Historia Das Sociedades II PDF
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Fax: 23 32 64 06
E-mail: ced @ ucm.ac.mz
Website: www. ucm.ac.mz
Agradecimentos
A Universidade Católica de Moçambique - Centro de Ensino à Distância e o autor do presente manual,
dr. Jacinto Jacinto Música, gostaria de agradecer a colaboração dos seguintes indivíduos e instituições
na elaboração deste manual:
Índice
Visão geral 1
Bem-vindo a HISTÓRIA DAS SOCIEDADES II. O Renascimento Cultural e a
Revolução Industrial...................................................................................................... 1
Objectivos da cadeira .................................................................................................... 1
Quem deveria estudar este módulo ................................................................................ 2
Como está estruturado este módulo................................................................................ 3
Ícones de actividade ...................................................................................................... 3
Acerca dos ícones ........................................................................................ 4
Habilidades de estudo .................................................................................................... 4
Precisa de apoio? ........................................................................................................... 5
Tarefas (avaliação e auto-avaliação) .............................................................................. 6
Avaliação ...................................................................................................................... 7
Unidade I 8
Historiografia do século XV – XVI: A Origem e o Conceito do Renascimento .............. 8
Introdução ..................................................................................................................... 8
1.2. Conceito do renascimento ............................................................................ 12
1.3. Do Latim ao Vern Áculo.............................................................................. 13
Sumário ....................................................................................................................... 14
Exercícios.................................................................................................................... 14
Unidade II 15
A Exaltação de uma Nova Época ................................................................................. 15
Introdução .......................................................................................................... 15
2.1. Contexto do Surgimento do Renascimento ................................................... 15
2.2. Factores do Renascimento ........................................................................... 16
2.2. As Fases do Renascimento ........................................................................... 17
Sumário ....................................................................................................................... 17
Exercícios.................................................................................................................... 18
Unidade III 19
As características do renascimento .............................................................................. 19
Introdução .......................................................................................................... 19
3.1. Conceito de Humanismo .............................................................................. 19
3.2. A Divulgação do Humanismo ...................................................................... 20
3.2.1. Colégios e Universidades .......................................................................... 20
3.2.2. Os Novos Caminhos da Ciência ................................................................ 21
HO170 - HISTÓRIA DAS SOCIEDADES II O Renascimento Cultural, e a Revolução Industrial ii
Sumário ....................................................................................................................... 22
Exercícios.................................................................................................................... 22
Unidade IV 23
As Origens da Modernidade e a Epistemologia sobre a Sociedade: (o século XVII)
Sistema Cultural Africano Pré-Colonial ....................................................................... 23
Introdução .......................................................................................................... 23
4.1. O Sistema Cultural Africano no Período Pré-colonial .................................. 23
Sumário ....................................................................................................................... 28
Exercícios.................................................................................................................... 29
Unidade V 31
As Origens da modernidade e a epistemologia sobre a sociedade: O Iluminismo como
Base Científico-Cultural: A Viragem das Mentalidades ............................................... 31
Introdução .......................................................................................................... 31
5.1. O Iluminismo .............................................................................................. 31
5.2. O Uso da Razão ........................................................................................... 32
5.3. O Racionalismo e o Mecanismo como fundamento da nova Interpretação do
Mundo................................................................................................................ 32
Sumário ....................................................................................................................... 34
Exercícios.................................................................................................................... 35
Unidade VI 37
Visão Historiográfica do século XIX – XX: A História Social da Colonização Europeia37
Introdução ................................................................................................................... 37
6.1. História Social da Colonização ................................................................. 37
6.1.1. Condicionalismo e motivação da expansão ............................................... 39
6.1.2. A descoberta do caminho marítimo para a Índia ........................................ 40
6.2. Impacto sócio - cultural da colonização europeia ......................................... 41
6.3. As Revoluções Burguesas ............................................................................ 41
6.3.1. Principais causas ....................................................................................... 42
6.3.2. Caso da França e da Inglaterra .................................................................. 43
Caso da Inglaterra............................................................................................... 44
6.4. O desenvolvimento do proletariado e o surgimento da questão social........... 45
Sumário ....................................................................................................................... 47
Exercícios.................................................................................................................... 48
Unidade VII 50
A colonização europeia e o encontro de padrões civilizacionais: As sociedades
colonizadas da América. .............................................................................................. 50
Introdução .......................................................................................................... 50
7.1. América pré - colonial ................................................................................. 50
7.1.1. A Organização social ................................................................................ 51
7.1.2. As Características comuns nas três regiões:............................................... 52
HO170 - HISTÓRIA DAS SOCIEDADES II O Renascimento Cultural, e a Revolução Industrial iii
Sumário ....................................................................................................................... 53
