Iso 56002
Iso 56002
Iso 56002
ISO 56002
Sistema de Gestão de Inovação
Lidiane Dalcin
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SUMÁRIO
Em praticamente uma década, muitas coisas foram alteradas radicalmente, e o que fazer para
acompanhar essa revolução de transformações? As empresas, as pessoas, a sociedade, enfim,
todos precisaram se adaptar de alguma forma aos novos cenários e, quem não se enquadrou ao
novo ritmo, infelizmente ficou para trás.
Eis que “inovação” é a palavra-chave nessa questão, pois ela foi a causadora de grandes marcos e
rupturas que ocorreram e ainda ocorrem nos dias de hoje.
Quem imaginou que um dia poderíamos usar o recurso de armazenamento nas nuvens? Ou o reco-
nhecimento facial para comprar em uma loja?
Ou ainda que robôs seriam capazes de realizar diversas tarefas? Hoje existem robôs que aspiram o
pó da casa, eu pensei que só veria essa cena no desenho “Os Jetsons” que assistia quando criança.
A grande realidade é que a inovação é a ferramenta que sustenta a sociedade, pois promove o cres-
cimento da indústria, do mercado e da tecnologia impactando diretamente na vida das pessoas e
no meio em que vivem.
Dessa forma, inovar é extremamente necessário. Imagine se alguém não tivesse tentado novas
oportunidades há um tempo, certamente nós não colheríamos hoje os frutos dessas sementes
plantadas.
Inovar é imprescindível para acompanhar usos e costumes da sociedade, para melhorar os produ-
tos e serviços ou lançar novos, para que as empresas possam se manter competitivas, e evitar o
declínio, para alinhamento às mudanças de tecnologia e no ambiente de negócios;
O DESAFIO
Infelizmente no Brasil a perspectiva sobre ino-
vação não é muito favorável, vejamos os dados
69°
O Brasil ocupa a 69ª posição no Índice Global
ao lado. Temos um grande caminho a percorrer. de Inovação.
INDÚSTRIA 4.0
Hoje estamos na era da 4ª revolução industrial, a chamada Indústria 4.0, a qual conta com um con-
junto de tecnologias que permitem a fusão do mundo físico, digital e biológico. Essas tecnologias
(Impressão em 3d, Inteligência artificial, Computação em nuvem, Big Data, Internet das Coisas,
Sistemas Cyber-físicos, dentre outras), permitem que diversos sistemas atuem com alta perfor-
mance, disponibilidade, acessibilidade, economia de recursos, aumento de produtividade, agilidade
e assertividade nas tomadas de decisão permite maior conectividade e geração de novas oportuni-
dades para empresas de todos os portes e segmentos.
Segundo levantamento da ABDI, a estimativa anual de redução de custos industriais no Brasil, a
partir da migração da indústria para o conceito 4.0, será de, no mínimo, R$ 73 bilhões/ano.
Essa economia envolve ganhos de eficiência, redução nos custos de manutenção de máquinas e
consumo de energia.
“A inovação sempre
significa um risco.
Qualquer atividade
econômica é de alto
risco e não inovar é
muito mais arriscado
do que construir o
futuro.”
Peter Drucker
O QUE É INOVAÇÃO
Podemos discutir por horas a respeito da defi-
nição do termo “Inovação”. Cada um tem uma
perspectiva diferente, mas para resumir, inova-
ção nada mais é do que um conceito econô-
mico e social, agregar ou gerar valor. Muitos
confundem o conceito de inovação com desco-
berta ou com invenção.
TIPOS DE INOVAÇÃO
Uma inovação pode ocorrer em um processo, um produto, modelo de negócio, sistema, mas o resul-
tado é que fará a diferença: quais os benefícios alcançados, qual o valor gerado? A vida de alguém
melhorou de alguma forma?
