TCC Impressao SERVIDÃO RURAL
TCC Impressao SERVIDÃO RURAL
TCC Impressao SERVIDÃO RURAL
FLORIANÓPOLIS
2014
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
CTC – CENTRO TECNOLÓGICO
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL
FLORIANÓPOLIS
2014
Leandro Saraiva de Medeiros
Este trabalho de Conclusão de Curso foi julgado adequado para obtenção do Titulo de
“Engenheiro Civil”, e aprovado em sua forma final pelo Departamento de Engenharia Civil da
Universidade Federal de Santa Catarina.
Coordenador do Curso
________________________
Orientador
À minha mãе, heroína qυе mе dеυ apoio, incentivo nаs horas difíceis, de desânimo е
cansaço.
2.1....... DEFINIÇÕES 15
2.1.1 ... Linhas de Transmissão 15
2.1.2 ... Servidão administrativa 16
2.1.2.1Classificação 18
1. INTRODUÇÃO
2. REFERENCIAL TEÓRICO
2.1 DEFINIÇÕES
Fonte: http://www.canalenergia.com.br/
DECRETA:
Art 3º Os proprietários das áreas atingidas pelo ônus limitarão o uso do gôzo
das mesmas ao que fôr compatível com a existência a servidão, abstendo-se, em
conseqüência, de praticar, dentro delas, quaisquer atos que a embaracem ou lhe
causem dano, incluídos entre os de erguerem construções ou fazerem
plantações de elevado porte.
Art 4º Uma vez expedido o decreto de que trata o art. 1º, a constituição da
servidão se realizará mediante escritura pública, em que o concessionário e os
proprietários interessados estipulem, nos têrmos do mesmo decreto, a extensão
e limites do ônus, e os direitos e obrigações de ambas as partes.
2.1.2.1 Classificação
O uso sob a linha de transmissão, segundo Garcia (1999), deve ser receber a
aprovação por parte da concessionaria elétrica para toda e qualquer utilização da
faixa de segurança.
As restrições se devem pela questão de segurança, de forma que o intuito
principal é evitar atividades que promovam a permanência e aglomeração de
pessoas, tais como: benfeitorias, quadras ou campos destinados as práticas
esportivas ou recreação; praças e parques (estacionamentos, lavouras que
demandam mão de obra intensiva)
Segundo Garcia (1999), no tocante às benfeitorias, as construções de
madeira, de alvenaria, ou de outro material, que mantem pessoas, de forma
permanente ou temporária não são permitidas nas áreas de servidão. As pessoas
não devem estar sujeitas a nenhum tipo de risco de efeitos elétricos, (choques por
indução, por tensão de passo, tensão de toque), e de efeitos mecânicos (queda de
condutores e estruturas) agravados pelas sucessivas tentativas de religamento (no
caso de falha operacional), que provocará descargas elétricas em cabos rompidos
sobre o solo.
Em relação à utilização das áreas de servidão para plantações ou cultivos de
espécies vegetais, as restrições se dão por motivos de técnicas de plantio, que não
podem pôr em risco o funcionamento normal das linhas de transmissão. Além das
técnicas de plantio, é importante observar as técnicas de colheita, estas não devem
21
2.1.5 Indenização
Método Involutivo;
Método Evolutivo;
2.1.6.2 Pesquisa
Equilíbrio da amostra;
Influência das possíveis variáveis-chaves sobre os preços e a forma de
variação, possíveis dependências entre elas;
Identificação de pontos atípicos.
Os fatores possuem limites temporais e físicos para serem utilizados, uma vez
que os mercados onde se formam os fatores variam muito com o passar do tempo,
ainda mais com mudanças de localização.
Podem ser adotados fatores de homogeneização medidos no mercado, desde
que o estudo de mercado específico que lhe deu origem seja anexado ao laudo.
A qualidade da amostra deve estar assegurada quanto a:
2.1.7.3 Modelo
VI = ( VT + VB ) . FC (1)
Onde:
VI é o valor do imóvel;
VT é o valor do terreno;
VB é o valor da benfeitoria;
FC é o fator de comercialização.
