Sequência de Atividades
Sequência de Atividades
Sequência de Atividades
Secretaria de Educação
Sequência de Atividades
Matemática:
Ensino Fundamental I
1ª Edição
Itatiba-SP
2016
Copyright © 2016
ELABORAÇÃO DO DOCUMENTO
1 CD-ROM.
ISBN: 978-85-66304-22-0
Impresso no Brasil
Novembro - 2016
ISBN: 978-85-66304-22-0
Apresentação
Os dados iniciais da realidade, em 2009, mostraram que 25% dos alunos do Ensino
Fundamental I encontravam dificuldades de aprendizagem básica em Língua Portuguesa e
em Matemática. O desempenho, por nós entendido como nada satisfatório para uma escola
democrática, na qual todos devem ter oportunidade de ter seus direitos de aprendizagem
garantidos no ano de matrícula, também foi revelado com a verificação dos níveis de
proficiência nas avaliações externas como a Prova Brasil (IDEB 2009 para os anos iniciais do
Ensino Fundamental: 5.1 com Proficiência em LP: 191.09 e em Matemática: 213.16) e o
Saresp (Idesp 2009: 3,45). Visitando as escolas percebíamos professores, diga-se de
passagem, bem intencionados acreditando em suas práticas, querendo nos mostrar seu
trabalho. Mas, ao adentrar em suas salas de aula de turmas matriculadas em anos
diferentes, observávamos o trabalho com os mesmos conteúdos, a mesma metodologia –
mais expositiva - sem muitos desafios, quase sem interação. Parecia não haver uma clara
orientação curricular articulada com as vivências. A proposta curricular municipal
precisava de revisão e de identidade, construída com quem faz a educação todos os dias em
sala de aula. O sistema de avaliação do município se mostrava frágil, precisando de
investimentos para acompanhar o desenvolvimento do currículo. Os professores
solicitavam mudanças no programa de formação continuada, eles pediam formações
relacionadas com suas práticas. O Plano de Carreira do Magistério se encontrava deficitário,
impedindo avanços em termos de valorização, reconhecimento profissional e nas melhorias
das condições de trabalho.
Visando o desenvolvimento humano e à melhoria dos níveis de aprendizagem dos
escolares, definimos as políticas públicas municipais de educação, partindo de quatro
frentes de trabalho importantes: currículo, avaliação, formação de professores e carreira
docente. Essas frentes foram, de modo articulado, avançando em estudos, propostas e
realizações, sempre em movimento progressivo na perspectiva da gestão democrática. Hoje
podemos afirmar que são políticas públicas bem definidas.
Como uma professora mais experiente passaria a ser formadora, sem uma
formadora? Foi muito importante, na formação de nossos formadores da rede municipal de
ensino, a interlocução com as instituições de ensino superior, por meio de vários
especialistas, pesquisadores renomados e experientes em diversas áreas. Nesse caso, em
especial, valorizamos a aproximação com a Universidade São Francisco, que conta em seu
quadro de professores pesquisadores, com a Profª. Dra. Adair Mendes Nacarato sempre
disposta a construir coletivamente, orientar trabalhos que promovam “conversas de
professor para professor”. A atuação da Profª. Adair para o nosso grupo de professores
formadores da rede foi fantástica, merece todo nosso reconhecimento pelo
“empoderamento”, entendendo poder como base objetiva que fornece condições para a
ação. A Profª. Adair possibilitou estudos, reflexões, interações, construções que permitiram
avanços na subjetividade das pessoas que buscaram um saber transformador de
conhecimentos em habilidades e atitudes. Ficam registrados aqui nossos agradecimentos
para a “nossa” querida Professora Adair Mendes Nacarato e a toda nossa equipe de
formadoras do Ensino Fundamental.
Para que o leitor possa entender o contexto desta produção, destacamos que este
livro, em forma de coletânea de sequências de atividades matemáticas, partiu de um curso
promotor do estudo teórico da metodologia de ensino através de sequências de atividades,
para em seguida partir para a construção, efetiva, das sequências. Os eixos contemplados
foram de Números e Operações, Álgebra e Funções e Geometria. O processo de criação
iniciou-se com o eixo Números e Operações, por ser este de domínio do professor e assim
seria mais simples e tranquilo adequar a teoria ao conteúdo e consequentemente à
construção das sequências. Após o domínio da técnica de criação partiu-se para desafios
maiores como a elaboração de sequências de atividades para o eixo de Álgebra e Funções,
eixo este que foi, neste ano, incluso no currículo do Ensino Fundamental I.
A formação reflexiva realizada pela SE, busca incluir os docentes nas discussões
sobre as formações e a sua realização, contemplando as questões diretas da escola e da sala
de aula, tendo em vista melhorar o desempenho dos alunos. Nessa direção, a formação da
SE tem discutido em cada ano, temáticas diversificadas relacionadas às questões escolares
de grande importância para a organização do contexto escolar, como a construção do
currículo, o estudo das especificidades de cada disciplina e a produção de materiais
didáticos como este que lançamos neste final de 2016.
Encerramos nossa gestão, felizes com os resultados e com as produções que estão
disponíveis no site da prefeitura. Esta é mais uma produção, muito bem vinda, que se junta
a outras como as Sequências Didáticas para o trabalho com Gêneros Textuais, tanto para o
Ensino Fundamental I (Ciclo I e Ciclo II), como para o Ensino Fundamental II, entre
diversas publicações maravilhosas, produzidas por nossos professores na mesma linha de
trabalho, sempre buscando a transformação positiva em direção à conquista da
emancipação humana, pessoal, coletiva, institucional e social.
Nestes últimos oito anos, tive o prazer de conviver com a equipe de formadoras da
Secretaria Municipal de Educação de Itatiba. Foi possível acompanhar o trabalho sério e
comprometido realizado no campo da formação docente.
O registro que tem valor histórico, do ponto de vista pedagógico, é aquele que nasce
dos professores e é a eles destinado. Esse é o verdadeiro sentido político da construção da
memória de um projeto. Portanto, há que destacar o valor das produções feitas pelos
professores da Secretaria Municipal de Educação, nas diversas áreas do conhecimento, nos
últimos anos.
Tenho certeza de que esta coletânea cumprirá com o seu propósito junto aos
professores. E que possa ser incentivo para elaboração de outras tantas...
Sumário
Considerações iniciais 15
Número e Operações
Colecionando tampinhas 19
Ângela M. M. Liguori
Transformando números 31
Juliana Marassatto Soares
Adivinhar o número com cálculos mentais 69
Gisele Adriana Bassi
Juliana Berti Dorth
Kátia Alessandra Sibinelli Minutti
Kátia Ercília Di Fiore Rela Baptistella
Desafios matemáticos do campo aditivo 97
Daniela Alves Oliveira
Rafaela Monteiro Domenici
Desvendando os segredos da Matemática e o Sistema Monetário 121
Adriana Nicolau da Silva
Claudia Bortoli
Maria Viviana V. A. Barbosa Medina
Álgebra e Funções
MATEMÁTICAS
ENSINO FUNDAMENTAL I
13
14
Considerações iniciais
O processo de criação e elaboração das sequências teve como suporte teórico estudos
sobre a Teoria das Situações Didáticas de Guy Brousseau e os conceitos sobre Sequências
Didáticas e Sequências de Conteúdo de Antoni Zabala.
Em sua Teoria das Situações Didáticas, provoca uma reflexão sobre as relações entre os
conteúdos do ensino e os métodos educacionais, a qual tem como base o “princípio de que
‘cada conhecimento ou saber pode ser determinado por uma situação’, entendida como
uma ação entre duas ou mais pessoas.”2
1
BROUSSEAU Guy. Introdução ao estudo das situações didáticas: conteúdos e métodos de ensino . São Paulo:Ática, 2008. p. 15
2
Disponível em http://educarparacrescer.abril.com.br/aprendizagem/guy-brousseau-473927.shtml Acesso em 28/11/2016
15
Um dos principais focos de estudo do pesquisador espanhol Zabala, tem sido o saber
fazer em sala de aula, ou seja, os conteúdos procedimentais. Ele propõe alguns critérios que
contribuem para a articulação da prática reflexiva e coerente sobre a prática educativa.
Defende, ainda, que um dos caminhos mais assertivos para a melhoria da prática
educativa, ocorre ao se pensar na configuração das sequências didáticas.
Mas o que vem a ser uma sequência de didática? Segundo Zabala, uma sequência
didática é “um conjuntos de atividades ordenadas, estruturadas e articuladas para a realização de
certos objetivos educacionais, que têm um princípio e um fim conhecidos tanto pelos professores como
pelos alunos”.3
Para haver uma sequência didática, é necessário, a partir do levantamento prévio dos
conhecimentos, oferecer aos alunos, uma sequência de atividades planejada e que
contemple jogos, desafios, problemas diferenciados, análises, socializações e reflexões, em
uma progressão de complexidade, propiciando, desta forma, condições para a construção
do conhecimento.
Para Zabala4
“Um dos objetivos de qualquer bom profissional consiste em ser cada vez
mais competente em seu ofício. Geralmente se consegue esta melhora
profissional mediante o conhecimento e a experiência: o conhecimento das
variáveis que intervêm na prática e a experiência para dominá-las.”
Sendo assim, a nossa intenção, é que este livro contribua para uma prática reflexiva e
coerente bem como ofereça condições favoráveis tanto ao ensino quanto à aprendizagem.
3ZABALA, Antoni. A prática educativa: como ensinar. Tradução Ernani F. da F. Rosa – Porto Alegre:Artmed, 1998. p.18
4
------. p.13
16
NÚMEROS
E
OPERAÇÕES
17
18
COLECIONANDO TAMPINHAS 5
Objetivo(s):
Refletir sobre as características do sistema de numeração
decimal;
Resolver problemas de adição;
Desenvolver a escrita de números com mais de um algarismo.
Conteúdo(s):
Sequência numérica a partir da recitação;
Procedimentos de contagem (contagem, recontagem e sobrecontagem);
Quantificação;
Comparação de grandezas numéricas;
Problemas de adição (acrescentar);
Produção e leitura de escrita numérica.
Ano(s): 1º e 2º anos
Material necessário:
Tampinhas diversas (tamanhos e cores); papel para registro da quantidade de tampinhas e sacos de
papel, um por grupo, onde serão guardadas as tampinhas depois de contadas;
Atividade de sistematização – anexo 1.
Avaliação:
Ocorrerá durante todo o processo através da observação e registro dos avanços e das dificuldades
apresentadas pelos alunos como forma de replanejar as atividades a fim de atender as necessidades de
aprendizagem das crianças.
Referência:
BRASIL. Secretaria de Educação Básica. Diretoria de Apoio à Gestão Educacional. Pacto Nacional pela
Alfabetização na Idade Certa - Jogos na Alfabetização Matemática. Ministério da Educação, Secretaria de
Educação Básica, Diretoria de Apoio à Gestão Educacional – Brasília:MEC, SEB, 2014.
5
Baseada na sequência de atividade disponibilizada pela Nova Escola. Disponível
em <http://rede.novaescolaclube.org.br/planos-de-aula/colecao-coletiva-de-tampinhas>. Acesso em 19/04/2016.
Nome original: “Coleção coletiva de tampinhas”.
19
Desenvolvimento
Realizar levantamento prévio: Iniciar a atividade com uma roda de conversa indagando as crianças se
elas sabem o que é uma coleção, se alguém coleciona alguma coisa, se conhecem alguém que colecione
algum objeto, etc.
Lançar a proposta para serem colecionadores: Levar para a sala de aula uma coleção de
tampinhas e perguntar se a turma concorda em dar continuidade à coleção, iniciada pela professora. Sugerir
que depois de terminada a coleção, as tampinhas poderão servir de peças para jogos de percurso ou outros
envolvendo a contagem.
Lançar o desafio: Dizer para as crianças que temos um monte de tampinhas, mas não sabemos
exatamente qual é a quantidade que possuímos no momento. Organizar as crianças em grupos (trios ou
quartetos) e entregar para cada grupo certa quantidade (aleatória, garantindo que haja um desafio no processo
da contagem) de tampinhas para que sejam contadas e um papel para realizar o registro.
É importante ressaltar que nesse momento o professor deve deixar as crianças livres para
registrarem da maneira que acharem mais convenientes e assim fazer um levantamento do domínio
numeral de seus alunos.
Conforme o andamento da atividade, deixar à disposição das crianças materiais diversos como apoio
para a contagem e para o registro das quantidades como: fita métrica, cartela de loteria, quadro
numérico, etc.
Depois que cada grupo anotar sua quantidade de tampinhas, organizar a socialização dos registros
(esta socialização pode ocorrer no mesmo dia da contagem ou em outro dia, dependendo da
dinâmica da sala).
Ao final da contagem os alunos deverão guardar suas tampinhas em um saco e anotar do lado de
fora o valor de sua coleção.
20
2ª aula: Socializando a contagem realizada
Retomar a aula anterior: Iniciar a atividade com uma roda de conversa indagando as crianças sobre o
que eles realizaram na aula anterior, se foi difícil de realizar a tarefa, etc., para que todos fiquem atentos ao que
será feito nessa aula.
Iniciar a socialização:
Marcar na lousa (pode ser o professor ou um aluno de cada grupo) quantas tampinhas cada grupo
contou.
Comparar o estado das coleções, fazendo uso apenas dos registros, perguntado aos alunos:
“Que grupo tem maior quantidade de tampinhas?”
“Que grupo tem a menor quantidade de tampinhas?”
“É possível saber quem tem mais e quem tem menos sem ter que contá-las
novamente?”
É preciso que o professor fique atento às situações de conflito que podem se apresentar. Exemplo: os
alunos acreditarem que o grupo que contou 18 tampinhas tem mais do que o grupo que contou 25,
argumentando que o 8 é maior que o 2 e o 5. Nesse momento o professor pode lançar mão do quadro
numérico ou da cartela de loteria, como instrumentos de consulta ou de verificação, para que o aluno
possa observar qual número é maior. Pode ocorrer do aluno ainda não ficar convencido, então o
professor poderá fazer uma relação termo a termo das tampinhas para que a criança perceba,
visualmente, a diferença entre as quantidades.
Ampliando a coleção: Solicitar aos alunos que tragam tampinhas para serem incorporadas à coleção da
sala.
Obs. O professor deve se prevenir e ter em mãos tampinhas, também, pois, caso algum grupo de alunos não
tenham trazidos tampinhas, será possível dar continuidade à ampliação da coleção.
21
2ª etapa: A coleção cresce
Continuando a contagem: O professor deve organizar os alunos nos mesmos grupos e distribuir os
sacos da 1ª contagem. Pedir para que encontrem o novo valor de tampinhas trazidas, ampliando assim a
coleção (se os alunos do grupo não trouxeram tampinhas, o professor deverá ter uma reserva para distribuir).
Neste momento é importante que o professor perceba qual é a estratégia que cada aluno está usando
para chegar ao novo número (recontagem ou sobrecontagem - o ideal é que os alunos se apropriem da
estratégia da sobrecontagem, ou seja, continuar a contagem a partir do número registrado no saco);
Organizando as quantidades: O professor deve montar um cartaz para registrar como a coleção vai
evoluindo a cada aula. Deixe-o fixado em uma das paredes da sala, para que possa sempre ser consultado.
Exemplo de registro
Orientação ao professor
Continuar o processo de contagem e ampliação da coleção. Peça aos alunos que realizem a contagem
e registrem no quadro coletivo. Este momento pode ser muito rico em termo de discussão da escrita
dos números, pois esses só irão crescer.
22
O professor deve observar quem retoma a contagem a partir do número 1 e quem faz a
sobrecontagem, isto é, quem continua a contagem a partir da quantidade que já conhecia, para que,
também, propicie momentos de reflexão sobre este procedimento de contagem.
Os alunos devem ser incentivados a realizarem a sobrecontagem, partindo do valor que já possuíam.
Uma forma de realizar o registro da sobrecontagem é fazer uso de cartelas de jogos de loteria. Por
exemplo, se um grupo tiver 20 tampinhas na coleção, todos os quadrinhos da cartela, até o 20, serão
marcados com X. Ao trazer mais duas tampas, a criança vai fazer um X no 21 e outro no 22, realizando
uma sobrecontagem, sem precisar contar todas as tampinhas novamente a partir do 1.
Se a maioria da turma tiver recursos de contagem que vá além de contar de um em um, já fazem uso
do procedimento de agrupamento, pode ser proposto que cada grupo calcule o total de tampinhas da
coleção da classe e depois compare os valores encontrados, refletindo e analisando, principalmente se
houve variações entre os valores encontrados. De qualquer forma, proponha que façam a contagem
e registrem o total no quadro numérico que já está afixado na sala.
A cada aula, depois de realizada a contagem do aumento da coleção, proponha que cada grupo
verifique novamente a quantidade de tampinhas que possui e anote no papel que está dentro do
saquinho de tampinhas de cada grupo.
Um representante de cada grupo vai até outro grupo e explica como calculou. Em seguida, solicite que
um representante de cada grupo vá até a lousa para explicar para os demais, como fizeram para
calcular. Observe e destaque os grupos que utilizaram a contagem (iniciando do 1) e os que aplicaram
a sobrecontagem (iniciando do número registrado na aula anterior).
Proponha que as crianças comparem as estratégias e analisem quais consideram mais adequadas
para resolver esse tipo de problema.
Entregue para cada aluno uma tabela de dupla entrada, igual à do cartaz que foi colocado na parede
da sala. Peça que um representante de cada grupo dite às demais crianças a quantidade de tampinhas
obtida no seu grupo para que a anotem em seus quadros. Quem dita escreve no quadro grande, ao
lado do nome do seu grupo.
Este procedimento pode ser repetido a cada aula, enquanto a coleção vai crescendo.
23
3ª etapa: Sistematizando os conhecimentos
Esta atividade poderá ser realizada em grupos ou individualmente, de acordo com as necessidades da sala.
É interessante que durante a realização das contagens, o professor vá registrando “situações” por ele
observadas e quais poderão ser utilizadas futuramente em problematizações reais.
Problema 1: Um grupo do 2º ano conferiu suas tampinhas e chegou ao total de oitenta e quatro.
Laura ditou a quantidade obtida para que seus colegas anotassem nos seus quadros. Veja como
algumas crianças anotaram:
Carlos 64
João 804
Letícia 84
Circule a resposta que você acredita que seja a correta e diga por quê? Espera–se que o aluno mostre a
composição do número 84, ou seja, 80 + 4.
Situação interessante para discutir a formação do número, discutindo com a classe quais poderiam ser as
soluções possíveis e por quê.
Os alunos poderão dizer que o número tem que começar por 8, descartando assim de imediato o 64 (uso de
estratégias para se chegar ao valor correto). Em seguida discutir a formação dos números 804 e 84.
O professor poderá lançar mão de instrumentos como o quadro numérico ou cartela de jogo de loteria para que
as crianças percebam a escrita correta do número, ou ainda poderão fazer uso das fichas escalonadas, para
que os alunos percebam que a composição do número 84 que é 80 + 4.
Problema 2: Algumas crianças do 2º ano resolveram fazer coleções individuais. Anote ao lado do
nome de cada criança a quantidade de peças que ela tem. Procure o número na tabela abaixo:
24
100305 423 6003 10050 508 41
Esta é uma situação em que os alunos poderão apresentar muitas dúvidas em relação à escrita dos números,
partindo de suas hipóteses de escrita dos números.
Nesta fase é comum as crianças acreditarem, por exemplo, que o número 234 se escreva da seguinte forma:
20034 ou ainda 200304. Por isso é importante propor discussões coletivas após a resolução de cada escrita.
Incentive que cada aluno justifique suas respostas e procure entender o procedimento do colega.
Poderão ser propostas outras atividades com o intuito de fazer os alunos reconhecerem e compreenderem a
escrita dos números. Os alunos deverão ser incentivados a fazerem uso de instrumentos como o quadro de
números e as cartelas de jogos.
O professor poderá fazer uso de jogos como bingo, de dados, disputa de escrita de números com as cartelas
escalonadas com o objetivo de fazer os alunos se apropriarem da escrita correta dos números.
Problema 3: Veja o saquinho de tampinhas do grupo 1. No saquinho está escrito a quantidade que
eles já tinham contado. Depois eles receberam a quantidade de tampinhas mostrada no desenho.
27 +
Você consegue calcular com quantas tampinhas o grupo ficou? 37
Obs.: O professor poderá fazer uso do nome das crianças da sua sala nas situações problema, havendo,
desta forma, uma identificação maior dos alunos nas problematizações propostas.
25
Sugestões de atividades para ampliar o conhecimento
dos alunos
Bingo de números: O professor poderá elaborar as cartelas de bingo com base nas dúvidas que surgirem
durante a execução das atividades anteriores, ou durante partidas anteriores deste jogo. É possível ensinar o
valor posicional dos algarismos e fazer com que os alunos compreendam uma das regularidades do sistema
(os números maiores são sempre os que vêm marcados posteriormente em uma escala). Ao montar a tabela, o
professor escolhe os que geram dúvidas, como o 12 e o 21, o 79 e o 97 e o 105 e o 15 (trabalhando nesse
caso também a posição do 0). A turma poderá ser dividida em duplas, podendo agrupar alunos que já
escrevem números convencionalmente com outros que não o fazem. Uma estratégia que poderá ser utilizada
é cantar os números como forma de adivinha: "Fica entre 46 e 48”; "Está depois de 50” ou "É maior que 99
e menor que 101". Há os que se valem da sequência oral, contando de um em um para buscar a localização
exata na escala, o que também é válido. É preciso estar intervindo a todo o momento para que as crianças
pensem que números com mesmos algarismos são iguais, questionando o posicionamento e o valor de cada
um. Comparar os valores absolutos dos algarismos e lembrar as conclusões de atividades anteriores, como no
nosso sistema numérico "manda quem está na frente", pode ser uma estratégia.
Aprendizagem:
Estabelecer relação biunívoca (termo a termo); construir noções iniciais do Sistema de Numeração Decimal;
identificar a quantidade de dedos das duas mãos como base de agrupamento de 10.
Material:
1 dado comum;
aproximadamente 200 palitos de picolé;
aproximadamente 200 ligas elásticas;
1 tabuleiro, com duas mãos desenhadas, para cada participante (em anexo).
6
BRASIL, 2014. p. 14.
26
Regras:
Cada um, na sua vez, lança o dado.
A quantidade que aparecer na face superior do dado após seu lançamento, correponderá ao
número de palitos que devem ser recolhidos pelo jogador e colocados no tabuleiro sobre a
ilustração que reproduz os dedos das mãos.
Passa a vez para o próximo jogador.
Na rodada seguinte, pega-se novamente a quantidade de palitos de picolé que sair na jogada do
dado, colocando um em cada dedo das mãos do seu tabuleiro, não podendo colocar dois palitos em
um mesmo dedo.
Os palitos que porventura sobrarem devem ser colocados novamente, em cada um dos dedos.
A cada rodada, continua-se colocando um palito em cada dedo, de acordo com os números que
saírem no dado.
