Suplemento Escadas
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DE ESCADAS DE “PLANEJAMENTO
DE ESPAÇOS INTERNOS”, TERCEIRA EDIÇÃO
Construção de escadas
Embora o guia trate do projeto e não da construção de escadas, é impossível A CONSTRUÇÃO
discutir o primeiro sem ter noções básicas de construção e de materiais usados
na fabricação de escadas. Ainda que não aborde tais questões em detalhe, esta Por uma questão de necessidade, as escadas são conectadas à estrutura da edifi-
seção fornece as regras básicas para tomar decisões durante a construção de cação da qual fazem parte. Isso, naturalmente, exige que a construção da escada
uma escada. seja compatível com a estrutura em questão. Na maioria dos casos, edificações
residenciais com estrutura de madeira ou com construção convencional (pisos
Três questões físicas estão relacionadas à construção de escadas: 1) o sistema de com barrotes de madeira) apresentam escadas compostas por peças de madeira.
construção convencional, 2) os materiais, 3) os corrimãos. Evidentemente, as três Da mesma forma, uma edificação com estrutura de aço tem uma escada ou mais
áreas se sobrepõem de maneira inevitável. O trecho dedicado à construção trata escadas fabricada com elementos de aço; as estruturas de concreto, em geral,
dos materiais envolvidos na construção da escada em geral, mas não aborda os têm escadas feitas de concreto.
aspectos detalhados daqueles usados nas superfícies de piso e nos corrimãos. O
trecho sobre materiais trata do desgaste dos pisos, mas não de seus apoios. O Contudo, há algumas exceções a essa regra. Geralmente, nos Estados Unidos, os
trecho sobre corrimãos discute os detalhes dimensionais do corrimão e de seus prédios de apartamento pequenos (com dois ou três pavimentos) com construção
apoios, mas não contempla a conexão de tais apoios à estrutura principal da es- convencional (pisos com barrotes de madeira) apresentam escadas de incêndio
cada. feitas de aço, de forma a atender às exigências dos códigos de edificações no que
diz respeito a escadas não inflamáveis. As escadas extremamente escultóricas e
Para quem está interessado em informações mais completas sobre a construção curvilíneas encontradas nos saguões de grandes prédios públicos de pavimentos
de escadas, fornecemos instruções sobre como obter conhecimentos mais espe- múltiplos e estruturas de aço podem ser fabricadas com concreto moldado in
cíficos, incluindo quando e como consultar especialistas. loco, o que confere a elas a aparência fluida típica da plasticidade do concreto.
Apesar das exceções compreensíveis, a compatibilidade entre uma estrutura e a. Escadas de madeira
suas escadas é um bom ponto de partida para tomar decisões sobre a construção As escadas de madeira podem ser feitas in loco ou pré-fabricadas. Os carpinteiros
de escadas. experientes, bem como as carpintarias especializadas em escadas, conhecem as
técnicas convencionais de sua construção, incluindo as diversas variações comuns,
A construção de escadas de madeira, aço e concreto inclui normas que são usa- como banzos aparentes ou escondidos, e espelhos inclinados ou bocéis. A Figura
das repetidamente. No entanto, muitas escadas incorporam variações dessas nor- CW–1 mostra uma escada de madeira convencional para uso residencial, que tem
mas. Algumas das variações são discretas, enquanto outras se afastam muito do banzos aparentes e balaústres de perfil tubular de aço no corrimão de madeira.
padrão, o que resulta em escadas ousadas e inovadoras. Alguns dos livros citados
na bibliografia apresentam muitas fotografias de escadas únicas e criativas, seja Os detalhes da construção em madeira têm muitas variáveis, além daquelas mos-
para espaços pequenos ou grandes. Para os fins deste suplemento, os desenhos tradas aqui. Sempre que os detalhes do projeto de escadas de madeira se afas-
detalhados de escadas feitas em madeira, aço ou concreto representam constru- tam muito das técnicas convencionais de construção, é extremamente importante
ções típicas e convencionais, pressupondo-se que a energia e a criatividade do que o arquiteto explicite todos os aspectos da escada de forma a obter o resultado
arquiteto são capazes de produzir resultados interessantes e inovadores. desejado.
1A ESTUDO DE CASO
A
FIGURA: CW–4
CLOSET
CLOSET
BANHEIRO
PRINCIPAL
DORMITÓRIO 2
B
DESCE
SACADA
B DORMITÓRIO
DE CASAL
SACADA
BANHEIRO DORMITÓRIO 1
LAV.
A
SEGUNDO PAVIMENTO
DESCE
TOALETE
COZINHA
B
B
SALA DE
DESCE SOBE
ESTAR
B
SALA DE SALA DE
ENTRADA ESTAR ÍNTIMA JANTAR
A
PAVIMENTO TÉRREO
ESCALA APROXIMADA = 1:100
SEGUNDO
PAVIMENTO
245 CM
7D
CO EGR
6 M A
PIS H = US PAVIMENTO
33 CM
OS 18,
DE 6 C
21, M
TÉRREO
SEGUNDO 7C
M
PAVIMENTO NÍVEL DA SALA
DE ESTAR
S
AU ,6
GR 18
DE H =
8 M S
CO ISO CM
7 P 21,7 SUBSOLO
DE
245 CM
CORTE TRANSVERSAL BB
ESCALA= 1:100
33 CM
PAVIMENTO
TÉRREO 5
CO DEG
4 M RA
1A ESTUDO DE CASO
DE PIS H = US
21 OS 18,
,7 6
CM CM NÍVEL DA
SALA
DE ESTAR
245 CM
FIGURA: CW–4
M
CO
S
AU CM
E GR CM 21,7
D ,7 E
10 = 21 S D
10 CM
H PISO
9
SUBSOLO
CORTE DA ESCADA AA
ESCALA APROXIMADA= 1:75
As plantas baixas, o corte geral e o corte ampliado da escada de um prédio urbano principal, que leva ao segundo pavimento. No Estudo de Caso 1, o pequeno
são mostrados na Figura CW–4. Apesar de sua simplicidade, a escada em U engloba lanço de escada, que vai da sala de jantar até a sala de estar, apresenta dimen-
várias características e decisões de projeto específicas, que devem ser ressaltadas: sões diferentes das encontradas na escada principal, tornando a escada mais
confortável; isso foi possível porque o lanço em questão está a uma distância
• O projeto da escada é compacto e eficiente em termos de aproveitamento de significativa da escada principal. No Estudo de Caso 1A, não é possível alterar
espaço e ao restringir a circulação a uma área muito reduzida da residência. as proporções dos degraus porque o deslocamento, pela escada, do segundo
Observe, particularmente, a pequena área do núcleo de circulação do segundo pavimento à sala de estar é contínuo, e a modificação das dimensões geraria
pavimento. Em geral, as escadas em U são caracterizadas pela eficiência es- riscos para os usuários.
