Resumo Anatomia - Parte I
Resumo Anatomia - Parte I
Resumo Anatomia - Parte I
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ÍNDICE
Assunto Página
- Eixos e Planos......................................................................................................... 02
- Osteologia............................................................................................................... 04
- Artrologia................................................................................................................ 07
- Miologia.................................................................................................................. 10
- Angiologia............................................................................................................... 14
- Esplancnologia....................................................................................................... 23
- Tegumento Comum............................................................................................... 25
- Neuroanatomia (introdução)................................................................................. 26
- Coluna Verbebral................................................................................................. 30
- Dorso e Nuca....................................................................................................... 35
- Membro Superior................................................................................................. 40
- Membro Inferior................................................................................................... 71
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EIXOS E PLANOS
Assimetrias anormais:
1. De Forma: Inversão morfológica: crescimento anormal. Ex.: lobo de Riedel no fígado.
2. De Posição: Distopia: deslocamento anormal.
2.1 Transposição: Um órgão desloca-se no sentido correto, mas não atinge o ponto
normal. Ex.: apêndice (quando está mais para cima).
2.2 Inversão: Um órgão desloca-se no sentido contrário.
2.2.1 Parcial: só um órgão. Ex.: fígado no lado esquerdo.
2.2.2 Total: todos os órgãos da cavidade.
METAMERIA (“fatias”)
O corpo humano é formado pela justaposição de planos transversais simétricos. Manifesta-
se na porção dorsal do ser humano. Ex.: artérias intercostais; nervos raquidianos.
ESTRATIGRAFIA
O corpo humano é formado pela sobreposição de camadas a de tecidos. Estratigrafia é a
construção do corpo em fatias.
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Localizações:
1. Holotopia: É a localização genérica dos órgãos. Ex.: “O coração está no tórax”.
2. Sintopia: É a localização em torno dos órgãos, a descrição da vizinhança. Ex.: “O coração
está atrás do esterno, entre os pulmões, na frente das vértebras e acima do diafragma”.
3. Esqueletopia: É a localização dos órgãos em relação ao esqueleto.
4. Idiotopia: É a relação entre partes diversas de um mesmo órgão. Ex.: “O coração tem 4
cavidades: o átrio direito está acima e atrás do ventrículo direito”.
5. Histiotopia: É a estratigrafia aplicada a uma víscera oca ou órgão.
Os ossos apresentam:
Saliência Articular: Mais lisas (pelo atrito), pois servem de articulação entre um osso e
outro.
Saliência Não-articular: Mais rugosas pois servem para a inserção de tendões e ligamentos.
Cavidade Articular: Serve para articular um osso e outro. Recebe uma saliência articular.
Cavidade Não-articular:
De ressonância: Para dar ressonância a voz. Ex.: seios da face.
De inserção: Serve para receber o tendão de u músculo. Ex.: Cavidade ilíaca.
De recepção: Serve para receber um órgão. Ex.: cavidade orbitária (aloja o globo
ocular).
Forames de Transmissão: Passagem de estruturas de um local para outro (artérias, veias).
Forames de Nutrição: Permite a entrada de uma artéria que levará sangue ao osso.
COMPOSIÇÃO ÓSSEA:
OSSO COMPACTO: Lâminas ósseas justapostas.
OSSO ESPONJOSO: Lâminas ósseas em rede.
FRATURA: Solução de
PARTE ORGÂNICA (30%) Fornece resistência à tração (elasticidade)
Descontinuidade; Acontece
PARTE INORGÂNICA (70%) Fornece resistência à compressão (rigidez)
principalmente por tração.
MEDULA ÓSSEA
É formada por tecido conjuntivo.
Medula Óssea Vermelha: Possui função hematopoiética (forma elementos do sangue).
Quando nascemos praticamente todos os ossos possuem medula óssea vermelha. Com o
envelhecimento, ocorre a substituição por medula amarela.
Medula Óssea Amarela: É a degeneração gordurosa do tecido medular vermelho.
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Ossos que persistem com medula vermelha: Esterno, corpo das vértebras, bordas superiores
dos ossos do quadril, epífises proximais do úmero e do fêmur (ossos longos) e ossos da base do
crânio.
PERIOSTEO: Membrana de tecido conjuntivo que envolve os ossos. Reveste todo o osso,
exceto onde houver cartilagem (hialina) articular (zonas de articulação).
É vascularizado e inervado. Dele partem fibras para o interior do osso que levam vasos
sangüíneos, cuja função é fazer a nutrição do tecido ósseo.
Na camada mais interna há poder ósteogenético, isto é, poder de formar osso (regeneração).
A camada mais externa é fibrosa.
Hióide: Osso situado no pescoço que não se articula com nenhum osso, pois é preso a
músculos.
Ossos Sesamóides: Ossos pequenos situados no interior dos tendões. Ex.: rótula ou patela
(maior sesamóide).
Ossos Vormianos: Pequenos ossos que ficam entre os ossos do crânio.
Ossos Heterotrópicos: Que se formam nas cicatrizes a partir de deposito de cálcio.
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Costelas: As costelas não são ossos longos, pois não possuem canal medular, sendo
chamados então de ossos alongados.
ARTROLOGIA (Sindesmologia)
Articulações (ou junturas) é o conjunto de partes que mantêm próximos dois ou mais ossos.
Elas podem ser simples (envolve dois ossos) ou composta (envolve mais de dois ossos).
1. SINARTROSES (Imóveis): Situam-se em locais que precisam proteger algum sistema. Ex.:
crânio/cabeça.
1.1 SINFIBROSE: Quando entre os extremos ósseos tiver tecido fibroso interposto.
1.1.1 SUTURA: Encontradas somente no crânio.
1.1.1.1 Serrátil ou Dentada: Ossos chatos do crânio. Ex.: Entre occipital e parietal,
inter-parietais, entre frontal e parietal.
1.1.1.2 Escamosa: Forma de escama. Ex.: Articulação têmporo-parietal.
1.1.1.3 Esquindelese: Onde uma das estruturas ósseas é um sulco e outra se
articula dentro desse sulco. (Somente na articulação vômer-esfenoidal).
1.1.2 GONFOSE: Onde um dos extremos ósseos é um cone e o outro é uma cavidade
onde este se articula. Ex.: articulação entre o dente e o alvéolo dentário.
1.1.3 SINDESMOSE: Quando entre os extremos ósseos encontramos muito tecido
fibroso. Ex.: articulação tíbio-fibular distal (única).
1.2 SINCONDROSE: Quando entre os extremos ósseos tiver tecido cartilaginoso.
1.2.1 SINCONDROSE PRIMÁRIA: A cartilagem alí existente permanece para toda a
vida. Ex.: entre as costelas e o esterno (esterno-costal).
1.2.2 SINCONDROSE SECUNDÁRIA: Depois do crescimento, esta cartilagem será
fundida e substituída pelos ossos. Ex.: Na base do crânio entre o esfenóide e o occipital (esfeno-
occipital).
2. ANFIARTRÓSES (Semi-móvel):
2.1 TÍPICA OU VERDADEIRA: Encontrada entre os corpos das vértebras (discos
interbertebrais), de tecido fibroso cartilaginoso.
