Bone Portugues
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Introdução
O presente trabalho é de carácter avaliativo que vai abordar sobre o texto dramático como o tema
do mesmo, comentando o presente trabalho vai detalhar de forma clara e compreensível do tema
onde vamos saber a conceitualização do texto dramático, e as suas características, estrutura, e as
característica, e tem como objectivo de nos manter o conhecimento dentro de cada um de nos, a
ser criativo e a dominar sobre este tema, e tem como sua estrutura dentro do tema do trabalho
científico, o texto dramático esta estruturalmente constituído por um texto principal e por outro
secundário. Sendo que o primeiro apresenta actos linguísticos realizados pelas personagens que
comunicam entre si através de diálogos. E no secundário é formado pelas didascálicas ou
indicações cénicas. Estes dois textos funcionam indicados e não cooperantes
O texto dramático pertence ao género literário, e é aquele que foi concebido com o objectivo da
representação cénica (espectáculo teatral). Esta representação é acompanhada por um
encantamento. As pecas teatrais procuravam representar as relações entre o plano humano e o
divino. O teatro, tal como os outros géneros literários, foi evoluindo até se tornar a
“representação de acções através da voz e do gesto, realizada num espaço determinado (a cena),
mediada por actores”
No texto dramático, os actos e as falas das personagens bem como a sua evolução psicológica,
são o elemento fundamental; é a isso que denomina a acção. Esta constitui-se como um conjunto
de acontecimento que deriva dos conflitos que se geram entre personagens a partir de situações
de crise ou das posições antagónicas que elas assumem
Personagem
Espaço
Tal como a personagem, o espaço é outro elemento essencial na acção dramática. O espaço
representado em teatro leva a que num espaço real se crie um espaço ficcional, designando
espaço cénico. Este representa os locais onde ficticiamente a acção decorre.
Mas há outro espaço ausente do local cénico que pode ser evocado implicitamente e /ou por
alusões, através de palavras ou diálogos das personagens, e por vezes dos seus comportamentos;
é o designado espaço aludido. Ao longo dos diálogos remetem não só para aquilo a que o
espectador não vai assistir, como a ponta para um universo contextual onde a peca e o seu
assunto se inserem.
Tempo
O tempo da acção dramática é vivido diferentemente pelas personagens e, para que o espectador
o considere suficientemente verosímil, este deve compreender que o tempo de representação em
cena se equipara ao tempo que demora entre o surgimento do conflito e a sua resolução.
O tempo aludido será o tempo contextual da acção, o tempo cronológico em que esta se insere
com toda as suas referências explícitas e marcadas. Pode tratar-se de um tempo já vivido no
desenrolar da acção, ou ainda a viver, ao qual se referem as personagens, quer para
esclarecimento, quer para reforçar uma acção.
Estrutura do texto dramático
O texto dramático caracteriza-se por ser estruturalmente constituído por um texto principal e por
outro secundário. Sendo que o primeiro apresenta actos linguísticos realizados pelas personagens
que comunicam entre si através de diálogos. No texto dramático pode ainda ocorrer monólogos
(não existem réplicas nem interlocutores, embora neles se passam a manifestar elementos
diálogos e se possam identificar).
O texto secundário é formado pelo didascálicas ou indicações cénicas estes dois textos
funcionam integrado e são cooperantes.
Estrutura externa
Na estrutura externa de uma peca, o acto corresponde a uma parte significativa da evolução da
acção dramática. É a parte mais extensa.
O quadro é uma estrutura autónoma que existe por si só. Assume uma ruptura com uma cuja
estrutura se pretendia unitária, valendo seu significado apenas por aquilo que representa, sem
relação com as restantes cenas.
A cena é uma subdivisão dos actos ou quadrados e surge sempre que existe uma mudança de
personagens, uma entrada ou uma saída de personagens do espaço cénico.
Estrutura interna
O clímax é, portanto, ponto onde o conflito atinge o seu ponto máximo e se vincam as posições
antagónicas entre as personagens. Este poderá ocupar um acto, varias cenas ou alguns quadros,
dependendo da forma de teatral a ser representada.
Discurso
O discurso dramático é composto por um texto principal, o enunciado linguístico que constitui a
peça, e é realizado pelas personagens através do diálogo, do monólogo e do aparte, que se
designam réplicas ou falas.
Ao texto principal junta-se um outro enunciado linguístico que o autor assume como seu, e que
se denomina didascálica. Neste enunciado aparece um conjunto de formações sobre as
personagens (movimentos, gestos, tom de voz, etc.) e o cenário.
Apesar de raros, há escritores moçambicanos como Sant´Ana Afonso que escrevem este género
de texto que a seguir apresentamos. Chamamos a atenção para o facto de, embora escrito há
algum tempo, continua a ser actual, sobretudo no meio rural.