pacial e por confinar as circulações a áreas limitadas da edificação. Além disso,
trata-se de um método óbvio, porém útil, para evitar escadas retas desneces- • O pé-direito do patamar que leva ao porão é baixo, mas aceitável. O arquiteto
sariamente longas. optou por não acrescentar outro piso ao lanço que vai do nível de entrada à sala
de estar, já que a separação entre o nível do pavimento térreo e o nível da sala
• O pequeno lanço da escada, que vai do nível da entrada até o nível da sala de de estar ficaria muito acentuada; ele também aceitou o pé-direito limitado do
estar, apresenta degraus com as mesmas proporções encontradas no lanço patamar que vai do nível da sala de estar ao porão.
Estudo de caso 2A
Quando as escadas de incêndio obrigatórias são utilizadas com frequência pelos sejam aproveitadas, como mostrado na Figura CW-5. Já que serão feitas alte-
usuários para deslocamentos entre pavimentos, há um número infinito de alter- rações do tipo a uma escada de incêndio convencional, é natural repensar os
nativas de projeto além da escada de incêndio utilitária descrita no Estudo de acabamentos e detalhes pobres destas escadas convencionais, mudando-se os
Caso 2. Uma alternativa muito simples, quando a configuração geral do prédio materiais, o detalhamento do corrimão e do guarda-corpo e o sistema de ilumi-
permite, é criar uma grande janela ou parede de vidro na caixa de escada de nação artificial; todas estas questões serão minuciosamente tratadas na segun-
resto convencional e sem aberturas, possibilitando que a luz natural e as vistas da etapa dos estudos de caso.
2A ESTUDO DE CASO
FIGURA: CW–5
BA-
NHEIRO
FEMINI-
NO
BANHEIRO
MASCULI-
NO
CM
16,6
H=
OM
S C ,1 CM
R AU 3 1
EG DE
11 D OS
PIS
10
315 CM
10
D
9 P EGRA
ISO U
S D S CO
E3 M
1,1 H
CM = 16,6
CM
311 CM 146 CM
11 DEGRAUS COM H= 16,5 CM
10 PISOS DE 31,1 CM
CORTE DA ESCADA AA
ESCALA APROXIMADA = 1:75
SOBE
2A ESTUDO DE CASO
FIGURA: CW–5
10 DEGRAUS COM
H= 16,5 CM
9 PISOS DE 31,1 CM
280 CM
146 CM 177,1 CM
Este estudo de caso apresenta uma variante óbvia, porém significativa, da escada esperar pelo elevador – principalmente se a estrutura da escada propriamente dita
de incêndio utilitária. Seu contexto é muito semelhante ao do Estudo de Caso 2, for um espaço interessante e/ou atraente.
mas, diferentemente do edifício de escritório com várias economias e inquilinos
comerciais sem relação entre si, esta edificação possui um único proprietário cor- A Figura CW–5 mostra a planta baixa do pavimento tipo e a seção transversal
porativo ou institucional (como um prédio administrativo universitário ou de pes- desta edificação. O fechamento de vidro de grande parte da escada e o patamar
quisa), o que requer muita interação diária entre os inúmeros funcionários. Além intermediário semicircular proporcionam uma experiência de circulação mais inte-
das duas escadas nas extremidades da edificação, ou perto delas, foi incorporada ressante do que em uma escada de incêndio convencional. Observe que as alturas
uma escada de incêndio central; essa escada adicional permite que se aumente o entre lajes são idênticas àquelas presentes no Estudo de Caso 2, permitindo de-
comprimento da edificação, e ainda atende às exigências das normas quanto ao graus com as mesmas proporções. A planta baixa e o corte da escada em escala
comprimento da rota de fuga. Com a escada adicional e o núcleo de elevadores no maior (de 1:50) também são mostrados na Figura CW–5.
centro da edificação, cria-se um núcleo de circulação no qual os usuários do pré-
Para melhorar a circulação, também é possível alterar as dimensões dos degraus,
dio podem optar por duas rotas de fuga. Os funcionários que estão a um ou dois
criando proporções mais confortáveis.
