As Ciências Biológicas e Da Saúde Na Contemporaneidade
As Ciências Biológicas e Da Saúde Na Contemporaneidade
As Ciências Biológicas e Da Saúde Na Contemporaneidade
Atena Editora
2019
Conselho Editorial
Prof. Dr. Alan Mario Zuffo – Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
Prof. Dr. Álvaro Augusto de Borba Barreto – Universidade Federal de Pelotas
Prof. Dr. Antonio Carlos Frasson – Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Prof. Dr. Antonio Isidro-Filho – Universidade de Brasília
Profª Drª Cristina Gaio – Universidade de Lisboa
Prof. Dr. Constantino Ribeiro de Oliveira Junior – Universidade Estadual de Ponta Grossa
Profª Drª Daiane Garabeli Trojan – Universidade Norte do Paraná
Prof. Dr. Darllan Collins da Cunha e Silva – Universidade Estadual Paulista
Profª Drª Deusilene Souza Vieira Dall’Acqua – Universidade Federal de Rondônia
Prof. Dr. Eloi Rufato Junior – Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Prof. Dr. Fábio Steiner – Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul
Prof. Dr. Gianfábio Pimentel Franco – Universidade Federal de Santa Maria
Prof. Dr. Gilmei Fleck – Universidade Estadual do Oeste do Paraná
Profª Drª Girlene Santos de Souza – Universidade Federal do Recôncavo da Bahia
Profª Drª Ivone Goulart Lopes – Istituto Internazionele delle Figlie de Maria Ausiliatrice
Profª Drª Juliane Sant’Ana Bento – Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Prof. Dr. Julio Candido de Meirelles Junior – Universidade Federal Fluminense
Prof. Dr. Jorge González Aguilera – Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
Profª Drª Lina Maria Gonçalves – Universidade Federal do Tocantins
Profª Drª Natiéli Piovesan – Instituto Federal do Rio Grande do Norte
Profª Drª Paola Andressa Scortegagna – Universidade Estadual de Ponta Grossa
Profª Drª Raissa Rachel Salustriano da Silva Matos – Universidade Federal do Maranhão
Prof. Dr. Ronilson Freitas de Souza – Universidade do Estado do Pará
Prof. Dr. Takeshy Tachizawa – Faculdade de Campo Limpo Paulista
Prof. Dr. Urandi João Rodrigues Junior – Universidade Federal do Oeste do Pará
Prof. Dr. Valdemar Antonio Paffaro Junior – Universidade Federal de Alfenas
Profª Drª Vanessa Bordin Viera – Universidade Federal de Campina Grande
Profª Drª Vanessa Lima Gonçalves – Universidade Estadual de Ponta Grossa
Prof. Dr. Willian Douglas Guilherme – Universidade Federal do Tocantins
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
(eDOC BRASIL, Belo Horizonte/MG)
C569 As ciências biológicas e da saúde na contemporaneidade [recurso
eletrônico] / Organizadores Nayara Araújo Cardoso, Renan
Rhonalty Rocha, Maria Vitória Laurindo. – Ponta Grossa (PR):
Atena Editora, 2019. – (As Ciências Biológicas e da Saúde na
Contemporaneidade; v. 1)
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Inclui bibliografia
ISBN 978-85-7247-215-9
DOI 10.22533/at.ed.159192803
CAPÍTULO 1................................................................................................................. 1
VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA: HUMANIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA COM AUXÍLO DE UMA EDUCAÇÃO
PERMANENTE
Bárbara Maria Machado Dallaqua
Leandra Caetano do Nascimento
Marília Egea
Fernando Henrique Apolinário
DOI 10.22533/at.ed.1591928031
CAPÍTULO 2............................................................................................................... 11
A ADESÃO AO EXAME COLPOCITOLÓGICO: UMA REVISÃO LITERÁRIA
Karoline Dorneles Figueiredo
Marinna Sá Barreto Leite de Araújo e Meira
Paulo Bernardo Geines de Carvalho
Raphaela Mendes Arantes
DOI 10.22533/at.ed.1591928032
CAPÍTULO 3............................................................................................................... 17
COMPREENDENDO A RELAÇÃO DA HIPERTENSÃO ARTERIAL E OBESIDADE ABDOMINAL DE
MULHERES NA PÓS-MENOPAUSA
Élica Natália Mendes Albuquerque
Karina Pedroza de Oliveira
Camila Pinheiro Pereira
DOI 10.22533/at.ed.1591928033
CAPÍTULO 4............................................................................................................... 27
MARCADORES DE TRABALHO DE PARTO PREMATURO
Sílvia de Lucena Silva Araújo
Julia Peres Danielski
Rossana Pereira da Conceição
Frederico Timm Rodrigues de Sousa
Felipe de Vargas Zandavalli
Guilherme de Lima
Matheus Zenere Demenech
Marina Possenti Frizzarin
Daiane Ferreira Acosta
Daniele Ferreira Acosta
Celene Maria Longo da Silva
DOI 10.22533/at.ed.1591928034
CAPÍTULO 5............................................................................................................... 34
PERFIL ALIMENTAR E NUTRICIONAL DE GESTANTES NO NORDESTE BRASILEIRO
Maria Dinara de Araújo Nogueira
Mariana da Silva Cavalcanti
Amanda de Morais Lima
Carine Costa dos Santos
Carliane Vanessa Souza Vasconcelos
Ana Angélica Romeiro Cardoso
Rafaela Dantas Gomes
Juliana Soares Rodrigues Pinheiro
Géssica Albuquerque Torres Freitas
Maria Raquel da Silva Lima
DOI 10.22533/at.ed.1591928035
SUMÁRIO
CAPÍTULO 6............................................................................................................... 41
PERFIL SOCIODEMOGRÁFICO E MOTIVAÇÃO DA ESCOLHA PROFISSIONAL DOS AGENTES
COMUNITÁRIOS DE SAÚDE DAS UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE PARCEIRAS DA UNIVERSIDADE
CATÓLICA DE PERNAMBUCO
Sílvia Patrícia Ribeiro Vieira
Suzane Brust de Jesus
Marciana Pereira Praia
Clara Fernanda Brust de Jesus
DOI 10.22533/at.ed.1591928036
CAPÍTULO 7............................................................................................................... 55
PRINCIPAIS DEMANDAS DE UM COMITÊ DE ÉTICA DE UMA INSTITUIÇÃO DE ENSINO PRIVADA
Luciana de Paula Lima e Schmidt de Andrade
Grace Maria Brasil Fontanet
DOI 10.22533/at.ed.1591928037
CAPÍTULO 8............................................................................................................... 62
PROCEDIMENTOS CIRÚRGICOS EM HOSPITAL DE MÉDIO PORTE: ANÁLISE EPIDEMIOLÓGICA
Andréia Gonçalves dos Santos
Cleidiney Alves e Silva
Jéssica de Carvalho Antunes Barreira
Jackeline Ribeiro Oliveira Guidoux
Thales Resende Damião
Gustavo Nader Guidoux
DOI 10.22533/at.ed.1591928038
CAPÍTULO 9............................................................................................................... 75
REFLEXÕES SOBRE O DIREITO UNIVERSAL À ANAMNESE CLÍNICA NA NOVA ERA DA
AUTONOMIA DOS PACIENTES
Antonio Augusto Masson
Lívia Conti Sampaio
Ana Carolina S. Mendes Cavadas
DOI 10.22533/at.ed.1591928039
CAPÍTULO 10............................................................................................................. 84
REGULAÇÃO DO CÁLCIO E FÓSFORO NA SAÚDE BUCAL
Camila Teixeira do Nascimento
Mariáli Muniz Sassi
Mariana Meira França
Fabio Alexandre Guimarães Botteon
DOI 10.22533/at.ed.15919280310
CAPÍTULO 11............................................................................................................. 91
RELAÇÃO ENTRE ESTRESSE E CONDUTAS DE SAÚDE DE RESIDENTES MULTIPROFISSIONAIS
EM SAÚDE
Fabíola Feltrin
Luciane Patrícia Andreani Cabral
Danielle Bordin
Cristina Berger Fadel
DOI 10.22533/at.ed.15919280311
SUMÁRIO
CAPÍTULO 12........................................................................................................... 103
RELAÇÕES DE SABER E PODER NA ENFERMAGEM: CONTRIBUIÇÕES DE MICHAEL FOUCAULT
Marcelen Palu Longhi
DOI 10.22533/at.ed.15919280312
SUMÁRIO
CAPÍTULO 18........................................................................................................... 156
USO DE LIPOENXERTO EM CICATRIZ EXCISÃO DE SARCOMA EM MEMBRO INFERIOR
Ananda Christiny Silvestre
Bárbara Oliveira Silva
Beatriz Aquino Silva
Citrya Jakelline Alves Sousa
Débora Goerck
Marianna Medeiros Barros da Cunha
Rodrigo Gouvea Rosique
Tuanny Roberta Beloti
DOI 10.22533/at.ed.15919280318
SUMÁRIO
CAPÍTULO 22........................................................................................................... 187
A MÚSICA NA SALA DE ESPERA COMO ESPAÇO DE ACOLHIMENTO E PROMOÇÃO À SAÚDE
Márcia Caroline dos Santos
Tatiane Maschetti Silva
Bárbara Vukomanovic Molck
Mariah Aguiar Arrigoni
Guilherme Correa Barbosa
Cintia Aparecida de Oliveira Nogueira
DOI 10.22533/at.ed.15919280322
SUMÁRIO
CAPÍTULO 27........................................................................................................... 232
COMPOSIÇÃO DA REDE SOCIAL DOS ADOLESCENTES QUE FREQUENTAM UMA LAN HOUSE
Lorrâne Laisla de Oliveira Souza
Leonardo Nikolas Ribeiro
Danty Ribeiro Nunes
Marilene Rivany Nunes
DOI 10.22533/at.ed.15919280327
SUMÁRIO
CAPÍTULO 33........................................................................................................... 276
NEUROFIBROMATOSE TIPO 1:CRITÉRIOS DE DIAGNÓSTICO PRECOCE
Isabela Souza Guilherme
Carolina de Araújo Oliveira
Cesar Antônio Franco Marinho
Leonardo Martins Silva
DOI 10.22533/at.ed.15919280333
SUMÁRIO
CAPÍTULO 39........................................................................................................... 337
EDUCAÇÃO E PROMOÇÃO DE SAÚDE PARA GESTANTES, MÃES E CRIANÇAS À LUZ DA VISÃO
DOS EXTENSIONISTAS
Eloisa Lorenzo de Azevedo Ghersel
Amanda Azevedo Ghersel
Noeme Coutinho Fernandes
Lorena Azevedo Ghersel
Herbert Ghersel
DOI 10.22533/at.ed.15919280339
SUMÁRIO
CAPÍTULO 1
METODOLOGIA
1 | INTRODUÇÃO
2 | O PRÉ-NATAL
3 | VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA
5 | VIOLÊNCIA PSICOLÓGICA
6 | A VIOLÊNCIA FÍSICA
6.1 A episiotomia
É uma incisão cirúrgica feita no períneo na região muscular que fica entre a
PERMANENTE
Em LEMOS, C.L.S.; 2016 foi conhecida pela primeira vez na França em 1995
a expressão Educação Permanente, sendo regularizada em 1996 comprovada pelo
Ministério da Saúde dando continuidade no ensino público.
Segundo o Ministério da Saúde a Política de Educação Permanente, é uma
proposta ético-político-pedagógica, que tem por objetivo converter e atribuir os recursos
esclarecedores às ações de saúde, além de encorajar o método desempenhado nos
serviços num aspecto de reunião de gestão pública.
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
Andrade, B.P; Aggio, C.M: Violência Obstétrica: a dor que cala. Disponível em https://scielo.br/.
Acesso em 23/abr/2017.
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mulheres durante o trabalho de parto e partos. Ver. Latino-am Enfermagem. V. 14, n. 3, p. 14-21,
2006. Disponível em http//scileo.br/. Acesso em 25/05/2017.
Caparroz, S.C: O resgate do parto normal: contribuições de uma tecnologia apropriada. Joinville
(SC): Univille, 2003. Disponível em https://scielo.br/. Acesso em 16/abr/2017.
Casique, C.L; Furegato, A.R.F.; Violência Contra Mulheres: Reflexões Teóricas. Disponível em
http://scielo.br/. Acesso em 17/abr/2017.
D’Gregorio R.P: Obstretic violence: a new legal term introduced in Venezuela. Int Gynaecol
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Gadotti, M. Educação e poder: introdução à pedagogia do conflito. 8ª ed. São Paulo: Cortez; 1988
Klaus, M. & Kennel, J. (1992). Pais/bebê: a formação do apego. Porto Alegre: Artes Médicas.
Lima, A.M; Castro, J.F.L.: Educação permanente em saúde: uma estratégia para a melhoria das
práticas obstétricas. Disponível em http://www.enfo.com.br/. Acesso em 17/jun/2017.
Minayo, S.M.C; Souza, R.E.; organizadoras. Violência sob o olhar da saúde. Rio de Janeiro (RJ):
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Murayama, B.Drª: Entenda como a ocitocina sintética é usada no parto normal. Disponível em
http://minhavida.com.br/. Acesso em 09/mar/2017.
Piccini, C.A; Gomes, A.G; Nardi, T; Lopes, R.S: Gestação e a Constituição da Maternidade.
Disponível em http://scileo.br/. Acesso em 18/09/2017.
Previatti, J.F; Souza, K.V: Episiotomia: em foco a visão das mulheres. Ver. Bras. Enferm, Brasília.
V. 60, n.2, p. 197 – 201, mar./abr. 2007
Reis, L.G.C; PEPE, V.L.E; CAETANO, R; Maternidade segura no Brasil: o longo percurso para a
efetivação de um direito. Physis Revista Coletiva, Rio de Janeiro, 21 [3]: 1139-1159,2011. Disponível
Sena, L.M; Tesser, C.D: Violência obstétrica no Brasil e o ciberativismo de mulheres mães:
relato de duas experiências. Disponível em https://scielo.br/. Acesso em 09/mar/2017.
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profissionais de saúde que atuam na atenção ao parto. Ver. Gaúcha Enferm. V. 32, n.3p.479-86,
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Zambaldi, C.F; Cantilino, A; Sougey, E.B: Parto traumático e transtorno de estresse pós-
traumático: revisão de literatura. Disponível em https://scielo.br/. Acesso em 16/out/2017.
