Trabalho Final Cogumelos
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COGUMELOS
Caça e coleta à mesa
Brasília
2015
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Caça e coleta à mesa
Brasília
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COGUMELOS
Caça e coleta à mesa
_________________________________________________________
MSc. Janaina Sarmento Bispo
Coordenadora/ Professora da disciplina de Estágio Supervisionado
_________________________________________________________
Esp. Henrique Marques Salsano
Examinador 1
_________________________________________________________
Luiz Trigo
Examinador 2
_________________________________________________________
MSc. Alessandra Santos dos Santos
Examinador 3
3
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AGRADECIMENTOS
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SUMÁRIO
LISTA DE ILUSTRAÇÕES ........................................................................................ 10
1. O CURSO DE GASTRONOMIA ......................................................................... 14
1.1 - Legislação e Normas Institucionais ............................................................ 16
1.1.1 - Resolução RDC 216 ............................................................................ 16
1.1.2 - Normas do Labocien ........................................................................... 20
2. TÉCNICAS DE COZINHA BÁSICA .............................................................. 23
2.1 - Facas ......................................................................................................... 23
2.1.1 - Partes da faca: .................................................................................... 23
2.1.2 Tipos de faca: ........................................................................................ 24
2.1.3 Modelos de faca: ................................................................................... 24
2.1.4 Amolação da faca: ................................................................................. 24
2.2 Tábuas ......................................................................................................... 24
2.3 O local de trabalho ....................................................................................... 25
2.3.1 Mise en Place ........................................................................................ 25
2.4 Transferência de calor.................................................................................. 26
2.5 Métodos de cocção ...................................................................................... 26
2.5.1 Técnicas em métodos de cocção .......................................................... 27
2.6 Tipos de cortes ............................................................................................. 28
2.6.1 Outros tipos de cortes............................................................................ 28
2.7 Fundos ......................................................................................................... 29
3. A GASTRONOMIA MOLECULAR ...................................................................... 30
3.1 Gastronomia Molecular: uma disciplina científica ........................................ 31
3.2 A história da Gastronomia Molecular ........................................................... 31
3.3 Maltodextrina ................................................................................................ 32
3.4 Lecitina de Soja ............................................................................................ 33
3.5 Ares .............................................................................................................. 33
3.6 Ágar-Ágar ..................................................................................................... 33
4. CAÇA E COLETA .............................................................................................. 34
5. COGUMELOS .................................................................................................... 36
5.1 Estrutura e composição................................................................................ 37
5.2 O cogumelo na gastronomia ........................................................................ 38
5.3 Aplicações na gastronomia .......................................................................... 39
5.4 Espécies comestíveis mais cultivadas (CORDEIRO, p. 89, 2014) ............... 40
5.5 Espécies comestíveis selvagens mais consumidas (CORDEIRO, p. 89,
2014) 41
5.6 Conservação (MCGEE, p. 385, 2014) .......................................................... 42
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LISTA DE ILUSTRAÇÕES
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INTRODUÇÃO
1 Termo extraído do livro História da Alimentação por Jean-Louis Flandrin, p. 26, 8ª ed., 2015.
2
Extraído do livro História da Alimentação. Estação Liberdade, 8ª ed, 2015.
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Este trabalho tem por objetivo destacar alguns elementos da caça e coleta, e
o mistério por trás um ingrediente em especial que cresce entre folhas secas, raízes
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e troncos retorcidos e que, por muito tempo, deixou de fazer parte da alimentação
por receio ao desconhecido, os cogumelos.
Cerca de 50 mil espécies de cogumelos crescem espontaneamente na Europa
e, aproximadamente 1200 são consideradas comestíveis (PERCUSSI, 2009, p. 11).
Será destacado a versatilidade dos cogumelos comestíveis (inspiração dos pratos
criados na parte prática deste trabalho) na gastronomia, e que no Brasil o consumo
ainda é relativamente pequeno comparado a outros países. Segundo a Associação
Nacional de Produtores de Cogumelos – ANPC (2014), cerca de 160 gramas per
capita são consumidos ao ano no Brasil, enquanto que, em outros países como a
França, Itália e a Alemanha, o consumo ultrapassa 2 quilos. Em países Asiáticos
como a China e Coreia do Sul, esse número é ainda maior, são consumidos mais de
8 quilos por habitante ao ano. E isso ocorre principalmente pelo desconhecimento de
seus benefícios medicinais e nutricionais, melhor forma de prepara-los bem como
conservá-los.
