#5 - Cashs Figh PDF
#5 - Cashs Figh PDF
#5 - Cashs Figh PDF
Jamie Begley
Sinopse
Porra. Essa não era a primeira vez que Cash tinha visto a mesma
expressão no rosto de uma mulher; ela queria colocar os dois homens
uns contra os outros. Cash tinha estado nessa posição muitas vezes
se envolvendo em uma luta por uma mulher. Aceitando a sua perda,
ele estava prestes a se virar quando a voz de Tate lhe fez parar.
— Pelo menos vai ser meu pau nela esta noite, — disse ele,
puxando Reva contra ele.
— Por que você não ligou? Se eu soubesse que você estaria aqui,
eu teria te esperado;
Não, Isso não vai, Cash pensou enquanto tentava sair. Ele estava
a dois passos de sua moto, pronto para ir para o clube. Ele estava
tentando ser um homem melhor e se lembrou de que foram os irmãos
Porters que salvaram a vida de Lily; O clube lhes devia um favor. No
entanto, Greer teve que abrir a boca.
— Se você quer ser uma de suas putas, por que você não vai se
juntar ao resto dessas prostitutas esperando por ele? Melhor ainda,
por que não espera até sexta-feira? Ouvi dizer que todos eles vão
foder você; — Greer rosnou, empurrando o braço para longe do toque
conciliatório de Diane.
— Sua boca está atirando merda que vai fazer com que você se
machuque se você não se calar, Greer. A única razão que eu já não
estou batendo a merda fora de você é porque você está bêbado como
o inferno, e te devemos por salvar Lily.
— Não?
— Foda-se, não!
— Esta é uma luta justa, Cash. Essas soqueiras que você carrega
vão ficar no seu bolso.
— Você está invadindo. Você tem sorte que não é um dos meus
irmãos que você encontrou.
Não se ela pudesse evitar, embora ela não tivesse certeza se ela
tinha imaginado a nota de promessa em sua voz ou não. Rachel não
se incomodou em responder enquanto caminhava para a floresta,
aparentemente sem pressa. Ela se perguntou se era uma das
mulheres da cidade ou do clube que estava à espera de ser
encontrada. Decidindo que não era da sua conta, ela recolheu suas
coisas para começar a sua caminhada de volta até a encosta da
montanha com Samson a seguindo de perto em seus calcanhares.
Levou vinte minutos antes de chegar à cabana que ela e seus irmãos
compartilhavam. Rachel tinha ameaçado sair de casa várias vezes,
mas a cada vez, um deles sempre conseguia convencê-la a ficar.
Depois que seu irmão mais novo descobriu que era pai e havia levado
seu filhinho e a mãe substituta para a cabana, havia feito um ajuste
ainda mais apertado. Sua casa estava totalmente lotada; Contudo, a
solução dele foi construir em vez de abrir mão do controle que tinha
sob a sua irmãzinha. Tinha vinte e três anos e determinada a bater o
pé no futuro próximo. Ela só estava ficando por enquanto porque Holly
ainda se sentia desconfortável de ficar sozinha com os homens. Seus
irmãos estavam construindo uma pequena cabana ao lado da deles, e
depois que ficasse pronta Rachel planejava se mudar para a cidade,
apesar dos protestos de seus irmãos. Deixando as raízes de ginseng
no celeiro, ela entrou na cabana para começar a fazer o café da
manhã. Quando ela começou o café, sua mente voltou para Cash. Ele
tinha crescido em Treepoint, cursando o ensino médio com seu irmão
mais velho. A inimizade entre eles tinha começado desde então.
Quando Cash havia deixado a cidade depois de se formar, muitos
pensavam que ele tinha sido morto por algum namorado ou amante
ciumento. No entanto, ele voltou anos depois com o clube de
motoqueiros Last Riders. O grupo se hospedava em seu clube no
limite da fronteira do estado. Isso não impedia que as mulheres da
cidade perseguissem os motoqueiros, muitos tinham aceitado as suas
ofertas. Quatro mulheres até encontraram seus maridos entre os
homens perigosos, enquanto outras invejavam as suas felicidades. As
que tinham sido fodidas e deixadas não estavam tão felizes, querendo
mais do que os homens estavam dispostos a dar.
Uma vez que Cheryl se deitou sobre a mesa, Rachel colocou tudo
para fora de sua mente a não ser a mulher deitada em frente a ela. As
mãos de Rachel levemente deslizaram sobre seu corpo, dos pés a
cabeça, em seguida, fez o caminho de volta para baixo. Quando ela
se aproximou de seu estômago, pela segunda vez, Rachel tocou
levemente deixando a palma de sua mão descansar lá por um minuto.
Permitindo que sua consciência fluísse através de Cheryl, Rachel
procurou por algo que não estivesse lá. Ela franziu a testa,
começando a mover as mãos, mas Cheryl a pegou pressionando as
mãos novamente contra o seu estômago, lendo incorretamente a
expressão de Rachel.
— Eu quero um bebê, Rachel. — Rachel olhou para os olhos
suplicantes de Cheryl, dando-lhe um breve aceno. Cheryl soltou seu
aperto desesperado, permitindo que Rachel continuasse. Mais uma
vez, as mãos de Rachel deslizaram sobre seu corpo várias vezes
antes de parar.
— Ele vai ficar puto. Ele já está com raiva de mim por ir ao médico.
Ele disse que engravidar, é a vontade de Deus.
— Obrigada, Rachel.
— Por que você não está comendo na sede do clube hoje à noite?
— Estômago revirando?
— Ele tem tempo de sobra. Você só quer ele fora de seu pé;
— Estou velha demais para ele estar me dizendo a hora que devo
chegar em casa ou quem eu posso ou não posso namorar.
— Ele realmente te deu permissão para namorar alguém? —
Olhos roxos de Lily estavam cheios de diversão.
— Payne Macy.
— Eu quero falar com você. — Rachel ficou rígida com a sua voz
áspera, surpresa com sua declaração.
— Sobre o quê?
— Você disse a minha mulher que era minha culpa que ela não
podia ter um filho? — Jared estava com tanta raiva que seu rosto
estava vermelho, e seus olhos redondos se estreitaram, esperando
por sua resposta.
— Não, mas eu disse a ela que você deveria fazer exames antes
que ela gaste mais dinheiro com médicos caros. — Rachel respondeu
com uma voz calma. Como algumas mulheres se apaixonavam por
certos homens era difícil para ela entender. Não havia nada agradável
ou atraente em Jared.
— O que diabos você quer dizer com isso? — Jared a pegou pelo
braço, a empurrando para longe da porta para o lado do restaurante.
Um tapa em seu rosto quase a fez cair. A única razão dela não ter
caído era por que Jared manteve um aperto firme em seu braço,
segurando-a no lugar enquanto sua mão voltou a golpeá-la
novamente. O rosto dela estava dormente após a dor inicial, Rachel
se preparou para outro ataque, mas, se encontrou empurrada de volta
contra a parede do restaurante quando um corpo varreu Jared para
longe dela, jogando-o no chão. Rachel observou enquanto Cash
socava Jared repetidamente no rosto. Quando o amigo de Jared
tentou ajudá-lo, Stud o segurou. Sabiamente, o homem deu uma boa
olhada em Stud e parou de tentar intervir.
— Não, você não vai, a menos que você queira que eu preste
queixa contra você. Você me bateu primeiro! — Rachel gritou para ele.
— Sim.
— Entre, Rachel.
Rachel virou de lado para olhar para o perfil dele. — Eu não posso
te dizer. É particular.
Cash deu a volta para a colina íngreme que levava à sua casa, a
caminhonete pulando na pista esburacada.
— Eu ouvi isso.
— Cash passaria por aqui para chegar em casa. Eu não achei que
isso seria um grande negócio aceitar uma carona.
— Foi apenas uma carona, Greer. Ele estava apenas sendo gentil;
— Rachel passou por ele, andando em direção à casa.
— Se ele tentar tocar em você, você não terá que dizer aos seus
irmãos. — Cash disse severamente.
— Rachel, acredite em mim, essa é uma frase que você não quer
usar em torno de um homem como eu. — Com isso, Cash caminhou
para dentro da casa, deixando-a com a boca aberta com o seu
comentário.
— Também estou com fome. Espero que eles tenham ido embora.
— O estômago de Rachel concordou com Holly. Nenhum de seus
desejos se tornou realidade. Quando elas entraram na sala de jantar,
os três Last Riders já estavam devorando a comida com uma feliz Sra.
Langley os observando enquanto ela se sentava na cabeceira da
mesa.
— Eu ainda não sou uma inválida, Rachel. Eu não acho que trazer
alguns pratos me cansaria. Os homens fizeram o resto. — Rachel se
sentou à mesa ao lado de Rider, deixando Holly se sentar no final da
mesa, enquanto Logan subiu na cadeira ao lado de Cash. Rachel fez
uma porção amontoada de lasanha de queijo, passando para Logan, e
depois fez outra para Holly antes de fazer seu próprio prato. Rachel
comeu, ouvindo Razer e a Sra. Langley conversarem. O marido de
Beth respeitava muito a mulher, e seu carinho era óbvio quando Razer
respondia sobre seus meninos gêmeos. Cash perguntou a Logan se
ele estava pronto para começar a pré-escola, iniciando uma conversa
com o menino que Rachel mal conseguia acompanhar. Cash a
surpreendeu como o quão bem ele interagiu com a criança. Ela
esperava que ele fosse mais como Rider, que ignorou o garotinho
para paquerar em vão Holly. Rachel podia ver que ele estava
perdendo tempo, mas ela estava gostando de assistir o homem se
fazer de idiota.
— Logan, dê boa noite a sua avó. Você pode terminar sua história
da próxima vez que vier. — Obediente, Logan ficou de pé dando um
abraço de adeus a sua bisavó.
— Estou bem. Devo ter nadado por muito tempo. — Seus olhos
procuraram os dela antes dele largar o seu braço lentamente.
Ela endureceu. — Vamos deixar uma coisa bem clara aqui, Cash.
Eu já tenho três irmãos; Eu não preciso de mais um. — Ela passou de
lado por seu corpo duro que estava bloqueando parcialmente a porta.
Sua mãe não tinha gerado uma idiota. A vantagem de ter três
irmãos era saber quando não desafiar um homem do calibre de Cash.
Ela era como um guaxinim de frente a um cão de caça, apenas um
sairia ileso.
Capítulo Quatro
***
— Tate...
Rachel colocou para ele um prato de comida. Não seria nada bom
discutir com ele depois que a sua decisão já estava tomada. Greer
entrou parecendo tão cansado quanto Tate.
— Não. Eu preciso sair por um tempo. Você pode sair para tomar
uma bebida comigo?
— Era Cheryl. Ela quer sair para tomar uma bebida no Pink Slipper.
Ela e Jared tiveram uma briga.
Rachel não viu nenhuma razão para não lhes dar muita informação.
— Por que não vamos jantar e tomar uma xícara de café? — Era
realmente a sua única opção nesta hora da noite.
— Cheryl, eu não sei qual o motivo de sua briga com Jared, mas o
que quer que seja, não vale a pena fazer algo que você vai se
arrepender.
— Cheryl, você está casada com Jared por muitos anos, tanto
tempo para ser jogado fora, sem dar um tempo para poder pensar
sobre isso.
— Duas cervejas; — Rachel pediu, vendo que ele não estava feliz
por ela estar lá, mas ele não disse nada. Ele apenas balançou a
cabeça, indo para o bar para pegar as suas bebidas.
— Merda, Cash.
— Levá-la para minha casa. Eu não acho que ela enfrentar Jared
nesta condição ajudará seu casamento.
— Eu não sei; Jared gosta de mulheres de qualquer maneira que
ele possa conseguir.
Rachel tinha certeza que ele conhecia; Ele tinha ajudado a sua avó
com contrabando até que o município liberou a venda de álcool.
— Fique longe do Rosie Rachel. Você não tinha nada que estar lá.
Se eu não tivesse ido para lá...
Rachel podia ver que ela estava prestes a ter o mesmo discurso
sobre ter cuidado que ela ouvia do Tate; portanto, ela o cortou. — Eu
não preciso de um sermão seu Cash. Se eu quisesse ouvir um, eu
teria ligado para os meus irmãos. Eu não sei por que vocês não são
melhores amigos, todos vocês são uns idiotas que pensam que
podem me dar ordens.
— Vá para o inferno.
Cash apagou a luz. Então, segurando o braço dela com força, ele
a arrastou para o quarto dela, acendendo a luz antes dele fechar a
porta com um estalo silencioso. Rachel tentou evitar a fúria que ela viu
no aperto dele. — Eu sinto muito, Cash. Peço desculpas.
Antes que ela pudesse detê-lo, ele puxou sua calcinha e cobriu o
rosto com sua virilha.
— Cash!
— Eu não sei qual tem o gosto mais doce, sua boca ou sua boceta.
— As mãos de Rachel foram para sua camiseta, querendo sentir sua
pele contra a dela, retirando o material. Cash se levantou pelo tempo
suficiente para puxar sua camisa, e então sua boca cobriu a dela
novamente. Sua língua esfregava contra a dela enquanto seu polegar
deslizava pelo seu clitóris enquanto ele mergulhava outro dedo dentro
dela. Rachel tentou girar os quadris para ajustar, mas o seu peso a
manteve presa à cama. Seus quadris começaram a bombear contra
ele, se dando o estímulo que ela precisava para chegar ao clímax e
aliviar a paixão que estava se tornando uma tortura deliciosa.
— Você quer que eu pare? Isso vai doer por alguns minutos, mas,
em seguida, você vai se sentir muito melhor do que com meus dedos,
— Rachel olhou para seu pênis em sua entrada, enquanto o polegar
continuou jogando com ela, fazendo-a querer gritar para ele fazer
amor com ela enquanto Cash só estava considerando ter sexo. Ela
estava tentando recolher seu controle para dizer-lhe para parar
quando ele se inclinou para tomar seu mamilo sensível em sua boca
mais uma vez.
— Diga-me que você me quer Rach. Eu vou fazer isso bom para
você, algo de que você sempre vai se lembrar, querida.
