RGS II - Sinais Ferroviários PDF
RGS II - Sinais Ferroviários PDF
RGS II - Sinais Ferroviários PDF
II - Sinais
ÍNDICE
Capítulo 1
Generalidades
1. Campo de aplicação 7
2. Actualização da sinalização 7
3. Definições 7
4. Classificação dos sinais 8
5. Constituição dos sinais 10
6. Aspectos luminosos dos sinais de figura 11
7. Instalação e supressão de sinais fixos fundamentais. Criação de novos aspectos 12
8. Implementação dos sinais fixos 12
9. Sistema de cantonamento 12
10. Marcha à vista 13
11. Obediência aos sinais e disposições regulamentares 13
12. Cumprimento das indicações transmitidas pelos sinais fixos 15
13. Reservado 16
14. Reservado 16
Capítulo 2
Distribuída pelo 14º Aditamento
Capítulo 3
3
RGS II
Capítulo 4
Capítulo 5
Sinais portáteis
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RGS II
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
5
RGS II
Capítulo 9
Disposições complementares
Anexo1
Disposições transitórias
1. Generalidades 98
2. Substituição progressiva dos sinais previstos no presente Anexo 98
3. Disco avançado 98
4. Semáforo simples (a duas posições) 99
5. Semáforo Múltiplo (a duas posições) 100
6. Ver 25º Aditamento
7. Postes indicadores de aproximação de passagens de nível 103
6
RGS II
CAPITULO 1
GENERALIDADES
1. Campo de aplicação
2. Actualização da sinalização
3. Definições
7
RGS II
Indicação mais restritiva do que outra: entende-se que uma indicação é mais
restritiva do que outra quando aquela traduz um maior grau de condicionamento
para um dado movimento.
Sinal fechado: Sinal apresentando o aspecto correspondente à indicação mais
restritiva que pode transmitir.
Sinal aberto: Sinal apresentando um aspecto correspondente à indicação que não
seja a mais restritiva que o mesmo pode transmitir.
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RGS II
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lanternas.
Os alvos são geralmente suportados por postes de cerca de 4 metros de altura.
Fig. 1 - A
Os sinais a montante dos principais cujos aspectos
dependam da posição de fechado dos sinais
principais são igualmente identificados de forma
semelhante, sendo o comprimento das faixas de
5.3 Os sinais de velocidade máxima autorizada devem ficar sempre que possível a
uma distância mínima de 2 metros acima do plano de rolamento dos carris.
Os aspectos luminosos dos sinais fixos de figura devem ser utilizados desde que
começa a escurecer até que seja dia claro
11
RGS II
9. Sistemas de cantonamento
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RGS II
13
RGS II
11.2 Todos os sinais utilizados nas linhas ferroviárias nacionais devem obedecer
rigorosamente às disposições do presente Regulamento e seus Anexos.
indicação mais restritiva susceptível de lhe ser apresentado, a menos que aquele
agente consiga identificar o respectivo alvo procedendo então de acordo com
ele.
11.5 Quando um agente de condução avistar um sinal que lhe suscite dúvidas
quanto à indicação por ele apresentada, deve considerá-lo com a indicação
mais restritiva que esse sinal pode apresentar.
11.6 Se um agente de condução avistar no mesmo local dois ou mais sinais com
indicações contraditórias entre si e que ele considere que lhe são dirigidas, deve
obedecer à indicação mais restritiva para a circulação.
11.7 Sempre que a qualquer agente em serviço na linha lhe surgir dúvidas de
interpretação relativas às indicações dos sinais, aquele deve actuar em todas as
circunstâncias no sentido da maior segurança para as circulações.
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RGS II
Esta última prescrição evitará qualquer eventual acidente se a razão da «marcha à vista» tiver sido
a detecção, por parte da sinalização, do carril partido.
Com o fim de se evitarem eventuais perdas de tempo, o cumprimento da nova indicação nunca
se deve iniciar, a uma distância superior a cerca de 250 metros do sinal.
13. Reservado
14. Reservado
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RGS II
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RGS II
No entanto, o agente de condução terá sempre em atenção que aquele cumprimento já deve
estar satisfeito à passagem dos ramos desviados das agulhas quando estes existirem nos itinerários
a percorrer.
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CÓDIGO FUNDAMENTAL DE SINAIS RGS II
ASPECTO INDICAÇÃO
Regime de marcha a jusante
Luminoso Figura Ordem Frenagem
1. Grupo 2. Grupo
Paragem absoluta --- ---
----
P
Paragem diferida
Km/h
30 30
Sinais
Avanç. 30
Precaução ou Principais
de Cant
45 30
----- 60 45
T≤100 Execução
----- T>100 Aviso de redução para
Ver 12º Aditamento 100Km/h.
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RGS II
Luminoso Figura
Fig. 3
Ver 8º Aditamento
A autorização é dada através do modelo 11-102, estabelecido nas condições do Artigo 88º do
presente Regulamento. O agente de condução que ultrapassar um sinal nestas condições
cumprirá rigorosamente o regime de «marcha à vista» até ao ponto indicado no modelo
(1) Os aspectos e indicações dos sinais aplicados nas linhas exploradas em .regime RES constam
do respectivo Regulamento.
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RGS II
O aspecto constituído por um foco vermelho fixo e um foco branco lunar fixo ou
por um alvo quadrangular vermelho ou palheta
rectangular vermelha horizontal e uma palheta
vertical branca (1) , autoriza. o agente de
condução, após a paragem, a retomar a sua
marcha, se nada se opuser, em regime de
Luminoso Figura
«marcha à vista», até à primeira linha de
estacionamento ou até ao sinal seguinte
Fig. 5
Este aspecto é normalmente utilizado nos sinais principais de entrada das estações.
