NBR-6327 Cabos de Aço
NBR-6327 Cabos de Aço
NBR-6327 Cabos de Aço
Sede:
Rio de Janeiro
Av. Treze de Maio, 13 28º andar
CEP 20003-900 Origem:ABNT NBR 6327:2004
Rio de Janeiro – RJ
Tel.: PABX (021) 3974-2300
ABNT/CEET-00.002-001 – Comissão de Estudo Mista de Cabos de Aço
Fax: (021) 2220-1762 ABNT/CB-28 – Comitê Brasildeiro de Siderurgia
Endereço eletrônico: ABNT/CB-50 – Comitê Brasileiro de Materiais, Equipamentos e Estruturas Offshore
www.abnt.org.br
para a Indústria do Petróleo e Gás Natural
ABNT NBR 6327 – Steel wire ropes
Descriptors:
Esta Norma éSteel wire rope
baseada na ISO 2408:2004
Copyright © 2006,
ABNT–Associação Brasileira de
Normas Técnicas
Printed in Brazil/
Impresso no Brasil
Todos os direitos reservados Palavra(s)-chave: Cabo de aço 35 páginas
Sumário
Prefácio
Introdução
1 Objetivo
2 Referências normativas
3 Termos e definições
4 Requisitos
4.1 Material
4.2 Fabricação de cabos
4.3 Designação e classificação
4.4 Dimensões
4.5 Carga de ruptura
4.6 Verificação de requisitos e métodos de ensaio
4.7 Materiais
4.8
4.9 Fabricação
Ensaio parade cabos do diâmetro do cabo
medição
4.10 Ensaio de carga de ruptura do cabo
5 Informações para uso
5.1 Certificado
5.2 Embalagem e marcação
Anexo A (normativo) Propriedades dimensionais e mecânicas de arames redondos (antes da fabricação dos cabos)
Anexo B (normativo) Critérios de amostragem e aceitação para ensaio de tipo em cabos produzidos em série
Anexo C (normativo) Tabelas de cargas de ruptura mínimas para as classes, diâmetros e categorias de resistências
mais comuns
Anexo D (normativo) Cálculo da carga de ruptura mínima para os cabos nas Tabelas do Anexo C
Anexo E (informativo) Ensaios em arames retirados do cabo
Anexo F (informativo) Comparação entre os diâmetros de cabos em medidas métricas e imperiais
Anexo G (informativo) Equivalências de categorias de resistências dos cabos
Bibliografia
Prefácio
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras,
cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalização Setorial
(ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais Temporárias (ABNT/CEET), são elaboradas por Comissões de
Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, importadores,
consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).
A ABNT NBR 6327 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Siderurgia (ABNT/CB-28) e Comitê Brasileiro de Materiais,
Equipamentos e Estruturas Offshore para Indústria e Petróleo e Gás Natural (ABNT/CB-50), pela Comissão de Estudo
Mista de Cabo de Aço (CEM-00:002.01).
Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito dos ABNT/CB e ONS circulam para Consulta
Pública entre os associados da ABNT e demais interessados.
A ABNT NBR 6327 é baseada na ISO 2408:2004 - Steel wire ropes for general purposes – Characteristics. Nesta
Norma, criou-se uma alternativa para determinação da carga de ruptura mínima dos cabos de aço baseada nas regras
do Bureau Veritas, pois por meio destas pode-se reduzir os custos inerentes aos ensaios dos cabos de aço.
Introdução
Esta Norma foi desenvolvida em resposta a uma demanda nacional para uma especificação estabelecendo requisitos
mínimos para cabos para uso geral.
Como nas edições anteriores, esta edição da ABNT NBR 6327 especifica diâmetros e categorias de resistências de
cabos em medidas métricas para as classes de cabos mais comuns. Além disso, e para efeitos de comparação, nesta
edição são fornecidas informações sobre diâmetros e categorias de resistências de cabos em medidas imperiais, a fim
de auxiliar no processo de seleção de cabos e ajudar a assegurar que os níveis existentes de segurança sejam
mantidos nos equipamentos originalmente projetados para operar com tais cabos. Nesses casos, recomenda-se que o
projetista desses equipamentos ou o fabricante do cabo (ou outra pessoa competente) seja consultado antes de se
encomendar um cabo substituto.
Nesta Norma não foi contemplado o cabo de aço para peação de carga (Cabo 6 X 12 + 7AF) por este não constar da
ISO 2408:2004, bem como por apresentar riscos quando da sua utilização, pois a sua carga de ruptura é 37% menor
que a do cabo de aço 6 x 25 AF e este possuir uma semelhança muito grande ao cabo de aço 6 x 12 , podendo assim
levar a uma utilização indevida e perigosa.
1 Objetivo
Esta Norma especifica os requisitos mínimos para a fabricação e ensaios de cabos de aço para uso geral, incluindo
operações com equipamentos de elevação e movimentação de carga, tais como guindastes e guinchos. Também são
abrangidos cabos para laços e apresentadas tabelas fornecendo as cargas de ruptura mínimas para os diâmetros,
categorias de resistência e construções mais comuns de cabos. Esta Norma se aplica a cabos de camada simples,
não rotativos e cabos fechados paralelamente feitos de arames sem acabamento (polidos), galvanizados e revestidos
com liga de zinco em cabos com diâmetros de até 60 mm, fornecidos a granel.
- mineração,
- comandos de aeronaves,
- teleféricos e funiculares,
- elevadores de passageiros ou
- pesca,
2 Referências normativas
Os seguintes documentos referenciados são indispensáveis à aplicação deste documento. Para referências datadas,
aplica-se apenas a edição citada. Para referências não datadas, aplica-se a última edição do documento referenciado
(incluindo quaisquer emendas).
ISO 2232:1990, Round drawn wire for general purpose non-alloy steel wire ropes and for large diameter steel wire
ropes – Specifications
ISO 3108, Steel wire ropes for general purposes – Determination of actual breaking load.
http://slide pdf.c om/re a de r/full/projeto-a bnt-nbr-6327 2/38
ISO 4345, Steel wire ropes – Fibre main cores – Specification
ISO 4346, Steel wire ropes for general purposes – Lubricants – Basic requirements
1)
3 Termos e definições
Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as seguintes definições¹:
3.1 arame: Fio de aço obtido por trefilação.
3.2 perna: Conjunto de arames torcidos em forma de hélice, podendo ou não ter um núcleo ou alma constituído por
um arame, outro material metálico ou fibra.
3.3 cabo de aço: Conjunto de pernas dispostas em forma de hélice, podendo ou não ter uma alma de material
metálico ou de fibra.
3.4 cabo de aço polido: Cabo de aço constituído por arames de aço sem qualquer revestimento.
