Infra-Estrutura Urbana - Conceituação
Infra-Estrutura Urbana - Conceituação
Infra-Estrutura Urbana - Conceituação
a) A necessidade efetiva de espaços adaptados a essas atividades. Para tanto, podem ser aproveitados espaços vagos
em edificações existentes, criados espaços através de reformas ou da construção de edificações novas em terrenos
vazios em áreas obtidas pela destruição ou remoção das edificações existentes;
b) A acessibilidade desses espaços, ou seja, a facilidade de deslocamento de pessoas ou cargas entre eles e outros
locais de interesse na cidade e na região. Isto é de fundamental importância, pois uma atividade não se desenvolve
isolada na cidade: ela se inter-relaciona com uma série de outras atividades, e sem essas ligações ela não consegue
subsistir. Para tanto, as vias devem apresentar uma capacidade disponível para os veículos utilizados em função da
nova atividade. No caso de transporte público (coletivo), as linhas devem possuir uma capacidade ociosa ou permitir o
seu reforço nos períodos necessários. No caso de transporte por automóvel particular, há necessidade também de
espaços para o estacionamento dos veículos junto às origens e destinos das viagens;
c) Similarmente, os subsistemas de infra-estrutura, tanto na rede de distribuição, como ainda nos equipamentos de
produção ou tratamento, devem apresentar possibilidades de utilização de capacidade ociosa ou de sua ampliação, de
forma a evitar sobrecargas que impeçam a manutenção dos padrões de atendimento previstos;
d) No caso de áreas residenciais, devem ser consideradas também as necessidades quanto a equipamentos sociais
urbanos: creches, clubes sociais, centros de ações sociais, centro médico, hospitais, centros culturais, escolas, entre
outros.
1. Histórico
• POVOS ANDINOS - INCAS
1. Histórico
• POVOS ANDINOS - INCAS
1. Histórico
• POVOS ANDINOS - INCAS
1. Histórico
• BABILÔNIA/MESOPOTÂMIA
O início do processo de formação da
Mesopotâmia se deu há cerca de oito mil anos.
Vilas isoladas começaram a construir redes
locais de valas e canais de irrigação com o uso
de madeira e betume e, com o aumento da
produtividade agrícola, passaram a outros
níveis de desenvolvimento. É possível que a
primeira cidade, Uruk, surgiu na verdade em
3.500 a.C, ao sul da região que hoje pertence
ao Iraque (CLARK, 2013). Podemos demarcar o
território Mesopotâmico como a região
existente entre o rio Tigres e Eufrates, onde
hoje se localizam o Iraque e parte do território
Sírio, ainda que outros autores também
indiquem o oeste do Irã e o sudeste da Turquia
como possíveis áreas de domínio
mesopotâmico (MAYS, 2010).
1. Histórico
• BABILÔNIA/MESOPOTÂMIA
A construção dos canais artificiais, além de garantir a irrigação, também serviam para o transporte. No entanto,
para garantir a navegabilidade dos canais, era necessário aumentar os diques e, consequentemente, aumentava-
se também os riscos de que uma falha impedisse a navegação e afetasse a produção agrícola. Não existem
registros sobre a forma como os canais eram projetados. No entanto, Kang (1973) desenvolveu uma
representação do possível funcionamento de um canal e dos sistemas de Irrigação O nível de sofisticação que os
mesopotâmicos desenvolveram em relação à irrigação é também observado nas soluções sanitárias. Existem
evidências de que, já em 6500 a.C., Habuba Kebira, uma cidade de curta existência, foi uma das primeiras cidades
a exibir um plano “urbano” com vias hierarquizadas e uma rede de drenagem com descarte de águas residuais
(VALLET, 1996).
1. Histórico
• Derinkuyu /Turquia
1. Histórico
• Derinkuyu /Turquia
Destaca-se na infra-estrutura
Edificações em vários pavimentos
Rede viária com objetivos bem planejados
Centralidade urbana
Muralhas
1. Histórico
• GRÉCIA
Aristóteles (séc.IV) - teórico do urbanismo: separação de água potável
das de "uso comum"; zoneamento da cidade; traçado reto de ruas
Desenvolveram uma verdadeira legislação de uso e controle do espaço
urbano. Sistema de limpeza dos espaços públicos.
