#5 - Cashs Figh PDF

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Disponibilização: Juuh Alves

Tradução: Mari Souza


Revisão Inicial: Rosa B
Revisão Final: Erika P
Leitura Final e Formatação: Sonia
CASH’S FIGHT

The Last Riders – Lv 5

Jamie Begley
Sinopse

SE NÃO ESTÁ QUEBRADO NÃO CONSERTE. Esse era o


lema de Cash na vida, e sua vida era perfeita. Ele estava vivendo
a vida como tenente dos Last Riders, e tinha as mulheres a dis-
posição de uma chamada. A única coisa que ele via se estabele-
cendo no futuro era um pacote de doze; Certamente não Rachel
Porters, que não estava em sua pequena lista de foda. Inferno,
ela nem sequer era o seu tipo, os peitos dela eram muito peque-
nos, e sua boca maldosa poderia murchar o pênis de um homem.
Como ele poderia imaginar que ela era especial e valer a pena en-
frentar esses caipiras produtores de maconha? Ou ela valia?

Rachel tinha vivido toda a sua vida vendo Cash quebrar o


coração de uma mulher após a outra. Ele era tudo o que ela não
deveria querer; Um motoqueiro bad boy com apelo sexual o sufi-
ciente para fazer qualquer mulher querer uma noite em sua cama.
Incluindo ela. Inferno, ele nem mesmo era o tipo dela, ele não sa-
bia quando manter a boca fechada, e ele vivia em um clube de
sexo. Como ela poderia imaginar que ele era especial e valia a
pena enfrentar uma guerra com motoqueiros e suas putas? Ou
ele valia?
Prólogo
Cash levou a cerveja aos lábios enquanto puxava para mais perto
a mulher ao seu lado, pressionando o pênis contra sua bunda. Sua
respiração falhando fez seu pênis endurecer em sua calça jeans.

— Vamos voltar para a minha casa, Cash.

Um gemido frustrado ressoou em seu peito. — Me dê um minuto.


Preciso cuidar de um pequeno negócio primeiro. Então iremos, —
prometeu.

Reva apoiou a cabeça contra seu peito. — Tudo bem, mas se


apresse.

— Eu vou — ele garantiu à mulher que havia entrado no bar para


escolher alguém para aliviar a coceira que ela obviamente queria que
fosse cuidada. Se afastando de sua bunda deliciosa, ele saiu do
balcão, indo para o fundo do bar. Puxando uma cadeira, ele se sentou
à mesa.

— Desculpe interromper a sua diversão.

— Você não fez. Acabei de colocá-la em espera por alguns


minutos. — Cash afirmou, olhando pela mesa para Stud, o presidente
dos Destructors. — O que você precisa falar comigo?

Stud não perdeu tempo ao falar o motivo do encontro.

— Três semanas atrás, percebemos um novo moto clube fixando


residência em Jamestown. Deixei vários dos meus homens no
comando dos Destructors e tudo tem estado calmo, exceto alguns
pequenos confrontos ocorridos entre os dois clubes. Desde que eu
sou o presidente dos Destructors, eu estou pensando que eles estão
prestes a me desafiar pelo poder de Jamestown. Nós dois sabemos
que aquela merda de cidade não vale a pena lutar, a menos que você
esteja traficando drogas; Ela é a única rota de retorno para o
Tennessee e Virginia do Kentucky. — Cash escutou, tomando outro
gole de cerveja.

— Nós não traficamos drogas, então eu não estou interessado,


mas o que me irrita é que eles pensam que podem apenas me tirar do
caminho. — Cash não achava que alguém era estúpido o suficiente
em acreditar que poderia irritar Stud.

— O que você precisa que eu faça?

— Por enquanto, você tente descobrir o que puder sobre eles e o


que diabos eles estão fazendo? Eu vou decidir o que fazer depois que
eu tiver a informação que preciso. Sex Piston vai chutar a minha
bunda se outro clube tomar conta da cidade dela e aquelas amigas
loucas dela podem tentar se envolver.

Não há grandeza sobre isso, Cash pensou.

— Eu vou dar uma olhada nisso amanhã, depois, entrarei em


contato com você assim que eu tiver alguma coisa. Algum nome?

— Não são muitos, não. Um que continua surgindo é Scorpion; E o


outro é Vaughn.

— Isso deve ser suficiente para começar. Algo mais?

— É só isso. Diga a Viper que aprecio a sua ajuda.

Viper, o presidente dos Last Riders, tinha desenvolvido uma


amizade provisória com Stud. E cada um se dispunha a ajudar o outro
quando necessário.
— Eu vou. — Cash ficou de pé, sua mente voltando para a mulher
que ele tinha deixado sozinha no bar.

— Parece que alguém já cruzou o seu caminho. — Cash olhou de


volta para o bar onde Reva estava flertando com Tate Porters.

— Sim. Muito ruim para ele que eu vou pegá-la de volta.

— Boa sorte. — A diversão de Stud era evidente quando ele


observava a reação da boca apertada de Cash.

Cash não tirou a atenção de Reva quando Stud saiu do bar; Em


vez disso, ele engoliu sua raiva, determinado a não deixar Tate
Porters arruinar sua noite. Caminhando de volta para o bar, ele foi
para trás de Reva.

— Pronta para ir? — A morena provocante olhou por cima do


ombro para ele.

Porra. Essa não era a primeira vez que Cash tinha visto a mesma
expressão no rosto de uma mulher; ela queria colocar os dois homens
uns contra os outros. Cash tinha estado nessa posição muitas vezes
se envolvendo em uma luta por uma mulher. Aceitando a sua perda,
ele estava prestes a se virar quando a voz de Tate lhe fez parar.

— Jogada inteligente, Cash. Corra enquanto você tem a chance,


— Tate provocou.

— Eu não estou correndo; Eu só não quero bater em sua bunda


por causa de uma boceta que eu posso ter na próxima semana.

O suspiro irritado de Reva foi ignorado quando Tate se endireitou


na frente da mesa.

— Você não poderia chutar a minha bunda mesmo que seis


desses veadinhos que você monta te ajudassem;
A raiva de Cash aumentou seu desejo de evitar uma luta se
esvaindo. — O problema com você e seus irmãos Tate, é que vocês
se gabam mais do que vocês realmente podem fazer com o seu
pequeno pau.

Quando Tate ficou vermelho com o comentário, Cash sorriu,


esperando o punho vir em sua direção. Surpreendentemente, Tate
sorriu de volta.

— Pelo menos vai ser meu pau nela esta noite, — disse ele,
puxando Reva contra ele.

Cash rangeu os dentes, se afastando da mesa. Seu único consolo


era que Reva não parecia feliz com a sua saída. Do lado de fora do
bar, ele viu Greer sentado na traseira de sua caminhonete com uma
das mulheres locais. Cash bloqueou brevemente seu olhar enquanto
ela se aproximava. Porra, esta noite só não era a sua noite. Sua
ligeira esperança de passar despercebido morreu rapidamente
quando a mulher virou a cabeça e um grito alto saiu de seus lábios.

— Cash! — Ela pulou do carro se jogando em seus braços. Ela


passou os braços ao redor de seu pescoço, sua respiração forte com
o odor de álcool e tudo o que ela tinha comido no jantar, o repeliu. Ele
virou a cabeça para trás o máximo que pôde, tentando se mover sem
sucesso, para longe dela.

— Por que você não ligou? Se eu soubesse que você estaria aqui,
eu teria te esperado;

— Eu estava em uma reunião com um amigo, Diane. — O rosto de


Greer estava vermelho de fúria. Todos os irmãos Porters eram
cabeças quentes, mas o temperamento de Greer era o pior. Cash
novamente tentou sair dos braços de Diane.
— Vamos entrar e tomar uma bebida.

— Estou indo embora, — Cash recusou o convite. Ela fez beicinho,


tentando puxar a sua cabeça para a dela.

— Que porra é essa, Diane? Você veio aqui comigo. — Quando


Greer se levantou a puxando para longe dele, Cash estava realmente
grato ao babaca pela primeira vez em sua vida.

— Vamos Greer, Relaxe. Podemos nós três nos divertir; — Diane


disse sugestivamente, olhando para os dois homens.

— Isso não vai acontecer — Greer rebateu.

Não, Isso não vai, Cash pensou enquanto tentava sair. Ele estava
a dois passos de sua moto, pronto para ir para o clube. Ele estava
tentando ser um homem melhor e se lembrou de que foram os irmãos
Porters que salvaram a vida de Lily; O clube lhes devia um favor. No
entanto, Greer teve que abrir a boca.

— Não seja louco, Greer. Eu só estava brincando, — Diane


rapidamente tentou apaziguar a ira do homem. Cash poderia ter dito a
ela que isso seria um desperdício de tempo.

— Se você quer ser uma de suas putas, por que você não vai se
juntar ao resto dessas prostitutas esperando por ele? Melhor ainda,
por que não espera até sexta-feira? Ouvi dizer que todos eles vão
foder você; — Greer rosnou, empurrando o braço para longe do toque
conciliatório de Diane.

Cash se virou. — Que porra é essa que você disse?

— Que parte você perdeu? A parte onde eu chamei qualquer uma


que te fodeu de putas ou por que você não volta para suas prostitutas
do clube?
Cash furiosamente andou de volta para encará-lo.

— Sua boca está atirando merda que vai fazer com que você se
machuque se você não se calar, Greer. A única razão que eu já não
estou batendo a merda fora de você é porque você está bêbado como
o inferno, e te devemos por salvar Lily.

— Porque você bichinha não pode fazer nada, apenas foder; —


Greer respondeu asperamente.

— Com ciúmes, por que você e seus irmãos só ficam com os


nossos restos Greer? — Cash estava farto que os irmãos Porters
pensassem que poderiam falar merdas que quiserem sem
repercussões.

— Eu não estou com ciúmes de você, Cash. — Greer riu


ironicamente. — Não há uma prostituta sua que eu fosse querer.

— Não?

— Foda-se, não!

— Legal, então vamos lá, Diane. — Cash pegou o braço de Diane,


a levando para sua moto. Ele estava esperando o que iria acontecer.
Quando Greer o empurrou pelo ombro com força para longe de Diane,
Cash girou sobre o calcanhar, esmagando seu punho contra a
bochecha de Greer. Ciente que Greer teria um olho negro olhando
para ele quando estivesse diante de um espelho pela próxima semana,
ele se esquivou do punho vindo em seu caminho. Cash baixou o
braço de Diane, se afastando dela para que ela não se machucasse,
antes de bater em Greer e levá-lo para o chão. Ele estava tão decidido
a bater algumas boas maneiras em Greer que não ouviu alguém
saindo do bar. O pé que chutou suas costelas tirou o ar de seus
pulmões, o fazendo cair para o lado. Greer aproveitou o instante e
começou a golpear seu corpo antes que Cash pudesse detê-lo. Cash
sentiu o gosto de ferro do seu sangue em sua boca quando o seu
lábio se partiu. Tentando tirar o peso de Greer ele sentiu uma dor
lancinante em seu corpo; O filho da puta tinha quebrado a sua costela.
Se forçando a ignorar a dor excruciante, ele bateu em Greer da
melhor maneira que pôde. Ele levou a mão ao bolso direito antes de
ser esmagada por uma bota.

— Esta é uma luta justa, Cash. Essas soqueiras que você carrega
vão ficar no seu bolso.

— Você acha que se intrometer em nossa luta é justo? — Cash


engasgou, trazendo as pernas para se livrar de Greer.

— Eu chamo de nivelar o campo de jogo; — disse Tate, sem


remorso.

— Pare com isso, Tate. — Os gritos de Diane e de Reva


chamaram atenção do resto dos clientes do bar.

Cash conseguiu golpear Greer várias vezes antes de Mick, o


proprietário do bar, separar os dois homens.

— Parem! Vocês três precisam ir para casa; — Mick ficou entre os


homens, com a mão no peito de Greer, para mantê-lo no lugar.

— Parece uma boa ideia. Vamos, Diane. — Greer lhe deu um


olhar triunfante quando ajudou a mulher que tinha sido a causa da luta
a entrar em sua caminhonete. Diane lhe enviou um olhar de desculpas
antes de entrar.

— Reva? — Tate perguntou segurando a porta aberta. Com um


olhar arrependido, ela entrou na caminhonete também. Os irmãos
então eufóricos saíram do estacionamento apertando a buzina.

— Ignore-os, Cash. Ambos estão muito bêbados. — Cash deu a


Mick um olhar cético enquanto segurava as suas costelas,
observando enquanto a caminhonete saia em disparada pela noite.

Os irmãos Porters o tinham chateado pela última vez.

— Vamos. Eu vou te pagar uma cerveja e arrumar essas costelas


para você. — Mick ofereceu.

Cash o seguiu de volta para dentro. Os irmãos Porters iriam para


casa e para a cama e esqueceriam que esta noite sequer existiu, mas
Cash estava determinado a reembolsá-los pelos insultos jogados em
sua direção. Ele nunca procurou por problema; No entanto, se a
oportunidade surgisse, ele com certeza como diabos não iria se
recusar a aproveitar.
Capítulo Um

Rachel cavava fundo o rico solo, sua espátula pequena a ajudando


a remover a raiz de ginseng que ela passou a cultivar. Um sorriso
passou por seus lábios quando viu o tamanho da raiz; Isso iria fazer
algum dinheiro para ela. Ela nunca mexeu nos negócios lucrativos de
seus irmãos vendendo maconha, mas ela ganhava mais com as suas
ervas medicinais do que eles ganhavam. Se os idiotas ouvissem a
razão, ela seria capaz de triplicar a receita com a ajuda deles. Isso
não ia acontecer, Eles se recusaram a ouvir. Rachel achava que
gostavam do perigo e da emoção que eles experimentaram ao plantar
e vender a colheita ilegal. Deixando de lado esses pensamentos,
Rachel colocou a raiz dentro do saco de lona que havia trazido com
ela, em seguida, começou a cavar delicadamente outra. O sol estava
começando a subir. Ela sempre saia nas primeiras horas da manhã,
depois de beber sua xícara de chá e antes do dia começar a ficar
quente com o calor do verão. Ela tinha dois compromissos esta
manhã, e, em seguida, estaria sendo voluntária na loja da igreja por
algumas horas desta tarde. Um som na parte detrás a fez girar e se
abaixar para o rifle que ela mantinha ao seu lado. Cuidadosamente se
levantando ela apontou a arma para o homem olhando
despreocupado para ela.

— O que você está fazendo aqui, Cash?

— Caçando. — Sua explicação resumida fez seu temperamento


subir.

— Você está invadindo. Você tem sorte que não é um dos meus
irmãos que você encontrou.

— Deve ser meu dia de sorte. — Cash e seus irmãos brigavam


desde que Cash e Tate frequentaram a escola juntos. Os dois homens
tinham muitas vezes entrado em conflito por causa de mulher. O
rancor da Tate começou quando Cash tinha roubado não uma, mas
duas de suas namoradas.

— Se você está caçando, então onde está sua arma? — Rachel


perguntou desconfiada.

— Nunca disse o que eu estava caçando. — O sorriso dele se


curvou para o lado quando uma risadinha feminina soou do bosque
próximo. Rachel revirou os olhos, baixando a espingarda.

— Jogue os seus jogos em sua própria propriedade, Cash. —


Cerca de meio quilometro até a montanha estava um mirante que era
o point dos amantes locais. Não era a primeira vez que um casal tinha
virado seus jogos para os bosques próximos.

— Eu vou manter isso em mente. — Em outras palavras, ele iria


continuar fazendo o que ele queria fazer, independentemente se ele
estivesse invadindo.

— Cash! — Uma voz impaciente chamava.

— Não deixe a dama esperar, — Rachel zombou. Ignorando-o, ela


se ajoelhou e começou a cavar delicadamente novamente.

— Você não deveria estar aqui fora sozinha;

— Rachel continuava cavando. Ela tinha aprendido há muito


tempo atrás que era melhor para o seu equilíbrio se ela não olhasse
para ele por muito tempo. Seu cabelo loiro-escuro estava levemente
cacheado e sempre despenteado, como se as mulheres estivessem
constantemente passando as mãos por eles, o que elas
provavelmente faziam. Seus ombros eram amplos e o peito
musculoso. Todo traçado, seu jeans constantemente ficava abaixo dos
quadris e chamava atenção para a protuberância considerável que era
difícil não notar. Ela se virou para ele, vendo que Cash tinha cruzado
os braços sobre o peito. Rachel engoliu a seco por causa do bíceps
enormes dele. Ele era um dos homens mais sexualmente carismáticos
que ela conhecia e totalmente fora dos limites por causa do ódio de
seus irmãos por ele.

— Eu não estou. — Quando Rachel soprou um apito fraco, um cão


que se encontrava quase adormecido em cima de uma das grandes
rochas, se levantou, andando devagar pela encosta da montanha e
vindo para deitar ao lado dela.

— Eu posso ver que ele é feroz. — Rachel ignorou a diversão em


sua voz, estendendo a mão para acariciar a barriga de Samson.

— Samson e meu rifle são a única proteção que eu preciso. —


Rachel voltou para a sua escavação.

— Samson, — Quando Cash deu um passo adiante, um rosnado


baixo veio do seu lado.

— Eu não chegaria mais perto. Ele não gosta quando alguém se


aproxima de mim.

— Eu posso ver isso; — Cash respondeu dando um passo para


trás. Rachel estava feliz por estar de costas para ele, assim ele não
poderia vê-la sorrir.

— Cash! — A voz feminina estava se aproximando.

Rachel colocou cuidadosamente outra raiz de ginseng em sua


bolsa de lona, tirando uma mecha de cabelo de sua bochecha. Ela,
então, limpou com cuidado a sujeira que estava cobrindo a raiz,
arrumando antes de colocar o pequeno galho e folhas na parte de
cima.

— É melhor eu ir; Eu não quero deixar a dama esperando. Vejo


você por aí.

Não se ela pudesse evitar, embora ela não tivesse certeza se ela
tinha imaginado a nota de promessa em sua voz ou não. Rachel não
se incomodou em responder enquanto caminhava para a floresta,
aparentemente sem pressa. Ela se perguntou se era uma das
mulheres da cidade ou do clube que estava à espera de ser
encontrada. Decidindo que não era da sua conta, ela recolheu suas
coisas para começar a sua caminhada de volta até a encosta da
montanha com Samson a seguindo de perto em seus calcanhares.
Levou vinte minutos antes de chegar à cabana que ela e seus irmãos
compartilhavam. Rachel tinha ameaçado sair de casa várias vezes,
mas a cada vez, um deles sempre conseguia convencê-la a ficar.
Depois que seu irmão mais novo descobriu que era pai e havia levado
seu filhinho e a mãe substituta para a cabana, havia feito um ajuste
ainda mais apertado. Sua casa estava totalmente lotada; Contudo, a
solução dele foi construir em vez de abrir mão do controle que tinha
sob a sua irmãzinha. Tinha vinte e três anos e determinada a bater o
pé no futuro próximo. Ela só estava ficando por enquanto porque Holly
ainda se sentia desconfortável de ficar sozinha com os homens. Seus
irmãos estavam construindo uma pequena cabana ao lado da deles, e
depois que ficasse pronta Rachel planejava se mudar para a cidade,
apesar dos protestos de seus irmãos. Deixando as raízes de ginseng
no celeiro, ela entrou na cabana para começar a fazer o café da
manhã. Quando ela começou o café, sua mente voltou para Cash. Ele
tinha crescido em Treepoint, cursando o ensino médio com seu irmão
mais velho. A inimizade entre eles tinha começado desde então.
Quando Cash havia deixado a cidade depois de se formar, muitos
pensavam que ele tinha sido morto por algum namorado ou amante
ciumento. No entanto, ele voltou anos depois com o clube de
motoqueiros Last Riders. O grupo se hospedava em seu clube no
limite da fronteira do estado. Isso não impedia que as mulheres da
cidade perseguissem os motoqueiros, muitos tinham aceitado as suas
ofertas. Quatro mulheres até encontraram seus maridos entre os
homens perigosos, enquanto outras invejavam as suas felicidades. As
que tinham sido fodidas e deixadas não estavam tão felizes, querendo
mais do que os homens estavam dispostos a dar.

— O que temos para o café da manhã? — A voz grogue de Dustin


a fez pegar outra xícara. Seu irmão mais novo entrou na cozinha,
pegando um lugar na mesa grande. Rachel lhe serviu uma xícara de
café antes de retirar os ovos da geladeira. Ela começou a fazer o café
da manhã, sabendo que o resto de seus irmãos não demoraria a
aparecer.

— O que arrastou você para fora da cama tão cedo?

— Eu não fui para a cama. Eu estive fora a maior parte da noite,


verificando as plantas. Eu entrei enquanto você esteve fora.

— Alguém andou sorrateiramente na propriedade, — ele afirmou


sombriamente. — Você viu alguma coisa quando esteve lá fora?

Ela colocou o prato na frente dele antes de se sentar. Rachel


tomou um gole de seu café para dar um tempo para pensar. Ela sabia
que assim que ela mencionasse o nome de Cash, isso faria Dustin
ficar furioso, apesar que Cash não estava em sua propriedade para
roubar maconha. Mesmo se ela falasse a Dustin deste fato, o seu ódio
pelo homem o faria odiar que ele estivesse na propriedade.
Felizmente, Holly entrou na cozinha com Logan, desviando a atenção
de Dustin de sua pergunta. Logan subiu na cadeira ao lado do pai. Um
sorriso terno surgiu em seus lábios na semelhança entre os dois;
Ambos, pai e filho tinham cabelo preto encaracolado e olhos cinza.

— Bom dia, Holly, Logan.

— Bom dia, Rach. — Logan lhe deu o seu sorriso de menino.

— O que você quer para o café da manhã, Logan? — Perguntou


Holly, despenteando seu cabelo.

— Posso comer cereal?

— Não, mas você pode ter aveia.

— Por que perguntar, se eu não posso comer o que eu quero de


qualquer maneira? — Logan resmungou.

— Você pode escolher qual sabor você deseja. — Holly ignorou


seu protesto, fazendo a farinha de aveia e dando a ele. Rachel
observou enquanto Logan fez uma careta para a tigela na frente dele.
Dustin piscou para ele, enquanto Holly estava de costas ele tomou
algumas colheradas.

— Eu vi isso. — Com a carranca de Holly os dois se ajeitaram em


seus assentos. Rachel não podia acreditar o quanto a mulher
conseguia manter os dois na linha. Ela sempre foi firme, manuseando
eles com amor e carinho. Rachel esperava que o amor fosse florescer
entre Holly e Dustin; Em vez disso, apenas uma amizade profunda
tinha desenvolvido. Rachel se levantou da mesa, levando seu prato
para a pia apenas quando uma batida soou na porta. Ela foi abri-la, e
viu seu primeiro compromisso do dia.

— Eu espero não ter chegado muito cedo.


— Nem um pouco; — Rachel respondeu abrindo mais a porta para
Cheryl. Ela a levou para a parte de trás da casa para uma pequena
marquise que seu pai tinha acrescentado para a sua mãe usar. A
mesa de massagem estava limpa com lençóis brancos e um pequeno
travesseiro em cima. Rachel acendeu uma vela com aroma de
lavanda e agora o aroma floral deixava o quarto ensolarado relaxante.

— Vá em frente e deite-se. — Rachel instruiu. A jovem subiu na


mesa, suas bochechas ficando vermelha.

— Eu me sinto boba vindo aqui, — Cheryl admitiu. — Meu marido


acha que eu estou sendo ridícula.

— Cheryl, você não tem que ficar, — Rachel tentou acalmar o


nervosismo.

— Eu sei, mas quero tentar. Além disso, é melhor do que tomar


todos esses hormônios que o médico quer me dar. Se isso não
funcionar, então eu posso ir por esse caminho.

— Tudo bem. Vamos começar então.

Uma vez que Cheryl se deitou sobre a mesa, Rachel colocou tudo
para fora de sua mente a não ser a mulher deitada em frente a ela. As
mãos de Rachel levemente deslizaram sobre seu corpo, dos pés a
cabeça, em seguida, fez o caminho de volta para baixo. Quando ela
se aproximou de seu estômago, pela segunda vez, Rachel tocou
levemente deixando a palma de sua mão descansar lá por um minuto.
Permitindo que sua consciência fluísse através de Cheryl, Rachel
procurou por algo que não estivesse lá. Ela franziu a testa,
começando a mover as mãos, mas Cheryl a pegou pressionando as
mãos novamente contra o seu estômago, lendo incorretamente a
expressão de Rachel.
— Eu quero um bebê, Rachel. — Rachel olhou para os olhos
suplicantes de Cheryl, dando-lhe um breve aceno. Cheryl soltou seu
aperto desesperado, permitindo que Rachel continuasse. Mais uma
vez, as mãos de Rachel deslizaram sobre seu corpo várias vezes
antes de parar.

— Você pode se sentar, Cheryl.

— Tudo bem? — Seu rosto cheio de expectativa olhou para ela. A


mulher estava em seus vinte e tantos anos, com cabelos loiros muito
longos e olhos azuis. Ela havia se casado com Jared Hicks, quando
tinha dezessete anos, que Rachel desprezava, mas Cheryl achava
que ele era a razão dela existir.

— Eu não posso ajudá-la. — Rachel sempre acreditou em ser


honesta sobre suas habilidades. Os ombros de Cheryl caíram.
Descendo da mesa, ela pegou sua bolsa. — Quanto devo você?

— Nada. — Rachel deu um passo para trás, por que apesar de


suas palavras, Cheryl tentou lhe entregar o dinheiro. Quando Rachel
se recusou a levá-lo, ela colocou de volta em sua bolsa antes de ir
para a porta.

— Cheryl. — A mulher fez uma pausa, olhando para ela. — Será


que Jared fez o exame para ver se a razão que vocês dois estão
tendo problemas para conceber um bebê pode ser ele? — Seu olhar
horrorizado respondeu a essa pergunta.

Claro que não, Rachel pensou consigo mesma. Todo mundo


sempre pensa que a culpa era da mulher.

— Eu não posso pedir a ele para fazer os exames. — Seu maldito


médico deveria ter mencionado isso!

— É algo a considerar, especialmente antes de dar o próximo


passo. — Rachel aconselhou.

— Ele vai ficar puto. Ele já está com raiva de mim por ir ao médico.
Ele disse que engravidar, é a vontade de Deus.

As mãos de Rachel se apertaram. O babaca arrogante só não


queria qualquer culpa focada em seus próprios possíveis defeitos.
Jared especialmente não gostaria de aceitar qualquer culpa por sua
masculinidade; Ele estava muito ocupado provando isso para cada
mulher de Treepoint que ele fodia. Ele não tinha sido fiel a Cheryl
desde que voltaram de sua lua de mel extravagante no Havaí.
Honestamente, Rachel pensava que metade do desespero de Cheryl
em ter um bebê era para salvar o seu casamento do fracasso.
Treepoint sendo uma cidade tão pequena, ela tinha certeza que
Cheryl não havia escapado das fofocas sobre os casos de Jared.

— Será que os médicos disseram se havia uma razão para você


não conceber?

— Não. Todos os meus testes estão normais, mas eu fiz uma


consulta com um especialista em Lexington; — Rachel suspirou.

— Eu não acho que o problema seja seu, Cheryl. Eu acho que


você deve pedir a Jared para ele fazer os exames antes de gastar
dinheiro com médicos mais caros.

Ela mordeu os lábios. — Eu vou pensar sobre pedir a ele, — ela


finalmente concordou.

— Bom. — Rachel pegou a mão dela, lhe dando um calor


reconfortante que iria diminuir sua ansiedade.

— Obrigada, Rachel.

— Por nada. — Rachel a estava levando para a porta quando o


seu novo compromisso estava chegando. Ambas as mulheres
cumprimentaram a Sra. Langley. Rachel deu a Cheryl adeus antes de
escoltar a Sra Langley até a marquise, ajudando a frágil mulher a
subir na mesa. Ela fez uma cirurgia da vesícula biliar meses atrás, e a
mulher mais velha não tinha recuperado as suas forças ainda. Rachel
apagou as velas de lavanda e acendeu suas velas brancas para a
cura, deixando o aroma calmante encher a sala quando ela se
aproximou da Sra. Langley com um suave sorriso.

— Como está se sentindo hoje?

— Cansada. Estou cansada o tempo todo agora, Rachel. — O


rosto pálido da mulher, olhou para ela.

— Deixe-me ver se eu posso ajudar com isso. — As mãos de


Rachel deslizaram sobre o corpo da Sra. Langley, levando tempo para
enviar onda após onda de calor de cura através dela. Enquanto
Rachel trabalhava, ela notou que a rigidez se tornou gradualmente
mais relaxada. Ela trabalhou em seu corpo por mais tempo do que
tinha imaginado; Dando à mulher tudo o que podia, esperando que
fosse o suficiente. Levaria várias sessões para aliviar os efeitos que a
cirurgia tinha feito sobre ela.

Quando terminou, Rachel ajudou a Sra. Langley a sair da mesa.

— Eu me sinto como se eu tivesse tirado uma longa soneca.

— Você pode ter cochilado; — Rachel desconversava, entregando


a bolsa sem dizer que ela tinha dormido por mais de uma hora.

— Quanto lhe devo? — Sra. Langley abriu a bolsa.

— Nada, você tem o desconto de família. — Rachel sorriu,


colocando o braço em volta dos ombros frágeis.

— Quer ver Logan? — A ânsia brilhante em seus olhos trouxe um


nó na garganta de Rachel enquanto a levou para a sala de estar onde
Holly e Dustin estavam sentados, jogando um jogo.

— Vovó! — Logan se levantou do chão, correndo para sua bisavó,


cuidadosamente envolvendo seus braços ao redor da cintura dela lhe
dando um abraço.

— Holly e eu estamos jogando um jogo. Você quer brincar?

— Eu adoraria. — Enquanto Logan ansiosamente lhe mostrava


como jogar, Rachel observou por vários minutos antes de voltar para a
marquise e remover os lençóis, colocando-os em um cesto que ela
mantinha no canto. Soprando as velas, ela foi para seu quarto para
trocar sua calça jeans e camiseta.

A única vez que ela usava vestidos era quando ia à igreja ou


trabalhava de forma voluntária na loja da igreja que ajudava
economicamente os desfavorecidos na comunidade. Puxando um
vestido cor de pêssego, Rachel escovou os cabelos que iam até a
cintura antes de trança-los. Seu cabelo era reto como uma vara, mas
era grosso e pesado. Todo o processo estava levando mais e mais
tempo; Ela precisava cortá-lo e se livrar do problema. Deslizando seus
pés em suas sandálias, ela se virou para o espelho. De alguma forma,
mesmo no vestido bonito, ela parecia ainda como um moleque que ela
era. Só uma vez, ela queria parecer tão sexy e sedutora como as
mulheres que Cash corria atrás. Rachel foi para a bolsa,
imediatamente afastando os pensamentos do homem que ela tinha
uma queda desde que era uma menina. Algumas coisas eram
melhores se fossem deixadas para a imaginação, Cash era uma delas.
Ela não era seu tipo, e seus irmãos iriam matá-lo. Por outro lado, um
pouco de fantasia nunca fez mal a ninguém.
Capítulo Dois

Rachel endireitou as roupas na prateleira enquanto Lily lidava com


o seu último cliente do dia.

— Quer jantar no restaurante? — Lily perguntou depois que o


cliente saiu.

— Sim. Holly se ofereceu para cozinhar o jantar hoje à noite. Eu a


amo até a morte, mas ela não sabe cozinhar. — Lily riu. — Esta pronta?

— Deixe-me pegar minha bolsa.

Rachel estudou curiosamente a amiga. Lily estava bonita; Ela tinha


cabelo comprido, preto com olhos violeta. Hoje, ela usava uma saia
longa, com uma bonita camisa branca acompanhando. Ela era
feminina e bonita, tudo o que Rachel não era.

— Por que você não está comendo na sede do clube hoje à noite?

— A fábrica tem uma grande encomenda saindo hoje à noite, e


Shade se recusa a me deixar ajudar. Desde que ele descobriu que
estou grávida, ele não me deixa levantar nada mais pesado do que
um livro. Ele vai pedir pizza para que todos possam trabalhar durante
o jantar, mas pizza não está me fazendo bem agora. — Lily fez uma
careta.

— Estômago revirando?

— Isso é dizer o mínimo. O médico disse que deve passar depois


que a gestação for adiante.
Rachel olhou para a mulher pequena, seu enjoo matinal era o
único sinal que ela estava grávida. Ela tinha contado ao seu marido e
ao pai na semana passada que estava grávida em um churrasco que
celebrava o batismo de seus sobrinhos. Rachel tinha estado lá e tinha
dado os parabéns para o casal feliz. Lily estava grávida de apenas
alguns meses, e apesar de seu enjoo matinal, ela estava radiante de
felicidade.

— Tente mastigar um pouco de gengibre cristalizado. Isso vai


ajudar. — Rachel esperou enquanto Lily trancava a porta, então elas
atravessaram a rua, entrando na lanchonete. Ela estava vazia para
uma noite de sexta-feira, apenas alguns clientes. Rachel ficou
surpresa ao ver Cash e Stud sentados em uma das mesas,
conversando em voz baixa. Eram dois clubes de moto diferentes e
Rachel não achava possível que estariam compartilhando uma
refeição. Depois de fazer o seu caminho para uma mesa, Lily acenou
para os dois homens enquanto Rachel se sentou de costas para eles.
Quando Lily se sentou em frente a ela, elas pediram suas bebidas
antes de fazer o seu pedido.

— Alguma sorte em casar os seus irmãos? — Lily brincou.

— Não, merda. Estou começando a ficar preocupada. Tate está


ficando velho; E ele deveria ter se acalmado e casado. — Rachel
reclamou.

— Ele tem tempo de sobra. Você só quer ele fora de seu pé;

— Sim, eu quero. — Rachel não tinha qualquer problema em


admitir a verdade.

— Estou velha demais para ele estar me dizendo a hora que devo
chegar em casa ou quem eu posso ou não posso namorar.
— Ele realmente te deu permissão para namorar alguém? —
Olhos roxos de Lily estavam cheios de diversão.

— Payne Macy.

— Oh. — Lily estremeceu.

— Sim. Ele só permitiu porque sabia que eu não tocaria no cara


nem com uma vara de dez metros. Então para ele seria bom se eu
começasse a sair com Payne.

— Você não faria isso.

— Eu deveria. Eles estão sendo grandes idiotas no momento.

— Não tão grande como Payne.

Macy Payne era o solteirão convicto da cidade. As fofoqueiras


sempre tentaram encontrar alguma sujeira sobre ele, mas tinham sido
incapazes de encontrar uma partícula qualquer. Ele frequentava a
igreja regularmente, era um encontro ideal, e nunca comprou
maconha de seus irmãos; Assim, eles o consideravam o homem
perfeito para ela. O grande problema era que ele tinha atitudes
estúpidas e ela rapidamente percebeu que ele era um idiota. Um idiota
mesquinho. Rachel estava feliz que ela não o via muitas vezes.
Quando a comida chegou, elas mudaram de assunto, sem querer ferir
o seu apetite por falar sobre o homem rude. Como o restaurante não
estava cheio, Rachel ouviu as vozes baixas de Stud e Cash no fundo.
No entanto, antes que ela pudesse entender o que estava sendo
conversado, o telefone de Lily tocou quando elas terminaram de
comer.

— Eu já estou saindo, — ela disse ao telefone, em seguida,


explicou — Shade está aqui para me pegar.

— Vá em frente. Eu vou cuidar da conta — Rachel ofereceu.


— Não, eu vou pagar. — Ela pegou sua bolsa.

— Por minha conta. Você pode pagar da próxima vez.

— Tudo bem; — Lily aceitou se levantando da mesa. — Vejo você


domingo na igreja. — Lily saiu quando a garçonete trouxe a conta.
Rachel a pegou indo para a caixa registradora quando sentiu os olhos
dos homens sobre ela. Auto consciente, ela estava contente de
escapar da avaliação dele depois de pagar, saindo pela porta quando
outros clientes estavam prestes a entrar. Jared e um de seus amigos
parou, bloqueando a porta. Rachel sabia que não era um bom sinal
quando em vez de deixá-la passar, a manteve presa entre eles.

— Eu quero falar com você. — Rachel ficou rígida com a sua voz
áspera, surpresa com sua declaração.

— Sobre o quê?

— Você disse a minha mulher que era minha culpa que ela não
podia ter um filho? — Jared estava com tanta raiva que seu rosto
estava vermelho, e seus olhos redondos se estreitaram, esperando
por sua resposta.

— Não, mas eu disse a ela que você deveria fazer exames antes
que ela gaste mais dinheiro com médicos caros. — Rachel respondeu
com uma voz calma. Como algumas mulheres se apaixonavam por
certos homens era difícil para ela entender. Não havia nada agradável
ou atraente em Jared.

— Quanto dinheiro você tirou dela? — Zombeteiramente, ele


expôs seus motivos de sua raiva.

— Nenhum. — Rachel tinha lidado o suficiente. Ela não tinha que


lidar com a besteira dele; Ela não foi estúpida o suficiente para se
casar com ele.
— Fique fodidamente longe de minha esposa e mantenha o seu
conselho para si mesma.

Jared bloqueou seu caminho novamente quando ela tentou se


afastar dele. — Eu vou fazer todo mundo na cidade saber que você é
uma impostora se eu te pegar perto dela novamente.

Rachel não teria sido capaz de se chamar um Porter se ela


permitisse que o homem continuasse. O temperamento dela estava
subindo, ela estendeu a mão, agarrando seu braço. Jared tentou
puxá-lo para fora de seu alcance, mas Rachel precisava de apenas
um minuto para descobrir o que precisava saber. Quando Jared se
empurrou para longe, Rachel ficou enojada com o que havia
descoberto. A raiva tinha baixado a guarda dele, explodindo o
conhecimento que ela precisava através da consciência dele. Rachel
foi facilmente capaz de ler o que ele estava escondendo.

— Você deveria ter vergonha de si mesmo. — Rachel não fez


nenhum esforço para esconder seu desgosto, tentando se afastar dele
novamente.

— O que diabos você quer dizer com isso? — Jared a pegou pelo
braço, a empurrando para longe da porta para o lado do restaurante.

Imprudentemente, ela não recuou. — Quero dizer que você sabe


que não pode ter filhos, mas você não disse a Cheryl deixando-a
assumir a culpa. Isso faz você se sentir como um grande homem,
Jared, mantendo-a presa embaixo de seu polegar?

Sua explosão trouxe a feiura interior do homem arrogante. — Você


não sabe que porra está falando.

— Sim eu sei. Você se certificou que não poderia deixar nenhuma


das mulheres que você fode grávidas, então não aja de forma
inocente, Jared.

Um tapa em seu rosto quase a fez cair. A única razão dela não ter
caído era por que Jared manteve um aperto firme em seu braço,
segurando-a no lugar enquanto sua mão voltou a golpeá-la
novamente. O rosto dela estava dormente após a dor inicial, Rachel
se preparou para outro ataque, mas, se encontrou empurrada de volta
contra a parede do restaurante quando um corpo varreu Jared para
longe dela, jogando-o no chão. Rachel observou enquanto Cash
socava Jared repetidamente no rosto. Quando o amigo de Jared
tentou ajudá-lo, Stud o segurou. Sabiamente, o homem deu uma boa
olhada em Stud e parou de tentar intervir.

— Cash pare! Isso foi o suficiente! — Rachel estendeu a mão,


agarrando a camiseta de Cash e puxando-o para longe, consciente
que ele só estava liberando Jared porque ele estava acabado.

— Vá para casa, Rachel; — disse Cash, se levantando.

— Eu vou prestar queixa! — Jared choramingou do chão,


segurando o nariz sangrando.

— Não, você não vai, a menos que você queira que eu preste
queixa contra você. Você me bateu primeiro! — Rachel gritou para ele.

— Levante-se e vá para casa, Jared, antes que eu ligue para os


meus irmãos e você saia daqui em uma ambulância. — Depois que
Jared conseguiu ficar de pé, ele e seu amigo foram para seu carro.

— Você está bem? — Cash perguntou olhando para seu rosto.

— Sim.

— Tenho que ir, Cash.

— Obrigado Stud — disse Rachel antes que ele pudesse sair.


Ele deu-lhe um aceno de cabeça. — Até mais. — Rachel começou
a caminhar para o seu carro, que ela tinha deixado em frente à igreja.

— Eu não ganho um obrigado? — Cash perguntou ironicamente


andando ao lado dela.

— Obrigada, — disse Rachel de forma ingrata quando ela parou


ao lado do carro, olhando para ele com espanto.

— Eu acho que o restaurante não foi à primeira parada de Jared.


— Todos os quatro pneus de seu velho carro tinham sido furados. Os
pneus custariam mais do que o carro.

— Droga. — Rachel colocou a mão dentro da bolsa para pegar o


seu telefone.

— Vamos. Vou te dar uma carona para casa. — Cash a pegou


pelo braço, levando-a para o outro lado da rua para o estacionamento
da lanchonete.

— Vou ligar para os meus irmãos. Um deles virá me pegar. — Ela


não entrou em sua caminhonete quando ele abriu a porta.

— Se você chamá-los, então eles iriam atrás de Jared. Você pode


acalmá-los, se você estiver em casa quando contar para eles. — Ele
estava certo, mas seria tão ruim para eles vê-la saindo da
caminhonete de Cash.

— Entre, Rachel.

— Eu ainda acho que deveria... -— Cash a levantou, colocando-a


sobre o banco de sua caminhonete, em seguida, fechou a porta
efetivamente cortando seus protestos. Entrando na caminhonete, ele
ligou o motor.

— Eu posso te deixar em casa antes de você concordar. — Rachel


recostou-se contra o banco, fechando a boca.

— Então, por que Jared estava tão chateado com você?

Rachel virou de lado para olhar para o perfil dele. — Eu não posso
te dizer. É particular.

— Isso deixou de ser particular quando ele te agrediu em público.


— Rachel meio que concordou, mas ela estava respeitando a
privacidade de Cheryl, não a de Jared.

— Eu ainda tenho que respeitar a sua privacidade. — Cash lhe


lançou um olhar rápido.

— Se você não evitar seus irmãos de irem atrás de Jared, isso


pode ficar bagunçado. Jared tem uma grande família, também.
Alguém pode se machucar. — Sua advertência não era sem
fundamentos. Ela estava bem consciente das consequências se seus
irmãos fossem atrás de Jared.

— Eu acho que vai acontecer, de qualquer maneira. — Rachel


pensou em Cheryl. Ela não achava justo não dizer a ela o que tinha
descoberto sobre seu marido trapaceiro.

— Quantas vezes você se voluntaria na loja da igreja? — A


mudança abrupta de assunto a deixou de guarda baixa.

— Três dias por semana.

— Isso é um monte de tempo para ser voluntária.

— Eu gosto disso — Rachel deu de ombros.

Cash deu a volta para a colina íngreme que levava à sua casa, a
caminhonete pulando na pista esburacada.

— Como no inferno seu carro chega até esta colina?

— Eu sei onde todos os buracos estão.


— Jesus. Por que Tate não asfalta a estrada? — Rachel riu. —
Você conhece Tate; Ele é um pão-duro.

— Entre outras coisas, — disse Cash severamente.

— Eu ouvi isso.

— Eu não estava tentando esconder. Você é sua irmã; Você sabe


que ele é um idiota. Todos os três são.

— Eles não são tão ruins, — Rachel defendeu seus irmãos.

— Quando foi à última vez que deixaram você ir a um encontro? A


última vez que me lembro foi no verão passado, quando eles
permitiram que você fosse ao cinema com Harvey Green.

Seu olhar de soslaio a pegou estremecendo com a lembrança do


encontro desastroso. Tinha sido uma experiência infeliz desde o
momento que ele a tinha buscado em sua casa, com todos os seus
três irmãos lhe lançando olhares ameaçadores, até o momento em
que Greer tinha ligado a luz da varanda quando Harvey estava
prestes a lhe dar um beijo de boa noite. Rachel estava envergonhada
com o conhecimento de Cash sobre a sua falta de vida social.

— Eu não deixo meus irmãos ditarem com quem eu saio. — A


verdade era que Treepoint não tinha uma ampla seleção de solteiros
que ela sairia. Eles eram idiotas ou como Cash, estavam interessados
apenas em dormir com alguém antes de passar para a próxima
mulher disponível. Seu bufo de descrença fez o seu temperamento
subir.

— Eu saio com quem eu quiser.

— Prove. — Seu desafio a chocou.

— Como? Saindo com você? — Rachel queria ter de volta suas


palavras, logo que elas saíram de sua boca. Seu rosto ficou inflamado
de vergonha.

— Eu não estava pensando em mim. Eu sou velho demais para


você e eu não namoro. — Ele tirou sua atenção da estrada, varrendo
seu corpo com o olhar, como se faltasse algo nela que capturasse o
seu interesse.

— Eu não estava lhe pedindo para ir num encontro, — Rachel


retrucou.

— Isso é o que parecia para mim — disse ele, parando na frente


de sua casa.

— Bem, você está errado. Quando eu for a um encontro eu pelo


menos, tenho que gostar dele. — Rachel abriu a porta da
caminhonete saindo.

— Mantenha seus irmãos sob controle. O confronto entre eles e os


Macys manteria o hospital ocupado.

— Eu sei como controlar os meus irmãos.

— Bom, você pode começar agora. — Cash acenou com a cabeça


em direção a um furioso Greer que estava caminhando em sua
direção.

— É melhor você ir. — Rachel respondeu, fechando a porta antes


de se virar para seu irmão. Ouvindo a caminhonete de Cash
intencionalmente rodopiar no cascalho quando saia, só alimentou uma
situação já carregada.

— Eu estou te dando dez segundos para me dizer por que você


estava na caminhonete daquele cabeça de merda. — Rachel pensou
rápido. Cash estava certo, alguém poderia ficar gravemente ferido em
uma briga, e ela não queria que fosse um de seus irmãos.
— Meu carro quebrou enquanto eu estava jantando com Lily. Cash
me ofereceu uma carona para casa. — Ela explicou.

Greer perdeu um pouco de sua raiva. — Você deveria ter ligado.


Um de nós teria ido à cidade para pegar você.

— Cash passaria por aqui para chegar em casa. Eu não achei que
isso seria um grande negócio aceitar uma carona.

— Eu não quero você em qualquer lugar perto dele.

— Foi apenas uma carona, Greer. Ele estava apenas sendo gentil;
— Rachel passou por ele, andando em direção à casa.

— Cash não é um cara legal, — Greer advertiu. Rachel não podia


discutir com essa afirmação. Ninguém na cidade usaria essa palavra
para descrever Cash, mas ele tinha sido bom hoje à noite. Ele tinha
evitado que Jared pudesse machucá-la, e depois tinha lhe dado uma
carona para casa, apesar de sua falta de gratidão. Ele lidou com a
situação muito melhor do que seus irmãos cabeça quente teriam
lidado. Quando era mais jovem, ela costumava fantasiar sobre Cash.
Ele sempre tinha sido seu cavaleiro em armadura brilhante. Agora que
ela era mais velha, a armadura estava velha e enferrujada, precisando
ser espanada. Independentemente disso, Rachel não podia negar a
emoção de vê-lo socando Jared por ter batido nela. Ela achou que era
mais parecido com os irmãos do que imaginava.
Capítulo Três

— Jogue a bola! — Logan gritou.

Rachel subiu mais alto saindo da água, golpeando a grande bola


de praia em direção a Logan. Quando ele bateu de volta para ela,
Rachel usou seus pés para saltar mais alto saindo da água para bater
para ele novamente.

— Você perdeu; — A risadinha de Logan soou ao redor da piscina


com a risada de Holly participando.

Rachel mostrou a língua para o sobrinho quando saiu da piscina


para buscar a bola. Seus pés descalços passavam em torno da área
da piscina de concreto para recuperar a bola. Quando pegou ela jogou
de volta para a piscina.

— Eu preciso de uma bebida. Você está me desgastando. — Indo


para a mesa do pátio onde havia deixado um jarro frio de limonada,
ela se serviu de um copo enquanto observava Holly e Logan
começarem a brincar de pega-pega. Rachel apreciava as tardes que
passava duas vezes por mês na casa da Sra. Langley, brincando na
piscina. A bisavó de Logan passava as manhãs interagindo com ele,
então, quando ela ia assistir a sua novela da tarde, Rachel e Holly
continuavam brincando na piscina. Depois, eles teriam um almoço
tardio e depois saíam. Infelizmente, as férias de verão estavam
chegando ao fim, e Logan começaria a pré-escola no outono. Rachel
teria que encontrar diferentes dias para Logan visitar, porque ela não
queria tirar a companhia da Sra. Langley que aguardava com
expectativa por eles. Quando ela tomou um gole de sua bebida, ela
ouviu a porta de correr sendo aberta. Pensando que era a Sra.
Langley, ela olhou casualmente para a casa, quase engasgando com
sua bebida quando viu Cash e Rider saindo. Ela queria pegar o
roupão que estava jogado na cadeira, mas não queria mostrar aos
homens que estava envergonhada. O biquíni azul gelo que usava não
havia nada para deixá-la chateada por mostrar assustadoramente
muita pele. Pelo menos a parte de baixo cobria sua bunda, que ela
sempre foi consciente porque era a maior parte de sua anatomia.
Sempre que ela ganhava peso ia para a bunda. Quanto mais ela
malhava mais firme a bunda ficava. Ela tinha começado a vestir um
tamanho maior para disfarçar a bunda. Rachel olhou para a piscina,
vendo os olhos arregalados de Holly; Ela não estava muito feliz ao ver
os homens. Seus seios grandes estavam sendo exibidos em toda a
sua glória em um biquíni verde-esmeralda que combinava com seus
olhos.

— Bem, o que nós temos aqui? — O olhar lascivo de Rider nos


seios de Holly estava fazendo a mulher ficar vermelho brilhante.

— Estamos jogando bola. Você quer jogar? — Logan saiu da


piscina apenas para pular de volta.

— Oh, sim — disse Rider, começando a tirar a sua camiseta.

— Rider, para de brincar. Preciso de sua ajuda, — disse Razer,


abrindo a porta da casa. O marido de Beth atirou ao outro motoqueiro
um olhar de advertência, ignorando o olhar furioso de Rider quando os
dois voltaram para dentro.

Cash deu um sorriso perverso. — Eu acho que ele não precisa de


mim. — Seus olhos passaram sobre seu corpo quando ele sentou-se
à mesa do pátio, se servindo de um copo de limonada enquanto
Logan e Holly começaram a brincar novamente.
Rachel sabia que Holly não sairia da piscina enquanto estivesse
em torno de Cash; A mulher era insegura sobre seu corpo no biquíni.
Rachel não estava muito feliz também. Casualmente pegando o
roupão ela se enrolou nele.

— Não me deixe interromper a sua brincadeira. — A voz de Cash


enviava arrepios em sua espinha.

— Você não me interrompeu — ela retrucou. — O que vocês estão


fazendo aqui?

— Beth perguntou a Razer se ele poderia mover os móveis do


quarto da Sra. Langley para o térreo no quarto dos fundos. Beth está
preocupada com ela subindo e descendo as escadas sozinha. Rider e
eu nos oferecemos, — Beth era a enfermeira da Sra. Langley e irmã
de Lily.

— Você não parece estar ajudando muito. — Rachel reprendeu.

Cash deu de ombros, tomando mais um gole. — A maioria das


coisas já tinha sido movida antes da gente sair para investigar os risos
que ouvimos. — Cash tinha aumentado a voz para que Logan
pudesse ouvir, desencadeando outra rodada de risos do garotinho.

— Você apenas se tornou o Sr. útil? — Disse Rachel


sarcasticamente.

— Eu gosto de pensar que sim — respondeu ele, não incomodado


com a sua atitude, o que a levou a apertar os dentes em
aborrecimento. — Eu vi Lyle ontem. Eu perguntei sobre o seu carro, e
ele disse que você pagou por ele; E você não informou ao seguro.

— Obviamente, eu esperava que ele fosse manter a boca fechada.

— Ele o manterá agora. Eu tive uma conversa com ele.


— Obrigada. — Rachel odiava admitir isso, mas Lyle ouviria a
Cash e não mencionaria os pneus furados para qualquer pessoa na
cidade, incluindo seus irmãos.

— Então, você não disse a seus irmãos sobre Jared?

— Ele ainda está respirando, não é?

— Jared ainda te incomoda? — Ele perguntou, ignorando a


resposta afiada. Rachel estava começando a se sentir imatura em
suas respostas mal humoradas.

— Não, eu não o vejo desde aquela noite.

— Se ele chegar perto de você novamente, me ligue.

— Eu não preciso de sua proteção, Cash. Eu posso lidar com ele,


e se ele tentar me tocar de novo, eu vou contar para os meus irmãos.

— Se ele tentar tocar em você, você não terá que dizer aos seus
irmãos. — Cash disse severamente.

Rachel decidiu ignorar sua observação quando viu os olhares


frenéticos de Holly em direção a ela.

— Há algo de errado com seu pescoço? — Com a sua expressão


divertida fez Rachel ter vontade de bater em seu rosto presunçoso.

— Acho que ela quer sair da água.

— Então diga a ela para sair. — Cash se deitou preguiçosamente


na cadeira, fixando o seu olhar ávido em Holly.

— Vá para dentro, Cash. Ela não se sente confortável saindo com


você aqui.

— Que pena. — A raia de ciúme torceu o estômago de Rachel com


a sua expressão decepcionada. Ela escondeu sua reação chamando
Logan.
— Vamos, Logan; É hora de se limpar.

Cash colocou o copo sobre a mesa, agilmente se levantando.

— Eu descobri algo novo hoje. — Rachel enrolou Logan na toalha,


secando ele.

— O quê? — Ela respondeu, ficando irritada com ele por demorar


em sair. Ela estava começando a sentir pena de Holly, facilmente
compreendendo o seu problema com a aparência de seu corpo.

— Que você está toda crescida. — A cabeça de Rachel virou na


direção dele, com a expectativa de ver a mesma expressão divertida
que ele sempre usava ao seu redor, como se ele estivesse lidando
com uma criança que se comportava mal. No entanto, seu olhar
sedutor estava sonolento em sua bunda.

— Beije a minha bunda, Cash.

— Rachel, acredite em mim, essa é uma frase que você não quer
usar em torno de um homem como eu. — Com isso, Cash caminhou
para dentro da casa, deixando-a com a boca aberta com o seu
comentário.

— Eu pensei que ele nunca sairia! — Holly agarrou um roupão da


cadeira sem se preocupar em se secar.

— Eu também não. Vamos entrar e nos trocar.

Segurando a mão de Logan, as mulheres subiram para o quarto de


hospedes, se revezando para tomar banho e se vestir. O cheiro de
comida flutuou para o andar de cima, fazendo com que o estômago de
Holly rosnasse.

— Também estou com fome. Espero que eles tenham ido embora.
— O estômago de Rachel concordou com Holly. Nenhum de seus
desejos se tornou realidade. Quando elas entraram na sala de jantar,
os três Last Riders já estavam devorando a comida com uma feliz Sra.
Langley os observando enquanto ela se sentava na cabeceira da
mesa.

— Sentem-se. Eu trouxe pratos suficientes para todos.

— Sra. Langley, você não deveria ter se preocupado. Eu podia...


— Rachel protestou.

— Eu ainda não sou uma inválida, Rachel. Eu não acho que trazer
alguns pratos me cansaria. Os homens fizeram o resto. — Rachel se
sentou à mesa ao lado de Rider, deixando Holly se sentar no final da
mesa, enquanto Logan subiu na cadeira ao lado de Cash. Rachel fez
uma porção amontoada de lasanha de queijo, passando para Logan, e
depois fez outra para Holly antes de fazer seu próprio prato. Rachel
comeu, ouvindo Razer e a Sra. Langley conversarem. O marido de
Beth respeitava muito a mulher, e seu carinho era óbvio quando Razer
respondia sobre seus meninos gêmeos. Cash perguntou a Logan se
ele estava pronto para começar a pré-escola, iniciando uma conversa
com o menino que Rachel mal conseguia acompanhar. Cash a
surpreendeu como o quão bem ele interagiu com a criança. Ela
esperava que ele fosse mais como Rider, que ignorou o garotinho
para paquerar em vão Holly. Rachel podia ver que ele estava
perdendo tempo, mas ela estava gostando de assistir o homem se
fazer de idiota.

Após a refeição, Rachel e Holly limparam os pratos e a cozinha


para a Sra Langley, deixando-a impecável antes de ir para o quarto
que tinha se transformado no novo quarto dela. Elas queriam ter
certeza que todas as suas coisas estavam disponíveis para ela, para
evitar que ela tivesse que ir até as escadas depois que todos saíssem.
Quando elas voltaram para a sala de estar, a Sra Langley estava
sentada no sofá enquanto Logan estava sentado no chão lendo um de
seus livros para ela. Rachel se sentou ao lado dela, pegando sua mão
enquanto Holly se espremia no final, embora Rider tivesse se afastado
para abrir espaço no sofá menor para ela. Razer e Cash não estavam
na sala, e Rachel se perguntou onde eles tinham ido antes de se
lembrar da TV que estava no andar de cima e precisava ser
transferida para seu novo quarto. Os pensamentos de Rachel foram
para a Sra Langley, deixando sua consciência fluir para ela. Fechando
os olhos, ela deixou sua força reunir em sua mão, permitindo que se
infiltrasse gradualmente na mulher mais velha. Ao se aproximar, ela
infundia calor em sua mão gelada. Ela só tinha feito isso algumas
vezes; Sua avó tinha avisado a ela muitas vezes contra isso. Quando
você fazia, era difícil avaliar exatamente o quanto de si mesmo você
estava dando. Se você não fosse cuidadoso, você pode dar muito e
não ter mais nada para si mesmo. Cuidadosamente, ela se retirou,
levando a mão dela, notando que o rosto da Sra. Langley agora
estava corado e seus olhos pareciam mais brilhantes. Rachel sentia
como se perdesse o jantar que ela tinha acabado de comer.

— Logan, dê boa noite a sua avó. Você pode terminar sua história
da próxima vez que vier. — Obediente, Logan ficou de pé dando um
abraço de adeus a sua bisavó.

Quando a Sra. Langley iria se levantar, Rachel a impediu. — Fique,


já estamos saindo. Se cuide.

Rachel trêmula se levantou sentindo uma onda de tontura batendo


nela; No entanto, contando consigo mesma, ela conseguiu recuperar o
equilíbrio. Abrindo os olhos, ela viu Cash de pé na porta, franzindo o
cenho. Ela teve que passar por ele quando se forçava a caminhar de
forma constante para a porta, e quando o fez, ele estendeu a mão
para pegar o braço dela.

— Você está bem?

— Estou bem. Devo ter nadado por muito tempo. — Seus olhos
procuraram os dela antes dele largar o seu braço lentamente.

— Holly, se certifique em dirigir; — ele ordenou seu olhar duro em


Holly.

— Eu vou, — ela disse, pegando a mão de Logan para levá-lo


para a porta.

— Eu não sei o que você fez, mas, -— a expressão severa de


Cash a lembrou de Tate, fazendo com que ela o interrompesse.

— Eu não fiz nada.

— Não minta para mim. — Sua mandíbula se apertou em sua


mentira óbvia.

Ela endureceu. — Vamos deixar uma coisa bem clara aqui, Cash.
Eu já tenho três irmãos; Eu não preciso de mais um. — Ela passou de
lado por seu corpo duro que estava bloqueando parcialmente a porta.

— Rachel. — Ela fez uma pausa. — A última coisa que eu tenho


por você é sentimento fraternal. E da próxima vez que eu estiver
falando com você e você mentir para mim, esteja preparada para eu
mostrar como exatamente me sinto.

Sua mãe não tinha gerado uma idiota. A vantagem de ter três
irmãos era saber quando não desafiar um homem do calibre de Cash.
Ela era como um guaxinim de frente a um cão de caça, apenas um
sairia ileso.
Capítulo Quatro

Cash dirigiu com Rider e Razer de volta para o clube, tentando


ignorar a descrição de Rider sobre os seios de Holly. Deslocando-se
desconfortavelmente em seu assento, ele tentou tirar de sua mente a
bunda voluptuosa de Rachel. Ele parou no estacionamento do clube
dos Last Riders desligando o motor.

— Obrigado pela ajuda — disse Razer.

— Sem problemas. — Cash bateu a porta da caminhonete mais


duro do que o necessário, descontando a sua frustração sobre a
caminhonete. Subindo as escadas para a grande casa que abrigava
todos os irmãos, ele entrou dando um suspiro de alívio em colocar a
mulher que estava roubando periodicamente os seus pensamentos
para trás. Ele pegou uma cerveja no bar antes de ir para a mesa de
bilhar no canto. Ainda era cedo, mas a sala estava começando a
encher.

— Quer jogar? — Nickel veio até a mesa, pegando um taco.

— Você começa. — Cash deu um passo para trás deixando o


irmão ir primeiro. Nickel era bom; Seria um desafio vencê-lo, e isso
ajudaria a levar seus pensamentos para longe de Rachel. Ela era
jovem demais para ele, e pior do que isso, ele desprezava seus
irmãos. Ele não poderia lembrar em quantas lutas tinha se metido com
Tate e Greer, para não mencionar as poucas que tivera com o Dustin.
Quanto mais ele pensava em seus irmãos, menos atraído ele se
sentia por Rachel, e na sua terceira cerveja e segunda vitória na mesa,
ele estava relaxado. Com o canto do olho, ele viu Bliss chupando o
pau de Rider. Ele estava sentado no sofá com a loira sexy inclinada
sobre ele, sua bunda no ar. Ele tomou o seu último gole quando ouviu
Rider gemendo.

Cash colocou o taco na mesa. — Eu terminei por hoje. Você pode


pagar amanhã.

— Porra, Cash. Vou ter que pagá-lo quando receber o meu


pagamento. — Nickel lamentava. Cash assentiu, já se esquecendo da
grande soma de dinheiro, sua mente só em uma coisa agora.
Andando até o sofá, ele se inclinou, pegando Bliss e a jogando sobre
seu ombro.

— Ei! — Rider reclamou. — Eu não terminei com ela ainda. —


Cash voltou.

— Eu disse que você não poderia se juntar a nós?

Quando Rider sorriu, se levantando, Cash se virou para as


escadas, subindo com uma Bliss rindo.

Seu pênis duro estava prestes a arrebentar as costuras da calça


jeans. Ele estava prestes a entrar em seu quarto quando notou a porta
de Lucky aberta. Olhando para dentro, viu Raci ajoelhada no chão
enquanto Lucky batia seu pênis em sua boca. Cash entrou no quarto,
atirando Bliss sobre a cama. Abrindo seus shorts apertados, ele
espalhou suas coxas, vendo as pequenas gotas de orvalho de sua
paixão já agarrando os lábios de sua boceta. Cash tirou sua calça
jeans, em seguida, enfiou a mão no bolso, retirando um preservativo e
deslizando em seu pau. Enfiando seu pênis no início da sua vagina,
ele então ajustou seus quadris para levá-lo. A boceta da Bliss sempre
foi apertada como o inferno, e ele não queria machucá-la; Ele queria
que ela desfrutasse da experiência, tanto quanto ele. Envolvendo as
coxas em torno de seus quadris, ele deu à mulher se contorcendo o
comprimento de seu pênis um impulso duro. Ela arqueou debaixo dele,
moendo seu clitóris contra a base de seu pênis.

— Mais forte; — Bliss gemeu.

— Não fale. — Cash gemeu, tirando o seu pênis só para bater de


volta dentro dela. Era um alívio ter seu pênis em uma boceta quente,
levando à necessidade de outra mulher para fora dele. Ele gostava de
seu sexo sujo e cru, e a virginal Rachel correria gritando, se ele a
tratasse como tratava Bliss.

Pegando ela do colchão, ele a segurou enquanto se deitava de


costas na cama, virando a bunda dela para cima para que Rider que
colocava seu próprio preservativo deslizasse na bunda de Bliss, que
apertava a sua vagina em torno dele ainda mais. Cash gemeu
enquanto pegava um dos seios de Bliss, apertando-a até que o
mamilo ficou uma cereja rosa brilhante. Bliss agarrou seus ombros,
cravando as unhas nele, rasgando sua carne, enquanto sua boca foi
para o seu pescoço, chupando. Seu pau alongou ainda mais dentro
dela, lhe tirando uma pequena respiração, mas Bliss seguiu as
instruções em não falar. Quando Rider começou seu clímax do outro
lado Cash sentiu seu próprio clímax se construindo e sendo lançado
no preservativo. Em seguida, os três ficaram imóveis, recuperando o
fôlego na cama grande. Depois que Rider saiu de Bliss, tirando seu
corpo pesado, Cash colocou Bliss ao seu lado, tirando o preservativo
e o jogando na lixeira. Então, ficando mais confortável na cama, ele
preguiçosamente assistiu a foda entre Lucky e Raci ao lado dele
enquanto ele brincava com o mamilo de Bliss.

— Eu terminei por esta noite. — Rider guardou seu pênis em sua


calça jeans antes de sair. O pênis de Cash começou a endurecer
novamente, observando Raci tomar Lucky. Ele adorava assistir uma
mulher sendo fodida. Ao contrário de alguns dos irmãos que se
casaram e se tornaram monogâmicos, Cash se conhecia bem o
suficiente para admitir as suas necessidades sexuais. Ele tinha estado
em dois relacionamentos sérios; Um antes de deixar Treepoint e um
depois. Ambos tinham terminado quando ele esperava que a sua
relação sexual não mudasse. As mulheres tinham apreciado
compartilhar seus corpos antes deles se tornarem sérios, mas elas
não podiam entender sua falta de ciúme ao observá-las sendo fodidas
por homens que ele escolhia. Cash tinha aprendido a manter seu
coração para si mesmo e manter os relacionamentos casuais. Lucky
enrijeceu em Raci quando a mulher gritou sua liberação. Ela então
começou a fechar os olhos e dormir. Lucky saiu de cima dela, indo
para o banheiro, e depois voltou olhando para a cama. Raci e Bliss
estavam quase dormindo.

— Devemos deixá-las descansar por alguns minutos? — Lucky


perguntou, sorrindo para ele.

— Não, vamos lhes dar algo para acordar. — Cash respondeu,


pegando Raci.

***

Rachel tocava suas plantas levemente, andando para cima e para


baixo pelos corredores de sua estufa. Quando ela terminou, removeu
as mortas, e em seguida, replantou outras que estavam ficando muito
maiores do que os seus recipientes. Ela não usou as luvas novamente,
por isso, quando começou a ficar com fome, ela rapidamente lavou as
mãos. Quando percebeu que elas estavam se tornando ásperas e
rachadas, ela abriu um frasco de seu bálsamo esfregando em suas
mãos. Ela apertou os punhos, quando percebeu que ela estava
pensando nas mulheres dos Last Riders e as mãos suaves cuidadas
por manicure que elas tinham. Ela entrou na casa, pegando outra
xícara de chá verde antes de começar o café da manhã. Seu irmão
mais velho veio para a mesa, bocejando.

— Foi dormir tarde da noite? — Rachel notou as olheiras sob seus


olhos.

— Sim. — Ele deu um sorriso torto quando pegou seu copo. —


Mas não por causa do que você está pensando. Passei a noite nos
campos.

— Alguma sorte pegando alguém?

— Não, mas eu coloquei algumas armadilhas.

— Tate...

— Eles têm que estar praticamente em cima da panela antes de


serem pegos por uma.

— Você está pedindo para ter problemas; — alertou Rachel.

— Não. Qualquer pessoa que pisar em nossa propriedade, apesar


de todos os sinais de 'não invada' é a única a procurar por problemas.

Rachel colocou para ele um prato de comida. Não seria nada bom
discutir com ele depois que a sua decisão já estava tomada. Greer
entrou parecendo tão cansado quanto Tate.

— É a sua vez de vigiar o campo. Eu estou indo para a cama. Pelo


menos eu estava acordado a noite toda trabalhando. — Tate disse
sem simpatia.

— Eu também estava. Foi um trabalho duro satisfazer Diane; —


Greer se gabava.

— Você prometeu ficar longe dela, Greer. — Rachel olhou para


seu irmão prostituto.

— Ela está se acalmando. Ela prometeu não sair com ninguém


além de mim. — Greer evitava seus olhos acusadores.

— Diane prometeu a mesma coisa duas vezes antes. — Rachel


lembrou.

— Bem, dessa vez ela está falando sério. — Rachel e Tate


trocaram um olhar. Diane era incapaz de ser fiel, mas Greer
continuava lhe dando uma chance atrás da outra. Muitas vezes ele
era o mais mesquinho de seus irmãos; No entanto, ele tinha o coração
mais mole. Ele queria se apaixonar e ter uma grande família, mas as
mulheres que ele escolhia nunca tinham isso em mente.

— Bom dia. — Holly veio para a cozinha, vestindo jeans e um top


amarelo. Rachel pegou a expressão no rosto de Greer antes que ele
pudesse esconder. Ele se preocupava com Holly, mas ele não faria
um movimento nela porque ainda guardava rancor contra ela por ter
mantido Logan em segredo após a morte da mãe do menino. Rachel,
nem o resto deles a culpavam porque ela estava tentando proteger o
menino, mas Greer não conseguira deixar o fato dela ter quase saído
da cidade com Logan. Greer levava a proteção de sua família mais a
sério do que sua própria respiração.

— Eu vou pegar algo para comer. Então eu vou me sentar num


cervo e ficar por algum tempo, — afirmou Greer.

— Tenha cuidado com as armadilhas que coloquei. — Tate


advertiu.

— Eu vou. — Greer passou manteiga num pedaço de torrada.


Rachel se sentou à mesa com o chá verde e farinha de aveia.

— Se vocês me ouvissem, poderíamos fazer mais dinheiro com


raízes de ginseng. Eu poderia expandir a estufa para incluir... —
Rachel só começou seu discurso habitual parando quando Tate e
Greer ambos estremeceram com falso horror. Um dia desses, seus
irmãos veriam que faria mais sentido ouvi-la do que ignorá-la. Ela só
esperava que eles não estivessem atrás das grades quando essa
hora chegasse. Rachel não tinha compromissos hoje, então ela usou
o tempo para limpar a casa e fazer chili, o prato favorito de Logan.
Depois disso, ela decidiu voltar para sua estufa onde ela tinha vários
vasos com muitas plantas que tinha pegado da floresta porque ela
queria testar por seu valor medicinal. Indo para o diário de sua avó
para fazer suas próprias anotações, Rachel passou a mão
carinhosamente sobre o livro velho. Ela estava orgulhosa de sua
herança. Sua bisavó tinha sido uma cherokee de sangue puro, uma
descendente que havia cruzado as montanhas Apalaches durante A
trilha das lágrimas. Ela tinha passado seus dons e conhecimentos
para a avó de Rachel, que havia ensinado a ela assim que ela foi
capaz de andar. Rachel passaria o mesmo conhecimento para sua
filha algum dia. Uma imagem de uma garotinha loira arruivada passou
por sua mente, fazendo a ferramenta cair de sua mão. Trêmula,
Rachel foi até a pia para lavar as mãos. A semelhança entre Cash e a
menina tinha sido óbvia. Sua atração por Cash que havia sido
construída ao longo dos anos, chegou a um ponto de sua mente criar
uma imagem de um filho seu se parecendo com ele. Ela tinha que pôr
fim a suas fantasias rebeldes. Vendo que estava ficando escuro, ela
voltou para a casa. Ela tinha passado horas fora, ficando perdida em
seu trabalho. Ela faria uma atualização de suas notas no computador
antes de ir para a cama. Ela comeu uma tigela de chili e estava
prestes a tomar um banho quando seu celular tocou. Reconhecendo o
número de Cheryl, ela respondeu.

— Olá? — Rachel, eu tive uma briga com Jared. — A voz de


Cheryl tremia na outra extremidade.

— Você está bem?

— Não. Eu preciso sair por um tempo. Você pode sair para tomar
uma bebida comigo?

— Claro. — Rachel não podia negar a Cheryl. O som das lágrimas


em sua voz tirou qualquer hesitação.

— Eu vou encontrá-la no Pink Slipper.

— Eu estarei lá em trinta minutos, — disse Rachel, desligando a


ligação.

— Quem era? — Dustin perguntou, olhando por cima da televisão


com Logan em seu colo. Os outros estavam ouvindo descaradamente.

— Era Cheryl. Ela quer sair para tomar uma bebida no Pink Slipper.
Ela e Jared tiveram uma briga.

Rachel não viu nenhuma razão para não lhes dar muita informação.

— Se você tiver mais do que uma bebida, me ligue e eu vou


buscá-la. — Tate ofereceu.

— Tudo certo. — Rachel tomou um banho rápido, em seguida,


vestiu um vestido azul que agarrava às suas curvas. Ela não tinha
nenhuma intenção de se fazer de um homenzinho ogro enquanto
ouvia Cheryl chorar em seu ombro. Escovando o cabelo ela o deixou
solto caindo até a cintura. Se afastando do espelho, ela viu o mesmo
moleque que ela sempre via exceto que estava vestida, fingindo ser
outra pessoa. Ela decidiu colocar um pouco de maquiagem se dando
um olhar esfumaçado que todo mundo dizia fazer uma mulher parecer
ser sexy. Quando ela terminou, ela parecia que tinha dois olhos
negros. Rapidamente, ela lavou e simplesmente usou uma cor natural
e rímel. Se sentindo mais normal, ela pegou sua bolsa e se dirigiu
para a porta.

— Por que você se vestiu toda? — Tate saiu da cozinha,


segurando um refrigerante.

— Porque eu vou me encontrar com ela no Pink Slipper, e eu não


queria me destacar como uma ferida no polegar em minha calça jeans.
— Antes que seus outros irmãos pudessem falar, Rachel saiu
fechando a porta. Ela dirigiu para a cidade, entrando no
estacionamento, e foi surpreendida ao encontrá-lo vazio com uma
nota na porta. Rachel foi para mais perto, lendo a grande informação
do banco da frente do carro. Ouvindo um carro parar ao lado dela, ela
virou a cabeça e desceu a janela quando viu que era Cheryl.

— Uma tubulação de água estourou. Está fechado até amanhã. —


Rachel viu os lábios trêmulos de sua amiga e agarrou a bolsa dela.
Saindo de seu carro, em seguida, ela entrou no de Cheryl.

— Por que não vamos jantar e tomar uma xícara de café? — Era
realmente a sua única opção nesta hora da noite.

— Porque eu não quero café; Eu quero uma bebida! Este não é o


único bar na cidade. — Cheryl deu ré em seu carro saindo do
estacionamento.

— Para onde estamos indo? — Comportamento instável de Cheryl


deixou Rachel preocupada.

— Rosie. — Rachel nunca tinha estado no bar na periferia da


cidade. Normalmente, a multidão mais áspera de Treepoint pairava
por lá. Os Last Riders e até mesmo os seus irmãos frequentavam o
bar algumas vezes por semana. Obrigada Deus esta noite não era
uma delas.

— Cheryl, eu não sei qual o motivo de sua briga com Jared, mas o
que quer que seja, não vale a pena fazer algo que você vai se
arrepender.

— Não se preocupe Rachel; Eu não planejo fazer qualquer coisa


que vou me arrepender. Você sabia que meu marido vem me traindo
por anos? Ou que ele tinha feito uma maldita vasectomia para não
engravidar nenhuma delas, incluindo eu? Ele nunca teve qualquer
intenção de ter filhos comigo.

Rachel só poderia imaginar o quão devastador tinha sido para


Cheryl descobrir que seu amor de infância tinha sido tão traiçoeiro.

— Cheryl, você está casada com Jared por muitos anos, tanto
tempo para ser jogado fora, sem dar um tempo para poder pensar
sobre isso.

— Eu pretendo pensar sobre isso com algumas bebidas dentro de


mim. — Rachel sabiamente permaneceu em silêncio, não querendo
que ela ficasse ainda mais chateada enquanto estava dirigindo. O
estacionamento do Rosie estava cheio de caminhonetes e motos.
Cheryl saiu do carro antes que Rachel pudesse mudar sua mente.
Seguindo atrás dela, Rachel se sentiu constrangida por entrar no bar
escuro quando todos os olhos dos homens viraram para elas na porta.
A raiva de Cheryl, por outro lado, a fez destemida. Entrando no bar,
ela encontrou uma mesa vazia na parte de trás e pegou uma cadeira.
Rachel relutantemente se sentou ao lado dela, esperando que uma
rápida cerveja fosse acalmá-la o suficiente para fazê-la sair. Mick, o
dono do bar que frequentava a igreja de Rachel, veio para pegar seus
pedidos.

— Duas cervejas; — Rachel pediu, vendo que ele não estava feliz
por ela estar lá, mas ele não disse nada. Ele apenas balançou a
cabeça, indo para o bar para pegar as suas bebidas.

— Como eu não desconfiei? — Rachel acariciou a mão dela,


tentando infundir uma energia calmante, mas Cheryl retirou a mão,
pegando a cerveja que Mick acabara de colocar na frente dela. Rachel
enfiou a mão na bolsa para pegar algum dinheiro para pagá-lo. Depois
que Mick tinha se afastado, uma cadeira raspou se afastando da mesa
e um homem grande que Rachel não reconhecia se sentou ao lado de
Cheryl.

— Você parece triste. Qualquer coisa que eu possa ajudar? — Seu


olhar malicioso fez Rachel endurecer, mas chamou a atenção de
Cheryl.

