Projeto Politico Pedagogico 2010
Projeto Politico Pedagogico 2010
Projeto Politico Pedagogico 2010
RUI BARBOSA
- ENSINO MÉDIO -
ABATIÁ
Março/2010
O que me interessa agora, (...), é alinhar e
discutir alguns saberes fundamentais à
prática educativo-crítica ou progressista e
que, por isso mesmo, devem ser conteúdos
obrigatórios à organização programática da
formação docente. Conteúdos cuja
compreensão , tão clara e tão lúcida quanto
possível, deve ser elaborada na prática
formadora. É preciso, sobretudo, e aí já vai
um destes saberes indispensáveis, que o
formando, desde o princípio mesmo de sua
experiência formadora, assumindo-se como
sujeito também da produção do saber, se
convença definitivamente de que ensinar
não é transferir conhecimento, mas criar as
possibilidades para a sua produção e a sua
construção.
Paulo Freire, 1996, p. 24-25
SUMÁRIO
1 APRESENTAÇÃO 05
2 IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO 06
2.1 Colégio 06
2.2 Endereço 06
2.3 Telefone 06
2.4 Fax 06
2.5 Município 06
2.6 Dependência Administrativa 06
2.7 NRE 06
2.8 Entidade Mantenedora 06
2.9 Ato de Autorização do Estabelecimento 06
2.10 Ato de Reconhecimento do Estabelecimento 06
2.11 Ato de Renovação do Estabelecimento 06
2.12 Ato Administrativo de Aprovação do Regimento Escolar 06
2.13 Distância do Colégio ao NRE 06
2.14 Localização 06
2.15 Correio Eletrônico 06
3 OBJETIVOS 06
4 MARCO SITUACIONAL 07
4.1 Organização da Entidade Escolar 07
4.2 Histórico da Realidade Escolar 12
4.3 Dados Históricos do Colégio 13
4.4 Caracterização da Comunidade Escolar 14
4.5 Porte do colégio 14
4.6 Regime Escolar 14
4.7 Classificação 14
4.8 Promoção 15
4.9 Regime de Progressão Parcial 15
4.10 Quantidade de profissionais em cada setor 15
4.11 Quantidade de profisionais em educação 15
4.12 Formação dos profissionais em educação 15
4.13 Problemas existentes no Colégio 17
4.14 Gestão Democrática 29
4.15 Desafios Educacionais Contemporâneos 30
4.16 Diversidade 30
5 MARCO CONCEITUAL 30
5.1 Fundamentação Teórica e Organização Pedagógica do Colégio 30
5.2 Concepção do Tempo Escolar 41
5.3 Organização Curricular 42
5.4 Matriz Curricular 42
5.5 Educação das Relações Étnico-raciais e para o ensino de História e 44
Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena
5.6 O Ensino de História do Paraná 44
5.7 Ensino de Filosofia e Sociologia 45
5.8 Concepções de Ações Didático-Pedagógicas 45
5.9 Concepção de Complementação Curricular 46
5.10 Concepção de Desafios Educacionais Contemporâneos 47
5.11 Concepção de Diversidade 48
5.12 Concepção Curricular 49
5.13 Concepção de Avaliação 53
5.14 Planos de Avaliação 55
6 MARCO OPERACIONAL 56
6.1 Plano de Ação 56
6.2 Redimensionamento da Gestão Democrática 62
6.3 Formação Continuada 64
6.4 Ações Didático-Pedagógicas 66
6.5 Desafios Educacionais Contemporâneos 67
6.6 Diversidade 69
6.7 Metas para os Programas de Complementação Curricular 69
8 BIBLIOGRAFIA 75
9 ANEXOS 79
COLÉGIO ESTADUAL RUI BARBOSA - ENSINO MÉDIO
RUA 19 DE DEZEMBRO 343 - CENTRO - CEP86460000
FONE/FAX: 0XX4335561750 - 0XX4335561515
ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
ABATIÁ – PARANÁ
PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO
1. APRESENTAÇÃO
2. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO
4. MARCO SITUACIONAL
CORPO DOCENTE
Contamos com 13 (treze) professores do Quadro Próprio do Magistério do Estado do
Paraná e 13 (treze) professores temporários do Processo Seletivo Seriado (PSS).
EQUIPE PEDAGÓGICA
Contamos com 04 (quatro) professores pedagogos, que formam a equipe pedagógica do
colégio, todos do Quadro Próprio do Magistério do Estado do Paraná.
PESSOAL DE APOIO:
Técnico Administrativo:
Contamos com 03 (três) funcionários assim distribuídos:
Efetivos: 03 (três)
Serviços Gerais:
Contamos com 06 (seis) funcionários assim distribuídos:
Matutino Noturno
Entrada: 7:40 horas Entrada: 19:00 horas
Saída: 12:00 horas Saída: 23:10 horas
Salas de aula: 08 salas de aula, sendo utilizadas nos períodos manhã 06 (seis) salas, e a
noite 06 (seis) salas.
Elevador para pessoas com necessidades especiais: 1 plataforma elevada, porém sem
condição de funcionamento, sob Judici.
4.9. Regime de Progressão Parcial: O Colégio Rui Barbosa oferta matrícula com
progressão parcial ao aluno que não obtiver êxito em uma disciplina, a qual deverá ser
cursada em turno contrário ao da série em que foi matriculado. Exige-se a frequência
determinada em lei e o aproveitamento mínimo estabelecido. Havendo incompatibilidade
de horário, será estabelecido plano especial de estudos para a disciplina em dependência,
registrando-se em relatório e no registro de classe do professor. É vedada a matrícula
inicial no Ensino Médio ao aluno com dependência de disciplina no Ensino Fundamental.
EQUIPE PEDAGÓGICA
Contamos com 04 (quatro) professores pedagogos, que formam a equipe pedagógica do
colégio, e mais 01 (um) Diretor, todos do Quadro Próprio do Magistério do Estado do
Paraná.
TÉCNICO ADMINISTRATIVO:
Contamos com 03 (três) funcionários
Efetivos: 03 (três)
SERVIÇOS GERAIS:
Contamos com 06 (seis) funcionários
EQUIPE PEDAGÓGICA
Contamos com 04 (quatro) professores pedagogos, que formam a equipe pedagógica do
colégio, e mais 01 (um) Diretor, todos do Quadro Próprio do Magistério do Estado do
Paraná.
TITULAÇÃO NOME
Filosofia Sergio B. Rodolfo Vieira
Educação Artística - Hab. Eliana Aparecida Helbel de Almeida
Artes Plásticas.
Ciências/ Habilit. Sonia Maria Chaves Terra
Química
Habilitação Matem./Pós- Anágela Cristina Moretti Félix
Grad. em Educação
Matemática
Habilitação em Biologia Maria do Carmo de Oliveira
e Pós-Grad. em Biologia
Vegetal
Habilitação em Biologia Dulce Félix Lourenço
e Pós-Grad. em Biologia
Vegetal
Física Maria Beatriz P. Modos
Habil. Educ.Física e Pós Edson Néia Cunha
Grad. Met.Did.Ensino
Habilitação e Pós-Grad. Eliane de F.Ferreira Okada
em Língua Portuguesa.
Habilitação Física Pós- Maria Beatriz Pinheiro Modos
Grad. Met.Did. do
Ensino
Licenciatura Plena Sandra Cecília Martins
História - Pós-Grad.
Met.Did. do Ensino
Geografia. Esp: Cleonice de Medeiros Rocha
Pedagogia
Empreendedora e Gestão
Escolar.
