Manual TCC UAM - 2019 PDF

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Normas para formatação de trabalhos acadêmicos:

graduação, pós-graduação, dissertações, teses e


artigos científicos de acordo com a ABNT

São Paulo
2019

1
Reitor
Prof. Dr. Paolo Roberto Inglese Tommasini

Coordenador de Bibliotecas
Denilson A. Ortiz

Bibliotecários responsáveis pela compilação e revisão


Aline de Fraga Sulzbach – CRB10/2201
Cíntia Gomes Machado– CRB8/6647
Lucas Oliveira da Silva – CRB10/2237

2
IMPORTANTE

Informações sobre capas, sobrecapas, encadernações, quantidade de


cópias e forma de entrega dos Trabalhos de Conclusão de Curso devem
ser obtidas diretamente com a Coordenação de cada curso.

Não deixe a normalização para a última hora!

3
Sumário
1. CONSTRUÇÃO DO TEXTO MONOGRÁFICO ............................................................................................ 7
1.1. ESTRUTURA DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC) ............................................. 10
1.2. CAPA ABNT ..................................................................................................................................................... 12
1.3. FOLHA DE ROSTO ......................................................................................................................................... 13
1.4 FICHA CATALOGRÁFICA.............................................................................................................................. 14
1.6 FOLHA DE APROVAÇÃO .............................................................................................................................. 15
1.7 DEDICATÓRIA, AGRADECIMENTOS E EPÍGRAFE ................................................................................ 16
1.8 RESUMO NA LÍNGUA PORTUGUESA ........................................................................................................ 17
1.9 RESUMO EM LÍNGUA ESTRANGEIRA....................................................................................................... 18
1.10 LISTA DE ILUSTRAÇÕES............................................................................................................................ 18
1.11 LISTA DE TABELAS ..................................................................................................................................... 19
1.12 LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS ..................................................................................................... 20
1.14 SUMÁRIO ........................................................................................................................................................ 20
2. ELEMENTOS TEXTUAIS............................................................................................................................... 22
2.1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................................................ 22
2.2. DESENVOLVIMENTO ............................................................................................................................... 22
2.3. CONSIDERAÇÕES FINAIS ...................................................................................................................... 23
3. ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS ..................................................................................................................... 24
3.1 GLOSSÁRIO .................................................................................................................................................. 24
3.2 REFERÊNCIAS ............................................................................................................................................. 24
3.3 APÊNDICES .................................................................................................................................................. 25
3.4 ANEXOS ......................................................................................................................................................... 26
4. FORMATAÇÃO E FONTE ............................................................................................................................. 27
4.1 MARGENS ..................................................................................................................................................... 27
4.2 ESPAÇAMENTO E PARÁGRAFOS ......................................................................................................... 28
4.3 PAGINAÇÃO ................................................................................................................................................. 29
4.4 NUMERAÇÃO PROGRESSIVA ................................................................................................................. 30
4.5 ILUSTRAÇÕES ............................................................................................................................................. 31
4.5.1 QUADROS .............................................................................................................................................. 31
4.5.2 FIGURAS ................................................................................................................................................ 32
4.5.3 ESQUEMAS ........................................................................................................................................... 33
4.5.4 FLUXOGRAMAS ................................................................................................................................... 33
4.5.5 ORGANOGRAMAS ............................................................................................................................... 34
4.5.6 GRÁFICOS ............................................................................................................................................. 34
4.5.7 TABELAS ............................................................................................................................................... 35
4.6 ABREVIATURAS E OUTROS ELEMENTOS GRÁFICOS ........................................................................ 36
4.6.1 ABREVIATURAS....................................................................................................................................... 37
4.6.2 UNIDADES DE MEDIDAS E SÍMBOLOS ............................................................................................. 37
4.6.3 EQUAÇÕES E FÓRMULAS .................................................................................................................... 37
4.6.4 NUMERAIS ................................................................................................................................................. 37
4.6.5 PORCENTAGEM ....................................................................................................................................... 38
5. CITAÇÕES ....................................................................................................................................................... 38
5.1 SISTEMA AUTOR-DATA ................................................................................................................................ 39
5.1.1 CITAÇÃO DIRETA CURTA ..................................................................................................................... 39
5.1.2 CITAÇÃO DIRETA LONGA ...................................................................................................................... 39
5.1.3 CITAÇÃO INDIRETA ................................................................................................................................ 40
5.1.4 CITAÇÃO DE DIVERSOS AUTORES EM UMA MESMA PUBLICAÇÃO ....................................... 40
5.1.5 CITAÇÃO DE CITAÇÃO (APUD) ........................................................................................................ 41
5.1.6 CITAÇÕES DE UMA IDEIA COMUM A VÁRIOS AUTORES ............................................................ 42
5.1.8 AUTORIA DESCONHECIDA ................................................................................................................... 42
5.1.9. INTERPOLAÇÕES ................................................................................................................................... 44
5.1.10 CITAÇÃO EM RODAPÉ ......................................................................................................................... 44
5.1.11 TRADUÇÃO EM CITAÇÃO .................................................................................................................... 44
5.1.12 ERROS GRÁFICOS ................................................................................................................................ 45
6. APRESENTAÇÃO DAS REFERÊNCIAS SEGUNDO AS NORMAS ABNT ......................................... 46
6.1 REFERÊNCIA PARA LIVROS ................................................................................................................... 48

4
6.1.1 LIVROS IMPRESSOS........................................................................................................................... 48
6.1.2. LIVROS EM MEIO ELETRÔNICOS (E-BOOKS) ............................................................................ 49
6.1.2.1. E-BOOKS DE ACESSO ABERTO ................................................................................................. 49
6.1.2.2. E-BOOKS DE ACESSO RESTRITO (MINHA BIBLIOTECA E BIBLIOTECA VIRTUAL). ... 50
6.2 CAPÍTULOS DE LIVROS ................................................................................................................................ 50
6.2.1 CAPÍTULO DE LIVROS IMPRESSO ................................................................................................. 50
6.2.2. CAPÍTULO DE LIVROS EM MEIO ELETRÔNICO ........................................................................ 51
6.3. DISSERTAÇÕES E TESES ........................................................................................................................... 51
6.14.2. JURISPRUDÊNCIA EM MEIO ELETRÔNICO ............................................................................. 57
6.14.3. SÚMULA ............................................................................................................................................. 58
6.14.4. PORTARIAS ....................................................................................................................................... 58
6.14.5. PARECERES ..................................................................................................................................... 58
6.14.6. TRATADOS INTERNACIONAIS ..................................................................................................... 58
6.14.7. COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO (CPI) ................................................................. 59
6.15. VERBETES DE DICIONÁRIOS E ENCICLOPÉDIAS ..................................................................... 59
6.16. REFERÊNCIA PARA E-MAILS E LISTAS DE DISCUSSÃO ......................................................... 59
6.17. DESENHOS TÉCNICOS ....................................................................................................................... 60
6.18. PROJETOS DE ARQUITETURA ........................................................................................................ 60
6.19. MAPAS .................................................................................................................................................... 60
6.20. NORMAS TÉCNICAS ........................................................................................................................... 60
6.21. PARTITURA............................................................................................................................................ 60
6.22. FILMES E VÍDEOS ................................................................................................................................ 61
6.23. DOCUMENTOS ELETRÔNICOS ........................................................................................................ 61
6.23.1. SITE INSTITUCIONAL ...................................................................................................................... 61
6.23.2. YOUTUBE ........................................................................................................................................... 62
6.23.3. BLOG ................................................................................................................................................... 62
6.23.4. INSTAGRAM ...................................................................................................................................... 62
6.23.5. FACEBOOK ....................................................................................................................................... 62
6.23.6. TWITTER............................................................................................................................................. 63
6.23.7. PINTEREST ........................................................................................................................................ 63
6.24. PATENTE ................................................................................................................................................ 64
6.25. AUTOR ENTIDADE ............................................................................................................................... 64
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS ........................................................................................................................... 65

5
O presente manual utiliza as seguintes normas:

ABNT NBR 10719:2015: Relatório técnico e/ou científico


ABNT NBR 6027:2012: Sumário
ABNT NBR 6024:2012: Numeração progressiva das seções de um documento
ABNT NBR 14724:2011: Trabalhos acadêmicos
ABNT NBR 15287:2011: Projeto de pesquisa
ABNT NBR 6028:2003: Resumo
ABNT NBR 6022:2018: Artigo em publicação periódica científica impressa
ABNT NBR 10520:2002: Citações em documentos
ABNT NBR 6023:2002: Referências - Elaboração

6
1. CONSTRUÇÃO DO TEXTO MONOGRÁFICO

O levantamento bibliográfico é o ponto de partida e uma importante etapa na


elaboração de monografias. Durante a leitura, é fundamental anotar as principais
ideias do autor, assim como os números das páginas onde estas estão descritas,
a fim de fazer citações diretas com todas as informações completas. Fichas com
apontamentos de leitura são extremamente úteis, onde devem ser anotadas todas
as referências concernentes ao livro objeto de leitura: o conteúdo, as citações-
chave, análise de juízo e observações. (ECO, 2009, p.96).
Ao selecionar a bibliografia, prefira sempre a utilização de textos originais, evitando
a citação de citação (apud). Usa-se apud quando o autor referenciado por alguém
é muito importante e quando não se tem, efetivamente, acesso direto ao texto do
autor, por se tratar de um livro esgotado ou raro. Em outras palavras, apud deve
ser uma exceção. Trabalhos escritos com muitos apuds denotam falta de
qualidade, revisão bibliográfica malfeita e costumam ser rejeitados.
O texto científico deve ser redigido de forma impessoal: na terceira pessoa do
singular e na voz passiva.
O parágrafo é a unidade do discurso. Em geral, ideias novas compreendem
parágrafos diversos; assim, quando mudar de assunto, mude de parágrafo. O texto
deve apresentar um encadeamento de palavras que façam sentido quando
combinadas. A coesão é mantida pela escolha de conetivos adequados.

Conectivos que podem ser usados para introduzir uma citação


Na opinião de... ... exemplifica... ... explicita seus pressupostos...
De acordo com... ... quando afirma... ... alega que...
Afirma... ... conceitua... ... caracteriza...
Para... Segundo... Como descrito por...
Na visão de... Como caracteriza... Outro ensinamento de...
No ponto de vista de... No dizer de... Em... encontra-se o seguinte
esclarecimento...

7
Cada parte da monografia deve cumprir seu propósito, apresentando texto condizente
com a seção a que pertence (introdução, desenvolvimento, conclusão).
Todas as seções da monografia devem ter um texto a elas relacionado. Não devem
ser abertas seções terciárias caso não haja seção secundária subsequente.

ERRADO CERTO
2 ESTUDO COMPARATIVO 2 ESTUDO COMPARATIVO
Neste capítulo será tratado o caso
2.1 CASO BRASILEIRO
brasileiro...
2.1 CASO BRASILEIRO

Deve-se cuidar a numeração progressiva, evitando-se abrir subseções únicas, isto é,


para ter uma subseção deve haver ao menos 2 divisões, por exemplo: 2.1 passando
direto para 3 sem ter uma divisão 2.2.