Quando em todos os dedos houver um palito, deve-se recolher os 10 palitos e enlaçá-los com a liga
eslástica, formando um grupo com 10 pontos e colocando-o no espaço indicado no tabuleiro.
Ganha o jogo quem fizer mais pontos após 10 rodadas.
Variações:
1. Podem ser mais rodadas.
2. Podem ser utilizados outros materiais, tais como: material dourado, tampinhas de garrafas de cores
diferentes (por exemplo, cada tampinha verde vale dez tampinhas amarelas, e assim por diante),
sementes (por exemplo: uma semente de feijão vale dez de milho, e assim por diante), dinheirinho de
papel, etc.
3. As crianças podem criar o próprio tabuleiro, contornando as duas mãos em uma folha de papel sulfite.
Problematizações:
É interessante perceber que os princípios da contagem vão se estabelecendo na medida em que a
criança relaciona a sequência dos nomes dos números aos objetos que estão sendo contados (termo a termo).
Esse jogo possibilita a criança vivenciar esta característica da relação numérica com a quantidade
correspondente. Em um primeiro momento, é importante que o professor instigue a criança a realizar a
contagem em voz alta, para verificar se está realizando a relação “nome do número – quantidade” de forma
correta..
Outro aspecto relevante é o princípio da composição de agrupamentos de dez (base decimal) tendo
como ponto de partida os dez dedos das mãos. O professor pode instigar as crianças a observarem as
quantidades de dedos de cada mão, estabelecendo relações com quantidades, tais como: quantos dedos há
em uma mão? E em duas? Como podemos registar essa quantidade? Há outras formas de registros? E, aqui, é
uma oportunidade de representar o 10 de diferentes formas, tais como: 5 + 5; 2 vezes o 5; 2 + 2 + 2 + 2 + 2;
assim como de utilizar representações pictóricas, por estarem mais próximas à forma como as crianças
pequenas expressam suas aprendizagens iniciais.
Após o jogo, além de identificar a quantidade de pontos que cada jogador fez, é possível estabelecer
diversas relçaões entre as quantidades de pontos que cada um obteve, tais como: Quantos pontos uma criança
fez a mais que a outra? Qual a diferença de pontos entre uma criança e outra? Como podemos fazer para
descobrir? Essa é uma oportunidade para explorar diferentes estratégias para resolver a situação posta,
valorizando as formas particulares que cada criança utiliza.
O professor pode, também, ampliar as problematizações, propondo situações que vão além dos
resultados obtidos durante o jogo, favorecendo reflexões sobre o que poderia acontecer, como, por exemplo:
“Um jogador que tirou o número 3 no primeiro lançamento do dado 3 palitos, ele consegue formar um gruppo
com 10 palitos em mais uma jogada? Explique.”
27
Para recortar
28
Anexo 1 – Atividade de sistematização
CARLOS 64
JOÃO 804
LETÍCIA 84
CIRCULE A RESPOSTA QUE VOCÊ ACREDITA QUE SEJA A CORRETA E DIGA POR QUÊ?
_________________________________________________________________________________________
27 +
VOCÊ CONSEGUE CALCULAR COM QUANTAS TAMPINHAS O GRUPO FICOU?
_________________________________________________________________________________________
29
30
Transformando números7
Adaptação e adequação: Juliana Marassatto Soares
Organização e Revisão: Ângela M. M. Liguori
Objetivos
Resolver problemas de adição contemplando todas as situações do campo aditivo;
Uso de estratégias pessoais para a resolução das situações problema.
Conteúdos
Operações com números naturais, trabalhando-se as ideias das operações:
o adição (juntar, acrescentar e reunir);
o subtração (tirar, comparar e completar).
Ano: 2º e 3º anos
Material necessário
Caixa de papelão com tampa, garrafa pets cortadas, tampinhas, bolinhas de gude ou
quaisquer objetos que caibam na caixa;
Cópias das situações problema;
Folhas para registro das atividades;
Calculadoras.
Avaliação
Trabalho coletivo:
Feito inicialmente para fazer circular as informações relevantes sobre um
determinado conhecimento e modelizar/referenciar procedimentos.
Trabalho em duplas:
Observar quais aspectos tematizados foram apropriados pelos alunos;
Dar voz a alunos que não participam coletivamente;
Criar um espaço para que as informações apropriadas circulem, com possibilidades
de novas apropriações e novos conhecimentos.
Trabalho individual:
É aqui o momento de constatar:
Quais foram as aprendizagens efetivamente realizadas pelos alunos;
Quais foram os conteúdos apropriados por ele;
Quais aspectos precisarão ser novamente tematizados, reiniciando-se o
movimento do trabalho.
7
Baseado na sequência “A caixa da transformação” Disponível em http://rede.novaescolaclube.org.br/planos-de-
aula/caixa-da-transformacao. Acesso em 01/03/2016
31
Referência
Desenvolvimento
“Entender o que uma situação-problema pede, faz parte de uma alfabetização matemática necessária
para toda a escolaridade básica. Sabendo como interpretar os desafios propostos, os alunos podem
escolher os procedimentos mais eficientes e descobrir as operações necessárias para resolvê-los.
Antes de pedir que as crianças solucionem um problema, é preciso refletir sobre as características
que podem deixá-lo mais ou menos complexos e trabalhar com esse grau de dificuldade
paulatinamente. ‘Não é apenas a escolha dos números que influi na complexidade de um problema’,
explica Priscila Monteiro, consultora pedagógica da Fundação Victor Civita.
Quando esse trabalho com os enunciados não é bem-feito pelo educador, a garotada pode não
conseguir relacionar o que está escrito em palavras com as operações matemáticas envolvidas na
resolução. Sempre que for propor um problema com enunciado é preciso conversar com a turma
sobre o que está sendo pedido. Falar sobre a atividade, debater os números e as palavras usadas é
bem diferente de dar pistas sobre o cálculo a ser usado. Se o seu objetivo é que a turma utilize
procedimentos próprios, não informar ou dar dicas são condições didáticas necessárias.
E é preciso ficar alerta: debater o que está escrito em um enunciado não se trata de ensinar as
palavras-chave que indicam qual operação usar, como aliar ganhar à adição e perder à subtração.
Essa prática pode desvincular as operações das suas diversas possibilidades de uso, gerar
interpretações errôneas e ainda viciar os alunos em termos específicos que muitas vezes não estarão
presentes nos enunciados.”
8
BRASIL. 2014. p. 5.
9
Disponível em http://acervo.novaescola.org.br/fundamental-1/roteiro-didatico-adicao-subtracao-1-2-3-ano-
matematica-637802.shtml?page=3.2 Acesso em 08/09/16.
32
1ª etapa: COMPOSIÇÃO SIMPLES
Propor uma partida coletiva, para que todos compreendam como se joga.
10
BRASIL.2014. p.20 e 21.
33
Propor o jogo em duplas, para que os alunos se apropriem das regras.
34
Problematizando situações após o jogo “Comprando Fichas”
Caro alun o resolva as sit uações pr oblema propostas, do seu je ito (anexo 3).
1) Certo dia a classe de Pedro foi fazer um passeio no parque. Foram 24 meninos
e 21 meninas. Quantos alunos foram dessa classe? 45 alunos
2) Na classe de Luiza, para uma brincadeira, foi feita uma fila dessa forma: seis
meninos na frente de Luiza e 3 meninas atrás dela. Quantas crianças estão
nessa fila? 10 alunos
3) André e Marcos colecionam bolinhas de gude. André tem uma dezena e meia
de bolinhas de gude e Marcos tem uma dúzia. Vamos descobrir quanto eles
têm?
35
a) Quantas bolinhas de gude tem André? André tem 15 bolinhas
b) E Marcos? Marcos tem 12 bolinhas
c) Quantas bolinhas de gude eles têm juntos? Eles têm juntos 27 bolinhas
4) Para o almoço de domingo dona Laura fez docinhos como sobremesa. Ela fez
35 brigadeiros e 25 beijinhos. Quantos docinhos ela fez, ao todo? Ela fez ao todo
60 docinhos
Problemas de composição podem envolver situações em que o todo e uma das partes são
conhecidos, sendo necessário determinar a outra parte.
Ex.: “Em um vaso há 8 rosas, 3 são vermelhas e as outras amarelas. Quantas rosas amarelas
há no vaso?”
No exemplo, a situação envolve subtrair uma parte do todo para obter outra parte, sem
alterar quantidades.
O professor deverá levar para a sala uma caixa com 8 tampinhas verdes e 14 tampinhas
vermelhas, totalizando 22 tampinhas.
36
“Na caixa tem 22 tampinhas, verdes e vermelhas. 8 são verdes, quantas são as tampinhas
vermelhas?”
O professor deverá realizar essa atividade em duplas e em seguida solicitar que um dos
integrantes da dupla separe, sem que o colega veja, 28 tampinhas (escolhendo
quantidades diferentes de tampinhas verdes e vermelhas) e coloque-as na caixa.
Em seguida deverá propor uma situação semelhante a da atividade anterior para o colega
resolver:
Depois do companheiro da dupla dizer o resultado, eles deverão fazer a conferência juntos,
contando as tampinhas.
Logo após, inverter os papéis na dupla propondo outra situação utilizando agora 30
tampinhas (variando novamente a quantidade de tampinhas verdes e vermelhas).
Assim que o colega tenha resolvido à situação, deverão retirar as tampinhas da caixa para
conferir o resultado da situação.
37
Caro alun o resolva as sit uações pr oblema propostas, do seu je ito (anexo 4).
Ex.: “Aninha tem 3 pacotes de figurinhas. Ganhou 4 pacotes de sua avó. Quantos pacotes
tem agora?”
Ex.: “Zeca tinha 7 bolinhas de gude. Deu 3 para Luís. Quantas ele tem agora?”
38
1º Momento: Resolvendo situações-problemas
Caro alun o resolva as sit uações pr oblema propostas, do seu je ito (anexo 5).
2) Enzo tinha 13 dinossauros. Deu 4 para seu primo Lorenzo. Quantos dinossauros
ele tem agora? Enzo tem agora 9 dinossauros
3) Eduardo coleciona selos. Ele já tem 23 selos e ganhou 14 de seu pai. Quantos
selos Eduardo tem agora em sua coleção? Eduardo tem agora 37 selos
4) Rafael comprou 25 bombons e deu 9 para sua irmã. Com quantos bombons
Rafael ficou? Rafael ficou com 16 bombons
5) Pedro queria comprar um carrinho. Ele juntou 32 reais. Gastou 17 reais com a
compra do carrinho. Quantos reais ele tem agora? Ele tem agora 15 reais
39
Ex.: “Aninha tinha 5 bombons. Ganhou alguns bombons de Júlia. Agora Aninha tem 8
bombons. Quantos bombons Aninha ganhou?”
Ex.: “Zeca tinha 8 bombons. Deu alguns bombons para Luís e ficou com 3. Quantos
bombons Zeca deu para Luís?”
A operação envolvida (8 - ? = 3) necessita saber quanto deve ser retirado de 8 para obter
3. Outro modo de resolver o problema envolve a operação inversa: quanto devo
acrescentar ao três para obter 8.
Professor:
40
É imprescindível que os alunos percebam que devem descontar do valor total final
encontrado o valor inicial de tampinhas colocadas no recipiente, ou seja, utilizar a
operação inversa para encontrar o resultado correto;
Peça agora que os alunos realizem a mesma atividade. Mude o valor inicial, peça
que um aluno pegue uma quantidade de tampinhas e coloque no recipiente e que
outro conte tudo. Por fim, que eles deverão descobrir a quantidade desconhecida de
tampinhas;
Deixe-os repetir a atividade até que tenham compreendido o procedimento de
encontrar o valor desconhecido.
Orientação ao professor
O professor deverá pegar uma caixa vazia e contar 13 tampinhas, na frente dos
alunos, e colocá-las na caixa. Depois pegar um punhado com 12 tampinhas, agora
sem que os alunos as contem, e coloque junto com as outras. Em seguida, lance o
desafio:
“Na caixa tem 13 tampinhas, coloquei algumas e ficaram 25. Quantas tampinhas eu
coloquei?”
Orientação ao professor
Organizar os alunos em duplas. Fazer agrupamentos produtivos, reunindo crianças que tenham
conhecimentos próximos nesse conteúdo;
Fornecer para cada aluno uma cópia da situação problema (anexo 6), mas ressaltar que a solução
deverá ser única para a dupla;
41
É importante iniciar a atividade com números baixos e depois gradativamente vá aumentando a
quantidade. Determinar um tempo para a realização da tarefa. Enquanto os alunos trabalham o
professor deve circular pela sala com o intuito de selecionar três estratégias utilizadas na resolução da
situação problema;
Inicie a socialização sempre pela solução menos correta e mais complicada, terminando pela solução
mais simples e sintetizada;
Propor uma situação problema por vez. Repetindo sempre o procedimento de socialização.
Como os números envolvidos nesta situação problema contemplam uma grandeza maior,
isto possibilitará a utilização de estratégias diferenciadas como representação gráfica,
contar de 25 até o 30 (ou descontar) ou saber de memória que 25 + 5 = 30, e assim por
diante.
O estado inicial também pode ser desconhecido nas situações de transformação. Esses
problemas costumam ser mais difíceis para as crianças, pois envolvem operações de
pensamento mais complexo.
Ex.: “Maria tinha algumas figurinhas. Ganhou 4 de Isa. Agora Maria tem 7 figurinhas.
Quantas figurinhas Maria tinha?”
42
Essa forma de resolução poderiam levá-los a pensar que “somar um pouco a 4 é o mesmo
que somar 4 a um pouco” e dessa forma resolver o problema por estratégias semelhantes
às discutidas nos problemas de transformação desconhecida. Essa forma de resolver o
problema envolve a compreensão da propriedade comutativa da adição (a+b = b+a). A
resolução do problema, no entanto,envolve a resolução pela operação inversa.
Orientação ao professor
Organizar os alunos em duplas. Fazer agrupamentos produtivos, reunindo crianças que tenham
conhecimentos próximos nesse conteúdo;
Dizer às crianças que eles irão trabalhar com algumas situações problema e que deverão fazer uso da
calculadora para encontrar o resultado, mas que devem ir registrando o passo a passo da resolução;
É importante ressaltar que os problemas podem ser resolvidos com apenas uma operação;
Fornecer para cada dupla uma calculadora e uma cópia da atividade para a dupla (anexo 7);
Pedir que os alunos discutam entre eles antes de responderem e registrarem;
Enquanto os alunos trabalham, o professor deve circular pela sala com o intuito de selecionar três
estratégias utilizadas na resolução da situação problema;
Inicie a socialização sempre pela solução menos correta e mais complicada, terminando pela solução
mais simples e sintetizada. A meta é chegar a uma solução que tenha sido usada a subtração, em uma
única operação, para encontrar o resultado;
Se durante as socializações não houver uma solução que mostre a utilização de apenas uma operação
de subtração para se chegar ao resultado, o professor deverá ir fazendo intervenções com o objetivo
de que a classe perceba essa situação.
Situações-problema
1) Hugo tinha algumas bolinhas de gude. Ganhou 19 e ficou com 27. Quantas
bolinhas de gude ele tinha? Inicialmente Hugo tinha 8 bolinhas de gude.
2) Felipe tinha algumas figurinhas. Num jogo ele ganhou 69 e ficou com 90.
Quantas figurinhas ele tinha antes do jogo? Antes do jogo Felipe tinha 21
figurinhas.
43
2º Momento: Verificando a aprendizagem
Orientação ao professor
Caro aluno res olva as sit uações pr oblema propostas, do seu je ito (anexo 8)
1) Outro dia, havia alguns livros na estante. Ana Claudia colocou 5 novos livros e
ficaram 29 livros. Quantos livros já havia na estante? Havia na estante 24
livros.
2) No sítio da minha avó tinha algumas ovelhas, nasceram 6, agora tem 28.
Quantas ovelhas já tinham no sítio? Tinham no sítio 22 ovelhas.
3) Ari tinha alguns carrinhos em sua coleção e ganhou outros 19. Agora ele tem
35 carrinhos. Quantos carrinhos ele tinha? Ari tinha 16 carrinhos.
4) Larissa tinha alguns lápis de cor. No seu aniversário ganhou uma caixa com 24
cores e ficou com 44 lápis. Quantos lápis Larissa já possuía? Larissa possuía
20 lápis.
6ª etapa: COMPARAÇÃO
Tempo estimado: 3 aulas
Nas situações de comparação não há transformação, uma vez que nada é retirado ou
acrescentado ao todo ou às partes, mas há uma relação de comparação entre as
quantidades envolvidas.
Ex.: “João tem 7 carrinhos e José tem 4. Quem tem mais carrinhos?”
“João tem 7 carrinhos e José tem 4. Quantos carrinhos João tem a mais que José?”
44
Problemas como o do primeiro exemplo são resolvidos de modo intuitivo por crianças
desde bem pequenas. Já o segundo possui um grau maior de dificuldade, uma vez que a
operação que conduz à solução não está explícita no enunciado do problema.
Orientação ao professor
Iniciar esta etapa com um jogo possibilitando, assim, às crianças de coordenar o que já
sabem sobre adição, subtração e correspondência um a um, e assim, contribuir para a
compreensão de problemas de comparações.
Propor uma partida coletiva, para que todos compreendam como se joga.
11
BRASIL. 2014. p. 28 e 29.
45
2º Momento: Problematizando o jogo
Orientação ao professor
46
Socializar as resoluções iniciando sempre pela resposta incorreta ou pela solução mais complexa,
depois indo em direção das soluções corretas e mais sintetizadas.
Orientação ao professor
Iniciar esta etapa com um jogo de percurso, proporcionado uma excelente oportunidade
para problematizar situações aditivas, com as crianças, uma vez que esse jogo permite a
resolução de problemas pela contagem de casas.
Organizar os alunos em grupos de 5;
Dizer às crianças que eles irão trabalhar com o jogo “Corrida dos carrinhos”;
Perguntar se alguém conhece o jogo, caso afirmativo peça para o aluno explicar como se joga;
Caso ninguém conheça, apresentar a regra do jogo;
Distribuir uma cópia da regra do jogo para todos os alunos;
Ler a regra junto com eles garantindo a compreensão da mesma.
12
BRASIL. 2014. p. 30.
47
Propor uma partida coletiva, para que todos compreendam como se joga.
48
2º Momento: Problematizando o jogo
Orientação ao professor
1) O carrinho de Maria está na casa 3. Quantas casas faltam para que chegue na
casa 10, ao final da pista? Faltam 7 casas
3) Luís está na casa 4 e João está na casa 9. Quantas casas João andou a mais do
que Luís? João andou 5 casas a mais que Luís
49
4) Luís jogou o dado e avançou para a casa 8. Em qual casa ele estava se no dado
caiu 4? No dado saiu o número 4
Obs.: Esta última questão não tem desenho para que o aluno tenha a
oportunidade de pensar de forma mais abstrata.
Informação ao professor:
Observe a interação das crianças com as atividades, registrando os procedimentos por elas
utilizados. Pode ser comum que busquem o complemento fazendo o cálculo de 10 em 10,
que façam suas operações apoiadas em repertório memorizado, ou que utilizem a
subtração convencional.
Orientação ao professor
50
Socializar as resoluções iniciando sempre pela resposta incorreta ou pela solução mais complexa,
depois indo em direção das soluções corretas e mais sintetizadas.
Situações-problemas
b) Em que dia da semana ela gastou menos? O dia que ela menos gastou foi a
quinta-feira
51
c) Quantos reais a mãe de Rafael gastou a mais no sábado do que havia
gasto na quinta-feira? Ela gastou a mais 13 reais
3) Joca, o dono do mercadinho Estrela, decidiu vender uma nova marca de sabão
em pó. Veja quanto ele vendeu em cinco dias
Agora responda:
a) Em que dia da semana Joca vendeu mais caixas de sabão em pó? O dia em
que ele vendeu mais caixas foi na sexta-feira
b) Em que dia da semana ele vendeu menos caixas sabão em pó? O dia que
em que ele vendeu menos caixas foi na terça-feira
52
Anexo 1 – Jogo “Comprando Fichas”
2 2
3 3
1 2 1 1 2 1
3 3
53
Anexo 2 – Problematizando situações após o jogo “Comprando Fichas”
54
Anexo 3 – Atividade de sistematização da situação: Composição Simples
55
Anexo 4 – Atividade de sistematização da situação: Composição com uma das partes
desconhecida
56
Anexo 5 – Atividade de sistematização da situação: Transformação simples
57
Anexo 6 – Atividade de sistematização da situação: Transformação com
transformação desconhecida
58
Anexo 7 – Atividade usando a calculadora para a situação: Transformação com
estado inicial desconhecido
59
Anexo 8 – Atividade de sistematização da situação: Transformação com estado
inicial desconhecido
60
Anexo 9 – Jogo “Quanto falta para seis?”
2
6
3 5 4
1
61
62
Anexo 10 – Problematizando o jogo “Quantos faltam para seis?”
2. MARIA FEZ 2 PONTOS NA PRIMEIRA RODADA E NAS OUTRAS DUAS NÃO FEZ
NENHUM PONTO. QUE NÚMEROS CAÍRAM NOS DADOS JOGADOS POR MARIA?
RESPO ST AS: VAL O R DO D ADO N A 2ª RO DAD A: _ _ ___ ___ ___ ___ ___ ___ __ _ ___ ___ ___
VAL O R DO DADO N A 3ª RO D AD A: _ ___ __ ____ __ _ ___ ___ ___ ___ ___ ___ _
63
Anexo 11 – Pista de corrida
64
Anexo 12 – Problematizando o jogo “Corrida dos carrinhos”
65
Anexo 13 – Atividade de sistematização da situação: Comparação
CADEIRAS
DIA DE APRESENTAÇÕES CADEIRAS VAZIAS
OCUPADAS
SEXTA-FEIRA 75
SÁBADO 64
DOMINGO 19
TOTAL DE ESPECTADORES:
TOTAL DE LUGARES VAZIOS:
66
A. EM QUE DIA DA SEMANA A MÃE DE RAFAEL GASTOU MAIS NO
SUPERMERCADO?
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
67
68
ADIVINHAR O NÚMERO COM CÁLCULOS
MENTAIS13
Adaptação e adequação: Gisele Adriana Bassi
Juliana Berti Dorth
Kátia Alessandra Sibinelli Minutti
Kátia Ercília Di Fiore Rela Baptistella
Organização e Revisão: Ângela M. M. Liguori
Objetivos:
Criar estratégias de cálculo;
Calcular adição por meio de estratégias pessoais.
Conteúdos:
Fatos básicos da adição;
Composição e decomposição de números;
Adição.
Ano(s): 2º e 3º anos
Material necessário:
Lápis;
Giz de cera;
Caderno;
Folhas xerocadas das atividades descritas (anexos VI e VII);
Dados (anexos IV e V);
Tabuleiro (para o aluno) e folha de registro para o Jogo “Esconde 2” (anexos II e III);
Cartas de Baralho para o Jogo Escopa (anexo VIII e X) e modelo de registro para o
jogo “Escopa” (anexo IX).
