BGPM NR 3 de 09 - 01 - 2020 PDF
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AJUDÂNCIA-GERAL
BOLETIM GERAL
DA
POLÍCIA MILITAR
Nº 03
PRIMEIRA PARTE
ASSUNTOS NORMATIVOS
ESTADO-MAIOR
1 INFORMAÇÕES GERAIS
Em 05 de setembro de 2019 foi publicada a Lei 13.869, conhecida como a nova Lei de Abuso
de Autoridade, que define os crimes de abuso de autoridade cometidos por agente público,
que, no exercício de suas funções ou a pretexto de exercê-las, abuse do poder que lhe tenha
sido atribuído.
Sendo assim, foram revogadas a Lei Federal n° 4.898 de 1965, bem como, o parágrafo 2° do
art. 150 (violação de domicílio qualificada) e o art. 350 (abuso de poder), ambos do Código
Penal. Outros dispositivos, de legislações penais esparsas que versam sobre o tema também
serão alterados.
Ressalta-se que a nova Lei de Abuso de Autoridade possui um período de vacatio legis de
120 dias, o que significa dizer que ela entrou em vigor em janeiro do ano de 2020.
Os crimes previstos na nova Lei de Abuso de Autoridade podem ser cometidos por qualquer
agente público, servidor ou não, da administração direta, indireta ou fundacional, mas no
exercício de suas funções públicas ou a pretexto de exercê-las.
No âmbito da Polícia Militar, os crimes podem ser praticados por qualquer Policial Militar e
servidor civil que exerça funções públicas.
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Qualquer pessoa que seja titular da garantia individual lesada poderá ser vítima de um crime
de abuso de autoridade.
Simplificando, qualquer pessoa envolvida em uma ação policial poderá ser vítima de um
crime de abuso de autoridade (vítima, testemunha, solicitante, etc).
Esse crime se relaciona mais à função do delegado, pois ele é a autoridade policial
responsável por converter a captura de infratores em prisão em flagrante.
Destarte, caso a captura de algum indivíduo não seja convertida em prisão em flagrante pelo
delegado, é importante que o Relatório de Evento de Defesa Social (REDS) seja devidamente
fundamentado, de maneira a demonstrar todas as circunstâncias que motivaram a condução
da pessoa e todos os supostos vínculos existentes entre o conduzido e a ação criminosa.
Em outras palavras, deve ser demonstrado no REDS qual foi a espécie de flagrância
verificada pelo policial militar; qual foi a “fundada suspeita” percebida contra o conduzido e,
por fim, quais foram as razões de convencimento para a condução.
A disposição legal criminaliza três tipos de condutas que devem ser evitadas por Policiais
Militares.
Ao ser capturado por um policial militar, o indivíduo se encontra sob tutela do Estado e por
isso não pode ser constrangido a dar entrevistas, nem ser exibido para jornalistas ou
populares.
O policial militar deverá zelar pela preservação dos direitos a imagem e a privacidade das
pessoas detidas em razão da prática de crime ou contravenção penal, enquanto se
encontrarem no recinto de repartições policiais, para que a elas não sejam causados
prejuízos irreparáveis, decorrentes da exposição de suas imagens ou da divulgação liminar
de circunstâncias em apuração.
É importante observar que tais pessoas somente serão fotografadas, filmadas e/ou
entrevistadas se expressamente consentirem mediante manifestação explícita de vontade.
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Situação vexatória é aquela que humilha, traz vergonha, dor ou aflição. Assim, entende-se
que o conduzido não pode ser submetido ao vexame, sob pena do policial militar que o tem
em custódia ser responsabilizado.
Deve-se entender que o que a norma veda é o constrangimento não autorizado, isto é,
obrigar o preso a não fazer o que a lei permite, ou a fazer o que ela não manda. Um exemplo
de conduta que se enquadra ao tipo penal é gravar um vídeo em que um cidadão é
constrangido a reconhecer sua culpa e pedir desculpas por seu comportamento.
