Mapeamento Dos Índices de Exclusão Social de Campo Grande
Mapeamento Dos Índices de Exclusão Social de Campo Grande
Mapeamento Dos Índices de Exclusão Social de Campo Grande
Estevan Campelo
Maria Auxiliadora Leal Capillé
68
Leandro Sauer
Estevan Campelo
Maria Auxiliadora Leal Capillé
Campo Grande MS
2012
© 2012 Autores
Autores
Leandro Sauer
Estevan Henrique Risso Campêlo
Maria Auxiliadora Leal Capillé
Capa
Editora OESTE
Revisão
A revisão linguistica e ortográfica é de responsabilidade dos autores
Publicação da
Editora OESTE
CEP 79.050-240 • Campo Grande - MS
homepage: editoraoeste.com.br
e-mail: [email protected]
Edmund Burke
A realidade tem na exclusão social, cada vê é o resultado médio destas condições nos
vez mais, um tema de discussões em âmbito A otimização na distribuição de recursos diversos bairros que compõem a cidade.
nacional e internacional, visando aperfeiçoar as
para o atendimento das necessidades Por exemplo, para Campo Grande segundo
socioeconômicos da parcela mais
ações para minimizar o problema da população dados do Censo Demográfico 2010 do Instituto
vulnerável da população exige um
em situação de risco social. Para isso é essencial Brasileiro de Geografia e Estatística/IBGE vê-se uma
conhecimento do mapeamento
à identificação do complexo quadro de taxa de analfabetismo para o ano de 2010 de
municipal destas necessidades.
diferenciações sociais. Nos últimos anos um 5,0%, contudo o olhar este índice em Campo
esforço substancial na construção de indicadores sociais tem permitido Grande por bairro tem-se uma variação de 0,7 a 9,8%. A redução
que o país e os estados, diagnostiquem a atual situação. destas diferenças só é possível conhecendo especificamente o
Este trabalho segue na linha do Mapeamento dos Índices de Inclusão comportamento destes indicadores por bairro.
e Exclusão Social em Campo Grande - MS, realizado em 2005, no que tange A otimização na distribuição de recursos para o atendimento
sobre a escolha das variáveis a serem consideradas na construção das necessidades sócio-econômicos da parcela mais vulnerável da
do indicador social. Trabalhos como o Mapa da Exclusão/Inclusão Social população exige um conhecimento do mapeamento municipal destas
na cidade de São Paulo e o Atlas da Exclusão Social no Brasil são dois necessidades. As Secretarias Municipais de Educação/SEMED e de
exemplos de estudos nesta área. Saúde Pública/SESAU, Fundação Social do Trabalho/FUNSAT,
O Atlas da Exclusão Social no Brasil apresenta informações Fundação Municipal de Cultura, Esporte e Lazer/FUNCESP e o
por município, permitindo aos Estados uma compreensão das Instituto Municipal de Planejamento Urbano e de Meio Ambiente/
diferenças médias entre os mesmos. Contudo, dentro de cada PLANURB e em especial, a Secretaria Municipal de Políticas e Ações
INTRODUÇÃO
município há uma variação enorme nestes indicadores sociais, isto é, Sociais e Cidadania/SAS tem realizado trabalhos através de indicadores
a exclusão/inclusão social se manifesta ao nível dos bairros da cidade. isolados, ora analisando a renda familiar, ora o grau de escolaridade,
Quando olha-se um município com boas condições sociais o que se ora outros tantos fatores, como as condições de saneamento básico
13
O MAPEAMENTO DOS ÍNDICES DE INCLUSÃO E EXCLUSÃO SOCIAL EM CAMPO GRANDE–MS: uma nova reflexão
d a s r e g i õ e s d o m u n i c í p i o . Ta m b é m e s t a s públicas capazes de resultar em impactos
secretarias geram informações importantes para A construção de um indicador geral objetivos e subjetivos concretos, para a
a construção de um diagnóstico social do composto destes diversos indicadores superação de tais processos, permitindo que as
município. específicos permite analisar as famílias, adolescentes e crianças se apropriem
O grau de desenvolvimento de uma necessidades da população de uma dos meios e recursos necessários para uma vida
localidade está associado, não somente a maneira integrada. com autonomia, através de seus direitos
indicadores econômicos de geração de renda, assegurados.
como também aos indicadores de desigualdade na distribuição dessas A construção de um diagnóstico social, utilizando indicadores
rendas e a outros indicadores sociais que revelam as condições de gerados pelas próprias secretarias municipais em composição com
vida da população. Assim, a construção de um indicador geral informações geradas pelo IBGE, é importantíssimo porque confere
composto destes diversos indicadores específicos permite analisar ao diagnóstico um caráter dinâmico, permitindo um acompanhamento
as necessidades da população de uma maneira integrada. A grande periódico da manifestação dos problemas e do resultado das medidas
dificuldade neste sentido é o relacionamento destas informações num tomadas para combatê-los.
banco de dados único ou de um banco de dados integrado. A construção de diagnóstico social somente com informações
Um diagnóstico social é um dos instrumentos fundamentais da fornecidas pelo IBGE é um passo importante, porém dá um caráter
estrutura básica dos métodos de intervenção social, na medida em estático para abordagem do problema, portanto a geração de
que se procura um conhecimento real e concreto de uma situação informações confiáveis pelos diversos órgãos que compõem a
sobre a qual vão se realizar uma intervenção social e dos diferentes prefeitura é imprescindível para que este caráter passe a ser
elementos que são necessários ter em conta para resolver as dinâmico.
situações-problema diagnosticadas. A não existênca de um banco integrado traz a opção por um
Ao identificar as demandas sociais existentes nos diferentes diagnóstico social baseado nos dados do IBGE para censo, Censo
setores, as ações da administração municipal poderão atender de Demográfico 2010, entendendo que o formato deste diagnóstico pode
forma mais eficiente essas necessidades, se antecipando de forma servir como uma sugestão de que variáveis e indicadores devem ser
preventiva à criação de situações de exclusão e evitando assim que considerados na integração destas várias bases de dados.
as políticas sociais continuem sendo compensatórias. O Governo Federal a partir de 2003 unificou os programas de
Portanto, ao conhecer a complexidade e a multiplicidade de assistência social no Programa Bolsa Família e incumbiu as secretarias
problemáticas que tipificam a multidimensionalidade dos processos municipais de Assistência Social da responsabilidade pelo cadastramento
de exclusão social, cabe também admitir a exigência de produção de das famílias em situação de pobreza e extrema pobreza,, criando assim
um conjunto articulado e efetivo de respostas, através de políticas o Cadastro Único de Programa de Sociais do Governo Federal1. Entende-
INTRODUÇÃO
1
Criado pelo governo federal através do Ministério de Desenvolvimento Social e Combate a Fome constitui-se em banco de dados das famílias incluídas em programas sociais.
14
O MAPEAMENTO DOS ÍNDICES DE INCLUSÃO E EXCLUSÃO SOCIAL EM CAMPO GRANDE–MS: uma nova reflexão
se que as famílias que pertencem ao CADÚNICO são Antecipadamente, afirma-se a existência de
famílias que se autodeclararam necessitadas, pois, Uma análise da distribuição associação entre os indicadores de exclusão social
buscaram auxílio oficial e a veracidade das informações geográfica das famílias constantes oficiais e a distribuição das famílias
fornecidas é comprovada por amostragem, no CADÚNICO permite visualizar a declaradamente necessitadas pertencentes ao
principalmente em municípios de grande porte. distribuição da necessidade CADÚNICO. Em outras palavras é possível
Assim, uma análise da distribuição autodeclarada. afirmar que, em geral, as variáveis que se tem
geográfica das famílias constantes no CADÚNICO utilizado para identificar e localizar os problemas
permite-nos visualizar a distribuição da necessidade autodeclarada. O sociais têm cumprido o seu papel.
cruzamento desta distribuição, com os índices do IBGE, permite verificar Inicia-se com um breve relato sobre a cidade de Campo Grande
a adequação dos mesmos na localização dos problemas. Isto é, será através do comportamento de alguns indicadores nos anos de 2000 e
verificado se existe uma alta correlação entre a distribuição geográfica 2010, e uma descrição sobre o CADÚNICO. Estes dois capítulos
das famílias autodeclaradas necessitadas e o comportamento dos apresentam ao leitor as condições médias da cidade de Campo Grande e
indicadores de exclusão social calculados a partir das informações do IBGE. a distribuição das famílias autodeclaradas necessitadas em seu espaço
O apresentado a seguir é o comportamento desta associação, ou urbano. Em seguida, apresentar-se-á a composição do Índice de
seja, os indicadores sociais oficiais e sua relação com a distribuição das Exclusão Social e a distribuição urbana da exclusão social em Campo
famílias autodeclaradas necessitadas pertencentes ao CADÚNICO. Grande.
INTRODUÇÃO
15
O MAPEAMENTO DOS ÍNDICES DE INCLUSÃO E EXCLUSÃO SOCIAL EM CAMPO GRANDE–MS: uma nova reflexão
16
O MAPEAMENTO DOS ÍNDICES DE INCLUSÃO E EXCLUSÃO SOCIAL EM CAMPO GRANDE–MS: uma nova reflexão
O MUNICÍPIO DE CAMPO GRANDE – MS
O município de Campo Grande está bairros que compõe Campo Grande e suas
localizado na região centro-norte do Estado É importante ressaltar que os respectivas peculiaridades, far-se-á uma
de Mato Grosso do Sul, do qual é capital, indicadores para Campo Grande analise dos aspectos gerais da cidade.
apresentando área de 8.092,97 quilômetros são reflexos da média dos Aspectos populacionais
quadrados (km²) o que representa 2,3% da encontrados nos bairros que A população de Campo Grande
área total do Estado. O Mapa 1 apresenta a compõe a cidade. registrada pelo Censo Demográfico 2010 é
localização de Campo Grande. O município de 786.797 habitantes, a maior população do
é formado pela sede municipal, área rural e dois distritos, Estado, que representa 32,1%. Destes, 776.242 habitantes
Anhanduí e Rochedinho. A sede municipal se divide em sete residem na zona urbana do município e 10.555 habitantes são
2
regiões urbanas, as quais são compostas por 77 bairros . residentes da zona rural. A população mostra um crescimento
É importante ressaltar que os indicadores para Campo significativo através dos anos, acentuadamente a partir de 1979
2
Os bairros de Campo Grande são divididos em loteamentos, em 2010 eram 816 loteamentos. O Mapa 2 apresenta a divisão da sede municipal, em Regiões Urbanas, Bairros e Loteamentos.
