Apostila Avaliacao Psicopedagogica-1
Apostila Avaliacao Psicopedagogica-1
Apostila Avaliacao Psicopedagogica-1
1
INTRODUÇÃO
Desejamos
Este nãoaéleitura,
materialque de nossa autoriae,aéreflexão
o estudo uma copilação baseada e sistematizado
para uso psicopedagógico , portanto referenciamos os autores e criadores .
os profissionais a lançarem
compreendendo
Bom trabalho!
Daniela e Juliana
2
Sumário
INTRODUÇÃO ............................................................................................................................................... 2
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA PSICOPEDAGÓGICA CLÍNICA ........................................................................... 6
MATRIZ DIAGNÓSTICA................................................................................................................................. 7
ROTEIRO DA AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA PSICOPEDAGÓGICA ................................................................. 10
A QUEIXA PSICOPEDAGÓGICA .................................................................................................................. 11
MODELO DE ENTREVISTA COM O SUJEITO ............................................................................................... 12
MODELO DE ANAMNESE PSICOPEDAGÓGICA .......................................................................................... 13
O DESENVOLVIMENTO INFANTIL E A APRENDIZAGEM ............................................................................ 20
AVALIAÇÃO COGNITIVA............................................................................................................................. 23
1. Consignas e Intervenções .................................................................................................................. 23
MODELO AVALIAÇÃO DO ESTILO DE APRENDIZAGEM............................................................................. 25
Entrevista Operativa Centrada na Aprendizagem - EOCA .................................................................... 25
PRINCIPAIS OBSTÁCULOS DAS DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM ........................................................ 27
MODELO DE CHECKLIST DE PROVAS OPERATÓRIAS DE PIAGET .............................................................. 30
PROVAS DO DIAGNÓSTICO OPERATÓRIO................................................................................................. 32
APLICAÇÃO DAS PROVAS PIAGETIANAS ................................................................................................... 34
O DESENHO INFANTIL NA AVALIAÇÃO PSICOPEDAGÓGICA .................................................................... 36
FASES DO DESENHO INFANTIL SEGUNDO PIAGET .................................................................................... 36
FASES DO DESENHO INFANTIL SEGUNDO LOWENFELD ........................................................................... 37
PROVAS PROJETIVAS ................................................................................................................................. 40
➔ O Teste da Família ..................................................................................................................... 41
➔ Teste do Par Educativo .............................................................................................................. 42
➔ Teste Livre .................................................................................................................................. 42
TÉCNICAS PROJETIVAS PSICOPEDAGÓGICAS ............................................................................................ 42
Baseadas na teoria de Jorge Visca e Alícia Fernandez ........................................................................... 42
ANÁLISE DAS PROVAS PROJETIVAS PSICOPEDAGÓGICAS........................................................................ 43
2. Domínio: Familiar .............................................................................................................................. 45
3. Domínio: Consigo mesmo.................................................................................................................. 48
Advertências Necessárias .......................................................................................................................... 50
A LINGUAGEM ORAL.................................................................................................................................. 50
Desenvolvimento da linguagem X Desenvolvimento biológico ........................................................... 52
Postura do profissional ...................................................................................................................... 52
O PROCESSO DE AQUISIÇÃO DA LINGUAGEM ESCRITA ........................................................................... 53
História da escrita .................................................................................................................................. 53
Psicogênese da linguagem..................................................................................................................... 55
NÍVEIS DE AQUISIÇÃO DA ESCRITA ........................................................................................................... 58
3
1. Nível Pré-Silábico ............................................................................................................................... 58
Grafismos primitivos, escritas unigráficas ou sem controle de qualidade......................................... 58
Escritas fixas ........................................................................................................................................... 59
Escritas Diferenciadas............................................................................................................................. 59
2. NÍVEL SILÁBICO .................................................................................................................................. 60
Escritas silábicas iniciais ......................................................................................................................... 61
3. SILÁBICA - ALFABÉTICA ...................................................................................................................... 62
4. ALFABÉTICA ........................................................................................................................................ 62
PROVA DE LEITURA COM IMAGEM ......................................................................................................... 64
PROVA DE LEITURA SEM IMAGEM .......................................................................................................... 65
PROVA DE LEITURA DE ORAÇÕES ............................................................................................................ 66
OBSERVAÇÃO DE LEITURA ....................................................................................................................... 67
PROVA DE LEITURA COMPREENSIVA, ESCRITA E VERBALIZAÇÃO ....................................................... 69
COMPREENSÃO DE TEXTO ....................................................................................................................... 69
LEITURA ..................................................................................................................................................... 69
HABILIDADES DA ESCRITA ........................................................................................................................ 70
VERBALIZAÇÃO ......................................................................................................................................... 70
EXAME DA LINGUAGEM ORAL ................................................................................................................. 71
TESTE DE AUDIBILIZAÇÃO ........................................................................................................................ 72
ACUIDADE VISUAL (EXAME OCULAR) ..................................................................................................... 79
Escala de Snellen: “E” mágico* ........................................................................................................... 79
MEMÓRIA AUDITIVA ................................................................................................................................ 83
DISCRIMINAÇÃO AUDITIVA PALAVRAS IGUAL DIFERENTE .................................................................. 84
O DESENVOLVIMENTO MOTOR ................................................................................................................ 85
ORIENTAÇÃO TEMPORAL ......................................................................................................................... 95
TESTE PARA DETECTAR DEFICIT DE ATENÇÃO E CONCENTRAÇÃO ....................................................... 96
INFORMAÇÃO SOCIAL .............................................................................................................................. 98
MODELO DE PROVA DE DISGRAFIA ......................................................................................................... 99
MODELO DE DISORTOGRAFIA ............................................................................................................... 100
MODELO 1 DE PROVA DE DISCALCULIA ................................................................................................ 101
MODELO 2 DE PROVA DISCALCULIA ..................................................................................................... 102
PROVAS OPERATÓRIAS DAS HABILIDADES MATEMÁTICAS ............................................................... 103
ROTEIRO DE OBSERVAÇÃO DO DESEMPENHO LÓGICO MATEMÁTICO ................................................. 105
LEVANTAMENTO DE INDICATIVOS DE TRANSTORNO DO DÉFICIT DE ATENÇÃO E HIPERATIVIDADE
- TDAH ...................................................................................................................................................... 111
ESCALA DE TRAÇOS AUTÍSTICOS ........................................................................................................... 115
ENTREVISTA PARA DETECTAR AUTISMO E SINDROME DE ASPEGER BASEADO NO (M-CHAT/ES) 122
4
TESTE PARA ALTAS HABILIDADES JEAN-CHARLES TERRASSIER ASSOCIAÇÃO NACIONAL PARA CRIANÇAS
SUPERDOTADAS (ANPEIP) ....................................................................................................................... 124
AVALIAÇÕES PARA CRIANÇAS DE 6-7 ANOS DE IDADE .......................................................................... 126
CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇO PROFISSIONAL PARA REALIZAÇÃO DO ATENDIMENTO
PSICOPEDAGÓGICO ................................................................................................................................. 127
MODELO DE RELATÓRIO ........................................................................................................................ 128
EXEMPLO HIPOTÉTICO 1 RELATÓRIO PSICOPEDAGÓGICO ............................................................... 129
EXEMPLO HIPOTÉTICO 2 RELATÓRIO PARA A ESCOLA ...................................................................... 130
EXEMPLO HIPOTÉTICO PARA DEVOLUTIVA ......................................................................................... 131
MODELO DE AVALIAÇÃO ESCOLAR ....................................................................................................... 135
ATESTADO ................................................................................................................................................ 136
FICHA DE FREQUÊNCIA ............................................................................................................................ 137
FICHA CONTROLE PAGAMENTO MENSAL ............................................................................................... 138
NOSSAS REDES SOCIAIS ........................................................................................................................... 139
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................................................................... 140
5
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA PSICOPEDAGÓGICA CLÍNICA1
1 Textosbaseado
sistematizados porde
Psicopedagoga
Texto nos textos Salete Anderle,Salete
mestreAnderle , publicado em
em psicopedagogia :
clínica e institucional, docente universitária,
https://www.clubedeautores.com.br/ptbr/book/257367Roteiro_da_Acao_Psicopedagogica_O_que_fazertopic=tcc%2
[email protected]
8trabalhodeconclusaodecurso%29#.XDon7lxKjIU
6
MATRIZ DIAGNÓSTICA
O termo diagnóstico tem origem em duas palavras gregas: diá, que significa
“por meio de, durante”, e gnosis, “referente ao conhecimento de”. Dessa forma,
entende-se que diagnóstico é o conhecimento ou determinação de uma característica
pela observação das suas manifestações. Já o termo psicopedagógico remete ao
conhecimento que articula a Psicologia e Pedagogia.
2
A Espistemologia Convergente foi formulada por Jorge Visca (1935-2000), psicólogo social argentino e divulgador da
Psicopedagogia no Brasil, na qual concebe a atividade clínica voltada para a integração de três frentes de estudo da Psicologia:
Psicogenética (Piaget), Psicanálise (Freud) e Psicologia Social (Rivière).
7
aos conhecimentos teóricos e práticos sobre a matriz do pensamento diagnóstico, ou
seja, recorrer ao instrumento conceitual que fundamenta a ação, de maneira a
apresentar os estados do objeto (dimensão normal e/ou patológica da
aprendizagem), mantendo sua unicidade.
3
(BARBOSA, 2001, p. 135)
8
Há três causas internas que podem desencadear o aparecimento de sintomas:
1. A afetividade.
2. As funcionais.
9
ROTEIRO DA AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA PSICOPEDAGÓGICA
Alguns caminhos
▪ Entrevista de devolução e
encaminhamento
(Edith Rubstein)
10
A QUEIXA PSICOPEDAGÓGICA
O termo “queixa” pode ter vários sentidos, dependendo do momento vivido pelo
sujeito. No dicionário4, é possível encontrar os seguintes significados “ato ou efeito
de queixar-se”, “expressão de dor ou sofrimento, lamento”, “expressão de
ressentimento ou desagrado”, “quaisquer sintomas relatados pelo doente”.
4
Disponível em <https://michaelis.uol.com.br/moderno-portugues/busca/portugues-brasileiro/queixa>
11
MODELO DE ENTREVISTA COM O SUJEITO
Nome: ________________________________________________________________________________________
Gostaria de fazer um trabalho comigo para verificarmos onde posso lhe ajudar?
12
MODELO DE ANAMNESE PSICOPEDAGÓGICA
DADOS DO ALUNO
Nome:
Sexo: ( )F( )M
Naturalidade: Nacionalidade:
Nome da mãe:
Nome do pai:
Descreva os pais:
Religião da família:
13
DADOS DA ESCOLA
Escola:
Nível: fundamental ( ) médio ( ) superior (
Série:
)
Histórico da escola (missão, visão, valores e proposta pedagógica):
Sistema de avaliação:
Qual a queixa?
14
HISTÓRICO DE VIDA DO ALUNO
A gravidez foi desejada? Sim ( ) Não ( )
Como foi a gestação e o parto?
Amamentação? Peito ( )
(assimilação/acomodação, afetividade) Mamadeira ( )
Tem hora para comer? Sim ( ) Não ( )
Com que idade deixou as fraldas?
Como lidou com essa mudança?
15
Que horas acorda?
Que horas vai dormir?
HISTÓRIA CLÍNICA DA CRIANÇA
Tem problema respiratório (bronquite, asma)? Sim ( ) Não ( )
Alergias? Se sim, quais?
Sim ( ) Não ( )
ASPECTOS DE RELACIONAMENTO
A criança gosta de chamar a atenção para si? Sim ( ) Não ( )
Tem dificuldade de dividir brinquedos? Sim ( ) Não ( )
Apresenta mudança de comportamento variando o humor Sim ( ) Não ( )
sem motivo aparente?