2 | MÉTODOS
4 | DISCUSSÃO
5 | CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
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realização: um olhar sobre o Programa de Prevenção do Câncer do Colo do Útero em
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http://www.scielo.br/pdf/csp/v25s2/12.pdf. Acesso em: 05/10/2015
ANDRADE MS et al, Fatores associados a não adesão ao Papanicolau entre mulheres atendidas
pela Estratégia Saúde da Família em Feira de Santana, Bahia, 2010, Epidemiol. Serv. Saúde,
Brasília, 23(1):111-120, jan-mar 2014. Disponível em: http://www.scielosp.org/pdf/ress/v23n1/2237-
9622-ress-23-01-00111.pdf. Acesso em: 05/10/2015.
GREENWOOD Machado MFAS; Sampaio NMV. Motivos que levam mulheres a não retornarem
para receber o resultado de exame Papanicolau. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rlae/
v14n4/v14n4a06.pdf Acesso em: 15/05/2015.
INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER (Brasil). Estimativa 2014. Incidência do Câncer no Brasil. Rio
de Janeiro: INCA, 2014.
WORLD HEALTH ORGANIZATION. International Agency for Research on Cancer. Globocan 2012.
Disponível em: <http://globocan.iarc.fr/>. Acesso em: 19/05/2014.
3 | CICLO MENSTRUAL
O climatério, segundo Santos et al. (2007), é a fase da vida da mulher que indica o
fim da vida reprodutiva. Para Polisseni et al. (2009), o climatério deve ser considerado
um problema de saúde pública, visando as repercussões sociais que são produzidos
através dele.
Segundo Santos et al. (2007), há cerca de 24 milhões de mulheres com mais de
40 anos, de acordo com o censo realizado em 2000. Essa fase é caracterizada pela
deficiência estrogênica.
Silveira et al. (2007) descrevem que o climatério é o período de transição da
fase reprodutiva para a não reprodutiva da vida da mulher. O autor ainda salienta que
nessa fase há um esgotamento dos folículos ovarianos e, consequentemente, a queda
progressiva dos níveis de estrogênio, resultando na interrupção definitiva dos ciclos
menstruais (POLISSENI et al., 2009).
Esse período ainda pode ser dividido em duas etapas, onde a pré-menopausa
é o inicio da transição menopausal, caracterizada por uma condição clínica que se
caracteriza por amenorreia com 3 meses de duração, ao passo que, a perimenopausa
caracteriza-se por amenorreia com 3 a 11 meses de duração (SANTOS et al., 2007).
Com a diminuição dos níveis de estrógeno, surgem sintomas característicos do
climatério, como a atrofia vaginal, disfunção sexual, problemas urinários, aumento de
risco de osteoporose e, sabendo que o estrógeno além de participar da ovulação,
concepção e gestação, ele é também responsável pela regulação dos níveis de
colesterol, aumentando assim o risco de mulheres climatéricas desenvolverem
doenças cardiovasculares (POLISSENI et al., 2009).
O período do climatério é acompanhado por uma mudança no metabolismo
causado pela redução da lípase lipoproteica, que é responsável juntamente com o
estrogênio, por ajustar o acúmulo de gordura e sua distribuição nos tecidos (GRAVENA,
2013).
7 | CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
Bouzas, I., Braga, C., Leão, L. Ciclo menstrual na adolescência. Adolescência & Saúde, Rio de
Janeiro, v. 7, 2010.
Gravena, A. A. F., Rocha, S. C., Romeiro, T. C., Agnolo, C. M. D., Gil, L. M., Barros, M. D. de C.,
Pelloso, S. M. Sintomas climatéricos e estado nutricional de mulheres na pós-menopausa usuárias e
não usuárias de terapia hormonal. Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, Paraná, v. 35, p.
178-84, 2013.
Lorenzi, D. R. S., Basso, E., Fagundes, P. O., Saciloto, B. Prevalência de sobrepeso e obesidade no
climatério. Revista Brasileira de Ginecologia Obstetrícia, Rio Grande do Sul, v. 27, p. 479-84,
2007.
Oliveira, L. M. F. T. et al. Associação entre obesidade geral e abdominal com hipertensão arterial em
idosas ativas. Revista de Educação de Física, Pernambuco, v. 24, p. 659-668, 2013.
Santos, J. F., Pillon, F. L. A influência dos hormônios sexuais femininos sobre a manifestação clinica
das doenças periodontais – Revisão de literatura. Revista de Periodontia, Rio Grande do Sul, v. 19,
p. 34-40, 2009.
Santos, Z. M. S. A., Silva, R. M., Monteiro, D. A. Mulher com hipertensão e a relação com a
menopausa. Revista da Rede de Enfermagem do Nordeste, Ceará, v. 7, p. 68-74, 2007.
Silveira, I. L. et al. Prevalência de sintomas do climatério em mulheres dos meios rural e urbano no
Rio Grande do Norte, Brasil. Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, Rio Grande do Norte,
v. 29, p. 420-7, 2007.
Teixeira, A. L. S. et al. Influência das diferentes fases do ciclo menstrual na flexibilidade de mulheres
jovens. Revista Brasileira Medicina do Esporte, Minas Gerais, v. 18, 2012.
1 | INTRODUÇÃO
2 | MATERIAIS E MÉTODOS
3 | RESULTADOS E DISCUSSÃO
4 | CONCLUSÕES
Embora até o momento não exista nenhum teste preditivo ideal em termos de
sensibilidade e valores preditivos para avaliação de trabalho de parto precoce, a
predição do PP tornou-se mais precisa com o advento da medida do comprimento
do colo uterino pela ultrassonografia transvaginal e com o teste da FNF. A principal
utilidade isolada do teste imunoensaio de membrana reside nos elevados VPN (acima
de 90%) e não nos VPP, que são mais baixos.
Os melhores valores de predição são obtidos quando ambos os exames são
aplicados simultaneamente, em gestantes sintomáticas e assintomáticas de risco,
havendo aumento da sensibilidade para rastreamento e a detecção do PP. Os testes
da FNF e a medida do colo, além disso, podem auxiliar o pré-natalista na orientação
de medidas preventivas ou terapêuticas, sobretudo devido ao elevado VPN para
ocorrência do parto antes de 34 semanas. A identificação precoce dessas pacientes
possibilita orientar a administração dos corticosteróides para acelerar a maturação
pulmonar fetal ou, ainda, evitar condutas desnecessárias.
REFERÊNCIAS
5.1- SILVA, J. C. G.; CECATTI, J. G.; PIRES, H. M. B.; PASSINI, R.; PARPINELLI, M. A.; PEREIRA,
B. G.; AMARAL, E. Assistência à Gestação e ao parto gemelar. Rev. Ciências Médicas Campinas.
São Paulo, v.12, n.02, p.173-183, 2003.
5.2- OLIVEIRA, T. A.; CARVALHO, C. M. P.; SOUZA, E.; SANTOS, J. F. K.; GUARÉ, S. O.; NETO, M.
N.; CAMANO, L. Avaliação do Risco de Parto Prematuro: Teste da Fibronectina Fetal e Medida
do Colo Uterino. Rev. Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. Rio de Janeiro, v.22, n.10, p.633-639,
2000.
5.4- BITTAR, R. E.; YAMASAKI, A. A.; SASAKI, S.; GALLETTA, M. A.; ZUGAIB, M. Determinaçäo do
risco para o parto prematuro através da detecção da fibronectina fetal na secreçäo cérvico-
vaginal e da monitorizaçäo das contraçöes uterinas. Rev. Brasileira de Ginecologia Obstetrícia.
Rio de Janeiro, v.18, n.02, p.165-172, 1996.
5.5- BITTAR, R. E.; CARVALHO, M. H. B.; ZUGAIB, M. Condutas para trabalho de parto prematuro.
Rev. Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. Rio de Janeiro, v.27, n.09, p.561-566, 2005.
5.9- SANTOS, F.; DARU, J.; ROGOZINSKA, E.; COOPER, N. A. M. Accuracy of fetal fibronectin for
assessing preterm birth risk in asymptomatic pregnant women: a systematic review and meta-
analysis. Acta Obstetricia et Gynecologica Scandinavica. United Kingdom, v. 97, n. 06, p.657–667,
2018.
5.10- WAX, J. R.; CARTIN, A.; PINETTE, M. G. Cervical Evaluation in Pregnancy. Clinical Obstetrics
and Gynecology. Philadelphia, v. 60, n. 03, p.608–620, 2017.
ABSTRACT: The objective of this study was to identify the nutritional and nutritional
profile of pregnant women in northeastern Brazil, based on information from the Food
and Nutrition Surveillance System (SISVAN). This is a retrospective, descriptive study
with a quantitative approach. Inclusion criteria were adult and adolescent pregnant
women in SISVAN during the period of 2017. Data were classified as low weight,
eutrophy, overweight or obesity, based on the Body Mass Index (BMI / km²) gestational
age, which gives the weight ratio and the square of the height, relating the value found
with the current gestational week. Although 39% found adequate nutritional status, and
the risk of low weight decreased with the nutritional transition, 43% were overweight and
a major risk factor for maternal health and the concept. There is a good consumption
of fruits, vegetables and vegetables, which is extremely important for proper fetal
development, given the supply of nutrients. However, in contradiction there is also a
considered intake of sugary and fatty foods on the part of the pregnant women. Thus, it
is important to emphasize the creation of nutritional strategies based on public policies
aimed at women in the gestational period, considering the importance of maintaining
an adequate nutritional status, avoiding metabolic complications for the mother and the
baby at this stage, food.
KEYWORDS: Nutritional status. Pregnant women. Food Consumption.
1 | INTRODUÇÃO
2 | METODOLOGIA
3 | RESULTADOS E DISCUSSÃO
Isso demonstra que apesar de 39% se encontrar com estado nutricional adequado,
e o risco de baixo peso ter diminuído com a transição nutricional, 43% está com excesso
de peso, sendo um grande fator de risco para a saúde materna e do concepto.
A análise do estado nutricional na gravidez é de extrema valia, possibilitando
identificar as gestantes que estão com algum tipo de prejuízo nutricional que possa
causar uma possível anemia, baixo peso ou obesidade, entre outras patologias. Assim
é possível intervir na situação com recomendações adequadas e prestar orientações
nutricionais para cada quadro. As investigações a respeito da alimentação e do estado
nutricional devem fazer sempre parte da atenção à saúde da mulher antes e durante a
gestação para prevenção da obesidade na gravidez (SATO; FUJIMORE, 2012)
Um estudo de Barbosa, Aguiar e Holanda (2017) também classificou o perfil
nutricional de gestantes adultas e adolescentes em um município do Ceará através do
SISVAN, encontrando 43% de eutrofia, 19% de sobrepeso, 12% de obesidade, e 26%
de baixo peso. Resultado preocupante, visto o alto índice de inadequações de peso,
assim como nosso estudo que comtemplou o Nordeste, expressando a necessidade de
N %
Frutas 1199 72%
Verduras e legumes 1058 63%
Hambúrgueres e/ou embutidos 509 31%
Bebidas adoçadas 832 50%
Biscoitos recheados, doces ou
641 38%
guloseimas
Feijão 1390 83%
Macarrão instantâneo,
salgadinho de pacote ou biscoito 679 41%
salgado
4 | CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS
ANDRETO, L. M.; SOUZA, A. I.; FIGUEIROA, J. N.; CABRAL-FILHO, J. E. Fatores associados ao
ganho ponderal excessivo em gestantes atendidas em um serviço público de pré-natal na cidade de
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nov., 2006.
BARBOSA, G.S.S; AGUIAR, L. P.; HOLANDA, R. L. Classificação nutricional das gestantes segundo
o sistema de informação de vigilância alimentar e nutricional (sisvan) de brejo Santo- CE. Revista
Interdisciplinar, v. 10, n. 2, p. 40-46, 2017.
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Brasileira de Saúde Materno Infantil v.6, n.4, p. 383-390, 2006.
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mães? Revista Esc. Enfermagem USP, São Paulo, 48 (Esp2), p. 17 – 24. 2014.
SOMAVILA, T.R. et al. Consumo alimentar de gestantes adolescentes das cinco regiões do brasil: uma
análise de dados secundários. In: CONGRESSO INTERNACIONAL DE POLÍTICAS PÚBLICAS DE
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Catarina: Universidade Federal da Fronteira Sul, 2017.
SATO, A.P.S; FUJIMORE, E. Estado Nutricional e ganho de peso de gestantes. Revista Latino
Americana de Enfermagem, 20 (3), 2012.
Sílvia Patrícia Ribeiro Vieira dos profissionais são mulheres entre 50-60
Universidade Católica de Pernambuco, Curso de anos, ensino médio completo, mais de 15 anos
Enfermagem na função, ingressaram através de seleção,
Recife – Pernambuco vínculo empregatício efetivo, a maioria não
Suzane Brust de Jesus possui outro emprego, moram na comunidade,
Universidade Católica de Pernambuco, Curso de acompanham mais de 150 famílias, a maioria
Enfermagem
passou por Curso Introdutório e realizaram
Recife – Pernambuco mais de seis capacitações. Sobre a profissão
Marciana Pereira Praia anterior, a grande maioria trabalhava como
Universidade Católica de Pernambuco, Curso de prestador de serviço. O principal motivo
Enfermagem
que os levaram a escolha da profissão foi o
Recife – Pernambuco
desemprego, seguido por desejo de convívio
Clara Fernanda Brust de Jesus com a comunidade onde residem e de ajudar
Universidade Católica de Pernambuco, Curso de
a comunidade e muitos gostariam de continuar
Fisioterapia
na profissão. Diante do exposto concluímos que
Recife – Pernambuco
a atividade do Agente Comunitário de Saúde
é muito importante, pois faz a ligação entre a
equipe de saúde e a comunidade. E para que
RESUMO: A presente pesquisa busca conhecer ele faça um bom trabalho é importante que
o perfil sociodemográfico do Agente Comunitário tenha perfil e motivação, tornando-se esse fato
de Saúde e entender quais os motivos que os um desafio para os gestores.
levaram a essa escolha profissional e, caso PALAVRAS-CHAVE: Atenção Primária à Saúde;
pudessem escolher a profissão, se continuariam Agente de Saúde Comunitário; Motivação.
a ser ACS. Trata-se uma pesquisa quantitativa
e qualitativa, realizada no município de Olinda. ABSTRACT: The research aimed to understand
O instrumento de coleta foi um questionário, the Community Health Agent (Agente
respondido a próprio punho pelos Agente Comunitário de Saúde, ACS) sociodemographic
Comunitário de Saúde na própria Unidade profile and the reasons that led the participants to
Básica de Saúde, mediante a assinatura do this very professional choice, taking into account
Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. the possibility of choosing another career. The
Como resultados percebeu-se que a maioria qualitative and quantitative data were collected
1 | INTRODUÇÃO
Os dados a seguir são resultados das análises feitas através do presente estudo,
do qual participaram 76 (96%) dos ACS pertencentes às 06 Unidades de Saúde da
Família do município de Olinda/PE cedidas para as aulas práticas dos cursos de
Medicina e Enfermagem da Unicap, mediante convênio, a saber: Jardim Brasil I e
II, Ilha de Santana I e II, COHAB- Peixinhos I, II e III, Vila Popular, Salgadinho e
Bonsucesso II.