Letras-Lic.Plena - Pós- Lucélia Aparecida Vozni
Grad.Lingua Inglesa
Letras. Esp.: Estudos Aparecida Assolari
Linguisticos Literários e
Produção de Textos
História. Esp; História e Maria de Lourdes Guergoleti
Ed. Especial
Letras Edilene Apª F. Manzini
Química Edinilza Margareth Fernandes
Física Fátima Apª Pedroso
Física Antenógenes D. Teixeira
Biologia Vanessa K. da Costa
Biologia Rosimeire Simões
Teologia e Filosofia Ricardo Apº Rodrigues
Pedagogia Luciene P. Carvalho
Química Edinilza M. Fernandes
Física Carla Dutra
Ciências Contábeis e Érica H. da Silva
Matemática. Esp: Ed.
Especial.
História e Pedagogia. Patricia Pitoli Yamagami
Esp: Ed. Especial e
Ensino Religioso
EQUIPE PEDAGÓGICA
Contamos com 04 (quatro) professores pedagogos, que formam a equipe pedagógica do
colégio, todos do Quadro Próprio do Magistério do Estado do Paraná.
20
EVASÃO
REPETÊNCIA
10
0
2007 2008 2009
4.13.2. Contradição e conflitos presentes na prática docente
Sendo os professores os mediadores da aprendizagem, percebe-se que falta
domínio, num recurso de uso constatnte do nosso aluno em casa, do computador e a
internet - pesquisas e redes de relacionamentos. Não há cursos de capacaitação ao uso do
computador e, principalmente de orientação ao uso sadio pelos adolescentes e jovens.
Entre os principais conflitos está em mediar o conteúdo junto aos educandos devido
a indisciplina e falta de interesse nas aulas, nas realizações de atividades em grupo, na
realização e entrega de trabalhos. O aluno não questiona perante o conteúdo trabalhado e
até mesmo a presente disciplina. Nos momentos de avaliação não demonstra
responsabilidade em se preparar para a mesma ou realizá-la com dedicação.
Sala de Multimídia: Equipada com 1 Estante, 1 TV 29’ Philips, 1 DVD Philips com
caraoque, 1 Caixa de som, 1 Microfone, 1 Vídeo Philco e 1 Aparelho de som microsistem,
2 retroprojetores, 1 projetor de slides, 1 tela para projeção juntamente com 50 cadeiras.
Elevador para pessoas com necessidades especiais: 1 plataforma elevada, porém sem
condição de funcionamento, sob Judici.
Quanto a alegria:
2- A escola promove festas com a participação de pais, alunos, professores e
funcionários?
3- As pessoas que trabalham na escola gostam do que fazem?
Quanto a disciplina:
6- As regras de convivência na escola são claras, conhecidas e respeitadas por toda
comunidade escolar?
Dimensão 3 - Avaliação
Processo de aprendizagem dos alunos
1- Os professores observam a progressão dos alunos e quais suas principais dificuldades
(por exemplo, corrigem os trabalhos e redações, auxiliam individualmente os alunos
nos exercícios de classe, incentivam os alunos a fazer perguntas.
Mecanismos de avaliação
2- Os professores fazem uso de diferentes atividades para avaliar os alunos(provas,
trabalhos, seminários).
3- A atribuição de notas e conceitos é discutida entre todos os professores?
Conselhos Escolares
3- O conselho escolar tem normas de funcionamento definidas e conhecidas por todos?
Formação continuada
2- Os cursos e as ações de formação correspondem as expectativas de quem participa?
3- As reuniões pedagógicas ajudam para melhor a prática na sala de aula?
4- Todas as pessoas que trabalham na escola tem oportunidade de se atualizar e
participar de cursos e ações de formação?
Abandono e evasão
3- A comunidade escolar tem informações sobre a quantidade de alunos que se evadem
ou abandonam a escola?
4- A escola adota alguma medida para trazer de volta alunos que se evadiram ou
abandonaram a escola? Essas medidas tem gerado resultados?
Conforme os gráficos indicam, há uma boa relação de trabalho na escola, uma vez
que a amizade e solidariedade o respeito ao outro, apresentam-se com altos índices
positivos.
4.13.8. Inclusão
Uma vez que a atual LDB prevê o atendimento aos alunos com necessidades
especiais, de preferência na rede pública regular de ensino, a inclusão deve acontecer, pois
nenhuma escola pode verdadeiramente cumprir sua missão se não desenvolver um
compreensão profunda do significado da inclusão, sendo que ela não se restringe apenas
aos alunos cujos problemas de aprendizagem são devidos a déficit físicos ou intelectuais,
mas é extensiva aos alunos não alfabetizados, àqueles com problemas disciplinares, aos
superdotados, aos hiperativos, etc. não se limitando apenas às situações de deficiência ou
desvantagem, mas abrange todas as diferenças. Essa forma de pensar e agir deve romper
com a lógica que desconsidera as diferenças presentes no interior da escola.
Sabe-se que no processo educativo existem sujeitos que possuem necessidades e
potencialidades diferentes, e a escola vem se adaptando para o atendimento dessas
diferenças, porém timidamente, então é fundamental a construção da cultura do respeito
ao pluralismo, como comportamento indispensável a todos os envolvidos no processo
educativo, cultivando o respeito e criando condições para o desenvolvimento das
potencialidades e para o atendimento das necessidades específicas dos estudantes. No
entanto, apesar de conceber a inclusão como filosofia primordial para a qualidade da
educação e receber alunos com deficiências, o professor não conta com nenhum tipo de
apoio, uma vez que não há capacitação aos professores, e quando é divulgado algum curso
específico, as vagas ofertadas são limitadas, não atendendo a demanda dos interessados.
No Colégio Estadual Rui Barbosa há um aluno deficiência física, com 16 anos,
onde o colégio está preparado para atendê-lo fisicamente, com rampas de acesso, cadeira
de rodas e banheiro para cadeirantes. Há uma professora específica para atendê-lo (apoio
permanente).
4.14.4. APMF
A Associação de Pais, Mestres e Funcionários é regida por Estatuto próprio,
aprovado e homologado em Assembléia Geral, convocada especificamente para este fim,
não sendo remunerados os seus dirigentes e conselheiros, sendo constituida por prazo
indeterminado.Visa o intercâmbio entre a família do aluno, os professores, funcionários e a
direção do estabelecimento.Tem por objetivo propor medidas que visem o aprimoramento
do ensino ministrado e assistência de modo geral ao corpo discente.Para a validade da
APMF deverá ser registrado em Cartório de Registro Civil de Pessoas Jurídicas.
4.16. Diversidade
O Colégio Estadual Rui Barbosa contempla os seguintes programas e/ou estudos:
Educação do Campo, Paraná Alfabetizado e Relações Étnicos- Racial e
Afrosdescendência, através das disciplinas em seus conteúdos, bem como num trabalho
voltado aos educandos e comunidade escolar em parceria aos acadêmicos da UENP.
5. MARCO CONCEITUAL
5.1.10. Concepções
De Homem: O ser humano, na atualidade, é competitivo e individualista,resultado das
relações impostas pelo modelo de sociedade em vigor.No entanto,a luta deve ser por um
homem social,voltado para o seu bem próprio mas,acima de tudo,para o bem estar do
grupo do qual faz parte.O homem,que modifica a si mesmo pela apropriação dos
conhecimentos,modifica também a sociedade por meio do desenvolvimento dialético "do
social para o individual para o social".Destarte,torna-se sujeito da história.
De Sociedade: Pertencente a uma sociedade capitalista,competitiva baseada nas ações e
resultados, por isso faz-se necessário construir uma sociedade libertadora, crítica,
reflexiva,igualitária,democrática e integradora,fruto das relações entre as
pessoas,caracterizadas pela interação de diversas culturas em que cada cidadão constrói a
sua existência e a do coletivo.
De Mundo: O mundo é o local onde ocorrem as interações homem-homem e homem-
meio social caracterizadas pelas diversas culturas e pelo conhecimento.Devido a rapidez
dos meios de comunicação e tecnológicos e pela globalização torna-se necessário
proporcionar igualmente ao homem o alcance dos objetivos materiais,políticos,culturais e
espirituais para que sejam superadas as injustiças sociais,diferenças,distinções e divisões
na tentativa de se formar o ser humano.Isto será possível se a escola for um espaço que
contribua para a efetiva mudança social.
