A Construção Do Vínculo Afetivo Mãe - Filho Na Gestação PDF
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O momento da gravidez pode ser considerado uma das mais importantes etapas do desenvolvimento
da mulher. Este estudo, de revisão bibliográfica, objetiva verificar como as mulheres grávidas
estabelecem e vivenciam a construção do contato afetivo com o feto, no período gestacional. Surge a
partir da hipótese de que influências do campo de vida emocional, social, biológico e econômico das
gestantes no processo da gravidez, e na sua relação afetiva com o feto, podem afetar o
desenvolvimento deste. Os resultados revelaram que a construção do vínculo afetivo na gestação é
fundamental, e é estabelecido e vivenciado pela mãe, na maioria das vezes, em expressões de
carinho e afeto através do contato com o feto, principalmente através da fala e do toque na barriga.
Faz-se necessário ressaltar a importância da melhoria da qualidade do contato, através do qual a
gestante consegue fechar gestalt, reorganizar seu campo de vida e se adaptar às situações da vida.
É através do contato afetivo que a mãe conseguirá vivenciar a gravidez de maneira saudável e ter
uma maior integração com o feto; visto que foi constatado que o contato favorece a formação de
vínculos afetivos futuros, e a organização e maturação da identidade da criança.
1.INTRODUÇÃO
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Garça – FASU/FAEF e Editora FAEF, mantidas pela Associação Cultural e Educacional de Garça ACEG. Rua das
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2 - O CONTATO NA GESTALT-TERAPIA
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processo entende-se que as pessoas agem sem depender do outro para viver, para
satisfazerem suas necessidades e desejos, sentem que possuem em si mesmas o
que necessitam para ter prazer (RIBEIRO, 1997, p. 47).
O mecanismo retroflexão é o processo pelo qual a pessoa deseja ser como os
outros desejam que ela seja. Arrepende-se com facilidade por se considerar
inadequada nas coisas que faz, por isso as faz e refaz várias vezes, para não se
sentir culpada depois. Deixa de fazer coisas com medo de ferir e ser ferida. Sente,
muitas vezes, que é inimiga de si mesma. A pessoa age de maneira a ser o que os
outros gostariam que ela fosse, deseja ser o que os outros são e não o que ela é na
verdade. Geralmente, considera-se inadequada nas atividades que realiza, e se
arrepende ou, simplesmente, não faz o que gostaria com medo de se arrepender, de
sofrer ou de magoar alguém. Por não fazer o que quer ou como quer, acaba por
sentir que age como se lutasse contra si própria (RIBEIRO, 1997, p. 44).
A satisfação é o processo pelo qual vejo que o mundo é composto de
pessoas, que o outro pode ser fonte de contato nutritivo, que pensar em
possibilidades é pensar em crescimento, que é possível desfrutar dividindo e que o
mundo fora de nós pode ser fonte de prazer. Neste processo, as pessoas percebem
que fazer contato com outras pessoas pode ser algo bom, que possibilita prazer e
satisfação e que estes não estão somente em cada um de nós, mas que também
podem ser obtidos através do mundo e compartilhados com os outros (RIBEIRO,
1997, p. 42).
O mecanismo do egotismo pode ser entendido como aquele pelo qual a
pessoa se coloca sempre como o centro das coisas. Impõe tanto a sua vontade e
desejos que acaba deixando de prestar atenção ao meio circundante, tendo muita
dificuldade em dar e receber. A pessoa age como se percebesse somente a si
própria, de modo que só ela existe, e tem necessidades e desejos, e os outros à sua
volta apenas satisfizessem esses desejos; por isso, busca sempre manipular o meio
em que está inserida a seu favor, para que tudo ocorra como ela quer. No entanto,
passa a ter dificuldades para entrar em contato com o outro ou para estabelecer
relações onde possa dar e receber (RIBEIRO, 1997, p. 48).
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De acordo com Ribeiro (1997, p. 48), no processo de retirada, saio das coisas
no momento em que sinto que devo sair, percebendo o que é meu e o que é dos
outros, aceito ser diferente para ser fiel a mim mesmo, procuro o novo e convivo
com o velho de uma maneira crítica e inteligente. A partir deste processo, entende-
se que se remete à idéia de que as pessoas conseguem perceber que são
diferentes umas das outras e que, com isso, possuem opiniões, idéias e
pensamentos às vezes divergentes; mas, elas se aceitam e, por isso, são fiéis a si
próprias e às suas necessidades, de modo que podem entrar ou sair de um contato
no momento em que acharem que o devem fazer, respeitando o outro, mas não se
subordinando a ele.
O mecanismo de confluência é definido por Ribeiro (1997, p. 45) como aquele
no qual a pessoa se liga fortemente aos outros, sem diferenciar o que é seu do que
é deles, diminui as diferenças para sentir-se melhor e semelhante aos demais e,
embora com sofrimento, termina obedecendo a valores e atitudes da sociedade e
dos pais. Entende-se que a pessoa, neste processo, não consegue se perceber com
o ser diferenciado e separado dos demais, como se não existisse o “eu”, mas sim o
“nós”. Ela se torna o grupo ou a sociedade, de maneira que faz tudo o que estes
querem ou dizem que é o certo, com o objetivo de sempre agradá-los, visto que
considera que, só assim, será aceita pelos outros e não ficará sozinha.
Outro conceito da Gestalt-terapia é o de self. É de fundamental importância
para a Gestalt-terapia o processo contínuo de desenvolvimento humano, que a todo
o momento o campo do indivíduo estará sofrendo influências, que irão ser
determinadas a partir da relação estabelecida com outras pessoas e com o meio em
que está inserido. O self é um sistema de contatos, que pode estar localizado na
chamada fronteira do organismo, que seria justamente o que separa o indivíduo do
meio, ao mesmo tempo em que o coloca em contato com ele. Além disso, assim
como a função e a intensidade do self são variáveis, esta fronteira onde o self se
“localiza” também muda constantemente, visto que cada contato é diferente do outro
(KYAN, 2001).
É importante, ainda, considerar a presença e influência do self no ciclo do
contato, visto que, de acordo com Ribeiro (1997, p. 30), o self se localiza no centro
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5. CONCLUSÃO
5 – REFERÊNCIAS BIBIOGRÁFICAS
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