419/06)
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
TURMA RECURSAL DO ESTADO DO PARÁ
Av. Conselheiro Furtado, N°. 2949, São Brás, Belém-PA.
CEP: 66.063-060. Fone: (91) 3259-6777.
INTIMAÇÃO
Através desta correspondência, fica INTIMADO para ciência do Acórdão, conforme §1º, art. 5º da Lei
11.419/06
873
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
OBSERVAÇÃO: Este processo tramita através do sistema PJe, cujo endereço na web é
http://pje.tjpa.jus.br/pje-2g/login.seam.
Belém/PA, 19/06/2020.
_______________________________________
ALESSANDRA FERNANDES
(documento assinado digitalmente na forma da Lei nº 11.419/06)
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
TURMA RECURSAL DO ESTADO DO PARÁ
Av. Conselheiro Furtado, N°. 2949, São Brás, Belém-PA.
CEP: 66.063-060. Fone: (91) 3259-6777.
INTIMAÇÃO
Através desta correspondência, fica INTIMADO para ciência do Acórdão, conforme §1º, art. 5º da Lei
11.419/06
OBSERVAÇÃO: Este processo tramita através do sistema PJe, cujo endereço na web é
http://pje.tjpa.jus.br/pje-2g/login.seam.
Belém/PA, 19/06/2020.
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ALESSANDRA FERNANDES
(documento assinado digitalmente na forma da Lei nº 11.419/06)
PODER JUDICIÁRIO
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874
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
INTIMAÇÃO
Através desta correspondência, fica INTIMADO para ciência do Acórdão, conforme §1º, art. 5º da Lei
11.419/06
OBSERVAÇÃO: Este processo tramita através do sistema PJe, cujo endereço na web é
http://pje.tjpa.jus.br/pje-2g/login.seam.
Belém/PA, 19/06/2020.
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INTIMAÇÃO
Através desta correspondência, fica INTIMADO para ciência do Acórdão, conforme §1º, art. 5º da Lei
11.419/06
OBSERVAÇÃO: Este processo tramita através do sistema PJe, cujo endereço na web é
http://pje.tjpa.jus.br/pje-2g/login.seam.
Belém/PA, 19/06/2020.
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INTIMAÇÃO
Através desta correspondência, fica INTIMADO para ciência do Acórdão/Decisão, conforme §1º, art.
5º da Lei 11.419/06
OBSERVAÇÃO: Este processo tramita através do sistema PJe, cujo endereço na web é
http://pje.tjpa.jus.br/pje-2g/login.seam.
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INTIMAÇÃO
Através desta correspondência, fica INTIMADO para ciência do Acórdão, conforme §1º, art. 5º da Lei
11.419/06
OBSERVAÇÃO: Este processo tramita através do sistema PJe, cujo endereço na web é
http://pje.tjpa.jus.br/pje-2g/login.seam.
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CEP: 66.063-060. Fone: (91) 3259-6777.
INTIMAÇÃO
Através desta correspondência, fica INTIMADO para ciência do Acórdão, conforme §1º, art. 5º da Lei
11.419/06
OBSERVAÇÃO: Este processo tramita através do sistema PJe, cujo endereço na web é
http://pje.tjpa.jus.br/pje-2g/login.seam.
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11.419/06
OBSERVAÇÃO: Este processo tramita através do sistema PJe, cujo endereço na web é
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Através desta correspondência, fica INTIMADO para ciência do Acórdão, conforme §1º, art. 5º da Lei
11.419/06
OBSERVAÇÃO: Este processo tramita através do sistema PJe, cujo endereço na web é
http://pje.tjpa.jus.br/pje-2g/login.seam.
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CEP: 66.063-060. Fone: (91) 3259-6777.
INTIMAÇÃO
Através desta correspondência, fica INTIMADO para ciência da Decisão (id 3212650 ), conforme §1º,
art. 5º da Lei 11.419/06
OBSERVAÇÃO: Este processo tramita através do sistema PJe, cujo endereço na web é
http://pje.tjpa.jus.br/pje-2g/login.seam.
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(documento assinado digitalmente na forma da Lei nº 11.419/06)
880
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CERTIDÃO
Assim sendo, a audiência designada neste processo será realizada de forma on-line, por meio do link a
seguir:
h t t p s : / / t e a m s . m i c r o s o f t . c o m / l / m e e t u p -
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8962-2fa0e960b361%22%7d
Para tanto, as partes devem baixar o aplicativo no celular ou computador e acessar a reunião no dia e
horário já designados.
Recomendamos que as partes juntem nos autos, em momento anterior à audiência, a foto da OAB
e RG.
ELAINE PEREIRA
CERTIDÃO
Assim sendo, a audiência designada neste processo será realizada de forma on-line, por meio do link a
seguir:
h t t p s : / / t e a m s . m i c r o s o f t . c o m / l / m e e t u p -
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8962-2fa0e960b361%22%7d
Para tanto, as partes devem baixar o aplicativo no celular ou computador e acessar a reunião no dia e
horário já designados.
Recomendamos que as partes juntem nos autos, em momento anterior à audiência, a foto da OAB
e RG.
ELAINE PEREIRA
CERTIDÃO
Assim sendo, a audiência designada neste processo será realizada de forma on-line, por meio do link a
seguir:
h t t p s : / / t e a m s . m i c r o s o f t . c o m / l / m e e t u p -
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8962-2fa0e960b361%22%7d
Para tanto, as partes devem baixar o aplicativo no celular ou computador e acessar a reunião no dia e
horário já designados.
Recomendamos que as partes juntem nos autos, em momento anterior à audiência, a foto da OAB
e RG.
ELAINE PEREIRA
CERTIDÃO
Assim sendo, a audiência designada neste processo será realizada de forma on-line, por meio do link a
seguir:
h t t p s : / / t e a m s . m i c r o s o f t . c o m / l / m e e t u p -
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Para tanto, as partes devem baixar o aplicativo no celular ou computador e acessar a reunião no dia e
horário já designados.
Recomendamos que as partes juntem nos autos, em momento anterior à audiência, a foto da OAB
e RG.
ELAINE PEREIRA
CERTIDÃO
Assim sendo, a audiência designada neste processo será realizada de forma on-line, por meio do link a
seguir:
h t t p s : / / t e a m s . m i c r o s o f t . c o m / l / m e e t u p -
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8962-2fa0e960b361%22%7d
Para tanto, as partes devem baixar o aplicativo no celular ou computador e acessar a reunião no dia e
horário já designados.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Recomendamos que as partes juntem nos autos, em momento anterior à audiência, a foto da OAB
e RG.
ELAINE PEREIRA
CERTIDÃO
Assim sendo, a audiência designada neste processo será realizada de forma on-line, por meio do link a
seguir:
h t t p s : / / t e a m s . m i c r o s o f t . c o m / l / m e e t u p -
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Para tanto, as partes devem baixar o aplicativo no celular ou computador e acessar a reunião no dia e
horário já designados.
Recomendamos que as partes juntem nos autos, em momento anterior à audiência, a foto da OAB
e RG.
ELAINE PEREIRA
CERTIDÃO
Assim sendo, a audiência designada neste processo será realizada de forma on-line, por meio do link a
seguir:
h t t p s : / / t e a m s . m i c r o s o f t . c o m / l / m e e t u p -
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Para tanto, as partes devem baixar o aplicativo no celular ou computador e acessar a reunião no dia e
horário já designados.
Recomendamos que as partes juntem nos autos, em momento anterior à audiência, a foto da OAB
e RG.
ELAINE PEREIRA
CERTIDÃO
Assim sendo, a audiência designada neste processo será realizada de forma on-line, por meio do link a
seguir:
h t t p s : / / t e a m s . m i c r o s o f t . c o m / l / m e e t u p -
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8962-2fa0e960b361%22%7d
Para tanto, as partes devem baixar o aplicativo no celular ou computador e acessar a reunião no dia e
horário já designados.
Recomendamos que as partes juntem nos autos, em momento anterior à audiência, a foto da OAB
e RG.
ELAINE PEREIRA
CERTIDÃO
Assim sendo, a audiência designada neste processo será realizada de forma on-line, por meio do link a
seguir:
h t t p s : / / t e a m s . m i c r o s o f t . c o m / l / m e e t u p -
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Para tanto, as partes devem baixar o aplicativo no celular ou computador e acessar a reunião no dia e
horário já designados.
Recomendamos que as partes juntem nos autos, em momento anterior à audiência, a foto da OAB
e RG.
ELAINE PEREIRA
JUNIOR OAB: 011112/PA Participação: RECLAMADO Nome: BANCO PAN S/A. Participação:
ADVOGADO Nome: ANTONIO DE MORAES DOURADO NETO OAB: 23255/PE
CERTIDÃO
Assim sendo, a audiência designada neste processo será realizada de forma on-line, por meio do link a
seguir:
h t t p s : / / t e a m s . m i c r o s o f t . c o m / l / m e e t u p -
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8962-2fa0e960b361%22%7d
Para tanto, as partes devem baixar o aplicativo no celular ou computador e acessar a reunião no dia e
horário já designados.
Recomendamos que as partes juntem nos autos, em momento anterior à audiência, a foto da OAB
e RG.
ELAINE PEREIRA
TURMAS RECURSAIS
Fica designada a realização da 06ª Sessão em Plenário Virtual da Turma Recursal Provisória dos
Juizados Especiais para o dia 30 de junho de 2020 (terça-feira), com abertura às 14:00 horas e com
encerramento da mencionada sessão às 13:59 horas do dia 07 de julho de 2020 (terça-feira), com acesso
através do endereço eletrônico https://apps.tjpa.jus.br/plenariovirtual/login/inicio.action, na qual serão
julgados os seguintes feitos:
Processos Pautados
Ordem
: 001
Processo
: 0800064-42.2019.8.14.0067
Classe Judicial
Assunto Principal
: Bancários
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
: Gabinete Provisório TR 01
POLO ATIVO
RECORRENTE
ADVOGADO
POLO PASSIVO
RECORRIDO
: BANCO BMG SA
890
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
ADVOGADO
Ordem
: 002
Processo
: 0800016-83.2019.8.14.0067
Classe Judicial
Assunto Principal
: Bancários
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
: Gabinete Provisório TR 01
POLO ATIVO
RECORRENTE
ADVOGADO
ADVOGADO
POLO PASSIVO
RECORRIDO
ADVOGADO
Ordem
: 003
Processo
: 0800001-17.2019.8.14.0067
Classe Judicial
Assunto Principal
: Bancários
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
: Gabinete Provisório TR 01
POLO ATIVO
RECORRENTE
ADVOGADO
ADVOGADO
POLO PASSIVO
RECORRIDO
ADVOGADO
PROCURADORIA
Ordem
: 004
Processo
: 0005307-54.2017.8.14.0007
Classe Judicial
Assunto Principal
: Contratos Bancários
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
: Gabinete Provisório TR 01
POLO ATIVO
RECORRENTE
ADVOGADO
POLO PASSIVO
RECORRIDO
ADVOGADO
Ordem
: 005
Processo
893
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
: 0835269-46.2018.8.14.0301
Classe Judicial
Assunto Principal
: Perdas e Danos
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
: Gabinete Provisório TR 01
POLO ATIVO
RECORRENTE
REPRESENTANTE
POLO PASSIVO
RECORRIDO
ADVOGADO
ADVOGADO
Ordem
: 006
Processo
: 0800002-02.2019.8.14.0067
Classe Judicial
894
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Assunto Principal
: Bancários
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
: Gabinete Provisório TR 01
POLO ATIVO
RECORRENTE
ADVOGADO
ADVOGADO
POLO PASSIVO
RECORRIDO
ADVOGADO
Ordem
: 007
Processo
: 0005304-02.2017.8.14.0007
Classe Judicial
Assunto Principal
895
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
: Contratos Bancários
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
: Gabinete Provisório TR 01
POLO ATIVO
RECORRENTE
ADVOGADO
POLO PASSIVO
RECORRIDO
ADVOGADO
Ordem
: 008
Processo
: 0800005-54.2019.8.14.0067
Classe Judicial
Assunto Principal
: Bancários
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
896
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
: Gabinete Provisório TR 01
POLO ATIVO
RECORRENTE
ADVOGADO
ADVOGADO
POLO PASSIVO
RECORRIDO
ADVOGADO
PROCURADORIA
: BANCO CELETEM
Ordem
: 009
Processo
: 0005286-78.2017.8.14.0007
Classe Judicial
Assunto Principal
: Contratos Bancários
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
897
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
: Gabinete Provisório TR 01
POLO ATIVO
RECORRENTE
ADVOGADO
POLO PASSIVO
RECORRIDO
ADVOGADO
Ordem
: 010
Processo
: 0005285-93.2017.8.14.0007
Classe Judicial
Assunto Principal
: Contratos Bancários
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
: Gabinete Provisório TR 01
POLO ATIVO
RECORRENTE
ADVOGADO
POLO PASSIVO
RECORRIDO
ADVOGADO
Ordem
: 011
Processo
: 0003205-25.2018.8.14.0007
Classe Judicial
Assunto Principal
: Contratos Bancários
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
: Gabinete Provisório TR 02
POLO ATIVO
RECORRENTE
ADVOGADO
POLO PASSIVO
RECORRIDO
899
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
: DARCIRA SERRAO
ADVOGADO
Ordem
: 012
Processo
: 0800227-22.2019.8.14.0067
Classe Judicial
Assunto Principal
: Contratos Bancários
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
: Gabinete Provisório TR 02
POLO ATIVO
RECORRENTE
ADVOGADO
ADVOGADO
POLO PASSIVO
RECORRIDO
ADVOGADO
900
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
ADVOGADO
Ordem
: 013
Processo
: 0004603-41.2017.8.14.0007
Classe Judicial
Assunto Principal
: Contratos Bancários
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
: Gabinete Provisório TR 02
POLO ATIVO
RECORRENTE
ADVOGADO
POLO PASSIVO
RECORRIDO
ADVOGADO
Ordem
: 014
Processo
: 0000906-83.2018.8.14.0069
Classe Judicial
Assunto Principal
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
: Gabinete Provisório TR 02
POLO ATIVO
RECORRENTE
ADVOGADO
POLO PASSIVO
RECORRIDO
ADVOGADO
Ordem
: 015
Processo
: 0003087-54.2016.8.14.0125
902
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Classe Judicial
Assunto Principal
: Contratos Bancários
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
: Gabinete Provisório TR 02
POLO ATIVO
RECORRENTE
ADVOGADO
PROCURADORIA
POLO PASSIVO
RECORRIDO
ADVOGADO
Ordem
: 016
Processo
: 0013343-42.2018.8.14.0107
Classe Judicial
Assunto Principal
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
: Gabinete Provisório TR 02
POLO ATIVO
RECORRENTE
: BANCO BMG SA
ADVOGADO
POLO PASSIVO
RECORRIDO
ADVOGADO
ADVOGADO
Ordem
: 017
Processo
: 0005704-16.2017.8.14.0007
Classe Judicial
Assunto Principal
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
: Gabinete Provisório TR 02
POLO ATIVO
RECORRENTE
ADVOGADO
POLO PASSIVO
RECORRIDO
ADVOGADO
Ordem
: 018
Processo
: 0805980-39.2016.8.14.0301
Classe Judicial
Assunto Principal
: Contratos Bancários
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
: Gabinete Provisório TR 02
905
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
POLO ATIVO
RECORRENTE
ADVOGADO
POLO PASSIVO
RECORRIDO
ADVOGADO
Ordem
: 019
Processo
: 0827967-97.2017.8.14.0301
Classe Judicial
Assunto Principal
: Bancários
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
: Gabinete Provisório TR 02
POLO ATIVO
RECORRENTE
ADVOGADO
906
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
ADVOGADO
ADVOGADO
POLO PASSIVO
RECORRIDO
: BANCO BMG SA
ADVOGADO
Ordem
: 020
Processo
: 0801156-73.2018.8.14.0040
Classe Judicial
Assunto Principal
: DIREITO DO CONSUMIDOR
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
: Gabinete Provisório TR 02
POLO ATIVO
RECORRENTE
ADVOGADO
907
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
POLO PASSIVO
RECORRIDO
: BANCO BRADESCO SA
ADVOGADO
Ordem
: 021
Processo
: 0002661-17.2018.8.14.0046
Classe Judicial
Assunto Principal
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
: Gabinete Provisório TR 03
POLO ATIVO
RECORRENTE
: BANCO BRADESCO SA
ADVOGADO
PROCURADORIA
POLO PASSIVO
908
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
RECORRIDO
: FILOMENA DA SILVA
REPRESENTANTE
Ordem
: 022
Processo
: 0004332-96.2018.8.14.0136
Classe Judicial
Assunto Principal
: Pagamento
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
: Gabinete Provisório TR 03
POLO ATIVO
RECORRENTE
: BANCO BRADESCO SA
ADVOGADO
PROCURADORIA
POLO PASSIVO
RECORRIDO
: FERNANDO CARVALHO
909
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
ADVOGADO
Ordem
: 023
Processo
: 0000333-59.2011.8.14.9003
Classe Judicial
Assunto Principal
: Pagamento
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
: Gabinete Provisório TR 03
POLO ATIVO
RECORRENTE
: BANCO DO BRASIL SA
ADVOGADO
POLO PASSIVO
RECORRIDO
ADVOGADO
Ordem
910
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
: 024
Processo
: 0800278-86.2019.8.14.0017
Classe Judicial
Assunto Principal
: DIREITO DO CONSUMIDOR
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
: Gabinete Provisório TR 03
POLO ATIVO
RECORRENTE
ADVOGADO
ADVOGADO
POLO PASSIVO
RECORRIDO
ADVOGADO
Ordem
: 025
Processo
911
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
: 0800713-07.2019.8.14.0067
Classe Judicial
Assunto Principal
: Contratos Bancários
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
: Gabinete Provisório TR 03
POLO ATIVO
RECORRENTE
ADVOGADO
POLO PASSIVO
RECORRIDO
: BANCO BMG SA
ADVOGADO
Ordem
: 026
Processo
: 0812714-98.2019.8.14.0301
Classe Judicial
Assunto Principal
912
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
: Gabinete Provisório TR 03
POLO ATIVO
RECORRENTE
ADVOGADO
POLO PASSIVO
RECORRIDO
ADVOGADO
Ordem
: 027
Processo
: 0800297-10.2019.8.14.0109
Classe Judicial
Assunto Principal
: DIREITO DO CONSUMIDOR
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
913
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
: Gabinete Provisório TR 03
POLO ATIVO
RECORRENTE
ADVOGADO
POLO PASSIVO
RECORRIDO
ADVOGADO
Ordem
: 028
Processo
: 0800549-13.2019.8.14.0109
Classe Judicial
Assunto Principal
: DIREITO DO CONSUMIDOR
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
: Gabinete Provisório TR 03
POLO ATIVO
RECORRENTE
: BANCO BRADESCO SA
914
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
ADVOGADO
ADVOGADO
PROCURADORIA
POLO PASSIVO
RECORRIDO
ADVOGADO
Ordem
: 029
Processo
: 0800303-36.2019.8.14.0038
Classe Judicial
Assunto Principal
: Recurso
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
: Gabinete Provisório TR 03
POLO ATIVO
RECORRENTE
: BANCO BMG SA
915
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
ADVOGADO
ADVOGADO
POLO PASSIVO
RECORRIDO
ADVOGADO
ADVOGADO
Ordem
: 030
Processo
: 0801382-17.2019.8.14.0049
Classe Judicial
Assunto Principal
: DIREITO DO CONSUMIDOR
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
: Gabinete Provisório TR 03
POLO ATIVO
RECORRENTE
ADVOGADO
POLO PASSIVO
RECORRIDO
: BANCO BRADESCO SA
ADVOGADO
PROCURADORIA
Ordem
: 031
Processo
: 0800956-19.2019.8.14.0109
Classe Judicial
Assunto Principal
: DIREITO DO CONSUMIDOR
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
: Gabinete Provisório TR 03
POLO ATIVO
RECORRENTE
: BANCO BRADESCO SA
ADVOGADO
PROCURADORIA
POLO PASSIVO
RECORRIDO
ADVOGADO
Ordem
: 032
Processo
: 0819654-50.2017.8.14.0301
Classe Judicial
Assunto Principal
: Bancários
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
: Gabinete Provisório TR 03
POLO ATIVO
RECORRENTE
ADVOGADO
ADVOGADO
ADVOGADO
POLO PASSIVO
RECORRIDO
: BANCO BMG SA
ADVOGADO
Ordem
: 033
Processo
: 0800709-38.2019.8.14.0109
Classe Judicial
Assunto Principal
: DIREITO DO CONSUMIDOR
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
: Gabinete Provisório TR 03
POLO ATIVO
RECORRENTE
ADVOGADO
PROCURADORIA
POLO PASSIVO
RECORRIDO
ADVOGADO
Ordem
: 034
Processo
: 0800441-13.2019.8.14.0067
Classe Judicial
Assunto Principal
: Bancários
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
: Gabinete Provisório TR 03
POLO ATIVO
RECORRENTE
ADVOGADO
POLO PASSIVO
RECORRIDO
ADVOGADO
920
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
ADVOGADO
FÓRUM CÍVEL
Processo nº 0856837-21.2018.8.14.0301
Consta que a interditanda, nascido em 22/06/1980, atualmente com 39 (trinta e nove) anos de
idade e é portadora de Transtorno Mental, tipo Deficiência mental Permanente, conforme laudo médico de
ID 6573243 - Pág. 1, de caráter permanente, atestando que a interditanda está “incapacitado para exercer
atividades laborativas e prover seu próprio sustento, necessitando permanentemente de acompanhante.
O requerente e a interditanda foram ouvidos pelo juízo (ID 8471378 - Pág. 1/5), porém tendo sido
decretada a curatela provisória em decisão (ID 7778311 - Pág. 1/2).
Diante da não impugnação do pedido pela interditanda, a Defensoria Pública foi nomeada curadora
especial, apresentando defesa formal com a simples negativa geral dos fatos. (ID 17338785 - Pág. 1)
Inicialmente, ressalto que, embora o art. 753, caput, do CPC, preveja que o juízo deverá
determinar a produção de prova pericial para avaliação da capacidade do curatelado, no caso em comento
verifico que a incapacidade acima mencionada é manifesta e está respaldada por provas elucidativas
suficientes para formar o convencimento deste juízo, em especial laudo médico, que sequer foi
questionado ou impugnado por qualquer das partes ou pelo Ministério Público.
Desse modo, com base no art. 472 do CPC, dispenso a prova pericial por haver conjunto
probatório suficiente para o julgamento seguro do feito.
Oportuno registrar que no dia 7 de janeiro de 2016 entrou em vigor a Lei 13.146/2015 - Estatuto da
Pessoa com Deficiência, que alterou e revogou diversos dispositivos do Código Civil (artigos. 114 a 116),
trazendo mudanças estruturais e funcionais significativas na antiga teoria das incapacidades, com
repercussões em institutos do direito de família, como o casamento, a interdição e a curatela.
No que tange à curatela, é cediço que todo indivíduo maior ou emancipado deve por si mesmo
reger sua pessoa e administrar seus bens. A capacidade sempre é presumida. Há pessoas, entretanto,
que, em virtude de doença ou deficiência mental, ficam impossibilitadas de cuidar dos seus próprios
interesses, devendo ser sujeitadas à curatela, que constitui medida de amparo e proteção, e não de
penalidade.
Dentre as alterações trazidas pela Lei nº 13.146/2015 está a revogação de todos os incisos do art.
3º do Código Civil, que tinham a seguinte redação:
“São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil: I – os menores de dezesseis
anos; II – os que, por enfermidade ou deficiência mental, não tiverem o necessário discernimento
para a prática desses atos; III – os que, mesmo por causa transitória, não puderem exprimir sua
vontade”. (grifo nosso).
Após a alteração legislativa, o art. 3º do Código Civil que passou a prever em seu caput que
apenas os menores de 16 (dezesseis) anos são absolutamente incapazes, de modo que não mais existe
previsão legal de pessoa maior de idade que seja absolutamente incapaz.
Atualmente, a deficiência não afeta a plena capacidade civil da pessoa para atos da vida civil, que,
conforme disposto no art. 6º do Estatuto da Pessoa com Deficiência, podem inclusive:
III - exercer o direito de decidir sobre o número de filhos e de ter acesso a informações adequadas sobre
reprodução e planejamento familiar;
VI - exercer o direito à guarda, à tutela, à curatela e à adoção, como adotante ou adotando, em igualdade
de oportunidades com as demais pessoas”. (grifo nosso).
Assim, todas as pessoas com deficiência passaram a ser, em regra, plenamente capazes para o
Direito Civil, em igualdade de condições com as demais pessoas: “a pessoa com deficiência tem
assegurado o direito ao exercício de sua capacidade legal em igualdade de condições com as demais
pessoas” (art. 84 do Estatuto).
Contudo, conforme o §1º do mesmo dispositivo, “quando necessário, a pessoa com deficiência
será submetida à curatela, conforme a lei”, isto é, estão sujeitas à curatela “aqueles que, por causa
transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade” (art. 1.767, I, CPC).
relativamente incapaz e ser decretada a sua interdição, sujeitando-a à curatela, devendo o juiz
estabelecer, na sentença, os atos da vida civil para os quais o (a) interdito (a) tem a necessidade da
curatela.
Com a devida interdição do relativamente incapaz, terão sido alcançados os dois objetivos do
instituto: a proteção do interditado de si mesmo, impedindo-se a ruína de seu patrimônio, a preservação de
seus laços afetivos e sua incolumidade física, moral e psicológico; e, ao mesmo tempo, a proteção do
interesse público, conferindo segurança jurídica aos atos jurídicos em que haja sua intervenção, por si ou
com a assistência, na medida em que resguarda todos os sujeitos que com o interditado mantenham
qualquer espécie de relação, jurídica ou não (NEVES, Daniel Amorim Assumpção. Novo Código de
Processo Civil Comentado. Salvador: Jus Podivm, 2016. p. 1176).
No caso dos autos, diante das informações médicas, está perfeitamente comprovado que a
interditanda não possui plena capacidade de discernimento, notadamente para gestão de assuntos de
natureza patrimonial e negocial. Desta forma, a medida visa preservar os interesses da curatelada,
atendendo, pois, aos ditames da lei.
Quanto ao prazo da medida, a doença que acomete a interditanda possui caráter irreversível.
Desta forma, a medida se estenderá por prazo indeterminado, sem prejuízo do levantamento da curatela,
em caso de comprovada reversão da doença.
Ante o exposto, com base no art. 755 do CPC c/c art. 1.772 do CC e arts. 84 e 85 da Lei 13.146/2015 –
Estatuto da Pessoa com Deficiência, JULGO PROCEDENTE o pedido inicial para:
NOMEIO CURADOR(A) o(a) senhor(a) EDSON RAIMUNDO DE ALBUQUERQUE BARBOSA, o(a) qual
deverá representar o(a) interditando(a) nos termos acima, com poderes limitados à gestão e administração
de negócios e bens e que não importem em transferência ou renúncia de direito, inclusive para fins de
recebimento de aposentadoria e benefício previdenciário;
Ressalto que, com base no art. 1.774 do CC (aplicação à curatela das disposições concernentes à tutela),
registro que:
- assistir o interditando;
II - COMPETE AINDA AO(A) CURADOR(A), com AUTORIZAÇÃO JUDICIAL (art. 1.748 e art. 1.750 do
CC):
- aceitar por ele heranças, legados ou doações, ainda que com encargos;
- transigir;
- vender-lhe os bens móveis, cuja conservação não convier, e os imóveis nos casos em que for permitido;
- propor em juízo as ações, ou nelas assistir o(a) curatelado(a), e promover todas as diligências a bem
deste(a), assim como defendê-lo(a) nos pleitos contra ele(a) movidos;
- vender os bens imóveis do(a) interditado(a) somente quando houver manifesta vantagem e mediante
prévia avaliação e aprovação judiciais.
III - Ainda que com a autorização judicial, NÃO PODE O(A) CURADOR(A), sob pena de nulidade:
- adquirir por si, ou por interposta pessoa, mediante contrato particular, bens móveis ou imóveis
pertencentes ao(a) interditado(a);
c) LAVRE-SE TERMO DE CURATELA DEFINITIVA, após o decurso do prazo recursal, devendo entrar em
contato com a vara via email ([email protected]) para assim agendar o comparecimento à secretaria
deste juízo a fim de prestar o compromisso de bem e fielmente exercer o encargo;
d) Fica o(a) curador(a) intimado de que deverá, anualmente, a contar da publicação da presente sentença,
prestar contas de sua administração, apresentando o balanço do respectivo ano (art. 84, §4º, do Estatuto
da Pessoa com Deficiência), por petição simples, que será juntada em autos em apenso aos presentes
(art. 553 do CPC).
Somente não será obrigado a prestar contas, salvo determinação judicial, o curador que for o(a) cônjuge e
o regime de bens do casamento for de comunhão universal (art. 1.783 do CC).
e) Expeça-se Mandado de Averbação para fazer constar no registro de nascimento ou casamento do(a)
interditado(a) a decretação da sua interdição e a nomeação de seu(sua) curador(a), dando-se
cumprimento ao disposto no art. 93 da Lei 6.015/73;
Custas processuais pela requerente. Contudo, a sua exigibilidade ficará suspensa, em decorrência
do deferimento da assistência judiciária gratuita, pelos 5 (cinco) anos subsequentes ao trânsito em
julgado desta decisão ou antes, se demonstrado que deixou de existir a situação de insuficiência de
925
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
recursos que justificou a concessão de gratuidade, extinguindo-se, passado esse prazo, tais obrigações da
beneficiária (art. 98, §3º, CPC).
PODER JUDICIÁRIO
FÓRUM DA COMARCA DA CAPITAL
JUÍZO DE DIREITO DA 1ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL
DECISÃO
1- Entendo que o processo encontra-se devidamente preparado para uma decisão de mérito, nos termos
do artigo 355 do Código de Processo Civil. Todavia, pelo princípio da cooperação e em respeito ao que
consta nos artigos, 6º, 10º e 9º do Código de Processo Civil, oportunizo um prazo comum de 05 (cinco)
dias, para que ambas as partes apontem, de maneira clara, objetiva e sucinta, as questões de fato e de
direito que entendam pertinentes ao julgamento da lide.
2- Quanto às questões de fato, deverão indicar a matéria que consideram incontroversa, bem como aquela
que entendem já provada pela prova trazida, enumerando nos autos os documentos que servem de
suporte a cada alegação. Com relação ao restante, remanescendo controvertida, deverão especificar as
provas que pretendem produzir, justificando, objetiva e fundamentadamente, sua relevância e pertinência.
O silêncio ou o protesto genérico por produção de provas serão interpretados como anuência ao
julgamento antecipado, indeferindo-se, ainda, os requerimentos de diligências inúteis ou meramente
protelatórias.
926
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
3- Quanto às questões de direito, para que não se alegue prejuízo, deverão, desde logo, manifestar-se
sobre a matéria cognoscível de ofício pelo juízo, desde que interessem ao processo.
4- Com relação aos argumentos jurídicos trazidos pelas partes, deverão estar de acordo com toda a
legislação vigente, que, presume-se, tenha sido estudada até o esgotamento pelos litigantes, e cujo
desconhecimento não poderá ser posteriormente alegado. Registre-se, ainda, que não serão consideradas
relevantes as questões não adequadamente delineadas e fundamentadas nas peças processuais, além de
todos os demais argumentos insubsistentes ou ultrapassados pela jurisprudência reiterada.
5- Ficam as partes advertidas que a inércia na apresentação de manifestação será interpretada como
aquiescência na opção pelo julgamento antecipado da lide.
7– Na hipótese de as partes não se manifestarem ou caso informem que não pretendem produzir provas,
deve a secretaria tramitar os autos à UNAJ para cálculo das custas finais, em obediência ao art. 26 da Lei
Estadual nº 8.328/2015. Ressalto que os prazos contar-se-ão considerando as decisões referentes a
suspensão de prazos por conta do Estado de Calamidade Pública, estabelecido em 18/03/2020, a portaria
nº 57 e Resoluções nº 313 e 318 do CNJ, além da portaria conjunta n 14/2020 - GP/VP/CJRMB/CJCI e as
determinações do TJE/PA quanto ao cumprimento de medidas NÃO urgentes pelos Oficiais de Justiça.
PODER JUDICIÁRIO
FÓRUM DA COMARCA DA CAPITAL
JUÍZO DE DIREITO DA 1ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL
DECISÃO
1- Entendo que o processo encontra-se devidamente preparado para uma decisão de mérito, nos termos
do artigo 355 do Código de Processo Civil. Todavia, pelo princípio da cooperação e em respeito ao que
consta nos artigos, 6º, 10º e 9º do Código de Processo Civil, oportunizo um prazo comum de 05 (cinco)
927
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
dias, para que ambas as partes apontem, de maneira clara, objetiva e sucinta, as questões de fato e de
direito que entendam pertinentes ao julgamento da lide.
2- Quanto às questões de fato, deverão indicar a matéria que consideram incontroversa, bem como aquela
que entendem já provada pela prova trazida, enumerando nos autos os documentos que servem de
suporte a cada alegação. Com relação ao restante, remanescendo controvertida, deverão especificar as
provas que pretendem produzir, justificando, objetiva e fundamentadamente, sua relevância e pertinência.
O silêncio ou o protesto genérico por produção de provas serão interpretados como anuência ao
julgamento antecipado, indeferindo-se, ainda, os requerimentos de diligências inúteis ou meramente
protelatórias.
3- Quanto às questões de direito, para que não se alegue prejuízo, deverão, desde logo, manifestar-se
sobre a matéria cognoscível de ofício pelo juízo, desde que interessem ao processo.
4- Com relação aos argumentos jurídicos trazidos pelas partes, deverão estar de acordo com toda a
legislação vigente, que, presume-se, tenha sido estudada até o esgotamento pelos litigantes, e cujo
desconhecimento não poderá ser posteriormente alegado. Registre-se, ainda, que não serão consideradas
relevantes as questões não adequadamente delineadas e fundamentadas nas peças processuais, além de
todos os demais argumentos insubsistentes ou ultrapassados pela jurisprudência reiterada.
5- Ficam as partes advertidas que a inércia na apresentação de manifestação será interpretada como
aquiescência na opção pelo julgamento antecipado da lide.
7– Na hipótese de as partes não se manifestarem ou caso informem que não pretendem produzir provas,
deve a secretaria tramitar os autos à UNAJ para cálculo das custas finais, em obediência ao art. 26 da Lei
Estadual nº 8.328/2015. Ressalto que os prazos contar-se-ão considerando as decisões referentes a
suspensão de prazos por conta do Estado de Calamidade Pública, estabelecido em 18/03/2020, a portaria
nº 57 e Resoluções nº 313 e 318 do CNJ, além da portaria conjunta n 14/2020 - GP/VP/CJRMB/CJCI e as
determinações do TJE/PA quanto ao cumprimento de medidas NÃO urgentes pelos Oficiais de Justiça.
PODER JUDICIÁRIO
FÓRUM DA COMARCA DA CAPITAL
JUÍZO DE DIREITO DA 1ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL
PODER JUDICIÁRIO
FÓRUM DA COMARCA DA CAPITAL
JUÍZO DE DIREITO DA 1ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL
Trata-se de NOTIFICAÇÃO JUDICIAL , requerida por MEIDE SILVA ANÇÃO em face de ALESSANDRA
GRANADO NINA DE AZEVEDO , em que a notificante requer a extinção da presente notificação,
considerando a ciência desta pela notificada ( certidão oficial de justiça de ID 14731662)
Vistos, etc.
Por ser processo virtual, inviável a aplicação do art. 729 do NCPC, devendo a parte interessada imprimir,
ou salvar, o que entender necessário.
Isto posto, tendo sido notificada a parte e após o recolhimento de eventuais custas, arquivem-se.
PODER JUDICIÁRIO
FÓRUM DA COMARCA DA CAPITAL
JUÍZO DE DIREITO DA 1ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
SENTENÇA
Trata-se de AÇÃO MONITÓRIA, que BANCO DO BRASIL S.A. move contra ANA ALICE NEVES
CALDAS FIGUEIREDO, ambos devidamente qualificados nos autos.
Antes de ato do Juízo, informam as partes que lograram acordo entre si, pondo fim ao presente litígio.
Nos termos do artigo 487, inciso III, alínea “b”, do Código de Processo Civil, homologo por sentença, o
acordo entre os litigantes – ID 17405653, para que o mesmo, surta seus jurídicos e legais efeitos,
julgando extinto o presente processo com resolução de mérito.
Processo n. 0812538-22.2019.8.14.0301
Trata-se de ação de uma AÇÃO DE INTERDIÇÃO C/C PEDIDO DE CURATELA, proposta por
LEGIÃO NOSSA SENHORA RAINHA DOS CORAÇÕES representado por EVENAURIA DO
SOCORRO SILVA DE SOUSA , através de advogado que requer interdição da Sra. SEBASTIANA DA
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SILVA REIS, uma vez que o interditando estaria sem condições de reger os atos da sua vida civil, estando
em situação de incapacidade física e mental.
Assim, vejo que houve a perda do interesse processual no prosseguimento do feito por não mais
existir a necessidade de intervenção jurisdicional na pretensão inicialmente exposta, estando, portanto,
ausente o binômio necessidade-utilidade nesta ação.
Dessa forma, ausente uma das condições da ação, qual seja, o interesse processual do demandante,
EXTINGO O FEITO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO, na forma do art. 485, VI, do Código de Processo
Civil.
Custas pela requerente.Contudo, em razão da gratuidade que ora defiro, fica suspensa a exigibilidade das
custas.
Por fim, após o trânsito em julgado, arquivem-se os presentes autos, com as cautelas legais, dando-se
baixa na distribuição e observando-se as demais cautelas legais.
Processo n. 0832302-57.2020.8.14.0301
Trata-se de ação de uma AÇÃO DE INTERDIÇÃO C/C PEDIDO DE CURATELA, proposta por
THIAGO MORAIS NUNES, através de advogado que requer interdição de LIDIA MIRANDA DE MORAES,
uma vez que a interditanda estaria sem condições de reger os atos da sua vida civil, estando em situação
de incapacidade física e mental.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Assim, vejo que houve a perda do interesse processual no prosseguimento do feito por não mais
existir a necessidade de intervenção jurisdicional na pretensão inicialmente exposta, estando, portanto,
ausente o binômio necessidade-utilidade nesta ação.
Dessa forma, ausente uma das condições da ação, qual seja, o interesse processual do
demandante, EXTINGO O FEITO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO, na forma do art. 485, VI, do Código de
Processo Civil.
Custas pela requerente.Contudo, em razão da gratuidade que ora defiro, fica suspensa a
exigibilidade das custas.
Indefiro o petitório de ID: 17709396 - Pág. 1/2, uma vez que se verifica que não subsiste o
interesse de órfãos, ausentes e interditos, assim, fica excluida da competência desta vara.
Por fim, após o trânsito em julgado, arquivem-se os presentes autos, com as cautelas legais,
dando-se baixa na distribuição e observando-se as demais cautelas legais.
Processo n. 0829343-84.2018.8.14.0301
Trata-se de ação de uma AÇÃO DE INTERDIÇÃO C/C PEDIDO DE CURATELA, proposta por
LUIZ EDUARDO DOS SANTOS RODRIGUES, através da Defensoria pública que requer interdição de
FRANCISCA MARIA DOS SANTOS RODRIGUES, uma vez que a interditanda estaria sem condições de
reger os atos da sua vida civil, estando em situação de incapacidade física e mental.
Assim, vejo que houve a perda do interesse processual no prosseguimento do feito por não mais
existir a necessidade de intervenção jurisdicional na pretensão inicialmente exposta, estando, portanto,
ausente o binômio necessidade-utilidade nesta ação.
Dessa forma, ausente uma das condições da ação, qual seja, o interesse processual do demandante,
EXTINGO O FEITO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO, na forma do art. 485, VI, do Código de Processo
Civil.
Custas pela requerente.Contudo, em razão da gratuidade que ora defiro, fica suspensa a
exigibilidade das custas.
Por fim, após o trânsito em julgado, arquivem-se os presentes autos, com as cautelas legais,
dando-se baixa na distribuição e observando-se as demais cautelas legais.
PODER JUDICIÁRIO
FÓRUM DA COMARCA DA CAPITAL
JUÍZO DE DIREITO DA 1ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL
Endereço: Avenida Alphaville, 779, 779, Empresarial 18 do Forte, BARUERI - SP - CEP: 06472-900
Nome: BRADESCO SAUDE S/A
Endereço: Bradesco Seguros S/A, 225, Rua Barão de Itapagipe 225, Rio Comprido, RIO DE
JANEIRO - RJ - CEP: 20261-901
DECISÃO
1- Entendo que o processo encontra-se devidamente preparado para uma decisão de mérito, nos termos
do artigo 355 do Código de Processo Civil. Todavia, pelo princípio da cooperação e em respeito ao que
consta nos artigos, 6º, 10º e 9º do Código de Processo Civil, oportunizo um prazo comum de 05 (cinco)
dias, para que ambas as partes apontem, de maneira clara, objetiva e sucinta, as questões de fato e de
direito que entendam pertinentes ao julgamento da lide.
2- Quanto às questões de fato, deverão indicar a matéria que consideram incontroversa, bem como aquela
que entendem já provada pela prova trazida, enumerando nos autos os documentos que servem de
suporte a cada alegação. Com relação ao restante, remanescendo controvertida, deverão especificar as
provas que pretendem produzir, justificando, objetiva e fundamentadamente, sua relevância e pertinência.
O silêncio ou o protesto genérico por produção de provas serão interpretados como anuência ao
julgamento antecipado, indeferindo-se, ainda, os requerimentos de diligências inúteis ou meramente
protelatórias.
3- Quanto às questões de direito, para que não se alegue prejuízo, deverão, desde logo, manifestar-se
sobre a matéria cognoscível de ofício pelo juízo, desde que interessem ao processo.
4- Com relação aos argumentos jurídicos trazidos pelas partes, deverão estar de acordo com toda a
legislação vigente, que, presume-se, tenha sido estudada até o esgotamento pelos litigantes, e cujo
desconhecimento não poderá ser posteriormente alegado. Registre-se, ainda, que não serão consideradas
relevantes as questões não adequadamente delineadas e fundamentadas nas peças processuais, além de
todos os demais argumentos insubsistentes ou ultrapassados pela jurisprudência reiterada.
5- Ficam as partes advertidas que a inércia na apresentação de manifestação será interpretada como
aquiescência na opção pelo julgamento antecipado da lide.
7– Na hipótese de as partes não se manifestarem ou caso informem que não pretendem produzir provas,
deve a secretaria tramitar os autos à UNAJ para cálculo das custas finais, em obediência ao art. 26 da Lei
Estadual nº 8.328/2015. Ressalto que os prazos contar-se-ão considerando as decisões referentes a
suspensão de prazos por conta do Estado de Calamidade Pública, estabelecido em 18/03/2020, a portaria
nº 57 e Resoluções nº 313 e 318 do CNJ, além da portaria conjunta n 14/2020 - GP/VP/CJRMB/CJCI e as
determinações do TJE/PA quanto ao cumprimento de medidas NÃO urgentes pelos Oficiais de Justiça.
PODER JUDICIÁRIO
FÓRUM DA COMARCA DA CAPITAL
JUÍZO DE DIREITO DA 1ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL
DECISÃO
1- Entendo que o processo encontra-se devidamente preparado para uma decisão de mérito, nos termos
do artigo 355 do Código de Processo Civil. Todavia, pelo princípio da cooperação e em respeito ao que
consta nos artigos, 6º, 10º e 9º do Código de Processo Civil, oportunizo um prazo comum de 05 (cinco)
dias, para que ambas as partes apontem, de maneira clara, objetiva e sucinta, as questões de fato e de
direito que entendam pertinentes ao julgamento da lide.
2- Quanto às questões de fato, deverão indicar a matéria que consideram incontroversa, bem como aquela
que entendem já provada pela prova trazida, enumerando nos autos os documentos que servem de
suporte a cada alegação. Com relação ao restante, remanescendo controvertida, deverão especificar as
provas que pretendem produzir, justificando, objetiva e fundamentadamente, sua relevância e pertinência.
O silêncio ou o protesto genérico por produção de provas serão interpretados como anuência ao
julgamento antecipado, indeferindo-se, ainda, os requerimentos de diligências inúteis ou meramente
protelatórias.
3- Quanto às questões de direito, para que não se alegue prejuízo, deverão, desde logo, manifestar-se
sobre a matéria cognoscível de ofício pelo juízo, desde que interessem ao processo.
4- Com relação aos argumentos jurídicos trazidos pelas partes, deverão estar de acordo com toda a
legislação vigente, que, presume-se, tenha sido estudada até o esgotamento pelos litigantes, e cujo
desconhecimento não poderá ser posteriormente alegado. Registre-se, ainda, que não serão consideradas
relevantes as questões não adequadamente delineadas e fundamentadas nas peças processuais, além de
todos os demais argumentos insubsistentes ou ultrapassados pela jurisprudência reiterada.
5- Ficam as partes advertidas que a inércia na apresentação de manifestação será interpretada como
aquiescência na opção pelo julgamento antecipado da lide.
8– Na hipótese de as partes não se manifestarem ou caso informem que não pretendem produzir provas,
deve a secretaria tramitar os autos à UNAJ para cálculo das custas finais, em obediência ao art. 26 da Lei
Estadual nº 8.328/2015. Ressalto que os prazos contar-se-ão considerando as decisões referentes a
suspensão de prazos por conta do Estado de Calamidade Pública, estabelecido em 18/03/2020, a portaria
nº 57 e Resoluções nº 313 e 318 do CNJ, além da portaria conjunta n 14/2020 - GP/VP/CJRMB/CJCI e as
determinações do TJE/PA quanto ao cumprimento de medidas NÃO urgentes pelos Oficiais de Justiça.
PODER JUDICIÁRIO
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DECISÃO
PODER JUDICIÁRIO
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DECISÃO
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
II - Havendo mais de um intimado/executado, o prazo para cada um é contado individualmente (art. 231, §
2º, CPC).
III - Nos termos do artigo 827 do Código de Processo Civil, fixo os honorários advocatícios a serem pagos
pelo(s) executado(s) em 10% (dez por cento) sobre o valor da execução.
V - Conste também que o executado, independentemente de penhora, depósito ou caução, poderá opor-
se à execução por meio de embargos no prazo de 15 (quinze) dias, contados a partir da juntada do
respectivo comprovante da citação, salvo no caso de cônjuges ou de companheiros, quando será contado
a partir da juntada do último (art. 915, §1º, do CPC).
VI - Registro que, se o oficial de justiça não encontrar o executado, arrastar-lhe-á tantos bens quantos
bastem para garantir a execução e nos 10 (dez) dias seguintes à efetivação do arresto, procurará o
executado por 2 (duas) vezes em dias distintos e, havendo suspeita de ocultação, realizará a citação com
hora certa (CPC, artigos 252/254), certificando pormenorizadamente o ocorrido (CPC, artigo 830 e § 1º).
VII - Decorrido o prazo de 3 (três) dias sem pagamento, deverá o senhor oficial de justiça proceder de
imediato à penhora de bens, tantos quantos bastem para o pagamento do principal atualizado, juros,
custas e honorários advocatícios, e a sua avaliação, lavrando o respectivo auto, intimando-se, na mesma
oportunidade, o(s) executado(s) (CPC, artigo 841, § 3º) e seu cônjuge, caso a penhora recaia sobre bem
imóvel ou direito real sobre imóvel (CPC, artigo 842).
VIII – Fica o(a) Executado(a) advertido(a) acerca da possibilidade de parcelamento do débito exequendo,
conforme previsão do artigo 916 do Código de Processo Civil;
IX - Caberá ao/à Exequente proceder à averbação em registro público do ato de propositura da execução
e dos eventuais atos de constrição realizados, para conhecimento de terceiros (art. 799, IX, do NCPC);
ademais, o(a) Exequente poderá obter certidão comprobatória de que a execução foi admitida pelo juiz,
com identificação das partes e do valor da causa, para fins de averbação no registro de imóveis, de
veículos ou de outros bens sujeitos a penhora, arresto ou indisponibilidade (art. 828, do NCPC);
X – Na hipótese de oposição de embargos à execução (art. 914 e seguintes do CPC), certifique-se nestes
autos.
XI - Ressalto, por fim que, a partir da vigência da Lei Estadual nº 8.328/2015, com base no art. 3º, XVIII e
§8º, e art. 12, as consultas, solicitações e restrições eletrônicas que utilizem os mecanismos do INFOJUD,
BACENJUD e RENAJUD estão sujeitas ao recolhimento prévio de custas processuais.
XII - Servirá o presente, por cópia digitada, como MANDADO de citação/pagamento, penhora ou arresto.
Cumpra-se na forma e sob as penas da Lei. Int. (Provimentos nºs. 003 e 011/2009-CJRMB).
PODER JUDICIÁRIO
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JUÍZO DE DIREITO DA 1ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL
O instrumento que habilita o advogado a postular em Juízo o interesse da parte é a procuração com a
cláusula ad judicia. Contudo, no caso dos autos, não há qualquer procuração na qual conste como
outorgada a advogada mencionada na certidão de Id nº 17811332 (art. 105 do CPC).
Assim, verificando a inexistência de capacidade postulatória, com fulcro no art. 76, §1º, I do CPC,
suspendo o processo, concedendo o prazo de 15 (quinze) dias para ser sanado o defeito, com a
ratificação de todos os atos já praticados (art. 37, par. único, CPC), sob pena de ser decretada a nulidade
do processo, com a sua extinção sem resolução de mérito, por falta de pressuposto processual de
existência (art. 485, IV, CPC).
Int. Cumpra-se.
2- DA CURATELA PROVISÓRIA
Requer a sua nomeação como curadora provisória da interditanda, a fim de prover os cuidados
necessários da interditanda, eis que depende dela para a sua sobrevivência e bem-estar.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Em decorrência da situação atual que se encontra a interditanda, ou seja, a priori, sem poder gerir os
atos da sua vida civil, verifica-se ser indispensável a intervenção imediata do Poder Judiciário.
A requerente é neta da interditanda que, pela análise dos documentos acostados à exordial, já é,
na prática, a pessoa responsável por prover os cuidados do interditando e precisa urgentemente ser
nomeada para que possibilite gerir os atos da sua vida civil, além da necessidade de administrar eventuais
pensão ou benefício. A antiga curadora anuiu com a substituição em ID 14827642 - Pág. 1.
Diante de tudo exposto, com fulcro no art. 749, parágrafo único, do CPC/15, após uma cognição
sumária dos fatos, demonstrada está a necessidade de ser deferida a curatela provisória do interditando
Sra.MARIA OLINDA RODRIGUES DA SILVA, NOMEANDO para tanto a AMANDA DA SILVA NEVES
que deverá da intimação da presente decisão, entrar em contato com a vara via e-mail
([email protected]) para assim agendar o comparecimento à secretaria deste juízo a fim de prestar
compromisso legal.
Frise-se que a presente curatela provisória se restringirá à representaço do curatelado nos atos da
vida civil, com poderes limitados, a princípio, à gestão e administração de negócios e bens e que não
importem em transferência ou renúncia de direito, podendo requerer e receber aposentadoria, auxílio ou
benefícios previdenciários em nome do interditando e realizar movimentaço bancária nas contas correntes
do interditando, com vistas a assisti-lo, fazendo as despesas necessárias à sua subsistência, bem-estar e
tratamento médico (art. 1.747 do CC).
Ressalto que a curatela provisória ora concedida não autoriza o curador a realizar empréstimos,
vender imóveis ou móveis, movimentar contas poupanças do interditando, SALVO COM AUTORIZAÇÃO
JUDICIAL se demonstrada a necessidade de tais providências, sob pena de revogação da presente
liminar.
4- Cite-se o(a) interditando(a), devendo constar do mandado que poderá impugnar o pedido no prazo de
15 (quinze) dias, contado da entrevista, nos termos do art. 752 do CPC.
6- Servirá o presente, por cópia digitada, como mandado/carta de citação/intimação, nos termos do
Provimento nº 003/2009 e 011/2009 – CJRMB.
PODER JUDICIÁRIO
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DECISÃO
2.CITE(M) -SE a Requerida, via postal ( carta registrada a ser entregue em mãos próprias mediante recibo
– art. 248, §1º do CPC), para no prazo de 15(quinze) dias úteis, apresentar contestação, o qual contar-se-
á da data da juntada do mandado. A Audiência de Conciliação será designada em momento
oportuno, se requerida por ambas as partes posteriormente .
3. Não sendo contestada a ação, será decretada a revelia, podendo ensejar a presunção de veracidade
das alegações de fato formuladas pela parte demandante. Além disso, os prazos para o réu revel sem
patrono nos autos fluirão da data de publicação de cada ato decisório no órgão oficial, podendo intervir no
processo em qualquer fase, recebendo-o no estado em que se encontrar (arts. 344 e 346 do CPC);
Processo nº 0838134-42.2018.8.14.0301
1- Torno sem efeito a sentença de ID: 17287767 - Pág. 1/5, uma vez que foi informado o
falecimento do interditando posteriormente em ID 17668097- Pág. 1, logo torna-se desnecessario o pedido
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
anteriormente feito.
2- Trata-se de ação de uma AÇÃO DE INTERDIÇÃO C/C PEDIDO DE CURATELA, proposta por
LUIZ AUGUSTO DE SOUZA, através da defensoria Pública, uma vez que o interditando r MOACIR REIS
DE SOUZA estaria sem condições de reger os atos da sua vida civil, estando em situação de incapacidade
física e mental.
Assim, vejo que houve a perda do interesse processual no prosseguimento do feito por não mais
existir a necessidade de intervenção jurisdicional na pretensão inicialmente exposta, estando, portanto,
ausente o binômio necessidade-utilidade nesta ação.
Dessa forma, ausente uma das condições da ação, qual seja, o interesse processual do
demandante, EXTINGO O FEITO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO, na forma do art. 485, VI, do Código de
Processo Civil.
Custas pelo requerente. Contudo, em razão da gratuidade que ora defiro, fica suspensa a
exigibilidade das custas.
Por fim, após o trânsito em julgado, arquivem-se os presentes autos, com as cautelas legais,
dando-se baixa na distribuição e observando-se as demais cautelas legais.
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DESPACHO
1. Diante do decurso do tempo desde o pedido de ID 9332152, intime-se a parte autora para que, no
prazo de 05 (cinco) dias, manifeste-se nos presentes autos, requerendo o que entender devido, sob pena
de extinção do feito sem julgamento do mérito.
2. Ressalto que os prazos contar-se-ão considerando as decisões referentes a suspensão de prazos por
conta do Estado de Calamidade Pública, estabelecido em 18/03/2020, a portaria nº 57 e Resoluções nº
313 e 318 do CNJ, além da portaria conjunta n 14/2020 - GP/VP/CJRMB/CJCI e as determinações do
TJE/PA quanto ao cumprimento de medidas NÃO urgentes pelos Oficiais de Justiça.
Processo nº : 0807220-24.2020.8.14.0301
I- Determino a intimação da requerente, por meio de sua advogada, para, no prazo de 15 (quinze) dias,
juntar aos autos a certidão de óbito do interditando, sob pena de extinção da ação sem resolução de
mérito (art. 485, II, III, §3º, do NCPC);
II- Servirá o presente, por cópia digitalizada, como mandado de intimação, nos termos do Provimento nº
003/2009 – CJRMB.
P. R. I. C.
Participação: REU Nome: MARCIA DANIELE MAIA DE SOUZA Participação: REU Nome: DEFENSORIA
PUBLICA DO ESTADO DO PARA
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DECISÃO
1- Entendo que o processo encontra-se devidamente preparado para uma decisão de mérito, nos termos
do artigo 355 do Código de Processo Civil. Todavia, pelo princípio da cooperação e em respeito ao que
consta nos artigos, 6º, 10º e 9º do Código de Processo Civil, oportunizo um prazo comum de 05 (cinco)
dias, para que ambas as partes apontem, de maneira clara, objetiva e sucinta, as questões de fato e de
direito que entendam pertinentes ao julgamento da lide.
2- Quanto às questões de fato, deverão indicar a matéria que consideram incontroversa, bem como aquela
que entendem já provada pela prova trazida, enumerando nos autos os documentos que servem de
suporte a cada alegação. Com relação ao restante, remanescendo controvertida, deverão especificar as
provas que pretendem produzir, justificando, objetiva e fundamentadamente, sua relevância e pertinência.
O silêncio ou o protesto genérico por produção de provas serão interpretados como anuência ao
julgamento antecipado, indeferindo-se, ainda, os requerimentos de diligências inúteis ou meramente
protelatórias.
3- Quanto às questões de direito, para que não se alegue prejuízo, deverão, desde logo, manifestar-se
sobre a matéria cognoscível de ofício pelo juízo, desde que interessem ao processo.
4- Com relação aos argumentos jurídicos trazidos pelas partes, deverão estar de acordo com toda a
legislação vigente, que, presume-se, tenha sido estudada até o esgotamento pelos litigantes, e cujo
desconhecimento não poderá ser posteriormente alegado. Registre-se, ainda, que não serão consideradas
relevantes as questões não adequadamente delineadas e fundamentadas nas peças processuais, além de
todos os demais argumentos insubsistentes ou ultrapassados pela jurisprudência reiterada.
5- Ficam as partes advertidas que a inércia na apresentação de manifestação será interpretada como
aquiescência na opção pelo julgamento antecipado da lide.
7– Na hipótese de as partes não se manifestarem ou caso informem que não pretendem produzir provas,
deve a secretaria tramitar os autos à UNAJ para cálculo das custas finais, em obediência ao art. 26 da Lei
Estadual nº 8.328/2015. Ressalto que os prazos contar-se-ão considerando as decisões referentes a
suspensão de prazos por conta do Estado de Calamidade Pública, estabelecido em 18/03/2020, a portaria
nº 57 e Resoluções nº 313 e 318 do CNJ, além da portaria conjunta n 14/2020 - GP/VP/CJRMB/CJCI e as
determinações do TJE/PA quanto ao cumprimento de medidas NÃO urgentes pelos Oficiais de Justiça.
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DESPACHO
Adota-se a consulta aos sistemas INFOJUD/RENAJUD, para efetuar busca de informações a respeito do
endereço das partes nos processos, devido a sua maior praticidade e celeridade, substituindo os ofícios
que antes eram expedidos.
Antes da consulta requerida pelo demandante, ressalto que, a partir da vigência da Lei Estadual nº
8.328/2015 (abril/2016), com base no art. 3º, XVIII e §8º, e art. 12, as consultas, solicitações e restrições
eletrônicas que utilizem os mecanismos do INFOJUD, BACENJUD e RENAJUD estão sujeitas ao
recolhimento prévio de custas processuais.
Transcrevo:
Art. 3º As custas judiciais decorrem da prática de atos processuais a cargo dos serventuários da justiça,
inclusive nos processos eletrônicos, e são cobradas conforme os valores fixados na Tabela anexa,
compreendendo os seguintes atos:
(...)
(...)
§8º Considera-se ato de envio de documento ou requisição por via eletrônica ou de informática, dentre
outros, aqueles que utilizem mecanismos da Secretaria da Receita Federal, das instituições bancárias e do
cadastro de registro de veículos, via INFOJUD, BACENJUD e RENAJUD.
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Art. 12. Caberá às partes recolher antecipadamente as custas processuais dos atos que requeiram ou de
sua responsabilidade no processo, observado o disposto nesta Lei.
Diante disso, antes de quaisquer consultas ou protocolamento de bloqueio por meio de um desses
sistemas, concedo o prazo de 5 (cinco) dias, consideradas as decisões referentes a suspensão de prazos
por conta do Estado de Calamidade Pública, estabelecido em 18/03/2020 e a portaria nº 57 e Resoluções
nº 313 e 318 do CNJ, para que o demandante comprove o recolhimento das custas referentes ao(s)
ato(s), certificando-se a secretaria o que for devido.
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DECISÃO
1- Entendo que o processo encontra-se devidamente preparado para uma decisão de mérito, nos termos
do artigo 355 do Código de Processo Civil. Todavia, pelo princípio da cooperação e em respeito ao que
consta nos artigos, 6º, 10º e 9º do Código de Processo Civil, oportunizo um prazo comum de 05 (cinco)
dias, para que ambas as partes apontem, de maneira clara, objetiva e sucinta, as questões de fato e de
direito que entendam pertinentes ao julgamento da lide.
2- Quanto às questões de fato, deverão indicar a matéria que consideram incontroversa, bem como aquela
que entendem já provada pela prova trazida, enumerando nos autos os documentos que servem de
suporte a cada alegação. Com relação ao restante, remanescendo controvertida, deverão especificar as
provas que pretendem produzir, justificando, objetiva e fundamentadamente, sua relevância e pertinência.
O silêncio ou o protesto genérico por produção de provas serão interpretados como anuência ao
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3- Quanto às questões de direito, para que não se alegue prejuízo, deverão, desde logo, manifestar-se
sobre a matéria cognoscível de ofício pelo juízo, desde que interessem ao processo.
4- Com relação aos argumentos jurídicos trazidos pelas partes, deverão estar de acordo com toda a
legislação vigente, que, presume-se, tenha sido estudada até o esgotamento pelos litigantes, e cujo
desconhecimento não poderá ser posteriormente alegado. Registre-se, ainda, que não serão consideradas
relevantes as questões não adequadamente delineadas e fundamentadas nas peças processuais, além de
todos os demais argumentos insubsistentes ou ultrapassados pela jurisprudência reiterada.
5- Ficam as partes advertidas que a inércia na apresentação de manifestação será interpretada como
aquiescência na opção pelo julgamento antecipado da lide.
8– Na hipótese de as partes não se manifestarem ou caso informem que não pretendem produzir provas,
deve a secretaria tramitar os autos à UNAJ para cálculo das custas finais, em obediência ao art. 26 da Lei
Estadual nº 8.328/2015. Ressalto que os prazos contar-se-ão considerando as decisões referentes a
suspensão de prazos por conta do Estado de Calamidade Pública, estabelecido em 18/03/2020, a portaria
nº 57 e Resoluções nº 313 e 318 do CNJ, além da portaria conjunta n 14/2020 - GP/VP/CJRMB/CJCI e as
determinações do TJE/PA quanto ao cumprimento de medidas NÃO urgentes pelos Oficiais de Justiça.
I- Intime a parte autora ,por meio de seu advogado, para que cumpra o solicitado pelo Ministério Público
em ID 17102188 - Pág. 1, no prazo de 15 (quinze) dias. Cumpridas as diligências, ou expirado o prazo,
neste caso devidamente certificado, conclusos.
III- Após cumprimento de juntada e analise contábil, cientifique os advogados das partes interessadas.
IV- Servirá o presente, por cópia digitalizada, como carta, nos termos do Provimento nº 003/2009 –
CJRMB
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PODER JUDICIÁRIO
FÓRUM DA COMARCA DA CAPITAL
JUÍZO DE DIREITO DA 1ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL
DECISÃO
2. TUTELA DE URGÊNCIA
A parte autora, devidamente identificada nos autos, relata haver sofrido prejuízo em razão de ato praticado
pela requerida, que teria lhe vendido produtos com defeito de fabricação, somente identificado após a
entrega e efetiva utilização do mesmo.
Diante disso vem a juízo requerer, em sede de antecipação de tutela, que a parte requerida substitua os
produtos entregues, sem a oitiva da parte contrária.
Juntou documentos como laudo pericial – ID 5924312, e cópia de ata de audiência realizada no Procon -
ID 5924318, na qual não houve acordo.
947
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Para concessão de pedidos em sede de tutela antecipada, além da presença do periculum in mora e do
fumus boni iuris, é necessário observar a ausência do perigo da irreversibilidade da decisão, uma vez que
as medidas cautelares devem apenas criar condições para que o pedido da inicial possa ser acolhido, isto
é, nem inviabilizando-o nem tornando-o definitivo já nesta fase processual.
No caso em tela, vemos que o objeto da liminar e o mérito se confundem, ao mesmo tempo que a decisão,
sentença, seja acolhendo o pedido do autor e reduzindo os valores ou mantendo o estabelecido em
contrato, poderá ser aplicada perfeitamente aplicada na fase de execução.
Diante disso, não estão preenchidos os requisitos previstos no art. 300 do CPC, pelo que INDEFIRO o
pedido de tutela de urgência formulado pela Requerente.
3. CITE(M)-SE o(s) Requerido(s), via postal (carta registrada a ser entregue em mãos próprias mediante
recibo – art. 248, §1º, CPC), para no prazo de 15 (quinze) dias úteis, apresentar contestação, o qual
contar-se-á: (a) da data do recebimento do mandado, Ressalto que os prazos contar-se-ão considerando
as decisões referentes a suspensão de prazos por conta do Estado de Calamidade Pública, estabelecido
em 18/03/2020, a portaria nº 57 e Resoluções nº 313 e 318 do CNJ, além da portaria conjunta n 14/2020 -
GP/VP/CJRMB/CJCI e as determinações do TJE/PA quanto ao cumprimento de medidas NÃO urgentes
pelos Oficiais de Justiça.
4. Não sendo contestada a ação, será decretada a revelia, podendo ensejar a presunção de veracidade
das alegações de fato formuladas pela parte demandante. Além disso, os prazos para o réu revel sem
patrono nos autos fluirão da data de publicação de cada ato decisório no órgão oficial, podendo intervir no
processo em qualquer fase, recebendo-o no estado em que se encontrar (arts. 344 e 346 do CPC).
6. Ficam ambas as partes advertidas de que devem comparecer à audiência conciliatória, quando
designada, acompanhadas de seus advogados ou defensores públicos, bem como que o não
comparecimento injustificado à Audiência de Conciliação de qualquer das partes será considerada conduta
atentatória à dignidade da justiça e será sancionada com multa de até 2% (dois por cento) da vantagem
econômica pretendida ou do valor da causa, a ser revertida em favor do Estado (§§ 8º e 9º, art. 334, do
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CPC).
7. A parte poderá fazer-se presente por meio de procurador com poderes específicos para negociar e
transigir (§ 10, art. 334, do CPC).
8. Obtida a autocomposição, a mesma será reduzida a termo e homologada por sentença (§ 11, art. 334,
do CPC).
10. Servirá a presente, por cópia digitalizada, como carta de citação/intimação. CUMPRA-SE NA FORMA
E SOB AS PENAS DA LEI (Provimentos ns. 003 e 011/2009–CJRMB).
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DECISÃO
2. TUTELA DE URGÊNCIA
A parte autora, devidamente identificada nos autos, relata que contraiu empréstimo bancário junto à
instituição requerida e, posteriormente a assinatura do contrato e o pagamento de algumas parcelas, as
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Diante disso, vem a juízo requerer, em sede de antecipação de tutela, que a parte requerida reduza os
valores referentes ao percentual de juros aplicado no cálculo das parcelas e, consequentemente, no valor
total do empréstimo.
Juntou documentos.
A parte autora apresenta comprovação da realização do negócio, bem como os juros aplicados e os que
entende ser realmente devidos, levantando a hipótese da ocorrência de excesso por conta da
capitalização de juros e, má-fé da parte requerida. O arguido traz a necessidade de análise criteriosa, a
qual não poderá ser feita sem o contraditório, sob o risco prejudicar negócio jurídico legalmente amparado.
“É permitida a capitalização de juros com periodicidade inferior à anual em contratos celebrados com
instituições integrantes do Sistema Financeiro Nacional a partir de 31/3/2000 (MP 1.963-17/00, reeditada
como MP 2.170-36/01), desde que expressamente pactuada” (REsp 1.112.879, REsp 1.112.880 e REsp
973.827).”
Para concessão de pedidos em sede de tutela antecipada, além da presença do periculum in mora e do
fumus boni iuris, é necessário observar a ausência do perigo da irreversibilidade da decisão, uma vez que
as medidas cautelares devem apenas criar condições para que o pedido da inicial possa ser acolhido, isto
é, nem inviabilizando-o nem tornando-o definitivo já nesta fase processual.
No caso em tela, vemos que o objeto da liminar e o mérito se confundem, ao mesmo tempo que a decisão,
sentença, seja acolhendo o pedido do autor e reduzindo os valores ou mantendo o estabelecido em
contrato, poderá ser aplicada perfeitamente aplicada na fase de execução.
Diante disso, não estão preenchidos os requisitos previstos no art. 300 do CPC, pelo que INDEFIRO o
pedido de tutela de urgência formulado pela Requerente.
3. CITE(M)-SE o(s) Requerido(s), via postal (carta registrada a ser entregue em mãos próprias mediante
recibo – art. 248, §1º, CPC), para no prazo de 15 (quinze) dias úteis, apresentar contestação, o qual
contar-se-á: (a) da data do recebimento do mandado, considerando as decisões referentes a suspensão
de prazos por conta do Estado de Calamidade Pública, estabelecido em 18/03/2020 e as portarias nº 57 e
313 do CNJ. A audiência de conciliação será designada em momento oportuno, se requerida por
quaisquer das partes, posteriormente.
4. Não sendo contestada a ação, será decretada a revelia, podendo ensejar a presunção de veracidade
das alegações de fato formuladas pela parte demandante. Além disso, os prazos para o réu revel sem
patrono nos autos fluirão da data de publicação de cada ato decisório no órgão oficial, podendo intervir no
processo em qualquer fase, recebendo-o no estado em que se encontrar (arts. 344 e 346 do CPC).
6. Ficam ambas as partes advertidas de que devem comparecer à audiência conciliatória, quando
designada, acompanhadas de seus advogados ou defensores públicos, bem como que o não
comparecimento injustificado à Audiência de Conciliação de qualquer das partes será considerada conduta
atentatória à dignidade da justiça e será sancionada com multa de até 2% (dois por cento) da vantagem
econômica pretendida ou do valor da causa, a ser revertida em favor do Estado (§§ 8º e 9º, art. 334, do
CPC).
7. A parte poderá fazer-se presente por meio de procurador com poderes específicos para negociar e
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8. Obtida a autocomposição, a mesma será reduzida a termo e homologada por sentença (§ 11, art. 334,
do CPC).
10. Servirá a presente, por cópia digitalizada, como carta de citação/intimação. CUMPRA-SE NA FORMA
E SOB AS PENAS DA LEI (Provimentos ns. 003 e 011/2009–CJRMB).
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DECISÃO
2. Ressalto que os prazos contar-se-ão considerando as decisões referentes a suspensão de prazos por
conta do Estado de Calamidade Pública, estabelecido em 18/03/2020, a portaria nº 57 e Resoluções nº
313 e 318 do CNJ, além da portaria conjunta n 14/2020 - GP/VP/CJRMB/CJCI e as determinações do
TJE/PA quanto ao cumprimento de medidas NÃO urgentes pelos Oficiais de Justiça.
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1. CITE(M)-SE o(s) Requerido(s), via postal (carta registrada a ser entregue em mãos próprias mediante
recibo – art. 248, §1º, CPC), para no prazo de 15 (quinze) dias úteis, apresentar contestação, o qual
contar-se-á: (a) da data do recebimento do mandado. Ressalto que, não comprovada a situação de
urgência no cumprimento da medida, deverão ser consideradas as decisões referentes a suspensão de
prazos por conta do Estado de Calamidade Pública, estabelecido em 18/03/2020 e a portaria nº 57 e
Resoluções nº 313 e 318 do CNJ, bem como suas complementações. A audiência de conciliação será
designada em momento oportuno, se requerida por quaisquer das partes, posteriormente.
2. Não sendo contestada a ação, será decretada a revelia, podendo ensejar a presunção de veracidade
das alegações de fato formuladas pela parte demandante. Além disso, os prazos para o réu revel sem
patrono nos autos fluirão da data de publicação de cada ato decisório no órgão oficial, podendo intervir no
processo em qualquer fase, recebendo-o no estado em que se encontrar (arts. 344 e 346 do CPC).
3. Ficam ambas as partes advertidas de que devem comparecer à audiência conciliatória, quando
designada, acompanhadas de seus advogados ou defensores públicos, bem como que o não
comparecimento injustificado à Audiência de Conciliação de qualquer das partes será considerada conduta
atentatória à dignidade da justiça e será sancionada com multa de até 2% (dois por cento) da vantagem
econômica pretendida ou do valor da causa, a ser revertida em favor do Estado (§§ 8º e 9º, art. 334, do
CPC).
4. A parte poderá fazer-se presente por meio de procurador com poderes específicos para negociar e
transigir (§ 10, art. 334, do CPC).
5. Obtida a autocomposição, a mesma será reduzida a termo e homologada por sentença (§ 11, art. 334,
do CPC).
7. Servirá a presente, por cópia digitalizada, como carta de citação/intimação. CUMPRA-SE NA FORMA E
SOB AS PENAS DA LEI (Provimentos ns. 003 e 011/2009–CJRMB).
Processo nº : 0833848-21.2018.8.14.0301
I- Determino a sua intimação pessoal do requerente, via AR-MP, no último endereço constante nos autos,
para, no prazo de 15 (quinze) dias, juntar aos autos a certidão de óbito do interditando, sob pena de
extinção da ação sem resolução de mérito (art. 485, II, III, §3º, do NCPC);
II- Servirá o presente, por cópia digitalizada, como mandado de intimação, nos termos do Provimento nº
003/2009 – CJRMB.
P. R. I. C.
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2. Ressalto que os prazos contar-se-ão considerando as decisões referentes a suspensão de prazos por
conta do Estado de Calamidade Pública, estabelecido em 18/03/2020, a portaria nº 57 e Resoluções nº
313 e 318 do CNJ, além da portaria conjunta n 14/2020 - GP/VP/CJRMB/CJCI e as determinações do
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DECISÃO
2. CITE(M)-SE a(s) parte(s) requerida(s), via postal (carta registrada a ser entregue em mãos próprias
mediante recibo – art. 248, §1º, CPC), com antecedência mínima de 20 (vinte) dias, na pessoa de seu
respectivo representante legal ou procurador legalmente autorizado, quando for o caso (art. 242 e art. 248,
§2º, CPC), para, em caso de requerida e marcada audiência , compareça(m) à audiência designada
e, posteriormente, sendo o caso, apresente(m) defesa;
4. O prazo de 15 (quinze) dias úteis para a apresentação de contestação contar-se-á: (a) da data da
Audiência de Conciliação ou Mediação (ou da última sessão de conciliação), quando qualquer das partes
não comparecer ou, comparecendo, não houver composição; (b) da data do protocolo do pedido de
cancelamento da Audiência de Conciliação ou Mediação apresentado pelo(a) Requerido(a) ou todos os
litisconsortes, desde que o(a) Autor(a) tenha se manifestado no mesmo sentido (art. 335 c.c. art. 334, §§
4º, 5º e 6º);
5. Não sendo contestada a ação, será decretada a revelia, podendo ensejar a presunção de veracidade
das alegações de fato formuladas pela parte demandante. Além disso, os prazos para o réu revel sem
patrono nos autos fluirão da data de publicação de cada ato decisório no órgão oficial, podendo intervir no
processo em qualquer fase, recebendo-o no estado em que se encontrar (arts. 344 e 346 do CPC);
6. Ficam as partes advertidas de que devem comparecer à audiência conciliatória acompanhadas de seus
advogados ou defensores públicos, bem como que o não comparecimento injustificado à Audiência de
Conciliação de qualquer das partes será considerada conduta atentatória à dignidade da justiça e será
sancionada com multa de até 2% (dois por cento) da vantagem econômica pretendida ou do valor da
causa, a ser revertida em favor do Estado (§§ 8º e 9º, art. 334, do NCPC);
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7. A parte poderá fazer-se presente por meio de procurador com poderes específicos para negociar e
transigir (§ 10, art. 334, do CPC);
8. Obtida a autocomposição, a mesma será reduzida a termo e homologada por sentença (§ 11, art. 334,
do NCPC);
9. INTIME-SE a parte autora, através de seu advogado, para comparecer à supramencionada Audiência
(art. 334, § 3º, do CPC).
10. Servirá a presente, por cópia digitalizada, como mandado de citação/intimação. CUMPRA-SE NA
FORMA E SOB AS PENAS DA LEI (Provimentos ns. 003 e 011/2009–CJRMB).
PODER JUDICIÁRIO
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Considerando a pendência de julgamento de mérito submetido pelo IRDR nº04 do Tribunal de Justiça do
Pará, deve este processo permanecer suspenso.
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DECISÃO
2. Intime-se a parte autora para que, em 05 (cinco) dias se manifeste a respeito da diligência de ID
11090127, requerendo o que entender necessário ao andamento do feito.
3. Ressalto que os prazos contar-se-ão considerando as decisões referentes a suspensão de prazos por
conta do Estado de Calamidade Pública, estabelecido em 18/03/2020, a portaria nº 57 e Resoluções nº
313 e 318 do CNJ, além da portaria conjunta n 14/2020 - GP/VP/CJRMB/CJCI e as determinações do
TJE/PA quanto ao cumprimento de medidas NÃO urgentes pelos Oficiais de Justiça.
Processo nº 0876593-16.2018.8.14.0301.
- Sentença -
Vistos etc.
Éo necessário a relatar.
Decido.
Assim sendo, nos termos do artigo 487, inciso III, alínea b, do Código de Processo Civil do Brasil,
homologo por sentença, o acordo entre os litigantes, a fim de que, o mesmo, surta seus jurídicos e legais
efeitos, julgando extinto o presente processo com resolução de mérito. As sentenças meramente
homologatórias não precisam ser fundamentadas, inclusive as homologatórias de transação (RT 616/57.
RT 62.1/182). Sem custas remanescentes – art. 90, §3º. Defiro a renúncia do prazo recursal. Expeça-se o
alvará judicial e o que for necessário para o cumprimento desta decisão. Observadas as formalidades
legais, certifique-se o trânsito em julgado, arquivem-se os autos. P.R.I.
Processo nº.0842171-15.2018.8.14.0301.
- DESPACHO -
Processo nº.0829491-95.2018.8.14.0301.
- DESPACHO -
Para fins de saneamento do processo, especifiquem as partes, dentro do prazo de 15 dias, as provas que
pretendem produzir, INDICANDO SUAS FINALIDADES. Do contrário, julgarei antecipadamente a lide.
Intimem-se. Cumpra-se.
- Despacho -
Intime-se o autor, na pessoa do advogado, para se manifestar sobre a certidão do Oficial de justiça (Id.
17668697), no prazo de 15 (quinze) dias, requerendo o que entender de direito.
Intime-se. Cumpra-se.
- Despacho -
Intime-se o autor para que cumpra a diligência do RMP, no sentido de que seja juntado aos autos a
manifesta concordância da Sra. JOVELITA MARIA DA SILVA, uma vez que esta foi indicada para o
encargo de curadora da requerida.
Intimem-se. Cumpra-se.
Processo nº.0865198-27.2018.8.14.0301.
- DESPACHO -
Oficie-se ao Banco Bradesco (conta bancária nº 595380-4, agência nº 1496), solicitando informações
sobre a existência de valores nas contas de titularidade do de cujus.
Oficie-se ao INSS para que informe sobre a existência de dependentes habilitados em nome do falecido.
Junte o(a) autora, dentro do prazo de 10 (dez) dias, declaração de inexistência de bens a inventariar.
Após, conclusos.
Servirá o presente por cópia digitada como mandado, ofício, na forma do Provimento n°003/2009 da
Corregedoria da Região Metropolitana de Belém.
Intimem-se.
Processo nº.0835531-25.2020.8.14.0301.
- DESPACHO -
Da análise dos autos, verifica-se que a parte direcionou os presentes autos ao Juízo da 4ª Vara Cível e
Empresarial da Comarca da Capital, tendo este sido distribuído, por equívoco, para a 2ª Vara Cível e
Empresarial da Capital. Assim, remetam-se os presentes autos àquele Juízo.
Intimem-se.
- Sentença -
Vistos, etc.
Consta da inicial que a autora é filha da requerida; que a requerida, em razão de acidente automobilístico,
foi diagnosticada com LESÃO AXIONAL DIFUSA, codificada na CID como 10 S09.8 + T90.5, conforme
laudos médicos de Id 8966192; que a requerida encontra-se inconsciente e sem condições de exercer e
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Por esse motivo, requer a interdição da requerida e a sua nomeação como curadora responsável, a fim de
poder representá-lo em todos os atos da vida civil.
Despacho inicial (Id. 9532883) e despachos com alterações posteriores (9569202 e 9689160) deferindo a
assistência judiciária gratuita, designando a audiência de interrogatório e oitiva das partes e determinando
vista ao RMP.
Manifestação do RMP favorável à interdição definitiva da requerida e a nomeação da requerente como sua
curadora (Id. 17780519).
Éo relatório.
DECIDO.
KATIA CELINA ALVES MAGALHAES deve, realmente, ser interditada, pois ao ser examinada, foi
diagnosticada com LESÃO AXIONAL DIFUSA codificada na CID como 10 S09.8 + T90.5, conforme laudos
médicos de Id 8966192 e que por ocasião da audiência de interrogatório/oitiva das partes foi de fato
constatada a incapacidade da requerida para prática de atos da vida civil.
Ante o exposto, julgo procedente o pedido e decreto a interdição definitiva de KATIA CELINA ALVES
MAGALHAES, declarando-a relativamente incapaz de exercer pessoalmente os atos da vida civil, na
forma do artigo 4º, inciso III, do Código Civil do Brasil, e de acordo com o artigo 1.775, do Código Civil do
Brasil.
Assim, ratifico a decisão proferida em sede de tutela provisório e nomeio a requerente VIRGINIA ALVES
MAGALHAES para o encargo de curadora, a qual deverá prestar o compromisso legal.
A curador nomeada deverá assinar o termo de compromisso, no qual deverão constar todas as restrições
a seguir determinadas por este juízo:
A curadora não tem poderes para vender, permutar e onerar bens imóveis da interditada, bem como de
contrair empréstimos em nome dela.
Em razão do disposto no artigo 755, § 3º, do Código de Processo Civil do Brasil e no artigo 9º, inciso III, do
Código Civil do Brasil, inscreva-se a presente no Registro Civil e imediatamente publique-se no sitio do
Tribunal de Justiça e na plataforma de editais do Conselho Nacional de Justiça, onde permanecerá por 6
(seis) meses, publique-se também na imprensa local, 1 (uma) vez, e no órgão oficial, por 3 (três) vezes,
com intervalo de 10 (dez) dias, constando do edital os nomes do(a) interdito(a) e do(a) curador(a), a causa
da interdição e os limites da curatela.
Sem custas.
- Sentença -
Vistos etc.
As partes juntaram aos autos termo de acordo por meio da qual decidem compor amigavelmente, com o
fito de pôr fim ao presente litígio, nos termos ali celebrados (Id. 15395463).
Despacho intimando a parte demanda a apor a assinatura no termo de acordo (Id. 16523696).
Éo necessário a relatar.
Decido.
Assim sendo, nos termos do artigo 487, inciso III, alínea “b” e “c”, do Código de Processo Civil do Brasil,
homologo por sentença, o acordo entre os litigantes, a fim de que este surta seus efeitos jurídicos e legais.
P.R.I.
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- Despacho -
Dispõe o art. 5º, LXXIV, da Constituição Federal que “o Estado prestará assistência jurídica integral e
gratuita aos que comprovarem insuficiência de recursos”.
Prevê o Código de Processo Civil a concessão do direito à gratuidade da justiça às pessoas físicas e
jurídicas.
Por outro lado, determina a verificação dos pressupostos processuais que evidenciam a sua concessão
(§2º, art. 99 do CPC).
Logo, a alegação de insuficiência de recursos para arcar com as custas do processo é mera presunção
relativa da hipossuficiência, que deve ser comprovada mediante apresentação de documentos capazes de
atestar a insuficiência de recursos para pagar as custas, as despesas processuais e os honorários
advocatícios (art. 98 do CPC), ônus este atribuído à parte interessada sob pena de indeferimento.
A justiça gratuita deve ser garantida aos que realmente não podem suportar o ônus do pagamento das
custas processuais e dos honorários de advogado.
No caso, a parte requerente afirma não poder arcar com as custas do processo, entretanto, não apresenta
qualquer documento apto a demonstrar a alegada hipossuficiência financeira.
Ante o exposto, determino que emende a petição inicial, no prazo de 15 (quinze) dias, com a juntada de
documentos que comprovem a sua hipossuficiência financeira (art. 99, § 2º, do CPC), sob pena de
indeferimento da concessão dos benefícios da justiça gratuita, ou proceda o preparo no prazo de 15 dias
(art. 290 do CPC), sob pena de cancelamento da distribuição (art. 290 do CPC).
Caso decida pelo pagamento do preparo, vale dizer que a lei processual abre a possibilidade do
parcelamento de despesas processuais, conforme o caso (artigo 98, §6º do CPC). Nesse caso, havendo
interesse da parte, desde já, defiro o pagamento das referidas custas em até 4 (quatro) parcelas, conforme
art. 1º da Portaria Conjunta nº 3/2017-GP/VP/CJRMB/CJC.
Intimem-se. Cumpra-se.
Processo nº.0840207-21.2017.8.14.0301.
- DESPACHO -
Intime-se a parte autora para juntar a certidão de óbito a fim de comprovar o falecimento da interditanda.
ATO ORDINATÓRIO
Nos termos do art. 2º e consoante autorização prevista no art. 1º, §2º, XI, do Provimento 006/2006-CGJ,
com nova redação dada pelo Provimento nº 008/2014-CJRMB, intimo o autor, por meio de seu advogado,
para se manifestar quanto à petição ID 14304944, no prazo de 15 (quinze) dias.
Analista Judiciário
- Sentença -
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Vistos etc.
As partes juntaram aos autos termo de acordo por meio da qual decidem compor amigavelmente, com o
fito de pôr fim ao presente litígio, nos termos ali celebrados (Id. 17521046).
Éo necessário a relatar.
Decido.
Assim sendo, nos termos do artigo 487, inciso III, alínea “b” e “c”, do Código de Processo Civil do Brasil,
homologo por sentença, o acordo entre os litigantes, a fim de que este surta seus efeitos jurídicos e legais.
P.R.I.
Processo nº0835233-33.2020.8.14.0301.
- Despacho -
Dispõe o art. 5º, LXXIV, da Constituição Federal que “o Estado prestará assistência jurídica integral e
gratuita aos que comprovarem insuficiência de recursos”. A declaração de pobreza, no entanto, estabelece
mera presunção relativa da hipossuficiência, que deve ser comprovada mediante apresentação de
documentos capazes de atestar a insuficiência de recursos para pagar as custas, as despesas
processuais e os honorários advocatícios – art. 98 do Novel CPC, ônus este atribuído à parte interessada
sob pena de indeferimento.
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Portanto, a justiça gratuita deve ser garantida aos que realmente não podem suportar o ônus do
pagamento das custas processuais e dos honorários de advogado.
No caso, a parte requerente afirma não possuir condições financeiras para arcar com as despesas
judiciais, contudo, este Juízo, prima facie, não vislumbra tal condição.
Ante o exposto, determino que a parte autora emende a petição inicial, no prazo de 15 dias, a fim de que
comprove a sua hipossuficiência financeira (art. 99, § 2º, do CPC), juntando documentos que demonstrem
a necessidade do deferimento do referido benefício ou, ainda, proceda o preparo, no prazo de 15 dias, sob
pena de cancelamento da distribuição - art. 290 do CPC.
Intimem-se.
Processo nº.:0847267-74.2019.8.14.0301.
- Sentença -
Vistos, etc.
Adoto como relatório o que consta nos autos.
Decido.
Homologo a desistência da ação. Julgo, em consequência, extinto o processo sem resolução de mérito,
com fundamento no artigo 485, inciso VIII, do Código de Processo Civil do Brasil. Expeça-se certidão de
baixa e arquivamento da ação. Determino ao Sr. Diretor de Secretaria que, havendo originais de
documentos instruindo a inicial, os devolva ao(à) Sr(a). Advogado(a), ficando nos autos as respectivas
cópias, certificando-se a respeito de tudo nestes autos. Custas pela autora. Certificado o trânsito em
julgado, arquive-se, observadas as formalidades legais.
P.R.I.
Belém, 19 de junho de 2020.
PROCESSO: 0803392-20.2020.8.14.0301
- DESPACHO -
Intime-se o(a) autor(a), por carta registrada(AR), para dizer dentro do prazo de 48 (quarenta e oito) horas,
se tem interesse no prosseguimento do feito, sob pena de extinção do processo e arquivamento dos autos.
(CPC, art. 267, § 1º).
Intimem-se. Cumpra-se.
PROCESSO: 0864301-62.2019.8.14.0301
REQUERIDO: INVENCIVEL VEICULOS LTDA, FCA FIAT CHRYSLER AUTOMOVEIS BRASIL LTDA.
- DESPACHO -
Deixo de designar, prima facie, a audiência de conciliação, prevista no art. 334 do Código de Processo
Civil, máxime, em razão de limitações materiais e humanas, a realização da referida audiência ocorreria
em considerável lapso temporal, contrariando a celeridade processual sufragada no art. 5º, LXXVIII, da
Constituição Federal.
Diante das especificidades da causa, de modo a adequar o rito processual às necessidades do conflito,
deixo para momento oportuno a análise da conveniência da audiência de conciliação (art. 139, VI do
CPC).
Vale dizer que as partes podem transacionar extrajudicialmente, bem como faculto a apresentação de
propostas escritas para avaliação pela parte contrária.
Cite(m)-se o (a)(s) requerido(a)(s), para contestar(em) todos os termos do pedido, se assim o
desejar(em), dentro do prazo de 15 (quinze) dias, devendo constar no mandado que, não sendo
contestados todos os termos do pedido, presumir-se-ão aceitos como verdadeiros os fatos articulados pelo
autor(a)(es) (artigo 344, do CPC). Expeça-se tudo o que for necessário para o cumprimento desta decisão.
Servirá o presente por cópia digitada como mandado/carta com AR, na forma do Provimento
n°003/2009 da Corregedoria da Região Metropolitana de Belém.
Intimem-se. Cumpra-se.
Processo nº.0826895-07.2019.8.14.0301.
- DESPACHO -
Após, conclusos.
Processo nº.0825877-48.2019.8.14.0301.
- DESPACHO -
Processo nº.0847642-75.2019.8.14.0301.
- DESPACHO -
Tendo em vista à pandemia causada pelo Novo Coronavírus, deixarei para apreciar o pedido de
redesignação de audiência, após o retorno às atividades normais do Poder Judiciário do Estado do Pará.
Intimar e cumprir.
Processo nº.0800519-81.2019.8.14.0301.
- DESPACHO -
Face ao petitório de ID nº 14682444, proceda-se consulta nos sítios eletrônicos disponíveis a este Juízo
com o escopo de localizar o atual endereço da parte demandada. Intimem-se. Cumpra-se.
Processo nº.0878597-26.2018.8.14.0301.
- DESPACHO -
Cite-se o(a) requerido(a), para dentro do prazo de 15 (quinze) dias, apresentar as contas ou contestar o
pedido (CPC, artigo 550). No caso de haver a apresentação das contas, digo que as mesmas deverão ser
apresentadas na forma do art.551, CPC, especificando-se as receitas, a aplicação das despesas e os
investimentos, se houver. Deve constar do mandado que, se o réu não contestar o pedido, observar-se-á o
disposto no art. 355 do CPC. Expeça-se tudo o que for necessário para o cumprimento desta decisão.
Servirá o presente por cópia digitada como mandado, na forma do Provimento n°003/2009 da
Corregedoria da Região Metropolitana de Belém.
Intimem-se.
PROCESSO: 0858677-32.2019.8.14.0301
[Irregularidade no atendimento]
- DESPACHO -
Deixo de designar, prima facie, a audiência de conciliação, prevista no art. 334 do Código de Processo
Civil, máxime, em razão de limitações materiais e humanas, a realização da referida audiência ocorreria
em considerável lapso temporal, contrariando a celeridade processual sufragada no art. 5º, LXXVIII, da
Constituição Federal.
Diante das especificidades da causa, de modo a adequar o rito processual às necessidades do conflito,
deixo para momento oportuno a análise da conveniência da audiência de conciliação (art. 139, VI do
CPC).
Vale dizer que as partes podem transacionar extrajudicialmente, bem como faculto a apresentação de
propostas escritas para avaliação pela parte contrária.
Cite(m)-se o (a)(s) requerido(a)(s), para contestar(em) todos os termos do pedido, se assim o
desejar(em), dentro do prazo de 15 (quinze) dias, devendo constar no mandado que, não sendo
contestados todos os termos do pedido, presumir-se-ão aceitos como verdadeiros os fatos articulados pelo
autor(a)(es) (artigo 344, do CPC). Expeça-se tudo o que for necessário para o cumprimento desta decisão.
Servirá o presente por cópia digitada como mandado/carta com AR, na forma do Provimento n°003/2009
da Corregedoria da Região Metropolitana de Belém.
Intimem-se. Cumpra-se.
PROCESSO: 0802205-11.2019.8.14.0301
R.H.
- Despacho -
Cite(m)-se o (a)(s) requerido(a)(s), para prestar contas ou contestar(em) todos os termos do pedido (art.
550 do CPC), se assim o desejar(em), dentro do prazo de 15 (quinze) dias, devendo constar no mandado
que, não sendo contestados todos os termos do pedido, presumir-se-ão aceitos como verdadeiros os fatos
articulados pelo autor(a)(es) (artigo 344, do CPC). Expeça-se tudo o que for necessário para o
cumprimento desta decisão.
Servirá o presente por cópia digitada como mandado/carta com AR, na forma do Provimento
n°003/2009 da Corregedoria da Região Metropolitana de Belém.
Intimem-se. Cumpra-se.
Processo nº.0831108-22.2020.8.14.0301.
- DESPACHO -
Processo nº.0805926-68.2019.8.14.0301.
- DESPACHO -
Para fins de saneamento do processo, especifiquem as partes, dentro do prazo de 15 dias, as provas que
pretendem produzir, INDICANDO SUAS FINALIDADES. Do contrário, julgarei antecipadamente a lide.
Intimem-se. Cumpra-se.
Processo nº.0830830-26.2017.8.14.0301.
- DESPACHO -
Intime-se, pessoalmente, a parte autora, para se manifestar acerca do parecer ministerial - id 57911020.
Processo nº.0824509-38.2018.8.14.0301.
- DESPACHO -
Após resposta, por ato ordinatório, deve a secretaria intimar o(a) autor(a) para se manifeste sobre o
resultado da consulta.
Intimem-se.
PODER JUDICIÁRIO
Fórum Cível de Belém, Praça Felipe Patroni s/nº, 2ºandar, Cidade Velha, Belém/PA, CEP: 66.015-260,
Fone: (91)3205-2150
Processo n. 0859404-88.2019.8.14.0301
[Pagamento]
SENTENÇA
As partes juntaram termo de acordo às fls. Id. 15924393 e requerem a homologação do acordo.
Da análise do termo de acordo celebrado entre as partes, bem como dos documentos juntados, verifico
que não há qualquer óbice ao deferimento do pleito ora formulado.
Ademais, o pacto se reveste das formalidades legais, tendo sido observadas as prescrições legais
relativas à matéria objeto do ajuste.
Ante o exposto, com fundamento no art. 200 do Código de Processo Civil e para os fins do art. art. 515, III,
do mesmo diploma legal, HOMOLOGO para que produza seus jurídicos e legais efeitos, a manifestação
de vontade das partes, que se regerá pelas cláusulas e condições constantes do acordo firmado.
Por conseguinte, declaro extinto o processo com resolução de mérito com fundamento no art. 487, III, b,
do Código de Processo Civil, revogando eventual tutela de urgência concedida nos autos.
Custas dispensadas, nos termos do art. 90, § 3° do CPC. Atente-se para que a intimação da parte autora
recaia na pessoa do advogado Bruno Menezes Coelho de Souza, OAB-PA n. 8.770.
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Em seguida, arquivem-se os autos, tendo em vista que as partes renunciaram ao prazo recursal.
P.R.I.C.
GLÁUCIO ASSAD
PODER JUDICIÁRIO
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Fone: (91)3205-2150
Processo n. 0843884-88.2019.8.14.0301
Nome: BANPARA
Endereço: Avenida Presidente Vargas, 251, Campina, BELéM - PA - CEP: 66010-000
SENTENÇA
WALDECIR JORGE DOS SANTOS NEVES propôs AÇÃO DE REVISÃO DE CONTRATO c/c PEDIDO DE
TUTELA ANTECIPADA em face de BANCO DO ESTADO DO PARÁ S/A - BANPARÁ S/A.
As partes juntaram termo de acordo às fls. Id. 14441966 e requerem a homologação do acordo.
DECIDO.
Da análise do termo de acordo celebrado entre as partes, bem como dos documentos juntados, verifico
que não há qualquer óbice ao deferimento do pleito ora formulado.
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Ademais, o pacto se reveste das formalidades legais, tendo sido observadas as prescrições legais
relativas à matéria objeto do ajuste.
Ante o exposto, com fundamento no art. 200 do Código de Processo Civil e para os fins do art. art. 515, III,
do mesmo diploma legal, HOMOLOGO para que produza seus jurídicos e legais efeitos, a manifestação
de vontade das partes, que se regerá pelas cláusulas e condições constantes do acordo firmado.
Por conseguinte, declaro extinto o processo com resolução de mérito com fundamento no art. 487, III, b,
do Código de Processo Civil, revogo a tutela de urgência concedida nos autos.
Em seguida, arquivem-se os autos, tendo em vista que as partes renunciaram ao prazo recursal.
P.R.I.C.
GLAUCIO ASSAD
PODER JUDICIÁRIO
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Processo n. 0846100-56.2018.8.14.0301
Nome: BANPARA
Endereço: Avenida Presidente Vargas, - até 379/380, Campina, BELéM - PA - CEP: 66010-000
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SENTENÇA
ELTON DE NAZARÉ VINHAS propôs AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER COM PEDIDO DE TUTELA DE
URGÊNCIA DE FORMA ANTECEDENTE em face de BANCO DO ESTADO DO PARÁ S/A - BANPARÁ
S/A.
As partes juntaram termo de acordo às fls. Id. 13524719 e requerem a homologação do acordo.
DECIDO.
Da análise do termo de acordo celebrado entre as partes, bem como dos documentos juntados, verifico
que não há qualquer óbice ao deferimento do pleito ora formulado.
Ademais, o pacto se reveste das formalidades legais, tendo sido observadas as prescrições legais
relativas à matéria objeto do ajuste.
Ante o exposto, com fundamento no art. 200 do Código de Processo Civil e para os fins do art. art. 515, III,
do mesmo diploma legal, HOMOLOGO para que produza seus jurídicos e legais efeitos, a manifestação
de vontade das partes, que se regerá pelas cláusulas e condições constantes do acordo firmado.
Por conseguinte, declaro extinto o processo com resolução de mérito com fundamento no art. 487, III, b,
do Código de Processo Civil, revogo a tutela de urgência concedida nos autos.
Em seguida, arquivem-se os autos, tendo em vista que as partes renunciaram ao prazo recursal.
P.R.I.C.
GLAUCIO ASSAD
PODER JUDICIÁRIO
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Processo n. 0835438-62.2020.8.14.0301
[Capacidade]
INTERDIÇÃO (58)
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
1. Trata-se de ação de interdição e curatela com pedido de curatela provisória em que figuram como
partes as acima indicadas, qualificadas nos autos.
3. Tratando-se de medida urgente e tendo a parte autora juntado aos autos laudo médico
circunstanciado a respeito do estado de saúde do(a) interditando(a), estando presentes os requisitos do
perigo de dano e plausibilidade do direito substancial invocado, concedo a curatela provisória devendo
ser lavrado o termo, com escora no art.749, parágrafo único, do Código de Processo Civil, ficando
expressamente vedada a alienação de eventuais bens do(a) interditando(a).
4. Deixo de designar, por ora, audiência de oitiva do interditando e do requerente, diante da situação
de pandemia pelo vírus COVID-19 no país, e, por tal motivo, a necessidade de suspensão dos trabalhos
presenciais, audiências e demais sessões no Poder Judiciário brasileiro.
5. Advirto as partes e todo aquele que participa do processo sobre o dever de comportar-se com boa-
fé, cooperando para que se obtenha, em tempo razoável, decisão justa e efetiva (arts. 5º e 6º, ambos do
CPC). Nesse sentido, a parte tem obrigação de expor os fatos em juízo conforme a verdade e não formular
pretensões destituídas de fundamentos, sob pena de configuração de ato atentatório à dignidade da
justiça (Art. 77, CPC) e litigância de má-fé (Art. 80, CPC), sem prejuízo de eventuais sanções criminais
8. Servirá o presente como mandado. Cumpra-se na forma e sob as penas da lei, COMO MEDIDA DE
URGÊNCIA.
GLAUCIO ASSAD
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PODER JUDICIÁRIO
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Fone: (91)3205-2150
Processo n. 0835366-75.2020.8.14.0301
[Sucessão]
DESPACHO-MANDADO
Oficie-se à Caixa Econômica Federal para que informe a este Juízo, no prazo de 30 (trinta) dias, acerca da
existência de saldo referente ao PIS de titularidade do de cujus ARNALDO LUIZ PIRES MANITO, CPF: n°
218.837.692-72.
Intimem-se os requerentes para, no prazo de 15 (quinze) dias, apresentarem certidão emitida pela
Previdência Social acerca da existência de dependentes habilitados.
Após, dê-se vista ao Ministério Público para parecer final e voltem os autos para sentença
GLÁUCIO ASSAD
Servirá o presente, por cópia digitada, como mandado de citação/intimação e ofício, podendo a sua
autenticidade ser comprovada no site www.tjpa.jus.br em consulta de 1º grau, Comarca de Belém.
PODER JUDICIÁRIO
Fórum Cível de Belém, Praça Felipe Patroni s/nº, 2ºandar, Cidade Velha, Belém/PA, CEP: 66.015-260,
Fone: (91)3205-2150
Processo n. 0848176-19.2019.8.14.0301
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
Pelo princípio da cooperação e em respeito aos artigos, 6º, 10º e 9º do Código de Processo Civil,
oportunizo prazo comum de 05 (cinco) dias, para que ambas as partes apontem, de maneira clara,
objetiva e sucinta, as questões de fato e de direito que entendam pertinentes ao julgamento da lide.
questões de fato, deverão indicar as matérias que consideram incontroversas, bem como aquelas que
entendem já comprovada pela prova trazida, enumerando os documentos que servem de suporte a cada
alegação. Com relação ao restante, remanescendo controvertida, deverão especificar as provas que
pretendem produzir, justificando, objetiva e fundamentadamente, sua relevância e pertinência. O silêncio
ou o protesto genérico por produção de provas serão interpretados como anuência ao julgamento
antecipado, indeferindo-se, ainda, os requerimentos de diligências inúteis ou meramente protelatórias.
Quanto às questões de direito, para que não se alegue prejuízo, deverão, desde logo, manifestar-se sobre
a matéria cognoscível de ofício pelo juízo, desde que interessem ao processo. Os argumentos jurídicos
trazidos pelas partes, deverão estar de acordo com toda a legislação vigente, que, presume-se, tenha sido
estudada até o esgotamento pelos litigantes, e cujo desconhecimento não poderá ser posteriormente
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
alegado.
Registre-se, que não serão consideradas relevantes as questões não adequadamente delineadas e
fundamentadas nas peças processuais, além de todos os demais argumentos insubsistentes ou
ultrapassados pela jurisprudência reiterada.
Ficam as partes advertidas que a inércia na apresentação de manifestação será interpretada como
aquiescência na opção pelo julgamento antecipado da lide.
GLÁUCIO ASSAD
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
3ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM
ATO ORDINATÓRIO
Com fulcro no art. 1.º, §2.º, do Provimento n.º 006/2006-CJRMB alterado pelo Provimento n.º 008/2014-
CJRMB, fica o(a) autor(a) intimado(a) para, no prazo de 05 (cinco) dias, se manifestar sobre a certidão do
oficial de justiça.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
3ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM
ATO ORDINATÓRIO
Com fulcro no art. 1.º, §2.º, do Provimento n.º 006/2006-CJRMB alterado pelo Provimento n.º 008/2014-
CJRMB, fica o(a) autor(a) intimado(a) para, no prazo de 05 (cinco) dias, se manifestar sobre a certidão do
oficial de justiça.
PODER JUDICIÁRIO
Fórum Cível de Belém, Praça Felipe Patroni s/nº, 2ºandar, Cidade Velha, Belém/PA, CEP: 66.015-260,
Fone: (91)3205-2150
Processo n. 0838409-25.2017.8.14.0301
[Inventário e Partilha]
INVENTÁRIO (39)
SENTENÇA
No caso vertente, a parte autora declara não existir mais interesse no prosseguimento do feito, sendo
desnecessária a anuência do requerido, vez que, não citado.
Assim, nos termos do art. 485, VIII, do Código de Processo Civil, HOMOLOGO o pedido de desistência
formulado pelo autor para DECLARAR extinto o processo sem resolução do mérito.
Após o trânsito em julgado e caso não existam custas pendentes, arquivem-se os autos, observadas as
formalidades legais.
P.R.I.C.
GLAUCIO ASSAD
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
3ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM
ATO ORDINATÓRIO
984
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Com fulcro no art. 1.º, §2.º, do Provimento n.º 006/2006-CJRMB alterado pelo Provimento n.º 008/2014-
CJRMB, fica o(a) autor(a) intimado(a) para, no prazo de 05 (cinco) dias, se manifestar sobre a certidão do
oficial de justiça.
PODER JUDICIÁRIO
Fórum Cível de Belém, Praça Felipe Patroni s/nº, 2ºandar, Cidade Velha, Belém/PA, CEP: 66.015-260,
Fone: (91)3205-2150
Processo n. 0860162-67.2019.8.14.0301
INVENTÁRIO (39)
DESPACHO-MANDADO
Intime-se a parte para cumprir as diligências requeridas pelo Ministério Público em manifestação retro.
GLAUCIO ASSAD
R. H.
Certifique a existência dos presentes embargos nos autos da execução (Processo nº 0016530-
92.2017.814.0301.
Intime a embargante para recolher as custas processuais, em 30 dias, sob pena de indeferimento.
Após, conclusos.
PODER JUDICIÁRIO
Fórum Cível de Belém, Praça Felipe Patroni s/nº, 2ºandar, Cidade Velha, Belém/PA, CEP: 66.015-260,
Fone: (91)3205-2150
Processo n. 0836028-73.2019.8.14.0301
SENTENÇA
Vistos os autos.
Trata-se de ação movida por JACKSON DE JESUS GIVONI DA SILVA, em que o Juízo determinou que a
parte autora comprovasse fazer jus ao benefício da gratuidade processual requerida na inicial, sem que a
parte tenha cumprido a diligência nem recolhido as custas, conforme certificado nos autos.
Os autos encontram-se paralisados desde o ano de 2019 sem qualquer manifestação de interesse da
parte autora.
É, sucintamente, o relatório.
DECIDO.
Como se observa dos autos, visível o desinteresse e o abandono no feito, ante a inércia da parte autora
em realizar os atos processuais necessários ao prosseguimento do feito.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Com efeito, embora intimada a se manifestar, a parte autora nada disse ao prosseguimento do feito,
estando os autos paralisados sem qualquer movimentação.
Aponta o Código de Processo Civil - CPC: Art. 485 - O juiz não resolverá o mérito quando: (...) II - o
processo ficar parado durante mais de 1 (um) ano por negligência das partes; III - por não promover os
atos e as diligências que lhe incumbir, o autor abandonar a causa por mais de 30 (trinta) dias.
No caso do processo à epígrafe, visível que não há interesse no prosseguimento do processo, a par do
abandono da causa, razão pela qual deve o mesmo ser extinto sem resolução do mérito.
Ademais, o processo está parado há vários anos sem qualquer requerimento da parte. Ante o exposto,
com lastro no art. 485, incisos II e III do CPC, julgo EXTINTO o processo, sem resolução do mérito.
P. R. I. C.
GLAUCIO ASSAD
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Processo n. 0849917-94.2019.8.14.0301
[Tutela e Curatela]
INTERDIÇÃO (58)
SENTENÇA
Trata-se de ação de interdição e curatela proposta por ODINÉIA BORGES DA SILVA em favor de
ROBERT CALIXTO DA SILVA E SILVA, ambos qualificados nos autos.
Laudo médico juntado às fls. ID. 12763973 p. 01, indicando a existência de enfermidade no(a) interditando
(a), que o(a) torna incapaz para a prática de atos da vida civil.
O curador especial apresentou contestação por negativa geral à fls. Id. 15587939.
Éo relatório. DECIDO.
Como é cediço, a curatela é considerada um encargo público e obrigatório, salvos as exceções legais, não
tendo caráter remuneratório. A relação de parentesco entre os interessados foi comprovada, pois ficou
demonstrado que a autora é mãe do réu.
No caso, dadas as informações médicas, penso que o(a) interditando(a) deve ser impedido de praticar, por
si, os atos da vida civil que importem na assunção de obrigação para si, seus herdeiros e dependentes,
podendo fazê-lo com a assistência do(a) curador(a), salvo aqueles considerados personalíssimos, como o
exercício do direito ao voto e outros.
Por fim, considerando que o art. 3º. do CC/02 foi revogado pela a lei 13.146/2015, que instituiu o Estatuto
da Pessoa com Deficiência, não são mais considerados absolutamente incapazes os que, por enfermidade
ou deficiência mental, não tiverem o necessário discernimento para a prática de atos da vida civil; nem os
que, mesmo por causa transitória, não puderem exprimir sua vontade.
No mais, o art. 6º da lei 13.146/2015, dispõe que a deficiência não afeta a plena capacidade civil da
pessoa, inclusive para: a) casar-se e constituir união estável; b) exercer direitos sexuais e reprodutivos; c)
exercer o direito de decidir sobre o número de filhos e de ter acesso a informações adequadas sobre
reprodução e planejamento familiar; d) conservar sua fertilidade, sendo vedada a esterilização
compulsória; e) exercer o direito à família e à convivência familiar e comunitária; e, f) exercer o direito à
guarda, à tutela, à curatela e à adoção, como adotante ou adotando, em igualdade de oportunidades com
as demais pessoas.
Em suma, no plano familiar há uma expressa inclusão plena das pessoas com deficiência. Eventualmente,
e em casos excepcionais, como na espécie, tais pessoas podem ser tidas como relativamente incapazes
pelo enquadramento do novo art. 4º do Código Civil, em seu inciso III.
Diante do exposto, julgo procedente o pedido e reconheço a incapacidade relativa do (a) interditando (a),
ROBERT CALIXTO DA SILVA E SILVA e decreto-lhe a interdição, nomeando-lhe curador(a) (s) o(a)
(s) senhor(a) (s) ODINÉIA BORGES DA SILVA, conforme artigo 1.767 e seguintes, do mesmo
Código.
Salvo os considerados personalíssimos pelo ordenamento jurídico, fica o(a) interditado(a) impedido(a) de
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
praticar pessoalmente, sem assistência do(a) curador(a), todos os atos da vida civil que importem na
assunção de obrigação perante terceiros, para si, seus herdeiros e dependentes, podendo fazê-los
somente se devidamente assistido pelo curador(a).
Expeça-se Mandado de Registro da presente Interdição e Curatela, a fim de que o Senhor Oficial do
Cartório de Registro Civil Comarca promova o cumprimento ao artigo 92, Lei 6.015/73;
O(a) curador(a), ora nomeado(a), deverá comparecer na secretaria o juízo a fim de prestar o compromisso
de bem e fielmente exercer o encargo, firmando o competente termo.
Sem custas.
GLAUCIO ASSAD
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
3ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM
ATO ORDINATÓRIO
Com fulcro no art. 1.º, §2.º, do Provimento n.º 006/2006-CJRMB, alterado pelo Provimento n.º 008/2014-
CJRMB, fica o(a) autor(a) intimado(a) para, no prazo de 10(dez) dias, providenciar o pagamento ou
complementação das custas referentes à expedição de segundo(s) mandados necessário(s) para o
andamento do processo. Em caso de confecção de mandado(s) a ser(em) cumprido(s) por oficial de
justiça, deverá também efetuar o recolhimento das despesas processuais referentes às diligências dos
Oficiais de Justiça, conforme Lei Estadual n.º 8.328/2015.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
3ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM
ATO ORDINATÓRIO
Com fulcro no art. 1.º, §2.º, do Provimento n.º 006/2006-CJRMB c/c art. 1º do Provimento n.º 008/2014-
CJRMB, ficam as partes intimadas para no prazo comum de cinco dias especificarem, de forma
fundamentada, se pretendem produzir provas. As diligências inúteis ou meramente protelatórias serão
indeferidas, nos termos do parágrafo único do artigo 370 do CPC. Ficam as partes desde já orientadas
que, acaso peçam julgamento antecipado da lide, deverão fundamentar o pedido, conforme determinado
na decisão ID 17401787.
PROCESSO Nº 0828135-31.2019.8.14.0301
DESPACHO
2. Recebo os embargos para discussão, sem a atribuição de efeito suspensivo, por não verificar na
espécie os requisitos necessários para a concessão da tutela provisória, uma vez que a execução não
está garantida por penhora, depósito ou caução suficientes (CPC, artigo 919, § 1º). Deste modo,
INDEFIRO o pedido de concessão de tutela provisória.
3. Intime-se o embargado, na pessoa de seu advogado e via imprensa oficial, para se manifestar no prazo
de 15 (quinze) dias (CPC, artigo 920, inciso I).
4. Após conclusos.
PODER JUDICIÁRIO
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Processo n. 0833565-61.2019.8.14.0301
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
Compulsando os autos se verifica através das petições de IDs ns. 17633812, 13309466 e 17705241,
juntadas pela parte autora que a mesma jamais se opôs ao pagamento mensal do seu plano de saúde,
contudo, teria deixado de fazê-lo por entender que a parte requerida não cumpriu a decisão quanto a
correta aplicação do reajuste fixado pelo magistrado. Requer ainda, o imediato restabelecimento do plano
de saúde, pois está com suspeita de COVID-19 e necessita de atendimento médico.
A parte requerida alega que a liminar foi cumprida em todos os seus termos, demonstrando os cálculos
que fizeram chegar ao valor cobrado nas mensalidades em consonância com decisum. Esclarece ainda,
que a parte autora, deixou de ser beneficiária do plano de saúde, em razão que a contratante do plano
OAB/PA, solicitou sua exclusão do plano coletivo empresarial (ID n. 17677500).
O nobre magistrado Dr. Silvio César dos Santos Maria à época proferiu a seguinte decisão: “Pelo exposto,
as peculiaridades do caso em concreto, conduzem à abusividade e ao DEFERIMENTO da liminar e, no
meu entender, aplicando os princípios da proporcionalidade e razoabilidade, entendo como justo o
reajuste para faixa etária de “59 anos e mais”, o percentual de 50% (cinquenta por cento). INTIME-
SE a requerida para que dê cumprimento a presente decisão, gerando boleto retroativo para fins de
pagamento, desde a mora da autora, aplicando o percentual atribuído por este Juízo. Advirto a Requerida
que, para cada mês que deixe de aplicar o percentual atribuído na presente decisão, será aplicada
multa no valor de R$ 2.000,00 (dois mil reais), o que faço com base no artigo 461 do Código de
Processo Civil.” Desta forma, ficou decidido que o percentual de reajuste de faixa etária a ser aplicado
seria de 50% e não de 110% como antes da decisão, de sorte que deveriam ser expedidos boletos de
pagamento com referidos valores para que a parte autora providenciasse a quitação dos mesmos.
Ocorre que tal situação não se consolidou e a parte autora acabou ficando desamparada da sua cobertura
por circunstâncias que aparentemente não deu causa. Com efeito, diante dos fatos narrados e cabendo ao
juiz na direção do processo reprimir qualquer ato contrário a dignidade da justiça, fixar medidas indutivas,
coercitivas e mandamentais para assegurar o cumprimento das ordens judiciais (Art. 139, CPC),
determino:
2) Deve a parte requerida expedir o boleto para pagamento pela autora com aplicação do percentual de
reajuste de 50% (cinquenta por cento) para pagamento em 15 dias úteis, a partir da intimação desta
decisão, devendo os valores pendentes ser juntados nos autos, apresentando a requerida planilha
respectiva, no mesmo prazo.
3) Quanto à alegação de rescisão contratual do plano corporativo realizada pela OAB-PA, este órgão deve
ser intimado para se manifestar nos autos, expedindo-se, para tanto, ofício a ser enviado por e-mail,
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
contendo cópia da decisão liminar, a fim de que informe nos autos o motivo da rescisão do contrato.
Intimem-se e cumpra-se como medida de máxima urgência em razão da prioridade quanto ao direito a
vida.
Gláucio Assad
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Processo n. 0803194-80.2020.8.14.0301
[Busca e Apreensão]
DECISÃO
A pedido da parte interessada, com fulcro no artigo 313, II do CPC, SUSPENDO o presente feito pelo
prazo de 30 (trinta) dias.
GLÁUCIO ASSAD
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Processo n. 0817557-77.2017.8.14.0301
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
Diante da ausência de contestação ofertada pela requerida L.S.G.T. SERVIÇOS - EPP, citada por edital,
conforme certidão de id. 17530149, decreto-lhe a revelia sem os naturais efeitos (art. 345, I, CPC), e
determino a remessa dos autos à curadoria especial, a ser exercida pela Defensoria Pública, nos termos
do artigo 72, II, paragrafo único, para que se manifeste nos autos.
GLAUCIO ASSAD
Belém.
PODER JUDICIÁRIO
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Processo n. 0837273-56.2018.8.14.0301
SENTENÇA
Alega o autor que, em 30 de abril de 2013, ingressou em consórcio por meio da Proposta de Participação
em Grupo n. 104001675000008 para aquisição de imóvel no valor de R$ 120.000,00 (cento e vinte mil
reais). Afirma, que no ano de 2017, não pode mais efetuar o pagamento das parcelas e requereu o
cancelamento do consórcio e a restituição dos valores pagos, sendo o pedido negado. Requer a
restituição de R$ 37.767,48 (trinta e sete mil setecentos e sessenta e sete reais e quarenta e oito
centavos), referentes aos valores pagos, a nulidade da cobrança da multa contratual e indenização por
danos morais.
O requerido apresentou contestação alegando, em síntese, que a restituição imediata foi recusada por
justo motivo, ausência de irregularidade na devolução dos valores, legalidade da cobrança da taxa de
administração, fundo de reserva e seguro e cláusula penal de 15% a ser deduzida do valor a ser restituído
e ausência de dano moral passível de reparação.
Audiência de conciliação às fls. Id. 8715107 infrutífera. As partes pugnaram pelo julgamento antecipado do
mérito.
É o relatório. DECIDO.
O feito comporta julgamento antecipado, na forma do artigo 355, inciso I, do Código de Processo Civil,
diante da desnecessidade de produção de outras provas, bastando os argumentos jurídicos e os
documentos pelas partes apresentados para a solução dos pontos controvertidos.
Éincontroverso que o autor contratou cota de consórcio com o requerido em 30 de abril de 2013, através
da Proposta de Participação em Grupo de Consórcio nº 104001675000008, Cota nº 00014 0095-01, para
aquisição de um bem imóvel de até R$120.000,00 (cento e vinte mil reais), com prazo de 182 (cento e
oitenta e dois) meses (Id. 5146842).
No ano de 2017, a parte autora desistiu e requereu o cancelamento do consórcio, o que, vale dizer, que
lhe era permitido pelo contrato e na lei.
Assim, o direito do autor a restituição das parcelas pagas, com correção monetária, é fato incontroverso.
Ainda que assim não fosse, seria caso de excluir qualquer cláusula que limitasse a devolução das parcelas
pagas pelo contratante sem correção monetária, vez que, esse fato consistiria em um enriquecimento
ilícito por parte da administradora do consórcio.
Tanto que, reconhecendo esse direito, o Superior Tribunal de Justiça editou a Súmula n. 35, nos seguintes
termos: “Incide correção monetária sobre as prestações pagas, quando de sua restituição, em virtude da
retirada ou exclusão do participante de plano de consorcio.”
Cinge-se a controvérsia a saber se deve esperar o encerramento do grupo para receber os valores pagos
e se a ré deve ressarcir os valores pagos a título de taxa de administração sem incidência das multas
contratuais.
A Segunda Seção do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ao julgar a Reclamação n. 16390 decidiu que
mesmo após o início da vigência da Lei 11.795/08, que trata da regulamentação do sistema de consórcios,
é incabível a exigência de devolução imediata dos valores pagos por consorciado que desiste ou é
excluído do grupo. Isso porque a antecipação da restituição inverteria a prevalência do interesse coletivo
do grupo sobre o individual e, além disso, transformaria o sistema de consórcio em simples aplicação
financeira.
“Admitir a restituição das parcelas pagas por desistentes ou excluídos de consórcio de forma imediata não
encontra previsão legal e revela pretensão incompatível com o sistema de consórcio, sendo certo,
ademais, que a hipótese, sempre plausível, de desligamento de grande quantidade de participantes
poderá inviabilizar a finalidade para o qual constituído o grupo, de propiciar a aquisição do bem ou serviço
pelos consorciados que nele permaneceram e pagaram regularmente as prestações”... “Penso, portanto,
que postergar a restituição das parcelas dos desistentes ou excluídos para o final das atividades do grupo
do consórcio atende à forma isonômica do tratamento a ser dispensado aos consorciados e à prevalência
do interesse coletivo inerente ao sistema de consórcio”.
Por outro lado, podem ser retidas pela administradora as parcelas relativas à taxa de administração, que
representa sua remuneração pelos serviços efetivamente prestados, ao fundo de reserva e ao prêmio do
seguro, se
comprovadamente contratado.
Com efeito, inexiste qualquer ilegalidade ou abusividade quanto à cobrança da taxa de administração,
997
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
porque a jurisprudência tem entendido que os consórcios têm liberdade para fixar a taxa de administração,
nos termos do art. 33 da Lei 8.177/91 e da Circular 2.766/97 do BACEN.
Referido entendimento acabou pacificado no âmbito do Colendo STJ, quando do julgamento de recurso
especial processado sob o rito do atual art. 1.036 do CPC (recursos repetitivos nº 1.114.604 e 1.114.606 -
Tema 499), nos seguintes termos:
Nessa esteira, foi editada a Súmula 538 do STJ, que reza: “As administradoras de consórcio têm liberdade
para estabelecer a respectiva taxa de administração, ainda que fixada em percentual superior a dez por
cento".
Em vista disso, a taxa de administração é encargo destinado a cobrir os custos da administradora com a
efetiva prestação de serviços, pertencendo, portanto, à administradora do consórcio, não devendo integrar
a importância a ser devolvida ao consorciado desistente, devendo incidir apenas sobre o valor
efetivamente pago pelo consorciado, sob pena de enriquecimento sem causa.
Por fim, no tocante ao valor a ser restituído, observo que a incidência da cláusula penal inserida no ajuste
(15%), conforme cláusula 26.4 do contrato (Id. 7557323 - Pág. 13), representa nítida desvantagem à parte
consumidora, principalmente em razão de também lhe ser retido os percentuais acima mencionados (taxa
de administração e fundo de reserva), o que caracterizaria verdadeiro “bis in idem”, oriundo do mesmo fato
gerador.
DO DANO MORAL
Para que incida o dever de indenizar o ato tido como ilícito deve ser capaz de imputar um sofrimento físico
ou espiritual, causando tristeza, preocupações, angústias ou humilhações, servindo-se a indenização
como forma de recompensar a lesão sofrida.
A esse respeito, inexiste o dever de reparar quando a vítima é submetida a meros aborrecimentos e
insatisfações, pois esses são fatos corriqueiros e atinentes à vida em sociedade e, portanto, incapazes de
afetar o psicológico do ofendido.
In casu, em que pesem os argumentos expendidos pela parte autora, não se vislumbra o alegado abalo
moral, vexame, humilhação, dor ou sofrimento, mas, no máximo, compreensíveis aborrecimentos aos
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Ademais, observo que o contexto probatório afasta a pretensão do demandante de ver-se indenizado, ante
a falta de configuração de conduta ilícita pelo requerido.
Dessa forma, resta improcedente a pretensão do autor, já que o acolhimento da pretensão implicaria no
enriquecimento injustificado pela parte, o que é expressamente vedado em nosso ordenamento jurídico.
Ante exposto, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE a demanda, com fundamento no art. 487, I, do
Código de Processo Civil para condenar a ré a restituir valores pagos pelo autor referente à cota de
consórcio nº 0328, em até 30 (trinta) dias após a data prevista no contrato para o encerramento do plano,
corrigidos monetariamente a partir da data de cada pagamento, abatidas as verbas referentes a taxa de
administração e fundo de reserva.
Condeno a requerida ao pagamento das despesas processuais e honorários advocatícios que fixo em 10%
sobre o valor da condenação.
GLÁUCIO ASSAD
PODER JUDICIÁRIO
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Processo n. 0849466-06.2018.8.14.0301
[Pagamento em Consignação]
SENTENÇA
FÁTIMA ZENEIDA SILVA SANTOS requereu cumprimento de sentença em face de BRADESCO VIDA E
PREVIDÊNCIA S/A, todos qualificados nos autos, alegando o descumprimento do acordo homologado por
sentença.
Intimada, a executada informou que cumpriu a avença e reativou o plano, contudo, os pagamentos não
mais ocorreram, razão pela qual, o plano foi suspenso por inadimplência (Id. 11927003).
A exequente confirmou não possuir mais interesse no plano e pugnou às fls. Id 17415377 pela liberação
tanto dos valores depositados a título de honorários em favor do seu patrono, quanto do valor
correspondente à executada.
Analisando os autos, verifica-se que ambas as partes declaram adimplidas suas obrigações.
Ante o exposto, julgo EXTINTO o presente cumprimento de sentença, com fulcro no artigo 924, II do CPC.
Transitada em julgado a sentença, expeçam-se os alvarás para BRADESCO VIDA E PREVIDÊNCIA S/A
na forma requerida no Id. 11627883 e para o patrono da exequente (Id. 9004853 - Pág. 1).
GLÁUCIO ASSAD
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Processo n. 0829578-51.2018.8.14.0301
SENTENÇA
Vistos.
TELMA SANTOS RIBEIRO, EDGAR SANTOS RIBEIRO e MARCELO SANTOS RIBEIRO ajuizaram a
presente AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER CUMULADA COM REPETIÇÃO DE INDÉBITO E
INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS em face de CARDIF DO BRASIL VIDA E PREVIDÊNCIA S/A,
ambos qualificados nos autos.
Alegam, em síntese, que em 05/01/2017 o de cujus SEDNEY ALCANTARA RIBEIRO contratou junto à
CARDIF DO BRASIL VIDA E PREVIDÊNCIA S.A seguro de proteção financeira de automóvel - contrato de
Seguro de nº 9BWAG4127HT, apólice nº 95149 – e que efetuava o pagamento de parcelas mensais no
montante de R$960,48, correspondentes ao valor do financiamento e ao prêmio do seguro. Afirmam ainda,
que em caso de sinistro e morte do segurado, há direito a quitação do contrato de financiamento até o
valor de R$ 100.000,00 (cem mil reais). Afirmam, por fim, que a seguradora recusa-se a efetuar o
pagamento sob a alegação de doença preexistente e que efetuaram pagamentos das parcelas
indevidamente, pugnando pela repetição do indébito do valor já pago e das parcelas vincendas que vierem
a ser pagas. Requerem em tutela antecipada que a ré seja compelida a efetuar o pagamento do saldo
remanescente do financiamento e ao final, a confirmação da tutela antecipada e a repetição do indébito e
danos morais.
A audiência de conciliação restou infrutífera e por se tratar de prova documental, determinada a conclusão
dos autos para julgamento antecipado (Id. 9100257).
É o relatório. Decido.
O feito comporta julgamento antecipado, na forma do artigo 355, inciso I, do Código de Processo Civil,
diante da desnecessidade de produção de outras provas, bastando os argumentos jurídicos e os
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
No caso em análise, não prospera o argumento de ilegitimidade ativa, uma vez que, os autores são os
legítimos herdeiros do segurado, na condições de meeira e descendentes do falecido, detendo
legitimidade para ingressar com a demanda. Rejeito a preliminar.
Destaco, inicialmente, que a relação jurídica existente entre as partes possui natureza consumerista,
enquadrando-se as partes nos conceitos de consumidor e fornecedor de serviços, nos moldes dos artigos
2º e 3º do Código de Defesa do Consumidor.
DO PAGAMENTO DO SEGURO
Aduz a ré que o segurado era portador de doença preexistente e que tal condição foi omitida no momento
da contratação do seguro, de tal forma que o segurado teria agido de má-fé, o que exclui o direito à
indenização pelos beneficiários.
Com efeito, a ré busca, em seus argumentos, furtar-se das obrigações que lhe são inerentes pela sua
própria condição de seguradora.
Isso porque é ônus da requerida verificar as informações fornecidas pelos promitentes segurados antes da
assinatura da apólice, até mesmo para o cálculo do risco envolvido no contrato.
A doença preexistente não parece ser motivo suficiente para a recusa ao pagamento da indenização
securitária, se a Seguradora não realizou o exame de saúde do contratante do seguro, aceitou a proposta,
recebendo o respectivo prêmio (Id. 4593557), inexistindo indícios de má-fé, notadamente, em razão da
certidão de óbito declarar a que a morte ocorreu por “causas desconhecidas, hipertensão arterial,
obesidade” (Id. 4593566 - Pág. 1).
Somente neste caso, poderia ter a ré aferido a existência de eventuais moléstias que acometiam o
segurado, melhor regulando, com isso, o seguro. Se desta forma não procedeu, máxime porque não
restou demonstrada a má fé do segurado ao celebrar o contrato, não pode a ré, após a ocorrência dos
fatos, pretender isentar-se do pagamento da indenização, demonstrando a preexistência da moléstia.
Nesse sentindo o Superior Tribunal de Justiça, quando do julgamento do Recurso Especial 576.088:
Portanto, a contratação do seguro feita pelo segurado foi aceita, pelos termos de regulamento da
seguradora ré, não havendo o que mais se discutir.
1002
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Assim, era obrigação da Seguradora observar se o contratante preenchia os requisitos básicos para
constituir-se como segurado e, consequentemente, fazer jus à indenização em caso de ocorrência do
sinistro. Caso contrário, a ré estaria simplesmente permitindo que o segurado efetuasse o pagamento das
parcelas do seguro sem nunca ter, de fato, direito à indenização.
Desta feita, considerando os termos da apólice n. 95149 e contrato n. 9BWAG4127HT (Id. 4593557), a ré
deve efetuar o pagamento do saldo devedor do financiamento (contrato n. 4593605), sem incidência de
juros, até o limite indenizável de R$ 100.000,00 (cem mil reais, em razão da morte do segurado.
REPETIÇÃO DO INDÉBITO
Em relação ao pedido de repetição do indébito, ressalto que, em que pese se tratar de relação de
consumo, o ônus da prova do pagamento indevido ou cobrança indevida por parte da ré pertence aos
requerentes, nos termos do artigo 373, I do CPC, não sendo, neste ponto, hipótese de inversão de ônus
da prova.
Assim, alegam os autores que “A recusa da ré em realizar o pagamento do saldo devedor, acabou por
obrigar os autores a realizarem pagamentos indevidos, apenas com a finalidade de evitar transtornos
ainda maiores” (Id. 4593518 - Pág. 9), contudo, não há nenhuma prova nos autos que comprove essa
alegação, notadamente, quais os pagamentos/cobranças indevidos ou quantas parcelas teriam sido pagas
indevidamente, referindo-se apenas a um montante de R$ 23.051,52, pelo qual pleiteia a restituição em
dobro sem demonstrar a que se refere.
Desta feita, os autores não se desincumbiram de provar fato constitutivo do seu direito, pelo que,
improcedente o pedido de repetição do indébito.
DO DANO MORAL
Em análise aos fatos e circunstâncias presentes no caso, o evento vivenciado pelos autores não se
configura como um mero aborrecimento cotidiano. A saber, o de cujus adimpliu devidamente durante
vários anos as parcelas do seguro. Assim, a negativa da ré em pagar a indenização devida frustra
completamente o intuito da contratação.
Os requerentes tentam receber o que lhes é devido desde 2017, amargando a dificuldade em receber o
que lhes era legitimamente devido e foi negado pela requerida.
A fixação do valor dos danos morais deve atender aos princípios da proporcionalidade e da razoabilidade.
Ressalte-se que a quantia deverá servir de estímulo ao agente a abandonar o comportamento causador
do dano, diminuindo, assim, a reiteração de condutas lesivas a direitos de personalidade.
Assim, além de promover a efetiva compensação pelo prejuízo suportado, deve-se observar o porte
econômico das partes, sobretudo de quem pratica o ilícito.
Com isso, entendo que a compensação dos danos morais deve ser arbitrada em valor que tenha em conta
sua natureza punitiva e compensatória. Aquela, como uma sanção imposta ao ofensor, por meio da
diminuição de seu patrimônio, e esta para que a reparação pecuniária traga satisfação mitigadora do dano
havido.
Desse modo, observado o binômio compensação-punição, bem como as peculiaridades do caso, fixo os
danos morais em R$ 15.000, 00 (quinze mil) reais, sendo R$ 5.000,00 (cinco mil reais) para cada autor.
indenizável de R$ 100.000,00 (cem mil reais), nos termos da apólice n. 95149, a partir da morte do
segurado ocorrida em 06.03.2017.
b) ao pagamento aos autores do valor de R$ 15.000, 00 (quinze mil) reais, sendo R$ 5.000,00 (cinco mil
reais) para cada autor, a título de indenização por danos morais, corrigidos a partir desta data, nos termos
da Súmula n. 362 do Superior Tribunal de Justiça e juros de 1% ao mês a partir da citação;
Por consequência, julgo extinto o processo com resolução de mérito, com fulcro no artigo 487, I do CPC.
Condeno, ainda, a ré ao pagamento das custas, das despesas processuais, e dos honorários advocatícios,
que fixo em 10% (dez por cento) sobre o valor da condenação em danos morais.
GLÁUCIO ASSAD
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3ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM
ATO ORDINATÓRIO
Com fulcro no art. 1.º, §2.º, II do Provimento n.º 006/2006-CJRMB, alterado pelo Provimento n.º 008/2014-
CJRMB, fica a parte autora intimada para apresentar manifestação sobre a contestação, no prazo de 15
(quinze) dias.
Analista Judiciário
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Processo n. 0834355-45.2019.8.14.0301
[Alienação Fiduciária]
SENTENÇA
Vistos etc.
Pelo cumprimento das exigências formais para sua admissibilidade, recebo os embargos de declaração de
fls. ID. 11691028 e acolho-os in totum diante da constatação da existência de contradição na decisão
embargada quanto ao valor do débito para efeitos de purgação a mora.
Por assim ser, ACOLHO os presentes embargos declaratórios para que conste na decisão ID. 11592431 o
valor de R$ 21.892,96 (vinte e um mil, oitocentos e noventa e dois reais e noventa e seis centavos)
correspondente as parcelas vencidas e vincendas.
Após, conclusos.
GLÁUCIO ASSAD
PODER JUDICIÁRIO
Fórum Cível de Belém, Praça Felipe Patroni s/nº, 2ºandar, Cidade Velha, Belém/PA, CEP: 66.015-260,
Fone: (91)3205-2150
Processo n. 0817117-76.2020.8.14.0301
SENTENÇA
Vistos, etc...
BANCO HONDA S/A ingressou com ação de busca e apreensão em face de MARCOS RICHARD
CARDOSO CARVALHO, todos qualificados nos autos.
No caso vertente, a parte autora declara não existir mais interesse no prosseguimento do feito, sendo
desnecessária a anuência do requerido, vez que, não citado.
Assim, nos termos do art. 485, VIII, do Código de Processo Civil, HOMOLOGO o pedido de desistência
formulado pelo autor para DECLARAR extinto o processo sem resolução do mérito.
Após o trânsito em julgado, caso não existam custas pendentes, arquivem-se os autos, observadas as
formalidades legais.
GLÁUCIO ASSAD
PODER JUDICIÁRIO
Fórum Cível de Belém, Praça Felipe Patroni s/nº, 2ºandar, Cidade Velha, Belém/PA, CEP: 66.015-260,
Fone: (91)3205-2150
Processo n. 0860210-60.2018.8.14.0301
[Acidente de Trânsito]
SENTENÇA
Alega, em síntese, que seu genitor JOÃO LEAL MARTINS faleceu em acidente de trânsito ocorrido em
12.06.2017. Requer o pagamento do seguro DPVAT do valor correspondente a sua quota no importe de
R$ R$ 2.700,00 (dois mil e setecentos reais).
Audiência de conciliação infrutífera às fls. 8631313, sendo determinada a manifestação do autor sobre o
pagamento administrativo comprovado pelo réu.
A requerida pugnou pelo julgamento antecipado do mérito e a improcedência da ação Id. 16352271.
1007
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
A parte autora requer que seja oficiada a Caixa Econômica Federal para informar sobre o pagamento (Id.
16760474).
Inicialmente, indefiro o pedido Id. 16760474 para oficiar a Caixa Econômica Federal a fim de informar
acerca do efetivo recebimento dos valores em sede administrativa pelo autor. A providência em questão
deve ser levada a cabo pela parte autora que possui o ônus da contraprova do fato extintivo invocado pelo
réu, não cabendo a este Juízo substituir a parte, sob pena de quebra da imparcialidade.
O feito comporta julgamento antecipado, na forma do artigo 355, inciso I, do Código de Processo Civil,
diante da desnecessidade de produção de outras provas, bastando os argumentos jurídicos e os
documentos pelas partes apresentados para a solução dos pontos controvertidos.
PRELIMINARES
INÉPCIA DA INICIAL
A petição inicial é inteligível e da narração dos fatos decorre logicamente conclusão, não sendo o caso de
inépcia, razão pela qual afasto a preliminar.
Quanto à alegação de que é necessária a inclusão da Seguradora Líder no polo passivo da demanda não
deve prevalecer, pois é entendimento pacífico que o seguro pode ser cobrado de qualquer uma das
seguradoras que façam parte do convênio do seguro obrigatório, pelo que rejeito a preliminar invocada.
INCOMPETÊNCIA TERRITORIAL
Éentendimento pacífico no Superior Tribunal de Justiça a teor da Súmula 540, a faculdade do autor a
propositura da ação de cobrança de DPVAT de optar entre o foro de seu domicílio, do local do acidente ou
do domicílio do réu, como é o caso dos autos, afastando-se portanto a alegação de incompetência
territorial. Rejeito a preliminar.
A parte autora pleiteia o recebimento do valor de R$ R$ 2.700,00 (dois mil e setecentos reais), em razão
do falecimento do seu genitor JOÃO LEAL MARTINS.
Segundo as provas nos autos, bem como com fundamento nos argumentos constantes da inicial e da
contestação, o pedido condenatório deve ser julgado improcedente.
O requerente no bojo do processo administrativo constituiu advogado (id. 7412873 - Pág. 32), bem como
preencheu e assinou a autorização de pagamento de sinistro, conforme documento Id. 7412873 - Pág. 23,
informando a conta bancária para depósito do valor referente a sua quota parte do seguro DPVAT.
No caso vertente, existindo comprovação do pagamento por parte da ré, conforme Id. 8622231 - Pág. 1,
impõe-se constatar que o autor não se desincumbiu de seu ônus probatório, porquanto não comprovou o
fato constitutivo do direito reclamado, consoante o artigo 373, I, do Código de Processo Civil.
1008
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Assim, segundo as provas nos autos, bem como com fundamento nos argumentos constantes da inicial e
da contestação, o pedido condenatório deve ser julgado improcedente, uma vez que, o pagamento
administrativo quitou a obrigação.
Diante do exposto, JULGO IMPROCEDENTE o pedido e extingo o processo com resolução de mérito,
com fulcro no artigo 487, I do CPC.
Condeno, ainda, a parte autora ao pagamento das custas, das despesas processuais, e dos honorários
advocatícios que fixo em 15% (quinze por cento) sobre o valor atualizado da causa, contudo, suspendo a
exigibilidade de tais verbas em razão do deferimento do benefício da justiça gratuita ao autor, nos termos
do artigo 98, §3º, do CPC.
P.R.I.C.
GLÁUCIO ASSAD
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO PARÁ
4ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL
Verifico que na apelação não foram apresentadas alegações capazes de alterar o convencimento do
Juízo, razão pela qual deixo de utilizar o juízo de retratação (art. 331 do CPC/2015).
Cite(m)-se o(s) apelado(s) para, querendo, apresentar(em) contrarrazões no prazo de 15 (quinze) dias
(art. 331, §1º c/c art. 1.010, § 1º do CPC/2015).
Vencido o prazo, com ou sem a(s) resposta(s), remeter ao E. TJE para os fins de direito (art. 1.010, § 3º
do CPC/2015).
Int.
302
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO PARÁ
4ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL
1010
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Verifico que na apelação não foram apresentadas alegações capazes de alterar o convencimento do
Juízo, razão pela qual deixo de utilizar o juízo de retratação (art. 331 do CPC/2015).
Cite(m)-se o(s) apelado(s) para, querendo, apresentar(em) contrarrazões no prazo de 15 (quinze) dias
(art. 331, §1º c/c art. 1.010, § 1º do CPC/2015).
Vencido o prazo, com ou sem a(s) resposta(s), remeter ao E. TJE para os fins de direito (art. 1.010, § 3º
do CPC/2015).
Int.
302
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO PARÁ
4ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL
Verifico que na apelação não foram apresentadas alegações capazes de alterar o convencimento do
Juízo, razão pela qual deixo de utilizar o juízo de retratação (art. 331 do CPC/2015).
Cite(m)-se o(s) apelado(s) para, querendo, apresentar(em) contrarrazões no prazo de 15 (quinze) dias
(art. 331, §1º c/c art. 1.010, § 1º do CPC/2015).
Vencido o prazo, com ou sem a(s) resposta(s), remeter ao E. TJE para os fins de direito (art. 1.010, § 3º
do CPC/2015).
Int.
302
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO PARÁ
4ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL
Requerente(s): Romulo Vilhena Medeiros, Rafaela Leal Vilhena Medeiros, Jorgeane Franco Cruz, Renan
Andrade Vilhena Medeiros
Cuida-se de Ação de Indenização por Danos Morais ajuizada por Romulo Vilhena Medeiros, Rafaela Leal
Vilhena Medeiros, Jorgeane Franco Cruz, Renan Andrade Vilhena Medeiros em face de Lider Comercio e
Industria Ltda, sentenciada por este juízo em 19/05/2020 (doc ID nº 17296480).
1012
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
3) Considerando que as procurações colacionadas aos autos dão poder a este procurador para "transigir,
receber, firmar acordo e dar quitação"
Diante disso, requereu o levantamento do valor depositado, mediante transferência bancária para conta de
titularidade de YAN OLIVEIRA SOCIEDADE INDIVIDUAL DE ADVOCACIA.
Destarte, considerando que o depósito efetuado voluntariamente pelo requerido satisfaz integralmente a
obrigação decorrente da condenação, conforme declaração do próprio requerente; bem como os poderes
conferidos ao patrono dos requerente por meio das procurações ID n° 7086480, AUTORIZO o
levantamento da importância de R$4.960,00 (quatro mil, novecentos e sessenta reais) e seus
consectários legais, depositada em conta judicial vinculada ao processo (doc. ID nº 17548267 e
17548267), por meio de TRANSFERÊNCIA bancária para conta de titularidade de YAN OLIVEIRA
SOCIEDADE INDIVIDUAL DE ADVOCACIA, conforme dados bancários indicados na petição ID º
17686033 ou, alternativamente, por ALVARÁ JUDICIAL.
Advirto que a expedição de alvarás e/ou transferências bancárias deverão ser efetivadas SOMENTE
após escoado o prazo recursal, desde que não haja recurso com efeito suspensivo, o que deverá
ser devidamente certificado pela secretaria de acordo com as normas pertinentes.
Após cumpridas as cautelas legais, arquivem-se os presentes autos, dando baixa na distribuição.
P.R.I.C.
101
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO PARÁ
1013
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
ATO ORDINATÓRIO
Processo nº 0832234-15.2017.8.14.0301
PODER JUDICIÁRIO
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4ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL
ATO ORDINATÓRIO
Processo nº 0865493-30.2019.8.14.0301
ADVOGADO Nome: MAURICIO PEREIRA DE LIMA OAB: 10219/PA Participação: REU Nome: IZAIAS
DOS ANJOS SILVA
PODER JUDICIÁRIO
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4ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL
Verifico que na apelação não foram apresentadas alegações capazes de alterar o convencimento do
Juízo, razão pela qual deixo de utilizar o juízo de retratação (art. 331 do CPC/2015).
Cite(m)-se o(s) apelado(s) para, querendo, apresentar(em) contrarrazões no prazo de 15 (quinze) dias
(art. 331, §1º c/c art. 1.010, § 1º do CPC/2015).
Vencido o prazo, com ou sem a(s) resposta(s), remeter ao E. TJE para os fins de direito (art. 1.010, § 3º
do CPC/2015).
Int.
302
Número do processo: 0843717-71.2019.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: BANCO RCI BRASIL S.A
Participação: ADVOGADO Nome: MARCO ANTONIO CRESPO BARBOSA OAB: 22991/PA Participação:
REU Nome: ZEMIR RAMOS JUNIOR
PODER JUDICIÁRIO
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4ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL
Verifico que na apelação não foram apresentadas alegações capazes de alterar o convencimento do
Juízo, razão pela qual deixo de utilizar o juízo de retratação (art. 331 do CPC/2015).
Cite(m)-se o(s) apelado(s) para, querendo, apresentar(em) contrarrazões no prazo de 15 (quinze) dias
(art. 331, §1º c/c art. 1.010, § 1º do CPC/2015).
Vencido o prazo, com ou sem a(s) resposta(s), remeter ao E. TJE para os fins de direito (art. 1.010, § 3º
do CPC/2015).
Int.
302
PODER JUDICIÁRIO
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4ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL
Verifico que na apelação não foram apresentadas alegações capazes de alterar o convencimento do
Juízo, razão pela qual deixo de utilizar o juízo de retratação (art. 331 do CPC/2015).
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Cite(m)-se o(s) apelado(s) para, querendo, apresentar(em) contrarrazões no prazo de 15 (quinze) dias
(art. 331, §1º c/c art. 1.010, § 1º do CPC/2015).
Vencido o prazo, com ou sem a(s) resposta(s), remeter ao E. TJE para os fins de direito (art. 1.010, § 3º
do CPC/2015).
Int.
302
ATO ORDINATÓRIO
ATO ORDINATÓRIO
Judiciárias, Custas Judiciais e Despesas Processuais) e na Portaria nº 5917/2017-GP (que dispõe sobre a
atualização monetária do valor das taxas e custas judiciais no âmbito do Poder Judiciário), fica intimada a
parte AUTORA para que, dada a petição de 17/06/2019 (ID 11067263) e o ‘relatório de conta do
processo’ anexado pela própria em 03/10/2019 (ID 13096562), promova, por conseguinte, o
RECOLHIMENTO DAS CUSTAS COMPLEMENTARES referentes à expedição de mandado(s) de
citação/intimação; ou seja, uma vez que já foram paga(s) as despesas processuais referentes à(s)
diligência(s) do(a) Sr(a). Oficial de Justiça (ato de citação etc.), RESTANDO AINDA O PAGAMENTO
DAQUELA(S) RELATIVA(S) À PRÓPRIA "EMISSÃO DO(S) DOCUMENTO(S)" QUE
VEICULARÁ/VEICULARÃO A ORDEM JUDICIAL, também prevista(s) nos instrumentos normativos
acima referidos. Sendo que, se passados 30 (trinta) dias sem atendimento, após certificação a respeito,
será feita a conclusão dos autos, dando-se ciência ao/à Magistrado(a). Belém-PA, 04/02/2020. Eu,
__________, Everton Meireles Costa, analista judiciário, mat. 6773-3, lotado(a) na Secretaria da 4ª Vara
Cível e Empresarial da Capital, digitei e subscrevo-o.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO PARÁ
4ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL
Verifico que na apelação não foram apresentadas alegações capazes de alterar o convencimento do
Juízo, razão pela qual deixo de utilizar o juízo de retratação (art. 331 do CPC/2015).
Cite(m)-se o(s) apelado(s) para, querendo, apresentar(em) contrarrazões no prazo de 15 (quinze) dias
(art. 331, §1º c/c art. 1.010, § 1º do CPC/2015).
Vencido o prazo, com ou sem a(s) resposta(s), remeter ao E. TJE para os fins de direito (art. 1.010, § 3º
do CPC/2015).
Int.
302
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4ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL
Verifico que na apelação não foram apresentadas alegações capazes de alterar o convencimento do
Juízo, razão pela qual deixo de utilizar o juízo de retratação (art. 331 do CPC/2015).
Cite(m)-se o(s) apelado(s) para, querendo, apresentar(em) contrarrazões no prazo de 15 (quinze) dias
(art. 331, §1º c/c art. 1.010, § 1º do CPC/2015).
Vencido o prazo, com ou sem a(s) resposta(s), remeter ao E. TJE para os fins de direito (art. 1.010, § 3º
do CPC/2015).
Int.
302
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO PARÁ
4ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL
ATO ORDINATÓRIO
Processo nº 0826608-10.2020.8.14.0301
Belém-PA, 19/06/2020.
HIêda Chagas
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO PARÁ
4ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL
ATO ORDINATÓRIO
Processo nº 0841042-09.2017.8.14.0301
Hiêda Chagas
Número do processo: 0836871-38.2019.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: R J DIOGO & CIA LTDA -
ME Participação: ADVOGADO Nome: LUIZ GUILHERME CONCEICAO DE ALMEIDA OAB: 4533/PA
Participação: REU Nome: A. MATOS E SILVA LTDA - ME
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO PARÁ
4ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL
CERTIDÃO
0836871-38.2019.8.14.0301
Processo: 0840453-46.2019.8.14.0301
Despacho
Isto porque é praxe em ações/demandas como a presente a não realização de acordo entre as partes, e a
designação de tal audiência apenas retardaria o andamento do feito.
Fica consignado que havendo interesse dos litigantes, a conciliação poderá ser obtida a qualquer
momento, bem como nada impede as partes de pugnar pela designação de audiência de conciliação, a
qual será deferida tão logo sejam apresentadas propostas concretas de acordo pelas partes.
Portanto, por ora, hei por bem, cancelar a audiência de conciliação designada no ID 16230485.