— Olá. — Ela tomou um longo gole de cerveja. — Meu nome é


Cheryl. — Rachel não pode se ajudar revirando os olhos para a nota
falsamente sedutora na voz de Cheryl e seu óbvio flerte. Isso não
acabaria bem. Jared pode ser um bastardo infiel, mas ele ficaria
furioso se soubesse que sua esposa estava flertando com um
motoqueiro. No entanto, Rachel só podia se sentar impotente
enquanto a noite evoluía e Cheryl tomava várias bebidas. Ela tinha
bebido apenas metade da sua primeira bebida e estava se preparando
para arrastar Cheryl da pista de dança se ela não voltasse para a
mesa em breve. Alguém se sentou ao seu lado e Rachel se virou,
pronta para explodi-lo com um olhar gélido quando ela viu que era
Cash.

— Seus irmãos sabem que você está aqui?

— Eu não tenho que dizer a meus irmãos cada movimento que eu


faço. — Cash levantou uma sobrancelha de forma irônica. — Eles
acham que estou no Pink Slipper. — Rachel confessou.

— Como é que você veio parar aqui? — Rachel virou a cabeça na


direção de Cheryl. — Vou levá-la para casa quando ela voltar para a
mesa.

— Eu não acho que Nickel está pensando em trazê-la de volta


para a mesa.

Rachel se virou vendo que o grande motoqueiro tinha seu braço ao


redor de Cheryl e estava levando ela para a porta. Rachel ficou de pé,
indo até a porta, impedindo a sua saída.

— Hora de ir, Cheryl. — Rachel colou um sorriso confiante em


seus lábios.

— Ela decidiu voltar para o clube comigo. É noite de sexta-feira. —


Nickel colocou um braço possessivo em torno do ombro de sua amiga.
Rachel não sabia que diferença o dia da semana importava, mas ela
não podia deixar Cheryl sair com ele.

— Ela é minha carona para casa, e eu prometi a ela que eu não a


deixaria sair sem mim. — Rachel tentou argumentar com o homem
determinado.

O motoqueiro a olhou da cabeça aos pés. — Você não é meu tipo,


mas eu tenho certeza que um dos outros irmãos lhe darão um bom
tempo. — Mais uma vez, ele tentou se mover ao redor dela; Rachel
não se mexeu, no entanto.
— Você está me entendendo mal. Ela não vai sair sem mim.

— Você não está me entendendo. Vou levá-la para o clube onde


eu vou transar com ela como ela me pediu. Agora saia; — Rachel
empalideceu com sua ordem.

— Deixe-a em paz, Nickel. Vá para o clube. Há uma abundância


de mulheres lá para mantê-lo ocupado.

— Merda, Cash.

— Lembre-se do dinheiro que me deve? Estamos quites. — O


homem hesitou e em seguida, soltou Cheryl, Rachel saiu do seu
caminho às pressas para lhe permitir que saísse pela porta.

Cheryl quase caiu, mas Cash conseguiu agarrar seu braço


impedindo sua queda. Cheryl, em seguida, transferiu sua afeição para
Cash, envolvendo os braços ao redor da cintura e pressionando os
seios contra ele.

— Onde está seu carro? — Cash perguntou sem fazer nenhum


movimento para remover os braços de Cheryl.

— Nós dirigimos o dela.

Rachel pegou ambas as bolsas quando saiu da mesa. Ela andou


através de Cheryl enquanto caminhava em direção a seu carro.
Pressionando o botão de desbloqueio, ela abriu a porta do carro.
Cash sentou a mulher no banco de trás, fechando a porta antes que
ela pudesse lhe perguntar se ela podia ir para casa com ele
novamente.

— O que você vai fazer com ela?

— Levá-la para minha casa. Eu não acho que ela enfrentar Jared
nesta condição ajudará seu casamento.
— Eu não sei; Jared gosta de mulheres de qualquer maneira que
ele possa conseguir.

Rachel silenciosamente concordou, mas ainda assim não levaria


Cheryl de volta até que ela estivesse sóbria. Olhando para o banco de
trás, ela viu que Cheryl já estava desmaiada. Ela acordaria a casa
inteira quando a levasse para dentro.

— Vou te seguir até em casa e levá-la para dentro. — Cash


ofereceu

Rachel mordeu o lábio, sem saber o que fazer. Se os irmãos dela


acordassem e vissem Cheryl bêbada, eles teriam um ataque. Se eles
acordassem e vissem Cash, haveria uma matança.

— Não, obrigada. Eu posso lidar com isso; — disse ela com


firmeza.

Cheryl agitada bateu a mão contra a janela. — Onde Nickel está?


— Ela gritou.

— Obviamente não. — Retrucou Cash, entrando no banco do


motorista do carro. — Dê-me as chaves. — Rachel as entregou depois
foi para o banco do passageiro.

— Como você vai chegar em casa? — Ela perguntou, vendo sua


caminhonete no estacionamento.

— Eu posso andar. É apenas um quilômetro e meio de volta para o


bar para pegar o meu caminhão. Eu conheço essa floresta como a
palma da minha mão.

Rachel tinha certeza que ele conhecia; Ele tinha ajudado a sua avó
com contrabando até que o município liberou a venda de álcool.

— Meus irmãos têm armadilhas criadas na floresta para pegar os


caçadores furtivos, — alertou.

— Seus irmãos são idiotas. — Rachel não tentou contestar o fato,


porque eles geralmente eram. Quando Cash virou na colina até a
casa dela, foi um passeio muito mais suave do que a última vez que
ela tinha pegado uma carona com ele.

— Eu vejo que você está aprendendo onde todos os buracos


maiores estão. — Rachel sorriu para ele no escuro.

— Isso não é uma coisa boa.

Sua resposta espertinha a fez revidar. — Eu não pedi a sua ajuda.


Você ofereceu. — Suas mãos apertaram o volante.

— Fique quieta, Rachel, antes que eu pare o carro e saia,


deixando-a com a bela adormecida no banco de trás. — Rachel olhou
para Cheryl. Dormindo profundamente com seu cabelo loiro e
bochechas rosadas ela parecia como a bela adormecida. Ninguém
poderia questionar o gosto de Jared para as mulheres; Ele havia se
casado com a garota mais bonita da cidade. Cash obviamente tinha
notado. Rachel respirou fundo, se acalmando. Com alguma sorte, ela
precisaria de sua ajuda para os próximos dez minutos. Então ela
poderia mandá-lo ir embora.
Capítulo Cinco

Cash parou o carro perto da casa, desligando as luzes e o motor.


Estava escuro, mas a luz da varanda estava acesa. Saindo do carro,
Cash levou Cheryl em seus braços enquanto ela abriu a porta da
frente. Rachel confirmou que todos estavam dormindo antes de
acenar para que ele levasse Cheryl para dentro. Holly e Logan foram
passar a noite na casa da Sra Langley, então Rachel a levou pelo
corredor até o quarto de Holly. Tranquilamente abrindo a porta, ela
acendeu a luz para dar a Cash a visão de onde a cama estava.
Rachel tirou as cobertas em seguida, a cobriu depois que ele a deitou.

— Obrigada, Cash. Eu aprecio isso.

— Fique longe do Rosie Rachel. Você não tinha nada que estar lá.
Se eu não tivesse ido para lá...

Rachel podia ver que ela estava prestes a ter o mesmo discurso
sobre ter cuidado que ela ouvia do Tate; portanto, ela o cortou. — Eu
não preciso de um sermão seu Cash. Se eu quisesse ouvir um, eu
teria ligado para os meus irmãos. Eu não sei por que vocês não são
melhores amigos, todos vocês são uns idiotas que pensam que
podem me dar ordens.

— Eu não sei por que porra eu tento Rachel. Isso é o que eu


recebo por ter pena. — Rachel estendeu a mão e lhe deu um soco no
estômago. — Eu não preciso que você sinta pena de mim. — Ela
pensou que ele bateria nela de volta. Ele parecia tão furioso com ela
que Rachel deu um passo para trás, mas, em seguida, se encontrou
presa em seus braços antes que ela pudesse fazer um movimento.
— Qual é o seu quarto?

— Vá para o inferno.

— Shh... Ou você vai acordar todo mundo. Ou me fala qual é o seu


quarto, ou eu vou virá-la sobre o meu joelho aqui e Cheryl pode
acordar e ver.

Rachel sentiu vergonha de si mesma. Ela não conseguia entender


por que ela tinha exagerado em primeiro lugar. Talvez porque ele
havia comparado Cheryl à bela adormecida e tudo o que ela
conseguiu foi a reprovação por proteger um amigo.

— A próxima porta à esquerda.

Cash apagou a luz. Então, segurando o braço dela com força, ele
a arrastou para o quarto dela, acendendo a luz antes dele fechar a
porta com um estalo silencioso. Rachel tentou evitar a fúria que ela viu
no aperto dele. — Eu sinto muito, Cash. Peço desculpas.

— Estou cansado de levar merdas que vocês Porters jogam. —


Cash se sentou em sua cama, puxando-a sobre seu colo. Rachel
engasgou quase incapaz de se impedir de gritar em voz alta. Sua mão
levantou a saia, mostrando sua calcinha com babados cor de rosa.

— Eu sempre me perguntei se você usava calcinha ou cueca. —


Ela merecia o sarcasmo que ele estava jogando nela, mas ainda
assim feria seus sentimentos ao ser comparada a um menino.
Quando a mão dele bateu em sua bunda, Rachel pulou, mas uma
mão duramente a pressionou para baixo a segurando no lugar quando
vários golpes duros pousaram em seu bumbum. Ela permaneceu em
silêncio, determinada que, não importa o quanto isso a machucasse,
ela não faria um barulho. Se os irmãos dela viessem até aqui e vissem
Cash, eles iriam matá-lo, e tão ruim quanto ela o odiava naquele
momento, ela não queria vê-lo morto. A palmada de repente parou.

— O que é isso? — Seu dedo a apertou, encontrando a sua


calcinha úmida. — Você não age como uma garota, mas você tem
todas as respostas de uma.

Seu polegar deslizou por baixo do material fino, encontrando seu


clitóris e girou em torno do botão, fazendo com que seus dedos
encontrassem outra onda de umidade. Rachel sentiu seu pênis
endurecer debaixo de sua barriga. Ela tentou fechar suas coxas,
envergonhada por sua resposta, mais Cash simplesmente a levantou
a colocando sobre a cama. O movimento inesperado deixou suas
coxas abertas. Antes que ela pudesse fechá-las, Cash colocou uma
mão em cada coxa, espalhando-a ainda mais. Rachel sentiu um rubor
cobrindo seu corpo quando ela olhou para baixo; O vestido dela
estava em torno de sua cintura e suas coxas estavam obscenamente
abertas com Cash ajoelhado no chão ao lado da cama.

Antes que ela pudesse detê-lo, ele puxou sua calcinha e cobriu o
rosto com sua virilha.

— Cash!

— Shh... Você quer que um de seus irmãos entre e a veja assim?


— Freneticamente, Rachel balançou a cabeça contra o colchão. Isso
foi todo o incentivo necessário que Cash queria antes dele baixar a
cabeça novamente, fechando a sua boca sobre seu clitóris. Rachel
enfiou o punho em sua boca por causa do prazer extasiante que caia
sobre seu corpo enquanto sua língua procurava e descobria toda e
cada fenda de sua vagina antes de empurrar em sua bainha pulsante.
Incapaz de ajudar a si mesma, Rachel enterrou as mãos em seus
cabelos e levantou os quadris, apertando mais duro contra sua boca.
Rachel nunca tinha sido capaz de suportar a ideia de auto se
satisfazer, mas isso não significava que o corpo dela não sentia
desejo. Agora Cash atacava suas defesas elevando o desejo que ela
tinha suprimido até que ela estremeceu, querendo tê-lo dentro dela.
Quando sua língua encontrou seu clitóris e começou a chupá-lo mais
uma vez, Rachel choramingou.

— Você precisa gozar? — Ele passou os dentes ao longo do


interior de sua coxa. As mãos de Rachel em seu cabelo tentaram
trazer sua boca de volta para onde ela mais precisava; No entanto,
Cash ficou de joelhos, colocando-a de volta na cama antes dele se
deitar entre as coxas dela. Rapidamente abriu a frente de seu vestido,
e desabotoou o sutiã, liberando seus seios pequenos. Rachel sempre
achou que seus seios fossem bem grandes até que ela se comparou
com Holly, mas Cash não parecia desapontado quando seus olhos se
estreitaram com desejo. Ele pegou a ponta de um seio em sua boca,
sugando asperamente enquanto sua mão se enterrava entre as suas
coxas.

— Alguma vez você já foi fodida com o dedo antes? — Cash


perguntou contra os seios dela.

— Não; — Rachel sussurrou, e um dedo longo entrou em sua


vagina assim que a palavra saiu de sua boca. Cash mudou para o
outro seio, deixando o que ele tinha chupado duro e sensível. Seu
dedo começou a se mover dentro e fora, acariciando-a embalando
suas coxas em torno dele. Quando Rachel começou a choramingar
mais alto, Cash se levantou sobre ela e tomou sua boca com a dele,
usando sua língua para traçar seus lábios antes de mergulhar em sua
boca do jeito que seu dedo fazia em sua boceta.

— Eu não sei qual tem o gosto mais doce, sua boca ou sua boceta.
— As mãos de Rachel foram para sua camiseta, querendo sentir sua
pele contra a dela, retirando o material. Cash se levantou pelo tempo
suficiente para puxar sua camisa, e então sua boca cobriu a dela
novamente. Sua língua esfregava contra a dela enquanto seu polegar
deslizava pelo seu clitóris enquanto ele mergulhava outro dedo dentro
dela. Rachel tentou girar os quadris para ajustar, mas o seu peso a
manteve presa à cama. Seus quadris começaram a bombear contra
ele, se dando o estímulo que ela precisava para chegar ao clímax e
aliviar a paixão que estava se tornando uma tortura deliciosa.

— Você quer me ter em sua vagina. — A declaração de Cash a


envergonhou. Ela não podia acreditar que tinha baixado a guarda,
mas ela balançou a cabeça, com medo que ele parasse quando ela
estava tão perto.

— Eu tenho algo que você vai gostar um inferno de muito mais do


que meus dedos. — Cash se levantou entre as coxas abertas dela de
joelhos. Depois desabotoou sua calça jeans e desceu o zíper, seu
grande pau saltou, com um líquido transparente já na ponta do
cogumelo. Rachel manteve os olhos no seu pênis enquanto ele enfiou
a mão no bolso de trás, pegando um preservativo e rasgando com os
dentes. Seu polegar continuou tocando seu clitóris enquanto ele
colocava o preservativo. Rachel não queria pensar o tipo de
experiência necessária para fazer isso parecer tão simples.

Assim que o preservativo estava no lugar ele pegou seu pênis e


colocou-o em sua abertura.

— Você quer que eu pare? Isso vai doer por alguns minutos, mas,
em seguida, você vai se sentir muito melhor do que com meus dedos,
— Rachel olhou para seu pênis em sua entrada, enquanto o polegar
continuou jogando com ela, fazendo-a querer gritar para ele fazer
amor com ela enquanto Cash só estava considerando ter sexo. Ela
estava tentando recolher seu controle para dizer-lhe para parar
quando ele se inclinou para tomar seu mamilo sensível em sua boca
mais uma vez.

— Diga-me que você me quer Rach. Eu vou fazer isso bom para
você, algo de que você sempre vai se lembrar, querida.

Rachel tinha medo que ele estivesse certo, mas ela não podia
negar o fogo que a consumia a muito tempo. Ela nunca planejou
permanecer virgem até casar. Ela tinha se mantido mais tempo do que
a maioria das mulheres, mas a coisa que a fez decidir a ceder foi a
maneira gentil que as suas mãos deslizavam sobre seu corpo e a
paixão de infância que ela sempre teve por ele.

— Eu quero você, Cash. — Seu pênis deslizou lentamente em sua


vagina com uma pressão constante que foi parada por uma camada
fina de membrana.

— Isso vai doer, mas então eu vou fazê-la se sentir melhor. Ok?

Rachel assentiu com a cabeça, já sentindo uma dor ardente em


seu interior quando Cash empurrou com força. Lágrimas vieram aos
seus olhos, que ela piscou de volta. Cash pegou seu olhar e depois se
inclinou para lamber as lágrimas do canto de seus olhos enquanto ele
continuava a se mover lentamente dentro dela, moendo a base de seu
pênis contra o clitóris, fazendo-a ficar molhada o suficiente para que
ele deslizasse com mais facilidade dentro dela.

— Sente-se melhor? — Ele se levantou em seus braços enquanto


olhava para ela, seus quadris começando a se mover mais duro e
mais rápido. Rachel achava que ele parecia com a fantasia perversa
de cada mulher quando ele reivindicava seu corpo, não com
delicadeza, mas com um fogo que atravessou sua vagina quando ele
implacavelmente usou seu corpo para conquistar o dela.

— Sim — Rachel sussurrou, envolvendo os braços ao redor de


seus ombros.

— Isso vai ficar muito melhor antes que eu termine de foder você.
— Quando ele começou a empurrar mais rápido dentro dela, ela se
virou provisoriamente contra ele, tentando combinar seus golpes, mas
suas mãos a seguraram.

— Não se mova, ou vai ficar muito dolorido para você caminhar


amanhã.

— Você pode ir mais rápido? — Rachel perguntou, precisando de


mais.

— Isso eu posso fazer — disse ele, se movendo mais rápido.


Rachel se controlava ao sentir sensação após sensação que nunca
tinha sentido antes ou nem sabia que existia.

— Você gosta de foder?

Rachel não podia mentir enquanto seu corpo estava implorando


pelo dele ir mais rápido.

— Sim. — Sua boca foi para o seu seio, sugando a pele na boca e
mordendo. — Cada vez que você me ver, eu quero que você se
lembre do meu pênis em sua vagina. — Sua língua lambeu a pele
machucada do lado de seu peito. — Toda vez que você se tocar aqui,
lembre-se que eu fui o primeiro a tocar em você.

Rachel não conseguiu conter um gemido diante de suas palavras


eróticas enquanto seu pau estocava mais duro dentro dela. Ela
estremeceu quando gozou os seios enrijeceram quando ela arqueou
debaixo dele.
— É isso aí, baby. Dê esse primeiro orgasmo para mim, também.
— Cash gemeu enquanto se enterrava até o punho dentro ela, suas
bolas contra a bunda dela.

Ele chupou mais duro seu peito enquanto sentia seu clímax no
preservativo. Quando ambos pararam de tremer, ele deu a ponta de
seu seio uma lambida final antes de sair de dentro dela.

— Onde é o banheiro? — Depois que Rachel apontou para uma


porta na parede do quarto, Cash desceu da cama, indo ao banheiro
com seu jeans ainda em seu corpo. Rachel se lembrou da textura
áspera no interior de suas coxas enquanto ele a fodia. Ela cobriu seu
corpo com um cobertor que estava no canto de sua cama, assim que
Cash abriu a porta do banheiro, saindo. Quando o calor da paixão
terminou, Rachel notou o chupão no pescoço e marcas de arranhão
em seu ombro. Ela tinha visto o suficiente para saber que ambos
tinham sido feitos há alguns dias atrás, o chupão estava
desaparecendo, e não estava tão brilhante e as marcas de arranhões
estava com cascas. Cash foi até a cama para pegar a sua camiseta,
se vestindo.

— Espero que quem deixou essas marcas em você não vá notar


as novas em seu corpo. — Cash não disse nada, calçando as botas.
Ela nem sequer se lembrava dele as tirando.

— Rachel, eu fiz um favor e todo o resto meio que saiu de controle.

Rachel podia sentir que ele estava tentando se livrar da situação


embaraçosa.

— É tarde, Cash. Estou cansada. Tem certeza que você pode


andar de volta para o bar? — Cash franziu a testa para ela, prestes a
dizer algo, mas depois ele pensou melhor.
— Tenho certeza. — Indo para a porta de seu quarto, ele escutou
em silêncio antes de abrir e sair. Rachel sentou-se na cama. Trazendo
os joelhos para cima, ela descansou a testa sobre eles. Ele não tinha
sequer olhado para trás quando saiu. De todos os homens em
Treepoint, por que ela decidiu pegar Cash para desistir de sua
virgindade debaixo do teto de sua família?

Rachel se recostou na cama, envergonhada e com raiva de si


mesma. Colocando o braço sobre os olhos, ela desejou poder ter de
volta a última hora de sua vida. Inferno, ela ficaria satisfeita se
pudesse ter a última meia volta. Estapeando uma lágrima, ela juntou a
compostura para ir tomar um banho.

Vendo o preservativo no lixo, Rachel ficou aliviada que não haveria


quaisquer consequências. Ela esqueceria esta noite e apenas seria
grata que ninguém a não ser eles saberiam sobre isso. Uma coisa era
certa; Ela era, provavelmente, a única mulher em Treepoint que Cash
não iria se gabar de ter tido relações sexuais.
Capítulo Seis

— Podemos andar de novo? — Logan implorou.

— Não. Nós já andamos três vezes. — Rachel sorriu quando Holly


se recusou a deixar Logan andar na roda-gigante novamente. Já eram
nove horas e tinha passado de sua hora de dormir. Rachel estava
exausta.

Ela não tinha dormido bem nas últimas duas semanas desde que
tinha cometido o erro de sair para beber com Cheryl. Felizmente,
Rachel conseguiu acordá-la cedo na manhã seguinte e enviá-la para
casa sem que ninguém percebesse que ela tinha passado a noite. Ela
a tinha levado para pegar seu carro. Rachel sentiu como se tivesse
evitado um desastre natural. Ninguém precisava saber que ela tinha
perdido a cabeça e se entregado a Cash. Ela não tinha visto Cash ou
Cheryl desde aquela noite. Cheryl tinha ligado várias vezes para sair
com ela novamente, dizendo que ela pediu o divórcio para Jared.
Rachel se recusou, no entanto. Ela nunca foi do tipo de sair para
bares, e tanto quanto ela gostava de Cheryl, ela não tinha coragem
agora. Treepoint era pequena, e tinha sido difícil evitar os rumores de
Cheryl ter se tornado — a melhor amiga para sempre — de Kaley,
uma irmã de um amigo que se formou com ela. Cheryl e Kaley
estavam compensando o tempo que tinham perdido por ter se casado
jovem. Rachel se afastou quando a fofoca dura começou. Não era da
sua conta, e ela queria que Cheryl fosse feliz.

— É hora de ir para casa. Nós não queremos dormir na igreja


amanhã, não é?
— Sim, — disse Logan tristemente.

— Vamos lá, Holly. Mais uma vez não vai doer; — disse Dustin,
levantando Logan em seus ombros.

Holly cedeu. — Tudo bem. Enquanto não há uma fila enorme.

Não havia, e Dustin e Logan foram para roda-gigante. Ambas as


mulheres sorriram enquanto Logan começou a gritar assim que a roda
começou a subir. O passeio não durou muito tempo, e satisfeito o
suficiente para Logan ir para casa sem mais discussão. Rachel estava
com o seu próprio carro, porque ela tinha trabalhado na igreja naquele
dia e tinha encontrado com Dustin e Holly na feira. Elas não
estacionaram longe uma da outra e Rachel ouviu Logan contar para
Holly sobre o seu passeio na roda-gigante enquanto ela tirava as
chaves de bolso.

— Vou para casa com você, e Dustin e Logan podem ir para casa
juntos, — Holly ofereceu.

— Parece bom. — Não estavam longe de casa, mas Rachel ficaria


feliz com a companhia dela. Ela faria qualquer coisa para não pensar
em Cash. Dustin chegou primeiro em sua caminhonete.

— Eu vou seguir você, — disse ele, colocando Logan em seu


assento no carro.

— Ok. — Rachel tinha aprendido há muito tempo a não discutir


com sua superproteção. Quando ela colocou a chave na porta para
destravá-lo e Holly foi para o lado do passageiro, um riso alto atraiu
sua atenção.

Na próxima fila Cash estava saindo de sua caminhonete


segurando a porta aberta para uma mulher descer. Rachel arregalou
os olhos quando viu Cheryl levando seu tempo para sair, apoiando as
mãos no peito de Cash. Seu cabelo estava uma bagunça e a parte de
cima estava desarrumada. Não demorou um segundo para Rachel
perceber o que tinha acontecido em sua caminhonete. Rachel sentiu
como se uma faca houvesse sido fincada em sua barriga.

— Rachel? — Perguntou Holly, tentando abrir a porta ainda


trancada.

— Desculpe. — Rachel se atrapalhou com a trava sendo


finalmente capaz de destrancar a porta. Quando ela abriu a porta do
seu carro, seus olhos foram brevemente capturados e detidos por
Cash, que tinha se virado com o som da voz de Holly. Ela desviou o
olhar, se recusando a olhar para o casal quando ela entrou no carro,
colocando a chave na ignição e dando a ré.

— Eu pensei que nós deveríamos esperar por Dustin? — Holly


perguntou, olhando para ela com curiosidade. Apertando as mãos,
Rachel agarrou o volante, se obrigando a se acalmar. Finalmente
capaz de respirar, ela parou no final da fila por tempo suficiente para
Dustin ficar atrás delas.

Suas mãos, em seguida, apertaram o volante todo o caminho até


em casa enquanto sua mente reproduziu o olhar no rosto de Cheryl.
Ela teve que se forçar a se concentrar em dirigir e não na expressão
satisfeita que Cash tinha mostrado antes dele tê-la visto olhando para
ele. Rachel queria chorar por não ter sido capaz de evitar mostrar sua
dor.

***
Cash queria bater a porta de sua caminhonete. De todas às vezes
para encontrar com Rachel essa não poderia ter sido a mais
inoportuna.

— Quer voltar para o meu apartamento? — A voz de Cheryl


chamou sua atenção de volta para ela e longe da expressão magoada
no rosto de Rachel. Ele tinha ido à feira com vários dos Last Riders;
No entanto, ele e Rider tinham se afastado deles, quando Rider foi se
encontrar com Kaley e Cheryl. Rider tinha saído não fazia muito
tempo, foi ao motel nas redondezas com Kaley. Cheryl estava se
jogando sobre ele, então ele a levou para seu caminhão. O local tinha
alguns veículos. Então, ele tinha deixado Cheryl lhe dar o boquete que
ela havia prometido, permitindo que a boca dela lhe desse o alívio da
tortura de querer Rachel novamente. Nenhuma das mulheres que ele
tinha fodido tinha sido capaz de tirá-la de sua mente, no entanto, e ele
não sabia por que esperava que Cheryl resolvesse isso. Ainda assim,
sua boca tinha aliviado o fogo em seu pau suficiente para impedi-lo de
invadir o quarto de Rachel, ela querendo ele ali ou não.

— Não. Eu tenho algo que eu preciso cuidar. Onde está seu carro?

Quando Cheryl apontou para seu carro que estava a três filas à
frente, Cash caminhou com ela para ele e esperou até que ela
entrasse antes de se afastar. Ele foi até o seu ponto de encontro,
parando num terreno escuro do clube. Os motoqueiros lhe deram um
olhar curioso antes de se afastarem quando o viram sentar-se à mesa
do seu presidente.

— Quer beber alguma coisa? — Perguntou Stud, acenando para


Sex Piston sair da mesa. Os lábios de sua esposa apertaram, mas ela
se levantou indo se sentar com sua equipe em outra mesa.
— Não, obrigado. Ela vai fazer você pagar por isso. — Cash
observou quando Sex Piston encarou Stud, sentada e rodeada por
suas amigas.

— Me conte uma novidade? — Cash tinha que admirar a maneira


que Stud lidava com sua esposa. Não havia muitos homens que
seriam capazes de lidar com a ruiva temperamental. Cash não queria
pensar sobre seus próprios problemas com certa ruiva.

Sex Piston e Rachel não poderiam ser mais diferentes. O cabelo


de Sex Piston era de um vermelho ouro, enquanto de Rachel era de
um vermelho profundo e queimado. A esposa de Stud escorria apelo
sexual, mas Rachel era quieta e suavemente feminina. Seu apelo era
mais sutil, agarrando-o por suas bolas e torcendo-o em nós o desejo
que ele não conseguia saciar, apesar de foder impiedosamente outras
mulheres.

— Alguma notícia? — Perguntou Stud.

— Eles se chamam de Freedom Riders. Scorpion é o líder; Vaughn


é o vice. Eles são um grande clube, principalmente anti-governo. Eu
pensei num primeiro momento, que eles quisessem Jamestown para
passar suas drogas ou camuflar o dinheiro.

— Eles não fazem isso? — A surpresa de Stud espelhava a sua


própria quando ele descobriu exatamente o que planejavam os
Freedom Riders para Jamestown.

— Não, eles estão no processo de compra de uma grande


propriedade que é principalmente arborizada. Os dois lados da
propriedade são inacessíveis por via terrestre ou a pé, restando
apenas a parte frontal e uma lateral aberta para a estrada, a outra é
para barco. É um belo pedaço de terra; Terreno serve para jogo e
possui árvores, até mesmo o suficiente para ser uma fazenda com
uma grande casa e celeiro.

— Então, por que eles a querem?

— Para treinar seus apoiadores anti-governo.

— Foda-se; — Stud passou a mão pelo seu cabelo loiro.

— Eu acho que eles pensam que Jamestown não é grande o


suficiente para combatê-los, e eles vão ser deixados sozinhos,
trazendo mais de seus homens depois que a venda do imóvel for
finalizada; — explicou Cash.

— Será que a venda foi concluída? — Perguntou Stud secamente.

— Ainda não. Está sendo vendido por meio milhão, portanto, quem
está por trás deles tem muito dinheiro.

— Quem possui a propriedade agora?

— Curt Dawkins. Ele é o treinador de futebol em Treepoint. —


Cash tinha vasculhado seu passado e não viu ligação com o grupo.

— Eu acho que nós precisamos marcar uma reunião com ele o


mais rápido possível. — A voz firme de Stud disse o que ele já sabia.

— Os Destructors não são páreos para eles. Eu não acho que


você tenha homens suficientes, mesmo se você adicionar os Blue
Horsemen na mistura. Eles são grandes, Stud, e mortais. — Cash
advertiu.

— Eu não tenho nenhuma outra opção. Quando assumi os


Destructors para o pai de Sex Piston, eu dei a minha palavra que eu
iria vigiá-los e protegê-los.

— Você não pode proteger ninguém se você estiver debaixo da


terra. — Cash viu que Stud não recuaria. — Eu vou marcar uma
reunião com Viper; Isso é tudo que posso fazer. Cabe a ele a decisão
de arrastar os Last Riders em sua guerra.

— Não é uma guerra ainda. Eu posso ser capaz de pará-los.

A voz do Stud estava cheia de preocupação. Cash simpatizava


com o motoqueiro duro. Ele tinha um traço de lealdade que era difícil
de encontrar em muitos homens. Stud também tinha de se preocupar
com a segurança de Sex Piston e seus quatro filhos.

Cash balançou a cabeça. — Eles são fanáticos. Nada além da


força vai impedi-los.

Stud assentiu. — Marque o encontro com Viper.

— Vou fazer. — Cash faria.

— Você é bem-vindo para ficar.

— Não obrigado; É melhor eu voltar. Eu quero falar com Viper.


Cash olhou para Stud, tentando transmitir a sua urgência. Os
Destructors estavam com os dias contados até que o primeiro ataque
fosse feito.

— Cash, você tem o meu favor. Se você precisar de alguma coisa...


— Cash olhou para Stud. Ele respeitava o seu desejo de pagar suas
dívidas.

— Faça Killyama se afastar de Train, e nós estamos quites.

Levou quarenta e cinco minutos de viagem para ele voltar ao clube.


Sendo sexta à noite, a maioria dos irmãos ainda estava acordados.
Train e Jewell estavam descendo os degraus do andar de cima.

— Onde está Viper?

— No andar de cima.

Cash foi para cima e viu a porta do quarto do Viper aberta. Era raro
quando o presidente deixava os outros assistirem; Esta noite não era
uma daquelas noites, no entanto. Viper estava sentado em sua mesa
na frente do computador com Winter dormindo na cama. Infelizmente,
ele deve ter perdido o show.

— Tem um minuto?

— Sim. — Viper se recostou na cadeira, lhe dando a sua atenção.

Cash já havia dado a Viper as informações que ele contou a Stud


naquela noite antes do encontro. Agora, Cash o atualizava sobre a
reação de Stud e seu pedido. Viper permaneceu quieto enquanto
Cash falava. Quando ele terminou, Viper olhou para Winter deitada na
cama. Cash podia ver o conflito em seus olhos. Viper gostaria de
ajudar Stud, mas ele tinha a sua própria mulher e clube para tomar
conta.

— Os Freedom Riders não vão dar a mínima para os Destructors,


e todo mundo sabe o que eles gerenciam. Eles vão atrás de Stud; Ele
é a única coisa os impedindo de controlar Jamestown. Vão descer
duro contra ele. É inevitável, a menos que nós juntássemos os nossos
números com os dele, — Cash aconselhou.

— Diga a todos que nós teremos uma reunião do clube amanhã à


noite. Eu vou tomar a minha decisão esta noite. — Viper se levantou
se esticando.

— Vou dizer.

— Cash, alguma coisa está te incomodando? — Viper o parou


quando saia do quarto.

— Não. Por quê? — Cash fez uma pausa.

Viper desligou o seu notebook, fechando-o antes de responder sua


pergunta. — Eu não sei; Você apenas parece distraído ultimamente.
Agora não é o momento para distrações.

— Minha mente está exatamente onde ela precisa estar até que
isso acabe.

— Isso é o que eu quero ouvir. Nós temos esposas e filhos para


proteger agora.

— Eu não vou falhar com você, — Cash prometeu.

— Se você fizer isso, um deles poderá pagar o preço. — O aviso


sombrio de Viper ainda estava em sua mente depois que ele saiu do
quarto. Descendo ele passou a informação sobre a reunião de
amanhã à noite. Então, cansado, ele decidiu ir para a cama. Ele
estava no meio da escada quando Raci gritou para ele.

— Quer companhia? — O rosto magoado de Rachel passou por


sua mente.

— Vamos. — Ele estendeu a mão para ela.

Com um enorme sorriso, a mulher subiu os degraus e pegou sua


mão. Ele não poderia ter Rachel o distraindo. Se ele tentasse vê-la
novamente seria inevitável que seus irmãos descobrissem. Os Last
Riders precisavam era cobrir as costas de Stud, não travar uma briga
com três idiotas.

Dentro de seu quarto, Raci rapidamente tirou a roupa.

— O que você quer esta noite, Cash?

— Toda foda que você tiver.


Capítulo Sete

— O que você quer que eu faça com isso? — Evie perguntou


quando abria a porta para os homens que estavam transportando os
móveis que ela estava doando para a loja da igreja.

— Traga-o para os fundos da loja. — Rachel não podia acreditar


na quantidade de móveis que Evie estava doando. Muito eram caros e
feitos sob medida. — Você tem certeza que quer doar tudo isso?

— Tenho certeza. Eu mantive o que eu queria, e desde que King e


eu estamos vivendo na casa dele e eu estou vendendo a minha então
não há necessidade de mantê-los. Isso vai me fazer sentir melhor se
eles forem bem utilizados. Eu só usei por alguns meses antes de King
e eu nos casarmos. — Rachel orientava Rider e Train para onde
deveriam colocar o sofá. Sem olhar para Cash, que estava segurando
a outra extremidade da cabeceira da cama, orientando Nickel para
colocá-lo contra a parede traseira. Razer e Viper estavam ocupados
tentando manobrar a máquina de lavar pela loja. Rachel se manteve
ocupada, orientando os homens a colocarem todos os móveis da casa
na parte de trás da loja. Ela ignorou Cash da melhor maneira possível,
tendo um pequeno bate papo com Evie quando os homens
terminaram e saíram da loja.

— Pastor Merrick vai apreciar a doação. — A expressão de Evie


curiosamente ficou em branco. Rachel não tinha fofocado com Lily
para obter informações sobre o porquê de Evie não frequentar a igreja,
mas não podia deixar de se perguntar. — Por que você parou de
frequentar a igreja, Evie?
— Eu não me dou exatamente bem com a esposa dele. — Rachel
não se importava com Brooke Merrick. Se ela não tivesse
frequentando a igreja desde que era uma garotinha teria deixado a
igreja também. Sinceramente, Rachel não achava que Brooke ficasse
por muito tempo em Treepoint, ela esnobava a maioria das mulheres
na congregação. Rachel nunca havia encontrado uma esposa de um
pastor tão inadequada para a profissão de seu marido.

— Terminamos — declarou Viper.

— Na próxima sexta-feira, nós estamos dando uma festa de


aniversário para a Sra Langley se alguém de seu clube quiser
participar; — Rachel convidou. Seus irmãos não tinham ficado felizes
sobre a sua intenção de convidar os Last Riders, mas eles ajudavam
a mulher sempre que ela precisava deles, e ela tinha um
relacionamento próximo com Beth, Razer, e Lily. Não havia maneira
de deixar de convidar os outros sem parecer que os estava
esnobando, e ela não faria isso.

— Nós estaremos lá, — Viper concordou, se afastando com seus


homens.

— Espero que você e seu marido possam participar; — Rachel


brincou com Evie. — Se eu não pude ter King, é bom ver os dois tão
felizes.

— Você tem sorte que eu não sou o tipo ciumenta, ou eu bateria


em sua bunda por isso.

— Eu acho que eu sou a última mulher em Treepoint que você


teria que se preocupar sobre roubar King de você. — A voz alegre de
Rachel soava falsa para seus próprios ouvidos. Seu vestido simples
não se comparava com os jeans apertados e blusa que Evie estava
usando.

— Eu não sei nada sobre isso. King ainda fala sobre o seu tiro. Ele
me perguntou se eu queria obter uma autorização para portar arma.
Não tenho nenhum desejo de atirar ou carregar uma arma comigo.

— Você poderia mudar sua mente. Eu acho que várias mulheres


da cidade não vão se importar que ele possua um anel de casamento;
— Rachel brincou.

Evie riu. — Pode ser uma coisa boa Penni ter enviado a minha
arma de volta.

— Pronto Evie? — Viper segurou a porta aberta.

— Estou indo. Vejo você na sexta-feira.

— Tchau — Rachel os observou sair; feliz que ela tinha evitado


falar com Cash. Ela se perguntava quanto tempo levaria para superar
e não ficar constrangida toda vez que o visse. Pela primeira vez,
desejou usar seus poderes nela mesma. Rachel arrumou as coisas
que Evie tinha trazido, tentando organizar os moveis pesados da
melhor maneira que ela podia. Ela não queria Lily tentando puxar e
carregá-los. Ela ajudou vários clientes a encontrar as coisas que
precisavam antes que fosse capaz de terminar o seu expediente.
Trancando a porta, ela se virou para o carro para ver Cash encostado
na porta.

— O que você quer, Cash?

— Eu queria falar com você para deixar as coisas claras. — Cash


passou a mão pelo cabelo, claramente desconfortável. — Rachel, eu
não quero que você se sinta desconfortável perto de mim.

— Eu não sinto nada sobre você. — Rachel agarrou sua bolsa


apertada desmentindo suas palavras. A mandíbula de Cash estava
bem tensa.

— Agora, se você não se importa afaste sua bunda do meu carro,


eu preciso chegar em casa e preparar o jantar.

— Seus irmãos precisam aprender a fazer o seu próprio jantar em


vez de ter você fazendo tudo para eles. — Rachel não estava disposta
a deixar Cash falar mal seus irmãos.

— Quando foi à última vez que você cozinhou o seu próprio jantar,
Cash? Lavou as suas próprias roupas? Melhor ainda, quando foi a
última vez que você trabalhou? Pelo que eu vejo você gasta mais
tempo sendo um garoto de recados para os Last Riders do que tendo
uma vida honesta.

— O que os Porters sabem sobre viver uma vida honesta? Seus


irmãos vendem maconha e você engana pessoas sem dinheiro,
vendendo medicamentos falsos e esperança.

A cabeça de Rachel recuou com os insultos dele. — Eu nunca fiz


promessas a qualquer um dos meus clientes, e ninguém nunca saiu
insatisfeito.

— Eu não posso confirmar isso, — disse Cash cruamente.

O rosto de Rachel empalideceu. — Saia.

— Rachel... — Arrependimento se mostrou em seus olhos quando


ele se afastou de seu carro, sua mão tocando o seu braço.

— Vá para o inferno. — Rachel subiu em seu carro, batendo a


porta fechada. Lágrimas escaparam enquanto dirigia para casa
porque ela estava com muita raiva. Ela estava furiosa consigo mesma
e com Cash. Até o momento em que ela parou em frente a sua casa,
ela havia recuperado o controle. Certamente em algumas semanas
isso deixaria de machucar tanto. Isso tinha que se tornar mais fácil,
não é? Ela tinha tido apenas sexo com ele há pouco tempo. Quanto
tempo levaria para esquecer a sensação de seu corpo contra o dela, e
parar de querê-lo? Isso foi algo que ele não teve nenhum problema
indo para a próxima. Rachel tinha certeza que ele tinha Cheryl e um
clube inteiro para escolher. Cash era totalmente errado para ela, mas
no momento em que ele a tocou, isso parecia tão certo.

***

Rachel descobriu uma terapia para tirar Cash de sua mente -


trabalho. Ela começava seus dias mais cedo, indo para a floresta a fim
de procurar novas ervas e encontrar raízes de ginseng. Marcava com
os pacientes todos os dias, ficando tão cansada ao ponto que seus
olhos pareciam contundidos e ela tinha que usar corretivo para
esconder o cansaço de todo mundo. Depois que ela trabalhava na loja
da igreja às tardes, ela ia para casa e se trocava. Uma vez em casa,
ela ia para sua estufa onde conseguia encontrar a paz até que fosse
para a cama, só para olhar para o teto, e se virar e girar a noite toda
até que ela se levantava cedo e começava a coisa toda tudo de novo.
Na quinta-feira, ela foi às compras de supermercado para a festa de
aniversário da Sra Langley, circulando cada item para evitar esquecer
alguma coisa e ter que voltar. Ela tinha deixado Holly na casa da Sra
Langley para começar a decorar para que elas pudessem no dia
seguinte só preparar a comida. Rachel passava pelo corredor de
alimentos congelados e estava pegando os doces quando Bliss e
Jewell apareceram ao virar a esquina, empurrando um carrinho. Train
e Cash estavam seguindo atrás dela enquanto compravam.
Ela não conseguia uma maldita pausa. Quando passaram por ela,
estava determinada a agir normalmente desta vez.

— Oi, todo mundo. — Rachel sorriu para cada um deles, incluindo


Cash.

— Oi, Rachel. — Bliss a cumprimentou. — Compras para a festa


de amanhã à noite?

— Sim. Prometi a Logan que faria suas tortas de frutas favoritas.


Eu disse a Lily e Evie que todos estavam convidados.

— Nós não perderíamos isso. Estamos sempre prontos para uma


festa. Isso nos dá uma noite fora da cozinha, — Jewell brincou.

— Bom, eu estou feliz que vocês estão vindo. Vejo vocês amanhã.
— Rachel acenou casualmente enquanto empurrou seu carrinho. Ela
viu o olhar de Cash sobre ela, e ela não tentou evitar seu olhar.

— Tchau, Cash, Train. — Ela soltou uma pequena lufada de ar


enquanto conferia as compras; Aliviada por passar por essa situação
com louvor. Ela os ouviu brincando por perto enquanto pagava, mas
não olhou novamente.

Ela estava se apressando para colocar as compras no porta-malas


quando ouviu. — Precisa de ajuda? — Rachel pulou; Ela não tinha
sequer escutado ele vir atrás dela.

— Não, eu terminei. Obrigada de qualquer maneira; — Rachel se


virou para ele, lhe dando um sorriso antes de fechar o seu porta malas.
Train e as garotas estavam colocando as suas compras na parte
traseira da caminhonete dele.

— Você parece estar com um humor melhor do que a última vez


que te vi; — disse Cash casualmente.
— Por que não eu estaria de bom humor? É um dia lindo. —
Rachel se afastou dele, indo para a porta de seu carro e destravando.
Antes que ela pudesse abrir a porta, Cash estendeu a mão e abriu
para ela. Quando chegou para frente, seu braço roçou seus seios. Ela
prendeu a respiração bruscamente, trazendo de volta seus olhos para
os dele.

— Sim. Acho que vou vê-la amanhã à noite, então. — Rachel tinha
perdido sua linha de pensamento, mas rapidamente recuperou o
equilíbrio.

— Tchau.

Ela entrou em seu carro, ligando o motor. Então lhes deu um breve
aceno enquanto saia.

— Merda.

Ela nunca tinha esperado que Cash fosse a festa da Sra Langley,
sabendo que seus três irmãos estariam lá. Certamente os quatro
deles poderiam se comportar tempo o suficiente para a celebração,
não é? Borboletas invadiram seu estômago, já tensa em tê-los juntos.
Ela teria apenas que se certificar de manter seus irmãos sob controle
e Cash longe deles. Seus nervos se acalmaram uma vez que ela tinha
um plano de ação. Isso sairia bem. Ela tinha tudo sob controle. Tinha
acabado de comprovar a Cash e a si mesma que podia deixar aquela
noite no passado. O que poderia dar errado?
Capítulo Oito

— Quer pegar para nós o almoço? — Lily falou quando soltou a


papelada que ela estava trabalhando, Rachel se levantou do
banquinho.

— Eu pensei que você nunca perguntaria. Estou faminta. O que


você quer eu traga?

— Um hambúrguer e batatas fritas.

Rachel ficou de boca aberta. Um pouco enjoada desde que ficou


grávida Lily estava obviamente precisando de uma injeção de comida
de baixo valor nutritivo.

— Claro que sim. — Rachel pegou sua bolsa.

— Fique e almoce no restaurante. Está vazio agora; Descanse um


pouco e relaxe.

— Eu poderia fazer isso. — Rachel saiu da loja da igreja,


atravessando a rua para o restaurante. Abrindo a porta, ela encontrou
o restaurante cheio. Procurando por uma mesa vazia, ela notou Willa
deixando algumas tortas para serem vendidas. Rachel se animou, e
se aproximou dela no balcão.

— Oi, Willa.

— Oi, Rachel. Hora do almoço?

— Sim. Você já almoçou?

— Não.

— Junte-se a mim, então. Eu odeio comer sozinha. — Rachel


propôs.

— Eu não estou com pressa, então posso sentar por um tempo.

— Obrigada. Vamos roubar essa mesa antes que alguém faça. —


Rachel e Willa sentaram-se à mesa vazia pedindo suas bebidas e
alimentos, além da comida para levar para Lily.

— O que você tem feito? — Rachel perguntou a sua tímida amiga.

— Nada demais. — Willa deu de ombros. — O restaurante de King


abre na próxima semana. Nós acertamos algumas coisas para o seu
menu.

— Isso é tudo que você precisa, de mais trabalho. — Rachel


balançou a cabeça para ela quando a garçonete trouxe as bebidas.

— O que significa isso? — Willa inclinou a cabeça para o lado.

— Isso significa que você nunca sai e tem alguma diversão, —


Rachel reclamou. — Você vem para a festa da Sra Langley?

— Eu estou ocupada — Willa falou.

— Você pode dispor de uma hora. O que seja; — Rachel pediu. —


Lily, Holly, e eu vamos estar lá, e nós seremos as desajustadas da
festa.

— Eu não sei.

— Por favor, — Rachel implorou para o próprio bem de sua amiga.

— Tudo bem, mas se eu me sentir mal ou me fazer de boba, então


eu nunca mais vou falar com você de novo. — Willa ameaçou. A
garçonete colocou sua comida na frente delas. Rachel mordeu o
sanduíche de frango, olhando para a simples salada que Willa estava
comendo.

— Isso está bom? — Rachel olhou para a salada feita


principalmente de alface.

— Não. — Willa mexia na salada, dando uma mordida.

— Eu tenho uma bunda grande; — Rachel admitiu. Chocada, Willa


olhou para ela.

— Eu tenho. Eu uso cinta modeladora, se eu comer mais do que


uma batata frita elas tremeriam como gelatina. — A risada de Willa
encheu o restaurante e as covinhas apareceram para Rachel.

Ela fez um gesto para a garçonete. —Traga um peito de frango


grelhado e alguns aspargos que está no menu do almoço. —A
garçonete se afastou.

— Estou cansada de fazer dieta o tempo todo; — confessou Willa.

— Então, não faça. Você é linda; Você realmente é. — Rachel foi


para o outro lado da mesa, colocando a mão na dela. Calor passou
dela para Willa. — Eu desejaria parecer como você. Você é suave e
feminina. Eu pareço um moleque; — Rachel confessou. — Eu tenho
vinte e três anos e pareço ter dezessete. Quando os homens olham
para você, eles veem uma mulher bonita, Willa.

Quando a garçonete colocou o prato sobre a mesa, Rachel


empurrou para Willa. — Corte e coloque em sua salada. — Willa fez
como foi dito e depois deu uma mordida.

— Melhor?

— Sim. Eu estava sendo muito rigorosa comigo mesma. Então eu


fico cansada de comer comida chata e exagero nos bolinhos; —
confessou Willa, comendo a sua salada.

— Se eu estivesse cercada por seus bolinhos, minha bunda seria


tão grande como um celeiro.
Seu riso atraiu muitos olhares apreciativos dos homens fazendo as
bochechas de Willa ficarem vermelhas. Um grande grupo de homens
que estava de pé na porta se aproximou de sua mesa.

— Se importa se nós nos juntarmos a vocês? O restaurante está


lotado, e vocês têm alguns lugares extra. — Os homens pareciam
amigáveis, e elas estavam cercadas por rostos familiares no
restaurante, então Rachel se afastou. Willa fez o mesmo após dar um
olhar preocupado para Rachel. Rachel lhe lançou um olhar
tranquilizador antes de olhar para os homens que estavam esperando
por elas. Ela nunca os tinha visto na cidade antes.

— Vocês estão viajando por Treepoint?

— É tão óbvio que não somos daqui? — Aquele sentado ao lado


dela com cabelo louro meio marrom curto falou pelo grupo.

— Eu conheço todos na cidade, então sim, é um pouco óbvio; —


disse Rachel, olhando para os homens sentados em sua mesa.

— Somo novos na área. Viemos de Jamestown e decidimos


passar o dia explorando as cidades próximas. Se eu tivesse visto
Treepoint primeiro eu teria escolhido no lugar de Jamestown. — Ele
estendeu a mão para Rachel. — Eu sou Scorpion, e aquele sentado
ao lado de sua amiga é Vaughn.

— É bom conhecê-los. Treepoint é menor, mas é mais bonito


devido as montanhas; — Rachel concordou.

— Eu estava pensando mais sobre as mulheres. — Ele sorriu.


Rachel sorriu de volta, gostando de sua atitude fácil. Ele não agia de
forma agressiva apenas a uma pequena paquera. A confiança de
Rachel recebeu um impulso muito necessário devido à apreciação
que viu em seus olhos.
— Meu nome é Rachel e esta é Willa. — Scorpion estendeu a sua
mão, sacudindo a de Willa enquanto apresentava seus outros dois
amigos, Yancy e Scott. Os homens acenaram em reconhecimento
quando a garçonete trouxe o café e pegou os seus pedidos. Rachel
estava ciente que Willa se sentia desconfortável com a situação e
estava prestes a se desculpar para sair quando a porta se abriu e
Cash, Shade, Dean, e Rider entraram, pegando uma mesa. Rachel
não podia se sentir mais auto consciente com os olhos curiosos dos
homens sobre a sua mesa.

— Então vocês duas são de Treepoint? — Perguntou Vaughn,


olhando para Willa. Quando ela não respondeu, Rachel falou. —
Nativas. — Ela endireitou os ombros. Ela não tinha nada de se
envergonhar, sentada numa mesa com os homens. Nem ela nem
Willa pertenciam aos Last Riders e podiam fazer o que elas
quisessem. Yancy estava tentando falar com Willa e recebia respostas
monossilábicas, mas Scott foi mais determinado, eventualmente foi
capaz de conseguir algumas informações sobre seu negócio de
panificação. Quando ele descobriu que ela tinha trazido as tortas para
o restaurante, todos os homens pediram uma fatia para comer com o
café. A torta de pêssego fez os homens ficarem em silêncio por vários
segundos enquanto limparam seus pratos.

— Eu poderia comer a torta inteira sozinho. — Vaughn elogiou


Willa, a fazendo corar — Posso ter o seu número? A próxima vez que
tivermos um churrasco eu vou pedir duas. — Willa hesitante enfiou a
mão na bolsa, retirando um cartão e entregou para Vaughn.

Naquele momento, Rachel sentiu um arrepio na espinha.


Instintivamente, seu olhar foi até a mesa em que os Last Riders
estavam sentados, os homens pareciam furiosos. Rachel não
conseguia entender por que eles estavam tão irritados, ela estava
tentada a continuar sentada por mais tempo, mas decidiu colocar Willa
fora de sua miséria.

— Eu tenho que voltar ao trabalho. Foi um prazer conhecer todos


vocês. — Scorpion se levantou, deixando-a sair da mesa, enquanto os
outros se levantaram, deixando Willa sair também. A garçonete já
tinha colocado a comida de Lily para levar sobre a mesa, então
Rachel se abaixou para pegá-la com a conta, mas ele a pegou antes
dela.

— Nos cuidamos disso. — Scorpion sorriu, pegando a conta.


Rachel começou a recusar, mas foi rapidamente cortada. — Por nos
deixar perturbar o seu almoço e nos fazer companhia.

O gesto era uma insinuação amigável que Rachel não viu


necessidade de recusar. — Obrigada. — Rachel sorriu enquanto ela e
Willa se viraram para sair. Infelizmente, elas tinham que passar pelos
Last Riders, pois era o único caminho para saída e ninguém tentou
esconder seu desagrado. Que diabos estava acontecendo com eles?

Alheia aos olhares dos homens, seguiram até a porta e quando


fechou, Willa deu um suspiro de alívio.

— Tão ruim assim? — Perguntou Rachel em simpatia.

Willa fez um breve aceno de cabeça. — Eu me torno uma tola


perto dos homens. Só uma vez, eu gostaria de não agir como uma
idiota.

— Você não agiu. Você é tímida, Willa, e não há nada de errado


com isso.

— Isso é muito errado, Rachel. Só uma vez, eu gostaria de poder


ser mais parecida com você. Você fez aqueles homens ouvirem cada
palavra sua.

— Willa, você está errada. Três dos quatro estavam tentando


conhecer você. Você é muito dura consigo mesma; — Não havia meio
termo com Willa. Igual a sua salada, ela estava sedenta pela comida e
pela companhia masculina, mas como achava que não possuía a
aparência ideal, pensava que nunca poderia alcançá-los. A síndrome
da Barbie era uma cadela para se viver. Rachel sentia a mesma coisa,
e era por isso que ela conseguia compreender os sentimentos de
Willa.

— Vejo você na festa de hoje à noite, — Rachel lembrou a ela,


esperando que ela não fosse recuar.

— Você quer que eu leve alguma coisa? — Willa oferecia.

— Não, você já está levando o bolo de aniversário e isso é o


suficiente. A festa começa às quatro horas, então apenas vá para casa
e relaxe.

— Tudo certo. Tchau, Rachel.

Rachel deixou Willa atravessar a rua para chegar a loja da igreja.


Lily ainda estava fazendo a papelada. Entregando o almoço para ela,
Rachel começou a retirar as doações do dia anterior para organizá-las.

— O restaurante estava cheio? — Lily perguntou vasculhando o


seu almoço.

— Estava lotado. Alguns homens de fora da cidade pediram para


se juntar a mim e a Willa.

Os olhos violetas de Lily brilharam. — Algum deles tinha uma boa


aparência?

— Alguns deles tinham. Um conseguiu o cartão de Willa. Aposto


que ele vai lhe pedir para sair. Eu espero que sim; ela precisa sair
mais.

— Você acha que é seguro? Se eles não são de Treepoint, você


realmente não sabe nada sobre eles. — Lily fez uma pausa, para
morder seu hambúrguer.

— Eu tenho seus nomes. Vou pedir a Tate para investigá-los se ela


decidir sair com ele.

— Lewis não ficará feliz. — Disse Lily.

— Não, ele não vai. — O homem divorciado recentemente tinha


três filhos dele mesmo e passou a criar os filhos da irmã depois que
ela foi para prisão e logo em seguida foi morta. Ele estava
determinado a fazer com que Willa fosse dele, apesar dela querer
correr para outra direção sempre que ela o via.

— Shade estava no restaurante, comendo com alguns de seus


amigos.

Lily assentiu. — Eles provavelmente pararam para almoçar,


voltando de Jamestown.

— Jamestown? — Rachel separou os brinquedos das roupas.

— Eles tinham ido para ser encontrar com alguém sobre a compra
de uma propriedade lá. — O coração de Rachel afundou. O
pensamento dos Last Riders possivelmente se mudarem para outra
cidade fez Rachel querer interrogá-la ainda mais; Em vez disso calou
a boca. Não era da sua conta, se eles se mudassem para uma cidade
maior ou não. Ela tinha virado uma nova página; E não queria nada a
ver com Cash que estava fora dos limites. Com isso decidido, as
mulheres trabalharam de forma constante pelo resto da tarde.

— Caso não haja mais movimento por um tempo, você pode pegar
umas folgas até que o movimento retorne perto dos feriados. Eu odeio
desperdiçar o seu tempo quando não há muito para mantê-la ocupada.

— Isso me dá uma chance de sair de casa por alguns dias Lily.


Mas posso aceitar essa folga na próxima semana. Eu desejo
conseguir mais algumas plantas que eu descobri e plantá-las em
minha estufa antes da primeira geada começar.

— Eu poderia ajudar se ficar muito cheio. — Brooke Patterson


entrou na sala que era ligada à igreja. Ela estava vestida num vestido
de seda amarelo caro que mostrava seu corpo de um jeito que
nenhuma esposa de um pastor deveria usar. O decote profundo faria
os homens da congregação pensarem sobre a quebra de um dos
mandamentos. Ela parecia enfeitada e fora de lugar na loja da igreja.
Lily não respondeu à oferta de Brooke. Ela foi sempre cordial com
todos, assim era incomum para ela ignorar uma oferta de ajuda.

— Rachel, se você quiser sair mais cedo para deixar tudo pronto
para a festa da Sra Langley, eu posso ficar. — Um aviso interno
guinchou alto dentro de Rachel na oferta de Brooke.

— Eu tenho tudo organizado. Holly e meus irmãos estão cuidando


de tudo. Tudo o que tenho que fazer é dirigir até lá depois do trabalho.

— Oh, você vai usar isso?

A mão de Rachel agarrou o balcão com o insulto sutil. Ela estava


consciente de seus defeitos, mas ela seria amaldiçoada se outra
mulher jogasse isso na cara dela.

— Não, minhas roupas estão no meu carro.

— Entendo. Você já cuidou de tudo.

Rachel não aceitou a piadinha dela como um elogio. A mulher


seriamente não podia achar que Rachel não saberia quando alguém
estava sendo sarcástica com ela? A porta da loja se abriu, e Shade
entrou. O motoqueiro ameaçador olhou para a mulher que estava de
pé no balcão, sua boca apertou em uma linha fina quando tirou os
óculos de sol. Ele foi para trás do balcão dar um beijo na boca de sua
esposa.

— Rachel me disse que te viu no restaurante. Eu achei que você já


teria ido para casa; — Lily sorriu para o marido.

— Eu pensei em parar e ver se você queria fechar a loja mais cedo


e tirar um cochilo antes da festa. — Lily mordeu o lábio. — Nós não
tivemos um cliente em duas horas.

— Vá em frente, Lily. Eu vou ficar. — Rachel ofereceu, sem perder


o olhar invejoso que foi rapidamente escondido por Brooke.

— Você tem certeza?

— Claro. Vá. Eu tenho que ficar na cidade de qualquer maneira; —


Rachel insistiu.

— Tudo bem então. — Ela pegou sua bolsa.

— Continue. Eu estarei bem atrás de você; — disse Shade. Lily


jogou no marido um olhar curioso, mas saiu sem perguntar.

— Você se importa de nos dar licença, Brooke? — Seu tom de voz


mostrava que ele realmente não dava à mínima se ela se importasse.
Rachel ficou chocada com a grosseria dele; Shade não era o homem
mais amigável ela sabia, mas ela nunca o tinha visto ser claramente
rude com uma mulher. O rosto de Brooke corou vermelho brilhante.

— Nem um pouco. — Ela se virou em seus saltos altos, saindo


com uma expressão que fez Rachel estremecer.

— Algo errado? — Perguntou Rachel.


— Pode ser. Você é que dirá.

— Sobre o quê? — Rachel não entendia por que ele estava


parecendo com tanta raiva.

— Os homens que você almoçou, há quanto tempo você os


conhece?

— Uma hora. Willa e eu estávamos almoçando, e o restaurante


estava lotado; Eles perguntaram se podiam se sentar conosco. Existe
um problema com isso?

— Esses homens são más notícias, Rachel. Fique longe deles. —


Shade avisou.

Rachel sentiu sua raiva crescer. — Deixe-me ver se entendi. Você


está me dizendo para não falar com eles de novo?

— Sim.

— Shade, eu posso falar com quem eu quiser. Eu nem deixo os


meus irmãos me dizerem o que fazer mais; — Rachel rebateu.

— Ouça Rachel. Eles não são alguém para se envolver. Você


nunca lidou com homens como eles antes. Você é amiga de Lily,
então eu estou te dando um conselho.

Rachel engoliu sua raiva. — Como amiga de Lily, eu vou levar isso
em consideração. Willa e eu compartilhamos a nossa mesa com eles.
Nós comemos, nós saímos. Foi simples assim.

— E Willa deu a eles o cartão dela?

— Eles queriam que ela fizesse algumas sobremesas em seu


próximo churrasco. — Shade concordou.

— Satisfeito?

— Na verdade não, mas eu acho que é tudo que eu vou conseguir.


Você pode avisar a Willa para pensar duas vezes antes de sair com
um deles. Você vai lidar com isso melhor do que eu.

— Isso eu não tenho nenhuma dúvida. — Rachel deu um sorriso


irônico. Ela achava que ele estava tendo uma reação exagerada pela
presença de um novo grupo de homens no que eles consideravam
território dos Last Riders.

— Tudo bem então; Vejo você hoje à noite.

— Tchau, Shade. — Ela o viu sair, em seguida, atravessou a loja,


indo para a janela da frente e olhou para fora. Shade atravessou a rua
de volta para o restaurante onde os Last Riders estavam sentados em
suas motos esperando por ele. Enquanto ele falava com eles por
alguns minutos, a expressão irritada de Cash foi fácil de ver, mesmo
estando longe. Quando Shade subiu em sua moto saindo em direção
ao clube, Cash andou ao lado de Viper na liderança, sua linguagem
corporal mostrando sua irritação. Ela perguntou o que tinha deixado
ele tão chateado. Certamente não foi o fato de ela ter compartilhado
almoço com aqueles homens, não era? Ela tinha dito a Shade que
não conhecia os caras, e ela tinha certeza que ele repetiu as suas
palavras para os Last Riders. Ela voltou ao trabalho, arrumando a loja
até que alguns clientes apareceram desviando os seus pensamentos.
Depois que eles saíram, ela fechou a loja e dirigiu em direção a casa
da Sra Langley. Ela falaria com Willa na festa de hoje à noite. A mulher
nunca teria conhecido os homens se ela não tivesse deixado eles se
sentarem à mesa com elas. Rachel esperava não ter posto algo em
movimento que fosse tarde demais para evitar.
Capítulo Nove

— Posso ter outro cachorro quente, por favor?

Rachel bagunçou o cabelo de seu sobrinho, para alcançar o prato


e lhe entregar outro.

— Rachel, é o seu terceiro; — Holly repreendeu. Rachel nunca


conseguia dizer não a ele; Ela o estragava descaradamente.

— O último eu prometo. — Rachel piscou para Logan, dando a


Holly um cachorro-quente para acalmá-la. Holly jogou um olhar sujo
de brincadeira pegando o cachorro quente e indo se sentar em uma
das mesas no pátio que elas tinham montado ao redor da piscina.
Seus irmãos tinham colocado as luzes penduradas ao redor da área,
e com todos os alimentos e balões de aniversário, a área parecia
muito festiva.

— O que você fez para ficar em apuros agora? — Perguntou Lily,


pegando um cachorro-quente para si.

— Dei a Logan muitos cachorros-quentes. É uma coisa boa que


ela não percebeu quantos bolinhos eu o deixei comer. — Quando Lily
riu, dando uma mordida em seu cachorro quente, um riso alto chamou
a atenção de Rachel. Greer e Diane estavam nadando na piscina.
Rachel não tinha ficado feliz que ele estava vendo a mulher muitas
vezes, nem que ele a tinha convidado para a festa.

— Eu vejo que Greer tem uma nova namorada; — afirmou Lily


enquanto elas observavam o jogo dos casais na piscina. Várias
convidadas tinham trazido biquíni, muitas delas membros dos Last
Riders. Rachel tinha ficado chocada quando ela olhou para cima da
grade para ver Cash sentado à beira da piscina ao lado de Rider. Ela
pensou que ele evitaria a festa com seus irmãos presentes. Bliss,
Jewell, Stori e Nickel estavam nadando. Outro grito chamou sua
atenção de volta para Greer e Diane.

— É o tempo mais longo que ele saiu com alguém. — Rachel


olhou para seu irmão e a mulher cuja parte de cima do biquíni era
pequena e completamente fora do lugar para a ocasião. As mulheres
dos Last Rider estavam usando biquínis mais conservadores e
estavam agindo mais adequadamente enquanto Diane estava agindo
como uma puta bêbada. Para dar a Greer crédito, ele estava tentando,
sem sucesso, acalmá-la. Rachel enfiou a mão no cooler, pegando um
refrigerante para ela mesma.

— Quer beber alguma coisa? — Rachel ofereceu.

Lily olhou para o cooler. — Uma limonada seria ótimo.

Depois que Rachel lhe entregou a limonada, ela e Lily se sentaram


e ficaram conversando até que a sua conversa foi interrompida por
vozes exaltadas. Rachel estremeceu quando ouviu a voz irada de
Holly. Ela e Greer estavam na borda da piscina. Rachel podia
adivinhar que ela estava lhe dando o inferno sobre o seu
comportamento com Diane. Todo mundo estava assistindo sua briga.

— É melhor eu ir acabar com isso; — Rachel se desculpou se


levantando da mesa e correndo para evitar a briga que estava
crescendo entre os dois. Holly estava constantemente no pé de Greer
por causa de seu comportamento na frente de Logan, e Greer ficava
com raiva, muitas vezes, dizendo coisas ofensivas para ela.

— Eu não preciso de seus conselhos sobre como agir!


— Obviamente, você precisa! — Holly rebateu.

— Se você não tivesse um pau em sua bunda, você poderia estar


se divertindo e pararia de se preocupar sobre o que eu estou fazendo.
— Rosnou Greer.

— Eu não dou a mínima sobre o que você está fazendo. Só não


faça na frente de Logan. — Holly baixou a voz, mas não acalmou
Greer.

— Não me venha com essa atitude de santinha que você tem. Eu


não sou um...

— Greer — Rachel sussurrou em voz alta. — Cale a boca. —


Rachel queria bater em seu irmão por causar o olhar magoado no
rosto de Holly.

— Você lida com ela. Estou cansado de ouvir suas merdas


hipócritas. — Greer pulou de volta para a piscina, molhando as duas
com água.

— Ele pode ser o seu irmão, mas eu o odeio. — A voz baixa de


Holly estava cheia de lágrimas.

— Ele sempre foi um cabeça quente. Sinto muito, Holly; Ele não
quis dizer isso.

— Sim ele quis. Ele me odeia por manter Logan em segredo.

— Nós todos sabemos que você fez isso para protegê-lo; —


Rachel acalmou, estendendo a mão para colocá-la em seus braços.

Todos os convidados se reuniram na mesa grande que estava com


o bolo de aniversário. A Sra Langley estava olhando com admiração
para o bolo enorme. Beth fez sinal para ela.

— Eu preciso ir. Eles estão se preparando para cortar o bolo. —


— Vá. Estou bem. — O sorriso de Rachel caiu quando ouviu outra
discussão acontecendo atrás dela.

— E agora? — Confusa, ela se virou para ver Cash ainda sentado


à beira da piscina. No entanto, Diane tinha conseguido subir e se
sentar ao lado dele, pressionando os seios contra seu braço e
colocando sua mão sobre sua coxa nua, logo abaixo de seu short. O
temperamento de Greer já estava correndo quente de sua discussão
com Holly; vendo agora a sua namorada grudada em Cash era como
jogar gasolina no fogo. Suas observações fizeram Rachel ficar pálida.

— Greer! — Rachel implorou.

— Cai fora, Rachel. Foi ele quem começou.

— Como é que eu comecei? Eu estava sentado aqui, cuidando da


minha vida; — disse Cash com raiva.

— Você nunca conseguiu manter suas mãos longe da mulher de


outro homem. O que há com você; Você não consegue encontrar uma
por conta própria? — Greer saiu da piscina para olhar para baixo para
Cash e Diane. Para dar crédito a Cash, ele não se levantou; Em vez
disso, ele olhou de volta impassível para a birra de Greer.

— Eu sei que é difícil, Greer, mas seja inteligente. Vá pegar um


pedaço de bolo e me deixe em paz.

Tate e Dustin saíram da casa. Rachel gemeu silenciosamente para


si mesma quando chegou mais perto para ver Greer falando alto o
suficiente para ser ouvido de dentro da casa.

— Você simplesmente não pode deixar as mulheres em paz, você


pode, Cash? Tal pai tal filho. — Rachel prendeu a respiração quando
Cash se levantou e os Last Riders começaram a ir atrás dele.

— Esta é uma festa de aniversário! Vamos comer um pouco de


sorvete e se acalmar; — Rachel tentou desesperadamente acabar
com a luta que ela podia ver chegando.

— Cale a boca, Rachel. — Greer rosnou para sua tentativa.

— Não fale com ela desse jeito. — Cash rosnou.

— Eu posso falar com minha irmã do jeito que eu quiser.

— Fale com ela desse jeito de novo e eu...

— O que você vai fazer? Rachel não é da sua conta. Ela é a única
mulher nessa cidade que você não conseguiu foder.

— Quer apostar? — Cash sorriu. — Eu a peguei sob seu próprio


teto. — Cash se gabou.

Rachel pensou que desmaiaria com as palavras de Cash. Os


olhares horrorizados nos rostos de seus irmãos quando eles se
viraram para ela, fez Rachel dar um passo para trás. Quando ela foi
incapaz de negar sua declaração, todo o inferno desabou.

— Seu filho da puta! — Greer se jogou em Cash, quase o


derrubando na piscina, mas Rider conseguiu agarrar o braço e firmá-
lo. Greer errou o murro e Cash cravou um em seu estômago. A luta
livre começou quando seus outros irmãos avançaram, mas os Last
Riders conseguiram cercar Cash. Rachel ficou com a mão na boca,
enquanto seus irmãos gritavam obscenidades para os motoqueiros.

— Assim é que você nos paga por salvar a vida de Lily? Vocês
filhos da puta podem ir para o inferno! — Tate tentou ir para Shade,
que ficou tenso com o seu insulto condenatório.

— Estamos pagando de volta. Nós não estamos batendo a merda


fora de você nesse momento! Então recue. — A ordem brusca de
Shade foi ignorada.
Rachel fez uma tentativa de parar seus irmãos mais uma vez,
agarrando Tate pelo braço quando ele se virou para Shade. — Tate!
Pare. Por favor!

— Não me toque porra. — Tate empurrou o braço dela para longe.


Rachel tropeçou, mas Tate a pegou, puxando-a para o lado dele, seus
olhos furiosos olhando para ela com nojo.

— Pegue o Logan e Holly, Dustin. Nós estamos saindo. — Tate a


empurrou para a porta do pátio enquanto Dustin e Greer os seguiam.

Rachel começou a chorar, humilhada. A Sra Langley e metade da


cidade que se reuniram para cortar o bolo, agora estavam olhando
para ela enquanto seus irmãos a arrastavam da festa. Todos tinham
escutado o que Cash tinha dito, e Rachel podia ler seus pensamentos
sujos quando Tate a empurrou para dentro da casa onde Holly e
Logan estavam na cozinha.

— Nós estamos saindo; — disse Dustin, pegando Logan em seus


braços.

— Mas nós temos que ajudar a limpar, — Holly protestou.

— Ela tem muita ajuda; Vamos. — A expressão dura de Tate fez


Holly calar a boca rápido.

Ela não disse mais uma palavra, seguindo perto atrás do grupo
irritado. Rachel tentou fugir, mas Tate a pegou a jogando em sua
caminhonete.

— Greer, traga o carro dela. — Tate ordenou.

— Onde estão suas chaves? — Tate perguntou a ela, entrando na


caminhonete atrás do volante. Rachel só queria ir para casa. Ela
enfiou a mão no bolso do vestido, em seguida, com raiva desceu a
janela e jogou as chaves em Greer. Assim que as chaves estavam nas
mãos de Greer, Tate saiu do estacionamento. Rachel esperou pelo
grito irritado dentro da caminhonete até chegar em casa; Em vez disso,
o silêncio congelante a fez tremer. Assim que ele parou na frente da
casa, ela saltou da caminhonete, mas antes ela parou na porta,
pegando a sua chave que ela tinha dado a Greer. Tate abriu a porta e
Rachel correu para dentro, determinada a ir para o quarto dela.

— É verdade? — Sua voz áspera partiu seu coração. Ele às vezes


tinha sido severo com ela desde a morte dos pais, mas ele nunca
tinha usado esse tom de voz com ela. Rachel parou, se virando para
seu irmão. A expressão em seu rosto a congelou no lugar.

— Sim. — ela sussurrou.

— Será que ele te estuprou?

— Não. — As costas de Rachel ficaram tensas quando ela admitiu


a verdade. — Eu o queria Tate.

— Assim como o resto de suas putas. A mãe e o pai teriam


vergonha do que aconteceu esta noite. Você envergonhou toda a
nossa família. Você poderia ter transado com qualquer pessoa na
cidade, mas você tinha que transar com ele, sabendo o quanto o
odiamos e a família dele! — O nojo estava escrito claramente em seu
rosto.

— Eu não queria que isso acontecesse.

— Você disse que ele não te estuprou; Isso significa que você
poderia ter dito não, Rachel. Vá para o seu quarto e saia das minhas
vistas. — A porta se abriu e Greer, Holly, e Dustin entraram,
carregando Logan.

Rachel piscou para conter as lágrimas de mágoa. — Tate...

— Agora, Rachel. Que Deus me ajude, eu não posso olhar para


você agora; — ele rosnou com os dentes apertados. As expressões
de Dustin e de Greer não tinham perdão; Seus rostos a condenavam.
Rachel se virou para ir para seu quarto.

— Talvez ela devesse ficar com os Last Riders, uma vez que ele a
teve agora. — Greer jogou as chaves do seu carro contra a porta do
quarto. Rachel se inclinou para pegá-las antes de ir para o quarto e
fechar a porta. Ela não se deu ao trabalho de acender a luz quando foi
se sentar ao lado da cama. Enterrando seu rosto nas mãos, ela
deixou a humilhação se soltar. Soluços silenciosos balançaram os
ombros enquanto ela ouvia as vozes iradas de seus irmãos do outro
lado da porta. Não só os seus irmãos, mas toda a cidade saberia pela
manhã que ela tinha fodido com Cash. Onde quer que fosse, ela
encontraria com os mesmos olhares que os seus irmãos jogaram nela.
Sua reputação foi arruinada na cidade; As pessoas da cidade vão
fofocar sobre ela até o próximo ano. Rachel se sentou calmamente
até a casa finalmente se aquietar. Ela então, silenciosamente se
levantou. Ajoelhando-se ao lado de sua cama, ela pegou a sua mala.
Era hora de ela tomar a decisão que estava adiando. Ela amava sua
casa e seus irmãos, mas já era tempo dela caminhar sozinha.

Ela se trocou em seu quarto se certificando de não fazer nenhum


barulho. Se eles vissem a mala iriam trancá-la. Ela escolheu alguns
itens que ela não queria deixar para trás. Surpreendentemente, não
demorou muito para arrumar a sua vida em uma mala. Rachel
esperou mais uma hora para garantir que todos estivessem dormindo
antes de sair furtivamente da casa. Sua mão tremia quando ela
colocou as chaves na ignição. Ligando seu carro sem ligar os seus
faróis, ela então saiu do estacionamento, descendo a montanha. Só
ligou as luzes depois que o carro estava longe da casa.
Ela estava tentando ganhar mais liberdade de seus irmãos, mas
ela não queria realmente sair; Ela amava Treepoint e as montanhas.
Era como se seu coração estivesse sendo arrancado quanto mais
longe de casa ela dirigia. Ela nunca tinha percebido que a sua
liberdade viria ao custo de perder sua família.

***

— O que você fez? — Perguntou Winter, seu olhar aflito assistia


Rachel e seus irmãos saírem.

Cash passou a mão pelo cabelo. — Eu perdi minha paciência; —


ele admitiu, remorso aparecendo em sua voz de forma clara.

Limpando a garganta, ele viu os olhares raivosos das mulheres. —


Eu sei que estou fodido.