O agente de condução, após a ultrapassagem do sinal, efectuará paragem na primeira linha de
estacionamento da estação salvo se:
21
RGS II
O aspecto constituído por um foco vermelho fixo e um foco azul fixo ou apenas
este último, autoriza o agente de condução após
a paragem, a retomar a sua marcha, se nada se
opuser, em regime de «marcha à vista» até à
primeira linha de estacionamento ou até ao sinal
seguinte.
Luminoso Figura
Fig. 6
22
RGS II
Luminoso Figura
Fig. 7
Este aspecto é normalmente apresentado nos sinais avançados, nos sinais de cantonamento, e
ainda nalguns casos de carácter especial. No caso de ser apresentado nos sinais avançados, o
cumprimento do regime de marcha à vista- deve ser iniciado o mais depressa possível.
a) Quando a jusante do sinal avançado não existir sinal principal, o agente de condução deve
Distribuída pelo 1º Aditamento
pôr-se em condições de parar à primeira agulha ou cruzamento, salvo se lhe for apresentado
nesse ponto, por um agente, sinal portátil autorizando o seu prosseguimento.
No caso duma estação, após a ultrapassagem do sinal portátil, o agente de condução continuará
em «marcha à vista» e efectuará paragem na primeira linha de estacionamento, salvo se lhe for
apresentado sinal portátil autorizando o seu prosseguimento. Se este sinal for um sinal portátil de
precaução o comboio manterá o regime de «marcha à vista» até à cauda do comboio libertar a
última agulha da estação; se for o sinal portátil de passagem, o comboio poderá circular à
velocidade máxima permitida, se nada se opuser.
23
RGS II
No caso duma bifurcação, ramal, estação em eclipse, ou outro ponto singular, após cumpridas as
formalidades regulamentares, e se não existir motivo que impeça a continuação da marcha. esta
poderá ser retomada depois do sinal de serviço concluído feito pelo condutor. Na primeira estação
em serviço será comunicada a anormalidade.
b) Quando a jusante do sinal avançado existir sinal principal, o agente de condução cumprirá a
respectiva indicação.
Se o aspecto apresentado pelo sinal principal for «uma palheta vermelha a 45º no quadrante
inferior» o agente de condução continuará em «marcha a vista», a jusante deste sinal, em
condições idênticas às referidas quando da apresentação de um sinal portátil autorizando o
prosseguimento, na primeira agulha ou cruzamento.
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RGS II
Frenagem
Luminoso Figura
1º Grupo 2º Grupo
Km/h
Distribuída pelo 1º Aditamento
30 30
Sinais (2)
Avanç. ou de
Principais
Canton. 30
45 30
60 45
Fig. 8
(1) A instalar progressivamente.
(2) A fixar oportunamente em 45 Km/h para todos os tipos de sinais.
24 A
RGS II
O primeiro aspecto do quadro é utilizado nos sinais principais; os outros são utilizados nos sinais
avançados, nos principais e nos de cantonamento.
O agente de condução, ao ultrapassar estes aspectos, deve ter sempre em atenção que o sinal
seguinte poderá apresentar a indicação de "Paragem ao Sinal».
Nas estações dos troços em que vigore o regime de cantonamento telefónico que não disponham
de sinais principais de saída, a indicação de precaução, quando apresentada nos sinais principais
de entrada, deve ser cumprida até à linha de estacionamento.
(1)
PREPARAÇÃO PARA CUMPRIR A
“PRECAUÇÃO” DO SINAL
SEGUINTE
Fig. 9
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RGS II
16.5 Via livre: O aspecto constituído por um foco verde fixo, um alvo vertical
branco e verde ou uma palheta rectangular
vermelha a 45º no quadrante inferior, autoriza
o agente de condução a circular à
velocidade máxima permitida, se nada se
opuser.
Luminoso Figura
Fig.12
O agente de condução deve ter em atenção que só deve iniciar a manobra depois de ter
recebido a respectiva autorização por parte do agente da estação encarregado das manobras.
Este aspecto não pode ser ultrapassado por comboios excepto quando:
- em situações de recurso previstas no Artigo 89º. do presente Regulamento;
- vigorar o regime de via única temporária e de acordo com as normas regulamentares em vigor.
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RGS II
17. Reservado
Distribuída pelo 1º Aditamento
18. Reservado
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RGS II
CAPITULO 3
Para além dos sinais fixos fundamentais que podem apresentar aspectos do
Código Fundamental de Sinais, existem outros que apresentam os aspectos e
indicações considerados nos artigos seguintes.
Dia Noite
Fig. 13
Se a proibição de acesso a determinados pontos da linha for permanente, o alvo é fixo; se não for
permanente o alvo é móvel em torno de um eixo vertical de forma a deixar de apresentar o
correspondente aspecto todas as vezes que essa proibição deixe de existir.
Quando o sinal de barragem proteger o acesso a aparelhos de via, é normalmente conjugado
com a manobra do aparelho correspondente e colocado junto deste, excepto se servir de
protecção a uma agulha tomada de talão, caso em que será instalado junto do indicador de
limite de resguardo da via afluente. Quando necessário, o sinal de barragem pode ser construído
de forma a proibir movimentos nos dois sentidos de circulação.
O sinal de barragem pode ser, em caso de necessidade, substituído por uma bandeira vermelha
ou lanterna com luz vermelha.
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RGS II
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RGS II
No caso de um comboio efectuar paragem numa estação guarnecida, depois
de ter ultrapassado este sinal na sua posição mais restritiva (vermelho intermitente)
e antes de atingir o atravessamento por ele protegido, o prosseguimento da sua
marcha será feito em regime normal, desde que o respectivo chefe apresente o
sinal de partida e não forneça qualquer ordem escrita em contrário.