ERRADO CERTO
2 2

2.1 2.1

2.1.1 2.2

3 3

A conclusão será o somatório de uma expressão inicial mais a reafirmação do tópico


que originou a pesquisa, seguido de uma observação final.
Evite o uso excessivo de notas explicativas de rodapé, uma vez que interrompem a
sequência lógica da leitura, caso necessário, que sejam sucintas. Tipos itálicos devem
ser utilizados para nomes científicos e palavras ou expressões em língua estrangeira
que ainda não foram absorvidas pela língua vernácula. O uso de negrito no texto é
pouco recomendado e deve ser usado apenas para dar destaque a letras ou a
palavras quando não for possível destacá-las pela redação.
Ao utilizar documentos eletrônicos, certifique-se da fidedignidade da fonte. Grande
parte da informação disponibilizada na Internet não está sujeita a um dos principais
mecanismos de validação utilizados pelas publicações tradicionais: a arbitragem
formal por parte de pares (peer-review mechanism). Na medida em que a qualidade

8
do material disponibilizado não é, nem deve ser, controlada centralmente, é evidente
que coexistem, lado a lado, informações de variável teor, desde as mais completas e
confiáveis até as deliberadamente enviesadas e/ou falsificadas.
Como os documentos eletrônicos rapidamente podem perder seu URL, utilize para
referenciá-los, sempre que possível, o número do Digital Object Identifier (DOI) ao
invés do endereço da página.
A citação deve levar a conhecer de forma clara o local onde podemos verificar a
opinião transmitida, portanto, cite de forma clara, não deixando margem para dúvidas.
As citações devem ser feitas na língua original e a tradução constar em nota de rodapé
com a indicação “tradução nossa” no final do texto. Opiniões pessoais devem ser
claramente identificadas.
Não use reticências ou pontos de exclamação, evite repetições, ecos, cacófatos,
adjetivos e advérbios. Seja preciso: expressões como "nem todos", "praticamente
todos", "vários deles" podem ser interpretadas de formas diferentes e prejudicam a
compreensão das afirmações.
Para o título na capa do trabalho, caso opte por não utilizar os dois-pontos para
separá-lo do subtítulo, utilize, pelo menos, uma diferenciação tipográfica (título em
negrito, subtítulo sem negrito, por exemplo).
A linguagem científica deve ser clara, objetiva, escrita em ordem direta e com frases
curtas. Lembre-se sempre que textos longos, complexos, com frases retóricas e
palavras incomuns, não demonstram erudição. Ao contrário, indicam que o autor não
sabe escrever.
Quanto ao número de folhas, não existe padrão definido.

Monografias: entre 60 e 80 folhas


Dissertações: entre 110 e 180 folhas
Teses: entre 150 e 250 folhas

A quantidade de páginas é uma sugestão. Converse com o seu orientador.

9
1.1. ESTRUTURA DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC)

A NBR 14724:2011 especifica princípios para a elaboração de trabalhos acadêmicos


visando sua apresentação à instituição (banca, comissão examinadora), podendo ser
aplicada, em trabalhos de disciplinas da graduação.
Esta norma apresenta a seguinte definição para este tipo de trabalho:

Trabalhos acadêmicos – similares (trabalhos de conclusão de curso – TCC,


trabalho de graduação interdisciplinar – TGI, trabalho de conclusão de
especialização e/ou aperfeiçoamento e outros)

Documento que representa o resultado de estudo, devendo expressar conhecimento


do assunto escolhido, que deve ser obrigatoriamente emanado da disciplina, módulo,
estudo independente, curso, programa e outros ministrados. Deve ser feito sob a
coordenação de um orientador. (ASSOCIAÇÃO, 2011, p.2).

Dissertação

Documento que apresenta o resultado de um trabalho experimental ou exposição de


um estudo científico retrospectivo, de tema único e bem delimitado em sua extensão,
com o objetivo de reunir, analisar e interpretar informações. Deve evidenciar o
conhecimento de literatura existente sobre o assunto e a capacidade de
sistematização do candidato. É feito sob a coordenação de um orientador (doutor),
visando a obtenção do título de mestre. (ASSOCIAÇÃO, 2011, p.2).

Tese

Documento que apresenta o resultado de um trabalho experimental ou exposição de


um estudo científico de tema único e bem delimitado. Deve ser elaborado com base
em investigação original, constituindo-se em real contribuição para a especialidade
em questão. É feito sob a coordenação de um orientador (doutor) e visa a obtenção
do título de doutor, ou similar. (ASSOCIAÇÃO, 2011, p.4).

10
PARTES DO TRABALHO
SUMÁRIO
LISTA DE
ABREVIATURAS E
SIGLAS LISTA DE TABELAS
LISTA DE
ILUSTRAÇÕES
RESUMO em
língua estrangeira
Antes do Texto
RESUMO

EPÍGRAFE
AGRADECIMENT
OS
DEDICATÓRIA
FOLHA DE
APROVAÇÃO
FICHA
CATALOGRAFICA
FOLHA DE ROSTO

CAPA

ÍNDICE
ANEXO
APÊNDICE
GLOSSÁRIO
REFERÊNCIAS

Depois do texto

*Elementos obrigatórios

11
1.2. CAPA ABNT

A capa a que se refere à NBR 14724:2011 deve ser impressa em papel A4, sendo
parte integrante do trabalho. Nela devem estar impressos:

(i) logo da Instituição


(ii) nome do autor
(iii) título da monografia
(iv) local da instituição (cidade)
(v) ano da entrega

Segue modelo para capa:

12
1.3. FOLHA DE ROSTO

A folha de rosto é um elemento de identificação obrigatório. Deve conter os


seguintes elementos essenciais, impressos em uma única face do papel:
(i) Nome do autor
(ii) Título da monografia
(iii) Natureza (monografia) e objetivo (grau pretendido); nome da instituição
a que é submetido; área de concentração
(iv) Nome do professor que orientou o trabalho
(v) Local da instituição (cidade)
(vi) Ano da entrega

13
Orientações para o preenchimento das informações da folha de rosto:

a) Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de


____________ da Universidade Anhembi Morumbi, como requisito parcial
para obtenção do grau de Bacharel (a) em ________________.

b) Dissertação apresentada ao Programa de Pós-graduação


em_____________ da Universidade Anhembi Morumbi, como requisito
parcial para obtenção do grau de Mestre (a) em ________________.

c) Tese apresentada ao Programa de Pós-graduação em


_________________ da Universidade Anhembi Morumbi, como
requisito parcial para obtenção do grau de Doutor (a) em
________________.

1.4 FICHA CATALOGRÁFICA

A ficha catalográfica é a representação de um cartão, que traz as informações


fundamentais do documento, seu objetivo em uma monografia é permitir a
identificação desta por si mesma, visando sua armazenagem adequada na
biblioteca. Deve constar no verso da folha de rosto, de acordo com a NBR
12899:1993. A ficha pode ser gerada automaticamente, acessando a página da
biblioteca e preenchendo as informações solicitadas no link
http://satelites.anhembi.br/icmc/?_ga=2.186177194.2035447754.1558012123-
1508127028.1541684873

14
1.6 FOLHA DE APROVAÇÃO

Deve ser colocada logo após a folha de rosto e assinada pelos componentes da
banca examinadora. Trata-se de um elemento opcional, pois, na maioria das vezes,
o aluno não possui informações sobre a composição da banca. Nela devem
constar:

(i) Nome do autor


(ii) Título por extenso (e subtítulo, se houver)
(iii) Local e data de aprovação
(iv) Nome dos membros componentes da banca examinadora, bem como
de suas respectivas instituições

15
1.7 DEDICATÓRIA, AGRADECIMENTOS E EPÍGRAFE

Elementos opcionais, mas podem ser usados pelo autor caso queira dedicar o
trabalho a alguém, fazer algum agradecimento a pessoas que contribuíram de
maneira relevante com o trabalho ou adicionar alguma epígrafe antes do início do
trabalho. É possível realizar o agradecimento e a epígrafe, ou dedicatória e
epígrafe, agradecimento e dedicatória, todas as opções ou nenhuma das opções.
O texto pode ser apresentado com recuo ou em texto (com a palavra
Agradecimentos centralizada).

16
1.8 RESUMO NA LÍNGUA PORTUGUESA

A NBR 6028:2003 indica que o resumo apropriado aos trabalhos de conclusão de


curso é o “resumo informativo”, este informa suficientemente o leitor, baseando a
decisão sobre a conveniência da leitura do texto completo. Expõe finalidades,
metodologia, resultados e conclusões, a mesma norma recomenda que para
monografias o resumo tenha extensão de até 250 palavras e a utilização de
parágrafo único, sem recuo e justificado, digitado em espaço de 1,5 entre linhas,
podendo apresentar-se em espaçamento simples caso necessário (evitando-se,
assim, a mudança de página).
Deve-se utilizar o verbo na voz ativa ou terceira pessoa do singular. Resumos não
devem conter citações. Ao final do resumo, e separado deste por um espaço 1,5
entre linhas, devem constar as palavras-chaves representativas do conteúdo do
trabalho, separadas entre si por um ponto. Sugere-se um número mínimo de três
e máximo de cinco palavras, retiradas preferencialmente do título ou do resumo.
Ao escolher as palavras-chave lembre-se que elas são fundamentais na indexação
e, portanto, na recuperação do trabalho nas bibliotecas.

17
1.9 RESUMO EM LÍNGUA ESTRANGEIRA

Versão do resumo em idioma de divulgação internacional, deve ser a tradução


literal do resumo em português e apresentar palavras-chave logo abaixo do texto.
Deverá ser escolhida apenas uma das seguintes línguas para elaboração do
resumo em língua estrangeira: Inglês, Espanhol ou Francês.
Desejando incluí-lo, apresente um texto adequadamente redigido, jamais utilize
traduções automáticas.

1.10 LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Deve ser elaborada de acordo com a ordem apresentada no texto, com cada item
designado por seu nome específico, acompanhado do respectivo número da
página. Recomenda-se a elaboração de uma lista para cada tipo de ilustração.
Torna-se elemento obrigatório quando o trabalho apresentar número considerável
de ilustrações (mais de três, por exemplo).

18
1.11 LISTA DE TABELAS

Deve ser elaborada de acordo com a ordem apresentada no texto, com cada item
designado por seu nome específico, seguido do respectivo número da página.
Tornar-se-á elemento obrigatório quando o trabalho apresentar número
considerável de tabelas (mais de três, por exemplo).

LISTA DE TABELAS

19
1.12 LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

Relação alfabética das abreviaturas e siglas usadas no texto, seguidas das


palavras ou expressões correspondentes, por extenso. Quando o trabalho
apresentar número considerável de siglas ou abreviaturas (mais de três, por
exemplo), o elemento torna-se obrigatório.

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

1.14 SUMÁRIO

O sumário consiste na enumeração das divisões e subdivisões de um trabalho,


apresentada na mesma ordem e grafia em que os temas se sucedem (NBR 6027).
Não se deve confundir sumário com índice, pois o índice é a lista de entradas
ordenadas seguindo determinado critério (NBR 6034), normalmente alfabético .
Para hierarquização do trabalho e, portanto, do sumário, deve-se utilizar
numeração progressiva, de acordo com a NBR 6024 apresentado na seção 5.5
(Numeração Progressiva), limitando-se a, no máximo, seções quinárias. Os títulos
das seções são destacados gradativamente, usando-se racionalmente os recursos
de caixa-alta/baixa, negrito, itálico ou sublinhado.
A mesma estrutura de seções e subseções apresentada no decorrer do trabalho
deverá estar contemplada no sumário, que deverá apresentar-se,
preferencialmente, em uma única página.