— Você está mais do que fodido; — disse Beth, dando um passo


para frente, a voz baixa e controlada. — Você a humilhou na frente da
congregação da igreja. A cidade inteira estará fofocando sobre ela, e
eles não serão gentis. Você de todas as pessoas sabe que tipo de
dano você fez. Agora, isso é a festa da Sra Langley, e eu sugiro que
fiquemos os próximos trinta minutos até que possamos sair. — Beth
se afastou violentamente com o resto das mulheres a seguindo.

Cash estava com raiva de si mesmo por perder a paciência e abrir


a boca. Quando Tate empurrou o braço de Rachel, Viper o tinha
segurado ou ele teria batido a merda fora dele. Os irmãos dela tinham
confirmado esta noite o que ele falava consigo mesmo. Qualquer
relação entre ele e Rachel seria impossível por causa do ódio dele e
seus irmãos. Ele tentou protegê-la dele; Em vez disso, ele os deixou
provocá-lo fazendo-o perder a paciência. Foi uma coisa boa que ele
mesmo havia se forçado a ficar longe dela. A partir de suas reações,
não teria sido pior se eles tivessem descoberto que ela tinha
assassinado alguém. Cash ignorou o sentimento de vazio em seu
estômago por ter machucado a mulher que ele tentou proteger,
escolhendo acreditar que tudo isso acabaria em uma ou duas
semanas.
Capítulo Dez

— Você pode me entregar a chave? — Perguntou Rider.

Cash pegou a ferramenta da caixa, entregando a Rider vendo-o


consertar sua velha caminhonete. Ele não estava fazendo merda
nenhuma, mas estava se forçando a ficar no clube para evitar correr
feito um louco para Rachel. Ele queria lhe dar um tempo antes dela ter
que enfrentá-lo novamente. Ele se recusou a admitir que ele não
estivesse ansioso para enfrentá-la após o seu comportamento
estúpido. Ele tinha ficado no clube todo fim de semana e gostaria de
dar mais alguns dias antes de retornar gradualmente a sua rotina.
Com qualquer outra mulher, ele teria sido capaz de passar na casa
dela e pedir desculpas em particular, mas isso não estaria
acontecendo, uma vez que ela vivia com os irmãos. Eles iriam matá-lo
se ele colocasse um pé em sua propriedade. Quando um carro entrou
no estacionamento, Cash olhou para cima para ver que Lily tinha
retornado do trabalho da loja da igreja. Cash se endireitou; Nem Lily
nem Beth falaram com ele todo fim de semana. Lily saiu de seu carro
com uma expressão preocupada em seu rosto, em seguida, fechou a
porta do carro e caminhou em direção as escadas correndo. Quando
ela viu Rider e ele, ela apertou os lábios, ignorando-os. Ele teria que
se recompor e encará-la para conseguir as respostas que ele queria.

— Lily posso falar com você um minuto?

— Eu estou com pressa. Eu preciso falar com Shade.

— Ele está na fábrica. — Cash informou. No início, ele pensou que


ela queria evitar falar com ele, mas seu olhar perspicaz poderia dizer
que ela estava chateada. Depois ela balançou a cabeça em direção a
ele entrando na fábrica, ele e Rider trocaram um olhar. Em seguida,
sem palavras, eles seguiram Lily. Todos os trabalhadores tinham
terminado seu dia de trabalho e Shade estava em seu escritório,
terminando a papelada do dia. Lily tinha deixado à porta do escritório
aberta; Portanto, Cash calmamente fechou a porta da fábrica, para
que ela não notasse sua entrada. Shade os viu, mas as costas de Lily
estavam para a porta. Cash sem vergonha escutou e sua mandíbula
se apertou quando ouviu suas palavras.

— Você tem que encontrá-la, Shade!

— Lily, se acalme e comece de novo. O que aconteceu?

Lily respirou fundo, seu corpo tremendo. — Pastor Patterson


chegou à loja esta manhã e me disse que Rachel ligou para ele para
dizer que ela não seria mais voluntária na loja. Eu estava preocupada
porque eu sabia que Rachel teria um tempo difícil encarando a todos,
mas eu pensei que ela iria apenas tirar algumas semanas de folga! Eu
não sabia até que Tate entrou na loja, procurando por Rachel, que
ninguém a viu desde sexta-feira a noite.

— Você disse que o pastor Patterson falou com ela? — Perguntou


Shade e Lily assentiu.

— Então, nós sabemos que ela está bem, se alguém já falou com
ela. — Seu raciocínio acalmou sua esposa.

— Ok.

— O que Tate lhe disse?

— Ele disse que ela havia ido embora na manhã seguinte, quando
acordou. Ela deixou uma nota, mas ele não disse o que ela tinha
escrito. Ele está doente de preocupação, no entanto. Ele estava indo
encontrar com Knox, quando ele saiu da loja.

— Eu vou ligar e falar com Knox para ver se ele encontrou alguma
coisa.

— Obrigada. Eu estou tão preocupada com ela, Shade. Eu vi seu


rosto, e ela estava tão humilhada. Ela não merecia a forma como
Cash e seus irmãos a trataram. Ela ajuda a todos. Ela usa as suas
habilidades e, geralmente, nem sequer cobra das pessoas. A
garotinha de Mary Owen estava com algum problema, algo em seu
estômago e não conseguia segurar o alimento. Rachel lhe deu um
suplemento, e ela ganhou 3 quilos. A Sra Willis teve problemas de
pele, e quando Rachel fez um creme para ela, ela foi capaz de voltar a
trabalhar. Rachel me ajudou também, Shade. Eu não sabia o que teria
acontecido se ela não tivesse me puxado para fora do meu pesadelo.

Shade se levantou de sua mesa, pegando-a em seus braços. —


Não se preocupe Lily, eu vou encontrá-la, mas se prepare porque
talvez ela possa não querer voltar para Treepoint.

— Você me fez voltar; — Lily argumentou.

— Há uma diferença entre você e Rachel. Você pertence a mim.

— Eu não pertencia na época.

— Você pertencia. Simplesmente não sabia. — Shade sorriu para


sua esposa. — Agora, vá alimentar o meu bebê, e eu vou ligar para
Knox.

— Tudo bem. — Lily se virou, parando quando viu Cash e Rider.


Dando um olhar bravo ela andou entre eles, saindo da fábrica. Shade
pegou seu telefone assim que ela saiu pela porta enquanto ambos,
Rider e Cash entravam no escritório.

— Knox, Lily me disse que Rachel desapareceu. O que você sabe?


— Levou vários minutos antes dele desligar o celular.

— Knox disse que Rachel deixou uma nota que dizia que ela
estava indo embora e não voltaria. Ela lhes disse que estava
arrependida por envergonhá-los.

— Eu vou matá-los. — Cash se virou para encontrar a porta


bloqueada por Rider.

— Sente-se, Cash. — A voz áspera de Shade o fez recuar.

— Não me diga o que diabos fazer. Você sabe como eles devem
tê-la tratado para fazê-la fugir?

— E isso te surpreende? Você sabia isso na sexta à noite quando


ela saiu com eles, o que ela enfrentaria. E eu não vi você correndo em
sua defesa.

Cash pegou uma cadeira e a jogou contra a parede.

— Sente-se! — Cash se forçou a se sentar.

— Como você quer lidar com isso? — Shade, como sempre, era
um bastardo calmo.

— Vou encontrá-la, é claro. — Afirmou Cash com raiva.

— Eu não sou o inimigo, irmão.

Cash ficou de pé. — Eu sei, — disse ele passando a mão pelo


cabelo. — Eu sou um idiota.

— Eu vou te dar um conselho. Você querendo ou não, mas vou lhe


dar de qualquer maneira. Descubra por que você quer encontrá-la
antes de ir procurá-la.

Ele balançou a cabeça, em seguida, deixou a sala de Shade, indo


para o clube e para o quarto. Tirando suas roupas, ele tomou um
banho, se vestiu com roupas limpas, em seguida, pegou as chaves de
sua moto. Uma vez que ele estava em sua moto, ele começou a
procurar. Eram duas da manhã quando voltou para seu quarto, do
mesmo jeito que havia saído sem nenhuma notícia.

***

Cash a procurou por uma semana antes de ter que admitir para si
mesmo que não ia encontrá-la. Ela não tinha feito nenhum contato
com qualquer um dos seus amigos ou os poucos clientes que
conhecia em Kentucky. Além disso, ele tinha falado com Knox, ela não
tinha entrado em contato com sua família ou clientes de fora do
estado. Voltando de Lexington para o clube ele tinha uma leve
esperança que ela iria procurar emprego com Charles, o namorado de
infância de Lily, mas foi outro beco sem saída. Ele estava prestes a
passar por Rosie, quando viu uma caminhonete familiar estacionada
em frente. Virando rapidamente ele estacionou sua moto. O interior
estava lotado quanto Cash foi para o bar, pedindo cerveja. Ele
procurou pela sala por um rosto em particular. Encontrando-o na parte
de trás do bar em uma mesa, Cash atravessou o bar e se sentou.

Tate olhou para cima de sua bebida. — Saia de perto de mim.

— Podemos falar aqui ou lá fora, mas vamos conversar.

Tate começou a se levantar da mesa. Cash se recostou na cadeira.


— Você teve sorte de encontrar Rachel? — Cash já sabia a resposta;
Seu rosto abatido disse tudo. Tate se sentou de novo.

— Não, se você sabe...


— Eu não sei — Cash o interrompeu; A última coisa que ele queria
era dar esperanças quando ele não tinha nenhuma pista.

— Então não temos nada a dizer. — Mais uma vez, Tate começou
a se levantar da mesa.

— Nós dois podemos procurar ao redor separadamente tentando


encontrá-la e não chegar à merda de lugar nenhum, ou podemos
trabalhar juntos para trazê-la para casa.

— Foi por sua causa que ela fugiu.

— Foi por minha causa ou algo que você disse depois que vocês
imbecis saíram da festa? — Tate permaneceu em silêncio.

— Todos nós fodemos tudo, — Cash admitiu. — Nós podemos


trabalhar juntos ou nunca vê-la novamente, o que você quer?

— Eu quero que você fique longe da minha irmã, mas eu também


quero encontrá-la, e se pra isso preciso de sua ajuda, então eu vou
pegá-la. Você é o melhor rastreador no estado. — Tate lhe deu um
elogio relutante.

— Onde você procurou até agora?

— Em todo lugar que podíamos imaginar. Holly ligou para todos os


seus clientes dentro e fora do estado. Nós conversamos com todos
seus amigos, que não eram muitos basicamente só Lily e Willa. Dustin
está vigiando o banco e seus cartões de créditos e eles não foram
tocados. — Como ela estava sobrevivendo sem dinheiro? Cash
esperava outra solução para prosseguir com a ajuda de Tate, mas ele
tinha menos do que Cash.

— Alguma ideia?

— Não. — Cash tomou um gole de sua cerveja. — Me mande a


lista de clientes. Eu vou verificar novamente. — Tate hesitou, mas em
seguida, assentiu.

— Se eu encontrar alguma coisa, eu vou deixar você saber. — Ele


se levantou.

— Cash, quando eu encontrar a minha irmã, eu pretendo resolver


meu placar com você.

Os lábios de Cash se curvaram. — Estou surpreso por você não


ter batido na minha porta.

— Neste momento, Rachel é mais importante, e eu não


conseguirei encontrá-la se estiver trancado numa prisão por matar
você; — advertiu Tate.

— Eu mereço ter a minha bunda chutada por abrir minha boca


grande naquela festa, mas qualquer outra coisa é entre Rachel e eu.

— Não há e nunca haverá nada entre você e minha irmã. Eu tive


que assistir seu pai farejar minha mãe toda a minha vida, e eu não
vou repetir isso com você e minha irmã. Eu via como ela te olhava
quando pensava que ninguém estava olhando. Cada vez que seu pai
vinha visitar e te levava ela se escondia e olhava pela janela. Eu
costumava bater nela depois que eles morreram para fazê-la parar de
fugir e procurar nas montanhas porque estava convencida que você
estava escondido lá. Ela chorou por três dias quando descobriu que
você transou com a melhor amiga de escola dela, e nunca falou com
ela novamente. Se você que ajudar a encontrar Rachel para aliviar
sua consciência, então vá em frente. Eu negociaria com o diabo para
ter a Rachel de volta, mas não pense que eu vou deixá-la se tornar
mais uma de suas prostitutas.

Cash puxou Tate da mesa. — Nunca use a palavra — prostituta —


e o nome dela na mesma frase novamente. — Cash nunca quis bater
tanto em alguém em toda a sua vida. Escolhendo evitar briga ele
jogou Tate de volta em sua cadeira.

— Me mande essa lista. — Ele enfiou a mão no bolso tirando um


cartão e jogou na mesa. — Meu e-mail está no cartão.

Ele saiu do bar, as botas esmagando o cascalho até que ele


chegou em sua moto, saindo do estacionamento. Sempre que ele
esteve perto de Rachel, ela nunca tinha mostrado um mínimo de
interesse nele, enquanto ele basicamente ignorava a sua existência e
fodia todas as mulheres da cidade que cruzavam o seu caminho.
Arrependimento o encheu pela oportunidade desperdiçada de
conhecer a mulher que ele estava começando a descobrir, tinha sido
uma pérola escondida em sua cidade, não apenas pelas palavras de
Lily para Shade, mas as outras pessoas que ele tinha conversado. Ela
tinha passado sob sua observação, e agora ele não conseguia ter
uma chance de fazer as pazes e descobrir mais sobre a mulher
especial que ele tinha lutado tão duramente contra sua atração. Ele
acelerou sua moto para chegar em casa querendo dormir algumas
horas antes de abordar a lista de clientes que Tate enviaria. Ele virou
a esquina, ao mesmo tempo em que outro carro estava vindo do lado
oposto da estrada. Quando o carro virou na curva, Cash teve apenas
um instante para perceber que ia bater nele. Tentando acelerar o
máximo possível sem bater no cascalho ao lado da estrada, ele
acelerou tentando ganhar velocidade suficiente para que o carro
passasse por ele. Quase conseguiu. O carro bateu em sua roda
traseira, girando sua moto para fora da rodovia. Agonia atravessou
seu corpo quando ele bateu no asfalto, em seguida a dormência
assumiu. Ele não sentiu a torção em sua espinha ou viu a moto
mutilada que estava a poucos passos de distância. Ele tentou virar a
cabeça quando ouviu gritos, mas ele só podia deitar impotente,
olhando para o céu escuro acima.
Capítulo Onze

A mão de Rachel agarrou o trilho inferior da cama do hospital


enquanto ela engoliu a seco, tentando respirar com a visão do homem
mutilado deitado inconsciente.

— Rachel? — Ela se virou ao ouvir a voz suave na porta. —


Acabou o tempo. — Rachel caminhou até a porta.

— Obrigado por me deixar entrar escondida, Tara.

— Todo mundo está preocupado com você. Você deve ligar para
os seus irmãos. — Sua voz simpática não mexeu em qualquer das
emoções de Rachel.

— Eu não quero vê-los; Eu não quero ver ninguém. Você prometeu


que não diria nada. Você me deve por causa do seu irmãozinho. Eu
só queria vê-lo.

Tara estremeceu com suas palavras. — Rachel, eu aprecio sua


ajuda com Toby isso valeu mais do que te esconder em um quarto de
hospital por cinco minutos, mas eu estou preocupada com você.

— Não, fique. — Rachel começou a estender a mão para tocá-la,


mas afastou antes de fazer contato.

— Melhor eu ir.

— Se você me der o seu número, eu vou ligar para você se houver


uma mudança. — Rachel disse a ela o número de seu novo telefone
com um pedido. — Por favor, não dê a ninguém.

— Eu não vou. Eu só vou ligar se houver uma mudança. — Tara


prometeu. Rachel deu um último olhar em Cash que estava ligado a
máquinas. Ela tinha tentado ajudá-lo, mas as suas lesões eram piores
do que qualquer um que ela tinha tratado antes.

— Melhor eu ir. Seus amigos vão começar a aparecer nos horários


de visita.

— Você pode voltar do mesmo jeito que você entrou pela entrada
dos empregados.

— Obrigada, Tara.

Ela saiu discretamente. A UTI era pequena e Tara era a única de


plantão; A outra enfermeira estava na sua pausa de trinta minutos.
Rachel foi diretamente para seu carro. Antes de sair de Treepoint ela
tinha outra parada para fazer. Dirigindo sem rumo pela cidade, ela
finalmente se virou para ir até a montanha quando o sol se levantou
no céu. Estava começando a ficar frio no período da manhã, então ela
ligou o aquecedor enquanto dirigia sobre a montanha. Suas mãos
apertaram o volante frio quando passou no local onde Cash tinha
destruído a moto dele. Ela dirigiu por mais 5 Km antes de virar em
uma propriedade privada. Estacionando o carro ela deu um passo
para fora, pegando o casaco do banco de trás e as flores
embrulhadas. Ela andou pelo caminho que foi mantido aberto para
aqueles que visitam o cemitério privado. O pequeno cemitério
construído pela família de Cash para aqueles que tinham nascido e
morrido no município desde que a cidade foi formada. Ela passou pela
sepultura da primeira esposa de Knox e fez uma pausa longa o
suficiente para fazer uma pequena oração para a jovem que tinha
morrido no exterior. Pegando uma das flores do pacote de sua mãe,
ela o colocou no túmulo de Sunshine antes de passar para as
sepulturas de seus pais.

— Oi, mamãe e papai. — Rachel colocou as flores sobre o túmulo


de sua mãe. Ela se levantou, olhando para a terra coberta de grama,
sentindo tanta falta de seus pais desde que eles haviam sido
enterrados. Ela ficou ali por um tempo sabendo que demoraria um
pouco antes dela voltar novamente. Ela queria tanto a mãe dela. Ela
ainda se lembrava do cheiro de seu perfume, da sensação suave de
seu cabelo, e a sensação de seus braços a abraçando. Ela não tinha
sido abraçada desde o dia em que sua mãe tinha morrido. Fazendo
uma oração, ela se virou do seu túmulo e viu o túmulo do pai de Cash
no lado oposto do túmulo de sua mãe. Eles tinham sido melhores
amigos até a morte. Joe Adams tinha estado em sua casa
constantemente, muitas vezes até mesmo trazendo Cash. Foi só
quando ela tinha ficado mais velha e acidentalmente ouviu seus
irmãos conversando que ela descobriu que Joe estava apaixonado por
sua mãe. O caminho era íngreme, na descida então ela teve que ficar
atenta para não cair. Quando ela entrou mais no morro olhou para
cima e teve que parar.

— Oi, Rachel.

— Shade — Ele estava encostado na porta de seu carro com os


braços cruzados sobre o peito. — O que você está fazendo aqui?

Ele lhe deu um sorriso zombeteiro. — Knox me disse que você


costumava vir aqui todo final de semana. Eu sabia que eventualmente,
você viria para uma visita, estive vigiando o lugar. Velhos hábitos
custam a morrer.

— Evidentemente. O que você quer? — Rachel sabia que ele não


iria deixá-la sair até que ele falasse o que ele queria.

— Eu quero que você conserte o Cash. — A determinação no rosto


de Shade mostrou que ele estava falando sério.
Sua boca se abriu — Eu não sou capaz de consertá-lo Shade. Eu
não tenho super poderes. — Ela afastou uma mecha de cabelo de seu
rosto. — Além disso, eu já tentei.

— Então, tente novamente.

— Não é tão simples assim. — Rachel não sabia como explicar o


que ela fazia; Nunca poderia. Para ela, era simplesmente uma parte
dela, como respirar ou piscar. Isso sempre esteve lá quando ela
precisava, mas consertar Cash levaria mais poder do que ela possuía.

— Você irá deixá-lo deitado naquela cama sem tentar?

— Eu acabei de dizer que tentei! O que você não entendeu?

Shade se endireitou se afastando do carro. — Rachel, você se


sente melhor depois que deixou a cidade?

— Não, — ela admitiu.

— Então, se você vai se sentir como merda, por que não ficar na
cidade perto de Cash? Mesmo se você só puder ajudá-lo a lidar com a
dor, então isso não valeria a pena?

— Eu não devo nada a Cash; — ela respondeu com teimosia.

— Não aja como não se importasse ou você não teria voltado para
cidade. Ninguém disse que você precisa se mudar de volta para a
casa de seus irmãos.

— Onde eu ficaria?

— Você pode ficar com a avó de Cash. Ninguém se aproxima da


casa daquela puta velha.

Um leve sorriso tocou seus lábios. — Ela não é tão ruim assim.

— Sim ela é. Então?


— Tudo bem. — Rachel cedeu fazendo o que ela queria fazer de
qualquer maneira. Shade tinha feito isso mais fácil de aceitar.

— Bom. Ela está esperando por você. — Rachel revirou os olhos;


Ela não tinha a menor chance contra Shade. — Eu devo a você,
Rachel.

— Isso foi à mesma coisa que você me disse quando me pediu


para ir trabalhar na loja da igreja para ajudar Lily. Eu teria ajudado Lily
independentemente, mas teria sido bom se você tivesse parado a
briga antes de Cash abrir a boca grande.

Shade subiu em sua moto, ligando o motor. — Eu paguei de volta


quando eu ajudei Viper a segurar o Cash quando Tate te arrastou para
longe. Se ele tivesse chegado perto de Tate, ele o teria matado. Bem
vinda de volta, Rachel. — Rachel olhava quando ele ia embora.

— Idiota.

***

Rachel sentou enrolada na cadeira ao lado da cama de Cash,


torcendo as mãos. A sua pele normalmente bronzeada estava branca,
e ele estava coberto de tantas escoriações que a sua pele tinha mais
marcas que não tinha antes. Ele estava com lesões em sua coluna
vertebral e cabeça, mas o coma que ele estava era induzido. Rachel
estava aliviada que ele não estava tendo nenhuma dor. Quando os
Last Riders o visitavam, ela ia para a sala de espera até que eles
saíssem. Ela não falava com nenhum dos seus visitantes, fingindo ler
revistas para evitar conversas do porque ela estava lá. Cash não tinha
outra família a não ser a sua avó, e ela tinha vindo várias vezes visitá-
lo no hospital. Rachel havia se mudado para a casa dela
temporariamente. Ela passava a maior parte de seu tempo no hospital,
porém, ia para a cabana de Mag quando precisava dormir ou tomar
banho. Rachel tinha encontrado com ela várias vezes antes de seu
derrame, e sua personalidade não tinha diminuído por causa da
doença. Se fosse analisar ela havia se tornado ainda mais sociável.
Quando a enfermeira entrou para verificar os equipamentos de Cash,
Rachel ignorou seus olhares curiosos, olhando para janela enquanto
as suas ataduras eram trocadas. Depois que ela saiu, Rachel voltou a
se sentar ao lado da cama. Mesmo inconsciente, sua virilidade e
masculinidade conseguiram capturá-la. Ela estendeu a mão para tocar
sua bochecha, mas ouviu um movimento na porta, ela retirou a mão.
Dean estava na porta.

Rachel desviou o olhar, incapaz de encontrar seus olhos. Se


afastando da cama de novo, ela começou a sair do quarto.

— Fique.

Ela parou no meio do caminho e deu um aceno de cabeça indo até


a janela. Rachel ouviu Dean sentar junto à cama de Cash, pegando a
mão de Cash. Rachel observou enquanto Dean passou os próximos
dez minutos conversando com Cash como se ele pudesse ouvir o que
ele estava dizendo. Isso deu um nó em sua garganta ao ver um
vislumbre do homem que tinha sido seu pastor há anos e cuja
orientação tinha sempre respeitado. Dean inclinou a cabeça, fazendo
uma breve oração antes de se levantar e ficar ao lado dela na janela.

— A enfermeira me disse que não houve qualquer alteração.

— Não.

— Rachel, eu posso não ser mais o seu pastor, mas eu gostaria de


pensar que ainda somos amigos. Estou sempre aqui para você se
precisar conversar.

— Eu não preciso conversar, e se o fizesse, não seria com alguém


que fosse amigo dele. — Rachel lhe deu as costas.

— Se você está tão zangada com ele, por que está aqui?

— Eu não sei. — Ela encolheu os ombros. — Shade acha que


posso ser capaz de ajudá-lo.

— Você pode? — Dean se inclinou casualmente contra a janela,


bloqueando sua visão e a obrigando a olhá-lo no olho.

— Não. Meu dom não é assim. Eu não curo; Eu não posso


consertar o que está quebrado. — Rachel tentou explicar. Ela soprou.
— Eu sou tipo uma empata emocional. Posso dar calor e sentir as
coisas que estão fora de lugar. Eu posso transferir os meus
sentimentos aos outros, mas eu não sou uma curandeira.

— Eu não acho que Lily concordaria com você.

— Eu não curei a Lily; Foi Shade. — Rachel acreditava em dar


crédito a quem é devido. Sem Shade dando a Lily uma sensação de
estar protegida, ela nunca teria sido curada ou capaz de enfrentar
seus demônios.

— Entendo. Você tentou?

Rachel assentiu. — Eu te disse, é inútil. Todo mundo pensa que eu


não estou ajudando porque estou brava com ele.

— Eu não estou dizendo que Cash não merece a sua raiva,


apenas que o seu dom vem do amor e o ódio sempre fica no caminho
do amor. — Quando Rachel revirou os olhos por suas palavras banais,
Dean riu. — Eu sei que soa idealista, mas acredito nisso. Só porque
eu já não sou um pastor, não significa que não tenho fé. — Ela sabia
que ele poderia estar certo. Sempre que ela sentia o calor em suas
mãos, isso tinha surgido quando ela pensava em quanto queria ajudar
a pessoa e cuidar de sua felicidade.

— Eu não sou capaz de ajudá-lo.

— Eu fico muito bravo com Cash, às vezes. Eu não estava na


festa, e ele me irritou, — Rachel corou.

— A batalha mais difícil que eu lutei como um pastor era a visão de


todos sobre o sexo. Eu não acredito que só porque uma mulher gosta
de sua sexualidade isso faz dela uma prostituta. As cidades pequenas
tendem a serem críticas.

— Sim, eles são. — Rachel concordou.

— Rachel, eu não duvido que você esteja magoada, irritada, e


envergonhada de ter algo que era especial para você sendo exposto
em uma festa no intuito de humilhar seus irmãos. Você está
apaixonada por ele, não é? — Rachel olhou rapidamente por cima do
ombro para Cash, como se ele pudesse ouvi-los enquanto estava em
coma.

— Eu fui. Eu nem sequer gosto dele no momento, embora; — ela


confessou. Dean assentiu.

— Se serve de consolo, ele se sentiu muito mal com o que


aconteceu. Ele estava tentando encontrá-la quando ele sofreu o
acidente.

Rachel fechou os olhos com força, não querendo sentir qualquer


emoção em relação a Cash.

— Eu não estou tentando fazê-la perdoá-lo. Isto é sobre você,


Rachel. Você se dá muito e é uma pessoa gentil que vem ajudando a
todos nesta cidade em um momento ou outro, mas você não deu a
qualquer um de nós a chance de ficar ao seu lado quando você
precisou de nós. Você correu.

— Eu estava muito zangada com os meus irmãos e Cash. Eu não


queria estar perto deles.

— Se você continuar deixando eles te controlarem, eles irão.


Aprenda a se defender sozinha.

— Isso é mais fácil dizer do que fazer; — respondeu Rachel.

— Eu estou disposto a apostar que eles estão mais dispostos a se


empenhar desde que você saiu. Eu vi Tate, e ele está muito
preocupado. Dustin e Greer não estão muito melhores.

Rachel piscou para conter as lágrimas. Seus irmãos podem ser


uns idiotas, mas ela sentiu falta deles. — Eu vou ligar para eles. —
Dean apertou seu braço. Se levantando ele lhe deu o sorriso que ela
tinha visto em muitas tardes de domingo.

— Eu senti falta de ter você para conversar. Você sente alguma


falta da igreja?

Um olhar indiscernível atravessou seu rosto. — Eu sinto falta de


falar e ajudar as pessoas que eu me aproximei enquanto estava à
paisana, mas me levantar cedo todos os domingos? Não. — Rachel
riu de sua tentativa de piada.

— Se você precisa conversar, eu estou apenas a um telefonema


de distância. — Dean ofereceu.

— Eu também. — Rachel disse; quando ele saiu ela se levantou


olhando cegamente para Cash sobre a cama. Cautelosamente
estendendo a mão, tocou o pé e tentou novamente se conectar com
algo dentro dele. Nada. Ela se sentou na cadeira, esperando.
Capítulo Doze

Rachel estava passando pelo estacionamento quando viu seus


irmãos caminhando em sua direção. Ela pensou em voltar para a UTI
onde eles não poderiam se aproximar pois Shade os colocou na lista
de — não permitidos a entrada, — ela parou e esperou por sua
abordagem.

Ela se recusou a se sentir culpada quando viu como eles estavam


preocupados. O rosto de Tate estava abatido, e ele tinha envelhecido
pelo menos dez anos em questão de semanas. Ela se preparou para
receber as suas palavras duras, mas mal se preparou quando Tate
não hesitou em empurrá-la em seus braços, abraçando-a. Quando ele
finalmente a largou ela foi envolvida em seguida pelos abraços de
Dustin e Greer.

— Eu vou lhe dar as antigas palmadas em sua bunda por assustar


a merda fora de mim, Rach. — Tate ameaçou. Ela não ficou com raiva;
Ela podia ver que ele tinha levado seu desaparecimento duro.

— Eu não estou arrependida de ter saído, Tate. Você precisava se


acalmar. Você não tinha o direito de falar comigo daquele jeito. E
Greer, seu comportamento me humilhou na frente dos meus amigos, e
isso não foi à primeira vez. Você precisa se controlar. Dustin, você é
um pai agora; Você está muito velho para se envolver em brigas e
deve ser um exemplo para o seu filho. Você está deixando Holly criar
seu filho e impor todos os limites. É assim que você quer criar o Logan?
Tate, você me disse que a mãe e o pai teriam vergonha do meu
comportamento, mas eu não acho que o meu comportamento seria o
motivo para envergonha-los. Não, são vocês que vem fazendo nada
além do que vender maconha. É esse o legado que vamos deixar
para o Logan; Outra geração fora da lei, que vive à margem da
sociedade? Até que vocês três parem e reflitam sobre seus atos, eu
não irei falar com vocês. — Ela saiu e deixou seus três irmãos ali com
suas bocas abertas.

***

— Nós diminuímos a sua medicação e ele está em um sono


profundo no lugar do coma. — Rachel ficou atrás do grande grupo de
motoqueiros enquanto eles ouviram o médico explicar sobre a
condição de Cash.

— Sua lesão na coluna vertebral é muito grave, e nós iremos


deligar o ventilador. — O médico fez uma pausa. — Eu não espero
que ele vá andar novamente. — No seu anúncio várias mulheres
começaram a chorar. Viper colocou os braços ao redor de Winter,
Knox puxou Diamond para mais perto, e Evie se virou para King. Todo
mundo ficou pasmo com o prognóstico do médico e as consequências
que o acidente causaria na vida de Cash levando-o a uma mudança.
Os Last Riders começaram a fazer planos assim que o médico saiu.

— Nós podemos colocá-lo no andar de baixo. É acessível com


uma cadeira de rodas e tem os equipamentos de exercício e a
banheira de hidromassagem. — Viper afirmou.

— Vou ligar para Donna assim que ele sair do centro de


reabilitação; — disse Winter.

Cash era amado por este grupo de pessoas que ele tinha se
transformado em sua família.

Lily e Beth ambas vieram ficar ao seu lado depois que os outros
tinham saído.

— Não se atreva a fazer isso comigo de novo. — A voz chorosa de


Lily trouxe um brilho em seus próprios olhos. — Você poderia ter pelo
menos me ligado.

— Sinto muito, Lily. — Lily sorriu brilhantemente e Rachel foi


agarrada em um abraço apertado antes de ser libertada e agarrada
por Beth.

— Rachel, eu entendo como você se sentiu. Você se lembra como


a Geórgia me xingou na véspera de natal? Os homens que fizeram
papel de idiotas; Ninguém pensou mal de você. — As palavras de Lily
a marcaram.

— Eu estava tão envergonhada. Depois com raiva e queria ir para


longe.

— Eu sei como você se sentiu. Às vezes, você precisa dar um


passo atrás e se deixar curar antes que você possa encarar as coisas,
— disse Lily, apertando sua mão. — Da próxima vez, por favor, não
saía sem dizer a ninguém onde você esta.

— Certo — Rachel prometeu.

— Como estão os bebês? — Ela perguntou a Beth, mudando de


assunto.

— Crescendo muito, — Beth riu, mostrando as fotos em seu


telefone. Os meninos gêmeos pareciam com o pai. Os bebês
gordinhos estavam vestindo camisetas com uma imagem de um bebê
Harley nas camisetas.
— Vamos almoçar no refeitório antes de você voltar; — disse Beth,
deslizando o braço pelo dela. Lily pegou o outro braço dela quando
fizeram o seu caminho através do hospital. Elas se sentaram e
conversaram por mais de uma hora, e foi o mais normal que ela se
sentiu desde a festa. Depois Rachel voltou para o quarto de Cash. Ela
havia se acostumado com olhares curiosos dos enfermeiros, mas
Shade tinha obtido a permissão do médico para ela ficar no quarto
com Cash. Dois dias depois, o prognóstico estava aparecendo ainda
mais sombrio. Cash estava livre das drogas de indução ao coma, mas
ele ainda tinha que acordar. Seus esforços de desligar o ventilador
causaram duas crises graves que Rachel temeu que ele não fosse se
recuperar. A mais recente tentativa tinha sido a pior. O médico se
endireitou, cansado e desgastado após a estabilização de Cash.

— Você deve ligar para os seus amigos e avó para virem vê-lo. Ele
não vai sobreviver se a respiração falhar novamente.

Rachel conseguiu apenas acenar para o médico e as enfermeiras


quando eles saíram. Ela se aproximou mais de sua cama, olhando
para o homem que ela havia amado a maior parte de sua vida, e sabia
que ela ia perdê-lo. No fundo de seu coração, ela sabia o porquê dos
seus poderes não funcionarem. Deitado nesta cama na última semana,
ele tinha sido dela. Esta foi à única maneira dela ter Cash, quando ele
estava incapaz de fisicamente deixá-la. Ele estava doente e quebrado,
mas ela havia mentido para si mesma a cada dia. Se ela não fosse
honesta consigo mesma ela iria perdê-lo para sempre. Rachel fechou
a porta e puxou a cortina através do vidro do quarto de observação
antes de voltar ao lado dele na cama. Desde que o médico tinha dito a
ela que Cash não estava em coma, ela havia sentido sua consciência
agitada. Ela concentrou seu foco nas mãos do jeito que tinha sido
ensinado por sua avó. Seu dom estava em sua força máxima desde
que ela intencionalmente não tinha usado, inconscientemente o
construiu para este momento. Relaxando, ela tocou em Cash,
deixando sua mente esquecer a última vez que o tinha visto, voltando
para quando ela era uma menina e tinha se deparado com ele na
floresta. Ele estava tendo um piquenique com uma das líderes de
torcida da escola, e eles estavam deitados no cobertor dormindo. Seu
cabelo estava brilhando sob o sol da manhã bem cedo, e ela pensou
que ele parecia com um anjo. Ela olhou para ele por alguns minutos,
em seguida, fugiu quando ele acordou, olhando para ela. Eles nunca
mencionaram o incidente, ambos fingindo que nunca tinha acontecido.
Ela tocou os ombros, passando as mãos pelos seus braços.
Movendo-se para seus pés, ela passou as mãos por cima das suas
pernas, em seguida, tocou em sua cintura e no peito. Ela deixou o
fluxo de energia de seus dedos passarem por seu corpo.
Graciosamente, ela deslizou sua mão sob seu pescoço e
cuidadosamente deslizou a mão sob suas costas, deixando a mão
descansar por alguns minutos no local onde ele estava mais ferido
antes de ir descansar nos seus pulmões. Orando pela ajuda de sua
avó e de sua mãe, ela deu o que podia, infundindo energia saudável
para os órgãos danificados. Obrigou-se a uma breve parada só
porque ela estava coberta de suor e tremendo, se sentindo como se
fosse vomitar. Ela se sentou para beber vários copos de água
enquanto ela se reagrupava. Ela nunca tinha trabalhado em qualquer
um com esse tipo de ferimento, ignorando o aviso de sua avó que a
energia necessária para curar alguém com uma lesão crítica só
poderia vir de uma fonte. Rachel rezou por sua ajuda quando ela mais
uma vez foi para Cash, desta vez colocando as pontas dos dedos em
sua cabeça.
***

Cash estava na escuridão, confortável com calor em torno dele.


Ele tentou ficar de pé na escuridão, mas toda vez que ele tentou se
levantar, a dor excruciante tomava conta dele. A escuridão não era tão
ruim, embora; Isso era um inferno de muito melhor do que a dor. Em
algum lugar no vazio, Cash ouviu a voz dela primeiro. Ela estava
chamando seu nome.

— Rachel?

— Cash! — Ele a sentiu pegar a sua mão.

— O que você está fazendo aqui? Onde estou? — Ela não lhe
respondeu, começando a puxar suas mãos, querendo que ele ficasse
de pé.

— Vamos, Cash, você tem que sair daqui. Você não pode ficar. —
Ela puxou as mãos dele com mais força. Cash tentou ficar de pé, mas
a dor aguda das costas ferida o forçou de volta para baixo.

— Espere. Rachel, isso dói como o inferno.

— Vai doer muito pior se você não se levantar! — Cedendo Cash


utilizou a força que tinha para se levantar com sua ajuda. Quando ela
apoiou o seu peso, Cash foi capaz de se apoiar precariamente com a
ajuda dela.

— Você tem que fazer isso, Cash. Eu não posso ficar por muito
mais tempo. Ande!

Cash colocou um pé na frente do outro, dando um passo após o


outro.

— Onde estamos indo?


— Você vai voltar para a vida que você deixou para trás, Cash.
Todos os seus amigos estão esperando por você. — Rachel continuou
andando para frente sem parar. — Veja o sol, Cash? Continue
andando nessa direção. — A cada passo, ficou mais fácil ficar de pé,
mas ele não afastou o seu peso de Rachel, não querendo que ela
fugisse novamente. De repente, sentiu um limite, uma linha invisível
que ele sabia que tinha que atravessar.

— Depressa, Cash. Eu não posso ficar por muito mais tempo, —


ela implorou.

— Você vai fugir de novo se eu passar? — Ela permaneceu em


silêncio.

— Prometa-me que vai ficar.

— Vá, Cash! — Seu grito machucou a sua cabeça, mas ele se


recusou a deixá-la ir. Ele olhou para seu rosto e percebeu que ele
estava machucando ela. Se endireitando ele tirou o seu peso de cima
dela, soltando-a. Ela começou a fraquejar e desaparecer diante de
seus olhos.

— Rachel!

— Vá, Cash. Você não precisa mais de mim. — Seus olhos tristes
eram algo que ele nunca esqueceria. Cash freneticamente olhou em
volta procurando por ela, mas ela se foi; Ela tinha fugido dele
novamente. Cash deu mais um passo em direção à luz, esperando
que ela estivesse do outro lado. Ele abriu os olhos, piscando enquanto
tentava focar seus olhos na sala iluminada. Cuidadosamente, ele
olhou ao redor da sala extremamente branca. E não tinha nenhum
vestígio que ela tivesse estado lá, mas Cash sabia que ela esteve. Ele
ainda sentia o formigamento de energia em sua pele, e a sensação de
sua mão colocada diretamente sobre o seu coração.
Capítulo Treze

— Ele está voltando para casa hoje. — Rachel não tirou os olhos
do regador que molhava as plantas ao ouvir a voz de Mag.

— Isso é bom. — Ela foi para o próximo conjunto de plantas,


cuidando atentamente dos botões que estavam surgindo do solo.

— Ele está andando.

— Estou feliz.

— Você irá vê-lo? — A avó de Cash não estava permitindo ser


ignorada. Rachel suspendeu o regador.

— Não. Estou certa que ele terá um grande comitê de boas-vindas


sem mim lá. — A velha lhe deu um olhar incomodado.

— Você esteve com ele todos os dias quando ele estava na UTI
para não vê-lo nenhuma vez durante os quatro meses. Por quê?

— Eu só fiquei com ele enquanto precisava da minha ajuda. Ele


não precisava de mim depois que foi para a reabilitação.

— Garota, ele precisa de você. Há um longo tempo. — Rachel riu.

— Cash não precisa ou me quer. Eu sou apenas outra mulher na


cidade que fez papel de boba em cima dele. Ele está bem agora; Ele
está andando. Shade disse que os médicos ficaram espantados com
sua recuperação.

— Graças à você. — Rachel balançou a cabeça.

— Eu não fiz nada. A única coisa que fiz foi fazê-lo acordar. Cash
trabalhou sua bunda na fisioterapia. Ele se recusou a voltar para o
clube porque ele não queria que os outros o ajudassem do mesmo
jeito que fizeram com Winter. Ele fez tudo isso por conta própria.

Mag virou a cadeira de rodas em torno de uma curva acentuada.

— Você ainda está sendo rancorosa porque você está com raiva
dele. Eu passei a mesma coisa com o pai dele; Ele sempre tinha
alguma mulher chateada com ele. Cash é como o pai dele, Rachel.

— Eu sei, — ela respondeu, fazendo a velha de repente começar a


rir.

— Eu vou fazer o café da manha. Você quer alguma coisa?

— Não, obrigada. Se eu não parar de comer o seu café da manhã,


eu vou ser a única a parar no hospital com um ataque cardíaco.

— Nunca um ovo frito matou alguém.

— Ele mata quando você adiciona a metade de um pacote de


bacon, biscoitos e calda. Você usa banha o suficiente para afundar um
barco.

— Um bom café da manhã o mantém o dia todo; — argumentou.

— O seu café da manha vai me colocar na emergência por nove


dias. — Rachel disse a ela enquanto Mag saia da marquise em sua
cadeira de rodas.

Rachel só poderia sacudir a cabeça para a mulher que se


recusava a ouvir as restrições da dieta que o médico lhe dera. Como a
mulher tinha vivido até os oitenta e oito anos, comendo do jeito que
ela comia, era um milagre. Rachel entendia que a mulher gostava de
cozinhar, mas havia versões mais saudáveis que ela podia fazer além
das comidas carregadas de colesterol que ela estava determinada a
fazer Rachel comer. Se sua bunda ficasse ainda maior, ela teria que
comprar novas cadeiras para a vó de Cash. O cheiro de bacon frito
brincou em suas narinas. Rachel estava determinada a ignorar o
aroma tentador enquanto ela continuava a trabalhar. No entanto, ela
ouviu uma batida na porta e a voz da avó de Cash quando ela
atendeu.

Sua vizinha vinha todas as manhãs para ver como ela estava e
bebia uma xícara de café. Às vezes, seu filho Jason, viria e a checava
se certificando que ela não precisava de algum trabalho feito em torno
da casa. Mag lhe disse que ele costumava vir uma vez por semana,
mas agora era quase diariamente. Rachel estava contente por ter
resistido à tentação do café da manhã; Que iria impedi-la de ficar
presa em sua presença pela próxima hora. Quando a porta se abriu e
fechou novamente, Rachel decidiu agarrar uma fruta em seu caminho
para a cidade enquanto ia trabalhar na loja da igreja. Passando pela
casa, ela parou no banheiro para se lavar e se vestir para o trabalho,
deslizando sobre uma saia azul-escuro e um suéter cor–de- rosa
bonito.

Decidindo que ela precisava de cafeína para enfrentar Brooke na


primeira hora da manhã, ela parou na cozinha em seu caminho para a
porta. Ela parou abruptamente na porta quando viu a sala se encher
com os Last Riders. A pequena mesa estava cheia deles tomando o
café da manhã que lhes causariam um ataque cardíaco que ela se
negou. Ela tentou sair escondida antes que alguém a visse.

— Rachel, venha e faça um prato. — A maldita mulher chamou a


atenção para ela da sala inteira quando ela estava na porta. Se
recusando a fazer papel de boba na frente deles, ela entrou na sala,
indo para a jarra de café para se servir uma xícara de café.

— Você vai comer? — Mag exigiu.


— Não tenho tempo. Eu não quero chegar atrasada para abrir a
loja. — Se obrigando a enfrentar o homem que olhava fixamente para
ela, disse: — É bom vê-lo fora do hospital, Cash.

— Obrigado, Rachel. — Sua voz não tinha perdido seu timbre


áspero. Sua aparência era um choque, mas ela não pode deixar de
notar o quão bem ele parecia. A única diferença era a quantidade de
peso que tinha perdido e a palidez de sua pele.

— É melhor eu ir; Eu não quero manter os clientes esperando. —


Rachel não correu pela sala saindo calmamente, sem olhar para trás.
Ela estava orgulhosa do jeito que ela tinha agido ao vê-lo novamente.
Ela tinha provado a si mesma que quaisquer sentimentos que havia
detido por ele tinham morrido, e ela estava mais do que pronta para
seguir em frente com os planos que tinha para sua vida. A porta se
fechando atrás dela era como um fechamento de um capítulo em sua
vida e um novo início.

***

— Essa menina está chateada com você.

Cash fez uma careta pela observação de sua avó. Isso não
precisava ser dito; O olhar gelado que viu em seus olhos foi o
suficiente para lhe dar essa pequena informação. Ele estava olhando
a porta que ela havia passado e ele não estava esperava um
reencontro cheio de lágrimas, mas ele não estava esperando o vazio
de emoção que tinha estado presente. Ele esperava que ela fosse
mostrar alguma emoção quando o visse, não a completa indiferença
quando ela entrou, assim como tinha sido nos últimos quatro meses
de sua recuperação. Parecia que ela não se importava se ele tivesse
saído vivo ou morto daquele acidente. Cash olhou para a escuridão do
seu café.

— Sim, ela está, mas Rachel não é a primeira e certamente não


será a última. — Seus amigos lhe lançaram um olhar de consideração
pela farpa de sua avó.

— Você teve sorte de seduzir essa menina uma vez; Ela não vai
ser estúpida o suficiente para lhe dar uma chance de fazer isso com
ela duas vezes. — Mag sorriu para ele sem piedade. — Essa menina
se cansou de você. Eu já vi esse olhar muitas vezes no rosto das
mulheres quando elas finalmente decidiram parar de ter seus
corações pisoteados. — Cash se endireitou na cadeira, estremecendo
com o movimento abrupto.

— Eu não pisei no seu coração. Eu estou envergonhado de ter


ferido seus sentimentos.

— Você está sentado em minha casa, mentindo, Cash. Você está


mentindo para si mesmo se você acha que a menina teria dormido
com você se não se importasse contigo. Você nasceu e cresceu
naquelas colinas, foi para a mesma igreja que ela. Ela poderia não
estar esperando um anel seu, mas ela com certeza não esperava o
que ela conseguiu.

— Eu perdi o controle.

— Isso não é desculpa. Os irmãos dela estiveram te provocando


durante anos. — Ele nunca tinha sido capaz de ganhar em uma
batalha de palavras com sua avó.

— Vou tentar falar com ela.

— Bom. Você quer outro pedaço de bacon?


***

Rachel entrou em seu carro, cansada após o fechamento da loja


da igreja. O toque do seu celular a fez procurar pela bolsa até que ela
o encontrou. Seu olhar rápido lhe disse que era Lily ligando.

— Olá?

— Rachel, oi. Sinto muito incomodá-la, mas eu preciso lhe pedir


um favor.

— O que foi?

— Eu não consigo encontrar o meu conjunto de chaves para abrir


a loja manhã. Eu procurei em todos os lugares. Eu estava pensando
em lhe oferecer um jantar para você me emprestar as suas chaves. E
eu poderia conseguir outro conjunto feito amanhã de manhã antes de
chegar ao trabalho.

— Sem problemas. Eu estarei ai em dez minutos.

— Obrigada. — Lily desligou o telefone.

Rachel não estava ansiosa para ir à casa de Lily, mas pelo menos
a casa ficava atrás do clube e ela podia evitar Cash como ela fez no
último mês. Sempre que ele tinha parado para visitar Mag, ela dava
uma desculpa para sair ou ir para seu quarto. Várias vezes, ele havia
tentado falar com ela, mas ela o interrompeu, ignorando todas as suas
tentativas de fazê-la esquecer o passado. Ela não queria esquecer;
Tinha que se lembrar de quão burra tinha sido, isso a impedia de cair
na lábia dele novamente. Dez minutos mais tarde, ela estacionou o
carro no estacionamento dos Last Riders. Indo até a calçada que
levava aos fundos do clube, conseguindo evitar os membros enquanto
caminhava até a casa de Lily.

Lily abriu a porta antes que ela pudesse bater.

— Eu agradeço por você ter saído do seu caminho.

— Isso não me incomodou. Isso não foi nada demais. — Lily abriu
mais a porta para Rachel. Entrando na casa, ela admirava o que
Shade tinha construído para Lily.

— Com fome? — Perguntou Lily, indo em direção a sua cozinha.

— Eu estou sempre pronta para comer; — Rachel brincou.

— Bom, eu tenho muito. Shade está trabalhando até tarde na


fábrica. Eles têm uma grande encomenda para terminar. Alguns deles
conseguiram terminar cedo e estão se esfregando no rosto um dos
outros. — A música alta proveniente do clube podia ser ouvida de
dentro da casa de Lily.

— O ruído não te incomoda? — Perguntou Rachel, sentando a


mesa.

— Não, eu gosto de ouvir; — Lily sorriu enquanto colocava o chili e


pão de milho na mesa. Rachel não disse mais nada, sentindo que ela
defendia os Last Riders. Elas estavam sentadas no sofá, bebendo um
copo de chá, quando Shade veio parecendo exausto. Seu rosto
sombrio se iluminou num sorriso quando Lily se levantou para lhe dar
um beijo que fez Rachel recuperar o fôlego.

Ela se levantou. — É melhor eu ir. Está quase a hora de Mag ir


dormir, e eu não quero que ela me tranque na rua.

— Será que ela realmente faria isso? — Lily perguntou em estado


de choque.
— Não, — Rachel riu. — Mas ela me faria desejar que ela tivesse
feito isso por fazê-la sair da cama. — Ela enfiou a mão no bolso e
tirou as chaves. — Aqui está, eu vou passar amanhã para buscá-las
na loja.

— Tudo bem. Obrigada mais uma vez, Rachel.

— O jantar mais do que valeu a pena. — Rachel respondeu, lhe


dando um abraço. — Tchau, Shade.

Ele acenou para ela enquanto fazia seu próprio prato de comida.
Rachel sorriu, fechando a porta, descendo degraus da casa de Lily.
Tinha escurecido desde que ela havia chegado. Enquanto ela passava
pelo quintal da sede do clube, ela ouviu os gemidos de uma mulher.
Pensando que alguém havia caído ou se ferido, ela entrou ainda mais
no quintal até que viu um movimento na varanda. As luzes de dentro
do clube iluminavam o casal, e Rachel facilmente reconheceu o corpo
de Cash. Ele havia recuperado a maior parte do seu peso e a
musculatura que havia perdido desde o acidente. Parecia que podia
manter facilmente a mulher que ele tinha preso ao lado da varanda. A
mulher deu outro gemido. Foi quando a voz impaciente disse o nome
de Cash que Rachel a reconheceu como sendo Bliss.

— Cash, para de me provocar!

As mãos de Cash foram abrir o short, enquanto as pernas de Bliss


circulavam a sua cintura. Rachel ficou congelada no lugar quando
Cash baixou a cabeça para chupar um seio à mostra enquanto ela via
as mãos de Bliss irem para o jeans dele.

— Você precisa de algo maior do que o meu dedo em sua boceta?

— Deus, sim! — A risada baixa de Cash fez os pés de Rachel se


mover novamente, desejando que ela nunca tivesse parado. A
imagem deles juntos estaria gravada para sempre em sua mente. A
súplica de Bliss e a confiança de Cash de que ele poderia satisfazer a
mulher tirou todas as dúvidas sobre se eles compartilhavam uma
relação sexual. De cabeça baixa, ela bateu em um peito duro.

— Oh! — Rachel mal conseguiu se firmar. Se Train não


estendesse a mão para firmá-la, ela teria caído.

— Qual é a pressa? — Um pequeno grito fez os olhos de ambos


irem para a varanda, onde os braços de Cash estavam segurando
Bliss enquanto ele estocava nela. Os olhos de Train voltaram para os
dela.

— Vamos, eu vou levá-la até o seu carro. — Rachel rapidamente


caminhou até o estacionamento com Train andando casualmente ao
seu lado. Ela estava prestes a se lançar para dentro de seu carro
quando ele a parou.

— Você está bem para ir para casa?

— Claro. Por que não estaria? — Rachel deu de ombros, tentando


fazer pouco caso do que ela tinha visto.

— Eu achei que isso pudesse ter incomodado você. Eu sei que


você e Cash...

— Tivemos sexo? — Train hesitantemente assentiu.

— Ele não tem nenhum problema em transar, não é? — Sua


grosseria a fez morder o lábio em punição.

— Não, ele não tem. — Rachel se encolheu com sua franqueza.

Ela não pensava que algum dos Last Riders tinha algum problema
de aliviar seus desejos sexuais. Train definitivamente não teria
nenhum problema em encontrar uma mulher. Seu cabelo preto descia
além do seu pescoço e estava amarrado para trás na nuca. Sua
expressão era sempre calma, mas Rachel sentiu a escuridão dentro
dele que ela tinha reconhecido em Shade. Ele sempre foi o mais
tranquilo do grupo, mas sentia as correntes de sua sexualidade
ferventes que tornariam difícil para uma mulher resistir. Se ela não
tivesse se feito de idiota há alguns meses atrás por causa de Cash,
Rachel teria ficado tentada a descobrir exatamente o que estava
escondido dentro de Train.

— Eu poderia lhe dar uma carona até a sua casa na minha moto
se você não tiver certeza; — ele ofereceu.

— Estou bem.

— Se você tem certeza. — Train foi para o lado dela, esfregando


seus seios com o braço quando ele abriu a porta do carro. Rachel não
conseguiu esconder o tremor de consciência, apressadamente subiu
em seu carro pequeno. Train com cuidado fechou a porta e, em
seguida, deu um passo para trás quando ela saiu.

— Você deu em cima dela? — Cash perguntou quando ele saiu


das sombras.

— Pensando nisso, você tem qualquer razão para que eu não dê?

— Não. Eu acho que não. — Cash começou andar pelo caminho.


— Será que ela viu?

— Sim. — Eles caminharam lado a lado em silêncio até que eles


chegaram à porta dos fundos. Train estava prestes a entrar quando a
voz de Cash o parou.

— Train, eu... Eu...

— Irmão, se você não quer que eu a toque, tudo que você tem a
fazer é pedir.
— Eu estou pedindo.

— Legal, vou deixá-la para você, então. — Cash atirou o braço em


torno do ombro de Train, deixando-o levar uma parte de seu peso. Ele
tinha desgastado suas forças e estava cansado como a merda. Train
facilmente levou o seu peso sem dizer uma palavra, ajudando Cash a
subir as escadas até seu quarto.

— Quer que eu pegue uma das mulheres para você?

— Inferno não. Você está tentando me colocar de volta na


reabilitação? — Os homens riram. Depois que Train saiu, Cash
trancou a porta, ainda não tendo certeza por que ele tinha pedido a
Train para recuar. Não era como se ele tivesse uma chance no inferno
com Rachel novamente, mas algo dentro dele lhe disse que Train não
seria um idiota fodido e estragaria as coisas com Rachel do jeito que
ele tinha feito. Ele tinha escutado sua voz quando ele tinha gozado
dentro de Bliss, seu pau quase murchou na camisinha por ela ter visto
ele com outra mulher. Ele tinha empurrado seu pau em suas calças e
enviado Bliss para casa. Ele tinha a esperança de encontrar Rachel
chateada, ou qualquer coisa que mostrasse que ela se importava; Em
vez disso, ele tinha visto o interesse em seus olhos em relação à Train.
Cash era experiente o suficiente para saber o que aquele olhar no
rosto de uma mulher significava. Sua virgenzinha estava se
perguntando como Train seria na cama. Cash estendeu a mão,
desligando a luz do quarto. Ele queria ver aquela expressão em seu
rosto quando ela estivesse olhando para ele.

***
Cash enxugou o suor do rosto com a toalha que Donna lhe
entregou.

— Você está indo bem, Cash. Bem melhor. Você não precisa mais
de mim. — Cash abaixou a toalha surpreso ao encontrá-la sorrindo
para ele.

— É verdade; Você não precisa. Você está quase com a sua força
total. Suas sessões realmente valeram a pena.

Cash jogou a toalha sobre a máquina de lavar que estava do outro


lado da sala. Ele tinha trabalhado incessantemente, tentando tirar
Rachel de sua mente. E isso não estava funcionando, mas seu corpo
estava normal novamente. — Eu não poderia ter feito isso sem a sua
ajuda.

— Vou ligar para Steve e dizer que estou liberando você. — Donna
pegou a pasta que marcava o seu progresso.

— Diga a ele que eu disse oi.

Steve era seu fisioterapeuta do centro de reabilitação. — Eu irei.


Claro, ele não vai ficar feliz que eu esteja te liberando; Ele vai sentir
falta da Rachel. — Cash parou de se alongar para olhar para Donna.

— Rachel? — Donna inclinou a cabeça interrogativamente para


ele.

— Sim. Ela ligou todos os dias para verificar o seu progresso.


Claro que ele nunca deu qualquer informação médica sua, mas Shade
lhe deu permissão para compartilhar seu estado com ela.

— Eu não estava ciente que ela tinha ligado. — Donna assentiu,


arrumando suas pastas em sua bolsa.

— Eu acredito que ela queria ver se você estava progredindo. Ela


ligou várias vezes quando você estava começando a andar de novo.

Ele tinha pensado que ela não tinha dado uma merda para a
saúde dele, que ele não tinha passado em sua mente durante o tempo
que ele tinha estado em terapia. Ele estava errado. Cash não se
preocupou em olhar para a papelada que Shade tinha assinado por
ele, confiando implicitamente em seu irmão, mas houve obviamente
algo que ele não tinha dito a ele. Tomando um banho e se trocando
antes de dirigir para a casa de sua avó. Uma vez lá, ele estava
sentado do lado de fora por vários minutos antes de entrar. Ele queria
vê-la depois de descobrir que ela se importava o suficiente para
acompanhar o seu progresso, mas ele ainda não sabia como passar a
barricada que ela tinha colocado contra ele ou o porquê ele mesmo
queria ultrapassá-la. Ele estava prestes a retornar para sua
caminhonete quando viu a mão de Rachel segurando uma bebida
para Mag pela janela. Os últimos meses não havia tratado bem sua
avó. Ela parecia mais velha e mais cansada do que ele já tinha visto.
Rachel se inclinou e pegou algo em seguida, foi para trás da cadeira
de rodas de Mag. Ele percebeu que ela estava escovando os cabelos
de sua vó, gentilmente acariciando o cabelo da velha enquanto
conversavam. Nem mesmo sua mãe tinha sido capaz de conviver com
Mag. Na verdade, elas tinha se odiado. Rachel por outro lado, estava
desenvolvendo uma relação estreita com Mag, e isso o afetou
estranhamente. Ele queria entrar e se juntar a elas, ouvir o que elas
estavam falando. Em vez disso, ele saiu do estacionamento, dirigindo
de volta ao clube. Ele estava preocupado com a aparência de sua avó.
Ele precisava passar algum tempo com ela e ter certeza que ela
estava bem. Sua vizinha era efetivamente paga por ele para manter
um olho sobre ela e levá-la quando ela queria sair, mas ele passaria
alguns dias para avaliar a sua saúde, e ver se ela precisava de mais
cuidados. Cash recusou a admitir para si mesmo que não era só com
a sua avó que ele queria passar algum tempo. Rachel não ficaria feliz
com a sua presença na casa. No entanto, ela logo perceberia que ele
estava cansado de ser ignorado.
Capítulo Quatorze

Rachel ficou constantemente ocupada durante o dia. Lily começou


a tirar um dia de folga por semana quando sua gravidez progrediu.
Rachel estava certa que era para lhe dar mais horas, mesmo que a
sua amiga tivesse negado. Ela estava grávida de sete meses, e sua
beleza tinha aumentado com a sua gravidez. Rachel não estava com
ciúmes da felicidade de sua amiga; Ela mais que merecia depois de
ter passado o inferno e ter sobrevivido.

— Você está ocupada, Rachel? — A pergunta casual de Brooke a


fez deixar os brinquedos que ela estava separando por idade.

— Não. Existe algo que eu possa ajudá-la?

— Eu limpei o meu armário desde que comprei algumas roupas


novas quando eu fui para casa em Atlanta no mês passado. E também
temos algumas sacolas de roupas de Jeffrey quando era mais novo.
Você pode embalá-las e pegá-las pra mim?

— Claro. — Rachel se perguntou por que ela não tinha trazido com
ela. Embora, com a atitude superior que Brooke sempre mostrou ela
não tinha ficado surpreendida. Brooke teria provavelmente jogado as
roupas fora se não fosse por seu marido. Ela teve que perguntar a
Rachel ou Lily sobre as roupas. Rachel seguiu pela igreja tranquila até
a casa do pastor que era anexa a igreja por um corredor privado. A
casa passou por uma transformação desde que o pastor Patterson
assumiu o lugar de Dean. Rachel, nem ninguém da congregação,
tinham sido convidados para casa do Dean, mas várias vezes, ela
tinha trazido comida para ele e viu seus móveis modestos.
Brooke, por outro lado tinha decorado a casa com móveis e
eletrônicos caros. Só a televisão teria alimentado duas famílias por
dois meses. Rachel viu as sacolas no quarto de Brooke; Isso levaria
várias viagens. Rachel se inclinou e pegou duas enquanto Brooke
pegava a sua bolsa.

— Vou almoçar com Daffney Cole. Apenas tranque a porta que vai
para o corredor quando você terminar.

— Tudo bem. — Rachel cerrou os dentes todo o caminho de volta


até a loja. Levou várias viagens para terminar de levar todas as
sacolas. No final, ela decidiu que iria organizá-las amanhã. Pastor
Patterson apareceu quando ela se sentou em um banquinho para
organizar os recibos do dia.

— Eu vejo que a Brooke trouxe as malas. Eu lhe disse que


cuidaria disso, mas ela nunca me ouve. Ela é muito afobada. —
Rachel ficou de boca aberta com a ignorância do homem em ralação
a sua esposa.

— Você está ocupada, Rachel? — Ela hesitou, temendo ter que


pegar mais sacolas de roupas. — Agora não. O que posso ajudar?

— Brooke está muito sobrecarregada ultimamente. Eu queria


saber se você se importaria de pedir a sua amiga Willa se ela poderia
fazer um bolo para o aniversário de Brooke e meu no próximo mês.
Toda vez que eu peço Willa não tem nenhum tempo. Desde que ela é
sua amiga, eu estava esperando que ela estivesse mais inclinada a
fazê-lo se você pedisse.

— Eu vou ligar para ela, mas não posso fazer nenhuma promessa.
Com a abertura do restaurante de King, seu tempo está bastante
comprometido.
— Tubo bem. Basta ela fazer como quiser, afinal tudo que ela faz
fica ótimo, mas o chocolate é o seu favorito.

— Eu vou falar com ela. — Seu sorriso radiante fez Rachel se


sentir pequena, ela podia não gostar da Brooke, mas ela gostava dele
como seu pastor. Ele não era Dean; Mas era um homem bom.

— Me avise para que eu possa tomar algumas providências, se ela


não puder fazer.

— Eu irei. — Rachel voltou ao trabalho. Em vez de ligar, ela


decidiu passar pela casa de Willa a caminho de casa. Um carro estava
na calçada quando ela estacionou. Lamentando por não ter ligado
antes, Rachel decidiu bater na porta de qualquer maneira. Willa
atendeu minutos mais tarde, quando ela estava prestes a sair. Seu
rosto vermelho e chateado fez os olhos de Rachel olhar por cima do
seu ombro para ver Lewis.

— Me desculpe interromper, Willa, mas eu queria falar com você


sobre um assunto em particular, se você tiver tempo.

— Entre, Rachel. — O alívio de Willa era óbvio quando ela abriu a


porta mais larga para Rachel entrar.

A expressão de Lewis escureceu. — Willa, nós estamos


conversando...

— E nós terminamos de falar. Eu acho que você deveria sair. — A


voz de Willa tremeu.

— Eu te vejo mais tarde, então. — Rachel ouviu a ameaça em sua


voz e viu o tremor que Willa não conseguiu esconder.

Assim que a porta se fechou atrás dele, Rachel virou-se para Willa.

— O que ele estava fazendo aqui?


— Ele acha que pode me intimidar para me fazer casar com ele. —
Rachel sabia que o homem estava importunando Willa, mas não a
esse ponto.

— Peça a Knox para falar com ele, Willa. Não o deixe intimidar
você.

— Eu não estou deixando. Eu lhe disse não. E estou realmente


orgulhosa de mim mesma. — A mulher não conseguia esconder seu
medo. Se ela não fosse falar com Knox, então Rachel iria.

— Por que você veio? — Rachel disse a ela o pedido do Pastor


Patterson.

— Eu lhe disse que não, porque Brooke odeia meus bolos. Ela me
fala isso o tempo todo. Dê a ele o número da padaria em Jamestown.

Rachel suspirou. — É um bolo de aniversário. Acho que ele está


planejando uma festa surpresa. O seu favorito é de chocolate.

Willa suspirou. — Diga a ele para me mandar uma mensagem com


o tamanho e como ele quer o bolo.

— Ok. — Rachel se sentiu culpada por fazê-la mudar de ideia,


mas ela sabia que ele pediria para ela dirigir até Jamestown para
buscá-lo. Ela lentamente foi se tornando a sua garota de recados. Ela
ficou e jantou com Willa, preocupada se Lewis fosse voltar. Ela estava
cansada quando ela finalmente chegou à casa de Mag. Tomando um
banho rápido, ela caiu na cama exausta, prometendo se deixar dormir
até o final da manhã. Amanhã era o dia de Lily. Rachel se estendeu no
colchão macio, deixando sua mente lembrar-se do seu dia.
Lembrando-se de parar e conversar com Knox sobre Lewis. Ela não
confiava em Lewis perto da Willa. Ela subestimou a sua aparência
atraente, e ele tinha sido um dos piores valentões da cidade. Se Willa
não conseguisse ter a bunda dele sob controle, Rachel ia por alguém
que conseguisse.
Capítulo Quinze

Rachel caminhou descalça pela cozinha. Bocejando ela começou


a fazer café, surpresa por Mag não ter começado. Ela pegou um copo
do armário.

— Pegue um para mim. — Cash lentamente entrou na cozinha.

Rachel gritou quase deixando a xícara cair. — O que você está


fazendo aqui?

— Esta é a casa da minha avó, lembra? — Rachel cerrou os


dentes por sua resposta espertinha.

— Quero dizer, por que não está na sede do clube?

— Eu estive longe de Mag por muito tempo então pensei em ficar


com ela por alguns dias. Eu não sei por quanto tempo vou durar
naquele colchão ruim, apesar de tudo. — Rachel se serviu com o café.

— Creio que era um dos seus achados nas feiras. — Cash fez
uma careta, cuidadosamente colocando o seu corpo dolorido em uma
cadeira na mesa da cozinha.

— Você se esqueceu do meu? — Sufocando a vontade de dizer


para ele se servir sozinho, ela pegou outro copo e derramou o café
antes de colocar o copo na frente dele. Ela pegou seu copo e virou-se
para sair da cozinha.

— Você não vai ficar e me fazer companhia?

— Não. Onde está Mag?

— Ela tinha uma consulta médica nesta manhã. A vizinha a levou.


— Oh, ela não mencionou isso ontem.

— Eu acho que ela esqueceu. — Rachel saiu da cozinha indo para


o quarto dos fundos da casa de Mag que tinha sido dado a ela para
cuidar das novas plantas que ela tinha recolhido. Ele não tinha muitas
janelas como a estufa na casa dos seus irmãos, mas tinha a
vantagem de não estar em sua casa.

— Uau, quantas plantas você tem aqui?

Rachel começou a molhar suas plantas, revezando daquelas que


tinha regado ontem. — Mais de cem vinte e seis.

Cash entrou mais no quarto. — Alguma maconha? — Brincou.

— Não. Se você quiser isso, você vai ter que procurar o Greer.

— Não, obrigado. Ele provavelmente misturaria com cianeto; —


disse Cash ironicamente.

— Não, ele não faria isso. Ele iria apenas misturá-lo com cocô de
gato. — Cash ficou de boca aberta. Rachel teve que reprimir o riso.
Ela apostaria que os Last Riders iriam encontrar outra fonte para
conseguir suas maconhas. Eles sairiam perdendo também, porque
seus irmãos podem ser idiotas, mas eles produziam a melhor
maconha do estado.

Ele estendeu um dedo para tocar uma planta frágil. — O que é


isso?

— Ervas.

— Se você é tão interessada em plantas, como é que você não foi


para a faculdade?

— Eu fiz, por dois semestres. Eu não gostei disso. Então estou


tendo algumas aulas on-line agora. — Rachel não queria dizer a ele o
quanto ela realmente estava progredindo com sua graduação; O que
não era da sua conta. Ela não se gabaria só porque ele estava
mostrando um interesse repentino em uma parte importante da vida
dela. Ela havia gradualmente se afastando para molhar as plantas até
que ela veio a ele. Rachel olhou para o seu corpo magro sem camisa,
com jeans largos, e sentiu absolutamente nada. Ela levantou os olhos
claros, olhando-o no rosto de forma constante até que ele se afastou,
enterrando as mãos nos bolsos, então ela poderia continuar molhando
as suas plantas. Se ele pensou que ela veria o seu corpo e se
derreteria em uma poça à seus pés, ela tinha acabado de provar que
ele estava errado. Ela não estava tentando conversar com ele,
embora ela não respondesse suas perguntas com respostas
monossilábicas.

— Rachel, eu quero pedir desculpas pela maneira como agi na


noite da festa da Sra Langley. — Levou um segundo para Rachel
processar seu pedido de desculpas e entender o significado do que
ele estava dizendo.

— Eu gostaria de começar de novo, talvez ir ao cinema ou sair


para jantar.

Ela parou de regar as plantas.

— Por quê?

Cash pigarreou. Ele estava fingindo estar inseguro? Rachel não


achou que Cash alguma vez já se sentiu inseguro na vida.

— Por que a maioria das pessoas vai a um encontro?

— Eu sei que a maioria das pessoas vai a um encontro, mas não


você. Você escolhe a garota as leva a um dos seus locais, tem sexo
com ela, e, em seguida, as leva para casa. É a coisa que você sempre
fez.

— Isso não é verdade. Eu... — Cash negava.

— Me de o nome de uma mulher que você comprou um


hambúrguer? Um jantar? Você não pode, não é? — A boca de Cash
se fechou.

— Eu sabia. A única vez em que você se emprenhou com as


mulheres foi quando Mag arrumou uma cesta de piquenique para você.
Eu nem sei por que eu me refiro a elas como as suas mulheres, pois
você nunca reivindicou uma mulher, mesmo que você tenha
conseguido mais do que sua parte justa; — disse ela com uma voz
zombeteira.

— Você tem uma opinião muito ruim de mim, não é? — Os olhos


de Cash procuraram os dela.

Rachel lhe deu uma resposta honesta.

— Eu não tenho nenhuma opinião sobre você. — Ele estremeceu


com sua resposta. Teve um tempo que ela teria pulado com o
pensamento de namorar Cash, pensando que ela poderia ser a única
a mudar o motoqueiro bad-boy. Agora, ela não sentia nada;
Absolutamente nada.

— Eu não sou um cara mau.

— Não, você não é, — Rachel concordou. — Você simplesmente


não é o cara para mim.

— Como você poderia saber se você não me dá uma chance?

— Eu não preciso colocar a minha mão no fogo para saber que vai
doer como o inferno. — Rachel respondeu ironicamente. Cash pegou
uma mecha de seu cabelo que escapou do seu rabo de cavalo,
puxando-o.

— Às vezes, a melhor maneira de combater o fogo é com o fogo.

Ela estremeceu com a advertência em sua voz. Ele estava dizendo


a ela que ele não tinha esquecido o sexo entre os dois como ela
facilmente mostrava que esqueceu. Seus mamilos ficaram duros sob
sua camiseta enquanto ela mascarava a sua reação.

— E, às vezes, a melhor coisa a fazer é apenas jogar um balde de


água sobre ele.

***

Cash ficou de pé, olhando para Rachel, com um aperto na


garganta. A jovem que tinha estado no fundo de sua vida durante anos
tinha ido embora. Agora, em seu lugar, estava uma bela mulher que o
encarava com repulsa em seus olhos. Ele havia caído do pedestal que
ela o tinha colocado e não havia redenção em seus olhos. Ela tinha
desculpado seu comportamento em sua veia selvagem até que ele a
tinha tomado. Agora, ela se via como outra mulher que ele tinha usado.
Seu flagrante ao vê-lo com Cheryl e Bliss a tinha feito se sentir como
se ele tivesse pensado nela como mais uma conquista. Ele se afastou
por um momento, olhando para uma das plantas cegamente. Ela
nunca tinha sido clara sobre seus sentimentos; Ela era muito
cautelosa para isso. Tinham sido os furtivos olhares secretos que ela
lhe deu. Ele não precisava se preocupar em protegê-la do estilo de
vida que ele levava; Ela não iria deixá-lo tocá-la agora, nem se ele
fosse o último homem na Terra. Ele tinha muito que compensá-la, mas
ele passou a perceber que ela valia a pena. Cash gostava que ela não
aceitasse a sua merda, que ela tinha um corpo sexy como o inferno, e
ela não sabia disso porque estava mais acostumada a caminhar pelas
montanhas do que em uma pista de dança. Quando ele a tinha fodido,
ele se sentiu como se estivesse queimando vivo. Ele estava tentando
capturar esse mesmo fogo com várias mulheres desde então. Era
hora de enfrentar o que o seu corpo estava dizendo a ele o tempo
todo e ficar para conhecer a mulher que o tinha pelas bolas. Ele havia
enfrentado problemas impossíveis antes. Os últimos meses provaram
isso. Seus médicos tinham lhe dito que ele não voltaria a andar, e ele
tinha provado que eles estavam errados. Ele provaria o seu erro. Ele
era o cara para ela. Rachel parou o regador antes de ir para o fim da
fila, onde ela começou a regar mais mudas, ignorando sua presença.
Ele poderia muito bem ser invisível devido a todos os avisos que ela
deu a ele. Ele estava acostumado a ser o sapato no outro pé. Ele não
sabia que o incomodava mais: O fato dela não se importar que ele
estivesse lá, ou o desprezo em seu rosto quando ela percebia que ele
estava lá. Perplexo, ele se retirou indo para o seu quarto.

Ele se cansava facilmente e precisava estar próximo aos


equipamentos de exercício da sede do clube, mas ele queria passar a
noite aqui depois de chegar a uma decisão. Descobrir que ela não
tinha ignorado o acidente tinha sido um divisor de águas para ele.
Quando ele recuperou a consciência e Shade tinha dito que Rachel
tinha retornado à cidade, ele tinha ficado aliviado. Ele tinha tirado a
preocupação por ser o responsável por ela estar magoada. Rachel era
uma garota local. Ela teve um momento duro ao permanecer longe de
sua casa apenas para ir para a faculdade; Como ela sobreviveria no
mundo real? Não só ela sobreviveu, mas ela enganou seus irmãos e a
ele. Shade não tinha descoberto onde ela esteve todas aquelas
semanas, e Cash queria saber onde ficava esse esconderijo eficaz e
ele queria fora de seu alcance. Ele nunca tinha falhado ao rastrear
nada, nem animal, homem ou mulher mais Rachel escapou. Ele
queria fechar esse caminho que ela pudesse fazer quando ele
começasse a sua busca por ela. Ele havia tentado fazer a coisa de
cavalheiro e a deixou em paz, mas o que ele tinha ganhado? Seu ódio
e uma cama de hospital.

Beth, Winter, Diamond, e Lily tinham todas se ajustado ao estilo de


vida de seus homens. Rachel também poderia, com os seus cuidados.

Os Porters achavam que eles eram os melhores caçadores da


cidade, mas o fato era que ele estava indo para provar que ele era o
melhor. Ele estava indo para pegar a raposinha que pensava ser
melhor que ele. Ela não tinha tido o verdadeiro Cash ainda, mas ela o
teria.

Rachel vai estar na minha cama antes do final da semana, ele


pensava com confiança.
Capítulo Dezesseis

— Você gostaria de outro pedaço de pizza antes de eu sair? —


Cash olhou para Rachel malignamente enquanto ela pegava a sua
bolsa, se preparando para sair.

— Aonde você vai? — A cabeça de Rachel se inclinou para o lado


seus cabelos vermelhos lhe dando um visual mais sofisticado.

— Pastor Patterson está dando uma festa de aniversário para sua


esposa. Você quer a pizza?

— Não, eu não quero a pizza, — ele retrucou, parecendo como


uma criança malcriada. Suas mãos apertaram os braços da cadeira
onde estava sentado na sala de estar. Sua avó estava sentada em
sua cadeira favorita fingindo assistir seu programa favorito, mas Cash
sabia muito bem que ela estava escutando ele fazer papel de idiota.