17
O MAPEAMENTO DOS ÍNDICES DE INCLUSÃO E EXCLUSÃO SOCIAL EM CAMPO GRANDE–MS: uma nova reflexão
O MUNICÍPIO DE CAMPO GRANDE – MS
18
O MAPEAMENTO DOS ÍNDICES DE INCLUSÃO E EXCLUSÃO SOCIAL EM CAMPO GRANDE–MS: uma nova reflexão
O MUNICÍPIO DE CAMPO GRANDE – MS
19
O MAPEAMENTO DOS ÍNDICES DE INCLUSÃO E EXCLUSÃO SOCIAL EM CAMPO GRANDE–MS: uma nova reflexão
Figura 1 – Evolução do crescimento populacional de Campo Grande e Mato A taxa de urbanização de 98,7%, no ano de 2010, tem se mantido estável
Grosso do Sul3. Período 1970 - 2010. acima dos 98,6% desde a década de 1990, como pode ser visto na Tabela 2.
A densidade demográfica5 do município é de 97,2 habitantes por quilômetro
quadrado (hab/km²), no ano de 2010, superior aos 81,6 hab/km² da década de
2000, muito superior à densidade demográfica do Estado, de 6,9 hab/km². Sob
a visão de quanto maior o adensamento demográfico maiores serão os
problemas de gestão pública, Campo Grande é no Estado a cidade que
apresenta os maiores desafios a serem transpostos.
1970 – 1980 7,6 fecundidade e de natalidade tem gerado uma nova composição etária da
1980 – 1991 5,5 população campo-grandense. O estreitamento significativo ocorrido na base
1991 – 2000 2,7 da pirâmide aponta para a redução do contingente das crianças e adolescente,
2000 – 2010 1,7 e jovens com idade de até 19 anos. Enquanto, na década de 2000, a proporção
desse grupo na população total era de 38,9%, na década de 2010, esta
FONTE: IBGE - Censo demográfico 1970, 1980, 1991, 2000 e 2010.
3
O Estado de Mato Grosso do Sul teve desmembramento em 1977 e a instalação apenas em 1979, portanto não há
registro de população para o Estado no Censo Demográfico 1970. P( t + n )
4
Taxa média geométrica de crescimento anual da população: incremento médio anual da população, medido pela expressão i = n P sendo P(t+n) e P(t) populações correspondentes a duas datas
(t )
sucessivas,
e no intervalo de tempo entre essas datas, medido em ano e fração de ano.
5
Densidade demográfica é a medida expressa pela relação entre a população e a superfície do território. É geralmente expressa em habitantes por quilômetro quadrado.
20
O MAPEAMENTO DOS ÍNDICES DE INCLUSÃO E EXCLUSÃO SOCIAL EM CAMPO GRANDE–MS: uma nova reflexão
participação diminuiu para 31,6%. Outro ponto que merece ser destacado é econômicas” e sociais, o qual nos permite verificar o peso da população
o crescimento da população idosa, de 70 anos ou mais de idade. Em 2000, o economicamente não ativa7 em relação à população economicamente ativa8.
Censo Demográfico 2000 apontava para um total de 19,9 mil de pessoas Esta razão de dependência vem caindo gradualmente, com valores de 60%
nessa faixa etária (3% da população total), enquanto que para 2010 a em 1991, de 49,9% em 2000 e chegando a 41,5% no ano de 2010.
população atinge a um efetivo de 34,2 mil de idosos, correspondendo a 4,3% A idade média da população de Campo Grande na década de 2000 foi
da população. O que pode ser observado na Figura 2. de 25,7 anos e atingiu em 2010 os 31,7 anos, um acréscimo de 6 anos,
comportamento este que reflete o envelhecimento da estrutura etária da
Figura 2 – Composição da população residente, por sexo, segundo os grupos
população, evidenciado no índice de envelhecimento9 que era de 16,9% em
de idade em Campo Grande. Período 2000 - 2010. 2000 e chegou a 29,6% em 2010.
A razão de sexo10 é um indicador que aponta o equilíbrio dos sexos
numa população na medida em que há uma divisão proporcional entre homens
e mulheres. Expressa o número de pessoas do sexo masculino para cada
grupo de 100 pessoas do sexo feminino. Em 2010, havia, para cada 100
mulheres, 94,05 homens. É possível ver a evolução da população masculina e
feminina de Campo Grande, bem como a razão de sexo na Tabela 3.
A razão de dependência demográfica6, de acordo com o IBGE (2010a), Ao avaliar a razão de sexo da população de Campo Grande através
é “um indicador demográfico bastante utilizado para fins de análises das faixas etárias, é possível notar que a predominância feminina observada
6
Razão de dependência: Medida que expressa o peso da população em idade potencialmente inativa sobre a população em idade potencialmente ativa. No caso da razão de dependência total, é o resultado
do quociente entre as populações de 0 a 14 anos, e de 65 anos ou mais somadas, e o segmento populacional com idades entre 15 a 64 anos.
7
População economicamente não ativa: É composta pelas pessoas com menos de 14 anos ou mais de 65 anos de idade.
8
População economicamente ativa:É composta pelas pessoas de 14 a 65 anos de idade que foram classificadas como ocupadas ou desocupadas na semana de referência da pesquisa. O IBGE considera como
população economicamente ativa a partir dos 10 anos de idade.
9
Índice de envelhecimento: É o número de pessoas com 65 ou mais anos de idade (idosos) para cada grupo de 100 pessoas com até 15 anos de idade (jovens).
10
Razão de Sexo: razão entre o número de homens e o número de mulheres em uma população.
21
O MAPEAMENTO DOS ÍNDICES DE INCLUSÃO E EXCLUSÃO SOCIAL EM CAMPO GRANDE–MS: uma nova reflexão
para a população total é obtida nos grupos etários mais velhos, onde se tem A Tabela 5 mostra a distribuição da população segundo sua classificação
que para o grupo etário acima de 100 anos o número de homens é metade da em cor e raça, é possível observar que a população de Campo Grande se
quantidade de mulheres, enquanto a população mais jovem, especificamente autodeclara principalmente branca, 50,6% e parda, 41,5%. Sendo que a
até 25 anos existe predominância masculina, na população de 0 a 4 anos para população masculina se autodeclara preta, mais do que a feminina.
cada grupo de 100 mulheres existem aproximadamente 104 homens. A Tabela
4 abaixo mostra essa informação. Tabela 5 – População de Campo Grande por sexo e cor e raça. 2010
20 A 24 ANOS 37.134 36.719 101,1 A taxa de fecundidade11 da população de Campo Grande registrou em
25 A 29 ANOS 36.008 37.004 97,3 2010 o valor de 1,8 filhos por mulher, inferior aos 2,1 filhos, registrado no ano
30 A 34 ANOS 32.463 34.940 92,9 2000. Traduzido como o resultado de um processo de declíno na taxa de
35 A 39 ANOS 28.755 31.480 91,3 fecundidade ocorrido na sociedade nas ultimas décadas. Essa redução
40 A 44 ANOS 26.397 29.231 90,3 significativa reflete a mudança que vem ocorrendo no Brasil, em especial
45 A 49 ANOS 24.015 28.141 85,3 com a urbanização e com a entrada da mulher no mercado de trabalho.
50 A 54 ANOS 20.165 23.114 87,2
55 A 59 ANOS 15.841 18.584 85,2 Tabela 6 – Taxa de Fecundidade da População de Campo Grande.
O MUNICÍPIO DE CAMPO GRANDE – MS
11
Taxa de fecundidade: Número médio de filhos que teria uma mulher de uma coorte hipotética (15 e 49 anos de idade) ao final de seu período reprodutivo.
22
O MAPEAMENTO DOS ÍNDICES DE INCLUSÃO E EXCLUSÃO SOCIAL EM CAMPO GRANDE–MS: uma nova reflexão
A taxa de mortalidade12 de Campo Grande em 2010 foi de 5,6 para Tabela 8 – Taxa de Alfabetização da população de Campo Grande,
cada grupo de mil habitantes, observando que o risco relativo para a população por sexo e grupo de idade.
masculina é maior do que para a população feminina, evidenciada pela razão
FAIXA ETÁRIA HOMENS MULHERES TOTAL
de sexo ser maior do que 100 em todas as faixas etárias. Outra informação
5 A 14 ANOS 88,9 90,1 89,5
que merece destaque é a taxa de mortalidade infantil que em 2010 foi de 13,6,
15 A 64 ANOS 97,4 97,3 97,4
menor do que observado em 2007, que era de 19,2.
65 OU MAIS ANOS 85,1 80,3 82,4
TOTAL 95,1 94,8 95,0
Tabela 7 – Taxa de Mortalidade da população de Campo Grande,
segundo a divisão por sexo e grupo de idades. FONTE: IBGE - Censo demográfico 2010.
RAZÃO
FAIXA ETÁRIA HOMENS MULHERES TOTAL Da população de Campo Grande vale destacar que 31,1% frequentam
DE SEXO
a escola ou creche, enquanto apenas 7,2% desta nunca frequentaram. A Tabela
MENOS DE 1 ANO 15,3 11,7 13,6 130,6
9 a seguir mostra essa distribuição agrupada ainda pela rede de ensino que
0 A 14 ANOS 1,5 1,1 1,3 133,0
frequentavam.
15 A 64 ANOS 4,5 2,4 3,4 185,4
65 OU MAIS ANOS 49,7 38,6 43,4 128,7 Tabela 9 – População que frequentava a escola ou creche.
TOTAL 6,5 4,8 5,6 134,7 FREQUÊNCIA À ESCOLA OU CRECHE
POPULAÇÃO %
FONTE: IBGE - Censo demográfico 2010. E REDE DE ENSINO QUE FREQUENTAVAM
FREQUENTAVAM 244.567 31,1
13 REDE DE ENSINO PÚBLICA. 173.475 70,9
A taxa de alfabetização , no ano de 2010, de Campo Grande mostra
que a população é em quase sua totalidade alfabetizada (95%), independente REDE DE ENSINO PARTICULAR. 71.092 29,1
do sexo. As taxas de alfabetização de 5 a 14 anos mostram-se menores, NÃO FREQUENTAVAM, MAS JÁ FREQUENTARAM. 485.761 61,7
entretanto isso se deve ao fato de os primeiros anos desta faixa etária ainda NUNCA FREQUENTARAM 56.469 7,2
12
Taxa de mortalidade: É dada pelo número de óbitos registrado, em média por grupo de mil habitantes.
