Man - NQ01.003 - Rev 03 - Manual de Biosseguranca
Man - NQ01.003 - Rev 03 - Manual de Biosseguranca
Man - NQ01.003 - Rev 03 - Manual de Biosseguranca
DO ESPÍRITO SANTO
MANUAL
DE BIOSSEGURANÇA
MANUAL DE BIOSSEGURANÇA MAN.NQ01.003
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................ 6
4. SIGLAS ........................................................................................................................... 7
5. DEFINIÇÕES ................................................................................................................... 8
ANEXO A .......................................................................................................................... 57
ANEXO B .......................................................................................................................... 62
1. INTRODUÇÃO
3.1. OBJETIVO
Este Manual tem como objetivo informar o trabalhador quanto aos requisitos gerais de
Biossegurança e a importância dos mecanismos de proteção individual e coletiva, visando
à competência em realizar atividades laboratoriais de forma a prevenir, controlar, reduzir
e/ou eliminar os fatores de risco inerentes aos processos de trabalho que possam
comprometer a saúde humana, o meio ambiente e a qualidade do trabalho realizado no
Laboratório Central de Saúde Pública do Espírito Santo – LACEN/ES.
4. SIGLAS
5. DEFINIÇÕES
Filtro HEPA: é um equipamento de alta eficiência, feito de tecido de fibra de vidro com
60μ de espessura. As fibras do filtro são feitas de uma trama tridimensional, a qual
remove as partículas de ar que passam por ele por inércia, intercessão e difusão. O filtro
HEPA tem a capacidade para filtrar partículas com eficiência igual ou maior que 99,9%.
Material biológico: é todo material que contenha informação genética e seja capaz de
auto-reprodução ou de ser reproduzido em um sistema biológico. Inclui os organismos
cultiváveis e agentes infecciosos (entre eles vírus, bactérias, fungos filamentosos,
leveduras e protozoários); as células humanas, animais e vegetais, as partes replicáveis
destes organismos e células, príons e os organismos ainda não cultivados.
Riscos Físicos: são as diversas formas de energia a que possam estar expostas
os trabalhadores, tais como: ruído, vibrações, pressões anormais, temperatura externas,
radiações, etc.
NOTAS:
I - As mãos devem ser lavadas ao entrar no laboratório, depois de manipular amostras,
depois de realizar qualquer procedimento, depois de tirar luvas e jaleco e antes de sair do
laboratório (Figura 1).
II - Após a lavagem das mãos, aplicar antissépticos, preferencialmente álcool a 70%
(glicerinado ou não).
III - O uso de luvas não substitui a necessidade da LAVAGEM DAS MÃOS porque elas
podem ter pequenos orifícios inaparentes ou danificar-se durante o uso, podendo
contaminar as mãos quando removidas.
d) Formação de aerossóis
Todos os procedimentos de laboratório devem ser conduzidos com o máximo cuidado
para evitar a formação de aerossóis. Em casos inevitáveis, como nas operações em
centrífugas, aguardar 5 a 10 minutos após cessar a centrifugação, sendo recomendável
usar máscara de proteção respiratória descartável tipo PFF2 (eficiência mínima de
filtração de 94%).
6.2. DESCONTAMINAÇÃO
São empregados para proteger o pessoal da área de saúde do contato com agentes
infecciosos, tóxicos ou corrosivos, calor excessivo, fogo e outros perigos. Também
servem para evitar a contaminação do material em experimento ou em produção.
6.3.1. Luvas
As luvas devem ser usadas em atividades laboratoriais com riscos químicos, físicos
(cortes, calor, radiações) e biológicos. Fornecem proteção contra dermatites, queimaduras
químicas e térmicas, bem como as contaminações ocasionadas pela exposição repetida a
pequenas concentrações de numerosos compostos químicos.
ATENÇÃO:
Enquanto estiver de luvas, o trabalhador não pode manusear maçanetas, telefones fixos
ou celulares, puxadores de armários e outros objetos de uso comum;
NÃO usar luvas fora da área de trabalho;
LAVAR INSTRUMENTOS e superfícies de trabalho SEMPRE usando luvas;
NUNCA reutilizar as luvas descartáveis, DESCARTÁ-LAS de forma segura.
