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Ação dos Espíritos

na Natureza
Roteiro 27

FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA


Estudo Aprofundado da Doutrina Espírita S
Programa Filosofia e Ciência Espíritas
Objetivos
FEB – EADE – Roteiro 27 – Ação dos Espíritos na Natureza

S Relacionar as principais tradições culturais que fazem


referência à ação dos Espíritos na Natureza

S Analisar as ideias espíritas que


tratam dos Espíritos protetores
da Natureza
Fontes mitológicas e mitos
FEB – EADE – Roteiro 27 – Ação dos Espíritos na Natureza

S Mitologia é o estudo dos mitos,


história e lendas de uma civilização
ou cultura particular, condições que
difinem seu sistema de crenças.

S Mito é considerado um relato


fantástico (misterioso) da tradição
oral de um povo, em geral
protogonizada por seres que
caracterizam as forças da Natureza e
os aspectos gerais da condição
humana.
Principais temas de MITO
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S Mitos da criação

S Mito dos deuses e deusas

S Mito das figuras heróicas

S Mito dos monstros e demônios

S Mito dos animais

S Mito do mundo subterrâneo

S Mito das jornadas, buscas e provações

S Mito do pós-vida

S Mito dos mundos destruídos


Seres mitológicos
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Elementais
S São seres singulares, multiformes, invisíveis, sempre presentes em
todas as atividades da natureza, além do plano físico.
S São veículos da vontade criadora, potenciosadores das forças, leis e
processos naturais.
S São encontrados por toda parte: na superfície da Terra, na atmosfera,
nas águas, nas profundidades da subcrosta, junto ao elemento ígneo.
S Invisíveis aos olhares humanos, executam infatigável e obscuramente
um trabalho imenso, nos mais variados aspectos, nos reinos da
Natureza, junto aos minerais, aos vegetais, aos animais e aos
homens.
Fonte: CASAS ANDRÉ LUIZ. Os elementais.
Inspirado pelo Espírito Vianna de Carvalho,
Divaldo Franco apresenta as seguintes
considerações
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Elementais
Naturalmente, essas Entidades, que são orientadas pelo
Espíritos Superiores, como ainda não dispõem de
discernimento, porque não adquiriram a faculdade de
pensar, são encaminhadas a outras experiências evolutivas,
de forma que não se lhes interrompa o processo de
desenvolvimento.
Fonte: FRANCO, D. P. Atualidade do pensamento espírita. Item 2.4, pergunta 63.
Assinala Manoel Philomeno de Miranda,
em outro momento
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 Na cultura religiosa do passado e do presente


encontraremos esses seres sob a denominação de devas,
elementais, fadas, gênios, silfos, elfos, djins, faunos...
 A senhora Helena Blavatsky fez uma exaustiva pesquisa a
tal respeito e os classificou largamente. Os cabalistas
também classificaram os elemantais mais evoluídos,
encarregados do Ar, da Terra, do Fogo e da Água,
respectivamente de Gnomos, Sílfides, Salamandras e
Ondinas.
Fonte: FRANCO, D. P. Loucura e Obsessão. Cap. 9..
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S Gnomos
S Duendes
Elementais

S Silfos ou Sílfides
Elementais
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S Ondinas ou ondim
S Salamandras ou
espíritos do fogo
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S Devas
S Fadas
Elementais

S Elfos
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S Gênio
S Djins
Elementais

S Faunos
Ação dos Espíritos sobre os
fenômenos da Natureza
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536. Os grandes fenômenos da Natureza, os que se consideram como pertubação dos


elementos, são devido a causas fortuitas ou todos eles têm um fim providencial?
S Tudo tem uma razão de ser e nada acontece sem a permissão de Deus.
a. Esses fenômenos sempre têm o homem por objeto?
S Algumas vezes eles têm o homem como razão imediata de ser. Na maioria dos
casos, entretanto, têm por único objetivo o restabelecimento do equilíbrio e da
harmonia das forças físicas da Natureza.
b. Concebemos perfeitamente que a vontade de Deus seja a causa primária, nisto como
em todas as coisas. Porém, sabendo que os Espíritos têm ação sobre a matéria e que
são os agentes da vontade de Deus, perguntamos se alguns dentre eles não exerceriam
certa influência sobre os elementos para os agitar, acalmar ou dirigir?
S Evidentemente; e nem poderia ser de outro modo. Deus não exerce ação direta
sobre a matéria. Ele tem agentes dedicados em todos os graus da escala dos mundos.
Ação dos Espíritos sobre os
fenômenos da Natureza
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537. A mitologia dos Antigos se fundava inteiramente sobre as ideias


espíritas, com a única diferença de que consideravam os Espíritos como
divindades. Representavam esses deuses ou esses Espíritos com atribuições
especiais. Assim, uns eram encarregados dos ventos, outros do raio, outros
de presidir à vegetação, etc. Essa crença é destituída de fundamento?
S Tão pouco destiuída de fundamento que ainda está muito aquém da
verdade.
a. Pela mesma razão poderia então haver Espíritos que habitem o interior
da Terra e que presidam aos fenômenos geológicos?
S Esses Espíritos não habitam realmente a Terra, mas regulam os
fenômenos e os dirigem, conforme suas atribuições. Um dia tereis a
explicação de todos esses fatos e os compreendereis melhor.
Ação dos Espíritos sobre os
fenômenos da Natureza
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538. Os Espíritos que presidem aos fenômenos da Natureza formam categoria à


parte no mundo espiritual? Serão seres especiais ou Espíritos que foram encarnados
como nós?
S Que o serão, ou que foram.
a. Esses Espíritos pertencem às ordens superiores ou inferiores da hierarquia
espiritual?
S Depende do papel mais ou menos material ou mais ou menos inteligentes que
desempenhem. Uns comandam, outros executam. Os que executam coisas
materiais são sempre de ordem inferior, tanto entre os Espíritos como entre os
homens.
539. Na produção de certos fenômenos, das tempestades, por exemplo, é apenas
um Espírito que age, ou eles se reúnem em massa, para produzi-lo?
S Reúnem-se em massas inumeráveis.
Ação dos Espíritos sobre os
fenômenos da Natureza
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540. Os Espíritos que exercem ação nos fenômenos da Natureza agem com
conhecimento de causa, em virtude do livre-arbítrio, ou por impulso instintivo e
irrefletido?
S Uns sim, outros não. Façamos uma comparação. Figurai essas miríades de animais
que, pouco a pouco, fazem emergir do mar ilhas e arquipélagos. Acreditais que não
haja aí um fim providencial à harmonia geral? Entretanto, são animais do último grau
que realizam essas coisas, provendo às suas necessidades e sem suspeitarem de que são
instrumentos de Deus. Pois bem! Do mesmo modo, os Espíritos mais atrasados são
úteis ao conjunto. Enquanto se ensaiam para a vida, antes que tenham plena
consciência de seus atos de seu livre-arbítrio, atuam em certos fenômenos, dos quais
são agentes, mesmo de forma inconsciente. Primeiramente, executam; mais tarde,
quando suas inteligências estiverem mais desenvolvidas, comandarão e dirigirão as
coisas do mundo material; mais tarde ainda, poderão dirigir as do mundo moral. É
assim que tudo serve, tudo se encadeia na Natureza, desde o átomo primitivo até o
arcanjo, que também começou pelo átomo. Admirável lei de harmonia, da qual o
vosso Espírito limitado ainda não pode abranger o conjunto.
S

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