PPPec3-PMR Completo 2017 PDF
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ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
Departamento de Engenharia Mecatrônica e de Sistemas Mecânicos
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................................................................. 3
2. HISTÓRICO ....................................................................................................................................................................... 4
3. RELEVÂNCIA SOCIAL ........................................................................................................................................................ 7
4. PROCESSO PEDAGÓGICO ................................................................................................................................................. 9
5. CARACTERIZAÇÃO .......................................................................................................................................................... 10
5.1. CAMPO DE ATUAÇÃO, COMPETÊNCIAS E HABILIDADES ................................................................................................................. 10
5.2. OBJETIVOS DO CURSO .......................................................................................................................................................... 11
5.3. PERFIL DO ALUNO EGRESSO/PROFISSIONAL PRETENDIDO E PROPOSTO ............................................................................................ 11
5.4. NÚCLEO COMUM ................................................................................................................................................................ 12
5.5. MATRIZ CURRICULAR ........................................................................................................................................................... 16
Ementa resumida das disciplinas fora do Núcleo Comum................................................................................................ 21
6. ATIVIDADES PLANEJADAS .............................................................................................................................................. 31
7. PERFIL PEDAGÓGICO DO PROFESSOR ............................................................................................................................ 32
8. DIRETRIZES PARA PESQUISA COMO INSTRUMENTO DE ENSINO E APRENDIZAGEM ....................................................... 33
8.1. POLÍTICAS DE INCENTIVO....................................................................................................................................................... 33
8.2. PROGRAMA DE EDUCAÇÃO TUTORIAL...................................................................................................................................... 34
9. DIRETRIZES PARA ESTÁGIO OU TRABALHO DE CONCLUSÃO .......................................................................................... 35
10. DIRETRIZES PARA ACOMPANHAMENTO DE EGRESSOS ................................................................................................ 36
11. AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM ........................................................................................... 37
12. GESTÃO DA GRADUAÇÃO NA ESCOLA POLITÉCNICA .................................................................................................... 39
ANEXO A – CORPO DOCENTE ............................................................................................................................................. 42
A.1. DOUTORES (MS3) .............................................................................................................................................................. 42
A.2. ASSOCIADOS (MS5) ............................................................................................................................................................ 45
A.3. TITULARES (MS6) ............................................................................................................................................................... 49
ANEXO B – INFRAESTRUTURA DA UNIVERSIDADE ............................................................................................................. 51
B.1. SALAS DE AULA ................................................................................................................................................................... 51
B.2. LABORATÓRIOS ................................................................................................................................................................... 51
B.2.1. Laboratório de automação e controle – controle contínuo.................................................................................... 51
B.2.2. Laboratório de automação e controle – controle discreto ..................................................................................... 51
B.2.3. Laboratório de computação e de sistemas de informação .................................................................................... 52
B.2.4. Laboratório de eletrônica analógica e digital e microprocessadores..................................................................... 52
B.2.5. Laboratório de mecânica experimental ................................................................................................................. 52
B.2.6. Laboratório de pneumática e hidráulica ................................................................................................................ 53
B.2.7. Laboratório de protótipos mecânicos e máquinas operatrizes .............................................................................. 53
B.2.8. Laboratório de robótica ......................................................................................................................................... 53
B.2.9. Laboratórios complementares ............................................................................................................................... 53
B.3. BIBLIOTECA ........................................................................................................................................................................ 54
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1. Introdução
O curso de Engenharia Mecatrônica da Escola Politécnica da USP oferece formação que combina
elementos associados às Engenharias Mecânica e Eletrônica, formando um profissional com lastro na
Engenharia de Sistemas Mecânicos e com conhecimento de tecnologias voltadas para a automação, sobretudo
tecnologias baseadas em eletrônica e computação. O curso opera em consonância com as diretrizes do MEC,
CREA-SP/CONFEA e do mercado de trabalho.
Anualmente, ingressam na Escola Politécnica da USP via processo de seleção da FUVEST 840 alunos.
Desse total, 60 alunos ingressam diretamente na habilitação em Engenharia Mecatrônica.
O curso de graduação em Engenharia Mecatrônica é oferecido em período integral, no formato semestral,
como a maioria dos cursos da Escola. Neste formato, há ênfase maior na permanência do aluno dentro da
universidade. Porém, a grade curricular permite que o aluno se envolva com outras atividades internas como
pesquisa (iniciação científica), monitorias, PET (Programa de Educação Tutorial), e competições de protótipos
como o BAJA, aerodesign, fórmula SAE, etc. No último ano garante-se na matriz curricular o espaço para o
exercício do estágio supervisionado necessário para formação profissional do Engenheiro. O curso tem duração
ideal de 10 semestres, com duração máxima de 15 semestres.
Neste contexto, oferece-se um curso de graduação multidisciplinar para formar engenheiros capazes de
desenvolverem e gerenciarem projetos que reúnem aspectos mecânicos, eletrônicos e computacionais contando
com um elenco de disciplinas fundamentais em Engenharia Mecânica, Engenharia Elétrica e Computação, outras
que envolvem integração de conhecimentos, além de disciplinas eletivas e optativas, que garantem a
flexibilidade necessária para que o formando possa se especializar e desenvolver atividades e projetos em
tópicos de seu interesse.
O presente documento descreve o Plano Político Pedagógico do curso de Engenharia Mecatrônica,
descrevendo seu histórico, relevância e objetivos, bem como atividades planejadas, perfil do egresso e matriz
curricular. Informações sobre disciplinas, docentes e instalações também constam deste documento.
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2. Histórico
Em 24 de agosto de 1893 a iniciativa de Paula Souza e Pujol concretizou-se na Lei 191 que estabeleceu o
Estatuto da Escola Politécnica, inaugurada seis meses depois. O primeiro ano letivo iniciado, em 1894, contou
com 31 alunos regulares e 28 ouvintes matriculados nos quatro cursos oferecidos: Engenharia Civil, Industrial,
Agrícola e curso anexo de Artes Mecânicas.
A Escola Politécnica da Universidade de São Paulo surgiu, portanto, num momento fundamental da vida
de São Paulo. Foi um dos pilares de implantação da indústria e, mais tarde, propulsora do processo de
modernização tecnológica, intervindo diretamente na vida econômica do Estado e contribuindo para transformá-
lo no principal centro econômico do País.
A Universidade de São Paulo foi criada em 1934 num contexto marcado por importantes transformações
sociais, políticas e culturais, pelo decreto estadual nº 6.283, de 25 de janeiro de 1934, por decisão do governador
de São Paulo, Armando de Salles Oliveira. A Escola Politécnica da USP foi incorporada à USP nesta data.
