Guia Da Disciplina História e Documento (2020-1) PDF

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CEDERJ

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO - UNIRIO


DISCIPLINA: HISTÓRIA E DOCUMENTO
ANO / SEMESTRE: 2020-1

Equipe
Coordenadora da disciplina Profa. Dra. Rebeca Gontijo
Mediador(a) à distância Profa. Dra. Lilian Alves Gomes
Prof. Dr. Charleston José de Sousa Assis
Mediadores presenciais Profa. Ms. Isabella Santos Pinheiro (Resende)
Prof. Ms. Luis Cláudio Palermo (Miguel Pereira)
Prof. Ms. Magno Fonseca Borges (Piraí)
Prof. Ms. Marcus Vinicius Kelly (Cantagalo)
Prof. Ms. Priscila Musquim Alcântara de Oliveira (Duque de
Caxias)

GUIA DA DISCIPLINA
(ATUALIZADO)

Apresentação

A disciplina História e Documento é um curso de introdução ao estudo da história. O objetivo é


apresentar o trabalho de pesquisa e produção do conhecimento histórico por meio do estudo
de diferentes tipos de documentos, buscando compreender como o historiador os transforma
em fontes para a escrita da história.

O termo documento remonta à ideia de suporte de informação. A palavra vem do


latim documentum, que tem a mesma raiz etmológica que docere, que significa "ensinar". Já o
sufixo mentum tem sentido instrumental e significa "meios". Portanto, a
palavra documento originalmente denotava um meio de ensinar ou de informar.

Mas, além da origem latina do termo documentum, os etimólogos (aqueles que estudam a
etimologia - história da forma e do conteúdo de uma palavra) localizaram as origens gregas do
termo latim docere, que remete tanto ao verbo doxein (que alude ao ensino e à comunicação),
quanto ao vocábulo deigma (que significa "o que se mostra, manifestação, indicação, exemplo").
Essa derivação grega do termo docere amplia seu significado. Além de ensinar, docere também
pode significar prova ou testemunho.

Sendo assim, além de ser um instrumento de informação e ensino, o termo documento também
remete à ideia de prova, testemunho de ações, registro de atividades.

A escrita da história pelos historiadores profissionais está baseada em documentos, mas esse é
apenas um dos seus aspectos fundamentais. Ao longo do curso vamos estudar diferentes tipos
de documentos, procurando compreender como os mesmos são transformados em fontes
históricas, que adquirem sentido por meio das questões e problemas que os historiadores
colocam. Ao contrário do que muita gente pensa, a história não está pronta nos documentos,
que precisam ser localizados, organizados e criticados. Os historiadores fazem perguntas aos
documentos, problematizando aquilo que apresentam como um dado, frequentemente

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incompleto, repleto de lacunas. A partir disso, ele utiliza sua imaginação de forma controlada
(porque ancorada em vestígios da experiência humana) e constrói sua interpretação,
submetendo-a à discussão e constante revisão pelos pares, outros historiadores. Ao longo do
curso de História, vocês irão conhecer diferentes historiadores e historiadoras, além de diversas
vertentes historiográficas. A presente disciplina é apenas uma introdução ao trabalho com os
documentos, que é constitutivo do conhecimento histórico.

Tópicos a serem estudados:

• História, historiografia e memória: conceitos;


• Observação histórica: documento, testemunho e fonte histórica;
• Documentos verbais e não verbais;
• Método histórico e análise documental;
• Documento-monumento: usos e funções das diferentes modalidades de documento na história;
• A operação historiográfica.

O curso está organizado em 8 (oito) unidades temáticas, cada uma das quais apoiada na leitura de
um texto designado como obrigatório, que fornece elementos para uma introdução ao tema escolhido.
Além do texto obrigatório, também são indicados textos complementares ou textos de apoio, que
auxiliam no estudo do tema. Entre os textos complementares estão aqueles disponíveis no Caderno
Didático (impresso e digitalizado). Outros textos poderão ser localizados na biblioteca do polo, na
internet ou nas livrarias. São sugeridos artigos publicados em periódicos acadêmicos, capítulos de
livros ou livros. O estudo de cada unidade será acompanhado por uma atividade ou discussão
proposta no fórum localizado na plataforma do curso. Recursos complementares também poderão
ser disponibilizados ou sugeridos ao longo do curso.

