Agente de Segurança de Dignitários PDF
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Brasília, março/2009
ABINAEL ALVES DA SILVA
Junior
Brasília, março/2009.
Dedico este trabalho a meus
Agradeço a todos aqueles que colaboraram para a elaboração desse trabalho, aos
amigos de sala de aula, aos professores e ao orientador Profº Dr. José Deocleciano de Siqueira
Junior.
RESUMO
estudo consiste em uma revisão de literatura, que foi baseada em uma pesquisa
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO.....................................................................................................................08
1 SEGURANÇA....................................................................................................................10
3 SEGURANÇA DE DIGNITÁRIOS...................................................................................21
CONCLUSÃO.......................................................................................................................38
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...................................................................................40
ANEXO I...............................................................................................................................42
9
INTRODUÇÃO
Este estudo tem como proposta abordar o perfil do agente de segurança de dignitários
relevante no contexto geral das atividades de segurança, pois, para atuar como agente de
segurança, o indivíduo deve ter um perfil qualificado para exercer esta atividade. Além disso,
O problema de pesquisa que orienta este estudo é o seguinte: qual o perfil do agente de
segurança de dignitários?
É relevante observar que o Agente de Segurança, para dar uma maior proteção ao
dignitário, deve ter conhecimento de todos os seus hábitos para evitar possíveis surpresas de
dignitário.
Neste contexto, o presente estudo tem como objetivo abordar qual é o perfil do Agente
de Segurança para atender dignitários, e conhecer os métodos adequados para este tipo de
segurança.
O estudo consiste em uma revisão de literatura, que foi baseada em uma pesquisa
começa com um fundamento lógico e com um direcionamento, mesmo que no final do estudo,
autoridade; dignitários.
científicos e publicações da Internet – selecionados a partir de uma leitura prévia dos resumos
Inglês.
relacionados ao tema.
observar que, em alguns casos, a pesquisa qualitativa também pode avaliar dados estatísticos.
Para melhor compreensão deste estudo, o texto foi dividido em três capítulos.
1 SEGURANÇA
Este capítulo tem como objetivo apresentar definições acerca do termo segurança. Isto
Nos dias atuais, uma das palavras mais citadas pelos meios de comunicação, e pessoas
caracteriza algum assunto específico. Contudo, muitas vezes, as pessoas a citam sem saber o
seu real significado no contexto da Gestão de Segurança, seja pública, ou seja, privada,
relativamente nova.
não tendo relação a eventos gerados por falhas mecânicas ou humanas. Por sua vez, a
segurança (Safety) propriamente dita, está relacionada a eventos gerados por falhas mecânicas
momentos, teremos que abordar, além de assuntos ligados a security, outros relacionados com
safety. Por isto, apesar da distinção dos significados em inglês, usaremos no decorrer do
série de medidas proporcionadas a uma autoridade que garantam, no sentido mais amplo
sociedade.
incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos órgãos estatais dela incumbidos
transporte de valores ou garantir o transporte de qualquer tipo de carga (Lei nº 7.102 - 1983,
com a redação dada pela Lei nº 8.863 – 1994). Ou ainda, o conjunto de estruturas (atividades)
e de funções que deverão produzir atos e processos capazes de afastar ou eliminar riscos que
Ordem Pública. O uso da força é monopólio do Estado, sendo atributos do Poder de Policia:
RISCOS: uma ou mais condições com potencial para causar danos a pessoas, a
(PORTELLA, 2004).
normas e os procedimentos por eles estabelecidos e dentro dos limites de seu direito de
propriedade.
Estado. Como se sabe, a atuação da polícia não é eficiente, devido ao despreparo, falte de
das Forças Armadas e muitos deles possuem desempenho marcante na segurança privada, até
Nesse sentido, Dantas Filho (2004, p. 10) argumenta que deve haver uma força militar,
com técnicas e táticas baseadas em uma doutrina, com poder de combate compatível com o do
1
Com referência ver artigos no site: http://www.casodepolicia.com/2008/07/08/o-ponto-de-vista-de-
um-despreparado/, acessado em janeiro de 2009.