Rachel tinha medo que ele estivesse certo, mas ela não podia
negar o fogo que a consumia a muito tempo. Ela nunca planejou
permanecer virgem até casar. Ela tinha se mantido mais tempo do que
a maioria das mulheres, mas a coisa que a fez decidir a ceder foi a
maneira gentil que as suas mãos deslizavam sobre seu corpo e a
paixão de infância que ela sempre teve por ele.
— Isso vai doer, mas então eu vou fazê-la se sentir melhor. Ok?
— Isso vai ficar muito melhor antes que eu termine de foder você.
— Quando ele começou a empurrar mais rápido dentro dela, ela se
virou provisoriamente contra ele, tentando combinar seus golpes, mas
suas mãos a seguraram.
— Sim. — Sua boca foi para o seu seio, sugando a pele na boca e
mordendo. — Cada vez que você me ver, eu quero que você se
lembre do meu pênis em sua vagina. — Sua língua lambeu a pele
machucada do lado de seu peito. — Toda vez que você se tocar aqui,
lembre-se que eu fui o primeiro a tocar em você.
Ele chupou mais duro seu peito enquanto sentia seu clímax no
preservativo. Quando ambos pararam de tremer, ele deu a ponta de
seu seio uma lambida final antes de sair de dentro dela.
Ela não tinha dormido bem nas últimas duas semanas desde que
tinha cometido o erro de sair para beber com Cheryl. Felizmente,
Rachel conseguiu acordá-la cedo na manhã seguinte e enviá-la para
casa sem que ninguém percebesse que ela tinha passado a noite. Ela
a tinha levado para pegar seu carro. Rachel sentiu como se tivesse
evitado um desastre natural. Ninguém precisava saber que ela tinha
perdido a cabeça e se entregado a Cash. Ela não tinha visto Cash ou
Cheryl desde aquela noite. Cheryl tinha ligado várias vezes para sair
com ela novamente, dizendo que ela pediu o divórcio para Jared.
Rachel se recusou, no entanto. Ela nunca foi do tipo de sair para
bares, e tanto quanto ela gostava de Cheryl, ela não tinha coragem
agora. Treepoint era pequena, e tinha sido difícil evitar os rumores de
Cheryl ter se tornado — a melhor amiga para sempre — de Kaley,
uma irmã de um amigo que se formou com ela. Cheryl e Kaley
estavam compensando o tempo que tinham perdido por ter se casado
jovem. Rachel se afastou quando a fofoca dura começou. Não era da
sua conta, e ela queria que Cheryl fosse feliz.
— Vamos lá, Holly. Mais uma vez não vai doer; — disse Dustin,
levantando Logan em seus ombros.
— Vou para casa com você, e Dustin e Logan podem ir para casa
juntos, — Holly ofereceu.
***
Cash queria bater a porta de sua caminhonete. De todas às vezes
para encontrar com Rachel essa não poderia ter sido a mais
inoportuna.
— Não. Eu tenho algo que eu preciso cuidar. Onde está seu carro?
Quando Cheryl apontou para seu carro que estava a três filas à
frente, Cash caminhou com ela para ele e esperou até que ela
entrasse antes de se afastar. Ele foi até o seu ponto de encontro,
parando num terreno escuro do clube. Os motoqueiros lhe deram um
olhar curioso antes de se afastarem quando o viram sentar-se à mesa
do seu presidente.
— Ainda não. Está sendo vendido por meio milhão, portanto, quem
está por trás deles tem muito dinheiro.
— No andar de cima.
Cash foi para cima e viu a porta do quarto do Viper aberta. Era raro
quando o presidente deixava os outros assistirem; Esta noite não era
uma daquelas noites, no entanto. Viper estava sentado em sua mesa
na frente do computador com Winter dormindo na cama. Infelizmente,
ele deve ter perdido o show.
— Tem um minuto?
— Vou dizer.
— Minha mente está exatamente onde ela precisa estar até que
isso acabe.
— Eu não sei nada sobre isso. King ainda fala sobre o seu tiro. Ele
me perguntou se eu queria obter uma autorização para portar arma.
Não tenho nenhum desejo de atirar ou carregar uma arma comigo.
Evie riu. — Pode ser uma coisa boa Penni ter enviado a minha
arma de volta.
— Quando foi à última vez que você cozinhou o seu próprio jantar,
Cash? Lavou as suas próprias roupas? Melhor ainda, quando foi a
última vez que você trabalhou? Pelo que eu vejo você gasta mais
tempo sendo um garoto de recados para os Last Riders do que tendo
uma vida honesta.
***
— Bom, eu estou feliz que vocês estão vindo. Vejo vocês amanhã.
— Rachel acenou casualmente enquanto empurrou seu carrinho. Ela
viu o olhar de Cash sobre ela, e ela não tentou evitar seu olhar.
— Sim. Acho que vou vê-la amanhã à noite, então. — Rachel tinha
perdido sua linha de pensamento, mas rapidamente recuperou o
equilíbrio.
— Tchau.
Ela entrou em seu carro, ligando o motor. Então lhes deu um breve
aceno enquanto saia.
— Merda.
Ela nunca tinha esperado que Cash fosse a festa da Sra Langley,
sabendo que seus três irmãos estariam lá. Certamente os quatro
deles poderiam se comportar tempo o suficiente para a celebração,
não é? Borboletas invadiram seu estômago, já tensa em tê-los juntos.
Ela teria apenas que se certificar de manter seus irmãos sob controle
e Cash longe deles. Seus nervos se acalmaram uma vez que ela tinha
um plano de ação. Isso sairia bem. Ela tinha tudo sob controle. Tinha
acabado de comprovar a Cash e a si mesma que podia deixar aquela
noite no passado. O que poderia dar errado?
Capítulo Oito
— Oi, Willa.
— Não.
— Eu não sei.
— Melhor?
— Eles tinham ido para ser encontrar com alguém sobre a compra
de uma propriedade lá. — O coração de Rachel afundou. O
pensamento dos Last Riders possivelmente se mudarem para outra
cidade fez Rachel querer interrogá-la ainda mais; Em vez disso calou
a boca. Não era da sua conta, se eles se mudassem para uma cidade
maior ou não. Ela tinha virado uma nova página; E não queria nada a
ver com Cash que estava fora dos limites. Com isso decidido, as
mulheres trabalharam de forma constante pelo resto da tarde.
— Caso não haja mais movimento por um tempo, você pode pegar
umas folgas até que o movimento retorne perto dos feriados. Eu odeio
desperdiçar o seu tempo quando não há muito para mantê-la ocupada.
— Rachel, se você quiser sair mais cedo para deixar tudo pronto
para a festa da Sra Langley, eu posso ficar. — Um aviso interno
guinchou alto dentro de Rachel na oferta de Brooke.
— Sim.
Rachel engoliu sua raiva. — Como amiga de Lily, eu vou levar isso
em consideração. Willa e eu compartilhamos a nossa mesa com eles.
Nós comemos, nós saímos. Foi simples assim.
— Satisfeito?
— Ele sempre foi um cabeça quente. Sinto muito, Holly; Ele não
quis dizer isso.
— O que você vai fazer? Rachel não é da sua conta. Ela é a única
mulher nessa cidade que você não conseguiu foder.
— Assim é que você nos paga por salvar a vida de Lily? Vocês
filhos da puta podem ir para o inferno! — Tate tentou ir para Shade,
que ficou tenso com o seu insulto condenatório.
Ela não disse mais uma palavra, seguindo perto atrás do grupo
irritado. Rachel tentou fugir, mas Tate a pegou a jogando em sua
caminhonete.
— Você disse que ele não te estuprou; Isso significa que você
poderia ter dito não, Rachel. Vá para o seu quarto e saia das minhas
vistas. — A porta se abriu e Greer, Holly, e Dustin entraram,
carregando Logan.
— Talvez ela devesse ficar com os Last Riders, uma vez que ele a
teve agora. — Greer jogou as chaves do seu carro contra a porta do
quarto. Rachel se inclinou para pegá-las antes de ir para o quarto e
fechar a porta. Ela não se deu ao trabalho de acender a luz quando foi
se sentar ao lado da cama. Enterrando seu rosto nas mãos, ela
deixou a humilhação se soltar. Soluços silenciosos balançaram os
ombros enquanto ela ouvia as vozes iradas de seus irmãos do outro
lado da porta. Não só os seus irmãos, mas toda a cidade saberia pela
manhã que ela tinha fodido com Cash. Onde quer que fosse, ela
encontraria com os mesmos olhares que os seus irmãos jogaram nela.
Sua reputação foi arruinada na cidade; As pessoas da cidade vão
fofocar sobre ela até o próximo ano. Rachel se sentou calmamente
até a casa finalmente se aquietar. Ela então, silenciosamente se
levantou. Ajoelhando-se ao lado de sua cama, ela pegou a sua mala.
Era hora de ela tomar a decisão que estava adiando. Ela amava sua
casa e seus irmãos, mas já era tempo dela caminhar sozinha.
***
— Então, nós sabemos que ela está bem, se alguém já falou com
ela. — Seu raciocínio acalmou sua esposa.
— Ok.
— Ele disse que ela havia ido embora na manhã seguinte, quando
acordou. Ela deixou uma nota, mas ele não disse o que ela tinha
escrito. Ele está doente de preocupação, no entanto. Ele estava indo
encontrar com Knox, quando ele saiu da loja.
— Eu vou ligar e falar com Knox para ver se ele encontrou alguma
coisa.
— Knox disse que Rachel deixou uma nota que dizia que ela
estava indo embora e não voltaria. Ela lhes disse que estava
arrependida por envergonhá-los.
— Não me diga o que diabos fazer. Você sabe como eles devem
tê-la tratado para fazê-la fugir?
— Como você quer lidar com isso? — Shade, como sempre, era
um bastardo calmo.
***
Cash a procurou por uma semana antes de ter que admitir para si
mesmo que não ia encontrá-la. Ela não tinha feito nenhum contato
com qualquer um dos seus amigos ou os poucos clientes que
conhecia em Kentucky. Além disso, ele tinha falado com Knox, ela não
tinha entrado em contato com sua família ou clientes de fora do
estado. Voltando de Lexington para o clube ele tinha uma leve
esperança que ela iria procurar emprego com Charles, o namorado de
infância de Lily, mas foi outro beco sem saída. Ele estava prestes a
passar por Rosie, quando viu uma caminhonete familiar estacionada
em frente. Virando rapidamente ele estacionou sua moto. O interior
estava lotado quanto Cash foi para o bar, pedindo cerveja. Ele
procurou pela sala por um rosto em particular. Encontrando-o na parte
de trás do bar em uma mesa, Cash atravessou o bar e se sentou.
— Então não temos nada a dizer. — Mais uma vez, Tate começou
a se levantar da mesa.
— Foi por minha causa ou algo que você disse depois que vocês
imbecis saíram da festa? — Tate permaneceu em silêncio.
— Alguma ideia?
— Todo mundo está preocupado com você. Você deve ligar para
os seus irmãos. — Sua voz simpática não mexeu em qualquer das
emoções de Rachel.
— Melhor eu ir.
— Você pode voltar do mesmo jeito que você entrou pela entrada
dos empregados.
— Obrigada, Tara.
— Oi, Rachel.
— Então, se você vai se sentir como merda, por que não ficar na
cidade perto de Cash? Mesmo se você só puder ajudá-lo a lidar com a
dor, então isso não valeria a pena?
— Não aja como não se importasse ou você não teria voltado para
cidade. Ninguém disse que você precisa se mudar de volta para a
casa de seus irmãos.
— Onde eu ficaria?
Um leve sorriso tocou seus lábios. — Ela não é tão ruim assim.
— Idiota.
***
— Fique.
— Não.
— Se você está tão zangada com ele, por que está aqui?
***
Cash era amado por este grupo de pessoas que ele tinha se
transformado em sua família.
Lily e Beth ambas vieram ficar ao seu lado depois que os outros
tinham saído.
— Você deve ligar para os seus amigos e avó para virem vê-lo. Ele
não vai sobreviver se a respiração falhar novamente.
— Rachel?
— O que você está fazendo aqui? Onde estou? — Ela não lhe
respondeu, começando a puxar suas mãos, querendo que ele ficasse
de pé.
— Vamos, Cash, você tem que sair daqui. Você não pode ficar. —
Ela puxou as mãos dele com mais força. Cash tentou ficar de pé, mas
a dor aguda das costas ferida o forçou de volta para baixo.
— Você tem que fazer isso, Cash. Eu não posso ficar por muito
mais tempo. Ande!
— Rachel!
— Vá, Cash. Você não precisa mais de mim. — Seus olhos tristes
eram algo que ele nunca esqueceria. Cash freneticamente olhou em
volta procurando por ela, mas ela se foi; Ela tinha fugido dele
novamente. Cash deu mais um passo em direção à luz, esperando
que ela estivesse do outro lado. Ele abriu os olhos, piscando enquanto
tentava focar seus olhos na sala iluminada. Cuidadosamente, ele
olhou ao redor da sala extremamente branca. E não tinha nenhum
vestígio que ela tivesse estado lá, mas Cash sabia que ela esteve. Ele
ainda sentia o formigamento de energia em sua pele, e a sensação de
sua mão colocada diretamente sobre o seu coração.
Capítulo Treze
— Ele está voltando para casa hoje. — Rachel não tirou os olhos
do regador que molhava as plantas ao ouvir a voz de Mag.
— Estou feliz.
— Você esteve com ele todos os dias quando ele estava na UTI
para não vê-lo nenhuma vez durante os quatro meses. Por quê?
— Eu não fiz nada. A única coisa que fiz foi fazê-lo acordar. Cash
trabalhou sua bunda na fisioterapia. Ele se recusou a voltar para o
clube porque ele não queria que os outros o ajudassem do mesmo
jeito que fizeram com Winter. Ele fez tudo isso por conta própria.
— Você ainda está sendo rancorosa porque você está com raiva
dele. Eu passei a mesma coisa com o pai dele; Ele sempre tinha
alguma mulher chateada com ele. Cash é como o pai dele, Rachel.