— Boa noite, então. — Rachel se inclinou sobre o encosto da


cadeira de Mag, dando a sua avó um beijo em sua bochecha e dando
a ele uma visão de seus seios que estavam praticamente saindo do
seu vestido. Ele quase mordeu a língua e teve que se sentar sem jeito
enquanto ela saia pela porta em seus saltos de dez centímetros.
Quando ela fodidamente começou a usar saltos?

— Você pode colocar esses olhos de volta em sua cabeça. Ela já


saiu.

— Cale-se. — A gargalhada de Mag o lembrou do motivo que ele


não ficava com ela muitas vezes; Uma parte era por causa dela,
combinando com a sua falta de sexo desde a noite que Rachel o tinha
visto com Bliss, e ele não estava exatamente no seu melhor humor.
Mag, sendo tão antiga quanto Deus, percebeu a sua situação e não
mostrou misericórdia, ostentando Rachel na frente dele como se ela
fosse a sua égua premiada. A mulher tinha verdadeiramente um
humor distorcido. Ele foi forçado a se sentar e ver televisão com ela
durante as próximas horas, os olhos indo para o relógio da parede
gigantesco. Mag tinha dito a Cash que cada minuto que ela viveu foi
um marco na sua idade e ela queria ser capaz de apreciá-los. Ele
achava que o relógio era a coisa mais feia que já tinha visto. Era onze
e trinta e antes de sua avó ir dormir ela lhe deu um sorriso enigmático
quando passou pela porta. Será que os pastores dão festas até tarde?
Os dedos de Cash batiam no braço da cadeira quando ele pensava
em ligar para Rachel, mas, em seguida, a chave girando na porta o
fez fingir estar interessado no programa que estava passando na TV.

— Você ainda está acordado? — Perguntou Rachel, fechando a


porta.

— Eu não estava com sono.

— Você precisa fazer mais exercícios. — Ele reprimiu a réplica na


ponta da língua sobre exatamente qual tipo de exercício que ele
precisava.

— Eu malho o suficiente. — Ela o olhou com curiosidade devido a


sua resposta grossa.

— Tuuudo. Bem, vou deixá-lo assistindo o seu programa. Boa


noite.

Ele não tinha se sentado lá metade da noite para ser ignorado no


minuto em que ela entrasse em casa. — Como foi a festa?

— Foi divertida. Há várias pessoas novas que se mudaram para a


cidade e começaram a frequentar a igreja. Foi bom conhecê-los. Beth
levou os bebês. Eles são tão bonitinhos.

— Alguns homens novos? — Cash a interrompeu. Rachel estava


andando pela sala, falando com ele como se fosse um dos seus
malditos irmãos.

— Sim, dois. King os contratou. Um é o chef e outro o seu gerente.

— Solteiros? — O rosto de Rachel perdeu sua expressão amigável.

— Eu acredito que sim.

— Você vai persegui-los como o resto das mulheres da cidade?

— Eu estou pensando sobre isso. — Ela estreitou os olhos sobre


ele, virando-se para encará-lo totalmente.

— Eu não faria isso se eu fosse você, a menos que você queira


que eles saiam da cidade antes deles terem a chance de desfazer as
malas. — Ele estava cansado de se insinuar ao seu redor, tentando
fazer as pazes por ser um idiota. Se ele não fosse cuidadoso, ela
estaria na cama de outra pessoa enquanto ele ainda estava tentando
ganhar o seu perdão.

— Seu filho da puta! Você pode ir para o inferno. Você acha que
pode dormir comigo e logo depois pegar qualquer mulher que você
queira, exibindo-as na minha cara. Sua atitude em relação às
mulheres é uma merda. Eu quero um homem que queira casar e ter
filhos. Eu quero uma casa e quatro filhos. Eu quero um marido que
quando ele entrar por aquela porta eu nunca tenha dúvidas que ele
seja meu. E eu tenho certeza como a merda que não quero você. Eu
não só te odeio, eu o desprezo. — Ela raivosamente enfiou a mão na
bolsa, retirando seu celular. — Se você quiser reviver velhas
memórias, ligue para a bela adormecida; Talvez ela não tenha
acordado e descoberto que você é um idiota.

Ela jogou nele o seu celular. Cash mal conseguiu pegar o telefone
que ela jogou nele. Sentindo cada palavra como se ela tivesse lhe
dado um tapa em seu rosto, seu ódio explodindo nele do outro lado da
sala enquanto ela saia com um olhar de desgosto total.

Droga, ele tinha esquecido que chamou Cheryl de bela


adormecida. Rachel obviamente não ficou feliz com a sua escolha de
apelido. Ele tinha sido um idiota estúpido transando com Cheryl por aí.
Droga. Ele tinha esquecido o único conselho que seu pai tinha lhe
dado, menosprezando sua importância quando ele mudava da cama
de uma mulher para outra, sem acreditar no seu valor.

Quando ele tinha dezesseis anos, ele havia quebrado o coração


de sua primeira namorada. E isso não o incomodou isso só o deixou
impaciente porque ela continuava a ligar para ele. Ele aprendeu
depois que ele não tinha que dizer que estava apaixonado para poder
fodê-las. Seu pai o tinha visto desligar o telefone, sacudindo a cabeça.

— Ela não vai parar de ligar. — Cash havia dito a seu pai.

— Ela irá.

— Não tão rápido; — Cash tinha dito sem piedade.

— Filho, se certifique que você quer que ela pare de ligar porque
uma mulher tem um ponto de ruptura. Ela vai ficar contigo se você
matar alguém, mas quando ela finalmente alcançar o seu ponto de
ruptura, ela terminará com você. Não há como ela dar o seu coração
duas vezes.

— Não é o coração que eu quero. — Sua voz jovem, arrogante


ainda soava em seus ouvidos depois de todos esses anos. Um olhar
triste surgiu sobre o rosto de seu pai.
— Tenha certeza Cash, ou você vai passar o resto de sua vida
querendo algo que você não pode ter.
Capítulo Dezessete

Rachel estava sentada em sua cama, fazendo anotações em seu


computador quando ouviu uma batida na porta.

— Entre.

Ela pensou que Mag abriria a porta; Em vez disso Cash


encostava-se a sua porta.

— Ocupada?

O olhar em seu rosto mostrava que ele não estava totalmente


recuperado do seu acidente.

— Não, você precisa de algo?

Um breve silêncio foi a sua resposta antes dele começar a


responder.

— Há uma feira de trocas acontecendo em Jamestown. Você


poderia me dar uma carona? Eu quero olhar uma moto nova.

Rachel abriu a boca para perguntar por que ele não pedia a Bliss;
Em vez disso, ela saiu da cama e colocou os seus sapatos. Ele
provavelmente não queria que nenhuma de suas mulheres o visse
quando ele não era capaz de se manter, muito menos ela. Rachel
bloqueou a imagem dele fodendo Bliss de sua mente. Ela tinha razão;
Essa era uma imagem que ela não tinha sido capaz de esquecer. Em
seu carro, Cash entrou no banco de trás se recostando no encosto de
cabeça.

— Quer levar algo para a dor? — Rachel perguntou enquanto


dirigia em direção a Jamestown.
— Não. Eu teria fumado maconha, mas eu estava com muito medo
do que o seu irmão colocou nela. — Rachel abafou o riso.

— Eu nunca achei que você fosse um covarde; — ela brincou.

— Eu não sou. Eu só não quero fumar merda de gato. — Não


sendo capaz de se segurar, sua risada encheu o carro.

— Você não vai me dizer que estava brincando? — Rachel tirou


os olhos brevemente da estrada para ver sua cabeça virada para ela.

— Desculpe, Tate e Greer são ambos idiotas vingativos.

— Diga-me algo que eu não saiba. Tate ainda está chateado por
uma garota que o deixou na época da escola porque ele acha que ela
o abandonou por minha causa.

— E foi por sua causa. Ele tinha guardado dinheiro para alugar
uma limusine para levá-los para o baile. Ele não tinha dormido com
ela. Ele tinha planejado uma grande noite apenas para descobrir que
você o derrotou ao dormir com ela.

— Ela me disse que ele tinha terminado com ela.

— Ela mentiu. — Rachel informou. Cash permaneceu em silêncio


pelo resto da viagem. Quando Rachel olhou outra vez ele estava
dormindo. Sua vitalidade era tão esmagadora que era fácil passar
sobre o fato que ele ainda estava se curando de um acidente quase
fatal. Instintivamente, ela estendeu a mão para tocar o seu braço, mas
depois recuou. Ela não queria acordá-lo desnecessariamente. Suas
mãos agarraram o volante. Os poderes que ela tinha usado para
salvar a sua vida se foram. Ela tinha orado para que eles voltassem,
mais foi sem sucesso. Ela tinha usado tudo o que tinha para trazê-lo
de volta. No entanto, essa foi uma decisão da qual ela não se
arrependeu; Ela desejava ter eles agora para que pudesse ajudar com
a dor que ele tentava manter escondida de todos. Cash achava que a
perda de sua força era uma fraqueza, enquanto ela via de uma forma
completamente diferente. Até sem a sua ajuda, ele teria sobrevivido.
Cash era um sobrevivente que não desistia facilmente; Sua
recuperação era a prova desse fato. Ele tinha provado que os
médicos estavam errados sobre ele voltar a andar. Agora ele se
forçava a não mancar na frente dos outros, mas quando ele pensava
que ninguém estava observando-o, ele andava mais devagar e
levemente mancando. Rachel sabia que ele não pararia até que nada
mais do que as cicatrizes de seu acidente permanecessem na
lembrança de seu encontro com a morte. Cash acordou quando ela
parou no estacionamento da feira de troca de motos.

— Parece que todo motoqueiro dos três estados estão aqui, —


observou ele, que se esticou enquanto fechava a porta do carro.
Rachel olhou para a multidão de homens e mulheres com aparência
áspera andando ao redor, examinando as motos em exposição. Várias
estavam à venda e algumas estavam apenas sendo exibidas por seus
proprietários. Ela se aproximou de Cash quando eles caminharam
entre a grande multidão.

— Nervosa?

— Eu realmente não sei o que pensar. — Rachel admitiu, parando


ao lado dele quando ele fez uma pausa em frente de uma moto. Sua
cor cromada brilhante e aparência atraiu Rachel, e ela não conhecia
nada sobre motos. Cash, por outro lado, andava para outras motos.

— Você está apenas pesquisando ou procurando uma em


particular? — Perguntou Rachel.

— Eu vi algumas que chamaram a minha atenção, mas ainda não


fiz a minha cabeça. — Ele parou perto de um monstro negro que era
enorme para Rachel, mas quando ele se sentou nela, ele assumiu a
máquina. Convinha-lhe. Ele saiu de cima e, em seguida, deu um
passo para trás, olhando-a. — Sente-se nela.

— O quê? — Rachel limpou a voz.

— Sente-se na moto, — Cash repetiu.

Rachel timidamente subiu na traseira da moto, sentado lá


desconfortavelmente quando ele pegou o celular e tirou uma foto. Ela
saiu de cima.

— Por que você tirou uma foto? — Ela retrucou.

— Para ter algo para me lembrar do dia que eu comprei a minha


moto. — Disse ele, vendo várias outras antes de colocar o celular de
volta no bolso. Rachel viu quando ele comprou a moto. Ela notou a
surpresa do vendedor quando Cash lhe pagou a vista.

— Você não irá testá-la? — Perguntou Rachel.

— Não, eu a dirigi ontem, quando estive aqui com os irmãos, mas


não tinha decidido. Eu precisava ver mais uma coisa antes de decidir
comprá-la.

— O que?

— Você na garupa dela, — afirmou Cash. Ele montou e em


seguida, se virou para onde uma grande multidão estava em pé,
observando várias motos de corrida. No lado oposto da pista, Rachel
viu Sex Piston e sua tripulação torcendo. As motos estavam voando
tão rápido que Rachel não podia ver os rostos dos pilotos. No entanto,
após a corrida, Rachel viu Stud pegar o seu troféu enquanto se movia
para longe da mulher em um vestido vermelho curto, que estava
tentando lhe dar uma garrafa de champanhe.
— O que ele está fazendo? Ele vai cair do palco, se ele não for
cuidadoso.

— Eu não tenho ideia; — respondeu Cash quando a mulher


finalmente conseguiu entregar a garrafa para o segundo colocado.

— Quer um cachorro-quente?

— Sim. — Rachel ficou com água na boca à medida que se


aproximavam do carrinho de cachorro-quente. Cash comprou um para
cada e uma garrafa de água. Eles caminharam e comeram enquanto
olhavam através de diferentes tipos de motos. Rachel nunca esteve
interessada em motos antes, mas ela ouvia quando Cash lhe
mostrava as diferentes marcas. Enquanto caminhavam, sempre que
se aproximavam de Sex Piston e suas amigas, ele conseguia
empurrá-la para outra direção.

— Você não quer parabenizar Stud?

— Não se isso significa ter que falar com essas cadelas.

— Elas não são assim tão más.

— Sim, eles são. — Cash rebateu. As mulheres motoqueiras


certamente faziam sua presença conhecida com as suas grandes
comitivas e roupas de motoqueiras. Rachel não achava que uma
garrafa de óleo iria deixá-la entrar naquelas calças de couro que Sex
Piston estava usando. Já estava escuro quando eles voltaram para o
carro dela. Voltando para os confins de seu carro, ela caiu para trás
em silêncio. Ela tinha gostado do dia e tinha sentido que alguma da
animosidade em relação a ele se esvaiu.

— Quando eu pegar a minha moto, você vai ter que vir para um
passeio comigo, — ele disse casualmente.

— Não, obrigada. Tenho certeza que as mulheres no clube estarão


todas fazendo fila por esse privilégio. — As palavras duras saíram de
seus lábios antes que pudesse detê-los.

O rosto sombrio de Cash se afastou dela, olhando pela janela pelo


restante da viagem. Ela ligou o pisca-alerta para virar em direção a
casa de Mag quando ele parou.

— Leve-me para o clube.

Rachel continuou dirigindo, se recusando a falar qualquer coisa.


Ela dirigiu os quilômetros extras para o clube com a tensão fervente
no carro.

Quando ela parou, ele se virou para ela. — Por quanto tempo você
vai me fazer pagar por ter lhe dado um passeio que você estava
querendo por um tempo? — A mão de Rachel balançou visando o seu
rosto.

— Seu desgraçado!

— Inferno não. Isso não vai acontecer. — Ele agarrou a sua mão
colocando-a diretamente no seu pau coberto pelo jeans, forçando os
dedos para apertá-lo. — Mesmo eu sendo um bastardo, nos
divertimos muito hoje, você querendo admitir isso ou não. Nós
poderíamos ter tido um tempo ainda melhor esta noite, mas você está
muito preocupada provando para si mesma e para a cidade que você
é a boa menina sentada na igreja todos os domingos para ir atrás de
alguma diversão. Quando você decidir descer de seu pedestal, você
irá perceber que poderíamos ter uma coisa boa.

Ele soltou a sua mão dela e saiu do carro, batendo a porta atrás
dele.

Rachel engoliu a seco, com as mãos tremendo enquanto sentia a


reação de seu corpo por ter tocado ele. Ela queria impedi-lo de sair do
carro, abrir seus jeans e encontrar o clímax que ela tinha encontrado
uma vez. Seu orgulho a fez recuar, o que não foi muito um prêmio de
consolação quando dirigiu sozinha para a casa de Mag.

***

Cash de pé, olhava para sua moto destruída. Era irreparável. Ele
ficou surpreso que ele tivesse sobrevivido ao acidente que a destruiu.

— O que você pensa sobre isso? — Seus irmãos se reuniram para


vê-lo receber o caminhão de entrega. Ele não podia ter escolhido
melhor. Os irmãos lhe deram um tapa nas costas.

— Pronto para um passeio? — O olhar severo de Viper observava


a sua reação.

— Inferno sim! — O grande grupo de motoqueiros montou suas


motos, indo para a estrada em filas de dois. Descendo as a
montanhas atravessaram a cidade, obedecendo ao limite de
velocidade, até que atingiu o limite do condado. Cash andava ao lado
de Viper, que lhe atirou um sorriso de comedor de merda antes de
aumentar a velocidade, fazendo a sua moto voar pela estrada. Cash
sentiu uma pontada de nervosismo quando acelerou para manter o
ritmo. Em seguida, o seu amor pela corrida o chutou, e ele não sentiu
nada, exceto a moto debaixo dele. Eles montaram até que chegaram
a Jamestown, parando em um bar local meio vazio. Dando mais uma
hora e o bar começou a encher com os trabalhadores que terminaram
seu dia de trabalho. Cash pagou a todos uma rodada de cerveja e
apenas se sentou no bar para beber quando a porta se abriu e os
homens que estavam sentados com Rachel e Willa a uns meses atrás
entraram. Ele podia ver imediatamente que seria um problema.

— Foda-se; — ele murmurou para Viper, que endureceu ao lado


dele. O grupo de dez homens pegou as mesas restantes.

— Oi, coisa quente. — A loira bonita sentou sua bunda alegre em


um banquinho ao lado dele. — Eu não vi você aqui antes.

— Estive fora de serviço por um tempo. Decidimos fazer um


passeio esta noite, — Cash explicou, bebendo mais um gole de sua
cerveja.

— Quer outra? — Ela deslizou a mão pelo seu braço, traçando


suas tatuagens. Cash sentiu sua pele arrepiar ao seu toque. Houve
um tempo em que ele a teria levado para os fundos e a comido então
retornaria para terminar sua cerveja sem outro pensamento. Cash
tirou o braço para longe do alcance da mulher. — Não.

— Você é casado?

— Não; — ele disse abruptamente.

— Gay?

— Não.

— Então por que não? — Ela se inclinou deslizando a mão até a


coxa dele. — Baby, eu posso chupar seu pau como nunca foi chupado
antes. — Cash começou a ficar com raiva por sua recusa em aceitar a
sua rejeição, empurrando a mão dela novamente. Quando ela se
inclinou para passar a sua língua contra seu pescoço, seu cheiro
almiscarado avassalador fez a cabeça de Cash a empurrar para longe.

— Eu duvido disso, — disse Cash divertido. — Ouça-me eu não


estou interessado. — Cash começou a ficar muito rude, mas depois
pensou melhor. — Eu tenho um negócio para você. — Ele passou os
minutos seguintes lhe dizendo o que ele queria dela, em seguida,
deslizou uma nota de cem dólares para ela enquanto Viper bloqueava
para que qualquer outra pessoa no bar visse o que ele estava fazendo.

Com uma piscadela, ela passeou para outro homem, mas não
antes de dar a Viper um olhar de cima para baixo uma vez. Viper
levantou a mão, mostrando o seu anel de casamento e deixando a
mulher decepcionada seguir o caminho dela.

— Acha que ela vai ser útil?

— Quem sabe? — Ele deu de ombros. — Pelo menos eu tive a


mão longe do meu pau. Que valeu a pena para mim.

— Filho da puta, é melhor recuar. — Rider ficou de pé, sua cadeira


caindo no chão quando o homem que tinha pegado o cartão de Willa
caiu a seus pés.

— Você é o único que precisa se foder. — Um punho voou, mas


Rider se esquivou enquanto socava o homem na mandíbula. Viper
levantou uma sobrancelha para Cash. — Você está pronto para isso?

— Inferno, sim. — Ele estava morrendo de vontade de queimar


algumas calorias, e esta era a oportunidade perfeita.

— O de camisa vermelha é meu. — Ele pegou as soqueiras de


bronze do bolso. Quando o bar ficou imerso em lutas, Cash teve a
certeza de ser o único a pegar o cara que esteve dando em cima de
Rachel, usando a força bruta que ele recuperou nos meses de
reabilitação. Ele conseguiu bater no idiota para que sua própria mãe
não fosse reconhecê-lo. Seu corpo estava fraco, e encharcado de
suor e ele estava tremendo quando os policiais entraram pela porta.
Cash não lutou quando foi algemado, mas ele conseguiu pousar um
último chute contra as costelas do homem deitado no chão. Eles
foram levados para a cadeia. Cash, Viper, Lucky, e Train estavam em
uma cela, enquanto as três outras celas estavam preenchidas com os
restantes dos Last Riders.

— Notou algo engraçado? — A voz de Viper foi abafada pela


camiseta que ele tinha removido para estancar o sangue que fluía de
seu nariz.

— Nós somos os únicos presos; — Cash confirmou.

— Queríamos saber o quanto eles tinham tomado esta cidade;


Nossas perguntas acabaram de ser respondidas.

— Stud não vai ficar feliz.

— Eu também não estou. Eu acho que eles foram observar


Treepoint para saber se seria fácil assumir a cidade, — Viper baixou a
camisa agora coberta de sangue.

— Eles estão querendo controlar a estrada principal que atravessa


as montanhas. — Cash supôs.

Viper assentiu. — E todas as estradas laterais que levam a ambas


as cidades.

— Porra, Viper. Se eles puxaram algo realmente grande seria


necessário um exército para chegar até eles.

— Eu acho que isso é o que eles estão planejando. — Os homens


olharam um para o outro sentindo a gravidade da situação. Cash ficou
doente do estômago. Para querer um refúgio desta magnitude, eles
estavam pensando em fazer um trabalho que traria mortes em massa,
e depois ainda mais vidas seriam perdidas tentando tirá-lo da terra
que lhes fornecia uma abundância de cobertura contra um ataque.

— Eu vou fazer algumas ligações. — Cash estava pensando em


vários amigos da segurança interna.

— Eu também vou; — Lucky entrou na conversa, flexionando a


mão com os dedos machucados. — Mas eu não estou me tornando
um pastor novamente.

— Que tal uma freira? — Cash brincou.

— Foda-se. — Lucky recostou a cabeça contra a parede cinza. Os


homens começaram a discutir algumas ideias para a próxima missão
secreta de Lucky, mas quando a ideia de Train o jogou de bruços no
chão, eles pararam de rir. Lucky, satisfeito que ele havia feito todos
calarem a boca se sentou de costas.

— Filhos da puta, se vocês não calarem a boca, eu vou dizer às


mulheres que esses brutamontes ganharam de suas bundas. — A
cela ficou tranquila. Lucky nunca faz promessas que não cumpre.

***

Cash foi para a casa de sua avó. Eram duas da manhã quando
Diamond tinha sido capaz de tirá-los da prisão. Ele estava cansado e,
ao mesmo tempo ligado. Ele sabia que seus irmãos estavam indo
para o clube para as camas que teriam mulheres esperando por eles
enquanto aqui o que esperava por ele era uma cama fria e vazia. Ele
tropeçou na perna da mesa, enquanto caminhava pela sala de estar.

— Merda!

Sua avó estava constantemente comprando nova mobília das


feiras livres. Como ela conseguia manobrar em sua cadeira de rodas
através do espaço apertado fugia de sua mente; Ele não podia andar
sem estar constantemente se esbarrando em alguma coisa.

— Quem está aí? — Uma voz feminina soou do corredor junto com
o som inconfundível de uma arma sendo engatilhada.

— Quem diabos você acha que é? — Cash grunhiu, esbarrando


em uma cadeira.

— Cash? — Ele estava em pé na frente dela, vendo a arma em


sua mão.

— Ponha a arma para cima, Rachel.

— O que está fazendo chegando tão tarde? — Cash podia vê-la


sob a luz fraca vinda da porta aberta do quarto dela. Ela estava
vestindo uma camisola fina que ia até o início de suas coxas, o decote
mostrava a pele pálida de seus seios.

— Eu fui para um passeio.

— Então, eu cheiro. — Ela torceu o nariz, dando um passo para


longe dele. — É tão tarde que eu estou surpresa que você não passou
a noite na sede do clube ou pelo menos tomasse um banho. — Cash
não podia deixar de sorrir, não perdendo a indireta que ela jogava nele
por ter ficado a noite passada no clube.

— Eu não estava fodendo. Os irmãos e eu fizemos um passeio até


Jamestown. — Ele estendeu a mão, passando um dedo através da
parte de cima de seus seios. A arma, que ela tinha baixado, se
levantou novamente, apontando para seu peito.

— Você não tem permissão para me tocar. Faça novamente, e eu


vou explodir sua bola esquerda, — Rachel ameaçou.
Cash perdeu o sorriso. — Eu não gosto de ter uma arma apontada
para mim, e eu tenho certeza como a merda que não gosto de você
ameaçando explodir o meu pau.

— Eu não estou ameaçando explodir o seu pau, apenas uma


daquelas bolas que você é tão orgulhoso de possuir. Eu tenho uma
boa mira; Eu não iria errar.

— Minha mão não vai errar se você não perder um pouco dessa
insolência que você está jogando na minha direção.

— Qual é o problema, Cash? Não pode aceitar uma mulher que


não deixa a calcinha cair quando ela vê você?

— Isso não seria você; Você deixou cair a sua rápido o suficiente
na primeira vez que eu tentei. Não se coloque em um pedestal
inexistente. Sua doce boceta foi uma das melhores que eu já tive.

Quando Rachel estendeu a mão para atingi-lo com a arma, Cash a


empurrou de sua mão ao manobrá-la para o seu quarto, fechando a
porta com o pé. Ele colocou a arma em cima da cômoda.

— Eu avisei ontem à noite que, se você quiser bater em mim, é


melhor estar preparada para o que vem de volta para você.

— Você é o maior idiota que eu conheço. — Rachel lutou contra


ele. — Deixe-me ir, seu capanga, ou eu vou gritar alto o suficiente
para acordar Mag;

— Faça, e eu vou falar com ela que você está gozando no meu
pau e a mandar voltar para a cama; — disse Cash, aproveitando para
sentir o corpo dela contra o dele. Ele a prendeu contra a parede do
quarto com uma de suas pernas entre as dela enquanto ela batia em
seu peito com os punhos. Quando ele apertou o joelho contra sua
vagina, ela parou de lutar, endurecendo contra ele.
— Saia, Cash. — Sua voz fria fez os braços dele se afastarem
dela quando ele deu um passo para trás. Ela deu um suspiro trêmulo,
e Cash com raiva estreitou os olhos sobre ela.

— Não aja como se eu fosse estuprá-la, Rachel. — Seu rosto


empalideceu. — Eu não jogo assim. Nunca fiz e nunca farei. Não
distorça isso em sua cabeça; Você queria que eu te fodesse naquela
noite.

Ombros de Rachel ficaram rígidos. — Eu não estou sugerindo isso.


Pode não ter sido o momento de maior orgulho, mas eu aceito a plena
responsabilidade por ter sido uma idiota.

Cash inclinou a cabeça para o lado, estudando sua expressão. —


Por que você foi uma idiota?

— Porque eu não deveria querer você. Eu sabia do tipo de homem


que você é, e eu ainda me deixei ter você.

Cash deu um sorriso sensual. Se aproximando, ele apoiou sua


mão na parede ao lado de sua cabeça. — Você não sabe o tipo de
homem que eu sou, Rachel. Você não poderia saber. Se você
soubesse, você não continuaria me insultando. — Sua voz se tornou
sedutora. — Eu não sou o meu pai. Quando eu quero algo, eu pego o
que quero.

— Cale a boca, Cash. — Rachel começou a se empurrar da


parede, mas foi pressionada contra ele.

— O que? Eu não estou autorizado a falar sobre isso? Nós todos


sabemos que sua mãe e meu pai estavam apaixonados. Se meu pai
não tivesse fodido e traído ela, então ela nunca teria se casado com
seu pai.

— Ela amava meu pai; — disse Rachel com força.


Cash balançou a cabeça. — Ela amava meu pai e se virou para o
seu melhor amigo quando ela descobriu que o meu velho e querido
papai tinha fodido a prostituta da cidade. Ambos lamentaram os seus
erros pelo resto de suas vidas. Quando meu pai percebeu que ele não
teria a sua mãe de volta, ele se casou com a minha mãe. Juntos, eles
se tornaram idiotas hipócritas indo todos os domingos à igreja,
enquanto eu tive que assistir. Eu, por outro lado, não planejo lamentar
pelo melhor erro da minha vida.

Sua expressão tornou-se confusa. — O melhor erro da sua vida?

— Você foi o melhor erro da minha vida, — ele confirmou. — Eu


estive atraído por você por um longo tempo, mas para dizer a verdade,
seus irmãos não deixavam valer a pena o esforço, e eu tenho certeza
da porra que não estava ansioso para seguir os passos de meu pai ao
tentar um romance com você.

— Você não saberia o que seria um romance se ele viesse atrás


de você e mordesse a sua bunda.

Cash desatou a rir. — Eu conheço o romance, e posso prová-lo.

— Não há necessidade. Não estou interessada.

— Eu acho que você é a pessoa que tem dificuldade em lidar com


o romance, não eu; — ele zombou da expressão assustada do rosto.

— Você acha que o romance é foder e sair falando a todos na


cidade que você comeu a garota. — Sua resposta irritada o fez rir de
novo.

— Não, isso foi uma estupidez. Eu deixei os teus irmãos me


irritarem e abri a minha boca grande. Eu não me arrependo. — Cash
viu o olhar ferido em seus olhos e continuou — Foi um caminho duro
para os seus irmãos saberem sobre nós, foi como arrancar um band-
aid, mas agora eles sabem. — Ele deu de ombros.

— Não há um nós!

— Haverá. Agora, você ainda está chateada, mas eu posso


esperar até que você se acalme. Pelo menos um pouco mais de
tempo, — ele jogou as palavras.

— Você é o homem mais egoísta que já existiu.

— Na verdade não, apenas confiante. Se eu conseguir entrar em


sua calcinha uma vez, posso conseguir novamente. — Cash olhou
para baixo nos olhos dela. Seu rosto ficou vermelho, e seu lábio
inferior tremeu quando ela balançou a cabeça para ele.

Cash suavizou sua voz. — Você está chateada como o inferno


comigo, mas você ainda me quer.

— Não, eu não, — ela negou.

— Sim, você quer. Eu posso provar isso. — Quando seus lábios


foram sobre os dela, Rachel apertou suas mãos contra seu peito. A
língua de Cash lambeu os lábios, mas não tentou entrar em sua boca;
em vez disso, ele passou pelo contorno de seus lábios enquanto a
outra mão deslizava contra o pescoço dela para segurá-la no lugar.
Seu polegar traçou as linhas delicadas de seu rosto enquanto ele
gradualmente aumentou a pressão contra os lábios, deslizando sua
língua dentro para explorar o calor de sua boca. Ele passou de
sedutor a exigente, rompendo as defesas que ela havia construído
contra ele, tentando transformar o fogo de seu ódio em um fogo de
paixão. Ele habilmente esperou o corpo dela relaxar contra o dele
antes de pressionar mais duro contra a parede a atraindo para
responder a ele. Sua mão foi para a sua camisola, puxando-a para
baixo para que seus dedos pudessem encontrar um mamilo,
esfregando-o com as pontas dos dedos, provocando-o com toques
suaves. Um gemido suave passou por seus lábios e sua boca saiu da
dela para traçar a linha de sua mandíbula até que ele a sentiu
abruptamente endurecer quando se afastava dele.

— Não tente me seduzir quando você cheira a outra mulher.

— Se eu estivesse tentando seduzi-la, você estaria deitada na


cama, e eu estaria transando com você agora. — Cash retrucou.

— Saia!

— Eu vou. Eu acho que fiz o meu ponto.

— O único ponto que você fez foi provar que você é bom em jogar
com um corpo de uma mulher. Você tem que ser; Afinal tem
experiência suficiente. — Ela falou com amargura.

— Essa experiência que eu pretendo usar até que você esteja


debaixo de mim novamente. Eu estou te dando um aviso justo, Rachel;
Para mim já chega de tentar te compensar por envergonhá-la. É hora
de seguir em frente. Eu tenho uma notícia para você: A maioria das
pessoas sentadas na igreja ao seu lado se envolve em atividades
sexuais. — Sua voz se tornou um sussurro sedutor. — Eles ainda
desfrutam de foder tanto quanto eu desfruto. — Enquanto ela o
encarava, Cash não conseguiu resistir sorrir por causa de sua
expressão. — Não se preocupe. Vou devagar até que você possa
aceitar que estamos juntos.

— Nós estaremos juntos sobre o meu cadáver. Meus irmãos vão


chutar a sua bunda. — Cash teve uma ideia repentina que poderia lhe
poupar um monte de problemas. Não era a ideia mais brilhante que
ele já teve, mas ele estava disposto a fazer qualquer coisa para
alcançar a mulher teimosa que estava olhando para ele
desafiadoramente.

— Se eu conseguir a permissão de seus irmãos para ir a um


encontro contigo, você sairia comigo?

Ela riu na cara dele. — Se você conseguir a permissão dos meus


irmãos para que eu saia com você, então sim, eu saio com você. —
Ela continuou rindo dele imprudentemente. — Ah inferno, Cash, eu
mesmo lhe daria um boquete no início da noite.

— Sério? — Cash lhe deu um sorriso sinistro, que ela não


reconheceu.

— Com certeza; — ela zombou.

— Boa noite então. Se eu estarei lidando com os seus irmãos,


então vou precisar de meu descanso.

— Se você for lidar com os meus irmãos, você vai precisar de um


colete à prova de balas.

Cash abriu a porta, fazendo uma pausa antes de sair. — Não se


esqueça, eu estava no exército. Eu lidei com terroristas, ataques
furtivos, e franco-atiradores. Eu tenho todas as habilidades que eu
preciso para lidar com seus irmãos.

— Se você tem um desejo de morte, eu não posso pará-lo.

— Eu lidei com piores. Eles vão ser um pedaço de bolo. — Cash


saiu do quarto, rindo baixinho quando ela bateu a porta atrás dele. Ele
adorava irritar seu temperamento. Ele assobiou todo o caminho até
seu quarto, tirando a roupa antes de entrar nu no banheiro lavando o
cheiro da prostituta do bar de sua pele. Se secando ele se deitou nu
em sua cama. Rachel achou que ele estava brincando. Ela descobriria
o quão sério ele estava falando quando ela plantasse a bunda dela na
garupa de sua moto. Ele estava disposto a enfrentar os seus irmãos o
tempo suficiente para obter a sua permissão. Inferno, a sua promessa
era suficiente para fazê-lo se colocar em monte de merda. Quão ruim
poderia ser?
Capítulo Dezoito

Isso era ruim, muito ruim. Cash queria tanto chutar a bunda dos
Porters que ele estava pronto para fazer uma temporada na cadeia
apenas pelo prazer de bater neles. Os irmãos estavam sentados no
Rosie, tomando uma cerveja, quando ele tinha entrado com Shade.
Ele estava até empolgado para ir até a mesa deles para cumprimentá-
los. Suas expressões de ódio e ausência de resposta o fizeram
apertar os dentes. Ele sentiu a diversão silenciosa de Shade ao seu
lado.

— Se importa se nos juntarmos a vocês? — Silêncio foi a resposta


que Shade recebeu. Eles não esperaram pela confirmação, ambos se
sentaram à mesa. Os irmãos podiam odiar Cash, mas Shade era um
cliente regular e ele seria mais difícil de irritar. Os homens pareciam
que a cerveja tinha azedado quando Cash e Shade pediram as suas
bebidas.

— O que você quer Cash? — Tate não hesitou em deixar claro o


motivo que Cash estaria disposto a se sentar à mesa com eles. Ele
decidiu ser honesto com os Porters. Ele queria um relacionamento
com Rachel, e para atingir esse objetivo, ele teria que conviver com
estes três brutamontes.

— Nós precisamos chegar a um entendimento e cortar essa merda


entre nós.

— Por quê? Isso funciona para nós. — Um sorriso maligno surgiu


no rosto de Tate. — Isso tem a ver com Rachel, não é? — O bastardo
presunçoso teria que catar seus dentes do chão, se ele não tomasse
cuidado.

— Por que ele querer falar conosco tem alguma coisa haver com a
Rachel? — Dustin confirmou a opinião de Cash que ele era o mais
lento do grupo. Seus dois irmãos mais velhos reviraram os olhos com
a pergunta. Lentamente o entendimento atingiu o irmão mais novo de
Rachel.

— Claro que não. — A reação de Dustin refletia a dos seus irmãos.

— Nós podemos continuar brigando entre nós e todos nós iremos


perder a Rachel, ou podemos fingir nos darmos bem e manter a
Rachel em Treepoint; Vocês decidem. Eu estou disposto a tolerar
vocês três por Rachel. — Sem outra palavra, os três irmãos se
levantaram da mesa, deixando ele e Shade olhando para as suas
costas quando eles saíram do bar.

— Isso foi bem, — disse Cash secamente.

— Você esperava diferente? Vocês quatro passaram anos irritando


uns aos outros. E vai demorar mais do que uma reunião para mudar
isso. — Cash estudou Shade especulativamente.

— Eu dei o meu voto para Lily.

A diversão de Shade morreu. — Sim, você fez. Então?

— Eu quero a sua ajuda para me aproximar desses idiotas; —


Cash expôs seus termos.

— Eu prometi o meu voto, não a porra de um milagre.

— Shade, você é o bastardo mais manipulador que eu conheço.


Se alguma pessoa pode fazer esses babacas me tolerarem, essa
pessoa essa pessoa é você. Você pode considerar isso como um
grande desafio para a suas habilidades?
— Na verdade não.

***

Rachel abriu a porta para o Pastor Patterson e sua esposa.

— Bom dia, Rachel. — Pastor Merrick conduziu Brooke para


dentro da pequena casa. Rachel fechou a porta quando eles
passaram; Ela temia o dia de hoje. Uma vez por mês, o pastor visitava
Mag. Ele ritualisticamente visitava a todos os seus paroquianos indo
para as suas casas para conversar e orar com eles. Rachel os levou
para a cozinha, onde ela já havia preparado sanduíches e chá gelado.

— Boa tarde pastor. — A saudação alegre de Mag aliviou o


ambiente quando o olhar de superioridade de Brooke passava pela
comida simples.

— Boa tarde, Mag. Como você está se sentindo?

— Bem, do jeito que eu posso. — Rachel teve que manter seu


temperamento sob controle com a leve careta de Brooke. Sentaram-
se à mesa, o pastor graciosamente comeu alguns dos sanduíches
enquanto Brooke se recusou. Para dar crédito a Mag, ela ignorou a
recepção fria de Brooke, concentrando sua atenção no pastor.

— Posso usar o banheiro? — Brooke interrompeu a conversa.

— É ao virar da esquina. A porta está aberta, — Mag a orientava.

Brooke se levantou da mesa e a conversa retomou. Rachel


gostava de ouvir o pastor Merrick falar sobre a bíblia tanto que ela se
perdeu na conversa. Demorou alguns minutos para ela perceber que
Brooke não tinha retornado para a mesa. Ela estava prestes a ir
procurá-la quando ela estava retornando, sentando em sua cadeira.
Rachel pegou outro sanduíche e tinha acabado de dar uma mordida
na salada de frango assado quando a porta da frente se abriu e Cash
entrou na cozinha. Ele estava sem camisa e a calça jeans estava
agarrada em seus quadris magros. Por que ele estava mostrando
tanta pele quando o tempo lá fora estava gelado? Enquanto Rachel
quase se engasgava com o sanduíche por causa de sua aparência, os
olhos arregalados de Brooke fizeram pouco para esconder a sua
apreciação ao seu apelo masculino. Mag apresentou o pastor e
Brooke.

— Quer se juntar a nós? — Mag convidou. Rachel esperava que


ele fosse recusar e teve que esconder a sua surpresa quando ele
aceitou.

— Deixe-me me limpar; Eu estava trabalhando em minha


caminhonete. — Cash saiu, retornando em poucos minutos, de banho
tomado e de roupa trocada. Ele se sentou ao lado dela, pegando
vários sanduíches e se servindo de um copo de chá.

— Você não frequenta a igreja, Cash? — Brooke falou pela


primeira vez, na verdade, tentando participar da conversa.

— Receio que não. Ela ainda está de pé, não é? Eu odiaria que o
pastor tivesse que reconstruir só porque eu passei pela porta; — Cash
brincou.

— Você não pode ser tão ruim assim. — A voz de Brooke baixou
com insinuações.

Quando a mão de Cash parou a meio caminho de sua boca, o


estômago de Rachel se agitou ao perceber o interesse de Brooke nele.
— Minha esposa tem uma verdadeira vocação para conseguir
novos membros em nossa igreja. — O pastor acariciou a mão de sua
esposa afetuosamente. Sério? Certamente, o pastor não poderia ser
tão cego como ele parecia ao não reconhecer que a sua esposa
estava dando em cima de Cash na cara dele. A mulher infelizmente
havia subestimado Mag, no entanto.

— Ela está pedindo algo que vai fazê-la ter uma bunda chutada se
ela não parar. — Rachel ficou de boca aberta em sua observação
sarcástica, e Cash caiu na gargalhada.

— O que ela está dizendo pastor, é que as pessoas por aqui levam
a igreja a sério, e acontece que sou um dos cidadãos de Treepoint
que não é muito bem quisto; — Cash tentou explicar a falta de boas
maneiras de sua avó. Rachel, pessoalmente, achava que Mag foi a
única na cidade que teve a coragem de repreender a Brooke.

— 'Nós todos somos filhos de Deus na busca de salvação’—


Pastor Merrick citava.

— Alguns precisam de salvação mais do que outros, — Mag


concordou. Rachel queria deslizar por debaixo da mesa, rezando que
Brooke fosse inteligente o suficiente para não desafiar Mag
novamente. Por sorte, Cash mudou de assunto para a pesca, que era
um dos temas favoritos do pastor. Rachel só foi capaz de relaxar
quando os Patterson se levantaram para sair. Na porta, Cash apertou
a mão do pastor quando ele saiu.

— Foi bom conhecer você, Cash. — Brooke esperou até que seu
marido passasse pela porta, descaradamente ignorando as duas
mulheres que também estavam na porta, pegando a mão de Cash. —
Se você precisar de alguma ajuda ao se envolver em seus estudos
bíblicos me ligue. — Ela então largou a mão dele, seguindo o marido
passando pela porta. Rachel teve que agarrar o guidão da cadeira de
rodas de Mag para segurá-la de volta.

— Solte a minha cadeira, Rachel. Que o bom homem precisa


saber que tipo de mulher ele está casado.

Cash rapidamente fechou a porta, ficando de pé ele cruzou os


braços na frente do peito. — Calma Mag. Você vai ter outro derrame.

— Tudo bem. O bom Deus vai me recompensar por abrir os olhos


dele sobre o comportamento dessa puta. Nenhuma cristã deveria se
comportar assim.

Rachel empurrou a cadeira de Mag para a sala antes de lhe


entregar um pouco de chá. Levou vários minutos para a velha se
acalmar. Rachel se sentou ao lado dela até que a raiva passou e Mag
decidiu ir tirar um cochilo.

— Não se esqueça de rezar, — Cash falou quando ela se


empurrou para sair da sala. Mag se virou para ele, dando o dedo
longo e ossudo do meio para ele.

— Você fique longe daquela puta magricela; Ela é problema.


Aquele homem temente a Deus não tem ideia aonde ele se amarrou.

— Eu vou ficar longe, — disse Cash solenemente com os olhos


cintilantes. Rachel tinha aprendido que Cash gostava de irritar sua avó
e não conseguiu evitar se contorcer em diversão pela raiva de Mag.

— Você deveria ter vergonha de si mesmo. Se ela tiver outro


derrame seria sua culpa. — Rachel o acusou quando Mag saiu. Cash
se recostou no sofá, colocando seus pés calçados com botas em cima
da mesa de café.

— Eu não consigo evitar, quando ela fica assim, isso me lembra


de quando era mais jovem e ela era assim o tempo todo. Eu nunca
vou me esquecer, quando dois bêbados entraram em uma briga em
sua sala por causa do álcool. Ela os separou batendo até a morte com
um cabo da vassoura. Mesmo bêbados, eles não quiseram bater em
uma mulher, e ela tirou proveito disso. Ela tem uma raia malvada de
quilômetros distancia. Não deixe ela te enganar.

— Eu não vou deixar. Eu me lembro de que antes dela ter o


derrame os meus irmãos também morriam de medo dela. Eles
quebraram a janela dela uma vez e quando o meu pai os levou para a
casa dela, ela saiu com um chicote. Eles nunca foram com meu pai
novamente; Eles estavam com muito medo dela.

Cash riu até que ele não podia respirar com a ideia de sua avó
espancando os irmãos de Rachel. Mag tinha sido a maior
contrabandista do município por décadas até que o município
autorizou a venda de álcool. Pouco tempo depois, ela teve um
derrame. Ela mal tinha sobrevivido, apenas para ser deixada em uma
cadeira de rodas, mas seu espírito lutador a fez aceitar e se ajustar a
sua nova realidade. Rachel foi para a cozinha e começou a limpar a
mesa e lavar os pratos. Cash assistia à televisão enquanto ela
trabalhava consciente que ela estava tentando ignorá-lo, mas,
ocasionalmente, ele sentia seus olhos nele.

— Você terminou? — Ele perguntou quando a viu guardar o último


prato.

— Sim.

— Você quer dar um passeio na minha moto? — Ele viu a recusa


em seu rosto. — Você está com medo de andar comigo por causa do
acidente?

— Não, todo mundo na cidade sabe que o acidente não foi culpa
sua. O motorista atravessou a pista. Knox disse que alguém menos
experiente teria morrido no impacto.

Cash deu de ombros. — Já estive em alguns deles. Esse foi o pior.

— Por que você continua montando, então? — Ela entrou mais na


sala, se sentando em uma das cadeiras.

— Porque não há nada como isso no mundo. Isso está em seu


sangue; A liberdade de se movimentar é como se sente quando você
pilota. É difícil de explicar. Venha num passeio comigo e você vai ver,
— Cash estimulava.

— Tudo bem. Preciso me trocar?

— Não, seu jeans está muito bom. Pegue um casaco. — Antes


que ela pudesse mudar de ideia, ele a levou até a sua moto.
Entregando a ela o capacete, ele montou a moto.

— E você?

— Mulher, você está tentando me insultar? Eu não costumo andar


com um. A única razão que isso está na minha moto era porque eu
esperava que você fosse num passeio comigo.

Ele viu que foi a coisa errada a dizer. Ela estava prestes a mudar
de ideia. — Suba Rachel. Não vou demorar, — ele mentiu. Ele
planejava mantê-la pelo máximo de tempo que conseguisse.
Cautelosamente, ela subiu em sua moto. Assim que ela colocou os
braços ao redor dele, ele ligou o motor indo devagar até que ele sentiu
que ela começou a relaxar. Atravessaram as estradas da montanha.
Ainda era inverno, e os enormes pinheiros pairavam sobre a estrada,
criando uma cobertura, protegendo-os do sol brilhante. Ele dirigiu até
que chegou à sua velha casa, parando numa fogueira.

— Vamos; Eu quero lhe mostrar uma coisa. — Cash desceu da


moto, levantando a mão para ajudá-la a descer. Rachel saiu de cima
da moto removendo o capacete. O caminho era oposto ao que ela
fazia para sepultura de seus pais, rodeando dentro da floresta. Ambos
caminharam de forma constante até chegarem a um pequeno riacho.

— É lindo.

— Esse era o lugar preferido do meu avô para pescar. — Cash se


abaixou para pegar uma pequena pedra para jogá-la na água.

— Você é muito bom nisso.

— Ele me ensinou a fazer muitas coisas. — A voz de Cash não era


amarga, apenas contando um fato. Ele estava bem com a sua falta de
um relacionamento com seu pai anos atrás.

— Seu pai e você não se davam bem? — Sua tentativa de


conversa trouxe um sorriso irônico em seus lábios.

— Não, eu não conseguia entender como um homem adulto era


capaz de recuar e observar o que se passava naquela igreja enquanto
se chamava de cristão. — Ela não perguntou do que ele estava
falando. Ela tinha frequentado a mesma igreja que ele. Os pais dela
haviam largado a igreja, ela voltou somente quando Dean tinha
assumido como Pastor.

— Mag parou de frequentar, seus pais deixaram de frequentar. Só


os idiotas hipócritas como os meus pais continuaram frequentando. —
Rachel estendeu a mão, tocando seu braço.

— Você o parou, Cash.

— Eu não parei nada. Eu sai da cidade e enviei alguém para fazer


o que eu não fiz.

— Mas a sua consciência não o deixou esquecer. Por fim, você


mostrou o seu cristianismo mais do que eles mostraram.

— Eu não sou cristão; Eu cometi cada pecado na Bíblia e mais


alguns. — Cash olhou para ela e queria baixá-la no banco do
gramado para lhe mostrar exatamente como o pecado poderia ser
agradável. Contudo, estar aqui havia trazido de volta memórias ruins
de sua mãe e a desaprovação de seu pai sobre a vida de Mag. Eles a
cortaram de suas vidas e tentaram cortá-lo também. Ele tinha
aprendido cedo como usar as montanhas para ir até a sua avó e avô,
apesar de suas tentativas de mantê-lo longe.

— Vamos. Ele se afastou, obrigando-se a caminhar devagar para


que ela pudesse acompanhá-lo. Assim que ela subiu na moto atrás
dele, ele a levou de volta para a estrada e se dirigiu até onde ele sabia
que poderia encontrar as respostas que precisava. Ele dirigiu até se
aproximar do desvio que dava para o lago. Desacelerando, ele se
virou para o local onde os Last Riders muitas vezes foram nadar.
Alguns deles estavam lá agora. O clima de janeiro era frio, mas nos
últimos dias, o clima estava excepcionalmente quente. Um grande
cooler estava colocado na mesa de piquenique e vários membros
estavam desfrutando do sábado em sua folga do trabalho. Quando ele
desligou a moto, ele sentiu Rachel endurecer em suas costas.

— O que você está fazendo? Eu não quero ficar.

— Vamos, Rachel; Estou com sede. Uma bebida, e então nós


vamos sair, se você quiser. — Ele sentiu sua hesitação antes dela
descer da moto. Eles caminharam até a mesa de piquenique onde
Stori, Raci, e Jewell estavam sentadas enquanto Nickel, Train, e
alguns dos outros irmãos estavam deitados em um cobertor com
Ember.

Cash puxou uma cerveja gelada do cooler. — Pegue uma bebida.


Há diferentes aí dentro.

Quando Rachel abriu o cooler e pegou uma garrafa de água, Cash


se se sentou à mesa de piquenique e começou a conversar com
Nickel.

— Foi o seu primeiro passeio? — Raci perguntou a ela.

— Sim.

— Lembro-me de meu primeiro passeio.

— Eu aposto que você não lembra, — disse Jewell


sarcasticamente.

Cash jogou a Jewell um olhar de advertência, que ela voltou com


um dela. Ele queria que Rachel se acostumasse com as mulheres e
não corresse delas. Cash suspeitava que as mulheres não seriam tão
amigáveis com mais novas adições ao clube, e com o mais popular
deles se casando e se tornando monogâmico. Ele não tinha
participado de nenhuma das festas do clube desde que Rachel o
pegou com Bliss e ele sabia que várias mulheres não estavam felizes
com isso. Inferno, ele não estava feliz com isso. Tinha sido um longo
tempo desde que ele tinha sentido seu pau enterrado em uma boceta
quente, mas ele estava determinado que a próxima seria a que ele
queria.

— Você quer dançar? — Cash perguntou quando Nickel ligou a


música. Ela rapidamente balançou a cabeça.

— Você não sabe o que está perdendo, — aconselhou Jewell.

— Não, obrigada.

— Faça como quiser. — Jewell se pôs de pé, se alongando e


exibindo o seu corpo, correndo para a fogueira que tinha sido feita. Os
outros se levantaram para participar. Em breve, a área estava
preenchida com os sons de risos e vozes altas quando começaram a
dançar ao som da música.

— Tem certeza que você não quer participar?

— Tenho certeza. — Cash levantou a sobrancelha para sua


resposta.

— Desde quando você se tornou uma puritana? Eles estão apenas


se divertindo. — E eles estavam. E ele queria se juntar a eles também.
Ele sentia falta dos dias despreocupados que tinha apenas para jogar.
Foi por isso que ele não queria se envolver com ela. Ela não se
encaixa em seu estilo de vida, e a maneira que ela estava agindo
estava se tornando flagrantemente óbvio que ela nunca se encaixaria.
Ele tinha razão de trazê-la aqui e ver por si mesmo que o lado
hipócrita que queria mudar os irmãos dela também queria mudá-lo.
Capítulo Dezenove

Rachel entrava na casa de Mag, tentando não olhar quando Cash


ia embora. Ela não precisava perguntar se ele estava voltando para a
festa. Fechando a porta ela foi para o quarto, tomou um longo banho.
Ela inclinou a cabeça contra a parede do chuveiro, respirando
profundamente, controlando as suas emoções. Ela tinha congelado ao
ficar cercada pelas mulheres em suas roupas sexy, muito consciente
do seu corpo de moleque para participar da diversão. Ela foi criada
com três irmãos super protetores, que nunca a deixaram ter
experiências femininas típicas que outras mulheres estavam
acostumadas. Ela se secou depois do banho, vestiu uma calça jeans
desbotada e uma regata. Tentando limpar a sensação que tinha
deixado passar entre os dedos um importante momento, ela passou a
trabalhar com as plantas. Elas nunca falharam em lhe dar a paz,
quando estava chateada. Tinha várias mudas que ela queria organizar.
Ela estava usando o caderno de sua avó para fazer anotações. Havia
uma planta específica que ela estava interessada. Ela tinha
pesquisado seu gênero, mas não foi capaz de localizá-lo. Ela tinha
encontrado duas que se pareciam, no entanto. Ela tirou uma foto com
o celular, decidida a perguntar a um amigo, que era botânico, se ele
reconhecia a espécie. Quando terminou baixou a planta franzindo a
testa quando viu que algumas estavam faltando. Rachel
cuidadosamente olhou em volta, onde a planta estava para ter certeza
que não tinha caído. Ela contava três plantas e tinha cinco. Ela
procurou até ter certeza que elas não estavam na sala, em seguida,
viu a vassoura na porta. Aliviada ela pensou que Mag acidentalmente
as tinha derrubado quando passava em sua cadeira de rodas no
pequeno espaço e a limpou. Mistério resolvido, Rachel terminou de
ajeitar suas plantas. Quando ela ouviu Mag organizando o jantar na
cozinha, Rachel saiu para ajudá-la. Elas comeram a carne assada e
assistiram televisão pelo resto da noite, mas Cash não voltou. Rachel
se obrigou a ir para a cama quando Mag se recolheu, embora tenha
demorado muito tempo para adormecer. Quando ela se arrastou para
fora da cama pela manhã, a porta do quarto de Cash tinha ficado
aberta, sua cama ainda estava feita. Ela foi até a cozinha, incerta por
estar desapontada que ele não tinha voltado para casa ontem à noite.
Foi por isso que ela se recusou a sair com ele em um encontro. Sua
vontade de estar com ela durou um dia. Seu recorde foi de quatro dias
com Missy Vines em seu primeiro ano na escola.

— Eu vejo que Cash não veio para casa ontem à noite. — Rachel
servia o café na xícara de Mag para evitar seu olhar zangado.

— Eu acho que é melhor eu ir me arrumar para igreja. — Rachel


colocou a xícara na pia. Ela vestiu um vestido novo que tinha
comprado. O amarelo bonito destacou o brilho avermelhado de seu
cabelo e destacou o fraco bronzeado de sua pele. Parecia primavera,
e ela sentia que estava bem em vesti-lo. Rachel dessa vez, não
trançou o cabelo ou fez um rabo de cavalo, deixando-o solto em suas
costas. A igreja estava lotada. Após o culto Rachel foi uma das
primeiras a sair da igreja, sem vontade de ser forçada a falar com
Brooke que estava na porta com o marido cumprimentando os
paroquianos que saiam. Ela nunca trouxe seu filho à igreja, dizendo
as outras mulheres na congregação que o som do choro do bebê
irritava os seus nervos. Rachel sorria quando Razer e Beth traziam
seus filhos todos os domingos. Lá fora, Rachel passou ao lado do
departamento do xerife.

— Posso falar com o xerife?

— Claro que pode. Ele está com alguém agora, mas quando ele
terminar, eu vou falar a ele que você está aqui. — A mulher mais velha
sentada atrás da mesa estava usando um vestido com estampa de
leopardo e pelo menos uma dúzia de pulseiras. Rachel estava tentada
a perguntar onde ela comprou. Era triste quando uma senhora de
sessenta anos de idade era mais atraente do que ela. Rachel sentou
em um dos quatro bancos na pequena entrada e olhou para as
janelas de vidro vendo as motos alinhadas do lado de fora da
lanchonete. Ela se perguntava em qual mesa e com qual mulher Cash
estava sentado. Quando o escritório do xerife finalmente abriu, Knox
saiu com Cash.

— Xerife, Rachel está aqui para ver você.

Tendo a ideia de se fundir com a madeira e desaparecer quando


os dois homens se viraram para olhar para ela.

— Rachel, você pode entrar no meu escritório.

Ela lentamente ficou de pé, em frente ao escritório de Knox,


evitando olhar diretamente para Cash. Quando ela olhou por cima do
ombro enquanto Knox fechava a porta, Cash estava lá dentro,
também.

— Eu gostaria de falar com você sozinha, — Rachel disse a Knox.

— Você vai precisar de mim para fazer qualquer investigação? —


Ele perguntou, se sentando atrás de sua grande mesa.

Rachel franziu a testa. — Eu não sei exatamente. Talvez. Eu


suponho que sim.
— Então, ele precisa estar aqui. Ele é meu investigador. — Knox
se recostou na cadeira, cruzando as mãos sobre o músculo do
estômago.

— Ele é? — Os olhos confusos de Rachel encontraram os


divertidos de Cash.

— Sim, eu o uso quando meus policiais estão ocupados. Na noite


passada, ele teve que seguir um caminhão de reboque que foi
roubado. Lyle deixou as chaves na ignição e um grupo de estudantes
do ensino médio deu um divertido passeio. — Ele não tinha passado a
noite com as mulheres no clube? Os pensamentos de Rachel ficaram
bagunçados, mas Knox rapidamente a lembrou do motivo que ela
tinha parado em seu escritório.

— Então, o que você quer falar comigo?

— Willa. Eu estou preocupada que Lewis esteja assediando ela.

— O que você quer que eu faça sobre isso? — Knox levantou uma
sobrancelha.

— Eu quero que você faça isso parar. Eu acho que ela tem medo
dele e está muito envergonhada de pedir ajuda para alguém. — Ela
não tentou esconder a raiva em sua voz.

— Já falei para Willa voltar no verão. Evie tinha as mesmas


preocupações e veio falar comigo sobre eles. Ela pediu a Shade para
falar com Lewis.

— Bem, isso não funcionou. No outro dia, eu parei por sua casa e
ele estava lá. Ela estava assustada, Knox, — Rachel insistiu.

— Eu vou passar na casa dela novamente e ter outra conversa


com ela. Mas se ela não quiser a minha ajuda não há muito que eu
possa fazer; — explicou Knox.
— Você obviamente, não conhece Willa; Ela não vai pedir a ajuda.
Não importa, eu vou pedir aos meus irmãos para lidarem com isso.

— Ela com raiva se virou para a porta, apenas para ver Cash a
bloqueando.

— Me dê só um maldito minuto, Rachel. Eu disse que falaria com


ela. Se você colocar os imbecis dos seus irmãos em Lewis, serão os
Porters que serão presos. — Knox perdeu sua aparência relaxada, se
endireitando em sua cadeira.

Rachel colocou as mãos sobre a mesa, se inclinando em direção a


ele. — Se ela fosse uma das mulheres dos Last Riders você não
estaria falando com ela; Você estaria falando com Lewis. Você não
daria a mínima para o protocolo. Eu não vou deixar aquele idiota
assustá-la mais um dia! — Desta vez, quando ela se virou para sair,
ele se virou para a porta.

— Saia! — Ela ordenou a Cash.

— Rachel, acalme-se. — A voz de Cash tentou acalmar seu


temperamento, e ela não estava com disposição para ouvir, mas ele a
pegou pelo braço, a levando para a cadeira em frente à mesa de Knox.

— Knox não está dizendo que ele não vai fazer nada, mas ele tem
que falar com Willa primeiro. Nos dê alguns dias. Vou ficar de olho em
Willa e se eu vir Lewis fazendo qualquer coisa que faça Willa
desconfortável, nós iremos lhe dar uma ordem de restrição e colocar
um guarda em cima dela. Se você sair e colocar seus irmãos sobre
ele, você poderia piorar a situação que já é ruim. — Rachel deu um
suspiro profundo e se acalmou.

— Willa estava no último ano quando eu era caloura. Mesmo


assim, eu vi a Georgia atormentá-la. — Rachel olhou para suas mãos
ásperas por causa do trabalho. — Geórgia tentou implicar comigo
algumas vezes, mas ela não era realmente corajosa o suficiente para
fazer qualquer coisa com Dustin sempre me vigiando. Georgia não
mudou quando ficou mais velha. Todos incluindo Willa aprenderam
que a melhor maneira de lidar com ela era ficar longe. Você sabe da
coisa engraçada sobre isso? Lily foi a única que já teve coragem
suficiente para realmente confrontar Georgia. — Rachel passou as
mãos suadas pelo lado de seu vestido. — E eu estive lá, não vou
ignorá-lo mais. Eu sei que ele vai machucá-la.

Toda vez que ela estava perto de Willa ela sentia o medo e terror
que a mulher estava lidando sozinha.

— Eu vou garantir que todos mantenham um olho sobre ela. —


Knox prometeu.

Rachel assentiu. Se levantando, ela foi até a porta. Desta vez,


Cash abriu para ela e a seguiu.

— Você já tomou café da manhã? — Cash perguntou enquanto ela


caminhava até o carro dela.

— Não, por quê? — Rachel respondeu distraidamente, sua mente


ainda em Willa.

— Vamos tomar então você pode me falar mais sobre Willa.

Ela não podia recusar se ele fosse ajudar Willa; Ela cedeu e
atravessou a rua com ele. Dentro do restaurante estava lotado com os
membros da igreja; No entanto, os Last Riders tinham como sempre
uma grande mesa disponível. Quando ela viu Lily, Beth, e Winter ela
sorriu, relaxando enquanto o seguia em direção à mesa. |Sentando
numa cadeira vazia ao lado de Beth, ficou ao lado de onde estavam
os gêmeos sentados em suas cadeirinhas pegando com os dedos a
comida e mordendo o que Beth tinha colocado na frente deles. Eles
eram bebês gordinhos bonitos.

— Eles são lindos, Beth. — Eles tinham herdado o cabelo e pele


escura do seu pai.

— Obrigada. — Beth sorriu, entregando a um dos meninos um


brinquedo que ele tinha derrubado. A garçonete veio e levou seu
pedido. Rachel gostava de brincar com os bebês, enquanto ela e Lily
discutiam sobre qual deles era o mais bonito.

— Eles são idênticos, — a voz de Cash interrompeu a discussão


bem-humorada. — Apenas algumas pessoas parecem ser capazes de
distingui-los.

— Eu não sei por quê. — Rachel não estava ciente que a grande
mesa tinha se acalmado quando todos a escutavam. — Noah é maior
que Chance. — Há apenas uma ligeira diferença no peso, Rachel
pensou, mas as bochechas de Noah eram mais completas, bem como
as suas pequenas coxas gordinhas. — O cabelo de Chance é um
pouco mais escuro, e ele parece um pouco mais com Razer. —
Chance não era tão alto ou brincalhão como Noah também. Seus
belos olhos a encaravam solenemente enquanto ele chupava a girafa
que estimulava a dentição que ele tinha pegado do irmão. — Além
disso, Beth penteia os cabelos deles em direções opostas. — Rachel
finalizou.

— Eu faço? — Beth estudou seus filhos. — Eu nem sequer percebi


isso. O cabelo de Noah é mais grosso e fica melhor desse jeito. — A
garçonete trouxe a sua comida.

— Eu estive tentando descobrir quem é quem no último mês. Eles


ficam mais parecidos todos os dias. Você é muito observadora. —
Cash afirmou.

— Sim, eu sou, — disse Rachel. — É por isso que estou tão


preocupada com Willa.

Cash assentiu. — Eu cuidarei disso.

— É melhor você cuidar, ou eu vou. — Prometeu.

— Eu recebi a mensagem, — disse Cash com pesar, estudando


sua expressão teimosa. Ela estava determinada a ajudar uma amiga,
e ela tinha notado algo sobre as crianças de Razer que ele não tinha.
Os pais dele nunca se importaram com outra pessoa e nem dariam
atenção aos filhos de outra pessoa o suficiente para perceber o
pequeno detalhe de como a mãe arrumava os seus cabelos. Sua
raposinha tinha um coração. Ela pode ser uma puritana, mas ela não
se colocava em um pedestal de moral que ninguém pudesse alcançar.
A porta do restaurante se abriu e dois adolescentes e um homem mais
velho entraram. Rachel os observou entrar, tentando decidir se ela
queria fazer a sua presença conhecida para o seu primo. A decisão foi
tirada de suas mãos quando ele estava prestes a se sentar e a notou
na mesa dos Last Riders. Ele disse alguma coisa para os dois garotos.
Rachel baixou o copo de suco de laranja e observava a sua
aproximação se preparando para o desdém por ela estar sentada com
o grupo. Embora Drake fosse muito mais descontraído do que seus
irmãos. Ele não compartilhava da mesma inimizade contra Cash
desde que ele era mais velho e nunca, em seu conhecimento, entrava
em conflito por causa de mulheres. Ela era mais próxima de Drake do
que ele era com os seus irmãos por causa de sua recusa em
conseguir um emprego lícito. Drake tinha tentado convencê-los, sem
sucesso, a parar de lidar com a maconha.

— Rachel, eu estou contente de ver que você está de volta na


cidade.

— Obrigada. É bom ver você também. Como você e Jace estão?

— Tudo bem, exceto que eu tive que tirar ele e seu ajudante da
prisão por dirigir um dos veículos de Lyle. — Rachel olhou para Cash
surpresa por ele não ter mencionado que tinha sido o seu primo que
havia rastreado.

— Jace herdou o meu lado da família? — Rachel não pode evitar


ironizar seu primo rico. Ele era dono de uma grande parte das terras
em torno de Treepoint, foi ele que vendeu as terras que hoje
pertencem aos Last Riders para o irmão do Viper, Gavin. Quando foi
noticiado que Phillip Langley estava por trás do seu assassinato,
Rachel havia ficado preocupada imaginando se Drake estava
envolvido. No entanto, a investigação o limpou de qualquer delito. Ele
havia vendido a propriedade para o grupo de investidores, que tinha
sido a sua única participação.

— Parece que sim. — Rachel notou que ele estava olhando em


direção a Bliss que estava ignorando a conversa deles e falava com
Train. — Eu deixei Jace caçar muito com os irmãos e eu acho que
eles estão começando a contagiar ele. Ele admira seus irmãos por
isso, quando escuta sobre suas façanhas, isso coloca ideias em sua
cabeça. — Rachel corou lembrando-se dos passeios festivos que
tinham deixado Dustin em apuros.

— Eu vou conversar com eles, — Rachel ofereceu.

— Eu e você, — ele falou severamente, voltando o olhar para


Cash.

— Olá, Cash. — Drake estendeu a mão para apertar a de Cash. —


Eu agradeço que você trouxe os garotos para a cidade em vez de
chamar Knox. Knox me disse que você conversou com Lyle para não
apresentar queixa. Eu te devo uma.

— Espero que por ter sido eu a ir atrás dele não vá fazer eles
aprontarem novamente.

— Ele não vai. Eu pretendo vender seu rifle favorito para pagar os
danos da caminhonete de Lyle. — Rachel fez uma careta. Para um
rapaz do campo, as armas eram suas posses mais preciosas. Dada
uma escolha, Jace provavelmente teria pegado a pena de prisão
contra ter que vender a sua arma.

Os lábios de Cash contraíam. — Um destino pior que a morte.

— Ele vai sobreviver — disse Drake sem remorso.

— Você gostaria de se juntar a nós? — Rachel viu seus olhos irem


para Bliss novamente antes de responder à pergunta de Cash.

— Não, obrigado. Faria o dia desses garotos se nos sentássemos


aqui. Eles estavam admirando as motos quando chegamos. Vai doer
muito quando eu contar a eles que você nos convidou para sentar
aqui.

— Você não vai deixá-lo conduzir a sua moto? — Rachel brincou.

— Não. Ele perdeu esse privilégio quando foi expulso do colégio e


começou a ir para a escola alternativa. Eu iria comprar uma para ele
quando se formasse, mas ele não está merecendo. — Winter lhe deu
um olhar esperançoso.

— Ele está se saindo muito melhor.

Drake deu um sorriso irônico. — Não é bom o suficiente para


fazê-lo conseguir a moto que ele está querendo, especialmente não
com mais essa nova façanha. É melhor eu voltar para a mesa.
Novamente, é bom vê-la de volta, Rachel. Ligue para mim na próxima
vez que os jumentos lhe darem um tempo difícil. — Seu olhar em
Cash indicou que ele juntava Cash ao grupo de jumentos que tinha
lhe dado um tempo difícil. Os lábios de Cash se apertaram com a
mensagem silenciosa, mostrando que tinha entendido.

— Eu vou, Drake. — Rachel sorriu. Cash não estaria ganhando os


corações de sua família tão cedo. Ela lhe enviou um olhar vitorioso.
Ele não estaria ganhando a aposta que tinham feito. Se Drake estava
o advertindo sobre ela, então não havia possibilidade no inferno dele
conseguir que seus irmãos fossem concordar que ela fosse em um
encontro com ele.
Capítulo Vinte

— O que estamos fazendo aqui? — Cash perguntou o motivo que


Shade o fez ficar sentado do lado de fora do cinema.

— Tentando devolver o favor. — Antes que ele pudesse perguntar


qualquer outra coisa, o filme terminou e os cinéfilos passaram pelas
portas. Cash observava as pessoas que estavam saindo, perguntando
qual delas Shade estava procurando. Sua pergunta foi logo
respondida.

— Seu filho da puta esperto. — A admiração de Cash sobre as


habilidades de Shade cresceu. Ele queria chutar sua própria bunda
por não ter pensado nisso antes. Ele poderia manter o favor que
Shade lhe devia. Ele teria que encontrar outra maneira de obter o seu
voto para Rachel, e ele odiava dever favores a Shade; Ele poderia ser
um bastardo quando queria seu reembolso. Os dois rapazes se
aproximaram dos motoqueiros sentados em suas motos. Seus olhares
estavam sobre a moto. Cash teve que esconder seu sorriso, se
lembrando da época que tudo o que ele podia pensar era uma moto.

— Oi, Shade, Cash. — Jace e seu amigo pararam próximos as


motos.

— Ei, Jace, Cal. — Cash estava surpreendido por Jace e Cal


serem amigos. Cal era de uma das famílias mais pobres da cidade
enquanto Jace era da mais rica. Era uma dupla incompatível, mas os
dois tinham sido amigos inseparáveis desde a pré-escola.

— Podemos conversar? — A expressão de Shade fez parecer


importante.
— Claro. — O peito do menino inchou por ter alguém como Shade
deliberadamente querendo falar com ele enquanto a expressão de Cal
era neutra e vigilante.

— Seu pai vai estar aqui a qualquer momento. — Cash teve que
admirar o garoto por tentar cuidar do seu amigo.

— Isso não vai demorar muito. Eu tenho um favor a pedir. Cash


quer fazer amizade com seus primos. Eu estava esperando que você
pudesse ajudá-lo a se aproximar dando uma ajuda. Claro, eu poderia
compensá-lo com algo que você está querendo muito também. Eu
tenho uma moto extra que eu não preciso mais. Você teria que
conseguir a permissão de seu pai e a sua licença para montar em
motos, e ela seria sua, gratuitamente.

É claro que o menino era um Porters e ele estava desconfiado dos


seus motivos, apesar do brilho nos olhos quando a moto foi
mencionada. — Por que você quer se tornar amigo deles? Eles
odeiam as suas entranhas. — Cash estremeceu com sua pergunta
direta.

— Eu estava esperando que você pudesse me ajudar com esse


problema. Vou ser direto com você; Eu não dou a mínima para seus
primos, mas Rachel não vai sair comigo sem a permissão deles.

Quando os dois garotos se entreolharam e caíram na gargalhada,


Cash mexeu desconfortavelmente em sua moto.

— Você tem todo um clube de gatas, e Rach está lhe dando


problemas? — Com o silêncio de Cash, sua risada continuou.

— Temos um acordo? — Graças a Deus Shade interveio porque


ele estava prestes a chutar a bunda de outro Porters e desgraçar
qualquer esperança que ele tinha de ficar com Rachel.
— Sim, eu vou ajudar. Mas vamos ser claros, se ele machucar
minha prima de novo, eu vou contar ao meu pai, e acredite, se você
acha que os irmãos de Rachel são um problema para lidar, isso vai se
tornar seu próprio pesadelo pessoal.

— Eu não tenho nenhuma intenção de machucar a Rachel, —


disse Cash com os dentes cerrados. Ele ia ter que tomar alguns
diazepans apenas para acalmar os nervos quando estivesse próximo
de alguém com o sobrenome Porters.

— Legal, está decidido então. — Shade interveio mais uma vez,


vendo o temperamento de Cash se esgotar.

— Eu vou caçar com eles neste fim de semana. Nós morreríamos


para caçar em suas terras. Ainda podemos passar a noite em sua
cabana. Isso ajudaria a ganhar alguns pontinhos com eles. — Cash
não estava ansioso para estar perto dele com as suas armas
carregadas, mas Jace estava certo. Essa propriedade tinha uma placa
avisando entrada proibida, e todos na cidade sabiam que acontecia
um grande número de jogos.

— Tudo certo. Marque. Eu vou pegar vocês no sábado de manhã,


às cinco horas.

— É melhor irmos, — Shade avisou. Cash olhou para a rua e viu o


Porsche cereja no sinal vermelho, pronto para entrar no
estacionamento do cinema.

— Até mais, — disse Cash ligando o motor.

Apesar de ambos os homens já estarem conduzindo a suas motos


quando Drake parou, Cash levantou a mão para cumprimentá-lo. Isso
não poderia ter saido melhor. Cash voltava para a casa de Mag já
antecipando a sensação dos lábios de Rachel sobre seu pênis.
***

Cash estava na porta, observando Rachel trabalhar com suas


plantas. Suas mãos suaves trabalhava com elas como se fossem joias
preciosas em vez de mudas no chão.

— Onde está Mag? — Rachel pulou ao som de sua voz.

— Ela foi para a cama há poucos minutos. — Ela olhou para ele
através do véu de seus cílios. — Eu não cozinhei nada extra para o
jantar. Eu não pensei que você estaria de volta esta noite.

Cash franziu a testa. — Por que não? — Ele já tinha jantado com
Shade, mas isso o irritou por alguma razão. Quando ela ficou
vermelha Cash não conseguia manter o sorriso maroto de seu rosto.

— Não me diga que você pensou que eu passei a noite na sede do


clube ontem e dormiria lá novamente hoje à noite.

— O que você faz não é da minha conta. — Ela continuou


mexendo com suas plantas.

— Eu não fui lá quando eu saí daqui ontem à noite. Eu fui ao Rosie,


onde tive uma reunião. Foi quando eu recebi o telefonema de Knox e
passei a noite correndo atrás do seu primo.

— Ah. — Rachel deu de ombros. — Como eu disse isso não é da


minha conta. Eu poderia fazer alguma coisa se você estiver com fome,
apesar de tudo. — Cash ficou tentado, só para que ela fizesse algo
para ele, mas ele viu que ela estava ocupada e ele ainda estava cheio.

— Estou bem. Eu realmente não estou com fome. — Cash não viu
nenhuma razão para aliviar a expressão de culpa no rosto dela. Ele
era um bastardo assumido, e planejava usar a oportunidade para
ganhar algo que ele queria.

— Você poderia me dar seu número de celular, e da próxima vez


que eu estiver atrasado, eu poderia te ligar ou você poderia me ligar.

Rachel mordeu o lábio. — Tudo bem.

Cash sentiu que tinha tido uma pequena vitória. Ele já tinha o
número do celular dela, mas ele queria estabelecer um vínculo mais
íntimo entre eles sob seu radar. Suas defesas tinham sido levantadas
contra ele, agora ele tinha que se inserir em sua vida em pequenos
graus. Ele fingiu digitar o número dela em seu celular. Quando ele
terminou, ele caminhou ao redor da sala totalmente modificada, isso
havia permanecido vazio desde que ele podia se lembrar. Mag
costumava dizer que, se o bom Deus falasse para você sentar sua
bunda no sol, ele não teria criado a sombra. Agora, toda vez que ele
entrava na sala, via mais e mais plantas. Uma máquina borbulhando
no canto atraiu seu interesse. Ele se aproximou e viu que era um
grande tanque de peixe, mas ele nunca tinha visto um instalado dessa
forma. Ele tinha visto vários tanques criados, mas ele nunca tinha
visto nada como isso.

— Isto é incrível. Você fez isso?

— Sim. Estive trabalhando nele por um tempo. Tenho outro criado


em minha casa, mas eu queria ver se isso funcionava com aquários
maiores.

— Desse jeito?

— Sim.

— Maldição, Rachel. Estou realmente impressionado. Agora vejo


por que você gasta tanto tempo aqui. Eu estive me perguntando por
que você não via os seus clientes mais. Vários clientes que entram na
loja da igreja perguntam a Lily por que você não estava mais
atendendo às suas ligações. — Cash perguntou com curiosidade.

Quando ela se virou, para regar as plantas, Cash olhou para as


costas rígidas dela, culpa o atingiu.

— Rachel, seus clientes não vão falar nada sobre eu ter aberto a
minha boca grande.

— Está ficando tarde. Eu preciso ir para a cama. Boa noite, Cash.

