Conceitos Iniciais
Conceitos Iniciais
Conceitos Iniciais
Razão e Proporção
Razão de dois números
Razão do número a para o numero b (diferente de zero) é o quo-
ciente de a por b. Indicamos:
a
ou a : b (lemos a para b)
b
Os números a e b são os termos da razão; a é chamado antece-
dente e b, conseqüente da razão.
1 48
Exemplo
1. A razão de 3 para 12 é:
3 1
=
12 4
2 48
Exemplo
1. A razão de 3 para 12 é:
3 1
=
12 4
2. A razão de 20 para 5 é:
20
=4
5
2 48
Exemplo
1. A razão de 3 para 12 é:
3 1
=
12 4
2. A razão de 20 para 5 é:
20
=4
5
1
3. A razão entre 5 e é:
2
5 2
= 5 × = 10
1 1
2
2 48
Exemplo
1. A razão de 3 para 12 é:
3 1
=
12 4
2. A razão de 20 para 5 é:
20
=4
5
1
3. A razão entre 5 e é:
2
5 2
= 5 × = 10
1 1
2
1
4. A razão entre 2+ e 7 é:
3
1 7
2+
3 = 3 =7×1=1
7 7 3 7 3
2 48
Razão de duas grandezas
Razão de duas grandezas, dadas em uma certa ordem, é a razão
entre a medida da primeira grandeza e a medida da segunda.
3 48
Razão de duas grandezas
Razão de duas grandezas, dadas em uma certa ordem, é a razão
entre a medida da primeira grandeza e a medida da segunda.
3 48
Razão de duas grandezas
Razão de duas grandezas, dadas em uma certa ordem, é a razão
entre a medida da primeira grandeza e a medida da segunda.
3 48
Grandezas da mesma espécie
Se as grandezas são da mesma espécie, suas medidas devem ser
expressas na mesma unidade. Neste caso, a razão é um número
puro.
4 48
Grandezas da mesma espécie
Se as grandezas são da mesma espécie, suas medidas devem ser
expressas na mesma unidade. Neste caso, a razão é um número
puro.
Exemplo
1. A razão de 2m para 3m é:
2m 2
=
3m 3
4 48
Grandezas de espécies distintas
Se as grandezas não são da mesma espécie, a razão é um número
cuja unidade depende das unidades das grandezas a partir das
quais se determina a razão.
5 48
Grandezas de espécies distintas
Se as grandezas não são da mesma espécie, a razão é um número
cuja unidade depende das unidades das grandezas a partir das
quais se determina a razão.
Exemplo
Um automóvel percorre 160km em 2 horas. A razão entre a distân-
cia percorrida e o tempo gasto em percorrê-la é:
5 48
Grandezas de espécies distintas
Se as grandezas não são da mesma espécie, a razão é um número
cuja unidade depende das unidades das grandezas a partir das
quais se determina a razão.
Exemplo
Um automóvel percorre 160km em 2 horas. A razão entre a distân-
cia percorrida e o tempo gasto em percorrê-la é:
160km 160
= km/h = 80km/h
2h 2
5 48
Grandezas de espécies distintas
Se as grandezas não são da mesma espécie, a razão é um número
cuja unidade depende das unidades das grandezas a partir das
quais se determina a razão.
Exemplo
Um automóvel percorre 160km em 2 horas. A razão entre a distân-
cia percorrida e o tempo gasto em percorrê-la é:
160km 160
= km/h = 80km/h
2h 2
Podemos dizer, então, que esse automóvel faz em média 80km em
1 hora.
5 48
Dados quatro números (15, 3, 20 e 4), com a razão entre os dois
primeiros números (15 e 3) igual à razão entre os dois últimos (20
e 4), isto é:
6 48
Dados quatro números (15, 3, 20 e 4), com a razão entre os dois
primeiros números (15 e 3) igual à razão entre os dois últimos (20
e 4), isto é:
15 20
=5 e = 5.
3 4
6 48
Dados quatro números (15, 3, 20 e 4), com a razão entre os dois
primeiros números (15 e 3) igual à razão entre os dois últimos (20
e 4), isto é:
15 20
=5 e = 5.
3 4
6 48
Dados quatro números (15, 3, 20 e 4), com a razão entre os dois
primeiros números (15 e 3) igual à razão entre os dois últimos (20
e 4), isto é:
15 20
=5 e = 5.