Sua vizinha vinha todas as manhãs para ver como ela estava e
bebia uma xícara de café. Às vezes, seu filho Jason, viria e a checava
se certificando que ela não precisava de algum trabalho feito em torno
da casa. Mag lhe disse que ele costumava vir uma vez por semana,
mas agora era quase diariamente. Rachel estava contente por ter
resistido à tentação do café da manhã; Que iria impedi-la de ficar
presa em sua presença pela próxima hora. Quando a porta se abriu e
fechou novamente, Rachel decidiu agarrar uma fruta em seu caminho
para a cidade enquanto ia trabalhar na loja da igreja. Passando pela
casa, ela parou no banheiro para se lavar e se vestir para o trabalho,
deslizando sobre uma saia azul-escuro e um suéter cor–de- rosa
bonito.
***
Cash fez uma careta pela observação de sua avó. Isso não
precisava ser dito; O olhar gelado que viu em seus olhos foi o
suficiente para lhe dar essa pequena informação. Ele estava olhando
a porta que ela havia passado e ele não estava esperava um
reencontro cheio de lágrimas, mas ele não estava esperando o vazio
de emoção que tinha estado presente. Ele esperava que ela fosse
mostrar alguma emoção quando o visse, não a completa indiferença
quando ela entrou, assim como tinha sido nos últimos quatro meses
de sua recuperação. Parecia que ela não se importava se ele tivesse
saído vivo ou morto daquele acidente. Cash olhou para a escuridão do
seu café.
— Você teve sorte de seduzir essa menina uma vez; Ela não vai
ser estúpida o suficiente para lhe dar uma chance de fazer isso com
ela duas vezes. — Mag sorriu para ele sem piedade. — Essa menina
se cansou de você. Eu já vi esse olhar muitas vezes no rosto das
mulheres quando elas finalmente decidiram parar de ter seus
corações pisoteados. — Cash se endireitou na cadeira, estremecendo
com o movimento abrupto.
— Eu perdi o controle.
— Olá?
— O que foi?
Rachel não estava ansiosa para ir à casa de Lily, mas pelo menos
a casa ficava atrás do clube e ela podia evitar Cash como ela fez no
último mês. Sempre que ele tinha parado para visitar Mag, ela dava
uma desculpa para sair ou ir para seu quarto. Várias vezes, ele havia
tentado falar com ela, mas ela o interrompeu, ignorando todas as suas
tentativas de fazê-la esquecer o passado. Ela não queria esquecer;
Tinha que se lembrar de quão burra tinha sido, isso a impedia de cair
na lábia dele novamente. Dez minutos mais tarde, ela estacionou o
carro no estacionamento dos Last Riders. Indo até a calçada que
levava aos fundos do clube, conseguindo evitar os membros enquanto
caminhava até a casa de Lily.
— Isso não me incomodou. Isso não foi nada demais. — Lily abriu
mais a porta para Rachel. Entrando na casa, ela admirava o que
Shade tinha construído para Lily.
Ele acenou para ela enquanto fazia seu próprio prato de comida.
Rachel sorriu, fechando a porta, descendo degraus da casa de Lily.
Tinha escurecido desde que ela havia chegado. Enquanto ela passava
pelo quintal da sede do clube, ela ouviu os gemidos de uma mulher.
Pensando que alguém havia caído ou se ferido, ela entrou ainda mais
no quintal até que viu um movimento na varanda. As luzes de dentro
do clube iluminavam o casal, e Rachel facilmente reconheceu o corpo
de Cash. Ele havia recuperado a maior parte do seu peso e a
musculatura que havia perdido desde o acidente. Parecia que podia
manter facilmente a mulher que ele tinha preso ao lado da varanda. A
mulher deu outro gemido. Foi quando a voz impaciente disse o nome
de Cash que Rachel a reconheceu como sendo Bliss.
Ela não pensava que algum dos Last Riders tinha algum problema
de aliviar seus desejos sexuais. Train definitivamente não teria
nenhum problema em encontrar uma mulher. Seu cabelo preto descia
além do seu pescoço e estava amarrado para trás na nuca. Sua
expressão era sempre calma, mas Rachel sentiu a escuridão dentro
dele que ela tinha reconhecido em Shade. Ele sempre foi o mais
tranquilo do grupo, mas sentia as correntes de sua sexualidade
ferventes que tornariam difícil para uma mulher resistir. Se ela não
tivesse se feito de idiota há alguns meses atrás por causa de Cash,
Rachel teria ficado tentada a descobrir exatamente o que estava
escondido dentro de Train.
— Eu poderia lhe dar uma carona até a sua casa na minha moto
se você não tiver certeza; — ele ofereceu.
— Estou bem.
— Pensando nisso, você tem qualquer razão para que eu não dê?
— Irmão, se você não quer que eu a toque, tudo que você tem a
fazer é pedir.
— Eu estou pedindo.
***
Cash enxugou o suor do rosto com a toalha que Donna lhe
entregou.
— Você está indo bem, Cash. Bem melhor. Você não precisa mais
de mim. — Cash abaixou a toalha surpreso ao encontrá-la sorrindo
para ele.
— É verdade; Você não precisa. Você está quase com a sua força
total. Suas sessões realmente valeram a pena.
— Vou ligar para Steve e dizer que estou liberando você. — Donna
pegou a pasta que marcava o seu progresso.
Ele tinha pensado que ela não tinha dado uma merda para a
saúde dele, que ele não tinha passado em sua mente durante o tempo
que ele tinha estado em terapia. Ele estava errado. Cash não se
preocupou em olhar para a papelada que Shade tinha assinado por
ele, confiando implicitamente em seu irmão, mas houve obviamente
algo que ele não tinha dito a ele. Tomando um banho e se trocando
antes de dirigir para a casa de sua avó. Uma vez lá, ele estava
sentado do lado de fora por vários minutos antes de entrar. Ele queria
vê-la depois de descobrir que ela se importava o suficiente para
acompanhar o seu progresso, mas ele ainda não sabia como passar a
barricada que ela tinha colocado contra ele ou o porquê ele mesmo
queria ultrapassá-la. Ele estava prestes a retornar para sua
caminhonete quando viu a mão de Rachel segurando uma bebida
para Mag pela janela. Os últimos meses não havia tratado bem sua
avó. Ela parecia mais velha e mais cansada do que ele já tinha visto.
Rachel se inclinou e pegou algo em seguida, foi para trás da cadeira
de rodas de Mag. Ele percebeu que ela estava escovando os cabelos
de sua vó, gentilmente acariciando o cabelo da velha enquanto
conversavam. Nem mesmo sua mãe tinha sido capaz de conviver com
Mag. Na verdade, elas tinha se odiado. Rachel por outro lado, estava
desenvolvendo uma relação estreita com Mag, e isso o afetou
estranhamente. Ele queria entrar e se juntar a elas, ouvir o que elas
estavam falando. Em vez disso, ele saiu do estacionamento, dirigindo
de volta ao clube. Ele estava preocupado com a aparência de sua avó.
Ele precisava passar algum tempo com ela e ter certeza que ela
estava bem. Sua vizinha era efetivamente paga por ele para manter
um olho sobre ela e levá-la quando ela queria sair, mas ele passaria
alguns dias para avaliar a sua saúde, e ver se ela precisava de mais
cuidados. Cash recusou a admitir para si mesmo que não era só com
a sua avó que ele queria passar algum tempo. Rachel não ficaria feliz
com a sua presença na casa. No entanto, ela logo perceberia que ele
estava cansado de ser ignorado.
Capítulo Quatorze
— Claro. — Rachel se perguntou por que ela não tinha trazido com
ela. Embora, com a atitude superior que Brooke sempre mostrou ela
não tinha ficado surpreendida. Brooke teria provavelmente jogado as
roupas fora se não fosse por seu marido. Ela teve que perguntar a
Rachel ou Lily sobre as roupas. Rachel seguiu pela igreja tranquila até
a casa do pastor que era anexa a igreja por um corredor privado. A
casa passou por uma transformação desde que o pastor Patterson
assumiu o lugar de Dean. Rachel, nem ninguém da congregação,
tinham sido convidados para casa do Dean, mas várias vezes, ela
tinha trazido comida para ele e viu seus móveis modestos.
Brooke, por outro lado tinha decorado a casa com móveis e
eletrônicos caros. Só a televisão teria alimentado duas famílias por
dois meses. Rachel viu as sacolas no quarto de Brooke; Isso levaria
várias viagens. Rachel se inclinou e pegou duas enquanto Brooke
pegava a sua bolsa.
— Vou almoçar com Daffney Cole. Apenas tranque a porta que vai
para o corredor quando você terminar.
— Eu vou ligar para ela, mas não posso fazer nenhuma promessa.
Com a abertura do restaurante de King, seu tempo está bastante
comprometido.
— Tubo bem. Basta ela fazer como quiser, afinal tudo que ela faz
fica ótimo, mas o chocolate é o seu favorito.
Assim que a porta se fechou atrás dele, Rachel virou-se para Willa.
— Peça a Knox para falar com ele, Willa. Não o deixe intimidar
você.
— Eu lhe disse que não, porque Brooke odeia meus bolos. Ela me
fala isso o tempo todo. Dê a ele o número da padaria em Jamestown.
— Creio que era um dos seus achados nas feiras. — Cash fez
uma careta, cuidadosamente colocando o seu corpo dolorido em uma
cadeira na mesa da cozinha.
— Não. Se você quiser isso, você vai ter que procurar o Greer.
— Não, ele não faria isso. Ele iria apenas misturá-lo com cocô de
gato. — Cash ficou de boca aberta. Rachel teve que reprimir o riso.
Ela apostaria que os Last Riders iriam encontrar outra fonte para
conseguir suas maconhas. Eles sairiam perdendo também, porque
seus irmãos podem ser idiotas, mas eles produziam a melhor
maconha do estado.
— Ervas.
— Por quê?
— Eu não preciso colocar a minha mão no fogo para saber que vai
doer como o inferno. — Rachel respondeu ironicamente. Cash pegou
uma mecha de seu cabelo que escapou do seu rabo de cavalo,
puxando-o.
***
— Seu filho da puta! Você pode ir para o inferno. Você acha que
pode dormir comigo e logo depois pegar qualquer mulher que você
queira, exibindo-as na minha cara. Sua atitude em relação às
mulheres é uma merda. Eu quero um homem que queira casar e ter
filhos. Eu quero uma casa e quatro filhos. Eu quero um marido que
quando ele entrar por aquela porta eu nunca tenha dúvidas que ele
seja meu. E eu tenho certeza como a merda que não quero você. Eu
não só te odeio, eu o desprezo. — Ela raivosamente enfiou a mão na
bolsa, retirando seu celular. — Se você quiser reviver velhas
memórias, ligue para a bela adormecida; Talvez ela não tenha
acordado e descoberto que você é um idiota.
Ela jogou nele o seu celular. Cash mal conseguiu pegar o telefone
que ela jogou nele. Sentindo cada palavra como se ela tivesse lhe
dado um tapa em seu rosto, seu ódio explodindo nele do outro lado da
sala enquanto ela saia com um olhar de desgosto total.
— Ela não vai parar de ligar. — Cash havia dito a seu pai.
— Ela irá.
— Filho, se certifique que você quer que ela pare de ligar porque
uma mulher tem um ponto de ruptura. Ela vai ficar contigo se você
matar alguém, mas quando ela finalmente alcançar o seu ponto de
ruptura, ela terminará com você. Não há como ela dar o seu coração
duas vezes.
— Entre.
— Ocupada?
Rachel abriu a boca para perguntar por que ele não pedia a Bliss;
Em vez disso, ela saiu da cama e colocou os seus sapatos. Ele
provavelmente não queria que nenhuma de suas mulheres o visse
quando ele não era capaz de se manter, muito menos ela. Rachel
bloqueou a imagem dele fodendo Bliss de sua mente. Ela tinha razão;
Essa era uma imagem que ela não tinha sido capaz de esquecer. Em
seu carro, Cash entrou no banco de trás se recostando no encosto de
cabeça.
— Diga-me algo que eu não saiba. Tate ainda está chateado por
uma garota que o deixou na época da escola porque ele acha que ela
o abandonou por minha causa.
— E foi por sua causa. Ele tinha guardado dinheiro para alugar
uma limusine para levá-los para o baile. Ele não tinha dormido com
ela. Ele tinha planejado uma grande noite apenas para descobrir que
você o derrotou ao dormir com ela.
— Nervosa?
— O que?
— Quer um cachorro-quente?
— Quando eu pegar a minha moto, você vai ter que vir para um
passeio comigo, — ele disse casualmente.
Quando ela parou, ele se virou para ela. — Por quanto tempo você
vai me fazer pagar por ter lhe dado um passeio que você estava
querendo por um tempo? — A mão de Rachel balançou visando o seu
rosto.
— Seu desgraçado!
— Inferno não. Isso não vai acontecer. — Ele agarrou a sua mão
colocando-a diretamente no seu pau coberto pelo jeans, forçando os
dedos para apertá-lo. — Mesmo eu sendo um bastardo, nos
divertimos muito hoje, você querendo admitir isso ou não. Nós
poderíamos ter tido um tempo ainda melhor esta noite, mas você está
muito preocupada provando para si mesma e para a cidade que você
é a boa menina sentada na igreja todos os domingos para ir atrás de
alguma diversão. Quando você decidir descer de seu pedestal, você
irá perceber que poderíamos ter uma coisa boa.
Ele soltou a sua mão dela e saiu do carro, batendo a porta atrás
dele.
***
Cash de pé, olhava para sua moto destruída. Era irreparável. Ele
ficou surpreso que ele tivesse sobrevivido ao acidente que a destruiu.
— Você é casado?
— Gay?
— Não.
Com uma piscadela, ela passeou para outro homem, mas não
antes de dar a Viper um olhar de cima para baixo uma vez. Viper
levantou a mão, mostrando o seu anel de casamento e deixando a
mulher decepcionada seguir o caminho dela.
