Fatores de Correção Na Manipulação

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Fatores de correção na farmácia magistral

A aplicação do fator de correção, independente de qual seja, vai depender das informações constantes em
referências técnicas reconhecidas, da avaliação da prescrição e do certificado de análise do fornecedor.

Lembramos que foi publicada Resolução CFF nº 625, de 14 de julho de 2016, determina a aplicação dos
cálculos de correções em insumos utilizados nas preparações farmacêuticas dentro da competência e âmbito
do farmacêutico, o que reforça a necessidade de proceder corretamente a todos os cálculos envolvidos na
manipulação de preparações farmacêuticas.

O que é?

- É um índice que se utiliza para corrigir a quantidade de ativos que deve estar contida na forma
farmacêutica.

“Os Fatores de Correções servem para corrigir teores de ativos de acordo com a circunstância: em casos de
correção de umidade, para se conseguir equivalência do sal em relação à sua base (por exemplo) ou até mesmo
quando o teor do ativo fornecido está abaixo do preconizado em literatura reconhecida para um determinado
fármaco”.
(fonte: http://www.anfarmag.com.br/ler-comunicado/quando-e-como-aplicar--fatores-de-correcao-de-
insumos-ativos)

Tipos:

 Fator de equivalência;
 Fator de correção – teor;
 Fator de correção – umidade.

Fator de Equivalência.

Fator de Equivalência (Feq): fator utilizado para fazer o cálculo da conversão da massa do sal ou éster para a
massa do fármaco ativo (base), ou da substância hidratada para a substância anidra.

O fator de equivalência tem haver com a fórmula molecular da substância ativa.

A dose usual da substância foi calculada/estudada na forma de base ou na forma de sal ou éster?

Se a substância foi calculada/estudada na forma do sal/éster e já tenho disponível na minha farmácia a


substância nessa forma, fator de equivalência é igual a 1. Ou ainda, o Fator de Equivalência será igual a 1,00
quando o fármaco e a matéria-prima disponível forem a mesma substância.

Exemplos de substâncias com Fator de Equivalência = 1,00 porque a substância ativa é a mesma disponível
no mercado: cloridrato de tetraciclina, acetato de ciproterona, nitrato de miconazol.

Se a substância foi calculada/estuda na forma da base e tenho disponível na minha farmácia a substância na
forma de sal/éster: devo aplicar o fator de equivalência.

Assista educação continuada.

Exemplos:

1) Fluoxetina

Cloridrato de Fluoxetina (C17H18F3NO.HCl)

29.09.2016 Pá gina 1
PM=345,79, Eq. grama =345,79

Fluoxetina (C17H18F3NO)
PM= 309,33, Eq. grama =309,33

Feq = Eq. grama sal/Eq. grama base = 345,79/309,33= 1,12.

Prescrição: Fluoxetina...........................20mg
Fármaco estudado: Fluoxetina base.
Matéria-prima utilizada: Cloridrato de Fluoxetina (Feq=1,12)
Rótulo: Fluoxetina (como cloridrato) 20mg
Registro nos livros oficiais e na ordem de produção: cloridrato de fluoxetina (22,4mg)

2) Azitromicina

Azitromicina Di- hidratada (C38H72N2O12 . 2 H2O)


PM=785,03 Eq. grama=785,03

Azitromicina (C38H72N2O12)
PM=749,00, Eq=749,00

Feq = Eq. grama sal/Eq. grama base = 785,03/749,00= 1,05.

Prescrição: Azitromicina........................250mg
Fármaco estudado: Azitromicina.
Matéria-prima utilizada: Azitromicina Di-hidratada (Feq=1,05)
Rótulo: Azitromicina (Di-hidratada) 250mg
Registro nos livros oficiais e na ordem de produção: Azitromicina Di-hidratada (262,5mg).