Funcionários fiscalizavam as atividades e supervisionavam o
recolhimento de lixo - moradores e comerciantes participavam da
limpeza das latrinas públicas, esgotos, passeios e calçadas.
Obra mais importante: Farol de Alexandria (280 a.C) - espelhos
metálicos refletiam a luz de um fogo criando um feixe de luz que
permita vê-lo a mais de 50 km de distância.
1. Histórico
• GRÉCIA
1. Histórico
• IMPÉRIO ROMANO
Destaques:
Estradas
Aquedutos
Rede de esgotos
Crescimento populacional - cresceu de 1,5% da pop. mundial para 25% do
Séc. III a.C. ao Séc. I d.C
1. Histórico
IMPÉRIO ROMANO
• Os romanos também optaram por localizar suas cidades ao longo dos rios,
córregos ou próximos a nascentes. Obter água limpa e despejar os resíduos era
relativamente fácil enquanto a cidade não atingia determinado tamanho. Com o
crescimento populacional, no entanto, se fazia necessária uma rede de
infraestrutura capaz de sustentar a população crescente das cidades romanas.
• Em relação à água, os romanos se especializaram na construção de grandiosos
sistemas de abastecimento, cujo símbolo fundamental são os aquedutos. Eram
utilizados para abastecer locais em que a utilização da água era necessária tanto
para irrigação quanto consumo humano, o que indica que sua construção visava
garantir melhor qualidade de vida aos seus habitantes. Outros exemplos de
infraestrutura que merecem ser citados são os sifões, as cisternas, as fontes
públicas, piscinas e casas de banho.
• Um dos últimos elementos que merece destaque é a abordagem diferenciada dos
romanos em relação às vias de circulação das suas cidades. Na configuração das
suas principais vias, os romanos designaram dois eixos perpendiculares: o cardo,
indo de norte a sul e, decumannus, indo de leste a oeste. Vale lembrar também
que determinadas vias foram projetadas e reconfiguradas de forma a bloquear
tanto as indesejadas correntes de ar frio como as de ar quente (MUMFORD, 1961)
1. Histórico
• Roma (sistema viário)
1. Histórico
• Roma (sistema viário)
1. Histórico
• Roma (redes sanitárias)
• O abastecimento de água trouxe a preocupação pela
eliminação dos líquidos residuais, e há indícios que
egípcios, babilônios, assírios e fenícios tinham redes de
esgoto; mas a primeira rede claramente organizada que
se conhece é a de Roma, composta de uma série de
ramais que se uniam até formar uma coletora mestra,
que, com um desenho relativamente similar ao dos
aquedutos levava para longe da cidade as águas
servidas.
1. Histórico
• Rede sanitárias (Aquedutos romanos)
• Germanos:
utilizavam a
madeira para fazer
a tubulação das
águas
A adaptação de cada uma
das redes de serviços às
disponibilidades locais de
materiais e mão-de-obra é
uma restrição econômica
que hoje nem sempre é
levada em consideração
1. Histórico
• Rede sanitárias (Aquedutos romanos)
1. Histórico
• Rede sanitárias (Aquedutos romanos)
1. Histórico
• Rede sanitárias (chafariz)
Para as classes ricas, a
água vinha através de
tubulações privadas, para
as demais existiam as
fontes públicas.
1. Histórico
• Rede sanitárias (complúvio)
Em Pompéia, cada casa
tinha abastecimento de
água por captação da
chuva através de uma
abertura no telhado da
sala que servia para
armazená-la num
receptáculo chamado de
complúvio.
O sistema se completava
com uma tubulação que
levava água limpa da rua
para a residência e outra,
de esgoto.
1. Histórico
• Idade Média
• As pessoas mais ricas fogem das cidadese constroem seus castelos nos seus domínio,
para onde levam seus escravos e servos
• Os artesãos, sem ter para onde ir, constroem depressa muralhas na parte mais elevada
das cidades promovendo uma violenta contração do espaço urbano
• Inicialmente as ruas se convertem em verdadeiros lamaçais onde se misturam os esgoros
e as águas das chuvas
1. Histórico
• Idade Média
1. Histórico
• Idade Média
1. Histórico
• Idade Média - Bagdá
1. Histórico
• Idade Média – Reino árabe na Europa
1. Histórico
• Idade Média – Paris
1. Histórico
• Peste Negra (1348)
Destaques:
Ruralização das cidades
Pessoas ricas fogem dos centros e constroem seus castelos nos seus domínios
As ruas se convertem em lamaçais (água de chuvas e esgotos)
Essa realidade segue até o séc. XIV
1. Histórico
• RENASCIMENTO
Decadência do feudalismo - retomada do comércio -
povoamento das cidades - novas cidades no Séc. XIV -
surgimento do capitalismo - firmes e fortes mudanças na
sociedade. Séc. XV e XVI - População da Europa volta a
crescer lentamente: de 95 milhões a 130 milhões.