Será levado em conta toda a base gastronômica, técnicas, história, conceitos
e definições, aprendido durante o curso de Gastronomia, incluindo essa iguaria aos
preparos, e que o apreço é milenar em vários países e, no Brasil, algumas tribos
indígenas também já tiveram o habito do consumo.
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1. O CURSO DE GASTRONOMIA
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cuidados com os produtos sanitizantes para que não fiquem vestígios no utensilio de
preparo e contamine o alimento. Substâncias odorizantes e ou desodorantes em
quaisquer das suas formas não devem ser utilizadas as áreas de preparações e
armazenamento dos alimentos.
Quanto aos produtos de limpeza, devem estar regularizados pelo Ministério
da Saúde e, devem seguir a recomendação do fabricante quando a diluição, tempo
de contato e modo de uso/aplicação do produto. Os utensílios e equipamentos
utilizados na higienização devem cumprir o objetivo especificado e conservados,
limpos e disponíveis em local reservado para essa finalidade, separados de
utensílios que entrem em contato com o alimento.
Para a manipulação dos alimentos deve ser utilizada somente água potável,
inclusive para a fabricação de gelo utilizado em alimentos. Quando utilizada solução
alternativa de abastecimento de água, a potabilidade deve ser atestada
semestralmente mediante laudos laboratoriais.
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1.1.1.5 - Manipuladores
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1.1.2.2 Segurança
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2.1 - Facas
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As facas de cerâmica são difíceis de perder o fio, são bem leves e não
escurece facilmente os produtos, mas a afiação é acara e são fáceis de
quebrar.
As facas de aço, as mais comuns de se achar, são fáceis de afiar, mas
precisam de afiação constante.
As facas de aço inoxidável são fáceis de afiar e mais dificilmente perdem o fio
e podem ser forjadas em uma peça só.
A amolação deve ser feita passando o fio sobre a pedra em ângulo de 20º,
começando pela parte mais áspera da pedra e terminando com a mais lisa. As
pedras devem estar úmidas com água.
As chairas devem ser usadas somente para alinhar o fio da faca.
2.2 Tábuas
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Julienne: bastões de 3 mm x 3 mm x 3 a 5 cm
Brunoise: cubos de 1,5 mm x 1,5 mm x 1,5 mm;
Jardinière: bastões de 4 cm x 4 mm; (KOVESI, 2007)
Macedoine: cubos de 4 mm; (KOVESI, 2007)
Paysanne: lâminas de 1 cm x 6 mm x 3 mm;
Sifflet: corte oblíquo;
Bastonetes: corte longitudinal com 6 mm x 6 mm x 5 a 6 cm;
Chiffonade: corte de qualquer espessura usado para fatiar folhas;
Tourné: corte de aproximadamente 5 cm de comprimento com 7 faces
torneadas.
Para cebolas:
Para tomates:
Mirepoix:
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2.7 Fundos
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3. A GASTRONOMIA MOLECULAR
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Portanto, cozinha era a “arte química” que não havia sido analisada ou
racionalizada, ainda influenciada por velhos ditados responsáveis pelo nascimento
da gastronomia molecular. This conta sua experiência, como exemplo, na busca do
conhecimento químico, visando entender transformações tais como, o fato de uma
receita de suflê de queijo, que deveria adicionar as gemas no queijo de duas em
duas e jamais em fração. Foi então que This e Kurti, em 1988, decidiram criar uma
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3.3 Maltodextrina
3.5 Ares
3.6 Ágar-Ágar
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4. CAÇA E COLETA
Algumas culturas, aprenderam muito com o homem do campo que, tirava seu
sustento do próprio cultivo, além de aproveitar o que a natureza ao redor oferecia.
Assim não só os animais faziam parte da alimentação exótica e selvagem, mas
também frutos (morangos silvestres, amoras, blueberries), ervas (funcho, aipo,
salsa, tomilho e manjerona), legumes (favas, lentilhas, grãos-de-bico e ervilhas),
cogumelos (principalmente as trufas brancas e pretas). A partir destes ingredientes
preparavam sopas, guisados, acompanhados de pão e vinho, refeições principais da
maioria dos lares rurais, que varia conforme a estação do ano, segundo Antoni
Riera-Melis3 (2015).