Nos restantes casos, o prosseguimento da marcha até à passagem de nível será
efectuado em regime de marcha à vista. Sempre que ocorra, numa passagem
de nível protegida por este sinal, algum incidente que ponha em perigo a
circulação dos comboios, o agente que eventualmente a guarneça ou o chefe
da estação colateral, com interferência nos seus anúncios, actuarão de modo a
que o sinal de protecção passe a apresentar de imediato o aspecto mais restritivo.
Nos casos de várias passagens de nível próximas umas das outras, um único sinal
pode proteger mais do que uma passagem, sendo instalado no seu poste uma
placa rectangular amarela, revestida de material reflector, com um algarismo
preto, indicativo do número de atravessamentos protegidos pelo sinal., o qual,
normalmente, não deverá ser superior a três.
Quando se reconhecer conveniência, deve ser igualmente instalada no poste do
sinal, uma placa rectangular branca onde é inscrita, em metros, a distância do
sinal à primeira, passagem de nível protegida por este.
As passagens de nível protegidas por estes sinais,
devem ser referenciadas, no sentido da
protecção, por indicadores rectangulares
revestidos de material reflector de faixas
alternadas pretas e brancas, colocadas na
vizinhança do atravessamento e do lado
Fig. 14-A
esquerdo, no sentido da protecção.
30
RGS II
21 Sinais de velocidade máxima autorizada
31
RGS II
31 A
RGS II
- Alvo triangular de vértice para baixo, de fundo branco e orla preta, com a
indicação da velocidade máxima autorizada correspondente
80 a 70, 80, 90 ou 100 Km/h e as letras CNV, a preto.
CNV
Fig. 16 a
- Para comboios sem sistema CONVEL (ou com este fora de serviço) determina ao
agente de condução que deve começar a regular a velocidade do seu comboio
de modo a atingir o sinal de velocidade autorizada com o valor de velocidade
por este imposta.
32
RGS II
10 100 200 350 550 750 900 1000 1050 1150 1200 1300 1350 1400
20 - 150 300 500 700 850 950 1000 1100 1150 1250 1300 1350
30 - - 200 400 600 800 900 950 1050 1100 1200 1250 1300
40 - - - 250 450 650 850 900 1000 1050 1150 1200 1250
50 - - - - 300 500 750 850 950 1000 1100 1150 1200
60 - - - - - 350 600 750 850 950 1050 1100 1150
70 - - - - - - 400 600 750 850 1000 1050 1100
Distribuída pelo 23º Aditamento
32 A
40
RGS II
900
40
900
40
40
Fig. 17
Legenda:
Zona a percorrer à velocidade indicada
33
21.4 - Linhas equipadas com sistema CONVEL
Em linhas equipadas com sistema CONVEL, a distância em metros entre o aviso de velocidade máxima autorizada /Sistema Convel e o início de velocidade máxima
autorizada
máxima
(Km/h) 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 130 140 150 160 170 180 190 200 210 220
10 170 280 400 550 750 900 1030 1160 1280 1320 1400 1400 1400 1450 1600 1770 1930 2110 2290 2480 2670
20 260 380 520 700 850 1010 1140 1270 1310 1400 1400 1400 1440 1600 1760 1920 2100 2280 2470 2660
Assinaladas com sinais e
30 350 490 640 800 980 1110 1240 1280 1370 1370 1380 1420 1580 1740 1910 2080 2260 2450 2640
40 440 590 750 930 1070 1200 1240 1330 1330 1330 1400 1550 1710 1880 2050 2240 2420 2620
50 530 690 870 1010 1150 1190 1280 1280 1280 1370 1520 1680 1850 2020 2200 2390 2590
balizas
60 620 790 950 1090 1140 1250 1250 1260 1330 1480 1640 1810 1980 2170 2350 2550
70 700 870 1020 1070 1190 1190 1250 1280 1440 1600 1770 1940 2120 2300 2500
Distribuída pelo 21º Aditamento
80 780 950 1000 1130 1130 1200 1230 1390 1550 1700 1890 2070 2260 2450
90 850 900 1050 1050 1150 1170 1330 1490 1650 1830 2000 2200 2390
100 810 960 970 1090 1110 1260 1420 1590 1760 1940 2130 2330
110 870 890 1020 1030 1190 1350 1510 1690 1870 2060 2250
120 810 950 950 1100 1260 1430 1610 1790 1980 2170
Assinaladas com balizas
130 870 870 1020 1180 1340 1520 1670 1880 2080
140 770 920 1080 1250 1420 1600 1790 1990
150 820 980 1150 1320 1500 1690 1890
160 870 1040 1210 1390 1580 1780
170 920 1090 1280 1470 1660
180 970 1160 1340 1540
190 1030 1210 1410
200 1080 1270
210 1130
Estas distâncias são acrescidas de: E são diminuídas de (salvaguardando um valor mínimo de 100m):
- 170 metros nas pendentes de 5 a 7 mm por metro; - 100 metros nas rampas de 8 a 12 mm por metro;
- 270 metros nas pendentes de 8 a 12 mm por metro; - 150 metros nas rampas superiores 12 mm por metro.
33 A
- 370 metros nas pendentes superiores a 12 mm por metro.
● BALIZAS CONVEL associadas obrigatoriamente a SINAIS DE VELOCIDADE
MÁXIMA AUTORIZADA – quando a velocidade máxima autorizada seja igual ou
inferior a 100 Km/h.
- nas linhas não equipadas com o Sistema Convel
● SINAIS DE VELOCIDADE MÁXIMA AUTORIZADA - qualquer que seja a
velocidade máxima autorizada.
