Contabilidade Geral - Aula 04
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Para compensar a minha ausência neste site, por motivos de estar terminando apostila de Aduana
para curso que se iniciará no dia 10/07 em Florianópolis/SC, apresento hoje comentários sobre
Passivo e Resultado do Exercício.
PASSIVO
PASSIVO CIRCULANTE
A seguir, um exemplo de possível plano de contas, com destaque para as contas do passivo
circulante:
PASSIVO
Passivo Circulante
Fornecedores
Financiamento de Capital de Giro
Financiamento de Bens do Ativo.
Títulos a Pagar
Debêntures (conversíveis em ações - não Conversíveis em Ações)
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Como exigível a longo prazo, classificam-se todas as obrigações cujos prazos de vencimento
devam ocorrer após o término do exercício social seguinte, ou em prazo superior ao ciclo
operacional da empresa, se este for maior que o prazo de duração do exercício social.
A seguir, um exemplo de possível plano de contas, com destaque para as contas do passivo
exigível a longo prazo:
PASSIVO
Fornecedores Nacionais
Fornecedores Estrangeiros
Financiamentos de Capital de Giro
Financiamentos de Bens do Ativo
Créditos de Pessoas Ligadas
Títulos a Pagar
Contas a Pagar
Credores Diversos
Provisão para IRPJ sobre Lucros Diferidos
Outras Provisões
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As regras de avaliação do passivo são determinadas no artigo 184 da LSA, transcrito a seguir:
OBRIGAÇÕES FISCAIS
- IRF a Recolher: corresponde ao imposto de renda na fonte a recolher, retido dos empregados,
diretores, aluguéis pagos a pessoa física e de prestadoras de serviços, etc.
- ISS a Recolher: corresponde ao imposto sobre serviços de qualquer natureza a recolher, decorrente
de serviços prestados pela empresa.
- Contribuição Social sobre o Lucro a Recolher: corresponde ao valor apurado, no final de cada
período-base, diminuído dos valores pagos a título de estimativa ou de forma presumida.
A Provisão para Imposto de Renda tem como base de cálculo o lucro real e não o resultado
societário apurado no balanço, sendo este apenas o ponto de partida para o cálculo daquele,
conforme determinado no Regulamento do Imposto de Renda - RIR. O art. 193 do referido
regulamento define Lucro Real:
"Art. 193. Lucro real é o lucro líquido do período-base ajustado pelas adições,
exclusões ou compensações prescritas ou autorizadas por este Regulamento (Decreto-
Lei n° 1.598/77, art. 6°).
§1° A determinação do lucro real será procedida da apuração do lucro líquido de cada
período-base com observância das disposições das leis comerciais, inclusive no que se
refere ao cálculo da correção monetária das demonstrações financeiras e à constituição
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Portanto, para que se calcule a Provisão para Imposto de Renda, é necessário conhecer o valor
do lucro ou prejuízo no Balanço (mensal ou anual), apurado segundo a legislação comercial, e os
valores que deverão ser adicionados, excluídos ou compensados, desse lucro ou prejuízo, de acordo
com a legislação fiscal.
Quanto à CONTRIBUIÇÃO SOCIAL sobre o lucro, criada pela Lei n° 7.689, de 15/12/88, a
base de cálculo é o resultado contábil de exercício antes da constituição da Provisão para Imposto de
Renda, feitos os ajustes previstos na legislação pertinente.
OUTRAS PROVISÕES
CONSTITUIÇÃO DE PROVISÕES
Normalmente, as provisões são custos ou despesas incorridas e não pagas, ou custos e despesas
imputadas, as quais são registradas de forma facultativa, segundo a legislação tributária (aspecto
fiscal) e, de forma obrigatória, pela contabilidade (aspecto contábil ou comercial), pois, em qualquer
circunstância, reduz o lucro contábil e, conseqüentemente, o lucro real do período-base. Podemos
afirmar que as provisões são encargos e riscos previamente conhecidos; seus valores são calculados
e, muitas vezes, apurados por meio de estimativas.
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b) Gratificação a Empregados
As gratificações provisionadas devem ser pagas até a data prevista para entrega da Declaração
do Imposto de Renda, que tiver por base o balanço, mensal ou anual, em que a provisão foi
contabilizada.
É classificada no PC e pode ser constituída à razão de 1/12 do valor do 13° salário, previsto
para cada mês. A provisão do 13° salário e dos seus encargos sociais deve ser feita, mensalmente, em
obediência à legislação comercial e ao princípio da competência.