Hoje a Escola Politécnica conta com área edificada de 141.500 metros quadrados, abrigando 15
departamentos e 103 laboratórios. Conta com 457 docentes, 336 dos quais em dedicação integral. Conta ainda
com 478 funcionários técnico-administrativos. A Escola abriga 4520 alunos de graduação (820 ingressantes por
ano, selecionados a partir de cerca de 12000 inscritos no vestibular) e 2467 alunos de pós-graduação. Os alunos
de graduação estão distribuídos em 17 habilitações e ênfases, a saber:
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utilizados no controle e acionamento de sistemas mecânicos. No entanto, foi o recente desenvolvimento dos
circuitos integrados que possibilitou a produção em larga escala e com baixo custo de dispositivos cada vez mais
poderosos. Os sistemas mecânicos sofreram profundas modificações conceituais com a introdução da
capacidade de processar informações, o que possibilitou torná-los mais rápidos, eficientes e confiáveis, além de
permitir a redução de custos. No Japão, a combinação bem sucedida de mecânica, eletrônica e processamento
digital em dispositivos para a geração de produtos de consumo, no final da década de 70, recebeu o nome de
Mecatrônica. Inicialmente, o termo Mecatrônica foi relacionado com o desenvolvimento dos primeiros robôs
industriais. Os projetos na área de robótica impulsionaram desenvolvimentos de controle realimentado a partir de
informações sensoriais, tecnologias de sensores e atuadores, programação de alto nível e solução de problemas
computacionais complexos. A partir de meados da década de 80, países como Austrália, Japão, Coréia do Sul,
além de alguns países europeus, iniciaram a criação de cursos de graduação e pós-graduação voltados ao
ensino multidisciplinar de Mecatrônica. Na Inglaterra, a comunidade envolvida com Mecatrônica recebeu
aceitação oficial em 1990 com a criação de um Fórum de Mecatrônica apoiado pelo IEE (Institute of Electrical
Enginners) e o IMechE (Institute of Mechanical Engineers). Nos Estados Unidos não foram criados cursos
específicos de engenharia Mecatrônica, porém foram introduzidas, nos currículos dos cursos de graduação,
disciplinas que apresentam o conceito de Mecatrônica. Na grande maioria das Faculdades de Engenharia dos
Estados Unidos, as modificações foram feitas nos cursos de Engenharia Mecânica, por meio de disciplinas que
abordam a integração de mecânica, eletrônica e computação, para se obter componentes e máquinas.
O objetivo do curso de Engenharia Mecatrônica é formar engenheiros aptos a compreenderem a realidade
tecnológica e promoverem avanços tecnológicos relacionados à automação e seus processos e dispositivos,
tendo como base uma sólida compreensão de fenômenos físicos e processos mecânicos. Assim, a Mecatrônica
pode ser entendida como a combinação integrada de mecânica, eletrônica, controle e computação. O engenheiro
mecatrônico deve ter a capacidade de desenvolver seu trabalho em várias áreas e deve ter a competência para
se comunicar com técnicos em áreas mais específicas.
O curso de Engenharia Mecatrônica foi iniciativa pioneira da USP, que o criou em 1988, então sob a
denominação de Engenharia Mecânica com habilitação em Automação e Sistemas. Desde a sua criação, o curso
oferece 60 vagas anualmente. Naquele momento não existia nenhum curso no país na área, embora a
experiência internacional já fosse considerável. A primeira turma formou-se no final de 1992.
Posteriormente, em especial após a década de noventa, vários cursos em Engenharia Mecatrônica
passaram a ser oferecidos no país. Neste contexto temos a Escola de Engenharia de São Carlos da USP que
oferece um curso sob esta denominação, bem como a UNICAMP. A UFSC e a UFU são exemplos de
universidades federais que também oferecem cursos ditos de Mecatrônica. Inúmeras universidades particulares
também oferecem tais cursos no momento. Durante esse processo de consolidação da Engenharia Mecatrônica
no contexto acadêmico, o curso de Engenharia Mecatrônica da Escola Politécnica da USP tem sido referência
pelo seu pioneirismo; inúmeras características do curso serviram de inspiração para outras instituições de ensino
superior.
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3. Relevância social
A Engenharia pode ser definida como a aplicação da ciência para a conversão de recursos naturais e não
naturais em processos e produtos para o uso do homem em seu meio. A adequada interação do engenheiro com
a sociedade e o ambiente é fundamental para o desenvolvimento da profissão de forma eficaz e responsável.
A Mecatrônica pode ser entendida como a combinação integrada de Mecânica, Eletrônica e Computação.
Na indústria e comércio, essa combinação tem possibilitado a simplificação de dispositivos, a redução de tempo
e de custo de desenvolvimento de produtos e serviços, além da obtenção de produtos com elevado grau de
flexibilidade e autonomia. Desse histórico de sucesso vem a justificativa para um curso de integração entre
várias disciplinas.
O rápido desenvolvimento científico e tecnológico que se está presenciando inviabiliza a formação de
profissionais com profundo domínio de todas as especialidades que compõem a Mecatrônica, tornando
necessária a dosagem correta para cada um dos fundamentos de cada uma das especializações. O engenheiro
mecatrônico deve dominar várias áreas e deve ter a competência para se comunicar e atuar junto com técnicos
de áreas específicas. Assim, o engenheiro pode atuar não só na concepção, desenvolvimento e fabricação de
sistemas, equipamentos, máquinas e componentes como na gerencia de projetos em vários setores, tanto no
setor automobilístico, manufatureiro, aeronáutico, como de serviços e em setores avançados envolvendo uso
intensivo de sistemas computacionais (por exemplo, sistemas altamente flexíveis e automatizados). Atividades
em bioengenharia e em sistemas de miniaturização de sensores e motores envolvendo nanotecnologia são
situações onde o conhecimento multidisciplinar do Engenheiro Mecatrônico pode ser essencial.
Consequentemente, tem-se um forte impacto na economia e na sociedade, não apenas na sua capacidade de
gerar riquezas e empregos, mas também na busca de soluções tecnológicas satisfatórias para enfrentar os
problemas que advém do próprio desenvolvimento dos países.
Os grandes desafios no ensino de Mecatrônica são a atualização constante e a capacidade de integrar
várias disciplinas. É importante ressaltar que a integração, uma forte característica dos projetos em Mecatrônica,
exige do profissional não apenas um conhecimento técnico abrangente, mas também a habilidade para trabalhar
em equipes multidisciplinares.
A inserção dos alunos na sociedade ocorre, também, pela Poli Cidadã, programa da Escola Politécnica da
USP que tem como objetivo estabelecer mecanismos que incentivem a realização de projetos em engenharia,
geralmente como trabalhos de conclusão de curso, que atendam necessidades identificadas por organismos da
sociedade.