23.1 Para velocidade igual ou inferior a 100 Km/h, qualquer que seja a
indicação de velocidade máxima autorizada não há distinção para as
diferentes categorias de comboios.
Para velocidades superiores a 100 Km/h só há distinção de velocidade
máxima autorizada para diferentes categorias de comboios, em linhas
equipadas com sistema CONVEL, sendo estas transmitidas através de Balizas
Convel.
34
RGS II
velocidade mais elevada, o início do cumprimento desta velocidade deve
ser deslocado no sentido oposto ao da marcha até ao ponto onde se
coloque o indicador de aviso relativo à velocidade mais reduzida, segundo a
tabela do número 21.2. 21.4.
No caso de troços sucessivos de velocidades máximas crescentes, só o
primeiro troço no sentido da marcha. se necessário é sinalizado com o
respectivo sinal de aviso dispensando-se este sinal nos troços seguintes.
30
120
1200
30
1200
120
30
30
950
100
50
50
1150
100
10
10
100
10
1150
10
Legenda:
Troço a percorrer à velocidade máxima
Fig. 19
35
RGS II
1250
20
120
20
60
Fig. 20
Legenda:
Troços a percorrer à velocidade máxima indicada
120
80
80
20
80
20
D3 D2 D1
Legenda:
D1 - Troço de via a percorrer à velocidade máxima de 20 Km/h.
D2 - Troço de via a percorrer à velocidade máxima de 80 Km/h, mas cuja extensão é insuficiente
para a redução da velocidade de 80 Km/h para 20 Km/h.
D3 - Prolongamento do troço de via a percorrer à velocidade máxima de 80 Km/h, destinado a
garantir a distância de frenagem necessária para a redução de velocidade indicada.
Fig.21
36
RGS II
Troços a percorrer a velocidades máximas sucessivas decrescentes
120
80
80
20
80
20
D3 D2 D1
Legenda
Fig. 22
37
RGS II
ASPECTO INDICAÇÃO
Fig. 23
Elevar pantógrafos
Indica ao agente de condução que pode elevar os pantógrafos após
a passagem pelo sinal do último pantógrafo em serviço. no sentido da
marcha.
Fig. 25
Cortar a corrente
Fig. 26
38
RGS II
ASPECTO INDICAÇÃO
Restabelecer a corrente
Indica ao agente de condução que pode restabelecer a corrente
ligando o disjuntor principal após a passagem do último pant6grafo
em serviço no sentido da marcha.
Para auxiliar o maquinista na avaliação do local em que se dá a
passagem pelo sinal do último pant6grafo em serviço, são instalados
indicadores adequados (1) .
Paragem para unidades motoras de tracção eléctrica
Indica ao agente de condução o limite das instalações de catenária
ou agulha dando acesso à linha não electrificada. A partir deste
ponto nenhuma unidade motora pode circular com pantógrafos
levantados.
Quando uma agulha de acesso de uma linha electrificada para
outra que não o seja, este sinal pode ser conjugado com a agulha
Distribuída pelo 31º Aditamento
39
RGS II
26 – Reservado
27 - Reservado
40
RGS II
26. Sinais complementares dos sinais “convencionais” utilizados na
protecção da Ponte 25 de Abril
40 A
RGS II
26.1 Sinal complementar de sinal avançado de Protecção da Ponte Abril
(Tipo luminoso)
(2)
● Aceso - Paragem diferida para "comboios pesados" .Não tem qualquer
(1)
significado para os "comboios ligeiros" : estes devem cumprir apenas as
indicações transmitidas pelo aspecto do sinal de circulação que se lhe
encontra associado.
● Apagado - não tem qualquer significado, devendo todos os comboios
cumprir rigorosamente as indicações transmitidas pelo aspecto do sinal
circulação que se lhe encontra associado.
Sempre que o sinal complementar é exigido aceso a abertura no aspecto
verde do sinal de circulação a que este sinal complementar se encontra
associado comprova de forma imperativa e permanente o acendimento do
sinal complementar.
40 B
RGS II
26.3 Consideram-se comboios ligeiros:
26.3.1 Automotoras e unidades automotoras até:
40 C
RGS II
CAPITULO 4
(1) Os sinais fixos auxiliares aplicados nas linhas exploradas em regime RES constam do
respectivo Regulamento.
(2) Nos troços onde se pratiquem velocidades superiores a 130 Km/hora.
41
RGS II
Antecedendo um sinal principal de plena via que protege bifurcações do lado da ponta
Fig.31
42
RGS II
Fig. 32
43
RGS II
mas quando o espaço não o permitir, como no caso de sinais baixos, pode
ser colocado a jusante do sinal principal.
No caso do indicador de direcção se referir a um itinerário de entrada ou de
passagem em contravia o aspecto correspondente deve ser apresentado de
forma intermitente.
Fig. 33 refere.
Fig. 34
44
RGS II
Fig. 35 passageiros.
Em certos casos este indicador pode ser completado, na parte superior, com um algarismo,
indicador do número de veículos da composição a que se refere. Assim as composições
de maior número de veículos deverão ultrapassar o indicador e as de menor número de
veículos deverão estacionar aquém do indicador.
Distribuída pelo 1º Aditamento
S
pontos da linha em que é obrigatório
fazer uso do sinal sonoro da unidade
motora para anunciar a aproximação
do comboio. É instalado na proximidade
de passagens de nível ou de o pontos
da linha com má visibilidade e utilizado
ainda, como protecção ao pessoal da
via.
Fig. 36
Neste último caso o sinal é completado por um alvo rectangular branco inscrição a preto
«ATENÇÃO TRABALHOS», sendo colocado a cerca de 300 metros(1) a montante do local
onde se efectuam os trabalhos, nos sentidos normais da circulação e em sítio com boa
visibilidade.
