HQ2 - Fascículo-09 PDF
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1. Introdução
anal
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Capa G
Durante décadas, as histórias em quadrinhos Gibi: garoto
eram apreciadas pelos leitores de duas maneiras: negro, negrinho.
como tiras publicadas em jornais ou histórias mais
longas editadas em revistas, que, no Brasil, passa-
ram a ser conhecidas como gibis, nome que deri-
va da publicação lançada em 1939 pelo jornalista e
empresário Roberto Marinho, tornando-se ex-
tremamente popular. As revistas podem ter o for-
mato americano (o mesmo dos comic books
estadunidenses), magazine (um pouco maior) ou
o tradicional formatinho (com tamanho menor).
As revistas apresentam uma ou mais histórias
“fechadas”, isto é, que começam e terminam
na própria edição, mas elas podem também ter
continuidade nos próximos números. As tiras e
as histórias publicadas em revistas foram tratadas
durante muito tempo, e em muitos casos erro-
neamente, como “leitura para crianças”. Apenas
na década de 1960 que determinadas HQs passa-
ram a ser produzidas tendo adultos como público
principal, retomando os leitores para os quais os
quadrinhos eram feitos, nas páginas de jornais,
até o início do século XX.
Neste fascículo, entenderemos como os forma-
tos desenvolvidos pela indústria editorial (revistas,
álbuns e graphic novels) possibilitaram aos artistas
explorar novas concepções estéticas e narrativas e
aos leitores uma fruição inovadora.
Enquanto isso, embora estejamos no nono
módulo do curso Quadrinhos em Sala de Aula
(são 12), os interessados em se inscrever gratui-
tamente ainda são bem-vindos. Todos os con-
teúdos (fascículos, radioaulas, webconferências,
videoaulas, vídeos extras, atividades etc.) dis-
ponibilizados até então poderão ser acessados
de qualquer lugar do Brasil a qualquer tempo.
Duvida? Pois experimente:
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130
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2. Surgem
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No Brasil, a primeira publicação a utilizar
Alman
histórias em quadrinhos foi O Tico-Tico, lança-
Capas
da pelo jornalista Luís Bartolomeu de Souza e
Silva em 1905 e editada até o início dos anos
de 1960. No começo, era um jornalzinho feito
no Rio de Janeiro, que chegava às bancas sema-
nalmente. A partir de 1907, as crianças também
podiam contar, no final do ano, com a edição
anual Almanaque d’O Tico-Tico, que tinha capa
cartonada, lombada grossa e mais páginas que
as edições normais. Personagens como Juquinha,
Chiquinho, Kaximbawn, Reco-Reco, Bolão e
Azeitona, entre outros, divertiam os leitores, que
encontravam em suas páginas: contos, informa-
ções e atividades.
Azeitona, de Luiz Sá
e
131
mados (Mickey, Pernalonga) ou por super-heróis
(Superman, Batman, Capitão América).
Aizen
Também foi Adolfo Aizen quem popularizou as
Adolfo
revistas em quadrinhos a partir de 1945, quando
fundou a Editora Brasil-América Limitada (Ebal)
e publicou O Herói e a revista Seleções Coloridas
(com histórias dos personagens Disney). Roberto
Marinho também criou sua própria editora em
1952, a Rio Gráfica e Editora (RGE), e colocou
nas bancas títulos como Gibi Mensal, Fantasma,
Mandrake, Recruta Zero, entre outros. Em São
Paulo, a Editora Abril iniciou suas atividades em
1950 com a revista O Pato Donald e, ao longo de
mais de 60 anos, vem editando quadrinhos, prin-
cipalmente infantis e em formatinho (13,5 cm de
largura por 19 cm de altura).
De forma diferente da tira, os quadrinhos pu-
blicados em revistas possuem uma estrutura: a his-
tória pode ser contada em uma ou mais páginas.