Obs: Para se ampliar as informações com outros produtos químicos, sugere-se pesquisar
nos portais (sites) dos fabricantes nacionais de luvas.
NOTAS:
I - Uso OBRIGATÓRIO de jaleco nos laboratórios ou quando o funcionário estiver em
procedimento;
II - Jalecos NUNCA devem ser colocados no armário onde são guardados objetos
pessoais. Devem ser descontaminados antes de serem lavados;
III – Jalecos NÃO devem ser utilizados nas áreas administrativas, banheiros, refeitórios e
outras áreas comuns.
a) Óculos de Proteção
Os óculos de proteção (ou de segurança) oferecem proteção contra respingos de agentes
corrosivos, irritações e outras lesões oculares decorrentes da ação de produtos químicos,
radiações e partículas sólidas. Os óculos devem proporcionar visão transparente e sem
distorções.
Para trabalhos que envolvam a luz UV, é necessária, além dos óculos de segurança, a
proteção de toda a face com protetores faciais.
b) Protetor Facial
Equipamentos que protegem toda a face contra riscos de impactos (partículas sólidas,
quentes ou frias), substâncias nocivas (poeiras, líquidos, vapores químicos e materiais
biológicos) e radiações. São disponíveis em plásticos como propionatos, acetatos e
policarbonatos simples ou revestidos com metais para absorção de radiações
infravermelhas.
c) Máscaras de proteção
As máscaras de proteção são equipamentos de proteção das vias aéreas (nariz e boca),
confeccionados em tecido ou fibra sintética descartável, utilizadas em situações de risco
de formação de aerossóis e salpicos de material potencialmente contaminado.
As máscaras ou respiradores “bicos de pato” N95 ou PFF2 (95 e 94% de eficiência de
filtração, respectivamente) possuem filtro eficiente para retenção de partículas maiores
que 0,3 μm, vapores tóxicos e contaminantes presentes na atmosfera sob a forma de
aerossóis, tais como o bacilo da tuberculose (Mycobacterium tuberculosis) e outras
doenças de transmissão aérea. Dessa forma, aumentam a proteção dos profissionais
manipuladores.
que tem ação depressiva sobre o sistema nervoso central e gases asfixiantes (hidrogênio,
nitrogênio e dióxido de carbono) potencialmente agressores ao cérebro.
Existem dois tipos de máscaras respiratórias: semifaciais e de proteção total. As
semifaciais são recomendadas para os casos em que a concentração dos vapores tóxicos
não ultrapasse a 10 vezes o limite de exposição, devendo ser acompanhadas do uso de
óculos de proteção. As máscaras de proteção total são utilizadas quando a concentração
pode atingir até 50 vezes o limite de exposição.
As máscaras dispõem de filtros que protegem o aparelho respiratório. Os filtros podem ser
mecânicos (para proteção contra partículas suspensas no ar), químicos (proteção contra
gases e vapores orgânicos), ou combinados.
Os sistemas de filtração das CSB são de acordo com o tipo de microrganismo ou produto
que vai ser manipulado em cada cabine. As CSB são classificadas em três tipos:
a) Classe I
b) Classe II, subdivididas em A, B1, B2 e B3.
c) Classe III
A escolha de uma CSB depende, em primeiro lugar, do tipo de proteção que se pretende
obter: proteção do produto ou ensaio, proteção pessoal contra microrganismos das
Classes de risco 1 a 4, proteção pessoal contra exposição a radionuclídeos e químicos
tóxicos voláteis, ou uma combinação destes:
Serve para eliminar ou minimizar danos causados por acidentes nos olhos e/ou face. É
um dispositivo formado por dois pequenos chuveiros de média pressão, acoplados a uma
bacia metálica, cujo ângulo permite direcionamento correto do jato de água. Pode fazer
parte do chuveiro de emergência ou ser do tipo frasco de lavagem ocular (Figura 2b).
A B
7. SINALIZAÇÃO EM LABORATÓRIOS
É definido pelo OSHA (Occupational Safety and Health Administration – USA) como
quaisquer compostos químicos ou misturas de compostos, que oferecem perigo para a
integridade física e/ou saúde.
