Guia Do Professor (Word)
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Guia Do Professor (Word)
2.
Fichas de Leitura ...................................................................................... 11
1. Relato de viagem .......................................................................................... 12
2. Artigo de divulgaçã o científica ................................................................... 14
3. Exposiçã o sobre um tema ........................................................................... 16
4. Apreciaçã o crítica ............................................................................................................ 18
3.
Fichas de Gramática................................................................................. 21
1. O português: génese, variaçã o e mudança ................................................ 22
2. Fonética e fonologia ..................................................................................... 23
3. Funçõ es sintá ticas ........................................................................................ 24
4. Frase complexa – coordenação .................................................................. 27
5. Frase complexa – subordinaçã o ................................................................. 28
6. Arcaísmos, neologismos e processos irregulares
de formaçã o de palavras ............................................................................. 29
7. Campo lexical e campo semâ ntico ............................................................. 32
4.
Questões de Aula ...................................................................................... 33
1. Poesia trovadoresca .................................................................................... 34
2. Crónica de D. João I, de Fernã o Lopes ....................................................... 37
3. Gil Vicente ..................................................................................................... 39
4. Luís de Camõ es ............................................................................................ 41
5. Os Lusíadas, de Luís de Camõ es .................................................................. 45
6. História trágico-marítima ........................................................................... 47
5.
Testes de Avaliação ................................................................................. 51
1. Poesia trovadoresca .................................................................................... 53
2. Crónica de D. João I, de Fernã o Lopes ........................................................ 57
3. Poesia trovadoresca / Crónica de D. João I ................................................ 61
4. Farsa de Inês Pereira, de Gil Vicente .......................................................... 65
5. Rimas, de Luís de Camõ es ........................................................................... 68
6. Farsa de Inês Pereira / Rimas ..................................................................... 72
7. Os Lusíadas, de Luís de Camõ es .................................................................. 76
8. História trágico-marítima ........................................................................... 79
9. Os Lusíadas / História trágico-marítima ................................................... 82
6.
Guiões de Visionamento de Filmes ................................................. 85
1. Robin Hood .................................................................................................... 86
2. Reino dos céus (e/ou) O físico ..................................................................... 87
Oralidade
Compreensão do Oral 1. Interpretar textos orais de diferentes géneros.
– Reportagem. 2. Registar e tratar a informaçã o.
– Documentá rio. 3. Planificar intervençõ es orais.
4. Participar oportuna e construtivamente em situaçõ es
de interaçã o oral.
Expressão Oral 5. Produzir textos orais com correção e pertinência.
– Síntese. 6. Produzir textos orais de diferentes géneros e com
diferentes finalidades.
Gramática
– Evolução do português. 17. Conhecer a origem e a evoluçã o do português.
– Formaçã o de palavras. 18. Explicitar aspetos essenciais da sintaxe
– Conectores. do português.
– Subordinaçã o. 19. Explicitar aspetos essenciais da lexicologia
– Funçõ es sintá ticas. do português.
– Classes de palavras.
– Referente.
– Processos fonoló gicos.
– É timo.
– Pronome pessoal em adjacência verbal.
Avaliação – Diagnose oral e escrita.
– Observaçã o direta (atençã o/concentraçã o;
participação nas atividades da aula; compreensã o
e expressã o escrita e oral).
– Oralidade planificada.
– Trabalhos de casa.
– Testes de avaliação.
– Questõ es de aula.
– Auto e heteroavaliaçã o.
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NOVOS PERCURSOS PROFISSIONAIS • PORTUGUÊS 1 • GUIA DO PROFESSOR • ASA
MÓDULO 2
Gil Vicente, Farsa de Inês Pereira; Luís de Camões, Rimas
Domínios / Tópicos de conteúdo Objetivos Horas / Tempos
Educação Literária
Gil Vicente, Farsa de Inês Pereira 14. Ler e interpretar textos literá rios.
• Leitura integral. 15. Apreciar textos literá rios.
– Caracterização de personagens. 16. Situar obras literá rias em função de grandes
– Relaçõ es entre as personagens. marcos histó ricos e culturais.
– A representaçã o do quotidiano.
– A dimensão satírica.
– Linguagem, estilo e estrutura:
> características do texto dramá tico;
> a farsa: natureza e estrutura da obra;
> recursos expressivos: a comparaçã o, a interrogaçã o retó rica, a ironia e a metá fora.