Cada página pode conter diversas vinhetas (qua-
drinhos) que compõem a narrativa. Normalmente,
uma página é formada por vários quadrinhos, que
são colocados em uma ordem – sequencial – de
Juveni l
leitura. Se, na tira, o leitor percorre com os olhos
as vinhetas horizontalmente (a maioria), da es-
Capa Globo
a
antasm
querda para a direita (no Ocidente), vinheta a vi-
nheta, na página de uma revista a leitura é mais
Capa F
Zero
ecruta
Capa R
132
Capa Ferd
b u n s d e Q u a d r in hos
3. Á l
Os editores europeus, no início dos anos 1960, Não demorou muito e novas histórias passaram
começaram a disponibilizar aos leitores uma nova a ganhar as páginas dos álbuns. Visando atingir
forma de publicação, o álbum de histórias em o público adulto, os álbuns abriram-se às narra-
quadrinhos. Primeiramente, as histórias já haviam tivas eróticas. Um exemplo são as histórias da
sido editadas em revistas e jornais em formato de personagem Barbarella, heroína espacial que sur-
prancha – disposição que reúne duas fileiras de qua- giu em 1962, fruto da imaginação do quadrinis-
drinhos –, uma por edição. As aventuras de Asterix, ta francês Jean-Claude Forest. As histórias da
o pequeno guerreiro gaulês que enfrenta o exército protagonista envolvem ficção científica e elemen-
romano no ano 50 a.C., assim como as investigações tos fantásticos com cenas de nudez e sexo.
do repórter Tintin e as peripécias do caubói Lucky Nos Estados Unidos, em meados da década
Luke, personagens importantes da banda desenha- de 1960, começam a ser produzidas revistas al-
da franco-belga, foram publicadas dessa maneira. O ternativas que, no contexto da revolução sexual,
estilo da maioria segue o padrão da linha clara da emergência da Contracultura e dos protestos
(no caso de Tintin) e da Escola de Bruxelas, no que se contra a guerra do Vietnã, criaram um mercado
refere a Lucky Luke – que emprega contornos finos, dirigido ao público adulto. De forma diferente das
cores em meio-tom e a quase ausência de sombras. publicações comerciais, que visavam a entreter os
leitores e vender o máximo de exemplares possí-
veis, os comix underground, como eram chama-
dos na época, contestavam o Código de Ética que
limitava os artistas de quadrinhos que trabalhavam
na indústria editorial. Sexo, drogas, contestação
política e social eram os motes principais desses
títulos, cujos principais artistas foram Robert
Crumb e Gilbert Shelton. Do ponto de vista
estético, os desenhos eram “sujos”, caracterizados
por traços grossos e cheios de hachuras. Além
disso, caracterizavam-se pela autoralidade, ou
seja, seguiam a visão artística e política de cada
autor, fator que se manteve nas graphic novels.
133
m a s G r a p h i c
4. E chega
nov e l s !
Will Eis
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K leist Kahlo,
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Capa de A Del in
135
Bons exemplos do caso de ficção são duas pai do autor, sobrevivente dos campos de extermínio
obras emblemáticas produzidas na década de 1980: durante a Segunda Guerra Mundial. Paralelamente
Batman: o cavaleiro das trevas, de Frank Miller, e ao tema do Holocausto, o artista trata da conturba-
Watchmen, escrita por Alan Moore e desenhada por da relação entre pai e filho. Essa questão também
Dave Gibbons. A primeira foi originalmente publica- norteia duas graphic novels criadas por Alison
da em quatro edições. A segunda, publicada como Bechdel: Fun Home: uma tragicomédia familiar e
uma minissérie de doze partes. Depois, ambas foram Você é minha mãe?: um drama em quadrinhos. No
compiladas em forma de encadernados. Sintonizadas primeiro, ela conta sua infância e o suicídio de seu
com seu tempo, elas abordavam questões como a pai, diante da dificuldade de aceitar a sua homos-
violência urbana e a possibilidade de uma guerra nu- sexualidade. Já no segundo, envolve sua mãe, que
clear entre os Estados Unidos e a União Soviética. sempre se manteve a distância.
Biografias em quadrinhos geralmente des-
crevem a vida de uma personalidade do mundo
artístico ou político. Castro, do alemão Reinhard
Kleist, aborda a trajetória do líder cubano desde
os anos 1950, quando se insurgiu contra o ditador
Fulgencio Batista, até sua morte. O belga Jean-Luc
Cornette mostrou em Frida Kahlo: para que preciso
de pés? a relação entre a pintora mexicana, o mu-
ralista Diego Rivera e o líder político Leon Trotsky,
que se encontrava exilado no México. A infância
da cantora inglesa Amy Winehouse até sua mor-
te prematura, aos 27 anos, é revivida na graphic
novel dos europeus Cristoph Boffet, Patrick
Deline e Javi Fernandez.
