Aula 2
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AULA 02
CONCORDÂNCIA VERBAL E NOMINAL
Sumário
Sumário .........................................................................................................................................................................1
Considerações Iniciais ........................................................................................................................................2
Tipos de Sujeito: ................................................................................................................................................2
Concordância com o sujeito simples.......................................................................................................3
Concordância com o sujeito composto ............................................................................................... 30
Concordância Nominal ..................................................................................................................................... 43
Considerações finais ......................................................................................................................................... 49
Mais questões comentadas .......................................................................................................................... 49
Resumo ....................................................................................................................................................................... 58
Lista de Questões................................................................................................................................................ 62
Gabaritos ................................................................................................................................................................... 80
Infelizmente, as bancas não nos dão essa moleza. Tentaremos aqui sempre
olhar para a concordância pelo viés semântico, que ajuda muito. Explicarei esse
critério mais adiante.
Tipos de Sujeito:
Temos também que lembrar as orações sem sujeito. Elas serão assim
classificadas se trouxerem verbos impessoais, que não concordam com
nenhum sujeito, tais como haver, no sentido de existir e de tempo
decorrido, e expressões que indicam fenômenos da natureza.
Ex: Meu pai, que foi um homem de grandes talentos, vícios e teimosias, e que
teve dois filhos, que deram a ele três netos, acreditava mais no talento do que
na sorte...
Meus caros, é isso que a banca faz: Insere vários termos em pessoa e número
diferentes antes do verbo, para induzir uma concordância atrativa equivocada.
Vejam só:
Comentários:
Comentários:
Comentários:
Comentários:
Essa é a regra para expressões como: a maioria de, a minoria de, uma porção
de, um bando de, um grande número de + determinante (termo preposicionado
que modifica, ou especifica, o substantivo coletivo ou partitivo).
Não se assuste com essa nomenclatura, é tudo bem simples: a expressão partitiva
“maioria” ou o coletivo “grupo”, por exemplo, não é especificada (não
sabemos maioria do que, nem grupo do quê!). Por isso, tais expressões trazem
um especificador, um determinante (maioria das pessoas, grupo de crianças).
Esses especificadores desempenham função sintática de adjunto adnominal,
pois estão juntos ao substantivo (partitivou ou coletivo). Como trazem nesse
determinante um outro substantivo, que também pode ser visto
semanticamente como agente, temos então duas possibilidades de
concordância. Veja a regra para esses casos:
1 2
O verbo concorda com o núcleo do sujeito (parte) ou do adjunto adnominal
(determinante), termo determinante ligado a ele. Tanto faz. É Facultativo.
Obs 1: Se o coletivo não vier especificado (sem determinante), não vai ter esse
adjunto adnominal, então cai na regra geral, verbo concorda em número e
pessoa com o sujeito.
(tanto maioria quanto eleitorado estão no singular. Não faria sentido concordar
com plural.)
Comentários:
“A maioria” é expressão partitiva e veio acompanhada por um determinante, “das
pessoas”. O verbo, então, poderá concordar com “maioria”, que é o núcleo do
sujeito, ou com o “pessoas”, que é o núcleo do adjunto adnominal “das pessoas”.
Em outras palavras, é possível concordar no plural com o determinante (a
expressão preposicionada) ou no singular com a expressão partitiva. Questão
correta.
6. (CESPE/UNB- SEDF/2017)
Em “A maioria dos alunos que chegam à escola pública é oriunda precisamente
desses grupos socioeconômicos”, a forma verbal “chegam” poderia ser
corretamente flexionada no singular. Nesse caso, o pronome “que” retomaria o
núcleo do sujeito da oração principal.
Comentários:
O pronome relativo “que” tem um antecedente, um termo que ele retoma
(se refere). O verbo deve concordar com ele. Essa é a regra.
No caso de uma expressão partitiva, podemos entender que o antecedente pode
ser tanto o núcleo do sujeito quanto o núcleo do adjunto, da mesma forma que
ocorre com a regra geral de concordância com uma expressão partitiva que tenha
um determinante. Portanto, o verbo poderá concordar com ambos.
Portanto, a segunda opção também está correta, pois o verbo está concordando
no singular com o núcleo do sujeito (maioria), de modo que este é o antecedente do
pronome relativo “que”, isto é, o termo que está sendo retomado por ele.
Eu fiz essa análise profunda por efeito didático, para fornecer a “lógica” da
regra. Saliento que o que você deve levar para a prova é que expressões
partitivas e coletivas admitem dupla concordância. Questão correta.
Comentários:
Exatamente. Em expressões partitivas, o verbo pode concordar no singular com
o núcleo do sujeito (parte) ou no plural com o determinante (dos médicos e da
população). Questão correta.
8. (PREFEITURA SG- BIO RIO/ Analista Contabilidade-2016)
“Um grupo de crianças está ajoelhado”.
A afirmação adequada sobre a concordância dos termos nesse segmento é:
o sujeito “um grupo de crianças” permite uma dupla possibilidade de
concordância.
Comentários:
Em expressões coletivas com determinantes, o verbo pode concordar com o
coletivo (um grupo de crianças está...) ou com o determinante (um grupo de
crianças estão ajoelhadas). Questão correta.