Avaliação:
A avaliação será contínua durante as etapas. O professor deverá observar a participação
dos alunos e anotar os fatos relevantes. Também propiciar questionamentos em todas as
oportunidades que julgue necessária para um melhor aproveitamento e aprendizagem dos
alunos.
Referências:
BRASIL. Secretaria de Educação Básica. Diretoria de Apoio à Gestão Educacional. Pacto
Nacional pela Alfabetização na Idade Certa - Jogos na Alfabetização Matemática.
13
Baseada na sequência de atividade disponibilizada pela Nova Escola. Disponível <http://rede.novaescolaclube.org.br/planos-de-aula/adivinhar-
o-numero-com-calculos-mentais>. Acesso em 01/03/2016. Nome original: “Adivinhar o número com cálculos mentais”.
69
Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, Diretoria de Apoio à Gestão
Educacional – Brasília:MEC, SEB, 2014.
GRANDO, Regina Célia et all. Matemática em seu tempo: Ensino Fundamental Anos
Iniciais – 2º Ano. Campinas-SP: Editora Companhia da Escola. 2014.
SMOLE, Kátia Stocco, DINIZ, Maria Ignez e CÂNDIDO, Patrícia. Cadernos do Mathema:
jogos de matemática de 1º a 5º. Ensino Fundamental. Porto Alegre:Artmed, 2008.
DESENVOLVIMENTO
1ª Etapa
Levantamento prévio do conhecimento dos alunos a respeito dos números com o Jogo
“Esconde 2” ( Regra do jogo no anexo I).
Para realização desta etapa os alunos deverão estar organizados em seus lugares ou em roda;
Dizer às crianças que você trouxe um jogo que se chama “Jogo do Esconde 2“;
Perguntar se alguém conhece o jogo, caso afirmativo peça para o aluno explicar como se joga;
Caso ninguém conheça, apresentar a cartela do jogo (que poderá ser desenhada na lousa ou projetada
14
COLETTI, Selene. Narrativa de aula: Jogo do Esconde 2. Programa Observatório da Educação, Universidade São Francisco, 2015.
70
em Datashow) e os dados. Incentivar os alunos a levantar hipóteses de como poderia ser jogado;
Em seguida apresentar a regra do jogo e analisar com os alunos se as hipóteses levantadas estão de
acordo com a regra.
Sugestões de questionamentos:
“O que vemos nessa cartela?”
“Quais números aparecem na cartela?”
“Qual o menor número da cartela?”
“E o maior?”
Continuando, explorar os dados fazendo questionamentos similares aos realizados com a cartela;
Levar as crianças a refletir sobre o motivo do nome do jogo “Esconde 2” e da cartela iniciar pelo
número 2 e terminar no 12;
Espera-se que concluam que como estão jogando utilizando 2 dados não é possível tirar o número 1 e
nem um número maior que 12. Se for necessário, simular algumas jogadas com os dados para auxiliar
nas descobertas.
Desenhar duas cartelas na lousa sendo uma para o professor e outra para a sala. No decorrer do jogo
vá fazendo questionamentos:
“Para poder esconder o número 8 que números deverão sair nos dados?”
Listar na lousa todas as possibilidades apresentadas pelos alunos e repetir o questionamento com
outros números da tabela.
Propor o jogo em duplas, trios ou quartetos dependendo do número de aluno de sua sala,
para que os alunos se apropriem das regras.
O professor deverá circular pela sala e fazer intervenções com a intenção de levar as crianças a
refletirem sobre quais as possibilidades de compor o número desejado a partir de jogadas utilizando 2
dados.
Propor, novamente, o jogo em duplas, trios ou quartetos (dependendo do número de alunos da sala),
informando-os que nesse momento, além de jogarem, farão o registro das jogadas.
É de extrema importância que os alunos realizem o registro das jogadas realizadas, pois
ele auxilia no entendimento da composição do número. Está disponibilizada no anexo III
71
uma sugestão de tabela para registro. O professor poderá criar outros instrumentos que
cumpram esse papel.
O professor deverá circular pela sala, enquanto os alunos estão jogando, orientando o uso
da tabela, observando os registros realizados por eles e fazendo intervenções que levem a
reflexão sobre as diferentes formas de composição de um número registrado.
2ª Etapa
Quando todos os alunos estiverem com seus dados recortados e montados fazer os
seguintes questionamentos:
72
Espera-se que os alunos percebam que num dado a soma das faces opostas deve ser
sempre igual a 7.
Após as discussões, pedir que preencham seus dados e terminem a confecção dos
mesmos.
Quando todos os alunos estiverem com seus dados recortados, montados e colados pedir
que eles observem o dado para verificar se a regra utilizada na montagem do dado de
pontos é a mesma para o dado de números.
Guardar os dados para serem utilizados na realização das atividades das 6ª, 7ª e 8ª aulas.
3ª Etapa
Propor, novamente, o jogo “Esconde 2”, só que agora com a utilização de um dado com
números.
73
4ª Etapa
Os alunos do 2º ano estão jogando o jogo “Esconde 2”. Maria jogou dois
dados e a soma deu 9.
1) Quais núme ros ela poderia tirar nos dados para obter esse
resultado? 3+6 ou 4+5;
74
2) Desenhe nos dados abaixo uma das possibilidades para a soma dar
9?
3e6
ou
4e5
AT IVIDADE CO M DADO S
Não conseguimos ver todas as faces do dado ao mesmo tempo. Veja o exemplo na
foto abaixo:
Vemos as faces:
75
1) Encontre a posição do dado (use o dado entregue pela professora) de modo que
veja ao mesmo tempo as faces:
Nesta posição a soma das faces do dado que não vemos dá quanto? 6+3+2=11
2) Agora, usando o dado, tente encontrar uma posição cuja soma das faces seja
igual a 12 e depois faça a representação dessa posição na figura do dado abaixo.
2+4+6
3) Qual é a soma mínima de pontos que podem ser vistos, no dado, de uma só vez?
1+2+3=6
4) E a máxima? 4+5+6=15
9ª e 10ª aulas
Iniciar a atividade com uma roda de conversa dizendo que iremos aprender um novo jogo que utiliza
cartas, no lugar de dados, para formar números;
Explicar para os alunos, no coletivo, as regras do jogo (veja abaixo);
A classe deverá estar organizada em duplas ou em trios, para a realização desse jogo;
O professor deverá providenciar um jogo de cartas (anexo VIII) para cada dupla ou trio formado e
folhas para o registro das jogadas (anexo IX). O registro será realizado somente a partir da 10ª aula.
76
Sugestão de tabela para registro do jogo Escopa
ALUNO:
Nº DE
NÚMERO DA CARTA TOTAL PONTUAÇÃO
CARTAS
1ª CARTA 2ª CARTA 3ª CARTA 4ª CARTA 5ª CARTA 6ª CARTA
Adaptar jogos pode ser uma boa estratégia para diversificar ou ampliar uma aula e
propiciar ao aluno mais formas de aprender. A Escopa é um jogo de cartas em que os
participantes precisam acumular a cada rodada 15 pontos em cartas, seguindo algumas
regras e orientando-se pelos seus valores numéricos por rodada e para os seus pontos no
final de cada partida.
Uma rodada significa que cada um dos jogadores teve a sua vez no jogo. Cada partida,
representa várias rodadas realizadas até que o baralho se esgote e não seja possível
realizar mais rodadas. O jogo termina quando se atinge o seu objetivo. Isso pode variar por
conta das regras estabelecidas do jogo ou entre aqueles que estão jogando.
Regras do jogo
A finalidade deste jogo é fazer o maior número de Escopas, ou seja, a maior quantidade
de cartas que somem 15. Sendo que deve combinar uma carta da mão com as cartas que
estão na mesa.
15
Publicado por Charles Bastos. Disponível em http://www.ticsnamatematica.com/2015/03/some-15-pontos-aprenda-
jogar-Escopa-adapte-jogo-sala-aula.html#author-info Acesso em 03/10/2016
77
Quando o jogador consegue somar os 15 pontos, recolhe todas as cartas utilizadas para a
obtenção da Escopa e coloca-as ao seu lado, vira-se uma das cartas para cima, a fim de
que, ao final, se possa identificar o número de Escopas realizadas durante o jogo.
É jogada por duas, três e até mesmo por quatro pessoas, neste caso, eventualmente, em
parceria, mas nada impede que se jogue em quatro pessoas individualmente, ou mesmo
mais jogadores. Deve-se ter cartas de 1 a 10 (4 jogos de cores diferentes).
Deve-se escolher um carteador, pode ser pelo meio do sistema de quem tira a menor carta
ou outro qualquer, em seguida distribui-se, uma a uma, três cartas para cada jogador.
Posteriormente, coloca quatro cartas viradas para cima, no centro da mesa. As cartas
restantes do baralho são colocadas à sua direita, com as faces ocultas.
O jogo obedece ao sentido anti-horário, a partir do carteador. O rodízio de carteadores a
cada rodada também obedece à mesma ordem. O jogo, portanto, é iniciado pelo jogador à
direita do carteador, que usa uma das cartas que possui na mão, de forma a obter 15
pontos ao combiná-la com uma ou mais das quatro cartas inicialmente colocadas sobre a
mesa.
Embora as combinações possam ser diversas, é vantagem somar 15 pontos com o maior
número possível de cartas da mesa; se possível, com todas.
Se nenhuma carta do jogador somar 15 pontos com pelo menos uma das cartas da mesa,
ele escolherá uma de suas cartas da mão e descartará aberta ao lado das outras da mesa.
A seguir jogará o participante à sua direita. O jogo prossegue desta forma, cada jogador
procurando usar uma carta que some 15 pontos com as da mesa, a fim de obter uma
Escopa.
O critério adotado para a contagem de pontos das diversas rodadas, ao final de cada mão,
é o seguinte:
Padrão: para cada Escopa = 1 ponto;
Variação: para o jogador que acumular o maior número de cartas ganha 1
ponto.
Este critério pode variar, dependendo dos praticantes, e deve ser pré-
estabelecido antes da partida.
Se um jogador descartar uma carta, sem perceber que ela soma 15 pontos na mesa, ao
passar sua vez para o jogador seguinte, perderá o direito à Escopa. O jogador seguinte
poderá recolher a Escopa para si.
O professor poderá realizar variações no jogo, escolhendo outras somas para cada rodada
e explorar algumas possibilidades, além de jogar, questionar e simular jogadas para
responder a questões como:
78
o “Quantas combinações de grupos de cartas somando 15 pontos é possível formar
utilizando-se algumas cartas em específico?”
o “Quando em um jogo, uma partida termina, quantas cartas ou quantos pontos de cartas
restam na mesa?”
Os questionamentos deverão ser adaptados à realidade de sua sala de aula, assim como
as regras podem ser simplificadas para uso no 2º ano.
Repetir o jogo, em diferentes momentos, até que os alunos se apropriem das regras.
Repetir o jogo utilizando a variação das cartas com o objetivo de ampliar as dificuldades
utilizando cartas com dezenas inteiras (anexo 10).
A partir dos registros dos alunos o professor deverá criar situações problematizadoras.
79
2ª tarefa: Sistematização dos conhecimentos
Qual carta o jogador tem que ter nas mãos para recolher todas as cartas da mesa? 5
O jogador anterior não conseguiu formar “Escopa-15” e descartou uma carta. O jogador seguinte
formou “Escopa-15” usando todas as cartas da mesa, mais a sua que era um dois. Qual carta o
jogador anterior descartou? 3
80
3) Em uma determinada rodada temos as seguintes cartas na mesa:
20 20 60 80 60 20
0
20 20 60 80 60 20
O jogador possui na mão a carta com valor 50. Quais cartas ele deve pegar formando “Escopa-150”
e reunindo o maior número de cartas? 60, 20, 20
20 30 10 30
20 30 10 30
O próximo jogador está com a carta 20 na mão. Qual carta o jogador da vez deve descartar para
que o próximo jogador faça “Escopa-150” com todas as cartas? 40
81
Anexo I: Regra do jogo “Esconde 2”
Jogo “Esconde 2”
Material:
1 tabuleiro para cada aluno
2 dados
lápis de cor ou giz de cera para pintar
Objetivo
Ser o primeiro a esconder todos os números do tabuleiro.
Jogadores
Duplas, trios ou quartetos.
Modo de jogar
Cada jogador na sua vez joga os dois dados, soma os pontos obtidos e esconde o
número correspondente pintando-o.
Ganha quem pintar todos os números primeiro.
Modelo do Tabuleiro
2 3 4 5 6
7 8 9 10 11 12
82
Anexo II - Tabuleiro do Jogo “Esconde 2”
NOME: _____________________________________
COMO JOGAR:
JOGUE OS DADOS
SOME E ESCONDA O NÚMERO SORTEADO PINTANDO-O
GANHA QUEM PINTAR TODOS OS NÚMEROS PRIMEIRO
2 3 4 5 6
7 8 9 10 11 12
JOGUEI COM:
__________________________________
__________________________________
__________________________________
__________________________________
83
Anexo III - Sugestão de tabela para registro do Jogo Esconde 2
JOGO DO “ESCONDE 2”
NOME_____________________________________
ALUNO 1: ALUNO 2:
1º DADO 2º DADO TOTAL 1º DADO 2º DADO TOTAL
JOGO DO “ESCONDE 2”
NOME_____________________________________
ALUNO 1: ALUNO 2:
1º DADO 2º DADO TOTAL 1º DADO 2º DADO TOTAL
84
Anexo IV - Modelo de dado a ser construído pelos alunos
85
Anexo VI
_____________________________________________________________
_______ +_______ = 7
86
Anexo VII
VEMOS AS FACES:
____________________________________________________________________
______________________________________________________________________
4) E A MÁXIMA?
______________________________________________________________________
87
Anexo VIII - Modelo de cartas
Disponível em http://byronknoll.blogspot.com.br/2011_03_01_archive.html. Acesso em 11/08/2016.
88
89
90
Anexo IX - MODELO DE REGISTRO PARA O JOGO ESCOPA
ALUNO:
NÚMERO DA CARTA Nº DE
TOTAL PONTUAÇÃO
CARTAS
ALUNO:
NÚMERO DA CARTA Nº DE
TOTAL PONTUAÇÃO
CARTAS
91
Anexo X - Modelos de cartas usando dezenas
10 20 30 40
10 20 30 40
50 60 70 80
50 60 70 80
90 100 10 20
20
90 100 10 20
92
30 40 50 60
30 40 50 60
70 80 90 100
70 80 90 100
10 20 30 40
10 20 30 40
93
50 60 70 80
50 60 70 80
90 100 10 20
90 100 10 20
30 40 50 60
30 40 50 60
70 80 90 100
70 80 90 100
94
Anexo XI – Atividade de sistematização do jogo “Escopa”
QUAL CARTA O JOGADOR TEM QUE TER NAS MÃOS PARA RECOLHER TODAS
AS CARTAS DA MESA?
_____________________________________________________________________
20 20 60 80 60 20
0
20 20 60 80 60 20
0
O JOGADOR POSSUI NA MÃO A CARTA COM VALOR 50. QUAIS CARTAS ELE
DEVE PEGAR FORMANDO “ESCOPA-150” E REUNINDO O MAIOR NÚMERO DE
CARTAS?
_____________________________________________________________________
20 30 10 30
20 30 10 30
______________________________________________________________________
95
96
Desafios matemáticos do campo aditivo 16
Objetivo(s):
Desenvolver um trabalho autônomo frente aos problemas propostos, colocando em
jogo os conhecimentos disponíveis (saber que isto não implica necessariamente o
uso de algoritmo);
Buscar diversos caminhos para a resolução do problema: experimentando,
levantando hipóteses, fazendo suposições, enfim, ajustando seus procedimentos;
Compreender os procedimentos utilizados pelos colegas;
Explicar o procedimento que utilizou para resolver os problemas propostos.
Conteúdo(s):
Fatos básicos da adição e subtração;
Operações com números naturais;
Problemas de adição e subtração.
Ano: 2º e 3º anos
Avaliação
A avaliação ocorrerá durante todo o processo através da observação e registro dos
avanços e das dificuldades apresentadas pelos alunos como forma de replanejar as
atividades a fim de atender as necessidades de aprendizagem das crianças.
Referências
BRASIL. Secretaria de Educação Básica. Diretoria de Apoio à Gestão Educacional. Pacto
Nacional pela Alfabetização na Idade Certa – Organização do trabalho pedagógico.
Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, Diretoria de Apoio à Gestão
Educacional – Brasília:MEC, SEB, 2014.
16
Baseada na sequência de atividade disponibilizada pela Nova Escola em http://rede.novaescolaclube.org.br/planos-
de-aula/problemas-do-campo-aditivoAcesso em01/03/2016,com o nome original de “Problemas do campo aditivo”.
97
GWINNER,Patrícia. “Pobremas” Enigmas Matemáticos. Petrópolis:Vozes, 1992 v.1 e 2;
1988/89, v.3
DESENVOLVIMENTO
Neste contexto, cada criança faz uso de estratégias distintas. Essas estratégias individuais
devem ser estimuladas, pois “são elas que possibilitam aos alunos vivenciarem as
situações matemáticas articulando conteúdos, estabelecendo relações de naturezas
diferentes e decidindo sobre a estratégia que desenvolverão”18.
17
SOUZA, Ariana Bezerra de. A resolução de problemas como estratégia didática para o ensino da matemática.
Disponível em: https://www.ucb.br/sites/100/103/TCC/22005/ArianaBezerradeSousa.pdf. Acesso 03/10/2016
18
BRASIL, 2014. Operação na resolução de problemas. p. 11.
19
BRASIL, 2014. Operação na resolução de problemas. p. 11.
98
Por ser a resolução de problemas um gênero textual, este precisa ser ensinado. Só a partir
da compreensão do texto, seja na forma oral ou escrita, com a identificação dos dados
relevantes e de qual é a pergunta, o aluno terá o entendimento da situação que a configura,
conseguindo, assim, identificar o conhecimento matemático que a resolve, elaborando,
portanto, uma estratégia de resolução.
O professor poderá lançar mão de diversas estratégias para auxiliar as crianças nessa
compreensão. Por exemplo, pode apresentar, aos alunos, textos de problemas nos quais
faltem partes para que sejam completadas; ou que tenham informações em excesso ou,
ainda, com falta de dados; além do uso de situações problema que não possuam apenas
uma resposta.“Estratégias como essas auxiliam a romper com o contrato didático que tem
levado as crianças a apenas procurarem a operação necessária para encontrar a
solução”20
No entanto, o professor, deve ficar atento aos procedimentos que podem induzir os alunos
a cometerem erros, principalmente os de natureza linguística, decorrentes das dificuldades
de compreensão de textos. Por exemplo, ao se valer de indícios linguísticos presentes em
situações problema que possuam a expressão “a mais”, levando-os a acreditar que a
solução é uma operação de adição, demonstrando “um forte indício de que não
compreenderam conceitualmente as operações necessárias para resolvê-lo.”21
Professor, o objetivo não é trabalhar com números altos e sim a compreensão da situação
problema.
"Um aquário tem 15 peixes de cor amarela e verde. 6 peixes são de cor amarela.
Quantos são os peixes da cor verde?”22
20
BRASIL, 2014. Operação na resolução de problemas. p. 11
21
BRASIL, 2014. Operação na resolução de problemas. p. 16
22
BRASIL, 2014. Operação na resolução de problemas. p. 9
99
Iniciar a análise do texto junto com os alunos, sempre a partir de questionamentos;
o Ler o texto coletivamente;
o Fazer questionamentos que conduzam os alunos a analisar as informações fornecidas pelo
problema:
“O que o problema está nos informando?”
“Quais são as informações relevantes do problema?”
“O que temos no aquário”?
“Sabemos o total de peixes do aquário?”
“O que mais sabemos?”
“O que o problema quer saber?”
E assim por diante...
o O professor poderá destacar no texto as informações relevantes levantadas pelos alunos, bem
como a pergunta do problema;
Depois desse processo de compreensão do texto, pedir para os alunos copiarem o problema no
caderno (ou poderá ser entregue uma cópia para ser colado no caderno);
Em seguida pedir para os alunos encontrarem a solução;
O professor deverá deixar materiais manipulativos à disposição dos alunos;
O professor deverá circular pela sala enquanto as crianças realizam a atividade, auxiliando
aqueles que estejam encontrando dificuldade para realização da tarefa e observando os
procedimentos utilizados pelos demais para organizar a socialização;
o Possíveis questionamentos durante a resolução
“Essa é a quantidade de peixes que precisamos saber?”
“Como podemos descobrir a quantidade de peixes verdes?”
“Por que você somou tudo?” (Alguns alunos podem somar as duas quantidades)
“Como podemos representar essa solução?”
O professor deverá escolher algumas resoluções – no máximo três - (combinar com os alunos que
haverá um rodízio nas soluções apresentadas por eles);
Socializar as soluções, promovendo discussão sobre as estratégias utilizadas;
Esta socialização deverá ser iniciada sempre pela resposta incorreta ou pela solução mais
complexa (pictográfica, por exemplo), depois indo em direção das soluções corretas e mais
sintetizadas (uso do quadro número, reta numérica ou ainda o algoritmo);
No processo de socialização é importante que o professor deixe os alunos questionarem as
soluções propostas, seu papel, neste momento, é de instigar os alunos a formularem perguntas,
questionando as soluções expostas com a intenção de chegar à solução mais plausível.
Professor, o objetivo não é trabalhar com números altos e sim a compreensão da situação
problema.
100
"Ana tem 5 doces e Maria tem 8 doces. Quantos doces Maria tem a mais?”23
Iniciar a análise do texto junto com os alunos, sempre a partir de questionamentos;
o Ler o texto coletivamente;
o Fazer questionamentos que conduzam os alunos a analisar as informações fornecidas pelo
problema:
“O que o problema está nos informando?”
“Quais são as informações relevantes do problema?”
“Quantos doces Ana tem?”
“E Maria tem quanto?”
“O que mais sabemos?”
“O que o problema quer saber?”
“O que significa ‘Quantos doces Maria tem a mais’?”
E assim por diante...
o O professor poderá destacar no texto as informações relevantes apontadas pelos alunos, bem
como a pergunta do problema;
Depois desse processo de compreensão do texto, pedir para os alunos copiarem o problema no
caderno (ou poderá ser entregue uma cópia para ser colado no caderno);
Em seguida pedir para os alunos encontrarem a solução;
O professor deverá deixar materiais manipulativos à disposição dos alunos;
O professor deverá circular pela sala enquanto as crianças realizam a atividade, auxiliando
aqueles que estejam encontrando dificuldade para realização da tarefa e observando os
procedimentos utilizados pelos demais para organizar a socialização;
o Possíveis questionamentos durante a resolução
“Essa é a quantidade de doces que precisamos saber?”
“Quem tem mais doce?”
“Como podemos descobrir a quantidade de doces que Maria tem a mais?”
“Por que você somou tudo?” (Por causa da palavra “a mais” alguns alunos
poderão somar as duas quantidades)
“Como podemos representar essa solução?”