Incremental
Radical
Disruptiva ou tecnológica
Segundo a ISO 56000, “o conceito de inovação é caracterizado por novidade e valor”. O valor pode ser fi-
nanceiro ou não financeiro, por exemplo, receitas, poupança, produtividade, satisfação, engajamento, expe-
riência ou confiança. O valor de uma inovação geralmente evolui ao longo do tempo, de incerto a validado,
conforme as necessidades e expectativas são determinadas e cumpridas.
Inovação portanto é um processo criativo, transformador, a qual inclui atividades técnicas de concepção e
desenvolvimento, de produtos processos, métodos, ou a melhoria destes, impactando a sociedade e promo-
vendo a sustentabilidade dos negócios, empresas e dos países.
Como vimos anteriormente a inovação é funda- dente, fundada em 1947, em Genebra (Suíça).
mental para o desenvolvimento social e econô- Por meio de seus membros, reúne especialis-
mico da sociedade. As empresas necessitam tas para compartilhar conhecimento e desen-
se reinventar e se destacar entre a concorrên- volver Normas Internacionais relevantes.
cia, além de evitar a descontinuidade de seus Os comitês técnicos são responsáveis pela ela-
produtos e serviços. boração e revisão das normas e se dividem em
Vejamos o exemplo da Netflix, ou Uber, inova- grupos específicos por tema. O ISO TC 279 é
ções tecnológicas e de mobilidade que revolu- o comitê técnico responsável por desenvolver,
cionaram a vida de milhões de usuários pelo manter e promover padrões nas áreas de ges-
mundo. Marcas como Blockbuster e outras que tão da inovação. A primeira reunião plenária da
ninguém lembra mais. Os táxis tradicionais per- ISO TC 279 realizou-se em Paris, de 4 a 5 de
deram muito espaço, reduziram sua escala e ti- dezembro de 2013.
veram que se adaptar e aderir aos aplicativos A “ISO 56002-Sistema de gestão de inovação-
também. -Orientação”, portanto, é um guia que estabele-
ce as orientações e diretrizes para o gerencia-
mento da inovação dentro das organizações. É
o resultado de muitos anos de estudo, com a
contribuição de vários membros (profissionais
de países diferentes), reunindo suas experiên-
cias, conceitos, ferramentas e métodos mais
relevantes sobre inovação.
A família de normas de inovação conta ain-
da com outras normas de apoio, como a ISO
56000- Fundamentos e vocabulário; a ISO
56003- Ferramentas e métodos para parceria
de inovação – Orientação e a ISO 56004 - Ava-
liação da Gestão da Inovação – Orientação.
O que fazer para manter a inovação viva dentro Atualmente, algumas empresas já inovam,
das organizações? Como não “morrer” literal- possuem departamentos específicos ou pro-
mente no mundo dos negócios, ou ser “engoli- fissionais dedicados e até políticas de inova-
do” pelos concorrentes? ção. Cada empresa utiliza a metodologia mais
apropriada e geralmente foca no processo de
Eis que apresentamos a ISO 56002!! É uma
inovação, e ás vezes, ocorre de se esquecer do
norma de sistema de gestão, que veio para es-
quanto a gestão é importante nesse momento,
truturar o processo de inovação dentro de uma
pois a gestão faz a gente enxergar o macro e
organização, tornando algo organizável e ge-
o micro, a empresa do lado de fora e de den-
renciável.
tro, pensando nas estratégias, na estrutura, nas
Para quem não conhece, a ISO é uma organiza- pessoas, nos processos, nos resultados e no
ção internacional não governamental indepen- desempenho.
Quais os riscos dessa inovação? Está alinhada aos propósitos da estratégia de inovação da compa-
nhia? Meu pessoal possui a estrutura necessária? Consigo desenvolver internamente? Essas, den-
tre muitas outras questões poderão ser respondidas com efetividade, quando se tem um sistema
de gestão da inovação, que atenda as orientações das ISO 56002.