2.2 DIARTROANFIARTROSES: O disco fibrocartilaginoso que se situa entre os extremos
ósseos apresenta um esboço de cavidade articular. Encontra-se entre s dois ossos do quadril
anteriormente (sínfise púbica). Permite pequenos graus de movimento.
3. DIARTROSES OU SINOVIAIS (Móveis): Localizam-se onde há grande movimento.
Possuem os dois extremos ósseos revestidos por cartilagem articular. Aproximando e mantendo
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unido um osso ao outro se encontra uma cápsula se tecido fibroso denominada cápsula articular
que vai de um periósteo a outro sem tocar na cartilagem articular. Revestindo internamente a
membrana existe a membrana sinovial (não recobre a cartilagem). Essa membrana secreta um
líquido viscoso (líquido sinovial) que permite o deslizamento entre os dois ossos e a nutrição da
cartilagem articular que é pouco vascularizada.
Todas as diartroses possuem:
Cavidade articular;
Membrana sinovial;
Cápsula articular;
Cartilagem articular.
Algumas diartroses também possuem:
Menisco ou Disco Fibrocartilaginoso: Onde na porção embrionária se desenvolvem
dentro da articulação. Esses discos podem apresentar formato de disco (discos) ou de
meia-lua (meniscos). Servem para proteção, amortecimento e nutrição das cartilagens.
Orla Fibrocartilaginosa: Aparece no caso de existir uma superfície articular muito rasa e
outra arredondada, aumentando a profundidade da porção rasa permitindo maior
congruência.
No tornozelo:
Flexão dorsal: Flexão, dedos para cima.
Flexão plantar: Extensão, dedos para baixo.
No antebraço e mão:
Pronação: Palma para baixo.
Supinação: Palma para cima.
No membro superior:
Rotação medial: Para dentro.
Rotação lateral: Para fora.
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Inervação das Articulações: As terminações nervosas estão localizadas na cápsula
articular. Os nervos que suprem uma articulação são os ramos dos nervos que suprem à pele e os
músculos que a movimentam.
Suprimento Sangüíneo: Plexos arteriais e peri-articulares.
MIOLOGIA
Os músculos são órgãos que são responsáveis pela sustentação de parte ou de todo o
esqueleto, a locomoção, e por funções vitais como: a manutenção das paredes das artérias,
músculos da laringe, da parede do tubo digestivo. A unidade do músculo é a célula ou a fibra
muscular (caracterizada pela contractilidade).
ESTRIADO CARDÍACO:
Possui fibras estriadas;
Involuntário;
Movimento relativamente potente;
Não sofre fadiga;
Inervado pelo sistema nervoso vegetativo.
MUSCULATURA ESQUELÉTICA:
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Classificação quanto à situação:
Superficial: Situa-se acima da fáscia profunda. Ex.: músculos da face e da mão.
Profundo: Situa-se abaixo da fáscia profunda.
ORIGEM E INSERÇÃO:
Origem: É, geralmente, a porção proximal do músculo, a parte que tem menor
mobilidade, a mais fixa.
Inserção: É, geralmente, a porção distal do músculo, a mais móvel diante do movimento.
INSERÇÃO: Geralmente o músculo possui uma inserção, que pode acontecer em forma de
fita, cordão cilíndrico resistente (tendão).
(Policaudado: músculo do braço).
Músculo Satélite: Mantém várias relações com os vasos e nervos. Ex.: o músculo
esternocleidomastoideo (pescoço) possui muitas relações com as veias e artérias que alí
passam. O músculo bíceps braquial é satélite da artéria braquial.
A fáscia profunda emite e projeta-se ao interior dos músculos em direção aos ossos. Quando
isso acontece ela forma uma loja muscular (compartimentos de músculos com funções
semelhantes, como se fossem um músculo só).
Envoltórios Musculares.
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Neurônio +
UNIDADE MOTORA: Fibras Nervosas +
Fibras Musculares
ANEXOS MUSCULARES:
Fáscia Profunda;
Bainha Fibrosa: Representa um elemento de contenção dos tendões. Ex.: punho.
Bainha Sinovial: Envolve a bainha fibrosa internamente e os tendões externamente.
Serve para diminuir o atrito entre essas peças. Permite deslizamento.
Mesotendão: Continuação da membrana sinovial com função de nutrir o tendão.
Bolsa Sinovial;
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AÇÃO MECÂNICA:
ALAVANCAS:
Interfixa: Tônus da musculatura da nuca;
Inter-resistente: Tônus da musculatura da panturrilha;
Interpotente: Tônus da musculatura do braço.
ARTÉRIAS: São vasos sangüíneos que levam o sangue do coração até a periferia.
VEIAS: Recolhe o sangue da periferia e levam até o coração.
CIRCULAÇÃO
SISTÊMICA (Grande Circulação):
Encarregada de distribuir sangue rico em
oxigênio a todos nossos tecidos.
Inicia-se no ventrículo esquerdo do
coração, que se contrai e bombeia sangue
na maior artéria do corpo: artéria aorta,
que distribui através de seus ramos o
sangue para a cabeça, pescoço, tórax,
abdome, membros superiores e inferiores,
etc. Este sangue passa por uma rede de
pequenos vasos chamados capilares.
Destas redes de vasos vão se formar os
vasos venosos, que vão trazer o sangue da
periferia através de duas grandes veias:
veias cavas superiores e inferiores, que
chegam até o átrio direito do coração.
Esquema da circulação sanguínea, sistêmica e pulmonar.
Esquematicamente:
V.E. ARTÉRIA AORTA CAPILARES VEIAS CAVAS A.D.
ARTÉRIAS:
São todos os vasos que saem do coração. Originam-se dos 2 ventrículos:
V.E.: Dá origem à artéria aorta.
A.D.: Dá origem à artéria pulmonar.
Ramos:
I) COLATERAL: Quando a artéria emite um ramo e permanece com seu tronco principal.
Estes ramos podem estar configurados em ângulos agudos e obtusos (recorrentes).
II) TERMINAL: Quando a artéria termina em bifurcação, não seguindo o seu tronco
principal.
A circulação no interior das artérias é feita sob um regime de alta pressão, isso lhes dá um
formato cilíndrico. Suas paredes são espessas e, quando seccionadas, mantém sua forma.
O calibre das artérias é sempre igual entre a emissão de dois vasos colaterais. À medida que
ela emite vasos, seu calibre diminui.
Normalmente, sua direção é retilínea (menor direção entre dois extremos), porém, em
órgãos que são capazes de aumentar e diminuir o seu tamanho, a sua direção pode ser tortuosa.
Ex.: artérias que envolvem o útero e a bexiga.
As artérias podem estar em situação:
Superficial: Acima da fáscia profunda. Encontradas na fáscia superficial, na tela
subcutânea. Ex.: artéria temporal (única).
Profunda: Abaixo da fáscia profunda. Ex.: artérias do antebraço.
Árvore Arterial: A ramificação progressiva dos vasos arteriais resulta na árvore arterial.
Esses ramos se comunicam por verdadeiras pontes chamadas de anastomoses (união de duas
artérias), que possuem 3 tipos:
I) Inosculação: Ex.: artéria radial com ulnar, na palma da mão;
II) Transversa: Ex.: artérias cerebrais;
III) Convergência: Ex.: artérias vertebrais.
