N 1596 PDF
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Procedimento
Cópias dos registros das “não-conformidades” com esta Norma, que possam
contribuir para o seu aprimoramento, devem ser enviadas para a
SC - 27 CONTEC - Subcomissão Autora.
Ensaios Não Destrutivos As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC -
Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, a
seção, subseção e enumeração a ser revisada, a proposta de redação e a
justificativa técnico-econômica. As propostas são apreciadas durante os
trabalhos para alteração desta Norma.
Apresentação
As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho
- GT (formados por Técnicos Colaboradores especialistas da Companhia e de suas Subsidiárias), são
comentadas pelas Unidades da Companhia e por suas Subsidiárias, são aprovadas pelas
Subcomissões Autoras - SC (formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando as
Unidades da Companhia e as Subsidiárias) e homologadas pelo Núcleo Executivo (formado pelos
representantes das Unidades da Companhia e das Subsidiárias). Uma Norma Técnica PETROBRAS
está sujeita a revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser reanalisada a
cada 5 anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Técnicas PETROBRAS são
elaboradas em conformidade com a Norma Técnica PETROBRAS N-1. Para informações completas
sobre as Normas Técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS.
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1 Escopo
1.1 Esta Norma fixa as condições exigíveis na realização do ensaio não destrutivo por meio de
líquido penetrante complementando as normas nacionais e normas estrangeiras.
1.2 Esta Norma se aplica na inspeção de materiais não porosos, metálicos e não metálicos.
1.3 Esta Norma se aplica aos ensaios não destrutivos por meio de líquido penetrante efetuados a
partir da data de sua edição.
2 Referências Normativas
ISO IEC 17024:2012 - Conformity Assessment - General Requirements for Bodies Operating
Certification of Persons;
ASTM E 165:2012 - Standard Practice for Liquid Penetrant Examination for General
Industry;
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-PÚBLICO-
3 Termos e Definições
3.1
adição
inserção de um novo parágrafo ou de um texto em parágrafo
3.2
modificação
substituição de todo um parágrafo ou modificação de parte dele
3.3
supressão
exclusão do parágrafo ou parte dele
3.4
norma base
normas de projeto, fabricação, construção e montagem relativas ao equipamento inspecionado e
normas complementares citadas por estas
4 Condições Gerais
4.1 O ensaio por meio de líquido penetrante deve ser executado conforme preconizado nas normas
ou especificações de projeto, fabricação, construção e montagem relativa ao equipamento
inspecionado, exceto quanto às modificações, adições e supressões mencionadas nas condições
específicas.
4.2 Quando uma norma referenciada na Seção 2 não for citada nas condições específicas, ela deve
ser aplicada integralmente em seus itens relacionados ao ensaio não destrutivo por meio de líquido
penetrante.
4.3 Para as normas base na Seção 2 que referenciam Qualificação de Pessoal e Qualificação de
Procedimento, é necessária a adição dos 5.1 e 5.2 desta Norma, visando complementá-las quanto
aos requisitos nelas especificados para a execução dos ensaios por meio de líquido penetrante.
4.4 Quando o ensaio for conduzido em aço inoxidável austenítico, duplex ou superduplex, titânio e
ligas de níquel, os materiais penetrantes devem ser analisados quanto ao teor de contaminantes. No
caso de titânio, aço inoxidável austenítico, duplex ou superduplex, o máximo permitido de halogênios
- -
(Cl + F ) é de 1 %; para ligas de níquel, o teor máximo de enxofre (S) é de 1 %. Em ambos os casos,
a análise é feita em relação ao resíduo obtido conforme a ASME BPVC Section V:2010 artigo 6
apêndice II.
4.5 O teor máximo de cloretos permitido na água deve ser inferior a 50 ppm, quando a superfície a
ser ensaiada for de titânio, aço inoxidável austenítico, duplex ou superduplex.
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-PÚBLICO-
5 Condições Específicas
5.1.1 Para serviços executados no Brasil, a qualificação e certificação de pessoal para o ensaio por
meio de líquido penetrante devem ser pelo Sistema Brasileiro de Qualificação e Certificação de
Pessoal em END - ABENDI, conforme a ABNT NBR NM ISO 9712:2007.
5.1.2 Para serviços executados no exterior, a qualificação e certificação devem ser conforme
estabelecido no 5.1.1 ou por entidades internacionais independentes, acreditadas pelos organismos
nacionais de seus respectivos países, que atendam integralmente aos requisitos da
ISO IEC 17024:2012 e que operem em absoluta conformidade com a ISO 9712:2012.