A norma quer garantir nada mais do que o direito a não autoincriminação. Consiste no direito
ao silêncio; de não declarar nada contra si próprio; de não confessar e de não apresentar
provas que incriminem o conduzido, bem como a terceiros.
Parágrafo único. Incorre na mesma pena quem, como responsável por interrogatório
em sede de procedimento investigatório de infração penal, deixa de identificar-se ao preso ou
atribui a si mesmo falsa identidade, cargo ou função.
A lei determina que o condutor deve se identificar ao preso por ocasião da captura, detenção
ou prisão. Identificar-se falsamente também é considerado crime.
Nas ruas, a dinâmica de ações pode dificultar que o policial militar, durante uma prisão, tenha
tempo hábil de serenar o ambiente e ofertar a sua identificação. No entanto, como os policiais
militares usam tarjetas que os identificam em suas fardas, entende-se que, de maneira geral,
a identificação já é promovida.
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Art. 20. Impedir, sem justa causa, a entrevista pessoal e reservada do preso com seu
advogado:
Parágrafo único. Incorre na mesma pena quem impede o preso, o réu solto ou o
investigado de entrevistar-se pessoal e reservadamente com seu advogado ou defensor, por
prazo razoável, antes de audiência judicial, e de sentar-se ao seu lado e com ele comunicar-
se durante a audiência, salvo no curso de interrogatório ou no caso de audiência realizada
por videoconferência.
Conforme preceitua o art. 7º, III, da Lei Federal 8.069/94, é direito do advogado comunicar-se
com seus clientes, pessoal e reservadamente, mesmo sem procuração, quando estes se
acharem “presos”, “detidos” ou “recolhidos” em estabelecimentos civis ou militares, ainda que
considerados incomunicáveis.
Sendo assim, constitui abuso de autoridade o ato de impedir sem justa causa esse contato
entre o conduzido e seu advogado. Nesse ponto, é importante frisar o termo justa causa.
Muitas vezes a dinâmica dos fatos não permite que o contato do conduzido com o advogado
seja imediato, em razão da garantia de segurança no local da ocorrência ou situação
semelhante.
O contato entre preso e advogado não pode ocorrer caso haja riscos para a segurança dos
envolvidos ou da equipe policial presente. É imprescindível, porém, que todo o procedimento
policial seja respaldado na razoabilidade e transparência.
Caso não seja possível o contato entre o conduzido e seu advogado por algum motivo, os
policiais devem informar às partes que o contato será permitido de forma oportuna assim que
a condição impeditiva (de segurança provavelmente) for superada.
Cabe ressaltar, ainda, que é necessário que o advogado apresente sua identificação
profissional para que possa exercer as suas funções.
Muito embora não seja de competência da PMMG a guarda e custódia de presos, entende-se
que essa disposição legal possa ser aplicada a capturados e detidos.
Diante disso, o policial militar deverá saber que não poderá manter detidos indivíduos de
sexos (gêneros) diferentes no mesmo espaço de confinamento. É importante ressaltar que
esse dispositivo também deve ser observado quando se tratar de homens e mulheres
transexuais ou transgêneros, que também precisam ter respeitadas suas particularidades.
Quando for efetuada a apreensão de adolescente, o policial militar deve se atentar para que
ele não permaneça na mesma cela ou espaço de confinamento que um adulto. Isso visa
prevenir qualquer atentado a integridade física do menor, que estará sob a custódia do
Estado.
De acordo com a situação verificada, o policial deve solicitar reforço de outra viatura para a
condução de menores e/ou pessoas de sexos diferentes ou, observados os preceitos de
segurança, realizar a condução separada de detidos no banco traseiro do veículo e no
compartimento cofre.
§ 2º Não haverá crime se o ingresso for para prestar socorro, ou quando houver
fundados indícios que indiquem a necessidade do ingresso em razão de situação de flagrante
delito ou de desastre.
A lei busca proteger a casa, que, segundo a Constituição Federal de 1988, é asilo inviolável
do indivíduo.
