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Regime Transiente

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Laborató rio de Engenharia Química III- Relató rio: Conduçã o Transiente em

Só lidos UNIFAE

CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES ASSOCIADAS DE ENSINO FAE

DISCIPLINA DE LAB. DE ENGENHARIA QUÍMICA II

Condução Transiente
em Sólidos

AlexJunio da Silva Balduino RA: 16546‐4


Ana Cecília Nelo RA: 16548-0
Ana Cristina Zocolau Alves RA: 16549‐8

Outubro de 2013 / São João da Boa Vista – SP


Laborató rio de Engenharia Química III- Relató rio: Conduçã o Transiente em
Só lidos UNIFAE

SUMÁRIO:

1. Introdução ............................................................................................................. 03

1.1 Método da Capacidade Concentrada.............................................................. 03

1.2 Determinação do Número de Biot por meio de diagramas........................... 05

2. Objetivo ................................................................................................................. 07

3. Materiais e Métodos............................................................................................. 08

3.1 Materias............................................................................................................ 08

3.2 Metodologia ...................................................................................................... 08

4. Resultados e Discussões ........................................................................................ 09

5. Conclusões ............................................................................................................. 13

6. Bibliografia ............................................................................................................ 14
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1. INTRODUÇÃO

Se a temperatura da face de um corpo sólido for alterada repentinamente, a


temperaturano interior do sólido principia a variar com o tempo. Passa-se algum tempo
antes queseja atingida a distribuição de temperatura estacionária. A determinação da
distribuiçãode temperatura é assunto complicado, pois a temperatura varia tanto com a
posiçãocomo com o tempo. Em muitas aplicações práticas, a variação da temperatura
com aposição é desprezível durante o estado transiente e, por isso, considera-se a
temperaturafunção exclusiva do tempo. A análise da transferência de calor com esta
hipótese é aanálise global do sistema; por ser a temperatura função exclusiva do
tempo.Outra forma de realizar análise de condução transiente é através do emprego de
cartasde temperatura é ilustrado para resolver a condução de calor transiente, simples,
numaplaca, num cilindro ou numa esfera, nas quais a temperatura varia com o tempo e
com aposição.
Vários problemas de transferência de calor transiente aparecem tipicamente,
porexemplo, quando as condições de contorno de um determinado sistema são alteradas,
asvariações temperatura ocorrerão até a distribuição de temperatura alcançar o
regimeestacionário. A natureza da abordagem depende das considerações que podem se
feitaspara o processo, conforme descrito abaixo:
•Método da capacidade concentrada - gradiente de temperatura no interior dosólido
desprezível
•Sólidos finitos ou semi-infinitos – gradientes de temperatura não desprezível
etransferência de calor unidimensional (Paredes planas, cilindros longos e esferas).
 •Método numérico–Solução bi-dimensional e tridimensional transiente comgeometrias
complexas.

1.1. Método da capacidade concentrada


Um problema de condução transiente simples, mas comum, é aquele para o qual
umsólido sofre uma rápida alteração em sua temperatura ambiente, um exemplo típico
éum metal quente forjado que se encontra a uma temperatura uniforme e é resfriado
aoser imerso em um líquido de menor temperatura. Esta abordagem é conhecida
comométodo da capacidade concentrada e admitisse que o resfriamento é rápido o
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suficientepara produzir gradientes desprezíveis no interior do sólido. Esta ausência de


gradientede temperatura implica na existência de uma condutividade térmica infinita.Ao
desprezar os gradientes de temperatura no interior do sólido, não se pode consideraro
problema enquadrado na equação de calor. Desta forma, a resposta transiente
datemperatura é determinada pela formulação de um balanço global de energia no
sólido,dado por:

 
A equação indica que a diferença de temperatura entre o fluido e sólido
decaiexponencialmente e que a grandezapode ser interpretada com uma constantede
tempo térmico, dada na forma:

O método da capacidade concentrada somente é valido se a razão entre o calor


trocadopor condução e convecção for desprezível, ou seja, para o limite do regime
estacionário,tem-se:
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A grandeza h*L/k  é um parâmetro adimensional, denominado número de Biot,
que fornece uma medida de queda de temperatura entre a superfície e o fluido. De posse
do número de Biot determina a validade do método da capacidade concentrada:

Onde, Lcé o comprimento característico que é a razão entre o volume do sólido e a

áreasuperficial, .
Trabalhando a definição da equação (7) no expoente da equação (3) temos:

