Gestão de Pessoas 09.03.19 PDF
Gestão de Pessoas 09.03.19 PDF
Gestão de Pessoas 09.03.19 PDF
de Pessoas
4ª edição
Rio de Janeiro
UVA
2016
Márcio Santos Souza
Gestão Estratégica
de Pessoas
4ª edição
Rio de Janeiro
UVA
2016
Copyright © UVA 2014
Nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida por qualquer
meio sem a prévia autorização desta instituição.
ISBN 978-85-65812-32-0
Autoria do Conteúdo
Márcio Santos Souza
Design Instrucional
Angelica Maria da Silva
Emanoelle Martins Guedes de Farias
Projeto Gráfico
UVA
Diagramação
Bruna Reis Muri
Cristina Lima
Revisão
Débora Silvestre Costa
Tássia Braga
2 MB.
ISBN 978-85-65812-32-0
Disponível também impresso.
Considerações finais..........................................................105
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APRESENTAÇÃO
Este livro trata de Gestão Estratégica de Pessoas e foi escrito para
que aqui você encontre informações importantes sobre o tema, que é
essencial à sobrevivência de qualquer organização.
George Bernard Shaw observou certa vez que todo progresso depende
do homem não racional. Seu argumento: o homem racional se adap-
ta ao mundo, enquanto o não racional tenta adaptar o mundo a si
mesmo. Dessa forma, surgem com frequência novos debates sobre a
valorização do fator humano nas organizações, pois aí reside a fonte
de produção de novas ideias e de novo conhecimento, sendo estes as
molas mestras para o pleno funcionamento das empresas.
SOBRE O AUTOR
Márcio Santos Souza é consultor de empresas nas áreas de Estrutura-
ção Administrativa, Processos e Treinamento. Especialista em Gestão
Empresarial e Pessoas pela Fundação Getulio Vargas - FGV, com for-
mação em Gerenciamento de Projetos, atua nos setores público e pri-
vado, no desenvolvimento e capacitação de equipes em todos os níveis
hierárquicos nas áreas de vendas, marketing e liderança. Professor da
Universidade Veiga de Almeida - UVA no MBA em Gestão de Recursos
Humanos, nas disciplinas Endomarketing e Finanças aplicadas a RH.
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Conceitos de Gestão de Pessoas 9
CAPÍTULO 1
A MODERNA GESTÃO DE
PESSOAS
Sua primeira iniciativa foi adquirir um veículo zero km. Era o ano
de lançamento do primeiro modelo do Ômega, e foi esse o carro
comprado. Além disso, adotou como padrão para si o uso de ter-
no e gravata, pois seu objetivo era que as pessoas vissem um cho-
fer, e não um taxista. Com isso, ele conseguiu um requisito de
diferenciação, transportando maior número de pessoas e desta-
cando-se de seus colegas. Esses, percebendo o sucesso do nosso
amigo Cláudio, também fizeram investimentos em carros novos e
melhoraram consideravelmente sua apresentação pessoal.
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10 A moderna Gestão de Pessoas
também não faziam. Com isso, ele achou outro requisito de dife-
renciação. Os outros taxistas, percebendo o sucesso da ação, fize-
ram a mesma coisa. Assim, novamente, o que antes era um requi-
sito de diferenciação passou a ser um requisito de qualificação.
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Conceitos de Gestão de Pessoas 11
Cenário atual
O cenário corporativo atual é regido pela intensidade com
a qual o mundo vem globalizando-se e pela velocidade
nas inovações. Note que as palavras intensidade e veloci-
dade estão destacadas, pois mudanças e inovações sem-
pre ocorreram ao longo da história. Nessa corrida, não é a
maior empresa que irá devorar a menor, mas, sim, a mais
rápida que irá vencer a mais lenta.
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12 A moderna Gestão de Pessoas
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Conceitos de Gestão de Pessoas 13
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14 A moderna Gestão de Pessoas
Objetivos da GEP
stratègós Analisando a origem da palavra estratégia, observamos
De stratos, “exército”,
e ago, “liderança”
que vem do grego antigo, stratègós. Amplamente utiliza-
ou “comando”, da no meio empresarial, podemos defini-la como uma for-
tendo significado
ma estruturada e racional de alcançar um objetivo futuro.
inicialmente “a arte
do general”.
Aplicando esse conceito a pessoas, notamos que os obje-
tivos estão mais difíceis de serem atingidos. Por isso, os
colaboradores precisam ser estimulados a pensar, inovar
e experimentar.
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Conceitos de Gestão de Pessoas 15
• Delegação.
• Formação de equipes.
• Comunicação.