Mais tarde essa escolha pelos alimentos exóticos também passou a fazer
parte das elites sociais que, a princípio, rejeitavam esse hábito alimentar. E então, a
carne de caça, bem como os cogumelos, entraram em cena nos grandes banquetes
como a receita clássica de “sopa de músculo de boi”, século XVII, de Le Cuisiner
françois:
Leve-o a estufar bem numa panela, até que esteja quase a desfazer-
se de cozimento, e bem temperado com cheiro verde, cravo-da-índia,
alcaparra cogumelos e trufas; deixe cozinhar a fogo lento no próprio
molho o pão e guarneça-o com o músculo e as ervas aromáticas
(FLANDRIN, p. 673, 2015).
Entende-se por animais de caça aqueles animais bons de comer que vivem
nos bosques e nos campos, no estado de liberdade natural, afirmou Brillat-Savarin.
Há aproximadamente 100 mil anos o homem instintivamente caçava, e então tirava
seu sustento, manutenção e perpetuação. Por meio dos desenhos milenares nas
cavernas, sabemos que os animais que o cercava, se tornavam presa e alimento:
renas, javalis, cabras, aves e peixes.
A partir do período paleolítico superior (40.000-10.000 a.C.), período de
expansão do homem moderno em todo o planeta, a caça deixa de ser circunstancial
e se torna praticada em massa, visando presas maiores e até manadas inteiras
(PERLĒS, p. 45). Essa nova forma de organização social exigia a colaboração de
muitas pessoas e logo, implicavam um aprendizado novo de informação e integração
social.
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A caça foi importante para a evolução do homem. Através deste hábito ele se
organizou em grupos com o objetivo de reunir esforços para atrair suas presas. O
ato de se reunir com os familiares para desfrutar do alimento, originou-se do sucesso
das caças, e o preparo destas foi sendo aprimorado de tempos em tempos.
Uma importante descoberta para o homem foi o fogo, dando um enorme salto
frente às outras espécies. Infinitas possibilidades de novos preparos com o
cozimento das carnes, facilitou não só o ato de se nutrir, mas também o de
alimentar-se. E a diferença está em começar a perceber os sabores, aromas e
texturas dos alimentos.
Com o derretimento das geleiras no período mesolítico, o clima muda e, na
Europa, surgem as florestas e junto, a fauna que hoje conhecemos característica
desse tipo de habitat. São cervos, javalis, cabritos, animais de pequeno porte no
geral, alterando novamente as técnicas de caça, uma vez que se tornam mais
difíceis de serem capturados dentro das florestas. Assim outras fontes de
alimentação se tornam importantes nessa evolução: peixes, moluscos e pássaros.
A carne de caça verdadeiramente selvagem carrega um sabor único e rico
graças a dieta e modo de vida livre que o animal leva. Essas características únicas
da carne de caça provêm de atributos naturais como o solo onde se alimenta, as
características dos alimentos da região, idades do animal e etc.
Este período, comparado ao anterior paleolítico, distingue-se por sua
variedade de espécies. E então, a coleta volta a ter um papel importante na
alimentação para agregar valor nutricional à dieta.
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5. COGUMELOS
4Grifo nosso para a presença, ainda nos dias de hoje, de importantes coletas para a
gastronomia e alimentação humana.
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Fonte: Produção de cogumelos por meio de tecnologia chinesa modificada (URBEN, 2004)
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Crus: A diversidade dos cogumelos faz com que essa iguaria possa ser
apreciada de várias maneiras inclusive crus, quando bem frescos. Esse é o
caso do shimeji, shiitake e paris.
Secos: por sua sazonalidade, os cogumelos são desidratados para que
possam ser consumidos durante outras épocas do ano. Antes de serem
usados, os cogumelos secos (como os Porcini italiano ou chileno, os
franceses Morille e Chaterelle e o asiático Shiitake) precisam ser hidratados
em água morna ou vinho branco, que podem entrar no preparo de molhos e
caldos.
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Desidratado: podem ser secos ao sol por até 4 dias, desidratados em forno
elétrico ou ainda, em secadoras e desidratadoras industriais. Esse tipo de
preservação garante uma durabilidade por mais de 6 meses.
5
A tartuferia San Paolo é a única especializada do mercado brasileiro. Lá eles recebem as
trufas de origem Italiana, que são embarcadas no mesmo dia da colheita e chegam ao Brasil
no dia seguinte para serem consumidas em até 7 dias. Na tartuferia as trufas são finalizadas
em pratos, dão sabor à brigadeiros, pão de queijo, capuccino, são as estrelas dos pratos.
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Branqueamento é uma técnica utilizada em preparos culinários com a finalidade de reduzir
as atividades enzimáticas e químicas. O processo consiste em levar o alimento à fervura por
um ou dois minutos, e depois imediatamente mergulhar em água fria para deter a cocção.
