Trinomio Segundo Grau - 2019-2
Trinomio Segundo Grau - 2019-2
Trinomio Segundo Grau - 2019-2
Página 1 de 22
Usando as coordenadas no vértice 𝑉 e de dois pontos simétricos da parábola, vemos que podemos
desenhar a parábola, como nas figuras abaixo.
Dos gráficos acima, observamos que para esboçar a parábola que é o gráfico da equação
𝑦 = 𝑎𝑥 2 + 𝑏𝑥 + 𝑐 , basta, por exemplo, conhecer o seu vértice (𝑥𝑉 , 𝑦𝑉 ) e um outro ponto dessa
parábola, que pode ser P1 (𝑥1 , 𝑦1 ) = (𝑥𝑉 + 𝑟, 𝑦1 ) onde 𝑟 é uma constante positiva, pois através do seu
eixo de simetria conheceremos o ponto simétrico à P1 (𝑥1 , 𝑦1 ), que é P2 (𝑥2 , 𝑦2 ) = (𝑥𝑉 − 𝑟, 𝑦1 ), ou, o
outro ponto pode ser P2 (𝑥2 , 𝑦2 ) = (𝑥𝑉 − 𝑟, 𝑦2 ), e através do seu eixo de simetria conheceremos o
ponto simétrico à P2 (𝑥2 , 𝑦2 ), que é (𝑥𝑉 + 𝑟, 𝑦2 ).
𝑦 − 𝑘 = 𝑎(𝑥 − ℎ)2 .
A equação acima é chamada de forma canônica da equação de uma parábola, cujo vértice é 𝑉(ℎ, 𝑘) e,
além disso, a concavidade é para cima quando 𝑎 > 0 e para baixo quando 𝑎 < 0. Como é usual
representar a abscissa do vértice por 𝑥𝑉 e a ordenada do vértice por 𝑦𝑉 , temos 𝑉(𝑥𝑉 , 𝑦𝑉 ) = 𝑉(ℎ, 𝑘).
Por analogia, 𝐸(𝑥) = 𝑎(𝑥 − ℎ)2 + 𝑘 é chamada de forma canônica do trinômio do segundo grau
𝐸(𝑥) = 𝑎𝑥 2 + 𝑏𝑥 + 𝑐 e o gráfico do trinômio do segundo grau é uma parábola de vértice 𝑉(𝑥𝑉 , 𝑦𝑉 ) =
𝑉(ℎ, 𝑘), e lembramos que, além disso, a concavidade é para cima quando 𝑎 > 0 e para baixo quando
𝑎 < 0.
Página 2 de 22
Agora vamos esboçar o gráfico de algumas parábolas encontrando os seus vértices por
completamento de quadrado.
-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Página 3 de 22
27
3. Queremos esboçar o gráfico do trinômio 𝐸(𝑥) = −𝑥 2 − 3𝑥 + .
4
27
Vamos identificar a parábola de equação 𝑦 = −𝑥 2 − 3𝑥 + .
4
Assim,
27 3 2 3 2
𝑦 = −𝑥 2 − 3𝑥 + ⟺ 𝑦 = − (𝑥 + 2) + 9 ⟺ 𝑦 − 9 = − (𝑥 + 2) .
4
3
Essa equação representa uma parábola de vértice 𝑉 = (ℎ, 𝑘) = (− , 9) e como 𝑎 = −1 < 0 , a
2
parábola tem concavidade voltada para baixo.
27
Fazendo 𝑥=0 na equação 𝑦 = −𝑥 2 − 3𝑥 + encontramos 𝑦 =
4
27 27 27 3 3 27
−(0)2 − 3 ∙ 0 + 4 = 4 . Assim, o ponto (0, 4 ) = (− 2 + 2 , 4 ) é um ponto
da parábola e o seu simétrico com relação ao eixo de simetria da parábola
3 3 27 27
(− 2 − 2 , 4 ) = (−3, 4 ) é também um ponto da parábola.
27
A parábola que representa o gráfico do trinômio 𝐸(𝑥) = −𝑥 2 − 3𝑥 + 4
está desenhada na figura ao lado.
Vamos ver que há outra forma de encontrar o gráfico de 𝐸(𝑥) = 𝑎𝑥 2 + 𝑏𝑥 + 𝑐. Nesse caso é preciso
encontrar as interseções do trinômio do segundo grau 𝐸(𝑥) = 𝑎𝑥 2 + 𝑏𝑥 + 𝑐 com o 𝑒𝑖𝑥𝑜 𝑥, claro que
se elas ocorrerem.
Vamos estudar agora, as possíveis interseções do trinômio do segundo grau 𝐸(𝑥) = 𝑎𝑥 2 + 𝑏𝑥 + 𝑐 com
o 𝑒𝑖𝑥𝑜 𝑥.
Na interseção com 𝑒𝑖𝑥𝑜 𝑥, 𝑦 = 0, logo é preciso resolver a equação de segundo grau
𝑎𝑥 2 + 𝑏𝑥 + 𝑐 = 0.