Entre as atividades regulares está o fórum, espaço de debates sobre temas relacionados à iniciação
dos estudos históricos. O processo de avaliação realiza-se por meio de atividades à distância (ADs)
e provas presenciais (APs). As ADs voltam-se para um trabalho de pesquisa, que deve ser feito
mediante a investigação, o estudo ou a leitura sobre um tema previamente indicado. As provas versam
sobre o conteúdo do curso expresso por meio dos textos indicados para leitura ou temas previamente
indicados, assim como, sobre o material instrucional disponibilizado a cada aula (Cadernos de
Atividades).

Um bom desempenho no curso depende da disciplina desenvolvida por cada aluno, que deverá ser
capaz de reservar tempo para ler e escrever, assim como, para participar dos fóruns propostos.
Também é importante buscar o apoio dos professores que atuam a distância e nos polos, fazendo
perguntas, tirando dúvidas e comentando os conteúdos lidos.

No ensino a distância, assim como no ensino presencial, é fundamental que o aluno assuma a
responsabilidade de autogerir o tempo dedicado ao estudo, que nunca se resume ao momento de
encontro com o professor / tutor. É importante:

• a disposição para estudar;


• o cumprimento do tempo indicado para o estudo e realização das atividades propostas;
• a capacidade de usar adequadamente os instrumentos de estudo;
• a disciplina.

É importante ressaltar que as leituras devem ser efetuadas de forma constante, regular, acompanhando
a sequência das aulas propostas no cronograma semestral. Recomenda-se o estudo diário, mas caso

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não seja possível dedicar-se todos os dias à leitura e aos trabalhos, é importante evitar o acúmulo de
tarefas em curto período.

A disciplina de estudo implica em transformar a leitura em um hábito regular, que pode se prazeroso
ou não, mas que é necessário. Este hábito favorece a capacidade crítica, comparativa e compreensiva.
Recomenda-se a anotação sobre as leituras feitas, seja por meio de fichamento do texto, que registra
os trechos considerados importantes; ou de um resumo detalhado, contendo as considerações
principais. Também é importante sublinhar ou destacar frases, circundar palavras desconhecidas e
formular questões. Sintetizar, por meio de fichamentos ou resumos, consiste em um método eficiente
para “controlar” ou consolidar aquilo que estamos apreendendo.

Por fim, é importante que o aluno se reporte aos tutores presenciais e à distância, buscando
informações, colocando dúvidas e problemas relacionados aos conteúdos estudados.

O curso está organizado conforme o calendário a seguir:

PERÍODO / DATA ATIVIDADES

01/02 Início do semestre letivo


01/02-01/03 Estudo das unidades 1 e 2
02/03-06/03 Atividade no fórum sobre as unidades 1 e 2
20/02 AD1 disponível online
20/02-08/03 Prazo para elaborar a AD1
02/03-08/03 Prazo final para envio da AD1 pela Plataforma até às 23:55
09/03-03/04 Estudo das unidades 3 e 4
30/03-03/04 Atividade no fórum sobre as unidades 3 e 4
21/03 Prazo final para lançamento de notas da AD1 no SISTACAD
04/04-05/04 AP1 (matéria das unidades 1, 2, 3 e 4)
06/04 Divulgação do gabarito da AP1
06/04-03/05 Estudo das unidades 5 e 6
29/04-03/05 Atividade no fórum sobre as unidades 5 e 6
17/04 AD2 disponível na Plataforma
26/04 Prazo final para lançamento das notas da AP1 na Plataforma
27/04-30/04 Período para pedir revisão da nota da AP1
27/04-03/05 Prazo final para envio da AD2 pela Plataforma até às 23:55
04/05-05/06 Estudo das unidades 7 e 8
01/06-05/06 Atividades no fórum sobre as unidades 7 e 8
17/05 Postagem das notas da AD2 na Plataforma
06/06-07/06 AP2 (matéria das unidades 5, 6, 7 e 8)
08/06 Divulgação do gabarito da AP2
26/06 Prazo final para lançamento das notas da AP2 no SISTACAD
26/06-29/06 Período para pedir revisão da nota da AP2
08/06-26/06 Período para revisão das unidades.
27/06-28/06 AP3 (matéria das 8 unidades)
29/06 Divulgação do gabarito da AP3
12/07 Prazo final para lançamento de notas da AP3 no SISTACAD
12/07-15/07 Período para pedir revisão da nota da AP3
26/07 Fechamento do sistema acadêmico