(McGee, p. 308, 2014)
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6.1.1 O Consommé
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sabor e claros como cristal, efeito conseguido pela combinação de caldo ou fundo 7
de alta qualidade com uma mistura de clarificação.
Em seu livro A Fisiologia do Gosto, Savarin deixou registrado sua percepção
apurada de que a sopa é um alimento saudável, leve, nutritivo, e que convém a
todos; satisfaz o estômago e estimula suas faculdades receptivas e digestivas. Por
meio desta receita clássica, conseguimos mais uma alternativa para extrair ao
máximo do que os cogumelos nos proporcionam, tanto pela riqueza nutricional,
como por seus aromas e sabores que são concentrados no caldo.
A palavra consommé é derivada do francês e significa “consumido”, que veio
de uma prática medieval de reduzir o caldo de carne até dar-lhe a consistência
correta (MCGEE, 2014, p. 669).
O caldo deve ser de alta qualidade e pode ser preparado com carne, aves,
peixe, legumes ou cogumelos, como aprendido nas aulas de Cozinha Básica,
ministradas pelo professor Henrique Salsano.
Esse caldo passa pela técnica de clarificação que consiste em remover
resíduos formados na cocção, que foi visto também nas aulas de Cozinha Avançada,
com o professor Luiz Trigo. Claras, legumes (mirepoix), cogumelos bem picados ou
pedaços pequenos de carne e algum tipo de ácido (tomate, limão, vinho seco) são
cortados em brunoise e levados à geladeira (temperatura abaixo dos 4°C). O
ingrediente ácido é acrescentado pouco antes do fundo se misturar à clarificação,
tanto para permitir a formação da barreira como para manter o seu sabor. O caldo
frio é incorporado à mistura fria, o suficiente para desmanchar a clarificação. Para
quantidades maiores, o tempo de cozimento pode ser encurtado ao levar o restante
do caldo à fervura branda. Conforme o caldo esquenta, as proteínas da clara
começam a coagular formando uma barreira acinzentada (em torno dos 49°C aos
52°C) cuja função é filtrar o caldo. É importante não deixar os ingredientes da
clarificação grudarem no fundo. Toda barreira sobe e continua capturando resíduos
levados à superfície pela convecção do líquido. Ao final a barreira é removida com
cuidado e o caldo é filtrado, de preferência em um pano bem fino (gaze ou filtro de
papel) para que retenha os menores resíduos e não haja traços de gordura. Através
7
A diferença básica entre caldos e fundos, segundo o Chef Profissional do Instituto
Americano de Culinária (4ª ed. 2011), está no fato dos caldos poderem ser servidos como
são preparados enquanto que os fundos, são usados na produção de outros preparos como
molhos.
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mestiços possuem entre 37c e 38c. Alguns desses animais híbridos já possuem
nome ou apelido, como o Javaporco, que é o cruzamento entre o porco doméstico e
a javalina.
Na América do Sul e Central encontramos outras espécies híbridas, inclusive
no Brasil:
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baixos nas taxas de gordura e colesterol, o que faz dela sair em vantagem no
quesito saudabilidade para a alimentação humana; como pode ser comparado na
tabela abaixo.
Figura 4 - Tabela Nutricional Carnes
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Marinada: como visto nas aulas de Cozinha Básica, a marinada é usada antes
do cozimento da carne para aromatizar e umedecer. Para a carne foi preparada uma
marinada liquida que, segundo o Chef Profissional, é baseada em um ingrediente
ácido. Para a receita foi usado o suco do limão além dos temperos como alecrim,
pimenta-do-reino preta e cebola.
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convidados. Nesta etapa, todos já estão satisfeitos, mas, com a cultura do açúcar no
Brasil e, o aperfeiçoamento de técnicas de confeitaria durante o curso, se fez
necessário a finalização com um “docinho”, geralmente responsável pela sensação
de bem-estar do comensal.
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Há quem diga que vinho e cogumelos são como alma e corpo, pois, as
leveduras e os cogumelos, fazem parte de um mesmo reino: o dos fungos. A bebida
jamais existiria sem a ação das leveduras, durante a fase de fermentação do vinho.
Os cogumelos e as leveduras são organismos completamente diferentes, mas,
possuem uma raiz em comum e funções similares e, a partir dessa relação,
podemos construir incríveis combinações.
O cogumelo, assim como o vinho, merece atenção às características
inerentes a ele. São aromas e sabores que variam do suave e delicado às
complexidades de algumas espécies selvagens. Segundo Carlos Cordeiro o
cogumelo é a materialização da essência de diversos vinhos e, não há amante de
vinho que não venere uma trufa (CORDEIRO, p. 89, 2014).