Verifico que já fora apresentada contestação, razão pela qual determino a intimação da parte requerente
para, querendo, apresentar em 15 (quinze) dias a réplica da contestação, nos termos do art. 350, do CPC.
Juiz de direito
PROCESSO: 0848999-90.2019.8.14.0301
DESPACHO
Ao contrário do que afirma o exequente, deveriam ter sido recolhidas as custas iniciais no
presente cumprimento provisório, uma vez que há uma ressalva expressa para o recolhimento dessas
custas no artigo 42, IV da da Lei 8328/2015 (Regimento de Custas e outras despesas processuais no
âmbito do Poder Judiciário do Estado do Pará).
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Intime-se a exequente para, no prazo de 5 (cinco) dias, diligenciar a emissão das custas iniciais,
recolhendo-as no prazo legal, sob pena de cancelamento da distribuição (art 290 do CPC)
Juiz de Direito
Processo: 0802776-79.2019.8.14.0301
DESPACHO
Cumpra-se.
PROCESSO: 0846012-18.2018.8.14.0301
DESPACHO
Defiro as provas requeridas pela parte ré em ID 17291824. DESIGNO audiência de instrução para o dia
15/04/2021, às 10:00hs. INTIMEM-SE as partes.
Pela sistemática adotada pelo Novo Código de Processo Civil, é dever do advogado da parte intimar a
testemunha por ele arrolada do dia, da hora e do local da audiência designada, dispensando-se a
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
intimação do juízo (artigo 455 do NCPC). A intimação deve ser realizada através de carta com aviso de
recebimento, cumprindo ao advogado juntar aos autos, com antecedência de pelo menos 3 (três) dias da
data da audiência designada, cópia da correspondência de intimação e do comprovante de recebimento.
Ficam as partes advertidas que a inércia na realização da intimação importa desistência da inquirição da
testemunha.
ADVIRTO, outrossim, que este Juízo poderá dispensar a produção das provas requeridas por uma parte,
cujo advogado não compareça à audiência designada.
Juiz de Direito
Processo: 0809319-98.2019.8.14.0301
Despacho
Creio que o requerimento ID 17193431 merece ao menos um esclarecimento: tendo em vista que Agência
Nacional de Saúde - ANS possui uma estrutura complexa, seria mais prudente que a cooperativa
requerida indicasse exatamente para qual órgão da referida autarquia o ofício deverá ser encaminhado,
acompanhado do endereço completo. Em razão disso, intime-se a ré para que, no prazo de 5 (cinco) dias,
emende o seu pedido quanto à expedição de ofício à ANS, sob pena de indeferimento da prova.
Intime-se. Cumpra-se
Juiz de Direito
PROCESSO: 0863531-06.2018.8.14.0301
1024
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Despacho
Determino a intimação das partes para que, no prazo comum de 05 (cinco) dias, digam se pretendem
produzir provas ou se concordam com o julgamento antecipado da lide.
Caso haja requerimento de produção de provas, a parte deverá esclarecer a finalidade de cada prova
requerida com o intuito de evitar a produção de prova desnecessária e protelatória a solução do litígio.
Caso não haja requerimento para produção de provas, encaminhem-se os autos à UNAJ para o cálculo
das custas finais.
Intime-se. Cumpra-se.
ATO ORDINATÓRIO
Em cumprimento ao disposto no art. 1º, § 2º, inciso XI, do Provimento 006/2006-CJRMB, e alterações
constantes do Provimento 008/2014-CJRMB, que delega poderes aos Servidores, no âmbito de suas
atribuições, para praticarem atos de administração e expediente, sem caráter decisório, fica intimada a
parte AUTOR: THALITA PINHEIRO BRITO, no processo 0862317-43.2019.8.14.0301, através de seus
advogados, a promover o recolhimento das custas judiciais, conforme boleto e relatório de conta do
processo respectivamente juntados em (ID 16487250 e ID 16480524) nos termos do art. 16 da Lei
8328/2015, no prazo de 15 (quinze) dias. Belém-PA, 19 de junho de 2020. Eu, ROSILENE FREIRE
MONTEIRO, Servidor(a) da 5ª Vara Cível e Empresarial de Belém, digitei e subscrevi.////
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 5ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM
ATO ORDINATÓRIO
Em cumprimento ao disposto no art. 1º, § 2º, inciso VI, do Provimento 006/2006-CJRMB, ficam intimadas
as partes, por meio de seus advogados, que, em cumprimento à Sentença Id 17059303 foi expedido o
Alvará Id 17847838.
DESPACHO
Rh.
1- DEFIRO o pedido de prorrogação do prazo para cumprimento pela parte Autora do determinado no
despacho ID 16480505, por 30 (trinta) dias, a contar da intimação deste despacho.
3- Intime-se.
4- Cumpra-se.
Juiz de Direito
1026
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Processo: 0813094-58.2018.8.14.0301
Despacho
Intimem-se as partes.
Cumpra-se.
Juiz de direito
Processo: 0826770-10.2017.8.14.0301
Despacho
Intimem-se as partes.
Juiz de direito
Processo: 0829646-30.2020.8.14.0301
Despacho
Cumpra-se.
PROCESSO: 0836697-63.2018.8.14.0301
DESPACHO
Defiro o pedido ID 17319388. Cite-se a requerida nos endereços indicado pelo autor, após o
recolhimento das custas respectivas
Intime-se e Cumpra-se.
PROCESSO: 0835937-80.2019.8.14.0301
1028
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Despacho
Determino a intimação das partes para que, no prazo comum de 05 (cinco) dias, digam se pretendem
produzir provas ou se concordam com o julgamento antecipado da lide.
Caso haja requerimento de produção de provas, a parte deverá esclarecer a finalidade de cada prova
requerida com o intuito de evitar a produção de prova desnecessária e protelatória a solução do litígio.
Sem prejuízo, certifique a Secretaria Judicial quanto à tempestividade da contestação ID 15163154. Além
disso, deve o autor, no mesmo prazo de 5 (cinco) dias acima assinalado, manifestar-se sobre a
possibilidade de conciliação conforme petição da autora ID 17584345 (art 3º, §2º do CPC)
Intime-se. Cumpra-se.
Processo: 0836046-94.2019.8.14.0301
Despacho
R.h.
Tendo em vista a petição ID 17425626, informando novo endereço da parte requerida, renovem-se as
diligências conforme determinado na decisão ID 12693486.
Expeça-se o necessário.
Cumpra-se.
Juiz de Direito
1029
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TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 5ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM
ATO ORDINATÓRIO
Em cumprimento ao disposto no art. 1º, § 2º, inciso XI, do Provimento 006/2006-CJRMB, ante o Despacho
Id 17765719, fica intimada a parte Requerente, por meio de seus advogados, a efetuar o pagamento das
custas para a expedição de novo Mandado de Citação e de Busca e Apreensão de Veículo, bem como das
respectivas diligências o Oficial de Justiça, no prazo de 15 (quinze) dias. Após, comprovar o pagamento
mediante a juntada do boleto bancário correspondente e do relatório de conta do processo, conforme art.
9º, § 1º da Lei 8328/2015.
Processo: 0818795-34.2017.8.14.0301
Despacho
Considerando a necessidade de readequaço da pauta de audiências, bem como que até o presente
momento a perícia médica não fora realizada (vide email da senhora perita ID 17640463), chamo o
processo a ordem, nos termos do artigo 477, CPC/15 para fins de cancelar a audiência designada - ID
16483370, a qual deverá ser designada somente após a realização da perícia/juntada do laudo pericial e
manifestação das partes.
Intime-se. Cumpra-se.
1030
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Processo: 0840864-60.2017.8.14.0301
DECISÃO
Tendo em vista o decurso do prazo para apresentação da defesa, conforme certidão ID 17326838,
DECRETO a REVELIA da ré EQUATORIAL PARÁ DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S.A - EQUATORIAL,
nos termos do art. 344, do CPC.
Levando em conta que a revelia não induz necessariamente em procedência do pedido, determino a
intimação das partes para que, no prazo comum de 05 (cinco) dias, digam se pretendem produzir provas
ou se concordam com o julgamento antecipado da lide.
Caso haja requerimento de produção de provas, a parte deverá esclarecer a finalidade de cada prova
requerida com o intuito de evitar a produção de prova desnecessária e protelatória a solução do litígio.
Intime-se. Cumpra-se.
PROCESSO: 0836306-74.2019.8.14.0301
DECISÃO
1031
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Indefiro o pedido ID 17265716, pois conforme artigos 54, §2º da Lei 8328/2015 (Regimento de
Custas e outras despesas processuais no âmbito do Poder Judiciário do Estado do Pará) “A extinção de
processo sem resolução de mérito, por qualquer motivo, não dá direito à devolução de custas pagas no
processo”. No caso dos autos, o processo foi extinto sem resolução do mérito e o pedido ID 17265716 não
expõe quaisquer das hipóteses de isenção de custas previstas nos artigos 41 e seguintes da referida lei.
Intime-se a autora para que recolha as custas apuradas pela UNAJ (ID 17120673) sob pena de inscrição
em dívida ativa.
Juiz de Direito
1032
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
6ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL
Processo: 0847976-12.2019.8.14.0301
DESPACHO
Assim, encaminhem-se os autos à UNAJ, a fim de que sejam expedidos novos boletos referentes, com
novas datas de vencimento, referentes à terceira e quarta parcela das custas iniciais.
Ato contínuo, cancelo a audiência designada para 10 de março 2020 às 09 horas, a qual fica redesignada
para 20 de agosto de 2020, às 09 horas.
Uma vez pagas as custas pela parte Requerente, cite-se a parte Requerida, a fim de que compareça à
audiência ora redesignada.
Intime-se. Cumpra-se.
ALESSANDRO OZANAN
1033
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
CERTIFICO, em virtude das atribuições que me são conferidas por lei, que a parte requerente efetuou o
pagamento parcial das custas judiciais finais, restando em aberto o boleto de nº 2020101154 no valor de
R$ 677,69. Em ato contínuo, fica a parte requerente, intimada para recolhimento das custas processuais
finais pendentes juntadas no ID nº 17193898. O REFERIDO É VERDADE E DOU FÉ.
AUX/DIRETOR DE SECRETARIA
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
6ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL
R.H.
Defiro o pedido de justiça gratuita, nos moldes do art. 98, do CPC e Súmula n° 06, do TJE/PA.
ALESSANDRO OZANAN
1034
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
CERTIFICO, em virtude das atribuições que me são conferidas por lei, que a parte requerente efetuou o
pagamento parcial das custas judiciais finais, restando em aberto o boleto de nº 2020118366 no valor de
R$ 911,95. Em ato contínuo, fica a parte requerente, intimada para recolhimento das custas processuais
iniciais pendentes juntadas no ID nº 17845583. O REFERIDO É VERDADE E DOU FÉ.
AUX/DIRETOR DE SECRETARIA
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
6ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL
1. Analisando os presentes autos, verifica-se que este juízo designou audiência de conciliação para o dia
30 de abril de 2020.
2. A parte Requerida já foi devidamente citada e possui procurador habilitado nos autos, conforme
documento id 15318545 e 15130534.
Por conseguinte, intime-se a parte Requerida, por meio de seu Procurador, para, no prazo de 15 dias,
contestar a presente demanda, sob pena de revelia (art. 344, do CPC).
ALESSANDRO OZANAN
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
6ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL
Processo n° 0834750-03.2020.8.14.0301
Parte Requerente: AUTOR: OTAVIO DOS SANTOS COUTINHO
1. Defiro o pedido de justiça gratuita, tendo em vista os elementos constantes nos autos, tudo nos moldes
do art. 98, do CPC e Súmula n° 06, do TJE/PA;
2. Indefiro o pedido de tutela de urgência pleiteada, inclusive o pleito consignatório, uma vez que o
requisito do risco de dano não se mostra presente, dado que, em se tratando de financiamento com
prestações prefixadas, o consumidor já sabe, em tese, quanto vai pagar ao longo de toda a relação
contratual, não havendo qualquer surpresa neste particular.
4. Cite-se a parte Requerida para, no prazo de 15 dias, contestar a presente demanda, sob pena de
revelia (CPC/2015, art. 344);
5. Inverto o ônus da prova, uma vez que a matéria em apreciação é de índole consumerista, sendo a parte
Requerente hipossuficiente (CDC, art. 6°, VIII). 5. 6. Serve a cópia da presente decisão de mandado ou
carta de citação e ofício (Provimento n° 003/2009-CJRMB).
ALESSANDRO OZANAN
ATO ORDINATÓRIO
CERTIFICO, em virtude das atribuições que me são conferidas por lei, que a parte requerente efetuou o
pagamento parcial das custas judiciais finais, restando em aberto o boleto de nº 2020119402 no valor de
R$ 704,88. Em ato contínuo, fica a parte requerente, intimada para recolhimento das custas processuais
iniciais pendentes juntadas no ID nº 17844927. O REFERIDO É VERDADE E DOU FÉ.
AUX/DIRETOR DE SECRETARIA
CERTIDÃO
[Alienação Fiduciária]
ATO ORDINATÓRIO
ATO ORDINATÓRIO
0851336-52.2019.8.14.0301
REU: BANPARA
Fica intimada a parte autora para se manifestar sobre a contestação Id nº 14846012, no prazo legal
(Provimento 006/2006 - CRMB, §2, inciso II).
Através do provimento 006/2006, artigo 1º § 2º, inciso X oriundo da Corregedoria Geral de Justiça da
Região Metropolitana de Belém: fica a parte BANCO DO ESTADO DO PARÁ S/A - BANPARÁ, intimada
para recolhimento das custas processuais finais juntadas no ID nº 17762937 e ID nº 17763838.
DIRETOR/AUXILIAR DE SECRETARIA.
Através do provimento 006/2006, artigo 1º § 2º, inciso X oriundo da Corregedoria Geral de Justiça da
Região Metropolitana de Belém: fica a parte requerente, intimada para recolhimento das custas
processuais finais juntadas no ID nº 17762309 e ID nº 17762310.
DIRETOR/AUXILIAR DE SECRETARIA.
CERTIFICO, em virtude das atribuições que me são conferidas por lei, que a parte requerente efetuou o
pagamento parcial das custas judiciais finais, restando em aberto o boleto de nº 2020115097 no valor de
R$ 672,86. Em ato contínuo, fica a parte requerente, intimada para recolhimento das custas processuais
finais pendentes juntadas no ID nº 17842260. O REFERIDO É VERDADE E DOU FÉ.
AUX/DIRETOR DE SECRETARIA
1039
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Através do provimento 006/2006, artigo 1º § 2º, inciso X oriundo da Corregedoria Geral de Justiça da
Região Metropolitana de Belém: fica a parte requerente, intimada para recolhimento das custas
processuais finais juntadas no ID nº 17759835 e ID nº 17759836.
DIRETOR/AUXILIAR DE SECRETARIA.
Através do provimento 006/2006, artigo 1º § 2º, inciso X oriundo da Corregedoria Geral de Justiça da
Região Metropolitana de Belém: fica a parte requerente, intimada para recolhimento das custas
processuais finais juntadas no ID nº 17762861 e ID nº 17762862.
DIRETOR/AUXILIAR DE SECRETARIA.
Processo: 0844219-10.2019.8.14.0301
SENTENÇA
1040
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
I – Relatório
Vistos etc.
As partes peticionaram requerendo homologação de acordo com a extinção do processo (Id. 1753510).
II - Fundamentação
Sobre a transação, esta consiste em um negócio jurídico pelo qual os sujeitos litigantes resolvem pôr fim
ao pleito mediante concessões mútuas (art. 840 do Código Civil):
Art. 840. É lícito aos interessados prevenirem ou terminarem o litígio mediante concessões mútuas.
Art. 200. Os atos das partes, consistentes em declarações unilaterais ou bilaterais de vontade, produzem
imediatamente a constituição, a modificação ou a extinção de direitos processuais.
O presente feito deve o processo ser extinto COM resolução do mérito, tendo em vista a transação
realizada pelas partes (Id. 1753510), nos termos do art.487, III, b do CPC. Vejamos:
(...)
III - homologar:
b) a transação;
Dessa forma, somente cabe a esse Juízo acolher o pedido das partes, restando extinguir o feito através da
homologação da transação.
III - Dispositivo
Isto posto, HOMOLOGO A TRANSAÇÃO celebrada pelos litigantes (Id. 1753510) para que esta produza
seus efeitos jurídicos e legais. Consequentemente, julgo extinto o processo, COM resolução do mérito, nos
termos do art. 487, III, b do Código de Processo Civil.
Atentem-se as partes que a presente homologação confere ao acordo firmado entre as partes, força de
título executivo extrajudicial, razão pela qual seu descumprimento enseja execução, nos termos do art. 515
do CPC.
Custas e honorários na forma estabelecida no acordo. Se nada dispor quanto a isso, custas nos termos do
art. 90, §§ 2º e 3º do CPC. Saliento, no entanto, que a parte autora é beneficiária da justiça gratuita.
P.R.I. Cumpra-se.
ALESSANDRO OZANAN
Através do provimento 006/2006, artigo 1º § 2º, inciso X oriundo da Corregedoria Geral de Justiça da
Região Metropolitana de Belém: fica a parte requerente, intimada para recolhimento das custas
processuais finais juntadas no ID de nº 17760449 e ID de nº 17760450, sob pena de inscrição na Dívida
Ativa conforme determinado em sentença de ID nº 13102893.
DIRETOR/AUXILIAR DE SECRETARIA.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
6ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL
Processo n° 0833256-06.2020.8.14.0301
Parte Requerente: AUTOR: THAIS NAYARA DOS SANTOS SERRA
R. H.
1. A parte Requerente foi intimada para trazer à colação documentos que comprovassem sua
impossibilidade de arcar com as custas processuais, o que foi cumprido por meio do petitório id 17532242.
Atento aos documentos juntados, verifica-se que estes, num juízo de cognição sumária, demonstram que
a Requerente não possui condições de arcar com o pagamento das custas processuais, sem o prejuízo de
sua subsistência, dada a situação de adoecimento pela qual vivencia, a dispensa do emprego de seu
cônjuge e a sua redução de trabalho, bem como a renda comprovada com os contracheques acostados.
1042
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Por conseguinte, defiro os benefícios da justiça gratuita, sem prejuízo da faculdade da parte contrária
manejar a competente impugnação, nos moldes da legislação processual civil, dado que a decisão que ora
se profere é dada com base em juízo de cognição não exauriente.
3. Cite-se a parte Requerida para, no prazo de 15 dias, contestar a presente demanda, sob pena de
revelia (CPC/2015, art. 344);
4. Inverto o ônus da prova, nos moldes do art. 6°, VIII, do CDC, uma vez que a parte Requerente é
hipossuficiente, bem como a matéria em apreciação é de índole consumerista;
5. Serve a cópia da presente decisão de mandado ou carta de citação e ofício (Provimento n° 003/2009-
CJRMB).
ALESSANDRO OZANAN
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
6ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL
Processo n° 0834079-77.2020.8.14.0301
Parte Requerente: AUTOR: L & S SERVICOS DE LIMPEZA LTDA - ME
R. H.
1. Defiro o pedido de justiça gratuita, tendo em vista os elementos constantes nos autos, tudo nos moldes
do art. 98, do CPC e Súmula n° 06, do TJE/PA, dada a comprovação que a parte Requerente trouxe aos
presentes autos, o que, num juízo de cognição sumária, demonstrou a aparência de que houve um
decréscimo na receita da pessoa jurídica Autora, dado período de pandemia de COVID-19, bem como em
razão dos acúmulos das despesas com pagamento de funcionários;
1043
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
2. Indefiro o pedido de tutela de urgência pleiteada, uma vez que a probabilidade do direito não restou
robustamente comprovada, até mesmo porque os fatos narrados na petição inicial necessitam do devido
contraditório, notadamente as condições em que a parte Requerida está procedendo a renegociação da
dívida objeto da demanda.
4. Inverto o ônus da prova, uma vez que a matéria em apreciação é de índole consumerista, sendo a parte
Requerente hipossuficiente (CDC, art. 6°, VIII). Deve a parte Requerida trazer à colação o contrato firmado
entre as partes e todos os seus anexos quando da peça de defesa, sob as penas do art. 400, I, do CPC.
5. Serve a cópia da presente decisão de mandado ou carta de citação e ofício (Provimento n° 003/2009-
CJRMB).
ALESSANDRO OZANAN
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
6ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL
Processo n° 0835249-84.2020.8.14.0301
Parte Requerente: AUTOR: DIEGO GONCALVES FERREIRA
1. Defiro o pedido de justiça gratuita, nos moldes do art. 98, do CPC e Súmula n° 06, do TJE/PA;
1044
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
2. A parte Requerente articula que teve seu nome incluído no cadastro de inadimplentes pela Requerida
por dívida fundamentada em contrato que declara não haver celebrado. Requer tutela de urgência com a
finalidade de retirada de seu nome do cadastro de inadimplentes.
Assim entendendo, indefiro o pedido de tutela de urgência, com fundamento no art. 300, do CPC, dada a
ausência de demonstração da probabilidade do direito em favor do Requerente.
4. Cite-se a parte Requerida para, no prazo de 15 dias, contestar a presente demanda, sob pena de
revelia (CPC/2015, art. 344);
5. Inverto o ônus da prova, nos moldes do art. 6°, VIII, do CDC, uma vez que a parte Requerente é
hipossuficiente, bem como a matéria em apreciação é de índole consumerista. Deve a parte Requerida
trazer à colação o documento (contrato firmado entre as partes) que embasa a inscrição questionada, sob
as penas do art. 400, I, do CPC.
6. Serve a cópia da presente decisão de mandado ou carta de citação e ofício (Provimento n° 003/2009-
CJRMB).
ALESSANDRO OZANAN
Processo nº 0843640-96.2018.8.14.0301
DESPACHO
Vistos.
Intime-se o requerente para que este, no prazo de 15 (quinze) dias, informe nos autos o CPF do de cujus
OTACILIO DOS SANTOS VALENTE, a fim de que possa ser realizada a consulta on line no sistema
BACENJUD em busca de ativos financeiros porventura existentes em nome do mesmo.
Após, conclusos.
Cumpra-se.
Processo nº 0834828-94.2020.8.14.0301
DESPACHO
Vistos.
INTIME-SE a parte autora para que emende a inicial no prazo de 15 (quinze) dias, devendo depositar em
Secretaria o contrato original firmado entre as partes (REsp 1277394/SC), sob pena de indeferimento da
inicial, nos termos do art. 321, parágrafo único do CPC.
Com o referido depósito, certifique-se, devendo o contrato permanecer arquivado em pasta própria até
decisão ulterior.
Cumpra-se.
Processo nº 0828027-02.2019.8.14.0301
DESPACHO
Vistos.
1048
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
II. Caso ambas as partes manifestem não ter interesse de conciliar, deverão especificar as provas que
ainda pretendem produzir em eventual audiência de instrução e julgamento. E ainda, caso requeiram
prova pericial, tal pedido deve ser específico, esclarecendo ao Juízo o tipo e o objeto da perícia,
apresentando, também, os quesitos a serem respondidos pela perícia técnica;
III. Após, voltem-me os autos conclusos para fixação de pontos controvertidos, saneamento e designação
de audiência de instrução e julgamento, ou ainda, julgamento antecipado da lide;
VI. Concedo o prazo comum de 10 (dez) dias para a manifestação das partes.
Cumpra-se.
Juiz de Direito
Vistos.
Junte aos autos Declaração de inexistência de bens a inventariar em nome do falecido, nos termos do art.
4º do Decreto nº 85.845/81, exarando expressamente que tal declaração é feita sob as penas da lei, ciente
de que em caso de falsidade o declarante ficará sujeita às sanções legais previstas no Código Penal;
Junte aos autos Declaração de Únicos Herdeiros, exarando expressamente que tal declaração é feita sob
as penas da lei, ciente de que em caso de falsidade a declarante ficará sujeita às sanções legais previstas
no Código Penal;
Ordeno a realização de pesquisa On Line dos ativos financeiros porventura existentes em nome do de
cujus, cujo comprovante se juntará aos autos.
1049
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
P.R.I.
Processo nº 0877741-62.2018.8.14.0301
DESPACHO
Vistos.
Manifeste-se a requerente acerca do resultado da pesquisa on line via Sistema Bacenjud abaixo, no prazo
de 05 (cinco) dias.
Após, conclusos.
Cumpra-se.
Informações requisitadas
Saldo Consolidado
Dados sobre contas, investimentos e outros ativos encerrados
Não Respostas
Não há não-resposta para esta pessoa pesquisada
Nome de usuário do juiz solicitante no sistema: EJUCD.
Processo nº0866046-77.2019.8.14.0301
DESPACHO
Vistos.
Intime-se a parte autora na pessoa de seu advogado (CPC, art. 334, § 3º).
Cite-se e intime-se a parte ré para comparecer à audiência, alertando-a de que se não houver
autocomposição ou qualquer parte não comparecer, o prazo para oferecer contestação é de 15 (quinze)
dias, e terá início a partir da audiência ou, se o caso, da última sessão de conciliação (art. 335, I, CPC). Se
não contestar, presumir-se-ão verdadeiras as alegações de fato formuladas pela parte autora (art. 344,
CPC).
O réu poderá ainda informar seu desinteresse na realização do ato acima designado, caso em que seu
prazo para contestar será contado na forma do art. 335, II, do CPC.
A cópia deste despacho servirá como mandado nos termos do art. 1º, do Provimento 003/2009-
CJRMB, de 22.01.2009.
Processo nº 0824068-23.2019.8.14.0301
DESPACHO
Vistos.
Manifeste-se a requerente acerca do resultado da pesquisa on line via Sistema Bacenjud abaixo, no prazo
de 05 (cinco) dias.
Após, conclusos.
Cumpra-se.
Cumpra-se.
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Dados da requisição
Situação da Solicitação: Respostas recebidas, processadas e disponibilizadas para consulta
As respostas recebidas das Instituições Financeiras foram processadas e disponibilizadas para
consulta.
Número do Protocolo: 20200006739725
Número do Processo: 08240682320198140301
Tribunal: TRIBUNAL DE JUSTICA DO ESTADO DO PARA
Vara/Juízo: 30048 - BELEM - 7A VARA CIVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL
Juiz Solicitante: Roberto Cezar Oliveira Monteiro
Tipo/Natureza da Ação: Ação Cível
CPF/CNPJ do Autor/Exeqüente da
Ação:
Nome do Autor/Exeqüente da Ação: WALSYWAINDUSTRIA E COMERCIO DE PRODUTOS METALURGICOS LTDA
1053
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Informações requisitadas
Endereços
TV SN 1 32
SL A CJ
CIDADE
NOVA I,
BAIRRO:
CIDADE
NOVA ,
ANANINDE
UA - PA ,
CEP:
67130-630
(32)
TV SN 1 32
Cumprida
SL A CJ
Roberto considerand Não
Requisição CIDADE
15/06/2020 Cezar o as requisitado Não Não 16/06/2020
de NOVA I,
10:00 Oliveira informações requisitado requisitado 05:00
Informações BAIRRO:
Monteiro existentes 0,00
CIDADE
na
NOVA ,
instituição.
ANANINDE
UA - PA ,
CEP:
67130-630
TV CHACO
712
TERREO,
BAIRRO:
PEDREIRA
, BELEM -
PA , CEP:
66083-180
BCO ESTADO PARÁ / Todas as Agências / Todas as Contas
Data/Hora Tipo de Juiz Resultado Saldo(R$) Endereços Relação de Extratos Data/Hora
Protocolo Ordem Solicitante (mais agências/c Cumprimen
recente ontas to
primeiro)
(35)
Cumprida RODARTU
considerand R
o as BERNARDE
Roberto Não
Requisição informações S,n°3,GALP
15/06/2020 Cezar requisitado Não Não 16/06/2020
de existentes AOABairroP
10:00 Oliveira requisitado requisitado 09:42
Informações na RATINHA
Monteiro 0,00
instituição (ICOARACI)
(cliente ,BELEM-
inativo ou PA,CEP668
não cliente). 16-000
BCO SANTANDER / Todas as Agências / Todas as Contas
Data/Hora Tipo de Juiz Resultado Saldo(R$) Endereços Relação de Extratos Data/Hora
Protocolo Ordem Solicitante (mais agências/c Cumprimen
recente ontas to
primeiro)
Roberto (32) Não
Requisição Cumprida ROD
15/06/2020 Cezar requisitado Não Não 16/06/2020
de considerand ARTUR
10:00 Oliveira requisitado requisitado 05:56
Informações o as BERNARDE
Monteiro 0,00
1054
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
S 3.
GALPAO A
FUNDOS
PRATINHA(
informações
ICOARACI)
existentes
66816000B
na
ELEM
instituição.
ADM.META
LFIX@GMA
IL.COM
CAIXA ECONOMICA FEDERAL / Todas as Agências / Todas as Contas
Data/Hora Tipo de Juiz Resultado Saldo(R$) Endereços Relação de Extratos Data/Hora
Protocolo Ordem Solicitante (mais agências/c Cumprimen
recente ontas to
primeiro)
(30)
Resposta
negativa: a
Roberto
Requisição instituição
15/06/2020 Cezar Não Não Não Não 16/06/2020
de não possui
10:00 Oliveira requisitado disponível requisitado requisitado 15:31
Informações as
Monteiro
informações
requisitadas
.
Não Respostas
Não há não-resposta para esta pessoa pesquisada
Nome de usuário do juiz solicitante no sistema: EJUCD.
Processo nº 0827475-08.2017.8.14.0301
REQUERIDO: METAL PLACAS INDUSTRIA, SERVICO E COMERCIO LTDA - EPP, OTACILIO WALDIR
FRIGO, MIRTES IZABEL LEAO FRIGO
DESPACHO
Vistos.
Cumpra-se.
Processo nº 0836283-65.2018.8.14.0301
DESPACHO
Vistos.
Após, conclusos.
1056
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Cumpra-se.
Processo nº 0828110-52.2018.8.14.0301
DESPACHO
Vistos.
I. Intimem-se as partes para que especifiquem as provas que ainda pretendem produzir em eventual
audiência de instrução e julgamento. E ainda, caso requeiram prova pericial, tal pedido deve ser
específico, esclarecendo ao Juízo o tipo e o objeto da perícia, apresentando, também, os quesitos a serem
respondidos pela perícia técnica;
II. Após, voltem-me os autos conclusos para fixação de pontos controvertidos, saneamento e designação
de audiência de instrução e julgamento, ou ainda, julgamento antecipado da lide;
III. Concedo o prazo comum de 10 (dez) dias para a manifestação das partes.
Cumpra-se.
Juiz de Direito
1057
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Processo nº 0848212-95.2018.8.14.0301
DESPACHO
Vistos.
Manifeste-se a parte autora, no prazo de 10 (dez) dias, acerca do teor das certidões IDs 14633093,
14633395, 14633407 e 15192634, devendo, no mesmo prazo, requerer o que entender de direito ao
regular andamento da lide.
Após, conclusos.
Cumpra-se.
Processo nº 0826449-72.2017.8.14.0301
DESPACHO
Vistos.
Cumpra-se.
Processo nº 0837021-19.2019.8.14.0301
DECISÃO / MANDADO
Vistos.
1059
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Nos termos do art. 3º do Decreto-Lei nº 911/69, o autor comprovou a mora do devedor, conforme
documento ID 11480941 , constante nos autos.
Isto posto, DEFIRO liminarmente a medida de busca e apreensão do seguinte bem e de seus respectivos
documentos: automóvel MARCA/MODELO MOTO HONDA CG 160 TITAN FLEX ONE/ED. ESPECIAL,
ANO DE FAB/MOD 2017, COR PRETA, PLACA QET2452, CHASSI 9C2KC2210HR017178, RENAVAM
1112509027, como descrito na petição inicial.
Por ora, nomeio depositária fiel do bem o Banco Autor ou seu representante indicado na inicial. Lavre-se o
termo de compromisso de depositário fiel dos bens.
Cite-se o réu para, querendo, em 05 (cinco) dias, pagar a INTEGRALIDADE da dívida, segundo os valores
apresentados pelo credor fiduciário, hipótese em que o bem lhe será restituído livre de ônus. Decorrido o
mencionado prazo sem prova do pagamento, a propriedade do bem será consolidada em nome do credor.
Independentemente da providência acima descrita, cientifique-se o réu que dispõe do prazo de 15 (quinze)
dias úteis para apresentar a sua defesa, contado a partir da apreensão do bem (Decreto-Lei nº 911/69, art.
3º, § 2º e § 3º).
No caso de pagamento, condeno o réu ao pagamento das custas e honorários advocatícios que arbitro em
10% (dez por cento) sobre o valor da causa.
Caso frustradas as tentativas de localização do bem alienado em garantia, intime-se a parte autora, para
querendo, requerer a conversão do feito em ação executiva, no prazo de 05 (cinco) dias.
Servirá o presente por cópia digitada como mandado, na forma do Provimento nº 003/2009 da
Corregedoria da Região Metropolitana de Belém.
Intime-se.
Juiz de Direito
1060
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0835004-73.2020.8.14.0301
AUTOR: VINICIUS MATHEUS FREITAS CUNHA
REU: BANCO SANTANDER (BRASIL) S.A.
D E C I S Ã O/M A N D A D O
Vistos.
Trata-se de AÇÃO COM PEDIDO DE TUTELA ANTECIPADA ajuizada por VINICIUS MATHEUS FREITAS
CUNHA em face de BANCO SANTANDER BRASIL S/A, ambos qualificados na inicial.
Compulsando os autos, verifico que a parte autora requereu a concessão de tutela de urgência antecipada
para que seja determinado que o réu suspenda os descontos no contracheque do autor no valor (das
parcelas) de R$-800,73 (oitocentos reais e setenta e três centavos), bem como que este se abstenha de
inscrever o nome do autor nos órgãos de proteção ao crédito.
Pois bem.
Isto posto, este Juízo se reserva à apreciação quanto ao pedido de tutela antecipada após a contestação.
Defiro o pedido de inversão do ônus da prova, nos termos do art. 373, § 1º do CPC c/c art. 6º, inciso VIII
do CDC.
Determino à instituição ré que, no prazo de 15 (quinze) dias, apresente em Juízo o contrato celebrado
entre as partes, sob pena de serem admitidos como verdadeiros os fatos alegados na inicial, nos termos
do art. 400, inciso I do CPC.
Intime-se a parte autora na pessoa de seu advogado (CPC, art. 334, § 3º).
Cite-se e intime-se a parte ré para comparecer à audiência, alertando-a de que se não houver
autocomposição ou qualquer parte não comparecer, o prazo para oferecer contestação é de 15 (quinze)
dias, e terá início a partir da audiência ou, se o caso, da última sessão de conciliação (art. 335, I, CPC). Se
não contestar, presumir-se-ão verdadeiras as alegações de fato formuladas pela parte autora (art. 344,
1061
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CPC).
O réu poderá ainda informar seu desinteresse na realização do ato acima designado, caso em que seu
prazo para contestar será contado na forma do art. 335, II, do CPC.
A cópia desta decisão servirá como mandado nos termos do art. 1º, do Provimento 003/2009-
CJRMB, de 22.01.2009.
R. H.
Analisando os presentes autos, verifica-se que a parte Requerente pretende o levantamento por Alvará
Judicial de valores pertencentes a pessoa falecida e não recebidos em vida, matéria esta afeta ao direito
das sucessões e, por conseguinte, não incluída na competência desta vara. Deste modo, declaro a
incompetência deste juízo para processar e julgar o presente feito e determino sua redistribuição para uma
das varas de sucessões da comarca da capital, tudo com fundamento no art. 64, §3°, do CPC/2015.
ALESSANDRO OZANAN
Processo nº 0864106-14.2018.8.14.0301
AUTOR: A. L. N. D.
DESPACHO
Vistos.
Designo o dia 22.09.2020 às 10h para a realização de audiência de Instrução e Julgamento a fim de que
seja feita a oitiva da parte ré, conforme requerido pela autora em petição ID 14243640.
Intimem-se as partes.
0831091-54.2018.8.14.0301
DESPACHO
Vistos.
Intime-se o embargante para que, no prazo de 15 (quinze) dias, manifeste-se sobre a impugnação aos
Embargos à Execução.
Após, conclusos.
Cumpra-se.
Processo nº 0820616-05.2019.8.14.0301
DESPACHO
Vistos.
Intime-se o requerente para que, no prazo de 15 (quinze) dias, informe nos autos o CPF do de cujus
MARCIO AUGUSTO DA SILVA PONTES a fim de que seja realizada a pesquisa on line via sistema
BACENJUD de eventuais ativos financeiros em nome do falecido.
Após, conclusos.
Cumpra-se.
Processo nº 0802956-95.2019.8.14.0301
DESPACHO
Vistos.
Intime-se a autora a apresentar réplica à contestação no prazo de 15 (quinze) dias, em conformidade com
o disposto nos arts. 350 e 351/CPC.
1065
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Após, conclusos.
Cumpra-se.
0861234-26.2018.8.14.0301
DESPACHO
Vistos.
Intime-se a parte ré para que se manifeste, no prazo de 5 (cinco) dias, sobre a petição de Id. 17800582.
Após, conclusos.
P.R.I.
Belém, 18/06/2020
Vistos.
Junte aos autos Declaração de inexistência de bens a inventariar em nome do falecido, nos termos do art.
4º do Decreto nº 85.845/81, exarando expressamente que tal declaração é feita sob as penas da lei, ciente
de que em caso de falsidade o declarante ficará sujeita às sanções legais previstas no Código Penal;
Junte aos autos Declaração de Únicos Herdeiros, exarando expressamente que tal declaração é feita sob
as penas da lei, ciente de que em caso de falsidade a declarante ficará sujeita às sanções legais previstas
no Código Penal;
Junte aos autos Certidão do Órgão Previdenciário, ao qual a falecida era vinculada, contendo a relação
dos dependentes habilitados à pensão por morte daquela, ou certidão negativa, se inexiste tais
dependentes;
Ordeno a realização de pesquisa On Line dos ativos financeiros porventura existentes em nome do de
cujus, cujo comprovante se juntará aos autos.
P.R.I.
Processo nº 0843421-20.2017.8.14.0301
DESPACHO
Vistos.
Proceda-se à pesquisa online via sistemas BACENJUD e INFOJUD do endereço atualizado do requerido.
Com o resultado da pesquisa online, intime-se a parte autora para se manifestar no prazo de 05 (cinco)
dias.
Cumpra-se.
Processo nº 0850596-94.2019.8.14.0301
DESPACHO
Vistos.
Intime-se a parte autora para que cumpra integralmente o despacho ID 14047921, no prazo de 15 (quinze)
dias, especialmente no que tange à juntada dos documentos nos presentes autos..
Após, conclusos.
Cumpra-se.
Processo nº 0850896-90.2018.8.14.0301
Autor: RLG DO BRASIL VAREJO LTDA
Réu: LUIS EDUARDO WERNECK DE CARVALHO
1069
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Endereço: Avenida Visconde de Souza Franco, 570, SALA B, Reduto, BELéM - PA - CEP: 66053-000
DESPACHO/MANDADO
Vistos,
Intime-se a parte executada, pessoalmente, para pagar o valor discriminado na planilha de débito
apresentada, no prazo de 15 (quinze) dias, na forma do art. 523 do CPC;
Não ocorrendo pagamento voluntário no prazo de 15 (quinze) dias, o valor será acrescido de multa de
10% (dez por cento), bem como de honorários advocatícios de 10% (dez por cento);
Ocorrendo o pagamento parcial no prazo, a multa e os honorários advocatícios incidirão sobre o restante
não pago;
Transcorrido o prazo sem o pagamento voluntário, fica desde logo ciente a parte executada do início do
prazo de 15 (quinze) dias para, independentemente de penhora ou nova intimação, apresentar, nos
próprios autos, sua impugnação, querendo.
Cumpra-se.
Servirá o presente por cópia digitada como mandado, na forma do Provimento nº 003/2009 da
Corregedoria da Região Metropolitana de Belém.
Juiz de Direito
OBSERVAÇÃO: Este processo tramita através do sistema PJe, cujo endereço na web é
http://pje.tjpa.jus.br/pje/login.seam.
Processo nº 0872726-15.2018.8.14.0301
1070
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DESPACHO
Vistos.
“Art. 26. O Diretor de Secretaria, antes da conclusão dos autos para sentença, ou o Secretário de
Câmara, antes da publicação da pauta de julgamento, sob pena de responsabilidade, ressalvadas as
hipóteses de assistência judiciária e isenções legais, deverá tramitar o processo à unidade de arrecadação
competente para que esta elabore a conta de custas finais ou certifique a regularidade do recolhimento
das custas processuais relativas aos atos até então praticados.”
(...)
§3º. Na hipótese de pendência de pagamento das custas processuais, após a realização da conta de
custas finais, o Diretor de Secretaria ou o Secretário de Câmara do TJPA providenciará a intimação do
autor para pagamento do respectivo boleto.”
“Art. 27. No momento da prolação da sentença ou do acórdão as custas processuais devem estar
devidamente quitadas, sob pena de responsabilidade do(s) magistrado(s), salvo os casos de assistência
judiciária gratuita ou isenções legais.”
Após, INTIME-SE a parte autora para, no prazo de 15 (quinze) dias, proceder ao recolhimento das
referidas custas, sob pena de extinção do processo.
Havendo ou não o recolhimento das custas, certifique-se, e, uma vez que as partes não manifestaram
interesse na produção de novas provas, retornem os autos conclusos para sentença devendo obedecer a
ordem cronológica de tramitação.
Intime-se. Cumpra-se.
Processo nº 0827690-81.2017.8.14.0301
EXECUTADO: C M S FERRAZ - EPP, CREUZA MARIA SILVA FERRAZ, MIGUEL DOS SANTOS
FERRAZ
DESPACHO
Vistos.
Intime-se a parte autora para que se manifeste, no prazo de 10 (dez) dias sobre o teor das certidões IDs
15614558 e 15614561, devendo requerer o que entender de direito ao regular prosseguimento da lide.
Após, conclusos.
Cumpra-se.
0833819-97.2020.8.14.0301
REU: LUCIA MARIA SARAIVA SANTOS e IZAN ALBERTO COSTA SANTOS -na pessoa de sua
1072
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representante legal sua representante legal1 - Dr.ª Viviane Saraiva, estabelecida na Rua dos
Mundurucus, 3100, Edifício Metropolitan Tower, salas 2208/2209, CEP: 66030690.
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
Vistos.
Analisando os autos, verifico que a parte autora requereu a concessão de tutela de urgência antecipada a
fim de que os demandantes possam depositar em juízo as chaves do imóvel, e, imediatamente, cessar os
efeitos da locação.
Nos termos do artigo 300 do Código de Processo Civil - CPC, a tutela de urgência será concedida quando
houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil
do processo.
A probabilidade do direito ficou configurada, haja vista que a autora juntou aos autos a comunicação de
desocupação do imóvel, bem como as conversas entre os patronos das partes.
Do mesmo modo, o perigo de dano restou configurado, uma vez que a falta de cessação dos efeitos da
locação podem gerar a cobrança de valores a título de aluguel. Mesmo que se reconheça a obrigação do
locatário de zelar pelo bem locado, devolvendo-o no estado em que recebeu, e restando comprovada na
instrução processual o descumprimento desta obrigação, tal não obsta a rescisão contratual, podendo o
direito a eventuais reparos e ressarcimentos serem reconhecidos independentemente do recebimento das
chaves pelo locador.
Isto posto, DEFIRO PARCIALMENTE o pedido de tutela antecipada, nos termos do art. 300 do CPC, para
determinar a cessação dos efeitos do contrato.
Em virtude da suspensão do atendimento presencial neste juízo, DETERMINO o depósito das chaves do
imóvel no escritório da parte autora, localizado na Av. Senador Lemos, 2942 -A / Sacramenta / Belém-PA /
CEP.: 66.120.000. Tel.: (91) 98255-3616 / 91 98257-0184.
Intime-se a parte autora na pessoa de seu advogado (CPC, art. 334, § 3º).
1073
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Cite-se e intime-se a parte ré para comparecer à audiência, alertando-a de que se não houver
autocomposição ou qualquer parte não comparecer, o prazo para oferecer contestação é de 15 (quinze)
dias, e terá início a partir da audiência ou, se o caso, da última sessão de conciliação (art. 335, I, CPC). Se
não contestar, presumir-se-ão verdadeiras as alegações de fato formuladas pela parte autora (art. 344,
CPC).
O réu poderá ainda informar seu desinteresse na realização do ato acima designado, caso em que seu
prazo para contestar será contado na forma do art. 335, II, do CPC.
A cópia deste despacho servirá como mandado nos termos do art. 1º, do Provimento 003/2009-
CJRMB, de 22.01.2009.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
Processo: 0001020-15.2012.8.14.0301
Vistos.
Alega o embargante que houve um dos vícios do art. 1.022 do Código de Processo Civil, erro material,
omissão, contradição ou obscuridade.
Autos conclusos.
É o relatório
DECIDO.
Nos termos do art. 1.022 do CPC, são cabíveis embargos de declaração somente se a decisão foi omissa
sobre a questão relevante suscitada no litígio, contraditória em si mesma ou obscura quanto à pretensão
do seu conteúdo, ou com necessidade de correção de erro material.
Sustenta o embargante que a decisão foi obscura quanto a suspensão decretada, por entender que não
seria o caso de tal determinação, bem como em relação a legitimidade passiva do espólio para afigurar
nestes autos. Compulsando o decisum em apreço, percebe-se que, de fato, restou a clareza neste sentido.
Importante esclarecer que os embargos de declaração não se prestam a revisar ou anular as decisões
1075
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Os embargos declaratórios não têm por finalidade revisar ou anular as decisões judiciais (STJ, 2ª Turma,
ED no REsp 930.515/SP, Relator Ministro Castro Meira, Julgado em 02/10/2007, DJ 18/10/2007). (Código
de Processo Civil, comentado artigo por artigo, 5ªed. rev. e atual., São Paulo: Editora Revista dos
Tribunais,2013, p. 566).
Compulsando os autos, verifica-se que assiste razão o embargante quando alude que a herança
responde pelo pagamento das dívidas do falecido, independente de sentença da ação de inventário em
tramite neste juízo, entretanto, por questões de segurança da própria garantia da execução haveria de
serem apurados os valores em sede de consolidação de espólio. Entretanto, fazendo uma análise mais
acurada dos autos, percebe-se que não é o caso de determinar a suspensão dos presentes autos, uma
vez que já há uma inventariante respondendo pelo espólio do que se pretende executar, a Sra. Oscarina
Sacramento Campelo. E a dívida que se está discutindo já encontra-se consolidada por meio de sentença
transitada em julgado, inclusive com indeferimento de pronto do recurso interposto pela inventariante.
Quanto ao Polo Passivo, de fato o espólio é parte legítima para figurar nesta sede satisfativa, não
há que se discutir fato controverso neste sentido. De fato, desnecessária a intimação dos demais
coerdeiros, visto que já existe inventariante figurando no polo passivo da ação como representante do
espólio. A necessidade da intimação dos demais herdeiros subsistiria caso já houvesse sido feita a partilha
e a divisão dos quinhões.
Impende destacar que, se os quinhões já foram distribuídos aos herdeiros, sobre o limite da
herança transferida recairá as medidas executivas. Sabemos que a herança responde pelo pagamento
das dívidas do falecido; mas, feita a partilha, como no presente caso, os herdeiros respondem, cada qual
em proporção da parte que na herança lhe coube, nos termos do art. 1.997 do Código Civil.
Pelo exposto, conheço dos embargos de declaração bem como dou-lhe provimento para
afastar as impugnações ao cumprimento de sentença arguidas pelo executado e assim determinar
o regular prosseguimento da EXECUÇÃO nesta sede de CUMPRIMENTO DE SENTENÇA, sem a
necessidade de intimação e manifestação dos coerdeiros, bem como seja realizada a penhora dos
bens indicados para satisfazer o débito, sobre os quais recaíram oportunamente a execução.
Para tanto, intime-se o autor para recolher, no prazo de 05 (cinco) dias, as custas concernentes às
diligências de penhora via BACENJUD, bem como para expedição dos ofícios a que pleiteia para fins de
penhora de bens indicados em ID. 11637855. Na mesma oportunidade, apresente planilha atualizada do
débito, se assim quiser, e não apresentando, seguirá a penhora em relação à última atualização.
Intime-se. Cumpra-se.
Praça Felipe Patroni, S/N, FÓRUM CÍVEL - 2º ANDAR, Cidade Velha, BELéM - PA - CEP: 66015-260
1076
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PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
Processo: 0823258-19.2017.8.14.0301
Compulsando os autos verifica-se que carece de saneamento a demanda, uma vez que a última
manifestação dos autores em torno da demanda em si refere-se a apresentação da réplica por parte da
autora. Como ainda não houve a reintegração da posse, fica mantida a decisão proferida em sede de
Agravo de Instrumento Nº 0802830-12.2018.8.14.0000 - 1ª Turma de Direito Privado, acostado em ID.
6666423 em seus próprios fundamentos. Assim, para dar prosseguimento à demanda:
Determino que as partes se manifestem, no prazo de 05 (cinco) dias, sobre eventual interesse na
produção de provas e acerca de eventual audiência de instrução e julgamento, justificando o
requerimento. Caso contrário, pedido sem fundamento sobre a utilidade do ato processual a ser realizado
para deslinde do processo, será considerado ato protelatório, sendo a parte condenada por prática de ato
atentatório a dignidade da justiça.
Caso as partes requeiram prova testemunhal no mesmo ato apresente o devido rol das testemunhas,
devendo vir o feito concluso para “designação de audiência”.
Ausente de manifestação das partes e/ou com manifestação pela desnecessidade de produção de
qualquer tipo de prova, deve o processo vir concluso para sentença.
1077
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Intimem-se. Cumpra-se.
Praça Felipe Patroni, S/N, FÓRUM CÍVEL - 2º ANDAR, Cidade Velha, BELéM - PA - CEP: 66015-260
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
Processo: 0834774-02.2018.8.14.0301
DEFIRO pedido de substituição processual pleiteada em ID. retro, devendo todas as publicações,
intimações e demais comunicações de atos processuais que se seguirem no curso do processo serem
levadas a efeito exclusivamente em nome do advogado EDUARDO TADEU FRANCEZ BRASIL, portador
da OAB/PA nº. 13.179
Determino que as partes se manifestem, no prazo de 05 (cinco) dias, sobre eventual interesse na
produção de provas e acerca de eventual audiência de instrução e julgamento, justificando o
requerimento. Caso contrário, pedido sem fundamento sobre a utilidade do ato processual a ser realizado
para deslinde do processo, será considerado ato protelatório, sendo a parte condenada por prática de ato
atentatório a dignidade da justiça.
Caso as partes requeiram prova testemunhal no mesmo ato apresente o devido rol das testemunhas,
devendo vir o feito concluso para “designação de audiência”.
Ausente de manifestação das partes e/ou com manifestação pela desnecessidade de produção de
qualquer tipo de prova, deve o processo vir concluso para sentença.
1078
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Intimem-se. Cumpra-se.
Praça Felipe Patroni, S/N, FÓRUM CÍVEL - 2º ANDAR, Cidade Velha, BELéM - PA - CEP: 66015-260
PODER JUDICIÁRIO
Processo: 0800091-02.2019.8.14.0301
Intime-se o autor para se manifestar, de forma clara, no prazo de 05 (cinco) dias, acerca do retorno
das diligências de ID. 15672377 e ID. 15977363 (Aviso de Recebimento), pleiteando ainda o que entender
de direito.
Intimar e cumprir.
Praça Felipe Patroni, S/N, FÓRUM CÍVEL - 2º ANDAR, Cidade Velha, BELéM - PA - CEP: 66015-260
PODER JUDICIÁRIO
Processo: 0846025-17.2018.8.14.0301
Compulsando os autos verifica-se que pende análise da extinção do feito pela perda do objeto,
devido já ter sido proferido sentença que discute o direito sobre o bem que recai o pedido.
Entretanto, como os autos estão sem movimentação pela parte requerente há mais de um ano,
mesmo pendendo manifestação deste Juízo, intime-se o autor para, no prazo de 05 (cinco) dias, se
manifestar no feito.
Após, conclusos.
Intime-se.
Praça Felipe Patroni, S/N, FÓRUM CÍVEL - 2º ANDAR, Cidade Velha, BELéM - PA - CEP: 66015-260
Participação: REU Nome: FELLIPE JOSE BARBOSA MONTEIRO Participação: REU Nome: MAIRA
ALVES DAMASCENO Participação: REU Nome: EDUARDO DA CRUZ SOUZA Participação: REU Nome:
ROSA BEATRIZ MONTEIRO SOUZA Participação: REU Nome: JOAQUIM DA FONSECA PEREIRA
JUNIOR Participação: REU Nome: AMANDA RAFAELLA BARBOSA MONTEIRO
PODER JUDICIÁRIO
COMARCA DE BELÉM
DECISÃO
Diante do exposto, considerando o erro do sistema, determino a redistribuição dos presentes autos, para
os devidos fins de direito.
Juíza de Direito
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
1081
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Processo: 0820340-42.2017.8.14.0301
Vistos.
Alega o embargante que houve um dos vícios do art. 1.022 do Código de Processo Civil, erro material,
omissão, contradição ou obscuridade.
Autos conclusos.
É o relatório
DECIDO.
Nos termos do art. 1.022 do CPC, são cabíveis embargos de declaração somente se a decisão foi omissa
sobre a questão relevante suscitada no litígio, contraditória em si mesma ou obscura quanto à pretensão
do seu conteúdo, ou com necessidade de correção de erro material.
Ao contrário do que sustenta o embargante, a decisão foi clara, não havendo omissão, contradição ou
obscuridade, ou necessidade de correção de erro material no julgado em face da alegação da
[i]legitimidade passiva da ré Construtora Leal Moreiea. Logo, o embargante apenas não concorda com a
referida decisão e pretende o reanálise e julgamento da causa para que assim seja concedida decisão em
seu favor, condenando a referida ré a uma responsabilidade solidária que, em julgamento de mérito, a
desconstituiu da demanda, excluindo-a do polo passivo pelos motivos e fundamentos claramente
apresentados no mérito. De fato, a sentença atacada analisou adequadamente todos os aspectos trazidos
quanto ao questionamento da legitimidade da mesma.
A propósito, os embargos declaratórios não se prestam a ser manejados por puro inconformismo da parte
sucumbente ou pleiteando nulidade e reforma substancial da decisão atacada. Confira-se o ensinamento
de Luiz Guilherme Marinoni e Daniel Mitidiero:
Os embargos declaratórios não têm por finalidade revisar ou anular as decisões judiciais (STJ, 2ª Turma,
ED no REsp 930.515/SP, Relator Ministro Castro Meira, Julgado em 02/10/2007, DJ 18/10/2007). (Código
de Processo Civil, comentado artigo por artigo, 5ªed. rev. e atual., São Paulo: Editora Revista dos
Tribunais,2013, p. 566).
Pelo exposto, conheço dos embargos de declaração e nego-lhe provimento, mantendo a sentença
prolatada em seu inteiro teor e por seus próprios fundamentos.
Como há apresentação de interposição recursal por Apelação, após intimadas as partes sobre este
decisum, decorrido o prazo legal, intime-se o apelado para contrarrazoar a apelação, em 15 (quinze) dias,
após remetam-se os autos para o TJE/PA com nossas estimas.
1082
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Intime-se, cumpra-se.
Praça Felipe Patroni, S/N, FÓRUM CÍVEL - 2º ANDAR, Cidade Velha, BELéM - PA - CEP: 66015-260
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
Processo: 0045292-60.2013.8.14.0301
Vistos.
A Ação encontra-se em fase de CUMPRIMENTO DE SENTENÇA, uma vez que a ré/executada não
cumpriu voluntariamente com o termo da Decisão Constantes do acórdão com registro de identificação
eletrônica ID. 1838562 que deu parcial provimento ao Recurso de Apelação firmado, já transitada em
julgado, conforme ID.12822258 ainda que devidamente intimada para tanto e que manteve no restante a
sentença atacada, assim:
Intime-se, pois, o réu/executado, na forma do art. 513, §2º do CPC, na pessoa do seu advogado,
através de simples publicação no Diário da Justiça (art. 513, §2º, I, do CPC) para, no prazo de 15
(quinze) dias, efetuar o pagamento do montante da condenação, já devidamente liquidada, acrescido
de custas, se houver, sob pena de não o fazendo ser acrescida a multa de 10% (dez por cento) e,
também, de honorários de advogado de 10% (dez por cento) nos termos do art. 523, caput e §1º do CPC.
O devedor poderá oferecer bens à penhora, juntando prova da propriedade, se for bem imóvel.
Tornando-se indisponíveis os ativos financeiros do executado, intime-o na forma do art. 854, §2º,
do CPC, bem como o exequente para se manifestar sobre a penhora.
Decorrido o prazo acima sem que haja o pagamento voluntário do débito, inicia-se o prazo de 15 (quinze)
dias para que o executado apresente, nos próprios autos sua impugnação, consoante o art. 525 do CPC.
A cópia deste despacho servirá como mandado nos termos do art. 1º, do Provimento 003/2009-CJRMB,
de 22.01.2009.
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PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
Processo: 0827237-81.2020.8.14.0301
Tratam os presentes autos de ação de alvará para levantamento de quantia existentes em conta, deixado
pelo “de cujus”.
No caso em tela verifica-se que, em conformidade com o depreendido das respostas dos ofícios acostados
na ação pelas respectivas instituições financeiras, o valor deixado pelo de cujus ultrapassou o limite de
500 OTN, por exemplo, só o saldo em conta da instituição financeira Caixa Econômica Federal é de R$
160.515,60 (cento e sessenta mil e quinhentos e quinze reais e sessenta centavos) conforme ID.
17786588, contrariando expressamente o disposto no art. 2º da Lei 6.858/1980, in verbis:
Art. 2º - O disposto nesta Lei se aplica às restituições relativas ao Imposto de Renda e outros tributos,
recolhidos por pessoa física, e, não existindo outros bens sujeitos a inventário, aos saldos bancários e de
contas de cadernetas de poupança e fundos de investimento de valor até 500 (quinhentas) Obrigações do
Tesouro Nacional.
1084
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Diante do exposto, julgo extinto o feito sem resolução do mérito, nos termos do art. 485, VI, do Código
de Processo Civil.
P.R.I.C.
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ATO ORDINATÓRIO
Intime-se a parte Autora, para recolher as custas do processo, conforme determinado da sentença de ID
nº 13427845 e apuradas pela UNAJ- Unidade de Arrecadação Judiciária, face não ser protegido pela
gratuidade, no prazo de 30 dias.
Analista Judiciário
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
1085
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Processo: 0808426-10.2019.8.14.0301
Tratam-se dos autos de AÇÃO DE RESCISÃO DE CONTRATO C/C PEDIDO LIMINAR (TUTELA
PROVISÓRIA DE EVIDÊNCIA) movida por FERNANDA LEOPOLDINA PEREIRA CARVALHO e CESAR
AUGUSTO FERREIRA CASTILHO em face de SANGARIO EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS LTDA
e PACARANA EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS LTDA.
Alega a parte autora que firmou contrato de promessa de compra e venda para aquisição de
unidade imobiliária descrita na inicial. Alegam que como previsto ao contrato, após os pagamentos feitos
diretamente à Construtora/Requeridas, aguardariam o “habite-se” e a entrega da unidade que estava
prevista para 30/06/2017, porém a conclusão da obra ocorreu apenas em Julho de 2018.
Assim, parte pleiteia a rescisão contratual tendo em vista o atraso de obra do imóvel em discussão
na presente lide.
É o relatório.
DECIDO.
DEFIRO o benefício da Gratuidade Judiciária aos autores, nos termos do art. 98 do Código de Processo
Civil frente a comprova da condição de hipossuficiência do autor em pleito retro.
Ademais, aplique-se a inversão do ônus da prova nos termos do art. 6º, VIII do CDC, ficando ao encargo
da reclamada a produção de todas as provas que se fizerem necessárias ao andamento do feito.
A antecipação de tutela de evidência é medida excepcional, motivo pelo qual deve ser utilizada com a
devida cautela, nos termos do art. 311 do Código de Processo Civil. De fato, trata-se pedido relacionado
ao atraso de obra, entretanto, me manifestarei apenas no que diz respeito aos itens concessíveis segundo
entendimento deste magistrado, ficando desde já claro que o fundamento jurídico é a Tutela Provisória de
Evidência, prevista no artigo 311 e seguintes do NCPC.
Analisando os fatos e fundamentos, depreende-se que o pedido do autor na tutela se confunde com o
mérito, motivo que não se vislumbra pleito específico na urgência, isto porque em sede liminar pleiteia a
rescisão contratual e a devolução de valores que entende justo e no mérito reitera o pedido de resolução
contratual e a devolução de valores, além da decretação da nulidade de determinadas cláusulas. Neste
sentido, pleiteia antecipatoriamente um direito que carece do contraditório para que se verifique, até
porque não há situação que evoque prejuízo de difícil reparação face ao perigo da demora. Impende
destacar que nenhum outro pedido fora feito em medida de urgência que poderia dar ensejo a efeitos
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
antecipatórios, motivo que este magistrado se manterá adstrito tão somente ao pleito do autor para não
incorrer em decisão extra petita.
Assim sendo, o valor que pleiteia na tutela pode ser muito bem contestada e provada infundada pela parte
contrária, motivo que se vislumbra a necessidade da instauração do contraditório. Os requisitos da
evidência não mostraram-se suficientes. A rescisão contratual se trata de matéria afeta ao mérito da
demanda, a quebra de vínculo somente se dará após a completa instrução do feito, ocasião em que serão
apurados os motivos que ensejaram a rescisão e os valores a serem restituídos. Declarar de plano
a rescisão do contrato pactuado entre os litigantes e ainda determinar o imediato depósito do valor
incontroverso, esgotaria de pronto o objeto litigioso. Sobre o tema, colaciono:
(TJ-MG - AI: 10000180707382001 MG, Relator: Vasconcelos Lins, Data de Julgamento: 09/04/2019, Data
de Publicação: 09/04/2019).
Ademais, cite-se o réu para contestar o pedido, querendo, no prazo de 15 (quinze) dias, sob pena de
revelia nos termos da legislação processual.
Decorrido o prazo legal, com ou sem manifestação, neste último caso devidamente certificado, voltem-me
conclusos.
A cópia deste despacho servirá como mandado nos termos do art. 1º, do Provimento 003/2009-
CJRMB, de 22.01.2009.
Praça Felipe Patroni, S/N, FÓRUM CÍVEL - 2º ANDAR, Cidade Velha, BELéM - PA - CEP: 66015-260
CELI MARQUES JUSSARA Participação: ADVOGADO Nome: ABRAHAM ASSAYAG OAB: 2003/PA
Participação: REQUERIDO Nome: MARIA SOLANGE MARQUES JUSSARA Participação: ADVOGADO
Nome: ABRAHAM ASSAYAG OAB: 2003/PA Participação: TERCEIRO INTERESSADO Nome: LARISSA
MARQUES PANTOJA
ATO ORDINATÓRIO
A Parte Autora para manifestar-se sobre a resposta do BANCO RODOBENS de ID nº 13036315, no prazo
de 15 (quinze) dias, para o devido prosseguimento do feito.
Analista Judiciário
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
Processo: 0817705-88.2017.8.14.0301
DEFIRO o pedido de penhora online via BACENJUD, em face da comprovação do recolhimento das
respectivas custas. Intime-se a autora para, no prazo de 05 (cinco) dias, acostar a planilha atualizada do
débito, se assim quiser. Se não manifestar neste sentido, será considerada para efeitos de penhora o
último valor atualizado.
Intimar e cumprir.
Praça Felipe Patroni, S/N, FÓRUM CÍVEL - 2º ANDAR, Cidade Velha, BELéM - PA - CEP: 66015-260
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
Processo: 0822271-80.2017.8.14.0301
Informa o autor que corre na 13ª Vara Cível e Empresarial desta Comarca Ação de Recuperação
Judicial (Processo: 0721626-81.2016.8.14.0301) que obsta a apreciação dos demais feitos que correm
nesta Vara (Ação de Execução - Processo: 0006989-35.2017.8.14.0301, Embargos à Execução –
Processo: 0822271-80.2017.8.14.0301) por força da competência daquele Juízo. Deve-se, portanto,
observar os critérios da competência do juízo da Recuperação neste sentido.
Assim sendo, declino a competência e determino a remessa dos autos relativos aos processos acima
informados à 13ª Vara Cível e Empresarial da Capital para a devida análise.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Pela declinação da competência este Juízo se abstém de decidir acerca da suspensão pleiteada.
Cumpra-se.
Praça Felipe Patroni, S/N, FÓRUM CÍVEL - 2º ANDAR, Cidade Velha, BELéM - PA - CEP: 66015-260
PODER JUDICIÁRIO
Processo: 0835244-67.2017.8.14.0301
DEFIRO o pedido de penhora online via BACENJUD, em face da comprovação do recolhimento das
respectivas custas. Intime-se a autora para, no prazo de 05 (cinco) dias, acostar a planilha atualizada do
débito, se assim quiser. Se não manifestar neste sentido, será considerada para efeitos de penhora o
último valor atualizado.
Após, conclusos.
Intimar e cumprir.
Praça Felipe Patroni, S/N, FÓRUM CÍVEL - 2º ANDAR, Cidade Velha, BELéM - PA - CEP: 66015-260
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
0842723-43.2019.8.14.0301
Vistos, etc.
assinado digitalmente
Processo: 0830117-51.2017.8.14.0301
Vistos, etc.
Defiro o pedido de evento 5954525, ficando a parte ré intimada a juntar, no prazo de 15 (quinze) dias, os
documentos indicados na referida petição, advertindo-lhe da imposição da penalidade prevista no art. 400
do CPC, não caso de não exibição.
Devidamente intimada a parte ré quedou-se inerte, conforme Certidão de ID 15438988, momento em que
este juízo determinou a intimação da parte autora para se manifestar no prazo de 05 (cinco ) dias, e após
encaminhamento dos autos conclusos para julgamento, conforme decisão de evento 15461641.
A parte ré somente veio a peticionar em fevereiro de 2020 (ID 15789145) requerendo o chamamento do
processo à ordem por discordar do que fora determinado por este juízo nos termos supracitados da
decisão de evento 14397049. Contudo, entendo por não acolher o mencionado pedido da parte requerida,
uma vez que o tramite processual observou as regras do Código de Processo Civil e o contraditório e
ampla defesa, tendo sido as partes devidamente intimadas das decisões deste juízo, tendo ocorrido
preclusão da matéria por decurso do prazo pela ré e não tendo ocorrido nos autos nulidade a ser
reconhecida de ofício por este juízo.
Dessa forma, reitero a decisão de evento 15461641 de modo que entendo pertinente julgar
antecipadamente os pedidos, nos termos do art. 355, I do CPC.
Em se tratando de matéria de direito, isto é, que não necessita de produção de prova, o juiz está
autorizado a julgar de plano a matéria consoante art. 355 , I do CPC:
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Seção II
Art. 355. O juiz julgará antecipadamente o pedido, proferindo sentença com resolução de mérito, quando:
Destaco que o Superior Tribunal de Justiça pacificou entendimento de que o juiz tem poder-dever de julgar
a lide antecipadamente se constatar que o acervo documental é suficiente para instruir o seu
entendimento, cito AgRg no AREsp 177.142/SP, Rel. Ministro JOÃO OTÁVIO DE NORONHA, TERCEIRA
TURMA, julgado em 12/08/2014, DJe 20/08/2014.
Assim, recolhidas as custas finais, salvo caso de gratuidade de justiça concedida a parte autora, venham
os autos conclusos para sentença.
Cumpra-se.
Intime-se.
Processo: 0813024-07.2019.8.14.0301
Vistos, etc.
O Requerido alega preliminar de inépcia da inicial, uma vez que a parte autora não teria discriminado as
obrigações contratuais controvertidas, porém não acolho a preliminar, pois não vislumbro as hipóteses do
§ 1º do art. 330 do CPC, tendo o autor juntado demonstrativo de débito ao ID 9034543 do que entende
controvertido.
No caso em tela vislumbra-se relação jurídica consumerista entre as partes, devendo ser observada
a inversão do ônus da prova com fundamento no art. 6º, VIII, do CDC. Isto porque o Código de Defesa do
Consumidor adotou a regra da distribuição dinâmica do ônus da prova, devendo o magistrado redistribuir
(inverter) o ônus da prova, caso verifique a verossimilhança da alegação ou a hipossuficiência do
consumidor, como no caso em tela.
Verifico que o requerido apresentou contestação, porém não foi apresentado o contrato celebrado com o
autor, prova necessária ao julgamento da lide.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Com efeito, deve ser observado o artigo 396 do Código de Processo Civil: "Art. 396: O juiz pode ordenar
que a parte exiba documento ou coisa, que se encontre em seu poder"
Dessa forma, nos termos do art. 396 e art. 370 do CPC, intime-se a parte requerida para que
apresente no prazo legal o contrato celebrado com a parte autora, sob pena da incidência do art. 400 do
Código de Processo Civil.
Intime-se.
ATO ORDINATÓRIO
De ordem, nos termos do §3 do art. 10 da lei 8328/2015, intimo a parte autora para que proceda, no prazo
legal (Art. 290 NCPC), o recolhimento de custas iniciais, o fazendo nos moldes do §1º do art. 9º da referida
lei (Relatório+Boleto+Comprovante pagamento). (Art. 1º, § 2º, I do Prov.06/2006 da CJRMB)
SERVIDOR
0801505-35.2019.8.14.0301
Vistos, etc.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Defiro o pedido de id 17793270 para determinar a citação da empresa executada na pessoa de seu sócio
qualificado pelo exequente, bem como a citaçáo do segundo executado no endereço fornecido na referida
petição.
assinado digitalmente
Processo: 0855611-44.2019.8.14.0301
Vistos, etc.
Primeiramente, temos a nova lei processual civil que impede o indeferimento automático do benefício
pleiteado, pois o §2º, do art. 99 reza que “o juiz somente poderá indeferir o pedido se houver nos autos
elementos que evidenciem a falta dos pressupostos legais para a concessão de gratuidade, devendo,
antes de indeferir o pedido, determinar à parte a comprovação do preenchimento dos referidos
pressupostos”.
Diante disso, demonstre a parte autora, no prazo de 15 (quinze) dias, por meio de documentação, que
estão preenchidos os pressupostos legais para a concessão do benefício requerido, comprovando que
passa por dificuldades financeiras que lhe impedem de arcar com as despesas processuais, sob pena de
indeferimento do pedido.
Determino ainda a emenda à inicial pela autora, nos termos do caput do art. 321 do CPC, no prazo de 15
(quinze) dias, quanto ao valor da causa, pois não corresponde ao proveito econômico perseguido pela
autora (art. 291 do CPC), bem com deve juntar os documentos pessoais e comprobatórios do seu direito
aos honorários, visto que consta o nome de outro advogado no único documentos juntado de id 13475143
(art. 320 do CPC), sob pena de indeferimento.
Intime-se.
Processo: 0817931-59.2018.8.14.0301
EXECUTADO: AGUINALDO LUIZ DOS REIS SILVA JUNIOR, ANA CAROLINA PONTES DE ARAUJO,
ORLANDINA DA SILVA BORGES, ADEMAR BARROS BORGES
Intimo a parte interessada a efetuar o pagamento das custas referentes à expedição dos mandados para o
fiador, Sr. ADEMAR BARROS BORGES (endereço indicado em evento de ID 17648435), e para os
demais executados (endereços indicados em evento de ID 7575235). (Provimento 006/2006-CJRMB)
__________________________________________
Processo: 0833510-76.2020.8.14.0301
Vistos, etc.
De acordo com a certidão de id 17794441, indefiro o pedido ao autor de citação por correio eletrônico ,
com fundamento no §1º do art. 246 do CPC.
assinado digitalmente
Vistos, etc.
Trata-se de ação anulatória de termo de confissão de dívida c/c declaratória de inexistência de débito e
danos morais com pedido de tutela provisória de urgência de natureza antecipada ajuizada por
ELISANGELA CRISTINA MOTA PEREIRA em face de CENTRAIS ELÉTRICAS DO PARÁ S/A –
CELPA.
Passo a sanear o processo, fazendo-o com base no art. 357, do CPC/15, para delimitar as questões de
direito relevantes para a decisão do mérito (art. 357, IV, do CPC/15). São elas:
Quanto a distribuição das provas sobre os fatos relevantes acima delimitados, determino a sua inversão,
nos termos do art. 6º, VIII, do CDC.
Devem, portanto, as partes especificar as provas que pretendem produzir, ficando, desde já, advertidas
que na hipótese de pedido de produção de prova testemunhal, deverão, desde logo, informar o desejo de
trazer as testemunhas à futura audiência designada, independente de intimação, na forma estabelecida no
parágrafo 2º do art. 455 do CPC/2015.
Ficam também advertidas que, o pedido de juntada de documentos, somente será permitido e avaliado
pelos parâmetros estabelecidos no art. 435 do CPC/2015.
Após o escoamento do prazo, com ou sem manifestação, devidamente certificado, retornem os autos
conclusos para decisão acerca do pedido de provas, ocasião em que tomarei todas as medidas
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
pertinentes para cada espécie (por exemplo: rol de testemunhas, nomeação de perito etc.) e designarei a
audiência de instrução e julgamento.
Caso não ratifiquem, venham os autos conclusos para julgamento antecipado da lide, recolhidas eventuais
custas.
Intime-se.
Processo: 0805300-83.2018.8.14.0301
Vistos, etc.
Assim, nomeio o engenheiro ANTONIO AUGUSTO BASTOS SIQUEIRA CAMPOS, devidamente inscrito
no CAPJUS, para realização da perícia, devendo o mesmo ser intimado para dizer se aceita o encargo,
informando o valor dos honorários pericias fixados no Provimento Conjunto nº 010/2016, no prazo de 05
(cinco) dias, visto que se trata de beneficiária de gratuidade de justiça.
assinado digitalmente
1098
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Processo: 0818107-04.2019.8.14.0301
Vistos, etc.
Vistos, etc.
Defiro o pedido de item 'f' da petição inicial para autorizar a inscrição do nome da executada nos cadastros
de inadimplentes, através do SERAJUD, com fundamento no §3º do art. 782 do CPC, conforme requerido
na inicial.
Quantos aos pedidos de busca de bens em nome da executada, requer o exequente a quebra do sigilo
fiscal da mesma, não vislumbrando motivos para tal, uma vez que o exequente não esgotou todas as
diligências em busca de bens passiveis de penhora, completando que pode requerer informações junto
aos Cartórios de Registro de Imóveis e a JUCEPA sem intervenção deste Juízo.
assinado digitalmente
1099
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Vistos, etc.
Alega a requerente que é cônjuge do segurado Sr. FRANCISCO GILCINEI CLEMENTINO e interpôs ação
de cobrança de seguro prestamista no valor de R$ 30.765,12 (trinta mil, setecentos e sessenta e cinco e
doze centavos) de apólice nº 10000169, em razão da parte requerida não ter cumprido o contrato após o
falecimento do Contratante.
Alega ainda que a cédula de crédito bancário de nº 74127 foi negociado em 24 parcelas, diretamente
debitadas em conta bancária, no valor de R$ 1.890,00 (mil, oitocentos e noventa reais). Ocorre que o de
cujus veio a óbito no dia 20/10/2017, tendo como causa Choque distributivo, sepse pulmonar, tuberculose
e neoplasia do intestino delgado, conforme relatório de causa mortis assinada pelo médico avaliador
(Id.5736136 - Pág. 6 e 7).
Aduz também que a doença que causou a morte do de cujus fora descoberta após a assinatura da
proposta de adesão do seguro perante ao banco, conforme consta em exame laboratorial realizado em
28/09/2017 (Id.5736136 – Pág. 8).
Aduz ainda que a negativa da negativa da requerida SOMPO SEGUROS S/A em pagar a indenização, se
deu pelo motivo de que no momento da assinatura da proposta, o segurado já possuía doença que não
fora declarada e, sendo preexistente, não estaria no rol de cobertura do seguro.
Diante disso requer a inversão do ônus e a condenação dos demandados ao pagamento integral do valor
da indenização securitária no montante de R$ 30.765,12, corrigido monetariamente pelo IGP-M desde a
data do sinistro (20/10/2017) e acrescido de juros de mora de 1% ao mês a contar da citação,
condenando-os ainda a indenização por danos morais. Juntou Documentos (Id.5736136 a 5736139).
Em despacho de Id. 6134894, foi determinada a citação dos requeridos, tendo a autora se manifestado
que não possui interesse na realização de audiência (Id.6425942).
Em despacho de Id. 6309995, a autora foi intimada pessoalmente para que manifeste interesse no
prosseguimento do feito e recolher as custas devidas no prazo de lei.
A requerida SOMPO SEGUROS S/A apresentou contestação, na oportunidade em que refutou todos os
argumentos esboçados na exordial (Id.7940708). Juntou documentos (Id.7940714 a 7940764).
É o relatório. Decido.
Quanta a ilegitimidade passiva do réu BANCO TRIÂNGULO S/A, alega que somente agiu como corretor
de seguros, não lhe cabendo qualquer responsabilidade por indenização, sendo responsável
pelo procedimento a empresa requerida Sompo Seguros, pois não contribui para a mesma negar a
indenização à requerente. Verifica-se que o seguro foi contratado diretamente com o banco réu, constando
como valor embutido nas parcelas, sendo inclusive o primeiro beneficiária.
Assim, o seguro prestamista contratado engloba o conjunto de serviços oferecidos por esta instituição
financeira, nesse sentido, o requerido BANCO TRIÂNGULO S/A tem legitimidade para figurar no polo
passivo desta demanda. Portanto, rejeito a preliminar
A questão em comento versa sobre relação de consumo, sendo a autora usuária do serviço e as rés
fornecedoras, tudo na forma dos arts. 2º e 3º, §2º do CDC, sendo certo, portanto, que a hipótese está
subsumida aos ditames da Lei Consumerista
Com efeito, a discussão gira em torno da negativa do pagamento do seguro prestamista pelas requeridas
(Id.5736137), visto que pretensão da autora se resume em receber o seguro contratado em caso de morte
do contratante. As partes requeridas, por sua vez, se negam ao pagamento do seguro por afirmar que o
contratante tinha doença preexistente, o que exclui o direito de recebimento do seguro conforme contrato.
A contratação do seguro e a morte do contratante, bem como a legitimidades das partes são
incontestáveis e incontroversos, tanto pelas provas dos autos como por não haverem sido contestados.
Assim, se vê que o único fato controverso é se a doença de CRHON era preexistente ao contratante do
seguro.
Cabe às partes requeridas provarem que a doença preexistente do contratante, bem como a sua morte
decorrente da referida doença, pois os fatos alegados pela parte requerente já foram provados.
Analisando o contrato de seguro de que tratam os autos (Id.5736137 - Pág. 4), especialmente as cláusulas
4, 4.1, 4.2, 4.3, 4.4, 4.5 e 4.6, as quais tratam da proposta de adesão do segurado e da aceitação da
proposta pela seguradora, se verifica que somente serão aceitas no seguro as pessoas que gozem de boa
saúde e em pleno exercício de atividade.
Verifica-se que se trata de seguro prestamista oferecido como "venda casada" no contrato de adesão
assinado pelo falecido, conforme próprio banco réu transcreve as clausulas na sua peça de defesa, porém
não se discute a legalidade da contratação, mas sim se houve declaração falsa emitida pelo falecido
quanto a suas real condição de saúde.
A requerida SOMPO SEGUROS S/A, junta na sua peça de defesa em Id. 7940729, exame realizado pelo
de cujus, em que há o diagnóstico neoplasia maligna do cólon e, na evolução médica, mostra que o autor
tinha a doença CRHON desde 2015, a qual a requerida alega ser preexistente, sendo esta doença
causadora da neoplasia do intestino delgado.
Outrossim, ainda que o contratante tivesse a doença de CRHON preexistente ao contrato e o tenha
omitido na declaração referida, este fato não tem qualquer importância ou relevância jurídica quando não
foi a causa mortis do contratante, como aconteceu no presente processo. Como se vê na certidão de óbito
(Id. 5736136 - Pág. 5), a causa da morte foi Choque distributivo; sepse pulmonar; tuberculose e neoplasia
do intestino delgado, fato confirmado pelo relatório do médico assistente da seguradora(Id. 5736136 - Pág.
1101
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
6), porém, o mesmo relata que doença que causou diretamente a morte do de cujus foi sepse pulmonar
devido a tuberculose miliar, e não a doença de CRHON, ainda que por causa secundária deste.
A omissão de informações sobre doença preexistente, por parte do segurado, quando da assinatura do
contrato, só isentará a seguradora de pagar a indenização em caso de morte se está decorrer diretamente
da doença omitida. Se a causa direta da morte for outra, e mesmo que a doença preexistente tenha
contribuído para ela ao fragilizar o estado de saúde do segurado, a indenização será devida. Portanto, não
se pode imputar má-fé ao segurado quando a seguradora não exigiu exames prévios que pudessem
constatar com exatidão seu real estado de saúde.
(TJ-RS - "Recurso Cível": 71008588550 RS, Relator: Elaine Maria Canto da Fonseca, Data de
Julgamento: 04/02/2020, Segunda Turma Recursal Cível, Data de Publicação: 10/02/2020)
Desta feita, não há qualquer dúvida de que a Requerente faz jus ao recebimento do prêmio do seguro
prestamista contratado junto as partes Requeridas, pois a causa da morte não está inclusa em nenhuma
das cláusulas excludentes do pagamento do prêmio de seguro previsto na Cláusula 4.5 (Id. 5736137 -
Pág. 4).
Quanto ao dano moral, a responsabilidade pelo fato de serviço está regulada no art. 14 do CDC, que
dispõe que o fornecedor de serviços responde independentemente da existência de culpa, pela reparação
dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços, bem como por
informações insuficientes ou inadequadas.
Dessa forma, está visível a má prestação de serviço por parte das requeridas, pelo descumprimento de
cláusula contratual que previa o pagamento do seguro em caso de morte, visto que, o contratante cumpriu
com todas as suas obrigações contratuais. A recusa imotivada do pagamento do prêmio por parte das
1102
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
requeridas, autoriza o reconhecimento do dano moral indenizável, diante da ofensa psicológica decorrente
da frustração das expectativas do consumidor.
Nesse sentido, é cabível o indenização por danos morais, forte nos termos do art. 186 e 927, do CC/2002
e do art. 14, do CDC, a parte requerente comprovou a conduta ilícita dos agentes, o nexo de causalidade e
a incidência do dano moral sofrido e, por esta razão é merecedora de reparação, devendo as requeridas
serem submetidas à obrigação de tal reparação civil.
Diante disso, o entendimento externado pela doutrina leva ao ensinamento de que a reparação deve ter no
somente o aspecto educativo, mas, sobretudo, que se busque evitar que o agente reincida no dano
praticado, devendo o magistrado, quando da aplicação da medida reparativa, ter em mente esse equilíbrio
necessário. Não pode, assim, ignorar o considerável porte da requerida.
Em consequência disso, julgo extinto o processo com resolução do mérito, nos termos do art. 487, I, do
CPC/15.
Custas e honorários pelas rés, estes fixados em 20% (vinte por cento) sobre o valor da condenação.
Advirto que na hipótese de não pagamento das custas pelo condenado no prazo legal, o crédito delas
decorrente sofrerá atualização monetária e incidência dos demais encargos legais e será encaminhado
para inscrição em Dívida Ativa (art. 46, da lei estadual nº 8.313/2015).
P.R.I.
Processo: 0835110-35.2020.8.14.0301
Vistos, etc.
Alega a autora que está impedida de operar no seu ramo de comércio de alimentos em razão do uso
indevido de seus dados com o registro de protestos, dentre eles o da duplicata de nº 01/03 no valor de
R$58.667,00 (cinqüenta e oito mil seiscentos e seis reais), pelo primeiro réu, salientando que o referido
título foi emitido pelo segundo ré com quem jamais realizou qualquer transação financeira.
Requer ao final em sede de tutela de urgência a imediata baixa do título protestado, bem como a exclusão
de seu nome no cadastro dos órgãos de proteção ao crédito, suspendendo qualquer medida referente a
cobrança do suposto débito referente a duplicada de nº 01/03, no valor de R$ 58.667,00 (cinquenta e oito
mil, seiscentos e sessenta e sete reais), até decisão definitiva deste juízo.
Uma detida análise do pedido autoral indica que seu pedido liminar tem natureza de tutela provisória de
urgência, que depende, para ser concedida, do preenchimento de certos requisitos, quais sejam a
probabilidade do direito e o perigo de dano ou risco ao resultado útil do processo (art. 300, do CPC).
In casu, tenho que não restaram plenamente atendidos tais requisitos, vistos que a autora requer a
sustação do protesto da duplicada de nº 01/03, no valor de R$ 58.667,00 (cinquenta e oito mil, seiscentos
e sessenta e sete reais), quando consta na certidão de id 1774556 outros títulos protestados pelo banco
réu, tendo como sacador a empresa requerida, presumindo-se que houve transação financeira com esta
ultima, ao contrário do que afirma na inicial.
Isto posto, indefiro o pedido de tutela de urgência, ante a ausência da probabilidade do direito do autor,
nos termos do art. 300 do CPC.
Defiro o pedido de gratuidade de justiça a parte autora em face da presunção de sua declaração de
insuficiência de recursos, nos termos do §3º do art. 99 do CPC.
Cumpra-se.
__________________________________________
Processo: 0817931-59.2018.8.14.0301.
Vistos etc.
O TJPA publicou Portaria Conjunta nº 10/2020 onde autoriza a realização de audiências em processos em
tramitação no 1º Grau de jurisdição, prioritariamente, para a realização de audiências de instrução e
julgamento dos processos criminais com réus presos; de adolescentes apreendidos em conflito com a lei e
de audiência de justificação na execução penal.
Assim, verifico que não há qualquer urgência nos presente autos que autorizem a utilização da ferramenta,
podendo aguardar o retorno a normalidade.
Porém, o exequente alternativamente requer a intimação da executada Orlandina da Silva Borges, através
de sua representante legal para manter contato para fins de formalização de acordo.
Tendo em vista a possibilidade de formalização de acordo extrajudicial, fica a executada citada acima
intimada a buscar a solução amigável que já requereu nos autos, através do contato do exequente no id
17648435.
Defiro o pedido de inclusão do fiador ADEMAR BARROS BORGES no polo passivo, o qual deve ser citado
no endereço informado pelo exequente.
Quanto ao pedido de arresto eletrônico de valores em nome do executado, entendo não ser cabível visto
que não foram esgotadas todas as diligências para citação do mesmo, não havendo qualquer indício de
que esteja se ocultando. Junte-se que o contrato ora executado se encontra garantido pelo bem descrito
nele, cuja propriedade indireta pertence ao exequente.
assinado digitalmente
Processo: 0801505-35.2019.8.14.0301
Intimo a parte interessada a efetuar o pagamento das custas complementares referentes ao mandado para
o segundo réu, visto que os comprovantes juntados em evento de ID 15883817 e 16888904 contemplam
apenas 1 mandado e 1 diligência. (Provimento 006/2006-CJRMB)
__________________________________________
ATO ORDINATÓRIO
De ordem, o presente ato serve para intimar a parte requerente através de seu(s) patrono(s) para que
proceda, no prazo de 15 (quinze) dias, o recolhimento de custas finais, referente ao(s) boleto(s) de ID
14713515. (Art. 1º, § 2º, I do Prov.06/2006 da CJRMB)
________________________________________________
R. H.
Determino que a parte requerida/reconvinte emende a sua petição de reconvenção, a fim de que informe o
valor da causa, e promova o recolhimento das custas judiciais, caso não o tenha feito.
Cumpra-se.
Vistos, etc.
Trata-se de ação de indenização por perdas e danos morais e materiais c/c fixação e cobrança de taxa de
ocupação de imóvel ajuizada por FABRÍCIO BASTOS MARQUES em face de REGINA CONCEIÇÃO
SILVA DA SILVA.
Passo a sanear o processo, fazendo-o com base no art. 357, do CPC/15, para delimitar as questões de
direito relevantes para a decisão do mérito (art. 357, IV, do CPC/15). São elas:
Quanto a distribuição das provas sobre os fatos relevantes acima delimitados, observe-se o disposto no
art. 373 CPC/2015.
Devem, portanto, as partes especificar as provas que pretendem produzir, ficando, desde já, advertidas
que na hipótese de pedido de produção de prova testemunhal, deverão, desde logo, informar o desejo de
trazer as testemunhas à futura audiência designada, independente de intimação, na forma estabelecida no
parágrafo 2º do art. 455 do CPC/2015.
Ficam também advertidas que, o pedido de juntada de documentos, somente será permitido e avaliado
pelos parâmetros estabelecidos no art. 435 do CPC/2015.
Após o escoamento do prazo, com ou sem manifestação, devidamente certificado, retornem os autos
conclusos para decisão acerca do pedido de provas, ocasião em que tomarei todas as medidas
pertinentes para cada espécie (por exemplo: rol de testemunhas, nomeação de perito etc.) e designarei a
audiência de instrução e julgamento.
Caso não ratifiquem, venham os autos conclusos para julgamento antecipado da lide, recolhidas eventuais
custas.
Intime-se.
Processo: 0841810-32.2017.8.14.0301
Vistos, etc.
14397361. Porém, verifico que a autora MANUELLE não apresentou manifestação, restando precluso o
seu direito de especificar e produzir novas provas.
A parte ré requer no evento 15083786 e este Juízo defere o depoimento pessoal das autoras, nos termos
do art. 385 do CPC, a produção de prova testemunhal, bem como a juntada dos documentos que
acompanham a petição da ré.
Fica a parte autora intimada, através de seus advogados, a se manifestar sobre os documentos juntados
pela ré, no prazo de 05 (cinco) dias
Em virtude da situação excepcional que o assola o país por conta da Pandemia de COVID-19, aguarde-se
o fim das suspensões de realizações de audiências para designação da audiência de instrução.
Acautelem-se os autos em secretaria.
assinado digitalmente
Processo: 0843087-15.2019.8.14.0301
Vistos, etc.
Quanto à preliminar de impugnação à justiça gratuita, não a acolho, uma vez que a prerrogativa é
concedida a quem não tem condições de arcar com as despesas de um processo sem prejuízo de seu
próprio sustento e de sua família, segundo inteligência do artigo 5º, LXXIV, c/c artigo 2º, parágrafo único
da Lei nº 1.060/50, sendo que essa prova se faz mediante simples declaração do interessado (art. 4º), que
será acolhida se não houver razão para dela se suspeitar (art. 5º), como fora feito na inicial ao ID
12111960.
1110
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Entendo que a lide se trata de matéria unicamente de direito, não havendo necessidade de dilação
probatória de modo que entendo pertinente julgar antecipadamente os pedidos, nos termos do art. 355, I
do CPC.
Em se tratando de matéria de direito, isto é, que não necessita de produção de prova, o juiz está
autorizado a julgar de plano a matéria.
Seção II
Art. 355. O juiz julgará antecipadamente o pedido, proferindo sentença com resolução de mérito, quando:
Destaco que o Superior Tribunal de Justiça pacificou entendimento de que o juiz tem poder-dever de julgar
a lide antecipadamente se constatar que o acervo documental é suficiente para instruir o seu
entendimento, cito AgRg no AREsp 177.142/SP, Rel. Ministro JOÃO OTÁVIO DE NORONHA, TERCEIRA
TURMA, julgado em 12/08/2014, DJe 20/08/2014.
Assim, recolhidas as custas finais, salvo caso de gratuidade de justiça concedida a parte autora, venham
os autos conclusos para sentença.
Cumpra-se.
Intime-se.
Processo: 0835086-07.2020.8.14.0301
Vistos, etc.
1111
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
A nova lei processual civil impede o indeferimento automático do benefício pleiteado, pois o §2º, do art. 99
reza que “o juiz somente poderá indeferir o pedido se houver nos autos elementos que evidenciem a falta
dos pressupostos legais para a concessão de gratuidade, devendo, antes de indeferir o pedido, determinar
à parte a comprovação do preenchimento dos referidos pressupostos”.
Diante disso, demonstre a parte autora, no prazo de 15 (quinze) dias, por meio de documentação, que
estão preenchidos os pressupostos legais para a concessão do benefício requerido, comprovando que
passa por dificuldades financeiras que lhe impedem de arcar com as despesas processuais, bem como
justificar a prioridade marcada no ingresso da presente ação, sob pena de indeferimento do pedido,
Intime-se.
Vistos etc.
Homologo por sentença transação firmada pelas partes para que surta seus efeitos jurídicos e legais.
Isto posto, julgo extinto o processo, com resolução do mérito, com fundamento no art. 487, III, b, do
Código de Processo Civil.
Aplico o disposto no §3º do art. 90 do CPC, para isentar as partes das custas remanescentes ante a
transação homologada.
Processo: 0847047-13.2018.8.14.0301
Intimo a parte interessada a efetuar o pagamento das custas referentes à expedição do mandado de
citação e penhora do segundo avalista, JAIME TORGA JUNIOR, conforme determinado em despacho de
ID 17442544, bem como a indicar o endereço onde este deve ser cumprido, caso se trate de endereço
diverso do apontado na inicial. (Provimento 006/2006-CJRMB)
__________________________________________
Vistos, etc.
Trata-se de ação de indenização por danos morais e materiais c/c com lucros cessantes ajuizada por
MARIA GABRIELA COSTA DIAS e WALDERI DA COSTA DIAS em face de EZEQUIEL FERREIRA
BORGES e MARIA ROSELI DE SOUZA DIAS.
Passo a sanear o processo fazendo-o com base no art. 357, do CPC/15, iniciando pelas questões
preliminares.
Em sede de contestação (Id. 6580373), a parte requerida pleiteia a concessão de justiça gratuita e suscita
a preliminar de ilegitimidade passiva; bem como a suspensão do feito, em razão da pendência de
demanda na seara criminal.
Quanto a questão da ilegitimidade passiva, observo que a parte requerida arguiu matéria de mérito,
alegando que apesar de estar no local não se envolveu em acidente. Entendo, portanto, que a prática de
conduta ilícita é matéria de mérito, que será objeto de análise posterior. Dessa forma, afasto a preliminar
1113
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
No que concerne ao pedido de suspensão do feito, observo que a certidão juntada ao Id. 15914989
informa que o processo criminal sobre os fatos já foi sentenciado e arquivado, de maneira que não há mais
questão prejudicial a ser resolvida pelo juízo criminal. Desse modo, não há que se falar em suspensão do
presente feito.
Seguindo adiante, passo a delimitar as questões de direito relevantes para a decisão de mérito, com base
no art. 357, IV, do CPC/15. São elas:
b) Ocorrência de dano material, nas modalidades danos emergentes e lucros cessantes, e/ou moral;
e) Litigância de má-fé.
Quanto a distribuição das provas sobre os fatos relevantes acima delimitados, observe-se o disposto no
art. 373 CPC/2015.
Devem, portanto, as partes especificar as provas que pretendem produzir, ficando, desde já, advertidas
que na hipótese de pedido de produção de prova testemunhal, deverão, desde logo, informar o desejo de
trazer as testemunhas à futura audiência designada, independente de intimação, na forma estabelecida no
parágrafo 2º do art. 455 do CPC/2015.
Ficam também advertidas que, o pedido de juntada de documentos, somente será permitido e avaliado
pelos parâmetros estabelecidos no art. 435 do CPC/2015.
Após o escoamento do prazo, com ou sem manifestação, devidamente certificado, retornem os autos
conclusos para decisão acerca do pedido de provas, ocasião em que tomarei todas as medidas
pertinentes para cada espécie (por exemplo: rol de testemunhas, nomeação de perito etc.) e designarei a
audiência de instrução e julgamento.
Caso não ratifiquem, venham os autos conclusos para julgamento antecipado da lide, recolhidas eventuais
custas.
Intime-se.
Processo: 0869127-68.2018.8.14.0301
Intimo a parte interessada a efetuar o pagamento das custas referente a expedição de novo mandado para
o réu, bem como atualize os endereço do mesmo. (Provimento 006/2006-CJRMB)
__________________________________________
Processo: 0845615-56.2018.8.14.0301
Vistos, etc.
Na peça de defesa o réu preliminarmente impugna o valor da causa, sob a alegação de que embora
o Autor tenha quantificado o pleito indenizatório, atribuiu como valor da causa apenas a quantia de R$
1.000,00 (mil reais). Acolho a preliminar suscitada, nos termos do art. 292, incisos II, V e VI do Código de
Processo Civil, o qual preceitua:
I - na ação de cobrança de dívida, a soma monetariamente corrigida do principal, dos juros de mora
vencidos e de outras penalidades, se houver, até a data de propositura da ação;
1115
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
II - na ação que tiver por objeto a existência, a validade, o cumprimento, a modificação, a resolução,
a resilição ou a rescisão de ato jurídico, o valor do ato ou o de sua parte controvertida;
III - na ação de alimentos, a soma de 12 (doze) prestações mensais pedidas pelo autor;
§1º Quando se pedirem prestações vencidas e vincendas, considerar-se-á o valor de umas e outras.
§2º O valor das prestações vincendas será igual a uma prestação anual, se a obrigação for por tempo
indeterminado ou por tempo superior a 1 (um) ano, e, se por tempo inferior, será igual à soma das
prestações.
§3º O juiz corrigirá, de ofício e por arbitramento, o valor da causa quando verificar que não corresponde ao
conteúdo patrimonial em discussão ou ao proveito econômico perseguido pelo autor, caso em que se
procederá ao recolhimento das custas correspondentes.
No caso em tela o autor visa a declaração de rescisão de todos os contratos existentes entre as partes,
conforme pedido de alínea “b”, bem como pleiteia indenização por danos materiais no valor de R$
2.831.809,32, conforme detalhado nos pedidos de aliena “i” da inicial, porém atribui à causa o valor de R$
1.000,00 (hum mil reais) para fins meramente fiscais, em discordância com previsão legal, já que a causa
possui conteúdo patrimonial em discussão.
Dessa forma, deve o autor corrigir o valor da causa complementando as custas devidas sob pena de
extinção do processo sem resolução do mérito, nos termos do art. 292 incisos II, V e VI e art. 293 do
Código de Processo Civil,
Intime-se.
DA SILVA PEREIRA Participação: ADVOGADO Nome: ENDEL ELSON CORREA COELHO OAB: 5984
Participação: ADVOGADO Nome: ELSON JUNIOR CORREA COELHO OAB: 015239/PA
Processo: 0827317-50.2017.8.14.0301
Vistos, etc.
Em decisão de ID 14398248 este juízo determinou às partes para que especificassem no prazo de 15
(quinze) dias as provas que pretendiam produzir, individualizando e justificando a finalidade de cada uma
delas.
Na mesma manifestação mencionada os réus arrolam 3 testemunhas, porém não justificam a finalidade da
oitiva destas e sua relação com o objeto dos autos, motivo pelo qual indefiro a oitiva.
O autor apresentou manifestação ao ID 15425736 aduzindo que as referidas gravações já foram, também,
encaminhadas por meio de oficio para o Centro de Perícias Renato chaves, uma vez que as mesmas
servem como meios de provas na 2 ª Vara do Juizado Especial Criminal de Belém, com o objetivo de se
verificar se tais gravações são autênticas ou entrecortadas e/ou truncadas, requerendo a requisição deste
juízo como prova emprestada.
Contudo, pelos mesmos fundamentos anteriores, indefiro pedido de requisição de prova emprestada.
Compulsando os autos entendo que não há mais necessidade de produção probatória, estando autorizado
o julgamento antecipado da lide, conforme preceitua o art. 355, I do CPC:
Seção II
Art. 355. O juiz julgará antecipadamente o pedido, proferindo sentença com resolução de mérito, quando:
Destaco que o Superior Tribunal de Justiça pacificou entendimento de que o juiz tem poder-dever de julgar
a lide antecipadamente se constatar que o acervo documental é suficiente para instruir o seu
entendimento, cito AgRg no AREsp 177.142/SP, Rel. Ministro JOÃO OTÁVIO DE NORONHA, TERCEIRA
TURMA, julgado em 12/08/2014, DJe 20/08/2014.
Assim, recolhidas as custas finais, salvo caso de gratuidade de justiça concedida a parte autora, venham
os autos conclusos para sentença.
Cumpra-se.
1117
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Intime-se.
Processo: 0830005-82.2017.8.14.0301
Intimo a parte interessada a efetuar o pagamento das custas referente a expedição de novo mandado para
o réu, tendo em vista que as custas pagas estão incompletas. (Provimento 006/2006-CJRMB)
__________________________________________
0833362-65.2020.8.14.0301
1118
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Vistos etc.,
Assim, homologo, para que produza seus legais efeitos, a desistência do feito, em consequência do que
julgo extinto o processo, sem resolução do mérito, com fundamento no art. 485, VIII, do Código de
Processo Civil.
P.R.I.
Proceda-se nos termos do previsto no §§ 4º e 6º do art. 46 da Lei Estadual nº 8.328/2015 para inscrevê-lo
em dívida ativa, arquivando os presentes autos em seguida.
assinado digitalmente
0833362-65.2020.8.14.0301
Vistos etc.,
Assim, homologo, para que produza seus legais efeitos, a desistência do feito, em consequência do que
julgo extinto o processo, sem resolução do mérito, com fundamento no art. 485, VIII, do Código de
Processo Civil.
P.R.I.
Proceda-se nos termos do previsto no §§ 4º e 6º do art. 46 da Lei Estadual nº 8.328/2015 para inscrevê-lo
1119
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
assinado digitalmente
Vistos, etc.
Trata-se de ação de liquidação de sentença prolatada em sede de ação civil pública nº 0800224-
44.2013.8.01.0001 interposta por AGUINALDO VIEIRA DUARTE em desfavor de YMPACTUS
COMERCIAL LTDA (TELEXFREE).
Recebida a presente como ação de liquidação de sentença pelo procedimento comum no evento
4426805, a requerida foi citada e não apresentou qualquer tipo de defesa ou impugnação conforme
certidão de Id 16442592.
Relatados, decido.
Assim, não havendo qualquer manifestação da parte requerida, verifico que parte autora comprovou a
existência do contrato anulado e o valor investido a partir do mesmo, conforme documento juntado no
evento 42744641, cabendo a homologação dos cálculos apresentados para fins de início da fase de
cumprimento de sentença.
Ante o exposto, julgo procedente a presente liquidação de sentença para homologar os cálculos
constantes no demonstrativo de id 4274643 determinado que o valor a ser executado com as devidas
correções é de R$37.868,28 (trinta e sete mil oitocentos e sessenta e oito reais e vinte e oito centavos).
Condeno ainda o réu ao pagamento das custas e honorários judiciais, que ora fixo 20% sobre o valor da
condenação.
Julgo extinto o feito com resolução do mérito, nos termos do art. 487, I, do CPC.
Certificado o trânsito em julgado da presente, fica a autor autorizada a iniciar a fase de cumprimento de
sentença.
1120
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Vistos, etc.
Trata-se de ação de liquidação de sentença prolatada em sede de ação civil pública nº 0800224-
44.2013.8.01.0001 interposta por AGUINALDO VIEIRA DUARTE em desfavor de YMPACTUS
COMERCIAL LTDA (TELEXFREE).
Recebida a presente como ação de liquidação de sentença pelo procedimento comum no evento
4426805, a requerida foi citada e não apresentou qualquer tipo de defesa ou impugnação conforme
certidão de Id 16442592.
Relatados, decido.
Assim, não havendo qualquer manifestação da parte requerida, verifico que parte autora comprovou a
existência do contrato anulado e o valor investido a partir do mesmo, conforme documento juntado no
evento 42744641, cabendo a homologação dos cálculos apresentados para fins de início da fase de
cumprimento de sentença.
Ante o exposto, julgo procedente a presente liquidação de sentença para homologar os cálculos
constantes no demonstrativo de id 4274643 determinado que o valor a ser executado com as devidas
correções é de R$37.868,28 (trinta e sete mil oitocentos e sessenta e oito reais e vinte e oito centavos).
Condeno ainda o réu ao pagamento das custas e honorários judiciais, que ora fixo 20% sobre o valor da
condenação.
Julgo extinto o feito com resolução do mérito, nos termos do art. 487, I, do CPC.
Certificado o trânsito em julgado da presente, fica a autor autorizada a iniciar a fase de cumprimento de
sentença.
Vistos etc.
CARLOS WILSON CARVALHO RODRIGUES, devidamente qualificado nos autos, por intermédio de
procurador judicial, ajuizou a presente ação de conhecimento pelo procedimento comum em face de
BANCO DO BRASIL S/A, igualmente identificado nos autos.
Relatou ter tido seu nome incluído nos cadastros de restrição em 12 de outubro de 2018 em razão de uma
suposta dívida no valor de R$14.086,27 (quatorze mil oitenta e seis reais e vinte e sete centavos), no
entanto destacou ter efetuado o pagamento a parcela do contrato de consórcio que gerou a inscrição no
dia 10 de outubro de 2018.
Nesse contexto, ajuizou a presente ação objetivando o recebimento de uma indenização por dano moral
no valor de R$20.000,00 (vinte mil reais).
Esse juízo, então, rejeitou as preliminares arguidas e designou audiência de saneamento do processo com
cooperação das partes, entretanto, as partes anexaram o acordo celebrado para por fim a lide, requerendo
a extinção do processo, com fundamento no art. 487, inciso III, alínea b do CPC.
Éo relatório.
Decido.
(...)
III – homologar:
(...)
b) a transação;
Ante o exposto, homologo a transação e, consequentemente, julgo extinto o presente processo com
resolução de mérito, na forma do art. 487, inciso III do Código de Processo Civil. Após as formalidades
legais, arquivem-se os autos, tendo em vista o deferimento do pedido de renúncia do prazo recursal.
Vistos etc.
TOKIO MARINE SEGURADORA S/A, devidamente qualificado nos autos, por intermédio de procurador
judicial, ajuizou a presente ação de conhecimento pelo procedimento comum em face de CENTRAIS
ELÉTRICAS DO PARÁ S/A, igualmente identificada nos autos.
Relatou ser seguradora, que se obrigou a garantir interesse de seus segurados contra riscos oriundos de
danos elétricos. Nesse ponto, anotou que os eventos lastro da presente demanda são referentes as
empresas: ICEBERG INDÚSTRIA & COMÉRCIO DE GELO LTDA EPP (Apólice n.
6190.180.00180543779) e RESIDENCIAL PARQUE DOS COQUEIROS (Apólice n. 01.16.540811).
Alegou que as unidades consumidoras das empresas foram afetadas por distúrbios elétricos, os quais
ensejaram danos aos bens que guarneciam os referidos imóveis conforme exposto nos avisos de sinistros,
que totalizaram R$15.311,03 (quinze mil trezentos e onze reais e três centavos), sendo que subtraída a
franquia de R$3.755,80 (três mil setecentos e cinquenta e cinco reais e oitenta centavos), o valor da
indenização foi de R$11.555,23 (onze mil quinhentos e cinquenta e cinco reais e vinte e três centavos).
Por outro lado, destacou que houve a sub-rogação das ações e direitos que competiam aos segurados
com o pagamento da indenização, assim ajuizou a presente ação objetivando ser restituído do valor da
indenização paga, acrescida de correção monetária e juros de mora a partir da data do desembolso.
O réu, regularmente citado, compareceu a audiência de conciliação, bem como, apresentou contestação,
na qual arguiu, preliminarmente, a ilegitimidade ativa, por não ser o titular da conta contrato e a prescrição,
pois o consumidor tem 90 dias, a contar da data da provável ocorrência do dano elétrico no equipamento,
para solicitar o ressarcimento, nos termos do ART. 204 DA Resolução 414/2010 da ANEEL.
Éo relatório.
Decido.
Verifica-se dos autos que o autor/seguradora ajuizou a presente ação regressiva de ressarcimento de
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danos alegando que efetuou pagamentos de coberturas securitárias em razão de sinistros ocasionados
por oscilação da rede de energia elétrica da ré. Em decorrência do pagamento, sub-rogou-se nos direitos e
ações de seus segurados, razão pela qual pretende a restituição do valor das indenizações pagas.
De sua parte, a ré alegou a prescrição do direito de ação e a ausência de sobretensão proveniente da rede
de distribuição da CELPA nas datas relatadas. Em síntese, negou o nexo de causalidade e solicitação de
ressarcimento junto à empresa no prazo de noventa dias.
Inicialmente, é oportuno destacar que nossos tribunais pacificaram o entendimento de ser quinquenal o
prazo prescricional em demandas dessa natureza, senão vejamos:
Desta forma, não se operou a prescrição do direito de ação, uma vez que a ação foi ajuizada dentro prazo
de cinco anos desde a data do pagamento ou mesmo da do sinistro, portanto no momento do ajuizamento
da ação o direito de ação permanecia íntegro.
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Além do que, é certo que incidem na espécie as normas inscritas no CDC, nos termos das decisões
transcritas abaixo:
entre eles; exceto se comprovada a inexistência do defeito ou a culpa exclusiva da vítima ou de terceiro. 3.
No caso em questão, emprestando verossimilhança às suas assertivas, a parte autora trouxe aos autos
provas documentais que apontam ter sido o bem de condomínio por si segurado avariado em razão de
oscilação na rede elétrica, não havendo contraprova. 4. Assim, restando comprovados os prejuízos
decorrentes dos danos sofridos, bem como a causa dos aludidos danos, no caso, a oscilação da tensão da
energia elétrica, constatado, dessa maneira, o nexo causal. 5. Outrossim, a oscilação de energia elétrica
em razão de descarga elétrica atmosférica não constitui caso fortuito ou força maior, para fins de elisão da
responsabilidade da concessionária de energia elétrica. 6. Reconhecimento, à luz dessas considerações,
do dever de ressarcimento à seguradora, que se sub-rogou nos direitos do consumidor segurado ao arcar
com os custos dos prejuízos ocasionados no bem na cifra de R$ 1.157,17, corrigido pelo IGP-M e
acrescido de juros moratórios de 1% ao mês, ambos a contar da data do evento danoso, correspondente
ao efetivo desembolso. 7. Sucumbência invertida. APELAÇÃO PROVIDA.(Apelação Cível, Nº
70083922161, Quinta Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Lusmary Fatima Turelly da Silva,
Julgado em: 15-04-2020)
“As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviço público responderão
pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso
contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.”
1. Não incide, no caso, o óbice da Súmula 182/STJ, tendo em vista que, conforme demonstrado, foram
impugnados, nas razões do agravo em recurso especial, todos os fundamentos da decisão que negara
seguimento ao recurso especial. Agravo em recurso especial conhecido, para que se prossiga no exame
do recurso.
2. Incabível, em sede de recurso especial, a análise de alegação da violação dos arts. 204 e 210 da
Resolução Normativa 414/2010 da ANEEL, pois o referido ato normativo não se enquadra no conceito de
"tratado ou lei federal" de que cuida o art. 105, III, a, da CF.Precedentes.
3. O entendimento desta Corte Superior é de que a responsabilidade do fornecedor por danos causados
aos consumidores por defeitos na prestação do serviço de energia elétrica é objetiva (AgRg no AREsp
318.307/PE, Rel. Ministro MARCO BUZZI, QUARTA TURMA, DJe de 05/03/2014).
4. Reconhecido pelo Tribunal de origem o nexo de causalidade entre o ato e/ou omissão e o prejuízo
sofrido, bem como a inexistência de excludentes da responsabilidade da concessionária do serviço, a
alteração das conclusões lançadas no acórdão recorrido demandaria, necessariamente, novo exame do
acervo fático-probatório constante dos autos, providência vedada em recurso especial, conforme o óbice
previsto na Súmula 7/STJ.
5. Agravo interno provido para reconsiderar a decisão agravada e, em novo julgamento, conhecer do
agravo para negar provimento ao recurso especial (AgInt no AREsp 1337558/GO, Rel. Ministro RAUL
ARAÚJO, QUARTA TURMA, julgado em 07/02/2019, DJe 20/02/2019)
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empresa a adoção de medidas de adequação da sua rede elétrica para tais eventos. Ainda, a ausência de
pedido administrativo de ressarcimento não configura excludente de responsabilidade, especialmente
considerando não ser razoável esperar que a concessionária realizasse sua própria vistoria, ficando o
segurado impedido do uso de seus bens por tempo indeterminado. V. Portanto, comprovada a falha na
prestação do serviço, a concessionária está obrigada a ressarcir integralmente a seguradora pela
indenização paga ao segurado. VI. Redimensionamento da sucumbência, considerando o integral
decaimento da parte ré em suas pretensões. APELAÇÃO PROVIDA.(Apelação Cível, Nº 70084062207,
Quinta Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Jorge André Pereira Gailhard, Julgado em: 27-
05-2020)
No caso concreto, os laudos técnicos anexados aos autos, referentes ao ID n. 6077724 e ao n. 6077638
comprovam que a tanto a bomba submersa quanto os demais aparelhos foram danificados em razão de
descarga elétrica, além do que consta nos autos prova do dano e do pagamento da indenização, impondo-
se a procedência do pedido.
Vale acrescentar que o réu não apresentou prova concreta de fato que excluísse sua responsabilidade,
observando que a ausência de pedido administrativo de ressarcimento não configura excludente de
responsabilidade, nem afasta o nexo de causalidade atestado nos laudos. Aliás, o prévio pedido
administrativo não é requisito necessário e indispensável ao ajuizamento da ação, sob pena de afastar da
apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito.
No mesmo sentido:
Tribunal de Justiça do RS, Relator: Marcelo Cezar Muller, Julgado em: 28-11-2019)
Ante o exposto, julgo procedente o pedido do autor para condenar o réu a lhe pagar o valor de
R$11.555,23 (onze mil quinhentos e cinquenta e cinco reais e vinte e três centavos), acrescido de
correção monetária pelo IGP M e juros de mora de 1% (um por cento) ao mês a partir da data do
desembolso, uma vez que o autor provou o dano e o nexo de causalidade, consequentemente, julgo
extinto o presente processo com resolução de mérito, na forma do art. 487, inciso I do Código de Processo
Civil.
Condeno, ainda, o réu a pagar as despesas e custas processuais, assim como, os honorários advocatícios
que arbitro em 15% (quinze por cento) da condenação, com fundamento no art. 85 e seguintes do Código
de Processo Civil.
Cuida-se de ação de despejo que foi extinta sem julgamento do mérito, uma vez que a autora não
promoveu os atos e diligências que lhe competiam. Por conseguinte, a parte desistiu do prazo recursal.
Assim, defiro o pedido de dispensa do prazo recursal. Certifique Sr. Diretor de Secretaria o trânsito em
julgado da sentença de ID. 16731115, após arquivem-se os autos.
Intime-se.
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Certifique Sr. Diretor de Secretaria se a autora requereu o benefício da justiça gratuita, caso contrário,
intime-se a parte para recolher as custas de ingresso no prazo de 15 (quinze) dias, sob pena de
arquivamento e cancelamento da distribuição, na forma do art. 290 do CPC
Intime-se.
ATO ORDINATÓRIO
Ato Ordinatório do Sr. Diretor de Secretaria. Com fundamento nos artigos 152, inciso VI, art. 1.003, § 5º e
1.010, § 1º do Código de Processo Civil vigente, fica(m) intimada(s) a(s) apelada(s), por seu(s)
advogado(s), para que apresente(m) as contrarrazões ao recurso interposto no prazo de 15(quinze) dias.
ATO ORDINATÓRIO. Com fundamento no artigo 152, inciso VI do Código de Processo Civil vigente; no
provimento nº 006/2006 da CJRMB; e na Lei nº 8.328/2015, tomo a seguinte providência: Fica a parte
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Verifica-se dos autos a autora optou pelo pagamento parcelado das custas de ingresso, no entanto, deixou
de recolher a segunda e terceira parcelas, assim, imponho o vencimento antecipado de todas as parcelas
pendentes, na forma do art. 7º, §1º da Portaria Conjunta nº 3/2017-GP/VP/CJRMB/CJCI.
Intime-se o autor para comprovar o pagamento das custas de ingresso no prazo de 15 (quinze) dias, na
forma do art. 290 do CPC, sob pena de cancelamento da distribuição do feito.
Intime-se.
Trata-se de Ação de Reintegração de Posse na qual a audiência de instrução e julgamento não ocorreu
em razão da crise instaurada pela pandemia do coronavírus, conforme certidão nos autos, assim sendo,
remarco a audiência para o dia 3 de fevereiro de 2021 às 10h30min.
Intime-se pessoalmente o réu para comparecer à referida audiência, sob pena de confissão, nos termos do
art. 385, §1º do CPC.
Intime-se.
Cuida-se de Ação de Inventário sob o rito do arrolamento, na qual as autoras requereram o levantamento
do saldo bancário deixado pelo falecido a fim de pagar o restante do imposto mortis causa.
Assim, intimem-se as autoras para anexar o cálculo do imposto, após voltem os autos conclusos.
Intime-se.
Trata-se de Ação de Obrigação de Fazer na qual a audiência de instrução e julgamento não ocorreu em
razão da crise instaurada pela pandemia do coronavírus, conforme certidão nos autos, assim sendo,
remarco a audiência para o dia 2 de fevereiro de 2021 às 10h20min.
Intimem-se pessoalmente os representantes do autor para comparecer à referida audiência, sob pena de
confissão, nos termos do art. 385, §1º do CPC.
Intime-se.
Defiro o pedido de penhora on-line via bacenJud, uma vez que o executado, regularmente citado, não
pagou o débito nem opôs embargos à execução no prazo legal.
Realizada a tentativa de penhora, verificou-se que o CNPJ indicado na peça inicial não pertence ao
executado e sim à empresa Celta Aluguel de Equipamentos Para Eventos, assim sendo, intime-se o
exequente para informar o correto CNPJ do executado, bem como apresentar planilha atualizada do
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débito.
Intime-se.
Trata-se de Ação de Execução ajuizada por ROBERTO FRANCA OHASHI em desfavor de ATLÂNTICA
COMÉRCIO DE ALIMENTOS LTDA, em que a executada ainda não foi regularmente citada. Por outro
lado, realizada consulta nos sistemas de informações ao judiciário, não foi localizado novo endereço para
citação da executada.
Assim sendo, esgotadas as medidas de localização pessoal da devedora, cite-se a executada ATLÂNTICA
COMÉRCIO DE ALIMENTOS LTDA por edital para, no prazo de 3 (três) dias, efetuar o pagamento da
dívida, na forma do art. 829 do CPC, advertindo-a do disposto no parágrafo primeiro do artigo em epígrafe,
ou seja, que se não efetuado o pagamento, será determinada a penhora de bens e a sua avaliação,
lavrando-se o respectivo auto e intimando-se na mesma oportunidade.
Fixo desde já os honorários advocatícios no valor equivalente a 10% (dez por cento) do débito atualizado,
nos termos do art. 827 do CPC, ressaltando que no caso de integral pagamento no prazo de 03 (três) dias,
a verba honorária será reduzida pela metade, conforme impõe o parágrafo primeiro do referido dispositivo
legal.
Expeça-se o competente edital com prazo de 20 (vinte) dias e com a advertência de que em caso de
revelia será nomeado curador especial ao executado, como impõe o inciso IV do art. 257 do CPC,
publicando-o apenas no Diário de Justiça Eletrônico do Poder Judiciário do Estado do Pará, conforme art.
14 da Resolução nº 234 do CNJ.
Intime-se.
Juíza de Direito
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Intime-se o autor, no último endereço fornecido nos autos, para manifestar expresso interesse no
prosseguimento do feito no prazo de 5 (cinco) dias, sob pena de extinção do presente processo sem
resolução do mérito, na forma do art. 485, III do NCPC, indicando o local em que a liminar será cumprida,
caso em que deverá recolher integralmente as custas necessárias à expedição do mandado, ou
requerendo a conversão do pedido de busca e apreensão em ação executiva (art. 4º do Dec. Lei 911/69).
Intime-se.
Juíza de Direito
A cópia deste despacho servirá para intimação e poderá ser subscrita pelo Sr. Diretor de Secretaria, na
forma dos Provimentos nº 003/2009 e nº 006/2006 da Corregedoria de Justiça da Região Metropolitana de
Belém.
Trata-se de Ação de Abertura, Registro e Cumprimento de Testamento Público deixado pelo falecido
Carlyle Setembrino Scerni ajuizada por Mário César da Graça Silva e outros.
Nomeio testamenteiro dativo o Sr. Amaury Clodion Scerni, qualificado nos autos, com fundamento no art.
735, §4º do CPC, uma vez que o testamenteiro nomeado sofreu um acidente vascular cerebral.
Intime-se o testamenteiro ora nomeado para assinar o termo de abertura, nos termos do art. 735, §1º do
Código de Processo Civil, em seguida, encaminhem-se os autos ao Ministério Público.
Intime-se.
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Juíza de Direito
Ato ordinatório. Com fundamento no Artigo 93, inciso XIV da Constituição Federal de 1988; Artigo 152,
inciso VI do Código de Processo Civil vigente; art. 2º da PORTARIA CONJUNTA Nº 3/2017-
GP/VP/CJRMB/CJCI e PORTARIA CONJUNTA Nº 001/2018-GP/VP, tomo a seguinte providência: Fica
intimada a parte autora intimada a se manifestar, no prazo de 5 dias(art.218,§ 3º/CPC), a respeito da
devolução de mandado, recolhendo as custas complementares correspondentes aos pedidos que
vierem a ser feitos caso não seja beneficiário da gratuidade de justiça. CAMILA CAMPOS DE
SOUZA. Analista judiciário
Ato ordinatório. Com fundamento no Artigo 93, inciso XIV da Constituição Federal de 1988; Artigo 152,
inciso VI do Código de Processo Civil vigente; art. 2º da PORTARIA CONJUNTA Nº 3/2017-
GP/VP/CJRMB/CJCI e PORTARIA CONJUNTA Nº 001/2018-GP/VP, tomo a seguinte providência: Fica
intimada a parte autora a comprovar o recolhimento das custas iniciais COMPLEMENTARES do feito, no
prazo de 15 (quinze) dias, inclusive com a juntada de boleto, comprovante de pagamento e relatório
de conta do processo.
Processo: 0831238-12.2020.8.14.0301
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Cite-se a executada LEILA CRISTINA VALE DOS SANTOS por carta registrada com aviso de
recebimento, para, no prazo de 3 (três) dias, efetuar o pagamento da dívida, na forma do art. 829 do
NCPC, advertindo-o do disposto no parágrafo primeiro do artigo em epígrafe, ou seja, que se não efetuado
o pagamento, será determinada a penhora de bens e a sua avaliação, lavrando-se o respectivo auto e
intimando-se na mesma oportunidade.
Fixo desde já os honorários advocatícios no valor equivalente a 10% (dez por cento) do débito atualizado,
nos termos do art. 827 do NCPC, ressaltando que no caso de integral pagamento no prazo de 03 (três)
dias, a verba honorária será reduzida pela metade, conforme impõe o parágrafo primeiro do referido
dispositivo legal.
Intime-se.
Ato ordinatório. Com fundamento no Artigo 93, inciso XIV da Constituição Federal de 1988; Artigo 152,
inciso VI do Código de Processo Civil vigente; art. 2º da PORTARIA CONJUNTA Nº 3/2017-
GP/VP/CJRMB/CJCI e PORTARIA CONJUNTA Nº 001/2018-GP/VP, tomo a seguinte providência: Fica
intimada a parte autora a comprovar o recolhimento das custas iniciais do feito, no prazo de 15 (quinze)
dias, inclusive com a juntada de boleto, comprovante de pagamento e relatório de conta do
processo.
Ato ordinatório. Com fundamento no Artigo 93, inciso XIV da Constituição Federal de 1988; Artigo 152,
inciso VI do Código de Processo Civil vigente; art. 2º da PORTARIA CONJUNTA Nº 3/2017-
GP/VP/CJRMB/CJCI e PORTARIA CONJUNTA Nº 001/2018-GP/VP, tomo a seguinte providência: Fica
intimada a parte autora a comprovar o recolhimento das custas iniciais do feito, no prazo de 15 (quinze)
dias, inclusive com a juntada de boleto, comprovante de pagamento e relatório de conta do
processo.
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Trata-se de Ação Cautelar Antecedente proposta por Big Benn Ltda em face de M.S.A. Soluções em T.I.
Ltda, em que foi julgado improcedente o pedido do autor e revogada a tutela provisória deferida, na forma
do art. 487, inciso I do CPC, nos termos da sentença de ID 8727718.
Ademais, a sentença proferida determinou que fosse expedido alvará judicial em favor da ré, na pessoa de
seu patrono, devidamente corrigido e atualizado desde o seu depósito.
A autora, porém, interpôs recurso de apelação no prazo legal, da qual a ré apresentou suas contrarrazões,
migrando-se os autos físicos para a plataforma eletrônica - PJE e remetendo o processo ao Tribunal em
grau de recurso, conforme consta na certidão ID 8727725.
Em seguida, a autora informou ao juízo recursal a homologação do pedido de auto falência do Grupo
Brasil Pharma S.A, empresa controladora da Distribuidora BIG BENN S.A e demais sociedades do grupo,
nos autos do processo nº 1000990-38.2018.8.26.0100, junto à 2ª Vara de Falências e Recuperações
Judiciais do Foro Central da Comarca de São Paulo – SP, destacando que a Deloitte Touche Tohmatusu
Consultores Ltda, inscrita no CNPJ sob o nº 02.189.924/0001-03, foi nomeada administradora judicial,
juntando cópia da sentença (ID 17080143).
Por outro lado, a Sociedade Deloitte Touche Tohmatusu Consultores Ltda, administradora judicial da
falência de Distribuidora Big Benn Ltda, Nex Distribuidora de Produtos Farmacêuticos S.A. e Rede
Nordeste de Farmácias S.A., requereu a sua habilitação nos autos juntando o instrumento de procuração
e o substabelecimento ID 17080149 e ID 17080150.
As partes, então, firmaram o acordo de ID 17080155 e pleitearam a sua homologação na forma legal, o
que levou o relator do recurso a não conhecer da Apelação Cível, por restar prejudicada, nos termos do
art. do artigo 932, III do CPC, contudo determinou que a homologação do acordo fosse apreciada pelo
juízo de falência, em razão da falência da parte apelante decretada no dia 10/06/2019, mediante sentença
proferida nos autos do processo nº 1000990-38.2018.8.26.0100, nos termos da decisão monocrática ID
17080158.
Nesse contexto, a Massa Falida de BR Pharma noticiou que, em cumprimento à determinação do Des.
José Roberto Pinheiro Maia Bezerra (decisão de id. 17080158), submeteu o acordo juntado aos autos no
id. 2958249 ao juízo da 2ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais da Comarca de São Paulo, nos
autos do processo nº, 1000990- 38.2018.8.26.0100 da Falência de BRASIL PHARMA S.A., cujo juízo
homologou o acordo e autorizou o levantamento dos valores pactuados na avença, nos termos da decisão
1138
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Por fim, os autos retornaram do juízo de segundo grau para que fossem expedidos os alvarás judiciais
pleiteados pelas partes.
“Art. 1.006. Certificado o trânsito em julgado, com menção expressa da data de sua ocorrência, o
escrivão ou chefe de secretaria, independentemente de despacho, providenciará a baixa dos autos
ao juízo de origem, no prazo de 05 (cinco) dias.
Assim, o artigo acima citado enuncia que os autos devem ser baixados pelo escrivão, diante do trânsito
em julgado do acórdão ou da decisão monocrática proferida na instância superior.
Por outro lado, nota-se que as partes celebraram acordo que foi homologado pelo juízo universal da
falência, no qual estabelecem, em consenso, o seu interesse em encerrar todos os processos existentes
entre os litigantes.
Desta forma, a transação celebrada irá encerrar, definitivamente, as seguintes demandas em que litigam
as partes, inclusive recursos e incidentes delas decorrentes: 1- Ação Cautelar Inominada nº 0023933-
15.2017.814.0301, 2 - Ação de Rescisão Contratual nº 0822449-29.2017.814.0301, 3 - Ação de Execução
Extrajudicial nº 0816190-18.2017.814.0301, 4 - Embargos à Execução nº 0827544-40.2017-814.0301 e 5
- Ação Monitória nº 0825301-26.2017.814.0301, todas do Juízo da 10ª Vara Cível e Empresarial de Belém.
Constata-se, ainda, que as partes estabeleceram que os valores depositados judicialmente pelo autor no
presente processo e seus acréscimos serão incorporados ao patrimônio da requerida SIG6, nova
denominação da M.S.A Soluções Ltda, a ser levantando através de alvará judicial, deduzido deste
montante o valor de R$450.000,00 (quatrocentos e cinquenta mil reais) a ser pago à Massa Falida de BR
Pharma e transferido para a conta judicial vinculada ao processo de falência, indicada no item 3.2. do
instrumento de transação.
Todavia, convém consignar que em razão da autora encontrar-se com falência decretada judicialmente,
descabe aos juízes responsáveis por ações em que litiga a parte determinar atos de constrição ou de
levantamento de valores depositados ou pertencentes à empresa, a fim de não comprometer, de qualquer
forma, o patrimônio da falida, o qual está sujeito à competência do Juízo universal, devendo eventuais
montantes serem repassados ao juízo da falência, para a devida apuração das preferências e pagamento
aos credores.
Ante o exposto, expeça-se o competente alvará judicial para transferência do montante integral depositado
em juízo pela autora para a conta judicial nº 3900114784520, Banco do Brasil, agência 6815, vinculada ao
processo nº 1000990-38.2018.8.26.0100 em curso perante o juízo da 2ª Vara de Falências e
Recuperações Judiciais da Comarca de São Paulo, conforme indicado no item 3.2 do instrumento de
transação. Observando-se que o Juízo universal é que tem competência para a expedição de alvará para
a ré.
Intime-se.
Vistos etc,
DARCI GALIZA GOMES, devidamente qualificada nos autos, por intermédio De procurador judicial,
ajuizou a presente ação de conhecimento pelo procedimento comum em face de PLANO DE SAÚDE
PASA – PLANO DE SAÚDE DO APOSENTADO DA VALE, igualmente identificada.
No caso concreto, a parte ajuizou a presente objetivando que a ré fosse condenada a fornecer assistência
médica domiciliar – home care, com a disponibilização de fisioterapia motora (risco de imobilismo e
fragilidade) e respiratória (risco de bronco aspiração) cinco vezes por semana, além de fonoaudiologia
(disfagia) três vezes por semana, auxiliar de enfermagem para administração de medicamentos e suporto
no leito e nutricionista uma vez por semana.
Foi deferida a tutela de urgência requerida (ID n. 14519687) e, em seguida, foi informado o óbito da parte
autora, razão pela qual pugnou-se pela extinção do processo por perda superveniente de seu objeto.
Éo relatório.
Decido.
Verifica-se dos autos que a demandante ajuizou ação reclamando pela concessão do serviço de home
care, em virtude de ter sido diagnosticada com síndrome demencial moderada – provável Alzheimer, além
de hipertensão arterial sistêmica e osteoartrose generalizada devido a progressão de seu quadro
degenerativo.
Foi concedida a tutela de urgência e, em seguida, informado o óbito da parte autora, com a juntada da
certidão (ID n. 17689002).
Ante o exposto, julgo extinto o presente processo, sem resolução de mérito, com fundamento no art. 485,
inciso IV do Código de Processo Civil, pelo reconhecimento da perda do objeto. Após as formalidades
legais, arquivem-se.
Condeno a requerente ao pagamento das custas e despesas processuais, na forma do art. 85 e seguintes
do CPC.
ADVOGADO Nome: CARLOS ALBERTO GUEDES FERRO E SILVA OAB: 1076/PA Participação:
ADVOGADO Nome: YOLENE DE AZEVEDO BARROS OAB: 1490 ATO ORDINATÓRIO Com
fundamento no artigo 152, inciso VI do Código de Processo Civil vigente e no provimento nº 006/2006 da
CJRMB, tomo a seguinte providência: Considerando a tempestividade dos embargos de declaração
opostos, procedo à intimação do embargado, através de seus advogados, para que apresente impugnação
ao recurso no prazo legal. Belém, 20 de junho de 2020.
SWAMI ASSIS SANTIAGO ALVES
Vistos, etc.
MÁRCIO KILBE DA SILVA SANTOS, devidamente qualificado nos autos, por intermédio de procurador
judicial, ajuizou a presente Ação de Procedimento Comum com pedido de tutela de urgência em desfavor
de BANCO DO ESTADO DO PARÁ S/A, igualmente identificado nos autos.
Determinada a emenda a inicial, no prazo de 15 (quinze) dias, sob pena de indeferimento da petição inicial
(art. 321, parágrafo único do NCPC), para que fossem indicados claramente os contratos que se pretende
revisar, o valor de cada contrato, a forma de pagamento e o número e valor das parcelas, bem como a
taxa de juros remuneratórios que deveria ser aplicada em cada contrato questionado e seu respectivo
valor incontroverso, a parte autora apresentou manifestação de ID. 17306485.
Éo relatório.
Decido.
Trata-se de Ação Revisional em que o autor pretende rever as taxas de juros aplicadas em diversos
contratos de empréstimos firmados com o réu, alguns em curso e outros já quitados.
O autor, no entanto, não discriminou na petição inicial todos os contratos celebrados pelas partes
tampouco mencionou expressamente o valor incontroverso do débito mediante memória de cálculo, a fim
de satisfazer as exigências previstas nos arts. 320 e 330, § 2º do CPC.
Diante disto, foi determinada a emenda da petição inicial, porém a parte autora apenas aduziu que o réu
se recusou a fornecer cópia dos contratos de empréstimo, por isso, requer a inversão do ônus da prova
para que possa cumprir a determinação.
Ocorre que, a ausência de indicação dos contratos celebrados e do valor incontroverso do débito, além de
dificultar o entendimento da peça inicial, prejudica a defesa do réu que não saberá sobre quais relações
jurídicas recai a pretendida revisão contratual.
Ora, o autor é quem limita o pedido, de sorte que deve declinar, na peça inicial, com precisão e clareza, os
fatos e fundamentos jurídicos de seu pedido, bem como deduzi-lo de forma expressa e com suas
especificações, sob pena de, ao não o fazer, ter indeferida a peça inaugural.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Nesse contexto, do que se extrai dos autos, há necessidade de adequação da peça, não tendo a emenda
apresentada pelo autor sido suficiente, isso porque pretende revisar uma relação jurídica sem ao menos
declinar o contrato objeto da irresignação, expondo de forma genérica as contratações a serem revisadas,
o que se mostra inviável na medida que é defeso ao juiz conhecer de ofício de abusividade das cláusulas
contratuais (Súmula 381 STJ).
Neste sentido:
Além do mais, eventual inversão do ônus da prova não eximiria o autor de apresentar petição inicial
adequada aos regramentos legais vigentes, ressaltando-se que “a só juntada de documentos com a inicial
não supre a dedução lógica a ser desenvolvida na peça de ingresso, nem autoriza o descumprimento dos
requisitos do art. CPC 282 (319 CPC/2015).” (Resp 343592).
Desta forma, apesar de regularmente intimada, a parte autora não emendou a inicial, enquadrando-se no
parágrafo único do art. 321 do Código de Processo Civil:
Art. 321. O juiz, ao verificar que a petição inicial não preenche os requisitos dos arts. 319 e 320 ou que
apresenta defeitos e irregularidades capazes de dificultar o julgamento de mérito, determinará que o autor,
no prazo de 15 (quinze) dias, a emende ou a complete, indicando com precisão o que deve ser corrigido
ou completado.
Parágrafo único. Se o autor não cumprir a diligência, o juiz indeferirá a petição inicial.
Ante o exposto, julgo extinto o presente processo, sem resolução de mérito, haja vista que a parte autora,
regularmente intimada para emendar a inicial, não cumpriu a diligência, na forma do art. 487, inciso I
combinado com o art. 321, parágrafo único do Código de Processo Civil. Após as formalidades legais,
arquivem-se os autos.
Deixo de condenar a parte autora ao pagamento das custas e despesas processuais por ser beneficiária
da justiça gratuita.
Juíza de Direito
Defiro a emenda a inicial. Promova Sr. Diretor de Secretaria a alteração do valor da causa junto ao PJe.
Cite-se o executado ABRÃAO JOSÉ MARQUES PIRES por carta registrada com aviso de recebimento,
para, no prazo de 3 (três) dias, efetuar o pagamento da dívida, na forma do art. 829 do CPC, advertindo-o
do disposto no parágrafo primeiro do artigo em epígrafe, ou seja, que se não efetuado o pagamento, será
determinada a penhora de bens e a sua avaliação, lavrando-se o respectivo auto e intimando-se na
mesma oportunidade.
Fixo desde já os honorários advocatícios no valor equivalente a 10% (dez por cento) do débito atualizado,
nos termos do art. 827 do CPC, ressaltando que no caso de integral pagamento no prazo de 03 (três) dias,
a verba honorária será reduzida pela metade, conforme impõe o parágrafo primeiro do referido dispositivo
legal.
Intime-se.
A cópia desta decisão servirá para citação e poderá ser subscrita pelo Sr. Diretor de Secretaria, nos
termos dos Provimentos nº 003/2009 e nº 006/2006 da Corregedoria de Justiça da Região Metropolitana
de Belém.
Vistos etc.
1143
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
SUL AMÉRCIA OCMPANHIA NACIONAL DE SEGUROS S/A, devidamente qualificado nos autos, por
intermédio de procurador judicial, ajuizou a presente ação de conhecimento pelo procedimento comum em
face de CENTRAIS ELÉTRICAS DO PARÁ S/A, igualmente identificada nos autos.
Relatou ser seguradora, que se obrigou a garantir interesse de seus segurados contra riscos oriundos de
danos elétricos. Nesse ponto, anotou que ocorreram danos ao segurado (EDR SERVIÇOS TÉCNICOS DE
SEGUROS LTDA) em razão de oscilações de tensão na rede elétrica no dia 13 de abril de 2018
Alegou que houve o aviso de sinistro em 6 de abril de 2018, no qual foi apresentado laudo e orçamento
para reparação do dano no valor de R$17.366,00 (dezessete mil trezentos e sessenta e seis reais), sendo
subtraído o valor da franquia, a indenização alcançou o valor de R$13.141,60 (treze mil cento e quarenta e
um reais e sessenta centavos).
Por outro lado, destacou que houve a sub-rogação das ações e direitos que competiam aos segurados
com o pagamento da indenização, assim ajuizou a presente ação objetivando ser restituído do valor da
indenização paga, acrescida de correção monetária e juros de mora a partir da data do desembolso.
O réu, regularmente citado, compareceu a audiência de conciliação, bem como, apresentou contestação,
na qual afirmou ser concessionária distribuidora de energia elétrica, exercendo sua atividade voltada a
prestação de serviços públicos essenciais em consonância com as disposições especificas ordenadas
pela agência reguladora do setor.
Em suma, narrou que a conta concreto n.º 96681779 é de titularidade do Condomínio Eco Independência,
localizado na Rua Quinta das Carmitas, n. 225, bairro do maguari, Município de Ananindeua, anotando
haver instalação trifásica 220/127V no local, atendida pelo transformado CR7 69T, suprida pelo
alimentador codificado com UM-07, derivado da subestação do UTINGA. Nesse ponto, destacou que na
data informada não aconteceu nenhuma perturbação no sistema elétrico que pudesse ter afetado a
unidade consumidora, nem qualquer ocorrência de nota ou ordem de ressarcimento de danos elétricos.
Ademais, sustentou: - a decadência (art. 26, inciso II do CDC); a ausência de prática de ato ilícito e de
dano material; - a inexistência de ato capaz de ensejar danos elétricos.
Em seguida, o autor manifestou-se acerca da contestação e os autos voltaram conclusos para decisão.
Éo relatório.
Decido.
Verifica-se dos autos que o autor/seguradora ajuizou a presente ação regressiva de ressarcimento de
danos alegando que efetuou pagamentos de coberturas securitárias em razão de sinistros ocasionados
por oscilação da rede de energia elétrica da ré. Em decorrência do pagamento, sub-rogou-se nos direitos e
ações de seus segurados, razão pela qual pretende a restituição do valor das indenizações pagas.
De sua parte, a ré alegou a decadência e a ausência de prática de ato ilícito e de dano material, bem como
de ato que pudesse ocasionar os danos alegados.
Inicialmente, é oportuno destacar que nossos tribunais pacificaram o entendimento de ser quinquenal o
prazo prescricional em demandas dessa natureza, bem como inaplicável o prazo de decadência previsto
no art. 26 do CDC em demandas dessa natureza, senão vejamos:
Desta forma, cumpre afastar a ocorrência de decadência, pois em se tratando de pedido de reparação de
danos por falha na prestação de serviço de fornecimento de energia elétrica, aplica-se o prazo
prescricional de cinco anos, na forma do art. 27 do CDC, e não o de decadência previsto no art. 26 do
CDC e da resolução 061/2001 da ANEEL.
Por outro lado, é certo que incidem na espécie as normas inscritas no CDC, nos termos das decisões
transcritas abaixo:
comprovar, ainda que minimamente, os fatos constitutivos do seu direito. AGRAVO DE INSTRUMENTO
DESPROVIDO.(Agravo de Instrumento, Nº 70083881086, Nona Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS,
Relator: Carlos Eduardo Richinitti, Julgado em: 05-06-2020)
70083922161, Quinta Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Lusmary Fatima Turelly da Silva,
Julgado em: 15-04-2020)
“As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviço público responderão
pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso
contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.”
1. Não incide, no caso, o óbice da Súmula 182/STJ, tendo em vista que, conforme demonstrado, foram
impugnados, nas razões do agravo em recurso especial, todos os fundamentos da decisão que negara
seguimento ao recurso especial. Agravo em recurso especial conhecido, para que se prossiga no exame
do recurso.
2. Incabível, em sede de recurso especial, a análise de alegação da violação dos arts. 204 e 210 da
Resolução Normativa 414/2010 da ANEEL, pois o referido ato normativo não se enquadra no conceito de
"tratado ou lei federal" de que cuida o art. 105, III, a, da CF.Precedentes.
3. O entendimento desta Corte Superior é de que a responsabilidade do fornecedor por danos causados
aos consumidores por defeitos na prestação do serviço de energia elétrica é objetiva (AgRg no AREsp
318.307/PE, Rel. Ministro MARCO BUZZI, QUARTA TURMA, DJe de 05/03/2014).
4. Reconhecido pelo Tribunal de origem o nexo de causalidade entre o ato e/ou omissão e o prejuízo
sofrido, bem como a inexistência de excludentes da responsabilidade da concessionária do serviço, a
alteração das conclusões lançadas no acórdão recorrido demandaria, necessariamente, novo exame do
acervo fático-probatório constante dos autos, providência vedada em recurso especial, conforme o óbice
previsto na Súmula 7/STJ.
5. Agravo interno provido para reconsiderar a decisão agravada e, em novo julgamento, conhecer do
agravo para negar provimento ao recurso especial (AgInt no AREsp 1337558/GO, Rel. Ministro RAUL
ARAÚJO, QUARTA TURMA, julgado em 07/02/2019, DJe 20/02/2019)
não foram observadas as normas do procedimento para ressarcimento de prejuízos decorrentes do uso de
energia elétrica definidos em resolução do agente regulador do setor, notadamente no que se refere à
comunicação do sinistro e a oportunização de vistoria do equipamento avariado, o que impede o
estabelecimento da relação de causa e efeito segura a permitir a responsabilização da concessionária
demandada. APELO PROVIDO.(Apelação Cível, Nº 70083994947, Nona Câmara Cível, Tribunal de
Justiça do RS, Relator: Tasso Caubi Soares Delabary, Julgado em: 29-05-2020)
No caso concreto, foi anexada a apólice do contrato de seguro celebrado entre a autora e o Condomínio
Eco Independência (ID n. 8255798), além do laudo técnico referente ao ID n. 8255801, que comprova que
os equipamentos enumerados no documento sofreram danos por terem queimado após falta de energia
elétrica.
Vale acrescentar que o réu não apresentou prova concreta de fato que excluísse sua responsabilidade,
observando que a ausência de pedido administrativo de ressarcimento não configura excludente de
responsabilidade, nem afasta o nexo de causalidade atestado nos laudos. Aliás, o prévio pedido
administrativo não é requisito necessário e indispensável ao ajuizamento da ação, sob pena de afastar da
apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito.
No mesmo sentido:
Apelo provido.(Apelação Cível, Nº 70083180695, Décima Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS,
Relator: Marcelo Cezar Muller, Julgado em: 28-11-2019)
Ante o exposto, julgo procedente o pedido do autor para condenar o réu a lhe pagar o valor de
R$13.141,60 (treze mil cento e quarenta e um reais e sessenta centavos) acrescido de correção monetária
pelo IGP M e juros de mora de 1% (um por cento) ao mês a partir da data do desembolso, uma vez que o
autor provou o dano e o nexo de causalidade, consequentemente, julgo extinto o presente processo com
resolução de mérito, na forma do art. 487, inciso I do Código de Processo Civil.
Condeno, ainda, o réu a pagar as despesas e custas processuais, assim como, os honorários advocatícios
que arbitro em 15% (quinze por cento) da condenação, com fundamento no art. 85 e seguintes do Código
de Processo Civil.
Trata-se de Ação de Procedimento Comum ajuizada por JANICE RIBEIRO DE LIMA em desfavor MAURO
TOBIAS, em que o réu apresentou contestação (id. 15421026), arguindo preliminarmente inépcia da
petição inicial, em seguida, a parte autora apresentou réplica (id. 17666595), portanto, os autos se
encontram prontos para serem saneado.
Inicialmente, não assiste razão a preliminar de inépcia da inicial, uma vez que a petição inicial somente
deve ser indeferida, por inépcia, quando o vício impossibilita a defesa do réu, senão vejamos:
PROCESSO CIVIL. PETIÇÃO INICIAL. INÉPCIA AFASTADA. A petição inicial só deve ser indeferida, por
inépcia, quando o vício apresenta tal gravidade que impossibilite a defesa do réu, ou a própria prestação
jurisdicional. Recurso especial não conhecido (REsp 193100/RS, T3, STJ, Rel. Min. Ari Pargendler, j.
15/10/2001, DJ 04/02/2002 p. 345).
Em seguida, passo a fixar os seguintes pontos controvertidos da lide: 1- a existência do dano material e
moral, bem como sua extensão e valor, 2 - o nexo de causalidade; 3. a ocorrência do ato ilícito; 4. a culpa.
É oportuno salientar que tratando-se de responsabilidade subjetiva é do autor o onus de provar a
existência dos danos, bem como o nexo de causalidade entre o fato alegado e resultado, além do ato
ilícito.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Ante o exposto, intimem-se as partes para indicarem as provas que pretendem produzir, anotando-se que
se houver pedido de produção de prova testemunhal, o rol de testemunhas deverá ser apresentado no
prazo de 15 (quinze) dias, na forma do art. 357, inciso V, § 4º do NCPC.
Anoto que se não formulados esclarecimento ou reajustes pelas partes no prazo comum de 05 (cinco)
dias, torna-se estável a presente decisão (art. 357, inciso V, §1º do NCPC).
Intime-se.
Vistos, etc.
BANCO ITAUCARD S/A, devidamente qualificado nos autos, por intermédio de procurador judicial, ajuizou
a presente Ação de Busca e Apreensão em desfavor de JULIANE MENDES COSTA, igualmente
identificado nos autos, com fundamento no Decreto-Lei n° 911/69.
Éo relatório.
Decido.
Trata-se de Ação de Busca e Apreensão, em que o autor desistiu da ação antes de oferecida a
contestação.
(…)
(...)
§4º Oferecida a contestação, o autor não poderá, sem o consentimento do réu, desistir da ação.
Ante o exposto, homologo a desistência e julgo extinto o processo sem resolução de mérito, na forma do
art. 485, inciso VIII do Código de Processo Civil, na medida em que o autor desistiu da ação. Após as
formalidades legais, arquivem-se os autos.
Condeno o autor a pagar as despesas e as custas processuais, nos termos do art. 90 do Código de
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Processo Civil.
Vistos etc.
DISTRIBUIDORA BELÉM DE ALIMENTOS LTDA, devidamente qualificado nos autos, por intermédio de
procurador judicial, opôs os presentes Embargos de Declaração da sentença que julgou parcialmente
procedente o pedido do autor, com fundamento no art. 1.022 do Código de Processo Civil.
Éo relatório.
Decido.
Trata-se de Embargos de Declaração, com fundamento no art. 1022 do Código de Processo Civil, da
sentença proferida nos autos, que julgou parcialmente procedente o pedido do autor (ID n. 14206109).
Os presentes Embargos de Declaração devem ser conhecidos, na medida em que foram opostos dentro
do prazo legal, conforme certidão anexada aos autos (ID n. 17671182).
Art. 1.022. Cabem embargos de declaração contra qualquer decisão judicial para:
II – suprimir omissão de ponto ou questão sobre o qual devia se pronunciar o juiz de ofício ou a
requerimento.
O autor opôs os presentes embargos de declaração, afirmando que a decisão é contraditória no seguinte
parágrafo:
Condeno, ainda, as partes a pagarem as despesas e custas processuais, assim como os honorários
advocatícios que arbitro em 10% (dez por cento) do valor da condenação, na proporção de 20% (vinte por
cento) para o autor e 80% (oitenta por cento) para o réu, com fundamento no art. 86 do CPC.
A ré/embargante disse não ter ficado claro a que despesas esse Juízo se referia, além de haver duplo
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
sentido na distribuição da sucumbência, enquanto a embargada afirmou ser o texto de fácil interpretação,
totalmente claro.
Ora, a decisão impugnada não tem qualquer vício a ser sanado através dos presentes embargos de
declaração, que servem apenas para sanar eventual obscuridade, omissão ou contradição. Nesse ponto,
cumpre acrescentar que esse trecho vem sendo repetido em inúmeras sentenças, nas hipóteses de
sucumbência recíproca, sem que qualquer alegação similar, observando-se que o conceito de despesa
está expressamente previsto no art. 84 do CPC, dispensando qualquer esclarecimento. Aliás, caso a parte
tenha dúvida, deverá proceder a uma leitura atenta da legislação processual e de doutrina.
Por outro lado, diante da sucumbência recíproca é obvio que ambas as partes paguem a sucumbência,
por isso foi determinada a proporção, sendo que o autor pagará apenas 20% (vinte por cento) e o réu 80%
(oitenta por cento), pois o embargado perdeu em pequena proporção. Com efeito, mais uma vez, é
desnecessário dizer que o autor pagará para a parte contrária, pois ninguém é condenado pagar para si.