pavimentos de distância até determinado local podem utilizar a escada em vez de
Estudo de caso 3A
O uso de escadas elípticas é uma alternativa muito eficaz ao uso de escadas circu- Para a escada elíptica deste estudo de caso, que ocupa o espaço de 4,85 m (eixo
lares. As elipses matematicamente corretas costumam ser complexas em termos principal) por 1,80 m (eixo secundário) que fora reservado, além de uma altura en-
de geometria, mas, para fins de construção, é possível executálas com precisão tre pisos de 2,85 m, escolheu-se um espelho de 17,8 cm (2,85 m dividido por 17,8
razoável utilizando-se somente dois raios, conforme mostramos na Figura CW–6. cm resulta em 16 degraus = 17,8 cm x 16 = 2,85 m). O Código de Edificações per-
mite o uso de espelhos mais altos, mas essa alternativa foi rejeitada em benefício
O contexto deste estudo de caso é um novo conjunto de edifícios de três pavimen- do conforto pessoal que se espera de uma habitação de luxo. Os pisos medem 28
tos de alto padrão em um bairro com muita densidade urbana. As edificações têm cm a 30 cm de sua extremidade menor. Uma escada com a mesma configuração
7,5 metros de largura entre os eixos das paredes-meias e 15 metros de profundi- leva do pavimento térreo ao segundo pavimento, e, novamente, do segundo ao
dade, conforme mostramos na planta baixa e no corte da Figura 3A. A altura entre terceiro pavimento. Não se repetiu o primeiro piso de degrau ampliado, encon-
pisos foi definida em 2,85 m. Uma área de piso de 4,85 metros por 1,80 metro trado no pavimento térreo, quando a escada sobe do segundo para o terceiro
foi reservada para a construção de uma escada elíptica. Para a construção de pavimento, pois a caixa de escada aberta do segundo pavimento não aceita um
escadas curvas neste contexto habitacional, o Código de Edificações dos Estados piso maior. A escada que leva ao porão tem lanço reto simples; as dimensões do
Unidos exige: piso e dos degraus são determinadas pela altura entre piso do pavimento térreo
até o porão.
• Altura máxima do espelho: 19,5 cm
GABINETE
TERCEIRO
PAVIMENTO
DORMITÓRIO 1 SACADA
DES
CE SOBE
CORREDOR
DORMITÓRIO DE CASAL
SACADA
BANHEIRO
DE CASAL BANHEIRO
DORMITÓRIO 2 SACADA
LAVAN-
DERIA
SEGUNDO
PAVIMENTO
DES
CE DEPÓSITO
SALA DE MÚSICA
VESTÍBULO
SOBE
SALA DE ESTAR
ÍNTIMO/SALA
DE JANTAR
COZINHA GABI- SALA DE ESTAR
NETE
PAVIMENTO TÉRREO
ESCALA APROXIMADA: 1:100
487,5 CM
CONSTRUÇÃO DA ELIPSE
MÉTODO APROXIMADO DOS QUATRO CENTROS
CM
90,0
167,5 CM
90,0 CM
DESCE SOBE
CM
+/- 215
PLANTA BAIXA AMPLIADA DA ESCADA
ESCALA 1:50
3A ESTUDO DE CASO
SALA DE JANTAR/
FIGURA: CW-6
SALA DE ESTAR ÍNTIMO
PORÃO
CORTE LONGITUDINAL AA
ESCALA: 1:200
Estudo de caso 4A
Este estudo de caso baseia-se em uma edificação industrial leve implantada em Como se pode observar nas plantas baixas e cortes da Figura CW-7, a edificação
uma bairro que está passando por um rápido processo de gentrificação e atraindo pré-existente compartilha paredes-meias com edificações contíguas nas laterais
empresas sofisticadas e de alto padrão para atender seus residentes abastados. norte e sul. O prédio ao norte tem quatro pavimentos e é consideravelmente mais
O prédio da década de 1920 agora deverá acomodar o showroom local de um alto do que o prédio que está sendo proposto para o showroom. Já o prédio ao
grande fabricante de móveis contemporâneos. Temos uma planta livre com apro- sul tem dois pavimentos e sua cobertura fica pouco mais de um metro mais alta do
2
ximadamente 255 m de área de piso, dos quais a metade será usada para o que a do prédio fabril pré-existente que será convertido em showroom. Elevando-
showroom propriamente dito, uma pequena loja e escritórios. Uma alternativa para se a parede-meia a sul e as paredes leste e oeste até a altura necessária para o
o aumento da área de piso útil é o acréscimo de um pavimento. novo showroom, o prédio poderá atender bem o novo usuário.
4A ESTUDO DE CASO
FIGURA: CW–7 VÃO= 300 CM
DES
ELEV. CE
SOBE
ESTÚDIO
SHOWROOM A
SHOWROOM B
DESCE SOBE
DESCE
SEGUNDO PAVIMENTO
EM VÃO= 300 CM
SOBE
ELEV.
RUA DE SERVIÇO
SOBE 9 CM
115 CM 125 CM
240 CM
SHOWROOM ESCRITÓRIOS
SOBE
VESTÍ- RECEP-
BALCÃO DE
BULO ÇÃO VENDAS
PAVIMENTO TÉRREO
ESCALA: 1:200
294,5 CM
305 CM
416,5 CM
30,5 CM
61 CM
61 CM
8 DEGRAUS
335 CM
COM H= 15,2 CM
305 CM
7 PISOS DE 34,3 CM
16 DEGRAUS
300 CM
COM H= 15,2 CM
487,5 CM
15 PISOS DE 34,3 CM
30,5 CM
265 CM
200 CM
510 CM
CORTE DA ESCADA ENCLAUSURADA CORTE DA ESCADA PRINCIPAL
ESCALA APROXIMADA: 1:100 ESCALA APROXIMADA: 1:100
305 CM
4A ESTUDO DE CASO
120 CM
SHOWROOM B
ESTÚDIO
365 CM
8 DEGRAUS
COM H= 15,2 CM
FIGURA: CW–7
7 PISOS DE 34,3 CM
16 DEGRAUS COM
548,5 CM
H= 15,2 CM
15 PISOS DE 34,3 CM
SHOWROOM A
305 CM
ESCRITÓRIOS
150 CM 515 CM
CORTE LONGITUDINAL AA
ESCALA: 1:200
Uma parte da estrutura do telhado existente será mantida para criar um novo A edificação exige que uma segunda saída de incêndio e uma nova escada de
nível de showroom (o “nível do estúdio”), sendo que o sistema de cobertura sem incêndio sejam colocadas em sua extremidade nordeste, com acesso direto à
apoios intermediários cobre toda a edificação. Na extremidade leste da edifica- rua de serviços que fica atrás do prédio. Já que será usada principalmente como
ção, será criada uma área com teto relativamente baixo para o escritório que deve saída de incêndio, essa escada recebeu uma abordagem mais básica em termos
haver no pavimento térreo, além de dois pavimentos de cobertura levemente mais de projeto. Devido ao pé-direito de 3,65 m que foi estabelecido entre os pavi-
altos acima dos escritórios (segundo e terceiro pavimentos), gerando espaço para mentos de showrooms, o menor número de degraus que atende à altura máxima
showrooms mobiliados. de 17,5 cm imposta pelo código (3,65 m divididos por 17,5 cm = 20,90) é de 21
degraus de 17,4 cm (3,65 m divididos por 21 = 17,4 cm). É preciso observar que
Apesar da necessidade de um elevador a fim de transportar os móveis e atender aos a altura máxima do degrau também contribui para o objetivo de manter o vão
visitantes e funcionários com deficiências físicas, a escada central foi projetada para da escada mínimo, deixando um espaço adequado para o elevador. Ao utilizar
ser o principal meio de transporte vertical. As escadas são projetadas para fazer a mesma altura de degrau para descer do pavimento térreo do showroom até o
parte da experiência de arquitetura e decoração geral, integrando, também, a expe- pavimento térreo, descobrimos que 18 degraus exigem um pé-direito superior
riência de visualização do mobiliário. Um degrau relativamente baixo e confortável, aos 3,05 m disponíveis (18 x 17,4 cm = 3,13 m). Se utilizarmos 17 degraus, o pa-
com altura de 15 cm, foi escolhido para ser usado em toda a obra, junto com um tamar inferior ficará 8,5 cm abaixo do pavimento térreo (17 x 17,4 cm = 2,96 m).