O curso está organizado em oito unidades temáticas:

UNIDADE 1: A operação historiográfica: uma introdução ao estudo da história e suas fontes


UNIDADE 2: História, memória e documentos
UNIDADE 3: Arquivo, memória e história

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UNIDADE 4: Livros de história para grande público como fonte histórica
UNIDADE 5: Os jornais como fonte histórica
UNIDADE 6: História oral, memória e testemunho
UNIDADE 7: História e imagem
UNIDADE 8: O historiador, a internet e as fontes digitais

Cada uma das unidades indica apenas um texto como obrigatório, exceto a unidade 2, com três textos
indicados. São estudos acadêmicos publicados em periódicos científicos de acesso livre, disponíveis
online. Excepcionalmente, trabalhos publicados em periódicos não acadêmicos foram incluídos
devido à pertinência do assunto que se deseja abordar. No total, o aluno deverá ler, necessariamente,
dez textos a fim de realizar as atividades e avaliações a contento. Tanto a tarefa das ADs (avaliações
a distância), quanto das APs (avaliações presenciais) terão por base os textos indicados como
obrigatórios. Recomenda-se seguir o cronograma aqui indicado a fim de organizar melhor o tempo
de estudo e conciliar as leituras exigidas pelas diferentes disciplinas.

Na tabela abaixo, estão distribuídos os textos obrigatórios e complementares por unidade. Caso o
aluno queira aprofundar o estudo sobre os temas indicados, poderá pedir sugestões de leituras aos
professores ou debater os textos no fórum online ou nas reuniões presenciais.

UNIDADE 1 - A operação historiográfica:


uma introdução ao estudo da história e suas fontes

Leitura obrigatória:

DE LUCA, Tania Regina. Notas sobre os historiadores e suas fontes. Métis: história &
cultura, v. 11, n. 21, p. 13-21, jan./jun. 2012.

Leituras complementares:

Caderno Didático:

História da história, documento e historicidade (Aula 6)


Disciplina histórica e seu método crítico no século XIX (Aula 10)
A Revolução Francesa da historiografia: escola dos Anais e o seu legado (Aula 11)

Artigo:

BARROS, José D’Assunção. Fontes históricas - uma introdução aos seus usos
historiográficos. Anais do 2º. Encontro Internacional História & Parcerias. Rio de
Janeiro: ANPUH-RJ, 2018. Disponível em:
https://www.historiaeparcerias.rj.anpuh.org/resources/anais/11/hep2019/156969360
8_ARQUIVO_bd3da9a036a806b478945059af9aa52e.pdf
FRANCISCO, Gilberto da Silva. Fonte material, fonte textual e a noção de documento.
Fontes, n. 5, 2016-2, p. 46-54.
LARA, Silvia Hunold. Os documentos textuais e as fontes do conhecimento histórico. Anos
90, UFRGS, v. 15, n. 28, p. 17-39, dez. 2008.

Capítulos de livros:

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ALBERTI, Verena. Fontes. In: FERREIRA, Marieta de Moraes e OLIVEIRA, Margarida
Maria Dias de (org.). Dicionário de Ensino de História. Rio de Janeiro: FGV, 2019,
p. 107-112.
EVANS, Richard. O que é história? In: SWAIN, Harriet (org.). Grandes questões da
história. Rio de Janeiro: José Olympio, 2010, p. 11-18. E comentário de Harriet
Swain, p. 19-25.
RÜSEN, Jörn. Pode-se melhorar o ontem? SALOMON, Marlon (org.). História, verdade e
tempo. Chapecó: Argos, 2011, p. 259-290.
Livros:

BARROS, José D’Assunção. Fontes históricas - uma introdução aos seus usos
historiográficos. Petrópolis: Ed. Vozes, 2019.
PETERSEN, Silvia Regina Ferraz e LOVATO, Bárbara Hartung. Introdução ao estudo da
história: temas e textos. Porto Alegre: Edição do Autor, UFRGS, 2013.
SAMARA, Eni de Mesquita e TUPY, Ismênia S. Silveira. História & documento e
metodologia de pesquisa. São Paulo: Autêntica, 2007.