31
Calcular o valor destes danos para indenização. Ex: perda de parte de uma
lavoura de milho – calcular o prejuízo naquela safra. Se houve revolvimento do solo
com perda de camada arável – calcular despesas para recuperação do solo
(hora/máquina, hora/homem, adubação orgânica) e prejuízo nas colheitas futuras
até a recuperação do solo ao seu estágio inicial. Nesta fase deve-se cobrar ainda
32
danos em cercas, estradas, árvores cortadas, casas ou galpões que tiveram de ser
demolidos ou realocados, etc.
Se tiver uma cultura perene, como pomar ou reflorestamento que tenha de ser
eliminado, tem de fazer um fluxo de caixa e calcular o VPL, para pagar o lucro
cessante.
Se utilizar o método antes e depois (avaliar todo imóvel antes e todo imóvel
depois), não tem sentido de incluir no cálculo do CS a restrição de uso da área que
já terá sido avaliada.
Alguns peritos consideram que o CS não deveria ser pago, mas somente os
prejuízos reais que podem ser mensurados.
A seguir será descrito um dos métodos escolhido para ser utilizado no cálculo
da indenização e comparação de métodos.
Considerando que o coeficiente de servidão é o peso em percentual que
exprime a perda real do valor de um imóvel depois da passagem de uma linha de
33
Pesos
Local da Faixa de Segurança
b) Incômodos
c) Restrições de uso
Tabela 3: Pesos
CARACTERÍSTICAS PESOS
Reflorestamento artificial 15
Uma linha de transmissão ao longo de seu traçado pode causar outros ônus
aos proprietários de imóveis, e um, que na maioria das vezes dificulta mais as
negociações, é com relação a posição com que o imóvel é atingido pela LT.
A sede da propriedade é construída em um lugar de topografia mais plana,
onde são plantadas arvore ornamentais, com açudes e lagos, que muitas vezes são
planejados (mesmo em locais impróprios ao cultivo) objetivando uma reserva d’água
para desenvolvimento da piscicultura e/ou embelezamento do local, e ainda, e talvez
o mais importante, é que o ambiente é formado em função do maior fluxo de pessoa
que ali transitam diariamente. Em virtude destas considerações é que existe a
variação de pesos considerada na tabela.
37
f) Percentual de comprometimento
O fator relação de área da faixa de segurança para com a área total do imóvel
permite estabelecer o percentual de comprometimento da obra para com o bem
serviente. Os pesos estabelecidos em tabela anexa sugerem um limite mínimo de
5,0 e um máximo de 50,0.
38
Percentual = AS /AP
AS – área de servidão
AP – área da propriedade
Onde:
AFS = Área da Faixa de Servidão.
Onde:
CS = Coeficiente de Servidão
I = A * VTN * PS * FH (4)
Onde:
I = Valor da Indenização;
A = Área do lote;
PS = Percentual de Servidão;
VTN = Valor da Terra nua;
FH = Fator de Homogeneização.
Onde:
Onde:
Icsv = (RL x Af x 100 / Tx) + Bf + IARcsv1: [(RL1 x Af1 x Px1) + Bf1] + IARcsvn: [(RLn
x Afn x Pxn)+ Bfn] (7)
Onde:
Coeficiente de Servidão
Onde:
Cs : Coeficiente de Servidão;
Icsc : Indenização pela Constituição de Servidão;
Vt : Valor da área gravada pela Servidão.
44
I x Vi= t x Vs (9)
Onde:
Vi =(t/i) x Vs (10)
Adotando:
n=t/i
Zona t i n
Onde:
n=t/i
Onde:
CS = (A + B)1 – x (12)
Onde:
c) incomodo causado pelo efeito corona: neste fator é levado em conta os ruídos
produzidos pelo efeito corona gerado nas linhas de transmissão, mensurado de
acordo com a tabela:
Destinação econômica;
Localização;
Topografia.
Característica Peso
Áreas de culturas com restrições 10
Áreas de culturas permitidas 4
Áreas de estradas e acessos 2
Áreas de preservação permanente 0
Áreas de mato, pasto nativo e 2
capoeira
Onde:
Sendo a indenização pela área atingida pela base das torres é calculada pela
seguinte equação:
50
Onde:
Onde:
3. ÁREA DE ESTUDO
3.1. LOCALIZAÇÃO
3.2. CARACTERIZAÇÃO
Onde:
Preço mínimo é o menor valor observado;
Preço comum é a cotação mais frequente entre os valores;
Preço máximo é o maior valor observado.