Aceita ser disciplinado? Sim ( ) Não ( )
Respeita as regras impostas? Sim ( ) Não ( )
ASPECTO DE RACIOCÍNIO
A criança reconhece quando erra? Sim ( ) Não ( )
Tenta justificar os erros? Sim ( ) Não ( )
Presta atenção quando é solicitada? Sim ( ) Não ( )
Compreende o que é solicitado? Sim ( ) Não ( )
Acompanha o curricular escolar proposto? Sim ( ) Não ( )
16
ASPECTO DA LINGUAGEM ORAL
Presta atenção a detalhes quando faz a leitura? Sim ( ) Não ( )
Expressa seu pensamento com sequência lógica? Sim ( ) Não ( )
Apresenta inibição ao falar? Sim ( ) Não ( )
Troca letras ou fonemas ao falar? Sim ( ) Não ( )
Expressa suas ideias com segurança? Sim ( ) Não ( )
DADOS DA FAMÍLIA
Os pais brigam na frente da criança? Sim ( ) Não ( )
Corrigem a criança na frente dos outros? Sim ( ) Não ( )
Como é o critério de disciplina na família?
17
AVALIAÇÃO DA CRIANÇA
Qual a percepção que a criança tem de si?
18
SITUAÇÕES VIVIDAS PELA CRIANÇA
Nascimento de irmãos? Sim ( ) Não ( )
Mudança de escola? Sim ( ) Não ( )
Mudança de cidade/país? Sim ( ) Não ( )
Desemprego? Sim ( ) Não ( )
Separação? Sim ( ) Não ( )
Apresenta noção de realidade/fantasia? Sim ( ) Não ( )
Morte? Se sim, de quem? Como a criança se comportou? Sim ( ) Não ( )
19
O DESENVOLVIMENTO INFANTIL E A APRENDIZAGEM
20
– Operatório–concreto (de 7 a 11 anos): nesse período surge o desenvolvimento das
noções de tempo, espaço, velocidade, ordem etc. A criança é capaz de relacionar
diferentes aspectos.
22
AVALIAÇÃO COGNITIVA
1. Consignas e Intervenções
▪ Consigna fechada: “Gostaria que você me mostrasse outra coisa que não
seja (...)” ou “Gostaria que você me mostrasse algo diferente do que já me
mostrou”.
23
▪ Consigna direta: “Gostaria que me mostrasse algo de... (matemática,
escrita, leitura)”.
▪ Consignas para pesquisa: “Para que serve isto, o que você fez, que
horas são, que cor você está utilizando?”.
b) Pede que lhe indique o que precisa fazer, ao que se responde: “O que você
quiser”.
5Modificabilidade Cognitiva Estrutural (MCE) consiste na capacidade que o organismo humano possui de
mudar a estrutura do seu funcionamento, considerando a inteligência como um processo dinâmico de
autorregulação apto para dar respostas aos estímulos ambientais.
24
MODELO AVALIAÇÃO DO ESTILO DE APRENDIZAGEM
Material:
Crianças menores: massa de modelar, cubos, jogos de encaixe, livros.
Crianças maiores: folhas lisas, folhas pautadas, lápis, borracha, régua, compasso, lápis
de cor, canetinha, cola, livro, revista, jogos.
Psicopedagogo:
Ponha o material sobre a mesa e peça ao aprendiz para iniciar a EOCA.
▪ Temática: Consiste em tudo que o sujeito diz, o que terá, como toda conduta
humana, um aspecto manifesto e outro latente.
25
Dimensão cognitiva
Alguns indicadores:
▪ Leitura dos objetos e situação.
▪ Utilização adequada dos objetos.
▪ Estratégias utilizadas na produção de tarefas.
▪ Organização/Planejamento da atividade (antecipação).
▪ Nível de pensamento utilizado.
Dimensão afetiva
Alguns indicadores:
▪ Alterações no campo geográfico e o de consciência (distração, inadequação da
postura, fugas etc.)
▪ Aparecimento de condutas defensivas (medos, resistência às tarefas, às
mudanças, às ordens etc.)
▪ Ordem e escolha dos materiais.
▪ Aparecimento de condutas reativas (choro, ansiedade etc.)
Postura do Examinador
▪ Deve ser apenas um observador da conduta do avaliado, participando com
intervenções somente quando achar necessário.
▪ Lançar mão de vários tipos de consignas para maior riqueza das observações.
▪ Caso o avaliado permaneça sem iniciativa, deve-se lembrar também que esta
também é uma postura a ser analisada, é uma forma de agir frente a situações
novas, deve ser avaliada em seus vários fatores.
Formas de Registro
▪ Papel pautado dividido em duas colunas, sendo a da esquerda maior, pois
servirá para as anotações do que ocorrerá na entrevista e a coluna da direita
para anotações das hipóteses levantadas.
▪ Deve-se anotar tudo que ocorrer, postura, ações, palavras, frases etc.
26
Levantamento das Hipóteses
As hipóteses serão levantadas de acordo com as observações feitas durante a
entrevista. Levando-se em conta as três linhas de investigação que serão realizadas:
cognitiva, afetiva e orgânico-funcionais.
Observações gerais
▪ Cada nível de estrutura cognitiva corresponde a uma leitura da realidade e um
nível de evolução afetiva para estabelecer um vínculo com o objeto.
Obstáculos Funcionais
▪ Assimilação
▪ Lentidão
▪ Domínio especial
▪ Motor
▪ Elaboração mental
27
CHECK LIST
2. Identifique o material que está sobre a mesa (dar nome aos objetos)
Observador Sim ( ) Não ( )
Nomeia tudo Sim ( ) Não ( )
Apresenta dificuldade em lembrar-se dos nomes dos Sim ( ) Não ( )
objetos
Possui fala infantilizada Sim ( ) Não ( )
3. Gostaria de saber o que você sabe fazer com o material que está sobre a mesa
Como é sua postura (ao sentar)?
29
MODELO DE CHECKLIST DE PROVAS OPERATÓRIAS DE PIAGET
Diagnóstico Operatório
Após intensas pesquisas, Jean Piaget e colaboradores, elaboraram as provas do
diagnóstico operatório que determinam o grau de aquisição de algumas noções
chaves do desenvolvimento cognitivo, tais como: noção de tempo, espaço,
conservação, causalidade, número etc.
Momento do Diagnóstico
1. Vínculo.
4. A ordem ou consigna.
5. A pergunta propriamente dita não precisa ser translúcida que dirija ou direcione a
resposta.
6. Resposta.
8. Pedido de argumentação.
30
▪ Compensação: Quando o sujeito argumenta compensando as diferenças das
formas apresentadas: “é mais comprida; mais larga etc”. Pode ser conservadora
ou não.
10. Contra argumentação: Pode-se contradizer o pensamento exprimido pelo sujeito
(tentar levar em consideração o ponto de vista do sujeito e pesquisar se a resposta
tem um esquema ou é por mero acaso).
Provas Horizontais
1. Seriação
2. Números pequenos
3. Dicotomia
▪ Quantidade e inclusão de classes
▪ Interseção de classes
▪ Transvasamento de líquidos
▪ Massa
▪ Peso
▪ Comprimento
▪ Espaço unidimensional
▪ Superfície
▪ Espaço bi e tridimensional
▪ Substâncias homogêneas
31
PROVAS DO DIAGNÓSTICO OPERATÓRIO
4. Qualificação da inclusão de classes: Esta prova pode ser realizada com flores,
como o original, ou com animais ou frutas, pois permite avaliação da qualificação
inclusiva a respeito das classes com os elementos das subclasses.
6
Bärbel Elisabeth Inhelder (1913-1997) foi uma psicóloga suíça mais conhecida por seu trabalho Jean Piaget e suas contribuições
para o desenvolvimento infantil.
32
6.5. Conservação de peso: Esta prova tem êxito no segundo nível das
operações concretas e indaga sobre o grau de aquisição da invariância de peso.
33
APLICAÇÃO DAS PROVAS PIAGETIANAS
As provas consistem em situações experimentais elaboradas, contudo a técnica
utilizada nessas provas é igual a todas basicamente. Consta em se interrogar o
avaliado frente aos fenômenos observáveis e/ou manipuláveis a partir dos quais se
leva o sujeito a raciocinar. Variam somente segundo a natureza lógica dos problemas
ou de fenômenos físicos.
Nome: ________________________________________________________________
Data: __________________________________________________________________
Idade cronológica: ___________________________________________________
34
Quadro de resultados esperados das provas conforme a idade
Não Conduta
Prova Conservação
conservação intermediária
Conservação de quantidades 4-5 anos 5-7 anos A partir de 7 anos
Classificação 4-5 anos 5-6 anos A partir de 6 anos
Seriação 3-4 anos 6 anos 7-8 anos
(Tateamento)
Inclusão de classes 5-6 anos 6-7 anos 7-8 anos
Transvasamento de líquidos 5-6 anos 6-7 anos A partir de 7 anos
Composição quantidade de líquidos 5-6 anos 6-7 anos A partir de 7 anos
Conservação quantidade matéria 5-6 anos 6-7 anos A partir de 7 anos
Conservação de superfície 5-6 anos 6-7 anos A partir de 7 anos
Conservação de peso 6-7 anos 7-8 anos 8-9 anos
Conservação de comprimento 6-7 anos 7-8 anos A partir de 8 anos
Interseção de classe 4-5 anos 6 anos 7-8 anos
Conservação de volume 7-8 anos 9-10 anos 11-12 anos
Composição de pesos 7-8 anos 9 anos 10-12 anos
Combinação de fichas 11 anos 12 anos 13 anos em diante
Permutação de fichas 11 anos 12 anos 13 anos em diante
Nível Observações
Intuitivo global
Pré-operatório Intuitivo articulado
Operatório
Operatório-concreto Concreto hipotético
35
O DESENHO INFANTIL NA AVALIAÇÃO PSICOPEDAGÓGICA
Os estudos sobre o desenho infantil vêm ganhando destaque por diferentes
pesquisadores, que analisaram o desenvolvimento das crianças e identificaram
inúmeras concepções pedagógicas, de forma a compreender o que ocorre quando elas
desenham.
1ª Fase) GARATUJA
▪ Período Sensório-motor (0 a 2 anos de idade).
▪ A figura é inexistente, a criança utiliza a imaginação, por imaturidade da
coordenação motora, o desenho é desordenado.
2ª Fase) PRÉ-ESQUEMATISMO
▪ Período pré-operatório (2 a 7 anos de idade).
▪ A criança consegue fazer relação entre desenho, o pensamento e a realidade,
porém, os desenhos ainda são dispersos.
▪ As cores não possuem relação com a realidade, mas com os sentimentos.
▪ A figura humana está relacionada com a maturação da percepção e
desenvolvimento cognitivo.
36
3ª Fase) ESQUEMATISMO
▪ Período operatório-concreto (7 a 12 anos de idade).
▪ A criança começa a expressar suas experiências, a percepção começa a
amadurecer.
▪ Utiliza a linha como base e começa a perceber o espaço, o conceito de figura
humana, mas ainda apresenta exageros, omissões e as cores são relacionadas
ao estado de emoção.
4ª Fase) REALISMO
▪ Corresponde também ao período operatório-concreto (7 a 12 anos de idade).
▪ É a fase da transição das operações concretas para as formais.
▪ Nesta fase, a criança apresenta noção de espaço, abandona as linhas como base,
a figura humana apresenta roupas e formas.
5ª Fase) PSEUDONATURALISMO
▪ Período operatório-formal (+ de 12 anos de idade).
▪ Nesta fase, o adolescente não utiliza o abstrato e desenho espontâneo.
▪ O desenho segue a personalidade, utilizam formas da sua personalidade.
▪ O visual está relacionado com a realidade e suas emoções.
▪ O desenho assume a comunicação sem palavras, expressa sentimentos,
inteligência, nível da maturação neurológica.
7
Viktor Lowenfeld (1903-1960) foi professor de educação artística na Pennsylvania State University . Suas ideias influenciaram
muitos educadores de arte nos Estados Unidos do pós-guerra. Ele defendia que as "maneiras pelas quais crianças em diferentes
estágios de desenvolvimento artístico devem ser estimuladas por meios e temas apropriados, e (...) o currículo (...) guiado
principalmente por considerações desenvolvimentistas".
37
Rabiscação Longitudinal: A criança aprecia seus traçados e observa suas produções
(movimento intencional). Ela não abandona as garatujas, mas já aparecem bolinhas,
cruzes, quadrados etc. (símbolos praticamente isolados).