piso correspondente de 34,5 cm. O piso da estrutura original do telhado foi elevado Pressupondo-se que o nível do terreno nos fundos da edificação é praticamente
por meio de barrotes para ficar a exatamente 5,50 m, ou 36 degraus, acima do pa- idêntico ao nível da entrada principal, a porta de saída para a rua de serviço terá
vimento térreo. Os dois níveis de showrooms, A e B, acima dos escritórios, também um pequeno degrau para o exterior. A escada de incêndio também exige uma
foram dispostos a 3,05 m e 3,65 m, respectivamente, para permitir a acomodação pequena rampa na quina nordeste da área de escritórios, para que haja uma
de degraus de 15 cm. Além disso, todos os lanços de escada têm uma largura ge- porta dos escritórios à escada.
nerosa (1,65 m), conferindo uma sensação de liberdade à subida ou à descida.
Estudo de caso 4B
Este último estudo de caso da 1ª. etapa, assim como os dois anteriores, lida com dorias, e o subsolo é usado por um depósito e pelo escritório administrativo. Nos
uma situação incomum, mas não rara. A conexão de dois prédios adjacentes (ou, últimos anos, as vendas pela Internet e por catálogo aumentaram muito além das
como é o caso, quase adjacentes), que apresentam níveis de piso desencontra- expectativas, tornando os espaços usados pelo escritório e depósito totalmente
dos, é sempre um desafio. Neste estudo de caso, uma loja varejista movimentada insuficientes. Com a perspectiva de aumento continuado do catálogo e das ven-
ocupa um prédio com três pavimentos mais subsolo em uma importante avenida das online, a empresa comprou um edifício comercial contíguo sem grande valor
de comércio. A loja também possui um estacionamento exclusivo no terreno de estético, com quatro pavimentos e também adjacente ao estacionamento para
esquina. Todos os pavimentos do prédio são usados para a exposição de merca- clientes. Estas relações de implantação são mostradas na Figura CW-8.
4B ESTUDO DE CASO
FIGURA: CW–8
PELE DE VIDRO
EDIFÍCIO
ADJACENTE EDIFÍCIO DO INÍCIO DO
EDIFÍCIO ADMINISTRATIVO COM
SÉCULO XX COM
TRÊS PAVIMENTOS 4 PAVIMENTOS – NOVA FACHADA DE TIJOLOS
MAIS SUBSOLO
7,77 M 32,6 M
11,38 M
NOVO EDIFÍCIO ADMINISTRATIVO
15,5 M
14,32 M
ENCOMENDADO
NOVA CONEXÃO
305 CM
120 CM
4 PAVIMENTOS
EDIFÍCIO ADJACENTE
COM A ESCADA
(FECHADA
COM VIDRO)
36,57 M
VAREJO – TODOS
OS PISOS
RUA SECUNDÁRIA
DEPÓSITO
NO SUBSOLO
3 PAVIMENTOS + DEPÓSITO NO SUBSOLO
SUBSOLO
16,15 M
RUA PRINCIPAL
ELEVAÇÃO E PLANTA DE LOCALIZAÇÃO
SEM ESCALA
OESTE
LESTE
282 CM
6 DEGRAUS COM H= 18,6 CM
5 PISOS DE 28 CM DESCE 6,3 CM EM 404 CM
+ 280,7 CM
1,58% CM DE CAIMENTO
+ 729 CM +722,7 CM
DESCE 2,5 CM EM 236 CM
1,07% DE CAIMENTO
+ 619,7 CM + 444,5 CM
282 CM
10 DEGRAUS COM
H= 17,3 CM
9 PISOS DE 28 CM DESCE 3,8 CM EM 350,5 CM
1,08% DE CAIMENTO
299,7 CM
7 DEGRAUS COM + 444,5 CM
H= 17,8 CM +440,7 CM
6 PISOS DE 28 CM
282 CM
+ 320 CM PLANO + 320 CM
9 DEGRAUS COM
H= 17,8 CM
8 PISOS DE 28 CM DESCE 1,3 CM EM 294,6 CM
0,43% DE CAIMENTO
320 CM
+ 160 CM +158,7 CM
9 DEGRAUS COM
H= 17,8 CM
8 PISOS DE 28 CM
316,2 CM
4B ESTUDO DE CASO
0 PLANO 0
9 DEGRAUS COM
H= 17,8 CM
SOBE 2,5 CM EM 294,6 CM
8 PISOS DE 28 CM
0,86% DE CAIMENTO
269,2CM
- 160 CM -157,5 CM
6 DEGRAUS COM
FIGURA: CW–8
SOBE 2,5 CM EM 343 CM H= 18,0 CM
0,74% DE CAIMENTO 5 PISOS DE 28 CM
- 269,2 CM - 267,8 CM
777 CM
CORTE DA ESCADA
ESCALA: 1:100
O principal objetivo da empresa ao adquirir esta edificação específica é conectá-la de 18 cm (3,20 m divididos por 18 cm = 21 degraus). Depois de experimentar di-
ao prédio da loja, facilitando a circulação de funcionários entre a loja e o novo prédio ferentes níveis de patamares intermediários com espelhos de 18 cm, descobriu-se
de expedição e administração. O levantamento cuidadoso de ambas as edificações que as conexões entre os vãos de escada e os pavimentos existentes poderiam
estabeleceu os níveis de piso precisos, conforme ilustra o corte da Figura CW–8. ser vencidas por rampas muito pequenas, quase imperceptíveis (com inclinação
mínima de 0,43 a 1,56%). O corte da nova escada mostra os resultados dessa
Conforme ilustramos na Figura CW–8, não há uma altura de degrau única que pos- solução de projeto.