Milho 80 sc R$25,90/sc
Fonte: Tabela “Preços diários de produtos agrícolas, segundo as principais praças de Santa Catarina
do Centro de Socioeconomia e Planejamento Agrícola”.
57
Percentual = AS /AP
Onde:
Logo:
Percentual = 5.118/67.532 = 8%
Chegando a uma relação entre áreas de 8%, que segundo a Tabela 4 equivale
um fator de 15%.
Com todos os fatores do terreno determinados seguindo o método proposto,
pode-se calcular o coeficiente total da servidão, determinado pela soma de todos os
fatores obtidos a cima, conforme o seguinte cálculo:
C.S.= Fator risco + Fator incômodos + Fator de relação entre as áreas + Fator
destinação econômica + Fator posição da linha de transmissão + Fator de locação
das torres
Onde:
Fator risco = 8%
59
Fator incômodos = 2%
Fator de relação entre as áreas = 15%
Fator destinação econômica = 10%
Fator posição da linha de transmissão = 10%
Fator de locação das torres = 0%
Logo:
C.S. = 45%
Onde:
Logo:
Sendo assim, ficou determinado pelo método utilizado pela ELETROSUL que
o valor da indenização para o terreno 1 deveria ser R$ 4.178,73.
Por não contemplar o calculo do terreno 1 todos os aspectos abordados por
este método, será desenvolvido passo a passo do cálculo de um terreno com
presença de torres de transmissão.
O terreno selecionado para se desenvolver os cálculos e explicitá-los foi o
terreno 4, representado na figura a seguir.
Figura 7: Terreno 4
Onde:
AFS = Área da Faixa de Servidão = 9.098m2
n° = 1
Logo:
FLT = ( 3 / 9.098 ) x 1
Percentual = AS /AP
Onde:
Logo:
C.S.= Fator risco + Fator incômodos + Fator de relação entre as áreas + Fator
destinação econômica + Fator posição da linha de transmissão + Fator de locação
das torres
Onde:
Logo:
C.S. = 40%
Onde:
Logo:
Conforme se pode observar nas imagens dos terrenos, a servidão não atinge
nenhuma benfeitoria, logo não será calculado o valor de indenização para
benfeitorias de nenhum dos terrenos.
Tem-se:
Icvst1 = 495,00 x (5118 / 10000) / 0,07
67
Vi = t x Vs/ i (20)
i = taxa de renda liquida anual, que pode ser auferida com o montante da
indenização = 12%;
Vi =R$ 2.559,06
Vtn = A x Vu (22)
Onde:
Assim como nos demais métodos, utilizou-se o valor unitário da região igual a
R$15.000,00/hectare.
Vtn = R$ 7.677,18
Vi = R$ 7.677,18 x 63%
Vi = R$ 4.836,62
Terreno Área da
servidão Indenização
01 5.118,12 R$ 3.625,27
02 5.516,83 R$ 3.907,69
03 5.215,53 R$ 3.694,27
04 9.098,42 R$ 6.444,61
05 5.561,87 R$ 3.939,59
06 16.670,37 R$ 11.807,98
07 2.368,71 R$ 1.677,81
08 2.465,95 R$ 1.746,69
09 6.449,19 R$ 4.568,10
10 9.672,34 R$ 6.851,13
11 5.033,63 R$ 3.565,43
12 5.687,25 R$ 4.028,40
13 8.669,50 R$ 6.140,79
14 3.148,86 R$ 2.230,41
15 6.529,94 R$ 4.625,30
16 3.025,37 R$ 2.142,93
17 8.770,41 R$ 6.212,27
18 3.450,51 R$ 2.444,07
19 4.821,69 R$ 3.415,31
20 4.837,21 R$ 3.426,30
Total - R$86.494,33
Assim como nos demais cálculos, será um maior detalhamento para o cálculo
do primeiro terreno, enquanto que os demais serão apresentados na forma de
tabelas, confeccionada com o auxílio de um software de planilhas(EXCEL) para o
cálculo das indenizações.