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A entrada em imóveis ou suas dependências sem ordem judicial ou fora das condições
permitidas em lei deve ser precedida de prudência, cuidando o policial para que a
manifestação de vontade do titular do local seja expressa, e não apenas tácita, sob pena de
futura imputação de abuso.
É sabido que a dinâmica operacional por vezes dificulta a formalização de autorização para
adentrar em imóveis, contudo, recomenda-se que o policial militar faça uso dos meios que lhe
forem disponíveis no momento, seja por prova testemunhal idônea, ou assinatura em
formulário de consentimento apropriado, ou até mesmo por vídeo gravado em telefones
celulares ou bodycams 2.
Parágrafo único. Incorre na mesma pena quem pratica a conduta com o intuito de:
I - eximir-se de responsabilidade civil ou administrativa por excesso praticado no
curso de diligência;
No contexto policial militar, a lei busca impedir que policiais alterem locais de crime ou
circunstâncias de ocorrências policiais com a finalidade de eximir-se de responsabilidade,
alterar a atribuição de responsabilidades ou agravar o envolvimento de alguém.
Assim, recomenda-se que os policiais militares não influenciem no estado do lugar, coisa ou
pessoa envolvidos em uma ocorrência policial e que cumpram de forma fiel as providências
previstas na Diretriz Integrada de Ações e Operações (DIAO).
2
Bodycam – “Pequena câmera de vídeo usada na frente do corpo de uma pessoa”. DRAGALZEW, Eliane Caiado de
Castro; PANATIERI, Cristiane Bianco. MONITORAMENTO E TRANSPARÊNCIA DAS AÇÕES POLICIAIS. 2019.
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O dispositivo legal tem a finalidade de impedir que o local de um fato seja alterado, bem como
evitar modificação nas condições de uma situação ocorrida de maneira a prejudicar a sua
apuração.
Nesse sentido, as providências policiais devem ser adotadas de acordo com as previsões
contidas na Diretriz Integrada de Ações e Operações (DIAO).
Da mesma forma, criminaliza o policial que invoca sua condição funcional para isentar-se a
submeter a procedimento previsto em lei, ou para obter vantagem indevida. Um exemplo é o
policial militar que se identifica como tal para se eximir de passar por uma fiscalização de
trânsito, ou receber uma autuação de trânsito, etc.
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A nova lei sobre abuso de autoridade não se limitou a criminalizar condutas de agentes
públicos, mas também definiu efeitos decorrentes da condenação pelo cometimento de
qualquer um dos crimes descritos em seu texto. O art. 4º tem a seguinte redação:
I - tornar certa a obrigação de indenizar o dano causado pelo crime, devendo o juiz, a
requerimento do ofendido, fixar na sentença o valor mínimo para reparação dos danos
causados pela infração, considerando os prejuízos por ele sofridos;
Parágrafo único. Os efeitos previstos nos incisos II e III do caput deste artigo são
condicionados à ocorrência de reincidência em crime de abuso de autoridade e não são
automáticos, devendo ser declarados motivadamente na sentença.
Sendo assim, verifica-se que o policial militar que for condenado pelo cometimento de um dos
crimes previstos na nova lei também deverá arcar com os danos causados pelo crime
cometido (que será fixado em valor mínimo na sentença a requerimento do ofendido).
SEGUNDA PARTE
ASSUNTOS DE PESSOAL
CTPM/Avelino Camargos
168.281-4, Alba Luiza da Silva Bispo Lopes, PEB, PEB, Pref. Mun, Betim; 176.518-9, Caroline
Martins Almeida; PEB; ATB; SEE/MG; 169.270-6, Hamilton Silvestre da Silva, PEB, PEB,
PBH – SMED; 176.404-2, Maria da Conceição Costa, PEB, PEB, SEE/MG.
