Manual - Módulo 0
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setembro de 2017
Módulo 0 Introdução ao e-Learning
Índice
NOTA DE ABERTURA ..................................................................................................................... 3
Como está organizado o manual? ............................................................................................. 3
O significado dos símbolos utilizados ........................................................................................ 4
Objetivos de Aprendizagem .......................................................................................................... 5
Avaliação diagnóstica .................................................................................................................... 6
I. O que é o e-Learning? ....................................................................................................... 8
1. A evolução do Ensino à Distância (EaD) do ensino de correspondência à Web 2.0....... 8
2. Âmbito do e-Learning ...................................................................................................... 13
3. Definição de e-Learning................................................................................................... 16
4. Conceitos-chave associados ao e-Learning ..................................................................... 19
II. Quem são os e-formandos? ............................................................................................ 23
1. Quais as características dos e-formandos? ..................................................................... 23
2. Competências do e-formando A Aprendizagem Autodirigida ..................................... 26
3. Os Estilos de Aprendizagem ............................................................................................ 31
III. O papel do e-formador................................................................................................ 33
1. Formador, tutor ou mediador? Em que ficamos? ........................................................... 33
2. Porquê um tutor? ............................................................................................................ 34
4. Áreas e domínios de intervenção do e-formador ........................................................... 35
BIBLIOGRAFIA .............................................................................................................................. 41
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NOTA DE ABERTURA
Conceitos de e-
Learning;
Características do e-Learning;
Componentes do e-Learning: aprendizagem, ensino e interatividade;
Competências do e-formando;
Funções do e-formador
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Em síntese/A reter
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OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
associadas;
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AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA
1. Não conheço, nem sei realizar (nunca li nada sobre este tema, nem nunca
trabalhei em nada relacionado).
2. Conheço o tema, mas não sei como se aplica (já li sobre o assunto e participei
numa atividade associada).
3. Sei fazê-lo de forma empírica (tenho alguns conhecimentos tácitos mas não
teóricos sobre o assunto).
4. Tenho conhecimentos sobre o assunto e sei levá-los à prática (estou atualizado
sobre o tema, mas tenho pouca experiência).
5. Tenho conhecimentos sobre o assunto e coloco-os em prática frequentemente
(estou atualizado sobre o tema e pratico regularmente).
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Questão 1 2 3 4 5
QUESTIONÁRIO
DE AUTOAVALIAÇÃO
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I. O que é o e-Learning?
O Ensino a Distância tem uma longa história remontando, segundo alguns autores, pelo
menos, ao século XVII. De acordo com estes especialistas, terá sido Sir Isaac Pitman a
dar início aos primeiros cursos por correspondência (Correspondence Colleges), no Reino
Unido.
O nascimento do Ensino por Correspondência parece ter surgido por razões relacionadas
com aspetos sociais, profissionais ou mesmo culturais, associado a fatores como o
isolamento, a flexibilidade, a mobilidade ou até a empregabilidade, aspetos que se
mantêm válidos nos tempos atuais. Não é de estranhar que os países que mais se têm
destacado neste tipo de formação sejam aqueles que têm grandes extensões territoriais,
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com povoamentos dispersos, como sucede com a Austrália, Nova Zelândia, Canadá,
entre outros.
Exemplos de
publicidade a
curso por
correspondência
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Terceira geração,
caracterizada pela utilização de
sistema de comunicação
bidirecional entre formando e
formador, recorrendo
sobretudo a materiais em
suportes diversificados, scripto,
audiovisual, multimédia.
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Caso pretenda aprofundar um pouco melhor este tema, e das possibilidades de utilização das
ferramentas da Web 2.0 na aprendizagem, nomeadamente, Redes Sociais, Blogs, Wiki, entre
outras, clique nesta hiperligação e veja algumas explicações em formato escrito e vídeo:
http://www.openeducationeuropa.eu/en/blogs/8-teacher-s-guides-free-educational-
technology
O termo Web 2.0 surgiu como forma de descrever a quarta geração do EAS e a segunda
geração da World Wide Web: um espaço de colaboração, interação, comunicação
global e partilha de informações, construindo
aquilo que designamos por inteligência coletiva.
