Kolmeia

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Colmeia

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 Nota: Para outros significados, veja Colmeia (desambiguação).

Colmeia tradicional de um apiário.

Colmeia AO 1990 é o nome dado a uma sociedade de abelhas ou ao abrigo construído


para ou pelas abelhas.

As abelhas utilizam a colmeia para abrigar sua progenitura, criá-las e estocar


o mel. As abelhas domesticadas têm suas sociedades construídas em apiários. Uma
colmeia geralmente possui 80 mil abelhas, cuja maioria são fêmeas (operárias). O
número de fêmeas em relação aos machos é dado através do número de ouro (divina
proporção). Nas colmeias são geradas diversas larvas, que são alimentadas pelas
abelhas operárias de maneira igual. Quando uma rainha está para morrer, essas
operárias escolhem entre as larvas mais fortes uma nova rainha, e esta, por sua
vez, começa a ser alimentada de uma forma especial para se desenvolver mais que as
outras até se tornar uma nova rainha.

Na colmeia é perceptível a organização. O trabalho é feito por abelhas fêmeas


estéreis, chamadas de operárias. Elas procuram alimento(o néctar e o pólen das
flores),constroem, limpam e defendem a colmeia. São as operárias que produzem a
cera, usada na construção da colmeia. A rainha é a única fêmea fértil da colmeia,
isso ocorre em função de que por ser alimentada pela geleia real cresce e
desenvolve o aparelho reprodutivo, ou seja, as demais são estéreis

A colmeia evoluiu junto com o desenvolvimento da apicultura, de colmeias


rudimentares às atuais colmeias modernas de construção padronizada. Seguindo
determinados critérios as colmeias podem ser classificas por de algumas formas
como: por sua técnica de construção, por sua disposição das melgueiras ou pela
posição dos caixilhos na colmeia.

Classificação das colmeiasEditar

Técnica de construçãoEditar

Colmeia tradicional de palha trançada.

Colmeia tradicional em Albacete (Espanha)

Quanto a técnica de construção as colmeias podem ser classificas em :

Natural: Formadas naturalmente e ocupadas pelas abelhas, como em buracos em


árvores, em rochas ou solo.
Tradicional: Colmeias feitas pelo homem de forma rústica e totalmente artesanal sem
os critérios padronizados de espaço para as abelhas.

Racional: Colmeia moderna padrão desenvolvida em pesquisas científicas usando


conceito de espaço-abelha onde foi determinado uma dimensão de espaço livre na qual
as abelhas não fecham com própolis nem usam este para construir favos, o espaço-
abelha é um vão livre mínimo 6,35 mm (1/4") e no máximo 9,53 mm (3/8").
Adicionalmente as colmeias tidas como racionais, tem caixilhos removíveis o que
permite retirar os favos sem os danificar, centrifugar o mel, e devolver o favo
intacto à colmeia, com a vantagem da intercambiabilidade dos favos (caixilhos)
entre as caixas (colmeias). O espaço-abelha também disciplina a construção dos
favos na posição de encaixe dos caixilhos, permitindo que o apicultor remova
centenas de favos em poucos minutos e recoloque-os de volta depois o que permite o
aumento na eficiência e produtividade da apicultura.

Disposição das melgueirasEditar

Quanto a disposição das melgueiras, chamadas alças em Portugal, as caixas


destinadas à produção do mel para colheita, as colmeias podem ser classificadas
em :

Horizontais : Estas colmeias têm capacidade limitada dado a impossibilidade de


expansão. São colmeias horizontais a colmeia queniana, a colmeia Tanzânia e a
colmeia Layens.

Verticais : Nesta colmeias a capacidade pode ser estendida pela adição de


sobreninhos ou melgueiras sobre o ninho (câmara de criação) conforme é necessário
de acordo com o vigor da colmeia. Este projeto aproveita a tendência natural das
abelhas de separarem as crias na parte inferior da colmeia e o mel na parte superio
São colmeias verticais a Colmeia Langstroth, Colmeia Schenk, Colmeia Schirmer,
Colmeia Curtinaz, Colmeia Dadant, Colmeia Lusitana e muitas outras.

Disposição dos caixilhosEditar

Quanto a disposição dos caixilhos na colmeia, eles podem ser perpendiculares ao


lado do alvado (abertura de acesso das abelhas) ou pode ser paralelos ao alvado, o
que confere uma diferença no fluxo de ar e distribuição térmica no interior da
colmeia, neste aspecto teremos:

Frias : As colmeias ditas como frias possuem os caixilhos perpendiculares ao lado


da abertura da colmeia, logo o fluxo de ar pode percorrer mais facilmente pelo
espaço entre os caixilhos esfriando mais a colmeia. Alguns apicultores acreditam
que este tipo de colmeia seria mais adequado aos climas quentes, embora colmeias
frias sejam muito usadas e adotadas por países de clima frio como a Colmeia
Langstroth nos EUA. São colmeias frias a Colmeia Langstroth, Colmeia Curtinaz
(reversível).

Quentes : As colmeias ditas como quentes possuem os caixilhos paralelos ao lado da


abertura da colmeia, logo o fluxo de ar interior da colmeia é dificultado, ficando
apenas os caixilhos mais próximos do alvado expostos mais ao frio. Alguns
apicultores acreditam que este tipo de colmeia seria mais adequado aos climas
frios. São colmeias quentes a Colmeia Schenk, Colmeia Schirmer, Colmeia Curtinaz
(reversível).

Colmeias padronizadasEditar

Colmeia Langstroth: Foi desenvolvida por Lorenzo Langstroth (Norte Americano), esta
é o modelo de caixa mais utilizados no Brasil.[1] No Brasil as dimensões da colmeia
Langstroth foram padronizadas em norma publicada pela ABNT NBR 15713:2009 -
Apicultura - Equipamentos - Colmeia tipo Langstroth.[2]

Colmeia Schenk: Foi desenvolvida por Emílio Schenk (Brasileiro)

Colmeia Schirmer: Foi desenvolvida por Bruno Schirmer (Brasileiro)

Colmeia Curtinaz : Foi desenvolvida por Ascindino Curtinaz (Brasileiro) usada nos
estados do Sul do Brasil, sua principal característica é ser uma colmeia quadrada
onde a largura é igual ao comprimento, isto permite que os caixilhos podem ser
colocados paralelos ou perpendiculares ao alvado, que confere a possibilidade de
reverter em configuração fria ou quente.

Colmeia Dadant: Foi desenvolvida por Charles Dadant (Franco-Americano), popular em


alguns países na Europa mas de uso não significativo no Brasil.

Colmeia Lusitana: Colmeia de tamanho pequeno, demandando uso de várias melgueiras.


Usada principalmente no norte de Portugal.

Como exemplo da diversidade de padrões de colmeias ainda em uso no Brasil, na


região de São Lourenço do Sul, no Rio Grande do sul entre os apicultores a colmeia
Schenk é a mais usada (36%), seguida pela Langstroth (34%), Curtinaz (28%), a
colmeia sem padrão representa 1,26%, e a a colmeia Schirmer tem menos de 1% de
utilização.[3]

Outras colmeias

Ver também

Ligações externas

Referências

Última modificação há 1 mês por Mbassis

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