Atentar que grande parte das empresas não apresenta no Balanço do final do exercício a rubrica
Provisão para 13° Salário, porque o mesmo já foi pago até o dia 20/12 [legislação trabalhista]. A
contabilização da constituição desta provisão (inclusive de eventuais 14° ou 15° salários) deve ser
feita da seguinte maneira.
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Receitas Futuras
(-) Custos correspondentes
Este grupo, também conhecido como REF, é bastante limitado, pois nele só deverão constar
quantias recebidas que não serão, em hipótese alguma, devolvidas pela empresa nem representam
obrigação de sua parte de entregar bens ou serviços. Além disso, esses recebimentos devem referir-se
a operações que afetarão o patrimônio nos exercícios seguintes.
EXERCÍCIOS:
01- (ESAF) As provisões podem ser classificadas como obrigações ou como retificadoras do
ativo.Como contas retificadoras do ativo no balanço patrimonial, temos:
a) Provisão para Perdas prováveis em Investimentos, Provisão para Imposto de Renda e Provisão
para Férias.
b) Provisão para Perdas Prováveis em Investimentos, Provisão para Ajuste ao Valor do Mercado e
provisão para Créditos de liquidação Duvidosa.
c) Provisão para Ajuste ao Valor de Mercado Provisão para Gratificação de Empregados e
provisão para Créditos de liquidação Duvidosa.
d) Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa, Provisão para pagamento do 13° Salários e
Provisão para Ajuste ao Valor de Mercado.
e) Provisão para Imposto de Renda, Provisão para Férias e Provisão para Pagamento do 13°
Salário.
Comentários
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02 - (ESAF) De conformidade com a Lei n°6.404/76 no passivo, as contas serão classificadas nos
seguintes grupos:
Comentários
Assim determina o Art. 178, parágrafo 2° da Lei acima citada:
a) passivo circulante;
b) passivo exigível a longo prazo;
c) resultados de exercícios futuros;
d) patrimônio líquido, dividido em capital social, reserva de capital, reservas de reavaliação,
reservas de lucros e lucros ou prejuízos acumulados".
ALTERNATIVA E
03 - (ESAF) A provisão para contingência e a reserva para contingências devem ser registradas,
respectivamente,
a) no patrimônio líquido e no passivo circulante.
b) em resultados de exercícios futuros e no patrimônio líquido.
c) em despesas do período seguinte e em resultados de exercícios futuros.
d) como passivo circulante ou exigível a longo prazo e no patrimônio líquido.
e) como realizável a longo prazo e como exigível a longo prazo.
Comentários
Quando uma empresa tiver a possibilidade de sofrer uma perda no futuro, mas no momento não
existe a certeza da sua efetivação ou de seu valor, tal fato deve ser contabilizado no Passivo
Circulante ou Exigível a Longo Prazo em conta de Provisão para Contingências. Como exemplo
podemos citar ações trabalhistas. Nestes casos já ocorreu o fato gerador de tais perdas.
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Porém, quando a empresa julgar provável a ocorrência de uma perda, mas seu fato gerador ainda
não ocorreu, ela poderá destinar parte de seu lucro para constituir uma reserva para Contingências,
que constará do Patrimônio Líquido, para compensar no futuro a diminuição do lucro pela perda se
esta vier a ocorrer.
ALTERNATIVA D
11- (ESAF)
Duplicatas a Pagar
ICM a recuperar
Duplicatas Descontadas
Juros a vencer
Bancos conta Empréstimo
Fornecedores
Adiantamentos a Empregados
Assinale a alternativa que indica a quantidade de contas, entre as acima relacionadas, que, pela sua
natureza e finalidade, devem ter saldo credor.
a) Três
b) Duas
c) Cinco
d) Quatro
e) Seis
Comentários
Aguardem-me !
Vou "tentar" abordar a próxima prova [não sou de fazer propaganda enganosa - na prova
Papiloscopista realizada no dia 30/05/04, ministrei em sala de aula 99% das questões que caíram em
sala de aula] de AFRF/TRF aqui no site. Apesar de estar com pouco tempo para escrever pois estou
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Bonifácio.
Tenho recebido diversas solicitações de concursandos para comentar sobre ADUANA aqui no site,
estou em fase final do material, em breve estarei repassando a você as novidades...
AGUARDEM...
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