O Guia Prático Da Psicologia Forense PDF
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Depois, te conto como foi a minha própria trajetória –
do estágio ao doutorado em Psicopatia (e muito além) – e te
falo sobre o trabalho que eu desenvolvi como professora;
ensinando, para centenas de alunos, a Psicologia Jurídica e
Forense na prática.
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Critérios diagnósticos oficiais do TPAS inclusos ao final do ebook (pág. 71)
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ÍNDICE
22 .................................................................................. NO PAPEL
25 ............................................................................ NA PRÁTICA
38 .................................................................................... PERSONNA
40 .................................................................................... BROOKS
44 ............................................................................ PSICOPATIA
51 ........................................................................................ ABUSO
55 ..................................................................................... FAMÍLIA
75 ............................................................................................ Referências
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CASOS REAIS
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O que vem a seguir é uma coleção de histórias
verdadeiras que aconteceram comigo no decorrer dos
meus anos de trabalho com a Psicologia Forense.
Vamos lá?
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Foi aí que ele me buscou como perita especialista, para
que eu produzisse um laudo capaz de contrapor o
documento apresentado pelo INSS na Justiça, provando
que ele era, de fato, esquizofrênico e portanto tinha direito
ao benefício.
Assim sendo, apliquei nele uma bateria de testes. Ao
avaliar os resultados, ficou claro que realmente, era um
caso de esquizofrenia – apresentei o laudo e nós ganhamos
o processo na Justiça, garantindo a ele sua aposentadoria.
Cabe ressaltar que, infelizmente, muitas perícias
realizadas por órgãos públicos são realizadas às pressas e
sem o instrumental adequado que é necessário para uma
avaliação precisa de casos complexos como este.
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algum problema compatível com a denúncia e que a
impedisse de permanecer com a guarda da garotinha.
No fim das contas, a senhora não tinha nenhum tipo de
complicação séria, e aparentemente toda a história era mais
um exagero dos vizinhos do que um caso real de maus-
tratos. Assim sendo, ela recebeu toda uma orientação
especial para os cuidados com a filha adotiva, mas
conseguiu permissão para manter a guarda da menina.
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Ele procurou a mim porque o filho estava envolvido
com a Justiça; e o diagnóstico de uma especialista dizendo
se ele é ou não é de fato um psicopata tem influência direta
no processo, no crime e no tratamento atribuído ao caso.
Por esse motivo, o pai precisava de um laudo bem
respaldado, assinado por um(a) profissional experiente.
Para produzir esse laudo, eu precisei aplicar testes e fazer a
avaliação psicológica do filho, para em seguida avaliar os
resultados e determinar se eram compatíveis ou não com o
diagnóstico dado pela primeira psicóloga.
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Caso 6 – Uma mulher acusava seu marido de abusar
sexualmente da filha; porém ela não tinha como comprovar
que isso era verdade (certos tipos de abuso não deixam
marcas visíveis – no caso de carícias íntimas, por exemplo).
O marido, então, aproveitou pra rebater a acusação,
alegando que a mãe estava inventando a história toda, e,
portanto, praticando alienação parental.
Nesses casos (isso aconteceu duas vezes, em situações
semelhantes) eu trabalhei ajudando o advogado da mulher
a manejar o processo na Justiça de forma a exigir uma
avaliação psicológica do marido, para que fosse possível
provar que o perfil dele realmente era compatível com a
acusação – então fui contratada pela mãe para fazer uma
assessoria técnica no processo.
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CASOS GERAIS
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Na Vara de Execuções Penais, trabalhei muito com
avaliação de presos para verificar se eles estavam em
condições para progredir de regime.
A progressão de regime prisional no Brasil acontece
durante o cumprimento da pena – do regime fechado para o
semiaberto e então para o aberto.
O regime fechado é aplicado em casos de crimes
graves, onde o condenado apresenta risco claro para a
sociedade. Decorrido certo tempo, abre-se a possibilidade
de progressão para o regime semiaberto, que testa as
condições do preso para a reinserção na sociedade.