Exercícios.................................................................................................................... 53
Unidade VIII 55
Processo de conquista nas Sociedades da América (Colonização e condicionantes
ideológicos) ................................................................................................................. 55
Introdução .......................................................................................................... 55
8.1. A América Espanhola ................................................................................. 55
8.1.1. Organização Social Colonial ..................................................................... 55
8.2. A América Inglesa ...................................................................................... 56
8.3. A América Holandesa ................................................................................. 56
8.4. A América Francesa ................................................................................... 56
8.5. A América Portuguesa ................................................................................ 57
Unidade IX 59
A colonização europeia e o encontro de padrões civilizacionais: Sociedades Colonizadas
em África .................................................................................................................... 59
Introdução .......................................................................................................... 59
9.1. Condições ideológicas da colonização ......................................................... 59
9.2. Processo de conquista (colonização) ............................................................ 60
9.3. O sistema sócio - cultural da África pré - colonial ........................................ 62
Sumário ....................................................................................................................... 64
Exercícios.................................................................................................................... 64
Unidade X 66
Os métodos utilizados para a recomposição da história de África................................. 66
Introdução ................................................................................................................... 66
10.1. Os métodos utilizados para a recomposição da história de África ............... 66
10.2. Organização social africana ....................................................................... 68
10.3. Cultura....................................................................................................... 69
Sumário ....................................................................................................................... 69
Exercícios.................................................................................................................... 70
Unidade XI 71
O problema racial e a hierarquização da sociedade e a Estrutura social depois da
Colonização................................................................................................................. 71
Introdução .......................................................................................................... 71
12.1. A Estrutura Social depois da Colonização .................................................. 71
12.1.1. Caso de Moçambique.............................................................................. 71
12.1.2. Descriminação racial na estrutura colonial .............................................. 72
12.1.3. Movimento associativo e literário ........................................................... 74
HO170 - HISTÓRIA DAS SOCIEDADES II O Renascimento Cultural, e a Revolução Industrial iv
Sumário ....................................................................................................................... 74
Exercícios.................................................................................................................... 75
Unidade XIII 76
As antigas sociedades moçambicanas (Reinos, Estados e Impérios) Colonização e a
formação da sociedade prazeira no vale do Zambeze. .................................................. 76
Introdução .......................................................................................................... 76
13.1. Origem do sistema de prazo ....................................................................... 76
13.1.1. Origem dos Prazos no Contexto Moçambicano ....................................... 77
13.1.2. Dificuldades que o sistema enfrentou desde o início ................................ 78
13.1.3. Estratégias adoptadas do ponto de vista sócio - cultural........................... 79
13.1.4. A extinção dos prazos ............................................................................. 80
Sumário ....................................................................................................................... 81
Exercícios.................................................................................................................... 81
Unidade XIV 82
A transformação dos prazos em estados militares do vale do Zambeze ........................ 82
Introdução .......................................................................................................... 82
14.1. Estados militares do vale do Zambeze........................................................ 82
14.2. Consequências da extinção dos estados militares do vale do Zambeze ....... 84
Sumário ....................................................................................................................... 84
Exercícios.................................................................................................................... 85
Unidade XV 86
Estados Marave e o processo de colonização ............................................................... 86
Introdução ................................................................................................................... 86
15.1. A Sociedade Marave .................................................................................. 86
15.2. Origem dos Estados Marave ...................................................................... 87
15.4. A coexistência pacífica entre os Phiris e os Bandas .................................... 88
15.5. A Classe dominante ................................................................................... 88
15.6. Aparelho de estado .................................................................................... 89
Sumário ....................................................................................................................... 90
Exercícios.................................................................................................................... 90
Unidade XV 92
Estado dos Mwenemutapas e o processo de colonização .............................................. 92
Introdução .......................................................................................................... 92
16.1. Surgimento do Estado dos Mwenemutapas ................................................ 92
16.2. A estrutura administrativa era constituída da seguinte maneira:.................. 93
16.3. A articulação classe dominante - comunidade aldeã ................................... 94
16.4. Decadência do império dos mwenemutapas ............................................... 95
16.5. Consequências da decadência do império dos Monomotapas ..................... 97
HO170 - HISTÓRIA DAS SOCIEDADES II O Renascimento Cultural, e a Revolução Industrial v
Sumário ....................................................................................................................... 98
Exercícios.................................................................................................................... 99
Visão geral
Bem-vindo a HISTÓRIA DAS
SOCIEDADES II. O Renascimento
Cultural e a Revolução Industrial
Objectivos da cadeira
Quando terminar o estudo de História das sociedades II – A colocação do
homem no centro da atenção e o renascimento cultural; o cursante será
capaz de:
do Zambeze;
Páginas introdutórias
Um índice completo.