20
Os elementos pré-textuais não devem constar no sumário. Já os elementos pós-
textuais devem constar no sumário.

21
2. ELEMENTOS TEXTUAIS

São considerados elementos textuais pela NBR 14724:2011 a Introdução, o


Desenvolvimento e a Conclusão. As seções relativas aos elementos textuais
deverão ser numeradas, sendo a Introdução a primeira da numeração progressiva
que guiará o restante do trabalho.

2.1. INTRODUÇÃO

A introdução é a parte inicial do trabalho, é o momento de apresentar


resumidamente os temas abordados ao longo do texto. Sugere-se que a introdução
ocupe em torno de 1/5 do texto e que apresente os objetivos do trabalho e as
razões de sua elaboração, bem como a relação com outros trabalhos existentes.
O texto da introdução não deve repetir ou parafrasear o resumo nem antecipar as
conclusões, mas pode apresentar a natureza do trabalho, a justificativa, os
objetivos, o tema proposto e outros elementos para situar o trabalho.

2.2. DESENVOLVIMENTO

O desenvolvimento compreende a revisão da literatura, a metodologia e a


exposição da pesquisa.
A revisão de literatura apresenta a evolução do tema, com ideias de diferentes
autores sobre o assunto. Deve conter citações textuais ou livres, com indicação
dos autores, conforme norma NBR 10520. Os procedimentos metodológicos
empregados para o levantamento de dados e sua análise devem estar claramente
apresentados. Os argumentos para a exposição da pesquisa devem ser
adequados, apresentando prova matemática, exemplos, equações, análises
estatísticas, padrões/tendências observadas, opiniões e ideias, além da relação de
números coletados e tabelados.
É importante que apresente comparações com resultados obtidos por outros
pesquisadores, caso existam, bem como sugestão de aplicações para o trabalho.

22
2.3. CONSIDERAÇÕES FINAIS

É o espaço destinado à discussão dos resultados obtidos na pesquisa, onde se


verificam as observações pessoais do autor e poderá também apresentar
sugestões de novas linhas de estudo. A conclusão será o somatório de uma
expressão inicial mais a reafirmação do tópico que originou a pesquisa, seguido de
uma observação final.
A conclusão não deve apresentar citações ou interpretações de outros autores. Um
texto bem concluído deve evitar repetir argumentos já utilizados. Assim, devem ser
evitadas expressões como, “Portanto, como já dissemos antes...” ou “Então, como
já vimos...”.
O caráter de fechamento da conclusão deve ficar evidente na clareza e força de
argumentos do autor, portanto, é desnecessário escrever “Concluindo que...”, “em
conclusão...”.

Exemplos de expressões iniciais a serem usadas numa conclusão:

Dessa forma...
Sendo assim...
Em vista dos argumentos apresentados...
Em virtude do que foi mencionado...
Assim...
Levando-se em conta o que foi observado...
Por todas essas ideias apresentadas...
Tendo em vista os aspectos observados...
Por tudo isso...

Dado o exposto...

Proporcionalmente, o tamanho da conclusão deve ser equivalente ao da


introdução, sugerindo-se que ocupe 1/5 do texto.

23
3. ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS

Os elementos pós-textuais complementam o trabalho sem, contudo, integrá-los. Os


títulos dos elementos pós-textuais não são numerados, devem ser escritos em
letras maiúsculas, fonte tamanho 12, negritados e centralizados, devendo aparecer
no Sumário.

3.1 GLOSSÁRIO

Relação de palavras de uso restrito empregados no texto, em ordem alfabética,


acompanhado das respectivas definições. Tem como objetivo esclarecer ao leitor
sobre o significado de termos ou expressões poucos usuais ou de sentido
controverso.

3.2 REFERÊNCIAS

Denomina-se “Referências” o conjunto de elementos que identificam as obras


citadas no texto. Toda obra citada deverá ser referenciada assim como toda obra
referenciada deverá ter sido citada no texto. Não esqueça de realizar a conferência
de citação com as respectivas referências (erro comum durante a escrita do
trabalho acadêmico).
As referências devem ser apresentadas em uma única ordem alfabética,
independentemente do suporte físico (livros, periódicos, publicações eletrônicas ou
materiais audiovisuais) alinhadas à esquerda, em espaço simples, e espaço duplo
entre elas.
A seção apresenta detalhadamente as possibilidades de apresentação das
referências para cada tipo de obra. As referências segundo a NBR 6023:2018 são
alinhadas somente à margem esquerda do texto e de forma a se identificar
individualmente cada documento, em espaço simples e separadas entre si por
espaço duplo.

24
Espaço simples
(1,0)

Alinhamento
à esquerda

3.3 APÊNDICES

O apêndice é um elemento opcional. Devem constar em apêndice documentos


complementares e/ou comprobatórios do trabalho, elaborados pelo próprio autor.
Esses devem trazer informações esclarecedoras que não se incluam no texto para
não prejudicar a sequência lógica da leitura. Os apêndices são identificados por
letras maiúsculas consecutivas, travessão e pelos respectivos títulos.

25
3.4 ANEXOS

Apresentam documentação suplementar abonadora do texto, não elaborada pelo


autor. São identificados através de letras maiúsculas consecutivas, travessão e
pelos respectivos títulos.

26
4. FORMATAÇÃO E FONTE

A NBR 14724:2011 dispõe que o projeto gráfico da monografia é de


responsabilidade do autor do trabalho, mas apresenta algumas regras quanto ao
seu formato. A apresentação gráfica inclui: formatação do papel e da fonte,
margens, espaçamento e parágrafos, paginação, numeração progressiva,
ilustrações e abreviaturas e outros elementos gráficos.

A fonte utilizada deve ser Arial ou Times New Roman. Os elementos textuais e
pós-textuais podem ser impressos no verso e anverso das folhas.

4.1 MARGENS

As folhas devem apresentar margem esquerda e superior 3 cm, direita e inferior 2


cm. Trabalhos a serem encadernados em capa dura deverão prever 1 cm de
medianiz (Dissertações e Teses). O espaço de digitação criado a partir da
formatação das margens é denominado “mancha”.
As margens devem ser configuradas em “Layout da página” conforme a imagem.
Em margens personalizadas inserir a informação de 3 cm a esquerda e superior e
2 cm para inferior e direita.

27
4.2 ESPAÇAMENTO E PARÁGRAFOS

O texto do corpo do trabalho deve ser alinhado à esquerda e à direita (justificado),


digitado em espaço de 1,5 linha (um e meio), em fonte tamanho 12, sendo
facultativo o uso do espaçamento diferenciado entre os parágrafos. Optando-se
por esse espaçamento, sugere-se que seja de 1,5 linha (um espaço e meio em
branco). A mudança de parágrafo deve ser indicada com o recuo de 1,25 cm (1
tab).
As citações curtas são consideradas corpo do texto, devendo seguir a mesma
formatação deste. Citações longas, notas de rodapé, legendas e fontes de
ilustrações e tabelas devem ser apresentadas em espaço simples, em fonte
tamanho 10. As referências no final do trabalho devem ser alinhadas somente à
margem esquerda, separadas uma das outras por 1 (um) espaço simples; entre as
linhas da mesma referência deve ser usado espaço simples.
Os títulos principais (seção primária) devem ser separados do texto por 1 (um)
espaço de 1,5 linha em branco. Títulos não numerados devem ser centralizados,
títulos numerados devem ser alinhados à esquerda. A numeração deve ser
separada dos títulos ou subtítulos por um espaço de caractere (sem ponto).
Os títulos principais devem ser alinhados pela margem superior da mancha, sendo
apresentados sempre em nova página.
Os subtítulos (seções secundárias, terciárias, etc.) devem aparecer na sequência
do texto (sem iniciar nova página), separados do texto anterior e posterior por 1
(um) espaço de 1,5 linha em branco.

28
4.3 PAGINAÇÃO

Todas as folhas do trabalho, a partir da folha de rosto, devem ser contadas


sequencialmente, mas nem todas são numeradas (NBR 6029). A numeração é
colocada a partir da primeira folha da parte textual (não devendo aparecer nas
páginas de seção primária), em algarismos arábicos, em fonte 10. No verso da
folha, o número de página é inserido dentro da margem esquerda superior. No
anverso da folha, o número é inserido na margem direita superior. Todo trabalho
deverá ser numerado, incluindo apêndices e anexos. Utilize as ferramentas do
Word através do recurso “Inserir” > “Número de Páginas”. Oculte as numerações
das folhas que contêm seções primárias inserindo uma forma automática
preenchida em branco ou utilizando o recurso de “quebra de seção”.

29
4.4 NUMERAÇÃO PROGRESSIVA

Para hierarquização do trabalho, deve-se utilizar numeração progressiva de acordo


com a NBR 6024:2012, limitando-se a, no máximo, seções quinárias. Os títulos das
seções são destacados gradativamente, usando-se racionalmente os recursos de
caixa-alta, negrito, itálico ou sublinhado.

1 TÍTULO OU SEÇÃO PRIMÁRIA


1.1 SUBTÍTULO OU SEÇÃO SECUNDÁRIA
1.1.1 Subtítulo ou seção terciária
1.1.1.1 Subtítulo ou seção quaternária
1.1.1.1.1 Subtítulo ou seção quinária
2 TÍTULO OU SEÇÃO PRIMÁRIA

Sobre a utilização de alíneas:


a) As divisões enumerativas devem ser indicadas por meio de alíneas;

b) O trecho final anterior às alíneas termina com dois-pontos;

c) As alíneas são ordenadas alfabeticamente;

d) Como alternativa ao sistema alfabético, pode-se utilizar os numerais romanos


em letras minúsculas - x.: (i), (ii), (iii), (iv)...);

e) As letras indicativas das alíneas são minúsculas, alinhadas na direção do


parágrafo, seguidas de sinal de fechamento de parênteses e terminam em ponto
e vírgula, exceto a última alínea que termina com ponto-final;

f) O texto da alínea começa por letra minúscula (exceto os nomes próprios);

g) A segunda e as seguintes linhas do texto da alínea começam na direção da


primeira letra do texto da própria alínea, ou seja, são alinhadas sob a primeira
letra do texto da alínea;

h) As alíneas não comportam mais que um período sintático (não existe ponto-
final no texto da alínea);

i) As divisões de alíneas devem ser indicadas por meio de incisos ou subalíneas


com hífen;

j) As alíneas possuem a mesma entrelinha do texto do trabalho.

30
4.5 ILUSTRAÇÕES

Consideram-se ilustrações: esquemas, fluxogramas, gráficos, figuras, quadros,


organogramas, fotografias, plantas, mapas. Sua identificação aparece na parte
superior, precedida da palavra designativa, seguida de seu número de ordem de
ocorrência no texto, em algarismos arábicos. A fonte deve ser indicada na parte
inferior, de forma abreviada caso conste na lista de referências ou de forma
completa caso refira-se exclusivamente à ilustração.
A ilustração deve ser inserida o mais próximo possível do trecho ao qual se refere.
Sua enumeração deve constar de lista pré-texto.