Para você que pensa: minha empresa nem inova ou nunca inovou, o que eu faço? A solução está na
ISO 56002!!! Ela será seu norte, será o start para mudança do mindset da empresa, mudança da cul-
tura, quebra de paradigmas, e o estabelecimento de processos simples e funcionais que farão com
que as pessoas “pensem fora da caixinha” e com isso, agir e reagir mais rapidamente às mudanças.
E para você que já é experiente em sistemas de gestão, sua empresa possui ISO 9001, ISO 14001,
ISO 45001 ou outras certificações, não se preocupe, pois a ISO 56002 possui estrutura que será
facilmente integrado com essas normas.
Uma empresa que possui um sistema de gestão de inovação, se diferencia das demais,
pois está preparada para responder as mudanças nas condições de seu contexto, está mo-
tivada a buscar novas oportunidades, e tem o compromisso em promover o conhecimento,
a criatividade e a colaboração das pessoas e partes interessadas envolvidas.
PRINCÍPIOS DO SISTEMA DE
GESTÃO DA INOVAÇÃO
A ISO 56002 foi baseada oito princípios que for- possam ser explorados para obter valor requer
mam a base de sua estrutura: uma abordagem sistemática, baseada em di-
versas fontes de conhecimento. Os insights
1) Realização de valor - O propósito é realizar efetivos vão além do óbvio e incorporam pre-
e agregar valor, financeiro ou não financeiro. O visão estratégica sobre necessidades e condi-
valor é percebido pelo processo de identifica- ções futuras.
ção, compreensão e satisfação das necessida-
des das partes interessadas. 6) Gerir a incerteza - As incertezas e os riscos
são avaliados, alavancados e depois geren-
2) Líderes focados no futuro - Líderes de todos ciados, aprendendo com experimentação sis-
os níveis, motivados pela curiosidade e pela temática e processos iterativos, dentro de um
coragem, desafiam o status quo (estado atual) portfólio de oportunidades.
construindo uma visão e um propósito inspira-
dores e envolvendo continuamente as pessoas 7) Adaptabilidade - Novas ideias e soluções
para alcançar esses propósitos. requerem frequentemente mudanças nas es-
truturas, processos, competências, modelos e
3) Direção estratégica - É usada para priorizar a capacidade de responder em conformidade.
as atividades de inovação. Os objetivos e es- A capacidade de antecipar sistematicamente,
tratégias de inovação comumente compartilha- entender a necessidade de mudança e respon-
dos e compreendidos que estão alinhados com der às mudanças é uma capacidade essencial
os objetivos gerais e a direção estratégica da de inovação.
organização, fornecem a base para a alocação
de pessoas e recursos. 8) Abordagem de sistemas - O desempenho
da inovação de uma organização depende dos
4) Cultura - Desenvolver valores, crenças e com- processos que estão operando para um propó-
portamentos que apoiem a abertura à mudan- sito comum. O gerenciamento da inovação ba-
ça, a abordagem de riscos e a colaboração, a seia-se em uma abordagem de sistemas com
criação e a execução de novas ideias. A cultura elementos inter-relacionados e interativos, e
deve possibilitar a coexistência dos comporta- avaliação de desempenho e melhorias regula-
mentos de criatividade e execução efetiva. res do sistema.
5) Explorar insights - Identificar insights que
“Um sistema de gestão da inovação orienta a organização a determinar sua visão, estratégia, política
e objetivos de inovação e a estabelecer o suporte e os processos necessários para alcançar os resul-
tados pretendidos”.
VOCÊ SABIA?
O sistema de gestão da inovação pode ser aplicável em todos
os tipos de organizações, independentemente do tipo, setor ou
tamanho. Também são considerados todos os tipos de inova-
ções, por exemplo, produto, serviço, processo, modelo, método,
desde incremental até radical; todos os tipos de abordagens,
por exemplo, inovação interna e aberta, de usuário, mercado,
tecnologia e design impulsionadas por atividades de inovação.