E para quem não sabe ainda o motivo, vamos citar apenas algumas
regiões e rótulos onde os aromas de trufa são muito marcantes no
buquê dos vinhos: Pomerol (Pétrus, Clinet, Lafleur), Pauillac (Latour,
Lafite-Rothschild), Vosne-Romanée (Richebourg, La Tache,
Romanée-Conti), e os exemplos seguem por Château-neuf-du-Pape,
Hermitage, Barolo, Brunello di Montalcino etc.
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Fonte: <http://www.dunamisvinhos.com.br>
Para o prato principal, escolhemos a carne de Javali sob cama de cogumelos
e polenta trufada. O preparo não nega sua complexidade e pede um vinho
encorpado capaz de harmonizar todo o sabor e aroma da carne de caça, a polenta
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Fonte: <http://www.aracuri.com.br>
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Champenoise, também conhecido como método tradicional, é o método em que a segunda fermentação e a
maturação da bebida, acontece na própria garrafa. (EMBRAPA, 2011)
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coloração amarelo palha com reflexos dourados, além de uma perlage fina e
borbulhas intensas. Essa mistura é responsável pelo aroma de frutas secas, como
damasco e amêndoas, e notas de torrefação. Na boca é possível sentir uma
cremosidade, boa acidez e ótima persistência. É harmonizado perfeitamente à
sobremesa “O cogumelo” por combinar sua persistência ao sabor marcante do
creme mascarpone trufado, e equilibrar sua acidez às frutas vermelhas.
Fonte: <http://vinicolagaribaldi.com.br/acordes/>
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8. SERVIÇO DE MESA
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8.4 Mise-en-Place
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9.1.1 Entrada
Descrição dos preparos: antes do primeiro teste prático foi realizado o plano de
ataque para definir as funções e manter a organização do preparo dentro do prazo
estipulado de 4 horas.
Figura 12 – Entrada – Primeiro Teste
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Javali: a carne foi marinada com limão, alecrim, cebola, alho, sal e pimenta
por uma hora, passado o tempo, o javali foi selado na manteiga e azeite, colocado
em papillote de alumínio e levado ao forno até alcançar o cozimento completo
Polenta trufada: Em uma panela colocamos a cebola com azeite até que
ficasse translúcida, acrescentamos o fundo e deixamos ferver, colocamos a farinha
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de milho e mexemos sem parar em fogo baixo até que estivesse cozido por
completo.
Cogumelos: a frigideira que foi selado o javali, foi deglaçada com fundo de
legumes e cogumelo porcini seco. Assim que reduzido os shiitake foram
acrescentados ao molho.
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9.1.3 - Sobremesa
O Cogumelo
Genoise: Foram levados os ovos e o açúcar em banho maria até atingir uma
temperatura de 50 graus. A mistura foi colocada na batedeira até atingir o ponto de
fita. Foi acrescentada a baunilha e a farinha de trigo peneirada aos poucos.
Misturou-se cuidadosamente toda a massa até ficar homogênea.
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9.2.1 Entrada
Descrição dos preparos: antes do primeiro teste prático foi realizado o plano de
ataque para definir as funções e manter a organização do preparo dentro do prazo
estipulado de 4 horas.
Esse preparo foi repetido da mesma forma do primeiro teste pois o resultado
foi satisfatório à equipe. A mise en place começou com a separação e limpeza dos
cogumelos destinados ao caldo do consommé.
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Javali: O preparo satisfez o grupo no primeiro teste, dessa forma, foi repetido
e buscamos melhorar a finalização do prato. A carne foi marinada com limão,
alecrim, cebola, alho, sal e pimenta por uma hora, passado o tempo, o javali foi
selado na manteiga e azeite e colocado em um papillote de alumínio. Foi levado ao
forno para terminar o cozimento.
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9.2.3 Sobremesa
O Cogumelo
Responsáveis: Ayane, Elza, Gabriela, Jairo e Sara
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CONCLUSÃO
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GLOSSÁRIO
Baklava: É um tipo de pastel elaborado com uma pasta de nozes trituradas. Pode
encontrar-se, com diferentes nomes, na gastronomia do Médio Oriente, do
subcontinente indiano e dos Bálcãs. É geralmente servida como sobremesa nos
países que fizeram parte do antigo Império Otomano, sendo um dos pratos nacionais
da Turquia.
Bowl: Palavra em inglês que significa vasilha.