Ele a viu sair da sala. Ouvindo-a fechar a porta de seu quarto, ele
apagou as luzes da sala e foi até a cozinha para pegar uma cerveja.
Toda vez que ele dava um passo adiante com Rachel, ele terminava
dando dois passos para trás. Ele sentia como se nunca fosse capaz
de alcançá-la.

— Pega uma para mim? — Mag perguntou quando ela rolava a


sua cadeia de rodas pela cozinha.

— Sim. — Cash foi à geladeira, pegando a cerveja. Algumas


pessoas podem pensar que era estranho beber cerveja com a sua avó
em seus oitenta e oito anos de idade, mas para Cash não era. Ela
nunca fez nada certinho em sua vida. Quando ela tinha dezesseis
anos, fugiu com um trabalhador de circo e se casou com ele. Depois
de três anos na estrada, ela havia retornado para Treepoint com ele a
reboque e dois bebês. Seu marido tinha se machucado e não podia
mais fazer o trabalho pesado de levantar e retirar as tendas. Seus pais
haviam dado a ela o inferno, mas tinha aberto suas portas para a
família. Todo mundo tinha criado expectativa com o seu marido - Cash
achava que ele sequer tinha uma certidão - e muitos achavam que ele
não seria capaz de sustentar sua família, mas ele tinha provado que
todos estavam errados, trabalhando no pátio de uma fábrica e
poupando dinheiro suficiente para comprar um pedaço de terra. A
mesma terra que ele construiu uma casa de madeira com suas
próprias mãos, conseguindo comprar a madeira de sucata para isso.
Eles ficaram casados por cinquenta e seis anos quando ele morreu, e
Cash ainda se lembrava daquele dia, juntamente com o rosto de sua
avó quando eles haviam ficado preocupados por ele não retornar de
uma das suas viagens de pesca. Eles o encontraram pacificamente
deitado no barco; Seu avô tinha falecido fazendo o que amava. Pela
primeira vez, sua avó que era forte como uma rocha tinha quebrado,
implorando a Deus para desfazer o que eles tinham encontrado.
Perder um homem que ele tinha admirado e amado havia cortado o
coração de Cash, também. Ela agora estava sentada em uma cadeira
de rodas, estudando-o enquanto bebia sua cerveja.

— Eu costumava ir a seus jogos de futebol e vê-lo jogo após jogo.


Quanto mais difícil o jogo, mas duro você jogava Cash.

— Eu bati muito por ai. — Ele tomou um gole de sua cerveja.

— Sim, você bateu. Lembra-se quando enfrentamos Jamestown e


estávamos perdendo? Todo mundo tinha desistido. A multidão não
gritava mais; As pessoas estavam saindo. Estava chovendo e
congelando. Os pais estavam acendendo fogueiras nas latas de lixo
de metal, para manter os filhos aquecidos. Aquela noite tinha sido a
mais miserável da porra da minha vida, mas foi o dia que estive mais
orgulhosa de você. Quanto mais derrotado os outros meninos
estavam, mais determinado você ficava. Você marcou o ponto que
ganhou o jogo. Você nunca desistiu, e você não sabe perder
graciosamente. Não comece agora, quando você pode vir a perder o
maior prêmio de sua vida. Ela vale a pena lutar.
Cash colocou a sua cerveja no balcão. — Eu sei que ela vale, mas
ela me odeia. Eu fodi tudo, Vó.

— Eu sei disso. Uma mulher não tem aquele olhar em seus olhos
a menos que ela tenha se machucado além do que o seu coração
possa suportar, mas eu tenho fé em você. A seduza. Você deve ter
aprendido uma coisa ou duas depois de tudo que eu ouvi sobre você.

Cash levantou as sobrancelhas para a sua avó.

— Estou velha, não débil. — Sua avó terminou sua cerveja. —


Estou dando a você o mesmo conselho que eu dei ao seu pai, mas
ele era muito arrogante para ouvir. Corteje, seduza ou melhor ainda
engravide ela. Eu gostaria de ver o meu bisneto antes de morrer, mas
não deixe aquela garota ficar longe de você. Ela é uma boa mulher,
Cash.

— Eu sei que ela é. — Cash disse suavemente.

— Bom. Agora eu vou para a cama. — A velha virou sua cadeira


de rodas para sair.

— Mag, qual desses conselhos o meu avô fez a você?

— Eu estava grávida de três meses quando fugi com ele.


Capítulo Vinte e Um

— Shh... — Dustin atirou um olhar para Cash ficar quieto quando


eles caminhavam pelos bosques. Nesse momento, Cash não sabia
como ele mesmo estava se impedido de levantar a arma para Dustin.
Somente o conhecimento que o homem tinha uma criança em casa
tinha salvado sua vida. Eles finalmente chegaram a uma tenda que
Cash tinha feito anos atrás. Era pequeno para o que Rider e Train
gostavam de caçar, mas era grande o suficiente para os Porters, Jace,
e ele. Eles se agacharam para se sentar, esperando o jogo começar.
Era um processo longo e tedioso, mas Cash estava determinado a ser
amistoso com os homens. Enquanto a natureza fácil de Jace o deixou
mais confortável, Cash continuou tentando falar com os Porters e só
recebia respostas breves.

— Quantos anos você tinha quando entrou na marinha?

— Dezoito, — Cash respondeu em voz baixa.

— Você matou alguém? — As perguntas ansiosas de Jace


estavam começando a ralar seus nervos.

— Alguns.

— Eu queria me alistar, mas meu pai disse não.

— A coisa boa de ter dezoito anos é que você não precisa da


permissão de ninguém para fazer o que quer, — respondeu, em
seguida, Cash recuou ao ver o olhar dos Porters. — Claro, você irá
querer a aprovação do seu pai. Ele sabe o que é o melhor para você.
— Cash terminou sem jeito.
A expressão de repente encantada no rosto de Jace mostrou que
ele só tinha escutado a primeira metade de sua resposta.

— Não é diversão e jogos, Jace. Se você não gosta do seu pai lhe
dizendo o que fazer, então você não vai gostar de ter pessoas com
patente maior do que a sua fazendo isso durante todo o dia. É
trabalho duro. Isso significa tirar a sua bunda da cama cedo todas as
manhãs, trabalhar duro todos os dias, apenas para ser informado
quando deve ir para a cama. Eles não aceitam birra; Você tem que ser
respeitoso em todos os momentos. Significa se comprometer com um
estilo de vida que signifique algo para você, ao ajudar e servir os
outros o suficiente para dar a sua vida a qualquer momento.

— Ops. Vou pensar sobre tudo o que disse.

— Por que você não faz isso e cala a boca antes de assustar o
nosso jogo, — rosnou Greer. Ambos Cash e Jace pararam de falar.
Passaram-se vinte minutos antes de Cash ver um movimento no início
da clareira e uma raposa vermelha e seus filhotinhos entrarem nela.
Tate se aproximou da abertura, colocando o cano da arma pela
abertura enquanto Greer posicionava o seu próprio rifle.

— Vou pegar a mãe. Greer, você fica com os dois primeiros


pequenos, e Cash, você é um bom atirador, então pegue os últimos
três. — Seus olhos foram para a pequena família que farejava o ar
pelos intrusos. Ele assentiu. Seguindo em frente, seu pé sacudiu para
lado fazendo um barulho alto. A família correu pela clareira como se
suas vidas dependessem disso, o que realmente dependiam. Os
homens olharam para ele com raiva. Mesmo Jace pareceu
desapontado com ele.

— Que porra é essa? — Tate rosnou.


— Desculpe, eu tropecei. — Cash explicou sem remorso.

— Você já caçou antes, certo? — Jace olhou para ele


pateticamente.

— Sim Jace eu já cacei antes.

— Muitas vezes?

— Cale a boca! — A voz frustrada de Tate fez ambos fecharem as


suas bocas. Passou uma hora até que outro animal entrasse na
clareira. Eu não posso ter uma pausa do caralho hoje, Cash pensava
quando uma pequena corça entrou mais na clareira com a sua mãe
andando não muito distante. Cash podia ouvir a reação de Rachel se
ele deixasse Bambi morrer. Pensando rapidamente, Cash teve um
ataque de espirros fazendo as corças correrem.

— Filho da puta, você nos trouxe aqui apenas para tirar sarro de
nós? — A voz áspera de Dustin fez Cash encolher os ombros se
desculpando.

— Eu não posso ajudá-lo se eu sou alérgico a colônia do Jace. —


Jace encarou ele mas aceitou a raiva dos irmãos. O garoto queria a
moto prometida o suficiente para se tornar o bode expiatório.

— Você está usando colônia? — Dustin cheirou em direção ao seu


primo.

— Eu não queria tomar banho, — Jace murmurou.

— Que tal ir para a cabana e preparar o café da manhã. Nós


podemos adiantar a pesca. — Cash fez o melhor que pode no
pequeno espaço saindo da pequena estrutura.

— Eu acho que não temos uma escolha com Jace poluindo o ar,
— resmungou Greer quando todos os homens saíram. Eles
caminharam os três quilômetros até a sua cabine. Quando ele abriu a
porta, os Porters do mais velho ao mais novo assobiaram.

— Agora, isso é o que eu chamo de uma cabana, — disse Jace


com admiração.

— Coloque suas mochilas em cima. Vou preparar o café. — Não


demorou muito para ele fritar bacon e ovos e fazer um pote forte de
café. Os homens se sentaram comendo logo que ele colocou a
comida na mesa. Eles passaram o resto do dia pescando, entendendo
porque eles permaneceram em silêncio. Jace tinha se acalmado, mas,
jogava nele um olhar magoado de vez em quando. Cash sentiu como
se tivesse pisado no rabo de um cachorro indisciplinado. No entanto o
humor de todos melhorarou assim que os peixes começaram a ser
capturados. O tamanho dos peixes fez todos eles tentarem superar o
outro a pegar o maior. Quando a linha de Cash foi puxada, ele puxou
a vara, e podia perceber pela força que era um peixe grande.
Discretamente, ele soltou a linha, soltando o peixe. Puxando a linha,
eles zombavam de Cash por perder o peixe.

— Você não pesca melhor que atira, — Greer provocou. Cash


permaneceu quieto.

Depois de mais uma hora, ele se levantou e se espreguiçou. —


Que tal eu voltar para a cabana e limpar alguns para o jantar?—

— Parece bom. Não é como se você estivesse conseguindo pegar


qualquer coisa de qualquer maneira. — Dustin riu. — Você pode muito
bem jogar de cadela e cozinhar. — Dustin riu de novo, lançando sua
linha de volta na água.

— Você tem certeza que não quer ficar e nós podemos lhe dar
algumas dicas? — Greer acrescentou, jogando os peixes que ele
tinha acabado de pegar no cooler.

— Vamos guardar isso para outro dia. — Cash respondeu,


pegando o cooler e deixando Jace arrumar a vara de pesca, quando
ele retornou para ficar com seus primos.

Levou uma hora para Cash afastar a sua raiva quando ele voltou
para a cabana. Se ele não precisasse da aprovação deles por causa
de Rachel, ele teria jogado os peixes dentro da água e voltado para a
cidade sozinho. Depois de sua caminhada ele queimou qualquer raiva
que ele tinha ao eviscerar o peixe e os deixando prontos para fritar. O
fogão a gás era antigo, mas tinha cozinhado boas refeições. Se
lembrou de que várias delas ele tinha compartilhado com o pai na
cabana que tinha sido construída por seu avô e pai. Costumava haver
uma velha estrada que ia da cabana de seus avós a esta, mas há
muito tempo foi fechada. Seu pai faleceu quando ele estava em
serviço, e quando voltou para Treepoint, Mag tinha se mudado e ele
havia gostado de se afastar da cabana. Só ele, os Last Riders e os
Porters sabiam da existência da cabana na floresta. Tinha uma grelha
com dois geradores de reserva, água de poço, e um aquecedor para o
fogão e água. Tinha dois quartos e um sótão que possuía vários
beliches. Cash estava colocando o peixe na grelha quando os Porters
retornaram. Depois que todos tomaram banho, eles comeram. A noite
se arrastava enquanto jogavam jogo após jogo de pôquer, o qual ele
perdeu. Tate se inclinou para pegar o resto do seu dinheiro.

— Eu acho já chega para mim esta noite. — Cash jogou as cartas


sobre a mesa. Greer sorriu enquanto Tate olhou para ele.

— Claro que você não quer jogar outro jogo? — Perguntou Tate,
distribuindo as cartas.

— Tenho certeza. Vou lavar os pratos. — Greer abriu a boca, mas


Tate lhe lançou um olhar de repreensão.

— Eu estava começando a me perguntar por quanto tempo você


nos deixaria levar o seu dinheiro.

Cash hesitou em se levantar. — O que?

— Você me ouviu. — Tate não olhava para as cartas; Em vez disso


ele olhava diretamente em seus olhos. — Quinhentos é tudo o que
você acha que vale a minha irmã?

— Não, mas é tudo que eu trouxe comigo. — Cash apertou as


mãos.

Os lábios de Tate tremeram. — Resposta inteligente.

— Jace contou a você?

— Claro. Ele pode querer uma moto, mas ele é nosso sangue.
Sangue sempre vem em primeiro lugar; Você deveria ter imaginado.

— Se você sabia, então por que você veio? — Cash endureceu


em sua cadeira. Isso poderia acabar mal. Ele não queria ter que
machucar nenhum dos idiotas para se proteger, mas com certeza
como o diabo não poderia estar com Rachel se ele estivesse debaixo
da terra.

— Relaxe, Cash. — Dustin riu, indo até a geladeira para pegar


mais cervejas, que pôs sobre a mesa com um baque. Todos
estenderam a mão para pegar a cerveja, o som parecendo como início
das negociações.

— Todos nós temos certas condições antes de lhe dar o nosso


voto de aprovação para cortejar a Rachel, — disse Tate, soltando as
suas cartas, literal e figurativamente. Isso não soava bem, mas ele
estava disposto a ver o quão longe os bastardos esperavam que ele
fosse por Rachel.

— São apenas cinco regras simples. Você deve ser capaz de viver
com elas sem problemas.

— Vai depender de quais são as cinco regras, agora, não é? —


Disse Cash. Nada é simples com os Porters.

— Sim. Regra número um: De jeito nenhum você irá trair a Rachel.
Isso significa que não haverá mulheres na cidade ou aquelas
mulheres do seu clube. — Tate começou a falar suas exigências.

— Regra número dois: Você não pode encostar uma mão nela
quando estiver irritado. Ela pode deixar um homem louco, mas você
não tem permissão para ferir a minha irmã.

— Regra número três: Ela deve continuar trabalhando com suas


plantas e clientes. Eles são uma dor na bunda, você não pode ir para
a porra do banheiro sem ter algo nojento crescendo na prateleira, mas
eles são importantes para ela.

— Regra número quatro: Você tem que começar a ir à igreja com


ela. Nós assistimos nossos pais brigarem sobre isso por anos. Rachel
quer um homem que vá se sentar ao lado dela na igreja na véspera
de natal. — A voz de Tate estava muito alegre quando falava essa
regra. Todos na cidade sabiam os sentimentos de Cash em frequentar
a igreja.

— Regra cinco, e é a mais importante para nós: Se você tiver


filhos, você permitirá que estejamos envolvidos na vida deles. Eu não
dou a mínima para o quanto você nos odeia, mas você não vai
mostrar as nossas sobrinhas ou sobrinhos o que você sente.
Manteremos essa besteira pessoal entre nós. Combinado?

Cash não hesitou. — Combinado, mas isso não significa que


teremos que nos tornar melhores amigos, não é?

— Deus, não, — Greer estremeceu.

— Eu tenho uma exigência própria. Quando Rachel e eu


entrarmos em uma briga, vocês mantenham seus narizes fora.

Dustin olhou para seus irmãos. — Concordo.

— A menos que você quebre alguma das nossas regras, —


esclareceu Greer.

— Eu posso viver com isso, — Cash concordou. — Então, você já


sabia que concordaria em me ver com a Rachel antes de começarmos
esta manhã? — Ele estreitou os olhos em suas expressões sem
arrependimento.

— Sim. Nós decidimos que teríamos algum divertimento fazendo


você se contorcer, no entanto. Eu não sei o que mais gostei você
assustando as corças ou jogando fora a porra do peixe enorme que
você pegou. — Tate sorriu.

— Eu sei, quando ele me deixou chamá-lo de uma cadela. —


Greer deu um tapa no ombro de Cash, quase derrubando a cerveja
que estava na mão dele.

— Jace, é hora de dormir. Cash, você tem algo mais forte do que
cerveja? — Perguntou Tate, pegando as cartas novamente.

— Sim.

— Então pegue-o. Vamos jogar mais algumas mãos, e desta vez,


você pode jogar como um homem em vez de uma puta. — Cash olhou
em volta da mesa para os Porters. Essa seria uma longa noite.
Capítulo Vinte e dois

Rachel estacionou o carro em frente à casa de Mag. Ela tinha ido à


loja depois da igreja para pegar algumas coisas que precisavam. Ela
estava lutando para levar os três sacos de compras e cerveja que
Cash e Mag gostavam quando a caminhonete de Cash parou na
calçada. Ela fazia malabarismos com a cerveja em seu quadril
enquanto tentava abrir a porta da frente. Quando Cash abriu a porta
da caminhonete e saiu, ela ficou chocada com sua aparência exausta;
Até com os óculos de sol, ele parecia uma merda. Seus jeans e
camiseta estavam amarrotados e seu longo cabelo estava
desgrenhado, e seu rosto estava branco como um lençol.

— Precisa de alguma ajuda? — A voz alegre de Cash mostrava


seu humor.

— Sim, você pode levar sua própria cerveja. A partir de agora por
conta própria, você pode consegui-la sozinho, também. Não parece
que você tem qualquer dificuldade em conseguir álcool, — Cash
estendeu a mão, pegando a cerveja com uma mão antes de abrir a
porta com a outra.

— Mag está em casa?

— Não, ela está ao lado. — Rachel acenou para onde Mag estava
sentada na varanda de sua vizinha, conversando. Rachel entrou na
casa, retirando as sacolas do supermercado e colocando no balcão.

— Eu comprei, você guarda, — ela retrucou. — Eu vou me trocar.


— Ela se virou depois de colocar os mantimentos para baixo, batendo
no peito de Cash. Ela pensou que ele havia se afastado após guardar
a cerveja.

— Cuidado, Rachel, — Cash advertiu. — Eu não estou no meu


melhor humor. Eu só acabei de estar ontem com seus irmãos e Jace e
eu passei a noite na minha cabana com eles tentando me intoxicar
com álcool dessa aguardente que fiz.

— Você foi caçar e beber com meus irmãos? — Ela perguntou


atordoada.

— Sim, — Cash disse entre dentes com a cabeça a ponto de


explodir.

— Eles ainda estão vivos? — Cash segurou seu riso por causa da
preocupação em sua voz.

— Por agora. Eu não estou fazendo nenhuma promessa, no


entanto. Depende se eu tiver que ir para o hospital para fazer uma
lavagem estomacal.

— Por que você…?

— Você sabe por quê. — Cash olhou para ela, levantando os


óculos de sol na cabeça. Com o seu olhar Rachel deu um passo em
direção a seu quarto. Cash inclinou a mão, apoiando-a na parede
impedindo a sua fuga.

— N-não.

— Porque eu por acaso tenho a aprovação dele para nós irmos a


um encontro. — Rachel balançou a cabeça.

— De jeito nenhum. Eles não fariam…

— Eles fizeram. Ligue para eles se você não acredita em mim.

Rachel não precisava ligar; Ela viu a verdade em seu rosto. — Isso
não significa nada. Eu não vou sair com você.
— Você vai voltar em sua palavra? — Rachel arregalou os olhos
em estado de choque. — Eu estava... Caramba... Falando da boca
para fora. Você sabe disso!

— Bem, sua boca vai ficar muito agitada na sexta-feira à noite.


Você tem uma semana para se acostumar com a ideia, ou eu vou
espalhar para toda a cidade que a palavra de um Porters não vale
uma merda.

— É melhor você ir para o hospital por que os meus irmãos e a


aguardente, obviamente, danificaram o seu cérebro. — Cash deixou
sua mão cair, deixando-a passar. — Sexta-feira, Rachel. — Ela
passou por ele, indo para seu quarto e batendo a porta. Andando com
raiva ao redor do pequeno quarto, ela estava tão furiosa que estava
tentada a quebrar alguma coisa. Em vez disso, ela pegou o celular de
seu bolso, teclando o número conhecido.

— Olá? — A voz cautelosa de Tate atendeu o telefone.

— Que inferno, Tate? — Furiosamente, ela jogou nele.

— Rach;

— Como você pôde? — Ela revoltada, ignorou a sua interrupção.

— Rach,

— Eu não posso acreditar que meus irmãos me apunhalaram


pelas costas!

— Rach...

— Você me chamou de todo nome no livro, quando descobriu que


eu dormi com ele! — Ela gritou para o telefone.

— Rachel! — Ela ficou em silêncio, reconhecendo o tom de voz


desde a sua infância.
— Ouça-me por um minuto. Você esteve sonhando acordada
sobre ele desde que era uma menina. Você foi a única que dormiu
com ele e fugiu quando não pode suportar vê-lo com outras mulheres.

— Deixei a cidade porque todos vocês me humilharam.

— Rachel, nós envergonhamos você toda a sua vida; Isso não era
uma novidade. Você correu porque você não soube como lidar. Você
ainda não sabe.

— Eu não quero sair com ele, — disse Rachel teimosamente.

A voz de Tate se suavizou. — Então, não saia. Nós lhe demos a


nossa permissão para namorar você. Você tem a opção de dizer não.
A escolha ainda é sua.

Rachel ficou em silêncio. Ela estava em conflito; Ela não podia ter
seu coração partido por Cash novamente.

— Irmã, pergunte a ele sobre as regras.

— Quais regras?

— As regras que ele prometeu manter se vocês começarem a sair.


Ele concordou. Ele nem sequer colocou uma objeção. Eu alguma vez
deixei de cuidar de você? — Ele argumentou. Ela permaneceu em
silêncio.

— Rachel?

— A noite da festa... Você realmente me machucou, Tate.

— Eu sei. — Ele não se desculpou, mas sua voz estava cheia de


remorso. — Dê a ele outra chance, Rachel. Dê a todos nós outra
chance.

Rachel suspirou. — Ok.

— Essa é a irmã que eu conheço e amo. — Ele provocou um


sorriso dela antes de desligar o celular. Trocando as suas roupas da
igreja, ela colocou sua calça jeans e camiseta. Quando trançou o
cabelo ela se sentiu muito mais calma do que estava ao entrar no
quarto. Pegando seu computador, ela colocou suas anotações sobre
as suas plantas. Ela era muito meticulosa em se manter atualizada
com o progresso das mudas. Depois disso, ela preparou o jantar.
Cash não saiu de seu quarto pelo resto da noite. Ciente de quão forte
seus irmãos eram com as bebidas, ela ficaria surpresa se ele fosse
capaz de sair da cama por alguns dias. Seus irmãos deram a sua
aprovação, mas o fizeram pagar por isso.

***

— O que você está fazendo? — Rachel veio atrás de Lily ao vê-la


tentando levar uma cadeira para o canto.

— Eu estava apenas tentando criar mais algum espaço, —


explicou Lily.

— Shade ficaria furioso se ele visse você fazendo isso.

— Então é uma coisa boa que ele não está aqui, não é? Você não
é dedo-duro, não é? — Lily torceu o nariz para ela.

— Deixe-me pegá-la carregando mais algum móvel pesado, e eu


vou ligar para ele, — Rachel ameaçou.

— Ok, ok, você venceu. Eu me sinto uma idiota ao pedir para você
fazer coisas que eu sou perfeitamente capaz de fazer eu mesma.

— Eu não me importo. — Rachel moveu o resto dos móveis para


mais perto da parede.
— Lily? — Ambas pularam quando ouviu a voz de Brooke atrás
delas.

— Oi, Brooke. O que posso ajudá-la? — Lily perguntou


educadamente. Rachel caminhou para o lado, movendo uma
cabeceira casualmente para ouvir a conversa enquanto trabalhava.

— Eu estou fazendo um grupo de estudo bíblico na igreja amanhã,


e Willa tem vários dos textos que usamos. Seria possível para você
buscá-los no seu caminho para casa? O pastor e eu daremos um
jantar hoje à noite com vários diáconos. Se você não puder eu acho
que...

— Sem problemas. Eu não me importo. Vou gostar de visitar Willa.


— Lily sorriu.

Willa ficaria aliviada, Rachel pensou. A mulher estaria uma pilha de


nervos esperando Brooke chegar.

— Tudo bem então. Isso é um alívio. Eu estava nervosa sobre


deixar meu assado no forno enquanto saia, — Brooke lhes deu um
sorriso praticado. — Eu temo que cozinhar não seja o lugar onde
meus talentos fluem.

— Tenho certeza que você é uma excelente cozinheira, — Lily


elogiou. Rachel virou as costas, assim Brooke não podia ler sua
expressão.

— Obrigada, Lily. É melhor eu voltar para o meu jantar. Eu estou


fazendo um bolo de frutas para a sobremesa. Eu nunca fiz um antes,
mas é o favorito de Merrick, então eu pensei em tentar,

— Tenho certeza que vai ficar delicioso. Vou deixar os textos no


escritório do pastor Merrick pela manhã.

— Obrigada novamente. Boa noite Lily, Rachel.


Ambas lhe deram adeus, observando-a sair em seu vestido caro e
saltos altos.

— Você acabou de salvar o traseiro de Willa, — Rachel disse se


aproximando dela.

— Eu sei. Eu sabia que Willa iria preferir que eu buscasse os


textos. Eu deveria me encontrar com Beth depois do trabalho para ir
às compras, no entanto. Vou ter que ligar para ela dizer que vou me
atrasar.

— Eu poderia fazer isso por você. Eu não estou fazendo nada.


Você poderia até mesmo sair mais cedo se quiser, — Rachel ofereceu.

— Eu posso aceitar isso. Beth estará esperando com os gêmeos.

— Tudo funciona perfeito, então.

***

Três horas mais tarde, Rachel fechou a loja da igreja. O carro dela
estava quente, então ela tirou o casaco leve que ela tinha colocado
por cima do vestido. A igreja e a loja sempre estavam
desconfortavelmente frias desde que Merrick havia assumido. Pela
manhã era pior quando ela abria a loja, o ar gelado a atingia quando
entrava. Ela mencionou com hesitação ao pastor, e ele tinha dito a ela
que ele manteve o ar na mesma configuração de sempre, mas ele
concordou que estava frio também. Ele havia prometido pedir a
Brooke para ligar para o técnico, mas isso tinha sido a mais de uma
semana atrás. Rachel prometeu a si mesma, se não fosse resolvido
logo, ela ligaria para o técnico por conta própria. Ela entrava na Rua
de Willa e viu o carro de Lewis. Quando ela ligou cedo para dizer que
apareceria em sua casa Willa não havia mencionado que Lewis
estaria lá. Olhando para o relógio, ela percebeu que ele deveria ter
saindo do trabalho há pouco tempo. Rachel estacionou o carro ao
lado do carro dele, tomando cuidado para não bloqueá-lo. Willa
provavelmente agradeceria por aparecer e se livrar do homem
arrogante. Quando ela se aproximou da porta, ouviu um grito vindo de
dentro. Sem se incomodar em bater, ela abriu. Rachel soltou um grito
quando viu que Lewis estava segurando o seu cinto largo e batendo
em Willa com ele. Fúria disparou através dela. Ela correu em direção
a ele quando ele levantou o cinto para atacar Willa novamente, e sem
pensar, ela o empurrou para longe de Willa.

— Não se atreva a tocá-la de novo! — Ela gritou para ele.

Lewis olhou com raiva para Rachel. — Dê o fora! — Ele veio em


direção a ela com o cinto e Rachel congelou. Ela não ia deixá-lo
assustá-la.

— Willa se levante e vá chamar Knox agora. — Quando Lewis se


virou de volta para Willa as palavras de Rachel o fizeram congelar. —
Se você colocar a mão novamente sobre ela ou em mim, meus irmãos
irão matá-lo. Eu serei realmente justa com você, Lewis, dando a você
três dias para sair da cidade antes que eu fale com os meus irmãos o
que aconteceu aqui.

— Eu não tenho medo de seus fodidos irmãos, — Lewis rosnou.

— Então se despeça de sua vida. Porque eu vou contar a ele e


quando Greer ouvir o que você estava fazendo aqui, ele vai matá-lo
por pensar que você poderia levantar um cinto para mim e fugir com
isso. — Willa tentou ir para o lado, mas Lewis se abaixou e a levantou
por seu cabelo loiro.
— Você puta estúpida. Vá se sentar no sofá até que eu esteja
pronto para lidar com você.

— Pare com isso, Lewis. Deixe a Rachel sair, e nós podemos


sentar e conversar.

A mão de Lewis levantou estapeando Willa em todo o rosto,


derrubando-a no chão. Seu pé em seguida a chutou bruscamente no
estômago.

— Sua puta desgraça! Eu não sei por que quero você de qualquer
maneira, — ele rosnou. Rachel perdeu o controle.

— Seu filho da puta. — Ela se jogou nele quando ele afastou o pé


para chutar Willa novamente. Rachel golpeou com os punhos em
qualquer lugar que podia atacar. Quando ele tentou agarrar as mãos
dela ela passou suas unhas em seu rosto antes que ele pudesse
segurá-la apertado. Sua perna chutou ele desesperadamente
tentando alcançar a sua virilha. No entanto, quando ele a golpeou no
estômago, ela ficou sem ar enquanto caia de joelhos. Ela tentou
recuperar o fôlego, mas não conseguia obtê-lo de volta. A mão de
Lewis atingiu seu rosto a derrubando no chão. Antes que ela pudesse
recuperar o fôlego, ele estava em cima dela. Seu rosto estava cheio
de fúria, todo o controle perdido. Suas mãos foram para sua garganta,
apertando levando o pouco do oxigênio que lhe restava. Pontos pretos
enchiam a sua visão quando o rosto triunfante pairava sobre ela. Um
alto estalo súbito fez Lewis cair para o lado o sangue jorrando de seu
peito. Levaram vários segundos antes que Rachel conseguisse
recuperar o fôlego o suficiente para se levantar pelo cotovelo. Willa
estava de pé na entrada da porta da cozinha, segurando uma arma
em sua mão. Rachel virou a cabeça para o lado, vendo o olhar vazio
de Lewis para o teto. Rachel ouviu o gemido assustado de Willa e se
obrigou a se sentar para conseguir se levantar. Ficando de joelhos, ela
se arrastou em direção a Willa, que tinha sangue saindo de seu nariz
e uma bochecha inchada.

— Willa, está tudo bem. — Rachel se aproximou cautelosamente


para pegar a arma dela, colocando-a cuidadosamente sobre o chão
ao lado dela.

— Eu o matei. — Seu sussurro horrorizado partiu o coração de


Rachel.

— Se você não o matasse, ele teria me matado. — Rachel a


acalmou. — O que o deixou tão louco?

— Eu não sei. Ele apareceu em minha porta. Eu tinha me


esquecido de trancá-la depois da minha última entrega e ele entrou
antes que eu pudesse impedi-lo. Ele estava com raiva quando chegou
aqui. — As lágrimas escorriam pelo seu rosto enquanto ela começou a
tremer. Rachel sabia que estava entrando em choque.

— Onde está seu celular? Vou ligar para o Knox. — Willa olhou
descontroladamente em torno da sala antes de conseguir apontar
para a bolsa. Rachel se levantou, sentindo cada músculo dolorido em
seu corpo. Abrindo a bolsa de Willa, ela ligou para o escritório do
xerife, explicando o que tinha acontecido. Ela desligou o telefone
quando o atendente disse que Knox estava a caminho. Rachel voltou
para Willa se sentando ao lado dela no chão, colocando o braço em
volta dos ombros tremendo.

— Eu vou queimar no inferno por matar um homem. — Willa cobriu


o rosto com as mãos.

— A única pessoa que está indo para o inferno é Lewis.


Capítulo Vinte e Três

Rachel se sentou no escritório de Knox enquanto ele interrogava


Willa na sala de interrogatório. Ela esperava que ele não
traumatizasse mais a mulher do que ela já estava. Ela olhou com
expectativa quando a porta se abriu para viu Cash entrar.

— Você está bem? — Seu olhar preocupado a fez assentir. De


alguma forma, ela não teve coragem de ficar chateada por Lewis estar
morto. Seus irmãos passaram pela porta atrás dele. Ao contrário de
Cash, eles estavam furiosos.

— É uma coisa boa que ele esteja morto.

— Greer, acalme-se. Acabou, e eu não estou ferida. A parte boa é


que ele não vai mais machucar Willa.

Tate a puxou da cadeira para os seus braços. — Estou feliz que


você estava lá para Willa, mas eu perdi dez anos da minha vida
quando Knox ligou e me contou o que aconteceu.

— Eu estou bem, Tate. — Ela circulou sua cintura. Ela levantou a


cabeça do peito de Tate quando Knox entrou na sala com Willa.
Rachel imediatamente foi para o lado dela.

— Você pode vir para casa comigo esta noite, Willa.

Willa balançou a cabeça. — Se eu não voltar para a minha casa


hoje à noite eu nunca voltarei.

— Eu posso passar a noite com você, — Rachel ofereceu.

— Está tudo bem. Eu vou para casa e direto para a cama. — Willa
virou o rosto machucado para Cash e em seguida para Knox. — Eu
quero pedir desculpas. Se eu não tivesse mentido ao dizer que Lewis
não estava me assediando, então talvez ele ainda estivesse vivo. Eu
sinceramente pensei que se contasse o deixaria ainda mais violento
quando soubesse que eu tinha dito ou prestado acusações contra ele.

— Eu sabia que você não estava dizendo a verdade. Eu tive uma


conversa com ele sexta-feira. Eu pensei que ele recuaria depois que
eu o ameacei com uma investigação dos serviços sociais para os
seus filhos, — disse Knox.

Willa ficou ainda mais branca. — O que vai acontecer com as


crianças?

— Um lar adotivo será encontrado para elas. Não se preocupe eu


vou ter certeza de encontrar uma boa casa. — Knox disse pegando
seu telefone em cima da mesa.

— Por favor, eu nunca me perdoaria se eles fossem feridos por


causa de minhas ações.

— Willa nada disso foi sua culpa. Lewis tinha problemas reais.
Você é a vítima aqui, — Knox a tranquilizou.

Willa não parecia convencida, mas ela balançou a cabeça.

— Vamos Willa. Nós vamos lhe dar uma carona para casa. Vamos,
Rachel; Você está voltando para casa com a gente. — Tate disse
enquanto saia do escritório de Knox que estava falando ao telefone.

— Não, eu não vou. Estou indo para a Mag. Você pode me levar
para pegar meu carro. — Rachel não estava prestes a se colocar
novamente sob os polegares de seus irmãos. Ela ainda não os tinha
perdoado pelo jeito que falaram com ela na festa.

— Quanto tempo você vai guardar rancor? — Greer falou. — Você


quase foi morta porque não estávamos mantendo vigilância sobre
você.

— Eu quase fui morta porque estava no lugar errado na hora


errada.

— Eu me esqueci sobre os textos. Vou levá-los para você quando


chegarmos à minha casa, — Willa ofereceu.

— Que textos? — Cash perguntou franzindo a testa.

— Brooke perguntou a Lily se ela pegaria alguns livros de Willa.


Ela estava ocupada, então me ofereci. — Rachel explicou.

O rosto de Cash ficou ainda mais ameaçador. — Eu preciso falar


com Knox antes de sair. Eu vejo você hoje à noite em casa quando
voltar.

— Ok. — Rachel saiu do escritório do xerife sua curiosidade


despertou por causa da expressão no rosto de Cash. Era evidente
que alguma coisa estava acontecendo e ele estava escondendo dela.
Rachel entrou na caminhonete de Tate junto com Willa. Ela não tinha
escolha a não ser esperar até a noite para interrogá-lo. Ela pegou a
mão de Willa tentando ajudá-la da única maneira que podia.

***

Cash pegou seu celular enquanto andava para sua moto.

— Crash?

— Sim, o que você precisa?

— Eu quero todas as informações que você puder encontrar sobre


Lewis. Ele apenas tentou matar Willa e Rachel. Algo o levou ao limite
e eu quero saber o que foi. Pelo horário que ele foi à casa de Willa
tinha sido depois do trabalho; Vá para a fábrica e veja se algum dos
outros funcionários percebeu qualquer coisa acontecendo com o filho
da puta. Mande-me o endereço dele que está nos arquivos dos
funcionários, também. Eu vou verificar a casa dele.

— Vou fazer. Vou ligar quando tiver o que você quer. — Crash
desligou o celular.

Cash ligou a moto. Um minuto depois, o endereço que ele queria


apareceu na tela. Ele estava indo investigar a casa de Lewis para
descobrir exatamente o que o tinha feito chegar ao limite, na
esperança de estar errado na suspeita que tinha. Nenhum homem
ficava louco de merda a menos que algo ou alguém tenha puxado o
gatilho.

***

Ela teve que esperar para perguntar a Cash por que ele não
retornou para a casa de Mag até sexta-feira de manhã. Quando ele
chegou parecia cansado e desgastado, ela estava tentada a perguntar
aonde ele tinha ido, mas ele não lhe deu oportunidade.

— Estou cansado, com fome, e eu preciso de um banho. Acabei


de dirigir mais de cento e sessenta quilômetros, e apesar de precisar
parar a noite, eu continuei dirigindo para voltar aqui. Eu espero que
você esteja de pé naquela porta as sete hoje à noite. Fizemos uma
aposta, e você está mantendo isso. — Rachel começou a abrir a
boca para discutir, mas fechou por causa do brilho de antecipação em
seus olhos.
— Ok, — Rachel concordou. Ele lhe deu um aceno de cabeça
acentuado antes de ir para corredor até seu quarto.

— Não me faça te procurar. Você sabe que eu aprecio perseguir


minhas mulheres.

O idiota duro tinha lido sua mente; Ela tinha a intenção de ir visitar
Logan esta noite na casa da Sra Langley. Ela tinha passado muitas
noites de sexta-feira lá para ele não ser capaz de encontrá-la. Mag
estava sentada na sala de estar lendo o jornal. Rachel tinha esquecido
que ela estava lá. Rachel atirou um olhar de repreensão quando Mag
abria a boca.

— Eu não ia falar nada, — Mag negou.

— Eu duvido. — Rachel saiu de casa para ir trabalhar na loja da


igreja. Sextas-feiras eram sempre muito movimentadas, portanto
Rachel gostava de ter certeza de chegar cedo. Quando ela abriu a
porta ficou surpresa que Lily estava atrasada e quando o ar frio bateu
numa explosão Rachel estremeceu puxando o suéter que ela tinha
trazido do carro. Ela tinha a intenção de ligar para o técnico há dias
atrás e havia se esquecido. Isso era além de ridículo. Ela não
conseguia entender por que o pastor Patterson não tinha visto isso.
Sua família não podia estar confortável em viver num lugar que
parecia ser uma casa de esquimó. Rachel foi para o fundo da loja e
colocou um pouco de água no bule de café para aquecer o chá e
decidiu abrir uma das janelas dos fundos para deixar entrar um pouco
de ar quente quando ouviu a porta da frente se abrir. Ela voltou para
frente da loja e não viu ninguém. Um arrepio percorreu suas costas
que não tinha nada a ver com o ar frio. Ninguém tinha entrado na loja
o que significava que alguém tinha saído. Quem quer que fosse tinha
saído da loja quando ela entrou. Rachel começou a andar pela loja
com cuidado. Nada que tinha era caro, todos os artigos eram de
segunda mão. Com um olho observador, Rachel começou a relacionar
os itens que estava faltando: Algumas latas de comida e algumas
roupas. Vários livros na prateleira estavam fora da ordem, e ela tinha
arrumado antes de ir para casa ontem.

Voltando para ficar atrás da mesa, ela ligou para o escritório do


pastor. Ele atendeu no primeiro toque, e quando ela explicou o que
tinha acontecido ele veio imediatamente para a loja.

— Você conseguiu ver alguém?

— Não, eu nunca saberia que havia alguém aqui se eu não tivesse


escutado o sino sobre a porta. Eu fui para os fundos para abrir uma
janela, quando pensei que ouvi alguém entrar.

Pastor Merrick franziu a testa. — Por que você abriu a janela?

— Porque eu estava congelando. Eu estava tentando deixar entrar


um pouco de ar quente.

— O ar condicionado ainda não foi regulado aqui? O técnico


regulou a outra unidade da Igreja e da casa na semana passada.
Achei que ele tinha regulado este também.

— Não, ainda está congelando aqui. Eu tenho que deixar as


janelas dos fundos abertas para deixar o ar quente entrar.

— Eu sinto muito, Rachel. Vou ligar para ele imediatamente, —


ele pediu desculpas.

— Eu deveria ter mencionado isso antes. — Ela deveria ter dito a


ele que ela tinha falado isso para Brooke várias vezes.

— Você quer que eu ligue para o Knox? — Rachel pensou nos


itens que estava faltando. A pessoa que veio a loja estava com fome e
precisando de roupas. — Não, está tudo bem. Tenho certeza que,
quem quer que fosse, estava apenas com fome. Ele provavelmente se
assustou quando cheguei cedo. — Rachel especulava.

— Se você tem certeza...

— Sim. — A porta se abriu e Lily entrou com um sorriso brilhante.

— Tudo bem então. Eu vou ligar para o técnico.

— O que aconteceu que deixou ambos parecendo tão sérios esta


manhã? — Lily perguntou enquanto guardava sua bolsa sob o balcão.

— Porque o técnico não regulou o ar condicionado ainda. Eu estou


no meu caminho para ligar para ele. Eu vou falar com vocês duas
mais tarde. — O pastor pediu licença.

— Espero que ele resolva o problema rápido. É como Alaska aqui,


— Lily admitiu.

— Eu estou congelando, — Rachel estremeceu.

Ela serviu para Lily e ela chá quando os clientes começaram a


chegar. O intruso e os clientes mantiveram seus pensamentos
ocupados demais para se preocupar com o seu encontro com Cash
esta noite. Ela queria ligar para ele e desmarcar e ela certamente não
tinha intenção de cumprir a promessa de um boquete, mas o seu
orgulho a impedia de recusar o resto da aposta. Além disso, ela sabia
que Cash seria capaz de encontrá-la onde quer que ela se
escondesse.

— O que você está fazendo esta noite? — Rachel perguntou.

— Serei babá de Beth e Razer. Eles não tiveram um encontro,


depois que ela teve os bebês. E você?

— Eu vou sair em um encontro com Cash.


Lily lhe deu um olhar assustado quando ela arrumava as roupas na
prateleira. — Eu não sabia que você estava vendo ele.

— Eu não estou; Este é o nosso primeiro encontro. — Rachel


corou ciente de como isso soava quando todos na maldita cidade
sabiam que ela tinha perdido a virgindade com ele.

— Onde você está indo? — Lily perguntou com uma expressão


preocupada.

— Acho que ver um filme ou jantar. — Rachel fez uma pausa ao


pendurar roupas com a reação de Lily.

— Isso parece divertido. — A voz excessivamente animada de Lily


a fez levantar uma sobrancelha em questionamento. — Eu quero dizer,
é melhor do que estar em casa em uma noite de sexta-feira, não é?

— Depende, — Rachel respondeu.

— De que?

— Eu nunca realmente saí com alguém, Lily. Ele está acostumado


a ficar perto de mulheres sensuais que conseguem acompanha-lo.
Não estou mesmo na mesma liga como as outras mulheres. — Rachel
odiava como insegura de si mesma ela soou.

Lily mordeu o lábio. — Não, você definitivamente não está, — ela


concordou. Magoada, Rachel pegou seus copos de chá vazios,
levando para os fundos da sala.

— Rachel? — A voz suave de Lily a fez virar para ela. — Eu não


quis dizer nesse sentido. O que eu quis dizer é que você é uma
mulher doce, de bom coração que quer um marido e filhos. Família é
muito importante para você, e ele não se dá bem com seus irmãos.

— Ele teve a aprovação deles para sair comigo, — ela confessou.


Lily explodiu em gargalhadas. — Eu queira poder ter visto isso.

— Eu também. — Rachel riu junto com Lily. As duas mulheres


passaram uma tarde movimentada, que passou muito rápido para os
nervos de Rachel.

— Divirta-se, — Lily disse maliciosamente quando ela tirava o


carro do estacionamento. A caminho de casa, Rachel pensou sobre o
que ela usaria não chegando a uma decisão enquanto estava de pé
na frente de seu armário; escolheu uma saia preta e uma blusa cor de
safira com minúsculos botões na frente. Parecia tanto casual e
refinado, mas ainda se sentia incerta se ela estava muito arrumada.
Ela penteou os cabelos, deixando cair nas costas. Quando ela olhou
para o relógio, viu que tinha apenas alguns minutos de sobra.
Apressadamente, ela saiu do quarto para ver que Cash já estava
esperando perto da porta. Rachel diminuiu os passos abrandou
quando se aproximou dele. Ela nunca o tinha visto tão bonito em seu
jeans escuro e uma camisa casual de botão. Sua boca sensual estava
curvada em um sorriso sedutor, enquanto seus olhos passeavam por
seu corpo, sobre as curvas de seus quadris para ficar parado em seus
seios.

— Você parece bem toda arrumada. Pronta? — Cash perguntou.

— Sim. Para onde estamos indo? — Corando Rachel pegou sua


bolsa.

— Eu pensei em conhecer o novo restaurante de King.

— Isso soa bem. Eu não fui lá ainda. — De repente ela estava


mais à vontade; Ela estava ansiosa para ver o novo lugar de King.

— Eu também. — Cash abriu a porta da caminhonete para ela.


Rachel não estava acostumada a ver o lado cortês de Cash, e ele
estava fazendo os nervos dela ficarem piores do que nunca. Ela
olhava pela janela quando ele sentava ao volante e ligava o motor.

— Rachel?

— Sim?

— Relaxe. — Ele deu um sorriso arrogante quando entrava na


estrada de montanha. — Isso não é como se fosse a sua última
refeição.

— Mas parece como isso. — Cash se mexeu em seu banco


pegando a mão dele e esfregou o polegar sobre as palmas das mãos
calejadas dela. Envergonhada, Rachel puxou a mão. Com o canto do
olho, ela viu sua carranca.

— O que há de errado? — Ela perguntou.

— A tua mão. Eu notei que algo estava diferente; — Constrangida


ela esfregou as mãos contra sua saia.

— Eu deveria usar luvas com mais frequência. Eu pego...

— Eu não dou a mínima por causa de alguns calos; É só que algo


está diferente.

— O quê? — Curiosamente ela olhou para ele no interior escuro


do caminhão.

— Elas não estão quentes como elas costumavam ser. Sempre


que eu as toquei antes, eles eram anormalmente quentes; Agora elas
estão frias. — Rachel se virou para olhar pela janela novamente
evitando o olhar de sondagem.

— Eu acho que o velho ditado é verdadeiro: Mãos frias, coração


frio, — ela respondeu ironicamente.

Infelizmente, Rachel pensou que as mãos dela deveriam ser tão


frias como gelo.
Capítulo Vinte e Quatro

Cash se perguntou sobre a fachada calma de Rachel. A única dica


que ela estava desconfortável com a conversa era a forma que ela
estava torcendo as mãos no colo. O estacionamento para o
restaurante de King e o salão estavam cheios embora Cash tinha
encontrado um espaço no estacionamento nos fundos do terreno.
Abrindo a porta, ele saiu do carro para abrir a porta para Rachel,
quando viu que ela estava saindo.

— Eu iria abrir para você.

— Por quê? Eu posso abrir sozinha, — Cash fechou a porta da


caminhonete. O encontro não estava começando exatamente do jeito
que ele queria. Toda vez que ele fazia um gesto ela parecia querer
manter uma distância entre eles. Suspirando ele a pegou pelo braço
levando-a para o restaurante. Depois de esperar um pouco a anfitriã
de King os levou a uma mesa. Cash tinha a intenção de se sentar ao
lado de Rachel, mas ela não se afastou e ele não queria fazer uma
cena enquanto os clientes das mesas próximas olhavam para eles
com curiosidade. Uma vez que a garçonete levou seus pedidos de
bebida deixando-os sozinhos, Cash notou as mãos de Rachel
tremendo quando abria o menu.

— Por que você está tão nervosa? — Cash perguntou.

— Eu não estou. Eu só não estou acostumada a todo mundo


olhando para mim. — Ele sentiu os olhares, mas não deixou que isso
o incomodasse. Ele há muito tempo havia se acostumado a ser
assunto de fofoca em Treepoint.
— Você está com vergonha de ser vista em público comigo? —
Sua voz brusca a assustou que deixou cair seu cardápio.

— O quê? — Seus olhos confusos encontraram os dele. Cash


relaxou sentindo que isso não era a razão. — Não importa. Eles vão
parar de encarar em um minuto. Acho que eles estão surpresos ao ver
um Porters e um Adams sentados na mesma mesa.

A garçonete voltou com as bebidas pegando os pedidos do jantar.


Os olhos de Cash perceberam um par de olhos violeta olhando para
ele de um banco no bar. Ele acenou para King, o proprietário do
restaurante que tinha casado com um membro dos Last Riders no
verão passado. Seu rosto duro e ar sofisticado foram transferidos para
o restaurante criando uma explosão na pequena cidade. A sensação
de uma cidade grande era popular com o público jovem enquanto
assustava o grupo mais conservador que ficava desconfiado em
abraçar algo novo. A comida era boa e Cash sorriu quando viu a
tensão finalmente dissipar enquanto Rachel desfrutava do file que ela
tinha pedido.

— Eu notei que as plantas no tanque estão cada vez maiores. —


Rachel olhou surpresa por cima de seu prato.

— Você notou?

— Claro. Eu teria que ser cego como um morcego para não


perceber.

— Meus irmãos nunca perceberam. Eles se contorciam por causa


do dinheiro que eu desperdiçava nos tanques. — Um pensamento
atingiu Cash. Ele sabia de um fato, o trabalho que ela fez na loja da
igreja não era pago porque ele e outros membros do clube se
juntaram para pagar a Lily um salário. Ele não achava que os irmãos
dela estavam dando dinheiro para ela já que a queriam de volta para
casa, então como ela estava se sustentando? Ela tinha dado a Mag
dinheiro do aluguel para dividir a casa, mesmo que ele tivesse
escutado Mag discutindo sobre isso. Ela também comprava o seu
próprio mantimento e suprimento. Então, de onde ela estava tirando o
dinheiro?

Ele não achava que ela tinha começado a vender maconha, ou


tinha? Não havia dúvidas que ela tinha um polegar verde. Ele estava
prestes a perguntar, mas prevendo que ela o mandaria cuidar da sua
própria vida decidiu descobrir sozinho. Não demoraria muito para
descobrir; Cash era um mestre no computador. Ele seria capaz de ver
de onde seu dinheiro estava vindo e se era legal. Se não houvesse
nenhum rastro, então teria sua pergunta respondida.

— Você está criando as plantas para ser uma nova fonte de


alimento? — Cash brincou.

— Não. — Sua expressão séria fez seu sorriso desaparecer


devido à determinação de sua expressão. — Para purificar. Devido a
toda mineração uma grande quantidade de poços que a maioria das
pessoas ainda usa estão contaminados; As plantas podem purificá-los,
tornando a água potável novamente. Eu também estou observando
como eles se comportam com a água contaminada com
derramamento de petróleo. — Cash ficou impressionado com sua
explicação. Puta merda. Ela estava tentando fazer o que os cientistas
com doutorado tinham tentando fazer por anos. O último grande
vazamento de petróleo resultou na expansão daqueles que tinham
desenvolvido tecnologia de ponta para remover o óleo. As
possibilidades eram infinitas. Os países em desenvolvimento que
tinham sua água contaminada também seriam beneficiados. No
entanto, a chance de uma garota da montanha com apenas o ensino
médio de encontrar tal descoberta era quase nula.

— Eu posso ver que você não acredita que posso fazer isso. —
Quando ele abriu a boca, ela levantou a mão no ar.

— Não negue. Eu posso ver isso em seu rosto. — Ela olhou para
seu prato escondendo sua expressão. — Eu estive na faculdade por
alguns semestres. Uma das primeiras aulas que eu tive era
aquicultura. Isso abriu meus olhos para quantas vidas são afetadas
pela água poluída. Mesmo Treepoint não está isenta. A maioria das
pessoas nas montanhas ainda depende da água de poço ou córregos
que estão contaminados.

— Merda.

— Então, mesmo que todo mundo pense que é um desperdício do


meu tempo isso é meu para eu gastar. — Seus olhos fitaram os dele
com determinação.

Cash largou o garfo. — Eu não estava sendo sarcástico. Eu posso


ver que você tem um profundo interesse no que você está fazendo.

Independentemente da forma como ele contornou ele sentiu como


se estivesse dando um passo mais longe da mulher que ele estava se
tornando mais e mais intrigado. Vendo que ela estava terminando de
comer ele tentou salvar o encontro que ele tinha certeza que ela
estava ansiosa para terminar. Ele sentiu que estava estragando a
única chance que teve com ela.

— Vamos para o salão para uma bebida. — Cash pagou a conta


antes de eles irem para o salão onde King tinha feito uma atmosfera
mais aconchegante com bar e pista de dança. As mesas eram mais
românticas e as luzes mais sutis. Desta vez quando Rachel se sentou
no banco ele deslizou ao lado dela deixando-a sem escolha a não ser
se afastar para deixá-lo sentar ao lado dela. Ela lhe lançou um olhar
assustado enquanto fugia tão longe quanto o banco permitia. Cash
pediu cerveja para os dois enquanto estavam sentados ouvindo
música. Ele estava prestes a convidá-la para dançar quando uma voz
familiar o surpreendeu.

— Posso me juntar a vocês? — King se sentou de frente para eles


sem esperar por sua resposta. Enquanto seu olhar escuro e divertido
os analisa, Cash lhe lançou um olhar de repreensão.

— Olá, Rachel. É bom ver você novamente.

— É bom ver você de novo, King. — O rubor de Rachel lhe


mostrou constrangimento. — Como você está indo em Treepoint?

A expressão dura de King se suavizou. — Inesperadamente bem.


Eu estou gostando de estar casado e aguardando o meu primeiro neto.
O restaurante está indo bem; Isso me mantém afastado de Evie.

— Ela não conseguiu fazer com que você comprasse uma moto
ainda?

— Sim. E eu não vou deixá-la montar comigo até eu ser mais


experiente.

Cash e Shade ambos tinham montado com King para lhe ensinar
as habilidades necessárias para estar seguro. Ele estava provando
ser um bom piloto; Seus reflexos e força estavam fazendo dele um
piloto natural.

— Eu imagino que não há muito que você não possa fazer. — O


elogio de Rachel fez Cash apertar sua garrafa de cerveja.

— Evie não concordaria com essa afirmação, — disse ele


ironicamente. — Ela acha que eu sou um inútil ao redor da casa.
O riso de Rachel borbulhava em sua expressão; Cash não
conseguia se lembrar da última vez que ela tinha rido em sua
presença. Este encontro estava se afundando cada vez mais com a
presença de King.

— Evie está na cozinha. Se você quiser dizer um oi só tem que


passar por aquela porta, — King falou.

— Acho que vou sim, Lily disse que ela foi visitar Willa para ver
como ela estava ontem à noite. Ela não tem atendido às minhas
ligações. — Depois que Cash se levantou a deixando sair da mesa ele
retornou para o seu lugar dando a King um olhar insatisfeito.

— Não olhe para mim desse jeito. Eu não sei o que você está
fazendo, mas aquela pobre garota parecia miserável.

Os ombros de Cash caíram. — Eu concordo. — Ele passou a mão


pelo cabelo bagunçando a sua aparência. — Eu não sei onde estou
errando.

— Talvez porque você não esteja sendo você mesmo então ela
não pode ser ela mesma também. — King aconselhou.

Cash ficou em silêncio pensando em suas palavras.

— Escute eu não sei o que está acontecendo entre vocês dois,


mas eu sei que esta não é a mesma mulher que eu conheci e me
paquerou no restaurante, nem é a mulher que eu vi salvar a minha
bunda quando Lily e eu estávamos presos por Digger.

— Eu a magoei com a minha boca grande. Eu não acho que ela


possa superar isso. Ela está tão chateada com os irmãos dela que
não voltou para casa.

— Eu não acho que você vá fazê-la mudar de ideia fingindo ser


outra pessoa. Ela vai sentir falta de sua sinceridade.
King afirmou quando ambos viram a abordagem de Rachel. —
Cada mulher é diferente. Evie superou a raiva que tinha de mim
depois de alguns meses, outras mulheres não perdoam. O que você
tem que decidir é o quanto você realmente se importa; — King mudou
de assunto quando Rachel chegou à mesa. — Descobriu o que você
precisava saber?

— Sim, obrigada. Eu vou passar amanhã na casa dela e ver como


ela está com os meus próprios olhos, — respondeu Rachel sentando
do outro lado da mesa que King tinha desocupado apesar de Cash ter
se levantado para que ela sentasse de volta onde ela estava.
Apertando os dentes ele se sentou novamente. Ela estava frustrando
todas as tentativas que ele estava fazendo para se aproximar dela.
Cash estudou seus olhos preocupados quando ela tomou um gole de
cerveja.

— Algo errado? — Ele perguntou para ela.

— Eu só estou preocupada com Willa. Evie disse que ela estava


agindo de forma estranha quando ela esteve lá ontem. Eu acho que
vou me sentir melhor depois de tiver a chance de falar com ela.

— Vamos dançar. Isso vai fazê-la se esquecer por enquanto. —


Cash se levantou pegando a mão dela ignorando o leve murmúrio de
protesto quando ele a levou para a pista de dança. Ele tinha de
propósito esperado até que uma música lenta estivesse tocando.
Circulando sua pequena cintura ele a puxou para perto de seu corpo.
Suas mãos foram para seu peito, tentando manter uma pequena
quantidade de espaço entre eles.

— Eu não sou uma boa dançarina.

— Não tem problemas. Basta relaxar e se mover com a música.


Levou vários minutos, mas aos poucos Cash sentiu o corpo dela
relaxar contra o dele. Sua mão apertou com mais força contra ele,
seus braços deslizaram ao redor de seus ombros. Cash teve que
pensar muito para controlar a ereção que ela estava despertando. Ele
queria um novo começo com ela, e a levaria lento e a cortejaria do
jeito que ela merecia. Shade tinha feito isso com Lily; Ele poderia
fazer o mesmo com Rachel. Eles dançaram várias músicas juntos
antes de voltarem para a mesa. Ao passarem por uma mesa, um
grupo de mulheres chamou sua atenção. As mulheres eram
conhecidas; Ele tinha festejado com elas algumas vezes com Rider.
Sua esperança que elas iriam deixá-lo passar sem o reconhecer
estava condenado assim que o pensamento passou em sua mente.

— Cash! — Um grito alto atraiu vários olhares, incluindo os de


Rachel que estava andando na frente dele. A mulher se levantou da
cadeira pegando sua mão. — Graças a Deus. Eu pensei que seria
uma noite chata.

— Oi, Lynn, senhoras. — Cash colocou as mãos em volta da


cintura de Rachel para mantê-la em movimento, mas tiveram que
fazer a uma parada súbita.

Porra! Eu estou ferrado ele pensou.

— Vamos, Cash. Não há ninguém aqui que saiba dançar tão bem
quanto você. Dance com a gente.

— Desculpe Lynn não esta noite. Eu estou com alguém.

— Quando isso impediu você? — Os risos da mesa irritaram seus


nervos Rachel estava presa ao chão. As mãos de Cash em sua
cintura exerceram pressão para fazê-la andar, mas ela se recusou a
ceder.
— Quanto mais melhor, você sempre disse isso. Ela poderia muito
bem se acostumar a dividir você agora. Todas nós nos acostumamos.
— Os olhos de Lynn foram para Rachel e sua boca se curvou. — Eu
não sei quão divertida ela pode ser, mas vamos ser suaves.

Cash não teve que tentar fazer Rachel andar novamente; Ela se
afastou como um tiro. A noite tinha ido de mal a pior. Cash em seguida,
tentou acompanhar Rachel quando ela fugiu do restaurante.

Ela teve que esperar ele para destravar a porta da caminhonete


para entrar. Sua postura rígida quando ele subiu na caminhonete
mostrou que ela não queria ouvir nada do que ele tinha a dizer. A
experiência de Cash com as mulheres o fez sábio o suficiente para
saber pelo menos isso.

— Leve-me para casa. — Sua ordem fez sua própria raiva crescer.
Inferno ela sabia que ele não era a porra de um virgem. Ele tinha
decidido ser paciente com ela, mas seu silêncio pétreo o fez repensar
sua própria sabedoria se este era o momento certo para isso. Ela era
mais jovem do que ele, tinha um temperamento terrível e estava
naturalmente com ciúmes. Todas as três qualidades que ele não
gostava em uma mulher.

— Rachel...

— Eu acho que você precisa me levar para casa, Cash. — Ele


esperava a raiva na voz dela não a aceitação que ele ouviu. — Você
pode voltar e encontrá-las depois que você me deixar.

— Você está exagerando. — Ele estreitou os olhos em sua


expressão fria antes de ligar a caminhonete dirigindo de volta para a
casa de Mag.

— Meu sobrenome é Porters. Você conhece a minha família e o


tipo de pessoa que eu sou. Você realmente acha que eu algum dia
compartilharia algo que é meu?

— Eu não estou pedindo que você me compartilhe, mas Treepoint


é uma cidade pequena e nós não vamos ser capazes de evitar as
mulheres com quem estive. Você vai correr todas às vezes?

— Não, porque eu não vou me colocar nessa situação novamente.

Cash parou a caminhonete em frente à casa de Mag. — Volte para


as mulheres; Elas podem lhe divertir melhor do que eu.

— Você está me dizendo para foder outra pessoa?

— Eu estou dizendo a você que eu não me importo.

— Se você está querendo me testar escreva isso. Não me diga


que você não se importa comigo fodendo outra mulher. Eu vou falhar
Rachel todas as vezes.

Capítulo Vinte e Cinco


Rachel estava na varanda observando as luzes traseiras da
caminhonete de Cash desaparecerem. Ela tinha deixado sua boca
correr solta novamente. Ela se recusou a lamentar o que tinha feito no
entanto. Ela podia ver desde o início da noite que não era o tipo de
Cash; E nunca seria. Você não pode encaixar um prego quadrado em
um buraco redondo, não importa o quão duro você trabalhe nele. A
verdade era que ela era uma caipira enquanto Cash era um jogador
mais experiente do que ela era capaz de lidar. Eles acabariam
brigando por sua possessividade e odiariam um ao outro. Ela não
podia ter outro coração partido por causa de Cash, ela já havia
passado muitos anos desperdiçados sonhando com ele. Ela entrou na
casa colocando sua camisola e subiu em sua cama. Ela
desesperadamente precisava do calor dos braços de sua mãe
ansiando pela certeza que tinha feito a coisa certa. Rachel passou o
resto da noite se perguntando se ele tinha voltado para o restaurante
de King ou para o clube. Ela não sabia por que isso importava; Cada
lugar tinha mulheres para ele escolher.

***

Cash se sentou no bar do clube dos Last Riders cuidando de sua


bebida enquanto assistia Train brincar com o mamilo de Bliss. Seu top
de renda não deixava nada para a imaginação; Você podia ver a
tatuagem das margaridas em cadeia em seu seio exposto.

— Eu preciso falar com Nickel por um minuto. Quando eu voltar


você vai chupar o meu pau para mim? — Train perguntou beliscando
o mamilo ainda mais duro.

— Eu estarei esperando. — Bliss passou a mão sobre o pau de


Train antes dele escorregar do banquinho. — Volte depressa.

— Dê-me cinco. — Train esfregou a bunda dela antes de se


afastar. Quando ele saiu Bliss se inclinou para frente passando a
língua sobre o lábio inferior de Cash. Suas mãos enroladas em sua
camiseta puxando-o para mais perto.

— E você Cash? Quer que eu chupe o seu pau ou você quer


transar comigo enquanto eu o chupo? — Sua língua lambeu o lábio
inferior dele sugestivamente. Cash viu a excitação obvia em seus
olhos; Bliss amava foder dois homens ao mesmo tempo.

— Não, obrigado. Eu estou bem, — Cash inclinou a cabeça para o


lado levando a sua boca para longe dela só para ver os olhos furiosos
de Lily que entrava na sala vinda da cozinha com Shade a seguindo
de perto. Lily marchou até ele ignorando Bliss. O fogo saindo de seus
olhos roxos mostrava exatamente por que Shade tinha se apaixonado
por ela.

— Beth me disse que você estava aqui quando ela chegou em


casa. Eu não acredito que você levou Rachel para sair e depois veio
aqui para fazer... Fazer...

— Sexo? — Shade disse solícito. Sua esposa lhe lançou um olhar


de repreensão que ele devolveu com uma sobrancelha levantada. Lily
deu um passo para longe de Shade lhe dando as costas.

— Depois de tudo que ela fez por você eu pensei que você fosse
mais esperto. — Lily de repente perdeu sua fúria sua expressão
mudando para algo que Cash não podia explicar. — Beth e eu temos
uma dívida de gratidão com você Cash. Se você não tivesse enviado
o pai de Shade aqui para Treepoint então talvez nunca tivéssemos
conhecido Razer e Shade. Você mostrou compaixão e preocupação
com Beth quando você viu que ela estava sendo maltratada na igreja.
Eu simplesmente não posso entender como o mesmo homem pode
tratar Rachel da maneira que você faz.

— Lily, eu não estava… -— Cash começou.

— Ela se sentou ao seu lado na cama desde o momento em que


ela soube que você estava ferido. Você nem sabe disso?

— Não. — Cash se levantou algo lhe dizia que ele precisava se


preparar para o que estava prestes a ouvir.

— Bem, ela fez, — disse Lily empaticamente. — Os médicos não


acharam que você conseguiria. Ela tinha tentado ajudá-lo do jeito que
ela faz com os clientes dela, mas não funcionou. Ela disse a Shade
que o dom dela não era poderoso o suficiente para ajudá-lo. Eu acho
que tudo o que ela faz vem de dentro dela. Eu não posso explicar isso.
Quando ela me ajudou foi como se uma parte dela viesse para dentro
de mim para me dar força. Quando ela te toca você sente a força do
seu amor e carinho. Eu acho que quando você e os irmãos dela a
magoaram na festa isso danificou uma parte dela. Depois que o
médico nos disse que você não conseguiria eu voltei para o seu
quarto para falar com ela porque eu pude ver que ela estava chateada
com o que os médicos nos falaram. — Lily fez uma pausa tomando
uma respiração trêmula. — Ela nem sabia que eu estava no quarto.
Deus eu nem sequer sei o que eu testemunhei Cash. O que eu vi foi
um homem morrendo, mas depois ela tocou em você. Quando ela
começou a tocar seu corpo eu podia sentir uma presença no quarto.
Eu vi você gradualmente começar a se mover e então ela desmaiou.
Eu corri para chamar uma enfermeira e quando voltei ela estava
sentada na cadeira e você estava retornando. A enfermeira começou a
ajudar você enquanto eu a levava para a casa de Mag. Ela estava em
mau estado; Ela estava tremendo e congelada. Eu fiquei com ela e vi
o que ela sofreu por ajudar a sua bunda ingrata!

Lily acenou com a mão para Bliss. — Ela certamente não merece
ser traída por você. Ela estava tão nervosa sobre sair com você esta
noite. Ela faz tudo para todos e não pede nada em troca.

— Por que ninguém me disse que ela tinha estado em meu quarto
de hospital? — Cash perguntou com voz rouca se lembrando da mão
fria que ele tentou segurar, confundindo seu nervosismo com frieza.
Ele estava envergonhado de si mesmo por não ver através de sua
fachada. Ele era o único que tinha toda a experiência, pensando que
era muito velho para ela, enquanto ele tinha agido de forma imatura
quando ela não o bajulou como as outras mulheres.

— Rachel nos pediu para não falar; Que era o seu preço por
ajudá-lo. — Shade respondeu, puxando Lily de volta contra seu peito.

— Você sabe onde ela estava quando desapareceu? — A suspeita


de Cash foi despertada. Lily tinha se aproximado de Rachel mais do
que ele tinha percebido. Lily permaneceu desafiadoramente em
silêncio.

— Eu não ia tocar em Bliss ou qualquer uma das outras mulheres.


Eu estava chateado, mas eu me acalmei antes de chegar aqui.

— Eu prometi que não contaria. — Seu jeito desafiador estava


oscilando quando explicava.

— Por favor, Lily. Eu preciso saber. — Cash apelava para o


coração mole de Lily.
— Eu não posso quebrar a minha promessa, mas se você
descobrir isso por si mesmo não é a minha culpa, não é?

— Não. — Os lábios Cash se contraíram em diversão.

— Rachel estava no ensino médio, mas não estava — ela sugeriu.

— Eu não estou entendendo… -— Cash começou.

— Eu entendo, — Winter interrompeu. Ela baixou as cartas que ela


estava jogando contra Viper e Crash. — Rachel fez cursos avançados
no ensino médio. Em seu segundo ano ela estava tendo aulas na
faculdade. Ela ficou na escola porque Tate tinha falado comigo para
que ela ainda pudesse ficar com a sua própria faixa etária. Quando os
alunos de sua idade estavam se formando ela tinha um bacharelado
em Biologia. Eu acredito que nos últimos quatro anos ela obteve seu
mestrado e agora já está quase terminando de escrever sua tese de
doutorado em Aquicultura. Eu estou disposta a apostar que ela foi
capaz de encontrar um alojamento nos dormitórios da universidade.
— Ela encolheu os ombros por causa do olhar acusador de Lily. — Eu
não prometi a ela. Eu descobri sozinha.

— Então você e Lily sabiam onde ela estava? — Viper colocou


cuidadosamente suas próprias cartas em cima da mesa.

— Nós falamos sobre isso. Não era a ciência do foguete para


quem a conhecia. — O tom sarcástico de Winter fez Viper, Cash, e
Shade ficarem vermelhos.

— Então por que Tate não sabia?

— Porque ela não contou a ele que ela estava trabalhando em seu
doutorado. Parece que foi por isso que Greer foi preso vendendo
maconha para o policial disfarçado; Eles estavam tentando vender
extra para pagar suas mensalidades. Ela disse a eles que tinha
abandonado; Ela não queria que eles fossem para a cadeia por pagar
a sua educação. — Winter respondeu.

— Então como é que ela está pagando por isso? — Viper


perguntou.

— Seus pais deixaram para cada um deles um terreno. Ela vendeu


o dela. — Diamond falou do colo de Knox no sofá. — Eu lidei com a
papelada. Depois que os clientes saíram, ela foi ao banheiro e eu a
ouvi chorando. Ela me disse que a propriedade esteve em sua família
por gerações.

— E quem comprou? — Perguntou Cash.

— Drake Hall, — respondeu Diamond.

— Então deixe-me ver se entendi. Enquanto estávamos todos


procurando por ela e os irmãos dela estavam morrendo de
preocupação nenhuma de vocês falou? — Viper olhou para sua
esposa em seguida, para cada uma das insubordinadas esposas de
seus homens.

— Levou um tempo para descobrir isso. Nós não achamos que


eles mereciam saber, — explicou Winter cautelosamente vendo o
olhar furioso que Viper estava lançando nela. As mulheres começaram
a sentir a corrente de raiva de seus maridos.

— Você tem a minha tatuagem em você? — Viper resmungou


entre os dentes.

— Sim, mas as mulheres devem ficar juntas. — Winter tentou


acalmar o marido com sua explicação; Ela falhou.

— E também os Last Riders, — Viper estalou. — Será que Beth


sabia também? — Winter fechou a boca.
— Vou aceitar isso como um sim. Todas as quatro vão puxar o
saco de castigo na próxima semana. — As mulheres sabiamente
permaneceram em silêncio olhando para seus maridos chateados.

— E eu vou lidar com você lá em cima. — Seus olhos em Winter


prometiam retribuição.

Cash lutou para conter suas emoções com o que ele havia
descoberto. Ele queria correr de volta para a casa da sua avó, mas
sabia que Rachel precisava de tempo para controlar as suas emoções.
Que venha amanhã, ela não vai saber o que a atingiu ele prometeu a
si mesmo.

— Obrigado, Lily. — Ele estendeu a mão para tocar seu rosto. —


Eu enviei o pai de Shade aqui, não só por causa de Beth, mas por
você também. Eu perdi toda a fé que eu tinha por causa de Saul
Cornett. Ele pode ter adotado você, mas ele era um filho da puta
doente. Era só uma questão de tempo antes de ele machucar você e
eu não tinha estômago para assistir Beth se machucar mais uma vez.
— Lily agarrou seu pulso. — Você mudou nossas vidas. Obrigada. —
Seus olhos foram por cima do ombro dela para a expressão fechada
de Shade.

— Por nada. — Se inclinando ele passou os lábios contra a


bochecha dela. — Agora, vá para casa. Eu prometo que Rachel não
vai saber que você falou comigo.

— Ok, — Lily disse alegremente.

— Eu estarei lá em um minuto. Não vá dormir; Precisamos ter uma


conversinha antes. — A voz grave de Shade limpou o sorriso do rosto
dela.

— Estou cansada. Eu tenho que me levantar cedo para ir a igreja,


— disse Lily evasiva.

— Você pode ir para o culto da noite; — Shade rebateu de forma


amigável. Lily com raiva saia da sala pisando forte.

— Aposto que ela ligará para Beth assim que ela chegar em casa.
— Cash sorriu.

Shade sorriu de volta o seu celular fora do bolso rapidamente


mandando uma mensagem para Razer antes de colocar o telefone de
volta no bolso.

— Lily vai ficar furiosa com você por entregar Beth. — Cash
advertiu.

— Estou contando com isso, — disse Shade com um sorriso de


antecipação.
Capítulo Vinte e Seis

Rachel bateu com firmeza na porta de Willa determinada a não ser


rejeitada. Ela esteve preocupada durante o culto por causa do seu
comportamento recluso. Ela tinha parado de atender as suas ligações
e Evie tinha ligado para Rachel naquela manhã para contar que Willa
tinha perdido sua última entrega de sobremesas. Evie estava tão
preocupada quanto ela; Portanto, Rachel tinha prometido verificar
Willa assim que o culto terminasse. Talvez ela estivesse exagerando e
Willa estivesse simplesmente doente. Vários membros tinham faltado
a igreja naquela manhã, Lily, Winter, Beth, e Diamond raramente
perdiam, mas nenhuma delas tinha aparecido. Talvez um vírus
estivesse assolando por ai e Willa estivesse doente. Rachel congelou
em choque quando um menino abriu a porta.

— O que você quer? — O menino agressivo que a julgar pelo seu


tamanho tinha cerca de oito anos deixou Rachel de boca aberta em
choque.

— Willa está aqui? — A mulher tinha se mudado e não contou a


ninguém? Seus olhos foram sobre o ombro da criança, vendo uma
menina menor atrás dele olhando para ela com olhos cheios de ódio.

— Charlie, o que eu disse a você sobre abrir a porta? — Willa veio


correndo em direção à porta enxugando suas mãos em um pano de
prato.

— Eu sinto muito, Rachel. Eu estava limpando alguns copos


quebrados.

— Uh, tudo bem. — Rachel deu um passo para dentro da casa


colidindo com o pequeno corpo de uma menina que estendeu as
mãos sujas para agarrar a dela.

— Se afaste Chrissy. — Willa levantou suavemente as pequenas


mãos para longe dela. Rachel fechou a porta olhando para as três
crianças. Seus olhos foram para Willa, reconhecendo as crianças
olhando para ela.

— Willa...

— Charlie leve Chrissy e Caroline para o seu quarto e coloque um


filme para elas.

— Por quê? — Teimosamente o menino olhou para ela.

— Porque eu estou te pedindo, — Willa implorou. — Não vai


demorar muito e então eu vou preparar o almoço. Tudo bem?

— Queijo grelhado?

— Sim — concordou Willa. As três crianças subiram as escadas,


deixando Willa alisando o cabelo para trás. Ela levantou a mão para
Rachel. — Eu já sei o que você vai dizer, — ela disse antes que
Rachel pudesse abrir a boca.

— Todos eles estavam indo para serem separados. Eu não podia


deixar isso acontecer quando eu fui a única responsável por seu pai
estar morto.

— Você não teve escolha Willa. Ele tinha ido ao fundo do poço. Ele
teria me matado se você não tivesse disparado contra ele. — Um
movimento atrás de Willa fez Rachel lamentar as suas palavras fortes
quando viu que uma adolescente escutava cada palavra. Willa se
virou para olhar para a adolescente.

— Sissy...
— Eu terminei a limpeza do leite e do copo. Posso ir para a casa
do meu amigo agora?

— Eu não sei. Quanto tempo você estava pensando em ficar?

— Eu vou ligar e deixar você saber. — A garota passou por Rachel


saindo pela porta sem esperar pela resposta de Willa.

— Quer um copo de chá? — Willa ofereceu.

— Sim, obrigada. — Rachel foi até a cozinha pisando sobre os


brinquedos espalhados pelo chão. A casa normalmente impecável de
Willa estava uma bagunça com brinquedos em todos os lugares e
pratos sujos sobre a mesa.