6. Planejamento: Com base no nível de lideran- Uma empresa que pretende inovar deve esta-
ça e ambição definido pela alta direção, a or- belecer, gerenciar, avaliar regularmente e prio-
ganização determina suas ações para abordar rizar o portfólio, ou vários portfólios de iniciati-
oportunidades e riscos, estabelece seus obje- vas de inovação, conforme o item 6.4 (Portfólio
tivos de inovação e planejamento para alcan- de Inovação), considerando alinhamento com a
çá-los, incluindo estruturas organizacionais e estratégia e objetivos de inovação, e equilíbrio
portfólios de inovação. Questões enfatizadas apropriado de risco x retorno, graus de inova-
nessa cláusula: ção, tipos de inovações;
No item 7.1.5, Finanças, notamos que a organi- nação de ferramentas e métodos apropriados
zação deve considerar as oportunidades finan- para apoiar as atividades de inovação, cons-
ceiras, os riscos e as restrições associadas às cientizar, garantir o acesso, fornecer treinamen-
atividades de inovação, incluindo as implica- to a essas ferramentas e considerar o compar-
ções financeiras e outros riscos, de não inovar, tilhamento, reutilização e colaboração;
estabelecer princípios de financiamento, alocar
recursos financeiros dedicados a atividades de A organização deve considerar a necessida-
inovação; recursos financeiros relevantes fora de de adquirir inteligência de fontes internas
da organização, por exemplo, de investidores e externas, sob diferentes perspectivas, por
públicos, agências de pesquisa, parceiros, etc. exemplo, presente e futuro, interno e externo,
demanda e oferta, fornecedores e usuários,
No item 7.1.6, Infraestrutura, é considerado o concorrentes, conforme item 7.7, Gestão de in-
compartilhamento de infraestrutura, terceiriza- teligência estratégica.
ção ou uso de parcerias, ambientes criativos,
laboratórios de desenvolvimento, espaços de No item 7.8 Gestão de propriedade intelectual,
fabricante, laboratórios de simulação, laborató- deve-se definir quais os bens de propriedade
rios vivos, equipamento de pesquisa e simula- intelectual a serem e a não serem protegidos
ção, tecnologias e modelos avançados; e quando, como e onde serão protegidos, por
exemplo, patente, direitos autorais, marca regis-
Estabelecer as conexões e colaborações ne- trada, segredos comerciais, etc. A propriedade
cessárias entre pessoas com diferentes com- intelectual pode incluir invenções, tecnologias,
petências (7.2), para alavancar a competência trabalhos literários, científicos ou artísticos,
coletiva da organização; engajando e capaci- símbolos, projetos, metodologias, nomes ou
tando pessoas, com facilitação de equipe, en- imagens, software, dados e know-how.
volvimento, colaboração, fomentando uma cul-
tura para apoiar as atividades de inovação, com
o uso de algumas ferramentas, tais como expe-
rimentação baseada/dirigida por dados e teste
de hipóteses, design thinking, planejamento de
cenário, criatividade e técnicas provocativas.