Os produtos que tendem a formar peróxidos (peróxido = grupo de compostos que contêm
ligação oxigênio-oxigênio) devem ser submetidos a testes a cada três meses, para
verificar se o teor de peróxido está dentro dos limites informados pelos fabricantes. Desta
Em alguns casos, quando o uso do produto permitir, pode-se acrescentar aos produtos
formadores de peróxidos substâncias inibidoras, na quantidade de 0,001 a 0,01%.
Servem a este propósito os seguintes compostos: benzofenona, hidroquinona, 4-tert-
butilcatecol ou 2,6-di-tert-butil-p-metilfenol (BHT). Outro modo de remover peróxido é
passar o PFP através de uma coluna de resina Dowex-1. Mantenha os PFP's em locais
frios.
8.3.2. Solventes
Éter etílico – é um solvente extremamente inflamável, usado para fazer extrações. Seus
vapores são mais pesados do que o ar e pode se propagar pela bancada e atingir fontes
de ignição. O produto anidro tende a formar peróxidos. Pode afetar o sistema nervoso
central, causando inconsciência ou mesmo a morte, se a exposição for severa. Manipule-
o sempre na capela.
Etanol – é um líquido inflamável e seus vapores podem formar misturas explosivas com o
ar em temperatura ambiente. O etanol reage vigorosamente com vários agentes oxidantes
e com outras substâncias químicas, como nitrato de prata, ácido nítrico, perclorato de
potássio, peróxido de hidrogênio, permanganato de potássio, entre outros.
NOTA: Sempre que houver a substituição de produto químico mais perigoso por produto
químico mais seguro, avalie o impacto sobre os resultados das análises.
8.3.3. AIdeídos
Formaldeído (formalina) é usado como preservativo de tecido biológico, na forma de
solução aquosa 37 %. Esta solução contém cerca de 11 % de metanol. A exposição aos
seus vapores pode causar câncer nos pulmões e no condutor nasofaríngeo. Pode
também causar irritação na pele, nos olhos, no trato respiratório e edemas. Deve ser
manipulado em capela, usando-se os equipamentos de proteção adequados.
8.3.4. Hidrácidos
Os hidrácidos ou haletos de hidrogênio (ácido clorídrico, ácido fluorídrico) são ácidos não
oxigenados, irritantes ao aparelho respiratório. Devem ser manipulados em capela, para
quaisquer propósitos, com o operador usando luvas e máscara contra gases.
Ácido Clorídrico – possui uma alta ação corrosiva sobre a pele e mucosas podendo
produzir queimaduras cuja gravidade dependerá da concentração da solução. O contato
do ácido com os olhos pode provocar redução ou perda total da visão, se o ácido não for
removido imediatamente, através da irrigação com água. O ácido clorídrico em si, não é
um produto inflamável, mas em contato com certos metais libera hidrogênio, formando
uma mistura inflamável com o ar.
8.3.5. Oxiácidos
São ácidos que contém oxigênio, e possuem propriedades que variam de acordo com a
composição. Aqui, cabe destacar aqueles que são os mais utilizados:
para sua manipulação. Devido ao risco de queimaduras severas na pele e olhos, usar
óculos de proteção e luvas para a manipulação deste ácido, e no caso de transferência
para outro recipiente, fazê-lo sobre a pia para coletar os respingos, neutralizá-los e lavá-
los com água corrente. Na forma anidra (concentração acima de 85 %), DEVE SER
MANIPULADO SOMENTE POR TÉCNICO EXPERIENTE. Se o produto anidro apresentar
coloração, descarte-o imediatamente de acordo com as normas de segurança.
8.3.6. Bases
São substâncias pouco estáveis, de modo geral, devem ser mantidas na embalagem
fornecida pelo fabricante e manipuladas segundo as recomendações do mesmo.