4.5.1 QUADROS

Quadro pressupõe arranjo de palavras ou números dispostos em colunas e linhas,


porém predominantemente preenchidos com palavras, sendo utilizado para dados
qualitativos. Na sua formatação, deve-se usar letra e entrelinha menor (fonte 10,
espaçamento simples).
Os quadros devem ser alinhados às margens laterais do texto e, quando pequenos,
centralizados. Usar linhas de delimitação no cabeçalho para definir as laterais e o
limite inferior do quadro.

31
4.5.2 FIGURAS

Figura é a ilustração gráfica por meio de imagens representadas por desenhos ou


gravuras.

Uso de duas ou mais imagens deve aparecer a fonte de cada imagem. Quando a
ilustração é copiada de site, revistas, livros ou outros espaços inserir a referência
na lista final do seu trabalho.

32
4.5.3 ESQUEMAS

Esquema representa um esboço das ideias principais abordadas em um texto,


permitindo com que o leitor apreenda de modo efetivo a mensagem nele contida.

4.5.4 FLUXOGRAMAS

Fluxograma é a representação gráfica de um procedimento ou sistema, cujas etapas


ou módulos são ilustrados de forma encadeada por meio de símbolos geométricos
interconectados.
Os fluxogramas representam todas as etapas que compõem um processo, baseando-se
no raciocínio lógico. Cada símbolo geométrico tem um significado próprio dentro do
processo e deve ser respeitado.

33
4.5.5 ORGANOGRAMAS

Organograma é um tipo específico de gráfico de uma estrutura hierárquica de uma


organização social complexa, que representa simultaneamente os diferentes elementos
do grupo e suas ligações.

4.5.6 GRÁFICOS

Depois de sintetizados em tabelas, os dados podem ser apresentados em gráficos com


a finalidade de proporcionar uma visão rápida do comportamento do fenômeno
analisado. Tornando a apresentação de uma tabela simples e interessante, tornando
claros os fatos que poderiam passar despercebidos em dados apenas tabulados.
Vários tipos de gráficos podem ser elaborados a partir do Excel, cada um para uma
situação diferente. Se um gráfico for definido de forma incorreta, poderá ocorrer a análise
errada de uma situação, causando uma série de interpretações distorcidas.

O uso correto das linhas deve obedecer:

a) Na linha horizontal (X) ou das abscissas, colocam-se os valores da variável


(escores);

b) na linha vertical (Y) ou das ordenadas, colocam-se as frequências observadas.

34
4.5.7 TABELAS

Tabela é uma forma não discursiva de apresentar informações, das quais o dado
numérico se destaca como informação central. A NBR 14724 indica, para formatação
das tabelas, o documento Normas de Apresentação Tabular, do IBGE (FUNDAÇÃO,
1993).
O título deve ser colocado na parte superior, precedido da palavra Tabela e de seu
número de ordem em algarismos arábicos. As fontes citadas na construção de tabelas e
notas eventuais aparecem no final da tabela, após o fio (linha) de fechamento. As
colunas externas devem aparecer abertas.
Deve-se utilizar fios horizontais para separar os títulos das colunas no cabeçalho e fechá-
las na parte inferior, evitando-se fios verticais para separar as colunas e os fios
horizontais para separar as linhas.
Quando houver transformação dos dados numéricos obtidos na fonte, deve-se
identificar o responsável pela operação em nota geral ou específica. Não devem figurar
dados em branco:

a) Traço indica dado inexistente;


b) Reticências indicam dado desconhecido;
c) “Zeros” devem ser utilizados quando o dado for menor que a metade da unidade
adotada para a expressão do dado.
Anteriormente à apresentação, a tabela deve ser mencionada no texto através da palavra
Tabela (com a inicial em maiúsculo), seguida do respectivo número em arábico.

35
Quando muito extensas, as tabelas poderão ser apresentadas em apêndice (quando
elaboradas pelo autor do texto) ou em anexo (quando extraídas de documento
consultado pelo autor).

Fonte: Dados coletados pelo autor, 2004

4.6 ABREVIATURAS E OUTROS ELEMENTOS GRÁFICOS

Devem ser utilizados de maneira padronizada e consistente ao longo do texto.

36
4.6.1 ABREVIATURAS

Na primeira vez em que forem mencionadas no texto, as abreviaturas devem aparecer


entre parênteses, precedidas de sua forma por extenso. A partir desta primeira inserção,
poderá ser utilizada apenas a forma abreviada.

Deverão constar em lista pré-texto.

No texto: Organização Mundial da Saúde (OMS)


Na lista: OMS - Organização Mundial da Saúde

4.6.2 UNIDADES DE MEDIDAS E SÍMBOLOS

Devem restringir-se apenas àqueles usados convencionalmente ou sancionados pelo


uso. Deverão constar em lista pré-texto.

4.6.3 EQUAÇÕES E FÓRMULAS

Devem ser destacadas no texto e, se necessário, numeradas com algarismos arábicos


entre parênteses, alinhados à direita. Na sequência normal do texto, é permitido o uso
de uma entrelinha maior que comporte seus elementos (expoentes, índices, entre
outros).

4.6.4 NUMERAIS

Os numerais se escrevem, normalmente, com algarismos arábicos, mas por extenso


nos seguintes casos:
a) De zero a nove. Ex.: oito livros, cinco mil, três milhões, etc.;

b) As dezenas e centenas redondas: Ex.: trinta, noventa, vinte mil, sessenta milhões,
etc.;

37
c) Os números ordinais recebem o mesmo tratamento: Ex.: segundo, quinto, sexto,
etc.

Em todos os casos só se usam palavras quando não houver nada nas ordens ou classes
inferiores: 13 mil, mas 13 700 e não 13 mil e setecentos; 247 320 e não 247 mil e
trezentos e vinte. Acima do milhar, todavia, é possível recorrer a dois procedimentos:

a) aproximação do número fracionário, como em 23,6 milhões;

b) desdobramento dos dois termos numéricos, como em 23 milhões e 635 mil.

Números acima de 999 não se separam com ponto. Eles devem ser divididos por um
espaço em branco entre cada três dígitos (ex.: 1 750 livros), exceto no uso de anos e de
numeração de páginas (ex.: ano de 2003; página 1091).
Artigos 1º ao 9º, do décimo em diante usar art. 10, art. 11. (BRASIL, 1999).

4.6.5 PORCENTAGEM

As porcentagens são sempre indicadas por algarismos, sucedidas do símbolo próprio:


5%, 70%, 128%, etc. O símbolo % deve figurar junto dos algarismos.

5. CITAÇÕES

Citação é a transposição, para o texto, de um trecho ou informação extraída de outra


fonte, normalmente de outro texto. As citações são normatizadas pela NBR 10520:2002
e podem aparecer no texto ou em nota de rodapé. Podem ser diretas, indiretas ou citação
de citação.
As citações devem ser usadas como apoio às afirmações realizadas no texto; devem ser
citadas as obras críticas e não os argumentos de autoridades para afirmativas genéricas
ou amplamente conhecidas.
A indicação da fonte das citações deverá seguir um destes sistemas: autor-data ou notas
de referência, os quais são excludentes, ou seja, ao adotar um destes métodos deverá
utilizá-lo consistentemente ao longo de todo o trabalho. Ambos os métodos não excluem
a necessidade de apresentação da referência completa que deverá constar na lista de

38
Referências ao final do trabalho. Todas as citações devem ser referenciadas, ou seja,
todos os autores e obras citadas ao longo do texto devem obrigatoriamente aparecer na
lista de referências.

Citações em língua estrangeira podem ser utilizadas, mas por questões de elegância, afinal de contas o
texto está sendo publicado para o seu leitor e deve primar pela clareza, após a citação faça a tradução e
indique ao final da mesma a expressão “tradução nossa”. (MEDEIROS, 2007, p.28, grifo do autor)

Quando se tratar de dados obtidos por informação verbal (palestras, debates,


comunicações etc.), indicar, entre parênteses, a expressão informação verbal,
mencionando-se os dados disponíveis, em nota de rodapé.

5.1 SISTEMA AUTOR-DATA

A seção tem como objetivo apresentar o sistema autor data. Escolha o sistema a ser
utilizado e siga em todo o trabalho.

5.1.1 CITAÇÃO DIRETA CURTA

Citação direta é a transcrição exata de palavras ou trechos de textos de um autor,


respeitando-se rigorosamente a redação, a ortografia e a pontuação.
Citações até três linhas são consideradas curtas, devendo ser inseridas normalmente
com o corpo do texto. São reproduzidas entre aspas duplas, indicando-se o nome do
autor antes ou após a citação. Caso o texto original já possua aspas, estas serão
substituídas por aspas simples.

5.1.2 CITAÇÃO DIRETA LONGA

Citações longas, com mais de três linhas, devem constituir um parágrafo independente,
recuado 4 cm da margem esquerda, com letra menor que a do texto (sugere-se tamanho
10), espaçamento simples e sem aspas. Citações longas admitem o uso de parágrafo
normalmente. (MEDEIROS, 2002, p.197).

39
Citações diretas no texto, com mais de três linhas, devem ser destacadas com recuo de
4 cm da margem esquerda, digitadas em espaço simples, com letra em fonte menor e
sem as aspas.

O relatório final do Estágio Curricular Supervisionado é o Trabalho de Conclusão do Curso. É um


documento escrito que, inicialmente, descreve o trabalho de preparação do estágio, ou seja, algumas
partes modificadas do projeto original: em seguida, relata o que foi efetivamente realizado na prática, bem
como apresenta a análise dos resultados, conclusões e proposições à organização-alvo do estágio
(ROESCH, 2009, p. 186).

5.1.3 CITAÇÃO INDIRETA

Citação indireta é a transcrição livre do texto consultado, também chamada de paráfrase.


O tema deve ser reescrito e reestruturado sintaticamente (e não uma simples troca das
palavras originais do texto por sinônimos).
A indicação do ano de publicação é obrigatória. As citações indiretas, a indicação da (s)
página (s) consultada (s) é opcional.
Deve-se ter cuidado ao utilizar esse tipo de citação para não ser confundido com plágio.
Portanto, o autor deve explicitar a intenção deixando clara a fonte.
Importante lembrar que plágio, que significa apresentar como seu o trabalho intelectual
de outra pessoa, é tratado pela Lei de Direitos Autorais (9.610/98) como uma questão
ética e criminal, sujeitando o plagiador às sanções legais.

Exemplo:

De acordo com Monteiro (1967), juristas, sociólogos e filósofos divergem quanto ao


modo de conceituar direito.

5.1.4 CITAÇÃO DE DIVERSOS AUTORES EM UMA MESMA PUBLICAÇÃO

No sistema autor-data na citação da mesma publicação, com dois autores, três autores
ou mais separam-se os autores conforme os exemplos abaixo:

40
Dois autores:

Podemos definir a aprendizagem como “[. . .] uma mudança relativamente permanente


no comportamento e que ocorre como resultado de prática.” (HELGARD; ATKINSON,
1979, p.270).

Três autores:

Conforme Almeida, Oliveira e Campos (2002), a terceirização acontece nas


organizações mediante a atuação das equipes de trabalho.

