Focagem de Faróis PDF
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FOCAGEM DE FARÓIS
COMUNIDADE EUROPEIA
Fundo Social Europeu
Índice
ÍNDICE
DOCUMENTOS DE ENTRADA
CORPO DO MÓDULO
INTRODUÇÃO............................................................................................................... 0.1
BIBLIOGRAFIA .............................................................................................................C.1
DOCUMENTOS DE SAÍDA
PÓS-TESTE .................................................................................................................. S.1
CORRIGENDA E TABELA DE COTAÇÃO DO PÓS-TESTE ...................................... S.4
ANEXOS
EXERCÍCIOS PRÁTICOS .............................................................................................A.1
GUIA DE AVALIAÇÃO DOS EXERCÍCIOS PRÁTICOS ..............................................A.2
Focagem de Faróis
Objectivos Gerais e Específicos do Módulo
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS
O alinhamento preciso dos faróis é imprescindível para a segurança de quem circula de noite com
más condições de visibilidade. Inicialmente, os focos luminosos eram simétricos, mas este tipo de
iluminação não se apresentava como o mais adequado. Na Europa passou a utilizar-se o foco assi-
métrico.
Nos países em que se circular pela direita o foco é caracterizado por um ângulo de 15º em altura,
nos médios.
1. Lâmpada
2. Filamento de médios
3. Filamento de máximos
Este tipo de iluminação permite iluminar mais eficazmente o frente lateral da estrada, facilitando a
visualização de possíveis obstáculos e evitando o encandear dos condutores que cruzam o veículo.
Os médios são os principais visados no alinhamento, e como em muitos casos o mesmo farol asse-
gura que a luz de médios, quer de máximos (utilizando-se uma lâmpada de duplo filamento), o mes-
mo alinhamento permite a regulação dos dois tipos de iluminação também é necessário o alinha-
mento de faróis complementares quando a iluminação do veículo é efectuada por quatro ópticas.
O alinhamento consistirá então em baixar ou subir o foco luminoso tomando em consideração o limi-
te superior em relação à horizontal, com vista a evitar que o automobilista que cruze com o veículo
seja encadeado, ou de que a estrada seja correctamente iluminada.
Para uma altura de farol de 0,65 m uma variação do alinhamento de 1% faz variar a zona iluminada
para o dobro.
0,5 % 130 m
1% 65 m
1,5 % 43 m
2% 32 m
2,5 % 26 m
2 – ALINHAMENTO NA PAREDE
O alinhamento na parede não é um método preciso pelo, que nas oficinas se deve sempre utilizar o
regloscópio. No entanto, poderá ser utilizado como método expedito para verificar desvios de maior
gravidade.
Para alinhar o sistema de iluminação principal do veículo deve proceder obedecendo às seguinte
operações.
Utilizando um giz, marque na parede a altura correspondente ao eixo dos faróis e trace uma linha
horizontal. Depois trace duas linhas verticais que interceptam a linha horizontal já traçada e que cor-
respondam ao afastamento existente entre os centros dos faróis.
O formador, indicar-lhe-á como é que estas linhas se traçam na parede, com a ajuda de uma régua
e esquadro.
Ligue a luz de médios e certifique-se que o vidro da óptica se encontra bem limpo.
Se a linha que limita a zona escura da iluminação estiver horizontal e 5 cm abaixo da linha marcada
a giz a óptica está correctamente ajustada (A=5m; F=5cm; e A depende da altura que os faróis esti-
verem figura 5.1).
Se a linha que separa a zona escura da iluminada estiver acima da linha traçada a giz, então, a luz
proveniente da óptica, encadeará os automobilistas que circulem em sentido contrário.
Existem dois parafusos de regulação: um para a regulação horizontal e outro para a regulação verti-
cal como se mostra na figura 2.6.
Em alguns veículos os parafusos encontram-se situados na parte dianteira do veículo como é o caso
dos faróis regulados na figura 2.6 e 2.8.
No caso dos faróis quádraplos os parafusos de regulação, de cada um dos projectores, estão situa-
dos da forma como se apresenta na figura 2.9 (A regula a direcção horizontal do foco e B a altura).