Cerofólio: O cerefólio ou cerefolho,é uma espécie de planta do género Anthriscus,
na família Apiaceae, aparentada com a salsa. É nativa do Cáucaso, mas foi
disseminada pelos romanos por toda a Europa, onde se naturalizou.
Chardonnay: Uva da família da Vitis vinífera.
Chifonade: Um corte francês específico para folhas.
Chinois: É uma peneira cônica de malha fina para coar caldos e molhos delicados.
Cocção: Ato ou efeito de cozer; cozimento, cozedura.
Comensal: Aquele que come à mesa.
Creme Royale:
Deglaçagem: Adição de líquido à uma panela com intuito de dissolver sólidos
presentes no fundo da mesma.
Demolho: Ter estado de molho.
Emulsão: Preparação obtida pela divisão de um líquido em glóbulos microscópicos
(da ordem do micro) no seio de outro líquido com o qual ele não é miscível.
Ficha técnica: É um documento que explica detalhadamente um preparo a ser
realizado.
Glutamato Monossódico: O sal sódico do ácido glutâmico.
Guarnição: É o acompanhamento de um prato.
Insumos: Despesas e investimentos que contribuem para o resultado final,
mercadoria ou produto até o acabamento ou consumo final.
Julienne: Se trata de um tipo de corte francês para vegetais, este deve possuir 6cm
por 1mm.
Maceração: Ação ou efeito de macerar; maceramento.
Macerar: Esmagar uma substância sólida para lhe extrair o suco.
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Mise en place (MEP): Expressão francesa que significa pôr no lugar. Utilizado na
gastronomia para definir o que deve ser feito antes de começar a preparação de um
prato.
Papilote: Técnica de cocção que tem por princípio assar o alimento envolto em
película semipermeável com intuito de manter a água do alimento em contato com o
mesmo. O produto dessa técnica é uma carne macia e saborosa.
Perlage: Nome dado às borbulhas de gás carbônico que se formam quando um
espumante ou champagne é servido.
Silpat: É uma folha de silicone antiaderente e reutilizável. Pode ser adaptada as
mais diferentes superfícies.
Sorbet: Sorvete mais granulado a base de água e frutas,que até faz lembrar uma
raspadinha.
Terroir: Extensão limitada de terra considerada do ponto de vista de suas aptidões
agrícolas, particularmente à produção vitícola.
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REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
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KOVESI, BETTY ET AL. 400g: técnicas de cozinha. São Paulo: NACIONAL, 2012.
LINNÉ, Sus Scrofa. O Javali, é o que? Javali Selvagem Sus S. Scrofa. Disponível
em < http://www.javali36.com.br/home/historico/oque.htm >. Acesso em nov. 2015.
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ANEXOS
Cogumelos
Grupo:
- Ayane
- Elza
- Gabriela Rodrigues Casado Lima
- Jairo de Almeida Moranda; e
- Sara
Curso:
Curso Superior de Tecnologia em Gastronomia
Disciplina:
Estágio supervisionado (e Trabalho Final Prático)
Área de conhecimento:
Gastronomia, preparo de alimentos e técnicas alimentares
Introdução:
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MATERIAIS:
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EQUIPAMENTOS
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Referências bibliográficas
ARAÚJO, W.M.C. et al. Alquimia dos alimentos. V.2. Brasília, DF: Editora SENAC, 2ª
edição, 2013.
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SILVIA, Percussi. Menu di Funghi: 100 receitas de Silvia Percussi. São Paulo:
OLHARES, 2009.
Anexo
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Cogumelos
Introdução:
Objetivo:
Este trabalho tem por objetivo representar as diversas maneiras de utilização
dos cogumelos, sua presença na culinária brasileira testando preparos referentes ao
trabalho prático da disciplina de estágio.
