Testes de Avaliação - Guiões de Leitura Palavra Puxa Palavra

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Matriz de conteúdos do teste Rosa, minha irmã Rosa, de Alice Vieira

Objetivos/descritores Conteúdos Cotações

Grupo I – Leitura, Educação Literária e Escrita Leitura, Educação Literária e Escrita


• Ler e compreender um conto; • Características e estrutura do conto;
• Diferenciar introdução, desenvolvimento • Análise (escolha múltipla, ordenação,
e conclusão; correspondências, respostas diretas);
• Localizar a ação no espaço e no tempo; • Ação: introdução, desenvolvimento e
• Compreender a intenção do autor dos textos; conclusão; 40%
• Identificar deduções e inferências • Localização da ação no espaço e no tempo;
(sentidos implícitos). • Intenção do autor;
• Inferências.

Grupo II – Gramática Gramática


• Identificar modos e tempos verbais • Modos e tempos verbais (verbos regulares
(verbos regulares e irregulares); e irregulares);
• Identificar os paradigmas flexionais dos verbos • Paradigmas flexionais dos verbos regulares;
regulares (tempos simples e compostos); • Classes de palavras (nomes, adjetivos, verbos,
• Distinguir classes de palavras: nomes, adjetivos, determinantes, pronomes e preposições). 30%
verbos, determinantes, pronomes e
preposições.

Grupo III – Escrita Escrita


• Produzir, correta e adequadamente, um texto, • Texto orientado (texto narrativo).
a partir de um tema proposto;
• Produzir um texto coerente e coeso,
obedecendo a regras de encadeamento lógico
das partes que o integram; construção do 30%
parágrafo e da frase; ortografia, pontuação,
sintaxe e vocabulário;
• Respeitar as fases da escrita: planificação,
textualização e revisão.

Palavra Puxa Palavra 6, Testes de Avaliação — Guiões de Leitura, ASA


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GRUPO I

Lê, atentamente, o seguinte texto.

Rosa

Depois de muita discussão (felizmente que a tia Magda não estava) ficou decidido que a minha irmã se
vai chamar Rosa.
O meu pai queria por força chamar-lhe Lídia, mas aí saltei eu, como se me estivessem a roubar uma
parte de mim própria.
5 – Não quero! Não quero que ela se chame Lídia! Não quero! Não quero!
Bati com força a porta da sala e corri para o meu quarto enquanto os ouvia dizer:
– Esta criança anda uma pilha de nervos.
É claro que “esta criança” era eu.
Não gostei e decidi armar-me em forte (lá vinha o truque da Rita: abrir muito os olhos e fechar as mãos
10 com força) e voltei para a sala. Ninguém me fez perguntas e nessa altura já se discutiam outros nomes.
Inês, Sofia, Margarida, eram-me perfeitamente indiferentes. Foi quando o meu pai disse:
– Isto tem que ficar hoje resolvido, nem que a gente esteja aqui a noite inteira! Não quero ir amanhã para
a festa com uma filha sem nome.
Amanhã é o dia 25 de Abril e vamos todos para o parque. Até mesmo a minha irmã, dentro da alcofa,
15 e decerto cheia de mantas como quando chegou a casa. A minha mãe já tem um saco de coisas que podem
ser lá precisas – onde, evidentemente, não faltam os biberões e um monte de fraldas.
Por mim, não levo nada: gosto de ter as mãos livres
para brincar, dar cambalhotas na relva, segurar
no balão que o meu pai costuma comprar. Encontro
20 sempre muitas pessoas amigas no parque e sinto que
então a gente gosta mais delas do que nos outros dias.
– É pena não se poder chamar cravo... – disse a
minha mãe, rindo.
– Mas pode chamar-se rosa... – disse eu, já esquecida
25 da minha má disposição de minutos antes.
E comecei a cantarolar:
“A rosa jurou ao lírio
amizade sem ter fim...”
Já há muito tempo que não ouvia a minha mãe e
30 o meu pai rirem de qualquer coisa que eu tivesse dito
ou feito. Até porque – eu reconheço – nestes últimos
tempos não tenho andado assim com muita graça, não.
– Por acaso era uma ideia... Até gosto do nome –
disse o meu pai.
35 – Pronto, está resolvido, chama-se Rosa – disse a
mãe.