Os resultados foram divididos em três blocos quais sejam: (1) Perfil
sociodemográfico do ACS; (2) A motivação do ACS em escolher a profissão e (3) Se
não fosse ACS qual profissão escolheria.
Bonsucesso 8 8 100
Cohab-peixinhos 22 21 95
Ilha de Santana 16 15 94
Jardim brasil 16 14 88
Salgadinho 13 13 100
Vila popular 5 5 100
Total 80 76 96
Idades N %
< 20 anos 0 0
20 ¬ 30 anos 0 0
30 ¬ 40 anos 12 15,8
40¬ 50 anos 28 36,8
50¬ 60 anos 29 38,2
(+) 60 anos 7 9,2
Total 76 100
Sexo N %
Masculino 13 17,1
Feminino 63 82,9
Total 76 100
Escolaridade N %
Total 76 100
Na tabela 2, observa-se que 29 (38,2%) dos ACS estão na faixa etária de 50-
60 anos, seguido de 40-50 anos, 28 (36,8%) e 12 ACS (15,8 %) estão na faixa etária
de 30-40 anos. Vale registrar que o MS preconiza apenas idade mínima acima de 18
anos, porém não estabelece limite máximo.
Com relação à faixa etária Mota e David (2010), relatam que 63% de sua amostra
é composta de adultos jovens entre 26 e 40 anos, fato também observado na pesquisa
de Santana et, al, 2009 onde 85% da amostra estavam na faixa etária de 20 a 49
anos. Corroborando com a nossa tese, Ferraz e Aerts (2005), relatam o cotidiano de
trabalho dos ACS de Porto Alegre, e concluem que 71% de sua amostra tem entre 30
a 40 anos e eles relacionam este achado com o fato de que quando foi criado o PSF
foram convidados para ser ACS os presidentes de associação de moradores e líderes
comunitários, pois já desenvolviam atividades em prol da comunidade, e segundo
este mesmo autor ser ACS foi a oportunidade de reingresso no mercado de trabalho.
Tempo de ACS N %
< 5 anos 0 0
5¬ 10 anos 9 11,84
10¬ 15 anos 20 22,31
15¬ 20 anos 23 30,26
(+) 20 anos 23 30,26
Total 76 100
Entrada no Programa N %
Total 76 100
Vínculo trabalhista N %
Estatutário 56 73,68
Contrato 17 22,37
Outros 2 2,63
Não respondeu 1 1,32
Total 76 100
Tem outro emprego N %
Sim 6 7,89
Não 70 92,10
Total 76 100
Profissão anterior N %
Total 76 100
Na tabela 4 foi analisada a questão sobre profissão anterior a ser ACS, onde
obtivemos como resultado que 38,1% (n=29) trabalhavam como prestadores de serviço,
seguido por 13,1% (n=10) que eram comerciários e 11,8% (n=9) que trabalhavam na
área da educação. A maioria, antes de se tornar ACS e de assumir o trabalho em
saúde, desenvolvia atividades ligadas a prestação de serviço, demonstrando assim
Mora na comunidade N %
Sim 73 96,1
Não 1 1,3
Outro 2 2,6
Total 76 100
Quantidade de famílias N %
< 150 0 0
150¬ 200 37 48,7
200¬ 250 31 40,8
(+) 250 8 10,5
Total 76 100
Curso Introdutório N %
Sim 52 68,42
Não 19 25,00
Não lembro 5 6,58
Total 76 100
Capacitações N %
Não 0 0
1¬ 3 6 7,89
4¬ 6 3 3,95
(+) 6 67 88,16
Total 76 100
Na tabela 6 foi analisado sobre quem tinha participado do Curso Introdutório, onde
68,4% (n=52) responderam que realizaram, estando de acordo com o estabelecido na
Lei nº 11.350/2006. A realização do mesmo é um dos pré-requisitos para se tornar
ACS, se tornando uma etapa do processo seletivo.
A respeito das capacitações, 88,2% (n=67) dos ACS participantes da pesquisa
responderam que realizaram mais de seis capacitações, que 7,9% (n=6) realizaram
de 1-3 capacitações, seguidos por 3,9% (n=3) que realizaram de 4 a 6 capacitações
desde que entraram na profissão. Percebe-se que a maioria participou de mais 6
capacitações desde que assumiram a função, porém é necessário que essas sejam
contínuas, em serviço também, pois eles necessitam ser constantemente atualizados
nas questões referentes a saúde da população. Durante a entrevista, muitos ACS
referiram sentir falta dessas capacitações que são de extrema importância para o
melhor desempenho do seu trabalho. Sugere-se a criação de um núcleo de educação
permanente onde o ACS possa receber a capacitação adequada, para que dessa
forma tenha melhores condições de repassar as informações.
Para consolidar as respostas dos ACS, todas as falas foram listadas e escolhida
uma categoria que representasse o grupo.
Em relação aos motivos que os levaram a escolher a profissão de ACS,
“No momento da inscrição para o cargo de ACS estava desempregado”. (ACS 13)
A quarta categoria teve como outro motivo citado por eles a oportunidade, ou
seja, encontraram na função uma forma de ingressar no mercado de trabalho, de
ajudar a sua comunidade. Os fragmentos a seguir exemplificam o fato:
Na quinta categoria a vontade de ser ACS foi apontada por eles como motivo
de ingresso na profissão. A possibilidade de fazer parte do quadro de saúde e poder
cuidar da comunidade foi o que motivou na hora de escolher a função. Tal fato pode
ser comprovado pelos fragmentos abaixo:
“Sonho de ser funcionaria da saúde, pra ter condição de cuidar da saúde das
pessoas sem condições”. ( ACS 54)
“Sempre queria ser acho muito lindo essa profissional”. ( ACS 55)
E na última categoria eleita pelos ACS como motivo de sua escolha ficou a
casualidade, ou seja, ingressar na função sem realmente saber o que era a profissão.
“Me inscrevi por inscrever, nem sabia o que era, pois correspondia aos pré-
requisitos mínimos”. ( ACS 9)
“Puro acaso, que nem sei como explicar, fiz a seleção e entrei primeiro como
contrato depois fui efetivado por conta da seleção”. ( ACS 45)
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
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1 | INTRODUÇÃO
2 | METODOLOGIA
Este trabalho foi realizado a partir dos dados numéricos da Plataforma Brasil
normalmente utilizados para os relatórios semestrais ou anuais enviados à Comissão
Nacional de Ética em Pesquisa (CONEP) pelos comitês de ética em pesquisa (CEPs).
A pesquisa foi realizada para os anos de 2015, 2016 e 2017. Para tanto a consulta
foi realizada na aba CEP/Relatórios/Relatórios da Plataforma Brasil, escolhendo-se
em relatórios emitidos, os pareceres consubstanciados. Optou-se por gerar relatório
em arquivo do programa Excel®.
A partir daí, fez-se a exclusão dos protocolos de pesquisa com certificado de
apresentação para apreciação ética (CAAE) repetidos, que são aqueles que ficam
pendentes e podem reaparecer no relatório.
O trabalho seguinte foi identificar os professores e alunos dos programas de pós-
graduação em educação, saúde da família, odontologia e direito, os professores de
graduação e aqueles que não pertenciam à universidade sediada no Rio de Janeiro,
e sim à outras instituições de ensino superior (IES) do grupo localizadas em outros
estados. Essa última etapa foi realizada apenas para os anos de 2016 e 2017.
3 | RESULTADOS
Mais uma vez os resultados nos revelam uma maior quantidade de projetos
submetidos pelos professores dos cursos de graduação.
4 | DISCUSSÃO
5 | CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
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coordenadores. Rev. bioét. (Impr.), 25 (1): 61-71, 2017.
ANALYSIS
INTRODUÇÃO
MÉTODOS
Nos últimos quatro anos foram realizados no Hospital Santa Casa de Misericórdia
de Araguari-MG 13.033 procedimentos cirúrgicos em 11.575 pacientes. A maior parte,
77%, foi realizada em pacientes do sexo feminino, 22,74% em pacientes do sexo
masculino e 0,26% não tiveram o sexo informado no livro de registros. A idade média
geral foi de 36 anos (com IC = 35,6276 - 36,3513, desvio padrão = 18,45 ao nível de
significância de 95%), sendo 13,44% dos procedimentos sem idade informada e foram
excluídos os pacientes menores de um ano, por não entrarem na denominação de anos
completos. Dentre as anestesias, a mais utilizada, 57,89% dos procedimentos, foi a
raquianestesia, seguida de anestesia geral, 20,30%, 7,49% a local, 3,87% a sedação,
9,14% a outros tipos e 1,30% dos procedimentos não tinham anestesia informada no
livro de registros.
Foram levantados as categorias efetuadas em cada procedimento cirúrgico,
sendo estas demonstradas no gráfico 01. Os procedimentos realizados via SUS foram
mais frequentes nas grandes especialidades Ginecologia/Obstetrícia, Cirurgia Geral e
Otorrinolaringologia. A maior participação da categoria convênio foi em Ginecologia/
Obstetrícia, Cirurgia Geral e Ortopedia e a maior participação da categoria particular
ocorreu nas grandes especialidades Ginecologia/Obstetrícia, Cirurgia Plástica e
Cirurgia Geral.
SEXO
IDADE NÃO
ESPECIALIDADE PROCEDIMENTOS PACIENTES MASCULINO FEMININO
MÉDIA INFORMADO
CESÁREA 3,642 26 28 3,610 4
GINECOLOGIA /
LAQUEADURA 549 30 7 542 0
OBSTETRÍCIA
CURETAGEM 455 34 4 450 1
COLECISTECTOMIA 661 47 132 529 0
CIRURGIA GERAL HERNIOPLASTIA 596 50 405 190 1
EXÉRESE 474 46 145 329 0
PRÓTESE MAMÁRIA 392 31 12 380 0
CIRURGIA PLÁSTICA ABDOMINOPLASTIA 203 37 5 198 0
LIPOASPIRAÇÃO 125 34 5 120 0
ADENOIDECTOMIA 429 9 225 204 0
OTORRINOLARINGOLOGIA AMIGDALECTOMIA 429 9 221 208 0
SEPTOPLASTIA 85 30 45 40 0
ARTROPLASTIA 220 53 114 106 0
ORTOPEDIA FRATURA 147 48 73 73 1
ARTROSCOPIA 119 49 67 52 0
POSTECTOMIA 63 19 60 3 0
UROLOGIA VASECTOMIA 52 37 50 2 0
HIDROCELE 35 49 31 4 0
VARICECTOMIA 142 47 18 124 0
AMPUTAÇÃO DE
ANGIOLOGIA / VASCULAR 33 54 20 13 0
DEDOS
AMPUTAÇÃO DE PÉ 19 64 12 7 0
PTERÍGIO 64 43 29 34 1
ESTRABISMO 4 23 3 1 0
OFTALMOLOGIA
TRANPLANTE DE
1 50 1 0 0
CONJUNTIVA
COLETA DE LÍQUOR 46 27 24 21 1
ANESTESIOLOGIA BLOQUEIO 4 54 3 1 0
INTUBAÇÃO 1 2 1 0 0
MASTECTOMIA 21 59 0 21 0
MASTOLOGIA QUADRANTECTOMIA 5 60 0 5 0
BIÓPSIA DE MAMA 3 43 0 2 1
TRATAMENTO
29 19 19 10 0
ODONTOLÓGICO
EXTRAÇÃO
ODONTOLOGIA 2 58 0 2 0
DENTÁRIA
PROCEDIMENTO
2 16 2 0 0
ODONTOLÓGICO
RIZOTOMIA 16 61 2 14 0
CRANIOTOMIA 2 77 1 1 0
NEUROCIRURGIA
COLOCAÇÃO
1 35 0 1 0
VÁLVULA
CIRURGIA TORÁCICA PLEUROSCOPIA 5 39 2 3 0
CATEGORIA ANESTESIA
ESPECIALIDADE PROCEDIMENTOS PACIENTES SUS PARTICULAR CONVÊNIO RAQUI GERAL LOCAL SEDAÇÃO
CESÁREA 3,642 1,446 1,356 801 3,588 21 9 1
GINECOLOGIA /
LAQUEADURA 549 251 214 77 540 2 1 0
OBSTETRÍCIA
CURETAGEM 455 312 62 78 166 130 2 145
COLECISTECTOMIA 661 388 151 115 155 442 2 0
CIRURGIA GERAL HERNIOPLASTIA 596 360 118 108 498 61 1 3
EXÉRESE 474 129 175 166 86 28 286 27
PRÓTESE MAMÁRIA 392 8 366 11 32 241 11 1
CIRURGIA PLÁSTICA ABDOMINOPLASTIA 203 9 180 6 38 2 9 1
LIPOASPIRAÇÃO 125 5 113 4 28 6 8 2
ADENOIDECTOMIA 429 380 12 37 7 420 1 0
OTORRINOLARINGOLOGIA AMIGDALECTOMIA 429 378 10 41 6 421 0 0
SEPTOPLASTIA 85 11 10 60 0 83 1 0
ARTROPLASTIA 220 81 36 101 102 11 2 1
ORTOPEDIA FRATURA 147 37 37 67 62 15 1 1
ARTROSCOPIA 119 34 20 64 84 7 0 2
POSTECTOMIA 63 42 10 11 7 15 26 7
UROLOGIA VASECTOMIA 52 47 4 1 7 0 45 0
HIDROCELE 35 21 10 4 30 4 0 0
VARICECTOMIA 142 111 25 5 133 2 1 0
AMPUTAÇÃO DE
ANGIOLOGIA / VASCULAR 33 32 0 1 10 0 5 0
DEDOS
AMPUTAÇÃO DE PÉ 19 17 1 0 14 0 2 0
PTERÍGIO 64 1 1 62 1 1 25 17
ESTRABISMO 4 0 1 3 0 4 0 0
OFTALMOLOGIA
TRANPLANTE DE
1 0 0 1 0 0 0 0
CONJUNTIVA
COLETA DE LÍQUOR 46 22 7 16 2 4 18 5
ANESTESIOLOGIA BLOQUEIO 4 0 0 4 0 0 3 1
INTUBAÇÃO 1 1 0 0 0 0 0 1
MASTECTOMIA 21 7 11 3 2 16 0 1
MASTOLOGIA QUADRANTECTOMIA 5 1 2 2 0 4 0 0
BIÓPSIA DE MAMA 3 3 0 0 0 1 2 0
TRATAMENTO
29 25 2 1 0 29 0 0
ODONTOLÓGICO
ODONTOLOGIA EXTRAÇÃO
2 0 1 0 0 2 0 0
DENTÁRIA
PROCEDIMENTO
2 2 0 0 0 2 0 0
ODONTOLÓGICO
RIZOTOMIA 16 0 0 16 0 0 0 12
NEUROCIRURGIA CRANIOTOMIA 2 2 0 0 0 2 0 0
COLOCAÇÃO
1 1 0 0 0 1 0 0
VÁLVULA
CIRURGIA TORÁCICA PLEUROSCOPIA 5 5 0 0 0 5 0 0
PNEUMOLOGIA BRONCOSCOPIA 2 2 0 0 0 2 0 0
DISCUSSÃO
CONCLUSÃO
AGRADECIMENTOS
REFERÊNCIAS
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ABSTRACT: The purpose of this article is to address an issue that has been dangerously
neglected in medical care in the country. It aims to focus medical anamnesis from
its millennial origins to the present, highlighting its current role in the construction of
any clinical investigation. The anamnesis is the technical and skillful medical history
that Hippocrates, the father of medicine, conceived as the first step in approaching
any sick person. Basic in the construction of good doctor-patient relationship, being a
fundamental resource in the complex process of clinical reasoning. When followed by
the physical examination it forms an intrinsically related set. Both, in synergic sequence,
potentiate the accuracy of the diagnosis, considering the weight of multiple disease
factors (biological, psychic and social antecedents, such as housing conditions and
environmental pollution, etc.), thereby increasing patient adherence to the treatment,
and additionally curbing the possibility of medical error. This virtuous cycle results in
a more favorable clinical outcome. However, the tendency observed in the “lightning-
in” consultations, with no time to enable the collection of the recommended data,
threatens this diagnostic efficiency. Consequently, we believe that the “right to standard
anamnesis” is particularly crucial in accessing health care, unfortunately is not yet
guaranteed. This question of full citizenship is enshrined in the Federal Constitution,
but absent in infraconstitutional regulatory texts. It is concluded by the urgency of the
motivational interventions and awareness about the value of the anamnesis for health
users, pedagogical actions in the undergraduate and residential schools (young doctors),
plus the necessary adjustments in the regulatory framework. All these initiatives should
certainly contribute to the quality of national health care.