Rabiscação: A criança nomeia seus desenhos e traça o que imagina e o que viveu, por
meio do simbolismo. A figura humana já é perceptível, ela fecha os seus traços para
formar braços, pernas, cabeça, de forma que esses são para abraçar, caminhar e
pensar. Elas conseguem reconhecem para que servem os desenhos. A fabulação se
inicia, evidenciando a criatividade e invenção da criança.
5ª Fase) PSEUDOREALISMO
▪ 12 anos de idade em diante.
▪ O adolescente se preocupa com a perfeição e a profundidade do desenho, o que
torna esse mais elaborado.
38
CHECK-LIST DA AVALIAÇÃO DO DESENHO LIVRE
Serve para investigar a maturidade psicomotora e o nível de aprendizagem do
aluno bem como a as emoções: como se sente, como se vê dentro do cenário, contexto
etc.
CHECK LIST
Tamanho de desenho ( ) Pequeno ( ) Grande
Tamanho das personagens ( ) Pequeno ( ) Grande
Quem aparece maior?
39
PROVAS PROJETIVAS
As provas projetivas são utilizadas no contexto psicopedagógico como um meio
de analisar e depurar o sistema de hipóteses. Elas devem ser aplicadas quando há
suspeita de implicações emocionais ou vínculos negativos com a aprendizagem.
40
– Sublimação: É um deslocamento ou alteração dos impulsos do ID desviando para
comportamentos aceitáveis socialmente. A criança sádica sublima seus impulsos para
a sala de aula, um exemplo é gostar de pesquisar estrutura fisiológica de um animal.
➔ O Teste da Família
Tem o objetivo de avaliar como se dá o relacionamento global da família, bem
como em suas diferentes partes. É necessário deixar claro que antes de se
realizar esse teste é preciso investigar qual a visão que o aluno tem de família
e como se encontra sua família, visto que, nos dias atuais, há grande variação
na estrutura familiar, que outrora era formada basicamente por pai, mãe e
filhos. Atualmente, sabe-se que as famílias podem ser formadas por avós, mãe
e filhos; ou por mãe e filhos; por filhos de pais separados que casaram com um
novo cônjuge e assim por diante. Todas essas relações devem ser conhecidas e
esclarecidas para evitar distorções na análise do teste.
O procedimento do teste é o seguinte: É solicitado ao aluno que desenhe uma
família qualquer, que não a sua própria família, dessa forma liberamos o aluno
tanto no nível inconsciente quanto no nível crítico para falar de sua família que
pode ser representada como é na realidade ou como o ele mesmo a idealiza.
Posteriormente pedimos que dê nomes a cada um dos indivíduos
representados no desenho e que conte uma história sobre essa família.
41
➔ Teste do Par Educativo
Tem o objetivo de obter informações a respeito do vínculo estabelecido em
relação à aprendizagem, como foi internalizado por ele o processo de aprender
e como percebe aquele que ensina e o que aprende. Os dados obtidos darão
condições para elaboração de hipóteses a respeito da visão do aluno de si, dos
professores, de seus companheiros de classe e até mesmo da instituição
educativa. Quanto ao aspecto estritamente pedagógico, podemos avaliar o
nível de redação, ortografia, criatividade literária etc. Esse teste consiste em
instruir o aluno para que desenhe duas pessoas: “uma que ensina e outra que
aprende”. Também solicitamos ao aluno que conte ou escreva uma história
relacionada ao desenho.
➔ Teste Livre
Pode ser sobre algo que o aluno goste. Tem como objetivo observar o que faz
sentido emocional e concreto no dia a dia do aluno. A partir desse teste livre, é
possível conhecer um pouco mais as áreas de interesse dela no contexto sócio
afetivo.
42
As técnicas projetivas psicopedagógicas têm o objetivo de investigar a rede de
vínculos que o sujeito possui em três domínios: o escolar, o familiar e consigo mesmo.
Em cada um destes domínios, guardando as diferenças individuais, é possível
reconhecer três níveis em relação ao grau de consciência dos distintos aspectos que
constituem o vínculo da aprendizagem.
44
Bom vínculo em relação à
Grande aprendizagem e aos colegas
Tamanho total
Pequeno Vínculo negativo
Igual Relação igualitária: aceita e é aceito
Tamanho do Liderança ou incapacidade para
personagem Grande descentrar-se
principal Rebaixar-se e sentimento de ser
Pequeno vítima do grupo
Comunicação reflexiva e sensível
Centralizado (concêntrica)
Posição (profunda)
Lado a lado Comunicação superficial
Grande afeto pelo docente
Inclusão de
Inclusão Relação deficitária com os colegas
docente
(dependência)
a) Verificar a ocorrência de contradições entre a fala e o desenho.
Relato ou b) Comentários gerais dão uma visão do conjunto e indicam como o
comentário entrevistado está inserido no grupo ou deseja estar.
sobre colegas c) Comentários pessoais revelam os subvínculos com cada membro do
grupo.
2. Domínio: Familiar
2.1 Família Educativa
45
Indicadores Características Significados
Grupo familiar não é um referencial
adequado
Frente ao processo Vínculo com a aprendizagem não
excessivamente positivo ou negativo
Posição dos
O entrevistado considera o grupo
personagens
Em meio ao processo como referência para desenvolver e
integrar meios de aprendizagem
Há carência de modelos significativos
Fora do processo
de identificação
46
O lugar de Revela o vínculo em relação à aprendizagem que se estabelece nas
estudo situações e os estilos de aprendizagem que podem ser estruturadas
Lugar de
Onde, quem, com, por que e quando se reúnem são perguntas que
reunião
revelam os modelos familiares da aprendizagem
familiar
47
concordância
com a espacial
Sequência do
relato em
concordância Reforça os aspectos assinalados na sequência temporal
com a
temporal
Sequência do
relato em
concordância
com as Severa desorganização temporal e, consequentemente, severas
sequências dificuldades de aprendizagem
espacial e
temporal
Advertências Necessárias
A interpretação de cada uma das provas projetivas deve ser feita em função do
sujeito em particular e do total de informações que se obteve.
Os critérios para interpretação sugeridos para cada prova devem somar-se aos
critérios gerais para a interpretação das provas projetivas.
A LINGUAGEM ORAL
50
A linguagem oral, assim como a linguagem escrita, é uma manifestação da
linguagem verbal, e consiste na linguagem feita através de palavras. Tanto a
linguagem oral como a linguagem escrita visam estabelecer comunicação.
A linguagem oral é uma atividade livre e se inicia logo nos primeiros meses de
vida, quando o bebê emite sons, evidenciando a comunicação entre os que estão
próximos. Na medida em que esses balbucios vão se tornando palavras, frases, a
criança se comunica, definitivamente, com o mundo ao seu redor.
A linguagem oral é essencial na vida escolar, pois toda a produção do
conhecimento parte dessa linguagem. Durante a aula, por exemplo, usa-se a
expressão oral a todo o momento: na explicação do conteúdo, ao tirar dúvidas,
corrigir etc. O aluno, por sua vez, questiona, retruca, brinca, briga. Essas atividades
acontecem graças à linguagem.
Quando se fala desse tipo de linguagem é preciso distinguir pronúncia,
vocabulário e habilidade de formular frases (sintaxe oral).
PRONÚNCIA
A pronúncia correta das palavras e frases é um pré-requisito muito importante
para aprendizagem da linguagem escrita. Deve ser avaliado de acordo com a idade
cronológica, com seu estágio de desenvolvimento, levando isto em conta, se a criança
apresenta dificuldades de pronunciar corretamente as palavras poderá vir a
encontrar obstáculos na aprendizagem da leitura escrita; por outro lado, se apresenta
problemas em associar sons que ouve com movimentos articulatórios necessários
para sua reprodução oral pode-se esperar que também apresente dificuldades em
associar os sons falados e ouvidos ao movimento gráfico da linguagem escrita. É
melhor percebida depois dos sete anos, no período de alfabetização.
VOCABULÁRIO
É a capacidade de falar palavras conhecendo seu significado com base na
própria existência. Crianças que apresentam reduzido vocabulário oral poderão
apresentar problemas na compreensão dos materiais lidos por que nem tudo que vai
conseguir decodificar terá correspondência com sua experiência vivida (para
compreender tem que ter vocabulário – leitura é sua interpretação).
SINTAXE ORAL
Habilidade de formular oralmente frases com sintaxe correta. Implica na
perfeita elaboração mental das unidades básicas do pensamento, que são as frases
(elaborar uma frase corretamente). Ao elaborar a frase mentalmente e articulá-la, a
criança deve respeitar a ordem dos vocabulários, os tempos verbais, concordância
nominal etc. Quando a criança apresenta dificuldades na sintaxe oral, possivelmente,
terá na linguagem escrita a mesma dificuldade caracterizada por condições das
palavras ou pronomes, mudança na ordem de apresentação dos vocábulos e outros
erros de gramática.
51
Desenvolvimento da linguagem X Desenvolvimento biológico
O desenvolvimento da linguagem obedece ao processo de desenvolvimento
biológico da criança:
Idade Observação
Até 2 meses Chora e movimenta o corpo
2 a 3 meses Produz sons
4 a 7 meses Pronuncia sílabas
8 a 12 meses Forma os primeiros vocábulos
12 a 18 meses Apresenta vocabulário de 10 a 50 palavras
2 anos Forma frases de 3 a 4 palavras
3 anos Compreende quase tudo que ouve
4 a 5 anos A linguagem da criança é parecida com a do adulto
Postura do profissional
52
O PROCESSO DE AQUISIÇÃO DA LINGUAGEM ESCRITA
História da escrita
A escrita, enquanto sistema semiótico usado para representar de forma gráfica
a linguagem verbal, foi construída pela humanidade durante milhares de anos.
53
A grande inovação da escrita Silábica se baseia numa análise da palavra
enquanto forma linguística, isto é, sequência de sons, desmembrando-a em sílabas,
que são unidades sonoras e não necessariamente unidades de significado.
Esse breve histórico permite afirmar que a linguagem escrita é fruto de uma
construção do homem, calçada nas necessidades de comunicação e perpetuação desta
linguagem.
1ª Etapa Desenho do objeto de forma livre, Desenhando o objeto a criança inicia sua
Pictográfica não havia convenção construção gráfica representativa
Distingue a diferença entre o desenho e a
2ª Etapa Desenho da ideia letra
Ideográfica Inicia da convenção Faz sua primeira descoberta: a convenção
54
Psicogênese da linguagem
No processo descrito por Ferrero, as crianças percebem que para cada som, há
uma determinada forma. As fases do processo são:
– Segunda fase: A hipótese é de que para ler coisas diferentes é preciso usar formas
diferentes. A criança procura combinar as letras que é capaz de reproduzir.
– Terceira fase: São feitas tentativas de dar valor sonoro para cada uma das letras que
compõe a palavra. Nessa fase, a criança usa formas gráficas para escrever palavras
com duas sílabas.
– Quarta fase: Ocorre a transição da hipótese silábica para a alfabética. Nessa fase, ela
concebe que escrever é representar progressivamente as partes sonoras das
palavras, embora, não a façam corretamente.
– Quinta fase: A criança atinge o estágio da escrita alfabética. Ela compreende que
para cada um dos caracteres da escrita há valores menores que a sílaba. A criança é
capaz de formar a representação de inúmeras sílabas, mesmo daquelas sobre as quais
não tenha se exercitado.
55
TABELA 1: CRITÉRIOS ESTABELECIDOS PARA APLICAÇÃO DA PROVA ESCRITA DE QUATRO PALAVRAS E
UMA FRASE SEGUNDO FERREIRO E TEBEROSKY (1991)
8
Itens extraídos do Glossário Ceale | Termos de Alfabetização, Leitura e Escrita.
56
Nível Categoria Subcategoria
A – Grafismos primitivos, escritas Grafismo primitivo
unificadas ou sem controle de Escritas unigráficas
qualidade Escritas sem controle de qualidade
Escritas fixas com predomínio de grafias
B – Escritas Fixas convencionais
1. Sequência de repertório fixo com
quantidade variável
1º Nível 2. Quantidade constante com repertório
Pré-silábico fixo parcial
C – Escritas diferenciadas
(com predomínio de grafias 3. Quantidade variável com repertório
convencionais) parcial
4. Quantidade constante com repertório de
posição variável
5. Quantidade variável com repertório
variável
D – Escrita diferenciada com valor Quantidade e repertório variáveis e
sonoro inicial presença de valor sonoro inicial.
