Manejo de Corpos Ministério Da Saúde PDF
Manejo de Corpos Ministério Da Saúde PDF
Manejo de Corpos Ministério Da Saúde PDF
Manejo de corpos
no contexto do
novo coronavírus
COVID-19
Brasília/DF
Versão 1 • Publicada em 23/03/2020
Ministério da Saúde
Secretaria de Vigilância em Saúde
Departamento de Análise em Saúde e
Vigilância de Doenças não Transmissíveis
Manejo de corpos
no contexto do
novo coronavírus
COVID-19
Brasília/DF
Versão 1 • Publicada em 23/03/2020
2020 Ministério da Saúde.
Todos os direitos reservados. É permitida a reprodução parcial ou total desta obra desde que citada a fonte e que não seja
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textos e imagens desta obra é da área técnica.
Organização:
Ministério da Saúde:
Eduardo Marques Macario – DASNT/SVS/MS
Giovanny Vinícius Araújo de França – CGIAE/DASNT/SVS/MS
Raquel Barbosa de Lima – CGIAE/DASNT/SVS/MS
Andréa de Paula Lobo – CGIAE/DASNT/SVS/MS
Adauto Martins Soares Filho – CGIAE/DASNT/SVS/MS
Natalia Bordin Barbieri – CGIAE/DASNT/SVS/MS
Goiás:
Adriana Helena de Matos Abe – Secretaria de Estado da Saúde de Goiás
Simone Resende de Carvalho – Secretaria de Estado da Saúde de Goiás
Jordana Oliveira Milanez – Secretaria municipal de saúde de Goiânia, Goiás
Karen de Souza Mendonça Botelho – Secretaria municipal de Saúde de Anápolis, Goiás
Pernambuco:
Patrícia Ismael de Carvalho – Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco
Cândida Correia de Barros Pereira – Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco
Luciana Caroline de Albuquerque Bezerra – Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco
Daniele Feitosa – Prefeitura da Cidade do Recife, Pernambuco
Tatiana Maciel – Prefeitura da Cidade do Recife, Pernambuco
Conceição Maria de Oliveira – Prefeitura da Cidade do Recife, Pernambuco
Juliana Oriná – Prefeitura da Cidade do Recife, Pernambuco
Joaonna Freire – Prefeitura da Cidade do Recife, Pernambuco
São Paulo:
Catia Martinez Minto – Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo
Simone Alves dos Santos – Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo
Luiz Fernando Ferraz da Silva – Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina da USP, Secretaria Municipal de Saúde
de São Paulo
Apoio e revisão:
Cristiane Martins de Souza – DASNT/SVS/MS
Naiane de Brito Francischetto – DASNT/SVS/MS
Produção e diagramação:
Nucom/GAB/SVS/MS
SUMÁRIO
1. Objetivo 5
2. Considerações gerais 5
Referências 15
Manejo de corpos no contexto
do novo coronavírus COVID-19 SVS/MS • Versão 1 – março 2020
1. Objetivo
SVS/MS
Versão 1 – março 2020
IMPORTANTE
Estas recomendações são preliminares e estão sujeitas à revisão mediante a publicação de
novas evidências.
2. Considerações gerais
Em
dezembro de 2019, em Wuhan, China, um novo coronavírus (SARS-COV-2) foi identificado
como causa de doença respiratória aguda grave (COVID-19). Em janeiro de 2020, a Organização
Mundial da Saúde (OMS) declarou o surto como uma emergência de saúde pública de interesse
internacional (ESPII) e, em março de 2020, com a disseminação do vírus em diferentes países,
foi declarada a pandemia;
As
definições de caso suspeito e confirmado de COVID-19 adotadas pelo Ministério da Saúde
estão disponíveis neste endereço eletrônico: https://coronavirus.saude.gov.br/sobre-a-
doenca#casossuspeito;
A
transmissão da COVID-19 se dá pelo contato pessoa-a-pessoa e por meio de fômites.