***
Cash foi para a casa de sua avó. Eram duas da manhã quando
Diamond tinha sido capaz de tirá-los da prisão. Ele estava cansado e,
ao mesmo tempo ligado. Ele sabia que seus irmãos estavam indo
para o clube para as camas que teriam mulheres esperando por eles
enquanto aqui o que esperava por ele era uma cama fria e vazia. Ele
tropeçou na perna da mesa, enquanto caminhava pela sala de estar.
— Merda!
— Quem está aí? — Uma voz feminina soou do corredor junto com
o som inconfundível de uma arma sendo engatilhada.
— Minha mão não vai errar se você não perder um pouco dessa
insolência que você está jogando na minha direção.
— Isso não seria você; Você deixou cair a sua rápido o suficiente
na primeira vez que eu tentei. Não se coloque em um pedestal
inexistente. Sua doce boceta foi uma das melhores que eu já tive.
— Faça, e eu vou falar com ela que você está gozando no meu
pau e a mandar voltar para a cama; — disse Cash, aproveitando para
sentir o corpo dela contra o dele. Ele a prendeu contra a parede do
quarto com uma de suas pernas entre as dela enquanto ela batia em
seu peito com os punhos. Quando ele apertou o joelho contra sua
vagina, ela parou de lutar, endurecendo contra ele.
— Saia, Cash. — Sua voz fria fez os braços dele se afastarem
dela quando ele deu um passo para trás. Ela deu um suspiro trêmulo,
e Cash com raiva estreitou os olhos sobre ela.
— Não há um nós!
— Saia!
— O único ponto que você fez foi provar que você é bom em jogar
com um corpo de uma mulher. Você tem que ser; Afinal tem
experiência suficiente. — Ela falou com amargura.
Isso era ruim, muito ruim. Cash queria tanto chutar a bunda dos
Porters que ele estava pronto para fazer uma temporada na cadeia
apenas pelo prazer de bater neles. Os irmãos estavam sentados no
Rosie, tomando uma cerveja, quando ele tinha entrado com Shade.
Ele estava até empolgado para ir até a mesa deles para cumprimentá-
los. Suas expressões de ódio e ausência de resposta o fizeram
apertar os dentes. Ele sentiu a diversão silenciosa de Shade ao seu
lado.
— Por que ele querer falar conosco tem alguma coisa haver com a
Rachel? — Dustin confirmou a opinião de Cash que ele era o mais
lento do grupo. Seus dois irmãos mais velhos reviraram os olhos com
a pergunta. Lentamente o entendimento atingiu o irmão mais novo de
Rachel.
***
— Receio que não. Ela ainda está de pé, não é? Eu odiaria que o
pastor tivesse que reconstruir só porque eu passei pela porta; — Cash
brincou.
— Você não pode ser tão ruim assim. — A voz de Brooke baixou
com insinuações.
— Ela está pedindo algo que vai fazê-la ter uma bunda chutada se
ela não parar. — Rachel ficou de boca aberta em sua observação
sarcástica, e Cash caiu na gargalhada.
— O que ela está dizendo pastor, é que as pessoas por aqui levam
a igreja a sério, e acontece que sou um dos cidadãos de Treepoint
que não é muito bem quisto; — Cash tentou explicar a falta de boas
maneiras de sua avó. Rachel, pessoalmente, achava que Mag foi a
única na cidade que teve a coragem de repreender a Brooke.
— Foi bom conhecer você, Cash. — Brooke esperou até que seu
marido passasse pela porta, descaradamente ignorando as duas
mulheres que também estavam na porta, pegando a mão de Cash. —
Se você precisar de alguma ajuda ao se envolver em seus estudos
bíblicos me ligue. — Ela então largou a mão dele, seguindo o marido
passando pela porta. Rachel teve que agarrar o guidão da cadeira de
rodas de Mag para segurá-la de volta.
Cash riu até que ele não podia respirar com a ideia de sua avó
espancando os irmãos de Rachel. Mag tinha sido a maior
contrabandista do município por décadas até que o município
autorizou a venda de álcool. Pouco tempo depois, ela teve um
derrame. Ela mal tinha sobrevivido, apenas para ser deixada em uma
cadeira de rodas, mas seu espírito lutador a fez aceitar e se ajustar a
sua nova realidade. Rachel foi para a cozinha e começou a limpar a
mesa e lavar os pratos. Cash assistia à televisão enquanto ela
trabalhava consciente que ela estava tentando ignorá-lo, mas,
ocasionalmente, ele sentia seus olhos nele.
— Sim.
— Não, todo mundo na cidade sabe que o acidente não foi culpa
sua. O motorista atravessou a pista. Knox disse que alguém menos
experiente teria morrido no impacto.
— E você?
Ele viu que foi a coisa errada a dizer. Ela estava prestes a mudar
de ideia. — Suba Rachel. Não vou demorar, — ele mentiu. Ele
planejava mantê-la pelo máximo de tempo que conseguisse.
Cautelosamente, ela subiu em sua moto. Assim que ela colocou os
braços ao redor dele, ele ligou o motor indo devagar até que ele sentiu
que ela começou a relaxar. Atravessaram as estradas da montanha.
Ainda era inverno, e os enormes pinheiros pairavam sobre a estrada,
criando uma cobertura, protegendo-os do sol brilhante. Ele dirigiu até
que chegou à sua velha casa, parando numa fogueira.
— É lindo.
— Sim.
— Não, obrigada.
— Eu vejo que Cash não veio para casa ontem à noite. — Rachel
servia o café na xícara de Mag para evitar seu olhar zangado.
— Claro que pode. Ele está com alguém agora, mas quando ele
terminar, eu vou falar a ele que você está aqui. — A mulher mais velha
sentada atrás da mesa estava usando um vestido com estampa de
leopardo e pelo menos uma dúzia de pulseiras. Rachel estava tentada
a perguntar onde ela comprou. Era triste quando uma senhora de
sessenta anos de idade era mais atraente do que ela. Rachel sentou
em um dos quatro bancos na pequena entrada e olhou para as
janelas de vidro vendo as motos alinhadas do lado de fora da
lanchonete. Ela se perguntava em qual mesa e com qual mulher Cash
estava sentado. Quando o escritório do xerife finalmente abriu, Knox
saiu com Cash.
— O que você quer que eu faça sobre isso? — Knox levantou uma
sobrancelha.
— Eu quero que você faça isso parar. Eu acho que ela tem medo
dele e está muito envergonhada de pedir ajuda para alguém. — Ela
não tentou esconder a raiva em sua voz.
— Bem, isso não funcionou. No outro dia, eu parei por sua casa e
ele estava lá. Ela estava assustada, Knox, — Rachel insistiu.
— Ela com raiva se virou para a porta, apenas para ver Cash a
bloqueando.
— Knox não está dizendo que ele não vai fazer nada, mas ele tem
que falar com Willa primeiro. Nos dê alguns dias. Vou ficar de olho em
Willa e se eu vir Lewis fazendo qualquer coisa que faça Willa
desconfortável, nós iremos lhe dar uma ordem de restrição e colocar
um guarda em cima dela. Se você sair e colocar seus irmãos sobre
ele, você poderia piorar a situação que já é ruim. — Rachel deu um
suspiro profundo e se acalmou.
Toda vez que ela estava perto de Willa ela sentia o medo e terror
que a mulher estava lidando sozinha.
Ela não podia recusar se ele fosse ajudar Willa; Ela cedeu e
atravessou a rua com ele. Dentro do restaurante estava lotado com os
membros da igreja; No entanto, os Last Riders tinham como sempre
uma grande mesa disponível. Quando ela viu Lily, Beth, e Winter ela
sorriu, relaxando enquanto o seguia em direção à mesa. |Sentando
numa cadeira vazia ao lado de Beth, ficou ao lado de onde estavam
os gêmeos sentados em suas cadeirinhas pegando com os dedos a
comida e mordendo o que Beth tinha colocado na frente deles. Eles
eram bebês gordinhos bonitos.
— Eu não sei por quê. — Rachel não estava ciente que a grande
mesa tinha se acalmado quando todos a escutavam. — Noah é maior
que Chance. — Há apenas uma ligeira diferença no peso, Rachel
pensou, mas as bochechas de Noah eram mais completas, bem como
as suas pequenas coxas gordinhas. — O cabelo de Chance é um
pouco mais escuro, e ele parece um pouco mais com Razer. —
Chance não era tão alto ou brincalhão como Noah também. Seus
belos olhos a encaravam solenemente enquanto ele chupava a girafa
que estimulava a dentição que ele tinha pegado do irmão. — Além
disso, Beth penteia os cabelos deles em direções opostas. — Rachel
finalizou.
— Tudo bem, exceto que eu tive que tirar ele e seu ajudante da
prisão por dirigir um dos veículos de Lyle. — Rachel olhou para Cash
surpresa por ele não ter mencionado que tinha sido o seu primo que
havia rastreado.
— Espero que por ter sido eu a ir atrás dele não vá fazer eles
aprontarem novamente.
— Ele não vai. Eu pretendo vender seu rifle favorito para pagar os
danos da caminhonete de Lyle. — Rachel fez uma careta. Para um
rapaz do campo, as armas eram suas posses mais preciosas. Dada
uma escolha, Jace provavelmente teria pegado a pena de prisão
contra ter que vender a sua arma.
— Seu pai vai estar aqui a qualquer momento. — Cash teve que
admirar o garoto por tentar cuidar do seu amigo.
— Ela foi para a cama há poucos minutos. — Ela olhou para ele
através do véu de seus cílios. — Eu não cozinhei nada extra para o
jantar. Eu não pensei que você estaria de volta esta noite.
Cash franziu a testa. — Por que não? — Ele já tinha jantado com
Shade, mas isso o irritou por alguma razão. Quando ela ficou
vermelha Cash não conseguia manter o sorriso maroto de seu rosto.
— Estou bem. Eu realmente não estou com fome. — Cash não viu
nenhuma razão para aliviar a expressão de culpa no rosto dela. Ele
era um bastardo assumido, e planejava usar a oportunidade para
ganhar algo que ele queria.
Cash sentiu que tinha tido uma pequena vitória. Ele já tinha o
número do celular dela, mas ele queria estabelecer um vínculo mais
íntimo entre eles sob seu radar. Suas defesas tinham sido levantadas
contra ele, agora ele tinha que se inserir em sua vida em pequenos
graus. Ele fingiu digitar o número dela em seu celular. Quando ele
terminou, ele caminhou ao redor da sala totalmente modificada, isso
havia permanecido vazio desde que ele podia se lembrar. Mag
costumava dizer que, se o bom Deus falasse para você sentar sua
bunda no sol, ele não teria criado a sombra. Agora, toda vez que ele
entrava na sala, via mais e mais plantas. Uma máquina borbulhando
no canto atraiu seu interesse. Ele se aproximou e viu que era um
grande tanque de peixe, mas ele nunca tinha visto um instalado dessa
forma. Ele tinha visto vários tanques criados, mas ele nunca tinha
visto nada como isso.
— Desse jeito?
— Sim.
— Rachel, seus clientes não vão falar nada sobre eu ter aberto a
minha boca grande.
Ele a viu sair da sala. Ouvindo-a fechar a porta de seu quarto, ele
apagou as luzes da sala e foi até a cozinha para pegar uma cerveja.
Toda vez que ele dava um passo adiante com Rachel, ele terminava
dando dois passos para trás. Ele sentia como se nunca fosse capaz
de alcançá-la.
— Eu sei disso. Uma mulher não tem aquele olhar em seus olhos
a menos que ela tenha se machucado além do que o seu coração
possa suportar, mas eu tenho fé em você. A seduza. Você deve ter
aprendido uma coisa ou duas depois de tudo que eu ouvi sobre você.
— Alguns.
— Não é diversão e jogos, Jace. Se você não gosta do seu pai lhe
dizendo o que fazer, então você não vai gostar de ter pessoas com
patente maior do que a sua fazendo isso durante todo o dia. É
trabalho duro. Isso significa tirar a sua bunda da cama cedo todas as
manhãs, trabalhar duro todos os dias, apenas para ser informado
quando deve ir para a cama. Eles não aceitam birra; Você tem que ser
respeitoso em todos os momentos. Significa se comprometer com um
estilo de vida que signifique algo para você, ao ajudar e servir os
outros o suficiente para dar a sua vida a qualquer momento.
— Por que você não faz isso e cala a boca antes de assustar o
nosso jogo, — rosnou Greer. Ambos Cash e Jace pararam de falar.
Passaram-se vinte minutos antes de Cash ver um movimento no início
da clareira e uma raposa vermelha e seus filhotinhos entrarem nela.
Tate se aproximou da abertura, colocando o cano da arma pela
abertura enquanto Greer posicionava o seu próprio rifle.
— Muitas vezes?
— Filho da puta, você nos trouxe aqui apenas para tirar sarro de
nós? — A voz áspera de Dustin fez Cash encolher os ombros se
desculpando.
— Eu acho que não temos uma escolha com Jace poluindo o ar,
— resmungou Greer quando todos os homens saíram. Eles
caminharam os três quilômetros até a sua cabine. Quando ele abriu a
porta, os Porters do mais velho ao mais novo assobiaram.
— Você tem certeza que não quer ficar e nós podemos lhe dar
algumas dicas? — Greer acrescentou, jogando os peixes que ele
tinha acabado de pegar no cooler.
Levou uma hora para Cash afastar a sua raiva quando ele voltou
para a cabana. Se ele não precisasse da aprovação deles por causa
de Rachel, ele teria jogado os peixes dentro da água e voltado para a
cidade sozinho. Depois de sua caminhada ele queimou qualquer raiva
que ele tinha ao eviscerar o peixe e os deixando prontos para fritar. O
fogão a gás era antigo, mas tinha cozinhado boas refeições. Se
lembrou de que várias delas ele tinha compartilhado com o pai na
cabana que tinha sido construída por seu avô e pai. Costumava haver
uma velha estrada que ia da cabana de seus avós a esta, mas há
muito tempo foi fechada. Seu pai faleceu quando ele estava em
serviço, e quando voltou para Treepoint, Mag tinha se mudado e ele
havia gostado de se afastar da cabana. Só ele, os Last Riders e os
Porters sabiam da existência da cabana na floresta. Tinha uma grelha
com dois geradores de reserva, água de poço, e um aquecedor para o
fogão e água. Tinha dois quartos e um sótão que possuía vários
beliches. Cash estava colocando o peixe na grelha quando os Porters
retornaram. Depois que todos tomaram banho, eles comeram. A noite
se arrastava enquanto jogavam jogo após jogo de pôquer, o qual ele
perdeu. Tate se inclinou para pegar o resto do seu dinheiro.