Ligue agora a luz de máximos. A sua projecção na parede terá o formato de uma elipse, como mos-
tra na figura 2.10.
A vantagem da luz assimétrica em relação à simétrica é a de iluminação dos médios iluminar a ber-
ma do lado em que o veículo a uma maior distância (berma da direita quando a condução é à direita,
e da esquerda quando a condução é à esquerda).
Assim o condutor vê melhor a estrada e os automobilistas que circulam em sentido contrário não
ficam encandeados.
A luz assimétrica (nos médios), tem maior alcance do lado direito (70 m) comparativamente com o
lado esquerdo (50 m). Isto para os países que conduzem pela direita.
Nos países em que se conduz pela esquerda, o lado esquerdo tem maior alcance (70 m) que o lado
direito (50 m).
Quando estiver a regular a luz de médios de um farol assimétrico, verificará que a linha que separa
a zona escura da iluminada, é ligeiramente inclinada a partir do ponto que define o eixo do farol.
À esquerda do ponto, no caso da condução à direita, a linha que separa a zona escura da iluminada,
deve ser paralela à traçada a giz na parede e encontra-se a 5 cm abaixo desta (considerando o veí-
culo a 5 m da parede).
Mas à direita desse ponto, inclina-se para cima formando uma âgulo com a linha traçada.
Se a linha que separa a zona escura da iluminada, começar a inclinar-se para cima antes do ponto
que define o eixo do farol, irá encandear os automobilistas que circulam em sentido contrário, por-
tanto é necessário regular o alinhamento do farol.
Quando o que acontece na figura 2.19, deve rodar o parafuso de regulação de direcção horizontal
(H) mais para a direita, fazendo assim deslocar o foco para a direita (ver figura 2.20).
Normalmente, a distância à parede é de 10 metros. Com essa distância, a linha que separa a zona
escura da iluminada tem de estar 10 cm abaixo da linha horizontal traçada a giz.
No entanto, pode usar outras distâncias como por exemplo 5m ou 3 m, só que a linha que separa a
zona escura da iluminada têm de estar a 5 cm ou 3 cm respectivamente, da linha traçada.
3 – UTILIZAÇÃO DO REGLOSCÓPIO
Desde 1995 que está em vigor a norma europeia que impõe a % mínima e máxima de regulação.
Os regloscópios devem estar conforme a norma e indicar claramente no écran os limites de -0,5% a
-2,5% indicadores da margem de manobra possível.
Alguns regloscópios mais antigos não indicam claramente os limites da norma, embora permitam
regular os projectores. Os mais recentes facilitam o posicionamento tornando-o mais rápido e, como
são regulados electronicamente possuem a incorporação de um luxímetro que permite medir a inten-
sidade da luz.
Nos aparelhos mais antigos o regloscópio é colocado diante do farol. Se o foco está correcto acen-
de-se uma luz verde que é actuada por uma célula fotométrica. Embora muito práticos estes reglos-
cópios não são muito rigorosos. Os que possuem células fotométricas sob a linha de separação cla-
ro/escuro (a menos 1%, por exemplo), permitem leituras com variações por vezes superiores aos
limites. Por outro lado como as células está espaçadas, não permitem verificar eventuais imperfei-
ções no foco, nos intervalos entre as células, devidas por exemplo a uma fissura no vidro do farol.
Nos regloscópios mais recentes é indicado claramente o valor da diferença de intensidade luminosa
num display digital.
3. Coluna vertical; 4. Câmara óptica; 5. Nível; 6. Lentes; 7. Ajustador de horizontalidade; 8. Ajustador da altura
com travão; 9. Suporte; 10. Extensão telescópica; 11. Metro; 12. Luxímetro; 13. Botão do teste de bateria; 14.
Botão de medição da intensidade luminosa; 15. Placa de protecção; 16. Ajustador com escala para medição da
percentagem de inclinação do foco; 19. Barra de alinhamento; 20. Fixador da barra de alinhamento;
Colocar o aparelho em frente do farol a controlar, a uma distância entre 30 e 40 cm, alinhando a cai-
xa do aparelho com o centro do farol com uma tolerância de 3 cm verticalmente e transversalmente.