O professor deverá escolher algumas resoluções – no máximo três - (combinar com os alunos que
haverá um rodízio nas soluções apresentadas por eles);
Socializar as soluções, promovendo discussão sobre as estratégias utilizadas;
Esta socialização deverá ser iniciada sempre pela resposta incorreta ou pela solução mais
complexa (pictográfica, por exemplo), depois indo em direção das soluções corretas e mais
sintetizadas (uso do quadro número, reta numérica ou ainda o algoritmo);
No processo de socialização é importante que o professor deixe os alunos questionarem as
soluções propostas, seu papel, neste momento, é de instigar os alunos a formularem perguntas,
questionando as soluções expostas com a intenção de chegar à solução mais plausível.
Professor o objetivo não é trabalhar com números altos e sim a compreensão da situação
problema.
23
BRASIL, 2014. Operação na resolução de problemas. p. 16
101
Os alunos deverão estar organizados em seus lugares;
Dizer aos alunos que eles irão trabalhar com situações problema;
Copiar o texto da situação problema no papel Kraft ou na lousa;
"Pedro tinha alguns carrinhos. Deu 4 para João que agora tem a mesma quantidade
de carrinhos que Paulo. Agora Pedro ficou com 11 carrinhos. Quantos carrinhos
Pedro tinha?”
o O professor poderá destacar no texto as informações relevantes levantadas pelos alunos, bem
como a pergunta do problema;
Depois desse processo de compreensão do texto, pedir para os alunos copiarem o problema no
caderno (ou poderá ser entregue uma cópia para ser colado no caderno);
Em seguida pedir para os alunos encontrarem a solução;
O professor deverá deixar materiais manipulativos à disposição dos alunos;
O professor deverá circular pela sala enquanto as crianças realizam a atividade, auxiliando
aqueles que estejam encontrando dificuldade para realização da tarefa e observando os
procedimentos utilizados pelos demais para organizar a socialização;
o Possíveis questionamentos durante a resolução
O professor deverá escolher algumas resoluções – no máximo três – (combinar com os alunos
que haverá um rodízio nas soluções apresentadas por eles);
Socializar as soluções, promovendo discussão sobre as estratégias utilizadas;
Esta socialização deverá ser iniciada sempre pela resposta incorreta ou pela solução mais
complexa (pictográfica, por exemplo), depois indo em direção das soluções corretas e mais
sintetizadas (uso do quadro número, reta numérica ou ainda o algoritmo);
No processo de socialização é importante que o professor deixe os alunos questionarem as
soluções propostas, seu papel, neste momento, é de instigar os alunos a formularem perguntas,
questionando as soluções expostas com a intenção de chegar à solução mais plausível.
102
4ª Tarefa: “Analisando um problema aberto”
Professor o objetivo não é trabalhar com números altos e sim a compreensão da situação
problema.
103
5ª Tarefa: “Sistematizando os conhecimentos”
Material necessário:
Orientações ao professor
Iniciar a atividade fazendo o levantamento prévio dos alunos a respeito do Jogo “Jogo das
Operações”.
24
BRASIL, 2014. Jogos na Alfabetização Matemática. p. 27-29
105
Os alunos deverão estar organizados em roda ou em seus lugares;
Dizer às crianças que você trouxe um jogo que se chama: “Jogo das Operações”;
Perguntar se alguém conhece o jogo, caso afirmativo peça para o aluno explicar como se joga;
Caso ninguém conheça, apresente o tabuleiro e instigue os alunos a levantar hipóteses de como
deve ser o jogo (o professor poderá anotar na lousa as hipóteses levantadas pelos alunos para
depois serem verificadas durante a leitura da regra do jogo);
Distribuir uma cópia da regra (anexo 2) para cada aluno e fazer uma leitura coletiva, esclarecendo
eventuais dúvidas, a fim de garantir a compreensão de todos.
Informação ao professor
Conforme proposto nas regras do jogo, os números que vão compor as operações de
adição e de subtração são decididos pelo professor. Se a intenção é trabalhar com
números só da ordem da unidade, ou seja, de 0 a 9, então, as quantidades de tampinhas
que devem ser colocadas nos compartimentos do tabuleiro devem variar de 0 a 9.
Avançando para operações que envolvam a dezena, o professor pode colocar algumas
quantidades de tampinhas acima de 10, da forma que considerar mais conveniente.
Selecionar 6 alunos para jogar uma partida de demonstração enquanto o restante dos alunos da
sala serão os auditores da partida, checando inclusive se as operações realizadas estão corretas;
O professor poderá desenhar o quadro de registro na lousa e ir preenchendo-a a cada jogada para
os alunos compreenderem como deve ser feito o registro;
O professor deverá colocar em cada compartimento do tabuleiro quantidades diferentes de
tampinhas;
Obs.: Esta quantidade de tampinhas poderá variar de acordo com as dificuldades que
se pretende trabalhar em relação à resolução das adições e das subtrações;
Durante o decorrer das partidas, e a partir das dificuldades apresentadas pelos alunos, seja na
compreensão da regra, ou nas operações que deve realizar, o professor deverá ir questionando os
alunos com o intuito de sanar essas dificuldades.
106
O professor poderá promover uma pequena socialização dos resultados e fazer questionamentos
como:
“Qual foi a ordem de pontuação (classificação) obtida pelos alunos do grupo?”;
“Qual a diferença de pontos entre o primeiro e o segundo colocado no final do jogo?”;
e assim por diante...
O professor deverá reproduzir o jogo tantas vezes quanto for necessário para que os alunos se
apropriem dos conceitos propostos.
2) Em uma jogada, um aluno obteve os números: 0 e 5; ao lançar o dado, é melhor que ele tire o
símbolo de adição ou de subtração? Explique.
Tanto faz, pois somando o zero ou tirando o zero o valor final será o mesmo, ou seja, 5.
3) Na primeira rodada o JOGADOR “A” fez 8 pontos e o JOGADOR “B” fez 6 pontos; sabendo-se que
eles tiraram os mesmos valores nos lançamentos da bola, porém, ao lançar o dado, um tirou a
operação de adição e o outro a operação de subtração, quais foram as duas quantidades obtida
nos compartimentos?
Eles tiraram 7 tampinhas do primeiro compartimento e 1 tampinha do segundo compartimento.
Jogador “A” => 7 +1 = 8 pontos; Jogador “B” => 7 – 1 = 6 pontos.
107
4) Se o JOGADOR “A” tem 28 pontos e o JOGADOR “B” tem 19 pontos, quantos pontos o JOGADOR
“B” terá que fazer na próxima jogada, no mínimo, para ganhar do JOGADOR “A”? Escreva uma
operação de adição ou de subtração, de acordo com o tabuleiro do jogo, que mostre essa
quantidade de pontos.
O jogador “B” terá que fazer 10 pontos para ganhar o jogo. 6+4; 7+3; 12 -2; etc
5) Um jogador fez os lançamentos de uma jogada e obteve 12 pontos. De acordo com o tabuleiro do
jogo, escreva três adições possíveis para obter esse resultado.
11+1; 10+2; 9+3; 8+4; 7+5; 6+6
108
3ª etapa: CONGRESSO MATEMÁTICO
Material necessário:
Cartolina coloridas;
Canetão; lápis de cor;
Material manipulativo;
Cópia das situações problema dos anexos 7A e 7B
Informação ao professor
Para a comunicação oral, é importante que o professor organize a sala tal qual uma plateia
de congresso, ou seja, as carteiras dispostas em forma de U. A cada grupo chamado para
a exposição, deverá pendurar seu cartaz na lousa e apresentar sua resolução. O professor,
antecipadamente, deve organizar a ordem das comunicações, sempre iniciando pelas
estratégias menos elaboradas para as mais complexas.
“Ao término de cada apresentação, abre-se um tempo para o debate, propiciando aos
alunos questionar os colegas que estão apresentando, solicitar-lhes explicações,
apresentar-lhes sugestões, etc.”26
25
BRASIL, 2014, Organização do trabalho pedagógico. p. 36
26
BRASIL, 2014, Organização do trabalho pedagógico. p. 36
109
1ª Momento: “Resolvendo a Situação Problema”
Organizar os alunos em duplas, caso seja a intenção que todos trabalhem com a mesma situação
problema, ou organizar os alunos em grupos de 4 ou 5 alunos, caso a intenção seja trabalhar com
situações problema distintos;
Distribuir cópia das situações problema
o Nos anexos 7A e B, há diversas sugestões de situações problema que o professor poderá usar
de acordo com a organização que tenha escolhido, tendo o cuidado de atender o processo de
construção conceitual de cada dupla ou grupo;
Distribuir cartolinas coloridas para os grupos registrarem suas resoluções para serem utilizada durante
a comunicação oral;
Durante a resolução das situações problema o professor deverá interferir o menos possível, deixando
os alunos livres para encontrar a solução que acreditam seja a mais adequada. Se, no entanto, algum
grupo estiver com muita dificuldade, deverá, então, através de questionamentos, sobre a compreensão
da situação problema, conduzi-los a uma solução;
O professor deverá escolher, antecipadamente, qual será a forma de comunicação: expor primeiro os
trabalhos e depois os alunos farão sua apresentação, ou os alunos fazem primeiro a apresentação e
depois expõem seus trabalhos para análise de todos.
Organizar a sala tal qual uma plateia de congresso dispondo as carteiras em forma de U.
Escolher algumas estratégias para a exposição e comunicação:
o 1) Exposição inicial sem apresentação: os alunos expõem seus cartazes pela sala e o professor
determina um tempo para os alunos lerem, analisarem e levantarem questionamentos a serem
realizados aos companheiros. Marca-se um dia especifico para a comunicação dos trabalhos.
o 2) Apresentação primeiro e exposição depois: os alunos iniciam por expor suas resoluções e depois
os trabalhos serão expostos para que todos possam ter contato com todas as soluções
encontradas;
Para a comunicação oral, cada grupo chamado deverá colar seu cartaz na lousa e fazer a explanação
de sua resolução para a situação problema;
Ao final da apresentação o professor, que fará o papel de mediador, abre a sessão para debates e
perguntas;
O professor, antecipadamente, deve organizar a ordem de realização das comunicações, sempre
iniciando a exposições das soluções cujas estratégias sejam menos elaboradas para as mais
elaboradas;
Ao final de cada apresentação o professor deverá questionar os alunos sobre eventuais equívocos nas
resoluções propiciando a compreensão tanto do texto quanto das operações a serem executadas;
Ao final do congresso os cartazes poderão ficar expostos na sala.
OBS.: É fundamental que ao final dos trabalhos o professor realize a síntese da aula. “Se a atividade
proposta tinha como objetivo desencadear o conteúdo a ser trabalhado, é preciso fazer a síntese das
respostas dos alunos, explorando as ideias que foram apresentadas e complementando as que forem
necessárias. [...] Se a atividade proposta visa avaliar a compreensão que os alunos tiveram de um
determinado conceito, no registro escrito ou numa prática de socialização, o professor conseguirá
diagnosticar os equívocos e os avanços dos alunos. Poderá fazer as retomadas que julgar
necessárias, produzir textos síntese com os alunos ou elaborar outras situações que possam
contribuir para avanços na compreensão matemática.“27
27
BRASIL, 2014 – Organização do trabalho pedagógico. p. 38
110
Anexo 1 – Sistematizando os conhecimentos
1) ANDRÉ TEM 12 LÁPIS DE COR E SEU IRMÃO TEM 5. QUANTOS LÁPIS DE COR ANDRÉ
TÊM A MAIS QUE SEU IRMÃO?
2) CARLA TINHA 18 FIGURINHAS. DEU ALGUMAS PARA RAFAELA. FICANDO, AGORA, COM
10 FIGURINHAS. QUANTAS FIGURINHAS CARLA DEU PARA RAFAELA?
3) ANDRÉ TINHA ALGUNS LAPIS. GANHOU MAIS 11 DE SEU IRMÃO FICANDO COM 22.
QUANTOS LÁPIS ANDRÉ TINHA?
4) CARLA TINHA 8 LÁPIS. GANHOU 20 LAPIS DE SUA MÃE. DEU 8 LÁPIS PARA SUA AMIGA
RAFAELA. COM QUANTOS LÁPIS CARLA FICOU?
111
Anexo 2 – Regra do jogo “O Jogo das Operações”
O DADO COM OS SÍMBOLOS DAS OPERAÇÕES É LANÇADO PARA CONHECER A OPERAÇÃO QUE DEVE
SER REALIZADA;
DE ACORDO COM A OPERAÇÃO QUE SAIU NO DADO E, COM OS VALORES OBTIDOS NOS ARREMESSOS
DA BOLA, EFETUA-SE A ADIÇÃO OU A SUBTRAÇÃO;
A CADA JOGADA NOVAS TAMPINHAS PODEM SER COLOCADAS NOS COMPARTIMENTOS EM QUE ELAS
FORAM RETIRADAS, PODENDO VARIAR OU NÃO A QUANTIDADE QUE HAVIA.
APÓS ALGUMAS RODADAS, PODE-SE PROPOR A ADIÇÃO DOS PONTOS, REGISTRANDO-OS COMO
RESULTADO FINAL E, APÓS ISSO, FAZER A CLASSIFICAÇÃO DA MAIOR PARA A MENOR PONTUAÇÃO.
O DADO COM OS SÍMBOLOS DAS OPERAÇÕES É LANÇADO PARA CONHECER A OPERAÇÃO QUE DEVE
SER REALIZADA;
DE ACORDO COM A OPERAÇÃO QUE SAIU NO DADO E, COM OS VALORES OBTIDOS NOS ARREMESSOS
DA BOLA, EFETUA-SE A ADIÇÃO OU A SUBTRAÇÃO;
A CADA JOGADA NOVAS TAMPINHAS PODEM SER COLOCADAS NOS COMPARTIMENTOS EM QUE ELAS
FORAM RETIRADAS, PODENDO VARIAR OU NÃO A QUANTIDADE QUE HAVIA.
APÓS ALGUMAS RODADAS, PODE-SE PROPOR A ADIÇÃO DOS PONTOS, REGISTRANDO-OS COMO
RESULTADO FINAL E, APÓS ISSO, FAZER A CLASSIFICAÇÃO DA MAIOR PARA A MENOR PONTUAÇÃO.
112
Anexo 3 – Dado de Sinais do “Jogo das Operações”
113
QUADRO DE REGISTROS – JOGO DAS OPERAÇÕES
1ª RODADA 2ª RODADA TOTAL
DE
LANÇAMENTOS REGISTRO DA RESULTADO LANÇAMENTOS REGISTRO DA RESULTADO
OPERAÇÃO* OPERAÇÃO* PONTOS
1º LANC. 1º LANC.
2º LANC. 2º LANC.
JOGADOR 1 OPER ( ) + OPER ( ) +
( ) - ( ) -
1º LANC. 1º LANC.
2º LANC. 2º LANC.
JOGADOR 2 OPER ( ) + OPER ( ) +
( ) - ( ) -
1º LANC. 1º LANC.
2º LANC. 2º LANC.
114
JOGADOR 3 OPER ( ) + OPER ( ) +
( ) - ( ) -
1º LANC. 1º LANC.
Anexo 4 – Quadro de registros – Jogo das Operações
2º LANC. 2º LANC.
JOGADOR 4 OPER ( ) + OPER ( ) +
( ) - ( ) -
1º LANC. 1º LANC.
2º LANC. 2º LANC.
JOGADOR 5 OPER ( ) + OPER ( ) +
( ) - ( ) -
1º LANC. 1º LANC.
2º LANC. 2º LANC.
JOGADOR 6 OPER ( ) + OPER ( ) +
( ) - ( ) -
*Ao registrar a operação, organizá-la colocando o número maior, o símbolo da operação (+ ou -) e o número menor em seguida.
Anexo 5 – Problematizando o “JOGO DAS OPERAÇÕES”
115
Anexo 6 – Criando uma situação problema
116
Anexo 7A - Situações problema para o Congresso Matemático
1) EM UMA CAIXA HÁ ALGUMAS TAMPINHAS. COLOCO OUTRAS 12. AGORA HÁ 25. QUANTAS
TAMPINHAS HAVIA NO COMEÇO?
2) LAVINIA CHEGOU À ESCOLA COM 14 FIGURINHAS E FOI EMBORA COM 30. O QUE
ACONTECEU COM AS FIGURINHAS DE LAVINIA DURANTE A TARDE NA ESCOLA?
5) QUANDO BELA ADORMECIDA NASCEU SEUS PAIS DERAM UMA FESTA NO CASTELO. PARA
ESSA FESTA ENCOMENDARAM 55 BOLINHAS DE QUEIJO E 27 COXINHAS. QUANTAS
BOLINHAS DE QUEIJO ELES ENCOMENDARAM A MAIS QUE COXINHAS.
8) LUISA TEM UMA IRMÃ, CARLA, QUE TEM 16 ANOS. CARLA É 3 ANOS MAIS VELHA QUE
LUISA. QUANDO LUISA NASCEU SUA MÃE TINHA 28 ANOS. O PAI DE LUISA É 4 ANOS MAIS
VELHO QUE SUA MÃE. QUANTOS ANOS TEM O PAI DE LUISA?
10) MEU AVÔ COLECIONA SELOS. COMO TINHA ALGUNS SELOS REPETIDOS RESOLVEU
TROCÁ-LOS. LEVOU PARA A FEIRA DE TROCA 53 SELOS. VOLTOU DE LÁ COM 74 SELOS.
QUANTOS SELOS ELE CONSEGUIU NA FEIRA?
117
Anexo 7B–Sugestão de situações problema para o Congresso Matemático retirados
do livro: “Pobremas” Enigmas Matemáticos de Patrícia Gwinner, volumes 1, 2 e 3
1) UM REI DÁ DUAS RISADAS POR MINUTO. EM CINCO MINUTOS, QUANTAS RISADAS ELE DÁ?
2) MATHIAS TEM DUAS TIAS: DONA MELA E DONA LECA. TODA VEZ QUE PASSA POR ONDE
TEM UM ECO, ELE CHAMA AS TIAS, E CADA TIA DÁ-LHE UM CASCUDO. MATHIAS LEVOU
DEZOITO CASCUDOS NO MÊS PASSADO. EM QUANTOS ECOS MATHIAS PASSOU?
6) STANLEY ESTÁ ESTUDANDO AGRONOMIA NUMA UNIVERSIDADE RURAL. ELE MORA COM
DEZESSEIS MOÇOS NUMA CASA DE TRÊS QUARTOS. STANLEY TEM UM QUARTO SÓ PARA
ELE. QUANTOS BELICHES DE DUAS CAMAS TÊM CADA QUARTO.
8) BETO É BISNETO DO PAPAI NOEL. ELE VAI SER PAPAI NOEL QUANDO TIVER OITENTA E
SEIS ANOS. BETO JÁ NASCEU APOSENTADO. DEIXARÀ DE SER APOSENTADO PARA
COMEÇAR A TRABALHAR COM OITENTA E CINCO ANOS. AGORA ELE TEM DOZE ANOS.
QUANTOS ANOS BETO AINDA PRECISA ESPERAR PARA TORNAR-SE UM “BOM VELHINHO”?
9) MAIQUI CAT É UM PISTOLEIRO VELOZ. ELE DERRUBA SETE GARRAFAS DE UÍSQUE COM
SEUS DOIS REVÓLVERES COLT (E BEBE UÍSQUE ANTES DO VIDRO CAIR). CADA COLT TEM
SEIS BALAS. A PRIMEIRA GARRAFA, MAIQUI CAT ACERTA COM UM TIRO; A SEGUNDA
118
COM DOIS TIROS (E PÁRA PARA COMER BATATINHAS); A TERCEIRA COM TRÊS TIROS, E
ASSIM SUCESSIVAMENTE. QUANTOS TIROS ELE DISPARA AO TODO, NO FINAL DA SÉTIMA
GARRAFA?
11) PALMIRA E CELESTE SÃO DUAS GIRAFAS AMIGAS. ELAS MORAM EM UM CONJUGADO.
DIVIDEM TUDO IGUALMENTE. PAL E CEL VÃO FAZER UMA EXCURSÃO AO NORDESTE. PAL
QUER PASSAR UMA SEMANA EM SALVADOR E CEL UMA SEMANA EM PORTO SEGURO.
ELAS SÓ TÊM TRINTA DIAS DE FÉRIAS. QUANTOS DIAS ELAS VÃO PASSAR EM
PERNAMBUCO, CEARÁ E ALAGOAS?
12) LORNA VAI TER NENÉM DAQUI A DOIS MESES. UM NENÉM FICA NOVE MESES NA BARRIGA
DA MÃE. EM QUE MÊS LORNA FICOU GRÁVIDA?
13) FELIPE RICARDO DANÇA BREAK MELHOR QUE O MICHAEL JACKSON. ELE DANÇA TODOS
OS DIAS: CINCO MINUTOS DE FRENTE PARA O ESPELHO E QUINZE MINUTOS NA SALA.
ELE TEM NOVE ANOS E APRENDEU A DANÇAR COM OITO ANOS E OITO MESES. QUANTAS
HORAS FELIPE DANÇA EM DUASSEMANAS?
14) JUDITH É UMA FOCA EQUILIBRISTA. SEU SONHO É FAZER UMA OPERAÇÃO PLÁSTICA
PARA FICAR COM O FOCINHO ARREBITADO. ELA VAI APOSENTAR-SE DAQUI A DEZESSEIS
MESES COM SEIS SALÁRIOS MÍNIMOS. JUDITH VAI PRECISAR DE QUINZE SALÁRIOS
MÍNIMOS PARA PAGAR A OPERAÇÃO. QUANTOS MESES FALTAM PARA JUDITH REALIZAR
SEU SONHO, SABENDO-SE QUE ELA PRECISA DE QUATRO SALÁRIOS MÍNIMOS POR MÊS
PARA A SUA MANUTENÇÃO?
15) CELSO VARGAS É UM CIENTISTA SOCIAL. ELE LÊ SEIS LIVROS POR MÊS. QUANTOS
LIVROS CELSO LÊ EM TRÊS SEMANAS?
16) ALEXIS ACAUAN É UM ANTROPÓLOGO. ELE MORA COM A SUA GATA ANFORA. ELA TEM
OITO GATINHOS A CADA QUATRO MESES. SE ALEXIS CRIASSE TODOS OS FILHOTES DE
ANFORA, QUANTOS GATINHOS ELE TERIA NO FINAL DE TRÊS ANOS?
119
120
Desvendando os segredos da Matemática e o
Sistema Monetário
Adaptação e adequação: Adriana Nicolau da Silva
Claudia Bortoli
Mª Viviana V. A. Barbosa Medina
Organização e Revisão: Ângela M. M. Liguori
Introdução
Para o ensino da Matemática nos dias atuais é necessário apresentar aos alunos uma série
de práticas de leitura e escrita significativas e contextualizadas. Aprende-se Matemática no
dia-a-dia, observando ao redor, nas relações sociais, trocando ideias com os colegas, em
casa e na escola. Dentro desta perspectiva de letramento, utilizar os espaços da escola,
como a cantina, por exemplo, poderá favorecer as situações reais de comunicação bem
como o aprendizado de cálculos presentes no cotidiano.
Objetivos
Conteúdos
Operações básicas;
Composição e decomposição de números;
Equivalência.