Luís de Camões, Rimas
• Redondilhas: “Descalça vai para a fonte”; “Endechas”; “Quem ora soubesse”;
“Os bons vi sempre passar”;
• Sonetos: “Ondados fios d’ouro reluzente”; “Um mover d’olhos, brando e piadoso”;
“Tanto de meu estado me acho incerto”; “Alegres campos, verdes arvoredos”;
“Aquela triste e leda madrugada”; “O dia em que eu nasci, moura e pereça”; 34 horas
“Correm turvas as á guas deste rio”; “Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades”;
“Que me quereis, perpétuas saü dades?” (escolher 8). 46 tempos
– Contextualizaçã o histó rico-literá ria. letivos de
– A representaçã o da amada. 45 minutos
– A representaçã o da Natureza.
– A experiência amorosa e a reflexã o sobre o Amor.
– A reflexã o sobre a vida pessoal.
– O tema da mudança e do desconcerto.
– Linguagem, estilo e estrutura:
> a lírica tradicional;
> a inspiraçã o clá ssica;
> discurso pessoal e marcas de subjetividade;
> soneto: características;
> métrica (redondilha e decassílabo, rima e esquema rimá tico);
> recursos expressivos: a aná fora, a antítese, a apó strofe, a personificaçã o e a metá fora.
Leitura
7. Ler e interpretar textos de diferentes géneros
– Exposiçã o sobre um tema.
e graus de complexidade.
– Apreciação crítica. 8. Utilizar procedimentos adequados ao registo
e ao tratamento da informação.
9. Ler para apreciar criticamente textos variados.
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NOVOS PERCURSOS PROFISSIONAIS • PORTUGUÊS 1 • GUIA DO PROFESSOR • ASA
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Escrita
– Síntese. 10. Planificar a escrita de textos.
– Apreciaçã o crítica. 11. Escrever textos de diferentes géneros
– Exposição sobre um tema. e finalidades.
12. Redigir textos com coerência e correção
linguística.
13. Rever os textos escritos.
Oralidade
Compreensão do Oral 1. Interpretar textos orais de diferentes géneros.
2. Registar e tratar a informaçã o.
– Documentá rio. 3. Planificar intervençõ es orais.
– Apreciaçã o crítica. 4. Participar oportuna e construtivamente
– Anú ncio publicitá rio. NOVOS PERCURSOS PROFISSIONAIS • PORTUGUÊS 1 • GUIA DO PROFESSOR • ASA
em situaçõ es de interaçã o oral.
Expressão Oral 5. Produzir textos orais com correção e pertinência.
6. Produzir textos orais de diferentes géneros
– Documentá rio. e com diferentes finalidades.
– Síntese.
– Apreciaçã o crítica.
Gramática
– Campo semâ ntico e campo lexical. 17. Conhecer a origem e a evoluçã o do português.
– Arcaísmos e neologismos. 18. Explicitar aspetos essenciais da sintaxe
– Processos irregulares de formaçã o de palavras. do português.
– Conectores. 19. Explicitar aspetos essenciais da lexicologia
– Processos fonoló gicos. do português.
– Funçõ es sintá ticas.
– Classes de palavras.
– Subordinaçã o.
– Referente.
MÓDULO 3
Luís de Camões, Os Lusíadas; História trágico-marítima
Domínios / Tópicos de conteúdo Objetivos Horas / Tempos
Educação Literária
Luís de Camões, Os Lusíadas 14. Ler e interpretar textos literá rios.
• Imaginá rio épico (canto I, ests. 1 a 18; canto IX, ests. 52 a 53, 66 a 70, 88 a 95; 15. Apreciar textos literá rios.
canto X, ests. 75 a 91); 16. Situar obras literá rias em função de grandes
• Reflexõ es do poeta (canto I, ests. 105 a 106; canto V, ests. 92 a 100; canto VII, ests. 78 a 87; marcos histó ricos e culturais.
canto VIII, ests. 96 a 99; canto IX, ests. 88 a 95; canto X, ests. 145 a 156).
– Imaginá rio épico:
> matéria épica: feitos histó ricos e viagem;
> sublimidade do canto;
> mitificação do heró i.
– Reflexõ es do poeta.
– Linguagem, estilo e estrutura:
> a epopeia: natureza e estrutura da obra; 33 horas
> conteú do de cada canto;
> os quatro planos e sua interdependência;
> estrofe e métrica; 44 tempos
> recursos expressivos: a aná fora, a aná strofe, a apó strofe, a comparaçã o, a enumeração, letivos de
a hipérbole, a interrogaçã o retó rica, a metonímia e a personificação. 45 minutos
História trágico-marítima
• Capítulo V: “As terríveis aventuras de Jorge de Albuquerque Coelho” (excertos).
