10 Profissões Que Um Músico Pode Seguir em Sua Carreira
10 Profissões Que Um Músico Pode Seguir em Sua Carreira
10 Profissões Que Um Músico Pode Seguir em Sua Carreira
em sua carreira
Helio Moreira
09/07/2016
profissão de músico
Há ainda quem encare a profissão de músico como um hobbie, e não como uma
profissão formalizada. Mas a carreira de músico tem respaldo legal – Lei nº 3.857, de 22
de dezembro de 1960, e oferece ainda diversas opções para aqueles que investem em
formação profissional. Veremos, neste artigo, algumas destas opções lucrativas e
satisfatórias. Confira!
Em grande parte dos casos, há um processo seletivo, que inclui teste de conhecimentos
gerais sobre a área e uma prova de aptidão. Uma vez inscrito no curso superior, o
estudante irá se deparar com uma matriz curricular repleta de disciplinas, como história
da música e da arte e percepção musical. Poderá ainda ter à disposição diferentes
habilitações, que poderá seguir, como canto (popular, lírico ou erudito), composição,
regência (coral, banda, orquestra), MPB e instrumento – de cordas, teclado, sopro,
percussão ou instrumentos específicos, como flauta, guitarra, piano, trompete e violão.
E se quiser ser professor de música, deverá se formar em licenciatura.
Veja a diferença entre músico amador e músico profissional lendo esta matéria.
Para ser um músico profissional registrado na OMB, é preciso fazer um exame de
habilitação, prático e teórico, com banca designada pelo conselho regional. Contudo, se
a pessoa tem diploma de músico em curso superior ou curso técnico de música, não
precisará fazer o exame. Quando habilitado, o músico poderá exercer a profissão e ainda
lecionar a matéria de sua especialidade.
1) Canto
Quem decide se especializar em canto, pode atuar em óperas ou recitais e em gravações,
organizar e fazer a preparação vocal de corais, trabalhar com teatro e todo tipo de
apresentação ao vivo, pode ser contratado para trabalhos em estúdio e para peças
publicitárias, etc.
2) Composição e arranjo
O músico por atuar como compositor e arranjador. Neste caso, é ele quem cria partituras
musicais para instrumentistas ou cantores. Pode ainda atuar na criação de trilhas sonoras
de filmes, animações, peças teatrais e websites, assim como jingles para filmes
publicitários. Poderá trabalhar ainda na produção de música para games (jogos
eletrônicos).
3) Ensino
Uma forma de atuar como músico é lecionando. Você pode lecionar em escolas de
música, para crianças de pré-escola e nos ensinos Fundamental e Médio, ensino
Superior, para adultos ou qualquer pessoa que queira aprender a tocar um instrumento
ou trabalhar a sua voz.
Muitos músicos profissionais trabalham como professores, seja para ampliar seu
currículo ou sua renda, seja por satisfação pessoal. Neste caso, o músico precisa ter
licenciatura e estar inscrito na OMB. Para ser um bom professor, é preciso conhecer
bem seu instrumento, possuir conhecimentos profundos sobre música e sobre o
desempenho do instrumento que escolheu, ter experiência, ter visão do todo, conhecer
todos os elementos musicais (timbre, harmonia, ritmo, melodia, intensidade do som,
etc.) e diversos outros conhecimentos técnicos. Vale a pena cogitar uma formação
superior e até especializações para se destacar da concorrência. Deve ter conhecimento
ainda sobre as diferentes metodologias e didática, e ter muito tato interpessoal.
Veja também esta matéria sobre vivendo de ensinar música e saiba tudo sobre este
segmento.
4) Instrumento
Há muitas possibilidades para músicos instrumentistas. Poderá tocar um instrumento
como solista e em orquestras, bandas ou grupos instrumentais de formações diversas.
Poderá ter trabalhos fixos e ser convidado a participar de determinados projetos. As
possibilidades de atuação são infinitas, desde trabalhar em estúdio, como em
apresentações ao vivo, na atuação em peças publicitárias, peças teatrais ao vivo,
gravação de trilhas sonoras, atuação em orquestras, etc.
Para ser um exímio instrumentista, é preciso investir bastante tempo e esforço para
adquirir e pôr em prática conhecimentos acerca do seu instrumento, bem como ter noção
do todo, ainda mais quando toca com outros músicos. Neste caso, conhecer partitura faz
toda a diferença. É preciso ter capacidade de adaptação, comprometimento com horário
e com o projeto, entre outras competências exigidas pelo mercado, e que fazem toda a
diferença em uma carreira.
Veja Também: Aprender piano – Um curso on-line funciona para qualquer um?
5) Pesquisa
Muitas pessoas desconhecem esta possibilidade de atuação do músico. Fazer estudos e
desenvolver pesquisas acadêmicas, de investigação e de resgate de cultura na área de
música ou sobre outros assuntos, a partir de metodologias científicas e culturais.
6) Regência
Trabalhar como regente musical é outra opção daqueles que querem explorar suas
carreiras como músicos. Este profissional atua na organização, ensaio e direção
conjuntos, orquestras e corais. É ele quem pesquisa e escolhe as peças e os intérpretes
que irão executá-las, organiza ensaios e orientar instrumentistas e cantores em diferentes
projetos. É ele também que estuda a forma como será executada uma peça a partir das
possibilidades que possui.
O regente é um líder em um grupo musical e pode ter uma carreira de destaque atuando
neste segmento. Ele deve saber organizar as estruturas sonoras, velocidade da execução,
nuances e destaques de naipes e solos. Ele segue a partitura e passa aos músicos qual
será a forma de interpretação. Para você ter uma ideia, se colocarmos dez regentes para
reger a mesma orquestra com a mesma música, o som sairá diferente nas dez vezes.
É importante dizer que regente não é a mesma coisa que maestro. Todo regente é um
maestro, termo que significa “mestre”, mas nem todo maestro é necessariamente um
regente. Para ficar mais claro, maestro é um título, regente é uma profissão, dentre as
diversas que a carreira de músico pode oferecer.
7) Produção musical
Ser um produtor musical é um cargo de grande responsabilidade, mas pode ter uma
carreira muito promissora. Em uma indústria que movimenta bilhões todos os anos, é
preciso que o produtor musical tenha uma ótima formação e aprofundados
conhecimentos para executar o melhor trabalho possível. Este profissional é responsável
por completar uma gravação e reprodução sonora para que esteja pronta para o
lançamento. É ele quem controla as sessões de gravação, ensaia e guia os músicos e
cantores e faz a supervisão do processo de mixagem e de masterização de áudio.
Os conhecimentos agregados a esta função não são poucos: conhecer os hardware e
software implicados em seu trabalho, além de novas tecnologias; ser um grande
conhecedor de Teoria musical; ter percepção rítmica; conhecer e usar sintetizadores, ter
amplo conhecimento em engenharia de áudio, composição, mixagem, masterização;
conhecer bem o mercado e as técnicas mais avançadas de marketing; etc. Muitos
músicos desistem no meio do caminho antes mesmo de serem bem formados nestes
assuntos.
9) Desenvolvedores de instrumentos
Esta opção é indicada para aqueles que não são apenas músicos, mas designers de
instrumentos musicais ou luthieres – construtores de instrumentos musicais. É uma
carreira que exige conhecimentos adequados e amplo conhecimento em música e
sonorização. Pode trabalhar como consultor, ter sua própria empresa de construção e
desenvolvimento de instrumentos ou trabalhar nas várias empresas desde mercado, que
todos os anos produzem milhares de peças instrumentais.
Eu te ofereço 101 jeitos de ganhar dinheiro sendo músico. Aumente a lista sugerindo
outros jeitos na seção de comentárioa, aqui embaixo.
1. Dê aulas de música ao vivo em lojas de discos ou de artigos musicais – A loja
Bounty Music em Maui, no Havaí, emprega músicos que dão aula ali mesmo.Você já
perguntou nas lojas de música da sua cidade se eles têm vagas? Se eles nunca fizeram
isso, deixe sua mente empreendedora agir e negocie uma ideia de negócio com eles.
