Krafft-Ebing - Psychopathia Sexualis
Krafft-Ebing - Psychopathia Sexualis
Krafft-Ebing - Psychopathia Sexualis
Perpetua��o da ra�a humana n�o se d� por acaso ou por capricho, mas por instinto
que imperiosamente deve ser satisfeito.
Gozo dos sentidos e bem-estar f�sico s�o objetivos menos importantes que a
reprodu��o.
Homem se eleva com rela��o aos animais atrav�s de sentimentos morais, mais nobres
que os sensuais, mas os 2os brotam do 1o, a sociedade depende do impulso sexual,
que geram compaix�o e altruismo com o parceiro, a prole, e depois toda humanidade.
Mas o sexo e amor, que podem gerar virtudes, tb podem gerar v�cios, atrav�s da
paix�o descontrolada.
O amor muito sensual n�o � nunca duravel nem verdadeiramente profundo. O verdadeito
amor tem base no conhecimento das qualidades morais da pessoa amada, n�o espera
apenas gozo, deve aguentar sofrimentos e sacrificios. Mas as vezes pode levar ao
crime, atraves p ex do ciume.
Apesar da �tica atrav�s da qual se eleva, a raiz profunda do amor � a sensualidade.
O amor platonico � um absurdo. A impotencia pode levar a melancolia (alguns nao
aguentam a vida sem amor).
No homem o insinto sexual � mais vivo que na mulher. Nesta, o amor maternal muitas
vezes eclipsa a voluptuosidade. Na mulher, o amor � a vida, no homem, o prazer da
vida. A mulher tende a ser mais monogamica. O homem, provocador na vida sexual,
corre o risco de transgredir os limites. A mulher � superior em termos de
psicologia do amor. O adult�rio feminino � mais grave que o masculino (33/19).
Par fetiche in entend ordinairement des objets, des parties ou des qualit�s
d'objets qui, par leurs rapports et leur association, forment un ensemble ou une
personnalit� capable de produite sur nous un vif int�r�t ou un sentiment, d'exercer
une sorte de charme, - (fetisso, en portugais), - ou du moins une impression tr�s
profond et particuli�rment personelle que n'explique nullement le valeur ni la
qualit� intrins�que de l'objet symbolique. (35/21)
...
...
Actos podem ser graduados pela sua monstruosidade. (98 / 85) e tamb�m pelo seu
g�nero: ocorrem durante o coito, como prepara��o para o coito ou se substituem o
coito (99 / 86)
Crueldade � comum nos homens primitivos, uma agressividade necess�ria a eles que
sobrevive na sociedade civilizada sem ter para onde atacar. Que n�o se busque
somente a morte, mas tamb�m a tortura, � explicado pelo sentimento de poder que
esta garante. Quando n�o h� liga��o com o sexo, n�o se trata de sadismo (132-133 /
119-120)
Por ser uma exalta��o da virilidade sexual, o sadismo � uma pervers�o mais
freq�ente nos homens, mas pode ocorrer entre as mulheres (133-134 / 120-1)
flagela��o passiva pode causar ere��o reflexivas (148 / 135) ms o mais importante
para o masoquista � o simbolismo do mal-tratamento (149 / 136) de forma que uma
explica��o para o masoquismo � que a excita��o sexual tenha ocorrido pela primeira
vez na inf�ncia ap�s um epis�dio de puni��o corporal (150 / 137)
� normal que tapas leves e pequenos socos sejam considerados car�cias. A dor � uma
forma f�cil de produzir uma forte impress�o f�sica, de modo que, como no sadismo,
pode ocorrer uma acentua��o patol�gica do ardor amoroso (197)
outra causa: almas ins�litas e anormais que caem em depend�ncia frente ao indiv�duo
do sexo oposto. Trata-se da servid�o sexual, que n�o necessariamente � uma
pervers�o, pois nela n�o h� nada de m�rbido. A servid�o � uma conseq��ncia do amor
em possoas determinadas. (198-202 / 185-189)
Todos atos que os s�dicos desejam executar, o masoquistas desejam que sejam neles
executados. (208 / 195)
"le plaisir de causer la douleur et le plaisir � la subir ne sont que deux faces
diff�rentres d'un m�me processus psychique dont l'origine essentielle est l'id�e de
la soumission active ou passive, tandis que la r�union de la cruaut� et de la
volupt� n'a qu'une importance psychologique d'ordre secondaire. Les actes cruels
servent � exprimer cette soumission, tout d'abord parece qu'ils consituent le moyen
le plus fort de traduire cette �tat, et puis, parce qu�ls repr�sentent la plus
forte impression que, sau le co�t et en dehors du co�t, un individu peut produire
sur un autre." (210 / 199)
A atra��o particular por certas formas e qualidades n�o apenas � normal mas pode
ser considerada o principio da individualiza��o no amor. Fetiches, enquanto
preferencias s�o fisiol�gicos. Mas h� o fetiche er�tico patol�gico. A diferen�a �
de grau, n�o h� como narcar fronteiras claras. "l'anomalie consiste seulement, en
ce qu'une impression d'une partie de l'image de la personne de l'autre sexe,
absorbe par elle-m�me tout l'int�ret sexuel, de sorte qu'� c�t� de cette impression
partielle, toutes les autres impressions s'effacent ou laissent plus ou moins
indiff�rent" (214/200).
fetichismo � mais um monstrum per defectum que um monstrum per excessum. Restri��o
do dom�nio do interesse sexual que � a anomalia: quando a existencia do fetiche �
uma conditio sine qua non para o coito, ou quando a inexistencia dele torna o coito
muito menos interessante.
Partes do corpo n�o-genitais ou vestimentos e objetos s�o os principais objetos de
fetiche. Aqui eles n�o trazem memorias da pessoa amada, mas s�o a totalidade do que
� amado.
H� forte rel�ao entre certas formas de fetichismo (esp. m�o e p�) e
sadismo/masoquismo. (216/202)
O fetichismo pode se expressar por atos estranhos e at� criminosos. Muitas vezes
ele pode ser causa de impootencia psiquica. Onanismo agrava a situa��o.