VEIAS:
São vasos sangüíneos que trazem o sangue da periferia para o coração. Originam-se dos
vasos capilares, de onde saem pequeníssimas veias (as vênulas), que se anastomosam por
convergência e vão formando veias mais calibrosas, desembocando nas grandes veias cavas e,
por fim, no coração.
Veias da pequena circulação: Veias pulmonares (são 4).
Veias da grande circulação (sistêmica): Veias cavas superior e inferior.
CALIBRE: Pequeno, médio e grande;
FORMA: Possuem paredes colapsáveis, muito mais delgadas que as artérias. Quando
seccionadas, as paredes se aderem e a veia achata-se.
SITUAÇÃO:
Superficiais: São aquelas que, quando adoecem, formam as varizes.
Profundas: Abaixo da fáscia superficial. Ex.: veia situada na raiz da coxa (região
inguinal).
CONFORMAÇÃO INTERIOR: As veias, diferentemente das artérias, possuem no seu
interior válvulas venosas que auxiliam no retorno do sangue ao coração contrariando a gravidade
e também impedindo a volta do sangue dentro da própria veia.
ESTRUTURAS:
Túnica Interna: Endotélio vascular, pavimento simples. São denominadas de
endoveias.
Túnica Média: Formada por tecido elástico ou tecido muscular liso, porém em
quantidades muito menores que à das artérias.
Externa: Túnica adventícia.
SISTEMA PORTA: São duas redes de capilares unidas por uma veia. Serve para filtração e
retirada de impurezas.
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VASOS LINFÁTICOS:
Existem macromoléculas em nosso organismo que não são permeáveis aos vasos capilares.
O sistema encarregado de retirar essas macromoléculas é o sistema linfático Ele é um sistema
auxiliar do sistema venoso.
O líquido circulante é a linfa, incolor, constituída por glóbulos brancos. Este líquido nasce
na intimidade dos tecidos, através dos capilares que são semelhantes aos capilares sangüíneos,
porém de maior calibre e cujas paredes são mais delgadas do que nas veias. Possuem muitas
válvulas. Os capilares linfáticos têm o início em fundo cego, diferente do capilar sangüíneo que
provém da bifurcação e ramificação de outro vaso.
PRESSÃO ONCÓTICA: As macromoléculas e proteínas que são absorvidas dos tecidos
têm uma pressão que faz com que a molécula protéica absorva água. À medida que mais
proteínas são absorvidas pelos capilares, absorve-se também mais água. Logo, a pressão oncótica
é que faz com que a linfa circule nos vasos, juntamente com a pressão muscular.
Com os processos infecciosos do nosso corpo, é muito comum encontrarmos resíduos
bacterianos e toxinas bacterianas em nossos tecidos, que irão penetrar nos vasos linfáticos. Para
filtrar esses resíduos há os chamados linfonodos (estruturas de tecido linfóide).
A linfa que vem do tubo digestivo possui aspecto leitoso e é chamada de quilo, muito rica
em gordura.
GRANDES COLETORES LINFÁTICOS:
DUCTO TORÁCICO: Os linfonodos que vêm dos membros inferiores chegam até o
abdome, unindo-se aos linfonodos que vêm do tubo digestivo e das vísceras intra-abdominais e
vão confluir para um reservatório linfático situado na porção mais alta da porção abdominal
chamada cisterna quilífera (de dentro dessa cisterna parte o ducto torácico). O ducto torácico vai
desembocar na confluência das veias jugular e subclávia esquerda. Junto com o ducto vem linfa
da metade esquerda da cabeça e do pescoço e da metade esquerda do tórax e do membro superior
esquerdo. Assim, o ducto torácico drena ¾ do corpo.
DUCTO LINFÁTICO DIREITO: Drena o quadrante superior direito do corpo e
desemboca na confluência jugulo-subclávia direita.
CRICULAÇÃO FETAL:
Na vida fetal não existe necessidade de respiração pulmonar, pois a oxigenação é feita
através da placenta. Todos os tecidos fetais desenvolvem-se muito bem com baixa oxigenação,
exceto o sistema nervoso central.
ESQUEMATICAMENTE:
Duas Artérias Umbilicais (originárias das artérias ilíacas internas) Placenta (oxigenação)
Veia Umbilical (rica em O2) Face Inferior do Fígado Veia Porta (ducto venoso)
Veia Cava Inferior (o sangue é enfraquecido pelo sangue vindo dos membros inferiores)
(comunicação inter-atrial – Forame Oval) Átrio Esquerdo Ventrículo Esquerdo
Aorta Carótida Cérebro Veia Cava Superior Ventrículo Direito Artéria
Pulmonar (ducto arterial) Aorta.
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OCAS: São vísceras que contém parede e luz. No interior da luz transitam dejetos. Ex.:
intestino delgado e grosso, bexiga, estômago, vesícula biliar.
HISTIOTOPIA:
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Serosa: É a camada mais externa;
Muscular: É a camada intermediária, que pode apresentar duas ou mais fitas musculares.
Mucosa: É a camada de células que fazem a absorção.
SEROSAS:
Pericárdio: Reveste o coração;
Pleura: Reveste cavidades torácicas;
Parietal: Reveste a parede torácica;
Visceral: Reveste a víscera (pulmão);
Mediastínica: Está em contato com o mediastino (está no meio da cavidade
torácica).
Peritônio: Reveste a cavidade abdômino-pélvica.
- Pêlos;
- Glândulas sebáceas;
- Glândulas sudoríparas;
- Unhas;
- Músculo eretor do pêlo (musculatura lisa).
UNHAS: Disposta nas falanges distais dos dedos das mãos e dos pés.
- Raiz: Porção proximal, contém a matriz (não visível);
- Corpo: Porção distal (visível).
PÊLOS:
- Lanugem (recém-nascido): Pêlos na cabeça;
- Cabelos;
- Cílios;
- Supercílios;
- Barba (pêlos na face);
- Tragos (pêlos na orelha);
- Vibrissas (pêlos no nariz);
- Hircos (pêlos na axila);
- Púbios.
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GLABRAS (regiões sem pêlos): Palma da mão; Planta do pé; Lábios; Dorso das falanges
distais; Pequenos lábios vaginais.
ACÚMULOS NEURONAIS:
NÚCLEOS: Dentro do neuro-eixo (encéfalo e medula);
GÂNGLIOS: Fora do neuro-eixo.
O tubo neural possui uma porção proximal que é dilatada e uma porção distal que é afilada.
O encéfalo primitivo vai se dividir em 3 vesículas encefálicas primitivas: Prosencéfalo,
Mesencéfalo e Rombencéfalo.
O Prosencéfalo irá se dividir em Telencéfalo e Diencéfalo. O rombencéfalo irá se dividir em
Metencéfalo e Mielencéfalo.
As cavidades que existem no sistema nervoso chamam-se ventrículos.
- Telencéfalo: Possui 2 hemisférios cerebrais, sendo que cada um deles é oco, portanto
possuem 2 ventrículos (o I e o II ventrículo).
- Diencéfalo: Possuidor do III ventrículo.
- Mesencéfalo: Possui um conduto que liga o III ao IV ventrículo (o aqueduto cerebral).
- Rombencéfalo: Possuidor do IV ventrículo.
- A Medula: Possui canal ependimário.