Leitura
– Artigo de divulgação científica. 7. Ler e interpretar textos de diferentes géneros
– Exposição sobre um tema. e graus de complexidade.
– Apreciação crítica. 8. Utilizar procedimentos adequados ao registo
e ao tratamento da informação.
– Relato de viagem.
9. Ler para apreciar criticamente textos variados.
7
8
Escrita
– Exposição sobre um tema. 10. Planificar a escrita de textos.
– Síntese. 11. Escrever textos de diferentes géneros
– Apreciação crítica. e finalidades.
12. Redigir textos com coerência e correção
linguística.
13. Rever os textos escritos.
Oralidade
Compreensão do Oral 1. Interpretar textos orais de diferentes géneros.
2. Registar e tratar a informaçã o.
– Documentá rio. 3. Planificar intervençõ es orais.
– Apreciação crítica. 4. Participar oportuna e construtivamente
– Anú ncio publicitá rio. NOVOS PERCURSOS PROFISSIONAIS • PORTUGUÊS 1 • GUIA DO PROFESSOR • ASA em situaçõ es de interaçã o oral.
5. Produzir textos orais com correção e pertinência.
Expressão Oral 6. Produzir textos orais de diferentes géneros
– Apreciação crítica. e com diferentes finalidades.
Gramática
17. Conhecer a origem e a evoluçã o do português.
– Funçõ es sintá ticas. 18. Explicitar aspetos essenciais da sintaxe
– Campo semâ ntico e campo lexical.
do português.
– Coordenaçã o. 19. Explicitar aspetos essenciais da lexicologia
– Subordinaçã o.
do português.
– Processos fonoló gicos.
– Referente.
– Tempos e modos verbais.
– Conector.
– Classes de palavras.
– Relaçõ es semâ nticas.
– Geografia do português no mundo.
Avaliação – Diagnose oral e escrita.
– Observaçã o direta (atençã o/concentraçã o;
participação nas atividades da aula; compreensã o
e expressã o escrita e oral).
– Oralidade planificada.
– Trabalhos de casa.
– Testes de avaliação.
– Questõ es de aula.
– Auto e heteroavaliaçã o.
NOVOS PERCURSOS PROFISSIONAIS • PORTUGUÊS 1 • GUIA DO PROFESSOR • ASA
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NOVOS PERCURSOS PROFISSIONAIS • PORTUGUÊS 2 • GUIA DO PROFESSOR • ASA
Leia o relato da responsabilidade de Gonçalo Cadilhe e responda, de seguida, às questões.
Na resposta aos itens de escolha múltipla, selecione a opção correta.
Gonçalo Cadilhe, “Qualquer coisa nos lugares”, in Visão, edição online, 19 de junho de 2013 (consultado em maio de 2017).
7. Indique o único motivo de orgulho de ser português registado por este viajante.
_________________________________________________________________________________________________________________________
8. Explique, por palavras suas, a designação atribuída ao segundo cabo descrito pelo autor.
_________________________________________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________________________________________
9. Identifique e exemplifique duas marcas típicas do relato de viagem presentes neste texto.
_________________________________________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________________________________________
7. Refira por que razão o carpinteiro, José Joaquim dos Santos, assume um papel de relevo face aos
factos retratados.
_________________________________________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________________________________________
8. Comente a seguinte afirmação: “[…] os artistas começaram […] [a poder] exprimir as suas ideias
como artistas livres.” (ll. 16-18).
_________________________________________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________________________________________
3.1. Classifique cada par de palavras, tendo em conta o étimo de que derivam.
________________________________________________________________________________________________________________
Samuel Siva, in Público, ediçã o online, 1 de outubro de 2014 (acedido em maio de 2017, adaptado).
GRUPO II
1. Indique o tempo, o modo e a pessoa gramatical das formas verbais sublinhadas em cada frase.
[18 itens x 4 pontos = 72 pontos]
1. Complete o texto expositivo sobre a obra vicentina com os segmentos linguísticos fornecidos
abaixo. [15 itens x 8 pontos = 120 pontos]
1. Faça corresponder a cada oração sublinhada nas frases da coluna A a sua correta classificação,
na coluna B. [8 itens x 10 pontos = 80 pontos]
Coluna A Coluna B
[A] O poeta quinhentista escreveu em redondilha [1] Oraçã o subordinada substantiva
mas privilegiou o decassílabo. completiva
[B] Assim que leram as primeiras estâ ncias de Os Lusíadas, [2] Oraçã o subordinada adverbial
acharam-nas difíceis. condicional
[C] Ainda que preferissem a poesia amorosa, a temá tica [3] Oraçã o coordenada copulativa
da Natureza também os entusiasmou.