Vamos usar a fórmula de Bháskara para resolver, se possível, essa equação.
Página 4 de 22
▪ Se Δ = 𝑏 2 − 4𝑎𝑐 > 0 então a equação 𝑎𝑥 2 + 𝑏𝑥 + 𝑐 = 0 tem duas soluções diferentes em ℝ ou
−𝑏−√𝑏2 −4𝑎𝑐 −𝑏+√𝑏2 −4𝑎𝑐
seja, tem duas raízes reais distintas: 𝑥1 = e 𝑥2 = .
2𝑎 2𝑎
Nesse caso a parábola corta o 𝑒𝑖𝑥𝑜 𝑥 em dois pontos distintos, 𝑃1 (𝑥1 , 0) e 𝑃2 (𝑥2 , 0).
IMPORTANTE:
Vamos ver um exemplo de como determinar as raízes de um trinômio do segundo grau quando
este está escrito na sua forma canônica, 𝐸(𝑥) = 𝑎(𝑥 − ℎ)2 + 𝑘 , sem usar a fórmula de
Bháskara.
Seja 𝐸(𝑥) = 9(𝑥 − 1)2 − 15 , para encontrar as suas raízes devemos fazer 𝐸(𝑥) = 0.
15 15
9(𝑥 − 1)2 − 15 = 0 ⟺ 9(𝑥 − 1)2 = 15 ⟺ (𝑥 − 1)2 = ⟺ 𝑥 − 1 = ±√ 9 ⟺
9
ATENÇÃO: na parte final desse texto você pode encontrar a Dedução das Soluções ou Raízes da
Equação do Segundo Grau.
Para esboçar a parábola que é o gráfico do trinômio do segundo grau 𝐸(𝑥) = 𝑎𝑥 2 + 𝑏𝑥 + 𝑐, quando:
❖ Δ = 𝑏 2 − 4𝑎𝑐 < 0 , completamos o quadrado na expressão 𝑎𝑥 2 + 𝑏𝑥 + 𝑐 da equação 𝑦 =
𝑎𝑥 2 + 𝑏𝑥 + 𝑐 para encontrar a forma canônica da equação da parábola, 𝑦 − 𝑘 = 𝑎(𝑥 − ℎ)2 ,
e identificar o seu vértice 𝑉(ℎ, 𝑘) = 𝑉(𝑥𝑉 , 𝑦𝑉 ). Depois encontramos um outro ponto dessa
parábola, P1 (𝑥1 , 𝑦1 ) = P1 (𝑥𝑉 + 𝑟, 𝑦1 ) onde 𝑟 é uma constante positiva, pois através do seu
eixo de simetria conheceremos o ponto simétrico à P1 (𝑥1 , 𝑦1 ), que é P2 (𝑥𝑉 − 𝑟, 𝑦1 ). Esses dois
pontos também podem ser encontrados assim, primeiro P2 (𝑥2 , 𝑦2 ) = P2 (𝑥𝑉 − 𝑟, 𝑦2 ) e depois
conheceremos o seu simétrico, que é P1 (𝑥1 , 𝑦1 ) = P1 (𝑥𝑉 + 𝑟, 𝑦2 ).
vértice, procedemos como acima, encontrando um outro ponto dessa parábola P1 (𝑥1 , 𝑦1 ) =
P1 (𝑥𝑉 + 𝑟, 𝑦1 ) onde 𝑟 é uma constante positiva e o seu simétrico com relação ao eixo de
simetria da parábola, P2 (𝑥𝑉 − 𝑟, 𝑦1 ). Esses dois pontos também podem ser encontrados
assim, primeiro P2 (𝑥2 , 𝑦2 ) = P2 (𝑥𝑉 − 𝑟, 𝑦2 ) e depois conheceremos o seu simétrico, que é
P1 (𝑥1 , 𝑦1 ) = P1 (𝑥𝑉 + 𝑟, 𝑦2 ).
Página 5 de 22
Observe que nos dois casos acima, o “outro ponto” da parábola que buscamos pode ser o ponto de
interseção dessa parábola com o 𝑒𝑖𝑥𝑜 𝑦 , quando 𝑥 = 0 , logo 𝑦 = 𝑎 ∙ 02 + 𝑏 ∙ 0 + 𝑐 = 𝑐. A parábola
corta o 𝑒𝑖𝑥𝑜 𝑦 em um ponto (0, 𝑐) e assim, encontramos um outro ponto dessa parábola. Mas
atenção, se esse ponto (0, 𝑐) coincidir com o vértice da parábola, veja que ainda não encontramos o
“outro ponto” da parábola que precisamos.
tais que os pontos (𝑥1 , 0), (𝑥2 , 0), são pontos da parábola, estão no eixo 𝑥 e são simétricos em
relação ao eixo da parábola.