• Na sua relação com os colaboradores, conhecê- Absenteísmo
Termo usado para
-los e fazer com que eles também conheçam melhor designar as ausências
a organização. dos trabalhadores
no local de trabalho,
independente dos
motivos.
Avaliando essa evolução, percebemos que, no início, de
fato era fácil realizar a tarefa no trabalho, já que era tão Turnover – Significa
“rotatividade
repetitivo, monótono e chato. Podemos imaginar, não de pessoal”.
Normalmente, é
é mesmo? Não é à toa que, com o tempo, ocorreu um
expresso em termos
aumento no absenteísmo e turnover. As pessoas eram percentuais. Pode
ser também um
separadas entre as que “pensavam” (supervisionavam os indicador de saúde
trabalhos) e as que executavam. organizacional.
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16 A moderna Gestão de Pessoas
Comparando os modelos
Neoliberalismo Se observarmos os impactos sofridos pelas organizações
Conjunto de ideias
capitalistas políticas
em função de toda a instabilidade já mencionada, notare-
e econômicas que mos que se trata de um legado que o Brasil carrega desde
defende a não
o início do processo de globalização e da política neolibe-
participação do
estado na economia. ral acelerada no governo do presidente Fernando Henri-
que Cardoso.
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Conceitos de Gestão de Pessoas 17
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18 A moderna Gestão de Pessoas
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Conceitos de Gestão de Pessoas 19
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20 A moderna Gestão de Pessoas
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As Pessoas como Parceiras da Organização 21
As palavras-chave são:
1. Entendimento.
2. Aceitação.
3. Mutuamente.
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22 A moderna Gestão de Pessoas
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As Pessoas como Parceiras da Organização 23
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24 A moderna Gestão de Pessoas
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As Pessoas como Parceiras da Organização 25
Como a Disney consegue isso? Como ela inspira níveis tão ele-
vados de serviço ao cliente? Além dos quatro Ps de Marketing,
a Disney dominou o marketing interno — como motivar seus
empregados a trabalharem como um time para proporcionar
serviços do mais alto nível de qualidade — e o marketing inte-
rativo – ensinando aos empregados como interagir com os con-
sumidores para proporcionar satisfação. Em seu primeiro dia de
trabalho, todos os novos colaboradores apresentam-se para um
curso de motivação de três dias na Disney University, em Or-
lando, onde aprendem como realizar a difícil tarefa de ajudar
uma pessoa a divertir-se. Eles aprendem que estão no negócio
de entretenimento, que são “membros do elenco”, cuja função
é serem entusiásticos, conhecedores de seu trabalho e profis-
sionais ao atender os “hóspedes” da Disney. Eles aprendem que
cada membro do elenco tem um papel vital no show do Disney
World, seja ele um “anfitrião de segurança” (polícia), um “anfi-
trião de transportes” (motorista), um “anfitrião de manutenção”
(varredor de rua), ou um “anfitrião de comidas e bebidas” (fun-
cionário de restaurante).
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26 A moderna Gestão de Pessoas
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As Pessoas como Parceiras da Organização 27
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28 A moderna Gestão de Pessoas
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Aspectos essenciais da moderna Gestão de Pessoas 29
A cultura do organograma
O organograma representa a estrutura hierárquica de uma
organização, possibilitando ver as linhas de comando
existentes. Uma vez que bem definido, elimina problemas
de dualidade de comando.
Processos utilizados
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30 A moderna Gestão de Pessoas
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Aspectos essenciais da moderna Gestão de Pessoas 31
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32 A moderna Gestão de Pessoas
Está de acordo?
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REFERÊNCIAS
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Mudanças e transformações no cenário mundial 35
CAPÍTULO 2
A GESTÃO DE PESSOAS EM
UM AMBIENTE INSTÁVEL E
COMPETITIVO
Ferreira Gullar
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36 A Gestão de Pessoas em um ambiente instável e competitivo
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Mudanças e transformações no cenário mundial 37
MUDANÇAS E TRANSFORMAÇÕES NO
CENÁRIO MUNDIAL
Fase 1 – Produção
Antes, as empresas tinham como grande preocupação ge-
rar o maior número possível de produtos, a fim de disponi-
bilizá-los no mercado. Em ambientes de demanda reprimi-
da, essa se mostrava como a única tática possível, pois uma
vez que a concorrência era escassa e a distribuição feita por
monopólios ou oligopólios, o consumidor ficava totalmen-
te a mercê do oferecido pelas organizações, podendo estas
manobrar o preço final com enorme facilidade, sem reduzir
as margens de lucro, conforme a seguinte equação:
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38 A Gestão de Pessoas em um ambiente instável e competitivo
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Mudanças e transformações no cenário mundial 39
Fase 2 – Produto
Com o advento da concorrência e o fim das reservas de
mercado, observamos que já não era suficiente apenas o
volume produzido, pois as empresas entrantes já conhe-
ciam as fórmulas de sucesso e usavam as mesmas para
abocanhar uma fatia cada vez maior do mercado.