9. (FCC – TRF 3ªREGIÃO-ANALISTA JUDICIÁRIO /2016)
A respeito da concordância verbal, é correto afirmar: Em "A aquisição de
novas obras devem trazer benefícios a todos os frequentadores", a
concordância está correta por se tratar de expressão partitiva.
Comentários:
Cuidado! “A aquisição de novas obras” não é expressão partitiva. Pense
bem, que parte ela indica? As expressões partitivas mais comuns são: grande
parte de; grande número de; a menor parte de; a minoria de...
O verbo deve ser flexionado no singular (deve), para concordar com o núcleo
“aquisição”. Questão incorreta.
10. (CESPE - Aud Gov (CGE PI)/Geral/2015) Adaptada-
Comentários:
Comentários:
A maior parte das ondas ... SÃO inaudíveIS para os ouvidos humanos.
Comentários:
Se o partitivo não vier especificado (sem determinante), não vai ter esse adjunto
adnominal, então cai na regra geral, ou seja, verbo concorda em número e
pessoa.
A maioria votou. Maioria é singular e não há determinante no plural. Não há
como concordar no plural. Questão incorreta.
Ex: 1,5 milhão foi gasto. (sem determinante, concorda com o numeral)
Ex: Seu 1,99 m de altura intimida; os 2,20m dele intimidam mais ainda.
Obs: 1,5 Milhões não existe. Sendo menor que dois, é singular. Veremos isso
em concordância nominal.
Comentários:
Aqui temos outro caso de dupla concordância. Vale a regra acima, o verbo pode
1 2
concordar com qualquer um dos núcleos, do sujeito ou do adjunto
(determinante). Prestem atenção no exemplo, mais do que na regra.
1 2
Ex: Seremos nós aqueles que herdarão o reino dos céus. (aqueles herdarão)
Nuc.Suj N.Adj
1 2
Ex: Seremos nós aqueles que herdaremos o reino dos céus. (nós herdaremos)
Nuc.Suj N.Adj
Obs: Só para aprofundar: isso ocorre porque podemos considerar qualquer dos
núcleos como “antecedente” do “que”. Assim como nas expressões partitivas e
coeltivas com determinantes.
Ex: Achei as aulas boas . (Achar é transitivo direto; “as aulas” é o objeto direto;
“boas” é uma qualidade atribuída a “aulas”, ou seja, é um predicativo do objeto
Comentários:
O verbo concorda com o antecedente do “que”. Se o pronome relativo for “quem”,
o verbo deve preferencialmente concordar diretamente com o “quem” (quem
fabrica), e ficar na terceira pessoa, pois essa é a regra preferencial. Esse foi o
caso da substituição correta sugerida pela banca.
Ressalto que também é possível o verbo concordar com o antecedente do
“quem”: somos nós quem as fabricamos. Questão correta.
Comentários:
Comentários:
Questão maldosa. Apesar de haver uma expressão partitiva, há um pronome
relativo “que”, logo, o verbo “sofrer” deve concordar com o
antecedente do “que”, ou seja, com a palavra “habitantes”. Assim, está
correta a redação no plural “sofrem”.
Rigorosamente, essa forma não deveria ser substituída por “sofre”, até “poderia”,
mas não há obrigatoriedade, pois expressões partitivas admitem concordância com
o sujeito ou com o determinante. Então, o “que” poderia retomar um ou outro
núcleo. Ainda que não houvesse o “que”, seria facultativo flexionar o verbo
no singular ou no plural. Portanto, a banca diz que está inadequada a assertiva
e está mesmo. Questão correta.
função de sujeito. Ela pode ser substituída pelo pronome ISTO, e, por essa
razão, leva a concordância para o singular.
Comentários:
O que é possível?
O item está inteiramente correto, apenas traz um sujeito formado por uma
oração subordinada subjetiva (funciona como sujeito). Questão correta.
Comentários:
Organizando:
[travar duras lutas contra o assédio sexual e outras práticas que as vitimam]
couberam às mulheres
Objeto Indireto
Para entender: a ausência do artigo indica que o termo foi utilizado de forma
neutra, genérica, sem ênfase no componente plural do nome. Por isso, é
considerada uma entidade única e leva o verbo para o singular.
Comentários:
a) Errado. A forma ocorre foi empregada de forma pessoal e por isso concorda
em número e pessoa com seu sujeito, política.
c) Errado. O verbo Advir é intransitivo. Mas, nesse caso, tem sentido de originar
de, e, portanto, tem complemento com preposição. O trecho em questão é um
objeto indireto.
Ex: Ele e ela mantêm uma ONG, mas não sabem de onde provêm os recursos.
Ex: ONGs são mantidas por doações X ONGs mantêm-se por doações.
Comentários:
Veja o erro: Angola detêm detém laços. Sujeito no singular e verbo no plural.
Questão incorreta.
Comentários:
Gabarito Letra b.
Comentários:
Veja o problema, sujeito no plural e verbo no singular. Além disso, na locução
verbal, é o verbo auxiliar que se flexiona para concordar com o sujeito:
estudos de demanda por aeroportos, por exemplo, que atualmente não pode
prescindirem podeM prescindir
Questão incorreta.