Alinhar o aparelho longitudinalmente seguindo o procedimento específico do equipamento.
Uma vez centralizado, o regloscópio, pode ser movimentado tanto verticalmente quanto transversal-
mente, em relação ao eixo longitudinal do veículo, conservando o alinhamento.
Posteriormente o regloscópio deverá ser posicionado em frente ao farol a ser avaliado. Se necessá-
rio, regular a altura da câmara óptica.
Os regloscópios mais recentes, dispõem de écrans que indicam a inclinação do foco e onde estão
indicados os limites da norma europeia.
Na figura 3.6 está representado o écran mais convencional. Com o tipo de apresentação do écran é
mais fácil ao operador a regulação do foco.
O luxímetro permitirá a medição da diferença da intensidade luminosa dos dois faróis considera-se
que uma diferença superior a 50% será impeditiva de uma boa iluminação. Neste caso será neces-
sário verificar qual a causa do problema para a sua eliminação (substituição de lâmpadas, proble-
mas no farol, etc.).
Limpeza da coluna;
Com este procedimento estamos certos que os faróis estão correctamente regulados. Colocar o
regloscópio diante dos faróis regulados e marcar a divisória claro/escuro; tendo esta que coincidir
com a regulação actual dos faróis.
4 - REGULAMENTAÇÃO EM VIGOR
A medição do alinhamento de faróis está regulamentada pela directiva 76/756/CEE para veículos
novos. Embora não existam especificações para a verificação em oficinas, toma-se normalmente
como referência a referida directiva.
Optámos neste módulo por transcrever a directiva permitindo deste modo a obtenção de informação
adicional sobre a metodologia a utilizar na medição (anexo 1).
Deverá também ser tomada em consideração as exigências das inspecções periódicas obrigatórias,
no tocante ao alinhamento. No anexo 2 está transcrito o anexo do despacho com a atribuição de
graus de deficiência para mau alinhamento, ou diferenças na intensidade luminosa.
Lembra-se que a atribuição de uma deficiência de grau 2 implica a reprovação do veículo, enquanto
que as de grau 1, são somadas e a reprovação só acontecerá quando o seu número for superior a
sete (mas em todos os sistemas do veículo sujeitos a verificação).
Torna-se assim evidente para todos quanto trabalham em oficinas, a importância da manutenção do
alinhamento dentro dos parâmetros considerados adequados.
Apêndice 5
1. ÂMBITO DE APLICAÇÃO
O presente apêndice descreve um método de medição das variações da inclinação do feixe de
cruzamento de um veículo a motor em relação à sua inclinação inicial, variações que são provo-
cadas pelas mudanças de atitude do veículo devidas ao seu estado de carga.
2. DEFINIÇÕES
Valor da inclinação inicial do feixe de cruzamento indicado pelo fabricante do veiculo a motor, ser-
vindo de valor de referência para o cálculo das variações admissíveis.
– quer pelo ângulo, expresso em miliradianos, entre a direcção do feixe para um ponto caracterís-
tico situado na parte horizontal do corte da distribuição luminosa da luz e o plano horizontal,
– quer pela tangente desse ângulo, expressa em percentagem, uma vez que os ângulos são mui-
to pequenos (para estes pequenos ângulos, 1 % é igual a 10 mrad).
Quando a inclinação for expressa em percentagem, pode ser calculada através da fórmula
seguinte:
h1 − h 2
x100
1
em que:
h2 é a altura acima do solo, em milímetros, do ponto característico acima referido, medida num
painel vertical perpendicular ao plano longitudinal médio do veículo e situado a uma distância
horizontal. 1;
Figura 1
Notas:
1. Este desenho representa um veículo da categoria M,, mas o principio é o mesmo para os veí-
culos de outras categorias.
2. Quando o veículo não possuir sistema de regulação da inclinação do feixe de cruzamento, a
variação desta última é idêntica à da inclinação do próprio veículo.
3. CONDIÇÕES DE MEDIÇÃO
3.1 No caso de inspecção visual da configuração do feixe de cruzamento sobre o painel ou de utiliza-
ção de um método fotométrico, as medições serão efectuadas na obscuridade (câmara escura,
por exemplo), devendo o espaço disponível ser suficiente para permitir o posicionamento do pai-
nel e do veículo como indicado na figura 1. Os centros de referência das luzes devem encontrar-
se a uma distância 1 do painel, de pelo menos 10 metros.