CTPM/Barbacena
160.140-0, Edina Maria de Campos Sandi, PEB, PEB, CTPM – Barbacena; 164.358-4,
Cleidinary Pereira dos Santos, PEB, PEB, Pref. Mun. Barroso; 167.577-6, Clera de Faria
Barbosa Cunha, PEB, EEB, Pref. Mun. Capela Nova; 167.604-8, Cleyton Dias Rufato, PEB,
PEB, CTPM – Barbacena; 167.602-2, Cristiane Mendes de Oliveira, PEB, PEB, SEE/MG;
167.801-0, Eliane Aparecida Viol Bergamaschi, EEB, PEB, SEE/MG; 160.878-5, Luciano
César Fortes de Almeida, PEB, PEB, SEE/MG; 164.861-7, Thaís Aparecida Vieira Reis, PEB,
PEB, SEE/MG; 164.364-2, Silvia Roberta Ferreira, PEB, PEB, Pref. Mun. Barroso.
CTPM/Betim
167.938-0, Leonardo Caldeira de Souza, PEB; PEB; SEE/MG; 176.670-8, Patrícia Evangelista
de Oliveira Flores, PEB, SUPERVISORA, Pref. Mun. Sarzedo.
CTPM/Diamantina
166.933-2, Eveline Cristine Batista, PEB, PEB, CTPM – Diamantina; 167.064-5, Adriana
Fonseca Alves Souza, PEB, PEB, SEE/MG.
CTPM/Divinópolis
176.101-4, Guilherme Augusto do Nascimento, PEB, PEB, SEE/MG.
Página: ( - 11 - )
CTPM/Ipatinga
173.278-3, Jeferson Antônio Gonçalves de Mesquita, PEB, PEB, Pref. Mun. Ipatinga;
139.511-0, Yara Cristina de Almeida, EEB, PEB, Pref. Mun. Ipatinga.
CTPM/Juiz de Fora
167.039-7, Poliana Stopa Moreira, EEB, PEB, SEE/MG.
CTPM/Lavras
139.635-7, Vanessa de Fátima Vilas Boas Magalhães, PEB, PEB, CTPM – Lavras -
(retificação IOF, nº 202, de 17out19, pág. 03 e BGPM, nº 80, de 22out19, pág. 95.);
167.541-2, Silvana Maria de Rezende, EEB, PEB, CTPM – Lavras; 169.192-2, Valquíria
Aparecida Alves Bastos, PEB, PEB, CTPM – Lavras.
CTPM/Minas Caixa
169.388-6, Anne Conceição Torres Gomes, PEB, PEB, SEE/MG; 176.594-0, Carlos Adriana
Oliveira Duarte Antunes, PEB, PEB, Pref. Mun. Vespasiano; 164.341-0, Flávia Justino
Martins, PEB, PEB, PBH – SMED; 167.862-2, Jéssica Rodrigues Costa, PEB, PEB, SEE/MG;
176.636-9, Poliana dos Santos Quintão Macedo, PEB, PEDAGOGO, Pref. Mun. Ribeirão das
Neves.
CTPM/Montes Claros
159.491-0, Débora Rejane Mendes da Cruz e Souto, PEB, PEB, SEE/MG; 165.393-
0, Jakeline de Matos Castro, PEB, PEB, SEE/MG.
CTPM/Passos
176.523-9, Liliane Rodrigues Frazão da Costa Missias, PEB, PEB, CTPM – Passos;
173.166-0, Taisa Pereira Lopes, PEB, PEB, Pref. Mun. Passos.
CTPM/Patos de Minas
167.542-0, Ricardo Ferreira Basílio, PEB, PEB, SEE/MG.
CTPM/Sete Lagoas
176.876-1, Helena de Jesus Caldeira Braga, PEB, PEB, SEE/MG.
Página: ( - 12 - )
CTPM/Uberaba
176.761-5, Maria Alice Martins dos Santos Gouvêa, PEB, EEB, SEE/MG; 160.178-, Monalisa
Carla Vieira de Oliveira, PEB, PEB, Pref. Mun. Uberaba; 176.604-7, Luciana Borges Galelli
Carneiro, EEB, PEB, Pref. Mun. Uberaba.