1. Escritas silábicas iniciais, sem o
predomínio do valor sonoro convencional
2. Escritas silábicas iniciais com valor
A – Escritas silábicas iniciais sonoro convencional sem correspondência
sonora
3. Escritas silábicas iniciais com valor
sonoro em escritas e correspondência
2º Nível 1. Escrita silábica com marcada exigência de
Silábico quantidades e sem predomínio do valor
B – Escritas silábicas com marcada sonoro convencional
exigência de qualidade 2. Escrita silábica com marcada exigência de
qualidade e predomínio do valor sonoro
convencional
1. Escritas, sem predomínio do valor
sonoro convencional
C – Escritas silábicas escritas
2. Escritas silábicas com predomínio do
valor sonoro convencional
1. Escrita Silábico-alfabética sem
predomínio de valores sonoros
3º Nível
Escritas silábico-alfabéticas 2. Escrita Silábico-alfabética com
Silábico
predomínio de valores sonoros
convencionais
Escritas alfabéticas em predomínio do
valor sonoro convencional
4º Nível
Escritas alfabéticas Escrita alfabética com falhas na utilização
Alfabético
dos valores sonoros convencionais
Escritas alfabéticas com valor sonoro
57
NÍVEIS DE AQUISIÇÃO DA ESCRITA
1. Nível Pré-Silábico
Neste nível as escritas são alheias à busca de correspondência entre grafias e
sons. A construção gráfica de um significado está determinada por outro tipo de
considerações, como no caso da Pictografia e da Ideografia nas etapas da evolução
escrita.
Grafismos primitivos, escritas unigráficas ou sem controle de qualidade
São classificadas nesta categoria:
▪ As escritas que não são formadas por grafias convencionais (letras e
números).
▪ As que só se constituem de um elemento (convencional ou não).
▪ Aquelas em que não há limites a não ser que haja condições materiais
para controlar a quantidade dos elementos da escrita
– Escrita unigráfica: Caracteriza-se por utilizar só uma grafia para cada palavra ou
frase a representar. Cada linha representa uma palavra ou frase.
▪ A quantidade é constante
▪ O repertório pode ser fixo (utilizado na mesma grafia)
▪ O repertório pode ser variável
A (brigadeiro) F (suco)
L (pipoca) C (bis)
– Escrita sem controle de quantidade: Precede o ato de escrever. Para cada palavra
escreve-se uma linha com muitos símbolos, geralmente, iguais, tomando como
referência o início e o fim da linha. É determinada pela observação que é o limite do
papel que controla a quantidade de sinais a serem utilizados. Exemplos:
1. Borboleta
2. Peixe
3. O gato bebe
leite
Fonte: nivelesdeescr.blogspot.com/2015/10/niveles-de-escritura-1.html
58
Escritas fixas
Estas escritas se utilizam grafias convencionais (na sua totalidade ou com
pouquíssimas exceções) e pelo controle de qualidade desta grafia (não usa uma só
letra, nem um número indeterminado). Não apresenta a exigência de diferenciar os
sinais ao representar nomes diferentes. Cada letra não possui ainda valor sonoro por
si só. Assim, a leitura permanece realizada de modo global (Picolli; Camini, 2013).
Predomina a escrita em letra de imprensa maiúscula (Multieducação).
– Escrita fixa: A mesma série de letras, na mesma ordem, serve para representar
diferentes nomes. A criança nesta subcategoria já adquiriu grafias convencionais, mas
não usa para reproduzir diferenças objetivas em sua escrita. Exemplos:
A L N I (brigadeiro)
A O 8 (borboleta)
A L N I (pipoca)
A O 8 (mar)
A L N I (suco)
A O 8 (gato)
A L N I (bis)
Escritas Diferenciadas
S A M T (brigadeiro)
A M T (pipoca)
A M T S A (suco)
S A T (bis)
59
diferenciação qualitativa: trocam-se as letras ao passar de uma escrita para outra, ou
troca-se a ordem das letras.
Exemplos:
H R U M (brigadeiro)
A S G K (pipoca)
O N B J (suco)
C F T V (bis)
R A M Q N (brigadeiro)
A B E A M F (pipoca)
G E P F A (suco)
O S D L (bis)
– Escritas diferenciadas com valor sonoro inicial e/ou final: As diferenciações entre
escritas se representam plenamente desenvolvidas nesta categoria, com o acréscimo
de um dado importante, que é a presença de letra com correspondência sonora (uma
só letra, quase sempre a primeira). Esta categoria é uma zona intermediária entre a
ausência de correspondência sonora (nível pré-silábico). No entanto, a letra que inicia
a escrita não é fixa nem aleatória, mas tem relação com o valor sonoro da primeira
sílaba da palavra (prenúncio do nível silábico). Além disso a quantidade e o repertório
são variáveis. Exemplos:
I M S A B R O (brigadeiro)
I B R N S A (pipoca)
U R M T O (suco)
I N B O X I X (bis)
2. NÍVEL SILÁBICO
60
No nível silábico existe claramente esta tentativa de corresponder grafia e
sílaba sonora (geralmente uma grafia para cada sílaba), o que não inclui problemas
derivados de exigências de quantidade mínima de letras.
A S R O M T
su co bri ga dei ro
B U D R
pi po ca bis
I T M O P Q A R O G I
bri ga dei ro pi po ca su co bis
B H D O P O K U O B I
bri ga dei ro pi po ca su co bis
61
interpretação silábica e as escritas alfabéticas, que sempre apresentam mais letras.
Adiciona mais letras, dando a impressão que regrediu para o pré-silábico. Exemplos:
B H D U L E (brigadeiro)
I O K E C (pipoca)
I O K U (suco)
I S I S (bis)
3. SILÁBICA - ALFABÉTICA
Nessa fase, a criança ora escreve uma letra para representar a sílaba, ora
escreve a sílaba completa. Dificuldade é mais nítida nas sílabas complexas. Exemplos:
B I H D R O (brigadeiro)
P I P O K (pipoca)
S U K O (suco)
B I Z (bis)
4. ALFABÉTICA
BRIGADEIRO
PIPOCA
SUCO
BIS
62
Diante de duas cartelas escritas MESA e CADEIRA, pergunte à criança onde está escrito
CADEIRA.
( ) Acertou ( ) Errou
Como você sabe?
Diante de três cartelas escritas COPO, COLO e ÁGUA e CADEIRA, o examinador chama a
atenção da criança para a semelhança visual entre as duas primeiras palavras e faz a
pergunta: A palavra que se parece com COPO é COLO ou ÁGUA?
( ) Acertou ( ) Errou
Como você sabe?
Diante do par de palavras BOI e ARANHA, o examinador pergunta: Nas condições que as
palavras estão escritas, onde você acha que está escrito ARANHA?
( ) Acertou ( ) Errou
E onde você acha que está escrito BOI?
( ) Acertou ( ) Errou
Como você sabe?
Diante do par de palavras PÉ e DEDO, o examinador fala: Onde você acha que está escrito
DEDO?
( ) Acertou ( ) Errou
Por quê?
63
PROVA DE LEITURA COM IMAGEM
Nome: _______________________________________________ Data: ______/ ______/
1. Leitura de Palavras
1.1 Apresente à criança 7 fichas onde existem uma figura familiar e um texto abaixo
de cada imagem. Pergunte:
Há algo para ler? ( ) Sim ( ) Não
Onde? ( ) Apontou ( ) Não apontou
O que está escrito?
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
1.3 Níveis
( ) Texto e desenhos não são diferenciados
( ) O texto é considerado como uma etiqueta do desenho: nele figura o nome do
objeto desenhado; há diferenciação entre texto e desenho
( ) As prioridades do texto fornecem indicadores que permitem sustentar a
antecipação feita a partir da imagem
Observações:
64
PROVA DE LEITURA SEM IMAGEM
Nome: _______________________________________________ Data: ______/ ______/
1. Leitura de Palavras
1.1 Apresente à criança uma lista de palavras e pergunte: O que você acha que está
escrito em cada linha da ficha?
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.
1.3 Níveis
( ) Não utiliza o referencial
( ) Preocupa-se com a extensão da palavra escrita em relação ao tamanho do objeto
( ) Preocupa-se com a extensão da palavra escrita e da emitida oralmente, sem a
correspondência sonora
( ) Preocupa-se com alguns sons da palavra escrita que já conhece
Leitura da palavra com algumas falhas, reformula o produto em função da
( )
compreensão da mesma
( ) Leitura correta da palavra
Observações:
65
PROVA DE LEITURA DE ORAÇÕES
Nome: _______________________________________________ Data: ______/ ______/
2. Leitura de orações
2.1 Apresente à criança 4 fichas com imagem e texto. Pergunte:
Há algo para ler? ( ) Sim ( ) Não
Onde? ( ) Apontou ( ) Não apontou
O que está escrito?
1.
2.
3.
4.
2.3 Níveis
( ) Desenho e escrita não estão diferenciados
( ) Diferenciação entre escrita e desenho
( ) Inicio de consideração de algumas propriedades gráficas do texto
( ) Busca de uma correspondência termo a termo, entre fragmentos gráficos e
segmentações sonoras
Observações:
66
OBSERVAÇÃO DE LEITURA
Nome: _______________________________________________ Data: ______/ ______/
Série: ________________________________ Idade: ________________________________
Às
Reconhecimento de palavras Nunca Sempre
vezes
Tem dificuldades em reconhecer palavras comuns à
primeira vista
Comete erros em palavras comuns
Acrescenta palavras
Salta linhas
Substitui palavras por outras conhecidas ou
inventadas
Inverte sílabas ou palavras
67
Utilização do contexto Nunca Às Sempre
Vezes
Observações:
68
PROVA DE LEITURA COMPREENSIVA, ESCRITA E VERBALIZAÇÃO
Nome: _______________________________________________ Data: ______/ ______/
Série: ________________________________ Idade: ________________________________
COMPREENSÃO DE TEXTO
Reconheceu Lembrou
Compreensão
Sim Não Sim Não
Detalhes
As ideias principais
Ações em sequência
Relações de causa e efeito
Traços dos personagens do texto
LEITURA
Velocidade da leitura
( ) Rápida
( ) Lenta
( ) Média
( ) Com ritmo
( ) Sem ritmo
Característica da leitura
( ) Expressiva
( ) Sílaba por sílaba
( ) Vacilante
( ) Palavra por palavra
Atitude
( ) Assinala a linha com o dedo
( ) Movimenta a cabeça enquanto lê
( ) Movimenta apenas os olhos, com coordenação ocular
( ) Assinala a linha com o dedo
( ) Movimenta a cabeça enquanto lê
69
( ) Movimenta apenas os olhos, com coordenação ocular
Tipos de erro
( ) Omite letras/palavras
( ) Troca letras/palavras
( ) Acrescenta letras ou sílabas
( ) Pula linha sem percepção do fato
( ) Substitui palavras por outras
( ) Não obedece à pontuação
Compreensão de leitura
( ) Compreende o que lê
( ) Compreende apenas parte do que lê
( ) Não compreende o que lê
HABILIDADES DA ESCRITA
Incompreensível e ilegível? ( ) Sim ( ) Não
Falta orientação espacial? ( ) Sim ( ) Não
Faltam sinais de pontuação nas palavras? ( ) Sim ( ) Não
Faltam sinais de pontuação no texto? ( ) Sim ( ) Não
Inversão de letras? ( ) Sim ( ) Não
Há omissão de letras? ( ) Sim ( ) Não
Há aglutinação? ( ) Sim ( ) Não
Confusão de letras ou fonemas parecidos? ( ) Sim ( ) Não
Tem postura ao escrever? ( ) Sim ( ) Não
VERBALIZAÇÃO
Atém-se a detalhes? ( ) Sim ( ) Não
Possui repertório vocabulário? ( ) Sim ( ) Não
Expressa pensamento com lógica? ( ) Sim ( ) Não
Apresenta inibição ao falar? ( ) Sim ( ) Não
Troca letras ou fonemas? ( ) Sim ( ) Não
Fala muito baixo? ( ) Sim ( ) Não
Expressa-se de maneira confusa? ( ) Sim ( ) Não
Conta história com começo, meio e fim? ( ) Sim ( ) Não
Fala em ritmo adequado? ( ) Sim ( ) Não
CONCLUSÃO:
70
.........................................................., ........... de ............................ de ............