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As Redes Sociais, com destaque para o Facebook, o Twitter, o Linkindin, o Google +, entre
tantas outras, são apenas exemplos de redes que permitem a criação, divulgação e
partilha de informação e conhecimento entre indivíduos. Sem condicionalismos de
espaço, nem de tempo, à distância apenas de um clique.
As redes sociais atingiram, pela forma como são utilizadas, uma importância que
dificilmente seria previsível quando do seu surgimento há apenas alguns anos. As suas
características sociais, de utilização e partilha fácil, tornam-nas muito atrativas para
todas as idades mas, principalmente entre os jovens.
A educação e a formação, pode e deve tirar partido deste interesse e canalizá-lo para a
aprendizagem se conseguir que, através dos serviços de redes sociais, os formandos
interajam entre si e, colaborando, adquiriam novos conhecimentos e desenvolvam as
competências pessoais e profissionais.
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2. Âmbito do e-Learning
(Lencastre, 2008)
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Cada vez mais, para permitir a realização dos objetivos perseguidos pela aprendizagem
ao longo da vida, vemos que os sistemas educativos adotam modelos mistos em que as
estratégias da sala de aulas combinam o trabalho ou em grupos, sendo o formando cada
vez mais chamado a responsabilizar-se pela sua própria formação e construção do seu
conhecimentos, cada vez mais com recurso às TIC.
Aprendizagem
autónoma
Aprendizagem Aprendizagem
face
mista autónoma
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Da utilização simples à
Sessões em sala
Sessões em sala Sessões em sala
com interação
com interação conjugadas com Sessões online
face a face e
face a face sessões online
utilização das TIC
Guàrdia (2012)
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3. Definição de e-Learning
O "e" significa eletrónico o que de imediato nos remete para todas as atividades de
ensino- aprendizagem que utilizam meios eletrónicos.
Por ser um campo novo e em constante evolução, não existe ainda uma definição para
e-Learning aceite por todos. Vejamos uma possibilidade.
Se procurar elementos comuns entre as várias conceções podemos dizer que o conceito
significa
Importa por isso que o ambiente de e-Learning seja desenhado de forma a permitir a
utilização por formadores e formandos de um conjunto de funcionalidades para o
desempenho das suas funções e tarefas.
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Tutoria/
E-LEARNING
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Ao tirar o máximo partido da Internet e do serviço World Wide Web, o e-Learning vem
acrescentar elementos de inovação e um potencial acrescido que é importante
destacar e que se relaciona sobretudo com:
A reter
Agora que já fizemos uma breve evolução do Ensino Aberto e à Distância e definimos o
conceito de e-Learning, importa agora identificar os conceitos-chave associados a este tipo de
ensino-aprendizagem. Quais são os pressupostos centrais?
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Agora que já fizemos uma breve evolução do Ensino Aberto e a Distância e definimos o
conceito de e-Learning, importa agora identificar os conceitos-chave associados a este
tipo de ensino-aprendizagem. Quais são os pressupostos centrais? Quais os fatores
críticos a considerar para que a aprendizagem seja bem-sucedida?
1) Conceito de Distância
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2) Interação e comunicação
3) Autonomia do formando
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Todavia, na prática, sabemos que muitos formandos, não só, não são capazes de
aprender de uma forma amplamente autónoma, como também, que o exercício da
autonomia é, ele mesmo, objeto de aprendizagem.
Importa por isso que, no desenho de uma Acão de e-Learning, a dinâmica entre estudo
independente e interação seja um facto a ter em consideração, tendo
sempre em consideração a natureza dos conteúdos, os objetivos da aprendizagem e,
obviamente as características dos formandos.