2. Fale sobre ou ensine música – Vá a conferências e ganhe para falar sobre o processo
criativo de música. Confira o video do Mike Rayburn’s TEDx talk para se inspirar um
pouquinho.
3. Faça parcerias com marcas – Se você é influente com outros músicos (por
exemplo, É instrutor musical) ou se simplesmente têm muitos seguidores em redes
sociais, é capaz que você consiga um contrato para endossar uma marca da indústria
musical.
5. Entre para a banda do Exército – Você gostaria de server seu país e treinar sua
música ao mesmo tempo? Combine os dois se alistando no Exército e se inscrevendo
para a banda militar. Ryan Guina tocou na banda da Força Aérea Americana e com isso
viajou o mundo. Foi para 20 países e ainda conheceu sua esposa, que também estava no
grupo.
6. Escreva para uma publicação musical – Se você já está no mercado, tem uma
perspectiva privilegiada e pode compatilhá-la com leitores. Se escreve bem, ainda por
cima, você pode conseguir trabalhos frequentes, ainda que mal pagos, nessa área. O
Marilyn Manson começou sua carreira escrevendo para a revista 25th Parallel, por
exemplo.
8. Seja um afiliado de guias musicais –Se você tem um site para sua banda, venda
espaço publicitário nele para guias musicais. Um ótimo exemplo disso são os guias
Cyber PR.
9. Seja o reserva de outra banda – Não importa o que você sabe, e sim quem conhece.
Conheça as outras bandas do seu tipo na região. Quando um dos membros dessa banda
não conseguir aparecer em um show, eles vão lembrar de você e ainda vai ganhar uns
trocados.
10. Venda videos das suas apresentações – Filme sua próxima apresentação e ofereça
a fãs que não puderem ir. Distribua de graça para quem foi, como parte de um clube de
frequentadores. Faça do material um DVD, para aumentar a distribuiçãp.
11. Produza gravações para outros músicos – Produzir e gravar sua música está
ficando a cada dia mais fácil. Você pode usar seu conhecimento para fazer o mesmo
para outros músicos, e cobrar pelo período trabalhado.
13. Ofereça seu som para licenciamento – Outros músicos podem querer usar uma
batida ou um solo da sua música, e você pode ser pago por licenciar só um pedaço dela.
16. Crie um canal no YouTube e compartilhe um link para vender sua música –
Greg Skalak, pianista e artista CD Baby, que toca com o nome TalkWithYourFingers,
se gravou tocando Everlong, dos Foo Fighters.Ele postou o vídeo no canal de YouTube,
que tem um link de onde comprar a música no CD Baby. O Dave Grohl viu e postou na
sua p[agina de Facebook. Milhares viram o vídeo. Quase um milhão de views depois, o
canal do Greg no YouTube tem 15.000 assinantes, todos esperando por sua próxima
canção.
17. Faça um show – Então você está pronto para marcar seu primeiro livro? Há uma
arte de como fazer isso, de acordo com o guia Do músico independente. Uma arte que
envolve conhecer outras bandas, achar o local certo e pensar na apresentação exata.
18. Seja um garoto-propaganda – Você não tem de ser um músico famoso para ser
garoto-propaganda. Se você tem uma história interessate, tipo Mr. Reed and Tom
Larsen, você pode trabalhar para uma grande empresa do mercado, dando seu
testemunho.
20. Vire um imitador e venda –Muita gente diz que você se parece com o Zé Ramalho
ou soa que nem a Maria Bethânia? Há um bom dinheiro no mercado de imitar músicos.
E, já que as pessoas vão precisar de um lugar para entrar em contato com você, por que
não criar um site só para seu negócio de imitador, e colocar nele uma loja virtual, como
nesse de imitador do Elvis?
21. Venda CDs em lojas locais – Conhece uma loja bacana na sua cidade?Cheque se
eles não topam vender seus CDs para os clientes bacanas.
23. Faça Crowdfund para seu próximo disco – Conte ao mundo seus planos musicas
e deixe eles te ajudarem a concretizá-lo. É possível com a tecnologia de hoje de
crowdfunding. É claro que é mais fácil para quem já tem um público definido, mas
mesmo quem está começando pode conseguir. O cantor e compositor John Mark
McMillan conseguiu fincancimento de US$ 69.000 para seu próximo CD no
Kickstarter.
24. Trabalhe como DJ e remixe suas próprias músicas – Você conhece música e sabe
como se divertir,certo? Comece a atacar de DJ em eventos e, enquanto estiver por lá,
aproveite e lance umas músicas suas que remixou. É um jeito excelente de as pessoas
conhecerem seu som. Bem, a não ser que você toque hip-hop e vá tocar num baile de
terceira idade.
26. Crie um canal de YouTube e tenha publicidade nele – Nenhum executivo dat
MTV pode evitar que você faça um vídeo de sucesso. O YouTube mudou as regras para
esse mercado. Tenha uma camera na mão, grave-se e faça proveito do programa de
anúncios do YouTube para ganhar algum dinheiro.
27. Publique um livro – Você já viu a série de livros de capa amarela For Dummies ,
não? Deve saber que existe Baixo para Dummies, Composição para Dummies e Violino
para Dummies? Alguém precisa escrever o próximo volume para…dummies.
29. Crie um blg para promover sua música – No mínimo, um blog (ou tumblr) vai
ajudar a fazer marketing da sua música mostrando os bastidores da sua banda. Mas, se
você realmente tiver algo de interessante a dizer,um blog com ótimo conteúdo pode ser
a porta de entrada para publicidade na imprensa e para fãs.
31. Crie um aplicativo de música –Sua especialidade musical é uma area que outros
músicos não conhecem bem? Você pode criar um app que não só vai educar, como
também deixará as pessoas ouvirem esse tipo de som. Um ótimo exemplo é o app Blue
Note Records, que ajuda as pessoas a descobrirem jazz.
32. Toque na rua – Há um senso-comum de que artistas de rua são moradores de rua
(ou quase), lutando por cinco reais para comer.Quando Max Judelson estava estudando
no Boston Conservatory, eledescobriu que horas de que dia podia tocar na rua e ganhar
bem, além de outras 10 dicas para quem quer lucrar mais .
33. Dê aulas online – A sala de aula tradicional está evoluindo.Ensine música online
em comunidades como a Zoen e mostre virtualmente a que veio. Ou, se você for Kristin
Shoemaker, dê aulas para gente de outros Estados ou outros continentes
34. Ganhe bolsas do governo ou de ONGs – Se você está criando música que precisa
ser preservada (porque é rara ou beira a extinção), você pode conseguir apoio do
governo ou de ONGs. Essas bolsas podem ser grandes,tipo a de US$45.000 recebida
pelo músico australiano Richard Frankland.
35. Grave trilhas de fundo e as venda –Se você tem um estúdio ou mais acesso a
equipamentos do que as outras pessoas, pode criar um negócio online que vende trilhas
sonoras de fundo. Vá para a cama de noite sabendo que sua música está lucrando
mesmo quando dorme.
37. Crie Arquivos de Som – Aqui vai uma ideia única. Para aqueles que tocam mais de
um instrument, especialmente os raros, podem ajudara outros na hora de compor. E já
que você não pode estar em todos os lugares ao mesmo tempo, você pode gravar o som
deses instrumentos e colocar eles à venda online (como na Impact Soundworks). É bom
para você e para sua carteira.
38. Escreva Músicas para uma Peça de Teatri – O compositor Stephen Lias diz que
se , se você gosta de trabalhar com outras pessoas e está disposto a trabalhar por pouco
(os salários no começo não são grandes coisas, mas crescem),então a oportunidade de
criar trilha para peças é imensa.
39. Seja afiliado de empresas do ramo musical – Se você não for chamado para ser
garoto-propaganda, pode ao menos ganhar uma comissão com seu site. Inscreva-se
no Musician’s Friend e ganhe uma comissão toda vez que alguém comprar uma
partitura ou música por sua causa.