CTPM/Uberlândia
176.985-0, Iris Aparecida Alves Teixeira Soares, PEB, PEB, Pref. Mun. Uberlândia; 177.063-
5, Maria Lúcia Faria Barbosa, PEB, PEB, SEE/MG; 176.972-8, Liliane Barbosa Eugênio, PEB,
PEB, Pref. Mun. Uberlândia.
RESOLVE:
PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.
TERCEIRA PARTE
ASSUNTOS DIVERSOS
Sem alteração.
Página: ( - 21 - )
QUARTA PARTE
JUSTIÇA E DISCIPLINA
CORREGEDORIA
1 CONSIDERANDO QUE:
1.2.3 consta também que o ora requerente revidou a injusta agressão, efetuou um
disparo de arma de fogo contra o veículo, o qual continuou em alta velocidade, sendo
necessário que o militar pulasse para trás para não ser atingido, constatando-se que o
indivíduo suspeito foi ferido e socorrido para a UPA Ressaca, contudo não resistiu ao
ferimento, indo a óbito;
1.3 ressai do aludido APF, ainda, que não obstante o reconhecimento da excludente
de ilicitude da legítima defesa na ação do militar, houve prévia comunicação da prisão à
Justiça Militar Estadual e, consequentemente, o acautelamento do conduzido;
2 RESOLVE:
2.1 declarar, exclusivamente para os efeitos do art. 209, caput, c/c o § 4º do art. 203
da Lei Estadual n. 5.301/69 (EMEMG), que a conduta praticada pelo n. 123.502-7, 3º Sgt PM
Gilverlando Giovani dos Santos, da 6ª Cia PM Ind, constitui ação legítima;
1 CONSIDERANDO QUE:
1.2 O requerente foi incluído na PMMG em 1º de julho de 2011, por decisão liminar
no curso do processo n. 0053600.41.2011.8.13.0024, da 2ª Vara da Fazenda Pública e
Autarquias, frequentou e concluiu com aproveitamento o Curso Técnico em Segurança
Pública (CTSP/2011), conforme publicado no Boletim Geral n. 88 de 22 de novembro de
2012. Foi promovido a graduação de Soldado de 1ª Classe a partir de 07 de novembro de
2012, conforme publicado no Boletim Geral n. 94 de 13 de dezembro de 2012.
1.5 A promoção é o acesso gradual e sucessivo das praças das instituições militares
estaduais à graduação superior e será concedida por ato do Comandante Geral; sendo a
promoção por tempo de serviço devida ao Soldado de 1ª Classe que tenha, no mínimo, 08
anos de efetivo serviço, e ao Cabo que tenha, no mínimo, 8 anos de efetivo serviço na
mesma graduação, conforme disposto respectivamente nos Artigos 207, caput, e 214, caput,
ambos do EMEMG;
1 CONSIDERANDO QUE:
1.2 O requerente foi incluído na PMMG em 03 de maio de 2002, por decisão liminar
no curso do processo n. 0024.02.704.194-6, da 6ª Vara da Fazenda Pública de Belo
Horizonte. O requerente prestou novo concurso para o Curso Técnico de Segurança Pública
(CTSP/2009 INTERIOR), pelo que foi aprovado regularmente. Em 03 de fevereiro de 2009, foi
concedida baixa a pedido do serviço ativo, pelo que o militar reincluiu regularmente em 09 de
fevereiro de 2009, tendo sido promovido a atual graduação em 09 de fevereiro de 2017,
conforme publicado na Separata do Boletim Geral n. 12 de 09 de fevereiro de 2017;
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CORREGEDORIA
PORTARIA n. 101.457/19-IPM/CPM
AVOCAÇÃO DE SOLUÇÃO DE IPM
1 CONSIDERANDO QUE:
1.2 em síntese, por meio das medidas cautelares dos autos n. 1027-
04.2017.9.13.0001 e n. 817-50.2017.9.13.0001 foram interceptadas conversas telefônicas
(ligações e mensagens), ocorridas nos dias 12/06/2017 e 20/06/2017 (fls. 17-28, 32-35) entre
o investigado e, em tese, sua namorada, B.G.F.S.M., advogada que, em tese, atua
criminalmente;
1.4 a advogada B.G.F.S.M., ouvida como testemunha às fls. 62 e 63, afirmou que é
ex companheira do militar investigado, e que já foi advogada deste; que atua na defesa do
J.L.S.; que não recebeu informações privilegiadas por parte do Sgt PM M.R.S., nem se
