Aula 11 Introdução Ao Step Training
Aula 11 Introdução Ao Step Training
Aula 11 Introdução Ao Step Training
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• Após patentear a aula e a plataforma, o Step Reebok se difunde pelos EUA e
pelo mundo.
• No final da década de 1980, o Step Training chega ao Brasil e se conquista
espaço nas academias.
• Surge como substituição ideal da Ginástica Aeróbica.
• A plataforma patenteada tinha um metro de comprimento, 40 centímetros de
largura e uma altura que variava de dez a 30 centímetros.
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• O Step oferece baixos riscos de contusões graves:
• dores musculares nas coxas, panturrilha e tendão de Aquiles em alunos iniciantes
• pequenas torções de tornozelos em raras ocorrências.
• Isso quando as regras de segurança são observadas e aplicadas
corretamente.
• O impacto gerado pelo passo básico em um Step de 30 cm de altura, é de
uma vez e meia o peso do aluno.
• Corrida = 2,5 vezes
• Basquete = 0,5 vezes
• Salto triplo = 23 vezes
• É contra indicado apenas o salto do Step para o chão que representa 3,5
vezes.
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• INFORMAÇÕES SOBRE SEGURANÇA
• USAR TÊNIS ADEQUADO PARA A PRÁTICA (AMORTECIMENTO INTERGRAL).
• MANTER A POSTURA ERETA EVITANDO INCLINAÇÕES DESNECESSÁRIAS DO TRONCO.
• MANTER O ABDOME LEVEMENTE CONTRAÍDO E O PEITO ABERTO.
• NA SUBIDA, APOIAR TODO O PÉ NA PLATAFORMA.
• NA DESCIDA, TOCAR PRIMEIRO COM O TERÇO ANTERIOR DO PÉ E TERMINAR O MOVIMENTO
COM O CALCANHAR.
• MANTER UMA DISTÂNCIA CURTA ENTRE VOCÊ E O STEP PARA EVITAR LESÕES NO TENDÃO DE
AQUILES (MÁXIMO 60 CM).
• NÃO SUBIR E DESCER DE COSTAS PARA O STEP.
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• Aquecimento
• Movimentos básicos para aumentar FC
• Melhorar a elasticidade muscular e articular
• Estabelecer contato entre professor-aluno
• Aquecimento mental
• Parte Principal principal
• Construção da coreografia
• Treino propriamente dito
• Uso da didática para construção coreográfica
• Desafio final, onde os alunos serão desafiados a fazer a
coreografia com uma música mais rápida, por exemplo
• Volta à calma
• Movimentos suaves e simples
• Alongar principais grupos musculares utilizados na aula
• As coreografias de Step Training devem sempre respeitar o princípio
de equilíbrio muscular tendo uma estrutura 100% simétrica.
• Quanto a velocidade da música, diversos autores preconizam uma
faixa entre 128 a 136 bpm.
• A aula de Step Training deverá ter uma duração de aproximadamente
45-55 minutos e poderá ter diversas formatações.
• Existem duas principais estruturas para uma aula padrão:
• Três blocos coreográficos de 64 tempos
• Bloco (64) e quatro sequências (32) coreográficas
• Ataque Frontal – quando o aluno se encontra de frente para a
plataforma
• Ataque Lateral – quando o aluno se encontra de lado ou em diagonal
com relação à plataforma
• Os movimentos básicos do Step Training podem ser divididos em
duas categorias:
• Movimentos Líderes
• têm a característica de começar e terminar com a mesma perna
• Movimentos Alternados
• os movimentos alternados começam com uma perna e terminam com a outra,
obrigatoriamente.