15
oponente, apta a cumprir a missão de conquistar, manter e pacificar determinada área, com o
apoio eficaz dos órgãos de segurança pública e de outros setores do campo social, e sempre
Para cada ação infratora é necessária uma legislação específica, que deve ser
conhecida por aqueles que exercem a segurança de um modo geral, privado ou público, e
técnicas de prevenção devem ser adotadas. Os agentes de segurança patrimonial e/ou pessoal,
podendo ser aumentada sua efetividade com sistemas eletrônicos de detecção de invasões e
com o emprego de vigilantes. O impedimento ao acesso pode ser requerido tanto para a
segurança. Todos devem participar desse processo e para isso, é necessário um programa de
instrução sobre segurança, que deve conter a doutrina de segurança, campanha educativa,
Para que, tudo o que foi relatado até aqui, seja possível é preciso uma estratégia de
para que se possam abordar tais conceitos no âmbito da segurança de dignitários. Assim, são
Estratégia: arte militar de escolher onde, quando e com quem travar um combate ou
uma batalha, explorando condições favoráveis com o fim de alcançar objetivos específicos de
forma articulada de unir a ação, os objetivos e os desafios de maneira que, juntos possam
chegar ao resultado almejado. As escolhas estratégicas são opções vitais, Oliveira (2003).
Nas grandes guerras mundiais, a estratégia era quase sempre utilizada pelos generais e,
conquistar o fim da guerra. Precisa, portanto, prover de uma finalidade toda a ação militar,
que deverá ser compatível com o objetivo da guerra. Em outras palavras, o papel da estratégia
é configurar o plano da guerra e, nesse sentido, junta a série de ações que devem levar à
decisão final, ou seja, planeja as campanhas em separado e estabelece regras para os combates
que serão executados. Tal planejamento somente pode ser feito com base em conjecturas,
algumas das quais descobre-se depois que estavam completamente erradas. Isso mostra que
muitos outros planos não podem ser feitos com antecedência, evidenciando que a estratégia
terá de estar no campo de batalha lado a lado com o exército, para, ‘in loco’, organizar os
Portanto, o trabalho da estratégia é contínuo, pois as condições da luta podem pedir sua
Para Clausewitz (2005), em estratégia tudo é muito simples, contudo, por essa razão,
segurança de dignitários: medidas simples somadas a mecanismos eficazes, que formam uma
De acordo com Sun Tzu (2005) existe uma série de princípios que governam a
segurança de dignitários.
estratégicas. Uma vez completada a avaliação situacional e tomada à decisão pela guerra, o
dos agentes para atuarem conforme o contexto, utilizando os mecanismos adequados para a
O princípio da concentração de forças de Sun Tzu reconhece que força relativa, e não
contexto da segurança de dignitários o que se espera é que tudo ocorra de forma harmônica,
Entretanto, no caso de alguma suspeita, prevalece o princípio do ataque, por exemplo: caso
alguma pessoa se dirija ao dignitário de modo agressivo, está pessoa será barrada antes que
guerreiras podem se tornar invencíveis, mas não podem fazer com que o inimigo seja
Sun Tzu (2005, p. 151): “o fato de um exército se capaz de sustentar seus ataques ao inimigo
sem sofrer derrotas deve-se às operações das forças e manobras diretas e indiretas”.
‘zheng’ pode ser tomada como a força real, norma ou direta. Similarmente, a força ‘qi’ pode
encaminhar a batalha a nosso favor. Isto pode ser alcançado com o emprego de forças diretas
últimas.
contribuições.
O modelo proposto por Ansoff apud Lobato (2000) contempla essas quatro etapas,
busca para chegar até uma estratégia. Isto é realizado através de um processo em “cascata”;
sucessivamente refinadas pela passagem por diversos níveis, à medida que prossegue o
processo de solução.
de produtos e mercados.