As áreas de armazenamento devem ter boa ventilação, com exaustão de ar para fora do
prédio (sem sistema de recirculação);
a) Bicos de gás, fumaças e unidades de aquecimento não são permitidos nas áreas
de armazenamento;
b) Os corredores das áreas de armazenamento devem estar livres de obstruções;
NOTA: Produtos químicos faltando rótulo ou com a embalagem violada não devem ser
aceitos;
8.7. TRANSPORTE
O transporte de produtos químicos entre laboratórios deve ser cuidadoso, para se evitar
derramamentos, quedas, vazamentos e choques. É possível transportá-los com certa
segurança, observando-se as recomendações a seguir:
a) Transportar em recipientes fechados e a prova de vazamentos os frascos com produtos
extremamente tóxicos ou cancerígenos;
b) Transportar recipientes de vidro acondicionados em caixas de material resistente e a
prova de vazamento. Usar, também, carrinhos para o deslocamento;
c) Utilizar carrinhos apropriados para o transporte de cilindros de gás;
a) Câmara fria: Quando o operador tiver que executar tarefas dentro da câmara fria,
recomenda-se utilizar proteção adequada ao frio. Um agasalho térmico é o recomendado.
b) Em congeladores de ultra baixa temperatura de (-70 °C) devem ser utilizados
aventais térmicos e máscaras, proteção das mãos com luvas térmicas, além de prender
os cabelos, se muito longos. Evitar manter abertos esses congeladores por muito tempo,
pois haverá queda demasiada da temperatura.
c) Frascos de nitrogênio líquido e gelo seco também provocam acidentes muito
graves, tais como queimaduras. O operador, no primeiro caso, deve se proteger com
aventais e luvas térmicas, além de sapatos de borrachas de cano alto com isolamento
térmico. O transporte desse material deve ser realizado em frascos adequados com
fechamento com válvula de escape de gases.
d) No caso do gelo seco manipular com luvas de proteção térmica. Ao manipular com
acetona ou etanol, antes observar a solubilidade do material térmico em que se encontra
acondicionado.
a) Proteger as mãos com luvas adequadas e, sem dúvida, tomar os devidos cuidados na
manipulação, nunca voltando o instrumento contra o próprio corpo.
b) Apoiar adequadamente em superfície firme antes de utilizar os instrumentos
perfurantes, ou prender em equipamentos adequados para cada tipo de uso.
Quadro 4: Níveis de precaução contra riscos, atividades laboratoriais associadas e avaliação dos riscos em
laboratórios de tuberculose (TB)
Nível de risco de um Atividades Avaliação dos riscos
laboratório de TBa laboratoriais
A realização de cultura pelo método de Ogawa Kudoh, apesar de não ser citado na tabela
acima, não exige agitação, portanto, é classificada como uma técnica de baixo risco. Os
procedimentos de baixo risco podem ser realizados fora da CSB, na bancada com o
auxílio de chama de um bico de Bunsen.
De acordo com os Regulamentos Modelo das Nações Unidas são determinados dois
sistemas diferentes de embalagem tripla: o sistema básico para várias substâncias
infecciosas e o sistema com exigências mais rigorosas para expedição de organismos de
maior risco. As substâncias infecciosas estão divididas em categorias A e B. Os requisitos
definidos para cada classificação de risco do material biológico estão determinados nas
normas da Anac (Instrução Suplementar IS 175-00A, de 3 de abril de 2014) e da ANTT
(Resolução 420, de 12 de fevereiro de 2004; Resolução 3.665, de 4 de maio de 2011).
Os agentes de risco ergonômico não são facilmente identificados, uma vez que seus
efeitos são menos visíveis. Apesar de todas as conseqüências que os agentes de risco
ergonômico podem acarretar para a saúde dos profissionais dos laboratórios, o trabalho
com atividades em laboratório é considerado pouco desgastante, sendo os problemas de
saúde detectados atribuídos a outras situações que não o trabalho. Com o incremento de
novas tecnologias, atividades técnicas como a pipetagem, que utiliza o pipetador
Para o trabalho nos laboratórios que exigem a postura sentada os assentos utilizados nos
postos de trabalho devem atender aos seguintes requisitos mínimos (Figura 8):
Altura ajustável à estatura do trabalhador e à natureza da função exercida.
Característica de pouca ou nenhuma conformação do assento.
Borda frontal arredondada.
Encosto com forma levemente adaptada ao corpo para proteger a região lombar.
Em geral, as atividades nas bancadas exigem pequenas contrações estáticas, em
função de os braços e antebraços ficarem suspensos por períodos prolongados, gerando
fadiga e desconforto nos membros superiores, no ombro e no pescoço. Uma forma
importante de minimizar esses efeitos é trabalhar com o antebraço apoiado sempre que
possível. Na posição sentada o ângulo entre as coxas e o tronco deve ficar em torno de
100°, procurando também evitar a inclinação do tronco para frente. Trabalhar sempre com
as articulações o mais próximo possível do neutro ou no ângulo de maior conforto.