3.5 cabo de aço galvanizado: Cabo de aço constituído por arames galvanizados. Podem ser galvanizados na bitola
final (sem retrefilação posterior) ou em uma bitola intermediária e retrefilados posteriormente.
3.6 alma: Núcleo em torno do qual as pernas são dispostas em forma de hélice. A alma poder ser constituída em
fibra natural ou artificial, podendo ainda ser formada por uma perna ou um cabo de aço independente.
3.6.1 alma de fibra (AF): Símbolo usado para designar a alma constituída de fibra.
NOTA No Brasil, o símbolo AF é normalmente empregado para designar alma de fibra natural.
3.6.2 alma de fibra artificial (AFA): Símbolo usado para designar a alma constituída de fibra artificial.
3.6.3 alma aço de cabo independente (AACI): Símbolo usado para designar a alma constituída de cabo
independente
3.6.4 alma aço (AA): Símbolo usado para designar a alma constituída de uma perna.
3.7 construção: Termo genérico usado para indicar o número de pernas, o número de arames de cada perna, a
sua disposição e o tipo de alma.
3.8 composição dos cabos: Maneira como os arames estão dispostos nas pernas.
3.8.1 cabos compostos com arames de mesmo diâmetro: Designação utilizada para indicar que na composição
das pernas os diâmetros são aproximadamente iguais. O processo de fabricação deste cabo envolve normalmente uma
ou mais operações de fechamento da perna.
3.8.2 cabos compostos com arames de diâmetro diferentes: Designação utilizada para indicar que na composição
das pernas existem arames com diâmetros diferentes. As composições mais conhecidas são Seale, Filler e Warrington
3.8.2.1
e aramesFiller:
finos, Designação
que servemutilizada para indicar
de enchimento paraque na composição
a boa acomodaçãodas pernas
dos outrosexistem arames
arames. principais
Os arames de
enchimento não entram no cálculo da carga de ruptura dos cabos, nem estão sujeitos ao atendimento de
requisitos que os arames principais devem satisfazer.
3.8.2.2 Seale: Designação utilizada para indicar que na composição das pernas existem pelo menos duas camadas
adjacentes com mesmo número de arames. Todos os arames de uma mesma camada possuem o mesmo diâmetro.
3.8.2.3 Warrington: Designação utilizada para indicar que na composição das pernas existe pelo menos uma camada
constituída de arames de dois diâmetros diferentes e alternados.
3.9 torção regular: Designação utilizada quando o torcimento dos arames da camada externa da perna tem sentido
oposto ao torcimento das pernas do cabo. Na torção regular, o sentido de torção das pernas pode ser tanto da
esquerda para a direita (torção regular à direita) como da direita para a esquerda (torção regular à esquerda).
_____________________________
1)
Outros termos e definições aplicáveis a cabos de aço podem ser encontrados na ISO 17893:2004 - Steel wire ropes –
Vocabulary, designations and classifications
3.10 torção Lang: Designação utilizada quando o sentido da torção da camada externa dos arames nas
pernas é igual ao do torcimento das pernas no cabo. Na torção Lang, o sentido de torção das pernas pode
ser tanto da esquerda para a direita (torção Lang à direita) como da direita para a esquerda (torção Lang, à
esquerda).
3.11 cabo pré-formado: Cabo constituído de pernas, nas quais a forma helicoidal é dada antes do fechamento do
cabo.
3.12 passo do cabo: Comprimento correspondente a uma volta completa de uma perna ao redor da alma.
4 Requisitos
4.1 Material
4.1.1 Arame
Antes da fabricação do cabo, os arames devem atender aos requisitos especificados no Anexo A relativos ao
diâmetro, torção e, onde aplicável, revestimento.
NOTA 1 O Anexo A baseia-se na ISO 2232, mas com uma maior faixa de diâmetros e de categorias de resistência à tração de
arames.
NOTA 2 Para um determinado diâmetro e categoria de resistência à tração de arame, as propriedades de torção dos arames em A.2
da ISO 10425:2003 atendem ou excedem os valores apresentados no Anexo A.
Para os cabos onde uma categoria de resistência à tração de arames é aplicável, estas estão sujeitas aos limites
estabelecidos na Tabela 1.
Tabela 1 – Categorias de resistência à tração de arames (excluindo-se arames centrais e de enchimento) para
as seguintes categorias de resistência de cabos
N/mm2
1570 1 370 a 1 770
1770 1 570 a 1 960
1960 1 770 a 2 160
2160 1 960 a 2 160
NOTA 3 Os valores de carga de ruptura mínima dos cabos nas categorias 1570, 1770, 1960 e 2160, conforme definido nas
Tabelas C.1 a C.14, são calculados com base na categoria de resistência dos cabos e não nas categorias individuais de resistência à
tração dos arames.
Todos os arames com o mesmo diâmetro nominal na mesma camada de arame devem pertencer à mesma categoria
de resistência à tração.
4.1.2 Alma
As almas devem ser normalmente de aço ou fibra, embora outras como as do tipo composto (por exemplo, aço com
fibra ou aço com polímero) ou de polímeros sólidos também possam ser fornecidas.
Recomenda-se que o comprador especifique quaisquer requisitos específicos quanto ao tipo de alma.
As almas de fibras devem atender à ISO 4345 e, para cabos de diâmetro igual ou superior a 8 mm, as mesmas devem
ser constituídas de no mínimo 3 pernas torcidas.
As almas de fibra natural devem ser tratadas com um composto impregnante para inibir o aprodrecimento e
decomposição.
As almas de aço devem ser constituídas de um cabo independente (AACI) ou de uma perna composta de arames
(AA).
As almas de aço para cabos com diâmetro maior que 12 mm devem ser um cabo independente (AACI), a menos que
especificado em contrário.
4.1.3 Lubrificante
Os lubrificantes devem atender a ISO 4346.
4.2.1 Generalidades
Para as classes 6x37 e 8x37, os arames da perna do cabo devem ser torcidos em uma única operação com
exceção dos cabos com diâmetro abaixo de 8,0mm.
Quando o arame central da perna se tornar tão grosso a ponto de ser considerado indesejável, pode-se substitui-lo, a
critério do fabricante, por uma perna composta de diversos arames, fabricada em uma operação de torção separada,
sendo que a classe do cabo permanecerá inalterada.
Os arames centrais e as almas de fibra das pernas devem ser do tamanho que permita dar suporte suficiente à
disposição dos arames de cobertura de maneira uniforme.
Em cabos galvanizados, todos os arames devem ser galvanizados inclusive aqueles pertencentes à alma de aço.
A alma, com a exceção de cabos martelados, deve ser projetada (aço) ou selecionada (fibra) de maneira que em um
cabo novo sob tensão, na máquina de fechamento, haja uma folga entre as pernas.