De Educação: O processo educacional deve contemplar um tipo de ensino e aprendizagem
que ultrapassa a mera reprodução de saberes "cristalizados" e desemboque em um processo
de produção e de apropriação de conhecimento e transformá-lo,possibilitando assim,que o
cidadão torne-se crítico e que exerça sua cidadania, refletindo sobre as questões sociais e
buscando alternativas de superação da realidade.
ESTADO DO PARANÁ
SEED – SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
COLÉGIO ESTADUAL RUI BARBOSA-EM
RUA 19 DE DEZEMBRO – Nº 343 – FONE FAX:(0XX43)3556-1750
CEP: 86460-000 – ABATIÁ – PARANÁ
E-mail:[email protected]
JOGOS COLEGIAIS
Os jogos colegiais tem o intuito de promover o desporto educacional, através de
jogos que envolvam várias modalidades esportivas, dando oportunidade de participação a
um maior número de estudantes, despertando o gosto pela prática dos esportes, com fins
educativos e formativos. O Colégio Rui Barbosa proporciona a congregação dos
estudantes das várias escolas, propiciando o estímulo recíproco, intercâmbio social, a
vivência e reflexo sobre os aspectos positivos do esporte, contribuindo para situar a escola
como um centro cultural, desportivo e formativo da comunidade e, assim propiciando a
oportunidade para o surgimento de novos talentos esportivos, sem perder de vista os
valores educacionais dos jogos interescolares.
EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Constitui-se numa forma abrangente de educação, que se propõe atingir todos os
cidadãos através de um processo pedagógico participativo permanente que procura incutir
no educando uma consciência crítica sobre a problemática ambiental, compreendendo-se
como crítica a capacidade de captar a gênese e a evolução de problemas ambientais.
EDUCAÇÃO FISCAL
A Educação Fiscal está diretamente ligada com a cidadania, por isso ela deve ser
entendida como uma nova prática educacional que tem como objetivo o desenvolvimento
de valores e atitudes necessárias ao exercício de direitos e deveres na relação recíproca
entre o cidadão e o Estado. Fundamenta-se na conscientização da sociedade sobre a
estrutura e o funcionamento da Administração Pública; a função socioeconômica dos
tributos; a aplicação dos recursos públicos; as estratégias e os meios para o exercício do
controle democrático.
“Ter consciência fiscal é fazer-se presente, desenvolver espírito crítico e participativo,
comprometer-se e entender que, ao exercermos nossos direitos e deveres, temos nossa
cidadania garantida.”
A educação fiscal propõe:
• Ser um instrumento de fortalecimento permanente do Estado Democrático;
• Contribuir para fortalecer os mecanismos de transformação social por meio da
educação;
• Difundir informações que possibilitem a construção da consciência cidadã;
• Ampliar a participação popular na gestão democrática;
• Contribuir para aperfeiçoar a ética a administração pública e na sociedade;
• Harmonizar a relação Estado-cidadão;
• Desenvolver a consciência crítica da sociedade para o exercício do controle social;
• Aumentar a eficiência e a transparência do Estado;
• Aumentar a responsabilidade fiscal;
• Obter o equilíbrio fiscal a longo prazo;
• Reduzir a corrupção;
• Promover a reflexão sobre nossas práticas sociais;
• Melhorar o perfil do homem público;
• Atenuar as desigualdades sociais.
5.14.3. Recuperação
A Recuperação de Estudo é um dos aspectos da aprendizagem no seu
desenvolvimento contínuo pelo qual os alunos, com aproveitamento insuficientes, dispõe
de condições que lhes possibilitem a apreensão de conteúdos básicos.
A Recuperação de Estudos, encaminhamento de caráter pedagógico, destinada a
alunos de aproveitamento escolar insuficiente, será ofertada preferencialmente por este
estabelecimento, de forma paralela, contínua e progressiva durante o período letivo,
visando a melhoria do aproveitamento escolar e aperfeiçoamento do currículo. Para que os
conteúdos sejam recuperados, os professores deverão utilizar técnicas e estratégias
pedagógicas adequadas às dificuldades de aprendizagem demonstradas pelos alunos,
assumindo várias formas como: Estudos dirigidos, pesquisa, leitura e interpretação de
textos, atividades individuais e em grupo com monitoramento de alunos que se sobressaem
no conteúdo, interpretação oral e escrita de vídeos educativos, avaliação oral, escrita e
dramatizada, entre outros.
Processo de recuperação poderá ser registrado no livro de freqüência ou em fichas
próprias elaboradas pelo professor e/ou equipe pedagógica.
5.14.4. Classificação
A classificação tem caráter pedagógico centrado na aprendizagem, e exige as
seguintes ações para resguardar os direitos dos alunos, das escolas e dos profissionais. A
classficação no Ensino Médio é o procedimento que o estabelecimetno adota para
posicionar o aluno na etapa de estudos compatível com a idade, experiência e
desenvolvimento adquiridos por meiod formais ou informais, podendo ser realizada por
promoção, transferência ou independente da escolarização anterior, mediante avaliação
para posicionar o aluno na série compatível.
5.14.5. Reclassificação
A reclassificação é o processo pelo qual o estabelecimento de ensino avalia o grau
de experiência do aluno matriculdado, preferencialmente no início do ano letivo, levando
em conta as normas curriculares gerais, a fim de encaminhá-lo à etapa de estudos
compatível com sua experiência e desenvolvimento, independente do que registre o seu
Histórico Escolar.
O processo de reclassificação poderá ser aplicado como verificação da
possibilidade de avanço em qualquer série/ano/carga horária da (s) disciplina (s) do nível
da Educação Básica, quando devidamente demonstrado pelo aluno, sendo vedada a
reclassificação para a conclusão do Ensino Médio.
Cabe ao colégio contemplar, em seu PPP e PPC e no Regimento Interno a
reclassificação do aluno.
6- MARCO OPERACIONAL
O Grêmio Estudantil Força Jovem do Colégio Estadual Rui Barbosa – Ensino Médio, da
cidade de Abatiá, Paraná, estabelece as seguintes ações para seu mandato:
6.2.5. APMF
A APMF - Associação de Pais, Mestres e Funcionários do Colégio Estadual Rui
Barbosa, pessoa jurídica de direito privado é um órgão de representação dos pais, mestres e
funcionários do estabelecimento de ensino, não tendo caráter político partidário, religioso,
racial e nem fins lucrativos, não sendo remunerados seus dirigentes e conselheiros.
Cabe a APMF:
Promover palestras, conferências e grupos de estudos, envolvendo pais, professores,
alunos, funcionários e comunidade, a partir das necessidades apontadas por esses
segmentos.
Acompanhar o Desenvolvimento da Proposta Pedagógica sugerindo as alterações que
julgar necessárias ao Conselho Escolar do estabelecimento, para deferimento ou não;
Estimular a criação e o desenvolvimento de atividades para pais, alunos, professores,
funcionários, assim como a comunidade, após análise do Conselho Escolar;
Colaborar, de acordo com as possibilidades financeiras da entidade, com as
necessidades dos alunos comprovadamente carentes;
Reunir-se com o Conselho Escolar para definir o destino dos recursos advindos de
convênios públicos mediante a elaboração de planos de aplicação, bem como reunir-se
para prestação de constas desses recursos, com registro em ata.
Receber doações e contribuições voluntárias, mobilizar a comunidade escolar na
perspectiva de sua organização enquanto órgão representativo para que esta
comunidade expresse suas expectativas e necessidades.
METAS
6.6. Diversidade
Este Colégio se fundamenta numa filosofia que reconhece e valoriza a
diversidade, como característica inerente à constituição de qualquer sociedade.