KEYWORDS: Right to anamnesis; medical error; patient autonomy, quality of medical
assistance.
1 | INTRODUÇÃO
2 | A ANAMNESE ATUAL
É definida como uma entrevista ou uma história clínica sobre a doença atual,
sintomas em suas diversas características (inicio, caráter, irradiação, fatores precipitantes,
fatores aliviadores, repercussão no cotidiano, etc.), fármacos utilizados e as várias
condições socioculturais envolvidas possíveis (tipo de trabalho, escolaridade, carga
de estresse, habitação, poluição ambiental, etc), acidentes ou patologias anteriores,
história familiar, inclusive a visão do paciente a respeito da própria doença. Aspectos
que contribuem decisivamente na correta formulação de uma hipótese diagnóstica,
dentro do contexto global de vida do paciente. Exige treinamento, concentração,
disposição, equilíbrio emocional e talento de quem a conduz, considerando-se a
diversidade dos contextos em que é praticada e o nível cultural do paciente. O grau
de colaboração dos entrevistados também é fundamental, pois em muitas ocasiões,
deve ser conquistado com a empatia e carisma do entrevistador na busca de uma
comunicação mais efetiva.
Nesse cenário, o profissional contemporâneo deve atuar com ética, base científica
sólida e sincera vocação para o trato com o sofrimento de pessoas (MASSON, 2013,
p. 46).
Quando a história clínica é acrescida aos achados do exame físico, o percentual
de acerto do diagnóstico alcança 70-90% dos casos (FAVALORO, 1999).
Não existe conflito entre a anamnese, os achados clínicos e os exames
complementares, mas sim o contrário, pois todos têm seu papel na investigação
diagnóstica quando se mantém a ordenação lógica de iniciar com a anamnese
e terminar com os exames complementares, garantindo que a primeira possa
sustentar as indicações dos pedidos dos segundos. Nesse contexto cabe citar uma
pesquisa Clínica da USP que detectou percentuais de contribuição da anamnese em
95 pacientes e concluiu que o papel da história pontuou em apenas 40,4% para o
diagnóstico (BENSEÑOR, 2013). O índice mostrou-se inferior quando comparado
a quatro estudos internacionais similares (dois ingleses, um norte americano e um
indiano, com 82.5, 56, 76 e 78,6 %, respectivamente).
3 | IMPLICAÇÕES SOCIAIS
O tempo ideal para coleta de uma história durante uma consulta eletiva
minimamente aceitável depende da complexidade do quadro patológico, do nível
cultural e do grau de colaboração do entrevistado. Além disso todo paciente possui
a capacidade de distinguir uma avaliação clínica superficial de uma interessada e
criteriosa (BEVILACQUA, 1977, pg. 3).
É de suma importância a correta identificação da queixa principal na consulta
clínica inicial.
Entretanto, um estudo que registrou 74 consultas sequenciais, em apenas 17
(23%) foi dada a oportunidade ao paciente de um relato completo sua queixa principal
devido à interrupção prematura em 69% das anamneses.
A conclusão sugeriu que a postura de controle ativo por parte do médico elevou
o risco de perda de informações clínicas relevantes. (BECKCMAN, FRANKEL, 1984).
A literatura é escassa acerca do “tempo ideal” para uma anamnese eficaz. Isso
se explica parcialmente pela diversidade de cenários possíveis da coleta uma história
clínica.
Porto ressalta:
Segundo Machado,
“cada vez mais diminui a atenção dada à anamnese e ao apurado exame físico,
ocasionando assim, progressivo abandono de alguns procedimentos que já foram
habituais e indispensáveis na construção das hipóteses diagnósticas” (MACHADO,
1997, p. 244).
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1 | INTRODUÇÃO
3 | METABOLISMO DO CÁLCIO
6 | FÓSFORO
8 | CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
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calcio-deficiencia-efeitos-sintomas/>. Acesso em: 21 out. 2015.
ABSTRACT: The objective of this study was to analyze the relationship between
the presence of stress and the health behaviors of multiprofessional residents of a
university hospital. It was a cross-sectional, quantitative, descriptive and exploratory
study. The sample consisted of all multiprofessional health residents (RMS) (n=98).
Validated questionnaires were used: ‘National College Health Risk Behavior Survey’,
which evaluates health behaviors through topics such as: tobacco use, eating behavior,
physical activity, alcohol and other drug use, sexual behavior, traffic and violence-related
behaviors; the ‘Stress Symptom Inventory for Adults of Lipp’ that assesses stress. The
dependent variable was stress and the independent health behaviors (n=36), analyzed
by chi-square and Fisher’s exact tests. Most (64%) of RMS did not present a sign of
stress and 46% had some level of stress, being 85% in the resistance phase. There was
a stress association with only a suicide attempt (p=0.0005), the other health behaviors
did not show any association (p>0.05). It is concluded that although the great majority
of the health behaviors analyzed in the present study were not significantly related
to the stress levels among the investigated residents, we defend the relevance and
severity of the finding in relation to the attempted variable of suicide.
KEYWORDS: Stress, Psychological; Health Behavior; Specialization; Health Human
Resource Training; Tertiary Healthcare.
1 | INTRODUÇÃO
2 | METODOLOGIA
3 | RESULTADOS
Tabela 02. Distribuição das condutas de saúde, segundo presença de estresse. Paraná, Brasil,
2018(n=98).
* Emprego do teste Exato de Fisher.
4 | DISCUSSÃO
REFERÊNCIAS
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1 | INTRODUÇÃO
2 | REFERENCIAL TEÓRICO
Foucault imprimiu uma nova forma de conceber o poder, sendo que ele só existe
mediante a produção da verdade, oriundas das relações de poder e saber. Assim, não
existem práticas sociais sem um regime de verdade por elas engendrado. Evidencia as
práticas de poder antes da constituição do Estado, práticas de encarceramento antes
das prisões e práticas de segregação dos loucos antes dos hospitais psiquiátricos.
O poder só existe por meio das práticas e relações de poder que constituem
o corpo social. O poder moderno não seria apenas uma instância repressiva, mas
uma instância de controle, que acaba por envolver os indivíduos, que produz o real
e os rituais de verdade. De acordo com este contexto, o poder trata-se menos da
repressão da desobediência, focando-se na prevenção de desvios e constituição de
individualidades, sem deixar de produzir relações de forças (SOUZA, 2011).
Aponta que devemos prestar atenção nas técnicas de concretas de formação e
acumulação do saber, ou seja, os métodos de observação, de registro, de pesquisa,
antes de olharmos para as formações culturais de nossa época. O poder moderno
envolve o individuo, em vez de dominá-lo abertamente, o que só é possível num
contexto onde os indivíduos agem livremente. O poder trabalha nas fendas, nas
intersecções, nos espaços reduzidos, atuando principalmente na produção de desvios
e ao mesmo tempo, nas relações de força (SOUZA, 2011).
Uma modalidade de poder estudado por Foucault são as disciplinas. Elas
são práticas que operam no interior das instituições, mas que não se restringem a
uma instituição em especial, afinal, está presente nas instituições especializadas
[...] o princípio é bem conhecido: na periferia uma construção em anel: no centro uma
torre; esta é vazada de largas janelas que se abrem sobre a face interna do anel; a
construção periférica é dividida e celas, cada uma atravessando toda a espessura
da construção; elas têm duas janelas, uma para o interior, correspondendo as
janelas da torre; outra, que dá para o exterior, permite que a luz atravesse a cela de
lado a lado. Basta então colocar um vigia na torre central, e em cada cela trancar
um loco, um doente, um condenado, um operário ou um escolar. Pelo efeito da
contraluz, pode-se perceber da torre, recortando-se exatamente sobre a claridade,
as penas silhuetas cativas nas celas da periferia. Tantas jaulas, tantos pequenos
teatros, em cada ator está sozinho, perfeitamente individualizado e constantemente
visível (FOUCAULT, 1987, p. 223-224).
3 | METODOLOGIA
4 | RESULTADOS E DISCUSSÕES
O currículo pode ser pensado como um dos dispositivos pedagógicos que interpela
o corpo das futuras enfermeiras (en) formando-as e governando-as de acordo com
as lógicas do mercado, fabricando e adestrando seus corpos. Desta maneira,
apesar da aparente (in)visibilidade dos corpos constituídos no/pelo currículo,
acreditamos que o corpo da profissional de enfermagem vai sendo investido e
moldado nas Escolas de Enfermagem. (NIEMEYER; SILVA; KRUSE; 2010, não
paginado).
Esta pode ser a chave para a enfermagem na busca de uma estética da existência
em consonância com princípios éticos solidários, cujo princípio é o cuidado
de si, tomando outro como referência para a reflexão-ação. Cabe a nós como
enfermagem forjar espaços que nos permitam desvincular determinadas verdades
e poderes que nos foram impostos ao longo do tempo, tornando-nos alienadas e
desumanizadas em nosso trabalho. O importante é que estes espaços possam servir
como resistência ao ethos burocratizante, homogeinizador, ao ‘rolo compressor’
5 | CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
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VARGAS, M. A. O.; RAMOS, F. R. S. Responsabilidade no cuidar: do tempo que nos toca viver como
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em: 6 set. 2014.
1 | INTRODUÇÃO
2 | METODOLOGIA
3 | RESULTADOS
Tabela 1. Estrutura física dos Centros de Material e Esterilização das Unidades Básicas de
Saúde estudadas. Salvador, 2016.
Sim Não
Centralização das atividades no CME 7 (63,6%) 4 (36,3%) 11
4 | DISCUSSÃO
Os dados obtidos acerca das práticas de processamento dos produtos para a saúde
dos CME avaliados revelaram inadequações em todas as variáveis independentes
estudadas, descritas a seguir.
5 | CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
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Dispõe sobre o funcionamento de serviços que realizam o processamento de produtos para
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2 | MATERIAL E MÉTODOS
3 | RESULTADOS E DISCUSSÃO
4 | CONCLUSÃO
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http://dx.doi.org/10.1021/mp5003224.
INTRODUÇÃO
A enfermagem possui como pilar oficial o cuidado humano que, por sua vez,
consiste em esforços transpessoais de ser humano para ser humano, a fim de
proteger, promover a saúde, desvendar o processo saúde-doença, e buscar o sentido
da harmonia interna (WALDOW, 2006).
Para desenvolver o cuidado adequado às necessidades, é necessário que
o profissional de saúde projete uma sistematização da assistência, com base nas
peculiaridades e singularidades do indivíduo, as quais foram percebidas ao longo da
prática profissional (CASTILHO; RIBEIRO; CHIRELLI 2009).
Neste contexto, para o Processo de Enfermagem (PE), torna-se fundamental
o desenvolvimento de um processo organizacional, que permita planejar, executar e
implementar ações sistematizas, que possibilitem identificar, compreender, descrever,
explicar e predizer quais as necessidades do indivíduo, família ou coletividade humana
(CASTILHO; RIBEIRO; CHIRELLI 2009).
A Resolução do COFEN 358 de 2009 regulamenta que o “Processo de
Enfermagem deve ser realizado, de modo deliberativo e sistemático, em todos os
ambientes, públicos ou privados, em que ocorre o cuidado profissional de enfermagem”
(COFEN, 2009).
O PE consiste em cinco fases sequenciais que descrevem o método de resolução
dos problemas: investigação, diagnóstico, planejamento, intervenção e avaliação
(SANTOS; BARBOSA; OLIVEIRA et. al., 2010). É através desse processo que o
enfermeiro determina a Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE), que é
um importante instrumento norteador que viabiliza o trabalho do enfermeiro, dando-o
autonomia e reconhecimento da profissão.
