Dracohell Historia

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Ano 476 – Xanadur

O continente de Xanadur era regido pelo grande e misericordioso dragão Bahamut,


seu reinado era de paz e ordem, a prosperidade entre os povos era perceptível até mesmo
para um plano corrompido que constitui Ravenloft. Entretanto, no ano de 416, uma reviravolta
nas correntes do fluxo do tempo trouxe o fim a este grande reinado.

Corrupção e conspiração são os alicerces que sustentam e tecem a história neste


perturbador continente, as forças malignas lutam para trazer o caos ao equilíbrio sobre os
seres que habitam estas árduas terras, os inimigos que rastejavam sob o domínio das garras de
Bahamut, os dragões cromáticos, arquitetaram a queda deste reino de bondade ao formarem
uma aliança com um grupo de poderosos cultistas com o objetivo de romper a balança
estabelecida. A natural ambição e ganância alimentadas nos corações draconicos, almejavam
libertar sua mestra que fora subjugada em Baator, uma prisão que seria o covil eterno de
Tiamat até este momento.

O selo rompido despertou a imperatriz do caos de um sono milenar, as nuvens se


retorciam e formavam enormes núcleos de massa densa que cuspiam tenebrosos trovões, o ar
se tornou em uma atmosfera de puro desespero e mal pressagio, os ventos se agitavam como
um grande exercito que marchavam com a intenção de aniquilar a tudo que cruzasse sua
visão, agitaram-se os mares com fortes ondas .

Em meio a este cenário, alçou voo com suas asas negras e então rugiu, avisando a
todos que alcançara a enfim liberdade, como um prisioneiro que comemora sua saída após
tantos anos de cárcere sem poder ver a luz do sol. Fora de encontro ao seu arqui-inimigo
Bahamut, junto de seus servos e filhos, os dragões cromáticos.

Declarou ao final daquele dia, o fim do atual Deus Superior e iniciou-se uma campanha
de guerra contra os reis e ao dragão misericordioso, o campo de batalha seriam os mares,
longe das terras que habitavam inocentes povos incapazes de se defenderem, em um ato de
nobreza partiram em grandiosas embarcações em meio a alto mar acompanhados por
Bahamut e os dragões metálicos .

A batalha permeou por sete dias e sete noites, acompanhados de curiosos


acontecimentos que decidiram fatalmente o fim do combate e o futuro dos habitantes de
Xanadur. Surgia em meio ao caloroso cenário uma mística e densa nevoa que começou a
circundar as rochas e as embarcações dos reis, acompanhada por um distinto som harmônico
de uma gaita ao longe, antes que pudessem perceber estavam sendo atacados por dezenas de
outras embarcações que surgiam do meio deste mar de fumaça.

Movimentavam-se rapidamente em torno das embarcações reais, tragando todos ao


centro como um enorme redemoinho, perdendo sua formação de combate e estando
vulneráveis, os piratas da nevoa pularam nos navios e iniciaram um embate físico para dizimar
a todos.

Ao fim do sétimo dia, Tiamat obliterou todos seus inimigos com uma maestria fazendo
com que Bahamut abaixasse a guarda, culminando na sua derrota e dos dragões metálicos,
que ao final da guerra foram aprisionados Baator como um ato de vingança pelos anos que
fora condenada a prisão eterna. Dividiu o continente em seis partes assim como o poder de
governar com seus cinco filhos, Dracohell e oceanos ao Dragão de Água, O Pais Gélido ao
Dragão Branco, A Gigantesca Floresta Elfica ao Dragão Verde, O Grande Deserto ao Dragão
negro, Montanhas e Vulcões ao cruel Dragão Vermelho e supremacia de general sobre seus
irmãos e ao centro, a imperatriz instituiu um reino inteiro de onde rege seus filhos em um
governo de caos e terror espalhado por todas as terras.

Os filhos dragões assumiram a forma dos antigos reis, mantendo a ordem nos reinos
anteriormente estabelecidos, sendo venerados pelo povo e acumulando ainda mais riquezas
para o império. As brumas aliaram-se a Tiamat com a função de avaliar as ações do mal e
alertar quando houver qualquer indicio de um manifesto de magia, geralmente ocasionado por
aventureiros, com preciosos artefatos mágicos, para que possa puni-los ao seu bel prazer.

Os piratas Lichs tiveram a liberdade para navegar em todos os mares e saquear onde
desejassem, quem o fizer e entregar estas riquezas a imperatriz terá imensas pilhas de
recompensa. O resultado é espalhar fatídica destruição por onde passa, ficaram oficialmente
conhecidos como Corsários. Suas ações abalam pertinentemente a economia que se tornou
superfaturada com altos impostos cobrados ao povo, levando ao fim trágico a aqueles que não
pagam seus impostos, sendo tomadas as vidas de seus familiares, progênitos e suas próprias.

As brumas elegeram novos burgomestres em cada região para terem ainda mais
servos ajudando a manter o regime estabelecido a unhas e dentes, incentivando a dia após dia
para que não haja nenhum tipo de revolta popular ou curiosidade por parte dos aventureiros
enxeridos, oprimindo os sonhos e a vontade própria de cada cidadão que habita Dracohell.

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