13
Taxa de Alfabetização: É a proporção da população que sabe ler e escrever um bilhete simples no idioma que conhece.
23
O MAPEAMENTO DOS ÍNDICES DE INCLUSÃO E EXCLUSÃO SOCIAL EM CAMPO GRANDE–MS: uma nova reflexão
Tabela 10 – População que frequentava a escola ou creche segundo o Tabela 12 – População ocupada na semana de referência segundo
curso que frequentava. posição e categoria do emprego.
CURSO QUE FREQUENTAVAM POPULAÇÃO % POSIÇÃO NA OCUPAÇÃO E CATEGORIA DO DOMICÍLIOS %
CRECHE 14.172 5,8 EMPREGO NO TRABALHO PRINCIPAL
PRÉ-ESCOLAR 13.975 5,7 EMPREGADOS 297.108 73,0
CLASSE DE ALFABETIZAÇÃO 6.489 2,7 COM CARTEIRA DE TRABALHO ASSINADA 186.191 62,7
ALFABETIZAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS 1.101 0,5 MILITARES E FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS ESTATUTÁRIOS38.814 13,1
FUNDAMENTAL 120.968 49,5 SEM CARTEIRA DE TRABALHO ASSINADA 72.102 24,3
MÉDIO 44.102 18,0
CONTA PRÓPRIA 88.107 21,6
SUPERIOR DE GRADUAÇÃO 38.617 15,8
EMPREGADORES 13.143 3,2
ESPECIALIZAÇÃO DE NÍVEL SUPERIOR,
NÃO REMUNERADOS 6.022 1,5
MESTRADO OU DOUTORADO 5.144 2,1
TRABALHADORES NA PRODUÇÃO PARA O
FONTE: IBGE - Censo demográfico 2010.
PRÓPRIO CONSUMO 2.765 0,7
Observando a população com idade superior a 10 anos de idade, TOTAL 407.145 100,0
constata-se que 435.728 estão na condição de economicamente ativa, e deste FONTE: IBGE - Censo demográfico 2010.
ECONOMICAMENTE ATIVA 435.728 64,7 rendimento médio mensal maior, conforme na Tabela 13.
OCUPADAS 407.145 93,4
DESOCUPADAS 28.583 6,6 Tabela 13 – Rendimento médio e mediano da população ocupada
NÃO ECONOMICAMENTE ATIVA 238.002 35,3 e com rendimentos.
TOTAL 673.730 100,0 SEXO RENDIMENTO MÉDIO RENDIMENTO MEDIANO
FONTE: IBGE - Censo demográfico 2010.
HOMENS 1.960,10 1.000,00
MULHERES 1.313,09 700
Dada a população que se encontrava ocupada na semana de referência,
73% estavam empregados e destes 62,7% com carteira de trabalho assinada. TOTAL 1.669,15 800
Enquanto 21,6% trabalhavam por conta própria. FONTE: IBGE - Censo demográfico 2010.
24
O MAPEAMENTO DOS ÍNDICES DE INCLUSÃO E EXCLUSÃO SOCIAL EM CAMPO GRANDE–MS: uma nova reflexão
A Tabela 14 mostra que 61,5% da população economicamente ativa Tabela 15 – Tipos de domicílios.
possui rendimentos de até 2 salários mínimos. E apenas 1,3% da população TIPO DE DOMICÍLIO DOMICÍLIOS % MÉDIA DE
economicamente ativa apresentam rendimentos superiores a 20 salários
MORADORES
mínimos. Já 2,5% não possuiam rendimentos.
CASA 218.089 87,3 3,2
Tabela 14 – População economicamente ativa segundo a classe CASA DE VILA OU
de rendimento mensal. EM CONDOMÍNIO 12.387 5,0 2,5
CLASSES DE RENDIMENTO NOMINAL APARTAMENTO 18.635 7,5 2,4
DOMICÍLIOS %
MENSAL DE TODOS OS TRABALHOS HABITAÇÃO EM CASA DE CÔMODOS,
ATÉ 1 SALÁRIO MÍNIMO 96.159 23,6 CORTIÇO OU CABEÇA DE PORCO 689 0,3 2,0
MAIS DE 1 A 2 SALÁRIOS MÍNIMOS 154.317 37,9 TOTAL 249.800 100,0 3,1
MAIS DE 2 A 3 SALÁRIOS MÍNIMOS 50.341 12,4 FONTE: IBGE - Censo demográfico 2010.
14
Domicílio Particular é a moradia onde o relacionamento entre os ocupantes é ditado pelos laços de parentesco, de dependência doméstica ou por normas de convivência.
15
Domicílio Particular Permanente é a unidade domiciliar construída com a finalidade exclusiva de servir como habitação.
25
O MAPEAMENTO DOS ÍNDICES DE INCLUSÃO E EXCLUSÃO SOCIAL EM CAMPO GRANDE–MS: uma nova reflexão
CEDIDO 18.611 7,5 observada nos domicílios é maderia, que correspondia a 2,8%, sendo 2,3%
POR EMPREGADOR 3.355 18,0
madeira aparelhada e 0,5% madeira aproveitada. Existindo ainda outros tipo
de materiais, que não representam 0,2%.
DE OUTRA FORMA 15.256 82,0
OUTRA CONDIÇÃO 2.350 0,9 Tabela 18 – Classificação dos domicílios segundo a forma de
TOTAL 249.800 100,0 abastecimento de água.
FONTE: IBGE - Censo demográfico 2010.
FORMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA DOMICÍLIOS %
REDE GERAL DE DISTRIBUIÇÃO 226.070 90,5
A condição de ocupação do domicílio apresenta implicação direta no
POÇO OU NASCENTE 19.529 9,3
comprometimento da renda domiciliar para suprir a necessidade da moradia.
CARRO-PIPA OU ÁGUA DA CHUVA 14 0,0
Isso ocorre principalmente para a população mais pobre, que pode destinar
RIO, AÇUDE, LAGO OU IGARAPÉ 90 0,0
parte substancial de seu rendimento para o pagamento de aluguel. (IBGE,
OUTRA 438 0,2
2010). As informações mostram em Campo Grande predomínio dos domicílios
TOTAL 249.000 100,0
próprios, 69,9%, sendo que destes 80,3% já estão quitados, outros 21,8% são
FONTE: IBGE - Censo demográfico 2010.
alugados.
A forma de abastecimento de água predominante nos domicílios de
Tabela 17 – Classificação dos Domicílios segundo o tipo de
Campo Grande ocorre através da rede geral de distribuição, 90,5%. Enquanto
material da parede externa
9,3% dos domicílios possuem abastecimento de água por poço ou nascente. E
TIPO DE MATERIAL DA PAREDE EXTERNA DOMICÍLIOS % em apenas 0,8% não existia essa tipo de abastecimento. Enquanto a Tabela
ALVENARIA COM REVESTIMENTO 211.212 84,6 19 apresenta a classificação dos domicílios segundo a existência de água
ALVENARIA SEM REVESTIMENTO 30.988 12,4 canalizada, onde pode-se ver que em 99,2% dos domicílios existe água
MADEIRA APARELHADA 5.646 2,3 canalizada.
O MUNICÍPIO DE CAMPO GRANDE – MS
26
O MAPEAMENTO DOS ÍNDICES DE INCLUSÃO E EXCLUSÃO SOCIAL EM CAMPO GRANDE–MS: uma nova reflexão
A forma de coleta de esgoto nos domicílios de Campo Grande se mostra TINHAM SANITÁRIO 1.544 0,6
em dois tipos diferentes, a rede geral de esgoto que representa 44,3% e as NÃO TINHAM BANHEIRO NEM SANITÁRIO 206 0,1
fossas, sendo as rudmentares 39,5% e as sépticas 16%. Apenas 0,1% não TOTAL 249.800 100,0
possuiam nenhuma forma de coleta do esgoto. FONTE: IBGE - Censo demográfico 2010.
Tabela 20 – Classificação dos Domicílios segundo a forma Os domicílios em Campo Grande apresentam o lixo coletado em sua
da coleta de esgoto. maioria, 98,8%, enquanto 0,9% dos domicílios queimam o lixo dentro da
FORMA NA COLETA DE ESGOTO DOMICÍLIOS % propriedade, e as demais destinos do lixo não representam juntos 0,5%,
REDE GERAL DE ESGOTO OU PLUVIAL 110.677 44,3 conforme pode ser visto na Tabela 22 a seguir.
FOSSA SÉPTICA 39.854 16,0
FOSSA RUDIMENTAR 98.585 39,5 Tabela 22 – Classificação dos Domicílios segundo a forma da coleta
VALA 478 0,2
de esgoto sanitário.
NÃO TINHAM 206 0,1 DESTINO DO LIXO DOMICÍLIOS %
TOTAL 249.800 100,0 COLETADO 246.831 98,8
FONTE: IBGE - Censo demográfico 2010. QUEIMADO (NA PROPRIEDADE) 2.266 0,9
ENTERRADO (NA PROPRIEDADE) 377 0,2
Quanto a existência de banheiros e sanitários a maioria, 99,3%, possuiam JOGADO EM TERRENO BALDIO OU
pelo menos um banheiro (sendo que 37,4% deles possuiam mais de um LOGRADOURO 88 0,0
banheiro). E ainda 0,6% dos domicílios possuiam sanitários16. JOGADO EM RIO, LAGO OU MAR 6 0,0
OUTRO DESTINO 232 0,1
Tabela 21 – Classificação dos Domicílios segundo a forma da coleta de TOTAL 249.800 100,0
esgoto sanitário. FONTE: IBGE - Censo demográfico 2010.
16
Considerou-se como sanitário o local limitado por paredes de qualquer material, coberto ou não por um teto, que dispunha de vaso sanitário ou buraco para dejeções, como também o banheiro de uso
comum a mais de um domicílio.