Ser mulher
(primeira cena)
Reno - Amélia… Tu não fazes filhos… ou resolves esse melando ou vou deixar-te na casa de teu
pai... Casámos vão três anos e nem uma gravidez apanhaste. Fiz esta casa. Paguei bem, muito
bem para casar contigo…o teu pai levou-me dois bois mais mil e três mil meticais… e tu… nem
um filho… nem sequer… tu penca que vou aguentar contigo sempre…não, eu não posso…
Reno (resmungando) …tens de me arranjar maneira de ter filho… uma que não consegue ter
filhos não apresenta. Como é que pode apresentar? É como uma galinha que não põe ovos não se
podem envelhecer senão fica dura já não serve para comer… serve para nada mesmo … (depois
de uma pausa, mais alto, e com Amélia continuando a choramingar) …estas a ouvir?
Amélia - (fungando) … oiço essa conversa todos os dias… já cansei… se calhar tu é que não faz
filhos…
Reno -tu pencas que eu não aguento fazer filho?... Faz favor de não brincar comigo …ou tu não
viste ainda … como é que um homem adulto como eu não faz filhos… anh?… tu é que és uma
mulher que não presta… amanha vou falar com teu pai… pago dois bois e mil e três mil meticais
para nada… pareces uma velha… amanha vou resolver isso…
(segunda cena)
Pai - com quem então dizes que a minha filha não te serve?
Reno -a tua filha não presta, não faz filhos. O dinheiro é meu
Pai - esta bem e tu, Amélia, que é que me dizes disto tudo?
Pai - (duro, mais paternal) … trouxe a desgraça a nossa casa, Aélia. Nunca esperei que uma das
minhas filhas não pudesse ter filhos… agora? Todo o trabalho de anos vai ser entregue ao teu
marido porque não consegue engravidar…
Pai - vai lá dentro, já (pausa para a saída da Amélia). E tu, Reno, temos, contas a fazer
Reno - quanto?
Pai - fim do mês. (pausa) … há no entanto uma coisa que eu8 quero dizer-te…
Pai - (com raiva) não pareças mais por aqui… (pausa longa)
(Terceira cena)
Pai - (com certo desprezo) … que é que tu queres?... Mais chatices, não?
Pai - (irado) … o que… se queres casar com ele, casa lá… não quero lobulo. Depois vem ca
cobrar outra vez, não é?... Faz o que quiseres, mas não me aborreças!
Amélia - eu não quero aborrece-lo. Eu vou casar com o António… não é preciso lobolo. Já
arranjamos uma casa pequena e um terreno para machamba… papa, tenha calma…
Pai - eu já disse…
Pai - ah, estas grávidas! Então aquele bandido do Reno, vigarizou-me… levou meu dinheiro
enquanto tu podes fazer filhos! ...
Narradora - na realidade, Amélia ficara grávida do António. Meses depois nasceu um belo
rapaz. Incrédulo, Reno alegou que um feiticeiro conseguira um milagre. Reno sentia-se ofendido
como homem, induzido por todos os seus complexos de superioridade em relação as mulheres,
complexos esses próprios da sociedade feudal-tradicional. A sua mentalidade ia ao encontro da
Amélia, mulher submissa que permitiu ser humilhada pelo simples facto de não ter concebido do
seu primeiro marido.
Reno nunca mais teve filhos, pois era um homem estéril, facto alias frequente.
A sua esterilidade, os velhos chamaram “castigo” dos espíritos, pelo facto de ter abandonado a
sua mulher. No entanto, não passava de uma anomalia orgânica, que pode acontecer aos homens
e as mulheres e que pode ser curada pela ciência.
Sistematizando o texto dramático é constituído por Texto principal composto pelas (falas dos
actores: textos secundários) didascálicas- destina-se ao leitor ao encerador da peca e os actores.
Este género apresenta ainda outras características o autor do texto dramático esta geralme nte
comisso no texto embora possa merecer a sua presença explicitamente prorrogo (inicio de uma
peca teatral).
Ausência do narrador
Segundo Borregana (op.cit, pág. 316) advoga a existência de três principais espécies de género
dramático, tragédia, comédia e drama. Vários autores da obra curso de português (edição ASA.
rio tinto 1982,pag,218sua opinião de que o texto dramático se constituem dos mesmos).
Característica da tragédia
A comédia é uma peca teatral em que se dramatizam de forma começa as figuras os costume
ou factos da vida social.
É a peca de teatro que termina com a harmonização dos contrários em conflitos podem
apresentar situações ou personagens cómicas cuja a finalidade e ao mesmo tempo satírica e
de diversão mais é de moralizar. Toma o nome de opera cómica ou opera bufa quando é
acompanhada de conto e fica quanto provoca o risco. Carrilho e Mondlane (op, cit 1990 pag
acima mencionado pois Moisés). Dicionário de termos literários 1ᵃ edição.