Conforme descrito na resolução 358/2009, a SAE deve ser registrada formalmente
pelo enfermeiro, o qual deverá utilizar a padronização das taxonomias NANDA –
North American Nursing Diagnosis Association, classificação das Intervenções de
Enfermagem – NIC, e Classificação dos Resultados de Enfermagem – NOC, que
DISCUSSÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERENCIAS
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WALDOW, V.R. Cuidar: expressão humanizadora da enfermagem. Rio de Janeiro: Vozes, 2006.
Maria Soledade Garcia Benedetti urbana, com quedas das taxas de natalidade
Secretaria de Saúde do Estado de Roraima e fecundidade. A transição epidemiológica é
Universidade Federal de Roraima nítida, e apresenta a redução da mortalidade por
Boa Vista - Roraima doenças infecciosas e parasitária e o aumento
Thiago Martins Rodrigues de mortes por violências e acidentes, doenças
Secretaria de Saúde do Estado de Roraima crônicas e neoplasias. Os fatores relacionados
Boa Vista - Roraima a essa transição certamente estão atribuídos
Roberto Carlos Cruz Carbonell ao desenvolvimento econômico da região e a
Secretaria de Saúde do Estado de Roraima introdução de medidas de saúde pública.
Universidade Federal de Roraima PALAVRAS-CHAVE: Transição demográfica,
Boa Vista - Roraima transição epidemiológica, Roraima.
Calvino Camargo
Universidade Federal de Roraima ABSTRACT: With reference to the demographic
Boa Vista - Roraima and epidemiological transition, it is proposed
to describe the demographic evolution and
the epidemiological transition in Roraima.
This is a descriptive and documentary study.
RESUMO: Tendo como referência a transição
The data collection was carried out through a
demográfica e epidemiológica propõe-se
bibliographical review and the methodology of
descrever a evolução demográfica e a transição
analysis took place in two stages - the first one
epidemiológica em Roraima. Trata-se de um
contextualizes the demographic transition, and
estudo descritivo e documental. O levantamento
the second, the epidemiological transition in
de dados foi realizado por meio de uma revisão
Roraima. The phenomenon of the demographic
bibliográfica e a metodologia de análise
transition accompanies the model of the country,
ocorreu em duas etapas – a primeira faz uma
marked by a theoretical model of transition, from
contextualização da transição demográfica,
a rural society to an urban society, with declines
– e na segunda, a transição epidemiológica
in birth and fertility rates. The epidemiological
em Roraima. O fenômeno da transição
transition is clear, with a reduction in mortality
demográfica acompanha o modelo do país,
from infectious and parasitic diseases and an
marcado por um modelo teórico de transição,
increase in deaths from violence and accidents,
de uma sociedade rural para uma sociedade
chronic diseases and neoplasias. Factors
1 | INTRODUÇÃO
2 | MÉTODOS
4 | TRANSIÇÃO EPIDEMIOLÓGICA
REFERÊNCIAS
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INTRODUÇÃO
METODOLOGIA
CONCLUSÃO
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1 | INTRODUÇÃO
2 | JUSTIFICATIVA
3 | METODOLOGIA
4 | RESULTADOS E DISCUSSÃO
5 | CONCLUSÕES
A cirurgia plástica torna-se, cada dia mais, uma área de atuação bastante ampla,
que compreende um conjunto de procedimentos clínicos e cirúrgicos utilizados com a
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Maria Claret Costa Monteiro Hadler receitas que atendiam as exigências do edital.
Universidade Federal de Goiás, Faculdade de Posteriormente, houve a fase de planejamento
Nutrição e desenvolvimento com a participação do
Goiânia - Goiás movimento estudantil, movimento sindical,
Ariandeny Silva de Souza Furtado servidoras/es, gestores, representante das
Instituto Federal de Educação de Goiás, cantinas institucionais, além da articulação
Subsistema Integrado de Atenção à Saúde do
com a rede pública e privada de ensino que
Servidor do IF Goiano e IFG
oferecem os cursos de gastronomia, nutrição,
Goiânia – Goiás
e técnico em nutrição e dietética. As quatro
Maria Das Graças Freitas de Carvalho duplas finalistas apresentaram lanches com
Universidade Federal de Goiás, Faculdade de
valor nutricional, práticos e adequados para
Nutrição
serem reproduzidos nas cantinas com um
Goiânia - Goiás
custo de preparação entre R$0,75 a R$1,16.
O concurso foi uma experiência exitosa, que
corroborou com a discussão institucional
RESUMO: No primeiro semestre do ano 2015 sobre Segurança Alimentar e Nutricional e
foi realizado o “Concurso lanches saudáveis, evidenciou a alimentação saudável enquanto
de baixo custo e práticos para cantinas de estratégia de promoção da saúde. Neste
Instituições Federais de Ensino Superior contexto, é importante potencializar no
em Goiás” pela Faculdade de Nutrição da ambiente institucional ações intersetoriais,
Universidade Federal de Goiás (FANUT – interdisciplinares e transversais que versem
UFG). A atividade contou com a parceria dos pela alimentação saudável, tornando o cardápio
Subsistemas Integrados de Atenção à Saúde ofertado nas cantinas um fator de proteção à
dos Servidores da UFG, do Instituto Federal saúde e não de risco.
de Goiás, e do Instituto Federal Goiano. O PALAVRAS-CHAVE: Promoção da saúde; Dieta
objetivo foi estimular a comercialização de saudável; Segurança alimentar e nutricional
lanches saudáveis a preços acessíveis na
UFG, Instituto Federal de Goiás – IFG e - IF ABSTRACT: In the first half of the year 2015 was
Goiano, enquanto estratégia de promoção da held the “Healthy snacks, low-cost and practical
Alimentação Saudável. O concurso teve início for the canteers of Federal Institutions of Higher
com a fase de pré-seleção. Foram selecionadas Education in the State of Goiás” Nutrition
1 | INTRODUÇÃO
2 | METODOLOGIA
3 | RESULTADOS
4 | DISCUSSÃO
5 | CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
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food-based dietary guideline. Geneva: WHO, 1998. 116 p.
ABSTRACT: The pre-school phase comprises the age group from 2 to 6 years of age.
This period is marked by the biological maturation process, characterized by the lower
growth rate when compared to the first year of life, and the reduction or irregularity
of appetite, besides changes and greater autonomy in the food choices. Generally,
parents have difficulty coping with these changes and, therefore, need clarification to
make adjustments to such changes. To that end, nutritional education is an important
tool to contemplate the individual in all the aspects in which it is inserted, being an
instrument used in the confrontation of adverse health situations, helping in the
formation of healthier alimentary practices. This work aimed to promote educational
actions with parents or guardians of preschoolers in communities in the countryside of
Ceará. The activities emphasized the importance of healthy eating and the promotion
of good eating habits in childhood. Initially, a situational diagnosis was made based on
a questionnaire regarding the socioeconomic profile and issues that consider the main
alimentary difficulties of the child. The educational activities were elaborated according
to the diagnosis obtained. Subsequently, the contribution of nutritional education was
evaluated through an evaluative activity. The study sample comprised children exposed
to socioeconomic and, consequently, food risks. Therefore, nutritional education was
used as a strategy to promote good eating habits, constituting a fundamental factor in
the prevention of inadequacies in nutritional status and its consequences in the child’s
current health and in later phases.
KEYWORDS: Preschool. Nutritional and Food Education. Food Habits.
1 | INTRODUÇÃO
A educação nutricional foi aplicada aos pais e/ou responsáveis pelos pré-
escolares residentes de comunidades do interior do Ceará, com o objetivo principal de
salientar a importância da alimentação saudável e promover adoção de bons hábitos
alimentares ainda na infância, destacando a relevância para a manutenção do estado
nutricional adequado. As atividades propostas aconteceram como descrito adiante.
O diagnóstico situacional foi realizado por meio de um questionário referente ao
perfil socioeconômico e acerca das principais dificuldades alimentares da criança, o
que possibilitou conhecer o público a qual seria destinada às atividades educativas e
direcioná-las de maneira adequada para a realidade dos mesmos (QUADRO 1).
Quadro 1. Questionário para diagnóstico situacional dos pais e/ou responsáveis pelos pré-
escolares residentes de comunidades do interior do Ceará.
Além disso, também foi realizada uma palestra sobre alimentação saudável,
abordando de maneira geral os principais alimentos que devem estar presentes no
cotidiano da alimentação infantil e a importância deles para a saúde da criança. Essa
ação educativa contou com recursos orais e visuais (cartazes e alimentos ilustrativos).
Posteriormente, como atividade de fixação, foi realizada a montagem do prato
saudável, supondo que essa refeição seria oferecida para as crianças. Em uma
2. Você está satisfeito com o que foi abordado durante as atividades? Se não, diga o que
precisa ser melhorado.
3. Você aprendeu algo novo durante sua participação nessa ação educativa?
3 | RESULTADO E DISCUSSÃO
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obesity: causes and consequences. Family practice, V. 4, P. 157- 192, 2015.
Arlindo José Freire Portes RJ. Cada paciente instilou 1 gota em um olho
Universidade Estácio de Sá, Faculdade de e aplicou vaporização no outro olho de forma
Medicina aleatoria. O diâmetro pupilar foi medido antes
Rio de Janeiro - RJ da aplicação, 10, 20 e 30 minutos após. Um
Anna Carolina Silva da Fonseca dos autores observou a adequação técnica
Universidade Estácio de Sá, Faculdade de dos métodos. Após o processo foi perguntado
Medicina
ao paciente, questões pré-formuladas
Rio de Janeiro – RJ sobre a praticidade de ambos os métodos
Camila Monteiro Ruliere de administração. Resultados: A diferença
Universidade Estácio de Sá, Faculdade de de midríase média entre os olhos em um
Medicina
determinado tempo foi no máximo 0,3 mm ( p =
Rio de Janeiro - RJ
0,163609) . 60% dos pacientes tocaram a ponta
Luiz Felipe Lobo Ferreira do frasco de colírio nos olhos enquanto que 12%
Universidade Estácio de Sá, Faculdade de
tocaram o orifício na ponta do vaporizador com
Medicina
os dedos (p < 0,000001). 72% consideraram a
Rio de Janeiro - RJ
instilação de gotas fácil ou muito fácil enquanto
Nicole Martins de Souza 62% consideraram a vaporização fácil ou muito
Universidade Estácio de Sá, UNESA
fácil (p = 0,238). Conclusão: A vaporização foi
Rio de Janeiro - RJ
mais segura e apresentou nível de dificuldade
um pouco maior do que a instilação, apesar dos
pacientes serem experientes para instilar gotas
RESUMO: Os objetivos deste trabalho são: e inexperientes para vaporizar a medicação em
Comparar a eficácia da fenilefrina a 10% por olho fechado. A eficácia dos dois métodos de
vaporização em olhos fechados em relação a administração foi clinicamente semelhante.
instilação de gota em olhos abertos antes de PALAVRAS-CHAVE: Administração tópica;
exame de fundoscopia e avaliar o nível de Soluções oftálmicas/administração & dosagem;
dificuldade e a adequação técnica entre os fenilefrina; Olho/efeitos de drogas
métodos de administração. Métodos: Ensaio
clínico controlado, randomizado e pareado, ABSTRACT: The research objectives are: to
realizado em 2014, envolvendo 100 olhos de compare the effectiveness of phenylephrine
50 pacientes na Policlínica Ronaldo Gazolla – 10% applied by a spray onto closed eyes,
1 | INTRODUÇÃO
2 | MÉTODOS
3 | RESULTADOS
A média de idade dos pacientes era de 64,4 anos com desvio padrão de
12,38. Dezesseis (32%) pacientes eram homens e 34 (68%) eram mulheres. 56%
dos pacientes foram referidos da ESF-Lapa/RJ e os demais eram particulares ou
apresentavam plano de saúde.
Na tabela 1, observa-se a média da midríase de cada olho em intervalos de
tempo correspondentes desde o início da instilação. Observa-se que a média do
diâmetro pupilar e o desvio padrão são muito semelhantes para cada grupo. Não
houve diferença clinicamente significativa das medidas (tabela 1).
Tabela 1 - Média do diâmetro pupila nos grupos estudados após a instilação ou vaporização de
feniliefrina a 10%.
4 | DISCUSSÃO
REFERÊNCIAS
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Ther, New York, v. 31, n. 9, p.531-535, nov. 2015.
Márcia Caroline dos Santos RESUMO: Este artigo relata uma experiência
Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita desenvolvida em um Centro de Saúde Escola,
Filho” (UNESP) – Faculdade de Medicina de localizado em uma cidade do interior de São
Botucatu (FMB), Programa de Residência
Paulo, utilizando da música na sala de espera. A
Multiprofissional de Saúde Mental com Ênfase na
música, colocada sobre o prisma de possibilitar
Atenção Básica. Botucatu – São Paulo.
a construção de um novo papel social, pode dar
Tatiane Maschetti Silva
abertura a novos sentimentos e experiências
Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita
Filho” (UNESP) – Faculdade de Medicina de a partir do reconhecimento do espaço em
Botucatu (FMB), Programa de Residência que a linguagem musical viabiliza diferentes
Multiprofissional de Saúde Mental com Ênfase na formas de expressão, de sentimentos e
Atenção Básica. Botucatu – São Paulo. ressignificação de experiências vividas. Sendo
Bárbara Vukomanovic Molck assim, a sala de espera presente na maioria
Universidade Estadual Paulista “Júlio de dos dispositivos da Rede de Atenção à Saúde,
Mesquita Filho” (UNESP) – Faculdade de pode possibilitar um espaço de acolhimento, de
Medicina de Botucatu (FMB), Programa de acordo com a diretriz da Política Nacional de
Residência Multiprofissional Saúde da Família.