17
Para maiores informações sobre as espécies de unidades domésticas buscar notas técnicas do Censo Demográfico 2010 Características da População e dos Domicílios - Resultados do Universo.
27
O MAPEAMENTO DOS ÍNDICES DE INCLUSÃO E EXCLUSÃO SOCIAL EM CAMPO GRANDE–MS: uma nova reflexão
Tabela 23 – Espécie de unidade doméstica. Tabela 25 – Distribuição dos domicílios segundo o sexo da pessoa responsável
e a existência de compartilhamento da responsabilidade, em percentual.
ESPÉCIE DE UNIDADE DOMÉSTICA DOMICÍLIOS %
UNIPESSOAL 33.776 13,5 EXISTÊNCIA DE SEXO DA PESSOA
NUCLEAR 163.941 65,6 COMPARTILHAMENTO RESPONSÁVEL
DA RESPONSABILIDADE
ESTENDIDA 46.961 18,8 HOMENS MULHERES TOTAL
PELO DOMICÍLIO
COMPOSTA 5.122 2,1
HAVIA 38,0 33,2 36,0
TOTAL 249.800 100,0
NÃO HAVIA 62,0 66,7 64,0
FONTE: IBGE - Censo demográfico 2010.
TOTAL 100,0 100,0 100,0
FONTE: IBGE - Censo demográfico 2010.
Quanto a espécie da unidade doméstica, 65,6% dos domicílios de Campo
Grande eram nucleares, ou seja, constituídos por uma família. Sendo 13,5%
Observando a distribuição das pessoas responsáveis pelos domicílios
dos domicílios, unipessoal, que continham apenas uma pessoa residindo no
por sua faixa etária pode-se ver que as pessoas responsáveis concentram-se
domicílio, cabe ressaltar que 18,8% são unidades domésticas estendidas.
entre as faixas etárias de 30 a 34 anos e 45 a 49 anos, estando as classes
acima de 10% de indivíduos, conforme pode ser visto na Figura 3.
Tabela 24 – Distribuição dos domicílios segundo o sexo da pessoa responsável.
SEXO DA PESSOA RESPONSÁVEL18 DOMICÍLIOS % Figura 3 – Distribuição das pessoas responsáveis segundo a faixa etária.
HOMENS 145.277 58,2
MULHERES 104.523 41,8
TOTAL 249.800 100,0
FONTE: IBGE - Censo demográfico 2010.
dos sexo masculino, 58,2%. Enquanto 41,8% são do sexo feminino. Entretanto
vale ressaltar que em 36% dos domicílios havia o compartilhamento da
responsabilidade do domicílio. A Tabela 25 mostra a distribuição do
compartilhamento da responsabilidade do domicílios segundo o sexo da pessoa
responsável.
FONTE: IBGE – Censo demográfico 2010.
18
Pessoa responsável pelo domicílio - para a pessoa (homem ou mulher), de 10 anos ou mais de idade, reconhecida pelos moradores como responsável pela unidade
domiciliar
28
O MAPEAMENTO DOS ÍNDICES DE INCLUSÃO E EXCLUSÃO SOCIAL EM CAMPO GRANDE–MS: uma nova reflexão
A distribuição dos responsáveis segundo a classe de rendimento nominal
mensal mostra que aproximadamente metade possuem rendimentos entre ½
e 2 salários mínimos. Sendo que a distribuição dos responsáveis do sexo
masculino apesar do destaque na classe de rendimento de 1 a 2 salários
mínimos, distribui-se melhor do que as do sexo feminino, conforme pode ser
visto na Figura 4.
32
O MAPEAMENTO DOS ÍNDICES DE INCLUSÃO E EXCLUSÃO SOCIAL EM CAMPO GRANDE–MS: uma nova reflexão
condicionalidades e ações e programas complementares. A transferência A seguir na Tabela 27 pode-se ver a distribuição das famílias do cadastro
de renda promove o alívio imediato da pobreza. As condicionalidades em comparação com a quantidade de domicílios particulares, e a população
reforçam o acesso a direitos sociais básicos nas áreas de educação, saúde da mesma para os anos de 2000 e 2010. O comparativo entre os anos mostra
e assistência social. Já as ações e programas complementares objetivam que para as famílias cadastradas a região urbana do Imbirussu foi a única que
o desenvolvimento das famílias, de modo que os beneficiários consigam mostrou crescimento passando de 6,5 a 13,6% das famílias cadastradas, sendo
superar a situação de vulnerabilidade. que a proporção da região urbana Centro mostrou o maior decréscimo. A
região urbana do Anhanduizinho continua sendo a que apresenta a maior
Apresentação dos dados coletados do Cadastro Único representatividade.
A apresentação das famílias que estão inseridas no CADÚNICO
Tabela 27 – Distribuição Percentual das famílias do Cadastro Único e
19
Os percentuais em questão foram feitos em relação ao total de famílias (domicílios) da região urbana.
20
O valor do rendimento médio leva em consideração a soma de todas as formas de renda levantadas no Cadastro Único de Programas Sociais, a saber: Renda da Pessoa, Aposentadoria, Pensão e Outras
Rendas.
34
O MAPEAMENTO DOS ÍNDICES DE INCLUSÃO E EXCLUSÃO SOCIAL EM CAMPO GRANDE–MS: uma nova reflexão
Centro, R$ 79,32 (setenta e nove reais e trinta e dois centavos) enquanto Tabela 31 – Distribuição percentula do sexo da pessoa responsável (ou mãe)
que o maior está na região Bandeira, R$ 86,43 (oitenta e seis reais e quarenta pelo domicílio.
e três centavos).
FEMININO MASCULINO
ANHANDUIZINHO 93,2 6,8
Pessoa Responsável
BANDEIRA 93,1 6,9
Tabela 30 – Rendimento médio per capta do responsável legal21 (ou mãe)
segundo o caráter da família ser beneficiária do Programa CENTRO 90,3 9,7
Bolsa Família, em Reais (R$). IMBIRUSSU 93,5 6,5
LAGOA 93,5 6,5
REGIÃO URBANA BENEFICIÁRIAS NÃO CADASTRO
PROSA 94,1 5,9
21
Que em 93,2% das famílias do Cadastro Único é a mãe.
35
O MAPEAMENTO DOS ÍNDICES DE INCLUSÃO E EXCLUSÃO SOCIAL EM CAMPO GRANDE–MS: uma nova reflexão
IMBIRUSSU 21,9 4,3 7,0 63,1 3,7 urbanas a distribuição não apresenta grandes diferenças, apenas naqueles
LAGOA 23,2 4,2 8,1 61,0 3,4 que se consideram indígenas que aparecem com 3,1% na região do Prosa,
PROSA 21,5 4,4 6,1 64,3 3,7 uma vez que naquela região existe uma aldeia urbana.
SEGREDO 19,2 3,7 6,2 66,7 4,2
Figura 5 – Distribuição da escolaridade da pessoa responsável (ou mãe)
TOTAL 21,7 4,2 6,9 63,1 4,0
FONTE: Cadastro Único do Município de Campo Grande, 2010.
CENTRO 1,0 40,2 1,4 7,0 50,4 FONTE: Cadastro Único do Município de Campo Grande, 2010.
Tabela 35 – Distribuição percentual da condição de ocupação do domicílio LAGOA 0,0 4,0 0,2 0,1 95,5 0,2
PROSA 0,1 4,9 0,9 0,4 93,1 0,6
REGIÃO PRÓPRIO ALUGADO ARRENDADO CEDIDO FINANCIADO INVASÃO OUTRA
SEGREDO 0,0 4,7 0,3 0,2 94,6 0,2
ANHANDUIZINHO 43,9 23,3 0,2 25,0 6,4 0,6 0,5
TOTAL GERAL 0,1 4,2 0,3 0,2 94,9 0,3
BANDEIRA 42,3 25,5 0,3 27,3 3,2 0,3 1,1
FONTE: Cadastro Único do Município de Campo Grande, 2010.
CENTRO 35,8 24,3 0,3 28,7 7,2 1,4 2,3
IMBIRUSSU 41,2 26,8 0,1 24,3 6,6 0,4 0,5
Na maioria absoluta dos casos a parede externa dos domicílios é
LAGOA 42,9 25,6 0,1 27,8 3,0 0,2 0,4 construida em alvenaria (94,9%), e tendo as construções em madeira a outra
PROSA 42,9 19,0 0,2 24,4 7,3 5,0 1,1 forma de destaque, com 4,2%. Observando a distribuição elas regiões urbanas
SEGREDO 41,6 21,3 0,1 27,3 7,8 1,2 0,8 nota-se que a região do Centro apresenta o maior percentual de moradias
TOTAL 42,3 23,7 0,2 26,2 5,8 1,0 0,8 construídas em madeira (6,8%). A Tabela 36 acima mostra a distribuição de
FONTE: Cadastro Único do Município de Campo Grande, 2010. acordo com material de construção da parede externa do domicílio.
37
O MAPEAMENTO DOS ÍNDICES DE INCLUSÃO E EXCLUSÃO SOCIAL EM CAMPO GRANDE–MS: uma nova reflexão
Tabela 37 – Distribuição percentual da forma de abastecimento de água. A forma de coleta de esgoto que tem o maior destaque entre as dos
domicílios de famílias que aderiram ao CADÚNICO é a fossa séptica
CARRO CLANDESTINO POÇO/ REDE OUTRO
PIPA NASCENTE PÚBLICA (52,9%), em seguida a rede pública (28,5%) e as fossas rudimentares
ANHANDUIZINHO 0,3 0,0 11,4 87,5 0,8 (18,3%). Fato que mostra uma inversão ao observado para o município de
Campo Grande, onde as fossas sépticas apresentavam o menor percentual
BANDEIRA 0,2 0,0 3,9 95,0 0,9
entre as três formas.
CENTRO 0,4 0,0 12,0 86,0 1,6
IMBIRUSSU 0,2 0,0 18,9 80,4 0,5 Tabela 39 – Distribuição percentual da destino do lixo.