sa conectar os níveis de maneira simples, uma vez que as diferenças de tamanho
entre os pavimentos são extremamente distintas. As tentativas com espelhos de A solução de arquitetura resultante, que pode ser vista na elevação norte, inclui
15, 16,5 e 18 cm comprovaram que a distância de 7,77 m entre as duas edifica- uma nova caixa de escada com parede de vidro voltada para o estacionamento
ções é grande o bastante para que degraus baixos e profundos (com espelhos de para clientes e para a rua comercial principal. A nova escada recebe iluminação
15 cm e pisos de 34,5 cm) não sejam um problema, devido aos vãos relativamente natural e tem ganhos térmicos controlados no verão; além disso, ela transmite uma
longos. Tais tentativas incluíram esboços de corte, permitindo que seus resultados imagem mais forte para o público. A parede sul da nova estrutura é predominan-
fossem visualizados de forma e gráfica aritmetica. Os 3,20 m entre as lajes do temente opaca (hemisfério norte), com pequenas janelas de abrir para ventilação
pavimento térreo e do segundo pavimento da loja permitem o uso de um espelho natural e vistas ocasionais para o sul.
5A ESTUDO DE CASO
FIGURA: CW–9
4 CM
14 CM
CORIMÃO DE MADEIRA
MACIÇA DE
2x 6 in (5 X 15CM)
CORTE DA ESCADA
ESCALA APROXIMADA: 1:10
245 CM
33 CM
SEGUNDO
PAVIMENTO
245 CM
33 CM
PAVIMENTO
TÉRREO
NÍVEL DA
SALA DE
ESTAR
5A ESTUDO DE CASO
245 CM
FIGURA: CW–9
SUBSOLO
10 CM
ELEVAÇÃO DA ESCADA
ESCALA APROXIMADA: 1:75
Estudo de caso 6A
A escada desenvolvida para o Estudo de Caso 2A no website é detalhada neste linóleo de revestimento de piso é aplicado a todas as superfícies de entrada da
estudo de caso e ilustrada na figura em anexo. Trata-se de uma típica escada escada e dos patamares. O guarda-corpo foi feito sob medida, com perfis de
de incêndio obrigatória, embora seja diferente da escada de incêndio “básica” alumínio anodizado e perfis de aço extrudado. Os elementos verticais foram
do Estudo de Caso 2A. Estima-se que essa escada receberá um trânsito regular inseridos nos banzos feitos com perfis U de aço, e rematados por um corrimão
de pessoas entre pavimentos. Os degraus são mais confortáveis e o ambiente de alumínio elíptico. Cabos de aço inoxidável tracionados foram dispostos para-
é rico em iluminação natural, oferecendo muitas vistas para o exterior. Os ban- lelamente ao corrimão a cada 10 cm, a fim de atender às exigências do código
zos aparentes são vigas-caixão feitas com perfis U de aço. Os degraus são de edificações. As superfícies não envidraçadas da parede foram feitas com o
fabricados com chapas de aço de 1/8 in (3 mm), o que cria elementos de aço mesmo tijolo usado na parte externa da edificação. A iluminação é fornecida por
triangulares que formam uma escada com espelhos vazados, em conformidade três candelabros decorativos, que foram instalados nas paredes de entrada de
com as exigências do código de edificações. Os degraus são revestidos de linó- cada pavimento, e por meio de uma luminária pendente sobre cada patamar
leo texturizado colado, tornando a escada mais confortável e segura; o mesmo intermediário semicircular.
1¼
6A ESTUDO DE CASO
in
(3
,2
CM
FIGURA: CW–10
)
10
CM
(2
1 in M)
(0
¼ CM)
,5
,6
in
C
10
CM
10
CM
ELEVAÇÃO
ESCALA: 1:10
CORTE DA BALAUSTRADA
ESCALA APROXIMADA: 1:10
10 CM
17,45 CM
3 CM
28 CM
7,3 CM
DETALHE DO DEGRAU
ESCALA APROXIMADA: 1:5
PATAMAR
INTERMEDIÁRIO
LUSTRE
PENDENTE
DE VIDRO
DE 30 CM
DE DIÂMETRO
PAVIMENTO DE
ACESSO À ESCADA
6A ESTUDO DE CASO
ELEVAÇÃO DA ESCADA
ESCALA APROXIMADA: 1:33
FIGURA: CW–10
Karlen_Suplemento.indd 161 16.04.10 14:16:32
162 | Planejamento de Espaços Internos com Exercícios
Exercício 1
Esta casa de dois pavimentos sem recuos laterais é uma variação daquela que PARTE A – Planeje e projete a nova escada, mantendo-se dentro da linha trace-
fazia parte do Estudo de Caso 1A (página 5). Uma parte do pavimento térreo e do jada. O formato e o tamanho específico da escada não foram estipulados, mas o
segundo pavimento foi reprojetada e renovada por meio da remoção da escada tamanho total da caixa de escada não pode ultrapassar 11 m²; isso não inclui as
central (exceto pelo pequeno lanço que leva à sala de estar rebaixada), com a paredes externas que, de acordo com a escolha feita pelo arquiteto, podem ter
finalidade de acrescentar uma nova escada na parte externa da edificação, perto uma espessura de 15 a 23 cm. Inclua o uso de iluminação natural na caixa de es-
da porta de entrada. O porão foi eliminado. A nova escada conectará o pavimento cada. Desenhe as plantas baixas e um corte geral do pavimento térreo através do
térreo ao segundo pavimento. A planta baixa indica as modificações internas no telhado, na escala de 1:50 ou 1:25.