Desta forma, inexiste qualquer vício na sentença, que analisou os pontos relevantes e imprescindíveis
para decidir a controvérsia de forma clara e precisa, impondo-se a rejeição do pedido do embargante em
virtude de inexistir contradição, omissão ou obscuridade na sentença, apenas dúvida de interpretação, que
será facilmente sanada com a leitura do art. 84 e seguintes do CPC.
Percebe-se, então, os presentes embargos são meramente protelatórios, uma vez que não existem os
vícios apontados pelo embargante, mas apenas inconformismo, impondo-se a condenação do embargante
ao pagamento de multa no valor correspondente a 1% (um por cento) do valor atribuído à causa.
Neste sentido:
embargado multa não excedente de 1% (um por cento) sobre o valor da causa. À UNANIMIDADE,
DESACOLHERAM OS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO, DECLARARAM A MÁ-FÉ E CONDENARAM O
EMBARGANTE AO PAGAMENTO DE MULTA NO PATAMAR DE 1% SOBRE O VALOR DA CAUSA EM
FAVOR DO EMBARGADO. (Embargos de Declaração Nº 70052510096, Décima Sétima Câmara Cível,
Tribunal de Justiça do RS, Relator: Liege Puricelli Pires, Julgado em 28/02/2013)
No caso concreto, exsurge cristalino o propósito protelatório dos presentes embargos, já que o vício
apontado na decisão não existe e a decisão segue a legislação processual civil, redigida de forma clara.
Ante o exposto, conheço dos embargos de declaração, haja vista que oferecidos no prazo legal, para
rejeitá-los em face da ausência de contradição, omissão ou obscuridade na sentença. Por outro lado,
declaro que os presentes embargos são manifestamente protelatórios, já que os vícios alegados
inexistem, consequentemente, condeno o embargante a pagar à parte contrária multa no valor de 2% (dois
por cento) do valor atualizado da causa, com fundamento no parágrafo segundo do art. 1.026 do CPC.
Intime-se.
PROCESSO Nº 0808067-26.2020.814.0301
Defiro a emenda a inicial, devendo o valor da causa ser alterado junto ao sistema PJe.
Cite-se o réu VIAÇÃO OURO PRATA para, querendo, responder a presente ação, no prazo de 15 (quinze)
dias, contado da juntada da carta de citação aos autos, sob pena de ser decretada sua revelia,
presumindo-se como verdadeiros os fatos alegados na petição inicial (art. 344 do CPC).
Com fundamento no princípio da celeridade processual e diante da crise instaurada pela pandemia do
coronavírus que levou à vedação de ato presencial, deixo de designar a audiência prevista no art. 334 do
CPC, anotando que se qualquer das partes manifestar interesse pela conciliação, apresentando proposta
escrita, a audiência será posteriormente marcada.
Intime-se.
Juíza de Direito
A cópia desta decisão servirá para citação e poderá ser subscrita pelo Sr. Diretor de Secretaria, nos
termos dos Provimentos nº 003/2009 e nº 006/2006 da Corregedoria de Justiça da Região Metropolitana
de Belém.
1154
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Trata-se de pedido de alvará judicial requerido por JOSENICE MORAES DE OLIVEIRA e outros, em que a
sentença (Id. 13023843) deferiu o pedido pleiteado em juízo, autorizando o levantamento dos valores
deixados pelo Sr. SALUSTIANO LOPES DE OLIVEIRA, junto ao Banco Bradesco.
Por outro lado, foi expedido o competente alvará judicial (id. 13509750), no entanto, a instituição financeira
comunicou a existência de depósitos realizados após o falecimento do seu titular e informou que a conta
encontra-se bloqueada administrativamente, além do que o saldo bloqueado está a disposição do INSS
em processo de solicitação de restituição.
Ora, sabe-se que através da ação de alvará judicial, os herdeiros são legitimados a receberem os valores
a que o faria jus o titular falecido e que estariam a ele disponíveis, não se constituindo em ordem de
pagamento.
No caso concreto, a instituição financeira se opôs à liberação do valor pretendido pelos autores, devido ao
fato de que é necessário informar ao INSS a razão do desbloqueio da conta, bem como do pagamento e
da não devolução do montante sacado, quando da solicitação de restituição. Ademais, ressaltou o banco
que, com o advento da Lei nº 13.846, de 18/06/2019 tornou-se obrigatória a restituição de valores
creditados em instituição financeira por ente público em favor de pessoa falecida.
Nessas circunstâncias, nossos tribunais têm, repetidamente, decidido que havendo litígio em relação aos
valores pretendidos, cabe aos herdeiros discutir a questão em ação própria, uma vez que a ação de alvará
judicial visa, tão somente, legitimar o levantamento de valores pelos herdeiros do falecido, não implicando
em ordem de pagamento, senão vejamos:
Percebe-se, então, que a divergência acerca da liberação do montante deverá ser discutida nas vias
ordinárias, em razão da ação de alvará judicial não ser o instrumento hábil para dirimir a controvérsia
acerca dos valores pretendidos pela parte, mas, apenas, determinar aos herdeiros do de cujus o
levantamento de valores indiscutíveis, sobre o qual não haja litígio e que não foram recebidos em vida pelo
seu titular.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Ante o exposto, arquivem-se os presentes autos com as formalidades legais, dando baixa na distribuição.
Oficie-se ao banco informando a presente decisão.
Intime-se.
[Inventário e Partilha]
SENTENÇA
Vistos etc.,
Embora o art. 12 do novo CPC determine a ordem cronológica de conclusão para a prolação de
sentenças, o parágrafo 2º, I e IV do NCPC excepciona esta regra e dispõe que as sentenças terminativas
estão excluídas da regra prevista no caput do dispositivo, pelo que passo ao julgamento da presente
demanda.
Considerando-se que a parte autora veio aos autos requerendo a desistência do feito e que ainda não
ocorreu a citação do réu, homologo a desistência da ação para os fins do art. 200, parágrafo único, do
Código de Processo Civil/2015.
Em consequência, JULGO EXTINTO O PROCESSO, com fundamento no art. 485, VIII, do Código de
Processo Civil.
Custas pela autora, obrigação que fica suspensa por se tratar de beneficiária da Justiça Gratuita.
PROCESSO 0850594-61.2018.8.14.0301
DESPACHO
Remetam-se os autos de volta ao juízo da 11ª Vara Cível e Empresarial da Capital, conforme decisão
monocrática prolatada no conflito de competência 0807792-44.2019.8.14.0000, obedecidas as cautelas de
praxe.
Cumpra-se.
Juiz de Direito
PROCESSO Nº 0834110-97.2020.8.14.0301
R.H
Trata-se de pedido de Arrolamento Sumário dos bens deixados pelo falecimento de CARLOS AMADO
ALENCAR PAIXAO, ocorrido em 25.04.2020, conforme se verifica com o documento id. Num. 17544562 -
Pág. 1.
Pelas informações dos autos, verifica-se que todos os herdeiros são maiores e capazes e de acordo com a
partilha dos bens, logo, verifica-se que o presente atende aos requisitos para processamento pelo rito do
Arrolamento Sumário, previsto no art. 659 da Lei 13.105/2015.
a) Comprovar a quitação dos tributos relativos aos bens, com a apresentação das certidões de inexistência
de débitos, emitidas pelas fazendas publicas federal e estadual;
Procedo a pesquisa dos ativos financeiros deixados pelo falecido junto aos sistemas eletrônicos
disponíveis (BACENJUD), para em caso positivo, transferir a conta vinculada aos presentes este juízo,
para viabilizar o futuro levantamento.
Fica desde logo autorizada a pesquisa perante a Central Notarial de Serviços Compartilhados – CENSEC,
de certidão de inexistência de testamento deixado pelo(a) falecido(a), conforme determinação contida no
Provimento 56, de 14 de julho de 2016, da Corregedoria Nacional de Justiça do CNJ, que será realizada
após o cumprimento das determinações anteriores.
1159
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Intime-se cumpra-se.
DECISÃO
Vistos, etc.
I – Atento ao pedido contido na petição de Id. 16670401, defiro o pedido de consulta do endereço da ré
Ana Cláudia Salomão Antonio Mufarrej Simão Luiz por intermédio do INFOJUD. Ato contínuo, procedo,
neste ato, a referida pesquisa, acostando aos autos o seu resultado.
Intime-se o requerente para que, no prazo de 10 (dez) dias, manifeste-se sobre as informações obtidas
pela consulta, requerendo o que entender de direito.
II – Compulsando os autos, extrai-se que já foram aperfeiçoadas as citações dos réus Espólio De Julieta
Salomão Antonio Mufarrej Patrício (certidão de Id. 16108630), Espólio de Raja Choueri Salomão Antonio
Mufarrej (certidão de Id. 16310585), Espólio de Janete Salomão Antonio Mufarrej Hage (certidão de Id.
16108630) e Valquíria de Paula Lima Mufarrej (citação por hora certa com cumprimento do disposto no art.
254 do CPC –Ids. 1575023 e 16553496).
Destarte, como após a citação válida as partes são, em regra, intimadas dos atos processuais por mera
intimação no Diário de Justiça, indefiro o pedido do autor de renovação do ato de citação para os referidos
réus.
III – Com relação à ré Ana Cristina Salomão Mufarrej, observo que a sua citação foi realizada por hora
certa (Id. 16177301); porém, não consta do caderno processual a prova do encaminhamento da
comunicação prevista no art. 254 do CPC à requerida mencionada.
1160
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Pelo exposto, determino que seja certificado nos autos se houve o encaminhamento da comunicação
prevista no art. 254 do CPC à demandada Ana Cristina Salomão Mufarrej; incontinenti, determino que, em
caso negativo, proceda-se a regularização do ato processual.
IV – Ante a previsão do art. 243 do CPC, defiro o pedido de citação dos requeridos Ana Paula Salomão
Antônio Mufarrej e Salomão Antônio Mufarrej em seus locais de trabalho. Todavia, os mencionados atos
deverão ser precedidos do recolhimento das custas necessárias, visto que, diversamente do sustentado
pelo demandante em sua petição de Id. 16686772, a repetição do ato não está ocorrendo por “força maior”
provocada pela pandemia da Covid-19, mas em razão dos réus não terem sido localizados nos endereços
informados nos autos (Ids. 16177302 e 16465996).
Àvista do exposto, citem-se os requeridos Ana Paula Salomão Antônio Mufarrej e Salomão Antônio
Mufarrej, por correios e nos endereços fornecidos na petição de Id. 16686772 (respectivamente: empresa
Cedro Educacional Ltda, localizada na Av. Pedro Miranda, nº 100, Bairro Pedreira, CEP 66085-005,
Belém-PA; empresa Casa Salomão, localizada na Av. Governador Magalhães Barata, nº 379, Bairro São
Brás, CEP 66040-170, Belém - PA), para que, querendo, apresentem contestação no prazo de 15 (quinze)
dias.
Faça-se constar no mandado a advertência de que a ausência de defesa implicará na decretação da pena
de revelia e poderá resultar na confissão quanto à matéria de fato, admitindo-se como verdadeiros os fatos
articulados na petição inicial.
V – Verifico ainda que o demandante, em sua derradeira petição (Id. 16686772), pugnou pela citação de
demandada Ana Patrícia Salomão Antonio Mufarrej no endereço que consta da inicial. Não obstante, já
houve tentativa de citá-la no endereço indicado, que restou frustrada em virtude da ré não residir mais no
local (vide certidão do oficial de justiça responsável pelo ato – Id. 16177302).
Diante do exposto, intime-se o requerente para que, no prazo de 10 (dez) dias, informe novo endereço
para citação da requerida Ana Patrícia Salomão Antonio Mufarrej ou ratifique, de modo fundamentado, a
opção pela repetição do ato no endereço declinado na exordial.
P.R.I.C
[Administração de herança]
0866121-53.2018.8.14.0301
peticionar nos autos atestando o recebimento do documento, para fins de posterior arquivamento do
processo.
R.H.
Atento a petição da Defensoria Pública (ID Num. 17641322 - Pág. 1) , e após o juízo também proceder à
consulta de endereço pelo sistema REANJUD (em apenso), sem que houvesse êxito, e considerando
terem sido infrutíferas as tentativas de localização do endereço da requerida por meio dos sistemas
eletrônicos como também informado pela DPE, e estando esta em local incerto e não sabido, defiro o
pedido de citação por edital, com prazo de vinte (20) dias, obedecendo-se ao disposto no art. 257, II, do
NCPC, para que a mesma apresente defesa no prazo de quinze (15) dias, sob as penas da lei.
Deverá ainda constar do Edital a advertência de que será nomeada Defensoria Pública como curadora
especial à parte executada em caso de revelia.
Int.
Após, conclusos.
Belém, 19/06/2020.
Cesar Puty
Juiz de Direito
DESPACHO
IV. Decorrido o prazo legal, com ou sem manifestação, neste último caso devidamente certificado, voltem-
me conclusos para deliberação.
R.H.
Atento ao pedido (ID Num. 17581764 - Pág. 1) concedo o prazo de 15 (quinze) dias para que a parte
autora cumpra o despacho (ID Num. 17056301 - Pág. 1); decorrido o prazo, com ou sem manifestação,
neste último caso, devidamente certificado, voltem conclusos.
Cesar Puty
Juiz de Direito
R. h.
Considerando o disposto no Art. 519, do NCPC, segundo o qual se aplicam as disposições relativas ao
cumprimento da sentença, provisório ou definitivo, e à liquidação, no que couber, às decisões que
concederem tutela provisória, recebo o pedido de id. 13228875, referente ao cumprimento da decisão
interlocutória de id. 11013056, por meio da qual este juízo deferiu a tutela de urgência pleiteada na
exordial.
Portanto, INTIME-SE o réu, na pessoa de seu patrono habilitado, para efetuar, no prazo de quinze (15)
dias, o pagamento integral do débito indicado na petição de id. 13228875, sob pena de multa de 10% (dez
por cento) e também honorários advocatícios de dez (10) por cento, nos termos do art. 523 e §1º., do
NCPC.
Não havendo pagamento voluntário no prazo estabelecido, expeça-se mandado de penhora e avaliação.
Deverá constar do mandado que transcorrido o prazo mencionado, iniciar-se-á o prazo de 15 (quinze) dias
1163
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
para o executado apresentar impugnação, independentemente de penhora ou nova intimação (NCPC, art.
525).
Servirá o presente, por cópia digitalizada, como mandado ou carta de citação, nos termos do Provimento
n. 003/2009 – CJRMB.
No mais, INTIME-SE a parte autora para que se manifeste sobre a contestação de id. 13070661, no prazo
de 15 (quinze) dias, nos termos do Art. 350, do NCPC.
Intimem-se. Cumpra-se.
R.H.
Declaro-me suspeito para julgar o presente feito, nos termos do art. 145, I, do Código de Processo Civil de
2015, em razão de ter amizade com um dos advogados da parte exequente, Dr. Hércules da Rocha
Paixão, motivo pelo qual não tenho como proceder ao julgamento de forma imparcial.
Cumpra-se.
Cesar Puty
Juiz de Direito
(BRASIL) S.A. Participação: REU Nome: ANDRESON SERVICOS E TRANSPORTES LTDA - EPP
Participação: REU Nome: ANDRESON EMANOEL DE OLIVEIRA OLIVEIRA
R.H.
Concedo ao autor prazo de 15 (quinze) dias para cumprimento da emenda determinada, a contar do
retorno do expediente presencial, sob pena de indeferimento.
Belém, 18.06.2020.
Cesar Puty
Juiz de Direito
INVENTÁRIO (39)
PROCESSO Nº 0836464-32.2019.8.14.0301
R.H.
1165
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
a) o contrato de financiamento e o extrato com saldo devedor, emitido pelo agente financeiro, relativo ao
financiamento do veículo indicado no Id. Num. 11425216 - Pág. 1;
b) o plano de partilha amigável, com as alterações pertinentes, relativas a inclusão do imóvel e atribuição
de valor aos bens indicados
c) certidão discriminada emitida pelo cartório de imóveis, para fins de conferir a cadeia de transmissão do
imóvel arrolado;
DESPACHO
R.H.
Verifico que a partes não especificaram as provas que pretendem produzir, assim sendo, determino que
sejam intimadas para que o façam em 10 (dez) dias (art. 319, inciso VI c/c art. 336, ambos no NCPC),
esclarecendo a finalidade de cada prova requerida para o deslinde da demanda ou, sendo caso, informem
a pretensão de julgamento antecipado do mérito, advertido que a ausência de manifestação importará na
preclusão do direito de produzir provas posteriormente.
Intimem-se.
R.H.
Verifico que a partes não especificaram as provas que pretendem produzir, assim sendo, determino que
sejam intimadas para que o façam em 10 (dez) dias (art. 319, inciso VI c/c art. 336, ambos no NCPC),
esclarecendo a finalidade de cada prova requerida para o deslinde da demanda ou, sendo caso, informem
a pretensão de julgamento antecipado do mérito, advertido que a ausência de manifestação importará na
preclusão do direito de produzir provas posteriormente.
Intimem-se.
DESPACHO
DEFIRO o pedido de id. 12397792. Expeça-se nova citação postal à parte requerida, dessa vez a ser
encaminhada ao endereço constante da referida petição.
Sendo assim, CITE-SE o requerido, já qualificada nos autos, para se quiser, apresentar contestações no
prazo de 15 (quinze) dias, sob pena de, não o fazendo, ser decretada sua revelia e a confissão quanto à
matéria de fato, nos termos do art. 344, do NCPC.
Intime-se. Cumpra-se.
PROCESSO Nº 0851447-70.2018.8.14.0301
DESPACHO
Face a apresentação de apelação (id. 11322415), cite-se o réu para responder ao recurso, nos termos do
§1o., do art. 331, do NCPC.
PROCESSO Nº 0839391-05.2018.8.14.0301
Endereço: Rua Chaves, 154, Conjunto Médici, Marambaia, BELéM - PA - CEP: 66620-060
Endereço: Avenida Brigadeiro Luís Antônio, 1813, - de 1501 a 2251 - lado ímpar, Bela Vista, SãO
PAULO - SP - CEP: 01317-002
1169
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Endereço: Avenida Presidente Juscelino Kubitschek, 2235, - de 953 ao fim - lado ímpar, Vila Nova
Conceição, SãO PAULO - SP - CEP: 04543-011
Endereço: Banco Bradesco S.A., S/s, Rua Benedito Américo de Oliveira, s/n, Vila Yara, OSASCO -
SP - CEP: 06029-900
Endereço: Travessa Padre Eutíquio, 1226, - de 674/675 a 1252/1253, Batista Campos, BELéM - PA -
CEP: 66023-710
DECISÃO
R.H.,
I – Vieram os autos conclusos para apreciação da petição de Id. 13006967, na qual a autora informa que o
Banco Itaucard S/A estaria descumprindo a tutela deferida por este Juízo, pois inseriu novamente o seu
nome em órgão de restrição ao crédito. Deste modo, requereu a elevação das astreintes fixadas e a
renovação da ordem de exclusão do apontamento negativo.
Pois bem. De fato, pelo documento apresentado nos autos (Id. 13007343) é possível atestar que o réu
Banco Itaucard S/A inseriu o débito controvertido em serviço de proteção ao crédito. E este ato se realizou
em 08/09/2019 – data evidentemente posterior à decisão que concedeu a tutela antecipada de urgência
que impediu a cobrança da dívida em litígio (Id. 5282474 – 11/06/2018). Assim, em tese, seria corolário
que se realizasse nova intimação da ré para cumprir a decisão, sob pena da incidência de nova multa
coercitiva.
Não obstante o discorrido acima, julgo que o objetivo cardeal da pretensão da autora não é de auferir
ganhos com a incidência de multas por descumprimento da tutela, mas de proteger a sua honra. Assim,
em face da existência de ferramenta eletrônica apta a realizar a comunicação direta entre o Poder
Judiciário e o Serasa (SERASAJUD), deixo de proceder nova intimação do requerido e opto pelo
encaminhamento da ordem de exclusão por intermédio do citado sistema eletrônico.
Ante o exposto, expeça-se ofício a SERASA, por intermédio do sistema SERASAJUD, determinando-lhe
que proceda a exclusão de quaisquer averbações de débitos promovidas por BANCO ITAUCARD S/A
(CNPJ 17.192.451/0001-70) em face de JOSEFA MELO DE CARVALHO (CPF 010.942.972-91) e
relacionadas ao Contrato 001235671250000.
II – Examinando os autos, observo que a requerida Telefônica Brasil S/A apresentou, no bojo de sua
contestação, pedido contraposto (Id. 5856320 – Págs. 13/16). Sucede que o pedido contraposto somente
é admitido em nosso sistema processual em alguns ritos especiais, quando houver autorização legal
expressa (ex. vi.: art. 556 do CPC/15), o que tornaria o presente pedido formalmente inadequado.
Todavia, como o Código de Processo Civil atual, embora não tenha igualado a reconvenção ao pedido
contraposto, inegavelmente os aproximou, recebo o referido pleito como demanda reconvencional, em
homenagem ao princípio processual da instrumentalidade das formas.
TJE/PA.
Isto posto, intime-se a ré/reconvinte Telefônica Brasil S/A para que, no prazo de 15 (quinze) dias, emende
a sua reconvenção, atribuindo-lhe o valor da causa. Após, remetam-se os autos à UNAJ para apuração
das custas devidas pela reconvenção, intimando-se a reconvinte para recolhê-las, no prazo de 15 (quinze)
dias.
P.R.I.C
Atualmente, o NCPC contempla os pedidos de Gratuidade de Justiça nos arts. 98 e segs. do referido
diploma, estabelecendo em seu art. 99, §2º., do referido diploma que: “o juiz somente poderá indeferir o
pedido se houver nos autos elementos que evidenciem a falta de pressupostos legais para a concessão de
gratuidade, devendo, antes de indeferir o pedido, determinar à parte a comprovação do preenchimento dos
referidos pressupostos”.
No caso concreto, em que pese a afirmação do autor de não ter como arcar com o pagamento das custas
judiciais, xxxxxxxxxxxx, afastando, em princípio, a presunção de que não possui condições de arcar com o
pagamento das custas.
Desta forma, determino que seja a parte autora intimada, por seu advogado, para, no prazo de 15 dias: a)
proceder a juntada de suas três últimas declarações de Imposto de Renda, as 3 últimas faturas de energia
elétrica, comprovante de eventual negativação do nome em cadastros de restrição ao crédito, certidão
positiva de protestos, ações contra si ajuizadas, entre outros ou, ainda, qualquer outro documento que
entender necessário para fins de comprovar a hipossuficiência alegada ou, caso contrário; b) pagar as
custas processuais, nos termos do art. 321, do NCPC.
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
Os autos estavam com audiência por designar, que ficou prejudicada em razão da situação gerada pela
necessidade de prevenção ao contágio pelo Novo Coronavírus (COVID-19), já classificado pela OMS
como pandemia, e vieram conclusos para análise.
No mais, não há motivos para, neste momento, redesignar tal ato diante da própria indefinição da situação
que lhe deu ensejo, podendo, entretanto, ser realizada em momento futuro, desde que ambas as partes
façam tal postulação por meio de petição.
Sendo assim, CITE-SE a parte requerida, no endereço informado na petição (ID Num. 9586208 - Pág.
1), para, se quiser, apresentar contestação no prazo de 15 (quinze) dias, sob pena de, não o
fazendo, ser decretada sua revelia e a confissão quanto à matéria de fato, nos termos do art. 344,
do NCPC.
Servirá o presente, por cópia digitalizada, como carta de citação ou mandado, nos termos do
Provimento n. 003/2009-CJRMB.
Int.
SENTENÇA
Trata-se de demanda de Cobrança, ajuizada por AGRIPINO WALDIR BRITO BECHARA, em face de
BANCO DO BRASIL, na qual este juízo determinou, em despacho de id. 7047618, que a parte autora
emendasse a petição inicial, a fim de se manifestar sobre a possível incompetência deste juízo para
processar e julgar o feito, bem como a possível ilegitimidade do Banco do Brasil para figurar no polo
passivo da demanda.
Contudo, ao responder ao despacho de emenda (petição de id. 17030473), o autor pleiteou a inserção da
Centrais Elétricas do Norte do Brasil S.A – Eletronorte no polo passivo da demanda. Assim, deixou de
atender ao que lhe fora determinado no despacho de emenda de id. 7047618, já que não se manifestou
sobre os pontos determinados por este juízo.
Ressalte-se que a dúvida manifestada no despacho de id. 7047618, sobre a competência deste juízo e a
legitimidade do Banco do Brasil, se deu com base em precedente do Superior Tribunal de Justiça, citado
no referido despacho, que atribui a um Conselho Diretor do PIS-PASEP, representado judicialmente pela
Procuradoria da Fazenda Nacional, a legitimidade passiva para responder por demandas judiciais que
questionem os métodos de correção monetária dos depósitos do PASEP.
1172
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Desse modo, quem deveria figurar no polo passivo da lide seria a União Federal e, consequentemente, a
competência para processar e julgar o feito seria da Justiça Federal, nos termos do Art. 109, I, da CF/88.
Diante do exposto, tendo em vista o não cumprimento do despacho de id. 7047618, que determinou a
emenda da exordial, indefiro a petição inicial, nos termos do Art. 321, parágrafo único, do NCPC e, por
conseqüência, EXTINGO o presente feito, sem resolução do mérito, com arrimo no Art. 485, I, do mesmo
diploma legal.
Decisão Interlocutória
Os autos vieram conclusos com petição da autora comunicando a interposição de Correição Parcial (Id
Num. 17763197 – Pág. 1 a 2) para fins de retratação do Juízo, onde relata terem os réus protocolado
contestação de forma intempestiva e o juízo, sem decretar a revelia, determinou o julgamento antecipado
do feito.
Tem razão a parte autora, pelo que baixo os autos em diligência, exercendo o JUÍZO DE RETRATAÇÃO.
Nota-se que a presente demanda foi ajuizada pela autora Selma Maria de Santiago Lima dos Santos em
face de Luzia das Graças Batista dos Santos e Oliveira e Raimundo Ferreira de Oliveira, sendo que a
inicial foi recebida por meio do despacho (Id Num. 2004713 – Pág. 1), tendo os requeridos se habilitado
aos autos, por meio de petição (Id Num. 2461265 – Pág. 1).
Foi realizada audiência de conciliação (Id Num. 2575442 – Pág. 1), e com o comparecimento dos réus, foi
instaurado o prazo para contestação a contar da data da aludida audiência; logo em seguida a parte
requerida atravessou petição (Id Num. 2619334 - Pág. 1), solicitando a retirada de sigilo da inicial e
documentos que acompanharam com a devolução do prazo, o que foi atendo pelo juízo (Id Num. 4488185
– Pág. 1).
Por meio da certidão (Id Num. 4786156 - Pág. 1), a secretaria registrou a ausência de manifestação da
parte requerida em 26.04.2020; em seguida, os requeridos apresentaram Defesa em 14.05.2020 (Id Num.
4982055 - Pág. 1 a 14), juntamente com documentos.
1173
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Ocorre que a secretaria, sem se aperceber da intempestividade da contestação, mandou por ato
ordinatório (Id Num. 4993386 – Pág. 1) que a parte autora se manifestasse sobre a contestação, ao passo
que o processo acabou seguindo o rito correspondente sem o juízo constatar o equívoco perpetrado,
findando com a decisão interlocutória de julgamento antecipado (Id Num. 14135365 – Pág. 1).
Feitas tais considerações, chamo o processo à ordem, e diante da certidão (Id Num. 4786156 – Pág. 1),
decreto a revelia dos requeridos e a confissão quanto à matéria de fato, nos termos do art. 344, do
NCPC, determinando, por consequência, que a secretaria proceda a exclusão da peça contestatória (Id
Num. 4982055 - Pág. 1 a 14) dos autos, certificando-se; mantenho, contudo, os documentos apresentados
com a defesa, vez que ao revel é lícito a produção de provas, nos termos do art. 349, do NCPC.
Decreto, por conseguinte, a nulidade de todos os atos subsequentes à aludida certidão, nos termos do art.
281, do NCPC, entre eles o ato ordinatório (Id Num. 4993386 – Pág. 1), despacho (Id Num. 7083083 -
Pág. 1) a decisão interlocutória (Id Num. 14135365 - Pág. 1), a certidão de conclusão para sentença (Id
Num. 17501817 – Pág. 1), mantendo-se as manifestações e documentos apresentados posteriormente por
ambas as partes.
Diante da presente decisão, e a fim de que não se alegue eventual cerceamento de Defesa, determino
novamente que as partes sejam intimadas para fins de especificar provas, fundamentando a respectiva
necessidade e informando o que com elas pretendem provar, no prazo de 10 (dez) dias (art. 319, inciso VI
c/c art. 336, ambos no NCPC) ou, sendo caso, informem a pretensão de julgamento antecipado do mérito,
sob pena de preclusão.
Após, conclusos.
SOUZA BORGES FILHO OAB: 19691 Participação: ADVOGADO Nome: LEONY RIBEIRO DA SILVA
OAB: 20740/PA Participação: AUTOR Nome: EVALDO CELIO RABELO DA TRINDADE Participação:
ADVOGADO Nome: IAN PIMENTEL GAMEIRO OAB: 9603PA Participação: ADVOGADO Nome: PAULO
SERGIO DE SOUZA BORGES FILHO OAB: 19691 Participação: ADVOGADO Nome: LEONY RIBEIRO
DA SILVA OAB: 20740/PA Participação: REU Nome: COOPERATIVA HABITACIONAL DE BELEM
PROCESSO Nº 0835511-34.2020.8.14.0301
AUTOR: KATIA CILENE DA SILVA, ARLENE COSTA DA CONCEICAO, JOSE LEONIDAS SEGTOWICH
ANDRADE, ALCIDEA SUELY SALDANHA DE SOUZA, EVALDO FERREIRA RODRIGUES, TEREZINHA
ALVES PACHECO, GILBERTO MIRANDA DA SILVA, EVALDO CELIO RABELO DA TRINDADE
DECISÃO
Examinando os autos, verifico que a lide veio equivocadamente direcionada a este Juízo, uma vez que,
segundo relatam os autos, seria conexa ao Processo 0024735-81.2015.8.14.0301, em trâmite na 8ª Vara
Cível e Empresarial desta comarca. Inclusive, consta no cabeçalho da exordial a informação de que o
processo deveria ser distribuído por prevenção a 8ª Vara Cível de Belém, o que reforça o erro na remessa
dos autos a este Juízo.
1175
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Diante do exposto, determino a redistribuição dos autos a 8ª Vara Cível e Empresarial da Capital, nos
termos da fundamentação exposta.
P.R.I.C
PROCESSO N. 0830681-25.2020.8.14.0301
R.H.
Defiro, pois de plano, a expedição do mandado, com prazo de 15 (quinze) dias, para cumprimento da
obrigação principal acrescida de honorários advocatícios de cinco por cento do valor atribuído à causa,
anotando-se, nesse mandado, que caso a demandada o cumpra, ficará isenta de custas (NCPC, art. 701).
Conste, ainda, do mandado, que, nesse prazo, o réu poderá oferecer embargos, e que, em caso de não
haver o cumprimento da obrigação ou o oferecimento de embargos, “constituir-se-á, de pleno direito, o
título executivo judicial“ (NCPC, art. 701, §2º).
Proceda-se pela forma postal (NCPC, art. 246), se não for requerido de forma diversa.
Servirá o presente, por cópia digitalizada, como carta de citação ou mandado, nos
termos do Provimento n. 003/2009-CJRMB.
0843309-17.2018.8.14.0301
ATO ORDINATÓRIO
Em cumprimento ao disposto no inciso II, §2º do art. 1º do Provimento nº 006/2006-CJRMB c/c art. 1º,
inciso II da Ordem de Serviço nº 001/2016-Gab, intimem-se as PARTES EMBARGADAS para, no prazo de
05 (cinco) dias, apresentarem resposta aos embargos de declarações opostos conforme dispõe o art.
1.023, §2º do NCPC.
0843309-17.2018.8.14.0301
ATO ORDINATÓRIO
1177
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Em cumprimento ao disposto no inciso II, §2º do art. 1º do Provimento nº 006/2006-CJRMB c/c art. 1º,
inciso II da Ordem de Serviço nº 001/2016-Gab, intimem-se as PARTES EMBARGADAS para, no prazo de
05 (cinco) dias, apresentarem resposta aos embargos de declarações opostos conforme dispõe o art.
1.023, §2º do NCPC.
PROCESSO N. 0838237-15.2019.8.14.0301
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
De início, no que diz respeito ao pedido de tutela de urgência, constato ter o mesmo perdido o objeto, vez
que o pleito autoral era para suspensão de eventuais cobranças realizadas pela requerida aos ex-alunos
daquela, referentes a planos com prazos 6 e 12 meses (parcelas), tendo e consoante se depreende dos
documentos apresentados, o prazo final das aludidas cobranças findou em março de 2020, não havendo
assim necessidade mais de análise.
Cite-se a parte requerida, já qualificada nos autos, para, se quiser, apresentar contestação no prazo de 15
(quinze) dias, sob pena de, não o fazendo, ser decretada sua revelia e a confissão quanto à matéria de
fato, nos termos do art. 344, do NCPC.
Servirá o presente, por cópia digitalizada, como carta de citação ou mandado, nos termos do Provimento
n. 003/2009-CJRMB.
PROCESSO Nº 0811584-39.2020.8.14.0301
R.H.
2. Anote-se no mandado que a requerida/locatária poderá evitar a rescisão da locação, desde que, no
prazo de 15 (quinze) dias, contado da citação, efetue o pagamento do débito atualizado,
independentemente de cálculo e mediante depósito judicial que contemple a totalidade dos valores
devidos, incluindo-se: a) os aluguéis e acessórios da locação que vencerem até a sua efetivação; b) as
multas ou penalidades contratuais, quando exigíveis; c) os juros de mora; d) as custas e os honorários do
advogado do locador, na forma estabelecida em contrato, ficando, também, advertido que a ausência de
contestação (defesa) implicará na decretação da pena de revelia e confissão quanto à matéria de fato,
admitindo-se como verdadeiro os fatos articulados na petição inicial;
3. Decorrido o prazo legal, com ou sem manifestação, neste último caso devidamente certificado, voltem-
me conclusos;
Servirá o presente, por cópia digitalizada, como mandado de citação, nos termos do Provimento nº
003/2009 - CJRMB;
Cumpra-se.
0805888-22.2020.8.14.0301
Com fundamento no artigo 152, inciso VI do CPC e no provimento nº 006/2006, Art. 1º, parágrafo 2º, inciso
I, da CJRMB, tomo a seguinte providência: Considerando o retorno diligência presentes nos autos, fica(m)
intimado(s) o(s) requerente(s)/exequente(s) a se manifestar(em) acerca da mesma no prazo de 05(cinco)
dias.
SENTENÇA
(sem resolução de mérito)
1. Ter o autor no dia 28 de outubro de 2015 firmado contrato de compra e venda de um apartamento no
Residencial Fit Icoaraci, com parceria com as requeridas Construtora Tenda e Imobile Consultoria
Imobiliária, no valor de R$ 175.000,00, sendo pago de entrada o valor de R$ 15.000,00, por meio de
empréstimo, ficando o valor do financiamento em R$ 160.000,00;
2. Assevera terem as requeridas exigido que o autor transferisse sua agência do Banco Santander da Tv.
Padre Eutíquio para agência do Parque Shopping, sendo então aprovada a carta de crédito para o
financiamento, mas teve uma pendência da Construtora apresentar certidões, sendo uma delas de objeto
e pé, e que por negligência desta, o demandante perdeu o financiamento e teve que reiniciar outro;
3. Contudo, a Construtora Tenda resolver fazer o financiamento por conta própria perante a Caixa
Econômica Federal, mas que não foi aprovado, sem que tenha havido maiores informações ao autor,
tendo então a requerida solicitado ao autor que comparecesse à empresa para realização de distrato,
onde o mesmo receberia apenas metade do valor pago, ou seja, R$ 7.500,00;
4. Sustenta, assim, ter sofrido diversos prejuízos, causando-lhe constrangimentos e danos a sua imagem,
honra, causando-lhe abalo moral;
Ao fim, pediu a concessão de tutela de urgência para obrigar a requerida a tomar as providências para
manutenção do contrato de compra e venda e a devolução do valor da entrada do imóvel, em dobro (R$
15.000,00), acrescido de juros e correção desde outubro de 2015 e pagamento de indenização por danos
morais no valor de R$ 30.000,00.
Por meio de despacho (Id Num. 7422230 - Pág. 1 a 2) foi determinada a emenda da inicial para que o
autor esclarecesse diversos pontos contraditórios da inicial, sob pena de indeferimento.
É O RELATÓRIO. DECIDO.
Sem maiores delongas, o feito não tem como prosseguir, pois possui irregularidade insanável em dois
elementos da ação, a saber: a causa de pedir e o pedido, que geram a inépcia da inicial, decorrente da
confusa narrativa dos fatos e da incompatibilidade dos pedidos.
Explico!
1181
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Segundo o artigo 319, III e do CPC/15, compete ao autor, em sua petição inicial, indicar “o fato e os
fundamentos jurídicos do pedido” e “o pedido com as suas especificações”. Cuidam-se ambos de
elementos essenciais, sem os quais não é possível se realizar a prestação jurisdicional.
[...] Sem pedido ou causa de pedir, será impossível ao órgão jurisdicional saber os limites da
demanda e, por consequência, os limites da sua atuação. A afirmação incompleta do valor da
causa equivale à ausência – por exemplo, não há afirmação da causa de pedir remota ativa.
(...)
O autor tem de apresentar a sua fundamentação de modo analítico, tal como ela é exigida para a
decisão judicial (art. 489, §1º do CPC), sob pena de inépcia. A parte não pode expor as suas razões
de modo genérico; não pode valer-se de meras paráfrases da lei (art. 489, §1º, I, CPC); não pode
alegar a incidência de conceito jurídico indeterminado, sem demonstrar as razões de sua aplicação
ao caso (art. 489, §1º, II, CPC) etc. O dever de fundamentação analítica da decisão judicial implica o
ônus de fundamentação analítica da postulação. (DIDIER JUNIOR, Fredie. Curso de Direito Processual
Civil - Volume I. 18ª. Salvador: Editora Juspodivm, 2016. Pág. 571)
Pois bem. No caso em análise, nota-se que desde a inicial, o autor intenta manter o contrato de compra e
venda de imóvel, realizado com os ora requeridos e, concomitantemente, receber parte do valor que
pagou adiantado (R$ 7.500,00) em dobro, com a devida correção a partir do mês de outubro de 2015.
Tais fatos chamaram a atenção do juízo, tanto que em despacho de emenda (Id Num. 7422230 - Pág. 1 a
2), foi determinado ao autor que esclarecesse dois pontos essenciais:
1. a contradição entre os pedidos de manutenção do contrato de compra e venda de imóvel, bem como
o recebimento da quantia que pagou a título de entrada, com vistas a sanar tal incompatibilidade; e,
Ocorre que o demandante, por meio de petição (Id Num. 12622802 – Pág. 1), ao invés de corrigir os
defeitos, confessou ter recebido a importância de R$ 7.500,00 da parte requerida, e que pretendia a
devolução em dobro do valor restante, ressaltando, porém, que o seu maior objetivo seria retornar ao
imóvel litigioso.
Neste prisma, importa destacar o que estabelece o art. 330, I, c/c seu §1º., IV, do NCPC, in verbis:
I – for inepta;
...
...
Conforme se viu, o autor, ao mesmo tempo que afirma pretender a manutenção do contrato de compra e
1182
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
venda de imóvel, realizado com a parte requerida, informa ter recebido desta metade da importância paga
como entrada (R$ 7.500,00), presumindo-se inclusive que já tenha ocorrido o distrato, e postula em juízo a
devolução do restante do valor, em dobro (R$ 15.000,00), acrescido de juros e correção desde o mês de
outubro de 2015.
Claro está que tais pedidos são incompatíveis entre si, de forma que o acolhimento do pedido de
manutenção do contrato de compra e venda implicaria obrigatoriamente na rejeição do pedido de
ressarcimento do valor restante e vice-versa; e isso sem contar a ocorrência de provável distrato entre as
partes, que também não restou esclarecido pela parte autora, a quando da emenda realizada, e que
poderia resultar na carência de ação por ausência de interesse de agir.
Trata-se, assim, de verdadeira “petição suicida”, que não tem a mínima condição de ter prosseguimento, e
que mesmo após ter o autor a oportunidade de corrigir, não conseguiu fazer a contento, permanecendo os
vícios apontados no despacho de emenda, restando apenas ao juízo levar a cabo o indeferimento da
inicial.
Sobre o tema, cito por vim voto do Rel. Jacob Valente (TJ/SP - APL: 02200565220098260100 SP
0220056-52.2009.8.26.0100, 12ª Câmara de Direito Privado, Data de Publicação: 21/02/2013), abaixo
transcrito:
[...] *PETIÇÃO INICIAL Extinção do processo por inépcia Narrativa confusa sem clara delimitação
do pedido Deficiência não sanada com o aditamento da inicial, determinado pelo magistrado a quo
Esforço hermenêutico que conduz à conclusão de absoluta dissonância entre os fatos e o pedido
Processamento da ação que implicaria em cerceamento de defesa aos réus por não ser-lhes dado a
exata extensão da pretensão e seus fundamentos Extinção mantida Apelação não provida.*
1. Trata-se de ação nominada como de “obrigação de fazer, cumulada com cobrança e pedido de
antecipação de tutela”, referente à 'prensagem' de cd's fonográficos cujos valores não foram
quitados pelos réus.
Por ser confusa a narrativa na inicial, a magistrada a quo determinou o aditamento (fls. 195),
sobrevindo a petição de fls. 199/201, na qual a autora diz que embora o serviço fosse de interesse
dos réus, foi no seu nome que foram emitidas as notas fiscais, faturizadas com a empresa 'Inter
Alternativa', que tinha conhecimento de toda a negociação, motivo pelo qual requereu seu
chamamento ao processo e a declaração de assunção de dívida pelos requeridos, em razão da
confissão da dívida.
Por entender que a narrativa ficou ainda mais confusa com o aditamento, a Juíza Cynthia Torres
Cristófaro extinguiu o processo pela inépcia da inicial (fls. 204/206).
A autora, inconformada, apela (fls. 209/216), alegando, em síntese, que a narrativa é clara, sendo
que foi enganada pelos réus, que usaram de má-fé pelo abuso de confiança para usar sua razão
social e CNPJ para concretizar a confecção dos aludidos cd's fonográficos, não honrando o
compromisso verbal de pagar a dívida que foi contraída com terceiros.
É a síntese do necessário.
2. Com muito esforço interpretativo na leitura da inicial, do aditamento e das razões recursais,
infere-se que a autora, atuando no comércio fonográfico evangélico, recebeu pedido de conhecido
pastor, sócio da ré Tererlando, para 'emprestar seu nome' para confecção de alta quantidade de
cd's, ao que tudo indica, encomendados na empresa Nordeste Digital Line S/A., vulgo, 'CD+'.
1183
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Em algum momento, como os réus não cumpriram com o acordo, a autora se viu obrigada a
negociar com empresa de factoring e posteriormente com o Banco Bic S/A. Esse fato foi assim
narrado na inicial:
“Devido à inadimplência, a requerente se viu obrigada a negociar com a Inter Alternativa Fomento
Comercial, que efetuou o trabalho de prensagem, que foi obrigada a negociar com o Bic Banco
S/A.” (fls. 03, segundo parágrafo).
E no aditamento diz que aquela fomentadora tem plena ciência das negociações, requerendo, com
isso, a assunção de dívida nos termos do artigo 299 do Código Civil e seu chamamento ao
processo (fls. 200, item 5).
Este relator tem por premissa a adoção do ensinamento de Sálvio de Figueiredo Teixeira, que,
citando trecho de acórdão, faz a seguinte advertência ( cf. “Código de Processo Civil Anotado”, 4ª
Edição, Saraiva, pág. 177 ): “quem vem a juízo tem, em princípio, o direito a uma prestação
judiciária quanto ao mérito. Portanto, deve-se evitar, tanto quanto possível, destruir o processo
com questões prejudiciais que destroem a seiva que dá vida ao processo, com prejuízo para as
partes e desprestígio para o Judiciário”.
Ensina Moacyr Amaral Santos ( Primeiras linhas de direito processual civil, 2º volume 24ª ed. ver. e
atual. por Maria Beatriz Amaral Kõhnen. São Paulo: Saraiva, 2008, p. 152 ):
“O Código de Processo Civil facilitou, até certo ponto, a inteligência da expressão inépcia da
inicial, prescrevendo quando isso ocorre: Considera-se inepta a petição inicial quando: I lhe faltar
pedido ou causa de pedir; II da narração dos fatos não decorrer logicamente a conclusão; III- o
pedido for juridicamente impossível; IV-contiver pedidos incompatíveis entre si” (Cód. cit. 295,
parágrafo único). De tal forma, tem-se como inepta a petição inicial e será liminarmente rejeitada: a)
se lhe faltar a causa de pedir ou o pedido, requisitos essenciais da petição inicial (Cód. cit., art. 282,
III e IV), constitutivos do libelo. Demais, da causa de pedir e do pedido se inferem o interesse de
agir e a legitimação para agir, que são condições da ação (ver 1º volume, ns. 126 e ss); b) se da
narração dos fatos, feita na inicial, não decorrer logicamente a conclusão, ou pedido, o que quer
dizer, se entre a causa de pedir e o pedido não houver um nexo lógico conforme o qual este resulte
daquele (...)
Infelizmente, a inicial, como redigida, chega a ser ininteligível, se não for interpretada em conjunto
com outros elementos dos autos e com a experiência pessoal do intérprete. O sistema processual
não admite que seja assim, segundo a regra do artigo 295, parágrafo único, inciso II, do C.P.C.
Sabe-se que o peticionário é humano, e, como tal, sujeito a erros e desacertos. Mas, como
advogado que é, bem sabe que uma pretensão não pode ser deduzida em juízo com supedâneo em
argumentação desconexa e com apelo emocional, à míngua de fundamentação jurídica, e despida
de clara narração fática. Do contrário, permitir-se-ia que o Poder Jurisdicional se pronunciasse
com base apenas no arbítrio do magistrado, que, comovido, passaria a 'fazer vistas grossas' às
peças interpostas, ao arrepio das mais elementares garantias constitucionais, e em absoluta
parcialidade.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Desta forma, não há como se permitir que uma demanda prossiga quando os pedidos são incomatíveis
entre si, conforme disposto o art. 330, I, c/c seu §1º., IV, do NCPC, diante de sua INÉPCIA, não havendo
outra alternativa ao juízo a não ser decretar a extinção do processo sem resolução do mérito.
DO DISPOSITIVO
Pelo exposto, INDEFIRO A PETIÇÃO INICIAL, reconhecendo-se sua inépcia, tudo com base no art. 330,
I, c/c seu §1º., IV, do NCPC.
Condeno a parte autora ao pagamento das custas processuais e honorários advocatícios, que arbitro em
10% (dez por cento) sobre o valor da causa atualizado, ficando tal obrigação suspensa pelo prazo de 5
(cinco) anos, enquanto perdurar o estado de pobreza autora, nos termos do art. 98, §3º., do NCPC.
Int.
0820099-68.2017.8.14.0301
Advogados do(a) REQUERENTE: JESSICA ANNE SARAIVA BRISOLLA - PA22020, SOLON COUTO
RODRIGUES FILHO - 6340
Advogado: JESSICA ANNE SARAIVA BRISOLLA OAB: PA22020 Endereço: desconhecido Advogado:
SOLON COUTO RODRIGUES FILHO OAB: 6340 Endereço: Avenida Generalíssimo Deodoro, - até 1226 -
lado par, Umarizal, BELéM - PA - CEP: 66055-240
Com fundamento no artigo 152, inciso VI do CPC e no provimento nº 006/2006, Art. 1º, parágrafo 2º, inciso
I, da CJRMB, tomo a seguinte providência: Considerando o retorno diligência presentes nos autos, fica(m)
intimado(s) o(s) requerente(s)/exequente(s) a se manifestar(em) acerca da mesma no prazo de 10(dez)
dias.
PODER JUDICIÁRIO
COMARCA DE BELÉM
DECISÃO
Analisando os autos, verifico que embora a petição inicial tenha sido endereçada para uma das Varas
Cíveis da Comarca de Belém, a presente ação fora distribuída para esta Vara de Juizado.
Deste modo, diante do equívoco do sistema, bem como diante da incompetência deste Juízo para
processamento do presente feito, visto tratar-se de Ação de Alvará Judicial, cuja matéria não está incluída
no rol da Lei 9.099/95, determino a REDISTRIBUIÇÃO da ação para uma das Varas Cíveis de Belém.
Cumpra-se.
Juíza de Direito
Número do processo: 0815543-23.2017.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: BANCO RCI BRASIL S.A
Participação: ADVOGADO Nome: MAGDA LUIZA RIGODANZO EGGER DE OLIVEIRA registrado(a)
civilmente como MAGDA LUIZA RIGODANZO EGGER DE OLIVEIRA OAB: 25731/PR Participação:
ADVOGADO Nome: SYDNEY SOUSA SILVA OAB: 21573/PA Participação: REU Nome: FABRICIO
ALVES DE OLIVEIRA
R.H.
Atento a petição (ID Num. 16766309 - Pág. 1) concedo o prazo de 05 (cinco) dias para que a parte
requerente tenha vistas dos autos, decorrido o prazo, voltem conclusos.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Cesar Puty
juiz de Direito
DESPACHO
Considerando que o réu, devidamente citado (Num. 6957007 - Pág. 1), deixou de comparecer à audiência
de conciliação e posteriormente de apresentar contestação, conforme se observa da certidão (Num.
15915907 - Pág. 1), decreto a sua revelia, nos termos do art. 344 do CPC e, em encadeamento lógico,
presumo verdadeiras as alegações de fato apresentadas pelo autor, em sua inicial.
Ato contínuo, por observar a desnecessidade de realização da fase probatória no processo vertente,
informo que realizarei o julgamento antecipado da lide, conforme prevê o art. 355 do CPC.
Remetam-se os autos à UNAJ para cálculo das custas finais, caso existam, intimando-se, em seguida,
para pagamento.
P.R.I.C.
PROCESSO Nº 0852274-47.2019.8.14.0301
1187
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
R.H.
DEFIRO o pedido de consignação, assinando o prazo de 5 dias para o autor efetuar o depósito judicial do
valor pleiteado, ficando advertido que em caso de não realização, e após certificado pela secretaria, o
processo será extinto sem resolução do mérito (Art. 542, NCPC).
Somente após realizado tal depósito, CITE-SE o réu para oferecer resposta, no prazo de 15 dias, sob
pena de revelia e confissão quanto à matéria de fato, em tudo observando o disposto nos arts. 542 e ss do
NCPC.
Alegada insuficiência do depósito por quaisquer dos requeridos, poderá o autor completá-lo no prazo de
10 (dez) dias (NCPC, art. 545).
Servirá o presente, por cópia digitalizada, como carta de citação ou mandado, nos termos do Provimento
n. 003/2009-CJRMB.
Intimem-se.
[Inventário e Partilha]
SENTENÇA
Relatou na inicial que é filha do falecido e ajuizou o presente feito, com intuito de ser nomeado
inventariante, para representar o espólio perante as ações judiciais em curso junto a justiça trabalhista.
Acrescentou que o falecido não bens a inventariar, contudo, valores decorrentes das ações somente
poderiam ser levantados após nomeação da requerente como inventariante do espólio.
No despacho id. Num. 15298305, a requerente foi intimada, para emendar a inicial, demonstrando o
interesse processual da ação de inventário, face a ausência de bens deixados pelo falecido.
Sabe-se que a ação de inventário pressupõe a existência de bens deixados pelo falecido, conforme se
infere da leitura do Art. 1.796, CC/02, in verbis:
Art. 1.796. No prazo de trinta dias, a contar da abertura da sucessão, instaurar-se-á inventário do
patrimônio hereditário, perante o juízo competente no lugar da sucessão, para fins de liquidação e, quando
for o caso, de partilha da herança.
No caso em tela, a requerente, afirma que não há bens; contudo, requer a atuação do Poder Judiciário
para fins de nomeação de inventariante para representar o espólio em ação judicial.
Ora, sabe-se que o inventário negativo não é previsto em lei, contudo, vem sendo admitido pela doutrina e
jurisprudência para atender aos interesses de alguém que pretende obter uma declaração judicial de
inexistência de bens deixados pelo falecido, e daí se infere a necessidade e adequação de adoção do
aludido procedimento, ou seja, a existência ou não do interesse de agir de quem faz tal postulação.
Quanto ao tema, destaco o ensinamento e critica de Maria Berenice Dias a respeito do aludido
procedimento, abaixo:
[...] Trata-se de procedimento de jurisdição voluntária e a decisão judicial tem eficácia meramente
declaratória da inexistência de bens. Ou seja, o juiz se limita a repetir o que a parte disse, sem qualquer
subsídio probatório. Afinal, não dá pra comprovar o que não existe: ausência de bens a inventariar. Para
isso não deveria ser utilizada a atividade jurisdicional. Basta o viúvo, quando da habilitação de casamento,
declarar que não há bens a partilhar do enlace anterior. Não há porque duvidar de sua palavra.
1189
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
...
Enquanto essa prática persiste, ao menos é possível fazer o inventário negativo extrajudicialmente, por
meio de escritura pública. Nada mais do que uma declaração feita perante o notário, que não tem como
conferir a veracidade do afirmado. Mas é o quanto basta para tão desnecessária finalidade.
Assim, está mais do que na hora de acabar com esta prática inútil. [...] (Manual das Sucessões. 4ª. Edição,
São Paulo, Ed. RT, 2015, pág. 549).
No caso concreto, postula a demandante a abertura de inventário negativo com a única finalidade de
nomeação do inventariante para que este esteja legitimado ao recebimento de créditos perante a
trabalhista; entretanto, conforme já se viu acima, tal alegação não serve como fundamento para o
ajuizamento da presente demanda.
Na verdade, existem doutrinadores que inclusive entendem que no procedimento em comento sequer
caberia a nomeação de inventariante considerando a inexistência de bens a inventariar.
[...] Explica Gérson Fischmann que ‘o chamado inventário negativo assume, assim, um nítido caráter
preventivo, como, aliás, é característica das ações declaratórias. Mas não se faz inventário, não se nomeia
inventariante (porque não há o que inventariar). Disso não discrepam Sebastião Amorim e Euclides de
Oliveira, para quem o inventário negativo se mostra útil ‘sempre que haja necessidade de se cumprir
obrigações do espólio, como a de outorga de escritura e compromissários compradores de imóveis
vendidos pelo autor da herança em vida.
Com efeito, ainda que haja entendimento divergente, entendo que a representação do espólio, em caso de
inexistência de inventário e por consequência de inventariante nomeado, pode ser feita com a habilitação
dos herdeiros do de cujus na reclamação trabalhista, diante da própria informalidade que rege o
procedimento no processo de trabalho, sendo assim medida muito mais célere.
Vale ainda fazer citação do disposto art. 1º, da Lei 6858/80, abaixo transcrito:
Art. 1º - Os valores devidos pelos empregadores aos empregados e os montantes das contas individuais
do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e do Fundo de Participação PIS-PASEP, não recebidos em
vida pelos respectivos titulares, serão pagos, em quotas iguais, aos dependentes habilitados perante a
Previdência Social ou na forma da legislação específica dos servidores civis e militares, e, na sua falta,
aos sucessores previstos na lei civil, indicados em alvará judicial, independentemente de inventário ou
arrolamento.
Assim, verifica-se que a nomeação de inventariante não é condição essencial para regularização da
representação do espólio, tampouco impede o ajuizamento ou regularização do espólio na ação
trabalhista. Logo, os argumentos apresentados, não se apresentam suficientes para demonstrar o
interesse processual no ajuizamento do feito.
Neste sentido faço citação de trecho do voto da Relatora Arlene Regina Do Couto Ramos (TRT-14 - RO:
206 RO 0000206, Data de Julgamento: 01/12/2011, SEGUNDA TURMA, Data de Publicação: DETRT14
n.223, de 02/12/2011): constituição do espólio, uma vez que existe apenas mera expectativa de
1190
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
[...] Sempre que a procedência de uma demanda seja apta a melhorar o patrimônio ou a vida do autor, ele
será parte legítima; sempre que ela for apta a atuar sobre a vida ou patrimônio do réu, também esse será
parte legítima.
Não olvido que, nos termos do art. 1º da Lei 6.858/80, regulamentada pelo Decreto 85.854/81, que dispõe
sobre o pagamento aos dependentes ou sucessores de valores devidos pelos empregadores aos
empregados e não recebidos em vida pelos titulares, são habilitados para pleitear os direitos decorrentes
da relação empregatícia, os dependentes habilitados na Previdência Social do empregado em preferência
aos sucessores. Tais disposições, pelo que depreendo, constituem regra de proteção instituída a favor dos
dependentes do falecido em eventual rateio do monte mor.
Com efeito, possuem legitimidade ativa para postular os direitos trabalhistas do “de cujus”, tanto o espólio,
na sua condição de universalidade de bens e direitos, devidamente representado pelo inventariante,
quanto os herdeiros do trabalhador, haja vista a informalidade que norteia o Processo do Trabalho.
De fato, mostra-se artificioso e desnecessário, exigir-se dos herdeiros a abertura de inventário, com a
formalização de espólio e mesmo que negativo, para o ajuizamento de reclamação trabalhista visando a
percepção das verbas, inclusive rescisórias, devidas ao obreiro, mormente em se considerando a humilde
condição econômica do falecido, que exercia na ré a função de carregador, tendo a representante do
espólio afirmado, expressamente, que “o Sr. Valdir Martins não tinha filhos, nem adotados, nunca teve
esposa, e nunca teve companheira, e que só deixou uma bicicleta velha...” (f. 23).
Vale lembrar que, nos termos do artigo 1º da Lei n. 6.858/80, “Os valores devidos pelos empregadores aos
empregados e os montantes das contas individuais do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e do
Fundo de Participação PIS-PASEP, não recebidos em vida pelos respectivos titulares, serão pagos, em
quotas iguais, aos dependentes habilitados perante a Previdência Social ou na forma da legislação
específica dos servidores civis e militares, e, na sua falta, aos sucessores previstos na lei civil, indicados
em alvará judicial, independentemente de inventário ou arrolamento” (destaquei).
Éde se considerar, pois, como brilhantemente destacado pelo Juízo de origem, que, em casos como o
presente, em que a representante do espólio é mãe do falecido e que este não deixou filhos, sendo que o
pai do falecido apresenta idade avançada e vigorosa debilidade física, apresentando dificuldade de
locomoção, sendo, portanto, seus legítimos herdeiros, a exigência de representação por inventariante é
formalismo desnecessário que viola o seu direito de ação, constitucionalmente assegurado, sendo ainda
contrária aos princípios da celeridade e da economia processual que também informam o Processo
Trabalhista.
!!br0ken!! direitos, a um crédito trabalhista porventura existente. Logo, neste momento, inexistência de
bens ou direitos deixados pelo falecido.
COSTA:
“Anote-se que, para a aplicação do entendimento previsto na Súmula 83/STJ, basta que o acórdão
recorrido esteja de acordo com a orientação jurisprudencial firmada por esta Corte, sendo prescindível a
consolidação do entendimento em enunciado sumular, ou a sujeição da matéria à sistemática dos recursos
repetitivos, nos termos do art. 543-C, do Código de Processo Civil, com trânsito em julgado (AgRg no
REsp 1.318.139/SC, 2ª T., Rel. Min. Humberto Martins, DJe de 03.09.2012). No caso, verifico que o
acórdão recorrido adotou entendimento pacificado nesta Corte no sentido de que, para habilitação dos
herdeiros no processo de execução, é desnecessária a abertura do inventário, conforme julgados assim
ementados: PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL.
EXECUÇÃO DE SENTENÇA. SUCESSÃO. HERDEIROS. HABILITAÇÃO. ABERTURA DE INVENTÁRIO.
DESNECESSIDADE. PRECEDENTES DO STJ.
1. Considera-se regular a representação ativa do espólio quando a viúva e todos os herdeiros se habilitam
pessoalmente em juízo, independentemente de nomeação de inventariante quando o inventário já tenha
se encerrado ou não exista (REsp 554.529/PR, Rel. Ministra Eliana Calmon, DJ 15/8/2005). 2. Agravo
regimental a que se nega provimento. (AgRg no AREsp 669.686/RS, Rel. Ministro SÉRGIO KUKINA,
PRIMEIRA TURMA, julgado em 21/05/2015, DJe 01/06/2015).
Documento: 61134202 - Despacho / Decisão - Site certificado - DJe: 19/05/2016 Página 4 de 5 Superior
Tribunal de Justiça
(AgRg no REsp 1197447/RJ, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em
05/10/2010,
DJe 02/02/2011). Isto posto, com fundamento no art. 557, caput, do Código de Processo Civil, NEGO
SEGUIMENTO ao Recurso Especial. Publique-se e intimem-se. Brasília (DF), 16 de maio de 2016.
MINISTRA REGINA HELENA COSTA.”
DO DISPOSITIVO
Diante das razões apresentadas, julgo o feito EXTINTO sem resolução do mérito, nos termos, do Art. 485,
VI, do NCPC.
Condeno a parte autora ao pagamento das custas processuais, ficando tal obrigação suspensa pelo prazo
de 5 (cinco) anos, enquanto perdurar o estado de pobreza autora, nos termos do art. 98, §3º., do NCPC.
R.h.
Em face do que dispõe a Lei n. 8.328/2015 §8º (DOE 30/12/2015), intime-se o autor para recolhimento das
custas devidas, no prazo de cinco (05) dias.
R.H.
Atento ao evento (ID Num. 13762156 - Pág. 12), constato ter o réu apresentado reconvenção, sem que
tenha havido o necessário recolhimento das custas; dito isto, determino que os autos sejam encaminhados
a Unaj para emissão das custas referente a reconvenção, em seguida, intime o reconvinte/requerido, para
pagamento destas no prazo de 15 (quinze) dias, sob pena de indeferimento.
Pagas as custas, o que deverá ser certificado, e independentemente de novo despacho, deverá a
secretaria intimar o réu/reconvinte, por meio de ato ordinatório, para se manifestar a respeito da
contestação à reconvenção, no prazo de 15 (quinze) dias.
Intimem-se.
1193
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
PROCESSO Nº 0857693-48.2019.8.14.0301
Endereço: Rodovia Augusto Montenegro, 200, Verano Residencial Clube, Torre 02, Apto 1102, Coqueiro,
BELéM - PA - CEP: 66823-010
R. H.
Cite-se a parte requerida por meio dos correios para, no prazo de quinze dias (NCPC, art. 550), apresentar
a prestação de contas ou contestar a presente ação.
Consigne-se no mandado que, não sendo contestada a ação, observar-se-á o disposto no art. 355, do
NCPC.
Prestadas as contas, o autor deverá ser intimado para se manifestar em 15 (quinze) dias (§2º.).
Servirá o presente, por cópia digitalizada, como carta de citação ou mandado, nos termos do
Provimento n. 003/2009-CJRMB.
Após, conclusos.
CESAR AUGUSTO PUTY PAIVA RODRIGUES Juiz de Direito da 11ª. Vara Cível e Empresarial de Belém
PROCESSO Nº 0848564-19.2019.8.14.0301
R.H.
Trata-se de pedido de Arrolamento dos bens deixados pelo falecimento de JOSÉ MARIA PAUMGARTTEN
DE LIMA, ocorrido em 18.01.2006 e de VIRGINIA SOCORRO KEUFFER DE LIMA, ocorrido em
20.04.2018, conforme se verifica com o documento id. Num. 12593580 - Pág. 1 e Num. 12593578 - Pág.
1, respectivamente.
.Pelas informações dos autos, verifica-se que todos os herdeiros são maiores e capazes e de acordo com
a partilha dos bens, logo, verifica-se que o presente atende aos requisitos para processamento pelo rito do
Arrolamento Sumário, previsto no art. 659 da Lei 13.105/2015.
Intime-se o inventariante, para no prazo de 15(quinze) dias, comprovar a quitação dos tributos relativos
aos bens, com a apresentação das certidões de inexistência de débitos, emitidas pelas fazendas públicas
federal, estadual e municipal;
Intime-se cumpra-se.
R.h.
Desse modo, não há razão para se processar o presente cumprimento de sentença em autos apartados,
se os autos principais ainda estão em regular tramitação.
Diante do exposto, ARQUIVEM-SE estes autos, mediante as cautelas legais e de praxe, devendo a parte
autora deflagrar sua pretensão executiva nos autos principais.
Intimem-se. Cumpra-se.
SENTENÇA
A parte autora ajuizou Ação de Busca e Apreensão c/c Indenização por Danos Morais e Materiais, com
pedido de tutela de urgência, em face de Ivan Jesus de Lima Filho e Elizete Sabba Sacramento Parron,
tendo o juízo determinado, através do despacho (ID Num. 11666955 - Pág. 1) a intimação da parte autora
para emendar a inicial no sentido de comprovar a hipossuficiência financeira ou, caso contrário, efetuar o
pagamento das custas, sob pena de indeferimento.
Após manifestação do autor, o pedido de Justiça Gratuita foi indeferido, consoante decisão (Id Num.
16002518 - Pág. 1), intimando-se em seguida para recolhimento destas.
O autor atravessou petição (Id Num. 16158251 - Pág. 1), em manifestação à decisão de indeferimento,
reiterando o pedido de Justiça Gratuita.
DECIDO.
Considerando que a parte autora não recolheu as custas devidas após a decisão de indeferimento, resta
apenas indeferir a inicial e determinar o cancelamento da distribuição, isentando o demandante de seu
pagamento.
Neste sentido, é a previsão contida no art. 22 do Regimento de Custas (Lei n. 8.328/2015), que isenta a
parte do pagamento das custas nos casos de indeferimento de pedido prévio de assistência judiciária,
consoante abaixo transcrito:
Art. 22. O cancelamento da distribuição não isenta o autor do recolhimento das custas
processuais, salvo o caso de indeferimento do pedido prévio de assistência judiciária gratuita.
DO DISPOSITIVO
Isento a parte autora do pagamento das custas, nos termos do art. 22, da Lei n. 8.231/2015.
ADVOGADO Nome: EUGEN BARBOSA ERICHSEN OAB: 18938/PA Participação: ADVOGADO Nome:
MANUEL ALBINO RIBEIRO DE AZEVEDO JUNIOR OAB: 23221/PA Participação: AUTOR Nome: J. F. J.
Participação: ADVOGADO Nome: MANUEL ALBINO RIBEIRO DE AZEVEDO JUNIOR OAB: 23221/PA
Participação: AUTOR Nome: J. F. N. Participação: ADVOGADO Nome: MANUEL ALBINO RIBEIRO DE
AZEVEDO JUNIOR OAB: 23221/PA Participação: AUTOR Nome: C. D. A. Z. Participação: ADVOGADO
Nome: MANUEL ALBINO RIBEIRO DE AZEVEDO JUNIOR OAB: 23221/PA Participação: AUTOR Nome:
A. G. D. M. Participação: ADVOGADO Nome: MANUEL ALBINO RIBEIRO DE AZEVEDO JUNIOR OAB:
23221/PA Participação: AUTOR Nome: J. V. M. D. C. J. Participação: ADVOGADO Nome: MANUEL
ALBINO RIBEIRO DE AZEVEDO JUNIOR OAB: 23221/PA Participação: REU Nome: L. L. L. D. A.
Participação: ADVOGADO Nome: PATRICIA ANUNCIACAO DAS CHAGAS OAB: 13785 Participação:
ADVOGADO Nome: RAIMUNDO DAS CHAGAS FILHO OAB: 23838/PA Participação: ADVOGADO Nome:
AMANDA NOBRE ALAYON MESCOUTO DA SILVA OAB: 28904/PA Participação: ADVOGADO Nome:
EUCLIDES DA CRUZ SIZO FILHO OAB: 018350/PA Participação: REU Nome: C. D. E. R. Participação:
ADVOGADO Nome: CARLA FERREIRA ZAHLOUTH OAB: 5719/PA Participação: ADVOGADO Nome:
LOYANNE BATISTA DA SILVA OAB: 21580/PA Participação: ADVOGADO Nome: ADALBERTO SILVA
OAB: 10188/PA
0862909-87.2019.8.14.0301
Advogados do(a) AUTOR: EUGEN BARBOSA ERICHSEN - PA18938, MANUEL ALBINO RIBEIRO DE
AZEVEDO JUNIOR - PA23221
Advogado do(a) AUTOR: MANUEL ALBINO RIBEIRO DE AZEVEDO JUNIOR - PA23221
Advogado do(a) AUTOR: MANUEL ALBINO RIBEIRO DE AZEVEDO JUNIOR - PA23221
Advogado do(a) AUTOR: MANUEL ALBINO RIBEIRO DE AZEVEDO JUNIOR - PA23221
Advogado do(a) AUTOR: MANUEL ALBINO RIBEIRO DE AZEVEDO JUNIOR - PA23221
Advogado do(a) AUTOR: MANUEL ALBINO RIBEIRO DE AZEVEDO JUNIOR - PA23221
Em cumprimento ao disposto no inciso II, § 2º do Art. 1º do Provimento 006/2006 da CRMB alterado pelo
Provimento 008/2014 CRMB, e nos termos do Art. 350 no NCPC, manifeste-se a parte autora no prazo de
15 (quinze) dias a contar da publicação oficial no Diário de Justiça Eletrônico, sobre a (s) Contestação
(ões) apresentada (s).
0830225-80.2017.8.14.0301
[Alienação Fiduciária]
Advogado: FERNANDA NOURA ARAUJO OAB: 8639PA Endereço: desconhecido Advogado: MARIA DO
CARMO ALVES OAB: SP296853 Endereço: Rua Arujá, 47, Paraíso, SãO PAULO - SP - CEP: 04104-040
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
ATO ORDINATÓRIO
INTIME-SE o(a) AUTOR (A), na pessoa do Advogado constituído nos autos, a fim de que, no prazo de
10 dias, efetue o recolhimento das custas de expedição de mandado e diligência de oficial para
cumprimento da nova diligência.
PROCESSO N. 0803164-79.2019.8.14.0301
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
EUGENIO CELESTINO SILVA, já qualificado nos autos, representado por seu procurador João Ribeiro da
Silva, através da Defensoria Pública, ajuizou AÇÃO ANULATÓRIA CONTRATUAL C/C INDENIZAÇÃO
POR DANOS MORAIS, com pedido de tutela de urgência, movida em desfavor do BANCO BMG S/A,
também qualificado nos autos.
Afirma ter realizado contrato de empréstimo com o ITAÚ, no valor de R$ 3.000,00 para ser quitado em 05
(cinco) anos e que já está há 07 (sete) anos e o mesmo continua sendo descontado; que também
constatou em sua documentação a realização de um empréstimo no valor no valor de R$ 676,05 e outro
no valor de R$ 2.283,86.
Assevera ter a Defensoria encaminhado ofício à instituição Bancária ITAÚ-BMG requisitando contratos dos
empréstimos citados, tendo sua Ouvidoria enviado manifestação informando a contratação pelo
demandante de um empréstimo sob a modalidade de CARTÃO CONSIGNADO, destinado ao público do
INSS e servidores Municipais, Estaduais e Federais, e que o produto dependeria da margem consignada
do cliente, ao passo que o desconto mínimo estaria relacionado com a garantia de reserva de margem,
com taxas na ordem de 3,06 a 5,99%, que o limite de crédito seria de R$ 1.399,00.
Nega, assim, o autor ter contratado tal modalidade de empréstimo e sequer ter recebido o cartão de
crédito devido, acreditando inclusive já tê-lo quitado.
Ao fim, afirmando a abusividade de tal contratação, pediu a concessão de tutela de urgência para fins de
determinar à requerida que proceda à suspensão dos descontos nos proventos do demandante de
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
quaisquer valores referente ao empréstimo apontado, pugnando ainda pela exibição de planilha indicativa
de todos os cálculos descritivos da dívida, com taxas e formas de aplicação de juros.
Em despacho do juízo (Id Num. 9952163 - Pág. 1 a 2), foi determinada a emenda da inicial, o que foi
realizada pela parte demandante (Id Num. 16959763 - Pág. 1 a 3), afirmando que pretende a anulação do
negócio jurídico (cartão consignado) e a declaração de quitação total do débito e restituição em dobro dos
valores pagos a maior, além de indenização por danos morais.
Primeiramente, deve-se registrar que o pleito deve ser analisado com base na Lei n. 13.105, de 16 de
Março de 2015, que instituiu o Novo Código de Processo Civil.
Pleiteia o autor em sede de tutela de urgência incidental (de natureza cautelar) inaudita alter pars para fins
de determinar à requerida que proceda à suspensão dos descontos nos proventos do demandante de
quaisquer valores referente ao empréstimo apontado, pugnando ainda pela exibição de planilha indicativa
de todos os cálculos descritivos da dívida, com taxas e formas de aplicação de juros.
Com efeito, a respeito do pedido de tutela de urgência, dispõem os arts. 300 e 497, do NCPC: Art. 300. A
tutela de urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a probabilidade do
direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo. ... §2º. A tutela de urgência pode
ser concedida liminarmente ou após justificação prévia. Art. 497. Na ação que tenha por objeto a
prestação de fazer ou de não fazer, o juiz, se procedente o pedido, concederá a tutela específica ou
determinará providências que assegurem a obtenção de tutela pelo resultado prática equivalente.
Registre-se que o art. 300, do NCPC unificou os requisitos tanto para fins de concessão de antecipação
dos efeitos da tutela, quanto para fins de concessão de medida cautelar.
Destarte, e à luz do NCPC, para a concessão da tutela específica, seriam necessárias a presença dos
seguintes elementos que evidenciem:
a) a Probabilidade do direito; e,
Conforme se demonstrará a seguir, entendo que os pleitos de tutela de urgência devem ser deferidos.
A existência de elementos que evidenciam a probabilidade do Direito alegado resta demonstrada com os
seguintes documentos:
a) Resposta da Ouvidoria do banco réu (Id Num. 8206311 – Pág. 1 a 2), informando a contratação pelo
autor de contrato de cartão de crédito consignado (BMG CARD) e ainda que o produto depende de
margem consignável do cliente, havendo um desconto mínimo da fatura relacionado diretamente com
garantia da reserva de margem (5%), com taxas entre 3,06% a 5,9%, e que o não pagamento integral da
fatura importa na incidência de encargos rotativos sobre o saldo devedor remanescente; e,
b) Demonstrativos de Evolução da dívida, onde se percebe que até a data do ajuizamento desta
demanda a parte autora ainda possui saldo devedor para quitar.
abatidos apenas os juros do período, sem que o consumidor possa abater o débito ou quitá-lo, deixando o
saldo devedor do mútuo bancário indefinidamente aberto, procedimento que seria vedado pelo art. 51, IV,
da Lei 8.078/90.
Quanto ao requisito de fundado receio de dano ou de ineficácia do provimento final também se perfaz,
tendo em vista que os descontos são realizados diretamente na margem consignável do benefício de
aposentadoria, sendo assim verba de natureza alimentar.
Neste sentido, entendo que devam ser deferidos os pedidos de tutela de urgência para fins de determinar
à requerida que proceda à suspensão dos descontos nos proventos do demandante de quaisquer valores
referente ao empréstimo apontado, e ainda que a requerida apresente a planilha indicativa de todos os
cálculos descritivos da dívida, com taxas e formas de aplicação de juros.
Por fim, não vislumbro qualquer perigo de irreversibilidade dos efeitos da presente decisão, conforme
previsão contida no §3º., do art. 300, do NCPC, pois caso o requerido consiga provar durante a instrução
do feito a legalidade do aludido empréstimo, a liminar poderá ser revogada e os descontos voltariam a
ocorrer.
Diante do exposto, e considerando o que mais consta dos autos, DEFIRO a O PEDIDO DE TUTELA DE
URGÊNCIA, para fins de determinar ao requerido que proceda à suspensão dos descontos nos
proventos do demandante de quaisquer valores referente ao empréstimo apontado (CARTÃO
CONSIGNADO), e ainda que a requerida apresente a planilha indicativa de todos os cálculos
descritivos da dívida, com taxas e formas de aplicação de juros..
Fixo o prazo de 72 horas, a contar da intimação da presente decisão, para o seu cumprimento, sob
pena de multa diária no valor de R$ 100,00 (cem reais), limitada ao valor de R$ 5.000,00 (cinco mil reais),
tudo nos termos do art. 497, do NCPC.
No mais, levando-se em conta a necessidade de prevenção ao contágio pelo Novo Coronavírus (COVID-
19), já classificado pela OMS como pandemia, deixo, excepcionalmente, de designar audiência de
conciliação, ficando, contudo, a secretaria autorizada a agendá-la apenas em caso de ambas as partes
informarem, por meio de petição, o interesse na conciliação.
Cite-se a parte requerida, já qualificada nos autos, para, se quiser, apresentar contestação no prazo
de 15 (quinze) dias, sob pena de, não o fazendo, ser decretada sua revelia e a confissão quanto à
matéria de fato, nos termos do art. 344, do NCPC.
Servirá o presente, por cópia digitalizada, como carta de citação ou mandado, nos termos do
Provimento n. 003/2009-CJRMB.
Int.
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
Os autos vieram conclusos com petição do autor (Id Num. 16734390 - Pág. 1), em manifestação à
determinação deste juízo, juntando comprova de MEI.
Registro ter sido determinado à parte autora que comprovasse suaa necessidade financeira alegada, de
acordo com a nova sistemática adotada pelo art. 99, §2º., do NCPC.
Contudo, o simples comprovante de ser microempresário individual não serve para fins de atestar
efetivamente sua incapacidade financeira.
Numa situação como a descrita acima, é claro que a parte autora teria inúmeras formas de provar sua
situação de fragilidade econômica com diversos documentos, tais como: prova de negativação do nome
em cadastros de restrição ao crédito, certidão positiva de protestos, certidão de inclusão em dívida ativa,
execuções contra si ajuizadas, extratos de contas bancárias negativos, e em especial sua declaração de
Imposto de Renda, para fins de provar sua condição de hipossuficiente.
Pelo exposto, não havendo evidente prova da necessidade alegada, INDEFIRO o pedido de justiça
gratuita, com base no art. 99, §2º., do NCPC.
Intime-se a parte autora para recolher as custas no prazo de quinze (15) dias, sob pena de cancelamento
da distribuição, podendo ainda proceder a seu parcelamento na forma da lei, consoante determina o art.
290, do NCPC.
Belém, 19/06/2020.
DO ESTADO DO PARA S A
SENTENÇA
ARI JUSTINO DA GAMA, MARIA DO SOCORRO BEVILAQUA DA GAMA, SANDRA SUELY BEVILAQUA
DA GAMA SILVA e HUMBERTO BEVILAQUA DA GAMA, devidamente qualificados nos autos,
ingressaram com o presente pedido de Alvará Judicial requerendo o recebimento de valores deixados por
SANDRA SUELY BEVILAQUA DA GAMA SILVA.
Conforme delineado na inicial, a de cujus faleceu em 09/08/2016, deixando o cônjuge varão como viúvo
meeiro e os filhos como herdeiros, bem como valores em conta junto ao Banco do Estado do Pará.
Os requerentes aduziram ainda que a falecida não deixou nenhum dependente habilitado junto ao órgão
previdenciário ao qual era vinculada, o que os torna legítimos e únicos herdeiros da de cujus, fazendo jus
ao recebimento dos eventuais valores encontrados. Assim, diante da ausência de outros herdeiros e de
bens a inventariar, requereram a expedição de alvará para este fim.
As custas iniciais foram pagas e, após pesquisas no sistema BACENJUD (ID nº 17286602), apurou-se que
existe que saldo em conta poupança junto ao Banco do Estado do Pará no valor de R$14.336,51(quatorze
mil trezentos e trinta e seis reais e cinquenta e um centavos), em nome da falecida.
Instados a se manifestar, os herdeiros disseram que estavam de acordo com o valor encontrado na
instituição bancária em tela, informaram o falecimento do viúvo meeiro, sr. ARI JUSTINO DA GAMA,
juntando a respectiva certidão de óbito (ID nº 17748964), requereram a exclusão de falecido do polo ativo
e o prosseguimento do feito, para que seja expedido o competente Alvará para levantamento quantia
retida em seus favores (ID nº 17748963).
ÉO RELATÓRIO. DECIDO.
Embora o art. 12 do novo CPC determine a ordem cronológica de conclusão para a prolação de
sentenças, o parágrafo 2º, I e IV do NCPC dispõe que as sentenças proferidas em audiência,
homologatórias de acordo ou de improcedência liminar do pedido e as sentenças terminativas estão
excluídas da regra prevista no caput do mesmo artigo.
As normas acima indicadas revelam que o legislador optou por distinguir as situações em que, pelo grau
de simplicidade e rapidez com que uma sentença pode ser proferida, seria injustificável que se aguardasse
a prolação de decisão em outros casos, em que a elaboração do julgado tende a tomar mais tempo do
juiz.
Considerando que o presente feito, por se tratar de procedimento de jurisdição voluntária, é de simples
resolução, reconheço que, por analogia ao disposto acima, também pode ser apreciado sem mais
delongas. Portanto, passo ao julgamento da demanda.
A pretensão exposta no pedido é legitima, uma vez que se trata de requerimento de levantamento de
valores existentes em contas bancárias relativos a saldo em contas corrente e poupança, bem como
aplicações financeiras e créditos resultantes de salário, que não foram levantados pela titular em vida,
atraindo a permissão contida no art. 1º, § único, inciso V, do Decreto 85.845/81.
Outrossim, pelos documentos apresentados no processo, restou comprovado que os autores são os
únicos herdeiros da de cujus e que inexistem outros bens a serem inventariados.
1203
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Dessa maneira, diante da natureza dos valores em tela, entendo que deve ser aplicada ao caso o Decreto
nº 85.845/81, o que impõe a procedência do pedido para levantamento dos valores ora em exame.
DISPOSITIVO.
Pelo exposto, com base no Art. 1º, parágrafo único, inciso V, do Decreto nº 85.845/81, acolho o pedido e
determino a expedição do respectivo ALVARÁ JUDICIAL para autorizar os requerentes a procederem ao
levantamento do valor de R$14.336,51(quatorze mil trezentos e trinta e seis reais e cinquenta e um
centavos) junto ao Banco do Estado do Pará, devidamente corrigidos, que cabiam à falecida SANDRA
SUELY BEVILAQUA DA GAMA SILVA.
Ante a situação excepcional, decorrente da pandemia do COVID-19, bem como pelo fato de tratar-se de
pessoas idosas que fazem parte do grupo de risco, com prioridade na tramitação do processo, autorizo
que seja oficiada à aludida instituição financeira para que proceda a transferência dos valores existentes
em nome da falecida para subconta judicial a ser aberta pela secretaria, caso seja mais benéfico aos
interessados.
Providencie a Secretaria, a exclusão do polo ativo do falecido sr. ARI JUSTINO DA GAMA, fazendo
constar somente os herdeiros, filhos da de cujus.
Após o trânsito em julgado desta sentença e o pagamento das custas processuais remanescentes,
expeça-se o competente Alvará, contendo o teor da decisão. Em seguida, arquivem-se os presentes
autos, com as cautelas legais.
0876424-29.2018.8.14.0301
Advogado: CARLA SIQUEIRA BARBOSA OAB: PA6686 Endereço: desconhecido Advogado: EDSON
ROSAS JUNIOR OAB: AM1910 Endereço: Rua Rio Purús, 701, (Cj Vieiralves), Nossa Senhora das
Graças, MANAUS - AM - CEP: 69053-050
ATO ORDINATÓRIO
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
INTIME-SE o(a) AUTOR (A), na pessoa do Advogado constituído nos autos, a fim de que, no prazo de 15
(quinze) dias, efetue o recolhimento das custas de expedição do novo mandado e da Carta Precatória ou
comprove havê-lo feito.
R.H.
Mantenho o despacho que determinou ao autor a apresentação da via original da Cédula de Crédito em
secretaria, onde deverá permanecer acautelada até o julgamento do feito.
Belém, 19.06.2020.
Cesar Puty
Juiz de Direito
R.H.
Mantenho o despacho que determinou ao autor a apresentação da via original da cédula de crédito
bancário, por seus próprios termos, devendo a mesma permanecer acautelada em secretaria até o
julgamento do feito.
Concedo novo prazo de trinta (30) dias para apresentação da cártula, sob pena de indeferimento.
Intime-se.
Belém, 19.06.2020.
Cesar Puty
Juiz de Direito
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
INVENTÁRIO (39)
PROCESSO Nº 0825069-14.2017.8.14.0301
R.H.
Tratam os presentes de pedido de abertura de inventário negativo pelo falecimento de OSMAR SANTANA
DA COSTA JUCÁ.
Alega o requerente a necessidade de regularizar a representação processual perante ação registrada sob
o nº 00052558219978140301, em trâmite neste juízo.
Ocorre que a regularização processual, em razão do falecimento da parte não é fundamento para
justificar a propositura de inventário, face a inexistência de bens a inventariar, logo de espólio.
Face o exposto, intime-se o (a)s requerente(s), via DJE, para em 15 (quinze) dias emendar a inicial,
demonstrando o interesse processual, sob pena de extinção, nos termos do art. 321, parágrafo único c/c
art. 485, VI, do NCPC.
PROCESSO N. 0810751-21.2020.8.14.0301
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
Para efeito de cognição sumária, denoto que são latentes os pressupostos necessários ao deferimento da
tutela de urgência.
Desta forma, estão assentados o perigo da demora e o indicativo do direito material alegado. O primeiro
ante a possibilidade real de dilapidação e depreciação do bem dado em garantia do valor financiado. O
segundo aspecto, em razão da documentação acostada à inicial, que evidencia a probabilidade do direito.
Ex positis, defiro a liminar pretendida, servindo cópia desta decisão como mandado de busca e
apreensão do veículo descrito na inicial.
Uma vez executada a liminar, o réu deverá ser citado, sendo advertido que terá cinco (05) dias para
pagar o total do débito (o que inclui as parcelas vencidas e vincendas, além das custas e
honorários advocatícios). Nessa hipótese, havendo pagamento tempestivo do valor correto, o réu
terá restituído o bem.
Ressalva-se que o prazo para contestação - 15 dias - somente terá início a partir da execução da
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Servirá o presente, por cópia digitalizada, como carta de citação ou mandado, nos termos do
Provimento n. 003/2009-CJRMB.
Expeça-se o necessário.
PROCESSO N. 0861982-58.2018.8.14.0301
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
Para efeito de cognição sumária, denoto que são latentes os pressupostos necessários ao deferimento da
tutela de urgência.
Desta forma, estão assentados o perigo da demora e o indicativo do direito material alegado. O primeiro
ante a possibilidade real de dilapidação e depreciação do bem dado em garantia do valor financiado. O
segundo aspecto, em razão da documentação acostada à inicial, que evidencia a probabilidade do direito.
Ex positis, defiro a liminar pretendida, servindo cópia desta decisão como mandado de busca e
apreensão do veículo descrito na inicial.
Uma vez executada a liminar, o réu deverá ser citado, sendo advertido que terá cinco (05) dias para
pagar o total do débito (o que inclui as parcelas vencidas e vincendas, além das custas e
honorários advocatícios). Nessa hipótese, havendo pagamento tempestivo do valor correto, o réu
terá restituído o bem.
Ressalva-se que o prazo para contestação - 15 dias - somente terá início a partir da execução da
liminar, nos termos do art. 3., §3., do Dec.-Lei n. 911/69.
Servirá o presente, por cópia digitalizada, como carta de citação ou mandado, nos termos do
Provimento n. 003/2009-CJRMB.
Expeça-se o necessário.
PROCESSO Nº 0875590-26.2018.8.14.0301
R.H.
Reitero a determinação inclusa no id. Num. 8552988 - Pág. 1, item C, uma vez que o documento
apresentado na exordial (Num. 7726466 - Pág. 1) foi emitido no ano anterior ao falecimento do titular,
devendo o requerente, apresentar o licenciamento atualizado, para comprovar que o bem pertence ao
espólio.
Após, oficie-se à Instituição mencionada na inicial, a fim de que informe, no prazo de 10 (dez) dias, a
respeito da existência de valores depositados em nome do(a) falecido(a);
Decorrido o prazo para cumprimento do item anterior, com ou sem manifestação, neste último caso
devidamente certificado, retornem os autos conclusos;
Servirá o presente, por cópia digitalizada, como carta de intimação ou mandado, nos termos do
Provimento n. 003/2009-CJRMB.
Ato Ordinatório do sr. Diretor de Secretaria. Com fundamento no provimento nº 006/2006, Art. 1º,
parágrafo 2º, inciso I, da CJRMB, tomo a seguinte providência: Considerando a(s) certidão(ões)
negativa(s) do(s) Sr(s). Oficial(ais) de Justiça ID(s) 12897186 dos presentes autos, fica intimado o
requerente a se manifestar acerca da mesma no prazo de cinco (05) dias. - Belém, 19 de junho de 2020.
Paulo André Matos Melo. Diretor de Secretaria da 12ª Vara Cível da Capital
Vistos etc.
1- Respaldado no que preceitua o art. 485, VIII do CPC, homologo por sentença, para que produza seus
jurídicos e legais efeitos o pedido de desistência formulado pelo Autor em relação ao Primeiro Requerido,
devendo a secretaria proceder a sua exclusão da autuação do feito.
Int.
R.H.
1- Mantenho a decisão agravada por seus próprios fundamentos, nada tendo a reconsiderar;
Vistos, etc.
SENTENÇA
Trata-se de AÇÃO MONITÓRIA proposta por BANCO DO BRASIL S/A em face de MARIA DA
CONCEIÇÃO MIRA CAVALERO MONTEIRO com o objetivo de cobrar suposta quantia em dinheiro
materializada em prova escrita sem eficácia de título executivo – Comprovante de
Empréstimo/Financiamento (Id nº 8000709).
Éo breve relatório.
DECIDO.
O feito encontra-se em condição de julgamento antecipado, nos termos do art. 355, inciso I, do CPC
diante da desnecessidade de produção de outras provas.
A petição inicial veio instruída com prova documental (Id nº 8000709), o que evidencia a existência de
prova escrita, sem eficácia de título executivo.
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A parte ré apresentou embargos monitórios não para negar a existência da dívida, mas apenas para
alegar, em preliminar, que a inicial é inepta, eis que viola o art. 320 do CPC, por não se fazer acompanhar
de documentos indispensáveis e propositura da ação, o que não acolho, a ação está devidamente fundada
no documento juntado no Id nº 8000709. Quanto a suposta ofensa ao art. 373, I, do mesmo diploma, da
igual sorte, não acolho, o valor do débito e seu fundamento de cobrança é claro. No mérito, tece sua
defesa baseada em supostas abusividades de cláusulas contratuais.
Em manifestação aos embargos monitórios, o autor pugnou pela não prescrição do título, pela
regularidade de relação contratual entre as partes, pela inaplicabilidade do CDC.
Destarte, considerando que a embargante não negou a existência da dívida, consigno que não há
questões controvertidas para análise deste Juízo.
Ante o exposto, julgo IMPROCEDENTE os embargos monitórios opostos por MARIA DA CONCEIÇÃO
MIRA CAVALERO MONTEIRO em face do autor BANCO DO BRASIL S/A, e, por conseguinte, julgo
PROCEDENTE a ação monitória, constituindo o título executivo judicial no valor apontado na inicial com
juros de mora desde a data do inadimplemento, sem prejuízo de correção monetária e multa nos termos já
fixados pelas partes.
Condeno a embargante/ré ao pagamento das custas processuais e dos honorários advocatícios, que fixo
em 10% do valor da causa, observando-se a gratuidade processual deferida nesta oportunidade (art. 98,
§3º do CPC).
Transitada esta em julgado e nada sendo requerido em termos de cumprimento de sentença no prazo de
30 (trinta) dias, arquivem-se os autos.
P.R.I.C.
Juiz de Direito
Vistos etc.
Respaldado no que preceitua o art. 487, III, b, do CPC/2015, homologo por sentença, para que produza
seus jurídicos e legais efeitos o Acordo formulado pelas partes em ID 17764668 dos autos e julgo extinto o
feito com resolução do mérito. Considerando o caráter consensual celebrado, este juízo dispensa o prazo
do trânsito em julgado desta decisão.
P.R.I.C.
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Ato Ordinatório do Sr. Diretor de Secretaria. Com fundamento no provimento nº 006/2006, Art. 1º,
parágrafo 2º, inciso XI c/c o provimento 005/2002, artigo 10, ambos da CJRMB, tomo a seguinte
providência: Considerando que a parte requerente/exequente não é beneficiária da Justiça Gratuita, fica a
mesma intimada a recolher as custas judiciais para fins de cumprimento do ordenado no
despacho/decisão interlocutória/sentença – ID 14726227 (MANDADO E DILIGÊNCIA). Belém, 19 de junho
de 2020. PAULO ANDRÉ MATOS MELO. Diretor de Secretaria da 12ª Vara Cível da Capital
Ato Ordinatório do Sr. Diretor de Secretaria. Com fundamento no provimento nº 006/2006, Art. 1º,
parágrafo 2º, inciso XI c/c o provimento 005/2002, artigo 10, ambos da CJRMB, tomo a seguinte
providência: Considerando que a parte requerente/exequente não é beneficiária da Justiça Gratuita, fica a
mesma intimada a recolher as custas judiciais para fins de cumprimento do ordenado no
despacho/decisão interlocutória/sentença – ID 11295546 (MANDADO). Belém, 19 de junho de 2020.
PAULO ANDRÉ MATOS MELO. Diretor de Secretaria da 12ª Vara Cível da Capital
Ato Ordinatório do Sr. Diretor de Secretaria. Com fundamento no provimento nº 006/2006, Art. 1º,
parágrafo 2º, inciso XI c/c o provimento 005/2002, artigo 10, ambos da CJRMB, tomo a seguinte
providência: Considerando que a parte requerente/exequente não é beneficiária da Justiça Gratuita, fica a
mesma intimada a recolher as custas judiciais para fins de cumprimento do ordenado no
despacho/decisão interlocutória/sentença – ID 17545235 (MANDADO E DILIGÊNCIA). Belém, 19 de junho
de 2020. PAULO ANDRÉ MATOS MELO. Diretor de Secretaria da 12ª Vara Cível da Capital
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Ato Ordinatório do Sr. Diretor de Secretaria. Com fundamento no provimento nº 006/2006, Art. 1º,
parágrafo 2º, inciso XI c/c o provimento 005/2002, artigo 10, ambos da CJRMB, tomo a seguinte
providência: Considerando que a parte requerente/exequente não é beneficiária da Justiça Gratuita, fica a
mesma intimada a recolher as custas judiciais para fins de cumprimento do ordenado no
despacho/decisão interlocutória/sentença – ID4372103 COMPLEMENTAÇÃO (MANDADO). Belém, 18 de
junho de 2020. PAULO ANDRÉ MATOS MELO. Diretor de Secretaria da 12ª Vara Cível da Capital
Atento aos autos, verifico que o Autor requereu a concessão do benefício da Justiça Gratuita, entretanto,
deixou de juntar qualquer comprovação da condição de sua insuficiência financeira, razão pela qual deve
este ser intimado, por meio de seu procurador, para emendar a inicial no prazo de 15 (quinze) dias,
devendo trazer à colação a comprovação do preenchimento dos pressupostos necessários à concessão
da gratuidade processual (cópia da declaração de imposto de renda, rendimentos e/ou outros), sob pena
de indeferimento (Art. 99, §2º, do CPC/2015).
Int.
Ato Ordinatório do Sr. Diretor de Secretaria. Com fundamento no provimento nº 006/2006, Art. 1º,
parágrafo 2º, inciso XI c/c o provimento 005/2002, artigo 10, ambos da CJRMB, tomo a seguinte
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
providência: Considerando que a parte requerente/exequente não é beneficiária da Justiça Gratuita, fica a
mesma intimada a recolher as custas judiciais para fins de cumprimento do ordenado no
despacho/decisão interlocutória/sentença – ID 17756712 (MANDADO E DILIGÊNCIA). Belém, 19 de junho
de 2020. PAULO ANDRÉ MATOS MELO. Diretor de Secretaria da 12ª Vara Cível da Capital
Vistos, etc.
Int.
Juiz de Direito
Ato Ordinatório do Sr. Diretor de Secretaria. Com fundamento no provimento nº 006/2006, Art. 1º,
parágrafo 2º, inciso XI c/c o provimento 005/2002, artigo 10, ambos da CJRMB, tomo a seguinte
providência: Considerando que a parte requerente/exequente não é beneficiária da Justiça Gratuita, fica a
mesma intimada a recolher as custas judiciais para fins de cumprimento do ordenado no
despacho/decisão interlocutória/sentença – ID 13368505 (MANDADO E DILIGÊNCIA). Belém, 19 de junho
de 2020. PAULO ANDRÉ MATOS MELO. Diretor de Secretaria da 12ª Vara Cível da Capital
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DESPACHO/ MANDADO
1. Proceda a parte Requerente, no prazo de 05 (cinco) dias, a consignação dos valores pretendidos,
devendo ser expedido Guias para que o depósito se processe perante a conta deste Tribunal;
2. Cite-se a parte Requerida para receber, lavrando-se termo em caso de não comparecimento e se
comparecerem e não receberem, ser efetuado o depósito;
3. Comparecendo a parte Requerida e recebendo os valores consignados, arbitro desde logo honorários
advocatícios em 10% do depósito, cujo valor deverá ser retido do montante, juntamente com as custas
processuais;
4. O prazo para contestar, no caso de não recebimento, será de 10 (dez) dias contados da data da
efetivação da consignação;
5. Havendo prestações periódicas, uma vez consignada a primeira, poderá a parte Requerente continuar a
consignar as que se forem vencendo sucessivamente, sem mais formalidades mediante termo nos autos,
desde que o faça até 5 (cinco) dias contados da data do vencimento de cada uma;
6. Conste no mandado que não contestada a ação, presumir-se-ão aceitos como verdadeiros os fatos
alegados na Inicial (art.344 do CPC/2015).
Servirá o presente, por cópia digitalizada, como carta de citação ou mandado, nos termos do
Provimento n. 003/2009-CJRMB.
Participação: ADVOGADO Nome: CRISTIANE BELINATI GARCIA LOPES OAB: 13846/PA Participação:
REU Nome: WELLINGTON DA SILVA PIRES
Ato Ordinatório do Sr. Diretor de Secretaria. Com fundamento no provimento nº 006/2006, Art. 1º,
parágrafo 2º, inciso XI c/c o provimento 005/2002, artigo 10, ambos da CJRMB, tomo a seguinte
providência: Considerando que a parte requerente/exequente não é beneficiária da Justiça Gratuita, fica a
mesma intimada a recolher as custas judiciais para fins de cumprimento do ordenado no
despacho/decisão interlocutória/sentença – ID 11019358 (MANDADO). Belém, 19 de junho de 2020.
PAULO ANDRÉ MATOS MELO. Diretor de Secretaria da 12ª Vara Cível da Capital
DESPACHO/ MANDADO
2- Citem-se os Requeridos, para que no prazo de 15 (quinze) dias, contestem a presente Ação,
mencionando-se a advertência do art. 344 do Código de Processo Civil.
Servirá o presente, por cópia digitalizada, como carta de citação ou mandado, nos termos do
Provimento n. 003/2009-CJRMB.
Intime-se o Exequente, por meio de seu procurador, para no prazo de 10 (dez) dias, trazer à colação
planilha atualizada do débito, tendo em vista que o Executado fora regularmente citado, no entanto, não
embargou a presente ação.
Int.
R.H
1- Intime-se as partes, por meio de seus procuradores, para, no prazo de 05 dias, dizerem sobre a
possibilidade de eventual julgamento antecipado do mérito, nos moldes do art. 355, do CPC/2015, ou se
têm provas a produzir, especificando-as desde logo a fim de que o juízo possa proceder ao saneamento
do feito, nos moldes do que preceitua o art. 357, do CPC/2015.
2- Caso as partes instadas não se manifestem ou não havendo provas a serem produzidas, de acordo
com o art. 355, I, do CPC, determino o julgamento antecipado da lide. Desse modo, retornem os autos
conclusos para sentença;
Intime-se.
p
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Vistos, etc.
O boleto de Id nº 16850611 emitido pela Unaj não está quitado, pelo que deve o autor promover a quitação
no prazo de vencimento.
Após o recolhimento das custas, e o transcurso dos prazos estipulados na PORTARIA CONJUNTA Nº
5/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI e suas posteriores atualizações (COVID-19), cumpra-se o já determinado no
item 02 do Id nº 15824602.
Int.
Juiz de Direito
R.H.
Defiro o pedido de pesquisa via Infojud, devendo a parte autora proceder o recolhimento das custas
inerentes a pesquisa a ser realizada, no prazo de 15 (quinze) dias.
Int.
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R.H.
Int.
Juiz de Direito
PROCESSO N. 0835279-22.2020.8.14.0301
DECISÃO/ MANDADO
AYMORE CREDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO S.A., por advogado constituído nos autos,
ajuizou Ação de Busca e Apreensão, com suporte no art. 3º, do DL n.º 911/69 e alterações previstas na Lei
10.931/04, deduzindo pedidos em face de MARCOS VALERIO LOURENCO DE ARAUJO, também
qualificado.
Arguiu, em resumo, o descumprimento de contrato relativo ao pagamento das parcelas referentes ao pacto
firmado entre as partes, o qual contém cláusula de alienação fiduciária em garantia.
Analisando os autos, observa-se que a parte Autora apresentou petição e documentos em caráter sigiloso,
sem qualquer autorização por parte desse juízo, considerando que a presente Ação não flui em segredo
de justiça. Assim é que determino que a secretaria proceda a exclusão do caráter sigiloso das referidas
peças, ficando a Autora desde já advertida de que poderá vir a assumir o ônus decorrente da litigância de
má-fé, em caso de vinculação de novas petições em caráter sigiloso no presente feito, sem autorização do
juízo, uma vez que tal prática inviabiliza a leitura dos referidos documentos pelos operadores do direito,
inclusive pela parte Ré, gerando obstáculo ao seu direito de defesa.
Para efeito de cognição sumária, denoto que são latentes os pressupostos necessários ao deferimento da
tutela de urgência.
Desta forma, estão assentados o perigo da demora e o indicativo do direito material alegado. O primeiro
ante a possibilidade real de dilapidação e depreciação do bem dado em garantia do valor financiado. O
segundo aspecto, em razão da documentação acostada à inicial, que evidencia a probabilidade do direito.
Ex positis, defiro a liminar pretendida, servindo cópia desta decisão como mandado de busca e
apreensão do veículo descrito na inicial.
Ainda que não apreendido o veículo o réu deverá ser citado, sendo advertido que terá cinco (05)
dias para pagar o total do débito (o que inclui as parcelas vencidas e vincendas, além das custas e
honorários advocatícios).
Servirá o presente, por cópia digitalizada, como carta de citação ou mandado, nos termos do
Provimento n. 003/2009-CJRMB e n.11/2009-CJRMB.
Expeça-se o necessário.
Int.
Vistos etc.
Respaldado no que preceitua o art. 485, VIII do CPC, homologo por sentença, para que produza seus
jurídicos e legais efeitos o pedido de desistência formulado pelo Autor de ID 17763913.
P.R.I.C
ATO ORDINATÓRIO
Com fundamento no art. 1º, § 2º, XI do Provimento n. 006/2006-CJRMB, fica o(a) EXEQUENTE, por meio
de seu(sua) advogado(a), intimado(a) para providenciar o pagamento das custas para consulta / em
sistemas de informaç¿o BACENJUD, no prazo de 30 (trinta) dias.
Sidnei Carvalho
Diretor de Secretaria
PODER JUDICIÁRIO
PROCESSO Nº:0818718-20.2020.8.14.0301
EXECUTADO: PAULA PATRICIA DA SILVA DE PINHO, Endereço: Travessa Barão do Triunfo, 2531,
Marco, BELéM - PA - CEP: 66093-050.
Cls.
1224
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I – Considerando a previsão do art. 55, §2º, inciso II, do CPC, só é possível a conexão de ações de
execuções de título extrajudicial quando ambas possuem como base o mesmo título executivo. E,
considerando que, em consulta ao sistema PJE, a presente ação e a reportada na certidão de ID
17228457, não são baseadas no mesmo título executivo, não há que se falar em conexão.
Assim sendo, segundo a disposição da Seção VII da PORTARIA CONJUNTA Nº 001- GP/VP, sobre o
procedimento de validação no tocante a triagem quando do recebimento da petição inicial, quando a
parte indicada no polo passivo oferecer resposta ou quando houver intervenção de terceiros (§2º
do art. 23).
No caso dos autos, tendo em vista a ausência da retro mencionada Certidão de Triagem, remeto os
autos para a secretaria para o cumprimento integral dos comandos contidos no expediente da PORTARIA
CONJUNTA Nº 001- GP/VP, que dispõe sobre a tramitação do processo judicial eletrônico, no âmbito do
Poder Judiciário do Estado do Pará, adotando a Certidão de Triagem como rotina nos trabalhos, a fim de
se obter uma melhor prestação jurisdicional.
II - Custas recolhidas. Nos casos em que, embora juntados os documentos referentes ao recolhimento das
custas, estes não constarem na base de dados do sistema do PJE, proceda-se o devido registro, nos
termos do art. 22 da PORTARIA CONJUNTA Nº 001- GP/VP do TJPA.
III – Cite(m)-se o(s) executado(s), nos termos do artigo 829 do CPC, para, no prazo de 3 (três) dias,
contados da citação, efetuar(em) o pagamento da dívida, acrescida de 10% (dez por cento) de honorários
advocatícios, ficando advertido(s) que, caso efetue(m) o pagamento integral do débito no prazo legal, tal
percentual será reduzido pela metade, conforme estabelece o artigo 827 do CPC.
IV – Determino que, do mandado, conste a ordem de penhora e avaliação a ser cumprida pelo Ofi-cial de
Justiça tão logo verificado o não pagamento no prazo assinalado, de tudo lavrando-se auto, com intimação
da parte Executada, de acordo com o artigo 835 do CPC.
V – Não encontrada a parte executada, porém havendo bens de sua titularidade, determino ao Sr. Oficial
de Justiça que proceda ao arresto de tantos bens quantos bastem para garantir a execução, seguindo o
processo na forma do artigo 830 do CPC.
VI – As citações, intimações e penhoras poderão realizar-se no período de férias forenses, ou nos feriados
ou dias úteis mesmo antes das 6 (seis) e depois das 20 (vinte) horas, observado o disposto no art. 5º,
inciso XI, da Constituição Federal.
VII – A parte executada deverá ter ciência de que, nos termos do art. 827, §1º, do CPC, em caso de
pagamento integral no prazo declinado, os honorários advocatícios poderão ser reduzidos pela metade,
vide artigo 827 do CPC.
VIII – Caso a parte executada interponha embargos à execução, devem os mesmos serem distribuídos por
dependência e ins-truídos com cópias das peças processuais relevantes, no prazo de 15 (quinze) dias,
contados na forma do artigo 231 do CPC.
IX – Fica a parte executada advertida que, a rejeição dos embargos, ou, ainda, inadimplemento das
parcelas, poderá acarretar na elevação dos honorários advocatícios, multa em favor da parte Exequente,
além de outras penalidades previstas em lei.
X – Por fim, registre-se que, independentemente de nova ordem judicial, mediante o recolhimento das
respectivas taxas, a parte exequente poderá requerer diretamente à Serventia a expedição de certidão,
nos termos do artigo 828 do CPC, que servirá também aos fins previstos no artigo 782, § 3º do CPC.
AL
PODER JUDICIÁRIO
[Perdas e Danos, Indenização por Dano Moral, Indenização por Dano Material]
PROCESSO Nº:0865754-92.2019.8.14.0301
Cls.
Vistos.
Analisando os Embargos de Declaração, verifico que na decisão retro não há contradição, obscuridade,
omissão ou erro material, razão pela qual rejeito os embargos declaratórios, podendo a questão objeto da
controvérsia ser objeto de recurso próprio em 2ª Instância.
No entanto, considerando que a Requerente trouxe novos documentos que comprovam que faz jus ao
benefício da gratuidade processual, DEFIRO a gratuidade. Registre-se.
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Cumpra-se a sentença de ID 17128295, com exceção da parte que determina o recolhimento das custas
processuais.
Publique-se. Intime-se.
DECISÃO
Cls.
Compulsando os autos, verifico que se trata de ação de alvará judicial para levantamento de valores
depositados em conta em nome de pessoa falecida.
Nesse sentido, dispõe a Súmula 161 do STJ, que a competência para processar e julgar os feitos relativos
a movimentação de PIS/PASEP e FGTS é da Justiça Estadual:
Intime-se. Cumpra-se.
R1
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Número do processo: 0834163-78.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: BANCO RCI BRASIL S.A
Participação: ADVOGADO Nome: MARCO ANTONIO CRESPO BARBOSA OAB: 22991/PA Participação:
REU Nome: RUY SILVA DE ALFAIA
DEMANDANTE: BANCO RCI BRASIL S.A, instituição financeira, com sede em Curitiba/PR, à Rua
Pasteur, nº 463, 2º Andar, Conjunto 204, Batel, CEP: 80250-080, inscrito no CNPJ/MF sob o nº.
62.307.848/0001-55.
DEMANDADO (A): RUY SILVA DE ALFAIA, portador do RG nº. 0640597, Órgão Expedidor: SSP/PA, e
do CPF n.º 159.763.942-72, e-mail: [email protected], residente e domiciliado (a) na AV Romulo
Maiorana 1767 Ap 301, Marco, Belém/PA - CEP: 66093675.
Cls.
A parte requerente pleiteia o decreto de segredo de justiça. Acontece que, em se tratando de providências
judiciais de interesse eminentemente privado, a regra é a da publicidade dos atos processuais, sendo, o
segredo de justiça, a exceção. Nesse diapasão, não foi apresentada motivação que justifique a decretação
do sigilo processual.
Assim sendo, INDEFIRO o pedido quanto a esse tema e determino à secretaria, se for o caso, que retire
de imediato o segredo de justiça, antes do cumprimento dos comandos que seguem.
Nos casos similares de indeferimento, deverá a secretaria, de praxe, proceder à execução do comando
supracitado.
2. Caso a parte demandante não tenha comunicado o nome do fiel depositário, bem como o local para
o depósito do bem, determino que informe no prazo de 5 dias, nos termos do ofício circular nº
0030/DFC/2016.
3. DA TUTELA ANTECIPADA.
Tratam os presentes autos de Ação de Busca e Apreensão, com fundamento nas disposições do Art. 3º,
caput, do Decreto-Lei nº 911/69, com alterações dadas pela Lei 10.931/04, proposta pelo BANCO RCI
BRASIL S.A, em face de RUY SILVA DE ALFAIA.
Alega o autor que o requerido deixou de efetuar o pagamento das parcelas financiadas por meio de
negócio jurídico firmado entre as partes.
Compulsando os autos, verifico que dos documentos que acompanham a petição inicial, a parte
demandante comprovou a mora do devedor, sendo o caso de deferimento liminar do pedido, nos termos
do art. 3º do Decreto Lei nº. 911/69.
Isto posto, DEFIRO O PEDIDO DE LIMINAR formulado pelo autor, para decretar a BUSCA E
APREENSÃO do(s) veículo(s) mencionado(s) na petição inicial, cuja cópia deverá fazer parte integrante
desta decisão/mandado.
Cientifique-se que, no prazo de cinco dias após ser cumprida a liminar, o devedor fiduciante poderá pagar
a integralidade da dívida pendente, segundo os valores apresentados pelo credor fiduciário na inicial,
1228
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
No caso de não pagamento, consolidar-se-ão a propriedade e a posse plena e exclusiva do(s) bem(ns) no
patrimônio do credor fiduciário, cabendo às repartições competentes, quando for o caso, expedir novo
certificado de registro de propriedade em nome do credor, ou de terceiro por ele indicado, livre do ônus da
propriedade fiduciária.
A parte requerida deverá ser CITADA para que tome conhecimento da presente ação e, querendo,
apresente defesa no prazo de 15 dias, ficando desde já advertida de que não sendo contestada a ação,
presumir-se-ão aceitos, como verdadeiros, os fatos articulados pelo autor.
R1
PODER JUDICIÁRIO
PROCESSO Nº:0844967-42.2019.8.14.0301
SENTENÇA
Vistos, etc.
1229
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Analisando os Embargos de Declaração, verifico que na decisão retro não há contradição, obscuridade,
omissão ou erro material, razão pela qual rejeito os embargos declaratórios, podendo a questão objeto da
controvérsia ser objeto de recurso próprio em 2ª Instância.
Publique-se. Intime-se.
PODER JUDICIÁRIO
[Concurso de Credores]
PROCESSO Nº:0830109-69.2020.8.14.0301
DESPACHO
Determino o seguinte:
1. A Secretaria deste Juízo deverá expedir Certidão Inicial, nos termos do art. 23 da PORTARIA
CONJUNTA Nº 001/2018 - GP/VP
Sendo RETARDATÁRIA, haverá incidência de custas processuais, conforme art. 42, III, Lei nº
8.328/20152015 (Regimento de Custas e outras despesas processuais, no âmbito do Poder Judiciário do
Estado do Pará), no entanto, por economia processual, DEFIRO desde já os benefícios da assistência
judiciária gratuita e determino o cumprimento dos itens sucessivos desta.
Cls.
1. Caso a parte demandante não tenha comunicado o nome do fiel depositário, bem como o local para
o depósito do bem, determino que informe no prazo de 5 dias, nos termos do ofício circular nº
0030/DFC/2016.
2. DA TUTELA ANTECIPADA.
Tratam os presentes autos de Ação de Busca e Apreensão, com fundamento nas disposições do Art. 3º,
caput, do Decreto-Lei nº 911/69, com alterações dadas pela Lei 10.931/04, proposta pelo BANCO
BRADESCO FINANCIAMENTOS S.A., em face de RENATA CARDOSO AZEVEDO.
Alega o autor que o requerido deixou de efetuar o pagamento das parcelas financiadas por meio de
negócio jurídico firmado entre as partes.
Compulsando os autos, verifico que dos documentos que acompanham a petição inicial, a parte
demandante comprovou a mora do devedor, sendo o caso de deferimento liminar do pedido, nos termos
do art. 3º do Decreto Lei nº. 911/69.
Isto posto, DEFIRO O PEDIDO DE LIMINAR formulado pelo autor, para decretar a BUSCA E
APREENSÃO do(s) veículo(s) mencionado(s) na petição inicial, cuja cópia deverá fazer parte integrante
desta decisão/mandado.
Cientifique-se que, no prazo de cinco dias após ser cumprida a liminar, o devedor fiduciante poderá pagar
a integralidade da dívida pendente, segundo os valores apresentados pelo credor fiduciário na inicial,
hipótese na qual o bem lhe será restituído livre do ônus.
No caso de não pagamento, consolidar-se-ão a propriedade e a posse plena e exclusiva do(s) bem(ns) no
patrimônio do credor fiduciário, cabendo às repartições competentes, quando for o caso, expedir novo
certificado de registro de propriedade em nome do credor, ou de terceiro por ele indicado, livre do ônus da
propriedade fiduciária.
A parte requerida deverá ser CITADA para que tome conhecimento da presente ação e, querendo,
apresente defesa no prazo de 15 dias, ficando desde já advertida de que não sendo contestada a ação,
presumir-se-ão aceitos, como verdadeiros, os fatos articulados pelo autor.
R1
PODER JUDICIÁRIO
[Perdas e Danos]
1232
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
PROCESSO Nº:0801278-51.2019.8.14.0008
REQUERIDO: BANCO DO ESTADO DO PARA S A, Endereço: Av. Mag. Barata, 72, centro, centro,
BARCARENA - PA - CEP: 68445-000.
Cls.
Vistos etc.
Tendo em vista a decisão em epígrafe, norteado pelos ditames dos princípios da celeridade e efetividade
da prestação jurisdicional, e igualmente alicerçado nos princípios da cooperação, da duração razoável do
processo, e da eficiência, passo a discriminar, detalhadamente, o procedimento adotado no caso dos
autos, a ser cumprido de forma SEQUENCIAL, ficando, portanto, cientes todas as partes acerca deste.
1. Custas recolhidas.
O direito à tutela antecipada está compreendido no direito à tutela jurisdicional (CF, art.5º, XXXV)
adequada e efetiva, na medida em que antecipa efeitos da tutela final, evitando assim que a ação deletéria
do tempo cause danos de difícil ou incerta reparação, em razão do perigo de retardo que resultaria da
tramitação morosa e deficiente do processo de natureza satisfativa.
Contudo, como sabido, para a concessão da tutela antecipada é necessária a efetiva comprovação dos
pressupostos previstos no art. 300, do Código de Processo Civil de 2015 e que autorizam o seu
deferimento.
Não vislumbro melhor sorte ao pedido de devolução dos valores supostamente bloqueados
indevidamente, tendo em vista que o provimento pleiteado se confunde com o próprio pedido principal, de
caráter satisfativo. Ou seja, não se mostra recomendável resolver as questões aqui postas, uma vez que o
pedido liminar é o mesmo do pedido de mérito desta ação.
Igualmente a causa de pedir e o objeto aviado na inicial acima mencionados, não apresentam
plausibilidade de perecimento do direito defendido, de modo a não restar demonstrado os prejuízos com o
aguardo do julgamento em definitivo da presente demanda. Logo, não restou devidamente comprovado o
“periculum in mora” para a concessão da tutela antecipada.
3. Do saneamento do feito.
Intime-se via ato ordinatório para que, no prazo de 5 dias, as partes especifiquem, de forma objetiva,
precisa e fundamentada, as provas que ainda pretendem produzir, a fim de que este juízo examine sua
1233
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
validade.
4.1.1. Não havendo requerimento no tocante à produção de provas, determino o julgamento antecipado da
lide, na forma do art. 355, I, do CPC/2015.
4.1.2. Proceda-se a remessa dos autos à UNAJ para apuração das custas finais, caso necessário.
4.1.3. Após o decurso do prazo recursal, CERTIFIQUE-SE e retornem os autos conclusos para
julgamento.
ii) cumpridos os itens contidos na presente decisão, inclusive os comandos judiciais eventualmente já
proferidos nesses autos, expeça-se certidão de cumprimento ou cumprimento parcial, com a devida
justificação, após, voltem-me os autos conclusos para saneamento; e
iii) a orientação para a secretaria em relação a tramitação externa no sistema PJE: para cumprimento do
tópico 4.2., a secretaria deste juízo deverá encaminhar os autos para a pasta “Minutar ato de decisão”,
devendo ainda inserir Lembrete nos autos, com a seguinte observação: “Analisar pedido de produção de
provas”.
4.3. Os autos deverão permanecer em secretaria até o cumprimento integral dos comandos contidos nesta
decisão. E, em caso de remessa ao Gabinete, com cumprimento parcial, proceda-se a certificação com a
devida justificativa.
Ressalta-se que, em que pese a suspensão dos prazos processuais, disposta no §1º do art. da
Portaria Conjunta 5/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI e demais prorrogações, em havendo o cumprimento
integral da decisão, ante a ausência de prejuízo para as partes, a secretaria deverá certificar nos
autos e remetê-los em conclusão para tramitação regular do feito.
AL
Participação: ADVOGADO Nome: ANTONIO BRAZ DA SILVA OAB: 20638/PA Participação: REU Nome:
DEISE MARQUES VALENTE
Ato Ordinatório
Amparada pelo Provimento 006/06- CJRMB, alterado pelo Provimento 008/2014- CJRMB
Estando o valor da causa devidamente alterado em sistema, deverá a parte autora recolher as custas
processuais suplementares, fazendo a devida comprovação nos autos (prazo: 5 dias).
Eliane Lobato
Analista Judiciário
Demandado (a): DORIVAL MARSOLA NETO, brasileira, inscrita no CPF/MF sob o nº 021.231.252-96,
residente e domiciliada em Travessa Silverio Sapateiro, Quadra 303, Lote 2, Núcleo Urbano, Vila Dos
Cabanos – PA, CEP: 68447000.
Cls.
Tendo em vista a decisão em epígrafe, norteado pelos ditames dos princípios da celeridade e efetividade
da prestação jurisdicional, e igualmente alicerçado nos princípios da cooperação, da duração razoável do
processo, e da eficiência, passo a discriminar, detalhadamente, o procedimento adotado no caso dos
autos, a ser cumprido de forma SEQUENCIAL, ficando, portanto, cientes todas as partes acerca deste.
1. Da citação.
1.1. Cite-se o requerido para que apresente defesa no prazo de 15 (quinze) dias, conforme o disposto
no inciso III do art. 335 do CPC, bem como indique as provas que pretende produzir.
1.2. Apresentada contestação, se pelo menos uma das partes alegar quaisquer das matérias enumeradas
no art. 337, do CPC, ouça-se o autor no prazo de 15 (quinze) dias (arts. 351 e 437, CPC).
1.3. Deixo de designar, neste momento, a audiência de conciliação prevista no art. 334 do CPC, tendo
em vista que esta vara carece de conciliadores, mediadores e quantitativo de servidores para
desempenhar a tarefa.
1.4. A medida visa dar celeridade ao andamento processual, otimizando os procedimentos na vara, não
sendo impeditivo para que, a qualquer tempo, ex officio ou a requerimento de quaisquer das partes, seja
designada audiência com esta finalidade, sendo incluída na pauta com prioridade.
1235
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
1.5. Em ocorrendo requerimento neste sentido, fica autorizada a Secretaria a designar audiência de
conciliação, por ato ordinatório, intimando as partes para comparecerem em dia e hora previamente
designado, imbuídas do espírito da conciliação, haja vista o poder que possuem de se moverem rumo a
solução amigável do conflito, como alternativa para o desfecho deste processo.
2. Do saneamento do feito.
Cumpridos os itens 1.1 e 1.2, com ou sem manifestação, intime-se via ato ordinatório para que no
prazo de 5 dias, as partes especifiquem, de forma objetiva, precisa e fundamentada, as provas que ainda
pretendem produzir, a fim de que este juízo examine sua validade.
3.1.1. Não havendo requerimento no tocante à produção de provas, determino o julgamento antecipado
da lide, na forma do art. 355, I, do CPC/2015.
3.1.2. Proceda-se a remessa dos autos à UNAJ para apuração das custas finais, caso necessário.
3.1.3. Após o decurso do prazo recursal, CERTIFIQUE-SE e retornem os autos conclusos para
julgamento.
II) cumpridos os itens contidos na presente decisão, inclusive os comandos judiciais eventualmente já
proferidos nesses autos, expeça-se certidão de cumprimento ou cumprimento parcial, com a devida
justificação, após, voltem-me os autos conclusos para saneamento; e
III) a orientação para a secretaria em relação a tramitação externa no sistema PJE: para cumprimento do
tópico 3.2., a secretaria deste juízo deverá encaminhar os autos para a pasta “Minutar ato de decisão”,
devendo ainda inserir Lembrete nos autos, com a seguinte observação: “Analisar pedido de produção de
provas”.
3.3. Os autos deverão permanecer em secretaria até o cumprimento integral dos comandos contidos
nesta decisão. E, em caso de remessa ao Gabinete, com cumprimento parcial, proceda-se a certificação
com a devida justificativa.
R1
PODER JUDICIÁRIO
[Pagamento]
PROCESSO Nº:0818458-11.2018.8.14.0301
Considerando que, o presente feito foi sentenciado pela ausência de pagamento de custas processuais, e,
considerando ainda a previsão do art. 22 da Lei nº 8.328/2015, isento o(s) requerente(s) do pagamento
de custas processuais pendentes.
DESPACHO
Cls.
Compulsando os autos, verifico a existência de incompatibilidades no tocante aos artigos 319 e 320 do
CPC, quais sejam:
1. À vista dos documentos acostados na petição inicial, verifico que o documento cadastrado no ID
1237
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
2. O valor da causa foi calculado a menor, vez que a parte Requerente, considerou a subtração de
quantias sob a rubrica de “descapitalização”, “rebate.” e/ou outros, quando o valor a ser considerado deve
ser o condizente com o proveito econômico da parte retro, qual seja a somatória das parcelas vencidas e
não pagas e as que venceram antecipadamente em razão da mora, conforme planilha de cálculo
colacionada aos autos sem as retro mencionadas deduções. Determino, por conseguinte, que retifique o
valor da causa, recolhendo as custas suplementares, se for o caso, e fazendo a devida comprovação.
Determino, nesse sentido, que a parte retro proceda à retificação das incompatibilidades supracitadas no
prazo de 15 dias, nos termos do art. 321 do CPC, sob pena de extinção.
Intime-se. Cumpra-se.
R1
DESPACHO
Considerando que na petição inicial o exequente menciona CLINICA MACHADO S S LTDA, MARIO JOSE
DA ROCHA MAC e JOSE MARIA R MACHADO como executados e, considerando ainda que no termo de
acordo menciona MANOEL MARQUES NOGUEIRA DIAS e ERIKA PATRICIA MAIA DE SOUZA DIAS
como avalistas, verifico que não consta no respectivo Termo de Acordo Extrajudicial a assinatura de todos
as partes, motivo pelo qual determino que as partes colacionem o retro mencionado termo devidamente
assinado no prazo de 15 dias, sob pena de extinção.
Cumpra-se. Intime-se.
R1
1238
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
PODER JUDICIÁRIO
PROCESSO Nº:0832283-51.2020.8.14.0301
DESPACHO
Publique-se.
PODER JUDICIÁRIO
[Prestação de Serviços]
PROCESSO Nº:0817241-64.2017.8.14.0301
DESPACHO
Cls.
Considerando que o presente feito foi extinto sem resolução do mérito, com base no art. 485, incisos III e
VI, do CPC/2015, não se tratando de indeferimento da petição inicial (previsto no art. 330 c/c 485, inciso I,
do CPC/2015), não há a aplicação do art. 331, do CPC/2015.
Por isso, proceda-se o encaminhamento dos autos a instância superior, tendo em vista a interposição de
recurso de apelação, em tudo observadas as formalidades legais.
Publique-se. Cumpra-se.
AL/CS
1240
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
PODER JUDICIÁRIO
ENDEREÇO: RUA CORONEL FONTOURA, S/N( PRAÇA FELIPE PATRONI, PERTO DA PREFEITURA
MUNICIPAL DE BELÉM-PARÁ)
E-MAIL: [email protected]
SEIDO CHIBA propôs Ação Judicial em desfavor de DJANE IVANETE BENTES CHIBA , argumentando,
em apertada síntese, ser devido a medida inicial eis a imprescindibilidade em suspender a visitação
materna aos frutos do casal diante do comportamento inadequado e perigoso ora apresentado, que vem
colocando em risco a própria integridade físico e psicológica dos crianças, razão pela qual almeja a
concessão da tutela de urgência em todos os seus termos.
DECIDO
Art. 300. A tutela de urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a probabilidade
do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo.
§1 o Para a concessão da tutela de urgência, o juiz pode, conforme o caso, exigir caução real ou
fidejussória idônea para ressarcir os danos que a outra parte possa vir a sofrer, podendo a caução ser
dispensada se a parte economicamente hipossuficiente não puder oferecê-la.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
§2o A tutela de urgência pode ser concedida liminarmente ou após justificação prévia.
§3 o A tutela de urgência de natureza antecipada não será concedida quando houver perigo de
irreversibilidade dos efeitos da decisão.
Na lição de Fredie Didier Jr, em sua obra Curso de Direito Processual Civil, Volume 2, 2007,
Edição Podivm, p. 538:
Prova inequívoca não é aquela que conduza a uma verdade plena, absoluta, real ... tampouco a que
conduz à melhor verdade possível( a mais próxima da realidade)...Trata-se de prova robusta, consistente,
que conduza o magistrado a um juízo de probabilidade, o que é perfeitamente viável no contexto da
cognição sumária.
Por outro lado, Luiz Guilherme Marinoni, em sua Obra Curso de Processo Civil, volume 4, 2ª tiragem, São
Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2008, p. 147, ensina-nos que:
O juiz julga o pedido cautelar com base em fumus boni iuris. Assim,
a sua convicção jamais deve ultrapassar a verossimilhança, pois de outra forma estar-se-á diante de um
processo de cognição exauriente, em que a convicção é de certeza e o juízo acerca do litígio
permite a declaração capaz de gerar a coisa material. O processo cautelar é necessariamente limitado à
convicção de verossimilhança.
Não posso deixar de mencionar o que o estuod de caso lavrado pelo Setor Social deste TJE
firmou( ID 17801538):
____
8. Conclusão do Serviço Social: As considerações elencadas no presente estudo apontam que a situação
das crianças envolvidas na ação em tela é bastante complexa, dada a relação de hostilidade sustentada
pelos seus parentais, os quais não estabelecem relação dialógica, minimamente para tratar de assuntos
concernentes aos filhos. Adversamente, expõem as crianças aos reflexos negativos de sua litigância.
Ademais, a postura rígida e inflexível da requerida em estabelecer diálogo com o requerente, acirra o
conflito entre eles, colocando as crianças em situação ainda maior de vulnerabilidade, haja vista o
impedimento por parte desta, de o genitor exercer o seu direito de participação e vigilância na vida dos
filhos. Diante de tal contexto e visando precipuamente o melhor interesse das crianças envolvidas no caso
estudado, aponta-se a reversão da guarda das crianças em tela, para o paterno em virtude de haver
demonstrado vinculação afetiva e se mostrar interessado no bemestar dos filhos, apresentando postura
adequada no que concerne a garantir os direitos das crianças, inclusive ao convívio destas com a
materna, desde que a materna reavalie o seu estado de saúde com profissional especializado, fator que
proporcionaria maior segurança das crianças em companhia da mãe, uma vez que a requerida já
apresentou pensamentos suicidas de acordo com documentos acostados aos autos
_________
1242
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
A situação não é nada fácil à materna, porém, algo é certo: Somente começará a conviver com os filhos
após a realização do estudo psicossocial, somado a apresentação de seu estado de saúde mental com
profissional especializado, como assim ditou os nossos profissionais do TJE/Setor Social.
O periculum in mora, HOJE MENCIONADO “PERIGO DE DANO” se posta como outro requisito validador
para a concessão de a tutela de urgência, desde que efetivamente comprovado a sua urgência e
imprescindibilidade, cuja demora acarretará prejuízos de tal monta ao necessitado, inclusive com grau
irreversível, insurgindo o nominado perigo de dano.
Atente-se: O perigo de dano se encontra vinculado ao perigo de dano cuja demora na decisão
acarretará danos irreparáveis .
Vejamos o que o doutrinador Luiz Guilherme Marinoni, em sua obra acima nominada, agora na
página28, afirmou acerca deste pressuposto de admissão:
O perigo de dano deve ser fundado em elementos objetivos, capazes de serem expostos de forma
racional, e não em meras conjecturas de ordem subjetiva. Além disto, embora o perigo de dano faça surgir
uma situação de urgência, tornando insuportável a demora do processo, não há razão para identificar
perigo de dano com o periculum in mora, como se ambos tivessem o mesmo significado. O perigo de
dano faz surgir o perigo na demora do processo, existindo, aí, uma relação de causa e efeito. Por isto
mesmo, para se evidenciar a necessidade das tutela cautelar, não basta alegar o periculum in mora,
sendo preciso demonstrar a existência de causa, ou seja, o perigo de
dano.
A possibilidade de prejuízo há, e muito, eis que está em jogo a saúde mental e até física dos filhos
do casal, o qual está sendo colocado à prova diante do comportamento não equilibrado mentalmente da
materna. o que me permite acolher o pedido de tutela em seus termos esposados.
Isto posto, com base e fundamento no artigo 300 e seguintes do Código de Processo Civil,
DEFIRO o pedido de tutela de urgência eis a comprovação clara dos requisitos e pressupostos de
admissão, segundo os fatos alegados na exordial em face de a fundamentação acima exposta.
Assim sendo, suspendo a visitação materna a seus filhos( Yukari Bentes Chiba, nascida em
10/12/2010, 08 anos; Kenzo Bentes Chiba, nascido 22/02/2013, 6 anos; Kazuo Bentes Chiba, 07/08/17, 2
anos) até ulterior determinação, especialmente, após o prazo de impugnação do estudo psicossocial.
Ainda, caso a materna continue a agir de forma vergonhosa e até perigosa com seus
filhos(por exemplo, gritar na portaria do prédio em que os menores residem ou atuar de forma inaceitável
na escola ou em qualquer lugar que os menores estejam com o paterno ou com terceiros), poderá contra o
mesmo incidir a aplicação de multa/diária de R$ 1.000,00(mil reais ) por cada filho, após comprovação
pelo paterno do fato havido, indo até a perda total do direito de visitar seus frutos.
Esta decisão vale como oficio à Escola dos menores a fim de que a materna não possa
levá-los, eis que não autorizada para tanto e mandado/carta precatória, esta última com prazo de
cumprimento de 30(trinta) dias.
Efeitos vigentes a partir de agora, cuja emissão da carta precatória deverá ser feita com a
máxima urgência. SE estiver em Belém-Pará, que seja citada no endereço a ser fornecido pelo paterno,
autorizando-se o cumprimento inclusive durante o plantão judicial.
possibilitar.
O prazo para apresentação de defesa será de 15(quinze) dias, sob pena de decreto de revelia,
ante as advertências expostas no respectivo mandado.
No mais, digo ao oficial de justiça que, caso haja suspeita fundada de ocultação, em último caso, a
citação ocorrerá por hora certa, detalhando-se as diligências correspondentes.(A diligência quanto à
citação por hora certa deve ser bem detalhada, com anúncio dos dias e horários de cumprimento e com
que se falou acerca da diligência).
Alerto ao senhor oficial de justiça que o mandado de citação não deve ser deixados com terceiros,
mesmo que tais sejam parentes dos litigantes(mãe, irmã, tio, dentre outros), uma vez que as diligências
em comento se obrigam a ser PESSOAL. A desatenção ao tema, certamente, provocará a declaração de
nulidade de a certidão, permitindo-se a emissão de novos expedientes.
Autorizo o senhor Diretor de Secretaria ou outro servidor por ele indicado a assinar digitalmente os
expedientes ao objetivo desejado.
JUÍZA DE DIREITO
(i)Art. 243. A citação poderá ser feita em qualquer lugar em que se encontre o réu, o executado ou o
interessado.
(ii)Art. 344. Se o réu não contestar a ação, será considerado revel e presumir-se-ão verdadeiras as
alegações de fato formuladas pelo autor.
(iii)Art. 345. A revelia não produz o efeito mencionado no art. 344 se:
III - a petição inicial não estiver acompanhada de instrumento que a lei considere indispensável à prova do
1244
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
ato;
IV - as alegações de fato formuladas pelo autor forem inverossímeis ou estiverem em contradição com
prova constante dos autos.
(iv)Art. 346. Os prazos contra o revel que não tenha patrono nos autos fluirão da data de publicação do
ato decisório no órgão oficial.
Parágrafo único. O revel poderá intervir no processo em qualquer fase, recebendo-o no estado em que se
encontrar.
(v)Art. 695. Recebida a petição inicial e, se for o caso, tomadas as providências referentes à tutela
provisória, o juiz ordenará a citação do réu para comparecer à audiência de mediação e conciliação,
observado o disposto no art. 694.
§2o A citação ocorrerá com antecedência mínima de 15 (quinze) dias da data designada para a audiência.
§4o Na audiência, as partes deverão estar acompanhadas de seus advogados ou de defensores públicos.
(vi)Art. 694. Nas ações de família, todos os esforços serão empreendidos para a solução consensual da
controvérsia, devendo o juiz dispor do auxílio de profissionais de outras áreas de conhecimento para a
mediação e conciliação.
Parágrafo único. A requerimento das partes, o juiz pode determinar a suspensão do processo enquanto
os litigantes se submetem a mediação extrajudicial ou a atendimento multidisciplinar.
(vii)Art. 695. Recebida a petição inicial e, se for o caso, tomadas as providências referentes à tutela
provisória, o juiz ordenará a citação do réu para comparecer à audiência de mediação e conciliação,
observado o disposto no art. 694.
§2o A citação ocorrerá com antecedência mínima de 15 (quinze) dias da data designada para a audiência.
§4o Na audiência, as partes deverão estar acompanhadas de seus advogados ou de defensores públicos.
(viii)Art. 696. A audiência de mediação e conciliação poderá dividir-se em tantas sessões quantas sejam
necessárias para viabilizar a solução consensual, sem prejuízo de providências jurisdicionais para evitar o
perecimento do direito.
(ix)Art. 697. Não realizado o acordo, passarão a incidir, a partir de então, as normas do procedimento
comum, observado o art. 335.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
À Secretaria da Vara adotar o que necessário for ao cumprimento desta ordem judicial, com
extrema urgência.
JUÍZA DE DIREITO
PODER JUDICIÁRIO
ENDEREÇO: RUA CORONEL FONTOURA, S/N( PRAÇA FELIPE PATRONI, PERTO DA PREFEITURA
MUNICIPAL DE BELÉM-PARÁ)
E-MAIL: [email protected]
DECIDO
Através da fase executiva, o credor visa satisfazer seu crédito definido por um título executivo
judicial(provisório ou não) ou extrajudicial.
No caso em discussão, constata-se o adimplemento da obrigação assumida. Vale dizer, a meu ver,
evidente estar o crédito da Exequente satisfeito cuja postura de aceitação insurge sua perda de interesse
no prosseguimento do feito, circunstância fático-processual que faz insurgir a declaração de extinção da
obrigação, repito, do período ora exigido. Nesse sentido, aduz a doutrina de Antônio Carlos Marcato, em
sua obra Código de Processo Civil Interpretado, São Paulo: Atlas, 2004, p.2213/2214:
2. SATISFAÇÃO DA OBRIGAÇÃO. (INCISO I): Embora o texto legal fale em satisfação da obrigação pelo
devedor, o que vai importar, na prática, ainda que por terceiro ou ato estatal de alienação patrimonial, às
expensas do devedor.
Se o devedor cumpre a obrigação exigida por meio do processo de execução, seja espontaneamente, seja
coercitivamente, perde o credor o interesse no prosseguimento do feito, já que terá visto seu direito
satisfeito...
EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. EXECUÇÃO DOS ALIMENTOS. RITO DA QUANTIA CERTA ¿ ART. 732
DO CPC. PAGAMENTO DA QUANTIA INDICADA NA INICIAL. EXTINÇÃO DA EXECUÇÃO. Evidenciado
nos autos que a exeqüente ingressou com e execução de alimentos pelo rito do art. 732 do CPC ¿ quantia
certa ¿ bem como o executado, efetivamente, pagou o débito apontado na inicial, de rigor a extinção da
execução. Não é lícito alterar para o rito do art. 733 do CPC, porquanto o exeqüente em nenhum momento
concordou nesse sentido. Quando se trata de ação que, ao fim e ao cabo, pode levar a parte a perder a
sua liberdade, não cabe outro tipo de interpretação que não seja a restrita. Quando se teme prisão injusta
a forma é garantia da liberdade. APELAÇÃO NÃO PROVIDA, EM MONOCRÁTICA. (Apelação Cível Nº
70022347876, Oitava Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Rui Portanova, Julgado em
26/03/2008)
Frisa-se, seja voluntariamente, seja coercitivamente, quando o débito é adimplido pelo devedor, deve a
obrigação ser declarada extinta, algo ocorrente no caso em questão, não havendo mais nada a discutir
quanto ao débito cobrado dentro do período relativo aos meses em comento.
Ante o exposto e por tudo o que nos autos consta, com base e fundamento no artigo 924, inciso II, do
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Estatuto Processual Civil, c/c o artigo 528 seguintes do mesmo Diploma Processual, declaro extinta a
execução em comento exaurindo-se integralmente a questão desejada envolvendo as partes, QUANTO À
CONSTRIÇÃO EM COMENTO(EXECUÇÕES PESSOAL) , NÃO HAVENDO MAIS NADA A COBRAR
ATÉ A PRESENTE DATA, EIS A QUITAÇAO DA DÍVIDA HAVIDA NO PERÍODO ORA INDICADO.
Deve a Secretaria da Vara emitir ofícios aos Órgãos de Proteção ao Crédito a fim de que os dados
pessoais do Executado sejam retirados para fins devidos(acaso emitidos para fins de a constrição pessoal
).
Mais, deve ser oficiado à Caixa Econômica Federal para que, assim que receber o expediente,
desbloqueie as constas de FGTS do Executado diante do resultado em comento, acaso emitido .
Custas finais pelo Executado, o qual terá o prazo recursal para pagar, em cota única, o devido, sob pena
deter seus dados inseridos no campo da dívida ativa estatal.
Verba honorária a ser paga por cada qual a seu patrono responsável.
JUÍZA DE DIREITO
R.Hoje
(i) Expeça-se o mandado, uma vez que a Central terá o seu prazo para cumprimento, somando ao fato de
estarmos lidando com execução de alimentos, o qual não deixa de ser algo urgente.
JUÍZA DE DIREITO
R.Hoje
(i) A (in)existência de bens não se prova com testemunhas e sim, com demais meios disponibilizados ao
pedido para fins devidos. Então,como assim não agiu, tenho por declarar precluso o direito das partes em
pedir provas, com rejeição ao indicado pelo Requerido que, por sua vez, se quer a gratuidade de
processual, então, que proponha o incidente para tanto.
(ii) Mais, declaro a todos que a matéria está pronta para julgamento, dispensando os demais meios
probatórios.
JUÍZA DE DIREITO
PODER JUDICIÁRIO
ENDEREÇO: RUA CORONEL FONTOURA, S/N( PRAÇA FELIPE PATRONI, PERTO DA PREFEITURA
MUNICIPAL DE BELÉM-PARÁ)
E-MAIL: [email protected]
feriados).
2. O prazo para apresentação de defesa será de 15(quinze) dias, sob pena de decreto de revelia, ante
as advertências expostas no respectivo mandado.
3. No mais, digo ao oficial de justiça que, caso haja suspeita fundada de ocultação, em último caso, a
citação ocorrerá por hora certa, detalhando-se as diligências correspondentes.(A diligência quanto à
citação por hora certa deve ser bem detalhada, com anúncio dos dias e horários de cumprimento e com
que se falou acerca da diligência).
4. Alerto ao senhor oficial de justiça que o mandado de citação não deve ser deixados com terceiros,
mesmo que tais sejam parentes dos litigantes(mãe, irmã, tio, dentre outros), uma vez que as diligências
em comento se obrigam a ser PESSOAL. A desatenção ao tema, certamente, provocará a declaração de
nulidade de a certidão, permitindo-se a emissão de novos expedientes.
6. Não vou designar audiência de conciliação/mediação diante da desnecessidade no feito, porque vejo
a imprescindibilidade de estabilização objetiva da demanda, em seu início, sem prejuízo de haver
mediação/conciliação ao longo da demanda
7. Autorizo o senhor Diretor de Secretaria ou outro servidor por ele indicado a assinar digital o
expediente para fins necessários.
JUÍZA DE DIREITO
(I)Art. 344. Se o réu não contestar a ação, será considerado revel e presumir-se-ão verdadeiras as
alegações de fato formuladas pelo autor.
(II)Art. 345. A revelia não produz o efeito mencionado no art. 344 se:
III - a petição inicial não estiver acompanhada de instrumento que a lei considere indispensável à prova do
ato;
IV - as alegações de fato formuladas pelo autor forem inverossímeis ou estiverem em contradição com
prova constante dos autos.
(III) Art. 694. Nas ações de família, todos os esforços serão empreendidos para a solução consensual da
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controvérsia, devendo o juiz dispor do auxílio de profissionais de outras áreas de conhecimento para a
mediação e conciliação.
Parágrafo único. A requerimento das partes, o juiz pode determinar a suspensão do processo enquanto
os litigantes se submetem a mediação extrajudicial ou a atendimento multidisciplinar.
(IV)Art. 695. Recebida a petição inicial e, se for o caso, tomadas as providências referentes à tutela
provisória, o juiz ordenará a citação do réu para comparecer à audiência de mediação e conciliação,
observado o disposto no art. 694.
§2o A citação ocorrerá com antecedência mínima de 15 (quinze) dias da data designada para a audiência.
§4o Na audiência, as partes deverão estar acompanhadas de seus advogados ou de defensores públicos.
(V)Art. 696. A audiência de mediação e conciliação poderá dividir-se em tantas sessões quantas sejam
necessárias para viabilizar a solução consensual, sem prejuízo de providências jurisdicionais para evitar o
perecimento do direito.
(VI)Art. 697. Não realizado o acordo, passarão a incidir, a partir de então, as normas do procedimento
comum, observado o art. 335.
(VII)Art. 698. Nas ações de família, o Ministério Público somente intervirá quando houver interesse de
incapaz e deverá ser ouvido previamente à homologação de acordo.
R.Hoje
(i) Ora, nada tem de errado e de lento nesta demanda, eis que a mesma está encerrando a fase
postulatória, seguindo-se ao cumprimento do momento estrutural da lide.
(ii) Mais, a Secretaria da Unidade da 1ª Vara de Família é conhecida de todos pela seriedade e
comprometimento na execução das ordens vinda do Gabinete, como eu vejo claramente nos expedientes
já emitidos para assegurar a realização do ato processual ora designado. Portanto, se emerge dúvida
sobre a atuação funcional de toda a Unidade Judiciária, é melhor que mandemos os autos do processo
para outra Vara de Família, pois desrespeito ao nosso atuar não serão admitidos!
(iii) Mais, se diz que as Alimentandas estão em um estado de extrema penúria e miséria, então, que
promova a execução dos alimentos provisórios, segundo o texto e moldes legais. Portanto, devem os
autos do processo aguardar na Secretaria da Vara o dia para a realização da audiência, sem perder de
vista a certificação quanto à (in)tempestividade da réplica à contestação à reconvenção,em tudo
1251
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observando o que acima foi explanado, pairando o respeito e a urbanidade que devem ser mantidos na
demanda e em prol de nossos servidores da Unidade.
JUÍZA DE DIREITO
R.Hoje
JUÍZA DE DIREITO
R.Hoje
(i) Aguardem o retorno das respostas das demais fontes pagadoras, sem esquecer da necessidade da
emissão dos expedientes aos litigantes para fins de realização da audiência una.
JUÍZA DE DIREITO
R.Hoje
(i) Lendo a sentença, vejo que temos que liquidar algo. Então, faça o pedido acertado segundo os termos
ora julgados.
JUÍZA DE DIREITO
PODER JUDICIÁRIO
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MUNICIPAL DE BELÉM-PARÁ)
E-MAIL: [email protected]
PEDRO JOSE TOTORA DA GLORIA propôs Ação Judicial em desfavor de JESSICA DAYANNE
GOMES BATISTA , argumentando, em apertada síntese, ser devido a medida inicial eis a
imprescindibilidade em firmar sua obrigação alimentar , além de delinear o direito de visitação
correspondente – o que torna implícito o pedido de guarda judicial e obrigando a concessão da guarda
judicial para a materna(almejo esse concatenado com o anterior), razão pela qual almeja a concessão da
tutela de urgência em todos os seus termos.
Acostou documentos.
DECIDO
O almejo inicial(tutela de urgência), na realidade, propõe a discussão acerca de três temas, a saber:
guarda, visitação paterna e alimentos, os quais serão um a um pontuados.
Frisa-se muito bem: Não posso falar em guarda judicial sem delinear o direito de visitação, e vice-
versa eis os assuntos estarem mesclados entre si.
Pois bem.
No que tange à guarda de o(s) fruto(s) do casal, o pedido pressupõe o desfazimento da relação
afetivo emocional dos genitores, cuja responsabilidade do encargo e obrigação legal, inclusive o dever
emocional, resta designado ao responsável legal que detém melhores condições à sua assunção. É a
imposição legal inserida no artigo 1.584 do Código Civil Pátrio, em seu caput
:
Decretada a separação judicial ou divórcio, sem que haja entre as partes acordo quanto à guarda dos
filhos, será ela atribuída a quem revelar melhores condições para exercê-la
De outro norte, a guarda judicial, tão somente, pode vir a regularizar a faticidade da
responsabilidade exercida por um dos genitores em detrimento de outro que, por sua vez, concedeu-a,
reconhecidamente, a quem, de fato, detinha melhores condições físico emocional econômico financeiras à
criação do fruto.
Quanto a tal situação fática, vejamos o que dispõe a recente jurisprudência advinda do Tribunal de
Justiça do Rio Grande do Sul:
EMENTA: AGRAVO DE
INSTRUMENTO. DECISÃO MONOCRÁTICA. AÇÃO DE REVERSÃO DE GUARDA E EXONERAÇÃO DE
ALIMENTOS. ANTECIPAÇÃO DE TUTELA. GUARDA DE FATO E DESCONTOS EM FOLHA DA
PENSÃO ALIMENTÍCIA. Embora a guarda do menor tenha sido atribuída à mãe quando do acordo
entabulado na separação judicial, está demonstrado nos autos que encontra-se sendo exercida de fato
pelo genitor, há aproximadamente seis meses. Na ausência de elementos, na fase, capazes de embasar
juízo modificando a guarda, e diante da ausência de pedido intentado pela genitora para retomada da
guarda, a suspensão do desconto em folha da pensão alimentícia se impõe, até decisão definitiva sobre a
guarda, ou eventual retomada da guarda da menor pela mãe. Consequência natural da situação da guarda
fática a um dos genitores é a garantia do direito de visitas ao genitor não-guardião. PRELIMINAR
REJEITADA. AGRAVO DE INSTRUMENTO PARCIALMENTE PROVIDO. (Agravo de Instrumento Nº
70024873952, Sétima Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: André Luiz Planella Villarinho,
Julgado em 27/08/2008)
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Ora, como se depreende dos termos iniciais, constata-se que a guarda do(a) filho(a) do casal
(A.G.G.) deverá permanecer com A MATERNA JESSICA DAYANNE GOMES BATISTA, brasileira,
enfermeira, CPF 115.642.047-40, com endereço à Rua Municipalidade, 1757, Residencial Olympus, Ed.
Apolo, Apto 708 – Umarizal, CEP: 66.350-050, Belém/PA, DE FORMA JUDICIAL E UNILATERALMENTE,
eis a mantença da circunstância fática ora envolvida, cumulado à ausência de comprovação de atitudes
desabonadoras à conduta e comportamento da mesma, o que, repisa-se muito bem, permite-se, por
agora, manter a guarda provisória com a genitora.