Dentro dos ventrículos produz-se um líquor (proteção e nutrição). Esse líquor situa-se entre
as meninges. Ele sai através do IV ventrículo e será absorvido através do sistema venoso.
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NERVOS:
CRANIANOS: Originam-se do encéfalo (12 pares);
RAQUIDIANOS ou ESPINHAIS: Originam-se da medula (31 pares).
FIBRA NERVOSA: Cada fibra é formada por um axônio e, em alguns casos, por um
dendrito. São elas que formam os nervos. Estão envolvidas por tecido conjuntivo (endoneuro).
Conjuntos de fibras nervosas formam um fascículo que está envolvido pelo perineuro e todo o
nervo está envolto pelo epineuro.
12 PARES CRANIANOS:
I PAR – OLFATÓRIO.
II PAR – ÓPTICO.
III PAR – ÓCULO MOTOR (Inerva os músculos que movimentam o globo ocular).
IV PAR – TROCLEAR (Inerva um dos músculos do globo ocular).
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- Maxilar
V PAR – TRIGÊMIO - Oftálmico
- Mandibular
VI PAR – ABDUCENTE (Desvia o olhar).
VII PAR – FACIAL (Mímica).
VIII PAR – VESTÍBULO-COCLEAR (Equilíbrio e audição).
IX PAR – GLOSSOFARÍNGEO (Língua e palato).
X PAR – VAGO (Origina-se dentro da cavidade craniana e termina dentro da cavidade
abdominal. Possui funções vegetativas).
XI PAR – ACESSÓRIO (Inerva o m. trapézio e o m. esternocleidomastoideo).
XII PAR – HIPOGLOSSO (Motricidade para a musculatura da língua).
NERVOS RAQUIDIANOS:
31 pares divididos em:
– 8 PARES CERVICAIS;
– 12 PARES TORÁCICOS;
– 5 PARES LOMBARES;
– 5 PARES SACRAIS;
– 1 PAR COCCIGEO.
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PLEXO: Troca de fibras entre nervos (cervicais, lombares e sacrais). Os nervos torácicos
não formam plexos porque estão entre as costelas.
COLUNA VERTEBRAL
Formada pela sobreposição das vértebras. Articula-se acima com o osso occipital e abaixo
ela continua com uma porção de vértebras fusionadas denominadas sacro e cóccix.
CARACTERÍSTICAS GERAIS DAS VÉRTEBRAS: Possuem massa óssea, isto é, o
corpo vertebral. Posteriormente ao corpo encontra-se um arco vertebral. Entre o corpo e o arco
situa-se o forame vertebral. O arco possui porções: o processo espinhal (posteriormente),
processo transverso (lateralmente). Unindo o corpo vertebral e o processo transverso encontra-se
o pedículo. Unindo o processo transverso com o processo espinhoso encontra-se a lâmina.
PROCESSO ARTICULAR: Saliência menor onde se articulam as costelas com os corpos
das vértebras (nas vértebras torácicas) e também vértebras com vértebras.
Sucessões de forames vertebrais formam o canal vertebral, onde se situa a medula
vertebral.
Nos processos transversos e espinhosos se inserem músculos, permitindo o movimento das
vértebras.
A massa óssea do corpo das vértebras dá a proteção à medula e a sustentação do peso do
corpo.
Características especiais:
ATLAS (I vértebra cervical):
- Não possui corpo;
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- Possui tubérculo anterior e posterior (saliência) no lugar do processo espinhal;
- Nos processos transversos existem massas laterais que permitem a articulação com os
côndilos do osso occipital.
AXIS (II vértebra cervical):
- Para cima possui uma saliência em formato de dente (o processo odontóide), que
funciona como corpo do atlas.
- O processo espinhal é bifurcado;
ARTICULAÇÕES E LIGAMENTOS:
DISCO INTERVERTEBRAL: Situa-se entre os corpos das vértebras (constituindo uma
articulação anfiartrose típica ou verdadeira). Trata-se de um disco fibrocartilaginoso com o
centro (polpa) rico em H2O e as bordas de tecido fibroso. Quando o disco perde altura e água no
envelhecimento, denominamos de discopatia degenerativa.
Hérnia de Disco: O corpo da vértebra superior comprime o corpo da vértebra inferior,
que se desloca para trás e toca nas raízes dos nervos raquidianos.
MOVIMENTOS DA COLUNA:
Flexão (para frente);
Extensão (para trás);
(Flexão e extensão são movimentos mais livres nas regiões cervical e lombar).
Flexão lateral;
Rotação.
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DORSO E NUCA
O dorso e a nuca situam-se posteriormente à coluna vertebral. A linha divisória entre o
dorso e a nuca é a 7ª vértebra cervical, no processo espinhoso. Acima de C7 (vértebra
proeminente) é a nuca; abaixo, o dorso.
PLANOS (ESTRATIGRAFIA):
I – PELE: Pode ou não se encontrar pêlos, a nível de nuca os pêlos são mais abundantes.
Possui glândulas sebáceas e sudoríparas (dificultam a cicatrização).
II – FÁSCIA SUPERFICIAL ou TELA SUBCUTÂNEA: Encontram-se gorduras, vasos
linfáticos e nervos.
C2: nervo occipital maior (Nervo de Arnold); Situado na linha que vai do processo
mastóide do osso temporal até o processo transverso do axis, a 3 cm da linha média.
III – FÁSCIA PROFUNDA: É formada por tecido fibroso que reveste a musculatura.
Apresenta espessamento na região da nuca chamado de fáscia nucal e outro espessamento na
região tóraco-lombar chamado de fáscia tóraco-lombar.
IV – MUSCULATURA.
MÚSCULOS:
Dispõem-se em 4 planos:
1º PLANO:
I – MÚSCULO TRAPÉZIO:
Possui uma forma triangular. Estende-se desde a coluna vertebral até a cintura escapular
(clavícula e escápula).
ORIGEM:
- Terço medial da linha nucal superior;
- Protuberância occipital externa;
- Ligamento nucal;
- Nos processos espinhosos de C1 a T12.
INSERÇÃO:
- Terço lateral da clavícula;
- Acrômio e espinha da escápula;
- Base da espinha da escápula.
INERVAÇÃO:
- XI par craniano (nervo acessório);
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- Ramos de C3 e C4.
AÇÃO:
- As fibras superiores elevam o ombro;
- As fibras médias e inferiores enquadram o ombro, isto é, fazem a adução da escápula
(puxando em direção à linha média);
- Gira a escápula na abdução acima de 90° do membro superior.
- Se o ombro estiver fixo, ocorre a inclinação lateral da cabeça e da coluna cervical e
extensão.
A paralisia do músculo trapézio causa a queda do ombro. (Paralisia do nervo acessório).
2 º PLANO:
I – MÚSCULO ESPLÊNIO:
O esplênio se dividem em esplênio de cabeça e esplênio de pescoço. As origens são as
mesmas e as inserções são diferentes.
ORIGEM: Nos processos espinhosos das vértebras de C7 a T3 ou T4.
INSERÇÃO:
- Da cabeça: Na linha nucal superior do osso occipital e no processo mastóide do osso
temporal;
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- Do pescoço: No processo transverso das vértebras cervicais superiores.
AÇÃO:
- Extensão da cabeça, inclinação lateral e rotação: gira a cabeça para o mesmo lado do
músculo que o contrai.