ATENÇÃO: Para determinar as coordenadas do vértice também podemos usar fórmulas, mas isso tem
a desvantagem de ser preciso "decorar fórmula", que podem ser esquecidas. Se 𝑦 = 𝑎𝑥 2 + 𝑏𝑥 + 𝑐 , o
discriminante é Δ = 𝑏 2 − 4𝑎𝑐 e:
𝑏 Δ
a abscissa do vértice é 𝑥𝑉 = − 2𝑎 e a ordenada do vértice é 𝑦𝑉 = − 4𝑎.
Agora vamos esboçar a parábola que representa o gráfico de mais alguns trinômios do segundo grau:
4. 𝐸(𝑥) = 2𝑥 2 − 𝑥 − 6
Como 𝑎=2>0 já sabemos que a parábola tem concavidade para cima.
Vamos encontrar, se possível, as raízes do trinômio.
Δ = (−1)2 − 4 ∙ 2 ∙ (−6) = 1 + 48 = 49 > 0, logo o trinômio possui duas raízes reais distintas que
são as abscissas dos pontos onde o gráfico, que é uma parábola, corta o 𝑒𝑖𝑥𝑜 𝑥.
−(−1)±√1−4∙2∙(−6) 1±√1+48 1±7
Determinando as raízes, 𝑥= = = .
2∙2 4 4
8 −6 3
Logo 𝑥1 = 4 = 2 e 𝑥2 = = − 2.
4
1 49
Portanto, 𝑉(𝑥𝑉 , 𝑦𝑉 ) = ( 4 , − 8 ) .
-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Página 6 de 22
5. 𝐸(𝑥) = 2𝑥 2 − 12𝑥 + 18
Como 𝑎=2>0 já sabemos que a parábola tem concavidade para cima.
Vamos encontrar, se possível, as raízes do trinômio.
Δ = (−12)2 − 4 ∙ (2) ∙ 18 = 144 − 144 = 0, logo o trinômio possui duas raízes reais iguais, ou seja,
uma raiz real dupla, que é a abscissa do vértice da parábola, o ponto em que a parábola tangencia o
𝑒𝑖𝑥𝑜 𝑥.
12±√0 12±0
Determinando a raiz real dupla, 𝑥 = = = 3.
4 4
Página 7 de 22
7. 𝐸(𝑥) = −𝑥 2 − 2√2 𝑥 − 2.
Como 𝑎 = −1 < 0 já sabemos que a parábola tem concavidade para baixo.
Vamos encontrar, se possível, as raízes do trinômio.
2
Δ = (−2√2) − 4 ∙ (−1) ∙ (−2) = 8 − 8 = 0, logo o trinômio possui duas raízes reais iguais, ou seja,
uma raiz real dupla, que é a abscissa do vértice da parábola, o ponto em que a parábola tangencia o
𝑒𝑖𝑥𝑜 𝑥.
2√2±√0 2√2±0
Determinando a raiz real dupla, 𝑥 = = = −√2.
−2 −2
❖ Afirmação 1:
Se 𝑥1 e 𝑥2 são as raízes da equação 𝑎𝑥 2 + 𝑏𝑥 + 𝑐 = 0 então 𝑎𝑥 2 + 𝑏𝑥 + 𝑐 = 𝑎(𝑥 − 𝑥1 )(𝑥 − 𝑥2 ).
❖ Afirmação 2:
Se a equação 𝑎𝑥 2 + 𝑏𝑥 + 𝑐 = 0 não possui solução, um dos dois casos é verdadeiro:
(i) 𝑎 > 0, e neste caso temos que 𝑎𝑥 2 + 𝑏𝑥 + 𝑐 > 0 para todo 𝑥 ∈ ℝ
ou
(ii) 𝑎 < 0, e neste caso temos que 𝑎𝑥 2 + 𝑏𝑥 + 𝑐 < 0 para todo 𝑥 ∈ ℝ.
Depois da dedução das raízes, vamos verificar que essas afirmações são de fato verdadeiras.
Página 9 de 22
Exemplos de fatoração e análise de sinal
Se possível, vamos fatorar cada trinômio. Vamos analisar o sinal do trinômio. Vamos dar as respostas
em forma de união de intervalos disjuntos (intervalos disjuntos não têm pontos em comum).
1. 𝐸(𝑥) = 2𝑥 2 − 𝑥 − 6.
−(−1)±√1−4∙2∙(−6) 1±√1+48 1±7
Determinando as raízes, 𝑥= = = .
2∙2 4 4
8 −6 3
Logo 𝑥1 = 4 = 2 e 𝑥2 = = − 2.
4
3
Pela afirmação 1, 𝑎𝑥 2 + 𝑏𝑥 + 𝑐 = 𝑎(𝑥 − 𝑥1 )(𝑥 − 𝑥2 ). Temos que 𝑎 = 2, 𝑥1 = 2, 𝑥2 = − 2.
3
Logo, a fatoração é 𝐸(𝑥) = 2𝑥 2 − 𝑥 − 6 = 2(𝑥 − 2) (𝑥 + 2) = (𝑥 − 2)(2𝑥 + 3).
Vamos analisar o sinal de duas formas diferentes, usando a fatoração e usando o gráfico.