Digo que a guarda, por enquanto, será unilateral, eis o apontado nível de discordância entre os
genitores(o que não envolve violência doméstica, por agora) assim permitir, algo que, ao logo da
demanda, poderá ser revertido segundo a cognição exauriente.
Continuando.
De outro norte, no que se refere ao direito de visitação, o mesmo encontra amparo legal no artigo
1.589, do Código Civil Pátrio. Note os termos do dispositivo:
O pai ou a mãe em cuja guarda não estejam os filhos , poderá visitá-los e tê-los em sua companhia ,
segundo o que acordar com o outro cônjuge, ou for fixado pelo juiz, bem como fiscalizar sua manutenção e
educação.
Como se vê, muito embora tenha havido a desestruturação da vida em comum com a cessação de
algumas obrigações legais e firmadas entre os genitores do fruto, o direito de visita de um dos polos em
relação ao seu filho não é alcançado pela dissolução do matrimônio ou união estável ou, ainda, da
simples convivência amorosa, eis a existência de relação jurídica diferenciada envolvendo genitor-rebento.
De outra banda, a visitação não é apenas um direito pertencente a um dos genitores, não, pois o
direito é majoritariamente do filho , eis que a convivência com a figura paterna , desde sempre com
início na terna infância, trar-lhe-á vínculo afetivossocial capaz de gerir os princípios e comandos da
trajetória de vida.
No caso em tela, configurado está a aparência do bom direito quanto à concessão da tutela de
urgência, frisa-se, eis a presença dos requisitos e pressupostos autorizadores.
A Tutela de Urgência detém como princípio estruturante o da efetividade do processo cuja finalidade
precípua é o dar celeridade ou adiantamento dos efeitos fático legais de uma futura sentença favorável.
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Art. 300. A tutela de urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a probabilidade
do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo.
§1 o Para a concessão da tutela de urgência, o juiz pode, conforme o caso, exigir caução real ou
fidejussória idônea para ressarcir os danos que a outra parte possa vir a sofrer, podendo a caução ser
dispensada se a parte economicamente hipossuficiente não puder oferecê-la.
§2o A tutela de urgência pode ser concedida liminarmente ou após justificação prévia.
§3 o A tutela de urgência de natureza antecipada não será concedida quando houver perigo de
irreversibilidade dos efeitos da decisão.
Na lição de Fredie Didier Jr, em sua obra Curso de Direito Processual Civil, Volume 2, 2007, Edição
Podivm, p. 538:
Prova inequívoca não é aquela que conduza a uma verdade plena, absoluta, real ... tampouco a que
conduz à melhor verdade possível( a mais próxima da realidade)...Trata-se de prova robusta, consistente,
que conduza o magistrado a um juízo de probabilidade, o que é perfeitamente viável no contexto da
cognição sumária.
Por outro lado, Luiz Guilherme Marinoni, em sua Obra Curso de Processo Civil, volume 4, 2ª tiragem, São
Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2008, p. 147, ensina-nos que:
O juiz julga o pedido cautelar com base em fumus boni iuris. Assim, a sua
convicção jamais deve ultrapassar a veorssimilhança, pois de outra forma estar-se-á diante de um
processo de cognição exauriente, em que a convicção é de certeza e o juízo acerca do litígio
permite a declaração capaz de gerar a coisa material. O processo cautelar é necessariamente limitado à
convicção de verossimilhança.
O periculum in mora, HOJE MENCIONADO “PERIGO DE DANO” se posta como outro requisito validador
para a concessão de a tutela de urgência, desde que efetivamente comprovado a sua urgência e
imprescindibilidade, cuja demora acarretará prejuízos de tal monta ao necessitado, inclusive com grau
irreversível, insurgindo o nominado perigo de dano.
Atente-se: O perigo de dano se encontra vinculado ao perigo de dano cuja demora na decisão
acarretará danos irreparáveis .
Vejamos o que o doutrinador Luiz Guilherme Marinoni, em sua obra acima nominada, agora na
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
O perigo de dano deve ser fundado em elementos objetivos, capazes de serem expostos de forma
racional, e não em meras conjecturas de ordem subjetiva. Além disto, embora o perigo de dano faça surgir
uma situação de urgência, tornando insuportável a demora do processo, não há razão para identificar
perigo de dano com o periculum in mora, como se ambos tivessem o mesmo significado. O perigo de dano
faz surgir o perigo na demora do processo, existindo, aí, uma relação de causa e efeito. Por isto mesmo,
para se evidenciar a necessidade das tutela cautelar, não basta alegar o periculum in mora, sendo preciso
demonstrar a existência de causa, ou seja, o perigo de
dano.
Assim, ser indiferente à medida é negar um direito patente dos envolvidos, visando o respeito e a
adequação aos princípios constitucionais da dignidade da pessoa humana e preservação da família
remanescente, motivo pelo qual entendo por conceder o pedido relativo à medida inicial, de modo
PONDERADO .
Veja, não imponho a guarda compartilhada diante do nível de afastamento e conflito envolvendo o
casal, o que, a meu ver, acaso concedida, afrontaria o princípio do melhor interesse da criança. Todavia,
tal postura poderá ser alterada, em especial, após a confecção do meio de prova relativo ao estudo
psicossocial ou no momento apropriado. É meu entendimento!
Isto posto, com base e fundamento no artigo 300 e seguintes do Código de Processo Civil,
DEFIRO, de modo parcial, o pedido de tutela de urgência (quanto aos temas guarda, direito de visitação e
alimentos presumidos) por conceder a guarda provisória, JUDICIAL E UNILATERAL do(a) filhos(a) do
casal ( ARTHUR GOMES DA GLORIA, NASCIDO EM 10/04/2019) à materna JESSICA DAYANNE
GOMES BATISTA, brasileira, enfermeira, CPF 115.642.047-40 , cuja regulamentação do direito de
visitação PATERNA da seguinte forma(não conforme o pedido inicial):
(i) finais de semana e feriados alternados, iniciando-se com a materna. Quando da vez do paterno, o fruto
ficará na companhia do genitor da seguinte forma: sexta-feira às 18:00 horas, com entrega no domingo
até às 21:00 horas. Nos feriados de um dia, seguir-e-á -se o mesmo horário; nos longos, obedecerá igual
parâmetro de tempo.
(ii) dia dos pais e aniversário do mesmo, a(s) criança(s) / adolescente(s) estará na companhia de seu
homenageado, no horário inicial de 08:00 às 21:00 horas, seguindo-se a devolução na casa materna .
(iii)nas férias escolares, cada genitor terá uma quinzena dos meses correspondentes, destinando-se
sempre a primeira ao paterno.
(iv)festas de final de ano alternados, destinando-se o natal/2020 à materna e o ano novo ao paterno, com
entrega na casa materna no primeiro dia útil seguinte, até o horário de 12:00 horas e
(v) aniversário da(s) criança (s) /adolescente(s), o paterno terá a companhia de seu(s) filho(s) no horário
de 10:00 às 19:00 horas, com a outra parte do dia sendo destinado á materna, salvo ajuste melhor entre
as partes( Estipulo assim diante da necessidade de contato da criança com ambos os pais nesse dia
especial).
Digo que este parâmetro de a visitação paterna é a melhor a ser adotada no momento, uma
vez a necessidade de convivência familiar da(s) criança (s) ou adolescente(s) com seu genitor.
paterno. Se não for, o ofício somente será emitido quando a materna fornecer sua conta bancária para
tanto. Agora, tenho a dizer o seguinte: Se o paterno se escusar de indicar a conta bancária da materna,
apesar de conhecê-la, pode estar incorrendo na litigância de má-fé, obstando o cumprimento de uma
ordem judicial, e se submetendo às sanções devidas) , respeitando-se a data limite do recebimento dos
rendimentos do paterno.
Igual importe incidirá sobre seguro-desemprego, qualquer benefício previdenciário ora recibo, ou
aposentadoria.
Muito bem.
2. O prazo para apresentação de defesa será de 15(quinze) dias, sob pena de decreto de revelia, ante
as advertências expostas no respectivo mandado.
3. No mais, digo ao oficial de justiça que, caso haja suspeita fundada de ocultação, em último caso, a
citação ocorrerá por hora certa, detalhando-se as diligências correspondentes.(A diligência quanto à
citação por hora certa deve ser bem detalhada, com anúncio dos dias e horários de cumprimento e com
que se falou acerca da diligência).
4. Alerto ao senhor oficial de justiça que o mandado de citação não deve ser deixados com terceiros,
mesmo que tais sejam parentes dos litigantes(mãe, irmã, tio, dentre outros), uma vez que as diligências
em comento se obrigam a ser PESSOAL. A desatenção ao tema, certamente, provocará a declaração de
nulidade de a certidão, permitindo-se a emissão de novos expedientes.
6. Não vou designar audiência de conciliação/mediação diante da desnecessidade no feito, porque vejo
a imprescindibilidade de estabilização objetiva da demanda, em seu início, sem prejuízo de haver
mediação/conciliação ao longo da demanda
7. Autorizo o senhor Diretor de Secretaria ou outro servidor por ele indicado a assinar
digitalmente o expediente para fins necessários.
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JUÍZA DE DIREITO
(i)Art. 243. A citação poderá ser feita em qualquer lugar em que se encontre o réu, o executado ou o
interessado.
(ii)Art. 344. Se o réu não contestar a ação, será considerado revel e presumir-se-ão verdadeiras as
alegações de fato formuladas pelo autor.
(iii)Art. 345. A revelia não produz o efeito mencionado no art. 344 se:
III - a petição inicial não estiver acompanhada de instrumento que a lei considere indispensável à prova do
ato;
IV - as alegações de fato formuladas pelo autor forem inverossímeis ou estiverem em contradição com
prova constante dos autos.
(iv)Art. 346. Os prazos contra o revel que não tenha patrono nos autos fluirão da data de publicação do
ato decisório no órgão oficial.
Parágrafo único. O revel poderá intervir no processo em qualquer fase, recebendo-o no estado em que se
encontrar.
(v)Art. 695. Recebida a petição inicial e, se for o caso, tomadas as providências referentes à tutela
provisória, o juiz ordenará a citação do réu para comparecer à audiência de mediação e conciliação,
observado o disposto no art. 694.
§2o A citação ocorrerá com antecedência mínima de 15 (quinze) dias da data designada para a audiência.
§4o Na audiência, as partes deverão estar acompanhadas de seus advogados ou de defensores públicos.
(vi)Art. 694. Nas ações de família, todos os esforços serão empreendidos para a solução consensual da
controvérsia, devendo o juiz dispor do auxílio de profissionais de outras áreas de conhecimento para a
mediação e conciliação.
Parágrafo único. A requerimento das partes, o juiz pode determinar a suspensão do processo enquanto
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(vii)Art. 695. Recebida a petição inicial e, se for o caso, tomadas as providências referentes à tutela
provisória, o juiz ordenará a citação do réu para comparecer à audiência de mediação e conciliação,
observado o disposto no art. 694.
§2o A citação ocorrerá com antecedência mínima de 15 (quinze) dias da data designada para a audiência.
§4o Na audiência, as partes deverão estar acompanhadas de seus advogados ou de defensores públicos.
(viii)Art. 696. A audiência de mediação e conciliação poderá dividir-se em tantas sessões quantas sejam
necessárias para viabilizar a solução consensual, sem prejuízo de providências jurisdicionais para evitar o
perecimento do direito.
(ix)Art. 697. Não realizado o acordo, passarão a incidir, a partir de então, as normas do procedimento
comum, observado o art. 335.
PODER JUDICIÁRIO
ENDEREÇO: RUA CORONEL FONTOURA, S/N( PRAÇA FELIPE PATRONI, PERTO DA PREFEITURA
MUNICIPAL DE BELÉM-PARÁ)
E-MAIL: [email protected]
2. O prazo para apresentação de defesa será de 15(quinze) dias, sob pena de decreto de revelia, ante
as advertências expostas no respectivo mandado.
3. No mais, digo ao oficial de justiça que, caso haja suspeita fundada de ocultação, em último caso, a
citação ocorrerá por hora certa, detalhando-se as diligências correspondentes.(A diligência quanto à
citação por hora certa deve ser bem detalhada, com anúncio dos dias e horários de cumprimento e com
que se falou acerca da diligência).
4. Alerto ao senhor oficial de justiça que o mandado de citação não deve ser deixados com terceiros,
mesmo que tais sejam parentes dos litigantes(mãe, irmã, tio, dentre outros), uma vez que as diligências
em comento se obrigam a ser PESSOAL. A desatenção ao tema, certamente, provocará a declaração de
nulidade de a certidão, permitindo-se a emissão de novos expedientes.
6. Não vou designar audiência de conciliação/mediação diante da desnecessidade no feito, porque vejo
a imprescindibilidade de estabilização objetiva da demanda, em seu início, sem prejuízo de haver
mediação/conciliação ao longo da demanda
7. Autorizo o senhor Diretor de Secretaria ou outro servidor por ele indicado a assinar digital o
expediente para fins necessários.
JUÍZA DE DIREITO
(I)Art. 344. Se o réu não contestar a ação, será considerado revel e presumir-se-ão verdadeiras as
alegações de fato formuladas pelo autor.
(II)Art. 345. A revelia não produz o efeito mencionado no art. 344 se:
III - a petição inicial não estiver acompanhada de instrumento que a lei considere indispensável à prova do
ato;
IV - as alegações de fato formuladas pelo autor forem inverossímeis ou estiverem em contradição com
prova constante dos autos.
(III) Art. 694. Nas ações de família, todos os esforços serão empreendidos para a solução consensual da
controvérsia, devendo o juiz dispor do auxílio de profissionais de outras áreas de conhecimento para a
mediação e conciliação.
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Parágrafo único. A requerimento das partes, o juiz pode determinar a suspensão do processo enquanto
os litigantes se submetem a mediação extrajudicial ou a atendimento multidisciplinar.
(IV)Art. 695. Recebida a petição inicial e, se for o caso, tomadas as providências referentes à tutela
provisória, o juiz ordenará a citação do réu para comparecer à audiência de mediação e conciliação,
observado o disposto no art. 694.
§2o A citação ocorrerá com antecedência mínima de 15 (quinze) dias da data designada para a audiência.
§4o Na audiência, as partes deverão estar acompanhadas de seus advogados ou de defensores públicos.
(V)Art. 696. A audiência de mediação e conciliação poderá dividir-se em tantas sessões quantas sejam
necessárias para viabilizar a solução consensual, sem prejuízo de providências jurisdicionais para evitar o
perecimento do direito.
(VI)Art. 697. Não realizado o acordo, passarão a incidir, a partir de então, as normas do procedimento
comum, observado o art. 335.
(VII)Art. 698. Nas ações de família, o Ministério Público somente intervirá quando houver interesse de
incapaz e deverá ser ouvido previamente à homologação de acordo.
R.Hoje
____
PROCESSO Nº 0803069-29.2017.8.14.0301
TERMO DE AUDIÊNCIA
Aos vinte e cinco dias do mês de setembro do ano de dois mil e dezenove, na sala de audiências da 8ª.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Vara de Família da Capital, Palácio da Justiça, às 10h30m, presente a Exma. Sra. Juíza DANIELLE
KAREN DA SILVEIRA ARAÚJO LEITE – Juíza de Direito respondendo pela 8ª Vara de Família da
Capital, juntamente comigo Bárbara Leticia Muniz Castro, Estagiária do Gabinete da 8ª Vara de Família da
Capital designada para os autos da presente ação. Presente a representante do Ministério Público - Dra
Ivelise Pinheiro Pinto. Presente o autor acompanhada de Defensor Público. Ausente a requerida. Aberta
a audiência. O autor informa que o acordo de alimentos anterior foi feito em 2014 no qual ficou ajustado
que o mesmo pagaria 30% dos seus vencimentos em favor dos seus três filhos menores sendo que a
partir de maio de 2016, seu filho mais velho Alexandre passou a residir com o requerente assumindo o
mesmo as despesas com relação a criação, educação e alimentação do mesmo. Dada a Palavra ao
Ministério Público: Tendo em vista que regularmente citada e intimada a representante legal dos
menores não compareceu a esta audiência, tendo sido decretada a sua revelia e havido confissão quanto
à matéria de fato; tendo em vista que devidamente ouvido o autor este declarou que que seu filho de nome
Alexandre Conceição Vales, de quase 12 anos de idade, encontra-se desde de 2016 residindo consigo,
segundo consta do documento de fls. 13 do ID 2721240, entregue ao autor pelo Conselho Tutelar II de
Belém. Neste mesmo ato, entregou também ao autor a filha Gabriele; posteriormente a menor voltou para
companhia da mãe, permanecendo o garoto com o pai até os dias de hoje. Posto isto o Ministério Público
manifesta-se favorável à procedência do pedido com a consequente redução dos alimentos pagos aos três
menores, no importe de 30% (trinta por cento) dos vencimentos e vantagens, excluídos os descontos
obrigatórios do ora requerente, para 20% dos vencimentos e vantagens, excluídos os descontos
obrigatórios, considerando que uma das crianças reside com o mesmo, com base no artigo 13 da lei de
Alimentos e o artigo 487, I do Código de Processo Civil. Em seguida a M.M Juíza passou a proferir
SENTENÇA: Incialmente, considerando a ausência da parte requerida, regulamente citada e intimada à
presente audiência, decreto-lhe à revelia. Em seguida, passando ao julgamento do mérito, cediço que para
a revisão dos alimentos necessária a presença de um dos requisitos exigidos pela lei: a piora das
condições financeiras do alimentante ou a melhora na situação do beneficiário dos ditos alimentos. Não se
dúvida ou se questiona que, a teor do previsto no art. 1.699 do Código Civil “se, fixados os alimentos,
sobrevier mudança na fortuna de quem os supre, ou de quem os recebe, poderá o interessado reclamar
do juiz, conforme as circunstâncias, exoneração, redução ou majoração do encargo”. Ocorre que,
concretamente, verifico que a pensão alimentícia paga em favor dos menores, se tornou excessivamente
onerosa ao requerente, considerando que após a realização do acordo um dos filhos menores, qual seja,
Alexandre Conceição Vales, passou a residir com alimentante que, a partir de então, assumiu
integralmente a obrigação alimentar relativamente a este filho, sendo necessário, pois, reajustar a pensão
prestada. Examinando o conjunto probatório dos autos, sopesando-se os critérios da possibilidade,
necessidade e proporcionalidade, verifico que se mostra razoável ajustar o percentual do valor pago a
título de alimentos para quantia equivalente 20% (vinte por cento) dos vencimentos e vantagens do autor,
excluídos os descontos obrigatórios. Assim, na esteira do que se manifestou o Ministério Público em
audiência, mostra-se razoável a alteração do valor pago para o percentual acima. Diante de todo o
exposto JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE O PEDIDO INICIAL, reduzindo o percentual dos
alimentos pagos por: ARLINDO DE SOUZA VALES aos filhos: GABRIELE CONCEIÇÃO VALES e
ANDERSON CONCEIÇÃO VALES para 20% (vinte por cento) dos vencimentos e vantagens do
alimentante, excluído o imposto de renda e a previdência social, sendo metade para cada filho,
considerando que o filho menor ALEXANDRE CONCEIÇÃO VALES encontra-se residindo com o ora
autor, eximindo o autor a obrigação de pensioná-lo. Oficie-se à fonte pagadora do Requerente, para que
proceda à alteração, em folha de pagamento, do desconto dos alimentos arbitrados pela presente decisão.
Condeno a requerida ao pagamento de custas e honorários advocatícios no valor de 10% (dez por cento)
sobre o valor da causa (parágrafo único do artigo 86, CPC. Nada mais. E como nada mais ocorreu, deu-se
por encerrada a presente audiência, do que para constar foi lavrado o presente termo que após lido vai
devidamente assinado. EU, Bárbara Leticia Muniz Castro, Estagiária do Gabinete da 8ª Vara de Família da
Capital, digitei e subscrevi.
MMª.JUÍZA:
MINISTÉRIO PÚBLICO:
REQUERENTE:
DEFENSOR(A) PÚBLICO(A):
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_____
(ii) Então, já transitada em julgado, expeça-se ofício à Fazenda Pública Estadual à finalidade de direito.
JUÍZA DE DIREITO
R.Hoje
JUÍZA DE DIREITO
R.Hoje
(i) Ao Apelado para responder aos termos do Recurso, dentro do prazo legal.
JUÍZA DE DIREITO
R.Hoje
(i) Apenas um esclarecimento: O menor, hoje,reside com quem? Se com a materna, cadê o pedido de
busca e apreensão?(Emenda da inicial: 15 dias úteis, sob pena de indeferimento).
JUÍZA DE DIREITO
R.Hoje
(i) Diga o Autor em qual endereço a materna tem que ser citada e, sem nova conclusão, assim que for
suprida tal omissão, expeça-se como urgência.
(ii) Ainda, autorizo o paterno e/ou advogado a acompanhar o senhor oficial de justiça na diligência,
inclusive entrando a citação dentro do período plantonista.
JUÍZA DE DIREITO
1265
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PODER JUDICIÁRIO
ENDEREÇO: RUA CORONEL FONTOURA, S/N( PRAÇA FELIPE PATRONI, PERTO DA PREFEITURA
MUNICIPAL DE BELÉM-PARÁ)
E-MAIL: [email protected]
MARCOS ANTÔNIO DARONCH propôs Ação Judicial em desfavor de MARIA EDUARDA KNIPP
DARONCH , todos qualificados, ser devido a medida para haver a redução do quantum alimentar
obrigacional de 5,3(cinco vírgula três) para 01(um) salário mínimo diante das dificuldades financeiras que
se encontra, somado ao fato de possuir outra família, conforme fatos relatados exordialmente, motivo pelo
qual almeja o acolhimento integral do pedido inicial.
Acostou documentos.
O p r o c e s s o s e g u e s e u t r â m i t e
normal.
DECIDO
A tutela de urgência se rege pelos ditames do artigo 300 do Código de Processo Civil:
Art. 300. A tutela de urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a probabilidade
do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo.
§1 o Para a concessão da tutela de urgência, o juiz pode, conforme o caso, exigir caução real ou
fidejussória idônea para ressarcir os danos que a outra parte possa vir a sofrer, podendo a caução ser
dispensada se a parte economicamente hipossuficiente não puder oferecê-la.
§2o A tutela de urgência pode ser concedida liminarmente ou após justificação prévia.
§3 o A tutela de urgência de natureza antecipada não será concedida quando houver perigo de
irreversibilidade dos efeitos da decisão.
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Na lição o de Fredie Didier Jr, em sua obra Curso de Direito Processual Civil, Volume 2,
2007, Edição Podivm, p. 538:
Prova inequívoca no aquela que conduza a uma verdade plena, absoluta, real ... tampouco a que conduz
melhor verdade possível( a mais próxima da realidade)...Trata-se de prova robusta, consistente, que
conduza o magistrado a um juízo de probabilidade, o que perfeitamente viável no contexto da cognição
sumária..
Ora, qual a plausibilidade, pelo menos por agora, do direito anunciado quanto à revisão de
alimentos? Não há, especialmente diante da necessidade de exaurir a cognição.
A meu ver, não restam provados os requisitos positividade do almejo inaugural, mais ainda
quando a demanda emana provas substanciais do alegado, inclusive na fase seguinte de instrução e
julgamento, momento indispensável formação do convencimento desta Julgadora, somada ao anúncio
final quando da prolação da sentença.
Logo, questiona-se: Qual a prova inequívoca do direito alegado? Por agora,não há!
Art. 300. A tutela de urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a probabilidade
do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo.
§3 o A tutela de urgência de natureza antecipada não será concedida quando houver perigo de
irreversibilidade dos efeitos da decisão.
Isto posto, com base e fundamento no artigo 300, § 3º, do Estatuto Processual Civil, indefiro, por
agora, o pedido de tutela de urgência de natureza antecipada eis a ausência de seus requisitos e
pressupostos genéricos de concessão, ressalvando-se, quando presentes, a reanálise do almejo, desde
que requerido pelo Autor.
O prazo para apresentação de defesa será de 15(quinze) dias, sob pena de decreto de revelia,
ante as advertências expostas no respectivo mandado.
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No mais, digo ao oficial de justiça que, caso haja suspeita fundada de ocultação, em último caso, a
citação ocorrerá por hora certa, detalhando-se as diligências correspondentes.(A diligência quanto à
citação por hora certa deve ser bem detalhada, com anúncio dos dias e horários de cumprimento e com
que se falou acerca da diligência).
Alerto ao senhor oficial de justiça que o mandado de citação não deve ser deixados com terceiros,
mesmo que tais sejam parentes dos litigantes(mãe, irmã, tio, dentre outros), uma vez que as diligências
em comento se obrigam a ser PESSOAL. A desatenção ao tema, certamente, provocará a declaração de
nulidade de a certidão, permitindo-se a emissão de novos expedientes.
Autorizo o senhor Diretor de Secretaria ou outro servidor por ele indicado a assinar digitalmente os
expedientes ao objetivo desejado.
Não vou designar audiência de conciliação/mediação diante da omissão do Autor nesse sentido, o
que me permite, ainda, dar continuidade com a estabilização objetiva da demanda em face de a
desnecessidade da medida ao feito, em seu início, sem prejuízo de haver mediação/conciliação ao longo
da demanda.
JUÍZA DE DIREITO
(I)Art. 344. Se o réu não contestar a ação, será considerado revel e presumir-se-ão verdadeiras as
alegações de fato formuladas pelo autor.
(II)Art. 345. A revelia não produz o efeito mencionado no art. 344 se:
III - a petição inicial não estiver acompanhada de instrumento que a lei considere indispensável à prova do
ato;
IV - as alegações de fato formuladas pelo autor forem inverossímeis ou estiverem em contradição com
prova constante dos autos.
(III) Art. 694. Nas ações de família, todos os esforços serão empreendidos para a solução consensual da
controvérsia, devendo o juiz dispor do auxílio de profissionais de outras áreas de conhecimento para a
mediação e conciliação.
Parágrafo único. A requerimento das partes, o juiz pode determinar a suspensão do processo enquanto
os litigantes se submetem a mediação extrajudicial ou a atendimento multidisciplinar.
(IV)Art. 695. Recebida a petição inicial e, se for o caso, tomadas as providências referentes à tutela
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provisória, o juiz ordenará a citação do réu para comparecer à audiência de mediação e conciliação,
observado o disposto no art. 694.
§2o A citação ocorrerá com antecedência mínima de 15 (quinze) dias da data designada para a audiência.
§4o Na audiência, as partes deverão estar acompanhadas de seus advogados ou de defensores públicos.
(V)Art. 696. A audiência de mediação e conciliação poderá dividir-se em tantas sessões quantas sejam
necessárias para viabilizar a solução consensual, sem prejuízo de providências jurisdicionais para evitar o
perecimento do direito.
(VI)Art. 697. Não realizado o acordo, passarão a incidir, a partir de então, as normas do procedimento
comum, observado o art. 335.
(VII)Art. 698. Nas ações de família, o Ministério Público somente intervirá quando houver interesse de
incapaz e deverá ser ouvido previamente à homologação de acordo.
PODER JUDICIÁRIO
ENDEREÇO: RUA CORONEL FONTOURA, S/N( PRAÇA FELIPE PATRONI, PERTO DA PREFEITURA
MUNICIPAL DE BELÉM-PARÁ)
E-MAIL: [email protected]
JOSÉ RIBAMAR MATOS interpôs Recurso de Embargos de Declaração contra termos da decisão
ora emanados , em cujo texto pede a correção do equívoco anunciado eis que merece ser isentado do
pagamento das custas e verba honorária eis ser vencedor na demanda, motivo pelo qual almeja o
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
DECIDO
Vejamos.
DA PREVISÃO LEGAL
Muito bem.
O artigo 1022 do Código de Processo Civil elege os requisitos materiais de admissão à interposição
recursal, seguindo-se de seu respectivo acolhimento:
Art. 1.022. Cabem embargos de declaração contra qualquer decisão judicial para:
II - suprir omissão de ponto ou questão sobre o qual devia se pronunciar o juiz de ofício ou a requerimento;
Segundo Luiz Guilherme Marinoni, em sua obra Código de Processo Civil Comentado artigo por
artigo, 2ª edição, revista, atualizada e ampliada - São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2010, p. 554:
2.Obscuridade. Decisão obscura é a decisão a que falta clareza. A obscuridade concerne à redação da
decisão. A obscuridade compromete a adequada compreensão da ideia exposta na decisão judicial.
Obscuridade diz respeito à ausência da facilidade compreensiva e acertada da decisão que, por
sua vez, obriga-se a ser límpida e transparente ao litigante, vez a exigência da atual jurisdição.
Por outro lado, o mesmo doutrinador assim dissertou quanto ao vício de a contradição:
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Como se vê, contradição diz respeito ao enfrentamento de ideias e argumentos, os quais tornam a
sentença, como um todo, ilógica e sem sustentação,frisa-se muito bem, como um todo e não em partes
isoladas.
De outro norte, colaciono o ensino de Luiz Guilherme Marinoni, na Obra acima assinalada, quando
ao vício da omissão:
4.Omissão. A apreciação que o Órgão jurisdicional deve fazer dos fundamentos levantados pelas partes
em seus arrazoados tem de ser completa. Vale dizer: a motivação da decisão deve ser completa - razão
pela qual cabe embargos declaratórios quando" for omitido ponto sobre o qual devia pronunciar-se o juiz
ou tribunal"(art.535, II, CPC)....
Veja, a existência da omissão diz, na realidade, respeito à ausência de motivação sentencial, o qual
impede a confecção ou o entendimento lógico-jurídico da decisão.
Todavia, caso não haja a presença dos vícios apresentados, a decisão deverá ser mantida intacta.
Ora, da reanálise dos moldes argumentativos, de forma objetiva, como dito acima, vislumbro o erro
capaz de alterar o decisum na parte desejada, notadamente, porque conseguiu alcançar as razões jurídico
legais do texto ora atacado.
Ante o exposto e por tudo o que nos autos consta, com fundamentos no artigo 1022 e seguintes do
Código de Processo Civil, decido pelo total acolhimento integral do respectivo Recurso de Embargos de
Declaração ora interposto, retificando-se/alterando-se a decisão nos seguintes moldes:
_____________
PROCESSO: 0829371-52.2018.8.14.0301
ELIZABETE SOUZA MATOS, propôs Ação Judicial em desfavor de JOSÉ RIBAMAR MATOS,
todos devidamente qualificados, argumentando, em síntese, ser devido a medida para obter junto ao
requerido pensão alimentar de cunho assistencial em virtude de ter sido casada com o requerido, e ainda
face sua frágil saúde e idade avançada, razão pela qual requer a procedência integral da pretensão eleita.
No ID: 4625536, consta decisão interlocutória a qual indeferiu o pedido liminar de pagamento de
pensão alimentícia de cunho assistencial.
No ID: 8362615 consta termo de audiência onde a demanda fora saneada e organizada.
No ID: 8800088 consta despacho da magistrada informando sobre o julgamento antecipado da lide.
DECIDO
Inicialmente, excluo a participação ministerial, uma vez ausentes os ditames do artigo 698 do CPC.
Nos termos do despacho de ID: 8800088 dos autos restou firmado entendimento que a causa
encontra-se madura para julgamento, nos termos do artigo 355, I do CPC.
Prossigo.
Devemos entender a obrigação alimentar como um múnus familiar regulado pela lei, cujos
fundamentos são os vínculos diretos (consanguíneo) e também na solidariedade familiar, onde, através
deste encargo, estão os parentes obrigados a prestarem-se assistência mútua, de forma a viverem de
modo compatível com a sua condição social, inclusive para atender às necessidades de sua educação,
desde que não tenham bens suficientes, nem possam prover, pelo seu trabalho, à própria mantença, e
aquele, de quem se reclamam, possa fornecê-los, sem desfalque do necessário ao seu sustento.
Art. 1.694. Podem os parentes, os cônjuges ou companheiros pedir uns aos outros os alimentos de
que necessitem para viver de modo compatível com a sua condição social, inclusive para atender às
necessidades de sua educação.
Vejamos que o dispositivo acima colacionado carrega em seu bojo a possibilidade de pleito
alimentar em virtude da necessidade, o que, por sua vez deve ser entendido como uma real precisão, não
caracterizando-se como um abuso no pedir, uma vingança entre genitores separados e também um não
fomento à prática do ócio de quem recebe e até mesmo o enriquecimento ilícito, pois o mais comum, ético
e justo é que cada pessoa seja responsável por seu próprio sustento.
A presente contenda tem como cerne o pedido de pensão alimentícia pela autora em face de seu
ex cônjuge em função do matrimônio que existiu entre os mesmos cujo término se deu no ano de 1988.
Ésabido ainda que a obrigação alimentar entre ex cônjuges possui natureza assistencial, ou seja,
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pauta-se no principio da solidariedade. A obrigação alimentar devida aos ex conviventes possui previsão
legal no artigo 1.566, inciso IV, do Código Civil (CC), e tem como causa jurídica o vínculo existente entre o
casal e previsão expressa no artigo 1.696 do CC”,
vejamos:
I - fidelidade recíproca;
Art. 1.696. O direito à prestação de alimentos é recíproco entre pais e filhos, e extensivo a todos os
ascendentes, recaindo a obrigação nos mais próximos em grau, uns em falta de outros.
Contudo ainda que haja permissão legal para tal pretensão devemos atentar que as pensões de
cunho assistenciais, em especial a existente entre ex companheiros, não podem ser eternas, ou seja, deve
sim existir um limite entre tal obrigação (inicio e fim) até mesmo porque em caso de morte do alimentante
tal obrigação pode ter sua natureza jurídica transformada em pensão por morte, ou seja, tornar-se-á um
fardo ao alimentante, até mesmo depois de sua morte.
Pontuo melhor, a obrigação alimentar entre ex-cônjuges deve ser considerada uma
excepcionalidade, incidente APENAS E TÃO SOMENTE quando o ex-companheiro não dispuser de reais
condições de readquirir sua autonomia financeira ou estiver passando por enfermidade (momentânea ou
definitiva) ou ainda por outros motivos que possuam ligação entre a união vivida pelo casal.
A autora, senhora Elizabete Souza Matos, nasceu em 28.10.1950, casou-se com o requerido em
20.01.1972 e o divorcio fora decretado em 1988 (documento de ID: 4579974), contando-se o prazo da
separação de fato, e ainda a autora ajuizou a presente ação em 12/04/2018, ou seja, aproximadamente 30
anos depois de separada e após todo esse período requer alimentos de cunho assistencial, NÃO VEJO
PLAUSIBILIDADE !!!!!!!
Vejamos a disposição legal na qual a autora funda seu pedido: Código Civil de 2002
(...) art. 1.708. Com o casamento, a união estável ou o concubinato do credor, cessa o dever de
prestar alimentos.
Ora, a autora afirma que depois do divorcio entre si e o requerido não contraiu novo matrimonio ou
união estável, mas ainda assim gerou 02 novas filhas, fato este que só ocorre se houver envolvimento
entre homem e mulher, e ainda passou aproximadamente 30 anos para requerer pensão (em virtude das
boas condições financeiras do requerido), e alega os seguintes fatos em sua exordial:
A requerente durante toda a sua vida foi do lar, nunca teve renda e além da casa não recebeu mais
nada do requerido, possui gastos domésticos como contas de água, energia elétrica, gastos pessoais com
alimentação e vestuário, está com suspeita de glaucoma, a pouco tempo passou por uma cirurgia de
catarata(documentos em anexo).
(...)
A requerente foi casada com o requerido tendo com ele dois filhos, sempre foi do lar e assim
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permanece até hoje, ocorre que já é uma pessoa idosa conforme comprova sua carteira de identidade e
por isso necessita ainda mais cuidar de si mesma em todos os aspectos, principalmente da sua saúde.
Ante o alegado NÃO CONSIGO VISLUMBRAR liame jurídico existente entre os litigantes que
esteja apto a fomentar uma decisão em favor da requerente, a qual deve entender que com o fim de um
relacionamento amoroso (casamento ou união estável) os envolvidos devem buscar novos rumos, visando
sua independência emocional e também a financeira, pois ainda que esta recebesse pensão assistencial
não há garantia de perpetuação de tal instituto, uma vez que não deve-se fomentar o ócio, enriquecimento
ilícito e cuidado com a possibilidade de mudança de natureza jurídica desta relação (transmutando-se
posteriormente em pensão por morte).
O dever de prestar alimentos entre ex-cônjuges ou companheiros deve ser entendido como
exceção, aplicando-se de acordo com as peculiaridades do caso concreto, tais como a impossibilidade de
o beneficiário laborar ou eventual acometimento de doença incapacitante (ainda que temporária), as
condições materiais e o tempo necessário para o seu desenvolvimento pessoal, não podendo promover a
inércia laboral de uns em detrimento da sobrecarga de outros.
CONTINUO.
A requerente divorciou-se no ano de 1988, possuindo à época aproximadamente 38 anos, não fora
demonstrado naqueles autos que a mesma possui alguma enfermidade ou doença incapacitante que a
impedisse de exercer atividade laborativa (formal ou informal), alega ter sido sempre do lar, então me
pergunto: Do que esta senhora se manteve durante todos estes anos, pois casou-se em 1972 (possuía 22
anos) e desde então é apenas do lar? não há como crer que esta senhora viveu ou sobreviveu da pensão
que era repassada a seus filhos (incluindo filhos de outro relacionamento), que não procurou cursar uma
graduação ou curso técnico que lhe desse condições de pleitear um bom emprego, ou ainda de ter
exercido outro tipo de emprego que lhe permitisse ter sua independência financeira.
Não restaram demonstrados fatos impeditivos para que a autora buscasse sua independência
financeira, mesmo cuidando de seus filhos, onde um deles ainda recebe pensão alimentícia, onde após o
divorcio com o requerido teve mais duas filhas e optou por continuar sendo "do lar", e, hoje, após mais de
30 anos do decreto divorcista não assiste razão em deferir tal pedido uma vez que não existe mais
nenhum liame jurídico que ligue diretamente a autora e o requerido.
Os alimentos transitórios são assim chamados pela jurisprudência e doutrina porque visam
assegurar a subsistência material, por tempo determinado, do alimentando que já possua idade avançada,
enfermidade impeditiva do exercício de labor, ou que ainda não possua condições e formação profissional
que lhe possibilitem a provável inserção (ou reinserção) no mercado de trabalho.
Devemos entender que os Alimentos Transitórios perfaz-se em uma obrigação por tempo
determinado, ou seja, são devidos apenas para que o alimentando tenha tempo de providenciar sua
independência financeira, excetuando-se outros casos.
No caso em comento não se justifica impor a uma das partes integrantes da comunhão há muito
tempo desfeita a obrigação de sustentar a outra, ainda que de maneira temporária, em virtude de todo o
período decorrido da decretação do divórcio, aliando-se ao fato de que a autor reuniu as condições
necessárias (em face de todo o tempo transcorrido) para prover a sua própria manutenção.
No caso em comento, os autos permitem uma abordagem direta ante as peculiaridades imposta
pelos fatos e provas apresentados, os quais revelam a desnecessidade de se promover, ainda que de
forma transitória, a concessão de verba alimentar à autora, somando-se ao fato de que a mesma passou
mais de 30 anos para ajuizar a presente ação, por sua conta e risco não buscou se qualificar, ter uma
graduação ou curso técnico e ainda não ter demonstrado que exerceu atividade remunerada, mesmo no
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tempo em que possuía idade mais jovem, sendo capaz, não possuía nenhuma patologia que a impedisse
de exercer labor, circunstâncias fático processuais que permitem o inacolhimento integral da pretensão
eleita.
Devemos observar ainda que muito embora possa existir necessidade em receber alimentos pela
autora e que o requerido possua possibilidade (ainda que limitada) e exista uma proporcionalidade entre
os dois primeiros (sendo estes três o principio trino que permeia a ação de alimentos) não há
plausibilidade e liame jurídico que tornem procedente tal pedido.
DAS PROVAS
Atente-se muito bem: O ônus da prova acerca da formação e constituição da união estável
pertence ao Autor, pois assim o artigo 373 do Código de Processo Civil:
Explico:
Compete ao Autor provar a existência de bens a serem sobrepartilhados contra o requerido, deste
modo, em análise aos meios de prova colhidos constata-se que a requerente se desincumbiu com eficácia
de seu encargo probatório.
As provas documentais acostadas aos autos apenas ratificam as possibilidades das partes e a
impossibilidade jurídica de concessão do pedido em tela.
Devemos lembrar ainda que a autora pode receber alimentos de seus outros filhos (os quais são
plenamente capazes) e pedir alimentos aos mesmos ou ainda tentar receber auxilio financeiro dentro dos
programas ofertados pelo governo, dentre eles o beneficio de prestação continuada.
Logo, se não há plausibilidade e liame jurídico para tanto, resta a extinção do feito com o
respectivo julgamento de mérito.
Logo, diante do que acima foi colocado, a pretensão está inacolhida pelo que acima foi dissertado.
Ante o exposto e por tudo o que nos autos consta, com base e fundamento nos artigos 1.566,
1.694, 1.696 e 1.708 do Código Civil todos estes cumulados com os artigos 373, inciso I, 355, inciso I c/c o
artigo 487, inciso I, todos Código de Processo Civil, JULGO INTEGRALMENTE IMPROCEDENTE o
pedido de alimentos da autora em face do requerido eis a clara e inequívoca ausência de comprovação de
liame jurídico apto a tal pretensão diante da fundamentação bem discorrida acima exarada.
Sem condenação em custas e verba honorária, eis a Vencida estar sob o manto da
gratuidade processual, nesta compreendida a verba honorária.
Esta decisão vale como ofício o qual será emitido à fonte pagadora, ou outro órgão, caso
necessário.
P.R.I e certificado o trânsito em julgado, determino que os autos do processo sejam arquivados
com as cautelas legais.
1275
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
JUÍZA DE DIREITO
PODER JUDICIÁRIO
ENDEREÇO: RUA CORONEL FONTOURA, S/N( PRAÇA FELIPE PATRONI, PERTO DA PREFEITURA
MUNICIPAL DE BELÉM-PARÁ)
E-MAIL: [email protected]
R.Hoje
1. Todos com gratuidade processual, nesta compreendida a verba honorária . Designo a data de 09 de
setembro de 2020, às 11:30 horas, para audiência de Saneamento e Organização do Processo, ante a
complexidade da matéria fática em discussão, em eleição ao princípio da cooperação, observando-se que,
no ato processual em comento, as medidas urgentes serão decididas.
2. As partes deverão apresentar o rol de testemunhas(nome das mesmas, somente) nesta audiência
para formar o meio de prova testemunhal, sob pena de preclusão. E as mesmas,no momento de a
audiência de instrução e julgamento, serão apresentadas em Juízo, independentemente de intimação, sob
pena de desistência.
3. Digo, ainda que, caso a audiência seja remarcada ou não realizada por algum motivo justificável, não
será reaberto prazo para apresentação do rol de testemunhas acima declinado, tornando precluso para as
partes a produção desse meio de prova correspondente. Ainda, se uma das partes e/ou seus patronos não
comparecer, a audiência será mesmo assim realizada, com a questões levantadas nela decidida.
5. Observe o senhor oficial de justiça que a diligência NÃO SERÁ CUMPRIDA se deixar o mandado
com terceiro, mesmo que este seja próxima ao litigante porque a intimação SE OBRIGA A SER
1276
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
PESSOAL.
6. MAIS, ESTE MANDADO TAMBÉM SERVE COMO INTIMAÇÃO PESSOAL DO AUTOR PARA
DEMONSTRAR INTERESSE QUANTO AO PROSSEGUIMENTO DO FEITO, SOB PENA DE ABANDONO
DE CAUSA. QUERO DIZER, SE MESMO INTIMADO, O DEMANDANTE NÃO COMPARECER NA
AUDIÊNCIA, TAL NÃO SERÁ REALIZADA PORQUE RESTARÁ DEMONSTRADO O DESINTERESSE
EM CONTINUAR COM A DEMANDA, EXTINGUINDO-SE O PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DE
MÉRITO POR ABANDONO DE CAUSA. TODAVIA, LOGICAMENTE, COMPARECENDO OS ATOS
PROCESSUAIS SERÃO TODOS REALIZADOS NA AUDIÊNCIA DE ORGANIZAÇÃO E SANEAMENTO
DO PROCESSO.
JUÍZA DE DIREITO
Art. 357. Não ocorrendo nenhuma das hipóteses deste Capítulo, deverá o juiz, em decisão de
saneamento e de organização do processo:
II - delimitar as questões de fato sobre as quais recairá a atividade probatória, especificando os meios de
prova admitidos;
§1o Realizado o saneamento, as partes têm o direito de pedir esclarecimentos ou solicitar ajustes, no
prazo comum de 5 (cinco) dias, findo o qual a decisão se torna estável.
§2o As partes podem apresentar ao juiz, para homologação, delimitação consensual das questões de fato
e de direito a que se referem os incisos II e IV, a qual, se homologada, vincula as partes e o juiz.
§4o Caso tenha sido determinada a produção de prova testemunhal, o juiz fixará prazo comum não
superior a 15 (quinze) dias para que as partes apresentem rol de testemunhas.
§6o O número de testemunhas arroladas não pode ser superior a 10 (dez), sendo 3 (três), no máximo,
1277
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
§7o O juiz poderá limitar o número de testemunhas levando em conta a complexidade da causa e dos
fatos individualmente considerados.
§8o Caso tenha sido determinada a produção de prova pericial, o juiz deve observar o disposto no art. 465
e, se possível, estabelecer, desde logo, calendário para sua realização.
§9o As pautas deverão ser preparadas com intervalo mínimo de 1 (uma) hora entre as audiências.
R.Hoje
(ii) Feio isso e sem nova conclusão, sigam ao Órgão Ministerial para fins devidos.
JUÍZA DE DIREITO
PODER JUDICIÁRIO
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VALERIA REGINA DE CRISTO ALVARES NUNES E MARIO BARBOSA GUEDES NUNES, ambos
qualificados, nos autos da Ação Judicial convergiram vontades no sentido de haver o decreto divorcista
diante da impossibilidade de retorno à vida conjugal, razão pela qual requerem a procedência integral da
pretensão eleita, inclusive dos demais pedidos ora eleitos.
Acostaram documentos.
DECIDO
1-Do Divórcio
O divórcio propõe o término da sociedade conjugal, permitindo um novo enlace matrimonial entre os
divorciandos, não havendo mais falar em requisito temporal, vez a nova determinação exposta por nossa
Carta Magna, em seu artigo 226,diz:
Assim sendo, diante da postura convergente dos Interessados, não vejo nenhum obstáculo em
acolher o almejo em sua integralidade.
Vejamos.
Não há.
1279
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Da Partilha de Bens
Diante disso, como dito acima, resta ao Juízo acolher a convergência de vontades entre as partes, em
sua integralidade.
Ante o exposto e por tudo que nos autos consta, com base e fundamento no artigo 487, inciso III,
alínea “b”, do Estatuto Processual Civil, c/c o artigo 226, § 6º, da Carta Magna, JULGO
INTEGRALMENTE PROCEDENTE O PEDIDO DE DISSOLUÇÃO DE A SOCIEDADE CONJUGAL, e, por
consequência decreto o divórcio entre VALERIA REGINA DE CRISTO ALVARES NUNES E MARIO
BARBOSA GUEDES NUNES eis a satisfação das exigências legais, observando-se que a divorcianda
voltará ao uso de seu nome de solteira.
(iv) A partilha de bens dar-se-á conforme texto inserido no tópico: 2.1.DA DIVISÃO DO BEM.
ÀSecretaria da Vara e os Interessados adotarem as medidas legais cabíveis ao feito, observando-se que
ambos não estão com o manto da gratuidade processual.
Esta sentença serve como mandado e ofício à fonte pagadora à finalidade de direito, se necessário
este último.
Custas finais e faltantes a serem pagas por cada Autor, no valor de 50%(cinquenta por cento) de
seu total, a serem pagas dentro do prazo recursal, sob pena de terem seus dados inseridos no campo da
dívida ativa estatal.
Cada Autor vai se responsabilizar pelo pagamento de sues advogados, como dita o acordo
efetivado entre as partes.
P.R.I e cumpra-se e expeça-se, após o decurso do prazo recursal. Em seguida, determino que os
autos sejam arquivados com todas as cautelas legais.
JUÍZA DE DIREITO
1280
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R.Hoje
(i) Emenda da inicial(15 dias úteis, sob pena de indeferimento). Qual é o endereço da materna para
citação?
JUÍZA DE DIREITO
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RENATO NUNES VALLE, interpôs Recurso de Embargos de Declaração contra termos da decisão
ora emanada , em cujo texto pede a integral reforma da decisão ora anunciada por entender ser a decisão
errada: (I) eis que contraditória pois inobservou os gastos reais do menor, cuja incidência do percentual
sobre férias e 13º(décimo terceiro) vem a enriquecer a materna, apenas e tão somente e (ii) por qual
1281
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omissa, com iguais argumentos, motivo pelo qual almeja o acolhimento integral dos argumentos recursais
eleitos na medida de seus argumentos.
DECIDO
Vejamos.
DA PREVISÃO LEGAL
Muito bem.
O artigo 1022 do Código de Processo Civil elege os requisitos materiais de admissão à interposição
recursal, seguindo-se de seu respectivo acolhimento:
Art. 1.022. Cabem embargos de declaração contra qualquer decisão judicial para:
II - suprir omissão de ponto ou questão sobre o qual devia se pronunciar o juiz de ofício ou a requerimento;
Segundo Luiz Guilherme Marinoni, em sua obra Código de Processo Civil Comentado artigo por
artigo, 2ª edição, revista, atualizada e ampliada - São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2010, p. 554:
2.Obscuridade. Decisão obscura é a decisão a que falta clareza. A obscuridade concerne à redação da
decisão. A obscuridade compromete a adequada compreensão da ideia exposta na decisão judicial.
Obscuridade diz respeito à ausência da facilidade compreensiva e acertada da decisão que, por
sua vez, obriga-se a ser límpida e transparente ao litigante, vez a exigência da atual jurisdição.
1282
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Por outro lado, o mesmo doutrinador assim dissertou quanto ao vício de a contradição:
Como se vê, contradição diz respeito ao enfrentamento de ideias e argumentos, os quais tornam a
sentença, como um todo, ilógica e sem sustentação,frisa-se muito bem, como um todo e não em partes
isoladas.
De outro norte, colaciono o ensino de Luiz Guilherme Marinoni, na Obra acima assinalada, quando
ao vício da omissão:
4.Omissão. A apreciação que o Órgão jurisdicional deve fazer dos fundamentos levantados pelas partes
em seus arrazoados tem de ser completa. Vale dizer: a motivação da decisão deve ser completa - razão
pela qual cabe embargos declaratórios quando" for omitido ponto sobre o qual devia pronunciar-se o juiz
ou tribunal"(art.535, II, CPC)....
Veja, a existência da omissão diz, na realidade, respeito à ausência de motivação sentencial, o qual
impede a confecção ou o entendimento lógico-jurídico da decisão.
Todavia, caso não haja a presença dos vícios apresentados, a decisão deverá ser mantida intacta.
Ora, da reanálise dos moldes argumentativos, de forma objetiva, como dito acima, NÃO vislumbro
o erro capaz de alterar o decisum na parte desejada, notadamente, porque o texto atacado conseguiu
alcançar as razões jurídico legais, cujas explicações desejadas já se encontram na própria decisão
hostilizada, e ao meu ver, não havendo sofrer qualquer reparo.
Ante o exposto e por tudo o que nos autos consta, com fundamentos no artigo 1022 e
seguintes do Código de Processo Civil, decido pelo total inacolhimento integral do respectivo Recurso de
Embargos de Declaração ora interposto, ante as explicações acima exaradas, mantendo-se a sentença
em todos os seus moldes, tal como está lançada.
JUÍZA DE DIREITO
R.Hoje
(i) O mandado de prisão,por agora, não será expedido. Assim sendo, autorizo o bloqueio online do valor
ora indicado, vindo-me os autos do processo conclusos, após o prazo de 72(setenta e duas) horas,
1283
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Dados do bloqueio
Situação da Solicitação: Ordem Judicial ainda não disponibilizada para as Instituições Financeiras
As ordens judiciais protocoladas até às 19h00min dos dias úteis serão
consolidadas, transformadas em arquivos de remessa e disponibilizadas
simultaneamente para todas as Instituições Financeiras até às 23h00min do
mesmo dia. As ordens judiciais protocoladas após às 19h00min ou em dias não
úteis serão tratadas e disponibilizadas às Instituições Financeiras no arquivo de
remessa do dia útil imediatamente posterior.
Número do Protocolo: 20200007006933
Data/Horário de protocolamento: 19/06/2020 11h44
Número do Processo: 08612239420188140301
Tribunal: TRIBUNAL DE JUSTICA DO ESTADO DO PARA
Vara/Juízo: 8431 - BELEM - 1A VARA DE FAMILIA
Juiz Solicitante do Bloqueio: Margui Gaspar Bittencourt
Tipo/Natureza da Ação: Ação Cível
CPF/CNPJ do Autor/Exeqüente da Ação:
Nome do Autor/Exeqüente da Ação: ELLEN PAULA BRAGA ALBUQUERQUE,
Deseja bloquear conta-salário? Não
JUÍZA DE DIREITO
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DECIDO
Veja, há legitimidade de parte quando o real titular do direito alegado vem a Juízo pleitear direitos que
entende que foram afrontados e, por conseguinte, entende merece a proteção jurisdicional devida, caso
contrário esta condição da ação, será o demandante declarado carecedor de seu exercício. Diz a
doutrina de Antônio Carlos Marcato, em sua Obra “ Código de Processo Civil Interpretado, São Paulo,
Editora Atlas, 2004, p. 774:
Em outras palavras, é titular de ação apenas a própria pessoa que se diz titular do direito subjetivo
substancial cuja tutela pede ( legitimidade ativa) , podendo ser demandado apenas aquele que seja titular
da obrigação correspondente ( legitimidade passiva) ( Cintra, Dinamarco e Grinover, Teoria Geral do
Processo, p. 260).
Em reforço, aduz a doutrina de Nelson Nery Júnior, em sua Obra “ Código de Processo Civil
Comentado e Legislação Extravagante atualizado até 7 de julho de 2003, 7ª edição, revista e ampliada,
São Paulo, Editora Revista dos Tribunais, 2003, p. 629:
Já no exame da peça vestibular deve o juiz verificar a existência das condições da ação.
Se a parte for manifestamente ilegítima ou carecer o autor de interesse processual, o juiz deve indeferir a
petição inicial ( CPC 295 II e III). Quando a ilegitimidade de parte não for manifesta , mas depender de
prova , o juiz não pode indeferir a inicial.
Por sua vez, ter interesse de agir ou processual significa que o demandante deve buscar o binômio
adequação x necessidade na lide que elegeu. Ou seja, a via processual escolhida para discutir a
pretensão resistida se obriga a ser necessária, correta e apta para atingir o resultado útil e prático, caso
contrário, será, indiscutivelmente, carecedor o Autor do exercício do direito de ação desde o início de sua
propositura ensejando, por consequência, a extinção do processo sem resolução do mérito. Nesse
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sentido, aduz a doutrina de Antônio Carlos Marcato, em sua Obra “ Código de Processo Civil Interpretado,
São Paulo, Editora Atlas: 2004, p.774:
7.2. O interesse de agir: De acordo com Liebman, o interesse de agir consiste na relação de utilidade
entre a afirmada lesão de um direito e o provimento de tutela jurisdicional do pedido.(...)Assim, é preciso
que o acionamento do Poder Judiciário se possa extrair algum resultado útil e, mais, que em cada caso
concreto a prestação jurisdicional solicitada seja necessária e adequada
No caso em discussão, o pedido é inócuo eis que o almejo relativo ao cumprimento de sentença(é o que
deseja o Exequente) deixou ou perdeu a autonomia há tempos, o que dispensa a propositura de Ação
Judicial para tanto, uma vez ser processado nos próprios autos do processo original.
Dito de outra forma. O Exequente pede a execução de valores homologados, porém, não pagos pelo
paterno – Autos do processo nº 0076806-60.2015.8.14.0301, do acervo da 1ª Vara de Família da Capital.
Ora, há alguma dúvida de que se trata de pedido de cumprimento de sentença? Claro que não!
Então, dispensado está a propositura desta Ação Judicial, bastando o advogado peticionar nos autos do
processo de forma regular e direcionada para a Vara de Família de origem(1ª Vara de Família da Capital),
uma vez que tal ainda é processo físico, o que , a meu ver, torna desnecessário, pelo menos por agora, a
criação de processo digital, eis que, repito, estamos falando de cumprimento de sentença exigindo a
apresentação via protocolo cível de simples petição para tanto.
Ante o exposto e por tudo o que nos autos consta, com base e fundamento no artigo 485, VI,§3º c do
Estatuto Processual Civil, julgo extinto o presente pedido em comento sem resolução de mérito em face
da fundamentação acima discorrida, elevando-se à carência do Autor quanto ao exercício do direito de
ação na modalidade de ausência de interesse processual, desde o seu nascedouro.
JUÍZA DE DIREITO
PODER JUDICIÁRIO
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R. Hoje
20 Observe o senhor oficial de justiça que a diligência NÃO SERÁ CUMPRIDA se deixar o
mandado com terceiro, mesmo que este seja próxima ao(s) Autor(es) , porque a intimação SE OBRIGA A
SER PESSOAL.
JUÍZA DE DIREITO
R.Hoje
(i) Por agora, concedo à Autora os benefícios da gratuidade processual, nesta compreendida a verba
honorária.
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(ii) À Secretaria da Vara oficiar à Caixa Econômica Federal para que, em 10(dez) dias, contados do
recebimento do expediente, diga qual o saldo total disponível de FGTS na conta do paterno e se esse
saldo vem do valor retido de 20%(vinte por cento) a título de alimentos.
(iii) Sem nova conclusão, apos a juntada da resposta, sigam ao Ministério Público para fins devidos.
JUÍZA DE DIREITO
R.Hoje
(ii) Bom, li e rei atentamente os termos expostos na demanda e, sinceramente, sofrerá correção e ajuste
nesta Unidade Judiciária, uma vez a necessidade de retificação de pedido, seguindo-se da observância do
procedimento comum a ser adotado no litígio, porque indispensável a cognição exauriente.
(iii) Pois bem. A fim de que as crianças não sejam prejudicadas por esta caminhar errôneo da demanda,
vou manter os termos dos alimentos ora fixados. Não obstante, quanto as temas: Guarda Judicial e
Visitação, não!
(iv) Bom, com as dificuldades que aponta na inicial, vai querer manter a modalidade de guarda
compartilhada, como decidido, ou vai insistir na modalidade unilateral? Observe o seguinte: Esta posição é
importante para que esta Julgadora possa corrigir falhas, o que me permite descaraterizar a decisão
relativa as questões desses dois temas prolatada no ID 16430955(permanece os alimentos a fim de que
os menores não sejam prejudicados), o que inclui, também, a audiência ora designada.
JUÍZA DE DIREITO
ADVOGADO Nome: KATIA CILENA OLIVEIRA DE ALMEIDA OAB: 12094/PA Participação: REQUERIDO
Nome: A. C. F. R.
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JOSE MARIA COSTA CORREA propôs Ação Judicial em desfavor de AMANDA CAMILA
FERREIRA ROCHA CORREA, ambos qualificados, argumentando, em síntese, ser devido a medida para
haver o decreto divorcista diante da impossibilidade de retorno à vida conjugal, razão pela qual requer a
procedência integral da pretensão eleita.
Acostou documentos.
DECIDO
DO DIVÓRCIO
Entendo que o pedido em comento aduz direito potestativo, unicamente, o qual dispensa a
estabilização objetiva da lide. Posicionamento tal agendado conforme atual conceito adotado pelo
Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, cuja ementa assim colaciono:
__________
Ementa: APELAÇÃO CÍVEL. DIVÓRCIO. CITAÇÃO POR EDITAL VÁLIDA. 1. CITAÇÃO EDITALÍCIA.
Comprovado nos autos as diversas diligências para localizar e citar pessoalmente a demandada, porém
sem sucesso. Neste contexto, foi regular e válida a citação editalícia. 2. DECRETO DE DIVÓRCIO. Sem
razão a apelante quando sustenta que o autor não provou fato constitutivo de seu direito. Tendo ele
comprovado o casamento, o divórcio é um direito potestativo que pode ser exercido exclusivamente
por uma das partes, prescindindo de contestação. 3. NOME DE SOLTEIRA. Manter o nome de casada
ou voltar ao nome de solteira é uma prerrogativa da mulher, pois diz com seu patrimônio pessoal, um
direito de personalidade seu, como consta do § 2º do art. 1.571 do CCB. DERAM PROVIMENTO EM
PARTE. UNÂNIME. (Apelação Cível Nº 70072128259, Oitava Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS,
Relator: Luiz Felipe Brasil Santos, Julgado em 09/03/2017)
1289
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____________
Por outro lado, a Desembargadora Relatora Sandra Brisolara Medeiros, assim decidiu:
_____________
____________
Mas bem. Na qualidade de direito, não vejo motivos par delongar a demanda com citação e decisão de
uma tutela de evidência, até por que, a alegação material em comento é livre e desvinculada da vontade
da outra parte, repito, cuja tramitação regular vai afrontar o princípio de a efetividade processual.
Portanto, dispenso a citação para, assim, prolatar imediata sentença, REPITO, QUANTO AO
PEDIDO DIVORCISTA.
Vamos à decisão.
O divórcio propõe o término da sociedade conjugal, permitindo um novo enlace matrimonial entre os
divorciandos, vez a impossibilidade de retorno à vida conjugal, não havendo mais falar em requisito
temporal. Diz o artigo 226, §6º, da Carta Magna:
Ora, em análise aos termos constantes nos autos, verifica-se a satisfação dos moldes emanados
pelo Autor, permitindo-se a objetividade em julgar.
DA INICIAL
O Requerente afirma estar separada faticamente, não havendo sentimentos firmes à mantença
do lar, permitindo-se a dissolução da sociedade conjugal.
Há discussão.
DA PARTILHA DE BENS
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Há discussão.
DO NOME
A Divorcianda manterá o uso do seu nome de casada, eis ser a alteração uma faculdade sua.
Como se vê, não havendo nenhum óbice ao decreto divorcista, resta ao Juízo acolher o pedido
inicial em seus termos integrais.
Ante o exposto e por tudo o que nos autos consta, com base no artigo 1.571 e seguintes do Código
Civil , c/c o artigo 226, §6º, da Carta Magna e todos c/c o artigo 487, inciso I do Estatuto Processual Civil,
JULGO INTEGRALMENTE PROCEDENTE O PEDIDO INICIAL para decretar o divórcio entre JOSE
MARIA COSTA CORREA e AMANDA CAMILA FERREIRA ROCHA CORREA, , diante de sua
admissibilidade legal, extinguindo-se o processo com resolução de mérito.
Quanto aos alimentos de cunho assistencial, não há, pelo menos por agora.
À Secretaria da Vara e o Autor adotarem as medidas legais cabíveis ao feito, observando-se que o mesmo
está com o manto da gratuidade processual.
Esta sentença serve como mandado e ofício, este último se necessário for.
Em seguida, a demanda prosseguirá quanto aos demais temas, além dos outros a serem postos no litígio.
Muito bem. Preciso que o Autor, no prazo de 15(quinze) dias úteis, sob pena de indeferimento,
diga-me qual a conta bancária da materna para o depósito alimentar?
JUÍZA DE DIREITO
1291
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MUNICIPAL DE BELÉM-PARÁ)
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DECIDO
Veja, há legitimidade de parte quando o real titular do direito alegado vem a Juízo pleitear direitos que
entende que foram afrontados e, por conseguinte, entende merece a proteção jurisdicional devida, caso
contrário esta condição da ação, será o demandante declarado carecedor de seu exercício. Diz a
doutrina de Antônio Carlos Marcato, em sua Obra “ Código de Processo Civil Interpretado, São Paulo,
Editora Atlas, 2004, p. 774:
Em outras palavras, é titular de ação apenas a própria pessoa que se diz titular do direito subjetivo
substancial cuja tutela pede ( legitimidade ativa) , podendo ser demandado apenas aquele que seja titular
da obrigação correspondente ( legitimidade passiva) ( Cintra, Dinamarco e Grinover, Teoria Geral do
Processo, p. 260).
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Em reforço, aduz a doutrina de Nelson Nery Júnior, em sua Obra “ Código de Processo Civil
Comentado e Legislação Extravagante atualizado até 7 de julho de 2003, 7ª edição, revista e ampliada,
São Paulo, Editora Revista dos Tribunais, 2003, p. 629:
Já no exame da peça vestibular deve o juiz verificar a existência das condições da ação.
Se a parte for manifestamente ilegítima ou carecer o autor de interesse processual, o juiz deve indeferir a
petição inicial ( CPC 295 II e III). Quando a ilegitimidade de parte não for manifesta , mas depender de
prova , o juiz não pode indeferir a inicial.
Por sua vez, ter interesse de agir ou processual significa que o demandante deve buscar o binômio
adequação x necessidade na lide que elegeu. Ou seja, a via processual escolhida para discutir a
pretensão resistida se obriga a ser necessária, correta e apta para atingir o resultado útil e prático, caso
contrário, será, indiscutivelmente, carecedor o Autor do exercício do direito de ação desde o início de sua
propositura ensejando, por consequência, a extinção do processo sem resolução do mérito. Nesse
sentido, aduz a doutrina de Antônio Carlos Marcato, em sua Obra “ Código de Processo Civil Interpretado,
São Paulo, Editora Atlas: 2004, p.774:
7.2. O interesse de agir: De acordo com Liebman, o interesse de agir consiste na relação de utilidade
entre a afirmada lesão de um direito e o provimento de tutela jurisdicional do pedido.(...)Assim, é preciso
que o acionamento do Poder Judiciário se possa extrair algum resultado útil e, mais, que em cada caso
concreto a prestação jurisdicional solicitada seja necessária e adequada
No caso em discussão, o pedido é inócuo eis que o almejo relativo ao cumprimento de sentença(é o que
desejam os Exequentes) deixou ou perdeu a autonomia há tempos, o que dispensa a propositura de Ação
Judicial para tanto, uma vez ser processado nos próprios autos do processo original.
Dito de outra forma. Os Exequentes pedem a execução de valores homologados, porém, não pagos pelo
paterno – Autos do processo nº 0064756-02.2015.8.14.0301, do acervo da 1ª Vara de Família da Capital.
Ora, há alguma dúvida de que se trata de pedido de cumprimento de sentença? Claro que não!
Então, dispensado está a propositura desta Ação Judicial, bastando o advogado peticionar nos autos do
processo de forma regular e direcionada para a Vara de Família de origem(1ª Vara de Família da Capital),
uma vez que tal ainda é processo físico, o que , a meu ver, torna desnecessário, pelo menos por agora, a
criação de processo digital, eis que, repito, estamos falando de cumprimento de sentença exigindo a
apresentação via protocolo cível de simples petição para tanto.
Ante o exposto e por tudo o que nos autos consta, com base e fundamento no artigo 485, VI,§3º c do
Estatuto Processual Civil, julgo extinto o presente pedido em comento sem resolução de mérito em face
da fundamentação acima discorrida, elevando-se à carência dos Autores quanto ao exercício do direito
de ação na modalidade de ausência de interesse processual, desde o seu nascedouro.
JUÍZA DE DIREITO
ATO ORDINATÓRIO
PROCESSO 0835257-61.2020.8140301
DECISÃO
R. hoje.
Os presentes autos se prestam ao cumprimento da sentença prolatada, pelo Juízo de Direito da 2ª Vara
da Família desta capital, nos autos do processo nº 0044080-38.2012.8.14.0301 .
I - ...;
Isto posto, com fundamento no supracitado dispositivo legal, determino a imediata redistribuição do feito
àquele Juízo, competente para processar e julgar o mesmo.
Int.
Juíza de Direito
SENTENÇA
Vistos etc.
Ocorre que o filho, ora segundo acordante, possui 19 (dezenove) anos de idade, não estuda, constituiu
família e labora como autônomo, o que demonstraria a plena capacidade de prover a própria subsistência,
motivo pelo qual requerem a exoneração da obrigação alimentar.
Juntaram documentos.
É o relatório. DECIDO.
Pois bem, o advento da maioridade não extingue, de forma automática, o direito à percepção de alimentos,
mas esses deixam de ser devidos em face do Poder Familiar e passam a ter fundamento nas relações de
parentesco, em que se exige a prova da necessidade do alimentando, consoante artigos 1566, inciso IV
c/c 1694 do Código Civil.
A jurisprudência, no entanto, construiu a tese de que, mesmo após completar 18 (dezoito) anos, o filho
continua tendo direito de receber alimentos dos pais – agora com fundamento no parentesco - se estiver
regularmente frequentando curso superior ou técnico, aplicando-se, nesse caso, a presunção iuris tantum
de necessidade, a qual encontra respaldo no entendimento de que a obrigação parental de cuidar dos
filhos inclui a outorga da formação profissional.
Não se pode perder de vista que a obrigação alimentar oriunda das relações de parentesco possui por
objetivo tão somente a preservação das condições de sobrevida do alimentado, não se podendo subverter
o instituto ao ponto de impor aos pais obrigação perene, daí o entendimento de que os alimentos com
base no parentesco apenas são devidos até a formação em curso de nível superior, o que não abarca
especialização, mestrado ou doutorado.
Em que pese tais assertivas, as partes podem celebrar acordo de vontades de maneira a resolver
questões atinentes aos próprios interesses, tendo o alimentando declarado possuir 19 (dezenove) anos de
idade, não estudar, trabalhar e ter constituído família, o que autoriza a exoneração da obrigação alimentar
com base no parentesco.
Nessas condições, sendo o objeto lícito, as partes capazes e a forma não defesa em lei, outro caminho
não resta, que não seja a homologação do acordo.
Ante o Exposto, HOMOLOGO por sentença o acordo firmado entre as partes, com fulcro no artigo 1.699
do Código Civil, declarando EXONERADA a obrigação alimentar fixada a partir do título judicial
formalizado nos autos nº 0036886-19.2010.814.0301, a contar da presente sentença. Por consequência,
declaro EXTINTO o processo COM RESOLUÇÃO DO MÉRITO, na forma do artigo 487, inciso III, alínea
“b” do CPC, ficando ainda homologada a renúncia ao prazo recursal.
Em relação às custas processuais, aplico a disposição do artigo 90, §2º do CPC, porém suspendo a
exigibilidade da condenação em virtude do deferimento da Justiça Gratuita, nos termos do artigo 99 e §3º
do CPC.
Cumpra-se.
P.R.I.C.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PAR´´A
3ª VARA DE FAMÍLIA DA COMARCA DA CAPITAL
Vistos etc.,
Aduz na inicial que é pai biológico do requerido, e que a obrigação alimentar decorre de decisão judicial,
na qual ficou determinado o pagamento de pensão no percentual de 10% (dez por cento) de seus
proventos, descontados diretamente da fonte pagadora.
Narra que o requerido já atingiu a maioridade civil, é capaz, trabalha, não cursa nenhuma instituição de
ensino superior.
Aduz que não possui mais condições de prestar alimentos ao requerido pois é pessoa idosa, de saúde
debilitada, tendo inclusive implante de “stent” na carótida direita desde o mês de outubro de 2014, o qual
lhe obriga a manter altos gastos com medicamentos. Aduz que possui outra família com mais 3 (três0
filhos, dos quais, uma reside consigo, e esposa, também de idade avançada, que depende única e
exclusivamente de si.
Requer a concessão da liminar para suspender o pagamento dos alimentos e, no mérito, a procedência da
ação, com exoneração de sua obrigação alimentar.
Na decisão de num.8735547, este Juízo concedeu a justiça gratuita ao autor, reservou-se para deferir o
pedido de urgência após formação do contraditório e determinou a citação do requerido.
O requerido não foi localizado, sendo determinado sua citação por edital. edital de citação
(num.11454441); certidão de citação (num.13543662).
Os autos foram encaminhados ao Defensor Público, que deveria apresentar contestação como curador
especial (num.13933224).
A Defensoria Pública, na qualidade de curador especial apresentou contestação por negativa geral dos
fatos (num.16313018).
Éo relatório.
Passo a decidir.
O fato de o alimentando ter atingido a maioridade civil não exime de imediato o genitor ao pagamento de
pensão alimentícia, isto porque, cessa-se tão somente o poder familiar, mantendo a obrigação alimentar
caso o filho comprove a necessidade, tendo em vista que esta não é mais presumida, sendo seu o ônus
de prová-la.
1298
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Ocorre que o alimentando, embora citado, não se manifestou nos autos apresentando contestação onde
poderia comprovar sua necessidade de ainda continuar percebendo os alimentos.
Uma vez que a contestação foi apresentada pela Defensoria Pública, na qualidade de curadora especial,
por conseguinte, entendendo não haver necessidade de maior dilação probatória, julgo antecipadamente a
demanda, conforme regra contida no CPC em seu art. 355, inciso I, que dispõe que “355. O juiz julgará
antecipadamente o pedido, proferindo sentença com resolução de mérito, quando: I - não houver
necessidade de produção de outras provas;”
No mérito, embora seja ônus do alimentante provar que não mais subsiste a necessidade dos alimentos
em razão do vínculo de parentesco, o alimentando devia vir a juízo comprovar que ainda necessitava dos
alimentos, o que não ocorreu.
A peça de contestação era onde devia provar que ainda necessitava dos alimentos para sua subsistência,
de forma que este Juízo tivesse elementos para, possivelmente, julgar a demanda improcedente.
O Código Civil Brasileiro, em seu art.1.699 define o que é necessário para que a exoneração se constitua:
“Se, fixados os alimentos, sobrevier mudança na situação financeira de quem os supre, ou na de quem os
recebe, poderá o interessado reclamar ao juiz, conforme as circunstâncias, exoneração, redução ou
majoração do encargo.”
Na presente demanda verifica-se que tal requisito foi atendido já que este Juízo, em decisão liminar,
suspendeu o pagamento do benefício, e mesmo assim, o alimentando quedou inerte.
Segundo documentos juntados aos autos, o requerido trabalha, auferindo renda, além do que, já tem a
idade de 26 (vinte e seis) anos, não sendo mais razoável continuar percebendo alimentos do pai.
Desta feita, restou comprovado por parte do alimentante que o alimentando não necessita mais perceber
tais recursos, de modo que a exoneração é medida cabível.
Destarte, entendo que o processo se encontra maduro para julgamento, uma vez que o constante nos
autos já é suficiente para resolução da lide (art. 355, inciso I, do CPC).
Oficie-se a fonte pagadora, a EQTPREV - Fundação Equatorial de Previdência Complementar para que
cesse o pagamento da pensão de forma definitiva, junto cópia desta decisão.
Custas pelo requerido. Porém, defiro-lhe a gratuidade de justiça face hipossuficiência evidente, sendo
devida a suspensão da exigibilidade dos ônus decorrentes da sucumbência, a exemplo das custas
processuais, conforme previsto no art. 98, § 3º do CPC. Sem honorários advocatícios pois sua defesa foi
apresentada pela Defensoria Pública do Estado do Pará
Passado o prazo do recurso voluntário, feitas as anotações e certidões de praxe, transitado em julgado,
1299
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Ciente o MP.
P.R.I.C.
Belém-Pa, 22 de maio de 2020.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO PARÁ
3ª VARA DE FAMÍLIA DA CAPITAL
Vistos etc.,
Trata-se de ação de alimentos com pedido de tutela de urgência ajuizado por FERNANDA QUEIROZ DA
SILVA, assistida neste ato por sua genitora GISELLY DE OLIVEIRA QUEIROZ em face de JOSÉ
FERNANDO RAIOL DA SILVA.
Os autos seguiam seu trâmite regular quando a parte autora peticionou requerendo a desistência da ação
(num.17236869).
Os autos foram encaminhados ao RMP que, em parecer doc.num.17411284 opinou pela extinção do
processo sem resolução de mérito.
Autos conclusos.
Éo relatório.
Passo a decidir.
Trata-se de ação em que, no curso do processo, a parte formalizou pedido de desistência da ação, como
se pode verificar com a petição juntada aos autos.
Uma vez manifestada a intenção da parte nesse sentido e observada a forma prevista no art. 485, VIII, §
4º, do CPC, vincula o juízo, que deve, então, limitar-se a homologar o pedido e extinguir o processo, sem
entrar em questão de mérito.
O Código de Processo Civil, em seu art. 485, ao elencar os motivos em razão dos quais o processo será
extinto sem julgamento do mérito, estipula no inciso VIII do mesmo dispositivo que o juiz não resolverá o
mérito quando “homologar a desistência da ação;”
Ressalte-se que a parte requerida não foi citada, logo, não há que se falar em anuência.
ANTE O EXPOSTO, homologo o pedido de desistência formulado pela parte autora, JULGO EXTINTO O
PRESENTE PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO com fundamento no inciso VIII do art. 485 do
1300
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Custas pelo requerente. Porém, face a gratuidade da justiça requerida, e que defiro, é devida a suspensão
da exigibilidade dos ônus decorrentes da sucumbência, a exemplo das custas processuais, conforme
previsão do art. 98, § 3º, do CPC. Sem honorários advocatícios.
Certificado o trânsito em julgado desta decisão, arquivem-se os autos com as cautelas legais.
Ciência ao RMP.
P.R.I.
Vistos etc.,
Trata-se de ação de exoneração de alimentos c/c pedido de tutela de urgência antecipada ajuizada por
C.B. DE S.G. em face de C.S.G..
Os autos seguiam seu trâmite regular quando a parte autora peticionou requerendo a desistência da ação
(num.10744960).
Autos conclusos.
Éo relatório.
Passo a decidir.
Trata-se de ação em que, no curso do processo, a parte formalizou pedido de desistência da ação, como
se pode verificar com a petição juntada aos autos.
Uma vez manifestada a intenção da parte nesse sentido e observada a forma prevista no art. 485, VIII, §
4º, do CPC, vincula o juízo, que deve, então, limitar-se a homologar o pedido e extinguir o processo, sem
entrar em questão de mérito.
O Código de Processo Civil, em seu art. 485, ao elencar os motivos em razão dos quais o processo será
extinto sem julgamento do mérito, estipula no inciso VIII do mesmo dispositivo que o juiz não resolverá o
mérito quando “homologar a desistência da ação;”
Ressalte-se que a parte requerida não foi citada, logo, não há que se falar em anuência.
ANTE O EXPOSTO, homologo o pedido de desistência formulado pela parte autora, JULGO EXTINTO O
PRESENTE PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO com fundamento no inciso VIII do art. 485 do
Código de Processo Civil - CPC.
Quanto às custas, como a demanda estava em sua fase inicial não cabe seu pagamento, uma vez que a
1301
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
parte desistiu. Considerando a presunção de boa-fé que deve nortear o processo civil, não pode ser
penalizada a pagar pela prestação de um serviço público que não ocorreu. Isento-o do pagamento das
custas. Sem honorários advocatícios.
Certificado o trânsito em julgado desta decisão, arquivem-se os autos com as cautelas legais.
P.R.I.
Vistos etc.,
Trata-se os autos de ação de alimentos com pedido de alimentos provisórios ajuizada por Í.R. DOS S.,
representado por sua genitora W. DO S.R.R. em face de R.V. DOS S.
Compulsando os autos, observo que existe ação de reconhecimento e dissolução de união estável c/c
alimentos, autos n. 0867549-70.2018.8.14.0301, neste Juízo da 3 Vara de Família da Comarca da Capital,
distribuída na data anterior ao ajuizamento desta demanda, conforme consta no documento num.8998368.
Os autos foram encaminhados ao RMP que, em parecer de num.16369084 opinou pela extinção do
processo sem resolução de mérito.
Éo relatório.
Passo a decidir.
Da análise dos autos, verifica-se a presença do fenômeno jurídico-processual da continência, que, nos
termos do art. 56, do Código de Processo Civil – CPC, assim dispõe ipsis litteris:
“Dá-se a continência entre 2 (duas) ou mais ações quando houver identidade quanto às partes e à causa
de pedir, mas o pedido de uma, por ser mais amplo, abrange o das demais.”
Nas lições de Marcus Vinícius Rios Gonçalves, in Direito Processual Civil Esquematizado, 7ª ed., Saraiva:
São Paulo, 2016, pág. 143, ensina:
“Tal como a conexão, enseja a reunião de ações, para evitar decisões conflitantes, havendo aqui um risco
ainda maior, já que exige dois elementos comuns (partes e causa de pedir) e a relação entre os pedidos.
Mas a reunião só se dará se a ação continente, isto é, a mais ampla, for proposta posteriormente à
contida. Não haverá utilidade na propositura da ação contida quando a continente já está em curso, pois o
pedido da ação continente abrange o da contida, de sorte que o ajuizamento posterior acaba gerando, não
propriamente continência, mas uma espécie de litispendência parcial, pois o que se pede na ação contida
já está embutida na ação continente. Se isso ocorrer, não será caso de reunião de ações, mas de extinção
sem resolução de mérito, da ação contida ajuizada posteriormente (CPC, art. 57). (...)
No caso presente, verifica-se que a demanda oferecida nestes autos se trata de ação de alimentos com
pedido de tutela de urgência. Ocorre que existe demanda de reconhecimento e dissolução de união
estável c/c alimentos, a qual tramita neste Juízo da 3ª Vara de Família da Comarca da Capital. Verifica-se,
ademais, que a petição inicial daquela ação foi protocolada após a distribuição desta.
Ocorrerá a continência quando as ações tem as mesmas partes e a mesma causa de pedir, mas o pedido
de uma das ações engloba o da outra, elementos que se verificam presentes claramente presentes nas
lides em cotejo, tendo em vista que o auto do processo n. 0867549-70.2018.8.14.0301, distribuída antes,
contém o pedido de reconhecimento e dissolução de união estável c/c alimentos, enquanto que a ação ora
analisada contém unicamente o pedido de alimentos.
Neste diapasão, o Código de Processo Civil – CPC determina no seu art. 57, in verbis:
1302
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
“ Quando houver continência e a ação continente tiver sido proposta anteriormente, no processo relativo à
ação contida será proferida sentença sem resolução de mérito, caso contrário, as ações serão
necessariamente reunidas.”
Nesta hipótese, a demanda posterior deverá ser extinta sem resolução do mérito, fato que também na
presente demanda, considerando que o outro feito que tramita nesta Vara de Família, autos n.º 0867549-
70.2018.8.14.0301, versa sobre pedido de reconhecimento e dissolução de união estável, constituindo-se,
desde modo, em ação mais ampla (continente).
Assim, em interpretação analógica, verifico que existe uma litispendência, uma vez que a ação continente,
que está sendo analisada, contém a demanda objeto desta ação de alimentos.
Neste diapasão, depreende-se que a ação não pode mais prosseguir por haver litispendência, na forma do
art. 485, inciso V, do Código de Processo Civil – CPC, que dispõe que “O juiz não resolverá o mérito
quando: (…) V - reconhecer a existência de perempção, de litispendência ou de coisa julgada;”
Pelo exposto, com arrimo no artigo 57 c/c art. 485, inciso V, do Código de Processo Civil - CPC, JULGO
EXTINTO O PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO.
Custas pela parte autora. Porém, concedo-lhe gratuidade de justiça face pedido, sendo devida a
suspensão da exigibilidade dos ônus decorrentes da sucumbência, a exemplo das custas processuais e
dos honorários advocatícios, conforme previsto no art. 98, § 3º do CPC. Sem honorários advocatícios.
Transitada em julgado e após as anotações e certidão de praxe, arquivem-se os autos.
Ciente o RMP.
P.R.I.C.Belém-Pa, 30 de março de 2020.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO PARÁ
3ª VARA DE FAMÍLIA DA CAPITAL
Vistos etc.,
Trata-se de ação de separação litigiosa c/c pedido de fixação de alimentos provisionais, guarda de filhos,
partilha de bens, regulamentação do direito de visitas e alimentos com pedido de liminar (alimentos
provisionais) ajuizada por DENISE RODRIGUES LIMA MELO em face de BRUNO MELO MELO.
Os autos seguiam seu trâmite regular quando a parte autora peticionou requerendo a desistência da ação
(num.16593642).
Autos conclusos.
Éo relatório.
Passo a decidir.
Trata-se de ação em que, no curso do processo, a parte formalizou pedido de desistência da ação, como
se pode verificar com a petição juntada aos autos.
Uma vez manifestada a intenção da parte nesse sentido e observada a forma prevista no art. 485, VIII, §
1303
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
4º, do CPC, vincula o juízo, que deve, então, limitar-se a homologar o pedido e extinguir o processo, sem
entrar em questão de mérito.
O Código de Processo Civil, em seu art. 485, ao elencar os motivos em razão dos quais o processo será
extinto sem julgamento do mérito, estipula no inciso VIII do mesmo dispositivo que o juiz não resolverá o
mérito quando “homologar a desistência da ação;”
Como o requerido não foi citado, não há que se falar em sua anuência quanto ao pedido de desistência da
autora.
ANTE O EXPOSTO, homologo o pedido de desistência formulado pela parte autora, JULGO EXTINTO O
PRESENTE PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO com fundamento no inciso VIII do art. 485 do
Código de Processo Civil - CPC.
Quanto às custas, como a demanda estava em sua fase inicial não cabe seu pagamento, uma vez que a
parte desistiu. Considerando a presunção de boa-fé que deve nortear o processo civil, não pode ser
penalizada a pagar pela prestação de um serviço público que não ocorreu. Isento-a do pagamento das
custas. Sem honorários advocatícios.
Certificado o trânsito em julgado desta decisão, arquivem-se os autos com as cautelas legais.
P.R.I.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PAR´´A
3ª VARA DE FAMÍLIA DA COMARCA DA CAPITAL
Vistos etc.,
Trata-se de ação de divórcio litigioso ajuizado por JOSÉ CARLOS TOMAZ DA SILVA em face de JANE
MARIA LIMA DA SILVA.
Compulsando os autos, verifico que este Juízo determinou que fossem recolhidas as custas, prazo de 15
(quinze) dias (doc.8404906), porém, que ate o presente momento não foram recolhidas.
No caso em comento não há mais necessidade de intimação pessoal da parte para que se decida pelo
cancelamento da distribuição, conforme orientação do Superior Tribunal de Justiça – STJ colacionado
abaixo:
1. Não formada a relação processual, a ausência do pagamento de preparo no prazo legal conduz ao
cancelamento da distribuição e ao arquivamento dos respectivos autos, independentemente da intimação
pessoal. 2. Recurso especial não conhecido. (STJ, Resp 722198/GO, Ministro CARLOS ALBERTO
MENEZES DIREITO, TERCEIRA TURMA, DJ 10.04.2006, p. 187).
Ressalte-se que a jurisprudência supra refere-se a dispositivo do Código de Processo Civil – CPC de
1973, e que foi reproduzido no novo Códex no art. 290, que dispõe:
“Será cancelada a distribuição do feito se a parte, intimada na pessoa de seu advogado, não realizar o
pagamento das custas e despesas de ingresso em 15 (quinze) dias.”
Diante de todo o exposto, com fulcro no art. 290, do CPC, determino o cancelamento da Distribuição da
presente ação.
Quanto às custas, foi determinado seu recolhimento, porém, como a demanda estava em sua fase inicial
e, determinado seu recolhimento, deixou o prazo transcorrer in albis não cabe seu pagamento, uma vez
que a parte desistiu tão logo soube os valores e, considerando a presunção de boa-fé que deve nortear o
processo civil, deduzo que não tinha condições de recolher a exação, logo, não pode ser penalizada a
pagar pela prestação de um serviço público que não ocorreu. Isento-a do pagamento das custas. Sem
honorários advocatícios.
P.R.I.C.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PAR´´A
3ª VARA DE FAMÍLIA DA COMARCA DA CAPITAL
Vistos etc.
Compulsando os autos, verifico que as partes juntaram aos autos certidão de nascimento da acordante
com o devido registro paterno (ID 12694632), requerendo ao final, o arquivamento do feito.
Os autos foram encaminhados ao RMP, que em parecer de num.17248996 opinou que deixa de se
manifestar na presente ação cuja lide envolve interesse de menor ou incapaz.
1305
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Conforme certidão de nascimento anexa, o acordante MANOEL CORREIA DANTAS já tem seu nome
registrado na certidão de nascimento da filha ANA MARIA IPIRANGA OLIVEIRA DANTAS.
Logo, depreende-se que a ação não pode mais prosseguir por ausência de interesse de agir, ou de
interesse-necessidade, na forma do art. 485, do Código de Processo Civil – CPC, que dispõe que “ O juiz
não resolverá o mérito quando: (…) VI - verificar ausência de legitimidade ou de interesse processual;”
O interesse processual ou interesse de agir surge quando o Autor necessita de uma tutela jurisdicional
defluindo da exposição fática consubstanciada na causa de pedir. O interesse de agir é condição da ação,
pois é preciso que o demandante venha a juízo em busca do provimento adequado para a tutela da
pretensão. Nas pretensas lições de Alexandre Freitas Câmara, in Lições de Direito Processual Civil - vol.
1, Ed. Lumen Juris, Rio de Janeiro, 2012, pág. 124:
“O Estado não pode exercer suas atividades senão quando esta atuação se mostre absolutamente
necessária. Assim, sendo pleiteado em juízo provimento que não traga ao demandante nenhuma utilidade
(ou seja, faltando ao demandante o interesse de agir), o processo deverá ser encerrado sem que se tenha
um provimento de mérito, visto que o Estado estaria exercendo atividade desnecessária ao julgar a
procedência (ou improcedência) da demanda ajuizada. Tal atividade inútil estaria sendo realizada em
prejuízo daqueles que realmente precisam da atuação estatal, o que lhes causaria dano (que adviria, por
exemplo, do acúmulo de processos desnecessários em um juízo ou tribunal). Por esta razão, inexistindo
interesse de agir, deverá o processo ser extinto sem resolução do mérito.
Desta forma, a presente demanda não tem objeto algum, carecendo a parte de interesse-necessidade no
processo.
Pelo exposto, com arrimo no artigo 485, incisos VI, do CPC, JULGO EXTINTO O PROCESSO SEM
RESOLUÇÃO DE MÉRITO.
Passado o prazo do recurso voluntário e após as certidões e anotações de praxe, arquivem-se os autos
com as cautelas legais.
P.R.I.C.
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Vistos etc.,
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Compulsando os autos verifico que a autora ajuizou recurso de apelação requerendo efeito suspensivo da
sentença judicial prolatada, que formou o titulo executivo judicial que esta tentando cumprir com estes
autos.
Trata-se de medida que não pode ser aceita uma vez que se continua irresignada com esta decisão
judicial, a ponto de querer modificar seu conteúdo através da interposição de recurso de apelação, logo,
esse pedido de cumprimento de sentença induz em comportamento contraditório, inadmissível no Direito
face ao princípio nemo auditur propriam turpitudinem allegans, onde ninguém pode se beneficiar de sua
própria torpeza.
Ora, analisando detidamente os autos, verifico que, com a provável decisão monocrática do relator
conferindo efeito suspensivo à sentença, sequer esse cumprimento provisório poderá prosseguir, uma vez
que o efeito suspensivo impede o prosseguimento da execução provisória da sentença impugnada por
recurso desprovido de efeito suspensivo.
E nem se diga que a decisão que concede, majora ou exonera alimentos, em linhas gerais, não tem efeito
suspensivo, pois o relator do recurso tem poder para conceder referido efeito, e, com isso, suspender o
andamento da execução provisória.
Logo, depreende-se que a ação não pode mais prosseguir por ausência de interesse de agir, ou de
interesse-necessidade, na forma do art. 485, do Código de Processo Civil – CPC, que dispõe que “ O juiz
não resolverá o mérito quando: (…) VI - verificar ausência de legitimidade ou de interesse processual;”
O interesse processual ou interesse de agir surge quando o Autor necessita de uma tutela jurisdicional
defluindo da exposição fática consubstanciada na causa de pedir. O interesse de agir é condição da ação,
pois é preciso que o demandante venha a juízo em busca do provimento adequado para a tutela da
pretensão. Nas pretensas lições de Alexandre Freitas Câmara, in Lições de Direito Processual Civil - vol.
1, Ed. Lumen Juris, Rio de Janeiro, 2012, pág. 124:
“O Estado não pode exercer suas atividades senão quando esta atuação se mostre absolutamente
necessária. Assim, sendo pleiteado em juízo provimento que não traga ao demandante nenhuma utilidade
(ou seja, faltando ao demandante o interesse de agir), o processo deverá ser encerrado sem que se tenha
um provimento de mérito, visto que o Estado estaria exercendo atividade desnecessária ao julgar a
procedência (ou improcedência) da demanda ajuizada. Tal atividade inútil estaria sendo realizada em
prejuízo daqueles que realmente precisam da atuação estatal, o que lhes causaria dano (que adviria, por
exemplo, do acúmulo de processos desnecessários em um juízo ou tribunal). Por esta razão, inexistindo
interesse de agir, deverá o processo ser extinto sem resolução do mérito.
Desta forma, a presente demanda não tem objeto algum, carecendo a parte de interesse-necessidade no
processo.
Pelo exposto, com arrimo no artigo 485, incisos VI, do CPC, JULGO EXTINTO O PROCESSO SEM
RESOLUÇÃO DE MÉRITO.
Custas pela exequente. Porém, face a gratuidade da justiça requerida, e que concedo neste ato, é devida
a suspensão da exigibilidade dos ônus decorrentes da sucumbência, a exemplo das custas processuais,
conforme previsão do art. 98, § 3º, do CPC. Sem honorários advocatícios.
Passado o prazo do recurso voluntário e após as certidões e anotações de praxe, arquivem-se os autos
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ATO ORDINATÓRIO
Vistos etc.,
Trata-se de ação de reconhecimento e dissolução de união estável c/c partilha de bens, regulamentação
de guarda e alimentos ajuizada por C.V.M. DE A. em face de L. DE S.R
Os autos seguiam seu trâmite regular quando a parte autora peticionou requerendo a desistência da ação
(num.15296556).
Autos conclusos.
Éo relatório.
Passo a decidir.
Trata-se de ação em que, no curso do processo, a parte formalizou pedido de desistência da ação, como
se pode verificar com a petição juntada aos autos.
do pedido.
Uma vez manifestada a intenção da parte nesse sentido e observada a forma prevista no art. 485, VIII, §
4º, do CPC, vincula o juízo, que deve, então, limitar-se a homologar o pedido e extinguir o processo, sem
entrar em questão de mérito.
O Código de Processo Civil, em seu art. 485, ao elencar os motivos em razão dos quais o processo será
extinto sem julgamento do mérito, estipula no inciso VIII do mesmo dispositivo que o juiz não resolverá o
mérito quando “homologar a desistência da ação;”
Ressalte-se que a parte requerida não foi citada, logo, não há que se falar em anuência.
ANTE O EXPOSTO, homologo o pedido de desistência formulado pela parte autora, JULGO EXTINTO O
PRESENTE PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO com fundamento no inciso VIII do art. 485 do
Código de Processo Civil - CPC.
Quanto às custas, como a demanda estava em sua fase inicial não cabe seu pagamento, uma vez que a
parte desistiu. Considerando a presunção de boa-fé que deve nortear o processo civil, não pode ser
penalizada a pagar pela prestação de um serviço público que não ocorreu. Isento-a do pagamento das
custas. Sem honorários advocatícios.
Vistos etc.,
Trata-se de ação de modificação de guarda c/c alimentos e pedido de liminar ajuizado por R.S. DA C. em
face de R.DE N. S. DO C.
Os autos seguiam seu trâmite regular quando a parte autora peticionou requerendo a desistência da ação
(num.11135583).
Autos conclusos.
Éo relatório.
Passo a decidir.
Trata-se de ação em que, no curso do processo, a parte formalizou pedido de desistência da ação, como
se pode verificar com a petição juntada aos autos.
1309
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Uma vez manifestada a intenção da parte nesse sentido e observada a forma prevista no art. 485, VIII, §
4º, do CPC, vincula o juízo, que deve, então, limitar-se a homologar o pedido e extinguir o processo, sem
entrar em questão de mérito.
O Código de Processo Civil, em seu art. 485, ao elencar os motivos em razão dos quais o processo será
extinto sem julgamento do mérito, estipula no inciso VIII do mesmo dispositivo que o juiz não resolverá o
mérito quando “homologar a desistência da ação;”
Como na demanda a requerida não foi citada, não há que se falar em anuência da demandada quanto ao
pedido de desistência do autor.
ANTE O EXPOSTO, homologo o pedido de desistência formulado pela parte autora, JULGO EXTINTO O
PRESENTE PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO com fundamento no inciso VIII do art. 485 do
Código de Processo Civil - CPC.
Quanto às custas, como a demanda estava em sua fase inicial não cabe seu pagamento, uma vez que a
parte desistiu. Considerando a presunção de boa-fé que deve nortear o processo civil, não pode ser
penalizada a pagar pela prestação de um serviço público que não ocorreu. Isento-o do pagamento das
custas. Sem honorários advocatícios.
Certificado o trânsito em julgado desta decisão, arquivem-se os autos com as cautelas legais.
P.R.I.
Vistos etc.,
Trata-se de ação de divórcio litigioso c/c guarda, direito de visitas e alimentos ajuizada por L.F.C. DE S.
em face de C.C.Z.C. DE S., por si e representado as menores A.L.C.C.DE S. e A.C.C. DE S.
Os autos seguiam seu trâmite regular quando a parte autora peticionou requerendo a desistência da ação
(num.12740679).
Autos conclusos.
Éo relatório.
Passo a decidir.
Trata-se de ação em que, no curso do processo, a parte formalizou pedido de desistência da ação, como
se pode verificar com a petição juntada aos autos.
processual, que não alcança o direito material posto em juízo. Assim, nenhum obstáculo há ao deferimento
do pedido.
Uma vez manifestada a intenção da parte nesse sentido e observada a forma prevista no art. 485, VIII, §
4º, do CPC, vincula o juízo, que deve, então, limitar-se a homologar o pedido e extinguir o processo, sem
entrar em questão de mérito.
O Código de Processo Civil, em seu art. 485, ao elencar os motivos em razão dos quais o processo será
extinto sem julgamento do mérito, estipula no inciso VIII do mesmo dispositivo que o juiz não resolverá o
mérito quando “homologar a desistência da ação;”
Ressalte-se que a parte requerida não foi citada, logo, não há que se falar em anuência.
ANTE O EXPOSTO, homologo o pedido de desistência formulado pela parte autora, JULGO EXTINTO O
PRESENTE PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO com fundamento no inciso VIII do art. 485 do
Código de Processo Civil - CPC.
Quanto às custas, como a demanda estava em sua fase inicial não cabe seu pagamento, uma vez que a
parte desistiu. Considerando a presunção de boa-fé que deve nortear o processo civil, não pode ser
penalizada a pagar pela prestação de um serviço público que não ocorreu. Isento-o do pagamento das
custas. Sem honorários advocatícios.
Vistos, etc.
Preceitua o Código de Processo Civil em seu art. 485, VIII, que o juiz não resolverá o mérito quando o
homologar a desistência da ação.
Diante do exposto, homologo o pedido de desistência manifestado pela parte autora, por conseguinte,
julgo extinto o processo sem resolução de mérito com fundamento no art. 485, VIII do CPC
1311
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Feitas as certidões e anotações de praxe arquivem-se os autos com as cautelas legais efetuando-se as
baixas necessárias.
Ciente o MP.
P.R.I.C.
Vistos etc.,
M.R.N. DOS S., menor, representada por sua genitora W.S.N. ingressou com cumprimento de sentença
em ação de alimentos em face de M.S. DOS S.
Da análise dos autos é possível concluir a falta de interesse da parte autora, a qual, embora regularmente
intimada para se manifestar sobre o prosseguimento do feito (num.13140298), conforme certidão do Oficial
de Justiça (num.13663781) não se manifestou. A Sra. Diretora de Secretaria, certificou que decorrido o
prazo, a parte autora deixou o prazo transcorrer in albis (num.15779698).
Os autos foram encaminhados ao RMP que, em parecer de num.17042219 opinou pela extinção do
processo sem resolução de mérito.
Conforme verificamos, o processo vem se movimentando tão somente por impulso oficial, sem que a
representante legal do exequente realize os atos e diligências que lhe compete, sendo notória a falta de
interesse em dar prosseguimento ao feito. O Código de Processo Civil, em seu art. 485, inciso III,
determina, in verbis:
Pelo exposto, com arrimo no artigo 485, inciso III, c/c § 1º, ambos do Código de Processo Civil - CPC,
JULGO EXTINTO O PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO.
Custas pela parte autora. Porém, face gratuidade de justiça deferida, é devida a suspensão da
exigibilidade dos ônus decorrentes da sucumbência, a exemplo das custas processuais e dos honorários
advocatícios, conforme previsto no art. 98, § 3º do CPC. Sem honorários advocatícios.
Passado o prazo do recurso voluntário e após as certidões e anotações de praxe, arquivem-se os autos
com as cautelas legais.
P.R.I.C.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PAR´´A
3ª VARA DE FAMÍLIA DA COMARCA DA CAPITAL
Vistos etc.,
WALMIR CARLOS PENA DA SILVA ingressou com ação de guarda c/c pedido de tutela de urgência em
face de MARÍLIA CARLA DA SILVA CHAVES.
Da análise dos autos é possível concluir a falta de interesse do requerente, o qual, determinada sua
intimação para se manifestar no feito (num.11756274), não foi localizado por não mais residir no endereço
apontado na petição inicial, conforme certidão do Oficial de Justiça (num.12807155).
Autos conclusos.
Éo relatório.
Passo a decidir.
Analisando a presente demanda, verifica-se o claro desinteresse processual do autor, uma vez que mudou
de endereço sem providenciar a atualização de seus dados no processo, sendo imprescindível a sua
manifestação nos autos, a fim de que o processo prossiga.
Ressalte-se que as intimações dirigidas ao endereço constante dos autos, ainda que não recebidas
pessoalmente pela parte, são consideradas válidas, se outro endereço não houver sido comunicado ao
juízo, fluindo o prazo a partir da juntada do comprovante de entrega no endereço informado, conforme
artigo 274, parágrafo único, do CPC.
Logo, em face do direito fundamental de todo cidadão à prestação jurisdicional eficiente e o princípio da
razoável duração do processo, inscrito no art. 5º, inciso LXXVIII, da Constituição Federal, o feito deve ser
arquivado, dado o abandono processual.
O Código de Processo Civil, em seu art. 485, inciso III, determina, in verbis:
1313
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Entretanto, até a presente data, não houve nenhuma manifestação do requerente, dessa forma, resta
prejudicado o prosseguimento do feito, demonstrando-se o abandono da causa.
Ante o exposto, observando a certidão infrutífera do oficial de justiça, JULGO EXTINTO O PROCESSO
SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO, na forma do que dispõe o artigo 485, inciso III, c/c § 1º, ambos do
Código de Processo Civil – CPC.
Custas pelo requerente. Porém, face gratuidade de justiça deferida, é devida a suspensão da exigibilidade
dos ônus decorrentes da sucumbência, a exemplo das custas processuais, conforme previsto no art. 98, §
3º do CPC. Sem honorários advocatícios.
Passado o prazo do recurso voluntário e após as certidões e anotações de praxe, arquivem-se os autos
com as cautelas legais.
Ciente o representante do MP.
P.R.I.C.
Belém-Pa, 3 de abril de 2020.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PAR´´A
3ª VARA DE FAMÍLIA DA COMARCA DA CAPITAL
Vistos etc.,
As partes contraíram matrimônio em 31 de outubro de 2018, sob o regime de comunhão parcial de bens,
consoante certidão de casamento anexa. Não obstante o empenho de ambos pela manutenção do enlace
matrimonial, não foi possível a continuação do relacionamento, estando separados de fato atualmente,
sem possibilidades de reconciliação.
A Divorcianda voltará a usar seu nome de solteira. O Divorciando não alterou seu nome quando do
casamento.
Éo relatório. Decido.
Preliminarmente, defiro a AJG ante a afirmação de Lei, sob compromisso de quem assina a inicial. Ficam
ressalvadas as disposições dos arts. 98, §§ 2º, 3º e 4º, do CPC.
No mérito, a Constituição Federal, em seu art. 226, § 6º estabelece que “O casamento civil pode ser
dissolvido pelo divórcio.” Este dispositivo foi reproduzido no art. 1.571, inciso IV, do Código Civil que
dispõe: “A sociedade conjugal termina: (...) IV - pelo divórcio.”
Por isso, se a oficialização da união dos nubentes fica condicionada exclusivamente à vontade das partes,
não é admissível a imposição de restrições burocráticas para a autorização judicial da dissolução do
matrimônio, notadamente porque ambos estão devidamente representados por advogado.
ANTE O EXPOSTO e por tudo o que nos autos constam, com base no artigo 226 da Constituição Federal,
DECRETO O DIVÓRCIO de JOSÉ WANDELL LOPES AZULAY NETO e RENATA ABIGAIL GEMAQUE
AZULAY, e HOMOLOGO POR SENTENÇA os demais termos do acordo, nos termos do art. 487, inciso III,
alínea “b”, c/c art. 515, inciso III, ambos da Lei n.º 13.105, de 16 de março de 2015, Código de Processo
Civil, e, por consequência, extingo o processo com resolução de mérito nos termos do art. 487, inciso I, do
CPC.
A Divorcianda voltará a usar seu nome de solteira: RENATA ABIGAIL GEMQUE VINAGRE.
Cópia desta decisão servirá como MANDADO DE AVERBAÇÃO, advertindo o respectivo Cartório de
registro civil competente a fornecer certidão de casamento atualizada com a averbação necessária
independentemente de recolhimento de custas ou emolumentos tendo em vista os benefícios da justiça
gratuita.
Custas pelos requerentes. Porém, face a gratuidade da justiça deferida, é devida a suspensão da
exigibilidade dos ônus decorrentes da sucumbência, a exemplo das custas processuais, conforme
previsão do art. 98, § 3º, do CPC. Sem honorários advocatícios eis que se trata de divórcio consensual.
ÀSecretaria da Vara para expedir o necessário à eficácia plena dos termos sentenciais.
Expeça-se o que for necessário. Após, feitas as anotações e certidões de praxe, arquivem-se observadas
as formalidades legais.
Publique-se. Registre-se. Intimem-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO PARÁ
3ª VARA DE FAMÍLIA DA CAPITAL
Vistos etc.,
Trata-se de pedido de cumprimento de sentença ajuizada por RENATO DA SILVA NEVES em face de
CARLA DIAS DA SILVA HUHN.
Os autos seguiam seu trâmite regular quando a parte autora peticionou requerendo a desistência da ação
(num.14810298).
Instada a se manifestar, a parte requerida informou que concorda com o pedido de desistência
(num.14892233)
Autos conclusos.
Éo relatório.
Passo a decidir.
Trata-se de ação em que, no curso do processo, a parte formalizou pedido de desistência da ação, como
se pode verificar com a petição juntada aos autos.
Uma vez manifestada a intenção da parte nesse sentido e observada a forma prevista no art. 485, VIII, §
4º, do CPC, vincula o juízo, que deve, então, limitar-se a homologar o pedido e extinguir o processo, sem
entrar em questão de mérito.
O Código de Processo Civil, em seu art. 485, ao elencar os motivos em razão dos quais o processo será
extinto sem julgamento do mérito, estipula no inciso VIII do mesmo dispositivo que o juiz não resolverá o
mérito quando “homologar a desistência da ação;”
ANTE O EXPOSTO, homologo o pedido de desistência formulado pela parte autora, JULGO EXTINTO O
PRESENTE PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO com fundamento no inciso VIII do art. 485 do
Código de Processo Civil - CPC.
Custas pelo requerente. Porém, face a gratuidade da justiça requerida, e que defiro neste ato, é devida a
suspensão da exigibilidade dos ônus decorrentes da sucumbência, a exemplo das custas processuais,
conforme previsão do art. 98, § 3º, do CPC. Sem honorários advocatícios.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PAR´´A
3ª VARA DE FAMÍLIA DA COMARCA DA CAPITAL
Vistos etc.,
Trata-se de Ação de Exoneração de Alimentos com pedido de homologação de acordo por sentença
ajuizada conjuntamente por ARLINDO JOSÉ GUIMARÃES BASTOS e BEATRIZ ANDRADE BASTOS.
Informam que em demanda anterior o alimentante se obrigou a pagar pensão alimentícia à filha menor, à
época, no percentual de 20% (vinte por cento) de seus vencimentos e vantagens, excluídos os descontos
obrigatórios, descontados diretamente na fonte pagadora.
Pelo termo de acordo as partes firmam que o alimentante ficará exonerado do pagamento dos alimentos à
alimentanda.
No mérito, tem-se entendido que "As sentenças meramente homologatórias não precisam ser
fundamentadas" (RT 616/57), inclusive as homologatórias de transação (RT 621/182).
Desta feita, com fulcro no art. 487, inciso III, alínea b, c/c art. 515, inciso III, ambos do Código de Processo
Civil, HOMOLOGO POR SENTENÇA para todos os fins de direito o acordo constante da inicial, e por
consequência, julgo extinto o processo com resolução de mérito.
Custas pelas partes. Sem honorários advocatícios eis que se trata de homologação de acordo
extrajudicial.
Cópia desta decisão servirá como OFÍCIO para o Comando da Polícia Militar do Estado do Pará, para que
cesse os descontos dos alimentos.
Expeça-se o que for necessário. Após, feitas as anotações e certidões de praxe, arquivem-se observadas
as formalidades legais.
P.R.I.C.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PAR´´A
3ª VARA DE FAMÍLIA DA COMARCA DA CAPITAL
Vistos etc.,
Trata-se de ação de regulamentação de guarda unilateral c/c liminar de guarda provisória ajuizada por
ANDRESON LUIS NOVAES DA SILVA em face de ÉRICA CANUTO VIEIRA DA SILVA.
Os autos seguiam seu trâmite regular quando a parte autora peticionou requerendo a desistência da ação
(num.9814570).
Autos conclusos.
Éo relatório.
Passo a decidir.
Trata-se de ação em que, no curso do processo, a parte formalizou pedido de desistência da ação, como
se pode verificar com a petição juntada aos autos.
Uma vez manifestada a intenção da parte nesse sentido e observada a forma prevista no art. 485, VIII, §
4º, do CPC, vincula o juízo, que deve, então, limitar-se a homologar o pedido e extinguir o processo, sem
entrar em questão de mérito.
O Código de Processo Civil, em seu art. 485, ao elencar os motivos em razão dos quais o processo será
extinto sem julgamento do mérito, estipula no inciso VIII do mesmo dispositivo que o juiz não resolverá o
mérito quando “homologar a desistência da ação;”
Como na demanda a requerida não foi citada, não há que se falar em anuência da demandada quanto ao
pedido de desistência do autor.
ANTE O EXPOSTO, homologo o pedido de desistência formulado pela parte autora, JULGO EXTINTO O
PRESENTE PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO com fundamento no inciso VIII do art. 485 do
Código de Processo Civil - CPC.
Custas pelo requerente. Porém, face a gratuidade da justiça deferida, é devida a suspensão da
exigibilidade dos ônus decorrentes da sucumbência, a exemplo das custas processuais, conforme
previsão do art. 98, § 3º, do CPC. Sem honorários advocatícios.
Certificado o trânsito em julgado desta decisão, arquivem-se os autos com as cautelas legais.
P.R.I.
Vistos, etc.
Versam os autos sobre cumprimento de sentença prolatada pelo juízo da 2ª Vara de Família da
Capital, havendo nos autos pedido de desistência.
Éo relatório. DECIDO.
Preceitua o Código de Processo Civil em seu art. 485, VIII, que o juiz não resolverá o mérito quando o
homologar a desistência da ação.
Diante do exposto, homologo o pedido de desistência manifestado pela Autora, por conseguinte, julgo
extinto o processo sem resolução de mérito com fundamento no art. 485, VIII do CPC
Autorizo o desentranhamento dos documentos que instruíram a inicial, com exceção da procuração.
Feitas as certidões e anotações de praxe arquivem-se os autos com as cautelas legais efetuando-se as
baixas necessárias.
Ciente o MP.
P.R.I.C.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PAR´´A
3ª VARA DE FAMÍLIA DA COMARCA DA CAPITAL
Vistos etc.,
1319
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
MIKHAEL PEDRO RANGEL DA LUZ, representado por sua genitora SÍLVIA RANGEL DA LUZ ingressou
com ação de investigação de paternidade c/c alimentos em face de JOSÉ JUNIOR FURTADO.
Da análise dos autos é possível concluir a falta de interesse do requerente, o qual, determinada sua
intimação por sua representante legal para se manifestar no feito, e demonstrar interesse no seu
prosseguimento, sob pena de extinção do processo sem resolução de mérito (num.13406249), não foi
localizada por não mais residir no endereço apontado na petição inicial, conforme certidão do Oficial de
Justiça (num.13832843).
Autos conclusos.
Éo relatório.
Passo a decidir.
Analisando a presente demanda, verifica-se o claro desinteresse processual da autora, uma vez que
mudou de endereço sem providenciar a atualização de seus dados no processo, sendo imprescindível a
sua manifestação nos autos para informar o endereço do requerido, a fim de que o processo prossiga.
Ressalte-se que as intimações dirigidas ao endereço constante dos autos, ainda que não recebidas
pessoalmente pela parte, são consideradas válidas, se outro endereço não houver sido comunicado ao
juízo, fluindo o prazo a partir da juntada do comprovante de entrega no endereço informado, conforme
artigo 274, parágrafo único, do CPC.
Logo, em face do direito fundamental de todo cidadão à prestação jurisdicional eficiente e o princípio da
razoável duração do processo, inscrito no art. 5º, inciso LXXVIII, da Constituição Federal, o feito deve ser
arquivado, dado o abandono processual.
O Código de Processo Civil, em seu art. 485, inciso III, determina, in verbis:
Entretanto, até a presente data, não houve nenhuma manifestação do requerente, dessa forma, resta
prejudicado o prosseguimento do feito, demonstrando-se o abandono da causa.
Ante o exposto, observando a certidão infrutífera do oficial de justiça, JULGO EXTINTO O PROCESSO
SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO, na forma do que dispõe o artigo 485, inciso III, c/c § 1º, ambos do
Código de Processo Civil – CPC.
Custas pelo requerente. Porém, face gratuidade de justiça deferida (num.13832843), é devida a
suspensão da exigibilidade dos ônus decorrentes da sucumbência, a exemplo das custas processuais,
conforme previsto no art. 98, § 3º do CPC. Sem honorários advocatícios.
Passado o prazo do recurso voluntário e após as certidões e anotações de praxe, arquivem-se os autos
com as cautelas legais.
Ciente o representante do MP.
P.R.I.C.
Belém-Pa, 3 de abril de 2020.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO PARÁ
3ª VARA DE FAMÍLIA DA CAPITAL
Vistos etc.,
Trata-se de ação revisional de alimentos c/c pedido de tutela de urgência ajuizada por MARCEL
AUGUSTO ALVARENGA VIEGAS em face de DAVI ALBERTO DE BRITO VIGAS, representada por sua
genitora THAÍS LEITE DE BRITO.
Os autos seguiam seu trâmite regular quando a parte autora peticionou requerendo a desistência da ação
(num.8482784).
Autos conclusos.
Éo relatório.
Passo a decidir.
Trata-se de ação em que, no curso do processo, a parte formalizou pedido de desistência da ação, como
se pode verificar com a petição juntada aos autos.
Uma vez manifestada a intenção da parte nesse sentido e observada a forma prevista no art. 485, VIII, §
4º, do CPC, vincula o juízo, que deve, então, limitar-se a homologar o pedido e extinguir o processo, sem
entrar em questão de mérito.
O Código de Processo Civil, em seu art. 485, ao elencar os motivos em razão dos quais o processo será
extinto sem julgamento do mérito, estipula no inciso VIII do mesmo dispositivo que o juiz não resolverá o
mérito quando “homologar a desistência da ação;”
Ressalte-se que a parte requerida não foi citada, logo, não há que se falar em anuência.
ANTE O EXPOSTO, homologo o pedido de desistência formulado pela parte autora, JULGO EXTINTO O
PRESENTE PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO com fundamento no inciso VIII do art. 485 do
Código de Processo Civil - CPC.
Quanto às custas, como a demanda estava em sua fase inicial não cabe seu pagamento, uma vez que a
parte desistiu. Considerando a presunção de boa-fé que deve nortear o processo civil, não pode ser
penalizada a pagar pela prestação de um serviço público que não ocorreu. Isento-o do pagamento das
custas. Sem honorários advocatícios.
Certificado o trânsito em julgado desta decisão, arquivem-se os autos com as cautelas legais.
P.R.I.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PAR´´A
3ª VARA DE FAMÍLIA DA COMARCA DA CAPITAL
Vistos etc.,
As partes contraíram matrimônio em 09 de março de 1996, sob o regime de comunhão parcial de bens,
consoante certidão de casamento anexa. Não obstante o empenho de ambos pela manutenção do enlace
matrimonial, não foi possível a continuação do relacionamento, estando separados de fato há de 15
(quinze) anos, sem possibilidades de reconciliação.
Tiveram filhos durante o casamento: Juliana Ribeiro de Souza, nascida na data de 18 de fevereiro de 1988
e Reginaldo Ferreira de Souza Junior, nascido na data de 31 de julho de 1995.
A Divorcianda voltará a usar seu nome de solteira. O Divorciando não alterou seu nome por ocasião do
casamento.
Éo relatório. Decido.
Preliminarmente, defiro a AJG, ante a afirmação de Lei, sob compromisso de quem assina a inicial. Ficam
ressalvadas as disposições dos arts. 98, §§ 2º, 3º e 4º, do CPC.
A Constituição Federal, em seu art. 226, § 6º estabelece que “O casamento civil pode ser dissolvido pelo
divórcio.” Este dispositivo foi reproduzido no art. 1.571, inciso IV, do Código Civil que dispõe: “A sociedade
conjugal termina: (...) IV - pelo divórcio.”
Por isso, se a oficialização da união dos nubentes fica condicionada exclusivamente à vontade das partes,
não é admissível a imposição de restrições burocráticas para a autorização judicial da dissolução do
matrimônio, notadamente porque ambos estão devidamente representados por advogado.
ANTE O EXPOSTO e por tudo o que nos autos constam, com base no artigo 226 da Constituição Federal,
DECRETO O DIVÓRCIO de MARIA DO SOCORRO RIBEIRO DE SOUZA e REGINALDO FERREIRA
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
SOUZA, e HOMOLOGO POR SENTENÇA os demais termos do acordo, nos termos do art. 487, inciso III,
alínea “b”, c/c art. 515, inciso III, ambos da Lei n.º 13.105, de 16 de março de 2015, Código de Processo
Civil, e, por consequência, extingo o processo com resolução de mérito nos termos do art. 487, inciso I, do
CPC.
A Divorcianda voltará a usar seu nome de solteira: MARIA DO SOCORRO BARBOSA RIBEIRO.
Cópia desta decisão servirá como MANDADO DE AVERBAÇÃO, advertindo o respectivo Cartório de
registro civil competente a fornecer certidão de casamento atualizada com a averbação necessária
independentemente de recolhimento de custas ou emolumentos tendo em vista os benefícios da justiça
gratuita.
Custas pelos requerentes. Porém, face a gratuidade da justiça deferida, é devida a suspensão da
exigibilidade dos ônus decorrentes da sucumbência, a exemplo das custas processuais, conforme
previsão do art. 98, § 3º, do CPC. Sem honorários advocatícios eis que se trata de divórcio consensual.
ÀSecretaria da Vara para expedir o necessário à eficácia plena dos termos sentenciais.
Expeça-se o que for necessário. Após, feitas as anotações e certidões de praxe, arquivem-se observadas
as formalidades legais.
Publique-se. Registre-se. Intimem-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PAR´´A
3ª VARA DE FAMÍLIA DA COMARCA DA CAPITAL
Vistos etc.,
REBECA TEREZINHA BATISTA DE MELO, representada por sua genitora FRANCISCA MARGARIDA
BATISTA DA SILVA ingressou com ação de alimentos em desfavor de LUIZ FLÁVIO CORREA DE MELO.
Da análise dos autos é possível concluir a falta de interesse da parte autora, a qual, determinada sua
intimação pessoal para se manifestar no feito (num.11196030), não foi localizada por não mais residir no
endereço apontado na petição inicial, conforme certidão do Oficial de Justiça (num.12027558).
Autos conclusos.
Éo relatório.
Passo a decidir.
Ressalte-se que as intimações dirigidas ao endereço constante dos autos, ainda que não recebidas
pessoalmente pela parte, são consideradas válidas, se outro endereço não houver sido comunicado ao
juízo, fluindo o prazo a partir da juntada do comprovante de entrega no endereço informado, conforme
1323
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Logo, em face do direito fundamental de todo cidadão à prestação jurisdicional eficiente e o princípio da
razoável duração do processo, inscrito no art. 5º, inciso LXXVIII, da Constituição Federal, o feito deve ser
arquivado, dado o abandono processual.
O Código de Processo Civil, em seu art. 485, inciso III, determina, in verbis:
Entretanto, até a presente data, não houve nenhuma manifestação da representante legal da requerente,
dessa forma, resta prejudicado o prosseguimento do feito, demonstrando-se o abandono da causa.
Ante o exposto, observando a certidão infrutífera do oficial de justiça, JULGO EXTINTO O PROCESSO
SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO, na forma do que dispõe o artigo 485, inciso III, c/c § 1º, ambos do
Código de Processo Civil – CPC.
Custas pelo requerente. Porém, face gratuidade de justiça deferida (num.6418876), é devida a suspensão
da exigibilidade dos ônus decorrentes da sucumbência, a exemplo das custas processuais, conforme
previsto no art. 98, § 3º do CPC. Sem honorários advocatícios.
Passado o prazo do recurso voluntário e após as certidões e anotações de praxe, arquivem-se os autos
com as cautelas legais.
Ciente o representante do MP.
P.R.I.C.
Belém-Pa, 3 de abril de 2020.
Processo: 0825522-04.2020.8140301
DECISÃO
I)Tendo em vista que o sucessor legal da 3º Vara de Família de Belém é o juízo da 4ª Vara de Família e
que os autos foram remitidos por equivoco a este juízo, determino que o feito seja encaminhado
corretamente ao gabinete competente.
Processo: 0821863-84.2020.8.14.0301
DECISÃO
I)Tendo em vista que o sucessor legal da 3º Vara de Família de Belém é o Juízo da 4ªVara de Família e
que os autos foram remitidos por equivoco a este Juízo, determino que o feito seja encaminhado
corretamente ao gabinete competente.
JUÍZA DE DIREITO.
Processo: 0861406-56.2018.8.14.0301
DECISÃO - MANDADO
I)Tendo em vista que o sucessor legal da 3º Vara de Família de Belém é o juízo da 4ª Vara de Família e
que os autos foram remitidos por equivoco a este juízo, determino que o feito seja encaminhado
corretamente ao gabinete competente.
ATO ORDINATÓRIO
Em que pese a petição ID 17825356, considerando que foram recolhidas tão somente as CUSTAS
INICIAIS, e as mesmas não contemplaram a expedição de qualquer documento CONFORME
RELATORIO DE CONTA PROCESSO EM ANEXO A ESTE, intimo a parte autora para proceder ao
recolhimento das custas necessárias a expedição e envio do mandado de averbação, devendo acessar o
portal de emissão de custas https://apps.tjpa.jus.br/custas/, usando o TIPO DE CUSTA: INTERMEDIÁRIA/
SECRETARIA: EXPEDIÇÃO DE MANDADO QTDE 01; e SECRETARIA: ENVIO DE DOCUMENTO POR
VIA ELETRÔNICA OU DE INFORMÁTICA QTDE 01, ressaltando que todas estas despesas podem ser
geradas em um único boleto, pagas e deverão ser juntadas aos autos para os devidos fins. Belém (PA), 18
de junho de 2020. THAYANNE VIANNA DA SILVA BORGES, Diretora de Secretaria da 5ª Vara de Família
da Comarca da Capital
PROCESSO 084853855.2018.8140301
Sentença
I) RELATÓRIO.
1327
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
ANTÔNIO LUIZ MIGUEL VARGAS devidamente qualificado e representado nos autos, opôs EMBARGOS
DE DECLARAÇÃO (id 17529692), da sentença lançada no ID 16931885, aduzindo, em apertada síntese,
que a decisão fora omissa ao não apreciar o pedido de redução dos alimentos formulado na exordial.
Os Embargos foram interpostos tempestivamente, uma vez que fora interposto antes do prazo iniciar.
II) FUNDAMENTAÇÃO
Verifica-se que o autor realmente no item “e.1” da parte dos pedidos da petição inicial requereu em síntese
que caso não se entenda pela exoneração, que seja analisado o pedido de redução para 5%, e que a
sentença tratou tao somente da exoneração, razão pela qual, com fundamento no art. 1022, II co CPC, os
embargos declaratórios devem ser conhecidos pelo que passo a julgar o pedido de redução.
b) REVISIONAL DE ALIMENTOS:
A redução de alimentos deve ser fundamentada em alterações fáticas ocorridas após a sentença que fixou
os alimentos que ensejem modificações nos requisitos da necessidade, possibilidade e proporcionalidade.
No que tange as necessidades do alimentado/reu, este comprovou no ID 6527380 que cursa Direito em
uma faculdade particular desta capital, e por isso precisa arcar com os custos do seu estudo e sustento.
Analisando as possibilidades do alimentante, verifica-se que este embora tenha tido mais um filho, o qual
se encontra atualmente com oito anos de idade (ID5885164), declarou na peça vestibular que se exonerou
de duas pensões ao longo do interregno da fixação para esta revisão de alimentos, o que por
consequência desonera a remuneração auferida do autor. Em que pese, o requerente tenha comprovado
que contraiu várias dividas, cabe ao alimentante gerenciar as suas despesas e padrão de vida de acordo
com os seus rendimentos, devendo priorizar a sua obrigação alimentar com o seu filho para depois
contrair ou renegociar outras dívidas.
Em relação a proporcionalidade, nota-se que a pensão é de apenas 10% dos vencimentos e vantagens do
genitor e o referido montante não supre com todas as necessidades do alimentado, uma vez que é fato
notório que no mercado o valor da mensalidade de direito é mais de um salário mínimo.
Diante do exposto, indeferido o pedido de redução dos alimentos, mantendo-se a pensão no percentual de
10% dos vencimentos e vantagens excluídos os descontos obrigatórios.
DISPOSITIVO
Assim, conheço os embargos declaratórios, dando lhes provimento para sanar a omissão da sentença de
ID 16931885, acrescentando a fundamentação acima e mantendo-se inalterados os seus demais termos.
Juíza de Direito
1328
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Processo: 0801544-32.2019.8.14.0301
DESPACHO
I)Tendo em vista a renuncia do patrono da requerida ( ID 17784938), determino que a ré seja intimada
para habilitar novo advogado ou a defensoria publica, no prazo de 15 dias, a fim de regularizar a sua
representação processual.
II) Preferencialmente, com fulcro no principio da economicidade, inclua-se a ordem do item I no mandado
de intimação da audiência determinada na decisão de ID 17585759.
JUIZA DE DIREITO
Processo: 0858417-52.2019.8.14.0301
Ação: DIVÓRCIO
DESPACHO
I) Intime-se as partes, por meio da advogada, para que regularize a representação processual da
divorcianda, juntando procuração no prazo de 15 dias,
JUIZA DE DIREITO
R. hoje
Instado a se manifestar, o Ministério Público, por intermédio de seu digno representante, opinou pela
homologação do acordo celebrado entre as partes e suspensão da execução.
Diz o caput do artigo 922 do Código de Processo Civil: “Convindo as partes, o juiz declarará suspensa a
execução durante o prazo concedido pelo exequente para que o executado cumpra voluntariamente a
obrigação”.
O acordo foi formulado por pessoas capazes e devidamente representadas, sendo o objeto lícito. As
formalidades legais na lavratura da avença e no aspecto processual foram observadas. Os interesses
menores foram preservados. Logo, considerando que o acordo se encontra em consonância com as
exigências legais, deve ser homologado.
Isto posto, homologo o acordo celebrado pelas partes, para que produza seus jurídicos e legais efeitos,
com fundamento no artigo 200 do CPC cumulado com o artigo 840 do CC, contudo, suspendo a presente
execução até dezembro de 2020, mês em que se dará o pagamento da última parcela do acordo,
oportunidade em que os autos deverão voltar conclusos para sua extinção. Caso haja manifestação das
partes em data anterior ao término da suspensão, voltem-me conclusos.
Juíza de Direito
1330
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Processo:0859477-60.2019.8.14.0301
Ação: DIVÓRCIO
DESPACHO
II) Com fundamento no princípio da cooperação previsto no art. 6º do CPC, e prescreve que “ todos os
sujeitos do processo devem cooperar entre si para que se obtenha, em tempo razoável, decisão de mérito
justa e efetiva” (art. 6º do CPC), bem como na Portaria Conjunta nº 12/2020 - GP/VP/CJRMB/CJCI, que
regulamenta os procedimentos a serem adotados para a realização de audiências de conciliação e
mediação judicial nos Centros Judiciários de Solução de Conflito e Cidadania (CEJUSC), intimem as
partes para informarem se têm interesse em participarem de sessão de conciliação/mediação por
videoconferênia, devendo, em caso positivo, indicar e-mail pessoal (ou o número de seu smartphone), de
modo a viabilizar o acesso através do aplicativo Microsoft Teams.
Juíza de Direito
I. RELATÓRIO
Cuidam os presentes autos de Ação de Homologação de Transação Extrajudicial ajuizada por BRUNO
FLAVIO DE MACEDO LOPES e NECILENE ALFA RODRIGUES FERREIRA, qualificados nos autos, por
intermédio de Advogado, versando sobre guarda, direito de visita e alimentos da filha comum MARIA
LUIZA FERREIRA LOPES, menor impúbere, nascida em 21/03/2012, nos seguintes termos:
1331
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
1. GUARDA: a menor MARIA LUIZA FERREIRA LOPES ficará sob a guarda compartilhada dos
genitores, com domicílio de referência no lar materno;
3. DA PENSÃO ALIMENTÍCIA: o pai pagará à filha, a título de alimentos, o valor mensal de R$ 500,00
(quinhentos reais), quantia que será depositada até o dia 10 (dez) de cada mês na conta bancária nº 612-
2, agência nº 5752-5, CPF 590.212.502-25, Banco do Brasil, de titularidade da genitora da menor;
Em necessária manifestação, o Ministério Público opinou pela homologação do acordo (ID 17823031).
II. FUNDAMENTAÇÃO
Art. 200. Os atos das partes consistentes em declarações unilaterais ou bilaterais de vontade produzem
imediatamente a constituição, modificação ou extinção de direitos processuais.
Art. 840. É lícito aos interessados prevenirem ou terminarem o litígio mediante concessões mútuas.
III - homologar:
b) a transação.
Trata-se de pedido de homologação de acordo formulado por pessoas capazes, sendo o objeto lícito. Os
documentos necessários foram juntados. As formalidades legais na lavratura da avença e no aspecto
processual foram observadas. Os interesses existentes nos autos foram preservados.
Logo, considerando que o acordo se encontra em consonância com as exigências legais, deve ser
homologado, impondo-se a extinção do processo, com resolução de mérito, a teor do que dispõe o Código
de Processo Civil.
III. DISPOSITIVO
Isto posto, homologo, por sentença, o acordo celebrado pelos interessados, materializado na manifestação
de vontades constante na petição ID 17713040 (págs. 1 a 6), para que produza seus jurídicos e legais
efeitos, com fundamento no artigo 200 do Código de Processo Civil cumulado com o artigo 840 do Código
Civil.
Tendo em vista que as partes não estabeleceram índice econômico para correção monetária dos
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
alimentos, fixo, ex officio, como índice de correção, o valor do salário mínimo, fixando em 47,85%
(quarenta e sete vírgula oitenta e cinco por cento), que corresponde atualmente ao valor acordado, nos
termos do art. 1.710 do CC.
Em consequência, tendo a transação efeito de sentença entre os interessados, extingo o processo, com
resolução de mérito, a teor do disposto no artigo 487, inciso III, alínea b, do CPC.
Custas na forma do art. 98, § 3º do CPC. Uma vez que os autores renunciaram ao prazo recursal,
certifique-se o trânsito em julgado, arquive-se com as cautelas legais, dando-se baixa na distribuição. P. R.
I.
Juíza de Direito
R. hoje
As partes ainda dispuseram que o inadimplemento de qualquer das parcelas do acordo acarretará o
vencimento antecipado das demais parcelas.
Instado a se manifestar, o Ministério Público, por intermédio de seu digno representante, opinou pela
homologação do acordo celebrado entre as partes e suspensão da execução.
Diz o caput do artigo 922 do Código de Processo Civil: “Convindo as partes, o juiz declarará suspensa a
execução durante o prazo concedido pelo exequente para que o executado cumpra voluntariamente a
obrigação”.
O acordo foi formulado por pessoas capazes e devidamente representadas, sendo o objeto lícito. As
formalidades legais na lavratura da avença e no aspecto processual foram observadas. Os interesses da
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
criança foram preservados. Logo, considerando que o acordo se encontra em consonância com as
exigências legais, deve ser homologado.
Isto posto, homologo o acordo celebrado pelas partes, para que produza seus jurídicos e legais efeitos,
com fundamento no artigo 200 do CPC cumulado com o artigo 840 do CC, contudo, suspendo a presente
execução até 06 de janeiro de 2021, mês em que se dará o pagamento da última parcela do acordo,
oportunidade em que os autos deverão voltar conclusos para sua extinção. Caso haja manifestação das
partes em data anterior ao término da suspensão, voltem-me conclusos.
Juíza de Direito
Processo: 0835164-98.2020.8140301
DESPACHO
I) Compulsando os autos, verifico que a peticionante requer a revogação de uma guarda provisória
concedida nos autos da ação 0810246-64.2019.8.14.0301 que tramita perante a 2 Vara de Família de
Belém, contudo percebe-se que a peça processual fora equivocadamente distribuída por sorteio como
petição inicial ao invés de ter sido protocolada nos autos do supramencionado feito.
II) Cumpre esclarecer para que o patrono possa ter acesso e se habilitar no processo correto, os quais
provavelmente tramitam em segredo de justiça em razão da matéria, deverá juntar a sua procuração e
demais documentos no campo do PJE chamado “peticionamento avulso” e vincular ao número do
processo desejado, qual seja 0810246-64.2019.8.14.0301.
JUÍZA DE DIREITO
Processo: 0855150-72.2019.8.14.0301
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Ação: DIVÓRCIO
DECISÃO - MANDADO
I) Apreciando o pedido formulado pela requerente, quanto à decretação do divórcio do casal antes da
conclusão do presente feito, entendo que o mesmo é pertinente e deve ser deferido.
A Emenda Constitucional nº 66/2010 veio dar nova dimensão a questão do divórcio ao extirpar do
ordenamento jurídico o debate sobre a culpa pelo rompimento. Desse modo, atualmente, o divórcio é
considerado um direito potestativo das partes ou um direito de interferência. Vale dizer, um direito que, ao
ser exercido, interfere na esfera jurídica de terceiro, sem que esta pessoa nada possa fazer.
Nos dias atuais, o divórcio não se encontra submetido a qualquer tipo de questionamento. É, portanto, um
pleito incontroverso. E no caso do presente feito, a autora alega, expressamente, que não convive mais
com o requerido.
O casal já está separado de fato, de modo que não há mais sentido manter o vínculo matrimonial vigente,
prolongando, desnecessariamente, a situação de casados das partes.
Vê-se, portanto, que não há óbice para a concessão do divórcio do casal, porque, como já referido
alhures, trata-se de uma questão incontroversa.
Ante o exposto, com fundamento no artigo 311, IV, do CPC, concedo a tutela provisória satisfativa de
evidência, para decretar, liminarmente, o divórcio de DEISE DO SOCORRO DA COSTA FIALHO e
RAIMUNDO MARCOLINO FIALHO.
Intimem as partes e expeça, desde logo, o respectivo mandado ao cartório de registro civil competente,
para proceder à averbação do divórcio ora concedido, voltando a requerente a usar o nome de solteira,
qual seja, DEISE DO SOCORRO BRAGA DA COSTA.
II) Determino a citação do requerido para, querendo, contestar o pedido, por meio de advogado ou
defensor publico, no prazo de 15 dias, sob pena de revelia.
Servirá o presente, por cópia digitada, como mandado. Cumpra-se na forma e sob as penas da lei
(Provimentos nº 003 e 011/2009 – CJRMB)
Juíza de Direito
PROCESSO Nº 0865195-38.2019.8.14.0301
1335
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
AÇÃO DE DIVORCIO
DECISÃO - MANDADO
I) Apreciando o pedido formulado pela requerente, quanto à decretação do divórcio do casal antes da
conclusão do presente feito, entendo que o mesmo é pertinente e deve ser deferido.
A Emenda Constitucional nº 66/2010 veio dar nova dimensão a questão do divórcio ao extirpar do
ordenamento jurídico o debate sobre a culpa pelo rompimento. Desse modo, atualmente, o divórcio é
considerado um direito potestativo das partes ou um direito de interferência. Vale dizer, um direito que, ao
ser exercido, interfere na esfera jurídica de terceiro, sem que esta pessoa nada possa fazer.
Nos dias atuais, o divórcio não se encontra submetido a qualquer tipo de questionamento. É, portanto, um
pleito incontroverso. E no caso do presente feito, a autora alega, expressamente, que não convive mais
com o requerido.
O casal já está separado de fato, de modo que não há mais sentido manter o vínculo matrimonial vigente,
prolongando, desnecessariamente, a situação de casados das partes.
Vê-se, portanto, que não há óbice para a concessão do divórcio do casal, porque, como já referido
alhures, trata-se de uma questão incontroversa.
Ante o exposto, com fundamento no artigo 311, IV, do CPC, concedo a tutela provisória satisfativa de
evidência, para decretar, liminarmente, o divórcio de MARIA JOSÉ PEREIRA GONÇALVES e BERNARDO
PINTO GONÇALVES.
Intimem as partes e expeça, desde logo, o respectivo mandado ao cartório de registro civil competente,
para proceder à averbação do divórcio ora concedido, voltando a requerente a usar o nome de solteira,
qual seja, MARIA JOSE PEREIRA.
II) Determino a citação do requerido para, querendo, contestar o pedido, por meio de advogado ou
defensor publico, no prazo de 15 dias, sob pena de revelia.
Servirá o presente, por cópia digitada, como mandado. Cumpra-se na forma e sob as penas da lei
(Provimentos nº 003 e 011/2009 – CJRMB).
Juíza de Direito
PROCESSO 0830272-49.2020.8140301
DESPACHO/MANDADO
II. Intime o executado, por mandado, para, em 15 (quinze) dias, efetuar o pagamento do débito
exequendo, referente ao periodo de abril a julho de 2018, cujo montante é de R$-19.405,95 (dezenove mil,
quatrocentos e cinco reais e noventa e cinco centavos) acrescido de honorários advocatícios, abaixo
arbitrados, advertindo-o de que em caso de não cumprimento da obrigação, ao montante do débito será
acrescido multa de 10% (dez por cento), e expedir-se-á mandado de penhora e avaliação, conforme
estabelece o artigo 523, §§ 1º e 3º, do CPC.
III. Transcorrido o aludido prazo sem a quitação do débito, inicia-se o prazo de 15 (quinze) dias para que o
executado, independentemente de penhora ou nova intimação, ofereça impugnação (artigo 525 do CPC).
IV. Fixo honorários advocatícios no percentual de 10% (dez por cento) do o valor da execução, dos quais o
executado ficará isento no caso do pagamento integral da dívida (Súmula nº 517 do STJ).
Juíza de Direito
Processo: 0826927-75.2020.8.14.0301
Ação: ALIMENTOS
Requerentes: LUCAS GABRIEL MARREIROS DOS SANTOS e GIOVANNA MARREIROS DOS SANTOS,
menores púbere/impúbere, respectivamente, assistido/representada por sua genitora, ALISSANDRA
CRISTINA CARDOSO MARREIROS SANTOS
DESPACHO
I)Tendo em vista que a petição autoral de ID 17795556, defiro o pedido para que seja expedido como
medida de urgência o mandado de intimação do requerido para que cumpra os alimentos provisórios
fixados no ID 17158469.
II) Com fundamento no princípio da cooperação previsto no art. 6º do CPC, e que prescreve que “ todos os
sujeitos do processo devem cooperar entre si para que se obtenha, em tempo razoável, decisão de mérito
justa e efetiva” (art. 6º do CPC), bem como na Portaria Conjunta nº 12/2020 - GP/VP/CJRMB/CJCI, que
regulamenta os procedimentos a serem adotados para a realização de audiências de conciliação e
mediação judicial nos Centros Judiciários de Solução de Conflito e Cidadania (CEJUSC), intimem as
partes para informarem se têm interesse em participarem de sessão de conciliação/mediação por
videoconferênia, devendo, em caso positivo, indicar e-mail pessoal (ou o número de seu
smartphone), de modo a viabilizar o acesso através do aplicativo Microsoft Teams.
JUÍZA DE DIREITO
1338
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Em conformidade com o Provimento nº. 006/2006, da CJRMB e com art.1º, §1º da Portaria Conjunta nº
5/2020-GP/CJRMB/CJCI.
De ordem do MMº Juiz de Direito, Dr. Francisco Roberto Macedo de Souza, titular da 6ª Vara de
Família da Capital, confecciono o ato ordinatório abaixo. Observando que o presente ato pode ser revisto
de ofício pelo Juízo ou a requerimento das partes.
Face o requerido ter apresentado apelação ID 13304721 no dia 15/10/2019 e no dia 25/11/2019 ter
habilitado novos Advogados, os quais apresentaram petição de renúncia no dia 04/06/2020, deverá o
mesmo ser intimado pessoalmente para regularizar sua representação, no prazo de 15 (quinze) dias.
atribuições que me são conferidas por lei que, em razão da pandemia de COVID19, estando as atividades
presenciais suspensas, estes autos físicos ficarão acautelados em secretaria, constando em lista
específica para análise, eventuais juntadas pendentes e juntada desta certidão posteriormente, tão logo
normalizadas as atividades presenciais. O referido é verdade e dou fé. 19 de junho de 2020 . VICTOR
OLIVEIRA MELO Auxiliar Judiciário 7ª Vara de Família PROCESSO: 00120868720078140301
PROCESSO ANTIGO: 200710372993 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): VICTOR
OLIVEIRA MELO A??o: Cumprimento de sentença em: 19/06/2020 AUTOR:M. S. R. C. Representante(s):
OAB 11111 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) LACY SENA SIMOES -
DEFENSORA (ADVOGADO) REU:K. R. M. L. Representante(s): OAB 2815 - VALTER SILVA SANTOS
(ADVOGADO) WALQUIRIA GOMES PAIVA BRANDAO (ADVOGADO) LUIZ MAURICIO DO VALE
VARELLA (ADVOGADO) . CERTIDÃO Certifico, considerando as orientações das Portarias Conjuntas de
1 a 6/2020/GP/VP/CJRMB/CJCI e em virtude das atribuições que me são conferidas por lei que, em razão
da pandemia de COVID19, estando as atividades presenciais suspensas, estes autos físicos ficarão
acautelados em secretaria, constando em lista específica para análise, eventuais juntadas pendentes e
juntada desta certidão posteriormente, tão logo normalizadas as atividades presenciais. O referido é
verdade e dou fé. 19 de junho de 2020 . VICTOR OLIVEIRA MELO Auxiliar Judiciário 7ª Vara de Família
PROCESSO: 00154466120148140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROSA DE FATIMA NAVEGANTES DE OLIVEIRA
A??o: Execução de Alimentos Infância e Juventude em: 19/06/2020 EXEQUENTE:R. N. S. P.
REPRESENTANTE:L. S. S. Representante(s): OAB 9921 - JOSE AILZO SOUZA CHAVES (ADVOGADO)
EXECUTADO:R. C. C. . DECISÃO INTERLOCUTÓRIA RECEBI OS AUTOS DA EXTINTA 8ª VARA DE
FAMÍLIA DA CAPITAL, NO ESTADO EM QUE SE ENCONTRAM. 1-Ante a certidão, documento No
20200128117852 e os documentos encaminhados por e-mail institucional pela autoridade policial de
Macapá/AP, face a prisão civil do executado RUI CELSO COELHO PANTOJA, RG: 6761939 SSP/PA e
CPF: 208.668.102-00, tendo em vista o comprovante de pagamento do débito de R$ 4.269,00 (quatro mil,
duzentos e sessenta e nove reais) realizado em 17/12/2018 em favor de LILIANE SILVA DOS SANTOS,
AG: 2156-3, CONTA 0520713-4. Assim, em razão do Habeas Corpus Coletivo nº
08026156520208140000, concedido em caráter excepcional, em 21/03/2020, pela EXMA.
Desembargadora Plantonista Rosi Maria Gomes de Farias, que os devedores de alimentos não sejam
mantidos presos na fase de pandemia que assola nosso Estado, determino que seja cadastrado o
despacho feito por este Juízo em 22/03/2020, domingo, às 18:55h (LIBRA e PJE), bem como no BNMP,
em face da suspensão por HC, cadastrando como contramandado com a justificativa supra para todos os
efeitos legais a partir da decisão liminar em 21/03/2020 (90 dias). Publique-se. Comunique-se ao e-mail
[email protected]. Desembargadora Relatora Rosi Maria Gomes de Farias. Em cumprimento a decisão da
des. ROSI MARIA GOMES DE FARIAS relatora em plantão criminal autos n. 080261565202081400000
que determinou em caráter excepcional que os devedores de alimentos não sejam mantidos presos em
razão da pandemia que se alastra em nosso Estado, determino a sra. Diretora de Secretaria dra. Natascha
Favacho que verifique todos os processos com mandados de prisão cível certificando-se a suspensão dos
referidos mandados por 90 dias dos que ainda não foram cumpridos. Certifique-se ainda se há algum
preso, expedindo-se de imediato o ALVARA DE SOLTURA. Caso negativo, certifique-se, após o
cumprimento do determinado, informe-se ao e-mail da Secretaria [email protected] do cumprimento da
referida decisão. A SECRETARIA para juntar nos processos em que foram decretados a prisão civil este
e-mail, bem como cópia do HC. Belém, 22 de marco de 2020, as 18:55 horas), comunicando-se também a
autoridade policial responsável pela prisão do executado através do e-mail encaminhado a este juízo. 2-
Tendo em vista o comprovante de pagamento realizado em 17/12/2018, conforme mencionado acima,
intime-se a parte exequente, através de seu Advogado (art. 236, CPC) ou Defensor Público, para que, no
prazo de 05 (cinco) dias, informe sobre a satisfação do débito exequendo. Caso ainda haja débito, deve a
exequente atualizar o valor devido. 3-Notifique-se o executado de que qualquer requerimento a ser feito
nos autos deve ser mediante advogado devidamente habilitado, nos termos do art., 107 do CPC, devendo
o peticionamento ser feito nos autos e não através de outro modo. Expeçam-se ainda mandados, ofícios,
certidões e demais diligências, caso sejam necessários. Em caso de expedição de Carta Precatória, o
prazo de cumprimento e devolução é de 30 (trinta) dias. Belém, 18 de junho de 2020. DRA. ROSA DE
FÁTIMA NAVEGANTES DE OLIVEIRA JUÍZA DE DIREITO TITULAR DA 7ª VARA DE FAMÍLIA DA
CAPITAL PROCESSO: 00154466120148140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): NATASHA COSTA FAVACHO A??o: Execução de
Alimentos Infância e Juventude em: 19/06/2020 EXEQUENTE:R. N. S. P. REPRESENTANTE:L. S. S.
Representante(s): OAB 9921 - JOSE AILZO SOUZA CHAVES (ADVOGADO) EXECUTADO:R. C. C. .
CERTIDÃO Certifico, em virtude das atribuições que me são conferidas por lei, que encaminhei ao email
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
PODER JUDICIÁRIO
PROCESSO: 0818521-02.2019.8.14.0301
AÇÃO:[Fixação]
REQUERIDO: PATRÍCIA REGINA CHAGAS DOS PASSOS, ALEXANDRE MÁRCIO CHAGAS DOS
PASSOS
DESPACHO-MANDADO
Processe-se em segredo de justiça (art. 189 do Código de Processo Civil) e com gratuidade
processual.
Tendo em vista que se trata de medida urgente, relacionada a direito inerente ao recebimento de
alimentos, direito esse previsto na Constituição Federal uma vez que a fome e a saúde não podem esperar
pela ação da Justiça em face do Coronavirus (COVID-19), estando inserida nas hipóteses previstas no art.
4º da Res., 313 do CNJ, reproduzidas no art. 10 da Portaria Conjunta Nº 05/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI,
publicada no DJE de 24/03/2020, CITE-SE/INTIME-SE A EXECUTADA, a pagar o débito de R$ R$ R$
1.045,00 (mil e quarenta e cinco reais), conforme cálculo indicado as fls., 180 (ID 17822106), no
prazo de 03 (três) dias; MAIS AS PARCELAS QUE SE VENCEREM NO CURSO DA EXECUÇÃO; provar
que o fez ou justificar a impossibilidade de efetuá-lo, conforme determina o art. 528 do CPC, verbis:
Art. 528. No cumprimento de sentença que condene ao pagamento de prestação alimentícia ou de decisão
interlocutória que fixe alimentos, o juiz, a requerimento do exequente, mandará intimar o executado
pessoalmente para, em 3 (três) dias, pagar o débito, provar que o fez ou justificar a impossibilidade de
efetuá-lo.
§1º Caso o executado, no prazo referido no caput, não efetue o pagamento, não prove que o efetuou ou
não apresente justificativa da impossibilidade de efetuá-lo, o juiz mandará protestar o pronunciamento
judicial, aplicando-se, no que couber, o disposto no art. 517.
§2º Somente a comprovação de fato que gere a impossibilidade absoluta de pagar justificará o
inadimplemento.
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§3º Se o executado não pagar ou se a justificativa apresentada não for aceita, o juiz, além de
mandar protestar o pronunciamento judicial na forma do § 1º, decretar-lhe-á a prisão pelo prazo de
1 (um) a 3 (três) meses.