Como exemplo de narrativa autobiográfi-
ca, Maus: a história de um sobrevivente, de Art
Spiegelman, é o maior destaque: trata-se de uma
história em quadrinhos que reconta as agruras do
SAIBA MAIS
Maus: a história de
um sobrevivente, pu-
blicado em mais de 30
línguas, as suas primeir
páginas foram pu blicad as
as em 1980 (na revista
Raw), sendo a obra co
ncluída apenas em 199
No ano seguinte, seu 1.
autor receberia o Prêm
Pu litzer, sendo a única io
HQ a recebê-lo. Ganh
também o American ou
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gelman não queria ut : Spie-
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mas por força de cont novel,
rato, conformou-se.
136 Capa de M
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39 edições até 2008 é fácil entender o po
rquê”.
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erican Book Aw
ganh ou, em 1987, o Am a, Em
ro e para o cinem
adaptada para teat
137
como eixo as questões da inclusão e da diversidade.
Autobiografias também podem versar sobre Além dos relatos autobiográficos e de viagem,
temas políticos. É o caso da iraniana Marjani existem ainda experiências pessoais em forma de
Satrapi que revela em Persépolis as restrições jornalismo em quadrinhos, cujo destaque é o jor-
impostas pelo governo de seu país aos cidadãos, nalista maltês radicado nos Estados Unidos Joe
especialmente aos jovens e às mulheres. Sarah Sacco. Esse quadrinista vai a zonas de guerra,
Glidden relata sua viagem a Israel e seus questio- como a Bósnia (Área de Segurança: Gorazde) e a
namentos a respeito da situação do Oriente Médio Palestina (Palestina: na Faixa de Gaza e Notas so-
na graphic novel How to Understand Israel In 60 bre Gaza), observar a situação, entrevistar (prin-
Days or Less, publicada pelo selo Vertigo, da editora cipalmente as vítimas dos conflitos) e fotografar.
DC Comics. Da mesma forma, o cartunista cana- Depois, ele transforma em graphic novels os de-
dense Guy Delisle guia o leitor enquanto peram- poimentos, os ambientes, as pessoas e as situações
bula pela China (Shenzhen: uma viagem à China), que presenciou.
Coreia do Norte (Pyongyang: uma viagem à Coreia
do Norte), Israel e Palestina (Crônicas de Jerusalém)
e Birmânia (Crônicas Birmanesas). Seu olhar é o do lestina, de
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Detalhe Pa
ocidental que se encontra em países “exóticos”.
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para o cine ma. W fiel ao se r adaptado para
tação bastante leiro da s tr ev as
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os de Daniel Clow em DVD no Brasi
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No Brasil, as experiências com graphic novels
ainda são relativamente poucas, embora este-
ja crescendo o número de iniciativas dessa natu-
reza. A primeira delas foi Samsara, do cineasta
Guilherme de Almeida Prado e do artista ar-
gentino Héctor Gomez Alísio, ficção científica
publicada pela Editora Globo em 1991. Contudo,
apenas neste século XXI, as editoras passaram a
arriscar mais em publicações desse tipo: Memória
de Elefante, do quadrinista Caeto, segue a linha
dos quadrinhos autobiográficos, apresentando a
infância e a juventude do artista e sua relação com
o pai, dono de uma livraria, que assume a homos-
sexualidade tardiamente. No âmbito do jornalismo
em quadrinhos, Loucas de Amor: mulheres que
amam serial killers e Criminosos Sexuais é um livro-
reportagem com base nas entrevistas realizadas
pelo jornalista Gilmar Rodrigues, em parceria
com o desenhista Fido Nesti. Outra graphic novel
que teve grande repercussão foi Daytripper, dos ir-
mãos Fábio Moon e Gabriel Bá, que transcorre
em locais como São Paulo e Salvador.
