Da Vitimização À Abundância Inesperada

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Da vitimização à abundância inesperada: como uma mulher fechou a lacuna

Uma pessoa que colheu os frutos de enfrentar a vida com a coragem de uma observadora
quântica é Pamela, participante de um de meus seminários. Pamela teve sérios problemas
financeiros porque por dois anos o ex-marido desempregado não pagou a pensão dos
filhos. Frustrada, irada e sentindo-se vitimizada, ela reagia negativamente até mesmo a
situações não relacionadas.
A meditação que fizemos naquele dia foi sobre como o produto final de qualquer
experiência é uma emoção. Como várias de nossas experiências pessoais envolvem
familiares e amigos, compartilhamos as emoções resultantes com eles. Em geral é uma boa
ideia: vínculos relacionados a locais onde estivemos, coisas que fizemos – até mesmo
objetos que compartilhamos – podem reforçar nossas conexões com as pessoas. Mas o
outro lado é que também compartilhamos as emoções associadas a experiências negativas.
Vinculamo-nos energeticamente uns com os outros em um lugar além do espaço e do
tempo. Como estamos emaranhados com os outros (para usar termos quânticos) e
frequentemente nos vinculamos por intermédio de emoções orientadas pela sobrevivência,
é quase impossível mudar quando ainda estamos conectados por experiências e emoções
negativas. Por isso a realidade permanece a mesma. No caso de Pamela, a ansiedade, a
culpa e os sentimentos de inferioridade do ex-marido por não ser capaz de sustentar seus
filhos entrelaçaram-se a suas próprias emoções de vitimização, ressentimento e carência no
estado de ser dela. Sempre que aparecia uma oportunidade, a condição de vítima erguia sua
cabeça feia e produzia um resultado indesejável. Suas emoções destrutivas e a energia a
elas associada haviam virtualmente congelado Pamela em um estado de pensar, fazer e ser.
estagnado. Não importava o que ela fazia para tentar mudar a situação, Pamela e o ex-
marido estavam vinculados por suas experiências negativas, emoções e energias mútuas;
com isso, nenhum dos esforços dela jamais alterava suas circunstâncias com ele.
O workshop ajudou Pamela a entender que ela tinha de quebrar esse vínculo. Tinha que
abandonar as emoções que a definiam em sua realidade presente. Ela também aprendeu
como um ciclo de pensar, sentir e agir da mesma forma anos a fio podia produzir um efeito
cascata que poderia ativar genes de doenças – e ela não queria que isso ocorresse. Alguma
coisa tinha que ceder. Gosto dessa frase, pois, como a própria Pamela me contou depois,
durante a meditação ela reconheceu as emoções injuriosas que sua
vitimização haviam desencadeado – impaciência com os filhos, reclamações e imputação
de culpa, sentimentos de desespero e carência.
Ela abandonou essas emoções associadas a experiências passadas e as entregou para uma
mente maior – simultaneamente liberando seu estado de ser autocentrado. Ao fazer isso,
Pamela liberou toda aquela energia congelada no campo quântico, fechando a lacuna entre
quem ela pensava que era e quem ela apresentava ao mundo. Conseguiu fazer isso tão bem
– começou a se sentir muito alegre e agradecida – que passou a desejar abundância para
todos, não só para si. Passou de emoções egoístas para emoções altruístas. Saiu daquela
meditação como uma pessoa diferente de quem era antes.
A liberação de energia de Pamela sinalizou o campo para começar a organizar resultados
corretos para o novo eu que ela estava no processo de se tornar. Quase que imediatamente,
ela recebeu prova disso de duas formas.
A primeira envolveu seu negócio na internet. Quando Pamela havia testado uma promoção
anteriormente, preocupara-se com a resposta, checando o website constantemente, e tinha
obtido apenas resultados medíocres. Ela havia dado início à segunda promoção na manhã
do workshop, mas estava ocupada demais para pensar sobre os resultados durante o dia.
Naquela noite, estava sentindo os efeitos positivos de ter se libertado do passado. E se
sentiu ainda melhor quando descobriu que havia ganhado cerca de US$ 10 mil naquele dia
com a promoção! Pamela recebeu a segunda prova três dias depois, quando o assistente
social telefonou para informar que o ex-marido havia enviado um cheque não apenas para
aquele mês, mas no valor total de US$ 12 mil da pensão que devia. Ela ficou mais que
satisfeita por ter “obtido” cerca de US$ 22 mil após fazer a meditação. Ela não fez nada no
mundo físico para ocasionar aqueles resultados e não poderia ter previsto como o dinheiro
chegaria, mas ficou enormemente agradecida.

Programa sugerido de quatro semanas


1ª semana (Capítulo 10): pratique o 1º passo (indução) todos os dias.
2ª semana (Capítulo 11): comece cada sessão diária praticando de novo o
1º passo, depois acrescente o 2º (reconhecer), o 3º (admitir e declarar) e
o 4º (entregar).
3ª semana (Capítulo 12): comece cada sessão diária praticando
novamente do 1º ao 4º passo, depois acrescente o 5º (observar e
lembrar) e o 6º (redirecionar).
4ª semana (Capítulo 13): comece cada sessão diária praticando
novamente do 1º ao 6º passo, depois acrescente o 7º (criar e ensaiar).
Utilize o tempo necessário e construa uma base sólida.

Se você já é um meditador experiente e quiser fazer mais etapas de uma


vez só, tudo bem, mas siga todas as instruções e memorize o que fizer.
Quando consegue se concentrar no que está fazendo sem deixar os
pensamentos vagarem para qualquer estímulo externo, você chega a um
ponto em que seu corpo efetivamente se alinha com sua mente. Sua nova
habilidade fica então cada vez mais fácil de ser executada graças à lei de
disparos e conexões de Hebb. Os elementos de aprendizado, atenção,
instrução e prática repetida desenvolvem uma rede neural associada para
refletir suas intenções.

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