40. Se inscreva nos programas de fidelidade de CD Baby, Amazon, e iTunes – Se
você já está vendedo suas músicas nesses sites (e você provavelmente está, se faz parte
do CD Baby), aproveite e ganhe uma comissão. É só colocar os links de afiliado no seu
site. Inscreva-se no programa de fidelidade do CD Baby.
41.Faça Seu próprio site e venda sua música lá – O CD Baby é um ótimo lugar para
vendas, mas não dá para colocar todas suas fichas de marketing lá. Crie seu próprio site
usando um serviço grátis tipo WordPress, ou algo mais sofisticado, como as opções
oferecidas pelo HostBaby.
42. Toque em casamentos, Bar Mitzvahs e outros eventos – Você não vai virar um
rockstar tocando em casamentos. Mas o cachê pode ser bem bom. E, se você se sair
bem, o boca a boca vai trazer a clientela e você terá um negocião em mãos. Um dos
jeitos de divulgar seu nome é usar sites como o Gig Masters.
43. Ofereça sua música como Ringtone – Seus fãs podem querer usar suas músicas
como toque de telefone. Facilite a tarefa para eles, cria os ringtones você mesmo e os
coloque no iTunes, como faz o Mike Ty-Wharton.
44. Crie um App que melhore o som da sua música – Produtor e primo do Jon Bon
Jovi, Tony Bongiovi, criou um app, chamado Digital Power Station. Ele faz a música
rodar melhor em tempo real no seu iPhone.
46. Revenda seus Instrumentos Antigos Online – Ebay e Craigslist te dão uma chance
fácil de fazer uma limpa. Se você está duro, talvez seja a hora de liberar os instrumentos
antigos, que você não usa mais ou que nem funcionam. Michael Carlini usa o Craigslist
para comprar e vender instrumentos, e dá dicas a quem quer fazer o mesmo.
47. Venda Partituras – Você é hábil em um instrumento raro? Isso é uma chance de
ganhar uma grana. Ted Yoder, que toca o raro dulcimero, e vende partituras dele.
48. Faça Música para videos corporativos – Vídeos corporativos são um mercado em
ascenção, que significa que isso é um nicho para gente como Claire Batchelor, que cria
e edita canções para essas empresas. Entre no mercado fazendo uma parceria com um
videografista que tope fazer alguns vídeos de graça, para se fazer conhecer por
empresas.
49. Venda seu single na internet com o CD Baby – Você não precisa ter um disco
inteiro para começar a vender sua música. Inscreva-se no CD Baby e suba suas
primeiras músicas. Você estará fazendo negócios antes do que pensa.
50. Comece um blog de música e ajude outros músicos – Dave Hahn começou um
blog para compartilhar sua experiência como músico em cruzeiros. Seu blog atraiu
muita atenção de pessoas que queriam trabalhar no ramo. Dave acabou juntando a
informação em 3 guias, que ele vende online.
51. Empresarie outros músicos –Já está no mercado há tempo suficiente para saber o
caminho das pedras, após conhecer profissionais importantes e entender como o
mercado funciona? Você pode usar sua experiência empresariando outros músicos.
52. Venda discos de vinil – Ofereça sua música em vinil e alcance um novo mercado.
Caso você não tenha ouvido, o vinil está de volta.
53. Toque em navios de cruzeiro – Você não tem de ser o Roberto Carlos para tocar
em alto mar. Se você está pronto para o desafio, Josh Greenberg, que trabalhou em
cruzeiros por anos, diz que há vários deles procurando pessoas que saibam ler música e
tocar gêneros diferentes.
54. Crie um app que incorpore sua música – M. Ward é um artista folk que viu uma
necesidade de mercado: colocar músicas fora do circuito pop para streaming. Ele criou a
A Wasteland Companion, que também é o título do seu disco. Donos de smart phones
podem baixar o Wasteland app, e tocar em streaming rádios alternativas de todos os
EUA, e também achar outros conteúdos, como a agenda de turnês do criador.
55. Considere ter uma carreira como musico-terapeuta – uma carreira em musico-
terapia não acontece do dia para a noite. Há uma graduação na faculdade e um diploma
necessário. Mas, no fim, trata-se de um caminho para ajudar os outros com seu amor
pela música.
56. Faça um show no parque da sua cidade – Se você acha que bolar um festival é
coisa demais, faça uma série de shows e leve um artista para tocar a cada fim de
semana. A comunidade local pode te ajudar com os custos.
57. Seja reserva de uma banda – Todo mundo fica doente de vez em quando ou tem
problemas de agenda. Seus amigos músios sabem que você está a fim de tocar com eles,
caso alguém não possa? Talvez seja a hora de vocês saberem.
58. Distribua sua música de graça – Parece ser contraproducente, não? Não
necessariamente. Confira sites como o NoiseTrade, que dá amostras de músicas e até
CDs inteiros de graça, mas que permite a quem baixa dar uma gorjeta como incentivo.
Você ficará surpreso com o quanto as pessoas são generosas quando podem dar o
dinheiro que quiserem, em vez de serem obrigadas. Funciona para artistas
independentes e também para outros mais consagrados.
61. Faça Crowdfund Para Sua Próxima Música ou Vídeo – Não tem dinheiro para
financiar um álbum inteiro, e precisando de ajuda mesmo para gravar uma música ou
clipe? Pense em usar um serviço como o Patreon, que permite a pessoas se tornarem
assinantes do seu trabalho (geralmente dando só um dólar para ter depois sua próxima
música). Por exemplo, Lauren O’Connell está criando novas músicas no Patreon e 132
“patrões” assinaram e vão pagar US$570 por sua próxima canção.
62. Grave Aulas e As Venda Online – David Walliman levou seu conhecimento de
violão para o YouTube e criou o Guitar Playback, um site que vende vídeos em alta
qualidade, com aulas de instrumento e outras coisas.
63. Venda Instrumentos Após Seus Shows – Essa ideia serve para quem toca
instrumentos de percursão em pontos turísticos. Faça um círculo de tambores e deixe as
pessoas tocarem um pouco antes de vender instrumentos.
65. Venda seus CDs pessoalmente – As pessoas ainda compram CDs quando um
músicos os vende pessoalmente. Não perca a chance de vender após os shows.
66. Ganhe com os Direitos Autorais de suas Partituras – Assim como com
gravações, você também ganha quando alguém reproduz suas partituras.
67. Venda seus Discos Online com o CD Baby – Esta lista não estaria completa se não
tivesse a ideia que fez do CD Baby blog possível. Vida longa ao músico independente!
68. Crie um Fã-Clube VIP –Venda assinaturar premium para seu fã-clube. E faça essa
assinatura mensal ou anual valer a pena dando vários presentes e acesso a cenas de
bastidores.
69. Entre no arquivo do Shazam – Estar no Shazam é essencial caso você queira sua
música num programa de TV ou comercial. O CD Baby pode te ajudar a entrar na
biblioteca do Shazam .
70. Produza Músicas para Comerciais – Muitos músicos pensam que fazer música
para comercial é sufocar seu lado criativo, mas Gabe Sokoloff diz que não é por aí. Ele
diz até que isso pode melhorar sua capacidade musical, fazer você dar valor a diferentes
tipos de música e dar passos para a frente na sua carreira.Não sabe por onde começar?
Comece com Negócios locais que precisem de músicas para anúncios na TV.
71. Venda seus produtos online no seu próprio site – Você nunca sabe quando
alguém está procurando um presentinho para ele mesmo ou para um amigo ou familiar,
que podem todos ser seus fãs. A Street Drum Corps vende produtos através da loja
virtual, no CafePress.com.
74. Ganhe Royalties Mecânicos – “Toda vez que uma música que você escreveu for
vendida em gravação, download ou streaming em serviços como o Spotify e o Rdio,
você tem direito a royalty mecânico.”