5.2.5 O nível de sensibilidade atingido por família de produtos penetrantes deve ser registrado no
procedimento conforme Tabela 2 na PETROBRAS N-2370.
5.2.6 A qualificação do procedimento deve ser realizada antes da execução dos serviços e no
procedimento qualificado deve constar, no mínimo, os itens descritos na Tabela 1. Sempre que
qualquer variável for alterada, deve ser emitida uma revisão do procedimento. Se a variável for
essencial, o procedimento deve ser requalificado.
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-PÚBLICO-
5.3.1.1.1 O resultado da inspeção de recebimento deve ser registrado em relatório que conste:
— nome do emitente;
— identificação numérica;
— tipo de bloco de referência utilizado;
— número e revisão do procedimento;
— materiais penetrantes utilizados;
— laudo indicando aceitação ou rejeição;
— data do ensaio;
— identificação e assinatura do inspetor/operador responsável;
— número do lote de material penetrante examinado;
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-PÚBLICO-
Deve ser realizada uma validação do procedimento, verificando sua compatibilidade com a aplicação,
exigindo-se como mínimo aceitável o nível 2 de sensibilidade.
5.3.1.3.1 Para temperaturas convencionais (entre 10 °C e 52 °C), o ensaio deve ser realizado na
menor temperatura descrita no procedimento.
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-PÚBLICO-
5.3.2.1.2 Durante a inspeção de recebimento deve ser realizado o teste de sensibilidade para os
conjuntos penetrantes. O teste deve ser conduzido dentro da faixa de temperatura qualificada pelo
procedimento obtendo o mínimo aceitável conforme abaixo:
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-PÚBLICO-
Para aços inoxidáveis e ligas de níquel, as ferramentas de preparação da superfície devem ser
exclusivas para esses materiais e atender aos seguintes requisitos:
5.3.2.3.2 Para temperaturas de 5 °C a 10 °C o tempo mínimo de penetração deve ser duas vezes o
valor estabelecido para a faixa 10 °C a 52 °C, não excedendo 60 minutos.
5.3.2.3.3 Para temperaturas acima de 52 °C o tempo de penetração é uma variável essencial que
deve ser determinado no procedimento qualificado.
Se for solicitado qualificar um ensaio por líquido penetrante em uma temperatura menor que 10 °C, o
procedimento proposto deve ser aplicado ao bloco “B” após o bloco e os materiais penetrantes serem
resfriados e mantidos na temperatura proposta até a finalização dos testes comparativos. Um
procedimento-padrão, que tenha sido demonstrado previamente como adequado para uso, deve ser
aplicado ao bloco “A” em uma temperatura entre 10 °C e 52 °C. As indicações de trincas devem ser
comparadas entre os blocos “A” e “B”. Se as indicações obtidas sob as condições propostas para o
bloco “B” forem essencialmente às mesmas obtidas no bloco “A” durante o ensaio executado entre
10 °C e 52 °C, o procedimento deve ser considerado qualificado para uso. O procedimento para
temperatura abaixo de 10 °C deve ser considerado qualificado também para temperaturas entre
10 °C e 52 °C.
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-PÚBLICO-
Se o ensaio for realizado em temperaturas acima de 52 °C, o bloco “B” deve ser aquecido e mantido
durante todo o ensaio. As indicações de trinca devem ser comparadas conforme descrito na
qualificação de procedimento para temperatura menor que 10 °C com o bloco “B” na temperatura
proposta acima de 52 °C e o bloco “A” na faixa de temperatura entre 10 °C e 52 °C. Para qualificar
um procedimento para temperaturas acima de 52 °C, os limites inferior e superior devem ser
determinados e o procedimento qualificado para estas temperaturas. Como um exemplo, para
qualificar um procedimento para a faixa de temperatura de 52 °C a 93 °C, a capacidade do penetrante
de revelar as indicações no bloco-padrão deve ser demonstrada em ambas as temperaturas.
Como uma alternativa aos requisitos de temperatura menor que 10 °C e acima de 52 °C, quando
utilizando um penetrante colorido, é permitido o uso de um único bloco-padrão para a temperatura
convencional (10 °C a 52 °C) e não convencional; a comparação deve ser realizada através de uma
fotografia. Quando a técnica alternativa for utilizada, os detalhes de processamento descritos em
temperatura menor que 10 °C e acima de 52 °C são aplicados. O bloco deve ser minuciosamente
limpo entre as duas etapas de processamento. Fotografias devem ser tiradas após o processamento
para a temperatura não convencional e após o processamento para temperatura convencional e as
indicações de trincas devem ser comparadas entre as duas fotografias. Devem ser aplicados os
mesmos critérios da qualificação do procedimento. Técnicas fotográficas idênticas devem ser
utilizadas para fazer a comparação das fotografias.