Fase 3 – Vendas
Com o alto volume de concorrentes e produtos disponíveis
(com preços e qualidade semelhante), fez-se necessário via-
bilizar a chegada desses produtos ao cliente. Entrou-se na
fase do PDV (ponto de vendas), que tinha como objetivo
conferir maior capilaridade aos produtos e serviços. Não
bastava o produto existir e ter boa qualidade, ele precisa-
va ser acessível. Os programas de treinamento passaram a
permear toda organização, mas com foco apenas motiva-
cional, uma vez que o objetivo era apenas a venda.
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40 A Gestão de Pessoas em um ambiente instável e competitivo
Era possível um
Nas duas primeiras fases, o ambiente era conservador e
profissional ficar toda
a sua vida em uma voltado à padronização de tarefas e do comportamento
mesma função, na
das pessoas. Embora as mudanças sempre ocorressem,
mesma empresa e se
aposentar nela, com as mesmas eram mais morosas e consequentemente mais
pouca ou nenhuma previsíveis, não permitindo um clima de desafio, mas sim
especialização.
de busca de uma maior eficiência que significava: “fazer
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Mudanças e transformações no cenário mundial 41
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42 A Gestão de Pessoas em um ambiente instável e competitivo
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Mudanças e transformações no cenário mundial 43
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44 A Gestão de Pessoas em um ambiente instável e competitivo
Inovação
Quando falamos de inovação, é importante associarmos
esse termo à “geração de dinheiro novo”. Quando estu-
damos os entraves ao crescimento de uma organização,
percebemos que a maioria deles está ligada à falta de es-
tratégia e à insuficiente gestão de pessoas. Isso faz parte
de um conjunto de possíveis crises que podem afetar a
Gestão Estratégica de Pessoas; mas, por agora, vamos res-
tringir-nos a quatro grandes fatores:
• Idade da empresa.
• Tamanho da empresa.
• Modelo de governança.
• Crescimento do setor.
Idade da empresa: uma organização com muitos anos de
mercado tende a possuir uma cultura mais rígida e inflexí-
vel, pois foi exatamente isso que a permitiu sobreviver até
o momento. Desafiar essa cultura é questionar todo um
estado de coisas presente desde a sua criação, podendo
ser um desafio grande demais para o gestor de pessoas.
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Desafios do Terceiro Milênio para a Gestão de Pessoas 45
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46 A Gestão de Pessoas em um ambiente instável e competitivo
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Desafios do Terceiro Milênio para a Gestão de Pessoas 47
• Inovadores.
• Reformadores.
• Aspirantes a mudanças.
• Retrógrados.
• Inertes ou atrofiados.
• Acomodados.
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48 A Gestão de Pessoas em um ambiente instável e competitivo
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Desafios do Terceiro Milênio para a Gestão de Pessoas 49
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50 A Gestão de Pessoas em um ambiente instável e competitivo
5. Cultura de empreendedorismo.
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Desafios do Terceiro Milênio para a Gestão de Pessoas 51
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52 A Gestão de Pessoas em um ambiente instável e competitivo
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Novos papéis da Gestão de Pessoas 53
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54 A Gestão de Pessoas em um ambiente instável e competitivo
• Combinação de ambos.
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Novos papéis da Gestão de Pessoas 55
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56 A Gestão de Pessoas em um ambiente instável e competitivo
REFERÊNCIAS
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Estratégia em Gestão de Pessoas 57
CAPÍTULO 3
ANÁLISE ESTRATÉGICA DA
GESTÃO DE PESSOAS
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58 Análise estratégica da Gestão de Pessoas
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Estratégia em Gestão de Pessoas 59
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60 Análise estratégica da Gestão de Pessoas
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Estratégia em Gestão de Pessoas 61
Missão
Toda organização tem um objetivo e não existe sem uma cau-
sa que irá orientá-la em direção ao seu propósito. A missão
de uma empresa deve responder a três perguntas básicas:
1. Quem somos?
2. O que fazemos?
3. Por que fazemos o que fazemos?
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62 Análise estratégica da Gestão de Pessoas
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Estratégia em Gestão de Pessoas 63
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64 Análise estratégica da Gestão de Pessoas
Visão
A visão é aquilo que a empresa aspira ou espera que se
torne. É como olhar para o futuro para termos a clara
noção de onde a organização estará, e, dessa forma, idea-
lizar os recursos necessários para levá-la do estágio atual
ao desejado.