LAGOA 0,2 0,0 17,9 81,4 0,5
CÉU ABERTO COLETADO ENTERRADO QUEIMADO OUTRO
PROSA 0,2 0,1 1,2 94,2 4,3
ANHANDUIZINHO 0,1 99,1 0,3 0,4 0,1
SEGREDO 0,3 0,1 3,3 94,9 1,5
FAMÍLIAS VULNERABILIZADAS E O CADASTRO ÚNICO PARA PROGRAMAS SOCIAIS DO GOVERNO FEDERAL
38
O MAPEAMENTO DOS ÍNDICES DE INCLUSÃO E EXCLUSÃO SOCIAL EM CAMPO GRANDE–MS: uma nova reflexão
Entre 2000 e 2010 não é possível observar diferença entre os tipo de Em 2000 os domicílios construidos em alvenaria eram 88,8% e mostrou
domicílios, os do tipo casa continuam sendo a maioria, aproximadamente 95% um aumento para 2010, chegando a 94,9%. Que em grande parte vem dos
nos dois anos. domicílios que eram construídos de madeira, com redução de 9,7 para 4,2%.
Tabela 41 – Distribuição percentual da condição de ocupação do domicilio, Tabela 43 – Distribuição percentual da forma de abastecimento de agua,
2010 e 2000. 2010 e 2000.
2010 2000 2010 2000
ALUGADO 23,7 17,9 CARRO PIPA 0,3 0,5
ARRENDADO 0,2 0,3 POÇO OU NASCENTE 10,1 11,3
39
O MAPEAMENTO DOS ÍNDICES DE INCLUSÃO E EXCLUSÃO SOCIAL EM CAMPO GRANDE–MS: uma nova reflexão
forma de coleta de esgoto nos domicílios do CADÚNICO continua sendo a
fossa séptica, que mostrou pequena redução passando de 59,6 para 52,9%.
40
O MAPEAMENTO DOS ÍNDICES DE INCLUSÃO E EXCLUSÃO SOCIAL EM CAMPO GRANDE–MS: uma nova reflexão
O INDICADOR DE EXCLUSÃO SOCIAL DE CAMPO GRANDE – MS
O presente estudo tem como objetivo apresentar Neste sentido vale a pena ressaltar que a
através de mapas o retrato social da cidade de Campo dificuldade de encontrar dados gerados pelo município
Grande, e fornecer elementos e subsídios para a Apresentar através de mapas o anualmente, ainda é uma das maiores limitações na
administração municípal. Analisando o comportamento retrato social da cidade de construção de indicadores mais específicos. Assim a
de alguns indicadores sociais em correlação com a Campo Grande. construção indicadores passam pela utilizição de
distribuição das famílias inseridas no CADÚNICO e informações geradas pelo IBGE no censo demográfico,
mesmo beneficiárias dos programas sociais, verifica- e algumas poucas informações existentes nos órgãos
se intrinsecamente, se os indicadores calculados por órgãos oficiais estão oficiais, como os direitos suprimidos das crianças e adolescentes que
22
O SIPIA registra e trata informações sobre a garantia dos direitos preconizados pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei no 8.069/90) colocando-se como
instrumento para a ação dos Conselhos Tutelares.
41
O MAPEAMENTO DOS ÍNDICES DE INCLUSÃO E EXCLUSÃO SOCIAL EM CAMPO GRANDE–MS: uma nova reflexão
convém explicar como foram construídos, passo a passo, Indicador de pobreza: Este indicador reflete a
para somente depois analisar o que eles sugerem. “Indicador é um fator, ou um participação das pessoas responsáveis com rendimento
Para Blanes (2003): “Indicador é um fator, ou conjunto de fatores, que sinaliza ou abaixo da linha de pobreza (refletido por rendimento
inferior a meio salário mínimo per capta). Este indicador
um conjunto de fatores, que sinaliza ou demonstra a demonstra a evolução, o avanço, o
é construido como a razão de chefes de família com
evolução, o avanço, o desenvolvimento rumo aos desenvolvimento rumo aos objetivos e
renda de até 2 salários mínimos e o número total de
objetivos e ás metas do projeto. Trata-se de instrumento ás metas do projeto”. chefes de família. Segundo Censo Demográfico 2010,
importante para controle da gestão, tanto na em Campo Grande, haviam 250.667 pessoas
administração pública como privada. São como fotografias de determinadas responsáveis por domicílios, e destas 154.274 possuem rendimento de até 2
realidades sociais; tiradas de uma mesma localidade, em tempos diferentes, salários mínimos, o que mostra um percentual de 61,5%.
permitem acompanhar as mudanças ocorridas no ‘objeto’ que se está avaliando”. Indicador de Desigualdade: O indicador mostra a separação entre
Na construção do indicador de exclusão social do município de Campo os chefes de famílias situados nos extremos da distribuição de renda. É
calculado através da razão entre o número de pessoas responsáveis com
Grande foram definidos três grandes temas que configuram os componentes
rendimento superior a 10 salários mínimos e com rendimento inferior a 10
da exclusão social ou de risco de exclusão social, segundo o Atlas da Exclusão
salários mínimos. Em Campo Grande existiam respectivamente 13.078 e
Social no Brasil.
237.589 pessoas responsáveis em cada extremo. Gerando indicador de
desigualdade de 0,055.
Tabela 46 - Componentes do índice de exclusão social para o município de Razão de Dependência Demográfica: A razão de dependência
Campo Grande. demográfica é um indicador que mede a população que depende
economicamente. Sendo a razão entre a população economicamente inativa
TEMAS COMPONENTES INDICADOR (jovens e idosos) e a população economicamente ativa (população com idade
O INDICADOR DE EXCLUSÃO SOCIAL DE CAMPO GRANDE – MS
INDICADOR DE DESIGUALDADE 0,055 entre 15 e 64 anos). A população economicamente inativa, em Campo Grande,
PADRÃO DE VIDA INDICADOR DE POBREZA 0,615 em 2010 era de 230.742 pessoas, sendo 178.020 jovens e 52.722 idosos, além
DIGNO de 556.055 pessoas. Fazendo assim a razão de 0,415.
RAZÃO DE DEPENDÊNCIA 0,415
DEMOGRÁFICA
TAXA DE ALFABETIZAÇÃO 0,950
Tabela 47 – Indicador do padrão de vida digno para as regiões urbana
CONHECIMENTO
ANOS DE ESTUDOS 9,4 POBREZA DESIGUALDADE DEPENDÊNCIA
INDICADOR DE DIREITOS SUPRIMIDOS 0,013 DE RENDA DEMOGRÁFICA
RISCO JUVENIL
PARTICIPAÇÃO DE JOVENS 0,316 REG. URBANA DO ANHANDUIZINHO 0,723 0,011 0,437
FONTE: Elaboração Própria
REG. URBANA DO BANDEIRA 0,587 0,048 0,396
REG. URBANA DO CENTRO 0,339 0,233 0,385
REG. URBANA DO IMBIRUSSÚ 0,610 0,038 0,422
Padrão de Vida Digno REG. URBANA DO LAGOA 0,660 0,024 0,423
O componente padrão de vida digno, que busca medir a informação REG. URBANA DO PROSA 0,490 0,154 0,377
sobre as possibilidades de bem-estar material da população local, é dividido REG. URBANA DO SEGREDO 0,685 0,018 0,431
em três indicadores. FONTE: Elaboração Própria
42
O MAPEAMENTO DOS ÍNDICES DE INCLUSÃO E EXCLUSÃO SOCIAL EM CAMPO GRANDE–MS: uma nova reflexão
Conhecimento Indicador de direitos suprimidos para crianças e jovens: Este
O componente conhecimento visa medir o nível de educação da indicador é dado pela porcentagem de notificações de direitos suprimidos das
população, medido através de dois indicadores. crianças e adolescentes em relação á população até 17 anos, no período de
Taxa de Alfabetização: Este indicador visa medir a alfabetização das 01/01/2010 a 31/12/2010. Os direitos suprimidos da criança e do adolescente25
pessoas com mais de 5 anos de idade, e é obitido através do percentual da compreendem cinco áreas:
população alfabetizada em relação a população da faixa etária. A população a - Vida e Saúde, com os seguintes direitos fundamentais violados: 1) não
partir de cinco anos de idade alfabetizada, em Campo Grande, era de 693.235 atendimento médico; 2) atendimento médico deficiente; 3) prejuízo pela ação
pessoas. O que registra taxa de alfabetização de 95% (94,99). ou omissão de agentes externos; 4) práticas hospitalares e ambulatoriais
Indicador de Escolaridade: Registrada pelo número de anos de irregulares; 5) irregularidade na garantia da alimentação e 6) atos atentatórios
estudo da pessoa responsável pela família. á vida;
- Educação/Cultura/Esporte e Lazer, com os seguintes direitos fundamentais
violados: 1) impedimento de acesso ao ensino fundamental; 2) ausência ou
Tabela 48 – Indicador de conhecimento para as regiões urbana
impedimento de permanência no sistema escolar; 3) ausência ou impedimento
TAXA DE ANOS DE ESTUDO de acesso á creche ou pré-escola; 4) ausência de condições educacionais
ALFABETIZAÇÃO DO CHEFE adequadas; 5) ausência ou impedimento de uso de equipamento de cultura,
DE FAMÍLIA23 esporte ou lazer; 6) atos atentatórios ao exercício da cidadania e 7) impedimento
REGIÃO URBANA DO ANHANDUÍZINHO 93,6 8,3 de acesso ao ensino médio;
REGIÃO URBANA DO BANDEIRA 95,2 9,1 - Liberdade, Respeito e Dignidade, com os seguintes direitos fundamentais
REGIÃO URBANA DO CENTRO 98,3 10,8 violados: 1) aprisionamento; 2) violência física; 3) violência psicológica; 4)
23
Como em novembro de 2012 o IBGE ainda não havia publicado os dados referentes aos anos de estudos do chefe da família, estimou-se os mesmos através de sua correlação.
24
Assim como no Mapeamento dos Índices de Inclusão/Exclusão Social em Campo Grande–MS, publicado em 2004, optou-se pela utilização do indicador de direitos suprimidos de crianças e adolescentes,
uma vez que o indicador de violência medido pela taxa de homicídios não é encontrado nem passivel de construção para o nível geográfico em questão: o bairro.