MATERIAS:
- Açúcar Refinado – 1,500 Kg
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- Mascarpone – 0,400 Kg
- Mirtilo – 0,300 Kg
- Morango – 0,100 Kg
- Ovos – 18 unidades
- Pão de Forma – 1 pacote
- Pimenta do Reino preta – 0,200 Kg
- Sal – 0,500 Kg
- Salsa – 1 maço
- Salsão – 1 Unidade
- Alecrim - 1 maço
- Trufa in Natura – 0,050 Kg (Ôba Hortifruti ou La Palma)
EQUIPAMENTOS
- Assadeira retangular – 1 unidade
- Balança – 1 unidade
- Batedeira – 2 unidades
- Bowls grandes – 4 unidades
- Colher grande – 6 unidades
- Facas de carnes – 2 unidades
- Facas de Legumes – 2 unidades
- Forma de Silicone ½ esfera – 2 unidades
- Forno combinado – 1 unidade
- Fouet grandes - 1 unidades
- Frigideiras grandes - 1 unidades
- Frio rapido – 1 unidade
- GN grandes - 1 unidades
- Jarra de medidas – 1 unidade
- Liquidificador – 1 unidade
- Mix de mão – 1 unidade
- Fatiador de trufas- 1 unidade
- Papel alumínio 1 Rolo
- Mandolina – 1 unidade
- Molde de Aro de Metal Diversos Tamanhos – 10 unidades
- Panela funda de tamanho grande – 2 unidades
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Discussão:
Avaliação gustativa, com discussão sobre o que se pode melhorar, com
inclusão ou exclusão de algum insumo.
Referências bibliográficas
ARAÚJO, W.M.C. et al. Alquimia dos alimentos. V.2. Brasília, DF: Editora SENAC, 2ª
edição, 2013.
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SILVIA, Percussi. Menu di Funghi: 100 receitas de Silvia Percussi. São Paulo:
OLHARES, 2009.
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COGUMELOS
Responsável
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Entrada
Gel de aspargos
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Entrada
Pão-de-ló de Funghi
TEMPO DE
PRÉPREPARO: RENDIMENTO: PORÇÕES: 40g Nº DE
40 minutos 200g PORÇÕES: 5
MODO DE PREPARO
Clarificar a manteiga, em seguida adicionar água e juntar o restante dos ingredientes, bater tudo
em um liquidificador. Colocar a massa no sifão e despejar dentro de copos descartáveis. Levar ao
microondas por 30 segundos em seguida deixar esfriar e retirar dos copos descartáveis.
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Entrada
Consommé de cogumelos
TEMPO DE
PRÉPREPARO: RENDIMENTO: PORÇÕES: 30 g Nº DE
3 horas 1,695 PORÇÕES: 5
Proteínas (g) 8 32 -
MODO DE PREPARO
Cortar os cogumelos em Julienne. Em uma panela funda, colocar 1 litro de água junto com todos os
cogumelos. Levar em fogo brando por 1 hora. Verter a mistura de clarificação na panela. Coar o
caldo com o auxílio de um chinois e uma musselina.
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ANEXO K
Entrada
Clarificação
TEMPO DE
RENDIMENTO:
PRÉPREPARO: PORÇÕES: 50 g Nº DE PORÇÕES: 5
3,400
2 horas
INFORMAÇÃO ACEITAÇÃO: ( ) ÓTIMA ( x ) BOA ( ) REGULAR
NUTRICIONAL ( ) RUIM
Kg Kcal %
INFORMAÇÃO TÉCNICA
Calorias (Kcal e 1,01
20,15 80,6
KJ)
Carboidratos (g) 1,61 6,44 0,54
Proteínas (g) 3,49 13,96 4,66
Gordura Total 0,02
0,06 0,54
(g)
MODO DE PREPARO
Cortar a cenoura e a cebola em brunoise. Levar para a geladeira com as claras ligeiramente batidas.
Assim que o caldo começar a apresentar as primeiras bolhas de fervura, verter o preparo da clarificação e
misturar. Quando começar a formar uma camada acinzentada, o caldo e stará pronto para ser filtrado
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Prato principal
FOTO DA
Medidas Per Custo Custo
INGREDIENTES PB PL FC PREPARAÇÃO
Caseiras capita Ind. Total
PRONTA
Copa lombo 1 peça 1,645 1,534 1,07 329 34,20 171,00
javali kg kg
Alho 5 dentes 16 g 14 g 1,14 3,2 3,25 16,25
Limão 5 432 g 132 g 3,27 86,4 1,48 7,40
unidades
Cebola 2 98 g 81 g 1,20 19,6 0,63 3,17
unidades
Sal 1 colher 10 g 10 g 1 2 0,39 1,95
de chá
TEMPO DE
RENDIMENTO:
PRÉPREPARO: PORÇÕES: 30 g Nº DE PORÇÕES: 5
1,534 kg
2 horas
INFORMAÇÃO ACEITAÇÃO: ( ) ÓTIMA (x ) BOA ( ) REGULAR
NUTRICIONAL ( ) RUIM
Kg Kcal %
INFORMAÇÃO TÉCNICA
Calorias (Kcal e 6,88
258,8 1.035,2
KJ)
Carboidratos (g) 7,35 29,4 5
MODO DE PREPARO
Fazer uma marinada com alecrim, alho, limão, sal, cebola e pimenta do reino. Colocar na peça de
copa lombo de javali. Deixar marinando
por uma hora na geladeira, em seguida levar em uma panela com azeite e manteiga para selar,
após uma pequena cocção, embrulhar em
papel alumínio e levar ao forno pré aquecido 180 C, deixar assando por 50 minutos. Retirar, cortar
e servir.