Comentários:
Ambas as formas estão corretas. Na forma sugerida pela banca “por serem
isentas”, o infinitivo se flexionou para concordar com “pessoas” e enfatizar o
agente. No texto original, por outro lado, ficou invariável para dar foco ao
verbo. A substituição é perfeitamente possível. Questão incorreta.
25. (CESPE/UNB-Diplomata/2011)
Seriam mantidos o sentido e a correção gramatical do texto se os infinitivos
Comentários:
Os verbos foram flexionados para darem “ênfase” ao sujeito. Isso depende
da intenção do autor. A forma não flexionada também é correta: as gotas a
evaporar, as lesmas a preparar.
Aproveito também para lembrar que a expressão “a+infinitivo” tem valor
de gerúndio, com aspecto de ação contínua: o menino ficava cantando/a cantar.
Questão correta.
Comentários:
Na primeira ocorrência, o infinitivo ficou no singular por tratar-se de locução
verbal (deixou de ser).
Na segunda ocorrência, poderíamos não flexionar, deixando a ação mais
genérica, sem foco no sujeito do verbo: para se transformar.
Esse é o erro do item, dizer que a forma flexionada é obrigatória. Poderíamos
flexionar ou não. Esse não é um dos casos rígidos que estudamos. Questão
incorreta.
Muita atenção agora a essa próxima regra, já que os verbos haver e existir
são muitíssimo cobrados, são questões fáceis. Não vacile!
Por outro lado, o verbo existir é pessoal, tem sujeito e se flexiona para
concordar em número e pessoa com ele. O mesmo vale para outros sinônimos
de haver, como ocorrer e acontecer.
Ex: Há dias que faz chuva, dias que faz sol e há dias que tanto faz.
Ex: Existem pessoas que só dizem não. (O verbo existir é intransitivo. O termo
sublinhado é seu sujeito)
Essa regra também vale para outros casos de verbos impessoais, indicando
fenômenos da natureza e passagem do tempo.
Ex: Choveu torrencialmente nas últimas noites. (chover não tem agente!)
Ex: Faz dois anos que terminei a graduação. (“Fazem 2 anos” é errado!)
Obs: Em sentido figurado, um verbo que indica fenômeno da natureza passa a concordar
com seu sujeito:
27. (CESPE/UNB-SEDF/2017)
A maioria dos alunos que chegam à escola pública é oriunda precisamente
desses grupos socioeconômicos. E há, entre nossas crenças pedagógicas,
um pressuposto de que cabe à escola pública contribuir, pela oferta de
educação de qualidade, para favorecer, mesmo que indiretamente, uma 22
melhor redistribuição da renda nacional.
O verbo haver foi empregado como sinônimo de existir. Embora esses
verbos tenham sentido semelhante, a substituição de um pelo outro no texto
modificaria as relações sintáticas entre o verbo e o termo “um pressuposto”
Comentários:
Haver e existir são sinônimos. No entanto, o verbo “haver” é impessoal, não tem
sujeito, apenas objeto. O verbo “existir”, ao contrário, é intransitivo e pessoal,
isto é, não tem objeto mas tem sujeito. Portanto, a relação sintática muda
totalmente quando trocamos um pelo outro, pois o que era objeto vira sujeito:
Comentários:
Comentários:
O verbo haver “contamina” o verbo que vem junto dele numa locução
verbal, fazendo com que esse verbo auxiliar também fique no singular.
Questão incorreta.
Ex: Trata-se de pessoas que não querem de fato estudar. (tem preposição: sujeito
indeterminado)
Ex: Tratam-se diversas doenças cardiovasculares aqui. (Voz passiva: doenças são
tratadas)
Comentários:
Comentários:
Cuidado, esse não é o caso de verbo “haver” impessoal com sentido de
“existir”. No caso em tela, “hão de garantir” tem sentido de “devem
garantir”, “tem que garantir”. Questão incorreta.
Comentários:
O verbo “existir” é pessoal, tem sujeito e se flexiona para concordar com ele.
Quem existe? A cerca? Isso é uma fazenda rs? Na verdade, a concordância deve ser
feita com “60 museus”, no plural: “existem”. Grave esta regra: Em expressões
de quantidade aproximada, como “cerca de” e “perto de”, deve-se fazer a
concordância com o numeral: “Existem atualmente, no Brasil, cerca de
60 museus”. Questão incorreta.
Comentários:
O verbo haver não tem sujeito, então não varia. Existia é verbo pessoal, por isso,
deve concordar em número e pessoa com seu sujeito. A redação correta
deveria ser “não existiam mais dúvidas”. Questão incorreta.
Comentários:
O verbo haver com sentido de existir é impessoal, sempre fica na terceira
pessoa do singular. O verbo existir é pessoal e deve fazer concordância em
número e pessoa. Se fizermos a substituição sugerida, teremos: existe ainda
outros mitos>outros mitos existe.
Vejam que há erro claro de concordância, sujeito no plural, verbo no singular.
Questão incorreta.
Comentários:
Ocorrer segue a regra de existir, não é impessoal. O sujeito é movimentos,
então o verbo vem obrigatoriamente no plural. Questão incorreta.