Ano(s): 4º e 5º anos
Material necessário:
Avaliação
121
Referências
IMENES, Luiz Márcio, LELLIS Marcelo, MILANI Estela. Matemática para conhecer o
Mundo 4. São Paulo:Moderna, 2015.
PAULINA, Iraci. A caixa preta da Prova Brasil. Revista Nova Escola, Edição 223 –
Junho/Julho 200. São Paulo:Editora Abril.
CARTILHA DO DINHEIRO
http://www.bcb.gov.br/Pre/PEF/PORT/publicacoes_DinheironoBrasil.pdf
DESENVOLVIMENTO
Dividir a turma em grupos e distribuir entre eles vários modelos de cédulas e moedas
(anexo 1) que já circularam no mundo e solicitar que identifiquem a quais países pertencem.
Fazer os seguintes questionamentos e propostas, após esse primeiro levantamento:
122
Obs.: Auxiliar os alunos caso não consigam identificar a nacionalidade das cédulas e
moedas
o “Todas as cédulas brasileiras ainda estão em uso? Podemos fazer compras com elas?”
o “Qual o nome do nosso dinheiro atual?”
o “Que nome se dá ao sistema que trabalha com dinheiro?”
Informação ao professor
Sistema Monetário28
O conjunto de cédulas e moedas utilizadas por um país
forma o seu sistema monetário. Este sistema, regulado por
meio de legislação própria, é organizado a partir de um
valor que lhe serve de base e que é usa unidade
monetária.
28
Disponível em http://www.bcb.gov.br/htms/origevol.asp. Acesso em 02/08/2016
123
Socializar as composições encontradas;
O professor deverá circular pela sala, observando os alunos e colhendo informações para, no momento
da socialização, confrontar os procedimentos utilizados, ou seja, qual foi a composição que receberam
para obter 10 reais, ressaltando que as diferentes representações da mesma quantidade são
equivalentes.
Sugestão ao professor: Promover uma discussão sobre moedas e cédulas que apesar de
fazerem parte do nosso sistema monetário não se encontram mais em circulação, como
são os casos da moeda de um centavo (R$0,01) e da cédula de um real (R$1,00), e seu
uso social.
Informação ao professor
124
Cédulas e moedas brasileiras
Disponível para consulta no site do Banco Central do Brasil
http://www.bcb.gov.br/htms/museu-espacos/pdrmonet.asp?idpai=CEDMOEBR
Reproduzir e distribuir a atividade (anexo 3) para que os alunos respondam. Após o término da atividade,
o professor deverá realizar a socialização dos resultados de cada item na lousa. Este momento é
fundamental para verificar se os alunos compreenderam a questão do processo de substituição e
igualdade.
125
3) Copie e registre na tabela organizada todas as formas de trocar uma nota de
R$50,00 por cédulas de R$10,00 e R$5,00
5 4 3 2 1 0
0 2 4 6 8 10
Exemplo:
126
Exemplos de situações problema: (anexo 4)
2- Gisele, Marta e Jorge trouxeram dinheiro para gastar na cantina. Calcule quanto
cada um trouxe?
Gisele Marta
(R$2,90)
3- Adriana tem 3 moedas de R$1,00; duas moedas de R$0,50 e uma moeda de R$0,25.
Ela pode comprar um salgado e uma água de coco? Não, seria necessário ter R5,25.
4- Roberta tem
5- Emílio trocou uma cédula de R$2,00 por 8 moedas de igual valor. Qual o valor
desta moeda? O valor é de vinte cinco centavos.
6- Dona Margarida trocou na padaria uma cédula de R$5,00 para poder dividir essa
quantia igualmente entre seus dois netos. Cada neto recebeu uma cédula e uma
moeda. Represente através do desenho esse valor.
Sugestão ao Professor: de acordo com a realidade de sua sala essas atividades podem
ser adaptadas com catálogos diversos (encartes de supermercados,farmácias entre
outros).
127
5ª Passo – Aprofundando o tema
Fornecer uma cópia das situações problema (anexo 5) para os alunos resolverem individualmente;
Para a realização do item 3 da lista de atividades será necessário entregar, também, aos alunos uma
cópia das cédulas e moedas do anexo 2;
Após a resolução, socializar as respostas encontradas e registrá-las na lousa.
1- Complete a tabela:
128
Sugestão ao Professor: Professor antes do próximo exercício promova uma discussão
sobre o uso social da escrita de valores. Você, também, pode pedir antecipadamente para
que os alunos façam uma pesquisa a respeito do que seja um cheque, onde e para que o
usamos, etc. Promova uma discussão a partir dos questionamentos: “Você sabe onde,
socialmente, usamos a escrita de valores?; Você sabe o que é um cheque?; Onde
utilizamos o cheque?; Você sabe preencher um cheque?; Você conhece todos os
dados que aparecem em uma folha de cheque?”.
PASSO A PASSO31
(preenchimento de cheque)
31
Disponível em http://www.faelce.com.br/site2013/?tp=nt&cod=540. Acesso em 01/08/2016
129
2- Treinando a escrita de valores. Agora você irá treinar a escrita de valores
preenchendo os cheques com os valores encontrados no exercício 1.
3- Seu professor vai lhe entregar algumas cópias de cédulas e moedas para você
recortar. Cole no caderno o menor número de cédulas necessárias para
representar as seguintes quantias:
130
4- A professora Flávia distribuiu algumas cédulas e moedas de brinquedo para os
alunos. Veja as cédulas e as moedas que eles receberam.
Carla Roberto
Sugestão ao Professor: Peça aos alunos que justifiquem as trocas, explicando como
fizeram para desenhar as cédulas como no item C, agora com a ideia de subtração.
Observe como os alunos vão resolver esta questão: se iniciam pelas cédulas ou pelo
algoritmo.
Obs.: Após a resolução feita pelos alunos, o professor poderá realizar a correção
coletiva, chamando os alunos na lousa enfatizando as diversas possibilidades de
resolução.
131
Finalizando a sequência, sugerimos as atividades abaixo, utilizando a calculadora.
Professor (a)
A calculadora não substitui o raciocínio dos estudantes, mas pode ser uma boa aliada em
problemas que envolvam a análise das relações de valor. Com o uso bem orientado, ela se
torna um recurso valioso para trabalhar. A calculadora também serve como um instrumento
auxiliar para os momentos em que a classe precisa trabalhar com problemas mais
complexos, que exigem a realização de várias operações e envolvem muitos dados ou
números grandes. Ao facilitar o trabalho, ela deixa o foco no principal, que é a reflexão
sobre estratégias e caminhos para solucionar os problemas propostos.
132
1º Momento: Conversar para aprender.
Projete as figuras dos anexos 6 e 7 em Datashow para que as crianças possam observar melhor as
atividades que estão acontecendo.
Leia com a turma os questionamentos abaixo. Explore a atividade com os alunos socializando,
comparando e discutindo as respostas.
2º Momento:
Distribua uma cópia das atividades (anexo 8) e uma calculadora para cada dupla;
Peça que as duplas realizem as atividades com a calculadora e registrem os resultados;
Realize a correção da atividade coletivamente verificando se todos chegaram ao mesmo resultado e
solicitando às duplas que respondam qual operação realizaram para obter os resultados.
133
Arrecadação em Reais
b) Vamos considerar que um mês tem 4 semanas. Vamos considerar também que
o parque arrecada a mesma quantia toda semana. Nesse caso qual será o total
arrecadado em um mês?
O total arrecadado será de R$55.536,00
c) Todo mês o parque paga cerca de 2000 reais em impostos, água, luz, etc. São
gastos ainda 4000 mil reais com a manutenção dos brinquedos. Depois desses
gastos quanto sobraria do total arrecadado?
Sobraria R$49.536,00
d) Imaginem que todo esse dinheiro restante seja dividido entre os 12 proprietários
do parque. Quanto receberia cada um?
Cada um receberia R$4.128,00
e) Em sua opinião, os donos do parque tem um bom rendimento ou não? Por quê?
(Resposta pessoal)
a) Adriana foi ao Parque com seus irmãos João e Marcos e sua prima Ana.
Complete a tabela com os valores gasto por cada um sabendo que:
134
Adriana João Marcos Ana
b) Observe o total de dinheiro que cada um levou e anote com quanto cada um
voltou para casa.
135
Anexo 1 – Cédulas e moedas do mundo
136
137
138
Anexo 2 – Cédulas e moedas para recortar
139
Anexo 3
Atividade - Praticando Possibilidades
1) Complete para registrar todas as maneiras de obter 1 real usando um tipo de moeda.
(são 6 possibilidades).
a) 1 moeda de 1 real
b) 2 moedas de 50 centavos
c) moedas de centavos.
d) moedas de centavos.
e) moedas de centavos.
f) moedas de centavos.
a) 5 cédulas = ___________________________________________________________
b) 5 moedas = ____________________________________________________________
3) Copie e registre na tabela organizada todas as formas de trocar uma nota de R$50,00
por cédulas de R$10,00 e R$5,00
5 4
0 2
140
Anexo 4 – Sugestão de atividade
1) Quais produtos você pode comprar com uma cédula de R$5,00?
______________________________________________________________________
2) Gisele, Marta e Jorge trouxeram dinheiro para gastar na cantina. Calcule quanto cada um trouxe?
Gisele Marta
Jorge
3) Adriana tem 3 moedas de R$1,00; duas moedas de R$0,50 e uma moeda de R$0,25.
Ela pode comprar um salgado e uma água de coco?_________________________________________
4) Roberta tem
5) Emílio trocou uma cédula de R$2,00 por 8 moedas de igual valor. Qual o valor desta moeda?
______________________________________________________________________________________
6) Dona Margarida trocou na padaria uma cédula de R$5,00 para poder dividir essa quantia igualmente
entre seus dois netos. Cada neto recebeu uma cédula e uma moeda. Represente através do desenho
esse valor.
141
Anexo 5 – Aprofundando o tema
1) Complete a tabela:
Escrevendo a quantia
Cédulas e moedas Adicionando Total
com palavras.
600 + 50 + 3
reais
142
2) Treinando a escrita de valores. Agora você irá treinar a escrita de
valores preenchendo os cheques com os valores encontrados no
exercício 1.
1º valor
2º valor
143
3) Seu professor vai lhe entregar algumas cópias de cédulas e moedas
para você recortar. Cole no caderno o menor número de cédulas
necessárias para representar as seguintes quantias:
a) 367 reais
b) 512 reais
144
Anexo 6 PARQUE DAS CRIANÇAS
145
Anexo 7
146
Anexo 8 – Atividade com uso de calculadora
Arrecadação em Reais
_____________________________________________________________________
b) Vamos considerar que um mês tem 4 semanas. Vamos considerar também que
o parque arrecada a mesma quantia toda semana. Nesse caso qual será o total
arrecadado em um mês? _______________________________________________
_____________________________________________________________________
c) Todo mês o parque paga cerca de 2000 reais em impostos, água, luz, etc. São
gastos ainda 4000 mil reais com a manutenção dos brinquedos. Depois desses
gastos quanto sobraria do total arrecadado? ______________________________
_____________________________________________________________________
d) Imaginem que todo esse dinheiro restante seja dividido entre os 12 proprietários
do parque. Quanto receberia cada um? __________________________________
_____________________________________________________________________
e) Em sua opinião, os donos do parque tem um bom rendimento ou não? Por quê?
___________________________________________________________________
147
2ª parte: Resolvendo situações
a) Adriana foi ao Parque com seus irmãos João e Marcos e sua prima Ana.
Complete a tabela com os valores gasto por cada um sabendo que:
_________________________________________________________________________
b) Observe o total de dinheiro que cada um levou e anote com quanto cada um
voltou para casa.
Adriana João Marcos Ana
LEVOU R$25,00 R$30,00 R$45,00 R$32,00
VOLTOU
148
ÁLGEBRA
E
FUNÇÕES
149
150
APRENDENDO COM PADRÕES
Introdução:
Objetivo(s)
Ao final desta sequência espera-se que os alunos sejam capazes de reconhecer
padrões, identificando relações entre esses padrões e conseguindo, ainda, fazer
algumas generalizações.
Ao se trabalhar com atividades diversificadas, pretende-se abordar várias formas do
pensamento algébrico e de compreensão do simbolismo.
Conteúdo(s)
Sequências rítmicas
Sequências figurativas
Sequências numéricas e não numéricas
151
Avaliação
Ocorrerá durante todo o processo através da observação e registro dos avanços e
das dificuldades apresentadas pelos alunos como forma de replanejar as atividades a fim
de atender as necessidades de aprendizagem das crianças.
Referência
PORTUGAL. Programa de Formação Contínua em Matemática para professores do 1º e 2º
Ciclos do Ensino Básico. Pensamento Algébrico: nos primeiros anos de escolaridade.
Escola Superior de Educação de Lisboa, 2010-2011.
VALE, Isabel (coord.) et all. Matemática no 1º Ciclo: Propostas para a sala de aula. 1ª
edição. Viana do Castelo: Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Viana do
Castelo, Setembro, 2006.
Desenvolvimento
Iniciar a atividade com uma roda de conversa perguntando às crianças se elas conhecem alguma
brincadeira que use as partes do corpo para fazer sons. Se alguma conhecer pedir para demonstrar.
A partir da demonstração, ou não, de algum aluno, sugerir que façam uma brincadeira com sons
usando as partes do corpo.
O professor inicia a brincadeira fazendo uma sequência de batidas fazendo uso de um ritmo e as
crianças devem repetir a sequência.
o Exemplos:
Palma, mão direita no peito, mão esquerda no peito.
Palma, mão direita no peito, mão esquerda no peito, mão direita na coxa direita.
Palma, mão direita no peito, mão esquerda no peito, mão direita na coxa direita, mão
esquerda na coxa esquerda.
Palma, mão direita no peito, mão esquerda no peito, mão direita na coxa direita, mão
esquerda na coxa esquerda, pé direto batendo no chão.
Palma, mão direita no peito, mão esquerda no peito, mão direita na coxa direita, mão
esquerda na coxa esquerda, pé direto batendo no chão, pé esquerdo batendo no chão.
Como orientação o professor pode assistir ao vídeo de percussão corporal disponível no Youtube:
https://www.youtube.com/watch?v=R_gxYPZgcrk&index=2&list=RD-v90UJbTrr0.
152
3ª tarefa: Reconhecendo os padrões rítmicos.
O professor deve escolher uma sequência de batidas, executá-la sem, no entanto, falar os movimentos,
e pedir para as crianças descreverem oralmente qual é a sequência que foi proposta. O professor pode anotar
na lousa as respostas das crianças e depois fazer a verificação repetindo os movimentos da sequência ditada.
O professor pode incentivar os alunos a produzirem sequências rítmicas para que a classe reproduza.
Este é o momento onde as crianças poderão expor seus conhecimentos sobre algum tipo de
padrão, discutir sobre as informações fornecidas, além de terem a oportunidade exercitarem o
procedimento de saber respeitar e ouvir o companheiro.
Poderão ser usadas, também, músicas como a “Cabeça, ombro, joelho e pé” (vídeo Little Baby
Bum – Cabeça, ombro, joelho e pé, disponível no canal do Youtube:
https://www.youtube.com/watch?v=ERWuS4Tou_A&spfreload=10 . Ou outra que seja do
conhecimento do professor.
O professor deverá incentivar a participação de todos os alunos e, assim, ter uma primeira
avaliação do conhecimento dos alunos sobre o conteúdo a ser trabalhado.
Material necessário: cartas com bruxinhas, bonecos de neve, abóboras (anexos 1A e 1B)
1 calha de cartão para dispor as cartas
1 tesoura
Utilizando as cartas com desenhos, o professor constrói um padrão de repetição e o coloca na calha, de
modo a ser visto pelos alunos.
Pedir aos alunos para descreverem o padrão e identificar o grupo de cartas repetidas.
BNABNABNA... BNAABNAABNAA...
BNNAABNNAABNNAA... BBNNAABBNNAABBNNAA...
Onde B: bruxa; N: boneco de neve; A: abóbora.
35
VALE, 2006. p.58.
153
2ª tarefa: Fechar as portas às bruxas36
Material necessário:
1. Pedir aos alunos para fecharem os olhos enquanto o professor faz um padrão colocando, em seguida,
algumas portas sobre algumas das cartas.
2. Quando abrirem os olhos, os alunos devem explicar o significado das portas e tentar descobrir que
objeto (bruxa, abóbora ou boneco de neve) está escondido. Chamar um aluno de cada vez para escolher
uma porta para abrir e descobrir qual é a figura que está por detrás dela.
3. À medida que cada porta é aberta colocar questões aos alunos do tipo:
a. “Qual figura você acha que esta porta está escondendo” (apontar a porta);
b. (Apontando para a porta seguinte) “Como você sabe se é uma abóbora, bruxa ou boneco de neve se
não está vendo o que está por trás da porta? Todos concordam com o companheiro? Por quê?”
4. Depois de todas as portas estarem abertas pedir aos alunos para continuar o padrão, colocando algumas
questões como:
a. “Como podemos continuar a sequência?”; “O que vem a seguir?”; “Como você tem certeza?”
5. Distribuir o material entre os alunos. Com as cartas, os alunos devem construir padrões livremente e
depois devem descrevê-los. Repetir o jogo de esconder o seu padrão, para que o colega descubra.
Exemplo de sequências:
36
VALE, 2006. p.58.
154
3ª aula: Trabalhando com cartões 37
Apresentação da tarefa: as duas próximas tarefas destinam-se a ser exploradas como iniciação de padrões
para desenvolver a capacidade de encontrar critérios lógicos de ordenação e justificá-los.
1. Dividir os alunos em pares, trios ou quartetos. Distribuir o conjunto de cartões com as figuras entre os
grupos.
2. Em seguida pedir aos alunos que ordenem o conjunto de cartões da maneira que acharem mais
adequadas (se os alunos disserem que não dá para combinar, pois todos os cartões são iguais, ir
questionando no sentindo de fazê-los perceber que é necessário girar os cartões).
3. Socializar as produções dos alunos, promovendo a discussão sobre as justificativas, que sejam
coerentes e consistentes, para a ordenação elaborada pelos grupos.
4. Incentivar os alunos a elaborarem mais do que uma ordenação apresentando para cada sequência uma
justificativa adequada.
Exemplo de sequências:
37
PORTUGAL, 2010-2011-Sequências com figuras I. p.3-4.
155
4ª e 5ª aulas: Mais e mais cartões (esta aula poderá se repetir se houver necessidade )
1. Dividir os alunos em pares, trios ou quartetos. Distribuir um conjunto de cartões com as figuras entre os
grupos.
2. Em seguida pedir aos alunos que ordenem o conjunto de cartões da maneira que acharem mais
adequadas.
3. O objetivo é os alunos produzirem uma sequência e apresentar argumentos coerentes para a formação.
4. Socializar as produções dos alunos, promovendo a discussão sobre as justificativas, que sejam
coerentes e consistentes, para a ordenação elaborada pelos grupos.
5. Incentivar os alunos a elaborarem mais do que uma ordenação apresentando para cada sequência uma
justificativa adequada.
156
6ª aula: A dança das formas geométricas38
Apresentação da tarefa: Pretende-se com as próximas atividades desenvolver o conhecimento dos alunos
sobre padrões, bem como a exploração da relação das formas geométricas com a sua posição na sequência e
a contagem por saltos aprofundando-se, também, o conhecimento sobre números pares, ímpares e múltiplos.
Material necessário:
conjunto de cartões de formas geométricas como triângulos, quadrados e círculos (tamanho grande)
para a lousa – anexo 3;
1 régua de 200 cm feito em cartolina ou papel kraft numerada de 1 a 10 (modelo no anexo 6).
1. Montar na lousa o padrão da figura 1, fazendo uso da régua e dos cartões das formas geométricas.
2. Pedir aos alunos que descrevam o que vêem.
Para ajudar na visualização do padrão pode-se fazer os seguintes questionamentos:
a. “O que vocês vêem nestas figuras?”
b. “O que tem de igual?”
c. “O que tem de diferente?”
d. “Qual a forma geométrica que está por cima do 2? Quais são os números em que ela
aparece novamente?”
e. “Qual a forma geométrica que está por cima do 5? Quais são os números em que ela
aparece novamente?”
3. Depois de realizado este exercício de observação, pedir aos alunos que tentem imaginar como o padrão
continua.
Questionamentos possíveis se serem realizados:
a. “Qual será a próxima forma geométrica? E o próximo número?”
b. “Qual a forma geométrica que estará por cima do número 16? Como vocês sabem?”
c. “Vocês conseguem pensar em outros números que também tenham triângulos por
cima? Quais são eles?”
d. “Qual é a forma geométrica que está por cima do número 13? Como vocês sabem?”
e. “Vocês conseguem pensar em outros números que também tenham quadrados por
cima? Quais são eles?”
OBS.: O professor poderá ir completando a régua com os números e as formas conforme as crianças
vão descobrindo o padrão. Se os alunos apresentarem dificuldade no entendimento da sequência
poderá fazer um trabalho, também, com números pares e ímpares.
4. Depois de explorar e completar a sequência o professor poderá continuar os questionamentos para que
os alunos pensem na configuração da continuidade da sequência sem que ela esteja visível.
a. “Qual a forma geométrica que estará por cima do número 30, 40 e 50? Como sabem?”
b. “E por cima do número 35, 45 e 55? Como sabem?”
5. É importante que os alunos tenham a oportunidade de levantar e testar suas hipóteses.
38
PORTUGAL, 2010-2011. Sequências com figuras II. p. 5-7.
157
7ª e 8ª aulas: E elas continuam dançando
Material necessário:
conjunto de cartões de formas geométricas como triângulos, quadrados e círculos (tamanho grande)
para a lousa – anexo 3;
conjunto de cartões de formas, tamanho pequeno, para os alunos (anexo 4) e uma régua de cartolina;
1 régua de 200 cm feito em cartolina ou papel kraft numerada de 1 a 10 – anexo 5.
1. Dividir os alunos em duplas, trios ou quartetos e distribuir um conjunto de cartões pequenos e uma régua
numerada de 1 a 10.
2. Montar na lousa o padrão da figura 2, fazendo uso da régua e dos cartões (grande) das formas
geométricas.
OBS.: O professor poderá ir completando a régua com os números e as formas geométricas conforme
as crianças vão descobrindo o padrão.
158
3ª tarefa: Sequência de formas geométricas com cartões
1. Montar na lousa o padrão da figura 3, fazendo uso da régua e dos cartões (grande) das formas
geométricas.
a. “Quais são as formas que tem nesta sequência? São as mesmas que da figura anterior?”
b. “Como elas se repetem, agora? É da mesma maneira que a anterior?”
c. “Quantas formas geométricas formam a sequência que se repete? Quais são elas?”
d. “Qual forma viria depois da posição 10?”
e. “Quais são os números que estão em baixo dos primeiros quatro quadrados?”
f. “Quais são os número que terão triângulos acima deles, até a posição 20?”
g. “Nas primeiras vinte figuras, quantos quadrados terão? Como vocês sabem?”