Se houver mais de 3 autores usa-se o sobrenome do primeiro autor acompanhado da


expressão latina et al.

Podemos dizer que o uso das normas para documentação acadêmica são a garantia do
desenvolvimento adequado da produção docente institucional (OLIVEIRA et al., 2011,
p.12-13).

5.1.5 CITAÇÃO DE CITAÇÃO (APUD)

É aquela em que o autor do texto não tem acesso direto à obra citada, valendo-se de
citação constante em outra obra, ou seja, é a menção de um documento ao qual não se
teve acesso, mas do qual se tomou conhecimento por ter sido citado em outro trabalho.
Deve-se primar pelo acesso à fonte primária, isto é, pela utilização da obra em que se
encontra, em primeira mão, a informação que se deseja utilizar. Porém, se isso não for
possível, faz-se a citação de citação, ou seja, a citação de um texto que se teve acesso
a partir de outro documento.

No trabalho, deve ser indicado o sobrenome do(s) autor(es) da fonte primária, não
consultada, seguido da expressão “apud”, que significa “citado por, conforme” e o
sobrenome do autor do documento consultado.
Na lista de referências, ao final do trabalho, deverá aparecer somente a referência
completa do documento consultado, não mais aparecendo o autor da citação
indicada por apud.

41
No texto:

Marinho (1980 apud MARCONI; LAKATOS, 1982) apresenta a formulação do problema


como uma fase de pesquisa que, sendo bem delimitado, simplifica e facilita a maneira
de conduzir a investigação.

Nas Referências (a obra em mãos):


MARCONI, M. A.; LAKATOS, E. M. Técnicas de pesquisa. São Paulo: Atlas, 1982.

5.1.6 CITAÇÕES DE UMA IDEIA COMUM A VÁRIOS AUTORES

Quando se citam autores e obras diferentes sobre uma mesma ideia deve-se respeitar
a ordem cronológica, elencando as referências da mais antiga para a mais recente (para
trabalhos do mesmo ano adota-se o critério da ordenação alfabética a partir do último
nome do autor).

Exemplo:

A semiperiferia tornou-se uma categoria analítica de grande operacionalidade para


promover estudos sobre a sociedade portuguesa (FORTUNA, 1989; SANTOS, 1989;
HESPANHA, 1992 e SANTOS, 1995a e 1995b).

Diversos autores salientam a importância do acesso à internet e a consideram como uma


“ferramenta fundamental na composição do cenário econômico atual”. (ANDRADE,
1997; DIAS, 1985; FONSECA, 1999; SILVA, 2003).

5.1.8 AUTORIA DESCONHECIDA

Quando a obra não apresenta autoria (livros, reportagem de site, reportagem de jornal e
revista). Pela primeira palavra do título seguida de reticências, no caso das obras sem
indicação de autoria ou responsabilidade, seguida da data de publicação do documento
e da (s) página(s) da citação, no caso de citação direta, separados por vírgula e entre
parênteses.

42
No texto a forma de citação:

“As IES implementarão mecanismos democráticos, legítimos e transparentes de


avaliação sistemática das suas atividades, levando em conta seus objetivos
institucionais e seus compromissos para com a sociedade. ” (ANTEPROJETO..., 1987,
p. 55).

A supressão é a eliminação de uma parte do trecho que se está citando. Usa-se o


colchete com reticências, no início, no meio ou no final de uma citação para marcar onde
ocorre a supressão. A supressão de parágrafo (s) inteiro (s) é indicada por linha
pontilhada. (MEDEIROS, 2002, p.196).

Exemplo:

“Houve sol, naquele domingo de 1888, em que o Senado voltou a lei, que a regente
sancionou [. . .]”. (ASSIS, 1994, v.3, p.583).

Numa citação longa de legislação poderão ser inseridos os artigos e parágrafos


exatamente como constam no documento original, indicando-se a supressão de algum
deles por uma linha pontilhada.

Quanto à incidência de IR sobre o rendimento de operações efetuadas com o ouro, a Lei


nº 7.766 deixa claro que:

Art. 4º O ouro destinado ao mercado financeiro sujeita- se, desde sua extração inclusive, exclusivamente
à incidência do imposto sobre operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou valores
mobiliários.
..........................................................................................................................
Art. 8º O fato gerador do imposto é a primeira aquisição do ouro, ativo financeiro, efetuada por instituição
autorizada, integrante do Sistema Financeiro Nacional.
..........................................................................................................................
Art. 13º Os rendimentos e ganhos de capital decorrentes de operações com ouro, ativo financeiro,
sujeitam-se às mesmas normas de incidência do imposto de renda aplicáveis aos demais rendimentos e
ganhos de capital resultantes de operações no mercado financeiro.1

_________________
¹ BRASIL. Lei nº 7.766, de 11 de maio de 1989.

43
5.1.9. INTERPOLAÇÕES

A interpolação é a inserção de comentários ou observações que o redator do trabalho


acadêmico faz na citação para facilitar a leitura, salientando ou explicando alguma
expressão do trecho. Os colchetes devem aparecer sem reticências, junto à citação.
Exemplo:

Afirma-se, então, o “[...] desejo de criar uma literatura independente, diversa, [a exemplo do
que se verificava em outros países à época] aparecendo o classicismo como manifestação
de passado colonial”. (CÂNDIDO, 1993, p.12, grifo nosso).

5.1.10 CITAÇÃO EM RODAPÉ

A citação em nota de rodapé deve aparecer primeiro seguido da referência. “Deve vir
sempre entre aspas, independentemente de sua extensão. ” (BRASIL, 1999, p.32).

No texto:

Num primeiro momento, reafirma a versão oficial de que o exército naquela ocasião,
como de costume, apenas patrulhou a cidade. Sem qualquer amparo do-cumental1, vê-
se vencida pelas evidências levantadas em pesquisa posterior.

No rodapé:
________________
1 Sua única fonte comprobatória é a seguinte: “Várias pessoas que moravam em Francisco Beltrão,
na época, afirmaram isso, inclusive Walter Pecoils e Luiz Prolo, que eram da comissão”.

5.1.11 TRADUÇÃO EM CITAÇÃO

Quando citados textos em língua estrangeira devem constar no trabalho o trecho na


língua original e a tradução do mesmo. A tradução pode ser feita em nota de rodapé com
a indicação “tradução nossa”. O inverso também pode ocorrer.
No texto:

Ainda refletindo sobre a importância do uso da cor, Rudolf Arnheim nos diz que

44
“Strictly speaking, all visual appearance owes its existence to brightness and
color.”1 (1974, p.332)
No rodapé:
________________
1 Estritamente falando, toda aparência visual deve sua existência ao brilho e à cor. (ARNHEIM, 1974, p.332,
tradução nossa).

Ou

No texto:

Ainda refletindo sobre a importância do uso da cor, Rudolf Arnheim nos diz que
“Estritamente falando, toda aparência visual deve sua existência ao brilho e à cor.” 1
(1974, p.332, tradução nossa).

No rodapé:
________________
1 “Strictly speaking, all visual appearance owes its existence to brightness and color.” (ARNHEIM,
1974, p.332).

5.1.12 ERROS GRÁFICOS

Quando, numa citação, há erro gráfico ou de outra natureza, deve-se manter o texto
original, seguido da expressão latina [sic], que informa ao leitor não se tratar de um
engano do autor, mas sim à forma como é apresentado o texto no original.

“O controlo [sic] e a avaliação são partes integrantes e necessárias de todo o


processo pedagógico. ” (BENTO, 1998, p.115).

“A nossa jovem psicologia recebeu esse velho lagado [sic] da física clássica que
[...] teve um papel fundamental na construção do saber psicológico”1.

No rodapé
____________________
1 ABREU, Cristiano Nabuco de. Teoria do apego. São Paulo: Casa do psicólogo, 2005. p.11.

“O manifesto dos professores de 1987 [sic]1 já nos convidava e alertava sobre a


importância do engajamento entusiasmado da classe.”2

No rodapé
________________
1 Na verdade o manifesto é de 1978.
2 OLIVEIRA, João B. Educação e sociedade. Porto Alegre: Do Autor, 1995. p.36.

45
6. APRESENTAÇÃO DAS REFERÊNCIAS SEGUNDO AS NORMAS ABNT

Referências são conjuntos padronizados de elementos descritivos, considerados


essenciais ou complementares, que permitem a identificação individual, no todo ou em
parte, de documentos impressos ou registrados em diversos tipos de materiais e que
tenham sido utilizados para a produção do trabalho. A NBR 6023 estabelece os
elementos a serem incluídos em referências.
É elemento obrigatório mesmo quando se faz referências em notas de rodapé, pois
reúne, em um só lugar, todo embasamento teórico do trabalho. Todo o autor citado no
texto deve constar nas referências ao final do trabalho.
Não devem ser referenciadas fontes bibliográficas que não foram citadas no texto. Caso
haja extrema conveniência de referenciar material bibliográfico sem alusão explícita no
texto, isto deve ser feito em sequência às referências, sob o título “Bibliografia
Consultada”. A confiança e credibilidade no conteúdo de um trabalho diminuem quando
uma citação da lista de referências não existe, ou os dados não conferem.
Os elementos essenciais a serem referenciados são as informações indispensáveis à
identificação do documento, estando estritamente vinculados ao seu suporte. Os
complementares são informações que facilitam a caracterização dos documentos,
podendo ser dispensados. Ao optar pela utilização de elementos complementares, estes
devem ser incluídos em todas as referências.
As referências devem ser apresentadas alfabeticamente, com alinhamento pela margem
esquerda, e separadas entre si por um espaço simples em branco (NBR 14724),
obedecendo aos seguintes critérios:

a) Os autores deverão ser referenciados iniciando-se com seu sobrenome em


caixa-alta, seguido de seu prenome em caixa-baixa. O prenome pode ser
redigido por extenso ou abreviado (apenas a primeira letra), no entanto, dentro
possível, deve haver padrão ao longo de todo o trabalho.

b) Quando a responsabilidade do documento é uma entidade, todo o nome da


entidade deve ser registrado em caixa-alta, por extenso, e em ordem direta;

c) Os nomes dos autores, pessoais e/ou de entidades, devem ser separados por
ponto e vírgula. Quando existirem mais de três autores, indica-se apenas o
primeiro, seguido da expressão et al. (essa abreviatura significa: “e outros”). A

46
entrada é dada para o autor que estiver em primeiro na indicação de autoria da
obra;

d) Quando houver indicação explícita de responsabilidade pelo conjunto da obra,


em coletâneas de vários autores, a entrada deverá ser feita pelo nome do
responsável, seguida da abreviação, no singular, do tipo de participação
(organizador, compilador, editor, coordenador, etc.), entre parênteses;

e) Quando não existir nenhuma indicação de responsabilidade da publicação, a


referência inicia pelo título da obra, usando-se apenas a primeira palavra toda
em caixa-alta. Neste caso, não haverá grifo em nenhum elemento, pois o
destaque já está no título em caixa-alta;

f) Recomenda-se o uso de negrito ou itálico para dar destaque ao título do livro,


nome do periódico, etc. Uma vez escolhido um recurso, ele deve ser utilizado
em todas as referências do trabalho;

g) Título e subtítulo devem ser reproduzidos. São separados por dois pontos,
mas só o título deve ser destacado;

h) A edição deve ser transcrita utilizando-se abreviaturas dos numerais ordinais


e da palavra edição, ambas na forma adotada na língua do documento;

i) Indicam-se emendas e acréscimos à edição também em forma abreviada.

j) Deve-se escrever o nome completo do lugar em que o livro tenha sido


publicado, sem abreviar. Quando o local de publicação não aparece no
documento, utiliza-se a expressão sine loco, abreviada, entre colchetes [s.l.].

k) O nome da editora deve ser escrito sem os elementos jurídicos. Quando o


nome da editora não puder ser identificado no documento, deve-se indicar a
expressão sine nomine, abreviada, entre colchetes [s.n.].

l) Quando o local e o nome da editora não puderem ser identificados na


publicação, usa-se ambas as expressões [s.l.: s.n.].

m) Quando a editora é a mesma instituição ou pessoa responsável pela autoria e


já tiver sido mencionada, não é indicada.