UNIDADE 2 - História, memória e documentos

Leituras obrigatórias:

ARAÚJO, Ana Lucia. Dandara e Luisa Mahin são consideradas heroínas do Brasil - o
problema é que elas nunca existiram. The Intercept Brasil, 04/07/2019.
SANTOS, Ale. O racismo da academia apagou a história de Dandara e Luisa. The
Intercept Brasil, 04/07/2019.
WADI, Yonissa Marmitt. Histórias de mulheres: a problemática das fontes. História &
Ensino, UEL, Londrina, v. 3, p. 47-56, abr. 1997.

Leituras complementares:

Caderno Didático:

História e seus significados (Aula 1)


O historiador e seus fatos (Aula 3)
Antiguidade grega entre mito e história (Aula 7)

Artigo:

BARROS, José D’Assunção. A fonte histórica e seu lugar de produção. Cadernos de


Pesquisa - CDHIS, UFU, Uberlândia, v. 25, n. 2, jul./dez. 2012.

Capítulo de livro:

JENKINS, Keith. O que é história? In: _____. A história repensada. São Paulo: Contexto,
2007, p. 23-52.

Livros:

BARROS, José D’Assunção. Fontes históricas - uma introdução aos seus usos
historiográficos. Petrópolis: Ed. Vozes, 2019.
PETERSEN, Silvia Regina Ferraz e LOVATO, Bárbara Hartung. Introdução ao estudo da
história: temas e textos. Porto Alegre: Edição do Autor, UFRGS, 2013.

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UNIDADE 3 - Arquivo, memória e história

Leitura obrigatória:

ROUSSO, Henry. O arquivo ou o indício de uma falta. Estudos Históricos, CPDOC-


FGV, Rio de Janeiro, vol. 17, 1996, p. 85-91.

Leituras complementares:

Caderno didático:

História da história e seus documentos (Aula 2)


O medievo e suas fontes (Aula 8)
Antiquarismo e a inauguração do tratamento documental (Aula 9)

Artigos:

PRIORE, Mary Del. Fazer história, interrogar documentos e fundar a memória: a importância
dos arquivos no cotidiano do historiador. Territórios & Fronteiras, UFMT, Cuiabá,
v. 3, n. 1, jan. / jun. 2002.
SCHWARTZ, Joan M., COOK, Terry. Arquivos, documentos e poder: a construção da
memória moderna. Registro: Revista do Arquivo Público de Indaiatuba, Indaiatuba,
v. 3, n. 3, p. 18-33, jul. 2004. Disponível em
https://www.promemoria.indaiatuba.sp.gov.br/arquivos/galerias/registro_3.pdf

Capítulo de livro:

LE GOFF, Jacques. Documento / monumento. In: _____. História e Memória. Campinas:


Unicamp, 1990.

Livro:

SALOMON, Marlon. O saber dos arquivos. Goiânia: Edições Ricochete, 2011.

UNIDADE 4 - Livros de história para grande público como fonte histórica

Leitura obrigatória:

PAIANI, Flavia Renata Machado. Os livros populares de história como fonte de


pesquisa histórica. In: Anais do XVI Encontro Regional de História da ANPUH-
RJ. Rio de Janeiro: ANPUH, 2014. Disponível em:
http://www.encontro2014.rj.anpuh.org/resources/anais/28/1400189184_ARQUI
VO_Oslivrospopularesdehistoriacomofonteparaapesquisahistorica.pdf

Leituras complementares:

Caderno Didático:

A história e sua relação com o tempo presente (Aula 14)

Artigo:

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MALERBA, Jurandir. Acadêmicos na berlinda ou como cada um escreve a História?: uma
reflexão sobre o embate entre historiadores acadêmicos e não acadêmicos no Brasil à
luz dos debates sobre Public History. História da Historiografia, n. 15, ago. 2014, p.
27-50.
MALERBA, Jurandir. Os historiadores e seus públicos: desafios ao conhecimento histórico
na era digital. Revista Brasileira de História, v. 37, n. 74, jan./abr. 2017, p. 1-20.