Comentários:
O que é comum?
É comum [que aos homens ocorra estar no exercício de um direito]
É comum [isto] > [isto] É comum
Até aqui, tudo bem. Temos um sujeito oracional e está com o verbo no singular:
“é”.
Agora, vamos verificar a concordância interna da oração que faz papel de sujeito.
Atenção: o verbo “ocorrer” também pode ter o sentido de aparecer à memória
ou ao pensamento. Nesse caso, é verbo transitivo indireto e normalmente tem
um sujeito oracional, por exemplo, “não me ocorreu te convidar para ir”.
No caso da questão, o sujeito do verbo ocorrer é de fato uma oração:
O que ocorre aos homens? estar no exercício de um direito.
Comentários:
Vamos testar: no lugar de havia 8 milhões de ratos:
existia oito milhões de ratos...> oito milhões de ratos existia
Ao mudar para o verbo existir, que não é impessoal como o verbo haver, se
tornou obrigatória a concordância no plural: “existiam”. Questão incorreta.
Comentários:
a) Fazem Faz 15 anos que o escritor encontrou o engraxate.
O verbo fazer, com sentido de tempo, é impessoal e fica no singular. Questão
incorreta.
b) Deve haver muitos engraxates pelos aeroportos do Rio.
O verbo haver impessoal contamina o seu auxiliar na locução verbal, fazendo
que ele também fique no singular. Questão correta.
c) DesejaM melhores oportunidades de trabalho os brasileiros.
Os brasileiros desejaM melhores oportunidades. Questão incorreta. d)
Muitos de nós quer quereM viver sob condições melhores.
“muitos” e “nós” estão no plural. Não há como concordar no singular.
Questão incorreta.
e) Cada um de nós devem deve ter consciência do seu valor.
Cada um é singular. Questão incorreta. Gabarito Letra b.
39. (MPE SC-Promotor de Justiça/2016)
“Deve haver muitas pessoas interessadas neste parecer.”
A locução verbal Deve haver poderia ser substituída por Devem existir e a
frase continuaria gramaticalmente correta.
Comentários:
Na locução verbal (verbo auxiliar+verbo principal), o verbo “haver” contamina
seu auxiliar, mantendo-o também no singular. Se o verbo for “existir”, que é
pessoal, o auxiliar se flexiona normalmente e concorda com o sujeito. Questão
correta.
Comentários:
Grave uma regra importante: a expressão “trata-se de” é invariável,
deve ficar no singular.
Gravou? Agora vamos à explicação gramatical desse fato.
Ela não varia porque o que vem depois dela não é o sujeito, é o objeto indireto.
É uma expressão de sujeito indeterminado.
“Trata-se” é um verbo transitivo indireto, impessoal, pois não tem sujeito
expresso. Ele vem acompanhado da preposição “de”. Verbos transitivos indiretos
não admitem voz passiva, então esse “se” é um índice de indeterminação do
sujeito.
Não confunda com a voz passiva, pois se “trata -se” fosse voz passiva, o sujeito
estaria acompanhado da preposição “de”, o que não é permitido pela gramática.
Se um termo está preposicionado, não pode ser o sujeito. Questão incorreta.
Regra geral:
Se o sujeito composto for anteposto ao verbo, a concordância com os dois
núcleos, no plural, se torna mandatória.
Comentários:
Temos um sujeito composto, com dois núcleos: Londres e Barcelona estão
entre as cidades... Até aqui tudo bem, o verbo concorda no plural porque o
sujeito está anteposto (anterior) ao verbo. O erro está no próximo verbo:
Londres e Barcelona estão entre as cidades que mais destaca-se se destacaM
em termos de inteligência. Questão incorreta.
... uma realidade onde exista mais equidade e respeito pela diversidade.
Comentários:
A regra cobrada é simples: Se o sujeito composto está posposto ao verbo,
este pode flexionar-se para concordar com o núcleo mais próximo ou com o
sujeito todo, no plural. Em outras palavras, se o verbo veio antes do sujeito
composto, há duas possibilidades de concordância. Questão correta.
Comentários:
O sujeito é composto e está depois do verbo “torna”, então pode concordar com o
núcleo mais próximo (concordância atrativa) ou com os dois núcleos, no plural.
No caso da questão, o autor optou por concordar com o núcleo mais próximo,
“o aparecimento”. Essa opção é “abonada”, ou seja, é considerada válida pela
gramática.
Comentários:
O sujeito é composto e está anteposto ao verbo, que terá que concordar com os
dois núcleos, no plural:
1 2
o desconhecimento e a quase ausência de conteúdos curriculares sobre a
África e as culturas africanas no Brasil contribui contribuEM
Comentários:
Comentários:
Primeira ação: marcar o verbo e procurar seu sujeito. Quem “requerem”? O
1 2 3
aumento da população, o crescimento econômico e a sofisticação das relações
sociais. Temos aqui um sujeito composto, com 3 núcleos. A concordância é com
a terceira pessoa do plural, ELES, e o verbo concorda com os 3 núcleos, não com as
“relações sociais”, que nem sequer pratica ação nenhuma, sendo um adjunto
adnominal do nome sofisticação. Questão incorreta.