Devido ao caráter dos crimes cometidos, muitas vezes
os juízes ficam preocupados em confiar somente em
aspectos subjetivos para permitir a progressão, e então eu
sou chamada para fazer uma avaliação psicológica e de
risco para determinar, de forma mais objetiva, o quão
seguro é permitir que essa pessoa siga para o regime
semiaberto, onde ela responde em liberdade durante o dia,
e volta para o presídio à noite.
O mesmo procedimento acontece na progressão para
o regime aberto, que é cumprido em liberdade na prática,
mas segue sob processo na Justiça.
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assistentes sociais e até mesmo coaches e praticantes de
atividades, digamos, não-oficiais.
Meu trabalho, então, é ler a documentação que foi
produzida por esses profissionais e verificar a validade dos
pareceres em questão: se há algo errado ou fora do padrão;
qual o embasamento utilizado; que tipo de erros foram
cometidos (ou não); etc.
Em seguida eu uso todos esses quesitos para produzir
uma análise documental apontando cada uma dessas
questões.
Fazemos isso também em processos, como no caso de
alguém que foi condenado sem a realização de, por exemplo
(aí depende da situação): um exame de corpo de delito; uma
necropsia da vítima; uma perícia específica, etc.
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Muitos homens me procuram sendo vítimas de falsas
acusações de abuso sexual contra filhas e enteadas – hoje
em dia, um grande número de mulheres pratica uma forma
especialmente perversa de alienação parental através
desse tipo de acusação, podendo envolver alegações de
abuso sexual, pedofilia e estupro.
Meu trabalho é avaliar esses homens para verificar se
eles têm características psíquicas compatíveis com o perfil
da acusação, ou se esta é falsa e infundada.
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Isso não significa que nós temos poder para apontar
exatamente quem é o culpado – isso é papel da perícia
técnica da polícia criminalística, que trabalha com todo o
processo de coleta de DNA, análise de impressões digitais, e
outros métodos de alta eficácia para auxiliar em um
julgamento preciso.
Nosso trabalho com suspeitos específicos é o de
determinar probabilidade: diante de dois ou três suspeitos,
avaliar cada um deles e dizemos qual dos perfis é mais
compatível com o do autor do crime em questão, em quais
aspectos, que características se assemelham mais, etc.
Isso tudo fica registrado e é um dos quesitos que a
polícia leva em consideração para definir o verdadeiro
culpado – esse não é nosso trabalho.
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A FORENSE
NO BRASIL
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Em primeiro lugar, precisamos entender as diferenças
e semelhanças entre Psicologia Jurídica e Psicologia
Forense: existe uma grande interseção entre as duas, mas
são áreas diferentes.
Por quê?
“Mas você não disse que essa era uma área de alta
demanda e baixa concorrência?” Sim, eu disse – e é verdade.
Existe uma grande oportunidade pra você nesse mercado,
desde que você atenda a três requisitos indispensáveis:
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Não existe resultado sem esforço – mas você pode
direcionar bem seu esforço para que ele gere o máximo de
resultado. E aprender/praticar a Psicologia Forense de
verdade é um excelente direcionamento do seu esforço.
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NO PAPEL
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2- Obtendo aprovação em concurso para ocupar o
cargo de psicóloga ou psicólogo jurídico – mesmo sem ter
formação específica, como eu mencionei no último capítulo.
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Buscar formação fora do Brasil, em países como
Holanda, Inglaterra e Estados Unidos.
Pois é...
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NA PRÁTICA
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argumentos e técnicas relativos à Psicologia. Esse trabalho
pode ser feito diretamente com o advogado, por escrito, em
um escritório; ou durante audiências em tribunais, onde
você permanece ao lado do advogado e fornece orientações
específicas a ele durante a sessão.