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Diversas graphic novels nacionais podem se tor- a história da astronomia. Em aulas de arte, o es-
nar instrumentos para o ensino. Na área de histó- tudante poderia ser estimulado a comparar estilos
ria, podem ser utilizados os álbuns Hans Staden: de desenhos (se caricatural, realista, “sujo”), se bus-
um aventureiro no Mundo Novo, de Jô Oliveira, cou referências de outros quadrinistas ou pintores/
que mostra a colonização do Brasil, e Chibata!: João escolas de arte, de imagens (se utilizou desenhos,
Cândido e a revolta que abalou o Brasil, de Olinto fotografias, montagens...), de que forma/técnica a
Gadelha e Hemetério, que aborda a revolta dos cor foi aplicada (digitalmente, com pintura, se com
marinheiros negros contra as punições dos oficiais aquarela, acrílica, lápis de cor etc.) e qual o signifi-
brancos em 1910. Já para as aulas de física, Ombros cado que agrega ao enredo – sendo um exemplo
de Gigantes, de Annibal Hetem Junior, Jane a graphic novel Asterios Polyp, do artista estaduni-
Gregório-Hetem e Marlon Tenório, conta dense David Mazzucchelli – ou o tipo de traço
(se fino ou grosso), entre outras possibilidades.
õ e s d e A t iv id a d e s
5. Sugest
Sousa
Maurício de
Além do que já incorporado em nosso texto,
podemos sugerir:
sabia?, de
Procure conhecer mais opções de publicações
Capa Você
de publicações que cairão no gosto do público
de crianças e jovens que compõem a sua turma
escolar. Elas podem ser aplicadas no ensino de
diferentes maneiras, na fase do letramento ou
em séries mais avançadas como base para dis-
cussão de diversos temas. As histórias de Chico
Bento, de Maurício de Sousa, por exemplo,
costumam tratar da preservação do meio ambiente
e do folclore brasileiro, e as da Turma do Xaxado,
de Antonio Cedraz, abordam questões como a Sousa
rício de
140
b) d)
Um exercício interessante para ser realizado Além de ler diferentes tipos de publicações
em sala de aula de ensino fundamental é em quadrinhos, devemos procurar assistir
selecionar uma ou mais HQs, em tiras ou páginas a filmes que adaptam ou tratam de quadrinhos.
avulsas, eliminar os textos dos balões de fala e Asterix, por exemplo, foi adaptado tanto para os
pedir para os alunos criarem novos diálo- desenhos animados, como para live action (filmes
gos. Dessa forma, os estudantes podem perce- com atores). O filme Barbarella foi realizado em
ber a estrutura narrativa das histórias publicadas 1968 pelo cineasta Roger Vadim, com base nos
em revistas. Da mesma maneira, pode-se sugerir álbuns da personagem, vivida nas telas pela atriz
as falas dos balões e solicitar que eles criem qua- Jane Fonda. Já o documentário Anti-herói ameri-
drinhos a partir delas. cano (American Splendor) mostra o roteirista un-
ão)
rix (reproduç
Cena de Aste
dim
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, de Ro
rbarella
a
Cena B
141
e)sugira aos alunos que leiam a graphic novel f)vels 2: peça aos seus alunos para que
Trabalhando com graphic novels: Trabalhando com graphic no-
Pyongyang: uma viagem à Coreia do Norte ou leiam a graphic novel Elektra Assassina, cujo
Crônicas de Jerusalém e, depois, procure por no- roteiro foi escrito por Frank Miller e a arte feita
tícias e reportagens publicadas em jornais e revis- por Bill Sienkiewicz, e solicite a eles que iden-
tas sobre a Coreia do Norte ou Israel e Palestina. tifiquem os elementos plásticos utilizados pelo
Com esse material em mãos, solicite que discutam artista: o tipo de desenho (caricatural, realístico,
como as histórias em quadrinhos complementam, usando pintura ou fotografia etc.).
reafirmam ou contradizem os textos jornalísticos.
6. Conclusão
Álbuns de quadrinhos e graphic novels são de artes. Além disso, conhecendo e entendendo as
formas de produzir quadrinhos que fogem dos obras citadas, o futuro quadrinista brasileiro, para
modelos tradicionais publicados pelas editoras co- quem almeja seguir essa linha, terá capacidade de
merciais. Suas aplicações em sala de aula são va- criar histórias em quadrinhos mais inovadoras e
riadas. Eles podem inspirar novas concepções nar- instigantes.
rativas e estéticas – neste caso, tornam-se objeto Então, mãos à obra e boas leituras!
de estudo fundamental em aulas de redação ou
SAIBA MAIS
GARCÍA, Santiago. A no
vela gráfica. São Pau-
lo: Martins Editora, 20
12.