1. Montar na lousa o padrão da figura 3, fazendo uso da régua e dos cartões (grande) das formas
geométricas.
a. “Quais são as formas geométricas que tem nesta sequência? São as mesmas que da figura
anterior?”
b. “Como elas se repetem, agora? É da mesma forma que a anterior?”
c. “Quantas formas geométricas formam a parte que se repete? Quais são elas?”
d. “Qual a forma geométrica que estará em cima do 35? Como vocês sabem?”
e. “Quantos círculos há nas primeiras cinquenta figuras?”
4. Em seguida pedir aos alunos que criem outras sequências seguindo um padrão e apresentando
justificativas adequadas (em anexo uma régua para os alunos montarem suas sequências).
5. Socializar as produções dos alunos, promovendo a discussão sobre as justificativas, que sejam
coerentes e consistentes, para a sequência elaborada pelos grupos.
159
Anexo 1A - CARTAS PARA SEQUÊNCIA DE FIGURAS
160
Anexo 1B - CARTAS PARA SEQUÊNCIA DE FIGURAS
161
Anexo 2 - CONJUNTO DE CARTÕES
162
Anexo 3 - FORMAS GEOMÉTRICAS PARA
SEQUÊNCIA DE FIGURAS
163
Anexo 4
164
Anexo 5
1
2
3
MODELO DE
RÉGUA COM 4
FORMAS
GEOMÉTRICAS
5
S
6
7
8
910
165
MODELO DE RÉGUA PARA OS ALUNOS MONTAREM SUAS SEQUÊNCIAS
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
166
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
ANEXO 6
SEQUÊNCIAS NUMÉRICAS
Adaptação e adequação: Gisele Adriana Bassi
Juliana Berti Dorth
Kátia Alessandra Sibinelli Minutti
Kátia Ercília Di Fiore Rela Baptistella
Organização e Revisão: Ângela M. M. Liguori
Objetivos:
Identificar elementos faltantes em sequências numéricas;
Analisar as sequências numéricas formadas através de adições e subtrações
sucessivas;
Reconhecer regularidades numéricas;
Refletir sobre a lei de formação de sequências prontas;
Escrever sequências numéricas a partir de uma lei de informação dada.
Ano(s): 2º e 3 anos
Material necessário:
Tabela numérica de 0 a 100 – em tamanho grande;
Cópia das atividades;
Cartões numerados de 1 a 20.
Avaliação:
A avaliação ocorrerá durante todo o processo através da observação e registro dos
avanços e das dificuldades apresentadas pelos alunos como forma de replanejar as
atividades a fim de atender as necessidades de aprendizagem das crianças.
Referências:
BRASIL. Secretaria de Educação Básica. Diretoria de Apoio à Gestão Educacional. Pacto
Nacional pela Alfabetização na Idade Certa - Jogos na Alfabetização Matemática.
Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, Diretoria de Apoio à Gestão
Educacional – Brasília:MEC, SEB, 2014.
GRANDO, Regina Célia et all. Matemática em seu tempo: Ensino Fundamental Anos
Iniciais – 2º Ano. Campinas-SP:Editora Companhia da Escola. 2014.
167
Desenvolvimento
Informação ao professor
Uma das condições necessárias para que a criança aprenda a contar corretamente é
conhecer a sequência dos números. A exploração da sequência numérica, oralmente,
através de parlendas e brincadeiras é uma estratégia eficiente para esse trabalho. Para
explorar a sequência de 1 a 10, por exemplo, pode-se utilizar a parlenda popular “1, 2 feijão
com arroz”.
Como jogar?
39
BRASIL, 2014. p. 48.
168
Problematizações:
Variações do jogo:
169
Atividade de problematização do jogo “O que mudou?”
1 3 5 7 9 11 13 15 17 19
– Quais são os números que estão faltando nessa sequência? 2, 4, 6, 8, 10, 12, 14, 16, 18
1 2 4 5 7 8 10 11 13 14 16 17 19 20
- Para aumentar a sequência até 30, quais os números que devem ser incluídos? 21 (22,23), 24 (25,26),
27 (28,29) e 30
3- Observe a sequência:
12 10 8 6 4 2 0
- Quais os números que estão faltando para a sequência ficar completa? 11, 9, 7, 5, 3, 1
9 12 15 18 21 24 27 30 33 36
Providenciar um quadro de número (anexo III) em tamanho grande (pode ser feito em papel Kraft, ou
projetado em data show), para análise junto com os alunos;
Trabalhar com os alunos organizados coletivamente;
Lançar questionamentos que levem os alunos a descobrirem as regularidades do quadro,
170
oportunizando que eles expressem seus conhecimentos sobre os números.
Exemplo de questionamentos:
QUADRO NUMÉRICO
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
10 11 12 13 14 15 16 17 18 19
20 21 22 23 24 25 26 27 28 29
30 31 32 33 34 35 36 37 38 39
40 41 42 43 44 45 46 47 48 49
50 51 52 53 54 55 56 57 58 59
60 61 62 63 64 65 66 67 68 69
70 71 72 73 74 75 76 77 78 79
80 81 82 83 84 85 86 87 88 89
90 91 92 93 94 95 96 97 98 99
171
ATIVIDADE – QUADRO NUMÉRICO LACUNADO
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
10 11 12 13 14 15 16 17 18 19
20 21 22 23 24 25 26 27 28 29
30 31 32 33 34 35 36 37 38 39
40 41 42 43 44 45 46 47 48 49
50 51 52 53 54 55 56 57 58 59
60 61 62 63 64 65 66 67 68 69
3
70 71 72 73 74 75 76 77 78 79
80 81 82 83 84 85 86 87 88 89
90 91 92 93 94 95 96 97 98 99
172
5ª Etapa: “A MÁQUINA DE NÚMEROS”40
Desta forma, os alunos poderão determinar o termo seguinte de uma sequência numérica
conhecida a sua lei de formação ou descobrir uma lei de formação dados termos de uma
sequência.
Esta tarefa pode constituir uma forma de potenciar e treinar o cálculo mental dos alunos. A
atividade conduz à utilização de tabelas, que são importantes na hora de organizar a
informação.”41
40
PORTUGAL.- 2010-2011. Disponível em www.formacaomateportela.wikispaces.com/file/view/algebra.doc . Acesso em
18/05/2016. p. 11
41
--------. p.11
173
“Se entra 0 e sai 3, se entra 1 e sai 4, se entra 2 e sai 5, qual é o número que sai quando
entra 3 na máquina? Como você descobriu?”
“Qual é a diferença entre o número que entra e o que sai?”
“Que número sairá se entrar 4?”
“E se entrar 5?”
“E 8?”
“Qual é a regra que a máquina usa?”
“E se a regra da máquina fosse somar 5, quais seriam os números que iriam sair da
máquina?”
174
1ª TAREFA: REALIZAR NO COLETIVO
1. Observem a seguinte tabela e descubram os números que faltam, registrando-os.
REGRA +2
ENTRA 4 5 6 7 8
SAI 6 7 8 9 10
REGRA +4
ENTRA 6 8 10 16 14
SAI 10 12 14 20 18
3. Qual será o número que sairá da máquina se entrarmos com o número 30? 34
ENTRA 6 7 8 10 12
SAI 4 5 6 8 10
REGRA -2
ENTRA 5 7 9 11 13
SAI 2 4 6 8 10
REGRA -3
6. Agora é a sua vez de vocês criarem uma regra para as máquinas funcionarem, mas coloquem
apenas os números e não a regra para que outra dupla possa descobrir qual foi a regra que vocês
inventaram.
1ª MÁQUINA: RESPOSTA PESSOAL
ENTRA
SAI
REGRA
175
Anexo I – Jogo “O QUE MUDOU?”
1 2 3 4
5 6 7 8
9 10 11 12
13 14 15 16
17 18 19 20
176
Anexo II – Atividade de problematização do jogo “O que mudou?”
1 3 5 7 9 11 13 15 17 19
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
1 2 4 5 7 8 10 11 13 14 16 17 19 20
________________________________________________________________________
- Para aumentar a sequência até 30, quais os números que devem ser incluídos?
________________________________________________________________________
3- Observe a sequência:
12 10 8 6 4 2 0
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
9 12 15 18 21 24 27 30 33 36
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
177
Anexo III: Quadro numérico.
QUADRO NUMÉRICO
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
10 11 12 13 14 15 16 17 18 19
20 21 22 23 24 25 26 27 28 29
30 31 32 33 34 35 36 37 38 39
40 41 42 43 44 45 46 47 48 49
50 51 52 53 54 55 56 57 58 59
60 61 62 63 64 65 66 67 68 69
70 71 72 73 74 75 76 77 78 79
80 81 82 83 84 85 86 87 88 89
90 91 92 93 94 95 96 97 98 99
178
Anexo IV: ATIVIDADE COM QUADRO NUMÉRICO LACUNADO
0 4 9
11 15 18
22 24 27
33 35 36
40 42 44 45 46 48
51 53 54 55 57 59
63 64 66
72 75 77
81 84 88
90 95 99
QUAL? __________________________________________________________
179
3) ESCREVA OS NÚMEROS QUE VOCÊ ENCONTRA QUANDO CONTA DE 10 EM 10:
a. A PARTIR DO NÚMERO 2:
_________________________________________________________________
b. A PARTIR DO NÚMERO 4:
_________________________________________________________________
QUAL? __________________________________________________________
180
Anexo V – “A máquina desligada”.
181
Anexo V – Sistematizando o conhecimento
REGRA +2
ENTRA 4 5 6 7 8
SAI 6 7
______________________________________________________________________
REGRA +4
ENTRA 6 8 10 16 14
SAI 10
______________________________________________________________________
Obs.: É importante que o aluno perceba que apesar de se estar perguntando sobre qual número está embaixo do 20 nas
questões acima, as respostas serão diferente devido à regra que rege cada máquina.
182
3. QUAL SERÁ O NÚMERO QUE SAIRÁ DA MÁQUINA SE ENTRARMOS COM O
NÚMERO 30?
______________________________________________________________________
ENTRA 6 7 8 10 12
SAI 4 5 6 8 10
REGRA
ENTRA 5 7 9 11 13
SAI 2 4 6 8 10
REGRA
1ª MÁQUINA
ENTRA
SAI
REGRA
2ª MÁQUINA
ENTRA
SAI
REGRA
183
184
Aprendendo a tabuada a partir dos dobros
Adaptação e Adequação: Daniela Alves Oliveira
Rafaela Monteiro Domenici
Juliana Marassatto Soares
Organização e Revisão: Ângela M. M. Liguori
Objetivo(s):
Adquirir recursos para compreender os fatos básicos da multiplicação.
Conteúdo(s):
Sistematização e ampliação do repertório de multiplicações;
Exploração das relações de proporcionalidade envolvidas nas multiplicações;
Exercitar o cálculo mental;
Memorizar a tabuada de forma lúdica e divertida.
Ano: 3º ano
Referências:
BRASIL. Secretaria de Educação Básica. Diretoria de Apoio à Gestão Educacional. Pacto
Nacional pela Alfabetização na Idade Certa – Jogos na Alfabetização Matemática.
Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, Diretoria de Apoio à Gestão
Educacional – Brasília:MEC, SEB, 2014.
Reflexão Inicial
Memorização de fatos numéricos42
“Quando falamos em memorização como recurso aos cálculos mentais, logo vem à mente a questão da
tabuada: decorar ou não decorar? Há várias críticas, com as quais concordamos, ao ensino da tabuada de
modo mecânico e memorístico e ao entendimento dessa abordagem como forma de ensino da multiplicação.
[...] aprender multiplicação requer muito mais do que memorizar as tabuadas.
Por outro lado, há aqueles que, como nós, reconhecem na tabuada uma maneira de agilizar processos
de cálculos a partir da memorização de resultados da multiplicação entre os fatores. No entanto, entendemos
que essa memorização deva ser consequência da adoção de estratégias metodológicas que permitam a
construção/estruturação de regularidades entre os fatos numéricos e a memorização dos mesmos por
caminhos diferentes da “decoreba” destituída de significado, muitas vezes presentes nas salas de aula.”
42
BRASIL. 2014. p.49
185
Desenvolvimento
1 dado comum
43
BRASIL, 2014. p. 36
186
Propor uma partida coletiva, para que todos compreendam como se joga.
Obs.: O jogo deverá ser repetido tantas vezes quanto for necessário para que os alunos se apropriem
do conteúdo proposto.
187
Atividades de sistematização
1) João cobriu no tabuleiro o número 12 e Laura o número 6. Quais foram os valores que eles tiraram
nos dados? 6 e 3
HENRIQUE
PEDRO
A proposta atual é iniciar uma tabela de múltiplos a qual, no decorrer do ano, dependendo
da turma, poderá se tornar em uma Tábua de Pitágoras para análise dos fatos básicos da
multiplicação.
TABELA DE MÚLTIPLOS
X 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
1 2
2 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20
3 6
4 8
5 10
6 12
7 14
8 16
9 18
10 20
1 dado comum
4 8 12 16 20 24
12 fichas (divididas em 2 cores
diferentes) (anexo 5)
44
Variação do jogo “Cubra os dobros”, referência: BRASIL, 2014. p. 36
189
Orientação para o professor
Iniciar esta etapa, também, com um jogo, propiciando, assim, às crianças, a oportunidade
de consolidar suas ações próprias em relação às situações multiplicativas.
o Cada jogador, na sua vez, lança o dado e cobre, no seu lado do tabuleiro, o número
correspondente ao ‘dobro do dobro’ do tirado no dado.
o Se o número obtido já estiver coberto, o jogador passará a vez.
o Quem primeiro conseguir cobrir todos os números ganha a partida.
Propor uma partida coletiva, para que todos compreendam como se joga.
190
Propor o jogo em duplas, para que os alunos se apropriem das regras.
Obs.: O jogo deverá ser repetido tantas vezes quanto for necessário para que os alunos se apropriem
do conteúdo proposto.
TABELA DE MÚLTIPLOS
X 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
1 2 4
2 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20
3 6 12
4 4 8 12 16 20 24 28 32 36 40
5 10 20
6 12 24
7 14 28
8 16 32
9 18 36
10 20 40
191
3ª Etapa: Descobrindo as outras multiplicações
Material necessário:
folha com várias retas numéricas, com marcações no tabuleiro do zero ao 25 (anexo 6)
2 conjuntos de cartões numerados e coloridos (5 cartões azuis e 5 cartões amarelos).
Regras:
Propor este jogo da seguinte maneira: “Imaginem uma bota mágica que dá pulos
do comprimento que quisermos. Vamos brincar com essa bota mágica?”
Pedir a um aluno que sorteie um cartão numerado amarelo. O número sorteado
indica o número de pulos que a “bota” dará.
Pedir a outro aluno que sorteie outro cartão numerado de cor azul. O número indica
o comprimento de cada pulo.
45
BRASIL.2014. p. 33- 36.
192
Inicialmente, desenhar uma “reta” graduada no chão (ou use uma faixa de papel
graduada) para que um terceiro aluno possa dar pulos sobre a “reta”. Assim, a turma
poderá verificar o número no qual ele parou.
Posteriormente, a turma poderá ser dividida em duas equipes. As jogadas realizadas
nessa partida podem ser registradas nas retas numéricas.
Vence o jogo a equipe que “calçar a bota” que saltar mais longe.
Realizar tantas rodadas quantas forem necessárias. Faça com que os alunos
comecem a predizer em qual número da reta a bota parará.
É importante, também, orientar os alunos oralmente para que possam se familiarizar com a
linguagem utilizada na multiplicação:
O registro matemático poderá ser realizado no quadro de giz ou lousa para representar a situação:
Durante as jogadas, os alunos podem ser questionados em relação à ideia do zero como ponto de
partida:
193
o Observe os cartões que foram sorteados pelas equipes A e B:
o Agora, responda: “Qual das equipes que ‘calçou a bota’ andou mais?”
A equipe A, chegando no número 8
Complete o quadro com as distâncias feitas pela “bota” em cada uma das jogadas:
194
deslocamento e assim irem preenchendo a tabela nas colunas do 1, 3 e 5;
Se eles não perceberem, o professor poderá retomar algumas situações do próprio
jogo para que os alunos consigam compreender a relação de multiplicação.
Completar a tabela como o exemplo abaixo, preenchendo os campos junto com os alunos;
Deixar a tabela exposta na sala para consulta.
TABELA DE MÚLTIPLOS
X 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
1 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
2 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20
3 3 6 9 12 15 18 21 24 27 30
4 4 8 12 16 20 24 28 32 36 40
5 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
6 6 12 18 24 30
7 7 14 21 28 35
8 8 16 24 32 40
9 9 18 27 36 45
10 10 20 30 40 50
Completar a tabela como o exemplo abaixo, preenchendo os campos junto com os alunos:
Deixar a tabela exposta na sala para consulta.
195
TABELA DE MÚLTIPLOS
X 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
1 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
2 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20
3 3 6 9 12 15 18 21 24 27 30
4 4 8 12 16 20 24 28 32 36 40
5 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
6 6 12 18 24 30 36 42 48 54 60
7 7 14 21 28 35 42 56 70
8 8 16 24 32 40 48 56 64 72 80
9 9 18 27 36 45 54 72 90
10 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Uma possibilidade seria os alunos somarem o valor 7 sobre os valores que estão na
linha/coluna do 7 do último valor preenchido (ou seja da coluna e linha do 6)
Repetir o mesmo procedimento para a colunas do 9;
Retomar a relação de multiplicação.
Completar a tabela como o exemplo abaixo, preenchendo os campos junto com os alunos;
Deixar a tabela exposta na sala para consulta.
196
TABELA DE MÚLTIPLOS
X 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
1 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
2 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20
3 3 6 9 12 15 18 21 24 27 30
4 4 8 12 16 20 24 28 32 36 40
5 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
6 6 12 18 24 30 36 42 48 54 60
7 7 14 21 28 35 42 49 56 63 70
8 8 16 24 32 40 48 56 64 72 80
9 9 18 27 36 45 54 63 72 81 90
10 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
TABELA DE MÚLTIPLOS
X 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
1 1 2 4 5 7 8 10
2 2 6 8 12 14 18 20
3 6 9 15 18 24 27
4 4 8 16 20 28 32 40
5 5 15 20 30 35 45 50
6 12 18 30 36 48 54
7 7 14 28 35 49 56 70
8 8 24 32 48 56 72 80
9 18 27 45 54 72 81
10 10 20 40 50 70 80 100
197
Em outro momento, poderá ser entregue a tabela de múltiplos completa, mas contendo
alguns resultados errados. Os alunos deverão encontrar esses valores e os corrigi-los.
Exemplos da tabela
TABELA DE MÚLTIPLOS
X 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
1 1 9 3 4 5 6 11 8 9 10
2 7 4 6 8 25 12 14 16 18 20
3 3 6 14 12 15 18 21 26 27 30
4 4 22 12 16 20 24 28 32 36 36
5 5 10 15 27 25 30 35 40 44 50
6 6 12 18 24 30 26 42 45 54 60
7 2 14 21 28 12 42 49 56 63 70
8 8 16 30 32 40 48 56 64 72 75
9 9 18 27 48 45 54 60 72 81 90
10 10 20 30 40 50 55 70 80 87 100
1) Bingo da Multiplicação
Pode-se explicar aos alunos a vantagem de se saber a tabuada memorizada, facilitando na resolução de
problemas e na realização de cálculos mentais, pois, quando já estão memorizados, os resultados podem ser
encontrados em menor tempo e com mais eficácia. Os alunos deverão fazer uso dos conhecimentos, sobre os
resultados das operações da multiplicação, trabalhados no decorrer da sequência de atividades.
Ao apresentar a atividade para os alunos deverá ser explicado como deverão proceder durante o bingo, ou
seja, a cada operação “cantada” um marcador (qualquer tipo de semente ou qualquer outro objeto) deverá ser
colocado em cima do resultado da multiplicação.
A atividade poderá ser realizada individual ou em duplas, entregando aos alunos as cartelas (produzidas antes
e atendendo a objetivos específicos) e os marcadores.
O professor deverá produzir a cartela com resultados dependendo do tipo de operação e do nível em que a
turma se encontra, tendo o cuidado de colocar resultados aleatórios.
Dentro de uma “sacolinha” deverão estar as fichas com operações. Retirar uma ficha por vez e ditar a operação
aos alunos. Estes deverão marcar em suas cartelas o resultado da operação, se estiver representado em sua
cartela. Por exemplo: Se for dito a operação 2x9, o aluno deverá marcar o resultado 18. Repete-se o mesmo
procedimento para as outras operações.
Vencerá o bingo o aluno ou dupla que preencher toda a cartela, primeiro.
É necessário fazer a conferência dos resultados.
198
Exemplo de uma cartela para multiplicação com fatos de 1 a 9:
25 8 15 36 50
12 32 21 35 36
4 16 50 30 42
30 40 20 10 4
27 5 28 42 9
2) Estourando balões
Dividir a classe em equipes. Cada equipe deverá receber balões de uma determinada cor.
Dentro de cada balão deverá ser colocado operações de multiplicação escrita em um papel.
O número de balões deve ser igual ao número de alunos de cada equipe.
As equipes devem ficar organizadas em filas (uma equipe por fila).
Os primeiros alunos das filas recebem um balão. Ao ser dado um sinal (pode ser um apito), os alunos devem
encher os balões até estourá-los. Quando o balão estourar o aluno deve pegar e ler a operação, em seguida
deverá anotá-la na tabela geral bem como seu resultado e vai para o final da fila. O próximo aluno procede da
mesma forma e assim por diante até o último aluno da fila.
Ganhará o jogo a equipe que primeiro terminar seus balões e cujos resultados estejam corretos.
3) Formando resultados
Dividir a classe em equipes. Cada equipe deverá receber um conjunto de 10 cartões numerados de 0 a 10,
sendo que cada conjunto deve ser de uma cor para identificar a equipe.
O professor deverá falar uma operação e os alunos de cada equipe devem formar um único resultado com os
cartões numerados, em seguida se deslocam para o centro da sala (ou outro ponto combinado) e formam o
resultado.
Ganha o ponto a equipe que primeiro chegar ao local combinado e formar o resultado correto.
199
4) Jogos disponíveis em
http://revistaguiafundamental.uol.com.br/professores-atividades/80/imprime191844.asp
200
5) Sites de jogos eletrônicos
Jogo “Cilênia"
Disponível em: http://math.cilenia.com/pt
Outro jogo com as quatro operações. O jogador escolhe a operação que deseja brincar: adição, subtração,
multiplicação ou divisão. Aparece a conta e ele precisa dar o resultado usando o mouse no desenho dos
números que aparecem na tela. Se acertar passa para a próxima operação que é aleatória.
Jogo “Tabuágua”
Disponível em:http://portal.ludoeducativo.com.br/pt/play/tabuagua
Este Portal oferece diversos jogos. Um deles é o “Tabuágua” o qual simula uma batalha naval onde o jogador
joga contra o computador.
“Faça contas da tabuada para revelar seus rivais em um delicioso jogo de queimada na piscina! Embarque em
mais uma aventura em Feijoville! Faz muito calor na cidade, e os Feijovillenses estão de férias. Uma ótima
chance para visitar a piscina e brincar um pouco com os amigos. Na cidade existe um jogo chamado
Tabuágua, onde dois times rivais devem revelar as posições de todos seus oponentes na piscina. Você deverá
resolver contas da tabuada para arremessar a bola e revelar um rival. E não se esqueça, quanto mais rápido
você responder, mais pontos fará!”