20
busca da melhor solução, nos estágios finais poderão surgir informações que coloquem em
Planejar é o processo racional para definir prioridades e meios de atingi-los; para isso
segurança. Segundo Dantas Filho (2004), o planejamento pode ser: estratégico (possibilita
estabelecer metas para a tomada de decisão) ou tático (com conteúdo detalhado, caracterizado
21
planejamento estratégico.
(medidas gerais para a tomada de decisão e metas a serem alcançadas durante o trabalho de
determinação de uma política de ação (o que fazer, fixando os valores, metas e objetivos a
atingir); definição de uma estratégia; orçamento dos recursos disponíveis para apoiar as ações
(plano estratégico e tático). Na segurança de dignitários as ações não são realizadas de modo
aleatório, antes do evento em que a segurança será realizada, é traçado um plano de ação, cada
agente possui uma missão específica e, também, deve conhecer os mecanismos para tomar
uma decisão de emergência, caso seja necessário. No caso da segurança diária, os agentes
também têm planos estratégicos e táticos, que é seguido nas ações de segurança de
dignitários.
baixas;
Com referência no que foi apresentado até momento, o capítulo a seguir passa a
3 SEGURANÇA DE DIGNITÁRIOS
segurança de dignitários.
Dignitário é aquele que exerce cargo elevado, com alta graduação honorífica e que foi
etc.), as celebridades (astros do cinema, da música, etc.) e, também, pessoas que por motivos
segurança.
dignitário, que visam garantir, de modo mais amplo possível, a sua integridade física.
autoridades relevantes do cenário mundial, pessoas que são considerados alvos em potencial
para uma hostilidade, como personalidades polêmicas, o pessoal integrante dos sistemas de
informações, juntamente com seus familiares, pois estes são detentores do conhecimento,
de dignitários.
onde o foco passou a ser as pessoas. Mas, as diversas mudanças ocorridas no cenário
organizacional não ocorreram de forma fugaz, mas sim, de maneiras lentas, arrastando-se a
curtos passos até o século XIX, acelerando-se a partir do início do século XX, o que provocou
pensamento administrativo.
24
mais adiante.
administrativa.
sindicalismo.
Administrativa.
De acordo com Peter Drucker (2003), mesmo com tantas mudanças, existem dois
conjuntos de generalizações que se aplicam à maioria das empresas a maior parte do tempo:
uma com respeito aos seus resultados e recursos e outra referente aos seus esforços. Em
da empresa.
Tais afirmações também são relevantes para uma empresa de serviços de segurança,
pois, neste caso, os recursos humanos e a valorização das competências individuais são
essenciais para a estratégia do negócio. Assim, as empresas buscam talentos, ou seja, pessoas
Portanto, para que possa ser um bom agente de segurança, é preciso que o indivíduo tenha as
armas; coragem; dedicação; inteligência; decisão; noções de defesa pessoal; nível intelectual e
Para que um agente de segurança de dignitários realize seu trabalho com efetividade,
e promover a comunicação.
decisão; noções de defesa pessoal; nível intelectual e cultural; experiência policial; idade entre
26
competências organizacionais, uma vez que há uma influência mútua sobre elas. Portanto, as
humano. Isto também deve ser um objetivo das empresas de serviços de segurança, sobretudo,
determinada instituição:
De acordo com Santiago Jr. (1994), os ativos intangíveis que agregam valor à maioria
dos produtos e serviços são baseados em conhecimentos. Entre eles é possível citar: know-
se encontra exatamente na medição destes valores, pois ao contrário dos estoques financeiros
e medido.