§4º A prisão será cumprida em regime fechado, devendo o preso ficar separado dos presos comuns.
§5º O cumprimento da pena não exime o executado do pagamento das prestações vencidas e vincendas.
§7º O débito alimentar que autoriza a prisão civil do alimentante é o que compreende até as 3 (três)
prestações anteriores ao ajuizamento da execução e as que se vencerem no curso do processo.
Expeçam-se ainda mandados, ofícios, certidões e demais diligências, caso sejam necessários. Em caso
de expedição de Carta Precatória, o prazo de cumprimento e devolução é de 30 (trinta) dias.
A PRESENTE DECISÃO CIRCUNDA ENTRE OUTROS PEDIDOS INSERIDOS NO ROL DOS DIREITOS
DE NATUREZA URGENTE PREVISTAS NO ART., 4º DA RES. 313 DO CNJ, REPRODUZIDAS NO ART.
10 DA PORTARIA CONJUNTA Nº 05/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, MATERIAS NÃO ALCANÇADAS
PELA SUSPENSÃO DOS PRAZOS PROCESSUAIS NO PERIODO DE 20/03/2020 A 15/06/2020,
devendo a presente decisão ser cumprida nos termos das portarias mencionadas.
JUÍZA DE DIREITO
PODER JUDICIÁRIO
AÇÃO:[Fixação]
EXEQUENTE: T. N. C. L.
REPRESENTANTE DA PARTE: KELLY CASTRO DOS SANTOS
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DESPACHO
Ante à petição da DEFENSORIA PÚBLICA de fl. 93 (ID 17823304), intime-se pessoalmente a parte
exequente, através de Oficial de Justiça, a se manifestar sobre o prosseguimento do feito em 05 (cinco)
dias, devendo se manifestar sobre a determinação de fls. 90/91 (ID 17778128), sob pena de extinção do
processo sem resolução do mérito (art. 485, §1º do CPC).
Transcorrido o prazo assinalado, com ou sem manifestação, neste último caso devidamente certificado,
voltem-me conclusos.
Expeçam-se ainda mandados, ofícios, certidões e demais diligências, caso sejam necessários. Em caso
de expedição de Carta Precatória, o prazo de cumprimento e devolução é de 30 (trinta) dias.
JUÍZA DE DIREITO
PODER JUDICIÁRIO
AÇÃO:[Fixação]
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DESPACHO
Ante à petição da DEFENSORIA PÚBLICA de fl. 32 (ID 17823326), intime-se pessoalmente a parte
exequente, através de Oficial de Justiça, a se manifestar sobre o prosseguimento do feito em 05 (cinco)
dias, devendo se manifestar sobre a determinação de fls. 30 (ID 17778111), sob pena de extinção do
processo sem resolução do mérito (art. 485, §1º do CPC).
Transcorrido o prazo assinalado, com ou sem manifestação, neste último caso devidamente certificado,
voltem-me conclusos.
Expeçam-se ainda mandados, ofícios, certidões e demais diligências, caso sejam necessários. Em caso
de expedição de Carta Precatória, o prazo de cumprimento e devolução é de 30 (trinta) dias.
JUÍZA DE DIREITO
PODER JUDICIÁRIO
AÇÃO:[Fixação]
REQUERENTE: A. M. P. B.
REPRESENTANTE DA PARTE: DAIANA JESSICA FRANCINETE MENDES PENA
DESPACHO
JUÍZA DE DIREITO
PODER JUDICIÁRIO
AÇÃO:[Fixação]
DESPACHO
Ante a petição de fls., 117 (ID 17823877), determino a renovação das diligências contidas às fls., 107 (ID
17099947).
Independentemente de autorização judicial, o Sr. Oficial de Justiça deve cumprir o determinado no §2º do
art. 212 do CPC, e também advertindo-se o mesmo, para que cumpra o disposto nos artigos 252 e 253 do
CPC, devendo realizar a intimação por Hora Certa, caso haja necessidade.
Cumpra-se.
Expeçam-se ainda mandados, ofícios, certidões e demais diligências, caso sejam necessários. Em caso
de expedição de Carta Precatória, o prazo de cumprimento e devolução é de 30 (trinta) dias.
JUÍZA DE DIREITO
PODER JUDICIÁRIO
GUARDA (1420)
AÇÃO:[Guarda]
DESPACHO
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Intime-se a parte autora, através de seu Advogado (art. 272, CPC) ou Defensor Público (§1º do art. 186 do
CPC), para que, no prazo de 05 (cinco) dias, atualize o endereço das partes.
JUÍZA DE DIREITO
PODER JUDICIÁRIO
AÇÃO:[Guarda]
Advogado(s) do reclamante: ELISIO AUGUSTO VELLOSO BASTOS, JEAN CARLOS DIAS, MARIA
GABRIELA REIS NACIF PIMENTEL, RAFAELA DA SILVA OLIVEIRA
DESPACHO
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Ante a petição de interposição de agravo de instrumento de fls. 484/526 (ID 17830449), MANTENHO a
decisão de fls., 396 (ID 17000993) por seus próprios fundamentos.
ÀSecretaria para acautelar os autos em Secretaria aguardando o cumprimento do despacho de fl., 480 (ID
17806721).
JUÍZA DE DIREITO
PODER JUDICIÁRIO
AÇÃO:[Casamento]
DESPACHO
Ante a petição de fls., 82/84 (ID 17829212) cumpra-se o despacho de fls. 79/80 (ID 17534413), quanto a
remessa dos autos ao Ministério Público.
JUÍZA DE DIREITO
PODER JUDICIÁRIO
AÇÃO:[Busca e Apreensão]
Advogado(s) do reclamado: JEAN CARLOS DIAS, ELISIO AUGUSTO VELLOSO BASTOS, MARIA
GABRIELA REIS NACIF PIMENTEL, RAFAELA DA SILVA OLIVEIRA
DESPACHO
Ante a petição de interposição de agravo de instrumento de fls. 59/92 (ID 17830461), deixo de apreciar o
pedido de reconsideração da decisão de fls., 36/38 (ID 17098177) uma vez a busca e apreensão do menor
já ter sido devidamente cumprida conforme auto de busca e apreensão as fls., 50 (ID 17112932).
ÀSecretaria para acautelar os autos em Secretaria aguardando o cumprimento do despacho de fl., 55 (ID
17330018).
Intimem-se.
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JUÍZA DE DIREITO
PODER JUDICIÁRIO
AÇÃO:[Revisão]
DESPACHO
Intime-se a parte requerente, através de seu Advogado (art. 272, CPC) ou Defensor Público (§1º do art.
186 do CPC), para que, no prazo de 05 (cinco) dias, se manifeste sobre a certidão de fls.,65 (ID
17830419).
Decorrido o prazo, com ou sem a manifestação, devidamente certificada, voltem os autos conclusos.
JUÍZA DE DIREITO
PODER JUDICIÁRIO
GUARDA (1420)
AÇÃO:[]
DESPACHO
Independentemente de autorização judicial, o Sr. Oficial de Justiça deve cumprir o determinado no §2º do
art. 212 do CPC, e também advertindo-se o mesmo, para que cumpra o disposto nos artigos 252 e 253 do
CPC, devendo realizar a intimação por Hora Certa, caso haja necessidade.
PODER JUDICIÁRIO
GUARDA (1420)
DESPACHO
1-Intime-se a parte requerente, através de seu Advogado (art. 272, CPC) ou Defensor Público (§1º do art.
186 do CPC), para que, no prazo de 10 (dez) dias, se manifeste sobre o parecer ministerial de fls.,
364/366 (ID 14297629).
2- Sem prejuízo do determinado acima, ante o parecer ministerial de fls., 364/366 (ID 14297629), tendo em
vista que a guarda do menor ADRIANO SOUZA CRUZ, já foi definida em favor do requerente, conforme
decisão de fls., 308/312 (ID 12154632), DETERMINO que os presentes autos sejam remetidos ao Setor
Social para a realização do estudo psicossocial do caso, com prazo de conclusão de 45 (quarenta e cinco)
dias, pela equipe multidisciplinar, devendo serem ouvidas as partes no referido estudo;
3-Com o retorno dos autos do Setor Social, intimem-se as partes, através de seu Advogado (CPC, art.
272) ou Defensor Público (§1º do art. 186 do CPC), para que, no prazo de 05 (cinco) dias, se manifestem
sobre o laudo social.
4-Determino que seja expedida Carta Precatória para a Comarca de Curitiba/PR, endereço da requerida
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presente as fls., 371 (ID 17839234), com objetivo de agendamento e realização de estudo social do caso
pela equipe multidisciplinar devendo ser ouvida a requerida, com endereço de intimação indicado na
petição de fl., 371 acima mencionada, com prazo de cumprimento e devolução de 45 (quarenta e cinco)
dias, ficando desde já determinado que o juízo deprecado, após a conclusão do laudo, intime o
requerente, através de seu (sua) advogado(a) para que, no prazo de 05 (cinco) dias, se manifeste sobre a
conclusão do laudo, devolvendo a Carta Precatória com o laudo social e a manifestação do requerente
sobre o mesmo.
Após, com o retorno da Carta Precatória, juntamente com o laudo do estudo social e a manifestação do
requerente, abra-se vista ao Ministério Público para que se manifeste e após, voltem os autos conclusos.
Decorrido o prazo, com ou sem a manifestação, devidamente certificada, voltem os autos conclusos.
JUÍZA DE DIREITO
PODER JUDICIÁRIO
AÇÃO:[Dissolução]
DESPACHO
Ante a petição do requerido de fl., 94 (ID 17843800), não havendo nenhum requerimento das partes, já
estando o feito transitado em julgado conforme certidão de fl., 84 (ID 11525089), arquivem-se os autos
com as cautelas legais.
Intime-se. Cumpra-se.
JUÍZA DE DIREITO
PODER JUDICIÁRIO
AÇÃO:[Dissolução]
DESPACHO
Intime-se a parte autora , através de seu Advogado (art. 272, CPC) ou Defensor Público (§1º do art. 186
do CPC), para que, no prazo de 05 (cinco) dias, se manifeste acerca da certidão ID 17830422.
Decorrido o prazo, com a manifestação ou não devidamente certificada, voltem os autos conclusos.
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Intime-se. Cumpra-se.
PODER JUDICIÁRIO
AÇÃO:[Fixação]
REQUERENTE: E. U. D. S.
REPRESENTANTE DA PARTE: SAMYA MIRANDA UCHOA
DESPACHO
Intime-se a parte autora , através de seu Advogado (art. 272, CPC) ou Defensor Público (§1º do art. 186
do CPC), para que, no prazo de 05 (cinco) dias, se manifeste acerca da certidão ID 17838100.
Decorrido o prazo, com a manifestação ou não devidamente certificada, voltem os autos conclusos.
Intime-se. Cumpra-se.
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JUÍZA DE DIREITO
PODER JUDICIÁRIO
AÇÃO:[]
REQUERENTE: A. L. C. S.
DESPACHO
Remetam-se os autos ao contador do juízo para que, no prazo de 30 (trinta) dias, atualize o débito
exequendo, devendo fazer a atualização da correção monetária, nos termos do art. 1.710 do Código Civil,
bem como atentando-se para os débitos eventualmente já adimplidos pelo executado.
JUÍZA DE DIREITO
PODER JUDICIÁRIO
AÇÃO:[Oferta]
DESPACHO
Intimem-se.
JUÍZA DE DIREITO
PODER JUDICIÁRIO
AÇÃO:[Fixação]
AUTOR: C. J. D. C. S.
REPRESENTANTE: MARCILENE DANTAS DA COSTA
DESPACHO
Em tempo, a decisão de fls., 18/19 (ID 15935120), CIRCUNDA PEDIDOS INSERIDOS NO ROL DOS
DIREITOS DE NATUREZA URGENTE PREVISTAS NO ART., 4º DA RES. 313 DO CNJ,
REPRODUZIDAS NO ART. 10 DA PORTARIA CONJUNTA Nº 05/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI,
MATERIAS NÃO ALCANÇADAS PELA SUSPENSÃO DOS PRAZOS PROCESSUAIS NO PERIODO DE
20/03/2020 A 15/06/2020, DETERMINADA PELAS PORTARIAS CONJUNTAS N.º 04, 05, 07, 08, 09, 11
E 13/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, CUMPRAM-SE AS DILIGÊNCIAS CONTIDAS NA REFERIDA
DECISÃO, CONFORME DETERMINADO NAS REFERIDAS PORTARIAS.
JUÍZA DE DIREITO
Participação: ADVOGADO Nome: RAFAEL DOS SANTOS BARBOSA OAB: 26830/PA Participação:
ADVOGADO Nome: JOAO VITOR MENDONCA DE MOURA OAB: 017711/PA Participação:
REPRESENTANTE DA PARTE Nome: MAYARA GOMES DA SILVA OAB: null Participação: ADVOGADO
Nome: WILLIBALD QUINTANILHA BIBAS NETTO OAB: 017699/PA Participação: EXECUTADO Nome: R.
D. R. H. N. Participação: ADVOGADO Nome: RENATO NAZARETH LOBATO FERNANDEZ NETO OAB:
21302 Participação: AUTORIDADE Nome: M. P. D. E. D. P.
PODER JUDICIÁRIO
AÇÃO:[]
EXEQUENTE: O. S. H.
REPRESENTANTE DA PARTE: MAYARA GOMES DA SILVA
DESPACHO
Intime-se a parte exequente, através de seu Advogado (art. 272, CPC) ou Defensor Público (§1º do art.
186 do CPC), para que, no prazo de 05 (cinco) dias, se manifeste acerca da planilha atualizada de débito
ID 17845658.
Decorrido o prazo, com a manifestação ou não devidamente certificada, voltem os autos conclusos.
Intime-se. Cumpra-se.
JUÍZA DE DIREITO
PODER JUDICIÁRIO
PROCESSO: 0835602-27.2020.8.14.0301
AÇÃO:[]
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
Conforme consta na petição de acordo, verifico que a menor que terá sua guarda regulada neste acordo,
reside com a 2ª requerente JOYCE TORRINHA CAMPELO na Comarca de MACAPÁ/AP, sendo este o
foro competente para dirimir litígios de interesse da menor, preservando seu bem-estar.
Ademais, é bem sabido que o artigo 147, inciso I do ECA estabelece como foro competente aquele no qual
residem os pais, guardiães legais dos infantes, competência essa absoluta, conforme já existe
entendimento pacífico do STJ há muito tempo:
Ementa:
Ementa:
Ementa:
Ementa:
domicílio do detentor de sua guarda. Em face do exposto, conheço do conflito para declarar competente o
Juízo de Direito da 26ª Vara Cível e Família de Maceió, AL. Comunique-se. Intimem-se. Brasília (DF), 07
de novembro de 2017. MINISTRA MARIA ISABEL GALLOTTI Relatora. (STJ - CC: 152573 PR
2017/0128047-3, Relator: Ministra MARIA ISABEL GALLOTTI, Data de Publicação: DJ 20/11/2017).
Sendo assim, entendo que estes autos devem ser remetidos para a comarca onde a menor reside.
Portanto, determino que encaminhem-se os autos ao juízo da comarca de MACAPÁ/AP, dando-se baixa e
compensando-se na distribuição.
Determino desde logo, o cumprimento desta decisão uma vez que segundo a nova regra contida no art.
1.015 do CPC, das decisões que declinam a competência, não cabe Agravo de Instrumento, a fim de que
sejam redistribuídos para aquela comarca.
Com a redistribuição dos autos, promova-se o arquivamento virtual dos mesmos, caso haja
impossibilidade de redistribuição do processo pelo sistema PJE.
JUÍZA DE DIREITO
PODER JUDICIÁRIO
GUARDA (1420)
AÇÃO:[Guarda]
1365
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REQUERENTE: P. H. D. D. S.
DESPACHO
Intime-se a parte autora , através de seu Advogado (art. 272, CPC) ou Defensor Público (§1º do art. 186
do CPC), para que, no prazo de 05 (cinco) dias, se manifeste acerca da certidão ID 17806520.
Decorrido o prazo, com a manifestação ou não devidamente certificada, voltem os autos conclusos.
Intime-se. Cumpra-se.
JUÍZA DE DIREITO
PODER JUDICIÁRIO
AÇÃO:[Dissolução]
DESPACHO
Ante à petição de fl. 65 (ID 17838597), determino a renovação da diligência contida na fl. 59 (ID 17699152)
por intermédio de envio postal, via CORREIOS, do ofício à fonte pagadora.
JUÍZA DE DIREITO
PODER JUDICIÁRIO
PROCESSO: 0813149-55.2017.8.14.0006
AÇÃO:[Exoneração]
Advogado(s) do reclamante: AMANDA GABRIELY MOARAIS SA, VINICIUS AUGUSTUS MORAIS SA,
LEANDRO CHERMONT CORREA
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
Em que pese a respeitável decisão de fls. 25 (ID 17437970), proferida pelo juízo da 1ª Vara de Família de
Ananindeua/PA, tratando-se o foro da alimentanda de competência relativa, não pode ser declinada de
ofício, conforme consta na Súmula nº 33/STJ, verbis:
Ementa:
Ementa:
Sendo assim, entendo que estes autos devem ser remetidos para a 1ª Vara de Família de Ananindeua/PA
ante a impossibilidade de redistribuição dos autos de ofício.
Portanto, em razão da decisão de fls. 25 (ID 17437970), que declinou da competência da 1ª Vara de
Família de Ananindeua/PA, em face das razões expedidas acima, declino da competência, e instauro o
CONFLITO NEGATIVO DE COMPETÊNCIA, determinando a remessa dos presentes autos ao
Excelentíssimo Presidente do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado, para dirimir o conflito de competência
entre os Juízos, nos termos do art. 953 e seguintes do CPC.
1368
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Expeça-se ofício para o Presidente do Tribunal de Justiça do Estado, instruindo-o com os documentos
necessários à prova do conflito (art. 953, parágrafo único do CPC).
Intimem-se e cumpra-se.
JUÍZA DE DIREITO
PODER JUDICIÁRIO
GUARDA (1420)
AÇÃO:[Guarda]
DESPACHO
Tendo em vista a cópia da certidão de nascimento da menor PIETRA GALVÃO DOS SANTOS, fl. 14 (ID
17841564), verificou-se que a mesma possui pai e mãe registrais, tendo sido inserido no polo passivo
1369
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Desta forma, entendo ser necessária a intimação da parte autora a fim de que emende a inicial, no prazo
de 15 (quinze) dias, para cumprir o disposto no art. 319 do CPC, devendo, portanto, incluir e qualificar o
pai registral da menor no polo passivo da presente demanda, para fins de citação.
Decorrido o prazo legal, com ou sem manifestação, de tudo devidamente certificado, voltem-me conclusos.
Intimem-se. Cumpra-se.
JUÍZA DE DIREITO
Processo n. 0806768-14.2020.8.14.0301
DESPACHO
1. Intime-se a parte embargada para que, no prazo de 5 (cinco) dias, manifeste-se quanto aos
embargos de declaração (art.1023, §2ºdo CPC).
2. PRIC.
PROCESSO Nº 0835037-63.2020.8.14.0301
ENDEREÇO: Rua PS DEUS E BOM PAI, BORRACHARIA, LAD, nº 0, Bairro: Mangueira, na cidade de
Belém - PA, CEP: 66640-685
1. Tratando-se de execução de título extrajudicial, cite-se o(s) executado(s) para, no prazo de 3 (três) dias,
contado da citação, efetuar(em) o pagamento da dívida (CPC, artigo 829).
2. Nos termos do artigo 827 do Código de Processo Civil, fixo os honorários advocatícios a serem pagos
pelo(s) executado(s) em 10% (dez por cento) sobre o valor da execução.
3.1. Conste, também, que o executado, independentemente de penhora, depósito ou caução, poderá opor-
se à execução por meio de embargos no prazo de 15 (quinze) dias.
3.2. Do mandado também deverá constar que se o oficial de justiça não encontrar o executado, arrestar-
lhe-á tantos bens quantos bastem para garantir a execução e que nos 10 (dez) dias seguintes à efetivação
do arresto, procurará o executado 2 (duas) vezes em dias distintos e, havendo suspeita de ocultação,
realizará a citação com hora certa (CPC, artigos 252/254), certificando pormenorizadamente o ocorrido
(CPC, artigo 830 e § 1º).
4. Decorrido o prazo de 3 (três) dias sem pagamento, deverá o senhor oficial de justiça proceder de
imediato à penhora de bens, tantos quantos bastem para o pagamento do principal atualizado, juros,
custas e honorários advocatícios, e a sua avaliação, lavrando o respectivo auto, intimando-se, na mesma
oportunidade, o(s) executado(s) (CPC, artigo 841, § 3º) e seu cônjuge, caso a penhora recaia sobre bem
imóvel ou direito real sobre imóvel (CPC, artigo 842).
5. O Mandado Judicial deverá ser cumprido após o retorno regular das atividades forense suspensas em
razão da PANDEMIA.
R. H.
Intime a parte autora/embargada para manifestar-se acerca dos embargos de declaração ID 17799698,
em 05 dias.
R. H.
DEFIRO o pedido ID 16863284. Expeça-se guia para pagamento da última parcela das custas
processuais, com novo vencimento. Providencie o que for necessário.
Quanto a testemunha indicada pela autora, intime o requerido para informar os dados da atendente
destacada no ID 17821303 (nome e endereço), em 10 dias.
Após, conclusos.
PROCESSO nº 0831982-07.2020.814.0301.
ENDEREÇO: Avenida Bernardo Sayão, nº 3852, CEP: 66065-122, Bairro do Guamá, em Belém-
PA.
ENDEREÇO: Travessa Dom Romualdo Coelho, nº 539, Ed. Village Premium, APTO 2101, Bairro
do Umarizal, CEP: 66055-190, em Belém-PA.
DESPACHO/MANDADO JUDICIAL
R. H.
INDEFIRO os benefícios da Justiça Gratuita, haja vista que pelo histórico dos fatos o autor possui renda,
inclusive suficiente para aquisição de imóveis para investimento. Todavia, concedo o direito ao autor a
recolher as custas processuais até a prolação da sentença.
Proceda a citação dos requeridos dos termos da inicial, para, querendo, apresentarem contestação no
prazo de 15 dias, sob pena de revelia e confissão.
Após, conclusos.
O mandado deverá ser cumprido após o retorno regular das atividades forense suspensas em razão da
PANDEMIA.
INDEFIRO o aditamento à inicial realizado pela autora, ante a discordância com o mesmo pela
parte ré.
Aguardem-se os autos em secretaria o decurso do prazo de réplica, vez que a autora apresentou apenas
manifestação sobre o cumprimento da tutela de urgência, mas ainda não se manifestou em sede de
réplica.
Processo n. 0833502-02.2020.8.14.0301
DESPACHO
Primeiramente, observo que os contratos juntados pela parte autora foram celebrados entre e MENDES E
MENDES ADVOCACIA E CONSULTORIA e os réus MARLENE CORREA DE LIMA e PEDRO PEREIRA
DOS SANTOS, sendo que no polo ativo da demanda consta o nome do sócio
DIORGEO DIOVANNY STIVAL MENDES DA ROCHA LOPES DA SILVA.
Ademais, verifico que os referidos contratos, em que pese indiquem que o objeto do negócio se referia ao
ajuizamento e acompanhamento de ação trabalhista, os documentos não apontam outros elementos que
poderiam discriminar a qual demanda se referem como, por exemplo, o nome dos pretensos reclamados e
o objeto da futura ação.
Por esse motivo, entendo que o contrato apresentado não atende aos requisitos necessários à propositura
da ação executiva, devendo a parte autora adequá-lo ao rito da ação de cobrança.
Isto posto, intime-se o exequente para que, no prazo de 15 dias, e sob pena de extinção (art.321, caput e
§1º do CPC): a) retifique o polo ativo da demanda, devendo consta o escritório MENDES E MENDES
ADVOCACIA E CONSULTORIA; b) adeque a demanda ao rito da ação de cobrança.
Após, conclusos.
Processo n. 0830859-71.2020.8.14.0301
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
DESPACHO
No despacho ID Num. 17558549, observou-se que o título executivo apresentado com a inicial se referia a
um contrato de prestação de serviços com prazo de 06 meses, sendo que o valor cobrado na presente
execução incluiria desde a 2º até a 16ª mensalidades. Assim, a parte exequente foi intimada para, no
prazo de 15 dias, adequar a ação ao rito cabível, uma vez que o título apresentado não servia à
propositura da ação executiva.
Em atenção ao princípio da primazia do julgamento do mérito (art.4º do CPC), concedo nova oportunidade
à parte autora para que, no prazo de 15 dias e sob pena de extinção (art.321, caput e §1º do CPC),
emende a inicial, adequando-a ao rito da ação de cobrança.
Após, conclusos.
Processo nº 0831955-24.2020.8.14.0301
Trata-se de Ação de Busca e Apreensão ajuizada por BANCO BRADESCO FINANCIAMENTOS S.A. em
face de LEILA DO SOCORRO FERREIRA CORREA , com fundamento no Decreto-Lei nº 911/69.
Acerca do tema, dispõe o art. 3º do Decreto-lei nº 911/69 que o proprietário ou credor poderá, desde que
comprovada a mora ou o inadimplemento, requerer contra o devedor ou terceiro a busca e apreensão do
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Art. 3º, Decreto-lei nº 911/69: O proprietário fiduciário ou credor poderá, desde que comprovada a mora,
na forma estabelecida pelo § 2º do art. 2º, ou o inadimplemento, requerer contra o devedor ou terceiro a
busca e apreensão do bem alienado fiduciariamente, a qual será concedida liminarmente, podendo ser
apreciada em plantão judiciário.
No caso em exame, verifico que a petição inicial foi instruída com documentos que comprovam a
alienação fiduciária, bem como a mora do(a) devedor(a), pelo que DEFIRO LIMINARMENTE a busca e
apreensão do veículo descrito na inicial (MARCA: JEEP; MODELO: RENEGADE FLEX; ANO: 2016;
COR: PRETO; PLACA: QEP6752; CHASSI: 988611151GK064156), em mãos de quem o detiver,
entregando-o, após o cumprimento da medida, ao representante legal do(a) autor(a).
Intime-se o(a) autor(a) para recolher as despesas de diligência de Oficial de Justiça, previstas no art. 4º, VI
c/c art. 21, § 3º, ambos da Lei n. 8.328/2015, caso já não as tenha realizado.
Após, expeça-se Mandado de Apreensão e Depósito, ficando o(a) Oficial(a) de Justiça encarregado(a) da
diligência autorizado(a) a cumpri-lo nos termos do art. 212, § 2º, do NCPC.
a) Dispõe do prazo prazo de 05 (cinco) dias úteis para pagar, caso queira, a integralidade da dívida
pendente, segundo os valores apresentados pelo requerente na inicial, sob pena de consolidação da
propriedade e posse plena do bem ao credor fiduciário (art. 3º, §§ 1º e 2º, Dec.-Lei nº 911/69).
b) Dispõe do prazo de 15 (quinze) dias úteis para apresentar resposta aos termos do pedido (art. 3º, § 3º,
Dec.-Lei nº 911/69), o que poderá ser feito ainda que tenha sido quitada a integralidade da dívida, caso
entenda ter havido pagamento a maior e desejar restituição.
A contagem dos prazos estabelecidos nos itens 'a' e 'b' está sendo fixada em dias úteis, por se tratar de
prazo processual.
P. R. I.
Cumpra-se.
As diligências referentes ao cumprimento da presente decisão serão realizadas após o retorno das
atividades presenciais do Tribunal de Justiça do Estado do Pará, atualmente suspensas em razão da
pandemia da COVID-19.
R. H.
Para tanto, intime o banco requerido para proceder a juntada aos autos, em 15 dias:
a) Cópia do Contrato Pessoal celebrado entre as partes, que gerou o encargo “mora cred.pessoal”, com
rubrica no extrato bancário “CRED PESS 3460030”, do valor de R$48,58, na conta nº 0001567- 9,
AGÊNCIA 5729, bem como a AUTORIZAÇÃO da autora para que o requerido procedesse o referido
desconto;
Após, conclusos.
PROCESSO Nº 0835527-85.2020.8.14.0301
ENDEREÇO: Rua Volkswagem, nº 291, Jabaquara, São Paulo – SP, CEP: 04344-020.
R. H.
Face a declaração de pobreza constante da petição inicial, corroboradas pelos elementos de provas
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
constantes nos autos, deve ser deferida a gratuidade da justiça, em conformidade com o disposto no artigo
99, §3º, do Código de Processo Civil.
4) Após, conclusos.
DESPACHO ORDINATÓRIO
PROCESSO nº 0808308-97.2020.8.14.0301
DESPACHO ORDINATÓRIO
Analista Judiciário
Processo n. 0810557-21.2020.8.14.0301
DESPACHO
Em atendimento ao previsto na Lei Estadual de nº 8.328/2015, intime-se a parte autora para que, no
prazo de 15 (quinze) dias, efetue o recolhimento das custas processuais para a utilização do sistema
INFOJUD/BACENJUD/RENAJUD/SIEL.
Alega o Autor que possui plano de saúde da ré e que, por ter sido diagnosticado com COVID-19 e por
estar com seu pulmão comprometido em mais de 50%, teve indicado, pelo médico do Hospital Amazônia,
sua imediata internação.
Informa que lhe foi prescrito medicações para serem imediatamente ministrada, face ao seu grave estado
de saúde. Aduz que se encontra nas dependências do Hospital Amazônia desde o dia 20/04/2020, mais
precisamente na enfermaria, uma vez que não teve sua internação efetivada pela ré, este sob o
argumento de falta de leito, bem como não está recebendo a medicação prescrita.
Temendo pela sua vida e em decorrência do descaso da ré, ajuizou a demanda para compelir a ré a
providenciar sua imediata internação e fornecimento da medicação, tudo conforme a indicação médica. Os
autos vieram conclusos para decisão de saneamento e organização processual.
Na mesma decisão foi invertido o ônus da prova, nos termos do art. 6, VIII do CDC.
manifestou informando que fora solicitado pela requerida a internação do paciente, sendo que a ausência
de imediata internação decorreu da insuficiência de leitos existentes em razão da alta demanda.
No ID n. 17213955 a requerida apresentou contestação, ocasião na qual pugno pela extinção do processo
sem resolução do mérito, ante a inexistência de pretensão resistida. Na oportunidade, pleiteou a
concessão dos benefícios da gratuidade à requerida. No mérito sustentou a inaplicabilidade do CDC ao
caso e a inexistência de ato ilícito, já que a ré não fora comunicada acerca da demora na internação do
autor. Assim pugnou pela improcedência dos pedidos realizados na inicial.
O requerido foi intimado para que juntasse documentos aptos a comprovar sua hipossuficiência financeira,
tendo juntado documentos nos anexos da petição de ID n. 17711161.
O autor se manifestou em sede de réplica no ID n. 17431353 refutando os argumentos trazidos pela parte
requerida.
A ré alegou preliminar de carência da ação sob o argumento de que o autor não juntou aos autos
documento que demonstre resistência por parte da requerida em demorar a autorizar a internação do
autor.
Nos termos do art. 17 do CPC/15 para postular em juízo é necessário ter interesse e legitimidade, sendo
que tais requisitos devem ser analisados com base nas alegações realizadas na inicial.
Assim, o autor é parte legítima para figurar na lide, assim como tem interesse na mesma já que atribuiu à
requerida conduta omissiva decorrente da demora na internação, de modo que a verificação de omissão
ou não, corresponde a matéria de mérito, e será analisada por ocasião da sentença.
Apesar de a legislação assegurar o direito à gratuidade da justiça às pessoas jurídicas, para a concessão
do benefício faz-se necessária a demonstração da sua condição de hipossuficiência, vez que somente a
declaração da pessoa natural goza de presunção de veracidade nos termos do art. 99, § 3º do CPC/15.
Analisando a documentação juntada pela requerida verifico a ausência de elementos aptos a demonstrar a
impossibilidade de custeio das despesas processuais, motivo pelo qual INDEFIRO o benefício da
gratuidade da justiça.
Restou incontroverso nos autos do processo que o autor é titular de plano de saúde mantido pela
requerida, sendo diagnosticado com COVID-19 o que fez com que procurasse atendimento médico em
hospital credenciado pela ré no dia 20 de abril de 2020, ocasião na qual fora solicitado leito para
internação. Assim, diante da ausência de lei, o requerente ingressou com a presente demanda no dia
21/04/2020.
Assim, a controvérsia entre as partes se dá, exclusivamente, quando ao direito envolvido, já que a ré alega
que não fora comunicada da entrada do autor, e nem do pedido de internação até a propositura da ação
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Dessa forma, fixo como matéria de direito controversa o seguinte: a) Se houve regularidade no
procedimento internação do autor; b) Se o autor detém a responsabilidade por comunicar a requerida
acerca do pedido de internação e da demora no mesmo, e, em caso positivo, se isto afasta eventual
responsabilidade civil da ré; c) Se houve prática de ilícito civil no caso; d) Se há ou não responsabilidade
civil da requerida pelo dano moral alegado pelo autor.
Tendo em vista que a controvérsia é exclusivamente de direito, entendo pela desnecessidade de instrução
probatória, estando a causa apta a decisão de mérito já que os fatos estão suficientemente provados a
partir dos documentos juntados ao processo.
Dessa forma, entendo pela ausência de necessidade dilação probatória no caso, razão pela qual estando
a causa apta para uma decisão de mérito nos termos do art. 355, CPC/15.
Não obstante, em atendimento ao princípio da não decisão surpresa, e do prévio contraditório das partes,
FACULTO às partes o prazo comum de 15 dias para se manifestarem acerca da presente decisão, e, em
caso de discordância, deverão apresentar no mesmo prazo os pontos fáticos que entendem controvertidos
e as provas que desejam produzir para comprová-los.
No prazo acima deverá o autor se manifestar se houve ou não cumprimento da tutela de urgência
deferida pelo juízo, sendo a mesma oportunidade dada ao réu, que poderá juntar aos autos
documentos referentes à efetiva internação do autor para fins de verificação pelo juízo do
cumprimento ou não da tutela deferida.
Ficam as partes advertidas que sua inércia no prazo acima assinalado será considerada como anuência
ao julgamento antecipado da lide.
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
Acerca do tema, dispõe o art. 3º do Decreto-lei nº 911/69 que o proprietário ou credor poderá, desde que
comprovada a mora ou o inadimplemento, requerer contra o devedor ou terceiro a busca e apreensão do
bem alienado fiduciariamente. Neste sentido, veja-se:
Art. 3º, Decreto-lei nº 911/69: O proprietário fiduciário ou credor poderá, desde que comprovada a mora,
na forma estabelecida pelo § 2º do art. 2º, ou o inadimplemento, requerer contra o devedor ou terceiro a
busca e apreensão do bem alienado fiduciariamente, a qual será concedida liminarmente, podendo ser
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
No caso em exame, verifico que a petição inicial foi instruída com documentos que comprovam a
alienação fiduciária (ID nº 17566994), contudo a mora do(a) devedor(a) não foi devidamente comprovada
vez que o documento de ID n. 17566999 evidencia que o postal com aviso de recebimento não fora
entregue no endereço da devedora, que, portanto, não foi devidamente constituída em mora.
Assim fica a autora intimada para que emende a inicial no prazo de 15 dias, juntado aos autos documento
apto a comprovar a constituição em mora da devedora, sob pena de extinção do feito sem resolução do
mérito, com fulcro no art. 485, I, CPC/15.
DESPACHO ORDINATÓRIO
PROCESSO nº 0808290-76.2020.8.14.0301
Processo n. 0833232-75.2020.8.14.0301
Em tempo, observo que está pendente de análise o pedido de gratuidade da justiça e inversão do ônus da
prova requeridos na inicial, assim como a tutela de urgência.
Na inicial a parte autora informou que aderiu ao seguro de vida em grupo contrato pela FHE-Fundação
Habitacional do Exército, tendo a MAPFRE Vida S/A como seguradora da apólice nº
930.4529.0000005.01, que, dentre os riscos segurados, contempla a invalidez permanente total por
doença.
Ocorre que, mesmo o autor tendo sido direcionado para a reserva do serviço militar por invalidez, a
requerida se nega a realizar o pagamento da indenização securitária prevista no contrato, de modo que o
autor requereu a concessão de liminar para a Marinha para suspender os descontos em folha referente ao
pagamento do seguro.
Nos termos do art. 300 do CPC/15 a tutela de urgência será concedida quando houver elementos que
evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou de risco ao resultado útil do processo.
Os documentos juntados pelo autor na inicial não evidenciam, em sede de cognição sumária, a
probabilidade do direito alegado, vez que a negativa da seguradora refere-se a não caracterização de
invalidez funcional permanente e total por doença (IFPD), e não à invalidez para o trabalho, que consistem
em riscos distintos.
De igual forma, inexiste periculum in mora, vez que a requerida é pessoa jurídica solvente.
Assim, há necessidade de se colher outras provas no processo a fim de que o direito em questão seja
melhor evidenciado, vez que o autor não objetiva, dentre seus pedidos a rescisão do contrato de seguro
anteriormente contrato. Por todo o exposto, INDEFIRO o pedido de liminar requerido na inicial.
DEFIRO os benefícios da gratuidade da justiça ao autor, por considerar presentes os requisitos do art.
98 do CPC/15, vez que a seu advogado tem poderes específicos para requerer tal benefício e a
declaração firmada por pessoa natural goza de presunção de veracidade nos termos do art. 99, § 3º,
CPC/15.
Quanto ao pedido de inversão do ônus da prova, entendo que no caso está presente relação de consumo,
de modo que, nos termos do art. 6, VIII do CDC/15 atribuo à requerida o ônus de demonstrar a
regularidade da negativa do pagamento da indenização decorrente de contrato de seguro mantido com o
autor.
Advirta-se a ré que deverá juntar aos autos por ocasião da contestação cópia do contrato de seguro
firmado com o autor, com indicação dos riscos coberto pela apólice, e, ainda, de todos os documentos
administrativos referentes ao processo de regulação da indenização pleiteada pelo autor e negada pela
seguradora.
Dessa forma, nos termos do despacho de ID n. 17392840, CITE-SE a requerida para que apresente
contestação nos autos do processo no prazo de 15 dias, nos termos do art. 335, CPC/15, sob pena
de serem aplicados os efeitos da revelia, consoante determinação do art. 344, CPC/15.
Findo o prazo, ou com a apresentação da defesa, intime-se a parte autora para que apresente réplica.
As diligências referentes a presente decisão serão cumpridas após o retorno das atividades presenciais do
Tribunal de Justiça do Estado do Pará, que atualmente encontram-se suspensas em razão da Pandemia
da COVID-19.
Processo n. 0838977-70.2019.8.14.0301
INTERESSADO: BANPARA
Endereço: Avenida Presidente Vargas, 251, - até 379/380, Campina, BELéM - PA - CEP: 66010-000
INTERESSADO: IGEPREV
Considerando que o único bem deixado pelo de cujus (petição ID Num. 17823449 e documentos ID Num.
17823450, ID Num. 17823454 e ID Num. 17823455) é de valor inexpressivo, entendo que não há óbice ao
prosseguimento da ação.
Assim, oficie-se: a) o Banco do Estado do Pará (BANPARÁ) para que, no prazo de 15 (quinze) dias,
informe a existência de valores depositados em nome de Wladimir Odylo Giliberti de Matos ( CPF
264.477.972-34 - conta corrente de n.º 001019494-0 - agência de n.º 0025-00); b) a Caixa Econômica
Federal para que, no prazo de 15 (quinze) dias, informe a existência de valores depositados em nome de
Wladimir Odylo Giliberti de Matos (CPF 264.477.972-34 – conta poupança de n.º 00039630-5 - agência
0022); c) o IGEPREV para que, no prazo de 15 dias, informe a existência de dependentes habilitados em
nome do de cujus Wladimir Odylo Giliberti de Matos – CPF 264.477.972-34.
Após, conclusos.
As diligências referidas na presente decisão/despacho serão cumpridas após o retorno das atividades
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CUMPRA-SE
Processo n. 0832209-94.2020.8.14.0301
CITE-SE a requerida para que apresente contestação nos autos do processo no prazo de 15 dias,
nos termos do art. 335, CPC/15, sob pena de serem aplicados os efeitos da revelia, consoante
determinação do art. 344, CPC/15.
Findo o prazo, ou com a apresentação da defesa, intime-se a parte autora para que apresente réplica.
As diligências referentes a presente decisão serão cumpridas após o retorno das atividades presenciais do
Tribunal de Justiça do Estado do Pará, que atualmente encontram-se suspensas em razão da Pandemia
da COVID-19.
Trata-se de ação de revisão de contrato c/c repetição de indébito c/c pedido de tutela antecipada
formulada por SUELY BATISTA DOS SANTOS em desfavor de BANCO BV FINANCEIRA S/A, ambos
qualificados na exordial.
Na inicial a autora na inicial que firmou com o banco demandado, em 18/12/2017, contrato para compra do
veículo CHEVROLET/CELTA 1.0L LS, tendo financiado o valor de R$ 16.424,54 mediante contrato de
alienação fiduciária a ser pago em 36 parcelas mensais de R$ 624,00, das quais 21 parcelas já foram
efetivamente pagas.
Insatisfeita com as cláusulas contratualmente pactuadas a revisão das seguintes cláusulas: Tarifas de
Cadastro, Serviços de Terceiros, IOF, Gravame, Comissão de Permanência, Juros Mora, Encargos pela
Capitalização dos Juros e diferença entre taxas de Juros, com devolução em dobro dos valores
indevidamente pagos.
Na petição de ID n. 16579021 a parte requerida apresentou contestação, ocasião na qual pugnou pelo
reconhecimento da regularidade do contrato pactuado e das cláusulas nele constantes.
Analisando os fatos discutidos na presente demanda verifico que a questão fática se encontra
incontroversa, vez que as partes reconhecem a existência das cláusulas contratuais objeto da presente
lide, sendo que a divergência entre as partes envolve unicamente matéria de direto, qual seja: se as
cláusulas contratualmente avençadas são ou não abusivas, e, portanto, se devem ou não ser revisadas.
Dessa forma, como a divergência se dá unicamente acerca de matéria de direito verifico que inexiste
necessidade de dilação probatória, motivo pelo qual entendo que a causa encontra-se apta para uma
decisão de mérito, nos termos do art. 355 do CPC/15.
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Não obstante, em atendimento ao princípio da não decisão surpresa, FACULTO as partes o prazo de 5
dias para se manifestarem acerca da presente decisão, e, caso entendam pela existência de algum ponto
controvertido envolvendo matéria fática, deverão no prazo assinalado indicar o ponto que entendem estar
controvertido e as provas que desejam produzir para comprová-lo.
Ficam as partes advertidas que sua inércia no prazo assinalado será interpretada como aquiescência ao
julgamento antecipado da lide.
Processo n. 0831769-98.2020.8.14.0301
Trata-se de ação de reparação de danos na qual a parte autora requereu a concessão dos benefícios da
gratuidade da justiça.
A concessão do benefício da gratuidade da justiça a pessoas jurídicas ou entidades a ela equiparadas nos
termos da jurisprudência já pacificada e uniformizada no âmbito do STJ depende da comprovação de que
o sujeito não pode arcar com os encargos processuais sem prejuízo próprio. Neste sentido:
Súmula 481, STJ: Faz jus ao benefício da justiça gratuita a pessoa jurídica com ou sem fins lucrativos que
demonstrar sua impossibilidade de arcar com os encargos processuais.
Assim, faculto a autora a possibilidade de emendar a inicial para juntar no prazo de 15 dias documentos
aptos a comprovar sua condição de hipossuficiência sob pena de indeferimento do benefício requerido.
Número do processo: 0835147-62.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: BORTMAN & CIA LTDA
Participação: ADVOGADO Nome: LEANDRO SILVA MAUES OAB: 22452/PA Participação: REU Nome:
LAURO HENRIQUE HERREIRA DOS SANTOS 39320610800
PROCESSO Nº 0835147-62.2020.8.14.0301
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Endereço: Avenida Olinto Demarchi, 99, apt. 902, bloco 1, Jardim Borborema, SãO BERNARDO DO
CAMPO - SP - CEP: 09660-006
R. H.
Vistos, etc.
Adoto o que dos autos consta como relatório, haja vista que o Código de Processo Civil somente o exige
para sentenças. DECIDO.
Art. 294. A tutela provisória pode fundamentar--se em urgência ou evidência. Parágrafo único. A tutela
provisória de urgência, cautelar ou antecipada, pode ser concedida em caráter antecedente ou incidental.
Tal espécie de tutela provisória tem como escopo a salvaguarda da eficácia de um provimento jurisdicional
definitivo, evitando-se assim que os efeitos maléficos do transcurso do tempo fulminem o fundo de direito
em debate.
O regime geral das tutelas de urgência está preconizado no artigo 300 do Código de Processo Civil que
unificou os pressupostos fundamentais para a sua concessão: “A tutela de urgência será concedida
quando houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao
resultado útil do processo.”. Acresce-se, ainda, a reversibilidade do provimento antecipado, prevista no
parágrafo 3º do artigo 300 do Código de Processo Civil. Vejamos:
Art. 300. A tutela de urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a
probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo. § 1º Para a
concessão da tutela de urgência, o juiz pode, conforme o caso, exigir caução real ou fidejussória
idônea para ressarcir os danos que a outra parte possa vir a sofrer, podendo a caução ser
dispensada se a parte economicamente hipossuficiente não puder oferecê-la. § 2º A tutela de
urgência pode ser concedida liminarmente ou após justificação prévia. § 3o A tutela de urgência de
natureza antecipada não será concedida quando houver perigo de irreversibilidade dos efeitos da decisão.
Compulsando os autos, em cognição sumária, verifica-se que o requerente procedeu a juntada aos autos
de prova documental que comprova que a requerida encaminhou para protesto 04 duplicatas emitidas sem
aceite em nome da suplicante. A autora não reconhece qualquer relação jurídica de compra e venda que
justifique a emissão dos títulos, tanto é que encaminhou e-mail para a suplicada, não obtendo qualquer
resposta. Neste momento, o Poder Geral de cautela sugere o deferimento da medida liminar, vez que a
relação jurídica entre as partes está sendo objeto de litigiosidade em decorrência da presente ação.
Portanto, quanto ao primeiro requisito, resta-se devidamente preenchido pelos documentos acima
destacados, os quais são suficientes para indicar a probabilidade do direito material.
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Por outro lado, há urgência no pedido (perigo da demora), tendo em vista a possibilidade de acarretar a
requerente dano de difícil reparação, haja vista os protestos lavrados das duplicatas juntadas com a inicial,
bem como a inscrição nos órgãos de proteção ao crédito, abalando a vida financeira da suplicante.
Por fim, no que pertine à irreversibilidade do provimento antecipado, entendo que não há risco de
irreversibilidade da medida, posto que, eventual improcedência da ação, a autora é suficientemente
estável para reparar eventuais danos.
Ante o exposto, com fundamento no artigo 294, 300, caput e parágrafo 3º, do Código de Processo Civil,
DEFIRO O PEDIDO DE TUTELA DE URGÊNCIA pleiteada para:
a) DETERMINAR que seja oficiado aos cartórios de protesto respectivos, com fim de proceder o
cancelamento dos instrumentos de protesto lavrados e juntados nos ID 17753368, ID 17753368, ID
17753368 e ID 17753368.
b) DETERMINAR que a requerida se abstenha em incluir o nome da autora nos órgãos de proteção ao
crédito (SPC/SERASA) por força do débito descrito na inicial, e caso já tenha sido inscrita, que proceda a
baixa do registro, em 72 horas, sob pena de multa diária de R$500,00 até o limite de R$ 30.000,00.
Atente(M)-se o(s) requerido(s) que nos termos do artigo 77, inciso IV, e parágrafo 2º, do Código de
Processo Civil as partes têm o dever de cumprir com exatidão as decisões jurisdicionais, de natureza
provisória ou final, e não criar embaraços à sua efetivação, sob pena da configuração de ato atentatório à
dignidade da justiça, devendo o juiz, sem prejuízo das sanções criminais, civis e processuais cabíveis,
aplicar ao responsável multa de até 20% (vinte por cento) do valor da causa, de acordo com a gravidade
da conduta. Atentem-se as partes, outrossim, que a efetivação da tutela provisória observará as normas
referentes ao cumprimento provisório da sentença, no que couber (CPC, artigos 297, parágrafo único, e
519).
Proceda a citação da requerida dos termos da inicial, para, querendo, apresentar contestação no
prazo de 15 dias, sob pena de revelia e confissão.
R. H.
INDEFIRO o pedido de justiça gratuita, vez que a autora é medica e possui renda, podendo arcar com as
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Deste modo, intime a autora para proceder o recolhimento das custas processuais, em 30 dias, sob pena
de cancelamento da distribuição.
Após, conclusos.
Processo n. 0817015-54.2020.8.14.0301
DESPACHO
Nos termos do artigo 1.010, § 1º, do Código de Processo Civil, intime-se o(a) apelado(a) para apresentar
contrarrazões ao recurso, no prazo de 15 (quinze) dias.
Após, ex vi do disposto no parágrafo 3º do artigo 1.010 do Código de Processo Civil, remetam-se os autos
ao Tribunal de Justiça, independentemente do juízo de admissibilidade.
Cumpra-se.
DESPACHO ORDINATÓRIO
PROCESSO nº 0808012-75.2020.8.14.0301
Tendo em vista a manifestação das partes acerca da decisão de saneamento, encaminhem-se os autos à
contadoria do juízo para que com base nas cláusulas contratualmente previstas no contrato de
financiamento firmado pelas partes, INDIQUE qual o correto valor mensal a ser pago pela autora,
considerando-se o percentual de juros fixado em 19,39% ao ano, e, responda aos seguintes quesitos
formulados pela autora:
a) Se existe divergência entre o juro da cédula e o verdadeiramente praticado, nos termos do explanado
pelo laudo contábil acostado a exordial.
b) Esclareça se o valor pago a título de entrada foi efetivamente abatido do valor a ser financiado
INDEFIRO os quesitos III e IV realizados tendo em vista que a possibilidade de revisão do preço médio do
veículo será objeto de apreciação judicial por ocasião da sentença.
Elaborado o laudo contábil, intimem-se as partes para que se manifestem no prazo comum de 15 dias, e,
após, retornem os autos conclusos para sentença.
PROCESSO Nº 0811016-23.2020.8.14.0301
1393
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
DESPACHO
Em contestação a requerida informou que, em virtude da inadimplência, o contrato com a requerente foi
cancelado em outubro de 2019, juntando aos autos documentos nesse sentido (ID Num. 17416302 a ID
Num. 17416307). Em réplica, a parte autora ratificou o alegado, sendo este ponto incontroverso nos
autos. Em que pese, na réplica, tenha sido levantado pela requerente a hipótese de que a rescisão
contratual foi indevida, não cabe, nesta ação, discutir o tema, porquanto esse fato não foi apresentado
pela autora na inicial.
Os fatos trazidos à ação dizem respeito à suposta cobrança de mensalidades abusivas após reajuste de
valores do plano, bem como a uma possível cobrança indevida no mês de outubro de 2018, quando foram
enviados dois boletos com valores diferentes à autora.
Havendo o cancelamento do contrato, consequentemente, não haveria interesse da autora para que as
mensalidades do plano sejam reduzidas ao quantum requerido.
Assim, considerando que o reconhecimento da falta de interesse levará à extinção do feito quanto a esse
pedido, intimem-se as partes para que, no prazo de 05 dias, manifestem-se da maneira que entenderem
cabível, ressaltando que a demanda deverá seguir quanto à análise dos demais pleitos.
R. H.
Para fins de cumprimento das diligências requeridas no ID 17795765, certifique se as custas referentes a
estas diligências já forma pagas. Se negativo, intime o autor para recolhê-las, em 10 dias.
Após, conclusos.
PROCESSO Nº 0834723-20.2020.8.14.0301
ENDEREÇO: Travessa Jose Joaquim Santos, Nº 353, bairro Cidade Nova em Mocajuba/PA, CEP 68420-
000
1. Tratando-se de execução de título extrajudicial, cite-se o(s) executado(s) para, no prazo de 3 (três) dias,
contado da citação, efetuar(em) o pagamento da dívida (CPC, artigo 829).
2. Nos termos do artigo 827 do Código de Processo Civil, fixo os honorários advocatícios a serem pagos
pelo(s) executado(s) em 10% (dez por cento) sobre o valor da execução.
3.1. Conste, também, que o executado, independentemente de penhora, depósito ou caução, poderá opor-
se à execução por meio de embargos no prazo de 15 (quinze) dias.
3.2. Do mandado também deverá constar que se o oficial de justiça não encontrar o executado, arrestar-
lhe-á tantos bens quantos bastem para garantir a execução e que nos 10 (dez) dias seguintes à efetivação
1395
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
do arresto, procurará o executado 2 (duas) vezes em dias distintos e, havendo suspeita de ocultação,
realizará a citação com hora certa (CPC, artigos 252/254), certificando pormenorizadamente o ocorrido
(CPC, artigo 830 e § 1º).
4. Decorrido o prazo de 3 (três) dias sem pagamento, deverá o senhor oficial de justiça proceder de
imediato à penhora de bens, tantos quantos bastem para o pagamento do principal atualizado, juros,
custas e honorários advocatícios, e a sua avaliação, lavrando o respectivo auto, intimando-se, na mesma
oportunidade, o(s) executado(s) (CPC, artigo 841, § 3º) e seu cônjuge, caso a penhora recaia sobre bem
imóvel ou direito real sobre imóvel (CPC, artigo 842).
5. O mandado judicial deverá ser cumprido após o retorno regular das atividades forense suspensas em
razão da PANDEMIA.
Processo n. 0834934-56.2020.8.14.0301
Trata-se Ação de Exigir Contas interposta por AGENILTON BATISTA DOS SANTOS em face de ALDE
CESAR TORRES CAVALCANTI, qualificados na inicial.
Em síntese, a parte autora afirma que em 10 de março de 2015 firmou contrato com Jailton Batista Bonfim
e Alde Cesar Torres Cavalcanti para formação da “Banda Chicaramba”. Alega que o requerido foi
designado como sócio administrador e que, embora fosse de sua responsabilidade, não prestou contas ou
repassou a cota devida dos shows realizados no carnaval de 2020 nas cidades de Concórdia, Tailândia,
Salinas e Capitão do Poço, todas no Estado do Pará.
Dessa forma, a fim de compelir o réu à prestação das referidas contas, decidiu ajuizar a presente
demanda.
Isto posto, cite-se a parte requerida para prestar contas todos os valores recebidos nas vendas dos shows
da Banda Chicaramba nas cidades de Concórida-PA, Tailândia-PA, Salinas-PA e Capitão do Poço-PA,
nos termos do art. 551 do CPC, ou contestar no prazo de 15 (quinze) dias, conforme o art. 550 do CPC,
sob pena de, não o fazendo, ser considerada revel (art. 550, §4º, do CPC).
1396
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Apresentada apenas a prestação de contas, ou em conjunto com a contestação, intime-se a parte autora
para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, nos termos do art. 550, §§2º e 3º, do CPC.
Após, conclusos.
CUMPRA-SE
DESPACHO ORDINATÓRIO
PROCESSO nº 0808260-41.2020.8.14.0301
R. H.
DEFIRO o pedido ID 16863284. Expeça-se guia para pagamento da última parcela das custas
processuais, com novo vencimento. Providencie o que for necessário.
1397
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Quanto a testemunha indicada pela autora, intime o requerido para informar os dados da atendente
destacada no ID 17821303 (nome e endereço), em 10 dias.
Após, conclusos.
DESPACHO ORDINATÓRIO
PROCESSO nº 0803048-39.2020.8.14.0301
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
EDITAL DE INTIMAÇÃO
(Prazo 20 dias)
PROCESSO: 0118352-61.2016.8.14.0301
CUMPRIMENTO PROVISÓRIO DE SENTENÇA (157) / [Taxa de Licenciamento de Estabelecimento]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: R L AUTO SOCORRO SERVICOS DE VEICULOS LTDA
A Excelentíssima Doutora KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juíza de Direito Titular da 1ª Vara de Execução
Fiscal da Comarca de Belém, Capital do Estado do Pará, República Federativa do Brasil, na forma da Lei,
etc.
FAZ SABER a todos quanto o presente EDITAL virem ou dele tiverem conhecimento, que por este Juízo
da 1ª Vara de Execução Fiscal e respectiva Secretaria, tramitam os autos da AÇÃO DE EXECUÇÃO
FISCAL acima identificada, sendo que, após frustradas as tentativas de intimação do executado, restou
prejudicado fazê-lo pelas vias convencionais, razão pela qual expeço o presente EDITAL, nos termos do
art. 275, §2º, do Código de Processo Civil, com prazo de 20 (vinte) dias, INTIMANDO o EXECUTADO: R
L AUTO SOCORRO SERVICOS DE VEICULOS LTDA
, acerca do inteiro teor da SENTENÇA prolatada pelo juízo desta Vara, para o caso de ainda não ter sido
intimado anteriormente, e, também, para que, no prazo de 15 (quinze) dias, pague e/ou comprove o
pagamento das custas judiciais pendentes de recolhimento, a ser atualizada por ocasião do respectivo
pagamento, conforme exposto no citado decisum, sob pena de Inscrição do débito em Dívida Ativa (Art.
46, §4º da Lei nº 8.328/2015 - Regimento de Custas do Poder Judiciário do Estado do Pará). Logo, para
que chegue ao conhecimento dos interessados e não possam no futuro alegar ignorância, o presente
edital será publicado no Diário de Justiça Eletrônico e afixado no quadro próprio existente na entrada desta
Secretaria Judicial. Belém (PA), 18 de junho de 2020. Eu, ______ Rogério Ronaldo Almeida Lima, Diretor
de Secretaria da 1ª Vara de Execução Fiscal de Belém (Mat. 81124), subscrevo e assino de ordem da
MM. Juíza.
ASSINADO DIGITALMENTE
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
1399
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
PROCESSO Nº 0024641-36.2015.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116)
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: MARIA JOSE MARINHO
ATO ORDINATÓRIO/INTIMAÇÃO
ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
EDITAL DE INTIMAÇÃO
(Prazo 20 dias)
PROCESSO: 0161282-94.2016.8.14.0301
CUMPRIMENTO PROVISÓRIO DE SENTENÇA (157) / [Taxa de Licenciamento de Estabelecimento]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: EDMILSON VIEIRA LIMA ME
A Excelentíssima Doutora KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juíza de Direito Titular da 1ª Vara de Execução
Fiscal da Comarca de Belém, Capital do Estado do Pará, República Federativa do Brasil, na forma da Lei,
etc.
FAZ SABER a todos quanto o presente EDITAL virem ou dele tiverem conhecimento, que por este Juízo
da 1ª Vara de Execução Fiscal e respectiva Secretaria, tramitam os autos da AÇÃO DE EXECUÇÃO
FISCAL acima identificada, sendo que, após frustradas as tentativas de intimação do executado, restou
prejudicado fazê-lo pelas vias convencionais, razão pela qual expeço o presente EDITAL, nos termos do
art. 275, §2º, do Código de Processo Civil, com prazo de 20 (vinte) dias, INTIMANDO o EXECUTADO:
EDMILSON VIEIRA LIMA ME
, acerca do inteiro teor da SENTENÇA prolatada pelo juízo desta Vara, para o caso de ainda não ter sido
intimado anteriormente, e, também, para que, no prazo de 15 (quinze) dias, pague e/ou comprove o
pagamento das custas judiciais pendentes de recolhimento, a ser atualizada por ocasião do respectivo
pagamento, conforme exposto no citado decisum, sob pena de Inscrição do débito em Dívida Ativa (Art.
46, §4º da Lei nº 8.328/2015 - Regimento de Custas do Poder Judiciário do Estado do Pará). Logo, para
1400
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
que chegue ao conhecimento dos interessados e não possam no futuro alegar ignorância, o presente
edital será publicado no Diário de Justiça Eletrônico e afixado no quadro próprio existente na entrada desta
Secretaria Judicial. Belém (PA), 18 de junho de 2020. Eu, ______ Rogério Ronaldo Almeida Lima, Diretor
de Secretaria da 1ª Vara de Execução Fiscal de Belém (Mat. 81124), subscrevo e assino de ordem da
MM. Juíza.
ASSINADO DIGITALMENTE
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
EDITAL DE INTIMAÇÃO
(Prazo 20 dias)
PROCESSO: 0159570-69.2016.8.14.0301
CUMPRIMENTO PROVISÓRIO DE SENTENÇA (157) / [Taxa de Licenciamento de Estabelecimento]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: M. O. CASTRO DE SOUSA
A Excelentíssima Doutora KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juíza de Direito Titular da 1ª Vara de Execução
Fiscal da Comarca de Belém, Capital do Estado do Pará, República Federativa do Brasil, na forma da Lei,
etc.
FAZ SABER a todos quanto o presente EDITAL virem ou dele tiverem conhecimento, que por este Juízo
da 1ª Vara de Execução Fiscal e respectiva Secretaria, tramitam os autos da AÇÃO DE EXECUÇÃO
FISCAL acima identificada, sendo que, após frustradas as tentativas de intimação do executado, restou
prejudicado fazê-lo pelas vias convencionais, razão pela qual expeço o presente EDITAL, nos termos do
art. 275, §2º, do Código de Processo Civil, com prazo de 20 (vinte) dias, INTIMANDO o EXECUTADO: M.
O. CASTRO DE SOUSA
, acerca do inteiro teor da SENTENÇA prolatada pelo juízo desta Vara, para o caso de ainda não ter sido
intimado anteriormente, e, também, para que, no prazo de 15 (quinze) dias, pague e/ou comprove o
pagamento das custas judiciais pendentes de recolhimento, a ser atualizada por ocasião do respectivo
pagamento, conforme exposto no citado decisum, sob pena de Inscrição do débito em Dívida Ativa (Art.
46, §4º da Lei nº 8.328/2015 - Regimento de Custas do Poder Judiciário do Estado do Pará). Logo, para
que chegue ao conhecimento dos interessados e não possam no futuro alegar ignorância, o presente
edital será publicado no Diário de Justiça Eletrônico e afixado no quadro próprio existente na entrada desta
Secretaria Judicial. Belém (PA), 18 de junho de 2020. Eu, ______ Rogério Ronaldo Almeida Lima, Diretor
de Secretaria da 1ª Vara de Execução Fiscal de Belém (Mat. 81124), subscrevo e assino de ordem da
MM. Juíza.
ASSINADO DIGITALMENTE
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
PROCESSO Nº 0007820-27.2000.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: ELAINE N LIMA LOPES
VALOR DA CAUSA: 1.330,46
ATO ORDINATÓRIO/INTIMAÇÃO
ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0864983-51.2018.8.14.0301
EMBARGOS À EXECUÇÃO FISCAL (1118) / [Dívida Ativa]
EMBARGANTE: BANCO BRADESCO S.A - CONSIGNADOS
EMBARGADO: MUNICÍPIO DE BELÉM
VALOR DA CAUSA: 266.940,23.
1402
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém, fica o requerente/autor, por intermédio de seu patrono
constituído e/ou representante legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida
nestes autos, especialmente quanto ao item IV (Após, sobre a impugnação ofertada pela Municipalidade,
manifeste-se a Embargante, no prazo de 15 (quinze) dias, permitindo-lhe a produção de prova, com fulcro
nos arts. 350 e 351 do CPC)
Belém/Pa, 18 de junho de 2020.
ASSINADO ELETRONICAMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM
PODER JUDICIÁRIO
Comarca de Belém
PROCESSO Nº 0051329-06.2013.8.14.0301
R. H.
CONSIDERANDO, ainda, que, na mesma decisão, restou assinalado que o presente feito se encontra
afetado pelo IRDR 12085 – Tema 3, ensejando a suspensão do processo com base no art. 313, IV, c/c art.
982, inciso I, do CPC;
DELIBERO O SEGUINTE:
1403
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
I – Suspenda-se o feito até a decisão do IRDR 12085 – Tema 3 pelo E. TJPA, em conformidade com a
decisão do Agravo de instrumento retromencionada;
II – Estando suspenso o feito, caberá ao Juízo, em análise do caso concreto, verificar se as diligências
requeridas pela Municipalidade possuem caráter de urgência, aptas a causarem danos irreparáveis caso
não realizadas, nos termos do art. 314 do CPC.
Ocorre, todavia, que não se verifica, in casu, que a postergação das diligências até a resolução do IRDR
ofereça efetivo risco ao resultado útil do processo, notadamente porque a execução se dá sobre crédito de
IPTU, que incide sobre o bem que ensejou a cobrança do tributo, nos termos do art. 130 do CTN, razão
pela qual, em eventual ausência de pagamento por parte do Executado, a penhora do próprio imóvel
garantirá a execução.
Ao contrário, se vislumbra maior prejuízo na hipótese de, após determinada e efetivada a diligência sem
antecipação das custas, o E. TJPA vir a decidir o IRDR desfavoravelmente à Municipalidade, situação na
qual seria necessário cobrar retroativamente os valores em face da Fazenda Pública, o que obrigaria a
este Juízo realizar uma nova análise de todos os processos despachados, claramente indo de encontro ao
princípio da eficiência processual, tendo em vista a possibilidade de se manterem os autos acautelados
em secretaria até decisão final da matéria controversa.
Nesse espeque, a despeito do pleito Municipal, deixo de determinar o prosseguimento do feito até
ulterior resolução do IRDR, dos termos do art. 313, IV, c/c art. 982, inciso I, do CPC.
Int. e Dil.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
EDITAL DE INTIMAÇÃO
(Prazo 20 dias)
PROCESSO: 0036696-24.2012.8.14.0301
CUMPRIMENTO PROVISÓRIO DE SENTENÇA (157) / [Taxa de Licenciamento de Estabelecimento]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: BIRA COMERCIO DE VEICULOS
A Excelentíssima Doutora KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juíza de Direito Titular da 1ª Vara de Execução
Fiscal da Comarca de Belém, Capital do Estado do Pará, República Federativa do Brasil, na forma da Lei,
etc.
1404
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
FAZ SABER a todos quanto o presente EDITAL virem ou dele tiverem conhecimento, que por este Juízo
da 1ª Vara de Execução Fiscal e respectiva Secretaria, tramitam os autos da AÇÃO DE EXECUÇÃO
FISCAL acima identificada, sendo que, após frustradas as tentativas de intimação do executado, restou
prejudicado fazê-lo pelas vias convencionais, razão pela qual expeço o presente EDITAL, nos termos do
art. 275, §2º, do Código de Processo Civil, com prazo de 20 (vinte) dias, INTIMANDO o EXECUTADO:
BIRA COMERCIO DE VEICULOS
, acerca do inteiro teor da SENTENÇA prolatada pelo juízo desta Vara, para o caso de ainda não ter sido
intimado anteriormente, e, também, para que, no prazo de 15 (quinze) dias, pague e/ou comprove o
pagamento das custas judiciais pendentes de recolhimento, a ser atualizada por ocasião do respectivo
pagamento, conforme exposto no citado decisum, sob pena de Inscrição do débito em Dívida Ativa (Art.
46, §4º da Lei nº 8.328/2015 - Regimento de Custas do Poder Judiciário do Estado do Pará). Logo, para
que chegue ao conhecimento dos interessados e não possam no futuro alegar ignorância, o presente
edital será publicado no Diário de Justiça Eletrônico e afixado no quadro próprio existente na entrada desta
Secretaria Judicial. Belém (PA), 19 de junho de 2020. Eu, ______ Rogério Ronaldo Almeida Lima, Diretor
de Secretaria da 1ª Vara de Execução Fiscal de Belém (Mat. 81124), subscrevo e assino de ordem da
MM. Juíza.
ASSINADO DIGITALMENTE
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0842687-69.2017.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Municipais, IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: ANA CLAUDIA COSTA ARAUJO
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 27 de maio de 2020.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0813028-78.2018.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Municipais, IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: ETELVINA LOPES
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 27 de maio de 2020.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0808468-93.2018.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Municipais, IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: DAVI SANTANA DA SILVA
INTIMAÇÃO
1406
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 27 de maio de 2020.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0809791-36.2018.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Municipais, IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: JOSE DOS SANTOS RABELO
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 27 de maio de 2020.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0813146-54.2018.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Municipais, IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: HERONILSO ARIS BRAUNA
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 27 de maio de 2020.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0809998-35.2018.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Municipais, IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: FRANCISCO A DE OLIVEIRA
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 27 de maio de 2020.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0009880-04.2009.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: PAISSANNDU SPORT CLUB
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 27 de maio de 2020.
PODER JUDICIÁRIO
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Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0844212-52.2018.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Municipais, IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
1409
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 27 de maio de 2020.
PODER JUDICIÁRIO
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66.015-260.
PROCESSO: 0813128-33.2018.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Municipais, IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: MARIA CELIA DE OLIVEIRA LEITE
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 27 de maio de 2020.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0806153-92.2018.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Municipais, IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: MANOEL S DO NASCIMENTO
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 27 de maio de 2020.
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PROCESSO: 0117257-93.2016.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Taxa de Licenciamento de Estabelecimento]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: CLODOALDO DE A. DOS S. DEUS - ME
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
1411
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 27 de maio de 2020.
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TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
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66.015-260.
PROCESSO: 0261334-98.2016.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: ANGELITA RODRIGUES NANTES
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 27 de maio de 2020.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0687741-76.2016.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: ELIAS DE ALENCAR DIAS FILHO
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 27 de maio de 2020.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0802132-73.2018.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Municipais, IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: RODOLFO LISBOA CERVEIRA
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 27 de maio de 2020.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0368441-07.2016.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: DANIEL LUIS CARVALHO
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 27 de maio de 2020.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0036304-16.2014.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
1414
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 27 de maio de 2020.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0057697-31.2013.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: OSIRIS OLIVEIRA DIAS
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 27 de maio de 2020.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0840961-89.2019.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Municipais, IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: WASHINGTON JOSE DOS PASSOS GUIMARAES
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 4 de junho de 2020.
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TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
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Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0811192-70.2018.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Municipais, IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: FERNANDO BERNARDO DA LUZ
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
1416
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
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66.015-260.
PROCESSO: 0844808-70.2017.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Municipais, IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: ANANIAS MARQUES DA COSTA
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.
ASSINADO DIGITALMENTE
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66.015-260.
1417
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
PROCESSO: 0812418-13.2018.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Municipais, IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: MARIA CELIA PEREIRA
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.
ASSINADO DIGITALMENTE
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SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0810862-73.2018.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Municipais, IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: JOSE M MOREIRA DE SOUZA
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.
ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM
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Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0006194-04.2009.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: MORIE YOSHIDA
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.
ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM
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TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0020735-43.2012.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: MANUELA RIBEIRO POJO
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
1419
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM
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SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0044252-09.2014.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: PEDRO CIRINO BARBOSA
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.
ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM
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TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0440793-60.2016.8.14.0301
1420
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.
ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0025060-97.2011.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: GERALDO PEREIRA ASSIS
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.
ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0047208-03.2011.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: RAIMUNDO LUCIO F DA SILVA
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.
ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0070203-39.2013.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: IMOBEL EMPREENDIMENT LTDA
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
1422
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0013952-59.2017.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Taxa de Licenciamento de Estabelecimento]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: BORDALO E ABREU LTDA
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.
ASSINADO DIGITALMENTE
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66.015-260.
PROCESSO: 0802004-53.2018.8.14.0301
1423
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.
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66.015-260.
PROCESSO: 0001060-26.2014.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: PEDRO ALCANTARA DE MORAES
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.
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66.015-260.
PROCESSO: 0046129-47.2015.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: ANDRE LUCAS DOS SANTOS FIAHO
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.
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66.015-260.
PROCESSO: 0008151-65.2017.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Taxa de Licenciamento de Estabelecimento]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: N E J DISTRIBUIDORA E COMERCIO DE PNEUS E PE
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
1425
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66.015-260.
PROCESSO: 0439725-75.2016.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: ALBENOR LOPES DE SOUZA
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.
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1426
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PROCESSO: 0036587-38.2009.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: RUI CONDURU
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.
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66.015-260.
PROCESSO: 0074061-10.2015.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: VICENTE L CARVALHO
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.
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Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0009369-02.2015.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: BRAZ GRISOLIA
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.
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66.015-260.
PROCESSO: 0012916-79.2017.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Taxa de Licenciamento de Estabelecimento]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: BLUEICE CONFECCOES LTDA
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
1428
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66.015-260.
PROCESSO: 0001541-86.2014.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: BEZABETE FREITAS FURTADO
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.
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1429
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PROCESSO: 0084794-06.2013.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: OCILENY DA SILVA PALHETA
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.
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66.015-260.
PROCESSO: 0061761-21.2012.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: ROSA MARIA LOBO DE OLIVEIRA
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.
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66.015-260.
PROCESSO: 0013210-34.2017.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Taxa de Licenciamento de Estabelecimento]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: J NERY DA SILVA
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.
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66.015-260.
PROCESSO: 0818928-42.2018.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Taxa de Licenciamento de Estabelecimento]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: ANDIARA COMERCIO DE MADEIRAS LTDA
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
1431
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66.015-260.
PROCESSO: 0046201-68.2014.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: VERA LUCIA DOS SANTOS
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.
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66.015-260.
PROCESSO: 0040040-42.2014.8.14.0301
1432
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.
ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM
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Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0014728-59.2017.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Taxa de Licenciamento de Estabelecimento]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: S.S. SERVICOS AUTOMOTIVOS LTDA ME
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.
ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0039424-96.2016.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [ISS/ Imposto sobre Serviços]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: IVANA MARVAO MONTEIRO
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 4 de junho de 2020.
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SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0010450-54.2013.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Taxa de Licenciamento de Estabelecimento]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: WR SERVICOS DE SALAO DE BELEZA LTDA ME
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
1434
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 4 de junho de 2020.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0035552-44.2014.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: LUIZ FELIPE G DE LEMOS
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 4 de junho de 2020.
PODER JUDICIÁRIO
1435
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 4 de junho de 2020.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0804671-75.2019.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Municipais, IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: CAMILLA ROCHA RODRIGUES LOPES
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 4 de junho de 2020.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0131981-39.2015.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: LAUDOMIRA
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 4 de junho de 2020.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0034256-89.2011.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Taxa de Licenciamento de Estabelecimento]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: JK REPRESENTACOES COMERCIAIS LTDA
1437
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 4 de junho de 2020.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0818954-40.2018.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Taxa de Licenciamento de Estabelecimento]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: KRREG TRANSPORTES E SERVICOS LTDA - ME
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 4 de junho de 2020.
PODER JUDICIÁRIO
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66.015-260.
PROCESSO: 0046551-22.2015.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: MARIA DAS GRACAS SILVA FREITAS
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 4 de junho de 2020.
PODER JUDICIÁRIO
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66.015-260.
PROCESSO: 0134002-85.2015.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: FRANCISCO APRIJIO DA SILVA
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
1439
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
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PROCESSO: 0875756-58.2018.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: ALEX SANDRO GOMES MORAIS
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 6 de junho de 2020.
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1440
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0112408-78.2016.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Taxa de Licenciamento de Estabelecimento]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: CERES MINERACAO LTDA
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 6 de junho de 2020.
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66.015-260.
PROCESSO: 0015003-94.2009.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: VIRGULINO JUCA DA COSTA
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 6 de junho de 2020.
PODER JUDICIÁRIO
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66.015-260.
PROCESSO: 0026229-15.2014.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: LUIS ALBERTO PEQUENO DE PAIVA
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 6 de junho de 2020.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0028333-48.2012.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: OLAVO BORGES DO ROSARIO
1442
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 6 de junho de 2020.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0085843-82.2013.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: COOPERATIVA HAB DE BELEM-CONTETO
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 6 de junho de 2020.
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Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0757703-89.2016.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: REGINALDO CESAR LIMA ALVARES
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 6 de junho de 2020.
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Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0806827-70.2018.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Municipais, IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: CIPRIANO MARCIEL PINHEIRO
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
1444
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
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66.015-260.
PROCESSO: 0061303-67.2013.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: MANOEL GOUVEA FELIX
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.
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66.015-260.
1445
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
PROCESSO: 0065077-08.2013.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: IMOBEL EMPRENDIMENTO LTDA
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.
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Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0064972-31.2013.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: IVAN DO E S HERMES JR
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.
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66.015-260.
PROCESSO: 0844612-03.2017.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Municipais, IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: RAIMUNDO NONATO DOS S FILHO
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.
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66.015-260.
PROCESSO: 0050349-59.2013.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: ROZILDA DE F.MARQUES
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
1447
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66.015-260.
PROCESSO: 0053516-55.2011.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: ANTONIO NERI BATISTA
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.
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66.015-260.
PROCESSO: 0068161-17.2013.8.14.0301
1448
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.
ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM
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TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0802390-83.2018.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Municipais, IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: ANTONIO HORACIO MARQUES
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.
ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM
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Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0058141-35.2009.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: IRACEMA DA GAMA RODRIGUES
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.
ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM
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66.015-260.
PROCESSO: 0081251-92.2013.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: COHAB PARA
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
1450
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ASSINADO DIGITALMENTE
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TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0130136-69.2015.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Taxa de Coleta de Lixo, IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: PAULO KATSUYUHI SHIBA
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.
ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
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66.015-260.
1451
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
PROCESSO: 0028096-83.2008.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano, Exclusão - Receitas
Transferidas a outras Pessoas Jurídicas]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: ANGELA MARIA SOARES RIBEIRO
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.
ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM
PODER JUDICIÁRIO
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66.015-260.
PROCESSO: 0043739-41.2014.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: ANTONIO ALVES DA NOBREGA
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.
ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM
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66.015-260.
PROCESSO: 0134129-23.2015.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: JOSE RIBAMAR CUNHA BARBOSA
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.
ASSINADO DIGITALMENTE
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PROCESSO: 0034364-11.2017.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: RAIMUNDO ALVES RIBEIRO
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
1453
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.
ASSINADO DIGITALMENTE
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66.015-260.
PROCESSO: 0022496-07.2015.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: ANDRE ABRAAO
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.
ASSINADO DIGITALMENTE
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1454
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0010584-42.2017.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Taxa de Licenciamento de Estabelecimento]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: GREEN WOOD TURISMO LTDA
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.
ASSINADO DIGITALMENTE
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66.015-260.
PROCESSO: 0059599-53.2012.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: NILO PEREIRA CARDOSO
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.
ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM
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Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0068521-49.2013.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: MARIA DO PERPETUO SOCORRO FERREIRA DA COSTA
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.
ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM
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TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0065864-37.2013.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: IMOBEL EMPREENDIMENT LTDA
INTIMAÇÃO
1456
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.
ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0065303-13.2013.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: NILSON MENDONA
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.
ASSINADO DIGITALMENTE
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1457
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.
ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM
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TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0141292-20.2016.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Taxa de Licenciamento de Estabelecimento]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: FEN ENGENHARIA E COMERCIO LTDA
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.
ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM
1458
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Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0083872-62.2013.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: ROSIANE NONATA DE A DA COSTA
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.
ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM
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Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0083178-93.2013.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: CASSANDRA DA SILVA FIGUEIREDO
1459
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.
ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0081019-80.2013.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: ALMERINDO TRINDADE
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.
ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0056765-43.2013.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: VOLNEY V DIAS JUNIOR
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.
ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0003383-96.2017.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: LINDINALDO SANTOS SILVA
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.
ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM
1461
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0053102-57.2011.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: ANTONIO SOUZA GAIA
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.
ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0129971-22.2015.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: MARCAL
INTIMAÇÃO
1462
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.
ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0005461-68.2014.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: ANTONIO DE CAETANO DE S FILHO
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.
ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0043759-32.2014.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: ANTONIO ALVES DA NOBREGA
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.
ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0447876-30.2016.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: ERNESTO DE CASTRO MENDES
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.
ASSINADO DIGITALMENTE
1464
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0800676-88.2018.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Municipais, IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: JOAQUIM CHAGAS DA SILVA
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.
ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0050747-69.2014.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: LARYSSA PRISCILA XAVIER VIDIGAL CORREA
1465
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.
ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0666657-19.2016.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: ODINEY DE MORAES PINHEIRO
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.
ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM
PODER JUDICIÁRIO
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Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0051432-76.2014.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: EDIVALDA PEREIRA REIS
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.
ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM
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66.015-260.
PROCESSO: 0020649-72.2012.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: JOSE OLIVEIRA ALVES
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.
ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM
1467
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PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0057945-26.2015.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: ALBERTO DOS SANTOS MELLO
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.
ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0853970-55.2018.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Municipais, IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: JULIO N.GRAJA E OUTRO
1468
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 27 de maio de 2020.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0871807-26.2018.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: JOSE CECIM RASSY
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 27 de maio de 2020.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0858675-96.2018.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Municipais, IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: AGOSTINHO SOUZA SILVA
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 1 de junho de 2020.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0159767-24.2016.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Taxa de Licenciamento de Estabelecimento]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: S A COSTA COMERCIO E SERVICOS DE BELEZA
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 3 de junho de 2020.
1470
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
PODER JUDICIÁRIO
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SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0028075-38.2012.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: JOSE CUNHA BESSA
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 3 de junho de 2020.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
1471
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
66.015-260.
PROCESSO: 0055276-34.2014.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: MARIA LOBATO DOS SANTOS
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 3 de junho de 2020.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0870329-80.2018.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Municipais, IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: VERDIRA OLIVEIRA PRESTES
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 3 de junho de 2020.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0051621-88.2013.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: MARCELINA GOMES PORTELA
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 3 de junho de 2020.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0053861-84.2012.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: MARIA DE BELEM R SOZINHO
1473
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 3 de junho de 2020.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0002327-96.2015.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: ARMANDO MONTEIRO
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 3 de junho de 2020.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0840975-73.2019.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Municipais, IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: CLEIDE MARIA R PIRES
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 3 de junho de 2020.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0065438-88.2014.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: IVAIR CUSTODIO CASTELO CARDOSO
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
1475
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0048734-05.2011.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: KATIA MARIA R DA SILVA
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 3 de junho de 2020.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
1476
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
66.015-260.
PROCESSO: 0062795-94.2013.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: AUDELINO NETO T DA SILVA
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 3 de junho de 2020.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0065838-05.2014.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: VALDIR DE SOUSA FERREIRA
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 3 de junho de 2020.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0853527-07.2018.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Municipais, IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: ESPOLIO DE ANTONIO CICERO DE SOUZA
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 3 de junho de 2020.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0023863-66.2015.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: ALEX SILVA DE ANDRADE
INTIMAÇÃO
1478
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De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 3 de junho de 2020.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0048182-69.2009.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: ALCINO TEIXEIRA SANTOS
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 3 de junho de 2020.
PODER JUDICIÁRIO
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SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0008740-96.2013.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: MARIO DE SOUZA PINA
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 3 de junho de 2020.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0812782-82.2018.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Municipais, IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: ANTONIO ELIO PEREIRA BORGES
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 3 de junho de 2020.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0086071-57.2013.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: LIBERALINA DOS SANTOS
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 3 de junho de 2020.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0808009-91.2018.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Municipais, IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
1481
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 3 de junho de 2020.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0040514-13.2014.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: MANOEL VAZ DE AMORIM
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 4 de junho de 2020.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0046659-90.2011.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: SANDOVAL PIEDADE FRANCO
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 4 de junho de 2020.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0035108-11.2014.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: ANTONIO PEREIRA REBOUCAS
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
1483
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 4 de junho de 2020.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0843850-50.2018.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Municipais, IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: WALMIR AFONSO DE CARVALHO LISBOA
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 3 de junho de 2020.
PODER JUDICIÁRIO
1484
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 4 de junho de 2020.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0025985-86.2014.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: EUZEBIO OLIVEIRA
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 4 de junho de 2020.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0062814-66.2014.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: MANOEL CASTELO BRANCO
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 4 de junho de 2020.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0134241-89.2015.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
1486
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 4 de junho de 2020.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0844310-37.2018.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Municipais, IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: ARMANDO VALENTE DO COUTO
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 4 de junho de 2020.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0854168-92.2018.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Municipais, IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: SANDRA HELENA RODRIGUES CORREA
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 4 de junho de 2020.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0002509-20.2010.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: COSME F DE OLIVEIRA
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
1488
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0854040-72.2018.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Municipais, IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: PAULO HENRIQUE CRUZ GREILICH
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 4 de junho de 2020.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
1489
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0064175-55.2013.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: HERMESON TAKIARA
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 4 de junho de 2020.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0801310-84.2018.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Municipais, IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: JOSE M Q DA SILVA
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 4 de junho de 2020.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0083134-74.2013.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: ANTONIO CARLOS DIAS SILVA
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 4 de junho de 2020.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0070949-04.2013.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: WALTER NOGUEIRA DA SILVA
1491
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 4 de junho de 2020.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0091206-45.2016.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Taxa de Licenciamento de Estabelecimento]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: A. TOLOSA DA SILVA ME
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 4 de junho de 2020.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0045368-55.2011.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: WALDENER DA SILVA SANTOS
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 4 de junho de 2020.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0010805-25.2017.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Taxa de Licenciamento de Estabelecimento]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: M. C. B. NETO
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
1493
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0859953-98.2019.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Municipais, IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: CLAUDIO LUDGERO MONTEIRO PEREIRA
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 4 de junho de 2020.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
1494
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
66.015-260.
PROCESSO: 0059337-69.2009.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: RAIMUNDO R P DIOGO
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 4 de junho de 2020.
PODER JUDICIÁRIO
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SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0071424-57.2013.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: DALGIZA FERREIRA SANTOS
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 4 de junho de 2020.
PODER JUDICIÁRIO
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66.015-260.
PROCESSO: 0086901-23.2013.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: IRINEU PINHEIRO DE SOUZA
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 4 de junho de 2020.
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66.015-260.
PROCESSO: 0040795-66.2014.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: ROSA MARIA SILVA
INTIMAÇÃO
1496
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 4 de junho de 2020.
PODER JUDICIÁRIO
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SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0049313-74.2016.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [ISS/ Imposto sobre Serviços]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: DRIAN KELLY BENICIO NEPONUCENO
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 4 de junho de 2020.
PODER JUDICIÁRIO
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66.015-260.
PROCESSO: 0808885-46.2018.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Municipais, IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: MARIA ELIZABETH DE OLIVEIRA FERREIRA
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 4 de junho de 2020.
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66.015-260.
PROCESSO: 0843219-09.2018.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Municipais, IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: RUTH HELENA FERREIRA REIS
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 3 de junho de 2020.
1498
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
PODER JUDICIÁRIO
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66.015-260.
PROCESSO: 0825966-08.2018.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [ISS/ Imposto sobre Serviços]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: TERESINHA DE JESUS FERREIRA PINTO
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 4 de junho de 2020.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0836259-71.2017.8.14.0301
1499
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 4 de junho de 2020.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0050668-56.2015.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Municipais, IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: IGREJA EVANG ASSB DE DEUS
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 10 (dez) dias, consoante o disposto no
DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 4 de junho de 2020.
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TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0871134-33.2018.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Municipais, IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: RAIMUNDO NONATO TUMA DE CRISTO
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 4 de junho de 2020.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0021287-71.2013.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Taxa de Licenciamento de Estabelecimento]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: ESCORPIAO PRODUCOES ARTISTICAS LTDA ME
INTIMAÇÃO
1501
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 6 de junho de 2020.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0033329-53.2010.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: JAYME DE AMORIM VASQUES
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 6 de junho de 2020.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0093260-18.2015.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: MARCIO LOPES ROSA
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 6 de junho de 2020.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0262708-52.2016.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: JOVINA SOUZA DA SILVA
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 4 de junho de 2020.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0054580-32.2013.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: DANI MONTEIRO MOUREIRA
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.
ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM
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Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0262440-95.2016.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
1504
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.
ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM
PODER JUDICIÁRIO
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SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0042699-24.2014.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: JOAO ALBERTO OLIVEIRA PAZ
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.
ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0745875-96.2016.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: SEBASTIAO MIRANDA LISBOA PASSO
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.
ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0049721-70.2013.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: CALUDIO GONCALVES BORGES
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
1506
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM
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SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0032327-11.2017.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: GEELAN ROBSON DE JESUS ARAUJO SOUSA
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.
ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM
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Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
1507
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
PROCESSO: 0038047-61.2014.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: LUCIMAR DA S BARBOSA
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.
ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0065988-20.2013.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: IMOBEL EMPREENDIMENT LTDA
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.
ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0070627-81.2013.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: IMOBEL EMPRENEDIMENT LTDA
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.
ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM
PODER JUDICIÁRIO
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Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0012008-13.2008.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano, Exclusão - Receitas
Transferidas a outras Pessoas Jurídicas]
EXEQUENTE: MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: RAIMUNDO FLEXA DA FONSECA
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
1509
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
ASSINADO DIGITALMENTE
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66.015-260.
PROCESSO: 0003005-48.2014.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: PAULO HENRIQUE
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.
ASSINADO DIGITALMENTE
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PODER JUDICIÁRIO
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1510
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
66.015-260.
PROCESSO: 0023964-06.2015.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: EVANDRO GONCALVES DOS REIS
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.
ASSINADO DIGITALMENTE
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66.015-260.
PROCESSO: 0802225-36.2018.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Municipais, IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: JOSE DOS SANTOS FIDELIS
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.
ASSINADO DIGITALMENTE
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66.015-260.
PROCESSO: 0065888-65.2013.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: IMOBEL EMPREENDIMENT LTDA
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.
ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM
PODER JUDICIÁRIO
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Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0129893-28.2015.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: JOAQUIM JOSE NOGUEIRA NETO
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.
ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM
PODER JUDICIÁRIO
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SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0800697-64.2018.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Municipais, IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: SILVIA MUTRAN MENDONCA
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.
ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM
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SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
1513
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0057793-46.2013.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: ROSA DE FATIMA PEREIRA PINTO
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.
ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
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Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0030044-88.2012.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: JOAO AZEVEDO
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.
ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0067671-92.2013.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: RAIMUNDO NELSON
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.
ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM
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Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0048442-20.2011.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: MARIA DA CONSOLACAO DE C DIAS
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.
ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0053176-14.2011.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: COOPERATIVA HAB DE BELEM-CONTETO
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.
ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0448052-09.2016.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: JOSE DA LUZ PEREIRA
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.
ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM
PODER JUDICIÁRIO
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Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0008149-95.2017.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Taxa de Licenciamento de Estabelecimento]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: MUNDIAL DISTRIBUIDORA E REPRESENTACAO LTDA
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.
ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0014173-42.2017.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Taxa de Licenciamento de Estabelecimento]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: FERNANDA SILVA PEDRINHA E CIA LTDA - ME
INTIMAÇÃO
1518
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.
ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0014063-14.2015.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: LUIZ ROBERT PEREIRA COLARES
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.
ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0028215-72.2012.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: MARIA DE L S DA SILVA
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.
ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0099163-34.2015.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: SERGIO NUNES RIBEIRO
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.
ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM
1520
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SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0046375-43.2015.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: ISIDORIO DE ARAUJO
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.
ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0012324-35.2017.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Taxa de Licenciamento de Estabelecimento]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: MORAES DE SOUZA REPRESENTACOES LTDA
1521
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.
ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0440052-20.2016.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: FRANSISCA S DOS SANTOS
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.
ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0448412-41.2016.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: PAULO GUILHERME DANTAS RIBEIRO
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.
ASSINADO DIGITALMENTE
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TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
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Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0013836-24.2015.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: FILDANY LOBO RODRIGUES
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.
ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM
1523
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
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TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
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Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0262385-47.2016.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: EDMAR SANTANA DA COSTA OLIVEIRA
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.
ASSINADO DIGITALMENTE
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TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
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Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0844219-78.2017.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Municipais, IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: EURICO SILVA DE ALMEIDA
1524
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.
ASSINADO DIGITALMENTE
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66.015-260.
PROCESSO: 0262524-96.2016.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: GILBERTO RISCINHO BASTOS
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.
ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0057051-55.2012.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: MARIA DE NAZARE JESUS
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.
ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0805887-08.2018.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Municipais, IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: MARIA DO CARMO F FERREIRA
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.
ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM
1526
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0003836-62.2015.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Taxa de Licenciamento de Estabelecimento]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: AMAZONAS ADVOGADOS ASSOCIADOS S/S
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.
ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0022489-20.2012.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: MARIZA DO A B SOUZA
1527
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.
ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0129728-78.2015.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: ANGELA
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.
ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM
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TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0051090-31.2015.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: AGROPECUARIA IND SITUACAO LTDA
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.
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TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
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Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0064106-23.2013.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: DEISEMAR BARROS DA ROCHA
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.
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1529
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
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TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0802012-30.2018.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Municipais, IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: GUILHERME DUARTE DE MELO
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.
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66.015-260.
PROCESSO: 0008081-48.2017.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Taxa de Licenciamento de Estabelecimento]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: M.S. COMERCIO E SERVICOS DE INSTALACOES DE F
1530
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.
ASSINADO DIGITALMENTE
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66.015-260.
PROCESSO: 0013803-63.2017.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Taxa de Licenciamento de Estabelecimento]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: A F PEREIRA JUNIOR ME
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.
ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM
INTERMEDIACAO E COMERCIO DE
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66.015-260.
PROCESSO: 0012326-05.2017.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Taxa de Licenciamento de Estabelecimento]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: MOREIRA E SILVA INTERMEDIACAO E COMERCIO DE
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.
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66.015-260.
PROCESSO: 0013106-42.2017.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Taxa de Licenciamento de Estabelecimento]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: FELIZ E SAMPAIO LTDA
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
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legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.
1532
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
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SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM
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SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0010434-61.2017.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Taxa de Licenciamento de Estabelecimento]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: CREATIVE INFORMATICA S/S LTDA
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.
ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM
PODER JUDICIÁRIO
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Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0046429-48.2011.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
1533
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.
ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0049631-33.2011.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: ALDEMIR PEREIRA FARIAS
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.
ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0012356-40.2017.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Taxa de Licenciamento de Estabelecimento]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: NUCLEO DE ARBITRAGEM, MEDIACAO E CONCILIACAO
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.
ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0134173-42.2015.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: LUIZ DO VALLE MIRANDA
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.
1535
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
ASSINADO DIGITALMENTE
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Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0034330-46.2011.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Taxa de Licenciamento de Estabelecimento, Dívida Ativa]
EXEQUENTE: BELEM SECRETARIA MUNICIPAL DE FINANCAS
EXECUTADO: BELEM GAS LTDA
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.
ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0065641-50.2014.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
1536
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.
ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0051155-94.2013.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: CENTRO COMUNITARIO
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.
ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0448148-24.2016.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: MANOEL B SOUZA DOS SANTOS
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.
ASSINADO DIGITALMENTE
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66.015-260.
PROCESSO: 0014271-27.2017.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Taxa de Licenciamento de Estabelecimento]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: IVEL-I FERNANDEZ VESTUARIO LTDA
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
1538
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
ASSINADO DIGITALMENTE
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Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0013973-06.2015.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: JOSE AFONSO RIBEIRO GOUVEA
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.
ASSINADO DIGITALMENTE
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PODER JUDICIÁRIO
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1539
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
66.015-260.
PROCESSO: 0014335-37.2017.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Taxa de Licenciamento de Estabelecimento]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: JOSE GUILHERME DA SILVA COMERCIAL
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.
ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0447794-96.2016.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: CARLOS ALBERTO C PALHETA
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.
ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0012913-27.2017.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Taxa de Licenciamento de Estabelecimento]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: BLITZ BAR LTDA-ME
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.
ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0014275-64.2017.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Taxa de Licenciamento de Estabelecimento]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: J A SANTAMARIA ME
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
1541
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.
ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0051632-88.2011.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: HELENA JACI A BRASIL
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.
ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
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1542
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
66.015-260.
PROCESSO: 0013228-45.2009.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: VALDIRO BASTO
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.
ASSINADO DIGITALMENTE
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Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0065352-20.2014.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: ETELVINA ROCHA DE ALMEIDA
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.
ASSINADO DIGITALMENTE
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TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0368398-70.2016.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: BACELAR DANTAS PEREIRA
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.
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Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0369349-64.2016.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: ANTONIO C MAGNO JUNIOR
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
1544
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.
ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0745692-28.2016.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: DANIELE DO SOCORRO BULHAO DE LIMA
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.
ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
1545
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.
ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0051429-24.2014.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: EDINALDO AMARAO DA SILVA
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.
ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0025840-30.2014.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: BENEDITA B DA SILVA
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.
ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0131776-10.2015.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: CRISTOVAO
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
1547
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.
ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0131929-43.2015.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: ISOLINA OLIVEIRA MALCHER
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.
ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM
PODER JUDICIÁRIO
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1548
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 3 de junho de 2020.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0015621-50.2017.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Taxa de Licenciamento de Estabelecimento]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: PINHO E PINHO ADVOGADAS ASSOCIADAS SOCIEDADE
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 3 de junho de 2020.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0051201-83.2013.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: CARLOS ALMEIDA PAREDE
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 3 de junho de 2020.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0013778-21.2015.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: EDUARDO ASSMAR
1550
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 3 de junho de 2020.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0745841-24.2016.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: PEDRO ANDREY CAVALCANTE SAMPAIO
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 3 de junho de 2020.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0845323-37.2019.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Municipais, IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: MARCIA PASTOR S PINHEIRO
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 3 de junho de 2020.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
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66.015-260.
PROCESSO: 0027358-55.2014.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: CHELLES CRISTINA P SILVA
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 4 de junho de 2020.
1552
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
PODER JUDICIÁRIO
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66.015-260.
PROCESSO: 0004187-27.2008.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Exclusão - Receitas Transferidas a outras Pessoas Jurídicas]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: POSTO BELO HORIZONTE LTDA
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 6 de junho de 2020.
PODER JUDICIÁRIO
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SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
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66.015-260.
1553
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
PROCESSO: 0864304-51.2018.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Municipais, IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: MARIA DO SOCORRO LINS
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 4 de junho de 2020.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0033327-17.2015.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: IRACIDEA CECILIA DA R CUNHA
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.
ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM
PODER JUDICIÁRIO
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Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0062503-12.2013.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: VALDEMIR FERNANDES DA SIL
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.
ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
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Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0072534-91.2013.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: COOPERATIVA HABITACIONAL DE BELEM
INTIMAÇÃO
1555
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.
ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0003393-43.2017.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: LUIS CLAUDIO DE OLIVEIRA CARVALHO
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.
ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM
PODER JUDICIÁRIO
1556
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.
ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0057961-77.2015.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: ALBERTO DOS SANTOS MELLO
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.
ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM
1557
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0018572-26.2001.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: MARIA A DE B P DA SILVA
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) do inteiro teor da DECISÃO proferida pelo mm. juízo desta Vara nos
autos do processo acima identificado.
Belém/Pa, 19 de junho de 2020.
ASSINADO DIGITALMENTE
SERVIDOR(A) DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0072263-14.2015.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: MANOEL DE SOUZA VIRGULINO
1558
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 27 de maio de 2020.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0051638-90.2014.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: JOSE MIRANDA DE SOUZA
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 27 de maio de 2020.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0038263-22.2014.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: MUSTAFA F MAMEDE
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 27 de maio de 2020.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0086968-85.2013.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: JOAO CIRILO DA SILVA
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 27 de maio de 2020.
1560
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0035519-54.2014.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: JOVELINA BORGES ALVES
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 27 de maio de 2020.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
1561
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
PROCESSO: 0046567-73.2015.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: MARIA DO PERPETUO SOCORRO BAIA TYLDUM
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 27 de maio de 2020.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0858400-50.2018.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: OSMARINA BRASILINO DA SILVA
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 27 de maio de 2020.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0810141-24.2018.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Municipais, IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: ANA CRISTINA SANTOS
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 27 de maio de 2020.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0832415-16.2017.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Municipais, IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: LYGIA BRANDAO SOARES
INTIMAÇÃO
1563
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 27 de maio de 2020.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0017365-80.2017.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Taxa de Licenciamento de Estabelecimento, ISS/ Imposto sobre
Serviços]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: DANIEL DE JESUS COSTA TAVARES
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 27 de maio de 2020.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0812668-46.2018.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Municipais, IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: ANTONIO FERNANDO LIMA GONCALVES
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 27 de maio de 2020.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0046289-43.2013.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: SUENNY SOBRAL CAMARA
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 27 de maio de 2020.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0045589-33.2014.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: ELIAS MAIAMY
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 4 de junho de 2020.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0844350-19.2018.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Municipais, IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
1566
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 4 de junho de 2020.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0003357-98.2017.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: JOSE ROSALVO C DE ALMEIDA
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 4 de junho de 2020.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0869891-54.2018.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Municipais, IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: EDEN DE JESUS DAS CHAGAS
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 4 de junho de 2020.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0131692-09.2015.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: ARY BRANDAO DE OLIVEIRA
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
1568
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0809881-44.2018.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Municipais, IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: MARIA ANTONIA C PINHEIRO
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 4 de junho de 2020.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
1569
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0063594-06.2014.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: LUCILIA CORA DE SOUZA
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 6 de junho de 2020.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0800966-06.2018.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Municipais, IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: PATRICIA CARVALHO DE OLIVEIRA STOCCO
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 6 de junho de 2020.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0864624-04.2018.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Municipais, IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: ODIR DA COSTA SIQUEIRA
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 6 de junho de 2020.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0002568-07.2014.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: ANA PAULA DA CUNHA GUSMAO
1571
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 6 de junho de 2020.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0042247-19.2011.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: IZETE MESQUITA ESTUMANO
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 6 de junho de 2020.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0032229-79.2008.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: HUMBERTO ALMEIDA GASPAR
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 6 de junho de 2020.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0072124-62.2015.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: IVALDO RAMOS DO GAMA
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
1573
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0844928-16.2017.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Municipais, IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: ALDOLINO ALVES CAVALCANTE
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 6 de junho de 2020.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
1574
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0033552-37.2015.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: MARIA DA CONCEICAO PARENSE DA SILVA
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 6 de junho de 2020.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0046227-68.2010.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: ANDRE AVELINO DE SA
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 6 de junho de 2020.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0859848-24.2019.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Municipais, IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: HELISSON SILVA SOUZA
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 6 de junho de 2020.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0878341-83.2018.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Municipais, IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: CIRUNORTE COMERCIO E REPRESETACOES LTDA
INTIMAÇÃO
1576
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 6 de junho de 2020.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0809517-72.2018.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Municipais, IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: JOCICLEIA DE NAZARE C LOBATO
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 6 de junho de 2020.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0858763-37.2018.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Municipais, IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: ANTONIA ARAGAO SILVA
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 6 de junho de 2020.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0073025-98.2013.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: PAULO BRITO CHAVES
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 4 de junho de 2020.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0844916-02.2017.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Municipais, IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: MARIA ARLETE S SILVA
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 4 de junho de 2020.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0114425-87.2016.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Taxa de Licenciamento de Estabelecimento]
1579
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 4 de junho de 2020.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0091311-22.2016.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Taxa de Licenciamento de Estabelecimento]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: C A A DA SILVA COMERCIO
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 4 de junho de 2020.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
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Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0054060-70.2009.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: RUBENS DE SOUZA MEIRELES
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 4 de junho de 2020.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
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Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0051150-67.2016.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [ISS/ Imposto sobre Serviços]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: LUCIANE PEREIRA V DE QUEIROZ
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
1581
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 4 de junho de 2020.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0034812-81.2017.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: RUBENS DA COSTA MACHADO
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 4 de junho de 2020.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0845573-70.2019.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Municipais, IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: DARIOZINHO OLIVEIRA
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 4 de junho de 2020.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0843228-68.2018.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Municipais, IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: ELIZABETE ABRUNHOSA BELTRAO
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 4 de junho de 2020.
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66.015-260.
PROCESSO: 0007203-65.2013.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: ARTHUR FERREIRA DE OLIVEIRA
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 4 de junho de 2020.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0008988-02.2009.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
1584
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 4 de junho de 2020.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0809006-74.2018.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Municipais, IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: JORGE REIS MORAIS DE ARAUJO
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 4 de junho de 2020.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0056903-73.2014.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: CLAUDIO POMBO TOCANTINS
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 4 de junho de 2020.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0099896-97.2015.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: LIVIA DO SOCORRO NASCIMENTO DE OLIVEIRA
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
1586
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 4 de junho de 2020.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0858873-36.2018.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Municipais, IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: JOSE LEMOS DOS SANTOS
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 4 de junho de 2020.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0063610-57.2014.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: MACARIO COELHO DA CUNHA
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 4 de junho de 2020.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0043988-94.2011.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: RAIMUNDO F MORAIS
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 4 de junho de 2020.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0809838-10.2018.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Municipais, IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: MARIO ANTONIO PINHEIRO
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 4 de junho de 2020.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0809161-77.2018.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Municipais, IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
1589
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 4 de junho de 2020.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0878616-32.2018.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: JOSE EDSON F RODRIGUES
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 4 de junho de 2020.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0806077-68.2018.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Municipais, IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: DELSILIA CARDOSO DA SILVA
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 4 de junho de 2020.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0262724-06.2016.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: KELLY DA CUNHA MARINS
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
1591
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0026936-75.2017.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Taxa de Licenciamento de Estabelecimento, ISS/ Imposto sobre
Serviços, IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: OSORIO FRANCISCO PINHEIRO
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 4 de junho de 2020.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
1592
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 4 de junho de 2020.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0836251-94.2017.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Municipais, IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: MAGDA LEMOS DE MELO ALVES
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 4 de junho de 2020.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0035035-34.2017.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: CATARINA PINTO DA SILVA
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 4 de junho de 2020.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0034365-93.2017.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: MANOEL DE JESUS MACHADO DE SOUZA
1594
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 4 de junho de 2020.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0032571-37.2017.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: MANOEL GUIMARAES ZAHLUTH
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 4 de junho de 2020.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0845622-14.2019.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Municipais, IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: JOSE MARIA SODRE
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 4 de junho de 2020.
PODER JUDICIÁRIO
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SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0871477-29.2018.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Municipais, IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: CLAUDIO ALADIO DE SOUSA FERREIRA
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 4 de junho de 2020.
1596
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
PODER JUDICIÁRIO
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Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0817474-90.2019.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Taxa de Licenciamento de Estabelecimento]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: NOSSA - PASTELARIA FEIRA E EVENTOS EIRELI
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 4 de junho de 2020.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
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66.015-260.
1597
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
PROCESSO: 0029417-11.2017.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Taxa de Licenciamento de Estabelecimento, ISS/ Imposto sobre
Serviços, IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: NEUZA SOUZA MIRANDA
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 4 de junho de 2020.
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SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0844549-41.2018.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Municipais, IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: MARIA DE LOURDES COELHO MONARD
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 4 de junho de 2020.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0063398-36.2014.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: ESTER AGRIPINA M.DA CUNHA
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 4 de junho de 2020.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0087938-85.2013.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: ALICE M MANFREDO
INTIMAÇÃO
1599
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 4 de junho de 2020.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0807975-19.2018.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Municipais, IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: CARLOS ALBERTO LOPES
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 4 de junho de 2020.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0854096-08.2018.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Municipais, IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: IZAU MARCIEL MAGALHAES
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 4 de junho de 2020.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0738627-79.2016.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Taxa de Licenciamento de Estabelecimento]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: D S PINHEIRO E CIA LTDA
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 6 de junho de 2020.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0033853-13.2017.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: FERNANDO AUGUSTO TEIXEIRA SOARES JUNIOR
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 4 de junho de 2020.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0049890-28.2011.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
1602
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 4 de junho de 2020.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0066917-19.2014.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: ALDALITA SARMENTO CUNHA
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 4 de junho de 2020.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0844423-88.2018.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Municipais, IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: MARIA MARLI DA SILVA E SILVA
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 4 de junho de 2020.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0057616-48.2014.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: ZELIO A DE ALBUQUERQUE
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
1604
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PODER JUDICIÁRIO
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SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0008058-78.2012.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Taxa de Licenciamento de Estabelecimento]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: E.R. LOURENCO COMERCIO DE PERFUMES E ARTESAN
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 6 de junho de 2020.
PODER JUDICIÁRIO
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1605
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INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 27 de maio de 2020.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0841843-51.2019.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Municipais, IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: RAIMUNDO AMINTAS SILVA
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 3 de junho de 2020.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0583645-10.2016.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano]
EXEQUENTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
EXECUTADO: ANA FERNANDES DE FREITAS
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 27 de maio de 2020.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA COMARCA DE BELÉM
Rua Cel. Fontoura, s/n, Pça Felipe Patroni, 3º Andar, Sala 305, Bairro Cidade Velha, Belém/PA. CEP
66.015-260.
PROCESSO: 0006544-22.2014.8.14.0301
EXECUÇÃO FISCAL (1116) / [Taxa de Licenciamento de Estabelecimento]
EXEQUENTE: A FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE BELEM
EXECUTADO: S R SERVICOS E REPRESENTACOES LTDA
1607
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
INTIMAÇÃO
De ordem do(a) Exmo(a) Dr(a) KÉDIMA PACÍFICO LYRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Comarca de Belém/PA, fica o EXEQUENTE, por intermédio de seu representante
legal, devidamente INTIMADO(A) para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o disposto
no DESPACHO proferido pelo mm. juízo desta Vara.
Belém/Pa, 3 de junho de 2020.
PODER JUDICIÁRIO
Comarca de Belém
Processo nº 0834040-80.2020.8.14.0301
R. H.
Considerando a redação do art. 12, § 2º, da Lei nº 8.328/2015, que dispõe que “a Fazenda Pública, nas
execuções fiscais, deve antecipar o pagamento das despesas com a diligência dos oficiais de justiça”;
Considerando os termos da Súmula nº 190 do STJ, da Resolução nº 153 do CNJ e da Portaria Conjunta nº
001/2016-GP/CJRMB/CJCI, de 21/07/2016;
DELIBERO O SEGUINTE:
I – Encaminhem-se os autos à UNAJ para expedição de relatório e boleto bancário referente às despesas
de cumprimento da diligência do Oficial de Justiça especificada no ato deprecado, no prazo de 5 (cinco)
dias.
III – Após a comprovação nos autos do recolhimento do valor constante no boleto bancário, cumpra-se o
ato deprecado, expedindo-se mandado e encaminhando-se à Central de Mandados para os fins de
direito, com regular devolução ao Juízo Deprecante após o cumprimento e anotações devidas no Sistema
PJe.
IV - Servirá a presente e a deprecata, por cópia digitada, como mandado, notificação e ofício para as
comunicações necessárias (Provimento nº 003/2009-CJCI-TJPA).
V - Decorrido o prazo assinalado no item II, sem comprovação do recolhimento nos autos, certifique a
Secretaria, devolvendo-se a carta precatória ao Juízo Deprecante sem cumprimento, nos termos do art.
267, inciso I, do CPC, com baixa na distribuição e anotações devidas no Sistema PJe.
CUMPRA-SE.
DECISÃO
PROCESSO Nº 0831445-79.2018.8.14.0301
VISTOS.
2. Em atenção ao despacho id. Num. 15847174, o Estado do Pará apresentou manifestação (id. Num.
16033974) requerendo a rejeição dos argumentos trazidos pelos réus, Evaristo Jose Coelho Da Silva;
Platibel Ind. e Com. de Plásticos LTDA; e, E J C da Silva Comercio EIRELI (id. Num. 13114571), por
entender: i) que tal matéria deveria ter sio arguida aquando da apresentação da contestação, não
constituindo fato novo; ii) ainda que acolhida, tal matéria não seria suficiente à exclusão dos réus da lide,
tendo em vista que a participação dos mesmos teria sido comprovada através de outros documentos; iii) a
prova pericial não foi produzida nos termos do art. 465 do CPC e tampouco o laudo comprova sua
falsidade, mas apenas, que não correspondem aos padrões contemporâneos de assinatura do mesmo
indivíduo, o que seria plausível, considerando o decurso do tempo.
Trata-se de pedido de exclusão da lide que se confunde com o mérito da lide, de toda sorte, passo a
análise.
Cabível pontuar que, o documento à que os réus fazem alusão (id. Num. 13114927) refere-se à
procuração outorgada à Michel Waizer Coelho da Silva, em 2004, conferindo-lhe poderes, dentre outros,
1610
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
para administrar a empresa, bem como, atuar junto a diversas instituições públicas e privadas, a qual,
possuiu validade de 02 (dois) anos.
Neste sentido, ainda que acolhida a tese de falsidade trazida pelo réu, esta não seria suficiente a excluir-
lhe da lide, tendo em vista que, os fatos aduzidos ao longo da inicial, referem-se à período muito superior
àquele conferido à procuração. Não fosse apenas isto, os réus não comprovaram que os fatos narrados
pelo Estado do Pará, que subsidiaram a manutenção destes no polo passivo teriam sido realizados
exclusivamente sob a gerência do também réu Michel Coelho da Silva, ensejando, da mesma forma, o
indeferimento do pedido.
2. Verifica-se que o Estado do Pará pleiteou a renovação das diligencias citatórias, tendo em vista ter
obtido endereço atualizado dos réus, razão pela qual, DEFIRO o pedido.
Assim, RENOVEM-SE AS DILIGÊNCIAS CITATÓRIAS, por meio de oficial de justiça, em nome de:
b) MICHEL W C DA SILVA EIRELI: Avenida Pedro Álvares Cabral, 1201, Loja 2, Anexo, Bairro: Umarizal,
Município: Belém - Pa, Cep: 66.050-400
c) PLÁCIDO H. DA SILVA NETO: Avenida Pedro Álvares Cabral, 1201, Bairro: Umarizal, Município:
Belém - Pa, Cep: 66.050-400
Em relação aos réus ELIZANE DO SOCORRO DE SOUZA AGUIAR SILVA (CPF n.º 599.249.502-91),
MICHEL WAIZER COELHO DA SILVA (CPF n.º 480.787.782-87) e PLÁCIDO HONORATO DA SILVA
NETO (CPF n.º 483.348.122-72), RENOVEM-SE AS DILIGÊNCIAIS CITATÓRIAS, no mesmo endereço
constante na inicial, atentando-se o meirinho quanto à possibilidade de citação por hora certa (art. 252 do
CPC).
Em relação aos requeridos PATRICK BARBOSA COELHO DA SILVA (CPF n.º 965.549.322-91) e E S S
AGUIAR SILVA & CIA LTDA (CNPJ n.º 00.974.423/0001-02), CITEM-SE POR EDITAL, com prazo de 30
(trinta) dias, nos termos do art. 256 e ss do CPC.
Decorrido o prazo encimado, permanecendo inerte o(a) executado(a), DECRETO A REVELIA DO RÉU
com fundamento no art. 72, II do CPC. Ato contínuo, NOMEIO, desde logo, o DOUTO DEFENSOR
PÚBLICO DESTA COMARCA COMO CURADOR DO RÉU para fins de sua defesa e demais atos
ulteriores de direito.
3. INDEFIRO, por ora, o pedido formulado no item 2 da petição id. 17644588, tendo em vista tratar-se de
pleito genérico, formulado pelo Estado do Pará.
Nada obsta, no entanto, que o requerente especifique a quais cartórios se refere, quando pleiteia que este
Juízo determine ‘a expedição de novos ofícios aos apontados cartórios (aos que ainda não apresentaram
resposta em juízo), para que comuniquem ao Judiciário o cumprimento e a efetivação do aludido registro
das constrições judiciais’.
4. No tocante ao item 3 da petição id. 17644588, de fato, há determinação constante na alínea ‘a’ da
decisão antecipatória. Neste sentido, CERTIFIQUE-SE acerca do cumprimento da decisão, indicando se
houve ou não comunicação à Central Nacional de Indisponibilidade de Bens, adotando-se as providências
necessárias, acaso faça-se necessário.
RP
os termos do artigo 1°, § 2°, inciso VI, do provimento n.° 006/06 da Corregedoria da Região Metropolitana
de Belém, fica a parte executada, através de seus advogados habilitados nos autos, intimada a pagar AS
CUSTAS JUDICIAIS arbitrados na referida sentença, NO PRAZO DE 15(QUINZE) DIAS, cujo boleto e
relatório de custas finais estão disponíveis no referido processo, sob pena de inscrição em DÍVIDA ATIVA
(Art. 46, § 4º da Lei 8.328/2015 - Regimento de Custas do Poder Judiciário do Estado do Pará). Segue, em
anexo, cópia da Sentença e o Boleto das Custas Processuais.Belém(PA), 19 de junho de 2020.
Nos termos do artigo 1°, § 2°, inciso VI, do provimento n.° 006/06 da Corregedoria da Região
Metropolitana de Belém, fica a parte executada, através de seus advogados habilitados nos autos,
intimada a pagar AS CUSTAS JUDICIAIS arbitrados na referida sentença, NO PRAZO DE 15(QUINZE)
DIAS, cujo boleto e relatório de custas finais estão disponíveis no referido processo, sob pena de inscrição
em DÍVIDA ATIVA (Art. 46, § 4º da Lei 8.328/2015 - Regimento de Custas do Poder Judiciário do Estado
do Pará). Segue, em anexo, cópia da Sentença e o Boleto das Custas Processuais.
Diretor de Secretaria
PROCESSO N.º0816586-24.2019.8.14.0301
Nos termos do artigo 1°, § 2°, XI do provimento 006/2006 da CJRMB. Fica a Parte EXECUTADA intimada,
através de seu patrono, a recolher as Custas Judiciais arbitradas na sentença prolatada nos autos, no
prazo de 30 (trinta) dias, sob pena de inscrição em dívida ativa do débito das custas devidas (Art. 46, §4°
da Lei 8328/2015 – Regimento de Custas do Poder Judiciário do Estado do Pará). Boleto disponível nos
autos (id- 17376378 ).
Nos termos do artigo 1°, § 2°, inciso VI, do provimento n.° 006/06 da Corregedoria da Região
Metropolitana de Belém, fica a parte executada, através de seus advogados habilitados nos autos,
intimada a pagar AS CUSTAS JUDICIAIS arbitrados na referida sentença, NO PRAZO DE 15(QUINZE)
DIAS, cujo boleto e relatório de custas finais estão disponíveis no referido processo, sob pena de inscrição
em DÍVIDA ATIVA (Art. 46, § 4º da Lei 8.328/2015 - Regimento de Custas do Poder Judiciário do Estado
do Pará). Segue, em anexo, cópia da Sentença e o Boleto das Custas Processuais.
Belém(PA), 19 de junho de 2020.
DECISÃO
Vistos, etc.
Tratam os presentes autos de execução fiscal movida pelo Estado do Pará - Fazenda Pública Estadual
em face de PÉROLA DISTRIBUIÇÃO E LOGÍSTICA, no qual o executado apresentou Exceção de Pré-
executividade, visando a declaração de inconstitucionalidade das multas aplicadas aos créditos discutidos
na presente execução, tidas pelo excipiente como exorbitantes.
1613
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Em primeiro lugar, é importante frisar que a exceção de pré-executividade consiste em peça de defesa
construída doutrinariamente com o intuito de impedir que o devedor/executado seja submetido aos
gravames decorrentes dos atos constritivos de uma execução quando o título executivo apresentar
defeitos evidentes capazes de macular sua legalidade, notadamente, as matérias de ordem pública (e.g.
legitimidade e condições da ação executiva), as quais podem ser identificadas e conhecidas de ofício pelo
Juízo, sem a necessidade de estabelecimento do contraditório.
Neste diapasão, é pacífico, por outro lado, o entendimento segundo o qual a exceção de pré-
executividade não pode ser manejada para discussão de matérias que demandem dilação probatória.
Analisados os autos, verifica-se que a alegada inconstitucionalidade das multas aplicadas pelo excepto se
mostra inviável de identificação e conhecimento de ofício pelo Juízo, sendo necessária dilação probatória
para a análise do caso em tela.
1. A jurisprudência desta Corte orienta-se no sentido de que "a falta de particularização do dispositivo de
lei federal a que os acórdãos - recorrido e paradigma - tenham dado interpretação discrepante constitui
óbice ao exame do recurso especial fundado no permissivo constitucional da alínea 'c'. Inteligência do
enunciado 284 da Súmula do Supremo Tribunal Federal" (REsp 468.944/RS, Rel. Min. Hamilton
Carvalhido, DJ12.5.2003).
2. Ademais, a Primeira Seção, em razão do art. 543-C do CPC, apreciou o REsp 1.104.900/ES,
ratificando o entendimento de que a Exceção de Pré-Executividade constitui meio legítimo para
discutir a matéria, desde que desnecessária a dilação probatória.
3. In casu, entendeu o Tribunal de origem: "Havendo sido incluído na CDA o nome do executado, sua
exclusão do pólo passivo da execução fiscal só pode ser alcançada em sede de embargos à execução ou
ação anulatória, com o afastamento da presunção juris tantum de certeza e liquidez daquele título
executivo" . Incidência da Súmula 83/STJ.
Considerando, ainda , a citação do Executado sem pagamento da dívida ou nomeação de bens à penhora,
e a petição Exequente, no ID 17373001, solicitando o bloqueio via RENAJUD, o acesso a declarações de
bens via INFOJUD, a inclusão do nome do devedor nos cadastros de inadimplentes, SERASAJUD, e o
bloqueio de valores via BACENJUD, defiro o pedido de arresto, pelo que determino o bloqueio eletrônico,
via sistema BACENJUD do valor da dívida, até o limite indicado na petição do exequente.
Em vista do bloqueio de valor irrisório face ao montante do valor da dívida, diante do detalhamento de
Ordem Judicial de Bloqueio de Valores, foi realizado o desbloqueio do valor conforme documento anexado
neste evento.
Indefiro o pedido de obtenção, via INFOJUD, da Declaração de Bens entregue pela empresa executada e
pelos seus sócios à Receita Federal, visto que cabe à exequente diligenciar no sentido de obter as
localizações de endereço e bens do executado, na medida que a esta cabe tomar as medidas processuais
necessárias para impulsionar o feito.
Quanto aos pedidos de bloqueio via RENAJUD e de inclusão do nome do devedor nos cadastros de
inadimplentes, SERASAJUD, reservo-me a aprecia-los após a manifestação do exequente sobre
o resultado da tentativa de penhora on-line.
PRIC.
DECISÃO
Vistos, etc.
2. Intimado, o exequente em petição de ID nº 17350028 não aceita os bens oferecidos, com fundamento
de não obedecer a ordem estabelecida no art. 11 da Lei n. 6830/80, bem como requer o bloqueio de
valores, via sistema BACENJUD.
3. Considerando a petição do exequente, que informa a não aceitação dos bem oferecido à penhora,
uma vez que não atende a ordem legal de preferência prevista no artigo 9º e 11 da Lei n. 6830/80, indefiro
a aceitação dos bens nomeados à penhora pela executada.
4. Defiro o pedido de penhora on line, pelo que determino o bloqueio eletrônico do valor da dívida, nas
contas em nome do executado, via sistema Bacenjud, até o limite indicado na referida petição.
6. Intime-se o exequente, no prazo de 10 (dez) dias, sobre eventual pedido da parte executada que
verse sobre: 1 - desbloqueio de valores considerados impenhoráveis por lei; 2 - exclusão de sócio/
executado; 3 - demais pedidos da parte executada que recaiam sobre o débito fiscal e seus reflexos no
respectivo pagamento.
7. PRIC.
R.H.
R.H
Considerando a petição do ID. Num. 17796559 , intime-se o requerente para juntar documentos que
comprovem o alegado no prazo de 15(quinze) dias.
Intime-se.
Processo: 0831160-18.2020.8.14.0301
AUTOR: EDIMILSON DOS SANTOS CAMPOS
PARA
Nos termos do artigo 1°, § 2°, inciso VI, do provimento n.° 006/06 da Corregedoria da Região
Metropolitana de Belém, manifeste-se a PARTE AUTORA sobre a CONTESTAÇÃO juntados no ID -
17823372, no prazo legal.
Processo: 0830114-91.2020.8.14.0301
AUTOR: PETROBRAS DISTRIBUIDORA S A
Nos termos do artigo 1°, § 2°, inciso VI, do provimento n.° 006/06 da Corregedoria da Região
Metropolitana de Belém, manifeste-se a PARTE AUTORA sobre a CONTESTAÇÃO juntados no ID -
17843653, no prazo legal.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
3ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL
SECRETARIA
PROCESSO Nº:0065534-74.2012.8.14.0301
EXEQUENTE: ESTADO DO PARÁ
EXECUTADO: N.R DAS NEVES MODULADOS - EPP
1618
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Nos termos do artigo 1°, § 2°, inciso XXII, do provimento n.° 006/06 da Corregedoria da Região
Metropolitana de Belém, em face do RETORNO de autos da Instância Superior, ficam as partes
intimadas para procederem aos requerimentos pertinentes no prazo de 15 (quinze) dias.
Nos termos do artigo 1°, § 2°, inciso VI, do provimento n.° 006/06 da Corregedoria da Região
Metropolitana de Belém, fica a parte executada, através de seus advogados habilitados nos autos,
intimada a pagar AS CUSTAS JUDICIAIS arbitrados na referida sentença, NO PRAZO DE 15(QUINZE)
DIAS, cujo boleto e relatório de custas finais estão disponíveis no referido processo, sob pena de inscrição
em DÍVIDA ATIVA (Art. 46, § 4º da Lei 8.328/2015 - Regimento de Custas do Poder Judiciário do Estado
do Pará)
Belém(PA), 19 de junho de 2020.
JOSÉ MARIA DE FREITAS TORRES
Diretor de Secretaria
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
3ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL
SECRETARIA
PROCESSO Nº:0051950-08.2010.8.14.0301
EXEQUENTE: ESTADO DO PARÁ
EXECUTADO: FINASA ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO
Nos termos do artigo 1°, § 2°, inciso XXII, do provimento n.° 006/06 da Corregedoria da Região
Metropolitana de Belém, em face do RETORNO de autos da Instância Superior, ficam as partes
intimadas para procederem aos requerimentos pertinentes no prazo de 15 (quinze) dias.
Nos termos do artigo 1°, § 2°, inciso VI, do provimento n.° 006/06 da Corregedoria da Região
Metropolitana de Belém, fica a parte executada, através de seus advogados habilitados nos autos,
intimada a pagar AS CUSTAS JUDICIAIS arbitrados na referida sentença, NO PRAZO DE 15(QUINZE)
DIAS, cujo boleto e relatório de custas finais estão disponíveis no referido processo, sob pena de inscrição
em DÍVIDA ATIVA (Art. 46, § 4º da Lei 8.328/2015 - Regimento de Custas do Poder Judiciário do Estado
do Pará). Segue, em anexo, cópia da Sentença e o Boleto das Custas Processuais.
Belém(PA), 19 de junho de 2020.
R.H.
Intime-se o Impetrante para emendar a inicial, no prazo de 15 (quinze) dias, indicando corretamente o
valor da causa, que deve corresponder ao proveito econômico pretendido com o presente Mandado de
Segurança, uma vez que o ato supostamente ilegal guerreado pelo Impetrante, tem lhe trazido prejuízos
de ordem econômica e financeira, razão pela qual entendo que o valor de R$1.000,00 ( mil reais) atribuído
a causa não reflete fielmente o proveito econômico que o Impetrante busca alcançar com o mandamus,
bem como apresente os documentos que comprovem a suspensão da Inscrição Estadual da impetrante
que esteja impossibilitando a mesma de emitir nota fiscal eletrônica
Intimem-se
Vistos, etc.
1620
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Tratam os presentes autos de execução fiscal movida pelo Estado do Pará - Fazenda Pública Estadual em
face de MARCELO RAMOS REMOR, onde o executado apresentou Exceção de Pré-executividade,
visando a extinção sem julgamento da Ação de Execução, alegando a ausência de condição da ação,
especificamente o interesse de agir, diante do pagamento de parte do débito cobrado, e aos pressupostos
processuais, diante da incerteza de um título executivo extrajudicial através do qual é exigido tributo.
Intimado, o Estado do Pará se manifestou alegando ser inadmissível a exceção, pois o argumento de
erros na autuação, não podem ser admitidas de serem discutidas em sede de Exceção de Pré-
Executividade, bem como não há comprovação da operação retificada antes da lavratura do AINF,
estando preenchidos todos os requisitos legais para sua existência como título executivo extrajudicial.
Éo sucinto relatório.
Decido.
Em primeiro lugar, é importante frisar que a exceção de pré-executividade consiste em peça de defesa
construída, inicialmente, doutrinariamente com o intuito de impedir que o devedor/executado seja
submetido aos gravames decorrentes dos atos constritivos de uma execução quando o título executivo
apresentar defeitos evidentes capazes de macular sua legalidade, notadamente, as matérias de ordem
pública (e.g. legitimidade e condições da ação executiva), as quais podem ser identificadas e conhecidas
de ofício pelo Juízo, sem a necessidade de estabelecimento do contraditório.
Neste diapasão, é pacífico, por outro lado, o entendimento segundo o qual a exceção de pré-executividade
não pode ser manejada para discussão de matérias que demandem dilação probatória.
1. Não há falar em omissão quando a instância ordinária, de forma clara e sem contradições, afirma que a
questão versada nos autos não pode ser reconhecida de ofício e que sua análise demandaria análise
probatória.
2. "O reconhecimento, pelo Tribunal de origem, de que a resolução da controvérsia necessita de produção
de prova impossibilita a utilização da defesa por Exceção de Pré-Executividade. Orientação reafirmada no
julgamento do REsp 1.104.900/ES, sob o regime do art. 543-C do CPC" (AgRg no AREsp 572.108/SP,
Rel. Min. Herman Benjamin, Segunda Turma, DJe 9/12/2014).
O excipiente alega a inexistência de crédito tributário, pela inocorrência de fato gerador do ITCD, o que
retira a certeza da Certidão de Dívida Ativa, tornando-a nula, e, como consequência, torna a demanda
deficiente de todos os pressupostos processuais válidos.
1621
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Analisados os autos, verifica-se a ausência, de plano, de provas capazes e reconhecíveis de ofício, para
invalidar a CDA e a Execução Fiscal.
Dessa forma, em razão da questão levantada pelo excipiente dependerem de dilação probatória, é
incabível a presente Exceção de Pré-executividade.
1. A jurisprudência desta Corte orienta-se no sentido de que "a falta de particularização do dispositivo de
lei federal a que os acórdãos - recorrido e paradigma - tenham dado interpretação discrepante constitui
óbice ao exame do recurso especial fundado no permissivo constitucional da alínea 'c'. Inteligência do
enunciado 284 da Súmula do Supremo Tribunal Federal" (REsp 468.944/RS, Rel. Min. Hamilton
Carvalhido, DJ12.5.2003).
2. Ademais, a Primeira Seção, em razão do art. 543-C do CPC, apreciou o REsp 1.104.900/ES, ratificando
o entendimento de que a Exceção de Pré-Executividade constitui meio legítimo para discutir a matéria,
desde que desnecessária a dilação probatória.
3. In casu, entendeu o Tribunal de origem: "Havendo sido incluído na CDA o nome do executado, sua
exclusão do pólo passivo da execução fiscal só pode ser alcançada em sede de embargos à execução ou
ação anulatória, com o afastamento da presunção juris tantum de certeza e liquidez daquele título
executivo" . Incidência da Súmula 83/STJ.
Nesse sentido o Superior Tribunal de Justiça, também, se posiciona no sentido de que somente as
matérias que podem ser reconhecidas de ofício podem ser alegadas. Vejamos Julgado de 2017 (AgInt no
AREsp 764227/RS):
A Primeira Seção, no julgamento do REsp 1.104.900/ES, sob o rito dos recursos repetitivos, consolidou o
entendimento segundo o qual a exceção de pré-executividade constitui meio legítimo para discutir
questões que possam ser conhecidas de ofício pelo magistrado, como as condições da ação, os
pressupostos processuais, a decadência, a prescrição, entre outras, desde que desnecessária a dilação
probatória. Incidência da Súmula 393/STJ (AgRg no AREsp 552.600/PE, Rel. Ministro Humberto Martins,
Segunda Turma, DJe 23/09/2014).
1622
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Pelo exposto, estando o processo de Execução Fiscal em total coerência ao previsto no Código Tributário
Nacional e LEF, rejeito o processamento da presente Exceção de Pré-executividade, prosseguindo-se a
execução em todos os seus termos.
Intimem-se.
PROCESSO N.º0048700-59.2013.8.14.0301
Nos termos do artigo 1°, § 2°, XI do provimento 006/2006 da CJRMB. Fica a Parte EXECUTADA intimada,
através de seu patrono, a recolher as Custas Judiciais arbitradas na sentença prolatada nos autos, no
prazo de 30 (trinta) dias, sob pena de inscrição em dívida ativa do débito das custas devidas (Art. 46, §4°
da Lei 8328/2015 – Regimento de Custas do Poder Judiciário do Estado do Pará). Boleto disponível nos
autos (id- 17376354 ).
Processo: 0809217-42.2020.8.14.0301
AUTOR: JENNISON BRAGA FERREIRA
Nos termos do artigo 1°, § 2°, inciso VI, do provimento n.° 006/06 da Corregedoria da Região
1623
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
R.H.
Considerando às disposições do art. 319, II, VI e VII, do CPC, faculto à parte autora o prazo de 15(quinze)
dias para que emende a petição inicial, sob pena de indeferimento, a fim de juntar aos autos Apólice de
Seguro Garantia que possua a qualificação correta do segurado, uma vez que consta na Apólice oferecida
nos presentes autos o (A) UNIÃO, REPRESENTADA PELA PROCURADORIA GERAL DA FAZENDA
NACIONAL – PGFN, documento do ID. Num. 17073591.
Intimem-se
Nos termos do artigo 1°, § 2°, inciso VI, do provimento n.° 006/06 da Corregedoria da Região
Metropolitana de Belém, fica a parte executada, através de seus advogados habilitados nos autos,
intimada a pagar AS CUSTAS JUDICIAIS arbitrados na referida sentença, NO PRAZO DE 15(QUINZE)
DIAS, cujo boleto e relatório de custas finais estão disponíveis no referido processo, sob pena de inscrição
em DÍVIDA ATIVA (Art. 46, § 4º da Lei 8.328/2015 - Regimento de Custas do Poder Judiciário do Estado
do Pará), bem como os honorários advocatícios, fixados em 10% (dez por cento) sobre o valor
efetivamente pago, nos termos do art. 85, §3º, inciso I, do CPC.
Diretor de Secretaria
Nos termos do artigo 1°, § 2°, inciso VI, do provimento n.° 006/06 da Corregedoria da Região
Metropolitana de Belém, fica a parte executada, através de seus advogados habilitados nos autos,
intimada a pagar AS CUSTAS JUDICIAIS arbitrados na referida sentença, NO PRAZO DE 15(QUINZE)
DIAS, cujo boleto e relatório de custas finais estão disponíveis no referido processo, sob pena de inscrição
em DÍVIDA ATIVA (Art. 46, § 4º da Lei 8.328/2015 - Regimento de Custas do Poder Judiciário do Estado
do Pará)
Poder Judiciário
PROCESSO: 0835492-28.2020.8.14.0301
Nos termos do artigo 22, § 1º e § 2º, e do artigo 55, § único, ambos da Portaria Conjunta GP/VP nº
1625
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
001/2018-TJPA, c/c o disposto no artigo 290 do Código de Processo Civil, intime-se a parte AUTORA a
comprovar nos autos, no PRAZO de 15 (QUINZE) DIAS, o recolhimento das CUSTAS INICIAIS
vinculadas ao presente processo, cujo Boleto Bancário para pagamento e Relatório de Conta do Processo
deverão ser gerados diretamente no Sistema de Arrecadação Judicial, disponibilizado no site do TJPA, e
nos termos da TABELA vigente, conforme Lei Estadual nº 8.328/2015.
Nos termos do artigo 1°, § 2°, inciso VI, do provimento n.° 006/06 da Corregedoria da Região
Metropolitana de Belém, fica a parte executada, através de seus advogados habilitados nos autos,
intimada a pagar AS CUSTAS JUDICIAIS arbitrados na referida sentença, NO PRAZO DE 15(QUINZE)
DIAS, cujo boleto e relatório de custas finais estão disponíveis no referido processo, sob pena de inscrição
em DÍVIDA ATIVA (Art. 46, § 4º da Lei 8.328/2015 - Regimento de Custas do Poder Judiciário do Estado
do Pará). Belém, 19 de junho de 2020
Diretor de Secretaria
Nos termos do artigo 1°, § 2°, inciso VI, do provimento n.° 006/06 da Corregedoria da Região
Metropolitana de Belém, fica a parte executada, através de seus advogados habilitados nos autos,
intimada a pagar AS CUSTAS JUDICIAIS arbitrados na referida sentença, NO PRAZO DE 15(QUINZE)
DIAS, cujo boleto e relatório de custas finais estão disponíveis no referido processo, sob pena de inscrição
em DÍVIDA ATIVA (Art. 46, § 4º da Lei 8.328/2015 - Regimento de Custas do Poder Judiciário do Estado
do Pará). Belém(PA), 19 de junho de 2020.
Proc. 0832407-34.2020.8.14.0301
DECISÃO
AMILCAR GUIMARÃES
O juízo da 13ª Vara Cível encaminhou os autos para esta vara sob o argumento de que, para
evitar decisões conflitantes, o processo deveria ser julgado em conjunto com a ação de nº 0851883-
92.2019.8.14.0301, em tramite por este juízo, eis que ambas possuem as mesmas partes e mesmo objeto.
Ocorre, que analisando detidamente ambos os processos, verifica-se que dizem respeito a
ações regressivas promovidas pela seguradora (CAIXA SEGURADORA) contra a CELPA (EQUATORIAL),
em decorrência de sinistro, porém apresentam segurados e números de sinistros distintos (objeto), o que
retira a alegada conexão ou mesmo o risco de decisões conflitantes.
Em outras palavras, cada ação discute um caso, um fato, um contrato e possuem pedidos de
indenização decorrentes de circunstâncias distintas, de maneira que inexiste prevenção, conexão ou
necessidade de julgamento em conjunto, este baseado exclusiva e equivocadamente no fato de que os
processos apresentam as mesmas partes.
Diante do exposto e para evitar maiores prejuízos para a parte autora e a celeridade processual, caso
este juízo suscite o conflito negativo, determino a devolução dos autos ao juízo da 13ª Vara Cível e
Empresarial da Capital, eis que competente para processar e julgar a demanda, nos termos da
fundamentação.
AMILCAR GUIMARÃES
Juiz de Direito
PODER JUDICIÁRIO
Processo nº 0837884-43.2017.8.14.0301
DESPACHO
CITE-SE ANGELO PONTES SCOTTA, brasileiro, casado, Capitão da Policia Militar do Pará, RG
37713, CPF nº 617.544.632-15, servindo atualmente no Quartel do Centro de Reabilitação da Policia
Militar do Pará - CREAB, situado na Av. Brigadeiro Protásio s/n, Bairro do Marco, CEP 66.095-110,
Belém/PA, e-mail [email protected], para apresentar contestação à presente ação, no prazo
legal de 15 (quinze) dias (CPC, art. 335), sob as penas da lei (CPC, art. 344).
Servirá o presente despacho, por cópia digitalizada, como MANDADO DE CITAÇÃO, nos termos do Prov.
Nº 03/2009 da CJRMB TJE/PA, com a redação que lhe deu o Prov. nº. 011/2009 daquele órgão
correcional. Cumpra-se na forma e sob as penas da lei.
CITE-SE. CUMPRA-SE.
PODER JUDICIÁRIO
Processo nº 0840730-62.2019.8.14.0301
AUTOR: A.L.A.S, menor impúbere neste ato representado por sua mãe LUANA AFONSO AIRES
SENTENÇA
A.L.A.S, menor impúbere neste ato representado por sua mãe LUANA AFONSO AIRES, ambos já
qualificados nos autos, ajuizaram Ação de Indenização por Danos Materiais e Morais, em face do
ESTADO DO PARÁ.
O Autor é filho de AILSON MORAES DOS SANTOS, tendo este falecido em 15/05/2019, dentro do Centro
de Recuperação Regional de Abaetetuba/Pará, local onde se encontrava preso, sob a custódia do Estado.
Que conforme declarado no Boletim de Ocorrência Policial (em anexo), relatado pelo Sr. Leonilson Dias
Valente, Servidor Público, PC/PA, o Sr. AILSON MORAES DOS SANTOS foi encontrado morto em sua
cela por volta de 06 horas da manhã, com: “... um lençol preso a parede e envolto ao seu pescoço; QUE,
até este momento não sabe informar quem seria o autor do crime, mas que na cela estavam no mínimo
outros nove presos ...”.
Que na Certidão de óbito do de cujus, conta como causa da morte: ASFIXIA MECANICA DEVIDO
COMPREENSÃO EXTRÍNSECA NO PESCOÇO, ESTRANGULAMENTO.
Afirma que o Sr. AILSON MORAES DOS SANTOS tinha apenas 18 anos de idade, e antes de ser preso,
sempre trabalhou para sustentar seu filho, contribuindo efetivamente para isso. Aduz que houve omissão
do Estado em assegurar a integridade física e a vida de seu ente.
Em razão disto, ingressou com a presente ação para requerer a concessão de tutela antecipada, visando o
pagamento de indenização por dano material no valor de 2/3 (dois terços) do salário mínimo vigente, a
contar de um mês após o falecimento do genitor do Autor, até ele completar 25 (vinte e cinco) anos de
idade. E no mérito, a confirmação da tutela e a condenação do requerido a indenizar moralmente o autor,
na quantia de 120 salários mínimos, que hoje perfazem o montante de R$ 119.760,00 (cento e dezenove
mil setecentos e sessenta reais).
Juntou documentos.
O ESTADO DO PARÁ, ofertou contestação e arguiu, em síntese, sua ilegitimidade passiva, e no mérito, a
ausência de provas quanto à responsabilidade estatal. Afirma que o ex-detento pode ter se suicidado, pois
não há provas de que fora assassinado.
Éo relatório.
DECIDO.
Cuida-se de Ação de Indenização por Danos Morais e Materiais, em que o autor, filho menor de ex-
presidiário assassinado quando se encontrava preso nas dependências de estabelecimento penitenciário
estadual, pleiteia o pagamento de indenização por danos morais e materiais, por alegar ter havido omissão
estatal quanto à garantia da integridade física de seu familiar.
Cumpre registrar que o feito se encontra apto para apreciação, pois instruído com todos documentos
necessários, bem como, versa sobre matéria eminentemente de direito, o que autoriza o julgamento
antecipado de seu mérito, que passo a fazer.
Quanto à preliminar suscitada pelo requerido, esclareço que no dia 03/12/2019, foi sancionada a Lei nº.
8.937, de 02 de dezembro de 2019, que transformou a SUSIPE, antes autarquia, em Secretaria de Estado
de Administração Penitenciária (SEAP). A sanção foi publicada no Diário Oficial do Estado (DOE) e entrou
em vigor na data de sua publicação[1].
Nesse sentido, a SUSIPE, atual SEAP, não possui personalidade jurídica própria ante a sua natureza de
Secretaria de Estado, devendo apenas o Estado do Pará permanecer no polo passivo da lide, por ser a
pessoa jurídica responsável e com capacidade para responder como réu na presente ação.
Pois bem. Ao iniciar o exame da seara meritória, importante ressaltar que este juízo apenas tratará das
questões jurídicas ligadas à responsabilidade extracontratual do requerido. Vale dizer que não há qualquer
emissão de juízo de valor sobre a suspeita de provável crime de homicídio em face do de cujus, uma vez
que tal discussão somente pode ser apreciada em sede de juízo criminal. Ou seja, nestes autos, presume-
se que, de fato, houve o assassinato do Sr. AILSON MORAES DOS SANTOS, quando este se encontrava
preso e sob a custódia do Estado, fato que restou incontroverso no decorrer da instrução processual.
E em que pese o ESTADO DO PARÁ, em contestação, ter afirmado que pode ter havido suicídio, as
provas dos autos constantes do Inquérito Policial, e da Certidão de Óbito demonstram o contrário. Os
depoimentos das testemunhas do inquérito afirmam que o de cujus estava preso com outros 09 detentos.
Por outro lado, a causa da morte declarada na certidão, refere: ASFIXIA MECÂNICA DEVIDO
COMPREENSÃO EXTRÍNSECA NO PESCOÇO, ESTRANGULAMENTO. Disto, se conclui que o ex-
detento foi estrangulado pelos outros detentos, indicando a hipótese de homicídio. Ademais, também
consta na preliminar da perícia indícios de homicídio.
a) São patrimoniais os prejuízos de ordem econômica causados por violações a bens materiais ou
imateriais de seu acervo. b) Pessoais, os danos relativos ao próprio ente em si, ou sem manifestações
sociais, como por exemplo, as lesões ao corpo, ou à parte do corpo (componentes físicos), ou ao
psiquismo (componentes intrínsecos da personalidade), como a liberdade, a imagem, a intimidade. c)
Morais, relativos a atributos valorativos ou virtudes da pessoa como ente sociais, ou seja, integrada à
sociedade, vale dizer, dos elementos que a individualizam como ser, de que se destacam a honra, a
reputação e as manifestações do intelecto”. (Reparação civil por danos morais. São Paulo: Saraiva, 4ª ed.,
2015, p.35).
A responsabilidade civil, em regra, gira em torno da ocorrência do evento, nexo da causalidade entre o
comportamento e o dano, resultante de culpa aquiliana ou extracontratual do agente.
A Responsabilidade Civil do Estado, por sua vez, está prevista no § 6º do art. 37 da Constituição Federal
de 1988, abaixo transcrito:
O dispositivo constitucional revela que foi adotada a Teoria do Risco Administrativo como fundamento da
responsabilidade da Administração Pública, e não o risco integral, porquanto condicionou a
responsabilidade objetiva do Poder Público ao dano decorrente da sua atividade administrativa.
Assim, o Poder Público só responde se houver relação de causa e efeito entre a atuação do agente
público e o dano. Caso não haja essa relação de causalidade, não há como e nem porque responsabilizá-
lo objetivamente.
Em voto paradigma prolatado no início da década de noventa (RE nº 130.764-PR, 1992), pontificou o
Ministro Moreira Alves:
“A responsabilidade do Estado, embora objetiva por força do disposto no art. 107 da Emenda
Constitucional nº 1/69 (e, atualmente, no § 6º do artigo 37 da Carta Magna), não dispensa,
obviamente, o requisito, também objetivo, do nexo de causalidade entre a ação ou omissão
atribuída a seus agentes e o dano causado a terceiros”. (os grifos não são do original).
Com efeito, para configurar a responsabilidade objetiva do Estado para indenizar, deve haver o nexo de
causalidade entre o dano causado a terceiro em virtude de ação ou omissão de agente estatal.
No entanto, importante ressaltar que a teoria do risco administrativo prevê a responsabilidade objetiva do
Estado com exceções, dentre elas, o exercício regular do direito.
Ao Poder Público cabe o dever de zelar para que a execução da pena ou o seu cumprimento preventivo,
ou mesmo nos casos de prisão em flagrante, se dê de forma humanizada, garantindo-se os direitos
fundamentais do preso, preservando sua incolumidade física e moral, sob pena de caracterização da
responsabilidade civil estatal por ato comissivo e/ou por omissivo.
No caso retratado, evidente tratar-se de omissão específica do requerido, visto que a eles competia o
dever individualizado de agir no sentido de preservar a integridade física e a vida do familiar da parte
requerente, que estava preso sob custódia, o que por si, já caracteriza o dever de indenizar da
Administração, nos termos do artigo 37, parágrafo 6º, da Constituição Federal.
Totalmente aplicável ao presente processo a tese jurídica firmada pelo STF no Recurso Extraordinário nº
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841.526, sob o enfoque da Repercussão Geral, consubstanciada no Tema nº 592, lavrada nestes termos:
"Em caso de inobservância do seu dever específico de proteção previsto no art. 5º, inciso XLIX, da
Constituição Federal, o Estado é responsável pela morte de detento". Os grifos não são do original
Denota-se, assim, das provas que o requerido não cumpriu com o seu dever específico de proteção com
familiar da parte autora, assassinado durante confronto entre detentos quando estava preso e sob a
custódia cautelar do ente estatal.
“A Constituição Federal de 1988, visando a promover a humanização da pena, após um longo período
ditatorial, durante o qual inúmeros abusos foram praticados pelas autoridades ligadas ao sistema
penitenciário, trouxe disposições expressas no sentido de assegurar aos detentos, entre outros direitos, os
de não serem submetidos a tortura ou a tratamento desumano ou degradante, de terem a sua pena
individualizada e de não sofrerem penas de morte, cruéis ou perpétuas, como se depreende do artigo 5º,
incisos III, XLVI e XLVII, do texto constitucional e de expressiva doutrina do professor NILO BATISTA.
(Introdução crítica ao Direito Penal brasileiro. Rio de Janeiro: Revan, 12ª Edição, 2011, p. 96/97)
...
...
Ocorre que o evento morte pode se manifestar de várias formas: homicídio, suicídio, acidente ou morte
natural, havendo julgados na Corte sobre essas várias situações da vida humana. A orientação firmada
por alguns arestos deste tribunal reconhece a responsabilidade civil do Estado por suicídios de detentos,
como nos casos retratados abaixo:
“DECISÃO: Trata-se de recurso extraordinário (art. 102, III, a, da Constituição) interposto de acórdão do
Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo que manteve a sentença, condenando o estado a indenizar os
filhos menores de cidadão submetido à custódia que cometeu suicídio por enforcamento quando se
encontrava recolhido em cela de delegacia. No recurso extraordinário, o Estado de São Paulo aponta
violação do disposto no art. 37, § 6º, da Constituição, pois não há nenhuma participação dos agentes
públicos no evento danoso narrado na inicial, uma vez que a morte da vítima se deu em razão
exclusivamente de sua deficiência mental, já que havia sido isolado em cela individual e todos os seus
pertences que poderiam representar risco tinham sido removidos. A jurisprudência desta Corte é firme no
sentido de que, em caso de morte de detento sob custódia do Estado, é devida a condenação imposta. A
responsabilidade de reparar os danos decorre da violação do dever de guarda, dado que o Estado não
teria tomado todas as medidas necessárias para impedir o evento. Nesse sentido, confiram-se:
'Recurso extraordinário. 2. Morte de detento por colegas de colegas de carceragem. Indenização por
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danos morais e materiais. 3. Detento sob a custódia do Estado. Responsabilidade objetiva. 4. Teoria do
Risco Administrativo. Configuração do nexo de causalidade em função do dever constitucional de guarda
(art. 5º, XLX). Responsabilidade de reparar o dano que prevalece ainda que demonstrada a ausência de
culpa dos agentes públicos. 5. Recurso extraordinário a que se nega provimento.' (RE 272.839, rel. min.
Gilmar Mendes, DJ 08.04.2005)
Por outro lado, concluir de maneira diversa do acórdão recorrido demandaria nova análise do conjunto
fático-probatório constante dos autos, o que é inviável neste momento processual (Súmula 279).