Partindo desse principio e tendo como horizonte o cenário ético dos Direitos Humanos,
sinaliza a necessidade de se garantir o acesso e a participação de todos, a todas as
oportunidades, independentemente das peculiaridades de cada individuo, portanto faz-
se necessário:
• Valorização maior das metas e não dos obstáculos encontrados pelo caminho,
priorizando as questões pedagógicas e não apenas a questão biológica, com
expectativa de que tudo será resolvido pela saúde;
AVALIAÇÃO
DATA:_______________
ENCONTRO N.º________________
7.Espero que____________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
___________________________________________________________________
10.Sugestões e comentários________________________________________________
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Metodologia
FICHA DE AVALIAÇÃO
ATUALIZAÇÃO E ENRIQUECIMENTO CURRICULAR
N.º DESCRIÇÃO 0 a 10
01 Ha na escola um esforço sistemático no sentido de atualizar seu currículo
escolar, tendo como referência as Diretrizes Curriculares Nacionais, bem
como a evolução da sociedade da ciência, da tecnologia e da cultura.
02 A escola identifica, desde o início do ano letivos as dificuldades de
aprendizagem dos alunos e desenvolve ações pedagógicas, tendo por
objetivo a recuperação do rendimento escolar e a sua melhoria contínua
03 A escola realiza projetos criativos, dinâmicos e inovadores, para melhoria
da auto-estima dos alunos, o atendimento a saúde escolar, assim como a
prevenção e combate a violência escola e a educação ambiental.
04 A escola adota critérios pedagógicos para organizar turmas, horários e
atividades extra-classe de modo a qualificar o ensino e a aprendizagem dos
alunos.
05 A escola completa em seu processo pedagógico o atendimento apropriado
aos alunos portadores de necessidades especiais.
06 É claramente manifestado, nas ações do corpo docente da escola o seu
comprometimento com a aprendizagem dos alunos(sua recuperação,
articulação com as famílias e comunidade, execução dos planos de
trabalho, em sintonia com a proposta pedagógica.).
FICHA DE AVALIAÇÃO
RELACIONAMENTO ESCOLA/COMUNIDADE
N.º DESCRIÇÃO 0 a 10
01 A escola realiza o planejamento, o desenvolvimento e avaliação de ações
escolares de forma participativa, organizada e sistemática envolvendo
órgão colegiados, professores, funcionários, pais e alunos.
02 Existe na escola em pleno funcionamento, órgãos colegiados adotando
uma atitude positiva marcada pelo comprometimento, iniciativa e forte
colaboração.
03 A escola define cooperativamente sua função, valores, princípios,
objetivos e os adota como orientadores das suas ações, tornando-as
evidente em seu cotidiano.
04 A escola mantém parcerias com entidades, empresas, instituições diversas,
visando a melhoria da gestão escolar, o enriquecimento do currículo
escolar e a aprendizagem de seus alunos.
05 Há um cuidado e uma prática de comunicação e informação aberta na
escola e na comunidade, promovendo-se dessa forma, a socialização e a
transparência das suas ações.
06 A escola estimula e apóia a organização dos alunos e outros segmentos
para que atuem em ações conjuntas, solidárias, cooperativas e
comunitárias.
FICHA DE AVALIAÇÃO
ASPECTO HUMANO
N.º DESCRIÇÃO 0 a 10
01 A escola promove ações de formação continuada e em serviço, para o
desenvolvimento de liderança e aperfeiçoamento de seus professores e
funcionários.
02 A escola dedica-se regularmente a promover a integração entre os
professores e demais profissionais da escola, visando a articulação de suas
ações e a unidade de propósitos e concepções educacionais
03 A escola cria ambiente de trabalho acolhedor e alegre, promovendo
dinâmicas para desenvolver equipes, mediar conflitos e favorecer a
organização dos seus segmentos, em um clima de compromisso ético e
solidário.
04 A escola adota práticas de avaliação de desempenho de seus professores e
funcionários, de modo a verificar o cumprimento de objetivos e metas que
levem a melhoria contínua deste desempenho e da aprendizagem dos
alunos.
05 A escola desenvolve ações para assegurar, do ponto de vista quantitativo e
qualitativo o atendimento das necessidades de desenvolvimento
profissional de professores e funcionários.
06 A escola adota práticas de valorização e reconhecimento do trabalho e
esforço dos seus professores e demais profissionais, no sentido de
aprimoramento do seu desempenho.
FICHA DE AVALIAÇÃO
ASPECTO ADMINISTRATIVO, FÍSICO E FINANCEIRO
Nº DESCRIÇÃO 0 a 10
01 A escola mantém e disponibiliza serviços atualizados de escrituração
escola, devidamente organizado-registros, documentação dos alunos, e
outros.
02 A escola utiliza apropriadamente as instalações e equipamentos existentes
em benefício de seu projeto pedagógico e da criação de um ambiente de
aprendizagem e de cidadania.
FICHA DE AVALIAÇÃO
RESULTADOS OBTIDOS
Nº DESCRIÇÃO 0 a 10
01 A escola tem alcançado os objetivos e metas definidas em seu projeto
político pedagógico
02 A escola realiza pesquisa de satisfação dos alunos e dos pais, com relação
ao ensino por ela promovido.
03 A escola, tem acompanho e gerenciado os índices de acesso, permanência,
aprovação e aproveitamento escolar de seus alunos.
04 A escola utiliza referência de comparação com outras escolas, Sistema
SAEB ou outros para analisar seus resultados e o nível de seu
desempenho.
05 A escola presta conta aos pais e a comunidade, dos resultados das ações
que promovem, em relação a aprendizagem dos seus alunos.
06 A escola elevou os índices de aprovação e permanência dos alunos.
7.2. Participação das Instâncias Colegiadas
O Colégio Estadual Rui Barbosa incentiva a participação das instâncias colegiadas
no processo de Avaliação Institucional, através das seguintes ações:
- Mobilização da comunidade escolar: reuniões com pais, alunos e membros das instâncias
colegiadas (distribuição de panfletos a comunidade convidando a participar da construção
e avaliação do PPP
- Formação da Comissão Avaliadora;
- Distribuição das atividades por grupos, conforme os marcos do PPP;
- Reunião com os grupos para a apreciação dos documentos dos documentos escritos por
grupo: o documento PPP deverá ser apreciado e aprovado.
8.BIBLIOGRAFIA
BOFF, Leonard. Projetos políticos e modelos de cidadania. In: Boff, L. Depois de 500
anos: que Brasil queremos? Petrópolis, RJ vozes, 2000. p.57-74.
NISKIER, Arnaldo – LDB – A nova lei da Educação – 6ª ed. Editora consultor, 1997.
GANDIN, Danilo & Gandin, Luiz Armando. Temas para um projeto político-
pedagógico. 2ª ed.. São Paulo, Vozes, 2000.
VEIGA, Ilma Passos. Projeto político da escola: Uma construção possível. 2ª ed. SP.
Papirus.1996.
Diretrizes Curriculares de Arte para o Ensino Médio. 2006 Arte/ vários autores –
Curitiba:SEED-PR, 2006 – 336 p.Cadernos temáticos – História e Cultura Afro-Brasileira
e Africana.
PAULINO, Wilson Roberto. Biologia Vol. 1. 2. 3., 1ªed. – São Paulo – Ática, 2005
Biologia/vários autores, Curitiba. SEED-PR, 2006.
MACHADO, Sídio. Biologia para o Ensino Médio – volume único – São Paulo-
Scipione,2003.
Diretrizes curriculares de Biologia para o Ensino Médio/2006.
SENE, Eustáquio de, João Carlos Moreira, Geografia geral e do Brasil; espaço
geográfico e globalização – São Paulo: Spione, 1998.