Uma visão geral detalhada do curso / módulo, resumindo os
aspectos-chave que você precisa conhecer para completar o estudo.
Recomendamos vivamente que leia esta secção com atenção antes de
começar o seu estudo.
Outros recursos
Para quem esteja interessado em aprender mais, apresentamos uma lista
de recursos adicionais para você explorar. Estes recursos podem incluir
livros, artigos ou sites na internet.
Comentários e sugestões
Esta é a sua oportunidade para nos dar sugestões e fazer comentários
sobre a estrutura e o conteúdo do curso / módulo. Os seus comentários
serão úteis para nos ajudar a avaliar e melhorar este curso / modulo.
Ícones de actividade
Ao longo deste manual irá encontrar uma série de ícones nas margens das
folhas. Estes icones servem para identificar diferentes partes do processo
de aprendizagem. Podem indicar uma parcela específica de texto, uma
nova actividade ou tarefa, uma mudança de actividade, etc.
HO170 - HISTÓRIA DAS SOCIEDADES II O Renascimento Cultural, e a Revolução Industrial 4
Habilidades de estudo
Durante a formação, para facilitar a aprendizagem e alcançar melhores
resultados, implicará empenho, dedicação e disciplina no estudo. Isto é, os
bons resultados apenas se conseguem com estratégias eficazes e por isso é
importante saber como estudar. Apresento algumas sugestões para que
possa maximizar o tempo dedicado aos estudos:
É impossível estudar numa noite tudo o que devia ter sido estudado
durante um determinado período de tempo; Deve estudar cada ponto da
matéria em profundidade e passar só ao seguinte quando achar que já
domina bem o anterior. É preferível saber bem algumas partes da matéria
do que saber pouco sobre muitas partes.
Deve evitar-se estudar muitas horas seguidas antes das avaliações, porque,
devido à falta de tempo e consequentes ansiedade e insegurança, começa a
ter-se dificuldades de concentração e de memorização para organizar toda
a informação estudada. Para isso torna-se necessário que: Organize na sua
agenda um horário onde define a que horas e que matérias deve estudar
durante a semana; Face ao tempo livre que resta, deve decidir como o
HO170 - HISTÓRIA DAS SOCIEDADES II O Renascimento Cultural, e a Revolução Industrial 5
Precisa de apoio?
Caro estudante, temos a certeza que por uma ou por outra situação, o
material impresso, lhe pode suscitar alguma dúvida (falta de clareza,
alguns erros de natureza frásica, prováveis erros ortográficos, falta de
clareza conteudística, etc). Nestes casos, contacte o tutor, via telefone,
escreva uma carta participando a situação e se estiver próximo do tutor,
contacte-o pessoalmente.
Avaliação
Você será avaliado durante o estudo independente (80% do curso) e o
período presencial (20%). A avaliação do estudante é regulamentada com
base no chamado regulamento de avaliação. Os trabalhos de campo por ti
desenvolvidos, durante o estudo individual, concorrem para os 25% do
cálculo da média de frequência da cadeira.
Unidade I
Historiografia do século XV – XVI:
A Origem e o Conceito do
Renascimento
Introdução
Nesta unidade pretende-se que os estudantes saibam dar o contexo
historico do século XV – XVI, a visão teocentrica e antropologica da
História, o conceito do renascimento, identificar as principais causas que
permitiram o surgimento do renascimento assim como os principais
renascentistas.
Nesta altura já não são os teólogos e monges mais sim os poetas, literatos,
diplomatas, estadistas que escrevem historias falando criticamente do
HO170 - HISTÓRIA DAS SOCIEDADES II O Renascimento Cultural, e a Revolução Industrial 9
Sumário
A evolução dos séculos XV XVI favoreceu o surgimento de um
pensamento humanista que defende o livre arbítrio, o valor da experiência
e desejo de glória individual, que conduziu a história humanista, que
coloca no centro do seu estudo o homem, reduzindo o papel de deus
Exercícios
1. Qual foi a consepção da História no século XV - XVI
2. Explique porque é que o seculo XV e XVI foi marcado por uma nova
era a nivelde pensamentohumano?