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tribunais), no sistema prisional (presídios e Hospitais de
Custódia e Tratamento Psiquiátrico) e na Polícia (Federal,
Civil, perícia, etc.).
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É a perspectiva de preservar e transformar a vida de
milhares de pessoas e de suas famílias através do nosso
trabalho, obtendo grande reconhecimento e estabilidade
financeira no processo.
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MINHA TRAJETÓRIA
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facilitando muito o trabalho dos psiquiatras do hospital, que
começaram a confiar bastante na minha técnica.
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ele, incrédulo, me perguntou se eu gostava de atender esse
tipo de caso.
32
Eu, surpresa, peguei aqueles papéis e li atentamente.
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teorias, técnicas e abordagens essencialmente
desconhecidas no Brasil.
Foi dessa forma que, ano após ano, evoluímos cada vez
mais na busca de nosso objetivo, formando centenas de
psicólogas e psicólogos forenses verdadeiramente
capacitados para realizar um trabalho legítimo e frutífero.
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E pra que você entenda melhor o que esse trabalho
significa na prática, bem como o tipo de resultado que ele
produz com alto grau de confiabilidade, eu vou te contar a
história completíssima de uma das primeiras pacientes que
atendi: um caso de Psicopatia diagnosticada, envolvendo
múltiplos sequestros seguidos de assassinato, todos
cuidadosamente planejados.
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PERSONNA
38
O homem livre é voltado ao próximo,
ninguém se pode salvar sem os outros.
Emmanuel Levinas
40
Durante a aplicação do Método de Rorschach [um dos
testes projetivos {testes de personalidade que não utilizam
perguntas diretas e objetivas, e sim técnicas de acesso ao
inconsciente por intermédio do mecanismo da projeção –
um dos mecanismos de defesa no qual os pensamentos ou
emoções inaceitáveis ou indesejados são atribuídos a outra
pessoa ou objeto. Acontece, de forma inconsciente, quando
os sentimentos são reprimidos e depois projetados em
alguém ou algo. Permite a expressão destes impulsos
inconscientes que a mente consciente não reconhece –
estudado por Freud} que costumo utilizar], a qualidade de
suas respostas causou-me imenso espanto: conteúdos
compatíveis com uma personalidade cruel, mórbida e
extremamente violenta, que pareciam incompatíveis com
aquela figura doce e um pouco regredida.
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criteriosa e detalhada: não se deve confiar apenas em
meras entrevistas.]
42
Por fim, perguntou-me se era verdade que o conteúdo
tratado em psicoterapia estaria protegido pelo sigilo
profissional, de forma que tudo que ela me contasse ficaria
entre nós. Concordei mais uma vez. [Nós, psicólogos,
seguimos à risca nosso Código de Ética, e apenas em casos
extremos rompemos com o segredo clínico.] Então – disse
ela –, não precisa ler o laudo para mim, deixe que, como
prova de confiança, eu lhe conte quem eu realmente sou...
43
PSICOPATIA
45
estreito diálogo para que possam trocar impressões sobre o
progresso do paciente.]
48
Na segunda, a situação era mais grave: ela disse que
estava em pé na porta do quarto dos filhos e passou a
relatar o que sentia. Dizia que a melhor sensação que já
sentira na vida havia sido o sangue quente de suas vítimas.
Falou que o prazer que sentia durante as execuções era
quase sexual, e que jamais matara uma criança tomada pela
raiva, pois o que a movia era a busca de prazer.
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Sempre fui muito afetiva com meus pacientes, mas
Brooks sempre rejeitou qualquer tipo de proximidade física,
e eu respeitava esse limite. Vi que ela se acalmou com a
minha chegada e avisei à psiquiatra que estava tudo bem.
Sentamos no meio fio de sua calçada e conversamos até o
sol nascer. Ela decidiu entrar, pois o marido estava prestes a
acordar, e eu voltei para minha casa, exausta, mas com a
sensação de dever cumprido.