A possibilidade de participação dos alunos no Programa de Educação Tutorial oferecido pelo Departamento
de Engenharia Mecatrônica e de Sistemas Mecânicos (PET Automação e Sistemas) é uma outra oportunidade
oferecida aos estudantes o desenvolvimento de um perfil de autonomia, autoconfiança e espírito investigativo e
reflexivo para desenvolver atitudes criativas e empreendedoras associadas à capacidade de contextualização
dos problemas, propiciando uma visão estratégica da prática profissional.
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4. Processo pedagógico
Cursos de graduação em Engenharia Mecatrônica foram criados em resposta a grandes mudanças
tecnológicas no setor produtivo, e visam atender, de forma geral, aos desafios apresentados pela automação
crescente no mundo atual. No momento, alguns cursos enfatizam o estudo de componentes eletrônicos e
técnicas de controle. Outros cursos enfatizam interdisciplinaridade e integração entre áreas do conhecimento em
torno de um núcleo básico de Engenharia Mecânica ou Engenharia Elétrica ou Engenharia de Computação. O
curso de graduação em Engenharia Mecatrônica da Escola Politécnica da USP está mais para o segundo caso,
onde os fundamentos estão em Engenharia de Sistemas Mecânicos. Assim, nos dois primeiros anos são
oferecidas disciplinas de “conteúdo curricular básico”, que servem de subsídio para as disciplinas de “conteúdo
profissional essencial” e “conteúdo profissional essencial específico” (vide item 6). Também no segundo ano são
introduzidas disciplinas de “conteúdo profissional essencial” relacionadas a sistemas mecânicos. Esta sequência
não está relacionada apenas à área de mecânica onde o curso está inserido, mas também à sequencia histórica
do desenvolvimento de mecanismos para equipamentos automatizados.
No terceiro ano, tem-se a introdução de conceitos de engenharia de eletricidade e eletrônica que, em
composição com os conceitos de engenharia de sistemas mecânicos, representam o início da segunda fase do
processo de automação. Ainda no terceiro ano, são introduzidas disciplinas de controle e computação,
estabelecendo-se, assim, os quatro pilares dos sistemas de automação atuais: sistemas mecânicos, eletrônica,
controle e computação.
Já nos dois últimos anos são oferecidas disciplinas voltadas para o aprofundamento dos conhecimentos
vistos e disciplinas voltadas ao uso combinado de conhecimentos, ou seja, disciplinas integradoras. Além disso,
no último ano, blocos de disciplinas optativas e eletivas trazem flexibilidade ao curso por apresentar alternativas
para o aprofundamento de seus conhecimentos em determinada área que seja de seu interesse. O uso de
disciplinas dos programas de pós-graduação como optativas procura atender àqueles alunos que buscam uma
carreira acadêmica, ou àqueles que desejam realizar mestrado para uma melhor formação profissional.
As propostas para reformulação do currículo do curso de graduação em Engenharia Mecatrônica são
discutidas na Coordenação de Curso de graduação em Engenharia Mecatrônica. Atualmente as reuniões são
realizadas entre docentes membros da CoC. As propostas visam a modernização do currículo, otimizando os
conteúdos das disciplinas, estimulando o desenvolvimento de trabalhos práticos pelos alunos, atualizando-se os
conteúdos dos cursos e promovendo a integração das disciplinas e a interdisciplinaridade. Consciente de que
este processo é coletivo e de acordo com as orientações do Projeto Político de Diretrizes Pedagógicos do
PET/USP da Pró-Reitoria de Graduação é possível atribuir-se ao PET a tarefa de divulgação das ações junto ao
corpo discente para uma interação desejada.
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5. Caracterização
Estuda, projeta e especifica materiais, componentes, dispositivos, equipamentos com partes elétricas,
mecânicas, e elementos de informática; planeja, instala e mantém sistemas de medição e
instrumentação eletroeletrônica, acionamentos, controle e automação; planeja, instala e mantém robôs,
máquinas automatizadas, sistemas de manufatura e redes industriais.
Planeja, instala e mantém sistemas de informática industrial, incluindo máquinas de comando numérico e
de operação autônoma e interfaces homem/máquina.
Planeja, instala e mantém processos físicos de produção, envolvendo operações, métodos e instalações
industriais.
Por fim, dada a sua formação técnica, cabe também ao Engenheiro Mecatrônico prospectar o surgimento
de novas tecnologias e recentes descobertas científica para, juntamente com uma sólida formação de base,
transformar esses novos conhecimentos em produtos e processos inovadores ao alcance da sociedade.
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A Escola Politécnica da USP forma Engenheiros Mecatrônicos com forte formação básica e perfil generalista,
capaz de identificar e resolver problemas, considerando-se os aspectos econômicos, sociais, ambientais e
culturais, e de acordo com as demandas da sociedade. O perfil profissional do Engenheiro Mecatrônico da
Escola Politécnica da USP está baseado nas seguintes habilidades e competências:
Formação científica básica forte, com visão crítica, reflexiva e humanista;
Aplicação da ética e responsabilidade profissionais;
Capacidade de contextualização dos problemas;
Visão sistêmica de processos de automação, com conhecimento aprofundado dos fenômenos físicos (e
em particular, fenômenos mecânicos) básicos nos processos de automação;
Capacidade de análise, síntese, planejamento e execução de projetos de automação;
Capacidade de desenvolver trabalhos em equipes multidisciplinares;
Visão estratégica da prática profissional;
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Apesar de seu tamanho e diversidade, a Escola Politécnica da USP, desde a reforma da década de 1970,
oferece uma forte formação comum nas disciplinas básicas para todos os cursos da graduação. Na Estrutura
Curricular 3 o conjunto de disciplinas comuns e oferecidas no mesmo momento para todos os cursos da Escola
foi denominado de Núcleo Comum. O Núcleo Comum visa não só garantir um sólido conhecimento em conceitos
necessários para o bom acompanhamento nas disciplinas profissionalizantes, como promover uma interação
entre estudantes com diferentes interesses, uma vez que os alunos são distribuídos de maneira aleatória em
suas turmas, desconsiderando o seu curso de ingresso.
Na nova concepção dos cursos de engenharia da Escola Politécnica da USP, como ilustrado na figura a
seguir, o Núcleo Comum se distribui pelos cinco primeiros. Os tópicos abordados nas disciplinas do Núcleo
Comum são: computação (Comp.) e métodos numéricos (Met.Num.), cálculo (Calc 1,2,3,4) e álgebra linear (AL
1,2), geometria e representação gráfica (GD), física (FExp, Mecânica, Oscilações/Ondas, Física 3, Laboratório
Fïsica II e III), probabilidade (Prob.) e estatística.