3. O que entende por renascimento?
4. Qual é o significado atribuído ao renascimento?
5. Mencione os grandes renascentistas que conheces.
6. Porquê é que Maquiavel recomendava aos estadistas a seguirem o
exemplo dos antigos?
7. O que entende por obras eruditas?
Unidade II
A Exaltação de uma Nova Época
Introdução
Nesta unidade pretende-se que os estudantes saibam identificar e explicar
todos os factores que possibilitaram o surgimento do renascimento.
*- O mecenato
Sumário
Por toda a Europa os poetas imitaram os modelos italianos tanto como os
antigos. O uso do vernáculo em vez do latim em obras literárias foi
incentivado.
Exercícios
1. Os primeiros renascentistas foram os italianos; mencione as razões.
Unidade III
As características do
renascimento
Introdução
Nesta unidade pretende-se que os estudantes saibam explicar as principais
características do renascimento.
Humanismo
Sumário
As principais características do renascimento foram:
Exercícios
1. Define o que entende por humanismo, naturalismo e classicismo?
Unidade IV
As Origens da Modernidade e a
Epistemologia sobre a Sociedade:
(o século XVII) Sistema Cultural
Africano Pré-Colonial
Introdução
Nesta unidade pretende-se que os estudantes saibam explicar o sistema
cultural africano no período pré-colonial
Ele era o representante dos deuses para o controlo do uso da terra de que
o povo dependia, determinava as épocas das sementeiras e colheita,
ocupando o papel central nas grandes cerimónias apropriadas a cada
época.
Não há, portanto, nada que sugira uma forte influência de Meroé sobre os
reinos do Sudão ocidental, o primeiro dos quais, o antigo Gana, se
encontrava no extremo ocidental e decerto existia já no século VIII; todos
eles tinham importantes relações exteriores não com o leste mas com o
norte , através do sara, por intermédio dos Berberes nómados do deserto.
HO170 - HISTÓRIA DAS SOCIEDADES II O Renascimento Cultural, e a Revolução Industrial 28
Com efeito, parece mais razoável pensar que, por toda a África e
particularmente nos vales dos rios, a realeza divina possa ter resultado de
uma evolução mais ou menos natural a partir do desenvolvimento da
agricultura. À medida que uma comunidade aumentava e se tornava e
cada vez mais dependente das colheitas que os seus campos produziam e
da água que os alimentava, deve ter havido maior necessidade de um
controlo unificado das suas vidas.
Sumário
Antes a civilização africana, a civilização humana teve maior subsídio na
sua evolução cultural, a partir da descoberta e utilização do ferro. O uso
do ferro influenciou todos os aspectos da humanidade: o aspecto
económico, sócio-político e cultural.
Exercícios
1. O uso do ferro influenciou todos os aspectos da humanidade. Diga de
que aspectos aqui se refere?
Unidade V
As Origens da modernidade e a
epistemologia sobre a sociedade:
O Iluminismo como Base
Científico-Cultural: A Viragem das
Mentalidades
Introdução
Nesta unidade pretende-se que os estudantes saibam explicar a origem do
iluminismo e como o iluminismo contribuiu na evolução científico-
cultural.
5.1. O Iluminismo
O Iluminismo foi um movimento intelectual inspirado no ressurgimento
das ciências na Europa do século XVII. Procurou aplicar os métodos das
ciências naturais às questões sociais e políticas. Nenhuma nação européia
ou esfera de cultura escapou a sua influência. As suas doutrinas principais
consistiam em que o homem é por natureza um ser racional e pode
alcançar a perfeição atrvés do uso e educação da sua razão; que os
homens (e na perspectiva de alguns pensadores, as mulheres são iguais e
deve-lhes ser dada igualdade perante a lei e liberdade individual e que as
HO170 - HISTÓRIA DAS SOCIEDADES II O Renascimento Cultural, e a Revolução Industrial 32
Os ingleses consideravam que sem dúvida a razão cria a ciência, mas não
pode criá-la por sua própria e única iniciativa; é necessário que a razão se
aplique aos factos aprendidos pelos sentidos, e que se dirija a experiência
dos sentidos segundo certas regras que se denominam experimentais, de
forma a realizar experiências e observações e a raciocinar seguidamente
sobre os factos devidamente constatados.
5.3. O Empirismo
O termo «empirismo» é uma doutrina segundo a qual, todas as ideias são
fornecidas pela experiência, opondo-se assim ao racionalismo. É uma
doutrina que pretende fundamentar-se apena na experiência, opondo-se
deste modo ao metodo científico ou ao racionalismo.