— Claro que você não quer jogar outro jogo? — Perguntou Tate,
distribuindo as cartas.
— Claro. Ele pode querer uma moto, mas ele é nosso sangue.
Sangue sempre vem em primeiro lugar; Você deveria ter imaginado.
— São apenas cinco regras simples. Você deve ser capaz de viver
com elas sem problemas.
— Sim. Regra número um: De jeito nenhum você irá trair a Rachel.
Isso significa que não haverá mulheres na cidade ou aquelas
mulheres do seu clube. — Tate começou a falar suas exigências.
— Regra número dois: Você não pode encostar uma mão nela
quando estiver irritado. Ela pode deixar um homem louco, mas você
não tem permissão para ferir a minha irmã.
— Jace, é hora de dormir. Cash, você tem algo mais forte do que
cerveja? — Perguntou Tate, pegando as cartas novamente.
— Sim.
— Sim, você pode levar sua própria cerveja. A partir de agora por
conta própria, você pode consegui-la sozinho, também. Não parece
que você tem qualquer dificuldade em conseguir álcool, — Cash
estendeu a mão, pegando a cerveja com uma mão antes de abrir a
porta com a outra.
— Não, ela está ao lado. — Rachel acenou para onde Mag estava
sentada na varanda de sua vizinha, conversando. Rachel entrou na
casa, retirando as sacolas do supermercado e colocando no balcão.
— Eles ainda estão vivos? — Cash segurou seu riso por causa da
preocupação em sua voz.
— N-não.
Rachel não precisava ligar; Ela viu a verdade em seu rosto. — Isso
não significa nada. Eu não vou sair com você.
— Você vai voltar em sua palavra? — Rachel arregalou os olhos
em estado de choque. — Eu estava... Caramba... Falando da boca
para fora. Você sabe disso!
— Rach;
— Rach,
— Rach...
— Rachel, nós envergonhamos você toda a sua vida; Isso não era
uma novidade. Você correu porque você não soube como lidar. Você
ainda não sabe.
Rachel ficou em silêncio. Ela estava em conflito; Ela não podia ter
seu coração partido por Cash novamente.
— Quais regras?
— Rachel?
***
— Então é uma coisa boa que ele não está aqui, não é? Você não
é dedo-duro, não é? — Lily torceu o nariz para ela.
— Ok, ok, você venceu. Eu me sinto uma idiota ao pedir para você
fazer coisas que eu sou perfeitamente capaz de fazer eu mesma.
***
Três horas mais tarde, Rachel fechou a loja da igreja. O carro dela
estava quente, então ela tirou o casaco leve que ela tinha colocado
por cima do vestido. A igreja e a loja sempre estavam
desconfortavelmente frias desde que Merrick havia assumido. Pela
manhã era pior quando ela abria a loja, o ar gelado a atingia quando
entrava. Ela mencionou com hesitação ao pastor, e ele tinha dito a ela
que ele manteve o ar na mesma configuração de sempre, mas ele
concordou que estava frio também. Ele havia prometido pedir a
Brooke para ligar para o técnico, mas isso tinha sido a mais de uma
semana atrás. Rachel prometeu a si mesma, se não fosse resolvido
logo, ela ligaria para o técnico por conta própria. Ela entrava na Rua
de Willa e viu o carro de Lewis. Quando ela ligou cedo para dizer que
apareceria em sua casa Willa não havia mencionado que Lewis
estaria lá. Olhando para o relógio, ela percebeu que ele deveria ter
saindo do trabalho há pouco tempo. Rachel estacionou o carro ao
lado do carro dele, tomando cuidado para não bloqueá-lo. Willa
provavelmente agradeceria por aparecer e se livrar do homem
arrogante. Quando ela se aproximou da porta, ouviu um grito vindo de
dentro. Sem se incomodar em bater, ela abriu. Rachel soltou um grito
quando viu que Lewis estava segurando o seu cinto largo e batendo
em Willa com ele. Fúria disparou através dela. Ela correu em direção
a ele quando ele levantou o cinto para atacar Willa novamente, e sem
pensar, ela o empurrou para longe de Willa.
— Sua puta desgraça! Eu não sei por que quero você de qualquer
maneira, — ele rosnou. Rachel perdeu o controle.
— Onde está seu celular? Vou ligar para o Knox. — Willa olhou
descontroladamente em torno da sala antes de conseguir apontar
para a bolsa. Rachel se levantou, sentindo cada músculo dolorido em
seu corpo. Abrindo a bolsa de Willa, ela ligou para o escritório do
xerife, explicando o que tinha acontecido. Ela desligou o telefone
quando o atendente disse que Knox estava a caminho. Rachel voltou
para Willa se sentando ao lado dela no chão, colocando o braço em
volta dos ombros tremendo.
— Está tudo bem. Eu vou para casa e direto para a cama. — Willa
virou o rosto machucado para Cash e em seguida para Knox. — Eu
quero pedir desculpas. Se eu não tivesse mentido ao dizer que Lewis
não estava me assediando, então talvez ele ainda estivesse vivo. Eu
sinceramente pensei que se contasse o deixaria ainda mais violento
quando soubesse que eu tinha dito ou prestado acusações contra ele.
— Willa nada disso foi sua culpa. Lewis tinha problemas reais.
Você é a vítima aqui, — Knox a tranquilizou.
— Vamos Willa. Nós vamos lhe dar uma carona para casa. Vamos,
Rachel; Você está voltando para casa com a gente. — Tate disse
enquanto saia do escritório de Knox que estava falando ao telefone.
— Não, eu não vou. Estou indo para a Mag. Você pode me levar
para pegar meu carro. — Rachel não estava prestes a se colocar
novamente sob os polegares de seus irmãos. Ela ainda não os tinha
perdoado pelo jeito que falaram com ela na festa.
***
— Crash?
— Vou fazer. Vou ligar quando tiver o que você quer. — Crash
desligou o celular.
***
Ela teve que esperar para perguntar a Cash por que ele não
retornou para a casa de Mag até sexta-feira de manhã. Quando ele
chegou parecia cansado e desgastado, ela estava tentada a perguntar
aonde ele tinha ido, mas ele não lhe deu oportunidade.
O idiota duro tinha lido sua mente; Ela tinha a intenção de ir visitar
Logan esta noite na casa da Sra Langley. Ela tinha passado muitas
noites de sexta-feira lá para ele não ser capaz de encontrá-la. Mag
estava sentada na sala de estar lendo o jornal. Rachel tinha esquecido
que ela estava lá. Rachel atirou um olhar de repreensão quando Mag
abria a boca.
— De que?
— Rachel?
— Sim?
— Você notou?
— Eu posso ver que você não acredita que posso fazer isso. —
Quando ele abriu a boca, ela levantou a mão no ar.
— Não negue. Eu posso ver isso em seu rosto. — Ela olhou para
seu prato escondendo sua expressão. — Eu estive na faculdade por
alguns semestres. Uma das primeiras aulas que eu tive era
aquicultura. Isso abriu meus olhos para quantas vidas são afetadas
pela água poluída. Mesmo Treepoint não está isenta. A maioria das
pessoas nas montanhas ainda depende da água de poço ou córregos
que estão contaminados.
— Merda.
— Ela não conseguiu fazer com que você comprasse uma moto
ainda?
Cash e Shade ambos tinham montado com King para lhe ensinar
as habilidades necessárias para estar seguro. Ele estava provando
ser um bom piloto; Seus reflexos e força estavam fazendo dele um
piloto natural.
— Acho que vou sim, Lily disse que ela foi visitar Willa para ver
como ela estava ontem à noite. Ela não tem atendido às minhas
ligações. — Depois que Cash se levantou a deixando sair da mesa ele
retornou para o seu lugar dando a King um olhar insatisfeito.
— Não olhe para mim desse jeito. Eu não sei o que você está
fazendo, mas aquela pobre garota parecia miserável.
— Talvez porque você não esteja sendo você mesmo então ela
não pode ser ela mesma também. — King aconselhou.
— Vamos, Cash. Não há ninguém aqui que saiba dançar tão bem
quanto você. Dance com a gente.
Cash não teve que tentar fazer Rachel andar novamente; Ela se
afastou como um tiro. A noite tinha ido de mal a pior. Cash em seguida,
tentou acompanhar Rachel quando ela fugiu do restaurante.
— Leve-me para casa. — Sua ordem fez sua própria raiva crescer.
Inferno ela sabia que ele não era a porra de um virgem. Ele tinha
decidido ser paciente com ela, mas seu silêncio pétreo o fez repensar
sua própria sabedoria se este era o momento certo para isso. Ela era
mais jovem do que ele, tinha um temperamento terrível e estava
naturalmente com ciúmes. Todas as três qualidades que ele não
gostava em uma mulher.
— Rachel...
***
— Depois de tudo que ela fez por você eu pensei que você fosse
mais esperto. — Lily de repente perdeu sua fúria sua expressão
mudando para algo que Cash não podia explicar. — Beth e eu temos
uma dívida de gratidão com você Cash. Se você não tivesse enviado
o pai de Shade aqui para Treepoint então talvez nunca tivéssemos
conhecido Razer e Shade. Você mostrou compaixão e preocupação
com Beth quando você viu que ela estava sendo maltratada na igreja.
Eu simplesmente não posso entender como o mesmo homem pode
tratar Rachel da maneira que você faz.
Lily acenou com a mão para Bliss. — Ela certamente não merece
ser traída por você. Ela estava tão nervosa sobre sair com você esta
noite. Ela faz tudo para todos e não pede nada em troca.
— Por que ninguém me disse que ela tinha estado em meu quarto
de hospital? — Cash perguntou com voz rouca se lembrando da mão
fria que ele tentou segurar, confundindo seu nervosismo com frieza.
Ele estava envergonhado de si mesmo por não ver através de sua
fachada. Ele era o único que tinha toda a experiência, pensando que
era muito velho para ela, enquanto ele tinha agido de forma imatura
quando ela não o bajulou como as outras mulheres.
— Rachel nos pediu para não falar; Que era o seu preço por
ajudá-lo. — Shade respondeu, puxando Lily de volta contra seu peito.
— Porque ela não contou a ele que ela estava trabalhando em seu
doutorado. Parece que foi por isso que Greer foi preso vendendo
maconha para o policial disfarçado; Eles estavam tentando vender
extra para pagar suas mensalidades. Ela disse a eles que tinha
abandonado; Ela não queria que eles fossem para a cadeia por pagar
a sua educação. — Winter respondeu.
Cash lutou para conter suas emoções com o que ele havia
descoberto. Ele queria correr de volta para a casa da sua avó, mas
sabia que Rachel precisava de tempo para controlar as suas emoções.
Que venha amanhã, ela não vai saber o que a atingiu ele prometeu a
si mesmo.
— Aposto que ela ligará para Beth assim que ela chegar em casa.
— Cash sorriu.
— Lily vai ficar furiosa com você por entregar Beth. — Cash
advertiu.
— Willa...
— Queijo grelhado?
— Você não teve escolha Willa. Ele tinha ido ao fundo do poço. Ele
teria me matado se você não tivesse disparado contra ele. — Um
movimento atrás de Willa fez Rachel lamentar as suas palavras fortes
quando viu que uma adolescente escutava cada palavra. Willa se
virou para olhar para a adolescente.
— Sissy...
— Eu terminei a limpeza do leite e do copo. Posso ir para a casa
do meu amigo agora?
Willa deu uma risada aliviada. — Não me tente. Estou atrás dos
meus pedidos e a casa está destruída.
— Eu não posso prometer nada, mas vou mencionar isso para ela.
— Acho que ele vai ficar feliz com quaisquer horas que você tiver a
oferecer.
— Por que eu iria querer passar o dia com você? — Ela zombou.
— Você é grosso.
Rachel fechou os olhos, incapaz de olhar para ele por mais tempo.
***
— Oi, Rachel
— Oi, Evie. — Ela estava tão concentrada na porta que não tinha
notado Evie se aproximar da mesa dela. A esposa do King era um
membro dos Last Riders e alguém que ela não conhecia muito bem,
mas gradualmente foi se familiarizando por causa de Beth e Lily.
— Não.
— Sério. Quem?
— Dr. Alden.
— Ele estava transando com alguém. Ele tinha uma bolsa cheia de
brinquedos sexuais e preservativos.
— Willa?
— Eu não sei. Se for ela então não estava dando a ele; Ele estava
tomando. Ela o odiava, mas eu não acho que era ela.
Voltando à sua moto, ele ligou antes de sair em sua busca virando
na direção da fronteira com a Virginia. Ele não pararia até encontrar o
que estava procurando. Se houvesse uma conexão entre Brooke e
Lewis ele iria encontrar e dar a informação para Shade. O que ele
faria com isso a partir daí seria da conta dele.
***
— Eu não vou.
— A vizinha de Mag vai ficar com ela por algumas horas, enquanto
nós saímos.
— Rachel, saia comigo esta última vez. Se você não quiser sair
depois disso eu não vou incomodá-la novamente.
Nenhum dos homens que ela tinha saído a fizeram ter vontade de
tocá-los do jeito que seu corpo ansiava por Cash. Além do mais ela
sempre sentiu que essa selvageria que ele tinha falado tinha sido
controlada por ela ao trabalhar e estudar muito. Sua mãe havia
implorado a seus irmãos para não exagerar mais do que seu pai, que
tinha roubado o coração de sua mãe para longe do pai de Cash e não
tinha deixado ir até o dia que eles morreram juntos. Depois de sua
morte, Rachel queria deixar a mãe dela orgulhosa e, posteriormente,
sufocou a raia selvagem herdada em seu sangue. Cedendo ela o
seguiu para fora.
— Está lindo aqui fora está noite, não é? — Lily sorriu, lhe
entregando um refrigerante do cooler. — Rider saiu mais cedo para
colocar as tochas.