3.2 O solo sobre o qual as medições são feitas deve ser tão plano e horizontal quanto possível, a fim
de que a reprodutibilidade das medições da inclinação do feixe de cruzamento possa ser garanti-
da com uma precisão de ± 0,5 mrad (inclinação de ± 0,05%).
3.3 No caso de utilização de um painel, a sua marcação, posição e orientação em relação ao solo e
ao plano longitudinal médio do veículo devem permitir a reprodutibilidade das medições de incli-
nação do feixe de cruzamento com uma precisão de ± 0,5 mrad (inclinação de ± 0,05 0/o).
3.4
Durante a medição, a temperatura ambiente deve situar-se entre 10 e 30 0C.
4. PREPARAÇÃO DO VEICULO
4.1
As medições serão efectuadas num veículo que tenha percorrido uma distância de 1 000 a 10
000 km, de preferência cerca de 5 000 km.
4.2
Os pneumáticos serão cheios à pressão máxima indicada pelo fabricante do veículo. Encher-se-
ão os reservatórios de combustível, água e óleo e equipar-se-á o veículo com todos os acessó-
rios e ferramentas indicadas pelo fabricante. Entende-se por reservatório de combustível cheio, o
enchimento de pelo menos 90% da sua capacidade indicada na ficha de informações prevista no
anexo 1 da Directiva 70/156/CEE.
4.3 O travão de estacionamento deve estar desbloqueado e a caixa de velocidades em ponto morto.
4.4 O veículo deve estar submetido durante pelo menos 8 horas à temperatura definida no ponto 3.4.
4.5 No caso de utilização de um método visual ou fotométrico, deverão de preferência ser montadas
no veículo em ensaio luzes cujo feixe de cruzamento tenha um corte bem definido, para facilitar
as medições.
São admitidos outros métodos com vista à obtenção de uma leitura mais rigorosa (tirar o vidro da
luz, por exemplo).
5. PROCEDIMENTO DE ENSAIO
5.1 Generalidades
O veículo deve encontrar-se nas condições indicadas no ponto 4 e carregado como está especifi-
cado no apêndice 1 (primeiro estado de carga da categoria do veículo em causa).
Antes de cada medição, imprime-se ao veículo o movimento definido no ponto 5.4. As medições
serão efectuadas três vezes.
5.2.1
Se nenhum dos resultados medidos se afastar mais de 2 mrad (0,2% de inclinação) da média
aritmética dos resultados, essa média constituirá o resultado final.
5.2.2 Se, para uma medição qualquer, o afastamento em relação à média aritmética for superior a 2
mrad (inclinação de 0,2%), deve ser feita uma nova série de 10 medições, cuja média aritmética
constituirá o resultado final.
5.3
Métodos de medição
Para a medição das variações de inclinação podem ser utilizados métodos diferentes, desde que
os resultados tenham uma precisão de ± 0,2 mrad (inclinação de ± 0,02%).
5.4
Tratamento do veículo em cada estado de carga
Contudo, os serviços técnicos e os fabricantes podem, de comum acordo, propor outros métodos
(experimentais ou de cálculo), nomeadamente quando o ensaio levantar problemas especiais e a
validade dos cálculos não levantar qualquer dúvida.
5.4.1
Veículos da categoria M1 com suspensão clássica
Quando o veículo se encontrar no local de medição e as suas rodas, se necessário, sobre plata-
formas flutuantes (a utilizar só no caso de a sua falta ser de molde a reduzir o movimento de sus-
pensão susceptível! de influenciar os resultados da medição), imprimir ao veículo um movimento
de balanço do modo seguinte: balanço continuo de três ciclos completos, pelo menos, consistindo
cada ciclo em carregar primeiro na parte da retaguarda da viatura e depois na parte da frente.
Pôr-se-á termo ao movimento de balanço no fim de cada ciclo. Antes de medir, esperar que o veí-
culo se imobilize por si próprio.
