Sistema Politico Mocambicano
Sistema Politico Mocambicano
Sistema Politico Mocambicano
A república de Moçambique é um país que esteja assolado pela guerra contra o colonialismo
Português por um longo período. Contudo, alcançou a independência a 25 de Junho de 1975,
com a Frente de Libertação de Moçambique (FRELIMO), a frente da proclmação da mesma. A
quando da independência entrou em simultâneo a Constituição de 1975, num regime
Monopartidário, pois no país só existia um único partido.
Esta Constituição da República Popular mereceu várias alterações desde o ano seguinte à
independência, a mais importante foi em 1978 com a introdução da Assembleia popular da
República em substituição do Comté Central da Frelimo que exercia as funções deste órgão.
Com muitas emendas efectuadas nesta Constituição, a Assembleia da República optou em 1990
substituí-la. Assim entrava em Moçambique a nova era, porque esta Constituição trouxe consigo
muitas e boas mudanças para o país. Foi introduzido na nova constituição o multipartidarismo e
consequente a realização das primeiras eleições em Moçambique.
Esta não foi excepto às emendas, contudo, a primeira foi em 1992 e a mais importante em 1996,
que no âmbito de descentralização e desconcentração, introduziu o poder local que esteve por um
longo período nas mãos da Frelimo.
SISTEMA POLÍTICO MOÇAMBICANO
O poder local tem a missão com os recursos localmente disponíveis, contribuir a participação
activa do cidadão na vida política e aproximá-lo aos órgãos de Administração. Como ressalva o
Capítulo IV e os seus respectivos artigos 262 a 164.
No número 2 do artigo 263, está patente aquilo que é o funcionamento deste órgão.
No seu funcionamento, os órgãos locais do Estado, promovendo a utilização dos
recursos disponíveis, garantem a participação activa dos cidadãos e incentivam a
iniciativa local na solução dos problemas das comunidades.(Constituição, 1990)
O processo de descentalização através é muito importante para a vida dos cidadão que vivem nas
zonas rurais onde é difícil ter acesso ao poder central, os seus problemas são atendidos pelos
dirigentes localmente e estes nas suas reuniões do governo dirão as preoupções que o seu povo
ostenta nos seus arredores.
Na verdade a ConstituiÇão de 1990 trouxe consigo um Estado novo e aberto para os cidadão
moambicanos que viviam de um governo Monárquico e com um partido vigente e a destinar a
vida economica do país.
Trouxe tambem a assinatura os Acordos Gerais de Paz a 04 de Outubro de 1992 e
consequentimente a realização das primeiras eleições multipartidárias em Novembro de 1994.
Com esta Constituiçâo vigente já estava aberto o caminho para o estado do Direito Democrático
em Moçambique e a separaçãoo de poderes que antes eram concentrados no único Partido, a
Frelimo.
Além dessas actuaões o Constituição de 1990 trouxe ainda a essência dos executores
governamentais como está explícito no artigo 109 “são órgãos da sobrania o Presidente da
República, a Assembleia d República, o Conselho de Ministros, os Tribunais e o Conselho
Constituicional”.Nesse âmbito dita as funções que cada órgão tem o poder de executar.
No âmbito da legalidade, o Conselho Constituicional fixou-lhes o objectivo de garantir a
legalidade, o respeito pelas leis, os direitos e liberdades dos cidadãos e os interesses jurídicos dos
diferentes órgãos e entidades com existência legal (art. 161, n.º 1).
O Acordo Geral de Paz em Moçambique foi assinado em Roma a 4 de Outubro de 1992, pelo
Presidente da Frelimo e da Renamo, Joaquim Chissano e Afonso Dlhakama, respectivamnete, ao
abrigo da Lei nr: 13/92 que aprova a assinatura mediante os mediores internacionais. Esse acordo
prevaleceu até aos dias de hoje porque os pontos focais que ambas as partes (a Frelimo e a
Renamo) acordaram estão a ser postos em prática, pese ainda as oscilações da democracia e
certas violações dos direitos humanos que tem assolado alguns pontos do nosso país, por causa
das hostilidades que se fizeram sentir no centro e agora no morte do país, concretamente em
Mocimba da Praia.
O multipartidarismo surge como como o ponto essencial que assegura a paz e a estabilidade no
país, pois são muitos os partidos políticos e coligações que conseguem por as suas ideias e
imagem diante do cidadão, o que antes da Constituição de 1990 não acontecia pois a Frelimo é
que era o único e dirigente partido no país.
A democracia multipartidária emerge como um ambiente importante para a promoção da
estabilidade política e social, desenvolvimento e manutenção da paz, (Gujamo, 2016 apud
Brazao Mazula).