Capítulo de livro:

TOSH, John. As matérias-primas. In: _____. A busca da história: objetivos, métodos e as


tendências no estudo da história moderna. 1ª. inglesa 1984. Petrópolis: Vozes, 2011,
p. 97-126.

Livro:

PETERSEN, Silvia Regina Ferraz e LOVATO, Bárbara Hartung. Introdução ao estudo da


história: temas e textos. Porto Alegre: Edição do Autor, UFRGS, 2013.

UNIDADE 5 - Os jornais como fonte histórica

Leitura obrigatória:

LAPUENTE, Rafael Saraiva. O jornal impresso como fonte de pesquisa: delineamentos


metodológicos. Alcar: 10º Encontro Nacional de História e Mídia. Porto Alegre:
UFRGS, 2015, [p. 1-12]. Disponível em: www.ufrgs.br/alcar2015.

Leituras complementares:

Caderno Didático:

A história e sua relação com o tempo presente (Aula 14)

Artigo:

CRUZ, Heloisa de Faria e PEIXOTO, Maria do Rosário da Cunha. Na oficina do historiador:


conversas sobre história e imprensa. Projeto História, São Paulo, n. 35, p. 253-270,
dez. 2007.

Capítulo de livro:

DARTON, Robert. Jornalismo: toda notícia que couber a gente publica. In: _____. O beijo
de Lamourette: mídia, cultura e revolução. São Paulo: Companhia das Lestras, 1990,
p. 70-97.
DE LUCA, Tania Regina. História dos, nos e por meio dos periódicos. In: PINSKY, Carla
Bassanezi (org.). Fontes históricas. São Paulo: Contexto, 2011, p. 111-153.

Livro:

DE LUCA, Tania Regina e MARTINS, Ana Luiza. Imprensa e cidade. São Paulo: Unesp,
2006.

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UNIDADE 6 - História oral, memória e testemunho

Leitura obrigatória:

POLLAK, Michel. Memória e identidade social. Estudos Históricos, v. 5, n. 10, 1992, p.


200-212.

Leituras complementares:

Caderno Didático:

A história e sua relação com a memória (Aula 18)


Escrita de si e escrita da história (Aula 19)

Artigos:

POLLAK, Michel. Memória, esquecimento, silêncio. Estudos Históricos, v. 2, n.3, 1989, p.


3-15.
PORTELLI, Alessandro. O que faz a história oral diferente. Projeto História, PUC-RJ, São
Paulo, v. 14, fev. 1997, p. 25-39.

Capítulo de livro:

BLOCH, Marc. Crítica histórica e crítica de testemunho [1914]. In: BENTIVOGLIO, Julio e
OLIVEIRA, Josemar Machado de (org.). Que pedir aos historiadores? Vitória:
Milfontes, 2019, p. 57-67.
FERREIRA, Marieta de Moraes. Testemunhos. In: FERREIRA, Marieta de Moraes e
OLIVEIRA, Margarida Maria Dias de (org.). Dicionário de Ensino de História. Rio
de Janeiro: FGV, 2019, p. 214-219.
PORTELLI, Alessandro. O massacre de Civitella val de Chiana (Toscana, 29 de junho de
1944): mito e política, luto e senso comum. In: FERREIRA, Marieta de Moraes e
AMADO, Janaina (org.). Usos & abusos da história oral. Rio de Janeiro: FGV, p.
103-130.

Livros:

ALBERTI, Verena. Manual de História Oral. Rio de Janeiro: FGV, 2013.


FERREIRA, Marieta de Moraes e AMADO, Janaína. Usos & Abusos da História Oral. Rio
de Janeiro: FGV, 2006.