25
Preconizados no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), lei no 8.069, artigo 4o
43
O MAPEAMENTO DOS ÍNDICES DE INCLUSÃO E EXCLUSÃO SOCIAL EM CAMPO GRANDE–MS: uma nova reflexão
Participação de Jovens: Este indicador mede a quantidade de jovens dos chefes de família e desigualdade de renda que são indicadores positivos
de até 19 anos na população. Seu compto é dado pela razão entre o número (quanto maior o valor do índice melhor a situação) foram transformados em
de jovens de 19 anos de idade e a população total. A população jovem de seu complementares26.
Campo Grande era de 248.575 pessoas. Fato que faz a participação de jevens Neste aspecto o índice de exclusão social apresenta um caráter mais
ser de 31,6% da população. comparativo entre os bairros, e não tem a ambição de definir uma linha que
demarcaria os excluíos. Tendo como finalidade de estabelecer uma ordem de
Tabela 49 – Indicador de risco juvenil para as regiões urbanas. priorização nas ações nos diversos bairros. Foram construídos mapas dos
PARTICIPAÇÃO DIREITOS índices considerados e especificamente do índice de exclusão social, os quais
DE JOVENS SUPRIMIDOS permitem visualizar melhor as disparidades na cidade.
REGIÃO URBANA DO ANHANDUIZINHO 0,343 0,683 É apresentada uma classificação dos bairros pelo seu índice de exclusão
REGIÃO URBANA DO BANDEIRA 0,313 0,527 social daquele com a menor exclusão social, o Itanhangá na região Centro
REGIÃO URBANA DO CENTRO 0,221 0,338 (0,05), até aquele com a maior exclusão social, o Los Angeles na região
REGIÃO URBANA DO IMBIRUSSÚ 0,314 0,193 Anhanduizinho (0,96). Bem como uma análise da relação dos índices com os
REGIÃO URBANA DO LAGOA 0,325 0,430 indicadores de famílias autodeclaradas necessitadas e famílias beneficiadas
REGIÃO URBANA DO PROSA 0,303 0,477
pelo programa Bolsa Família.
REGIÃO URBANA DO SEGREDO 0,337 0,399
Os mapas resultantes dos indicadores que compõem o índice de exclusão
FONTE: Elaboração Própria
social podem estar representando uma realidade um tanto defasada, por serem
resultados expostos em 2010, contudo como a maioria dos indicadores são
Todos estes indicadores foram transformados em índices obedecendo
estruturais não acredita-se que as mudanças sejam significativas.
O INDICADOR DE EXCLUSÃO SOCIAL DE CAMPO GRANDE – MS
26
Os complementares foram obtidos com a subtração do índice calculado para o indicador em questão da unidade.
44
O MAPEAMENTO DOS ÍNDICES DE INCLUSÃO E EXCLUSÃO SOCIAL EM CAMPO GRANDE–MS: uma nova reflexão
A DISTRIBUIÇÃO DA EXCLUSÃO SOCIAL EM CAMPO GRANDE - MS
O índice de exclusão social tem como objeto bairros vizinhos Lageado (0,96), Los Angeles (0,95)
de reflexão o município de Campo Grande e para Índice de Exclusão Social em Campo e Centro Oeste. Além disso, estão pulverizados em
Grande ocorre de forma radial, como outras regiões, nos bairros: Nova Lima, São
tanto se faz necessário estudar o município através
acontece na maioria das cidades de
de sua composição básica. Neste estudo deu-se Conrado, Caiobá, Núcleo Industrial e Veraneio, com
médio e pequeno porte do Brasil, do
preferência para o bairro como a unidade de centro para a periferia índice de exclusão social acima de 0,8. A Tabela 50
referência. Assim, será construído o índice para cada mostra os oito bairros de maior e os oito com menor
45
O MAPEAMENTO DOS ÍNDICES DE INCLUSÃO E EXCLUSÃO SOCIAL EM CAMPO GRANDE–MS: uma nova reflexão
A DISTRIBUIÇÃO DA EXCLUSÃO SOCIAL EM CAMPO GRANDE - MS
46
O MAPEAMENTO DOS ÍNDICES DE INCLUSÃO E EXCLUSÃO SOCIAL EM CAMPO GRANDE–MS: uma nova reflexão
As características observadas na exclusão Agregado a esta informação a quantidade de
social ainda pode ser estendido para o percentual de A quantidade de famílias que são famílias que são beneficiadas pelo Programa Bolsa
famílias que se autodeclaram necessitadas, ou seja, beneficiadas pelo Programa Bolsa Família, que para o município de Campo Grande,
aquelas que procuram auxílio na Secretaria Municipal Família, que para o município de em 2010, representava 46,9%, verifica-se que, a
de Assistência Social, principalmente através do Campo Grande representa 46,9% das distribuição destas nos bairros que compõem o
cadastro único. Sendo os bairros que possuem os cadastradas.
piores resultados (os maiores índices de exclusão município preserva a mesma disposição do índice
social) também apresentam os maiores percentuais de exclusão social
de famílias que se autodeclaram necessitadas. Sendo que os bairros Los Angeles, Lageado e Núcleo Industrial (25,6,
Bairros como, Los Angeles, em que 49,7% das famílias residentes 23,6 e 22% respectivamente) os que apresentaram os maiores percentuais de
no bairro encontram-se inseridas no cadastro único, juntamente com o famílias, dentre as residentes nos bairros, as quais foram beneficiadas pelo
Núcleo Industrial (48,0%) e o Lageado (45,8%), são locais onde as famílias
programa Bolsa Família. É possível observar que os bairros que apresentam
mais se autodeclaram necessitadas. Em bairros como, Jardim dos Estados
os maiores percentuais de famílias autodeclaradas necessitadas são os que
(0,1%) e Cruzeiro (0,5%), os menores percentuais de busca a Assistência
Social, bairros que apresentam baixos índice de exclusão social. Cabe apresentam os maiores percentuais de famílias beneficiadas. Dentro dos bairros
destacar que, o bairro Amambaí exibe um elevado percentual de famílias que apresentaram os menores percentuais de famílias beneficiadas pelo Bolsa
que se autodeclaram necessitadas (39,4%), fato que pode ser explicado Família estão Jardim dos Estados e Cruzeiro (0,1% em ambos os bairros).
por vários motivos entre eles o baixo número de famílias residindo no
bairro (2.929).
Tabela 52 – Percentual de famílias beneficiadas pelo Bolsa Família, principais
47
O MAPEAMENTO DOS ÍNDICES DE INCLUSÃO E EXCLUSÃO SOCIAL EM CAMPO GRANDE–MS: uma nova reflexão
A DISTRIBUIÇÃO DA EXCLUSÃO SOCIAL EM CAMPO GRANDE - MS
48
O MAPEAMENTO DOS ÍNDICES DE INCLUSÃO E EXCLUSÃO SOCIAL EM CAMPO GRANDE–MS: uma nova reflexão
A DISTRIBUIÇÃO DA EXCLUSÃO SOCIAL EM CAMPO GRANDE - MS
49
O MAPEAMENTO DOS ÍNDICES DE INCLUSÃO E EXCLUSÃO SOCIAL EM CAMPO GRANDE–MS: uma nova reflexão
O retratado até agora mostra-se ainda nos jovens na população e menores percentuais de
outros indicadores que compõem o índice de Os índices de pobreza, participação de alfabetização, além de grande desigualdade de renda
exclusão social. Principalmente naqueles que jovens na população, as taxas de apresentando, por conseqüência, altos índices de
mostram uma grande correlação com o próprio alfabetização, e os anos de estudo e exclusão social
índice, como pobreza, participação de jovens, taxa desigualdade de renda estão fortemente Assim dentre os indicadores que compõem o
de alfabetização e desigualdade de renda, com associadas a exclusão social. índice de exclusão social, a pobreza do chefe de fa-
correlação acima de 90%. mília é o que apresenta a maior correlação com o
Figura 6 - Dendograma dos indicadores do índice de exclusão social. índice, e como é mostrado no Mapa 06. Os bairros que apresentam os
piores índices de exclusão social são os mesmos que mostram os mais ele-
vados índices de pobreza, como pode ser visto no Lageado (94,9%), Los
Angeles (94,3%) e Mata do Segredo (93,4%) onde quase todos os chefes
de famílias possuem rendimentos inferiores a 2 salários mínimos. Enquanto
que, em bairros como o Chácara Cachoeira e o Jardim dos Estados verifi-
ca-se os melhores resultados (19,5 e 19,6% respectivamente, ou seja, me-
nos de 20% dos chefes de família recebem menos de 2 salários mínimos).
O indicador da participação de jovens (Mapa 07), também exibe alto
grau de correlação com o índice de exclusão social, onde se registra a par-
A DISTRIBUIÇÃO DA EXCLUSÃO SOCIAL EM CAMPO GRANDE - MS
51
O MAPEAMENTO DOS ÍNDICES DE INCLUSÃO E EXCLUSÃO SOCIAL EM CAMPO GRANDE–MS: uma nova reflexão
A DISTRIBUIÇÃO DA EXCLUSÃO SOCIAL EM CAMPO GRANDE - MS
52
O MAPEAMENTO DOS ÍNDICES DE INCLUSÃO E EXCLUSÃO SOCIAL EM CAMPO GRANDE–MS: uma nova reflexão
A DISTRIBUIÇÃO DA EXCLUSÃO SOCIAL EM CAMPO GRANDE - MS
53
O MAPEAMENTO DOS ÍNDICES DE INCLUSÃO E EXCLUSÃO SOCIAL EM CAMPO GRANDE–MS: uma nova reflexão
A DISTRIBUIÇÃO DA EXCLUSÃO SOCIAL EM CAMPO GRANDE - MS
54
O MAPEAMENTO DOS ÍNDICES DE INCLUSÃO E EXCLUSÃO SOCIAL EM CAMPO GRANDE–MS: uma nova reflexão
A DISTRIBUIÇÃO DA EXCLUSÃO SOCIAL EM CAMPO GRANDE - MS
55
O MAPEAMENTO DOS ÍNDICES DE INCLUSÃO E EXCLUSÃO SOCIAL EM CAMPO GRANDE–MS: uma nova reflexão
A DISTRIBUIÇÃO DA EXCLUSÃO SOCIAL EM CAMPO GRANDE - MS
56
O MAPEAMENTO DOS ÍNDICES DE INCLUSÃO E EXCLUSÃO SOCIAL EM CAMPO GRANDE–MS: uma nova reflexão
A DISTRIBUIÇÃO DA EXCLUSÃO SOCIAL EM CAMPO GRANDE - MS
57
O MAPEAMENTO DOS ÍNDICES DE INCLUSÃO E EXCLUSÃO SOCIAL EM CAMPO GRANDE–MS: uma nova reflexão
A DISTRIBUIÇÃO DA EXCLUSÃO SOCIAL EM CAMPO GRANDE - MS
58
O MAPEAMENTO DOS ÍNDICES DE INCLUSÃO E EXCLUSÃO SOCIAL EM CAMPO GRANDE–MS: uma nova reflexão
CONCLUSÃO
CONCLUSÃO
analisado. Além disso, uma forte associação entre os fatores analisados setores da cidade.