INERVAÇÃO:
- Ramos dorsais (posteriores) dos nervos raquidianos cervicais.
3º PLANO:
I – MÚSCULO LONGO DA CABEÇA:
Esse músculo faz parte do músculo longíssimo, formador do eretor da espinha.
ORIGEM: Nos processos espinhosos das vértebras.
INSERÇÃO: No osso occipital (processo mastóide).
AÇÃO: Extensão da cabeça.
INERVAÇÃO: Ramos posteriores dos nervos cervicais.
4º PLANO:
I – SUBOCCIPITAIS (Nuca):
Formado por 4 músculos:
RETO POSTERIOR MENOR DA CABEÇA:
ORIGEM: Tubérculo posterior do atlas.
INSERÇÃO: Osso occipital.
RETO POSTERIOR MENOR DA CABEÇA:
ORIGEM: Processo espinhoso do axis.
INSERÇÃO: Osso occipital.
OBLÍQUO INFERIOR DA CABEÇA:
ORIGEM: Processo espinhoso do axis.
INSERÇÃO: Processo transverso do atlas.
OBLÍQUO SUPERIOR DA CABEÇA:
ORIGEM: Processo transverso do atlas.
INSERÇÃO: Osso occipital.
Esses músculos são inervados pelos ramos posteriores dos nervos cervicais e sua ação é de
músculos posturais. Eles formam, também, o trígono suboccipital. Ao fundo do trígono, sobre o
processo transverso do atlas se encontra a artéria vertebral. Cruzando o trígono mais abaixo, está
o nervo occipital maior (C2) ou nervo de Arnold (seu ramo anterior é mais calibroso que o
posterior).
Peterson lodi 39
II – MÚSCULO ERETOR DA ESPINHA:
Divide-se em 3 porções. A mais externa é o músculo íleocostal, e média é o músculo
longíssimo ou dorsal longo e a mais interna (perto das vértebras) é o músculo espinhal.
Situa-se ao longo da goteira vertebral (espaço entre os processos espinhosos transversos
das vértebras). Vai desde o osso sacro até o osso occipital.
AÇÃO: Extensão, flexão lateral e rotação da coluna vertebral.
INERVAÇÃO: Ramos posteriores dos nervos cervicais, torácicos e lombares.
TRÍGONO LOMBAR OU J.L. PETIT: Delimitado pelo grande dorsal, pelo oblíquo
externo e pela crista do osso ilíaco.
Peterson lodi 40
CÍNGULO ESCAPULAR:
OSSOS:
CLAVÍCULA: É um osso longo, situado na porção anterior e superior do corpo, na
posição horizontal. Tem uma curvatura (em formato de “S”), sendo que a porção convexa para
diante é medial e a porção côncava para diante é lateral. Ela é palpável em toda a sua extensão.
Apresenta 2 extremidades:
- Medial (esternal): Voltada para o esterno, dilatada.
Peterson lodi 41
- Lateral (acromial): Voltada para o acrômio da escápula (diartrose artródia plana). É uma
porção mais achatada. Ossificação: intramembranosa.
Clavícula Direita
BRAÇO:
ÚMERO: É um osso longo, possui borda anterior e face posterior.
EPÍFISE PROXIMAL: Cabeça do úmero.
- Colo anatômico;
- Tubérculo maior (lateral);
- Tubérculo menor (medial);
Peterson lodi 42
- Goteira intertubercular: Passa o bíceps braquial (cabeça longa);
- Colo cirúrgico: Passa o nervo axilar (abdução).
DIÁFISE:
- Canal do radial (posterior): Passa o nervo radial (extensão).
EPÍFISE DISTAL:
- Côndilos:
- Tróclea (côndilo medial): Articula-se com a ulna;
- Capítulo (côndilo lateral): Articula-se com o rádio.
- Epicôndilos:
- Medial: Passa o nervo ulnar (movimento dos dedos);
- Lateral.
- Fossa Coronóide (acima do capítulo): Visão anterior;
- Fossa Coronóide (acima da tróclea): Visão anterior;
- Fossa Olecraniana (acima da tróclea): Visão posterior.
Peterson lodi 43
ANTEBRAÇO:
ULNA: Entre a ulna e o rádio se encontra a membrana interóssea. A ulna é o osso mais
medial do antebraço, parece uma chave de boca. É um osso longo.
Encontram-se proximalmente:
- Olécrano;
- Processo coronóide;
- Incisura troclear (articula-se com a tróclea do úmero);
- Incisura radial.
Encontram-se distalmente:
- Cabeça da ulna;
- Processo estilóide da ulna.
EPÍFISE DISTAL:
- Processo estilóide do rádio;
- Incisura ulnar (articula-se com a cabeça da ulna).
TRAPEZÓIDE;
CAPITATO (Cabeça);
HAMATO (Gancho).
FALANGES: Cada dedo tem 3 falanges: proximal, média e distal (com exceção do
polegar que possui somente duas: proximal e distal). Todas as epífises proximais são chamadas
de base. As epífises distais das falanges proximais e médias são as cabeças e das epífises distais
são as tuberosidades. Vista Palmar da mão direita:
Peterson lodi 46
ARTICULAÇÕES:
Esterno-clavicular: Enartrose (diartrose): 3 eixos (disco entre elas);
Escápulo-umeral: Enartrose (diartrose);
Do cotovelo (úmero-ulnar): Gínglimo (trocleoartrose);
Rádio-ulnar proximal: Trocóide (ligamento anular);
Rádio-ulnar distal: Trocóide (diartrose - uniaxial);
Rádio-carpiana: Elipsóide;
Metacarpo-falangiana: Elipsóide (diartrose - biaxial);
Interfalangiana: Gínglimo. Trocleoartrose (diartrose - uniaxial);
Carpo-metacarpiana do 1º dedo: Selar (diartrose - uniaxial).
VEIAS:
REDE VENOSA DO DORSO DA MÃO: Possui duas extremidades: a medial e a lateral.
Da extremidade lateral origina-se a veia cefálica que, quando chega à união do terço médio
com o terço superior do braço perfura a fáscia, deixando de ser superficial e corre entre o
músculo deltóide e o peitoral maior (sulco delto-peitoral) passando por baixo da clavícula e
desembocando na veia axilar.
Peterson lodi 47
Da extremidade medial origina-se a veia basílica que perfura a fáscia na união do terço
médio com o inferior. Assim, ou ela pode desembocar na veia braquial, ou caminhar junto às
veias braquiais originando a veia axilar.
REDE VENOSA DA PALMA DA MÃO: É de onde se origina a veia mediana
antebraquial, que ao alcançar a prega do cotovelo (pode ir para basílica, ou para cefálica, ou
ainda bifurcar-se em mediana basílica e mediana cefálica) se transforma na veia mediana do
cotovelo e é a anastomose entre a cefálica e a basílica.
REDE LINFÁTICA:
Na palma da mão existe uma riquíssima rede linfática, e esses linfáticos sobem à raiz do
membro onde há os linfonodos axilares:
LATERAIS: Situam-se atrás da veia axilar.
PEITORAIS: Situam-se na borda inferior do músculo peitoral menor. Drenam a mama.
POSTERIORES: Situam-se junto à artéria subescapular.