UNIDADE 7 - História e imagem

Leitura obrigatória:

KORNIS, Monica Almeida. História e cinema: um debate metodológico. Estudos


Históricos, Rio de Janeiro, v. 5, n. 10, 1992, p. 237-250.

Leituras complementares:

Caderno Didático:

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História e imagem - situações e problemas (Aula 15)
A fotografia como documento visual (Aula 16)
Cinema e história (Aula 17)

Artigos:

BARROS, Myriam Moraes Lins de. Memória e família. Estudos Históricos, Rio de Janeiro,
v. 2, n. 3, 1989, p. 29-42.
MAUAD, Ana Maria. Através da imagem: fotografia e história, interfaces. Tempo, Rio de
Janeiro, v. 1, n. 2, 1996, p. 73-98.

Livro:

PAIVA, Eduardo França. História & Imagens. Belo Horizonte: Autêntica, 2015.

UNIDADE 8 - O historiador, a internet e as fontes digitais

Leitura obrigatória:

LUCCHESI, Anita. Histórias no ciberespaço: viagens sem mapas, sem referências e sem
paradeiros no território incógnito da WEB. Cadernos do Tempo Presente, n. 6,
06/01/2012. Disponível em:
https://seer.ufs.br/index.php/tempo/article/view/2624 .

Leituras complementares:

Caderno Didático:

A viagem da pesquisa, na vida e na internet (Aula 20)

Artigos:

ARAÚJO, George Zeidan. Ler, pesquisar e escrever história em tempo de internet: desafios
e possibilidades. Tempo & Argumento, v. 6, n. 12, mai./ago. 2014, p. 151-164.
LUCCHESI, Anita. Por um debate sobre história e historiografia digital. Boletim Historiar,
n. 2, mar./abr. 2014, p. 45-57. Disponível em: http://seer.ufs.br/index.php/historiar
OLIVEIRA, Nucia Alexandra Silva. História e internet: conexões possíveis. Tempo &
Argumento, v. 6, n. 12, p. 23-53, maio./ago. 2014.

Bibliografia básica de introdução à história:

ARENDT, Hannah. O conceito de história antigo e moderno. In: _____. Entre o passado e o futuro.
São Paulo: Perspectiva, 2003.
ASSMANN, Aleida. Espaços da recordação: formas e transformação da memoria cultural.
Campinas: Unicamp, 2011.
BARROS, José D’Assunção. Teoria da História, vol. 1: Princípios e conceitos fundamentais.
Petrópolis: Vozes, 2011.
BARROS, José D’Assunção. O tempo dos historiadores. Petrópolis: Vozes, 2013.
BOURDÉ, Guy e MARTIN, Hervé. As escolas históricas. Lisboa: Europa-América, 1990.
BURKE, Peter. A escrita da história: novas perspectivas. São Paulo: Unesp, 1992.