Análise de sinal usando a fatoração 𝐸(𝑥) = (𝑥 − 2)(2𝑥 + 3).
• Sabemos que um produto de dois fatores é nulo se pelo menos um dos dois fatores é nulo.
3
Assim, 𝐸(𝑥) = 0 ⟺ 𝑥 = 2 ou 𝑥 = − 2.
Observação: o símbolo " ⟺ " significa "se e somente se", ou "se e só se" ou "equivale a".
• Sabemos que o sinal de um produto é positivo se os dois fatores são positivos ou se os dois
fatores são negativos.
𝐸(𝑥) > 0 ⟺ { 𝑥 − 2 > 0 e 2𝑥 + 3 > 0 } ou { 𝑥 − 2 < 0 e 2𝑥 + 3 < 0 }.
Resolvendo cada uma,
3
{ 𝑥 − 2 > 0 e 2𝑥 + 3 > 0 } ⟺ { 𝑥 > 2 e 𝑥 > − 2} ⟺ 𝑥 > 2.
3 3
{ 𝑥 − 2 < 0 e 2𝑥 + 3 < 0 } ⟺ { 𝑥 < 2 e 𝑥 < − 2} ⟺ 𝑥 < − 2.
3
Concluindo 𝐸(𝑥) > 0 ⟺ 𝑥 < −2 ou 𝑥 > 2.
• Sabemos que o sinal de um produto é negativo se um dos fatores é positivo e o outro fator é
negativo.
𝐸(𝑥) < 0 ⟺ { 𝑥 − 2 > 0 e 2𝑥 + 3 < 0 } ou { 𝑥 − 2 < 0 e 2𝑥 + 3 > 0 }
Resolvendo cada uma,
3
{ 𝑥 − 2 > 0 e 2𝑥 + 3 < 0 } ⟺ { 𝑥 > 2 e 𝑥 < − } . Nesse caso não existe valor para 𝑥
2
que satisfaça as duas desigualdades.
3 3
{ 𝑥 − 2 < 0 e 2𝑥 + 3 > 0 } ⟺ {𝑥 < 2 e 𝑥 > − } ⟺ − < 𝑥 < 2.
2 2
3
Concluindo 𝐸(𝑥) < 0 ⟺ − 2 < 𝑥 < 2 .
Resumindo e concluindo a análise de sinal:
3
𝐸(𝑥) = 0 ⟺ 𝑥 = 2 ou 𝑥 = − 2.
3 3
𝐸(𝑥) > 0 ⟺ 𝑥 < −2 ou 𝑥 > 2. Em forma de intervalo, 𝑥 ∈ (−∞, − 2) ∪ (2, ∞).
3 3
𝐸(𝑥) < 0 ⟺ − 2 < 𝑥 < 2. Em forma de intervalo, 𝑥 ∈ (− 2 , 2)
Página 10 de 22
Análise de sinal usando o gráfico de 𝐸(𝑥) = 2𝑥 2 − 𝑥 − 6.
• Sabemos que o sinal de um produto é negativo se um dos fatores é positivo e o outro fator é
negativo.
𝐸(𝑥) < 0 ⟺ {−3𝑥 > 0 e 𝑥 + 2 < 0 } ou {−3𝑥 < 0 e 𝑥 + 2 > 0 }
Resolvendo cada uma,
Página 11 de 22
{−3𝑥 > 0 e 𝑥 + 2 < 0 } ⟺ { 𝑥 < 0 e 𝑥 < −2} ⟺ 𝑥 < −2.
{−3𝑥 < 0 e 𝑥 + 2 > 0 } ⟺ { 𝑥 > 0 e 𝑥 > −2} ⟺ 𝑥 > 0.
Concluindo 𝐸(𝑥) < 0 ⟺ 𝑥 < −2 ou 𝑥 > 0.
-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Logo 𝑥1 = 𝑥2 = 3.
Pela afirmação 1, 𝑎𝑥 2 + 𝑏𝑥 + 𝑐 = 𝑎(𝑥 − 𝑥1 )(𝑥 − 𝑥2 ). Temos que 𝑎 = 2, 𝑥1 = 𝑥2 = 3.
Logo, a fatoração é 𝐸(𝑥) = 2𝑥 2 − 12𝑥 + 18 = 2(𝑥 − 3)(𝑥 − 3) = 2(𝑥 − 3)2 .
Página 12 de 22
Análise de sinal usando o gráfico de 𝐸(𝑥) = 2𝑥 2 − 12𝑥 + 18.
O gráfico de 𝐸(𝑥) = 2𝑥 2 − 12𝑥 + 18, ao lado, já foi esboçado
anteriormente.
-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
4. 𝐸(𝑥) = −𝑥 2 − 2√2 𝑥 − 2.
2
−(−2√2 )±√(−2√2) −4∙(−1)∙(−2) 2√2±√8−8 2√2±0
Determinando as raízes, 𝑥= = = = −√2.
2∙(−1) −2 −2
2 2
Análise de sinal usando a fatoração 𝐸(𝑥) = −(𝑥 + √2) = (−1)(𝑥 + √2) .