Publique-se.”
(RE 161.422, Rel. Min. Joaquim Barbosa, decisão monocrática, DJe de 18/03/2009)
...
De fato, haverá hipóteses em que o suicídio de um detento será um evento previsível à luz do seu histórico
carcerário, o qual poderá revelar sintomas e indícios perceptíveis pela ciência psiquiátrica de um estado
mental instável e tendente à prática de um ato autodestrutivo. Por outro lado, haverá igualmente casos em
que o suicídio será um ato repentino e isolado, praticado num momento fugaz de angústia exacerbada e
absolutamente imprevisível ao mais atento carcereiro, médico ou até mesmo aos mais próximos entes
queridos do falecido.
...
Igualmente nas mortes acidentais, decerto haverá situações em que o Poder Público proverá todas as
condições de segurança para evitar o evento danoso e, ainda assim, o acidente ocorrerá, seja por fato
imputável ao próprio preso, seja por fato absolutamente imprevisível ou até mesmo por força maior, contra
os quais não poderia a Administração jamais tomar alguma providência capaz de assegurar eficientemente
a incolumidade física do detento como
v. g., quando um raio atinge o preso em plena atividade física no sistema prisional (..)”.
No mesmo sentido pela responsabilidade objetiva no caso de morte de preso é o julgado do TJPA, abaixo
identificado:
1. Como visto, a responsabilidade objetiva do Estado por conduta omissiva só se faz presente quando
o ente tem o dever legal de coibir o resultado lesivo.
2. Então, no caso em análise, é de indagar-se se o poder público possui o dever de vigilância sobre os
presos que se encontram sob sua custódia. E a resposta sobre essa indagação é positiva: “é assegurado
aos presos o respeito à integridade física e moral” dispõe imperativamente o inciso XLIX do artigo 5º da
Constituição Federal.
3. Revela-se, portanto, indiscutível, que a integridade física e moral dos detentos é responsabilidade
do Estado, e, para isso, deve manter vigilância constante e eficiente.
4. Esse dispositivo estabelece um especial dever de proteção da integridade física e moral daquele
em situação de encarceramento. Não se trata de norma de natureza programática, mas de normatividade
concreta, capaz gerar um direito subjetivo aqueles que se encontram no cárcere, privados de sua
liberdade, isso porque, o artigo 5º, § 1º, da Constituição Federal determina que “as normas definidoras dos
direitos e garantias fundamentais têm aplicação imediata”.
6. Assim sendo, restam presentes os requisitos ensejadores da responsabilidade civil, quais sejam, a
comprovação do dano (morte de cinco pessoas), do fato administrativo (posse permitida aos internos de
isqueiros e fósforos, ineficiência administrativa na entrega tempestiva das refeições e ausência de
treinamento dos agentes prisionais para lidar com situações de emergência) e, por fim, do nexo
causalidade (o Estado descumpriu o seu dever constitucional específico de assegurar a integridade física
e moral dos detentos sob a sua custódia).
8. Assim, tendo em vista toda a intensidade da dor provocada pela morte do pai das autoras, o porte
do causador do dano (Estado do Pará), entendo que o valor de R$ 30.000,00 (trinta mil reais) para cada
uma autora se encontra dentro dos parâmetros de razoabilidade e proporcionalidade estabelecidos pelas
Cortes Superiores.
Acordam, por maioria, os Senhores Desembargadores que compuseram esta sessão de julgamento na 4ª
Câmara Cível Isolada, em CONHECER DO RECURSO E DAR-LHE PARCIAL PROVIMENTO, para
condenar o apelado ao pagamento, em favor das apelantes, do valor de R$ 30.000,00 (trinta mil reais)
para cada autora a título de indenização por danos morais, cuja aplicação de juros de mora deverá incidir
a partir da data do evento danoso, e a correção monetária a partir do arbitramento, assim para condenar
ao pagamento de pensão, no valor de um terço do salário mínimo para cada autora desde o evento
danoso até o instante em que elas completarem a idade de vinte e quatro anos.
(Apelação nº 0011992-85.2014.8.14.0006, Rel. José Maria Teixeira do Rosário, 4ª Câmara Cível Isolada,
julgado em 21/11/2016, publicado em 07/03/2017).
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Portanto, com base nos fatos narrados e na jurisprudência pátria, entendo que deve a parte Requerida ser
responsabilizada pelo ato omissivo praticado em razão da morte do de cujus.
Assim, fixada a responsabilidade da parte Requerida, cumpre identificar, especificamente, quais são os
danos devidos à parte Autora, a partir das provas produzidas nos presentes autos.
1. Do Dano Material:
(2018.00868544-41, 186.562, Rel. EZILDA PASTANA MUTRAN, Órgão Julgador 1ª TURMA DE DIREITO
PÚBLICO, Julgado em 2018-03-05, Publicado em 2018-03-07).
Com efeito, para a configuração da responsabilidade civil, ainda que objetiva, como no caso
em apreço (RE 841526), e consequente reparação, deve se fazer presente o fato, o dano e nexo de
causalidade, que no caso em tela, restaram evidenciados, conforme já exposto, pois o de cujus foi a óbito
quando se encontrava sob a custódia do Estado do Pará, do que se conclui que a Administração Pública
não cumpriu com o dever de assegurar a integridade física e moral do detento, caracterizando, assim, o
nexo de causalidade entre o fato e a conduta omissiva estatal.
No tocante ao dano, é certo que o falecimento do detento afetou a esfera jurídica da parte autora.
E de acordo com o ordenamento jurídico, nas famílias de baixa renda, a assistência mútua e a
dependência econômica são presumidas, o que afasta a necessidade da comprovação de que o detento
contribuía para o sustento da família, senão vejamos:
I - O Supremo Tribunal Federal, nos autos do Recurso Extraordinário n. 841526, Tema n. 592, em regime
de repercussão geral, firmou entendimento de que "em caso de inobservância do seu dever específico de
proteção previsto no art. 5º, inciso XLIX, da Constituição Federal, o Estado é responsável pela morte de
detento".
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II - Assim, a jurisprudência desta Corte consolidou-se no sentido de que em caso de responsabilidade civil
por morte, é devida a condenação ao pagamento de pensão mensal a familiares do falecido, ainda que a
vítima não exerça atividade remunerada.
III - No caso dos autos, o Tribunal de origem, em desconformidade com a citada jurisprudência, apesar de
consignar que ficou comprovado o nexo causal entre a conduta negligente dos agentes do Estado e a
morte do detento, afastou o pensionamento pleiteado pelas partes autoras. Assim sendo, o acórdão
regional deve ser reformado para restabelecer o pensionamento fixado na sentença.
(AgInt no REsp 1605821/RS, Rel. Ministro FRANCISCO FALCÃO, SEGUNDA TURMA, julgado em
16/11/2017, DJe 22/11/2017) .
No mais, considerando a notória natureza alimentar da verba pleiteada, é induvidoso que o indeferimento
do pedido de danos materiais poderá acarretar dano irreparável ou de difícil reparação à parte autora,
notadamente pela situação econômica familiar.
A jurisprudência deste TJPA vem se manifestando a favor da concessão de danos materiais, inclusive em
sede de tutela de urgência, em casos análogos:
(2017.03174395-92, 178.537, Rel. EZILDA PASTANA MUTRAN, Órgão Julgador 1ª TURMA DE DIREITO
PÚBLICO, Julgado em 2017-07-24, Publicado em 2017-07-27).
Assim sendo, considerando que 1/3 do salário mínimo vigente seria destinado às despesas do falecido,
infere-se que o Autor, filho menor do de cujus fará jus à cota-parte de 1/3 do salário mínimo vigente, a
título de pensão, a qual deverá ser paga até ele completar 25 anos de idade, conforme o entendimento
jurisprudencial do STF e do STJ abaixo colacionado:
Tribunal local, em sede de voto vencedor: Quanto ao pedido indenizatório em decorrência dos danos
materiais, concordo com a fundamentação da decisão recorrida, no sentido de que estão sendo
ressarcidos através da pensão deferida em face da morte do militar em serviço. Não se pode indenizar
mera expectativa de direito, como eventuais promoções e acesso na carreira. Consoante referiu a
sentença apelada, citando precedente do STJ," improcede a pretensão relativa à inclusão de promoções
futuras na carreira quando da apuração do valor da pensão, em face da eventualidade do fato e não se
enquadrar no conceito jurídico de 'lucros cessantes' "(fl. 164). Da mesma forma, refere o Ministério Público
Federal:"não merece acolhida a pretensão de fixação desse valor levando em conta possível ascensão na
carreira pelo militar, pois não se pode presumir que isso aconteceria. Assim, o parâmetro a ser utilizado,
para a fixação do quantum devido a título de danos materiais, deve ser o rendimento auferido pelo militar
quando na ativa"(fl. 250). Em conseqüência, a pensão deferida no âmbito administrativo tem o condão de
reparar os danos materiais. 8. Fundando-se o Acórdão recorrido em interpretação de matéria
eminentemente constitucional, descabe a esta Corte examinar a questão, porquanto reverter o julgado
significaria usurpar competência que, por expressa determinação da Carta Maior, pertence ao Colendo
STF, e a competência traçada para este Eg. STJ restringe-se unicamente à uniformização da legislação
infraconstitucional. 9. Controvérsia dirimida pelo C. Tribunal a quo à luz da Constituição Federal, razão
pela qual revela-se insindicável a questão no âmbito do Superior Tribunal de Justiça, em sede de Recurso
Especial interposto pela União. Precedentes: REsp 889.651/RJ, DJ 30.08.2007;REsp n.º 808.045/RJ, DJU
de 27/03/2006; REsp n.º 668.575/RJ, Primeira Turma, Relator Min. Luiz Fux, DJU de 19/09/2005. 10. In
casu, restou assentado no acórdão proferido pelo Tribunal a quo, verbis: A responsabilidade da União pelo
ressarcimento dos danos causados encontra amparo nas disposições do art. 37, § 6º, da CF, não sendo
excluída por ter havido falha humana do condutor da aeronave. Até porque, esse executava o pouso de
aeronave com pane hidráulica, pela primeira vez e na condição de aprendiz, sendo esperado que
houvesse um mínimo de segurança para esse tipo de treinamento, viabilizando atuação no sentido de
evitar o acidente, que ocasionou a morte do esposo e pais dos Autores. Sobre a responsabilidade civil do
Estado em casos como esse, Alexandre de Morais leciona que: A Constituição Federal prevê que as
pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão
pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso
contra o responsável nos casos de dolo ou culpa. Assim, a responsabilidade civil das pessoas jurídicas de
direito público e das pessoas jurídicas de direito privado prestadoras de serviço público baseia-se no risco
administrativo, sendo objetiva. Essa responsabilidade objetiva exige a ocorrência dos seguintes requisitos:
ocorrência do dano; ação ou omissão administrativa; existência de nexo causal entre o dano e a ação ou
omissão administrativa e ausência de causa excludente da responsabilidade estatal.' Caracterizando o
nexo causal entre a atuação do agente público e o acidente seguido de morte do esposo e pai dos
Autores, surge a obrigação da União em reparar o dano. (fls. 256v e 257). 11. Ad argumentandum tantum,
ainda que ultrapassado o óbice erigido pelo fundamento constitucional, o recurso especial não reúne
condições de admissibilidade no tocante à indicação de violação aos dispositivos (arts. 1º, 3º, par.1º,
alínea a, inc. II, 50, inc. IV alíneas d e e, 104, inc. II, 106, inc. II, 108, inc. III, 121, inc. II, par.3º, alínea a,
todos da Lei nº 6.880/80 - Estatuto dos Militares - não cabimento de indenização por danos morais), isto
porque não possuem referência com o disposto no acórdão confrontado, consoante se infere do voto
condutor do acórdão de apelação (fls. 256/259), obsta o conhecimento do recurso especial. Incidência da
Súmula 282/STF:"é inadmissível o recurso extraordinário, quando não ventilada na decisão recorrida, a
questão federal suscitada"e Súmula 356/STJ:"o ponto omisso da decisão, sobre o qual não foram opostos
embargos declaratórios, não pode ser objeto de recurso extraordinário, por faltar o requisito do
prequestionamento". 12. A exigência do prequestionamento, impende salientar, não é mero rigorismo
formal, que pode ser afastado pelo julgador a que pretexto for. Ele consubstancia a necessidade de
obediência aos limites impostos ao julgamento das questões submetidas ao E. Superior Tribunal de
Justiça, cuja competência fora outorgada pela Constituição Federal, em seu art. 105. Neste dispositivo não
há previsão de apreciação originária por este E. Tribunal Superior de questões como a que ora se
apresenta. A competência para a apreciação originária de pleitos no C. STJ está exaustivamente arrolada
no mencionado dispositivo constitucional, não podendo sofrer ampliação. 13. In casu, a despeito de a
recorrente ter manejado embargos de declaração, depreende-se pela leitura dos mesmos que não
versavam sobre violação aos mencionados dispositivos carecendo de prequestionamento.
Consectariamente, não restaram prequestionados, sequer de forma implícita, os referidos artigos
supostamente violados. 14. Recurso Especial da União não conhecido. Recurso Especial dos autores
parcialmente provido para fixar a pensão mensal à título de danos materiais em 2/3 (dois terços) do soldo
da vítima, devida aos filhos menores até o limite de 25 (vinte e cinco) anos de idade."(fls. 348/351).
Opostos embargos de declaração, os primeiros foram acolhidos para sanar omissão relativa à verba
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
advocatícia, sendo os segundos rejeitados (fls. 390 e 441/445). A recorrente sustenta, além da existência
de repercussão geral, violação aos artigos 37, § 6º, e 40, § 7º, inciso II, todos da Constituição da
República. Alega"a) a ausência dos pressupostos da responsabilidade civil objetiva do Estado,
considerando esta somente existe quando o agente público, por ação ou omissão, causa prejuízos a
terceiros; b) na eventualidade de não acatamento da alegação supra, aduz a impossibilidade de
cumulação de pensão por morte de natureza previdenciária e de pensão por morte decorrente de
responsabilidade civil" (fl. 460). Contrarrazões às fls. 468/476.É o relatório. Presentes os pressupostos de
admissibilidade, admito o recurso extraordinário. Remetam-se os autos ao e. Supremo Tribunal Federal. P.
e I. Brasília (DF), 02 de dezembro de 2010. MINISTRO FELIX FISCHER Vice-Presidente
(STJ - RE nos EDcl nos EDcl no REsp: 922951, Relator: Ministro FELIX FISCHER, Data de Publicação: DJ
09/12/2010).
o acórdão recorrido está em confronto com orientação desta Corte, segundo a qual é possível a
cumulação da pensão previdenciária com a indenização por danos materiais ou morais, porquanto
autônomas e de origens e naturezas distintas. Nesse sentido: ADMINISTRATIVO E PROCESSUAL CIVIL.
RECURSO ESPECIAL. RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO. AÇÃO INDENIZATÓRIA. ACIDENTE
DE TRÂNSITO CAUSADO POR AGENTE DO ESTADO. MENOR. PARAPLEGIA E AMPUTAÇÃO DO
MEMBRO INFERIOR DIREITO. DANOS MATERIAIS. PENSIONAMENTO. TERMO INICIAL. DATA DA
APOSENTADORIA POR INVALIDEZ. TERMO AD QUEM. PENSÃO VITALÍCIA. CONSTITUIÇÃO DE
CAPITAL GARANTIDOR. DESNECESSIDADE. INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL. VALOR IRRISÓRIO
DADA A GRAVIDADE DAS LESÕES. MAJORAÇÃO. POSSIBILIDADE. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS
FIXADOS EM 5% SOBRE O VALOR DA CONDENAÇÃO. 1. Hipótese em que Willian Coelho ajuizou ação
indenizatória em face da Fazenda do Estado de São Paulo, tendo em vista que, em 11.5.1998, foi vítima
de acidente automobilístico envolvendo viatura da Polícia Militar do Estado de São Paulo conduzida por
agente da ré, causador do dano. Do referido sinistro resultaram graves e irreversíveis lesões para o
recorrente, que, entre outros gravames, sofreu paraplegia e amputação do membro inferior direito, razão
por que postula o deferimento de indenização por dano material, consubstanciada em pensionamento
mensal, bem como a majoração da indenização por dano moral. 2. Diversamente do benefício
previdenciário que o recorrente já recebe, a indenização de cunho civil tem por objetivo não apenas o
ressarcimento de ordem econômica, mas, igualmente, o de compensar a vítima pela lesão física causada
pelo ato ilícito do agente do Estado que reduziu sua capacidade laboral em caráter definitivo, tornando-lhe
mais difícil a busca por melhores condições de remuneração no mercado de trabalho, já que não mais
poderá exercer a função anteriormente desempenhada bem assim a execução de qualquer outra atividade
laboral demandará maior sacrifício em face das sequelas permanentes, o que há de ser compensado pelo
pagamento de uma pensão mensal a ser arcada pela recorrida. Precedentes: REsp 712.293/RJ, Rel.
Ministro Castro Filho, DJ 4/12/2006 e Resp 126.798/MG, Rel. Ministro Cesar Asfor Rocha, DJ de 4/2/2002.
3. Dadas as peculiaridades do caso e a atividade anteriormente exercida, é de ser fixada, em desfavor da
Fazenda estadual, pensão mensal em valor equivalente a um salário mínimo, a ser concedido a partir do
deferimento da aposentadoria por invalidez, incluindo-se as verbas referentes ao décimo terceiro salário e
às férias. Precedente: REsp 811.193/GO, Rel. Ministro Jorge Scartezzini, Quarta Turma, DJ 6/11/2006). 4.
Quanto ao termo ad quem, tendo em vista ser a própria vítima quem reclama o pensionamento, e,
levando-se em conta que a sua lesão, embora parcial, é permanente, acompanhando-o até o fim dos seus
dias, a pensão deve ser vitalícia. 6. Mostra-se desnecessária a constituição de capital garantidor, tendo em
vista ser a Fazenda Pública a demandada. Entretanto, deve incluir o nome do autor em sua folha de
pagamento. 7. A jurisprudência do STJ firmou o entendimento de ser possível a intervenção desta Corte
para aumentar o valor indenizatório nos casos em que o quantum arbitrado pelo acórdão recorrido se
mostre irrisório, sob pena de malferir o art. 159 do CC/1916 (arts. 186 e 944 do CC/2002). Precedente:
REsp 819.202/PE, Rel. Ministro Mauro Campbell Marques, Segunda Turma, DJe 22/9/2008. 8. O Juízo
monocrático, atento aos fatos da causa, fixou o valor da indenização por dano moral em R$ 100.000,00
(cem mil reais), com correção monetária a partir de sua fixação naquela instância e juros de mora de 6%
(seis por cento) ao ano, a fluir desde a data do fato, nos termos do art. 962 do Código Civil, patamar que
reputo razoável, pois, embora não sirva para reparar de todo o dano, é meio idôneo para minorar a dor e o
sofrimento suportado pela vítima, bem como servir de medida educativa para o agente causador do
infortúnio. 9. Não assiste razão ao recorrente quanto à alegada violação do art. 1.548 do Código Civil de
1916, afinal, como bem considerou o Juízo monocrático, a verba de dote não é cabível na hipótese dos
autos, porquanto era devida exclusivamente em favor da mulher em condições de se casar. 10.
Considerando-se a sucumbência mínima da parte autora, deve a Fazenda estadual arcar com a totalidade
do pagamento das custas processuais e honorários advocatícios, ora fixados em 5% sobre o valor da
condenação, nos termos do art. 20, § 4º, do Código de Processo Civil. 11. Recurso especial parcialmente
provido. (REsp 1168831/SP, Rel. Ministro BENEDITO GONÇALVES, PRIMEIRA TURMA, julgado em
02/09/2010, DJe 13/09/2010, destaque meu). PROCESSUAL CIVIL. ADMINISTRATIVO. RECURSO DOS
AUTORES. DANOS MATERIAIS CUMULAÇÃO COM PENSÃO PREVIDENCIÁRIA. 2/3 RENDIMENTOS
DA VÍTIMA. FILHOS MENORES ATÉ 25 ANOS DE IDADE. PRECEDENTES DESTA CORTE. RECURSO
DA UNIÃO. RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO. DANOS MORAIS E MATERIAIS. ARTIGO 37, § 6º
DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. NEXO DE CAUSALIDADE. DANOS MORAIS. FALTA DE
PREQUESTIONAMENTO. INEXISTÊNCIA DE EMBARGOS DE DECLARAÇÃO ACERCA DA MATÉRIA.
INEXISTÊNCIA DE VIOLAÇÃO AO ART. 535 DO CPC. 1. O benefício previdenciário é diverso e
independente da indenização por danos materiais ou morais, porquanto ambos têm origens distintas. O
primeiro assegurado pela Previdência; e a segunda, pelo direito comum. Caracterizada a responsabilidade
administrativa do Estado, com fulcro no art. 37, par.6º, da da Constituição Federal, surge o dever de
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
indenizar a parte lesada de acordo com as normas do direito privado, podendo, conforme o caso a
indenização compreender danos morais e, ou materiais. 2. A indenização por ato ilícito é autônoma em
relação a qualquer benefício previdenciário que a vítima receba. Precedentes: REsp 823.137/MG, Relator
Ministro Castro Filho, Terceira Turma, DJ 30.06.2006; REsp 750.667/RJ, Relator Ministro Fernando
Gonçalves; Quarta Turma, DJ 30.10.2005; REsp 575.839/ES, Relator Ministro Aldir Passarinho Junior,
Quarta Turma, DJ 14.03.2005; REsp 133.527/RJ, Relator Ministro Barros Monteiro, Quarta Turma, DJ
24.02.2003). (...) 6. Configurada a possibilidade de cumulação da pensão Previdenciária e os danos
materiais, bem como os parâmetros adotados por esta Corte, o valor da pensão deve ser fixada em
2/3 (dois terços) do soldo da vítima, deduzindo que o restante seria gasto com seu sustento
próprio, devida aos filhos menores até o limite de 25 (vinte e cinco) anos de idade. Precedentes:
REsp 767736/MS, SEGUNDA TURMA, julgado em 05/06/2008, DJe 19/06/2008; REsp 603984/MT,
PRIMEIRA TURMA, julgado em 05/10/2004, DJ 16/11/2004 p. 193; REsp 592671/PA, SEGUNDA TURMA,
julgado em 06/04/2004, DJ 17/05/2004 p. 199; REsp 402443/MG, TERCEIRA TURMA, julgado em
02/10/2003, DJ 01/03/2004 p. 179. (...) 14. Recurso Especial da União não conhecido. Recurso Especial
dos autores parcialmente provido para fixar a pensão mensal à título de danos materiais em 2/3 (dois
terços) do soldo da vítima, devida aos filhos menores até o limite de 25 (vinte e cinco) anos de idade.
(REsp 922.951/RS, Rel. Ministro LUIZ FUX, PRIMEIRA TURMA, julgado em 17/12/2009, DJe 10/02/2010,
destaque meu). PROCESSUAL CIVIL E ADMINISTRATIVO. RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO.
ACIDENTE DE TRÂNSITO EM RODOVIA FEDERAL. BURACO NA PISTA. MORTE DO MOTORISTA.
VIOLAÇÃO DO ART. 535 DO CPC. INOCORRÊNCIA. RESPONSABILIDADE SUBJETIVA. OMISSÃO.
OCORRÊNCIA DE CULPA. DANOS MORAIS. IMPOSSIBILIDADE DE REVISÃO.
PROPORCIONALIDADE. TERMO INICIAL DOS JUROS DE MORA. SÚMULA 54/STJ. PENSÃO
PREVIDENCIÁRIA. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. SÚMULA 284/STF. 1. Não há violação do art. 535
do CPC quando o Tribunal de origem analisa adequada e suficientemente a controvérsia objeto do recurso
especial. 2. Na hipótese dos autos, restaram assentados no acórdão os pressupostos da responsabilidade
subjetiva, inclusive a conduta culposa, traduzida na negligência do Poder Público na conservação das
rodovias federais. O acolhimento da tese do recorrente, de existir culpa exclusiva da vítima, demandaria a
incursão no conjunto fático-probatório dos autos, providência obstada pela Súmula 7/STJ. 3. Manutenção
do valor fixado nas instâncias ordinárias por dano moral (R$ 100.000,00 - cem mil reais), por não se
revelar nem irrisório, nem exorbitante. 4. Tratando-se de reparação por danos morais, nas hipóteses em
que a responsabilidade é extracontratual, os juros são devidos desde o evento danoso, na forma da
Súmula 54/STJ. 5. Nos termos da jurisprudência desta Corte, é possível a cumulação de pensão
previdenciária com outra de natureza indenizatória. 6. Apresentadas alegações genéricas no que respeita
à fixação dos honorários advocatícios, aplica-se no ponto a Súmula 284/STF. 7. Recurso especial
conhecido em parte e não provido. (REsp 1356978/SC, Rel. Ministra ELIANA CALMON, SEGUNDA
TURMA, julgado em 05/09/2013, DJe 17/09/2013, destaque meu). ADMINISTRATIVO. PROCESSUAL
CIVIL. RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO. MORTE DE POLICIAL CIVIL. AÇÃO INDENIZATÓRIA.
PENSÃO MENSAL ÀS FILHAS. DANOS MATERIAIS. POSSIBILIDADE DE CUMULAÇÃO COM PENSÃO
PREVIDENCIÁRIA. VALOR DE 2/3 DOS RENDIMENTOS DA VÍTIMA ATÉ FILHAS COMPLETAREM 25
ANOS DE IDADE. PARA A VIÚVA ATÉ A IDADE PROVÁVEL DO DE CUJUS. PRECEDENTES. DIREITO
DE A MÃE/VIÚVA ACRESCER O VALOR RECEBIDO PELAS FILHAS. 1. A jurisprudência desta Corte é
disposta no sentido de que o benefício previdenciário é diverso e independente da indenização por danos
materiais ou morais, porquanto têm origens distintas. O primeiro assegurado pela Previdência; e a
segunda, pelo direito comum. A indenização por ato ilícito é autônoma em relação a qualquer benefício
previdenciário que a vítima receba. Precedentes. 2. Configurada a possibilidade de cumulação da pensão
previdenciária e os danos materiais, bem como a dependência econômica das filhas e viúva em relação ao
de cujus, afirmada no acórdão recorrido, o valor da pensão mensal deve ser fixado em 2/3 (dois terços) do
soldo da vítima, deduzindo que o restante seria gasto com seu sustento próprio, e é devida às filhas
menores desde a data do óbito até o limite de 25 (vinte e cinco) anos de idade. Precedentes. 3. Quanto à
viúva, a pensão mensal de 2/3 do soldo da vítima à época do evento danoso deverá ser repartida entre as
filhas e a viúva, sendo que para as filhas deverá ser pago até a data em que elas completarem 25 anos de
idade cada uma, e para a viúva, em consonância com a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, até
a data em que a vítima (seu falecido cônjuge) atingiria idade correspondente à expectativa média de vida
do brasileiro, prevista na data do óbito, segundo a tabela do IBGE. Precedentes. 4. Também é pacífico
nesta Corte o entendimento jurisprudencial de ser possível acrescer as cotas das filhas, ao completarem
25 anos, à cota da mãe. Precedentes. Agravo regimental improvido. (AgRg no REsp 1388266/SC, Rel.
Ministro HUMBERTO MARTINS, SEGUNDA TURMA, julgado em 10/05/2016, DJe 16/05/2016, destaque
meu). ADMINISTRATIVO E PROCESSUAL CIVIL. RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO. AÇÃO
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
(STJ - REsp: 1390797 SC 2013/0200521-1, Relator: Ministra REGINA HELENA COSTA, Data de
Publicação: DJ 16/02/2017).
2. Do Dano Moral:
Quanto ao dano moral alegado, entendo pelo cabimento, ante os motivos já expostos. A Constituição
Federal, em seu art. 5º, inciso V, instituiu a indenização por dano moral. É consabido que a dor e o
sofrimento pela perda de um ente querido perduram para o resto da vida, não tendo dinheiro que repare tal
sentimento de perda, capaz de restituir ao estado anterior.
O que se busca com a indenização por danos morais é, ao menos, atenuar o sentimento daqueles que
perderam o ente querido por um ato omissivo estatal, além da indenização possuir caráter pedagógico,
como forma de reprimir atos futuros.
Sob o prisma constitucional a lastrear a indenização dos danos morais, tem-se o princípio da dignidade da
pessoa humana, que integra, inclusive, os fundamentos da própria República brasileira, conforme previsto
no art. 1º, III, da Constituição.
No Código Civil, o art. 186 exerce a função de cláusula geral de responsabilidade civil, com previsão
expressa do dano moral. E quanto ao dano moral do caso em tela, desnecessário qualquer tipo de prova,
porquanto a dor e o sofrimento da parte autora são evidentes e presumíveis (dano in re ipsa). A mágoa,
angústia e amargura pela perda do pai/filho, por óbvio, não se dissipam com o tempo, mas pelo contrário,
somente aumentam.
Diante disso, levando em conta os critérios subjetivos e objetivos para fixação do dano moral, dentre os
quais, as condições financeiras do ofensor e do ofendido, a gravidade do dano, o comportamento do
ofensor e do ofendido, vejo por bem fixar a indenização no montante equivalente a R$ 50.000,00
(cinquenta mil reais), a título de dano moral.
Pelo todo exposto, o decreto da procedência dos pedidos é a medida que se impõe ao caso presente.
Isto posto, com fundamento no art. 487, inciso I do Código de Processo Civil, JULGO PROCEDENTES os
pedidos autorais, para condenar o ESTADO DO PARÁ ao pagamento de pensão mensal ao Autor,
até este completar 25 anos de idade, no montante correspondente a um 1/3 do salário mínimo
vigente, a título de danos materiais, assim como, ao pagamento do valor equivalente a R$
100.000,00 (cem mil reais), a título de indenização por danos morais, tornando definitivos os efeitos
da tutela antecipada deferida, devendo ser expedido ofício à SEAD para cumprimento da tutela
1643
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
antecipada anteriormente deferida com o pagamento das parcelas retroativas desde a intimação da
PGE.
A indenização por danos morais deverá ser acrescida de juros moratórios, além da devida
correção monetária e da seguinte forma:
a) Os juros de mora nas ações contra a Fazenda Pública serão calculados com base na redação
do art. 1º-F da Lei nº 9.494/97, dada pela Medida Provisória nº 2.180-35/2001 1 , até a data de
29.06.2009. A partir deste momento deve vigorar o estabelecido pela nova redação dada ao mesmo
artigo pela Lei nº 11.960/09.
Sem condenação em custas e despesas processuais pelo requerido, uma vez que há isenção legal
em favor da Fazenda Pública.
Sem remessa necessária ao Egrégio Tribunal de Justiça do Pará, nos termos do Art. 496, § 3º, II, do
CPC.
P. R. I. C.
ESTADO DO PARÁ
PODER JUDICIÁRIO
1644
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DECISÃO
Tendo em vista a supressão da competência deste Juízo para processar e julgar o feito – cuja causa de
pedir é relativa à Previdência dos Militares do Estado (desconto que a Autora vem sofrendo em seus
proventos, sendo essa pensionista de policial militar) -, conforme Resolução nº 14/2017 (DJ nº 6275/2017,
de 11/09/2017), determino a redistribuição para uma das Varas competentes – 3ª ou 4ª Varas da Fazenda
da Capital.
Intime-se e cumpra-se.
Assinado Digitalmente
A5
PODER JUDICIÁRIO
Processo nº 0005749-19.2010.8.14.0301
DECISÃO
Chamo o processo a ordem para deferir a expedição de ofício ao Comando da Polícia Militar do Estado do
Pará para que encaminhe ao Juízo em trinta dias DECLARAÇÃO DE VENCIMENTOS do ex-policial militar
soldado PM JOSE WLADIMIR DA SILVA, falecido em 25.10.2003, CONTENDO INFORMAÇÕES
ACERCA DO VALOR DOS VENCIMENTOS QUE ESTE PERCEBERIA MÊS A MÊS, SE VIVO
ESTIVESSE, no período de tempo compreendido entre dezembro/2007 até MARÇO/2010.
Oficie-se. Com o recebimento da informação a parte exequente deverá apresentar os cálculos em quinze
dias.
DL
1646
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Processo nº 0835297-43.2020.8.14.0301
DECISÃO
2) Nos termos do Art. 7º, I da Lei 12.016/2009 notifique-se a autoridade apontada como coatora a prestar
as informações de estilo no prazo legal de 10(dez) dias.
3) Cite-se a pessoa jurídica de direito público a qual esteja vinculada a autoridade coatora, para querendo,
ingressar no feito, nos termos do Art. 7º, II da Lei 12.016/2009.
Processo nº 0831178-73.2019.8.14.0301
DECISÃO
R.h.
Ab initio, indefiro o pedido de reconsideração de fl. 1448 (Num. 13035270), mantendo a decisão de fls.
1145-1147 (Num. 11823394) pelos seus próprios fundamentos.
Intimem-se as partes para que se manifestem sobre a possibilidade de conciliação, devendo, em caso
positivo, apresentar os termos respectivos.
Sem prejuízo, em atenção ao Princípio da Cooperação, ficam as partes desde logo intimadas para indicar
a este juízo os pontos de fato e de direito que entendem importantes para o julgamento da causa,
destacando, primeiro, os pontos que entendem restar incontroversos e, em segundo, aqueles
controvertidos.
Quanto aos pontos de fato controvertidos, deverão as partes especificar as provas que pretendem produzir
para subsidiar a sua tese, justificando, objetiva e fundamentadamente, sua relevância e pertinência.
Caso requeiram prova pericial, devem as partes fazer a indicação expressa do tipo de perícia e do objeto
sobre o qual ela deverá recair, além de apresentar os quesitos que entendem pertinentes para a
elucidação da controvérsia.
Observo, desde logo, que a prova pericial será INDEFERIDA caso a prova do fato não dependa do
conhecimento especial de técnico, for desnecessária em vista de outras já produzidas ou quando a
verificação for impraticável (art. 464, § 1º, do CPC/15).
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Quanto às questões de direito, para que não se alegue prejuízo, deverão, desde logo, manifestar-se sobre
a matéria cognoscível de ofício pelo juízo, desde que interessem ao processo.
Registre-se, ainda, que não serão consideradas relevantes as questões não adequadamente delineadas e
fundamentadas nas peças processuais, além de todos os demais argumentos insubsistentes ou
ultrapassados pela jurisprudência reiterada.
Após, voltem-me os autos conclusos para despacho saneador e designação de audiência de instrução e
julgamento, nos termos do artigo 357, do Código de Processo Civil, ou ainda julgamento antecipado do
mérito, de acordo com o artigo 355, I, do Código de Processo Civil.
Intimem-se.
Servirá esta, por cópia digitalizada, como MANDADO DE INTIMAÇÃO, nos termos do Provimento nº
03/2009-CJRMB TJE/PA, com a redação que lhe deu o Prov. nº 011/2009.
P3
Processo nº 0834133-43.2020.8.14.0301
DECISÃO
1649
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Vistos, etc.
Ainda, que, conforme atestado que juntou aos presentes, é portadora de doença respiratória crônica
(asma), pelo que a continuidade do desempenho da sua função no local destacado lhe colocaria em
situação de perigo, uma vez se encontrar no grupo de risco de contaminação com o novo coronavírus.
Tendo sua atividade presencial sido resumida no dia 17/05/2020, requer seja afastada de seu atual posto,
em favor de relocação em área administrativa, suspendendo suas atividades até que tal seja
providenciado, pugnando pela concessão de tutela que garanta tal prerrogativa.
Juntou documentos.
É o apertado relatório.
Decido.
O art. 303 do CPC autoriza o manejo de pedido de tutela de urgência de caráter satisfativo de forma
antecedente, obedecidos, pois, os requisitos contidos no Art. 300 do mesmo Códex de Ritos.
Nesta oportunidade, a análise do pleito se restringe ao juízo de aparência, ou seja, da probabilidade do
direito, além da necessária demonstração da existência de um risco de dano que possa vir a prejudicar a
eficácia da tutela pretendida ao final.
Feitas estas premissas iniciais, analisando os fatos e a documentação constante dos autos, vislumbro
relevância no fundamento do pedido liminar formulado.
Nota-se que a autora possui doença respiratória crônica (asma, atestada no caderno processual), estando,
pois, inserida em grupo com relevante taxa de letalidade por contaminação do novo coronavírus.
Assim, não se mostra razoável exigir seja a demandante compelida a prestar suas atividades
presencialmente na UTI de Pronto Socorro Municipal, local propício à infecção, quando a mesma pode
exercer seu mister em área administrativa.
Entendo, outrossim, que tal modalidade de atuação, pela demandante, não importa em prejuízo iminente
ou irreversível à continuidade das atividades na unidade de saúde.
Pois bem, sem outras digressões, em atenção ao direito constitucional à saúde (Art. 6º da CF), e de
acordo com o que emerge dos autos, verifico que a Autora preencheu os requisitos pertinentes à sua
realocação.
Ciente o demandante do prazo para aditamento da inicial, sob pena de extinção do processo sem
resolução do mérito.
Servirá a presente decisão, por cópia digitalizada, como MANDADO DE CITAÇÃO E INTIMAÇÃO, nos
termos do Prov. Nº 03/2009 da CJRMB – TJE/PA, com a redação que lhe deu o Prov. Nº 011/2009
daquele órgão correcional. Cumpra-se na forma e sob as penas da lei.
Processo nº 0835215-12.2020.8.14.0301
DECISÃO
2) Nos termos do Art. 7º, I da Lei 12.016/2009 notifique-se a autoridade apontada como coatora a prestar
as informações de estilo no prazo legal de 10(dez) dias.
3) Cite-se a pessoa jurídica de direito público a qual esteja vinculada a autoridade coatora, para querendo,
ingressar no feito, nos termos do Art. 7º, II da Lei 12.016/2009.
Processo nº 0835074-90.2020.8.14.0301
DECISÃO
1652
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Vistos etc.
Da leitura da inicial, verifico que o valor atribuído à causa pela Impetrante é demasiadamente inferior ao
proveito econômico que pretende obter por meio da tutela mandamental perseguida nos autos.
O caso, portanto, é de emenda da inicial, motivo pelo qual determino a intimação da Impetrante, por seu
advogado, para proceder à reparação da incongruência apontada, declinando como valor da causa aquele
indicado na proposta de preço apresentada à comissão de licitação.
Prazo: 15 (quinze) dias úteis, sob pena de indeferimento, na forma do art. 321, parágrafo único, do
CPC/2015.
No mesmo prazo e oportunidade de emenda da inicial, deve o Impetrante proceder ao pagamento das
custas e juntar aos autos o comprovante respectivo, sob as penas da lei.
Intime-se. Cumpra-se.
Processo nº 0031305-64.2009.8.14.0301
DECISÃO
1653
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Vistos etc.
O pedido de cumprimento de sentença formulado preenche os requisitos do art. 534 do CPC, motivo pelo
qual determino seu processamento.
INTIME-SE a Fazenda Pú-blica na pessoa do seu representante judicial para, querendo, apresentar
impugnação no prazo de 30 (trinta) dias, como incidente a estes próprios autos, oportunidade em poderá
arguir qualquer das matérias listadas nos incisos do art. 535 do CPC/15.
Alegando o Executado que o Exequente, em excesso de execução, pleiteia quantia superior à resultante
do título, DEVE declarar de imediato o valor que entende correto, sob pena de não conhecimento da
arguição.
Saliento, ainda, que, tratando-se de impugnação parcial, a parte não questionada pela executada será,
desde logo, objeto de cumprimento.
Intime-se. Cumpra-se.
P1
Processo nº 0835373-67.2020.8.14.0301
DESPACHO
R.h.
1654
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
III – Considerando as normas fundamentais e também constitucionais do novo código de processo civil,
entre elas, a conciliação em qualquer fase do processo judicial (art. 3º, §3º), a razoável duração do
processo (art. 4º) e o dever de cooperação dos sujeitos do processo, na busca de uma tutela jurisdicional
justa e efetiva (art. 6º).
Considerando, também, que a realidade jurisdicional neste juízo de fazenda pública evidencia que
inexistem casos de conciliação envolvendo os entes públicos, face à natureza do direito discutido.
Considerando que o Poder Público possui restrição legal para a realização da autocomposição, tal como
ensina a melhor doutrina[1]:
Não se pode confundir “não admitir autocomposição”, situação que autoriza a dispensa da audiência, com
ser “indisponível o direito litigioso”. Em muitos casos, o direito litigioso é indisponível, mas é possível haver
autocomposição. Em ação de alimentos, é possível haver reconhecimento da procedência do pedido pelo
réu e acordo quanto ao valor e forma de pagamento; em processos coletivos, em que o direito litigioso
também é indisponível, é possível celebrar compromisso de ajustamento de conduta (art. 5º, §5º, Lei n.
7347/1985).
Isso não quer dizer que não há possibilidade de autocomposição nos processos que faça parte ente
público. Há, ao contrário, forte tendência legislativa no sentido de permitir a solução consensual dos
conflitos envolvendo entes públicos. A criação de câmaras administrativas de conciliação e mediação é um
claro indicativo neste sentido (art. 174, CPC). Cada ente federado disciplinará, por lei própria, a forma e os
limites da autocomposição de que façam parte.
Considerando que não há qualquer indicativo legislativo de que o Estado poderá realizar autocomposição
perante este juízo fazendário, deixo para momento oportuno a análise da conveniência da audiência de
conciliação, com fundamento no artigo 139, VI e Enunciado de n.º 35 da ENFAM[2], face às
especificidades da causa e de modo a adequar o rito processual às necessidades do conflito.
IV - Cite-se e intime-se o réu para, querendo, contestar o feito no prazo de 30 (trinta) dias úteis, conforme
artigo 335 c/c o artigo 183, ambos do código de processo civil.
V - A ausência de contestação implicará na revelia do ente público, somente em seu efeito processual, tal
como preceituam os artigos 344 e 345 do código de processo civil de 2015.
VI – Alegando o réu qualquer das matérias enumeradas no art. 337, deve a secretaria, mediante ato
ordinatório, proceder à intimação do autor para, no prazo de quinze (15) dias, manifestar-se em réplica
(art. 351 do CPC/15).
VII – Escoados os prazos ao norte fixados, certifique-se sobre o cumprimento e a tempestividade das
diligencias determinadas.
Intimem-se. Cumpra-se.
[1] DIDIER JR, Fredie. Curso de Direito Processual Civil. Volume 1. Editora Juspodivm. 17ª edição.
2015. Pág. 625.
[2] Além das situações em que a flexibilização do procedimento é autorizada pelo art. 139, VI, do
CPC/2015, pode o juiz, de ofício, preservada a previsibilidade do rito, adaptá-lo às especificidades
da causa, observadas as garantias fundamentais do processo.
Processo nº 0829142-24.2020.8.14.0301
DECISÃO
2) Nos termos do Art. 7º, I da Lei 12.016/2009 notifique-se a autoridade apontada como coatora a prestar
as informações de estilo no prazo legal de 10(dez) dias.
3) Cite-se a pessoa jurídica de direito público a qual esteja vinculada a autoridade coatora, para querendo,
ingressar no feito, nos termos do Art. 7º, II da Lei 12.016/2009.
PROC. 0000500-84.2014.8.14.0301
ATO ORDINATÓRIO
Em cumprimento ao disposto no art. 1º, § 2º, inciso XXII, do Provimento 006/2006 da CRMB, intimem-se
as partes sobre o retorno dos autos do E. Tribunal de Justiça do Pará, a fim de que, querendo, procedam
aos requerimentos que entenderem pertinentes, no prazo legal. Int.
SERVIDOR(A) DA UPJ
DECISÃO
Vistos etc.
O pedido de cumprimento de sentença formulado preenche os requisitos do art. 534 do CPC, motivo pelo
qual determino seu processamento.
INTIME-SE a Fazenda Pú-blica na pessoa do seu representante judicial para, querendo, apresentar
impugnação no prazo de 30 (trinta) dias, como incidente a estes próprios autos, oportunidade em poderá
arguir qualquer das matérias listadas nos incisos do art. 535 do CPC/15.
Alegando o Executado que o Exequente, em excesso de execução, pleiteia quantia superior à resultante
do título, DEVE declarar de imediato o valor que entende correto, sob pena de não conhecimento da
arguição.
Saliento, ainda, que, tratando-se de impugnação parcial, a parte não questionada pela executada será,
desde logo, objeto de cumprimento.
Intime-se. Cumpra-se.
p1
DESPACHO
R.h.
Defiro o pedido de dilação de prazo formulado pelo requerente à fl. 109 por improrrogáveis 30 (trinta) dias.
Servirá este, por cópia digitalizada, como MANDADO DE INTIMAÇÃO, nos termos do Provimento nº
03/2009-CJRMB TJE/PA, com a redação que lhe deu o Prov. nº 011/2009.
P3
Processo nº 0835159-76.2020.8.14.0301
DESPACHO
DESPACHO
R.h.
1659
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Nos termos do Art. 7º, I da Lei 12.016/2009 notifique-se a autoridade apontada como coatora a prestar as
informações de estilo no prazo legal de 10 (dez) dias.
Cite-se a pessoa jurídica de direito público a qual esteja vinculada a autoridade coatora, para querendo,
ingressar no feito, nos termos do Art. 7º, II da Lei 12.016/2009.
Cumprida a diligência, ao Ministério Público para, no prazo de 30 (trinta) dias, querendo, intervir como
fiscal da ordem jurídica, nos termos do art. 178 do CPC/2015.
Após, conclusos.
P3
PROC. 0000230-60.2014.8.14.0301
ATO ORDINATÓRIO
Em cumprimento ao disposto no art. 1º, § 2º, inciso XXII, do Provimento 006/2006 da CRMB, intimem-se
as partes sobre o retorno dos autos do E. Tribunal de Justiça do Pará, a fim de que, querendo, procedam
aos requerimentos que entenderem pertinentes, no prazo legal. Int.
SERVIDOR(A) DA UPJ
Processo nº 0835135-48.2020.8.14.0301
DECISÃO
R.h.
II – Recebo para processamento sob o rito comum. Reservo-me a apreciar o pedido de tutela de urgência
após a manifestação da parte adversa, nos termos do Art. 300, §2º do CPC/15.
III – Considerando as normas fundamentais e também constitucionais do novo código de processo civil,
entre elas, a conciliação em qualquer fase do processo judicial (art. 3º, §3º), a razoável duração do
processo (art. 4º) e o dever de cooperação dos sujeitos do processo, na busca de uma tutela jurisdicional
justa e efetiva (art. 6º).
Considerando, também, que a realidade jurisdicional neste juízo de fazenda pública evidencia que
inexistem casos de conciliação envolvendo os entes públicos, face à natureza do direito discutido.
Considerando que o Poder Público possui restrição legal para a realização da autocomposição, tal como
ensina a melhor doutrina[1]:
Não se pode confundir “não admitir autocomposição”, situação que autoriza a dispensa da audiência, com
ser “indisponível o direito litigioso”. Em muitos casos, o direito litigioso é indisponível, mas é possível haver
autocomposição. Em ação de alimentos, é possível haver reconhecimento da procedência do pedido pelo
réu e acordo quanto ao valor e forma de pagamento; em processos coletivos, em que o direito litigioso
também é indisponível, é possível celebrar compromisso de ajustamento de conduta (art. 5º, §5º, Lei n.
7347/1985).
Isso não quer dizer que não há possibilidade de autocomposição nos processos que faça parte ente
público. Há, ao contrário, forte tendência legislativa no sentido de permitir a solução consensual dos
conflitos envolvendo entes públicos. A criação de câmaras administrativas de conciliação e mediação é um
claro indicativo neste sentido (art. 174, CPC). Cada ente federado disciplinará, por lei própria, a forma e os
limites da autocomposição de que façam parte.
Considerando que não há qualquer indicativo legislativo de que o Estado poderá realizar autocomposição
perante este juízo fazendário, deixo para momento oportuno a análise da conveniência da audiência de
conciliação, com fundamento no artigo 139, VI e Enunciado de n.º 35 da ENFAM, face às especificidades
da causa e de modo a adequar o rito processual às necessidades do conflito.
IV - Cite-se e intime-se o réu para, querendo, contestar o feito no prazo de 30 (trinta) dias úteis, conforme
artigo 335 c/c o artigo 183, ambos do código de processo civil, bem para como se manifeste com relação à
tutela provisória requerida.
V - A ausência de contestação implicará na revelia do ente público, somente em seu efeito processual, tal
como preceituam os artigos 344 e 345 do código de processo civil de 2015.
VI – Alegando o réu qualquer das matérias enumeradas no art. 337, deve a secretaria, mediante ato
ordinatório, proceder à intimação do autor para, no prazo de quinze (15) dias, manifestar-se em réplica
(art. 351 do CPC/15).
VII – Escoados os prazos ao norte fixados, certifique-se sobre o cumprimento e a tempestividade das
diligencias determinadas.
Intimem-se. Cumpra-se.
Processo nº 0010348-34.2011.8.14.0301
1662
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
DECISÃO
Vistos etc.
O pedido de cumprimento de sentença formulado preenche os requisitos do art. 534 do CPC, motivo pelo
qual determino seu processamento.
PROCEDA-SE às alterações cadastrais que se fizerem pertinentes junto ao Libra para identificação da
fase procedimental de cumprimento de sentença.
INTIME-SE a Fazenda Pú-blica na pessoa do seu representante judicial para, querendo, apresentar
impugnação no prazo de 30 (trinta) dias, como incidente a estes próprios autos, oportunidade em poderá
arguir qualquer das matérias listadas nos incisos do art. 535 do CPC/15.
Alegando o Executado que o Exequente, em excesso de execução, pleiteia quantia superior à resultante
do título, cumpre ao Executado declarar de imediato o valor que entende correto, sob pena de não
conhecimento da arguição.
Saliento, ainda, que, tratando-se de impugnação parcial, a parte não questionada pela executada será,
desde logo, objeto de cumprimento.
Intime-se. Cumpra-se.
Servirá esta, por cópia digitalizada, como MANDADO DE INTIMAÇÃO, nos termos do Provimento nº
03/2009-CJRMB TJE/PA, com a redação que lhe deu o Prov. nº 011/2009.
P3
PROC. 0020287-02.2014.8.14.0301
ATO ORDINATÓRIO
Em cumprimento ao disposto no art. 1º, § 2º, inciso XXII, do Provimento 006/2006 da CRMB, intimem-se
as partes sobre o retorno dos autos do E. Tribunal de Justiça do Pará, a fim de que, querendo, procedam
aos requerimentos que entenderem pertinentes, no prazo legal. Int.
SERVIDOR(A) DA UPJ
PROC. 0032773-20.2010.8.14.0301
ATO ORDINATÓRIO
Em cumprimento ao disposto no art. 1º, § 2º, inciso XXII, do Provimento 006/2006 da CRMB, intimem-se
as partes sobre o retorno dos autos do E. Tribunal de Justiça do Pará, a fim de que, querendo, procedam
aos requerimentos que entenderem pertinentes, no prazo legal. Int.
SERVIDOR(A) DA UPJ
PIMENTEL PIQUEIRA NETO Participação: ADVOGADO Nome: ANNA ZORAYA MACIEL DAS NEVES
OAB: 6152 Participação: IMPETRADO Nome: ADEPARÁ Participação: IMPETRADO Nome: DIRETOR
GERAL DA AGÊNCIA DE DEFESA AGROPECUÁRIA DO ESTADO DO PARÁ - ADEPARÁ Participação:
FISCAL DA LEI Nome: PARA MINISTERIO PUBLICO
Processo nº 0837959-48.2018.8.14.0301
SENTENÇA
Vistos etc.
Cuida-se de MANDADO DE SEGURANÇA impetrado por LEOTTE PIMENTEL PIQUEIRA NETO em face
de ato que reputa ilegal e abusivo e atribui ao DIRETOR DA AGÊNCIA DE DEFESA AGROPECUÁRIA
DO ESTADO DO PARÁ (ADEPARÁ), consistente no indeferimento do pedido de pagamento de adicional
titulação.
Narra a inicial que o autor é servidor efetivo da ADEPARÁ, onde ocupa o cargo de Médico Veterinário
desde o ano de 2004, passando, posteriormente, a ocupar o cargo de Fiscal Agropecuário Estadual.
Informa que, após concluir curso de pós-graduação em Gestão em Saúde, pela UFPA, requereu o
pagamento do adicional de titulação correspondente, o que lhe foi negado pela autoridade coatora sem
qualquer justificativa, apoiando-se em parecer que, no seu sentir, carece de consistência fática e jurídica.
Aduz que a decisão impugnada foi proferida em dezembro de 2017 e que somente veio a tomar
conhecimento dela em fevereiro de 2018.
Acrescenta que o parecer formulado pela procuradoria da Adepará e que serviu de fundamento para o
indeferimento administrativo do pleito fundou-se na argumentação de que a titulação apresentada não teria
correspondência com as atribuições do cargo desenvolvido pelo Impetrante, conforme exigência do art. 14,
§ 1°, da lei n. 7.782/14, o que contesta afirmando que a gestão da saúde possui relação direta com o
controle, supervisão, planejamento, normatização, coordenação, orientação e execução de projetos de
agropecuária e comércio de vegetais.
Por isso, entende que a negativa foi ilegal e pede a concessão de ordem liminar e final que determine o
imediato pagamento do adicional pleiteado. No mérito, requer a confirmação da liminar e o pagamento dos
valores retroativos à data do requerimento administrativo.
Juntou documentos.
Juntou documentos.
Após, os autos foram encaminhados ao Ministério Público, que opinou pelo acolhimento das informações.
Relatei. Decido.
Épreciso observar que o prazo de 120 dias dentro do qual é admitida utilização do mandado de segurança
é contado a partir da ciência inequívoca do ato impugnado (art. 23, da lei n. 12.016/09). E partindo dessa
premissa, não se pode afirmar que a ciência inequívoca do Impetrante ocorreu no dia 13.12.17, como quer
fazer crer a autoridade coatora. A data indicada informa apenas o dia em que decisão combatida foi
proferida, mas nela não há qualquer indicativo acerca da contemporaneidade da intimação do servidor
interessado. Aliás, nenhum dos documentos do processo administrativo acostados na inicial ou nas
informações dão conta do dia em que houve a cientificação do ato combatido, de forma que, não havendo
parâmetros seguros para concluir-se pela decadência da impetração, tem-se que a mesma deve ser
considerada tempestiva, tomando em consideração a afirmação da inicial de que a ciência teria ocorrido
em fevereiro de 2018.
Ao contrário do que afirma o Impetrante, não há, a primeira vista, qualquer correspondência entre a
titulação obtida e as atribuições do cargo por ele desempenhado, como exige o art. 14, § 1°, da lei n.
7.782/14 para o regular pagamento de adicional de titulação. Com efeito, a grade curricular da
especialização obtida dá conta de que todo o aprendizado teórico foi direcionado exclusivamente para a
compreensão do funcionamento do Sistema Único de Saúde, conforme se verifica do documento acostado
no evento num. 5192245. Aliás, a própria monografia de conclusão de curso apresentada pelo Impetrante
(“As melhorias alcançadas na atenção básica com o Programa Mais Médicos no Município de Ponta de
Pedras”) foi apresentada tendo em conta essa diretriz.
A grade curricular da especialização obtida, portanto, não revela compatibilidade direta com o controle,
supervisão, planejamento, normatização, coordenação, orientação e execução de projetos de
agropecuária e comércio de vegetais, como quer fazer crer o Impetrante. Ou seja, a compreensão da
estrutura de funcionamento do SUS, direcionado para a saúde humana, não trará qualquer benefício para
o desempenho das atividades relacionadas ao cargo exercício pelo Impetrante, de modo que não se
justifica o pagamento do adicional pleteado.
Dispositivo.
Ante o exposto, rejeito a preliminar ventilada e, no mérito, DENEGO A SEGURANÇA pretendida, julgando
extinto o processo com resolução do mérito na forma do artigo 487, inciso I do CPC/2015.
Custas pelo Impetrante, com sua exigibilidade suspensa pelo prazo de 5 anos, por litigar amparado pelos
benefícios da gratuidade de justiça. Escoado aquele prazo sem a modificação da situação fática que
justificou a concessão do benefício, ficará extinta a obrigação de pagamento.
Sem honorários.
Escoado o prazo de lei sem a oposição de recurso, arquivem-se os autos, observadas as cautelas de
estilo.
Juiz de Direito
PROC. 0859747-21.2018.8.14.0301
ATO ORDINATÓRIO
Em cumprimento ao disposto no art. 1º, § 2º, inciso XXII, do Provimento 006/2006 da CRMB, intimem-se
as partes sobre o retorno dos autos do E. Tribunal de Justiça do Pará, a fim de que, querendo, procedam
aos requerimentos que entenderem pertinentes, no prazo legal. Int.
SERVIDOR(A) DA UPJ
Processo nº 0854985-25.2019.8.14.0301
SENTENÇA
Vistos etc.
Trata-se de AÇÃO ORDINÁRIA, sob o rito comum, ajuizada por JOAO BAPTISTA DE OLIVEIRA
KLAUTAU NETO em face de ESTADO DO PARA, partes qualificadas.
Relata que foi servidor efetivo da do Estado do Pará, tendo se aposentado em 02 de maio de 2012.
Diante dos fatos, requereu a condenação do requerido ao pagamento dos 04 (quatro) meses de licenças-
prêmio não gozadas.
Devidamente citado, o réu permaneceu inerte, impondo-se a decretação de revelia. (ID 16527380)
Éo relatório. Decido.
Pois bem. O documento de ID 13402449, expedido pela SEFA dá conta que a autora, de fato, possui um
períodos de licença-prêmio que não foram usufruídos em atividade (07.06.2007 - 06.06.2010) e que, antes
de passar para a inatividade, deixou dois saldos residuais, um de 07.06.2010 - 06.06.2013 e um de 01
(um) ano, 11 (onze) meses de triênio incompleto.
Quanto à possibilidade de pagamento das licenças não usufruídas, verifico que a legislação de regência,
qual seja, o Estatuto dos Servidores Públicos do Estado do Pará (Lei n. 5.810/94), não possui previsão
1668
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
especifica a respeito.
I - a requerimento do servidor:
c) (VETADO)
A conversão em pecúnia dos períodos completos, portanto, não possui previsão legal. Isso não significa,
todavia, que a pretensão deve ser indeferida, devendo a questão ser solucionada à luz da vedação ao
enriquecimento ilícito, in casu, da Administração, não sendo imprescindível a existência de norma
expressa.
Ora, tendo o servidor adquirido o direito à licença-prêmio, deve o mesmo ser indenizado pelo valor
equivalente a quando de sua exoneração ou de sua aposentadoria. Entendimento contrário acabaria por
colocar o servidor em excessiva desvantagem, principalmente diante das dificuldades que a administração
lhe impõe ao gozo efetivo do direito durante o período de atividade, como a falta de mão de obra substituta
e a ausência de recursos financeiros para suprir essa falta.
Com efeito, negar à parte autora o pagamento pretendido é, na prática, negar a própria validade da norma
que dá suporte à aquisição da licença-prêmio, o que não pode ser tolerado. Se o direito foi adquirido e
incorporado ao patrimônio jurídico do servidor, nada mais justo do que ele ser indenizado pelo valor
equivalente, diante da impossibilidade de usufruir dele.
Nem se diga, para os fins de obstar o pagamento da indenização pretendida, que a licença não foi gozada
por culpa do servidor porque, no caso, a jurisprudência, de forma muito justa, reconhece a existência de
uma presunção em seu favor, qual seja, a de que o benefício não foi usufruído por interesse da
administração, por necessidade do serviço.
Nesse sentido:
1. Cuida-se de Mandado de Segurança impetrado por Waldir Bezerra de Sousa contra ato omissivo do
Secretário de Administração e Previdência do Estado do Piauí, que não teria se manifestado sobre o seu
requerimento administrativo, formulado com o objetivo de converter, em pecúnia, as férias e licenças-
prêmio não gozadas, nem contadas em dobro quando da instituição da sua aposentadoria.
2006, 2007, 2009, 2010, 2011, 2012 e 2013" (fl. 94, e-STJ) , denegando-a, contudo, em relação às
licenças-prêmio não gozadas.
(RMS 55.734/PI, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em 12/06/2018, DJe
21/11/2018)
I - Consoante o decidido pelo Plenário desta Corte na sessão realizada em 09.03.2016, o regime recursal
será determinado pela data da publicação do provimento jurisdicional impugnado. In casu, aplica-se o
Código de Processo Civil de 2015 para o presente Agravo Interno, embora o Recurso Especial estivesse
sujeito ao Código de Processo Civil de 1973.
II - O acórdão recorrido está em confronto com orientação desta Corte, segundo a qual é cabível a
conversão em pecúnia da licença-prêmio não gozada e não contada em dobro para a aposentadoria,
independentemente de requerimento administrativo, sob pena de configuração de enriquecimento ilícito da
Administração Pública.
IV - Em regra, descabe a imposição da multa, prevista no art. 1.021, § 4º, do Código de Processo Civil de
2015, em razão do mero improvimento do Agravo Interno em votação unânime, sendo necessária a
configuração da manifesta inadmissibilidade ou improcedência do recurso a autorizar sua aplicação, o que
não ocorreu no caso.
(AgInt no REsp 1634468/RS, Rel. Ministra REGINA HELENA COSTA, PRIMEIRA TURMA, julgado em
15/05/2018, DJe 18/05/2018)
Vale mencionar que o Tribunal de Justiça do Estado do Pará segue a mesma linha de entendimento,
conforme julgados abaixo colacionados:
Invocando a vedação do enriquecimento ilícito, princípio da mais alta envergadura, tais julgados
demonstram que a Administração, mais do que submetida ao princípio da legalidade, está jungida ao
1671
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
princípio da juridicidade, que não se esgota nesse, mas leva em conta todo o ordenamento jurídico.
Assim, a parte autora faz jus à conversão dos períodos de licença especial não gozadas, restando,
portanto, a ser convertido em pecúnia, além da remuneração adicional de que trata o art. 99, II, da Lei n.
5.810/94.
Ressalto, no ponto, que o valor da pecúnia deverá levar em consideração a remuneração percebida no
mês anterior à aposentadoria, ou seja, o vencimento acrescido das vantagens de caráter permanente,
conforme os termos do art. 98 c/c art. 118, ambos da Lei n. 5.810/94.
Dispositivo.
Em razão do exposto, JULGO totalmente PROCEDENTE o pedido inicial para condenar o ESTADO DO
PARÁ a pagar ao autor JOAO BAPTISTA DE OLIVEIRA KLAUTAU NETO o valor correspondente aos
triênios não gozados entre 07.06.2007 a 06.06.2010 - 60 dias e 07.06.2010 a 02.05.2012. da remuneração
do cargo Auditor Fiscal de Receitas Estadual que ocupava antes de sua aposentadoria.
Sobre o valor da condenação, deverão incidir juros desde a citação e correção monetária desde a data da
sentença, observados os parâmetros fixados pelo STF no RE 870.947.
Sem custas. Honorários de sucumbência, que fixo em R$ 500 (quinhentos reais), pelo réu sucumbente.
p1
Processo nº 0826971-94.2020.8.14.0301
SENTENÇA
Vistos etc.
Trata-se de AÇÃO ORDINÁRIA, sob o rito comum, ajuizada por GLAUCILENE COELHO DA SILVA em
face de Fundação Centro de Referência em Educação Ambiental Escola Bosque Prof. Eidorfe
Moreira (FUNBOSQUE, partes qualificadas.
Insurge-se a requerente, por meio de Mandado de Segurança, contra a sua eliminação no Processo
Seletivo Simplificado nº 003/2020 – PMB/FUNBOSQUE, o qual objetivava a contratação, por tempo
determinado, de profissionais para funções de nível superior, médio e fundamental.
Aduz que, na segunda etapa do processo, foi eliminada sob a justificativa de que não haviam sido
apresentados a Certidão Negativa da Justiça Militar, da Justiça Federal e de antecedente criminal da
Polícia Federal.
Inconformada, a impetrante interpôs recurso administrativo alegando ter juntado todos os documentos
necessários, entretanto, recebeu resposta negativa da autoridade coatora. Por esse motivo, requer a sua
continuidade no Processo Seletivo Simplificado.
Juntou documentos.
No mérito, a autoridade coatora alegou a não comprovação do direito líquido e certo da impetrante e a
legalidade da eliminação haja vista não apresentação de todos os documentos necessários.
Os autos foram encaminhados ao MP, que opinou pela Improcedência Dos Pedidos.
Relatei. Decido.
Ocorre que a autora deixou de fazer prova dos fatos alegados, tendo assim falhado em juntar aos autos
documentos imprescindíveis para a procedência da demanda.
Ora, é cediço que, pelas regras processuais vigentes, cabe ao autor a prova dos fatos constitutivos do seu
direito, ônus que não foi cumprido no presente caso.
Por essa razão, considerando a ausência de provas, entendo que o pedido deve ser julgado improcedente,
visto que o ônus de provar cabe a parte autora e esta não conseguiu o fazer.
1. O ônus da prova incumbe, ao autor, quanto ao fato constitutivo do seu direito, e ao réu, quanto à
existência de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do autor.
2. No caso em apreço, a agravante não comprova os fatos alegados na exordial, limitando-se a informar
que a comissão organizadora do concurso rejeitou o título de pós-graduação latu sensu em Geotecnologia,
sob o argumento de que a mesma não guardava relação com a disciplina pretendida (Educação Especial),
deixando de produzir provas dos fatos alegados.
3. Recurso Conhecido e Desprovido. No caso dos autos, entendo que o autor não logrou êxito em
comprovar qualquer arbitrariedade por parte da Administração. Saliento que a criação de novas vagas no
prazo de validade do concurso em que o autor foi aprovado não se faz prova de qualquer ilegalidade.
DISPOSITIVO
Posto isto, com fundamento no art. 487, I, do Código de Processo Civil, JULGO IMPROCEDENTES OS
PEDIDOS CONTIDOS NA INICIAL, e, por via de consequência, JULGO EXTINTO O PROCESSO COM
RESOLUÇÃO DO MÉRITO, nos termos da fundamentação alhures.
CONDENO a parte autora a pagar às custas do processo e honorários advocatícios, que fixo no valor de
R$ 500,00 (quinhentos reais), observado o disposto no art. 85, § 8º do Código de Processo Civil e tendo
em vista os parâmetros delineados nos incisos I a IV do parágrafo 2º do artigo 85, também do Código de
Processo Civil.
Tratando-se de pessoa pobre na acepção jurídica do termo (CPC, artigo 98, caput), defiro a gratuidade da
justiça, conforme as isenções estabelecidas no artigo 98, § 1º, do Código de Processo Civil. Por ser a
autora beneficiária do instituto da Justiça Gratuita, as obrigações decorrentes de sua sucumbência ficarão
sob condição suspensiva de exigibilidade e somente poderão ser executadas se, nos 5 (cinco) anos
subsequentes ao trânsito em julgado desta decisão, o credor demonstrar que deixou de existir a situação
de insuficiência de recursos que justificou a concessão de gratuidade, extinguindo-se, passado esse
prazo, tais obrigações da beneficiária (CPC, artigo 98, §§ 2º e 3º).
p1
SANTOS PANTOJA Participação: ADVOGADO Nome: RAMON WILLIAN SILVA CARNEIRO BARATA
OAB: 23065/PA Participação: ADVOGADO Nome: HELENA MARIA SILVA CARNEIRO OAB: 002639/PA
Participação: REU Nome: ESTADO DO PARÁ Participação: INTERESSADO Nome: MINISTERIO
PUBLICO DO ESTADO DO PARA
Processo nº 0846875-71.2018.8.14.0301
SENTENÇA
Vistos etc.
Trata-se de AÇÃO DE CONHECIMENTO, sob o rito comum, ajuizada por MARIA IVETE DOS SANTOS
PANTOJA em face do ESTADO DO PARÁ, partes qualificadas.
Narra a Requerente, em apertada síntese, ser servidora pública do Tribunal de Justiça do Estado do Pará,
com ingresso no serviço público estadual em 01/09/1983.
Afirma que requereu a sua aposentadoria por tempo de contribuição e que o Tribunal de Justiça, órgão do
qual era servidora, sem que lhe fosse oportunizado o exercício do contraditório e da ampla defesa, ao
analisar seu pedido de aposentadoria, retificou a porcentagem do Adicional de Gratificação Incorporada
(ARI) que ela recebe há 14 anos, por ter exercido cargos em comissão, e excluiu de seus vencimentos a
Gratificação de Dedicação Judiciária (VPNI), benefício percebido há mais de 24 anos.
Pugnou pela concessão de tutela para suspender os efeitos do ato questionado, a fim de que o Tribunal
mantenha os seus proventos de acordo com os parâmetros que percebia em fevereiro de 2018 e ao final,
a manutenção de suas vantagens tanto no que diz respeito ao percentual de (100%) cem por cento sobre
o maior padrão assim como aplicado a VPNI no percentual de gratificação judiciário e indenização por
danos morais.
Citado, o Estado do Pará apresentou contestação, aduzindo a ilegalidade do ato administrativo que
concedeu pagamento de vantagens em contrariedade ao regime jurídico, a nulidade ex tunc, inocorrência
de decadência administrativa. Defendeu que o Adicional de Representação Incorporada (ARI) percebido
pela autora tinha como base de cálculo um cargo superior, exercido por menos de 2 anos e que, portanto,
não poderia ser utilizado para calcular a gratificação, segundo o artigo 114, §2º, do RJU e que, em relação
a gratificação de dedicação judiciária, esta foi excluída pela Resolução nº 01 de 2005, razão pela qual não
pode continuar sendo paga. Alegou ainda a inexistência de dano moral. Ao final, pugnou pela
improcedência dos pedidos.
As partes foram intimadas para informar as provas que pretendiam produzir, mas ambas deixaram de
especificar provas.
Relatei. Decido.
Pretende a autora a retificação e reintegração de vantagens alteradas pelo Tribunal de Justiça do Estado
do Pará, mesmo diante da sua percepção por longos anos.
Exsurge dos autos que a autora percebe o Adicional de Representação Incorporada (ARI) no percentual
de 100%, calculado sobre a referência DAS-5, atual CJS-3, desde 2008. Ademais, percebeu a Gratificação
de Dedicação de Judiciário mesmo após a sua extinção pela Resolução 01/2005.
A tese principal do réu é de que as vantagens mencionadas vinham sendo pagas de forma ilegal e que a
necessária correção poderia ocorrer pela autotutela.
Tal alegação não prospera, eis que o referido poder-dever da Administração não é absoluto, devendo ser
ponderado diante de outros princípios, como a segurança jurídica.
Neste sentido, a Lei nº 9.784/99, que regula o processo administrativo no âmbito da Administração Pública
Federal, limita o exercício da autotutela ao prazo de cinco anos, ex vi do art. 54:
Art. 54. O direito da Administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis
para os destinatários decai em cinco anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada
má-fé.
Art.54 (...)
Art. 46. O servidor não terá reduzida a remuneração de seu cargo efetivo, salvo na hipótese de estar
percebendo vantagem ou parcela pecuniária em desacordo com a Lei há menos de cinco anos.
Observo que o recebimento do Adicional de Representação Incorporada (ARI) calculado sobre cargo
superior ao realmente devido quanto à percepção da a Gratificação de Dedicação de Judiciário após a sua
extinção se deram por período superior ao prazo legal, tendo decaído o direito da Administração de rever a
remuneração da autora.
Dano moral.
Entende-se por dano moral “qualquer sofrimento humano que não é causado por uma perda pecuniária”, e
abrange todo atentado à reputação da vítima, à sua autoridade legítima, ao seu pudor, à sua segurança e
tranquilidade, ao seu amor-próprio estético, à integridade de sua inteligência, a suas afeições etc.
(SAVATIER, Traité de la responsabilité civile, Vol.II, n.525).
1676
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
O dano moral é aquele que afeta a personalidade e, de alguma forma, ofende a moral e a dignidade da
pessoa. Decorre da prática de ato ilícito, que o Artigo 196 do Código Civil define como “Aquele que, por
ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda
que exclusivamente moral, comete ato ilícito."
Analisando o caso concreto, não vislumbro a ocorrência de um ato ilícito praticado pelo réu com
capacidade de causar sofrimento e abalo na vida da requerente.
Dispositivo.
Posto isso, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE O PEDIDO para determinar ao requerido que
retifique os vencimentos da autora, voltando a pagar-lhe Adicional de Representação Incorporada (ARI) no
percentual de 100%, calculado sobre a referência DAS-5, atual CJS-3, e a parcela VPNI – Gratificação de
Dedicação de Judiciário.
Sem custas, face à gratuidade deferida e dada a isenção da Fazenda Pública concedida pelo art. 40, I, da
Lei nº 8.328/2015.
Honorários pelo réu que fixo em 10% (dez por cento) sobre o proveito econômico que será obtido,
observado o disposto no art. 85, §3º, I do Código de Processo Civil e tendo em vista os parâmetros
delineados nos incisos I a IV do parágrafo 2º do artigo 85, também do Código de Processo Civil.
Em razão da sucumbência e por força do disposto nos artigos 82, §2º, 84 e 85, todos do Código de
Processo Civil, CONDENO a parte autora a pagar honorários advocatícios, que arbitro em 10% (dez por
cento) do proveito econômico que deixou de obter em favor do ESTADO DO PARÁ. A exigibilidade dessa
verba ficará suspensa, caso a parte esteja litigando sob as benesses da gratuidade de justiça.
Estando a decisão sujeita à remessa necessário, escoado o prazo recursal, remetam-se os autos à
Superior Instância com as devidas cautelas.
Servirá esta, por cópia digitalizada, como MANDADO DE INTIMAÇÃO, nos termos do Provimento nº
03/2009-CJRMB TJE/PA, com a redação que lhe deu o Prov. nº 011/2009.
P3
SEMEC Participação: IMPETRADO Nome: MUNICIPIO DE BELEM Participação: FISCAL DA LEI Nome:
PARA MINISTERIO PUBLICO
Processo nº 0807696-96.2019.8.14.0301
SENTENÇA
Pretendia o Impetrante o deferimento de liminar que lhe assegurasse a concessão de licença curso para
participação em programa de Mestrado na Universidade Federal do Pará em Políticas Públicas
Educacionais, que se realizaria a partir do ano de 2018, com a manutenção de sua remuneração integral
pelo período do afastamento.
Narrou a mesma, em síntese, que é servidora pública municipal, e que, após ser aprovada em processo
seletivo de Mestrado em destaque, formalizou requerimento administrativo de licença no dia 09/01/2018, o
qual foi indeferido.
Argumenta que possui direito líquido e certo ao afastamento, invocando, na oportunidade, a aplicação das
normas do Art. 35 e seguintes da Lei Municipal 7.528/91.
Fundamentação.
O mandado de segurança é ação de índole constitucional que se assenta na noção de direito líquido e
certo, consoante os ditames do art. 5º, inciso LXIX, da Constituição da República e art. 1º da Lei Federal
nº 12.016/2009.
Entendo que a ideia central que serve de justificativa para o manejo do remédio heroico é a de dar maior
efetividade ao princípio constitucional da Inafastabilidade de Jurisdição (art. 5º, XXXV), que é concretizado
não apenas com a democratização do acesso à justiça, mas também e principalmente com a
disponibilização de instrumentos e ferramentas capazes de dar uma tutela rápida e efetiva ao direito que a
parte afirma estar sofrendo ameaça ou violação por ato de terceiro.
Épor essa razão que, para o correto e adequado manejo do writ constitucional, deve a parte não só afirmar
a existência de uma ameaça ou violação ao seu direito, mas provar, por meio de documentos que deverão
ser necessariamente acostados à inicial, a certeza não do direito em si, mas dos fatos que embasam a
pretensão formulada. Sem a prova sumária dos fatos afirmados, a tutela jurisdicional não se mostra viável
pela via do mandado de segurança, devendo a parte buscar a proteção de seu direito por meio de outros
1678
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
instrumentos processuais.
Pois bem, o caso presente retrata o manejo de mandado de segurança preventivo com a finalidade de
garantir à Impetrante, já em sede de liminar, a concessão de licença-aprimoramento, com o pagamento da
remuneração do cargo correspondente, a fim de que possa participar de programa de Mestrado para o
qual fora aprovada.
Entendo, todavia, que, em que pese a impetração não vislumbro que o eventual direito líquido e certo de a
Impetrante ser afastada, eis que a concessão da licença perseguida se submete a juízo discricionário da
administração pública, de modo que não cabe ao Judiciário substituir a autoridade coatora na análise do
juízo de conveniência e oportunidade em deferir ou não o pedido de afastamento.
Éo que diz o Estatuto do Magistério do Estado do Pará, conforme elucidou o ilustre representante do
parquet, ainda aplicável ao caso. Vejamos:
(…);
(…);
Parágrafo único - A licença a que se refere o "caput'' deste artigo, será concedida desde que as atividades
previstas nos incisos I e II. versem sobre assuntos ou temas referentes à educação de acordo com a
conveniência do serviço público.
Dispositivo.
Posto isso, DENEGO A SEGURANÇA pleiteada, JULGANDO EXTINTO O PROCESSO, sem resolução
de mérito, com fundamento nos arts. 6º, § 5º, da Lei Federal nº 12.016/2009 c/c art. 1.046, § 4º c/c art.
485, IV, do CPC/15.
Custas pela Impetrante, mas com a exigibilidade suspensa, em razão dos benefícios da gratuidade de
justiça, que nessa oportunidade concedo.
Processo nº 0865058-90.2018.8.14.0301
SENTENÇA
Vistos etc.
Diz a Embargante que a sentença embargada é omissa, pois “ no caso dos autos, é de ser aplicada a
prescrição quinquenal incidente sobre o fundo do direito, e não apenas sobre as parcelas vencidas há
mais de 5 (cinco) anos.”.
Pede, ao final, o conhecimento e provimento do recurso para que a omissão alegada seja suprida.
Relatei. Decido.
Nesse sentido:
Art. 1.022. Cabem embargos de declaração contra qualquer decisão judicial para:
II - suprir omissão de ponto ou questão sobre o qual devia se pronunciar o juiz de ofício ou a requerimento;
1680
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Para os embargos de declaração o recorrente deve indicar os motivos pelos quais impugna a decisão, ou,
em outras palavras, o vício ou os vícios que a seu ver contém. Fundamentar um recurso, diz Barbosa
Moreira, nada mais é, em regra, que criticar a decisão recorrida. Estabelece-se a distinção entre recursos
de “fundamentação livre” e recursos de “fundamentação vinculada”.
A existência real do vício é pressuposto de procedência do recurso, se o vício, típico embora, não
existir, o juiz ou o tribunal conhecerá do pedido, mas lhe negará provimento.
Em princípio, cumpre esclarecer, que a existência de omissão, apenas se presta para integrar a
decisão embargada. Sobre o tema, a esclarecedora lição de JOSÉ FREDERICO MARQUES, ("Manual de
Direito Processual Civil, Saraiva, vol. III, p. 161):
Ressalto que o acolhimento dos Embargos de declaração, inclusive para efeito de pré-
questionamento, está condicionado a demonstração de forma específica dos pontos omissos, obscuros ou
contraditórios. Destarte, o que se pretende nos presentes Embargos não é o provimento para modificação
do decisum, e sim, rediscutir a matéria apreciada, o que não cabe, havendo para tanto, recurso específico:
levaram ao não provimento do agravo retido, quanto ao fato de ter havido a preclusão em relação à
produção da prova pericial, cujos pontos foram considerados omissos e são a razão do manejo dos
presentes embargos. (TJMG- Embargos de Declaração Cível n° 1.0024.00.128550-1/002 em apelação
cível - Comarca de Belo Horizonte - Embargante(S): NO NOISE - IMPORTAÇÃO, INDÚSTRIA,
COMÉRCIO, SERVIÇOS, PROMOÇÕES E EVENTOS LTDA. - Embargado(A)(S): OFF LIMITS
MOTORSPORTS LTDA - Relator: Exmo. Sr. Des. OSMANDO ALMEIDA, julgado em 30/06/2009).
Os Embargos de declaração, como dito antes, têm a finalidade de esclarecer, tornar claro o
pronunciamento judicial, sem lhe modificar, em princípio, sua substância, por isso não se os admitem, por
serem impróprios, aqueles em que, ao invés de reclamar o deslinde de contradição, o preenchimento de
omissão ou explicação de parte obscura ou ambígua do julgado, se pretende rediscutir questão que nele
ficou claramente decidida, para modificá-lo em sua essência ou substância.
A irresignação recursal, portanto, da forma como ventilada, não merece ser acolhida.
Destarte, a decisão embargada não se ressente de qualquer dos vícios a que alude o art. 1.022 do CPC.
Nesse sentido: inocorrentes as hipóteses de omissão, contradição, contrariedade ou erro material, não há
como prosperar o inconformismo, cujo real objetivo é a pretensão de prequestionar matéria, o que resta
inviável em sede de embargos de declaração, mercê dos estreitos limites previstos no artigo 1.022 do
CPC.
Dispositivo.
Posto isto e por tudo o mais que dos autos consta, conheço dos EMBARGOS DECLARATÓRIOS
interpostos e, no mérito, NEGO-LHES PROVIMENTO, nos termos da fundamentação.
Intimem-se.
Escoado o prazo de lei, não havendo recurso nem posterior pedido de cumprimento da sentença,
arquivem-se os autos, observadas as cautelas de estilo.
P1
LTDA - ME Participação: ADVOGADO Nome: FABRICIO DOS REIS BRANDAO OAB: 11471/PA
Participação: IMPETRADO Nome: FUNDACAO PUBLICA ESTADUAL HOSPITAL DE CLNICAS GASPAR
VIANNA Participação: IMPETRADO Nome: PRESIDENTE DA FUNDAÇÃO PÚBLICA ESTADUAL
HOSPITAL DE CLÍNICAS GASPAR VIANA Participação: FISCAL DA LEI Nome: PARA MINISTERIO
PUBLICO
Processo nº 0854302-85.2019.8.14.0301
SENTENÇA
Vistos etc.
Cuida-se de MANDADO DE SEGURANÇA impetrado por MEDIMAGEM S/C LTDA em face de ato que
reputa ilegal e abusivo e atribui ao PRESIDENTE DA FUNDAÇÃO PÚBLICA ESTADUAL HOSPITAL
DAS CLÍNICAS GASPAR VIANNA, partes qualificadas.
Narra a inicial que após vencer o pregão eletrônico 76/12, a Impetrante firmou, em meados de 2013,
contrato administrativo com o Hospital das Clínicas Gaspar Vianna tendo por objeto a prestação de
serviços de radiologia, tomografia, mamografia e ultrassonografia e que, após o vencimento do contrato,
foi solicitada a permanecer executando os serviços mediante pagamento por indenização até a conclusão
de processo de dispensa de licitação.
Afirma que habilitou-se a participar do processo de dispensa, mas acabou sendo prejudicada por ter sido
orientada pelo setor de compras a encaminhar as informações orçamentárias de forma vaga,
indiscriminada, diversamente das demais empresas licitantes, que teriam recebido tratamento diferenciado
(mais favorável), desrespeitando a legalidade do procedimento. Aduz, no ponto, que o termo de referência
recebido não teria discriminado na justificativa que o procedimento seria de dispensa de licitação –
menor preço global estimado, como ocorreu com os termos recebidos pelos concorrentes, mas de livre
concorrência, o que teria lhe prejudicado na elaboração da proposta.
Ato contínuo, afirma que o processo de dispensa teria ocorrido sem o seu conhecimento, tendo sido
surpreendida com a informação de que os serviços prestados seriam encerrados a partir de 12.10.19. Em
08.10.19, formulou pedido administrativo de cópia do processo de dispensa, bem como esclarecimentos
acerca da comunicação repentina de término do contrato. Em reunião com o Hospital das Clínicas no dia
10.10.19, decidiu-se que os serviços fornecidos pela Impetrante seriam prestados até 01.11.19 e que,
após, a empresa vencedora da dispensa iniciaria as atividades.
Pede a concessão de tutela liminar para que permaneça prestando os serviços contratados, bem como a
suspensão do processo de dispensa. No mérito, pede a anulação do processo de dispensa para que seja
garantida a sua participação em igualdade de condições com as demais empresas.
Juntou documentos.
A apreciação da liminar foi postergada para após o oferecimento das informações, conforme
pronunciamento acostado no evento num. 151130083.
Em resposta, a autoridade coatora informou que a Impetrante não sagrou-se vencedora na disputa porque
não apresentou o menor preço por serviço global estimado e que o procedimento de dispensa foi realizado
de acordo com os princípios da legalidade, impessoalidade e moralidade administrativa,
Acrescenta que a Impetrante sempre foi contumaz no descumprimento das suas obrigações contratuais, o
que teria culminado na aplicação da penalidade de suspensão do direito de licitar e contratar com a
Fundação requerida pelo prazo de doze meses, conforme decisão proferida pelo Secretário Estadual de
Saúde em 12.12.19.
Informa, por fim, que a penalidade foi objeto de registro no SICAF e que o procedimento de dispensa já foi
finalizado, tendo sido inclusive assinado o contrato administrativo com a empresa vencedora, com vigência
a partir de 30.01.20.
Após, os autos foram encaminhados ao Ministério Público, que opinou pelo denegação da ordem.
Relatei. Decido.
Primeiro que não há possibilidade jurídica de amparar a pretensão liminar de continuar prestando serviços
após o advento do termo final da contratação. A permanência da Impetrante no âmbito do Hospital após o
encerramento do contrato teve por finalidade única impedir a solução de continuidade na prestação dos
serviços públicos até a finalização do procedimento de dispensa.
Logo, não houve qualquer ilegalidade no ato administrativo que culminou na sua comunicação de que os
serviços até então prestados durante o “regime de indenização” seriam interrompidos pelo advento da
nova contratação. Aliás, justamente por estar ciente do vínculo precário que a mantinha na execução dos
serviços que a Impetrante não pode afirmar que foi surpreendida ao ser notificada do termo final de suas
operações.
Outro ponto a se observar é a ausência de elementos fáticos que demonstrem que o processo de
dispensa teria ocorrido sem o seu conhecimento, até porque a continuidade da prestação dos serviços
após o encerramento do contrato se justificou exatamente em função da necessidade de abertura e
conclusão de procedimento de dispensa. Ou seja, o Impetrante tinha conhecimento de que um novo
procedimento de contratação seria iniciado.
Some-se a isso que o Hospital das Clínicas não tem e nunca teve a obrigação legal de comunicar a
Impetrante da abertura de licitação ou de procedimento de dispensa. Caberia a ela acompanhar a
publicação dos atos administrativos no órgão competente até porque a abertura de dispensa, como
qualquer outro ato, está sujeita ao princípio da publicidade.
Quanto ao cerne da questão principal, não se vislumbra dos documentos apresentados a existência de
qualquer indicio de ilegalidade no procedimento adotado pela autoridade coatora. O impetrante não faz
prova, portanto, de que recebeu termo de referência diverso daquele recebido pelos demais licitantes e
nem de que a proposta por ele apresentada tenha sido estruturalmente diversa daquelas apresentadas
pelos demais licitantes.
Entendimento diverso, demandaria a realização de dilações probatórias que são incabíveis em sede de
mandado de segurança.
Dispositivo.
1684
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Ante o exposto, DENEGO A SEGURANÇA pretendida, julgando extinto o processo com resolução do
mérito na forma do artigo 487, inciso I do CPC/2015.
Escoado o prazo de lei sem a oposição de recurso, arquivem-se os autos, observadas as cautelas de
estilo.
Juiz de Direito
Processo nº 0808303-80.2017.8.14.0301
SENTENÇA
Vistos etc.
Cuida-se de Ação de conhecimento ajuizada por EDEN JONAS DOS SANTOS ARAUJO, em desfavor do
ESTADO DO PARÁ, ambos qualificados.
Narra o autor que em 14.07.2014 foi acusado de roubo qualificado de uma motocicleta.
Aduz que ficou em cárcere de 14.07.2014 à 12.03.2015, momento em que fora sentenciado a 4 anos em
regime aberto.
1685
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Informa que apelou da sentença de 1º grau, e o TJE/PA anulou a mesma, observando que posteriormente
a prisão do autor e a respectiva senteça de primeiro grau, uma 3ª pessoa assumiu a autoria do delito,
motivo pelo qual o autor foi inocentado.
Devidamente citado, o Estado Do Pará apresentou contestação, na qual pugnou pela não aplicação da
responsabilidade objetiva, tendo em vista a ausência de nexo causal; Da superveniência de fato novo:
confissão; Da atuação dos Ministério público e do poder judiciário de acordo com os preceitos legais; Da
inexistência de ilicitude na conduta do magistrado e do Ministério Público, tendo ambos atuado no estrito
cumprimento do dever legal
Os autos foram enviados ao Ministério Público, que declinou de atuar no presente feito.
RELATEI. DECIDO.
Do mérito
O cerne da questão gira em torno da configuração do dano moral, haja vista a suposta ocorrência de erro
judiciário visto que o autor alega ter sido preso injustamente
No caso dos autos observo que o não houve nenhuma omissão na auação por parte do magistrado ou do
Ministério público, tendo ambos agido no estrito cumprimento do dever legal.
Compulsando os autos, observo que, embora o autor tenha sofrido por ter sido mantido preso, o Estado
agiu em consonância com o seu poder-dever de apuração criminal.
Além do mais, insta destacar que o magistrado decidiu de acordo com as provas contidas nos autos, que
infelizmente, iam contra o autor, tendo somente posteriormente vindo a tona por meio de confissão de
terceiro que seria o verdadeiro autor do delito, que o mesmo se fazia inocente, desta forma, não havia
como o juízo de primeiro grau decidir de forma diversa.
De acordo com o princípio da obrigatoriedade da ação penal pública, também denominado de legalidade
processual, aos órgãos persecutórios criminais não se reserva qualquer critério político ou de utilidade
social para decidir se atuarão ou não. Assim é que, diante da notícia de uma infração penal, da mesma
forma que as autoridades policiais têm a obrigação de proceder à apuração do fato delituoso, ao órgão do
Ministério Público se impõe o dever de oferecer denúncia caso visualize elementos de informação quanto
à existência de fato típico, ilícito e culpável, além da presença das condições da ação e de justa causa
para a deflagração do processo criminal (Lima, Renato Brasileiro de. Manual de Processo Penal, vol.
Único, 2. ed. Salvador, BA: Juspodivm, 2014, p. 215)
O princípio da obrigatoriedade da ação penal pública impõe um dever de atuação aos órgãos competentes
para apurar e julgar os fatos, no caso da polícia, o dever de investigar o fato, ao Ministério Público, o dever
de propor a ação penal, e por fim, ao judiciário, o poder-dever de julgar o feito sendo proibido o uso do non
liquet, não podendo o juiz deixar de julgar uma causa que lhe foi submetida.
1- A jurisprudência do STJ é no sentido de que, sendo o juiz o destinatário da prova, à luz dos princípios
da livre apreciação da prova e do livre convencimento motivado, o entendimento pelo julgamento
antecipado da lide não acarreta cerceamento de defesa. Ademais, além de considerar o farto conjunto
probatório carreado aos autos, os recorrentes, em nenhum momento justificaram, como lhes incumbia, a
necessidade da produção probatória requerida, limitando-se a justificar o acolhimento da nulidade arguida.
Preliminar rejeitada;
2- O dano moral, que se caracteriza pelas lesões sofridas pelo sujeito físico ou pessoa natural de
direito, em seu patrimônio ideal, só emerge na hipótese de lesão proveniente de ato ilícito.
3- Não se admite reconhecer a responsabilidade civil objetiva do Estado por atos jurisdicionais.
Esta responsabilidade, advinda dos atos daqueles que exercem a função jurisdicional, possui
regime diverso daquele estabelecido no art. 37, § 6º, CF que é relativizado pelo 5º, LXXV da CF;
4- A prisão temporária e a prisão preventiva, assim como a denúncia e o processo penal como um
todo, como atos vinculados que são, não o são uma faculdade do Estado, mas, sim, um poder-
dever, que diante de determinadas circunstâncias retratadas no repositório processual penal impõe
ao magistrado. Daí porque, apenas e tão-somente, nos casos de dolo, abuso de poder ou desvio
dele é que há indenização, porquanto da ilicitude concreta, o dano moral. Precedentes;
5- Na espécie, o juízo, legítimo representante estatal, agiu dentro das formalidades legais, seguindo
rigorosamente o rito processual oportuno, bem como, fundamentando tanto a decretação quando a
revogação das prisões. Em verdade, da análise do conjunto probatório constante dos autos, não é
possível inferir a pretensa ilegalidade ou irregularidade na prisão dos autores, não havendo elementos que
permitam concluir pela existência de excesso, abuso de autoridade ou mesmo descumprimento de lei que
justificassem a indenização. Há apenas um inconformismo que, por si só, não enseja indenização;
Conforma ensina Flávio Tartuce (2013), “Os danos patrimoniais ou materiais constituem prejuízos, perdas
que atingem o patrimônio corpóreo de uma pessoa natural, jurídica ou ente despersonalizado”. (p.377)
Com relação aos danos materiais suportados pela parte autora, que não se presumem, devendo, portanto,
ser cabalmente demonstrados, reputo necessária a comprovação dos prejuízos efetivamente suportados,
por meio de documentos que forneçam elementos seguros de convicção a este juízo para demonstrar a
comprovação efetiva dos danos, o nexo de causalidade com os fatos apresentados e o valor efetivo do
dano.
O ônus da prova no que concerne ao dano material cabe ao autor, devendo assim, demonstrar o fato
constitutivo de seu direito, desta forma, não verifico que foi comprovado por meio do autor a existência de
danos materiais, sendo assim, torna-se indevido o ressarcimento.
DISPOSITIVO
Posto isto, com fundamento no art. 487, I, do Código de Processo Civil, JULGO IMPROCEDENTES OS
PEDIDOS CONTIDOS NA INICIAL, e, por via de consequência, JULGO EXTINTO O PROCESSO COM
RESOLUÇÃO DO MÉRITO, nos termos da fundamentação alhures.
1687
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
CONDENO a parte autora a pagar às custas do processo e honorários advocatícios, que fixo no valor de
R$ 500,00 (quinhentos reais), observado o disposto no art. 85, § 8º do Código de Processo Civil e tendo
em vista os parâmetros delineados nos incisos I a IV do parágrafo 2º do artigo 85, também do Código de
Processo Civil.
Tratando-se de pessoa pobre na acepção jurídica do termo (CPC, artigo 98, caput), defiro a gratuidade da
justiça, conforme as isenções estabelecidas no artigo 98, § 1º, do Código de Processo Civil. Por ser a
autora beneficiária do instituto da Justiça Gratuita, as obrigações decorrentes de sua sucumbência ficarão
sob condição suspensiva de exigibilidade e somente poderão ser executadas se, nos 5 (cinco) anos
subsequentes ao trânsito em julgado desta decisão, o credor demonstrar que deixou de existir a situação
de insuficiência de recursos que justificou a concessão de gratuidade, extinguindo-se, passado esse
prazo, tais obrigações da beneficiária (CPC, artigo 98, §§ 2º e 3º).
p1
Processo nº 0833253-56.2017.8.14.0301
SENTENÇA
VISTOS ETC.
FARAON em face de ato que reputa ilegal e abusivo e atribui à DEFENSORA PÚBLCA GERAL DO
ESTADO DO PARÁ, consistente no indeferimento do pedido administrativo de pagamento de adicional de
titulação.
Narra, em síntese, que a parcela foi instituída pela Lei n. 8.107/15, de 09 de março de 2015, cujo art. 16, §
3°, previu que a remuneração dos servidores seria acrescida do adicional de titulação, em percentual
variável, de acordo com o título apresentado.
Visando o pagamento da parcela, formulou pedido administrativo em 09.06.16, cuja análise conclusiva foi
suspensa até a cessação dos efeitos da Portaria n. 028/16-DP, cujo art. 4° suspendeu a concessão de
adicionais como o perseguido, como medida de contingenciamento de gastos instituída no âmbito da
Defensoria.
Cessado os efeitos da Portaria n. 028/16, formulou novo pedido de pagamento do adicional reclamado,
que foi indeferido em 12 de setembro de 2017, agora com fundamento na Portaria n. 085/2017, que
instituiu as mesmas vedações da portaria anterior.
Afirma a Impetrante que o adicional de titulação não foi incluído dentre as vedações instituídas pela
Portaria 085/2017, motivo pelo qual o pagamento lhe seria devido. Assevera, ademais, que preenche os
requisitos fixados pelo art. 16, da lei estadual n. 8.107/15 e que o adicional de titulação apresentado,
mestrado, possui relação direta com as funções do cargo que desempenha.
Pede a concessão de tutela liminar para o fim de ordenar que a autoridade coatora proceda à reanálise do
pedido administrativo e lhe conceda o pagamento do adicional perseguido. Em sede de tutela final,
requereu a conformação da liminar e o pagamento dos valores devidos desde a data do primeiro
requerimento.
Juntou documentos.
O Estado do Pará apresentou resposta no evento num. 3911262 afirmando que as medidas de contenção
de gastos instituídas pela Portaria n. 85/2017 também incluíram o pagamento do adicional reclamado.
Aduz que a suspensão do pagamento foi adotada como medida excepcional em decorrência da crise
economia mundial e que essa circunstância justificaria soluções diferenciadas, motivadas pelo interesse
público.
Assevera, por fim, que a Impetrante não demonstrou, de forma inequívoca, que o título apresentado possui
a carga horária mínima exigida pelo art. 16 da lei n. 8.107/15.
A autoridade coatora apresentou informações adotando a mesma tese defensiva, conforme evento num.
4115557.
Após, os autos foram encaminhados ao Ministério Público, que ofertou parecer pelo acolhimento das
informações.
A ação é procedente.
O caso em apreço denota um problema grave de desobediência à estrutura hierárquica dos atos
normativos que inspira a lógica kelseniana e que coloca a Constituição como fundamento de validade de
todo o sistema jurídico: um ato normativo inferior, qual seja, uma portaria, impedindo que um ato normativo
superior, qual seja, uma lei, produza efeitos.
Por mais que se entenda plausível as razões que justificaram a adoção das Portarias 28/16 e 85/17, o fato
é que tais atos, por serem hierarquicamente inferiores, não possuem força normativa para o fim de impedir
que uma lei, editada pela adoção de fórmulas constitucionalmente democráticas, possa incidir de forma
concreta sobre as hipóteses fáticas por ela abarcadas.
Não há, portanto, respaldo lógico, jurídico ou constitucional que sustente a validade do ato administrativo
questionado, valendo ressaltar que o sistema normativo pátrio somente se admite a suspensão dos efeitos
de uma lei por ato normativo de igual hierarquia, o que não foi observado no caso em apreço.
Éimportante deixar claro que o raciocínio formulado não é absoluto nem genérico, comportando
mitigações. Quando se fala que uma portaria não pode suspender o pagamento de uma gratificação
prevista em lei, a referência, por lógica está relacionada àquelas gratificações de natureza permanente,
que fazem parte da estrutura remuneratória do cargo ocupado pelo servidor prejudicado. E a gratificação
de nível superior está inserida dentro dessa estrutura, conforme deixa claro o art. 16, § 2°, da lei n.
8.107/15:
§2º O servidor que exerce cargo de nível superior fará jus a gratificação de
escolaridade no percentual de 80% (oitenta por cento), sobre o vencimento base.
Veja-se que, quando a redação do dispositivo em destaque fala que o servidor “fará jus”, não está
submetendo o pagamento ao juízo de discricionariedade do administrador público. A fórmula é impositiva e
submete-se ao núcleo do princípio da legalidade administrativa, que impõe a adoção do comportamento
que a lei determina.
Portanto, quem diz se o servidor tem direito de perceber o adicional de titulação é a lei e não o
administrador público.
Fazendo o contraponto, situação absolutamente diversa ocorre com o pagamento de parcelas de natureza
eventual, como ocorre com a Gratificação de Tempo Integral, instituída para compensar o trabalho do
servidor desempenhado além da jornada normal diária de trabalho. Nesse caso, por exemplo, o gestor
público pode suspender o pagamento da verba, determinando que os servidores limitem-se ao
cumprimento da carga horária mínima legalmente exigida. Seu pagamento, portanto, é discricionário. É o
gestor que avalia a necessidade e a possibilidade de submissão do servidor à jornada estendida, de
acordo com a conveniência e oportunidade.
Em conclusão, portanto, a suspensão foi ilegítima quanto ao pagamento do adicional de titulação porque
fundada em ato normativo hierarquicamente inferior à lei instituidora da vantagem.
Ultrapassada essa questão, urge verificar se a parcela é efetivamente devida, ou seja, se a Impetrante
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satisfaz os requisitos exigidos pela lei n. 8.107/15, cujo art. 16, § 3°, assim dispõe:
§3º Ao servidor com graduação de nível superior SERÁ CONCEDIDO Adicional de Titulação, observada
a relação direta com o cargo que ocupa, em percentual calculado sobre o vencimento base do referido
cargo, nos seguintes percentuais:
I - 15% (quinze por cento), pela obtenção de Título em curso de Especialização;
III - 25% (vinte e cinco por cento), pela obtenção de Título em curso de Doutorado.
Pois bem. Infere-se dos autos que a Impetrante ocupa o cargo de Técnico em Gestão Pública em
Psicologia e que a mesma obteve título de mestrado em Teoria e Pesquisa do Comportamento, conforme
documentos acostados no evento num. 2810537 – pags. 4 e 6. Há, portanto, nítida relação entre o título
apresentado e o cargo ocupado, afinal, a psicologia é ciência que estuda os processos mentais e o
comportamento humano.
Quanto à necessidade de comprovação da carga horária, a tese defensiva não merece acolhimento
porque, quanto ao título de mestrado, a lei não faz essa exigência, conforme os termos do art. 16, § 5°, da
lei 8.107/15, que segue reproduzido:
§3º Ao servidor com graduação de nível superior SERÁ CONCEDIDO Adicional de Titulação, observada
a relação direta com o cargo que ocupa, em percentual calculado sobre o vencimento base do referido
cargo, nos seguintes percentuais:
I - 15% (quinze por cento), pela obtenção de Título em curso de Especialização;
III - 25% (vinte e cinco por cento), pela obtenção de Título em curso de Doutorado.
Faz a Impetrante jus, portanto, ao pagamento do adicional de 20% sobre o vencimento-básico do cargo,
sem qualquer necessidade de comprovar, como pretende o Estado e a autoridade coatora, a condição
financeira de a Defensoria arcar com o pagamento dessa parcela. Isso porque essa circunstância é
caracterizada como fato impeditivo cujo ônus da prova é do réu e não do autor.
Ademais, como já afirmado em linhas anteriores, a restrição financeira não autoriza a supressão ou o não
pagamento, com fundamento ato normativo infralegal, de parcelas que fazem parte da estrutura
remuneratória do cargo, qualificadas, portanto, pela permanência e não pela transitoriedade.
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O pagamento, portanto, é devido, com efeitos financeiros limitados à impetração, ficando ressalvado à
Impetrante socorrer-se da via ordinária para pleitear o pagamento dos valores pretéritos, dando que o
Mandado de Segurança não pode ser usado como substituto de ação de cobrança.
Dispositivo.
Posto isso, CONCEDO A SEGURANÇA pleiteada para declarar a nulidade da Portaria 85/17,
determinando que a autoridade coatora proceda ao pagamento da parcela de adicional de titulação à
Impetrante, na forma do art. 16, § 3°, II, da lei 8.107/15.
Fica extinto o processo com solução do mérito, na forma do art. 487, I, do CPC/15.
Juiz de Direito
ESTADO DO PARÁ
PODER JUDICIÁRIO
Processo: 0838061-07.2017.8.14.0301
DESPACHO
Considerando a manifestação do autor no Id 16018913, à UPJ para providenciar a citação via postal do
réu ANTONIO FERNANDES MEDEIROS, sito na Rua C 184, Quadra 408, Lote 12, CS 2 JD, na Cidade de
Goiânia, Estado de Goiás, CEP 74.275-220, para, querendo, contestar o feito no prazo de 15 (quinze) dias
1693
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úteis, conforme dispõe o art. 335, III, c/c o art. 334, § 4°, II, ambos do CPC, também ficando esse ciente de
que a ausência de contestação implicará revelia em seu efeito processual.
Vindo aos autos resposta, certifique-se e, dê-se vista à parte Autora, por meio de seu patrono, para
manifestação no prazo de 15 (quinze) dias, facultando-lhe a indicação e justificação de provas (art. 350 e
351, do CPC).
Assinado Digitalmente
A3
ESTADO DO PARÁ
PODER JUDICIÁRIO
Decisão
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O processo retorna, após intimação do Réu, para manifestação, em justificação prévia (art. 300, § 2°, do
CPC), sem, no entanto, formalização de qualquer informação, conforme certidão constante do Id. n°
17818125.
Decido.
Como já registrado na decisão anterior (Id. n° 17108759), a pretensão deduzida pela Autora revolve
matéria previdenciária, necessitando a análise sobre a concessão de sua aposentadoria.
Assim, ausente a documentação comprobatória das alegações sustentadas pela demandante, torna-se
impossível o deferimento da tutela de urgência pleiteada.
Portanto, ausentes os elementos caracterizadores dos requisitos da tutela de urgência (art. 300, do CPC),
impõe-se o seu indeferimento.
CITE-SE e INTIME-SE o Réu, por meio eletrônico, na pessoa de seu representante legal (arts. 246, II, 242,
§3° e 247, III, do CPC), para, querendo, contestar o feito no prazo de 30 (trinta) dias úteis, conforme
dispõe o art. 335, III, c/c o art. 183, caput e §1°, e art. 334, §4°, II, todos do CPC, ficando ciente que a
ausência de contestação implicará em revelia em seu efeito processual, tal como preceituam os artigos
344 e 345 do mesmo Código.
Fica dispensada a designação de audiência de conciliação ou mediação, sem prejuízo de sua designação
posterior, nos termos do art. 334, §4°, II c/c art. 139, VI, ambos do CPC.
Vindo aos autos resposta, certifique-se e, dê-se vista a parte Autora, por meio de seu patrono, para
manifestação no prazo de 15 (quinze) dias, facultando-lhe a indicação e justificação de provas (art. 350 e
351, CPC).
Assinado Digitalmente
A2
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PODER JUDICIÁRIO
Processo: 0875517-54.2018.8.14.0301
SENTENÇA
I. Relatório.
Trata-se de Mandado de Segurança com pedido de liminar impetrado por Francisco de Assis Soares da
Silva contra ato atribuído ao Superintendente da SUSIPE.
O Impetrante descreve que é pessoa de idade avançada, com 57 anos de idade na data da impetração do
presente writ, e que labora como agente prisional há mais de 20 anos, tendo adquirido doença física (CID
E11) e psicológica em função dos inúmeros traumas vividos no exercício da profissão.
Adverte que não possui expectativa de adentrar ao mercado de trabalho, caso venha a ser exonerado,
pois não sabe exercer outra atividade, se não àquela que desempenha há anos, além dos riscos inerentes
que a própria função oferece, caso busque outras alternativas de sobrevivência.
Esclarece que foi contratado temporariamente pelo Governo do Estado do Pará, em 1997, para exercer
função de Agente Penitenciário junto à SUSIPE, onde permanece até a presente data.
Ocorre que em 15.12.2017, o governo do Estado, através da SUSIPE, publicou o edital nº 01/2017 para o
concurso público visando à investidura de diversos cargos, entre eles, o de agente prisional, apontando
que a autoridade coatora acabou por perpetuar, fraudulenta e ilegalmente, a manutenção do servidor
temporário até os dias atuais, ocasionando um transtorno imensurável e perspectiva de direito, o que fere
o princípio da segurança jurídica.
Por outro lado, observa que a atuação do agente penitenciário abrange diversas atividades como atender,
orientar, dar assistência e disciplina do preso, realizar revista nos presidiários e visitantes, vigilância
interna, lidar com situações de conflito como rebeliões, fugas, realiza contenção, escolta armada e auxílio
a polícia na captura de presos foragidos do sistema penitenciário, entre outros, englobando, também,
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Logo, aduz que a SUSIPE não vai preencher em curto prazo, com qualidade, os referidos cargos em suas
Unidades Prisionais, o que vai ocasionar prejuízo nos serviços em todo o Estado do Pará, caso seja feita o
distrato em massa dos agentes prisionais.
Requer a concessão de medida liminar para ordenar à autoridade coatora que permaneça na função de
agente prisional até a definitiva decisão do presente mandamus.
Informações da autoridade coatora prestadas no Id 7721987, alegando não assistir razão ao Impetrante,
ante a ausência de direito líquido e certo, já que a investidura em cargo ou emprego público depende
aprovação prévia em concurso, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão, bem como destaca
que os contratos temporários possuem vínculo precário e podem ser revogados/rescindidos a qualquer
tempo, inexistindo ao servidor direito adquirido em permanecer no cargo que ora pleiteia.
Ademais, pontua que não há qualquer ilegalidade na realização de concurso público para atender à
enorme demanda do sistema penitenciário e na contratação temporária do Impetrante, pois prevista na
tanto na CF/88 quanto na Constituição do Estado do Pará, para atender necessidade transitória e
extraordinária da Administração Pública, portanto não havendo prova pré-constituída do direito líquido e
certo do Impetrante, se mostra inadequada a via eleita para discussão do caso.
Autos conclusos.
É o relatório.
Decido.
II. Fundamentação.
Sendo desnecessária a produção de outras provas além da documental, conheço diretamente do pedido.
Como a preliminar supra tende a se confundir com as próprias questões de mérito, será analisada no
tópico que segue.
II.2. Do Mérito.
De acordo com o art. 1º da Lei n.º 12.016/2009, que disciplina o mandado de segurança individual e
coletivo e dá outras providências:
Art. 1o Conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por
habeas corpus ou habeas data, sempre que, ilegalmente ou com abuso de poder, qualquer pessoa física
ou jurídica sofrer violação ou houver justo receio de sofrê-la por parte de autoridade, seja de que categoria
for e sejam quais forem as funções que exerça.
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(grifamos)
Analisado, assim, o dispositivo supra, percebo que os pedidos formulados pela Impetrante não merecem
prosperar.
O Impetrante comprova que o vínculo que mantém com a Administração Pública é de caráter temporário,
ou seja, de natureza precária, conforme declaração à fl. 17 do Id 7721948, portanto aqui reside a ausência
do direito líquido e certo ora alegado, haja vista que pleiteia a permanência no cargo de agente prisional
sem, para tanto, possuir ou demonstrar qualquer amparo legal, na medida em que inexiste qualquer
dispositivo na legislação vigente que garanta a pretensa estabilidade.
Tal estabilidade, aliás, também não pode ser abrigada pela mera alegação de que o paciente exerce tal
função há mais de 20 anos ou que pela mesma adquiriu doenças física e psicológica, sendo certo dizer
que, para a existência de vínculo estável com o Poder Público é necessária a aprovação em concurso
público, nos moldes do art. 37, II da Constituição da República:
“Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do
Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade,
publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:
(...)
Nessa senda, o edital n.º 001/2017, de 15.12.2017, publicado pela SEAD/SUSIPE para preenchimento de
vagas de agente prisional (fl. 22, Id 7721948) igualmente não se afigura ilegal, por justamente estar
cumprindo o comando constitucional supra, para que as vagas sejam ocupadas por servidores
concursados, conforme a necessidade do órgão que realiza o certame.
No sentido da afirmação:
Desse modo, sequer se pode falar em expectativa de direito, direito adquirido ou abalo/afronta ao princípio
da segurança jurídica em caso de distrato/rescisão do contrato temporário firmado com o Impetrante, pela
simples análise do caso em comparação aos dispositivos legais e entendimento jurisprudencial expostos
retro.
III. Dispositivo.
Custas pelo Impetrante, cuja exigibilidade fica suspensa, na forma do art. 98, § 3º, do Código de Processo
Civil.
1698
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Sem honorários (Súmulas nº 512, do STF, e 105, do STJ, c/c art. 25, da Lei 12.016/09).
Transcorrido o prazo para recurso voluntário, certifique-se e, se houver, processe-se na forma do Código
de Processo Civil.
Ocorrendo o trânsito em julgado, sem interposição de recurso voluntário, certifique-se e arquive-se com as
cautelas legais, dando-se baixa definitiva no Sistema PJE.
P. R. I. C.
Assinado digitalmente
A3
Fórum Cível Prof. Dr. Daniel Coelho de Souza, Rua Cel. Fontoura (Praça Felipe Patroni), S/N, Cidade
Velha, CEP. 66.015-260 – Térreo
O Exmo. Sr. João Batista Lopes do Nascimento, Juiz de Direito Titular da 2ª Vara da Fazenda Pública de
Belém/PA, FAZ SABER a quem interessar possa que, por meio do presente EDITAL DE CITAÇÃO, com
prazo de 40 (quarenta) dias, nos termos do art. 257, III, do CPC, CITA a parte ré, KLIMA COMÉRCIO DE
MEDICAMENTOS LTDA., na pessoa do seu representante legal, para que, no prazo de 15 (quinze) dias,
efetue o pagamento do débito reclamado, ficando, nessa hipótese, isento(a) do pagamento das custas e
honorários advocatícios, ou, no mesmo prazo, ofereça EMBARGOS, ficando advertido(a) que se não
houver pagamento da dívida ou oferecimento de embargos no prazo legal, constituir-se-á de pleno direito
o título executivo judicial, convertendo-se o mandado inicial em mandado executivo. E para que chegue
ao conhecimento de todos e que ninguém possa alegar ignorância, o Exmo. Sr. Juiz determinou a
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
expedição do presente Edital, o qual será afixado no local de costume na sede deste Juízo e publicado no
Diário de Justiça Eletrônico, tudo de conformidade com os arts. 256 e 257 do CPC. Dado e passado nesta
cidade de Belém - PA, no dia dezoito de junho do ano de dois mil e vinte.
Assinado Digitalmente
ESTADO DO PARÁ
PODER JUDICIÁRIO
Processo: 0829971-05.2020.8.14.0301
DESPACHO
Nos termos do art. 1.023, § 2º do CPC, intime-se a embargada para contrarrazões, no prazo de 05 (cinco)
dias, aos Embargos de Declaração opostos por Eliana Rute Oliveira Cardoso (Id 16773183).
Intime-se e cumpra-se.
Assinado Digitalmente
A3
ESTADO DO PARÁ
PODER JUDICIÁRIO
Processo: 0013558-91.2013.8.14.0301
DESPACHO
Nos termos do art. 535, do CPC, intime-se/cite-se o EXECUTADO, para, querendo, no prazo de 30 (trinta)
dias, impugnar o pedido de cumprimento de sentença Id 16045813 a 160445819.
Intime-se e cumpra-se.
Assinado Digitalmente
A3
ESTADO DO PARÁ
PODER JUDICIÁRIO
Assunto : Licitações/Homologação
Sentença
I. Relatório.
Trata-se de Mandado de Segurança c/c Pedido de Tutela de Urgência impetrado por NACIONAL
INCORPORADORA EIRELI – EPP contra ato atribuído a(o) Presidente da Comissão Permanente de
Licitação da Secretaria Municipal de Coordenação Geral de Planejamento e Gestão de Belém, visando a
nulidade da decisão que a excluiu do procedimento licitatório Concorrência n° 06/2019-SEURB, cujo objeto
consiste em CONTRATAÇÃO DE PESSOA JURÍDICA ESPECIALIZADA PARA A EXECUÇÃO DE OBRA
DE SUBSTITUIÇÃO DA COBERTURA E DAS INSTALAÇÕES ELÉTRICAS E RECUPERAÇÃO DO PISO
E DRENAGEM NA FEIRA DO VER O PESO.
Junta documentos e alega, em síntese, que a Autoridade Coatora decidiu pela exclusão de sua proposta,
com fundamento em parecer jurídico que apontou equívocos na planilha apresentada em discordância aos
itens 9.2 e 9.5, do edital regulamentar.
Todavia, afirma que as inconsistências apontadas no ato coator são vícios sanáveis e, portanto, a
Impetrada deveria ter realizado diligências, de acordo com o art. 43, § 3°, da Lei Federal n° 8.666/93.
Ainda, sustenta que, pela sua natureza de empresa de pequeno porte, está beneficiada com direito de
preferência nas contratações públicas, conforme previsto nos arts. 44 e 45, da Lei Complementar n°
123/2006.
Fundamenta seus pedidos, também, nos arts. 170, IX, e 179, da CF.
Determinada a intimação da Autoridade Coatora, em manifestação preliminar, esta o fez, conforme Id. n°
17632126 e anexos, pugnando pelo indeferimento da liminar e da petição inicial, sob os seguintes
argumentos: a) ausência de prova pré-constituída – ausência do edital regulamentar da licitação; b)
descumprimento dos itens 9.2, “d”, e 9.5, do edital – irregularidade na composição de custos do valor
ofertado.
Fundamenta sua defesa nos arts. 7°, e 43, §3°, da Lei Federal n° 8.666/93, e Súmula n° 258, do Tribunal
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
de Contas da União.
Conclusos.
Éo relatório.
Decido.
II. Fundamentação.
De início, como sabido, o controle judicial dos atos administrativos oriundos dos demais poderes,
conquanto gozem da presunção de legitimidade – só presunção – não é vedado quando não são
observadas as balizas regedoras dos atos da administração pública, notadamente os princípios
estabelecidos no art. 37, da Constituição Federal, com destaque para a legalidade. E é exatamente na
ausência ou deficiência da norma, ou a prática do ato em desconformidade com a lei que relativiza o
princípio da independência entre os poderes (art. 2°, da CF/88), abrindo espaço para o controle
jurisdicional (STF – AgReg. no AI 410096/SP).
Sendo assim, é certo afirmar que a atuação da Administração Pública deve se pautar em conformidade
com a lei (latu sensu), sob pena de violação dos preceitos constitucionais garantidores da ordem pública e
preservadores da supremacia do interesse público, instrumentos basilares da manutenção apropriada do
convívio em sociedade, mormente se considerados os princípios constitucionais da dignidade da pessoa
humana, liberdade, igualdade e daqueles afetos a estrita atuação do poder estatal insculpidos no art. 37,
da CF/88.
Por conseguinte, a revisão do ato emanado de autoridade pública em procedimento licitatório está adstrita
a obrigatoriedade da observância dos prazos e regras estabelecidas no edital, cuja exigibilidade é imposta
por norma expressa e se traduzem em ônus oponíveis tanto à Administração Pública, quanto ao particular,
tendo ambos que seguir estritamente as regras preestabelecidas, sob pena de se ferir o princípio da
vinculação ao instrumento convocatório (art. 41, da Lei n° 8.666/93), corolário do princípio da legalidade.
Para melhor elucidação do caso, transcrevo, abaixo, os termos da decisão proferida pela Autoridade
Coatora (Id´s. n° 15247542 e 17634090) que culminou com a exclusão da Impetrante do certame em
epígrafe:
“(...) por fim, nas propostas das licitantes (...) NACIONAL INCORPORADORA EIRELI deixaram de ser
apresentadas duas composições de preços unitários de serviços dos itens 01.5 – Fita plástica zebrada
para demarcação de áreas e 06.1 – Cobertura em lona na cor branco composta de material laminado de
pvc, o que viola o subitem 9.2, “d”, e 9.5 do edital. As demais propostas, segundo o parecer técnico, se
encontram de acordo com o Edital e não apresentaram vícios capazes de ensejar a desclassificação (...).
Sendo assim, por se tratarem de aspectos estritamente técnicos, a Comissão acolhe o parecer técnico
para declarar DESCLASSIFICADAS as propostas das licitantes (...) NACIONAL INCORPORADORA
EIRELI por violação aos subitens 9.2, “d” e 9.5 do Edital (...)”
De fato, mostra-se evidente que a motivação da decisão proferida pela Impetrada, aqui impugnada, teve
por fundamento a inobservância, pelo Impetrante, das regras editalícias prescritas nos itens 9.2, “d” e 9.5,
do edital regulamentar do processo licitatório em epígrafe, que trazem determinação específica quanto a
composição de custos dos valores ofertados pelas licitantes.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Neste sentido, entendo correta a alegação do Impetrado, no que tange a aplicação dos arts. 7°, e 43, § 3°,
da Lei Federal n° 8.666/93, e Súm. n° 258, do Tribunal de Contas da União, na medida em que, o não
cumprimento de item do edital, por parte do licitante, em especial quanto a não apresentação de
documentação e/ou informações técnica de exigência obrigatória, resulta na regular eliminação do mesmo.
Vejamos o que estabelecem os arts. 7°, e 43, § 3°, da Lei Federal n° 8.666/93:
Art. 7o As licitações para a execução de obras e para a prestação de serviços obedecerão ao disposto
neste artigo e, em particular, à seguinte sequência:
(...)
(...)
II - existir orçamento detalhado em planilhas que expressem a composição de todos os seus custos
unitários;
Art. 43. A licitação será processada e julgada com observância dos seguintes procedimentos:
(...)
A norma de regência é clara ao exigir a composição de planilha de custos unitários como documento
obrigatório para realização das licitações de obras e serviços, tal qual o processo licitatório Concorrência
n° 06/2019-SEURB.
Além disso, vejo que a irregularidade na formação da planilha de custos não pode ser relativizada, por si
só, sob pena de violação do princípio da legalidade administrativa (art. 37, caput, da CF), haja vista se
tratar de documento de apresentação obrigatória prevista no edital regulamentar.
Por certo, como já sublinhado alhures, a atuação da Administração Pública nos procedimentos licitatórios
deve sempre observar às regras preestabelecidas no edital.
No caso concreto, a atuação da Autoridade Coatora não se afastou das normas de regência.
Assim, não vejo violação à direito da Impetrante, como antes já expus, posto que a decisão objurgada não
destoa do edital, estando justificada em critérios objetivos de julgamento previamente estabelecidos, isto é,
de conhecimento de todos os participantes do certame licitatório, frise-se, critérios, estes, não impugnados
no momento oportuno (art. 41, § 1°, Lei n° 8.666/93).
III. Dispositivo
Transcorrido o prazo para recurso voluntário, certifique-se e, se houver, processe-se na forma do Código
de Processo Civil.
Ocorrendo o trânsito em julgado, certifique-se e arquive-se com as cautelas legais, dando-se baixa
definitiva no Sistema PJe.
P. R. I. C.
Assinado Digitalmente
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PODER JUDICIÁRIO
SENTENÇA
1705
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I. Relatório.
Trata-se de Ação de Mandado de Segurança com pedido liminar impetrado por CATARINA GUEDES
DE CENA contra ato omissivo atribuído à SECRETÁRIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DO MUNICÍPIO
DE BELÉM – SEMEC, visando ao pagamento de seu vencimento-base de acordo com o piso nacional dos
professores da educação pública.
Juntou documentos e afirmou ser servidora pública efetiva e estável do Município de Belém, na qualidade
de professora, e que reiteradamente sofre ato ilegal em seu contracheque ao não receber em seu
vencimento o piso nacional salarial dos professores da educação pública, instituído pela Lei nº
11.738/2008, considerada constitucional pelo STF no julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade
nº 4.167.
Alegou que o piso do ano de 2016 era de R$2.135,64 (dois mil, cento e trinta e cinco reais e sessenta e
quatro centavos) para o professor que tivesse jornada de trabalho de 40 (quarenta) horas semanais, ou
160 (cento e sessenta) horas mensais, ou ainda R$13,34/h, informando possuir carga horária mensal de
190 (cento e noventa) horas, pelo que deveria receber como vencimento-base o valor de R$2.536,07 (dois
mil, quinhentos e trinta e seis reais e sete centavos), valor esse complementado pela União Federal.
Argumentou que, no entanto, conforme contracheque de dezembro de 2016 que acosta ao corpo da inicial,
recebia, à época da impetração, tão somente o valor de R$1.797,87 (mil, setecentos e noventa e sete
reais e oitenta e sete centavos), e que sequer caberia dizer que a falta de verba seria a razão para o não
cumprimento da lei, uma vez que a União Federal complementa com verbas do FUNDEB os valores
necessários por meio de repasses aos Estados e Municípios para o alcance do piso salarial legal,
conforme Resolução n. 07/2012 do Ministério da Educação - MEC.
Requereu, assim, que fosse determinado à Impetrada que lhe pagasse seu vencimento-base de acordo
com o piso nacional dos professores, consoante determinado na antedita lei federal.
O MUNICÍPIO DE BELÉM, em peça também subscrita pela Impetrada (ID 1259051), prestou suas
informações, alegando, no mérito, a inexistência de afronta a direito líquido e certo da Impetrante, dada a
ausência de violação ao piso nacional do magistério, possuindo ela vencimento acima do piso salarial
legal.
Arguiu que a lei declara que nenhum professor poderá receber menos do que o valor determinado para
uma jornada de 40 horas semanais (§1°, do art. 1°) e que o § 3° do art. 2° dispõe que os vencimentos
iniciais referentes às demais jornadas de trabalho serão, no mínimo, proporcionais ao valor fixado na lei,
podendo, o vencimento inicial dos professores ser inferior ao valor integral do piso, nos casos em que a
jornada de trabalho for inferior a 40 (quarenta) horas semanais.
Aduziu se tratar a Impetrante, portanto, de professora pública que se enquadra na hipótese do § 3º do art.
1°, da lei do piso nacional, porquanto possuiria carga horária semanal inferior àquela prevista em lei (40
horas/aulas), e que, nesse caso, a lei dispõe que a servidora deve receber o piso nacional de forma
proporcional à carga horária trabalhada.
Autos conclusos.
1706
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Éo relatório.
DECIDO.
II. Fundamentação.
O Mandado de Segurança é ação de rito especial, previsto no inciso LXIX, art. 5º da Constituição Federal
e na Lei Federal nº 12.016/09 “para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou
habeas data, sempre que, ilegalmente ou com abuso de poder, qualquer pessoa física ou jurídica sofrer
violação ou houver justo receio de sofrê-la por parte de autoridade, seja de que categoria for e sejam quais
forem as funções que exerça”.
No mandamus, duas são as condições específicas da ação: o direito líquido e certo e a ilegalidade ou
abuso de poder por autoridade coatora no ato atacado no writ. Logo, será líquido o direito que se
apresenta com alto grau de plausibilidade, em tese; e certo, aquele que se oferece configurado
preferencialmente de plano, documentalmente sempre, sem recurso a dilações probatórias.
Voltando à análise dos autos, a Impetrante manejou o presente writ com vistas ao pagamento de seu
vencimento-base de acordo com o piso nacional dos professores da educação pública, instituído pela Lei
nº 11.738/2008, na qualidade de servidora efetiva e estável do Município de Belém.
Sustentou que viria sendo alvo da injusta e ilegal omissão por parte da autoridade coatora impetrada, dado
estar recebendo como vencimento-base valor aquém do piso salarial nacional.
Com efeito, a Lei Federal n° 11.738/08 fixou, a partir do ano de 2008, os valores mínimos de composição
do vencimento-base dos servidores públicos titulares de cargos do magistério público da educação básica
com carga horária mínima de 40h (quarenta horas) semanais mensais - ou 160h (cento e sessenta e
horas) mensais, conforme descrito no seu art. 2°, in verbis:
Art. 2o O piso salarial profissional nacional para os profissionais do magistério público da educação básica
será de R$ 950,00 (novecentos e cinquenta reais) mensais, para a formação em nível médio, na
modalidade Normal, prevista no art. 62 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as
diretrizes e bases da educação nacional.
§1o O piso salarial profissional nacional é o valor abaixo do qual a União, os Estados, o Distrito Federal e
os Municípios não poderão fixar o vencimento inicial das Carreiras do magistério público da educação
básica, para a jornada de, no máximo, 40 (quarenta) horas semanais.
§2o Por profissionais do magistério público da educação básica entendem-se aqueles que desempenham
as atividades de docência ou as de suporte pedagógico à docência, isto é, direção ou administração,
planejamento, inspeção, supervisão, orientação e coordenação educacionais, exercidas no âmbito das
unidades escolares de educação básica, em suas diversas etapas e modalidades, com a formação mínima
determinada pela legislação federal de diretrizes e bases da educação nacional.
§3o Os vencimentos iniciais referentes às demais jornadas de trabalho serão, no mínimo, proporcionais ao
valor mencionado no caput deste artigo.
§4o Na composição da jornada de trabalho, observar-se-á o limite máximo de 2/3 (dois terços) da carga
horária para o desempenho das atividades de interação com os educandos.
§5 o As disposições relativas ao piso salarial de que trata esta Lei serão aplicadas a todas as
aposentadorias e pensões dos profissionais do magistério público da educação básica alcançadas pelo
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Todos os entes da Federação deveriam, pois, a contar de 1º/01/2010, garantir a integralização do piso
salarial nacional às carreiras públicas de magistério da educação básica dos seus servidores, conforme
critérios estabelecidos naquele diploma legal (art. 5°).
Desse modo, embora obrigado por lei (art. 6°), verifico que o Município de Belém jamais adequou a
legislação que rege o plano de carreiras dos cargos de magistério público da educação básica de sua
competência, haja vista que as Leis Municipais nos 7.507/91 (Plano de Carreira do Quadro de Pessoal do
Município de Belém), 7.528/91 (Estatuto do Magistério do Município de Belém) e 7.673/93 (Promoção do
Grupo Magistério da Secretaria Municipal de Educação) jamais sofreram alteração nesse sentido.
Vejamos o que restou assentado na jurisprudência deste Tribunal de Justiça do Estado do Pará acerca do
tema:
para fazer face ao pagamento pleiteado pelo impetrante, observa-se que o art. 5º da Lei nº 11.738/2008
previu que a atualização do valor do piso ocorreria desde o mês de janeiro/2009, o que se conclui que a
Administração Pública teve tempo suficiente para organizar-se diante desse impacto de natureza
orçamentária, sendo inaceitável que após a data do efetivo cumprimento da referida norma, o Estado
alegue ausência de condições financeiras para tal implemento. Ademais, o Ministério da Educação, por
meio da Resolução nº 7/2012, prevê o uso de recursos da complementação da União ao Fundo de
Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (FUNDEB) para o pagamento integral do piso
salarial dos profissionais da educação básica pública. 1.8- Na mesma toada, a Jurisprudência Pátria firmou
entendimento de que a ausência de previsão orçamentária para a atualização do valor do piso salarial, não
consiste em justificativa idônea para o ente público se exonerar da obrigação, sob pena de condicionar o
cumprimento de disposições legais, que asseguram o direito aos profissionais do Magistério Público da
Educação Básica do Estado, à discricionariedade do gestor público, de modo que, o seu implemento, é
dever da autoridade coatora. 1.9- Portanto, conclui-se que nada escusa o descumprimento da norma que
tem a finalidade de valorizar o magistério e concorrer para a concretização da Educação Pública de
qualidade. 1.10- Concessão da segurança pleiteada para determinar que a autoridade tida como coatora
proceda o imediato pagamento do piso salarial nacional, regularmente previsto na Lei Federal nº.
11.738/2008, atualizado pelo Ministério da Educação para o ano de 2016 no valor de R$2.135,64 (dois mil,
cento e trinta e cinco reais e sessenta e quatro centavos), aos profissionais do Magistério Público da
Educação Básica do Estado do Pará (servidores ativos e inativos, nos termos do art. 2º, §1º e §5º da Lei
nº. 11.738/2008), devendo o mesmo ser calculado, proporcionalmente, com a jornada de trabalho exercida
e os efeitos patrimoniais incidirem a partir da data da impetração. (TJPA. Tribunal Pleno. Relatora: MARIA
DE NAZARE SAAVEDRA GUIMARAES. Seção: CÍVEL. Julgamento: 24/08/2016. Publicação: 26/08/2016).
Nessa toada e voltando à análise dos autos, verifico que, a despeito de sustentar a Impetrada que a
Impetrante possuiria a carga horária mensal de 150 (cento e cinquenta) horas/aulas, o correspondente a
30 (trinta) horas/aulas semanais, o contracheque da Impetrante anexado aos autos (ID 1035435, p. 3)
permite denotar, na coluna “REF.” (que indica “referência”) ao cruzar com a linha correspondente
ao “VENCIMENTO” (que aponta seu vencimento-base), que resta consignado o valor “190,00”, o
que equivale a dizer que a Impetrante, com respaldo em tal documento, na afirmação da Impetrante
e na ausência de oposição específica e comprovada da Impetrada, realiza, de fato, jornada mensal
de 190 horas/aulas mensais (superior a 40 horas semanais) – malgrado a autoridade coatora divirja,
sem, no entanto, trazer aos autos nenhuma comprovação dessa alegação.
Além do mais, também comprova tal alegação da Impetrante o seu Cadastro Funcional (documento
de ID 1319987, p. 5), acostado pela própria autoridade coatora e pelo Município de Belém, tendo
sido extraído do sistema em 06/02/2017 (informação constante do rodapé do documento) permite
depreender que a carga horária que essa perfaz é de 190 (cento e noventa) horas/aula e não 150,
sendo também possível denotar que a anotação faz referência à atual lotação da Impetrante (UEI
CREMAÇÃO – Sit. Func.: NORMAL – Sit. PaG. NORMAL), estando na condição de “ATIVO”, com
data de admissão em 02/05/1997, lotação que também consta de seu contracheque (ID 1035422, p.
3, e ID 1319987, p. 23/25) e de sua ficha financeira (ID 1319987, p. 12/14) acostados aos autos.
Daí, também considerando que o vencimento-base da Impetrante era, à época da inicial, de R$1.797,87
(mil, setecentos e noventa e sete reais e oitenta e sete centavos) e que o piso salarial do ano de 2016 era
de R$2.135,64, é possível depreender que o Poder Público Municipal não está dando cumprimento à Lei
Federal n° 11.738/2008, notadamente, no que diz respeito à proporcionalidade apregoada pelo o §3° do
art. 2°.
Dessa forma, tem razão a Impetrante quando alude que reiteradamente sofre ato ilegal em seu
contracheque ao não receber em seu vencimento o piso nacional salarial dos professores da educação
pública, dado que deveria receber como vencimento-base valor superior ao piso salarial (este referente
aos professores com jornada de trabalho de 40 horas semanais ou 160 horas mensais), porquanto possui
carga horária mensal de 190 (cento e noventa) horas e não de 150, como quer fazer crer a Impetrada.
Sendo assim, evidenciando-se que o Município de Belém deixou de efetivar a equiparação da parcela
remuneratória relativa ao vencimento-base que compõe a remuneração da Impetrante, a partir do advento
da Lei Federal n° 11.738/08, tal qual aplicado aos servidores em atividade do “grupo magistério público” da
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rede de ensino básico municipal, entendo que o ato omissivo perpetrado pela Impetrada, a qual deixa de
pagar à Impetrante, professora efetiva da rede pública municipal, em seu vencimento-base, o valor
correspondente ao piso salarial nacional do magistério, não detém substrato jurídico válido, pois elaborado
em contrariedade à legislação federal.
Logo, eis que violado direito líquido, certo e fundamental da Impetrante, a concessão da segurança é
medida que se impõe.
III. Dispositivo.
Diante das razões expostas, CONCEDO A SEGURANÇA, no sentido de determinar à Impetrada que
pague à Impetrante, a contar da data da impetração (em 12.01.2017), seu vencimento-base, de acordo
com o piso nacional dos professores, conforme o pedido deduzido na exordial e nos termos da
fundamentação, em valor correspondente ao total de horas-aula mensais laboradas pela Impetrante (cento
e noventa horas).
Sem custas, em função do pedido de gratuidade deferido em despacho de ID 1060317 e da isenção legal
de que goza a Fazenda Pública.
Sem condenação em honorários, conforme enunciados das Súmulas nº 512, do STF, e 105, do STJ, e
ainda conforme o art. 25, da Lei 12.016/09.
Decorrido o prazo para recurso voluntário, certifique-se e remeta-se ao Tribunal, em reexame necessário.
P.R.I.C.
Assinado Digitalmente
A5
Fórum Cível Prof. Dr. Daniel Coelho de Souza, Rua Cel. Fontoura (Praça Felipe Patroni), S/N, Cidade
Velha, CEP. 66.015-260 – Térreo
O Exmo. Sr. João Batista Lopes do Nascimento, Juiz de Direito Titular da 2ª Vara da Fazenda Pública de
Belém/PA, FAZ SABER a quem interessar possa que, por meio do presente EDITAL DE CITAÇÃO, com
prazo de 40 (quarenta) dias, nos termos do art. 257, III, do CPC, CITA a parte executada, ROBERTO
PEREIRA DA SILVA, atualmente em lugar incerto e não sabido, para pagar o débito exequendo, além de
honorários advocatícios, fixados no patamar de dez por cento (art. 827, caput, do CPC), no prazo de 3
(três) dias, a contar da citação, ou nomear bens à penhora, sob pena de, não o fazendo, serem
penhorados tantos bens quantos bastem para a satisfação do crédito, tudo nos termos do art. 829, do
CPC. Ressalve-se, contudo, que, uma vez efetuado o pagamento do montante integral no prazo
determinado, a verba de honorários deverá ser reduzida à metade, na inteligência do art. 827, § 1º, do
mesmo Código. Faz-se constar, ainda, que a parte executada poderá oferecer defesa por meio de
embargos, no prazo de 15 (quinze) dias (art. 915, CPC), independentemente de penhora, depósito ou
caução, consoante o art. 914, caput, do Código. E para que chegue ao conhecimento de todos e que
ninguém possa alegar ignorância, o Exmo. Sr. Juiz determinou a expedição do presente Edital, o qual será
afixado no local de costume na sede deste Juízo e publicado no Diário de Justiça Eletrônico, tudo de
conformidade com os arts. 256 e 257 do CPC. Dado e passado nesta cidade de Belém - PA, no dia
dezoito de junho do ano de dois mil e vinte.
Assinado Digitalmente
ESTADO DO PARÁ
PODER JUDICIÁRIO
Sentença
I. Relatório.
Trata-se de recurso de embargos de declaração opostos pelo Instituto de Gestão Previdenciária do Estado
do Pará - IGEPREV, com fulcro no art. 1.022, inc. III do CPC, apontando a existência de erro material na
sentença constante do Id. n° 16345038.
Em apertada síntese, a parte embargante afirma que houve erro material na sentença em razão da
suposta inaplicabilidade do rol de beneficiários do RGPS, art. 5º da Lei 9.717/1998 não ter o condão de
derrogar categorias de beneficiários de pensão por morte do regime próprio de previdência.
Por essas razões, requer o acolhimento dos embargos de declaração com o objetivo de sanar a omissão
apontada.
Vieram-me conclusos.
Éo relatório.
Decido.
II. Fundamentação.
Écediço que os embargos de declaração servem para suprir omissão, esclarecer obscuridade, eliminar
contradição ou corrigir erro material em qualquer decisão judicial, conforme inteligência dos arts. 1.022 e
1.023, do Código de Processo Civil:
Art. 1.022. Cabem embargos de declaração contra qualquer decisão judicial para:
II - suprir omissão de ponto ou questão sobre o qual devia se pronunciar o juiz de ofício ou a requerimento;
Art. 1.023. Os embargos serão opostos, no prazo de 5 (cinco) dias, em petição dirigida ao juiz, com
indicação do erro, obscuridade, contradição ou omissão, e não se sujeitam a preparo.
Inicialmente, cabe frisar que a excessiva taxa de litigiosidade, a legislação processual quase sacramental,
a reduzido número de magistrados e servidores, que contribuem de forma decisiva para que a prestação
jurisdicional não seja outorgada dentro de um prazo razoável, conduzem à banalização de certos
institutos, como os embargos de declaração. Este, por exemplo, parece até ser fruto de um reflexo
condicionado.
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O Superior Tribunal de Justiça no REsp 928.075/PE, definiu com muita propriedade os conceitos que
ensejam embargos declaratórios, cuja ementa reproduzo integralmente abaixo:
1. A omissão que enseja o cabimento dos embargos de declaração é aquela existente em relação aos
questionamentos aos quais o julgador deveria se pronunciar, e não em relação àqueles que a parte quer
ver julgados.
3. A obscuridade passível de correção é a que se detecta no texto da decisão, referente à falta de clareza,
sem relação com a análise das provas dos autos.
4. Ausência de violação do art. 535 do Código de Processo Civil. Decisões proferidas com base nas
provas dos autos.
Já no que tange à noção de erro material, para Tereza Arruda Alvim Wambier, em seus comentários sobre
o art. 1.022, do Novo CPC, in “Código de Processo Civil Anotado”, editado pela Associação dos
Advogados de São Paulo – AASP, em parceria com a OAB/PR (atualizado em 08.03.2016), consiste em:
(...) todo erro evidente, no sentido de ser facilmente verificável por qualquer homo medius, e que,
obviamente, não tenha correspondido à intenção do juiz. Em havendo qualquer dificuldade em demonstrar
a percepção do erro, este descaracteriza-se como erro material, e como tal não pode ser corrigido por
mera petição ou pela interposição de embargos de declaração.
Não se deve, a pretexto de imprimir celeridade processual, usurpar competência de instância superior,
pois o inconformismo do embargante não pode ser resolvido através do recurso interno. Há remédio
processual específico.
Quanto ao suposto erro material apontado na decisão, sob a ótica do ora Embargante, verifico, a bem da
verdade, que esse pretende, por meio dos presentes embargos, o reexame de questão de mérito já
decidida, culminando na reforma da sentença, o que somente pode ser efetuado pela instância superior,
porém não por esta via dos aclaratórios.
Ressalte-se que a matéria deste processo já é repetitiva, tanto neste juízo, como no Tribunal de Justiça do
Estado do Pará. Deste modo, o questionamento do Instituto Embargante não tem justificativa, já que é
conhecedor dos motivos que fundamentam as decisões nas ações com tal objeto, a exemplo citamos o
acórdão abaixo.
completar 21 (vinte e um anos) de idade, no entanto, julgou improcedente o pedido no que diz respeito a
percepção do benefício até completar 24 (vinte e quatro anos) ou até a conclusão do ensino superior. II- A
jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, após reiterados julgamentos, consolidou o entendimento de
que em matéria previdenciária vigora o princípio do tempus regit actum, o que significa que a legislação
aplicável é aquela vigente ao tempo da concessão do benefício. III- O óbito do ex-segurado, pai do autor,
ocorreu em 21/01/2014. IV- No caso em tela há um conflito normativo entre a Lei Federal n° 8.213/1991 e
a Lei Complementar Estadual n° 39/2002, alterada pela LC n° 49/2005, uma vez que a primeira estabelece
que é considerado dependente o filho de até 21 anos de idade e a segunda, o filho de até 18 anos de
idade. v- Ressalto a proibição expressa trazida pelo art. 5° da Lei Federal nº 9.717/1998 aos entes
federados de conceder benefícios distintos daqueles previstos no Regime Geral de Previdência (Lei nº
8.213, de 24 de julho de 1991). VI- Conforme a Lei n. 8.213/1991, o direito ao recebimento do benefício de
pensão por morte pelo dependente do segurado cessará, para o filho, ao completar 21 (vinte e um) anos
de idade, salvo se for inválido ou tiver deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave (arts. 16, I, e
77, § 2º, II). VII- Assim, a Lei Complementar n° 39/2002, alterada pela LC n° 49/2005, ainda que vigente à
época do fato gerador, não pode ser aplicada no caso em tela, uma vez que vai de encontro ao
estabelecido por Lei Federal, que estabelece normas gerais sobre a previdência. VIII- A jurisprudência do
Superior Tribunal de Justiça é pacífica no sentido de que a Lei Federal prevalece sobre a norma que
regulamenta o regime próprio dos servidores públicos estaduais, devendo ser reconhecido o direito de
pensão por morte até os 21 anos, conforme previsto na Lei n. 8.213/1991. IX- Em relação ao recebimento
da pensão até o filho completar 24 (vinte e quatro anos) ou até a conclusão do ensino superior, é válido
ressaltar que o artigo 6º, inciso IV da Lei Complementar Estadual nº 39/2002, que autorizava a aludida o
pretensão, foi revogado pela Lei Complementar nº 44/2003. Ou seja, ao tempo do óbito não havia previsão
legal estendendo a pensão por morte até os 24 anos de idade ou até que o beneficiário concluísse o
ensino superior, como pretende o autor. X- Recursos de apelação conhecidos e ambos desprovidos (TJ-
PA- 2ª Camara Cível Isolada. Rel. Rosileide Maria da Costa Cunha. Acórdão: 211.523 – Data do
Julgamento: 27.01.2020. Data da Publicação 31.01.2020).
I - Os Embargos de Declaração têm por função primordial sanar algumas impropriedades das decisões do
Poder Judiciário, mormente quando o decisum trouxer alegações contraditórias entre si, argumentações
obscuras ou não se pronunciar sobre pontos relevantes da lide;
II - Entretanto, verifica-se que o recorrente apenas busca a rediscussão do mérito, sem demonstrar de
forma contundente a existência de pontos omissos, contraditórios ou obscuros. Dessa forma, torna-se
impossível o provimento dos presentes aclaratórios.
IV - Decisão unânime.
Assim, não verifico condições para o deferimento do pedido, uma vez que pretende, o Embargante, a
modificação da decisão, sem que essa traga nenhuma das condições para os embargos.
Por fim, registro que, no direito administrativo, sabidamente oriundo da relação entre Administração
Pública e os demais particulares, há estrita imposição a observância do princípio da legalidade,
expressamente previsto no texto constitucional, em seu art. 37, caput.
III. Dispositivo.
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Diante das razões acima, conheço dos embargos, porém deixo de os acolher, mantendo a decisão nos
termos em que foi exarada.
Transcorrido o prazo para recurso voluntário, certifique-se e, se houver, processe-se na forma do Código
de Processo Civil.
P. R. I. C.
Assinado Digitalmente
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
UNIDADE DE PROCESSAMENTO JUDICIAL
PROC. 0850044-32.2019.8.14.0301
ATO ORDINATÓRIO
SERVIDOR(A) DA UPJ
((Provimento 006/2006 – CRMB, art. 1º, §3º c/c § 2º, II, int))
ESTADO DO PARÁ
PODER JUDICIÁRIO
SENTENÇA
I. Relatório.
ROSA MARIA PEREIRA DOS SANTOS ajuíza pedido de obrigação de fazer (Revisão e Atualização
de Benefício de Pensão por Morte) c/ pedido de tutela provisória de urgência em face de ESTADO DO
PARÁ e IGEPREV.
A Autora juntou documentos e afirmou, em síntese, receber uma pensão deixada pelo seu ex-cônjuge, já
falecido (IDs 846751 a 846804 e 846830), o Senhor JOSÉ ANTONIO DOS SANTOS, que era servidor
público aposentado e exercia junto ao Tribunal de Justiça do Estado do Pará o cargo efetivo de Oficial de
Justiça do Crime, Classe A, Padrão SJ-104, na Central de Mandados do Forúm Criminal (ID 846830), e
que o ex-servidor público já aposentado recebia a título de remuneração o valor bruto de R$5.948,53
(cinco mil, novecentos e quarenta e oito reais e cinquenta e três centavos) até o mês de setembro de 2014
(ID 846830), sendo esse o último mês em que recebeu seus vencimentos, tendo vindo a óbito no mês de
outubro (ID 846830, p. 3).
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Aduziu que, diante do ocorrido, requereu ao IGEPREV a sua pensão no mesmo mês do óbito do ex-
servidor, no entanto, só passou a recebê-la a partir do mês de fevereiro de 2015 (IDs 846751 a 846804 e
846830), e que, no que diz respeito à atualização do valor da pensão, por ser considerado baixo em razão
do valor que era pago ao ex-servidor, protocolizou pedido no TJPA para que esse informasse o valor que o
ex-servidor deveria estar recebendo se vivo fosse, sendo que o Tribunal, por meio do setor de Serviços de
Aposentados e Pensionistas, no dia 04 de abril de 2016, expediu uma Declaração (ID 846842),
direcionada ao IGEPREV, informando que o servidor estaria percebendo o valor de R$6.451,17 (seis mil,
quatrocentos e cinquenta e um reais e dezessete centavos).
Sustenta que, havendo protocolizado no IGEPREV pedido para atualização da pensão conforme a
declaração expedida pelo Tribunal de Justiça do Estado, esse foi considerado indeferido, sob a alegação
de que a Requerente não teria direito à paridade dos proventos (ID 846842) e que, com isso, não lhe teria
restado outra alternativa, que não procurar pelo Poder Judiciário para ver seu direito assegurado.
Contou que a ex-servidor público JOSÉ ANTÔNIO DOS SANTOS foi aposentado pelos 38 (trinta e oito)
anos, 3 (três) meses e 1 (um) dia de serviço prestado até 30/11/2008, conforme a Portaria nº 0690/2010
expedida pelo Tribunal de Justiça do Estado (ID 846855), assim, percebendo, a título de aposentadoria,
conforme demonstra seu último contracheque, de setembro de 2014, o valor bruto de R$5.948,53 (cinco
mil, novecentos e quarenta e oito reais e cinquenta e três centavos), valor esse considerado
desatualizado, pois, segundo a declaração expedida pela Secretaria de Gestão de Pessoas do Tribunal de
Justiça do Estado (Setor de Serviço de Aposentadoria e Pensionistas), o servidor se vivo fosse estaria
percebendo como remuneração o valor de R$6.451,17 (seis mil, quatrocentos e cinquenta e um reais e
dezessete centavos).
Frisou que o Supremo Tribunal Federal, em sessão plenária de 20/05/2016, julgando o Recurso
Extraordinário de nº 603.580, reconheceu o direito à paridade da pensão dos pensionistas de servidores
públicos.
Aduziu que, como recebe atualmente, a título de pensão por morte, o valor total bruto de R$3.537,62 (três
mil, quinhentos e trinta e sete reais e sessenta e dois centavos), mensalmente, perde o valor de
R$2.913,55 (dois mil, novecentos e treze reais e cinquenta e cinco centavos).
Assim, requereu fosse condenada a parte Ré a atualizar o valor da pensão nos termos do Art. 7º, da EC
41, e do Art. 3º, da EC 47, da Constituição Federal, para o valor de R$6.451,17 (seis mil, quatrocentos e
cinquenta e um reais e dezessete centavos) e, no caso de aumento para acima desse valor, que seja
novamente atualizado, bem como ao pagamento das diferenças da pensão mensalmente, desde o período
de fevereiro de 2015 até outubro de 2016, totalizando assim o valor de R$61.184,55 (sessenta e um mil,
cento e oitenta e quatro reais e cinquenta e cinco centavos), correspondente a vinte e um meses de
diferenças na sua pensão, incluindo o décimo-terceiro salário do ano de 2015, mais diferenças de parcelas
vincendas.