Lembranças da Peste Negra - limitações na densidade
populacional para que a infra-estrutura possa suportar.
1. Histórico
• LONDRES
Primeira rede de águas para combate à
incêndios no final do Séc. XVII
• Características ambientais
Se referem à interação dos sistemas de infraestrutura com o meio natural. Ou melhor, dizem respeito aos impactos positivos ou negativos que os sistemas
possuem no meio ambiente. Dentre os impactos negativos destacamos a emissão de CO2 e poluentes, movimentações de terra, deslocamento de
comunidades, enchentes, desflorestamento etc. (WORLD BANK, 2007). Em geral, toda infraestrutura urbana impacta negativamente o meio ambiente. No
entanto, é possível encontrar projetos que tentam minimizar os impactos ou oferecer uma contribuição positiva ao meio ambiente. Destacamos os sistemas
de infraestrutura verde, o tratamento de esgoto, a criação de redes inteligentes e, até certo ponto, a geração de energias limpas (solar e fotovoltaica, por
exemplo).
• Características territoriais
De forma geral, os sistemas de infraestrutura não se limitam aos limites territoriais e políticos de uma cidade, um estado e até mesmo de um país. Um
mesmo rio pode ser utilizado para abastecer cidades em diferentes localidades, o esgoto despejado por uma cidade pode poluir o rio utilizado por outras
cidades, e uma usina de geração de energia pode abastecer diferentes países. Esses exemplos mostram que existe uma necessidade de coordenação em
diferentes níveis para garantir a interconectividade, operabilidade e gestão eficiente dos sistemas.Com o desenvolvimento das cidades e das tecnologias, a
infraestrutura urbana cresceu em termos de complexidade e alcance. Como sistema, a infraestrutura é subdividida em subsistemas segundo diferentes
critérios de classificação. Mascaró e Yoshinaga (2005) sugerem a utilização de dois modos de classificação dos subsistemas a partir da sua (i) função e (ii)
localização. Outros autores oferecem modelos diferentes de classificação, como critérios econômicos (HANSEN, 1965) e redes (BIEHL, 1991).
2. Conceituação
• Sistema de infra-estrutura composto
por subsistema
Rede de Rede de
água esgoto
4. Sistemas de Infraestrutura
• Sistema energético * Os chuveiros elétricos são
• Rede de energia; quase uma exclusividade do
• Rede de gás Brasil
• Placas solares
• Placas fotovoltaicas
• Energia eólica
• Energia geotermal: Estes novos sistemas baseiam-se na
circulação de água através de rochas quentes no solo,
produzindo vapor que vai então dar poder a uma turbina. A
tecnologia tradicional recorre à pesquisa de furnas naturais
no solo, onde existem água quente e vapor.
4. Sistemas de Infraestrutura
• Sistema de Comunicação
• Rede de telefone
• Rede de televisão a cabo
• Rede de lógica
5. Custos
• Sistema viário – 45%
• Pavimentação – 73%
• Drenagem – 27%
• Sistema sanitário – 20%
• Água potável – 30%
• Esgoto – 70%
• Sistema energético – 19%
• Energia elétrica – 58%
• Gás encanado – 42%
• Sistema de comunicação – 16%
• Telefonia – 75%
• TV a cabo – 25%
6. Ordenamento/Problemática
6. Ordenamento/Problemática
6. Ordenamento/Problemática
6. Ordenamento/Problemática
6. Ordenamento/Problemática
6. Ordenamento/Problemática
6. Ordenamento/Problemática
6. Ordenamento/Problemática
6. Ordenamento/Problemática
6. Ordenamento/Problemática
6. Ordenamento/Problemática
6. Ordenamento/Problemática