MOVIMENTOS LÍDERES MOVIMENTOS ALTERNADOS
Marcha Toque Alternado
Passo Básico Toque Lado a lado
Passo V Elevação de Joelho
Lunges Flexão de Joelho
Lunges Laterais Repetidores de Joelho ou Flexões
Passo Aberto (montaria) Chute
Cruzar o Step Abdução
Atravessar o Step Mambinho (simples, duplo, triplo)
Mambo Completo Chassé
Contra-tempo
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• COMPLEXIDADE
• Toda coreografia de Step surge de um pré-passo
• O pré-passo passará por diversas mudanças até se transformar na coreografia
final
• Complexidade se refere ao número de movimentos que compõem este pré-
passo
• Um joelho lado a lado – complexidade 1
• Um joelho e um básico – complexidade 2
• Quanto mais avançada for uma turma, maior complexidade pode ter um pré-
passo e o produto final
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• ORGANIZAÇÃO
• São as modificações que o pré-passo sofre em seu caminho em direção a
coreografia final
• Cada mudança na organização de uma coreografia inicia um ciclo coreográfico
• Quanto mais avançada for uma turma, maior pode ser o número de ciclos
coreográfico
• Ou seja, mais elaborada pode ser uma coreografia final
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• Premissas básicas
• Todas as aulas de Step Training serão ministradas para turmas
heterogêneas
• O Professor deve iniciar a aula com coreografias de baixa
complexidade e baixa organização
• O professor só aumenta a dificuldade de uma aula se ele possuir a
didática necessária para isso
• Além disso, ele só poderá seguir se a turma conseguir acompanhar
• O feeling do professor deverá nortear suas decisões quanto o nível
de dificuldade de suas aulas
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• UMA AULA BÁSICA DE STEP
• a aula inteira deve possuir baixa complexidade e baixa organização
• deve possuir poucas coreografias, no máximo 2 de 32 tempos
• cada sequência de movimentos deverá ter 16 tempos musicais
• usar padrões simples de movimentos com dois ou quatro tempos
• cada coreografia deverá ter poucos ciclos ou até mesmo não tê-los
• propiciar ao aluno iniciante o aumento de seu repertório de movimentos
• evitar giros e movimentos que deixem os alunos de costas para o professor
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• UMA AULA INTERMEDIÁRIA DE STEP
• as coreografias passam por progressões moderadas
• iniciar uso de Frases Cruzadas, em que os compassos não são respeitados,
mas que, no final, sempre se somam 16 ou 32 tempos
• movimentos com três, cinco, seis, sete ou mais tempos, mas que, no final,
sempre somam 16 ou 32 tempos
• introdução de giros e maior liberdade de posicionar os alunos de costas para
o professor, quando o movimento a ser realizado for fácil e já tiver sido
assimilado de frente.
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• UMA AULA AVANÇADA DE STEP
• liberdade para usar giros, contratempos e as mais variadas formas e
abordagens coreográficas
• liberdade para posicionar seus alunos de costas para o professor em qualquer
momento da coreografia, mesmo que o movimento a ser realizado se
modifique quando esta posição for assumida
• liberdade de mexer na organização da coreografia quantas vezes for possível,
possibilitando a criação de coreografias incrivelmente elaboradas,
organizadas e desafiantes
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• INSERÇÃO DIRETA – quando se insere um ou mais movimentos no meio de
uma sequência, sem prévia preparação.
• INSERÇÃO ANTECIPADA – quando se prepara uma sequência antes de inseri-
la.
• SUBSTITUIÇÃO – quando um movimento é substituído por outro com mesmo
número de tempos em uma sequência.
• MODIFICAÇÃO NUMÉRIA – quando se modificam as quantidades dos
movimentos.
• MODIFICAÇÃO NA ORDEM – quando se modifica a ordem de execução de
movimentos em uma sequência.
• PARTIÇÃO+ELIMINAÇÃO+SOMATÓRIA – quando se montam duas ou mais
sequências que serão misturadas e alguns movimentos eliminados para
manter os 32 tempos.
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• STEP DUPLO – o professor montará uma coreografia que permita ao
aluno se deslocar entre duas plataformas. De acordo com a
disposição das plataformas, pode-se ter: lado-a-lado, em L, paralelos
na vertical e paralelos na horizontal.
• STEP TRIPLO – montam-se coreografias que possibilitem ao aluno se
deslocar entre três plataformas. Normalmente se colocam os steps
em U invertido.
• STEP BOX – forma-se uma caixa (Box) com quatro plataformas e os
alunos utilizarão todos eles durante a aula.
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• DUB-STEP – duas pessoas dividem a mesma plataforma. Elas devem
ficar em lados opostos do step, tanto no comprimento quanto na
largura.
• STEP MULTINÍVEL – duas plataformas são colocadas juntas com
alturas diferentes. Assim, o aluno terá dois níveis (degraus) para
subir.
• INTERVAL STEP – aula intervalada com utilização de exercícios
aeróbicos (Step e Aeróbica ou Step e Spinning) ou neuromusculares
(Step e Localizada)
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• Após algum tempo as aulas de qualquer professor podem ficar
repetitivas;
• Neste contexto, o Laboratório de Step deverá ser uma prática
constante;
• O professor deverá investir de uma a duas horas semanais para criar e
treinar suas coreografias e seu processos didáticos;
• O melhor lugar para se buscar inspirações é em aulas de outros
professores, cursos e workshops de ginástica.
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PRÓXIMA AULA
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