O cabo pronto deve estar torcido de maneira uniforme e livre de arames frouxos, pernas distorcidas e outras
irregularidades.
Quando desenrolado e sob nenhuma carga, o cabo não deve apresentar ondulações.
As pontas de cabos sem acessórios devem, quando necessário, ser amarradas de maneira a manter a integridade do
cabo e impedir que o mesmo se abra.
Arames com diâmetro de até 0,4 mm (inclusive) devem, onde necessário, ser unidos por meio de brasagem,
soldagem, torção ou simplesmente através da inserção das extremidades na formação da perna.
Se a emenda for executada através de torção durante a fabricação do cabo, quaisquer pontas de arames torcidos
salientes devem ser removidas do cabo acabado.
4.2.3 Lubrificação
A quantidade de lubrificação e o tipo de lubrificante devem ser adequados à função do cabo.
Recomenda-se que o comprador especifique a função do cabo ou quaisquer requisitos de lubrificação específicos.
NOTA Alguns cabos fechados em paralelo e não rotativos podem ser não pré-formados ou ser apenas parcialmente
pré-formados.
4.2.5 Construção
A construção do cabo deve ser uma daquelas abrangidas pelas seguintes classes ou uma construção, incluindo cabos
compactados (estampados), estabelecida pelo fabricante:
Quando apenas a classe do cabo é especificada pelo comprador, a construção fornecida deve ser definida pelo
fabricante.
O comprador deve especificar a construção ou classe do cabo.
As categorias de resistência para as classes mais comuns de cabos devem ser conforme estabelecido nas Tabelas
C.1 a C.14.
http://slide pdf.c om/re a de r/full/projeto-a bnt-nbr-6327 5/38
Cabos com categoria de resistência intermediária, incluindo aqueles constantes na ISO 10425, podem ser fornecidos
mediante acordo entre o comprador e o fabricante, desde que todos os outros requisitos sejam atendidos.
4.4. Dimensões
4.4.1 Diâmetro
4.4.1.1 Generalidades
O diâmetro nominal será a dimensão pela qual o cabo é designado.
4.4.1.2 Tolerância
Quando medido conforme 5.3, o diâmetro deve situar-se dentro das tolerâncias definidas na Tabela 2.
_____________________________
2)
Anteriormente também conhecida como “right hand ordinary” (RHO) e “right regular lay” (RRL).
3)
Anteriormente também conhecida como “left hand ordinary ((LHO) e “left regular lay” (LRL).
4)
Anteriormente também conhecida como “right hand langs” (RHL) ou “right lang lay” (RLL)
5)
Anteriormente também conhecida como “left hand langs” (LHL) ou “left lang lay” (LLL).
http://slide pdf.c om/re a de r/full/projeto-a bnt-nbr-6327 6/38
mm
+8
2 ≤ d < 4 0 --
+7
+9
4 ≤ d < 6 0
0
+6 +8
6 ≤ d < 8
0 0
+5
+7
≥ 8 0
0
a
Por exemplo, 6 x 24 AF.
Para os cabos cobertos pelas Tabelas C.1 a C.14, deve-se calcular a carga de ruptura mínima dos diâmetros
intermediários usando-se a fórmula estabelecida no Anexo D com os respectivos fatores de carga de ruptura mínima
indicados na Tabela D.1.
Quando o cabo é ensaiado de acordo com 5.4.1, a carga de ruptura medida, F m, deve ser maior ou igual à carga de
ruptura mínima F min.
Os requisitos do ensaio de carga de ruptura devem estar de acordo com a Tabela 4.
NOTA Os requisitos para ensaio de carga de ruptura levam em consideração: a) o diâmetro do cabo; b) se os cabos são produzidos
em série ou não, isto é, produzidos repetitivamente; c) se o fator de carga de ruptura mínima é consistente em toda uma determinada
faixa de diâmetros; e d) se o fabricante está ou não operando com um sistema de qualidade em conformidade com a ABNT NBR ISO
9001:2000, certificado por um organismo de certificação de terceira parte acreditado.
4.5.2 Cabos produzidos em série – Fabricante operando com um sistema de qualidade em conformidade com a ABNT
NBR ISO 9001:2000 certificado por um organismo de certificação de terceira parte acreditado.
O fabricante deve ser capaz de fornecer os resultados dos ensaios de tipo de acordo com os critérios de amostragem
e aceitação no Anexo B.
O ensaio de tipo deve ser repetido em qualquer cabo cujo projeto tenha sido modificado de alguma forma, resultando
numa carga de ruptura modificada (por exemplo, aumentada). Se o mesmo projeto, excluindo-se as categorias de
resistência à tração do arame, for usado para cabos de uma categoria inferior ou carga de ruptura menor, ou ambos,
em relação àquele que tiver atendido os requisitos do ensaio de tipo com bons resultados, não será necessário repetir
os ensaios nesses cabos, desde que a carga de ruptura seja calculada com a mesma perda de encablamento.
A produção de cabos em série deve ser considerada em conformidade com os requisitos de carga de ruptura quando
o fabricante concluir com resultados satisfatórios:
a) os ensaios de tipo adequados (ver Anexo B) e
b) um ensaio de carga de ruptura periódico de acordo com o Método 1 (ver 5.4.1) ou um dos métodos alternativos,
conhecidos como Métodos 2, 3, 4 e 5 (ver 5.4.2 e 5.4.3), em uma amostra obtida de cada vigésima seção de
produção.
Tabela 4 – Requisitos para ensaio de carga de ruptura
Fabricante NÃO operando com
Fator de carga de Fabricante operando com um sistema de qualidade de um sistema de qualidade de
ruptura mínima acordo com a ABNT NBR ISO 9001:2000, certificado acordo com a
por um organismo de certificação de terceira parte ABNT NBR ISO 9001:2000,
acreditado certificado pordeum
certificação organismo
terceira partede
acreditado
Mesmo fator para Ensaio de carga de ruptura de acordo com o item 5.4.1 Ensaio de carga de ruptura de
todo um subgrupo de (Método 1) em uma amostra obtida de cada seção de acordo com 5.4.1 (Método 1) em
diâmetros de cabo produção; ou se o cabo for produzido em série, uma amostra de cada
Ensaio de tipo de acordo com o regime de amostragem comprimento de produção.
e critérios de aceitação em B.1 mais o ensaio de carga
de ruptura periódico de acordo com 5.4.1 (Método 1),
5.4.2 (Método 2) ou 5.4.3 (Método 3) em uma amostra
de cada vigésima seção de produção em relação ao
subgrupo de diâmetros.