• Sabemos que qualquer número real elevado ao quadrado é positivo ou nulo, podemos ver
que:
2
𝐸(𝑥) = 0 ⟺ (−1) (𝑥 + √2) = 0 ⟺ 𝑥 + √2 = 0 ⟺ 𝑥 = −√2
2
𝐸(𝑥) > 0 ⟺ −1 < 0 e (𝑥 + √2) < 0. Não existe valor para 𝑥 que satisfaça a desigualdade
2
(𝑥 + √2) < 0.
2
𝐸(𝑥) < 0 ⟺ −1 < 0 𝑒 (𝑥 + √2) > 0 ⟺ 𝑥 + √2 ≠ 0 ⟺ 𝑥 ≠ −√2 ⟺
𝑥 < −√2 𝑜𝑢 𝑥 > −√2.
Página 13 de 22
Observando o esboço da parábola ao lado podemos concluir que
𝐸(𝑥) = 0 ⟺ 𝑥 = −√2.
𝐸(𝑥) > 0 Não existe valor para 𝑥.
𝐸(𝑥) < 0 ⟺ 𝑥 < −√2 𝑜𝑢 𝑥 > −√2 . Em forma de intervalo,
𝑥 ∈ (−∞, −√2) ∪ (−√2, ∞).
-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
5. 𝐸(𝑥) = 𝑥 2 + 2 𝑥 + 3.
Como Δ = −8 < 0, o trinômio não possui raízes reais, não é possível fatorar o trinômio.
Nesse caso vamos analisar o sinal de duas formas diferentes, usando a Afirmação 2 e usando o gráfico.
-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
6. 𝐸(𝑥) = −𝑥 2 + 4 𝑥 − 7.
Como Δ = −12 < 0, o trinômio não possui raízes reais, não é possível fatorar o trinômio.
Página 14 de 22
Análise de sinal usando a Afirmação 2:
Daqui em diante o objetivo será justificar os principais resultados do trinômio do segundo grau.
𝐸(𝑥) = 𝑎𝑥 2 + 𝑏𝑥 + 𝑐 e da equação de segundo grau 𝑎𝑥 2 + 𝑏𝑥 + 𝑐 = 0, tão conhecidos. Para deduzir
esses resultados será aplicado o “método de completar o quadrado”. Atenção, não será cobrado em
nenhuma avaliação ou atividade de Pré-Cálculo as deduções a seguir. O importante é o aluno
conhecer os principais resultados.
Página 15 de 22
𝑏 2 𝑏2 𝑏 2 𝑏2 𝑏 2 𝑏 2 − 4𝑎𝑐
𝑎 (𝑥 + ) − + 𝑐 = 𝑎 (𝑥 + ) − ( − 𝑐) = 𝑎 (𝑥 + ) − ( )
2𝑎 4𝑎 2𝑎 4𝑎 2𝑎 4𝑎
𝑏 2 𝑏 2 −4𝑎𝑐
𝑎𝑥 2 + 𝑏𝑥 + 𝑐 = 0 ⟺ 𝑎 (𝑥 + 2𝑎) − ( )=0 ⇔
4𝑎
𝑏 2 𝑏 2 − 4𝑎𝑐 𝑏 2 𝑏 2 − 4𝑎𝑐
𝑎 (𝑥 + ) = ⟺ (𝑥 + ) =
2𝑎 4𝑎 2𝑎 4𝑎2
𝑏 2 𝑏 2 𝑏 2 −4𝑎𝑐
Como (𝑥 + 2𝑎) ≥ 0 , para que a equação (𝑥 + 2𝑎) = tenha solução em ℝ (ou seja, tenha
4𝑎2
𝑏 2 −4𝑎𝑐
raízes reais) é preciso que, ≥ 0.
4𝑎2
𝑏 2 −4𝑎𝑐
Mas, ≥0 ⟺ o discriminante Δ = 𝑏 2 − 4𝑎𝑐 ≥ 0 , pois 𝑎 ≠ 0, e 4𝑎2 > 0.
4𝑎2
𝑏 2 𝑏 𝑏
(𝑥 + 2𝑎) = 0 ⟺ 𝑥 + 2𝑎 = 0 ⟺ 𝑥 = − 2𝑎
𝑏 𝑏 2 − 4𝑎𝑐
𝑥+ = ±√ ⟺
2𝑎 4𝑎2
𝑏 √𝑏 2 − 4𝑎𝑐
𝑥+ =± ⟺
2𝑎 √4𝑎2
𝑏 √𝑏 2 − 4𝑎𝑐
𝑥+ =± ⟺
2𝑎 2√𝑎2
𝑏 √𝑏 2 − 4𝑎𝑐
𝑥+ =±
2𝑎 2|𝑎|
𝑏 √𝑏 2 −4𝑎𝑐 𝑏 √𝑏 2 −4𝑎𝑐 −𝑏±√𝑏 2 −4𝑎𝑐
Quando 𝑎 > 0 , |𝑎| = 𝑎 e 𝑥 + 2𝑎 = ± ⟺ 𝑥 = − 2𝑎 ± ⟺ 𝑥=
2𝑎 2𝑎 2𝑎
OBSERVAÇÃO:
Página 16 de 22
Quando Δ = 𝑏 2 − 4𝑎𝑐 > 0 , temos que a equação 𝑎𝑥 2 + 𝑏𝑥 + 𝑐 = 0 , tem duas soluções diferentes,
−𝑏+√𝑏2 −4𝑎𝑐 −𝑏−√𝑏2 −4𝑎𝑐 −𝑏+√𝑏 2 −4𝑎𝑐 −𝑏−√𝑏2 −4𝑎𝑐
pois ≠ . Essas soluções são: 𝑥1 = e 𝑥2 = .