75. Organize uma Conferência de Música de Nicho– É natural que um músico queira
ficar perto de outros músicos. Então por que não organizar um encontro para conversar
sobre o mercado com os colegas, trocar experiências e evoluir na carreira? Ian
Crombie, compositor de sucesso, é o diretor da West Coast Songwriters conferência
anual.
77. Inscreva-se para sua música ser trilha do YouTube – Ao permitir que sua música
seja licenciada, voc6e pode ganhar dinheiro toda vez que alguém usar sua música como
trilha de fundo no YouTube. O CD Baby te permite fazer isso.
78. Trabalhe como músico num estúdio – Fale com os donos de estúdios que conheça
e tente ser um músico fixo para quando artistas sem banda forem gravar lá.
79. Crie um App Divertido para Seus Fás – Siga o exemplo do Dan Deacon e crie um
app que seus fãs possam usar na plateia do seu show. O Dan Deacon app permite que os
fãs tenham um sinal luminoso no celular que interage com as luzes do palco.
80. Alugue seu estúdio para outros músicos – Tem seu lugar próprio para gravar? É
provável que outros músicos aí perto estejam precisando de um. Ganhe uma grana extra
alugando. Neal Morse, músico de rock progressivo, aluga o dele.
81. Crie um Guia Digital – Se você não fica muito bem no video, outra alternativa é
gravar um e-Book ensinando as pessoas como tocar um instrumento, como fez
o guitarista Justin Sandercoe. Seu cliente tem a informação de que precisa na hora e
você não tem muito trabalho.
82. Faça Shows de Graça – Crie um burburinho e faça seu nome ser dit. Dê duro antes
e depois colha os frutos (especialmente o dinheiro) depois.
83. Ofereça versões acústicas da sua música– Dê a seus fãs uma visão diferente da
sua música. Grave em versão acústica. E dai divulgue como se fossem novas músicas.
84. Grave um Cover – Primeiro, consiga a licença para gravar a música que quer. Daí
grave e compartilhe com o mundo. Aprenda os três jeitos de ganhar dinheiro com isso.
85. Vire professor de música – Em muitas escolas, as primeiras aulas a serem cortadas
quando o orçamento aperta são as de artes, então postos em tempo integral para
professores de música estão ficando mais raros. Entretanto, cada vez mais escolas
oferecem vagas em meio período, como a que acietou o Koen Guedens. E, mesmo que
você não consiga uma vaga em escola, dar aulas particulares nas casas dos aluns pode
dar bastante lucro, se você souber o preço a cobrar.
87. Construa uma Turnê – Antes que você decida sair pela estrada, seria sábio falar
com outros artistas e bandas que já saíram em turnê. Para sua sorte, a banda
Marbin recentemente escreeu no DIY Musician blog como eles conseguiram fazer uma
turnê que fosse financeiramente possível.
88. Abra sua Casa para Aulas – A gasoline não anda barata, e seu tempo é dinheiro.
Em vez de ir até os alunos para ensinar a arte da música, faça eles virem até você
Monte um espaço na sala de visitas ou uma sala de música e deixe sua casa te ajudar a
lucrar.
89. Mande sua música para um clube de discos –Se seu som for bom, empresas como
a Feedbands.com vão deixar sua música em streaming para os internautas ouvirem, e se
eles gostarem dela o suficiente, podem mandar prensar um disco de vinil com ela e te
pagar por isso.
90. Comece um festival de música e toque com outros – Se você não está
conseguindo esgotar seus ingressos por si só, una-se a vários outros grupos e faça um
festival.Se você ainda não ouviu, o Tenacious D vai voltar a tocar. Mas não vão parar
em um show. Não, eles vão se juntar a outras bandas e humoristas num festival.
91. Ache um patrocinador– Se você quer sair em turnê com sua banda ou
sozinho, Simon Tam, da Last Stop Booking ensina que não há como saber se uma
empresa quer te patrocinar antes de perguntar a ela. Mas ninguém gosta de divas, então
seja bacana quando for pedir.
92. Seja pago para testar e escrever resenhas de instrumentos – Se você tem
seguidores o suficiente no YouTube, pode fazer uma ou outra resenha em vídeo de
instrumentos. Procure as empresas que fazem os produtos de que gosta e veja se eles se
interessam por pagar pela sua opinião em vídeo.
93. Escreva e Produza Jingles – Se você é bom letrista e tende a ser rápido e
engraçado, como o ShiftyPop, pense em escrever jingles. Use um site como o Fiverr
para oferecer seus préstimos.
96. Crie um Guia Digital Para Fazer seu Marketing como Músico – Se você é bem-
sucedido na música, especialmente no marketing, pode criar um eBook ou guia digital
para ajudar quem está apenas começando. Aqui vai um exemplo do músico Ariel Hyatt.
97. Toque na sala de estar de alguém – Se você não está atrás da fama, e topa tocar
num lugar mais intimista, cogite tocar na casa de alguém. Consiga um conhecido (um
fã, talvez?) que abra sua casa e venda os ingressos.
98. Se Apresente numa Igreja – É pecado para a igreja pagar um músico? Bom,
muitas igrejas não têm um problema com isso. E se você achar uma que tope pagar para
você tocar nos domingos de manhã, não é um mau show.
99. Toque emu ma orquestra– Douglas Yeo toca com a Boston Symphony Orchestra e
diz que há muitos benefícios– bom salário, uma agenda atraente e muitas viagens são só
alguns deles. Ele também tem uma lista de perguntas a se fazer se você considera esse
campo.
101. Use seu estúdio para dar aulas –Você gastou dinheiro criando um estúdio de
ponta para você gravar sua música. Mas você yambém pode usar esse espaço para dar
aulas e complementar a renda.Ou alugar para outros professores.
Uma grande forma de ganhar dinheiro com musica hoje em dia também é dar aula
online ou criar um mini-curso do instrumento que toca e disponibilizar pra venda pro
Brasil todo.
Como ganhar dinheiro com sua música no SoundCloud
Depois do YouTube, é a vez do SoundCloud começar a anunciar nas suas músicas (e a
te repassar parte dos lucros). Saiba como tirar uma casquinha do serviço de “streaming”
no blog SomosMúsica
Uma coisa da qual gosto muito no SoundCloud é que, como essa empresa sempre foi
focada na figura do artista e nessa comunidade, podemos prever que a renda gerada vai
apoiar os artistas e não só as marcas que pagam pelo anúncio. Outra plataforma legal é
que o SoundCloud oferece uma estrutura de serviços bem-amarrada, então cada
assinante pode pedir para ter as ferramentas que desejar,.
Partner (Parceria) – Esta opção é grátis, mas só te permite fazer upload de 3 horas de
conteúdo. Também vem com assistência técnica online e dados estatísticos (contador de
plays, likes, comentários e downloads).
Pro – Esse plano custa US$ 6 (R$ 15) por mês (ou US$ 55, R$ 137 por ano) e seu
limite de “uploads” vai para 6 horas de conteúdo. A conta Pro te permite ativar o Quiet
Mode (modo silencioso) que te permite gerenciar comentários das suas faixas. Esse
plano também permite que os artistas “sublinhem” seus melhores trabalhos, escolhendo
as faixas top e as playlists que ficam em cima na sua página.
Pro Unlimited (Pro Sem Limites) – Este plano permite uploads sem limite– vide o
nome – e custa US$ 15 (R$ 37,50) por mês (ou US$ 135 R$ 330 por ano). Além de
todas as ferramentas citadas acima, você também ganha análise dos seus dados
estatísticos. Com o Pro Unlimited, você também consegue ver quem está tocando ou
fazendo download de suas faixas, de que países/estados e cidades vêm as pessoas que te
curtem e que redes sociais estão te trazendo mais fluxo.
(OBS: Se você tiver uma conta Partner, Pro ou Pro Unlimited, nenhum anúncio de
áudio sera colocado nas suas faixas e você não poderá participar do programa de
divisão de renda.)