[D] Camõ es foi tã o arruaceiro que acabou embarcado [4] Oraçã o subordinada adjetiva
para a Índia. relativa explicativa
[E] Quem gosta de poesia tem de ler Camõ es. [5] Oraçã o coordenada adversativa
[F] Como Camõ es viveu no século XVI, sofreu a influência [6] Oraçã o subordinada adverbial
dos humanistas. concessiva
[G] Nã o só estudamos os sonetos como também lemos [7] Oraçã o subordinada substantiva
vá rias redondilhas. relativa
[H] Perceberã o melhor desde que leiam expressivamente [8] Oraçã o subordinada adverbial
os textos. consecutiva
[I] A mulher petrarquista, que é normalmente inacessível, [9] Oraçã o subordinada adverbial
tem traços físicos específicos. temporal
[A] − ___; [B] − ___; [C] − ___; [D] − ___; [E] − ___;
[F] − ___; [G] − ___; [H] − ___; [I] − ___; [J] − ___.
______________________________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________________________
9. Explique o significado literal do vocábulo “capital” (l. 8), sabendo que a palavra latina CAPITIA
significa “cabeça”.
Leia o seguinte excerto do capítulo 115 da Crónica de D. João I. Se necessário, consulte as notas
apresentadas.
1. No primeiro parágrafo, o narrador apresenta de forma sintetizada as ideias que serão desen-
volvidas ao longo do capítulo 115. Refira-as.
2. Demonstre que a população se dividiu no que respeita a tomar o partido do Mestre de Avis.
3. Enumere, baseando-se no segundo parágrafo, algumas das medidas tomadas pelo povo e pelo
Mestre, assim que souberam que o cerco à cidade estava iminente.
GRUPO II
8. Classifique a oração sublinhada em “Não sei sequer se existe mas, se existir, chama-se
Henrique” (ll. 3-4).
9. Refira a função sintática do segmento sublinhado em “na (ex) metrópole as ondas estão
à distância de um parque de estacionamento” (ll. 9-10).
10. Indique a função sintática do elemento sublinhado em “que me faz pensar” (l. 16).
11. Transcreva o referente do elemento sublinhado em “que permite sempre um tom de azul
no fundo do olhar” (l. 19).
12. Reescreva o segmento “No entanto, de todas as cidades coloniais portuguesas que visitei,
é aquela que menos me recorda Portugal.” (ll. 20-21), substituindo o conector por outro com
o mesmo valor lógico.
GRUPO III
Responda às questões.
Coluna A Coluna B
[I] O palco da expressã o amorosa era o adro das igrejas, [4] Cantiga de maldizer
quando as donzelas acompanhavam a mãe à s romarias.
3. Classifique a cantiga, quanto ao género. Justifique com uma característica formal e uma carac-
terística temática.
GRUPO III
6. Indique o que fez o Mestre depois de sair do palácio.
Redija um texto
7. Descreva expositivo,
a reação de 130
do Conde a 200viu
quando palavras, sobre a Crónica de D. João I.
o Mestre.
O seu texto deve ter uma estrutura tripartida, de acordo com o seguinte plano:
GRUPO
• Introduçã o – identificaçã o do autor, do assunto II
principal da cró nica e do objetivo da mesma.
• Desenvolvimento:
− contexto sociopolítico que está na origem da crise de 1383-1385;
− breve caracterizaçã o de duas personagens intervenientes e referencia ao seu papel nos aconte-
cimentos relatados.
• Conclusã o – retoma e confirmaçã o das ideias apresentadas na introduçã o.
GRUPO I
GRUPO II
Responda às questões. Na resposta aos itens de escolha múltipla, selecione a opção correta.