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ANEXO M
Prato principal
Polenta trufada
FOTO DA
Medidas Per Custo Custo
INGREDIENTES PB PL FC PREPARAÇÃO
Caseiras capita Ind. Total
PRONTA
Polenta 2 ½ xícaras 0,400 0,600 0,66 0,08 100.00
Fundo 1 litro 1,000 1,000 1 0,200 -
Cebola 1/2 cebola 0,137 0,125 1 ,09 0,02 2,99
Azeite 1 colher de 0,15 0,15 1 0,3 39,90
sopa rasa
Sal 2 colheres 0,30 0,30 1 0,6 1,95
sopa rasa
Pimenta do reino 1 pitada 0,5 0,5 1 0,1 2,09
TEMPO DE
RENDIMENTO: PORÇÕES: Nº DE PORÇÕES:
PRÉPREPARO:
INFORMAÇÃO ACEITAÇÃO: ( x ) ÓTIMA ( ) BOA ( ) REGULAR ( ) RUIM
NUTRICIONAL Kg Kcal %
INFORMAÇÃO TÉCNICA
Calorias (Kcal e 14,58
141,56 566,24
KJ)
Carboidratos (g) 6,79 27,16 4,63
MODO DE PREPARO
Refogar a cebola no azeite acrescentar o fundo e a polenta. Temperar com sal, pimenta e deixar
cozinhar até a consistência desejada.
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ANEXO N
Prato principal
Fundo de vegetais
TEMPO DE
RENDIMENTO: PORÇÕES: Nº DE PORÇÕES:
PRÉPREPARO:
INFORMAÇÃO ACEITAÇÃO: ( X ) ÓTIMA ( ) BOA ( ) REGULAR
NUTRICIONAL ( ) RUIM
Kg Kcal %
INFORMAÇÃO TÉCNICA
Calorias (Kcal e 0,84
16,77 67,08
KJ)
Carboidratos (g) 3,44 13,76 1,16
Proteínas (g) 0,79 3,16 1,04
Gordura Total (g) 0,12 1,08 0,22
MODO DE PREPARO
Cortar o mirepoix colocar em uma panela com 1 litro de água e levar ao fogo brando por 40
minutos
Coar e usar para a polenta
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ANEXO O
Sobremesa
TEMPO DE
PRÉPREPARO: RENDIMENTO: PORÇÕES: 107,6g Nº DE
1 hora 538 g PORÇÕES: 5
MODO DE PREPARO
Limpar e cortar os morangos, os mirtilos, as amoras e framboesas. Levar ao fogo junto com o
açúcar até a calda engrossar.
Passar em uma peneira. Voltar com a calda para o fogo e acrescentar o ágar-ágar. Misturar até
dissolver e retirar do fogo.
Moldar na forma de silicone e levar para o frio rápido por 10 minutos.
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ANEXO P
Sobremesa
Merengue trufado
MODO DE PREPARO
Preparar uma calda de açúcar em ponto de bala mole. Bater claras em neves e verter a calda a
fio nas claras.
Misturar o mascarpone e o azeite trufado. Levar ao frio rápido até dar consistência de sorvete.
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ANEXO Q
Sobremesa
Biscuit Jaconde
TEMPO DE
RENDIMENTO: PORÇÕES: Nº DE PORÇÕES:
PRÉPREPARO:
INFORMAÇÃO ACEITAÇÃO: ( X) ÓTIMA ( ) BOA ( ) REGULAR
NUTRICIONAL ( ) RUIM
Kg Kcal %
INFORMAÇÃO TÉCNICA
Calorias (Kcal e 42
1.570,6 6.282,4
KJ)
Carboidratos (g) 305,3 1.221,2 16,4
Proteínas (g) 42 168 -
Gordura Total -
53,57 482,13
(g)
MODO DE PREPARO
Misturar na batedeira os ovos, gemas, açúcar de confeiteiro e as amêndoas, até obter uma
textura uniforme;
Juntar a farinha peneirada;
Bater as claras em neve com o açúcar cristal;
Misturar delicadamente a clara na primeira mistura;
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