Fator distinto para Ensaio de carga de ruptura de acordo com 5.4.1 Ensaio de carga de ruptura de
todo um subgrupo de (Método 1) em uma amostra de cada seção de acordo com 5.4.1 (Método 1) em
diâmetros de cabo produção; ou se o cabo for produzido em série. uma amostra de cada seção de
produção
Ensaio de tipo de acordo com o regime de amostragem
e critérios de aceitação do Anexo B.2 mais ensaio
periódico de acordo com 5.4.1 (Método 1), 5.4.2
(Método 2) ou 5.4.3 (Método 3) em uma amostra de
cada vigésima seção de produção de um determinado
diâmetro e construção de cabo.
NOTA O ensaio de tipo de carga de ruptura demonstra que um cabo de aço produzido em série e certificado pelo fabricante como
em conformidade com esta Norma possui a carga de ruptura mínima mencionada pelo fabricante. O objetivo destes ensaios é
comprovar o projeto, material e método de fabricação.
5.1. Materiais
A conformidade com os requisitos para arame, alma e lubrificante deve ser confirmada através de uma verificação
visual dos documentos de inspeção fornecidos com o arame, alma e lubrificante, respectivamente.
As cargas de ruptura medidas de todos os arames individuais devem ser somadas depois que os mesmos forem
removidos do cabo e o valor deve ser multiplicado por uma das opções a seguir:
b) fator parcial de perda de encablamento obtido a partir dos resultados do ensaio de tipo.
O fator parcial de perda de encablamento usado no cálculo deve ser o menor dos três valores obtidos com o ensaio de
tipo.
No caso de cabos com pernas triangulares, o centro triangular da perna pode ser considerado um arame individual.
Os arames devem ser ensaiados de acordo com o ensaio de resistência à tração de arames especificado na
ISO 6892.
NOTA O resultado desse ensaio é conhecido como a “carga de ruptura medida calculada” (pós-encablamento).
Quando este método (ou seja, Método 2) é usado para o ensaio periódico (ver Tabela 4) e o valor da carga de ruptura
medida calculada pós-encablamento é menor que o valor desejado de carga de ruptura mínima, deve-se executar
outro ensaio utilizando-se o Método 1.
Se a carga de ruptura medida (real) neste segundo ensaio não atender o valor desejado de carga de ruptura mínima,
a carga de ruptura mínima deve ser reduzida para um valor que não ultrapasse o valor da carga de ruptura medida
(real) e o ensaio de tipo deve ser repetido usando-se o Método1.
Em tais casos, a categoria do cabo deve ser reduzida conforme o valor de carga de ruptura mínima reduzido ou
eliminada da designação do cabo
5.4.3 Método 3 – Carga de ruptura medida calculada pré-encablamento
Devem ser somadas as cargas de ruptura medidas de todos os arames individuais antes que sejam colocados no
cabo, devendo-se multiplicar esse valor pelo fator total de perda de encablamento obtido dos resultados do ensaio de
tipo. O fator total de perda de encablamento usado no cálculo deve ser o valor mais baixo dos três valores obtidos no
ensaio de tipo.
Os arames devem ser ensaiados de acordo com o ensaio de tração de arames especificado na ISO 6892.
NOTA O resultado deste ensaio é conhecido como a “carga de ruptura medida calculada” (pré-encablamento).
Quando este método (ou seja, Método 3) é usado para o ensaio periódico (ver Tabela 4) e o valor da carga de ruptura
medida calculada pré-encablamento é menor que o valor desejado da carga de ruptura mínima, deve-se realizar outro
ensaio usando-se o Método 1.
Se a carga de ruptura medida nesse segundo ensaio não atender o valor desejado de carga de ruptura, a carga de
ruptura mínima deve ser reduzida até um valor não superior ao valor da carga de ruptura medida e o ensaio de tipo
dever ser repetido utilizando-se o Método 1.
http://slide pdf.c om/re a de r/full/projeto-a bnt-nbr-6327 9/38
Em tais casos, a categoria do cabo deve ser reduzida conforme o valor de carga de ruptura mínima que sofreu
redução ou eliminada da designação do cabo.
5.4.4 Quando o teste de ruptura do cabo de acordo com o descrito na Norma ISO 3108 não puder mais ser realizado
em função da limitação de carga dos equipamentos, então poderá ser utilizado um dos seguintes métodos alternativos
em substituição.
5.4.4.1 Método 4 - Ensaio para obtenção da carga de ruptura do cabo através do ensaio por pernas
A metade da quantidade de pernas que compõem o cabo deve ser ensaiada até a ruptura. As cargas de ruptura
obtidas devem ser somadas e o resultado, multiplicado pelos coeficientes a seguir:
5.4.4.2 Método 5 - Ensaio para obtenção da carga de ruptura do cabo através do ensaio de arames
Deve-se compor uma perna a partir de arames escolhidos aleatoriamente de todas as pernas que compõem a cabo.
Os arames devem ser ensaiados individualmente, conforme estabelecido na ISO 2232, e o somatório das cargas de
ruptura dos arames deve ser multiplicado pelo número de pernas do cabo. O resultado obtido deve ser multiplicado
pelos coeficientes da tabela 4
Tabela 4 - Coeficiente para cálculo da carga de ruptura do cabo
Almas de aço
Alma de fibra 1 960 N/mm²
1 770 N/mm²
2160 N/mm²
6x7 0,90 0,97 0,99
6 x 19
8 x 19 0,86 0,92 0,95
6 x 37/ 8 x 37
Não-rotativo 0,82 0,88 0,90
6.2.3 Identificação
Cabos com diâmetro igual ou maior que 8 mm devem ser identificados com um fitilho com o nome ou marca do
fabricante ou importador posicionado na alma do cabo.
Recomenda-se a inclusão de um número de controle que facilite a rastreabilidade.
___________________
/ANEXOS
Anexo A
(normativo)
Propriedades dimensionais e mecânicas de arames redondos
(antes da fabricação dos cabos)
As variações nas resistências à tração não devem exceder os valores nominais em um valor superior àqueles contidos
na Tabela A.1. Os valores da categoria de resistência à tração são os limites inferiores (mínimos) para cada categoria
de resistência à tração.
Tabela A.1 – Variações permitidas na resistência à tração
As tolerâncias de diâmetro, o número mínimo de torções e as massas mínimas do revestimento para as categorias de
resistência à tração 1370, 1570, 1770, 1960 e 2160 devem estar de acordo com os valores contidos na Tabela A.2.
Para categorias intermediárias de resistência à tração, devem ser aplicados os valores para a próxima categoria mais
alta.
Tabela A.2 – Tolerâncias no diâmetro, número mínimo de torções e massas mínimas de zinco para as
categorias de resistência à tração 1370, 1570, 1770, 1960 e 2160.