Em síntese
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Características Consequências
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Implicações no seu
Características Os seus formandos
desempenho
Nível etário
Proveniência
Circunstâncias de vida
profissional e pessoal
Nível de escolaridade
Conhecimentos e experiência
em TIC
Objetivos de aprendizagem
Outras características
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Esta mudança de papéis a assumir pelo formando obriga a que este possua (ou venha a
desenvolver) um conjunto de competências pessoais e interpessoais que lhe permitam
ser bem-sucedido no processo de aprendizagem e, posteriormente, na transferência dos
conhecimentos adquiridos para o contexto real de trabalho. Sem elas, o formando terá
poucas hipóteses de ser bem-sucedido e certamente irá engrossar as estatísticas das
desistências dos cursos em e-Learning.
debater em conjunto. Que tal iniciar um Fórum de Discussão sobre este tema ou partilhar
informação relevante sobre o mesmo?
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A aprendizagem Autodirigida
Durante algum tempo centralizou-se a discussão deste conceito como uma condição de
tudo ou nada, onde o indivíduo isolado assumia o completo controlo sobre a sua
aprendizagem. Mas será que aprendizagem autodirigida significa aprendizagem
solitária? Será que na aprendizagem autodirigida pode e deve existir interação com os
outros?
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(Brookfield,1987)
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A aprendizagem não tem lugar no vazio, sendo a mediação inevitável. Não existe
contradição na noção de que os aprendentes fazem a sua própria aprendizagem e que
eles estão simultaneamente a ser ensinados por um formador.
Ideia a reter
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3. Os Estilos de Aprendizagem
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Assim, o desenho dos cursos e a definição de estratégias por parte dos formadores e
tutores devem assim procurar ir ao encontro destas características dos formandos,
procurando produzir materiais que lhe sejam adequados. Esta temática, das
metodologias e estratégias pedagógicas será alvo de maior desenvolvimento num
módulo futuro.
Em síntese
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Quase que podemos dizer que cada autor sua designação. Vejamos o breve panorama dos
autores mais relevantes nesta temática:
Professor (Freenberg; Cheung & Hew, Hew, Khe Foon; Palloff & Pratt);
Tutor (Garrison, Anderson & Archer; Blake; Ping & Cheah; Kear; Duggleby);
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2. Porquê um tutor?
Quando falamos em ensino à distância estamos a referir-nos a aprendizagens
estruturadas, realizadas por um formando sob a orientação de um
centro de formação ou qualquer outra instituição de formação
que define e distribui um determinado programa formativo, apoia
os formandos durante o seu processo de aprendizagem e avalia as
aprendizagens realizadas.
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Isto quer dizer que estas aprendizagens se efetivam durante um processo de relação
pedagógica, em que ocorrem interações distintas.
Ideia a reter
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Este mesmo autor refere que, para realizar as funções de forma efetiva, o formando
deve deter um conjunto de capacidades e
características individuais específicas, quer
ao nível técnico, quer ao nível relacional.
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Em síntese
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BIBLIOGRAFIA
DIAS, A., Gomes, M.J. (2004). E-learning para e-formadores. Guimarães: TecMinho.
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MIRANDA, L., Morais & Dias, P. (2005). Abordagens pedagógicas para ambientes online,
disponível em
http://bibliotecadigital.ipb.pt/bitstream/10198/1090/1/PA20_2005_Abordagens_Peda
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MORGADO, A., Pereira, A., Aires, L., Mendes, A. (2005) Para uma pedagogia do e-
Learning O contrato como instrumento mediador da aprendizagem in VII Sim io
Internacional de Informática Educativa.
MOTA, José (2009). Da Web 2.0 ao e-Learning 2.0: Aprender na Rede. Dissertação de
Mestrado, Versão Online, Universidade Aberta.
PEREIRA, A. (2006). Aspectos pedagógicos no ensino à distância. Disponível em
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SALMON, Gilly (2004). E-tivities: the key to active online learning. London:
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