Salientamos que o vírus SARS-COV-2 pode permanecer viável em superfícies ambientais por
24 horas ou mais;
A
transmissão de doenças infecciosas também pode ocorrer por meio do manejo de corpos,
sobretudo em equipamentos de saúde. Isso é agravado por uma situação de ausência ou uso
inadequado dos equipamentos de proteção individual (EPI). Nesse contexto, os profissionais
envolvidos com os cuidados com o corpo ficam expostos ao risco de infecção;
Os velórios e funerais de pacientes confirmados/suspeitos da COVID-19 NÃO são recomendados
devido à aglomeração de pessoas em ambientes fechados. Nesse caso, o risco de transmissão
também está associado ao contato entre familiares e amigos. Essa recomendação deverá ser
observada durante os períodos com indicação de isolamento social e quarentena;
A
autopsia NÃO deve ser realizada e é desnecessária em caso de confirmação ante-mortem
da COVID-19;
Devido ao risco aumentado de complicações de piores prognósticos da COVID-19, recomenda-
-se que profissionais com idade igual ou acima de 60 anos, gestantes, lactantes, portadores
de doenças crônicas, cardiopulmonares, oncológicas ou imunodeprimidos não sejam
expostos às atividades relacionadas ao manejo de corpos de casos confirmados/suspeitos
pela doença em tela;
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Manejo de corpos no contexto
do novo coronavírus COVID-19 SVS/MS • Versão 1 – março 2020
SVS/MS
Considerando
a possibilidade de monitoramento, recomenda-se que sejam registrados nomes,
Versão 1 – março 2020
datas e atividades de todos os trabalhadores que participaram dos cuidados post-mortem,
incluindo a limpeza do quarto/enfermaria;
É
necessário fornecer explicações adequadas aos familiares/responsáveis sobre os cuidados
com o corpo do ente falecido.
IMPORTANTE
Recomendamos que a comunicação do óbito seja realizada aos familiares, amigos e
responsáveis, preferencialmente, por equipes da atenção psicossocial e/ou assistência
social. Isso inclui o auxílio para a comunicação sobre os procedimentos referentes à
despedida do ente.
Os
equipamentos de proteção individual recomendados para toda a equipe que maneja os
corpos nessa etapa são:
zz Gorro;
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Manejo de corpos no contexto
do novo coronavírus COVID-19 SVS/MS • Versão 1 – março 2020
SVS/MS
Higienizar
e tapar/bloquear os orifícios de drenagem de feridas e punção Versão
de cateter
1 – marçocom
2020
cobertura impermeável;
Limpar
as secreções nos orifícios orais e nasais com compressas;
Tapar/bloquear
orifícios naturais (boca, nariz, ouvido, ânus) para evitar extravasamento de
fluidos corporais;
Limitar
o reconhecimento do corpo a um único familiar/responsável.
zz Sugere-se que não haja contato direto entre o familiar/responsável e o corpo, mantendo
uma distância de dois metros entre eles;
zz Quando houver necessidade de aproximação, o familiar/responsável deverá fazer uso de
máscara cirúrgica, luvas e aventais de proteção;
zz Sugere-se,ainda, que, a depender da estrutura existente, o reconhecimento do corpo possa
ser por meio de fotografias, evitando contato ou exposição.
Durante
a embalagem, que deve ocorrer no local de ocorrência do óbito, manipular o corpo
o mínimo possível, evitando procedimentos que gerem gases ou extravasamento de fluidos
corpóreos;
Preferencialmente,
identificar o corpo com nome, número do prontuário, número do Cartão
Nacional de Saúde (CNS), data de nascimento, nome da mãe e CPF, utilizando esparadrapo,
com letras legíveis, fixado na região torácica;
É
essencial descrever no prontuário dados acerca de todos os sinais externos e marcas de
nascença/tatuagens, órteses, próteses que possam identificar o corpo;
NÃO
é recomendado realizar tanatopraxia (formolização e embalsamamento);
Quando
possível, a embalagem do corpo deve seguir três camadas:
zz 1ª: enrolar o corpo com lençóis;
zz 2ª: colocar o corpo em saco impermeável próprio (esse deve impedir que haja vazamento
de fluidos corpóreos);
zz 3ª: colocar o corpo em um segundo saco (externo) e desinfetar com álcool a 70%, solução
clorada 0,5% a 1% ou outro saneante regularizado pela Anvisa, compatível com o material
do saco.
»» Colocar etiqueta com identificação do falecido.