3 4
6 48
Proporção
Dados, em uma certa ordem, quatro números (a, b, c e d) diferentes
de zero, dizemos que eles formam uma proporção quando a razão
entre os dois primeiros (a e b) é igual à razão entre os dois últimos
(c e d).
a c
=
b d
e lemos: a está para b, assim como c está para d.
7 48
Essas anotações põem em evidência o fato de que uma proporção
é uma igualdade entre duas razões.
8 48
Essas anotações põem em evidência o fato de que uma proporção
é uma igualdade entre duas razões.
Exemplo
18 27 18 27
1. = , pois =3e = 3.
6 9 6 9
8 48
Essas anotações põem em evidência o fato de que uma proporção
é uma igualdade entre duas razões.
Exemplo
18 27 18 27
1. = , pois =3e = 3.
6 9 6 9
9
2
2. = 2 , pois:
1 3
3 4
9
2 3 2 = 9×4 =6
=2× =6 e
1 1 3 2 3
3 4
8 48
Definição (Elementos de uma proporção)
Na proporção:
a c
=
b d
temos:
9 48
Definição (Elementos de uma proporção)
Na proporção:
a c
=
b d
temos:
9 48
Definição (Elementos de uma proporção)
Na proporção:
a c
=
b d
temos:
• a e c são os antecedentes
9 48
Definição (Elementos de uma proporção)
Na proporção:
a c
=
b d
temos:
• a e c são os antecedentes
• b e d são os consequentes
9 48
Definição (Elementos de uma proporção)
Na proporção:
a c
=
b d
temos:
• a e c são os antecedentes
• b e d são os consequentes
• a e d são os extremos
9 48
Definição (Elementos de uma proporção)
Na proporção:
a c
=
b d
temos:
• a e c são os antecedentes
• b e d são os consequentes
• a e d são os extremos
• b e c são os meios
9 48
Sejam a, b, c e d números reais diferentes de zero, tais que:
a c
=
b d
10 48
Sejam a, b, c e d números reais diferentes de zero, tais que:
a c
=
b d
10 48
Sejam a, b, c e d números reais diferentes de zero, tais que:
a c
=
b d
10 48
Sejam a, b, c e d números reais diferentes de zero, tais que:
a c
=
b d
Simplificando, temos:
ad = bd
10 48
Propriedade fundamental
Em toda proporção, o produto dos extremos é igual ao produto
dos meios.
11 48
Propriedade fundamental
Em toda proporção, o produto dos extremos é igual ao produto
dos meios.
Exemplo
Dada a proporção:
4 2
=
6 3
11 48
Propriedade fundamental
Em toda proporção, o produto dos extremos é igual ao produto
dos meios.
Exemplo
Dada a proporção:
4 2
=
6 3
Temos:
4 × 3 = 12
⇒ 4×3=6×2
6 × 2 = 12
11 48
Cálculo de um termo desconhecido
Aplicando a propriedade fundamental das proporções, é sempre
possível determinar o valor de um termo qualquer quando são
conhecidos os outros três
12 48
Cálculo de um termo desconhecido
Aplicando a propriedade fundamental das proporções, é sempre
possível determinar o valor de um termo qualquer quando são
conhecidos os outros três
Exemplo
Dada a proporção
15 60
=
20 x
aplicamos a propriedade fundamental:
12 48
Cálculo de um termo desconhecido
Aplicando a propriedade fundamental das proporções, é sempre
possível determinar o valor de um termo qualquer quando são
conhecidos os outros três
Exemplo
Dada a proporção
15 60
=
20 x
aplicamos a propriedade fundamental:
20 × 60
15 × x = 20 × 60 ⇒ x = ⇒ x = 80
15
12 48
Definição (Transformações)
Transformar uma proporção é escrever seus termos em uma or-
dem diferente da original. As transformações permitidas em uma
proporção são aquelas em que dispomos seus termos de modo
que a igualdade dos produtos dos extremos e dos meios não so-
fra alteração.