201
Anexo 1 – Jogo “Cubra os dobros”
202
Anexo 2 – Regra do jogo “Cubra os dobros”
____________________________________________________________________________________
JOANA
HENRIQUE
MARIANA
PEDRO
204
TABELA DE MÚLTIPLOS
NOME DO ALUNO:
x 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
1
Anexo 4 – Tabela de Múltiplos
2
3
205
4
5
6
7
8
9
10
Anexo 5 – Jogo “Dobro do Dobro”
24 20 16 12 8 4
4 8 12 16 20 24
206
Anexo 6 - Jogo “A bota de muitas léguas”
207
208
Sequência, padrões, regularidades:
Desvendando o pensamento algébrico
Adaptação e adequação: Adriana Nicolau da Silva
Claudia Bortoli
Mª Viviana V. A. Barbosa Medina
Organização e Revisão: Ângela M. M. Liguori
Introdução
Iniciar um trabalho com álgebra no Ensino Fundamental I é possibilitar aos alunos o
desenvolvimento do pensamento algébrico. Esta sequência de atividades busca
conscientizar o professor sobre a importância do trabalho com esse bloco de conteúdos.
Para um bom desenvolvimento deste trabalho é imprescindível que as atividades com os
alunos se iniciem a partir de atividades menos complexas, se for necessário lançando mão
de material manipulativo, caminhando ao longo da sequência para tarefas mais complexas
e desafiadoras, sempre tendo como objetivo o pensar genérico, percebendo regularidades,
noção de igualdades e padronizações.
Objetivos
Trabalhar com a relação parte-todo.
Trabalhar com a representação visual, buscando uma igualdade e um padrão.
Estimular o pensamento algébrico a partir das situações problema apresentadas.
Conteúdos
Sequência Figurativa
As quatro operações
Sequências com números racionais.
Ano: 4º e 5º anos
Material necessário
Palitos de fósforos;
Papel quadriculado;
Cópia das atividades.
Avaliação
A avaliação será feita através da observação, do desenvolvimento e dos registros das
atividades propostas.
Referências
REAME, Eliane. MONTENEGRO, Priscila. Projeto Coopera: Matemática, 4º ano: Ensino
Fundamental: anos iniciais. 1ª edição. SP:Saraiva, 2014.
209
DESENVOLVIMENTO
1- João está brincando de fazer quadrados com palitos de fósforo como mostra o desenho:
210
2º Passo: Descobrindo padrões
211
e) Continuando a sequência, a 6º e a 7º figuras serão formadas por quantos quadradinhos cada
uma? Represente com desenho. 6ª figura: 11 quadradinhos / 7ª figura: 13 quadradinhos.
f) Preencha a tabela relacionando a posição da figura com o número de quadrados de cada
uma.
Posição da
1ª 2ª 3ª 4ª 5º 6º 7º 8º 9ª 10º 11º
figura
Número de
1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21
quadrados
212
Atividade: Sequência dos quadrados – 1ª parte
1ª 2ª 3ª 4ª
1ª 2ª 3ª 4ª
Quantidade de Quantidade de
Número da Total dos
quadradinhos quadradinhos Regra de formação
figura quadradinhos
pretos brancos
1ª 1 1 0 Total dos quadradinhos = número da figura multiplicada por
ela mesma (ex.: 3ª figura =>3 x 3 = 9)
2ª 4 2 2
Total de quadradinhos pretos = número da figura (ex.: 3ª
3ª 9 3 6
figura = 3 quadradinhos pretos)
4ª 16 4 12
Total de quadradinhos brancos = Total dos quadradinhos –
5ª 25 5 20 total de quadradinhos pretos.
213
Em seguida entregar uma cópia da atividade “Sequência dos quadrados – 2ª
parte” (anexo 4), para cada aluno, mas a atividade deverá ser realizada em
duplas;
Solicitar aos alunos que observem as sequências de figuras e a tabela montada
coletivamente e respondam aos questionamentos da atividade;
Após a resolução da atividade, é importante socializar as respostas no coletivo e na
lousa a fim de discutir as respostas e garantir que todos os alunos consigam
compreender os procedimentos para se chegar à regra de formação da sequência.
1ª 2ª 3ª 4ª
214
1º Momento: Estudando a sequência 47
Entregar para cada aluno uma folha da malha pontilhada (anexo 8);
Construir junto com os alunos a sequência de figuras abaixo, figura a figura, e ao
mesmo tempo ir preenchendo a tabela (modelo sugestivo abaixo), para que os
alunos percebam a relação de formação com a multiplicação;
Podemos conseguir
Total de
Número da esse total de
triângulos Regra de formação
figura triângulos através de
pequenos
alguma operação
1ª 1 1x1
2ª 4 2x2 Número da figura multiplicada por
3ª 9 3x3 ela mesma
4ª 16 4x4
5ª 25 5x5
6ª 36 6x6
7ª 49 7x7
47
Atividade adaptada de REAME, 2014. p. 131
215
2º Momento: Sistematizando
216
5º Passo: Agora é com você!
É importante verificar quais indícios de pensamento algébrico podem ser identificados nas
estratégias de resolução utilizadas pelos alunos.
A socialização das respostas dos alunos, quando bem exploradas, favorece a resolução de
problemas, a compreensão de padrões e regularidades. Também permite ao professor
mediar e intervir fazendo-os refletirem sobre a regra de continuidade e desenvolvimento da
generalização.
2º Momento: Sistematizando
217
Atividade: Agora é com você!
1- Para a Olimpíada escolar, Luiz vai participar de um programa de treinamento: no 1º dia deve
correr 200 metros, 250 metros no segundo, 300 metros no terceiro, 350 metros no quarto dia e
assim por diante.
Pensando no treinamento de Luiz responda as perguntas abaixo:
a) Que sequência poder ser estabelecida com as distâncias a serem percorridas por Luiz
nesse programa? 200, 250, 300, 350, 400, 450...
b) Quantos metros Luiz deve percorrer no quinto e sexto dia desse treinamento? 5º dia 400
/ 6º dia 450
c) Em qual dia Luiz percorrerá a distância de 600 m? No 9º dia
d) É possível, de acordo com esse treinamento que Luiz percorra certo dia a distância
exata de 980m? Justifique sua resposta. Não. Porque a sequência do treinamento é
aumentar 50metros por dia e nesse caso ele aumentaria 30 metros.
e) No 8º dia de treinamento, quantos metros Luiz terá percorrido? 550 metros
f) E no décimo segundo dia, quantos metros, Luiz terá percorrido? 750 metros
g) Sabendo que o limite máximo que Luiz deve percorrer é 1200 metros, em que dia isso
ocorrerá? No 21º dia
3- Um veículo vai ser testado durante duas semanas, no primeiro dia deve percorrer
40 quilômetros, no segundo 60 quilômetros, no terceiro 80 quilômetros, e assim por
diante.
218
Anexo 1
_______________________________________________________________________
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
_______________________________________________________________________
219
Anexo 2
Atividade: Descobrindo padrões
220
Anexo 3
Atividade: Sequência dos quadrados – 1ª parte
1ª 2ª 3ª 4ª
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Atividade: Sequência dos quadrados – 1ª parte
1ª 2ª 3ª 4ª
221
Anexo 4
Atividade: Sequência dos quadrados – 2ª parte
223
Anexo 6 Atividade: Agora é com você!
a) Que sequência poder ser estabelecida com as distâncias a serem percorridas por
Luiz nesse programa? ____________________________________________________
b) Quantos metros Luiz deve percorrer no quinto e sexto dia desse treinamento?
_______________________________________________________________________
c) Em qual dia Luiz percorrerá a distância de 600 m? ___________________________
d) É possível, de acordo com esse treinamento que Luiz percorra certo dia a
distância exata de 980m? Justifique sua resposta. __________________________
_______________________________________________________________________
e) No 8º dia de treinamento, quantos metros Luiz terá percorrido?_________________
f) E no décimo segundo dia, quantos metros, Luiz terá percorrido? _______________
g) Sabendo que o limite máximo que Luiz deve percorrer é 1200 metros, em que dia
isso ocorrerá? ____________________________________________________________
_________________________________________________________________________
224
Anexo 7
225
Anexo 8
GEOMETRIA
226
GEOMETRIA
227
228
AMPLIANDO O VOCABULÁRIO
Adaptação e adequação: Ângela M. M. Liguori
Objetivo(s)
Verificar o domínio do vocabulário relativo ao conceito de grandeza e posição.
Conteúdo(s)
Vocabulário pertinente ao conceito de grandeza como: posição, direção e sentido;
Noção e ocupação do espaço;
Noções topológicas de deslocamento espacial.
Ano(s): 1º ao 3º ano
Avaliação
Ocorrerá durante todo o processo através da observação e registro dos avanços e das
dificuldades apresentadas pelos alunos como forma de replanejar as atividades a fim de
atender as necessidades de aprendizagem das crianças.
Referência:
SÃO PAULO (Estado), Secretaria da Educação. Coordenadoria de Estudos e Normas
Pedagógicas. Atividades matemáticas: ciclo básico. São Paulo:SE/CENP, 1991.v.1.
Pg.13-20.
229
Desenvolvimento
O professor deve pedir aos alunos que observem bem as suas mãos, questionando:
“Todos os dedos são do mesmo tamanho?”; “Qual é o maior?”; “Qual é o menor?”
Em seguida pedir que contornem com o lápis, numa folha de papel sulfite, uma das mãos.
Logo após, devem pintar, na figura, o dedo maior e o dedo menor.
A partir desta primeira atividade, onde os alunos identificam o maior e menor, solicitar que
eles observem os objetos da sala identificando, comparando e nomeando entre maior e
menor.
Material: folhas de jornal, pincel atômico (ou giz colorido), tesoura, fita durex.
Escolher 5 crianças de alturas diferentes. Pedir que elas venham à frente da sala e
perguntar: “Qual é a mais alta? ; “Qual é a mais baixa?”.
Solicitar à classe que organize as cinco crianças, em ordem, da mais baixa para a mais
alta ou vice-versa.
Explicar que as crianças vão ser agora “desenhadas”: comece por colocar uma folha de
jornal na parede, de modo que chegue à altura de uma das crianças. Pedir a uma criança
que encoste na folha e desenhe o contorno dela, na folha, com pincel atômico (ou giz
colorido). Fazer o mesmo com as outras quatro crianças.
A seguir, recorte cada uma das silhuetas e convide algumas crianças para afixarem essas
silhuetas na lousa. Provoque uma discussão com a classe, a fim de ordenar as figuras, da
mais baixa para a mais alta e vice-versa.
Em seguida, pedir que cada aluno desenhe em seu caderno as pessoas de sua casa,
lembrando, ao desenhar, quem é o mais alto, o mais baixo, etc.
230
2ª aula: Aprendendo com os materiais
Material: fios de lã, linhas e barbantes de diferentes espessuras, corda, corda de varal,
cola, uma folha de sulfite para cada criança, durex ou fita crepe.
Organizar as crianças em duplas ou tem trios. Distribuir para cada grupo aproximadamente
10 fios de espessuras variadas, que sejam facilmente comparáveis.
Pedir para os alunos classificarem os fios entre mais fino e mais grosso e que cada grupo
crie uma imagem colando os fios na folha.
Ao final, organizar um painel com as imagens. Cada grupo deve explicar o seu “desenho”
mostrando qual a parte que foi feita com o fio mais fino e qual parte foi feita com o fio mais
grosso.
Em seguida, cada um dos alunos escolhe um pedaço de barbante e faz um colar de contas
usando o macarrão. Pedir para os alunos fazerem comparações entre os tamanhos dos
colares produzidos relacionando com o tamanho do fio usado. Esses colares poderão ser
utilizados, posteriormente, em atividades de contagem.
231
3ª aula: Papel, papel, papel
1ª tarefa: “Fazendo embrulho”
Material:
Kit para cada grupo de alunos: 5 caixas de tamanho diversos; 5 pedaços de papel de
embrulho (ou jornal), de tamanhos diferentes; 5 pedaços de barbantes, de comprimentos
diferentes.
Organizar as crianças em grupos de 5 crianças. Cada grupo irá receber um kit de materiais
(caixas, papéis de embrulho e barbantes).
Os alunos deverão embrulhar cada uma das caixas e amarrar os pacotes, escolhendo os
tamanhos de papel e barbante convenientes para cada embrulho.
Durante o trabalho das equipes, o professor deverá percorrer a classe, fazendo a cada
grupo questionamentos que os levem a utilizar as expressões: maior, menor, mais curto,
mais comprido.
Exemplos de questionamentos:
“Por que você escolheu esse pedaço de barbante e não aquele, para fazer este
embrulho?”
“Por que você escolheu esse pedaço de papel para embrulhar aquela caixa?”
e assim por diante.
O ideal é que se escolha 5 caixas pra cada grupo, que possuam a mesma forma e
tamanhos, de tal maneira que cada uma caixa menor caiba dentro de outra maior,
facilitando, neste sentido, a comparação entre os tamanhos das caixas.
Os pedaços de papel deverão ser cortados de tal modo que cada pedaço sirva para
embrulhar apenas uma das caixas com pouca sobra.
Observação: Para os alunos que não forem bem sucedidos nessa atividade, propor
situações de aprendizagem nas quais as discriminações de tamanho (quer de objetos, quer
de representações gráficas de objetos) requeridas sejam claramente evidentes e o
confronto se reduza a apenas dois objetos ou duas representações gráficas.
232
2ª tarefa: “Colagem”
Material: Folha de sulfite; seis pedaços de papel ou cartolina colorida (vermelho, amarelo,
azul, verde, preto e branco) sendo: um círculo vermelho, um quadrado amarelo, um
triângulo azul, um retângulo verde, um pentágono branco e um hexágono preto. (anexo 1).
Agora respondam: Qual a cor do papel que ficou em cima de tudo? E qual a
cor do papel que ficou embaixo de tudo?”
A cada ordem pedir para os alunos repetirem o que você disse para verificar a
compreensão do comando.
Agora em dupla, pedir para os alunos darem comandos para os companheiros de trabalho,
fazendo outros tipos de combinações de cores.
Ao final pedir para as duplas fazerem uma colagem usando um jogo apenas de papel
colorido e que escrevam qual foi a combinação utilizada, fazendo uso do vocabulário
aprendido, ou seja, qual cor está em cima ou embaixo da outra cor.
233
4ª aula: Os Vizinhos
1ª tarefa: “Na escola”
Escolher seis crianças da turma e coloque-as uma ao lado da outra, dando-se as mãos,
como mostra a figura.
Exemplo:
Pedir a “João”, por exemplo, que se coloque entre “Carlos” e “Paulo”. Repita várias vezes
esta atividade e, ao final, perguntar aos alunos:
“Agora, o que podemos fazer para que a “Maria” fique entre duas crianças,
sem ninguém soltar as mãos?”
“”Maria” ficou entre quem e quem?”
Esta atividade pode ser repetida escolhendo outras seis crianças, propiciando a
participação de todos os alunos.
Objetivo: Empregar corretamente o vocabulário “entre” usado como referência aos termos
“acima” e “abaixo”.
Material: Uma tira de cartolina estreita, dobrada como no “cartaz de pregas”; figuras de
pessoas (podem ser desenhadas ou recortadas de revistas e coladas em cartolina); fita
adesiva.
235
5ª aula: Na sala de aula ou na quadra
1ª tarefa: “Em uma sala de aula”
Objetivo: Empregar corretamente as expressões “na frente de”, “atrás de”, “ao lado
de”, “primeiro” e “último” em relação ao conceito de posição.
Em cada uma destas situações, a fila campeã é a que executar primeiro a ordem
dada.
Solicitar, ao final das atividades, que cada fila crie um exercício e o propor aos
demais colegas, incentivando o uso do vocabulário proposto.
236
6ª/7ª/8ª aulas: Circuito na quadra
Obs.: O professor de educação física pode ser convidado a participar desta tarefa, dando
sugestões de materiais e executando a atividade na quadra.
Fazer um levantamento, junto com os alunos e com o professor de educação física, dos
materiais que poderão ser utilizados na montagem do circuito (bola, bambolê, pneus,
cones, desenhos no chão, etc.).
Fazer uma relação dos materiais que serão usados, bem como dos termos relativos ao
conceito de posição que deverão ser utilizados. Escreva-os em um papel kraft para ser
consultados pelos alunos no momento da montagem do circuito.
Esta produção poderá ser coletiva e oral, tendo o professor como escriba, ou, ainda, pode
ser produzida em duplas, ou em trios. Se a produção for em grupos é necessário planejar
um espaço para as revisões textuais.
Na quadra
o Escolher um dos roteiros produzidos para ser executado pelos alunos
seguindo as orientações.
237
Anexo 1
238
Anexo 2
Exemplo de roteiro:
239
240
ROLA OU NÃO ROLA? EIS A QUESTÃO!
Adaptação e adequação: Gisele Adriana Bassi
Juliana Berti Dorth
Kátia Alessandra Sibinelli Minutti
Kátia Ercília Di Fiore Rela Baptistella
Organização e Revisão: Ângela M. M. Liguori
Objetivos:
Classificar os objetos entre os que rolam e não rolam;
Reconhecer formas geométricas tridimensionais e formas planas;
Reconhecer os elementos das formas tridimensionais;
Construir e representar formas geométricas bidimensionais e tridimensionais;
Comparar objetos tridimensionais e bidimensionais.
Ano(s): 2º e 3º anos
Material necessário:
o Sólidos geométricos;
o Embalagens de diversos tamanhos e formas;
o Caixas grandes para classificação das embalagens (duas para cada grupo);
o Atividade “Casa das Embalagens” - anexo 1;
o Jornais, revistas, folhetos de supermercado;
o Modelo do jogo para montar – anexo 2;
o Modelos de sólidos para montar – anexo 3;
o Barbante (ou lã) de diversas cores;
o Massa de modelar;
o Cartolina e Folhas de papel sulfite;
o Guache e massa de modelar;
o Cola, lápis de cor ou de cera, lápis grafite, tesoura.
Avaliação:
A avaliação ocorrerá durante todo o processo através da observação e registro dos avanços e das
dificuldades apresentadas pelos alunos como forma de replanejar as atividades a fim de atender as
necessidades de aprendizagem das crianças.
Referências:
BRASIL. Secretaria de Educação Básica. Diretoria de Apoio à Gestão Educacional. Pacto Nacional
pela Alfabetização na Idade Certa - Jogos na Alfabetização Matemática. Ministério da Educação,
Secretaria de Educação Básica, Diretoria de Apoio à Gestão Educacional – Brasília:MEC, SEB,
2014.
241
GRANDO, Regina Célia et all. Matemática em seu tempo: Ensino Fundamental Anos iniciais –
2º ano. Campinas-SP:Editora Companhia da Escola, 2014.
IMENES, Luiz Márcio; LELLIS, Marcelo; MILANI, Estela. Presente Matemática 2. 3ª edição. São
Paulo:Moderna, 2012.
DESENVOLVIMENTO
O objetivo desta etapa é fazer os alunos perceberem alguns elementos dos sólidos
comparando, identificando e classificando pelas semelhanças e diferenças através da
análise das embalagens.
Para a realização das atividades o professor deverá solicitar previamente aos alunos que
tragam embalagens diversas.
O professor deve garantir embalagens que lembrem as formas de diferentes sólidos (ou
seja, lembrem cilindros, cones, prismas e pirâmides diversos).
Para realização desta atividade os alunos deverão estar organizados em grupos de 4 ou 6 alunos;
Lançar às crianças questionamentos que levem os alunos a descobrirem as relações entre os objetos
e as formas:
“Vocês sabem o que é uma forma arredondada?”
“Será que aqui na sala temos algum objeto que tenha essa forma? Qual seria?”
“Quais objetos da sala são semelhantes?”
242
2ª atividade: Descobrindo o que rola e o que não rola
Para realização desta atividade os alunos deverão estar organizados em grupos de 4 ou 6 alunos;
Distribuir para cada grupo duas caixas grandes e embalagens de diversas formas geométricas;
Solicitar aos alunos que classifiquem as embalagens em duas categorias: as que rolam e as que não
rolam, fazendo-as rolar sobre a mesa, separando-as nas caixas grandes;
Durante a realização da atividade o professor deverá fazer questionamentos do tipo:
“Todas as embalagens rolam? “
“Quais rolam?”
“Por que vocês acham que isso acontece?”
Para realização da atividade os alunos deverão estar nos mesmos grupos que na atividade anterior;
Pedir que retirem as embalagens classificadas como as que rolam, da caixa grande;
Solicitar que analisem essas embalagens e tentem identificar por que elas rolam;
O objetivo é que os alunos percebam que elas rolam por terem faces (superfícies)
arredondadas, mesmo que neste momento não usem o vocabulário adequado para esta
classificação, ou façam alguma relação com um sólido geométrico.
Pedir, agora, que os alunos retirem as embalagens classificadas como as que não rolam, da outra
caixa grande;
Solicitar que analisem essas embalagens e tentem identificar por que elas não rolam;
O objetivo é que os alunos percebam que elas não rolam por terem faces retas
(superfície) com vértices (as crianças poderão identificar como “pontas”) e arestas
(“dobras” ou “linhas que juntam duas partes”, etc.), mesmo que neste momento não
usem o vocabulário adequado para esta classificação, ou façam alguma relação com um
sólido geométrico.
Durante a realização das atividades o professor deverá fazer questionamentos no sentindo de fazer os
alunos perceberem algumas propriedades dos sólidos;
Corpos redondos: são sólidos geométricos que tem superfícies curvas, tais como: o
cilindro, o cone e a esfera.
Poliedros (corpos não redondos): são sólidos geométricos cujas superfícies são
formadas apenas por polígonos planos (triângulos, quadriláteros, pentágonos etc.).
Sistematizar e registrar todas as descobertas em um cartaz que poderá ficar fixado na sala de aula
para ser consultado quando necessário;
Cada grupo deverá guardar suas caixas com as embalagens classificadas para serem utilizadas na
próxima etapa.
243
2ª Etapa: TRABALHANDO COM SÓLIDOS GEOMÉTRICOS
Tempo estimado: 3 aulas
Para realização desta atividade os alunos deverão estar organizados nos mesmo grupos que a etapa
anterior;
Distribuir os conjuntos de sólidos geométricos entre os grupos, para que todos possam manusear;
Solicitar que os alunos observem as semelhanças e diferenças entre os objetos classificando-os a
partir de um elemento (vértices, arestas e faces), tomando como base as discussões das aulas
anteriores.
OBS.: Professor, nesta atividade o importante é o aluno selecionar um elemento mesmo
não conhecendo seu nome formal, e fazer a classificação dos objetos e depois explicar
para a classe qual foi o elemento escolhido, neste momento se o aluno não souber o
nome do elemento (falar em pontinha, linha lateral, etc..) o professor deverá informar o
nome correto.
Pedir que observem os sólidos e façam as formas rolarem sobre a mesa.