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ABUSO
52
[Winnicott, famoso psicanalista inglês que tratou de
crianças traumatizadas, afirma que o excesso de castigos
físicos, violência e crueldade são componentes cruciais para
o desenvolvimento de uma personalidade antissocial.
Obviamente, se somos criados com amor, é com amor que
nos comportaremos na idade adulta, da mesma forma que,
se aprendemos que crianças devem ser machucadas e
violentadas, assim o faremos. Ninguém aprende a dar aquilo
que não recebeu. Entretanto, os estudos internacionais
recentes têm demonstrado que mesmo nos casos de
transtornos de personalidade que são desenvolvidos em
tenra idade, o manejo posterior dos sintomas, a
psicoterapia especializada e a psicofarmacologia podem
reverter boa parte dos “acting-outs” (neste caso,
representados pelas manifestações agressivas), levando a
um comportamento mais adaptativo e socialmente
desejável.]
53
uma garrafa de vidro em sua vagina, que, com o esforço,
despedaçou-se dentro de seu corpo, provocando sérias
lesões. Ela foi atendida no posto de saúde local e levou
diversos pontos.
54
FAMÍLIA
55
em meio às lágrimas, disse que eram sua família e que não
poderia 56presenta-los.
56
Personalidade Antissocial], e com nossa ajuda ela pôde
explorar, saudavelmente, ainda mais essas aptidões.
Durante todo o período em que esteve sob nossos
cuidados, empenhamo-nos em reforçar suas qualidades e
capacidades. Recebíamos ela sempre com um sorriso e
frases de apoio. Notamos que ela ia, aos poucos,
acreditando mais em si mesma. Reforçar o potencial
positivo dos pacientes é importante para que adquiram
autoconfiança e desenvolvam melhor seus recursos
internos.
58
Logo depois, se separou. Disse que preferia ficar sozinha a
manter uma relação que perpetuava os maus tratos físicos.
Começava a dar sinais de recuperação: oferecia o rosto
para o beijo ao final da sessão, me presenteou com flores
após um ano e meio e passou a tratar melhor os
funcionários de nosso ambulatório.
59
consultas, obedecendo à risca qualquer orientação que lhe
fornecíamos. Acreditou em nosso trabalho e nós
acreditamos nela. Essa parceria não poderia ter dado
melhor resultado, ainda que sua motivação inicial me
parecesse destituída de estofo afetivo para com os filhos.]
60
assim. Implorava, dizendo, “por favor, doutora, escreva
sobre o que vocês fazem, as pessoas como eu precisam
saber que podem contar com um tratamento de qualidade...
essas crianças não precisavam ter morrido... que horror
desnecessário...”. Fiquei pasma com a reação dela. Era a
primeira vez que demonstrava legítima piedade para com as
vítimas. Lhe garanti que divulgaria nosso trabalho, e seu
caso foi o primeiro que apresentei num congresso de
psiquiatria há alguns anos.
61
CONFLITO E RESOLUÇÃO
64
Disse que desde que soubera do corrido, não parava
de chorar e de se sentir imensamente culpada pelas suas
atitudes. Que precisava encontrar uma forma de amenizar
os danos que cometeu, pois sabia que aquelas pobres mães
nunca mais seriam felizes. Tentei lhe acalmar, ao mesmo
tempo em que concordava com algumas de suas assertivas.
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fornecer um tratamento humano e eficaz que colabora para
a erradicação e prevenção de novas violências no mundo.
67
PRÓXIMOS PASSOS
68
Espero que você esteja chegando ao final desta leitura
com uma compreensão muito mais profunda da Psicologia
Jurídica e Forense, das perspectivas de inserção nesse
mercado e de uma forma bem diferente de enxergar a
profissão – que eu acredito, verdadeiramente, ser capaz de
mudar o mundo.
73
Transtorno de Personalidade Antissocial
Critérios diagnósticos pelo DSM-V (Código: 301.7):
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