Sumário
O Iluminismo foi um movimento intelectual inspirado no ressurgimento
das ciências na Europa do século XVII. Procurou aplicar os métodos das
HO170 - HISTÓRIA DAS SOCIEDADES II O Renascimento Cultural, e a Revolução Industrial 35
Exercícios
1. o que entende por iluminismo?
Unidade VI
Visão Historiográfica do século
XIX – XX: A História Social da
Colonização Europeia
Introdução
Nesta unidade pretende-se que os estudantes saibam explicar as principais
causas que levaram a Europa a optar por uma expansão para fora da
Europa a partir do século XV; explicar o modo de vida da idade
medieval; interpretar as motivações que levaram aos portugueses a
invadirem o norte de África e o impacto sócio - cultural da colonização.
- Introdução do constitucionalismo
- Factores sociais
- Factores económico-financeiros
- Factores ideológicos.
Factores políticos
Factores sociais
Factores económicos
Factores ideológicos
Racionalismo
acesso a nobreza que nas vésperas da revolução era composta por muitos
burgueses enobrecidos há mais ou menos tempo.
Caso da Inglaterra
A Inglaterra organizou um governo em que participavam além da nobreza
e do clero, a alta burguesia, com quem se associaram para governar o
país. O resultado não foi mau. Esta oligarquia conjunta da aristocracia e
da burguesia, criou o império britânico e apoiou o grande William Pitt.
HO170 - HISTÓRIA DAS SOCIEDADES II O Renascimento Cultural, e a Revolução Industrial 45
Sumário
A expansão europeia acontece entre os séculos (XV-XVI), e está ligada
com a crise que se observa a partir do século XIV, que afectou toda a
Europa do ocidente.
- Decréscimo populacional
- Recessão económica
Exercícios
1 - a expansão europeia realiza-se a partir dos séculos XV-XVI.
Explica as condições que concorreram para a realização dessa
expansão.
Unidade VII
A colonização europeia e o
encontro de padrões
civilizacionais: As sociedades
colonizadas da América.
Introdução
Nesta unidade pretende-se que os estudantes saibam explicar e as
características e o modo de vida levado pelas sociedades ameríndias antes
da colonização europeia.
Classe dominada:
Sumário
Antes do processo da colonização na América, há evidências de que já
existiam civilizações avançadas, quer do ponto de vista tecnológico, quer
do ponto de vista de organização sócio - cultural. Por exemplo os
espanhóis encontraram na América três grandes civilizações
nomeadamente:
Exercícios
1 – Antes da colonização europeia, há evidências da existência de
civilizações altamente desenvolvidas nas Américas. Identifique essas
civilizações.
Unidade VIII
Processo de conquista nas
Sociedades da América
(Colonização e condicionantes
ideológicos)
Introdução
Nesta unidade pretende-se que nos estudantes saibam explicar o processo
de conquista nas sociedades colonização da América.
CRIOLOS (CIOULLOS)
Sumário
Antes do processo da colonização na América, há evidências de que já
existiam civilizações avançadas, quer do ponto de vista tecnológico, quer
do ponto de vista de organização socio-cultural. Por exemplo os
espanhois encontraram na América trés grandes civilizações
nomeadamente:
Exercícios
1 – Antes da colonização europeia, há evidências da existência de
civilizações altamente desenvolvidas nas Américas. I dentifique essas
civilizações.
Unidade IX
A colonização europeia e o
encontro de padrões
civilizacionais: Sociedades
Colonizadas em África
Introdução
Nesta unidade pretende-se que nos estudantes saibam explicar o processo
histórico da colonização de África.
Foi graça aos historiadores africanos de vários países onde podemos ver o
resgate, o esforço de compilação de dados históricos onde permitiram o
acompanhamento do passado dos povos africanos no sistema sócio -
cultural.
HO170 - HISTÓRIA DAS SOCIEDADES II O Renascimento Cultural, e a Revolução Industrial 64
Sumário
O processo da colonização foi acompanhada de uma preparação
ideológica, e por isso se diz que a colonização ideológica é a mais
perigosa do que a colonização material ou económica. Quando se iniciara
as viagens de descobrimento, foram sempre acompanhadas pelos
missionários.
Exercícios
1 – No que diz respeito a partilha de África, reconhecem-se várias teorias.
Identifique três delas e explica uma a tua escolha.
Unidade X
Os métodos utilizados para a
recomposição da história de
África
Introdução
Nesta unidade pretende-se que os estudantes saibam explicar os métodos
essenciais a utilizar para reconstituição da história africana tendo em
conta que África carece de fontes escritas.