SOUZA JÚNIOR, Jusc
elino Neco de. O discu
autobiográfico nos qu rso
ad rinhos: uma ar-
queologia do eu na ob
ra de Robert Crumb
Angeli. São Paulo: ECA- e
USP [Tese de doutora-
do], 2015.
VERGUE IRO, Waldomiro
; RAMOS, Paulo; CHI-
NE N, Nobu (org.). Enqu
142
ad rando o real: ensa
sobre quad rinhos (au ios
to) biográf icos, histó
cos e jornalísticos. Sã ri-
o Paulo: Criativo, 2016
.
i a e s a i b a m ais!
le
Álbuns e Graphic
Novels
CAETO. Memór
ia de elefante
. São Paulo: Quad
DELISLE, Guy. Crôn rinhos na Cia., 20
icas de Jerusalé 10.
m. São Paulo: Za
______. Pyongy rabatana, 2013.
ang: uma viagem
à Coreia do Norte
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coração da tem tana, 2007.
pestade. São Pa
______. Nova Yo ulo: Quadrinhos na
rk: a vida na gran Cia., 2010.
de cidade. São Pa
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rato com Deus Cia., 2009.
e outras histór
MAZZUCCHELLI, ias de cortiço.
David. Asterios São Paulo: Devir,
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Aqui. São Paulo: a., 2011.
Quadrinhos na Ci
MILLER, Frank. Ba a., 2017.
tman: o cavaleiro
das trevas, de Fran
MILLER, Frank; SIE k Miller. São Paul
NKIEWICZ, Bill. El o: Panini, 2011.
ektra Assassina
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, Gabriel. Daytrip , 2016.
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LLAND, Brian. Ba
tman: a piada m
MOORE, Alan; GI ortal. São Paulo:
BBONS, Dave. W Panini, 2016.
atchmen: ediçã
SACCO, Joe. Áre o definitiva. São Pa
a de Seguranç ulo: Panini, 2017
a: Gorazde. São .
______. Notas so Paulo: Conrad, 20
bre Gaza. São Pa 01 .
ulo: Quadrinhos na
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a: na Faixa de
Gaza. São Paulo:
SATRAPI, Marjane. Conrad, 2003.
Persépolis: com
pleto. São Paulo:
SPIEGELMAN, Art. Companhia das Le
Maus: a história tras, 2007.
de um sobrevivent
e. São Paulo: Com
panhia das Letras,
2005.
143
Roberto Elísio dos Santos (Autor)
é jornalista, livre docente em Comunicação pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP)
e vice-coordenador do Observatório de Histórias em Quadrinhos da ECA-USP. Escreveu diversos livros sobre quadrinhos,
entre eles: Para reler os quadrinhos Disney: linguagem, evolução e análise de HQs (editora Paulinas), História em
quadrinhos infantil: leitura para crianças e adultos (editora Marca de Fantasia), HQs de Humor no Brasil: variações
da visão cômica dos quadrinhos brasileiros, 1864-2014 (Editora da PUCRS) e Uma Revista Muito Louca: análise do
humor da MAD Magazine (editora Criativo).
Este fascículo é parte integrante do projeto HQ Ceará 2, em decorrência do Termo de Fomento celebrado entre a Fundação Demócrito Rocha (FDR) e a Prefeitura Municipal de
Fortaleza, sob o nº 001/2017.
Expediente
FUNDAÇÃO DEMÓCRITO ROCHA João Dummar Neto Presidência | Marcos Tardin Direção Geral | UNIVERSIDADE ABERTA DO
NORDESTE Viviane Pereira Gerência Pedagógica | Ana Paula Costa Salmin Coordenação Geral | CURSO QUADRINHOS EM SALA DE AULA:
Estratégias, Instrumentos e Aplicações Raymundo Netto Coordenação Geral, Editorial e Preparação de Originais | Waldomiro Vergueiro
Coordenação de Conteúdo | Amaurício Cortez Edição de Design | Amaurício Cortez, Karlson Gracie e Welton Travassos Projeto Gráfico |
Dhara Sena Editoração Eletrônica | Cristiano Lopez Ilustração | Emanuela Fernandes Gestão de Projetos ISBN 978-85-7529-853-4 (coleção)
978-85-7529-876-3 (volume 9)
Apoio Realização
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CEP 60055-402 - Fortaleza- Ceará
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