3)Sulfato de salbutamol (insumo com sal bivalente):

Fórmula Molecular do Sulfato de Salbutamol: (C13H21NO3)2.H2SO4


Peso Molecular do Sulfato de Salbutamol: 576,71 g; tem valência = 2;
Portanto o Equivalente-Grama do sal: 576,71 g / 2 = 288,35 g

Fórmula Molecular do Salbutamol base: C13H21NO3


Peso Molecular do Salbutamol base: 239,31 g
Equivalente-Grama da base: 239,31 g
FEq = Eq grama do sal/ Eq grama da base
= Eq g do sulfato de salbutamol/ Eq g do salbutamol base
= 288,35/239,31 = 1,20

Referências:

 Literaturas reconhecidas pela Anvisa, principalmente lista de medicamentos de referência da


ANVISA, Martindale, Remington;
 Prescrição;
 Manual de Orientação ao Farmacêutico: Manual de Equivalência Sal/Base (CRF/Anfarmag). Acesse
em: Área do Associado > Produtos e Serviços > Publicações > Guias e Manuais .
 Literatura das substâncias (insumos farmacêuticos, suplementos, etc);
 Bulas do medicamentos industrializados.

Fator de correção em relação ao Teor.

29.09.2016 Pá gina 2
Fator de correção (FCr): fator utilizado para corrigir a diluição de uma substância, o teor do princípio ativo, o
teor elementar de um mineral ou a umidade. Essas correções são feitas baseando-se nos certificados de
análises das matérias-primas ou nas diluições feitas na própria farmácia.

Para calcular o Fator de Correção (FCr) de Teor, divide-se 100 pelo teor da substância ou do elemento:

FCr teor = 100/teor da substância.

Situações em que se emprega o fator de correção de teor:

 Substâncias comercializadas em sua forma diluída. Por exemplo: Betacaroteno 10%, Omeprazol
pellets 8,5%, Vitamina E 50%.

 Fator de correção de teor: substâncias que por razões farmacotécnicas e de segurança são diluídas
na farmácia. A diluição geométrica de ativos potentes, frequentemente utilizados em baixas doses,
é realizada para maior segurança e facilidade da pesagem. Por exemplo: se o T3 for diluído a 1:1000,
deve-se multiplicar a dosagem prescrita na receita pelo fator de correção = 1000.

 Sais minerais ou minerais aminoácidos quelatos em prescrições para as quais se deseja o teor
elementar.

Os minerais quelados são formados quando duas ou mais porções separadas e únicas de uma molécula de
aminoácido formam uma ligação coordenada e covalente e iônico com um íon metálico (elemento mineral).
O processo de quelação dos minerais promove maior absorção e baixa toxicidade do mineral ao organismo.

Para o cálculo de correção de minerais quelados deve-se levar em consideração a prescrição. Se o solicitado
for apenas o mineral puro, o que chamamos de teor elementar, deve-se aplicar o fator de correção de teor
informado no certificado de análise do respectivo insumo quelado. Se o insumo prescrito for comomineral
quelado não se aplica. Para se certificar no momento da prescrição, o ideal é avaliar a dosagem prescrita,
assim sabemos se é prescrito o elementar ou não.

Exemplo:

Prescrição: Cobre 5mg. Tome 1 cápsula 1x ao dia.


Dose usual do cobre elementar: 0,5 a 5mg ao dia.
Quelado de Cobre: 20%.

Aplica-se o fator de correção em relação ao teor de cobre elementar. Portanto, Fator de correção = 100/20 =
5.

Exemplo:

Prescrição: Cobre 25mg. Tome 1 cápsula 1x ao dia.


Dose usual do cobre elementar: 0,5 a 5mg ao dia.
Quelado de Cobre: 20%.

A dosagem está alta, ou seja, teoricamente já contempla a aplicação do fator, porém não está descrito
“cobre quelado”. Entre em contato com o prescritor.

Exemplo:

Prescrição: Aspartato de Magnésio 200mg. Tome 1 cápsula 1x ao dia.


Prescrição: Magnésio elementar 200mg (Aspartato de Magnésio). Tome 1 cápsula 1x ao dia.
Dose usual do magnésio elementar: 50mg a 500mg ao dia.
Dose usual de aspartato de magnésio: 200mg a 4000mg.