72
CS = (A + B) 1 – x (23)
Onde:
Assim como no fator anterior, o peso deste critério vale para toda a
linha de transmissão e, por consequência para todos os terrenos. Atribuiu-se
73
conforme a Tabela 9 peso seis, já que se trata de uma linha com potência
transmitida de 200 MVA.
Já que este fator não possuiu uma tabulação simples para adotar um
peso, deve se usar uma análise crítica e o bom senso para sua aplicação. A
seguir será descrito fator a fator que se considerou para chegar a um peso de
cinco:
Onde:
Logo:
A = 0,128
Onde:
Logo:
B = ( 46.797,21 / 18 ) * ( 1 / 5.052,83 )
B= 0,508
Obtém-se:
CS = 0,66
Onde:
Logo:
77
IP = 5.052,83
A indenização pela área atingida pela base das torres será igual a zero, já que
não possui torres neste terreno.
Por não se ter muito detalhamento para o cálculo deste valor optou-se por
utilizar o valor do salário mínimo como valor primário de indenização, logo:
Vpi = R$ 545,00
Onde:
CL = ( 5.118 + 0 ) / 67.532
CL = 0,07
CD = CL + 0,005
IDR = 535,33
Onde:
Logo:
I = 6.312,16
terreno 01 terreno 02
Risco de queda 10 8 8
interferencia 10 6 6
efeito corona 10 6 6
A transtornos 10 5 4
posiçao 10 7 1
total 50 32 25
A 0,128 0,100
areas de culturas com restriçoes 10 4.570,12 45.701,21 5.516,83 55.168,30
areas de culturas permitidas 4 0,00 0,00 0,00 0,00
areas de estradas e acessos 2 240,00 480,00 0,00 0,00
B
app 0 0,00 0,00 0,00 0,00
area de mato 2 308,00 616,00 0,00 0,00
total 18 0,508 46.797,21 0,56 55.168,30
At A terreno m2 67.532,96 198.479,79
As A servidao m2 5.118,12 5.516,83
x relaçao entre areas % 0,08 0,03
CST CS - 0,66 0,66
Nt numero de torres n° 0,00 1,00
CST CST % 0,95 0,95
Abt area da base torre m2 0,00 64,00
VU Valor unitario terra nua $ R$ 15.000,00 R$ 15.000,00
It indenizaçao pela impl. Torre 0,00 91,20
IP indenizaçao primaria R$ 5.052,83 R$ 5.334,05
VPI valor primario de indenizaçao R$ 545,00 R$ 545,00
IDR ind3enizaçao pela desvalorizaçao R$ 535,33 R$ 257,80
FP fator posiçao 1,50 1,00
ARI area remanescente inaproveitavel m2 0,00 0,00
ARA area remanescente aproveitavel m2 62.414,84 192.962,96
CL comprometimento do lote 0,07 0,03
CD coeficiente de desvalorizaçao 0,08 0,03
I Valor total indenização R$ 6.312,16 R$ 6.315,85
81
terreno 03 terreno 04
Risco de queda 10 8 8
interferencia 10 6 6
efeito corona 10 6 6
A transtornos 10 5 8
posiçao 10 7 7
total 50 32 35
A 0,128 0,140
areas de culturas com restriçoes 10 3.616,53 36.165,31 7.537,43 75.374,25
areas de culturas permitidas 4 0,00 0,00 0,00 0,00
areas de estradas e acessos 2 246,00 492,00 80,00 160,00
B
app 0 0,00 0,00 0,00 0,00
area de mato 2 1.353,00 2.706,00 1.481,00 2.962,00
total 18 0,42 39.363,31 0,48 78.496,25
At A terreno m2 271.209,21 291.766,12
As A servidao m2 5.215,53 9.098,43
x relaçao entre areas % 0,02 0,03
CST CS - 0,55 0,63
Nt numero de torres n° 1,00 1,00
CST CST % 0,95 0,95
Abt area da base torre m2 64,00 64,00
VU Valor unitario terra nua $ R$ 15.000,00 R$ 15.000,00
It indenizaçao pela impl. Torre 91,20 R$ 91,20
IP indenizaçao primaria R$ 4.187,22 R$ 8.427,71