(carimbo e assinatura do/a profissional)
Consigna: “Olhe estas figuras. Escolha a que mais gostou. Agora me conte uma história
sobre ela”.
Análise qualitativa:
▪ Se a história tem sentido
▪ Se existe sequência lógica temporal
▪ Se existe relação entre fatos e gravuras
▪ Se há fantasia ou realidade
▪ Se há alterações fonoarticulatórias
▪ Como é o vocabulário: rico, pobre, limitado, adequado a idade e ao meio,
repetitivo
▪ Sintaxe (verificar o uso correto de advérbios, pronomes, substantivos,
concordância verbal, como a criança utiliza)
▪ Como a criança articula as palavras
▪ Troca de palavras
▪ Anotar como a criança fala.
Importante! Ofertar o máximo de seis ou sete gravuras. Usar este teste no final da
avaliação.
Memória
Memória de frases: 6 frases apresentadas que a criança deverá repetir.
Consigna: “Direi algumas frases e gostaria que você os repetisse para mim. Pode repetir
só o que você lembrar. Vou dizer só uma vez, por isso preste atenção”.
Conceituação
Identificação dos absurdos: 6 frases onde os absurdos são indicados pela criança.
Consigna: “Vou dizer algumas frases e gostaria que no final de cada uma delas você me
dissesse se o que aconteceu na frase é absurdo ou não, isto é, pode ou não acontecer e
porque você achou ou não absurdo este fato”.
Definição de palavras: Palavras que a criança deverá repetir por gestos usos,
descrição etc.
Consigna: “Vou perguntar o que é tal objeto e você me responderá o que souber”.
Adaptação: GOLBERG, Clarissa. A evolução psicolinguística e suas implicações na alfabetização. Porto Alegre: Artes Médicas, 1985.
72
PARTE 1
PARTE 2
MEMÓRIA PARTE 2A
Memória: Memória de frases.
Consigna: “Eu vou dizer uma frase e gostaria que você a repetisse, pode repetir o que
você lembrar, eu direi uma vez somente, por isso preste atenção”.
MEMÓRIA PARTE 2B
Memória: Memória de dígitos. Conjunto de dígitos para a criança repetir. Anotar a
ordem que foi dita pela criança.
Consigna: “Agora eu direi alguns números e gostaria que você, como fez com as frases,
me repetisse”.
1) 3-8-6
2) 2-7-5
3) 9-0-4
4) 7-3-2
5) 3-4-1-7
6) 6-1-5-8
7) 7-2-0-9
8) 1-5-8-6
9) 9-4-7-3-1
10) 8-4-2-3-9
73
11) 5-2-1-8-3
12) 7-0-4-9-6
MEMÓRIA PARTE 2C
Memória: Memória de relatos. 3, 4, 5 e 6 fatos que a criança deve repetir e anotar
os relatos.
Consigna: “Eu vou contar algumas histórias bem pequenas e gostaria que você
repetisse, se possível usando as mesmas palavras”.
CONCEITUAÇÃO
PARTE 3A
Identificação dos absurdos: 6 frases onde os absurdos deverão ser apontados pela
criança. Anotar as respostas.
Consigna: “Vou dizer algumas frases e no final de cada uma delas você me dirá se o fato
que aconteceu na frase é absurdo ou não, isto é, não pode acontecer ou se pode
acontecer e porque você achou que é absurdo ou não este fato”.
PARTE 3B
Identificação de objetos e situações: Identificar um objeto ou situação apresentada.
Anotar as respostas.
Consigna: “Vou lhe fazer algumas perguntas e você me responderá como souber”.
PARTE 3C
Definição de palavra: Palavras que a criança deve definir por gestos, usos,
descrições etc. Anotar.
Consigna: “Vou apresentar o que é tal objeto e você me responderá o que souber”.
1) Tesoura. _________________________________________________________________________________
2) Chave. ____________________________________________________________________________________
3) Fruta. ____________________________________________________________________________________
4) Casa. _____________________________________________________________________________________
6) Barco. _____________________________________________________________________________________
PARTE 3D
Organização sintático-semântica: 23 lâminas com 4 desenhos, a criança deve
identificar o desenho que melhor se adapte a palavra dita pelo examinador. Verificar
os erros e anotar.
Consigna: “Vou dizer algumas palavras soltas e gostaria que você formasse frases
usando todas as palavras que eu disser”.
PARTE 3E
Avaliação do vocabulário compreensivo: 23 lâminas com 4 desenhos, a criança
deve identificar o desenho que melhor se adapte a palavra dita pelo examinador.
Verificar os erros e anotar.
Consigna: “Vou lhe mostrar algumas figuras e dizer uma palavra e você apontará para
a figura que para você representa esta palavra” (se necessário, dê um exemplo).
1) Brinquedo ________________________________________________________________________________
2) Trabalho __________________________________________________________________________________
75
3) Queda _____________________________________________________________________________________
4) Transporte ________________________________________________________________________________
5) Herói _____________________________________________________________________________________
6) Diversão ___________________________________________________________________________________
7) Cansado ___________________________________________________________________________________
8) Organizado _______________________________________________________________________________
9) Descuidado _______________________________________________________________________________
10) Quente ___________________________________________________________________________________
11) Veloz _____________________________________________________________________________________
12) Antigo ____________________________________________________________________________________
13) Montar ___________________________________________________________________________________
14) Agradecer _______________________________________________________________________________
15) Emprestar _______________________________________________________________________________
16) Competir ________________________________________________________________________________
17) Pensar ___________________________________________________________________________________
18) Ajudar ___________________________________________________________________________________
19) Perigo ___________________________________________________________________________________
20) Surpresa ________________________________________________________________________________
21) Coragem ________________________________________________________________________________
22) Rebeldia ________________________________________________________________________________
23) Alegria __________________________________________________________________________________
CRIANÇAS DE 5 A 6 ANOS
Grupo Grupo Médio Grupo Médio Grupo
Inferior Inferior Superior Superior
IA Abaixo de 14 De 14 a 17 De 17 a 20 Acima de 20
II Abaixo de 20 De 20 a 24 De 24 a 28 Acima de 28
III Abaixo de 27 De 27 a 32 De 32 a 37 Acima de 37
I A + II + III Abaixo de 62 De 62 a 73 De 73 a 84 Acima de 84
CRIANÇAS DE 7 ANOS
Grupo Grupo Médio Grupo Médio Grupo
Inferior Inferior Superior Superior
IA Abaixo de 16 De 16 a 19 De 19 a 22 Acima de 22
II Abaixo de 20 De 20 a 24 De 24 a 28 Acima de 28
III Abaixo de 27 De 27 a 32 De 32 a 37 Acima de 37
I A + II + III Abaixo de 64 De 64 a 75 De 75 a 86 Acima de 86
76
MODELO DE AVALIAÇÃO DE LEITURA E ORALIDADE
Certa vez, a tartaruga já muito cansada por ser alvo de gozações, desafiou a lebre para
uma corrida. A lebre muito segura de si, aceitou prontamente.
Não perdendo tempo, a tartaruga pôs-se a caminhar, com seus passinhos lentos,
porém, firmes.
Logo a lebre ultrapassou a adversária, e vendo que ganharia fácil, parou e resolveu
cochilar.
Quando acordou, não viu a tartaruga e começou a correr. Já na reta final, viu
finalmente a sua adversária cruzando a linha de chegada, toda sorridente.
Profissional: _________________________________________________________________________
Área de atendimento: ______________________________________________________________
Nome do paciente: _________________________________________________________________
Idade do paciente: _________________________________________________________________
Queixa: ____________________________________________________________________________
77
Texto sugerido para teste
Operatório Formal (12 anos em diante)
Acho que foi o Hemingway quem disse que olhava cada coisa à sua
volta como se a visse pela última vez. Pela última ou pela primeira vez?
Pela primeira vez foi outro escritor quem disse. Essa ideia de olhar pela
última vez tem algo de deprimente. Olhar de despedida, de quem não crê
que a vida continua, não admira que o Hemingway tenha acabado como
acabou. Se eu morrer, morre comigo um certo modo de ver, disse o poeta.
Um poeta é só isto: um certo modo de ver.
Em 32 anos, nunca o viu. Para ser notado, o porteiro teve que morrer.
Se um dia no seu lugar estivesse uma girafa, cumprindo o rito, pode ser
também que ninguém desse por sua ausência. O hábito suja os olhos e lhes
baixa a voltagem. Mas há sempre o que ver. Gente, coisas, bichos. E vemos?
Não, não vemos. Uma criança vê o que o adulto não vê. Tem olhos atentos
e limpos para o espetáculo do mundo. O poeta é capaz de ver pela
primeira vez o que, de fato, ninguém vê. Há pai que nunca viu o próprio
filho. Marido que nunca viu a própria mulher, isso existe às pampas.
Nossos olhos se gastam no dia-a-dia, opacos. É por aí que se instala no
coração o monstro da indiferença.
Profissional: __________________________________________________________________________________
Área de atendimento: _______________________________________________________________________
Nome do paciente: _________________________________________________________________________
Queixa: _____________________________________________________________________________________
Data: ______________________________________ Hora: ______________________________________
78
ACUIDADE VISUAL (EXAME OCULAR)
Para realizar essa avaliação, deve-se posicionar a escala numa parede vazia
(sem janelas) a 1,5 metro do chão aproximadamente. O aluno se senta numa cadeira
posicionada a 5 metros da parede, aproximadamente, cobre olho direito com um
papel e lê em voz alta as letras no cartaz, começando na parte superior e se movendo
em direção à parte inferior. Se o aluno usa óculos ou lentes de contato deve
permanecer com eles durante o teste.
O teste é repetido com o olho esquerdo e depois com os dois olhos juntos. A
menor fileira de letras que o aluno lê com precisão determina a acuidade visual no
olho descoberto.
9
O teste Snellen foi desenvolvido pelo oftalmologista holandês Hermann Snellen na década de 1860.
79
80
Observações durante a avaliação
Se a criança inclina a cabeça Observada
Se a criança vira a cabeça para o lado ( )
Se os olhos da criança estão lacrimejantes ( )
Se a criança franze a testa ou aperta os olhos ( )
Se a criança fecha um olho ( )
Se a criança pisca muito ( )
Sintomas Físicos
Se existe acúmulo de secreção nos cílios Observada
Se os olhos estão inchados (conjuntivite) ( )
Se as pálpebras estão inflamadas ou vermelhas ( )
Se existe secreção ( )
Falta de coordenação na focalização dos olhos ( )
Sensibilidade anormal à luz ( )
Comportamentos e reclamações
Esfrega os olhos constantemente Observada
Tenta melhorar a imagem ( )
Apresenta tontura ou náusea após ler ou escrever ( )
Nistagma ( )
Reclama que os olhos estão queimando ou coçando ( )
81
Observação: Qualquer destas trocas pode ser problema de acuidade visual:
▪ o–a
▪ h–n
▪ e–ç
▪ n–m
▪ f–t
82
MEMÓRIA AUDITIVA
Repetição de sentenças
1) Caiu!
2) Papai chegou.
11)O trânsito estava tão violento que um automóvel bateu numa árvore.
12)Escorriam lágrimas dos olhos de Martinha enquanto ela ouvia aquela triste
melodia.
83
DISCRIMINAÇÃO AUDITIVA PALAVRAS IGUAL DIFERENTE
84
O DESENVOLVIMENTO MOTOR
O desenvolvimento motor é a capacidade de usar de forma eficiente os
músculos do corpo obedecendo aos comandos enviados pelo cérebro. É um processo
sequencial, relacionado à idade cronológica, resultado da interação entre os
requisitos das tarefas, a biologia do sujeito e as condições ambientais, e depende das
mudanças intelectuais, emocionais e sociais.
Coordenação fina
85
Diadococinesia (Marionetes)
Capacidade de executar movimentos rápidos, repetidos e alternados. Testes de
diadococinesia podem avaliar tanto a fala quanto os membros superiores.
Cópia
▪ Coloque a folha na horizontal e ofereça lápis colorido.
▪ Peça para que a criança pegue o lápis e copie o que está vendo.