Foi a arqueologia que demonstrou que em África floresceu uma das mais
brilhantes civilizações do Mundo (o Egipto). Então, deste modo, o
continente africano contribuiu grandemente para a história do Mundo...
HO170 - HISTÓRIA DAS SOCIEDADES II O Renascimento Cultural, e a Revolução Industrial 67
A partir dos finais do século XII até finais do século XVI, a África vai
conhecer um desenvolvimento simultâneo em todas as regiões do ponto
de vista político, económico e sócio - cultural. Estes quatro séculos
merecem ser chamados de “grande época da África negra” segundo Ki-
Zerbo, e diz-se que o homem é o animal histórico, logo, o homem
africano não escapa dessa definição.
O homem africano é ele que faz a sua própria história, onde ele deve ter
em conta sobre a sua realidade e os seus feitos sócio - culturais. No seu
quotidiano vai pondo em prática a sua capacidade criativa e,
consequentemente, já está a manifestar a sua própria cultura, e isto
manifesta-se de diversas maneiras tais como: produzir alimentos, é uma
manifestação cultural onde encontramos as diferentes formas de
confeccionar alimentos; manifesta-se também através dos direitos
consuetudinários (o direito que não está escrito, aplica-se na vida prática
no dia a dia).
10.3. Cultura
As crenças mágico - religiosas e outros aspectos ideológicos
desempenharam nas sociedades africanas um papel muito importante
constituindo uma arma fundamental no poder de coesão e a aparente
imobilidade. Nessas sociedades era impossível falar-se de greves, mas
não havia polícias, a sociedade vivia de forma harmoniosa, mas havia a
exploração e o chefe era visto como elo de ligação entre os vivos e os
mortos.
Era o chefe que fazia as cerimónias para uma boa colheita, de invocação
das chuvas, fazia nos ritos, e era tido como Deus na terra. Não
corresponde verdade afirmar-se que África não tenha história, ela tem a
sua história diferentemente da europeia, mas como qualquer sociedade, a
sua história contribui também para o desenvolvimento ou evolução como
outras sociedades.
Sumário
A interdisciplinaridade e a Tradição oral constituem métodos utilizados
para a recomposição da história de África pois na interdisciplinaridade,
a utilização de muitas disciplinas, mas com maior destaque a arqueologia
que foi a que efectivamente detêm a chave da história das culturas e das
civilizações africanas, foi graças a utilização da arqueologia que hoje há
um consenso de que a África é o berço da humanidade. Foi com a
arqueologia que tomou o conhecimento de a África foi o palco de uma
das primeiras civilizações mais evoluídas, e que foi também o palco das
primeiras revoluções tecnológicas da nossa história (período neolítico).
Foi a arqueologia que demonstrou que em África floresceu uma das mais
brilhantes civilizações do Mundo (o Egipto). Então, deste modo, o
continente africano contribuiu grandemente para a história do Mundo.
com ela que pudemos perceber qual era a vida do mundo africano, onde
foi possível detectar os traços originais, os verbos africanos que
fundamentam a cultura do continente africano.
Exercícios
1 - A sociedade africana estava organizada em linhagem ou famílias
alargadas. Explica por tuas palavras o significado desta frase.
Unidade XI
O problema racial e a
hierarquização da sociedade e a
Estrutura social depois da
Colonização.
Introdução
Nesta unidade pretende-se que o estudante saiba explicar e identificar a
estrutura hierárquica nas sociedades moçambicana depois da colonização.
2) O campesinato africano
Sumário
No processo da colonização de Moçambique predominavam duas classes
bem diferentes a burguesia europeia e o campesinato africano. A
Burguesia europeia – Classe dominante cujo interesse era a exploração
mais directa dos recursos moçambicanos. E o Campesinato, constituía a
maioria do população moçambicana, classe dominada com a missão de
fornecer o trabalho migratório nas plantações e nas minas. A burguesia
europeia e o campesinato africano eram as principais camadas da nova
estrutura colonial cujo conflito contínuo consistia na fuga maciça e a
resistência contra os trabalhos forçados.
Exercícios
1 - Identifique as principais classes sociais que vigoraram em
Moçambique no tempo colonial.
Unidade XIII
As antigas sociedades
moçambicanas (Reinos, Estados e
Impérios) Colonização e a
formação da sociedade prazeira
no vale do Zambeze.
Introdução
Nesta unidade pretende-se que o estudante saiba explicar o processo que
permitiu a formação das civilizações prazeiras em Moçambique.
