2-Apostila Teórica de Metodologia Científica
2-Apostila Teórica de Metodologia Científica
2-Apostila Teórica de Metodologia Científica
Pesquisa
Material teórico
Métodos Científicos
Atenção
Para um bom aproveitamento do curso, leia o material teórico atentamente antes de realizar
as atividades. É importante também respeitar os prazos estabelecidos no cronograma.
Contextualização
Métodos Científicos
Método significa caminho para chegar a um fim ou pelo qual se atinge um objetivo.
Portanto, entende-se que:
Que dizer então do método científico? Poderia dizer que é o caminho trilhado pelo
cientista quando em busca de "verdades" científicas. Quais são as "verdades" científicas? O que
é ser cientista? O que é ciência? Existe uma ciência única? Quando nos reportamos a uma
hipotética linha demarcatória, a separar o que julgamos ser uma verdade científica de outras
possíveis verdades, a que nos estamos referindo? Por estas questões, nota-se que o método
tem vital importância, já que é por meio dele que se alcançam as verdades buscadas pela
humanidade por meio dos pesquisadores.
Qualquer pessoa pode realizar uma experiência que julgue ser bem-sucedida, mas
sempre necessitará da comprovação científica por meio de provas. Os cientistas só aceitarão
uma teoria ou descoberta depois que a replicarem ou obtiverem provas irrefutáveis até aquele
momento.
Uma experiência científica só será considerada como válida para o mundo da Ciência,
se for realizada seguindo determinadas normas controladas. Os cientistas se esmeram em
replicar incontáveis vezes uma experiência até terem certeza de que foram obedecidos todos
os critérios de cientificidade exigidos pela Ciência.
O cientista é aquele que se utiliza do método científico
para encontrar a solução dos problemas ou compreender
o universo à sua volta. Assim, o método científico é o
caminho trilhado pelo cientista.
TENTATIVA DE SOLUÇÃO
A hipótese é uma resposta provisória e antecipa algo que será ou não confirmado com
a pesquisa.
• Observação de um fato;
• Formulação de um problema;
Tipos de métodos
• João é mortal.
• Paulo é mortal.
• Manoel é mortal.
• Ora, João, Paulo e Manoel são homens.
• Logo, (todos) os homens são mortais.
Conclusões indutivas são perigosas, pois generalizações de premissas verdadeiras
podem levar a uma falsa conclusão.
Tal método funda-se numa concepção dinâmica da realidade e das relações dialéticas
entre sujeito e objeto, conhecimento a ação, teoria e prática.
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O método hipotético-dedutivo foi definido por Karl Popper a partir de criticas a indução,
expressas em A lógica da investigação científica, obra publicada pela primeira vez em 1935.
como é, que se mostra a si mesmo). Então, não caberia falar em método, mas em atitude
fenomenológica.
f) Método histórico: específico das ciências sociais, parte do princípio de que as atuais
formas de vida social, as instituições e os costumes têm suas raízes no passado, sendo,
portanto, fundamental pesquisar sua origem para bem compreender sua natureza e
função. Por exemplo, para se investigar uma instituição social como a família e as
relações de parentesco, o método histórico pesquisa, no passado, os elementos
constitutivos dos vários tipos de família e as fases de sua evolução social.
Por exemplo, nos séculos XVIII e XIX, as leis de Newton foram reformuladas por
diversos matemáticos que desenvolveram técnicas para aplicá-las de maneira mais precisa. No
século XX, a teoria da relatividade de Einstein desmentiu a concepção clássica que a luz se
propaga em linha reta. Isso serve para mostrar o caráter provisório do conhecimento científico
sem, no entanto, desmerecer a seriedade e o rigor do método e dos resultados. Ou seja, as leis
e as teorias continuam sendo de fato hipóteses com diversos graus de confirmação e
Inúmeros autores, entre os quais Andrade (1999), Cervo e Bervian (1996), Gil (1982),
Lakatos e Marconi (1991), Salomon (1977) e Severino (2000), ao conceituarem pesquisa
científica, concordam que se trata de procedimento eminentemente racional, que faz uso de
métodos científicos, visando à busca de respostas e explicações para a questão em estudo.
Enfatizam, também, o caráter processual da pesquisa enquanto atividade que envolve fases,
desde a formulação adequada do problema até a elaboração e apresentação do relatório final
ou monografia.
• prever ou predizer, isto é, antecipar que, dadas certas condições, é de se esperar que
surjam certas relações (CERVO; BERVIAN, 1996, p.46-47).
Para além do formalismo que uma tipologia requer, devemos reconhecer que
o fundamental é compreender a realidade em seus múltiplos aspectos e, para
tanto, essa compreensão vai requerer, e talvez admitir, diferentes enfoques,
diferentes níveis de aprofundamento, diferentes recursos, dependendo dos
objetivos a serem alcançados e as possibilidades do próprio pesquisador para
desenvolvê-los (PÁDUA, 1996, p. 32-33).
a) Pesquisa Bibliográfica
A pesquisa bibliográfica abrange a leitura, análise e interpretação de livros, periódicos,
textos legais, documentos mimeografados ou xerocopiados, mapas, fotos, manuscritos etc.
Todo material recolhido deve ser submetido a uma triagem, a partir da qual é possível
estabelecer um plano de leitura. Trata-se de uma leitura atenta e sistemática que se faz
acompanhar de anotações e fichamentos que, eventualmente, poderão servir à
fundamentação teórica do estudo.
Por tudo isso, deve ser uma rotina tanto na vida profissional de professores e
pesquisadores, quanto na dos estudantes. Isso porque a pesquisa bibliográfica tem por
objetivo conhecer as diferentes contribuições científicas disponíveis sobre determinado tema.
Ela dá suporte a todas as fases de qualquer tipo de pesquisa, uma vez que auxilia na definição
do problema, na determinação dos objetivos, na construção de hipóteses, na fundamentação
da justificativa da escolha do tema e na elaboração do relatório final ou monografia.
b) Pesquisa de Laboratório
Comumente, este tipo de pesquisa é confundido com pesquisa experimental, o que é
um equívoco. Embora a maioria das pesquisas de laboratório seja experimental, muitas vezes
as ciências humanas e sociais lançam mão de pesquisa de laboratório sem que se trate de
estudos experimentais.
c) Pesquisa de Campo
A pesquisa de campo procede à observação de fatos e fenômenos exatamente como
ocorrem no real, à coleta de dados referentes aos mesmos e, finalmente, à análise e
interpretação desses dados, com base numa fundamentação teórica consistente, objetivando
compreender e explicar o problema pesquisado.
Ciência e áreas de estudo, como a Antropologia, Sociologia, Psicologia Social,
Psicologia da Educação, Pedagogia, Política, Serviço Social, usam freqüentemente a pesquisa
de campo para o estudo de indivíduos, grupos, comunidades, instituições, com o objetivo de
compreender os mais diferentes aspectos de uma determinada realidade.
GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1989.
SALONON, D. V. Como fazer uma monografia. São Paulo: Martins Fontes, 2001.
SEVERINO, A. Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 21. ed. São Paulo: Cortez,
2000.
Anotações
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