pavimento térreo e no segundo pavimento; a localização proposta para a nova
escada é representada por uma linha tracejada. A altura de laje a laje é de 2,85 PARTE B – Conclua o projeto da escada acrescentando os detalhes necessários,
m entre o pavimento térreo e o segundo pavimento; a espessura do entrepiso é como pisos, espelhos e guarda-corpos; além disso, encontre uma solução es-
de 33 cm. quemática para o projeto de iluminação e selecione todos os materiais. Faça um
corte detalhado pela escada na escala de 1:20 ou 1:10, e inclua nele as conexões
e/ou relações da escada com o piso e a parede adjacentes. Faça os detalhes do
guarda-corpo na escala de 1:5.
A
1 EXERCÍCIO DE PROJETO DE ESCADA
BA-
CLOSET CLOSET
FIGURA: CW–11 DORMITÓRIO 2
NHEI-
RO
BANHEIRO
DE CASAL
B 475 CM TELHADO DA B
GARAGEM
ÁREA
DA NOVA DORMITÓRIO
440 CM
DORMITÓRIO 1 ESCADA DE CASAL
SEGUNDO PAVIMENTO
A ESCALA: 1:200
A
TOA-
LETE
LAVAN-
SALA DE COZINHA DERIA
GABINETE ESTAR ÍNTIMO
B 475 CM B
ÁREA GARAGEM
DA NOVA
440 CM
SALA DE ESTAR SALA DE
ESCADA
JANTAR
VESTÍBULO
PAVIMENTO TÉRREO
A ESCALA: 1:200
A
PILARES DE AÇO
B B
ÁREA
DA NOVA
ESCADA
SUBSOLO
ESCALA: 1:200
A
254 CM
PISO
(EM BANHEIRO
VISTA) DE CASAL
284,5 CM
SALA
ÁREA
DE
DA NOVA
ESCADA ESTAR
ÍNTIMO
264 CM
PILAR
(EM VISTA)
SUBSOLO
CORTE AA
PISO DORMITÓRIO
DORMITÓRIO 1 (EM VISTA) DE CASAL
284,5 CM
ÁREA
DA NOVA SALA DE
SALA DE ESTAR ESCADA JANTAR GARAGEM
264 CM
FIGURA: CW–11
PILAR
(EM VISTA) SUBSOLO
CORTE BB
ESCALA APROXIMADA: 1:130
1
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166 | Planejamento de Espaços Internos com Exercícios
Exercício 2
O contexto deste problema de projeto de escada é uma casa unifamiliar de su- PARTE A – Planeje e projete a nova escada, mantendo-se dentro da linha traceja-
búrbio típica, com estrutura de madeira, vestíbulo e núcleo de circulação central. da. Ainda que a iluminação natural entre pelas janelas da parede ao sul (no hemis-
A área geral reservada para a escada é indicada por uma linha tracejada dentro fério norte), é interessante inserir uma claraboia. Desenhe as plantas baixas e pelo
de um espaço com pé-direito duplo, que inclui o pavimento térreo e o segundo menos um corte na escala de 1:50 ou 1:75.
pavimento. A escada que leva ao porão não precisa ser enclausurada, assim, uma
grande abertura no térreo não foi prevista. O planejamento da escada deve aco- PARTE B – Conclua o projeto da escada acrescentando os detalhes necessários,
modar rotas de circulação convenientes, incluindo o acesso fácil ao vestíbulo, à como pisos, espelhos e guarda-corpos; além disso, encontre uma solução esque-
sala de estar, à sala de jantar e à sala de estar íntima no pavimento térreo, além de mática para o projeto de iluminação e selecione todos os materiais. Faça pelo me-
uma conexão adequada com o vestíbulo dos dormitórios no segundo pavimento. nos um corte detalhado pela escada na escala de 1:50 ou 1:20. Faça os detalhes
A altura de laje a laje entre o pavimento térreo e o segundo pavimento é de 2,95 do guarda-corpo na escala de 1:5.
m; entre o pavimento térreo e o porão, ela é reduzida para 2,65 m. O entrepiso é
de 33 cm.
SEGUNDO PAVIMENTO A
A LOCALIZAÇÃO DESTA
ESCALA APROXIMADA: 1:130
PAREDE É VARIÁVEL
CONFORME O PROJETO
DA ESCADA
A
TOALETE DESPENSA
COZINHA
B
DESCE
SALA DE
B ESTAR SALA DE ESTAR ÍNTIMO
SALA DE
AR- JANTAR
VESTÍBULO MÁ-
RIO
PAVIMENTO TÉRREO A
ESCALA: 1:130
PROJETE A ESCADA
NESTA ÁREA
SEGUNDO
PAVIMENTO ÁREA
DA NOVA
ESCADA
PAVIMENTO
TÉRREO
CORTE AA
SEGUNDO PAVIMENTO
FIGURA: CW–12
PAVIMENTO TÉRREO
CORTE BB
ESCALA APROXIMADA: 1:100
2
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Fundamentos de Projeto de Escadas | 169
Exercício 3
O contexto deste exercício de projeto de escadas é um prédio universitário de PARTE A – Planeje e projete uma escada para as Condições No. 1 e No. 2, lem-
ciências com cinco pavimentos, que inclui salas de aula, laboratórios, escritórios e brando-se de que elas precisam ser muito parecidas acima do pavimento térreo.