Este livro de ensaios de Helena Vasconcelos faz aquilo que um livro de ensaios deve fazer: provo-
ca vá rias conversas, vá rias discussõ es, vá rias celebraçõ es. Depois desta celebraçã o, convoco agora
um tema para discussã o. A autora diz que “a diferença entre as mulheres da minha geraçã o e as que
nasceram pó s-25 de Abril é abissal”. Ora, nã o tenho a menor dú vida em relaçã o aos efeitos de Abril
sobre a condiçã o feminina. Aliá s, quando surge a conversa das conquistas de Abril, a primeira coisa
que me vem à cabeça é a emancipaçã o feminina. Lá em casa, a minha mã e, ex-operá ria, ex-miss
e precursora do uso da minissaia, fazia questã o de deixar isso bem claro.
Como diz a autora de Humilhação e glória, “quando comparadas com as nossas «irmã s» eu-
ropeias”, as mulheres portuguesas podem sentir orgulho por terem “percorrido um caminho bem
5
á rduo num tempo mais curto”. Mas quando é que começou esse “caminho bem á rduo”? Depois
de 74? Nã o, nã o me parece. Esse caminho começou a ser traçado pelas mulheres mais novas da
geraçã o da minha mã e. La mia mamma é a mais nova, e sempre existiu um abismo geracional entre
ela e as irmã s. Aliá s, a minha tia mais velha é como se fosse a minha terceira avó . A caçula, a minha
mã e, era (e é) de outro planeta. E percebe-se porquê: saiu de casa cedo para trabalhar numa fá brica.
As minhas tias só saíram de casa para “ir servir” ou para casar. Foram educadas para serem seres
domésticos. Por oposiçã o, a minha mã e foi a primeira mulher urbana da família. Com o crescimento
20
25
1. De acordo com a obra Humilhação e glória, as mulheres lusas têm a grande vantagem de
(A) terem conquistado a emancipaçã o antes das mulheres do resto da Europa.
(B) se terem emancipado em menos tempo do que as da restante Europa.
(C) terem tido o apoio dos homens ao longo do processo de emancipaçã o.
10. Transcreva o referente do pronome pessoal sublinhado em “O pós-74 continuou-o” (l. 22).
11. Reescreva no futuro simples do indicativo a forma verbal sublinhada em “O pós-74 […] deu-lhe
forma jurídica.” (ll. 22-23).
GRUPO III
Escreva um texto expositivo, de 130 a 180 palavras, sobre o papel da mulher na sociedade atual, tendo
em consideraçã o os vá rios domínios em que esta se emancipou.
Dê uma estrutura tripartida ao seu texto (introduçã o, desenvolvimento e conclusã o), apresentando uma
linguagem clara e o recurso a vocabulá rio adequado e diversificado.
____________
1
se por acaso; 2 magoar, compadecer; 3 alegres; 4 desejo, anseio; 5 crescente.
1. Classifique a composição poética, fundamentando a sua resposta com dois aspetos formais.
2. Com base na primeira glosa, mostre em que medida o estado de espírito do sujeito poético
se opõe à descrição da Natureza.
4. Refira a razão que o “eu” poético apresenta para o seu estado de espírito presente, justificando
a sua resposta com expressões das duas últimas glosas.
GRUPO II
Responda às questões. Na resposta aos itens de escolha múltipla, selecione a opção correta.
A química da paixão
Quem nã o conhece aquele símbolo da paixã o que traz a flecha do Cupido atravessando o cora-
çã o? […] Na imagem, o alvo do deus alado é o coraçã o […]; a seta, no entanto, atinge é a cabeça. […]
Havendo interesse por outra pessoa, a química provoca sintomas intensos e avassaladores em
todo o corpo. Os mais evidentes sã o o aumento da pressã o arterial, da frequência respirató ria e
5 dos batimentos cardíacos, a dilataçã o das pupilas, os tremores e o rubor, além da falta de apetite,
concentraçã o, memó ria e sono. Tudo é provocado por alteraçõ es em regiõ es específicas, já identifi-
cadas pela ciência com a ajuda da ressonâ ncia magnética funcional e de outras tecnologias.
Uma das responsá veis pelas descargas de emoçõ es para o coraçã o e as artérias é a dopamina,
um neurotransmissor da alegria e da felicidade libertado pelo organismo para potenciar a sensa-
10 çã o de que o amor é lindo. […] “O mecanismo cerebral é idêntico ao de se viciar em cocaína”, diz
o neurocientista Renato Sabbatini, professor da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade
de Campinas. […]
Em pesquisas recentes, estruturas do cérebro chamadas nú cleo caudado, á rea tegmentar ven-
tral e có rtex pré-frontal mostraram-se mais ativadas em pessoas apaixonadas. Sã o zonas ricas
15 justamente em dopamina e endorfina, um neurotransmissor com efeito semelhante ao da morfina.