2𝑎 2𝑎 2𝑎 2𝑎
−𝑏
Quando Δ = 𝑏 2 − 4𝑎𝑐 = 0 , temos que 𝑥 = , e assim a equação 𝑎𝑥 2 + 𝑏𝑥 + 𝑐 = 0 , tem uma
2𝑎
−𝑏±√𝑏 2 −4𝑎𝑐
única solução em ℝ . Também podemos usar a fórmula 𝑥 = para esse caso, pois
2𝑎
RESUMINDO,
▪ AFIRMAÇÃO 1:
Se 𝑥1 e 𝑥2 são as raízes da equação 𝑎𝑥 2 + 𝑏𝑥 + 𝑐 = 0 então 𝑎𝑥 2 + 𝑏𝑥 + 𝑐 = 𝑎(𝑥 − 𝑥1 )(𝑥 − 𝑥2 ).
Vamos verificar que essa afirmação é, de fato, verdadeira.
−𝑏+√𝑏2 −4𝑎𝑐 −𝑏−√𝑏2 −4𝑎𝑐
Se 𝑥1 e 𝑥2 são as raízes da equação 𝑎𝑥 2 + 𝑏𝑥 + 𝑐 = 0 então 𝑥1 = e 𝑥2 = .
2𝑎 2𝑎
2 2 2
𝑏 √𝑏 2 −4𝑎𝑐 𝑏 𝑏 𝑏 2 −4𝑎𝑐
= 𝑎 ((𝑥 + 2𝑎) − ( ) ) = 𝑎 (𝑥 2 + 2 ∙ 2𝑎 ∙ 𝑥 + (2𝑎) − )=
2𝑎 4𝑎2
Página 17 de 22
𝑏 𝑏2 𝑏2 4𝑎𝑐 𝑏 𝑐
= 𝑎 (𝑥 2 + 𝑎 ∙ 𝑥 + 4𝑎2 − 4𝑎2 + 4𝑎2 ) = 𝑎 (𝑥 2 + 𝑎 ∙ 𝑥 + 𝑎) = 𝑎𝑥 2 + 𝑏𝑥 + 𝑐.
OBSERVAÇÃO:
−𝑏
Esta demonstração vale, ainda se Δ = 𝑏 2 − 4𝑎𝑐 = 0, quando temos 𝑥1 = 𝑥2 = . Vale notar que se
2𝑎
𝑏2
Δ = 𝑏 2 − 4𝑎𝑐 = 0 , então 𝑐 = 4𝑎 .
❖ AFIRMAÇÃO 2:
Se a equação 𝑎𝑥 2 + 𝑏𝑥 + 𝑐 = 0 não possui solução, um dos dois casos é verdadeiro:
(i) 𝑎 > 0 , e neste caso temos que 𝑎𝑥 2 + 𝑏𝑥 + 𝑐 > 0 para todo 𝑥 ∈ ℝ
ou
(ii) 𝑎 < 0 , e neste caso temos que 𝑎𝑥 2 + 𝑏𝑥 + 𝑐 < 0 para todo 𝑥 ∈ ℝ.
JUSTIFICATIVA:
𝑏 2 𝑏 2 −4𝑎𝑐 𝑏 2 𝑏 2 −4𝑎𝑐
Ao completar o quadrado, vimos que 𝑎𝑥 2 + 𝑏𝑥 + 𝑐 = 𝑎 (𝑥 + 2𝑎) − = 𝑎 ((𝑥 + 2𝑎) − ),
4𝑎 4𝑎2
𝑏 2 𝑏 2 −4𝑎𝑐
ou seja, 𝑎𝑥 2 + 𝑏𝑥 + 𝑐 = 𝑎 ((𝑥 + 2𝑎) − ).
4𝑎2
𝑏 2 𝑏 2 −4𝑎𝑐
Vamos verificar que se a equação não possui solução, então (𝑥 + 2𝑎) − > 0 para todo 𝑥 ∈ ℝ.
4𝑎2
Sabemos que:
𝑏 2
✓ (𝑥 + 2𝑎) ≥ 0, para todo 𝑥 ∈ ℝ.