VPI valor primario de indenizaçao R$ 545,00 R$ 545,00
IDR ind3enizaçao pela desvalorizaçao R$ 183,13 R$ 476,90
FP fator posiçao 1,75 1,40
ARI area remanescente inaproveitavel m2 0,00 100,00
ARA area remanescente aproveitavel m2 265.993,68 282.667,69
CL comprometimento do lote 0,02 0,03
CD coeficiente de desvalorizaçao 0,02 0,04
I Valor total indenização R$ 5.094,36 R$ 9.628,62
82
terreno 05 terreno 06
Risco de queda 10 8 8
interferencia 10 6 6
efeito corona 10 6 6
A transtornos 10 5 5
posiçao 10 7 7
total 50 32 32
A 0,128 0,128
areas de culturas com restriçoes 10 5.311,88 53.118,78 13.080,37 130.803,73
areas de culturas permitidas 4 0,00 0,00 0,00 0,00
areas de estradas e acessos 2 250,00 500,00 990,00 1.980,00
B
app 0 0,00 0,00 0,00 0,00
area de mato 2 0,00 0,00 2.600,00 5.200,00
total 18 0,54 53.618,78 0,46 137.983,73
At A terreno m2 217.475,68 1.277.505,47
As A servidao m2 5.561,88 16.670,37
x relaçao entre areas % 0,03 0,01
CST CS - 0,67 0,59
Nt numero de torres n° 0,00 1,00
CST CST % 0,95 0,95
Abt area da base torre m2 0,00 64,00
VU Valor unitario terra nua $ R$ 15.000,00 R$ 15.000,00
It indenizaçao pela impl. Torre 0,00 91,20
IP indenizaçao primaria R$ 5.594,48 R$ 14.653,59
VPI valor primario de indenizaçao R$ 545,00 R$ 545,00
IDR ind3enizaçao pela desvalorizaçao R$ 243,37 R$ 441,29
FP fator posiçao 1,40 1,40
ARI area remanescente inaproveitavel m2 0,00 0,00
ARA area remanescente aproveitavel m2 211.913,81 1.260.835,09
CL comprometimento do lote 0,02 0,01
CD coeficiente de desvalorizaçao 0,03 0,02
I Valor total indenização R$ 6.561,85 R$ 15.818,89
83
terreno 07 terreno 08
Risco de queda 10 8 8
interferencia 10 6 6
efeito corona 10 6 6
A transtornos 10 5 5
posiçao 10 4 4
total 50 29 29
A 0,116 0,116
areas de culturas com restriçoes 10 2.231,71 22.317,13 2.185,95 21.859,51
areas de culturas permitidas 4 0,00 0,00 0,00 0,00
areas de estradas e acessos 2 0,00 0,00 280,00 560,00
B
app 0 0,00 0,00 0,00 0,00
area de mato 2 137,00 274,00 0,00 0,00
total 18 0,53 22.591,13 0,51 22.419,51
At A terreno m2 69.972,51 47.166,72
As A servidao m2 2.368,71 2.465,95
x relaçao entre areas % 0,03 0,05
CST CS - 0,66 0,64
Nt numero de torres n° 0,00 0,00
CST CST % 0,95 0,95
Abt area da base torre m2 0,00 0,00
VU Valor unitario terra nua $ R$ 15.000,00 R$ 15.000,00
It indenizaçao pela impl. Torre 0,00 0,00
IP indenizaçao primaria R$ 2.328,96 R$ 2.355,29
VPI valor primario de indenizaçao R$ 545,00 R$ 545,00
IDR ind3enizaçao pela desvalorizaçao R$ 129,57 R$ 191,70
FP fator posiçao 1,40 0,00
ARI area remanescente inaproveitavel m2 0,00 0,00
ARA area remanescente aproveitavel m2 67.603,80 44.700,77
CL comprometimento do lote 0,03 0,05
CD coeficiente de desvalorizaçao 0,04 0,05
I Valor total indenização R$ 3.182,53 R$ 3.270,99
84
terreno 09 terreno 10
Risco de queda 10 8 8
interferencia 10 6 6
efeito corona 10 6 6
A transtornos 10 5 8
posiçao 10 4 7
total 50 29 35
A 0,116 0,140
areas de culturas com restriçoes 10 0,00 0,00 8.442,35 84.423,49
areas de culturas permitidas 4 0,00 0,00 0,00 0,00
areas de estradas e acessos 2 185,00 370,00 220,00 440,00