Juntos, esses agentes estimulam os circuitos de recompensa, os mesmos que nos proporcionam
prazer em comer, quando sentimos fome, e em beber, quando temos sede. […]
A feniletilamina, parecida com a anfetamina, é outra molécula natural associada a essa ava-
lanche de transformaçõ es, assim como a noradrenalina, que contribui com a memó ria para novos
20 estímulos. Por isso, os apaixonados costumam lembrar-se da roupa, da voz e de atos triviais dos
seus amados. […]
Enquanto a maioria das substâncias químicas apresenta níveis mais elevados no auge da paixão,
a serotonina, que tem efeito calmante e nos ajuda a lutar contra o stress, diminui em cerca de 40%.
O índice foi observado no estudo da italiana Donatella Marazziti, da Universidade de Pisa. […]
25 O prazo de validade do efeito paixã o varia de pesquisa para pesquisa. Sabbatini observa que o
fundamental é a paixã o passar naturalmente, o que acontece em alguns meses, com o cérebro
descarregando menos dopamina e reduzindo as endorfinas. “No auge, as alteraçõ es químicas sã o
tão intensas e tã o stressantes que, se durarem tempo demais, o organismo entra em colapso”, diz.
http://super.abril.com.br/comportamento/a-quimica-da-paixao
(consultado em junho de 2017, adaptado).
7. Em “é outra molécula natural associada a essa avalanche de transformações” (ll. 18-19) o consti-
tuinte sublinhado é uma
(A) personificaçã o.
(B) metá fora.
(C) comparaçã o.
Responda às questões..
1. Tendo em consideração o estudo feito da Farsa de Inês Pereira, associe cada elemento da
coluna A a um segmento da coluna B, de modo a obter afirmações verdadeiras.
Coluna A Coluna B
[A] A mãe de Inês mostra-se [1] a carta do primeiro pretendente de Inês.
[B] Inês, por sua vez, considera-se [2] e apresentam o Escudeiro a Inês.
[C] A mãe aconselha Inês [3] desajeitado, ignorante e pouco dado ao amor.
[D] Lianor Vaz é uma alcoviteira que traz [4] vítima das exigências e preconceitos sociais.
[E] Pero Marques demonstra ser [5] o verdadeiro estado social do seu amo.
[G] O escudeiro Brás da Mata revela-se [7] adulador, falso e com duplo cará ter.
[H] O Moço acaba por revelar [8] representar os falsos elementos do clero.
2. Complete o excerto, servindo-se dos termos apresentados abaixo, de modo a obter um texto
expositivo sobre Gil Vicente, a sua obra e o contexto em que viveu.
Gil Vicente apresentou a sua primeira peça, a. ____________, a 7 de junho de b. ____________, à rainha
Dona c. ____________. Continuou a escrever sob a proteçã o da rainha até à morte desta, e prosseguiu a
sua criaçã o dramá tica ao serviço do rei d. ____________. Em 1522, o autor dos autos continuou a gozar
da mesma confiança sob o e. ____________ de D. Joã o III. Sabe-se que o f. ____________ continuou a apoiá -lo
financeiramente. O dramaturgo escreveu cerca de g. ____________ peças de teatro, de natureza diversa,
h. ____________ postumamente na já referida Copilaçam de todalas obras de Gil Vicente. Entre outros
objetivos, Gil Vicente pretendia criticar a i. ____________, através da paró dia, nem sempre satírica, de
variados tipos sociais, e ao mesmo tempo fazer j. ____________.
6. Descreva, por palavras suas, a mulher presente no poema, comprovando as suas afirmações
com expressões textuais.
7. Identifique o recurso expressivo presente em “entre rubis e perlas” (v. 3), explicitando o seu
sentido.
GRUPO II
Responda às questões.
Responda às questões. Na resposta aos itens de escolha múltipla, selecione a opção correta.
O autor desta quase literal adaptação de Os Lusíadas reconhece – apesar do respeito, do cuidado
e do carinho que pô s na delicadíssima tarefa – que ela é de qualquer modo sacrílega.
Não se toca numa obra de génio, para a apresentar simplificada aos olhos do pú blico, sem a tris-
te e aliá s inevitá vel sensaçã o de amarfanhar a sua beleza, de corromper e desfolhar o seu encanto
5 radioso.