✓ quando a equação não possui solução e 𝑎 ≠ 0, então e 𝑏 2 − 4𝑎𝑐 < 0 e 4𝑎2 > 0, donde
𝑏 2 −4𝑎𝑐 𝑏 2 −4𝑎𝑐
< 0. Logo − > 0.
4𝑎2 4𝑎2
𝑏 2 𝑏 2 −4𝑎𝑐 𝑏 2 𝑏 2 −4𝑎𝑐
Logo, sendo (𝑥 + 2𝑎) ≥ 0 e − > 0 então (𝑥 + 2𝑎) − >0 .
4𝑎2 4𝑎2
𝑏 2 𝑏 2 −4𝑎𝑐
Como 𝑎𝑥 2 + 𝑏𝑥 + 𝑐 = 𝑎 ((𝑥 + 2𝑎) − ) , concluímos que o sinal de 𝑎𝑥 2 + 𝑏𝑥 + 𝑐 só depende
4𝑎2
do sinal de 𝑎.
• 𝑎𝑥 2 + 𝑏𝑥 + 𝑐 = 0 se e só se 𝑎(𝑥 − 𝑥1 )(𝑥 − 𝑥2 ) = 0 se e só se 𝑥 = 𝑥1 ou 𝑥 = 𝑥2
• 𝑎𝑥 2 + 𝑏𝑥 + 𝑐 > 0 se e só se (𝑥 − 𝑥1 ) e (𝑥 − 𝑥2 ) são positivos ou (𝑥 − 𝑥1 ) e (𝑥 − 𝑥2 )
são negativos.
Resolvendo cada condição,
(𝑥 − 𝑥1 ) > 0 e (𝑥 − 𝑥2 ) > 0 ⟺ 𝑥 > 𝑥1 e 𝑥 > 𝑥2 . Como 𝑥1 < 𝑥2 , concluímos que 𝑥 > 𝑥2 .
(𝑥 − 𝑥1 ) < 0 e (𝑥 − 𝑥2 ) < 0 ⟺ 𝑥 < 𝑥1 e 𝑥 < 𝑥2 . Como 𝑥1 < 𝑥2 , concluímos que 𝑥 < 𝑥1 .
Concluindo, 𝑎𝑥 2 + 𝑏𝑥 + 𝑐 > 0 se e só se 𝑥 < 𝑥1 ou 𝑥 > 𝑥2
• Segundo caso, quando 𝒂 < 𝟎 (parábola com concavidade para baixo), o sinal de 𝑎𝑥 2 + 𝑏𝑥 + 𝑐 terá o
sinal contrário do sinal do produto (𝑥 − 𝑥1 )(𝑥 − 𝑥2 ).
• 𝑎𝑥 2 + 𝑏𝑥 + 𝑐 = 0 se e só se 𝑎(𝑥 − 𝑥1 )(𝑥 − 𝑥2 ) = 0 se e só se 𝑥 = 𝑥1 ou 𝑥 = 𝑥2
o 𝑎𝑥 2 + 𝑏𝑥 + 𝑐 > 0 se e só se (𝑥 − 𝑥1 ) e (𝑥 − 𝑥2 ) têm sinais contrários, um é positivo e o
outro é negativo.
Resolvendo cada condição,
(𝑥 − 𝑥1 ) > 0 e (𝑥 − 𝑥2 ) < 0 ⟺ 𝑥 > 𝑥1 e 𝑥 < 𝑥2 . Como 𝑥1 < 𝑥2 , concluímos que 𝑥1 < 𝑥 <
𝑥2 .
(𝑥 − 𝑥1 ) < 0 e (𝑥 − 𝑥2 ) > 0 ⟺ 𝑥 < 𝑥1 e 𝑥 > 𝑥2 . Como 𝑥1 < 𝑥2 , concluímos que não existe 𝑥
que satisfaça 𝑥 < 𝑥1 e 𝑥 > 𝑥2 .
Página 19 de 22
Concluindo, 𝑎𝑥 2 + 𝑏𝑥 + 𝑐 > 0 se e só se 𝑥1 < 𝑥 < 𝑥2 .
Essa análise de sinal para 𝑎 < 0 e raízes distintas pode ser visualizada na parábola desenhada a
seguir.
• Primeiro caso, quando 𝒂 > 𝟎 (parábola com concavidade para cima), o sinal de 𝑎𝑥 2 + 𝑏𝑥 + 𝑐 só vai
depender do sinal de (𝑥 − 𝑥1 )2 .
o 𝑎𝑥 2 + 𝑏𝑥 + 𝑐 = 0 se e só se 𝑎(𝑥 − 𝑥1 )2 = 0 se e só se 𝑥 = 𝑥1 .
o 𝑎𝑥 2 + 𝑏𝑥 + 𝑐 > 0 se e só se (𝑥 − 𝑥1 )2 é positivo.
Resolvendo, (𝑥 − 𝑥1 )2 > 0 ⟺ 𝑥 − 𝑥1 ≠ 0 ⟺ 𝑥 ≠ 𝑥1 .
o 𝑎𝑥 2 + 𝑏𝑥 + 𝑐 < 0 se e só se (𝑥 − 𝑥1 )2 é negativo.