B
app 0 0,00 0,00 0,00 0,00
area de mato 2 6.264,19 12.528,38 1.010,00 2.020,00
total 18 0,11 12.898,38 0,50 86.883,49
At A terreno m 2 147.974,51 177.857,88
As A servidao m 2 6.449,19 9.672,35
x relaçao entre areas % 0,04 0,05
CST CS - 0,24 0,65
Nt numero de torres n° 1,00 1,00
CST CST % 0,95 0,95
Abt area da base torre m2 64,00 64,00
VU Valor unitario terra nua $ R$ 15.000,00 R$ 15.000,00
It indenizaçao pela impl. Torre 91,20 91,20
IP indenizaçao primaria R$ 2.229,19 R$ 9.345,98
VPI valor primario de indenizaçao R$ 545,00 R$ 545,00
IDR ind3enizaçao pela desvalorizaçao R$ 432,66 R$ 776,22
FP fator posiçao 1,40 1,50
ARI area remanescente inaproveitavel m 2 0,00 0,00
ARA area remanescente aproveitavel m2 141.525,32 168.185,53
CL comprometimento do lote 0,04 0,05
CD coeficiente de desvalorizaçao 0,05 0,06
I Valor total indenização R$ 3.385,85 R$ 10.846,19
85
terreno 11 terreno 12
Risco de queda 10 8 8
interferencia 10 6 6
efeito corona 10 6 6
A transtornos 10 5 5
posiçao 10 9 7
total 50 34 32
A 0,136 0,128
areas de culturas com restriçoes 10 2.038,63 20.386,33 4.912,25 49.122,53
areas de culturas permitidas 4 0,00 0,00 0,00 0,00
areas de estradas e acessos 2 455,00 910,00 145,00 290,00
B
app 0 0,00 0,00 0,00 0,00
area de mato 2 2.540,00 5.080,00 630,00 1.260,00
total 18 0,29 26.376,33 0,49 50.672,53
At A terreno m2 64.827,71 280.370,45
As A servidao m2 5.033,63 5.687,25
x relaçao entre areas % 0,08 0,02
CST CS - 0,46 0,63
Nt numero de torres n° 1,00 0,00
CST CST % 0,95 0,95
Abt area da base torre m2 64,00 0,00
VU Valor unitario terra nua $ R$ 15.000,00 R$ 15.000,00
It indenizaçao pela impl. Torre 91,20 0,00
IP indenizaçao primaria R$ 3.310,10 R$ 5.365,93
VPI valor primario de indenizaçao R$ 545,00 R$ 545,00
IDR ind3enizaçao pela desvalorizaçao R$ 612,48 R$ 207,96
FP fator posiçao 1,75 1,50
ARI area remanescente inaproveitavel m2 250,00 0,00
ARA area remanescente aproveitavel m2 59.794,08 274.683,19
CL comprometimento do lote 0,08 0,02
CD coeficiente de desvalorizaçao 0,08 0,02
I Valor total indenização R$ 4.646,58 R$ 6.297,88
86
terreno 13 terreno 14
Risco de queda 10 8 8
interferencia 10 6 6
efeito corona 10 6 6
transtornos 10 6 7
posiçao 10 7 4
total 50 33 31
A 0,132 0,124
areas de culturas com restriçoes 10 8.313,50 83.135,00 0,00 0,00
areas de culturas permitidas 4 0,00 0,00 0,00 0,00
areas de estradas e acessos 2 356,00 712,00 0,00 0,00
app 0 0,00 0,00 0,00 0,00
area de mato 2 0,00 0,00 3.148,86 6.297,72
total 18 0,54 83.847,00 0,11 6.297,72
A terreno m2 373.522,22 94.538,76
A servidao m2 8.669,50 3.148,86
relaçao entre areas % 0,02 0,03
CS - 0,68 0,25
numero de torres n° 0,00 1,00
CST % 0,95 0,95
area da base torre m2 0,00 64,00
Valor unitario terra nua $ R$ 15.000,00 R$ 15.000,00
indenizaçao pela impl. Torre 0,00 91,20
R$
indenizaçao primaria R$ 8.785,30 1.050,47
valor primario de indenizaçao R$ 545,00 R$ 545,00
R$
ind3enizaçao pela desvalorizaçao R$ 351,65 170,01
fator posiçao 0,00 1,40
area remanescente inaproveitavel m2 0,00 0,00
area remanescente aproveitavel m2 364.852,72 91.389,90