Premier – O nível Premier só está disponível para quem for convidado e é nesse ponto
que os artistas podem começar a ganhar dinheiro com as músicas que sobem no
SoundCloud.
Além de limitar o número de artistas que têm acesso à novidade, o SoundCloud também
manteve restrita a quantidade de marcas que participarão da primeira leva de anúncios.
Entre essas empresas estão Red Bull, Jaguar e Comedy Central. Alguns dos parceiros de
conteúdo são Sony/ATV, BMG, Funny or Die e o artista de hip-hop de Washington
Goldlink.
Será interessante ver aonde isso vai chegar. Tenho certeza que muitos usuários não
ficarão contentes com os anúncios. Mas, ao mesmo tempo, acho que o SoundCloud
deixou abundantemente claro que esse serviço é para os artistas – não para os
consumidores. Então, contanto que eles mantenham a mesma ideologia, não devem
encontrar muita resistência dos usuários. Enquanto isso, ouvi rumores que as pessoas
que têm uma conta no SoundCloud podem pedir para serem convidados. Não consegui
confirmar isso, mas imagino que seja só uma questão de tempo.
Dando continuidade ao nosso especial Quero ser Músico, nesta segunda parte vamos
falar sobre o “temido” mercado de trabalho.
Muita gente pensa que ser músico é pegar estrada e tocar no palco #sonho. Mas nem só
de turnês – ou de processos criativos – vive o músico. É justamente isso que mete medo
em muita gente.
Muitos são os mitos relacionados à área, como: será que eu nunca vou ganhar
dinheiro? Ser músico se limita a tocar e viver disso? E se eu nunca for famoso e
não conseguir levantar uma grana com minha banda?
E quem gosta de música desde o “processo de fábrica”, pode também trabalhar com a
construção e manutenção de instrumentos: o famoso luthier. Isso rola porque os cursos
de música oferecem disciplinas que dão base para que você conheça bem o instrumento
no qual queira se especializar.
Já imaginou fabricando um violão do seu jeitinho pra ser tocado por aí?
A professora Walênia Silva, da UFMG, explica mais: “Você não assiste uma
propaganda que não tenha música. O seu celular toca música. Tem a pessoa que
trabalha com vendas, seja de discos ou de instrumentos… são muitas as áreas
relacionadas direta e indiretamente à música”, comenta.
Para além das áreas que já falamos – musicoterapia, luthieria – o site Mundo Educação
aponta as outras áreas que um músico pode seguir:
1. Canto
Atuação em óperas, gravações, recitais etc.; organização e preparação de vocais para
apresentação.
2. Trabalhar em estúdio
Já pensou em ajudar na criação de outros músicos? Você pode trabalhar com mixagem
de álbuns e até auxiliar nos ensaios de uma banda
3. Professores
Lecionar o ensino musical básico em escolas de ensino regular ou em escolas de
música. Você também pode trabalhar de forma autônoma, dando aulas particulares e até
mesmo online
4. Instrumentalista
Atuação com solista em orquestras ou tocar em bandas profissionais, como músico
contratado
5. Pesquisa
Realização de estudos e pesquisas acadêmicas acerca da cultura musical
6. Regência ou maestria
Direção, coordenação e organização de corais, orquestras, etc
O site Forbes Brasil (2013) divulgou no último dia 08 uma lista com as 12 profissões no
mundo da música com os melhores salários. Para quem é verdadeiramente apaixonado
por música e pensa em seguir carreira no ramo, vale a pena dar uma conferida.
Arranjador
Instrumentista
Maestro
O produtor musical precisa ter conhecimentos
bastante diversificados sobre gravação e sobre as
tecnologias que envolvem produção musical.
Professor
Música e Cultura
Performance Musical
Sonologia
Orquestras
“Para estar sempre inserido no mercado de trabalho, o músico deve, além de manter sua
técnica em dia, estar apto para atuar em diversos setores da atividade musical. Por ser
um mercado jovem, que recentemente começou a se profissionalizar, o ambiente do
músico ainda é muito instável”, explica.
Segundo o professor, o músico deve ser flexível e estar sempre pronto para transitar
entre as mais diversas áreas da profissão. “Para isso, é necessário muito estudo,
conhecimento de línguas e aspectos da tecnologia musical.”
Áreas de Atuação
Canto
Você pode usar essa voz maravilhosa, de quem acorda de um sono de 92 horas, em
óperas, recitais, shows e tudo mais. Pode atuar também preparando os cantores de um
coral.
Composição e arranjo
Adivinha: o profissional de música pode atuar na composição de músicas!
Ele compõe músicas pra qualquer fim: filmes, peças de teatro, orquestras e até jingles
pra campanhas publicitárias.
Ensino
A tarefa aqui é ensinar música das kids da pré-escola até os espinhentos do terceirão.
Obviamente, você também poderá dar aulas em escolas especializadas no ensino de
música. Desafiador, não? Mas é irado!
Instrumento
O músico também pode trabalhar como tocador de instrumento. Pode ser em bandas,
orquestras ou então sinistro o suficiente pra seguir numa carreira solo.
Pesquisa
Ué, pesquisa em música? SIM!
O profissional que decidir seguir numa carreira acadêmica pode atuar com pesquisas
sobre os milhares de assuntos da música. Ele pode elaborar artigos, documentos,
aprofundar conhecimento em temas ainda desconhecidos e desenvolver trabalhos que
valorizem a música perante à sociedade.
Produção
O profissional pode trabalhar em um estúdio, fazendo a edição, mixagem e direção das
gravações.
Você acha que é só chegar no estúdio e tocar que o álbum tá pronto?
NANANINANÃO. Tem muito trabalho por trás da mesa de som pra deixar aquela sua
música favorita nos trinques.
Regência
O músico pode mandar nos outros também. Mas não é bem mandar, na verdade, ele
REGE. O profissional pode comandar corais, orquestras e outros tipos de conjuntos
musicais. Ele seleciona a peça e os músicos, ensaia e dirige tudo.
E OS SALÁRIOS?
O mais comum na carreira de um músico é que ele receba por apresentação. Para
trabalhos em casas noturnas, restaurantes, hotéis e outros locais, o profissional pode
começar recebendo cerca de R$ 30 por hora. Esse valor cresce conforme sua
experiência.
O professor de música costuma receber conforme o número de aulas que dá, ou seja,
quanto mais aulas, mais grana.
Pessoal é bem comum que após desmembrar as 30 profissões a gente encontre mais 30,
60, 90 e por aí vai. É assim em todos os mercados de trabalho, não é mesmo? Você
descobre uma coisa, depois outra e vai longe! O interessante é dar o pontapé inicial e
depois a criatividade vem de vocês. Falar de todas as profissões do mercado da música
eletrônica iria ser bem (quase!) impossível hahaha vamos lá…
10) Dono do Estúdio de Gravação – há diversas formas de atuar se você tem um
estúdio de gravação, produzindo artistas, cuidando da engenharia de som, produção
musical, enfim, é um vasto espaço para se preencher. Nem todo artista deste universo
tem rios de dinheiro para bancar uma estrutura em casa, conforme você vai evoluindo é
natural que procure profissionais (e estrutura) acima da sua média para complementar
seu trabalho com masterização, por exemplo.
12) Manager / Gerente Geral – é importante que você não confunda este item com o
número 11. O manager é o gerente geral da sua empresa, neste caso, da sua carreira. É
ele quem ditará o caminho do certo e errado para você ser o DJ número 1 do mundo.
Pode acontecer dele atuar como investidor/empresário, também. Mas, não vamos
confundir as coisas! Manager é a pessoa responsável a lhe ajudar a conquistar o sucesso,
em resumo.
13) Booker / Agente – após o excelente trabalho feito pelo manager, é importante que
alguém consiga shows para o DJ se apresentar e o responsável por esta função é
exatamente o booker, também conhecido como agente. Muitas pessoas confundem
booker com management, pois não é todo artista que tem a oportunidade de ter um
gerente geral, logo ele acaba seguindo os conselhos do seu agente. Bom, lembrando:
vender datas.