Coordenação Global
▪ Andar – Ande pela sala livremente
▪ Correr – Corra numa determinada direção
▪ Pegar e arremessar a bola com as duas mãos, em seguida com uma, e depois
com a outra mão.
Equilíbrio Dinâmico
▪ Andar em uma linha reta
▪ Andar em uma linha curva
▪ Andar com um pé na frente do outro
Equilíbrio Estático
▪ Ficar parado com os pés e os braços ao longo do corpo de olhos fechados (10
segundos).
▪ Ficar num pé só (perna dobrada na altura do joelho para trás, permanecer por
10 segundos). Repetir com o outro pé.
Dissociação
▪ Abrir e fechar as mãos juntas
▪ A criança sentada com as mãos sobre a mesa faz o movimento com a
esquerda e a direita.
▪ Abrir e fechar as mãos alternadamente.
86
▪ Dissociação entre mão direita e mão esquerda: a criança bate as duas mãos
sobre a mesa e depois só a direita, novamente as duas e depois só a direita.
▪ Dissociação entre mãos e pés: bater um pé e bater palmas, bater o outro e
bater palmas.
Lateralidade
▪ Qual a sua mão direita?
▪ Qual a sua mão esquerda?
▪ Qual seu pé direito?
▪ Qual seu pé esquerdo?
▪ Qual seu olho direito?
▪ Qual minha mão esquerda?
▪ Qual minha mão direita?
Coloque a:
▪ Mão ESQUERDA no olho DIREITO
▪ Mão DIREITA no olho ESQUERDO
▪ Mão ESQUERDA na orelha DIREITA
▪ Mão DIREITA na orelha ESQUERDA
▪ Mão esquerda no olho ESQUERDO
▪ Mão DIREITA no olho ESQUERDO
Esquema Corporal
▪ Peça à criança reconhecer as partes do corpo em si e no examinador.
Se a criança tiver mais de 6 anos solicitar mais detalhadamente.
87
Orientação Espacial
Pesquisar com a criança noções de espaço
▪ O que tem acima de você?
▪ O que tem abaixo de você?
▪ O que tem à sua frente?
▪ O que tem atrás de você?
▪ De que lado seu está o objeto?
Orientação Temporal
Noção de velocidade
▪ Peça para a criança andar devagar
▪ Peça para a criança andar bem depressa
▪ Peça para a criança andar de pressa e você faz o mesmo percurso a passos
lentos e pergunta quem chegou primeiro e por quê?
▪ O que anda mais depressa: o coelho ou a tartaruga?
▪ Como você chega primeiro em um lugar, correndo ou pulando?
Noção de tempo
▪ O que você estava fazendo antes de vir aqui?
▪ Qual o exercício que você fez antes deste?
▪ Para você entrar numa sala em que a porta está fechada, o que você precisa
fazer?
▪ O que você fez depois que entramos aqui?
▪ O que você faz depois que põe o pijama?
▪ O que você faz antes do almoço?
▪ O que você faz depois do almoço?
88
Ritmo
▪ Peça à criança que bata com o lápis sobre a mesa no ritmo dela
▪ Peça à criança que bata com o lápis na mesa em um ritmo lento e depois mais
rápido.
▪ Peça à criança que escute bem e faça como o examinador. Suspenda após
quatro estruturas erradas. (colocar um anteparo para que a criança não veja o
lápis enquanto bate).
Ensaio O O
1ª sequência OOO
2ª sequência OO OO
3ª sequência O OO
4ª sequência O O O
5ª sequência OOOO
6ª sequência O OOO
7ª sequência OO O O
8ª sequência O O O O
89
Nome: _______________________________________________ Data: ______/ ______/ ______
Examinador: _________________________________________
90
AVALIAÇÃO DA COORDENAÇÃO MOTORA FINA
Materiais:
▪ Canudo ou miçangas
▪ Barbante ou fio de nylon
▪ Tesoura
Total de pontos:
Conclusão:
91
MODELO DE PROVA PARA PERCEPÇÃO VISUAL
Faça igual
TESTE DE LATERALIDADE
Psicopedagogo/a:
Conclusão:
93
MODELO DE PROVA ESPACIAL/TEMPORAL
Nome: _____________________________________________________________________________
Hoje é ________________________________________?
Se hoje fosse _____________________________, quantos dias faltam para sábado?
Se agora fosse _____________________________, quantos horas faltam para chegar às dez horas?
Que horas você acorda?
Que horas você almoça?
Que horas você janta?
Que horas você dorme?
Quantos dias tem a semana?
Quantos meses tem o ano?
Sabe me falar as horas do relógio?
Conclusão:
94
ORIENTAÇÃO TEMPORAL
Nome: _____________________________________________________________________________
Idade: _________________ Escolaridade: _______________________________________
Data de avaliação: ______/ ______/ (adequar questões conforme faixa etária)
95
TESTE PARA DETECTAR DEFICIT DE ATENÇÃO E CONCENTRAÇÃO
Nome: _____________________________________________________________________________
Idade: _________________ Série: _________________ Data: ______/ ______/
Escola: _____________________________________________________________________________
Responsável: _______________________________________________________________________
Depois que chove muito, o chão fica todo molhado ( ) Sim ( ) Não
O trem de carga carrega muitos passageiros e só anda nos trilhos ( ) Sim ( ) Não
O avião é mais rápido que o navio porque voa e o navio não ( ) Sim ( ) Não
Os pintinhos nascem sempre de ovos, mas os gatinhos nascem da ( ) Sim ( ) Não
barriga da mãe
Eu gosto de ir ao cinema, lá estudamos muito ( ) Sim ( ) Não
96
97
INFORMAÇÃO SOCIAL
Seu Nome
Você sabe seu endereço?
Como é o nome de seu pai?
Quantos anos ele tem?
E o dia do aniversário dele?
Qual o nome da sua mãe?
Quantos anos ela tem?
E o dia do aniversário dela?
Ela Trabalha?
O que ela faz?
Você mora com que?
Você tem irmãos? Quantos?
O nome e a idade deles
Com qual você gosta de brincar? Por quê?
Com qual você não gosta de brincar? Por quê?
O que você mais gosta de comer e beber?
Com o que você mais gosta de brincar?
Que esporte você mais gosta?
Você torce por algum time? Qual?
Que programa de TV você mais gosta? Você assiste sempre?
Você tem amigos?
O nome deles?
Onde vocês brincam?
Pessoas de quem você gosta?
Porque?
Pessoas de quem você não gosta? Por quê?
98
MODELO DE PROVA DE DISGRAFIA
Profissional: __________________________________________________________________________________
Área de atendimento: _______________________________________________________________________
Nome do paciente: _________________________________________________________________________
Queixa: _____________________________________________________________________________________
Data: ______________________________________ Hora: ______________________________________
Total de pontos:
Conclusão:
99
MODELO DE DISORTOGRAFIA
Profissional: __________________________________________________________________________________
Área de atendimento: _______________________________________________________________________
Nome do paciente: _________________________________________________________________________
Queixa: _____________________________________________________________________________________
Data: ______________________________________ Hora: ______________________________________
O Psicopedagogo deve pedir ao paciente para elaborar uma redação, pois por
meio dela é possível observar a escrita e os erros ortográficos.
Total de pontos:
Conclusão:
100
MODELO 1 DE PROVA DE DISCALCULIA
Profissional: __________________________________________________________________________________
Área de atendimento: _______________________________________________________________________
Nome do paciente: _________________________________________________________________________
Queixa: _____________________________________________________________________________________
Data: ______________________________________ Hora: ______________________________________
Total de pontos:
Conclusão:
101
MODELO 2 DE PROVA DISCALCULIA
Nome: _____________________________________________________________________________
Idade: _________________ Série: _________________
Conclusão:
102
PROVAS OPERATÓRIAS DAS HABILIDADES MATEMÁTICAS
INCLUSÃO DE CLASSES
Faz quantificação? ( ) Sim ( ) Não
Responde acertadamente as perguntas de subtração? ( ) Sim ( ) Não
Responde assertivamente a quantificação inclusiva? ( ) Sim ( ) Não
INTERCESSÃO DE CLASSES
Compreende as perguntas de intersecção e inclusão? ( ) Sim ( ) Não
Hesita responder? ( ) Sim ( ) Não
Responde bem todas as perguntas? ( ) Sim ( ) Não
ESPAÇO UNIDIMENSIONAL
Consegue reproduzir a torre exclusivamente pela apreciação ( ) Sim ( ) Não
visual e global?
A percepção visual diminui e começa a usar o próprio corpo
( ) Sim ( ) Não
como elemento de medida?
ESPAÇO BIDIMENSIONAL
Utiliza o material para medir o ponto? ( ) Sim ( ) Não
Utiliza apenas como medida? ( ) Sim ( ) Não
Utiliza as duas dimensões para medir? ( ) Sim ( ) Não
103
ESPAÇO TRIDIMENSIONAL
Somente realiza cálculos visuais? ( ) Sim ( ) Não
Utiliza várias medidas? ( ) Sim ( ) Não
Utiliza argumentos válidos com facilidade? ( ) Sim ( ) Não
COMBINAÇÃO DE FICHAS
Consegue descobrir possibilidades das diversas combinações? ( ) Sim ( ) Não
As combinações são incompletas? ( ) Sim ( ) Não
Consegue descobrir várias combinações? ( ) Sim ( ) Não
PERMUTAÇÃO DE FICHAS
Consegue perceber as possibilidades de permutação? ( ) Sim ( ) Não
Realiza permutas incompletas? ( ) Sim ( ) Não
Consegue fazer as permutações? ( ) Sim ( ) Não
CONCLUSÃO:
104
ROTEIRO DE OBSERVAÇÃO DO DESEMPENHO LÓGICO MATEMÁTICO
Nome: _______________________________________________ Data: ______/ ______/
Série: ________________________________ Idade: ________________________________
Psicopedagogo/a: _________________________________________________________________
Motivo da Observação:
Técnicas operatórias:
Adição simples de unidades
Adição simples de dezenas
Adição simples de centenas
Subtração simples
Subtração com recurso
Multiplicação com unidades
Multiplicação com dezenas ou centenas
Divisão simples
Divisão até o passo
105
Atividades de resolução de situações problema:
Raciocínio Operação Resposta Outros recursos
Envolvendo uma operação
Envolvendo mais
operações
Sem dados numéricos
Geometria:
Provas operatórias:
106
Nome: _____________________________________________________________________________
Sexo: ( ) F ( ) M Data de nascimento: ______/ ______/
Escolaridade: ______________________________________________________________________
Ocupação: ________________________________________________________________________
Data de aplicação: ______/ ______/
Parte 1: Instruções
Você fará um teste de atenção com três fases. Veja o exemplo abaixo para
executar a primeira fase do teste. Há uma figura na parte superior (uma cruz) e uma
sequência com várias figuras na parte inferior (quadrados, círculos, triângulos,
retângulos, estrelas e cruzes).
Observe que, na sequência de figuras, foram riscadas aquelas que são iguais à
figura da parte superior. Exemplo:
Na folha seguinte haverá uma outra figura na parte superior e uma outra
sequência na parte inferior. Como no exemplo, procure e risque as figuras que forem
iguais à figura da parte superior.
Você terá um minuto para realizar a atividade. Faça o mais rápido que você
puder.
107
Parte 2. Instruções
Nesta segunda fase, haverá duas figuras na parte superior da folha, como no
exemplo abaixo. Observe que, na sequência de figuras, foram riscados os pares que
são iguais ao da parte superior. Exemplo:
Na folha seguinte haverá outras duas figuras na parte superior e uma outra
sequência na parte inferior. Como no exemplo, procure e risque os pares de figuras
que forem iguais ao da parte superior.
108
Lembre-se de que você deverá riscar somente os pares exatamente iguais ao
modelo, ou seja, que estiverem na mesma ordem. Você também terá um minuto
para realizar a atividade. Faça o mais rápido que você puder.
109
Parte 3. Instruções
Esta é a terceira e última fase do teste. Veja o exemplo abaixo para executá-la.
Há uma figura no início de cada linha e uma sequência com várias figuras
(quadrados, círculos, triângulos, retângulos, estrelas e cruzes). Foram riscadas, em
cada linha, as figuras que são iguais à primeira figura da linha.