29.09.2016 Pá gina 3
Certificado de análise (Aspartato de Magnésio): Teor de Magnésio é igual a 30%.

1. Se o prescritor desejar a dosagem em termos do sal propriamente dito (aspartato de magnésio –


tônico estimulante): não se aplica fator de correção em relação ao teor de magnésio.
2. Se o prescritor deseja a dosagem em termos do elemento magnésio na forma de aspartato de
magnésio (reposição de magnésio), aplica-se o fator de correção em relação ao teor de magnésio
(Fc= 100/30=3,33). Avalie se as dosagens são usuais (aspartato de magnésico e magnésio
elementar).

Em caso de dúvidas na prescrição entre em contato com o prescritor.

 Agentes nutracêuticos relacionados em prescrições e disponíveis na forma diluída, por exemplo:


carotenoides (zeaxantina, luteína, astaxantina, fucoxantina, outros), isoflavonas (veja em
fitoterápicos).

Alguns nutracêuticos comercializados são provenientes do isolamento de ativos derivados de produtos


naturais e estão disponíveis sob a forma diluída com concentrações variáveis.

-Se a dose preconizada do nutracêutico foi preconizada/estudada nele puro (100%) aplica-se o fator de
correção de teor.
-Se a dose preconizada do nutracêutico foi preconizada/estudada nele (diluído) não se aplica o fator de
correção de teor.

Consulte as literaturas e o material do seu fornecedor/fabricante.

 Correção de TEORPARA 100% quando o doseamento (dentro da faixa de especificação) indicar valores
menores que 98% (opcional).

Essa recomendação é para os casos em que a farmácia adquire substâncias que estejam com doseamento
dentro da faixa de especificação, mas diferentes de 100% de preferência com valores inferiores a 98%, por
exemplo, 97% ou 94%.

Nesses casos poderá corrigir esses valores para 100%. Fc= 100/teor do doseamento.

Observação: avalie o insumo e seu certificado de análise e verifique a necessidade ou não da aplicação desse
fator. O valor do doseamento deverá atender a sua respectiva especificação. Avalie também a prescrição e
verifique se é pertinente esse ajuste para 100%, por exemplo: quelados versus teor elementar, extratos
secos padronizados versus referências de padrões, diluído pelo fabricante e dosagens terapêuticas
relacionadas.

Exemplo:

Anastrazol, Teor (certificado de análise do fornecedor)= 98% Lote:1234

Fc= 100/98, Fc=1,02 (somente em relação ao teor).

98g-----------100g
1g-------------(x)g
X= 1,02g

Não é necessária a aplicação de fator de correção em casos de índices de teor acima de 100%. Esse tipo de
índice ocorre por existir uma margem de erro analítico para mais ou para menos embutido no cálculo final
do doseamento.

Fatores de correção em relação àUMIDADE

29.09.2016 Pá gina 4
Água de Cristalização (água de hidratação ou ainda água de constituição): é a água ligada quimicamente á
molécula. É difícil de ser removida sem desnaturar a substância. Exemplo: Alendronato de Sódio tri-
hidratada.

Umidade: água livre que impregna as substâncias. Verificar especificações no certificado de análise da
matéria-prima.Muitos fármacos contêm água em sua composição: livre ou cristalina (presa na molécula).

De forma geral a aplicação do fator segue:

1) Água absorvida do ambiente (água livre):

-Nesse caso o fármaco adsorve a umidadeatmosférica (água de absorção), ou há água livre.


- Geralmente se usa o método por dessecação (métodos termogravimétricos). - Se o certificado de análise
informar que o insumo possue acima de 2% de água livre e o doseamento da substância foi em relação a
substância anidra, é recomendável a aplicação do fator de correção de umidade.
- Fator de correção de umidade = 100/100- (Teor de água do certificado de análise).
- Exemplos: aciclovir, ácido fólico, cianocobalamina, levotiroxina sódica, Metotrexato, entre outros.

2) Água cristalizada (formas hidratadas na molécula):

- Geralmente se usa o método químico (Karl-Fischer).