e a distribuição das famílias autodeclaradas necessitadas indicando que
estes fatores servem como sinalizadores geográficos da exclusão. Isto
59
O MAPEAMENTO DOS ÍNDICES DE INCLUSÃO E EXCLUSÃO SOCIAL EM CAMPO GRANDE–MS: uma nova reflexão
60
O MAPEAMENTO DOS ÍNDICES DE INCLUSÃO E EXCLUSÃO SOCIAL EM CAMPO GRANDE–MS: uma nova reflexão
ANEXOS
RAZÃO BENEFICIADAS E
DIREITOS SUPRIMIDOS
ANOS DE ESTUDOS DO
ÍNDICE DE EXCLUSÃO
POBREZA DO CHEFE
DESIGUALDADE DE
CHEFE DE FAMÍLIA
ALTODECLARADAS
PARTICIPAÇÃO DE
ALFABETIZAÇÃO
ADOLESCENTES
DE CRIANÇAS E
NECESSITADAS
% DE FAMÍLIAS
% DE FAMÍLIAS
BENEFICIADAS
DEMOGRÁFICA
CADASTRADAS
DEPENDÊNCIA
DE FAMÍLIA
TAXA DE
JOVENS
SOCIAL
RENDA
BAIRROS
AERO RANCHO 0,68 0,90 1,00 0,52 0,60 0,56 0,68 0,38 0,50 0,42 0,32
ALVES PEREIRA 0,68 0,91 0,99 0,54 0,59 0,58 0,61 0,40 0,31 0,28 0,36
AMAMBAI 0,51 0,43 0,89 0,55 0,09 0,09 0,17 1,00 0,79 0,77 0,40
AMÉRICA 0,40 0,62 0,97 0,32 0,21 0,16 0,28 0,00 0,04 0,04 0,40
AUTONOMISTA 0,17 0,08 0,55 0,15 0,08 0,06 0,13 0,00 0,06 0,04 0,28
BANDEIRANTES 0,42 0,46 0,89 0,36 0,15 0,14 0,22 0,44 0,14 0,11 0,28
BATISTÃO 0,69 0,88 1,00 0,59 0,53 0,53 0,70 0,40 0,51 0,46 0,36
BELA VISTA 0,16 0,09 0,49 0,18 0,00 0,04 0,14 0,00 0,02 0,00 0,00
CABREÚVA 0,42 0,52 0,93 0,60 0,19 0,16 0,21 0,00 0,14 0,09 0,22
CAIÇARA 0,61 0,71 0,96 0,59 0,32 0,31 0,37 0,74 0,27 0,20 0,28
CAIOBÁ 0,82 0,93 1,00 0,97 0,52 0,43 0,92 0,60 0,74 0,78 0,45
CARANDÁ BOSQUE 0,21 0,01 0,47 0,24 0,09 0,04 0,37 0,13 0,06 0,05 0,29
ANEXO
CARLOTA 0,48 0,51 0,93 0,37 0,30 0,29 0,38 0,40 0,11 0,07 0,19
CARVALHO 0,37 0,57 0,91 0,40 0,21 0,14 0,16 0,00 0,28 0,19 0,24
61
O MAPEAMENTO DOS ÍNDICES DE INCLUSÃO E EXCLUSÃO SOCIAL EM CAMPO GRANDE–MS: uma nova reflexão
RAZÃO BENEFICIADAS E
DIREITOS SUPRIMIDOS
ANOS DE ESTUDOS DO
ÍNDICE DE EXCLUSÃO
POBREZA DO CHEFE
DESIGUALDADE DE
CHEFE DE FAMÍLIA
ALTODECLARADAS
PARTICIPAÇÃO DE
ALFABETIZAÇÃO
ADOLESCENTES
DE CRIANÇAS E
NECESSITADAS
% DE FAMÍLIAS
% DE FAMÍLIAS
BENEFICIADAS
DEMOGRÁFICA
CADASTRADAS
DEPENDÊNCIA
DE FAMÍLIA
TAXA DE
JOVENS
SOCIAL
RENDA
BAIRROS
CENTENÁRIO 0,73 0,86 1,00 0,60 0,68 0,58 0,70 0,59 0,45 0,42 0,39
CENTRO 0,18 0,08 0,36 0,58 0,01 0,02 0,02 0,00 0,24 0,19 0,28
CENTRO-OESTE 0,82 0,95 1,00 0,86 0,73 0,59 0,89 0,55 0,58 0,57 0,41
CHÁCARA CACHOEIRA 0,11 0,00 0,28 0,07 0,01 0,00 0,30 0,00 0,03 0,02 0,26
CHÁCARA DOS PODERES 0,63 0,64 0,91 0,90 0,60 0,68 0,59 0,00 0,06 0,07 0,52
COOPHAVILA II 0,59 0,82 0,99 0,49 0,32 0,31 0,47 0,46 0,33 0,26 0,29
CORONEL ANTONINO 0,59 0,77 0,98 0,48 0,52 0,47 0,51 0,30 0,51 0,43 0,32
CRUZEIRO 0,32 0,27 0,71 0,32 0,13 0,11 0,16 0,33 0,01 0,00 0,07
DR. ALBUQUERQUE 0,39 0,63 0,98 0,15 0,25 0,21 0,31 0,00 0,31 0,22 0,25
ESTRELA DALVA 0,74 0,89 0,99 0,54 0,45 0,36 0,79 0,85 0,50 0,46 0,37
GLÓRIA 0,30 0,29 0,79 0,19 0,12 0,05 0,03 0,45 0,04 0,02 0,18
GUANANDI 0,71 0,85 0,99 0,64 0,58 0,66 0,50 0,61 0,45 0,33 0,26
ITANHANGÁ 0,05 0,03 0,26 0,00 0,04 0,03 0,00 0,00 0,05 0,03 0,22
JACY 0,45 0,65 0,96 0,42 0,33 0,33 0,28 0,00 0,26 0,20 0,28
JARDIM DOS ESTADOS 0,17 0,00 0,00 0,44 0,10 0,13 0,11 0,40 0,00 0,00 1,00
JARDIM PAULISTA 0,48 0,52 0,94 0,24 0,28 0,22 0,19 0,80 0,07 0,06 0,33
JOCKEY CLUB 0,64 0,76 0,98 0,64 0,40 0,41 0,47 0,56 0,38 0,26 0,22
JOSE ABRÃAO 0,60 0,81 0,95 0,45 0,49 0,40 0,50 0,44 0,29 0,25 0,34
LAGEADO 0,94 1,00 1,00 0,96 0,97 0,91 1,00 0,75 0,92 0,92 0,42
LEBLON 0,51 0,71 0,98 0,43 0,31 0,25 0,44 0,20 0,29 0,29 0,42
LOS ANGELES 0,96 0,99 1,00 0,98 1,00 1,00 0,93 0,83 1,00 1,00 0,42
MARGARIDA 0,57 0,80 0,97 0,57 0,59 0,47 0,49 0,00 0,42 0,38 0,36
MARIA AP. PEDROSSIAN 0,51 0,69 0,94 0,41 0,33 0,23 0,50 0,22 0,22 0,20 0,37
ANEXO
MATA DO JACINTO 0,53 0,60 0,96 0,28 0,28 0,28 0,43 0,65 0,20 0,15 0,27
MATA DO SEGREDO 0,76 0,981 0,99 0,72 0,88 0,89 0,79 0,11 0,59 0,53 0,35
62
O MAPEAMENTO DOS ÍNDICES DE INCLUSÃO E EXCLUSÃO SOCIAL EM CAMPO GRANDE–MS: uma nova reflexão
RAZÃO BENEFICIADAS E
DIREITOS SUPRIMIDOS
ANOS DE ESTUDOS DO
ÍNDICE DE EXCLUSÃO
POBREZA DO CHEFE
DESIGUALDADE DE
CHEFE DE FAMÍLIA
ALTODECLARADAS
PARTICIPAÇÃO DE
ALFABETIZAÇÃO
ADOLESCENTES
DE CRIANÇAS E
NECESSITADAS
% DE FAMÍLIAS
% DE FAMÍLIAS
BENEFICIADAS
DEMOGRÁFICA
CADASTRADAS
DEPENDÊNCIA
DE FAMÍLIA
TAXA DE
JOVENS
SOCIAL
RENDA
BAIRROS
MONTE CASTELO 0,38 0,50 0,95 0,16 0,22 0,19 0,33 0,11 0,55 0,52 0,39
MONTE LÍBANO 0,28 0,25 0,74 0,49 0,10 0,16 0,03 0,00 0,25 0,29 0,53
MORENINHAS 0,72 0,92 0,99 0,62 0,69 0,71 0,64 0,37 0,55 0,57 0,43
NASSER 0,63 0,76 0,98 0,57 0,45 0,46 0,58 0,38 0,43 0,39 0,36
NOROESTE 0,67 0,93 1,00 0,47 0,93 0,76 0,63 0,14 0,66 0,71 0,46
NOVA CAMPO GRANDE 0,71 0,88 0,99 0,69 0,53 0,54 0,70 0,44 0,56 0,55 0,41
NOVA LIMA 0,84 0,95 1,00 0,86 0,74 0,73 0,85 0,62 0,63 0,67 0,46
NOVOS ESTADOS 0,54 0,74 0,98 0,41 0,35 0,27 0,52 0,27 0,56 0,47 0,32
NÚCLEO INDUSTRIAL 0,82 0,96 0,99 0,94 0,88 0,81 0,92 0,22 0,97 0,86 0,35
PANAMÁ 0,60 0,75 0,97 0,47 0,39 0,32 0,60 0,43 0,40 0,30 0,27
PARATI 0,53 0,71 0,98 0,36 0,30 0,21 0,51 0,38 0,25 0,17 0,23
PIONEIROS 0,64 0,81 0,99 0,53 0,47 0,38 0,60 0,47 0,22 0,20 0,37
PIRATININGA 0,63 0,75 0,98 0,51 0,72 0,72 0,48 0,30 0,48 0,28 0,17
PLANALTO 0,43 0,43 0,86 0,41 0,19 0,16 0,26 0,49 0,14 0,12 0,34
POPULAR 0,78 0,94 1,00 0,78 0,69 0,75 0,78 0,41 0,73 0,72 0,41
RITA VIEIRA 0,64 0,76 0,96 0,58 0,49 0,47 0,68 0,33 0,44 0,38 0,34
SANTA FÉ 0,11 0,07 0,30 0,14 0,03 0,02 0,08 0,00 0,04 0,02 0,20
SANTO AMARO 0,56 0,73 0,97 0,52 0,35 0,34 0,44 0,37 0,31 0,22 0,24
SANTO ANTÔNIO 0,45 0,57 0,95 0,40 0,28 0,23 0,36 0,17 0,22 0,19 0,35
SÃO BENTO 0,15 0,01 0,21 0,53 0,00 0,05 0,12 0,00 0,05 0,02 0,10
SÃO CONRADO 0,84 0,96 1,00 0,73 0,82 0,87 0,78 0,69 0,73 0,74 0,43
SÃO FRANCISCO 0,35 0,31 0,73 0,39 0,16 0,13 0,15 0,40 0,10 0,09 0,36
SÃO LOURENCO 0,32 0,21 0,79 0,16 0,04 0,06 0,25 0,48 0,16 0,10 0,19
ANEXO
SEMINÁRIO 0,54 0,66 0,95 0,45 0,49 0,40 0,51 0,21 0,22 0,18 0,30
SOBRINHO 0,43 0,43 0,91 0,46 0,13 0,11 0,22 0,46 0,40 0,22 0,15
63
O MAPEAMENTO DOS ÍNDICES DE INCLUSÃO E EXCLUSÃO SOCIAL EM CAMPO GRANDE–MS: uma nova reflexão
RAZÃO BENEFICIADAS E
DIREITOS SUPRIMIDOS
ANOS DE ESTUDOS DO