Humanização, e concretizador dos princípios
Botucatu – São Paulo.
básicos do SUS, propiciando uma relação
Mariah Aguiar Arrigoni humanizada e acolhedora. Os encontros são
Universidade Estadual Paulista “Júlio de
realizados semanalmente, com duração de
Mesquita Filho” (UNESP) – Faculdade de
Medicina de Botucatu (FMB), Programa de aproximadamente uma hora e aberto para
Residência Multiprofissional de Saúde Mental com usuários e profissionais do serviço, que possuem
Ênfase na Atenção Básica. Botucatu – São Paulo. ou não habilidades musicais. O grupo de música
Guilherme Correa Barbosa é coordenado por residentes e estagiários,
Universidade Estadual Paulista “Júlio de tendo início na sala de grupo e se expande para
Mesquita Filho” (UNESP) – Faculdade de a sala de espera sendo a escolha das músicas
Medicina de Botucatu (FMB), Departamento de feita pelos integrantes e improvisadas pelos
Enfermagem. Botucatu – São Paulo. mesmos, assim, vislumbrando a possibilidade
Cintia Aparecida de Oliveira Nogueira de formar redes sociais e de suporte para o
Centro de Saúde Escola - Unidade Auxiliar da cotidiano. Portanto as práticas complementares
Faculdade de Medicina de Botucatu. Botucatu -
e o acolhimento, quando usados em conjunto,
São Paulo.
ajudam a reverter a lógica e o modelo de cuidado
INTRODUÇÃO
METODOLOGIA
RESULTADOS E DISCUSSÃO
O grupo não se caracteriza pela cura das enfermidades, mas sim, proporcionar
acolhimento e promoção da saúde através da música. Cada integrante é livre para
experimentar os instrumentos e propor a música de acordo com sua preferência,
independentemente do gênero musical. Constituindo-se assim como um espaço
importante para autonomia, troca de experiências e identificações musicais e
interpessoais. A literatura traz que a música é utilizada como recurso do cuidar no
cotidiano, considerando que valoriza a construção de subjetividades próprias ao afeto
e à criatividade, colaborando para a formação de um espaço terapêutico que raramente
ocorreria no ambiente de cuidado convencional (ARAÚJO et al., 2014).
A linguagem musical viabiliza a expressão de sentimentos e a ressignificação
de experiências vividas por se tratar de uma tecnologia de cuidado que facilita a
comunicação e o vínculo além de resgatar sentimentos positivos e proporcionar alegria,
melhorar a autoestima, transformar realidades, relaxamento e bem-estar. Exercendo,
então, funções que vão além da simples distração e descontração, tornando-se um meio
de comunicação capaz de ultrapassar os limites da expressão verbal (ARAUJO,2014;
BATISTA, 2016).
Impelidos pelos ritmos das músicas e pela alegria contagiante, ampliamos as
possibilidades interativas para os diferentes espaços e contextos. O repensar valores,
o respeito à diversidade cultural e saberes, o aprender na e com a diversidade, através
das experiências, proporciona acolhimento e promoção de saúde aos envolvidos.
É possível um reconhecimento dos integrantes como músicos e artistas. A
própria linguagem musical vivida por meio das recordações que as músicas trazem e
a identificação com as letras possibilitam potencialidades artísticas e expressivas que
As Ciências Biológicas e da Saúde na Contemporaneidade Capítulo 22 191
transcendem a dicotomia saúde e doença.
A experiência não só permite um olhar mais cuidadoso para com o usuário,
considerando sua história de vida seus anseios e desejos, como também nos possibilita
participar ativamente de um processo de construção de um ambiente humanizado, que
prioriza o vínculo no atendimento à saúde, potencializando a automotivação capaz de
construir relações de trocas saudáveis, com mais autoestima e autonomia.
O trabalho vivo é aquele que valoriza o pensamento crítico, a subjetividade das
relações, o contato com o outro e não se acaba no produto, ou seja, no término de
sua criação, ele pode ser repensado, avaliado, recriado e adaptado. Este conceito nos
distancia do trabalho com um início e um fim, está sempre em movimento e se opõe
ao trabalho morto conhecido como: regras fechadas, protocolos rígidos e trabalhos
mecânicos e repetitivos que são reproduzidos automaticamente (PIMENTEL et al.
2011 p. 742).
Por fim, o grupo foi criando forma e expandiu-se para além da Unidade Básica
de Saúde recebendo convites para realizar apresentações culturais em eventos no
município, o que trouxe aos integrantes o sentimento de reconhecer-se pertencente a
este grupo e internalizar a representação do significado do espaço.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
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Acesso em: 27 nov.2018.
INTRODUÇÃO
METODOLOGIA
O projeto foi desenvolvido em duas etapas: na primeira o local selecionado foi uma
instituição de longa permanência (ILP) na qual vinculada a uma prática da disciplina
de Fisioterapia aplicada a reumatologia e geriatria, realizavamos as ações como uma
forma de assistência ao idoso institucionalizado. Na segunda etapa, atendendo a
solicitação de uma unidade de referência, desenvolvemos palestras e ações voltadas
ao idosos da comunidade.
Este relato se refere a segunda etapa, foram realizadas no segundo semestre
letivo de 2014, no período de agosto a novembro, por acadêmicos do segundo período
do curso de fisioterapia da Universidade Federal de Goiás- regional de Jataí, sob
supervisão do professor que estava ministrando a disciplina de massoterapia.
Para este trabalho adotamos como critérios de inclusão: unidades de saúde para
idosos no município que tivesse encontros periódicos com a população de idosos; ser
maior de 15 anos; disponibilidade em participar da ação, visto que após a palestra
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
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1 | INTRODUÇÃO
2 | METODOLOGIA
3 | RESULTADOS
Média±DP n(%)
Idade 61,8±10,2
Sexo
23(51,1%)
Masculino
22 (48,9%)
Feminino
Aparelhos
40 (88,9%)
CPAP S9
5 (11,1%)
VPAP S9
Umidificador
26 (57,8%)
Não
19 (42,2%)
Sim
IMC 35,0±7,5
Escala de Epworth 9,9±5,1
CCEB 30,0±9,3
SAQLI 219,9±41,1
4 | DISCUSSÃO
5 | CONCLUSÃO
Diante dos resultados apresentados nessa pesquisa, pode-se concluir que não
houve diferença entre adesão ao tratamento com CPAP/VPAP e a qualidade de vida
e sonolência diurna em portadores de SAOS. O reduzido número de participantes e o
baixo IAH pode ter sido um fator determinante para essas conclusões. Foi encontrada
uma relação inversa entre a pressão titulada no CPAP e a pontuação na escala de
Epworth, observando-se que quanto maior a pressão deferida, menor a sonolência
diurna.
REFERÊNCIAS
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Care, Seoul, v.58,n5, p.810-15, mai. 2013.
João Vitor Moraes Pithon Napoli o interesse em realizar uma cirurgia plástica
Vitor Vilano de Salvo durante o ano, no próximo e em cinco anos,
José Vinicius Silva Martins nomeado como “questionário de interesse em
Edgar da Silva Neto cirurgias plásticas futuras” (QICPF). Resultado:
Gabriel Stecca Canicoba O BSQ médio foi de 98,04. O interesse em
Monique pinto saraiva de oliveira realizar futuras cirurgias plásticas (de 0 a 15) foi
Lavinia Maria Moraes Pithon Napoli de 7,88. A média do EIC foi de 91 (considerado
moderado) O peso médio foi 60 Kg e o IMC
médio foi de 22,62 sendo o maior 29,9 e o menor
RESUMO: Introdução: A exposição pessoal 19,1. Conclusão: Os resultados sugerem que
pela popularização das mídias sociais gerou a medida em que o IMC se eleva, aumenta-se
uma maior autoavaliação e a consequente também a insatisfação corporal. A maior parte
busca pela aparência ideal. Dessa forma, dos voluntários era eutrófico (IMC de 18,5 -
a motivação de utilizar métodos cirúrgicos 24,5). A EIC demonstrou que quanto maior o
para melhora da aparência física cresce investimento corporal menor o interesse em
exponencialmente. Métodos: Trata-se de realizar cirurgias. A pesquisa também apontou
um estudo qualitativo o qual foi aprovado para o fato preocupante de mulheres com
pelo Comitê de Ética em Pesquisa Humana, peso adequado para a estatura desejarem
conforme definido na resolução CNS 466/12, pesos ainda menores, devido ao potencial para
via online pela Plataforma Brasil com o número transtornos alimentares e transtorno dismórficos
CAAE 59154416.0.0000.5511. A casuística foi corporal.
formada por 50 alunos da Universidade Nove
de julho, do Campus Vergueiro -SP. O primeiro
EVALUATION OF BODY IMAGE AND THE
questionário foi “Body Shape Questionnaire”
(BSQ), 34 perguntas foram respondidas INTENTION OF UNDERGOING TO PLASTIC
quanto a sua percepção corporal. O segundo SURGERIES IN A POPULATION OF MEDICAL
questionário foi o da “Escala de Investimento
E DENTAL STUDENTS
Corporal” (EIC). Neste foram respondidas
perguntas quanto a preocupação e investimento ABSTRACT: Introduction: Personal exposure
em seu corpo. Os participantes responderam, due to popularization of social media has created
também, um questionário extra sobre qual a greater self-assessment and consequent
INTRODUÇÃO
OBJETIVO
1. Objetivos Gerais
2. Objetivos Específicos
MÉTODOS
Casuística e Métodos:
1. Aspectos Éticos
3. Aplicação do Questionário
4. Analise Estatística
RESULTADOS
Gráfico 2
O BSQ médio foi de 98,04, e a insatisfação corporal média aumenta à medida que
o IMC se eleva (Tabela 1) e é inversamente proporcional à satisfação corporal (Gráfico
4). Quanto ao interesse em realizar futuras cirurgias plásticas, de zero a quinze, a
média foi de 7,88, contudo, nenhum assinalou não ter interesse, a EIC demonstrou que
as maiores pontuações apresentaram baixo interesse em realizar cirurgias plásticas
e os moderados graus de investimento corporal apresentaram os maiores valores de
interesse em realizar cirurgias.
Tabela 2
DISCUSSÃO
REFERÊNCIA
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1 | INTRODUÇÃO
3 | RESULTADOS E DISCUSSÃO
SF-36 Sig. (2
extremidades) 0,021 0,575 0,789 0,876 0,022
N 64 64 64 64 64 64
Correlação de
Pearson -0,080 0,310* 0,277* 0,272* -0,286* 1
E.
Sig. (2
Hamilton 0,529 0,013 0,027 0,030 0,022
extremidades)
N 64 64 64 64 64 64
4 | CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
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1 | INTRODUÇÃO
2 | METODOLOGIA
3 | RESULTADOS E DISCUSSÃO
Tabela 1 - Caracterização dos adolescentes que frequentam uma Lan House em Patos de
Minas, MG, Brasil, 2016.
Fonte: Questionário aplicado aos adolescentes que frequentam uma Lan House, 2016.
Relações Total de
Relações Relações Tamanho
Adolescente com pessoas na
íntimas Sociais da rede
conhecidos rede
Leandro 13 10 3 26 Grande
Vingador 10 12 3 25 Grande
Luiz 12 6 5 23 Grande
Nando 9 5 5 19 Grande
Thiago 11 6 1 18 Grande
Katarina 8 8 1 17 Grande
Marcos 7 6 3 16 Grande
Deful 6 7 2 15 Grande
Tabela 2 - Tamanho da rede social dos adolescentes. Patos de Minas, MG, Brasil, 2016.
Fonte: Mapa de rede social aplicado aos adolescentes que frequentam uma Lan House.
Percebe-se ausência do pai e da mãe na rede social deste adolescente, uma vez
que estes são considerados elementos principais da rede social. Nunes et al. (2016)
relatam que esta situação ocasiona prejuízos no desenvolvimento do adolescente.
Este adolescente vive com o tio que tem apenas 18 anos que é o responsável por ele.
Ponciano e Féres-carneiro (2014) enfatiza a importância de se ter os pais inseridos na
vida dos adolescentes para um desenvolvimento saudável, apego seguro e a conexão
Tabela 3- Número de adolescentes segundo membros referidos em cada quadrante nos mapas
de redes sociais. Patos de Minas, MG, Brasil, 2016.
Fonte: Mapa de rede social aplicado aos adolescentes que frequentam uma Lan House.
Tabela 4 – Tipos de vínculos e composição da rede social dos adolescentes, Patos de Minas,
MG, Brasil, 2016.
Fonte: Mapa de rede social aplicado aos adolescentes que frequentam uma Lan House.
4 | CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
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OBJETIVO
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Prevalência de Estudo transversal N=511 adultos a prevalência global de O consumo de álcool representa
doença renal com delineamento Idade=maiores de Doença Renal Crônica , foi risco importante (> 50%) para o
crônica em adultos epidemiológico, 20 anos alta, predominando pacientes desenvolvimento de albuminúria
atendidos na descritivo e Local=Goiânia. com albuminúria e Taxa de se consumido em quantidades
Estratégia de Saúde observacional. Filtração glomerular normal, elevadas.
da Família estágios 1 e 2 da Doença Não foi observada relação
Renal Crônica. Constituíram significativa entre sobrepeso/
fatores associados a esta obesidade e danos renais.
doença: idade ≥ 60 anos, sexo Nos indivíduos com idade ≥ 60
masculino, Diabetes mielitus e anos, há chances 4,21 vezes
consumo de álcool, enquanto maiores de diminuição na Taxa
a associação com Taxa de de Filtração glomerular e 2,37
Filtração glomerular < 60 vezes maiores de desenvolver
ocorreu apenas com idade ≥ albuminúria. A Doença Renal
60 anos. Crônica é tanto causa quanto
consequência de Hipertensão
Arterial, a qual, por sua vez,
constitui a primeira causa
atribuída de Doença Renal
Crônica terminal no Brasil. O
tabagismo, outro fator de risco
avaliado, está associado ao
desenvolvimento de albuminúria,
fato que pode progredir para
doença renal progressiva.
Nos artigos selecionados foram observados ’98.950’ pacientes com Doença Renal
Crônica, que tinham idade entre 21 e 88, sendo que os estudos foram realizados entre
2007 e 2012. Foi encontrada a prevalência de doentes do sexo masculino (47,4%) que
consumiam álcool, isso demonstra a fragilidade na prevenção da doença, desse modo
é necessário adotar o programa interdisciplinar para doentes crônicos que preza pela
melhora da qualidade de vida, autonomia e adesão do tratamento. Com o aumento do
número de pacientes no tratamento os custos aumentaram e foi necessária a análise
de amostra da água utilizada no tratamento de diálise e constatou que 50,7% do
volume estava de acordo com os padrões e 49,3% apresentaram inconformidades.
Além da análise da qualidade do tratamento, os erros no diagnóstico foram analisados
e revelou-se entre os médicos generalistas recém formados o índice de erro é menor
e reforçou a necessidade de apoio especializado.