15) Analista e/ou Gerente de Logística – em grandes negócios deste mercado é
comum encontrar o profissional de logística, o qual fica encarregado de, literalmente,
tudo dar certo. A hora que sai o avião, que horas entrar no palco, quanto tempo para
dormir, tempo e distância, sem mais bla bla bla, enfim um profissional de respeito!
Trabalha tanto em Agência de DJs como, também em Casas Noturnas. É comum o
chamarem de Tour Management!
16) Roadie – trabalha de forma direta com toda equipe dos mercados de atuação e
gestão. O profissional responsável pela gestão dos equipamentos, palco, camarim, entre
outras, oportunidades ao lado da equipe em turnê. Ele sempre acompanha os artistas e
sua equipe que seguem viagem para os shows. Geralmente são profissionais da área de
música devido ao alto contato com equipamentos e palco.
17) Estilista – por último e não menos importante vale lembrar das(os) estilistas. Nem
todo artista possui a capacidade de identificar o seu público-alvo e encontrar a roupa
ideal que venda, literalmente, o seu produto que é a sua música. As pessoas, ou seja, os
fãs se identificam com o artista pela sua pessoa como um todo e isto envolve a roupa do
mesmo. Também, vale lembrar que as estilistas decidem as roupas das dançarinas, por
exemplo.
19) Produtor Artístico / A&R – conhecido na maioria dos casos como A&R é o
profissional responsável por “artistas e repertórios” de uma gravadora. Provavelmente o
seu primeiro contato com uma gravadora não será com o dono da mesma,
principalmente se você está indo atrás das maiores do mercado. Até mesmo as pequenas
costumam separar o profissional. A&R é o cara que escolhe as músicas/artistas que
assinaram contrato com a gravadora.
20) Dono de Editora – geralmente são esquecidas pelo mercado, pois a grande maioria
generaliza todas as funções no item 18. Mas o dono de editora e seus respectivos
profissionais que trabalham para sua empresa são responsáveis por coordenar a
promoção e publicação das músicas. Sua função é zelar para que haja proteção nos
direitos de uso e assim sendo distribuição dos lucros às partes envolvidas.
24) Radialista – é bem comum a gente encontrar DJs que também, atuam como
radialistas e vice/versa. Mas, não da pra confundir as profissões e o radialista merece o
nosso reconhecimento. Podem atuar tanto nas tradicionais rádios brasileiras como, hoje
em dia, podem propagar a música e entretenimento para música eletrônica através da
internet pelos famosos e conhecidos podcasts.
25) Professor – todos sabem o que faz um professor, não é mesmo? No mercado que
estamos trabalhando ele pode vir a atuar na propagação de conhecimento. Ele pode
ensinar novos DJs, produtores musicais e assim por diante. Eu, por exemplo, sou
Professor de Marketing para DJs na AIMEC Florianópolis, em Santa Catarina. Então
como vocês podem notar temos um campo gigante para trabalhar.
26) Dono da Escola de DJs – como já falamos lá em cima sobre o dono da agência de
DJs, também é possível encontrar donos de escolas de DJs que em certa época da sua
carreira acabam abandonando as salas de aula. A função de gerenciar inúmeros
professores e alunos acabam tomando conta do seu tempo e não resta muito para
propagar conhecimento de forma direta. Em alguns casos pode virar a se tornar uma
franquia como, por exemplo, a AIMEC Brasil.
29) Produtor de Eventos – nem sempre o dono de casa noturna produz os seus
eventos. Ser produtor de eventos ou produtor cultural é uma profissão bem comum
neste mercado, pois ele é responsável pelas ideias e contratações de uma festa. Produzir
um evento de sucesso requer um estudo avançado, este tema será abordado em outro
Workshop no meu blog em breve… fique ligado!
30) Funcionário de Casa Noturna e/ou Eventos – o último item eu resolvi generalizar
um pouco, pois se não a gente iria se estender demais. Mas, você pode trabalhar em uma
casa noturna ou evento de música eletrônica nas seguintes funções: administrativo,
financeiro, legislativo, segurança, limpeza, entre outras, funções importantes para que
tudo ocorra bem. Todas estas, também são facilmente aplicadas em uma Agência de
Bookings, por exemplo, na elaboração de um contrato para seu show será necessário um
advogado especializado e assim por diante.
Bônus item 30 / Relações Públicas – o profissional que trabalha como Relações
Públicas para uma casa noturna, por exemplo, é responsável pela construção da imagem
da mesma. Ele promove e preserva a boa imagem de empresas para com o público-alvo
desejado. É um trabalho árduo e de suma importância, pois atua de forma direta com
fornecedores, logo tem que ser uma pessoa estudada e bem relacionada no mercado. O
profissional de Relações Públicas integra toda uma equipe a fim de entregar um bom
resultado.
Lista dos piores cursos: Mas, na outra ponta da fila, a revista norte-
americana Forbes apontou as dez carreiras em baixa no mercado mundial. Se o seu
sonho é conseguir logo um emprego ou ficar rico com sua profissão, a revista
recomenda que você fuja dos seguintes cursos de graduação: Antropologia,
Arqueologia, Artes, Música, Design, Filosofia, Teologia, História, Educação Física e
Literatura.
Entre as melhores está Medicina. Na pior das piores das hipóteses quem se formar pode
virar médico de prefeituras pequenas ou entrar para o Mais Médicos ganhando R$ 10
mil por mês. Veja aqui como é o curso e as notas de corte do Enem para Medicina.
Design Web – porque surgiram novas ferramentas que facilitam a criação e alteração de
sites, exigindo menos funcionários nas empresas;
Pensou em desistir de Filosofia, História ou Teologia? Pois olhe que pode até ser uma
boa insistir em uma profissão nessas áreas. Quanto não ganham por mês os
conferencistas da área que seduzem auditórios no Brasil inteiro?
É, ficou rico mesmo, ganhando R$ 14 mil reais por minuto de conferência. Mas, depois
que estourou o escândalo de corrupção conhecido por Lava-jato, as empresas nunca
mais contrataram o Lula para fazer as palestras milionárias. A Polícia Federal e o
Ministério Público Federal afirmam nas investigações da Lava-jato que estas palestras
para empreiteiras ‘ninguém viu’ , pois não há gravações ou listas de presença, apenas
notas ficais e dinheiro na conta.
Mas, quem passa na peneira do gosto popular ou mesmo na música erudita tem chances
de ganhar muito bem. Quanto não ganha uma dupla como Fernando & Sorocaba, Zezé
de Camargo & Luciano, ou uma cantora como a Ivete Sangalo por show?
O fato é que cada nova tecnologia abre todo um mercado para novos profissionais.
Somente nas últimas décadas vimos dezenas de profissões surgirem: desenvolvedor de
aplicativos, analista de mídias sociais, engenheiro de software, especialista em
marketing digital, etc.
1. Cientista de Dados
Com conhecimentos científicos e um olhar analítico, é o profissional capaz de
organizar, decifrar e extrair informações estratégicas a partir da quantidade gigantesca
de dados que as empresas têm gerado nos últimos anos – o tal Big Data. É a carreira do
momento!
2. Desenvolvedor de Aplicativos
O desenvolvedor de aplicativos surgiu há pouco tempo, junto com a popularização dos
smartphones. É um mercado que está em plena ebulição no mundo todo, recebendo
incentivos públicos e privados. Muitas empresas iniciantes, as chamadas start-ups, estão
centradas em desenvolver ou aperfeiçoar algum aplicativo – e aqui entra a figura central
do desenvolvedor. É ele quem define a arquitetura do programa, a linguagem, as etapas
de criação, a navegação, etc.
3. Marketing Digital
O profissional de Marketing Digital tem a missão de entender o público-alvo da
empresa para a qual trabalha – seus hábitos e desejos de consumo – e, com isso em
mãos, desenvolver ações para alavancar as vendas de um produto ou melhorar a imagem
de uma instituição na internet. Também pode fazer estudos de mercado para definir o
posicionamento mais adequado de determinado produto ou serviço nas redes.
