Modelo Memorial Descritivo Terraplanagem

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MEMORIAL DESCRITIVO E

QUANTITATIVO DE MATERIAIS
PROJETO DE TERRAPLENAGEM

RESPONSÁVEL: EDIANIR BONATH


CREA: 5063825690-SP

CONTRATANTE: UNIVERSIDADE FEDERAL DO SUL BAHIA - UFSB

UFSB – CAMPUS JORGE AMADO – NÚCLEO DE


OBRA: CONVIVÊNCIA, NÚCLEO DE GESTÃO ACADÊMICA E
COMPLEXO DE SALAS DE AULA.

RUA ITABUNA S/N, KM 39 BR 415 – MUNICÍPIO DE


LOCAL:
ITABUNA / BA
GABINETE PROJETOS DE ENGENHARIA E ARQUITETURA LTDA.
AV. DAS NAÇÕES UNIDAS, 12399 CONJ. 68-A – BROOKLIN – SÃO PAULO /SP – CEP 04.578-000
TELEFONE (11) 2050.4800 – E-MAIL: [email protected]
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ÍNDICE
1 INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 3
2 OBJETIVO .......................................................................................................................... 4
3 NORMAS E ESPECIFICAÇÕES DE SERVIÇO .............................................................. 4
4 METODOLOGIA DE PROJETO ....................................................................................... 5
5 SERVIÇOS PRELIMINARES ........................................................................................... 6
6 CORTES.............................................................................................................................. 6
7 ATERROS........................................................................................................................... 6
8 TALUDES ........................................................................................................................... 7
9 CONTROLE GEOMÉTRICO ............................................................................................ 7
10 CONTROLE TECNOLÓGICO E CONDIÇÕES GERAIS ............................................... 8
11 QUANTITATIVO DE MATERIAIS.................................................................................. 8
12 ÁREAS DE EMPRESTIMO E BOTA-FORA ................................................................... 8

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1 INTRODUÇÃO

O presente memorial trata sobre o projeto de terraplenagem para implantação do Núcleo de


Gestão Acadêmica, Núcleo de Convivência e Complexo de Salas de Aula do Campus Jorge
Amado da UFSB, localizado na Rua Itabuna S/N, Rodovia Ilhéus – Vitória da Conquista,
km 39, BR 415 – Ferradas, Itabuna / BA.

Este trabalho trata da apresentação dos volumes corte e aterro e das recomendações para
execução dos serviços de terraplenagem.

A Figura 1, apresenta a foto de satélite com a localização do lote onde serão executadas as
obras. A Figura 2 mostra o projeto de implantação arquitetônica dos blocos no levantamento
topográfico

ÁREA DESTINADA
AO
EMPREENDIMENTO

Figura 1. Fotografia de satélite do lote analisado, município de Itabuna / BA. Fonte: Google Earth.

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Figura 2. Projeto de paisagismo do empreendimento.

2 OBJETIVO

Este memorial descritivo tem por objetivo estabelecer as condições mínimas a serem seguidas
na execução dos serviços de terraplenagem.

3 NORMAS E ESPECIFICAÇÕES DE SERVIÇO

Os documentos relacionados abaixo são citados no texto e contêm prescrições válidas para o
presente memorial descritivo.

• NBR 6484 - Execução de sondagens para simples reconhecimento dos solos


• DNIT 104/2009 -ES - Terraplenagem - Serviços preliminares
• DNIT 106/2009 -ES - Terraplenagem - Cortes
• DNIT 108/2009 -ES - Terraplenagem – Aterros

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4 METODOLOGIA DE PROJETO
O levantamento topográfico da área do empreendimento foi utilizado para gerar uma superfície
computacional que serve como base para os cálculos. Uma segunda superfície é definida a partir
dos níveis apresentados no projeto de implantação arquitetônica do empreendimento. Através
de recursos computacionais foi obtida a diferença volumétrica entre as superfícies
mencionadas, com a indicação das áreas onde ocorrerão cortes e aterros e o total dos volumes.
O projeto foi dividido em duas fases, a primeira correspondente ao bloco de salas de aulas
(círculo vermelho na figura abaixo) e a segunda correspondente ao resto de edificações, sendo
as últimas consideradas como futuras intervenções. A Figura 3 apresenta o resultado final do
projeto de terraplenagem.

Figura 3. Representação de áreas de corte e aterro e curvas de projeto para a terraplenagem do empreendimento.

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O projeto de terraplenagem foi concebido conforme as definições de níveis propostos pelo
cliente.

5 SERVIÇOS PRELIMINARES

A limpeza e a remoção da camada superficial serão feitas nos limites da área do


empreendimento e consistem na completa retirada da vegetação rasteira, arbustos e árvores. Foi
considerada uma espessura de camada de limpeza de 30 cm, definida em projeto.

Os serviços serão liberados para a etapa seguinte após a constatação da inexistência de materiais
orgânicos e solos com raízes na área trabalhada. Esse material deve ser considerado inservível
e destinado a bota-fora apropriado.

A superfície do subleito da área de intervenção deverá ser regularizada de modo que assuma a
forma determinada pela seção transversal e demais elementos de projeto.