Massa
Tolerância Número mínimo de torções com base no comprimento de ensaio de
100 x δ mínima de
Diâmetro zinco
nominal do Polido e galvanizado ou Zn95/Al5 Galvanizado ou Zn95/Al5 Galvanizado
Polido e Galvanizado
arame galvanizado ou Qualidade A ou Zn95/Al5
ou Zn95/Al5 Zn95/Al5 Qualidade B
Qualidade B Qualidade A
mm mm Categoria de resistência à tração (N/mm 2) g/m2
1 370 1 570 1 770 1 960 2 160 1 370 1 570 1 770 1 960 B A
0,20 ≤ δ < 0,25 ± 0,008 — 20
0,25 ≤ δ < 0,30 ± 0,008 — 30
0,30 ≤ δ < 0,40 ± 0,01 ± 0,025 30
0,40 ≤ δ < 0,50 ± 0,01 ± 0,025 40 75
0,50 ≤ δ < 0,55 ± 0,015 ± 0,03 34 30 28 25 23 50 90
0,55 ≤ δ < 0,60 ± 0,015 ± 0,03 34 30 28 25 23 50 90
0,60 ≤ δ < 0,65 ± 0,015 ± 0,03 34 30 28 25 23 60 120
0,65 ≤ δ < 0,70 ± 0,015 ± 0,03 34 30 28 25 23 60 120
0,70 ≤ δ < 0,75 ± 0,015 ± 0,03 34 30 28 25 23 21 19 17 60 120
0,75 ≤ δ < 0,80 ± 0,015 ± 0,03 34 30 28 25 23 21 19 17 60 120
0,80 ≤ δ < 0,85 ± 0,015 ± 0,03 34 30 28 25 22 21 19 17 60 140
0,85 ≤ δ < 0,90 ± 0,015 ± 0,03 34 30 28 25 22 21 19 17 60 140
0,90 ≤ δ < 0,95 ± 0,015 ± 0,03 34 30 28 25 22 21 19 17 70 150
0,95 ≤ δ < 1,00 ± 0,015 ± 0,03 34 30 28 25 22 21 19 17 70 150
≤ δ <
1,00 1,10 ± 0,02 ± 0,04 33 29 26 23 21 20 18 13 80 160
1,10 ≤ δ < 1,20 ± 0,02 ± 0,04 33 29 26 23 21 20 18 13 80 160
1,20 ≤ δ < 1,30 ± 0,02 ± 0,04 33 28 25 22 20 18 15 10 90 170
1,30 ≤ δ < 1,40 ± 0,02 ± 0,04 33 28 25 22 19 18 15 10 90 170
1,40 ≤ δ < 1,50 ± 0,02 ± 0,04 33 28 25 22 19 18 15 10 100 180
1,50 ≤ δ < 1,60 ± 0,02 ± 0,04 33 28 25 22 19 18 15 10 100 180
1,60 ≤ δ < 1,70 ± 0,02 ± 0,04 33 28 25 22 19 18 15 10 100 200
1,70 ≤ δ < 1,80 ± 0,02 ± 0,05 33 28 25 22 19 18 15 10 100 200
1,80 ≤ δ < 1,90 ± 0,025 ± 0,05 32 27 24 21 18 17 14 9 100 200
1,90 ≤ δ < 2,00 ± 0,025 ± 0,05 32 27 24 21 18 17 14 9 110 215
2,00 ≤ δ < 2,10 ± 0,025 ± 0,05 32 27 24 21 18 17 14 9 110 215
2,10 ≤ δ < 2,20 ± 0,025 ± 0,06 32 27 24 21 18 17 14 9 110 215
2,20 ≤ δ < 2,30 ± 0,025 ± 0,06 31 27 24 21 18 20 17 14 9 125 230
2,30 ≤ δ < 2,40 ± 0,025 ± 0,06 30 27 24 21 18 20 17 14 9 125 230
2,40 ≤ δ < 2,50 ± 0,025 ± 0,06 29 26 23 20 18 19 15 12 7 125 230
2,50 ≤ δ < 2,60 ± 0,025 ± 0,06 29 26 23 20 18 19 15 12 7 125 230
2,60 ≤ δ < 2,70 ± 0,025 ± 0,06 29 26 23 20 18 19 15 12 7 125 230
2,70 ≤ δ < 2,80 ± 0,025 ± 0,06 29 26 23 20 18 19 15 12 7 135 240
2,80 ≤ δ < 2,90 ± 0,03 ± 0,07 28 26 23 20 18 19 15 12 7 135 240
2,90 ≤ δ < 3,00 ± 0,03 ± 0,07 28 26 23 20 18 18 15 12 7 135 240
3,00 ≤ δ < 3,10 ± 0,03 ± 0,07 27 25 21 18 16 18 12 8 5 135 240
Tabela A.2
(continuação)
Qualidade B Qualidade A
mm
mm Categoria de resistência à tração (N/mm 2) g/m2
4,20 ≤ δ < 4,40 ± 0,03 ± 0,08 21 19 15 11 8 6 5 4 150 275
≤ δ <
4,40 4,60 ± 0,03 ± 0,08 20 18 14 10 7 6 5 150 275
4,60 ≤ δ < 4,80 ± 0,03 ± 0,08 18 16 12 8 6 5 4 150 275
4,80 ≤ δ < 5,00 ± 0,03 ± 0,08 17 14 11 7 5 4 3 150 275
5,00 ≤ δ < 5,20 ± 0,03 ± 0,08 17 14 11 7 5 4 3 150 300
6,25 ≤ δ < 6,50 ± 0,04 ± 0,09 7 6 5 2 2 160 300
6,50 ≤ δ < 6,75 ± 0,04 ± 0,09 6 5 4 2 2 160 300
6,75 ≤ δ < 7,00 ± 0,04 ± 0,10 6 5 4 2 2 160 300
Anexo B
(normativo)
Critérios de amostragem e aceitação para ensaios de tipo de cabos produzidos em série
B.1 Cabos com o mesmo fator de carga de ruptura mínima em todo o subgrupo de diâmetros do cabo
O fabricante deve dividir a faixa de diâmetros desejada em subgrupos com base no seguinte:
- diâmetro nominal até 6 mm, inclusive;
- acima de 6 mm e até 12 mm, inclusive;
- acima de 12 mm e até 24 mm, inclusive;
- acima de 24 mm e até 48 mm, inclusive;
- acima de 48 mm e até 60 mm, inclusive.
Para cada um dos subgrupos representando a faixa desejada e tendo a mesma construção, categoria de resistência e
fator de carga de ruptura mínima, o fabricante deve executar o ensaio de carga de ruptura de acordo com 5.4.1 em
uma amostra de cada uma das três seções de comprimento separadas de cabos de diferentes diâmetros nominais.