Comentários:
Vamos “farejar” o verbo. Quem mostrou? Foi a mais recente. Mais recente o quê?
Pesquisa. Eliminando a distância entre o verbo e seu sujeito, teremos:
O verbo está no singular para concordar com pesquisa, não com instituto.
Questão incorreta.
Comentários:
Vamos colocar a frase na ordem direta: Maneiras sociais de agir e sentir...
correspondem a cada um deles. Se fizermos a substituição que a banca propõe,
teremos erro de concordância, sujeito no plural e verbo no singular: “maneiras
corresponde”. Questão incorreta.
Agora vamos ver as regrinhas mais cobradas, num primeiro momento, com o
sujeito composto vindo antes do verbo, ou seja, anteposto ao verbo.
Se esses infinitivos vierem modificados por um artigo, isso significa que são
substantivados, o que nos leva para a regra básica de concordância no plural,
com ambos os núcleos.
Ex: O viver e o morrer devem ser uma realidade conhecida.
Por outro lado, se esses que formam um sujeito oracional não forem
infinitivos antônimos, segue-se a do sujeito oracional, que é a concordância
regra geral no singular.
Ex: Comer, rezar e amar se tornou meu lema.
49. (Comperve/Contador/2014)
Ensinar e aprender trata-se de um processo relacional que vai além dos métodos
e das tecnologias. Diz essencialmente respeito a relações humanas. Não é
entretenimento ou diversão. Tampouco é sofrimento. Envolve escutar, avaliar,
refletir e praticar. Pode ser penoso, às vezes, mas deve sempre recompensar
estudantes e professores. Pode usar novos métodos e novas tecnologias, mas
depende essencialmente da construção de um palco para interação coletiva.
Se substituíssemos a expressão em destaque pelo verbo ser, este seria
flexionado no
a) plural, porque o sujeito é composto por duas palavras de sentidos
diferentes.
b) plural, porque o sujeito é composto por dois verbos no infinitivo, sem
determinantes e com oposição de sentidos.
c) singular, porque o sujeito é composto por duas palavras de sentidos
opostos.
d) singular, porque o sujeito é composto por dois verbos no infinitivo,
sem determinantes e sem oposição de sentidos..
Comentários:
A expressão “trata-se de” é impessoal, não se flexiona, por isso está no singular.
Há dois núcleos infinitivos: “ensinar” e “aprender”. A banca pergunta
se o verbo “ser” vai para o singular ou plural e por quê.
Ora, os infinitivos não são antônimos nem estão determinados (com artigo,
pronome, numeral...), casos que demandam concordância no plural. Portanto,
seguem a regra geral: ficam no singular.
nós
nós
nós
primeira pessoa (eu) entre os núcleos, não sendo possível formar semanticamente o
sentido de “nós”. Havendo “tu” e “ele” entre os núcleos, também não se pode
pensar no sentido de “nós”, que é inclusivo da pessoa que
fala.
Ex: Tu e ele serão aprovados. (vocês serão aprovados)
Ex: “Seu rosto, seu cheiro, seu gosto, tudo que não me deixa em paz...”
Num segundo caso, mesmo que semanticamente se entenda que mais de uma
pessoa está praticando a ação, se a preposição com estiver isolada, entre
vírgulas, o sujeito estará sozinho e no singular, então a concordância será
também no singular. A presença dessas vírgulas impede a concordância, pois
entenderemos que esse termo deslocado é um adjunto adverbial de
companhia e deve ser capaz de ser retirado sem prejuízo da concordância.
Ex: Nem eu nem ela sabemos cantar o hino (nós não sabemos cantar o hino)
Ex: Nem o radical nem o conservador será eleito para aquele cargo.
Comentários:
Quando os núcleos do sujeito composto forem unidos por ou com sentido de inclusão
ou adição, o verbo deve ir para o plural. No caso do “ou” exclusivo, deve
vir no singular, pois a semântica nos diz que só um núcleo praticará de fato a
ação. No caso da questão, tanto a “solicitação de portabilidade” quanto a
“demonstração da intenção de trocar os serviços” são estratégias que se
mostraram boas. Questão correta.
Ex: Seu lema era os provérbios hindus/Seu lema eram os provérbios hindus.
Comentários:
d) Caso fosse FOSSEM registrado registradAS com mais rigor as informações. Errada.
Tempo e distância:
O verbo ser concorda com o predicativo!
Ex: Cem dias é suficiente para ler isso, 300 dias é muito.
Comentários:
Se tivermos sujeito representado pelos pronomes tudo, nada, isso, aquilo,
teremos a possibilidade de concordar com o sujeito ou com o predicativo. No caso
das datas também há dupla possibilidade: hoje são/é 20 de junho. Na letra c, também
seria possível “os culpados são sempre nós”, concordando com o sujeito.
Em suma, nos casos acima, a concordância pode ser feita com o sujeito ou com
o predicativo. Questão correta.