Krajewski, Ângela Corrêa, Raul Borges Guimarães, Wagner Costa Ribeiro – 1ªed – São
Paulo: Moderna 2000-(Coleção Base)
VESENTINI, José Willian, Geografia Série Brasil, Ensino Médio/Vol. Único/ Ed. Ática)
2003.
MARINA, Lúcia, Tércio Rigolin, Geografia, série Novo Ensino Médio, Editora Ática
2002.
Manual de Aulas Práticas/Geografia par o Ensino Médio. 1999/2005.
Geografia/ Vários Autores.- Curitiba:SEED-PR, 2006. – 280p.
Diretrizes Curriculares de Geografia para o Ensino Médio/2006.
9. ANEXOS
9.1. ATA DE APROVAÇÃO DO CONSELHO ESCOLAR
9.2. ATAS DAS REUNIÕES DA COMISSÃO DE ELABORAÇÃO DO PPP
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ARTE
A arte está presente desde os primórdios da humanização, o ser humano como seu
criador produz novas maneiras de ver e sentir, possibilitando ao aluno um novo olhar, um
ouvir mais crítico, um interpretar da realidade além das aparências com a criação de uma
nova realidade.
Pela arte, o ser humano torna-se consciente da sua existência individual e social, ele
se percebe e se interroga, sendo levado a interpretar o mundo e a si mesmo. Sendo assim ele
transforma o mundo e a si próprio, pelo trabalho, constituindo dessa forma, a arte, a
linguagem e a cultura.
A arte não vive num puro terreno da afetividade imediata. Ela requer, para o criador
como para o consumidor, a posse de um certo número de ferramentas intelectuais e técnicas
que nenhuma espontaneidade permite dispensar.
Assim a disciplina de Arte para o Ensino Médio deverá estabelecer as formas de
relação da arte com a sociedade numa dimensão ampliada, enfatizando a associação desta
com a cultura e a linguagem.
Desse modo, a Cultura funcionará como uma lente através da qual o aluno se vê, se
compreende, se inclui, se localiza, se insere na diversidade, provocando-o para a
inauguração de novos códigos e signos, e não somente para a reprodução de padrões
estabelecidos, pois esse sujeito está frente a uma sociedade construída historicamente e em
constante transformação.
OBJETIVOS GERAIS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
METODOLOGIA
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
A disciplina de Arte deve avaliar de forma que o aluno tenha liberdade de raciocínio
e criatividade para favorecer o processo pessoal.
Ao avaliar a aprendizagem do aluno, o professor está também, avaliando a qualidade
do trabalho pedagógico realizado. E através de seus resultados, podem identificar o nível das
elaborações dos alunos e o tipo de dificuldades surgidas, para que se elabore situações
didáticas e seqüências de intervenções com os desafios (perguntas, leituras, etc.) Necessários
á construção dos conhecimentos pelos alunos. Logo a avaliação é compreendida como
processo de libertação do autoritarismo e valorização do papel de mediador/provocador
exercido pelo professor.
Avaliação está presente em todos os momentos do ato pedagógico, vitalizando o
processo de produção e socialização do saber da escola.
Sendo assim, o aluno será avaliado no dia-a-dia, observando a participação, o
interesse, através de atividades práticas teóricas, trabalhos artísticos, pesquisas, trabalhos
individuais e coletivos, enfim será avaliado todo o processo de construção do cidadão como
pessoa e convivência pessoal.
88
BIOLOGIA
OBJETIVOS GERAIS
Fornecer aos alunos meios para apropriar-se de conhecimentos que lhe permitirão
transcender o ambiente imediato. Ao longo desse processo, o aluno desenvolverá
características passíveis de avaliação, entre elas as capacidades de interpretação, análise,
compreensão, síntese e formulação.
Entender que os avanços tecnológicos exigem dos cidadãos crescimento constante e
que, para não ficar à margem da sociedade, será necessário desenvolver o gosto pela cultura
e a habilidade e promover seu próprio conhecimento;
Compreender que o conhecimento científico não é exclusivo de cientistas, visto que
os produtos desse conhecimento entram em nossas casas e em nossas vidas a todo instante,
tornando-nos parte ativa do processo, o que exige de todos atualização constante;
Perceber que a resolução de muitos problemas está em suas mãos e que para isso será
preciso será preciso analisar os acontecimentos, questionar, discutir com as outras pessoas e
procurar a melhor forma para solucioná-los;
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
2- Mecanismos Biológicos;
Este conteúdo estruturante fundamenta-se no pensamento biológico mecanicista para
explicar os mecanismos biológicos. Por isso, baseava-se na análise dos conhecimentos
biológicos sob a perspectiva fragmentada, conhecendo-se as partes, utilizando-se as idéias
do método científico, com a proposição de hipótese que permitisse analisar com os sistemas
biológicos funcionavam.
Nesta diretriz, considera-se que este conhecimento isoladamente, é insuficiente para
permitir ao aluno compreender as relações que se estabelecem entre os diversos mecanismos
para a manutenção da vida.
É importante que o professor considere o aprofundamento, a especialização, o conhecimento
objetivo como ponto de partida para que se possa compreender os sistemas vivos como fruto
de interação entre seus elementos constituintes da interação deste sistema com os demais
componentes do seu meio. Análise e reflexão sobre o panorama saúde dos Africanos;
circulam na sala de aula. Contribuições dos povos africanos e seus descendentes para
avanços da ciência e da tecnologia.
CONTEÚDOS DE BIOLOGIA
Sistemas biológicos:
anatomia,morfologia e
fisiologia.
Mecanismos de
desenvolvimento
Mecanismos biológicos embriológico.
Teorias evolutivas.
Organismos
geneticamente
Manipulação genética modificado.
METODOLOGIA
consolidação de novas concepções em virtude das teorias anteriores, pois estas podem agir
como obstáculos epistemológicos.
Torna-se, importante, então considerar a necessidade de se conhecer e respeitar a
diversidade social, cultural e as idéias primeiras do aluno, como elementos que também
podem constituir obstáculos à aprendizagem dos conceitos científicos que levam a
compreensão do conceito VIDA.
Os ensinos dos conteúdos específicos de biologia apontam para as seguintes
estratégias metodológicas de ensino: Pratica social, problematização, instrumentalização,
catarse e o retorno à pratica social (Gasparin,2002;Saviani,1997).
1.PRATICA SOCIAL: caracteriza-se por ser o ponto de partida onde o objetivo é
perceber e denotar, dar significação às concepções alternativas do aluno a ártir de uma visão
sincrética, desorganizada, de senso comum a respeito do conteúdo à ser trabalhado.
2.PROBLEMATIZAÇÃO: é o momento para detectar e apontar as questões que
precisam ser resolvidas no âmbito da prática social e em conseqüência, estabelecer que
conhecimentos são necessários para a resolução destas questões, e as exigências sociais de
aplicação desse conhecimento.
3.INSTRUMENTALIZAÇÃO: consiste em apresentar os conteúdos sistematizados
para que os alunos assimilem e os transformem em instrumento de construção pessoal e
profissional. Neste contexto, que os alunos apropriem-se das ferramentas culturais
necessárias à luta social para superar a condição de exploração em que vivem.
4.CATARSE: é a fase de aproximação entre o que o aluno adquiriu de conhecimento
e o problema em questão. A partir da apropriação dos instrumentos culturais, transformados
em elementos ativos de transformação social e assim sendo, o aluno passa ao entendimento e
elaboração de novas estruturas de conhecimento, ou seja, passa da ação para a
conscientização.
5.RETORNO A PRATICA SOCIAL: caracteriza-se pelo retorno a prática social,
com o saber concreto e pensado para atuar e transformar as relações de produção que
impedem a construção de uma sociedade mais igualitária. a situação. A situação de
compreensão sincrética apresentada pelo aluno no início do processo, passa de um estágio de
menor compreensão do conhecimento científico a uma fase de maior clareza e compreensão,
explicitada numa visão sintética. Neste contexto, o processo educacional põe-se a serviço da
referida transformação das relações de produção.