CENTRAIS: Situam-se na base da axila. A linfa dos três grupos anteriores (laterais,
peitorais e posteriores) drenam para os centrais.
APICAIS: Situam-se na borda superior do músculo peitoral menor. A linfa do central
drena para o apical. Direito: Ducto linfático direito. Esquerdo: Ducto torácico.
Toda a linfa da porção supra-umbilical do tronco e do membro superior do mesmo lado
drena para os linfonodo axilares.
CUBITAIS: Nos epicôndilos mediais. (Há apenas em algumas pessoas).
VASCULARIZAÇÃO ARTERIAL:
O arco aórtico dá origem a três ramos: artéria subclávia esquerda, carótida comum
esquerda e bráquio-cefálica, a qual passa atrás da articulação esterno-clavicular direita e origina
mais dois ramos: carótida comum direita e subclávia direita. Esta, quando passa pela borda
externa da 1ª costela, entra na axila e transforma-se em artéria axilar. Quando esta ultrapassa a
borda inferior do músculo redondo maior, entra no braço denominando-se artéria braquial. Esta
se bifurca no braço, formando duas artérias: artéria radial e artéria ulnar (na borda do
cotovelo). Tanto a radial como a ulnar, a nível de punhos, emitem um ramo colateral chamado
palmar. O ramo palmar superficial (da radial) se anastomosa, boca a boca, por inoculação com a
ulnar, formando uma arcada na palma da mão: arcada palmar superficial. O ramo palmar
profundo (da ulna) se anastomosa por inoculação com a artéria radial; é a arcada palmar
profunda. A arcada superficial emite 3 artérias: artérias digitais comuns ou palmares. Estas se
bifurcam dando origem às artérias digitais próprias. A do polegar nasce diretamente da radial e
Peterson lodi 48
a do 5º dedo nasce diretamente da ulnar. A arcada palmar profunda emite ramos metacárpicos
palmares, que desembocam nas artérias digitais palmares ou comuns.
As grandes artérias (subclávia, axilar) são acompanhadas apenas de uma veia.
Paralisia de ERB (Neurite aguda do plexo braquial): Rompimento das raízes de C5 e C8.
Atinge o nervo axilar e o nervo músculo-cutâneo (mão de garçom em gorjeta). É mais comum.
Paralisia de Kumpk: Rompimento das raízes de C8 e T1.
FÁSCIA CLAVIPEITORAL:
É uma estrutura que envolve o músculo subclávio, vai até o músculo peitoral menor
encobrindo-o e termina no soalho do corpo axilar. Responsável pela concavidade do cavo axilar.
II – MÚSCULO INFRA-ESPINHAL:
ORIGEM: Fossa infra-espinhal.
INSERÇÃO: Faceta medial do tubérculo maior do úmero.
INERVAÇÃO: Nervo supra-escapular.
AÇÃO: Rotação lateral do m.s..
TRIÂNGULO OMO-TRICIPITAL:
Está situado entre o músculo redondo maior, o redondo menor, a escápula e o tríceps
(porção longa).
Dentro do triângulo transita a artéria circunflexa da escápula.
TRIÂNGULO ÚMERO-TRICIPITAL:
Situa-se entre o músculo redondo maior, o úmero e o tríceps (porção longa).
Dentro do triângulo transitam o nervo radial e a artéria radial profunda (ou profunda do
braço).
CAVO AXILAR:
Possui a forma de pirâmide triangular:
ÁPICE:
- Anterior: Clavícula;
- Posterior: Escápula;
- Medial: 1ª costela.
BASE: Pele.
PAREDE:
- Anterior: Músculo serrátil anterior e músculos intercostais;
- Posterior: Músculo subescapular e escápula;
- Lateral: Soalho do sulco inter-tubercular do úmero..
- Medial: Músculo serrátil anterior e músculos intercostais.
PREGAS:
- Anterior: Borda lateral do músculo peitoral maior;
- Posterior: Músculo grande dorsal (borda lateral) e músculo redondo maior.
BRAÇO
VEIAS SUPERFICIAIS: Estão situadas acima da fáscia profunda. Originadas a
nível de mão, passando pelo antebraço e chegando ao braço.
VEIA CEFÁLICA: Está situada na porção antero-lateral do braço. No terço superior do
braço ela perfura a fáscia profunda percorrendo o sulco delto-peitoral e desembocando na veia
axilar.
VEIA BASÍLICA: Está situada na porção antero-medial. Na união do terço médio com o
terço inferior ela perfura a fáscia profunda dando origem à veia axilar.
Peterson lodi 56
REGIÃO OLECRANIANA:
É a região posterior do cotovelo. Entre o olécrano e o epicôndilo medial situa-se um sulco
por onde passa o nervo ulnar (fossa epitrocleolecraniana).
ANTEBRAÇO:
LOJA ANTERIOR: 8 Músculos inervados pelos nervos mediano e ulnar.
1º PLANO: 4 músculos epicondilianos mediais.
Peterson lodi 60
I – MÚSCULO PRONADOR REDONDO:
ORIGEM: Epicôndilo medial.
INSERÇÃO: Rádio.
INERVAÇÃO: Nervo mediano.
AÇÃO: Pronação e flexão.
2º PLANO: 1 Músculo.
I – MÚSCULO FLEXOR SUPERFICIAL DOS DEDOS (Epicondiliano medial):
ORIGEM: Ulna, rádio e epicôndilo medial.
INSERÇÃO: Falange média do 2º, 3º, 4º e 5º dedos.
INERVAÇÃO: Nervo mediano.
AÇÃO: Flete a falange média sobre a proximal.
Peterson lodi 62
3º PLANO: 2 Músculos.
I – MÚSCULO FLEXOR LONGO DO POLEGAR (Mais lateral):
ORIGEM: Rádio.
INSERÇÃO: Falange distal do polegar.
INERVAÇÃO: Nervo mediano.
AÇÃO: Flete a falange distal do polegar.
4º PLANO: 1 Músculo.
I – MÚSCULO PRONADOR QUADRADO:
ORIGEM: Ulna.
Peterson lodi 63
INSERÇÃO: Rádio.
INERVAÇÃO: Nervo mediano.
AÇÃO: Pronação.
IV – MÚSCULO ANCÔNEO:
ORIGEM: Epicôndilo lateral.
INSERÇÃO: Olécrano.
INERVAÇÃO: Nervo radial.
AÇÃO: Extensão do antebraço.
2º PLANO: 4 Músculos.
I – MÚSCULO ABDUTOR LONGO DO POLEGAR:
ORIGEM: Rádio, ulna e membrana interóssea.
INSERÇÃO: Base do I metacarpiano.
INERVAÇÃO: Nervo radial.
AÇÃO: Abduz o polegar.
Peterson lodi 66
II – MÚSCULO EXTENSOR CURTO DO POLEGAR:
ORIGEM: Rádio e membrana interóssea.
INSERÇÃO: Une-se ao extensor longo (falange proximal).
INERVAÇÃO: Nervo radial.
AÇÃO: Estende o polegar.
TABAQUEIRA ANATÔMICA:
Quando o polegar está em extensão fica uma depressão denominada tabaqueira anatômica.
Peterson lodi 67
Limites:
Lateral: Músculo abdutor longo e extensor curto do polegar.
Medial: Músculo Extensor longo do polegar.