Se os resultados do ensaio em todas as três amostras forem satisfatórios, todos os diâmetros de cabo dentro desse
subgrupo dessa
considerados construção, categoria
em conformidade de resistência
com os requisitos e fator
do ensaio de caso
de tipo; cargacontrário,
de ruptura mínima
o ensaio do cabo
de carga devemdeve
de ruptura ser
continuar em uma amostra de cada seção de comprimento consecutiva do cabo dentro desse subgrupo até que sejam
atingidos os requisitos.
B.2 Cabos com diferentes fatores de carga de ruptura mínima em todo o subgrupo de diâmetros do cabo
O fabricante deve executar um ensaio de carga de ruptura de acordo com 5.4.1 em uma amostra de cada uma das
três seções de comprimento separadas do cabo do mesmo diâmetro nominal.
Se os resultados do ensaio em todas as três amostras forem satisfatórios, o diâmetro e a construção com esse fator
de carga de ruptura mínima em particular devem ser considerados em conformidade com os requisitos de ensaio de
tipo de carga de ruptura.
Se os resultados de qualquer amostra no ensaio forem insatisfatórios, os ensaios devem ser repetidos até que as
cargas deou
atingidas ruptura medidas
excedam dede
o valor três seções
carga de comprimento
de ruptura mínima. consecutivas desse diâmetro de cabo e construção sejam
Anexo C
(normativo)
Tabelas de cargas de ruptura mínimas para as classes, diâmetros e categorias de resistência mais comuns de
cabos
As Tabelas C.1 a C.14 apresentam as cargas de ruptura mínimas para as classes, diâmetros e categorias de
resistência mais comuns de cabos.
Podem ser especificados pelo fabricante valores de carga de ruptura mínima maiores do que os contidos nessas
tabelas.
NOTA Os valores de massa aproximada são fornecidos para fins de informação.
Tabela C.1 Classe 6 x 7 com alma de fibra
Arames externos
Construção
cabo do Construção
perna da
Total Por perna
6 x 7-AF 1-6 36 6
Arames externos
Construção do Construção da
cabo perna Total Por perna
6 x 7-AA 1-6 36 6
6 x 7-AACI 1-6 36 6
28
28,6 301
— 498
— 552
—
31,8 — — —
32b 393 651 721
34,9 — — —
35b 470 778 778
b
36 498 824 912
38b 554 918 1 020
38,1 — — —
b
40 614 1 020 1 130
a
Os valores mostrados são para cabos com AACI.
b
Tamanhos recomendados.
Arames externos
Construção do Construção da
cabo perna Total Por perna
6 x 24AF-AF AF-12/12 72 12
6 x 24AF-AF AF-9/15 90 15
7,94
8a 19,8
20,1 28,3
28,7
9a 25,4 36,4
9,5 28,3 40,5
10a 31,4 44,9
11a 38,0 54,3
11,1 38,7 55,3
12a 45,2 64,7
12,7 50,6 72,4
13a 53,1 75,9
14ª 61,5 88,0
14,3 64,2 91,8
15,9 79,4 114
16ª 80,4 115
18ª 102 145
19ª 113 162
164
19,1
20a 115
126 180
22a 152 217
22,2 155 221
24a 181 259
25,4 203 290
26a 212 304
28ª 246 352
28,6 257 367
31,8 318 454
32a 322 460
34,9 382 547
35a 385 550
36 407 582
38a 453 648
38,1 456 652
40a 502 718
a
Tamanhos recomendados.
Arames Externos
Construção
cabo do Construção
perna da
Total Por perna
a
5a 8,65 13,1 14,5
6 12,5 18,8 20,8
6,35 14,0 21,1 23,3
7a 17,0 25,6 28,3
7,94 21,8 32,9 36,4
8a 22,1 33,4 37,0
9a 28,0 42,3 46,8
9,5 31,2 47,1 52,2
a
Tamanhos recomendados.
Tabela C.4 – Classe 6 x 37 M com alma de fibra
Tabela C.5 – Classe 6 x 37 M com alma de aço
6 x 19S-AF 1-9-9 54 9
6 x 21F- AF 1-5-5F-10 60 10
6 x 26WS- AF 1-5-5+5-10 60 10
6 x 19W- AF 1-6-6+6 36 12
6 x 25F- AF 1-6-6F-12 72 12
Diâmetro nominal do Massa nominal Carga de ruptura mínima
cabo aproximada
Categoria 1770 Categoria 1960 Categoria 2160
mm Kg/100 m kN kN kN
3,2 3,7 6,0 6,6 —
4,8 8,3 13,5 14,9 —
6a 12,9 21,0 23,3 25,7
6,35 14,5 23,6 26,1 —
7a 17,6 28,6 31,7 34,9
7,94 22,6 36,8 40,8 —
8a 23,0 37,4 41,4 45,6
9a 29,1 47,3 52,4 57,7
9,5 32,4 52,7 58,4 —
10a 35,9 58,4 64,7 71,3
11a 43,3 70,7 78,3 86,2
11,1 44,2 72,0 79,7 —
12a 51,7 84,1 93,1 103
12,7 57,9 94,2 104 —
13a 60,7 98,7 109 120
14a 70,4 114 127 140
14,3 73,4 119 132 —
15,9 91,0 148 163 —
16ª 91,9 150 166 182
18ª 116 189 210 231
19ª 130 211 233 257
19,1 131 213 236 —
20ª 144 234 259 285
22ª 174 283 313 345
22,2 177 288 319 —
24ª 207 336 373 411
25,4 232 377 417 —
26ª 243 395 437 482
28ª 281 458 507 559
28,6 294 478 529 —
31,8 363 591 654 —
32ª 368 598 662 730
34,9 437 711 788 —
35ª 440 716 792 873
36ª 465 757 838 924
38ª 518 843 934 1 030
38,1 521 848 939 —
40a 574 935 1 040 1 140
41,3 612 996 1 103 —
44ª 695 1 130 1 250 1 380
44,5 711 1 157 1 281 —
45a 727 1 180 1 310 1 440
47,6 813 1 323 1 466 —
48a 827 1 350 1 490 1 640
50,8 926 1 507 1 669 —
51ª 934 1 520 1 680 1 850
52ª 971 1 580 1 750 1—
930
54,0 — — —
a
56 1 130 1 830 2 030 2 240
57,2 — — — —
60a 1 290 2 100 2 330 2 570
a
Tamanhos recomendados.