comprometimento do lote 0,02 0,03
coeficiente de desvalorizaçao 0,03 0,04
R$
Valor total indenização R$ 9.860,95 1.944,48
87
terreno 15 terreno 16
Risco de queda 10 8 8
interferencia 10 6 6
efeito corona 10 6 6
A transtornos 10 5 5
posiçao 10 4 4
total 50 29 29
A 0,116 0,116
areas de culturas com restriçoes 10 6.379,95 63.799,47 2.905,38 29.053,80
areas de culturas permitidas 4 0,00 0,00 0,00 0,00
areas de estradas e acessos 2 150,00 300,00 120,00 240,00
B
app 0 0,00 0,00 0,00 0,00
area de mato 2 0,00 0,00 0,00 0,00
total 18 0,55 64.099,47 0,54 29.293,80
At A terreno m2 204.149,96 66.372,26
As A servidao m2 6.529,95 3.025,38
x relaçao entre areas % 0,03 0,05
CST CS - 0,67 0,67
Nt numero de torres n° 0,00 0,00
CST CST % 0,95 0,95
Abt area da base torre m2 0,00 0,00
VU Valor unitario terra nua $ R$ 15.000,00 R$ 15.000,00
It indenizaçao pela impl. Torre 0,00 0,00
IP indenizaçao primaria R$ 6.564,07 R$ 3.025,58
VPI valor primario de indenizaçao R$ 545,00 R$ 545,00
IDR ind3enizaçao pela desvalorizaçao R$ 341,29 R$ 210,47
FP fator posiçao 1,50 1,50
ARI area remanescente inaproveitavel m2
0,00 0,00
ARA area remanescente aproveitavel m2 197.620,02 63.346,89
CL comprometimento do lote 0,03 0,04
CD coeficiente de desvalorizaçao 0,04 0,05
I Valor total indenização R$ 7.629,36 R$ 3.960,06
88
terreno 17 terreno 18
Risco de queda 10 8 8
interferencia 10 6 6
efeito corona 10 6 6
A transtornos 10 7 7
posiçao 10 3 7
total 50 30 34
A 0,120 0,136
areas de culturas com restriçoes 10 8.015,41 80.154,14 2.940,52 29.405,19
areas de culturas permitidas 4 0,00 0,00 0,00 0,00
areas de estradas e acessos 2 450,00 900,00 110,00 220,00
B
app 0 0,00 0,00 0,00 0,00
area de mato 2 305,00 610,00 400,00 800,00
total 18 0,52 81.664,14 0,49 30.425,19
At A terreno m2 58.057,32 71.725,32
As A servidao m2 8.770,41 3.450,52
x relaçao entre areas % 0,15 0,05
CST CS - 0,68 0,64
Nt numero de torres n° 1,00 1,00
CST CST % 0,95 0,95
Abt area da base torre m2 64,00 64,00
VU Valor unitario terra nua $ R$ 15.000,00 R$ 15.000,00
It indenizaçao pela impl. Torre 91,20 91,20
IP indenizaçao primaria R$ 8.817,79 R$ 3.160,54
VPI valor primario de indenizaçao R$ 545,00 R$ 545,00
IDR ind3enizaçao pela desvalorizaçao R$ 1.728,26 R$ 250,77
FP fator posiçao 1,00 1,50
ARI area remanescente inaproveitavel m2 525,00 0,00
ARA area remanescente aproveitavel m2 49.286,90 68.274,80
CL comprometimento do lote 0,14 0,05
CD coeficiente de desvalorizaçao 0,14 0,05
I Valor total indenização R$ 11.270,05 R$ 4.135,31
89
terreno 19 terreno 20
Risco de queda 10 8 8
interferencia 10 6 6
efeito corona 10 6 6
A transtornos 10 5 7
posiçao 10 8 7
total 50 33 34
A 0,132 0,136
areas de culturas com restriçoes 10 4.821,70 48.217,00 3.377,21 33.772,11
areas de culturas permitidas 4 0,00 0,00 0,00 0,00
areas de estradas e acessos 2 0,00 0,00 550,00 1.100,00
B
app 0 0,00 0,00 0,00 0,00
area de mato 2 0,00 0,00 910,00 1.820,00
total 18 0,56 48.217,00 0,42 36.692,11
At A terreno m2 40.836,12 105.439,72
As A servidao m2 4.821,70 4.837,21