47
n) Quando a editora pertencer a uma instituição de ensino, incluir Ed.
antes do nome.

o) Caso nenhuma data de publicação puder ser identificada no item,


registra-se uma data aproximada entre colchetes.

p) Quando se referenciam obras de mesma autoria, sucessivamente, na mesma


página, podem ser substituídas, nas referências seguintes à primeira, por um
traço sublinear (composto por 6 caracteres) e ponto. Assim, quando se tem
mesma autoria e mesmo título, de várias edições, ambos os elementos são
substituídos por traços sublineares nas referências seguintes à primeira;

q) No caso de homônimos de cidades, acrescenta-se o nome do estado, do país


etc;

r) Quando houver duas editoras, indicam-se ambas, com seus respectivos locais
(cidades). Se as editoras forem três ou mais, indica-se a primeira ou a que
estiver em destaque;

6.1 REFERÊNCIA PARA LIVROS

Esta seção apresenta a construção de referência para livros impressos e livros em


meio eletrônico.

6.1.1 LIVROS IMPRESSOS

O modelo de referência para livros apresenta os elementos essenciais e os elementos


complementares. Elementos essenciais para referência de livro

SOBRENOME, Nome. Título: subtítulo (se houver). Edição. Local: Editora, data.

Um autor:

RIEGEL, Romeo Ernesto. Bioquímica. 5.ed. São Leopoldo: Editora da Unisinos,


2012.

Dois autores:

SILVA, Daiçon Maciel da; SOUTO, André Kraemer. Estruturas: uma abordagem
arquitetônica. 2.ed. Porto Alegre: Sagra Luzzato, 2000.

48
Mais de três autores:

LEVIN, Henry M. et al. Educação e desigualdade no Brasil. Petrópolis: Vozes, 1984


2004.

Coordenador:

DEVLIN, Thomas M. (Coord). Manual de bioquímica com correlações clínicas. São


Paulo: Bluncher, 2011.

Editor:

ASSIS, Rodrigo Deamo (Ed.). Condutas práticas em fisioterapia neurológica.


Barueri: Manole, 2012.

Organizador:

SARMENTO, George Jerre Vieira (Org.). Recursos em fisioterapia respiratória.


Barueri: Manole, 2012.

Elementos complementares para referência de livros


Pode ser acrescentado elementos que complementem a referência como o total de
páginas, o tamanho (cm.), a coleção e o número do ISBN.
Exemplo:

OLIVEIRA, Susan Elizabeth Martins Cesar de. Cadeias globais de valor e os novos
padrões de comércio internacional: estratégias de inserção de Brasil e Canadá.
Brasília: Fundação Alexandre de Gusmão, 2015. 298 p. (Coleção Relações
Internacionais (FUNAG). ISBN 978-85-7631-556-8.

6.1.2. LIVROS EM MEIO ELETRÔNICOS (E-BOOKS)

Quando o livro apresentar acesso livre ao endereço eletrônico é acrescido o link de


acesso nas referências. Livros ou materiais de acesso restrito não devem conter a
informação com o link.

6.1.2.1. E-BOOKS DE ACESSO ABERTO

SOBRENOME, Nome. Título: subtítulo (se houver). Edição. Local: Editora, data. E-
Book. Disponível em: link. Acesso em: dia mês ano

49
ADORNO, Theodor W. Teoria estética. Madri: Epublibre, 2015. E-book. Disponível em:
https://issuu.com/brague/docs/adorno_-_introducci__n_a_la_dial__c. Acesso em: 11 jul. 2016.

6.1.2.2. E-BOOKS DE ACESSO RESTRITO (MINHA BIBLIOTECA E BIBLIOTECA


VIRTUAL).

Livros com acesso restrito solicitam login e senha ou acesso via portal do aluno. Esse
material é referenciado de forma diferente do acesso livre.

SOBRENOME, Nome. Título: subtítulo (se houver). Edição. Local: Editora, data. E-
Book.

ANDERSON, Chris. A cauda longa: do mercado de massa para o mercado de


nicho. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006. E-book.

6.2 CAPÍTULOS DE LIVROS

O modelo de referência para capítulo de livros apresenta os elementos essenciais e os


elementos complementares.

6.2.1 CAPÍTULO DE LIVROS IMPRESSO

Inclui capítulo, volume, fragmento e outras partes de uma obra, com autores e/ou título
próprio.

SOBRENOME, Nome (do autor do capítulo). Título do Capítulo. In: SOBRENOME,


Nome. Título do livro: subtítulo (se houver). Edição (se houver). Local: Editora, data.
Capítulo, páginas inicial-final da parte.

BARCELOS, Jorge Luís Pacheco. Animação como ferramenta estratégica do design.


In: MARCHI, Salette (Org.). Design: múltiplos enfoques. Santa Maria: Centro
Universitário Franciscano, 2009. p.75-84.

Quando o livro apresentar coordenador, editor e organizador observar o sumário.


Quando o sumário apresentar um autor para cada título a referência será por capítulo de
livro. Quando o autor do capítulo é o mesmo do livro por inteiro, pode-se substituir seu
nome por um traço sublinear (composto por 6 caracteres) e ponto.

HILLIER, Frederick S.; LIEBERMAN, Gerard J. Game theory. In: ______.


Introduction to mathematical programming. 2nd ed. New York: McGraw-Hill, 1995.
cap.11, p.514-537.

50
6.2.2. CAPÍTULO DE LIVROS EM MEIO ELETRÔNICO

RIBEIRO, Marcus Venicio. Uma senhora bibliotecária. SANTOS, Renata; RIBEIRO,


Marcus Venicio; LYRA, Maria de Lourdes Viana (Org.). O acervo iconográfico da
Biblioteca Nacional: estudos de Lygia da Fonseca Fernandes da Cunha. Rio de
Janeiro: Biblioteca Nacional, 2010. E-book. Disponível em:
http://objdigital.bn.br/acervo_digital/div_obrasgerais/drg1336257.pdf. Acesso em: 11
jul. 2016.

MENDES, Ana Magnólia. Da psicodinâmica à psicopatologia do trabalho. In:


MENDES, Ana Magnólia (Org.). Psicodinâmica do trabalho: teoria, método e
pesquisas. São Paulo: Pearson, 2007. E-book.

6.3. DISSERTAÇÕES E TESES IMPRESSO

SOBRENOME, Nome. Título: subtítulo (se houver). Ano. Número de folhas. Indicação
de tipo de documento (tese, dissertação, monografia, trabalho de conclusão de curso).
Grau (Bacharelado, Licenciatura, Especialização, Mestrado ou Doutorado) e área de
concentração, entre parênteses – Instituição, Local, data de defesa, mencionada na folha
de aprovação (se houver).

FELIPPE, Beatriz Tricerri. A construção da docência para o ensino médio: políticas


públicas educacionais em ação. 2000. 273f. Dissertação (Mestrado em Educação) –
Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2000.

6.3.1 DISSERTAÇÕES E TESES EM MEIO ELETRÔNICO

SOBRENOME, Nome. Título: subtítulo (se houver). Ano. Número de folhas. Indicação
de tipo de documento (tese, dissertação, monografia, trabalho de conclusão de curso).
Grau (Bacharelado, Licenciatura, Especialização, Mestrado ou Doutorado) e área de
concentração, entre parênteses – Instituição, Local, data de defesa, mencionada na folha
de aprovação (se houver). Disponível em: link. Data de acesso.

BARASUOL, Fernanda Barth. Teoria de relações internacionais no Brasil:


tendências e desafios no ensino e na pesquisa. 2012. 40 f. Dissertação (Mestrado em
Estudos Estratégicos Internacionais) – Universidade Federal do Rio Grande do Sul,
Porto Alegre, 2012. Disponível em: http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle
Acesso em: 11 jul. 2016

51
6.4 ARTIGOS DE PERIÓDICOS

Referência de artigos de periódicos inclui a coleção como um todo, fascículo ou número


de revista, número de jornal, caderno etc. na íntegra, e a matéria existente em um
número, volume ou fascículo de periódico (artigos científicos de revistas, editoriais,
matérias jornalísticas, seções, reportagens etc.).

6.4.1 ARTIGOS DE PERIÓDICOS IMPRESSOS

SOBRENOME, Nome (do autor do artigo). Título: subtítulo do artigo (se houver). Título
do periódico, local, numeração do ano e/ou volume, número do fascículo, páginas
inicial-final, mês e ano.

HALL, Joan Kelly. Classroom interaction and language learning. Ilha do Desterro,
Florianópolis, n.44, p.165-187, jan./jun. 2003.

6.4.2 ARTIGOS DE PERIÓDICOS EM MEIO ELETRÔNICO

SOBRENOME, Nome (do autor do artigo). Título: subtítulo do artigo (se houver). Título
do periódico, Local, numeração do ano e/ou volume, número do fascículo, páginas
inicial-final, mês e ano. Disponível em: link. Acesso em:

PACHECO, Roberto Carlos dos Santos; KERN, Vinícius Medina. Transparência e


gestão do conhecimento por meio de um banco de teses e dissertações: a
experiência do PPGEP/UFSC. Ciência da Informação, Brasília, v.30, n.3, 2001.
DOI: 10.1590/S0100-19652001000300009.

SILVA, Aloísio Firmo Guimarães da. Reflexos da Lei de porte de arma sobre a
competência da Justiça Federal. Jus Navigandi, Teresina, ano 2, n.25, jun 1998.
Disponível em: http://www1.jus.com.br/doutrina/texto.asp?id=1123. Acesso em: 14 abr.
2003.

6.4.3 PERIÓDICO NA ÍNTEGRA

TÍTULO. Local de publicação: editora, datas de início e de encerramento da


publicação, se houver.

REVISTA DE DIREITO CONSTITUCIONAL E INTERNACIONAL. São Paulo: Revista


dos Tribunais, 2000-

52
6.5 ARTIGO DE JORNAL OU NOTÍCIA DE SITE
Apresenta a referência para artigo de jornal impresso e jornal eletrônico.

6.5.1 ARTIGO DE JORNAL IMPRESSO

SOBRENOME, Nome (do autor do artigo). Título: subtítulo do artigo. Título do jornal,
Local, dia mês, ano. Número ou título do caderno, seção ou suplemento, páginas inicial-
final.
Exemplos:

Quando a reportagem não tem autoria:

CLIMA da campanha esquenta. O Globo, Rio de Janeiro, 5 jun. 2006, 1. Caderno,


p.17.