Arames externos
Construção
cabo do Construção
perna da
Total Por perna
mm
3,2 Kg/100
4,1 m kN
6,5 kN
7,1 kN
—
4,8 9,2 14,5 16,1 —
6a 14,4 22,7 25,1 27,7
6,35 16,1 25,4 28,1 —
7a 19,6 30,9 34,2 37,7
7,94 25,2 39,7 44,0 —
8ª 25,6 40,3 44,7 49,2
9ª 32,4 51,0 56,5 62,3
9,5 36,1 56,9 63,0 —
10ª 40,0 63,0 69,8 76,9
11ª 48,4 76,2 84,4 93,0
11,1 49,3 77,6 86,0 —
12ª 57,6 90,7 100 111
12,7 64,5 102 112 124
13ª 67,6 106 118 130
14ª 78,4 124 137 151
14,3 81,8 129 143 157
15,9 101 159 176 194
16ª 102 161 179 197
18ª 130 204 226 249
19ª 144 227 252 278
19,1 146 230 255 280
20ª 160 252 279 308
22ª 194 305 338 372
22,2 197 310 344 379
24ª 230 363 402 443
25,4 258 406 450 496
26ª 270 426 472 520
28ª 314 494 547 603
28,6 327 515 571 630
31,8 405 637 706 777
32ª 410 645 715 787
34,9 487 767 850 937
35ª 490 772 855 942
36ª 518 817 904 997
38a 578 910 1 010 1 110
38,1 581 915 1 013 1 126
40a 640 1 010 1 120 1 230
41,3 682 1 075 1 190 1 312
44ª 774 1 220 1 350 1 490
44,5 792 1 248 1 382 1 523
45ª 810 1 280 1 410 1 560
47,6 906 1 428 1 581 1 742
48a 922 1 450 1 610 1 770
50,8 1 032 1 626 1 800 1 985
51ª 1 040 1 640 1 810 2 000
52ª 1 080 1 700 1 890 2 080
54,0
56a 1 250
1 166 1 980
1 837 2 190
2 035 2 410
2 242
57,2 1 309 2 062 2 283 2 516
60a 1 440 2 270 2 510 2 770
60,3 1 466 2 291 2 537 2 796
a
Tamanhos recomendados.
Arames externos
Construção
cabo do Construção
perna da
Total Por perna
6 x 31WS- AF 1-6-6+6-12 72 12
6 x 36WS- AF 1-7-7+7-14 84 14
6 x 41WS- AF 1-8-8+8-16 96 16
6 x 41F- AF 1-8-8-8F-16 96 16
6 x 49WS- AF 1-8-8-8+8-16 96 16
6 x 46SW- AF 1-9-9+9-18 108 18
Diâmetro nominal do Massa nominal Carga de ruptura mínima
cabo aproximada
Categoria 1770 Categoria 1960 Categoria 2160
mm Kg/100 m kN kN kN
3,2 3,8 6,0 6,6 —
4,8 8,5 13,5 14,9 —
6,35 14,8 23,5 26,1 —
7ª 18,0 28,6 31,7 34,9
7,94 23,1 36,8 40,8 —
8ª 23,5 37,4 41,4 45,6
9ª 29,7 47,3 52,4 57,7
9,5 33,1 52,7 58,4 —
10ª 36,7 58,4 64,7 71,3
11ª 44,4 70,7 78,3 86,2
11,1 45,2 72,0 79,7 —
12ª 52,8 84,1 93,1 103
12,7 59,2 94,2 104 —
13ª 62,0 98,7 109 120
14ª 71,9 114 127 140
14,3 75,0 120 132 —
15,9 92,9 148 163 —
16ª 94,0 150 166 182
18ª 119 189 210 231
19ª 132 211 233 257
19,1 134 213 236 —
20ª 147 234 259 285
22ª 178 283 313 345
22,2 181 288 319 —
24ª 211 336 373 411
25,4 237 377 417 —
26ª 248 395 437 482
28ª 288 458 507 559
28,6 300 478 529 —
31,8 371 591 654 —
32ª 376 598 662 730
34,9 447 711 788 —
35ª 450 716 792 873
36ª 476 757 838 924
38ª 530 843 934 1 030
38,1 533 848 939 —
40a 587 935 1 040 1 140
41,3 626 996 1 103 —
44ª 711 1 130 1 250 1 380
44,5 727 1 157 1 280 —
45a 743 1 180 1 310 1 440
47,6 832 1 323 1 465 —
48a 846 1 350 1 490 1 640
50,8 947 1 507 1 669 —
51ª 955 1 520 1 680 1 850
52ª 992 1 580 1 750 1 930
54,0
a — — — —
56 1 150 1 830 2 030 2 240
57,2 — — — —
60a 1 320 2 100 2 330 2 570
a
Tamanhos recomendados.
Arames externos
Construção
cabo do Construção
perna da
Total Por perna
Arames externos
Construção do Construção da
cabo perna
Total Por perna
8 x 19S- AACI 1-9-9 72 9
8 x 21F- AACI 1-5-5F-10 80 10
8 x 26WS- AACI 1-5-5+5-10 80 10
8 x 19W- AACI 1-6-6+6 96 12
8 x 25F- AACI 1-6-6F-12 96 12
Diâmetro nominal do Massa nominal Carga de ruptura mínima
cabo aproximada
Categoria 1770 Categoria 1960 Categoria 2160
mm Kg/100 m kN kN kN
6,35 16,4 25,4 28,1 31,0
7ª 19,9 30,9 34,2 37,7
7,94 25,7 39,7 44,0 48,5
8ª 26,0 40,3 44,7 49,2
9ª 33,0 51,0 56,5 62,3
9,5 36,7 56,9 63,0 69,4
10ª 40,7 63,0 69,8 76,9
11ª 49,2 76,2 84,4 93,0
11,1 50,1 77,6 86,0 94,7
12ª 58,6 90,7 100 111
12,7 65,6 101,6 113 —
13ª 68,8 106 118 130
14ª 79,8 124 137 151
14,3 83,2 129 143 —
15,9 103 159 176 —
16ª 104 161 179 197
18ª 132 204 226 249
19ª 147 227 252 278
19,1 148 230 255 —
20ª 163 252 279 308
22ª 197 305 338 372
22,2 201 311 344 —
24ª 234 363 402 443
25,4 263 407 450 —
26ª 275 426 472 520
28ª 319 494 547 603
28,6 333 515 571 —
31,8 412 637 706 —
32ª 417 645 715 787
34,9 496 767 850 —
35ª 499 772 855 942
36ª 527 817 904 997
38a 588 910 1 010 1 110
38,1 591 915 1 013 —
40a 651 1 010 1 120 1 230
41,3 694 1 075 1 190 —
44ª 788 1 220 1 350 1 490
44,5 806 1 248 1 382 —
45a 824 1 280 1 410 1 560
47,6 922 1 428 1 581 —
48a 938 1 450 1 610 1 770
50,8 1 050 1 626 1 800 —
51ª 1 060 1 640 1 810 2 000
52ª 1 110 1 700 1 890 2 080
54,0 1 187 1 837 2 035 —
56a 1 280 1 980 2 190 2 410
57,2 1 332 2 062 2 283 —
60a 1 470 2 270 2 510 2 770
60,3 1 480 2 291 2 537 —
a
Tamanhos recomendados.