— Sinto muito sobre a bagunça, eu não sabia que cuidar de


crianças poderia mantê-la tão ocupada. Leanne você pode dar uma
olhada nas crianças no andar de cima para mim?

— Ok. — Uma menina bonita em torno de quinze se levantou da


mesa fechando seu livro. A filha de Georgia deu a Rachel um sorriso
quando passava. A menina doce não herdou nada de sua mãe que
todos na cidade concordariam que não tinha um osso doce em seu
corpo. Sua irmã mais velha parecia ter herdado esse gene em
particular de montão, no entanto. Assim que a menina desapareceu no
quarto, Willa a encarou com uma expressão resignada.

— Ok, você pode me repreender agora. — Rachel olhou para a


amiga que tinha sido atormentada por Georgia e depois abusada por
Lewis.

— Você é a pessoa mais gentil que eu conheço. Existe algo que


eu possa fazer para ajudar? — No fundo do seu coração ela não
culpava Willa. Era uma terrível responsabilidade tirar a vida de alguém.

Willa deu uma risada aliviada. — Não me tente. Estou atrás dos
meus pedidos e a casa está destruída.

Rachel enrolou as mangas de seu vestido. — Eu vou lavar os


pratos em seguida limpar a casa enquanto você assa.

— Eu não posso te pedir... — Willa começou

— Você não está pedindo; Eu estou me voluntariando. Se eu


posso doar meu tempo para estranhos, por que não eu iria dar-lhe a
um amigo?

— Você me considera como amiga? — Os olhos da Willa se


encheram de lágrimas. Rachel estendeu a mão levando Willa para os
seus braços desejando poder lhe dar o calor de seu toque que a
mulher precisava desesperadamente. Em vez disso ela tentou dar a
ela em palavras.

— Você tem um monte de amigos que ajudariam se você deixasse.


Lily, Beth e Evie todas nós consideramos você como amiga.

Willa limpou lágrimas com uma mão dando uma risadinha. — Eu


sempre pensei que eu estava me empurrando em cima de vocês.

— Willa você não poderia estar se empurrando nem se você


tentasse. Agora comece a trabalhar enquanto eu cuido dessa bagunça.
— Rachel sentiu que ela estava desconfortável com a conversa, então
ela se ocupou com a limpeza da cozinha em torno de Willa lavando os
pratos atrás dela deixando-a livre para assar. Quando ela deixou a
cozinha impecável ela arrumou toda a casa, pegando os brinquedos e
colocando em um cesto de roupa vazio fazendo uma nota mental que
isso tornaria a vida de Willa mais fácil. Veio a ser útil o que ela tinha
aprendido vivendo com Logan, o quão difícil era entreter os menores.
Subindo as escadas limpou os quartos. O banheiro estava uma
bagunça, toalhas e um cesto cheio de roupas sujas. Rachel começou
uma carga de roupas, enquanto limpava o banheiro, ela as secou e
depois começou outra. As crianças a ignoraram enquanto ela limpava
ao redor deles, enquanto Leanne corou, desviando o olhar quando
encontrou o olhar recriminador de Rachel. Leanne e Sissy tinham
idade suficiente para ajudar com o trabalho doméstico. Willa tinha sido
literalmente atirada ao fundo do poço do oceano sem qualquer ajuda.
Ela dobrou as roupas e guardou a última carga antes de descer.
Estava começando a ficar escuro quando Rachel pegou o celular
pedindo três pizzas. Satisfeita, ela foi para a cozinha para ver Willa
fazendo rosas para colocar em cima de um bolo enquanto outros dois
bolos estavam no balcão juntamente com três tortas.

— Eu não posso agradecer o suficiente, Rachel. Vou ligar para


King e perguntar se alguém pode vir aqui e pegar o pedido dele.

— Eu posso levar quando eu for para casa. Quais são dele? —


Willa encaixotou um dos bolos e todas as tortas.

— Os pedidos dele estão ficando maiores a cada semana. O


dinheiro está realmente ajudando com as despesas extras, — Willa
disse fechando a última caixa.

Rachel colocou as caixas em seu carro. Ela tinha fechado a porta


quando a caminhonete de entrega da pizza chegou. Rachel pagou o
motorista se virou para pegar as pizzas antes de hesitar, voltando para
o motorista. Carl era um membro de sua igreja, trabalhando em tempo
parcial numa pizzaria depois de ser despedido da mina de carvão.

— Você tem mais entregas para fazer?

— Não, eu estou voltando para a loja. — A pizzaria ficava ao lado


do restaurante de King. Indo para seu carro, ela puxou sua bolsa e
tirou mais vinte. — Você se importaria de deixar essas sobremesas no
King para mim?

— Sem problemas. Mike não vai se importar; Está noite está


devagar. — Ele levou as sobremesas para o seu carro.

— Willa tem várias entregas por semana. — Rachel pegou uma


caneta e papel e escreveu o número de Willa. — Por que você não
liga para ela amanhã? Talvez vocês dois possam trabalhar juntos. —
O rosto de Carl se animou; Rachel achava que ele estava ansioso por
uma renda adicional.

— Eu não posso prometer nada, mas vou mencionar isso para ela.

— Isso seria bom. Obrigado, Rachel.

— Eu espero que dê certo, — disse ela, pegando as pizzas e


dizendo adeus.

Os olhos de Willa se arregalaram quando viu as pizzas. — Você


não tinha que fazer.

— Eu pensei em me convidar para jantar, — disse ela pegando os


pratos. Rachel explicou que tinha pedido a Carl para entregar as
sobremesas e lhe disse para ligar para Willa sobre um possível
emprego.

— Essa é uma ótima ideia. Eu não posso oferecer a ele muitas


horas, mas tiraria uma carga dos meus ombros. Eu tenho que arrumar
tudo em meu carro, mais as sobremesas para entrega agora.
Contratá-lo por algumas horas por semana tornaria muito mais fácil,
— disse Willa, entusiasmada com a ideia.

— Acho que ele vai ficar feliz com quaisquer horas que você tiver a
oferecer.

Entre as duas, elas alimentaram as crianças e Rachel ficou e


brincou com eles, enquanto Willa dava aos três mais jovens os seus
banhos. Leanne tinha subido para o quarto dela. Willa desceu as
escadas depois de colocar as crianças na cama.

— Sissy ainda não voltou? — Rachel perguntou.

— Não. — Willa se afundou no sofá ao lado dela, claramente


esgotada. — Ela chega geralmente em torno de dez e vai para a cama.
Eu não estou controlando muito bem.

Rachel achava que ela não estava controlando nenhuma das


crianças muito bem. Todos eles estavam dominando a suave Willa em
exaustão.

— Eu vou passar na terça-feira. Se você precisar de mim antes


disso, é só me ligar. — Willa abriu a boca, mas Rachel a antecipou. —
Eu vou ajudar independentemente do que você falar, então apenas
aceite isso.

— Eu não iria recusar; Eu ia agradecer. As aulas vão começar na


próxima semana, então eu posso me organizar melhor e trabalhar na
cozinha enquanto eles estão na escola. — A escola local tinha um ano
de duração. Infelizmente, eles ainda tinham essa semana de folga e a
seguinte.

— Soa como um plano. — Rachel escondeu sua preocupação


sobre o comportamento da mais velha das duas meninas, dando boa
noite. Precisaria de uma mão firme para conseguir colocar as crianças
sob controle e Willa com seu coração abençoado, era muito mole para
fornecer essa disciplina. Rachel voltou para a casa de Mag imersa em
pensamentos. Ela deveria ter esperado que Willa fizesse algo em
relação às crianças de Lewis. No entanto, a responsabilidade de
cuidar das cinco era mais do que ela era capaz de lidar. Rachel estava
com medo por ela. Willa colocou uma meta impossível de perfeição
para si mesma que era difícil para qualquer um alcançar. Rachel
chegou à calçada, vendo Cash andando com raiva em direção a moto
dele apesar de ter parado abruptamente quando a viu estacionando.
Rachel estacionou se perguntando por que ele parecia tão furioso.
Preocupada que algo tivesse acontecido com Mag, ela saiu do carro.

— Onde diabos você esteve o dia todo? — Atordoada com sua


raiva ela levou alguns segundos para responder.

— Algo está errado?

— Sim. Da próxima vez atenda o maldito telefone. Onde ele está?


— Rachel voltou para o carro pegando sua bolsa. Pegando o telefone
viu várias chamadas não atendidas de Cash. — Aconteceu alguma
coisa? Eu parei na casa de Willa e passei o dia lá.

Alívio atravessou seu rosto antes de endurecer de novo. — Da


próxima vez me diga onde você está, então eu não vou ficar
preocupado que você estivesse tendo outro chilique estupido e fugido
novamente.

Rachel colocou as mãos nos quadris. — Não é da sua conta onde


eu vou! — Cash furiosamente foi em sua direção e Rachel se viu
pressionada contra a porta de seu carro.

— Ouça-me com atenção, Rachel. Estou chateado agora, então eu


não vou ser agradável sobre isso. Você e eu, isso vai acontecer.
Então, quando eu lhe digo que eu quero saber onde sua bunda está
você precisa ter certeza que eu saiba.

— Você está brincando certo? Você andou fumando a maconha de


Greer? — Rachel o cheirou e não detectou o cheiro de maconha.

— Eu não estou chapado, estou furioso. Eu tinha planejado passar


o dia com você.

— Você planejou para passar o dia comigo sem me perguntar


primeiro? Então você é mais idiota do que os meus irmãos. — Ela
tentou se empurrar para longe dele apenas para encontrá-lo imóvel.

— É assim? — Rachel ignorou o brilho de advertência em seus


olhos. Ele realmente achou que ela estaria sentada esperando por ele
depois do encontro desastroso?

— Por que eu iria querer passar o dia com você? — Ela zombou.

— Eu passando um tempo com você e todas as mulheres da


cidade. Grande coisa maldita! Você perdeu sua mente seu idiota louco.

A boca de Cash se contraiu de diversão com as suas palavras.

— Querida se você passar um tempo comigo entre duas pessoas,


não vai haver mulheres.— Sua vulgaridade fez seu sangue ferver.

— Você é grosso.

— Não, eu estou dizendo a você a realidade. — Sua mão se


enterrou em seu cabelo, inclinando a cabeça para trás para forçá-la a
olhar em seus olhos. — Eu cansei de fingir. Eu não sou doce e eu
com absoluta certeza não sou um cavalheiro. Eu não vou te cortejar
do jeito que você e seus irmãos querem porque que não funcionou
para nós. Nós já fodemos e você quer fingir que não aconteceu, isso
aconteceu.

Rachel fechou os olhos, incapaz de olhar para ele por mais tempo.

— Eu vi meu pai se tornar uma casca do homem que ele era


dedicando sua vida a uma igreja e uma esposa que não se importava,
só para substituir a sua mãe. Eu não queria deixar que um Porters
roubasse minha alma, então eu me afastei até que eu percebi quando
você sumiu que já era tarde demais. Nós dois sabemos que você se
importa comigo. — Rachel abriu a boca para negar sua afirmação. —
Se você negar vou levá-la para o seu quarto e provar isso.— Ele fez
uma pausa esperando por sua resposta. Rachel sabiamente
permaneceu em silêncio olhando para ele; Ela não era estúpida. Cash
era um amante experiente. Entre a batalha de corpos, ela perderia
baixando as mãos. Ela poderia estar furiosa com sua arrogância, mas
o homem tinha um corpo que nenhuma mulher em seu juízo perfeito
iria querer resistir.

— Então, eu estou te dando aviso para se preparar. Eu não vou


deixar você se afastar de mim depois que eu varrer você para fora de
seus pés, dando desculpas de não ter experiência suficiente para me
segurar, ou por não saber no que você estava se metendo. Você vai
estar na minha vida como minha mulher a partir de agora.

— Seu polegar roçou seu mamilo sobre sua camisa. — Algumas


coisas você vai desfrutar e outras vão te chatear. Mas de qualquer
forma, você vai me pertencer. — Suas palavras impiedosas animaram
algo profundo dentro dela. Cash a soltou recuando para se aproximar
de sua moto.

Ela começou a discutir com ele, mas o homem detestável não


podia ouvi-la sobre o rugido do motor enquanto se afastava. Ele havia
dito o que ele queria dizer e saiu antes que ela pudesse dizer-lhe para
pular no lago. Rachel ficou olhando para a poeira com as mãos nos
quadris. Ele pensou que podia pedir para ser sua mulher? Será que
ele não a conhece? Rachel pisou com raiva para dentro da casa.

Seu próximo encontro não seria melhor do que o último. Talvez


então ele percebesse que era inútil continuar incomodando ela. Ela
entrou na casa fechando a porta desejando poder bloquear seus
sentimentos facilmente. A sensação de seu corpo pressionado contra
o dela tinha despertado emoções que ela pensava que seu mau
comportamento tinha apagado. Seu corpo traidor o queria de novo de
qualquer forma que ela pudesse conseguir enquanto sua mente
gritava lhe dizendo para esquecer. Ela era uma mulher esperta,
inteligente; Ela teria de ser capaz de se manter sob controle. Ela
precisava de um plano que a impedisse de se perder para Cash
novamente.

***

Rachel nervosamente esperou seu encontro aparecer. Este plano


podia não ser o mais brilhante, mas ela estava determinada a ir até o
fim. O restaurante de King estava tão cheio hoje à noite como quando
ela tinha saído com Cash.

— Oi, Rachel

— Oi, Evie. — Ela estava tão concentrada na porta que não tinha
notado Evie se aproximar da mesa dela. A esposa do King era um
membro dos Last Riders e alguém que ela não conhecia muito bem,
mas gradualmente foi se familiarizando por causa de Beth e Lily.

— Você está aqui sozinha?

— Não exatamente — Rachel enrolava.

— Cash vai se encontrar com você?

— Não, — ela disse no momento que seu encontro caminhou pelo


restaurante cheio em sua direção.

— Oi, Rachel. — Scorpion sorriu para ela em seguida olhou


interrogativamente para Evie.

— Hum... Scorpion esta é Evie. O marido dela é dono do


restaurante.

— É bom conhecer você. — Ele estendeu a mão que Evie ignorou,


seu olhar indo para Rachel.

— Eu preciso voltar para a cozinha. — Rachel assentiu com a


cabeça quando Evie saiu e Scorpion se sentou.

— Fiquei surpreso que você ligou e me convidou para jantar. —


Scorpion comentou, pedindo um copo de chá quando a garçonete se
aproximou para pegar seus pedidos.

— Eu lhe disse que pensaria sobre isso quando te vi de novo na


festa de aniversário do pastor Patterson.

— Eu sabia que algo bom surgiria para mim ao frequentar a igreja


de novo. — Rachel sorriu por causa de seu elogio.

— Por que você decidiu frequentar à igreja em Treepoint em vez


de Jamestown?

— Você conheceu o pastor em Jamestown?

— Não.

— Eu não gosto que me digam que irei para o inferno se eu tomar


uma cerveja.

— O inferno e enxofre? — Rachel riu.

— Isso e as dores de cabeça que ele estava me dando por causa


da gritaria. — Rachel tinha sofrido muito com os sermões de Saul
Cornett não simpatizando com ele. Eles jantaram e Rachel ficou
agradavelmente surpresa com a forma como eles se deram bem.

— Então, você trabalha na loja da igreja? — Rachel assentiu com


a cabeça se inclinando em sua cadeira. — Eu também estudo as
plantas. — Ela se viu falando tudo sobre a seus estudos.

— Eu tenho um amigo que trabalha na universidade.

— Sério. Quem?

— Dr. Alden.

— Ele é o conselheiro da minha tese.

— Isso é legal. Vou comprar um terreno. Você é bem-vinda para


dar uma olhada se quiser.

— Eu gostaria disso, — disse Rachel com entusiasmo. Depois do


jantar, ela estava feliz por ter decidido encontrá-lo no restaurante
quando eles se despediram no estacionamento; Isso tirava a pressão
de estar a sós com ele.

— Eu vou te ligar quando a venda se concretizar. — Scorpion


prometeu.

— Faça isso. Eu gostei do jantar, — disse Rachel e quis dizer isso.


Não havia química entre eles, mas ela podia ver a si mesma se
tornando amiga de Scorpion. Ele a observou enquanto ela saia do
terreno. Ela tinha certeza que Evie contaria a Cash que tinha visto ela
num encontro. Como um plano de ação não tinha sido o maior, mas
Scorpion foi apenas o primeiro. Ela tinha toda a intenção de começar
a ter encontros e sair até encontrar o tipo de homem que ela estava
procurando.
Capítulo Vinte e Sete

Cash entrou na fábrica vendo Shade falando com Jewell e Bliss


enquanto elas preenchiam suas encomendas. Acenando com a
cabeça em direção ao escritório de Shade, Cash entrou e esperou.

— O que foi que você descobriu?

— Nada de concreto. Eu falei com Jewell; Ela disse que Lewis


recebeu um telefonema cerca de vinte minutos antes dele sair do
trabalho e ele terminou a encomenda e saiu. Você falou com ela?

— Sim, ela me disse a mesma coisa.

— Eu verifiquei os registros telefônicos; Eram de um pré-pago. Eu


não consegui descobrir quem comprou. — Cash disse severamente.

— Encontrou qualquer coisa em sua casa?

— Ele estava transando com alguém. Ele tinha uma bolsa cheia de
brinquedos sexuais e preservativos.

— Willa?

— Eu não sei. Se for ela então não estava dando a ele; Ele estava
tomando. Ela o odiava, mas eu não acho que era ela.

— Por que não?

— Porque ele tinha uma lingerie na bolsa e eu tenho certeza que


não caberia em Willa. Eu investiguei o hotel local e também em
Jamestown. Ninguém reconheceu a foto dela.

— Vá mais longe. Comece com as cidades mais próximas da


fronteira com a Virginia. Se você não tiver sorte, tente a fronteira com
Tennessee. — Shade ordenou.

— Ele não seria capaz de dirigir para muito longe. Com as


crianças seria necessário ficar por perto, — Cash argumentava.

— A menos que ele tivesse uma babá.

— Pensando nisso. Beth vai perguntar pela igreja e ver se alguma


das mulheres foi baba para ele.

— Só isso? — Perguntou Shade.

— Basicamente. Se eu descobrir alguma coisa você será o


primeiro a saber. — Cash foi abrir a porta.

— Cash, enquanto você estiver mostrando a foto de Lewis, mostre


uma de Brooke. Ela pode ser a mais marcante dos dois.

— Vou mostrar. — Cash fechou a porta atrás de si.

Voltando à sua moto, ele ligou antes de sair em sua busca virando
na direção da fronteira com a Virginia. Ele não pararia até encontrar o
que estava procurando. Se houvesse uma conexão entre Brooke e
Lewis ele iria encontrar e dar a informação para Shade. O que ele
faria com isso a partir daí seria da conta dele.

***

Para um homem que tinha prometido invadir minhas defesas, é


decepcionante não vê-lo por três dias, Rachel pensou com tristeza.
Tinha saído em mais dois encontros, um com o cozinheiro de King e
outro com o antigo namorado de Lily para ela perceber que encontrar
a química que ela tinha dividido com Cash não seria fácil de achar em
outro homem.
— Você quer algo para beber? — Rachel perguntou a Mag quando
o programa de televisão que estavam assistindo terminou.

— Não, obrigada. É minha hora de dormir. — Rachel sorriu


calorosamente para a mulher quando ela pousou o crochê. Era uma
bagunça, mas ela continuava fazendo isso. Ela falava que mantinha
os seus dedos ágeis. Rachel piscou para conter as lágrimas. A saúde
da mulher idosa estava se deteriorando. Ela teria se mudado de volta
para os seus irmãos semanas atrás, mas Rachel não conseguia sair
do lado da mulher. Ela estava perdendo seu dom mais e mais a cada
dia, ela desejava poder ajudar a mulher em seus últimos meses. Mag
tinha vivido uma vida plena, mas dura. Rachel gostaria de ajudar com
a dor de sua passagem. Rachel saiu do sofá, dando um beijo na
bochecha da mulher. — Boa noite, Mag.

— Boa noite Rachel. — Quando ela estava prestes a sair da sala,


Cash entrou com uma expressão cansada.

— O que vocês estão fazendo? — Ele perguntou, olhando entre as


duas mulheres.

— Nada. Eu estava dando a Rachel boa noite. Eu vou para a cama.


A partir da sua aparência uma boa noite de sono lhe faria algum bem.

— Eu vou ter uma abundância de sono quando eu estiver morto.


— Rachel estremeceu com sua escolha de palavras descendo para
pegar os copos de chá e deixou os dois conversando. Ela estava
terminando os pratos quando Cash entrou, encostando-se no balcão.

— Ela parece cansada hoje à noite. — Cash franziu a testa. — Ela


é sempre tão cheia de energia; Eu esqueço quantos anos ela tem às
vezes. — Rachel não comentou à sua observação. Cash e a avó dele
tinham uma ligação forte; Ela não precisava dizer a ele o que ele já
sentia que estava próximo a acontecer.

— Mag está na cama.

— Sim, então? — Rachel fez uma pausa ao limpar a mesa.

— Então, vá colocar os sapatos; Nós estamos saindo.

— Eu não vou.

— Cash caminhou para ela, e Rachel deixou cair o pano de prato


sobre a mesa, saindo da cozinha indo para a sala de estar. Uma vez
que a bunda dela pousou no sofá, Cash se agachou na frente dela,
colocando o tênis e amarrando para ela. Rachel só podia olhar para
ele com espanto.

— A vizinha de Mag vai ficar com ela por algumas horas, enquanto
nós saímos.

— Eu não quero sair com você de novo, Cash.

— Rachel, saia comigo esta última vez. Se você não quiser sair
depois disso eu não vou incomodá-la novamente.

O olhar de Rachel estreitou com ele ouvindo as nuances de sua


voz. — Você está mentindo.

Cash deu de ombros. — Eu estou, mas eu estou disposto a


apostar que nenhum dos homens que você saiu essa semana fez
você se sentir do jeito que eu faço.

Sua mão pegou a dela levantando-a do sofá. — Vamos, Rachel.


Seus irmãos são os homens mais selvagens da cidade; Você não tem
um pouco disso em você? — Rachel olhou para longe.

Nenhum dos homens que ela tinha saído a fizeram ter vontade de
tocá-los do jeito que seu corpo ansiava por Cash. Além do mais ela
sempre sentiu que essa selvageria que ele tinha falado tinha sido
controlada por ela ao trabalhar e estudar muito. Sua mãe havia
implorado a seus irmãos para não exagerar mais do que seu pai, que
tinha roubado o coração de sua mãe para longe do pai de Cash e não
tinha deixado ir até o dia que eles morreram juntos. Depois de sua
morte, Rachel queria deixar a mãe dela orgulhosa e, posteriormente,
sufocou a raia selvagem herdada em seu sangue. Cedendo ela o
seguiu para fora.

— Você trouxe sua moto?

— Eu percebi que você precisa se acostumar a estar na garupa


dela. — Cash sorriu, entregando a ela um capacete. Rachel subiu
atrás dele, envolvendo os braços ao redor da cintura.

— Eu já vi muitas mulheres na garupa de sua moto, Cash; Isso


não é exatamente um privilégio quando uma centena de mulheres
compartilhou essa experiência. — Rachel não permitiria que ele a
levasse a acreditar que ela era especial. Ele lhe atirou um olhar que a
fez fechar a boca. Ela estava empurrando ele de novo, e pelo olhar
dele, ela estava pisando num terreno perigoso. Ela o segurou mais
apertado enquanto dirigiam para a estrada. Ela achou que ele iria até
a cidade; Em vez disso, estava indo na direção oposta. Ao passarem
pelo bar de Rosie, ela se perguntou se ele estava levando-a para o
seu clube. Quando ele passou direto ela assumiu que ele estava
simplesmente a levando para um passeio. Ela respirou profundamente
a energia do ar da noite. Não havia nada como o ar fresco da
montanha. A moto pulsando debaixo dela dava uma sensação de
liberdade que nunca havia experimentado antes. Ela podia entender a
atração pelo moto clube; Era o vinculo que o fundamentava. Se não
seria fácil apenas continuar montando, sem as responsabilidades da
vida o segurando. Cash desacelerou a moto entrando no lago onde
ele a tinha trazido antes. Quando ele parou ela viu que vários amigos
deles já estavam lá. Ela endureceu temendo que desta vez não fosse
diferente da última. Ela tinha estado perto o suficiente deles com Beth
e Lily para reconhecer vários deles. Ela não era do tipo nervosa, mas
ela não sabia como interagir com eles. Sentia-se constrangida em
torno das mulheres, que eram completamente femininas.

A pequena loira com o cabelo espetado estava vestida com um


pequeno biquíni vermelho fio dental. Próximo a ela estava Raci uma
morena bonita com um biquíni brilhante cor-de-rosa que era menor
ainda, o top mal cobrindo os seus mamilos e a aparte de baixo
parecendo uma pequena fita. Rachel engoliu a seco, incerta de como
lidar com a situação desconfortável. O clima estava excepcionalmente
quente e as mulheres estavam aproveitando por completo, mostrando
que não tinham ganhado um quilo durante o inverno, enquanto sua
própria bunda tinha crescido por causa da comida reconfortante de
Mag.

— Oi, Rachel. — A voz suave de Lily a fez dar um suspiro de alívio


quando viu sua amiga sentada ao lado de Shade. Beth estava sentada
do outro lado de Lily ao lado de seu marido, Razer.

— Oi. — Ela caminhou para mais perto do cobertor que eles


estavam sentados. Lily se aproximou mais do marido lhe dando
espaço suficiente para se sentar ao lado dela. Beth então se
aproximou mais de Razer em seu lado oposto, dando espaço
suficiente para Cash se sentar ao lado de Rachel.

— Está lindo aqui fora está noite, não é? — Lily sorriu, lhe
entregando um refrigerante do cooler. — Rider saiu mais cedo para
colocar as tochas.

— Aqui é bom. Holly e eu trazemos Logan. — Rachel olhou para


Beth se aninhando ao lado do marido.

— Quem está cuidando dos bebês para você?

— Evie e King. Eu acho que ela ficaria com eles se nós


deixássemos, — Beth disse ironicamente. Rachel concordou com ela.
Ela tinha visto Evie com as crianças e seu apego a eles era óbvio.
Winter saiu da água com o braço de Viper envolvido em torno de sua
cintura. As tatuagens sobre ele e os outros atraiu seus olhos. Todos
eles tinham tatuagens parecidas em diferentes partes de seus corpos.
O centro estava o emblema da marinha com uma cobra enrolada em
volta dele de baixo para cima, deixando o rosto da cobra olhando para
trás. Objetos cercavam o emblema: Dois revólveres com uma corrente
de metal em torno dos barris de arma ligando-os juntos; Soqueiras;
Uma mão de cartas e uma lâmina. Toda a tatuagem tinha uma
camada de sombra, lhes dando um efeito assustador. A mente de
Rachel começou a brincar com a ideia de onde a tatuagem de Cash
estava. Ele tinha uma em cada lado de seus bíceps, mas ela não tinha
notado uma parecida em seu peito. Winter se afundou no cobertor na
frente dela enquanto Viper enfiou a mão no cooler, retirando duas
cervejas dando uma para a sua esposa.

— Estou surpresa que você esteja longe da escola uma noite,


Winter, — Rachel brincou, nunca imaginou em um milhão de anos,
que a mulher que tinha sido sua diretora no ensino médio, estaria
sentada de frente a ela em um biquíni bebendo uma cerveja. Rachel
pensava que ela era séria e chata. Ela tinha sido sua mentora e
Rachel não tinha pensado nela como uma mulher de carne e osso.

— Eu normalmente não. Eu odeio estar cansada de manhã cedo,


mas todos nós nos punimos às vezes por uma boa causa. — Rachel
não entendia o olhar de soslaio que Winter jogou em seu marido, que
ele ignorava levando a cerveja aos lábios. Um grito repentino fez
Rachel pular até que viu Rider jogar Bliss na água indo depois dela e
a puxando para um beijo apaixonado gradualmente indo para o lado
mais escuro da água. Rachel baixou o olhar, envergonhada e
desacostumada a ver casais se pegarem na frente dela.

— Vamos dar um mergulho. — Razer ajudou Beth a se levantar.


Rachel observou como todos os casais exceto Lily e Winter entraram
na água. O ar ecoava com respingo de água e risada.

— Eu vou abrir a loja amanhã. Eu preciso organizar algumas


coisas para Willa, — disse Lily. — As crianças mais novas de Lewis
estão precisando de algumas coisas, e eu pensei em arrumar
algumas sacolas para eles e entregar a ela quando você chegar.

— Tenho certeza que ela vai precisar de várias coisas. Eu escolhi


alguns jogos para mantê-los ocupados.

— Eu me ofereci para levá-los para a matinê de sábado para dar a


ela uma pausa. — A voz rouca de Winter era por que o marido a
beijava no pescoço. Rachel desviou o olhar do casal carinhoso só
para ver a boca de Lily sendo capturada por Shade, sua mão na nuca
de Lily segurando-a no lugar.

— Vamos mergulhar. — Cash se levantou estendendo a mão.


Rachel a pegou se levantando.

— Eu não tenho uma roupa de banho, — protestou ela.

— Lily trouxe para você. Você pode ir atrás das árvores e se trocar.
— Cash foi para seu alforje, pegando um biquíni, em seguida,
entregou a ela.

Ela realmente não queria nadar, mostrando o seu corpo, mas


todas as mulheres usavam biquínis. Rachel tinha certeza que o biquíni
de Lily não seria muito pequeno. Olhando para ele, ela viu que era
peça única. Ela conseguia fazer isso. Hesitante, ela foi para as
árvores quando Cash tirou a camiseta e começou a desabotoar sua
calça jeans. Ela ficou de boca aberta quando ele mudou para um short
azul que ele tirou do alforje, se trocando na frente de todos. Ele não
usava roupas íntimas, seu pau semi duro estava visível para todos
sentados ao redor. Lily e Winter não estavam sequer prestando
atenção, no entanto. Ela entrou em um bosque de árvores
cautelosamente trocando a peça. Nervosa ela saiu, mas ninguém
olhou na direção dela quando entrava na água fria. Cash já estava
dentro esperando por ela.

— Isso não foi tão ruim, foi?

— Eu sou uma pessoa reservada, — Rachel se defendeu. — Está


congelando.

— Você é tímida, — Cash a corrigiu. — Mas Lily também é, e ela


consegue nadar com a gente. Você vai se aquecer em poucos
minutos, quando você se acostumar com isso. — Rachel entrava mais
na água enquanto ele falava, não percebendo que ele estava
gradualmente a levando a uma parte da água que estava coberta por
várias árvores que faziam sombra da visão dos outros. Ela parou de
segui-lo, mas Cash nadou de volta para ela, passando o braço em
volta da cintura e trazendo seu corpo molhado em direção ao dele.

— Precisa de minha ajuda para se aquecer? — Ela colocou as


mãos em seu peito musculoso, seus olhos indo para as tatuagens em
seus músculos salientes. — Você tem uma tatuagem como os outros
homens? — Cash levantou uma sobrancelha deixando ela virar suas
costas. Estava na parte de trás do ombro. Ela olhou atentamente para
os símbolos separados, uma risada escapou dela.
— Cada símbolo representa um membro, não é?

— Sim. — Ele se virou para encará-la. —Adivinhe qual é o meu.

— Eu não preciso adivinhar eu sei qual. Greer e Tate voltaram para


casa machucados muitas vezes por causa das suas soqueiras de
bronze. — Enquanto conversavam os seus corpos derivavam para a
parte sombreada mais profunda da água. O braço de Cash deslizou
pela cintura puxando-a para perto dele mais uma vez, ao mesmo
tempo em que Rachel se virou em direção à margem. Alguém tinha
colocado música e ela podia ouvir os sons suaves da margem.

— Seus amigos gostam de festa, não é? — Ela meditou.

— Eles trabalham duro e se divertem duro. — Sua boca roçou o


lado de seu pescoço.

Rachel virou a cabeça, colocando as mãos sobre o peito. — Pare,


Cash. Eu vou voltar para a margem. — A mão de Cash enrolou em
seus cabelos de fogo.

— Quando você se diverte, Rachel? Nunca vi você na cidade


apenas para se divertir. Você não quer se soltar e se divertir?

— Eu perdi o controle uma vez com você, Cash e veja o que


aconteceu. — A voz dela ficou rouca enquanto sua boca traçava a
base de sua garganta, sua língua lambendo as gotas de água
reunidas ali.

— Foi tão ruim, Rachel? — Ele murmurou, sua boca indo para a
curva de seus seios expostos pelo biquíni modesto. Quando as mãos
dela foram para os ombros, tentando afastá-lo, Cash se enrolou com
as pernas dela, obrigando-a a ficar com ele para não escorregar na
água.

— Não até que você abriu a sua boca para a cidade inteira. —
Cash levantou a cabeça. — Se eu não tivesse falado nada, você teria
contado a seus irmãos?

— Claro que não.

— Então, isso os ajudou a saberem, não é? — O rosto presunçoso


de Cash fez a ficha de Rachel cair. Ela começou a bater seu peito.

— Seu desgraçado. Você fez de propósito, me humilhou na frente


de todos na cidade, — ela gritou. Cash agarrou as mãos dela,
colocando-as nas costas e segurando-a no lugar com a sua força.

— O que fiz foi forçá-la a admitir que estava atraída por mim.
Mesmo que tivéssemos saindo você teria temido falar a eles temendo
as suas reações. Tirei essa pressão de cima de você e foi como puxar
um band-aid de uma ferida.

— Você viu como eles reagiram? Tate disse algumas coisas


odiosas para mim.

O rosto de Cash se contraiu. — O que ele disse para você?

— Não importa, — disse Rachel com arrogância. — Você me


jogou sob o ônibus, e não estava lá para me proteger das
consequências. Obrigada por nada, Cash. Podemos voltar para a
margem agora?

Ele não a soltou. — Eles são a porra louca de seus irmãos Rachel.
Se eu tivesse planejado mantê-la longe deles, então eu teria lidado de
forma diferente. Eu sabia que você iria querer manter o seu
relacionamento com eles apesar de tudo, assim só você podia lidar
com eles e você lidou. Eles estão com medo de falar alguma coisa
agora e você vai fugir de novo. Ela mordeu o lábio. Ele estava certo.
Se ele tivesse interferido, isso teria conduzido uma barreira entre ela e
seus irmãos. Dessa forma, eles tinham aprendido que ela poderia se
virar sozinha sem eles.

— Claro, se eu nunca mais os visse isso não quebraria o meu


coração. — Sua boca voltou para seus seios, puxando para baixo a
parte de cima do biquíni antes de se aninhar a ela. Ela sentiu uma
onda de calor entre suas pernas quando começou a ficar excitada,
seus quadris inconscientemente pressionando contra os dele. A
sensação de seu pênis endurecendo contra seu estômago trouxe a
realidade de volta quando ele soltou a mão dela, indo entre as coxas e
deslizando sob o material para esfregar seu clitóris.

— Eu não vou fazer isso de novo, Cash... Nunca mais... Nunca


mais... — A cabeça balançava para frente e para trás, mechas de seu
cabelo úmido agarravam as suas bochechas, o dedo começou a
acariciá-la. — Faça isso de novo, — ela implorou.

Sua boca cobriu a dela, deslizando a língua em sua boca, tomando


o controle de sua mente e corpo em um único movimento quando ele
começou a levar seu corpo em direção a um orgasmo.

— Cash, há pessoas por perto. — Rachel tentou reprimir a


crescente onda de excitação que estava ameaçando ganhar o
controle.

— Ninguém está prestando atenção.

Ela se curvou quando um dedo entrou nela, estocando com golpes


firmes fazendo a sua respiração se aprofundar e o seu corpo se
apertar mais perto do dele. A água fria a envolvendo não parecia mais
tão gelada. A mão de Cash segurou sua bunda, puxando-a para mais
perto dele enquanto seu dedo empurrava mais duro e seu polegar
esfregava o broto de seu clitóris. Um prazer repentino a fez gritar em
sua boca enquanto ela sentia o espasmo em sua boceta ao gozar em
sua mão. Quando ela terminou, Cash beijou sua boca de novo
arrastando a ponta da língua sobre seu lábio inferior. Rachel estava
envergonhada e incerta de como agir. Cash não a soltou, ainda
esfregando seu botão prolongando o seu orgasmo. Ela sentiu a mão
na cintura quando ele a levantou ligeiramente na água antes de
abaixá-la novamente. Ela sentiu o pênis dele roçar em sua abertura.

— Espere você não está usando um preservativo.

— Você não pode engravidar se foder na água, — afirmou Cash


empurrando dentro dela.

Rachel estremeceu com a sua estocada dura se entregando as


suas exigências. Suas mãos em sua bunda a ergueu mais alto para
que a sua boca pudesse prender em um mamilo. Ela só podia segurar
seu corpo duro com medo que se deixasse ir, se afogaria em mais de
um sentido. A água em torno deles silenciava o som do corpo dele
batendo no dela, a direcionando para outro clímax. Desta vez, quando
ela gozou, sentiu Cash gemer quando ele se juntou a ela, esmagando
sua boca com a dele enquanto se empurrava dentro dela,
despertando emoções primitivas que Rachel não tinha ideia que
poderia experimentar.

— Você está bem? — A mão de Cash foi para o queixo dela


avaliando a sua expressão.

— Sim. — A resposta estrangulada dela trouxe um sorriso terno


em seu rosto, fazendo ela se afastar do seu toque controlador.
Quando ele a soltou, ela podia ver que ele estava vestindo a bermuda.
Ela ficou aliviada que a sombra escura escondia o seu
constrangimento por ter perdido o controle com ele duas vezes.

— Rachel...
— Não se preocupe Cash. — Sua voz ficou dura involuntariamente.
— Eu não vou fazer disso mais do que é então me poupe do seu
discurso. Posso ir para casa agora? — Rachel não tinha
conhecimento da mágoa que as suas palavras causaram. Cash nadou
ao lado dela enquanto ela voltava para a margem.

Assim que seus pés tocaram a grama, ela pegou suas roupas e foi
para as árvores para se trocar.

Quando ela saiu, ficou surpresa ao ver que os Last Riders estavam
todos montados em suas motos. Cash estava sentado em sua moto
com a expressão sombria. Algo na expressão dele enviou um sinal de
aviso através de seu corpo. Quando ela se aproximou, ele entregou o
capacete. Rachel analisou os Last Riders. Nenhum deles usava
capacetes, mesmo os membros femininos, mas Winter e Beth tinham
capacetes sobre as suas cabeças. Uma faísca de calor começou a
florescer em seu peito, que ela brutalmente sufocou quando subiu
atrás dele. Viper ligou a moto dele e Cash foi para frente, indo
diretamente atrás dele. O coração de Rachel bombeou duro quando
todos eles foram para a estrada em grupos de dois. As motos voaram
pela noite em um rugido e emoção, mesmo que estivessem apenas
dirigindo pela estrada escura. Rachel só poderia imaginar a adrenalina
de conduzir a máquina. Talvez ela fosse aprender a dirigir uma. O
pensamento de comprar uma moto cara desapareceu. Ela não achava
que alcançaria a mesma emoção de estar sentada atrás de Cash,
agarrando a cintura dele, e deixando ele com habilidade, lidar com o
monstro entre suas pernas.

Lily acenou quando ela se virou para olhar para trás. Ela estava
sentada ao lado de Shade, que estava dirigindo a caminhonete de
Rider. Razer andava com Beth em suas costas no final do bloco. Ele
parecia feroz com seu cabelo puxado para trás com um lenço e sua
jaqueta de couro. Sua atenção foi enviada para frente quando eles
viraram uma curva acentuada, chegando a uma reta. O complexo dos
Last Riders estava à frente. Enquanto os homens diminuíam a sua
velocidade, parando no estacionamento, Rachel esperava que Cash
continuasse dirigindo. Em vez disso, ele parou ao lado de Viper,
desligando sua moto. Rachel olhou para o clube construído em uma
colina com um grande lance de escadas que levava para dentro. Ela
tinha entrado algumas vezes, uma vez para ajudar Lily durante um de
seus ataques de pânico e a outra vez para comemorar o batismo dos
filhos de Beth. Hoje à noite, parecia diferente, como se um antro de
iniquidade estivesse apenas esperando para ela entrar.

A questão era, será que ela seria corajosa o suficiente para dar
esse passo?
Capítulo Vinte e Oito

— Por que estamos parando aqui?

Cash desceu de sua moto, olhando para Rachel. Ele estendeu a


mão tirando o capacete. — Eu pensei em lhe mostrar o meu quarto.

Ele deliberadamente deixou seus olhos caírem em sua camiseta


onde o material úmido desenhava os seios dela. Ele não ficou
surpreso quando ela endureceu, se agarrando em sua moto com as
coxas e se recusando a sair da moto.

— Eu estou pronta para ir para casa. Estou trabalhando na loja da


igreja de manhã.

— Lily vai abrir para você, — Cash afirmou casualmente, se


inclinando para levantá-la, apesar de suas tentativas de bater nele
para afastá-lo.

— Mas é a minha vez, — argumentou Rachel.

— Lily está pagando um castigo; Ela vai abrir até a próxima


semana. — Ele pegou a mão dela, a levando para os degraus. Rachel
não tentou se afastar; Apesar de tudo, ela queria passar mais tempo
com ele antes de voltar à realidade. Ela com a maldita certeza não
queria que ele chegasse à conclusão que poderia fazê-la querer ele.
Os outros observaram com diversão quando eles passaram pela porta.
Antes que ela pudesse protestar ele a levou até outro lance de
escadas. Ela nunca tinha estado no andar de cima da sede do clube.
Ele a levou por um longo corredor, parando ao lado da última porta.
Este lugar era enorme, com muitos quartos disponíveis. Cash abriu a
porta e a empurrou para dentro, ligando a luz do quarto e fechando a
porta. Assustada, ela pulou devido ao baque alto. Antes que ela
pudesse reunir suas defesas, Cash foi em direção a ela, enrolando o
cabelo em torno de seu punho, usando seu corpo para levá-la em
direção a sua cama.

— Cash, eu quero ir para casa.

Seus olhos vulneráveis quase o fizeram balançar, mas se ele


cedesse, teria que começar com ela amanhã de novo. Ele estava
cansado de esperar que ela percebesse que ele se importava com ela.
A melhor maneira para ela perceber que pertencia a ele era
mostrando isso à mulher teimosa.

— Vou levá-la de manhã. Depois do café da manhã, e de ter fodido


você novamente. — Sua mão foi para o top retirando-o. O sutiã foi o
mais difícil de remover, porque ela estava molhada e ela estava
lutando contra ele.

— E se eu disser não? — Rachel falava afastando a mão dele.

Cash parou momentaneamente, ficando irritado. — Eu pararia


quando escutasse. Eu ainda não escutei. Você realmente quer me
dizer não ou está preocupada com o que a boa menina dentro de
você está tentando lhe dizer? Diga-lhe para se foder. Você me deve
um boquete, e você vai me pagar. Se você for boa, eu certamente
estarei disposto a retribuir o favor.

Sua mão foi entre suas coxas, esfregando a palma da mão contra
a costura de sua calça jeans. Ela tinha gozado duas vezes no lago
com ele; Deveria ser impossível ficar excitada de novo tão rápido, mas
ela ardia por ele. Sua conversa suja, lhe ordenando, a fez ficar mais
quente, enquanto ele acariciava parte dela que sempre ansiou por seu
toque. Por que não ter um pouco de diversão com ele? Ela nunca
tinha planejado se manter virgem; Mas ela tinha se segurado de
qualquer maneira, perdendo para o desejo que ela tinha por ele. Ela
não estava apaixonada por ele mais, e ao contrário das outras
mulheres que ele tinha dormido; ela sabia que seria apenas
temporário. Talvez ceder, jogando o seu desejo por ele seria a única
maneira dela seguir em frente. Cash tirou a camiseta, mostrando seu
peito musculoso. Ele tinha recuperado todo o peso que tinha perdido
durante a sua convalescença, e seu cabelo loiro estava mais longo,
encontrando seus ombros.

Ele tirou os jeans e botas antes de enrolar sua calça jeans e jogá-
la. Ele se sentou no final da cama, seu pau duro e pronto.

— Você já chupou um pau antes?

Rachel balançou a cabeça. Ela esteve envolvida em seus livros


mais do que esteve com os garotos, e estava começando a perceber
o que ela tinha perdido, olhando para Cash. Seu corpo sensual a fez
querer descobrir cada cume e músculo exibido diante de seu olhar
ávido. Instintivamente, ela ficou de joelhos entre suas coxas, atingindo
suavemente a mão para tocar seu pênis.

— Você não vai me machucar; Eu gosto disso duro.

Rachel levantou os olhos brevemente para os dele. Desejo estava


gravado em seu belo rosto, lhe dando uma aparência ameaçadora
que ela procurou acalmar. Sua boca baixou até ponta do seu pênis,
sugando a cabeça em sua boca quente. Sua mão foi para o
comprimento e começou a deslizar para cima e para baixo. O gemido
a fez sorrir contra ele quando o levou ainda mais em sua boca. A mão
de Cash foi para o seu cabelo, guiando-a ainda mais longe.
— Você vai aprender a tomar cada polegada minha e dará a mim
do jeito que eu quero. — A mão dele foi ao seio dela, pegando um
mamilo entre os dedos.

— Eu gosto do sexo sujo e atrevido, e é assim que eu vou te


ensinar a aproveitar. Você vai ser minha como eu quiser e quando eu
quiser.

Rachel ficou rígida. — Eu não sou sua escrava sexual pessoal!

— Sim, você é, e eu vou ser seu. Quando você quiser o meu pau,
tudo que você terá que fazer é pedir. E, querida, eu vou dar a você do
jeito que você nunca sonhou ser possível.

Rachel não tinha dúvidas disso. Empurrando a discussão para o


lado, ela voltou para sua tarefa, e ele estocou seu pênis para dentro e
fora de sua boca, indo mais profundo com cada impulso. Seus dedos
apertaram seu mamilo quando sentiu seu pênis mais duro, e suas
bolas apertaram sob os dedos que a acariciavam. Ela o lambeu
quando ele a segurou firme, empurrando o seu clímax em sua boca.
Quando ele terminou, ele usou seu cabelo para levantar a cabeça.

— Você se saiu bem para uma amadora.

Rachel esfregou a bochecha no joelho dele baixando a guarda por


um breve segundo. Estar aqui com ele tinha sido uma de suas
fantasias. Talvez ela pudesse lidar com isso. Se ele quisesse
continuar fingindo que ele queria mais dela, isso não machucaria não
é?

— Eu acho que você é fácil de agradar, — ela brincou.

— Não, eu não sou. — Ele a levou para a cama ao lado dele. —


Eu sou difícil de agradar, e você gastará a noite fazendo isso até que
esteja perfeito.
— Eu sou uma rápida aprendiz, — Rachel provocativamente se
vangloriou.

— Não rápido o bastante. — Ele a deitou de costas na cama,


espalhando suas coxas. Sua boca passou por seu umbigo antes de
beijar seu caminho até as coxas. Sua língua deslizou entre os lábios
de sua vagina, lambendo o pequeno broto até que ela levantou os
quadris, tentando se pressionar mais contra sua boca. As sensações
eram muito além de qualquer coisa que ela tinha imaginado enquanto
a estocava com a língua antes de usar os dentes para provocá-la.
Seus dedos apertavam e puxavam seus mamilos doloridos até que
ela não sabia em qual parte de seu corpo se concentrar.

Sua mão soltou o mamilo, deslizando pelo corpo dela para agarrar
sua bunda e levantá-la ainda mais contra sua boca. Os gemidos
começaram a escapar dela e ela mordeu o lábio, tentando impedi-los
de escapar.

Ela não queria que ele soubesse como o toque dele quebrava as
suas barreiras. Seu corpo se contorceu debaixo dele quando
experimentou uma sensação após a outra, o desejo se construindo a
um passo doloroso que a fez se agarrar nos lençóis antes de ir para o
cabelo, tentando se afastar dele e, ao mesmo tempo forçando-a a
deixá-la gozar.

— Cash, eu não aguento mais, — ela lamentou.

— Bebê, eu estou apenas começando. — A mão sobre a bunda


começou a explorá-la, seu polegar deslizou entre os globos de seu
traseiro. Nervosa, ela tentou se afastar, mantendo sua boca
exatamente onde ela queria. Seu polegar pressionou contra o botão
rosa, os sons escapando dela agora cresciam por causa disso.
— Relaxe... — ele rosnou contra ela.

Rachel não tinha certeza se gostava da sensação desconfortável


que ele estava provocando. Ela pensou que ela estava quente antes,
mas ele tinha intensificado as chamas mais do que ela tinha pensado
possível.

— Fácil. — A língua dele estava sacudindo seu clitóris, e então ele


chupou em sua boca. Ela deixou escapar um pequeno grito quando
ele a preencheu com o dedo. Ela perdeu todo o contato com a
realidade quando ele atormentou o seu corpo. Ela chegou ao clímax,
mas em vez de parar, ele só a fez querer mais. Ela não reconhecia a
mulher que ela havia se tornado quando as mãos dela agarraram
seus ombros, perdendo todo o controle sobre seus movimentos
selvagens. Ele tirou o polegar quando ela começou a lhe implorar e a
virou sobre seu estômago.

Depois ele empurrou seu quadril em direção a ele, ela não recebeu
qualquer aviso quando ele bateu seu pênis dentro dela, satisfazendo a
dor que ela nem sabia que ele tinha construindo nela. Toda vez que
ela pensava que tinha sentido todas as sensações envolvidas com o
sexo, ele mostrava a ela que não tinha começado a ver o que ele
poderia ensiná-la.

— Oh, Deus, — Rachel gemeu quando ela empurrou contra ele. A


sensação de sua pele dentro dela, esfregando contra suas paredes, a
fez enterrar o rosto nos lençóis macios.

— Espere Cash! Você precisa colocar um preservativo. — Ela


tentou afastar seus quadris dele, mas um tapa em sua bunda a fez
congelar no lugar. Ele se inclinou sobre ela por trás, seu pênis
escavando mais profundamente dentro de sua vagina apertada.
— Você não pode engravidar a não ser que você esteja de costas.

— O que? Isso é ridículo.

Outro tapa duro aterrissou contra sua bunda. Sua boca foi para o
seu ombro, colocando calmantes beijos enquanto ele estocava dentro
dela. Ela sentia cada cume de seu pênis enquanto ele
impiedosamente tomava a sua vagina, como se estivesse a
reivindicando.

— Eu não estou brincando, Cash. Eu não estou em nenhum


controle de natalidade. — Ela tentou se lembrar exatamente por que
ela estava gritando ele. Seu pênis nu se sentia tão bem dentro dela.

— Não se preocupe; Eu cuidarei disso.

— Você não está fazendo um grande trabalho até agora, — ela


gemeu.

— Eu não estou? — Ele zombou. — Deixe-me corrigir isso. — Sua


mão deslizou de seu quadril para a sua vagina. Em seguida esfregou
os dedos contra ela, enviando-a novamente em uma nuvem nebulosa
de desejo em que nada importava exceto o clímax que ele estava
construindo.

Quando ele beliscou o feixe de nervos sensível, ela gritou quando


a pequena dor a fez gozar, quase cega pelo prazer que só terminou
quando ele a soltou de sua posse. Quando ela caiu contra os lençóis,
incapaz de parar de tremer, Cash puxou um lençol para cobrir sua
bunda, deixando as costas nuas. Ele se deitou ao lado dela, sua
grande mão acariciando as suas costas.

— Você fez uma tatuagem enquanto esteve fora. — Sua


declaração à fez enterrar o rosto no travesseiro. Seu dedo traçava a
tatuagem, um apanhador de sonhos que estava na parte de trás do
ombro. Rachel tinha dado a imagem ao artista que tinha feito nela. —
Eu não achei que você seria uma garota que curtia tatuagem.

— Você não sabe nada sobre mim, Cash. Você nunca perdeu um
tempo para me conhecer. — Sua voz estava sem um pingo de
emoção que ela uma vez sentiu por este homem.

— Isso não é verdade. Eu posso não saber tudo, mas eu conheço


você, Rachel. — A sinceridade de Cash não conseguiu impressioná-la.
Ela era apenas uma das muitas mulheres com quem ele tinha feito
sexo, nada mais ou nada menos. Ela não respondeu, fingindo estar
dormindo. Ela estava exausta, mas ela estava longe de estar
sonolenta, sua mente agitada com as coisas que ela tinha deixado
acontecer. Ela não tinha força de vontade, quando ele estava em
causa. Ela era como uma viciada, quando confrontada com a sua
droga preferida, jurando não usar de novo, mas quando estava ao seu
alcance, cedia à tentação. Ela sentiu Cash se aproximar mais dela, e
então ele puxou o lençol sobre os dois. Rachel ficou silenciosamente
ao lado dele por mais de uma hora até que teve certeza que ele tinha
adormecido antes de tranquilamente sair da cama e se vestir. Ela não
olhou para trás ao sair do quarto, com muito medo de mudar de ideia.

Talvez eu deva começar um programa de doze passos para


conseguir me afastar de Cash, ela pensou ironicamente.

O andar de baixo do clube estava tranquilo quando ela saiu pela


porta da frente. Era mais de duzentos metros a pé do clube até a casa
de Mag. Ela deveria chamar um de seus irmãos para vir buscá-la, mas
não conseguia. A expressão em seus olhos, por ela se tornar mais
uma das putas de Cash Adams, traria uma ruptura irreparável entre
eles. Em vez disso, ela começou a andar. Ela nunca teve medo do
escuro. Ela estava com muito mais medo do que esperava por ela na
cama de Cash se ela ficasse.

***

Rachel ignorou o olhar curioso de Lily, quando entrou na loja da


igreja para já encontrá-la lá. Levou a maior parte da manhã para
relaxar perto dela. Lily não fez uma pergunta, no entanto. Ela não era
o tipo bisbilhoteira, e Rachel apreciava isso sobre ela.

— Lily? — Rachel alisou a camiseta que ela estava dobrando.

— Hmm? — Lily olhou por cima da papelada que estava


preenchendo.

— São verdadeiros os rumores sobre o clube? — Rachel fez a


pergunta que tinha perfurado um buraco em coração pelos os últimos
meses. Lily olhou de volta para sua papelada, brincando com a caneta.
— Eu acho que é uma pergunta que você deveria fazer a Cash.

— Eu não tenho o direito de perguntar; Ele não me fez nenhuma


promessa. Inferno, eu nem sei o que está acontecendo entre nós, —
admitiu.

— Você pode não saber o que ele está sentindo, mas você sabe o
que você sente. Shade, Razer, Viper, e Knox todos pertencem ao Last
Riders e eles são fiéis a nós. Você não pode julgar Cash, pensando
que ele não permanecerá fiel se ele estiver comprometido com você.

— Cash nunca vai ser fiel a uma mulher. Ele não é capaz disso.

— Você não pode ter a certeza disso, — Lily protestou.

Rachel deu-lhe um olhar irônico. — Nós duas observamos Cash


perseguir mulheres desde que éramos jovens. Ele as persegue até
que ele consegue o que quer, e depois as descarta. As únicas
mulheres que eu acho que ele está com regularidade são as do clube,
e elas não esperam nada dele. — Rachel dobrava outra camisa. —
Não te incomoda estar junto dessas mulheres, sabendo que Shade
esteve com todas elas? — Rachel olhou para cima para ver o olhar
magoado no rosto de Lily.

— Sinto muito, Lily. Eu não quis dizer isso assim. É só que... — A


frustração de Rachel atingiu a um ponto de ebulição. — Eu não quero
estar atraída por Cash. Ele é um cão de caça com tesão que vai fazer
a minha vida miserável.

— Ou ele é um cão de caça com tesão que vai mantê-la muito


satisfeita. — Rachel ficou boquiaberta com resposta sem filtro de Lily.
Ela parecia surpresa com ela mesma, corando furiosamente.

— Essa é uma maneira de encarar isso, — Rachel riu. — Então,


qual é o grande segredo sobre as noites de sexta?
Capítulo Vinte e Nove

Rachel estava embalando as compras de um cliente de roupas


quando a porta da loja da igreja se abriu. Ela olhou em direção a porta
para encontrar o olhar furioso de Cash. Quando ele caminhou em
direção a ela, ela empalideceu. Birdie Jacobs, seu cliente atual, era a
maior fofoqueira da cidade; tudo que Cash falasse seria repetido e se
espalharia por toda a cidade em poucos minutos.

— Eu estarei com você em um minuto, — Rachel tentou evitar o


confronto que viu se aproximando.

Ele ignorou seu pedido silencioso. — Que porra é essa, Rachel?


Que horas você fugiu da minha cama na noite passada? — Ele cruzou
os braços sobre o peito lhe dando um sorriso malicioso no ávido
interesse de Birdie. Quando Lily e outro cliente pararam de falar para
ouvir, Rachel silenciosamente implorou por sua ajuda e recebeu um
rolar de olhos como ajuda; Ambas as mulheres sabiam que não havia
como parar Cash. Colando um olhar ferido no rosto, Cash brincava
com o seu público. Rachel cerrou os dentes, se preparando para o
show.

— Que tipo de mulher tira proveito de um homem, em seguida o


abandona? Eu me sinto tão usado.

A boca de Birdie amoleceu em compaixão.

— Eu pensei que tínhamos algo especial, então eu acordei, e você


tinha saído.

— Falaremos sobre isso mais tarde. — Ela entregou a Birdie a


sacola dela, mas a mulher intrometida não fez nenhum esforço para
sair.

— Precisamos falar sobre isso agora. Lily pode olhar a loja para
você, você não pode? — Lily foi para trás do balcão. — Claro. Eu
posso ver que vocês dois têm muito a falar.

Rachel lançou um olhar para a amiga, que deu de ombros com


uma resposta descuidada. — Está quase no fim do expediente, — Lily
lembrou.

Cedendo só porque ela não queria que Birdie a testemunhasse


assassinar Cash, Rachel estendeu a mão sob o balcão para pegar a
sua bolsa, saindo da loja com raiva e se despendido de sua amiga
traidora. Ela ignorou Cash quando saiu, indo para seu carro e abrindo
a porta. A raiva de Cash não tinha evaporado; Ele agarrou seu braço a
impedindo de entrar.

— Suba na moto. — Sua ordem irritava seus nervos já sensíveis.

— Vá para o inferno. Você está arruinando minha vida, Cash. —


Rachel se virou com raiva para encará-lo. Antes que ela pudesse dizer
outra palavra, ela se encontrou andando na direção da sua moto onde
um Cash que ela não reconhecia olhava para ela.

— Eu estou arruinando sua vida? Eu acordo e descubro que você


se foi. Como é que eu sei o que aconteceu com você? Como você
chegou em casa? Porra eu duvido que você tenha ligado para um dos
seus irmãos para vir te pegar. E você não pode pegar um táxi em
Treepoint depois da meia noite porque está tudo fechado. Então,
como você chegou em casa?

— Eu andei, — Rachel admitiu relutantemente.

— Na porra do escuro? Alguém dirigindo na estrada não seria


capaz de vê-la. — Sua mão em seu braço apertou.

— Eu não andei na estrada; Eu andei pela floresta, — ela retrucou


imprudentemente. Ela admitiu não ter sido tão esperta quando ele
literalmente a sacudiu.

— Você está tentando se matar? Se você tivesse caído e se


machucado, teria levado dias para encontrá-la. Você nem sequer
estava com o seu celular. — Ele enfiou a mão no bolso, retirando o
celular antes de entregar a ela.

— Obrigada. — Ela pensou que o tinha perdido na floresta. Ela


ficou aliviada ao tê-lo de volta.

Cash a olhou como se ela tivesse perdido a cabeça. — Suba. Na.


Porra. Da. Moto!

— Okay! — Rachel gritou de volta para ele com raiva antes de


subir na moto.

Cash olhou para ela, com o rosto sulcado. — Você tem sorte que
nós não estamos em algum lugar privado, ou eu deixaria a sua bunda
pegando fogo. — Ele subiu na moto, lhe entregando o capacete.

Quando ele ligou a moto, indo para a estrada, Rachel esperava


que ele dirigisse de forma imprudente, tirando sua raiva na estrada,
mas em vez disso ele dirigiu com cuidado. Rachel queria voltar para a
casa de Mag, mas ele passou pela casa, apesar de seus gritos
pedindo para ele parar. Ele simplesmente continuou dirigindo em
direção ao seu clube. Rachel não queria voltar lá, mas não foi dada
nenhuma escolha quando ele parou no estacionamento, desligando
do motor.

— Eu queria voltar para a casa de Mag. — Ela se recusou a


descer da moto depois que ele saiu.
— Você pode voltar mais tarde. Nós precisamos conversar.

— Podemos conversar lá, — repetiu ela, teimosamente.

— Não, não podemos.

— Por quê? — Rachel não conseguia entender a sua insistência


de querer falar aqui.

— Porque eu não poderia te foder quando terminássemos de


conversar.

Rachel tinha um gênio forte quando o despertava, e este homem


estava acendendo seu pavio curto. — Eu não vou fazer mais sexo
com você. É contraproducente.

— É o quê? — A confusão de Cash trouxe um sorriso aos lábios


vingativos dela. Rachel pensou que tinha passado da hora de Cash
ter um gosto de seu próprio remédio. Cash Adams não era o único
homem na Treepoint.

— Isso significa que eu não posso ter todos os benefícios de fazer


sexo com você quando eu estou procurando um relacionamento sério
com um homem que se tornará o meu marido. — Ela explicou.

— Para mim pareceu que você me fodendo te beneficiou na noite


passada, quando você gozou no meu pau. — Rachel acenou com a
mão descontraidamente, descartando sua ostentação.

— O homem que eu escolher vai ser o único capaz de me


satisfazer sexualmente.

— Não, ele não vai.

— Sim, ele vai. Você não é o único homem que pode dar a uma
mulher um orgasmo.

— Eu estou dizendo a você que ele não vai, porque eu vou matar
qualquer filho da puta que por as mãos em você sem a minha
permissão.

A expressão de Cash fez Rachel dar uma pausa, mas seu


temperamento não percebeu seu aviso interno.

— Então, está tudo bem outro homem me tocar desde que ele
tenha a sua permissão? — Rachel gritou.

Ela começou a andar em direção à estrada, apenas para se


encontrar sendo jogada sobre o ombro de Cash.

— O que você está fazendo? — Ela bateu em suas costas com os


punhos quando ele a carregava pela longa escada.

— Pare! Você quer me fazer te derrubar?

— Sim. — Rachel bateu nele com mais força, não parando quando
ele a levou pela porta da frente e continuou a subir. Ela levantou a
cabeça para ver Bliss, Train, e Rider olhando para ela da sala de estar.

— Eu vou matar você! — Rachel ameaçou.

Cash não respondeu, permanecendo em silêncio até que ele


chegou em seu quarto e a jogou duramente em sua cama. Rachel
saltou em seus joelhos, pronta para lutar com ele com unhas e dentes
se ele colocasse um dedo sobre ela.

— Você vai se acalmar para que possamos conversar


razoavelmente? — Cash sugeriu sem sucesso.

— Você praticamente me sequestrou do trabalho, me trazendo


aqui sem a minha permissão, agindo como um maldito homem das
cavernas, e você quer que eu seja razoável?

A diversão de Cash por causa do seu discurso a fez perder o


controle que lhe restava. Indo em direção à cabeceira, ela pegou o
despertador e jogou em cima dele. Quando ele se esquivou e ela não
tinha mais munição, ela se jogou nele. Enquanto Cash tentava
segurar as mãos dela, seu joelho foi para as suas bolas, lhe dando
uma explosão de satisfação que foi de curta duração quando ela se
encontrou varrida de seus pés e caindo de costas sobre a cama. Cash
abriu pernas dela as mãos indo por baixo da calcinha dela, enterrando
o dedo em uma estocada rápida. Rachel gemeu, envolvendo suas
pernas em volta da cintura dele enquanto a boca de Cash ia para o
pescoço debaixo de sua orelha. O bastardo tinha descoberto seu
ponto mais erótico, sugando a carne em sua boca e beliscando-a com
os dentes.

— Todo Porters é cabeça quente? — Ele grunhiu, erguendo o


corpo dela tempo suficiente para abrir seu jeans e tirar seu pênis. A
discussão esquecida, Rachel virou a cabeça em sua direção, em
busca da boca dele. Cash a deixou ter a sua boca ao mesmo tempo
em que ele arrancou sua roupa de baixo, em seguida, mergulhou seu
pênis duro no calor apertado de sua vagina, batendo o seu
comprimento dentro dela. Rachel gemeu com o prazer de estar presa
debaixo dele enquanto seu corpo a controlava, dando um aperto
preciso ao senti-lo profundamente dentro dela, fez seus quadris se
levantarem para encontrar com cada uma de suas estocadas de modo
que ele deslizasse ainda mais dentro dela.

— Mais forte, Cash, — Rachel exigiu. Ela não se sentia derrotada


por sucumbir a ele; Inferno, o homem podia fazer qualquer mulher
sucumbir. Ele arrancou a frente de seu vestido, expondo seu sutiã.
Então ele saiu dela tempo suficiente para retirar o vestido e o sutiã
antes de pressionar as costas dela no colchão.

— Cash, você precisa pegar um preservativo.


— Não se preocupe você não vai engravidar. Vou usar o método
do ritmo. — Seu pênis a enchia lentamente, seus movimentos
construindo gradualmente até que a cama estava balançando com a
força de suas estocadas. Quando ela estava prestes a gozar, ele
diminuiu a velocidade, fazendo seu clímax diminuir.

— Eu... — Rachel lambeu os lábios. — Eu acho que isso não


pode ser considerado... — Ele começou a empurrar mais duro
novamente, construindo seu clímax, até que estava fora do seu
alcance e fazendo-a esquecer do que ela estava prestes a falar.
Quando ela passou as mãos pelo corpo dele, pegando a camiseta,
Cash a deixou tirar dele. Ela jogou para o lado enquanto sua boca
encontrou um dos seus mamilos, mordendo-o suavemente antes de
explorar seu peito com a língua, gostando do sabor salgado dele. Os
dedos de Cash foram para um de seus mamilos, beliscando-o até que
uma sensação de ardor a fez segurar o quadril dele mais duro com as
coxas.

— Quer isso?

A única resposta de Rachel foi um gemido suave, que


gradualmente foi aumentando quando o seu toque se tornou mais
erótico e seu pênis duro deslizou dentro e fora dela.

— Cash... — Quando ele soltou o seu mamilo, sentiu uma picada


devido ao sangue que corria de volta para o bico a fazendo gritar seu
clímax.

— Seus mamilos são tão sensíveis. — Sua língua lambeu a ponta


ainda dura enquanto ele estocava o seu próprio clímax quando os
dentes de Rachel encontraram seu mamilo e o mordeu. Ela foi
recompensada quando suas mãos foram sob a bunda dela enquanto
ele a fodia com uma força e selvageria que ele não tinha mostrado
antes. Rachel podia sentir sua perda de controle quando abria mais as
pernas, deixando ter o que ele precisava.

Ela observou a sua expressão tensa, satisfazendo uma


necessidade que ela desconhecia. Depois disso, ele se deitou em
cima dela, pressionando-a na cama, e Rachel acariciou as costas de
Cash dando a ele a suavidade que ela havia mantido cuidadosamente
escondida. Se virando para o lado dela, estendendo a mão em seu
estômago o polegar dele brincava com seus cachos de fogo por cima
de suas coxas. Não durou muito sua expressão de prazer enviou um
aviso.

— Satisfeito? — Rachel virou o rosto.

— O que você quer dizer com isso? — A mão de Cash em sua


mandíbula forçou seus olhos de volta para ele.

— Outra mulher se rendeu. Você ganhou Cash. Você provou que


eu não posso resistir a você. Você está feliz agora? — Rachel não
conseguiu impedir a amargura em sua voz.

— O que diabos isso significa?

— Não brinque Cash; Você sabe exatamente o que quero dizer.


Lembra-se de Lisa Finley? Quanto tempo demorou para levá-la para a
sua cama? Duas ou três semanas? Tanya Estes? Um mês? Robin
Wagner? Quatro semanas? Sola Brown? Um ano? Eu com certeza
não quebrei nenhum dos seus recordes, não é? — Ela tentou sair da
cama, mas ainda se viu presa sob o peso dele com o rosto sério
olhando para ela.

— Você quebrou todos os recordes, Rachel. — Sua voz suave lhe


deu a esperança que algo mais estava lá.

— Você foi a mais jovem que eu já olhei e queria. Eu tive que sair
da cidade para me certificar de que não iria para cadeia por você.
Você é a mulher que eu quis por mais tempo. Eu quis você desde que
a vi em pé na varanda quando Lily estava perdida. Você é a primeira
mulher que eu fodi que eu não consegui ir embora e esquecer como
as outras. — Ele ignorou o ofegar ferido ao fazê-la se lembrar de
Cheryl e Bliss e Deus sabe quantas outras.

— Eu vivo uma vida que eu não sei se você pode aceitar. Isso vai
depender de você. Tentei ficar longe, porque gosto de viver a vida que
eu levo. Razer, Viper, Knox, e Shade têm mostrado que pode ser feito,
mas isso não significa que vai funcionar para nós. Eu estou disposto a
tentar se você parar de tentar arrancar as minhas bolas por causa do
meu passado.

Rachel não sabia o que dizer ou fazer. Ela não podia imaginar
viver sua vida dentro de um moto clube, mesmo sabendo que suas
amigas eram felizes. Beth tinha filhos, Lily estava grávida, e Knox e
Diamond faziam parte do clube, mas não viviam dentro de seus muros.
Cada casal havia encontrado uma maneira de fazer as coisas
funcionarem para eles. Rachel não era covarde; Ela era uma lutadora.
Inferno, ela tinha uma lista de corpos como prova, quando tinha
ajudado a resgatar Lily. Ela se empurrou contra o peito de Cash até
que ele caiu contra a cama, então ela se levantou sobre ele, olhando
o seu rosto bonito. — Se nós tentarmos isso vai haver algumas regras,
— Rachel afirmou.

Cash fez uma careta para ela. — Mais regras?

Rachel sorriu para ele. — Quais as regras que meus irmãos lhe
deram?

Cash as repetiu para sua diversão. — Não foder por ai. Eu não
posso bater em você quando você me irritar. Deixar você criar coisas
estranhas no meu banheiro, e permitir estranhos andando por aqui.
Eu tenho que tirar a minha bunda da cama nas manhãs de domingo
para ir à igreja com você, e deixá-los jogar os meus filhos contra mim.

— Não foder por aí é o mais importante para mim. — Os bicos de


seus seios esfregaram o peito dele quando balançou uma coxa sobre
ele, se levantando até que ela estava sentada em sua cintura,
esperando por sua resposta.

— Eu posso fazer isso. Você vai pegar no meu pé e não confiar


em mim quando estiver aqui com as mulheres?

Rachel balançou a cabeça. — Não, eu vou acreditar em você até


eu pegar você trapaceando. Então eu vou atirar em sua bunda.

O peito de Cash sacudiu com o riso. — Isso é jeito de começar um


relacionamento, ameaçando atirar a mim?

— Sim, isso funciona para mim. Agora, desde que eu estou


pensando sobre você me cortejar, você vai responder uma pergunta
para mim?

Cash não queria estragar o momento, dizendo a ela que tinha


começado a cortejá-la desde que tinha ido pescar com os irmãos dela,
então ele apenas balançou a cabeça.

— O que acontece nas noites de sexta?

— Por que apenas eu lhe mostro em vez de contar?


Capítulo Trinta

Rachel ansiava e temia o resto da semana. Sempre que ela


perguntava a Cash recebia um olhar predatório, que a deixava
nervosa e animada. Quando ela tocou no assunto com Lily, uma
expressão preocupada foi a sua única resposta, levando-a a acreditar
que seria melhor ela não saber. A sexta de manhã não estava
começando muito bem. Ela tinha acordado tarde, se forçando a
ignorar o seu chá da manhã. Então ela tinha quase caído e quebrado
o joelho quando tropeçou em uma nova mesa que Mag tinha
comprado numa feira com sua vizinha, Janet. Rachel estava
pensando seriamente em ameaçar Janet com danos corporais se ela
fosse para outra feira. Ela finalmente conseguiu chegar até o carro,
apenas para ir direto a uma vala no meio da montanha quando
desviava para não bater num cervo. Abalada, ela ligou para Lyle, o
motorista do reboque, e se sentou à espera de seu caminhão,
torcendo que ele não estivesse bebendo e realmente fosse aparecer.
Vendo o caminhão de reboque parar atrás dela, Rachel saiu com
expectativa de seu carro. Ela ficou chocada ao ver Jo, a filha de Lyle,
descer do caminhão.

— Quando você voltou para a cidade? — Rachel perguntou


ficando ao lado dela, olhando para o dano em seu carro.

— Ha uma semana. Meu pai está de cama com uma perna


quebrada, por isso estou trabalhando até ele ficar melhor. — Rachel
olhou para a morena bonita vestindo macacões manchados com
sujeira e óleo. O macacão enorme fez pouco para esconder o corpo
cheio de curvas embaixo dele. Jo tinha nascido e se criado em
Treepoint até que a sua mãe tinha lidado o suficiente quando Jo
estava no segundo ano do ensino médio. Ser filha do bêbado da
cidade fez Jo ser motivo de muitas piadas e vítima dos menos
escrupulosos. Sua mãe tinha se divorciado de Lyle e saído da cidade
após um veterano popular ter tentado estuprar Jo depois de um jogo
de futebol. Ela e Rachel tinham sido amigas desde o nascimento. A
terra tinha sido seu playground e as quatro rodas tinham sido os
brinquedos. Rachel tinha sentido a falta dela depois que ela tinha ido
embora.

— Vamos sair para jantar amanhã à noite e conversar, — disse


Rachel.

— Soa bem. Vamos pegar o seu carro. — Jo voltou para o


caminhão, dando a ré para pegar o carro, bloqueando
momentaneamente a estrada enquanto fazia a manobra. Enquanto
trabalhava, Rachel ouviu os sons familiares de um grupo de motos
descendo a montanha. Ela ficou vermelha quando os Last Riders
viraram a curva e viram elas. Sua esperança de que eles passariam
direto foi frustrada quando eles pararam. Cash e Rider desceram de
suas motos, observando o caminhão sendo conduzido habilmente.

— Por que você não me ligou? Poderíamos ter pegado o seu carro,
— disse Cash.

— Porque eu não preciso de você ou meus irmãos lidando com


coisas que eu posso fazer eu mesma. Como você pode ver, eu tenho
tudo sob controle.

Jo saiu do caminhão reboque, indo para a parte de trás e pegando


as correntes pesadas. Os homens estavam lá de boca aberta quando
a mulher prendeu o carro e, em seguida, apertou um botão que
lentamente começou a puxar o carro da vala. Quando o carro estava
mais uma vez no pavimento firme, ela soltou as correntes, colocando-
as de volta no caminhão. Jo foi para o seu caminhão e pegou sua
prancheta antes de voltar para Rachel.

— Isso vai ser sessenta, Rachel.

Rachel foi para o carro para a bolsa, mas Cash já tinha retirado a
carteira. Ele entregou a Jo uma nota de cem.

— Só um segundo e eu vou pegar seu troco.

— Tudo bem, fique com o troco. — Cash sorriu.

Rachel o observou desconfiada, mas ela não viu nenhum interesse


em seu rosto pela mulher.

— Ótimo. Obrigada. — Ela colocou a nota de cem no bolso do top.


— Vejo você amanhã à noite para o jantar, Rachel.

— Posso ir? — Rider brincou. — Eu conheço os melhores lugares.

O olhar amigável de Jo se transformou em gelado quando


observou Rider da cabeça aos pés. — Como há apenas cinco lugares
para comer em toda a cidade, eu acho que nós podemos nos virar
sozinhas.

— Você não sabe o que está perdendo.

Rachel gostou de ver Rider se fazendo de idiota. Jo não era Holly,


que facilmente se envergonhava ou oprimia pelo comportamento
paquerador de Rider.

— Oh, eu tenho certeza que sei. Tchau, Rachel.

— Tchau, Jo.

Jo ignorou a presença dos homens, lhes dando as costas, subindo


novamente no caminhão de reboque, e se afastando.
Rider franziu a testa enquanto ela se afastava. — Ela não é muito
amigável, ela é? — Reclamou.

— Depende, — disse Rachel, voltando em seu carro e descendo a


sua janela.

— De que?

— Se você é um homem ou uma mulher.

— Isso explica tudo. Todas as mulheres bonitas são sempre


lésbicas, — disse ele, virando para a moto com decepção.

— Ele realmente é um grande idiota?

— Sim, — admitiu Cash, se inclinando em sua janela. — Você saiu


furtivamente novamente na noite passada.

Rachel olhou para suas mãos no volante. — Eu queria chegar em


casa para Mag.

— Então eu vou me certificar de arranjar alguém para passar a


noite com ela hoje a noite. — Rachel começou a protestar, mas foi
cortada quando sua boca cobriu a dela. — Eu vou buscá-la às oito. —
Ele se afastou sem dizer mais nada.

— Eu aposto que ser um idiota é um pré-requisito para ser um Last


Riders, — disse Rachel para ela mesma quando dirigia o carro.
Quando ela finalmente chegou ao trabalho sem outra catástrofe
acontecendo, ela abriu a porta da loja parando quando sentiu que
alguém estava lá dentro. Engolindo o medo ela fechou a porta.
Cuidadosamente, ela examinou a sala e viu um pequeno movimento a
esquerda. Sentindo medo, ela fechou a porta.