beneficiou de informações de bancos de dados da Polícia Militar; que quando chegou à
residência de J.L.S. a viatura já havia saído, então ligou para o 190 solicitando informações
do local onde seria encerrado o boletim de ocorrência, por ser divisa de municípios, porém
não obteve resposta; que o seu cliente não havia sido conduzido pois estava no trabalho e
não na residência dele, onde, em tese, foram localizados objetos ilícitos;
1.4.1 que diante da ausência de informações, ligou para o seu companheiro, 3º Sgt
PM M.R.S., e fez a mesma solicitação que havia feito por meio do 190; que compareceu a
algumas delegacias e companhias, mas não encontrou o local de encerramento do BO e
entrega dos materiais apreendidos; que nem mesmo o investigado informou o local de
encerramento da ocorrência (fls. 62 e 63);
Página: ( - 28 - )
CORREGEDORIA
PORTARIA n. 103641/19-PAD/CPM
DESPACHO ADMINISTRATIVO
1 CONSIDERANDO QUE:
2 RESOLVE:
2.2 determinar ao Presidente da CPAD que notifique o defensor sobre esta decisão e
dê regular continuidade aos trabalhos, observando as formalidades aplicáveis à espécie e ao
princípio da razoável duração do processo;
CORREGEDORIA
PORTARIA n. 111.360/19-IPM/CPM
HOMOLOGAÇÃO DE SOLUÇÃO DE INQUÉRITO POLICIAL MILITAR
1 CONSIDERANDO QUE:
1.2 compulsando as provas constantes dos autos, verifica-se às fls. 174/175, que o
ofendido, T.S.D., alega que o Cb PM A.B.S., comandante da guarnição, teria lhe dado voz de
prisão “equivocada” por crime de desobediência, cortado o cadeado da porteira, chutado o
balde de ferramentas e o rolo de arame que estavam sendo utilizados para execução do
fechamento da referida estrada; há também a informação de que o referido graduado
aprendeu o aparelho de telefone da namorada do ofendido, Srta. M.R.A.L., sob alegação de
que esta não tinha autorização para gravar imagens, pois estaria “desprestigiando a ação
policial”;
1.5 o ofício da Prefeitura de Fronteira em resposta ao MPMG, fls. 78/79, informa que
o local (Estrada Boiadeira) era uma servidão de passagem para caminhões utilizados pela
antiga Destilaria Fronteira, hoje desativada; que a questão da liberação ou fechamento da
Estrada envolve particulares (moradores das chácaras locais e a falida da Destinaria
Fronteira), e não há qualquer solicitação de providência da Administração sobre o provável
bloqueio da Estrada, e reconhece que muitas estradas vicinais municipais necessitam de
legalização para registro;
1.8 as fotografias atuais do local da ocorrência, fls. 165/168, dão conta que a Estrada
Boiadeira continua fechada, e ainda paira dúvida sobre a legalidade do fechamento da
aludida estrada, que ainda conta com postes de iluminação que não foram colocados pelo
ofendido;
Página: ( - 32 - )
2 RESOLVE:
2.3 encaminhar cópia digitalizada dos presentes autos para a 1ª AJME, via SICOR,
nos termos do art. 23 do CPPM c/c item 3.5 da IC nº 07/2019-CPM;
2.4 remeter a documentação para 4ª Cia PM Ind/5ª RPM, para cientificação formal nº
130.970-7, Cb PM Ademir Barbosa da Silva, demais providências administrativas e
acautelamento em pasta própria, conforme norma vigente;
Página: ( - 33 - )
CORREGEDORIA
PORTARIA n. 116.011/18-SAD/CPM
SOLUÇÃO DE SINDICÂNCIA ADMINISTRATIVA DISCIPLINAR
1 CONSIDERANDO QUE:
1.3 o sindicado (Cb Rafael) declarou às fls. 63-64 que estava de serviço na VP
20735 e por volta das 20 horas chegou ao seu conhecimento através da rede rádio, um roubo
na Av. Úrsula Paulino e que os autores evadiram sentido ao centro da Capital, tendo iniciado
o cerco e bloqueio na Av. Tereza Cristina; não logrou êxito na prisão dos autores, tendo
iniciado o retorno ao seu local de origem, e passou pela rua Genebra a fim de subir a Av.