9. Avaliação de desempenho – Nesta cláusula, 9.2 Auditoria interna –A organização deve rea-
o objetivo é avaliar o desempenho geral do sis- lizar auditorias internas em intervalos planeja-
tema de gestão da inovação, periodicamente, dos para fornecer informações sobre se o sis-
utilizando indicadores de inovação em relação tema de gestão da inovação; deve implementar
ao planejado, considerando a visão, estratégia, e manter um programa de auditoria, incluindo a
política e objetivos; Atividades como auditoria frequência, métodos, responsabilidades, objeti-
interna e análise crítica pela direção são extre- vos, critérios e escopo da auditoria;
mamente importantes para avaliação da con-
formidade e dos resultados do desempenho 9.3 Análise crítica pela direção – atividade que
do sistema de gestão de inovação e servem a deve ser realizada em intervalos planejados, e
análise de dados e tomada de ações pela alta pode cobrir parcial ou totalmente elementos do
direção. sistema de gestão da inovação, considerando a
verificação da consistência da visão, estratégia
No item 9.1 Monitoramento, medição, análise e política de inovação com a direção estraté-
e avaliação, vemos a importância de se deter- gica da organização, incluindo tendências em:
minar o que precisa ser monitorado e medido, desempenho de portfólios, iniciativas e proces-
incluindo quais indicadores de desempenho sos de inovação, realização e redistribuição de
da inovação serão usados; as ferramentas e valor;
métodos de monitoramento, medição, quando
devem ser realizados, analisados e avaliados e 10. Melhoria - Com base na avaliação de de-
quem será responsável. O conjunto de indica- sempenho, o sistema de gestão da inovação é
dores de desempenho da inovação, podem ser continuamente aprimorado pela organização,
quantitativos ou qualitativos, relacionados com com foco em suas lacunas e desvios mais crí-
insumos, produção, ou produtividade; em nível ticos em relação ao contexto, liderança, pla-
de sistema, portfólio ou iniciativa; nejamento, suporte e operações. Isso inclui a
seleção de oportunidades de melhoria, trata-
A análise e avaliação deve considerar a reali- mento de desvios e não conformidades, im-
zação e redistribuição de valor, em relação à plementação de quaisquer ações e mudanças
estratégia e objetivos de inovação, resultados necessárias ao sistema de gestão da inovação,
das atividades, eficácia da estratégia, aborda- considerando os resultados da avaliação de
gem das oportunidades e riscos; e eficiência desempenho e avaliar a eficácia de qualquer
dos processos de inovação; ação corretiva tomada;
“Criatividade é pensar
coisas novas,
inovação é fazer
coisas novas.”
Theodore Levitt
BENEFÍCIOS
Sistema de Gestão de Inovação
Que tal melhorar a imagem de sua organização e ser reconhecida por um sistema de gestão de inova-
ção eficaz? Mais que isso, que tal ser referência em inovação e usufruir dos diversos benefícios men-
cionados?
Certifique hoje mesmo o seu sistema de gestão de inovação, a QMS é a escolha certa para esse pro-
cesso, pioneira nos estudos da ISO 56002, com mais de 30 anos de experiência certificando sistemas
de gestão de diversas empresas em vários segmentos, com uma equipe altamente qualificada e expe-
riente.
COMO OBTER UM
ATESTADO DE CONFORMIDADE
ISO 56002?
Gap Analysis ou Pré-Auditoria
Nessa etapa é realizado um processo que utiliza as mesmas técnicas de auditoria para o
atestado de conformidade, para identificar os GAPs no que tange o atendimento aos requi-
sitos da ISO 56002.
Os auditores vão auditar os processos, também realizarão entrevistas com as pessoas, veri-
ficarão documentos e registros e seguirão todo o processo de uma auditoria.
Ao final desse processo a empresa recebe um relatório com todos os GAPs apontados e
toda a conformidade para cada requisito. Com esse relatório em mãos a empresa pode es-
tabelecer planos de ação para adequação e atendimento na busca do atestado de conformi-
dade ISO 56002.
Atestado de Conformidade
O atestado de conformidade é enviado para empresa em até 60 dias. O atestado tem vali-
dade de 3 anos, condicionado as auditorias anuais de manutenção. Em até 60 dias antes
do vencimento, quase passados os 3 anos, uma auditoria de recertificação é realizada nos
mesmos moldes da auditoria de fase 2.
LIDIANE DALCIN
Pós-Graduada em Engenharia da Qualidade Integrada,
Meio Ambiente e Saúde e segurança ocupacional; Supe-
rior em Logística;
[email protected]
Av.Fagundes Filho, 145 cj.31
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