dois grandes auditórios no térreo. Há duas escadas de incêndio obrigatórias nas A Condição No. 2 possibilita a entrada de muita iluminação natural por meio da
extremidades do corredor em L. A edificação tem uma estrutura de aço simples colocação de janelas nas paredes ao norte e ao oeste. Desenhe as plantas baixas
com sistema de piso de perfis I de aço e uma laje de concreto moldado in loco das duas escadas e, no mínimo, um corte de cada escada nas escalas de 1:50
de 7,5 cm, com formas de aço incorporadas (steel deck). As paredes da escada ou 1:75.
enclausurada devem ter duas horas de resistência ao fogo. As duas escadas de-
vem levar diretamente para o exterior, sendo que, no caso da Escada No. 1, isso é PARTE B – Conclua o projeto das escadas acrescentando os detalhes necessá-
mais fácil devido à sua localização na extremidade da edificação. Apesar do núcleo rios, como pisos, espelhos e guarda-corpos; além disso, encontre uma solução
central de elevadores, é preciso considerar que as escadas serão muito usadas to- esquemática para o projeto de iluminação e selecione todos os materiais. Faça um
dos os dias, e não servirão somente para fins emergenciais. Embora seja possível corte detalhado pela escada na escala de 1:20. Faça os detalhes do guarda-corpo
construí-las em concreto, deve-se pressupor que as escadas serão feitas de aço, na escala de 1:5.
como costuma ocorrer nesse tipo de prédio. Observe que, nos pontos de entrada
de ambas as escadas, há espaço suficiente para um grande patamar. Além disso,
note que a Escada No. 2 deve ter saída para o exterior a partir do corredor do
pavimento térreo – e também para os usuários que vêm de cima. A altura entre os
pisos dos pavimentos tipo é 3,65 m. A altura entre a laje do pavimento térreo e a
do segundo pavimento é 4,85 m; os pés-direitos variam conforme as necessida-
des de uso de forro (plenos).
ALTERNATIVA 2
5 EXERCÍCIO DE PROJETO DE ESCADA ÁREA DA
NOVA
ESCADA
SALA
FIGURA: CW–13 SALA DE DE AULA
REUNIÕES
SALA
DE AULA SALA
DE AULA
SALA
DE AULA
LABO-
SALA RATÓRIO
DE AULA
ALTERNATIVA 1 SANITÁRIO
MASCU-
SALA DOS LINO
SALA
ALUNOS DE AULA
ÁREA DA NOVA
SALA SALA LABO- SALA
ESCADA DE AULA DE AULA RATÓRIO DE AULA
SANITÁRIO
FEMININO
SAGUÃO
AUDITÓRIO DOS
GRANDE ELEVADORES
LABO- SALA SALA SALA LABO-
RATÓRIO DE AULA DE AULA DE AULA RATÓRIO
90 CM
254 CM
60 CM
365 CM
285 CM PAVIMENTO
TIPO TYP
488 CM
CORTE AA
SEM ESCALA
223.5 CM
ÁREA DA
NOVA ESCADA
SALA DE REUNIÕES
SALA DE AULA
NOVA ALTERNATIVA 2
ESCADA ESCALA APROXIMADA: 1:130
FIGURA: CW–13
ALTERNATIVA 1
ESCALA APROXIMADA: 1:130
Exercício 4
O contexto deste exercício de projeto de escada é um edifício de sete pavimentos, PARTE A – Estude e projete uma escada para este contexto. Tire proveito da falta
que foi projetado para acomodar um instituto internacional de pesquisa e um labo- de limitação espacial. Desenhe as plantas baixas e no mínimo um corte nas esca-
ratório de ideias. A escada central foi criada para ser tanto um veículo de interação las de 1:50 ou 1:75.
pessoal como um meio de circulação vertical no interior da edificação. Sua locali-
zação central está associada à capacidade de oferecer vistas para o exterior, além PARTE B – Conclua o projeto das escadas acrescentando os detalhes necessá-
de um descanso em relação aos limites da edificação. A área que fica dentro da rios, como pisos, espelhos e guarda-corpo; além disso, encontre uma solução
linha circular tracejada não busca sugerir o formato da escada, mas indica a loca- esquemática para o projeto de iluminação e selecione todos os materiais. Apesar
lização genérica de um anexo ao edifício. Aproveite essa oportunidade e crie uma da área envidraçada que é possibilitada pelas paredes de fechamento, não se
solução de projeto mais ousada, já que há espaço suficiente para ser generoso em esqueça da necessidade de iluminação noturna. Faça pelo menos um corte deta-
termos de largura da escada, tamanho dos patamares e altura reduzida dos de- lhado da escada na escala de 1:20. Faça os detalhes do guarda-corpo na escala
graus. As paredes externas adjacentes à escada não precisam, necessariamente, de 1:5.
ser feitas a partir do mesmo material de tijolo aparente encontrado nas demais pa-
redes externas. Ainda que possa ser fechada por portas em todos os pavimentos,
a escada também pode permanecer aberta, atendendo às exigências do Código
de Edificações dos Estados Unidos (IBC) no que se refere aos sistemas de retirada
de fumaça e/ou sistemas de ventilação interna. Todas as alturas entre lajes são
3,85 m; os pés-direitos variam de acordo com as necessidades de plenos.