Neste contexto, podemos afirmar que o valor de uma organização está cada vez mais
organizacional.
dignitários. Não se comporta como os outros tipos de ativos e nisso reside o paradoxo. Ao
contrário dos outros bens, a inteligência não pode ser dada de presente e será sempre
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conservada, mesmo que compartilhada. Também não é possível possuir a inteligência de outra
pessoa, por mais que seja dono da empresa na qual essa pessoa trabalha. Se a pessoa sair da
empresa e for para outra, levará consigo a inteligência (HANDY, 1994, p. 31).
pessoas por decreto. A boa notícia é que, por outro lado, não é possível impedir que as
capital intelectual. Segundo Chiavenato (2005, p. 28) “transformar capital humano em capital
intelectual”.
serviço prestado.
neutralizar a tendência à mediocridade, substituir a inércia por nova energia e nova direção
(DRUCKER, 2003).
mercado (mais competitividade); e, maior lucratividade. É importante notar que todo esse
processo tem início nas competências individuais, ou seja, é preciso que os agentes de
seu melhor.
MUDANÇA = CREDIBILIDADE.
deixar a segurança de sua empresa, seu patrimônio, ou de sua própria pessoa por conta de uma
empresa na qual não tem confiança. Portanto, as empresas de serviços de segurança devem
foi visto no item anterior existe um conjunto de competências necessárias para que um
para acreditar que a qualquer momento poderão ser exigidos a ganhar o seu dinheiro da forma
mais dura e arriscada possível. São sabedores de que em todo planejamento de segurança
existe uma possibilidade de falha impossível de ser eliminada, e tal constatação apenas
justifica todo um redobrar de cuidados, o qual nem sempre é compreendido, tanto pelos
planejamentos devem ser particularizados, especialmente dimensionados para fazer frente aos
perigos a que um referido dignitário possa estar sujeito. Assim sendo, uma determinada
autoridade pode estar convenientemente protegida em sua casa térrea e sem muros, escoltada
por dois agentes desarmados (ou ‘apenas’ portando pistolas ou revólveres), enquanto que,
num outro extremo, a autoridade, potencial ‘alvo’, pode ser considerado extremamente
vulnerável, ainda que cercado por uma verdadeira parede humana, armada com fuzis e
metralhadoras portáteis.
policiamento ostensivos, numerosos veículos, batedores, helicópteros, mas nem sempre estes
31
são os fatores chave para uma segurança de pessoas importantes. Por maior que seja o desejo
Por outro lado, a ostentação dos numerosos recursos de proteção, por si só, não
garante a incolumidade de quem quer que seja, da mesma forma que a simples ‘seleção’ de
ainda que ‘fortemente armados’, não se constitui num convencimento eficaz em se tratando de
A proteção permanente de personalidades sob ameaça é uma missão delicada, que vem
a exigir qualificação dos efetivos empregados, meios e equipamentos adequados para fazer
frente a cada risco específico, de forma que se possa garantir a integridade dos segurados com
ser precedido por um bom planejamento estratégico das ações de segurança, onde podem ser
A execução de uma boa segurança seja ela em que ambiente o for, deve ser precedida
de pessoas, avaliação de recursos à disposição dos adversários que possam ser empregados
segurança.
Todos aqueles que tem alguma responsabilidade no âmbito da segurança tem que estar
cientes daquilo que deles se espera: do simples porteiro ou vigilante, do motorista dos carros
quer que você tenha de atuar, que a sua mente já tenha estado lá antes!...’. Todos os cenários
de atuação previsíveis devem ser objeto de estudo e os membros da segurança deverão estar
conscientes de seus papéis em face das contingências previstas. Como chegar e sair com a
autoridade na sua residência? Como proceder para garanti-la e aos seus enquanto na
residência? Como chegar e sair com o mesmo de seu local de trabalho? Como protegê-lo
enquanto no local de trabalho? Quais cuidados devem ser adotados nos deslocamentos? Quais
militares que possam proporcionar auxílio numa emergência? Poder-se-á contar com
cobertura aérea? Como proceder no clube, restaurante ou casa de praia ou ainda num evento
autoridade protegida. Todas as ações de uma equipe de segurança são prévias e às vezes até
seu papel no dispositivo de proteção e o cumpra de maneira rápida e eficaz. Não devemos
esquecer que, onde quer que o segurado possa ser esperado, lá o perigo poderá estar à
espreita; e os agentes de segurança têm por obrigação - extremamente difícil por sinal - não se
deixarem apanhar de surpresa. Tem que planejar para evitar a materialização do perigo, e se
treina para conseguir uma reação sempre mais rápida, no caso de advirem situações críticas
reais.