Com este trencho, o autor ilucida que o sistema democrático e multipartidário é o garante da
estabilidade social de um país, visto que é nessas condições que os cidadãos podem escolher a
quem queiram que os governe, diferentimente do monopartidário que queiram como não, são
sujeitos ao mesmo governo.
Quando há muitos e fortes partidos a concorrerem para o governo, assim a democracia é
prevalecente, portanto é nas palavras deste autor que se traduz a ideia “o fortalecimento dos
partidos políticos contribuirá para a consololidação da democracia e da paz”. Muitos autores dão
suporte a esta ideia e concluem que o sucesso do processo da paz em Moçambique resultou da
conjugação de vários factores, entre os quais o apoio aos partidos políticos, a realização das
eleições após desmobilização dos militares, a reintegração dos militares, o repatriamento dos
refugiados, e tantos outros motivos que deram e continuam a dar o suporte da paz em
Moçambique.
Segundo João Pereira, analista Moçambicano entrecistado aos 04.10.2017 pela DW-África diz
que a primeira coisa para a garantir uma paz doudoura em Moçambique é necessário desenhar
um programa de reconciliação nacional. Diz ainda que os últimos quatro (4) anos de confito de
confito armado entre a Frelimo e a Renamo é a prova de que a paz em Moçambique é muito
ténue.
Este autor cita um caso recente que aconteceu desde o último mandato do governo da Frelimo
em que na zona centro do país estava sob regime de guerra civil em que os membros dos dois
partidos acatavam-se e mataram outras pessoas da sociedade civil a a destruição de muitas infra-
estruturas.
Este analista e membro do Movimento pela paz e Reconciliação em Moçambique vai a frente ao
dizer que, o que falhou em 1992 é de não ter-se desenhado uma arquitetura de paz e
reconciliação que começasse com o nível de base e que ajudasse no processo de integração
efectiva dos homens da guerrilha da Renamo e de outros seguemntos excluídos dentro do sistema
de governação no período que vai de 1975 a 1992.
Aqui o Pereira traz um elemento que vem prescrito no PROTOCOLO IV da lei 13/92 que aprova
o Acordo geral de Paz. Nesta protocolo está explicitado a formação das Forças Armadas de
Defesa de Moçambique, que incluem os homens da Frelimo e da Renamo. Mas este é um dos
prinípios quebrado por vários anos, pois os homens da Renamo foram exluídos nessa força.
O Pereira diz que foi com o ex presidente de república e da Frelimo, o Armando Guebuza que
começou com a integração dos homens da Renamo nas fileiras da FADM na tentativa de parar
com os coflitos que assolavam a zona Centro do país.
Neste âmbito é de salientar que o actual presidente da República tem feito um trabalho directo
com vista ao alcance da paz duradoura em Moçabique, isto é evidente com o deslocamento dele
às teras de gorongoza onde o Líder do maior partido da oposição em Moçambique, Afonso
Dlhakama encontra-se nesses últimos anos desde que saiu da cidade de Maputo.
Os principais elementos que podem fazer com que essa paz desabe em Moçambique duma forma
geral, é o maior índice das desigualdades sociais, resultante da má distribuição da riqueza.
Para o caso moçambicano, segundo (Mazula e Mbilana, 2003) os factores e causas que podem
ruinar o processo da paz pode ser a pobreza, os interesses, exclusão social, os desiquilíbrios ou
assimetrias regionais no processo de desenvolvimento, a apropriação dos bens públicos.
Estes autores salientam ainda que os governantes vêem no poder a oportunidade de acesso à
riqueza.
Por isso num país com alto índice de democracia multipartidário e com o cidadão incluido no
processo de decisão, quando um dirigente não atende as necessidades dos cidadãos, estes o
punem nos escrutínios e bonificam aquele que está atento na população.
CONCLUSÃO
Após o desenvolvimento deste tema, pude ver que em Moçambique desde a independência
nacional em 1975 sempre preocupou-se em fazer inovações na perspectiva de dar o bem
proporcionar o bem estar e social do cidadão. Porva disso é que as primeiras duas Constituições
da República (1975 e 1990) sofreram alterações com vista a melhorarem as execuções por parte
daqueles que governam o país.
Com a inserção do modelo multipartidário na Constituição de 1990, abria-se o caminho de um
país democrático e de liberdade na escolha daqueles que os cidadãos querem que os governe. E
ainda na agenda de aproximar a função pública ao cidadão em 1996, o país introduzira o sistema
de um governo local.
BIBLIOGRAFIA