6. Desenvolvedor de Jogos
Outro mercado que se transformou radicalmente nos últimos anos foi o de jogos. Pense:
há algum tempo tínhamos apenas os videogames e um ou outro joguinho para
computador. As plataformas se expandiram e hoje podemos encontrar jogos em diversos
formatos, até nos nossos telefones. Alguns, inclusive, são pensados para vender ou
divulgar produtos – o que prova que outros mercados já abriram os olhos para o poder
dos games. O desenvolvedor de jogos é capaz de pensar a estrutura e o objetivo de um
jogo, criá-lo para diversos formatos (web, mobile, videogames, etc.) e expandi-lo se for
preciso.
7. Desenvolvedor Web
Junto com o pessoal de TI, o desenvolvedor de web já é um velho conhecido do
mercado. Mas também é uma profissão muito mutante, já que há sempre uma nova
tecnologia a ser aprendida. Os desenvolvedores web atuam na criação de sistemas para
internet (publicadores, comércio eletrônico, sistemas de intranet para empresas, por
exemplo) ou na adaptação de sistemas já existentes. É normal que se dedicarem a
alguma linguagem de programação (Java, .NET, JavaScript, PHP, Ruby, etc.). Também
é um mercado que carece de profissionais especializados.
8. Engenheiro de Software
O trabalho do engenheiro de software mistura tecnologia da informação,
desenvolvimento web e engenharia. É o profissional que concebe, desenvolve e expande
softwares e aplicativos, mas também está de olho na infraestrutura, na arquitetura do
produto e na análise de requisitos. O engenheiro de software deve ter um olhar analítico
e mercadológico daquilo que desenvolve. Também deve saber gerenciar pessoas,
elaborar relatórios e gerar documentação. É um dos cargos que o Google mais contrata,
por exemplo.
9. Especialista em e-Commerce
Qualquer empresa que queira ampliar seus negócios busca no comércio eletrônico (e-
commerce) uma forma de alcançar mais clientes. E esse tipo de transação eletrônica está
se expandindo, chegando a plataformas diferentes como telefones e tablets. O
especialista em e-commerce é uma profissão surgida com a chegada da internet e deve
continuar se expandindo com as próximas transformações. Ele é capaz de indicar as
tecnologias mais confiáveis, implantar sistemas de compra e venda e garantir a
segurança das transações feitas nesses ambientes.
7 carreiras possíveis na música
Uma geral em algumas das carreiras possíveis na música, para quem quer viver de
música, mas tem medo de não conseguir ganhar o suficiente
Muitos músicos, iniciantes ou não, têm a vontade de seguir carreira. Muitas vezes
pensamos apenas naquela possibilidade que nos levou à música, sem pensar que existem
várias formas diferentes de viver disso – e, não raro, usamos mais de uma!
Vamos dar uma olhada em algumas das principais carreiras dentro da música:
1. Trabalho autoral
Show de lançamento do
meu primeiro álbum, Prototype: Freedom. Na foto, Matteo
Papaiz na guitarra,Thiago Consorti no baixo e Pedro
Torres na bateria. Foto por Lucas Trabachini
Ainda que muitos de nós (talvez a maioria) tenha começado na música pensando nisso,
a verdade é que viver do seu trabalho autoral exige muito, muito tempo, esforço e
dedicação. Inclua aí uma genuína vontade de se aprimorar continuamente, a paciência
de treinar as mesmas músicas todos os dias, e ainda uma série de coisas que não são
diretamente relacionadas a fazer música: a não ser que você tenha sido escolhido a dedo
por um produtor (os casos são raríssimos), você vai ter que aprender a vender seu
trabalho, marcar ensaios, conseguir casas de show para tocar, negociar cachê… E
geralmente leva tempo para os frutos virem. Se estiver disposto a isso, não faltam
exemplos de sucesso!
É comum compositores de
trilha sonora trabalharem em seus home studios
Como compositor(a) de trilhas para cinema, games, TV ou publicidade, sua música não
será feita “pra você”: ela servirá à mídia para a qual foi feita. Nesse sentido, você terá
que criar com as limitações do tema escolhido pelo diretor do projeto, da emoção a ser
veiculada em cada momento, do espaço disponível para a música (seja ele medido em
tempo de cena ou em bytes de armazenamento num jogo mobile)… E, dentro dessas
restrições, sua liberdade autoral vai até onde o diretor concordar! Pra mim, essas
restrições são excelentes para estimular a criatividade.
3. Professor(a)
Guitarrista, baixista,
baterista, violonista… a maioria dos artistas solo precisa
de pelo menos mais um músico para gravar e tocar ao vivo
Pense em cantores muito famosos – de Katy Perry a Roberto Carlos. Para gravar discos
e fazer shows, eles precisam de a banda, certo? Aí entra esta categoria de músicos.
Ambos os tipos precisam de uma técnica bem polida (ainda que não precisem ser
necessariamente virtuoses em seus instrumentos) e versatilidade de estilos – afinal,
podem aparecer trabalhos de sertanejo, rock, MPB, samba… E músicos de estúdio em
geral também precisam ler partituras muito bem, já que muitas vezes o primeiro contato
com a música que vão gravar é direto na sala de gravação.
5. Youtuber
Muita gente vive apenas disso, e você nunca ouviu falar dessas pessoas! Bons lugares
para começar a publicar suas trilhas são o Audio Jungle, a Jacarandá Licensing (criada
pela mesma mente do nosso parceiro Pro Audio Clube) e a Unity Asset Store
(exclusivamente para jogos).
7. Engenheir@ de som
Vale dizer que várias das carreiras acima (compositor(a) de trilhas, de bibliotecas,
youtuber) exigem um certo conhecimento nessa área, pois geralmente é o mesmo
indivíduo que faz a música em todo o seu processo, da criação até o resultado final –
pelo menos no início!
7 projetos que usam a música como
ferramenta de transformação
Redação Observatório 3º Setor 8 de janeiro de 2018
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A música é uma expressão cultural universal que une as pessoas. Não se conhece
nenhuma civilização que não possua manifestações musicais em sua cultura. Qualquer
um pode fazer música, desde o simples batuque em uma mesa até o arranjo de uma
grande orquestra. Com base nisso, entidades do terceiro setor buscam na música uma
forma de promover a inclusão social e o desenvolvimento físico e intelectual de pessoas
de todas as idades, podendo levar o jovem em situação de vulnerabilidade social para
longe da criminalidade ou funcionar como terapia para uma pessoa com deficiência
intelectual, por exemplo.
Conheça a seguir sete projetos que utilizam a música como ferramenta de transformação
social.
1 – Som+Eu
O Projeto Som+Eu foi fundado pela Associação Cultural de Amigos da Providência, a
fim de promover a democratização e a ampliação da cultura. Por meio de aulas de
educação musical para crianças e adolescentes, busca trazer qualidade de vida e
desenvolvimento cultural e artístico para seus participantes. Atualmente, conta com
duas sedes, uma no Morro da Providência, no Rio de janeiro e a outra em Campos
Elíseos, em Duque de Caxias (RJ). Além das sedes, o projeto fornece aulas para
algumas escolas da rede pública.
2 – Projeto Guri
O Projeto Guri oferece, gratuitamente, cursos de iniciação musical, luteria (construção e
manutenção de instrumentos musicais), canto coral, instrumentos de cordas, sopro,
percussão e teclas para crianças e adolescentes de 6 a 18 anos. Conta com mais de 400
polos de ensino espalhados por todo o Estado de São Paulo, além de ter polos em
unidades da Fundação CASA. O Guri é considerado o maior programa sociocultural
brasileiro e, atualmente, tem 49 mil alunos atendidos por ano.