13 48
Exemplo
Dada a proporção:
5 20
= ⇒ 5 × 32 = 8 × 20 = 160
8 32
14 48
Exemplo
Dada a proporção:
5 20
= ⇒ 5 × 32 = 8 × 20 = 160
8 32
Temos:
14 48
Exemplo
Dada a proporção:
5 20
= ⇒ 5 × 32 = 8 × 20 = 160
8 32
Temos:
• Alternando os extremos:
32 20
= ⇒ 32 × 5 = 8 × 20 = 160
8 5
14 48
Exemplo
Dada a proporção:
5 20
= ⇒ 5 × 32 = 8 × 20 = 160
8 32
Temos:
• Alternando os extremos:
32 20
= ⇒ 32 × 5 = 8 × 20 = 160
8 5
• Alternando os meios:
5 8
= ⇒ 5 × 32 = 20 × 8 = 160
20 32
14 48
Exemplo
Dada a proporção:
5 20
= ⇒ 5 × 32 = 8 × 20 = 160
8 32
Temos:
• Alternando os extremos:
32 20
= ⇒ 32 × 5 = 8 × 20 = 160
8 5
• Alternando os meios:
5 8
= ⇒ 5 × 32 = 20 × 8 = 160
20 32
• Invertendo os termos:
8 32
= ⇒ 8 × 20 = 5 × 32 = 160
5 20
14 48
Exemplo
Dada a proporção:
5 20
= ⇒ 5 × 32 = 8 × 20 = 160
8 32
Temos:
• Alternando os extremos:
32 20
= ⇒ 32 × 5 = 8 × 20 = 160
8 5
• Alternando os meios:
5 8
= ⇒ 5 × 32 = 20 × 8 = 160
20 32
• Invertendo os termos:
8 32
= ⇒ 8 × 20 = 5 × 32 = 160
5 20
• Transpondo as razões:
20 5
= ⇒ 20 × 8 = 32 × 5 = 160
32 8
14 48
Considerando as razões:
6 10 12 8
, , ,
3 5 6 4
15 48
Considerando as razões:
6 10 12 8
, , ,
3 5 6 4
15 48
Considerando as razões:
6 10 12 8
, , ,
3 5 6 4
a c m
= = ··· =
b d n
15 48
Propriedade fundamental
Em uma série de razões iguais, a soma dos antecedentes está para
a soma dos consequentes assim como qualquer antecedente está
para o seu respectivo consequente.
a + c + ··· + m a c m
= = = ··· =
b + d + ··· + n b d n
16 48
Exemplo
Temos:
6 10 12 8 6 + 10 + 12 + 8 6 10 12 8
= = = ⇒ = ou ou ou
3 5 6 4 3+5+6+4 3 5 6 4
17 48
Exercício resolvido
x y z
1. Calcule x, y e z, sabendo que = = e x + y + z = 420.
9 11 15
18 48
Exercício resolvido
x y z
1. Calcule x, y e z, sabendo que = = e x + y + z = 420.
9 11 15
Solução.
Temos, pela propriedade fundamental da série de razões iguais:
x+y+z x y z
= ou ou
9 + 11 + 15 9 11 15
18 48
Exercício resolvido
x y z
1. Calcule x, y e z, sabendo que = = e x + y + z = 420.
9 11 15
Solução.
Temos, pela propriedade fundamental da série de razões iguais:
x+y+z x y z
= ou ou
9 + 11 + 15 9 11 15
Como x + y + z = 420, podemos escrever:
18 48
Exercício resolvido
x y z
1. Calcule x, y e z, sabendo que = = e x + y + z = 420.
9 11 15
Solução.
Temos, pela propriedade fundamental da série de razões iguais:
x+y+z x y z
= ou ou
9 + 11 + 15 9 11 15
Como x + y + z = 420, podemos escrever:
420 x y z
= ou ou
35 9 11 15
18 48
(continuação...)
Daí:
420 x 420 × 9
= ⇒ x= = 108
35 9 35
19 48
(continuação...)
Daí:
420 x 420 × 9
= ⇒ x= = 108
35 9 35
420 y 420 × 11
= ⇒ y= = 132
35 11 35
19 48
(continuação...)
Daí:
420 x 420 × 9
= ⇒ x= = 108
35 9 35
420 y 420 × 11
= ⇒ y= = 132
35 11 35
420 z 420 × 15
= ⇒ z= = 180
35 15 35
19 48
(continuação...)