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-PÚBLICO-
5.3.3.1.1 Durante a inspeção de recebimento deve ser realizado o teste de sensibilidade para os
conjuntos penetrantes. O teste deve ser conduzido dentro da faixa de temperatura qualificada pelo
procedimento obtendo o mínimo aceitável conforme abaixo:
5.3.3.1.2 O resultado da inspeção de recebimento deve ser registrado em relatório que conste:
a) nome do emitente;
b) identificação numérica;
c) tipo de bloco de referência utilizado;
d) número e revisão do procedimento;
e) materiais penetrantes utilizados;
f) laudo indicando aceitação ou rejeição;
g) data do ensaio;
h) identificação e assinatura do inspetor/operador responsável;
i) número do lote de material penetrante examinado;
j) número do lote de material penetrante de comparação (de desempenho conhecido e
satisfatório);
k) temperatura do teste.
Para aços inoxidáveis e ligas de níquel, as ferramentas de preparação da superfície devem ser
exclusivas para esses materiais e atender aos seguintes requisitos:
5.3.3.3.2 Para temperaturas de 5 °C a 10 °C o tempo mínimo de penetração deve ser duas vezes o
valor estabelecido para a faixa 10 °C a 52 °C, não excedendo 60 minutos.
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-PÚBLICO-
5.3.3.3.3 Para temperaturas acima de 52 °C o tempo de penetração é uma variável essencial que
deve ser determinado no procedimento qualificado.
Se for solicitado qualificar um ensaio por líquido penetrante em uma temperatura menor que 10 °C, o
procedimento proposto deve ser aplicado ao bloco “B” após o bloco e os materiais penetrantes serem
resfriados e mantidos na temperatura proposta até a finalização dos testes comparativos. Um
procedimento-padrão, que tenha sido demonstrado previamente como adequado para uso, deve ser
aplicado ao bloco “A” em uma temperatura entre 10 °C e 52 °C. As indicações de trincas devem ser
comparadas entre os blocos “A” e “B”. Se as indicações obtidas sob as condições propostas para o bloco
“B” forem essencialmente às mesmas obtidas no bloco “A” durante o ensaio executado entre 10 °C e
52 °C, o procedimento deve ser considerado qualificado para uso. O procedimento para temperatura
abaixo de 10 °C deve ser considerado qualificado também para temperaturas entre 10 °C e 52 °C.
Se o ensaio for realizado em temperaturas acima de 52°C, o bloco “B” deve ser aquecido e mantido
durante todo o ensaio. As indicações de trinca devem ser comparadas conforme descrito na
qualificação de procedimento para temperatura menor que 10 °C com o bloco “B” na temperatura
proposta acima de 52 °C e o bloco “A” na faixa de temperatura entre 10 °C e 52 °C. Para qualificar
um procedimento para temperaturas acima de 52 °C, os limites inferior e superior devem ser
determinados e o procedimento qualificado para estas temperaturas. Como um exemplo, para
qualificar um procedimento para a faixa de temperatura de 52 °C a 93 °C, a capacidade do penetrante
de revelar as indicações no bloco-padrão deve ser demonstrada em ambas as temperaturas.
Como uma alternativa aos requisitos de temperatura menor que 10 °C e acima de 52 °C, quando
utilizando um penetrante colorido, é permitido o uso de um único bloco-padrão para a temperatura
convencional (10 °C a 52 °C) e não convencional; a comparação deve ser realizada através de uma
fotografia. Quando a técnica alternativa for utilizada, os detalhes de processamento descritos em
temperatura menor que 10 °C e acima de 52 °C são aplicados. O bloco deve ser minuciosamente
limpo entre as duas etapas de processamento. Fotografias devem ser tiradas após o processamento
para a temperatura não convencional e após o processamento para temperatura convencional e as
indicações de trincas devem ser comparadas entre as duas fotografias. Devem ser aplicados os
mesmos critérios da qualificação do procedimento. Técnicas fotográficas idênticas devem ser
utilizadas para fazer a comparação das fotografias.
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-PÚBLICO-
As complementações da ISO 3452-1:2008 e ISO 3452-2:2006 devem ser atendidas conforme 5.3.5 e 5.3.6
desta Norma.
Para aços inoxidáveis e ligas de níquel, as ferramentas de preparação da superfície devem ser
exclusivas para esses materiais e atender aos seguintes requisitos:
5.3.5.2.2 Para temperaturas de 5 °C a 10 °C o tempo mínimo de penetração deve ser duas vezes o
valor estabelecido para a faixa 10 °C a 52 °C, não excedendo 60 minutos.