6 CORTES

Foi prevista a execução de cortes no terreno para conformação das áreas nos níveis requeridos.

Deverão ser previstas escavações abaixo das cotas dos platôs de corte quando for constatada,
através de perfis geotécnicos ou visualmente, a presença de material inadequado para suporte
das cargas atuantes sobre os pavimentos.

O material de escavação não poderá ser disposto próximo da crista de taludes, o mesmo deverá
ser transportado até bota-fora ou até área de estocagem definida de forma a evitar risco de
instabilidade dos mesmos.

Deverão ser levantadas e estudadas as interferências das escavações com as redes existentes na
área (água, esgoto, elétrica, gás, etc.) antes de começar os serviços e informadas à fiscalização
para tomar as devidas providencias.

7 ATERROS
A superfície a ser aterrada, deverá ser previamente escarificada até uma profundidade de 15,0
cm para garantir a aderência do corpo do aterro ao terreno natural e a homogeneidade do
mesmo.

O lançamento das primeiras camadas de aterro deverá ser aprovado pela fiscalização após
inspeção da camada de apoio.

Não deverão ser lançados aterros sobre solos orgânicos moles (turfosos ou não) terrenos
encharcados (c/ água livre), lixo, etc.

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Os aterros serão lançados e compactados em camadas com espessura máxima de 20 cm, medida
antes da compactação. As camadas de aterro deverão atingir um grau de compactação superior
a 95% do ensaio P.N.

O material proveniente das áreas de corte poderá ser aproveitado, desde que apresente
características uniformes e qualidade adequada, com base nos ensaios de caracterização
especificados no item 10 e após aprovação da fiscalização.

Os parâmetros dos materiais para aterro deverão atender ao contido na especificação de serviço
para execução de aterros DNIT 108/2009 - ES. As exigências deste item, não eximirão a
contratada das responsabilidades futuras com relação às condições mínimas de resistência e
estabilidade que o solo deverá satisfazer.

A compactação do material em áreas confinadas deverá ser cuidadosa, utilizando equipamentos


de pequeno porte de forma a garantir a homogeneidade do corpo de aterro.

Deverá ser garantido um caimento adequado dos platôs para promover a drenagem superficial
durante a execução da terraplenagem. No projeto foi considerado um caimento de 0,1 % em
direção à rua existente.

8 TALUDES
Foi prevista a execução de cortes subverticais para conformar os platôs nos níveis requeridos.
Os taludes de corte terão geometria 1,0H : 1,0V. Os taludes de aterro terão declividade de
1,5H : 1,0V

A superfície dos taludes definitivos deverá ser coberta com um revestimento vegetal (grama,
leguminosa, etc.) para prevenir a erosão.

Deverão ser evitadas sobrecargas do terreno além da crista do talude, estabelecendo-se uma
faixa livre, de largura não inferior à altura do talude.

Recomenda-se o monitoramento diário da estabilidade dos taludes. Este acompanhamento pode


ser feito visualmente e/ou mediante instalação de marcos topográficos próximos da crista dos
taludes, verificando se houve deslocamentos significativos para tomar as devidas providencias
junto à FISCALIZAÇÃO.

9 CONTROLE GEOMÉTRICO

O EXECUTOR deverá providenciar o controle geométrico por meio de topografia em todas as


fases de execução da terraplanagem.

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10 CONTROLE TECNOLÓGICO E CONDIÇÕES GERAIS
Os ensaios necessários para verificação geotécnica e controle tecnológico dos serviços de
terraplenagem são:

• Ensaios de caracterização física (LL, LP, e granulometria).


• Ensaio Normal de compactação, para a determinação da massa específica
aparente seca máxima e umidade ótima de compactação.
• Determinação de massa específica aparente “in situ” e determinação do teor de
umidade, para controle da compactação.
• Ensaio do I.S.C. com energia de compactação do ensaio Normal de
compactação, para pavimentação.
Todos os ensaios geotécnicos do solo deverão ser apresentados em relatórios específicos à
FISCALIZAÇÃO.

11 QUANTITATIVO DE MATERIAIS

Os volumes de corte e aterro são indicados a seguir e consideram coeficiente de empolamento


de 1,3 e coeficiente de compactação de 1,4.
Tabela 1. Resumo de volumes de corte e aterro.

ÁREA (m²) VOLUME DE VOLUME DE VOLUME PARA VOLUME DE


LIMPEZA (m³) CORTE SOLTO CONFORMAÇÃO DE MATERIAL SOLTO A
(m³) ATERROS (m³) IMPORTAR (m³)
100,68
9.476,26
31.587,56 613,75 643,29 (EXTRAÇÃO DE
(BOTA FORA)
JAZIDA)

12 ÁREAS DE EMPRESTIMO E BOTA-FORA

Áreas de empréstimo: Deverão ser utilizadas áreas de empréstimo legalizadas pelos órgãos
competentes, cabendo á construtora a execução de ensaios do solo, sendo a mesma submetida
a aprovação da fiscalização das obras.

Áreas de bota-fora: Deverão ser utilizadas áreas para bota-fora legalizadas pelos órgãos
competentes e aprovadas pela fiscalização das obras.

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