Em vez de utilizar plataformas flutuantes, pode-se, para obter o mesmo efeito, imprimir ao veículo
um movimento de vaivém, para a frente e para trás, correspondente pelo menos a uma revolução
da roda.
5.4.2
Se o método de tratamento previsto para os veículos da categoria M1 no ponto 5.4.1 não for pos-
sível, pode ser utilizado o método previsto no ponto 5.4.2.2 ou no ponto 5.4.2.3.
5.4.2.2
Quando o veículo se encontrar no local de medição e as suas rodas sobre o solo, imprimir um
movimento de balanço ao veículo fazendo variar temporariamente a carga.
5.4.2.3
Quando o veículo se encontrar no local de medição e as suas rodas sobre o solo, activar a sus-
pensão e todas as partes susceptíveis de afectar a inclinação do feixe de cruzamento utilizando
uma estrutura vibratória. Pode tratar-se de uma plataforma vibratória sobre a qual assentam as
rodas.
5.4.3
Antes de proceder a qualquer medição, esperar que o veículo fique imobilizado com o motor liga-
do.
5.5 Medições
A variação da inclinação do feixe de cruzamento será medida em cada estado de carga em rela-
ção à inclinação inicial medida, determinada em conformidade com o ponto 5.2.
Quando o veículo estiver equipado com um sistema de regulação manual das luzes, este último
deve estar colocado nas posições previstas pelo fabricante para os diferentes estados de carga
(conforme o apêndice 1).
5.5.1 Para começar, será feita uma única medição para cada estado de carga. Se, em todos os esta-
dos de carga, a variação de inclinação se mantiver nos limites calculados (nos da diferença entre
a inclinação inicial indicada e os limites inferior e superior prescritos para a recepção, por exem-
plo) com uma margem de segurança de 4 mrad (inclinação de 0,4%), a conformidade está asse-
gurada.
5.5.2 Se o ou os resultados de uma ou várias medições não respeitarem a margem de segurança indi-
cada no ponto 5.5.1 ou excederem os valores limite, serão feitas três novas medições para os
estados de carga correspondentes a esses resultados, como é definido no ponto 5.5.3.
5.5.3.1 Se nenhum dos três resultados de medição se afastar mais de 2 mrad (inclinação de 0,2%) da
média aritmética dos resultados, esta média constituirá o resultado final.
5.5.3.2 Se o resultado de uma medição qualquer se afastar mais de 2 mrad (inclinação de 0,2%) da
média aritmética dos resultados, será feita uma nova série de 10 medições e a sua média aritmé-
tica constituirá o resultado final.
5.5.3.3 No caso de um veículo equipado com um sistema automático de regulação da inclinação do feixe
de cruzamento por anel de histerese inerente, as médias dos resultados obtidos nas partes alta e
baixa do anel serão consideradas como valores significativos.
Todas estas medições serão efectuadas em conformidade com os pontos 5.5.3.1 e 5.5.3.2 acima
referidos.
5.5.4
Se, em todos os estados de carga, a variação assim obtida entre a inclinação inicial medida,
determinada em conformidade com o ponto 5.2, e a inclinação medida nos diferentes estados de
carga for inferior aos valores calculados no ponto 5.5.1 (sem margem de segurança), a conformi-
dade estará assegurada.
5.5.5
Se apenas um dos valores limite de variação superior ou inferior for excedido, o fabricante pode
escolher, dentro dos limites prescritos para a aprovação, um valor diferente para a inclinação ini-
cial indicada.
Apêndice 6
Exemplo
Apêndice 7
1. PRESCRIÇÕES
1.1 O abaixamento do feixe de cruzamento deve em todos os casos ser obtido de um dos
seguintes modos:
No caso de sistema de regulação com vários botões de premir, o botão de premir que
comandar o abaixamento máximo deve estar situado à esquerda ou abaixo do ou dos
botões de premir correspondentes às outras posições de inclinação do feixe de cruza-
mento.
Os dispositivos de comando por rotação visíveis, ou dos quais apenas a aresta seja
visível, devem ser accionados como se fossem dispositivos do tipo a) ou c).
1.2 A posição «O» corresponde à inclinação inicial em conformidade com o ponto 4.2.6.1
do anexo 1.