Ao avistar este sinal o agente de condução deve fazer uso da buzina da unidade motora,
(1) Nos troços onde sejam permitidas velocidades superiores a 80 km/h esta distância é
elevada para 500 metros.
45
RGS II
Fig.37
Nas faces maiores da lanterna está desenhada uma seta a preto devendo o indicador ser
46
RGS II
sempre instalado de forma que o vértice da seta fique voltado para o lado do ramo
desviado da agulha.
Em agulhas de acesso a linhas secundárias ou instaladas em estações com boa iluminação
pode a lanterna ser substituída pelo conjunto de alvos referido. Nas agulhas das estações e
das bifurcações em plena via, em que todos os itinerários, tanto de circulação como de
manobras, sejam comandados sinais conjugados com as agulhas, e bem assim nas agulhas
internas de algumas dependências de serviço, dispensam-se estes indicadores.
Este tipo de indicador poderá usar-se com qualquer tipo de agulha excepto nas agulhas
talonáveis com mola de retrocesso e nas de algumas transversais -junções.
Quando se trate de agulhas inseridas em linhas afectas à circulação dos comboios,
desprovidas de qualquer sistema de aferrolhamento (ferrolho de esquadro, ferrolho
independente, etc.) que por esse facto exigem cuidados especiais da parte do pessoal das
estações, serão os postes dos indicadores e os contrapesos do aparelho de manobra destas
agulhas pintados de amarelo para facilitar a sua identificação.
47
RGS II
Itenerário Aspectos do Indicador
A →D
A →C
B →D
B →C
8
450
9
560
pendente rampa
Fig.41
49
RGS II
39. Indicador de suspensão de aviso às passagens de nível
Fig. 42
50
RGS II
(1) Transitoriamente este indicador é constituído por uma fracção de carril pintada de
amarelo ou branco.
50 A
RGS II
Fig. 43
O agente de condução quando tenha de efectuar paragem deve fazê-Ia ar seu comboio
atingir este indicador.
Por sua vez, o chefe de estação não deverá autorizar nunca qualquer movimento por uma
linha sem previamente verificar que os respectivos limites de resguardo, se encontram livres.
51
RGS II
Fig. 45
Fig. 46
Para indicar, em plena via, o telefone (ou tomada) mais próximo, os postes podem ser
dotados de setas de cor branca colocadas a cerca de dois metros de altura que indicam o
sentido a seguir para alcançar o telefone (ou tomada) naquelas condições.
Se for pouco viável desenhar a seta directamente nos postes ou afixar nestes uma chapa
com a seta desenhada, deverá ser pintada a branco, também, a cerca de 1,60 metros de
altura uma faixa com a dimensão de 40 cm sobre a face do poste que fica para o lado do
telefone (ou tomada) mais próximo.
52
RGS II
É constituído por um alvo fixo rectangular com uma face de cor branca com
a letra «C» e duas faixas
C
horizontais de cor preta, ou por
um alvo rectangular de cor
preta consoante a estação se
encontra sem interferência na
circulação (desguarnecida) ou
com interferência na
circulação (guarnecida)
respectivamente. A face
oposta do alvo é pintada de
Fig. 48 preto.
O alvo é fixado num poste de modo a apresentar a letra "C», para lado de onde vêm os
comboios nos períodos em que a estação estiver desguarnecida.
O sinal compreende também uma tampa amovível de cor preta que se destina a ocultar a
face do alvo com a letra "C» nos períodos de guarnecimento da estação, apresentando
assim a indicação correspondente aos comboios que se aproximem.
Estes sinais são instalados nas plataformas das estações e localizados de forma a permitirem
uma distância de visibilidade máxima aos agentes de condução dos comboios que se
aproximam tanto num sentido como no outro.
53
RGS II
C. T. C. A.
Fim V.U.T.
Cant. Aut.
Fim
C. T. V.U.T.
Fig. 48
Fig. 49
54
RGS II
(1) As passagens de nível a dotar com estes sinais são objecto de documento regulamentar.
55
RGS II
Este sinal indica ao agente de condução a obrigatoriedade de paragem a
todos os movimentos, quer de
P. N. Km _________
comboios quer de material em
manobras antes de atingir a P. N.
PARAGEM
a___________ m
Fig.50 A
Fig. 51
vermelhas ou lanternas de luz vermelha quando de
noite.
56
RGS II
(1) Normalmente as balizas do CONVEL são orientadas, isto é, só se encontram activas para
um sentido de circulação.
A ultrapassagem destas balizas (no sentido em que são activas) exige, sob o ponto de
vista do CONVEL, um procedimento do maquinista idêntico ao do' sinal fechado.
56 A
RGS II
circunstâncias que seja necessário aplicar balizas com informação
permanente de paragem.
Localiza-se junto do sinal de figura ou na proximidade imediata onde este
deveria ser instalado se existisse.
A existência deste sinal (e das respectivas balizas) não invalida em nada as
disposições regulamentares em vigor relativas a movimentos de manobras e
saídas de linhas desviadas de estações.
Fig. 51 D
56 B
RGS II
Ambos os sinais serão precedidos de sinais iguais aos indicados nos pontos 49
A1 e 49 A2, complementados por uma placa rectangular branca com a
inscrição a preto da distância a que se situa o sinal de ligar ou desligar.
A distância indicada na placa rectangular é em princípio de 400 m,
podendo ser superior se as condições locais o aconselharem.
56 C
RGS II
Entre este sinal e o sinal indicador de Sector de Regulação a jusante deve
enviar a mensagem codificada "Saída do Sistema", para informar o
Regulador que o vai deixar. É instalado nos dois sentidos de circulação, em
ambas as vias. Caso não seja oportuno executar a operação "Saída do
Sistema", antes de atingir o sinal indicador de Sector de Regulação a jusante,
o agente responsável pelo Posto Móvel não a deverá concretizar após a
passagem por este sinal pois se o fizer, o seu equipamento ficará eliminado
do Regulador anterior e do seguinte.