Núcleo Comum da Estrutura Curricular, indicando o número de créditos-aula por semestre do Núcleo
Comum (à esquerda) e do semestre do curso (à direita)
As disciplinas do Núcleo Comum correspondem a 27,5% da carga horária mínima definida na Resolução
CNE/CES 11-2002 e se referem a tópicos do núcleo de conteúdos básicos dessa resolução. Na estratégia de
definição das novas estruturas curriculares dos cursos da Escola Politécnica da USP, os conhecimentos da
resolução CNE/CES 11-2002 que não estão contemplados no Núcleo Comum da Escola Politécnica da USP
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serão abordados dentro de cada curso ou conjunto específico de cursos, visando melhor concatenação com as
disciplinas de cunho profissionalizante de cada um. Por exemplo, química ou ciência dos materiais são
contempladas em outras disciplinas na grade curricular, localizadas fora do Núcleo Comum. A razão para isso é
que, dependendo da modalidade, existe a necessidade de maior aprofundamento ou abrangência de
determinada ciência e isso faz com que o tópico seja tratado de forma diferenciada em cada um dos cursos ou
conjunto de cursos.
O Núcleo Comum contribui para o estabelecimento de um perfil generalista do egresso, pelo qual um
engenheiro de determinada modalidade consegue interagir plenamente com um engenheiro de outra
modalidade, sem se opor à ideia da formação especializada de acordo com as necessidades de cada uma. O
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Núcleo Comum está estruturado também de forma a facilitar a flexibilização das carreiras oferecidas dentro da
Escola Politécnica da USP. Além disso, a formação básica sólida contribui para a maior facilidade na solução de
problemas inéditos e para a harmonização de currículos de maneira interinstitucional, como é o caso dos
programas de internacionalização da graduação, que possuem exigências relativas à sua estrutura local de
ensino. Assim, a harmonização da formação básica é imprescindível na formação do engenheiro global.
O Núcleo Comum é composto por disciplinas que se iniciam no primeiro semestre e terminam no quinto
semestre. Nenhum semestre da estrutura curricular compreende apenas disciplinas do Núcleo Comum, pois foi
identificada a necessidade da existência de disciplinas profissionalizantes logo no início do curso (primeiro
semestre) para motivar os estudos e contextualizar os temas abordados nas disciplinas básicas. Esse diálogo
entre teoria e prática é fundamental na formação do engenheiro, pois este utilizará com frequência conceitos
básicos na solução de problemas. Assim, o Núcleo Comum foi concebido com mais disciplinas nos primeiros
semestres, deixando de existir a partir do 6º semestre. Outra característica que reforça o conceito de Núcleo
Comum consiste na previsão de carga horária para que os alunos possam cursar optativas livres, ampliando
assim o conceito da generalidade e da universalidade da formação acadêmica.
As disciplinas de matemática tratam da linguagem matemática em seu estado diferencial e integral,
visualização geométrica em coordenadas, equacionamentos, análises estatísticas e probabilidades. As
disciplinas de física abordam assuntos da mecânica, oscilações, ondas e eletromagnetismo, incluindo
experimentos em laboratórios. Adicionalmente, a computação é explorada de forma introdutória e também no
estudo de métodos numéricos, e uma base em estatística será fornecida.
Um aspecto importante nesta concepção é que haverá participação de docentes do Instituto de Matemática e
Estatística da USP, do Instituto de Física da USP e da própria Escola Politécnica da USP nas disciplinas, com
acompanhamento da evolução, visando uma maior contextualização dos temas e organicidade do Núcleo
Comum.
Especificamente, a composição das disciplinas no Núcleo Comum da Escola Politécnica da USP almeja
uma formação focada em:
linguagens matemáticas indo do concreto ao abstrato e vice-versa;
análises fenomenológicas da natureza envolvendo interpretações e formalismos contínuos e
discretos;
compreensão de modelos lógicos com transição entre absoluto e probabilístico;
compreensão de modelos de tratamento computacional de fenômenos da natureza de forma
absoluta e probabilística.
Entende-se que esses elementos são indispensáveis para a formação plena do engenheiro e a sua atuação no
mundo contemporâneo, tanto como profissional quanto como cidadão consciente de suas ações. Por se tratar de
uma escola de engenharia, nessa formação são utilizados recursos de tecnologia na metodologia de ensino, com
aplicação de tarefas que exigem a manipulação de recursos computacionais e execução de projetos com
propósitos reais.
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conceitos de física adquiridos pelo aluno durante o ensino médio. Assim, o propósito da disciplina de Física
Experimental é propiciar ao estudante um primeiro contato com rotinas de laboratório e com a metodologia
científica, utilizando seus conhecimentos anteriores e estimulando-o a estabelecer relações entre a natureza, a
linguagem matemática e os modelos físicos. Já no segundo semestre, a disciplina de Mecânica (6 c.a.) utiliza o
cálculo vetorial e aborda a mecânica clássica no corpo pontual e rígido, estudando os diferentes movimentos e
analisando a conservação de momento e energia. O comportamento ondulatório, presente na mecânica clássica,
é lecionado também no segundo semestre na disciplina de Física II (Oscilações e Ondas, 2 c.a.), que utiliza
equações lineares como ferramenta matemática. Esses temas são fortalecidos no terceiro semestre pela
realização de atividades experimentais na disciplina de Laboratório de Física II (2 c.a.). Os caracteres
corpuscular e ondulatório são discutidos na disciplina de Física III (3º semestre, 4 c.a.) através dos fundamentos
de eletricidade, magnetismo e eletromagnetismo, sendo esses tratados com as teorias de Green, Gauss e
Stokes. A realização de atividades experimentais ocorre através da disciplina de Laboratório de Física III (4º
semestre, 2 c.a.), voltada para aplicação prática dos conceitos de Física III em circuitos e sistemas elétricos.
Na disciplina de Introdução à Computação (1º semestre, 4 c.a.) são vistos conceitos de linguagens
algorítmicas em funções, vetores e matrizes. O tema gerador que serve de eixo central é a programação
computacional com a finalidade de resolver problemas. Nesta disciplina o aluno desenvolve, logo no primeiro
semestre do curso, competências em metodologia de programação e familiarização com uma linguagem de
programação. Pretende-se que a habilidade desenvolvida para resolver problemas por meio de computação seja
explorada pelas diversas disciplinas subsequentes do Núcleo Comum, e em particular na disciplina de Métodos
Numéricos (5º semestre, 4 c.a.) que revisa toda a linguagem matemática desenvolvida ao longo dos semestres
anteriores e aprofunda o estudo de sistemas lineares, aproximação de funções e solução de equações não
lineares e diferenciais por meio da resolução concreta de problemas de engenharia empregando métodos
computacionais.