ÍNDICE DE EXCLUSÃO
POBREZA DO CHEFE
DESIGUALDADE DE
CHEFE DE FAMÍLIA
ALTODECLARADAS
PARTICIPAÇÃO DE
ALFABETIZAÇÃO
ADOLESCENTES
DE CRIANÇAS E
NECESSITADAS
% DE FAMÍLIAS
% DE FAMÍLIAS
BENEFICIADAS
DEMOGRÁFICA
CADASTRADAS
DEPENDÊNCIA
DE FAMÍLIA
TAXA DE
JOVENS
SOCIAL
RENDA
BAIRROS
TAQUARUSSU 0,60 0,62 0,95 0,49 0,37 0,33 0,36 0,87 0,23 0,15 0,21
TARUMÃ 0,73 0,89 1,00 0,63 0,69 0,65 0,62 0,56 0,63 0,56 0,35
TAVEIROPÓLIS 0,43 0,50 0,91 0,42 0,18 0,13 0,40 0,18 0,28 0,18 0,20
TIJUCA 0,65 0,82 0,99 0,55 0,46 0,43 0,63 0,46 0,42 0,39 0,38
TIRADENTES 0,60 0,64 0,94 0,49 0,44 0,42 0,58 0,49 0,35 0,32 0,37
TV MORENA 0,34 0,18 0,59 0,30 0,19 0,19 0,17 0,64 0,05 0,03 0,15
UNIÃO 0,55 0,76 0,98 0,52 0,30 0,16 0,62 0,15 0,29 0,30 0,44
UNIVERSITÁRIO 0,65 0,85 1,00 0,46 0,55 0,56 0,58 0,45 0,49 0,44 0,36
VERANEIO 0,80 0,82 0,97 1,00 0,68 0,68 0,97 0,31 0,67 0,73 0,47
VILAS BOAS 0,33 0,24 0,74 0,26 0,10 0,10 0,29 0,36 0,08 0,04 0,14
ANEXO
64
O MAPEAMENTO DOS ÍNDICES DE INCLUSÃO E EXCLUSÃO SOCIAL EM CAMPO GRANDE–MS: uma nova reflexão
REFERÊNCIAS
ACOSTA, Ana; VITALE, Maria Amalia Faller (Organizadoras). Família: IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística Censo Demográfico
Redes, Laços e Políticas Públicas. IFE/PUCSP – Instituto de Estudos 2010. Disponível em <www.ibge.gov.br> Acesso em: nov 2012.
Especiais IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística Censo Demográfico
ALVINO-BORBA, A. e MATA-LIMA, H. Exclusão e inclusão social nas 2000. Disponível em <www.ibge.gov.br> Acesso em: nov 2012.
sociedades modernas: um olhar sobre a situação em Portugal e na União IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística Censo Demográfico
Européia. Serviço Social e Sociedade. São Paulo. n.106, p. 219 – 240, abr/ 1991. Disponível em <www.ibge.gov.br> Acesso em: nov 2012.
jun.2011. IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística Censo Demográfico
Atlas do Desenvolvimento Humano publicação conjunta do IPEA, PNUD e 1980. Disponível em <www.ibge.gov.br> Acesso em: nov 2012.
Fundação João Pinheiro. 2003 IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística Censo Demográfico
1970. Disponível em <www.ibge.gov.br> Acesso em: nov 2012.
BLANES, Denise Formulação de indicadores de acompanhamento e
avaliação de políticas sócio-assistenciais pág.231-239 do livro de Ana IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística Síntese de
Rojas Acosta, Maria Amália Faller Vitale Família: Redes, Laços e indicadores sociais: uma análise das condições de vida da população
brasileira 2010. Rio de Janeiro: IBGE, 2010. 317 p. Disponível em: <http:/
Políticas Públicas IEE-PUC-SP São Paulo – 2003.
/ biblioteca.ibge.gov.br/colecao_digital_publicacoes.php>. Acesso em: out.
BRASIL. Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome. 2012. 2011.
Disponível <http://www.mds.gov.br > Acesso em: 8 jun 2012.
REFERÊNCIAS
INSTITUTO MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO URBANO E DE
GOMES, M. A e Pereira M. L. D. Família em situação de vulnerabilidade MEIO AMBIENTE. Perfil Socioeconômico de Campo Grande – 2009.
social: uma questão de políticas públicas. Ciência & Saúde Coletiva. Rio de INSTITUTO MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO URBANO E DE
Janeiro. Vol. 10, n.2, p. 357 – 363, abr/jun 2005. MEIO AMBIENTE. Perfil Socioeconômico de Campo Grande – 2010.
65
O MAPEAMENTO DOS ÍNDICES DE INCLUSÃO E EXCLUSÃO SOCIAL EM CAMPO GRANDE–MS: uma nova reflexão
POCHMANN, Marcio e AMORIM, Ricardo org. Atlas da Exclusão Social SECRETARIA DE ESTADO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL
no Brasil Editora Cortez São Paulo 2003. URBANO E MEIO AMBIENTE. Diagnóstico da Exclusão Social em
Santa Catarina. Florianópolis: INSTITUTO CEPA/SC, 2003
SARTI. C. A família como espelho: um estudo sobre a moral dos pobres.
Ed. Autores Associados. Campinas. 1996. SECRETARIA MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL. Trabalho com
Famílias: Metodologia e Monitoramento. PUC/SP
SAUER, L. e CAMPELO, Estevan O Mapeamento dos Índices de
Inclusão/Exclusão Social de Campo Grande-MS. Campo Grande, Ed. SPOSATI, Aldaíza (Coordenadora). Mapa da Exclusão/Inclusão Social da
UFMS. 2005 Cidade de São Paulo – 2000: Dinâmica Social dos Anos 90. NEPSAS -
PUC/SP, INPE/Programa de Pesquisas em Geoprocessamento, POLIS.
SAVAGEAU, David e LOFTUS, Geoffrey. Places Rated Almanac: Your
São Paulo, 2000.
Guide to Finding the Best Places to Live in North America 5th Edition
Macmillan – New York 1997
REFERÊNCIAS
66
O MAPEAMENTO DOS ÍNDICES DE INCLUSÃO E EXCLUSÃO SOCIAL EM CAMPO GRANDE–MS: uma nova reflexão
DADOS DOS AUTORES
LEANDRO SAUER
Graduado em Matemática pela UFMS (1988) ESTEVAN HENRIQUE MARIA AUXILIADORA
Aperfeiçoamento em Estatística pelo IMPA-RJ (1991) RISSO CAMPÊLO LEAL CAPILLÉ
Mestre em Engenharia Elétrica pela PUC-Rio (1992) Doutor em Graduado em Matemática Aplicada e Computacional Graduada em Serviço Social pela UCDB (1978)
Engenharia Elétrica pela UNICAMP (2003). pela Universidade Católica Dom Bosco - UCDB, (2002) Mestre em Ciência da Educação, Universidad
Foi Coordenador do curso de Administração da UFMS (2005- Mestre em Agronegócios pela UFMS (2008) Técnica de Comercializacion Y Desarrollo (2011).
2007), chefe do Departamento de Economia e Administração Atualmente é professor substituto no CCHS/UFMS Atualmente é assessora da Secretaria Municipal de
(2007-2008) e Pró-Reitor de Ensino e Graduação da UFMS lecionando nos curso de Administração e Economia. Politicas e Ações Sociais e Cidadania de Campo
(2009). Atualmente é professor do Núcleo Permanente do Possui experiência e interesse na área de Estatística, onde Grande-MS, atuando principalmente no
Mestrado em Administração da UFMS. Tem experiência na área atua com índices e indicadores. planejamento, projetos, assistência social, gestão,
67
O MAPEAMENTO DOS ÍNDICES DE INCLUSÃO E EXCLUSÃO SOCIAL EM CAMPO GRANDE–MS: uma nova reflexão
68
O MAPEAMENTO DOS ÍNDICES DE INCLUSÃO E EXCLUSÃO SOCIAL EM CAMPO GRANDE–MS: uma nova reflexão