56 D
RGS II
CAPITULO 5
SINAIS PORTÁTEIS
Com Bandeiras
Sinais de mão (1)
Com Lanternas
Apitos
Cornetas de estação
Sinais de mão (1)
Cornetas de condutor
Petardos
51. Sinais de mão
Estando a lanterna com luz branca, o movimento de um qual volta do corpo central no
sentido dos ponteiros do relógio, dá vermelha, e de um quarto de volta no sentido contrário,
a luz verde. A luz amarela obtém-se dando meia volta ao corpo central da lanterna, em
qualquer dos sentidos.
Antes de utilizar a lanterna de sinais, o agente deve virá-Ia para forma a assegurar-se do
aspecto que irá ser apresentado.
(1) Além destes sinais ainda existem outros somente efectuados com braços.
57
RGS II
Sinais Portáteis
Na falta de bandeira ou de lanterna
Bandeira Lanterna
Fig. 52
58
RGS II
Um sinal portátil de paragem quando apresentado em plena via deverá ser confirmado,
sempre que possível, por dois petardos distantes um do outro de 30 metros, um em cada
carril, e colocados a cerca de 100 metros a montante do sinal.
Se o agente de condução encontrar um sinal portátil de paragem na ausência qualquer
agente, retomará a marcha após paragem, em regime de marcha à vista durante 1500
metros. Se neste espaço não encontrar qualquer obstáculo ou sinal de paragem, o agente
de condução retomará a sua marcha normal comunicando na primeira estação de
paragem prescrita a localização do sinal portátil abandonado.
Fig. 53
59
RGS II
60
RGS II
É feito com a bandeira vermelha enrolada à altura do rosto dia, e com a luz
verde da lanterna de sinais erguida à mesma altura, se for de noite.
Em determinadas circunstâncias constantes do presente Regulamento este
sinal pode ser substituído pelo sinal portátil de precaução.
Este sinal, apresentado pelo chefe da estação, autoriza o agente de
condução de um comboio sem paragem a continuar a sua marcha se nada
se opuser.
Este sinal deve ser apresentado, sempre que possível, na plataforma contígua à respectiva
via de circulação e em local bem visível pelo agente de condução desde o instante em que
possa ser avistado e até a cauda do comboio passar no local onde se encontra o agente
da estação. Em caso de cruzamento de comboios em via dupla, e se for de noite, o chefe
da estação deve rodar a lanterna de sinais num sentido e no outro, de modo a que a luz
seja avistada alternadamente pelos dois agentes de condução.
61
RGS II
Fig. 56
Fig. 57
Fig. 58
62
RGS II
57.2 Quando não existam as condições referidas nas duas alíneas que
antecedem, o sinal de serviço concluído é feito por um dos meios seguintes:
a) De dia
Com o braço estendido, elevando-o e baixando-o várias vezes, de modo a
que seja bem visto pelo maquinista;
b) De noite
O mesmo movimento indicado para de dia, feito com luz verde de uma
lanterna de sinais.
63
RGS II
Sinal
Com a corneta Ordem e aspecto
Com o sinal portátil de mão
(confirmação)
- A bandeira vermelha
enrolada ou, de noite, a luz
branca da lanterna, movida
verticalmente várias vezes,
confirmado por um toque
longo de corneta.
«Recuar» ou «Empurrar», ou
seja marchar no sentido em
que está o material (*).
- A bandeira vermelha
enrolada ou, de noite, a luz
branca da lanterna, movida
lenta e horizontal- mente para
a esquerda e para a direita,
várias vezes, confirmado por
dois toques longos de
corneta.
(*) Tratando-se de uma unidade motora isolada os termos «Avançar» e «Recuar» referem-se
aos sentidos em que o agente de condução se desloca de frente ou de recuo
respectivamente.
64
RGS II
Sinal
Com a
Ordem e aspecto
Com o sinal portátil de mão corneta
(confirmação)
Dia Noite
«Parar»
65
RGS II
Sinal
Com a corneta Ordem e aspecto
Com o sinal portátil de mão
(confirmação)
Dia Noite
«Reduzir a velocidade
de manobra»
- Pequenos movimentos
•• •• •• verticais com a bandeira
vermelha enrolada
ou luz branca da
lanterna, confirmado por
grupos sucessivos de
dois toques breves de
corneta.
66
RGS II
Sinal a apresentar
Ordem e aspecto
Dia Noite
«Apertar freios»
Com os dois braços levantados na vertical,
aproximar as duas mãos sobre a cabeça
ou lanterna de luz branca elevada num
movimento em semicírculo e abaixá-Ia
rapidamente num movimento vertical.
«Alargar freios»
Movimento semicircular do braço,
repetido, efectuado acima da cabeça ou
o mesmo movimento com lanterna de luz
branca.
«Terminado»
Um braço levantado na vertical ou
lanterna de luz branca elevada na vertical.
67
RGS II
Qualquer petardo que porventura não chegue a ser calcado pelo comboio deve ser retirado
depois deste ter efectuado paragem.
(••• ••• •••) e feito com qualquer meio (apito, corneta ou buzina das
unidades motoras) sendo utilizado para chamar a atenção para qualquer
anormalidade que exija auxílio de pessoal.
Ao ouvirem este sinal todos os agentes cuja ocupação de momento o
permita, acorrerão sem demora ao local de onde aquele foi feito.