Comentários:
a) Em expressões como “qual de vós”, “algum de nós”, a concordância
poderá ser feita no singular ou no plural. Questão correta.
b) Em nomes próprios no plural, como Estados Unidos, Minas Gerais, o verbo
concorda no singular. Se houve determinante, como um artigo, aí o verbo
concordará com ele: Estados Unidos é grande potência/Os Estados Unidos são
grande potência. “Campinas” está sem determinante, então o verbo deveria
concordar no singular. Questão incorreta.
c) Em expressões como “mais de um”, “menos de dois”, o verbo
concorda com o numeral. Questão correta.
d) Em núcleos com palavras sinônimas ou palavras em gradação, o verbo pode
concordar no singular (concordância atrativa) ou no plural (concordância total
com todos os núcleos). Questão correta.
e) Numa locução verbal com o verbo parecer, apenas o auxiliar (pareciam) se
flexiona, para concordar com o sujeito (nuvens). Questão correta. Letra b.
54. (PREFEITURA DO RIO DE JANEIRO- ENFERMEIRO-2016)
De acordo com a norma padrão da língua, está correta a concordância do verbo
no segmento “... a maioria dos sobreviventes se adaptara a suas novas
vidas com muito mais sucesso...”. É também correta a concordância do
verbo na seguinte frase:
a) Quantos de nós teriam sobrevivido nas mesmas cirscunstâncias?
b) Quem haveria de ser aqueles refugiados?
c) Mais de cem pessoas respondeu afirmativamente à pergunta.
d) Os Estados Unidos recebeu muitos judeus após a guerra.
Comentários:
a) Em expressões como “qual de vós”, “quantos de nós”, “alguns de
nós”, a concordância poderá ser feita com o pronome indefinido (alguns,
muitos)/interrogativo (qual, quem) ou com nós/vós. Questão correta.
b) O verbo haver em “haveria de ser” tem sentido de “ter/dever”; então não é
impessoal e deve concordar com seu sujeito “aqueles refugiados”, no plural.
Questão incorreta.
Concordância Nominal
Parece simples demais essa regra geral, né? Mas cai em prova, vejamos:
Comentários:
Observe o problema da letra D: ” Essa viagem diária me tornava uma criança,
completo de alegria.”. O adjetivo completo se refere a criança, então deveria
Particípios:
O particípio funciona como um adjetivo, ou seja, concorda em gênero e
número com substantivo. Porém, se estiver em locução verbal (verbo
auxiliar+verbo principal), permanece invariável:
Advérbios x Adjetivos:
Às vezes uma mesma palavra pode ter duas classes gramaticais. Quando se
referir ao um verbo, adjetivo ou outro advérbio, temos um advérbio; quando se
referir a um substantivo ou qualquer palavra de valor substantivo, temos um
adjetivo.
Mais...possível
Nas expressões superlativas com mais e possível a concordância é feita com
o artigo.
Comentários:
Anexo e apenso:
Anexo e apenso são adjetivos e concordam em gênero e número com o termo
substantivo a que se referem. As expressões “em anexo” e “em apenso” são
invariáveis.
Comentários:
Tal e qual:
Tal concorda com o antecedente e qual com o termo seguinte:
Comentários:
Como vimos, o “tal” com concorda com seu antecedente (a justiça), e o “qual”
concorda com o termo que o sucede (a harmonia). Também poderíamos ter uma
Comentários:
Apesar de não ser comum aos ouvidos, “bastante”, quando se refere a um
substantivo, é pronome indefinido, indicando quantidade vaga, como “muitos”.
Nesse caso, ele concorda normalmente com o substantivo: bastantes livros.
Comentários:
III- “Mesmo” , nesse caso, é advérbio e se refere a parecer. Então deve ficar invariável. A
grafia correta seria: Elas parecem “mesmo”, com sentido de parecem “muito”,
“realmente”, “mesmo” varia quando é adjetivo, ou seja, quando tem sentido de
“igual ou semelhante”: temos as mesmas roupas. Questão
incorreta.
Comentários
Sim, o sujeito de “mudaram” é feminino e plural “relações de capital e trabalho”,
por isso, o pronome oblíquo “as” também concorda em gênero e número. Questão
correta.
Comentários
A regra cobrada foi a seguinte: em expressões formadas de numeral + adjunto,
há possibilidade de concordar com o núcleo do sujeito ou com o núcleo do
adjunto. Porém, se o númeral também vier acompanhado de algum
determinante, como um artigo ou pronome, a concordância vai ser feita com
esse artigo ou pronome. Veja:
“os” e “do eleitorado” são determinantes (adjuntos) do núcleo 20%. Nesse caso,
o verbo vai ficar só no plural, para concordar com o artigo “os”. Se não houvesse
o artigo, haveria possibilidade de concordar também com “eleitorado”.
Comentários
Em “há anos”, temos o verbo “haver” impessoal, com sentido de tempo
decorrido. O mesmo ocorre em “há tempos”. Gabarito A.
Em B e C, o verbo “haver” tem sentido de “existir” e na letra D, funciona como
verbo auxiliar de uma locução de voz passiva.
Comentários
O verbo ser é um verbo de ligação, liga o sujeito ao seu predicativo, que é uma
especificação desse sujeito, de forma bem semelhante aos adjuntos, que
especificam os núcleos do sujeito sem um verbo de ligação (VL).
Ex: Seu lema era os provérbios hindus/Seu lema eram os provérbios hindus.
