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Work Book

AULA 1

A SUBJETIVIDADE DA
EXPERIÊNCIA HUMANA

COACHING E PNL
Como Ferramentas Geradoras de Mudanças

Escola de Hotelaria e Turismo de Coimbra


6 a 20 de Maio
Formador: Fábio Costa
Workbook – Sessão 1

Nesta primeira aula abordamos a subjetividade da experiência humana. A nossa percepção,


aquilo a que chamamos realidade é formada através da forma como generalizamos,
distorcemos e eliminamos os estímulos recebidos pelos nossos cinco sentidos.

Numa segunda fase, é condicionada pelos nossos programas interiores, através de referências
que temos relativamente a experiências passadas, crenças e outras condicionantes.

De forma a entender o nosso mecanismo interior, a PNL surge como uma disciplina que
descreve a interação entre o corpo, a mente e a linguagem, e de que forma podemos, através
de estratégias especificas, colocarmo-nos em estados mais produtivos, utilizando a nossa
fisiologia e a nossa linguagem.

Para que essa interação possa ser a mais produtiva possível, abordámos nesta sessão alguns
dos princípios da PNL, que servem como regras para toda a abordagem.

A PNL foca-se essencialmente no nosso processo subconsciente, que é a estrutura mais


profunda da nossa mente. É onde estão enraizadas as nossas crenças mais profundas e todos
os nossos comportamentos automatizados.

A mente consciente é a estrutura mais superficial da nossa mente. Ela tem a capacidade de
programar o subconsciente para novos comportamentos e hábitos.

A nossa personalidade, o mecanismo de defesa que é responsável pela nossa interação com o
mundo, procura responder a três necessidades: Amor, respeito e aceitação.

A forma de procurar estas três necessidades varia consoante o centro de inteligência


dominante – Mental; Emocional; Instintivo – e de individuo para individuo. (Se quiser
aprofundar este tema, sugiro o estudo do Eneagrama das Personalidades).

As pessoas mentais procuram responder a estas três necessidades, através da segurança e da


previsão. Os emocionais através da validação e da forma como os outros o percecionam. Os
instintivos através da força e do controlo.

Quando não conseguimos responder a estas necessidades, começamos a entrar em estados


emocionais pouco produtivos, entrando em períodos de negatividade, ruminação e em casos
mais complexos, em comportamentos autodestrutivos.

No entanto, a um nível mais profundo, a nossa experiência é formada por três princípios. Os 3
princípios da experiência humana. Eles são, a mente, o pensamento e a consciência.
MENTE - O princípio universal de que tudo surge do nada. A inteligência superior que nos
mantém vivos. A matéria de todas as coisas. Aquilo que tem o poder de nos guiar através da
vida.

PENSAMENTO - Um Dom divino. Uma energia criativa, sem forma, à qual damos uma forma. A
forma que damos ao pensamento dá forma à nossa vida. Um denominador comum usado
pelas pessoas para criar pensamentos.

CONSCIÊNCIA - O que permite reconhecer a forma e dar-nos a noção da existência da vida.


Aquilo que nos diz o que a vida é e significa. É o que nos faz procurar dentro de nós as
respostas para as situações mais desafiantes da nossa vida.

Quando percebemos estes três princípios, começamos a questionar “o que é


verdadeiramente.”, ou “o que eu acho que é.”. Grande parte das nossas conclusões são
subjetivas e fruto de especulações, de histórias que contamos a nós próprios, tentando
encaixar aquilo que vemos em algo que já sabemos.

O ser-humano tem de estar em constante crescimento, caso contrário começa a sentir-se


frustrado, sem valor e sem propósito. Quando não alimentamos as nossas 4 dimensões,
começamos a perder motivação.

As nossas 4 dimensões são: Física, mental, emocional e espiritual. Devemos alimentar


constantemente estas dimensões, se possível numa base regular, não descurando nenhuma
delas.

Neste exercício que proponho, vamos tentar “alimentar” três dessas dimensões – Mental;
Emocional e Física. O exercício chama-se “Testar a realidade”. O propósito é de olhar para uma
ou mais situações/experiências que tivemos, e perceber que:

1 – O nosso mecanismo de pensamento é muito idêntico, independentemente da situação;

2 – Os nossos sentimentos estão viciados;

3 – Dissociarmo-nos da situação em si, colocando-nos na pele de outra pessoa, permite


resgatar outros recursos a que normalmente não temos acesso.

4 – Refletindo que um ponto de vista de outra pessoa, diferente do nosso, também pode ser o
nosso.
Recorde-se de uma situação emocionalmente difícil que vivenciou nos últimos tempos.
1
A situação emocionalmente mais difícil de gerir para mim nos últimos tempos foi______________________________.

Tente perceber tudo o que estava a pensar, e registe o que disse a si próprio, as suas reações, durante o acontecimento.
2
Naquela altura, eu disse para mim próprio(a)__________________,e a primeira coisa que fiz foi_______________.

Identifique e registe a conclusão a que chegou.


3
Naquele momento, a conclusão a que eu cheguei foi_____________________________.

Anote os sentimentos específicos causados pela interpretação que fez.


4
O que eu senti naquela situação foi___________________________________________.

Se outra pessoa, por quem tenho grande afeto, tivesse passado pela mesma situação, o que é que eu lhe diria?
5
Se essa pessoa estivesse numa situação emocionalmente difícil, eu dir-lhe-ia__________________________________.

Termine refletindo sobre e possibilidade de ter interpretado a situação apenas de um ponto de vista. Se se tivesse dissociado da situação,
6 qual seria o desfecho da mesma na altura.
Se eu me tivesse dissociado da situação, eu________________________________________________.

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