Assim, ao utilizar-se desta estratégia metodológica e retomando as metodologias que
favorecem a determinação dos marcos conceituais apresentados para o ensino de Biologia,
propõe-se a utilização das estratégias acima apresentadas e considerar os princípios
metodológicos utilizados naqueles momentos históricos, porém, adequados ao ensino neste
momento histórico. Este conteúdo estruturante fundamenta-se no pensamento biológico da
manipulação genética. Ao propor o paradigma da manipulação genética não significa que
esteja sendo proposta a manipulação do material genético nos laboratórios escolares.
O que se pretende, é garantir a reflexão sobre as implicações dos avanços biológicos
para o desenvolvimento da sociedade. Uma possibilidade metodológica a ser utilizada é a
problematização. Esta proposta metodológica parte do princípio da provocação e
mobilização do aluno na busca por conhecimentos necessários para resolução de problemas.
Estes problemas relacionam os conteúdos da biologia ao cotidiano do aluno para que ele
busque compreender e atuar em sociedade, de uma forma crítica.
Compreendendo-se a proposta dos conteúdos estruturantes, atenção especial deve ser
dada ao modo como os recursos pedagógicos serão utilizados e aos critérios político-
pedagógicos da seleção de recursos didáticos que podem contribuir para uma leitura crítica
92
que permitirá realizar os recortes necessários dos conteúdos específicos, identificados como
significativos para o ensino médio.
Recursos como a aula dialogada, a leitura, a escrita, a experimentação, as analogias,
entre tantos outros, deve ser utilizado no sentido de possibilitarem a participação dos alunos,
favorecendo a expressão de seus pensamentos, suas percepções, significações,
interpretações, uma vez que aprender envolve a produção/criação de novos significados,
tendo em vista que esse processo acarreta o encontro e o confronto das diferentes idéias que
circulam na sala de aula.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
EDUCAÇÃO FÍSICA
OBJETIVOS GERAIS
O papel da Educação física será o de transcender aquilo que se apresenta como senso
comum, desmistificando formas já arraigadas e equivocadas sobre o entendimento das
diversas práticas e manifestações corporais. Desse modo, deve-se levar o aluno a priorizar a
construção do conhecimento sistematizado como oportunidade ímpar, de reelaboração de
idéias e práticas que, por meio de ações pedagógicas, intensifiquem a compreensão do aluno
sobre a gama de conhecimentos produzidos pela humanidade e suas implicações para a vida.
Como exemplo destes conhecimentos, pode-se apresentar a discussão sobre a diversidade
cultural em termos corporais, com o intuito de que os alunos possam respeitar as diferenças
identificadas, bem como se posicionarem frente a elas de modo autônomo, realizando
opções, pautadas nos conhecimentos relevantes apresentados.
Comprometer-se com desenvolvimento do sujeito omnilateral;
Proporcionar ao aluno uma visão crítica do mundo e da sociedade na qual está
inserido;
Potencializar as formas de expressão do corpo: Contato corporal e o necessário
respeito mútuo; Organização de grupos estabelecendo critérios que contemplem todos os
participantes; Respeito por aqueles que, de alguma forma, não conseguem realizar o que foi
proposto pelo próprio grupo, devendo refletir, com elementos que levem o sujeito a
questionar formas já neutralizadas de preconceito, sobre a domesticação e violência em
relação ao corpo. Assim, almeja-se que os alunos tenham condições tanto de entender e
respeitar o diferente como também de posicionarem-se frente ao mundo.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
94
METODOLOGIA
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
como planejar e propor outros encaminhamentos que visem a superação das dificuldades
contatadas.
Será um processo contínuo, permanente e cumulativo, onde o professor estará
organizando e reorganizando o seu trabalho tendo no horizonte as diversas manifestações
corporais, evidenciadas nas formas da ginástica, do esporte, dos jogos, das lutas, levando os
alunos a refletirem e a se posicionarem criticamente com o intuito de construir uma suposta
relação com o mundo.
FILOSOFIA
A filosofia na atual polêmica mundial e brasileira a cerca dos possíveis sentidos dos
valores éticos, políticos estéticos, epistemológicos tem um espaço a ocupar e uma rica
contribuição a dar, gira basicamente em torno de problemas e conceitos criados no decorrer
de sua longa história, os quais fazem gerar discussões resultando em ações transformadoras
atuando com as outras disciplinas para compreensão do mundo da linguagem, da literatura,
da história das ciências e da arte, já que no espaço escolar a filosofia busca demonstrar
aquilo que lhe é próprio: O pensamento crítico, criação e provocação do pensamento
original, da busca, da compreensão, da imaginação, da investigação é da criação de
conceitos. O que se espera é que o estudante, ao tomar contato com os problemas e textos
filosóficos possa pensar e argumentar criticamente e que nesse processo crie e recrie para si
os conceitos filosóficos, tendo como objeto de estudo: problemas, conceitos e idéias.
Conteúdos estruturantes da disciplina: Mito e Filosofia; Teoria do Conhecimento;
Ética; Filosofia Política; Estética e Filosofia da ciência não devem ser entendidos como
isolados entre si, estanques, sem comunicação. Eles são dimensões da realidade que
dialogam continuamente entre si, com as ciências, a arte, a história, enfim, com as demais
disciplinas. Como mediadores da reflexão filosófica, os conteúdos estruturantes devem estar
vinculados à tradição filosófica, confrontando diferentes pontos de vista e concepções, de
modo que o estudante perceba a diversidade de problemas e abordagens.
O Ensino da Filosofia tem uma especificidade que se concretiza na relação do
estudante com os problemas suscitados, na busca de soluções nos textos filosóficos por meio
da investigação, enfim no trabalho em direção à criação de conceitos.
OBJETIVOS GERAIS:
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
METODOLOGIA
97
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
O ensino de filosofia tem uma especificidade que deve ser levan em conta nos
processo de avaliação. A filosofia como prática, como discussão com o outro, como
construção de conceitos encontra seu sentido na experiência de pensamentos filosóficos e
isso pode ser propiciado, preparado, porém não avaliado e nem medido.
A avaliação deve ser concebida na sua função diagnóstica, ela não tem finalidade em
si mesma, mas tem a função de subsidiar e mesmo redirecionar o curso da ação no processo
ensino-aprendizagem, tendo em vista a qualidade de ensino que estudantes, professores e a
própria instituição estão construindo coletivamente.
Ao avaliar, deve ser levado em consideração a capacidade do aluno em argumentar
criar conceitos, construir e tomar posições, detectar os princípios e interesses subjacentes aos
temas e discursos. Com isso é possível entender a avaliação como um processo que se dá no
processo e não como um momento separado, visto em si mesmo. A avaliação será realizada
através de participação do educando em sala de aula, em aferições escritas, orais, pesquisas,
trabalho individual e em grupo, seminários, debates.
FÍSICA
OBJETIVOS GERAIS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
METODOLOGIA
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
GEOGRAFIA
OBJETIVOS GERAIS
Geopolítica
• Violência urbana;
• Conflitos de terras MST e a violência no campo;
• Teorias racistas;
• Nação e Estado;
• A Guerra fria (Socialismo Capitalismo);
• Conceito de soberania nos dias atuais;
• O novo arranjo geopolítico no mundo;
• Formação de blocos regionais;
• A importância da ONU;
Dimensão Socioambiental
• Crescimento demográfico/causas/conseqüências;
• Distribuição da população mundial;
• Migrações;
• Características demográficas socioeconômicas da população brasileira;
• Relações de trabalho e a migração campo/cidade;
• Estrutura fundiária brasileira;
• Relações ético-raciais;
• Geografia regional do mundo;
10
METODOLOGIA
A geografia que devemos ensinar é aquela que nos permite melhor compreender o
mundo, mas para isso precisamos conhecer esse mundo, ter acesso às informações e saber
organizá-las num contexto maior.