Daí:
420 x 420 × 9
= ⇒ x= = 108
35 9 35
420 y 420 × 11
= ⇒ y= = 132
35 11 35
420 z 420 × 15
= ⇒ z= = 180
35 15 35
Logo:
x = 108 y = 132 e z = 180
19 48
Conceitos Iniciais
20 48
Motivação
Uma barra de alumínio de 100cm3 de volume pesa 270g; nas mesmas con-
dições, uma barra de 200cm3 pesará 540g e uma de 300cm3 , 810g. Pode-
mos, então, escrever a seguinte tabela:
20 48
Motivação
Uma barra de alumínio de 100cm3 de volume pesa 270g; nas mesmas con-
dições, uma barra de 200cm3 pesará 540g e uma de 300cm3 , 810g. Pode-
mos, então, escrever a seguinte tabela:
20 48
Motivação
Uma barra de alumínio de 100cm3 de volume pesa 270g; nas mesmas con-
dições, uma barra de 200cm3 pesará 540g e uma de 300cm3 , 810g. Pode-
mos, então, escrever a seguinte tabela:
20 48
Motivação
Uma barra de alumínio de 100cm3 de volume pesa 270g; nas mesmas con-
dições, uma barra de 200cm3 pesará 540g e uma de 300cm3 , 810g. Pode-
mos, então, escrever a seguinte tabela:
20 48
Dizemos, neste caso, que as sequências de números (100, 200, 300)
e (270, 540, 810) são diretamente proporcionais ou, então, que as
grandezas x e y são diretamente proporcionais e 2, 7 é a razão ou
coeficiente de proporcionalidade.
21 48
Dizemos, neste caso, que as sequências de números (100, 200, 300)
e (270, 540, 810) são diretamente proporcionais ou, então, que as
grandezas x e y são diretamente proporcionais e 2, 7 é a razão ou
coeficiente de proporcionalidade.
y = kx
onde k é um número real constante, diferente de zero.
21 48
Como a função do tipo y = kx é uma função linear, o gráfico que
representa a proporcionalidade direta de duas grandezas é uma
reta passando pela origem.
22 48
Como a função do tipo y = kx é uma função linear, o gráfico que
representa a proporcionalidade direta de duas grandezas é uma
reta passando pela origem.
22 48
Sendo (x1 , y1 ) e (x2 , y2 ) pares de valores correspondentes de duas
grandezas proporcionais, podemos escrever:
23 48
Sendo (x1 , y1 ) e (x2 , y2 ) pares de valores correspondentes de duas
grandezas proporcionais, podemos escrever:
y2 y1
=
x2 x1
23 48
Sendo (x1 , y1 ) e (x2 , y2 ) pares de valores correspondentes de duas
grandezas proporcionais, podemos escrever:
y2 y1
=
x2 x1
x1 y1
=
x2 y2
23 48
Sendo (x1 , y1 ) e (x2 , y2 ) pares de valores correspondentes de duas
grandezas proporcionais, podemos escrever:
y2 y1
=
x2 x1
x1 y1
=
x2 y2
23 48
Propriedade característica
Dadas duas grandezas diretamente proporcionais, a razão entre
dois valores de uma delas é igual à razão entre os dois valores
correspondentes da outra.
24 48
Números diretamente proporcionais
As sequências de números reais e não-nulos (a1 , a2 , . . . , an ) e
(b1 , b2 , . . . , bn ) são diretamente proporcionais (ou, simplesmente,
proporcionais) se, e somente se:
a1 a2 an
= = ··· = = k (constante)
b1 b2 bn
ou, então:
25 48
Exemplo
(a) As sequências de números (6, 9, 12, 15) e (2, 3, 4, 5) são direta-
mente proporcionais, pois:
26 48
Exemplo
(a) As sequências de números (6, 9, 12, 15) e (2, 3, 4, 5) são direta-
mente proporcionais, pois:
6 9 12 15
= = = =3
2 3 4 5
26 48
Exemplo
(a) As sequências de números (6, 9, 12, 15) e (2, 3, 4, 5) são direta-
mente proporcionais, pois:
6 9 12 15
= = = =3
2 3 4 5
(b) Os números das sequências (6, 9, 20) e (2, 3, 6) não são pro-
porcionais, pois:
6 9 20
= 6=
2 3 6
26 48
Conceitos Iniciais
27 48
Motivação
Uma distância de 1.200km pode ser percorrida por um avião, a uma ve-
locidade de 100km/h, em 12 horas; a uma velocidade de 200km/h, em
6 horas; e a uma velocidade de 300km/h, em 4 horas. Podemos, então,
escrever a tabela:
27 48
Motivação
Uma distância de 1.200km pode ser percorrida por um avião, a uma ve-
locidade de 100km/h, em 12 horas; a uma velocidade de 200km/h, em
6 horas; e a uma velocidade de 300km/h, em 4 horas. Podemos, então,
escrever a tabela:
27 48
Motivação
Uma distância de 1.200km pode ser percorrida por um avião, a uma ve-
locidade de 100km/h, em 12 horas; a uma velocidade de 200km/h, em
6 horas; e a uma velocidade de 300km/h, em 4 horas. Podemos, então,
escrever a tabela:
27 48
Motivação
Uma distância de 1.200km pode ser percorrida por um avião, a uma ve-
locidade de 100km/h, em 12 horas; a uma velocidade de 200km/h, em
6 horas; e a uma velocidade de 300km/h, em 4 horas. Podemos, então,
escrever a tabela:
27 48
Motivação
28 48
Motivação
28 48
Definição (Grandezas inversamente proporcionais)
Duas grandezas variáveis são inversamente proporcionais se os
valores correspondentes x e y são expressos por uma função do
tipo:
1
y=k×
x
onde k é um número real constante, diferente de zero.