— Eu sei que você está aí. Saía, e eu não vou ligar para o xerife.

Vários minutos se passaram antes que uma figura saisse de trás


de uma prateleira de roupas. Cal Harris a encarava com medo e
bravura.

— O que você está fazendo aqui, Cal?

Ela podia ver o desejo de mentir para ela, mas ela adivinhou que o
seu orgulho não era maior que às suas necessidades.

— Sinto muito por quebrar. Eu só pego o que precisamos. Minha


mãe e meu pai foram demitidos e não encontraram emprego ainda.
Eles não vão pedir ajuda… — Sua voz sumiu em constrangimento.
Rachel piscou para conter as lágrimas. O jovem orgulhoso precisava
de ajuda, e não de sua pena.

Foi por famílias como a dele que tinham feito a loja da igreja.

— Você é o único pegando as coisas? — Cal concordou.

— Eu mexia com o condicionado para você deixar a janela dos


fundos destrancada. Eu subia depois que todos saíam.

— Tudo o que tinha que fazer era pedir, — Rachel repreendeu


suavemente.

— Meu pai falou que não podemos aceitar nenhuma esmola, —


respondeu ele com orgulho, imitando claramente as palavras do pai.

— O que ele disse sobre roubar ou destruir a propriedade de outra


pessoa? — Seu rosto vermelho respondeu a sua pergunta.

— Você vai ligar para o Knox? — Sua bravura escondia o seu


medo compreensivo.

— Não, eu não vou ligar para Knox, com uma condição.

— Qual?

— Que você leve alguns itens que eu estou tentando me livrar. —


Rachel andava pela loja, recolhendo vários itens que ela sabia que a
irmãzinha de Cal poderia usar com o clima mais quente se
aproximando. Ela tinha visto a menina no outro dia com a mãe.
Escolhendo alguns vestidos e camisetas, ela arrumou uma sacola
grande cheia de roupas, esperando ter escolhido do tamanho certo.
Ela examinava criticamente Cal, colocando várias calças jeans e
camisetas em outro saco para ele. Quando terminou essa tarefa, ela
foi a uma grande caixa e começou a colocar itens básicos de
mercearia nele até que encheu. Colocando os dois sacos de roupa em
cima, ela empurrou a caixa sobre o balcão para Cal.

— Aqui está.

Parecia que Cal recusaria, então Rachel pegou o celular e


levantou uma sobrancelha. Quando ele pegou a caixa, ela abaixou o
celular.

— O que eu vou dizer aos meus pais?

— Diga a eles que você ajudou a limpar a loja para mim, e eu


paguei em mercadoria.

Ele parecia aliviado com a sua desculpa, obviamente querendo


levar os itens. — Obrigada, Rachel. Desculpe-me que eu quebrei...
Eu...

— Volte na próxima sexta-feira, e eu vou ter outra caixa pronta


para você.

Cal balançou a cabeça, hesitante, prestes a dizer algo quando a


porta se abriu e Lily entrou. Sua expressão fechou e ele calou a boca
saindo.

— Eu não sabia que a família dele havia pedido a ajuda, — Lily


disse quando foi para trás do balcão.

— Eles não pediram. — Rachel contou o que tinha acontecido, e


que ela tinha dado os itens da loja.

— Você fez a coisa certa. Eu sei que a família dele não gosta de
pedir qualquer ajuda. — Lily mordeu o lábio. Rachel se sentou
pensando por um momento, antes que uma solução finalmente lhe
ocorreu. Pegando o celular, ela ligou para o primo; Ele atendeu no
terceiro toque.

— Drake, você sabia que ambos os pais de Cal perderam seus


empregos?

— Jace mencionou isso. — Rachel conteve sua raiva; Seria


necessária em Drake uma manipulação hábil.

— Eu pensei que desde que Cal foi o único a puxar Jace do lago
no verão passado, quando ele quase se afogou, e também foi ele que
impediu Jace de ter a bunda chicoteada pela metade da equipe de
futebol, e ele também...

— Rachel, já entendi aonde você quer chegar. Verei o que posso


fazer.

— Estou feliz em ouvir isso, primo. Nós Porters sempre pagamos


as nossas dívidas.

A risada de Drake soou pelo telefone. — Eu quase sinto pena de


Cash. Eu vou cuidar disso hoje. Satisfeita?

— Sim, mas seja discreto, — ela esclareceu.

— Ok. Mais alguma coisa? — Perguntou ironicamente.

— Não. Obrigada, Drake. — Rachel desligou feliz que seu primo


iria ajudar a família de Cal.

Lily sorriu para ela. — Eu ia pedir a Shade para ajudá-los, mas


isso parece melhor.
— Por quê? — Rachel perguntou curiosa.

— Dessa forma eu posso salvá-lo para a próxima vez que eu


precisar de um favor. — A felicidade de Lily era quase tangível quando
ela falava sobre o marido. Sua confiança que ele poderia resolver
qualquer problema era emocionante.

O som dos saltos de Brooke sobre o piso do corredor avisava da


sua aproximação. Rachel se preparou para a sua presença; Ela
estava realmente começando a não gostar da mulher. Não havia um
dia em que ela não aparecia por aqui para pedir ajuda com alguma
tarefa que ela precisava fazer. Ela estava passando as funções dela
como esposa do pastor para Rachel e Lily, depois levava todo o
crédito de seu marido e da congregação.

— Olá, garotas, como vocês estão hoje? — A falsa doçura na voz


dela fez Rachel querer vomitar. — Eu darei um pequeno jantar para as
esposas dos diáconos. Seria possível para você fazer as compras no
supermercado para mim, Rachel? Eu faria isso, mas Jeffrey está com
os dentes nascendo e tendo uma pequena febre.

Quando ela levantou uma lista, Rachel estendeu a mão e pegou.


Levaria mais de uma hora para fazer as compras da grande lista.

— Eu vou fazer isso durante a minha hora de almoço.

— Perfeito. Eu sabia que podia contar com você, — Rachel


pensou que ela sairia depois que seu propósito tinha sido alcançado;
Em vez disso ela permaneceu e se inclinou casualmente contra o
balcão.

— Lily, eu tenho várias roupas de maternidade que eu não preciso.


Se você quiser, eu poderia dar a você. Estou notando que as sua
estão ficando apertadas. — Uma longa unha bem cuidada bateu no
balcão. — Você tem que observar o seu peso. O peso do bebê não é
fácil de se livrar.

Rachel não podia acreditar no comentário mal-intencionado. Lily


era mais magra no seu oitavo mês de gravidez do que Brooke estava
agora.

— Eu comprei minhas roupas de maternidade em Atlanta. Elas não


são tão bregas como as que você vai comprar em Treepoint, —
Rachel quase bateu em Brooke quando Lily conscientemente passou
a mão sobre seu vestido azul de maternidade que nela parecia
deslumbrante.

— Eu não acho que são as roupas que fazem uma pessoa bonita,
mas a pessoa que as usa. — Rachel disse a Brooke asperamente se
aproximando de forma protetora em direção a Lily, que estava sentada
em um banquinho atrás do balcão. Os olhos de Brooke foram para o
vestido azul simples de Rachel, mostrando o seu desgosto.

— Eu vou para minha casa em Atlanta na próxima semana. Eu


poderia pegar algumas coisas para você, Rachel.

— Não, obrigada. As roupas são apenas roupas para mim. Eu não


dou muita importância sobre elas. Você pode transformar merda em
fertilizantes, mas ainda assim elas cheiram a merda.

Rachel tinha lidado o suficiente dos comentários sarcásticos de


Brooke, e ela não toleraria essa atitude dela por mais tempo. Ela
queria devolver a lista de compras e dizer aonde deveria enfiá-las,
mas ela teve medo que ela mandasse Lily fazê-lo em seu lugar.

— Se você mudar sua mente deixe-me saber. — Brooke não


deixou o comentário incomodá-la. A expressão neutra em seu rosto
não se alterou. — Eu preciso pegar o Jeffrey.
— Estou realmente começando a odiar essa mulher, — afirmou
Rachel, depois que ela saiu.

— Eu não acho que ela goste muito de nós, também, — disse Lily,
com tristeza.

Rachel se irritou. — Ela realmente vai gostar de mim quando eu


chutar a bunda dela.

***

O resto do dia não foi muito melhor. As compras de supermercado


levaram mais tempo do que o esperado, e quando ela voltou para a
loja da igreja, estava lotada. Levou mais de uma hora para atender os
clientes que estavam esperando. Quando ela e Lily foram capazes de
recuperar o fôlego, Rachel foi para a lanchonete para pegar um
almoço tardio e veio debaixo de uma chuva torrencial. Lily não
conseguiu conter o riso com a sua aparência desgrenhada.

— Eu realmente estou começando a questionar a nossa amizade.


— Rachel se enxugou com uma toalha.

— Eu sinto muito. — Lily ajeitou o seu rosto, pegando o sanduíche


que Rachel entregou a ela.

— Você pode me ajudar. Fale-me o que devo vestir esta noite,


então eu não vou parecer uma idiota.

— O menos possível.

Quando Rachel engasgou com o sanduíche, Lily teve que bater


nela várias vezes nas costas antes que ela pudesse recuperar o
fôlego.

Ela olhou para Lily com os olhos lacrimejantes. — Você está


falando sério?

— Bem, as mulheres gostam de mostrar muita pele.

— Não pode ser pior do que seus biquínis. — Rachel pensou


sobre o que estava em seu armário. — Eu tenho um vestido gola alta
de verão cor de creme. É um pouco cedo para isso, mas eu posso
usar algo sobre os ombros. Será que isso funciona?

— Ah... Talvez. Cash já lhe disse alguma coisa sobre as noites de


sexta? —Lily perguntou timidamente, guardando o resto do seu
sanduíche. Rachel se perguntou por que ela tinha perdido o apetite.

— Na verdade não, só que nessa noite você não precisa pertencer


ao clube para ir à festa se você for convidado. Eu realmente não estou
preocupada com isso. Você, Beth e Winter estarão todas lá.

— Shade e eu não fomos a uma festa de sexta-feira a noite desde


que descobri que estou grávida. Ele ficou muito possessivo. Beth e
Razer normalmente ficam em casa com os meninos… — Lily lhe deu
um sorriso brilhante. — Você está certa; Você não precisa ficar
nervosa. Estaremos todas lá. Diamond, também. Eu vou ligar para ela.
— Lily deu um tapinha na mão de Rachel. — Você não tem que se
preocupar com nada; Todos nós iremos cobrir suas costas.

Rachel quase ligou para Cash e disse que estava muito doente
para sair hoje à noite. As palavras de Lily tinham soado como um
plano de guerra. Ela perdeu o próprio apetite, jogando fora seu
sanduíche que tinha comido pela metade. A única razão pela qual ela
não cancelou foi porque já passou da hora dela descobrir o que
realmente acontecia nas noites de sexta-feira. Isso não poderia ser
tão ruim quanto ela estava começando a pensar sobre isso, poderia?

***

Ela estava uma pilha de nervos na hora que Cash a buscou.


Quando ela saiu de seu quarto no vestido creme com um casaquinho,
ele levantou uma sobrancelha.

— Você não vai sentir calor com isso?

Ela estava desapontada que ele não tinha elogiado a sua


aparência. — É um casaquinho solto. Eu posso tirar se eu ficar com
calor.

Seus olhos foram para a parte de cima do vestido coberto pelo


casaquinho. — Isso funciona, então. Esta pronta?

— Sim. — Rachel foi para Mag, que estava fingindo assistir


televisão, e lhe deu um beijo rápido no rosto enrugado. — Boa noite.

— Boa, Rachel. Se divirta.

— Eu vou. — Rachel deu a vizinha Janet um sorriso, feliz que ela


foi passar a noite com Mag. Seu olhar a tranquilizou que Mag já
estava cansada para a noite. Cash veio com a caminhonete para
buscá-la. Rachel subiu quando ele segurou a porta aberta, e ela se
sentou confortavelmente. Esperando que a noite fosse muito divertida
e ela pudesse esquecer o terrível dia em que ela tinha tido.
Capítulo Trinta e Um

Rachel se sentou em um dos sofás, bebendo a cerveja que Cash


lhe deu. Ela olhou ao redor da sala, espantada por ter sido tão
ingênua. Ela engoliu a seco quando Jewell começou a dançar
sugestivamente na frente de Nickel e Train veio por trás dela,
pressionando-a por trás, e sua mão escorregando na frente da
minúscula saia preta dela. O top já tinha sido tirado por Nickel e
estava jogado no chão. Rachel afastou seus olhos para longe da cena,
mas onde quer que ela olhasse na sala lotada era mais do mesmo.
Mulheres seminuas, algumas ela conhecia, as que pertenciam ao
clube e as outras ela conhecia da cidade. Todas elas estavam aqui por
causa dos homens e do sexo que acontecia a céu aberto. Ela estava
presa em suas roupas de freira em uma colônia nudista.

Ela se virou para Cash, que estava sentado ao seu lado


observando a reação dela.

— Onde está Lily, Beth, Winter, e Diamond? — Sua voz era sem
emoção quando viu Bliss abrir a calça jeans de Rider quando ele se
sentou esparramado em uma cadeira. Em um movimento, ela tirou
seu pau e caiu sobre ele.

— Elas não vão estar aqui hoje à noite, — Cash falou devagar.

— Por que não? — Rachel gritou quando Nickel se afastou do


show de Train e Jewel prendendo Raci quando ela passou com Crash.
Ela estava usando um short roxo escuro. O top enrolado e amarrado
na cintura, deixando um decote profundo entre seus seios. Toda vez
que ela se mexia, o material solto mostrava os seios nus. Rachel teve
que admitir que a mulher era sexy e podia entender por que os olhos
de todos os homens estavam sobre ela quando Crash a empurrou
sobre o braço de uma cadeira, abriu sua calça jeans, e entrou por trás
dela.

— Porque elas ganharam uma punição essa semana. Elas não me


falaram onde você estava quando você desapareceu, apesar de
descobrirem isso. — Seus olhos foram aos dela, vendo a raiva visível
por ela não contar a ele sobre seus estudos. — Para tornar as coisas
ainda piores, Shade ouviu Lily tentando reunir as mulheres para elas
se comportarem hoje à noite na sua frente.

— O que há de errado com isso? — Ela estremeceu quando Raci


começou a gritar seu clímax.

— Porque eu não quero esconder isso de você por mais tempo.


Era apenas uma questão de tempo antes que você descobrisse.

A porta da cozinha se abriu e Cheryl saiu com Ember e Stori. Ela


estava vestida numa mini saia de couro preto e não usava um top.
Ember e Stori só vestiam uma camiseta. Rider levantou a mão e
agarrou a mão de Cheryl, puxando-a para o seu colo. Bliss, que havia
subido em seu colo depois de terminar seu boquete, pegou um dos
seios de Cheryl para levar a boca de Rider que chupava o mamilo à
mostra.

— Eu não acho que Cheryl está sentindo falta de Jared, — ela


observou impassível.

— Não.

— Você as deixou participar destas festas?

— Sim. Sextas-feiras, deixamos as mulheres da cidade participar,


mas a menos que elas se tornem membros, elas não frequentam
durante a semana.

— Como é que elas se tornam membros?

Cash ficou em silêncio por um momento. — Há oito membros


originais. As mulheres têm que conseguir seis dos oito votos. Elas
ganham o voto por ter relações sexuais com o membro, ou se eles
gozarem. Agora que alguns deles são casados deram o seu voto para
outros homens votarem, geralmente Crash e Nickel.

— Você é um membro original?

— Sim.

— Você deu a Cheryl seu voto?

— Sim. — Ela podia ouvir nenhuma emoção na voz. — Ela só


precisa de mais um voto para se tornar membro. Lucky não deu a ela
seu voto até o momento.

Rachel empalideceu; Ela tinha esquecido Dean, seu ex-pastor...

— Lucky não participa das atividades do clube, onde Lily possa ver,
nem na sua frente.

— Graças a Deus. — A ironia da situação trouxe uma risada


histérica aos seus lábios. Ela colocou a mão na boca para abafar o
som.

— Rachel?

Ela reuniu sua reserva falhando, baixando a mão antes de se


levantar. Ele a pegou, agarrando a mão dela, mas ela empurrou suas
mãos.

— Seu desgraçado. Você está cercado por uma miscelânea de


maldita mulheres. — Ela deu um riso amargo. — E eu me
perguntando com qual delas você esteve. Eu nunca pensei que você
tinha estado com todas elas. Que você compartilhou todas elas! —
Sua mão foi para a lateral de seu rosto. — Você está me fodendo sem
camisinha!

— Você é a única que eu não uso preservativo; É uma regra dura


aqui. Fazemos exames de sangue regularmente. Nós não somos
irresponsáveis. — O rosto de Cash endureceu quando ele se levantou.

Rachel se afastou dele, se recusando a chorar. Ela não estava


magoada; Ela não se importava mais com ele. Isso apenas confirmou
tudo o que ela já sabia, eles não tinham nenhuma chance juntos.
Quando Cheryl empalideceu e se endireitou no colo de Rider, ela
percebeu que tinha gritando com Cash.

— Você conseguiu uma boa risada quando me viu vestida desse


jeito hoje à noite? Como deprimente eu estava? Eu te odeio… — Um
soluço quebrado escapou dela. Humilhada, ela saiu correndo da sala
antes que Cash pudesse detê-la, correndo pela longa escadaria e
quase caindo em seus saltos ela os tirou e jogou em Cash que a
perseguia. Ele quase a alcançou, mas ela correu entre os motoqueiros
de pé na parte de baixo das escadas, indo para a floresta antes que
ele pudesse detê-la.

— Rachel! Volte. Vou levá-la para casa.

Rachel ignorou seus gritos, correndo pela floresta como se um


monstro do inferno estivesse atrás dela.

***

Cash se abaixou estudando as trilhas no chão. Ela não estava indo


para a casa de Mag; Ela estava indo para casa. Ele correu atrás dela
o mais rápido que pôde furioso consigo mesmo por não ter falado a
verdade sobre as mulheres. Lily tinha alertado quando Shade disse
que ela e as mulheres seriam punidas não indo à festa. Ele sabia que
Rachel ficaria furiosa. Ele até sabia que ela ficaria magoada, mas o
que ele tinha testemunhado foi além do que ele havia imaginado que
seria a sua reação.

Ele deveria ter trancado as portas para que ela não pudesse sair.
Agora ela estava indo para a casa de seus irmãos e teria um arsenal a
disposição dela. Ele seguiu seu rastro até encontrá-la, não muito
longe de casa. Ela estava sentada sob uma árvore, chorando no
pescoço do seu enorme cão idiota. Um rugido alto alertou-a para sua
presença.

— Vá embora, Cash. Por favor, vá embora.

Cash ainda ficou. — Eu não posso Rachel. — Lentamente, apesar


do rosnado do cachorro, ele se moveu em direção a ela, se
ajoelhando na frente dela, em seguida, tirando o cabelo úmido de seu
rosto.

— Eu sinto muito que eu sou um idiota. Eu pensei que seria mais


fácil de você lidar com isso se você visse como as coisas são.

— Retirando um band-aid? — Ela perguntou sarcasticamente.

Cash estremeceu. — Sim. Eu não vou mentir e fingir que eu não


gosto da vida que levo, ou que eu a vivo porque eu estou quebrado.
Eu não estou. Eu gosto de foder, e eu gosto de foder muito. Eu gosto
de sexo, quanto mais obsceno melhor. Eu poderia ter escondido isso
de você, fingir que essa parte da minha vida nunca aconteceu, mas a
verdade eventualmente iria aparecer. — Rachel escondeu o rosto de
volta nos pelos do cão. Sua mão foi para a parte de trás do pescoço
dela, levando o rosto para ele. — Eu não fodi outra mulher desde que
você me viu com Bliss. — Seu olhar desconfiado não se afastou do
dele.

— É a verdade. Eu realmente não queria ninguém desde que eu


estive com você em sua casa. Eu não estava pronto para aceitar que
você estava debaixo da minha pele, embora. Eu gosto de dizer que
seus irmãos são lentos. A verdade é que eu fui lento em admitir que
era mais do que apenas sexo com você, Rachel. Eu não tinha planos
de me apaixonar por você. Eu pouco me importei se você usava um
casaco hoje à noite, só o que me importava é que você estivesse lá,
comigo.

— Volte. — Ela se afastou de seu toque. — Eu nunca conseguiria


fazer as coisas que eu vi lá hoje à noite. Eu não iria querer isso.

— Eu não quis te mostrar para que você fosse participar; Eu te


mostrei porque eu não queria nenhum segredo entre nós. Eu gosto
das festas de sexta-feira, mas se você não quiser ir, tudo bem. —
Cash tentou fazê-la ver que ela tinha todas as escolhas.

Ela levantou o rosto do pescoço do seu cão. — Lily, Beth e as


outras participam? — Ele queria respeitar a privacidade delas, mas ele
precisava dizer a verdade a Rachel. — Sim. Elas acharam uma parte
que elas gostam e não participam do que não gostam. Diga a verdade,
Rachel. Seja honesta com nós dois. Você achou a coisa toda
perturbadora? Não tem nada que você achou excitante?

— Não.

Cash tinha esperança por que ela parecia insegura. Foi a sua
primeira experiência com seu estilo de vida. Nenhuma das esposas
dos seus irmãos tinha aceitado melhor quando elas descobriram.
— Tudo bem, — ele concordou se aproximando dela e colocando
o braço em seus ombros. Ela ainda estava agarrada ao seu cão, mas
ela relaxou contra ele, deixando-o abraçá-la. Ele se sentou
segurando-a em silêncio, a deixando absorver tudo o que tinha
descoberto.

— Eu não sei, — sua voz era calma na escuridão — se eu posso


superar o fato que você fez sexo com todas as minhas amigas.

— Eu não fiz sexo com todas as suas amigas, — ele negou. —


Cheryl não era a sua amiga. Eu não fodi Lily, Beth, Diamond, ou
Winter.

— Willa? — Ele pegou um leve rastro de diversão em sua voz.

— Não.

— Melody Ward?

— Quem?

— Minha melhor amiga no ensino médio.

— Ela, eu fodi, mas ela não conta, — Cash afirmou, se recusando


a deixá-la se afastar.

— Por que diabos ela não conta? Ela era minha melhor amiga!

— Porque eu não sabia que eu iria cortejar você, então! Eu fodi


por ai, ok? — Cash disse frustrado, passando as mãos pelos cabelos
longos. — Se eu soubesse que estaria com você, então teria feito as
coisas diferente, mas naquela época, ela era apenas uma garota.

— Você não se lembra dela?

— Não!

Ela olhou para ele com desconfiança. — Será que isso conta se
você não se lembra delas?
Cash pensou que ela estava falando sozinha e manteve a boca
fechada. Ele não estava tocando essa pergunta com uma vara de três
metros. Ela deve ter respondido por conta própria, porque deitou a
cabeça no ombro dele. Enquanto o cão lhe deu um olhar infeliz, ele
passou a sua boca sobre seu rosto ainda úmido, sorrindo para si
mesmo. Ficaram sentados tranquilamente no escuro, de mãos dadas
com o cão ao lado deles. Depois de um tempo, uma sombra se moveu
por trás de uma árvore não muito longe deles, indo em direção à casa
de Rachel. Cash reconheceu Tate quando ele os deixou na escuridão.
Ele se perguntou por quanto tempo ele esteve escutando e por que
ele não tinha tentado impedi-lo de falar com Rachel quando estava
claramente óbvio que ela teria corrido para ele.

— Como é que vamos voltar? — Perguntou Rachel sonolenta.

Cash pegou o celular. — Rider, desculpe interromper, mas você


poderia nos pegar na frente da garagem dos Porters? — Ele desligou
quando Rider disse que estaria lá em dez minutos.

Rigidamente se levantando, ele ajudou Rachel se levantar.

— Vá para casa, Samson. Vá! — O cachorro trotou em direção a


casa dos Porters.

— A quem o cão pertence? — Perguntou Cash.

Rachel suspirou. — Tecnicamente o cão é de Tate.

Cash escondeu seu alívio. Não é que ele não desgostava de cães;
ele só achava que eles deveriam ser do tamanho de um cão e, não do
tamanho de um cavalo. Rider estava esperando por eles na parte
debaixo da entrada da garagem.

— Onde? — Perguntou Rider.

Cash deixou Rachel decidir. — O clube.


Quando Rider saiu dirigindo de volta para o clube, Cash apertou a
mão de Rachel com a dele. Ele estava com medo que ela iria querer
voltar para Mag. Ele queria que ela tomasse a decisão de passar a
noite com ele e ficou aliviado quando ela fez. Quando eles chegaram
de volta à sede do clube, Cash a puxou para o seu quarto no andar de
cima antes que ela pudesse ficar chateada novamente. Fechando a
porta atrás deles, ele começou a tirar a roupa dela.

— Cash, devagar.

Ele não diminuiu; Em vez disso, ele arrancou suas roupas antes de
empurrá-la na cama. Ficando entre suas coxas, ele tomou a sua
boceta em um golpe duro.

— Cash! — Agora que ele estava nela, ele se acalmou abaixando


a boca para dar a ela. Ela olhou para ele com calor e um traço de
incerteza. Era a incerteza que ele planejava foder fora dela. Pela
manhã, ela não seria capaz de fugir de sua cama, porque ela estaria
muito cansada.

— Você sempre vai fugir quando ficar brava? — Cash passava a


sua boca contra um de seus mamilos.

— Provavelmente. Eu odeio brigar. — Cash riu tanto que Rachel


bateu em seu peito.

— O que é tão engraçado?

— Você não conhece a si mesma completamente, não é?

— Melhor do que você conhece, — ela esbravejou magoada. —


Se você não calar a boca, eu não vou ficar.

Ela se virou num acesso de raiva. Ela estava aqui, mas ela não
estava. Rachel ainda mantinha uma parte de si mesma longe dele, e
isso o irritava. Ele a virou de volta para encará-la. Suas mãos
agarraram seus ombros enquanto ele levantou os quadris dela para
que seu pênis estivesse entalhado na abertura de sua boceta
apertada. Levantando as mãos dela, ele as colocou sobre a cabeça
dela, deixando esticada debaixo dele, sob seu controle. Sua boca foi
para a orelha dela. — Você quer meu pau?

— Sim... — Ela gemeu.

— Onde você quer isso?

Rachel gemeu levantando seus quadris, mas Cash recuou para


não deslizar em seu calor úmido.

— Onde você o quer? — Ele cerrou os dentes, habilmente


esfregando seu clitóris.

— Dentro de mim.

— Fale isso. Fale, Cash, eu quero seu pau na minha boceta. —


Seus dedos largaram seu clitóris, indo para seu mamilo e enxugando
os sucos no botão duro antes de abaixar a boca para saboreá-la.

Sentiu-a ficar ainda mais molhada contra seu pênis com as suas
palavras grosseiras. Sua raposinha aprenderia de forma dura e rápida
que era sua mulher, e os dias dela fugindo dele tinham acabado.

— Eu quero o seu pau na minha boceta, — Cash deixou a cabeça


de seu pênis deslizar dentro dela antes de parar. Sua língua chupou
os lábios dela.

— Isso vai ser áspero. Eu vou foder você do jeito que eu gosto.

— Oh ...

Cash bateu seu pênis dentro dela até que suas bolas estavam
profundamente encaixadas. Ele sempre foi conscientemente leve com
ela, consciente de sua ternura e da novidade de estar num
relacionamento íntimo; No entanto, o único jeito que ele poderia
domar sua raposa era dar algo que ela não esquecesse quando ela
fugisse da cama dele, apesar de seus melhores esforços para mantê-
la lá. Toda vez que ela andasse, a dor em suas coxas lhe lembraria
dele. Ele estava indo para se tornar seu vício, como ela tinha se
tornado o dele. Ele a fodeu mais forte, sugando seu mamilo mais duro
para atormentá-la. Ele brincava com seu corpo até que ela chamou o
seu nome muitas vezes. No passado, ele sempre preferiu que as
mulheres ficassem em silêncio quando ele tinha sexo com elas. Seus
gemidos de excitação quase o fizeram gozar, mas ele controlou seu
clímax com vontade de ferro.

— Você é minha e de mais ninguém. Fique longe de Scorpion,


Patrick, e Charles.

Ele ainda viu a luz da batalha em seus olhos, mas desta vez, ele
também viu o início de sua compreensão.

— Tudo bem! — Ela engasgou quando ele chupou seu outro


mamilo em sua boca.

Era o suficiente para esta noite. Deslizando a mão pelo corpo dela,
ele colocou um dedo entre os lábios carnudos, esfregando o clitóris,
dando o estímulo que ela precisava.

— Cash! — Quando ela gritou seu nome ao gozar, ele deixou seu
próprio controle ir, bombeando dentro dela até que a sua própria
excitação invadiu seu corpo. Ele tinha toda a intenção de mantê-la de
qualquer maneira. Por bem ou por mal, sua raposinha se encontraria
presa a ele.

***
Rachel esgueirou cautelosamente pelo corredor. Ela realmente
não queria ser confrontada com outro casal tendo sexo. Ela teve que
trabalhar duro para afastar as imagens eróticas que ela tinha
participado naquela noite, de entrar em sua mente.

Ela desceu as escadas calmamente, viu que a sala do clube


estava quase vazia. Indo para a porta da frente, ela estava prestes a
abri-la, quando ela olhou para trás e viu Dean sentado em uma
cadeira grande, de costas para a porta.

Cheryl se aproximou dele, se sentando no braço da cadeira e se


inclinando para deslizar sua mão em seu peito em direção a coxa. Ela
quase saiu pela porta, não querendo ver seu ex-pastor tendo sexo
com Cheryl. As palavras de Dean a fizeram parar com a mão na porta.

— Pare Cheryl. Vou te poupar o esforço e lhe falar agora, você não
vai ter o meu voto.

— Mas por quê? Eu posso fazer você gozar, — Sua voz sugestiva
baixou quando a sua boca se curvou em direção a seu pescoço.

— Não, você não pode. — Dean pegou as mãos de Cheryl


afastando de seu corpo. — Eu não estou atraído por você, Cheryl.
Você não está aqui por causa dos homens ou do sexo. Se vingar
contra Jared não é motivo bom o suficiente para que eu acredite que
você queira pertencer aos Last Riders.

— Eu quero e eu posso provar isso. — Cheryl saiu do braço da


cadeira, se ajoelhando diante de Dean.

Sua expressão descontraída desapareceu em um flash com a


recusa de Cheryl em ouvi-lo.

— Eu estou tentando ser agradável sem precisar jogar a sua


bunda para fora do clube. Eu disse não.
Rachel nunca tinha visto a expressão no rosto de Dean que ela via
agora. Sua pele se arrepiou e até mesmo o comportamento
descarado de Cheryl morreu e foi substituído por medo quando viu
seu rosto. Ela rapidamente se levantou, mas ela não foi rápida o
suficiente para escapar da mão de Dean. Ele a agarrou pela nuca a
obrigando a ficar de joelhos na frente dele.

— Eu não sou mais o seu pastor, mas vou lhe dar alguns
conselhos. Quando eu falo não, eu quero dizer não! Agora, você pode
foder todo o irmão que você quiser aqui, eu não dou a mínima, mas
fique longe de mim. Você me entendeu? — Freneticamente, Cheryl
assentiu com a cabeça. Dean a soltou e ela tremendo se levantou
antes de correr para a porta da frente, onde Rachel estava congelada
no lugar. Rachel mal conseguiu abri-la antes de Cheryl voar através
dela. Os olhos de Rachel encontraram os de Dean antes dela sair
pela porta atrás de Cheryl. Rachel seguiu Cheryl pela porta da frente
descendo os degraus escuros, esperando que nenhuma delas caísse.
Cheryl foi para seu carro e estava abrindo a porta quando ela viu
Rachel.

— Você viu? — Perguntou ela entre lágrimas. Rachel estava


prestes a passar por ela sem dizer uma palavra, mas parou. — Foi
meio difícil de não ver.

— Será que isso fez você feliz? — A pergunta cáustica de Cheryl


fez Rachel querer bater nela.

— Eu teria ficado um inferno de muito mais feliz se tivesse sido a


resposta de Cash, mas não foi não é? — A bravata de Cheryl
desapareceu.

— Não, não foi. Sinto muito, Rachel, — Cheryl passou a mão pelo
cabelo revolto.
Rachel involuntariamente sentiu o tumulto pelo que ela estava
passando. Às vezes, o seu dom não era um dom. Ela não queria
sentir pena de Cheryl.

— Cheryl, foi apenas no ano passado que você estava pedindo


orientação espiritual de Dean sobre por que você não era capaz de
engravidar. Ele provavelmente sentiu que era errado se aproveitar de
seu rompimento.

— Por que você está tentando me fazer sentir melhor? Se Cash


me oferecesse sexo outra vez, eu não recusaria.

Pelo menos ela é honesta, pensou Rachel.

— Não são muitas que o recusariam, — Rachel reconheceu. — É


isso que você quer para si mesma Cheryl? Ser apenas mais uma
mulher para aqueles homens?

— Por que não? Isso é tudo que eu fui para o Jared, — Cheryl se
encostou ao lado de seu carro, com lágrimas deslizando por suas
bochechas.

— Eu não penso assim, Cheryl. Ele se casou com você. Ele tinha
casos, mas ele sempre voltava para casa para você. Ele pode ter sido
um idiota, mas para ele, você era especial.

Ela enxugou as lágrimas do rosto, olhando para ela, esperançosa.


— Você acha?

— Sim.

— Ele está muito furioso comigo. Ele está lutando contra o divórcio,
— Cheryl admitiu.

— Faça-o pagar por ter traído você, só não se perca no processo.


— Cheryl acenou com a cabeça antes de entrar em seu carro.
— Precisa de uma carona?

— Obrigada. — Ela e Cheryl nunca seriam amigas, mas Rachel


poderia muito bem se acostumar a tolerar a presença dela assim
como o resto das mulheres no clube. Que Deus a ajudasse, ela sabia
que não seria a sua última visita ao clube.
Capítulo Trinta e Dois

— Porque demorou tanto? — A impaciência de Mag fez Rachel


correr para o lado dela.

— Eu tive que estacionar o carro, — ela explicou.

A cidade inteira deveria estar no festival; Ela teve que estacionar


no final do estacionamento. Ela pegou as alças da cadeira de rodas
de Mag, empurrando-a pela rua movimentada com pessoas da cidade
e turistas. Rachel não sabia por que alguém desperdiçaria o tempo
para vir para o festival anual de artes e artesanato, mas isso atraia
uma enorme multidão a cada ano. Ela finalmente foi capaz de chegar
ao estacionamento da igreja, que tinha vários tipos diferentes de
estandes mostrando os artesãos da região e vários alimentos. Ela
empurrou a cadeira de rodas de Mag para uma das mesas.

— Vou pegar algo para a gente comer.

— Se apresse; Estou morrendo de fome, — Mag exigiu.

Rachel olhou para os olhos cansados, percebendo que o seu


comportamento violento era porque ela não estava se sentindo bem.

— Eu já volto, — prometeu.

Ela encontrou um estande pegando um prato para Mag e uma


bebida antes de pegar um para ela. Rachel não estava com fome,
então ela se sentou e conversou com Mag enquanto ela comia,
tomando seu chá gelado.

— Oi, Rachel! — Rachel acenou quando Lily, com o resto dos Last
Riders, se aproximou da mesa.
Cash se sentou ao lado dela, sua expressão dizendo que ele não
estava feliz por ela ter saído durante a noite novamente.

— Oi, Lily. — Ela ignorou Cash que estava com raiva e calado e
cumprimentou a amiga.

— Você não está comendo? — Perguntou Lily.

— Eu temo isso. Há toucinho suficiente nesses pratos para


derrubar um cavalo. — Rachel conseguiu encontrar algumas coisas
para Mag que não tinham sido mergulhadas em gordura.

— Estou morrendo de fome. Eu estarei de volta em um minuto. —


Lily saiu enquanto os motoqueiros permaneceram agrupados em
torno da mesa.

— Exatamente quando você saiu de fininho? — Cash perguntou,


quebrando o silêncio.

— Aproximadamente as duas. Não se preocupe, eu não fui a pé


para casa; Cheryl me deu uma carona.

Cash não parecia muito feliz com sua resposta. Rachel deu de
ombros, não deixando seu orgulho masculino ferido arruinar seu dia.
Beth piscou para ela ouvindo a conversa.

— Você não está com fome? — Rachel perguntou a ela.

— Eu estou contigo. Graças a Deus que não estou mais grávida e


não tenho desejos como a Lily está tendo.

Rachel observou enquanto Lily passava de um estande para outro,


pegando amostras de alimentos de todas.

— Quando Brooke aprendeu a cozinhar feijão e verduras? —


Rachel ficou surpresa que ela estava participando do festival.

— Eu não tenho ideia, — disse Beth, em seguida, acrescentou: —


Você vai tentar?

— Não, seria muito deprimente se ela pudesse cozinhar algo tão


bom como parece. — Nenhuma garota do campo que se preze
poderia ser ofuscada pela comida feita por uma garota da cidade.

Lily voltou para a mesa com um enorme prato, sentando entre ela
e Mag.

— Você não vai comer? — Rachel perguntou a Cash.

— Mais tarde. — Seus olhos estavam em um grande grupo de


homens, sentados em uma mesa próxima.

— Você não gosta deles, não é?

— Não.

— Por quê? Eles parecem amigáveis o suficiente.

— Então Ted Bundy também.

Chocada com a comparação pois, Ted Bundy foi um dos mais


temíveis assassinos em série da história dos Estados Unidos durante
a década de setenta, ela viu que o resto dos Last Riders não estava
feliz de ver Scorpion e seus amigos. Viper tinha uma carranca, e os
olhos de Shade ficaram mortais. Alguma coisa estava acontecendo
que deixou esses homens nervosos. Rachel era inteligente o
suficiente para perceber que, se eles estavam preocupados, ela
deveria estar também. Além disso, ela não achou que era uma coisa
boa Cash tê-lo comparado a um assassino em série.

— Eu não posso comer mais. — Lily empurrou o prato para longe,


parecendo enjoada.

— Você só comeu um biscoito. — Rachel olhou para o prato


praticamente intocado de Lily.
— Eu acho que isso não caiu bem para o bebê. — Lily ficou verde,
se levantando da mesa com a ajuda de Shade. Segundos depois, ela
correu para o banheiro mais próximo no interior da igreja.

— Não há necessidade de desperdiçar comida. — Mag estendeu a


mão, puxando o prato para ela.

Rachel não disse nada. Em comparação com o prato que ela tinha
colocado para Mag o de Lily parecia um banquete.

— Ouvi dizer que as coisas não foram bem na noite passada, —


Beth abordou o assunto hesitante.

Rachel fez uma careta. — Isso é dizer o mínimo.

— Fiquei chocada da primeira vez que fui também. Eu acabei


saindo. — O rosto de Beth estava vermelho de embaraço.

— Lily correu de volta para a faculdade.

— Eu tentei correr, mas Viper não me deixou, — Winter


suavemente se intrometeu na conversa. — Foi após o meu ataque.
Acredite em mim, se eu tivesse usando as minhas pernas, ele não
seria capaz de me pegar.

— Eu teria te pego, — Viper afirmou.

Rachel acreditou nele. Com seu corpo duro, musculoso e pernas


longas, Winter não teria ido longe. O grito de Beth e sua cadeira
caindo para trás quando ela se levantou apavorou Rachel quando ela
se virou para ver o que estava acontecendo.

— Não! — O próprio grito de Rachel saiu quando Beth gritou para


alguém ligar para 911.

Mag estava pálida e tinha desmaiado, a cabeça caindo para trás


sobre a cadeira de rodas. Os homens rapidamente a empurraram
para trás da mesa, colocando-a no chão. Rachel observava enquanto
Beth verificava freneticamente seu pulso. Shade trazia Lily de volta
quando ela saiu do banheiro, virando-a para que ela não pudesse ver
o que estava acontecendo. Cash se ajoelhou perto da avó, segurando
a mão dela.

— Seu coração está acelerado, — Beth disse a Cash.

Rachel olhou para Mag, chorando. Ela caiu de joelhos ao lado de


Mag, colocando sua mão em seu coração. Depois que ela havia
tocado Cash, ela não tinha mais nada. Nos últimos meses, o seu dom
não tinha aparecido em nenhum momento. Reunindo sua força, ela
estendeu a mão para ela…

***

— Mag... Mag! — Rachel continuou chamando desesperadamente,


procurando a alma da mulher. Ela não queria desistir. — Mag,
responde-me, merda!

— Rachel, eu estou aqui. — Rachel virou seu espírito para onde


ela ouviu a voz de Mag.

— Graças a Deus. — Rachel caiu ao lado de Mag, seus olhos


claros olhando para ela.

— Não vá embora; — Rachel implorou. Ela olhou para cima, vendo


a luz brilhante se aproximando, e depois segurou a mão de Mag com
mais força.

— Menina, não é para eu ficar aqui para sempre. É hora de eu ir


para casa. — A aceitação em sua voz fez Rachel balançar a cabeça.
— Seu tempo está próximo, mas não agora. Isso não é certo —
Rachel implorou. — Ouça-me, Mag. Algo está errado, mas não há
nada errado com você. Eu iria sofrer. Por favor, fique… — Ela não
tinha conhecimento dos pequenos gritos que saiam dela quando ela
implorava a mulher que ela tinha vindo a amar. Rachel sentiu
aceitação de Mag;

Ela não estava colocando a menor resistência. A vida não era dada
livremente; Tinha que ser desejada... Precisava ser desejada. A
resposta apareceu para ela.

— Eu preciso de você, Mag. Quem é que vai fazer Cash se


comportar, se você se for? Você não quer ficar e ver o seu primeiro
bisneto nascer? Não vale a pena viver para isso?

— Eu vou ter um bisneto? — Rachel sentiu uma centelha dentro


de Mag ascender, pausando a luz acima dela.

— Sim! — Rachel não sentiu nenhum receio em mentir se ela


vivesse. — Fique, por favor, fique... Por Cash, por mim e o nosso filho.

Rachel colocou a última gota de força dentro do coração vibrando


de Mag, segurando-o com firmeza até que ela pode ver que a
ofuscante luz bonita recuando para longe de Mag. Rachel olhou para
cima; A luz estava se movendo em direção a ela. Ela compreendeu
imediatamente a serenidade pacífica que Mag que não queria
desistir…

***
Cash estava a segurando quando ela acordou. Ele prendeu a
respiração quando seus olhos se abriram, olhando para ele grogue.

— Cash?

— Eu quero te sacudir. Você nunca mais porra faça isso de novo.


Eu não me importo quem seja. NUNCA MAIS!

Suas mãos apertaram as dela, tentando dar algum do seu calor


para sua pele gelada.

— Mag está bem?

— Ela está bem. Quer saber o que temos para o jantar.

Alivio pela recuperação rápida de sua avó havia sido compensado


pelo seu medo por Rachel. Se ele tivesse qualquer dúvida de seus
sentimentos por ela, teria sido destruída quando ele tinha chegado tão
perto de perdê-la.

— O que aconteceu? Lembro-me que Mag caiu e eu a ajudei. Eu


não fiquei fora por muito tempo, não é?

— Não, você não ficou. Você quase morreu. Os paramédicos


tiveram que dar choques em seu coração para voltar a bater.

— Eu vou ficar bem em alguns dias.

Cash não podia acreditar na falta de preocupação que ela tinha por
sua própria segurança.

— Você sabia quando você a ajudou o que ia acontecer, não é? —


Quando ele viu o olhar de culpa em seus olhos, ele teve que se
levantar. Andando para a janela, ele olhou para fora.

— Eu não sabia com certeza. Depois que eu te ajudei meu dom


desapareceu, eu pensei que tinha ido embora. Minha mãe e minha
avó me avisaram que nosso dom é limitado. Nós não podemos fazer o
que fazemos sem dar um pedaço de nós mesmos. Eu dei muito.

— Foi o que aconteceu quando você me salvou, não foi? Lily não
me contou essa parte.

— Eu a fiz prometer. — A explicação suave de Rachel aumentou a


sua fúria.

— Pare de guardar segredos de mim. Você não me disse que


salvou minha vida, você com certeza nunca me disse que é um gênio
maldito, e você não me disse estava grávida.

— O quê! — Ela tentou sentar na cama, apenas para cair para trás
quando ela não conseguia conter o riso explodindo em seu peito. —
Eu só falei isso para dar a ela vontade de viver, — ela tentou
desculpar a mentira que ela tinha dito.

Cash não a deixaria se livrar tão facilmente. — Mag disse para


quem quisesse ouvir que ela está esperando seu primeiro bisneto.

— Você tem que detê-la. Se meus irmãos ouvirem esse rumor,


eles vão te matar.

Vendo que ela estava ficando chateada, ele decidiu aliviar sua
preocupação. — Eu vou falar com ela, — garantiu ele. — Em alguns
dias, — esclareceu. — Nós não queremos interromper a recuperação
dela, não é?

— Não, eu não quero fazer isso, — disse ela, desconfiada.

— Bom. Está resolvido, então.

— Será que eles sabem o que aconteceu com Mag? Foi outro
derrame?

— Não, não foi um derrame ou coração. Ela foi envenenada.

— Intoxicação alimentar?
— Não, não foi intoxicação alimentar. Anotei o que chamaram. —
Cash pegou o pedaço de papel de seu bolso e tentou dizer o nome
grande. Desistindo de tentar pronunciá-lo, em vez disso deu a ela o
papel. Rachel olhou para o papel, ficando mortalmente branca.

— O que há de errado? — A mão de Cash foi para o botão para


chamar a enfermeira, mas ela colocou a mão sobre a dele.

— Cash, eles lhe falaram do que se tratava? — Ela perguntou com


voz trêmula.

— Não. Eu não tive tempo para verificá-la; Eu estive com você.

— Isso significa que se trata de espécies desconhecidas.

— Bem, eu sabia muito. O mais perto que poderia encontrar era a


família a que pertencia. Sua voz era baixa. — Esta é a planta que
estou trabalhando...

— Ela poderia ter sido envenenada por tocá-la?

— Não, ela tem que ser ingerida. Não estou entendendo. Eu só


descobri essa planta em um ponto na montanha perto de um pequeno
riacho que fica no final. Ninguém vai lá, só eu. Eu trouxe algumas das
plantas para usar nas minhas experiências, mas elas estão todos na
casa de Mag. Todas as cinco... — A voz dela parou bruscamente.

— O que?

— Algumas semanas atrás, eu fui para a marquise e algumas


plantas estavam faltando. Tinha um vaso quebrado. Eu pensei que
Mag tinha quebrado e limpado. Eu não perguntei a ela. Oh, Deus,
Cash. Eu deveria ter perguntado a ela, mas eu não pensei nisso. Não
existem quaisquer crianças pequenas ao redor e...

— Quando as plantas desapareceram?


— Eu não me lembro... Acho que foi no dia que você estava
consertando a sua caminhonete do lado de fora, e você apareceu sem
a sua camisa?

Cash sorriu para o que ela tinha lembrado sobre esse dia. Não era
tudo o que ele lembrou, no entanto. — Esse foi o dia que o Pastor
Patterson e Brooke estiveram lá.

— Você está dizendo que Pastor Patterson tentou envenenar Mag?

— Não o Pastor Patterson, Brooke. Eu acho que Brooke tentou


envenenar Lily.

— Como é que ela sequer sabia que era venenosa?

Cash pensou por um momento: — Será que em seu bloco de


notas que você está sempre escrevendo tem escrito se são
venenosas?

— Sim. — Rachel sussurrou. — Eu sempre escrevo tudo em meu


bloco de notas. — Ela se lembrou desse dia, Brooke tinha saído da
mesa durante um longo período de tempo.

— Por que Brooke tentaria envenenar Lily? Ela não gosta de nós,
mas eu não acho que ela tentaria matar uma de nós.

Brooke era uma mãe, pelo amor de Deus. Que tipo de pessoa faria
o que Cash estava sugerindo?

Cash permaneceu quieto.

— Entendo. Eu não posso guardar segredos de você, mas não há


problema em você guardar de mim. — Rachel virou a cabeça no
travesseiro, magoada.

Ela ouviu um suspiro alto antes de Cash dar a resposta: — Shade


e Brooke se conheciam no ensino médio. Pelo que eu entendi, ela tem
uma obsessão por ele. Ela machucou Evie no passado, porque ela se
ressentia da relação próxima que ela tinha com Shade.

— Brooke machucou Evie?

— Sim, e elas são irmãs. Evie já não tem um relacionamento com


ela por causa do comportamento destrutivo da irmã.

— É por isso que ela mudou de igreja, — Rachel refletiu.

— Sim. Isso é confidencial, o que eu estou dizendo a você. Shade


é uma pessoa muito reservada.

— Eu não vou dizer nada. Obrigada por me dizer, — disse ela


sinceramente, se sentindo horrível por ter feito ele quebrar a confiança.

Cash apertou a mão dela. — O médico disse que vai liberar você
de manhã.

— Eu tenho que ficar a noite? — Ela reclamou.

— Sim. Agora descanse e durma um pouco. — Ela queria discutir


com ele, mas estava cansada, já fechando os olhos.

— Cash?

— Sim?

— Você ficará?

— Eu não vou a lugar nenhum, Rachel.

***

Quando Cash abriu a porta do quarto de Rachel, Shade estava


esperando do outro lado.

— Você recebeu a minha mensagem; Cash falou.


— Sim. Tem certeza que a Brooke é a responsável?

— Nós não temos nenhuma prova concreta do envenenamento a


não ser que ela estava lá no dia que as plantas desapareceram da
casa de Mag, e eu achei o motel que ela e Lewis estavam usando. Ela
estava manipulando o bastardo estúpido.

— Ela é especialista nisso.

O rosto sombrio de Shade fez Cash interrogá-lo.

— O que você vai fazer?

— Nada por enquanto. Eu não posso cuidar de merda pessoal até


que a bagunça com Scorpion esteja esclarecida. Assim que for, eu
vou lidar com Brooke. Eu vou manter Lily em casa por enquanto. Ela
ficando longe o suficiente não a colocará numa confusão.

— Boa sorte; você vai precisar disso.

— Lily não vai pôr em risco o nosso bebê; Ela vai ouvir.

— Vou pedir a Rachel para assumir a loja, — Cash ofereceu.

— Obrigado, irmão.

Os homens apertaram as mãos e se separaram.

Cash voltou para dentro, olhando para Rachel dormir. Shade


estava mostrando mais paciência do que ele teria. Essa cadela louca
estava lá fora tentando matar Lily, e isso precisaria de alguém tão
insensível para detê-la.
Capítulo Trinta e Três

Segunda de manhã ela não se surpreendeu quando o Cash lhe


perguntou se ela tomaria conta da loja da igreja até depois que o bebê
de Lily nascesse.

— Claro. — Rachel estava tão preocupada com a segurança de


Lily como os Last Riders. A loja estava lenta por agora de qualquer
maneira.

— Knox vai prender Brooke?

— Não. Nós não temos nenhuma prova. Você não viu Brooke
pegar as plantas, nem ninguém a viu colocando no prato que foi
servido a Lily. Eu olhei em sua cozinha e ao redor da casa, mas eu
não encontrei um traço da planta para obter um mandado de busca.

— Ela vai ficar impune? — Rachel não podia acreditar que Brooke
ficaria ilesa depois de quase ter matado Mag.

— Eu não diria isso, nós não podemos provar nada em um tribunal.


Se pressionarmos por uma maior investigação, o único laço com a
planta é você. — Chocada, Rachel arregalou os olhos. Era verdade;
Ela tinha sido a única a arrancar as plantas e trazê-las para a casa de
Mag.

— Não se preocupe Rachel. Brooke receberá exatamente o que


ela merece em breve.

— Não tão breve, — Rachel reclamou furiosa que a mulher tinha


quase matado Mag e se Lily não tivesse tido enjoo matinal, ela teria
sido vítima da mulher enlouquecida junto com seu bebê que estava
prestes a nascer. O braço de Cash circulou os ombros. — Quer que
eu te dê uma carona para o trabalho?

— Não, eu posso dirigir. — Rachel começou a se afastar, só para


se achar arrastada de volta em seus braços.

— Certifique-se de jogar com calma com Brooke.

— Eu vou, — Rachel prometeu. Ela seria condenada se deixasse


a mulher saber que estavam indo para cima dela.

— Bom. Agora me dê um beijo, — exigiu ele.

— Será que nenhuma de suas mulheres nunca se queixou de você


ser tão mandão?

— Não. — Seus olhos brilharam para ela. — Quando eu as


espanco elas só querem que as espanque mais duro. — Rachel
estremeceu com suas palavras, e a imagem que plantou em sua
mente.

— Eu preciso começar a trabalhar, — ela rapidamente mudou de


assunto.

Cash lhe deu um beijo rápido, duro em seus lábios. — Corra para
casa.

Ela assentiu com a cabeça antes de fugir.

Ela ainda estava com Mag. Cash tinha ficado na noite passada
com ela em sua cama, não querendo ela vagando pela floresta depois
de ser liberada do hospital. Mag tinha mais alguns dias no hospital
antes de ser liberada. Rachel foi vê-la depois que ela teve alta. Mag
estava radiante de prazer com o nascimento de seu bisneto. Rachel
tinha sido incapaz de quebrar a notícia que ela não estava grávida
para a mulher feliz. Olhando para Cash por socorro, ele deu de
ombros, ignorando o apelo silencioso. Rachel prometeu que, logo que
ela estivesse se sentindo melhor, gentilmente daria a notícia a ela. Era
decepcionante que o dia passou sem incidentes. Não foi até que ela
estava prestes a fechar a loja e o Pastor Patterson passou por lá que
ela descobriu que Brooke tinha ido para casa para visitar sua mãe.
Por causa do aviso de Cash ela permaneceu em silêncio e não contou
ao seu pastor da maldade que a esposa dele era capaz. Ela fechou a
loja para encontrar Cash encostado na lateral de seu carro, esperando
por ela. Ela olhou ao redor para se certificar de que ninguém estava
por perto para ouvir a conversa.

— Brooke não está na cidade. Ela foi visitar sua mãe.

— Ela é uma cadela inteligente por sair da cidade. — Cash afirmou.

— Dei tudo de mim para não dizer algo a esse pobre homem. Ele
é completamente sem noção.

— Mas você não falou? — Ele perguntou abruptamente.

— Não.

— Bom. Deixe Shade lidar com isso.

Rachel não acreditava que ninguém, mas só a polícia seria capaz


de lidar com Brooke, mas se fosse essa a maneira que ele queria lidar
com isso, ela iria junto com ele. Por agora.

— O que você está fazendo aqui? — Ela perguntou, curiosa.

— Eu pensei em jantarmos e sair hoje à noite para a sede do clube.


— Rachel sabia que se ela e Cash iriam ter um relacionamento, então,
mais cedo ou mais tarde, ela teria que lidar em estar lá no clube.

— Tudo bem. Eu vou segui-lo no meu carro. — Cash parecia estar


prestes a discutir com ela, mas mudou de ideia, indo para a moto.
Rachel temia a chegada da noite e teve que reforçar a sua coragem
para dirigir até o clube. Quando ela saiu do carro, ela notou obras no
final da fábrica.

— Vocês estão expandindo a fábrica? — Ela perguntou.

— Sim. O negócio está indo bem, então pensamos em acrescentar


mais alguns itens para o nosso estoque.

— Isso é ótimo, certo? Será que vai haver mais empregos


disponíveis?

— Um ou dois. E ainda está em fase de planeamento.

— Vocês são rápidos. Você já tem as paredes levantadas, — ela


elogiou, subindo os degraus para o clube. A cozinha estava cheia com
todos na fila da comida. Rachel relaxou quando viu Lily, Beth, e Winter.
Ela de repente estava com fome. Enchendo o prato com peixe e
batata assada, ela sentou-se à mesa com suas amigas e seus
maridos.

— Obrigado por ter me esperado, — disse Cash com ironia.

— Desculpe. — Rachel corou. Ela tinha ficado tão aliviada quando


viu as amigas que ela quis se agarrar a segurança de suas presenças.

— Está tudo bem.

Rachel pensou que ele estava tentando transmitir uma mensagem


silenciosa para ela, o que ela entendeu, relaxando contra a sua
cadeira em vez de ficar tensa ao interagir com as mulheres que
tinham compartilhado um relacionamento sexual com Cash por tantos
anos.

— Como foi o trabalho hoje? — Perguntou Lily.

— Bem. Estava lento. Você teria sido se aborrecido.


— É melhor do que ficar sentada e assistir televisão o dia todo, —
Lily reclamou.

Rachel pegou o olhar suplicante que ela jogou a Shade, que ele
ignorou, impassível, continuando a comer seu jantar. Shade era um
osso duro de roer. Ela tinha lidado com ele várias vezes quando ele
havia comprado maconha dos seus irmãos para o clube. Ela tinha que
concordar com ele, embora; Lily estava mais segura longe da igreja
após a tentativa de Brooke contra a sua vida.

— Como a Sra. Langley está indo? — Rachel perguntou a Beth,


enquanto ela revezava alimentando seus filhos. Ela não tinha sido
capaz de visitá-la muitas vezes desde que ela se mudou para a casa
de Mag.

— Bem melhor. Ela está finalmente superando a cirurgia da


vesícula. Ela realmente foi de carro outro dia para o salão de beleza.

— Estou feliz.

Depois do jantar, eles foram para a sala ao lado da cozinha, onde


havia uma grande televisão. Rachel se sentou ao lado de Cash
quando os outros se sentavam em torno para assistir a um filme que
Train tinha alugado. Ela ficou tão envolvida no filme que ela mal
prestou atenção quando Lily e Beth lhe deram boa noite. Winter e
Viper já tinham ido para a cama depois de terem lavado os pratos.
Rachel gostava da maneira como eles dividiam os deveres de casa
entre eles. Ficou desapontada quando o filme terminou, querendo
assistir outro.

— É hora de dormir, — Cash disse dando um olhar de soslaio para


ela. Constrangida, Rachel se levantou percebendo que eles estavam
sozinhos.
— Vá em frente até o meu quarto. Eu preciso verificar se os
alarmes estão ajustados para a noite e todas as portas estão
trancadas;

— Tudo bem. — Rachel saiu da cozinha, indo para o andar


superior. Ela teve que passar várias portas dos quartos a caminho do
quarto de Cash, onde algumas portas estavam abertas. Ao passar
pela primeira porta, um gemido alto a fez involuntariamente olhar para
dentro.

Train estava deitado de costas com Bliss no topo. Rider estava em


cima de Bliss, ambos os homens a fodiam. Rachel parou atordoada.
Ela tinha ouvido falar de dois homens tendo relações sexuais com
uma mulher, mas ela nunca tinha imaginado que uma mulher
realmente apreciaria. Bliss estava em êxtase, seus gemidos altos e
expressão extasiada não deixava nenhuma dúvida de que ela estava
nas alturas de tanto prazer sexual. Rachel se encontrou prestando
atenção por vários momentos antes de ouvir um som no final do
corredor e fugiu para o quarto de Cash. Quando a porta se abriu
alguns segundo depois, ela sabia que Cash tinha testemunhado seu
momento de voyeurismo devido ao seu sorriso maroto.

— Não se atreva a dizer uma única palavra, ou eu vou para casa,


— ela ameaçou.

— Meus lábios estão selados; — assegurou ela com um brilho


perverso. Ele tirou a roupa, olhando profundamente nos olhos dela, e
Rachel lambeu o lábio inferior enquanto seu jeans caiu no chão.

Cash descaradamente andou nu parando na frente dela. — Tire a


roupa.

Rachel rapidamente fez o que ele pediu. Assim que ela havia
tirado a calcinha, a mão de Cash foi entre as coxas.

— Ficou um pouco animada assistindo Train e Rider fodendo Bliss?

— Eu avisei! — A raiva de Rachel explodiu. Ela se abaixou para


pegar suas roupas, apenas para se sentir carregada e jogada em cima
da cama.

— Sua raposinha, você pode correr de volta para casa quando eu


terminar de foder sua boceta.

Rachel começou a sair da cama, mas depois percebeu, olhando


para o corpo sexy dele que ela estaria se negando ao mesmo tempo
que negava a Cash.

Quando Cash estendeu a mão, pegando um mamilo entre os


dedos, a sensação do puxão no peito trouxe uma onda de umidade
entre as coxas.

— Venha aqui. — Rachel se virou para o final da cama de joelhos.

— Abra a boca. — Sua voz dura, cheia de luxúria, a fez abrir a


boca para deixar seu pênis deslizar para dentro, sua língua lambia
cada gota de líquido da ponta. O assobio de Cash a fez abrir mais a
boca. Ela esperava que Cash deslizasse seu pênis suavemente, mas
seu impulso quase a engasgou, tentando recuperar o fôlego.

— Vamos lá, mostre-me que você pode me levar, — ele zombou


dela.

Rachel aceitou o desafio, se aproximando dele enquanto a mão


enterrava em seu cabelo a segurando no lugar enquanto ele fodia a
sua boca. Suas mãos agarraram suas coxas enquanto ela se obrigou
a relaxar. Assim que ela fez, um prazer inacreditável assumiu o
controle, e ela começou a usar sua língua e apertou a boca em seu
pênis.
— Você vai aprender a tomar cada polegada do meu pau.

Rachel assentiu com a cabeça contra ele, deixando-o ter todo o


controle que ele precisava, enquanto suas mãos iam para as bolas,
espremendo-as suavemente, descobrindo cada polegada de seu
corpo.

— Droga, mulher, eu não vou durar. — Ele retirou seu pênis da


boca e, em seguida, a levantou da cama. — Coloque as suas pernas
em volta da minha cintura.

Obediente, Rachel entrelaçou as pernas em torno dele. Cash


bateu seu pênis se enterrando em sua vagina.

— Você vai gozar comigo, raposa.

Rachel levantou seus quadris subindo e descendo, tentando tomar


seu pênis o mais profundamente dentro dela. Ela perdeu todos os
seus sentidos, arranhando e prendendo-o enquanto tentava gozar.
Seus gritos de necessidade eram arrancados do seu peito.

— Eu vou lhe dar exatamente o que você precisa. — Sua boca foi
para a ponta de seu seio, mordendo numa explosão de prazer que a
fez enterrar o rosto em seu pescoço. Cash agarrou sua bunda duro
quando ele gozou, segurando-a até que ambos conseguiram se mover.
Ele, então, delicadamente a deitou na cama, puxando as cobertas
sobre os dois. Sua boca traçou a tatuagem na parte de trás do ombro,
a mão em sua barriga, pressionando-a contra ele.

— Cash... — Ela começou.

— Não se preocupe; Você não pode engravidar em pé.

Rachel revirou os olhos. Quão estúpida ele pensava que ela era?
Ela iria pôr fim a isso ela mesma. Ela ligaria para sua ginecologista de
manhã e marcaria uma consulta. A partir de amanhã, ela estabeleceria
uma lei, até que estivesse no controle da natalidade, seu pênis não
chegaria perto dela novamente. A mão em seu estômago deslizou
entre as coxas. Então, ela sentiu seu pênis endurecer contra a sua
bunda.

Porra, ela pensou, já lamentando seu voto de castidade.

Ela olhou para o relógio de cabeceira e viu que não era meia-noite
ainda.

— Cash, você quer tomar um banho?


Capítulo Trinta e Quatro

Cash acordou numa cama vazia novamente.

— Merda. — Frustrado, ele saiu da cama para se vestir. Ele teve o


suficiente dessa merda.

Saindo do seu quarto, ele desceu as escadas e foi para sua moto.
Ele ignorou a saudação de Rider enquanto saia do estacionamento,
irritado pela forma como ela conseguiu ficar longe dele, enquanto ele
estava dormindo. Levou menos de cinco minutos para chegar à casa
de sua avó, onde ele entrou e foi para o quarto de Rachel.

— Aonde você vai? — Sua voz o parou no caminho.

— Mulher, o que tenho que fazer para evitar que você saia
escondida da minha cama?

— Eu tenho que começar a trabalhar, Cash. Eu não queria te


acordar.

Cash cruzou os braços sobre o peito. — Da próxima vez, me


acorde.

— Eu acho que você está sendo um pouco ridículo.

— Quando as pessoas se preocupam uma com a outra, elas


acordam uma ao lado da outra. Elas dizem bom dia, dão beijos com
hálito matinal. Merdas como essa. Elas não saem sem dizer adeus.
Todas às vezes.

— Oookaayy. Da próxima vez, eu vou acordá-lo antes de sair.


Satisfeito?

— Sim, — Cash admitiu.

Ela não estava dizendo que passaria a noite com ele, mas apenas
que iria se despedir quando saísse. Ele podia ver pela expressão
desafiadora em seus olhos que era tudo o que ele conseguiria. Com
sorte, ele tinha feito o seu ponto. Se não, então a mão na bunda dela
faria isso por ele se ela puxasse essa merda de novo.

— Eu tenho que ir. — Ela deu um passo para frente, colocando as


mãos sobre o peito, e se levantou na ponta dos pés para alcançar sua
boca. — Tchau. — Ela lhe deu um beijo rápido antes de começar a
afastar-se; No entanto, sua mão foi para o cabelo dela, segurando-a
no lugar.

— Desse jeito. — Sua boca cobriu seus lábios entreabertos,


empurrando sua língua dentro e reivindicando sua boca como seu
território antes de soltá-la. Ele estendeu a mão para firmá-la antes de
dar-lhe um empurrão suave em direção à porta.

— Você não quer se atrasar, — disse ele, imitando suas palavras.

— Vejo você mais tarde. Mag sai do hospital hoje; — ela lembrou a
ele.

— Eu vou buscá-la e trazê-la para casa. Vou até preparar o jantar.


— O choque o fez rir. — Mesmo eu posso conseguir um balde de
frango no caminho de casa.

— Tudo bem.

Cash estava na varanda, a observando até que ela saiu do terreno.


Seu celular tocando o fez ir até o bolso.

— Cash. — A voz de Viper no telefone enviou sinais de alerta.


Nós temos um grande problema.

***

Cash ouviu uma resposta abafada quando bateu na porta. Ao abrir,


ele ficou atrás de Viper.

Drake Hall estava sentado atrás da mesa de sua empresa com


uma bolsa de gelo em seu rosto muito machucado.

— Você poderia ter me avisado que eles ficariam violentos quando


eu me recusasse a vender o terreno.

— Nós não sabíamos. Eles não mostraram nenhuma violência


física para chamar a atenção para si mesmos. — Viper justificou sua
falta de previsão.

— Bem, eles com certeza como a merda não estavam tentando


ser discretos quando quatro deles me encurralaram. — Drake
respondeu sarcasticamente.

— Quando o treinador se recusou a vender a eles em Jamestown,


eles não foram violentos. — Cash falou por seu presidente.

— Eles ficaram muito chateados comigo quando eu disse não. Da


próxima vez que eu fizer um favor ao seu clube eu vou arrumar minha
Glock.

Drake baixou a bolsa de gelo, mostrando o lábio arrebentado e


dois olhos negros. Seu nariz sangrando não parecia muito melhor.

— Te devemos uma, — admitiu Viper.

Drake se recostou na cadeira com um sorriso de satisfação. —


Estou contando com isso.
Viper lhe lançou um olhar sombrio. — Eu vou colocar alguns
irmãos com você para a proteção.

— Não se preocupe. — Drake abriu a gaveta da mesa e tirou uma


arma, colocando-o na mesa. — Isso é toda a proteção que eu preciso.
Da próxima vez que eles chegarem perto de mim, irei explodir seus
malditos miolos e fazer perguntas depois. Eles ameaçaram Jace se eu
contasse a alguém. Eles não deveriam ter ameaçado o meu filho.

— Nos ligue. Não tente enfrentá-los sozinho.

— Eu não preciso. Você vai ouvir as sirenes da polícia quando fizer.


— Drake prometeu impiedosamente.

Cash e Viper deixaram Drake ainda prometendo chicotear o


traseiro de Scorpion.

Eles caminharam para suas motos antes de falar.

— Eles não tocaram no treinador, mas bateram o inferno fora de


Drake. — Viper subiu em sua moto, olhando para Cash quando ele
subiu na dele. Ele fez uma pausa antes de ligar o motor.

— Eles estão se preparando para fazer seu movimento. — Cash


falou o que Viper estava pensando. O inferno estava se preparando
para se soltar, fosse em Jamestown ou Treepoint.

— Chame os irmãos em Ohio. Diga-lhes para trazerem suas


bundas. Vamos até Stud saber se ele está se preparando para a
merda bater no ventilador. — Viper deu suas ordens.

Cash escutou, tomando notas mentais. — Eu vou dizer a todos


para estarem em alerta. Eles estarão prontos para se mover.

— Todo mundo, mas Shade, eu quero ele com as mulheres. —


Viper ligou seu motor.
Cash ligou o dele também, tomando o seu lugar ao lado de Viper
enquanto se dirigiam para casa.

***

— Nós vamos para o clube hoje à noite? — Cash perguntou


ficando pronto para sair pela porta na sexta-feira de manhã.

Rachel hesitou na limpeza dos pratos do café da manhã que


estavam na pia. Eles passaram as últimas três noites na casa de sua
avó. Ele tinha deliberadamente esperado para lhe perguntar sobre
hoje à noite, como se fosse um pensamento tardio. Ele estava
deixando a decisão com ela.

— Eu vou te encontrar lá às nove. Há algo que eu preciso cuidar


primeiro. — Rachel olhou para ele por cima do ombro vendo que a
sua resposta o agradou.

— Vejo você então.

— Cash?

Sua voz o deteve. — Sim?

— Tchau.

Ele caminhou de volta para ela, se inclinando para lhe dar um beijo
suave que foi diferente de qualquer um que lhe deu antes. — Tchau,
raposa. — Com uma piscadela, ele foi embora.

Quando Rachel suspirou, a risada de Mag a assustou.

— Menina, você se deu mal.

— Não, eu não. — Rachel começou a negar a verdade, mas Mag


já estava balançando a cabeça.

— Eu já estive onde você está. Mantendo a luta até que você o


tenha exatamente onde você quer que ele esteja.

— E exatamente onde é isso?

— Com o seu pé direito em suas bolas.

***

Rachel se sentou no estacionamento, olhando para a janela de


vidro e os clientes dentro. Ela queria mudar de ideia. Ela tinha quase
ligado o seu carro duas vezes para sair do terreno.

— Você vai se sentar aí durante o dia todo, ou tirar sua bunda do


carro? — Killyama perguntou se aproximando da janela do seu carro.
Rachel tinha se concentrado no salão de beleza de Sex Piston por
tanto tempo ela não tinha notado Killyama estacionar atrás dela.

— Sim. — Rachel limpou a garganta. — Sim, eu vou. — Desta vez,


ela parecia mais decidida quando saia do carro e entrava na loja com
Killyama sobre os seus calcanhares.

— Eu estava me perguntando por quanto tempo você ia ficar


sentada lá fora. — Sex Piston saiu de trás do balcão.

Ela apontou para uma das cadeiras, colocando uma capa ao redor
dela. Sex Piston tinha cabelos vermelhos como os de Rachel, mas o
dela era mais ouro. Ela estava usando um macacão preto com um
cinto de ouro grosso envolvido em torno da cintura.

Ela pegou a tesoura. — Então, você quer que eu tire alguns


centímetros? — Ela segurou a tesoura.
— Eu quero tudo. — Rachel disse a ela.

— Você tem certeza? — Sex Piston perguntou com dúvida. —


Você vai gritar e ameaçar me processar se eu fizer?

— Não. — Rachel olhou Sex Piston diretamente nos olhos. —


Quando você terminar comigo, eu quero parecer e me sentir sexy.

— Você acha que meus cortes de cabelo são muito bons?

— Eu acho que você é muito boa, — Rachel concordou.

— Você está certa sobre isso. — Sex Piston puxou o cabelo de


Rachel em um grande rabo de cavalo, em seguida, levantou no ar. —
Tem certeza disso?

— Eu tenho certeza. — Sua voz não vacilou.

Sex Piston cortou o rabo de cavalo. Rachel nem sequer ficou


tentada a chorar quando Sex Piston o colocou sobre o balcão.

— Eu trouxe um envelope para enviá-lo para o 1Locks for Love.

— Eu vou cuidar disso. — Ela virou a cadeira. — Vamos lavar o


cabelo e colocar um pouco de estilo no que restou.

Rachel deixou Sex Piston fazer a sua magia. A mulher pegou o


pedido de Rachel como um desafio, cortando e repicando seu cabelo
depois que ela o lavou, em seguida, fazendo uma escova. O tempo
todo, Killyama ficou olhando de uma cadeira próxima. Crazy Bitch
atendeu outros três clientes enquanto Sex Piston levava o seu tempo.

— Beth me disse que você está vendo Cash.

— Sim.

Sex Piston usou babyliss depois que ela escovou camada por
1
Loocks for Love é uma organização pública sem fins lucrativos nos EUA que fornece apliques para as
crianças financeiramente desfavorecidas menores de 21 anos que sofrem de perda de cabelo por doença a longo
prazo a partir de qualquer diagnóstico.
camada.

— Você tem algum motivo para aparecer sexy em uma noite de


sexta-feira? — Perguntou Killyama, baixando a revista. Rachel não
disse nada.

— Ela aprendeu rápido, não é? — Killyama se levantou de sua


cadeira. — Você vai precisar de mais do que um corte de cabelo sexy
para aparecer sobre essas mulheres.

— Eu não quero aparecer mais do que elas. Eu só não quero


parecer mais uma caipira. A primeira festa que eu fui, eu usava um
vestido creme com um casaquinho. — Ambas as mulheres olharam
para ela com pena.

— Eu não sei por que as mulheres normais querem se jogar em


torno desses idiotas, — Killyama estalou.

— Você só está com raiva por que Train não voltou para o
segundo round. — Sex Piston falou o assunto com naturalidade.

— Eu não tocaria naquele filho da puta de novo se ele me


implorasse; — Killyama bufou.

— Ele não vai, e ele não quer, portanto, supere isso. — Sex Piston
aconselhou.

— O que você vai vestir hoje à noite? — Perguntou Killyama,


mudando de assunto.

— Eu ainda não decidi. Eu pensei ...

— Eu vou te ajudar. Você é minha última cliente, por isso quando


terminamos, podemos ir para minha casa. Você pode pegar uma
roupa minha emprestada. Apenas se certifique de me devolver.

Sex Piston disse a ela. — Beth me diz que elas gostam de roubar
as roupas umas das outras lá.

— Em mais de uma maneira, — Killyama disse maliciosamente.

— Qual é a porra do seu problema? — Sex Piston se virou do


lugar em seu impossível salto alto.

— Eu não tenho nenhum problema. — Ela afundou de volta em


sua cadeira, pegando a revista novamente.

— Bom, então cale a boca. A garota quer parecer bem para seu
homem esta noite. Deixe-a ficar.

Rachel estudou a expressão severa de Killyama. Será que ela tem


uma coisa por algum dos homens? Sex Piston mencionou Train, mas
Rachel a tinha visto quase atropelar ele com seu carro depois da
cerimônia do casamento de Lily. Ela era outra mulher que tinha estado
com Cash?

Rachel se olhou no espelho. Mesmo em Jamestown, ela estava


sendo confrontada com possíveis casos de Cash.
Capítulo Trinta e Cinco

Cash estava sentado no bar com Nickel quando Nickel parou de


falar olhando para a porta. Seu irmão sempre sentou virado para porta
pronto para pegar qualquer boceta fresca que entrasse pela primeira
vez.

— Aquela é a Rachel? — Nickel lhe deu uma cotovelada, quase o


derrubando do seu banco. Cash se virou para dar uma olhada e
quase derramou sua bebida. — Que porra é essa!

O cabelo de Rachel tinha sido cortado curto, roçando sua


mandíbula. A massa espessa estava bagunçada, como se ela tivesse
acabado de ser fodida. Sua raposinha estava usando uma saia curta,
preta, que mal chegava ao início de suas coxas. Seus olhos
deslizaram para as suas pernas magras, olhando para os saltos em
seus pés. O pênis de Cash engrossou em sua calça jeans. Seu top
era a peça que ele tinha toda a intenção de jogar o mais breve
possível. Top? Inferno, era mais um sutiã preto que cobria seus seios
com um pequeno zíper de prata grosso prendendo as duas taças
juntas.

Cash se levantou de seu banco, incapaz de tirar os olhos de sua


transformação.

— Irmão, você a compartilha esta noite? — A voz grossa do Nickel


o deixou ciente que ele não era o único apreciando a aparência de
Rachel.

— Nickel, toque ela e morra.


— Só perguntando. — Ele colocou as mãos em sinal de rendição.
— Se você mudar de ideia, basta gritar.

Cash não perdeu mais tempo falando; Muitos dos irmãos de Ohio
estavam indo na direção da sua mulher. Ele atravessou a sala e um
sorriso inseguro cumprimentou quando ele se aproximou dela.

Seus olhos se estreitaram por causa da sua mão tremendo


enquanto ela escovava os cabelos para trás. Contendo a sua primeira
escolha de palavras, ele estendeu a mão, pegando a dela e puxando-
a para si.

— Cash!

— Mulher, você parece bem.

Ela o recompensou se derretendo contra ele.

— Dance Comigo.

— Ok.