O ensino da geografia tem como preocupação fundamental oferecer subsídio ao
desenvolvimento da cidadania, fazendo o aluno compreender criticamente o mundo em que
vive desde a escala local até a global ou planetária. Devemos contextualizar os conteúdos,
formulando-os de tal maneira que o aluno reflita, deduza os conceitos, estabeleça relações
com outras disciplinas e com a sua realidade de vivência.
Utilizar diversas pesquisas bibliográficas, pois livros didáticos são apenas pontos de
referência (apoio), portanto, devemos adaptá-los as condições da escola e dos alunos. Os
trabalhos de campo, observações no pátio da escola, na vizinhança, constituem uma técnica
interessante e produtiva no ensino da geografia.A aula de campo abre, ainda, possibilidades
de desenvolver múltiplas atividades práticas, como:livros, periódicos, análise ou fatos,
entrevista, interpretação de mapas, maquetes, murais. O diálogo deve levar o aluno a
questionar o assunto, apresentar dúvidas, para que respondam oralmente de maneira crítica e
construtiva. Também para que haja maior interesse dos alunos e assim maior
aproveitamento, que poderão ser transferidos para vida em sociedade.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
HISTÓRIA
OBJETIVO GERAIS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
RELAÇÃO DE TRABALHO;
RELAÇÃO DE PODER;
RELAÇÕES CULTURAIS;
METODOLOGIA
10
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
No que diz respeito às relações de poder, o aluno deve compreender que estas
encontram em todos os espaços sociais, e também deve identificar localizar as arenas
decisórias e os mecanismos que as constituíram.
Quanto às relações culturais, o aluno deverá reconhecer a si e aos outros como
construtores de uma cultura comum, compreendendo a especificidade de cada sociedade e as
relações entre elas. O aluno deverá entender como se constituíram as experiências culturais
dos sujeitos ao longo do tempo e detectar as permanências e mudanças nas diversas
tradições e costumes sociais.
Para tanto, serão utilizadas diferentes atividades como leitura, interpretação e análise
de textos historiográficos, mapas e documentos históricos, produção de narrativas históricas,
pesquisas bibliográficas, sistematização de conceitos históricos, apresentação de seminários,
entre outras.
Será utilizado como formas de avaliação provas, trabalhos extra-classe, debates,
seminários e pesquisa de campo.
escolarização tem o compromisso de prover aos alunos meios necessários para que não
apenas assimilem o saber enquanto resultado, mas aprendam o processo de usa produção,
bem como as tendências de sua transformação. Deste modo, a escola tem o papel de
informar, mostrar, desnudar, ensinar regras, não apenas para que sejam seguidas, mas
principalmente para que possam ser modificadas.
Para tanto, deve ser superada a visão de ensino de LEM apenas como meio para se
atingir fins comunicativos, que restringem as possibilidades de sua aprendizagem como
experiência de identificação social e cultural, ao postular os significados como externos aos
sujeitos. Propõe-se então,como objeto de estudo fazer da aula de língua estrangeira um
espaço para que o aluno reconheça e compreenda a diversidade lingüística e cultural,
oportunizando-o a engajar-se discursivamente e a perceber possibilidades de construção de
significados em relação ao mundo em que vive, ou seja, o aluno poderá compreender que os
significados são sociais e historicamente construídos e, portanto, passíveis de transformação
na prática social.
Os conteúdos estruturantes de LEM( Escrita, Oralidade e Leitura) devem ser parte
integrante do ensino. As práticas de leitura, escrita, fala e compreensão auditiva são muito
importantes para que o aluno possa interagir com a LEM.
OBJETIVOS GERAIS
Orientar para o uso efetivo da língua e não apenas para o estudo da “língua pela
língua”, para a busca da interação e não apenas da precisão, para autenticidade da língua e
contextos, atendendo às necessidades dos alunos no mundo real.
Integrar as quatro habilidades: ler, escrever, falar e ouvir (escrita, oralidade e leitura).
Produzir significados que são considerados, além da gramática, o contexto sócio-
lingüístico, os papéis dos falantes na situação, os meios lingüísticos e paralingüísticos,
tipologia textual, etc. e o aluno é visto como agente do processo de aprendizagem.
Formar o sujeito crítico, capaz de interagir criticamente com o mundo a sua volta, o
ensino de LEM ofertada nas escolas públicas deve contribuir para esse fim, adotando uma
alternativa teórica de concepção que contemple esse objetivo.
Ultrapassar as questões técnicas e instrumentais e se centrar na educação, pois para
que o aluno reflita e transforme a realidade que se lhe apresenta, é preciso que entenda essa
realidade, seus processos sociais, políticos, econômicos, tecnológicos e culturais e, perceba
que esta realidade não é estática e nem definitiva, mas está em constante movimento e
transformação.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
METODOLOGIA
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
LINGUA PORTUGUESA
OBJETIVOS GERAIS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
METODOLOGIA
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
as exigências de adequação da fala são diferentes, e isso deve ser considerado numa análise
da produção oral do aluno.
Na avaliação da leitura devem-se considerar as diferenças de leituras do mundo e o
repertório das experiências dos alunos. Além das estratégias que os estudantes empregarão
no decorrer da leitura, deve-se avaliar a compreensão do texto lido, o sentido construído para
o texto, sua reflexão e sua resposta ao texto. Compreender o texto de maneira global e não
fragmentada.
O texto escrito será avaliado nos seus aspectos textuais e gramaticais. Tal como na
oralidade, o aluno precisa posicionar-se como avaliador tanto dos textos que o rodeiam
quanto de seu próprio texto, para isso serão propostos temas de Redação, Relatórios,
Sínteses, testes escritos, atividades extra-classe e em grupos.
O posicionamento do aluno como avaliador de seus textos orais e escritos é essencial
para que ele adquira autonomia.
Deve se observar ainda à adequação ao nível de linguagem e/ ou a norma padrão, a
unidade temática; a clareza na exposição de idéias, a utilização de recursos coesivos.
As aulas de língua portuguesa devem propor situações de interlocução que
fomentarão atividades de produção e reflexão discursiva.
MATEMÁTICA
A Matemática é uma ciência que tem ponto de conexão com todas as áreas do
conhecimento humano, sejam elas de natureza física ou social. Os conhecimentos ao longo
da história das ciências mostram que a produção teórica tem suas raízes nos problemas que
surgem na prática do dia-a-dia. Portanto, a Matemática produzida por homens e mulheres na
busca de soluções para problemas do cotidiano, profissionais ou científicos, deve ser
apreciada e reconhecida como parte integrante de nossas raízes culturais.
Discussões entre educadores matemáticos do inicio do século XX já apontavam para a
necessidade de se compreender como acontecia o ensino da Matemática, de forma que se
demarcasse, nos currículos escolares, uma postura que possibilitasse aos estudantes realizar
análises, discussões, conjecturas, apropriação de conceitos e formulação de idéias. Nesse
contexto, a Educação Matemática configurou-se como campo de estudos de modo que os
professores encontraram fundamentação teórica e metodológica para direcionar sua prática
docente.
Para Lorenzato & Fiorentini (2001) a Educação Matemática é uma área que engloba
inúmeros saberes, na qual, apenas, o conhecimento da Matemática e a experiência de
magistério não garantem competência a qualquer profissional que nela trabalhe.
Embora o objeto de estudo da Educação Matemática, ainda encontre-se em processo de
construção, pode-se dizer que ele está centrado na prática pedagógica da Matemática, de
forma a envolver-se com as relações entre o ensino, a aprendizagem e o conhecimento
matemático.