1. Um conceito claro.
2. Uma noção de propósito nobre.
3. A perspectiva de sucesso.
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Estratégia em Gestão de Pessoas 65
Objetivos
Objetivos são determinados, são resultados a serem atin-
gidos dentro de um período específico e devem ser per-
seguidos por todos: diretores, gerentes e colaboradores.
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66 Análise estratégica da Gestão de Pessoas
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Diagnóstico e análise de melhorias 67
Diagnóstico sistêmico de RH
Se o gestor de RH pudesse ler as mentes de todos os co-
laboradores, seu trabalho seria muito mais fácil, evitaria
conflitos, e ele desenvolveria metodologias totalmente
adaptadas tanto às necessidades da organização quanto
às das pessoas. Porém, isso não passa de utopia, e faz-se
necessário recorrer a um grupo de ferramentas próprias
para esse fim.
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68 Análise estratégica da Gestão de Pessoas
1. Ambiente econômico.
2. Ambiente demográfico.
3. Ambiente natural.
4. Ambiente tecnológico.
5. Ambiente legal.
Note que, neste momento, não cabe criticar o processo nem fazer
juízos de valor, mas apenas identificar o que ocorre.
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Diagnóstico e análise de melhorias 69
2.Treinamento, desenvolvi-
mento e educação: neste
ponto, são identificadas as
práticas de capacitação que
ocorrem e averiguadas se re-
almente ocorrem. Pode ser
verificado, por exemplo, se a
organização faz investimentos na capacitação de seus co-
laboradores e quais os critérios. Muitas empresas utilizam
o método do “treinamento por osmose”, que é manter o
recém-contratado perto de um mais antigo, a fim de que
os procedimentos sejam transmitidos de um para o outro.
É interessante identificar de que maneira esse processo é
visto pela alta direção: como custo ou como investimento?
Como custo, significará que a área de RH será uma das
primeiras a sofrer cortes quando houver algum problema
financeiro. Como investimento, a área de RH continuará
fazendo parte da estratégia da empresa, mesmo em tem-
pos de crise.
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70 Análise estratégica da Gestão de Pessoas
4. Avaliação de desempe-
nho: sempre que um cola-
borador inicia uma nova
atividade na empresa, ele
precisa ser informado dos
resultados esperados dele e como eles serão avaliados,
pois, caso contrário, ele ficará totalmente no escuro e de-
pendendo da gerência. Nessa situação, somente haverá
alguma intervenção em caso de erros ou falhas cometidas.
Devemos sempre lembrar de que ninguém é um mero
cumpridor de procedimentos e, se existem objetivos, eles
precisam ser atingidos por todos os níveis.
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Diagnóstico e análise de melhorias 71
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72 Análise estratégica da Gestão de Pessoas
Relacionando as barreiras
Dependendo do estágio em que se encontra a organização,
o trabalho a ser realizado será bastante árduo. Para cada
tipo de negócio, encontramos dificuldades distintas, sejam
empresas pequenas, médias, grandes ou ONGs. Em muitos
casos, as dificuldades são basicamente as mesmas, pois
em todos esses cenários distintos encontramos os mesmos
fatores: as pessoas.
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Fatores de risco no planejamento 73
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74 Análise estratégica da Gestão de Pessoas
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Fatores de risco no planejamento 75
Na implementação de um
processo estratégico, é con-
dição fundamental a integra-
ção dos diversos sistemas
presentes, com equipamen-
tos compatíveis com o mer-
cado, para que as informações possam ser analisadas mais
rapidamente e os erros de dados diminuídos. Em um pro-
cesso de alinhamento estratégico, a necessidade de inte-
grar os sistemas, seja pela velocidade com que a informa-
ção pode ser analisada, seja pela diminuição do volume de
erros, passa a ser parte essencial da implementação de um
planejamento estratégico, que compreende mudanças em
toda a organização.
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76 Análise estratégica da Gestão de Pessoas
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Fatores de risco no planejamento 77
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78 Análise estratégica da Gestão de Pessoas
(<http://gerentebeminformado.wordpress.com>)
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Fatores de risco no planejamento 79
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80 Análise estratégica da Gestão de Pessoas
REFERÊNCIAS
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Modelos de planejamento 81
CAPÍTULO 4
PLANEJAMENTO DAS AÇÕES EM
GESTÃO DE PESSOAS
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82 Planejamento das ações em Gestão de Pessoas
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Modelos de planejamento 83
MODELOS DE PLANEJAMENTO
A partir deste tópico, esperamos que você aprenda a dife- Russell Lincoln
Ackoff (12 de
renciar as várias formas de planejamento em RH. fevereiro de 1919 – 29
de outubro 2009).