O pedido de tutela de urgência envolveu o imediato reajuste do valor da pensão, o que restou indeferido
por meio de decisão de ID 880552, ocasião em que foi deferida a gratuidade judiciária à Requerente.
Citado, o IGEPREV apresentou contestação (ID 1197839), alegando, em sede preliminar, a legitimidade
passiva do TJPA para a revisão da aposentadoria do instituidor da pensão.
O feito foi encaminhado ao MP, o qual opinou pela procedência em parte do pedido (ID 1375651), no
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sentido de que se afastou a integralidade, ganhando a pensionista o teto do benefício do INSS mais 70%
do valor excedente, ao passo que a paridade, à qual a Autora teria direito, diz respeito à revisão da pensão
nos mesmos índices aplicados ao pessoal da ativa.
Aludiu que assim seria o cálculo da pensão: teto do INSS em outubro de 2014 (data do óbito), no valor de
R$4.390,24, mais 70% do valor excedente ao teto, mais 8,5% (Lei Estadual nº 8.172/2015, aplicável por
força do direito à paridade).
Arguiu que, no caso em tela, a Autora não teria direito à integralidade (definição do valor do benefício no
momento da concessão igual ao dos proventos do servidor falecido), contudo faria jus à paridade
(submete-se ao mesmo critério de revisão/reajuste do pessoal da ativa), e que, assim, não se poderia ter
por parâmetro do benefício a certidão fornecida pelo Serviço de Aposentados e Pensionistas do TJE/PA,
pois essa se refere ao total de vencimentos do pessoal da ativa e não à pensão com o redutor do Art. 40,
§7º, inciso II, da Carta da República.
Finalizou seu parecer acrescendo que, com relação às parcelas incorporadas no momento da
aposentadoria, questionadas pela autarquia previdenciária, tratar-se-ia de matéria estranha à presente
demanda, eis que o registro do ato fora efetivado regularmente pelo TCE (Acórdão nº 52.203, em
27.06.2013) e não foi questionado pela Administração, de modo que o assunto só poderia ter sido trazida
à baila em procedimento próprio, obedecido o contraditório (Súmula Vinculante nº 3, do STF), e não em
revisão realizada pelo Tribunal de Justiça após sete anos contados da data de publicação do ato (DJ nº
4541, de 07.04.2010), como sugeriu o IGEPREV.
Réplica no ID 1445710.
Citado, o ESTADO DO PARÁ apresentou contestação (ID 3661635), alegando, em sede preliminar, sua
ilegitimidade passiva, dado se tratar de questão previdenciária.
No mérito, arguiu a improcedência dos pedidos, sustentando que, como o falecimento do ex-servidor
ocorreu em 03/10/2014, data posterior à vigência da EC nº 41/2003, a Autora não teria direito nem à
paridade, nem à integralidade, e que, como é de conhecimento, a EC nº 41/2003 alterou a redação do §8º
do art. 40, da CF/88, extinguindo a paridade até então existente, como critério de reajuste dos proventos
entre ativos e inativos, passando a assegurar que os benefícios (inclusive, a pensão por morte) seriam
reajustados conforme critérios estabelecidos em lei.
Réplica no ID 4015161.
Por fim, em peça de ID 4216186, o Igeprev ressaltou que, em relação à parcela Risco de Vida, foram
realizadas a revisão e a inclusão na folha de janeiro/2018 (ID 4216208), e que, quanto à questão da
paridade, ao contrário do que afirmou a Autora, em réplica, não houve o reconhecimento irrestrito a tal
direito, frisando que, na contestação apresentada pelo instituto, ficou claro que a revisão da pensão
depende da retificação da aposentadoria do ex-segurado para que o Igeprev possa elaborar a retificação
da pensão, no que tange à paridade, bem como que, nesse sentido, como a competência da revisão ainda
estaria a cargo do TJE/PA, foi enviado o Ofício nº 0130/2017-DIPRE/IGEPREV ao Tribunal de Justiça (ID
4216208, p. 6/7), no sentido de sugerir a realização da revisão da aposentadoria do ex-servidor, mas que
ainda não houve resposta.
Autos conclusos.
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Éo relatório.
DECIDO.
II. Fundamentação.
O julgamento prescinde de outras provas, estando o presente feito apto ao julgamento (art. 355, I, CPC).
Quanto à ilegitimidade passiva alegada pelo Estado, merece prosperar, haja vista que o órgão gestor dos
benefícios e fundo previdenciário é o IGEPREV, que já integra o polo passivo da lide, possuindo
personalidade jurídica própria e capacidade processual. Tal instituto deve figurar como réu nas ações
revisionais de aposentadoria, bem como de pensão por morte, em geral.
Impende ressaltar que o IGEPREV sucedeu ao IPASEP através do que dispôs a Lei Complementar nº
44/2003, devendo, por tal motivo, responder pelos possíveis débitos pendentes. Tal entendimento
encontra guarida no acórdão n° 73.143, de relatoria da Desembargadora Célia Regina de Lima Pinheiro,
in verbis:
Assim, tenho que a responsabilidade pela gestão do fundo previdenciário é da competência do IGEPREV,
revelando-se a sua legitimidade para figurar no polo passivo das demandas em que se discute matérias
referentes a reajustes, abonos, pecúlio, complementações de aposentadorias e outras de natureza
previdenciária, afastando-se, por conseguinte, a legitimidade do Estado do Pará.
Ademais, a LC nº 44, de 23 de janeiro de 2003, substituiu o antigo IPASEP pelo IGEPREV e, segundo o
art. 60, passou a ter atribuições destinadas às autarquias, possuindo personalidade jurídica própria,
patrimônio e receita próprios, gestão administrativa, patrimonial e financeira descentralizadas.
personalidade jurídica própria, que está incumbida da execução, coordenação e supervisão dos
procedimentos operacionais de concessão de benefícios previdenciários do regime a que estão sujeitos os
servidores estaduais referidos no art. 1º da Lei Complementar nº 39/2002, que instituiu o regime de
previdência do Estado do Pará. Sendo assim, rejeita-se as preliminares suscitadas. II - No que tange às
prejudiciais de mérito, verifica-se que assiste razão ao agravado, posto que, no que se refere à
inexistência de trato sucessivo, não merece prosperar o intento do agravante, eis que a relação jurídica
estabelecida entre ele e o agravado configura-se como tal, e em razão disso a prescrição atinge tão
somente as parcelas anteriores a cinco anos do ajuizamento da ação, ex vi do Enunciado da Súmula nº 85
do Superior Tribunal de Justiça. III - Outrossim, adentrando no mérito principal da questão, vislumbra-se a
necessidade de concessão da tutela antecipada ao agravado, ante a presença dos requisitos ensejadores,
verossimilhança das alegações e fundado receio de dano irreparável ou de difícil reparação, já que há
possibilidade do autor/agravado pleitear a equiparação de abono salarial, bem como o abono é
caracterizado como verba alimentar. Assim como, verifica-se a constitucionalidade do referido Decreto que
regula o pagamento do abono salarial, segundo fora julgado por este egrégio Tribunal (Reexame
Necessário e Apelação Cível nº 2011.3.015447-4; Relatora: Desª Gleide Pereira de Moura; Data de
Julgamento: 17.12.2012; Data de Publicação: 07.01.2013). IV - Ainda com relação ao mérito, verifica-se
que a hipótese se enquadra na exceção contida no enunciado da Súmula nº 729 do STF, a qual dispõe: "A
decisão na ADC-4 não se aplica à antecipação de tutela em causa de Natureza previdenciária", sendo
assim é cabível a concessão da tutela requerida, face ao caráter previdenciário da mesma, já que o
autor/agravado é militar inativo. (Agravo de Instrumento nº 20133002113-4 (123694), 1ª Câmara Cível
Isolada do TJPA, Rel. Maria do Céo Maciel Coutinho. j. 26.08.2013, DJe 30.08.2013).
(...) Esta Corte entende que a autarquia previdenciária possui legitimidade para figurar no polo passivo de
demanda em que se discute a revisão do benefício previdenciário com vistas à percepção de verba
concedida aos servidores ativos. Isso porque, dada a sua autonomia jurídica, administrativa e financeira,
tem competência para proceder aos comandos de pagamento de salários, benefícios previdenciários e
descontos de seus servidores, visto ser autarquia federal dotada de personalidade jurídica própria. Nesse
sentido: "ADMINISTRATIVO. PENSÃO MANTIDA POR AUTARQUIA PREVIDENCIÁRIA. PRETENSÃO
DE REAJUSTE. GOVERNADOR E SECRETÁRIO DE ESTADO. ILEGITIMIDADE PASSIVA AD CAUSAM.
TEORIA DA ENCAMPAÇÃO. IMPOSSIBILIDADE.
1. As autarquias, pessoas jurídicas de direito público interno, estão entre os entes que compõem a
administração descentralizada de serviços públicos típicos e funcionam na forma da lei que as instituiu.
Têm patrimônio próprio e capacidade de auto-administração.
2. Como entes autônomos, não se subordinam hierarquicamente à entidade estatal. Na lição de Hely
Lopes Meirelles, as autarquias não agem por delegação, mas por direito próprio; estão sujeitas apenas ao
controle finalístico de sua administração e da conduta de seus dirigentes.
3. Nesta Corte, prevalece a compreensão de que, em se tratando de benefício mantido por Autarquia
Previdenciária, o Estado não detém legitimidade para figurar na relação processual. Precedentes.
4. O Estado do Rio de Janeiro não administra os proventos da inatividade ou o pagamento de pensões aos
dependentes de seus servidores, porquanto outorgou tal tarefa à Autarquia especialmente criada para este
fim, no caso o IPERJ, com a edição da Lei Estadual n. 285, de 1979. Esta responsabilidade, atualmente,
foi transferida a outra Autarquia, o Fundo Único de Previdência Social do Estado do Rio de Janeiro -
RIOPREVIDÊNCIA.
5. Nesse contexto, tendo em conta que a autoridade tida por coatora pertence a diversa pessoa jurídica de
direito público, cuja alteração importará em mudança do foro competente, não há como adotar a Teoria da
Encampação. Forçoso, na espécie, reconhecer a carência de uma das condições de ação, qual seja, a
legitimidade passiva ad causam (art. 267, VI, CPC). Precedentes.
1720
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
(RMS 25.355/RJ, Rel. Ministro JORGE MUSSI, QUINTA TURMA, julgado em 4.12.2008, DJe 2.2.2009.)
Dessa feita, acolho a preliminar de ilegitimidade passiva ad causam suscitada pelo Estado do Pará,
por constatar que a parte autora tem como pretensões provimentos, cuja atribuição compete ao IGEPREV,
conforme a legislação específica.
Destarte, quanto ao argumento preliminar manejado pelo IGEPREV, também não merece prosperar.
Ora, resta claro que, além de se tratar de questão previdenciária, atinente, portanto, ao IGEPREV, há
impossibilidade, nos presentes autos, de revisão da aposentadoria do falecido e de incorporação da
gratificação de risco de vida e/ou de locomoção, eis que tais questionamentos são estranhos à lide,
devendo ser afastado o risco de prolação de sentença extra/ultra petita, o que robustece ainda mais a
necessidade de afastar o Estado do Pará do presente feito.
Por tudo o que foi dito, pois, reconheço a ilegitimidade e excluo o Estado do Pará do polo passivo,
prosseguindo exclusivamente contra o IGEPREV, que é o ente legitimado a compor o polo passivo de
demandas como a presente.
Assim, resta acolhida a preliminar de ilegitimidade alegada pelo Estado do Pará e afastada a
suscitada pelo IGEPREV.
Superada a fase preliminar, havendo sido acolhida a tese da ilegitimidade passiva suscitada pelo Estado
do Pará, passo à apreciação do mérito.
II.2 Do Mérito.
Com efeito, trata-se de litígio que se resume ao direito ou não da Autora à revisão dos valores de pensão
por morte pelo óbito de seu cônjuge, ex-servidor estadual do Tribunal de Justiça e ex-segurado do
IGEPREV, em paridade com os proventos que o de cujus receberia se vivo fosse (último valor por ele
percebido), bem como envolvendo a cobrança de parcelas retroativas.
Sobre a pensão por morte, Wladimir Novaes Martinez, ao dissertar sobre a natureza jurídica do benefício,
explica que a pensão por morte existe para dar azo à proteção social tão garantida constitucionalmente,
esclarecendo que:
A pensão por morte é prestação dos dependentes necessitados de meios de subsistência, substituidora
dos seus salários, de pagamento continuado, reeditável e acumulável com aposentadoria. Sua razão de
ser é ficar sem condições de existência quem dependia do segurado. Não deriva de contribuições
aportadas, mas dessa situação de fato, admitida presuntivamente pela lei.
Nesta esteira a Constituição Federal de 1988 normatiza a matéria dispondo seu art. 40, § 7º, incisos I e II:
Art. 40. Aos servidores titulares de cargos efetivos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios, incluídas suas autarquias e fundações, é assegurado regime de previdência de caráter
contributivo e solidário, mediante contribuição do respectivo ente público, dos servidores ativos e inativos e
dos pensionistas, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial e o disposto neste
artigo.
(...)
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§7º Lei disporá sobre a concessão do benefício de pensão por morte, que será igual:
I - ao valor da totalidade dos proventos do servidor falecido, até o limite máximo estabelecido para os
benefícios do regime geral de previdência social de que trata o art. 201, acrescido de setenta por cento da
parcela excedente a este limite, caso aposentado à data do óbito; ou
II - ao valor da totalidade da remuneração do servidor no cargo efetivo em que se deu o falecimento, até o
limite máximo estabelecido para os benefícios do regime geral de previdência social de que trata o art.
201, acrescido de setenta por cento da parcela excedente a este limite, caso em atividade na data do
óbito.
A condição precípua para a concessão da pensão por morte é a configuração do candidato ao benefício
como dependente do segurado. Nesse sentido, o art. 6º, da LC 039/02 dispõe:
Art. 6º Consideram-se dependentes dos Segurados, para fins do Regime de Previdência que trata a
presente Lei:
II - os filhos, de qualquer condição, desde que não emancipados, menores de dezoito anos;
III - filhos maiores inválidos, solteiros e desde que a invalidez anteceda o fato gerador do benefício e não
percebam benefício previdenciário federal, estadual ou municipal como segurados;
V - os pais, desde que não percebam renda própria superior a dois salários mínimos;
VI - o enteado, menor de dezoito anos, desde que comprovadamente esteja sob a dependência
econômica do segurado, não seja credor de alimentos, nem receba outro benefício de natureza
previdenciária em nível federal, estadual ou municipal;
VII - o menor tutelado, desde que comprovadamente resida com o segurado e deste dependa
economicamente, não sendo ainda credor de alimentos e nem possua renda para o próprio sustento,
inclusive de seus genitores ou decorrente da percepção de outro benefício previdenciário pago pelos
cofres públicos. – grifei.
Pelo que foi apresentado nos autos, há elementos suficientes para demonstrar que, à Autora, se aplica o
dispositivo da Lei Complementar 039/2002, a qual apresenta a condição precípua para a concessão da
pensão por morte, qual seja, a configuração da candidata ao benefício como dependente do segurado.
Resta apenas equacionar a questão do direito da Postulante ao recebimento das diferenças de pensão por
morte do ex-segurado, da forma requerida na inicial, com paridade entre o valor da pensão e o último valor
percebido pelo de cujus.
Art. 7º - Observado o disposto no art. 37, XI, da Constituição Federal, os proventos de aposentadoria dos
servidores públicos titulares de cargo efetivo e as pensões de seus dependentes pagos pela União,
Estados, Distrito Federal e Municípios, incluídas suas autarquias e fundações, em fruição na data de
publicação desta Emenda, bem como os proventos de aposentadoria dos servidores e as pensões dos
dependentes abrangidos pelo art. 3º desta Emenda, serão revistos na mesma proporção e na mesma
data, sempre que se modificar a remuneração dos servidores em atividade, sendo também estendidos aos
aposentados e pensionistas quaisquer benefícios ou vantagens posteriormente concedidos aos servidores
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Do dispositivo acima transcrito, depreende-se que a Emenda Constitucional nº 41/2003 superou a questão
da paridade dos proventos dos servidores aposentados em relação aos servidores ativos, mantendo a dita
paridade somente às situações de aposentação anteriores à sua publicação (31/12/2003).
Para os aposentados após a referida emenda, fica garantida a manutenção do valor real da aposentadoria,
de acordo com o art. 40, § 8º, da CF/88, sem mais se falar em paridade.
Lado outro, qualquer redução feriria parâmetros constitucionais. Apreciando o caso em debate,
pois, verifico que a pretensão autoral tem amparo constitucional, conforme dito acima.
Restaria, pois, configurada a ilegalidade perpetrada pelo Réu em eventual redução nos proventos de
pensão. Nesse sentido, a iterativa jurisprudência pátria vem a se posicionar:
integralidade que percebia o ex-segurado. Tendo o servidor falecido na ativa, em data posterior à vigência
da Emenda Constitucional nº 41, de 19.12.2003, aplica-se o item II do § 7º do art. 40 da CR/88. TJ-MG -
100240804259520021 MG 1.0024.08.042595-2/002(1) (TJ-MG) Data de publicação: 10/11/2009.
Portanto, não faz jus a Requerente à atualização do valor percebido a título de pensão por morte, nos
termos do art. 40, §§7º e 8º da CF/88, com redação posterior à EC nº 41/2003, para que seja mantida a
elevação ao patamar da remuneração percebida pelo servidor falecido, como se estivesse em atividade.
Épossível, no entanto, dessumir da análise dos autos que a Demandante confunde os institutos da
PARIDADE e da INTEGRALIDADE.
No caso em testilha, afastou-se a integralidade, ganhando a pensionista o teto do benefício do INSS mais
70% do valor excedente, ao passo que a paridade, à qual a Autora teria direito em razão do entendimento
consagrado no RE 603.580, rel. Min. Ricardo Lewandowski, j. 20-5-2015, P, DJE de 4-8-2015, com
repercussão geral, diz respeito à revisão da pensão nos mesmos índices aplicados ao pessoal da ativa.
Assim restou assentado pelo STF:
O Tribunal, apreciando o tema 396 da repercussão geral, deu parcial provimento ao recurso extraordinário,
nos termos do voto ora reajustado do Relator, Ministro Ricardo Lewandowski (Presidente), fixando-se a
tese nos seguintes termos: “Os pensionistas de servidor falecido posteriormente à EC nº 41/2003 têm
direito à paridade com servidores em atividade (EC nº 41/2003, art. 7º), caso se enquadrem na regra de
transição prevista no art. 3º da EC nº 47/2005. Não tem, contudo, direito à integralidade (CF, art. 40, § 7º,
inciso I)”. Ausentes, neste julgamento, os Ministros Marco Aurélio e Dias Toffoli. Presidiu o julgamento o
Ministro Ricardo Lewandowski. Plenário, 20.05.2015.
O cálculo da pensão, como bem aludiu o Parquet, equivaleria ao teto do INSS em outubro de 2014 (data
do óbito), no valor de R$4.390,24, mais 70% do valor excedente ao teto, mais 8,5% (Lei Estadual nº
8.172/2015, aplicável por força do direito à paridade).
Veja-se, com isso, a aplicação do princípio tempus regit actum, que preconiza que os benefícios
previdenciários devem ser regulados pela lei vigente ao tempo em que preenchidos os requisitos
necessários à sua concessão, não sendo possível a aplicação de lei posterior (STJ: Acórdãos REsp
1582215/RS,Rel. Ministro HUMBERTO MARTINS, SEGUNDA TURMA, Julgado em 21/06/2016, DJE
28/06/2016; AgRg no REsp 1268889/RS, Rel. Ministro ROGERIO SCHIETTI CRUZ, Julgado em
15/12/2015, DJE 11/02/2016; EDcl no AgRg no Ag 1086718/MG, Rel. Ministro JORGE MUSSI, QUINTA
TURMA, Julgado em 12/02/2015, DJE 09/03/2015; AgRg no REsp 961712/PE, Rel. Ministro NEFI
CORDEIRO, Julgado em 02/12/2014, DJE 03/02/2015; REsp 964479/SP, Rel. Ministro FELIX FISCHER,
QUINTA TURMA, Julgado em 20/11/2014, DJE 28/11/2014; REsp 1047755/SP, Rel. Ministro MOURA
RIBEIRO, QUINTA TURMA, Julgado em 05/08/2014, DJE 12/08/2014), princípio consagrado pela edição
da Súmula 340, do STJ, in verbis:
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A lei aplicável à concessão de pensão previdenciária por morte é aquela vigente na data do óbito do
segurado.
Na hipótese em apreço, a Autora não teria direito à integralidade (definição do valor do benefício no
momento da concessão igual ao dos proventos do servidor falecido), no entanto faz jus à paridade
(submete-se ao mesmo critério de revisão/reajuste do pessoal da ativa), e, assim, não se poderia ter por
parâmetro do benefício a certidão fornecida pelo Serviço de Aposentados e Pensionistas do TJE/PA, a
qual se refere ao total de vencimentos do pessoal da ativa e não à pensão com o redutor do Art. 40, §7º,
inciso II, da Carta da República.
Dessa forma, entende-se devido o pleito da Requerente em relação à necessidade de haver a sobredita
paridade, mas não a integralidade.
Quanto ao pedido de ressarcimento das parcelas pretéritas, verifico ser subsistente, até os últimos cinco
anos anteriores à propositura da ação, esta datada de 14.11.2016. Nesse sentido:
Sendo assim, a decretação da procedência em parte dos pedidos é medida que se impõe.
III. Dispositivo.
Diante das razões expostas, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE os pedidos iniciais, pelo que,
nos termos da fundamentação retro, CONDENO o IGEPREV a rever/atualizar o valor da pensão por
morte percebida pela Requerente em PARIDADE com os critérios de revisão/reajuste do pessoal da
ativa (servidores ocupantes da mesma função/cargo do de cujus), SEM INTEGRALIDADE, bem
como ao pagamento das diferenças retroativas da pensão mensal, desde o período de fevereiro de
2015 até outubro de 2016, correspondente a vinte e um meses de diferença na sua pensão,
incluindo o décimo-terceiro salário do ano de 2015, somadas às diferenças das parcelas vencidas
após o ajuizamento, em montante a ser apurado em procedimento de liquidação de sentença,
excluindo o ESTADO DO PARÁ do polo passivo da lide.
Sobre o valor apurado, deverão incidir retroativamente correção monetária e juros de mora, observando-se
os seguintes parâmetros de liquidação: os juros de mora deverão ser aplicados de acordo com os “índices
oficiais de remuneração básica e juros aplicados à caderneta de poupança” (art. 1°-F, da Lei n° 9.494/97
com redação dada pela Lei n° 11.960/09), a partir da citação (art. 405, do CC/2002); e correção monetária
pelo INPC, a contar da data em que as verbas deveriam ter sido pagas, até junho/2009 (TJPA – Ac. n°
150.259, 2ªCCI), e, a partir de julho/2009, pelo IPCA-E (STF - RE nº 870.947/SE, Tema n° 810 – Recurso
Repetitivo), até a data de atualização do cálculo ou protocolização do pedido de cumprimento da sentença.
Havendo sucumbência recíproca, porém tendo a parte autora decaído em parte mínima, condeno o
IGEPREV ao pagamento de honorários advocatícios, os quais fixo em 10% (dez por cento) do valor do
proveito econômico obtido pela Demandante com a ação, nos termos do art. 85, §3º, II c/c art. 86,
parágrafo único, ambos do CPC.
Deixo de condenar as partes ao pagamento de custas processuais, eis que a parte autora é beneficiária de
justiça gratuita (art. 98, §1º, I, do CPC), cfe. pedido deferido em decisão de ID 880552, bem como a parte
ré é beneficiária de isenção, nos termos do art. 40, I e IV, da Lei Estadual nº 8.328, de 29.12.2015 c/c a Lei
Federal, nº 9.289/1996, artigo 4º, inciso I.
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Sentença não sujeita ao reexame necessário, nos termos do art. 496, § 3º, II, do CPC.
P.R.I.C.
Assinado Digitalmente
A5
ATO ORDINATÓRIO
Considerando que esta unidade não localizou procuração ou substabelecimento outorgando poderes ao
advogado TIAGO VASCONCELOS ALVES (OAB/PA 18790-A) nos presentes autos, INTIME-SE o referido
advogado para fazer prova do mandato outorgado pelo constituinte ou do substabelecimento de poderes,
regularizando a sua representação processual, no prazo de 15 (quinze) dias, com base no artigo 1º, § 2º,
VII, do Provimento nº 006/2006 – CJRMB.
ESTADO DO PARÁ
PODER JUDICIÁRIO
Réu : DETRAN
SENTENÇA
I. Relatório.
Aduziram os autores, servidores públicos estaduais do quadro efetivo do Demandado, que tomaram posse
e entraram em exercício na atividade no cargo de agente de trânsito, conforme consta do termo de
posse/exercício de cada um anexo à exordial, e que a Lei n° 7.594/2011 mudou a nomenclatura do cargo
que ocupavam para “Agente de Fiscalização de Trânsito”, sendo que, no dia 20 de dezembro de 2013, foi
publicada a Lei nº 7.769/2013, que instituiu a Gratificação de Risco de Vida (GRV) ao Agente de
Fiscalização de Trânsito do DETRAN-PA no percentual mínimo de 70% (setenta por cento) incidente sobre
o vencimento-base de cada servidor ocupante do cargo efetivo, gratificação essa que já era paga aos
demais agentes que compõem o sistema de segurança pública no Pará, a saber: policiais e bombeiros
militares e policiais civis.
Alegaram que a lei teria vindo apenas veicular o exercício do gozo de um direito que já existia na
legislação pátria, na medida em que passou a compensar pecuniariamente o GRAVE RISCO a que os
Autores se submetem no exercício de sua atividade laboral, no âmbito da Segurança Pública, destacando
que outras categorias da área da segurança pública já percebiam, como dito alhures, a referida
gratificação por meio da Lei 5.539/1989, que instituiu o Adicional de Risco de Vida aos servidores públicos
Estaduais, o que, por assim dizer, se mostraria desarrazoado com a categoria dos agentes de fiscalização
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de trânsito, cujo órgão sempre fez parte do sistema de Segurança Pública e Defesa Social (SIEDS) no
Pará, hoje disciplinado pela Lei nº 7.584/2011, assim, consolidando a unidade legal e orgânica entre as
instituições da Segurança Pública e seus agentes.
Sustentaram que, muito por isso, boa parte das operações da Secretaria da Segurança Pública do Pará
sempre contou com a participação dos agentes de fiscalização de trânsito do DETRAN-PA, conforme as
inúmeras ordens de serviço acostadas à exordial, indicando a ocorrência de várias operações integradas
entre os agentes de fiscalização de trânsito e os demais agentes da segurança pública, citando as
conhecidas operações “Eirene” e “Hypnos”, e que, por essa trilha, restaria claro que o Grave Risco na
atividade por que passam os Demandantes, não teria surgido apenas a partir do momento em que fora
instituída a referida lei da GRV em 20/12/2013, mas desde a entrada em exercício do cargo efetivo.
Afirmaram, entretanto, que, à época, o DETRAN-PA não pagava a referida gratificação para compensar a
atividade perigosa, embora existisse mandamento legal para tal.
Requereram que o Réu fosse condenado a pagar retroativamente, com a devida atualização, 50%
(cinquenta por cento) sobre cada vencimento-base entre a entrada no exercício do cargo até dezembro de
2013, com base nos laudos contábeis anexos à preambular, por ter deixado de conceder vantagem
obrigatória pertinente ao risco à vida pelo qual passaram os Postulantes na atividade laboral.
Subsidiariamente, pretendem que o Demandando seja condenado a pagar, por analogia ao Art. 193, §1º,
da CLT, retroativamente, e atualizados, 30% (trinta por cento) sobre cada vencimento-base entre o mês de
ingresso no órgão e dezembro de 2013, com base nos laudos contábeis anexos.
Após, o DETRAN apresentou contestação (ID 2251098), alegando preliminar de ilegitimidade passiva,
sendo legitimado para tanto o Governador do Estado do Pará, bem como prejudicial de prescrição, e, no
mérito, sustentou que a Gratificação de Risco de Vida para os seus servidores somente teria sido
implementada no ano de 2013 e que não caberia aos Autores fundamentar seu pedido na Lei 5.539/89, a
qual disciplina o Adicional de Risco de Vida, não sendo esse generalizado a todos os servidores da
segurança pública, não estando incluídos os servidores do DETRAN, estes amparados pela Lei nº
7.769/2013.
Aludiu que os Autores aplicam a Lei nº 5.539/1989, que é um percentual menor, de 50%, para fazerem jus
ao retroativo ao ano de 2013, depois, citam a aplicação da Lei nº 7.769/2013, que é um percentual maior,
70%, e de forma, alternativa, que seja aplicada a CLT, com percentual de 30%, querendo, assim, usufruir
do melhor de dois mundos, ressaltando que a CLT não é aplicável aos servidores públicos.
Réplica no ID 2595767.
Autos conclusos.
É o relatório.
DECIDO.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
II. Fundamentação.
Processo apto para julgamento, haja vista que, em que pese se tratar de questão de fato e de direito, por
já haver conjunto probatório suficiente acostado aos autos, não há necessidade de produção de outras
provas, estando, pois, o processo maduro para julgamento, a teor do que dispõe o art. 355, I, do CPC.
Quanto à dita preliminar, essa não merece prosperar, haja vista que a demanda se volta exclusivamente
em relação a pretensões de reajuste de parcelas de vencimento e quitação de retroativos de servidores do
DETRAN/PA, autarquia estadual de trânsito, a qual é dotada de personalidade jurídica própria e
capacidade processual, gozando de autonomia financeira, administrativa e orçamentária, não subsistindo
razão para a SEAD (ESTADO DO PARÁ) ou para o próprio Governador do Estado do Pará figurar no polo
passivo da lide.
Rechaço a preliminar.
A prescrição das ações intentadas em face da Administração Pública regula-se pelo Decreto nº 20.910/32,
que, em seu artigo 1º, dispõe:
Art. 1º - As dividas passivas da União, dos Estados e dos Municípios, bem assim todo e qualquer direito ou
ação contra a Fazenda Federal, Estadual ou Municipal, seja qual for a sua natureza, prescrevem em
cinco anos contados da data do ato ou fato do qual se originarem. – grifei.
Portanto, depreende-se do dispositivo mencionado que o prazo prescricional que regula o caso em tela
seria de cinco anos.
Cabe aqui, no entanto, outra ponderação, já em relação às prestações de trato sucessivo. Em que pese a
determinação do prazo prescricional de 05 (cinco) anos para requerer qualquer direito contra a fazenda
pública, contida no art. 1º do Decreto nº 20.910/32, em casos que se referem à concessão de adicional
remuneratório, a relação sobre que versam é de trato sucessivo, pelo que não corre prazo prescricional ou
decadencial.
Nas relações jurídicas de trato sucessivo em que a fazenda pública figure como devedora, quando não
tiver sido negado o próprio direito reclamado, a prescrição atinge apenas as prestações vencidas antes do
quinquênio anterior à propositura da ação.
(20000110553819 DF, Relator: VALTER XAVIER, Data de Julgamento: 24/03/2003, 1ª Turma Cível, Data
de Publicação: DJU 30/04/2003 Pág. 23) (grifei)
1729
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Logo, de fato, não haveria que se falar em prescrição da pretensão total da parte Autora, restringindo-se
essa, a bem da verdade, apenas à cobrança daquelas parcelas vencidas antes do quinquênio anterior ao
ajuizamento da ação (ocorrido, na hipótese, em 08/02/2017).
II.3. Mérito.
Da análise dos documentos apresentados, verifico que a controvérsia recai sobre a aplicabilidade ou não
da norma acima indicada aos servidores do órgão de trânsito (notadamente, aos Autores), para efeito de
pagamento retroativo de adicional de risco de vida.
Ora, é fato público e notório que a Gratificação de Risco de Vida para os servidores do DETRAN/PA só
teria sido implementada no ano de 2013, com o advento da Lei nº 7.769/2013, mas que os Demandantes
pleiteiam o recebimento de adicional equivalente, com supedâneo na Lei 5.539/89, a qual disciplina o
Adicional de Risco de Vida, não sendo esse generalizado a todos os servidores da segurança pública, pelo
mero fato de que sempre (desde seu ingresso no órgão até a norma de 2013) se submeteram a grave
risco no exercício de sua atividade laboral no âmbito da Segurança Pública, destacando que outras
categorias da área da segurança pública já percebiam, por meio da norma de 1989, o Adicional de Risco
de Vida, o que entendem que se mostraria desarrazoado com a categoria dos agentes de fiscalização de
trânsito.
No entanto, não se incluem como beneficiários do dito adicional os servidores do DETRAN, sendo esses,
como visto, amparados pela Lei nº 7.769/2013, que instituiu a GRV.
Com efeito, acerca da gratificação de risco de vida leciona Hely Lopes Meirelles, citando julgados do STF:
Essa gratificação só pode ser instituída por lei, mas cabe ao Executivo especificar, por decreto, quais os
serviços e os servidores que irão auferi-la. Não será o servidor, nem o Judiciário, que dirá se ocorre o risco
gratificável, porque o conceito de risco, para fins de vantagem pecuniária, não é técnico, nem jurídico: é
meramente administrativo. O risco só existe, para efeito de gratificação, onde a Administração o admitir, e
cessará quando ela o considerar inexistente. Por esse motivo, a gratificação por risco de vida ou saúde
pode ser suprimida, ampliada ou restringida a todo tempo, sem ofensa a direito dos que a estavam
percebendo (STF, RTJ6/628; RDA 54/209; TASP, RDA 58/106; RT325/449).
(Acórdãos AgInt no REsp 1571564/RS, Rel. Ministro SÉRGIO KUKINA, PRIMEIRA TURMA, Julgado em
13/09/2016,DJE 22/09/2016AgRg no REsp 1491890/RS, Rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES,
SEGUNDA TURMA, Julgado em 09/08/2016,DJE 19/08/2016AgRg nos EDcl no REsp 1560432/PR, Rel.
Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, Julgado em 19/04/2016,DJE 27/05/2016). – grifei.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Lado outro, não se pode considerar “em tese” o direito dos Autores baseado no fato de que categorias que
trabalham com segurança pública recebem a benesse com base na Lei 5.539/1989, na medida em que aí
não se fez referência ao cargo exercido no DETRAN.
Impende ressaltar, que o Poder Judiciário não é competente para aumentar vencimentos de servidores
públicos sob o fundamento de isonomia, conforme dispõe a Súmula Vinculante nº 37, do Supremo Tribunal
Federal.
III. Dispositivo.
Custas e honorários advocatícios, que fixo, estes, em 10% sobre o valor atualizado da causa (art. 85, §4°,
III, do CPC), a serem suportados pela parte Autora, ambos corrigidos monetariamente a partir do
ajuizamento da ação (Súmula 14, do STJ), aplicando-se os fatores de atualização monetária da Tabela
Uniforme da Justiça Estadual, de autoria do Professor Gilberto Melo, aprovada no XI ENCOGE (Encontro
Nacional de Corregedores-Gerais de Justiça dos Estados e do Distrito Federal), em São Luís (MA), cuja
exigibilidade fica suspensa, em face do pedido de justiça gratuita deferido em despacho de ID 1687955,
na forma do art. 98, §3º, do Código de Processo Civil.
Escoado o prazo recursal, certificado o trânsito em julgado, arquivem-se os presentes autos com as
cautelas legais.
P.R.I.C.
Assinado Digitalmente
A5
ESTADO DO PARÁ
PODER JUDICIÁRIO
SENTENÇA
I. Relatório.
Em tempo, constatando erro material aposto na decisão anterior, torno sem efeito a sentença constante do
ID 17781964, determinando sua exclusão do processo.
Trata-se de MANDADO DE SEGURANÇA COM PEDIDO LIMINAR impetrado por TCAR LOCAÇÃO DE
VEÍCULOS EIRELI contra ato atribuído ao PRESIDENTE DA COMISSÃO DO PROCESSO
ADMINISTRATIVO INSTAURADO PELA PORTARIA 002/2020-DAL1/PMPA, visando ao trancamento do
procedimento instaurado em seu desfavor ou à transferência da audiência, referente a processo
administrativo, designada para o próximo dia 27/fevereiro/2020, às 10h00, para data não anterior a 5
(cinco) dias úteis depois da disponibilização da cópia integral dos autos.
Segundo alegou a Impetrante, trata-se de empresa que presta serviços de locação de veículos, e, nessa
condição, participa de certames licitatórios nos mais diversos Estados da Federação, tendo aduzido que
celebrou com o Estado do Pará, por meio da Polícia Militar do Estado, o Contrato Administrativo n.
006/2018-PMPA, após o encerramento do Pregão Eletrônico n. 011/2017- SEGUP/PA, que contemplava a
locação de 110 (cento e dez) veículos tipo pick-up cabine dupla, para utilização pela Polícia Militar do
Estado.
Aludiu, contudo, que foi surpreendida por decisão da Administração que a proibiu de contratar com a
Polícia Militar pelo prazo de 1 (um) ano por, supostamente, haver deixado um veículo sem reposição por
11 (onze) dias e outro por 48 (quarenta e oito) horas, com o que não concordou.
Relatou que, por tal razão, ingressou com Pedido de Reconsideração e, novamente, a penalidade foi
aumentada, com disposição para incluir seus dados no CADIN, sendo que, em função disso, impetrou
Mandado de Segurança contra o ato coator, tendo sido deferida medida liminar pelo MM. Juízo da 1a Vara
de Fazenda da Capital, sustando os seus efeitos (Proc. n. 0865756- 62.2019.8.14.0301).
Asseverou que, no entanto, aquela corporação houve por bem instaurar novo processo administrativo,
para apurar faltas relativas ao mesmo contrato, conforme se infere da Portaria nº. 002/2020-DAL1/PMPA,
designando audiência para oitiva de testemunhas para o dia 19/fevereiro/2020, e que, tendo sido
notificada em 14/fevereiro/2020, formalizou pedido de cópia do processo administrativo em
17/fevereiro/2020.
Narrou que, em 18/fevereiro/2020, como ainda não havia conseguido resposta ao pedido, protocolizou
outro pleito, agora de transferência da oitiva, justamente para viabilizar o atendimento do requerimento de
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
cópia integral dos autos, e que, para sua surpresa, a resposta foi no sentido de que as cópias apenas
seriam disponibilizadas na fase de alegações finais, fundamentando-se tal entendimento nos artigos 103,
III, da Lei n. 6.833/2006, que trata do Código de Ética e Disciplina da Polícia Militar do Estado do Pará, e
em dispositivo da Lei n. 9.784/1999.
Contou que, no mesmo expediente, foi informada de que seria disponibilizado acesso aos autos quando
do interrogatório de seu representante, remarcando-se a oitiva da empresa contratada para o dia
27/fevereiro/2020, quinta-feira após os feriados do carnaval, às 10h00.
Requereu, assim, a concessão, inaudita altera pars, da tutela de urgência, para determinar o trancamento
do procedimento instaurado em seu desfavor, ou, alternativamente, a transferência da audiência
designada para o próximo dia 27/fevereiro/2020, às 10h00, para data não anterior a 5 (cinco) dias úteis
depois da disponibilização da cópia integral dos autos.
No mérito, pugnou pela confirmação da tutela antecipatória eventualmente deferida, com o cancelamento
do processo administrativo em comento ou com a garantia do exercício do devido processo legal e da
ampla defesa da Impetrante, sendo viabilizado o acesso aos autos antes da prática dos atos processuais.
Arguiu que, assim, dada a realização dos atos processuais, objetivo pretendido pela Impetrante, não
haveria razão para subsistir o feito.
O MP se pronunciou também pela necessidade de extinção do feito pela perda de objeto (ID 17329616).
Éo relatório.
Decido.
II. Fundamentação.
Diante deste quadro, observa-se que o pleito inicial já foi alcançado logo após análise do pedido de tutela
de urgência (liminar), perdendo a ação o seu objeto, sendo atendido o desiderato buscado pela parte
Impetrante, culminando, assim, na perda superveniente do interesse processual.
1733
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Nesse sentido, entendo que as presentes circunstâncias incidem na hipótese terminativa prevista no art.
485, inciso VI, do CPC, vejamos:
(...)
Destarte, a extinção do feito sem julgamento do mérito em razão da ausência de interesse – dada a perda
do objeto da demanda – é medida que se impõe.
III. Dispositivo.
Diante das razões expostas, em razão da perda superveniente de interesse processual, não havendo
mais, pois, necessidade e utilidade em prosseguir com o processo, julgo EXTINTO o presente feito, com
supedâneo no artigo 485, VI, do CPC.
Custas a serem restituídas à Impetrante pela parte Impetrada, com amparo no art. 40, Parágrafo único, da
Lei Estadual n. 8.328/2015.
Sem condenação em honorários, conforme enunciados das Súmulas nº 512, do STF, e 105, do STJ, e
ainda conforme o art. 25, da Lei 12.016/09.
Após certificado o trânsito em julgado, arquivem-se os presentes autos com as cautelas legais.
P.R.I.C.
Assinado Digitalmente
A5
ESTADO DO PARÁ
PODER JUDICIÁRIO
1734
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Processo : 0862927-11.2019.8.14.0301
SENTENÇA
I. Relatório.
Mayara Ferreira Almeida impetrou o presente Mandado de Segurança contra ato atribuído à Maria do
Perpétuo Socorro Figueiredo de Aquino Coutinho, Secretária Municipal de Educação do Município
de Belém, aduzindo que em 17/08/2017 requereu concessão do benefício de Licença-Prêmio, através do
processo administrativo 16112/2017 – SEMEC.
No entanto, decorridos mais de 02 anos desde a realização do pedido administrativo, a que tem
direito líquido e certo, nenhuma portaria de concessão do benefício foi assinada em favor da impetrante.
Informações no Id 15407891, pelas quais a autoridade coatora afirma que inexiste direito líquido e certo da
Impetrante, porque a mesma aduz que possui o direito à licença-prêmio no prazo de 240 dias, porém o
gozo ainda não teria sido autorizado pela Autoridade apontada como coatora.
Contudo, o estatuto dos funcionários públicos do Município de Belém (Lei n.º 7.502/90, art. 114), deixa
claro que a licença-prêmio poderá ser gozada, desde que observada a conveniência e oportunidade do
serviço.
Ainda, assevera que o art. 26 da Lei Orgânica Municipal prevê, no artigo 26, que as vantagens de qualquer
natureza só poderão ser concedidas por lei, quando atenda, efetivamente, ao interesse público e às
exigências do serviço.
Aponta que para o desempenho de suas funções no organismo Estatal, a Administração Pública dispõe de
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
poderes que lhe asseguram posição de supremacia sobre o particular e sem os quais ela não conseguia
atingir os seus fins. Mas esses poderes, no estado de Direito, entre os cujos postulados básicos se
encontram o princípio da legalidade, são limitados pela lei, de forma a impedir eventuais abusos e
arbitrariedades.
Assim, os poderes que exerce o administrador público são regrados pelo sistema jurídico vigente, não
podendo a autoridade ultrapassar os limites que a lei traça à sua atividade, sob pena de ilegalidade.
Destaca que somam-se aos fatos a deterioração do cenário econômico nacional, que impactou
negativamente as finanças públicas do país, razão pela qual foi publicado o Decreto Municipal n°. 83.410,
em 17/08/2015, para criar o Núcleo de Contenção de Despesas – NCD no âmbito da Administração
Pública Direta e Indireta do Poder Executivo Municipal, bem como para estabelecer medidas de
contenção, redução de despesas, limitação de empenho, entre outras.
Frisa a Impetrada, por fim, que o Decreto teve seus efeitos prorrogados em 2016, por meio do Decreto n°.
84.702/2016, em 2017, pelo Decreto nº. 87.694/2017, bem como em 2018, pelo Decreto nº. 90.600, 30 de
janeiro de 2018.
Autos conclusos.
Éo relatório.
Decido.
II. Fundamentação.
A presente ação visa a concessão de liminar, com posterior confirmação, para que seja determinado à
autoridade coatora que conclua o processo administrativo de licença-prêmio da impetrante, com indicação
expressa do período de gozo, no prazo máximo de 48h (quarenta e oito) horas, sob pena de multa
cominatória de R$1.000,00 (mil reais) por dia de descumprimento, a ser descontado do salário da
autoridade.
De acordo com o art. 1º da Lei n.º 12.016/2009, que disciplina o mandado de segurança individual e
coletivo e dá outras providências:
Art. 1o Conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por
habeas corpus ou habeas data, sempre que, ilegalmente ou com abuso de poder, qualquer pessoa física
ou jurídica sofrer violação ou houver justo receio de sofrê-la por parte de autoridade, seja de que categoria
for e sejam quais forem as funções que exerça.
(grifamos)
1736
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Analisado, assim, o dispositivo supra, percebo assistir razão aos pedidos formulados pela Impetrante.
Em exame aos documentos juntados aos autos, a Impetrante comprovou que requereu
administrativamente a concessão de licença-prêmio junto à autoridade coatora, desde 17.08.2017, mas
não obteve resposta até a data da impetração do presente writ (Id 14162729).
Por sua vez, a parte Impetrada afirmou a inexistência de direito líquido e certo da parte interessada, por
não lhe ter sido autorizado o gozo do benefício, bem como porque tal ato se dá por conveniência e
oportunidade da Administração e, ainda, alega contenção de despesas para concessão da licença ora
requerida pela Impetrante.
Contudo, a autoridade coatora, após, comunicou que havia providenciado a análise do discutido processo
administrativo (Id 15436754), pugnando pela perda do objeto da ação.
Ora, o pleito somente foi atendido pela autoridade coatora quando compelida judicialmente, através da
medida liminar concedida à paciente, comprovando que poderia atender o requerimento sem maiores
óbices que justificassem o atraso indevido para emissão do documento que a Impetrante necessita, vindo,
em consequência da demora, a ferir o direito líquido e certo da parte interessada.
A respeito do caso, destaco que o direito à informação, consagrado no art. 5°, XXXIII, da CF/88 estabelece
que “todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de
interesse coletivo ou geral”, não se tratando de assunto “cujo sigilo seja imprescindível à segurança da
sociedade e do Estado”.
No sentido da afirmação:
Dessa forma, em respeito à garantia constitucional da razoável duração do processo e aos princípios da
legalidade, razoabilidade e da celeridade processual, deveria a Impetrada ter apresentado a solicitada
resposta à Impetrante, eis que o retardamento excessivo na concessão ou denegação configurou
ilegalidade, corrigida mediante a liminar mencionada supra, sendo inservíveis as alegações prestadas na
peça de informações quanto à suposta ausência de direito líquido e certo e contenção de despesas,
hipoteticamente motivadores da inércia da autoridade coatora.
1737
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Por tais motivos, sendo ilegal a inércia da autoridade coatora, a concessão da ordem é medida que se
impõe.
III. Dispositivo.
Transcorrido o prazo legal, sem interposição de recurso, certifique-se e remeta-se ao Tribunal, para
reexame necessário (art. 14, §1°, da Lei Federal n° 12.016/09).
Sem custas e sem condenação em honorários, conforme enunciados das Súmulas nº 512, do STF, e 105,
do STJ, e ainda conforme o art. 25, da Lei 12.016/09.
P.R.I.C.
Assinado digitalmente
A3
ESTADO DO PARÁ
PODER JUDICIÁRIO
Processo: 0857743-74.2019.8.14.0301
DECISÃO
Trata-se de MANDADO DE SEGURANÇA impetrado por ANTONIO CESAR MATIAS DE LIMA em face de
ato atribuído ao REITOR DA UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ.
Seguramente não existem vícios formais no processo; as partes estão assistidas por procuradores
judiciais com habilitação, satisfazendo a determinação do art. 104, do Código de Processo Civil. Do
mesmo modo, vê-se que a ritualística – o procedimento – foi aplicada em sua inteireza, com observância
dos comandos processuais pertinentes: distribuição da petição inicial, citação, contestação, manifestação
acerca da contestação e remessa dos autos ao Ministério Público.
A controvérsia existente nos autos, pelo que se pode ver das peças juntadas pelas partes, não demanda
maior dilação probatória, sendo que os argumentos por elas suscitados constituem discussão meritória a
ser enfrentada em sentença.
Ainda, é certo que a oportunidade para juntada de documentos pelas partes se dá no momento de seu
comparecimento no processo, isto é, ao Autor com a inicial e, ao Réu com a apresentação da defesa.
Deste modo, entendo que o feito já se encontra devidamente instruído, anunciando o julgamento
antecipado da lide, nos termos do art. 355, I, do CPC.
ÀUPJ, para cumprimento e adoção das providencias cabíveis quanto ao recolhimento de custas finais, nos
termos do art. 26, caput, da Lei Estadual n° 8.328/2015, se a parte Autora não gozar dos benefícios de
assistência judiciária ou isenção legal.
Ultimadas as providências acima, com observância do disposto no art. 26, § 3°, do mesmo diploma legal,
retornem conclusos para sentença.
Intime-se e cumpra-se.
Assinado Digitalmente
A3
ESTADO DO PARÁ
PODER JUDICIÁRIO
Processo: 0834370-14.2019.8.14.0301
Assunto: Concessão
Réu: IGEPREV
DESPACHO
Seguramente não existem vícios formais no processo; as partes estão assistidas por procuradores
judiciais com habilitação, satisfazendo a determinação do art. 104, do Código de Processo Civil. Do
mesmo modo, vê-se que a ritualística – o procedimento – foi aplicada em sua inteireza, com observância
dos comandos processuais pertinentes: distribuição da petição inicial, citação, contestação, manifestação
acerca da contestação e remessa dos autos ao Ministério Público.
A controvérsia existente nos autos, pelo que se pode ver das peças juntadas pelas partes, não demanda
maior dilação probatória, sendo que os argumentos por elas suscitados constituem discussão meritória a
ser enfrentada em sentença.
Ainda, é certo que a oportunidade para juntada de documentos pelas partes se dá no momento de seu
comparecimento no processo, isto é, ao Autor com a inicial e, ao Réu com a apresentação da defesa.
Deste modo, entendo que o feito já se encontra devidamente instruído, anunciando o julgamento
antecipado da lide, nos termos do art. 355, I, do CPC.
ÀUPJ, para cumprimento e adoção das providencias cabíveis quanto ao recolhimento de custas finais, nos
termos do art. 26, caput, da Lei Estadual n° 8.328/2015, se a parte Autora não gozar dos benefícios de
assistência judiciária ou isenção legal.
Ultimadas as providências acima, com observância do disposto no art. 26, § 3°, do mesmo diploma legal,
retornem conclusos para sentença.
Intime-se e cumpra-se.
Assinado Digitalmente
A3
ESTADO DO PARÁ
PODER JUDICIÁRIO
Processo: 0803257-08.2020.8.14.0301
DESPACHO
Seguramente não existem vícios formais no processo; as partes estão assistidas por procuradores
judiciais com habilitação, satisfazendo a determinação do art. 104, do Código de Processo Civil. Do
mesmo modo, vê-se que a ritualística – o procedimento – foi aplicada em sua inteireza, com observância
dos comandos processuais pertinentes: distribuição da petição inicial, citação, contestação, manifestação
acerca da contestação e remessa dos autos ao Ministério Público.
A controvérsia existente nos autos, pelo que se pode ver das peças juntadas pelas partes, não demanda
maior dilação probatória, sendo que os argumentos por elas suscitados constituem discussão meritória a
ser enfrentada em sentença.
Ainda, é certo que a oportunidade para juntada de documentos pelas partes se dá no momento de seu
comparecimento no processo, isto é, ao Autor com a inicial e, ao Réu com a apresentação da defesa.
Deste modo, entendo que o feito já se encontra devidamente instruído, anunciando o julgamento
1741
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
ÀUPJ, para cumprimento e adoção das providencias cabíveis quanto ao recolhimento de custas finais, nos
termos do art. 26, caput, da Lei Estadual n° 8.328/2015, se a parte Autora não gozar dos benefícios de
assistência judiciária ou isenção legal.
Ultimadas as providências acima, com observância do disposto no art. 26, § 3°, do mesmo diploma legal,
retornem conclusos para sentença.
Intime-se e cumpra-se.
Assinado Digitalmente
A3
ESTADO DO PARÁ
PODER JUDICIÁRIO
Processo: 0837988-64.2019.8.14.0301
DESPACHO
Seguramente não existem vícios formais no processo; as partes estão assistidas por procuradores
judiciais com habilitação, satisfazendo a determinação do art. 104, do Código de Processo Civil. Do
mesmo modo, vê-se que a ritualística – o procedimento – foi aplicada em sua inteireza, com observância
dos comandos processuais pertinentes: distribuição da petição inicial, citação, contestação, manifestação
acerca da contestação e remessa dos autos ao Ministério Público.
A controvérsia existente nos autos, pelo que se pode ver das peças juntadas pelas partes, não demanda
maior dilação probatória, sendo que os argumentos por elas suscitados constituem discussão meritória a
ser enfrentada em sentença.
Ainda, é certo que a oportunidade para juntada de documentos pelas partes se dá no momento de seu
comparecimento no processo, isto é, ao Autor com a inicial e, ao Réu com a apresentação da defesa.
Deste modo, entendo que o feito já se encontra devidamente instruído, anunciando o julgamento
antecipado da lide, nos termos do art. 355, I, do CPC.
ÀUPJ, para cumprimento e adoção das providencias cabíveis quanto ao recolhimento de custas finais, nos
termos do art. 26, caput, da Lei Estadual n° 8.328/2015, se a parte Autora não gozar dos benefícios de
assistência judiciária ou isenção legal.
Ultimadas as providências acima, com observância do disposto no art. 26, § 3°, do mesmo diploma legal,
retornem conclusos para sentença.
Intime-se e cumpra-se.
Assinado Digitalmente
A3
ESTADO DO PARÁ
PODER JUDICIÁRIO
Processo: 0839216-74.2019.8.14.0301
1743
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
DESPACHO
Trata-se d AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS ajuizada
por BENEDITO ELY VALENTE DA CRUZ em face da UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ.
Seguramente não existem vícios formais no processo; as partes estão assistidas por procuradores
judiciais com habilitação, satisfazendo a determinação do art. 104, do Código de Processo Civil. Do
mesmo modo, vê-se que a ritualística – o procedimento – foi aplicada em sua inteireza, com observância
dos comandos processuais pertinentes: distribuição da petição inicial, citação, contestação, manifestação
acerca da contestação e remessa dos autos ao Ministério Público.
A controvérsia existente nos autos, pelo que se pode ver das peças juntadas pelas partes, não demanda
maior dilação probatória, sendo que os argumentos por elas suscitados constituem discussão meritória a
ser enfrentada em sentença.
Ainda, é certo que a oportunidade para juntada de documentos pelas partes se dá no momento de seu
comparecimento no processo, isto é, ao Autor com a inicial e, ao Réu com a apresentação da defesa.
Deste modo, entendo que o feito já se encontra devidamente instruído, anunciando o julgamento
antecipado da lide, nos termos do art. 355, I, do CPC.
ÀUPJ, para cumprimento e adoção das providencias cabíveis quanto ao recolhimento de custas finais, nos
termos do art. 26, caput, da Lei Estadual n° 8.328/2015, se a parte Autora não gozar dos benefícios de
assistência judiciária ou isenção legal.
Ultimadas as providências acima, com observância do disposto no art. 26, § 3°, do mesmo diploma legal,
retornem conclusos para sentença.
Intime-se e cumpra-se.
Assinado Digitalmente
A3
1744
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
DECISÃO
Processo nº 0834791-67.2020.8.14.0301
Vistos etc.
Com o advento da Resolução n. 14/2017, de 06 de setembro de 2017, a 1ª, 2ª, 3ª e 4ª Varas de Fazenda
da Capital tiveram suas competências redefinidas para o julgamento privativo dos assuntos especificados
em seus arts. 3º e 4º, assim redigidos:
I- A Licitações;
VII- A Atos administrativos que, direta ou indiretamente, envolvam direitos e obrigações dos Servidores
Públicos Civis;
VI- A Atos administrativos que, direta ou indiretamente, envolvam direitos e obrigações dos Militares,
excluindo a competência da Justiça Militar.
Diante desse contexto, considerando que a matéria tratada nos presentes autos não mais se enquadra em
nenhuma das hipóteses que autorizam a intervenção legitima deste Juízo para processar e julgar a causa,
e por não se tratar sequer de matéria de competência comum aos quatro Juízos (art. 5º, da Resolução n.
14/17) determino a imediata remessa dos autos à Central de Distribuição Cível para que proceda à
redistribuição do feito à 3ª ou 4º Vara de Fazenda.
DECISÃO
Processo nº 0834616-73.2020.8.14.0301
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Vistos etc.
Com o advento da Resolução n. 14/2017, de 06 de setembro de 2017, a 1ª, 2ª, 3ª e 4ª Varas de Fazenda
da Capital tiveram suas competências redefinidas para o julgamento privativo dos assuntos especificados
em seus arts. 3º e 4º, assim redigidos:
I- A Licitações;
VII- A Atos administrativos que, direta ou indiretamente, envolvam direitos e obrigações dos Servidores
Públicos Civis;
VI- A Atos administrativos que, direta ou indiretamente, envolvam direitos e obrigações dos Militares,
excluindo a competência da Justiça Militar.
Diante desse contexto, considerando que a matéria tratada nos presentes autos não mais se enquadra em
nenhuma das hipóteses que autorizam a intervenção legitima deste Juízo para processar e julgar a causa,
e por não se tratar sequer de matéria de competência comum aos quatro Juízos (art. 5º, da Resolução n.
14/17) determino a imediata remessa dos autos à Central de Distribuição Cível para que proceda à
redistribuição do feito à 3ª ou 4º Vara de Fazenda.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
PROC. 0807956-76.2019.8.14.0301
ATO ORDINATÓRIO
SERVIDOR(A) DA UPJ
PROC. 0030463-74.2013.8.14.0301
ATO ORDINATÓRIO
Em cumprimento ao disposto no art. 1º, § 2º, inciso XXII, do Provimento 006/2006 da CRMB, intimem-se
as partes sobre o retorno dos autos do E. Tribunal de Justiça do Pará, a fim de que, querendo, procedam
aos requerimentos que entenderem pertinentes, no prazo legal. Int.
SERVIDOR(A) DA UPJ
DECISÃO
Processo nº 0834866-09.2020.8.14.0301
Vistos etc.
Com o advento da Resolução n. 14/2017, de 06 de setembro de 2017, a 1ª, 2ª, 3ª e 4ª Varas de Fazenda
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
da Capital tiveram suas competências redefinidas para o julgamento privativo dos assuntos especificados
em seus arts. 3º e 4º, assim redigidos:
I- A Licitações;
VII- A Atos administrativos que, direta ou indiretamente, envolvam direitos e obrigações dos Servidores
Públicos Civis;
VI- A Atos administrativos que, direta ou indiretamente, envolvam direitos e obrigações dos Militares,
excluindo a competência da Justiça Militar.
Diante desse contexto, considerando que a matéria tratada nos presentes autos não mais se enquadra em
nenhuma das hipóteses que autorizam a intervenção legitima deste Juízo para processar e julgar a causa,
e por não se tratar sequer de matéria de competência comum aos quatro Juízos (art. 5º, da Resolução n.
14/17) determino a imediata remessa dos autos à Central de Distribuição Cível para que proceda à
redistribuição do feito à 3ª ou 4º Vara de Fazenda.
p1
PODER JUDICIÁRIO
DESPACHO
I – Por não vislumbrar a exceção a que se refere o art. 99, § 2º, do Código de Processo Civil, defiro a
gratuidade da justiça.
III - Cite-se o ESTADO DO PARÁ , a fim de que, querendo, conteste o feito no prazo de 30 (trinta) dias
úteis, conforme artigo 335 c/c o artigo 183 do Código de Processo Civil de 2015.
IV - A ausência de contestação implicará na revelia dos entes públicos, somente em seu efeito processual,
tal como preceituam os artigos 344 e 345, do Código de Processo Civil de 2015.
PROC. 0020188-89.2010.8.14.0301
ATO ORDINATÓRIO
Em cumprimento ao disposto no art. 1º, § 2º, inciso XXII, do Provimento 006/2006 da CRMB, intimem-se
as partes sobre o retorno dos autos do E. Tribunal de Justiça do Pará, a fim de que, querendo, procedam
aos requerimentos que entenderem pertinentes, no prazo legal. Int.
SERVIDOR(A) DA UPJ
Processo nº 0835321-71.2020.8.14.0301
DESPACHO
Trata-se de ação civil pública aforada em face do Estado do Pará, mediante a qual o autor reclama a
adoção de tutela cominatória.
Todavia, antes de decidir sobre a tutela de urgência pretendida, determino que o réu seja citado
para tomar ciência da ação e, na mesma oportunidade, intimado para deduzir manifestação
preliminar, querendo, em cinco dias, sem prejuízo de posterior contestação.
COMARCA DA CAPITAL
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Processo nº 0831071-97.2017.8.14.0301
SENTENÇA
1.Relato
Alegou, em suma, que no dia 13.10.2017, foi publicado no Diário Oficial do Município o Decreto Municipal
nº 89.900/2017, o qual dispôs, dentre outras diretrizes, “... que o expediente administrativo das unidades
da Administração Direta e Indireta do Poder Executivo Municipal, ressalvadas que executem serviços
essenciais ou necessitem de horário especial, será das 08h00 às 14h00 de segunda-feira a sexta-feira,
sendo cortados, ainda, os adicionais de regime especial, tais como dedicação exclusiva e tempo integral,
no período de 16 de outubro de 2017 a 31 de dezembro do mesmo ano...” (sic, fl. 04).
Narrou a impetrante, ainda, que “... todos os servidores representados pela Impetrante que recebem
adicional por cumprir o tempo integral há mais de 10 (dez) anos ou 15 (quinze) anos alternados, além de
ainda não terem os respectivos adicionais incorporados ao seu salário, ainda terão cortes desses valores
no período de 16/10/2017 a 31/12/2017...” (sic, fl.04).
Neste sentido, alegou que a Lei Municipal nº 8.953/2012, que alterou a Lei Municipal 7.502/90,
acrescentando §3o ao art. 64, previu a incorporação da referida gratificação.
Assim, por entender que o decreto municipal violou direito líquido e certo dos servidores, ingressou com o
presente mandamus para requerer que fosse mantido o regime especial de tempo integral e o pagamento
do respectivo adicional durante o período de 16 de outubro a 31 de dezembro de 2017, aos servidores do
IPAMB relacionados nos autos, suspendendo-se o ato lesivo. Ao final, pugnou pela confirmação da
medida liminar e a concessão integral da segurança pleiteada.
O juízo de origem declinou da competência e determinou a redistribuição do feito para esta 5ª Vara de
Fazenda Pública e Tutelas Coletivas (fls. 151 e 152).
Recebido o feito, o juízo entendeu que o pedido de liminar restou prejudicado e determinou a intimação da
autoridade coatora para, querendo, prestar as informações cabíveis (fl. 153).
As informações foram prestadas e constam às fls. 155-166. Inicialmente, o impetrado alegou a ausência
de direito líquido e certo, afirmando a impossibilidade da incorporação da gratificação de tempo integral,
vez que Lei Municipal nº 8.953/2012, da qual se originou o direito à incorporação da gratificação, padece
de ilegalidade e de inconstitucionalidade. Assim, requereu a denegação da segurança pleiteada.
Instado ao debate, o Ministério Público apresentou o parecer que está aditado às fls. 173-178. Em sua
parte mais expressiva, asseverou que há “... inconstitucionalidade formal no ato legislativo que fundamenta
o pleito, vez que compete privativamente ao chefe do Poder Executivo a iniciativa de lei que disponha
sobre regime jurídico de servidores públicos ...” (sic, fl. 178). Por isso, manifestou-se pelo reconhecimento
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
2. Fundamentos
Como é de ciência geral, o mandado de segurança será manejado quando o demandante – seja um
indivíduo ou uma pessoa jurídica – alegar a ocorrência de violação a um direito líquido e certo do qual seja
titular. É bem sabido, igualmente, que essa violação deverá ser tão suficientemente evidenciada que a
prova do fato e, via de consequência, do direito alegado, dispensará uma delongada instrução probatória.
Desse modo, a lesão ao direito invocado deverá ser tão manifesta que a sua aferição se dará de maneira
sumária. Por isso, há necessidade da adição da denominada prova pré-constituída, a qual se impõe como
elemento essencial para a aferição da violação alegada.
No caso presente, a impetrante alegou que a violação ao direito líquido e certo decorreu da
impossibilidade de ser suprimido o pagamento da gratificação de tempo integral, nos termos do decreto
editado pela Municipalidade. Aliás, segundo a impetrante “... O pagamento desse acréscimo
remuneratório sempre constituiu uma praxe da administração municipal brasileira, não só como forma de
proporcionar uma maior efetividade na prestação dos servidores, com a extensão da jornada normal, mas,
também, como forma de proporcionar uma razoável melhora dos baixos salários recebidos pelo servidor
público municipal ...” (sic, fl. 05).
Resta bem evidente, portanto, que o cerne do debate proposto pela impetrante não diz respeito à
incorporação da Gratificação por Tempo Especial de Trabalho. O que a impetrante reclamou,
expressamente, foi a impossibilidade de supressão do pagamento da Gratificação de Tempo Integral, no
período compreendido entre 16 de outubro a 31 de dezembro de 2017.
Importa, assim, apresentar a parte da legislação em que se apoia o pedido mandamental, a Lei Municipal
Lei 7.502/1990, que disciplinou o Estatuto dos Funcionários Públicos do Município de Belém, conforme
abaixo:
Art. 63. A gratificação de tempo integral ou de dedicação exclusiva será devida ao funcionário ocupante de
cargo efetivo, comissionado ou em função gratificada, quando convocado para prestação de serviços em
regime especial de trabalho.
Art. 64. A gratificação devida ao funcionário convocado a prestar serviço em regime de tempo integral ou
de dedicação exclusiva obedecerá às seguintes bases percentuais:
I - tempo integral: cinqüenta por cento do vencimento-base do cargo, com carga horária mínima de duas
horas, além da jornada normal de trabalho diária; e
§1°. A concessão da gratificação por regime especial de trabalho dependerá de prévia e expressa
autorização do Prefeito ou da Comissão Executiva da Câmara Municipal, sendo vedada a percepção
cumulativa.
[...]
§3º. O servidor efetivo que perceber a Gratificação por Regime Especial de Trabalho (art. 62, I, da Lei nº
7.502/90) por dez anos consecutivos ou quinze anos alternados, fará jus à incorporação da mesma em
sua remuneração, desde que tenha incidido o desconto da previdência durante a percepção da mesma.
(sem os grifos no original).
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Vale, nessa passagem, destacar o ensinamento de Mouta (2007), no sentido de que o direito líquido e
certo será aquele que resulta de fato comprovável de plano e que independe de maior instrução probatória
[por isso] a sua verificação deve ser extraída [diretamente] dos fatos suscitados no mandado de
segurança. Não por outra razão, para o mesmo autor, o ato supostamente abusivo praticado por
autoridade ficará sujeito a controle judicial, desde que o impetrante comprove a existência de direito líquido
e certo.
Nesse panorama, a existência de um direito líquido e certo violado se constitui na essência do mandado
de segurança, conformando o seu próprio mérito. Inexistindo a violação alegada, será insubsistente a
pretensão meritória da ação mandamental.
Feitas essas considerações precedentes, ressoa evidente que inexiste o direito líquido e certo reclamado
pela autora. Com efeito, por sua própria natureza excepcional, o pagamento das gratificações de tempo
integral ou de dedicação será devido ao funcionário quando este for convocado para prestação de serviços
em regime especial de trabalho. É isso o que se depreende, de modo claro e expresso, da redação do art.
63 da Lei Municipal Lei 7.502/1990.
Assim, é uma faculdade do gestor público convocar ou não o servidor a prestar serviços em regime
especial de trabalho. E essa faculdade, por óbvio, está conectada à própria natureza extraordinária desse
tipo de trabalho, pois, do contrário, algo que deveria ser esporádico acabaria se tornando permanente.
Épatente, pois, que inexiste o direito do servidor ao pagamento contínuo desse tipo de gratificação, visto
que a requisição do serviço em caráter extraordinário é uma faculdade da Administração Pública. Não
sobeja, portanto, nenhuma obrigação ao gestor no sentido de manter esse tipo de trabalho,
independentemente da sua real necessidade ou da disponibilidade orçamentária.
3. Dispositivo
Acaso inexistente recurso voluntário, a Secretaria Judicial deverá observar a Ordem de Serviço n°
001/2016, arquivando-se o feito com as cautelas legais, inclusive a baixa definitiva no sistema.
Proc. nº 0835199-58.2020814.0301
DESPACHO
FÓRUM CRIMINAL
A Excelentíssima Doutora ANGELA ALICE ALVES TUMA, Juíza Diretora do Fórum Criminal da Capital,
no uso de suas atribuições legais etc.
PORTARIA Nº 071/2020-Plantão/DFCrim
A Excelentíssima Doutora ANGELA ALICE ALVES TUMA, Juíza Diretora do Fórum Criminal da Capital,
no uso de suas atribuições legais etc.
Considerando a Portaria n.º 110/2016-DFCri, de 16/12/16, que alterou a Portaria n.º 070/2016-DFCri
Resolve:
26, 27 e 28/06 Dia: 26/06- 14h 13ª Vara Criminal da Capital Diretor (a) de Secretaria ou substituto:
às 17h
Dr. Augusto César da Luz Solange Maria Carneiro Matos
Dias: 27 a 28/06 Cavalcante, Juiz de Direito,
- 8h às 14h ou substituto. Servidor (a) de Secretaria:
Distribuição:
Oficiais de Justiça:
Operadores Sociais:
Art. 2º Poderá haver alteração desta Portaria a qualquer momento a critério da Administração, para se
adequar ao que determina o Art. 10, da Resolução 013/2009-GP.
prova incontroversa de que o(s) agente(s) estivesse(m) acobertado(s) por alguma excludente de ilicitude
ou de culpabilidade, ou de que o fato não tivesse significância na esfera penal. Assim, preenchidos os
requisitos do art. 41 do CPP e não havendo motivos para rejeitar a exordial acusatória ou absolver
sumariamente o acusado, recebo a denúncia, nos termos do artigo 56 da Lei nº 11.343/2006. 5- Conforme
consta dos documentos juntados ao Sistema Libra, o denunciado foi capturado portando quantidade de
entorpecente não expressiva e não preparada/embalada para a venda, inexiste notícia de que ele tenha
fornecido droga para alguém, com ele não foi encontrado dinheiro, ele não reagiu à prisão, não ostenta
antecedentes criminais e já está preso há quase quarenta e cinco dias. Nesse contexto, a custódia
cautelar do réu já não se mostra mais proporcional e necessária, haja vista que sua periculosidade não
está bem delineada no processo. Ademais, a segregação preventiva numa época de severas restrições
sanitárias decorrentes da propalada pandemia disseminada pelo COVID-19 deve ser reservada a casos
em que a liberdade do agente representa notório risco à ordem pública, à instrução processual ou à
aplicação da lei penal, o que não é o caso do acusado, que pode ser posto em liberdade mediante
cumprimento de medidas cautelares diversas da prisão. Em face do exposto, nos termos do art. 316 do
Código de Processo Penal, revogo a prisão preventiva do réu Alexandro Barreto e, com base no art. 319
do Código de Processo Penal, estabeleço a ele as seguintes obrigações: informar seu endereço
residencial em juízo no prazo de cinco dias a contar do restabelecimento do expediente forense
presencial, manter sempre atualizado seu endereço e comparecer a todos os atos processuais a que for
intimado. Ciente o acusado que o descumprimento de qualquer obrigação poderá ensejar novo decreto de
custódia cautelar. Expeça-se alvará de soltura, a fim de que o denunciado seja imediatamente posto em
liberdade se não estiver preso por força de outro processo. 6- Encerrada a suspensão do expediente
forense presencial, determino que a secretaria deste juízo designe data para a audiência de instrução e
julgamento, intime a defesa e a acusação, notifique a(s) pessoa(s) arrolada(s) pela(s) parte(s) e o(s)
réu(s), requisite a apresentação de quem estiver preso e, se for o caso, expeça carta precatória para a
oitiva de pessoa arrolada residente em outra comarca e intime as partes acerca da expedição da
precatória. 7- Dê-se ciência ao Ministério Público e à Defensoria Pública. 8- Como há o HC nº
08050691820208140000 impetrado em favor do denunciado, encaminhe-se cópia desta decisão à
desembargadora relatora, Dra. Vânia Valente do Couto Forte Bitar Cunha. Belém/PA, 12 de junho de
2020. Murilo Lemos Simão Juiz de Direito PROCESSO: 00081316020208140401 PROCESSO ANTIGO: --
-- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MURILO LEMOS SIMAO A??o: Ação Penal -
Procedimento Ordinário em: 15/06/2020 VITIMA:O. E. DENUNCIADO:JOSE VENANCIO DOS SANTOS
SILVA Representante(s): OAB 7890 - FERNANDO MAGALHAES PEREIRA (ADVOGADO) OAB 15053 -
FABRICIO MARTINS PEREIRA (ADVOGADO) DENUNCIADO:WAGNER SEBASTIAO SOARES
CARNEIRO Representante(s): OAB 20476 - MAURICIO PIRES RODRIGUES (ADVOGADO)
DENUNCIADO:JOSE FABRICIO SANTA BRIGIDA MENEZES Representante(s): OAB 7605 - PAULO
RONALDO MONTE DE M. ALBUQUERQUE (ADVOGADO) OAB 15589 - LUIZ CARLOS PINA MANGAS
JUNIOR (ADVOGADO) . Proc. n° 0008131-60.2020.8.14.0401 Réus: Jose Venancio dos Santos Silva e
outros DECISÃO O réu Jose Venancio dos Santos Silva pediu para ser transferido de estabelecimento
penal, pois responde a outro processo junto com corréus policiais militares pela prática de crime de
formação de milícia armada. Instado, o Ministério Público manifestou-se contrário à transferência. É o
relatório. Decido. Analisando a documentação apresentada pelo acusado José Venâncio, não se constata
nenhuma informação do sistema penitenciário indicando a necessidade da sua transferência. Nada há
acerca de eventual risco sofrido pelo interno em razão da existência de um outro processo movido contra
ele. Em face do exposto, indefiro o pedido de transferência. Dê-se ciência ao advogado e ao Ministério
Público. Belém/PA, 15 de junho de 2020. Murilo Lemos Simão Juiz de Direito PROCESSO:
00081316020208140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
MURILO LEMOS SIMAO A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 15/06/2020 VITIMA:O. E.
DENUNCIADO:JOSE VENANCIO DOS SANTOS SILVA Representante(s): OAB 7890 - FERNANDO
MAGALHAES PEREIRA (ADVOGADO) OAB 15053 - FABRICIO MARTINS PEREIRA (ADVOGADO)
DENUNCIADO:WAGNER SEBASTIAO SOARES CARNEIRO Representante(s): OAB 20476 - MAURICIO
PIRES RODRIGUES (ADVOGADO) DENUNCIADO:JOSE FABRICIO SANTA BRIGIDA MENEZES
Representante(s): OAB 7605 - PAULO RONALDO MONTE DE M. ALBUQUERQUE (ADVOGADO) OAB
15589 - LUIZ CARLOS PINA MANGAS JUNIOR (ADVOGADO) . Proc. n° 0008131-60.2020.8.14.0401
Réus: Jose Venancio dos Santos Silva e outros DECISÃO 1- O Ministério Público ofereceu denúncia
contra Jose Venancio dos Santos Silva, Wagner Sebastiao Soares Carneiro e Jose Fabricio Santa Brigida
Menezes pela prática dos crimes tipificados no art. 33 da Lei nº 11.343/2006 e no art. 14 da lei
10.826/2003, fatos ocorridos em 22/05/2020. 2- Notificados, os denunciados ofereceram defesa preliminar.
José Fabrício e José Venâncio sustentaram que não sabiam da existência da droga e da arma
1761
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
transportada por Wagner, e pediram a revogação da prisão preventiva. Wagner, por sua vez, assumiu que
iria vender droga, desconhecia a existência da arma de fogo e isentou os corréus de responsabilidade
penal pelo tráfico de entorpecente. 3- Da leitura da peça vestibular, não se extrai a ocorrência de denúncia
inepta, uma vez que, no caso, há descrição satisfatória do verbo núcleo do tipo penal em análise, e não há
necessidade, pelo menos nesse momento inicial, de se especificar exaustivamente a conduta dos
denunciados, bastando haver indícios suficientes de autoria e materialidade capazes de justificar a
persecução penal. Especificamente em relação ao argumento de ausência de justa causa, não há razão à
Defesa, considerando que a denúncia se baseou em elementos colhidos em inquérito policial que
demonstraram indícios de autoria e materialidade suficientes para iniciar a ação penal. A questão
suscitada pela defesa acerca da suposta ausência de dolo deverá ser melhor avaliada após a instrução
processual, pois diz respeito ao mérito da acusação. 4- Portanto, em que pesem as alegações das
defesas, a denúncia apresentou todos os requisitos viabilizadores da ação penal: o fato narrado tipifica,
em tese, delito não prescrito; a imputação expõe o fato criminoso em sua inteireza, permitindo à(s)
pessoa(s) acusada(s) o pleno exercício do contraditório e da ampla defesa; os elementos de convicção
apurados pelo denunciante são, à primeira vista, idôneos e conferem justa causa à acusação, inexistindo,
até agora, prova incontroversa de que o(s) agente(s) estivesse(m) acobertado(s) por alguma excludente
de ilicitude ou de culpabilidade, ou de que o fato não tivesse significância na esfera penal. Assim,
preenchidos os requisitos do art. 41 do CPP e não havendo motivos para rejeitar a exordial acusatória ou
absolver sumariamente os acusados, recebo a denúncia, nos termos do artigo 56 da Lei nº 11.343/2006.
5- Como o expediente forense presencial está previsto para retornar no dia 01/07/2020 (Portaria Conjunta
nº 14/2020 - GP), designo o dia 13/07/2020, às 10h, para a audiência de instrução e julgamento. Intimem-
se a defesa e a acusação. Notifiquem-se a(s) pessoa(s) arrolada(s) pela(s) parte(s). Cite(m)-se o(s) réu(s).
Requisite-se a apresentação de quem estiver segregado. Como se trata de réus presos, as diligências
devem ser cumpridas com urgência, se necessário por meio do oficial de justiça plantonista. 6- No que
tange aos pedidos de revogação de prisão preventiva formulados pelos denunciados, embora as defesas
tenham sustentado que a segregação é medida descabida, não há nenhum fato novo apurado em juízo a
mitigar ou a invalidar os fundamentos da decisão na qual a custódia cautelar dos acusados foi decretada.
Os documentos e depoimentos que integram o inquérito policial indicam a existência de prova da
materialidade e indícios satisfatórios de autoria, sendo a custódia preventiva medida imperativa para
garantir a ordem pública, nos exatos termos da decisão que aferiu a legalidade da prisão em flagrante e a
necessidade da prisão cautelar. Nesse passo, mantenho, pelos seus próprios fundamentos, a decisão
prolatada em 23/05/2020 e, consequentemente, indefiro os pedidos de revogação de prisão preventiva. 7-
Dê-se ciência ao Ministério Público e aos advogados. Belém/PA, 15 de junho de 2020. Murilo Lemos
Simão Juiz de Direito PROCESSO: 00075539720208140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MURILO LEMOS SIMAO A??o: Ação Penal -
Procedimento Ordinário em: 16/06/2020 VITIMA:O. E. DENUNCIADO:RAUL TAVARES COSTA. Proc. nº
0007553-97.2020.8.14.0401 Denunciado(s): RAUL TAVARES COSTA DESPACHO 1- Notifique(m)-se o(s)
acusado(s) para oferecer defesa prévia, por escrito, no prazo de 10 dias, conforme prescreve o art. 55 da
Lei 11.343/2006. 2- Se não houver resposta, nomeio desde já o representante da Defensoria Pública
atuante nesta Comarca para oferecê-la no prazo de dez dias, concedendo-lhe vista dos autos. 3-
Apresenta a defesa, voltem conclusos. Belém/PA, 16 de junho de 2020. Murilo Lemos Simão Juiz de
Direito PROCESSO: 00076552220208140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MURILO LEMOS SIMAO A??o: Ação Penal -
Procedimento Ordinário em: 16/06/2020 DENUNCIADO:SAULO MARCOS DA SILVA Representante(s):
OAB 123456789 - DEFENSORIA PUBLICA (DEFENSOR) DENUNCIADO:MAYCO BARBOSA FERREIRA
Representante(s): OAB 123456789 - DEFENSORIA PUBLICA (DEFENSOR) VITIMA:E. B. S. VITIMA:D.
M. G. VITIMA:E. C. C. P. . Proc. nº 0007655-22.2020.814.0401 Denunciado(s): Saulo Marcos da Silva e
Mayco Barbosa Ferreira DESCISÃO 1- Em ralação aos réus, a Defensoria Pública apresentou resposta à
acusação argumentando que se manifestará sobre o mérito após a instrução processual; não arguiu
preliminares. 2- Nesse passo, verifica-se que nos autos não há provas para a absolvição sumária
mencionada no art. 397 do CPP, haja vista que, por enquanto, não há manifesta causa excludente de
ilicitude ou de culpabilidade, o fato narrado na denúncia, em tese, constitui crime, e, por fim, não está
extintiva da punibilidade. 3- Destarte, como o expediente forense presencial está previsto para retornar no
dia 01/07/2020 (Portaria Conjunta nº 14/2020 - GP), designo, nos termos do art. 399 do CPP, o dia
14/07/2020, às 10h, para a audiência de instrução e julgamento. Notifiquem-se a(s) pessoa(s) arrolada(s)
pela(s) parte(s) e o(s) réu(s); requisite-se a apresentação de quem estiver segregado. Como se trata de
réus presos, as diligências devem ser cumpridas com urgência, se necessário por meio do oficial de justiça
plantonista. 4- Caso alguma das pessoas arroladas pelas partes resida em outra comarca, expeça-se carta
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
precatória para que o juízo deprecado realize a oitiva, consignando na missiva o prazo de 40 (quarenta)
dias para cumprimento da diligência; intimem-se a acusação e a defesa acerca da expedição da carta
precatória. 5- O denunciado Saulo, por meio de advogado, postulou a revogação de sua prisão preventiva
argumentando, em síntese, ser descabida a segregação. Em que pese o pedido formulado, verifica-se que
nos autos não há fato novo a mitigar ou a invalidar os fundamentos da decisão na qual a segregação
cautelar de Saulo foi decretada. Os documentos e depoimentos que integram o inquérito policial indicam a
existência de prova da materialidade e indícios satisfatórios de autoria, sendo a custódia cautelar medida
imperativa para garantir a ordem pública, nos exatos termos da decisão que aferiu a legalidade da prisão
em flagrante e a necessidade da custódia. Nesse passo, mantenho, pelos seus próprios fundamentos, a
decisão prolatada em 03/05/2020 e, consequentemente, indefiro o pedido de revogação de prisão
preventiva. 6- Intimem-se a defesa e a acusação. Belém/PA, 16 de junho de 2020. Murilo Lemos Simão
Juiz de Direito PROCESSO: 00083411420208140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MURILO LEMOS SIMAO A??o: Ação Penal -
Procedimento Ordinário em: 16/06/2020 VITIMA:M. S. F. DENUNCIADO:SELMA SANTOS DOS SANTOS
DENUNCIADO:IVANDERSON OLIVEIRA DE CASTRO DENUNCIADO:WILLIAMIS DAVID SOARES DA
SILVA. Proc. nº 0008341-14.2020.814.0401 Denunciado(s): Selma Santos dos Santos, Ivanderson Oliveira
de Castro e Williamis David Soaresda Silva DESPACHO 1- Em ralação aos réus, a Defensoria Pública
apresentou resposta à acusação, oportunidade em que postulou a absolvição sumária (o fato seria atípico,
pois os bens subtraídos são de pequeno valor e foram recuperados pela vítima) ou a rejeição parcial da
denúncia (pois não foi comprovado o rompimento do obstáculo nem a escalada para a subtração da res
furtivae). 2- Em que pesem os argumentos da defesa, não há como reconhecer a atipicidade da conduta
sem antes instruir o feito, pois os elementos de convicção até agora apurados denotam que as
circunstâncias do furto (tal como narradas na denúncia) e os maus antecedentes dos denunciados tornam
duvidosa a suposta ausência de ofensividade, lesividade e reprovabilidade da conduta, sendo necessário
melhor perquirir sobre a periculosidade social dos agentes. Já a questão envolvendo a falta de prova
acerca das qualificadoras mencionadas na peça acusatória será avaliada ao final da instrução, não
havendo fundamento para rejeitar parcialmente a denúncia. 3- Nesse passo, verifica-se que nos autos não
há provas para a absolvição sumária mencionada no art. 397 do CPP, haja vista que, por enquanto, não
há manifesta causa excludente de ilicitude ou de culpabilidade, o fato narrado na denúncia, em tese,
constitui crime, e, por fim, não está extintiva da punibilidade. 4- Destarte, como o expediente forense
presencial está previsto para retornar no dia 01/07/2020 (Portaria Conjunta nº 14/2020 - GP), designo, nos
termos do art. 399 do CPP, o dia 15/07/2020, às 10h, para a audiência de instrução e julgamento.
Notifiquem-se a(s) pessoa(s) arrolada(s) pela(s) parte(s) e o(s) réu(s); requisite-se a apresentação de
quem estiver segregado. Como se trata de réus presos, as diligências devem ser cumpridas com urgência,
se necessário por meio do oficial de justiça plantonista. 5- Caso alguma das pessoas arroladas pelas
partes resida em outra comarca, expeça-se carta precatória para que o juízo deprecado realize a oitiva,
consignando na missiva o prazo de 40 (quarenta) dias para cumprimento da diligência; intimem-se a
acusação e a defesa acerca da expedição da carta precatória. 6- Intimem-se a defesa e a acusação.
Belém/PA, 16 de junho de 2020. Murilo Lemos Simão Juiz de Direito
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
RESENHA: 17/06/2020 A 18/06/2020 - SECRETARIA DA 10ª VARA CRIMINAL DE BELEM - VARA: 10ª
VARA CRIMINAL DE BELEM PROCESSO: 00000064520168140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JOSE IRANILDO BALDEZ DO NASCIMENTO
A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 17/06/2020 DENUNCIADO:VALBERSON FELIPE LOBO
FREITAS Representante(s): OAB 11111 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR)
DENUNCIADO:ALEXANDRE BRUNO ABREU DO VALE Representante(s): OAB 19214 - JEAN DOS
PASSOS LIMA (ADVOGADO) VITIMA:G. M. L. . CERTIDÃO - Audiência não realizada Certifico, em
virtude das atribuições que me são conferidas por Lei, que, em virtude do estabelecido na PORTARIA
CONJUNTA Nº 1/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI de 13/03/2020 publicada no DJe Edição nº 6859/2020 de
19/03/2020, na PORTARIA CONJUNTA Nº 4/2020-GP de 19/03/2020 publicada no DJe Edição nº
6860/2020 de 20/03/2020 e na PORTARIA CONJUNTA Nº 5/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI de 23/03/2020
publicada no DJe Edição nº 6862/2020 de 24/03/2020, a audiência designada para o dia de hoje
(17/06/2020; 11:00 horas), nos autos do processo em epígrafe, não pôde ser realizada. Considerando
isso, certifico que, nos termos do Provimento nº 006/2006 da CJRMB, e de ordem remota da Exma. Sra.
Dra. Sandra Maria Ferreira Castelo, Juíza de Direito Titular desta Vara, no interesse da ação penal em
epígrafe, REDESIGNO AUDIÊNCIA DE INSTRUÇ¿O E JULGAMENTO PARA O DIA 10/09/2020 ÀS 10:00
HORAS. O referido é verdade e dou fé. Belém/PA, 17 de junho de 2020. José Iranildo Baldez do
Nascimento Diretor de Secretaria - 10a Vara Criminal de Belém/PA PROCESSO: 00015038920198140401
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JOSE IRANILDO
BALDEZ DO NASCIMENTO A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 17/06/2020 VITIMA:O. E.
DENUNCIADO:SIMONE BAIA SALES Representante(s): OAB 11111 - DEFENSORIA PUBLICA DO
ESTADO DO PARA (DEFENSOR) DENUNCIANTE:SEGUNDA PROMOTORIA DE
JUSTICA/ENTORPECENTES. CERTIDÃO - Audiência não realizada Certifico, em virtude das atribuições
que me são conferidas por Lei, que, em virtude do estabelecido na PORTARIA CONJUNTA Nº 1/2020-
GP/VP/CJRMB/CJCI de 13/03/2020 publicada no DJe Edição nº 6859/2020 de 19/03/2020, na PORTARIA
CONJUNTA Nº 4/2020-GP de 19/03/2020 publicada no DJe Edição nº 6860/2020 de 20/03/2020 e na
PORTARIA CONJUNTA Nº 5/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI de 23/03/2020 publicada no DJe Edição nº
6862/2020 de 24/03/2020, a audiência designada para o dia de hoje (17/06/2020; 11:30 horas), nos autos
do processo em epígrafe, não pôde ser realizada. Considerando isso, certifico que, nos termos do
Provimento nº 006/2006 da CJRMB, e de ordem remota da Exma. Sra. Dra. Sandra Maria Ferreira
Castelo, Juíza de Direito Titular desta Vara, no interesse da ação penal em epígrafe, REDESIGNO
AUDIÊNCIA DE INSTRUÇ¿O E JULGAMENTO PARA O DIA 18/08/2020 ÀS 09:00 HORAS. O referido é
verdade e dou fé. Belém/PA, 17 de junho de 2020. José Iranildo Baldez do Nascimento Diretor de
Secretaria - 10a Vara Criminal de Belém/PA PROCESSO: 00138964620198140401 PROCESSO ANTIGO:
---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JOSE IRANILDO BALDEZ DO NASCIMENTO
A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 17/06/2020 VITIMA:O. E. DENUNCIADO:JOSIVALDO
RIBEIRO TEIXEIRA Representante(s): OAB 21092 - ANDRE PENNA SOUZA (ADVOGADO) OAB 10224 -
OLGA DARCY GOUVEA MENDES DE SOUZA (ADVOGADO) . CERTIDÃO - Audiência não realizada
Certifico, em virtude das atribuições que me são conferidas por Lei, que, em virtude do estabelecido na
PORTARIA CONJUNTA Nº 1/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI de 13/03/2020 publicada no DJe Edição nº
6859/2020 de 19/03/2020, na PORTARIA CONJUNTA Nº 4/2020-GP de 19/03/2020 publicada no DJe
Edição nº 6860/2020 de 20/03/2020 e na PORTARIA CONJUNTA Nº 5/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI de
23/03/2020 publicada no DJe Edição nº 6862/2020 de 24/03/2020, a audiência designada para o dia de
hoje (17/06/2020; 09:00 horas), nos autos do processo em epígrafe, não pôde ser realizada. Considerando
isso, certifico que, nos termos do Provimento nº 006/2006 da CJRMB, e de ordem remota da Exma. Sra.
Dra. Sandra Maria Ferreira Castelo, Juíza de Direito Titular desta Vara, no interesse da ação penal em
epígrafe, REDESIGNO AUDIÊNCIA DE INSTRUÇ¿O E JULGAMENTO PARA O DIA 05/04/2021 ÀS 10:00
HORAS. O referido é verdade e dou fé. Belém/PA, 17 de junho de 2020. José Iranildo Baldez do
Nascimento Diretor de Secretaria - 10a Vara Criminal de Belém/PA PROCESSO: 00258713620178140401
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JOSE IRANILDO
BALDEZ DO NASCIMENTO A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 17/06/2020 VITIMA:O. E.
DENUNCIADO:MARINETE CARDOSO Representante(s): OAB 16804 - MAXIMILIANO DE ARAUJO
COSTA (ADVOGADO) DENUNCIANTE:PRIMEIRA PROMOTORIA DE ENTORPECENTES. CERTIDÃO -
Audiência não realizada Certifico, em virtude das atribuições que me são conferidas por Lei, que, em
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
COSTA DOS SANTOS foi preso em flagrante nos autos do processo nº 0007657-89.2020.8.14.0401, e o
acusado ALEXANDRE MACIEL DA SILVA encontra-se preso à título de cumprimento de pena no
processo 0010682-18.2017.8.14.0401, circunstâncias essas que obstam a suspensão condicional do
processo. Assim sendo e tendo em vista que a denúncia apresentada pelo RMP preenche
satisfatoriamente os requisitos previstos no art. 41, do CPP, posto que qualifica os réus, narra
adequadamente o fato delituoso e a suas circunstâncias, tipifica a conduta dos acusados e contém rol de
testemunhas, RECEBO a exordial acusatória determinando: 1- Citem-se os réus PAULO RICARDO DO
ROSÁRIO COSTA DOS SANTOS e ALEXANDRE MACIEL DA SILVA para que, no prazo de 15 (quinze)
dias, constituam advogado ou manifestem interesse pelo patrocínio da Defensoria Pública e apresentem
suas Respostas à Acusação, ocasião em que poderão arguir tudo que entenderem pertinentes às suas
defesas, bem como arguir preliminares e pleitearem produção de provas e apresentar rol de testemunhas;
2- Caso os réus não apresentem suas Respostas à Acusação no prazo acima determinado remetam-se os
autos à Defensoria Pública para que apresente a referida peça defensiva no prazo em dobro; 3- Caso os
réus já possuam advogados constituídos, sejam os mesmos intimados por edital para apresentação das
Respostas à Acusação. Cumpra-se com a devida URGÊNCIA, uma vez que se trata de processo
envolvendo réus presos por outros processos. Belém, 18 de junho de 2020. Sandra Maria Ferreira Castelo
Branco Juíza de Direito Titular da 10ª Vara Criminal de Belém PROCESSO: 00071044220208140401
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): SANDRA MARIA
FERREIRA CASTELO BRANCO A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 18/06/2020
DENUNCIADO:ELIELSON JUNHO SOUZA GOMES Representante(s): OAB 11111 - DEFENSORIA
PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) VITIMA:C. G. A. . Processo nº: 0007104-
42.2020.8.14.0401 Pedido de Revogaç¿o de Pris¿o Requerente: Elielson Junho de Souza Gomes
Capitulaç¿o: Art. 157, §2º, inciso II, do CP. DECIS¿O INTERLOCUTÓRIA RH Vistos etc... Trata-se de
Pedido de Liberdade Provisória/Revogaç¿o da Pris¿o Preventiva, protocolado pela Defensoria Pública do
Estado do Pará em favor de ELIELSON JUNHO DE SOUZA GOMES, alegando, em apertada síntese, a
ausência de justa causa à segregação cautelar, uma vez que não estão preenchidos os requisitos
previstos no art. 312, do CPP, bem como pelo fato de haver alta chance de contágio pelo COVID-19 nas
prisões estaduais. Instado a se manifestar, o Ministério Público, por meio de seu Representante, foi
favorável ao pedido, aduzindo n¿o só que o acusado não registra antecedentes criminais, o que
demonstra ter sido esse um fato isolado em sua vida, como também que a vítima recuperou seus
pertences. É o relatório. Decido. Compulsando os autos verifico que o réu está sendo acusado da prática
do crime tipificado no art. 157, §2º, inciso II, do CP. Analisando atentamente os autos entendo que
inexistem motivos para manutenção da prisão cautelar do requerente. Assim o é, pois se trata de crime de
roubo cujas circunstâncias, pelo que dos autos consta até o presente momento, foram comuns à espécie,
de modo que no caso de uma eventual condenação, a pena a ser aplicada não seria suficiente para
ensejar o regime fechado para o seu cumprimento, regime esse que é o das prisões preventivas. Ademais,
verifico que o réu não ostenta registro em sua certidão de antecedentes criminais, o que é indício de que
esse tenha sido um fato isolado em sua vida, devendo ser levado em consideração ainda o fato da vítima
ter recuperado seus pertences, de modo que não houve efetivo prejuízo material. Logo, entendo que a
medida extrema é incompatível com o caso analisado no presente processo. Ademais, não existe nos
autos nenhum elemento de prova que demonstre ser o acusado nocivo à garantia da ordem pública, que
se evadirá do distrito da culpa, que interferirá na instrução processual ou, menos ainda, que sua liberdade
acarretará risco à ordem econômica. Por todo o exposto, acolho o pedido de liberdade de ELIELSON
JUNHO DE SOUZA GOMES, REVOGANDO a prisão preventiva anteriormente decretada, substituindo a
medida extrema pelas seguintes medidas cautelares previstas no art. 319, do CPP: 1- Não se ausentar da
comarca por mais de 07 (sete) dias sem prévia comunicação e autorização deste juízo; 2- Comparecer a
todos os atos processuais aos quais for intimado; 3- Não frequentar bares, boates, casas de show e
similares; 4- Se abster de consumir bebidas alcoólicas; 5- Se recolher em sua residência, respeitando as
medidas sanitárias determinadas pelas autoridades de saúde, especialmente a OMS (Organização
Mundial de Saúde), o Ministério da Saúde e as Secretarias de Saúde do Estado do Pará e do Município de
Belém, a fim de evitar uma maior propagação do novo coronavírus; 6- Não portar armas de qualquer
natureza; 7- Sempre manter se eu endereço atualizado perante esta unidade judicial. Expeça-se,
imediatamente, Alvará de Soltura em nome do réu, se por al ele não estiver preso. Ressalta-se que o
descumprimento de qualquer uma das medidas acima impostas pode ensejar a expedição de novo decreto
prisional em desfavor do acusado, devendo esta observação constar no respectivo Alvará de Soltura. Dê-
se ciência às partes. Cumpra-se com as cautelas legais e com URGÊNCIA. Belém, 18 de junho de 2020.
Sandra Maria Ferreira Castelo Branco Juíza de Direito Titular da 10ª Vara Criminal de Belém PROCESSO:
00072420920208140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
JEFFERSON ALCANTARA VEIGA DE OLIVEIRA A??o: Inquérito Policial em: 18/06/2020 VITIMA:O. E.
INDICIADO:MARCOS BARROSO FERRAO Representante(s): OAB 3944 - JOAQUIM DIAS DE
CARVALHO (ADVOGADO) . ATO ORDINATORIO R. h. Em conformidade com os ditames do art. 93, XIV,
da CF e do Provimento nº. 006/2006-CGJR, em seu art. 1º., inciso I, procedo a remessa dos presentes
autos à Secretaria do Ministério Público Estadual. Belém/PA, 18 de junho de 2.020. Jefferson Alcântara
Analista Judiciário PROCESSO: 00079592120208140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): SANDRA MARIA FERREIRA CASTELO BRANCO
A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 18/06/2020 DENUNCIADO:REGINALDO DE SOUSA
SOARES VITIMA:O. E. . Processo nº: 0007959-21.2020.8.14.0401 Pedido de Revogação de Prisão
Requerente: Reginaldo de Sousa Soares Capitulação: Art. 33, caput, da Lei nº 11.343/06. DECISÃO
INTERLOCUTÓRIA RH Vistos etc... Trata-se de Pedido de Liberdade Provisória/Revogação da Prisão
Preventiva, protocolado pela Defensoria Pública do Estado do Pará em favor de REGINALDO DE SOUSA
SOARES, alegando, em apertada síntese, que inexiste justa causa a manutenção da custódia cautelar do
acusado, uma vez que existe alto risco de contaminação pelo COVID-19 nas casas penais do estado.
Aduz, por fim, que o requerente ¿não praticou nenhum crime com violência ou grave ameaça¿, de modo
que pode responder ao processo em liberdade, já que não estão satisfeitos os requisitos do art. 312, do
CPP. Instado a se manifestar, o Ministério Público, por meio de sua Representante, foi contrário ao pedido,
aduzindo que a prisão do acusado se faz necessária à garantia da ordem pública, dada a gravidade
concreta do delito, bem como que pelo fato do acusado responder a outro processo por crime bastante
grave, qual seja, o de estupro de vulnerável, e ainda, que não restou nem minimante comprovado que o
mesmo faça parte do grupo de risco de contaminação pelo COVID-19, sendo que, no entender o órgão
ministerial, a pandemia não pode ser utilizada como justificativa para a soltura de todo e qualquer preso,
mormente aqueles que cometeram crimes graves. É o relatório. Decido. Compulsando os autos verifico
que o réu REGINALDO DE SOUSA SOARES, está sendo acusado da prática do crime tipificado no art.
33, caput, da Lei nº 11.343/06. Segundo consta nos autos até o presente momento, no dia 17 de maio de
2020 o acusado REGINALDO DE SOUSA SOARES foi preso em flagrante com 02 (duas) embalagens
pesando 139g de substância assemelhada à maconha e mais a quantia de R$ 1.475,00. Na hipótese dos
autos, com a devida vênia à d. Defensora Pública que está patrocinando a defesa do Requerente, entendo
que a prisão do acusado se faz necessária à garantia da ordem pública. Assim o é, pois, ao contrário do
aduzido na petição ora analisada, vê-se que a quantidade de droga apreendida não é das menores, bem
como a quantia em dinheiro, fatores esses que são indicativos de certa habitualidade na mercancia de
entorpecentes por parte do acusado, o que denota a maior gravidade do caso ora analisado. Ademais,
como muito bem asseverou a d. RMP, a periculosidade do réu pode ainda ser evidenciada por meio da
sua certidão de Antecedentes Criminais acostada aos autos, na qual consta que ele responde ao processo
nº 0003492-38.2016.8.14.0401, pela suposta prática do crime de estupro de vulnerável, tipificado no art.
217-A, do CP, de modo que a sua prisão se mostra necessária, também, para que se evite a reiteração
delitiva, já que solto, ele poderá voltar a delinquir. É imperioso ainda ressaltar que não existe comprovação
nos autos, nem minimamente, que o acusado faça parte do grupo de risco, no qual a contaminação pelo
COVID-19 é mais grave, para que pudesse ser beneficiado com a liberdade provisória, sendo certo, ainda,
que o Governo do Estado do Pará vem empreendendo esforços no sentido de minimizar os efeitos da
proliferação do novo coronavírus, tendo instituído a quarentena de isolamento social no âmbito de estado
e ainda implementado políticas e diretrizes a fim de evitar uma contaminação em massa nos presídios,
tendo inclusive suspendido o direito de visitação aos presos. No presente momento, portanto, tem-se que
a prisão do acusado se faz necessária à garantia da ordem pública, evidenciada pela sua periculosidade,
comprovada pela existência de registros em sua certidão de antecedentes criminais, bem como para evitar
a reiteração delitiva, já que mesmo solto em outro processo, ele voltou a delinquir. Por todo o exposto,
rejeito o pedido de liberdade provisória e MANTENHO a prisão preventiva do acusado REGINALDO DE
SOUSA SOARES, para garantia da ordem pública, nos termos do art. 312, do CPP. Dê-se ciência às
partes. Cumpra-se com as cautelas legais. Belém, 18 de junho de 2020. Sandra Maria Ferreira Castelo
Branco Juíza de Direito Titular da 10ª Vara Criminal de Belém PROCESSO: 00086348120208140401
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): SANDRA MARIA
FERREIRA CASTELO BRANCO A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 18/06/2020 VITIMA:J. S.
B. DENUNCIADO:JONAS SANTA BRIGIDA PAIVA Representante(s): OAB 8419 - FRANCISCO
LINDOLFO COELHO DOS SANTOS (ADVOGADO) . Processo nº: 0008634-81.2020.8.14.0401 Denúncia
e Pedido de Revogação de Prisão Réu/Requerente: Jonas Santa Brígida Paiva Capitulação: Art. 157, §2º,
inciso II e §2º-A, inciso I, do CP. DECISÃO INTERLOCUTÓRIA RH Vistos etc... A denúncia oferecida pelo
RMP preenche todos os requisitos previstos no art. 41, do CPP, posto que qualifica adequadamente o réu,
narra satisfatoriamente o fato delituoso e as suas circunstâncias, tipifica a conduta do acusado e contém
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
rol de testemunha e pedido de produção de provas, razão pela qual a RECEBO, determinando: 1- Cite-se
o réu JONAS SANTA BRÍGIDA PAIVA para que constitua advogado ou manifeste interesse no patrocínio
da Defensoria Pública e ofereça a sua Resposta à Acusação, ocasião em que poderá arguir tudo que
entender pertinente à sua defesa, bem como questões preliminares, e ainda, pedir produção de provas; 2-
Caso transcorrido o prazo acima determinado e o acusado não constituir advogado ou não apresentar a
referida peça defensiva, remetam-se os autos à Defensoria Pública para que apresente a Resposta à
Acusação, no prazo em dobro; 3- Caso o réu já possua advogado constituído, seja o mesmo intimado por
edital para apresentar a Resposta à Acusação em favor do mesmo. Passo agora a analisar o pedido de
liberdade provisória protocolado pela Defensoria Pública em favor do réu JONAS SANTA BRÍGIDA PAIVA,
alegando, em apertada síntese, que inexiste justa causa a manutenção da custódia cautelar do acusado,
uma vez que existe alto risco de contaminação pelo COVID-19 nas casas penais do estado. Aduz, por fim,
que o requerente ¿não praticou nenhum crime com violência ou grave ameaça¿, de modo que pode
responder ao processo em liberdade, já que não estão satisfeitos os requisitos do art. 312, do CPP.
Instado a se manifestar, o Ministério Público, por meio de seu Representante, foi contrário ao pedido,
aduzindo que a prisão do acusado se faz necessária à garantia da ordem pública, sendo que o mesmo
ainda não foi nem citado para que o processo seja iniciado, ressaltando que o réu responde a outros
processos, o que evidencia a sua periculosidade, e ainda, que não restou nem minimante comprovado que
o mesmo faça parte do grupo de risco de contaminação pelo COVID-19, sendo que, no entender o órgão
ministerial, a pandemia não pode ser utilizada como justificativa para a soltura de todo e qualquer preso,
mormente aqueles que cometeram crimes graves. É o relatório. Decido. Compulsando os autos verifico
que o réu JONAS SANTA BRÍGIDA PAIVA, está sendo acusado da prática do crime tipificado no art. 157,
§2º, inciso II e §2º-A, inciso I, do CP. Na hipótese dos autos, com a devida vênia à d. Defensora Pública
que está patrocinando a defesa do Requerente, entendo que a prisão do acusado se faz necessária à
garantia da ordem pública. Assim o é, pois, ao contrário do aduzido na petição ora analisada, trata-se de
crime praticado com violência e grave ameaça à pessoa, sendo que na hipótese dos autos, o delito foi
cometido por dois assaltantes, o requerente e um comparsa ainda não identificado, e com o emprego de
uma arma de fogo. Ademais, o modus operandi empregado na prática do delito, denota a periculosidade
do acusado, o qual, juntamente com seu comparsa ainda não identificado abordaram a vítima e apontaram
a arma de fogo em direção ao rosto da mesma, exigindo que ela entregasse seus pertences, conduta essa
que foi suficiente para que ela fosse despojada de seus bens sem reação alguma e que, de certo, gerou
enorme temor na mesma. Vê-se que a conduta do requerente foi grave, posto que o crime é duplamente
qualificado, tendo a vítima sido exposta a enorme risco de morte e tamanha violência psicológica ao ter
contra seu rosto a arma de fogo apontada, fato esse que demonstra a audácia e o destemor do réu, e,
consequentemente, a sua periculosidade, de modo que a sua segregação se faz necessária à garantia da
ordem pública. Não bastasse isso, consta na certidão de antecedentes criminais do acusado, acostada
nos autos do IPL anexo, que o mesmo responde a outros dois processos, quais sejam, os de nºs 0015763-
74.2019.8.14.0401 e 0029034-24.2017.8.14.0401, este último inclusive pela prática do crime de roubo,
também qualificado, o que denota ser o réu afeto à prática de crimes e é indicativo de que, caso solto, ele
volte a delinquir, de modo que sua prisão também se faz necessária para que se evite a reiteração delitiva.
É imperioso ainda ressaltar que não existe comprovação nos autos, nem minimamente, que o acusado
faça parte do grupo de risco, no qual a contaminação pelo COVID-19 é mais grave, para que pudesse ser
beneficiado com a liberdade provisória, sendo certo, ainda, que o Governo do Estado do Pará vem
empreendendo esforços no sentido de minimizar os efeitos da proliferação do novo coronavírus, tendo
instituído a quarentena de isolamento social no âmbito de estado e ainda implementado políticas e
diretrizes a fim de evitar uma contaminação em massa nos presídios, tendo inclusive suspendido o direito
de visitação aos presos. No presente momento, portanto, tem-se que a prisão do acusado se faz
necessária à garantia da ordem pública, evidenciada pela sua periculosidade, comprovada pelo seu
modus operandi e pela presença de outros registros em sua certidão de antecedentes criminais, inclusive
pela prática do mesmo tipo delitivo. Por todo o exposto, rejeito o pedido de liberdade provisória e
MANTENHO a prisão preventiva do acusado JONAS SANTA BRÍGIDA PAIVA, para garantia da ordem
pública, nos termos do art. 312, do CPP. Dê-se ciência às partes. Cumpra-se com as cautelas legais.
Belém, 18 de junho de 2020. Sandra Maria Ferreira Castelo Branco Juíza de Direito Titular da 10ª Vara
Criminal de Belém PROCESSO: 00086348120208140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): SANDRA MARIA FERREIRA CASTELO BRANCO
A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 18/06/2020 VITIMA:J. S. B. DENUNCIADO:JONAS
SANTA BRIGIDA PAIVA Representante(s): OAB 8419 - FRANCISCO LINDOLFO COELHO DOS SANTOS
(ADVOGADO) . Processo nº: 0008634-81.2020.8.14.0401 Denúncia e Pedido de Revogação de Prisão
Réu/Requerente: Jonas Santa Brígida Paiva Capitulação: Art. 157, §2º, inciso II e §2º-A, inciso I, do CP.
1768
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA RH Vistos etc... A denúncia oferecida pelo RMP preenche todos os
requisitos previstos no art. 41, do CPP, posto que qualifica adequadamente o réu, narra satisfatoriamente
o fato delituoso e as suas circunstâncias, tipifica a conduta do acusado e contém rol de testemunha e
pedido de produção de provas, razão pela qual a RECEBO, determinando: 1- Cite-se o réu JONAS
SANTA BRÍGIDA PAIVA para que constitua advogado ou manifeste interesse no patrocínio da Defensoria
Pública e ofereça a sua Resposta à Acusação, ocasião em que poderá arguir tudo que entender pertinente
à sua defesa, bem como questões preliminares, e ainda, pedir produção de provas; 2- Caso transcorrido o
prazo acima determinado e o acusado não constituir advogado ou não apresentar a referida peça
defensiva, remetam-se os autos à Defensoria Pública para que apresente a Resposta à Acusação, no
prazo em dobro; 3- Caso o réu já possua advogado constituído, seja o mesmo intimado por edital para
apresentar a Resposta à Acusação em favor do mesmo. Passo agora a analisar o pedido de liberdade
provisória protocolado pela Defensoria Pública em favor do réu JONAS SANTA BRÍGIDA PAIVA,
alegando, em apertada síntese, que inexiste justa causa a manutenção da custódia cautelar do acusado,
uma vez que existe alto risco de contaminação pelo COVID-19 nas casas penais do estado. Aduz, por fim,
que o requerente ¿não praticou nenhum crime com violência ou grave ameaça¿, de modo que pode
responder ao processo em liberdade, já que não estão satisfeitos os requisitos do art. 312, do CPP.
Instado a se manifestar, o Ministério Público, por meio de seu Representante, foi contrário ao pedido,
aduzindo que a prisão do acusado se faz necessária à garantia da ordem pública, sendo que o mesmo
ainda não foi nem citado para que o processo seja iniciado, ressaltando que o réu responde a outros
processos, o que evidencia a sua periculosidade, e ainda, que não restou nem minimante comprovado que
o mesmo faça parte do grupo de risco de contaminação pelo COVID-19, sendo que, no entender o órgão
ministerial, a pandemia não pode ser utilizada como justificativa para a soltura de todo e qualquer preso,
mormente aqueles que cometeram crimes graves. É o relatório. Decido. Compulsando os autos verifico
que o réu JONAS SANTA BRÍGIDA PAIVA, está sendo acusado da prática do crime tipificado no art. 157,
§2º, inciso II e §2º-A, inciso I, do CP. Na hipótese dos autos, com a devida vênia à d. Defensora Pública
que está patrocinando a defesa do Requerente, entendo que a prisão do acusado se faz necessária à
garantia da ordem pública. Assim o é, pois, ao contrário do aduzido na petição ora analisada, trata-se de
crime praticado com violência e grave ameaça à pessoa, sendo que na hipótese dos autos, o delito foi
cometido por dois assaltantes, o requerente e um comparsa ainda não identificado, e com o emprego de
uma arma de fogo. Ademais, o modus operandi empregado na prática do delito, denota a periculosidade
do acusado, o qual, juntamente com seu comparsa ainda não identificado abordaram a vítima e apontaram
a arma de fogo em direção ao rosto da mesma, exigindo que ela entregasse seus pertences, conduta essa
que foi suficiente para que ela fosse despojada de seus bens sem reação alguma e que, de certo, gerou
enorme temor na mesma. Vê-se que a conduta do requerente foi grave, posto que o crime é duplamente
qualificado, tendo a vítima sido exposta a enorme risco de morte e tamanha violência psicológica ao ter
contra seu rosto a arma de fogo apontada, fato esse que demonstra a audácia e o destemor do réu, e,
consequentemente, a sua periculosidade, de modo que a sua segregação se faz necessária à garantia da
ordem pública. Não bastasse isso, consta na certidão de antecedentes criminais do acusado, acostada
nos autos do IPL anexo, que o mesmo responde a outros dois processos, quais sejam, os de nºs 0015763-
74.2019.8.14.0401 e 0029034-24.2017.8.14.0401, este último inclusive pela prática do crime de roubo,
também qualificado, o que denota ser o réu afeto à prática de crimes e é indicativo de que, caso solto, ele
volte a delinquir, de modo que sua prisão também se faz necessária para que se evite a reiteração delitiva.
É imperioso ainda ressaltar que não existe comprovação nos autos, nem minimamente, que o acusado
faça parte do grupo de risco, no qual a contaminação pelo COVID-19 é mais grave, para que pudesse ser
beneficiado com a liberdade provisória, sendo certo, ainda, que o Governo do Estado do Pará vem
empreendendo esforços no sentido de minimizar os efeitos da proliferação do novo coronavírus, tendo
instituído a quarentena de isolamento social no âmbito de estado e ainda implementado políticas e
diretrizes a fim de evitar uma contaminação em massa nos presídios, tendo inclusive suspendido o direito
de visitação aos presos. No presente momento, portanto, tem-se que a prisão do acusado se faz
necessária à garantia da ordem pública, evidenciada pela sua periculosidade, comprovada pelo seu
modus operandi e pela presença de outros registros em sua certidão de antecedentes criminais, inclusive
pela prática do mesmo tipo delitivo. Por todo o exposto, rejeito o pedido de liberdade provisória e
MANTENHO a prisão preventiva do acusado JONAS SANTA BRÍGIDA PAIVA, para garantia da ordem
pública, nos termos do art. 312, do CPP. Dê-se ciência às partes. Cumpra-se com as cautelas legais.
Belém, 18 de junho de 2020. Sandra Maria Ferreira Castelo Branco Juíza de Direito Titular da 10ª Vara
Criminal de Belém PROCESSO: 00194924520188140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JEFFERSON ALCANTARA VEIGA DE OLIVEIRA
A??o: Ação Penal - Procedimento Sumaríssimo em: 18/06/2020 DENUNCIADO:ANDRE PAIVA
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
RESENHA: 19/06/2020 A 19/06/2020 - SECRETARIA DA 12ª VARA CRIMINAL DE BELEM - VARA: 12ª
VARA CRIMINAL DE BELEM PROCESSO: 00074924220208140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LEDA DOS SANTOS GONÇALVES A??o: Inquérito
Policial em: 19/06/2020 INDICIADO:ANTONIO CARLOS FERREIRA PANTOJA VITIMA:O. E. . Por ato
ordinatório, abro vista dos presentes autos à Secretaria do Ministério Público. Belém, 19/06/2020. Leda
Santos, Analista Judiciário da 12ª Vara Penal. PROCESSO: 00075816520208140401 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): SERGIO AUGUSTO ANDRADE DE
LIMA A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 19/06/2020 DENUNCIADO:CARLOS AUGUSTO
PINTO DOS SANTOS Representante(s): OAB 123456789 - DEFENSORIA PUBLICA (DEFENSOR)
DENUNCIADO:LUCAS WILLIAM GALUCIO DO NASCIMENTO Representante(s): OAB 123456789 -
DEFENSORIA PUBLICA (DEFENSOR) VITIMA:R. A. T. VITIMA:M. M. R. . R. Hoje. Os denunciados
CARLOS AUGUSTO PINTO DOS SANTOS e LUCAS WILLIAM GALUCIO DO NASCIMENTO,
devidamente qualificados nos autos, por meio da Defensoria Pública, vem reiterar pedido de revogação de
prisão preventiva, aduzindo as razões consignadas nos autos. Instando a se manifestar, o douto
representante do Ministério Público opinou contrariamente ao deferimento do pedido. Em análise do
petitório da Defesa, constato que reitera os argumentos no sentido de que a decisão que decretou a prisão
preventiva dos denunciados está destituída de elementos concretos aptos a autorizar a constrição da
liberdade, bem assim que o atual cenário de pandemia do covid-19 se mostra prejudicial ao
encarceramento dos acusados. Contudo, a situação carcerária dos réus já foi objeto de apreciação por
este Juízo em 03/06/2020, quando se analisou esses argumentos e outros elementos influentes na
mantença da segregação dos denunciados. Sendo assim, levando em conta a inexistência de qualquer
fato novo a justificar a reconsideração da decisão, INDEFIRO o novo pedido, por ainda estarem presentes
os requisitos do art. 312, do CPP, ratificando a decisão anterior que manteve a custódia cautelar dos
acusados. P.R.I.C. Belém, 19 de junho de 2020. Sérgio Augusto Andrade Lima Juiz de Direito
PROCESSO: 00075816520208140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): SERGIO AUGUSTO ANDRADE DE LIMA A??o:
Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 19/06/2020 DENUNCIADO:CARLOS AUGUSTO PINTO DOS
SANTOS Representante(s): OAB 123456789 - DEFENSORIA PUBLICA (DEFENSOR)
DENUNCIADO:LUCAS WILLIAM GALUCIO DO NASCIMENTO Representante(s): OAB 123456789 -
DEFENSORIA PUBLICA (DEFENSOR) VITIMA:R. A. T. VITIMA:M. M. R. . R. Hoje. Em análise da
resposta à acusação, constato que não estão presentes nenhuma das hipóteses previstas no art. 397 e
incisos, devendo a instrução prosseguir, nos termos do art. 400, do CPP. Designo o 14.07.2020, às 10h
para audiência de instrução e julgamento. Oficie-se à SUSIPE, dando ciência da data acima designada,
para que proceda com as diligências necessárias à realização do ato processual por videoconferência. De
igual forma oficie-se à Central de Informática para providências. Intimem-se e/ou requisitem-se as
testemunhas, os denunciados e a defesa. Sendo os endereços das testemunhas não localizados ou não
estando presentes no momento da diligência, renove-se a intimação, constando do mandado a indicação
de que o meirinho deverá proceder na forma do art. 212, § 2º, do CPC. Cumpram-se as
intimações/requisições com urgência, tendo em vista trata de processo envolvendo réus presos.
Concedida vista dos autos à parte para se manifestar a respeito da não localização de testemunha
arrolada e havendo o pedido de desistência de oitiva, aguarde-se a homologação do pedido por ocasião
da audiência designada. Dê-se ciência ao Ministério Público e a Defesa. Belém, 19 de junho de 2020.
Sérgio Augusto Andrade Lima Juiz de Direito
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
(SEAP), para que o referido órgão informe a este juízo o dia, horário e local que o pronunciado Jonatan
Albuquerque Marinho deva comparecer para que seja providenciado o monitoramento eletrônico do
referido réu. 3. Com o retorno das informações por parte da Secretaria de Estado de Administração
Penitenciaria (SEAP), intime-se o pronunciado Jonatan Albuquerque Marinho, na pessoa de seu patrono,
Dr. Agnaldo Wellington Souza Correa, OAB/PA nº 7.164, para tomar ciência do dia, horário e local que o
referido réu deva comparecer para providenciar o monitoramento eletrônico. 4. A propósito, acerca do
domicílio do pronunciado Jonatan Albuquerque Marinho, ressalto que o referido réu tem liberdade e
autonomia para escolhê-lo, devendo, contudo, respeitar as medidas cautelares impostas por este juízo,
dentre elas, o comparecimento trimestral junto à secretaria do juízo da 1ª Vara do Tribunal do Júri, para
informar e justificar atividades e a proibição de ausentar-se da Comarca sem a prévia autorização deste
juízo, sob pena de revogação e nova decretação da prisão preventiva, em caso de descumprimento. Desta
feita, não há que se falar em decretação de sigilo do endereço do pronunciado acima citado, haja vista que
as medidas cautelares impostas são aptas para obter informação acerca do domicílio ou localização do
réu, não havendo, no presente momento, necessidade de ser apresentado este dado ao juízo. 5. Oficie-se.
6. Intime-se. 7. Cumpra-se. Belém, 16 de junho de 2020. Juiz EDMAR SILVA PEREIRA Titular da 1ª Vara
do Tribunal do Júri da Comarca da Capital PROCESSO: 00114238720198140401 PROCESSO ANTIGO: -
--- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LUCIA PANTOJA GONCALVES CAMPOS A??o:
Ação Penal de Competência do Júri em: 18/06/2020 DENUNCIADO:PEDRO JOSIMAR NOGUEIRA DA
SILVA Representante(s): OAB 6795 - RONALDO SERGIO ABREU DA COSTA (ADVOGADO) OAB 7605 -
PAULO RONALDO MONTE DE M ALBUQUERQUE (ADVOGADO) OAB 22414 - MAYCO MICHEL DA
SILVA COELHO (ADVOGADO) OAB 22628 - DAVI RABELLO LEAO (ADVOGADO) OAB 6245 - DENNIS
LOPES SERRUYA (ADVOGADO) OAB 11138 - EVANDRO ANTUNES COSTA (ADVOGADO) OAB 13152
- LEONARDO NASCIMENTO RODRIGUES (ADVOGADO) OAB 11216 - JADER BENEDITO DA PAIXAO
RIBEIRO (ADVOGADO) OAB 27620 - LUCAS DA CONCEIÇAO SANTOS (ADVOGADO) OAB 18150 -
ESTEFANIA CAROLINA DO CARMO LIMA (ADVOGADO) OAB 11003 - SAVIO BARRETO LACERDA
LIMA (ADVOGADO) OAB 18002 - CAIO GODINHO REBELO BRANDAO DA COSTA (ADVOGADO) OAB
20877 - LEANDRO JOSE DO MAR DOS SANTOS (ADVOGADO) DENUNCIADO:LEONARDO
FERNANDES DE LIMA Representante(s): OAB 10592 - JOAO BATISTA MENDES DE CAMPOS
(ADVOGADO) OAB 18859 - JOAO PAULO DE CASTRO DUTRA (ADVOGADO) OAB 19600 - ARTHUR
KALLIN OLIVEIRA MAIA (ADVOGADO) OAB 13998 - ARLINDO DE JESUS SILVA COSTA (ADVOGADO)
OAB 21391 - ANDREZA PEREIRA DE LIMA ALONSO (ADVOGADO) OAB 20874 - KAREN CRISTINY
MENDES DO NASCIMENTO (ADVOGADO) OAB 26955 - RAYSSA GABRIELLE BAGLIOLI DAMMSKI
(ADVOGADO) OAB 27634 - JULIE REGINA TEIXEIRA MARTINS (ADVOGADO) OAB 13372 - ALINE DE
FATIMA MARTINS DA COSTA BULHOES LEITE (ADVOGADO) DENUNCIADO:JOSE MARIA DA SILVA
NORONHA Representante(s): OAB 8984 - JANDER HELSON DE CASTRO VALE (ADVOGADO)
DENUNCIADO:JAISON COSTA SERRA Representante(s): OAB 14143 - LUANA MIRANDA HAGE
(ADVOGADO) OAB 20187 - LUCAS SA SOUZA (ADVOGADO) OAB 20460 - FERNANDO ANTONIO
PESSOA DA SILVA (ADVOGADO) OAB 25692 - IGOR NOGUEIRA BATISTA (ADVOGADO) OAB 26857 -
JOAO FREDIL RODRIGUES BENDELAQUE JUNIOR (ADVOGADO) OAB 27150 - DANIEL MARTINS
BARROS (ADVOGADO) DENUNCIADO:WELLINGTON ALMEIDA OLIVEIRA Representante(s): OAB
6795 - RONALDO SERGIO ABREU DA COSTA (ADVOGADO) OAB 7605 - PAULO RONALDO MONTE
DE M ALBUQUERQUE (ADVOGADO) OAB 22414 - MAYCO MICHEL DA SILVA COELHO (ADVOGADO)
OAB 6245 - DENNIS LOPES SERRUYA (ADVOGADO) OAB 11138 - EVANDRO ANTUNES COSTA
(ADVOGADO) OAB 13152 - LEONARDO NASCIMENTO RODRIGUES (ADVOGADO) OAB 26681 -
VINICIUS DE PADUA MIRANDA DAS NEVES (ADVOGADO) OAB 27620 - LUCAS DA CONCEIÇAO
SANTOS (ADVOGADO) OAB 18150 - ESTEFANIA CAROLINA DO CARMO LIMA (ADVOGADO) OAB
11003 - SAVIO BARRETO LACERDA LIMA (ADVOGADO) OAB 18002 - CAIO GODINHO REBELO
BRANDAO DA COSTA (ADVOGADO) OAB 20877 - LEANDRO JOSE DO MAR DOS SANTOS
(ADVOGADO) OAB 29234 - VIVIANE DE SOUZA DAS NEVES (ADVOGADO) DENUNCIADO:JONATAN
ALBUQUERQUE MARINHO Representante(s): OAB 7164 - AGNALDO WELLINGTON SOUZA CORREA
(ADVOGADO) DENUNCIADO:EDIVALDO DOS SANTOS SANTANA Representante(s): OAB 21497 -
VALERIA LIMA DE MORAES (ADVOGADO) OAB 21505 - RAPHAEL HENRIQUE DE OLIVEIRA
PEREIRA (ADVOGADO) OAB 24329 - ADRIANA ALMEIDA DE AZEVEDO RIBEIRO (ADVOGADO)
DENUNCIADO:IAN NOVIC CORREA RODRIGUES Representante(s): OAB 18307 - CARLOS FELIPE
ALVES GUIMARAES (ADVOGADO) OAB 19922 - IVANILDO FERREIRA ALVES (ADVOGADO)
ENVOLVIDO:CHACINA DO GUAMA VITIMA:S. S. O. VITIMA:S. T. C. VITIMA:F. T. F. S. VITIMA:M. H. S.
F. VITIMA:S. S. S. M. VITIMA:A. R. R. S. VITIMA:A. G. S. VITIMA:M. I. P. M. VITIMA:L. B. T. S. VITIMA:P.
H. P. F. VITIMA:T. R. S. F. VITIMA:M. R. S. A. . PROCESSO: 20072042846-3 ATO ORDINATÓRIO De
1773
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
ordem do MM. Dr. Edmar Silva Pereira, Juiz de Direito da 1ª Vara do Tribunal do Júri, nos autos do
processo n . 0011423 - 87.2019.8.14.040 1 , procedo à intimação do acusado JONAT AN
ALBUQUERQUE MARINHO , na pessoa d o seu Advogad o , Dr . Agnaldo Wellington Souza Corrêa ,
OAB/PA nº 7164 , para que tome ciência que no dia 3 0.06.2020, às 11h, deve comparecer a o Núcleo de
Monitoramento El et r ônico (SEAP/PA) , para providenciar o Monitor amento Eletrônico que lhe foi
estabelecido como Medida Cautelar . De igu a l modo, procedo à intimação do acusado EDIVALDO DOS
SANTOS SANTANA, na pessoa da s u a patron a , Dr a . Valéria Lima de Moraes , OAB/PA 21497 , para
que tome ciência que no dia 3 0.06.2020, às 1 0 h, deve comparecer ao Núcleo de Monitoramento El et r
ônico (SEAP/PA) , para providenciar o Monitor amento Eletrônico que lhe foi estabelecido como Medida
Cautelar, tudo conforme deliberação do MM. Juiz desta Vara . Belé m (Pa) , 1 8 de junho de 20 20 . Dra.
Lúcia Pantoja Gonçalves Campos Diretora da Secretaria da 1ª Vara do Tribunal do Júri LUCIA PANTOJA
GONCALVES CAMPOS:50440 Assinado de forma digital por LUCIA PANTOJA GONCALVES
CAMPOS:50440 Dados: 2020.06.18 11:46:32 -03'00'
1774
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
determinado, deverá ser comunicada a autoridade policial como descumprimento de medidas protetivas.
Transcorrido referido prazo deverá a requerente ingressar com novo pedido de medidas protetivas de
urgência. Condeno o requerido ao pagamento das custas processuais, no prazo de 15 dias, conforme art.
46 do Regimento de Custas (Lei 8.328/2015). Na hipótese de não pagamento das custas no prazo legal, o
crédito correspondente será encaminhado para inscrição em dívida ativa e sofrerá atualização monetária e
incidência dos demais encargos legais pela Secretaria de Estado da Fazenda. São válidas as intimações
feitas à parte devedora no endereço residencial ou profissional informado nos autos, bem como as feitas
pelo Diário da Justiça, conforme §1º do art. 46 da Lei 8.328/2015. Intime-se a requerente e o requerido por
via postal, com aviso de recebimento, preferencialmente virtual, no endereço informado nos autos,
reputando-se válida a intimação encaminhada ao referido endereço independente do resultado da
diligência, nos termos do artigo 274, parágrafo único do Código de Processo Civil. Determino que a
Secretaria promova todos os atos necessários ao regular cumprimento desta decisão. Ciente o MP e
Defesa. Certifique-se o trânsito em julgado, após, arquive-se promovendo-se as baixas no sistema.
Publique-se. Registre-se. Intime-se. Cumpra-se. Belém/PA, 18 de junho 2020. MAURÍCIO PONTE
FERREIRA DE SOUZA Juiz de Direito, respondendo pela 1ª Vara de Violência Doméstica e Familiar
Contra a Mulher
as Medidas Protetivas de Urgência em virtude de ter sido ameaçada por seu ex-companheiro, no dia
09/06/2020. É o relatório. Decido. Satisfeitos os requisitos do art. 12, § 1º, da Lei 11.340/2006, passo à
apreciação do pedido da vítima. Considerando as informações prestadas no pedido de Medidas Protetivas;
e tendo em vista que a demora do provimento jurisdicional pode acarretar dano irreparável ou de difícil
reparação à vida, integridade física, moral e psicológica da vítima, com fundamento no art. 19, § 1º, c/c 22
e 23 da Lei n° 11.340/2006, aplico de imediato, como medidas protetivas de urgência: I - As seguintes
proibições ao agressor: a) De se aproximar da vítima a uma distância mínima de 100 (cem) metros; b) De
manter contato com a vítima por qualquer meio de comunicação; Indefiro o pedido de medida protetiva que
visa proibir o agressor de frequentar determinados lugares, pois verifico que os locais não foram
especificados pela vítima. ADVIRTA-SE AO AGRESSOR: 1) que poderá se manifestar sobre o pedido,
caso queira, no prazo de 05 (cinco) dias, sob pena de serem presumidos verdadeiros os fatos alegados
pela vítima; 2) da possibilidade de decretação de sua prisão preventiva e da aplicação de outras medidas
previstas na legislação em vigor, inclusive com a imposição de multa e requisição de auxílio da força
policial; e 3) que, nos termos do art. 24-A da Lei n. 11.340/06, o descumprimento da presente decisão
caracteriza o Crime de Descumprimento de Medidas Protetivas. INTIME-SE o agressor EM REGIME DE
URGÊNCIA (art. 6°, § 3º, do Prov. Conjunto nº 02/2015-CJRMB/CJCI, c/c o Parágrafo Único do art. 5º, da
Portaria nº 001/2018-CMU). INTIME-SE a vítima, por qualquer meio de comunicação, preferencialmente
via telefone, celular ou whatsapp, ou por distribuição ao zoneamento das Varas de Violência Doméstica,
cientificando-a de que: 1) deverá informar, por meio de advogado, Defensoria Pública ou diretamente na
Secretaria: a) a cessação do risco, para fins de revogação da medida, se for o caso e; b) qualquer
mudança de endereço, sob pena de revogação das medidas. Após, remetam-se os autos à distribuição,
por se tratar de medida apreciada no núcleo PROPAZ/MULHER. Cientifique-se o Ministério Público (art.
18, III, da Lei nº 11.340/06). AS DEMAIS VIAS DESTA DECISÃO SERVIRÃO COMO MANDADO.
Publique-se. Intime-se. Belém (PA), 17 de junho de 2020. MAURICIO PONTE FERREIRA DE SOUZA Juiz
de Direito
PROPAZ/MULHER. Cientifique-se o Ministério Público (art. 18, III, da Lei nº 11.340/06). AS DEMAIS VIAS
DESTA DECISÃO SERVIRÃO COMO MANDADO. Publique-se. Intime-se. Belém (PA), 17 de junho de
2020. MAURICIO PONTE FERREIRA DE SOUZA Juiz de Direito
cumprimento do mandado fora do expediente forense, ainda que em domingos e feriados, conforme
dispõe o artigo 212, § 2º do CPC. AS DEMAIS VIAS DESTA DECISÃO SERVIR¿O COMO MANDADO
INSTRUMENTO DE COMUNICAÇÃO À AUTORIDADE POLICIAL E A CITAÇÃO DO AGRESSOR.
Expeça-se carta precatória se necessário. Publique-se. Cumpra-se. Belém/PA, 18/06/2020. MAURÍCIO
PONTE FERREIRA DE SOUZA Juiz de Direito, respondendo pela 1ª Vara de Violência Doméstica e
Familiar contra a Mulher da Capital
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
do mandado deve indagar a(os) acusado(s) se este(s) possui(em) advogado constituído, devendo ser
declinado e certificado o nome e demais dados do causídico. Após a apresentação da defesa ou, se
decorrido o prazo legal, a defesa não for apresentada, ou se o denunciado manifestar o desejo de ser
assistido pela Defensoria Pública ou ainda se o(s) réu(s) não for(em) encontrado(s), devolva-se a carta ao
Juízo Deprecante com as anotações necessárias no sistema. Registre no mandado que se trata de
processo com réu preso. Cumpra-se. Belém, 19 de junho de 2020. Ana Angélica Abdulmassih Olegário
Juíza de Direito da Vara de Carta Precatória Criminal de Belém PROCESSO: 00090435720208140401
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ANA ANGELICA
PEREIRA ABDULMASSIH A??o: Carta Precatória Criminal em: 19/06/2020 JUIZO DEPRECANTE:JUIZO
DA VARA CRIMINAL DA COMARCA DE RORAINOPOLIS RR JUIZO DEPRECADO:JUIZO DA VARA DE
CARTAS PRECATORIAS CRIMINAIS DE BELEM ENVOLVIDO:LEANDRO LOPES DE SOUSA. R. H.
Considerando que o acusado a ser intimado está custodiado na CTM IV - Central de Triagem
Metropolitana IV, localizada no município de Santa Izabel/PA, conforme informação obtida após consulta
ao Sistema ¿Infopen, considerando que a referida casa penal não está abrangida pela área de
zoneamento da Central de Mandados do Fórum Criminal da Capital, conforme portaria 623/2016-DFCri, e
ainda considerando o caráter itinerante da carta precatória, encaminhe-se a presente ao Juízo da
Comarca de Santa Izabel/PA, para cumprimento da diligência requerida. Proceda-se a remessa dos autos
por via eletrônica. Procedam-se as anotações necessárias no sistema. Cumpra-se com urgência. Belém,
19 de junho de 2020. Ana Angélica Abdulmassih Olegário Juíza de Direito da Vara de Carta Precatória
Criminal de Belém
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Em manifestação ao despacho prolatado, no dia 18/06/2020, o genitor da vítima, por meio de seus
advogados, informa que o requerente se encontra discutindo, judicialmente, a guarda da ofendida, e
reitera o pedido de adiamento da audiência, a fim de que possa acompanhar sua filha, na condiç¿o de
representante legal, alegando possível interferência prévia no depoimento da ofendida.
Instado a se manifestar, o Ministério Público opinou pela manutenç¿o da realizaç¿o da audiência, bem
como, pelo deferimento do pedido de habilitaç¿o de assistente de acusaç¿o, através do genitor da vítima,
para que possam participar do ato virtualmente
A aplicaç¿o da referida lei tem como base, entre outros, os direitos e garantias fundamentais da criança
e do adolescente a ser resguardado e protegido de sofrimento, com direito a apoio, planejamento de sua
participaç¿o, prioridade na tramitaç¿o do processo, celeridade processual, idoneidade do atendimento e
limitaç¿o das intervenç¿es (art. 5º, VIII, da lei), bem como ser assistido por profissional capacitado e
conhecer os profissionais que participam dos procedimentos de escuta especializada e depoimento
especial (art. 5º, XI, da lei).
Em continuidade, estabelece o § 1º do art. 11 da lei que o depoimento especial seguirá o rito cautelar
de antecipaç¿o de prova: I ¿ quando a criança ou o adolescente tiver menos de 7 (sete) anos; ou II ¿ em
caso de violência sexual.
Feitas essas premissas, entendo que o interesse da ofendida se sobrep¿e ao interesse dos pais,
ainda que disputem judicialmente sua guarda. Quanto mais célere se der o processo cautelar de
antecipaç¿o de provas, menor o risco de submeter a ofendida a qualquer processo de revitimizaç¿o, além
de garantir a colheita de prova em menor distância temporal, em relaç¿o ao fato, preservando a sua
memória, observando-se o mandamento constitucional de duraç¿o razoável do processo, que envolve,
também, o interesse de quem recebe a acusaç¿o.
Em que pese o genitor da ofendida alegar que o depoimento de sua filha pode ser influenciado pela
atual responsável legal, tal argumento n¿o invalida a necessidade de se dar tratamento célere, e com
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
prioridade processual, a processos envolvendo crianças e adolescentes, tendo este Juízo envidado
esforços, ainda que sem a atuaç¿o de Oficiais de Justiça, para viabilizar a realizaç¿o virtual das
audiências.
Ressalta-se, ainda, que o depoimento especial é conduzido por profissionais com treinamento
específico, e n¿o pode ser acompanhado, pessoalmente, por nenhum responsável legal, apenas pela
equipe técnica com treinamento adequado para a realizaç¿o do depoimento especial, na forma
estabelecida no citado diploma legal. Dessa forma, de nada adiantaria o adiamento da data da audiência
se, em qualquer outra data, o procedimento legal seria o mesmo.
Ante o exposto, indefiro o pedido de adiamento da audiência, apresentado pelo Sr. Paulo Cesar Pena
Coimbra, genitor da ofendida A.P.F.C, deferindo, entretanto, o acesso à sala virtual, por meio de seus
advogados, para acompanhar o ato, caso seja de seu interesse, devendo indicar, com urgência, endereço
de e-mail para inclus¿o no sistema do Microsoft Teams.
1- Intime-se, imediatamente, o genitor da ofendida, por meio de seus advogados, por e-mail, telefone, ou
outros meios disponíveis, a fim de que tomem ciência da presente decis¿o, podendo indicar endereço de
e-mail para inclus¿o no Microsoft Teams, viabilizando seu ingresso virtual na audiência designada;
4 - Cumpra-se.
Trata-se de pedido de pedido de prisão domiciliar apresentado pela defesa do réu C. A. DOS S. M.,
qualificado nos autos, sob alegação de que o réu é idoso e portador de doenças graves, tais como
diabetes e hipertensão, além de possuir problemas auditivos.
Instado a se manifestar, a Representante do Ministério Público opinou pela incompetência desta Vara,
em razão da matéria, para apreciar o pedido, considerando que já havia sido expedida a guia de execução
definitiva em seu desfavor, após o trânsito em julgado da sentença.
Conforme foi bem observado pelo Ministério Público, de fato, já foi expedida a Guia de Execução
Definitiva em nome do réu (doc. n. 2020.01246474-83), encaminhada, eletronicamente, em 09/06/2020,
dando início ao processo de execução penal.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Ademais, trata-se de condenação, com trânsito em julgado, ocorrido em 17/02/2020, não cabendo
alteração dos termos do Acórdão por este Juízo, em que pese haja possibilidade de modificação do
regime prisional, por meio do Juízo das Execuções Penais, a quem compete a apreciação do pedido
desde que foi instaurado o processo de execução, com base na LEP.
Nesse sentido, assiste razão ao Ministério Público, em sua manifestação, pelo que, declino da
competência e determino que a petição cadastrada sob o número 2020.01278337-39, seja encaminhada,
via malote digital, à Vara de Execuções Penais da capital, e juntada ao processo de execução em nome
do réu, juntamente com cópia desta decisão, em razão da incompetência deste Juízo para apreciar o
pedido.
Belém, 18 de junho de 2020.Mônica Maciel Soares Fonseca, Juíza de Direito Titular da 1ª Vara de
Crimes Contra Crianças e Adolescentes da Comarca de Belém.
1787
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FÓRUM DE ICOARACI
PROCESSO Nº 0803160-51.2019.8.14.0201
REQUERENTE: M.L.M.S.
Endereço: Passagem Monte Alegre, 27, Paracuri (Icoaraci), BELéM - PA - CEP: 66814-195
REQUERIDO(A): A.P.
Endereço: Rodovia Artur Bernardes, 04, Passagem Santana, Paracuri (Icoaraci), BELéM - PA - CEP:
66814-000
1. RECEBIMENTO DA INICIAL
De início, insta ressaltar que o Código de Processo Civil dispõe que as ações de alimentos e as que
versarem sobre interesse de criança ou de adolescente observarão o procedimento previsto em legislação
específica, aplicando-se no que couber e, subsidiariamente, as normas da nova legislação adjetiva civil,
nos termos do artigo 693, parágrafo único, do CPC.
Assim, o presente processo – que tramitará em segredo de justiça nos termos do artigo 189, II, do Código
de Processo Civil – seguirá o procedimento previsto na Lei nº 5.478/1968, por força do artigo 13 da lei
especial referida.
2. GRATUIDADE PROCESSUAL
A parte autora alega não ter condições de pagar as despesas do processo. A gratuidade processual
depende da afirmação pela pessoa natural de que é economicamente hipossuficiente (CPC, artigo 99, §
3º).
Ressalta-se, inicialmente, que o CPC, no artigo 294, prevê duas hipóteses de tutela provisória: de urgência
(cautelar ou antecipada) e de evidência.
O pedido formulado pela parte postulante no sentido de arbitramento dos alimentos provisórios, refere-se a
tutela provisória de urgência antecipada – que pode, a seu turno, ser deferida pelo Juízo em caráter liminar
ou após justificação prévia, nos termos do artigo 300, § 2º, do CPC.
Nesse tópico, importa mencionar que, para a concessão requerida, faz-se mister, nos termos da legislação
adjetiva civil vigente, a comprovação de plano, além dos fundamentos da lide e do direito postulado, de
perigo de dano ou de risco ao resultado útil do processo.
No que se refere à tutela provisória de urgência antecipada, impende observar ainda que, para sua
concessão, o legislador estabeleceu como essencial a análise da reversibilidade jurídica da tutela, nos
termos do § 3º do artigo 300 do mesmo diploma legal.
A esse respeito, ressalta-se o enunciado 419 do Fórum Permanente de Processualistas Civis (EFPPC):
“Não é absoluta a regra que proíbe tutela provisória com efeitos irreversíveis”, sublinhando-se que
o entendimento tem aplicabilidade principalmente no direito das famílias, em razão de sérios fatos
que podem comprometer o processo, caso medidas urgentes não sejam tomadas de imediato,
independentemente de serem ou não irreversíveis.
In casu, há, nos autos, prova da paternidade do(a) menor, restando, assim comprovada
a probabilidade do direito.
Além disso, afere-se do contexto fático demonstrado na inicial o perigo de dano, já que os
autos tratam de verba alimentar a ser prestada à menor, que, como se sabe empiricamente, demanda
gastos com educação, saúde, alimentação, vestuário, lazer e outros, denotando-se que persiste a
presunção da necessidade dos alimentos.
O Código Civil, a seu turno, afirma que as despesas para subsistência/manutenção dos filhos
são de responsabilidade de ambos os pais, devendo por eles ser divididas de maneira proporcional.
Transcreve-se legislação pertinente:
Art. 1.694. Podem os parentes, os cônjuges ou companheiros pedir uns aos outros os alimentos de
que necessitem para viver de modo compatível com a sua condição social, inclusive para atender
às necessidades de sua educação.
§ 1o Os alimentos devem ser fixados na proporção das necessidades do reclamante e dos recursos
da pessoa obrigada.
Art. 1.695. São devidos os alimentos quando quem os pretende não tem bens suficientes, nem
pode prover, pelo seu trabalho, à própria mantença, e aquele, de quem se reclamam, pode fornecê-
los, sem desfalque do necessário ao seu sustento.
Art. 1.696. O direito à prestação de alimentos é recíproco entre pais e filhos, e extensivo a todos os
ascendentes, recaindo a obrigação nos mais próximos em grau, uns em falta de outros.
Esclarece-se, ademais, que os valores serão devidos a partir da efetiva citação (artigo 4º da Lei
5.478/1968) e deverão ser pagos mensalmente à parte postulante, até o 5º dia útil subsequente ao mês
vencido, mediante recibo ou, ainda, por meio de depósito em conta bancária, caso seja indicada pela parte
postulante.
Salienta-se, desde já, que esse valor está sendo arbitrado apenas a título provisório, enquanto
ainda não se tem provas concretas acerca da possibilidade econômico-financeira do alimentante;
sublinhando-se que o percentual e a base de cálculo podem sofrer modificação após a instrução do
processo e/ou por acordo das próprias partes.
4. AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO
Tendo em vista a semana de conciliação nesta Vara, deixo de designar audiência UNA prevista nos
artigos 5º e 10, ambos da Lei nº 5.478/1968, e DESIGNO AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO para o dia
08/10/2020 às 11h00min, ficando resguardado o direito de a parte requerida apresentar contestação, após
a audiência, caso não haja acordo, no prazo legal.
CITE-SE E INTIME-SE a parte ré, ficando ciente de que deverá comparecer à audiência acompanhada de
advogado ou defensor público, bem como da fixação dos alimentos provisórios.
Ficando advertidas as partes que somente o(a) representante legal do(a) requerido(a) menor de idade ou
o(a) menor assistido(a) participará da audiência, não devendo comparecer à audiência o(a) menor
representado(a) para que não seja exposto(a) à situação caracterizadora de risco ou ameaça à sua
integridade física e psicológica decorrente do conflito que deu origem ao litígio.
Advirta-se, também, que a ausência da parte autora implicará na extinção do processo sem resolução do
mérito e no consequente arquivamento do feito; e a ausência da parte ré importará em revelia, além de
confissão quanto à matéria de fato, tudo em conformidade com o artigo 7°, da Lei Federal n° 5.478/1968.
5. CITAÇÃO
CITE-SE a parte demandada, no endereço informado na exordial, para oferecer resposta no prazo de 15
(quinze) dias, contados na forma explicitada abaixo, com as seguintes advertências:
(1) O prazo para contestação terá termo inicial na data da audiência, caso não alcançada a
conciliação;
(2) Deverá manifestar-se precisamente sobre as alegações de fato constantes da petição inicial e
que presumir-se-ão verdadeiras as não impugnadas;
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
(3) A ausência de contestação implicará revelia, com a presunção de veracidade das alegações de
fato feitas pela parte autora.
a) CITAR a parte demandada da presente ação e para, querendo, oferecer resposta na forma definida
nesta decisão e com as advertências já referidas;
e) OFICIAR ao empregador do alimentante para os fins definidos nesta decisão e com a advertência já
referida;
g) Por fim, após as CERTIFICAÇÕES devidas, voltem-me os autos CONCLUSOS, caso haja alguma
petição pendente. Do contrário, aguarde-se a audiência;
h) Servirá a presente decisão, por cópia digitada, como mandado, a ser cumprido em
regime de plantão extraordinário, nos termos dos arts. 1º, §1º, 10, II e 20 da PORTARIA CONJUNTA Nº
5/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, de 23 de março de 2020, por ser necessário a preservação de direito de
natureza urgente, eis que se trata de verba alimentar;
Juíza de Direito
PROCESSO Nº 0800781-06.2020.8.14.0201
REQUERENTE: E.C.M.
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
Tratam os autos de AÇÃO DE EXONERAÇÃO DE ALIMENTOS, cujos termos versam sobre a exoneração
dos alimentos fixados no processo de nº 0001783-77.2006.8.14.0201.
No caso em análise, verifica-se que as partes alimentandas não residem nas áreas de atuação desta Vara,
conforme especificado na inicial.
Sublinha-se, nesse tema, que o endereço não compreende os bairros atingidos pela jurisdição das Varas
Distritais de Icoaraci-Belém/PA, conforme Provimento nº 006/2012-CJRMB.
Éque o patrono judicial da parte requerente, entendendo pela prevenção deste juízo, em razão da
sentença que fixou os alimentos que ora pretende rever, direcionou o presente pedido de exoneração de
alimentos para este juízo.
Ocorre que a prevenção estabelecida pelo ordenamento jurídico é instituto a ser aplicado para evitar que
ocorram decisões conflitantes, contudo, se tal hipótese não existe e se os dados que devem respaldar o
pedido de modificação são posteriores à sentença proferida pelo Magistrado na causa principal, falta
justificativa para entender-lhe prevento.
Logo, a distribuição da presente ação é livre, aleatória, não havendo vinculação ao juízo que tratou da
fixação de alimentos, porquanto, como dito acima, não tem esse fato o condão de firmar prevenção em
caso de competência.