Antigamente era anormal que uma branca casasse com um negro e isso
permitia o controlo dos brancos sobre essas terras, enquanto que era fácil
um colono casar-se com uma mulher negra; e caso isso acontecesse, a
terra voltaria para as mãos dos moçambicanos.
HO170 - HISTÓRIA DAS SOCIEDADES II O Renascimento Cultural, e a Revolução Industrial 78
- Cobrar impostos;
- Captura de escravos;
Ideologia
Sumário
Este sistema é resultante da penetração política - militar e económica do
colonialismo português no estado do Muenemutapa que dá origem aos
prazos.
Exercícios
1 - O que entende por sistema de prazos?
Unidade XIV
A transformação dos prazos em
estados militares do vale do
Zambeze
Introdução
Nesta unidade pretende-se que o estudante saiba explicar o processo que
partindo da decadência dos prazos, permitiu a formação de estados
similares (os estados militares do vale do Zambeze).
Para se manter no vale, Portugal fez alianças com várias dinastias do vale
como a de Vaz dos Anjos; de Cruz; de Manuel A. De Sousa e expulsaram
os Ngunis do vale e Sousa ficou com Báruè. Apesar disso, essas dinastias
(de muzungus), só aceitariam a soberania da coroa portuguesa caso esta
caucionasse o tráfico de escravos; mas desde 1840, a Inglaterra (maior
potência capitalista de então), pressionava Portugal no sentido de pôr
termo ao tráfico de escravos.
de escravo que era a base de sustentação dos prazos (nessa altura estados
militares), constituíram causas principais da decadência destes estados.
Em 1886 caiu o Estado de Massangano; em 1889 foi a vez da Macanga;
em 1892 caiu Gorongosa de Manuel António de Sousa. Na ponta final do
século, 1898, foi a vez de Tete, Zumbo, Maganja da Costa entre outros.
Sumário
No processo de desagregação dos prazos, incubava-se outro fenómeno.
Famílias luso-afro-portu-islamizadas, reagrupando achicundas
dispersos em troca de tecidos, bebidas espingardas, teceram laços de
parentesco com famílias de aristocratas locais e fundaram poderosos
estados mais extensos em todo vale do Zambeze até a foz; a destacar o
estado militar de Massangano, (da família cruz); Gorongosa (de Manuel
António de Sousa ); Macanga (dos Caetanos); Massingir (de Vaz dos
Anjos ); Maganja da Costa (de João Bonifácio da Cilva). A oeste de Tete
até Zâmbia pertencia a José do Rosário Andrade, José dos Anjos Lobo,
Firmino Luís Germano e outros.
HO170 - HISTÓRIA DAS SOCIEDADES II O Renascimento Cultural, e a Revolução Industrial 85
Exercícios
1 - NO processo de desagregação dos prazos, incubava-se outro
fenómeno. Diga a que fenómeno se refere?
Unidade XV
Estados Marave e o processo de
colonização
Introdução
Nesta unidade pretende-se que o estudante saiba identificar e explicar os
motivos que permitiram a coexistência pacífica entre os Bandas e os
Phiris na fundação do estado dos Maraves.
Sumário
Quando os phiris chegaram à região entre o Chire e o Luangua,
encontraram populações autóctones sob liderança de vários clãs, como é
o caso dos bandas, que praticavam em santuários alguns cultos ligados à
fertilidade de terras, à invocação das chuvas e ao controlo das cheias,
dedicados a entidades supremas como o culto de Muári ou (muáli), ou
ainda o culto cheua de chissupi, ora a veneração de espíritos naturais etc.
Exercícios
1 - A linhagem Karonga conheceu na época de 1530 diversos problemas
de sucessão dinástica. Diga quais foram as consequências dessa crise?
4 – Quais são os campos que passaram sob controlo de cada uma das
partes?
HO170 - HISTÓRIA DAS SOCIEDADES II O Renascimento Cultural, e a Revolução Industrial 91
Unidade XV
Estado dos Mwenemutapas e o
processo de colonização
Introdução
Nesta unidade pretende-se que o estudante saiba explicar o processo da
formação do estado dos mwenemutapas e a sua organização socio-
política, assim como a interpretação das causas que permitiram a
dependência deste estado a estrangeiros e, por fim, a sua expulsão do
império.
2) - Aristocracia dominante.