Não me pejo de confessar que estive constantemente angustiado, que sofri contínuos e sérios
remorsos, enquanto procurava interpretar, em prosa corrente e fácil, a grandeza, a majestade épica
de Os Lusíadas.
Insisti e teimei em fazê-lo, nã o por gosto e deleite no trabalho, mas porque este me pareceu
10 necessá rio, urgente e – perdoe-se-me o orgulho – sinceramente patrió tico.
É costume dizer-se que Os Lusíadas sã o a Bíblia da Pá tria, ou, menos retoricamente, o livro
nacional por excelência. De facto. Mas essa Bíblia, esse livro intrinsecamente nacional, só tomam
contacto com ele – quando o tomam… – os alunos dos liceus, a partir do meio do seu curso, e os
adultos.
15 As crianças nã o o leem, nã o o podem ler – as crianças que, por muito pouco que entendam
o francês, encontram nessa língua ediçõ es, à sua escala e medida, da pró pria Odisseia.
Não será tempo de oferecer-lhes uma singela, embora imperfeita adaptação da nossa Odisseia
– Odisseia real, e não apenas imaginária, e, mesmo por isso, mais do que a outra maravilhosa – para
que ao menos se lhes tornem familiares o povo, os heró is, os acontecimentos notáveis e celebrados
20 por Luís de Camõ es e que são gló ria imorredoira da nossa terra?
12. Classifique a oração “para que ao menos se lhes tornem familiares o povo, os heróis, os acon-
tecimentos notáveis e celebrados por Luís de Camões” (ll. 18-20).
GRUPO III
Escreva um texto de apreciação crítica, de 120 a 150 palavras, no qual apresente o seu ponto de vista
sobre a leitura de Os Lusíadas.
Obedeça à s seguintes orientaçõ es:
• Introduçã o – apresentaçã o e caracterizaçã o sumá ria do objeto (Os Lusíadas: planos narrativos,
matéria épica).
• Desenvolvimento – comentá rio crítico da obra, com apresentaçã o de argumentos (importâ ncia
para a naçã o portuguesa).
• Conclusã o – síntese geral das ideias e apelo à leitura ou ao estudo da obra.
12. Indique a subclasse do verbo sublinhado em “pergunto-me como é possível viver com tão
pouco” (ll. 23-24).
GRUPO III
Escreva um texto expositivo, de 120 a 150 palavras, no qual exponha as vantagens e desvantagens
dos Descobrimentos portugueses.
Tenha em atençã o os seguintes tó picos:
• Introduçã o – caracterizaçã o dos Descobrimentos portugueses.
• Desenvolvimento – vantagens e desvantagens dos Descobrimentos: exemplificaçã o com obras
literá rias ilustrativas.
• Conclusã o – síntese geral das ideias e fecho do texto.
GRUPO I
Os Lusíadas é um poema a. _______________, dividido em b. _______________ cantos e constituído por
quatro partes: c. _______________, Invocaçã o, d. _______________ e Narraçã o. Estrutura-se, ainda, em quatro
planos: e. _______________, Histó ria de Portugal, f. _______________ e Consideraçõ es do Poeta. Neste ú ltimo
plano, nã o g. _______________, o poeta tece h. _______________ sobre a Pátria do seu tempo, criticando
e lamentando o estado de decadência em que estaA se encontrava. Este plano tem também um cará ter
i. _______________, já que o autor-narrador apresenta factos da sua vida, como o j. _______________ que a Pá tria
1. Tendo em conta
demonstrou o estudo
pelo seu talentodee Camões e da época em que viveu, associe cada elemento da coluna A
pela sua obra.
a um segmento da coluna B, de modo a obter informações verdadeiras.
Luís de Camõ es, Os Lusíadas (leitura, prefá cio e notas de A. J. Costa Pimpã o),
4.a ed., Lisboa, Instituto Camõ es – Ministério dos Negó cios Estrangeiros, 2000, p. 476.
____________
1
nã o; 2 instrumento musical associado à poesia; 3 desafinada; 4 aplauso; 5 talento; 6 sombria; 7 repugnante, infame.
4. Atente na estância 145. Explicite os lamentos do Poeta presentes nos quatro primeiros versos.
7. Explique
Escreva umotexto
motivoexpositivo,
pelo qual D.
deJerónimo de Moura
150 a 180 não comparando
palavras, reconheceu Jorge de Albuquerque.
a viagem à Índia descrita
n’Os Lusíadas e a viagem de Jorge Albuquerque na nau Santo António, atendendo a:
− objetivo(s) da viagem; GRUPO II
− percurso efetuado;
− perigos e obstá culos enfrentados;
− condiçõ es de regresso à Pá tria.