Para Ackoff, existem três tipos de orientação do planeja- Consultor americano
mento estratégico: e estudioso do
comportamento
organizacional.
• Planejamento conservador: é o planejamento que
tem como objetivo a estabilidade e a manutenção
do status quo vigente. Sua meta é identificar e elimi-
nar problemas internos, mas sem preocupação em
promover mudanças na organização.
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84 Planejamento das ações em Gestão de Pessoas
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Modelos de planejamento 85
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86 Planejamento das ações em Gestão de Pessoas
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Modelos de planejamento 87
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88 Planejamento das ações em Gestão de Pessoas
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Políticas e processos que envolvem a Gestão de Pessoas 89
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90 Planejamento das ações em Gestão de Pessoas
Onde recrutar?
Ao avaliar o início do processo em RH, que é recrutamento
e seleção, observa-se que a origem está no mercado de tra-
balho, onde está a oferta de profissionais, estejam esses
disponíveis ou ocupando alguma posição em suas organi-
zações, pois não esqueça que o mercado de hunting está
bem aquecido.
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Políticas e processos que envolvem a Gestão de Pessoas 91
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92 Planejamento das ações em Gestão de Pessoas
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Políticas e processos que envolvem a Gestão de Pessoas 93
Visão geral
A estratégia de remuneração da em-
presa Unilever está em linha com a
cultura de performance adotada pela
companhia, reconhecendo, assim, as
pessoas que têm se dedicado e traba-
lhado fortemente para alavancar os
resultados da empresa.
Essa estratégia tem como objetivo atrair e reter os me-
lhores talentos, dar suporte à cultura de performance e
prover um pacote competitivo de remuneração total. Ela
está baseada em responsabilidade, desempenho, resulta-
dos, competitividade e potencial.
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94 Planejamento das ações em Gestão de Pessoas
Remuneração
Salário-base: é a remuneração fixa recebida mensalmen-
te. Todo ano, é praticada a revisão salarial para todos os
funcionários.
Benefícios
Os benefícios oferecidos aos trainees são:
• Assistência médica.
• Assistência odontológica.
• Seguro de vida em grupo.
• Previdência privada.
• Convênio farmacêutico.
• Estacionamento.
• Estação Unilever (compra de produtos Unilever
na lojinha para funcionários com desconto na folha
de pagamento).
• Entre outros.
(Fonte: <http://www.unilever.com.br>)
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Políticas e processos que envolvem a Gestão de Pessoas 95
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96 Planejamento das ações em Gestão de Pessoas
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Mudança organizacional: um novo desafio da Gestão de Pessoas 97
Planejando a mudança
Case real
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98 Planejamento das ações em Gestão de Pessoas
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Mudança organizacional: um novo desafio da Gestão de Pessoas 99
Resistência à mudança
Os gestores da organização precisam identificar os mo-
tivos que levam a equipe a resistir às mudanças antes
de mobilizá-los para determinado projeto ou impacto. O
argumento mais comum é que o resultado com o novo
método ou cultura ser-lhe-á desfavorável e, normalmente,
envolve os seguintes aspectos:
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100 Planejamento das ações em Gestão de Pessoas
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Mudança organizacional: um novo desafio da Gestão de Pessoas 101
Planejando a mudança
Kurt Lewin, psicólogo alemão, desenvolveu estudos sobre
mudança organizacional, concluindo que tais transforma-
ções ocorrem em três etapas:
Fase 1: descongelamento
Papel do gestor de RH: motivar, na equipe, um sen-
timento e uma necessidade de mudança.
Fase 2: mudança
Papel do gestor de RH: implementação.
Nessa fase, após uma reunião de Kick Off (início de
projeto), as mudanças são implementadas e a equi-
pe já realiza algo diferente em sua rotina, ou perce-
be que ela está acontecendo.
Fase 3: recongelamento
Papel do Gestor de RH: estabilização.
Esse é o momento de aceitação e continuidade dos
novos modelos para que continuem em longo pra-
zo. É importante o monitoramento contínuo do pro-
cesso para eventuais intervenções, caso necessárias.
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102 Planejamento das ações em Gestão de Pessoas
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Mudança organizacional: um novo desafio da Gestão de Pessoas 103
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104 Planejamento das ações em Gestão de Pessoas
REFERÊNCIAS
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
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