Resolvendo, (𝑥 − 𝑥1 )2 < 0 não tem solução para 𝑥 pois (𝑥 − 𝑥1 )2 ≥ 0 para qualquer base
(𝑥 − 𝑥1 ).
Essa análise de sinal para 𝑎>0 e raízes iguais pode ser visualizada na parábola desenhada a
seguir.
Página 20 de 22
• Segundo caso, quando 𝒂 < 𝟎 (parábola com concavidade para baixo), o sinal de 𝑎𝑥 2 + 𝑏𝑥 + 𝑐 terá o
sinal contrário do sinal de.(𝑥 − 𝑥1 )2 .
o 𝑎𝑥 2 + 𝑏𝑥 + 𝑐 = 0 se e só se 𝑥 = 𝑥1 .
o 𝑎𝑥 2 + 𝑏𝑥 + 𝑐 > 0 se e só se (𝑥 − 𝑥1 )2 é negativo.
Resolvendo, (𝑥 − 𝑥1 )2 < 0 não tem solução para 𝑥 pois (𝑥 − 𝑥1 )2 ≥ 0 para qualquer base
(𝑥 − 𝑥1 ).
o 𝑎𝑥 2 + 𝑏𝑥 + 𝑐 < 0 se e só se (𝑥 − 𝑥1 )2 é positivo.
Resolvendo, (𝑥 − 𝑥1 )2 > 0 ⟺ 𝑥 − 𝑥1 ≠ 0 ⟺ 𝑥 ≠ 𝑥1 .
Essa análise de sinal para 𝑎<0 e raízes iguais pode ser visualizada na parábola desenhada a
seguir.
❖ Se o trinômio 𝐸(𝑥) = 𝑎𝑥 2 + 𝑏𝑥 + 𝑐 não possui raízes reais, pela Afirmação 2 da seção anterior,
o sinal de 𝐸(𝑥) = 𝑎𝑥 2 + 𝑏𝑥 + 𝑐 só depende do sinal de 𝑎.
• Primeiro caso, quando 𝒂 > 𝟎 (parábola com concavidade para cima), o sinal de 𝑎𝑥 2 + 𝑏𝑥 + 𝑐 terá
o mesmo sinal de 𝒂.
o 𝑎𝑥 2 + 𝑏𝑥 + 𝑐 = 0 não existe 𝑥.
o 𝑎𝑥 2 + 𝑏𝑥 + 𝑐 > 0 para todo 𝑥 real.
o 𝑎𝑥 2 + 𝑏𝑥 + 𝑐 < 0 não existe 𝑥.
Essa análise de sinal para 𝑎 > 0 e sem raízes reais
pode ser visualizada na parábola desenhada a seguir.
• Segundo caso, quando 𝒂 < 𝟎 (parábola com concavidade para baixo), o sinal de 𝑎𝑥 2 + 𝑏𝑥 + 𝑐 terá o
sinal contrário mesmo sinal de (𝑥 − 𝑥1 )2 .
o 𝑎𝑥 2 + 𝑏𝑥 + 𝑐 = 0 não existe 𝑥.
o 𝑎𝑥 2 + 𝑏𝑥 + 𝑐 > 0 não existe 𝑥.
o 𝑎𝑥 2 + 𝑏𝑥 + 𝑐 < 0 para todo 𝑥 real.
Essa análise de sinal para 𝑎 < 0 e sem raízes
reais pode ser visualizada na parábola desenhada a
seguir.
Página 21 de 22
Exercícios
(1) Para cada trinômio do segundo grau, use o método de completar quadrado para determinar o
vértice (𝑥𝑉 , 𝑦𝑉 ) da parábola que representa o gráfico do trinômio e dê a concavidade da parábola.
Esboce a parábola e diga quantas raízes o trinômio possui, sem tentar calcular as raízes.
Se possível, calcule as raízes e verifique se confere com o número de raízes que você já tinha
encontrado anteriormente.
(2) Vamos ver mais um exemplo de como determinar as raízes do trinômio de segundo grau 𝐸(𝑥) =
4(𝑥 + 2)2 − 11 que está escrito na forma canônica, sem usar a fórmula de Bháskara.
11 11
4(𝑥 + 2)2 − 11 = 0 ⟺ 4(𝑥 + 2)2 = 11 ⟺ (𝑥 + 2)2 = ⟺ 𝑥 + 2 = ±√ 4 ⟺
4
√11 −4±√11 −4+√11 −4+√11
𝑥 = −2 ± = . Logo as raízes são 𝑥1 = e 𝑥2 = .
2 2 2 2
(4) Determine os valores de 𝑥 em que a reta de equação 𝑦 = 2 corta ou toca o gráfico do trinômio
𝑦 = 2𝑥 2 + 4𝑥 + 3 e encontre os intervalos do eixo 𝑥 em que o gráfico do trinômio está situado
acima da reta de equação 𝑦 = 2.
Página 22 de 22