Soalho: Osso escafóide e trapézio.
No fundo da tabaqueira anatômica passa a artéria radial.
MÃO:
A mão possui duas faces: a palmar (anterior) e a dorsal (posterior). A linha média da mão
passa no 3º dedo.
REGIÃO PALMAR:
Chamada também de volar. Subdivide-se em 3 regiões:
REGIÃO TENAR: Constituída por um conjunto de músculos que movimentam o 1º
dedo, formando uma saliência radial ou lateral.
REGIÃO HIPOTENAR: Constituída por um conjunto de músculos que movimentam
o 5º dedo, formando uma saliência ulnar ou medial.
REGIÃO PALMAR MÉDIA: Região deprimida entre as saliências radial e ulnar.
No tecido celular subcutâneo a gordura está presa dentro de septos conjuntivos, que vão da
derme profunda até a fáscia. Função: Amortecimento dos choques e imobilidade da pele da mão
facilitando a apreensão de objetos.
FÁSCIA PALMAR: Espessamento da fáscia profunda situado na região palmar média.
Em pessoas idosas, pode haver uma contração da fáscia palmar, limitando os movimentos
de extensão dos dedos (Contratura de Dupuytren).
SÍNDROME DO TÚNEL CARPIANO: Quando há um estreitamento do canal carpiano,
apreendendo o nervo mediano, tendo dificuldades para mover o polegar.
Peterson lodi 68
REGIÃO TENAR: 4 Músculos.
I – MÚSCULO ABDUTOR CURTO DO POLEGAR:
É mais lateral e superficial.
ORIGEM: Escafóide, trapézio e retináculo dos flexores.
INSERÇÃO: Porção lateral da base da falange proximal do polegar.
AÇÃO: Abdução do polegar (polegar apontado para cima).
INERVAÇÃO: Nervo mediano (ramo recorrente).
REGIÃO DORSAL:
Essa região não possui saliências, a pele é móvel e facilmente destacável. Logo abaixo da
pele há a rede venosa do dorso da mão.
A nível de punho há uma condensação da fáscia denominada retináculo dos extensores. Há
também a tabaqueira anatômica, onde se encontra ao fundo a artéria radial a os tendões dos
músculos extensor radial curto e longo do carpo.
Entre os tendões e os ossos da mão há uma bainha (que envolve os tendões) e dentro dessa
bainha há o líquido sinovial, que protege os tendões contra os atritos. As bainhas do 1º e 5º dedo
vão até o punho e as dos demais vão até o meio da mão.
MEMBRO INFERIOR:
FUNÇÃO:
- Sustentação do peso;
- Deambulação (locomoção, caminhar).
É dividido em 4 segmentos:
Peterson lodi 72
OSSOS DO QUADRIL:
CÍNGULO PÉLVICO: Os 2 ossos do quadril unidos na linha média anterior através da
sínfise púbica (articulação do tipo diartroanfiartrose). Quando esse cíngulo une-se ao sacro e
cóccix chamamos de PELVE.
Na fase embrionária e fetal o osso do quadril é dividido em 3 porções:
ÍLIO: Porção superior (parte superior do acetábulo).
ÍSQUIO: Porção inferior.
PUBE: Porção anterior.
Quando criança, são separados por cartilagem hialina e, quando adolescente, são separados
por fibrocartilagem.
FACE EXOPÉLVICA:
- Borda superior: Crista ilíaca (palpável);
- Borda posterior;
- Borda anterior;
- Borda inferior.
Elementos:
- Cavidade glenóide ou acetábulo: Na fase embrionária ocorre a união do ísquio, ílio e
púbis no acetábulo.
- Forame obturador (abaixo do acetábulo);
- Face glútea (acima do acetábulo).
Peterson lodi 73
FACE ENDOPÉLVICA:
Linha arqueada (vai desde o ângulo póstero-superior ao ângulo ântero-inferior). Acima está
o abdome e abaixo a cavidade pélvica.
FOSSA ILÍACA: Superfície côncava acima da linha arqueada.
TUBEROSIDADE ILÍACA: Superfície rugosa. Dela saem ligamentos que conectam o
sacro ao osso do quadril.
FÊMUR (COXA):
É o maior osso longo do corpo. Possui uma face anterior e uma borda posterior.
Elementos de vista anterior:
- Cabeça;
- Colo;
- Trocânter maior (lateralmente); Epífise Proximal
- Trocânter menor (medialmente);
- Linha intertrocantérica;
- Côndilo lateral;
- Côndilo medial; Epífise Distal
- Fossa intertrocantérica;
PERNA (2 ossos):
TÍBIA: É um osso longo, situado medialmente. Possui borda anterior e face posterior.
Elementos:
- Côndilo lateral;
- Côndilo medial; Epífise proximal
- Tuberosidade;
- Crista (borda anterior. É palpável.);
- Maléolo medial. Epífise distal
(Adiante do maléolo, passando do pé para a perna, passa a veia safena magna)
A face medial é palpável em toda sua extensão.
PÉ
TARSO: Formado por 5 ossos:
Calcâneo;
Tálus;
Cubóide;
Navicular;
ARCOS DO PÉ:
Arco Lateral: Formado pelo Calcâneo, Cubóide e IV e V metatarsianos.
Arco Medial: Formado pelo Calcâneo, Tálus, Navicular, Cuneiformes e I, II e III
Metatarsianos.
Arco Transversal: Formado somente pelos metatarsianos.
Peterson lodi 77
Estruturas superficiais:
VEIAS:
ARCO VENOSO DORSAL: É um arco que se forma no dorso do pé. Possui duas
extremidades: uma medial e outra lateral.
Extremidade Medial: Sai a veia safena magna, que passará por diante do maléolo
medial, do para a perna. Desembocará na veia femural, perfurando a fáscia lata (da coxa) no
hiato safeno (grande orifício). Acompanhando essa veia está o nervo safeno (sensitivo). Essa
veia vai até a fossa poplítea (atrás do joelho).
Extremidade Lateral: Sai a veia safena parva, menor que a anterior e que passa por trás
do maléolo lateral, do pé para a perna. Quando chaga na metade da perna, penetra na fáscia
crural (da perna). Nesse mesmo local um nervo se superficializa, o nervo sural (sensitivo). Essa
veia vai até a fossa poplítea (atrás do joelho).
Peterson lodi 78
LINFONODOS
INGUINAIS: Situam-se junto à desembocadura da veia safena magna, abaixo do
ligamento inguinal (dobra da virilha). Drenam o tronco do umbigo para baixo, o membro
inferior, a região glútea, o canal anal e a genitália externa.
POPLÍTEOS: Situam-se na fossa poplítea.
VASCULARIZAÇÃO ARTERIAL
Artéria Ilíaca Interna: Vasculariza fundamentalmente as vísceras pélvicas. Os ramos que
permanecem dentro da pelve são os intrapélvicos, os que saem da pelve são os extrapélvicos.
Extrapélvicos:
- Glútea superior;
- Glútea inferior (anastomosa-se com ramo ascendente da circunflexa lateral da coxa);
- Obturadora;
- Pudenda interna (contorna a espinha isquiática, indo à genitália externa).
As glúteas superior e inferior e a pudenda interna exteriorizam-se (saem da pelve) pela
incisura ciática maior. A obturadora sai da pelve pelo forame obturador.