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a) rotina;
b) trabalho de improviso;
a) princípio da preservação;
b) princípio da iniciativa;
c) princípio da surpresa;
d) princípio da simplicidade;
e) princípio da coordenação;
h) princípio da maneabilidade.
e) serviço de Guarda;
f) controle de bagagem;
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g) controle de correspondência;
i) controle de equipamentos;
j) códigos de comunicação;
m) arquivo de levantamentos.
série de atributos (competências), exigidos para que um indivíduo possa exercer a função de
a) resistência à fadiga;
b) lealdade;
c) honestidade;
d) discrição;
e) manejo de armas;
f) coragem;
g) dedicação;
h) inteligência;
i) decisão;
l) experiência policial;
situações difíceis;
como uniforme, corte de cabelo e barba. Além disso, para a atuação dos agentes de segurança
estiver for muito extenso é preciso existir uma equipe responsável para ligar os postos e
recobrir suas áreas. Um ou mais agentes de segurança devem estar junto ao dignitário para
(2004) afirma que a instrução para todos os agentes envolvidos na segurança do dignitário
deve ser ministrada no início da atividade, devendo ser reciclada periodicamente, visando a
Todo aquele que exerce função de chefia deverá elaborar procedimento operacional
Dantas Filho (2004) observa que a supervisão visa a manter o pessoal de serviço alerta
por quê;
guarda ou escolta;
realidade;
dos aspectos a serem observados na Escolha de Itinerários, porém é preciso que o agente de
segurança esteja sempre preparado para qualquer eventualidade, até mesmo para
improvisações, porque ao elemento adverso cabe a iniciativa com quase 100% (cem por
Conforme informações obtidas no site da UNITED States Secret Service dos Estados
a) cidadania americana;
de investigação criminal.
2
Ver site http://www.ustreas.gov/usss/opportunities_agent.shtml; acessado em fevereiro de 2009.
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no Federal Law Enforcement training Center (FLETC) em Glynco, na Geórgia (EUA). Após
membros do grupo viajam com antecedência para buscar informações sobre o local a ser
visitado, fazendo vistoria das instalações por onde a autoridade passará, buscando auxilio
visita antecipada os agentes analisam cada etapa da operação de proteção, para uma
Em síntese conclusiva deste item, é importante observar que além do perfil adequado
dignitários após estar devidamente treinado e obter as instruções inerentes ao seu serviço.
Fazendo uma comparação entre os agentes de segurança do Brasil com os agentes dos
Estados Unidos é possível observar que a qualidade de treinamento dos agentes americanos é
bem superior ao oferecido para os brasileiros, constando que o investimento aplicado na área
do segurança dos Estados Unido é bem alto e com nível de qualidade acima da média. Os
CONCLUSÃO
Operações especiais, podemos resumir os seguintes pontos importantes para a referida função:
princípio da maneabilidade.
coordenação com as polícias civil e militar e outros órgãos públicos de defesa; serviço de
levantamentos.
um fato.
Para cada tipo de ação é preciso ter o conhecimento da legislação específica e adotar
medidas técnicas de prevenção que devem ser, principalmente, dinâmicas, face ao ‘modus
O agente de segurança deve ser adequadamente treinado, uma vez que, a tomada de
técnicos e especializados na área de segurança e, também, deverá passar por uma série de
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Books.
Disponível em
<http://www.operacoesespeciais.com.br/htm/paginaseguinte/SegurancaDignitarios.htm#1>,
acesso em dezembro.
Qualittymark.
CLAUSEWITZ, C.V. (2005) Da guerra: a arte da estratégia. Tradução: Pilar Satierra. São
Paulo: Tahyu.