Barão Homem de Melo, momento em que sua namorada ligou no seu celular e como estava
próximo à sua residência parou para pegar um lanche e seguir no retorno para sua área de
atuação; o contato durou aproximadamente cinco minutos, sendo abordado pelo
Subcomandante do 5º BPM; atua na área de recobrimento da 7ª Cia/5º BPM há três anos e
não conhece as ruas exatas que dividem o 22º BPM do 5º BPM; recebeu ordens do Comando
Tático para atuar na área da 126ª Cia com foco nos bairros Buritis e Estoril; o motivo do
deslocamento foi devido à ocorrência de roubo na drogaria; determinou ao motorista (Sd
Paulo) que retornasse para o local de “escala” repassando a ele o trajeto; não sabia que
estava fora do setor;
1.4 o sindicado (Cb Paulo) declarou às fls. 65-65v que estava de serviço como
motorista e devido ao roubo repassado pelo COPOM deslocaram o mais breve possível para
realizar o cerco e bloqueio; pelo fato da rede rádio estar congestionada não foi possível
comunicar o deslocamento tendo posteriormente recebido determinação do comandante da
viatura para retornar para o local de atuação sendo indicado por ele o trajeto para o retorno;
permaneceu na rua Genebra por aproximadamente cinco minutos;
1.5 a testemunha de fls. 94-95 (Ten Wilimar) depôs que os sindicados estavam
escalados nos bairros Buritis e Estoril e havia determinação da guarnição não se deslocar em
cerco e bloqueio; a determinação foi repassada via rede rádio tendo o comandante da
guarnição questionado e foi reafirmado, com determinação clara, que a missão era
permanecer no patrulhamento nos bairros escalados; as viaturas Tático Móvel trabalham sob
coordenação e controle direto do Comando Tático; o Cb Rafael solicitou autorização para
deslocamento devido ao roubo na Drogaria Pacheco, contudo, foi negada e novamente
determinado que permanecesse no patrulhamento para coibir roubos naquela localidade; o
local onde os sindicados foram abordados fica aproximadamente cinco quarteirões da divisa
limite entre os batalhões, porém muito distante do bairro Buritis;
1.6 procedeu-se à abertura de vista aos sindicados (fls. 101-102), os quais
apresentaram suas Razões Escritas de Defesa finais (fls. 103-104, 105-108), as quais se
encontram transcritas, sinteticamente, no quadro abaixo, com os respectivos fundamentos da
decisão:
1.7 ao final das apurações, fls. 109-115, o sindicante emitiu o parecer pelo
cometimento da transgressão disciplinar do art. 14, II do CEDM (afastamento injustificado do
local) somente em relação ao nº 147.215-8, Cb PM Rafael Bernardes Afonso; em relação ao
nº 158.814-4, Cb PM Paulo Tadeu Soares Oliveira, fundamentou o pedido de arquivamento
devido ele ter afastado do local de atuação por ordem de seu comandante direto;
2 RESOLVE:
CORREGEDORIA
PORTARIA n. 121.893/2018-SAD/CPM
SOLUÇÃO EM SINDICÂNCIA ADMINISTRATIVA DISCIPLINAR