A
4 EXERCÍCIO DE PROJETO DE ESCADA ÁREA DA
NOVA ESCADA
FIGURA: CW–14
A
PISO
SAGUÃO DO 4o. PAVIMENTO EM VISTA
ÁREA
DA NOVA
SAGUÃO DO 3o. PAVIMENTO ESCADA
(PAVIMENTO
370 CM
TIPO)
TIPO)
SAGUÃO DE ENTRADA
CORTE AA
ESCALA: 1:200
ÁREA
ESCADA DE DA NOVA
INCÊNDIO CON- ESCADA
VENCIONAL
SAGUÃO DE ENTRADA
E SAGUÕES DOS PAVIMENTOS SUPERIORES
FIGURA: CW–14
A
4
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Fundamentos de Projeto de Escadas | 175
Exercício 5
O contexto deste exercício de projeto de escada é um condomínio de casas ur- PARTE A – Planeje e projete a nova escada. É possível reposicionar as janelas que
banas sem recuos laterais cuja construção é convencional nos Estados Unidos; se encontram na parede leste da sala de estar, bem como as claraboias que ficam
elas têm paredes externas de alvenaria e um sistema de piso com barrotes de acima dela, a fim de obter a condição de iluminação natural ideal para a escada.
madeira, além de chapas de aglomerado e forro de gesso cartonado. As casas Faça uma planta baixa e um corte geral nas escalas de 1:50 ou 1:75.
não possuem porões. Conforme mostramos na figura em anexo, a altura do forro
inclinado da sala de estar varia de 2,35 m na extremidade norte do compartimento PARTE B – Conclua o projeto das escadas acrescentando os detalhes necessá-
a 4,90 m na extremidade sul. Observe que o Corte AA indica as claraboias em re- rios, como pisos, espelhos e guarda-corpos; além disso, encontre uma solução
lação à cobertura. A escada solta que conecta o pavimento térreo ao vestíbulo de esquemática para o projeto de iluminação e selecione todos os materiais. Desenhe
dormitório do segundo pavimento deve ficar dentro da área do círculo tracejado, o corte detalhado da escada na escala de 1:20 ou 1:10. Faça os detalhes do
que se encontra na quina sudeste da sala de estar. Dê condições de segurança guarda-corpo na escala de 1:5.
no corredor do segundo pavimento, dando continuidade ao corrimão da escada
e transformando-o em guarda-corpo ao longo do corredor que dá para a sala de
estar com pé-direito duplo. Como alternativa de projeto, é possível conectar a es-
cada (seja parcialmente ou por completo) à parede leste da sala de estar. A altura
do pé-direito do pavimento térreo é 2,60 m; a espessura total da laje do segundo
pavimento é 30 cm.
A
5 EXERCÍCIO DE PROJETO DE ESCADA
FIGURA: CW–15
VÃO
ÁREA
DA NOVA
B ESCADA B B
BA- CLO-
NHEIRO DORMITÓRIO
DORMITÓRIO SET
2 DE CASAL
DORMITÓRIO
1 BANHEIRO DO
DORMITÓRIO
DE CASAL
A
SEGUNDO PAVIMENTO
ESCALA: 1:200
MURETA
A DE TIJOLO
PÁTIO
SALA DE ESTAR
ÁREA
DA NOVA
B B B
ESCADA
TOALETE
SALA DE COZINHA
JANTAR
LAVANDERIA
A
PAVIMENTO TÉRREO
ESCALA: 1:200
ÁREA DA
NOVA
ESCADA
CORTE AA
ÁREA DA
NOVA
ESCADA
FIGURA: CW–15
CORTE BB
ESCALA APROXIMADA: 1:130
Exercício 6
O contexto deste exercício de projeto de escada é o saguão de entrada de um PARTE A – Planeje e projete uma escada escultórica para a área designada. Faça
hotel de oito pavimentos, localizado na periferia de uma cidade, que apresenta um uma planta baixa e um ou dois cortes nas escalas de 1:50 ou 1:75.
restaurante e um bar no mezanino. Há dois elevadores centrais que atendem ao
mezanino e aos apartamentos acima. As escadas enclausuradas que ficam em PARTE B – Conclua o projeto da escada acrescentando os detalhes necessá-
ambos os lados do saguão e do mezanino atendem somente a essas áreas da rios, como pisos, espelhos e guarda-corpo; além disso, encontre uma solução
edificação; as escadas de incêndio que atendem aos pavimentos de apartamentos esquemática para o projeto de iluminação e selecione todos os materiais. Desenhe
se encontram muito além da estrutura do saguão e do mezanino. A edificação tem o corte detalhado da escada na escala de 1:20 ou 1:10. Faça os detalhes do
estrutura de aço; o sistema de piso do mezanino é composto por perfis I de aço, guarda-corpo na escala de 1:5.
uma laje de concreto com forma de aço corrugado incorporada (steel deck) e um
forro de placas acústicas resistentes ao fogo. A espessura total do piso do me-
zanino é de 60 cm, incluindo o pleno para dutos e instalações. Uma escada solta
que conecta o térreo ao mezanino deve ser construída dentro da área limitada pela
linha tracejada, que é mostrada na planta baixa em anexo. A altura de laje a laje
entre o pavimento térreo e o mezanino é de 3,0 m. O proprietário do hotel solicitou
uma escada especial, capaz de valorizar esse ambiente de luxo.
RESTAURANTE
GUARDA-
CORPO
ÁREA
DA NOVA
ESCADA
VÃO VÃO
BAR
CENTRO DE
CONFERÊNCIAS ADMINISTRAÇÃO DO HOTEL
E RESTAURANTE
RECEPÇÃO
ÁREA PROJEÇÃO DO
DA NOVA FLOREIRA
ESCADA MEZANINO
ÁREA DE
SAGUÃO CIRCULAÇÃO SALA DE ESTAR
VÃO
RESTAURANTE
ÁREA
DA NOVA
ESCADA
CENTRO DE
ÁREA CONFERÊNCIAS
DA NOVA VÃO
ESCADA
CORTE BB
ESCALA APROXIMADA: 1:200
ÁREA ÁREA
DA NOVA DE
ESCADA CIRCU-
RECEPÇÃO LAÇÃO
RECEPÇÃO CORTE AA
ESCALA APROXIMADA: 1:200
ÁREA
DA NOVA
ESCADA SAGUÃO
FIGURA: CW–16
ESTACIONAMENTO ESTACIONAMENTO
NÍVEL DA ENTRADA
SEM ESCALA