Moderna Ltda.
DRUCKER, P. (2003) Administrando para obter resultados. São Paulo: Ed. Pioneira
Thomson Learning.
42
<http://www.operacoesespeciais.com.br/htm/paginaseguinte/SegurancaDignitarios.htm#1>,
acesso em outubro.
HANDY, C. (1994) A era do paradoxo: dando um sentido para o futuro. São Paulo: Makron
Books.
LOBATO, D.M. (2000) Administração Estratégica: uma visão orientada para a busca de
segurança patrimonial privada: uma avaliação da estrutura de governança. São Paulo: Tese
Paulo: Atlas.
SANTIAGO JR., J.R.S. (1994) Capital Intelectual: o grande desafio das organizações. São
Paulo: Novatec.
SUN TZU – HOU, W.C.; SHEANG, L.K.; HIDAJAT, B.W. (2005) Sun Tzu: a arte da guerra
YIN, R.K. (2005) Estudo de caso: planejamento e métodos. Porto Alegre: Bookman.
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ESPECIAIS
SEGURANÇA DE DIGNITÁRIOS
Definições básicas:
Dignitário: É aquele que exerce cargo elevado, de alta graduação honorífica e que foi elevado
Princípios Básicos:
Princípio da objetividade
• Princípio da preservação
• Princípio da iniciativa
• Princípio da surpresa
• Princípio da simplicidade
• Princípio da coordenação
• Princípio da maneabilidade
Vulnerabilidades freqüentes:
• Rotina
• Improvisação
• Desmotivação
• Despreparo profissional
• Falta de informações
• Serviço de Guarda
• Controle de bagagem
• Controle de correspondência
• Controle de equipamentos
• Códigos de comunicação
• Arquivo de levantamentos
• Resistência à fadiga
• Lealdade
• Honestidade
• Discrição
• Manejo de armas
• Coragem
• Dedicação
• Inteligência
• Decisão
• Experiência policial
ATENTADOS
Introdução
assassinato.
• No círculo das pessoas visadas, não são incluídas somente as altas autoridades, mas
integrante dos sistemas de informações, juntamente com seus familiares, porque são
Conceito de atentado
dignitários:
• Grau de risco
• Importância da autoridade
• Conjuntura atual
• Comportamento da autoridade
• Fontes de hostilização
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• Organizações terroristas;
APARIÇÃO EM PÚBLICO
Conceito:
Quanto ao público:
• Comícios e carreatas
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• Palestras e reuniões
• Apresentações sociais
• Grandes cerimônias
Quanto à formalidade:
• Formal ou oficiais
• Informais ou particulares
antecedência;
Quanto ao local:
• Recinto fechado
• Recinto aberto
Quanto ao sigilo:
• Ostensiva
• Reservada
características:
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• Amplitude
• Acessos
• População
• Terreno favorável
• Meios de comunicação
• Terrestre
• Aéreo
• Aquático
Quanto à proteção:
• Cobertos e abrigados
• Descobertos e desabrigados
Quanto à luminosidade:
• Diurno
• Noturno
Quanto à extensão:
• Curtos
• Longos
Quanto ao sigilo:
50
• Ostensivos
• Reservados
Quanto à missão:
• De rotina
• Eventuais
• Inopinados
Quanto à flexibilidade:
• Flexíveis
• Inflexíveis
Seleção do Itinerário:
• Planejamento inicial
• Reconhecimento
• Escolha
• Rotineiras
• Especiais
• Inopinadas
1) Tipos de Imóveis:
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• HOTEL
Vantagens:
alimentação, etc.
Desvantagens:
• O acesso no Hotel é livre a todos, não se tendo o controle efetivo dos que entram e
saem.
• APARTAMENTOS
Vantagens:
adverso).
Desvantagens:
- CASAS GEMINADAS
52
Desvantagens:
• A casa vizinha pode ser utilizada como apoio para uma hostilização.