1.2. Determinação do número de Biot por meio de diagramas


O método da capacidade concentrada,só pode ser utilizado parasituações em que
o número de Biot é menor que 0,1, logo em situação que estão foradesse limite iremos
fazer uso do diagrama mostrado na figura 1, onde a partir de valoresde Fo e θ/θi
podemos encontrar o número de Biot.
 O diagrama da figura foi desenvolvido para esferas condutoras, porém
existemoutros diagramas análogos para os casos de outras geometrias de aquecimento.
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2. OBJETIVO
 Realizar uma análise da condução em regime transiente em sólidos esféricos.
 Determinação experimental do coeficiente de transferência de calor convectivo
médio
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3. MATERIAIS E MÉTODOS

3.1. Materiais

Aquecedor (Fisatam, Mod. 710-Série: 748574 -25 W, Potência: 115 V)

Banho de Gelo;

Termômetro Incoterm;

Banho BM1-Modelo: 08370 (WEA);

Termopar-Gefran 600,

Corpos de Prova de Alumínio e Aço.

3.2. Metodologia
Escolha duas temperaturas de banho menores que 70ºC. Aqueça o banho
ajustandoo termostato para a temperatura mais baixa com agitador ligado para obter
temperaturahomogênea em todo o banho. Enquanto ocorre o aquecimento anote a
temperatura nocentro da esfera inicial (T0). Quando a temperatura do banho estiver
constante anote o seu valor (T∞). Desligue o agitador do banho e mergulhe a esfera de
alumínio. No instante da imersão da amostra no meio líquido aciona-se o cronômetro,
para que seja possível obter variação da temperatura no centro da esfera com o tempo.
Repetir o procedimento para cada uma destas temperaturas do banho.
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4. RESULTADOS E DISCUSSÕES

Gráfico 1:Gráfico do resfriamento do Aço em um determinado tempo.

Gráfico 2 : Gráfico do aquecimento do Alumínio em um determinado tempo.


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Tabela 1: Propriedades do Aço.

Tabela 2: Variação da temperatura durante diferentes tempos.


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Tabela 3: Propriedades do Alumínio.

Tabela 4:Variação da temperatura durante diferentes tempos.

Obs. Os cálculos com as fórmulas encontram-se na planilha em anexo do Excel.

Conforme tabelas 2 e 4 é possível observar a variação de temperatura obtida pela


água e pelo material com o passar do tempo até que ela se estabilize.
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Neste experimento, o aquecimento e resfriamento dos equipamentos durante o


processo foi operado em batelada, sendo assim a transferência de calor ocorre em
regime transiente.

Conseguimos através deste experimento, observar que para apresentar uma


transferência de calor em regime transiente é preciso que pelo menos uma variável do
processo não esteja estabilizada, pois é nessa passagem que podemos obter tal regime.
Um resultado satisfatório foi obtido durante a experiência, na qual procuramos
traçar os gráficos da melhor forma através dos dados coletados, obtendo assim, um
valor muito próximo a linha de tendência de cada tipo de material.

5. CONCLUSÃO
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Através desse experimento foi possível observar a utilidade de um equipamento


que opera com troca de calor em regime transiente, assim como, a troca térmica
apresentada por cada tipo de material utilizado.

Foi possível observar que para chegar aos resultados obtidos precisamos que
pelo menos uma das variáveis estejam em transição, pois se estiverem estabilizadas
chegamos ao regime estacionário.

Com os dados obtidos, apesar de se obter erros durante a coleta de dados,


conseguimos comprovar toda a teoria que se aplica a esse tipo de processo químico.
Concluímos também, que os materiais possuem diferentes valores de troca térmica,
sendo que para cada tipo obteve um determinado tempo no estado transiente.

Com isso, conseguiremos ter uma noção prévia do que encontraremos no


mercado, conseguindo conciliar os embasamentos teóricos com a prática obtida e
tomarmos as devidas decisões dentro de uma empresa.

6. BIBLIOGRAFIA
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i. http://www.fem.unicamp.br/~franklin/EM524/aula_em524_pdf/aula-
25.pdf
ii. http://www.dem.uminho.pt/UCs/MEC/Transf_Calor_A/ReservadoTransf_
Calor_A/Textos/Transiente.pdf
iii. Incropera, F.P. y DeWitt, D.P., "Fundamentals of heat and mass transf
erc', JohnWiley & Sons, 1990.

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