O Núcleo Comum conta também com a disciplina de Probabilidade (3º semestre, 2 c.a.), pois esta teoria é
essencial para abordagens atuais de certos fenômenos da natureza que abandonam as certezas determinísticas
de séculos passados e utilizam conceitos probabilísticos. Complementarmente, a disciplina de Estatística (4º
semestre, 4 c.a.) explora os conceitos de estimativa, testes de hipóteses, análise de variância, intervalos de
confiança e regressão que permitem, a partir da coleta, análise e interpretação de dados e informações, estimar
as incertezas associadas a eventos futuros e orientar as decisões de Engenharia face a tais incertezas.
Na matriz curricular a seguir, cada Crédito-aula (Crédito A) corresponde a 15 horas de aulas, e cada Crédito-
trabalho (Crédito T) corresponde a 30 horas de atividades. O curso compreende portanto 203 créditos-aula em
o
disciplinas obrigatórias, e mais 28 créditos-aula em disciplinas do Modulo Acadêmico do 5 . Ano. Isso perfaz um
total de 231 créditos-aula, ou seja, 3465 horas de atividades em aula.
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o
1 SEMESTRE
MAC2166 Introdução à Computação 4/0
MAT2453 Cálculo Diferencial e Integral I 6/0
4323101 Física I 3/0
PCC-3100 Geometria e Representação Gráficas para 3/0
Engenharia
MAT3457 Álgebra Linear I 4/0
PMT-3131 Química dos Materiais Aplicada à Engenharia Elétrica 2/0
PMT-3100 Fundamentos de Ciência e Engenharia dos 2/0
Materiais
PMR-3100 Introdução à Engenharia Mecatrônica 4/0
28/0
o
2 SEMESTRE
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3 SEMESTRE
PME-3201 Mecânica II 4/0
MAT2455 Cálculo Diferencial e Integral III 4/0
4323203 Física III 4/0
4323201 Física Experimental A 2/0
0303200 Probabilidade 2/0
PMR-3201 Computação para Automação 4/0
PMR-3202 Projeto de Sistemas Mecânicos 5/0
PHD-3201 Introdução à Engenharia Ambiental 2/0
27/0
o
4 SEMESTRE
4323204 Física IV 4/0
MAT2456 Cálculo Diferencial e Integral IV 4/0
PRO-3200 Estatística 4/0
4323202 Física Experimental B 2/0
PEA-3201 Eletricidade Geral 4/0
PEF-3201 Mecânica dos Sólidos 1 4/0
PME-3202 Mecânica dos Fluidos 4/0
26/0
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5 SEMESTRE
MAP-3301 Métodos Numéricos para Engenharia 4/0
PME-3301 Termodinâmica 4/0
PMR-3301 Complementos de Fabricação Mecânica 4/0
PMR-3302 Sistemas Dinâmicos 1 4/0
PEF-3301 Mecânica dos Sólidos 2 4/0
PMR-3303 Eletrônica Digital para Mecatrônica 4/0
24/0
o
6 SEMESTRE
PMR-3304 Sistemas de Informação 4/0
PME-3302 Transferência de Calor 4/0
PMR-3305 Sistemas Discretos 4/0
PMR-3306 Sistemas Dinâmicos 2 4/0
PMR-3307 Elementos de Máquinas 4/0
PMR-3308 Eletrônica Analógica para Mecatrônica 4/0
24/0
o
7 SEMESTRE
PMR-3401 Mecânica Computacional para Mecatrônica 4/0
PMR-3402 Sistemas Embarcados 3/0
PMR-3403 Acionamentos em Mecatrônica 3/0
PMR-3404 Controle 1 4/0
PMR-3405 Mecanismos para Automação 4/0
PMR-3406 Microprocessadores em Automação e Robótica 4/0
22/0
o
8 SEMESTRE
PMR-3407 Sistemas Fluido-Mecânicos para Mecatrônica 4/0
PMR-3408 Instrumentação 4/0
PMR-3409 Controle 2 2/0
PMR-3412 Redes Industriais 2/0
PMR-3411 Projeto de Máquinas 4/0
PRO-3213 Principios de Administração de Empresas 4/0
20/0
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o
9 SEMESTRE
PMR-3505 Trabalho de Conclusão de Curso em Engenharia 2/2
Mecatrônica 1
PMR-3506 Estágio Obrigatório em Engenharia Mecatrônica 0/2
2/4
o
10 SEMESTRE
PMR-3511 Trabalho de Conclusão de Curso em Engenharia 2/4
Mecatrônica 2
2/4
A Estrutura Curricular 3 adotou estratégias que garantem sua flexibilidade, como segue:
A primeira [estratégia] pela criação de um vetor de formação, que se inicia no sétimo e vai até o último
semestre do curso, que abre ao aluno a possibilidade de cursar disciplinas optativas livres, na sua
habilitação, em outras habilitações da Escola ou em outras unidades da USP. A segunda estratégia pela
oferta de módulos de formação no quinto ano, que compõem a essência desse ano, devendo o aluno
cursar um dentre os módulos de sua habilitação, ou um módulo oferecido por outra habilitação ou, ainda,
um módulo compartilhado, definido conjuntamente por duas ou mais habilitações; o aluno poderá
também optar por um módulo voltado à pós-graduação. A proposta de distribuição de créditos entre
disciplinas básicas e disciplinas de uma habilitação é tal que, mesmo ao optar sistematicamente por
optativas livres e por um módulo de quinto ano fora da sua habilitação, o aluno terá assegurado um
diploma na sua habilitação que atende à legislação.
Tendo isso em vista, a matriz curricular contém as seguintes disciplinas eletivas que compõe o Módulo
o
Acadêmico do 5 . Ano, “Mecatrônica Avançada”:
o
9 SEMESTRE
PMR-3507 Fábrica digital 4/0
PMR-3502 Elementos de Robótica 4/0
Uma disciplina de pós-graduação 4/0
12/0
o
10 SEMESTRE
PMR-3410 Empreendedorismo de Base Tecnológica 2/0
PMR-3508 Reconhecimento de padrões e visão computacional 4/0
PMR-3501 Engenharia de Precisão 4/0
PMR-3510 Inteligência Artificial 2/0
12/0
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Para conclusão do curso o aluno deve concluir um total de 16 créditos de disciplinas OPTATIVAS LIVRES,
preferivelmente distribuídos igualmente entre os 7o, 8o, 9o e 10o semestres.
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Objetivos: Dar conhecimentos aos alunos de noções básicas sobre ecologia e impacto das
atividades da engenharia sobre o meio ambiente. Conceitos legais e institucionais para o
desenvolvimento sustentável.