Identificar
o saco externo de transporte com informação relativa ao risco biológico: COVID-19,
agente biológico classe de risco 3;
Recomenda-se
usar a maca de transporte do corpo apenas para esse fim. Em caso de
reutilização de maca, deve-se desinfetá-la com álcool a 70%, solução clorada 0,5% a 1% ou
outro saneante regularizado pela Anvisa;
Na
chegada ao necrotério, alocar o corpo em compartimento refrigerado e sinalizado como
COVID-19, agente biológico classe de risco 3;
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Manejo de corpos no contexto
do novo coronavírus COVID-19 SVS/MS • Versão 1 – março 2020
SVS/MS
O
corpo deve ser acomodado em urna a ser lacrada antes da entrega Versão
aos familiares/
1 – março 2020
responsáveis;
Deve-se
limpar a superfície da urna lacrada com solução clorada 0,5%;
Após
lacrada, a urna não deverá ser aberta;
Os
profissionais que atuam no transporte, guarda e alocação do corpo no caixão também
devem adotar as medidas de precaução, aqui expostas, até o fechamento do caixão;
O
serviço funerário/transporte deve ser informado de que o óbito se trata de vítima de
COVID-19, agente biológico classe de risco 3;
Após
a manipulação do corpo, retirar e descartar luvas, máscara, avental (se descartável) em
lixo infectante;
Higienizar
as mãos antes e após o preparo do corpo, com água e sabão;
Não
é necessário veículo especial para transporte do corpo;
Não
há necessidade de uso de EPI por parte dos motoristas dos veículos que transportarão
o caixão com o corpo. O mesmo se aplica aos familiares que acompanharão o traslado,
considerando que eles não manusearão o corpo.
zz Caso o motorista venha a manusear o corpo, devem ser observados todos os cuidados
apontados anteriormente.
IMPORTANTE
Nos procedimentos de limpeza recomenda-se NÃO utilizar ar comprimido ou água sob
pressão, ou qualquer outro método que possa gerar respingos ou aerossóis.
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Manejo de corpos no contexto
do novo coronavírus COVID-19 SVS/MS • Versão 1 – março 2020
SVS/MS
O
transporte do corpo até o necrotério deverá observar as medidas de precaução e 2020
Versão 1 – março ser
realizado, preferencialmente, em carro mortuário/rabecão ou outros.
zz Após o transporte, o veículo deve ser sanitizado e desinfectado.
No
necrotério, as recomendações devem ser seguidas como as descritas para o manejo dos
corpos de óbitos ocorridos em ambiente hospitalar.
IMPORTANTE
A elucidação dos casos de morte decorrentes de causas externas é de competência dos
Institutos Médicos Legais (IML).
Caso a colheita de material biológico não tenha sido realizada em vida, deve-se proceder a
coleta post-mortem no serviço de saúde, por meio de swab na cavidade nasal e de orofaringe,
para posterior investigação pela equipe de vigilância local. É necessário que cada localidade
defina um fluxo de coleta e processamento dessas amostras.
Diante da necessidade do envio de corpos ao SVO, deve ser realizada a comunicação prévia ao
gestor do serviço para certificação de capacidade para o recebimento.
IMPORTANTE
As autópsias em cadáveres de pessoas que morrem com doenças causadas por patógenos
das categorias de risco biológicos 2 ou 3 expõem a equipe a riscos adicionais. Por isso,
devem ser evitadas.
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Manejo de corpos no contexto
do novo coronavírus COVID-19 SVS/MS • Versão 1 – março 2020
Havendo
extrema necessidade de necropsia para casos suspeito de COVID-19, esse procedi-
mento deve ser realizado em sala com adequado sistema de tratamento de ar.
zz Sala com sistema de tratamento de ar adequado inclui sistemas que mantêm pressão
negativa em relação às áreas adjacentes e que fornecem um mínimo de seis trocas de
ar (estruturas existentes) ou 12 trocas de ar (nova construção ou reforma) por hora. O ar
ambiente deve sair diretamente para o exterior ou passar por um filtro HEPA. As portas da
sala devem ser mantidas fechadas, exceto durante a entrada e saída.
Limitar
o número de pessoas que trabalham durante a necropsia. O ideal é ter apenas um
técnico e um médico patologista;
Preferir
métodos manuais;
Evitar que as secreções respinguem ou disseminem pelo ar. Isso é particularmente importante
quando a serra é utilizada. Caso seja utilizada, conecte uma cobertura de vácuo para conter
os aerossóis;
zz Preferir equipamentos que promovam menor lançamento de fragmentos teciduais, como
alicates, por exemplo.
Quando
necessário, coletar tecidos por meio de técnica de autopsia minimamente invasiva.