29 48
k
Sendo a função do tipo y = uma função recíproca, o gráfico
x
representativo da proporcionalidade inversa de duas grandezas é
um ramo de uma hipérbole:
30 48
k
Sendo a função do tipo y = uma função recíproca, o gráfico
x
representativo da proporcionalidade inversa de duas grandezas é
um ramo de uma hipérbole:
30 48
Sendo (x1 , y1 ) e (x2 , y2 ) pares de valores correspondentes de duas
grandezas inversamente proporcionais, podemos escrever:
31 48
Sendo (x1 , y1 ) e (x2 , y2 ) pares de valores correspondentes de duas
grandezas inversamente proporcionais, podemos escrever:
x1 y1 = x2 y2
31 48
Sendo (x1 , y1 ) e (x2 , y2 ) pares de valores correspondentes de duas
grandezas inversamente proporcionais, podemos escrever:
x1 y1 = x2 y2
x1 y2
=
x2 y1
31 48
Sendo (x1 , y1 ) e (x2 , y2 ) pares de valores correspondentes de duas
grandezas inversamente proporcionais, podemos escrever:
x1 y1 = x2 y2
x1 y2
=
x2 y1
31 48
Propriedade característica
Dadas duas grandezas inversamente proporcionais, a razão entre
dois valores de uma delas é igual ao inverso da razão entre os
dois valores correspondentes da outra.
32 48
Números inversamente proporcionais
As sequências de números reais e não-nulos (a1 , a2 , . . . , an ) e
(b1 , b2 , . . . , bn ) são inversamente proporcionais (ou, simplesmente,
proporcionais) se, e somente se:
a1 b1 = a2 b2 = · · · = an bn = k (constante)
ou, então:
a1 a2 an
= = ··· = = k.
1 1 1
b1 b2 bn
33 48
Exemplo
(a) As sequências de números (2, 3, 6, 10) e (45, 30, 15, 9) são in-
versamente proporcionais, pois:
34 48
Exemplo
(a) As sequências de números (2, 3, 6, 10) e (45, 30, 15, 9) são in-
versamente proporcionais, pois:
2 × 45 = 3 × 30 = 6 × 15 = 10 × 9 = 90
34 48
Exemplo
(a) As sequências de números (2, 3, 6, 10) e (45, 30, 15, 9) são in-
versamente proporcionais, pois:
2 × 45 = 3 × 30 = 6 × 15 = 10 × 9 = 90
34 48
Exemplo
(a) As sequências de números (2, 3, 6, 10) e (45, 30, 15, 9) são in-
versamente proporcionais, pois:
2 × 45 = 3 × 30 = 6 × 15 = 10 × 9 = 90
(b) Os números das sequências (2, 5, 8) e (40, 30, 20) não são in-
versamente proporcionais, pois:
2 × 40 6= 5 × 30
34 48
Conceitos Iniciais
Exemplo
Suponhamos que Antônio, José e Pedro tenham se associado para
comprar um terreno no valor de R$60.000, 00. Antônio entrou com
R$30.000, 00, José com R$20.000, 00 e Pedro com R$10.000, 00. Algum
tempo depois, venderam esse terreno por R$90.000, 00. Qual é a parte
que cabe a cada um deles?