5.3.5.2.3 Para temperaturas acima de 52 °C o tempo de penetração é uma variável essencial que
deve ser determinado no procedimento qualificado.
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-PÚBLICO-
b) identificação numérica;
c) identificação da peça, equipamento ou tubulação;
d) número e revisão do procedimento;
e) materiais penetrantes utilizados;
f) registro dos resultados;
g) normas e/ou valores de referência para interpretação dos resultados;
h) laudo indicando aceitação, rejeição ou recomendação de ensaio complementar;
i) data;
j) identificação e assinatura do inspetor/operador responsável;
k) número do lote de material penetrante.
5.3.6.1.2 Durante a inspeção de recebimento deve ser realizado o teste de sensibilidade para os
conjuntos penetrantes. O teste deve ser conduzido dentro da faixa de temperatura qualificada pelo
procedimento obtendo o mínimo aceitável conforme abaixo:
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-PÚBLICO-
5.3.6.1.3 O resultado da inspeção de recebimento deve ser registrado em relatório que conste:
a) nome do emitente;
b) identificação numérica;
c) tipo de bloco de referência utilizado;
d) número e revisão do procedimento;
e) materiais penetrantes utilizados;
f) laudo indicando aceitação ou rejeição;
g) data do ensaio;
h) identificação e assinatura do inspetor/operador responsável;
i) número do lote de material penetrante examinado;
j) número do lote de material penetrante de comparação (de desempenho conhecido e
satisfatório);
k) temperatura do teste.
Se for solicitado qualificar um ensaio por líquido penetrante em uma temperatura menor que 10 °C, o
procedimento proposto deve ser aplicado ao bloco “B” após o bloco e os materiais penetrantes serem
resfriados e mantidos na temperatura proposta até a finalização dos testes comparativos. Um
procedimento-padrão, que tenha sido demonstrado previamente como adequado para uso, deve ser
aplicado ao bloco “A” em uma temperatura entre 10 °C e 52 °C. As indicações de trincas devem ser
comparadas entre os blocos “A” e “B”. Se as indicações obtidas sob as condições propostas para o
bloco “B” forem essencialmente às mesmas obtidas no bloco “A” durante o ensaio executado entre
10 °C e 52 °C, o procedimento deve ser considerado qualificado para uso. O procedimento para
temperatura abaixo de 10 °C deve ser considerado qualificado também para temperaturas entre
10 °C e 52 °C.
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-PÚBLICO-
Se o ensaio for realizado em temperaturas acima de 52 °C, o bloco “B” deve ser aquecido e mantido
durante todo o ensaio. As indicações de trinca devem ser comparadas conforme descrito na
qualificação de procedimento para temperatura menor que 10 °C com o bloco “B” na temperatura
proposta acima de 52 °C o bloco “A” na faixa de temperatura entre 10 °C e 52 °C. Para qualificar um
procedimento para temperaturas acima de 52 °C, os limites inferior e superior devem ser
determinados e o procedimento qualificado para estas temperaturas. Como um exemplo, para
qualificar um procedimento para a faixa de temperatura de 52 °C a 93 °C, a capacidade do penetrante
de revelar as indicações no bloco-padrão deve ser demonstrada em ambas as temperaturas.
Como uma alternativa aos requisitos de temperatura menor que 10 °C e acima de 52 °C, quando
utilizando um penetrante colorido, é permitido o uso de um único bloco-padrão para a temperatura
convencional (10 °C a 52 °C) e não convencional; a comparação deve ser realizada através de uma
fotografia. Quando a técnica alternativa for utilizada, os detalhes de processamento descritos em
temperatura menor que 10 °C e acima de 52 °C são aplicados. O bloco deve ser minuciosamente
limpo entre as duas etapas de processamento. Fotografias devem ser tiradas após o processamento
para a temperatura não convencional e após o processamento para temperatura convencional e as
indicações de trincas devem ser comparadas entre as duas fotografias. Devem ser aplicados os
mesmos critérios da qualificação do procedimento. Técnicas fotográficas idênticas devem ser
utilizadas para fazer a comparação das fotografias.
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-PÚBLICO-
ÍNDICE DE REVISÕES
REV. A, B, C e D
Não existe índice de revisões.
REV. E
Partes Atingidas Descrição da Alteração
Todas Revisadas
REV. F
Partes Atingidas Descrição da Alteração
REV. G
Partes Atingidas Descrição da Alteração
Todas Revisadas
REV. H
Partes Atingidas Descrição da Alteração
Todas Revisadas
IR 1/1
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