Programa: ECOLOGIA GERAL: A crise ambiental e as leis da física. Fluxo de Energia nos
ecossistemas, cadeias alimentares, sucessão ecológica e ciclos biogeoquímicos. Dinâmica das
populações. Base para o desenvolvimento sustentável. POLUIÇÃO AMBIENTAL E SEU
CONTROLE: O conceito de poluição e seu controle (medidas estruturais e não estruturais). A
hidrosfera: usos e requisitos de qualidades das águas parâmetros característicos da água. Poluição:
fontes e poluição biodegradação, poluentes tóxicos e metais pesados, comportamento dos
poluentes no meio aquático, modelo matemático de dispersão (Street-Phelps). Poluição em lagos:
estratificação térmica e eutrofização , monitoramento da poluição da água, poluição difusa urbana e
rural. Estudo de caso: a poluição do rio Tietê na região metropolitana de São Paulo. A litosfera:
origem, composição e formação dos solos, erosão e seu controle.
PME3301 Termodinâmica
Objetivos: Desenvolvimento de conceitos de Termodinâmica e suas aplicações, com ênfase em
ciclos térmicos.
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PMR3404 Controle 1
Objetivos: Ensino de conceitos básicos sobre projeto de sistemas de controle.
Programa: Conceitos básicos de controle: malha aberta, malha fechada. Ações de controle básicas
e respostas de sistemas controle: controle liga-desliga (on-off), proporcional (P), integral (I),
proporcional-integral (PI), proporcional-derivativo (PD), proporcional-integrativo- derivativo (PID).
Análise e projeto de sistemas de controle através do método do Lugar das Raízes. Análise e projeto
de sistemas de controle através do método de resposta em frequência: diagramas de Bode, gráficos
polares, critério de estabilidade de Nyquist, estabilidade relativa. Projeto de controladores PID e
variantes: regras de sintonia, técnicas de projeto no domínio da frequência. Sistemas de controle a
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dois graus de liberdade: uma introdução a análise de sistemas de controle dentro do contexto de
controle robusto. Introdução ao Controle Moderno: projeto de controladores via realimentação de
estados.
PMR3406 Microprocessadores
Objetivos: Dar noções sobre o que são microprocessadores e como funcionam. Introduzir a
programação de microprocessadores em um nível bem próximo do hardware, através de aulas
expositivas e de laboratório onde os alunos terão contato com os elementos presentes em sistemas
de automação e robótica: atuadores, sensores e comunicação de dados e interface
homem/máquina.
Programa: Introdução aos microprocessadores e microcontroladores com noções básicas de
arquitetura de computadores. Apresentação do modelo de programação de um microprocessador
popular de 8-bits, e seu interfaceamento para o acionamento de motores, leitura de sensores, leitura
de chaves, escrita em painéis de cristal líquido, saída em LEDs, interrupções, leitura de encoders,
comunicação entre computadores, programas de controle. A disciplina compreende aulas
expositivas e de laboratório onde os alunos desenvolvem programas que atuam diretamente sobre o
hardware em linguagem C. O Laboratório possui Kit didático específico para apresentar os
elementos básicos de sistemas de automação e robótica.
PMR3409 Controle 2
Objetivos: Ensino de conceitos básicos sobre sistemas de controle em tempo discreto
(implementados por microprocessadores).
Programa: Componentes de sistemas de controle em tempo discreto (sistemas de aquisição de
dados); Sistemas em tempo discreto; Mapeamento entre os domínios de tempo contínuo e discreto;
Transformação de filtros (controladores) analógicos para digitais; Controladores tipo PID digitais;
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PMR3410 Empreendedorismo
Objetivos: Dar ao aluno uma visão de como tornar-se um empreendedor, constituindo uma
empresa de base tecnológica.
Programa: Preparação do plano de negócios. Conceitos de marketing e dimensionamento de
mercado. Aspectos legais para a constituição de uma empresa. Financiamento a empresas de base
tecnológica. Marcas e patentes.
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6. Atividades planejadas
A gestão de um curso de graduação requer constante aprimoramento e evolução. Para os próximos anos,
as principais atividades planejadas para o curso de graduação em Engenharia Mecatrônica da Escola Politécnica
da USP são:
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Desempenho Discente
O desempenho dos discentes é acompanhado através de consulta ao banco de dados do sistema Júpiter da
USP. A Subcomissão de Avaliação elabora relatórios estatísticos que são apresentados a Comissão de
Graduação.
A aplicação e compilação dos resultados são sempre feitas pelos próprios discentes, especificamente
por Representantes de Classe previamente definidos. Esses discentes tem apoio computacional e logístico da
Subcomissão de Avaliação para que a compilação seja feita em um tempo suficientemente curto de modo a que
seus resultados possam ser apresentados e discutidos durante o semestre letivo em que a disciplina ocorre.
As informações obidas a partir dos questionários faz parte de um processo mais amplo de avaliação da
graduação, que está sendo implantado paulatinamente e que vem se aprimorando ao longo do tempo. Numa
primeira etapa, já em andamento, os resultados são discutidos em reuniões de módulos acadêmicos onde
estejam presentes todos os docentes (responsáveis por disciplinas), a representação discente das classes as
quais o módulo é oferecido e eventualmente membros da Subcomissão de Avaliação.
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Atualmente esse processo abrange praticamente todos os alunos de graduação da Escola Politécnica da
USP e visa essecialmente promover a discussão sobre a qualidade dos cursos (aulas, material didático,
integração entre as disciplinas de um mesmo módulo) e promover a percepção de eventuais falhas nos
conteúdos curriculares e na inter-relação entre os diversos módulos anteriores da Estrutura Curricular.
É importante ressaltar que para o sucesso desse processo ele intencionalmente evita abordagens que visem o
controle do andamento das aulas ou o ranqueamento, promoção ou punição de docentes e disciplinas bem ou
mal avaliados.
Organograma do processo:
Subcomissão de Avaliação apresenta sugestão de calendário de atividades de avaliação;
Subcomissão de Avaliação promove a definição dos Representantes de Classe (RCs) e
respectivos suplentes;
Reunião de Modulo Acadêmico (MA) com a definição do Coordenador do Módulo;
RC reúne-se com a Classe e apresenta questionário padrão com cinco questões comuns e
permanentes. Definição de eventuais personalizações;
Subcomissão de Avaliação providencia impressão dos questionários e respectivas folhas óticas
ou organização do sistema de questionário online. Personalização por período da estrutura
curricular de cada curso;
RCs aplicam os questionários e encaminham à Subcomissão de Avaliação para tratamentos dos
dados;
Subcomissão de Avaliação e RCs compilam questões e processam tratamentos estatísticos;
RCs compilam às questões abertas, filtram comentários improcedentes e preparam uma redação
concisa sobre cada docente e/ou turma da disciplina;
Subcomissão de Avaliação prepara relatórios particulares e gerais que serão arquivados em
bancos e encaminhados para os coordenadores de disciplina, de módulo e para as
Coordenações de Curso;
Cada Coordenador de módulo promove reunião, para análise do andamento do módulo e
discussão motivada nos resultados dos questionários, e nos relatos verbais dos RCs presente;
RCs reúnem-se com as Classes, e apresentam retorno das discussões com os docentes e
coordenadores. Espera-se também, que os docentes conversem diretamente com a Classe,
sobre os resultados e possíveis ações futuras, inclusive a curto prazo.