35 48
Motivação
Exemplo
Suponhamos que Antônio, José e Pedro tenham se associado para
comprar um terreno no valor de R$60.000, 00. Antônio entrou com
R$30.000, 00, José com R$20.000, 00 e Pedro com R$10.000, 00. Algum
tempo depois, venderam esse terreno por R$90.000, 00. Qual é a parte
que cabe a cada um deles?
Resolução.
Por convenção, a cada real empregado na compra do terreno deve cor-
responder a mesma quantia resultante da venda, isto é, uma quota. Essa
quota é, na verdade, o quociente do preço de venda pelo preço de com-
pra:
35 48
Motivação
Exemplo
Suponhamos que Antônio, José e Pedro tenham se associado para
comprar um terreno no valor de R$60.000, 00. Antônio entrou com
R$30.000, 00, José com R$20.000, 00 e Pedro com R$10.000, 00. Algum
tempo depois, venderam esse terreno por R$90.000, 00. Qual é a parte
que cabe a cada um deles?
Resolução.
Por convenção, a cada real empregado na compra do terreno deve cor-
responder a mesma quantia resultante da venda, isto é, uma quota. Essa
quota é, na verdade, o quociente do preço de venda pelo preço de com-
pra:
90.000, 00
= 1, 5
60.000, 00
35 48
Motivação
(continuação...)
Logo, os três sócios devem receber as seguintes quantias:
36 48
Motivação
(continuação...)
Logo, os três sócios devem receber as seguintes quantias:
• Antônio:
30.000, 00 × 1, 5 = R$45.000, 00
36 48
Motivação
(continuação...)
Logo, os três sócios devem receber as seguintes quantias:
• Antônio:
30.000, 00 × 1, 5 = R$45.000, 00
• José:
20.000, 00 × 1, 5 = R$30.000, 00
36 48
Motivação
(continuação...)
Logo, os três sócios devem receber as seguintes quantias:
• Antônio:
30.000, 00 × 1, 5 = R$45.000, 00
• José:
20.000, 00 × 1, 5 = R$30.000, 00
• Pedro:
10.000, 00 × 1, 5 = R$15.000, 00
36 48
Motivação
(continuação...)
Escrevendo as razões entre as quantias recebidas e empregadas
individualmente, obtemos:
37 48
Motivação
(continuação...)
Escrevendo as razões entre as quantias recebidas e empregadas
individualmente, obtemos:
45.000, 00 30.000, 00 15.000, 00
= = = 1, 5
30.000, 00 20.000, 00 10.000, 00
37 48
Motivação
(continuação...)
Escrevendo as razões entre as quantias recebidas e empregadas
individualmente, obtemos:
45.000, 00 30.000, 00 15.000, 00
= = = 1, 5
30.000, 00 20.000, 00 10.000, 00
37 48
Motivação
(continuação...)
Escrevendo as razões entre as quantias recebidas e empregadas
individualmente, obtemos:
45.000, 00 30.000, 00 15.000, 00
= = = 1, 5
30.000, 00 20.000, 00 10.000, 00
37 48
Observação
Dividir um número em partes proporcionais a vários outros núme-
ros dados é decompô-lo em parcelas proporcionais a esses núme-
ros.
38 48
Divisão em partes diretamente proporcionais
39 48
Divisão em partes diretamente proporcionais
39 48
Divisão em partes diretamente proporcionais
39 48
Divisão em partes diretamente proporcionais
39 48
Divisão em partes diretamente proporcionais
39 48
Divisão em partes diretamente proporcionais
40 48
Divisão em partes diretamente proporcionais
x + y + z = 180
40 48
Divisão em partes diretamente proporcionais
x + y + z = 180
40 48
Divisão em partes diretamente proporcionais
x + y + z = 180
40 48
Divisão em partes diretamente proporcionais
x + y + z = 180
40 48
Divisão em partes diretamente proporcionais
x + y + z = 180
40 48
Divisão em partes diretamente proporcionais
Daí:
x
= 10 ⇒ x = 20
2
41 48
Divisão em partes diretamente proporcionais
Daí:
x
= 10 ⇒ x = 20
2
y
= 10 ⇒ y = 50
5
41 48
Divisão em partes diretamente proporcionais
Daí:
x
= 10 ⇒ x = 20
2
y
= 10 ⇒ y = 50
5
z
= 10 ⇒ z = 110
11
41 48
Divisão em partes diretamente proporcionais
Daí:
x
= 10 ⇒ x = 20
2
y
= 10 ⇒ y = 50
5
z
= 10 ⇒ z = 110
11
41 48
Divisão em partes inversamente proporcionais
42 48
Divisão em partes inversamente proporcionais
42 48
Divisão em partes inversamente proporcionais
42 48
Divisão em partes inversamente proporcionais
42 48
Divisão em partes inversamente proporcionais
42 48
Divisão em partes inversamente proporcionais
Logo: x
y z
x → 10 = =
10 6 5
y → 6 ⇒
z → 5
x + y + z = 210
43 48
Divisão em partes inversamente proporcionais
Logo: x
y z
x → 10 = =
10 6 5
y → 6 ⇒
z → 5
x + y + z = 210
Como:
210
k= ⇒ k = 10.