— Lily trouxe para você. Você pode ir atrás das árvores e se trocar.
— Cash foi para seu alforje, pegando um biquíni, em seguida,
entregou a ela.
— Foi tão ruim, Rachel? — Ele murmurou, sua boca indo para a
curva de seus seios expostos pelo biquíni modesto. Quando as mãos
dela foram para os ombros, tentando afastá-lo, Cash se enrolou com
as pernas dela, obrigando-a a ficar com ele para não escorregar na
água.
— Não até que você abriu a sua boca para a cidade inteira. —
Cash levantou a cabeça. — Se eu não tivesse falado nada, você teria
contado a seus irmãos?
— O que fiz foi forçá-la a admitir que estava atraída por mim.
Mesmo que tivéssemos saindo você teria temido falar a eles temendo
as suas reações. Tirei essa pressão de cima de você e foi como puxar
um band-aid de uma ferida.
Ele não a soltou. — Eles são a porra louca de seus irmãos Rachel.
Se eu tivesse planejado mantê-la longe deles, então eu teria lidado de
forma diferente. Eu sabia que você iria querer manter o seu
relacionamento com eles apesar de tudo, assim só você podia lidar
com eles e você lidou. Eles estão com medo de falar alguma coisa
agora e você vai fugir de novo. Ela mordeu o lábio. Ele estava certo.
Se ele tivesse interferido, isso teria conduzido uma barreira entre ela e
seus irmãos. Dessa forma, eles tinham aprendido que ela poderia se
virar sozinha sem eles.
— Rachel...
— Não se preocupe Cash. — Sua voz ficou dura involuntariamente.
— Eu não vou fazer disso mais do que é então me poupe do seu
discurso. Posso ir para casa agora? — Rachel não tinha
conhecimento da mágoa que as suas palavras causaram. Cash nadou
ao lado dela enquanto ela voltava para a margem.
Assim que seus pés tocaram a grama, ela pegou suas roupas e foi
para as árvores para se trocar.
Quando ela saiu, ficou surpresa ao ver que os Last Riders estavam
todos montados em suas motos. Cash estava sentado em sua moto
com a expressão sombria. Algo na expressão dele enviou um sinal de
aviso através de seu corpo. Quando ela se aproximou, ele entregou o
capacete. Rachel analisou os Last Riders. Nenhum deles usava
capacetes, mesmo os membros femininos, mas Winter e Beth tinham
capacetes sobre as suas cabeças. Uma faísca de calor começou a
florescer em seu peito, que ela brutalmente sufocou quando subiu
atrás dele. Viper ligou a moto dele e Cash foi para frente, indo
diretamente atrás dele. O coração de Rachel bombeou duro quando
todos eles foram para a estrada em grupos de dois. As motos voaram
pela noite em um rugido e emoção, mesmo que estivessem apenas
dirigindo pela estrada escura. Rachel só poderia imaginar a adrenalina
de conduzir a máquina. Talvez ela fosse aprender a dirigir uma. O
pensamento de comprar uma moto cara desapareceu. Ela não achava
que alcançaria a mesma emoção de estar sentada atrás de Cash,
agarrando a cintura dele, e deixando ele com habilidade, lidar com o
monstro entre suas pernas.
Lily acenou quando ela se virou para olhar para trás. Ela estava
sentada ao lado de Shade, que estava dirigindo a caminhonete de
Rider. Razer andava com Beth em suas costas no final do bloco. Ele
parecia feroz com seu cabelo puxado para trás com um lenço e sua
jaqueta de couro. Sua atenção foi enviada para frente quando eles
viraram uma curva acentuada, chegando a uma reta. O complexo dos
Last Riders estava à frente. Enquanto os homens diminuíam a sua
velocidade, parando no estacionamento, Rachel esperava que Cash
continuasse dirigindo. Em vez disso, ele parou ao lado de Viper,
desligando sua moto. Rachel olhou para o clube construído em uma
colina com um grande lance de escadas que levava para dentro. Ela
tinha entrado algumas vezes, uma vez para ajudar Lily durante um de
seus ataques de pânico e a outra vez para comemorar o batismo dos
filhos de Beth. Hoje à noite, parecia diferente, como se um antro de
iniquidade estivesse apenas esperando para ela entrar.
A questão era, será que ela seria corajosa o suficiente para dar
esse passo?
Capítulo Vinte e Oito
Sua mão foi entre suas coxas, esfregando a palma da mão contra
a costura de sua calça jeans. Ela tinha gozado duas vezes no lago
com ele; Deveria ser impossível ficar excitada de novo tão rápido, mas
ela ardia por ele. Sua conversa suja, lhe ordenando, a fez ficar mais
quente, enquanto ele acariciava parte dela que sempre ansiou por seu
toque. Por que não ter um pouco de diversão com ele? Ela nunca
tinha planejado se manter virgem; Mas ela tinha se segurado de
qualquer maneira, perdendo para o desejo que ela tinha por ele. Ela
não estava apaixonada por ele mais, e ao contrário das outras
mulheres que ele tinha dormido; ela sabia que seria apenas
temporário. Talvez ceder, jogando o seu desejo por ele seria a única
maneira dela seguir em frente. Cash tirou a camiseta, mostrando seu
peito musculoso. Ele tinha recuperado todo o peso que tinha perdido
durante a sua convalescença, e seu cabelo loiro estava mais longo,
encontrando seus ombros.
Ele tirou os jeans e botas antes de enrolar sua calça jeans e jogá-
la. Ele se sentou no final da cama, seu pau duro e pronto.
— Sim, você é, e eu vou ser seu. Quando você quiser o meu pau,
tudo que você terá que fazer é pedir. E, querida, eu vou dar a você do
jeito que você nunca sonhou ser possível.
Sua mão soltou o mamilo, deslizando pelo corpo dela para agarrar
sua bunda e levantá-la ainda mais contra sua boca. Os gemidos
começaram a escapar dela e ela mordeu o lábio, tentando impedi-los
de escapar.
Ela não queria que ele soubesse como o toque dele quebrava as
suas barreiras. Seu corpo se contorceu debaixo dele quando
experimentou uma sensação após a outra, o desejo se construindo a
um passo doloroso que a fez se agarrar nos lençóis antes de ir para o
cabelo, tentando se afastar dele e, ao mesmo tempo forçando-a a
deixá-la gozar.
Depois ele empurrou seu quadril em direção a ele, ela não recebeu
qualquer aviso quando ele bateu seu pênis dentro dela, satisfazendo a
dor que ela nem sabia que ele tinha construindo nela. Toda vez que
ela pensava que tinha sentido todas as sensações envolvidas com o
sexo, ele mostrava a ela que não tinha começado a ver o que ele
poderia ensiná-la.
Outro tapa duro aterrissou contra sua bunda. Sua boca foi para o
seu ombro, colocando calmantes beijos enquanto ele estocava dentro
dela. Ela sentia cada cume de seu pênis enquanto ele
impiedosamente tomava a sua vagina, como se estivesse a
reivindicando.
— Você não sabe nada sobre mim, Cash. Você nunca perdeu um
tempo para me conhecer. — Sua voz estava sem um pingo de
emoção que ela uma vez sentiu por este homem.
***
— Você pode não saber o que ele está sentindo, mas você sabe o
que você sente. Shade, Razer, Viper, e Knox todos pertencem ao Last
Riders e eles são fiéis a nós. Você não pode julgar Cash, pensando
que ele não permanecerá fiel se ele estiver comprometido com você.
— Cash nunca vai ser fiel a uma mulher. Ele não é capaz disso.
— Precisamos falar sobre isso agora. Lily pode olhar a loja para
você, você não pode? — Lily foi para trás do balcão. — Claro. Eu
posso ver que vocês dois têm muito a falar.
Cash olhou para ela, com o rosto sulcado. — Você tem sorte que
nós não estamos em algum lugar privado, ou eu deixaria a sua bunda
pegando fogo. — Ele subiu na moto, lhe entregando o capacete.
— Sim, ele vai. Você não é o único homem que pode dar a uma
mulher um orgasmo.
— Eu estou dizendo a você que ele não vai, porque eu vou matar
qualquer filho da puta que por as mãos em você sem a minha
permissão.
— Então, está tudo bem outro homem me tocar desde que ele
tenha a sua permissão? — Rachel gritou.
— Sim. — Rachel bateu nele com mais força, não parando quando
ele a levou pela porta da frente e continuou a subir. Ela levantou a
cabeça para ver Bliss, Train, e Rider olhando para ela da sala de estar.
— Quer isso?
— Você foi a mais jovem que eu já olhei e queria. Eu tive que sair
da cidade para me certificar de que não iria para cadeia por você.
Você é a mulher que eu quis por mais tempo. Eu quis você desde que
a vi em pé na varanda quando Lily estava perdida. Você é a primeira
mulher que eu fodi que eu não consegui ir embora e esquecer como
as outras. — Ele ignorou o ofegar ferido ao fazê-la se lembrar de
Cheryl e Bliss e Deus sabe quantas outras.
— Eu vivo uma vida que eu não sei se você pode aceitar. Isso vai
depender de você. Tentei ficar longe, porque gosto de viver a vida que
eu levo. Razer, Viper, Knox, e Shade têm mostrado que pode ser feito,
mas isso não significa que vai funcionar para nós. Eu estou disposto a
tentar se você parar de tentar arrancar as minhas bolas por causa do
meu passado.
Rachel não sabia o que dizer ou fazer. Ela não podia imaginar
viver sua vida dentro de um moto clube, mesmo sabendo que suas
amigas eram felizes. Beth tinha filhos, Lily estava grávida, e Knox e
Diamond faziam parte do clube, mas não viviam dentro de seus muros.
Cada casal havia encontrado uma maneira de fazer as coisas
funcionarem para eles. Rachel não era covarde; Ela era uma lutadora.
Inferno, ela tinha uma lista de corpos como prova, quando tinha
ajudado a resgatar Lily. Ela se empurrou contra o peito de Cash até
que ele caiu contra a cama, então ela se levantou sobre ele, olhando
o seu rosto bonito. — Se nós tentarmos isso vai haver algumas regras,
— Rachel afirmou.
Rachel sorriu para ele. — Quais as regras que meus irmãos lhe
deram?
Cash as repetiu para sua diversão. — Não foder por ai. Eu não
posso bater em você quando você me irritar. Deixar você criar coisas
estranhas no meu banheiro, e permitir estranhos andando por aqui.
Eu tenho que tirar a minha bunda da cama nas manhãs de domingo
para ir à igreja com você, e deixá-los jogar os meus filhos contra mim.
— Por que você não me ligou? Poderíamos ter pegado o seu carro,
— disse Cash.
Rachel foi para o carro para a bolsa, mas Cash já tinha retirado a
carteira. Ele entregou a Jo uma nota de cem.
— Tchau, Jo.
— De que?
— Eu sei que você está aí. Saía, e eu não vou ligar para o xerife.
Ela podia ver o desejo de mentir para ela, mas ela adivinhou que o
seu orgulho não era maior que às suas necessidades.
Foi por famílias como a dele que tinham feito a loja da igreja.
— Qual?
— Aqui está.
— Você fez a coisa certa. Eu sei que a família dele não gosta de
pedir qualquer ajuda. — Lily mordeu o lábio. Rachel se sentou
pensando por um momento, antes que uma solução finalmente lhe
ocorreu. Pegando o celular, ela ligou para o primo; Ele atendeu no
terceiro toque.
— Eu pensei que desde que Cal foi o único a puxar Jace do lago
no verão passado, quando ele quase se afogou, e também foi ele que
impediu Jace de ter a bunda chicoteada pela metade da equipe de
futebol, e ele também...
— Eu não acho que são as roupas que fazem uma pessoa bonita,
mas a pessoa que as usa. — Rachel disse a Brooke asperamente se
aproximando de forma protetora em direção a Lily, que estava sentada
em um banquinho atrás do balcão. Os olhos de Brooke foram para o
vestido azul simples de Rachel, mostrando o seu desgosto.
— Eu não acho que ela goste muito de nós, também, — disse Lily,
com tristeza.
***
— O menos possível.
Rachel quase ligou para Cash e disse que estava muito doente
para sair hoje à noite. As palavras de Lily tinham soado como um
plano de guerra. Ela perdeu o próprio apetite, jogando fora seu
sanduíche que tinha comido pela metade. A única razão pela qual ela
não cancelou foi porque já passou da hora dela descobrir o que
realmente acontecia nas noites de sexta-feira. Isso não poderia ser
tão ruim quanto ela estava começando a pensar sobre isso, poderia?
***
— Onde está Lily, Beth, Winter, e Diamond? — Sua voz era sem
emoção quando viu Bliss abrir a calça jeans de Rider quando ele se
sentou esparramado em uma cadeira. Em um movimento, ela tirou
seu pau e caiu sobre ele.
— Elas não vão estar aqui hoje à noite, — Cash falou devagar.
— Não.
— Sim.
— Lucky não participa das atividades do clube, onde Lily possa ver,
nem na sua frente.
— Rachel?
***
Ele deveria ter trancado as portas para que ela não pudesse sair.
Agora ela estava indo para a casa de seus irmãos e teria um arsenal a
disposição dela. Ele seguiu seu rastro até encontrá-la, não muito
longe de casa. Ela estava sentada sob uma árvore, chorando no
pescoço do seu enorme cão idiota. Um rugido alto alertou-a para sua
presença.
— Não.
Cash tinha esperança por que ela parecia insegura. Foi a sua
primeira experiência com seu estilo de vida. Nenhuma das esposas
dos seus irmãos tinha aceitado melhor quando elas descobriram.
— Tudo bem, — ele concordou se aproximando dela e colocando
o braço em seus ombros. Ela ainda estava agarrada ao seu cão, mas
ela relaxou contra ele, deixando-o abraçá-la. Ele se sentou
segurando-a em silêncio, a deixando absorver tudo o que tinha
descoberto.
— Não.
— Melody Ward?
— Quem?
— Por que diabos ela não conta? Ela era minha melhor amiga!
— Não!
Ela olhou para ele com desconfiança. — Será que isso conta se
você não se lembra delas?