A partir de 2010 tem-se acesso aos resultados do Sistema Integrado de Indicadores de Graduação (SIGA)
que faz parte do Processo de Avaliação de Cursos de Graduação que a Pró-Reitoria de Graduação da USP vem
desenvolvendo. Com estes sistemas, a Escola Politécnica da USP está se organizando para que o corpo
discente, o corpo docente e os coordenadores de cursos de graduação participem efetivamente do processo de
aprimoramento contínuo dos cursos de graduação, e desenvolvam uma cultura de avaliação como um fator
essencial para manter os cursos de graduação aderentes à dinâmica da realidade atual.
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Considerando os recursos e informações disponíveis, o PET Automação e Sistemas atua em conjunto com
a CoC-PMR, e está discutindo uma forma de organizar um modelo dinâmico de composição do conceito de
avaliação de tal forma que seja possível sistematizar ações para o aprimoramento e solução de problemas
diagnosticados. O diagrama a seguir representa uma proposta em que o grupo PET é visto como um instrumento
que permitirá ao curso de graduação elaborar ações transformadoras em seu projeto pedagógico (Figura 1).
A Coordenação de Curso de Engenharia Mecatrônica é o órgão de gestão mais próximo do curso. Além
deste órgão, a Escola Politécnica conta com ampla estrutura de gestão voltada à graduação.
A Escola Politécnica da USP tem como missão preparar profissionais competentes para liderar o
desenvolvimento tecnológico do Estado de São Paulo e do Brasil, proporcionando com isso a melhoria da
qualidade de vida da sociedade. As atividades de graduação da Escola Politécnica da USP seguem os preceitos
estabelecidos no Regimento Geral da Universidade de São Paulo e nas resoluções aprovadas no Conselho de
Graduação - CoG e emitidas pela Pró-Reitoria de Graduação. Adicionalmente, seguem os preceitos do
Regimento Interno da Escola Politécnica da USP que está em consonância com o Regimento Geral da USP.
Nestas condições, as atividades que gerem ou estão ligadas ao ensino de graduação na Escola
Politécnica da USP estão distribuídas em coordenações executivas que possuem como atribuições cumprir o
que é estabelecido pela Comissão de Graduação e pela egrégia Congregação da Escola.
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De acordo com o Regimento Interno da Escola Politécnica da USP, compete à Comissão de Graduação:
I – Traçar as diretrizes e zelar pela execução de programas de ensino de graduação de responsabilidade
da Escola Politécnica da USP, cumprindo o que for estabelecido pelo Conselho de Graduação e pela
Congregação;
II – Apreciar e submeter a aprovação da Congregação, os programas de ensino de cada disciplina dos
currículos da Escola, propostos pelos Conselhos dos Departamentos e acompanhar sua tramitação pelos órgãos
superiores da USP;
III – Propor à Congregação, ouvidos os Departamentos interessados, o número de vagas e a estrutura
curricular dos cursos da Escola;
IV – Submeter à Congregação propostas de criação, modificação ou extensão de cursos, ouvidos as
Coordenadorias de Grandes Áreas;
V – Propor à Congregação os critérios para transferência de alunos;
VI – Emitir parecer circunstanciado nos pedidos de revalidação de diplomas de engenheiro e encaminhá-
los ao Conselho Técnico Administrativo (CTA);
VII – Analisar a sistemática empregada para a execução do exame vestibular e propor eventuais
alterações a serem discutidas a nível de Congregação para posteriores sugestões de alterações a serem
encaminhadas aos órgãos competentes;
VIII - Exercer as demais funções que lhe forem conferidas pelo Regimento Geral da USP, bem como as
decorrentes de normas emanadas do Conselho de Graduação.
A Coordenação do Ciclo Básico tem por finalidade coordenar e acompanhar as atividades do Núcleo
Comum do ciclo básico, que compreende disciplinas dos cinco primeiros semestres dos cursos de graduação da
Escola Politécnica da USP, onde são ministrados conteúdos para uma sólida formação em ciências básicas,
alicerce da formação do engenheiro. Essas disciplinas são responsabilidade da Escola e de outras unidades da
USP.
A Coordenação do Ciclo Básico, visando maior integração didática das atividades do curso básico com o
restante da Escola Politécnica da USP, realiza reuniões periódicas entre os coordenadores e representantes dos
alunos, onde são tratados, principalmente, assuntos como calendário de provas do semestre, balanço didático
das disciplinas ministradas, discussão de resultados de questionários de avaliação de professores (avaliação
feita pelos alunos no final da disciplina), rendimento e aproveitamento do curso.
Finalmente, a Ouvidoria é um serviço de atendimento a questões envolvendo informações, reclamações,
críticas e sugestões a respeito da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo.
Aos alunos que se destacam nas diversas habilitações da engenharia, a Universidade de São Paulo e a
Escola Politécnica da USP prestam homenagens com prêmios de reconhecimento pelo mérito acadêmico em
cerimônias que marcam, com láureas, a transição entre a vida acadêmica e a vida profissional.
São diversos prêmios, entre honrarias, medalhas, diplomas, viagens, e montantes em dinheiro.
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A Escola Politécnica da USP possui convênios com dezenas de instituições de ensino e pesquisa do
exterior, a exemplo da França, Itália, Alemanha, Coréia, Espanha e Estados Unidos, o que possibilita que seus
alunos façam intercâmbio internacional. A Escola oferece três modalidades de intercâmbio, sendo que uma delas
permite ao aluno obter duplo diploma, um da Escola e outro da instituição estrangeira:
Intercâmbio Aberto
O aluno interessado neste tipo de intercâmbio tem a vantagem de escolher a instituição de ensino estrangeira
onde deseja estudar, não podendo optar pelas escolas que mantêm parceria com a Escola Politécnica ou com a
USP e nem participa de processo seletivo específico na Escola Politécnica da USP.
Aproveitamento de Estudos
Para participar dos programas de intercâmbio de Aproveitamento de Estudos, o aluno deve escolher uma das
instituições de ensino estrangeiras parceiras da Escola Politécnica da USP ou da USP e participar de processo
seletivo específico (da Comissão de Relações Internacionais da Escola Politécnica da USP – CRInt ou da Vice-
Reitoria Executiva de Relações Internacionais da USP - VRERI).