x relaçao entre areas % 0,12 0,05
CST CS - 0,72 0,57
Nt numero de torres n° 0,00 1,00
CST CST % 0,95 0,95
Abt area da base torre m2 0,00 64,00
VU Valor unitario terra nua $ R$ 15.000,00 R$ 15.000,00
It indenizaçao pela impl. Torre 0,00 91,20
IP indenizaçao primaria R$ 5.197,67 R$ 4.008,21
VPI valor primario de indenizaçao R$ 545,00 R$ 545,00
IDR ind3enizaçao pela desvalorizaçao R$ 705,50 R$ 338,28
FP fator posiçao 1,50 1,50
ARI area remanescente inaproveitavel m2 0,00 0,00
ARA area remanescente aproveitavel m2 36.014,42 100.602,50
CL comprometimento do lote 0,11 0,04
CD coeficiente de desvalorizaçao 0,11 0,05
I Valor total indenização R$ 6.627,18 R$ 5.070,50
Uma das diferenças entre estes dois métodos está no cálculo do índice,
enquanto o método da CEEE utiliza uma formula, mais elaborada para o cálculo do
coeficiente, o outro método realiza a soma simples de todos os fatores indicados.
92
Uma das maiores diferenças vistas nos cálculos dos dois métodos, é a
consideração feita pelo método da CEEE à destinação da área da faixa de servidão,
que considera pesos diferentes para usos diferentes, como plantações que serão
restringidas, plantações que não serão restringidas, área de APP, entre outras.
Outra diferença notável é a consideração da desvalorização do resto do terreno
devido a implantação da faixa de servidão.
Essa diferença pode ser notada nos resultados, sendo o valor de indenização
do método da renda sempre superior ao valor do outro método. O motivo de essa
diferença ser sempre constante é decorrente a igualdade das formulas utilizadas
pelos dois métodos.
94
Podemos observar na tabela acima que o método que atribui maior valor total
para os terrenos é o método da CEEE, e o menor o método do ELETROSUL.
95
Analisando ainda os totais pode afirmar que os demais métodos chegam a valores
razoavelmente próximos, mantendo uma mesma ordem de grandeza.
Outra informação que pode ser retirada da tabela acima, e que chama
atenção, é a proximidade dos totais dos métodos da ELETROSUL e o da Renda.
Apesar de algumas indenizações se diferenciarem um pouco mais, a diferença dos
totais não passa de 3%, mesmo usando métodos de cálculos completamente
diferentes.
6. CONCLUSÕES
Não é difícil notar que esta grande multiplicidade de métodos para o cálculo
de indenizações tende a causar, em processos judiciais, discussões, atrasos e
desperdício da máquina pública. Ao longo do tempo inúmeros autores apresentam
uma enorme variedade de métodos para tentar sanar este problema, porém, o que
se vê na pratica, é uma grande dificuldade de se desenvolver um método unanime,
devido ao grande número de variáveis envolvidas e a grande multiplicidade das
características encontrada no país. Fazendo com que a utilização de alguns
métodos seja, mais indicada que de outros em razão das características de cada
região.
97
REFERÊNCIAS
DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. "Direito Administrativo". São Paulo: Atlas. 18. ed.,
2008.
APÊNDICE
100
terreno 15
Area terreno m² 204.150
Area servidao m² 6.530
relaçao de
%
areas 3%
115