Vamos à questão:
a) O verbo “são” está no plural porque o sujeito também é plural:
“filhos”. Não há erro ou prejuízo algum. Incorreta.
b) O verbo foi para o plural e o sujeito estava no singular. Por si só, isso já mudaria o
sentido, pois o sujeito não poderia ser o mesmo. Além disso, “Falava de” mostra
que o verbo está sendo utilizado como trasitivo indireto. Portanto,
não temos voz passiva, então não há sujeito para levar o verbo para o plural.
Temos caso de sujeito indeterminado e o verbo fica no singular. Incorreta.
c) Não necessariamente, poderia ficar no singular para concordar com “filho”.
Ademais, a omissão do sujeito não faria que ele deixasse de ser sujeito.
Incorreta.
d) “Filho” é sujeito no singular, então o verbo ser concorda com ele no singular.
Há uma tendência a concordar com o particípio plural, mas a regra geral é o
verbo concordar com o sujeito pessoa: filho é supresas. Correta. Gabarito D.
Comentários
a) A banca não diz qual forma nominal (surgir, surgindo, surgido?). Além disso,
omitindo “o conhecimento de”, o sujeito poderia ser “nosso rosto”:
nosso próprio rosto surge...?”. Incorreto.
b) Sim, pois teríamos sujeito composto antes do verbo, o que o levaria para o
plural. Veja como ficaria: o conhecimento e apreciação de nosso próprio rosto
surgem... Correto.
c) Altera sim, “surge” dá ideia de certeza, por estar no presente do
indicativo. O futuro do pretérito “surgiria” dá ideia de dúvida. Incorreto.
d) O núcleo do sujeito continuaria sendo “o conhecimento”, então variar o
complemento de “conhecimento” não afetaria a concordância. Incorreta.
Gabarito B
Comentários
a) Leis foram elaboradas=elaboraram-se leis. Incorreta.
b) O verbo concorda na terceira pessoa com pronomes de tratamento, isto é,
“você é” em vez de “vós sois”. Correta.
c) Temos sujeito composto antes do verbo, que deve então ir ao plural. Correto.
d) O verbo concordou com o núcleo do adjunto adnominal (pessoas). Poderia
também concordar com o núcleo do sujeito (maioria).
Gabarito A
┽ verbal.
a) “[...] sabe que não vale a pena sê lo." (4º§) – esforços
Comentários
O enunciado é um pouco confuso, mas basicamente a banca quer que
troquemos o termo destacado pelo sugerido. Se eles estiverem em número
diferente, a troca vai causar erro de concordância, exceto se tivermos um caso
de dupla possibilidade.
Nas letras A e C, a banca sugere troca de um sujeito singular por um plural,
sem alterar o verbo. Então, haverá erro de concordância.
Na letra D, sabemos que a expressão “mais de um” leva o verbo para o singular.
Como o verbo original está no plural, não será possível a concordância.
Na letra B, “traje” e “aparência” estão ambos em mesmo número e
pessoa, então a troca não afetaria o verbo. Gabarito B.
OU
II. Chefe, preciso do documento para eu ler.
Comentários
“Mim” é pronome oblíquo e não pode ser sujeito do verbo “ler”. O
pronome reto “eu” é quem deveria estar no papel de sujeito. Gabarito D
Comentários
Para resolver rápido a questão, pense: se a oração está na voz passiva, o agente da
passiva “por repórteres e editores” virará sujeito na voz ativa. Pois bem,
“repórteres e editores” é sujeito composto e deve então levar o verbo para o
plural: “repórteres e editores atualizaram o texto inicial 71 vezes”. Gabarito A.
c) "encontro".
d) "dicionário".
e) "indivíduos".
Comentários
Questão de mero reconhecimento do sujeito. Quem ou o quê caracteriza os
indivíduos como descontraídos? A “palavra” é quem caracteriza. Gabarito B.
Comentários
Questão de concordância com o pronome correspondente: o tempo (ele)
encarregou-se>> nós nos encarregamos
Só na letra A foi mantido o tempo presente do indicativo. Os outros verbos
estão em outros tempos verbais. Gabarito A.
Comentários
73. IDECAN/FUNTELPA/Administrador/2010
“... e que a ferramenta vem se consolidando como instrumento
necessário...” Se pluralizarmos essa frase a forma verbal “vem” ficará:
a) vêem
b) vinham
c) vieram
d) vêm
e) venham
Comentários
Questão bem simples. Os verbos “ter” e “vir” recebem acento diferencial
indicativo de plural: ele vem/tem>>> eles vêm/têm. A banca também
respeitou o tempo presente do indicativo.
A forma “veem” não é acentuada e representa a terceira pessoa do verbo “ver”.
Resumo
Mais de um, menos de dois, cerca de, menos de... A concordância segue o
numeral.
Ex: 1,5 milhão foi gasto. (sem determinante, concorda com o numeral)
Ex: Seu 1,99 m de altura intimida; os 2,20m dele intimidam mais ainda.
Oração sem sujeito: (Não tem sujeito, não há flexão: verbo no singular)
Fenômenos naturais:Choveu muito/Amanheceu Nublado/Faz calor em Teresina
Tempo decorrido: Faz 6 meses que não viajo/Vai para 2 anos que não fumo/Há
6 meses não saio. Verbos ficam no singular.