- CASAS ISOLADAS
Vantagens:
Desvantagens:
correspondentes.
• Seleção de Residências
53
Caso seja possível selecionar uma residência, antes da ocupação, devemos nos preocupar com
os seguintes itens:
• Privacidade;
3) Segurança da Residência
Os itens abaixo correspondem a uma série de medidas de segurança que deveremos utilizar na
residência.
• Escolha de empregados;
• Visitas identificadas;
• Utilização de alarmes;
• Emprego de cães.
• Remetente procedência;
• Peso e espessura;
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• Cheiro em manchas;
• Rigidez da embalagem;
• Envelope duplo.
A situação ideal é a de que carro permaneça (quando não utilizado) trancado numa garagem
também fechada. Quando isto não ocorrer, antes de abrir o automóvel devemos examinar:
Os lados do carro;
O seu interior.
ESCOLHA DE ITINERÁRIOS
Dentre as diversas situações vulneráveis em que se pode encontrar uma Autoridade, uma das
precauções tomadas.
Por esta razão, o planejamento e a escolha de itinerários a serem percorridos por uma
Autoridade, merecem especial atenção por parte da Segurança com o objetivo de evitar,
a) Conceito
Autoridade.
55
• Exame na carta;
• Reconhecimento;
• Planejamento;
• Decisão;
• Execução.
a) Quanto a Missão
ESPECIAIS: são aqueles realizados para atender às solenidades oficiais e as de cunho social
AQUÁTICOS: no caso de utilização de navios, lanches, barcos pequenos, etc. Pode ser
c) Quanto ao sigilo
56
Autoridade;
com discrição e se possível, utilizando transportes que não denunciem o citado deslocamento.
d) Quanto ao horário
DIURNOS: realizado à luz do dia, com todas as implicações que um deslocamento nessas
e) Quanto à Extensão
LONGOS: grandes deslocamentos fora do perímetro urbano ou mesmo fora da cidade (zona
f) Quanto à Flexibilidade
NÃO FLEXÍVEIS: quando não há esta possibilidade (ex.: todavia sem retorno).
SIMPLES: deslocamentos que não exigem grande emprego de meios (ex. deslocamentos
inopinados e sigilosos);
• Importância da Autoridade;
• A conjuntura atual.
h) Quanto às Comunicações
da operação será feito pelo Chefe da Segurança, se necessário, o comando poderá ser feito
através da Central.
2) Exame na Carta
• Seleção das estradas que poderão ser utilizados nos diversos itinerários;
• Identificar os pontos críticos. É preferível evitá-los, porém se não for possível, reforçar
3) Reconhecimento
58
Não devemos desprezar nunca a possibilidade de um atentado, por menor que seja;
Caso haja necessidade de mudar o itinerário, por vontade da Autoridade ou decisão do Chefe
4) Planejamento
Após o reconhecimento, é feita uma reunião para planejar o esquema de Segurança a ser
empregado;
5) Decisão
59
Baseado nos quatro itens anteriores (tipo de deslocamento, exame na carta, reconhecimento e
planejamento), a decisão será então limitada à escolha do itinerário Principal e dos itinerários
Alternativos.
6) Execução
a) Montagem do Dispositivo
De acordo com o planejamento feito, cada chefe de setor deverá assumir a sua missão e
distribuir o seu pessoal, que deverá ter pleno conhecimento de sua atuação;
Especial atenção para o pessoal empenhado nos pontos críticos e pontos dominantes.
presença da Autoridade;
b) Reconhecimento final
No dia do evento, após a montagem do dispositivo, com tempo suficiente antes da passagem
Etapas equipes deverão manter contato permanente com o Chefe da Segurança para a
7. Conclusão
dos aspectos a serem observa na Escolha de Itinerários, porém devemos estar sempre
preparados para qualquer eventualidade, até mesmo para improvisações, porque ao elemento
adverso cabe a iniciativa com quase 100% (cem por cento) de probabilidade de êxito.