Cash pensou que ela estava falando sozinha e manteve a boca
fechada. Ele não estava tocando essa pergunta com uma vara de três
metros. Ela deve ter respondido por conta própria, porque deitou a
cabeça no ombro dele. Enquanto o cão lhe deu um olhar infeliz, ele
passou a sua boca sobre seu rosto ainda úmido, sorrindo para si
mesmo. Ficaram sentados tranquilamente no escuro, de mãos dadas
com o cão ao lado deles. Depois de um tempo, uma sombra se moveu
por trás de uma árvore não muito longe deles, indo em direção à casa
de Rachel. Cash reconheceu Tate quando ele os deixou na escuridão.
Ele se perguntou por quanto tempo ele esteve escutando e por que
ele não tinha tentado impedi-lo de falar com Rachel quando estava
claramente óbvio que ela teria corrido para ele.
Cash escondeu seu alívio. Não é que ele não desgostava de cães;
ele só achava que eles deveriam ser do tamanho de um cão e, não do
tamanho de um cavalo. Rider estava esperando por eles na parte
debaixo da entrada da garagem.
— Cash, devagar.
Ele não diminuiu; Em vez disso, ele arrancou suas roupas antes de
empurrá-la na cama. Ficando entre suas coxas, ele tomou a sua
boceta em um golpe duro.
Ela se virou num acesso de raiva. Ela estava aqui, mas ela não
estava. Rachel ainda mantinha uma parte de si mesma longe dele, e
isso o irritava. Ele a virou de volta para encará-la. Suas mãos
agarraram seus ombros enquanto ele levantou os quadris dela para
que seu pênis estivesse entalhado na abertura de sua boceta
apertada. Levantando as mãos dela, ele as colocou sobre a cabeça
dela, deixando esticada debaixo dele, sob seu controle. Sua boca foi
para a orelha dela. — Você quer meu pau?
— Dentro de mim.
Sentiu-a ficar ainda mais molhada contra seu pênis com as suas
palavras grosseiras. Sua raposinha aprenderia de forma dura e rápida
que era sua mulher, e os dias dela fugindo dele tinham acabado.
— Isso vai ser áspero. Eu vou foder você do jeito que eu gosto.
— Oh ...
Cash bateu seu pênis dentro dela até que suas bolas estavam
profundamente encaixadas. Ele sempre foi conscientemente leve com
ela, consciente de sua ternura e da novidade de estar num
relacionamento íntimo; No entanto, o único jeito que ele poderia
domar sua raposa era dar algo que ela não esquecesse quando ela
fugisse da cama dele, apesar de seus melhores esforços para mantê-
la lá. Toda vez que ela andasse, a dor em suas coxas lhe lembraria
dele. Ele estava indo para se tornar seu vício, como ela tinha se
tornado o dele. Ele a fodeu mais forte, sugando seu mamilo mais duro
para atormentá-la. Ele brincava com seu corpo até que ela chamou o
seu nome muitas vezes. No passado, ele sempre preferiu que as
mulheres ficassem em silêncio quando ele tinha sexo com elas. Seus
gemidos de excitação quase o fizeram gozar, mas ele controlou seu
clímax com vontade de ferro.
Ele ainda viu a luz da batalha em seus olhos, mas desta vez, ele
também viu o início de sua compreensão.
Era o suficiente para esta noite. Deslizando a mão pelo corpo dela,
ele colocou um dedo entre os lábios carnudos, esfregando o clitóris,
dando o estímulo que ela precisava.
— Cash! — Quando ela gritou seu nome ao gozar, ele deixou seu
próprio controle ir, bombeando dentro dela até que a sua própria
excitação invadiu seu corpo. Ele tinha toda a intenção de mantê-la de
qualquer maneira. Por bem ou por mal, sua raposinha se encontraria
presa a ele.
***
Rachel esgueirou cautelosamente pelo corredor. Ela realmente
não queria ser confrontada com outro casal tendo sexo. Ela teve que
trabalhar duro para afastar as imagens eróticas que ela tinha
participado naquela noite, de entrar em sua mente.
— Pare Cheryl. Vou te poupar o esforço e lhe falar agora, você não
vai ter o meu voto.
— Mas por quê? Eu posso fazer você gozar, — Sua voz sugestiva
baixou quando a sua boca se curvou em direção a seu pescoço.
— Eu não sou mais o seu pastor, mas vou lhe dar alguns
conselhos. Quando eu falo não, eu quero dizer não! Agora, você pode
foder todo o irmão que você quiser aqui, eu não dou a mínima, mas
fique longe de mim. Você me entendeu? — Freneticamente, Cheryl
assentiu com a cabeça. Dean a soltou e ela tremendo se levantou
antes de correr para a porta da frente, onde Rachel estava congelada
no lugar. Rachel mal conseguiu abri-la antes de Cheryl voar através
dela. Os olhos de Rachel encontraram os de Dean antes dela sair
pela porta atrás de Cheryl. Rachel seguiu Cheryl pela porta da frente
descendo os degraus escuros, esperando que nenhuma delas caísse.
Cheryl foi para seu carro e estava abrindo a porta quando ela viu
Rachel.
— Não, não foi. Sinto muito, Rachel, — Cheryl passou a mão pelo
cabelo revolto.
Rachel involuntariamente sentiu o tumulto pelo que ela estava
passando. Às vezes, o seu dom não era um dom. Ela não queria
sentir pena de Cheryl.
— Por que não? Isso é tudo que eu fui para o Jared, — Cheryl se
encostou ao lado de seu carro, com lágrimas deslizando por suas
bochechas.
— Eu não penso assim, Cheryl. Ele se casou com você. Ele tinha
casos, mas ele sempre voltava para casa para você. Ele pode ter sido
um idiota, mas para ele, você era especial.
— Sim.
— Ele está muito furioso comigo. Ele está lutando contra o divórcio,
— Cheryl admitiu.
— Eu já volto, — prometeu.
— Oi, Rachel! — Rachel acenou quando Lily, com o resto dos Last
Riders, se aproximou da mesa.
Cash se sentou ao lado dela, sua expressão dizendo que ele não
estava feliz por ela ter saído durante a noite novamente.
— Oi, Lily. — Ela ignorou Cash que estava com raiva e calado e
cumprimentou a amiga.
Cash não parecia muito feliz com sua resposta. Rachel deu de
ombros, não deixando seu orgulho masculino ferido arruinar seu dia.
Beth piscou para ela ouvindo a conversa.
Lily voltou para a mesa com um enorme prato, sentando entre ela
e Mag.
— Não.
Rachel não disse nada. Em comparação com o prato que ela tinha
colocado para Mag o de Lily parecia um banquete.
***
Ela não estava colocando a menor resistência. A vida não era dada
livremente; Tinha que ser desejada... Precisava ser desejada. A
resposta apareceu para ela.
***
Cash estava a segurando quando ela acordou. Ele prendeu a
respiração quando seus olhos se abriram, olhando para ele grogue.
— Cash?
Cash não podia acreditar na falta de preocupação que ela tinha por
sua própria segurança.
— Foi o que aconteceu quando você me salvou, não foi? Lily não
me contou essa parte.
— O quê! — Ela tentou sentar na cama, apenas para cair para trás
quando ela não conseguia conter o riso explodindo em seu peito. —
Eu só falei isso para dar a ela vontade de viver, — ela tentou
desculpar a mentira que ela tinha dito.
Vendo que ela estava ficando chateada, ele decidiu aliviar sua
preocupação. — Eu vou falar com ela, — garantiu ele. — Em alguns
dias, — esclareceu. — Nós não queremos interromper a recuperação
dela, não é?
— Será que eles sabem o que aconteceu com Mag? Foi outro
derrame?
— Intoxicação alimentar?
— Não, não foi intoxicação alimentar. Anotei o que chamaram. —
Cash pegou o pedaço de papel de seu bolso e tentou dizer o nome
grande. Desistindo de tentar pronunciá-lo, em vez disso deu a ela o
papel. Rachel olhou para o papel, ficando mortalmente branca.
— O que?
Cash sorriu para o que ela tinha lembrado sobre esse dia. Não era
tudo o que ele lembrou, no entanto. — Esse foi o dia que o Pastor
Patterson e Brooke estiveram lá.
— Por que Brooke tentaria envenenar Lily? Ela não gosta de nós,
mas eu não acho que ela tentaria matar uma de nós.
Brooke era uma mãe, pelo amor de Deus. Que tipo de pessoa faria
o que Cash estava sugerindo?
Cash apertou a mão dela. — O médico disse que vai liberar você
de manhã.
— Cash?
— Sim?
— Você ficará?
***
— Lily não vai pôr em risco o nosso bebê; Ela vai ouvir.
— Obrigado, irmão.
— Não. Nós não temos nenhuma prova. Você não viu Brooke
pegar as plantas, nem ninguém a viu colocando no prato que foi
servido a Lily. Eu olhei em sua cozinha e ao redor da casa, mas eu
não encontrei um traço da planta para obter um mandado de busca.
— Ela vai ficar impune? — Rachel não podia acreditar que Brooke
ficaria ilesa depois de quase ter matado Mag.
Cash lhe deu um beijo rápido, duro em seus lábios. — Corra para
casa.
Ela ainda estava com Mag. Cash tinha ficado na noite passada
com ela em sua cama, não querendo ela vagando pela floresta depois
de ser liberada do hospital. Mag tinha mais alguns dias no hospital
antes de ser liberada. Rachel foi vê-la depois que ela teve alta. Mag
estava radiante de prazer com o nascimento de seu bisneto. Rachel
tinha sido incapaz de quebrar a notícia que ela não estava grávida
para a mulher feliz. Olhando para Cash por socorro, ele deu de
ombros, ignorando o apelo silencioso. Rachel prometeu que, logo que
ela estivesse se sentindo melhor, gentilmente daria a notícia a ela. Era
decepcionante que o dia passou sem incidentes. Não foi até que ela
estava prestes a fechar a loja e o Pastor Patterson passou por lá que
ela descobriu que Brooke tinha ido para casa para visitar sua mãe.
Por causa do aviso de Cash ela permaneceu em silêncio e não contou
ao seu pastor da maldade que a esposa dele era capaz. Ela fechou a
loja para encontrar Cash encostado na lateral de seu carro, esperando
por ela. Ela olhou ao redor para se certificar de que ninguém estava
por perto para ouvir a conversa.
— Dei tudo de mim para não dizer algo a esse pobre homem. Ele
é completamente sem noção.
— Não.
Rachel pegou o olhar suplicante que ela jogou a Shade, que ele
ignorou, impassível, continuando a comer seu jantar. Shade era um
osso duro de roer. Ela tinha lidado com ele várias vezes quando ele
havia comprado maconha dos seus irmãos para o clube. Ela tinha que
concordar com ele, embora; Lily estava mais segura longe da igreja
após a tentativa de Brooke contra a sua vida.
— Estou feliz.
Rachel rapidamente fez o que ele pediu. Assim que ela havia
tirado a calcinha, a mão de Cash foi entre as coxas.
— Eu vou lhe dar exatamente o que você precisa. — Sua boca foi
para a ponta de seu seio, mordendo numa explosão de prazer que a
fez enterrar o rosto em seu pescoço. Cash agarrou sua bunda duro
quando ele gozou, segurando-a até que ambos conseguiram se mover.
Ele, então, delicadamente a deitou na cama, puxando as cobertas
sobre os dois. Sua boca traçou a tatuagem na parte de trás do ombro,
a mão em sua barriga, pressionando-a contra ele.
Rachel revirou os olhos. Quão estúpida ele pensava que ela era?
Ela iria pôr fim a isso ela mesma. Ela ligaria para sua ginecologista de
manhã e marcaria uma consulta. A partir de amanhã, ela estabeleceria
uma lei, até que estivesse no controle da natalidade, seu pênis não
chegaria perto dela novamente. A mão em seu estômago deslizou
entre as coxas. Então, ela sentiu seu pênis endurecer contra a sua
bunda.
Ela olhou para o relógio de cabeceira e viu que não era meia-noite
ainda.
Saindo do seu quarto, ele desceu as escadas e foi para sua moto.
Ele ignorou a saudação de Rider enquanto saia do estacionamento,
irritado pela forma como ela conseguiu ficar longe dele, enquanto ele
estava dormindo. Levou menos de cinco minutos para chegar à casa
de sua avó, onde ele entrou e foi para o quarto de Rachel.
— Mulher, o que tenho que fazer para evitar que você saia
escondida da minha cama?
Ela não estava dizendo que passaria a noite com ele, mas apenas
que iria se despedir quando saísse. Ele podia ver pela expressão
desafiadora em seus olhos que era tudo o que ele conseguiria. Com
sorte, ele tinha feito o seu ponto. Se não, então a mão na bunda dela
faria isso por ele se ela puxasse essa merda de novo.
— Vejo você mais tarde. Mag sai do hospital hoje; — ela lembrou a
ele.
— Tudo bem.
***
***
— Cash?
— Tchau.
Ele caminhou de volta para ela, se inclinando para lhe dar um beijo
suave que foi diferente de qualquer um que lhe deu antes. — Tchau,
raposa. — Com uma piscadela, ele foi embora.
***
Ela apontou para uma das cadeiras, colocando uma capa ao redor
dela. Sex Piston tinha cabelos vermelhos como os de Rachel, mas o
dela era mais ouro. Ela estava usando um macacão preto com um
cinto de ouro grosso envolvido em torno da cintura.
— Sim.
Sex Piston usou babyliss depois que ela escovou camada por
1
Loocks for Love é uma organização pública sem fins lucrativos nos EUA que fornece apliques para as
crianças financeiramente desfavorecidas menores de 21 anos que sofrem de perda de cabelo por doença a longo
prazo a partir de qualquer diagnóstico.
camada.
— Você só está com raiva por que Train não voltou para o
segundo round. — Sex Piston falou o assunto com naturalidade.
— Ele não vai, e ele não quer, portanto, supere isso. — Sex Piston
aconselhou.
Sex Piston disse a ela. — Beth me diz que elas gostam de roubar
as roupas umas das outras lá.