Quando a reportagem tem autoria:

ROCHA, Patrícia. Com os pés no chão: bailarinos e coreógrafos são obrigados a ter
outras atividades para se sustentar. Zero Hora, Porto Alegre, 29 abr. 2002. Segundo
Caderno, p.6.

6.5.2 ARTIGO DE JORNAL OU NOTÍCIA DE SITE EM MEIO ELETRÔNICO

SOBRENOME, Nome (do autor do artigo). Título: subtítulo do artigo. Título do jornal,
Local, dia mês, ano. Número ou título do caderno, seção ou suplemento, páginas inicial-
final. Disponível em: link. Acesso em:

DESIDÉRIO, Mariana. Como brincar de Lego pode resolver os problemas da sua


empresa. Exame. 05 dez. 2017. Disponível: https://exame.abril.com.br/pme/como -
brincar-de-lego-pode-resolver-os-problemas-da-sua-empresa. Acesso em: 6 dez.
2017.

BRASIL. Ministério do Trabalho. Futuro do Trabalho e qualificação são o foco até


2019. 13 jun. 2018. Disponível em:
http://trabalho.gov.br/component/content/article?id=6071. Acesso em: 13 jun. 2018

6.6 ENTREVISTAS NÃO PUBLICADAS

Entrevistas não publicadas: AUTORIA. (Entrevistado). Ementa da entrevista. Local,


data.

SANTOS, Joaquim. Entrevista concedida a João de Deus. São Paulo, 20 out. 2002.
53
6.6.1 ENTREVISTAS PUBLICADAS

Entrevistas publicadas: AUTORIA. (Entrevistado). Título da entrevista. Referenciação


do documento. Nota indicativa da entrevista.

FIUZA, R. O ponto de lança. Veja, São Paulo, n.1569, 24 fev. 1999. p.11-13.
Entrevista concedida a Consuelo Dieguez.

6.6.2 ENTREVISTAS PUBLICADAS EM MEIO ELETRÔNICO

AUTORIA. (Entrevistado). Título da entrevista. Referenciação do documento. Nota


indicativa da entrevista. Indicação de publicação. Disponível em: link. Acesso em:

BÜNDCHEN, Gisele. GNT Fashion, 17 jun. 2009. Vídeo em meio eletrônico


(7min20s), son., color. Entrevista concedida à Lilian Pacce. Disponível em:
http://www.youtube.com/watch?v=fpY0nCcr-Hs&NR=1. Acesso em: 26 abr. 2011.

6.7 PALESTRAS

AUTOR. Título da palestra. Ano em que foi proferida. Palestra realizada LOCAL em
DATA.

CARVALHO, I. C. L.; PEROTA, M. L. L. R. Estratégia de marketing aplicada à


área da Biblioteconomia. 1989. Palestra realizada no INSJ em 29 out. 1989.

6.8. CONGRESSOS E OUTROS EVENTOS CIENTÍFICOS CONSIDERADOS


NO TODO

NOME DO CONGRESSO, número, ano, local de realização. Título: subtítulo da


publicação (se houver). Local: Editora, data. Número de páginas ou volumes.

CONGRESSO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA UFPE, 4, 1996. Recife. Anais


eletrônicos. Recife. UFPE, 1996. Disponível em: http://www.propesq.ufpe.br/anais.
Acesso em: 21 jan. 2010.

6.9. TRABALHOS PUBLICADOS EM ANAIS DE EVENTOS

SOBRENOME, Prenome (do autor do trabalho). Título. In: NOME DO EVENTO, número
do evento, data, Local. Anais. Local: Instituição em que se realizou o evento, data.
Páginas inicial-final.
54
TEMPLE, Giovana; POKER, José Geraldo A. B. Inteligência artificial e o Direito. In:
SEMINÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA, 2., 2000. Anais. Marília: Fundação de Ensino
Euripides Soares da Rocha, 2000. p.55.

6.10. LEGISLAÇÃO

As referências para legislação compreendem a Constituição, texto legais, lei


complementar, ordinária, medida provisória, decreto, ato normativo, portaria, resolução,
ordem de serviço, instrução normativa, comunicado entre outros.

6.10.1. LEGISLAÇÃO IMPRESSO

NOME DO PAÍS, ESTADO OU MUNICÍPIO. Número da Lei e data da publicação.


Indicação de publicação que divulgou a Lei (quando houver) e outros dados da
publicação, como volume, número, páginas e ano.

BRASIL. Decreto-Lei n. 2.481, de 3 de outubro de 1988. Diário Oficial da República


Federativa do Brasil, Poder Executivo. Brasília, 4 out. 1988. Seção 1, p.19291-
19292.

SÃO PAULO (Estado). Decreto no 42.822, de 20 de janeiro de 1998. Lex: coletânea


de legislação e jurisprudência, São Paulo, v. 62, n. 3, p. 217-220, 1998.

6.10.2. LEGISLAÇÃO EM MEIO ELETRÔNICO

NOME DO PAÍS, ESTADO OU MUNICÍPIO. Número da Lei e data da publicação.


Indicação de publicação que divulgou a Lei (quando houver). Disponível em:
Acesso em: dia, mês e ano.

BRASIL. Lei n. 11.340, de 7 de agosto de 2006. Disponível em:


https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Lei/L11340.htm.
Acesso em: 11 jul. 2016.

BRASIL. Decreto 11.340, de 15 de janeiro de 1943. Disponível em:


http://www6.senado.gov.br/legislacao/ListaPublicacoes.action?id=11097&tipoDocu
mento=DEC&tipoTexto=PUB. Acesso em: 12 jan. 2011.

55
6.11. CONSTITUIÇÕES

Segue o exemplo para referência de constituição em formato impresso e eletrônico.

6.11.1. CONSTITUIÇÃO IMPRESSA

PAÍS, ESTADO. Constituição (data de promulgação). Título: subtítulo (se houver).


Local: Editora, ano de publicação. Número de páginas ou volumes.
Exemplo:

BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil:


promulgada em 5 de outubro de 1988. Organização do texto: Juarez de Oliveira. 4.ed.
São Paulo: Saraiva, 1990. 168p. (Série Legislação Brasileira).

6.11.2. CONSTITUIÇÃO EM MEIO ELETRÔNICO

PAÍS, ESTADO. Constituição (data de promulgação). Título: subtítulo (se houver).


Local: Editora, ano de publicação. Disponível em: Acesso em: dia, mês e ano.
Exemplo:

BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil de


1988. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constitui%C3%A7ao.htm. Acesso em:
11 jul. 2016.

6.12. REFERÊNCIA PARA CÓDIGOS

Segue o exemplo para referência para códigos em formato impresso e eletrônico.

6.12.1. CÓDIGOS IMPRESSO

PAÍS. Título do código: subtítulo (se houver). Notas (se houver). Edição. Local:
Editora, data. Páginas. (Série ou Coleção).
Exemplo:

BRASIL. Código Civil. Organização dos textos, notas remissivas e índices por Juarez
de Oliveira. 46.ed. São Paulo: Saraiva, 1995.

6.12.2. CÓDIGOS EM MEIO ELETRÔNICO

PAÍS. Título do código. Disponível em: link. Acesso em: dia, mês e ano.
Exemplo:
56
BRASIL. Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002. Institui o Código Civil. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/L10406.htm. Acesso em: 6 dez. 2017.

6.13. VADE-MÉCUNS

Título. Número de edição. Local: Editora, ano de publicação. Número de páginas.


(Nome da série e/ou coleção, número).
Exemplo:

Vade Mécum: Saraiva. 3.ed. São Paulo: Saraiva, 2007.

6.14. REFERÊNCIA PARA JURISPRUDÊNCIA

Modelo de referência para jurisprudência em formato impresso e formato eletrônico.


Jurisprudência compreende súmulas, enunciados, acórdãos, sentenças e demais
decisões.

6.14.1. JURISPRUDÊNCIA IMPRESSA

NOME DO PAÍS, ESTADO OU MUNICÍPIO. Órgão judiciário competente. Tipo e número


do documento. Partes envolvidas. Nome do relator precedido da palavra “Relator”. Data
(dia, mês, ano). Indicação da publicação.
Exemplo:

BRASIL. Tribunal Regional Federal (5. Região). Apelação cível n. 42.441-PE


(94.05.01629-6). Apelante: Edilemos Mamede dos Santos e outros. Apelada: Escola
Téc-nica Federal de Pernambuco. Relator: Juiz Nereu Santos. Recife, 4 de março de
1997. Lex: jurisprudência do STJ e Tribunais Regionais Federais, São Paulo, v.10,
n.103, p.558-562, mar. 1998.

6.14.2. JURISPRUDÊNCIA EM MEIO ELETRÔNICO

NOME DO PAÍS, ESTADO OU MUNICÍPIO. Órgão judiciário competente. Tipo e número


do documento. Partes envolvidas. Nome do relator precedido da palavra “Relator”. Data
(dia, mês, ano). Link do Site. Acesso em:
Exemplo:

RIO GRANDE DO SUL. Tribunal de Justiça. Apelação Crime 70039495015.


Apelante: Jacson da Silva Luz; Geverson Luiz Silva. Apelado: Ministério Público do
Estado. Relator: Des. Nereu José Giacomolli. Porto Alegre, 16 dez. 2010. Disponível
Em:<http.tjrs.jus.br/site_php/consulta/consulta_processo.php%3Fnome_comarca%3DT
ribunal%2Bde%2BJusti%25E7a%26versao%3D3D1%26id_comarca%3D700%26num_
processo_mask%3D70039495015%26num_processo%=Comarca+de+Bom+Jesus&dtJ
ulg=16-12-2010&relator=Nereu+Jos%E9+Giacomolli>. Acesso em: 11 jan. 2011.
57
6.14.3. SÚMULA

BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Súmula n. 14. Disponível em:


<http://www.truenetm.com.br/jurisnet/sumusSTF.html>. Acesso em: 29 nov. 2007.

BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Súmula n. 14. In: ______. Súmulas. São Paulo:
Associação dos Advogados do Brasil, 1994, p.16.

6.14.4. PORTARIAS

ENTIDADE COLETIVA RESPONSÁVEL PELO DOCUMENTO. Ementa (quando


houver). Tipo de documento, número e data (dia, mês e ano). Dados da publicação que
transcreveu.
Exemplo:

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO. Portaria n. 322, de 16 de abril de


1998. Consulex: leis e decisões, Brasília, v.2, n.18, jun. 1998.

6.14.5. PARECERES

SOBRENOME, Prenome (pessoa ou instituição). Ementa. Tipo e número do parecer.


Relator (se entrar pelo nome do órgão). Data do parecer. Dados da publicação que
transcreveu o parecer.
Exemplo:

BAPTISTA, Luiz Olavo. Comissão de Intermediação (“Flat Fee”) – Exame da


legalidade do pagamento e de sua fixação em empréstimo externo. 4 jun. 1984.
Revista dos Tribunais, São Paulo, v.595, p.49-62, maio 1985.