Verbo haver com sentido de existir (singular)> Trocou por sinônimo
(ocorrer/acontecer/existir), o verbo sinônimo concorda com o sujeito.
Há vários livros ali/Haverá novos conflitos/existem livros/ocorrerão novos
conflitos Poderá haver conflitos (na locução com haver, auxiliar fica no
singular também).
Na locução verbal, o infinitivo não varia, quem varia é o verbo auxiliar: Eles
pareciam estar famintos/eles deixaram de comer/começaram a trabalhar.
O infinitivo também não varia quando o sujeito desse infinitivo for um pronome
oblíquo: mandei-o entrar/não o vi sair/deixe-as entrar.
De modo geral, nos outros casos, poderá variar para dar ênfase ao sujeito
(Vivermos bem é fundamental/Por gostarem de frio, eles continuam no sul) ou
ficar invariável, deixando a ação genérica (Viver bem é fudamental/ Por gostar
de frio, eles continuam no sul)
Fui eu que convidei você para a festa./ Fomos nós que convidamos você para a
festa.
Tal e Qual: Tal concorda com o antecedente e qual com o termo seguinte:
Ex: Esses funcionários são tais quais os patrões/Esse funcionário é tal quais os
patrões.
Lista de Questões
6. (CESPE/UNB- SEDF/2017)
Comentários:
O verbo concorda com o antecedente do “que”. Se o pronome relativo for “quem”,
o verbo deve preferencialmente concordar diretamente com o “quem”, e fica na
terceira pessoa, pois essa é a regra preferencial. Esse foi o caso da substituição
correta sugerida pela banca. Ressalto que também é possível o verbo concordar
com o antecedente do “quem”. Questão correta.
25. (CESPE/UNB-Diplomata/2011)
Seriam mantidos o sentido e a correção gramatical do texto se os
infinitivos flexionados fossem substituídos pelas respectivas formas do
infinitivo não flexionado no segmento “Ficamos a observar o jardim, as gotas
a evaporarem, as lesmas a prepararem os corpos para novas caminhadas. O
recomeçar das coisas.”
27. (CESPE/UNB-SEDF/2017)
A maioria dos alunos que chegam à escola pública é oriunda precisamente
desses grupos socioeconômicos. E há, entre nossas crenças pedagógicas,
um pressuposto de que cabe à escola pública contribuir, pela oferta de
educação de qualidade, para favorecer, mesmo que indiretamente, uma 22
melhor redistribuição da renda nacional.
O verbo haver foi empregado como sinônimo de existir. Embora esses
verbos tenham sentido semelhante, a substituição de um pelo outro no texto
modificaria as relações sintáticas entre o verbo e o termo “um pressuposto”
28. (FCC- AUDITOR TCE AM/-2015) ADAPTADA
As regras de concordância prescritas pela gramática normativa estão
respeitadas em: O intuito era podermos, no contexto brasileiro,
construirmos novas narrativas para extrapolarmos categorias arcaicas de
se pensarem a África, fundando, assim, diferentes modos de ver.
e) Eles próprios não havia de suspeitar que seus descendentes um dia viajariam
à Lua.
31. (FCC – TRF 3ªREGIÃO-ANALISTA JUDICIÁRIO /2016)
A respeito da concordância verbal, é correto afirmar: Na frase "Hão de se
garantir as condições necessárias à conservação das obras de arte", o
verbo "haver" deveria estar no singular, uma vez que é impessoal.
A locução verbal Deve haver poderia ser substituída por Devem existir e a
frase continuaria gramaticalmente correta.
... uma realidade onde exista mais equidade e respeito pela diversidade.
49. (Comperve/Contador/2014)
Ensinar e aprender trata-se de um processo relacional que vai além dos
métodos e das tecnologias. Diz essencialmente respeito a relações
humanas. Não é entretenimento ou diversão. Tampouco é sofrimento.
Envolve escutar, avaliar, refletir e praticar. Pode ser penoso, às vezes, mas
deve sempre recompensar estudantes e professores. Pode usar novos
métodos e novas tecnologias, mas depende essencialmente da construção
de um palco para interação coletiva.
Se substituíssemos a expressão em destaque pelo verbo ser, este seria
flexionado no
a) plural, porque o sujeito é composto por duas palavras de sentidos
diferentes.
b) plural, porque o sujeito é composto por dois verbos no infinitivo, sem
determinantes e com oposição de sentidos.
c) singular, porque o sujeito é composto por duas palavras de sentidos
opostos.
┽ verbal.
a) “[...] sabe que não vale a pena sê lo." (4º§) – esforços
b) “[...] é sempre como se fosse excessivo o seu traje; [...]" (2º§)
– aparência
c) "encontro".
d) "dicionário".
e) "indivíduos".
73. IDECAN/FUNTELPA/Administrador/2010
“... e que a ferramenta vem se consolidando como instrumento
necessário...” Se pluralizarmos essa frase a forma verbal “vem” ficará:
a) vêem
b) vinham
c) vieram
d) vêm
e) venham
Gabaritos