3 – Praticatatum
O Praticatatum atua em São Paulo e começou em 2008, oferecendo cursos de percussão
gratuitos. Tem como objetivo promover a cidadania, a sensibilidade, as habilidades
artísticas e intelectuais dos jovens, utilizando os valores que o conhecimento musical
traz, como trabalho em equipe, respeito mútuo e portfólio cultural, além de desenvolver
a coordenação motora, a percepção auditiva e o espírito crítico do jovem. Atualmente
tem cerca de 700 participantes de 6 a 20 anos estudando percussão, musicalização
infantil, violão, guitarra, contrabaixo, teclados, instrumentos de sopro e cordas.
No Brasil, a parcela da população que consome música erudita é pequena. Por isso,
quem busca formação clássica também precisa estar aberto para atuar em outras áreas,
como música popular brasileira e mesmo acompanhar bandas de sertanejo, rock, axé e
pop.
Em termos formais, não é preciso ter diploma universitário para exercer a profissão.
Porém, em alguns casos é exigido uma carteira profissional emitida pela Ordem dos
Músicos do Brasil (OMB), autarquia federal que regulamenta a profissão e os interesses
da classe. E para lecionar, a formação acadêmica completa é obrigatória.
De acordo com a lei, todos os músicos devem ter contrato com seus empregadores,
mesmo as bandas que se apresentam em bares e casas de show. Porém, na prática isso
não acontece com a frequência que deveria, o que aumenta a insegurança profissional.
E os jovens músicos devem estar preparados, acima de tudo, para diversificar sua fonte
de renda, pois mesmo instrumentistas de orquestra com contrato fixo ou professores
universitários costumam ter mais de uma atividade profissional. É comum encontrar
músicos que dão aulas particulares, tocam com banda própria, são contratados para
acompanhar artistas e compõe jingle publicitário, tudo ao mesmo tempo.
Apenas aqueles raros músicos que atingem o auge do sucesso conseguem viver bem
com uma única renda. Mas a maior parte dos profissionais brasileiros, precisa dominar
diversas áreas de atuação. Por isso, a dica para os jovens que sonham em seguir essa
carreira é dedicar-se ao estudo teórico e à prática, mas também desenvolver uma ampla
rede de contatos e ser flexível quanto às possibilidades futuras.
Em inglês, o termo “compositor” é escrito como “songwriter”; e em alemão.
“liedermacher”. Na prática, o escritor da letra de uma música também é referido como
letrista.
autoconfiança
boa audição
capacidade de liderança
desembaraço
disciplina
equilíbrio emocional
espírito empreendedor
facilidade de expressão
habilidade para trabalhar em equipe
interesse pela natureza humana
interesse pelas artes
intuição
Além disso, quem compõe é considerado o criador original da música, e com isso, ele
terá o direito autoral dela, sendo sua titularidade de posse de sua obra intransferível.
Todos os compositores devem registrar suas obras na Escola Nacional de Música,
apresentando partitura e letra.
Mercado de trabalho
O mercado para o consumidor, ainda não é muito amplo. Mas o mesmo pode atuar em
Bienais e festivais de música e salas de concerto. Intérpretes e conjuntos especializados
na música de hoje são ótima fonte de trabalho para o compositor e, em geral, oferecem
uma opção mais segura de boa interpretação da produção contemporânea.
Formação
Um compositor não necessariamente precisa ter diploma, para quem quer se dedicar à
música popular. Mas, se quiser reger orquestras, ou tocar, tem de ter formação em
Universidade (bacharel em música) ou conservatório.
Musicoterapia como programa
Quem pretende ingressar na área, o ideal é consolidar o saber formal da musicoterapia
em um programa completo de graduação. O processo vestibular cobra questões pontuais
e não pede aptidão em instrumento. O ingressante passa pelo vestibular comum –
biológicas humanas e exatas.
Essas são algumas das áreas onde o profissional em Música pode atuar:
• Cursos livres: O músico pode utilizar dos seus conhecimentos para oferecer aulas
particulares, workshops, cursos de temporadas, aprimoração e aperfeiçoamento.
Guia ajuda você a empreender na música. Veja indicadores sobre esse mercado, sua
relação com economia criativa e saiba como obter sucesso na indústria musical.
A música talvez seja a
expressão artística mais presente no cotidiano da sociedade brasileira, abrangendo
todas as classes sociais, de qualquer cidade, e consumida por diferentes faixas etárias.
Ou seja, viver de música é possível, mas também tem suas dificuldades. Existem
muitas oportunidades de negócio para quem deseja empreender na indústria da música.
Mas, como em toda atividade econômica, também existem muitos riscos e adversidades.
O panorama do setor
O negócio da música envolve uma série de profissionais. São autores, artistas, técnicos,
produtores, empresários, profissionais liberais, além dos veículos de comunicação.
Existem empresas que fornecem produtos e serviços, órgãos e entidades que regulam e
fiscalizam o setor. Essa cadeia de pessoas, processos, produtos e serviços – além do
público consumidor – forma o que se chama indústria da música, gera renda e emprega
milhares de pessoas no mundo inteiro.
A publicação
Ou seja, para que possa realizar sua vocação sendo capaz de não somente pagar todas as
contas do presente, mas também possuir recursos disponíveis para investir no futuro e
garantir uma aposentadoria satisfatória - tudo isso com atividades relacionadas à
música.
ANÁLISE DE TENDÊNCIA
Estudo de Inteligência Setorial: Música
A união entre tecnologia, internet e música virou de cabeça para baixo a indústria
fonográfica no Brasil e no mundo. A música digital proporcionou um aumento no
volume de receitas e mudou radicalmente os padrões de como esse produto hoje é
acessado e consumido.
Para se ter uma ideia, antes da internet, a produção musical tradicional era linear,
composta por uma série de atividades interligadas que adicionavam valor ao produto.
As atividades para a produção e comercialização de um produto musical dividiam-se em
etapas bem definidas e eram de maneira geral concentradas em grandes players também
bem definidos.
As tendências do mercado
Este cenário certamente continuará trazendo algumas consequências ao mercado da
música, tais como:
Maior democratização das ferramentas de
produção: a evolução natural das soluções existentes
hoje para captação de áudio, edição e pós-produção
permitirá cada vez mais que músicos não dependam
da estrutura tradicional do mercado para realmente
criar produtos com qualidade.
Maior compartilhamento de conhecimento: além
da questão do acesso à tecnologia, o
compartilhamento de conhecimento por meio das
redes sociais e de ações de coworking, por exemplo,
traz uma nova sinergia ao mercado, permitindo que o
mesmo seja também democratizado. Isto permite que
mais pessoas tenham acesso à criação e à produção e,
com isso, desenvolvam seus produtos musicais de
forma independente.
Maior democratização da distribuição: o aumento
da banda de internet e a crescente interação existente
na rede permitirá ainda mais a transferência de
conteúdos. Novos canais que permitem acesso a
nichos de mercado – por estilo ou perfil de público,
por exemplo, sites especializados em música
eletrônica – permitirão ainda mais contato entre o
artista e seu público de forma direta.
Ligação mais íntima entre oferta e demanda: o
papel da mídia tradicional, com a TV e o rádio, ficará
cada vez menos relevante. Existe uma proximidade
virtual e quase direta entre o produtor musical e o seu
público consumidor, por meio das redes sociais, sites
e blogs.
O maior desafio é transformar essas mudanças em oportunidades de crescimento, novas
formas de remuneração e sobrevivência das empresas e empreendedores frente a esse
mercado.
A publicação
A publicação identifica áreas onde os players dessa indústria podem sofrer impactos
consequentes do avanço das tecnologias impulsionados por novos modelos de negócio,
novas formas de competitividade e de consumo.
Há também um caso de sucesso da cantora Rita Benneditto, que, ao lado de sua irmã
e com o apoio do Sebrae, montou e formalizou sua produtora e levou sua música para
fora do País.
Outro caso envolve os irmãos Uilton e Uedson Nascimento, músicos que viram seus
rendimentos aumentarem depois da formalização como MEI.