Exemplo:
Abaixo haverá outras linhas, sempre com uma figura inicial e uma sequência
de figuras. Como no exemplo, procure e risque as figuras que forem iguais à primeira
figura de cada linha.
Você terá um minuto para realizar a atividade. Faça o mais rápido que você
puder.
110
LEVANTAMENTO DE INDICATIVOS DE TRANSTORNO DO
DÉFICIT DE ATENÇÃO E HIPERATIVIDADE - TDAH
O questionário denominado SNAP-IV foi construído a partir dos sintomas do
Critérios:
A: Sintomas (vistos na escala).
B: Alguns desses sintomas devem estar presentes antes dos 7 anos de idade.
111
C: Existem problemas causados pelos sintomas acima em pelo menos 2 contextos
diferentes (por ex., na escola, no trabalho, na vida social e em casa).
D: Há problemas evidentes na vida escolar, social ou familiar por conta dos sintomas.
E: Se existe um outro problema (tal como depressão, deficiência mental, psicose etc.),
os sintomas não podem ser atribuídos exclusivamente a ele.
Como avaliar:
1) Se existem pelo menos 6 itens marcados como “BASTANTE” ou “DEMAIS” de 1 a 9
= existem mais sintomas de desatenção que o esperado numa criança ou adolescente.
112
Responde às perguntas de forma precipitada,
16
antes de terem sido terminadas
17 Tem dificuldade de esperar sua vez
Interrompe os outros ou se intromete (nas
18
conversas, jogos, brincadeiras)
19 Descontrola-se
20 Discute com adultos
Desafia ativamente ou se recusa a atender
21
pedidos ou regras dos adultos
Faz coisas que incomodam os outros de
22
propósito
Culpa os outros pelos seus erros e mau
23
comportamento
É irritável ou facilmente incomodado pelos
24
outros
25 É raivoso e ressentido
26 É rancoroso ou vingativo
113
Escala para diagnóstico de TDAH em adultos (entrevista com paciente) *
(ASRS-18) Adult self report scale
Às Muito
Parâmetros Nunca Raro Frequente
vezes frequente
1 Com que frequência comete erros por falta de
atenção em projeto chato ou difícil?
2 Com que frequência tem dificuldade para
manter atenção nos trabalhos chatos ou
repetitivos?
3 Com que frequência tem dificuldade para se
concentrar no que as pessoas dizem, mesmo
quando estão falando diretamente para você?
4 Com que frequência deixa um projeto pela
metade depois de já ter feito as partes mais
difíceis?
5 Com que frequência tem dificuldade para os
trabalhos que exigem organização?
6 Quando precisa fazer algo que exige muita
concentração, com que frequência você evita ou
adia o início?
7 Com que frequência coloca as coisas fora do
lugar ou tem dificuldade de encontrar as coisas?
8 Com que frequência se distrai com atividades ou
barulho?
9 Com que frequência tem dificuldade para
lembrar de compromissos?
10 Com que frequência fica se mexendo na cadeira,
balançando mãos ou pés quando tem que ficar
sentado algum tempo?
11 Com que frequência se levanta em reuniões ou
outras situações que deveria ficar sentado?
12 Com que frequência se sente inquieto ou
agitado?
13 Com que frequência tem dificuldade para
relaxar ou sossegar quando tem tempo livre?
14 Com que frequência se sente ativo demais e
tendo que fazer as coisas como se estivesse
“com o motor ligado”?
15 Com que frequência se percebe falando demais
em situações sociais?
16 Com que frequência se percebe terminando as
frases das pessoas antes delas?
17 Com que frequência tem dificuldade para
esperar em situações nas quais cada um tem sua
vez?
18 Com que frequência interrompe os outros
quando eles estão ocupados?
114
ESCALA DE TRAÇOS AUTÍSTICOS
2) Manipulação do ambiente
O problema da manipulação do ambiente pode apresentar-se em nível mais ou
menos grave, como, por exemplo, não responder às solicitações e manter-se
indiferente ao ambiente. O fato mais comum é a manifestação brusca de crises de birra
passageira, risos incontroláveis e sem motivo, tudo isto com o fim de conseguir ser o
centro da atenção.
[ ] Não responde às solicitações.
[ ] Mudança repentina de humor.
[ ] Mantém-se indiferente, sem expressão.
[ ] Risos compulsivos.
[ ] Birra e raiva passageira.
[ ] Excitação motora ou verbal (ir de um lugar a outro, falar sem parar).
115
3) Utilização das pessoas a seu redor
A relação que mantém com o adulto quase nunca é interativa, dado que
normalmente se utiliza do adulto como o meio para conseguir o que deseja.
[ ] Utiliza-se do adulto como um objeto, levando-o até aquilo que deseja.
O adulto lhe serve como apoio para conseguir o que deseja (por exemplo,
[ ]
utiliza o adulto como apoio para pegar biscoito).
O adulto é o meio para suprir uma necessidade que não é capaz de realizar
[ ]
só (por exemplo, amarrar sapatos).
Se o adulto não responde às suas demandas, atua interferindo na conduta
[ ]
desse adulto.
4) Resistência a mudanças
[ ] A resistência a mudanças pode variar da irritabilidade até franca recusa.
[ ] Insistente em manter a rotina.
Grande dificuldade em aceitar fatos que alteram sua rotina, tais como
[ ]
mudanças de lugar, de vestuário e na alimentação.
Apresenta resistência a mudanças, persistindo na mesma resposta ou
[ ]
atividade.
116
7) Mímica inexpressiva
A inexpressividade mímica revela a carência da comunicação não verbal. Pode
apresentar, desde uma certa expressividade, até uma ausência total de resposta.
[ ] Se fala, não utiliza a expressão facial, gestual ou vocal com a frequência
esperada.
[ ] Não mostra uma reação antecipatória.
[ ] Não expressa através da mímica ou olhar aquilo que quer ou o que sente.
[ ] Imobilidade facial.
8) Distúrbios de sono
Quando pequeno dorme muitas horas e, quando maior, dorme poucas horas, se
comparado ao padrão esperado para a idade. Esta conduta pode ser constante, ou
não.
[ ] Não quer ir dormir.
[ ] Levanta-se muito cedo.
[ ] Sono irregular (em intervalos).
[ ] Troca ou dia pela noite.
[ ] Dorme poucas horas.
9) Alteração na alimentação
[ ] Pode ser quantitativa e/ou qualitativa. Pode incluir situações, desde
aquela em que a criança deixa de se alimentar, até aquela em que se opõe
ativamente.
[ ] Seletividade alimentar rígida (por exemplo, come o mesmo tipo de
alimento sempre).
[ ] Come outras coisas além de alimentos (papel, insetos).
[ ] Quando pequeno não mastigava.
[ ] Apresenta uma atividade ruminante.
[ ] Vômitos.
[ ] Come grosseiramente, esparrama a comida ou a atira.
[ ] Rituais (esfarela alimentos antes da ingestão).
[ ] Ausência de paladar (falta de sensibilidade gustativa).
117
[ ] Tem controle diurno, porém o noturno é tardio ou ausente.
119
18) Reações inapropriadas ante a frustração
Manifesta desde o aborrecimento à reação de cólera, ante a frustração.
[ ] Reações de desagrado caso seja esquecida alguma coisa.
[ ] Reações de desagrado caso seja interrompida alguma atividade que goste.
[ ] Desgostoso quando os desejos e as expectativas não se cumprem.
[ ] Reações de birra.
120
22) Ignora o perigo
Expõe-se a riscos sem ter consciência do perigo.
[ ] Não se dá conta do perigo.
[ ] Sobe em todos os lugares.
[ ] Parece insensível à dor.
121
ENTREVISTA PARA DETECTAR AUTISMO E SINDROME DE ASPEGER
BASEADO NO (M-CHAT/ES)
Profissional: __________________________________________________________________________________
Área de atendimento: _______________________________________________________________________
Data: ______________________________________ Hora: ______________________________________
Nome do paciente: _________________________________________________________________________
Queixa: _____________________________________________________________________________________
Pontos: ________________________________
Conclusão:
123
TESTE PARA ALTAS HABILIDADES
JEAN-CHARLES TERRASSIER
ASSOCIAÇÃO NACIONAL PARA CRIANÇAS SUPERDOTADAS (ANPEIP)
Profissional: __________________________________________________________________________________
Área de atendimento: _______________________________________________________________________
Data: ______________________________________ Hora: ______________________________________
Nome do paciente: _________________________________________________________________________
Queixa: _____________________________________________________________________________________
A CRIANÇA:
Aprendeu a ler antes de entrar na escola?
Sozinha: 7 pontos | Com ajuda: 5 pontos
Total de pontos:
125
AVALIAÇÕES PARA CRIANÇAS DE 6-7 ANOS DE IDADE
(Elaborado e cedido pelo CTM)
Organização sequencial
▪ Histórias em tirinhas
▪ Completar sentenças
▪ Avaliar as funções executivas, a atenção, a concentração, memória
Processamento auditivo
▪ Ritmos/sons
▪ Palavras simétricas
▪ Memória
Processamento visual
▪ Figuras incompletas
▪ Figura/fundo
▪ Reconhecimento de figuras e imagens
Processamento visuoespacial
▪ Copiar letras e palavras
▪ Compreensão de comando do enunciado
▪ Organização espacial
126
CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇO PROFISSIONAL
PARA REALIZAÇÃO DO ATENDIMENTO PSICOPEDAGÓGICO
São partes no presente instrumento particular de Contrato de Prestação de Serviço Profissional,
de um lado, como CONTRATADO/A: ........................................................................
........................................................................................................................................................,
proprietário/a do Espaço Psicopedagógico ....................................................................................
........................................................................................................................................................,
portador/a do RG .........................................................., CPF .......................................................,
CF ..................................................., inscrito/a na Associação de Psicopedagogia – Seção
.........................., sob nº ......................., com certificado de pós-graduação Lato Sensu em
Psicopedagogia, registrado no .................................................................................................,
sob nº ..........................................., fls. ........................................, livro ........….....................……,
situado em ………....................................................………......................................................…
e, de outro, como CONTRATANTE: O/A Sr./a ...............................................................................
........................................................................................................................................................,
portador/a do RG .........................................................., CPF .......................................................,
residente e domiciliado/a na cidade de ..........................................................................................
............................................................., no ....................................................................................,
pelos serviços de atendimento Psicopedagógico pela profissional, o/a CONTRATANTE se
compromete pagar ao/à CONTRATADO/A a importância de R$ ..................................................,
............................................................................................... (reais) por cada encontro realizado.
O valor total referente aos atendimentos fica no valor mensal de R$ R$
.................................................., ........................................................................................ (reais).
NORMAS DE FUNCIONAMENTO:
Temos por finalidade o esclarecimento de alguns critérios básicos que englobam o êxito do
tratamento, a fim de estabelecer com esses procedimentos a igualdade de direito e deveres que
norteiam nossos interesses comuns.
DO PAGAMENTO
1. Deverá ser efetuado no primeiro dia de atendimento, o valor mensal pela quantidade total no
mês.
2. O não comparecimento deverá ser informado com antecedência de no mínimo 24 horas, neste
caso o valor é cobrado, tendo a possibilidade de reposição, mediante aos horários disponíveis.
3. O tempo de duração são de 50 minutos, ficando o atraso na responsabilidade do cliente
4. O não comparecimento sem justificativa por duas sessões consecutivas, implicará, na
disponibilidade do horário.
5. Caso o não comparecimento seja do profissional, a sessão não será cobrada ou veremos a
possibilidade de reposição.
OBSERVAÇÕES
1. As sessões que incidirem nos dias feriados serão descontadas da mensalidade.
2. É necessário priorizar o dia e horário do seu atendimento, para que outras atividades não
venham interferir na terapia.
A SUA DEDICAÇÃO É IMPRESCINDÍVEL
Cordialmente, ..................................................................................
[Psicopedago/a]
Estou ciente das normas de funcionamento.