Tabela C.11 - Classe 8 x 36 com alma de aço
Arames externos
Construção do Construção da
cabo perna Total Por perna
8 x 31WS-AACI 1-6-6+6-12 96 12
8 x 36WS- AACI 1-7-7+7-14 112 14
8 x 41WS- AACI 1-8-8+8-16 128 16
8 x 41F- AACI 1-8-8-8F-16 128 16
8 x 49SWS-AACI 1-8-8-8+8-16 128 16
Diâmetro nominal do Massa nominal Carga de ruptura mínima
cabo aproximada
Categoria 1770 Categoria 1960 Categoria 2160
mm Kg/100 m kN kN kN
8ª 26,7 40,3 44,7 49,2
9ª 33,8 51,0 56,5 62,3
9,5 37,6 56,9 63,0 69,4
10ª 41,7 63,0 69,8 76,9
11ª 50,5 76,2 84,4 93,0
11,1 51,4 77,6 86,0 94,8
12ª 60,0 90,7 100 111
12,7 67,3 102 113 124
13ª 70,5 106 118 130
14ª 81,7 124 137 151
14,3 85,3 129 143 157
15,9 105 159 176 195
16ª 107 161 179 197
18ª 135 204 226 249
19ª 151 227 252 278
19,1 152 230 255 281
20ª 167 252 279 308
22ª 202 305 338 372
22,2 206 311 344 379
24ª 240 363 402 443
25,4 269 407 450 496
26ª 282 426 472 520
28ª 327 494 547 603
28,6 341 515 571 629
31,8 422 637 706 778
32ª 427 645 715 787
34,9 508 767 850 937
35ª 511 772 855 942
36a 540 817 904 997
38a 602 910 1 010 1 110
38,1 605 915 1 013 1 116
40a 667 1 010 1 120 1 230
41,3 711 1 075 1 190 1312
44ª 807 1 220 1 350 1 490
44,5 826 1 248 1 362 1523
45a 844 1 280 1 410 1 560
47,6 945 1 428 1 581 1 742
48a 961 1 450 1 610 1 770
50,8 1 076 1 626 1 800 1 985
51ª 1 080 1 640 1 810 2 000
52ª 1 130 1 700 1 890 2 080
54,0 1 215 1 837 2 035 2 242
56a 1 310 1 980 2 190 2 410
57,2 1 364 2 062 2 275 2 516
60a 1 500 2 270 2 510 2 770
60,3 1 516 2 291 2 527 2 796
a
Tamanhos recomendados.
Arames externos
Construção do Construção da
cabo perna
Total Por perna
17x7-AF 1-6 66 6
17X7-AA 1-6 66 6
18X7-AF 1-6 72 6
18X7-AA 1-6 72 6
Massa nominal
Diâmetro nominal do aproximada Carga de ruptura mínima
cabo
Cabo com Cabo com
Categoria 1770 Categoria 1960 Categoria 2160
mm centro AF centro AA
kN kN kN
Kg/100 m Kg/100 m
Tabela C.13 – Classe 34 (M) x 7
Massa nominal
Diâmetro nominal aproximada Carga de ruptura mínima
do cabo
11,1 — — — —
12a 65,4 91,8 102 109
12,7 — — — —
13a 76,7 108 119 128
14a 89,0 125 138 148
14,3 — — — —
15,9 — — — —
16a 116 163 181 194
18a 147 206 229 245
19a 164 230 255 273
19,1 — — — —
20a 182 255 282 302
22a 220 308 342 366
22,2 — — — —
24a 262 367 406 435
25,4 — — — —
26a 307 431 477 511
a
28 356 500 553 593
28,6 — — — —
31,8 — — — —
38,1 — — — —
40a 726 1 020 1 130 1 210
a
Tamanhos recomendados.
Anexo D
(normativo)
Cálculo da carga mínima de ruptura para os cabos nas Tabelas do Anexo C
A carga de ruptura mínima, F min, expressa em kN, deve ser calculada usando-se a seguinte equação:
F min = d 2 x R r x K
1000
onde
_______________
/ANEXO E
Anexo E
(informativo)
Ensaios em arames retirados do cabo
E.1 Generalidades
A menosouque
centrais especificado em contrário, as amostras dos arames retirados para ensaio não devem incluir arames
de enchimento.
E.3 Métodos de ensaio e critérios de aceitação
E.3.1 Generalidades
Para cada requisito, deve-se permitir que, no máximo, 5% dos arames ensaiados, arredondados para o número inteiro
mais próximo de arames, se situem fora dos valores especificados.
Quando os resultados do mesmo arame não forem satisfatórios em mais de um ensaio (por exemplo: torção e tração),
isso deve ser considerado como uma falha.
E.3.2 Diâmetro
Quando ensaiados de acordo com a ISO 2232:1990, 5.1, 5% dos arames podem exceder em até 50% a tolerância
estabelecida no Anexo A.
E.3.3 Resistência à tração
Quando o ensaio é realizado de acordo com a ISO 6892 ou o método estabelecido na ISO 10425:2003, B.2, os
valores medidos devem estar de acordo com os valores no Anexo A com um aumento de tolerância de 50 N/mm2 na
extremidade inferior.
Para cabos com pernas perfiladas (por exemplo: triangulares), a tolerância aumentada na extremidade inferior deve
ser equivalente a 5% da categoria de resistência à tração do arame.
E.3.4 Torção
Um comprimento de 100d para a peça de ensaio entre garras é recomendável. Se esse comprimento não puder ser
adotado, um comprimento alternativo deve ser escolhido a critério do fabricante do arame. Nesse caso, o número de
torções que o arame deve suportar deve ser proporcional às quantidades especificadas para um comprimento de
ensaio de 100d .
Tabela E.1 – Redução permitida na massa mínima do revestimento
de zinco de arames para cabos
Redução na massa de zinco após a
Massa mínima antes da fabricação do cabo fabricação do cabo
g/m2 g/m2
< 40 2
40 a < 80 4
80 a < 120 6
120 a < 160 8
160 a < 200 10
200 a < 300 15
300 a < 400 20
> 400 25
_______________
/ANEXO F
Anexo F
(informativo)
a Diâmetros preferíveis
_________________
/ANEXO G
Anexo G
(informativo)
________________
/Bibliografia
Bibliografia
[1] ISO 4344, Steel wire ropes for lifts — Minimum requirements
[2] ISO 3154:1988, Stranded ropes for mine hoisting — Technical delivery requirements
[3] ISO 5614:1988, Locked coil wire ropes for mine hoisting — Technical delivery requirements
[4] ISO 9001:2000, Quality management systems — Requirements
_________________