BRASIL. Câmara dos Deputados. Projeto de Lei nº 1.876/99. Dispõe sobre Áreas
de Preservação Permanente, Reserva Legal, exploração florestal e dá outras
providências. Parecer do relator deputado federal Aldo Rebelo (PCdoB-SP). Brasília,
DF, 08 jun. 2010. 270f. Disponível em:
http://www.camara.gov.br/sileg/integras/777725.pdf. Acesso em: 09 ago. 2010.

6.14.6. TRATADOS INTERNACIONAIS

Também referidos como: convenção, estatuto, carta, protocolo, ato, acordo (GHERADI,
2005). Nas Referências, indique o título do tratado na língua portuguesa (se houver) e
por extenso.
Exemplo:

58
ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS. Convenção de Viena sobre os Direitos
dos Tratados, 22 maio 1969. Disponível em:
http://www.un.org/law/ilc/texts/treaties.htm. Acesso em: 15 abr. 2005.

ORGANIZAÇÃO INTERNACIONAL DO TRABALHO. Convenção 158, de 1982.


Convenção sobre terminação da relação de trabalho. Disponível em: http://www.ilo.org.
Acesso em: 19 ago. 2005.

6.14.7. COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO (CPI)

Exemplo:

BRASIL. Congresso. Comissão Parlamentar Mista de Inquérito dos Correios.


Transcrição literal das notas taquigráficas da oitiva do depoente Sr. Luiz
Gushiken. 2005. Disponível em:
http://www.cpmidoscorreios.org.br/depoimentos/luiz_gushiken14SET.htm. Acesso
em: 10 nov. 2008.

6.15. VERBETES DE DICIONÁRIOS E ENCICLOPÉDIAS

Custeio. In: ENCICLOPÉDIA e dicionário internacional. Rio de Janeiro: W. M.


Jackson, 1983. v.6, p.32-37.

Bossa-nova. In. SADIE, Stanley (Ed.). Dicionário Grove de Música: edição concise.
Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1994. p.124-125.

6.16. REFERÊNCIA PARA E-MAILS E LISTAS DE DISCUSSÃO

AUTOR da mensagem. Assunto da mensagem [mensagem pessoal]. Mensagem


recebida por e-mail do destinatário em data de recebimento (dia, mês e ano).

E-mail:

LIMA JUNIOR, José. Influência da cultura organizacional em processos de


mudança [mensagem pessoal]. Mensagem recebida por:
[email protected] em 20 set. 2007.

Lista de Discussão:

BIOLINE Discussion List. List maintained by The Bases de Dados Tropical, BDT
in Brasil. Disponível em: [email protected]. Acesso em: 25 out. 2007.

59
6.17. DESENHOS TÉCNICOS

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS. Faculdade de Arquitetura e Urbanismo.


Núcleo de Pesquisa e Extensão. Mapa de saneamento, n. 18/28. Pelotas, 2001.
28f. Plantas diversas. Originais em papel vegetal.

6.18. PROJETOS DE ARQUITETURA

LEVI, R. Edifício Columbus de propriedade de Lamberto Ramengoni à Rua da


Paz esquina da Avenida Brigadeiro Luiz Antonio: n. 1930. 108f. Plantas diversas.
Originais em papel vegetal e manteiga.

6.19. MAPAS

RIO GRANDE DO SUL. Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem. Mapa


geral do Estado do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, 2005. 1 mapa: 78 x 57cm.
Escala: 1:800.000.

6.20. NORMAS TÉCNICAS

ORGÃO NORMALIZADOR. Título: subtítulo, número da Norma. Local, ano. Volume ou


página (s).

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6028: resumos. Rio de


Janeiro, 2003. 3 p.

6.21. PARTITURA

Inclui partituras impressas e em suporte ou meio eletrônico.

Autor(es), título, local, editora, data, designação específica e instrumento a que se


destina. Quando necessário, acrescentam-se elementos complementares à referência
para melhor identificar o documento. Nos documentos eletrônicos devem-se acrescentar
as informações relativas à descrição física do meio eletrônico (CD-ROM, on-line).

BARTÓK, Béla. O mandarim maravilhoso. Wien: Universal, 1952. 1 partitura.


Orquestra.

60
GALLET, Luciano (Org.). Canções populares brasileiras. Rio de Janeiro: Carlos
Wehns, 1851. 1 partitura (23 p.). Piano.

OLIVA, Marcos; MOCOTÓ, Tiago. Fervilhar: frevo. [19--?]. 1 partitura. Piano.


Disponível em: Acesso em: 5 jan. 2002.

6.22. FILMES E VÍDEOS

Inclui filmes, videocassetes, DVD, entre outros.


Título, diretor, produtor, local, produtora, data e especificações do suporte em unidades
físicas.

O NOME da rosa. Direção: Jean-Jacques Annaud; Produção: Bernd Eichinger. São


Paulo: Warner Home Video, 2004. 1 DVD (131 min.), widescreen, son. color.

FAYOL: como administrar. Produção Salenger Films. São Paulo: Siamar, [2000]. 1
video-cassete (14 min.), VHS, son. color.

6.23. DOCUMENTOS ELETRÔNICOS

Apresenta a referência para documento exclusivamente em meio eletrônico. Os


documentos em meio eletrônico: site institucional ou homepage institucional, blog,
Facebook, Instagram, Youtube e Twitter.

6.23.1. SITE INSTITUCIONAL

Utilizado para sites institucionais. Não utilizar informações de intranet (informação


restrita).

NOME DA INSTITUIÇÃO. Título da página. Cidade, ano de acesso. Disponível em:


<link>. Acesso em: data.

UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI. Começou o ciclo 2019 da Anhembi Up. São


Paulo, 2019. Disponível em: https://portal.anhembi.br. Acesso em: 04 jun. 2019.

61
6.23.2. YOUTUBE

AUTOR ou Responsável pelo conteúdo. Título do vídeo. Ano do vídeo. Tempo total
(xx horas xx min. xx seg.). Disponível em: link. Acesso em: data

TV SENADO. Votação do UBER. 2017. (5 h 14 min. 58 seg.). Disponível em:


https://www.youtube.com/watch?v=_3JTPt2XXCk. Acesso em: 4 dez. 2017.

6.23.3. BLOG

AUTOR, ENTIDADE OU PRIMEIRA PALAVRA DO TÍTULO DA POSTAGEM. Título.


Cidade, data. Disponível em: <link>. Acesso em: data. Blog: Nome do Blog.

ARRABAL, Alejandro Knaesel. Palestra: oralidade e linguagem visual na


comunicação científico-jurídica. [S.I.], 10 jun. 2017. Disponível em:
http://www.praticadapesquisa.com.br/2017/06/slides-palestra-oralidade-e-
linguagem.html. Acesso em: 4 dez. 2017. Blog: Prática de Pesquisa.

CURSO de micropigmentação. [S.I], 10 nov. 2017. Disponível em:


<https://alicesalazar.com.br/curso-de-micropigmentacao/>. Acesso em: 4 dez. 2017.
Blog: Alice Salazar.

6.23.4. INSTAGRAM

SOBRENOME, Nome. [Título quando aparece o local onde a imagem foi registrada].
Cidade, dia, mês e ano. Instagram: @ (nome do Instagram). Disponível em: <link>.
Acesso em:

ANHEMBI MORUMBI. São Paulo, 24 ago. 2017. Instagram: @anhembimorumbi.


Disponível em: https://www.instagram.com/p/BYMbl-yFv7t/?taken-y=anhembimorumbi.
Acesso em: 4 dez. 2017.

6.23.5. FACEBOOK

SOBRENOME, Nome. Título. Cidade, dia, mês e ano. Disponível em: <link>.
Acesso em:

ANHEMBI MORUMBI. Empreenda 2019. São Paulo, 1 abr. 2019. Disponível em:
https://www.facebook.com/anhembi.morumbi/. Acesso em: 16 mai. 2019.

62
6.23.6. TWITTER

SOBRENOME, Nome. Título. Local, dia, mês e ano. Twitter: @ Disponível em:
link. Acesso em:

NETFLIX Brasil. Samantha! Trailer oficial. 25 jun. 2018. Twitter: @NetflixBrasil.


Disponível: twitter.com/NetflixBrasil?fl=4&cn=ZmxleGlibGVfcmVjc18y&refsrc=email.
Acesso: 25 jun. 2018.

6.23.7. PINTEREST

Uso de duas ou mais imagens deve aparecer a fonte de cada imagem. Toda
imagem citada no seu documento deve ser referenciada na lista final. Quando utilizada
a imagem do Pinterest buscar a fonte onde está a imagem.

Figura 1 – Mesa de maquiagem

Fonte: Decorfácil, 2017.

Clicar na fonte em busca da informação original.

Referência para a ilustração do Pinterest.

MESA de maquiagem: 60 ideias para decorar e organizar. Decorfácil. 12 set. 2017.


Disponível em: https://www.decorfacil.com/mesa-de-maquiagem/. Acesso em: 25 jun.
2018.

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6.24. PATENTE

Entidade responsável e/ou autor, título, número da patente e datas (do período de
registro).

EMBRAPA. Unidade de Apoio, Pesquisa e Desenvolvimento de Instrumentação


Agropecuária (São Carlos, SP). Paulo Estevão Cruvinel. Medidor digital multissensor
de temperatura para solos. BR n. PI 8903105-9, 26 jun. 1989, 30 maio 1995.

6.25. AUTOR ENTIDADE

Autor entidade compreende (entidades coletivas, governamentais, públicas, particulares


etc.). As obras de responsabilidade de autor entidade (órgãos governamentais,
empresas, associações, comissões, congressos, seminários etc.) têm entrada pelo
próprio nome da entidade, por extenso. São documentos escritos em nome das
instituições.
“Quando a entidade tem uma denominação genérica, seu nome é precedido pelo nome
do órgão superior, ou pelo nome da jurisdição geográfica à qual pertence” (NBR
6023:2002).

BRASIL. Ministério do Trabalho. Secretaria de Formação e Desenvolvimento


Profissional. Educação profissional: um projeto para o desenvolvimento
sustentado. Brasília, DF: SEFOR, 1995.

“Quando a entidade, vinculada a um órgão maior, tem uma denominação específica que
a identifica, a entrada é feita diretamente pelo seu nome” (NBR 6023:2002).

AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Política vigente para a


regulamentação de medicamentos no Brasil. Brasília, DF: ANVISA, 2003.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Atlas do censo


demográfico 2010. Rio de Janeiro, 2013. Disponível em:
http://censo2010.ibge.gov.br/apps/atlas/. Acesso em: 08 out. 2013
12 SOFTWARE PARA FORMATAÇÃO

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7. CONSIDERAÇÕES FINAIS

O Caderno de normas para formação de Trabalhos de Conclusão de Curso


(TCCs), Dissertações e Teses visa orientar o aluno na construção dos seus
trabalhos acadêmicos. Em caso de não atender à demanda do aluno (falta de
exemplos, explicação pouco clara, entre outras sugestões), solicitamos que
entre em contato com a Biblioteca de sua unidade através de e-mail nos
seguintes endereços:

Campus Centro
[email protected]

Campus Morumbi
[email protected]

Campus Paulista 1
[email protected]

Campus Paulista 2
[email protected]

Campus Vila Olímpia


[email protected]

Campus Piracicaba
[email protected]

Campus São José dos Campos


[email protected]

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