Alice Vieira, Rosa, minha irmã Rosa, 30.a ed., Lisboa,


Editorial Caminho, 2016, pp. 31-33

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1. Numera as frases abaixo apresentadas, de 1 a 6, de acordo com a ordem pela qual as informações aparecem
no texto.
A. Regresso da narradora para junto da família.
B. Desejo do pai de dar o nome de Lídia à filha.
C. Localização da ação no tempo.
D. Contentamento da narradora com a ausência da tia Magda.
E. Decisão de atribuição do nome Rosa à bebé, por sugestão da narradora.
F. Comentário dos pais relacionado com o nervosismo da filha.

2. Assinala o motivo que levou a narradora a não querer que a irmã se chamasse Lídia.
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3. “– Esta criança anda uma pilha de nervos.” (linha 7)

3.1. Explica, por palavras tuas, a afirmação anterior.


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4. Descreve o truque utilizado pela narradora para se armar em forte.


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5. Assinala com X, de 5.1. a 5.2., a opção que completa corretamente cada frase, de acordo com o sentido do
texto.

5.1. O pai decidiu que o nome teria de ser escolhido naquele dia, porque
A. já estava farto daquela discussão.
B. gostava dos nomes Inês, Sofia e Margarida.
C. queria assinalar o dia 25 de Abril.
D. não queria levar uma filha sem nome para a festa do dia seguinte.

5.2. A narradora não levou nada para o parque, já que


A. os pais não lhe confiavam nada nas mãos.
B. gostava de ter as mãos livres para brincar.
C. tinha medo de ser roubada.
D. se esquecia sempre de trazer as coisas de volta para casa.

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6. Assinala o motivo que levou a narradora a lembrar-se de sugerir o nome Rosa para a irmã.
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7. Classifica as seguintes afirmações como verdadeiras (V) ou falsas (F), de acordo com o sentido do texto.
a) O pai e a mãe da narradora achavam sempre muita graça à filha mais velha.
b) A narradora reconheceu que ultimamente não andava bem-disposta.
c) O pai gostou da sugestão da narradora para o nome da irmã mais nova.
d) O pai decidiu que a filha mais nova se chamaria Rosa.

7.1. Corrige as afirmações que consideraste falsas.


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8. “Inês, Sofia, Margarida, eram-me perfeitamente indiferentes.” (linha 11)

8.1. Identifica o recurso expressivo utilizado na frase anterior.


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8.2. Justifica a sua utilização.


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GRUPO II

1. Indica a classe e a subclasse das palavras sublinhadas nas expressões seguintes.


a) “Ninguém me fez perguntas” (linha 10)
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b) “– Isto tem que ficar hoje resolvido” (linha 12)
________________________________________________________________________________________
c) “Até mesmo a minha irmã” (linha 14)
________________________________________________________________________________________

2. Rosa não era um nome qualquer.

2.1. Reescreve a frase anterior, iniciando-a conforme indicado. Faz as alterações necessárias.
Rosa e Inês __________________________________________________________________________

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3. Reescreve as frases seguintes, substituindo cada expressão sublinhada pelo pronome pessoal
correspondente.
a) O meu pai deu o nome Lídia à minha irmã.
_______________________________________________________________________________________
b) A minha mãe já tem tudo pronto.
_______________________________________________________________________________________
c) O meu pai compra balões para mim.
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4. Associa cada um dos elementos sublinhados nas frases da coluna A à função sintática correspondente,
indicada na coluna B.
Coluna A Coluna B
Coluna A Coluna B

A. Todos concordámos com a escolha. 1. Complemento direto


B. Tudo estava resolvido. 2. Complemento indireto
C. Eu bati a porta da sala. 3. Complemento oblíquo
D. Encontro muitas amigas, no parque. 4. Modificador
E. O meu pai disse à minha mãe que gostava da ideia. 5. Predicativo do sujeito

A. _________ B. _________ C. _________ D. _________ E. __________

GRUPO III

A família da narradora (Mariana) vai passear, no dia seguinte, para o parque.