A artéria tibial posterior passa por trás do maléolo medial para depois se bifurcar.
PLEXO LOMBAR
Formado pelos ramos anteriores de L1, L2, L3 e parte de L4 e recebe ramos de T12. A
formação deste plexo está na intimidade do músculo psoas maior.
Peterson lodi 79
PLEXO SACRAL
Formado por uma parte de L4 e ramos de L5, S1, S2, S3 e S4.
O nervo ciático se exterioriza na incisura isquiática maior. Quando ele chegar ao ápice da
fossa poplítea irá se bifurcar em nervo tibial e fibular comum. O nervo fibular comum contorna o
colo da fíbula e situa-se lateralmente, bifurcando-se em fibular superficial (inerva loja lateral) e
fibular profundo (inerva loja anterior).
O nervo tibial (inerva a loja posterior) vai passar da perna para o pé por trás do maléolo
medial e se bifurcará em nervo plantar lateral e nervo plantar medial.
O nervo sural (ramo do ciático) É ramo do nervo tibial + ramo do nervo fibular comum.
Peterson lodi 80
REGIÃO GLÚTEA (1º Segmento do Membro Inferior)
Inervação sensitiva: Nervos clúnios.
Nervos Clúnios Superiores: Inervam a região mais alta da região glútea. São ramos
terminais do plexo lombar.
Nervos Clúnios Médios: Inervam a região média. São ramos do plexo sacral.
Nervos Clúnios Inferiores: Inervam a região mais inferior. São ramos do nervo cutâneo
superior da coxa (que é ramo colateral do plexo sacral).
LIMITES:
- Superior: Margem da crista ilíaca.
- Inferior: Sulco Glúteo.
- Lateral: Linha que vais da espinha ilíaca ântero-superior até o sulco glúteo.
MUSCULATURA
1º PLANO: 3 músculos e mais 1.
I – MÚSCULO GLÚTEO MÁXIMO:
Dá forma à região glútea.
ORIGEM: - Ílio: posteriormente à linha glútea posterior;
- Sacro, cóccix e ligamento sacrotubal;
- Aponeurose do músculo eretor da espinha;
- Aponeurose glútea.
INSERÇÃO: - Tuberosidade glútea do fêmur;
- Trato iliotibial da fáscia lata.
INERVAÇÃO: Nervo glúteo inferior (ramo colateral do plexo sacral).
AÇÃO: Extensor da coxa e do tronco (quando os membros estão fixos no chão). Subir
escada e levantar.
HIATO SUPRAPIRIFORME: Buraco que fica entre o piriforme e o glúteo médio. Por ele
transita o feixe vásculo-nervoso glúteo superior.
HIATO INFRAPIRIFORME: Buraco que fica entre o piriforme e o gêmeo superior. Por ele
transita o feixe vásculo-nervoso glúteo inferior, a artéria pudenda interna e o nervo pudendo
(contorna a espinha ilíaca isquiática), o nervo cutâneo posterior da coxa e o nervo ciático.
TRÍGONO FEMORAL:
Limites:
Assoalho: Íliopsoas e pectíneo;
Superior: Ligamento inguinal;
Lateral: Borda medial do músculo sartório;
Medial: Borda medial do adutor longo.
No trígono encontramos lateralmente o nervo femoral e medialmente a artéria e veia
femorais (“NAV” – de lateral para medial); as estruturas estão envoltas pela bainha femoral.
O anel inguinal é a abertura do canal dentro do abdome. Normalmente dentro do canal
femoral há gorduras e linfonodos. Poderá ocorrer que uma alça de intestino penetre no canal
femoral por um aumento de pressão. A isso se chama hérnia femoral (abaixo do ligamento
inguinal) ou hérnia inguinal (acima do ligamento inguinal). Essa hérnia poderá comprimir a veia
femoral.
No terço médio da coxa, após a confluência do músculo sartório com o adutor longo, a
artéria femoral entra em um compartimento em um compartimento chamado canal adutor,
tornando-se artéria poplítea. Seu limite superior é o músculo sartório, medial são os adutores
longo e magno e lateral é o músculo vasto medial.
Peterson lodi 88
PERNA
FÁSCIA SUPERFICIAL: Anteriormente e medialmente está a veia safena magna
(anterior ao maléolo medial). Posteriormente (posterior ao maléolo medial), subindo pela linha
média está a veia safena parva. Lateralmente a ela está o nervo sural dando sensibilidade à face
posterior da perna.
MOVIMENTOS:
Flexão dorsal: elevação do pé, fletindo o dorso e estendendo a planta do pé;
Flexão plantar: Baixar o pé, fletindo a planta do pé e estendendo o dorso;
Inversão: Virar para dentro;
Peterson lodi 89
Eversão: Virar para fora.
II – MÚSCULO SÓLEO:
ORIGEM: Tíbia e fíbula.
INSERÇÃO: Calcâneo.
AÇÃO: Flexão plantar.
Entre tíbia e a fíbula esse músculo emite um arco tendinoso, o arco solear: transitam nele a
artéria tibial posterior, veias e nervo tibial.
II – MÚSCULO PLANTAR:
ORIGEM: Côndilo lateral do fêmur.
INSERÇÃO: Calcâneo (desce junto ao sóleo e aos gêmeos, mas não participa do tendão de
Aquiles).
AÇÃO: Flexão plantar.
Os músculos Flexor Longo do Hálux e Tibial Posterior passam por trás do maléolo medial.
FOSSA POPLÍTEA
É a fossa posterior do joelho que tem formato de losango.
De anterior para posterior temos:
- Artéria Poplítea;
- Veia Poplítea (mais lateral do que a artéria);
- Nervo Tibial (mais lateral do que a veia);
- Nervo Fibular Comum (o mais lateral).
As estruturas estão envoltas por tecido celular subcutâneo. Encontram-se aí 2 a 3
linfonodos.
Peterson lodi 93
Na porção superior da fossa poplítea há a bifurcação do nervo ciático.
A veia safena parva desemboca na veia poplítea.
Superficializa-se o nervo surral (sensibilidade para a face posterior da perna).
Profundamente, há as veias geniculadas (ao redor do joelho), que desembocarão para a veia
poplítea.
O nervo tibial e artéria tibial posterior transitam dentro do anel do sóleo (mais
profundamente).
PORÇÃO DORSAL:
Possui tecido celular subcutâneo e apenas 1 ou 2 músculos.
Alí estará localizado o Arco Venoso Dorsal que vai formar a veia safena magna. A veia
safena parva origina-se mais látero-posteriormente.
Há também filetes do nervo fibular que dá sensibilidade para essa área.
Abaixo da pele e da rede venosa existem 2 tendões:
Músculo Extensor Longo dos Dedos (lateral);
Músculo Extensor Longo do Hálux (medial);
Músculo Fibular Terceiro (quando existe).
PORÇÃO PLANTAR:
Possui abundância de tecido celular subcutâneo.
É subdividida em 3 regiões: - Lateral (V dedo)
- Medial (hálux – I dedo)
- Plantar Intermediária ou Intermédia (outros dedos)
Ação em conjunto dos músculos do pé: Atuam como mola, auxiliando a manutenção dos
arcos.
Peterson lodi 99
ANOTAÇÕES