1.3 A posição «O» que, em conformidade com o ponto 4.2.6.2.2 do anexo 1 deve ser uma
posição de repouso.., não deve encontrar-se necessariamente no fim de escala.
1.5 Apenas os símbolos a seguir podem ser utilizados para identificar os comandos:
Podem igualmente ser utilizados símbolos com quatro raios em vez de cinco.
EXEMPLOS
Exemplo 1:
Exemplo 2:
Exemplo 3:
ANEXO II
MODELO
Denominação da autoridade
administrativa
(N.º 2 do artigo 4~ e artigo 10.º da Directiva 70/156/CEE do Conselho, de 6 de Fevereiro de 1970, relativa à
aproximação das legislações dos Estados-membros respeitantes à recepção dos veículos a motor e seus
reboques)
(1) Juntar em anexo desenhos do veículo, como indicado no ponto 2.2.3 do anexo 1.
(*) Riscar o que não interessa.
ANEXO N.º 4
1 — Classificação de deficiências:
Designação Tipo
1 - Luzes de estrada (máximos) e de cruzamento (médios):
Deteriorados, ausência ou não funcionamento ...................................................................... 2
Funcionamento incorrecto ...................................................................................................... 2
Montagem ou cor não regulamentar ....................................................................................... 2
Projectores não homologados ................................................................................................ 2
Má fixação ou deficiente regulação ....................................................................................... 1
Alinhamento incorrecto (orientação alta) ................................................................................ 2
Alinhamento incorrecto (orientação baixa) ............................................................................. 1
Diferença entre intensidade luminosa de luzes do mesmo tipo superior a 50% .................... 2
8 - Instalação eléctrica:
Mau estado da cablagem........................................................................................................ 2
Fixação deficiente de cablagem ............................................................................................. 1
Bateria e ligações em mau estado.......................................................................................... 1
II - Notas complementares:
(a) Nos casos em que exista mais de uma luz (ou reflector), do mesmo tipo, ao não funcionamento de uma
delas é atribuído deficiência de grau 1.
(b) Excepto a ausência no caso de luzes de nevoeiro à frente.
BIBLIOGRAFIA
HUBERT, Guy – Cahier Technique Automobile, Electricité, Batterie, Alternateur, Démarreur Tome2,
E.T.A.I.
PÓS-TESTE
Em relação a cada um das questões seguintes, são apresentadas 4 (quatro) respostas das quais
apenas 1 (uma) está correcta. Para cada exercícios indique a resposta que considera correcta, colo-
cando uma cruz (x) no quadrado respectivo.
4. A figura representada, indica que a luz dos máximos está mal regulada.
6. A figura representada, indica que a luz dos máximos está mal regulada.
7. O que é que acontece se mexer nos parafusos de alinhamento do farol em vez dos parafu-
sos de fixação?
a) O farol solta-se.......................................................................................................................
b) O farol fica desalinhado .........................................................................................................
c) As lâmpadas deixam de acender...........................................................................................
d) Nada acontece .......................................................................................................................
8. O que representa esta figura?
mento......................................................................................................................................
d) A inclinação do regloscópio ...................................................................................................
9. Quando se usa o regloscópio não se testa geralmente:
a) Médios assimétricos...............................................................................................................
b) Médios simétricos ..................................................................................................................
c) Os máximos ...........................................................................................................................
d) Os mínimos ............................................................................................................................
TABELA DE COTAÇÃO DO
PÓS-TESTE
1 B
2 B
3 C
4 D
5 A
6 B
7 B
8 A
9 D
EXERCÍCIOS PRÁTICOS
EQUIPAMENTO NECESSÁRIO
- 1 VEÍCULO
- JOGO DE CHAVES DE BOCAS E DE CAIXA
- JOGO DE CHAVES DE FENDAS
- REGLOSCÓPIO
TAREFAS A EXECUTAR
3 – REGULAR O REGLOSCÓPIO
GUIA DE
NÍVEL DE
TAREFAS A EXECUTAR
AVALIAÇÃO
EXECUÇÃO
(PESOS)
3 – Regular o regloscópio. 6
CLASSIFICAÇÃO 20