O sinal de perigo é conseguido repetindo várias vezes o sinal de alarme e
ordena a paragem de todos os comboios e manobras em curso, sendo
utilizado em caso de perigo iminente que ponha em risco a segurança da
circulação ou vidas humanas. Ao ouvirem este sinal, os agentes
encarregados do comando de sinais fixos devem colocá-los na posição de
fechados, os agentes de condução imobilizam as suas unidades motoras e
todos os agentes cuja missão de momento permita abandonar o seu posto,
devem acorrer ao local de onde foi feito o sinal para prestar o auxílio
necessário.
68
RGS II
62. Reservado
63. Reservado
69
RGS II
CAPITULO 6
Por sua vez, as unidades motoras são dotadas de dois tipos de faróis:
70
RGS II
64.2 Todos os faróis dos comboios devem ser acesos desde que começa a
escurecer até que seja dia claro. De dia estes faróis devem também ser
acesos com a devida antecedência à passagem por túneis com mais de
Distribuída pelo 8º Aditamento
71
Ver 18º,20º,29º Aditamentos RGS II
65. Utilização dos sinais de posição e de comboio completo
Quando um comboio ou unidade motora isolada circula nas condições
normais e que não seja necessário fazer quaisquer anúncios, os seus sinais
são os seguintes:
De dia:
(1) Numa fase transitória poderão circular apenas com um farol de cauda
72
RGS II
73
RGS II
Fig. 64
Distribuída pelo 1º Aditamento
(1) Transitoriamente, algumas unidades motoras poderão apresentar apenas um farol com
luz vermelha ou, na sua falta, um ou dois faróis com luz branca.
75
RGS II
70. Sinais sonoros das unidades motoras
-
longos ( ), os seguintes sinais:
76
RGS II
Apertar
- Quando for necessário apertar os freios manuais dos veículos ou
- •• freios
das unidades motoras auxiliares dos comboios.
manuais
Alargar
- Quando for necessário alargar os freios manuais dos veículos ou
- • Freios
das unidades motoras auxiliares dos comboios.
manuais
Pedido de
- Quando os agentes de condução verifiquem deficiências de
••••• exame de
ligação na conduta do freio contínuo dos seus comboios.
freios
71.1 As buzinas das unidades motoras devem ser utilizadas com moderação
e só nos casos expressamente indicados nos Regulamentos em vigor.
77
RGS II
Para além destes casos, o agente de condução deve fazer uso da buzina da
sua unidade motora quando notar que a aproximação do seu comboio põe
em perigo pessoas ou veículos rodoviários que não tomaram em tempo útil
as disposições previstas para a sua protecção.
72. Reservado
73. Reservado
78
RGS II
CAPÍTULO 7
74.1 Todo o agente que notar qualquer obstáculo na linha que ponha em
risco a segurança da circulação de comboios, deve tomar sem demoras
nem hesitação as medidas necessárias para fazer parar os comboios, que se
aproximem do ponto obstruído, fazendo para isso uso dos sinais fixos,
portáteis ou ainda, na falta destes e como recurso, fazendo com os próprios
braços ou luzes os sinais previstos no presente Regulamento.
Quando da utilização dos sinais portáteis ou de recurso estes devem ser
confirmados, sempre que possível, por petardos. Os sinais são apresentados
à distância de:
Distribuída pelo 19º Aditamento
74.2 Em via única, os sinais portáteis de paragem devem ser colocados nos
dois lados do obstáculo, fazendo-se em primeiro lugar a protecção do lado
de onde é esperado o primeiro comboio, se o agente não tiver quem o
auxilie para fazer simultaneamente a protecção dos dois lados.
Se se tratar de via dupla banalizada o procedimento para cada via é
idêntico ao considerado para a via única. Nos troços de duas ou mais vias
ter-se-ão em vista, para efeitos de protecção do obstáculo, os sentidos em
que circulam os comboios em cada uma dessas vias.
79
RGS II
Via única
Obstáculo
* 100m 30m
30m 100m *
Obstáculo
30m 100m *
* 100m 30m
Obstáculo
30m 100m *
- Petardo
Fig. 65
80
RGS II
- Linhas de via dupla não banalizada: protecção pela cauda ou pela cauda
e pela frente quando for pedido socorro excepcionalmente pela frente;
As protecções indicadas devem ser realizadas logo que se prevejam detenções de duração
superior a 15 minutos, devendo neste caso o condutor do comboio detido mandar verificar
de imediato os respectivos faróis de cauda.
81
RGS II
Quando se der um descarrilamento com interrupção das duas vias, um agente do comboio
partirá imediatamente para a frente, a correr com a bandeira vermelha ou lanterna de luz
vermelha até à distância regulamentar onde colocará os petardos de acordo com as
disposições do artigo 74º, na via de sentido contrário àquela em que circular o comboio
descarrilado. Em seguida continuará, sempre pronto a fazer sinal de paragem a qualquer
comboio que se aproxime, até ao primeiro posto telefónico que encontre ou, na sua falta,
até à estação da frente, a fim de participar o acidente e pedir a suspensão da circulação.
Quando ficarem interceptadas mais de duas vias os agentes encarregados da protecção
devem ter em vista os sentidos em que circulam os comboios em cada uma dessas vias.
76. Reservado
77. Reservado
82
RGS II
CAPITULO 8
83
RGS II
dispositivos de imobilização do seu comando que impossibilite a manobra
intempestiva.
As agulhas das estações devem ser guarnecidas, quando for caso disso, por agentes
munidos de sinais portáteis regulamentares. É missão destes agentes verificarem se as
agulhas incluídas no itinerário previsto estão na posição devida e se tem a lança bem
encostada ao carril respectivo, de acordo com as instruções recebidas do chefe,
certificando-se que essa posição não é alterada no caso das agulhas não serem munidas
de sistema que garanta a sua imobilização.