Coluna A Coluna B
[A] A açã o passa-se no século XIII, [1] de devolver a espada a seu pai, Sir Walter Loxley.
[B] O rei Ricardo Coraçã o de Leã o [2] morre nessa funesta batalha.
[C] Robin Hood e os seus companheiros [3] num símbolo de liberdade para o seu povo.
[D] Um nobre cavaleiro, moribundo, [4] em França, na ú ltima batalha travada pelo rei Ricardo
incumbe Robin Coraçã o de Leã o.
[E] Quando chega a Inglaterra, Robin [5] prepara uma conspiração na corte, juntamente com
depara-se o rei de França.
[G] Sir Walter Loxley está velho e cego, [7] ao tentar unir os barõ es do Norte.
[H] Para proteger a nora, agora viú va, [8] de modo a nã o serem capturados pelo xerife
e o seu patrimó nio, o ancião de Nottingham.
[J] É nesta conspiraçã o que Robin tem [10] com uma naçã o devastada, sem homens vá lidos
um papel preponderante, para os trabalhos agrícolas.
QUESTÃO DE AULA 2 – CRÓNICA DE D. JOÃO I, DE FERNÃO LOPES QUESTÃO DE AULA 6 – HISTÓRIA TRÁGICO-MARÍTIMA
(pp. 37-38) (pp. 47-49)
GRUPO I GRUPO I
1. a. D. Leonor Teles; b. Conde Andeiro; c. Rei de Castela; d. Á lvaro 1. a. naufrágios; b. Descobrimentos; c. Índia; d. cró nica; e. reporta-
Pais; e. D. João, Mestre de Avis; f. D. Nuno Á lvares Pereira; g. Povo. gem; f. V/quinto; g. antecedentes; h. partida; i. Santo António; j. em-
2. a. rei; b. D. Fernando; c. cerco; d. castelhanos; e. Aljubarrota; barcação; k. lutas; l. corsários; m. tormenta/tempestade; n. leme;
f. vitó ria; g. D. Joã o I; h. morte; i. Á lvaro Pais; j. castelhano; k. o. destruídos; p. mar; q. desumanidade; r. caravela; s. romaria;
nacio-nal; l. heró i/protagonista. t. salvaçã o.
GRUPO II 2. [A] – [3]; [B] – [9]; [C] – [4]; [D] – [1]; [E] – [11]; [F] – [16]; [G] – [6];
[H] – [14]; [I] – [10]; [J] – [17]; [K] – [12]; [L] – [7]; [M] – [2].
1. a. presente / indicativo / 3. a pessoa do singular; b. pretérito per-
feito simples / indicativo / 3. a pessoa do plural; c. presente / impe- GRUPO II
rativo / 2.a pessoa do singular; d. pretérito imperfeito / conjuntivo / 1. a. lexical; b. sinonímia; c. semântico; d. hipó nimos; e. hiperónimo;
3.a pessoa do singular; e. futuro simples / conjuntivo / 1.a pessoa
do singular + futuro simples / indicativo / 1.a pessoa do singular. f. antonímia; g. meró nimos; h. holó nimo.
QUESTÃO DE AULA 3 – GIL VICENTE (pp. 39-40) 2.1. a. “[d]a viagem”; b. “enormes dificuldades climatéricas”.
GRUPO I 2.2. a. “que ainda possuía” (C); b. “Quando a fome e a sede aperta-
vam” (C); c. “que assolaram a nau à partida” (B).
1. a. popularmente conhecido como o “pai” do teatro português (4);
b. um período de quase trinta e cinco anos (8); c. autos de morali- 2.3. Valor causal.
dade e farsas (10); d. No entanto (3); e. Ao contrário do que muitos 2.4. a. Derivaçã o por sufixaçã o; b. Derivaçã o por parassíntese;
pensam (9); f. De facto (7); g. e o facto de conhecer bem o seu pú blico c. Derivação por sufixaçã o.
(2); h. a essa ú ltima atividade (6); i. à s suas personagens-tipo (11); 2.5. a. Sujeito (simples); b. Complemento agente da passiva;
j. para a sátira social (12); k. o primeiro (13); l. a segunda (1); c. Complemento oblíquo.
m. Em suma (14); n. quinhentista (5); o. Idade Média (15).
GRUPO II