Sendo assim, pode-se afirmar que os objetivos básicos da Educação Matemática visam
desenvolve-la enquanto campo de investigação e de produção de conhecimento – natureza
científica – e a melhoria da qualidade do ensino e da aprendizagem da Matemática –
natureza pragmática. Esta é a Educação Matemática proposta para estas Diretrizes
Curriculares de Matemática para a educação básica. Este campo de investigação prevê a
11
formação de um estudante crítico, capaz de agir com autonomia nas suas relações sociais e,
para isso, é necessário que ele se aproprie de conhecimentos, dentre eles, o matemático.
O ensino da Matemática, desta forma, tratará a construção do conhecimento
matemático, por meio de uma visão histórica em que os conceitos foram apresentados,
discutidos, construídos e reconstruídos, influenciando na formação do pensamento humano e
na produção de sua existência por meio das idéias e das tecnologias.
Nesta perspectiva, a Educação Matemática dá condições ao professor de Matemática
para desenvolver-se intelectual e profissionalmente, refletir sobre sua prática, além de
tornar-se um educador matemático e pesquisador, que vivencia sua própria formação
continuada. Mediante as investigações no campo da Educação Matemática, o educador tem a
possibilidade de refletir sobre sua ação docente e sobre a concepção de Matemática como
ciência.
Optar pelo ensino da Matemática no contexto da Educação Matemática envolve falar
na busca de transformações que intencionam minimizar problemas de ordem social, visto
que esta educação se dá em uma escola que, por sua vez, está inserida numa sociedade, cujo
modelo de organização precisa ser questionado, ou seja, a pensar nos aspectos pedagógicos e
cognitivos da produção do conhecimento matemático, mas também nos aspectos sociais
envolvidos. Pensar numa prática docente a partir da Educação Matemática, portanto, implica
pensar na sociedade em que vivemos, constituindo-se, assim, o ato de ensinar numa ação
reflexiva e política.
Portanto, é necessário que o processo de ensino aprendizagem em Matemática
contribua para que o estudante tenha condições de constatar regularidades matemáticas,
generalizações e apropriação de linguagem adequada para descrever e interpretar fenômenos
ligados à Matemática e as outras áreas do conhecimento. Assim, a partir do conhecimento
matemático, seja possível o estudante criticar questões sociais, políticas, econômicas e
históricas, ou seja , a formação de um individuo com autonomia, fruto da sua capacidade de
pensar, raciocinar e resolver problemas, de um ser que se apropria desse conhecimento e
usa-o para ler o mundo a sua volta e interferir positivamente nesse mundo, produzindo novos
conhecimentos.
Enfim, a opção pela Educação Matemática para o exercício da prática docente é um
fato relevante nestas Diretrizes Curriculares.
Pela construção histórica do objeto matemático é possível identificar e organizar
alguns campos do conhecimento matemático, aqui denominados de conteúdos estruturantes.
Para o Ensino Médio da Rede Pública Estadual os conteúdos estruturantes são: Números e
Álgebra, Geometrias, Funções e Tratamento da Informação.
OBJETIVOS GERAIS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
METODOLOGIA
Educação não pode ter como objetivo a simples transmissão de informações para o
aluno, deve sim, garantir-lhe autonomia de pensamento, capacidade de tomar iniciativa e de
desenvolver o pensamento crítico para viver numa sociedade em constante e acelerado
processo de crescimento e transformação.
É fundamental acreditar que o indivíduo é capaz de construir seu próprio
conhecimento, embora necessite, nos primeiros anos de vida, de orientação de professores,
de sua família e de organização do processo de aprendizagem.
Como ensinar matemática está vinculado às reflexões da prática docente, as
tendências metodológicas elencadas e estudadas no campo da Educação Matemática devem
ser entendidas como meio que fundamentará metodologias para a prática docente.
• Resolução de Problemas: Abordar os conteúdos matemáticos a partir da resolução
de problemas, meio pelo qual, o estudante terá a oportunidade de aplicar
conhecimentos previamente adquiridos em novas situações. Na solução de um
problema, o estudante deve ter condições de buscar várias alternativas que almejam a
solução.
• Etnomatemática: O papel da etnomatemática é reconhecer e registrar questões de
relevância social que produzem conhecimento matemático. Esta tendência leva em
consideração que não existe um único saber, mas vários saberes distintos e nenhum
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CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
A avaliação deve ser contínua para que possa cumprir sua função de auxilio ao
processo de ensino aprendizagem. A avaliação que importa é aquela que é feita no processo,
quando o professor pode estar acompanhando a construção do conhecimento pelo estudante,
verificando os vários estágios do desenvolvimento do estudante e não julgando-o apenas
num determinado momento. Avaliar o processo e não apenas o produto. Avaliar, segundo a
concepção de Educação Matemática adotada nestas Diretrizes, tem um papel de mediação no
processo de ensino e aprendizagem, ou seja, ensino, aprendizagem e avaliação devem ser
vistos integrados na prática docente. Cabe ao professor considerar no contexto das práticas
de avaliação encaminhamentos diversos como a observação, a intervenção, a busca de
diversos métodos avaliativos:
• Trabalhos em grupos;
• Pesquisas ( jornais, revistas, etc.)
• Exposição de trabalhos;
• Debates em sala de aula;
• Testes individuais;
• Trabalhos extra-classe.
QUÍMICA
OBJETIVOS GERAIS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
* Biogeoquímica:
- Interações entre hidrosfera, litosfera e atmosfera;
- Caracterização histórica da sobreposição da Biologia, Geologia e Química;
- Soluções;
- Termoquímica;
- Cinética Química;
- Equilíbrio Químico;
- Eletroquímica;
* Química Sintética:
- Química do Carbono;
- Funções Oxigenadas;
- Funções Nitrogenadas;
- Isomeria;
- Polímeros;
- Compostos Orgânicos Naturais.
- Sabores da culinária africana;
- Síntese de novos produtos e novos materiais, produtos farmacêuticos;
- Indústria alimentícia (conservantes, acidulantes, aromatizantes, edulcorantes);
- Avanços tecnológicos;
CRITERIOS DE AVALIAÇÃO
SOCIOLOGIA
A sociologia, muito mais do que ser uma disciplina teórica e conceitual, está presente
no Ensino Médio, para garantir aos estudantes a discussão e a reflexão sobre as relações
estabelecidas entre os homens, nas diversas conjunturas sociais. É uma disciplina que
contribui para a manifestação de uma consciência crítica do aluno sobre o mundo que o
cerca e sobre si mesmo.
Em contato com os diversos conteúdos estruturantes, Processo de Socialização e as
Instituições sociais, Cultura e Indústria Cultural,Trabalho, Produção e Classes Sociais, Poder
Política e Ideologia, Direitos Cidadania e Movimentos Sociais. O aluno enfrenta o desafio de
analisar o seu cotidiano, sobre a ótica de pensadores que mudaram e influenciaram o
pensamento sobre a ordem social do Brasil e no Mundo, com seus conceitos.
11
OBJETIVOS GERAIS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Deve atender as dimensões intelectuais e políticas que permitam uma boa formação
crítica do aluno.
Os conteúdos estruturantes foram organizados dessa forma pois, são a representação dos
grandes campos do saber, da cultura e do conhecimento universal e devem ser
compreendidos a partir da práxis pedagógica como construção histórica. São os
conhecimentos de grande amplitude, os conceitos e as práticas que identificam e organizam
os campos de estudo da sociologia, considerados centrais e básicos para a compreensão dos
processos de construção social. A compreensão desses conhecimentos deve encaminhar para
que se explique a dialética dos fenômenos sociais do cotidiano de uma perspectiva que não
seja a do senso comum, chegando-se à síntese necessária ao entendimento da sociedade, a
luz do conhecimento científico.
Esses são os conteúdos estruturantes.
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METODOLOGIA
Como práticas serão usados: Livro didático para leitura, análise e discussão de textos,
pesquisa de campo, debates, exibições de filmes, produção de textos, aula expositiva.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
COMPLEMENTAÇÃO CURRICULAR