E uma vez firmada, equivocadamente, a competência quando da distribuição por dependência da presente
ação à Vara de Família Distrital de Icoaraci, por suposta prevenção (art. 286, I, do CPC), devem os autos
serem redistribuídos entre uma das Varas de Família da Comarca de Belém.
Assim sendo, declino da competência para processar e julgar a demanda, determinando a livre
distribuição dos autos entre as Varas de Família da Comarca de Belém, o que deverá ser feito após o
decurso do prazo recursal.
Intime-se. Cumpra-se.
Juíza de Direito
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
PROCESSO Nº 0800646-28.2019.8.14.0201
REQUERENTE: J.G.S.
DESPACHO
Com fundamento nos artigos 6º e 10º, ambos do Código de Processo Civil, faculto às partes o prazo
comum de 5 (cinco) dias para que apontem - de maneira clara, objetiva e sucinta - as questões de fato e
de direito que entendam pertinentes ao julgamento da lide, sob pena de preclusão (STJ, AgRg no REsp
1376551/RS, Ministro HUMBERTO MARTINS, T2 - SEGUNDA TURMA, DJe 28/06/2013). Advirto que “
não requerer a prova nesse momento significa perder o direito à prova” (cf. Cândido Rangel
Dinamarco, Instituições de Direito Processual Civil, volume III, Malheiros, 6ª edição, páginas 578).
Quanto às questões de fato, deverão indicar a matéria que consideram incontroversa, bem como aquela
que entendem já provada pela prova trazida, enumerando nos autos os documentos que servem de
suporte a cada alegação.
Com relação ao restante, remanescendo controvertida, deverão especificar as provas que pretendem
produzir, justificando, objetiva e fundamentadamente, sua relevância e pertinência.
O silêncio ou o protesto genérico por produção de provas serão interpretados como anuência ao
julgamento antecipado, indeferindo-se, ainda, os requerimentos de diligências inúteis ou meramente
protelatórias.
Quanto às questões de direito, para que não se alegue prejuízo, deverão, desde logo, manifestar-se sobre
a matéria cognoscível de ofício pelo juízo, desde que interessem ao processo.
Com relação aos argumentos jurídicos trazidos pelas partes, deverão estar de acordo com toda a
legislação vigente, que, presume-se, tenha sido estudada até o esgotamento pelos litigantes, e cujo
desconhecimento não poderá ser posteriormente alegado.
Registre-se, ainda, que não serão consideradas relevantes as questões não adequadamente delineadas e
fundamentadas nas peças processuais, além de todos os demais argumentos insubsistentes ou
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Advirto, desde já, que o descumprimento deste ônus processual, na forma acima delineada, acarretará a
inadmissibilidade da prova proposta pela parte.
Intime-se.
Juíza de Direito
PROCESSO Nº 0800760-30.2020.8.14.0201
Endereço: Travessa Quinta, 36, (Recanto Verde), Maracacuera (Icoaraci), BELéM - PA - CEP: 66815-250
REQUERIDO(A): P.P.P.
Endereço: Travessa João Gabriel, 88, loja, Centro, CURRALINHO - PA - CEP: 68815-000
1. RECEBIMENTO DA INICIAL
De início, insta ressaltar que o Código de Processo Civil dispõe que as ações de alimentos e as que
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Assim, o presente processo – que tramitará em segredo de justiça nos termos do artigo 189, II, do Código
de Processo Civil – seguirá o procedimento previsto na Lei nº 5.478/1968, por força do artigo 13 da lei
especial referida.
2. GRATUIDADE PROCESSUAL
A parte autora alega não ter condições de pagar as despesas do processo. A gratuidade processual
depende da afirmação pela pessoa natural de que é economicamente hipossuficiente (CPC, artigo 99, §
3º).
Ressalta-se, inicialmente, que o CPC, no artigo 294, prevê duas hipóteses de tutela provisória: de urgência
(cautelar ou antecipada) e de evidência.
O pedido formulado pela parte postulante no sentido de arbitramento dos alimentos provisórios, refere-se a
tutela provisória de urgência antecipada – que pode, a seu turno, ser deferida pelo Juízo em caráter liminar
ou após justificação prévia, nos termos do artigo 300, § 2º, do CPC.
Nesse tópico, importa mencionar que, para a concessão requerida, faz-se mister, nos termos da legislação
adjetiva civil vigente, a comprovação de plano, além dos fundamentos da lide e do direito postulado, de
perigo de dano ou de risco ao resultado útil do processo.
No que se refere à tutela provisória de urgência antecipada, impende observar ainda que, para sua
concessão, o legislador estabeleceu como essencial a análise da reversibilidade jurídica da tutela, nos
termos do § 3º do artigo 300 do mesmo diploma legal.
A esse respeito, ressalta-se o enunciado 419 do Fórum Permanente de Processualistas Civis (EFPPC):
“Não é absoluta a regra que proíbe tutela provisória com efeitos irreversíveis”, sublinhando-se que
o entendimento tem aplicabilidade principalmente no direito das famílias, em razão de sérios fatos
que podem comprometer o processo, caso medidas urgentes não sejam tomadas de imediato,
independentemente de serem ou não irreversíveis.
In casu, há, nos autos, prova da paternidade do(a) menor, restando, assim comprovada a probabilidade do
direito.
Além disso, afere-se do contexto fático demonstrado na inicial o perigo de dano, já que os autos tratam de
verba alimentar a ser prestada à menor, que, como se sabe empiricamente, demanda gastos com
educação, saúde, alimentação, vestuário, lazer e outros, denotando-se que persiste a presunção da
necessidade dos alimentos.
O Código Civil, a seu turno, afirma que as despesas para subsistência/manutenção dos filhos são de
responsabilidade de ambos os pais, devendo por eles ser divididas de maneira proporcional. Transcreve-
se legislação pertinente:
Art. 1.694. Podem os parentes, os cônjuges ou companheiros pedir uns aos outros os alimentos de
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que necessitem para viver de modo compatível com a sua condição social, inclusive para atender
às necessidades de sua educação.
§ 1o Os alimentos devem ser fixados na proporção das necessidades do reclamante e dos recursos
da pessoa obrigada.
Art. 1.695. São devidos os alimentos quando quem os pretende não tem bens suficientes, nem
pode prover, pelo seu trabalho, à própria mantença, e aquele, de quem se reclamam, pode fornecê-
los, sem desfalque do necessário ao seu sustento.
Art. 1.696. O direito à prestação de alimentos é recíproco entre pais e filhos, e extensivo a todos os
ascendentes, recaindo a obrigação nos mais próximos em grau, uns em falta de outros.
Esclarece-se, ademais, que os valores serão devidos a partir da efetiva citação (artigo 4º da Lei
5.478/1968) e deverão ser pagos mensalmente à parte postulante, até o 5º dia útil subsequente ao mês
vencido, mediante recibo ou, ainda, por meio de depósito em conta bancária, caso seja indicada pela parte
autora.
Salienta-se, desde já, que esse valor está sendo arbitrado apenas a título provisório, enquanto ainda não
se tem provas concretas acerca da possibilidade econômico-financeira do alimentante; sublinhando-se que
o percentual e a base de cálculo podem sofrer modificação após a instrução do processo e/ou por acordo
das próprias partes.
4. AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO
Tendo em vista a semana de conciliação nesta Vara, deixo de designar audiência UNA prevista nos
artigos 5º e 10, ambos da Lei nº 5.478/1968, e DESIGNO AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO para o dia
08/10/2020 às 10h45min, ficando resguardado o direito de a parte requerida apresentar contestação, após
a audiência, caso não haja acordo, no prazo legal.
CITE-SE E INTIME-SE a parte ré, ficando ciente de que deverá comparecer à audiência acompanhada de
advogado ou defensor público, bem como da fixação dos alimentos provisórios.
Ficando advertidas as partes que somente o(a) representante legal do(a) requerido(a) menor de idade ou
o(a) menor assistido(a) participará da audiência, não devendo comparecer à audiência o(a) menor
representado(a) para que não seja exposto(a) à situação caracterizadora de risco ou ameaça à sua
integridade física e psicológica decorrente do conflito que deu origem ao litígio.
Advirta-se, também, que a ausência da parte autora implicará na extinção do processo sem resolução do
mérito e no consequente arquivamento do feito; e a ausência da parte ré importará em revelia, além de
confissão quanto à matéria de fato, tudo em conformidade com o artigo 7°, da Lei Federal n° 5.478/1968.
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5. CITAÇÃO
CITE-SE a parte demandada, no endereço informado na exordial, para oferecer resposta no prazo de 15
(quinze) dias, contados na forma explicitada abaixo, com as seguintes advertências:
(1) O prazo para contestação terá termo inicial na data da audiência, caso não alcançada a
conciliação;
(2) Deverá manifestar-se precisamente sobre as alegações de fato constantes da petição inicial e
que presumir-se-ão verdadeiras as não impugnadas;
(3) A ausência de contestação implicará revelia, com a presunção de veracidade das alegações de
fato feitas pela parte autora.
a) CITAR a parte demandada da presente ação e para, querendo, oferecer resposta na forma definida
nesta decisão e com as advertências já referidas;
f) Por fim, após as CERTIFICAÇÕES devidas, voltem-me os autos CONCLUSOS, caso haja alguma
petição pendente. Do contrário, aguarde-se a audiência;
g) Servirá a presente decisão, por cópia digitada, como mandado, a ser cumprido em regime de plantão
extraordinário, nos termos dos arts. 1º, §1º, 10, II e 20 da PORTARIA CONJUNTA Nº 5/2020-
GP/VP/CJRMB/CJCI, de 23 de março de 2020, por ser necessário a preservação de direito de natureza
urgente, eis que se trata de verba alimentar;
Juíza de Direito
PROCESSO Nº 0800778-51.2020.8.14.0201
DESPACHO
A parte exequente não juntou aos autos a certidão de citação do devedor dos alimentos provisórios
que é imprescindível para comprovar o requisito da exigibilidade da obrigação consubstanciada no título
executivo.
Uma vez que a petição inicial não atendeu ao requisito do artigo 786 do CPC/2015, INTIME-SE a
parte exequente para EMENDAR a petição inicial, no prazo de 15 (quinze dias), na forma dos artigos 798
e 801 do Código de Processo Civil, a fim de sanar o vício acima apontado, sob pena de indeferimento da
petição inicial e extinção do processo, nos termos do artigo 924, inciso I, do Código de Processo Civil.
Intime-se. Cumpra-se.
Juíza de Direito
1799
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
JUÍZO DE DIREITO DA 1.ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE ICOARACI
ATO ORDINATÓRIO
Decorrido o prazo acima assinalado, sem manifestação, independente de novo Ato Ordinatório, será
intimado pessoalmente, via postal, para no mesmo prazo, manifestar seu interesse, com a advertência de
arquivamento.
Analista Judiciário
Matrícula 172332
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
JUÍZO DE DIREITO DA 1.ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE ICOARACI
ATO ORDINATÓRIO
Analista Judiciário
Matrícula 172332
ATO ORDINATÓRIO
Intimo a parte autora para, no prazo de 10 (dez) dias, manifestar-se acerca das Certidões do Oficial de
Justiça, identificados sobre os números nº 17830360 e 17829834, informando do não êxito do ato citatório.
Dou fé.
Holdamir Martins
Distrital de Icoaraci
ATO ORDINATÓRIO
Intimo a parte autora, através de seu advogado, via publicação no D.E., para, no prazo de 10 (dez) dias,
providenciar o recolhimento das custas judiciais para expedição do Mandado de Citação do Banco
Bradesco, no endereço informado e também relativas as despesas postais, para o regular andamento
processual.
Diretor de Secretaria
Mat. 14.281
ATO ORDINATÓRIO
Intimo a parte autora para, no prazo de 10 (dez) dias, recolher as custas para expedição do novo
mandado, diante do novo endereço informado – Id nº 16711878, bem como o recolhimento de custas
referente as (despesas postais e-ou diligências do Oficial de Justiça).
Holdamir Martins
PROCESSO 0801761-55.2017.8.14.0201
DESPACHO
DEFIRO o pedido formulado pelo exequente (ID17789614) e dilato em 15 (quinze) dias o prazo para o
recolhimento de custas referente a consulta de informações via sistemas.
PROCESSO 0808772-58.2019.8.14.0301
AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE NÃO FAZER COM PEDIDO DE TUTELA ANTECIPADA
SENTENÇA
1.Tratam os autos de Ação Cível distribuída originariamente à 1ª Vara Cível da Capital proposta por João
Carlos Barbosa Lino em desfavor de Glaucilene Amaral do Nascimento, mas redistribuída por declinação
de competência a uma das Varas da Familia de Belem, por considerar aquele Juizo que a ação embora
intitulada como EXIGIBILIDADE DE OBRIGAÇÃO DE NÃO FAZER COM PEDIDO DE TUTELA
ANTECIPADA reconheceu pela relação das partes e da matéria objeto da causa, que se tratava mais de
uma AÇÃO PARA RECONHECIMENTO E DISSOLUÇÃO DE UNIÃO ESTÁVEL, CUMULADA COM
PARTILHA DE BENS EM COMUM e PEDIDO DE TUTELA DE URGENCIA.
2. O Juizo da 6ª Vara da Familia da Capital, por entender que ambas as partes residem no bairro do
Parque Guajará, Distrito de Icoaraci – Belém/PA, declinou da competência em razão do território e
domicílio, para uma das Varas Cìveis do Distrito de Icoaraci, nos termos do Provimento Nº 06/2012 da
CJRMB.
ÉO RELATORIO. DECIDO.
4 Verifico pelos fatos e fundamentos da inicial, que o autor pretende nesta ação de obrigação de não fazer
é impedir que a ré realize a venda do imóvel (um casa residencial) como sendo o único bem constituído
pelo ex-casal, que conviveu em união estável por 19 anos, mas que estão separados de fato da ré, e alega
ter direito a fração deste patrimônio comum constituído ao tempo da união estável, e funda seu pedido
todo no direito de família, e na partilha de bens constituídos na constância do casamento ou da relação em
união estável.
5. Apresenta como prova da união estável e da separação de fato, e de que residiam no referido imóvel
conjugal, somente declarações de testemunhas que afirmam conhecer as partes, e do tempo da união
estável e a data da separação, porém não é documento oficial válido, para justificar seu interesse e
1803
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
7.Logo entendo que a ação obrigacional proposta nesta Vara Cível é inadequada para a busca da
satisfação da pretensão do autor, visto que não restou configurada sua legitimidade e interesse processual
para a causa, diante da ausência de prova documental válida ou de sentença judicial declaratória da
existência e dissolução legal da união estável, que é condição essencial preexistente para legitimar o
autor a pleitear seu direito sobre o imóvel residencial, que alega pertencer ao acervo patrimonial comum
do ex-casal e que ainda não foi objeto de partilha judicial para divisão do patrimônio entre ambos, que
depende de ação própria de reconhecimento e dissolução da união estável, cumulada com a partilha de
bens comuns e eventual pedido de tutela antecipada para impedir a venda de patrimônio comum.
8. Para se ingressar com a ação é necessário demonstrar legitimidade (legitimação para a causa ou
capacidade processual), ou seja, precisa mostrar ter aptidão processual para demandar e exercer de fato
o direito pelo qual pretende a tutela jurisdicional, bem como precisa demonstrar o interesse de agir, isto é,
que a ação escolhida pelo autor, como titular do direito material, seja um instrumento legal válido,
adequado, útil e eficaz para satisfazer sua pretensão resistida, o que neste caso o autor nitidamente não
demonstrou, devendo ser extinto o processo por ausência de interesse processual e de legitimidade.
9. Diante do exposto, nos termos do art. 485, VI do CPC JULGO EXTINTO O PROCESSO SEM
JULGAMENTO DO MÉRITO, em face da ausência manifesta de demonstração de legitimidade ad causam
(capacidade processual) do autor para pleitear o direito e por falta de interesse processual, por ser a ação
inadequada e inútil a satisfação do direito pleiteado, visto que ainda precisa ser reconhecido em ação
autônoma própria perante a vara de família competente para apreciar a matéria.
10.Sem custas judicias por conceder a justiça gratuita ao autor, nos termos do art. 98 do CPC
Icoaraci-PA 17/06/2020
PROCESSO 0803363-81.2017.8.14.0201
DESPACHO
Nos termos do requerimento formulado pela Defensoria Pública (ID17810423), determino a intimação
postal da requerida para início da fase de cumprimento de sentença.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
JUÍZO DE DIREITO DA 1.ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE ICOARACI
ATO ORDINATÓRIO
Decorrido o prazo acima assinalado, sem manifestação, independente de novo Ato Ordinatório, será
intimado pessoalmente, via postal, para no mesmo prazo, manifestar seu interesse, com a advertência de
arquivamento.
Analista Judiciário
Matrícula 172332
1805
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
FÓRUM DE MOSQUEIRO
Processo n. 0001301-69.2020.8.14.0501
EDITAL DE NOTIFICAÇÃO
PRAZO: 15 DIAS
O MM. JOSÉ TORQUATO ARAÚJO DE ALENCAR, JUIZ DE DIREITO TITULAR DA VARA DISTRITAL
DE MOSQUEIRO, COMARCA DA CAPITAL, NO USO DE SUAS ATRIBUIÇÕES LEGAIS ETC.
FAZ SABER, a todos quantos lerem ou tiverem conhecimento do presente edital, que MANOEL
FERNANDO MENEZES BARATA, brasileiro, natural de Belém/PA, filho de Maria Cristina Sampaio
Menezes e Fernando Ferreira Barata, podador do RG 7418025 PC/PA, residente à Trav. Itapoã, n° 68,
bairro São João do Outeiro, Belém/PA e FERNANDO MENEZES BARATA, brasileiro, natural de
Belém/PA, filho de Maria Cristina Sampaio Menezes e Fernando Ferreira Barata, residente à Trav. Itapoã,
n° 68, bairro São João do Outeiro, Belém/PA, foram denunciados pelo MINISTÉRIO PÚBLICO DO
ESTADO DO PARÁ, tendo como imputações as condutas tipificadas nos arts. 33 e 35 da Lei nº
11.343/2006 e art. 244-B do Estatuto da Criança e do Adolescente, nos autos da Ação Penal nº 0001301-
69.2020.8.14.0501, e como não foram encontrados no endereço constante dos autos a fim de serem
notificados pessoalmente, expediu-se o presente EDITAL DE NOTIFICAÇÃO, para que apresentem, por
meio de advogado, defesa prévia por escrito no prazo de (10) dez dias. Na resposta, os denunciados
poderão arguir preliminares e invocar todas as razões de defesa, oferecer documentos e justificações,
especificar as provas que pretendem produzir e arrolar até 05 (cinco) testemunhas.
FÓRUM DE ANANINDEUA
ESTADO DO PARÁ
PODER JUDICIÁRIO
PROCESSO: 0813507-49.2019.8.14.0006
[Alienação Fiduciária]
SENTENÇA
Durante o curso processual, as partes apresentaram Termo de Acordo, pugnando pela sua homologação
(fls.17326024).
Em análise dos fatos, verifico que não há qualquer óbice ao deferimento do pleito de homologação da
transação extrajudicial firmada entre as partes com o propósito de finalizar o litígio, porquanto observadas
as formalidades legais aplicáveis à espécie.
Preceitua o art. 840 do Código Civil: “É lícito aos interessados prevenirem ou terminarem o litígio
mediante concessões mútuas”.
1807
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Ante o exposto, HOMOLOGO por sentença para que produza seus jurídicos e legais efeitos a livre
manifestação de vontade das partes para os fins do art. 515, III, do Novo Código de Processo Civil e
JULGO extinto o processo com resolução de mérito, na forma do art. 487, III, ‘b’, do mesmo Codex.
Custas com pagamento suspenso nos termos do art. 90, §3º do CPC. Honorários advocatícios conforme
os termos do acordo.
Cumpra-se.
Juiz(a) de Direito
Rua Cláudio Sanders, 193, - até 999/1000, Centro, ANANINDEUA - PA - CEP: 67030-325
ESTADO DO PARÁ
PODER JUDICIÁRIO
PROCESSO: 0801564-35.2019.8.14.0006
[Alienação Fiduciária]
SENTENÇA
Iniciado o processamento do feito, foi assinado prazo para emenda da inicial (fls. 35, ID 10439705).
Contudo, a parte não atendeu a determinação judicial, motivo pelo a petição inicial foi indeferida, tendo
sido o processo extinto sem resolução do mérito (fls. 88, ID 14206879).
O inciso VIII do art. 485 do CPC prevê a possibilidade de extinção do processo sem resolução de mérito,
no caso de desistência.
Ante o exposto, julgo EXTINTA A DEMANDA sem resolução de mérito, com espeque no art. 485, VIII do
CPC.
INDEFIRO o pleito de expedição de oficio aos órgãos de restrição de crédito, bem como ao DETRAN para
a baixa em impedimento judicial, visto que não foi determinado qualquer medida restritiva a justificar a
diligência, o bem sequer foi apreendido.
Juiz(a) de Direito
Rua Cláudio Sanders, 193, - até 999/1000, Centro, ANANINDEUA - PA - CEP: 67030-325
ESTADO DO PARÁ
PODER JUDICIÁRIO
PROCESSO: 0812130-14.2017.8.14.0006
[Contratos Bancários]
SENTENÇA
extensiva não é viável, tendo em vista que a legislação é clara em afirmar que está dentro do limite
apenas as consignações em folha de pagamento. Concordo, neste ponto, com a tese da parte RÉ
sobre a diferença entre empréstimos consignados e folha de pagamento e empréstimos
concedidos a título de crédito pessoal.Tenho que citar a doutrinadora CLAUDIA LIMA MARQUES, a
consignação em folha de pagamento é permitida para fins de contrato de crédito ao consumo,
devendo, nesse caso específico, "preservar o mínimo existencial". "Hoje, indiretamente, por se
permitir a consignação de apenas 30% do salário do funcionário público, imagina-se que o mínimo
existencial é de 70% do salário ou pensão. Em outras palavras, com os 70% a pessoa pode
continuar a escolher quais dos seus devedores paga mês a mês e viver dignamente com sua
família, mesmo que ganhe pouco, sem cair no superendividamento". (MARQUES, Cláudia Lima;
MIRAGEM, Bruno (Orgs.). Doutrinas essenciais, Direito do consumidor: vulnerabilidade do
consumidor e modelos de proteção. Vol. II. SP: RT, 2011, p. 584).Não vislumbro nenhum empecilho
do REQUERENTE proceder a insolvência civil, e que, na vigência do CPC/2015, permanece
disciplinada pelo Código de 1973 (vide art. 1.052 do novel Diploma). Não vislumbro a razoabilidade
e isonomia, pela falta de base legal, impor a limitação legislativa prevista para empréstimo
consignado em folha de pagamento, de modo arbitrário, a contrato específico de mútuo livremente
compactuado.Esse é o entendimento do RESP – STJ - 1586910 SP 2016/0047238-7 que passo a
colecionar:RECURSO ESPECIAL Nº 1.586.910 - SP (20160047238-7). RELATOR: MINISTRO LUIS
FELIPE SALOMÃO. EMENTA: RECURSO ESPECIAL. PRESTAÇÕES DE MÚTUO FIRMADO COM
INSTITUIÇÃO FINANCEIRA. DESCONTO EM CONTA-CORRENTE E DESCONTO EM FOLHA.
HIPÓTESES DISTINTAS. APLICAÇÃO, POR ANALOGIA, DA LIMITAÇÃO LEGAL AO EMPRÉSTIMO
CONSIGNADO AO MERO DESCONTO EM CONTA-CORRENTE, SUPERVENIENTE AO
RECEBIMENTO DA REMUNERAÇÃO. INVIABILIDADE. DIRIGISMO CONTRATUAL, SEM
SUPEDÂNEO LEGAL. IMPOSSIBILIDADE.1. A regra legal que fixa a limitação do desconto em folha
é salutar, possibilitando ao consumidor que tome empréstimos, obtendo condições e prazos mais
vantajosos, em decorrência da maior segurança propiciada ao financiador. O legislador ordinário
concretiza, na relação privada, o respeito à dignidade humana, pois, com razoabilidade, limitam-se
os descontos compulsórios que incidirão sobre verba alimentar, sem menosprezar a autonomia
privada.2. O contrato de conta-corrente é modalidade absorvida pela prática bancária, que traz
praticidade e simplificação contábil, da qual dependem várias outras prestações do banco e
mesmo o cumprimento de pagamento de obrigações contratuais diversas para com terceiros, que
têm, nessa relação contratual, o meio de sua viabilização. A instituição financeira assume o papel
de administradora dos recursos do cliente, registrando lançamentos de créditos e débitos
conforme os recursos depositados, sacados ou transferidos de outra conta, pelo próprio
correntista ou por terceiros.3. Como característica do contrato, por questão de praticidade,
segurança e pelo desuso, a cada dia mais acentuado, do pagamento de despesas em dinheiro,
costumeiramente o consumidor centraliza, na conta-corrente, suas despesas pessoais, como, v.g.,
luz, água, telefone, tv a cabo, cartão de crédito, cheques, boletos variados e demais despesas com
débito automático em conta.4. Consta, na própria petição inicial, que a adesão ao contrato de
conta-corrente, em que o autor percebe sua remuneração, foi espontânea, e que os descontos das
parcelas da prestação - conjuntamente com prestações de outras obrigações firmadas com
terceiros - têm expressa previsão contratual e ocorrem posteriormente ao recebimento de seus
proventos, não caracterizando consignação em folha de pagamento.5. Não há supedâneo legal e
razoabilidade na adoção da mesma limitação, referente a empréstimo para desconto em folha, para
a prestação do mútuo firmado com a instituição financeira administradora da conta-corrente. Com
efeito, no âmbito do direito comparado, não se extrai nenhuma experiência similar - os exemplos
das legislações estrangeiras, costumeiramente invocados, buscam, por vezes, com medidas
extrajudiciais, solução para o superendividamento ou sobreendividamento que, isonomicamente,
envolvem todos os credores, propiciando, a médio ou longo prazo, a quitação do débito.6. À
míngua de novas disposições legais específicas, há procedimento, já previsto no ordenamento
jurídico, para casos de superendividamento ou sobreendividamento - do qual podem lançar mão os
próprios devedores -, que é o da insolvência civil.7. A solução concebida pelas instâncias
ordinárias, em vez de solucionar o superendividamento, opera no sentido oposto, tendo o condão
de eternizar a obrigação, visto que leva à amortização negativa do débito, resultando em aumento
mês a mês do saldo devedor. Ademais, uma vinculação perene do devedor à obrigação, como a
que conduz as decisões das instâncias ordinárias, não se compadece com o sistema do direito
obrigacional, que tende a ter termo.8. O art. 6º, parágrafo 1º, da Lei de Introdução às Normas do
Direito Brasileiro confere proteção ao ato jurídico perfeito, e, consoante os arts. 313 e 314 do CC, o
1812
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
credor não pode ser obrigado a receber prestação diversa da que lhe é devida, ainda que mais
valiosa.9. A limitação imposta pela decisão recorrida é de difícil operacionalização, e resultaria, no
comércio bancário e nas vendas a prazo, em encarecimento ou até mesmo restrição do crédito,
sobretudo para aqueles que não conseguem comprovar a renda.10. Recurso especial do réu
provido, julgado prejudicado o do autor.ACÓRDÃO: Vistos, relatados e discutidos estes autos, os
Ministros da Quarta Turma do Superior Tribunal de Justiça acordam, na conformidade dos votos e
das notas taquigráficas Prosseguindo no julgamento, após o voto-vista do Ministro Antonio Carlos
Ferreira, acompanhando o relator,, por maioria, dar provimento ao recurso especial do BANCO DO
BRASIL SA para julgar improcedente o pedido inicial, e declarar prejudicado o recurso especial de
ISAC GONÇALVES, nos termos do voto do Sr. Ministro Relator. Vencidos os Srs. Ministros Raul
Araujo e Marco Buzzi, que negavam provimento a ambos os recursos especiais. A Sra. Ministra
Maria Isabel Gallotti e o Sr. Ministro Antonio Carlos Ferreira (Presidente) (voto-vista) votaram com o
Sr. Min. Relator. Brasília (DF), 29/08/17 (Julg.). MIN. LUIS FELIPE SALOMÃO
Observo, ainda, que as decisões do Tribunal de Justiça do Estado do Pará indicam a tendência de
alinhamento ao posicionamento externado pelo STJ. Nesse sentido, colham-se os seguintes julgados:
5. Não há que se falar em cobrança indevida, razão pela qual é improcedente a pretensão de repetição de
débito em dobro por cobrança indevida, bem como do dano moral pretendido.
No que tange a empréstimos consignados, deve o REQUERENTE ser socorrida pela atividade
jurisdicional para ver resguardada sua dignidade humana e, assim, preservar um patrimônio
mínimo para garantir sua existência de forma adequada, uma vez que o salário traduz verba
alimentar e deve ser preservado um mínimo de recursos que possibilite a subsistência do devedor
(CPC/2015, art. 833, IV), sob pena de ofensa à dignidade da pessoa humana (CF/88, art. 1º,
III).Seguindo a premissa hermenêutica acima fixada, os contratos celebrados entre o AUTOR e o
BANPARÁ devem ser readequados, somente os empréstimos consignados, para garantir ao
consumidor um patrimônio mínimo para sua subsistência, com base na jurisprudência do STJ
RESP 1586910/SP.Com base nos princípios da dignidade humana e na garantia do mínimo
existencial, aplicáveis por força da eficácia horizontal dos direitos fundamentais nas relações
privadas, bem como na equidade e analogia como fonte do Direito, o REQUERIDO deve readequar
todos os contratos de consignados celebrados com o REQUERENTE, a fim de que este somente
tenha descontado em folha de pagamento o valor mensal equivalente a 30% de sua remuneração
bruta, devendo o saldo devedor ser pago em tantas parcelas quantas bastem à quitação do débito,
mantendo-se as demais cláusulas contratadas.Todavia, observa-se nos contracheques juntados
pelo AUTOR aos autos, que ele possui apenas 02 empréstimos consignados em folha de
pagamento (como ele mesmo afirmou na inicial, o que foi confirmado pelos documentos
apresentados e pela contestação) firmados com o BANCO RÉU que somam o montante de R$
818,47, ou seja, dentro do limite consignável, considerando o rendimento bruto médio mensal do
REQUERENTE. Deste modo, não carece de adequação os descontos neste particular.
4. DISPOSITIVO.Ante o exposto, considerando tudo mais que consta nos autos nesse sentido,
JULGO IMPROCEDENTE a pretensão do REQUERENTE. Consequentemente, JULGO EXTINTO o
processo com resolução de mérito nos termos do art. 487, I, do CPC.Custas pela parte AUTORA,
bem como honorários advocatícios ora fixados em 10% sobre o valor da causa devidamente
atualizado pelo INPC/IBGE desde o ajuizamento e juros de mora de 1% ao mês a contar do trânsito
em julgado. No entanto, a execução da verba de sucumbência fica sobrestada, vez que o AUTOR é
beneficiário da gratuidade processual.P. R. I. Preclusas as vias impugnatórias e certificado o
trânsito em julgado, arquivem-se. Cumpra-se.
Juiz(a) de Direito
1814
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Rua Cláudio Sanders, 193, - até 999/1000, Centro, ANANINDEUA - PA - CEP: 67030-325
ESTADO DO PARÁ
PODER JUDICIÁRIO
PROCESSO: 0812130-14.2017.8.14.0006
[Contratos Bancários]
SENTENÇA
Observo, ainda, que as decisões do Tribunal de Justiça do Estado do Pará indicam a tendência de
alinhamento ao posicionamento externado pelo STJ. Nesse sentido, colham-se os seguintes julgados:
5. Não há que se falar em cobrança indevida, razão pela qual é improcedente a pretensão de repetição de
débito em dobro por cobrança indevida, bem como do dano moral pretendido.
ultrapassar 30% (trinta por cento) da remuneração líquida. Jurisprudência dominante dos Tribunais
Pátrios e do STJ.
No que tange a empréstimos consignados, deve o REQUERENTE ser socorrida pela atividade
jurisdicional para ver resguardada sua dignidade humana e, assim, preservar um patrimônio
mínimo para garantir sua existência de forma adequada, uma vez que o salário traduz verba
alimentar e deve ser preservado um mínimo de recursos que possibilite a subsistência do devedor
(CPC/2015, art. 833, IV), sob pena de ofensa à dignidade da pessoa humana (CF/88, art. 1º,
III).Seguindo a premissa hermenêutica acima fixada, os contratos celebrados entre o AUTOR e o
BANPARÁ devem ser readequados, somente os empréstimos consignados, para garantir ao
consumidor um patrimônio mínimo para sua subsistência, com base na jurisprudência do STJ
RESP 1586910/SP.Com base nos princípios da dignidade humana e na garantia do mínimo
existencial, aplicáveis por força da eficácia horizontal dos direitos fundamentais nas relações
privadas, bem como na equidade e analogia como fonte do Direito, o REQUERIDO deve readequar
todos os contratos de consignados celebrados com o REQUERENTE, a fim de que este somente
tenha descontado em folha de pagamento o valor mensal equivalente a 30% de sua remuneração
bruta, devendo o saldo devedor ser pago em tantas parcelas quantas bastem à quitação do débito,
mantendo-se as demais cláusulas contratadas.Todavia, observa-se nos contracheques juntados
pelo AUTOR aos autos, que ele possui apenas 02 empréstimos consignados em folha de
pagamento (como ele mesmo afirmou na inicial, o que foi confirmado pelos documentos
apresentados e pela contestação) firmados com o BANCO RÉU que somam o montante de R$
818,47, ou seja, dentro do limite consignável, considerando o rendimento bruto médio mensal do
REQUERENTE. Deste modo, não carece de adequação os descontos neste particular.
4. DISPOSITIVO.Ante o exposto, considerando tudo mais que consta nos autos nesse sentido,
JULGO IMPROCEDENTE a pretensão do REQUERENTE. Consequentemente, JULGO EXTINTO o
processo com resolução de mérito nos termos do art. 487, I, do CPC.Custas pela parte AUTORA,
bem como honorários advocatícios ora fixados em 10% sobre o valor da causa devidamente
atualizado pelo INPC/IBGE desde o ajuizamento e juros de mora de 1% ao mês a contar do trânsito
em julgado. No entanto, a execução da verba de sucumbência fica sobrestada, vez que o AUTOR é
beneficiário da gratuidade processual.P. R. I. Preclusas as vias impugnatórias e certificado o
trânsito em julgado, arquivem-se. Cumpra-se.
Juiz(a) de Direito
Rua Cláudio Sanders, 193, - até 999/1000, Centro, ANANINDEUA - PA - CEP: 67030-325
ESTADO DO PARÁ
PODER JUDICIÁRIO
PROCESSO: 0800967-66.2019.8.14.0006
66023-710
SENTENÇA
1. RELATÓRIO
ANTECIPADA INCIDENTAL C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS’ envolvendo as partes acima
mencionadas.
Em síntese, narra a petição inicial que o autor em novembro de 2018 descobriu que seu nome foi
indevidamente inscrito em cadastro de proteção ao crédito, por estar teoricamente em dívida de R$ 404,77
com base no Contrato de nº 0000899992003686, que teria sido realizado junto à ré. Alega que nunca
assinou contrato de prestação de serviços pós-pagos com a empresa requerida. Aduz que por não ter
contratado os serviços, por diversas vezes tentou realizar o cancelamento, seja através de ligações para o
callcenter da VIVO ou por idas às lojas físicas. Afirma que em razão da referida dívida, teve o nome
indevidamente cadastrado nos órgãos de proteção ao crédito. Por tais razões, pugnou pela concessão da
tutela provisória para a retirada de seu nome dos órgãos de proteção ao crédito, pela declaração da
inexistência de débito e, por fim, pela condenação da ré ao pagamento de indenização pelos danos morais
sofridos e honorários sucumbenciais.
Iniciado o processamento do feito, em decisão de ID 8893784, o Juízo concedeu a tutela provisória para
determinar a retirada no nome do autor dos órgãos de proteção ao crédito, determinou a citação da
ACIONADA e deferiu a inversão do ônus probatório.
Às fls. 29/31 (ID 10239870 - Pág. 1 a 3), a REQUERIDA apresentou o comprovante de cumprimento da
tutela de urgência deferida em favor do REQUERENTE.
O REQUERENTE, pugnou pela produção de prova testemunhal, bem como pelo depoimento pessoal das
partes (ID 16914418). A parte contrária, por sua vez, informou não ter mais provas a produzir
(ID 17020844).
O pedido de produção de provas, fundamentadamente, foi indeferido pelo Juízo, sendo encerrada a
instrução processual (ID 17084462)
Os autos deixaram de ser encaminhados à UNAJ em virtude da parte AUTORA ser beneficiária da
assistência judiciária gratuita (ID 17151008).
2. FUNDAMENTAÇÃO
Trata-se de procedimento comum, no qual a parte AUTORA pugna pela declaração de inexistência de
débito e condenação da REQUERIDA ao pagamento de indenização pelos danos morais causados em
decorrência da inscrição indevida de seu nome nos cadastros dos órgãos de proteção ao crédito.
1821
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
De certo que o feito comporta julgamento antecipado do mérito, porquanto não há necessidade de
produção de outras provas além daquelas já carreadas aos autos, visto que a matéria trazida à apreciação
é essencialmente de fato e de direito, pelo que o conjunto probatório produzido dá suporte à entrega
segura da prestação jurisdicional. Desse modo, passo ao julgamento antecipado, nos termos do art. 355, I
do Código de Processo Civil.
2.2. DO MÉRITO
Com efeito, uma vez que o caso concreto envolve relação de consumo, em consonância com o artigo 6º,
inciso VIII, do CDC, o magistrado deve inverter o ônus da prova quando a alegação inicial for verossímil ou
quando o consumidor for hipossuficiente.
In casu, constata-se a presença de ambas as hipóteses, pelo que perfeitamente aplicável a inversão do
ônus da prova, dada a incontroversa hipossuficiência do autor, bem como a verossimilhança de suas
alegações devidamente corroboradas pelos documentos que instruem a exordial.
Neste mister, oportuno destacar que de acordo com a dicção dos arts. 373, II e 434 do CPC, é dever da
parte acionada trazer aos autos elementos hábeis à confrontar as alegações inseridas na peça de
ingresso, uma vez que não seria aceitável exigir do autor, que não reconhece a relação jurídica e, muito
menos, o débito, a demonstração de tal fato negativo.
Assim sendo, não pode o acionante ser responsabilizado por débito decorrente de relação jurídica que
desconhece e que sequer foi comprovada pela parte ré, haja vista que esta apenas se limitou a apresentar
nos autos captura de tela de seu sistema interno, a qual além de se constituir prova unilateral, se
apresenta ilegível, na medida em que resta impossibilitada a completa análise dos dados ali cadastrados,
motivo pelo qual tal prova não se presta, por si só, para comprovar cabalmente a alegada contratação do
serviço pelo AUTOR.
prova (STJ AREsp 439153/RS). Nos casos de protesto indevido de título ou inscrição irregular em
cadastros de inadimplentes, o dano moral se configura in re ipsa, isto é, prescinde de prova (STJ
AgInt no AREsp 1077698/SP). O magistrado, ao determinar o quantum indenizatório por danos morais,
deve observar as condições econômicas das partes envolvidas bem como a natureza e a extensão do
dano, de forma a produzir, de um lado o desestímulo, e por outro, a correção dos desconfortos causados”.
(TJ-MT-AC: 00030414820148110051, Relator: NILZA MARIA POSSAS DE CARVALHO, Data de
Julgamento: 12/02/2019, Primeira Câmara de Direito Privado, Data de Publicação: 18/02/2019). Grifei.
Ademais, não se pode descartar extreme de dúvidas a possibilidade de fraude, mormente se levarmos em
consideração que o contrato posto em cheque ocorreu e Estado diverso do qual reside o AUTOR,
podendo um terceiro ter se valido do nome do autor, ocasionando o débito que não foi quitado e a
consequente imputação de obrigação ao REQUERENTE.
Não obstante, a despeito de tal possibilidade, vale destacar que mesmo havendo fraude, tal fato não elide
a requerida de sua responsabilização em razão da falha na prestação do serviço. Nessa senda, oportuna a
transcrição do julgado a seguir:
Desse modo, vê-se que a falta de cautela no desempenho da atividade empresarial configura sua
negligência por não ter se cercado das cautelas necessárias na identificação do cliente, e por ser sua
obrigação de averiguar, com atenção e segurança, os seus créditos, para que não remeta nomes de
cidadãos indevidamente aos cadastros de proteção ao crédito, sob pena de, em não agindo com os
devidos cuidados imprescindíveis ao exercício de sua atividade, responder pelos prejuízos que causar,
como no caso concreto.
Édiante deste cenário, que a pretensão autoral consistente na declaração de inexistência do débito que
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
ensejou a negativação indevida do nome do autor junto ao SERASA/SPC há de ser julgada parcialmente
procedente, eis que, em que pese os argumentos tecidos pela RÉ, conforme demonstrado nos autos
inexiste prova documental apta a demonstrar a legalidade da dívida levada a apontamento perante os
órgãos de crédito.
Sustenta o acionante que a conduta da ré ocasionou abalo à sua imagem, visto que em decorrência
cobrança indevida, teve o seu nome inscrito nos órgãos de proteção ao crédito, ficando assim
impossibilitado de contrair qualquer tipo de empréstimo, decorrente de erro certo e notório da requerida,
vendo-se em uma situação constrangedora e humilhante.
Como se sabe, em nosso sistema, a obrigação de indenizar é corolário natural daquele que prática ato
lesivo ao interesse ou direito de outrem.
Pela sua natureza extrapatrimonial, os danos morais são aqueles que atingem a esfera subjetiva da
pessoa, cujo fato lesivo macula o plano dos valores do agredido ou a sua própria integridade físico-
psíquica, violando a sua honra, reputação, afeição, integridade física, etc.
In casu, vê-se que em se tratando de relação de consumo, o autor é equiparado a consumidor, para todos
os efeitos legais, conforme inteligência do art. 17 do CDC, que rege as obrigações por ato ilícito
decorrentes de vícios por insegurança advindos tanto dos produtos como da prestação de serviços
ofertados no mercado pelos fornecedores.
Assim, deve ser aplicado ao caso concreto o disposto no art. 14 c/c art. 17 do CDC que versa sobre a
responsabilidade objetiva, na qual evidenciada a conduta ilícita e o nexo de causalidade entre a conduta e
o dano, gera o dever de indenizar prescindível da existência de culpa.
Quanto à existência dos danos morais no caso em apreço, há de se reconhecer que a requerida cometeu,
de fato, ato ilícito ao realizar a cobrança indevida e o lançamento do nome do consumidor nos órgãos de
proteção de crédito.
Desse modo, dúvidas não há de que a ação da requerida prejudicou a parte requerente, que, em sua
defesa, nem sequer colacionou os autos provas contundentes a demonstrar a adoção das cautelas
exigíveis e esperadas que o caso requer, fazendo presumir que realmente inexistiram as devidas cautelas,
o que ocasionou a violação aos direitos do requerente, mais especificamente à sua honra e reputação,
gerando para a requerida o dever de indenizar os prejuízos extrapatrimoniais causados ao autor.
Mister destacar que no ordenamento jurídico pátrio e na jurisprudência dos tribunais do País, predomina o
entendimento de que a indevida inclusão de nome em órgão de proteção creditícia, por si só, configura o
dano moral, privilegiando a teoria de que este dano é in re ipsa, isto é, deriva inexoravelmente do próprio
fato ocorrido, sendo prescindível a comprovação do efetivo prejuízo.
Convém mencionar que no caso concreto, não se apresenta aplicável o entendimento pautado na súmula
385 do STJ, uma vez que não restou demonstrado nos autos haver inscrições anteriores em nome do
autor junto ao cadastro de inadimplentes, pelo que inexiste óbice à fixação de indenização a título de dano
moral pleiteado na vestibular.
Não obstante, como visto a responsabilização in casu é objetiva, em consonância com o que preceitua os
arts. 186 e 927 do CC c/c art. 14 do CDC, in verbis:
Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar
dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.
Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Art. 14. O fornecedor de serviços responde, independentemente da existência de culpa, pela reparação
dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços, bem como por
informações insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e riscos.
Trata-se, portanto, da denominada Teoria do Risco Profissional, lastreada pela obrigação do fornecedor de
suportar os danos causados como inerentes aos riscos de suas condutas, independentemente da aferição
do elemento subjetivo para a caracterização da responsabilidade civil.
Desta feita, resta patente o dever da requerida de indenizar o autor pelos danos morais suportados em
decorrência da inscrição irregular de seu nome junto ao cadastro de inadimplentes, fato devidamente
comprovado às fls. 17 (ID 8286104 - Pág. 4), principalmente se levarmos em consideração que a inclusão
do nome do demandante junto aos órgãos de proteção ao crédito decorreu de uma relação jurídica e de
um débito por ele desconhecidos.
Assim sendo, embasada nos princípios da razoabilidade e proporcionalidade, nas circunstâncias da lide e
nas condições pessoais dos litigantes, entendo que a indenização deve ser fixada no valor de R$ 5.000,00
(cinco mil reais), visto que compensa o acionante pelos danos ocasionados, ao passo que desestimula a
ré à reincidir na prática de atos semelhantes.
Ademais, o quantum arbitrado não acarretará o enriquecimento ilícito da parte requerente, nem estado de
penúria à requerida, se apresentando como satisfatório e razoável à tutela jurisdicional.
Por fim, observo que em sede de contestação a requerida apresentou pedido contraposto pugnando pela
condenação da parte autora ao pagamento do débito em alusão, no valor correspondente a R$ 404,77.
Como cediço, o pedido contraposto se apresenta incompatível com o procedimento ordinário, pelo que
manifestamente incabível. Nesse sentido:
3. DISPOSITIVO
Ante o exposto, com fundamento no art. 487, I, do Código de Processo Civil, JULGO
PARCIALMENTE PROCEDENTES os pedidos formulados pela parte AUTORA, para:
3.3 Outrossim, considerando que, nos termos do enunciado da Súmula nº 326 do STJ “Na ação de
indenização por dano moral, a condenação em montante inferior ao postulado na inicial não implica
sucumbência recíproca”, CONDENO a requerida ao pagamento das custas e despesas processuais, bem
como aos honorários advocatícios que fixo em 10% (dez por cento) sobre o valor total da condenação (art.
85, §2º, do CPC), devidamente atualizados pelo INPC/IBGE e juros de mora de 1% ao mês a contar do
trânsito em julgado.
3.4 INDEFERIR o pedido contraposto formulado pela REQUERIDA, com fundamento nas razões já
esposadas.
Juiz(a) de Direito
Rua Cláudio Sanders, 193, - até 999/1000, Centro, ANANINDEUA - PA - CEP: 67030-325
ESTADO DO PARÁ
PODER JUDICIÁRIO
PROCESSO: 0800645-80.2018.8.14.0006
[Práticas Abusivas]
SENTENÇA
1. RELATÓRIO.
CDC):“Art. 6º. São direitos básicos do consumidor:VIII – a facilitação da defesa de seus direitos,
inclusive com a inversão do ônus da prova, a seu favor, no processo civil, quando, a critério do
Juiz, for verossímil a alegação ou quando for ele hipossuficiente, segundo as regras ordinárias de
experiências;2.2.2. DOS SAQUES FRAUDULENTOS.Ao compulsar os autos, verifica-se que a parte
AUTORA aduz ter constatado no extrato bancário de sua conta poupança diversos saques
indevidos (que totalizaram o montante de R$ 8.000,00), os quais nega ter feito e desconhece como
ocorreram. Alegou que tais descontos foram efetuados de maneira ilegal na conta administrada
pelo REQUERIDO.Em contrapartida, o REQUERIDO, em contestação, se limitou a discorrer sobre
inexistência de erro na prestação de serviço e que em face da ausência do ato ilícito em sua
conduta, inexistia a obrigação de indenizar o cliente poupador. Pugnou no final pela improcedência
da ação. Contudo, não apresentou nenhuma prova da regularidade dos referidos saques.Conforme
art. 6º, inciso VIII, do CDC, caberia ao BANCO RÉU comprovar a legalidade da cobrança vergastada.
Todavia, ao contrário do que alega em sua defesa, o REQUERIDO não logrou êxito em produzir tal
prova, especialmente quando sequer trouxe aos autos qualquer extrato bancário, comprovante de
emissão de cartão de débito de conta ou outros documentos aptos a demonstrar a operação
afirmada, quando possui capacidade técnica para isso.Em outras palavras, O BANCO apesar de
negar insistentemente qualquer espécie de responsabilidade no evento danoso em foco,
imputando à parte adversa a culpa exclusiva pela sua ocorrência. Contudo, em momento algum
demonstrou que o AUTOR houvesse efetivamente efetuado os inquinados saques da conta-
poupança nos valores de R$ 2.000,00, R$ 500,00, R$ 500,00, R$ 3.000,00 e em abril do mesmo ano
os saques dos valores de R$ 477,50, R$ 522,50 e por fim R$ 1.000,00, que totalizaram o montante de
R$ 8.000,00.Ademais, é notório o uso de práticas ilícitas ou ardis por falsários mediante a clonagem
de cartões, falsificação de assinaturas, uso indevido de senhas, etc., cumprindo salientar que nem
sempre o saque indevido ocorre em razão de negligência do cliente.Em verdade, ao agir como
depositário de recursos de terceiros, a instituição bancária tomou para si a responsabilidade pelos
saques indevidos, sujeitando-se à atividade de fraudadores e estelionatários, em razão de cuja
ação espúria não foi capaz de evitar que ocorresse o prejuízo causado ao poupador, consistente
nas retiradas impugnadas que alcançaram o importe de R$ 8.000,00.De outro lado, é cediço que os
BANCOS atuam como prestadores de serviços e, nessas condições, submetem-se à legislação
consumerista, respondendo objetivamente pelos danos advindos aos consumidores por defeitos
relativos à atividade exercida, conforme preceitua o art. 14 da Lei n. 8.078/90, in verbis:“O
fornecedor de serviços responde, independentemente da existência de culpa, pela reparação dos
danos causados aos consumidores por defeitos relativos à prestação de serviços, bem como por
informações insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e riscos. (...)§ 3° O fornecedor de
serviços só não seráresponsabilizado quando provar:I - que, tendo prestado o serviço, o defeito
inexiste;II - a culpa exclusiva do consumidor ou de terceiro”.Destarte, o prestador do serviço
responde pelo dano causado ao consumidor, quando da execução das tarefas, independentemente
de ter agido com culpa ou não, se não ocorridas as excludentes elencadas no parágrafo 3º do
dispositivo legal mencionado.In casu, verifica-se que a instituição financeira não se desincumbiu
de provar a ocorrência de qualquer excludente que a isentasse da responsabilidade
imputada.Assim, apontadas operações indevidas, não efetuadas pelo poupador, emerge a
responsabilidade da instituição financeira em indenizar, em razão da inoperância e falibilidade do
sistema de segurança que implantou e ao qual submete uma gama de consumidores.Em situação
análoga, o E. Superior Tribunal de Justiça, traduzindo escorreita postura, assentou o seguinte
entendimento:“DIREITO PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO. SAQUES SUCESSIVOS EM
CONTA-CORRENTE. NEGATIVA DE AUTORIA DO CORRENTISTA. INVERSÃO DO ÔNUS DA
PROVA. - É plenamente viável a inversão do ônus da prova (art. 333, II do CPC) na ocorrência de
saques indevidos de contas correntes, competindo ao banco (réu da ação de indenização) o ônus
de provar os fatos impeditivos, modificativos ou extintivos do direito do autor. - Incumbe ao banco
demonstrar, por meios idôneos, a inexistência ou impossibilidade de fraude, tendo em vista a
notoriedade do reconhecimento da possibilidade de violação do sistema eletrônico de saque por
meio de cartão bancário e/ou senha. - Se foi o cliente que retirou o dinheiro, compete ao Banco
estar munido de instrumentos tecnológicos seguros para provar de forma inegável tal ocorrência.
Recurso especial parcialmente conhecido, mas não provido.” (STJ-3ª Turma, REsp nº 727.843-SP,
Reg. nº 2005/0031192-7, J. 15.12.2005, vu, Rel. Min. NANCY ANDRIGHI, in Jurisprudência do STJ e
RDDP 40/145).Destarte, com base nas circunstâncias supra, no caso posto, levando-se em
consideração o ato ilícito praticado contra a parte AUTORA, bem como face a ausência de prova da
regularidade da referida operação, verifico que assiste razão ao REQUERENTE, que teve que
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
suportar saques indevidos em sua conta poupança, que lhe gerou considerável decréscimo em
seus rendimentos.2.2.3. DO DANO MORALEm nosso sistema, a obrigação de indenizar é corolário
natural daquele que prática ato lesivo ao interesse ou direito de outrem.Pela sua natureza
extrapatrimonial, os danos morais são aqueles que atingem a esfera subjetiva da pessoa, cujo fato
lesivo macula o plano dos valores do agredido ou a sua própria integridade físico-psíquica,
violando a sua honra, reputação, afeição, integridade física, etc, o qual é diverso do mero
aborrecimento.Nessa senda, Sérgio Cavalieri destaca que “só se deve reputar como dano moral a
dor, vexame, sofrimento ou humilhação que, fugindo à normalidade, interfira intensamente no
comportamento psicológico do indivíduo, causando-lhe aflições, angústia e desequilíbrio em seu
bem-estar. Mero dissabor, aborrecimento, mágoa, irritação ou sensibilidade exacerbada estão fora
da órbita do dano moral, porquanto, além de fazerem parte da normalidade do nosso dia a dia, no
trabalho, no trânsito, entre os amigos e até no ambiente familiar, tais situações não são intensas e
duradouras, a ponto de romper o equilíbrio psicológico do indivíduo”.A ofensa moral reclamada é
resultante inexorável dos transtornos, angústia e frustração causados à autora, que se viu
abruptamente privada dos seus recursos financeiros e, ainda, ter que se deslocar à agência
bancária para tentar obter em devolução, sem sucesso, os valores indevidamente sacados de sua
conta-poupança.Édamnum in re ipsa, que importuna desde logo o sujeito passivo do injusto
desfalque, não se tratando de mero desassossego ou aborrecimento inerente à vida cotidiana não
indenizável, mas verdadeira transtorno, angústia e perda da paz de espírito, pois retira a pessoa da
sua zona de conforto e tranquilidade para ingressar em área (bancária) na qual dificilmente obterá
sucesso em suas solicitações senão por intervenção judicial, como ocorre no vertente caso.Nesse
sentido, o E. Superior Tribunal de Justiça deixou assentado:“CIVIL. PROCESSUAL CIVIL.
RECURSO ESPECIAL. RESPONSABILIDADE CIVIL. SAQUES IRREGULARES EFETUADOS EM
CONTA-CORRENTE. DANOS MATERIAIS RECONHECIDOS. DANOS MORAIS. OCORRÊNCIA.
VALOR INDENIZATÓRIO DEVIDO. FIXAÇÃO. LITIGÂNCIA DE MÁ-FÉ. REEXAME DOS ELEMENTOS
PROBATÓRIOS. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA 07/STJ. 1. Tendo o Tribunal a quo examinado,
fundamentadamente, todas as questões suscitadas pelo recorrente, tanto em sede de apelação
como em embargos (fls. 141/144, 167/169), não há falar na ocorrência de omissão e, pois, de ofensa
ao art. 535, II, do CPC. 2. No pleito em questão, os saques irregulares efetuados na conta-corrente
do autor acarretaram situação evidente de constrangimento para o correntista (que, como
reconhece, expressamente, o Tribunal 'perdeu quase todo o seu dinheiro que tinha em sua conta-
corrente'), caracterizando, por isso, ato ilícito, passível de indenização a título de danos morais.
Segundo precedentes desta Corte, em casos como este, o dever de indenizar prescinde da
demonstração objetiva do abalo moral sofrido, exigindo-se como prova apenas o fato ensejador do
dano, ou seja, os saques indevidos por culpa da instituição ora recorrida: 'a exigência de prova do
dano moral se satisfaz com a comprovação do fato que gerou a dor, o sofrimento, sentimentos
íntimos que o ensejam' Precedentes (...) Recurso parcialmente conhecido e, nesta parte, provido.”
(STJ-4ª Turma, REsp 797.689/MT, J. 15.08.2006, Rel. Min. JORGE SCARTEZZINI, DJ 11.09.2006, p.
305).O arbitramento da indenização pela ofensa moral infligida deve ser feito de forma adequada e
moderada, pautado em juízo prudencial.Écerto que, de um lado, há que dissuadir o autor do ilícito
ou responsável para não reiterar a conduta lesiva (valor de desestímulo) e, de outro, compensar a
vítima pela angústia, sofrimento, privação de recursos ou transtorno acometido. Não pode, no
entanto, o dever reparatório ser convertido em instrumento propiciador de vantagem exagerada ou
de enriquecimento ilícito nem tampouco ser irrisório.Na fixação do quantum, por tais motivos, deve
ser levado em conta o perfil econômico da vítima, as circunstâncias do caso concreto e a
capacidade financeira da entidade ofensora.Assim, sob o influxo do critério prudencial e da
razoabilidade, sopesado o perfil econômico da vítima, as circunstâncias do caso concreto, a
repercussão social do dano e também a capacidade financeira do ofensor, instituição financeira de
grande porte, é quantia que se impõe estabelecer a quantia de R$ 2.000,00 é justo e razoável, sendo
suficiente para compensar a POSTULANTE pelo dano efetivamente suportado, afastado o
enriquecimento sem causa, bem como para desestimular que a parte requerida reitere sua
conduta.
3.DISPOSITIVO.Ante o exposto, considerando tudo mais que consta nos autos nesse sentido,
JULGO PROCEDENTE a pretensão do REQUERENTE para CONDENAR o BANCO RÉU ao
pagamento de indenização por DANO MATERIAL na quantia de R$ 8.000,00 (oito mil reais) e
MORAL na quantia de R$ 2.000,00 (dois mil reais), com correção monetária a partir da distribuição
da ação e juros de mora de 12% ao ano desde a citação, além das custas, despesas processuais e
honorários advocatícios fixados em 10% sobre o valor da condenação, atualizado até o efetivo
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
pagamento. Consequentemente, JULGO EXTINTO o processo com resolução de mérito nos termos
do art. 487, inciso I, do Código de Processo Civil. Como consectário natural da sucumbência,
deverá a parte REQUERIDA efetuar o pagamento das custas processuais, dentro do prazo de 15
dias a contar do trânsito em julgado, SOB PENA DE INSCRIÇÃO DO VALOR EM DÍVIDA
ATIVA. Ademais, nos termos do art. 85 do CPC, caberá à parte RÉ suportar o pagamento dos
horários advocatícios fixados em 10% do valor da causa, corrigido monetariamente desde o
ajuizamento pelo INPC/IBGE, acrescidos de juros de mora de 1% ao mês a contar do trânsito em
julgado. P. R. I. Preclusas as vias impugnatórias e certificado o trânsito em julgado, arquivem-se.
Cumpra-se.
Juiz(a) de Direito
Rua Cláudio Sanders, 193, - até 999/1000, Centro, ANANINDEUA - PA - CEP: 67030-325
ESTADO DO PARÁ
PODER JUDICIÁRIO
1830
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
PROCESSO: 0803028-94.2019.8.14.0006
[Alienação Fiduciária]
SENTENÇA
Iniciado o processamento do feito, foi deferida a liminar às fls. 60 (ID 10912811). Posteriormente, houve
apresentação de contestação em ID 11635328. A réplica foi apresentada em ID 14200877.
Contudo, em ID 14687833, o banco autor informou que houve realização de acordo extrajudicial entre as
partes e que o REQUERIDO efetuou o pagamento do débito no valor de R$ 15.000,00 (quinze mil reais),
depositados diretamente na conta do REQUERENTE (ID 14687833).
Da análise dos autos, verifico que não há qualquer óbice ao deferimento do pleito de homologação da
transação extrajudicial firmada entre as partes com o propósito de finalizar o litígio, porquanto observadas
as formalidades legais aplicáveis à espécie.
Preceitua o art. 840 do Código Civil: “É lícito aos interessados prevenirem ou terminarem o litígio
mediante concessões mútuas”.
Ante o exposto, HOMOLOGO por sentença para que produza seus jurídicos e legais efeitos a livre
manifestação de vontade das partes para os fins do art. 515, III, do CPC e JULGO o processo com
resolução de mérito, na forma do art. 487, III, ‘b’, do mesmo diploma processual. REVOGO A LIMINAR DE
FLS. 60/ ID10912811.
Custas com pagamento suspenso nos termos do art. 90, § 3º do CPC. Quanto aos honorários
advocatícios, cada parte arcará com o ônus do respectivo patrocínio.
Anoto que não há ordem de bloqueio via RENAJUD OU BACENJUD no veículo que enseje a necessidade
de expedir ofícios como reaquistado na petição do acordo.
Indefiro o pedido de ofício ao SERASA, porque cabe à PARTE AUTORA promover as providências que
entender necessárias nesse sentido, já que esse juízo não incluiu o nome do REQUERIDO no órgão de
proteção de crédito.
1831
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
A secretaria deverá verificar se existem custas finais pendentes de pagamento. Em caso positivo, intime a
parte devedora para que pague, no prazo legal, sob pena de inscrição do débito em dívida ativa.
Juiz(a) de Direito
Rua Cláudio Sanders, 193, - até 999/1000, Centro, ANANINDEUA - PA - CEP: 67030-325
ESTADO DO PARÁ
PODER JUDICIÁRIO
PROCESSO: 0803028-94.2019.8.14.0006
[Alienação Fiduciária]
SENTENÇA
Iniciado o processamento do feito, foi deferida a liminar às fls. 60 (ID 10912811). Posteriormente, houve
apresentação de contestação em ID 11635328. A réplica foi apresentada em ID 14200877.
Contudo, em ID 14687833, o banco autor informou que houve realização de acordo extrajudicial entre as
partes e que o REQUERIDO efetuou o pagamento do débito no valor de R$ 15.000,00 (quinze mil reais),
depositados diretamente na conta do REQUERENTE (ID 14687833).
Da análise dos autos, verifico que não há qualquer óbice ao deferimento do pleito de homologação da
transação extrajudicial firmada entre as partes com o propósito de finalizar o litígio, porquanto observadas
as formalidades legais aplicáveis à espécie.
Preceitua o art. 840 do Código Civil: “É lícito aos interessados prevenirem ou terminarem o litígio
mediante concessões mútuas”.
Ante o exposto, HOMOLOGO por sentença para que produza seus jurídicos e legais efeitos a livre
manifestação de vontade das partes para os fins do art. 515, III, do CPC e JULGO o processo com
resolução de mérito, na forma do art. 487, III, ‘b’, do mesmo diploma processual. REVOGO A LIMINAR DE
FLS. 60/ ID10912811.
Custas com pagamento suspenso nos termos do art. 90, § 3º do CPC. Quanto aos honorários
advocatícios, cada parte arcará com o ônus do respectivo patrocínio.
Anoto que não há ordem de bloqueio via RENAJUD OU BACENJUD no veículo que enseje a necessidade
de expedir ofícios como reaquistado na petição do acordo.
Indefiro o pedido de ofício ao SERASA, porque cabe à PARTE AUTORA promover as providências que
entender necessárias nesse sentido, já que esse juízo não incluiu o nome do REQUERIDO no órgão de
proteção de crédito.
A secretaria deverá verificar se existem custas finais pendentes de pagamento. Em caso positivo, intime a
parte devedora para que pague, no prazo legal, sob pena de inscrição do débito em dívida ativa.
Juiz(a) de Direito
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ESTADO DO PARÁ
PODER JUDICIÁRIO
PROCESSO: 0803889-46.2020.8.14.0006
Advogados do(a) AUTOR: BRENDA KARINE LISBOA RODRIGUES - PA29981, BRENDHA LYGIA
MARTINS LEAL BITTENCOURT - PA29362, LORENA MAGALHAES NAVARRO - PA015883
SENTENÇA
Iniciado o processamento do feito, foi assinado prazo para pagamento das custas iniciais, tendo a parte
AUTORA pugnado pela desistência da ação, com a consequente extinção do processo sem resolução do
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
mérito, por não tem mais interesse no feito (fls. 65, ID 17466928).
O inciso VIII do art. 485 do Código de Processo Civil prevê a possibilidade de extinção do processo sem
resolução de mérito, no caso de desistência.
Ante o exposto, julgo EXTINTA A DEMANDA sem resolução de mérito, com espeque no art. 485, VIII do
CPC.
Juiz(a) de Direito
Rua Cláudio Sanders, 193, - até 999/1000, Centro, ANANINDEUA - PA - CEP: 67030-325
ESTADO DO PARÁ
PODER JUDICIÁRIO
PROCESSO: 0803544-17.2019.8.14.0006
DESPACHO
1. Instadas a especificar provas, as partes pugnaram pela de testemunhas (fls. 104/105, ID 17365184 e
107, ID 17735321), razão pela qual, DEFIRO a produção de prova testemunhal formulada por ambas as
partes, ficando as mesmas desde já advertidas de que suas testemunhas deverão comparecer à audiência
na data aprazada, independentemente de intimação (art. 455, CPC). INDEFIRO o pleito de item “c” das fls.
107 (oficiar a Juízo diverso), não se mostra fundamental ao deslinde do feito.
2. Designo o dia 08/09/2020 às 10:00 horas para a realização de audiência de instrução e julgamento.
4. A Secretaria deverá verificar o cadastro correto dos advogados habilitados no sistema LIBRA, se for o
caso.
Intime-se. Cumpra-se.
Juiz(a) de Direito
Rua Cláudio Sanders, 193, - até 999/1000, Centro, ANANINDEUA - PA - CEP: 67030-325
ESTADO DO PARÁ
PODER JUDICIÁRIO
PROCESSO: 0803458-17.2017.8.14.0006
[Investigação de Paternidade]
Advogados do(a) AUTOR: ANTONIO VITOR CARDOSO TOURAO PANTOJA - PA19782, ALLAN
FURTADO MENEZES - PA21925
DESPACHO
1. Converto o julgamento do feito em diligência para determinar que a parte AUTORA, no prazo de 15
dias, apresente os documentos de identificação de seus avós paternos, Sr. Juci Lopes da Silva e Srª.
Maria de Nazaré Guedes Lima, bem como a certidão de nascimento de seu pai ROSSIVAN GUEDES DA
SILVA.
2.No mesmo prazo, deve o REQUERENTE, querendo, se manifestar sobre o ofício de ID 17809649.
3. Ademais, da análise da peça de ingresso, verifica-se que a parte AUTORA pugnou pela concessão da
gratuidade da justiça, no entanto, tal pedido ainda não havia sido apreciado pelo Juízo, razão pela qual
DEFIRO provisoriamente a gratuidade processual em favor da parte ACIONANTE.
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ESTADO DO PARÁ
PODER JUDICIÁRIO
PROCESSO: 0802167-74.2020.8.14.0006
DESPACHO
1. Considerando que a declaração de hipossuficiência juntada pela AUTORA sob ID 16845616, por si só,
não atende a determinação contida no item '4' do despacho de ID 16543518, determino a INTIMAÇÃO dos
AUTORES para, no prazo de 10 dias comprovarem documentalmente (através de extratos bancários,
declaração de imposto de renda, comprovantes de despesas, etc.) a alegada hipossuficiência econômica
para arcar com as custas da demanda, bem como deve o REQUERENTE SEBASTIAO CORREA DE
SOUZA NETO, juntar a respectiva declaração de hipossuficiência, tudo sob pena de indeferimento do
benefício da gratuidade processual pleiteado na peça de ingresso.
2. Em caso de descumprimento do item anterior, a parte AUTORA, desde logo, fica intimado para efetuar o
pagamento das custas iniciais no prazo sucessivo de 10 dias, sob pena de cancelamento da
distribuição do feito (art. 290 do CPC).
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PROCESSO: 0803285-22.2019.8.14.0006
DESPACHO
1. Considerando que o eventual acolhimento dos embargos de declaração opostos sob ID 17260757
poderá implicar a modificação do decisum impugnado, intime-se a parte EMBARGADA para, querendo,
apresentar manifestação sobre o recurso, no prazo de 05 dias, nos termos do art. 1.023, § 2º, do CPC.
2. A Secretaria deve certificar sobre o andamento do agravo de instrumento interposto pela REQUERIDA
GENERAL MOTORS DO BRASIL LTDA (ID 12342287).
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PROCESSO: 0803539-58.2020.8.14.0006
[Agêncie e Distribuição]
DESPACHO
1. Em atenção aos princípios da duração razoável do processo e da celeridade processual, chamo o feito
à ordem e torno sem efeito a suspensão outrora determinada. Contudo, caso haja atraso nas demais
parcelas das custas iniciais a suspensão se restabelecerá. Isto posto, DETERMINO:
2. Tratando-se de execução de título extrajudicial, CITAR o(a) EXECUTADO(a) PELOS CORREIOS (COM
AVISO DE RECEBIMENTO) para, no prazo de 3 dias, contados da citação, efetuar o pagamento da dívida
(CPC, art. 829).
3. Nos termos do art. 827 do CPC, fixo os honorários advocatícios a serem pagos pelo(a) EXECUTADO(a)
em 10% sobre o valor da execução.
4.1. Conste, também, que o(a) EXECUTADO(a), independentemente de penhora, depósito ou caução,
poderá opor-se à execução por meio de embargos no prazo de 15 dias.
4.2. Do mandado também deverá constar que se o oficial de justiça não encontrar o(a) executado(a),
procederá ao arresto de tantos bens quantos bastem para garantir a execução e que nos 10 dias
seguintes à efetivação do arresto, procurará o(a) executado(a) 2 (duas) vezes em dias distintos e, havendo
suspeita de ocultação, realizará a citação com hora certa (CPC, arts. 252/254), certificando
pormenorizadamente o ocorrido (CPC, art. 830 e §1º).
5. Decorrido o prazo de 3 dias sem pagamento, deverá o senhor oficial de justiça proceder de imediato à
penhora de bens, tantos quantos bastem para o pagamento do principal atualizado, juros, custas e
honorários advocatícios, e a sua avaliação, lavrando o respectivo auto, intimando-se, na mesma
oportunidade, o(a) EXECUTADO(a) (CPC, art. 841, § 3º) e seu(s) cônjuge(s), caso a penhora recaia sobre
bem imóvel ou direito real sobre imóvel (CPC, art. 842).
Intime-se. Cumpra-se.
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PROCESSO: 0812140-58.2017.8.14.0006
DECISÃO
Trata-se de procedimento comum com pedido de tutela provisória de urgência envolvendo as partes acima
mencionadas.
Em suma, narra a petição inicial que a parte AUTORA é usuária do plano de saúde da parte RÉ, sendo
1842
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
submetida a uma cirurgia de Redução de Estômago (cirurgia Bariátrica) no de 2013. Aduz que o
procedimento realizado tem sido satisfatório, no entanto, obteve algumas consequências relativas ao pós-
operatório, como a ocorrência de flacidez de determinadas áreas do corpo, a exemplo da região mamária.
Alega a AUTORA que foi reconhecida por laudo médico a necessidade da realização de Mamoplastia
Redutora, em decorrência da denominada Ptose Mamária. Sustenta que em seu caso apenas a correção
da hipertrofia mamária não será suficiente, havendo a necessidade de implante de prótese mamária, tendo
em vista a massa corporal perdida em virtude da bariátrica. Afirma que a parte RÉ se negou a realizar a
cirurgia de Mamoplastia Redutora requerida pela parte AUTORA, sob a justificativa de plano não cobre tal
procedimento. Por tais razões, pugnou pela concessão da tutela de urgência para determinar que a RÉ
realize a cirurgia de “correção mamária”. No mérito, pugna pela confirmação tutela e a condenação da
REQUERIDA ao pagamento de valores a título de danos morais.
A parte ACIONADA, regularmente citada, conforme certidão de ID 7447983, se habilitou nos autos,
apresentando contestação de ID 7774288.
Através do petitório de ID 7774288, a REQUERENTE pugnou pela determinação de nova ordem para
cumprimento da obrigação de fazer, requerendo a elevação do valor da multa arbitrada, em caso de
descumprimento e o cumprimento provisório da multa.
Ademais, em manifestação de ID 8344763 informou que mesmo a AUTORA estando com a guia médica
em mãos em que consta a indicação das próteses mamárias de silicone para o procedimento, a parte RÉ
requereu que a esta fosse juntada aos autos, o que foi realizado às fls. 121 (ID 8344771).
Instada a se manifestar acerca do petitório da REQUERENTE, a REQUERIDA, por sua vez, atendeu a
determinação judicial (ID 17779263).
Da análise dos autos, verifico que embora a parte AUTORA tenha mencionado na peça de ingresso
acerca das próteses mamárias de silicone para realização do procedimento cirúrgico requerido, verifico
pela guia médica de internação acostada à inicial (ID 3015135), que não consta no pedido médico o
referido material para realização da cirurgia de redução mamária, portanto, havendo a UNIMED, em
atendimento à decisão de ID 7213608, procedido a autorização para realização do procedimento descrito
na guia de ID 3015135.
Ocorre que, no decorrer do trâmite processual, a parte AUTORA juntou aos autos guia de solicitação de
internação atualizada, inclusive contendo o pedido de material referente às próteses mamárias para
realização da mamoplastia pós-bariátrica (ID 8344771), desse modo justificando a necessidade do
material para o procedimento cirúrgico.
Pois bem, realizadas tais explanações, desde já, deixo consignado que assiste razão o pleito da autora
1843
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Assim sendo, a negativa perpetrada pela REQUERIDA referente a disponibilização das próteses mamárias
se apresenta como ofensa ao regramento aplicável aos contratos de saúde, isto porque o procedimento
indicado pelo médico da ACIONANTE possui decorrência lógica do primeiro procedimento de redução de
estômago (cirurgia bariátrica) sob qual AUTORA foi submetida, pois a grande perda de peso neste caso já
é esperada, portanto, não possuindo este segundo procedimento cirúrgico finalidade meramente estética,
mas, sim, reparadora essencial à continuidade do tratamento primário.
Ressalte-se que, realizada a cirurgia bariátrica, deve a RÉ ser compelida a custear os tratamentos de
derivam diretamente deste procedimento, dentre eles a cirurgia reparadora de mamoplastia redutora pós-
bariátrica com a colocação de próteses mamárias, conforme indicação do médico da AUTORA (ID
8344768 e ID 8344771), já que raciocínio diverso implicaria ofensa aos ditames protetivos estabelecidos
na legislação consumerista, colocando a ACIONANTE, enquanto consumidora, em extrema desvantagem,
mormente se considerarmos que se trata tratamento complementar ao anteriormente iniciado.
Além disso, vale destacar que qualquer justificativa do plano de saúde no sentido de que o procedimento
requerido não se encontra no rol dos procedimentos e eventos em saúde elaborados pela ANS não deve
prosperar, visto que o respectivo rol possui caráter exemplificativo, pois se constitui como referência
básica para a cobertura mínima obrigatória nos planos privados de assistência à saúde. Logo, se
apresenta manifestamente descabida e arbitrária a negativa de autorização de procedimento indispensável
à garantia da saúde e da vida do paciente/consumidor.
caráter compensatório e ao mesmo tempo desestimular a prática de novas condutas pelo agente causador
do malefício. 8.Recursos conhecidos e desprovidos. (TJDFT 20160710144515 APC, Acórdão nº.1020810,
Relator: SANDOVAL OLIVEIRA 2ª TURMA CÍVEL, Data de Julgamento: 31/05/2017, Publicado no DJE:
02/06/2017. Pág.: 248-255). Grifei.
Ante o exposto, necessária se faz a adequação decisão de ID 7213608, para determinar à parte RÉ que
autorize, no prazo de 30 dias úteis, o procedimento médico indicado na guia de solicitação de
internação de ID 8344768, bem como forneça as próteses mamárias indicadas no documento de ID
8344771, assim como a prestação integral de exames, medicamentos e procedimentos necessários
para sua realização, sem custos adicionais e com o devido acompanhamento médico.
Estabeleço a título de multa diária o valor de R$ 1.000,00 até o limite de R$ 30.000,00, em caso de
descumprimento desta ordem judicial. A contagem do prazo observará o disposto no art. 231, §3º do CPC.
Ressalte-se que, nos termos artigo 537, § 4º, do CPC “a multa será devida desde o dia em que se
configurar o descumprimento da decisão incidirá enquanto não for cumprida a decisão que a tiver
cominado”.
Deixo de aplicar a multa cominatória requerida pela AUTORA nos petitórios de sob ID 8145697 e ID
13760605, visto que não vislumbro o descumprimento da decisão de ID 7213608 por parte da RÉ,
porquanto procedeu esta com a autorização do procedimento determinado na guia de solicitação de
internação de ID 3015135 colacionada à inicial, conforme se depreende em documento de ID 8349639.
Verifico, ainda, que a autorização do referido procedimento foi realizada em 21/11/2018 (ID 8349639),
mesma data em que foi realizada a citação/intimação da REQUERIDA, conforme certidão de ID 7447983.
Intime-se. Cumpra-se.
Juiz(a) de Direito
Rua Cláudio Sanders, 193, - até 999/1000, Centro, ANANINDEUA - PA - CEP: 67030-325
ATO ORDINATÓRIO
De ordem, fica intimada a parte autora, por meio do seu advogado habilitados nos autos, para que
no prazo de 15 (quinze) dias, recolha às custas referente ao ato secretaria de expedição do
mandado e DILIGÊNCIAS DO OFICIAL DE JUSTIÇA DE BUSCA E APREENSÃO DE VEÍCULOS, sob
pena de extinção e arquivamento do feito.
Comarca de Ananindeua/PA
ATO ORDINATÓRIO
De ordem, assino o prazo de 15 dias para a PARTE ACIONANTE recolher as custas judiciais, sob pena
de cancelamento da distribuição do presente feito (art. 290 do CPC).
ATO ORDINATÓRIO
1846
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Comarca de Ananindeua/PA
ESTADO DO PARÁ
PODER JUDICIÁRIO
PROCESSO: 0810886-79.2019.8.14.0006
DESPACHO
1. Defiro o pedido de perícia requerido às fls. 342/343 (ID 17656328) e determino a expedição de ofício ao
Centro de Perícias Científicas “Renato Chaves” para que informe sobre a realização de perícia em
medidor residencial de consumo de energia elétrica pelo órgão. Em caso positivo, informe o dia e a hora
que poderá realizá-la.
3. Defiro também o pedido da PARTE AUTORA para seu depoimento pessoal e depoimento testemunhal
(testemunhas indicadas Num. 17656328 - Pág. 2). INTIME A PARTE AUTORA PESSOALMENTE E POR
MANDADO com as observações do item 4 e do art. 385, §1º, do CPC (“Se a parte, pessoalmente intimada
para prestar depoimento pessoal e advertida da pena de confesso, não comparecer ou, comparecendo, se
1847
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
3.1. Defiro o pedido da PARTE REQUERIDA às fls. 345 (ID 17661762) para que o Requerente seja ouvido
em audiência de instrução.
5. Havendo cumprimento do item 1, certifique e faça conclusão dos autos ao tempo da audiência.
Juiz(a) de Direito
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PROCESSO: 0804523-42.2020.8.14.0006
ATO ORDINATÓRIO
ESTADO DO PARÁ
PODER JUDICIÁRIO
PROCESSO: 0801357-70.2018.8.14.0006
DESPACHO
1. Defiro o pedido da PARTE REQUERIDA (fls. 91/93-ID 17713990) quanto ao depoimento pessoal da
PARTE AUTORA e depoimento testemunhal (testemunhas indicadas Num. 17713990 - Pág. 3). INTIME A
PARTE AUTORA PESSOALMENTE E POR MANDADO com as observações do item 2 e do art. 385, §1º,
do CPC (“Se a parte, pessoalmente intimada para prestar depoimento pessoal e advertida da pena de
confesso, não comparecer ou, comparecendo, se recusar a depor, o juiz aplicar-lhe-á a pena”).
1849
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Juiz(a) de Direito
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ESTADO DO PARÁ
PODER JUDICIÁRIO
PROCESSO: 0805086-07.2018.8.14.0006
SENTENÇA
A contestação foi apresentada às fls. 126-169 (ID 7490630). Já às fls. 225-234 (ID 8817983), consta a
réplica.
Em seguida, as partes apresentaram cópia de minuta de acordo e pugnaram pela sua homologação e
consequente extinção do feito, com fulcro no art. 487, III, “b” do CPC.
Instados a apresentar via original do supramencionado acordo (fls. 246, ID 16594844), as partes não
atenderam corretamente ao chamado judicial, apresentando novamente fotocópia do referido termo,
conforme se infere às fls. 249/250 (ID 17357425).
Como se sabe, para propor e prosseguir na demanda é necessário haver interesse e legitimidade (CPC,
art. 17).
Pelo histórico processual e de acordo com os documentos apresentados pelas partes, é possível concluir
que houve resolução extrajudicial do litígio.
Com efeito, muito embora tenha as partes noticiado que houve composição amigável do litígio, não foi
apresentado o respectivo instrumento ORIGINAL do acordo subscrito pelas partes e seus representantes
devidamente habilitados aos autos. Essa irregularidade inviabiliza a homologação do acordo, em tese,
celebrado, do que foi advertido, aliás, as partes.
A despeito de todo o narrado, o que se pode afirmar com alguma segurança é que se apresenta
desnecessária a intervenção do Poder Judiciário, impondo-se, desse modo, a imediata extinção do feito
sem resolução do mérito.
Ante o exposto, diante da falta superveniente de interesse processual, JULGO a demanda extinta sem
resolução de mérito com base no art. 485, VI do CPC.
Custas e honorários advocatícios pela parte AUTORA, que fixo em 10% do valor da causa, devidamente
atualizada pelo INPC/IBGE, desde o ajuizamento e juros de mora de 1% ao mês a contar do trânsito em
julgado. A execução da verba de sucumbência fica sobrestada por força da gratuidade processual deferida
outrora.
Publique. Registre. Intime. Com o trânsito em julgado, arquive os autos com observância das cautelas
legais.
Juiz(a) de Direito
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ESTADO DO PARÁ
PODER JUDICIÁRIO
PROCESSO: 0805086-07.2018.8.14.0006
SENTENÇA
A contestação foi apresentada às fls. 126-169 (ID 7490630). Já às fls. 225-234 (ID 8817983), consta a
réplica.
Em seguida, as partes apresentaram cópia de minuta de acordo e pugnaram pela sua homologação e
1852
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
consequente extinção do feito, com fulcro no art. 487, III, “b” do CPC.
Instados a apresentar via original do supramencionado acordo (fls. 246, ID 16594844), as partes não
atenderam corretamente ao chamado judicial, apresentando novamente fotocópia do referido termo,
conforme se infere às fls. 249/250 (ID 17357425).
Como se sabe, para propor e prosseguir na demanda é necessário haver interesse e legitimidade (CPC,
art. 17).
Pelo histórico processual e de acordo com os documentos apresentados pelas partes, é possível concluir
que houve resolução extrajudicial do litígio.
Com efeito, muito embora tenha as partes noticiado que houve composição amigável do litígio, não foi
apresentado o respectivo instrumento ORIGINAL do acordo subscrito pelas partes e seus representantes
devidamente habilitados aos autos. Essa irregularidade inviabiliza a homologação do acordo, em tese,
celebrado, do que foi advertido, aliás, as partes.
A despeito de todo o narrado, o que se pode afirmar com alguma segurança é que se apresenta
desnecessária a intervenção do Poder Judiciário, impondo-se, desse modo, a imediata extinção do feito
sem resolução do mérito.
Ante o exposto, diante da falta superveniente de interesse processual, JULGO a demanda extinta sem
resolução de mérito com base no art. 485, VI do CPC.
Custas e honorários advocatícios pela parte AUTORA, que fixo em 10% do valor da causa, devidamente
atualizada pelo INPC/IBGE, desde o ajuizamento e juros de mora de 1% ao mês a contar do trânsito em
julgado. A execução da verba de sucumbência fica sobrestada por força da gratuidade processual deferida
outrora.
Publique. Registre. Intime. Com o trânsito em julgado, arquive os autos com observância das cautelas
legais.
Juiz(a) de Direito
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PROCESSO: 0803990-83.2020.8.14.0006
ATO ORDINATÓRIO
De ordem, informo que os boletos e o relatório de custas estão anexados e disponíveis nos autos.
ESTADO DO PARÁ
PODER JUDICIÁRIO
PROCESSO: 0807258-53.2017.8.14.0006
Advogados do(a) AUTOR: BARBARA LIZ FERNANDES MOURA - PA28154, CARLA CAMILA
PANTOJA GOES - PA21874
SENTENÇA
Em síntese, narra a peça de ingresso que a parte AUTORA adquiriu consórcio automobilístico junto a
REQUERIDA YAMAHA referente a uma motocicleta CRYPTON ED LICEN, cujo financiamento total se
daria em 60 parcelas, as quais teriam sido pagas com regularidade, a exceção da parcela de número 50.
Conta que a parcela de número 50, no valor de R$267,48, foi debitada na conta corrente da autora,
pertencente ao RÉU/BANCO SANTANDER, no dia 18/12/2015, não sendo, no entanto, repassada a
RÉ/YAMAHA, e nem ao RÉU/BANCO DO BRASIL. Deste modo, afirma que tal parcela foi paga antes da
data do vencimento, porém não computada pelas rés. Afirma que, por este motivo, foi impedida de receber
a contemplação obtida para sua cota. Acrescenta que, ante a necessidade de retirar o bem contemplado,
efetuou novamente o pagamento da parcela de número 50, a qual, devido aos juros e multas, chegou ao
valor de R$330,20. Por tais motivos, requer a repetição do indébito em dobro e a condenação das rés ao
pagamento de valores a título de dano moral.
Os autos foram encaminhados para realização de audiência de conciliação no CEJUSC, no entanto restou
frustrada a tentativa, conforme se atesta o termo de ID 12906041.
Instadas a produção de provas, as partes litigantes se manifestaram pelo imediato julgamento do feito.
DAS PRELIMINARES
Preliminarmente, analise-se, em conjunto, a ilegitimidade arguida por BANCO SANTANDER BRASIL S/A
e BANCO DO BRASIL S/A.
O pedido deduzido em juízo imputa a estes réus condutas geradoras de um dano moral. Embora seja
controvertida a existência e responsabilidade pelo dano, possui os corréus legitimidade para figurarem no
polo passivo da presente demanda, não se olvidando que as condições da ação devem ser analisadas
abstratamente, à luz da tese esposada na inicial.
Nesse sentido, as condições da ação se aferem pelo que a inicial contém, abstraída a razão do pedido. A
efetiva responsabilidade pelo alegado dano deve ser objeto de julgamento do mérito da presente, e não
suscita, portanto, a extinção processual sem exame do mérito em relação aos réus.
Destarte, o interesse de agir é configurado pela necessidade, utilidade e adequação, e surge quando a
parte sofre um prejuízo, necessitando da intervenção do Poder Judiciário para se resguardar. No caso, a
sentença é útil e necessária para o AUTOR, que pleiteia a repetição de indébito e a indenização por danos
e morais. Rejeito a preliminar.
1856
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
DO MÉRITO
O princípio da boa-fé conduz a este julgamento, na medida em que restou provado o interesse e atuação
da parte autora para a quitação da mensalidade quando lhe era devido o pagamento. Não se identifica,
assim, a arguida hipótese de mau pagamento que ensejaria a exigibilidade do débito, uma vez sendo o
boleto aparentemente verdadeiro para o AUTOR.
Ressalte-se que, segundo consta nos autos, o autor efetuou o pagamento de todas as parcelas referentes
ao consórcio, bem como em duplicidade a parcela 50, ora contestada. No mais, como se deixa entrever o
comprovante de ID 2186357, o AUTOR efetuou o pagamento em 18/12/2015 da referida parcela no valor
de R$267,48. A análise de tal pagamento em cotejo com o extrato de ID 2186357 permite inferir que o
valor pago pela parcela de nº 50 se assemelha aos valores das parcelas de nº48 e 49.
Desta feita, tais documentos lançam credibilidade às alegações do autor e a boa fé.
Neste ponto, mister salientar que também não foi impugnado pelo banco SANTANDER o recebimento dos
valores transferidos para o BANCO DO BRASIL S/A(emissor do boleto). Sublinho: “RESSALTANDO QUE
O BANCO ENVIOU O VALOR PAGO PARA O BANCO DO BRASIL, INSTITUIÇÃO RESPONSÁVEL
PELA EMISSÃO DO BOLETO CONFORME SE VERIFICA NO CÓDIGO DE BARRAS” (fl. 45). Tal
alegação é comprovada por documento constante na mesma fl.45.
Desse modo, não parece razoável responsabilizar o consumidor de boa-fé por uma falha na geração de
boleto, imputável apenas aos fornecedores do serviço (YAMAHA ADMINISTRADORA DE CONSÓRCIO
LTDA e BANCO DO BRASIL S/A) que, alterando diretamente os dados ou indiretamente deixando os seus
sistemas vulneráveis a terceiros de má-fé, deram causa a uma falha na prestação do serviço.
Por outro lado, não apresentam os réus impugnação concreta à veracidade de tais documentos e,
tampouco, argumentos técnicos que provem que o AUTOR teria utilizado canal de terceiros para emissão
do boleto ou, ainda, a possibilidade de fácil identificação da falsidade do boleto, pelo devedor, ou então
medidas de segurança aptas a suprir e evitar este tipo de falha no serviço de emissão de boletos.
Eventual fraude havida, pois, caracteriza-se como fortuito interno, inerente ao serviço explorado pelos
réus(YAMAHA ADMINISTRADORA DE CONSÓRCIO LTDA e BANCO DO BRASIL S/A). Destarte, imputo
à parte ré(YAMAHA ADMINISTRADORA DE CONSÓRCIO LTDA e BANCO DO BRASIL S/A) a
responsabilidade pela ausência de recebimento dos valores, pois devia a credora e seu mandatário terem
exaurido os meios disponíveis para impedir a geração de um falso boleto, o que não restou provado nos
autos.
Assim, merece acolhida o pleito autoral para repetição do indébito em relação aos REQUERIDOS
YAMAHA ADMINISTRADORA DE CONSÓRCIO LTDA e BANCO DO BRASIL S/A, sendo, por sua vez,
improcedente em relação ao RÉU/SANTANDER S/A.
1857
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Deve haver, pois, a repetição simples do indébito descrito na inicial, de acordo com os documentos
acostados aos autos, não havendo que se falar em repetição em dobro no caso.
Improcede o pedido de repetição em dobro dos valores cobrados, porque, pelo que já se afere da farta
documentação acostada aos autos, não houve cobrança realizada por dolo ou má fé, mas por equívoco e
engano justificável, incidindo no ponto a Súmula nº 159 do STF.
Sabidamente, dano moral é toda agressão injusta a bens imateriais do ser humano que integram os
direitos da personalidade, como a honra, a imagem, a intimidade, a integridade física, o nome. Em suma,
configura dano moral o comportamento que atenta contra atributos inerentes à pessoa e a sua dignidade.
Não é toda e qualquer contrariedade a direitos e interesses da pessoa que caracteriza um dano moral.
Apenas lesões efetivamente graves, que, fugindo à normalidade, causem sofrimento, vexame, dor ou
humilhação, alterando o equilíbrio psicológico do ofendido, são passíveis de indenização. Desconfortos,
mágoas, irritações e aborrecimentos são sentimentos comuns e inerentes à vida em sociedade. Não
extrapolando que o seja socialmente aceitável, tendo-se como paradigma uma pessoa com sensibilidade
ético-social comum, não configuram dano moral indenizável.
O caso sob julgamento gerou dano moral indenizável pelos RÉUS/ YAMAHA E BANCO DO BRASIL S/A.
O fato do AUTOR ser impedido de receber seu prêmio do consórcio indubitavelmente causou-lhe
transtornos que desbordaram do mero aborrecimento cotidiano, gerando danos morais indenizáveis.
Quanto ao valor da indenização, partindo-se da premissa de que a reparação por danos morais não pode
configurar causa de enriquecimento ilícito ao credor, e consequente empobrecimento sem causa pelo
devedor, tendo em conta os princípios da razoabilidade e proporcionalidade, a reprovação e o desestímulo
ao fato danoso, a extensão do dano e a capacidade econômica das partes, entendo por bem fixá-lo em R$
3.000,00 (três mil reais), afigurando-se excessivo o montante reclamado na inicial.
De outra banda improcede qualquer pedido de indenização pelo RÉU SANTANDER S/A, uma vez não
comprovada a geração de dano pelo mencionado RÉU.
DO DISPOSITIVO
Ante o exposto, com suporte no art. 487, I, do CPC, afastando as preliminares suscitadas,
IMPROCEDENTES os pedidos da parte AUTORA em relação ao RÉU BANCO SANTANDER S/A. Por
outro lado, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTES os pedidos formulados em face das partes RÉS
YAMAHA ADMINISTRADORA DE CONSÓRCIO LTDA e BANCO DO BRASIL S/A, para:
Observa-se que a parte AUTORA decaiu em parte mínima do pedido em relação aos RÉUS YAMAHA
1858
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
ADMINISTRADORA DE CONSÓRCIO LTDA e BANCO DO BRASIL S/A. Nos termos do art. 86 do CPC,
caberá à parte RÉ (YAMAHA ADMINISTRADORA DE CONSÓRCIO LTDA e BANCO DO BRASIL S/A)
suportar o pagamento das custas processuais, bem como pagar horários advocatícios fixados em 10% do
valor da causa, corrigido monetariamente desde o ajuizamento pelo INPC/IBGE, acrescidos de juros de
mora de 1% ao mês a contar do trânsito em julgado.
Em relação ao RÉU SANTANDER S/A, a parte AUTORA foi sucumbente, portanto deverá pagar horários
advocatícios fixados em 10% do valor da causa, corrigido monetariamente desde o ajuizamento pelo
INPC/IBGE, acrescidos de juros de mora de 1% ao mês a contar do trânsito em julgado.
Juiz(a) de Direito
Rua Cláudio Sanders, 193, - até 999/1000, Centro, ANANINDEUA - PA - CEP: 67030-325
ESTADO DO PARÁ
PODER JUDICIÁRIO
PROCESSO: 0807258-53.2017.8.14.0006
Advogados do(a) AUTOR: BARBARA LIZ FERNANDES MOURA - PA28154, CARLA CAMILA
PANTOJA GOES - PA21874
SENTENÇA
Em síntese, narra a peça de ingresso que a parte AUTORA adquiriu consórcio automobilístico junto a
REQUERIDA YAMAHA referente a uma motocicleta CRYPTON ED LICEN, cujo financiamento total se
daria em 60 parcelas, as quais teriam sido pagas com regularidade, a exceção da parcela de número 50.
Conta que a parcela de número 50, no valor de R$267,48, foi debitada na conta corrente da autora,
pertencente ao RÉU/BANCO SANTANDER, no dia 18/12/2015, não sendo, no entanto, repassada a
RÉ/YAMAHA, e nem ao RÉU/BANCO DO BRASIL. Deste modo, afirma que tal parcela foi paga antes da
data do vencimento, porém não computada pelas rés. Afirma que, por este motivo, foi impedida de receber
a contemplação obtida para sua cota. Acrescenta que, ante a necessidade de retirar o bem contemplado,
efetuou novamente o pagamento da parcela de número 50, a qual, devido aos juros e multas, chegou ao
valor de R$330,20. Por tais motivos, requer a repetição do indébito em dobro e a condenação das rés ao
pagamento de valores a título de dano moral.
Os autos foram encaminhados para realização de audiência de conciliação no CEJUSC, no entanto restou
frustrada a tentativa, conforme se atesta o termo de ID 12906041.
Instadas a produção de provas, as partes litigantes se manifestaram pelo imediato julgamento do feito.
DAS PRELIMINARES
Preliminarmente, analise-se, em conjunto, a ilegitimidade arguida por BANCO SANTANDER BRASIL S/A
e BANCO DO BRASIL S/A.
O pedido deduzido em juízo imputa a estes réus condutas geradoras de um dano moral. Embora seja
controvertida a existência e responsabilidade pelo dano, possui os corréus legitimidade para figurarem no
polo passivo da presente demanda, não se olvidando que as condições da ação devem ser analisadas
abstratamente, à luz da tese esposada na inicial.
Nesse sentido, as condições da ação se aferem pelo que a inicial contém, abstraída a razão do pedido. A
efetiva responsabilidade pelo alegado dano deve ser objeto de julgamento do mérito da presente, e não
suscita, portanto, a extinção processual sem exame do mérito em relação aos réus.
Destarte, o interesse de agir é configurado pela necessidade, utilidade e adequação, e surge quando a
parte sofre um prejuízo, necessitando da intervenção do Poder Judiciário para se resguardar. No caso, a
sentença é útil e necessária para o AUTOR, que pleiteia a repetição de indébito e a indenização por danos
e morais. Rejeito a preliminar.
DO MÉRITO
O princípio da boa-fé conduz a este julgamento, na medida em que restou provado o interesse e atuação
da parte autora para a quitação da mensalidade quando lhe era devido o pagamento. Não se identifica,
assim, a arguida hipótese de mau pagamento que ensejaria a exigibilidade do débito, uma vez sendo o
boleto aparentemente verdadeiro para o AUTOR.
Ressalte-se que, segundo consta nos autos, o autor efetuou o pagamento de todas as parcelas referentes
ao consórcio, bem como em duplicidade a parcela 50, ora contestada. No mais, como se deixa entrever o
comprovante de ID 2186357, o AUTOR efetuou o pagamento em 18/12/2015 da referida parcela no valor
de R$267,48. A análise de tal pagamento em cotejo com o extrato de ID 2186357 permite inferir que o
valor pago pela parcela de nº 50 se assemelha aos valores das parcelas de nº48 e 49.
Desta feita, tais documentos lançam credibilidade às alegações do autor e a boa fé.
Neste ponto, mister salientar que também não foi impugnado pelo banco SANTANDER o recebimento dos
valores transferidos para o BANCO DO BRASIL S/A(emissor do boleto). Sublinho: “RESSALTANDO QUE
O BANCO ENVIOU O VALOR PAGO PARA O BANCO DO BRASIL, INSTITUIÇÃO RESPONSÁVEL
PELA EMISSÃO DO BOLETO CONFORME SE VERIFICA NO CÓDIGO DE BARRAS” (fl. 45). Tal
alegação é comprovada por documento constante na mesma fl.45.
Desse modo, não parece razoável responsabilizar o consumidor de boa-fé por uma falha na geração de
boleto, imputável apenas aos fornecedores do serviço (YAMAHA ADMINISTRADORA DE CONSÓRCIO
LTDA e BANCO DO BRASIL S/A) que, alterando diretamente os dados ou indiretamente deixando os seus
sistemas vulneráveis a terceiros de má-fé, deram causa a uma falha na prestação do serviço.
Por outro lado, não apresentam os réus impugnação concreta à veracidade de tais documentos e,
tampouco, argumentos técnicos que provem que o AUTOR teria utilizado canal de terceiros para emissão
do boleto ou, ainda, a possibilidade de fácil identificação da falsidade do boleto, pelo devedor, ou então
medidas de segurança aptas a suprir e evitar este tipo de falha no serviço de emissão de boletos.
Eventual fraude havida, pois, caracteriza-se como fortuito interno, inerente ao serviço explorado pelos
réus(YAMAHA ADMINISTRADORA DE CONSÓRCIO LTDA e BANCO DO BRASIL S/A). Destarte, imputo
à parte ré(YAMAHA ADMINISTRADORA DE CONSÓRCIO LTDA e BANCO DO BRASIL S/A) a
responsabilidade pela ausência de recebimento dos valores, pois devia a credora e seu mandatário terem
exaurido os meios disponíveis para impedir a geração de um falso boleto, o que não restou provado nos
autos.
1862
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Assim, merece acolhida o pleito autoral para repetição do indébito em relação aos REQUERIDOS
YAMAHA ADMINISTRADORA DE CONSÓRCIO LTDA e BANCO DO BRASIL S/A, sendo, por sua vez,
improcedente em relação ao RÉU/SANTANDER S/A.
Deve haver, pois, a repetição simples do indébito descrito na inicial, de acordo com os documentos
acostados aos autos, não havendo que se falar em repetição em dobro no caso.
Improcede o pedido de repetição em dobro dos valores cobrados, porque, pelo que já se afere da farta
documentação acostada aos autos, não houve cobrança realizada por dolo ou má fé, mas por equívoco e
engano justificável, incidindo no ponto a Súmula nº 159 do STF.
Sabidamente, dano moral é toda agressão injusta a bens imateriais do ser humano que integram os
direitos da personalidade, como a honra, a imagem, a intimidade, a integridade física, o nome. Em suma,
configura dano moral o comportamento que atenta contra atributos inerentes à pessoa e a sua dignidade.
Não é toda e qualquer contrariedade a direitos e interesses da pessoa que caracteriza um dano moral.
Apenas lesões efetivamente graves, que, fugindo à normalidade, causem sofrimento, vexame, dor ou
humilhação, alterando o equilíbrio psicológico do ofendido, são passíveis de indenização. Desconfortos,
mágoas, irritações e aborrecimentos são sentimentos comuns e inerentes à vida em sociedade. Não
extrapolando que o seja socialmente aceitável, tendo-se como paradigma uma pessoa com sensibilidade
ético-social comum, não configuram dano moral indenizável.
O caso sob julgamento gerou dano moral indenizável pelos RÉUS/ YAMAHA E BANCO DO BRASIL S/A.
O fato do AUTOR ser impedido de receber seu prêmio do consórcio indubitavelmente causou-lhe
transtornos que desbordaram do mero aborrecimento cotidiano, gerando danos morais indenizáveis.
Quanto ao valor da indenização, partindo-se da premissa de que a reparação por danos morais não pode
configurar causa de enriquecimento ilícito ao credor, e consequente empobrecimento sem causa pelo
devedor, tendo em conta os princípios da razoabilidade e proporcionalidade, a reprovação e o desestímulo
ao fato danoso, a extensão do dano e a capacidade econômica das partes, entendo por bem fixá-lo em R$
3.000,00 (três mil reais), afigurando-se excessivo o montante reclamado na inicial.
De outra banda improcede qualquer pedido de indenização pelo RÉU SANTANDER S/A, uma vez não
comprovada a geração de dano pelo mencionado RÉU.
DO DISPOSITIVO
Ante o exposto, com suporte no art. 487, I, do CPC, afastando as preliminares suscitadas,
IMPROCEDENTES os pedidos da parte AUTORA em relação ao RÉU BANCO SANTANDER S/A. Por
outro lado, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTES os pedidos formulados em face das partes RÉS
YAMAHA ADMINISTRADORA DE CONSÓRCIO LTDA e BANCO DO BRASIL S/A, para:
Observa-se que a parte AUTORA decaiu em parte mínima do pedido em relação aos RÉUS YAMAHA
ADMINISTRADORA DE CONSÓRCIO LTDA e BANCO DO BRASIL S/A. Nos termos do art. 86 do CPC,
caberá à parte RÉ (YAMAHA ADMINISTRADORA DE CONSÓRCIO LTDA e BANCO DO BRASIL S/A)
suportar o pagamento das custas processuais, bem como pagar horários advocatícios fixados em 10% do
valor da causa, corrigido monetariamente desde o ajuizamento pelo INPC/IBGE, acrescidos de juros de
mora de 1% ao mês a contar do trânsito em julgado.
Em relação ao RÉU SANTANDER S/A, a parte AUTORA foi sucumbente, portanto deverá pagar horários
advocatícios fixados em 10% do valor da causa, corrigido monetariamente desde o ajuizamento pelo
INPC/IBGE, acrescidos de juros de mora de 1% ao mês a contar do trânsito em julgado.
Juiz(a) de Direito
Rua Cláudio Sanders, 193, - até 999/1000, Centro, ANANINDEUA - PA - CEP: 67030-325
ESTADO DO PARÁ
PODER JUDICIÁRIO
1864
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
PROCESSO: 0807258-53.2017.8.14.0006
Advogados do(a) AUTOR: BARBARA LIZ FERNANDES MOURA - PA28154, CARLA CAMILA
PANTOJA GOES - PA21874
SENTENÇA
Em síntese, narra a peça de ingresso que a parte AUTORA adquiriu consórcio automobilístico junto a
REQUERIDA YAMAHA referente a uma motocicleta CRYPTON ED LICEN, cujo financiamento total se
daria em 60 parcelas, as quais teriam sido pagas com regularidade, a exceção da parcela de número 50.
Conta que a parcela de número 50, no valor de R$267,48, foi debitada na conta corrente da autora,
pertencente ao RÉU/BANCO SANTANDER, no dia 18/12/2015, não sendo, no entanto, repassada a
RÉ/YAMAHA, e nem ao RÉU/BANCO DO BRASIL. Deste modo, afirma que tal parcela foi paga antes da
data do vencimento, porém não computada pelas rés. Afirma que, por este motivo, foi impedida de receber
a contemplação obtida para sua cota. Acrescenta que, ante a necessidade de retirar o bem contemplado,
efetuou novamente o pagamento da parcela de número 50, a qual, devido aos juros e multas, chegou ao
valor de R$330,20. Por tais motivos, requer a repetição do indébito em dobro e a condenação das rés ao
pagamento de valores a título de dano moral.
barras e etc. Apresenta documento que comprova que não houve qualquer falha do banco, uma vez que
repassa os valores regularmente ao credor (Banco do Brasil S/A), não havendo que se cogitar falta de
repasse por parte deste. Assim, requer a improcedência do feito.
Os autos foram encaminhados para realização de audiência de conciliação no CEJUSC, no entanto restou
frustrada a tentativa, conforme se atesta o termo de ID 12906041.
Instadas a produção de provas, as partes litigantes se manifestaram pelo imediato julgamento do feito.
DAS PRELIMINARES
Preliminarmente, analise-se, em conjunto, a ilegitimidade arguida por BANCO SANTANDER BRASIL S/A
e BANCO DO BRASIL S/A.
O pedido deduzido em juízo imputa a estes réus condutas geradoras de um dano moral. Embora seja
controvertida a existência e responsabilidade pelo dano, possui os corréus legitimidade para figurarem no
polo passivo da presente demanda, não se olvidando que as condições da ação devem ser analisadas
abstratamente, à luz da tese esposada na inicial.
Nesse sentido, as condições da ação se aferem pelo que a inicial contém, abstraída a razão do pedido. A
efetiva responsabilidade pelo alegado dano deve ser objeto de julgamento do mérito da presente, e não
suscita, portanto, a extinção processual sem exame do mérito em relação aos réus.
não oficial.
Destarte, o interesse de agir é configurado pela necessidade, utilidade e adequação, e surge quando a
parte sofre um prejuízo, necessitando da intervenção do Poder Judiciário para se resguardar. No caso, a
sentença é útil e necessária para o AUTOR, que pleiteia a repetição de indébito e a indenização por danos
e morais. Rejeito a preliminar.
DO MÉRITO
O princípio da boa-fé conduz a este julgamento, na medida em que restou provado o interesse e atuação
da parte autora para a quitação da mensalidade quando lhe era devido o pagamento. Não se identifica,
assim, a arguida hipótese de mau pagamento que ensejaria a exigibilidade do débito, uma vez sendo o
boleto aparentemente verdadeiro para o AUTOR.
Ressalte-se que, segundo consta nos autos, o autor efetuou o pagamento de todas as parcelas referentes
ao consórcio, bem como em duplicidade a parcela 50, ora contestada. No mais, como se deixa entrever o
comprovante de ID 2186357, o AUTOR efetuou o pagamento em 18/12/2015 da referida parcela no valor
de R$267,48. A análise de tal pagamento em cotejo com o extrato de ID 2186357 permite inferir que o
valor pago pela parcela de nº 50 se assemelha aos valores das parcelas de nº48 e 49.
Desta feita, tais documentos lançam credibilidade às alegações do autor e a boa fé.
Neste ponto, mister salientar que também não foi impugnado pelo banco SANTANDER o recebimento dos
valores transferidos para o BANCO DO BRASIL S/A(emissor do boleto). Sublinho: “RESSALTANDO QUE
O BANCO ENVIOU O VALOR PAGO PARA O BANCO DO BRASIL, INSTITUIÇÃO RESPONSÁVEL
PELA EMISSÃO DO BOLETO CONFORME SE VERIFICA NO CÓDIGO DE BARRAS” (fl. 45). Tal
alegação é comprovada por documento constante na mesma fl.45.
Desse modo, não parece razoável responsabilizar o consumidor de boa-fé por uma falha na geração de
boleto, imputável apenas aos fornecedores do serviço (YAMAHA ADMINISTRADORA DE CONSÓRCIO
LTDA e BANCO DO BRASIL S/A) que, alterando diretamente os dados ou indiretamente deixando os seus
sistemas vulneráveis a terceiros de má-fé, deram causa a uma falha na prestação do serviço.
Por outro lado, não apresentam os réus impugnação concreta à veracidade de tais documentos e,
tampouco, argumentos técnicos que provem que o AUTOR teria utilizado canal de terceiros para emissão
do boleto ou, ainda, a possibilidade de fácil identificação da falsidade do boleto, pelo devedor, ou então
medidas de segurança aptas a suprir e evitar este tipo de falha no serviço de emissão de boletos.
Eventual fraude havida, pois, caracteriza-se como fortuito interno, inerente ao serviço explorado pelos
réus(YAMAHA ADMINISTRADORA DE CONSÓRCIO LTDA e BANCO DO BRASIL S/A). Destarte, imputo
à parte ré(YAMAHA ADMINISTRADORA DE CONSÓRCIO LTDA e BANCO DO BRASIL S/A) a
responsabilidade pela ausência de recebimento dos valores, pois devia a credora e seu mandatário terem
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
exaurido os meios disponíveis para impedir a geração de um falso boleto, o que não restou provado nos
autos.
Assim, merece acolhida o pleito autoral para repetição do indébito em relação aos REQUERIDOS
YAMAHA ADMINISTRADORA DE CONSÓRCIO LTDA e BANCO DO BRASIL S/A, sendo, por sua vez,
improcedente em relação ao RÉU/SANTANDER S/A.
Deve haver, pois, a repetição simples do indébito descrito na inicial, de acordo com os documentos
acostados aos autos, não havendo que se falar em repetição em dobro no caso.
Improcede o pedido de repetição em dobro dos valores cobrados, porque, pelo que já se afere da farta
documentação acostada aos autos, não houve cobrança realizada por dolo ou má fé, mas por equívoco e
engano justificável, incidindo no ponto a Súmula nº 159 do STF.
Sabidamente, dano moral é toda agressão injusta a bens imateriais do ser humano que integram os
direitos da personalidade, como a honra, a imagem, a intimidade, a integridade física, o nome. Em suma,
configura dano moral o comportamento que atenta contra atributos inerentes à pessoa e a sua dignidade.
Não é toda e qualquer contrariedade a direitos e interesses da pessoa que caracteriza um dano moral.
Apenas lesões efetivamente graves, que, fugindo à normalidade, causem sofrimento, vexame, dor ou
humilhação, alterando o equilíbrio psicológico do ofendido, são passíveis de indenização. Desconfortos,
mágoas, irritações e aborrecimentos são sentimentos comuns e inerentes à vida em sociedade. Não
extrapolando que o seja socialmente aceitável, tendo-se como paradigma uma pessoa com sensibilidade
ético-social comum, não configuram dano moral indenizável.
O caso sob julgamento gerou dano moral indenizável pelos RÉUS/ YAMAHA E BANCO DO BRASIL S/A.
O fato do AUTOR ser impedido de receber seu prêmio do consórcio indubitavelmente causou-lhe
transtornos que desbordaram do mero aborrecimento cotidiano, gerando danos morais indenizáveis.
Quanto ao valor da indenização, partindo-se da premissa de que a reparação por danos morais não pode
configurar causa de enriquecimento ilícito ao credor, e consequente empobrecimento sem causa pelo
devedor, tendo em conta os princípios da razoabilidade e proporcionalidade, a reprovação e o desestímulo
ao fato danoso, a extensão do dano e a capacidade econômica das partes, entendo por bem fixá-lo em R$
3.000,00 (três mil reais), afigurando-se excessivo o montante reclamado na inicial.
De outra banda improcede qualquer pedido de indenização pelo RÉU SANTANDER S/A, uma vez não
comprovada a geração de dano pelo mencionado RÉU.
DO DISPOSITIVO
Ante o exposto, com suporte no art. 487, I, do CPC, afastando as preliminares suscitadas,
IMPROCEDENTES os pedidos da parte AUTORA em relação ao RÉU BANCO SANTANDER S/A. Por
outro lado, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTES os pedidos formulados em face das partes RÉS
YAMAHA ADMINISTRADORA DE CONSÓRCIO LTDA e BANCO DO BRASIL S/A, para:
trânsito em julgado e correção monetária a partir desta sentença, de acordo com o INPC-IBGE (SÚMULA
362/STJ: ‘A correção monetária do valor da indenização do dano moral incide desde a data do
arbitramento’).
Observa-se que a parte AUTORA decaiu em parte mínima do pedido em relação aos RÉUS YAMAHA
ADMINISTRADORA DE CONSÓRCIO LTDA e BANCO DO BRASIL S/A. Nos termos do art. 86 do CPC,
caberá à parte RÉ (YAMAHA ADMINISTRADORA DE CONSÓRCIO LTDA e BANCO DO BRASIL S/A)
suportar o pagamento das custas processuais, bem como pagar horários advocatícios fixados em 10% do
valor da causa, corrigido monetariamente desde o ajuizamento pelo INPC/IBGE, acrescidos de juros de
mora de 1% ao mês a contar do trânsito em julgado.
Em relação ao RÉU SANTANDER S/A, a parte AUTORA foi sucumbente, portanto deverá pagar horários
advocatícios fixados em 10% do valor da causa, corrigido monetariamente desde o ajuizamento pelo
INPC/IBGE, acrescidos de juros de mora de 1% ao mês a contar do trânsito em julgado.
Juiz(a) de Direito
Rua Cláudio Sanders, 193, - até 999/1000, Centro, ANANINDEUA - PA - CEP: 67030-325
OAB: 62192/RJ
ESTADO DO PARÁ
PODER JUDICIÁRIO
PROCESSO: 0807258-53.2017.8.14.0006
Advogados do(a) AUTOR: BARBARA LIZ FERNANDES MOURA - PA28154, CARLA CAMILA
PANTOJA GOES - PA21874
SENTENÇA
Em síntese, narra a peça de ingresso que a parte AUTORA adquiriu consórcio automobilístico junto a
REQUERIDA YAMAHA referente a uma motocicleta CRYPTON ED LICEN, cujo financiamento total se
daria em 60 parcelas, as quais teriam sido pagas com regularidade, a exceção da parcela de número 50.
Conta que a parcela de número 50, no valor de R$267,48, foi debitada na conta corrente da autora,
pertencente ao RÉU/BANCO SANTANDER, no dia 18/12/2015, não sendo, no entanto, repassada a
RÉ/YAMAHA, e nem ao RÉU/BANCO DO BRASIL. Deste modo, afirma que tal parcela foi paga antes da
data do vencimento, porém não computada pelas rés. Afirma que, por este motivo, foi impedida de receber
a contemplação obtida para sua cota. Acrescenta que, ante a necessidade de retirar o bem contemplado,
efetuou novamente o pagamento da parcela de número 50, a qual, devido aos juros e multas, chegou ao
valor de R$330,20. Por tais motivos, requer a repetição do indébito em dobro e a condenação das rés ao
pagamento de valores a título de dano moral.
Os autos foram encaminhados para realização de audiência de conciliação no CEJUSC, no entanto restou
frustrada a tentativa, conforme se atesta o termo de ID 12906041.
Instadas a produção de provas, as partes litigantes se manifestaram pelo imediato julgamento do feito.
DAS PRELIMINARES
Preliminarmente, analise-se, em conjunto, a ilegitimidade arguida por BANCO SANTANDER BRASIL S/A
e BANCO DO BRASIL S/A.
O pedido deduzido em juízo imputa a estes réus condutas geradoras de um dano moral. Embora seja
controvertida a existência e responsabilidade pelo dano, possui os corréus legitimidade para figurarem no
polo passivo da presente demanda, não se olvidando que as condições da ação devem ser analisadas
abstratamente, à luz da tese esposada na inicial.
Nesse sentido, as condições da ação se aferem pelo que a inicial contém, abstraída a razão do pedido. A
efetiva responsabilidade pelo alegado dano deve ser objeto de julgamento do mérito da presente, e não
suscita, portanto, a extinção processual sem exame do mérito em relação aos réus.
1871
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Destarte, o interesse de agir é configurado pela necessidade, utilidade e adequação, e surge quando a
parte sofre um prejuízo, necessitando da intervenção do Poder Judiciário para se resguardar. No caso, a
sentença é útil e necessária para o AUTOR, que pleiteia a repetição de indébito e a indenização por danos
e morais. Rejeito a preliminar.
DO MÉRITO
O princípio da boa-fé conduz a este julgamento, na medida em que restou provado o interesse e atuação
da parte autora para a quitação da mensalidade quando lhe era devido o pagamento. Não se identifica,
assim, a arguida hipótese de mau pagamento que ensejaria a exigibilidade do débito, uma vez sendo o
boleto aparentemente verdadeiro para o AUTOR.
Ressalte-se que, segundo consta nos autos, o autor efetuou o pagamento de todas as parcelas referentes
ao consórcio, bem como em duplicidade a parcela 50, ora contestada. No mais, como se deixa entrever o
comprovante de ID 2186357, o AUTOR efetuou o pagamento em 18/12/2015 da referida parcela no valor
de R$267,48. A análise de tal pagamento em cotejo com o extrato de ID 2186357 permite inferir que o
valor pago pela parcela de nº 50 se assemelha aos valores das parcelas de nº48 e 49.
Desta feita, tais documentos lançam credibilidade às alegações do autor e a boa fé.
Neste ponto, mister salientar que também não foi impugnado pelo banco SANTANDER o recebimento dos
valores transferidos para o BANCO DO BRASIL S/A(emissor do boleto). Sublinho: “RESSALTANDO QUE
O BANCO ENVIOU O VALOR PAGO PARA O BANCO DO BRASIL, INSTITUIÇÃO RESPONSÁVEL
PELA EMISSÃO DO BOLETO CONFORME SE VERIFICA NO CÓDIGO DE BARRAS” (fl. 45). Tal
alegação é comprovada por documento constante na mesma fl.45.
Desse modo, não parece razoável responsabilizar o consumidor de boa-fé por uma falha na geração de
boleto, imputável apenas aos fornecedores do serviço (YAMAHA ADMINISTRADORA DE CONSÓRCIO
LTDA e BANCO DO BRASIL S/A) que, alterando diretamente os dados ou indiretamente deixando os seus
sistemas vulneráveis a terceiros de má-fé, deram causa a uma falha na prestação do serviço.
Por outro lado, não apresentam os réus impugnação concreta à veracidade de tais documentos e,
tampouco, argumentos técnicos que provem que o AUTOR teria utilizado canal de terceiros para emissão
do boleto ou, ainda, a possibilidade de fácil identificação da falsidade do boleto, pelo devedor, ou então
medidas de segurança aptas a suprir e evitar este tipo de falha no serviço de emissão de boletos.
1872
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Eventual fraude havida, pois, caracteriza-se como fortuito interno, inerente ao serviço explorado pelos
réus(YAMAHA ADMINISTRADORA DE CONSÓRCIO LTDA e BANCO DO BRASIL S/A). Destarte, imputo
à parte ré(YAMAHA ADMINISTRADORA DE CONSÓRCIO LTDA e BANCO DO BRASIL S/A) a
responsabilidade pela ausência de recebimento dos valores, pois devia a credora e seu mandatário terem
exaurido os meios disponíveis para impedir a geração de um falso boleto, o que não restou provado nos
autos.
Assim, merece acolhida o pleito autoral para repetição do indébito em relação aos REQUERIDOS
YAMAHA ADMINISTRADORA DE CONSÓRCIO LTDA e BANCO DO BRASIL S/A, sendo, por sua vez,
improcedente em relação ao RÉU/SANTANDER S/A.
Deve haver, pois, a repetição simples do indébito descrito na inicial, de acordo com os documentos
acostados aos autos, não havendo que se falar em repetição em dobro no caso.
Improcede o pedido de repetição em dobro dos valores cobrados, porque, pelo que já se afere da farta
documentação acostada aos autos, não houve cobrança realizada por dolo ou má fé, mas por equívoco e
engano justificável, incidindo no ponto a Súmula nº 159 do STF.
Sabidamente, dano moral é toda agressão injusta a bens imateriais do ser humano que integram os
direitos da personalidade, como a honra, a imagem, a intimidade, a integridade física, o nome. Em suma,
configura dano moral o comportamento que atenta contra atributos inerentes à pessoa e a sua dignidade.
Não é toda e qualquer contrariedade a direitos e interesses da pessoa que caracteriza um dano moral.
Apenas lesões efetivamente graves, que, fugindo à normalidade, causem sofrimento, vexame, dor ou
humilhação, alterando o equilíbrio psicológico do ofendido, são passíveis de indenização. Desconfortos,
mágoas, irritações e aborrecimentos são sentimentos comuns e inerentes à vida em sociedade. Não
extrapolando que o seja socialmente aceitável, tendo-se como paradigma uma pessoa com sensibilidade
ético-social comum, não configuram dano moral indenizável.
O caso sob julgamento gerou dano moral indenizável pelos RÉUS/ YAMAHA E BANCO DO BRASIL S/A.
O fato do AUTOR ser impedido de receber seu prêmio do consórcio indubitavelmente causou-lhe
transtornos que desbordaram do mero aborrecimento cotidiano, gerando danos morais indenizáveis.
Quanto ao valor da indenização, partindo-se da premissa de que a reparação por danos morais não pode
configurar causa de enriquecimento ilícito ao credor, e consequente empobrecimento sem causa pelo
devedor, tendo em conta os princípios da razoabilidade e proporcionalidade, a reprovação e o desestímulo
ao fato danoso, a extensão do dano e a capacidade econômica das partes, entendo por bem fixá-lo em R$
3.000,00 (três mil reais), afigurando-se excessivo o montante reclamado na inicial.
De outra banda improcede qualquer pedido de indenização pelo RÉU SANTANDER S/A, uma vez não
comprovada a geração de dano pelo mencionado RÉU.
DO DISPOSITIVO
Ante o exposto, com suporte no art. 487, I, do CPC, afastando as preliminares suscitadas,
IMPROCEDENTES os pedidos da parte AUTORA em relação ao RÉU BANCO SANTANDER S/A. Por
outro lado, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTES os pedidos formulados em face das partes RÉS
YAMAHA ADMINISTRADORA DE CONSÓRCIO LTDA e BANCO DO BRASIL S/A, para:
Observa-se que a parte AUTORA decaiu em parte mínima do pedido em relação aos RÉUS YAMAHA
ADMINISTRADORA DE CONSÓRCIO LTDA e BANCO DO BRASIL S/A. Nos termos do art. 86 do CPC,
caberá à parte RÉ (YAMAHA ADMINISTRADORA DE CONSÓRCIO LTDA e BANCO DO BRASIL S/A)
suportar o pagamento das custas processuais, bem como pagar horários advocatícios fixados em 10% do
valor da causa, corrigido monetariamente desde o ajuizamento pelo INPC/IBGE, acrescidos de juros de
mora de 1% ao mês a contar do trânsito em julgado.
Em relação ao RÉU SANTANDER S/A, a parte AUTORA foi sucumbente, portanto deverá pagar horários
advocatícios fixados em 10% do valor da causa, corrigido monetariamente desde o ajuizamento pelo
INPC/IBGE, acrescidos de juros de mora de 1% ao mês a contar do trânsito em julgado.
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Rua Cláudio Sanders, 193, - até 999/1000, Centro, ANANINDEUA - PA - CEP: 67030-325
ESTADO DO PARÁ
PODER JUDICIÁRIO
PROCESSO: 0803474-63.2020.8.14.0006
[Correção Monetária]
Advogados do(a) EXEQUENTE: GUSTAVO MOREL LEITE - SP206951, BRUNO LANZA DE ABREU -
SP434370
SENTENÇA
Iniciado o processamento do feito, foi assinado prazo para emenda da inicial (fls. 65, ID 16875067).
Em seguida, as partes apresentaram do Minuta de Acordo, em que pugnaram pela sua homologação e
consequente extinção da ação 68-73 (ID 17050893). Nesse mesmo expediente as partes renunciaram ao
prazo recursal.
Instados a apresentarem via digitalizada do referido termo, assinada por todos os acordantes e por seus
advogados devidamente habilitados ou de forma alternativa, manifestarem-se em petição ratificando os
termos do ajuste. As partes ratificaram a minuta de Acordo e pugnaram pela sua homologação e
consequente extinção do feito (fls. 289, ID 17418869 e 292/293, ID 17485860).
Em análise dos fatos, verifico que não há qualquer óbice ao deferimento do pleito de homologação da
transação extrajudicial firmada entre as partes com o propósito de finalizar o litígio, porquanto observadas
as formalidades legais aplicáveis à espécie.
Preceitua o art. 840 do Código Civil: “É lícito aos interessados prevenirem ou terminarem o litígio
mediante concessões mútuas”.
Ante ao exposto, HOMOLOGO por sentença para que produza seus jurídicos e legais efeitos a livre
1875
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
manifestação de vontade das partes para os fins do art. 515, III, do Novo Código de Processo Civil e
JULGO extinto o processo com resolução de mérito, na forma do art. 487, III, ‘b’, do mesmo Codex.
Custas com pagamento suspenso nos termos do art. 90, § 3º do CPC. Honorários advocatícios conforme
os termos do acordo.
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PROCESSO: 0803474-63.2020.8.14.0006
[Correção Monetária]
Advogados do(a) EXEQUENTE: GUSTAVO MOREL LEITE - SP206951, BRUNO LANZA DE ABREU -
SP434370
SENTENÇA
Iniciado o processamento do feito, foi assinado prazo para emenda da inicial (fls. 65, ID 16875067).
Em seguida, as partes apresentaram do Minuta de Acordo, em que pugnaram pela sua homologação e
consequente extinção da ação 68-73 (ID 17050893). Nesse mesmo expediente as partes renunciaram ao
prazo recursal.
Instados a apresentarem via digitalizada do referido termo, assinada por todos os acordantes e por seus
advogados devidamente habilitados ou de forma alternativa, manifestarem-se em petição ratificando os
termos do ajuste. As partes ratificaram a minuta de Acordo e pugnaram pela sua homologação e
consequente extinção do feito (fls. 289, ID 17418869 e 292/293, ID 17485860).
Em análise dos fatos, verifico que não há qualquer óbice ao deferimento do pleito de homologação da
transação extrajudicial firmada entre as partes com o propósito de finalizar o litígio, porquanto observadas
as formalidades legais aplicáveis à espécie.
Preceitua o art. 840 do Código Civil: “É lícito aos interessados prevenirem ou terminarem o litígio
mediante concessões mútuas”.
Ante ao exposto, HOMOLOGO por sentença para que produza seus jurídicos e legais efeitos a livre
manifestação de vontade das partes para os fins do art. 515, III, do Novo Código de Processo Civil e
JULGO extinto o processo com resolução de mérito, na forma do art. 487, III, ‘b’, do mesmo Codex.
Custas com pagamento suspenso nos termos do art. 90, § 3º do CPC. Honorários advocatícios conforme
os termos do acordo.
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PROCESSO: 0804495-74.2020.8.14.0006
DECISÃO
Pelo que se infere do teor da petição inicial, houve equívoco na distribuição do processo para este Juízo,
visto que o endereçamento da vestibular é para a Vara da Fazenda Pública desta Comarca.
Desse modo, declino da competência para processar e julgar o feito e, por conseguinte, determino a
redistribuição dos autos à Vara da Fazenda Pública de Ananindeua.
Preclusas as vias impugnatórias, redistribua-se o feito à mencionada Unidade Judiciária, dando-se baixa
na distribuição.
Cumpra-se.
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PROCESSO: 0810876-69.2018.8.14.0006
[Alienação Fiduciária]
SENTENÇA
Iniciado o processamento do feito, foi determinada a emenda da inicial (fl. 26/ ID 7269614). A PARTE
AUTORA se manifestou em ID 7523005 pedindo a suspensão do feito. Em despacho de ID 8219079, o
juízo indeferiu o pedido por falta de amparo legal e renovou o prazo de emenda por mais 15 dias. Em
petição de ID 9212717, o BANCO AUTOR requereu mais 30 dias para cumprir o despacho inicial. Em
despacho de ID 12061322, o juízo renovou novamente o prazo para emenda. No entanto, o AUTOR
requereu novamente em ID 12496617 o pedido de suspensão de feito e um maior prazo para cumprir um
despacho de novembro de 2018.
Como cediço a cédula de crédito constitui-se título negociável, razão pela qual, imprescindível a juntada de
sua via original. Sobre o assunto: “AGRAVO INTERNO. AGRAVO INSTRUMENTO. NEGATIVA DE
SEGUIMENTO A AGRAVO DE INSTRUMENTO. A cédula de crédito bancário é transferível mediante
endosso, portanto se trata de título negociável, sendo essencial a sua juntada em original em ação
de execução de título extrajudicial. Precedentes do c. STJ. Decisão mantida. Recurso conhecido e
improvido. Decisão unânime.” (Agravo Regimental em Agravo de Instrumento nº 20123014939-1 (110824),
5ª Câmara Cível Isolada do TJPA, Rel. Diracy Nunes Alves. j. 09.08.2012, DJe 17.08.2012). GRIFEI.
Ante o exposto, com fundamento no art. 321, parágrafo único, c/c art. 485, I do CPC, INDEFIRO a
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PROCESSO: 0808391-62.2019.8.14.0006
[Alienação Fiduciária]
SENTENÇA
Trata-se de ação de busca e apreensão envolvendo as partes acima mencionadas, no qual a parte
AUTORA se manifestou formulando pedido de extinção do processo sem resolução do mérito (ID
17557581).
No caso vertente, vislumbro que o requerimento de extinção do feito, trata-se essencialmente de pedido de
desistência.
Como cediço, o inciso VIII do art. 485 do Código de Processo Civil prevê a possibilidade de extinção do
processo sem resolução de mérito, no caso de desistência.
Com efeito, cumpre assinalar que, apesar de regularmente citado (ID 14051200), o REQUERIDO quedou-
se inerte, conforme atesta certidão de ID 15273779, pelo que se faz prescindível a incidência da regra
inserta no art. 485, § 4º, do CPC.
Ante o exposto, julgo EXTINTA A DEMANDA sem resolução de mérito, com espeque no art. 485, VIII
do CPC. Revogo a liminar deferida na decisão de ID 12583285.
Indefiro o pedido de expedição de ofícios formulado na petição retro, cabendo à parte AUTORA adotar as
providências que lhe competirem perante o órgão que menciona. Afinal, este juízo não determinou
qualquer diligência constritiva, via RENAJUD, em relação ao bem mencionado na inicial.
Indefiro, também, o pedido referente à devolução do mandado sem cumprimento, visto que o respectivo
mandado expedido nos atos foi cumprido pelo Oficial de Justiça, pelo que igualmente improcede o pedido
de alvará judicial para levantamento do valor recolhido.
Considerando que a extinção da ação não se deu por homologação de transação, não se aplica in casu
regra contida no art. 90, §§ 2º e 3º do CPC.
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PODER JUDICIÁRIO
PROCESSO: 0811763-87.2017.8.14.0006
Advogados do(a) AUTOR: MAURICIO PEREIRA DE LIMA - PA10219, DRIELLE CASTRO PEREIRA -
PA016354
SENTENÇA
1. RELATÓRIO
Relata o AUTOR que firmou com a parte RÉ contrato de Abertura de Crédito com Alienação Fiduciária em
Garantia/cédula de crédito bancário sob o nº 1813864, para pagamento no valor total de R$ 15.320,15, em
48 parcelas mensais e consecutivas de R$ 390,39, o qual tem como objeto o do veículo marca
Moto/HONDA NXR 160 BROS PRETA, chassi 9C2KD1000GR040068, modelo 2016, ano 2016, placas
QDZ0369-1101742590. Menciona que a parte REQUERIDA se tornou inadimplente das obrigações
assumidas por força do referido ajuste e, por essa razão, foi notificada para pagar o débito, restando
configurada a mora.
Requereu a concessão de liminar para que fosse deferida a busca e apreensão do bem alienado e, após a
execução da medida, que fosse o veículo entregue nas mãos de seu representante legal, bem como que a
parte REQUERIDA fosse citada para, querendo, apresentar defesa, sob pena de revelia. Ao final pugnou
pela procedência do pedido com a confirmação definitiva da medida liminar, condenando-se a parte RÉ ao
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pagamento das custas processuais e dos honorários advocatícios. A inicial foi instruída com os
documentos necessários.
A liminar pleiteada foi indeferida por meio de agravo de instrumento intentado pelo REQUERIDO, cuja a
decisão consta às fls. 79-84 (ID 9034075).
Regularmente citada, a parte REQUERIDA apresentou contestação fls. 58-66 (ID 5291002) refutando os
pedidos aduzidos na inicial e pugnando pela improcedência da ação. Em contrapartida, a parte
ACIONANTE apresentou réplica às fls. 99-104 (ID 10387739) rechaçando a defesa e ratificando os termos
da exordial.
Da leitura do art. 1º do Decreto Lei nº 911/69, constata-se que o contrato de alienação fiduciária em
garantia concede ao credor fiduciário o domínio resolúvel do bem oferecido em garantia, tornando-se o
devedor possuidor direto e depositário, com todas as responsabilidades e encargos que lhe incumbem, de
acordo com a legislação civil e penal.
Ocorrendo a inadimplência do devedor, nos termos do art. 3º, caput, do Decreto-Lei nº 911/69, é facultado
ao credor requerer a busca e apreensão do bem para reaver a posse direta do mesmo.
No caso vertente, foram anexados aos autos os seguintes documentos: 1- contrato de financiamento
firmado entre as partes, representado por Cédula de Crédito Bancária, devidamente assinado pela parte
RÉ, na qual consta como garantia o veículo marca Moto/HONDA NXR 160 BROS PRETA, chassi
9C2KD1000GR040068, modelo 2016, ano 2016, placas QDZ0369-1101742590; 3- comprovante de
notificação da parte requerida.
Da análise dos documentos acima mencionados, verifica-se que os mesmos demonstram o domínio
resolúvel do bem dado em garantia assim como a mora da parte demandada, pelo que presentes os
requisitos para a consolidação da posse plena e exclusiva do bem no patrimônio do credor cessionário e
para a procedência do pedido formulado na inicial, conforme previsão contida no art. 3º, §1º, do Decreto-
Lei nº 911/69, considerando a inércia da parte em purgar a mora no prazo legal. Nesse sentido, pertinente
a transcrição da seguinte jurisprudência:
3. DO DISPOSITIVO.
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Ante o exposto, com fundamento nos artigos 319 e 330, II, e inciso I do art. 269, todos do CPC, JULGO
procedente o pedido inicial, consolidando a propriedade e a posse plena do veículo em favor da parte
AUTORA com fundamento nos artigos 2º, caput, e 3º, § 1º, do Decreto Lei nº 911, de 1969, para que
produza seus legais e jurídicos efeitos;
Nos termos do art. 1º, § 4º, do Decreto Lei nº 911/69, fica assegurado à parte REQUERIDA o recebimento
de eventual saldo decorrente da venda do bem após a dedução dos débitos, das despesas decorrentes da
cobrança e demais acréscimos devidos.
Condeno a parte REQUERIDA no pagamento das custas e despesas processuais, bem como nos
honorários advocatícios. Fixo os honorários em 10% sobre o valor da causa, com fulcro no art. 20, § 4º, do
CPC. Suspensa, todavia, a exigibilidade de tais verbas, tendo em tela que ora DEFIRO o benefício da
justiça gratuita em favor da parte RÉ, ex vi do disposto no art. 12 da Lei Federal nº. 1.060/50.
Transitada em julgado a presente sentença, nada mais sendo requerido, em respeito ao princípio da
inércia da jurisdição, considerando, ainda, a suspensão da exigibilidade das custas devidas, com as
cautelas de estilo, sem que seja necessária nova conclusão, remetam-se os autos ao arquivo, com baixa
na distribuição.
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PROCESSO: 0811763-87.2017.8.14.0006
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Advogados do(a) AUTOR: MAURICIO PEREIRA DE LIMA - PA10219, DRIELLE CASTRO PEREIRA -
PA016354
SENTENÇA
1. RELATÓRIO
Relata o AUTOR que firmou com a parte RÉ contrato de Abertura de Crédito com Alienação Fiduciária em
Garantia/cédula de crédito bancário sob o nº 1813864, para pagamento no valor total de R$ 15.320,15, em
48 parcelas mensais e consecutivas de R$ 390,39, o qual tem como objeto o do veículo marca
Moto/HONDA NXR 160 BROS PRETA, chassi 9C2KD1000GR040068, modelo 2016, ano 2016, placas
QDZ0369-1101742590. Menciona que a parte REQUERIDA se tornou inadimplente das obrigações
assumidas por força do referido ajuste e, por essa razão, foi notificada para pagar o débito, restando
configurada a mora.
Requereu a concessão de liminar para que fosse deferida a busca e apreensão do bem alienado e, após a
execução da medida, que fosse o veículo entregue nas mãos de seu representante legal, bem como que a
parte REQUERIDA fosse citada para, querendo, apresentar defesa, sob pena de revelia. Ao final pugnou
pela procedência do pedido com a confirmação definitiva da medida liminar, condenando-se a parte RÉ ao
pagamento das custas processuais e dos honorários advocatícios. A inicial foi instruída com os
documentos necessários.
A liminar pleiteada foi indeferida por meio de agravo de instrumento intentado pelo REQUERIDO, cuja a
decisão consta às fls. 79-84 (ID 9034075).
Regularmente citada, a parte REQUERIDA apresentou contestação fls. 58-66 (ID 5291002) refutando os
pedidos aduzidos na inicial e pugnando pela improcedência da ação. Em contrapartida, a parte
ACIONANTE apresentou réplica às fls. 99-104 (ID 10387739) rechaçando a defesa e ratificando os termos
da exordial.
Da leitura do art. 1º do Decreto Lei nº 911/69, constata-se que o contrato de alienação fiduciária em
garantia concede ao credor fiduciário o domínio resolúvel do bem oferecido em garantia, tornando-se o
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devedor possuidor direto e depositário, com todas as responsabilidades e encargos que lhe incumbem, de
acordo com a legislação civil e penal.
Ocorrendo a inadimplência do devedor, nos termos do art. 3º, caput, do Decreto-Lei nº 911/69, é facultado
ao credor requerer a busca e apreensão do bem para reaver a posse direta do mesmo.
No caso vertente, foram anexados aos autos os seguintes documentos: 1- contrato de financiamento
firmado entre as partes, representado por Cédula de Crédito Bancária, devidamente assinado pela parte
RÉ, na qual consta como garantia o veículo marca Moto/HONDA NXR 160 BROS PRETA, chassi
9C2KD1000GR040068, modelo 2016, ano 2016, placas QDZ0369-1101742590; 3- comprovante de
notificação da parte requerida.
Da análise dos documentos acima mencionados, verifica-se que os mesmos demonstram o domínio
resolúvel do bem dado em garantia assim como a mora da parte demandada, pelo que presentes os
requisitos para a consolidação da posse plena e exclusiva do bem no patrimônio do credor cessionário e
para a procedência do pedido formulado na inicial, conforme previsão contida no art. 3º, §1º, do Decreto-
Lei nº 911/69, considerando a inércia da parte em purgar a mora no prazo legal. Nesse sentido, pertinente
a transcrição da seguinte jurisprudência:
3. DO DISPOSITIVO.
Ante o exposto, com fundamento nos artigos 319 e 330, II, e inciso I do art. 269, todos do CPC, JULGO
procedente o pedido inicial, consolidando a propriedade e a posse plena do veículo em favor da parte
AUTORA com fundamento nos artigos 2º, caput, e 3º, § 1º, do Decreto Lei nº 911, de 1969, para que
produza seus legais e jurídicos efeitos;
Nos termos do art. 1º, § 4º, do Decreto Lei nº 911/69, fica assegurado à parte REQUERIDA o recebimento
de eventual saldo decorrente da venda do bem após a dedução dos débitos, das despesas decorrentes da
cobrança e demais acréscimos devidos.
Condeno a parte REQUERIDA no pagamento das custas e despesas processuais, bem como nos
honorários advocatícios. Fixo os honorários em 10% sobre o valor da causa, com fulcro no art. 20, § 4º, do
CPC. Suspensa, todavia, a exigibilidade de tais verbas, tendo em tela que ora DEFIRO o benefício da
justiça gratuita em favor da parte RÉ, ex vi do disposto no art. 12 da Lei Federal nº. 1.060/50.
Transitada em julgado a presente sentença, nada mais sendo requerido, em respeito ao princípio da
inércia da jurisdição, considerando, ainda, a suspensão da exigibilidade das custas devidas, com as
cautelas de estilo, sem que seja necessária nova conclusão, remetam-se os autos ao arquivo, com baixa
na distribuição.
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ESTADO DO PARÁ
PODER JUDICIÁRIO
PROCESSO: 0800980-31.2020.8.14.0006
SENTENÇA
Iniciado o processamento do feito, foi DEFERIDA a gratuidade processual postulada e após manifestação
ministerial, fora determinado a emenda da inicial, a fim de que fosse comprovado o reconhecimento, por
parte do falecido em vida, da paternidade da menor envolvida, uma vez que para inclusão dos avós
paternos na sua certidão deveria haver tal comprovação.
Às fls. 22 (ID 17509892), a parte REQUERENTE informou que não possuir tal prova.
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Diante disso, às fls. 24 (ID 17526394), o Ministério Público se manifestou pela extinção do processo sem
resolução do mérito (art. 485, VI, do CPC), uma vez que, considerando a manifestação da parte AUTORA
informando que não houve reconhecimento da paternidade da menor em vida pelo Sr. REMO PEREIRA
AGRASSAR e em razão da impossibilidade processual de discutir a paternidade pós mortem nos
presentes autos, face a incompetência deste Juízo.
Como se sabe, para propor e prosseguir na demanda é necessário haver interesse e legitimidade (CPC,
art. 17).
Pelo histórico processual, infere-se que informa que a parte AUTORA não tem como provar o
reconhecimento da paternidade em vida do falecido. E que para tanto, terá que ingressar com uma ação
de Reconhecimento de Paternidade.
Com efeito, dispõe o art. 493 do CPC que, se, depois da propositura da ação, algum fato constitutivo,
modificativo ou extintivo do direito influir no julgamento do mérito, caberá ao juiz tomá-lo em consideração,
de ofício ou a requerimento da parte, no momento de proferir a decisão.
Ante o exposto, e por tudo mais que constar nos autos nesse sentido, JULGO a demanda extinta sem
resolução de mérito com base no art. 485, VI do CPC.
Custas com pagamento suspenso por força da gratuidade processual. Sem honorários advocatícios.
Publique. Registre. Intime. Com o trânsito em julgado, arquive os autos com observância das cautelas
legais.
Juiz(a) de Direito
Rua Cláudio Sanders, 193, - até 999/1000, Centro, ANANINDEUA - PA - CEP: 67030-325
Nome: Weber Wilson Perreira dos Santos Participação: INTERESSADO Nome: SPU - Superintendência
do Patrimônio da União Participação: INTERESSADO Nome: INSTITUTO DE TERRAS DO PARÁ -
ITERPA Participação: INTERESSADO Nome: Secretaria de Habitação de Ananindeua - SEHAB
PROCESSO: 0804520-87.2020.8.14.0006
USUCAPIÃO (49)
ATO ORDINATÓRIO
ESTADO DO PARÁ
PODER JUDICIÁRIO
PROCESSO: 0804471-46.2020.8.14.0006
[Alienação Fiduciária]
Relatado sucintamente.Decido.
Quanto ao pedido liminar, entendo que merece prosperar. Isso porque, para efeito de cognição sumária,
verifico que são latentes os pressupostos necessários ao deferimento da tutela de urgência. Subsistem
tanto a comprovação da mora (mediante notificação extrajudicial entregue no endereço da parte ré),
quanto a aparente regularidade do contrato entabulado entre as partes. Esses elementos constituem-se
em motivos suficientes a justificar a pronta intervenção judicial, nos termos do art. 3º, do Decreto-Lei nº
911. Desta forma, estão assentados o perigo da demora (ante a possibilidade real de dilapidação e
depreciação do bem dado em garantia do valor financiado) e a probabilidade do direito (em razão da
documentação acostada à inicial comprovando o contrato e a mora).
Uma vez pagas as custas (se for o caso), expeça-se o mandado de citação, bem como, de busca e
apreensão e avaliação do veículo objeto da inicial. Deverão constar do mandado as seguintes
informações:
1 - na ocasião da diligência, deverá o oficial de justiça realizar a AVALIAÇÃO do bem, para fins do
disposto no art. 2º, do Decreto Lei 911/69, valor que deverá ser observado pela parte autora em caso de
venda do bem;
2 - cumprida a liminar, a parte ré deverá ser citada, sendo advertida que terá cinco (05) dias para pagar a
integralidade do débito (o que inclui as parcelas vencidas e vincendas, além das custas e honorários
advocatícios, devidamente atualizados até o dia do pagamento), sob pena de consolidação da propriedade
e posse plena e exclusiva do bem ao credor fiduciário (art. 3º, parágrafos 1º e 2 º, do Decreto-Lei nº
911/69); havendo pagamento tempestivo do valor correto, a parte terá que restituir o bem à ré;
3 - caso o veículo não esteja em poder da parte ré, esta deverá ser citada da mesma forma e também
intimada a prestar informações sobre o paradeiro do bem financiado;
4 – após a parte ré ser citada, terá o prazo de 15 (quinze) dias para apresentar resposta aos termos do
pedido (art. 3º, parágrafo 3º, do Decreto-Lei nº 911/69), o que poderá ser feito ainda que tenha sido
quitada a integralidade da dívida, caso entenda ter havido pagamento a maior e desejar restituição, sendo
que, caso não seja apresentada contestação, presumir-se-ão aceitos como verdadeiros os fatos
articulados pela parte autora (CPC/2015, art. 344).
1890
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Se necessário, cumprir a diligência em qualquer dia e hora, nos termos do art. 212, § 2º do CPC/2015.
OBS: Servirá o presente, por cópia digitada, como mandado, na forma do Provimento n. 003/2009 –
CRMB. Cumpra-se na forma e sob as penas da Lei.
Esclareço que eventual pedido de bloqueio do bem via Renajud apenas será deferido mediante
comprovação de prévio pagamento das custas da diligência.
Intime-se.
Juiz(a) de Direito
Rua Cláudio Sanders, 193, - até 999/1000, Centro, ANANINDEUA - PA - CEP: 67030-325
PROCESSO: 0804524-27.2020.8.14.0006
ATO ORDINATÓRIO
ESTADO DO PARÁ
PODER JUDICIÁRIO
PROCESSO: 0804277-51.2017.8.14.0006
[Nota Promissória]
DESPACHO
1. Da análise dos autos, verifica-se que através do petitório de ID 15190832, o EXEQUENTE requereu o
aditamento da inicial. Desse modo, em que pese a parte EXECUTADA, embora regularmente citada, não
ter apresentado embargos à execução, não ter realizado o pagamento ou apresentado bens para à
penhora, conforme atesta certidão de ID 13044607, em atenção aos princípios da ampla defesa e do
contraditório (art. 5, LV, da CF/88), bem como em observância ao regramento contido no art. 329, II do
CPC, e, ainda, de modo a evitar eventuais nulidades, DETERMINO que seja procedida nova citação da
EXECUTADA somente para, querendo, no prazo de 15 dias, se manifestar quanto ao pedido de
aditamento da inicial formulado pela parte EXEQUENTE na petição de ID 15190832. CITAR PELOS
CORREIOS.
2. Uma vez que o EXEQUENTE é beneficiário da gratuidade da justiça, fica dispensado do recolhimento
das custas para realização da diligência citatória.
3. Sem prejuízo das determinações retro, ASSINO o prazo de 15 dias, para o EXEQUENTE se manifestar
quanto ao item '1' do despacho de ID 17113637, especialmente no que diz respeito às certidões de ID
12458948 - Pág. 2 e ID 13044607.
Cumpra-se.
Juiz(a) de Direito
Rua Cláudio Sanders, 193, - até 999/1000, Centro, ANANINDEUA - PA - CEP: 67030-325
ESTADO DO PARÁ
PODER JUDICIÁRIO
PROCESSO: 0813741-65.2018.8.14.0006
[Alienação Fiduciária]
DESPACHO
1. Considerando a habilitação de novos patronos em petição de id. 16034708, a secretaria deverá efetuar
o cadastro dos advogados no sistema.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6926/2020 - Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
3. Intime-se. Cumpra-se.
Juiz(a) de Direito
Rua Cláudio Sanders, 193, - até 999/1000, Centro, ANANINDEUA - PA - CEP: 67030-325
ESTADO DO PARÁ
PODER JUDICIÁRIO
PROCESSO: 0804475-83.2020.8.14.0006
CONSORCIO LTDA
Endereço: Rua Volkswagen, 291, Jabaquara, SãO PAULO - SP - CEP: 04344-020
DESPACHO
1. O art. 99, §2º do CPC, dispõe que: “O juiz somente poderá indeferir o pedido se houver nos autos
elementos que evidenciem a falta dos pressupostos legais para a concessão de gratuidade, devendo,
antes de indeferir o pedido, determinar à parte a comprovação do preenchimento dos referidos
pressupostos”.
2. Neste sentido, havendo dúvida sobre a veracidade das alegações do beneficiário, poderá o Magistrado
ordenar a comprovação do estado de hipossuficiência econômica do(a) autor(a), a fim de avaliar as
condições para o deferimento ou não da Assistência Judiciária.
3. Assim sendo, considerando os fatos narrados na inicial, determino que a parte REQUERENTE seja
intimada para, no prazo de 15 dias, comprovar a alegada hipossuficiência econômica para arcar com as
custas da demanda (através de documentos, tais como, extratos bancários, declaração de imposto de
renda, comprovantes de despesas etc.), sob pena de indeferimento do benefício da gratuidade
pleiteada.
Intime-se. Cumpra-se.
Juiz(a) de Direito
Rua Cláudio Sanders, 193, - até 999/1000, Centro, ANANINDEUA - PA - CEP: 67030-325