CONCLUSÃO
Pode-se concluir com este levantamento literário sobre “Doença Renal Crônica”
e “Saúde Coletiva” que a predominância de Doença Renal Crônica ocorre no sexo
masculino, entre a idade de 21 e 88 anos, e, referente as estratégias de Saúde Coletiva,
observou-se necessidade na prevenção destas doenças crônicas, a importância da
REFERÊNCIAS
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2 | OBJETIVOS
4 | DISCUSSÃO
5 | RESULTADOS
6 | CONSIDERAÇÕES FINAIS
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1 | INTRODUÇÃO
2 | MÉTODOS
4 | CONCLUSÃO
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1 | INTRODUÇÃO
3 | RESULTADOS E DISCUSSÃO
Para o levantamento das crenças por meio de inquérito com a população, foram
realizadas abordagens em praças da região central da cidade de Passos – MG a
fim de identificar as práticas populares utilizadas no tratamento de agravos à saúde.
Nesta etapa foram identificadas 98 crenças as quais passaram por um processo de
eliminação das repetições. As 24 crenças restantes foram agrupadas em 18 categorias
as quais se relacionam com o objetivo de cura das práticas. As crenças coletadas
foram em 100% realizadas pelos participantes ou por pessoas próximas dos mesmos.
As crenças mais citadas estiveram agrupadas nas categorias dor de ouvido, curar
umbigo, tratar tosse e coqueluche, curar icterícia e tratar queimaduras (Quadro 1).
4 | CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS
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Ana Luiza Caldeira Lopes mutações no DNA e gerar câncer. Esse artigo
Universidade de Rio Verde (UniRV), Faculdade de trata-se de um estudo epidemiológico sobre
medicina de Rio Verde, mortalidade por cânceres influenciados pelo
Rio Verde- Goiás tabagismo entre 1980 e 2014. O índice de
Laís Lobo Pereira mortalidade por alguns tipos de cânceres
Universidade de Rio Verde (UniRV), Faculdade de foi decrescente como no caso do câncer de
medicina de Rio Verde,
estômago, faringe, leucemias e esôfago. Por
Rio Verde- Goiás outro lado, foi perceptível o aumento de alguns
Yasmin Fagundes Magalhães tipos, como o câncer de rim, de pâncreas, de
Universidade de Rio Verde (UniRV), Faculdade de fígado e de bexiga. O Sudeste é a região com
medicina de Rio Verde,
maior índice de mortalidade, porém índice em
Rio Verde- Goiás
redução nos últimos anos. Enquanto isso, se
Ana Cristina de Almeida observa um aumento da mortalidade na região
Universidade de Rio Verde (UniRV), Faculdade de
Nordeste. No comparativo entre os sexos a
medicina de Rio Verde,
mortalidade é maior entre os homens apesar
Rio Verde- Goiás
dessa taxa estar em redução, enquanto a taxa
Anna Gabrielle Diniz da Silva de mortalidade feminina está em ascensão.
Universidade de Rio Verde (UniRV), Faculdade de
Muito já foi feito em termo de políticas públicas
medicina de Rio Verde,
para redução do tabagismo, sendo bastante
Rio Verde- Goiás
efetivo. Porém, ainda é necessário combater o
Kênia Alves Barcelos tabagismo.
Universidade de Rio Verde (UniRV), Faculdade de
PALAVRAS–CHAVE: Cigarro, Epidemiologia,
medicina de Rio Verde,
Tumor
Rio Verde- Goiás
INTRODUÇÃO
MATERIAL E MÉTODOS
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Gráfico 1- Mortalidade específica por cada um dos cânceres relacionados ao tabagismo nos
últimos 10 anos.
O câncer com maior mortalidade foi o de pulmão, responsável por 28,10% das
mortes por cânceres relacionados ao tabagismo em 2014, seguido pelo câncer de
estômago (15,56%), fígado (10,17%), pâncreas (9,87%), esôfago (8,99%), leucemias
(7,18%), laringe (4,60%), cavidade oral (4,32%), bexiga (4,19%), faringe (3,77%), rim
(3,14%) e traqueia (0,10%).
Apesar de o câncer de traqueia possui a menor prevalência, foi o câncer de maior
incidência nos últimos 10 anos, com um aumento proporcional de 25%. Observou-se
o aumento da incidência de 18% por câncer de rim, seguido pelo câncer de pâncreas
com 16%, câncer de fígado (10,1%) e bexiga (8%). O câncer de cavidade oral e laringe
se mantiveram, com um aumento de 1,6% e uma redução de 1,28% respectivamente.
Por outro lado, foi observado uma redução na incidência do câncer de estômago
(15,48%), faringe (11%), leucemia (8,9%), esôfago (5,9%).
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
BARBOSA, I.R.; COSTA, I.C.C.; PÉRZ, M.M.B; SOUZA, D.L.B. As iniquidades sociais e as
disparidades na mortalidade por cancer relativo ao gênero. Revista Ciência Plural, v. 1, n. 2, p.79-
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elementos de uma trajetória. Cad. De Saúde Coletiva, v. 20, n. 3, p. 375-380, 2012
1 | INTRODUÇÃO
2 | EPIDEMIOLOGIA
3 | CARACTERÍSTICAS
4 | DIAGNÓSTICO
O fato que justifica esse direcionamento é a frequência com que ela se apresenta
na população, ocorrendo em uma a cada 3 mil crianças, sendo portanto, mais comum
do que Diabetes tipo I, fibrose cística, Doença de Huntington, Distrofia de Duchenne e
Doença de Tay-Sachs, perdendo apenas para a Síndrome de Down.
Desta forma, a presença de manchas café-com-leite, já deve evocar ao médico
pediatra, uma anormalidade, pois o diâmetro de mais da metade de manchas dessa
coloração, nessa faixa etária demonstra uma disfunção, além de ser um dos principais
achados no exame físico da NF1 de acordo com o protocolo para diagnóstico clinico,
que segue os critérios estabelecidos pelo National Institute of Health (NIH), da
Conferência de 1988, assim nenhum outro achado específico de doença clínica fora
encontrado, sendo a NF1, a possibilidade mais provável de doença genética.
O diagnóstico da NF1, se baseia primeiramente, nos achados presentes durante
01. Seis ou mais marcas café-com-leite maiores que 5mm de diâmetro em pacientes pré-
pubertais e maiores que 15 mm em pacientes pós-pubertais
02. Sardas nas axilas ou virilhas (sinal de Crowe)
03. Dois ou mais neurofibromas de qualquer tipo ou neurofibroma plexiforme (i.e., um
crescimento extenso que ocorre ao longo de uma bainha nervosa)
04. Dois ou mais nódulos de Lisch (hamartomas da íris)
05. Glioma óptico
06. Lesões distintas dos ossos, particularmente um osso esfenóide formado anormalmente
ou pseudoartrose tibial
07. Uma relação familiar em primeiro grau com a neurofibromatose diagnosticada
utilizando os seis critérios anteriores
Tabela 3. Os estudos de imagem são indicados apenas para avaliação de queixas específicas.
* Os pais devem ser examinados. Se um dos pais for afetado, todos os filhos devem ser examinados. Há um
risco de 50% de NF1 para cada gravidez
5 | TRATAMENTO
Ainda não há cura para a NF1, porém o quanto antes for detectada, mais
fácil será o acompanhamento do paciente, uma vez que qualquer sintoma será
prontamente identificado (seja ele neurológico, cutâneo ou de outro segmento do
corpo) e a possibilidade de algum tratamento poderá ser oferecido com melhor chance
de benefício.
O tratamento para neurofibromatose pode ser feito através da cirurgia para
remover os tumores que estão provocando pressão sobre órgãos ou através da
radioterapia para reduzir o seu tamanho. Porém, não existe um tratamento que garanta
a cura ou que impeça o aparecimento de novos tumores.
Nos casos mais graves, em que o paciente desenvolve câncer, pode ser
necessário fazer o tratamento com quimioterapia ou radioterapia direcionada para os
tumores malignos.
Para o bem estar do portador, é necessário desmistificar a neurofibromatose,
informando a respeito do caráter não contagioso e sim genético da doença, para que
a mesma seja melhor compreendida e respeitada, a fim de que esses indivíduos não
sejam negligenciados perante a sociedade.
REFERÊNCIAS
Asociación de Afectados de Neurofibromatosis. Disponível em: <http://neurofibromatosis.es/
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p. 393-400, 2007.
Heldâneo Pablo Ximenes Aragão Paiva spine. A bibliographic review study was carried
Melo out in which publications were approached from
Faculdade Ieducare – FIED, Sobral – Ceará.
2007 to 2017 through systematic searches using
Kedmo Tadeu Nunes Lira electronic databases. Several complications
Centro Universitário INTA – UNINTA, Sobral –
were found for the manipulation of the cervical
Ceará.
spine, among them the dissection and
obstruction of the vertebral artery, stroke. The
concern with complications after manipulation
RESUMO: Manipulação da coluna cervical of the cervical spine seems to be justified, and
(MCS) é utilizada no tratamento de pessoas com the patient should always look for specialized
dor no pescoço e dor de cabeça. Esta revisão professionals.
teve como objetivo identificar os efeitos adversos KEYWORDS: Manipulation. Cervical.
da manipulação da coluna cervical. Foi realizado Complications.
um estudo de revisão bibliográfica onde foram
abordadas publicações entre os anos de 2007 a
2017, através de buscas sistemáticas utilizando 1 | INTRODUÇÃO
bancos de dados eletrônicos. Diversas foram as
A manipulação da coluna cervical é
complicações encontradas para a manipulação
realizada por profissionais como fisioterapeutas,
da coluna cervical, dentre elas a dissecção e
osteopatas, quiropraxistas com o propósito de
obstrução da artéria vertebral, acidente vascular
cerebral. A preocupação com complicações resgatar a função das estruturas e sistemas
após a manipulação da coluna cervical parece corporais, atuando através da ação manual
ser justificada, devendo o paciente sempre sobre os tecidos corporais (articulações,
procurar por profissionais especializados. músculos, fáscias, ligamentos, cápsulas,
PALAVRAS-CHAVE: Manipulação. Cervical. vísceras, tecido nervoso, vascular e linfático).
Complicações. Embora esse tratamento seja considerado
seguro, se não devidamente aplicado, pode
ABSTRACT: Cervical spine manipulation trazer problemas, tais como o acidente vascular
(MCS) is used to treat people with neck pain cerebral, hematoma subdural, mielopatia,
and headache. This review aimed to identify the radiculopatia cervical, dissecção da artéria
adverse effects of manipulation of the cervical vertebral e até a morte (ROSA, 2009).
3 | RESULTADOS
Autor/
Ano de Título Objetivo Método Resultados
publicação
4 | DISCUSSÃO
CONCLUSÃO
CHURCH, E.W. et al. Systematic Review and Meta-analysis of Chiropractic Care and Cervical
Artery Dissection: No Evidence for Causation. Cureus, v.8, n.2, p.49, Feb, 2016.
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p.93-101.
1 | INTRODUÇÃO
2 | OBJETIVOS
3 | METODOLOGIA
4 | RESULTADOS
Para a primeira pergunta 37% respondeu manteiga, 19% margarina, 23% ambas
e 21% não consome. Para a segunda 65% respondeu tradicional, 28% diet ou light e
7% não consome.
Sobre o consumo de refrigerante 43% respondeu tradicional, 26% não consome,
17% diet ou light e 14% ambos. Já sobre o consumo de suco de frutas 52% respondeu
feito com a fruta, 13% suco de garrafa, 13% de caixa pronto para beber, 11% refresco
em pó, 6% poupa congelada e 5% não bebe.
Dos entrevistados, 58% alegaram que não comem fruta todos os dias e 42%
disseram que sim. Sobre o consumo de legumes diariamente 60% respondeu que sim
e 40% respondeu que não.
Quando perguntado sobre o tipo de leite consumido 34% respondeu desnatado,
34% respondeu integral, 17% não consome e 15% semi-desnatado.
A última pergunta, sobre a frequência com que retiram a pele do frango 49%
respondeu que sempre, 37% algumas vezes e 14% nunca. Nota-se que 50% das
mulheres respondeu que sempre retira, já os homens aproximadamente 38% retiram
sempre.
5 | DISCUSSÃO
6 | CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
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1 | INTRODUÇÃO
2 | METODOLOGIA
Estudo descritivo, tipo relato de experiência que traz a vivencia de uma equipe de
profissionais do município de Mirangaba-BA, tendo como apoiador Estadual o Núcleo
Regional de Saúde do Centro Norte da Bahia. A Vigilância epidemiológica municipal
composta por uma enfermeira e dois técnicos de vigilância foram os responsáveis
pela realização e acompanhamento das notificações nos aspectos gerenciais e
assistenciais, bloqueio de casos, organização dos serviços junto com a equipe de
atenção Básica em saúde, coleta de exames, manejo, envio e transporte ao laboratório
de Referencia (LACEN-BA).
As notificações realizadas no âmbito do Município tomaram como referencial as
características da doença tendo a definição de caso de coqueluche do Ministério da
Saúde. Caso Suspeito: Todo indivíduo, independente da idade e estado vacinal, que
apresente tosse seca há 14 dias ou mais, associado a um ou mais dos seguintes
sintomas: tosse paroxística (tosse súbita incontrolável, com tossidas rápidas e curtas
(5 a 10) em uma única expiração); guincho inspiratório ou vômitos pós-tosse. Todo
indivíduo, independente da idade e estado vacinal, que apresente tosse seca há 14
dias ou mais, e com história de contato com um caso confirmado de coqueluche pelo
critério clínico.
A equipe Dispunha de material para diagnóstico laboratorial (Coleta Nasofaringe),
assim o procedimento de Coleta da Secreção de Nasofaringe para Cultura, com
Isolamento de Bordetella foi possível ser realizados na maioria dos casos suspeitos e
notificados. No período do surto fornecido o Kit para exame de cultura de Bordetella
As Ciências Biológicas e da Saúde na Contemporaneidade Capítulo 36 304
foram fornecidos pelo Núcleo Regional de saúde, sendo liberados a partir de números
de notificações realizadas. Essa técnica é considerada como “padrão-ouro” para o
diagnóstico laboratorial da Coqueluche, por seu alto grau de especificidade, embora
sua sensibilidade seja variável. Como a B. pertussis apresenta um tropismo pelo
epitélio respiratório ciliado, a cultura deve ser feita a partir da secreção nasofaríngea.
Para a realização do exame nas crianças com suspeita a técnica utilizada seguiu
os seguintes padrões: Período ideal de coleta: A amostra foi coletada preferencialmente
na fase aguda da doença, coletando a amostra preferencialmente antes do início da
antibioticoterapia, ou no máximo, até 03 (três) dias após o início do tratamento. Na
coleta de amostras de Swab de nasofaringe, era realizada a Identificação dos tubos
de meio de transporte com o nome completo do paciente, data de Nascimento, data
de Coleta. Realizada um swab para cada narina, não repetindo de forma alguma o
procedimento.