— Bom, então cale a boca. A garota quer parecer bem para seu
homem esta noite. Deixe-a ficar.
Cash não perdeu mais tempo falando; Muitos dos irmãos de Ohio
estavam indo na direção da sua mulher. Ele atravessou a sala e um
sorriso inseguro cumprimentou quando ele se aproximou dela.
— Cash!
— Dance Comigo.
— Ok.
Cash a levou para a pista de dança, puxando-a com força para ele.
Ele cuidadosamente pensou no que ele iria dizer, determinado a não
fazer merda.
— Ok, onde está Rachel, e o que você fez com ela? — Ele
perguntou, meio brincando. Confusa, ela inclinou a cabeça para o lado.
— Eu não sei o que você está falando.
— Não.
Foda-se!
— Para onde?
— O que?
Cash revirou os olhos; Ele não sabia quem poderia gostar daquela
cadela. Duvidava muito se Beth e Lily gostavam, sendo que ambas
eram mais próximas de Sex Piston.
— Então, se eu tivesse tido sexo com elas, você não iria gostar
delas?
— Escolha inteligente.
— Fale a Sex Piston que eu vou pagar por essa roupa. Ela não vai
tê-las de volta, — disse ele com voz rouca.
Não lhe dando tempo para reagir, ele usou seu corpo para levá-la
para o fim do sofá, em seguida, a pressionou sobre o braço, sua
bunda inclinada para cima para ele.
— Fique parada.
— Está bem. Você não tem que admitir porra nenhuma. — Suas
mãos foram para o zíper entre seus seios, deslizando-a para baixo até
que as taças caíram, revelando seus seios.
***
— Não me importo.
— Ainda não.
Rachel engasgou com seu aperto. Ele era o mais quieto dos Last
Riders, mas ela o tinha observado. Ele sempre tratou as mulheres
com respeito, mas ele nunca levou as besteiras que outros levavam.
Crash de forma descuidada deixou Stori cair quando ele estava
gozando e Train tinha pirado, batendo em Crash no chão como
vingança. Havia algo atraente sobre um homem que era tão protetor
com as mulheres. Os dedos de Cash provocaram seus mamilos,
enquanto a língua de Train brincava com seu clitóris, provocando o
pacote de nervos antes de sugá-lo e beliscando-o com os dentes.
Rachel estava prestes a alcançar o orgasmo quando Cash desligou a
água, quebrando o feitiço temporário que ela tinha se deixado cair.
Quando Train abriu a porta do chuveiro e pegou uma toalha, Rachel
queria lamentar, pensando que ela não ia gozar. Os homens logo
afastaram esse pensamento.
Rachel deixou seus dentes deslizarem sobre seu pênis por causa
do seu comportamento arrogante. Sua ação resultou em uma mão
áspera no cabelo dela, a afastando do seu pênis.
— Sim. — Rachel sabia que Curt era um assunto delicado para Jo.
Ele tinha sido o único acusado de tentar estuprar a Jo. — Vamos para
o King.
Ela entrou depois de Jo. Não havia muitos clientes; Curt e...
Rachel engoliu a seco quando o viu sentado com Jared. Os dois eram
primos e não somente acreditavam que ambos eram um dom de Deus
para as mulheres, mas ambos eram idiotas. E isso não era uma boa
combinação. Jo se sentou em uma mesa não muito longe dos homens.
Ela estava cravando um buraco através de Curt até que Mick veio
para pegar o seu pedido. A expressão de Jo se suavizou quando ela
se levantou da mesa para abraçar o homem que a girou. Rachel ficou
surpresa com a proximidade que os dois compartilhavam.
— Eu vejo que ele não mudou desde que eu fui embora. Nenhuma
das mulheres da cidade sabe, também. — Rachel assentiu com a
cabeça, sabendo que Jo não estava tentando ser ruim, apenas
tentando ajudá-la a ter a sua cabeça no lugar.
— Sim.
Rachel fez uma careta. Jo não tinha tido um tempo fácil sendo filha
de Lyle. Ela ainda estava cravando um buraco nas costas de Curt.
— Por que, para que você possa me embebedar, então você e seu
primo poderem me estuprar de novo?
— Você teve sorte que a minha mãe não queria me arrastar para
um tribunal, ou você e Jared ainda estariam sentados na prisão.
Rachel achava que ele era estúpido por provocar estando em tal
posição.
— Hum, Jo, eu sei que ele é um pedaço de merda, mas não vale a
pena ir para a cadeia por ele. — Rachel tentou argumentar com a
mulher que tinha mudado desde que se conheceram.
— Não? Então, você não espera que toda mulher queira fazer
sexo com você, só porque você tem uma boa aparência?
Rachel não sabia o que responder então ela foi com a verdade. —
Na verdade não.
Rider olhou para Cash. — Você sabe que ela não está recebendo
o meu voto, certo?
— Sim. — Ela não evitou seus olhos quando ele olhou para os
dela.
— Rachel ...
— Quer companhia?
— Me pergunte.
— Dê a ele, então.
Presa entre os dois homens, ela não tinha notado que Rider e
Bliss tinham entrado até que ouviu o ruído do outro lado da sala. Bliss
estava montando Rider enquanto eles tinham assistido Train e Cash
brincar com ela. Ela queria puxar as cobertas sobre ela, mas Train
pressionava seu peito contra suas costas, levantando seu seio para a
boca de Cash. Rachel não se conteve ao assistir Rider e Bliss quando
os homens levavam seu corpo de volta à vida. Vendo a inveja nos
olhos da outra mulher, Rachel sabia que Bliss queria trocar de lugar
com ela. Rachel olhou nos olhos de Cash, reconhecendo o prazer que
ele tinha ao vê-la com Train. Era o mesmo prazer que ela tinha ao ver
o seu prazer. Ela tinha jurado a si mesma que isso não aconteceria de
novo, que era uma coisa de uma vez. Ela tinha voltado ao clube esta
noite, ainda mentindo para si mesma. Rachel lembrou uma das frases
favoritas de sua mãe: O inferno é pavimentado com boas intenções.
Capítulo Trinta e Sete
Cash saiu da cama, indo tomar um banho. Ele queria ter certeza
que ela estava bem quando ela acordasse; Ele estava com muito
medo que a luz do dia pudesse bagunçar seus sentimentos. Ela não
queria falar sobre sexta-feira passada, ele havia evitado a maior parte
da semana. Se aquilo a assustou, ontem à noite a faria sair da cidade.
Seu estômago estava apertado de medo com o pensamento de perdê-
la. Droga, ele deveria ter pensado nisso ontem à noite antes de deixar
Train participar. Train, de todos os seus irmãos motoqueiros era o
mais carinhoso com as mulheres, e ele notou os olhos de Rachel
sobre ele quando ele estava com as outras mulheres. Cash pensou
que seu dom lhe permitia sentir a dor escondida dentro de Train. Ele
tinha pensado... Inferno, ele tinha fodido. Se perdesse ela agora, ele
não sabia o que fazer. Os inúmeros telefonemas e pedidos que tinha
recebido de mulheres agora voltou para assombrá-lo. A indecisão de
Rachel sobre seus sentimentos e o terror de perdê-la, possivelmente
o fez querer ligar para ela e resolver as coisas. Apenas a necessidade
de resolver pessoalmente o fez esperar os poucos minutos que levaria
até chegar à casa de Mag.
— Sim?
— É Cash?
— Molly Valley?
***
— Você não vai ter que me calar. Você vai matar a todos nós se
você violar o invólucro da capsula. — Rachel gritou, com raiva de si
mesma por acreditar que Scorpion estava levando ela para mostrar a
propriedade que tinha comprado. Ela estava indo em direção a Molly
Valley quando ele disse que era em Jamestown. Ela tinha parado para
dar uma olhada, não escutando os avisos sobre confiar nas pessoas
que Tate tinha perfurado em sua cabeça por anos, e que Shade e
Cash tinham dito a ela.
— Você não nos disse que esta era uma missão suicida, —
Vaughn rosnou.
— Bem.
— Espere.
***
Willa não fará para aquele bastardo uma torta tão cedo, Cash
pensava vingativamente.
Cash teve que lembrar a si mesmo para ser agradável, que ela
tinha salvado centenas de vidas evitando que a radiação fosse
liberada, mas ainda foi difícil quando ela o ligou, tentando fazê-lo
voltar. Ele quase jogou o telefone fora, desligando em seu lugar.
— Por que diabos você está apontando sua arma para mim? —
Cash achava que ela estaria chateada após a última noite, mas não a
este ponto. O dia que eles tiveram era para ela querer passar a noite
juntos, por ter sorte de estarem vivos, mas um Porters alguma vez
reage do jeito que uma pessoa normal faz? Porra nenhuma.
— Sim, ela pode. Eu disse a ela que daria o seu lugar. Eu tenho
que tomar conta do meu bisneto. — Mag gritou de dentro da casa.
Cash daria a idosa o inferno quando ele pudesse chegar perto dela
novamente, e ele podia ver que não ia acontecer com uma vingativa
Rachel montando guarda na varanda da frente. Ele teria que sair até
que pudesse vir com um plano. Subindo em sua moto, ele se sentou
lá se debatendo se invadiria a varanda até que outro tiro ecoou,
atravessando o capacete que ele guardava para Rachel.
Ela vai pagar por isso, pensou ele, quando ligou o motor. Juntar
essas duas mulheres foi um erro que ele teria que pagar por vários
anos que viriam. Ele iria agradecer pessoalmente a Shade quando ele
voltasse para o clube. Era melhor o bastardo perverso arranjar uma
maneira de tirá-lo dessa bagunça.
***
Rachel sabia que era inútil negar, já que ela estava segurando a
mala na mão.
— Eu preciso voltar para a universidade para terminar o trabalho
da minha dissertação; É justamente esta semana.
Quando seu rosto assustado se virou para ela, Rachel pôs a mão
sobre o banco, pegando a dele.
— Por nada.
— Terminou?
***
— Eu queria lhe agradecer por pedir ao seu primo para ajudar meu
pai a conseguir um emprego.
— Drake me falou.
— Eu vou falar com Tate. Não tenha medo; — Rachel viu sua
reação de medo. — Ele vai manter um pequeno saco para a sua mãe.
Sem nenhum custo.
— Brooke não está feliz, — Lily sussurrou para ela depois que
Rachel conseguiu se espremer em seu assento.
— Você vai se casar com ela e fazê-la sua esposa. Então, nós
faremos dela uma viúva. — Quando Cash riu na cara deles, Rachel
mal conseguia andar para frente dele antes que seus irmãos o
enchessem de buracos.
— Isso não é o que você me disse, — Mag gritou não muito longe.
— Você me disse que eu precisava viver para o meu bisneto. — A
boca de Rachel abriu e fechou como um peixe zonzo.
— Porque eu não acho que a sua crença que você não pode me
engravidar de pé, ou na água, ou se o clima estiver muito quente é
realmente válida...
— Não, eu não-.
— Não isso não. Eu sei que eu expliquei o sexo muito bem e ela
não deveria ter acreditado que você não pode ficar grávida se você
estiver na água.
— Nós não estamos saindo até que ele se case com você; — Tate
respondeu com o apoio vocal de Greer e Dustin.
— Eu não vou casar com ele. Eu não estou grávida! — Sua voz
aumentou com o constrangimento.
— Você pode muito bem se casar comigo; Eles não vão acreditar
em você. — A diversão de Cash a fez querer cometer blasfêmia na
frente do pastor e de toda a congregação.
— Se você não está grávida, então você está voltando para casa
com a gente. — Tate ordenou.
— Claro que não, você não está! Minha irmã não viverá em
pecado. — Greer ergueu seu rifle.
— Greer, pare com isso.
— O namoro acabou. Vamos ter ele casando com você antes que
o bebê nasça. — Greer argumentou.
— Sim.
— Então, vamos fazer isso. Dean está aqui. Por que não? — Ele
se virou para olhar para pastor Merrick. — Sem ofensa.
— Não.
— Sim, foi.
— Eu fico pensando que tinha que haver uma razão para eles não
acabarem juntos, — disse Tate meditando.
— Eu sei que você me viu sair naquela noite. Você poderia ter
confrontado ela se você não tivesse planejado usar isso para sua
vantagem.
— Que eu fiz isso para forçá-la a viver sua própria vida? — Tate
disse ironicamente. — Eu tentei falar com ela quando ela veio para
casa da universidade, mas ela apenas me disse que precisava disso.
Ela nunca quis admitir que ela sentisse saudades de casa, mesmo
quando ela vendeu sua propriedade para pagar essas aulas on-line
em vez de fazer as aulas presencias que tinha ganhado com a bolsa
de estudos. Rachel a recusou porque ela teria que sair de casa. Ela é
uma pessoa caseira; Ela não gosta de ser arrancada;
Tate sorriu. — Ela é uma mão cheia. Quando é que você vai contar
que você comprou o terreno dela de Drake?
— Boa sorte com isso. Nossa mãe deixou meu pai e o seu louco.
Nenhum deles realmente conseguiu ganhá-la. Rachel é a própria
imagem dela. Ela já te disse que te ama?
— Eu aposto que você não ficou muito feliz quando você e seus
irmãos acordaram para perceber que tinha fugido após o seu
desempenho.
— Nós dois aprendemos uma dura lição quando ela está em causa.
A única coisa que eu não entendo é por que na noite em que ela
correu para casa pelas árvores, você não me disse para ficar longe
dela? Você só saiu; — perguntou Cash.
***
— Esta pronta?
— Vamos lá. Tenho uma surpresa para você. — Ela pegou seu
braço antes deles saírem do quarto. — Cash, eu... — Ela mordeu o
lábio.
— Raposa, nada que você não queira vai acontecer, está bem? —
Seu toque afastou a carranca.
— Você gostou?
— Eu nunca imaginei... Isso é incrível. — Ela caminhou pela sala
enorme, tocando os diferentes equipamentos. Ela parou em frente a
dez tanques de tamanhos diferentes, que estavam colocados, prontos
para serem usados.
— Você gostou?
Ela olhou para ele como se fosse louco. — Como eu não gostaria?
A universidade não tem nada tão avançado!
— Eu te amo.
Fim