Esse método consiste em diagnóstico por imagem e intervenção percutânea – realiza-se
punção na pele para o acesso aos órgãos internos e tecidos. Isso aumenta a segurança dos
profissionais de saúde pela redução do contato com os corpos.
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Manejo de corpos no contexto
do novo coronavírus COVID-19 SVS/MS • Versão 1 – março 2020
SVS/MS
Versão 1 – março 2020
IMPORTANTE
coloque o equipamento de proteção individual na sala de antecâmara (antes de entrar na
sala de autópsia).
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do novo coronavírus COVID-19 SVS/MS • Versão 1 – março 2020
SVS/MS
zz Além disso, deve ser procedido o gerenciamento de resíduos infectantes
Versão(grupo A1):
1 – março 2020
segregação, coleta, transporte, tratamento e destino final.
zz Os sistemas de tratamento de ar devem permanecer ligados enquanto é realizada a limpeza
do local.
Porém, devido à ausência da categoria U07 nos volumes da CID-10 em uso no Brasil, bem como
nos manuais e protocolos de codificação, esse código não está habilitado para inserção no
Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM).
Para os óbitos ocorridos por doença respiratória aguda devido à COVID-19, deve ser utilizado
também, como marcador, o código U04.9 (Síndrome Respiratória Aguda Grave – SARS).
Esta orientação será mantida até que as tabelas com os novos códigos definidos pela OMS sejam
atualizadas nos sistemas de informação e que tenhamos a edição atualizada da CID-10, em
língua portuguesa, que se encontra em fase de revisão.
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Manejo de corpos no contexto
do novo coronavírus COVID-19 SVS/MS • Versão 1 – março 2020
SVS/MS
Exemplos do preenchimento do Bloco V da declaração de óbito: Versão 1 – março 2020
A
entrega da via amarela da DO aos familiares/responsáveis e os demais procedimentos
administrativos realizados pelo serviço social ou setor correspondente do SVO deverão
atender às normas de biossegurança, sendo elas:
zz Entrega dos documentos apenas a um familiar ou responsável, de forma rápida e sem
contato físico;
zz Uso de salas arejadas, quando possível;
zz Disponibilização
de álcool em gel a 70%, água, sabão e papel toalha para higienização das
mãos de todos os frequentadores do ambiente;
zz O profissional que manuseará prontuários e laudos de necropsia deverá usar máscara
e luvas.
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Manejo de corpos no contexto
do novo coronavírus COVID-19 SVS/MS • Versão 1 – março 2020
Para dúvidas sobre este documento, favor entrar em contato pelo telefone:
(61) 3315-7701 ou pelo e-mail: [email protected]
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Manejo de corpos no contexto
do novo coronavírus COVID-19 SVS/MS • Versão 1 – março 2020
Referências
SVS/MS
Versão 1 – março 2020
Centers of Disease Control and Prevention – CDC Interim Guidance for Collection and
Submission of Postmortem Specimens from Deceased Persons Under Investigation (PUI) for
COVID-19. Fevereiro 2020. Disponível em: https://www.cdc.gov/coronavirus/2019-ncov/hcp/
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em: http://www.moh.gov.my/moh/resources/Penerbitan/Garis%20Panduan/Pengurusan%20
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Guidelines%20Managing%20Dead%20Bodies_26022020.pdf
Pan American Health Organization. Dead body in the context of the novel coronavirus
(COVID-19).
World Health Organization. Infection prevention and control during health care when novel
coronavirus (nCoV) infection is suspected: interim guidance, 25 January 2020. Geneva: World
Health Organization; 2020
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Manejo de corpos no contexto
do novo coronavírus COVID-19 SVS/MS • Versão 1 – março 2020
SVS/MS
Phan LT, Nguyen TV, Luong QC, Nguyen TV, Nguyen HT, Le HQ, et al. Importation and Human-to-
Versão 1 – março 2020
Human Transmission of a Novel Coronavirus in Vietnam. New England Journal of medicine. 2020.
São Paulo. Informe técnico 55/2020 (17/03/2020). Biossegurança para manuseio de cadáveres
suspeitos ou confirmados por COVID-19 – Serviços de verificação de óbito e Instituto Médico Legal.
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Manejo de corpos no contexto
do novo coronavírus COVID-19 SVS/MS • Versão 1 – março 2020
SVS/MS
Versão 1 – março 2020
www.saude.gov.br/svs
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