Escreve um texto narrativo, com um mínimo de 140 e um máximo de 200 palavras, em que imagines como
terá corrido o dia da família, os momentos vividos, as brincadeiras que realizaram e quem encontraram.

O teu texto deve incluir:


• no mínimo três parágrafos;
• introdução, desenvolvimento e conclusão bem marcados;
• um momento de descrição;
• um momento de diálogo;
• conectores adequados.

A. Planifica o teu texto, estabelecendo objetivos para o que queres escrever.


B. Redige o teu texto, respeitando as regras de ortografia, de acentuação e de pontuação.
C. Revê o teu texto, de forma cuidada, e corrige o que for necessário.

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TESTES GUIÕES DE
LEITURA
COTAÇÕES DO TESTE

TESTE ROSA, MINHA IRMÃ ROSA, pp. 13-17


COTAÇÕES DO TEST Grupo I — Educação Literária, Leitura e Escrita
1. D – B – F – A – C – E.
GRUPO I GRUPO II 2. A narradora não queria que a irmã se chamasse Lídia,
1. 3 pontos 1. porque sentia que lhe estavam a roubar uma parte de si
9 pontos
própria.
2. 4 pontos 2.1. 2 pontos
3.1. A afirmação significa que os pais da narradora consideravam
3.1. 4 pontos 3. 9 pontos que ela andava muito nervosa, ultimamente.
4. 4 pontos 4. 10 pontos 4. Para se armar em forte, a narradora utilizava o truque
5.1. 3 pontos da amiga Rita: abrir muito os olhos e fechar as mãos
5.2. 3 pontos com força.
6. 4 pontos
5.1. D; 5.2. B.
6. A narradora lembrou-se de sugerir o nome Rosa por
7. 4 pontos
causa do comentário da mãe em relação à impossibilidade
7.1. 4 pontos de se chamar “cravo” à filha, tendo-se lembrado
8.1. 3 pontos disso a propósito da comemoração do dia 25 de Abril.
8.2. 4 pontos A narradora lembrou-se, então, que o nome “cravo” não
40 pontos 30 pontos poderia ser, mas que o nome “rosa” era uma possibilidade.
7. a) F; b) V; c) V; d) F.
7.1. a) Já há muito tempo que a narradora não ouvia a mãe
ou o pai rirem de algo que ela tivesse dito ou feito.
d) A mãe decidiu que a filha mais nova se chamaria Rosa.
8.1. O recurso expressivo é a enumeração.
8.2. O recurso expressivo pretende realçar a indiferença da
narradora em relação ao nome a atribuir à irmã.

Grupo II — Gramática
1. a) Pronome indefinido; b) Pronome demonstrativo;
c) Determinante possessivo.
2.1. Rosa e Inês não eram uns nomes quaisquer.
3. a) O meu pai deu-lhe o nome Lídia. b) Ela já tem tudo
pronto. c) O meu pai compra-os para mim.
4. A. 3; B. 5; C. 1; D. 4; E. 2.

Grupo III — Escrita


Na redação do texto, o aluno deverá:
– escrever um texto narrativo, cumprindo as instruções
fornecidas relativamente ao género do texto;
– produzir um discurso coerente do ponto de vista da
informação fornecida;
– usar adequadamente parágrafos, marcadores do discurso
e pontuação;
– fazer adequadamente a divisão em introdução,
desenvolvimento e conclusão;
– utilizar vocabulário adequado, pertinente e variado;
– escrever com correção ortográfica e morfossintática.

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