Figura 8: Requisitos ergonômicos para os trabalhos laboratoriais que exigem postura sentada.
a) Manter a CSB ligada, para conter os aerossóis que possam ser formados;
b) Iniciar a limpeza o mais rápido possível utilizando o desinfetante apropriado (álcool
etílico a 70% ou hipoclorito 1 a 2%);
c) Caso o derramamento ocorra em um recipiente, descartá-lo como material
infeccioso;
d) Se o derramamento ocorrer na superfície de trabalho, cobrir o material derramado
com papel toalha embebido com desinfetante. Aguardar no mínimo 20 minutos para
remover o papel toalha e descartá-lo como material infeccioso;
e) Os materiais que estiverem dentro da CSB no momento do derramamento só
podem ser retirados após 30 minutos do acidente, tendo sido devidamente desinfetados,
antes de retirar da cabine;
f) Após a limpeza, a CSB deve ficar ligada por mais 10 minutos;
g) Deixar a lâmpada UV ligada por 15 minutos.
a) Interromper a operação;
b) Manter a centrífuga fechada por pelo menos 30 minutos para que baixem os
aerossóis;
c) Remover e descartar os fragmentos de vidro em condições seguras;
d) Descontaminar a centrífuga, o rotor e as caçapas com desinfetante adequado,
conforme o item 13.2 e as instruções do fabricante no manual da centrífuga;
e) Utilizar, preferencialmente, caçapa de segurança e tubos de polipropileno com
tampa rosqueável, em substituição ao vidro.
A maioria das empresas produtoras de compostos químicos para uso laboratorial costuma
distribuir quadros que descrevem a maneira de lidar com os respingos e derramamentos
dos diversos produtos químicos. Estes quadros devem ser afixados em local apropriado.
O kit utilizado para derramamento de produtos químicos contém absorventes como areia,
mantas ou absorventes granulados tipo vermiculita e mantas de polipropileno, além de pá,
vassoura, sacos plásticos, etiquetas auto-adesivas, baldes plásticos, solução de
bicarbonato de sódio e gluconato de cálcio (para derrames de ácido fluorídrico). Deve
conter os EPI adequados, tais como óculos de segurança, respiradores e luvas
resistentes, e outros. Os resíduos absorvidos por materiais granulados devem ser
coletados com pá e vassoura. Os resíduos absorvidos com mantas devem ser recolhidos
com pinças e recipiente adequado e que será enviado para o local de depósito de
resíduos.
Observação: A limpeza após derramamento pode ser feita com água, detergente e
limpeza final com panos, desde que não existam vapores perigosos no ar. A limpeza após
derramamento pode ser mecânica (aspiração), química (neutralizante) ou por absorção
com sorventes (absorventes) orgânicos (serragem, panos, estopa), inorgânicos
(vermiculita, areia, terra diatomácea) ou sintéticos. Os sorventes sintéticos são leves e
fáceis de manusear e o volume de resíduo gerado é menor do que o provocado pelos
absorventes orgânicos e inorgânicos, porém, são mais caros. O descarte dos absorventes
deve considerar o grupo da substância contida e as normas da Instituição.
Remover as roupas atingidas sob o chuveiro, lavando a área do corpo afetada com água
fria por 15 minutos ou enquanto persistir dor ou ardência.
14.1. PREVENÇÃO
g) Observar e ter cuidado com aparelhos elétricos que esquentam muito em pouco
tempo de uso;
h) Deixar que somente eletricistas façam reparos nas instalações elétricas;
i) Guardar os recipientes que contenham substâncias voláteis em lugares
apropriados e devidamente tampados;
j) Guardar cada coisa em seu lugar. A ordem e a arrumação são fatores importantes
na prevenção de incêndios;
k) Ao sair, desligar todo o sistema de iluminação, bem como os aparelhos e os
equipamentos elétricos em geral.