(1) Nos casos em que esta determinação fizer perigar a segurança do agente ou dificultar a
visibilidade do sinal portátil, ou quando da circulação em contravia este pode,
excepcionalmente, colocar-se do lado direito da via.
(2) Este procedimento aplica-se igualmente nas dependências onde não existe pessoal com
interferência na circulação.
84
RGS II
2.º caso: Estações de linhas em que se encontre em vigor o regime de
cantonamento automático
(1) Este procedimento aplica-se igualmente nas dependências onde não pessoal com
interferência na circulação.
(2) Exceptuam-se das disposições desta alínea algumas estações do troço Lisboa (Rossio) a
Sintra em que a autorização de partida é regulada por documento específico.
(3) Nas dependências que não disponham de sinal de saída basta a apresentação do sinal
de serviço concluído.
85
RGS II
80.3 Em qualquer dos dois casos referidos, se esta anulação não for
entendida pelo agente de condução, deverá o condutor accionar
imediatamente o freio de emergência, a fim de obter a paragem do
comboio se este já se encontrar em movimento.
86
RGS II
87
RGS II
a) De dia:
Bandeira vermelha enrolada e erguida verticalmente e erguida à altura do
rosto;
(1) No caso de o abrigo da guarda ficar muito próximo da passagem de nível, permite-se
que a guarda permaneça junto dele qualquer que seja o lado em que o mesmo se situe.
88
RGS II
b) De noite:
Luz branca da lanterna de sinais, colocada na mesma posição e voltada
para o lado da cabina do agente de condução.
84. Reservado
85. Reservado
89
RGS II
CAPITULO 9
DISPOSIÇÕES COMPLEMENTARES
86.2 Os sinais portáteis, devem ser sempre feitos do lado esquerdo da via,
salvo as respectivas excepções referidas no presente Regulamento. Porém, os
sinais portáteis apresentados aos comboios circulando em contravia serão
feitos do lado direito da via.
87.1 Nos sinais que transitoriamente estejam fora de serviço por estarem em
montagem, em ensaios, avariados ou para ser retirados. será colocada sobre
o respectivo pavilhão ou alvo uma «cruz de santo André» formada por duas
réguas brancas.
90
RGS II
apagados de noite; se isto não for possível devem ser desmontados dos
alvos.
Os sinais mantidos fora de serviço, nas condições mencionadas deverão ser
levados ao conhecimento dos agentes de condução através de documento
(1)
regulamentar . Observadas estas prescrições os agentes de condução
deverão considerá-los inexistentes.
e voltarem a ser repostos ao serviço também desse facto é obrigatório dar
conhecimento aos agentes de condução.
a) com a «cruz de Santo André» mas com os focos acesos, quando do tipo
luminoso ou com é que não seja o menos restritivo ou apagado quando do
tipo de figura, deverá considerá-lo como apresentando o aspecto mais
restritivo e comunicar por escrito essa irregularidade.
Exceptuam-se destas disposições os casos de ensaios e de suspensão
imprevista e de cantonamento automático por avaria de sinalização em que
o agente de condução é previamente avisado.
(1)
Ordem de Serviço, Anexo de Sinalização ou modelo de Avisos de Circulação.
91
RGS II
92
RGS II
for necessário receber um comboio com o sinal numa posição mais restritiva
do que aquela que o sinal apresenta, o chefe da estação mandará para
junto dele um agente munido de sinal portátil com que possa ser
apresentado o aspecto que corresponder à indicação mais correcta.
Aquele agente comunicará o facto à estação mais próxima de paragem
prescrita do comboio, do lado da entrada protegida pelo sinal avariado.
Por sua vez o chefe daquela estação estabelecera o modelo 11 102,
informando o maquinista que, por avaria dum sinal fixo na posição de aberto,
irá ser recebido em condições restritivas prescritas por um sinal portátil.
Ver 8º Aditamento
90.2 Nas estações de via única, sempre que existam avarias nos sinais que as
protegem, que os imobilizem na posição de abertos, devem os chefes
dessas estações comunicar esse facto, por modelo 11-099, aos agentes de
Distribuída pelo 1º Aditamento
93
RGS II
94
RGS II
(1) Numa fase transitória, as estações que não possuam ainda este as poderão apresentar o
aspecto «vermelho intermitente».
95
RGS II
(1) Em casos muito excepcionais, a doutrina deste artigo também se pode aplicar a
estações com sinalização luminosa simplificada, desde que expressamente determinado em
diploma regulamentar.
96
RGS II
98. Reservado
99. Reservado
O Director da Exploração
Francisco Carapinha
97
RGS II
ANEXO 1
DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS
1. Generalidades
- discos avançados;
- semáforos (simples ou múltiplos).
Estes sinais, que serão substituídos progressivamente por outros sinais previstos
no presente Regulamento, apresentam aspectos luminosos que não
correspondem aos aspectos do Código Fundamental de Sinais previsto no
artigo 16.º do presente Regulamento.
As respectivas indicações serão interpretadas conforme as disposições do
presente Anexo.
3. Disco avançado
98
RGS II
(1)
É constituído por um alvo circular e por uma lanterna sustentados por um
mastro. O alvo é pintado de vermelho, de um dos lados e de branco, do
lado oposto. Pode tomar duas posições:
a) Horizontal
Apresentando de noite duas luzes vermelhas para o lado de
(1) No caso do disco ser constituído por material reflector é dispensada lanterna.
99
RGS II
onde vêm os comboios que comanda e uma luz azul para o lado oposto.
Nesta posição diz-se que o semáforo está fechado e ordena «paragem
absoluta» ao comboio.
100
RGS II
O DIRECTOR DA EXPLORAÇÃO
Francisco Carapinha
103