9
CARR, Edward Hallet. Que é histórica? 1a. edição inglesa 1961. São Paulo: Paz e Terra, 2002. 8a,
edição.
CATROGA, Fernando. Memória, história e historiografia. Rio de Janeiro: FGV, 2015.
CERTEAU, Michel de. A escrita da história. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1982.
CEZAR, Temístocles. O sentido de ensinar história nos regimes antigo e moderno de historicidade.
In: MAGALHÃES, Marcelo de Souza; ROCHA, Helenice; Ribeiro, Jayme Fernandes e
CIAMBARELLA, Alessandra (orgs.). Ensino de história: usos do passado, memória e mídia.
Rio de Janeiro: FGV, 2014, p. 15-32.
CHARTIER, Roger. À beira da falésia. Porto Alegre: Editora UFRGS, 2002.
DOSSE, François. “História e historiadores no século XIX”. In: MALERBA, Jurandir (org.) Lições
de História. O caminho da ciência no longo século XIX. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2010,
pp. 15-31.
EVANS, Richard. O que é história? In: SWAIN, Harriet (org.). Grandes questões da história. Rio de
Janeiro: José Olympio, 2010, p. 13-18.
FURET, François. “O nascimento da história”. In: A oficina da História. Lisboa: Gradiva, s/d, pp.
109-135.
GINZBURG, Carlo. “Sinais: raízes de um paradigma indiciário”. In: _____. Mitos, emblemas, sinais:
morfologia e história. São Paulo: Companhia das Letras, 1989, p. 143-179.
HARTOG, François. Evidência da história. O que os historiadores veem. Belo Horizonte: Autêntica,
2011.
HARTOG, François. A história de Homero a Santo Agostinho. Belo Horizonte: UFMG, 2001.
IGGERS, Georg G. La ciencia histórica en el siglo XX. Barcelona: Idea Books, 1998.
JENKINS, Keith. A história repensada. São Paulo: Contexto, 2004.
JENKINS, Keith. A história refigurada. Novas reflexões sobre uma antiga disciplina. São Paulo:
Contexto, 2014.
KNAUSS, Paulo. O desafio de fazer História com imagens: arte e cultura visual. ArtCultura,
Uberlândia, UFU, v. 8, n. 12, p. 97-115, jan.-jun., 2006.
KOSELLECK, Reinhart. Futuro passado. Contribuição à semântica dos tempos históricos. Rio de
Janeiro: Contraponto / Ed. PUC-Rio, 2006.
KOSELLECK, Reinhart. historia/Historia. Madrid: Editorial Trotta, 2004.
LE GOFF, Jacques. História e Memória. Campinas: Unicamp, 1990.
LOWENTHAL, David. Como conhecemos o passado [1995]. Projeto História: revista do Programa
de Estudos Pós-Graduados e do Departamento de História da Pontifícia Universidade Católica
de São Paulo, n. 17, novembro 1998, p. 63-201.
MESQUITA, Eni de Samara e TUPY, Ismênia S. Silveira. História & Documento e metodologia de
pesquisa. Belo Horizonte: Autêntica, 2007.
MUNSLOW, Alun. Desconstruindo a História. Petrópolis/RJ: Editora Vozes, 2009.
PETERSEN, Silvia Regina Ferraz e LOVATO, Bárbara Hartung. Introdução ao estudo da história:
temas e textos. Porto Alegre: Edição do Autor, UFRGS, 2013.
PINSKY, Carla e DE LUCA, Tania (orgs.). O historiador e suas fontes. São Paulo: Contexto, 2009.
PINSKY, Carla. Fontes históricas. São Paulo: Contexto, 2005.
POMIAN, Krzystof. Sobre la historia. 1a. ed. francesa 1999. Madrid: Ediciones Cátedra, 2007.
PROST, Antoine. Doze lições sobre a história. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2008.
REIS, José Carlos. História da História (1950/60) – História e Estruturalismo: Braudel versus Lévi-
Strauss. História da Historiografia, n. 1, agosto 2008, p. 8-18. Disponível on-line.
REIS, José Carlos. O desafio historiográfico. Rio de Janeiro: FGV, 2010.
REIS, José Carlos. O conceito de tempo histórico em Ricoeur, Koselleck e “Annales”: uma
articulação possível. Síntese Nova Fase, v. 23, n. 73, p. 229-252, 1996.
REVEL, Jacques. História e historiografia: exercícios críticos. Curitiba: Ed. UFPR, 2010.
REVEL, Jacques. Proposições. Ensaios de História e Historiografia. Rio de Janeiro: Ed.UERJ, 2009.
REVEL, Jacques. "Os Annales em perspectiva". In: A invenção da sociedade. Lisboa, Difel, 1989,
pp. 9-41.

10
RICOEUR, Paul. A memória, a história, o esquecimento. Campinas : Unicamp, 2007.
ROSSI, Paolo. O passado, a memória, o esquecimento. Seis ensaios sobre história das ideias. São
Paulo: UNESP, 2010.
RÜSEN, Jörn. Razão histórica. Teoria da história: os fundamentos da ciência histórica. Brasília:
UnB, 2001.
RÜSEN, Jörn. Reconstrução do passado. Teoria da história II: os princípios da pesquisa histórica.
Brasília: UnB, 2007.
RÜSEN, Jörn. História viva. Teoria da história III: formas e funções do conhecimento histórico.
Brasília: UnB, 2007.
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