Duplo Diploma
O diferencial desse tipo de intercâmbio é que o aluno se forma obtendo dois diplomas: da Escola Politécnica da
USP e da instituição estrangeira na qual realizou parte de seus estudos. O programa é válido para as escolas
que mantêm convênio com a Escola Politécnica da USP. Elas oferecem ao participante um “pacote fechado” de
disciplinas – há pouca flexibilidade na escolha das disciplinas que serão cursadas.
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Engenheiro Mecânico pela Escola Politécnica da USP em 1990. Participa das atividades do
Laboratório de Ultrassom da Escola Politécnica da USP, onde mantém pesquisas relacionadas ao
desenvolvimento de transdutores de ultrassom e suas aplicações na indústria e na medicina. Sua
experiência na área de ultrassom iniciou-se quando do desenvolvimento do tema da dissertação de
mestrado "Análise dos Métodos de Medição de Densidade de Líquidos por Ultrassom", obtendo o
título de Mestre em agosto de 1994. Obteve o título de Doutor em Engenharia pela Escola
Politécnica da USP, em março de 2000, com a tese "Medição de Viscosidade de Líquidos por
Ultrassom". Em setembro de 2001, iniciou o pós-doutorado no Instituto de Acústica - CSIC, em
Madri - Espanha, cujo plano de pesquisa tratou do desenvolvimento de transdutores de ultrassom
para aplicação em ensaios não destrutivos e de um método computacional na simulação de campo
acústico através de interfaces.
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Brazilian Society of Mechanical Science and Engineering" da ABCM e Editor Associado do periódico
"Controle & Automação" da SBA. Tem atuado nas áreas de automação balanceada, sistemas a
eventos discretos, controle programável, sistemas de manufatura, edifícios inteligentes, redes de
Petri, sistemas híbridos.
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B.2. Laboratórios
Os laboratórios didáticos específicos do curso de Engenharia Mecatrônica são listados a seguir. Cada
um destes laboratórios ocupa sala especial, com equipamento apropriado para uso (entre 16 a 40 alunos,
dependendo do laboratório).
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B.3. Biblioteca
Em 2013 o Sistema de Bibliotecas da Escola Politécnica reúne um acervo específico por área composto por
116.003 volumes de livros, 465.021 fascículos de Periódicos, um total de 2.556 itens de multimídia e videoteca,
além de 21.876 volumes diversos. É importante salientar que deste acervo tem-se alocados na Biblioteca do
Prédio da Engenharia Mecatrônica, Mecânica e Naval 15.998 volumes de livros, 2029 Teses e 52.876 fascículos
de Periódicos. Por sua vez, o Sistema de Bibliotecas da Politécnica está integrado ao Sistema Integrado de
Bibliotecas da USP, contando com todos os recursos disponibilizados por eles.
Além do seu acervo, a Biblioteca do Prédio da Engenharia Mecatrônica, Mecânica e Naval conta na sua
estrutura física com 8 lugares para consulta junto ao Acervo, 12 salas para estudo individual, 5 salas para estudo
em grupo, 2 salas para pesquisa bibliográfica, via Internet, 6 estações de consulta a Internet, e 78 bagageiros
para que os alunos e visitantes possam guardar seu pertences.
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................................................................. 3
2. CARACTERIZAÇÃO ............................................................................................................................................................ 4
2.1. PERFIL DO ALUNO EGRESSO/ PROFISSIONAL PRETENDIDO E PROPOSTO ............................................................................................. 4
2.2. OBJETIVOS DO MÓDULO ...................................................................................................................................................... 4
2.3. COMPETÊNCIAS E HABILIDADES ................................................................................................................................................ 5
3. ESTRUTURA DO MÓDULO EM “MECATRÔNICA AVANÇADA” E DISCIPLINAS
OFERECIDAS................................................................................................................5
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1. Introdução
O curso de Engenharia Mecatrônica da Escola Politécnica da USP oferece formação que combina
elementos associados às Engenharias Mecânica e Eletrônica, formando um profissional com lastro na
Engenharia de Sistemas Mecânicos e com conhecimento de tecnologias voltadas para a automação, sobretudo
tecnologias baseadas em eletrônica e computação.
Em consonância com a Estrutura Curricular vigente na Escola Politécnica da USP, estabeleceu-se que
cada curso se responsabilizará por um ou mais “Módulos”, entendidos como períodos da formação do aluno
associados ao último ano de curso na Escola Politécnica. Seu intuito é flexibilizar o curso. O estudante tem a
possibilidade de escolher um conjunto de disciplinas do seu curso de origem ou de outro curso da Escola
Politécnica.
O presente documento descreve o Projeto Político Pedagógico do Módulo “Mecatrônica Avançada”,
descrevendo o perfil do aluno, os objetivos, as competências, habilidades almejadas, além da sua própria
estrutura e o elenco de disciplinas oferecidas.
2. Caracterização
Visão sistêmica de processos de automação, com conhecimento aprofundado dos fenômenos físicos (e
em particular, fenômenos mecânicos) básicos nos processos de automação;
Capacidade de análise, síntese, planejamento e execução de projetos de automação;
Capacidade de desenvolver trabalhos em equipes multidisciplinares;
Atitude criativa e empreendedora;
Capacidade para atender as mudanças da sociedade e setores produtivos.
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Oferecer uma visão do que existe de mais moderno na área de automação e que está se tornando
tendência ou se tornará tendência nos próximos anos;
Proporcionar ao estudante a possibilidade de se aprofundar em uma área de conhecimento que
normalmente não é abordada na graduação, explorando o ambiente da pós graduação. Neste sentido, o
estudante pode escolher uma disciplina de qualquer um dos programas de pós graduação da Escola
Politécnica;
Oferecer uma visão de empreendedorismo, como desafios, fontes de recursos, etc., visto que no Brasil
60% dos empregos são gerados por pequenas e médias empresas, e são exatamente estas as
empresas capazes de se adaptar com agilidade às mudanças da tecnologia e da sociedade.
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São duas sugestões de grade conforme o curso de origem dos estudantes. A primeira é direcionada para os
cursos da “grande área mecânica”: Mecânica, Mecatrônica, Naval e Produção. A segunda é sugerida para as
demais engenharias.
Para o caso do estudante ser de Engenharia Mecatrônica, deve-se completar a grade com duas optativas de 4
créditos cada e as disciplinas de Trabalho de Conclusão de Curso e Estágio.
Demais disciplinas:
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O PMR sugere apenas uma alteração com relação à grade original: ao invés de cursar PMR3501, o estudante
pode optar por cursar PMR3103 no 10o semestre.
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