- Nesses casos se aplicar o fator de equivalência convertendo a massa da substância hidratada para a forma
anidra.
- Cuidado para não corrigir duas vezes a mesma coisa !!!!!!!
- Exemplos: Amoxacilina Tri-hidratada, Azitromicina Di-hidratada, Esomeprazol Magnésio Tri-hidratado,
Lisinopril Di-hidratado, entre outros.

Exemplo:

Prescrição: Ácido Fólico 5mg


Teor de umidade de acordo com o certificado de análise: 8,5% (exemplo)
Teor de ácido fólico (base anidra): 98%. (exemplo)

Tem água cristalizada na molécula? Não.


O doseamento foi feito em relação á base anidra? Sim.
O teor de umidade está acima de 2%? Sim.

Portanto, aplico fator de correção de umidade:

Fc (umidade)= 100/100- (teor de umidade)


Fc(umidade)= 100/100-8,5; Fc(umidade)= 1,09.

Fator de correção de teor do doseamento (opcional, desde que atenda a especificação):

Fc (teor)= 100/98= 1,02

Fator de correção geral= fator de correção de umidade x fator de correção de teor.

Fator de correção geral= 1,09 x 1,02= 1,11.

Exemplo:

Azitromicina Di-hidratada (Cuidado para não corrigir 2 vezes a mesma coisa)!!!!

Prescrição: Azitromicina 250mg


Matéria-prima disponível na farmácia: Azitromicina Di-hidratada

29.09.2016 Pá gina 5
Teor de umidade de acordo com o certificado de análise: 6% (exemplo)

Azitromicina
C38H72N2O12
PM=749,00
Feq=1

Azitromicina Di-hidratada
C38H72N2O12 . 2H2O
PM= 785,03
Feq= 1,05

785,03g (C38H72N2O12 . 2H2O)---------------100%


18g x 2 (2H2O)--------------------------------------- x(%)
X= 4,58% (H2O) na molécula (C38H72N2O12 . 2H2O)

Água (cristalizada + livre)= 6%


Água (cristalizada)= 4,58%
Água (livre)= 1,42%

A água livre é muito pouco, sendo inferior a 2%, e como já estou aplicando o fator de equivalência para
conversão de massa hidratada em relação a substância anidra, não faz-se necessário aplicar o fator de
correção de umidade (Fc= 100/100-(teor de umidade do certificado de análise).

Nesse caso somente aplicamos o fator de equivalência de 1,05.

Exemplo:

Prescrição: Levotiroxina Sódica 50mcg


Matéria-prima disponível na farmácia: Levotiroxina Sódica Hidratada Monohidratada.
Teor de umidade de acordo com o certificado de análise: 10,79% (exemplo)

De acordo com o Martindale 38º edição, temos que a levotiroxina é administrada como o sal de sódio.
Portanto não é necessário aplicar fator de equivalência.

Somente é necessário corrigir a hidratação de acordo com o certificado de análise, através do fator de
correção de umidade (Fc(umidade)= 100/100- (teor de umidade do certificado de análise). Nesse caso Fc=
100/100-10,79= 1,12 (exemplo).

Fator de correção: Fitoterápicos.

Os extratos secos apresentam teor de ativos normalmente padronizados em relação ao ativo


farmacologicamente mais importante ou a outro ativo marcador titulável.

Muitas vezes o mesmo fitoterápico está disponível na forma de extrato de seco em diferentes
concentrações, ocasionando dúvida na prescrição da dose correta e na manipulação quanto ao ajuste do
teor. Nesta situação a solução mais racional é tomar como base as especialidades comerciais. Na ausência do
produto comercial o melhor é buscar referências em estudos clínicos publicados em periódicos científicos,
observando o relato do teor de padronização na dose correspondente utilizada.

IMPORTANTE
Verificar se a dosagem usual está relacionada ao ativo puro ou já considera uma padronização. E qual a
percentagem dessa padronização.

Atenção! Nem sempre se corrige o teor e nem sempre se corrige o teor em relação aos 100%.

29.09.2016 Pá gina 6
Para aplicação do fator de correção de teor extrato seco padronizado, primeiramente deverá avaliar a dose
solicitada na prescrição. A dose usual do medicamento está intimamente relacionada com seu teor de
marcador (extrato seco padronizado x%).