Incêndios Classe A:
São produzidos por combustíveis comuns, tais como: papel, madeira, couro, tecido, fibras,
etc. Queimam em razão de superfície e profundidade e deixam resíduos característicos,
como brasa, carvão e cinzas. Sua extinção é feita, principalmente, pelo resfriamento do
combustível com água ou outro agente extintor que contenha grande porcentagem de
água.
Incêndios Classe B:
São produzidos por líquidos inflamáveis derivados do petróleo (gasolina, óleos, graxa,
álcool, éter, tintas, etc.). Queimam em razão de superfície e não deixam resíduos. Sua
extinção dá-se, principalmente, por abafamento ou resfriamento por meio de água
pulverizada.
Incêndios Classe C:
São os que ocorrem em equipamentos elétricos energizados, tais como: condutores
Incêndios Classe D:
São incêndios em metais alcalinos (magnésio, selênio, potássio, etc.) e outros
combustíveis pirofóricos que constituem exceção aos métodos convencionais de extinção.
Tem um comportamento diferente dos combustíveis comuns, dessa forma são
considerados combustíveis especiais. Extintores de pó de grafite são usados para esse
tipo de incêndio.
a) Isolamento
A retirada do material ou controle do combustível consiste na retirada ou interrupção do
campo de propagação do fogo, no material que ainda não foi atingido pelo incêndio.
b) Resfriamento
O resfriamento ou controle do calor é o método de extinção mais usado. Consiste em se
retirar o calor do material até abaixo do ponto de combustão. A água é muito utilizada
neste caso.
c) Abafamento
O abafamento ou controle do comburente consiste na eliminação do oxigênio das
proximidades do combustível para modo interromper o triângulo do fogo e,
conseqüentemente, a combustão.
d) Extinção Química
Certos extintores quando lançados sobre o fogo sofrem ação do calor, reagindo sobre a
área das chamas, interrompendo assim a “reação em cadeia” (extinção química). Isso
ocorre porque o oxigênio (comburente) deixa de reagir com gases combustíveis.
a) Extintor de Incêndio
A Base de Água: Utiliza o CO2 como propulsor. É usado em papel, tecido e madeira. Não
usar em eletricidade, líquidos inflamáveis, metais em ignição.
De CO2: Utiliza o CO2 como base. A força de seu jato é capaz de disseminar os materiais
incendiados. É usado em líquidos e gases inflamáveis, fogo de origem elétrica. Não usar
em metais alcalinos e papel.
De Espuma: Usado para líquidos inflamáveis. Não usar para fogo causado por
eletricidade.
16. ANEXOS
17. REFERÊNCIAS
LIMA e SILVA, F.H.A. Barreiras de Contenção. In: Oda, L.M. & Avila, S.M. (orgs.).
Biossegurança em Laboratórios de Saúde Pública. Ed. M.S., p.31-56, 1998. ISBN: 85-
85471-11-5.
ANEXO A
01 - Manter fechado
02 - Manter fora do alcance das crianças
03 - Manter em local fresco
04 - Guardar fora de locais habitados
05 - Manter em ... (líquido inerte especificado pele fabricante)
06 - Manter em ... (gás inerte especificado pele fabricante)
07 - Manter o recipiente bem fechado
08 - Manter o recipiente em local seco
09 - Manter o recipiente em local ventilado
10 - Manter o produto em local úmido
11 - Evitar contato com o ar
12 - Não fechar hermeticamente o recipiente
13 - Manter afastado de alimentos
14 - Manter afastado de ... (substâncias incompatíveis)
15 - Manter afastado do calor
16 - Manter afastado de fontes de ignição
17 - Manter afastado de materiais combustíveis
18 - Manipular o recipiente com cuidado
19 - Não comer nem beber durante a manipulação
20 - Evitar contato com alimentos
21 - Não fumar durante a manipulação
22 - Evitar respirar o pó
23 - Evitar respirar os vapores
24 - Evitar contato com a pele
25 - Evitar contato com os olhos
26 - Em caso de contato com os olhos, lavar com bastante água
27 - Tirar imediatamente a roupa contaminada
28 - Em caso de contato com a pele, lavar com ...(especificado pelo fabricante)
29 - Não descartar resíduos na pia
30 - Nunca verter água sobre o produto
31 - Manter afastado de materiais explosivos
ANEXO B