O exame era feito exclusivamente pelas enfermeiras da Vigilância Epidemiológica
e Atenção Básica nos locais: laboratório municipal; creche e na residência dos casos
suspeitos. Antes de iniciar a coleta usavam-se o procedimento de lavagem das mãos
e de Equipamento de Proteção individual (máscara e luvas). A limpeza pré-exame era
feita com a retirada do excesso de muco nasal com Soro Fisiológica 0,9% utilizando
gazes embelecidas. O inicio da coleta era feita com o bom posicionamento da criança,
de preferência no colo materno ou paterno.
Inclinando levemente a cabeça do paciente, seguia-se a introdução do swab
estéril (fornecido pelo LACEN) pelo meato nasal, paralelamente ao palato superior,
buscando atingir o orifício posterior das fossas nasais, evitando tocar o swab na
mucosa da narina. Ao sentir o obstáculo da parede posterior da nasofaringe (neste
momento o paciente lacrimeja) gira-se o swab por alguns segundos. Após o swab
era retirado evitando tocá-lo na mucosa da narina e por final introduzia-se o swab no
meio de transporte (Regan-Lowe), de forma que o algodão fique totalmente dentro do
meio de transporte. O tubo deveria ser Tampado e verificando se está bem vedado. As
amostras Encaminhadas imediatamente ao LACEN em temperatura ambiente.
3 | RESULTADOS E DISCUSSÕES
A atenção Básica está muito próxima das famílias e era o único tipo de serviço
atuante e presente no município, assim foi facilitador das ações, pois tivemos o corpo
clínico do Centro de Saúde com médicos clínicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem
e uma pediatra. Conseguiu-se com o apoio das vigilâncias realizar a maioria da
rotina de atendimento de casos e emitir as notificação compulsórias, quimioprofilaxia
e primeiras medidas de intervenção. O internamento quando necessário eram
encaminhado ao hospital de referencia situado em outro município, contudo seguia-se
o encaminhamento com a descrição e relatório do paciente.
4 | CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS
BAHIA (Estado). Nota técnica Estadual nº 01/2013- DTP/COVEDI/DIVEP/SESAB/SUVISA. Alerta
sobre a Situação Epidemiológica da Coqueluche. Secretaria de Saúde do Estado da Bahia. Ano,
2013.
SANTA CATARINA (estado). Secretaria de Estado da Saúde. Laboratório Central de Saúde Pública
de Santa Catarina. Manual de orientação para coleta, acondicionamento e transporte de amostras
biológicas. Edição 02, revisão 00. Florianópolis, 2012.
Sílvia Patrícia Ribeiro Vieira dos profissionais são mulheres entre 50-60
Universidade Católica de Pernambuco, Curso de anos, ensino médio completo, mais de 15 anos
Enfermagem na função, ingressaram através de seleção,
Recife – Pernambuco vínculo empregatício efetivo, a maioria não
Suzane Brust de Jesus possui outro emprego, moram na comunidade,
Universidade Católica de Pernambuco, Curso de acompanham mais de 150 famílias, a maioria
Enfermagem
passou por Curso Introdutório e realizaram
Recife – Pernambuco mais de seis capacitações. Sobre a profissão
Marciana Pereira Praia anterior, a grande maioria trabalhava como
Universidade Católica de Pernambuco, Curso de prestador de serviço. O principal motivo
Enfermagem
que os levaram a escolha da profissão foi o
Recife – Pernambuco
desemprego, seguido por desejo de convívio
Clara Fernanda Brust de Jesus com a comunidade onde residem e de ajudar
Universidade Católica de Pernambuco, Curso de
a comunidade e muitos gostariam de continuar
Fisioterapia
na profissão. Diante do exposto concluímos que
Recife – Pernambuco
a atividade do Agente Comunitário de Saúde
é muito importante, pois faz a ligação entre a
equipe de saúde e a comunidade. E para que
RESUMO: A presente pesquisa busca conhecer ele faça um bom trabalho é importante que
o perfil sociodemográfico do Agente Comunitário tenha perfil e motivação, tornando-se esse fato
de Saúde e entender quais os motivos que os um desafio para os gestores.
levaram a essa escolha profissional e, caso PALAVRAS-CHAVE: Atenção Primária à Saúde;
pudessem escolher a profissão, se continuariam Agente de Saúde Comunitário; Motivação.
a ser ACS. Trata-se uma pesquisa quantitativa
e qualitativa, realizada no município de Olinda. ABSTRACT: The research aimed to understand
O instrumento de coleta foi um questionário, the Community Health Agent (Agente
respondido a próprio punho pelos Agente Comunitário de Saúde, ACS) sociodemographic
Comunitário de Saúde na própria Unidade profile and the reasons that led the participants to
Básica de Saúde, mediante a assinatura do this very professional choice, taking into account
Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. the possibility of choosing another career. The
Como resultados percebeu-se que a maioria qualitative and quantitative data were collected
1 | INTRODUÇÃO
Os dados a seguir são resultados das análises feitas através do presente estudo,
do qual participaram 76 (96%) dos ACS pertencentes às 06 Unidades de Saúde da
Família do município de Olinda/PE cedidas para as aulas práticas dos cursos de
Medicina e Enfermagem da Unicap, mediante convênio, a saber: Jardim Brasil I e
II, Ilha de Santana I e II, COHAB- Peixinhos I, II e III, Vila Popular, Salgadinho e
Bonsucesso II.
Os resultados foram divididos em três blocos quais sejam: (1) Perfil
sociodemográfico do ACS; (2) A motivação do ACS em escolher a profissão e (3) Se
não fosse ACS qual profissão escolheria.
Bonsucesso 8 8 100
Cohab-peixinhos 22 21 95
Ilha de Santana 16 15 94
Jardim brasil 16 14 88
Salgadinho 13 13 100
Vila popular 5 5 100
Total 80 76 96
Idades N %
< 20 anos 0 0
20 ¬ 30 anos 0 0
30 ¬ 40 anos 12 15,8
40¬ 50 anos 28 36,8
50¬ 60 anos 29 38,2
(+) 60 anos 7 9,2
Total 76 100
Sexo N %
Masculino 13 17,1
Feminino 63 82,9
Total 76 100
Escolaridade N %
Total 76 100
Na tabela 2, observa-se que 29 (38,2%) dos ACS estão na faixa etária de 50-
60 anos, seguido de 40-50 anos, 28 (36,8%) e 12 ACS (15,8 %) estão na faixa etária
de 30-40 anos. Vale registrar que o MS preconiza apenas idade mínima acima de 18
anos, porém não estabelece limite máximo.
Com relação à faixa etária Mota e David (2010), relatam que 63% de sua amostra
é composta de adultos jovens entre 26 e 40 anos, fato também observado na pesquisa
de Santana et, al, 2009 onde 85% da amostra estavam na faixa etária de 20 a 49
anos. Corroborando com a nossa tese, Ferraz e Aerts (2005), relatam o cotidiano de
trabalho dos ACS de Porto Alegre, e concluem que 71% de sua amostra tem entre 30
a 40 anos e eles relacionam este achado com o fato de que quando foi criado o PSF
foram convidados para ser ACS os presidentes de associação de moradores e líderes
comunitários, pois já desenvolviam atividades em prol da comunidade, e segundo
Tempo de ACS N %
< 5 anos 0 0
5¬ 10 anos 9 11,84
10¬ 15 anos 20 22,31
15¬ 20 anos 23 30,26
(+) 20 anos 23 30,26
Total 76 100
Seleção 57 75,00
Indicação política 14 18,42
Outros 5 6,58
Total 76 100
Vínculo trabalhista N %
Estatutário 56 73,68
Contrato 17 22,37
Outros 2 2,63
Não respondeu 1 1,32
Total 76 100
Tem outro emprego N %
Sim 6 7,89
Não 70 92,10
Total 76 100
Profissão anterior N %
Total 76 100
Na tabela 4 foi analisada a questão sobre profissão anterior a ser ACS, onde
obtivemos como resultado que 38,1% (n=29) trabalhavam como prestadores de serviço,
Mora na comunidade N %
Sim 73 96,1
Não 1 1,3
Outro 2 2,6
Total 76 100
Quantidade de famílias N %
< 150 0 0
150¬ 200 37 48,7
200¬ 250 31 40,8
(+) 250 8 10,5
Total 76 100
Curso Introdutório N %
Sim 52 68,42
Não 19 25,00
Não lembro 5 6,58
Total 76 100
Capacitações N %
Não 0 0
1¬ 3 6 7,89
4¬ 6 3 3,95
(+) 6 67 88,16
Total 76 100
Para consolidar as respostas dos ACS, todas as falas foram listadas e escolhida
uma categoria que representasse o grupo.
Em relação aos motivos que os levaram a escolher a profissão de ACS,
encontramos as seguintes categorias: desemprego (n=14), convívio com a comunidade
(n=14), ajudar a comunidade (n=12), oportunidade (n=7), vontade de ser ACS (n=6) e
casualidade (n=4).
Na primeira categoria, os ACS apontaram o desemprego como sendo o principal
motivo de se candidatar a função, conforme se pode observar nos fragmentos abaixo:
“No momento da inscrição para o cargo de ACS estava desempregado”. (ACS 13)
A quarta categoria teve como outro motivo citado por eles a oportunidade, ou
seja, encontraram na função uma forma de ingressar no mercado de trabalho, de
ajudar a sua comunidade. Os fragmentos a seguir exemplificam o fato:
Na quinta categoria a vontade de ser ACS foi apontada por eles como motivo
de ingresso na profissão. A possibilidade de fazer parte do quadro de saúde e poder
cuidar da comunidade foi o que motivou na hora de escolher a função. Tal fato pode
ser comprovado pelos fragmentos abaixo:
“Sonho de ser funcionaria da saúde, pra ter condição de cuidar da saúde das
pessoas sem condições”. ( ACS 54)
E na última categoria eleita pelos ACS como motivo de sua escolha ficou a
casualidade, ou seja, ingressar na função sem realmente saber o que era a profissão.
Os fragmentos abaixo exemplificam essa escolha:
“Me inscrevi por inscrever, nem sabia o que era, pois correspondia aos pré-
requisitos mínimos”. ( ACS 9)
“Puro acaso, que nem sei como explicar, fiz a seleção e entrei primeiro como
contrato depois fui efetivado por conta da seleção”. ( ACS 45)
CONCLUSÃO
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Eletrônico: 2176-9133
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comunidade? [tese]. São Paulo (SP); Faculdade de Saúde Pública/USP; 2001.
SILVA, H.; SANTOS, M.R. Perfil social dos agentes comunitários de saúde vinculados ao programa
saúde da família da zona norte do município de Juiz de Fora. Revista APS, Juiz de Fora, v.6, n.2,
p.70-76, jul./dez. 2003.
2 | REFERENCIAL TEÓRICO
2.2 Fitoterapia
O presente trabalho trata-se de uma revisão da literatura. Gil (2008) afirma que
este método consiste na reunião de dados e resultados de diversos estudos a respeito
de determinada temática, a fim de divulgar tais dados e identificar lacunas existentes
nas áreas de estudo, neste caso, buscou-se avaliar e analisar de forma crítica os
conhecimentos sobre a automedicação com enfoque na utilização de fitoterápicos.
Dessa forma, foi realizada uma busca sobre a automedicação, saberes populares
e fitoterápicos sendo consultadas as bases de dados BVS enfermagem e BVS salud
utilizando-se os descritores “automedicação” e “fitoterápicos”.
Utilizou-se como critérios de inclusão trabalhos que abordassem temas em
conformidade com os objetivos propostos, disponíveis em texto completo, em base de
dados brasileiras, redigidas no idioma português e como critérios de exclusão aqueles
que divergiam do tema sendo encontrados um total de 10 publicações científicas
incluindo matérias jornalísticas e documentos oficiais do Ministério da Saúde.
4 | RESULTADOS
5 | DISCUSSÃO
6 | CONSIDERAÇÕES FINAIS
BRASIL. RENISUS: lista de plantas medicinais do SUS. In: Plantas medicinais e fitoterapia. 23 mar.
2015. Disponível em: <http://www.plantasmedicinaisefitoterapia.com/plantas-medicinais-do-SUS.html>
Acesso: 16 mai. 2015.
BRITO, Andréa Gomes da Rocha et al. Fitoterapia: uma alternativa terapêutica para o cuidado
em Enfermagem - relato de experiência. Biota Amazônia, Macapá, v. 4, n. 4, p.15-20, out. 2014.
Disponível em: <http://novo.more.ufsc.br/artigo_revista/inserir_artigo_revista>. Acesso em: 15 mar.
2015.
BUENO, Maria José Adami; MARTÍNEZ, Beatriz Bertolaccini; BUENO, José Carlos. MANUAL DE
PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERÁPICOS: UTILIZADOS NA CICATRIZAÇÃO DE FERIDAS.
Pouso Alegre: Univás, 2016. 136 p. Disponível em: <http://www.univas.edu.br/mpcas/egresso/
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GIL, A.C. Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. 6 ed. São Paulo: Atlas, 2008. Disponível em: <
https://lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/28056/000768668.pdf?...1> Acesso em: 20 mar. 2015.
SCHEINBERG, G. Fitoterápicos também têm efeitos colaterais. Folha de São Paulo. 17 jan. 2002.
Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/folha/equilibrio/noticias/ult263u769.shtml> Acesso: 16
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SILVEIRA, J. Estudo mostra por que doente não busca médico. Folha de São Paulo. 15
mai. 2010. Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/folha/equilibrio/noticias/ult263u735597.
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ult263u735597.shtml> Acesso: 16 mai. 2015.
1 | INTRODUÇÃO
2 | A UNIVERSIDADE E A EXTENSÃO
3 | METODOLOGIA
4 | RESULTADOS E ANÁLISES
5 | CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
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FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. [s.l.] Paz e Terra,
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MOURA, A. A. DE; SILVA, D. C.; BIFFI, E. F. DE A. Relato de experiência sobre o projeto lar de
veneranda – contribuindo para a formação do enfermeiro. Revista de Educação Popular, v. 1, n. 1,
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PINTO, V. Saúde Bucal Coletiva. 6. ed. São Paulo: Editora Santos, 2013.
STAUDT, J. L.; SILVA, A. L. DOS S. A promoção dos direitos humanos em uma instituição de ensino
superior: relato de experiência do Projeto Diversidade. Extensio: Revista Eletrônica de Extensão, v.
14, n. 25, p. 124, 14 jun. 2017.