Cash a levou para a pista de dança, puxando-a com força para ele.
Ele cuidadosamente pensou no que ele iria dizer, determinado a não
fazer merda.

— Por que cortou o cabelo?

Seu sorriso enfraqueceu. — Você gosta disso? Eu queria uma


mudança.

A mão de Cash foi para a bunda dela, pressionando-a para seus


quadris. — Sente isso? Isso quer dizer o quanto eu gostei disso?
Contanto que você tenha o suficiente para eu agarrar quando eu te
fodo, eu não me importo quanto curto ele esteja.

Seus olhos foram para as pessoas que dançam em torno deles. —


Quem são esses homens?
— Os irmãos de Ohio que vieram para uma visita. — Cash não via
necessidade de explicar por que eles estavam visitando. — Se um
deles não tirar os olhos de você, eles vão voltar hoje à noite. — Cash
esbravejou enquanto olhava para Boulder, que não tinha tirado os
olhos da bunda de Rachel desde que ela entrou pela porta.

— Onde você conseguiu essa roupa? — Ele planejava levá-la para


comprar mais.

— Eu peguei emprestado da Sex Piston.

— Pergunte a ela onde comprou. — Quando uma risada escapou


dela, sua mão apertou a bunda dela.

— Eu tenho uma pergunta. Por que a mudança? Eu não quero que


você mude por mim.

— Eu não mudei por sua causa! Eu sempre quis parecer dessa


forma, mas nunca tive coragem. Eu não quero me vestir desse jeito o
tempo todo, mas é divertido saber que posso parecer bem quando eu
quiser.

— Raposa, — ele abaixou a boca para sua orelha, — você parece


mais do que bem. Tente sexy como o inferno. — Ele a sentiu tremer
em seus braços. Incapaz de resistir a sua vulnerabilidade fugaz, Cash
levou a boca para mostrar-lhe exatamente como sexy ela parecia pra
ele. Quando os braços rodearam seu pescoço e ela o beijou de volta,
o desejo de Cash disparou. Ele não sabia o que tinha acontecido com
a mulher que ele estava vendo, mas Rachel devolveu o beijo sem
estar preocupada com alguém os olhando, o que o fez querer sair da
pista de dança. Cash interrompeu o beijo, estudando a mulher em
seus braços.

— Ok, onde está Rachel, e o que você fez com ela? — Ele
perguntou, meio brincando. Confusa, ela inclinou a cabeça para o lado.
— Eu não sei o que você está falando.

Ele abaixou a cabeça para seu pescoço, respirando


profundamente seu perfume, e, em seguida, levantou a cabeça,
examinando seus olhos e as pupilas dilatadas.

— O que você está fazendo? — Ela bateu de brincadeira em seu


ombro.

— Alguma de suas plantas lhe deu um zumbido?

— Não.

— Então eu não entendo a mudança. Rachel, eu amo você,


aceitando os Last Riders ou não. Eu...

— Cash, cale a boca. Está tudo bem. Para dizer a verdade, eu


acho que eu só queria ver como me sentiria pelo menos uma vez
sendo mais da minha idade antes de estar velha e fosse tarde demais.
— Cash entendia o que ela estava tentando dizer e lhe mostrando.

Ela tinha sido superprotegida pelos irmãos, e sua inteligência não


ajudava ao colocar uma barreira entre ela e outras pessoas de sua
faixa etária. Pela primeira vez, ela estava tentando agir como da sua
idade e se divertindo um pouco, e ele estava bloqueando ao tentar
analisar o seu comportamento.

Foda-se!

Sua consciência apaziguada, ele decidiu mostrar a ela o que ela


estava perdendo, dentro da razão. Ele não queria dar a ela alguma
ideia sobre deixar a bunda dele por pastos mais verdes, mas ele
estava indo para mostrar a ela por que ele valia a pena ser aturado.
Cash dançou com ela, mantendo-a perto enquanto a noite avançava.
Os irmãos de Ohio ficando barulhentos, o fez olhar ao redor da sala
cheia.

— Vamos. — Ele parou de dançar, pegando a mão dela.

— Para onde?

— Lá embaixo. Não está tão cheio. — Cash os manobrou através


do grande número de corpos, sabiamente se mantendo longe das
mulheres que iriam quebrar o feitiço que Rachel parecia estar.

Levando-a para a cozinha, ele virou para sair, abrindo a porta do


porão antes de guiá-la para baixo alguns degraus.

— Isso é legal, — Rachel murmurou.

Cash a deixou por um segundo, para ligar a música e ir ao frigobar


para pegar duas cervejas. Se sentando em uma das cadeiras, ele a
puxou para o seu colo. O zíper entre os seios dela atraiu seus olhos.
Enquanto Rachel sorriu para o seu olhar, a mão de Cash foi para seu
decote exposto, passando pelos globos de seus seios. Ele suspirou,
baixando a mão, quando ouviu a porta abrindo. Train e Jewell
desceram os degraus com Rider e Stori logo atrás.

— Será que você transou com a Killyama...? — Sua pergunta


repentina o chocou.

— O que?

— Você já teve sexo com a Killyama?

— Deus, não. — Ele estremeceu com o pensamento.

— Bom, eu gosto dela.

Cash revirou os olhos; Ele não sabia quem poderia gostar daquela
cadela. Duvidava muito se Beth e Lily gostavam, sendo que ambas
eram mais próximas de Sex Piston.

— Então, se eu tivesse tido sexo com elas, você não iria gostar
delas?

— Eu posso gostar delas; Eu só não iria querer ser amiga delas,


— ela esclareceu sua posição.

Casualmente, ele apertou as mãos em seus quadris para que ela


não pudesse fugir. — Raposa, você gosta de Evie? — Ela endureceu
em seu colo, sua mão indo para o cabelo e puxando a sua cabeça
para trás. Ela baixou o rosto para ele.

— Se você for um homem inteligente, você não vai dizer outra


palavra. Evie não conta; Ela está casada agora e apaixonada por King.
Isso pode mudar se você me irritar.

— Minha boca está selada. — Ele garantiu.

Quando uma nova música começou, Cash se levantou. — Vamos


dançar antes que eu me meta em encrenca.

— Escolha inteligente.

Cash a pegou em seus braços, dançando no lugar com ela.


Quando ele esfregou seu pênis contra a sua barriga, suas mãos
deslizavam em torno de sua cintura, pressionando-se contra ele, seus
dedos segurando em seu cinto. Ele lentamente se tornou consciente
que ela estava assistindo algo atrás dele. Ele habilmente a virou
quando dançavam para ver o que ela estava olhando. Train tinha
retirado a sua camisa e desabotoado o top de Jewell; Eles estavam
dançando com pele contra pele. Rider e Stori tinham saído da pista de
dança, indo para o sofá. Sua mão estava entre as coxas da mulher
seu dedo transando com ela através da batida da música.

— Eles não são tímidos, são?

— Não. — Ele desviou a atenção dela, deslizando a mão sob a


saia. Ela tirou a mão dele, mas não antes dele notar algo diferente.
— Você está usando fio dental? — Seu pênis quase explodiu em
seu zíper com esse pensamento.

Virando-a bruscamente, ele disse: — Venha; Tenho uma coisa


legal para mostrar a você. — Ele foi para uma porta e abriu. O
pequeno corredor parecia durar para sempre até que ele finalmente
abriu a porta no final. Ele a conduziu para dentro do quarto, deixando
a porta aberta.

— O que é tão legal sobre isso? É apenas um quarto.

— Eu vou te mostrar mais tarde. — Ele a girou com as mãos indo


até a cintura dela. Sem perder tempo, ele começou a tirar a saia dela.
Ela mexeu os quadris para ajudá-lo e sair da saia minúscula. Cash
lançou um assobio apreciativo com a visão diante dele. A calcinha
minúscula, em couro preto cobria brevemente a sua boceta. Ele podia
ver seus cachos de fogo saindo pelos lados. O sutiã de couro era a
combinação perfeita para o fio dental.

— Fale a Sex Piston que eu vou pagar por essa roupa. Ela não vai
tê-las de volta, — disse ele com voz rouca.

Ele perseguiu enquanto ela provocantemente se afastou dele.


Quando ela caiu sobre o couro do sofá no fundo da sala, Cash a
pegou, girando em torno dela.

Não lhe dando tempo para reagir, ele usou seu corpo para levá-la
para o fim do sofá, em seguida, a pressionou sobre o braço, sua
bunda inclinada para cima para ele.

— Você é sortuda por Shade manter seus brinquedos trancados.


Amanhã vou comprar uma palmatória. Sua bunda é a melhor que eu
já vi. — Sua mão passou sobre sua bunda. A única coisa errada com
ele era que precisava da impressão da sua mão nela e ele estava
prestes a corrigir isso.

Seu primeiro tapa a fez tentar se levantar.

— Fique parada.

O segundo, ela lançou um pequeno grito, mas não se moveu. No


quarto, ela gemeu. Ele mergulhou um dedo em sua boceta apertada
para encontrá-la encharcada.

— Minha raposinha gosta da bunda dela chicoteada, não é?

Quando ela não respondeu e suspendeu mais a bunda, ele lhe


bateu novamente, mais forte.

— Sim. — Sua resposta o satisfez. Não querendo desapontá-la,


ele lhe deu mais três tapas enquanto estocava seu dedo mais fundo
dentro dela. Quando ele não aguentava mais e sua bunda estava um
rosa bonito, ele tirou o dedo, abrindo o zíper de seu jeans. Ele colocou
seu pênis em sua abertura, deixando o fio dental. A lingerie sexy
quase o fez gozar antes que ele pudesse estocar seu pênis dentro de
sua boceta fumegante. Sua mão foi para seu cabelo enquanto os
sentimentos primitivos de conquistar a mulher debaixo dele o fizeram
perder o controle. Seus movimentos se tornaram mais ásperos
enquanto a guiava em direção a um clímax que ele tentou conter, mas
a imagem sexy dela nos saltos e couro preto minou seu controle.
Enterrando-se tão profundo quanto ele conseguia ir em sua boceta
ele gozou quando sentiu o clímax dela em seu pau. Sua mão
acariciou a tatuagem do apanhador de sonhos enquanto a mão em
seu cabelo levantava o seu corpo flácido do sofá. Um sentimento de
possessividade se apoderou dele.

— Acho que eu nunca vou deixar você ficar longe de mim


novamente. Não há um exército ou um irmão que conseguiria isso. Eu
vou deixar você ter o seu espaço, porque eu sei que você se
apaixonou por mim quando você era uma criança e eu a machuquei,
mas isso acabou. — Ele a manteve imóvel quando ela tentou se
afastar dele.

— Você ainda está apaixonada por mim? — Silêncio foi a sua


resposta, mas Cash não esperava nada menos de sua raposa.

— Está bem. Você não tem que admitir porra nenhuma. — Suas
mãos foram para o zíper entre seus seios, deslizando-a para baixo até
que as taças caíram, revelando seus seios.

— Quer ver o que é legal agora? — Cautelosamente, ela balançou


a cabeça.

— Pegue seus calcanhares. — Cash odiava vê-la tirar os sapatos,


prometendo a si mesmo que iria foder ela com eles novamente pela
manhã. Quando ela tirou os sapatos, ele ajudou-a sair do fio dental,
colocando-o no bolso. Ele não estaria dando isso de volta. Ele
planejou descobrir onde Sex Piston tinha comprado e comprar mais
de todas as cores. Ele tirou suas próprias roupas antes de ir para a
porta do banheiro, onde ele fez sinal para ela entrar. A melhor parte da
noite estava prestes a começar.

***

Rachel só tinha visto chuveiros como este em revistas. Ela desceu


os degraus, olhando para o teto espelhado de um lado e vendo Cash
vindo atrás dela. Ela pôs sua mão na água.

— Eu nunca vou sair daqui.

Cash riu. — Este chuveiro quase custou a Viper um divórcio até


que ele fez um exatamente como esse para Winter.

O chuveiro no teto era incrível. Rachel levantou o rosto para a


água, sentindo a mão de Cash com sabão explorando seu corpo. Ela
abriu as pernas quando ele passou uma toalhinha limpa e sabão entre
elas, enquanto o chuveiro na lateral enxaguava o seu corpo. Ela
sentiu seu pênis endurecendo cutucando sua bunda. Quando Cash
usava a toalhinha para estimular seu clitóris, Rachel pensou que ela
estava no céu, estando cercada por um chuveiro de luxo, enquanto
compartilhava com o homem que ela tinha fantasiado durante anos.

Sonhos se tornam realidade, ela pensou.

O som da porta se abrindo a fez ranger, tentando se mover para


trás em Cash quando Train entrou nu, molhando o cabelo e pegando
o sabonete.

— Não me importo.

Rachel olhou para ele, fechando a boca antes que ela se


engasgasse com água. Cash a agarrou pela cintura, seu corpo liso
pela água foi facilmente dominado pelo corpo grande dele.

— Eu disse-lhe para se mover?

Rachel estremeceu com o tom de comando em sua voz. Ela soltou


um gemido involuntário quando os dedos voltaram para a sua boceta.
Seus olhos estavam presos em Train quando Cash separou os lábios
da sua boceta para o ávido interesse de Train. O olhar de Rachel
involuntariamente foi para o pênis de Train, completamente certa que
era o tamanho dele que fazia mulheres correrem. Ela tinha dificuldade
em tomar o grande tamanho de Cash, por isso Rachel não tinha
certeza como uma mulher conseguiria administrar o pacote de Train.

— Você não a raspou ainda? — A pergunta casual de Train a


confundiu até que os dedos de Cash foram brincar com os cachos
entre suas pernas.

— Ainda não.

— Precisa de alguma ajuda?

— Tudo o que puder conseguir; — Cash respondeu


sardonicamente.

Rachel viu Train pegar o gel de banho, despejando um pouco em


sua mão antes de se aproximar mais dela. A mão de Cash foi para os
cabelos, puxando sua cabeça para trás deitando sobre seu ombro.

— Abra bem as suas pernas. Dê ao homem algum espaço para


trabalhar.

Rachel olhou fixamente em seus olhos tranquilos quando as mãos


de Train esfregaram o sabão em seus cachos de fogo, seu polegar
alternando esfregando e pressionando o seu clitóris carnudo.

Ela sentiu o movimento de Cash, em seguida, viu na mão de Train


uma navalha de cabo longo.

Congelando no lugar com a visão do instrumento perverso, ela o


deixou passar a navalha contra sua carne quando ele raspou e limpou.
Cash revezava levantando cada uma de suas pernas quando a
navalha movia perigosamente sobre sua área delicada. Quando Train
pegou o chuveirinho pulverizando diretamente em sua vagina,
enxaguando-a, a poderosa explosão quase deu a ela um orgasmo.
Depois disso, ele desligou o chuveirinho, em seguida, caiu de joelhos
em frente a ela.
Rachel nunca tinha imaginado que ela poderia estar em uma
situação sexual como esta. Ele foi além do alcance do que ela
acreditava ser capaz. Ela olhou com confiança para Cash, sentindo os
dedos de Train abrir os lábios carnudos de sua vagina.

— Vamos ver o quão bem eu fiz.

Enquanto a mão de Cash corria em seu seio, o telhado espelhado


prendeu a sua atenção quando a língua de Train a explorou
suavemente, quase fazendo contato com sua pele. Estando presa
entre dois machos altamente sexuais despertou a carnalidade que a
fez pressionar contra ele, pedindo por um toque mais firme. Cash a
ergueu ligeiramente segurando-a pela sua cintura, enquanto Train
levantou uma de suas coxas, colocando-a sobre o ombro. Ele, então,
deslizou a mão para a sua bunda, segurando o globo carnudo.

Rachel engasgou com seu aperto. Ele era o mais quieto dos Last
Riders, mas ela o tinha observado. Ele sempre tratou as mulheres
com respeito, mas ele nunca levou as besteiras que outros levavam.
Crash de forma descuidada deixou Stori cair quando ele estava
gozando e Train tinha pirado, batendo em Crash no chão como
vingança. Havia algo atraente sobre um homem que era tão protetor
com as mulheres. Os dedos de Cash provocaram seus mamilos,
enquanto a língua de Train brincava com seu clitóris, provocando o
pacote de nervos antes de sugá-lo e beliscando-o com os dentes.
Rachel estava prestes a alcançar o orgasmo quando Cash desligou a
água, quebrando o feitiço temporário que ela tinha se deixado cair.
Quando Train abriu a porta do chuveiro e pegou uma toalha, Rachel
queria lamentar, pensando que ela não ia gozar. Os homens logo
afastaram esse pensamento.

Cash deixou Train secá-la antes de levá-la possessivamente para


longe, para a cama, deitando-a. Então Cash subiu na cama ao lado
dela, encostado na cabeceira da cama.

— Venha aqui. — Timidamente, ela se aproximou dele, incapaz de


perder seu pênis duro.

— Você sabe o que eu gosto? — Ele perguntou exigente. Rachel


assentiu com a cabeça, abrindo a boca e indo sobre ele. Ela sentiu
Train subir na cama atrás dela, posicionando sua bunda no ar, de
frente para ele.

— Estava lhe ensinando uma lição? — Train perguntou passando


a mão sobre a bunda rosa.

— Sempre, — disse Cash entre os dentes apertados.

Rachel deixou seus dentes deslizarem sobre seu pênis por causa
do seu comportamento arrogante. Sua ação resultou em uma mão
áspera no cabelo dela, a afastando do seu pênis.

— Raposa, da próxima vez que você tentar me ameaçar com


esses dentes afiados quando meu pau estiver em sua boca, sua
bunda vai pegar fogo por uma semana. Entendeu?

— Ela se comportou mal? — Train perguntou deslizando seu pênis


entre as coxas dela. Rachel ficou rígida.

— Sim. E agora, ela está me irritando. Olhe para mim Rachel.


Train e todo homem neste clube sabe que há apenas um pau
tomando essa boceta, e é o meu. — Rachel não relaxou ainda
nervosa, mas Train se aproximou dela e começou a se mover. Seus
dedos separaram a carne lisa, deixando seu pênis deslizar sobre ela.
A mão de Rachel foi para o quadril de Cash quando ele deslizou seu
pau no fundo da sua garganta enquanto Train esfregava seu pau
grosso contra seu clitóris.
Nem um som escapou, quando Cash e Train ambos a montaram
duro, nenhum deles permitindo a ela qualquer margem de manobra,
levando-a a um orgasmo que a levou para o céu enquanto os homens
estocavam à sua própria liberação. Rachel levantou a cabeça, dando
uma última lambida em Cash com a língua, vendo-o estremecer com
o toque erótico. Train foi ao banheiro, voltando com um pano limpo.
Cash colocou uma mão de forma possessiva sobre a sua barriga
enquanto Train a limpava. Quando ele terminou, ele levou o pano para
o banheiro enquanto Rachel ficou deitada saciada na cama, se
recusando a deixar as consequências de seu comportamento bater
nela ainda.

— Indo a algum lugar? — A voz de Cash parou Train de sair. —


Você pode ficar. — Rachel foi arrastada para mais perto de seu corpo
quando Train subiu de volta na cama. Ela não sabia o que sentir ao
compartilhar a cama com dois homens; Sua mente e seu corpo ambos
estavam esgotados. Ela jazia abraçada contra o corpo de Cash e o
calor de Train em suas costas.

— Vá dormir Rachel. — A voz grogue de Cash acalmou seus


nervos momentaneamente. A noite que ela temia, tinha terminado de
forma diferente do que ela esperava. Ela havia prometido a si mesma
experimentar uma parte de si mesma que ela sempre fantasiou, mas
nem mesmo a sua imaginação poderia tê-la levado até onde ela foi.
Ela conseguiu cochilar, apenas para ser acordada um pouco mais
tarde para mais uma rodada com os dois homens. Depois, Rachel
estava deitada na cama entre os dois homens cochilando quando
passou a mão pelo seu novo corte de cabelo, ainda ofegante. Ela
esperou até que os homens estivessem profundamente adormecidos
antes de escapar entre eles para vestir as roupas de Sex Piston. Ela
procurou a calcinha, mas não conseguiu encontrá-la. A mulher ficaria
furiosa com ela, pois era um conjunto; Ela havia dito que era um dos
favoritos de Stud.

Tranquilamente indo para o andar de cima, ela quase tropeçou


uma dúzia de vezes por causa do chão coberto com motoqueiros em
sacos de dormir antes que ela fosse capaz de passar pela porta da
frente. Uma vez do lado de fora, ela estava grata por ter vindo com o
seu carro e não tinha que caminhar pela floresta.

Chegando à casa de Mag, enviou a vizinha para casa antes de ir


para a cama depois de tomar banho e colocar uma camisola fresca.
Ela sentiu o cheiro limpo dos lençóis, pensando em sua mãe e como
decepcionada ela estaria com ela. Depois de todos esses anos
sufocando a parte mais selvagem de sua personalidade, enterrando
as suas necessidades, e do seu corpo, em livros e igreja, essa parte
de sua natureza, finalmente, tinha sido liberada. Ela estava morrendo
de medo de não poder controlá-lo. E se ela fosse longe demais e
tivesse que viver com o remorso para o resto de sua vida? Ela pensou
que seu amor por Cash a protegeu de uma parte de si mesma; Em
vez disso, tinha acrescentado combustível à chama. Ela precisava de
tempo para pensar, e se decidir se ela extinguiria a chama ou
desfrutaria do fogo até que ele queimasse deixando nada além de
devastação para trás.
Capítulo Trinta e Seis

Jo a pegou na casa de Mag. Elas tiveram que adiar o jantar até


que Mag estivesse se sentido melhor e Rachel a deixava apenas por
curto período de tempo.

— Eu estou pronta. — Rachel tinha se oferecido para buscá-la na


casa de seu pai, mas Jo tinha recusado.

— Como vão as coisas desde que você voltou? — Perguntou


Rachel, logo que as duas estavam sentadas no caminhão reboque.

— O mesmo de quando eu saí, — Jo respondeu enquanto dirigia


em direção à cidade. — Desculpe sobre o passeio. Eu tive que vender
meu carro para ajudar meu pai pagar algumas contas.

— Eu não me importo. Onde você quer comer? — Rachel


perguntou, mudando para um assunto mais positivo. — Nós
poderíamos ir para o restaurante ou Pink Slipper. Há também o lugar
do King; Ele é novo, e a comida é muito boa.

— Mick ainda tem hambúrgueres e batatas fritas?

— Eu acho. Ele tem comida de bar, mas...

— Bom, eu estou com fome, — disse Jo, levando o caminhão de


reboque para o estacionamento de Rosie.

— Jo, este é um...

— Bar de motoqueiros. Eu sei. Aquele carro vermelho é do Curt


Demaris?—

Rachel olhou mais de perto para o carro em questão. Vários


moradores ainda frequentavam o Mick, saindo antes que os
motoqueiros aparecessem após o anoitecer.

— Sim. É o mesmo que ele dirige desde o ensino médio.

— Ouvi dizer que ele é treinador agora.

— Sim. — Rachel sabia que Curt era um assunto delicado para Jo.
Ele tinha sido o único acusado de tentar estuprar a Jo. — Vamos para
o King.

— Eu sinto vontade de comer aqui. Isso vai trazer de volta velhas


memórias, — disse Jo severamente. — Meu pai costumava me trazer
aqui quando minha mãe estava no trabalho para que ele pudesse
tomar uma bebida.

— Jo, algumas memórias não valem a pena repetir.

— E algumas valem a pena confrontar; — disse ela


ameaçadoramente, saindo do caminhão. Rachel suspirou. Ela gostava
de Mick, mas ela estava realmente começando a não gostar do seu
bar.

Ela entrou depois de Jo. Não havia muitos clientes; Curt e...
Rachel engoliu a seco quando o viu sentado com Jared. Os dois eram
primos e não somente acreditavam que ambos eram um dom de Deus
para as mulheres, mas ambos eram idiotas. E isso não era uma boa
combinação. Jo se sentou em uma mesa não muito longe dos homens.
Ela estava cravando um buraco através de Curt até que Mick veio
para pegar o seu pedido. A expressão de Jo se suavizou quando ela
se levantou da mesa para abraçar o homem que a girou. Rachel ficou
surpresa com a proximidade que os dois compartilhavam.

— Eu ouvi que você estava de volta à cidade. — Os olhos escuros


de Mick olharam para Jo.
Jo sorriu de volta. — Eu disse a Rachel que eu precisava de um
bom hambúrguer e batatas fritas.

— Chegando. O que posso te trazer Rachel?

— Vou querer o mesmo.

Enquanto Mick voltava para trás do bar, Rachel sentiu os olhos de


todos sobre eles. Não só Jared e Curt, mas Train que estava sentado
do outro lado da sala com Crash. Ela o viu pegar o celular. Ela sabia
que ele estava ligando para Cash. Ela não iria se sentir culpada; não
devia nenhuma explicação a Cash sobre o que ela estava fazendo. A
partir do olhar no rosto de Train, ele não concordava com ela. Ela
corou vermelho brilhante lembrando-se da noite de sexta.

— Então, eu ouvi que você e Cash são um casal.

Rachel esperou Mick colocar duas cervejas na frente delas e sair


antes de responder.

— Eu não diria que somos um casal.

— O que você diria, então?

Rachel limpou a garganta. — Eu não sei.

— Eu vejo que ele não mudou desde que eu fui embora. Nenhuma
das mulheres da cidade sabe, também. — Rachel assentiu com a
cabeça, sabendo que Jo não estava tentando ser ruim, apenas
tentando ajudá-la a ter a sua cabeça no lugar.

— Ele está com o clube de motoqueiros que se mudou para a


cidade?

— Sim.

Jo riu de sua resposta. — Eu nunca te vi como mulher de um


motoqueiro, Rachel. Inferno, você e Lily eram as únicas virgens de
nossa classe quando eu saí da cidade.

Rachel fez uma careta. Jo não tinha tido um tempo fácil sendo filha
de Lyle. Ela ainda estava cravando um buraco nas costas de Curt.

Enquanto comiam a comida que Mick trouxe um pouco mais tarde,


Rachel estava ansiosa para comer e sair, sentindo a tensão
proveniente de Jo à medida que os minutos passavam. Elas estavam
terminando suas cervejas quando Curt se levantou da mesa, vindo
para a delas.

— Eu ouvi que você estava de volta na cidade, Jo. É bom te ver.

— Por que, para que você possa me embebedar, então você e seu
primo poderem me estuprar de novo?

A boca de Curt se abriu. Rachel ficou chocada. A fofoca em torno


da cidade tinha sido cruel sobre Jo, mas nunca tinha sido dito que ele
realmente a estuprou.

— Você teve sorte que a minha mãe não queria me arrastar para
um tribunal, ou você e Jared ainda estariam sentados na prisão.

Curt se inclinou. — Eu não te estuprei; Você nos pediu por isso.

Rachel engasgou enquanto Jo pegou a garrafa de cerveja e a


esmagou sobre a cabeça de Curt. Jo, em seguida, se levantou para
pegar a faca que tinha usado para cortar seu hambúrguer. Rachel
lentamente se levantou da mesa, não vendo Cash, Rider e Knox
entrarem no bar. Ela simplesmente ficou de pé, querendo tentar
discutir com Jo ou distraí-la. Curt estava furioso que Jo tinha uma faca
cravada sobre sua garganta.

— Minta de novo, e eu vou cortar sua garganta porra.

Jo ameaçou. — Eu queria vomitar quando eu descobri que você é


um treinador. Você não é nenhum exemplo para os garotos do ensino
médio. — Curt era inteligente o suficiente para permanecer em
silêncio.

— Estou de volta agora, Curt, e eu não tenho quinze anos mais.

— Eu posso ver isso.

Rachel achava que ele era estúpido por provocar estando em tal
posição.

— Hum, Jo, eu sei que ele é um pedaço de merda, mas não vale a
pena ir para a cadeia por ele. — Rachel tentou argumentar com a
mulher que tinha mudado desde que se conheceram.

— Não, ele não vale. — Jo retirou a faca antes de sentar-se à


mesa. Curt se afastou; Desta vez inteligente o suficiente para manter
sua boca fechada enquanto os Last Riders olhavam.

Cash, Rider, Train, e Knox se sentaram ao redor da mesa,


enquanto Rachel apresentava os homens.

— Você vai me prender? — Jo perguntou a Knox que estava


usando seu uniforme.

— Não, eu vou te comprar uma cerveja. — Knox fez sinal para


Mick trazer uma rodada. — Ele sempre fingia ser bonzinho demais
para o meu gosto.

— É tudo um ato, — Jo confirmou.

Rachel estava feliz que ela nunca tinha aceitado os inúmeros


convites que Curt tinha dado a ela.

— O que ele fez para te chatear? Te dispensou? — Rider falou,


pegando uma cerveja. Rachel fez uma careta ao ouvir as palavras de
Rider, Jo olhou para ele antes de responder.
— Não, ele me estuprou depois de um jogo de futebol.

Rider engasgou com a cerveja.

— Para homens como você, isso provavelmente não importa, mas


significava muito para mim.

— Que diabos? Porr... Eu não tinha ideia. O que quer dizer,


homens como eu? Eu nunca tive uma mulher contra a sua vontade. —
Rider geralmente afável estava recebendo seu castigo.

Rachel tomou um gole de sua cerveja para esconder seu sorriso.

— Não? Então, você não espera que toda mulher queira fazer
sexo com você, só porque você tem uma boa aparência?

— Você acha que eu tenho uma boa aparência?

— Jesus. — Jo olhou para Rachel. — Ele é seu amigo?

Rachel não sabia o que responder então ela foi com a verdade. —
Na verdade não.

Rider olhou para Cash. — Você sabe que ela não está recebendo
o meu voto, certo?

— Você está concorrendo para alguma coisa? — Jo cortou.

Rachel corou vermelho brilhante, lançando um olhar assassino em


direção à Rider, que fez uma careta de volta sem arrependimento. —
Não.

— Sim. — Rachel encarou Cash enquanto ele respondia.

Nesse momento o celular de Jo tocou. Cash deu de ombros


despreocupadamente quando Jo falou.

— Eu preciso ir. Houve um acidente fora da cidade. Vou levá-la


para casa...
— Eu cuidarei disso. Você pode ir. — Cash interrompeu.

Quando Jo olhou para ela rapidamente, Rachel assentiu


relutantemente, desejando ter ido com Jo. Rachel se sentiu
desconfortável sentada sozinha entre os homens.

Knox terminou sua cerveja. — Meu policial está cuidando do


naufrágio. Eu estou indo para casa mais cedo e acordar Diamond, —
disse ele, se levantando.

— Até mais, — disse Cash, não tirando os olhos de Rachel.

Ela tinha ignorado suas ligações e mensagens nos últimos dias.


Em vez de ficar bravo ele pegou a mão dela, levando-a para a pista de
dança. Eles dançaram em silêncio por vários minutos já que a música
estava alta. Foi apenas a sorte que a próxima música foi baixa e lenta.

— Você está bem?

— Sim. — Ela não evitou seus olhos quando ele olhou para os
dela.

— Rachel ...

— Cash, eu não quero falar sobre isso. Por favor? — As mãos de


Cash agarraram a cintura mais apertada.

— Falaremos sobre isso mais tarde, ok? — Aliviada, a cabeça de


Rachel caiu em seu peito, gostando de ser abraçada por ele. O bar
começou a encher. Raci, Stori, e Jewell entraram enquanto ela ainda
estava na pista de dança com Cash. Cada uma das mulheres pegou
alguém para dançar. No seu divertimento, Rachel se sentiu relaxar
quando a música voltou a um ritmo acelerado. Ela não se preocupou
com seus dois pés esquerdos, só o corpo em movimento de Cash
contra o dela.
— Vamos voltar para o clube.

Rachel não protestou; Todas as preocupações do que ela tinha


deixado acontecer antes evaporaram quando ela sentiu seu corpo
começar a antecipar o que estava esperando por ela na sede do clube.

Quando chegaram lá, Cash a levou para o seu quarto, fechando a


porta. Ele não se incomodou em levá-la para a cama. Levantou seu
vestido para que ele pudesse retirar a calcinha, e deslizou
profundamente dentro dela. Rachel não conseguiu conter seu grito
quando ele entrou nela em um impulso duro.

— Porra, raposa, você está apertada. — Seus braços deslizaram


por seu pescoço enquanto ele a fodia.

Uma batida forte na porta ao lado deles a fez endurecer. A mão de


Cash brevemente a soltou tempo suficiente para abrir a porta para
Train. Rachel estava presa à parede com o corpo de Cash.

— Quer companhia?

— Pegue a cama, — Cash resmungou, não parando de estocar


dentro dela. Os olhos de Rachel seguiram Train enquanto ele tirava
suas roupas.

— Quer que ele vá embora?

— Não, — Rachel gemeu.

— Bom. — Cash voltou para a cama onde Train estava deitado


deslizando a mão para cima e para baixo em seu pênis.

— Você vai ajudar um irmão gozar?

— Sim. — Cash a deitou perto de Train. Enquanto observava


Rachel apertar o pênis de Train ele pensou que seu pênis ia explodir.
Ela era tudo o que ele sempre quis em uma mulher. Sua sexualidade
exigia satisfação ao confiar nele para fazer Train recuar. Ele levantou
a bunda dela e deslizou seu pênis em seu interior, dando o que ela
precisava. Ele levantou a mão indo para os cabelos, puxando sua
mão fora o pênis de Train.

— Você é mulher de quem?

— Sua — ela choramingou.

— Você só está dando o que eu quero que você tome. Você me


entendeu? Ninguém além de mim vai ter essa boceta. Ninguém além
de mim vai fazer você gozar. Ninguém vai ter essa bunda doce, só eu.
Você entendeu?

— Sim, — Rachel choramingou quando ele bateu na bunda dela


enquanto seu pênis estocava dentro dela.

— Cash...? — Train gemeu enquanto sua mão deslizava sobre seu


pênis.

— Me pergunte.

— Posso ter sua boca? — Train gemeu.

— Você quer o pênis dele?

— Sim. — Rachel começou a estremecer. Os comandos eróticos


que ele estava dando a ela levavam o seu desejo a um lugar que ela
estava tentando alcançar, seus quadris empurravam freneticamente
contra o dele.

— Dê a ele, então.

A boca de Rachel cobriu o pênis de Train quando a cabeça do


homem caiu de costas contra a cabeceira da cama. Ela deixou os
homens guiá-la a um clímax explosivo que fez Cash se movendo para
o lado para que ela pudesse se deitar ao lado de Train antes dele se
deitar em seu outro lado.

Presa entre os dois homens, ela não tinha notado que Rider e
Bliss tinham entrado até que ouviu o ruído do outro lado da sala. Bliss
estava montando Rider enquanto eles tinham assistido Train e Cash
brincar com ela. Ela queria puxar as cobertas sobre ela, mas Train
pressionava seu peito contra suas costas, levantando seu seio para a
boca de Cash. Rachel não se conteve ao assistir Rider e Bliss quando
os homens levavam seu corpo de volta à vida. Vendo a inveja nos
olhos da outra mulher, Rachel sabia que Bliss queria trocar de lugar
com ela. Rachel olhou nos olhos de Cash, reconhecendo o prazer que
ele tinha ao vê-la com Train. Era o mesmo prazer que ela tinha ao ver
o seu prazer. Ela tinha jurado a si mesma que isso não aconteceria de
novo, que era uma coisa de uma vez. Ela tinha voltado ao clube esta
noite, ainda mentindo para si mesma. Rachel lembrou uma das frases
favoritas de sua mãe: O inferno é pavimentado com boas intenções.
Capítulo Trinta e Sete

— Inferno maldito! — Ele iria bater na bunda dela quando ele a


encontrasse. Cash se sentou na cama, irritado por que Rachel tinha
ido embora. Ela não tinha que trabalhar hoje; Portanto, sua bunda
ainda deveria ter estado ao lado dele. Train saiu do chuveiro, secando
o cabelo. — O que está na sua bunda?

Cash lhe lançou um olhar furioso. — Quando ela foi embora?

Train deu de ombros. — Eu não sei. Ela tinha saído quando eu


acordei há quinze minutos.

Cash saiu da cama, indo tomar um banho. Ele queria ter certeza
que ela estava bem quando ela acordasse; Ele estava com muito
medo que a luz do dia pudesse bagunçar seus sentimentos. Ela não
queria falar sobre sexta-feira passada, ele havia evitado a maior parte
da semana. Se aquilo a assustou, ontem à noite a faria sair da cidade.
Seu estômago estava apertado de medo com o pensamento de perdê-
la. Droga, ele deveria ter pensado nisso ontem à noite antes de deixar
Train participar. Train, de todos os seus irmãos motoqueiros era o
mais carinhoso com as mulheres, e ele notou os olhos de Rachel
sobre ele quando ele estava com as outras mulheres. Cash pensou
que seu dom lhe permitia sentir a dor escondida dentro de Train. Ele
tinha pensado... Inferno, ele tinha fodido. Se perdesse ela agora, ele
não sabia o que fazer. Os inúmeros telefonemas e pedidos que tinha
recebido de mulheres agora voltou para assombrá-lo. A indecisão de
Rachel sobre seus sentimentos e o terror de perdê-la, possivelmente
o fez querer ligar para ela e resolver as coisas. Apenas a necessidade
de resolver pessoalmente o fez esperar os poucos minutos que levaria
até chegar à casa de Mag.

Ele estava quase na porta da frente do clube quando o telefone


tocou.

— Sim?

— É Cash?

— Sim. Quem é? — Ele não reconheceu a voz feminina do outro


lado da linha.

— Connie. Você me deu cem dólares para te ligar se eu ouvisse


algo.

— Eu me lembro de você. Tem alguma notícia para mim?

— Eles vieram ontem à noite. Vários deles beberam muito e


começaram a falar que todos saberiam quem eles eram depois de
hoje. Meio que me assustou, sabe?

— Mais alguma coisa? — Cash perguntou entrando novamente na


casa para procurar Viper.

— Eles ficavam falando sobre Molly Valley.

— Molly Valley?

— Sim. Isso é tudo que eu ouvi.

— Obrigado. Vou deixar mais algum dinheiro pela informação. —


Cash prometeu antes de desligar.

Por que Scorpion estava interessado em Molly Valley? Era do


outro lado de Jamestown, perto da antiga faculdade de Lily. Cash
ligou para Viper, contando durante o curto tempo que Viper levou para
caminhar até a cozinha.
— Por que diabos eles estariam interessados em Molly Valley?
Pelo que me lembro, não é nada mais do que terras agrícolas. —
Cash perguntou a Viper. Eles pararam de falar sobre isso quando
Shade e Lily entraram na cozinha. Enquanto Lily foi para a geladeira
para se servir de um pouco de suco de laranja, Shade tomou seu café,
ignorando olhares maléficos da esposa.

— Por que vocês dois parecem tão sérios? — Shade perguntou.

— Acabamos de receber algumas informações que Scorpion pode


ter interesse em Molly Valley. Não faz sentido comprar um terreno lá.
Não há… — Cash tentou prestar atenção em suas palavras para não
assustar Lily.

— Ninguém pode comprar um terreno em Molly Valley, — Lily


disse, se sentando à mesa. Todos os três pares de olhos se fixaram
sobre ela. — Bem, eles não podem. — Ela encolheu os ombros. —
Pergunte a Rachel; Ela quem fez um enorme trabalho sobre ele no
ensino médio. Ela escreveu sobre os efeitos da mineração sobre a
água, mas ela estava com medo de ser expulsa da cidade.

— Por que ninguém pode comprar um terreno em Molly Valley? —


Cash tentou mantê-la no assunto.

— Porque é um depósito de resíduos nucleares. — Os homens na


mesa empalideceram. Lily acenou por causa das reações deles. — Eu
sei. É assustador o que aconteceu. Pelo que me lembro do relatório
de Rachel, houve uma infiltração do solo. Eles têm de monitorá-lo
para sempre.

— Por que não há quaisquer sinais? Como eu não sabia disso? —


Cash perguntou surpreso que algo dessa dimensão estivesse
praticamente em sua varanda da frente e ele não tinha a menor ideia
que existia.

— Eu não tenho ideia. — Lily deu de ombros. — Como eu disse,


pergunte a Rachel. Ela ganhou um A em seu trabalho. Nenhum de nós
mal podia entender uma palavra, mas ela deu uma lista das empresas
que tinham seus resíduos armazenados lá. Ela está escrevendo sua
tese de doutorado sobre isso. Ela teve que conseguir permissão
especial dos governos estadual e federal para pegar amostras de solo.
Ela está escrevendo sobre algum tipo de isótopos.

— Transurânico? — Perguntou Cash acentuadamente, se


lembrando das aulas de química.

— É isso aí! — Lily exclamou. — Eu iria ligar para ela e perguntar


para ter certeza, mas não há nenhum sinal de celular lá. Ela foi lá hoje
para conseguir algumas amostras; Seu trabalho é para a próxima
semana.

— Santa foda! — Ele disse se levantando da cadeira e correndo


atrás de Viper. — Shade, ligue para Lucky. Conte tudo a ele e peça
para notificar a segurança interna.

Cash seguiu os passos de Viper quando eles arrastaram suas


bundas em direção a Molly Valley. Ele orou, negociou, e implorou todo
o caminho até lá, algo que ele não fazia há muito tempo e nem
achava que fosse mesmo capaz. Eles desligaram seus motores
quando se aproximaram, vendo que a porta estava aberta. Ele sabia
que eles estavam muito atrasados. Os homens desceram de suas
motos, apontando para os homens de Stud, que estavam chegando,
para ir devagar também. Eles fizeram uma linha na grama alta,
tentando se proteger enquanto se moviam através do terreno. Seus
olhos momentaneamente pegaram os de Lucky quando encontraram
os guardas mortos fora da instalação. O homem, que serviu junto na
Marinha, assumiu a liderança, enquanto os homens do Stud vieram
por trás como reforço.

Depois que eles entraram no prédio, não foi difícil encontrá-los.


Os gritos de Rachel podiam ser ouvidos, levando-o em sua direção. O
treinamento militar de Cash saiu pela porta; Em vez disso, ele se
tornou o homem que ele tinha nascido para ser. Ele pegou as
soqueiras de seus bolsos. Os homens dentro achavam que queriam
um novo governo, mas ele estava prestes a dar-lhes um novo mundo.

***

Rachel se sentou no chão de cimento sujo. — Você tem que parar.


Você não sabe o que está fazendo, — ela gritou.

— Cale a boca dela! — Scorpion gritou. Vaughn impiedosamente


esmagou o punho dele em seu rosto.

— Você não vai ter que me calar. Você vai matar a todos nós se
você violar o invólucro da capsula. — Rachel gritou, com raiva de si
mesma por acreditar que Scorpion estava levando ela para mostrar a
propriedade que tinha comprado. Ela estava indo em direção a Molly
Valley quando ele disse que era em Jamestown. Ela tinha parado para
dar uma olhada, não escutando os avisos sobre confiar nas pessoas
que Tate tinha perfurado em sua cabeça por anos, e que Shade e
Cash tinham dito a ela.

Quando ela chegou ao terreno, Scorpion a amarrou e a jogou em


um carro junto com a sua bolsa e as credenciais para entrar em Molly
Valley. Um guarda foi morto assim que abriu o portão, o outro na porta
da instalação. Ambos os guardas não tinham a menor chance contra o
número de homens e armas apontadas em cima deles.

— Ouça-me, Scorpion. Esses invólucros estão guardando


materiais radioativos. Qualquer um perto deles sem os equipamentos
de proteção vai morrer.

— Eu lhe disse para calar a boca! Eu sei o que eu estou


fodidamente fazendo.

— Você não nos disse que esta era uma missão suicida, —
Vaughn rosnou.

Scorpion levantou a arma, atirando no homem de pé ao lado de


Vaughn.

— Se eu ouvir mais uma palavra sua, você será próximo. —


Scorpion levantou a arma em direção a Rachel.

— Continue. Eu prefiro morrer rápido, seu idiota.

— Bem.

Rachel fechou os olhos se preparando e se encolhendo quando


ouviu a arma disparar. Ela se surpreendeu por não sentir a dor, ela
abriu os olhos para ver os Last Riders lutando contra os homens de
Scorpion. Rachel se sentou observando quando os homens lutaram,
com os olhos colados em Cash até Rider a levantar do chão, levando-
a para fora.

Vários homens de Scorpion tentaram escapar, apenas para serem


derrubados pelos homens de Stud.

Rider a desamarrou, levando-a para um carro que tinha parado e a


forçou entrar. — Leve-a de volta para Treepoint.

— Espere.

Rider fechou com força a porta do carro, desaparecendo ao entrar


novamente na instalação. Rachel virou freneticamente em seu
assento, mas o carro em alta velocidade a tirou do seu equilíbrio. Ela
se preocupou por todo o caminho de volta para Treepoint com a
segurança de Cash. O carro a deixou na delegacia de polícia, onde
Knox estava esperando.

— Ele está bem? — Ela perguntou, logo que saiu do carro.

— Cash está bem. Vamos lá para dentro; Preciso pegar a sua


declaração. — Rachel piscou para conter as lágrimas de alívio,
entrando no escritório do xerife. Tudo o que podia fazer era esperar.

***

Cash de pé, observava a carnificina ao redor dele. Quase não


chegou a tempo em Molly Valley. Se Viper não tivesse ligado para os
irmãos em Ohio e os homens de Stud não chegassem a tempo,
prontos para lutar, eles não teriam sido capazes de detê-los. Mesmo
assim, três Last Riders de Ohio foram mortos e dois Blue Horsemen.
Rider tinha sido baleado no braço enquanto Cash tinha recebido um
corte de faca no rosto e foi atingido de raspão por uma bala em seu
ombro. Todos os homens pareciam ter passado por uma guerra no
momento em que Train matou o último homem de Scorpion.

Willa não fará para aquele bastardo uma torta tão cedo, Cash
pensava vingativamente.

— Você está bem? — Cash perguntou, ajudando Viper a se


levantar.

— Sim. Você? — Cash acenou com a cabeça, tirando as soqueiras


e as colocando de volta em seu bolso. Ambos os homens observaram
quando a segurança interna lacrava a instalação.

— Pelo menos os contribuintes não pagarão para abrigar esses


filhos da puta mortos. — Viper zombou, chutando o corpo morto de
Scorpion. — Diga a todos para irem para casa.

Cash espalhou a noticia, e os irmãos de Ohio voltaram para lá


enquanto o resto voltava para Treepoint. Ele estava ansioso para ver
Rachel e se certificar que ela estava bem. A última vez que a viu foi
quando confirmou se Rider tinha seguido suas ordens para afastá-la o
mais rápido possível.

Ele fez uma rápida parada em Jamestown deixando um envelope


cheio de dinheiro para Connie. A mulher merecia por parar o que
poderia ter sido uma tragédia e salvar a vida de Rachel. Ele teve o
azar de encontrá-la ali. Sofrendo com o seu abraço agradecido, ele
saiu apressado quando sua mão foi para sua virilha. Sua gratidão não
incluía uma foda de obrigado.

— Me ligue, — ela gritou da porta do bar.

Cash teve que lembrar a si mesmo para ser agradável, que ela
tinha salvado centenas de vidas evitando que a radiação fosse
liberada, mas ainda foi difícil quando ela o ligou, tentando fazê-lo
voltar. Ele quase jogou o telefone fora, desligando em seu lugar.

Ele teve que parar pelo escritório de Knox para preencher o


relatório que ele tinha prometido a segurança interna. Viper e os
outros tinham continuado, deixando-o para cuidar dos detalhes. Ele
teve que reprimir o seu desapontamento que quando chegou Rachel
já havia saído. Ele estava ficado mais irritado no momento. Já era
quase noite quando parou na frente da casa de Mag. Ele estava
dolorido e cansado, mas ele só queria ter certeza que Rachel estava
bem e abraçá-la. Depois, ele iria dar-lhe o inferno fodido por deixá-lo
esta manhã. Se ela tivesse ficado parada, teria estado fora de perigo.
Ele saiu de cima de sua moto, parando quando viu Rachel de pé na
varanda com uma espingarda apontada para ele.

— Suba em sua moto e vá para o clube. — Rachel gritou.

— Por que diabos você está apontando sua arma para mim? —
Cash achava que ela estaria chateada após a última noite, mas não a
este ponto. O dia que eles tiveram era para ela querer passar a noite
juntos, por ter sorte de estarem vivos, mas um Porters alguma vez
reage do jeito que uma pessoa normal faz? Porra nenhuma.

— Killyama acabou de me ligar. Ela disse que viu você em um bar


em Jamestown, todo acolhedor com uma mulher lá. Ela tinha seu
pênis na mão idiota. Volte para ela e fique longe de mim.

— Eu posso explicar. — Cash deu um passo à frente, só para


parar quando ela atirou na frente de seus pés.

— Maldição, Rachel! Quero falar com você.

— Eu não quero falar com você de novo. Vá embora!

— Essa é a casa da minha avó que você está vivendo. — Sua


paciência estava se esgotando por ter sua mulher atirando nele.
Droga, ele tinha salvado sua vida; Ele merecia uma recompensa, sem
ter a cabeça arrancada.

— Ela não é sua avó mais, ela é minha.

— Você não pode confiscar a minha avó, — ele disse a ela,


admirando seu corpo em jeans apertado e camiseta. Havia algo sexy
sobre uma mulher que sabia lidar com uma arma.

— Sim, ela pode. Eu disse a ela que daria o seu lugar. Eu tenho
que tomar conta do meu bisneto. — Mag gritou de dentro da casa.

Cash daria a idosa o inferno quando ele pudesse chegar perto dela
novamente, e ele podia ver que não ia acontecer com uma vingativa
Rachel montando guarda na varanda da frente. Ele teria que sair até
que pudesse vir com um plano. Subindo em sua moto, ele se sentou
lá se debatendo se invadiria a varanda até que outro tiro ecoou,
atravessando o capacete que ele guardava para Rachel.

Ela vai pagar por isso, pensou ele, quando ligou o motor. Juntar
essas duas mulheres foi um erro que ele teria que pagar por vários
anos que viriam. Ele iria agradecer pessoalmente a Shade quando ele
voltasse para o clube. Era melhor o bastardo perverso arranjar uma
maneira de tirá-lo dessa bagunça.

***

Rachel silenciosamente abriu a porta da frente. Ainda estava


escuro lá fora, e ela não queria acordar Mag. Ela estava apavorada,
se ela a acordasse, ela não teria forças para sair. Ela se virou,
fechando a porta atrás dela, e deu um grito assustado quando Cash
falou por trás dela.

— Indo a algum lugar? — Ele estava sentado no balanço de Mag,


sua bota movendo o balanço para trás e para frente.

— O que você está fazendo aqui?

— Evitando que você fugisse de novo.

Rachel sabia que era inútil negar, já que ela estava segurando a
mala na mão.
— Eu preciso voltar para a universidade para terminar o trabalho
da minha dissertação; É justamente esta semana.

— Lily me disse. Engraçado que você não estava pensando nisso


até ontem.

— Muita coisa aconteceu ontem. Eu quase fui morta.

— Todo o estado quase morreu; — Cash a corrigiu.

— Sim. Ele planejou isso, não foi?

— Sim. Ele estava chamando a atenção para a organização que


ele estava envolvido, para provar o quão o governo era incapaz... Eu
não sei... Por qualquer motivo louco que aqueles idiotas tiveram para
tirar vidas inocentes.

Rachel assentiu com a cabeça, movendo-se mais perto dos


degraus.

— Orei hoje Rachel. — O balanço parou de se mover. — Eu


honestamente não me lembro da última vez que eu tinha orado.
Talvez o dia em que eu te vi chorar sobre o túmulo dos seus pais, ou o
dia em que eu encontrei o meu avô. Eu não orei nenhuma vez quando
estive lutando no exterior. Eu não orei quando meus pais morreram.
Quando Mag estava morrendo na minha frente e você tentou salvá-la,
eu não orei. Mas quando Lily nos falou o que estava no Molly Valley,
eu orei todo o caminho até lá. Eu fiz um monte de promessas que o
bom Deus sabe que eu nunca vou cumprir, mas eu fiz uma que irei.
Eu amo você, Rachel. Eu disse que sou lento, e eu tenho provado
isso a você. Eu cometi vários erros que eu desejaria nunca ter
cometido. — Seu pé começou a balançar o balanço novamente. — Eu
não toquei aquela mulher que a Killyama me viu. Eu fui pagar a ela
por ter obtido as informações, e eu sai o mais rápido que pude,
porque eu queria voltar para você, para ver como você estava, para
ter certeza que estava a salvo. Nós dois sabemos que você é uma
atiradora boa o suficiente e não erra o seu alvo, então eu fui embora
para lhe dar um tempo para esfriar. — Sua risada suave encheu o
coração dela.

— Você vê Rachel. Eu finalmente estou te entendendo. Você não


dorme na minha cama, porque você está guardando isso. Você não
pega as minhas roupas sujas do cesto quando você vai lavar as suas
porque você está guardando isso. Você não vai preparar o jantar para
mim, porque você está guardando isso também. Você pode ter me
dado a sua virgindade, mas você está guardando todas as suas
outras estreias para outro homem. Isso arrancou um pedaço do meu
coração, quando me dei conta, do motivo que você não vai me dizer
que você me ama em voz alta. Foi como arrancar um band-aid.

Uma lágrima deslizou pelo seu rosto enquanto suas palavras a


atingiram.

— Eu tinha fodidamente certeza que você iria correr, assim como


sua mãe fez quando meu pai estragou tudo com a minha mãe. Eu
estou pedindo para você ficar e nos dar uma chance.

— Cash, eu quero uma casa e filhos. — Sua voz quebrou. — Eu


não quero acordar em um clube de motoqueiros todas as manhãs.

— Eu posso te dar o que você precisa Rachel. Eu juro que eu


posso. Raposa, confie em mim mais uma vez. Eu não vou falhar com
você. Eu prometo. — Ela ouviu a verdade em sua voz rouca.

— Você ainda quer ir embora?

Rachel assentiu com a cabeça, desta vez incapaz de conter as


lágrimas.
O rosto de Cash estava cheio de agonia enquanto o sol nascia
sobre as montanhas.

— Eu vou te levar então. Seu carro não sobreviverá andando pela


cidade, muito menos uma viagem de quatro horas para Lexington. —
Ele caminhou em direção a ela, levando a mala.

Rachel entrou na caminhonete enquanto ele colocou a mala no


fundo. Subindo, ele ligou o motor e, em seguida, saiu com o rosto
duro. No final da garagem, ele ligou o pisca alerta.

— Você está indo na direção errada.

Quando seu rosto assustado se virou para ela, Rachel pôs a mão
sobre o banco, pegando a dele.

— Vamos para casa, Cash.


Capítulo Trinta e Oito

Cash colocou o sanduíche e xícara de chá na frente do


computador. — Coma.

— Deixe-me terminar esta frase; Estou quase terminando, —


Rachel disse cansada.

A universidade havia lhe dado outro conselheiro, desde que a


segurança interna descobriu que o Dr. Alden tinha sido um membro do
grupo anti-governo de Scorpion. Ele havia dado a informação que
Rachel seria capaz de levá-los para a instalação restrita, armando
para ela ser morta. Rachel queria um lugar na primeira fila quando ele
fosse para o tribunal.

— Você disse isso há mais de quatro horas. Leva dez minutos


para comer e isso não vai te atrapalhar. Seu trabalho não será
cobrado até amanhã ao meio-dia.

— Eu sei, mas eu quero ir à igreja e...

— Coma, Rachel, ou eu vou tirar o computador de você.

Rachel parou de digitar tempo suficiente para pegar seu sanduíche


enquanto olhava para ele. Ele sentou-se na cadeira ao lado da mesa
em seu quarto no clube dos Last Riders. Cash estava ocupado
arrumando sua cabana de pesca para eles viverem. Segunda-feira,
caminhões chegariam para pavimentar uma estrada para a cabana
isolada. Ele disse que teve o suficiente de buracos para durar uma
vida. Rachel não tinha discutido cheia de felicidade com a ideia de
viver com ele no belo local.
A montanha onde seus pais e Sunshine foram enterrados estava
abaixo do local onde a cabana tinha sido construída. Rachel queria
pensar que todos eles seriam capazes de assistir ela e Cash viverem
suas vidas nos próximos anos. Rachel engoliu o pedaço do sanduíche
que ela tinha mordido.

— Agradeça a pessoa que fez o sanduíche para mim.

— Por nada.

— Você fez isso? — Seu olhar chocado encontrou o dele.

— Eu fiz. — Ele sorriu, se levantando. — Apresse-se e termine.


Quando você terminar, eu vou lhe mostrar que eu sou um cara útil
para se ter por perto.

Seu polegar esfregou seu mamilo. Ele, em seguida, saiu depois


que ela deu um tapa em sua mão. Passou mais de duas horas para
ela terminar, pressionando o botão enviar. Ela não se incomodou em
tirar suas roupas, cansada se deitou ao lado de Cash.

— Terminou?

— Mmhmm. — Ela estava exausta, deixando Cash se aconchegar


contra seu corpo.

— Vá dormir. — Rachel afundou em um sono profundo, sem


acordar até que Cash balançou para acordá-la na manhã seguinte.

— Se vista ou você vai se atrasar para a igreja. — Rachel se


enterrou sob os travesseiros. — Eu vou hoje à noite, — ela murmurou.

Ele afastou os travesseiros e puxou o cobertor dela. — Levante-se.


Ele a ajudou a se sentar. — Se vista. Eu pensei em acompanhá-la
hoje.

Olhos turvos de Rachel se arregalaram.


— Mas você não vai à igreja, — ela lembrou.

— Eu vou hoje. Eu preciso pedir perdão pelo que fizemos na sexta


e sábado passado.

Rachel deu um tapa no rosto dele com um travesseiro, pulando da


cama antes que ele pudesse se vingar. — É melhor eu ir, mesmo,
antes de eu quebrar o mandamento: Não matarás.

Ela bateu a porta do banheiro com o seu riso.

***

— Vamos; Deveríamos ter saído há dez minutos; — Lily


repreendeu enquanto ela descia as escadas.

— Estou pronta. Vamos, — Rachel pegou sua bolsa.

— Qual é a pressa? Onde está Cash; Ele me disse que estava


indo?

— Ele falou que nos encontraria lá. Vamos.

— Estou indo. Eu não sei por que você está me apressando. Eu


posso andar e chegar lá mais rápido do que você, — ela brincou com
Lily, cuja barriga arredondada estava ficando maior a cada vez que a
via. A mulher parecia que estava pronta para dar à luz a qualquer
momento.

— Muito engraçado. Espere até a sua começar a aparecer, então


você verá o quão engraçado é...

— Espere, o que foi que você disse? Eu não estou...

— Não temos tempo. — Lily e Beth correram passando pela porta.


Rachel correu atrás deles ou então seria deixada para trás sem uma
carona.

Razer já tinha prendido os gêmeos e estava sentado ao volante


quando Rachel chegou até o carro, sorrindo presunçosamente para
Lily quando ela entrou. Rachel ouviu quando eles falaram sobre
estarem se preparando para o bebê de Lily. Elas tinham decidido não
ter um chá de fralda por terem muitas roupas dos meninos de Beth, e
Lily disse que Shade não estava preparado para isso.

Rachel olhou para o rosto de Lily, brilhando com felicidade, com


um nó na garganta.

Na igreja, Razer as deixou sair antes de estacionar o carro. Beth


pegou Noah, enquanto Rachel pegou Chance.

— Rachel, eu posso falar com você um segundo?

Rachel entregou Chance a Razer enquanto ele se aproximava


antes de se virar para Cal. — Claro. Lily, você e Beth vão na frente.
Guarde para mim um banco.

— Tudo bem, mas se apresse.

Rachel assentiu com a cabeça, consciente do rosto que Brooke


fazia quando alguém chegava atrasado.

— Há algo errado? — Rachel perguntou depois que as irmãs a


tinham deixado sozinha com Cal, vendo o olhar culpado em seu rosto.

— Eu queria lhe agradecer por pedir ao seu primo para ajudar meu
pai a conseguir um emprego.

Ela começou a negar.

— Drake me falou.

— Oh. Espero que sua família esteja indo bem.


— Nós estamos. É por isso que eu não voltei para pegar mais
alimentos. — Rachel sorriu para ele, feliz que Drake tinha sido capaz
de ajudar.

— Há algo que eu quero te dizer. Eu me sinto mal, pois você me


ajudou muito.

— O que foi? — Ela perguntou suavemente, vendo seu remorso.

— Eu tenho entrado escondido para pegar maconha de seus


irmãos. Eu não levo para mim. Minha mãe está com câncer; Isso
ajuda... Eu sinto muito. — Rachel assentiu com a cabeça, incapaz de
falar, porque ela tinha medo de explodir em lágrimas. Cal era muito
jovem para lidar com tudo o que ele teve que enfrentar durante o
último ano.

— Eu vou falar com Tate. Não tenha medo; — Rachel viu sua
reação de medo. — Ele vai manter um pequeno saco para a sua mãe.
Sem nenhum custo.

Rachel viu a gratidão em seus olhos. — Obrigado, Rach.

— Por nada. Agora, é melhor eu ir antes que Lily me coloque num


banco longe. — Rachel se apressou para entrar na igreja lotada. A
multidão era extraordinariamente grande. Ela até viu Mag, que nunca
frequentava cultos de domingo, sentada na primeira fila.

O coro da igreja já tinha começado no momento em que Rachel


viu Lily e Beth sentadas na frente com Diamond e Winter. Raci, Stori,
Evie, e as outras mulheres preencheram os bancos.

— Brooke não está feliz, — Lily sussurrou para ela depois que
Rachel conseguiu se espremer em seu assento.

— Tudo bem, — Rachel sussurrou enquanto Pastor Merrick


caminhava em direção ao centro. Ela olhava a sala lotada, à procura
de Cash, acenando de volta para Mag que tinha virado em sua
cadeira de rodas para acenar para ela. Cash tinha prometido que os
Last Riders iriam construir um quarto adicional para Mag se ela
decidisse morar com eles. Ela não viu Cash até que seus olhos foram
capturados pelos dele. Ele estava casualmente encostado na lateral
da igreja perto do púlpito. Rachel franziu a testa, perguntando por que
ele estava ali de pé, de frente da multidão em vez de se sentar em um
dos bancos.

O pastor mal tinha começado o seu sermão quando um tiro alto


ecoou. A voz do pastor parou enquanto ele olhava boquiaberto para a
porta. Brooke lançou um grito quando seus irmãos, cada um
carregando um rifle, vieram para frente da igreja, todos os três
apontando seus rifles para Cash.

— Cash Adams, temos que ter uma conversa! — Tate gritou.

— O que você quer? — Cash não parecia preocupado em ser


encurralado por seus irmãos. Rachel queria avisá-lo que seus irmãos
tinham suas armas prontas para atirar nele.

— Eu ouvi que você engravidou a minha irmã! — Greer rugiu.


Rachel empalideceu, ficando de pé.

— O que você vai fazer sobre isso se eu a engravidei? — Cash


provocou. O homem tinha perdido a cabeça. Rachel freneticamente
começou a lutar para sair do banco. Todos os seus três irmãos
apontaram suas armas para ele, mas foi Tate como chefe da família,
que falou.

— Você vai se casar com ela e fazê-la sua esposa. Então, nós
faremos dela uma viúva. — Quando Cash riu na cara deles, Rachel
mal conseguia andar para frente dele antes que seus irmãos o
enchessem de buracos.

— Tate, Greer, Dustin, vão para casa. Eu não estou grávida! —


Rachel gritou, querendo se esconder. Toda a igreja estava
testemunhando seu embaraço. Ela pensou que a festa da Sra Langley
tinha sido humilhante, mas não se comparava a este horror
acontecendo.

— Isso não é o que você me disse, — Mag gritou não muito longe.
— Você me disse que eu precisava viver para o meu bisneto. — A
boca de Rachel abriu e fechou como um peixe zonzo.

— É verdade? — Tate perguntou.

— Sim... Mas eu menti. Eu estava tentando salvar sua vida. —


Rachel confessou, enviando a Mag um olhar de desculpas.

— Então, você não está grávida? Você tem certeza? — Tate


perguntou ceticamente.

— Claro que eu tenho certeza.

— Você tem se cuidado?

O rosto de Rachel ficou da cor de um tijolo vermelho. Isso ia além


da informação que seus irmãos precisavam saber.

— Não, ela não está. Não temos usado qualquer proteção; —


Cash admitiu.

— Sim, nós temos, — Rachel estalou. — Eu estou tomando pílula.

— Quando? Você não me disse. — Cash perdeu a sua atitude


casual. Na verdade, ele parecia irritado que ela tinha tomado medidas
para evitar uma gravidez.

— Porque eu não acho que a sua crença que você não pode me
engravidar de pé, ou na água, ou se o clima estiver muito quente é
realmente válida...

— Você realmente não acredita que você não pode engravidar em


pé, não é? — Tate perguntou enquanto Greer e Dustin olhavam para
ela com piedade.

— Não, eu não-.

Novamente, ela foi cortada. — Eu lhe disse para me deixar falar


com ela sobre as coisas de menina. Isso é culpa sua, Tate; — Greer
acusou.

— Não isso não. Eu sei que eu expliquei o sexo muito bem e ela
não deveria ter acreditado que você não pode ficar grávida se você
estiver na água.

Rachel apertou os dentes, perdendo toda a paciência. — Calem-se!


Vão para casa!

— Nós não estamos saindo até que ele se case com você; — Tate
respondeu com o apoio vocal de Greer e Dustin.

— Eu não vou casar com ele. Eu não estou grávida! — Sua voz
aumentou com o constrangimento.

— Você pode muito bem se casar comigo; Eles não vão acreditar
em você. — A diversão de Cash a fez querer cometer blasfêmia na
frente do pastor e de toda a congregação.

— Se você não está grávida, então você está voltando para casa
com a gente. — Tate ordenou.

— Eu não estou voltando para casa com você; Eu estou indo


morar com Cash. — Ela falou.

— Claro que não, você não está! Minha irmã não viverá em
pecado. — Greer ergueu seu rifle.
— Greer, pare com isso.

— Estamos tendo um casamento ou um funeral? — Tate


perguntou.

— Rachel, eu te amo. — As palavras de Cash chamaram sua


atenção para ele. Rachel acreditava nele, ou ela nunca teria
concordado em ir morar com ele.

— Eu acho que é um bom começo para o nosso namoro. — Ela


deu um passo em direção a ele.

— O namoro acabou. Vamos ter ele casando com você antes que
o bebê nasça. — Greer argumentou.

— Eu disse a você, eu não estou grávida. — Rachel colocou as


mãos nos quadris, praticamente batendo o pé.

— Você vai estar, — Cash prometeu arrogantemente.

— Você quer morrer? — Rachel perguntou-lhe com voz estridente.

— Não, o que estou tentando é casar.

— Espere, você quer se casar? — Rachel perguntou confusa.

— Você vai lavar minhas roupas e fazer o meu jantar?

— Sim.

— Então, vamos fazer isso. Dean está aqui. Por que não? — Ele
se virou para olhar para pastor Merrick. — Sem ofensa.

— Não me ofendi. — Pastor Merrick respondeu com um largo


sorriso.

— Quer se casar comigo, Rachel? — Rachel viu a sinceridade nos


olhos.

— Sim, mas não vou me casar com você esta noite.


— Há alguém aqui que você não queira?

Rachel olhou ao redor da enorme multidão. — Não, —ela admitiu.

— O vestido é importante para você?

— Não.

— Então por que não?

Rachel colocou um sorriso em seus lábios. Ele havia criado todo


este fiasco só para levá-la a dizer 'sim'.

— Vamos fazê-lo, então. O bebê precisa do pai. — Rachel


estendeu a mão, pegando a dele. Depois ele a puxou para mais perto
do altar. Enquanto seus irmãos estavam com as armas na mão,
Rachel olhou para Mag na primeira fila. Ela tinha lágrimas escorrendo
pelo seu rosto. Cash estava ao lado dela, sua expressão arrogante
triunfante. Ela escondeu o sorriso, ouvindo Dean começar seu
casamento forçado. Sua mão apertou a de Cash. Sua mãe não tinha
criado uma idiota. Se Cash queria muito casar com ela, desesperado
o suficiente para fazê-lo na frente de toda a Igreja, ela não diria não.
Um vestido de casamento e um casamento tradicional teria sido bom,
mas em última análise, o homem que era o mais importante. Além
disso, não tinha havido nada tradicional sobre o namoro até agora. Se
ele queria acreditar que ele a pegou, ela não iria desiludi-lo. As
palavras de Dean chamaram a sua atenção para a cerimônia.

— Rachel, você aceita Cash para ser seu marido?

— Aceito — disse ela em voz alta, acrescentando para ela mesma,


e nunca deixá-lo ir.
Epílogo

Cash estava andando para casa quando viu a caminhonete de


Tate. Desacelerando, ele virou para a sua propriedade. Desligando o
motor, ele saiu da moto antes de ir até o morro íngreme que levava ao
cemitério. Ele encontrou Tate em pé nas sepulturas de seus pais.
Cash ficou em silêncio ao seu lado até que Tate quebrou o silêncio.

— Foi uma situação fodida.

— Sim, foi.

— Eu fico pensando que tinha que haver uma razão para eles não
acabarem juntos, — disse Tate meditando.

Cash tinha perdido a fé há muito tempo, graças a Saul Cornett. O


pastor louco tinha usado a bíblia para desculpar seu sadismo. Ele não
acreditava em coincidências, mas na cadeia de eventos que o levou
de volta para Treepoint após jurar não voltar o fez questionar sua
crença em ambos. Se ele não tivesse pedido ao pai de Shade para
olhar Beth e Lily durante suas viagens, então nenhum dos Last Riders
teria feito de Treepoint sua casa. Quatro de seus irmãos e agora ele,
havia encontrado suas mulheres. Cash olhou para os túmulos da mãe
de Tate e ao seu lado na morte o pai dele. Se Lily não tivesse sentado
à mesa com as informações que ele precisava, eles teriam chegado
muito atrasados. Centenas, talvez milhares, de pessoas teriam
perdido suas vidas. Talvez esse fosse o motivo que Tate estava
procurando. Ele não sabia. O que ele sabia era que ele tinha Rachel,
e ele era um bastardo egoísta o suficiente para desfrutar de sua
felicidade. Seu pai tinha feito merda traindo a mãe de Rachel; Ele
nunca seria tão estúpido. Cash sabia o que ele tinha, e nenhuma
boceta de outra mulher valia a pena perder sua raposa temperamental.

— Você nunca vai dizer a ela que você e Greer de propósito a


irritaram para fazê-la sair? — Cash perguntou com curiosidade Tate
olhou para ele bruscamente.

— Greer foi apenas um pouco desagradável. Você é um idiota,


mas você não teria envergonhado Rachel em público, com ou sem
razão. Além disso — Cash deu de ombros.

— Eu sei que você me viu sair naquela noite. Você poderia ter
confrontado ela se você não tivesse planejado usar isso para sua
vantagem.

— Ela ainda está brava? — A voz de Tate estava rouca.

— Eu acho que ainda dói nela. Conte a verdade, — Cash falou.

— Que eu fiz isso para forçá-la a viver sua própria vida? — Tate
disse ironicamente. — Eu tentei falar com ela quando ela veio para
casa da universidade, mas ela apenas me disse que precisava disso.
Ela nunca quis admitir que ela sentisse saudades de casa, mesmo
quando ela vendeu sua propriedade para pagar essas aulas on-line
em vez de fazer as aulas presencias que tinha ganhado com a bolsa
de estudos. Rachel a recusou porque ela teria que sair de casa. Ela é
uma pessoa caseira; Ela não gosta de ser arrancada;

— Diga-me algo que eu não saiba.

Tate sorriu. — Ela é uma mão cheia. Quando é que você vai contar
que você comprou o terreno dela de Drake?

— Quando ela me falar que está grávida; — Cash respondeu, sua


expressão dura.
Tate riu. — Você está fazendo o seu melhor para amarrá-la.

— Eu acho que, no terceiro garoto, ela vai se acalmar e parar de


ser tão arisca.

— Boa sorte com isso. Nossa mãe deixou meu pai e o seu louco.
Nenhum deles realmente conseguiu ganhá-la. Rachel é a própria
imagem dela. Ela já te disse que te ama?

— Não, — Cash admitiu. — Mas eu tenho um plano para isso; —


ele respondeu presunçosamente. — Eu conheço a sua irmã mais do
que você pensa.

Tate balançou a cabeça. — Besteira. Se você a conhecesse, não


esperaria ser quase morto para ver o que você perdeu.

— Eu aposto que você não ficou muito feliz quando você e seus
irmãos acordaram para perceber que tinha fugido após o seu
desempenho.

— Eu a subestimei. Eu pensei que ela mudaria para a cidade, não


fugisse sem me dizer para onde ela estava indo.

— Nós dois aprendemos uma dura lição quando ela está em causa.
A única coisa que eu não entendo é por que na noite em que ela
correu para casa pelas árvores, você não me disse para ficar longe
dela? Você só saiu; — perguntou Cash.

Enquanto Tate permaneceu em silêncio, Cash sentiu sua luta.

— Eu vi como os Last Riders vinham cuidando de Lily e Beth.


Knox se tornou Xerife para fazer Diamond feliz. Viper cuidou do
imbecil que machucou Winter. Vocês cuidam de suas mulheres.
Rachel não será protegida só por você, mas pelo seu clube. Eu não
tenho que me preocupar mais com ela uma vez que ela sempre vai ter
alguém em suas costas se algo acontecer comigo e meus irmãos.
Cash encarou o perfil sombrio de Tate. Tate teria sido estúpido
para não perceber o perigo em que vivia lidando com a plantação de
maconha. Ele se afastou das sepulturas de seus pais.

— Eu disse à você quando me ligou para dizer que Rachel estava


grávida, eu iria junto com seu plano de se casar com ela com uma
condição. Eu espero que você cumpra a sua promessa, Cash.

— Eu vou amá-la até o dia que eu morrer, — ele repetiu a


promessa que ele tinha dado a Tate sem constrangimento.

— Veja o que você faz. Porque, se eu te pego maltratando minha


irmã, eu vou chicotear sua bunda. — Tate se virou para sair.

— Tate... Obrigado. — Cash disse e quis dizer isso, agradecendo o


homem que tinha empurrado Rachel em sua direção. Tate se virou
olhando-o nos olhos.

— Por nada. Quer parar em Rosie para uma cerveja?

Cash aceitou a oferta de paz. — Parece bom.

***

— Esta pronta?

— Sim.— Rachel sorriu provocando. — Como estou?

Os olhos de Cash passaram sobre a calcinha etilo short preto com


o sutiã preto. — Eu gosto dele, mas eu não sei o quanto eu vou gostar
quando os olhos dos irmãos caírem em você. — Alertou já pensando
em quanto tempo ele poderia colocar as mãos sobre a bunda dela.
Rachel caminhou até sua cama, pegando o vestido de renda preta.
Ela puxou-o sobre a lingerie. A renda era bem tecida então tudo que
você podia ver era o material escuro sob a renda. Só assim, ela tinha
ido de sexy para ardente.

— Vamos lá. Tenho uma surpresa para você. — Ela pegou seu
braço antes deles saírem do quarto. — Cash, eu... — Ela mordeu o
lábio.

— Raposa, nada que você não queira vai acontecer, está bem? —
Seu toque afastou a carranca.

— Você tem um pouco de selvageria em você, você sabe disso?

— É isso que temo; — ela admitiu.

— Não tema. Tudo isso é meu; — Cash colocou a mão em seu


quadril, encostando contra seu pau. — Minha raposa gosta de jogar, e
eu gosto de vê-la jogando, mas se você não fizer isso, tudo bem,
também.

Depois que Rachel assentiu com a cabeça, eles saíram. Eles


foram com a caminhonete dele para o clube. Eles não tinham ido ao
clube nas duas últimas semanas após o casamento; Cash queria
esperar até que a sua surpresa estivesse concluída. Ele dirigiu até o
estacionamento, parando a caminhonete. Em seguida, pegou a mão
dela depois de ajudá-la. Ao invés de conduzi-la até as escadas em
direção à sede do clube, ele a levou para a fábrica.

— Por que estamos entrando na fábrica hoje à noite? Eu tenho


implorado para vê-la no último mês.

— Eu queria esperar até que a nova instalação estivesse


concluída. — Cash a levou para os fundos da fábrica, abrindo uma
porta e acendendo a luz da nova sala que tinha sido construída. Seu
suspiro chocado o fez buscar nervosamente pela reação dela.

— Você gostou?
— Eu nunca imaginei... Isso é incrível. — Ela caminhou pela sala
enorme, tocando os diferentes equipamentos. Ela parou em frente a
dez tanques de tamanhos diferentes, que estavam colocados, prontos
para serem usados.

— Eu nunca mais vou sair daqui, — ela sussurrou em reverência.

— Você gostou?

Ela olhou para ele como se fosse louco. — Como eu não gostaria?
A universidade não tem nada tão avançado!

— O problema é que agora você vai trabalhar para os Last Riders.

— Eu vou ganhar um salário? Para fazer o que eu estava fazendo


de graça?

Cash assentiu. — Nós podemos ajudá-la a expandir para oferecer


ajuda a países que precisam de água limpa, caso seja isso que você
quer.

Quando sua expressão se suavizou, a respiração de Cash ficou


presa em seu peito, seu coração batendo rapidamente.

— Eu te amo.

— Precisou apenas de dez tanques de peixe pra você admitir isso,


— disse ele, se curvando para beijá-la.

— Não, só bastou você.

Fim

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