Actividades económicas
ao nível do estado mas ao nível das mushas exerciam por sua vez o papel
político-administrativo e ideológico.
forçados nas minas de ouro. Contudo, trouxe por sua vez as desvantagens
como a agudização de lutas intra e interdinastiais; possibilitou a criação
de estados sob a dominação de estrangeiros (os prazos e estados militares
do vale do Zambeze que simbolizava em parte o domínio português em
Moçambique). A civilização shona simbolizava até então uma das
maiores civilizações do mundo antigo no sul de África...
Sumário
Este estado nasce como consequência da desintegração do estado do
Zimbabwe por volta de 1450, na sequência da invasão pelo exército de
Mutota entre 1440-1450, que vai culminar com a estruturação de uma
grande unidade política com a designação de Mwenemutapa.
Exercícios
1 - O estado de Mwenemutapa nasce como consequência da
desintegração do estado do Zimbabwe por volta de 1450. Diga quem foi o
seu fundador?
Unidade XVII
A Sociedade do império de Gaza e
o processo de colonização.
Introdução
Nesta unidade pretende-se que o estudante saiba explicar até que ponto o
movimento nguni contribuiu para a formação do estado de Gaza.
17.1. O N’fecane
17.1.1. Antecedentes da formação do estado de Gaza.
O período entre 1750 a 1800, na região compreendida entre o Limpopo e
o Incomati assiste-se profundas transformações políticas.
Quando Soshangane morreu em 1850, foi sucedido pelo seu filho mais
velho Mawewe.
Mawewe, um ambicioso, inveja a riqueza dos seus irmãos, por isso ataca-
os para apoderar-se das suas riquezas. Um dos seus irmãos “Nzila” foge
para Transval. Ao contrário da política do seu pai, Mawewe interdita a
entrada de caçadores de elefantes nos seus territórios (ingleses, e
portugueses).
Agricultura
Formações Formações
Formações
dominadas Dominantes
dominadas
Rei de Gaza
Alta aristocracia
Média aristocracia
“ASSIMILIDOS”
Chefes Tonga Mabulundlela Ndau Chefes Tonga
ESTRATIFICAÇÃO SOCIAL
Tinholoko
Súbditos Tonga (cativos recentes) Súbditos Tonga
HO170 - HISTÓRIA DAS SOCIEDADES II O Renascimento Cultural, e a Revolução Industrial 105
Para tal António Enes usou na sua táctica política a desestabilização das
populações:
Sumário
O estado de Gaza surge em 1821 no território compreendido entre a bacia
do Maputo e rio Zambeze. Este estado surgiu como fruto de conquistas
dum grupo Nguni. A sua maior extensão territorial situava-se em
Moçambique. O seu primeiro rei foi Soshangane (Manicusse) 1821/58.
Administração – para uma melhor administração o estado estava
dividido por províncias governadas por filhos do Rei ou parentes mais
próximos, ou então pessoas pertencentes a linhagem Nguni.
Exercícios
1 - para uma melhor administração o estado estava dividido por
províncias governadas por filhos do Rei ou parentes mais próximos
Unidade XVIII
Os Reinos Afro - Islâmicos da
Costa
Introdução
Nesta unidade pretende-se que o estudante saiba interpretar sumariamente
como se formaram os estados afro - islâmicos da costa e em que se
baseaou a sua grande resistência contra a penetração colonial.
Conclusão – esta guerra foi difícil aos portugueses pois ela tinha um
carácter de Jihade “guerra santa”...(durou 15 anos).
Sumário
Ao longo da costa existiam formações políticas no séc. XVIII; reinos a
que denominamos Afro-Islâmicos da costa. Estes Reinos constituíam o
fruto do desenvolvimento do comércio. Dentre os vários Reinos da costa
destacaram-se os seguintes: Reino de Quitangonha; Sancul; Angoche;
Sangange etc. Estes reinos tiveram como pilar fundamental da sua
produção o comércio de escravos. A partir do século XIX, mais ou menos
altura da proibição do comércio de escravos, Portugal tentou eliminar o
comércio de escravos nos Reinos Afro-Islâmicos da costa o que não foi
possível, tendo continuado clandestinamente. Nesta altura Portugal tinha
se fixado na Ilha de Moçambique. Os Reinos Afro-Islâmicos da costa
tinham uma base productiva; a aquisição de escravos era fornecida pelas
diversas formações políticas do interior (os Reinos da Macuana ou Etados
Macuas do interior). Os fundadores dos Reinos Afro-Islâmicos da costa
foram os Árabes-Swahily.
Exercícios
1 – Qual foi a base de reprodução de classes nos estados afro-islâmicos
da costa?
Referências Bibliográficas