Exemplo

Ginko biloba

De acordo com a Instrução Normativa nº 2 de 13 de maio de 2014 temos:

Nome popular: Ginkgo


Padronização/marcador: ginkgoflavonóides (22% a 27%) expressos em quercetina, kaempferol e
isorhamnetina; e terpenolactonas (5% a 7%) expressos em ginkgolídeos A, B, C e bibobalídeo.
Indicações e ações terapêuticas: vertigens e zumbidos (tinidos) resultantes de distúrbios circulatórios,
distúrbios circulatórios periféricos (claudicação intermitente) e insuficiência vascular cerebral.
Dose diária: 26,4 a 64,8mg de ginkgoflavonoides de 6 a 16,8mg de terpenolactonas.

Apresentação medicamento industrializado (Tebonin): Extrato seco de Ginkgo Biloba 24% ..................40mg,
80mg, 120mg.

Prescrição: Ginkgo Biloba 80mg


Extrato Seco disponível na farmácia: Ginkgo Biloba 24%
Não preciso aplicar fator de correção!

Exemplo (dosagem em termos do marcador) = aplicar o fator de correção de ajuste para 100%)

Isoflavonas (marcador)

A isoflavonas formam uma classe de substâncias (principio ativo/marcador) presentes tanto no Trifolium
pratense como na Glicine max. Geralmente (verifique certificado de análise) Glicine max vem padronizada
na forma de extrato seco a 40% (em cada 100mg temos 40mg de isoflavonas). Geralmente (verifique
certificado de análise) Trifolium pratense vem padronizado na forma de extrato seco a 8,5% (em cada 100mg
temos 8,5mg de isoflavonas.

Quando o prescritor deseja isoflavonas, ele está querendo o marcador (princípio ativo), e portanto nesses
casos, deverá ser aplicado o fator de correção em relação aos 100%. No caso do Glicine max, Fc=
100/40,FC=2,5.

Exemplo (Dose usual versus extrato seco padronizado x%)

Kava-kava

De acordo com a Instrução Normativa nº 2 de 13 de maio de 2014temos:

Nome popular: Kava-kava.


Padronização/marcador: kavalactonas.
Indicações e ações terapêuticas: ansiolítico e insônia.
Dose diária: 60mg a 210mg de kavalactonas.

Apresentação medicamento industrializado (Ansiopax): Extrato seco de Kava-Kava


30% ..................324mg/cápsula (234mg equivalente a 70,2mg de kavalactonas).

Apresentação medicamento industrializado (Laitan): Extrato seco de Kava-Kava


70% ..................100mg/cápsula (100mg equivalente a 70mg de kavalactonas).

29.09.2016 Pá gina 7
Prescrição: Kava-Kava 100mg (com 70% de kavalactonas)
Extrato Seco disponível na farmácia: Kava-Kava 70%
Não preciso aplicar fator de correção!

Prescrição: Kava-Kava 100mg (com 70% de kavalactonas)


Extrato Seco disponível na farmácia: Kava-Kava 30%
Aplico fator de correção de ajuste para 70%.
Fator de teor= 70/30=2,33
Dose prescrita x fator = 100 x 2,33= 233mg.

Para saber mais acesse a educação continuada e dicas e ideias:

 “Fatores de Correção na Manipulação de Medicamentos”. Acesse em: Área do Associado > Educação
Continuada > Treinamento on-line > Qualidade (GQ) < “Fatores de Correção na Manipulação de
Medicamentos”.
 “Fitoterapia e Farmacotécnica de Moldados”. Acesse em: Área do Associado > Educação Continuada
> Treinamento on-line > Farmacotécnica > “Fitoterapia e Farmacotécnica de Moldados”.
 Dicas e Ideias (Fatores). Acesse em: Área do Associado > Produtos e Serviços > Dicas e Ideias >
Garantia da Qualidade > “Fator de Correção: Equivalência”, “Fator de Correção: Fitoterápicos” ,
“Fator de Correção: Teor” e “Fator de Correção: Umidade”.

29.09.2016 Pá gina 8

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