21
43 48
Divisão em partes inversamente proporcionais
Logo: x
y z
x → 10 = =
10 6 5
y → 6 ⇒
z → 5
x + y + z = 210
Como:
210
k= ⇒ k = 10.
21
Daí:
x = 10 × 10 = 100
y = 6 × 10 = 60
z = 5 × 10 = 50
43 48
Divisão em partes inversamente proporcionais
Logo: x
y z
x → 10 = =
10 6 5
y → 6 ⇒
z → 5
x + y + z = 210
Como:
210
k= ⇒ k = 10.
21
Daí:
x = 10 × 10 = 100
y = 6 × 10 = 60
z = 5 × 10 = 50
44 48
1. Os capitais são iguais e empregados durante o mesmo tempo:
45 48
1. Os capitais são iguais e empregados durante o mesmo tempo:
45 48
1. Os capitais são iguais e empregados durante o mesmo tempo:
Exemplo
Três sócios obtiveram um lucro de R$222.600, 00. Sabendo que
seus capitais eram iguais, vamos determinar a parte de cada um
nos lucros:
45 48
1. Os capitais são iguais e empregados durante o mesmo tempo:
Exemplo
Três sócios obtiveram um lucro de R$222.600, 00. Sabendo que
seus capitais eram iguais, vamos determinar a parte de cada um
nos lucros:
222.600, 00
= 74.200, 00
3
Logo, a parte de cada um no lucro é de R$74.200, 00.
45 48
2. Os capitais são desiguais e empregados durante o mesmo tempo.
46 48
2. Os capitais são desiguais e empregados durante o mesmo tempo.
46 48
2. Os capitais são desiguais e empregados durante o mesmo tempo.
Exemplo
Por ocasião do Balanço anual de uma firma comercial formada por três
sócios, verificou-se um prejuízo de R$27.000, 00.
46 48
2. Os capitais são desiguais e empregados durante o mesmo tempo.
Exemplo
Por ocasião do Balanço anual de uma firma comercial formada por três
sócios, verificou-se um prejuízo de R$27.000, 00.
46 48
2. Os capitais são desiguais e empregados durante o mesmo tempo.
Exemplo
Por ocasião do Balanço anual de uma firma comercial formada por três
sócios, verificou-se um prejuízo de R$27.000, 00.
46 48
2. Os capitais são desiguais e empregados durante o mesmo tempo.
Exemplo
Por ocasião do Balanço anual de uma firma comercial formada por três
sócios, verificou-se um prejuízo de R$27.000, 00.
46 48
2. Os capitais são desiguais e empregados durante o mesmo tempo.
Exemplo
Por ocasião do Balanço anual de uma firma comercial formada por três
sócios, verificou-se um prejuízo de R$27.000, 00.
46 48
2. Os capitais são desiguais e empregados durante o mesmo tempo.
Exemplo
Por ocasião do Balanço anual de uma firma comercial formada por três
sócios, verificou-se um prejuízo de R$27.000, 00.
46 48
3. Os capitais são iguais e empregados durante tempos desi-
guais.
47 48
3. Os capitais são iguais e empregados durante tempos desi-
guais.
47 48
3. Os capitais são iguais e empregados durante tempos desi-
guais.
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3. Os capitais são iguais e empregados durante tempos desi-
guais.
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Observação
Na prática estes últimos casos não ocorrem porque, em uma so-
ciedade, os sócios não podem permanecer por tempos desiguais.
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