__________________________________________
NOME DO CLIENTE
127
MODELO DE RELATÓRIO
Profissional: __________________________________________________________________________________
Área de atendimento: _______________________________________________________________________
Data: ______________________________________ Hora: ______________________________________
Nome do paciente: _________________________________________________________________________
Endereço: __________________________________________________________________________________
Telefone: ____________________________________________________________________________________
Queixa: _____________________________________________________________________________________
Responsável: ________________________________________________________________________________
CPF: ________________________________________________________________________________________
ENCAMINHAMENTO:
▪ Psiquiatra
▪ Psicólogo
▪ Neurologista
▪ Neuropsicopedagogo
▪ Psicopedagogia
▪ Nutricionista
▪ Psicoterapia
▪ Clínica Médica
▪ Outros: ______________________________________________________________________
INDICAÇÃO:
128
EXEMPLO HIPOTÉTICO 1
RELATÓRIO PSICOPEDAGÓGICO
O _______________________________________________________ (NOME DO ALUNO/PACIENTE),
_______________ (IDADE), está em acompanhamento psicopedagógico na/o ____________________
(NOME DA CLÍNICA) por apresentar ________________________________________________ (QUEIXA);
Foi encaminhado pela escola por apresentar dificuldade em respeitar regras, não aceitar ser
contrariado, não se relacionar bem com os pares, não gostar de dividir brinquedos.
O paciente foi submetido a testes de Provas Cognitivas e de Projeção familiar. No teste
de provas Cognitivas não apresentou dificuldade de aprendizagem, pelo contrário,
apresentou muita facilidade para aprender, entretanto, no teste de projeção familiar, revelou
alguns traços que devem ser observados e acompanhados, pois o paciente tem idade inferior
a sete anos:
– Fuga ao meio e desajuste emocional;
– Introversão e fraco índice de socialização; tensão;
– Agressividade, insegurança e medo e sentimento de vazio.
Com base nos resultados, a família foi orientada a não brigar na frente da criança, não
usar a violência na educação e disciplina, a mudar a alimentação e o horário de dormir da
criança, precisa de no mínimo oito horas, também foi solicitado para não permitir uso de
jogos ou desenhos que apresentassem cenas de violência, para que tenha o seu
desenvolvimento emocional e psicológico num meio ambiente que não estimule a violência,
pois desde pequena idade teve contato com vários jogos que eram impróprios para sua idade
e para o bom desenvolvimento das funções executivas, bem como para êxito da intervenção
psicopedagógica. Os pais foram orientados a realizarem uma reeducação da rotina e da
conduta familiar.
Os profissionais do concluíram que o paciente tem traços das patologias CID F.84
associado ao F.90, mas devido a pouca idade ainda é cedo para fechar o diagnóstico,
necessitando refazer após os oito anos de idade. Porém, independentemente do laudo
médico e de outros profissionais da área de saúde, o papel da família é fundamental para o
bom resultado da intervenção, por isso, os familiares foram orientados da importância do
meio ambiente para o desenvolvimento saudável e dos estímulos sensórias, emocionais,
motores, cognitivos.
Para que a criança tenha bom desenvolvimento, é necessário estímulos de
socialização, utilização de regras, hábitos saudáveis, hierarquia familiar e de atividades
diárias para habilitar as funções cerebrais ao desenvolvimento e maturação. A socialização
deve ser estimulada com brincadeiras, jogos, arte, atividade física. Deve-se trabalhar as
frustrações, a insegurança, o medo e com atividades e jogos que favoreçam o equilíbrio
emocional, além de acompanhamento psicológico.
O (NOME DA CLÍNICA) acredita que a família é a base para que em qualquer
intervenção o resultado seja positivo. O caso do Dr. Fallon, neurocientista da Universidade
da Califórnia nos EUA, é uma prova concreta de que o gene não é determinante na conduta
da pessoa, mas sim o meio ambiente onde está inserida.
129
EXEMPLO HIPOTÉTICO 2
RELATÓRIO PARA A ESCOLA
130
EXEMPLO HIPOTÉTICO PARA DEVOLUTIVA
I. Identificação:
Nome:
Idade: anos
Data de nascimento: _______ / _______ / _______
Escolaridade:
Repetência:
Instituição:
Filiação - Pai:
Mãe:
Encaminhamento: Escola/Coordenação pedagógica
Localidade:
- Testes Projetivos
Teste da Pareja Educativa
Teste Vínculo escolar
- Testes Pedagógicos
Avaliação de leitura e escrita
Análise do material escolar
Anamnese com a mãe e o pai
- Testes Operativos
Intercessão de classes
Conservação de superfície
Conservação de matéria
Separação de palitos
Combinação de fichas
Teste de memória de curto prazo
131
Esquema corporal
Lateralidade
Tamanho
Quantidade
Discriminação Visual
Discriminação Auditiva
verbalização da Palavra
Analise - Síntese
Coordenação Motora Fina
Provas de Orientação temporal
Teste de memória auditiva
b) ASPECTOS PEDAGÓGICOS
Leitura: Nível pré-silábico, dificuldades para seguir a leitura na sequência.
Escrita: Apresenta traçado forte, troca de fonemas e vogais.
Raciocínio matemático: Dificuldades para lembrar o passo a passo, ausência de
quantificação de inclusão de classes, seriação com anteparo.
(DESCREVA SUAS OBSERVAÇÕES DURANTE AS APLICAÇÕES)
c) ASPECTOS AFETIVOS-SOCIAIS
Em ambiente escolar, apresenta desatenção, agitação e impulsividade.
Remexe-se na cadeira com frequência, agita as mãos.
Apresenta inconstância de humor, irritação nos períodos de provas.
Dificuldades para se organizar e planejar.
Tem dificuldade em seguir regras, esperar a sua vez.
Dificuldades para organizar as atividades escolares.
Envolve-se em situações perigosas sem avaliar riscos e consequências.
(DESCREVA SUAS OBSERVAÇÕES DURANTE AS APLICAÇÕES)
132
Orientações Psicopedagógicas
Refazer o processo de alfabetização, com material adaptado de acordo com a
necessidade da criança.
Atividades Educacional Propostas
Reabilitação de leitura
Reabilitação da escrita.
Intervenção para técnica de concentração e memória.
a) ORIENTAÇÃO À ESCOLA:
Escola e pais devem trabalhar juntos para orientar o aluno. É preciso rever assuntos
que não aprendeu.
Estimular sua autoestima, elogiá-lo quando houver progresso, por mínimo que seja.
Fazer o contato visual ao passar-lhe uma informação, certificar se compreendeu o
ponto de partida dos temas que estão sendo aplicado.
Trabalhar com agenda.
b) ORIENTAÇÃO À FAMÍLIA:
Descreva e pontuem aos pais quais são as responsabilidades e intervenções
familiares.
133
MODELO DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL RELATÓRIO
A Psicopedagogia Institucional é uma espécie de consultoria especializada na
área de educação e saúde que visa prevenir e intervir nos processos de aprendizagem
e seus impedimentos, ela é a responsável pela organização e planejamento
pedagógico para promover aprendizagem e sucesso escolar.
O ensino e a aprendizagem dependem muito da capacitação dos professores e
dos envolvidos no processo de ensino e aprendizagem. O professor precisa conhecer
a teoria de Freud em relação à educação, a teoria de Piaget, Vygotsky e tantos outros
teóricos bons que tanto contribuíram para educação. Sem tais conhecimentos o
professor pode cometer erros gravíssimos em sala de aula e até promover a evasão
escolar.
É importante saber lidar com a transferência que a criança faz e que o professor
não seja narcisista e saiba promover a construção do conhecimento, sabendo
diferenciar as diversas dificuldades de aprendizagem e saber ajudar os alunos a
superá-la. Se o professor não tiver conhecimento adequado não saberá trabalhar a
inclusão, ele fará o contrário, promoverá a exclusão social e a evasão escolar.
A metodologia de ensino adotada e os recursos em sala de aula podem
contribuir muito para aquisição de conhecimento, entretanto, se a metodologia de
ensino adotada não for boa pode ocorrer uma dificuldade de aprendizagem. Ao
implantar um projeto educacional a instituição precisa ter cuidado em escolher a
metodologia, os recursos e promover a interação aluno e professor, e estimular a
troca de culturas entre os alunos, é nessa troca de conhecimentos que a criança se
socializa e aprende a lidar com as diferenças e a respeitá-las.
A instituição precisa inserir no contrato de ensino sua metodologia, seus
valores culturais e suas crenças, para que os pais conheçam o que será trabalhado na
educação dos alunos. O psicopedagogo pode atuar em qualquer área institucional, não
só em escolas, como consultor científico em todos os lugares onde haja um aprendiz.
O psicopedagogo atuará organizando projetos na área de saúde e educação de forma
preventiva e interventiva de dificuldade da aprendizagem e seus processos
impeditivos e promovendo o bem-estar das pessoas relacionadas à aprendizagem.
134
MODELO DE AVALIAÇÃO ESCOLAR
DADOS ESCOLARES
Nome:
Endereço:
Data em que foi fundada:
Modalidade de ensino:
Número de funcionários especializados e atribuição:
Número de funcionários técnicos e atribuição:
Número de alunos:
Número de alunos por turma:
Proposta pedagógica: objetivos de ensino
Orientação Educacional: modelo teórico e prática
Orientação Religiosa:
RELATÓRIO
Descrever tudo que observou, todos os dados levantados, as hipóteses, enfim,
relatar tudo que foi feito e fechar com uma conclusão.
135
Nome
Psicopedagoga
CBO: 239425
ATESTADO
136
FICHA DE FREQUÊNCIA
Nome: ______________________________________________________________________________________
Data de nascimento: _______________________________ Idade: _____________________________
137
FICHA CONTROLE PAGAMENTO MENSAL
Nome: ______________________________________________________________________________________
Responsável: ________________________________________________________________________________
_______________________________________
ASSINATURA DO CLIENTE OU RESPONSÁVEL
138
NOSSAS REDES SOCIAIS
DANIELA JANSSEN
www.danielajanssen.com.br
Daniela Janssen
psicopedagoga_campinas
www.facebook.com/PedagogiaePsicopedagogia
JULIANA ARANHA
www.julianaaranha.com
ju_psicopedagoga_campinas
www.facebook.com/jupsicopedagogacampinas
139
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Anderle, Salete Santos, Psicopedagoga- Clínica, Institucional Pedagoga (UCS/RS), Alfabetizadora
(UCS/RS) Mestrado em Psicopedagogia UNISUL/SC.
Associação Brasileira de Psicopedagogia (ABPP). Documentos e Referências. Disponível em:
<http://www.abpp.com.br/documentos_referencias.html.> Acesso: ago/2017.
AUSUBEL, David Paul. A Aprendizagem Significativa: A teoria de David Ausubel. São Paulo: Moraes,
1992.
BARBOSA, Laura Monte Serrat. A Psicopedagogia no âmbito da instituição escolar. Curitiba: Expoente,
2001.
BARBOSA, Priscila Maria Romero. Emilia Ferreiro, Ana Teberosky e a gênese da língua escrita.
Disponível em: < http://educacaopublica.cederj.edu.br/revista/artigos/emilia-ferreiro-ana-
teberosky-e-a-genese-da-lingua-escrita>. Acesso em ago/2017.
FIORI, Nicole. Neurociências Cognitivas. Rio de Janeiro: Editora Vozes, 2008. Disponível em:
www.revistaneurociencias.com.br/edições/2009/RN%20/17%2002/14pdf. Acesso em: fev/2016.
PAIN, Sara. Diagnóstico e Tratamento dos Problemas de Aprendizagem. Porto Alegre: Artes Médicas,
1985.
PIAGET, Jean. O Diálogo com a criança e o desenvolvimento do raciocínio. São Paulo: Scipione, 1997.
PIAGET, Jean. Seis estudos de psicologia. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1991.
ROYO, Maria Angeles Lou. Bases Psicopedagógicas da educação especial. Petrópolis: Editora Vozes,
2012.
SOLÉ, Isabel. Orientação Educacional e Intervenção Psicopedagógica. Porto Alegre: ARTMED, 2001.
TREVIÑO, Carlos Manuel Jiménez. Neurofacilitação: Técnicas de Reabilitação Neurológica Aplicadas
a Crianças com Paralisia Cerebral e Síndrome de Down e a Adultos com Hemiplegia ou Danos
Neurológicos. México: Editora Trillas, 2007.
TROMBLY, Catarine Anne. Técnica ocupacional para enfermos incapacitados fisicamente. México:
Prensa Médica, 2008.
VISCA, Jorge. Psicopedagogia: novas contribuições. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1991.
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