Fazer questionamentos que façam as crianças refletirem sobre as formas que rolam e as outras que
não rolam:
“Todos os sólidos rolam? Por quê?”
“Quais sólidos rolam melhor?”
“Por que vocês acham que isso acontece?”
Para realização desta etapa os alunos deverão estar organizados nos mesmos grupos que na
atividade anterior;
A professora deverá distribuir as caixas com as embalagens classificadas de cada grupo;
Propor que cada grupo reorganize as embalagens de acordo com os sólidos que se assemelham;
Se o professor achar necessário poderá continuar a atividade expondo outros materiais para que os
alunos identifiquem o sólido a que se assemelha (exemplos: bolas de diversos tamanhos, dado de
jogo, celular da professora, relógio, folha de sulfite, caderno, livro, régua, lápis, etc.);
Professor, neste momento é interessante ir nomeando corretamente os sólidos.
Sistematizar e registrar todas as descobertas em um cartaz que poderá ficar fixado na sala de aula
para ser consultado quando necessário.
244
3ª atividade: Sistematizando com a “A casa das embalagens” 48
Pedir para os alunos resolverem a atividade e logo a seguir socializar as respostas promovendo uma
discussão das respostas fornecidas, principalmente em relação ao nome dos sólidos e do tipo de
presente que pode ser colocado em determinadas embalagens.
245
a) Quais são os números das embalagens semelhantes aos sólidos que rolam?
Números 3, 7 e 8.
b) Escreva o nome dos sólidos que rolam: Esfera, Cone e Cilindro.
c) Quais são os números das embalagens dos sólidos que não rolam? Números 1, 2,
4, 5 e 6
d) Qual é o número da embalagem com forma de prisma? Número 1
e) Que tipo de presente podemos colocar na embalagem número 5? Resposta
pessoal
f) E na embalagem 3? Resposta pessoal
g) Uma das embalagens parece um chapéu de aniversário e ela tem forma de cone.
Qual o número dessa embalagem? Número 7
h) Qual é o número da embalagem que Joãozinho precisa? Número 8
i) Qual é o nome dessa forma? Esfera
Objetivo: Propiciar aos alunos atividades que os levem a identificar as características dos
sólidos geométrico que “não rolam”.
Informação ao professor
246
1ª atividade: Recortando sólidos49
247
Os vários grupos poderão comparar os seus resultados, verificando se todos colocaram os mesmos
sólidos aos mesmos cartões;
Perguntar aos alunos se eles sabem como é o nome desses “lados ou superfície”, se não souberem
informar que é “face”;
Fazer questionamentos do tipo:
“Em qual desses grupos há mais sólidos?”
“Em qual desses grupos há menos sólidos?”
“Que cartões ficaram sem sólidos?”
“Qual dos sólidos tem o maior número de faces?”
Forneça para cada aluno, um quadro de registro das descobertas sobre os sólidos geométricos –
anexo 4;
Pedir aos alunos que completem o quadro na coluna das faces, anotando na frente de seu sólido a
quantidade de faces encontradas;
É importante que as informações sobre os sólidos sejam compartilhadas, para que todos tenham as
informações dos outros sólidos, anotando-as no quadro;
O professor poderá ter um quadro coletivo da sala (recomendável)
Pedir aos alunos que guardem seus sólidos, cartões numerados e os quadros de registros, para
continuarem a utilizá-los na próxima atividade.
50
Imagens internet http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=25494 Acesso em 11-10-2016.
51SÃO PAULO (Estado)1993, atividade nº 105, p.137.
248
guache ou lápis de cera) e carimbar os vértices.
Resgatar os 10 cartões numerados e o quadro de registro, utilizados na atividade anterior;
Pedir às crianças que separem os sólidos que rolam daqueles que não rolam. Em seguida, elas
trabalharão apenas com os que não rolam;
Pedir aos alunos que observem os sólidos e digam o que eles têm de parecido (excluindo a igualdade
das faces). Provavelmente, os bicos ou cantos serão logo evidenciados pelos alunos;
Solicitar, então, que peguem cada sólido e pintem os seus “bicos ou pontas”, um (a) de cada cor:
Poderá ser utilizado tinta guache ou lápis de cor ou ainda lápis de cera;
Pedir aos alunos que descubram quantos “pontos ou bicos” têm cada sólido e o coloque junto ao cartão
no qual estiver escrito o número correspondente à quantidade de vértice que eles contaram;
Abrir uma discussão para que os alunos possam relatar sobre suas descobertas;
Os vários grupos poderão comparar os seus resultados, verificando se todos colocaram os mesmos
sólidos junto a cada cartão;
Perguntar aos alunos se eles sabem como é o nome destes “pontos ou bicos”, se não souberem
informar que é “vértice”;
Fazer questionamentos do tipo:
“Em qual desses grupos há mais sólidos?”
“Em qual desses grupos há menos sólidos?”
“Que cartões ficaram sem sólidos?”
“Qual dos sólidos tem o maior número de vértices?”
Pedir aos alunos que registrem as descobertas no quadro de registro– anexo 4, completando o quadro
na coluna dos vértices;
É importante que as informações sobre os sólidos sejam compartilhadas, para que todos tenham as
informações dos outros sólidos, anotando-as no quadro;
O professor deverá completar o quadro coletivo da sala na coluna dos vértices.
Pedir aos alunos que guardem seus sólidos, cartões numerados e os quadros de registros, para
continuarem a utilizá-los na próxima atividade.
Para essa atividade os alunos deverão estar organizados em duplas (de preferência na mesma
configuração da atividade anterior);
Resgatar os 10 cartões numerados, o quadro de registro e os sólidos montados, utilizados nas
atividades anteriores;
Deixar disponíveis pedaços de barbantes (ou lã) de cores diversas;
Pedir a eles que colem pedaços de barbantes nas “linhas” laterais dos sólidos, usando barbantes ou lã
de cores diferentes para cada “linha”, a fim de que eles percebam todas as arestas de cada sólido;
Pedir aos alunos que descubram quantas “linhas” têm cada sólido e o coloque junto ao cartão no qual
estiver escrito o número correspondente à quantidade de arestas que eles contaram;
Abrir uma discussão para que os alunos possam relatar sobre suas descobertas;
Os vários grupos poderão comparar os seus resultados, verificando se todos colocaram os mesmos
249
sólidos junto a cada cartão;
Perguntar aos alunos se eles sabem como é o nome dessas “linhas”, se não souberem informar que é
“aresta”;
Pode-se, novamente, fazer os mesmos questionamentos que da atividade anterior:
“Em qual desses grupos há mais sólidos?”
“Em qual desses grupos há menos sólidos?”
“Que cartões ficaram sem sólidos?”
“Qual dos sólidos tem o maior número de arestas?”
Pedir aos alunos que registrem as descobertas no quadro de registro– anexo 4, completando o quadro
na coluna das arestas;
É importante que as informações sobre os sólidos sejam compartilhadas, para que todos tenham as
informações dos outros sólidos, anotando-as no quadro;
O professor deverá completar o quadro coletivo da sala na coluna dos vértices.
Pedir aos alunos que guardem seus sólidos e o quadro para continuarem a utilizá-los na próxima
atividade.
250
2ª atividade: Jogo “DOMINÓ GEOMÉTRICO” 52
Regras:
Observação:
251
Colocar todos os sólidos geométricos no centro da roda;
O professor deverá iniciar o jogo dizendo:
“O sólido que estou pensando tem 3 faces retangulares, 2 faces triangulares e 6 vértices.
Que sólido é esse?” (Prisma)
“Sou bem redondo e sem nenhuma face ou vértice. Que sólido sou eu?” (Esfera)
“Tenho 6 faces todas do mesmo tamanho, quem sou eu?” (Cubo)
“Encontre o sólido que tenha ___ vértices” Neste caso os alunos poderão consultar os
“Encontre o sólido que tenha ___ faces” cartazes de registros para tentar descobrir
qual sólido pegar.
“Encontro o sólido que tenha ___ arestas”
Variações:
Os alunos podem fazer o papel do professor, fornecendo as dicas para que os colegas
descubram qual é o sólido pensado;
O professor poderá mostra a imagem ou um objeto e os alunos tentarão descobrir qual é
o sólido geométrico que ele se assemelha (ex.: lata de batata chips, embalagem de leite,
embalagem do chocolate tipo “toblerone”, imagem de pirâmides do Egito, etc.)
Importante
252
Anexo 1
253
AGORA RESPONDA:
A) QUAIS SÃO OS NÚMEROS DAS EMBALAGENS SEMELHANTES AOS SÓLIDOS QUE ROLAM?
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
C) QUAIS SÃO OS NÚMEROS DAS EMBALAGENS DOS SÓLIDOS QUE NÃO ROLAM?
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
F) E NA EMBALAGEM NÚMERO 3?
____________________________________________________________________________________
G) UMA DAS EMBALAGENS PARECE UM CHAPÉU DE ANIVERSÁRIO E ELA TEM FORMA DE CONE.
QUAL O NÚMERO DESSA EMBALAGEM?
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
254
Anexo 2 – DOMINÓ GEOMÉTRICO (para recortar)
255
Anexo 3 - MODELOS DE FORMAS GEOMÉTRICAS (para recortar e montar)
256
257
258
259
Anexo 4–QUADRO DE REGISTRO DAS DESCOBERTAS SOBRE OS SÓLIDOS GEOMÉTRICOS
260
Descobrindo a geometria através do TANGRAM
Adaptação e Adequação: Daniela Alves Oliveira
Rafaela Monteiro Domenici
Juliana Marassatto Soares
Organização e Revisão: Ângela M. M. Liguori
Objetivo(s):
Conhecer a história do Tangram;
Identificar, descrever e comparar figuras geométricas;
Estimular a criatividade e a capacidade de análise e síntese.
Conteúdo(s):
Identificar as características das formas geométricas básicas como o quadrado e
triângulo;
Antecipar resultados de composição e decomposição de figuras bidimensionais.
Ano: 3º ano
Material necessário
Datashow ou retroprojetor;
Cópia do Tangran padrão para ser projetado;
Cópia da história do Tangram – anexo 2;
Cópia das peças do Tangram para serem recortados – anexo 3;
Cópia das figuras (em sombra) para serem projetadas – anexos 4A e 4B;
Cópia das figuras (coloridas) para serem projetadas – anexos 5A e 5B;
Cópia da folha de atividade;
Papel kraft;
Folha sulfite;
Lápis, régua, lápis de cor, cola, etc.
Avaliação
Ocorrerá durante todo o processo através da observação e registro dos avanços e
das dificuldades apresentadas pelos alunos como: forma de replanejar as atividades a
fim de atender as necessidades de aprendizagem das crianças.
Referências
GRANDO, Regina Célia, et all. Matemática em seu tempo: Ensino Fundamental Anos
Iniciais – 2º Ano. Campinas-SP:Companhia da Escola, 2014.
261
SOUZA, Eliane Reame de, et all. A matemática das sete peças do Tangram. Vol. 7. São
Paulo:IME-USP, 2008.
DESENVOLVIMENTO
ORIGEM DO TANGRAM55
54
Disponível em http://baudasdobraduras.blogspot.com.br/2008_01_01_archive.html Acesso 2/10/2016
55
Disponível em http://www.klickeducacao.com.br/conteudo/pagina/0,6313,POR-1929-16168-,00.html Acesso
set/2016
262
Independentemente de qual seja a verdadeira lenda, o Tangram é muito conhecido
hoje em dia e também muito gostoso de brincar.
O objetivo desse jogo é utilizar as sete peças, sem sobreposição, para montar
determinada figura.
A referência mais antiga é de um painel em madeira de 1780, de Utamaro, com a
imagem de duas senhoras chinesas a resolver um Tangram. A mais antiga publicação com
exercícios de Tangram é do início do século XIX.
Em chinês, o Tangram é conhecido como ‘Chi chiao tu’, ou ‘as sete peças
inteligentes’.
Existe uma enciclopédia do Tangram que foi escrita por uma mulher, na China, há
mais de 100 anos, em seis volumes com 1.700 problemas de Tangram.”
56
Disponível em
http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/cadernospde/pdebusca/producoes_pde/2013/2013_unicentro_mat_pd
p_rosane_pollon.pdf . Acesso 03out2016
263
2. Dobrar o quadrado ao meio, recortar obtendo 2 triângulos:
264
4. No triângulo B dobrar o vértice oposto e recortar para obter o triângulo 3:
6. Após todas peças recortadas, vamos montar o Tangram com suas 7 peças.
265
7. Os alunos poderão levar esta versão do Tangram para casa. Se o
professor, achar conveniente, poderá pedir aos alunos que pintem suas
peças do Tangram.
266
1ª aula: Descobrindo as formas das figuras 57
57
Atividade adaptada a partir da atividade nº 115 “O Tangram” do livro de Atividades Matemáticas: ciclo básico vol. 2,
1991.
58
Figuras disponíveis em http://jogadamais.blogspot.com.br/p/Tangram.html Acesso em 25/10/2016
267
Modelos do anexo 5 e 6:59
59
Figuras disponíveis em: http://leminsc.com.br/materiais-didaticos/Tangram/ e
http://roseartseducar.blogspot.com.br/2015/11/tangran-diferentes-figuras-com-sombra.html Acesso em 25/10/2016
268
Os alunos deverão escolher qual história irão representar (pode ser uma que eles já conheçam ou
uma inédita);
Eles deverão escolher as personagens e a paisagem;
Pedir que façam um planejamentos de como as figuras ficarão dispostas no papel Kraft;
Deverão fazer um esboço a lápis para depois começar a colar as peças;
Distribuir as peças do anexo 7 (quantas forem necessárias) para montagem das figuras;
Deixar disponíveis modelos de figuras para que os alunos possam reproduzi-las – anexos 8, 9;
Pedir aos alunos que montem as personagens e os itens da paisagem e que colem em cima do
esboço;
O professor deverá, durante a realização da atividade, observar as dificuldades apresentadas pelos
alunos, auxiliando-os na montagem;
Ao final promover uma socialização das histórias representadas;
Expor os trabalhos produzidos.
Obs.: É importante ressaltar a riqueza dessa atividade, pois ela poderá envolver toda a
turma durante vários dias. A partir do planejamento e esboço da história, com a criação e
confecção das figuras, abrangendo uma variedade bem grande de figuras, bem como com
a escolha da paisagem a ser montada, a confecção efetiva do painel, culminando com a
apresentação e finalizando com a exposição.
O anexo 8 (de A a E) traz muitos exemplos de imagens montadas a partir das peças do
Tangram.
269
Anexo 1 – Modelo tradicional doTangram
270
Anexo 2 – Lenda do Tangram
A LENDA DO TANGRAM
A LENDA DO TANGRAM
271
Anexo 3 – Modelo de Tangram em papel cartão
272
Anexo 4A – Modelo de figuras para sobrepor
273
Anexo 4B - Modelo de figuras para sobrepor
274
Anexo 5A
275
Anexo 5B
276
Anexo 6A
277
Anexo 6B
278
Anexo 7 – Modelo de Tangram para a montagem da história
279
Anexo 8A – Exemplo de figuras feitas com Tangram60
Pessoas em barcos
Casas
Peixes
Coelhos
60
Imagens disponíveis em: http://www.espacoeducar.net/2011/07/sugestoes-e-ideias-para-montagem-do.htmlAcesso
em 25/10/2016
280
Anexo 8B – Exemplo de figuras feitas com Tangram61
Gatos
Barcos
Pessoas
61
Imagens disponíveis em: http://www.espacoeducar.net/2011/07/sugestoes-e-ideias-para-montagem-do.htmlAcesso em
25/10/2016
281
Anexo 8 C – Exemplo de figuras feitas com Tangram62
62
Imagens disponíveis em: http://www.espacoeducar.net/2011/07/sugestoes-e-ideias-para-montagem-do.htmlAcesso
em 25/10/2016
282
Anexo 8 D – Exemplo de figuras feitas com Tangram63
63
Imagens disponíveis em: http://www.espacoeducar.net/2011/07/sugestoes-e-ideias-para-montagem-do.html Acesso
em 25/10/2016
283
Anexo 8E – Exemplos de figuras feitas com Tangram64
64
Disponível em http://pt.freeimages.com/premium/Tangram-icon-1870465 Acesso em 20/10/2016
284
Anexo 8F – Exemplos de figuras feitas com Tangram65
Árvore
Pipas
65
Disponível em http://baudasdobraduras.blogspot.com.br/2008/01/Tangram-10-rvores.htmlAcesso em20/10/2016
285
286
Sequência SIMETRIA
Adaptação e adequação: Adriana Nicolau da Silva
Claudia Bortoli
Mª Viviana V. A. Barbosa Medina
Organização e Revisão: Ângela M. M. Liguori
Introdução
“A simetria está presente no cotidiano e na natureza. (...) Desde os pré-egípcios o homem
vem observando, analisando e se entusiasmando com essa regularidade e procurando
aplicá-la na construção de seus templos, suas casas, esculturas e realizações artísticas.”66
Objetivos
Introduzir o conceito de simetria.
Identificar o eixo de simetria.
Reconhecer os movimentos de rotação e translação
Conteúdos
Simetria
Ano: 4º e 5º ano
Avaliação
A avaliação será feita através da observação, do desenvolvimento e dos registros das
atividades propostas.
66
OCHI, 2006 p. 18
287
Referências
BONJORNO, José Roberto, AZENHA, Regina, GUSMÃO, Tânia. Novo Girassol. Saberes
e fazeres do campo4 º Ano. São Paulo:FTD, 2014.
IMENES, Luiz Márcio, LELLIS Marcelo, MILANI Estela. Matemática para conhecer o
Mundo 4. São Paulo:Moderna, 2015.
OCHI, F.H.; PAULO, R. M.; YOKOYA J.H.; IKEGAMI, J.K. O uso de quadriculados no
ensino da geometria. 5ª edição. CAEM-IME/USP 2006.
Desenvolvimento
1º Momento: Se descobrindo
Orientações para o professor
288
Projetar a imagem 1 (anexo 1) em Datashow para análise coletiva, propiciando a oportunidade de
perceber a simetria de reflexão que existe ao olhar uma imagem projetada no espelho;
Ao final das discussões o professor poderá sintetizar as informações dizendo que o nome que damos
à imagem refletida no espelho é uma imagem invertida, mas que tem a mesma medida, forma e
posição, sendo então SIMÉTRICA.
67
Disponibilizado em:http://portaldoprofessor.mec.gov.br/storage/materiais/0000016827 Acesso em 05/09/2016 .
289
3º Momento: Encontrando a metade
Orientações para o professor
290
Atividade – Trabalhando com dobradura
Professor realize esta atividade passo a passo com os alunos, mostrando as dobras que deverão ser feitas. Dê
os comandos precisos. Espere que todos os alunos tenham executado a ação. Vá questionando a cada dobra
para que os alunos percebam o eixo de simetria encontrado.
7) Professor pedir agora para os alunos encontrarem outras dobras que resultem em outros eixos de simetria do
quadrado e peça para que mostrem para os companheiros da sala.
291
3ª etapa: IDENTIFICANDO SIMETRIA E ASSIMETRIA70
OBS.: Professor no anexo 6B você tem mais imagens, onde você poderá explorar mais
o conceito de simetria e assimetria.
70
IMENES, 2015. p 20.
292
2º Momento: Simetria em linhas curvas ou retas 71
1- As folhas de algumas
plantas têm simetria
quase perfeita.
Complete o desenho
para que a folha seja
simétrica. Pinte seu
trabalho.
71
IMENES, 2015. p. 23.
293
4º Etapa: MOVIMENTOS DE ROTAÇÃO E TRANSLAÇÃO
Informação ao Professor
Orientação ao Professor:
294
“O que vocês observam nesta figura?” O objetivo desses
“Tem algo interessante acontecendo nela?” questionamentos é que os
“O que está acontecendo com os homenzinhos?” alunos percebam o
“Porque pintamos os homenzinhos todos iguais em torno do movimento de rotação do
mesmo ponto?” desenho.
“É possível perceber que os homenzinhos estão girando?”
Informar aos alunos que esse movimento se chama “Movimento de Rotação”.
Orientação ao Professor:
Ao final das discussões, informar aos alunos que o movimento que domina este desenho é o de
Translação.
295
3º momento: De olho nos movimentos
Orientação ao Professor:
OBS.: Professor, durante as projeções, discutir com os alunos quais figuras representam
os movimentos de rotação ou translação, mas, fique atento, pois, algumas figuras mostram
os dois movimentos em uma mesma figura, devendo, assim, chamar a atenção dos alunos
para esta questão.
296
4º momento: Agora é com você!
Orientação ao Professor:
Material necessário: Datashow ou retroprojetor, cópias das imagens dos anexos 12A, 12B
e 12C, para serem projetadas; grãos secos de diversos tipos como: milho, arroz, lentilha,
grão de bico, ervilha, feijão (de diversas cores), macarrão (conchinha, ‘padre nosso’);
sementes secas como girassol, semente de abobora, de melancia, melão; folhas secas de
diversos tipos; miçangas de diversos tipos e cores; palitos de sorvete; cartolina ou tampa
de pizza.
Orientação ao Professor:
Solicitar antecipadamente aos alunos que tragam os diversos grãos, sementes secas e macarrão;
Organizar os alunos em grupo de quatro alunos;
Entregar uma cartolina ou uma tampa da caixa de pizza para cada grupo;
Disponibilizar todo o material arrecadado para a construção das mandalas;
Retomar os modelos de mandalas pintados pelos alunos;
Projetar as imagens dos modelos de mandala dos anexos 12A, 12B e 12C para que os alunos tenham
uma noção do que construir;
Pedir que cada grupo construa sua mandala, tendo como referência os modelos vistos ou criem um
novo;
As mandalas construídas devem ser simétricas e devem possuir pelo menos um dos movimentos
(rotação ou translação ou ainda os dois);
Realizar uma exposição das mandalas construídas.
297
Modelos de mandalas (anexos 12A, 12B e 12C).
298
Anexo 1
Imagem 1
299
Anexo 2
Imagens 2
300
Anexo 3 – Figuras para recortar
301
Anexo 4
7) Professor pedir agora para os alunos encontrarem outras dobras que resultem
em outros eixos de simetria do quadrado e peça para que mostrem para os
companheiros da sala.
302
Anexo 5A – Modelos de Simetria
303
Anexo 5B – Modelos de Simetria
304
Anexo 6A – Simetria e Assimetria
305
Anexo 6B – Exemplos Simetria e Assimetria
306
Anexo 7
307
Anexo 8
308
Anexo 9
309
Anexo 10A
310
Anexo 10B
311
Anexo 10C
312
Anexo 10D
313
Anexo 10E
314
Anexo 11A – Recortar as figuras e entregar uma por aluno para ser pintado de
maneira a caracterizar o movimento de rotação.
315
Anexo 11B – Recortar as figuras e entregar uma por aluno para ser pintado de
maneira a caracterizar o movimento de rotação.
316
Anexo 11C – Recortar as figuras e entregar uma por aluno para ser pintado de
maneira a caracterizar o movimento de rotação.
317
Anexo 12A
318
Anexo 12B
319
Anexo 12C
320