Drama
Drama é uma peca teatral que geralmente trata de assuntos sérios em termos literários o trama
assume-se muitas vezes como também possa ser utilizado no seu sentido vulgar de um
acontecimento desagradável para além destes diferentes significados (o primeiro de natureza
científica e o segundo num contexto vulgar) no século XVIII em que se debatem conflitos
trágicos.
Comicoda classe media e em que a tragédia se mistura com a comédia a alternância de cenas
tragédia e cómicas o termo surge como um género misto (híbrido) que conjuga com formas e
acções menos sublimes.
Auto - com posição dramática com o conteúdo moral ou pedagógica.
Farsa peca de carácter popular e burlesco.
A etragigomedia- tragédia entremeada de acidentes cómicos cujo desenlace não é trágico.
As personagens do texto dramático
Protagonistas ou personagens principais: as que tem um papel central são os heróis da obras.
Personagens secundárias: são aqueles cujo papel tem menor relevo na economia da obra.
Figura de estilo são formas de expressão que tornam os pensamentos mas expressivos dam
mas beleza graças e encanto as frases .
Antes de caracterizar o teatro moçambicano, importar referir que este ainda esta em
desenvolvimento.
O seu início reporta a década 1960 quando se revelava uma tendência generalizada para
formação de uma identidade africana e mais especificamente moçambicana lindo NHDONGO
um dos primeiros autores a escrever-se nesta dinâmica de teatro nacional. Em 1971 sua peca a
conferência dramática sobre dos elementos culturais moçambicanos conto que tinha a ver a
doença e a música fazendo assim adaptação de texto moçambicano. Contos que tinha a ver com a
realidade de Moçambique os clássicos europeus. Pois faz-se com teatro que se identifica com
cultura moçambicana
2. FIGURAS DE SINTAXE
Figuras de sintaxe - são figuras de linguagem, ou seja, são recursos estilísticos utilizados na
linguagem oral e escrita que aumentam a expressividade da mensagem.
As figuras de linguagem podem ser classificadas em: figuras de sintaxe, figuras de palavra,
figuras de pensamento e figuras de som.
Elipse
Exemplo: Estávamos felizes com o resultado dos exames. (Neste caso, a conjugação do verbo
“estávamos”, propõe o termo oculto “nós”.)
Zeugma
A zeugma é um tipo de elipse, uma vez que há omissão de um ou mais termos na oração, sendo
um recurso utilizado para evitar a repetição de verbo ou substantivo.
Hipérbato ou Inversão
O hipérbato é caraterizado pela inversão da ordem direta dos termos da oração, segundo a
construção sintática usual da língua (sujeito + predicado + complemento).
Exemplo: Triste estava Manuela. (Neste caso, o estado do sujeito surge antes do nome
“Manuela”, que na construção sintática usual seria: Manuela estava triste).
Silepse
Silepse de Pessoa, quando ocorre discordância entre o sujeito, que aparece na terceira pessoa, e
o verbo, que surge na primeira pessoa do plural.
Exemplos:
Todos os atletas (terceira pessoa) estamos (primeira pessoa do plural) preparados para o jogo.
(silepse de pessoa)
Assíndeto
Assíndeto corresponde a uma conjunção coordenativa utilizada para unir termos nas orações
coordenadas. Feita essa observação, a figura de pensamento assíndeto é caracterizada pela
ausência de conjunções.
Exemplo: Daiana comprou uvas para comer, (e) limões para fazer suco.
Polissíndeto
Anáfora
A anáfora é a repetição de termos no começo das frases, muito utilizada pelos escritores na
construção dos versos a fim de dar maior ênfase à ideia.
Exemplo: Se eu amasse, se eu chorasse, se eu perdoasse. (A repetição do termo “se” enfatiza a
condicionalidade que o emissor do discurso quer propor).
Anacoluto
O anacoluto altera a sequência lógica da estrutura da frase por meio de uma pausa no
discurso.
Exemplo: Esses políticos de hoje, não se pode confiar. (Numa sequência lógica, teríamos:
“Esses políticos de hoje não são confiáveis” ou Não se pode confiar nesses políticos de hoje.)
Pleonasmo
Anástrofe
A anástrofe, também chamada de inversão, provoca uma inversão leve da ordem normal das
palavras numa frase, ocorrendo maioritariamente a antecipação de um termo.
Sínquise
A sínquise provoca uma inversão total e violenta da ordem normal das palavras numa frase,
comprometendo a compreensão da mensagem, que fica desconstruída.
Exemplo: A prova ela estudar para tentou ontem.
Hipálage
A hipálage se refere à atribuição de uma característica de um ser ou objeto a outro ser ou objecto
que se encontra relacionado ou próximo.
Titulo livro pré - universitária. 12ᵃ Classe, e de longman. Moçambique Lda. Uso as páginas 148, 149, 150,
151, Maputo -Moçambique Lda. 1ᵃ edição autores: Isabel Arnaldo Fernão et - nelio José manja-te.